Barroso - A Outravoz
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Barroso - A Outravoz
i Director: Carvalho de Moura Ano XXXII, Nº 494 Montalegre, 31.05.2016 Quinzenário E-mail:[email protected] 0,90 € (IVA incluído) Barroso Noticias de A gritante falta de ... (Política de) Educação Bento Monteiro, mais uma vez, nos surpreende com um trabalho notável em que relata o inacreditável, a posição assumida pela Câmara Municipal acerca da educação no nosso concelho que é a de desprezo e total afastamento do Agrupamento de Escolas. Numa Câmara que vem sendo presidida por professores, tal decisão é incompreensível. Só acontece em Montalegre. As nossas crianças não merecem isto. XIV Edição da Feira do Livro de Montalegre De 1 a 5 de Junho, decorre, na vila de Montalegre, a XVII Feira do Livro. O evento que já faz Ps 4 e 5 parte do tradicional calendário das actividades culturais do município A Santa Casa Socialista apresenta Se há imagens que valem por mil palavras, o título da crónica do Dr Manuel Ramos vale por um discurso de muitas horas. E não é só o título. Se o leitor aprecia uma boa prosa, uma leitura leve e de fino recorte, leia este trabalho que aborda a radicalização duma instituição que devia estar ao serviço dos barrosões e não ao serviço dos interesses pessoais e políticos de uma só pessoa. palestras e lançamentos de novos livros que, este ano, superam os programas dos anos passados. A Feira do Livro de Montalegre, nesta edição, assinala o centenário de vida literária de Ferreira de Encontros de Educação de Basto e Barroso Castro, o célebre autos do romance Nos tempos modernos os avanços tecnológicos facilitam esta relação estreitando a comunicação e desenvolvendo a interatividade entre as comunidades educativas, sendo imperativo refletir a utilização das novas tecnologias de e para a Educação. É o que se propõe o Agrupamento de Escolas de Montalegre num vasto e rico programa que inclui palestras das mais ilustres personalidades da educação em Portugal. GD de Chaves sobe de divisão A par das notáveis prestações na época finda do CDC Montalegre e do GD Vilar de Perdizes, o GD de Chaves subiu à divisão maior, LIGA NOS. Esta presença dum clube transmontano entre os maiores do futebol nacional justifica o destaque e será justo parabenizar os seus dirigentes, atletas e técnicos e que continuem a somar êxitos desportivos. A região agradece. P10 Comunicação e Misericórdia P11 Carvalhelhos recebeu Festa Castreja e Magia Céltica A magia céltica andou à solta, ao longo de todo o fimdesemana passado, na localidade onde se encontra um dos castros mais importantes do concelho botiquense, o Castro de Carvalhelhos ou Castro dos Mouros. Iniciativa de louvar e a que o Presidente da Câmara vai dar continuidade. P11 roupagem excepção feita à apresentação de Ps 4 e 5 P8 amesma «Terra Fria» e, mais uma vez, se faz homenagem a Bento da Cruz, recentemente falecido. (Ver Programa P 14) Trabalhadores da Zona Agrária e Posto Experimental de Montalegre vão ser reintegrados e receber indemnizações Os trabalhadores da Zona Agrária e do Posto Experimental vão ser ressarcidos pelo Ministério da Agricultura de todos os benefícios que deviam auferir e lhe foram retirados por força dum despacho da DRA do Norte. Todos vão receber indemnizações reportadas até à altura da aposentação, no caso de ela ter ocorrido neste período de tempo e os demais colocados na situação de mobilidade especial serão reintegrados nos serviços e devidamente indemnizados. Assim decidiu o Tribunal sobre a acção interposta pelo SINTAP em 2007 e que levou 9 anos a decidir. FESTA DO GD de VILAR DE PERDIZES O G D de Vilar de Perdizes fez uma temporada histórica, alcançou o segundo lugar (atrás do campeão Montalegre) no escalão máximo da A F de Vila Real, um feito que possibilita ao clube participar na próxima edição da Taça de Portugal. Os vilarenses juntaramse para festejar com parabéns a todos os obreiros de tão notável sucesso. 2 Barroso Noticias de MONTALEGRE Plnalto da Mourela recebe galardão europeu O projeto de Desenvolvimento Sustentável do Planalto da Mourela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, recebeu o prémio da organização Europa Nostra <http://www. europanostra.org/> que que distingue projetos na área do património. Nesse sentido, mereceram destaque 28 projetos de 16 países «pelos seus contributos exemplares» em quatro categorias: Conservação, Investigação, Serviço Dedicado ao Património e Educação, Formação e Sensibilização. Os vencedores receberam 10 mil euros. Originalidade e criatividade do projeto foram os fatores apontados ao projeto de Desenvolvimento Sustentável do Planalto da Mourela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, para justificar a distinção na categoria de Educação. «O foco deste fascinante projeto está na paisagem cultural desta região e em como as atividades humanas moldaram o ambiente natural. A equipa do projeto contribui para a criação de condições de sustentabilidade neste território específico do Parque Nacional, bem como para a proteção de uma parte inestimável da herança do património europeu«, destacou o júri. O projeto em causa orientou os agricultores e pastores locais para a manutenção de uma agricultura baseada em técnicas tradicionais e nos métodos ancestrais do maneio de gado comunitário. «Este projeto visa incentivar as pessoas a viver nestas zonas rurais remotas sendo uma condição essencial para manter a preservação e a conservação da paisagem. A importância do repovoamento do território é enfatizada e o foco está centrado na revitalização dos conhecimentos tradicionais e no desenvolvimento de competências para ajudar a alcançar a preservação deste espólio rural», observou o júri no seu texto final. Com este projeto nasceu também o Centro de Interpretação do Planalto da Mourela, que apoia o Parque Nacional. Foram criados cinco trilhos pedestres nesta zona para os visitantes, desenvolvendo o ecoturismo. Nas suas conclusões, a Europa Nostra salienta ainda que este é um caso exemplar de «preservação tangível e intangível da proteção ambiental na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês». 31 de Maio de 2016 práticas para os alunos do agrupamento de escolas Dr. Bento da Cruz. Em nome da organização, José Manuel Arantes, do Clube de Desportos Papaventos, fez balanço positivo do evento e realçou a importância «do trabalho com as crianças das escolas sensibilizando-as para a importância da natureza do nosso concelho». O responsável agradeceu ainda a colaboração de todas as entidades envolvidas. Carrilheiras de Barroso Mais de meia centena de pessoas participou numa caminhada solidária com passagem pelos caminhos de Ferreira de Castro. A iniciativa fez parte do segundo dia das XIII Carrilheiras de Barroso, evento organizado pelo Ecomuseu. De referir que parte do valor da inscrição reverteu para a CERCIMONT (Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Montalegre). O trajeto de 9km, iniciado na Praça do Município e como término na aldeia de Padornelos, rendeu 270 euros. A partida para o segundo e último dia das XIII Carrilheiras de Barroso fez-se ao som de excertos do livro «Terra Fria» do escritor Ferreira de Castro durante a qual se aliou a natureza ao desporto e à solidariedade e também permitiu aos participantes conhecerem outros recantos do concelho. Em nome da Cercimont, Irene Esteves, presidente da assembleia geral, mostrou-se satisfeita pela adesão dos participantes que «vieram realizar uma atividade saudável e, ao mesmo tempo, contribuir para o crescimento da nossa cooperativa». Toda e qualquer comparticipação «é sempre muito bem-vinda» considerou a responsável. «Aves de Barroso» 2016 Durante três dias, os observadores de aves e apaixonados pela natureza estiveram em vários locais do concelho de Montalegre para analisar e fotografar algumas das espécies mais emblemáticas da região. O destaque foi para a formação na introdução à observação de aves e atividades de sensibilização junto dos alunos do agrupamento de escolas Dr. Bento da Cruz. A iniciativa, promovida pelo Clube Papaventos, em parceria com o Ecomuseu de Barroso, contou com o apoio do município de Montalegre. As juntas de freguesia de Tourém e Pitões das Júnias e uma seguradora local também se associaram. Este ano, tal como em anos anteriores, reuniu observadores de aves e apaixonados pela natureza, com o objetivo de «visitar alguns locais da região de Barroso para tentar observar e fotografar algumas das espécies emblemáticas tais como a escrevedeiraamarela, a sombria, o picanço-de-dorso-ruivo, a alvéola-amarela, o chascocinzento, o dom-fafe, a petinha-das-árvores, o tartaranhão-azulado, o cartaxo-nortenho, entre outras». Foi intenção da organização «fomentar um ambiente de convívio e partilha de experiências, com saídas de campo em grupo (conduzido por uma pessoa conhecedora da região), piqueniques, jantares, etc.». A juntar à procura de espécies “alvo”, «houve ainda lugar a palestras, formação na introdução à observação de aves, atividades para sensibilização aos alunos da escola de Montalegre, workshop de fotografia de aves, etc.». Este ano, o tempo não foi favorável para as saídas de campo no entanto permitiu que fossem observadas cerca de uma centena de espécies. O primeiro dia do encontro foi dedicado aos mais novos com formações e demonstrações XXI Encontro Futsal Jovem O pavilhão desportivo de Montalegre acolheu o “XXI Encontro de Futsal Jovem”, aberto às categorias de traquinas (8/9 anos) e petizes (6/7 anos). O evento, coorganizado pela Associação de Futebol de Vila Real (AF Vila Real) e Grupo Desportivo de Vilar de Perdizes, reuniu cerca de 70 crianças e contou com o apoio do município de Montalegre. Foi uma tarde de aprendizagem e diversão para os mais pequenos com muita animação e fair-play. Estiveram representadas várias equipas do distrito, a saber: Associação Alves Roçadas (Vila Real), EFAP “Os Vespazianos” (Chaves), Atei Futebol Clube (Mondim de Basto), Associação Amigos Abeira Douro (Peso da Régua) e do concelho de Montalegre, o Grupo Desportivo de Vilar de Perdizes. No final, David Teixeira, vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, entregou lembranças aos participantes e referiu que «estes encontros são uma forma de motivação para as escolas de formação». Todavia, acrescentou que «deveria haver mais participação do concelho». Uma tarde onde se «respirou bom ambiente» com a esperança «de que os mais novos terão «uma predisposição para o desporto e hábitos saudáveis», considerou David Teixeira. Em nome da Associação de Futebol de Vila Real, Carlos Soares, coordenador técnico, explicou que o objetivo é que seja «um evento lúdico onde as crianças se divirtam e deem os primeiros passos na modalidade, o importante não é a competição mas sim o desenvolvimento dos jovens». São encontros mensais que «só não acontecem com mais regularidade por questões de logística» porque envolvem «muitas crianças de vários clubes no mesmo espaço», CORTEJO CELESTIAL 75 – MARIA TERESA DA SILVA PEREIRA AFONSO, de 72 anos, professora, casada com Francisco Afonso Surreira, natural e residente em Montalegre, faleceu no dia 15 de Maio. 76 – TERESA DIAS, de 89 anos, viúva de Mário Afonso, natural e residente em Morgade, faleceu no dia 16 de Maio. 77 – JOSÉ GONÇALVES, de 80 anos, casado com Teresa André Dias, natural e residente em Gralhós, freguesia da Chã, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 17 de Maio. 78 – CARMINDA DO ESPÍRITO SANTO, de 89 anos, viúva de António Dias, natural e residente em Mourilhe, faleceu no Hospital de Chaves, 24 de Maio. 80 – ETELVINA RODRIGUES, de 86 anos, viúva de Alberto da Costa, natural da freguesia de Covelães e residente em Montalegre, faleceu no dia 25 de Maio no Hospital de Chaves, sendo enterrada no cemitério de Montalegre. 81 – ANA LOPES GUERRA, de 81 anos, viúva de Manuel Ferreira, natural e residente em Solveira, faleceu no dia 27 de Maio. 82 – JOSÉ LUÍZ ALVES PEREIRA, de 84 anos, viúvo de Ana Maria Dias de Carvalho, natural da freguesia de Cabril e residente em Azevedo, desta mesma freguesia, faleceu no dia 26 de Maio, no Hospital de Chaves e foi sepultado no cemitério de Azevedo. 83 - MARIA DO CARMO LOPES DE CARVALHO, de 82 anos, viúva de Albino Fernandes, natural e residente em Salto, faleceu em Braga (São Victor), no dia 29 de Maio e foi a sepultar no cemitério de Salto. 84 – ANA MAGALHÃES, de 89 anos, viúva de Augusto Fernandes Coelho, natural de Vilar de Perdizes (S. Miguel) e residente em Santo André, faleceu o Hospital de Chaves, no dia 29 de Maio, sendo sepultada no cemitério de Santo André. PAZ ÀS SUAS ALMAS! Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos, no corrente ano, até à presente data Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 3 Casa do Cerrado epicentro de nobres gerações (5) Barroso da Fonte Em Fevereiro de 1992, Miguel Mora expressava-se devoto da genealogia, desde que teve consciência da importância deste sortilégio da arte de cultivar apreço e respeito pelas pessoas, nomes e regiões onde elas nascem, crescem e morrem. «Fui beneficiário da simpatia e generosidade do Eng.º José Ernesto de Menezes e Sousa de Fontes. Aproveito a ocasião para publicamente agradecer a cavalheiresca oferta que me fez, em Fevereiro de 1992, de um dos trabalhos que publicou e do precioso estudo manuscrito intitulado “Mirandas d’Ataíde de Mello e Castro. Morgados do Cerrado em Montalegre”. Nessa altura afirmou ao amigo Filipe Pinheiro de Campos que sua Avó materna era natural do concelho de Vila Pouca de Aguiar e a paterna também tinha diversos costados transmontanos. Adiantava que tinha vindo a pesquisar em diversos arquivos e que através de microfilmes no «Centro de História da Família de Coimbra», dispunha de bastante material publicado referente a costados dos concelhos de Bragança, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Macedo de Cavaleiros, Mirandela Moncorvo Vimioso, Vinhais, Alijó, Boticas, Valpaços, Ribeira de Pena, Vila Real, Vila Pouca, Chaves, envolvendo famílias de Montalegre que tinham ou haviam tido ligações à Casa do Cerrado com apelidos como: Miranda Ataíde e Melo, Gomes da Silva, Ferreira Caldas, Melo e Castro, Castro Morais, Cardoso Pizarro, Rodrigues, Álvares de Queiroga Machado, Sousa Machado Leite, Nóvoa Sarmento, Magalhães Carneiro, Pimentel etc. Em troca de correio com esclareceu o responsável. Para Victor Dias, treinador das camadas mais jovens do Grupo Desportivo de Vilar de Perdizes, foi «uma jornada de convívio para as crianças com idades onde não há, nem deve haver competição». Sessão Acidentes com tratores agricolas Acidentes com tratores agrícolas foi o tema de uma sessão de esclarecimentos promovida por uma empresa local ligada à higiene e segurança no trabalho. No concelho de Montalegre há registo de vários acidentes dos quais resultaram algumas vítimas mortais. Os principais procedimentos e regras de segurança a ter em conta foram explicadas por José Pinto Fernandes, diretor da delegação de Vila Real da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT). Segundo o responsável, «é extremamente importante sensibilizar as pessoas para os perigos no uso do trator». O hábito de conduzir tratores e o bom conhecimento do terreno levam a que haja «muita prática e excesso de confiança», as principais razões da maioria dos acidentes. Montalegre é um concelho essencialmente agrícola onde o uso de tratores é constante e onde «já se registaram algumas ocorrências» por isso «esta sessão vai de encontro à prevenção dessas situações», considerou Carla Oliveira, técnica de higiene e Jacinto Bettencourt, pela mesma data, afirmava que acabara de introduzir e que seria possível terem alguns antepassados comuns. «No meu caso, ou por quatro linhas distintas, sou décimo neto de Manuel de Morais Soares, 1º administrador do morgadio de São João Baptista de Ferreira e de sua mulher Rufina da Rosa, natural de Mascarenhas». O mesmo MM, em correspondência com Gonçalo Calheiros dizia: «não posso negar que tenho sido bafejado pela sorte, pela circunstância de descender de uma irmã de D. Maria Emília de Morais Madureira Lobo e seguir a vastíssima obra de Luís de Mello Vaz de São Payo», onde aparece uma notícia sobre os Bordonhos de Vilar de Perdizes. Miguel Mora entre 2003 e 2008, correspondeu-se com vários outros genealogistas, interligados pelos diversos apelidos comuns. Um deles foi Samuel de Castro. Numa resposta de MM para o Samuel diz-lhe, em 6 de Maio de 2008, que também o apelido de Castro lhe foi dado e que «apesar de ter havido quebras na varonia, ele tem continuado a impor-se. E «posso desde já acrescentar que o casal D. Rita de Cássia de Queiroga Madureira Lobo Sotomaior e José Xavier de Miranda Ataíde e Melo tiveram três filhos: José Xavier, Sebastião e Maria Inácia. O filho Sebastião José, foi casado com Maria Isabel Ferreira Caldas, de quem teve duas filhas. A 1ª de nome Maria Isabel de Ataíde Melo e Castro, nasceu em Montalegre em 20/o1/ 1845 e casou, em São Vicente de Redondelo, a 27/08/1865 com Timóteo Álvaro de Sousa Vilhena, filho dos donos do Solar de Casas Novas, da mesma freguesia (Timóteo José Vaz Monteiro e de sua mulher e prima Carlota Joaquina Álvares de Vilhena e Sousa)». MM chama a atenção para os && 5 e 6 da obra: Morgados de Casas Novas, da autoria do Brigadeiro José Guilherme Calvão Borges, nos números: 10 e 11 das «Raízes e memórias». Miguel Mora escreve, neste contexto, que Maria Isabel, ao segurança no trabalho da empresa Libel. Ao longo do ano, estão já previstas mais ações de sensibilização. Os acidentes com tratores agrícolas provocaram a morte a, pelo menos, 53 pessoas em 2015, segundo o levantamento feito junto das autoridades. A grande maioria dos acidentes ocorre em propriedades privadas e os condutores acabam por morrer esmagados. Portugal é o terceiro país da Europa, a seguir à Itália e à Polónia, com mais vítimas mortais em acidentes rodoviários com máquinas agrícolas. Segundo as autoridades, isto só acontece porque quase nenhum tratorista faz uso do denominado “Arco de Santo António”, uma espécie de arco protetor de ferro, colocado sob o condutor que o protege em caso de acidente. Outra questão que contribuirá para o aumento da sinistralidade é a falta de manutenção dos tratores até porque não é obrigatória a realização de inspeções periódicas a estes veículos. Por outro lado, o parque de tratores está a envelhecer e não tem sido renovado até porque hoje comprar um veículo novo custará sempre mais de 40 mil euros. «Auto da Barca do Inferno» no Auditório Municipal O “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente subiu ao palco do auditório municipal de Montalegre. A representação da peça esteve a cargo do grupo de teatro brasileiro “Dragão 7” e ficou marcada por uma constante interação com o público. Muita cor, dinâmica, emoção e diversão caraterizaram mais de uma hora de espetáculo. Uma forma diferente de apresentar esta conhecida obra teatral ao público barrosão. Num ancoradouro, dois barqueiros, um anjo e um diabo, aguardam passageiros que viajam para o outro Mundo. Foi o pano de fundo casar com Timóteo Vilhena, do Solar de Casas Novas, funde na mesma família a Casa do Cerrado (de Montalegre) com esse solar dos Morgados de Casas Novas, com a Casa de Carrazedo (da Cabugueira) e outras que a estas estavam vinculadas. Daí que os Ataídes que entraram na família dos Vilhenas Rodrigues, como a mulher do político da Guiné Amílcar Cabral, (Engª Maria Helena de Ataíde Vilhena Rodrigues) façam parte da História desta nobre Casa do Cerrado. Desta mesma família que se multiplicou e que até deu o Padre Francisco Xavier de Miranda Ataíde e Castro, faz parte Miguel Mora que tenho vindo a seguir pelas suas muitas informações genealógicas. Ele informa que desta matéria «familiar do (s) Filipe(s) de Vinhó» se encarregou o seu primo João Oliva Monteiro. PS: Na próxima crónica anunciarei uma nota muito gratificante sobre este tema. para o quadro que Gil Vicente, dramaturgo da corte portuguesa no século XVI. Adaptada pelo grupo de teatro “Dragão 7”, a peça envolveu o público ao ponto de a maioria do espetáculo decorrer fora do palco. Fonte: cm-montalegre.pt «Fronteira do Amor» no Ecomuseu de Barroso O primeiro romance de António Gaspar Cunha, “A Fronteira do Amor”, foi apresentado na sede do Ecomuseu de Barroso, Montalegre. A sessão foi enquadrada no âmbito da exposição “A dança das bruxas”, de Adriana Henriques, que decorre neste espaço cultural desde o passado dia 13 de Maio. VILA POUCA DE AGUIAR Escolas do 1.º ciclo não fecham Alberto Machado, Presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar, decidiu que no seu Concelho não encerra nenhuma das escolas do primeiro ciclo, transmitindo essa posição ao Ministério da Educação, que a acatou. O mesmo acontece no concelho de Chaves e muito provavelmente em todos os concelhos do país. BRAGA Festas do S. João De 11 a 24 de junho, decorrem as Festas do S. João em Braga. Um variadíssimo programa foi divulgado nas redes sociais e ana comunicação social. 4 Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 A gritante falta de … (Política de) Educação É por demais evidente que não existe no município de Montalegre qualquer política de educação. Aliás, quem se der ao trabalho de passar os olhos pela página eletrónica da Câmara, não encontra uma única referência a acontecimentos relacionados com a educação que tenham a iniciativa da autarquia. Mais, por incrível que pareça, não há sequer referência à atividade do Conselho Municipal de Educação, da inteira responsabilidade da Câmara Municipal, o que nos leva a concluir que, pura e simplesmente, este órgão não funciona. Esta atitude, levada a cabo pela Câmara Municipal de Montalegre (CMM), parecenos lesar gravemente os interesses da Comunidade, que tem obrigação de defender, demonstrando uma enorme falta de responsabilidade política e consideração para com as famílias do Concelho. A última polémica em torno das escolas do Concelho de Montalegre deu-se na reunião de Câmara de 21 de março de 2016, onde os vereadores da coligação “Unidos por Montalegre” apresentaram um voto de vencido, aquando da aprovação da ata da reunião anterior, realizada no dia 7 de março e relacionada com o facto de, no “ponto n.º 14 da ordem de trabalhos”, a Vereadora Fátima Fernandes ter proferido “acusações gravosas” ao Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz. O que é fantástico é que a confusão prolongou-se na reunião de 4 de abril, quando o Vice-Presidente da autarquia, David Teixeira, “disse querer fazer algumas considerações”, relativas ao voto de vencido atrás referido. Deixo para os nossos estimados leitores a leitura das atas da reunião de Câmara, que se encontram na página eletrónica do município, para que cada um possa tirar as suas conclusões. Da minha parte, não posso, desde logo, deixar passar em claro o facto de na ata da reunião de 7 de março, no ponto n.º 14, nada constar do que foi dito pelas Vereadoras Elsa Minhava, ou Fátima Fernandes, nem tão pouco pelo Vice-Presidente. Este facto é, para mim, elucidativo de que algo foi dito e que não interessaria que ali constasse. Pois, tal como confirmamos através das palavras de David Teixeira, na reunião de 4 de abril, “nessa “discussão”, o que eu disse foi que a Senhora Vereadora do PSD, Elsa Minhava, tinha (…) “responsabilidades acrescidas” na medida em que integra o órgão executivo municipal e é conselheira do Conselho Geral (CG)”. Sublinhamos as palavra “discussão” e “responsabilidades acrescidas” porque, através delas, podemos, por um lado, constatar que algo de anormal de passou na referida reunião – houve mesmo discussão – e, por outro, que, tal como sempre defendemos nos artigos que aqui escrevemos sobre o ensino, a participação da CMM no CG é de grande importância e responsabilidade. designou. Recordemos aqui a posição da CMM para com o Agrupamento de Escolas. Em 2010, houve eleições para o Conselho Geral Transitório (CGT) do Agrupamento de Escolas, formando-se, dentro deste órgão, dois grupos com ideias diferentes, relativos aos destinos a dar ao Agrupamento. O grupo perdedor, no qual estavam os elementos designados pela Câmara Municipal, agarrou-se a tudo o que podia para impedir os que, democraticamente, ganharam as eleições, de “Ora, conhecedores que somos, do que se passa no interior do PS/Montalegre – com o “cachimbo da paz” fumado, entre lágrimas, no alto do Larouco - atrevemonos a dizer que a única coisa que parece unir esta geringonça autárquica é o Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz, Montalegre” Ora, a ausência da Autarquia no CG do Agrupamento de Escolas é da inteira responsabilidade da Câmara Municipal e, em particular, do seu Presidente. Recordemos aqui que foram indicados pela CMM, para o CG, Fernando Rodrigues e Fátima Fernandes que, por acaso, até eram o Presidente da Câmara e a Vereadora com responsabilidades pela área exercer o mandato para o qual tinham sido eleitos. O presidente do órgão (CGT), na altura Deputado Municipal, eleito nas listas do Presidente da Câmara enviou, por carta registada com aviso de receção, uma convocatória para todos os conselheiros. O então Presidente da CMM, a vereadora e demais elementos do grupo recorreram ao Tribunal Administrativo e “Concordamos em absoluto. E é por isso mesmo que a decisão da CMM de abandonar o Conselho Geral não tem desculpa. Vossas excelências prejudicaram, voluntariamente, todas as crianças do Concelho. Reconhecer o erro já é um princípio. Mais vale tarde do que nunca!” da educação. Ora, estas duas ilustres personagens, perderam o mandato por excesso de faltas: leu bem caríssimo leitor. Perderam o mandato por excesso de faltas. Mas, o que é mais grave, é que aquelas duas pessoas não estavam no CG como Presidente ou Vereadora da CMM. Estavam ali como “representante do município”, devidamente “designados pela Câmara Municipal”, da qual o atual Presidente da Câmara era, na altura, Vice-Presidente e, portanto, conhecedor da designação dos referidos representantes. Com este comportamento, os faltosos, para além de confundirem motivações e interesses pessoais, com os deveres que tinham para com a comunidade, faltaram ao respeito a todos os Montalegrenses e, muito particularmente, para com a CMM que foi quem os Fiscal de Mirandela para anular os atos praticados dado, segundo eles, tratarse de uma ilegalidade grave. Argumentavam eles que a convocatória não tinha respeitado os prazos legais. Os restantes elementos do CGT sempre repugnaram o método encontrado para enviar a convocatória da reunião que só pretendia arranjar uma artimanha para que recorressem ao Tribunal, na desesperada tentativa de impedir o normal funcionamento do órgão que, mais à frente, iria eleger o novo Diretor do Agrupamento. Mas, se ouve ilegalidade, quem a cometeu? Que tipo de democratas são estes, que praticam estes execráveis atos, tentando, depois, imputá-los aos outros? Mas o pior, para essa gente, é que o Tribunal Administrativo de Mirandela nunca se opôs, nem poderia opor, a que o CGT continuasse com os seus trabalhos. Ora, foi exatamente o que, legitimamente, este órgão fez. Aliás, outra coisa não poderia fazer. Por muito que custe a certas personagens, ainda estamos num Estado de direito! Assim, como se justifica que quem representa a CMM – atenção: não disse quem se representa a si próprio! – se dê ao luxo de perder um mandato por excesso de faltas, num órgão com a importância do CG – local onde se definem, e defendem, os superiores interesses das nossas crianças. Mais: como se justifica que, no mandato seguinte, se deleguem competências na área da educação, a uma pessoa com este currículo? Quem o fez, leia-se: Presidente da CMM, pretende, como se lê na ata da reunião de 4 de abril, “pacificar a relação entre instituições” ou, antes pelo contrário, semear “ódios e queixumes”? Ou será que pretende apenas agravar as “relações de natureza familiar”? De uma coisa estou certo: o Presidente da CMM, da sua vida privada, pode fazer o que quiser. O que não pode é brincar com uma instituição da grandeza daquela para a qual os Montalegrenses o elegeram. A História não lhe(s) perdoará! Recordemos, e comentemos, algumas das declarações proferidas pelo senhor Presidente da CMM, nas reuniões atrás referidas, e que passo a citar: “exigese dos membros com assento no Conselho Geral a defesa intransigente e continuada dos valores e posturas que conduzam ao sucesso educativo”. É isso mesmo! Concordamos em absoluto. E é por isso mesmo que a decisão da CMM de abandonar o CG não tem desculpa. Vossas excelências prejudicaram, voluntariamente, todas as crianças do Concelho. Reconhecer o erro já é um princípio. Mais vale tarde do que nunca! De novo o Presidente da Câmara: “reforço o pedido do Vice-Presidente para que se empenhe em perceber porque é que os pais de Montalegre retiram os seus filhos da escola e os levam para outras paragens”. Em primeiro lugar, devo referir que essa deveria ser uma das suas preocupações/ obrigações. Mas não devia necessitar de pedir aos outros que fizessem o seu trabalho. A Câmara tem lugar, por lei, no CG, exatamente para, juntamente com o Diretor do Agrupamento, encontrar as melhores soluções para as nossas crianças. Infelizmente, a CMM, demitiu-se dos seus deveres. Mas, já agora, Sr. Presidente, comece por perguntar na Assembleia Municipal, aos Deputados com filhos, onde concluíram estes o Ensino Secundário, quando saíram das escolas de Montalegre e se foram para uma escola pública ou privada. Depois, faça a mesma pergunta aos funcionários da Câmara Municipal. Se ficar satisfeito com as respostas, não precisamos de voltar ao assunto, embora fosse interessante conhecer os reais motivos. Caso contrário, explicarlhe-ei com muito gosto, e com números, quantos alunos abandonaram as escolas de Montalegre e, com grande fiabilidade, os reais motivos do abandono. O que não percebo é como é possível V.ª Ex.ª demitir-se das suas responsabilidades e ainda ter o descaramento de pedir aos outros que resolvam os problemas.Diz o Presidente: “não deixo, porém de dizer que é uma ausência que nos deixa algum conforto porquanto livra o representante do Município de (…) ser confrontado com acusações genericamente infundadas e potenciadoras de (…) serem entendidas como responsabilização do Município por tudo de quanto de menos bom no dia-adia da escola possa estar a acontecer”. Presunção e água benta, cada um toma a que quer. Estou certo que o CG, e os assuntos da ordem de trabalhos de qualquer uma das suas reuniões, não girarão à volta da CMM. Mas esta afirmação parece demonstrar claramente a falta de respeito que têm para com as regras democráticas. Alias, dá-nos a entender que só sabe conviver num sistema de “quero, posso e mando”. Ora, a democracia não é isso! A democracia serve, sobretudo, para debater os diferentes pontos de vista. Atira o Presidente: “o Município não faz parte do Conselho Geral por nunca para tal ter sido convidado como, aliás, a Lei determina”. Meu caro Presidente da Câmara: não costumo brincar em serviço. Fiz o meu trabalho de casa. Assim, quero-lhe dizer, que esta sua afirmação não corresponde minimamente à verdade. Tenho, em minha posse, tal como o senhor tem de ter na Câmara Municipal, documentos comprovativos da solicitação que foi feita à Câmara Municipal – da qual o senhor era Vice-Presidente Continua na P5 Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 5 A gritante falta de … (Política de) Educação Continua da P4 – para que indicassem os representante do município no CG, uma vez que os que foram anteriormente designados perderam o mandato por faltas. Mais, foi também enviada para o senhor Presidente da Assembleia Municipal da altura uma informação que lhe dava conta disso mesmo. Negar a verdade não dignifica quem o faz. Desconheço, naturalmente, se o anterior Presidente da Câmara – a quem foi solicitado que procedesse à designação dos novos elementos - lhe comunicou esse facto. Não esqueço, que foi ele próprio que perdeu o mandato por faltas. Mas, mesmo que o não tivesse feito – o que seria gravíssimo -, não o desculpa a si de não cumprir com as suas obrigações. Desde logo, porque nunca se terá preocupado em saber o que se passava com o Agrupamento de Escolas. Depois, porque, não é o CG que tem de o convidar. Alias, a Câmara Municipal não é convidada. Faz parte do órgão, que é uma coisa muito diferente. Diz o ponto 4, do art.º 14.º do Decreto-lei n.º 137/2012, de 2 de julho, relativo à designação dos representantes do CG: “Os representantes do município são designados pela câmara municipal, podendo esta delegar tal competência nas juntas de freguesia”. Como vê, é a Câmara Municipal que os designa. O senhor, quando E, infelizmente, não o fez, com todos os prejuízos que daí advém para o nosso Concelho. Por outro lado, não se esqueça que, por absurdo, os membros do CG até podiam nem saber que houve eleições para a Câmara Municipal. “Como se justifica que, no mandato seguinte, se deleguem competências na área da educação, a uma pessoa com este currículo? Quem o fez, leiase: Presidente da CMM, pretende, como se lê na ata da reunião de 4 de abril, “pacificar a relação entre instituições” ou, antes pelo contrário, semear “ódios e queixumes”? Ou será que pretende apenas agravar as “relações de natureza familiar?” tomou posse, tinha de saber aquilo que devia fazer. São essas as obrigações de quem é eleito. Num Estado de direito, o desconhecimento não é desculpa. E o senhor deve saber isso muito bem. Aliás, convém não esquecer, que a alínea d), do ponto 2, art.º 23.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro (Lei das Autarquias locais), que um Presidente de Câmara tem de saber “de cor e salteado”, refere que os municípios dispõem de atribuições no domínio, entre outros, da Educação. Logo, V.ª Ex.ª tinha de saber o que precisava de fazer. Mas, claro está, ficamos à espera que nos diga qual a Lei que determina que seja o CG a “convidar” a Câmara Municipal para aquele órgão, e não o Presidente recémeleito a substituir os anteriores elementos designados para o cargo. Acresce a tudo isto que, no caso de o senhor não saber que tinha de indicar os elementos substitutos para o CG, é uma falha demasiado grave não ter sido alertado pela vereadora a quem tinha delegado competências nessa área. Falha essa que continua a não crer corrigir pois, já há muito tempo sabe, que a CMM não está representada no CG. Depois, e a terminar, recordo-lhe que o PCP, através do Deputado Miguel Tiago, no dia 18 de janeiro de 2013, via Assembleia da República, perguntou ao senhor Ministro da Educação e Ciência quando pretendia cumprir a decisão do Tribunal, que tantas vezes se invoca na CMM. No dia 6 de março respondeu, em nome do senhor Ministro, o seu chefe de gabinete, que “a então Diretora Regional de Educação do Norte, comunicou, por ofício de 31.12.2012, ao Dr. Nicolau Santos Silva, advogado dos autores do processo judicial, que se estaria perante uma situação de impossibilidade de cumprimento da decisão judicial, o que constituirá causa legitima de inexecução” pelo que, conclui-se “não é pois possível cumprir o Acórdão proferido”. Como se vê, desde 31.12.2012 que os autores do Processo, entre eles o ex-Presidente da CMM e a vereadora responsável pela área da educação, sabem que o processo judicial – originado pela tal convocatória de que no inicio falamos - “morreu”. Mas se duvidas tivessem, elas desfizeram-se com a resposta à pergunta do Deputado do PCP, dada em 6.03.2013 e que encerrou de vez com este assunto. Infelizmente, desde essa data, que a CMM faz de conta que não sabe de nada. A si, estimado leitor, se quiser ler na integra a pergunta do Deputado Miguel Tiago e a resposta dada pelo Ministro, basta colocar no Google “pergunta n.º 979/XII (2.ª)” que, de imediato, lhe passará a ter acesso. Ora, conhecedores que somos, do que se passa no interior do PS/Montalegre – com o “cachimbo da paz” fumado, entre lágrimas, no alto do Larouco - atrevemo-nos a dizer que a única coisa que parece unir esta geringonça autárquica é o Diretor do Agrupamento de Escolas Dr. Bento da Cruz, Montalegre. Andam todos zangados, semeando “ódios ou intrigas” capazes de “minar” as relações pessoais mas, tudo o indica, lá vão cantando e rindo, agarrados ao sonho de destruir, pessoal e profissionalmente, o Diretor do Agrupamento. A este, peço-lhe apenas uma coisa: se escrevi aqui alguma mentira, publique os documentos capazes de me desmascarar e repor a verdade. Bento Monteiro 9 anos depois, o SINTAP ganha acção que trará indemnizações a 14 trabalhadores da Zona Agrária e Posto Experimental de Montalegre Demorou 9 anos, mas finalmente a resolução dos Tribunais veio em favor dos trabalhadores da função pública que foram colocados na situação de mobilidade especial pelo despacho n.º 12 977/2007, de 18 de Junho de 2007, do ex-Director Regional do Norte do Ministério da Agricultura, Eng.º Carlos Guerra. Com efeito, em 2007, devido à extinção das Direcções Regionais de Agricultura de Trás-os-Montes e de Entre Douro e Minho o pessoal que não foi integrado na Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Norte foi colocado em situação de mobilidade especial. Nesta condição ficaram quase todos os funcionários que prestavam serviço na Zona Agrária de Montalegre e no Posto Experimental de Barroso. (Ver lista ) Agora, devido à acção interposta pelo SINTAP de cujo secretariado nacional o montalegrense, Manuel Filipe Freitas Rebelo, faz parte e que acompanhou interessadamente todo o processo, o Tribunal decidiu-se pela revogação do acima referido despacho. E que consequências terá esta decisão já transitada em julgado? Os trabalhadores em causa vão ser ressarcidos pelo Ministério da Agricultura de todos os benefícios que deviam auferir e lhe foram retirados por força do mecionado despacho. Todos vão receber indemnizações reportadas até à altura da aposentação, no caso de ela ter ocorrido neste período de tempo. Aqueles que se encontram na situação de mobilidade especial serão reintegrados nos serviços e devidamente indemnizados. Manuel Filipe Freitas Rebelo Quem esteve por trás de todo este processo que o iniciou, ajudou a construir e, de certo modo, acompanhou de perto, foi Manuel Filipe Freitas Rebelo, actualmente membro do Secretariado Nacional do SINTAP (Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública), sindicato ligado à UGT. Manuel Rebelo íniciou a sua carreira profissional na Câmara Municipal de Montalegre em 1972 com apenas 18 anos, em 1978 foi nomeado encarregado da brigada de construção de obras públicas. Em 1984 é delegado sindical e, desde 2003, integra o secretatiado nacional do SINTAP. No caso dos trabalhadores da Zona Agrária, foi Manuel Rebelo que levou o processo ao Sindicato e este, através do seu quadro de juristas, participou-o ao Tribunal. Antes disso, porém,teve de ser eleborado o processo de cada um dos trabalhadores em causa, o que levou a retardar a decisão que, infelizmente, demorou nove (9) anos. Mas, se, por um lado, tanta demora deu para desmoralizar e até desacreditar em qualquer resultado, a resolução agora vinda a público porque dela não há recurso, será uma boa notícia que irá aquecer os lares de todas estas pessoas injustiçadas pelo despacho n.º 12977/2007. Alguns deverão receber algumas dezenas de milhares de euros Trabalhadores do Ministério da Agricultura (ZAB) colocados em situação de mobilidade especial Ana Vieira Santinha, técnica profissional de 1.ª, residente em Montalegre Ana Rodrigues Lourenço, técnica profissional, residente em Cambeses do Rio Rosa Maria Santos Ferreita, técnica Laurentina dos Santos Dias, auxiiar de manutenção, de Morgade Irene dos Santos Edral Matos, auxiliar de manutenção, de Aldeia Nova do Barroso João Araújo Afonso, auxiliar, de Montalegre Maria José Fernandes da Fonte Antunes, auxiliar agrícola, de Codeçoso Maria Lucília Vaz Oliveira Elísio, de Sabuzedo Domingos Garcia Gonçalves da Cruz, de S. Vicente da Chã David Peixoto Antunes, auxiliar agrícola, de Codeçoso Albertina Augusta Gonçalves Lopes, técnica profissional especialista do serviço social, de Montalegre João Francisco Pires da Silva, tratador de animais, de Montalegre Domingos da Costa Mendes, encarregado do quadro semiqualificado, de Peireses Deolinda Fernandes Alves, assistente administrativo. 6 Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 Estudante do 4º ano de Arquitectura assassinado A desolada imagem da Mãe de um aluno morto em Outubro de 2001 na sequência de agressões numa praxe da Tuna Académica da Universidade Lusíada UM PARÁGRAFO Um Parágrafo # 73 – Insónia Lutas com os lençóis que te envolvem no doce torpor que te faz navegar de Famalicão foi aora notícia. nos meandros temperados de uma noite insone. Pelejas contra uma almofada A justiça nunca encontrou os responsáveis pelo homicídio e é agora a mãe, Maria que se recusa a deixar-te repousar a cabeça em melífluos sonhos que de Fátima Macedo, que se senta no banco dos réus acusada de difamação. Em 2014, nomeou os “assassinos” de Diogo, acusando-os da morte do filho, em convidem à eternidade, enquanto o voo de morcegos transparentes inunda as paredes irrequietas de sombras disformes e incompletas. Sonhas acordado com a singela utopia que se recusa em aparecer e a tornar a noite naquilo que entrevistas a um jornal e a duas televisões. esperas. Ouves os passos incertos e descompassados de uma madrugada que O que é mais revoltante? A manifesta incapacidade da nossa justiça descobrir os cavalga inebriada por entre as dobras da tua insónia. Clamas por algo que, culpados de tantos crimes ou a falta de vergonha destes assassinos em obrigar não sabendo ainda muito bem o que será, talvez te traga o desejado ripanço e o torpor necessário ao acolhimento e ao doce roçar das asas de Morfeu. esta Senhora a sentar-se no banco dos réus? Poder-se-ia pensar em justiça popular. Suspiras por uma aragem que refresque o calor insano que te atormenta a No entanto, não vale a pena dado que um povo que acredita que as vacas voam alma e não te deixa cerrar os olhos. Volves aos inícios e revolves as pregas é acéfalo e desprovido de dignidade para lutar pelo respeito que qualquer ser humano merece. dos lençóis cansados de tanta volta. Atira-los ao ar, expressando o desprezo por algo que não valoriza o que sentes e desejas. Deixas-te levar, enfim, e assumes que mais vale estar acordado e ver passar as horas vazias do que A Senhora Dona Maria de Fátima tem somente 62 anos...E uma mãe (e um pai) permanecer dormente, acéfalo e a nada aprender. nunca está preparada para aceitar a morte dum filho. Acreditem que, de uma João Nuno Gusmão maneira ou de outra, o que lhe aconteceu pode amanhã acontecer a qualquer um de nós... Para a História da 1ª República em Montalegre (Continuação do n.º anterior) de Junho O Montalegrense de 27 de Maio “Governador Civil Tomou na sexta-feira última posse do lugar de governador civil efectivo deste distrito, vago pela demissão do sr. dr. Frederico Igrejas, o sr. dr. Nuno Simões, jornalista do Porto. Ao acto, minimamente concorrido, compareceram, além dos empregados do governo civil, todos os elementos de preponderância do partido democrático e alguns mais curiosos, que assinaram o termo de posse, lido pelo secretário geral, sr. dr. José Mourão. (...) ‘’ “Consórcio Na Igreja matriz desta vida realizou-se no dia 24 do corrente o casamento do sr. Dr. António Joaquim da Silva Peixoto de Magalhães, juiz de direito desta comarca e da Srª. D. Lucinda Maria da Silva. Foram padrinhos o Sr. Dr. Victor Manuel Gonçalves Branco e sua esposa Srª. D. Maria Cecília de Magalhães Aguiar,’’ O Sindicato Agrícola de Montalegre começou a anunciar a ‘’Exposição regional de gado bovino e caprino e o concurso de gado cavalar que se realizarão em Montalegre em 28 de Junho. De O Montalegrense de 3 De O Montalegrense de 10 de Junho “Comissão de Remonta O Sindicato Agrícola de Montalegre acaba de dirigir aos lavradores do concelho a seguinte circular: Exmº Sr. Acedendo ao pedido do Sindicato Agrícola de Montalegre, a Comissão de Remonta ao norte do Tejo vem a esta vila na próxima terça-feira, 15, para examinar as éguas que os lavradores do concelho pretendam registar como produtoras de cavalos para o exército. Os lavradores que desejam aproveitar-se dos benefícios e garantias que podem tirar do registo das suas éguas, devem comparecer com elas no referido dia, por 10 horas da manhã, no largo do Toural. (...) Saúde e fraternidade. Montalegre, 9 de Junho de 1915 O Vice-presidente do Sindicato Pº. João Alvares de Moura’’ No dia 13 de Junho realizaram-se as eleições MAPC legislativas, que deram o seguinte resultado: Deputados: - candidato evolucionista - 690 votos (Carvalho Mourão) “ “ democrático - 508 votos (Abraão de Carvalho) “ “ católico - 401 votos (Francisco Vellozo) “ “ independente - 230 votos (Feliz Barreira) Senadores: - candidato evolucionista - 767 votos (Fernandes de Almeida) “ “ democrático - 405 votos (Porfírio Rebelo) Comentário de ‘’O Montalegrense’’: Apesar de tudo vencemos. Depois de termos resolvido abster-nos de ir às urnas e de tal resolução se ter tomada pública em todo o concelho, a apresentação das candidaturas dos nossos pezados amigos, senhores Antonio Albino de Carvalho Mourão e Dr. Antonio Joaquim Pereira da Silva, levou-nos a entrar na luta. (...) O partido evolucionista mostrou bem a sua superioridade conseguindo uma maioria de 182 votos sobre a votação democrática. Foi pequena a maioria? Sem dúvida que, comparada com as anteriores, foi diminuta. Mas é preciso não esquecer que a luta foi muito desigual. Como se não bastasse a falta de escrúpulos dos adversários, ainda tivemos contra nós a traição de alguns que ontem eram nossos correligionários… (Continua o ano 1915) José Enes Gonçalves Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 7 POLÍTICA MUNICIPAL VISTA DE FORA A Santa Casa Socialista Poucas vezes consulto o facebook e, quando o faço, é breve e desinteressadamente. No entanto, há dias consultei-o com demora e voltei a consultálo. A minha atenção tinha sido despertada por um vídeo que circulava nas redes sociais acerca da tomada de posse do novo provedor da Misericórdia de Montalegre. Como eu conhecia a polémica que envolveu a sua eleição e como sabia os argumentos que tinham sido apresentados contra, tive curiosidade em visioná-lo para saber o que Fernando Rodrigues argumentaria a seu favor e qual a sua acção (melhor, a sua política) para a Santa Casa. Em síntese, o discurso pareceu-me retirado de alguma campanha eleitoral do PS. À maneira das promessas eleitorais, F. Rodrigues assume-se como o provedor da mudança e modernização e promete tudo: “apoiar a família, comunidade em geral, idosos, doentes, pessoas em situação de necessidade, crianças e jovens em risco; educação, formação e integração social e comunitária; salvaguarda e defesa do património de Barroso, história e cultura locais, identidade local, economia social e solidária… para que todos sejam respeitados e possam viver com dignidade e direito ao futuro”. Também vai “pôr em prática a doutrina social da Igreja, colaborar com as instituições locais e governamentais, concorrer ao Portugal 2020 para abrir mais obras…” Enfim, como político que é, ele promete tudo, e vai agora fazer aquilo que não fez na Câmara de Montalegre em mais de 20 anos. Isto, que parece retirado de alguma campanha eleitoral do PS, não é sério porque nem a Misericórdia tem dinheiro para fazer tanta coisa, nem tem competências para tanto. Esta é a primeira consequência de o Provedor da Santa Casa ser um político em funções: levar para a Misericórdia o “paleio” da Assembleia Municipal, ao passo que a Misericórdia deve ser instituição séria e nunca casa de política (porque a política divide) e de segregação. Quando revejo o que se passou com a eleição do provedor e tenho em consideração os argumentos de ambas as partes: os que defendem Fernando Rodrigues como provedor e os que o criticam por levar a política para a Misericórdia, observo que há vários pontos a considerar e que, pela sua extensão, não podem todos aqui ser abordados. No entanto lanço algumas questões: - Porque é que gente que nunca se importou com a Irmandade desta vez importou-se apaixonadamente? - Porque é que o poder político reprime que alguém pague quotas aos associados (por exemplo, no PS-Coimbra) e, neste caso, ninguém se importou com a manipulação da votação com o qual a lista que venceu as eleições lucrou? - Porque é que se anuiu que o provedor fosse o n.º 2 do PS local, sabendo que isso ia dividir e levar a política para a Misericórdia, desacreditando-a? - Porque é que se consentiu que apenas duas famílias de Montalegre, ambas de esquerda, dominassem a Misericórdia? - Porque é que elementos suspeitos de serem do PSD foram sub-repticiamente afastados e outros afastaramse voluntariamente por não tolerarem o mau ambiente? - Porque é que a Misericórdia era um lugar de paz e de convivência entre todos e agora já não é? - Porque é que a equipa que venceu tinha tanta pressa em mandar na Misericórdia e tinha tantos projectos e ainda não fez nada? Respondo apenas ao primeiro ponto: “Porque é que gente que nunca se importou com a Irmandade desta vez importou-se apaixonadamente?”. Amigo leitor, por certo que não será por essas pessoas terem uma grande misericórdia à Misericórdia! Não, as razões meramente de solidariedade não costumam despertar paixões tão inflamadas, nem a mim me convencem. Assim sendo, teremos de encontrar os motivos do patológico e repentino interesse noutro lugar, nas razões utilitaristas, somente as quais desencadeiam repentinas paixões e mobilizam vastas assembleias. Efetivamente dentro de poucos meses vai abrir a Unidade de Cuidados Continuados, a qual vai precisar de cerca de 40 funcionários. Ora é aí que radica aquele interessado interesse pela Misericórdia, tanto para quem concorreu a provedor, como para quem votou no provedor. O vídeo da tomada de posse mostrava uma assistência praticamente socialista (numa terra pequena todos se conhecem) e faminta por um “empregozito”, uns para eles, outros para um filho, um sobrinho ou um afilhado. E oportunidade como a de agora não voltará a surgir tão cedo. Isso de haver recrutamento de trabalhadores em Montalegre é, sem dúvida, uma boa notícia. A parte má está em que provavelmente só irão ser trabalhadores da cor política do provedor em funções, à semelhança do que tem acontecido com o recrutamento na Câmara: “só entram funcionários socialistas”. Se fosse um membro do governo a dizer tal coisa, tinha que se demitir no mesmo dia, mas em Montalegre, a terra onde nada acontece, essa discriminação não teve, nem terá qualquer consequência. A parte péssima do recrutamento é que se trata de emprego público, e não privado (a Câmara não soube promover o emprego privado que é muito mais importante do que o público), em que o Estado falido terá se suportar mais uma conta. Ora, se a Unidade de Cuidados Continuados abrir e se não se transformar em mais uma ponte no meio do monte, o provedor terá a primeira palavra na distribuição desses postos de trabalho, daí o súbito interesse na Misericórdia. Poder dar empregos em Montalegre (numa terra onde o emprego público escasseia e o privado é nulo) é um grande poder; poder distribuir num só dia mais empregos do que a Câmara distribuiu numa década é um poder apetecível e muito cobiçado. Daí aquele interesse patológico. E como o provedor é o n.º 2 do PS, com funções políticas na Câmara e funções políticas no PS-Montalegre, provavelmente vão agora ser pagas promessas ainda não regularizadas ou, quem sabe, já a pensar nas próximas eleições, pagar antecipadamente promessas e alargar a rede de clientes, de bonzos e caciques políticos. Sem dúvida que a política se vai mudar do largo do Município para o largo da Misericórdia. Isto é uma afronta ao Padre José Alves, o qual se fosse vivo nunca teria permitido uma “bagunça” destas. Eu sei do que falo porque privei com ele há muito tempo e ainda me recordo quando me escreveu a pedir que lhe viesse benzer as casas a Montalegre, no dia Páscoa, com a justificação de haver lares onde não queria entrar. MANUEL RAMOS POLITICAMENTE FALANDO - UMA UNIÃO EUROPEIA FORTE COM OS FRACOS... Domingos Chaves As ameaçadoras sanções a Portugal e Espanha sobre questões do défice orçamental não passam de mais uma chantagem da Comissão Europeia sobre os Países do Sul. Custa a acreditar, que a ameaça das ditas sanções seja uma iniciativa da União enquanto tal, e mais parece uma subserviência política da Comissão ao Partido Popular Europeu, ou mesmo um favor para aplacar os maus humores do senhor Schauble, do que propriamente uma intenção sancionatória. A carta de Manfred Weber, líder parlamentar do PPE à Comissão Europeia, não é concebível que tenha sido redigida e decidida sem o conhecimento dos partidos integrantes deste lobby político, entre eles da direita radical portuguesa, que aliás ocupa uma das vice-presidências do grupo parlamentar conservador. E não é concebível, porque a Comissão não pode falar a uma vóz e sabe, que os défices excessivos, não são exclusividades de Portugal e Espanha. Os objectivos desta chantagem são objectivamente outros, que não cabe agora aqui abordar. É verdade que em termos de défice, Portugal o ultrapassou residualmente – 3,2% sem efeito Banif e 4,4% com ele!... Então e os casos italiano, croata, grego, esloveno ou o ocorrido no Reino Unido, não contam?!... Porquê ser tão exigente com Portugal, em troca de uma “mão cheia de nada”, quando aqui já ao lado Espanha teve um défice de 5,08% e um pouco mais além a França atingiu os 3,5%, e se sabe sermos o único dos três países, onde a trajectória do défice é claramente descendente, critério fundamental para a avaliação do seu cumprimento?!... Mas se assim é, porque razão a Comissão não coloca também em cima da mesa, a necessidade de aplicar sanções aos outros, inclusivé à Alemanha, que de forma reiterada e prolongada no tempo, está a obter excedentes comerciais claramente acima daquilo que os Tratados Europeus admitem - e neste caso, a multa não é pequena tendo em conta que representa 0,1% do respectivo PIB. Os Tratados vinculam todos e não apenas alguns, e sendo assim, todos terão que os cumprir. Quando não são cumpridos e prevêem sanções, o critério na sua aplicação tem de ser uniforme, sob pena de descridibilização dos orgãos que superintendem nesta matéria. É um facto, que a Comissão Europeia e o Conselho, devem levar a sério a sua incumbência de fazer cumprir as regras de disciplina orçamental da UE, incluindo a aplicação de sanções financeiras em caso de incumprimento grave ou reiterado; é verdade que o Governo de Passos Coelho falhou os compromissos de consolidação orçamental em 2015, quer quanto ao défice nominal, mesmo corrigido do efeito Banif, quer especialmente quanto ao défice estrutural. Porém, a Comissão Europeia não pode ter dois pesos e duas medidas e mostrar a sua força com os fracos e o invés com os fortes, principalmente quando estamos na presença de um país como Portugal, que está ainda a recuperar de um penoso processo de austeridade, mudou de Governo, tem objectivos claros de consolidação orçamental e deve merecer tanto respeito quanto os demais. Resumindo e concluindo: um pouco de moderação e bom senso não ficaria nada mal a Bruxelas!... Até Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque escreveram a Juncker a pedir para não sancionar o país, o que não deixa por um lado de significar um grande sentido de Estado, mas pelo outro, porque também sabem, que se tal vier a ocorrer, o dedo será apontado ao anterior Governo, por acaso até da área do maior partido do Parlamento Europeu que detém a Presidência da Comissão. Posto isto, será pois de admitir uma advertência, desde que aplicada a todos os prevaricadores, mas daí até à aplicação de sanções pecuniárias vai uma grande distância. O povo português já paga demais, e o país não se compadece com os caprichos de Bruxelas, muito menos com centros de intriga e de combate ideológico do senhor Manfred Weber Presidente do PPE. O seu a seu dono... (Texto escrito segundo os ditâmes da antiga ortografia) 8 Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 O Super de Montalegre com promoções todas as semanas Rua da Portela, nº 3 5470-229 Montalegre , Sede: Lugar do Barreiro rua 1 4730-450 Vila do Prado Portugal Quality Inn AGENCIAS FUNERARIAS Fernando ALVES E.F.G INTERNACIONAL Construção Civil e Obras Públicas Carpintaria Construção Civil Lavandaria e Obras Públicas Funerária Carpintaria Lavandaria Funerária Rua Central, 32 5470-430 SALTO - Casamentos; Baptizados; Aniversários; Congressos e todos os Eventos - Quartos com promoções durante todo o ano AGÊNCIA FUNERÁRIA INTERNACIONAL LDa POMPES FUNEBRES E.F.G Restaurante: Além dos pratos (nacionais e estrangeiros) constantes Av. 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Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 9 Encontros de Educação de Basto e Barroso Em Montalegre de 20 abril a 09 de Junho 2016 do monte; a aldeia dispunha de um conselho, adjunto ou couto, onde em conjunto se deliberava acerca das questões que respeitavam à comunidade; diversas Instalações de interesse geral eram igualmente da aldeia, sobretudo o forno do pão, que todas as aldeias O Barroso é uma região possuíam, e onde cada casa planáltica e serrana do Norte Centro de Formação de Basto cozia a sua fornada. de Portugal, situada no rebordo Montalegre 20 abril a 09 de Junho 2016 norte ocidental da província de Trás-os-Montes, ligada a todas as ramificações minhotas e transmontanas sistema O Barroso é do uma região planáltica e serrana do Norte de Portugal, situada no rebordo norteocidentalgalaico-duriense. da província de Trás-os-Montes, ligada a todas as ramificações minhotas e transmontanas do montanhoso sistema montanhoso galaico-duriense. O clima é particularmente agreste, com Invernos rigorosos e um O clima é particularmente dos maiores índices de pluviosidade de todo o território português. agreste, com Mas Invernos rigorosos o Barroso, para lá do seu parentesco provincial, possui características próprias que o relacionam, acima de tudo, com as demais áreas montanhosas nortenhas em geral, e nomeadamente e um dos maiores índices com a serra minhota, separando assim o Minho interior de Trás-os-Montes. de pluviosidade de todo o O Barroso é, e foi sempre, uma região com uma densidade de população muito baixa. Mas o território povoamento português. tem raízes longínquas, atestadas nos vestígios arqueológicos e documentais, registando continuada para ao longo dosláséculos, como provam os monumentos megalíticos, as ruínas Mas uma o ocupação Barroso, castrejas, as vias e os achados romanos. do seu parentesco provincial, Como todas as comunidades de natureza primordialmente pastoril das montanhas do Norte de possui características próprias Portugal, as aldeias do Barroso possuíam uma organização e determinadas instituições de tipo comunitário pré-romano. Em muitos de casos, existiam rebanhos coletivos de ovelhas – as vezeiras – que que o relacionam, acima cada casa levava, à vez, para os pastos do monte; a aldeia dispunha de um conselho, adjunto ou couto, tudo, com as demais áreas onde em conjunto se deliberava acerca das questões que respeitavam à comunidade; diversas montanhosas instalações denortenhas interesse geral eramem igualmente da aldeia, sobretudo o forno do pão, que todas as aldeias possuíam, e onde cada casa cozia geral, e nomeadamente com aa sua fornada. Na continuidade do espírito comunitário o Barroso não se fecha em si mesmo mas abre-se à serra minhota, separando assim região vizinha de Basto, alargando as fronteiras dessa comunidade ancestral. o Minho interior de Trás-osNos tempos modernos os avanços tecnológicos facilitam esta relação estreitando a comunicação e desenvolvendo a interatividade entre as comunidades educativas, sendo imperativo refletir a Montes. utilização das novas tecnologias de e para a Educação. O Barroso é, e foi Os Encontros de Basto e Barroso são o exemplo vivo dessa vontade de bem vizinhar. sempre, umaConstituem região com objetivos da XIXuma edição dos Encontros da Educação: Promover a qualidade do Ensino e da aprendizagem através da (in)formação e valorização densidade de população muito profissional dos docentes e outros agentes educativos; baixa. Mas o povoamento tem Promover o intercâmbio entre as várias escolas /Agrupamentos de Basto, Barroso e da raízes longínquas, atestadas região Norte; Contribuir de forma relevante nos vestígios arqueológicos e para o processo de exploração vocacional e de procura de informação no domínio escolar e profissional; documentais, registando uma Promover o sucesso educativo dos alunos das comunidades educativas envolvidas. ocupação continuada ao longo Na continuidade do Vós. Façam a inscrição que possível.comunitário Recordem que o espaçootemBarroso limitação dos séculos, Esperamos comoporprovam os logo espírito de lugares. megalíticos, as monumentos não se fecha em si mesmo mas ruínas castrejas, as vias e os abre-se à região vizinha de achados romanos. Basto, alargando as fronteiras 1 Como todas as dessa comunidade ancestral. comunidades de natureza Nos tempos modernos os primordialmente pastoril avanços tecnológicos facilitam das montanhas do Norte de esta relação estreitando a Portugal, as aldeias do Barroso comunicação e desenvolvendo possuíam uma organização e a interatividade entre as determinadas instituições de comunidades educativas, sendo tipo comunitário pré-romano. imperativo refletir a utilização Em muitos casos, existiam das novas tecnologias de e para rebanhos coletivos de ovelhas a Educação. – as vezeiras – que cada casa Os Encontros de Basto e levava, à vez, para os pastos Barroso são o exemplo vivo dessa vontade de bem vizinhar. Constituem objetivos da XIX edição dos Encontros da Educação: · Promover a qualidade do Ensino e da aprendizagem através da (in)formação valorização docentes profissional e outros e dos agentes educativos; · Promover o intercâmbio PROGRAMA: Quarta-feira 20 de abril 10.00h – Encontros Desportivos de Basto e Barroso 1º Ciclo - Presença do Coordenador da Região Norte do Desporto Escolar Quarta-feira 27 de abril 10.00h – Encontros Desportivos de Basto e Barroso 2º,3º Ciclos e Secundário - Presença do Coordenador Nacional do Desporto Escolar Local: Vila de Montalegre Quarta-feira - domingo 01 a 05 junho 10.00h – Feira do Livro e Feira das Ideias e Profissões Quinta-feira 09 de junho entre as várias Agrupamentos escolas de / Basto, Barroso e da região Norte; · Contribuir de forma relevante para o processo de exploração vocacional e de procura de informação no domínio escolar e profissional; · Promover educativo dos comunidades o sucesso alunos das educativas envolvidas. Esperamos por Vós. Façam a inscrição logo que possível. Recordem que o espaço tem limitação de lugares. 14h 00m Receção dos participantes 14h30m Sessão Solene de Abertura da 19ª Edição dos Encontros de Basto e Barroso João Costa Secretário de Estado da Educação* Maria Luísa Oliveira – Diretora Geral DGAE* Orlando Alves Presidente da Câmara de Montalegre Rui Alves Presidente da Câmara de Ribeira de Pena Humberto Cerqueira Presidente da Câmara de Mondim de Basto Francisco Alves Presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto Joaquim Mota e Silva Presidente da Câmara de Celorico de Basto Paulo Alves Comissão Pedagógica do C. F. Basto João Carlos Machado de Sousa Diretor de Centro de Formação de Basto 15h00m Momento de poesia – alunos da Escola EBS Bento da Cruz Seminário Nacional 30 Anos da Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE). E, agora? Que futuro para a Educação em Portugal? 15h15m Conferências LBSE – 30 anos de percurso; Sousa Fernandes – Universidade do Minho; Que futuro para o Sistema Educativo Português? David Justino - Faculdade de Ciências Socais e Humanas, UL; LBSE- Educar para que futuro? Pacheco Pereira - ISCTE Que caminhos da formação de educadores e professores em Portugal? José Augusto Pacheco – Universidade do Minho. Moderadora: Isabel Freitas – Universidade Portucalense, Infante D. Henrique Comentador: Américo Peres. UTAD Momento de debate 16h 30m Pausa para café 16h45m Momento musical – alunos da Escola EBS Bento da Cruz Bento da Cruz, escritor de raízes barrosãs Bento da Cruz: uma voz transmontana na paisagem Isabel Alves – UTAD Bento da Cruz: o barroso na boina e na alma - Sobre as crónicas de PROLEGÓMENOS Maria Ercília Agarez – Professora aposentada Escola Secundária Camilo Castelo Branco - Vila Real As tradições barrosãs na obra de Bento da Cruz Assunção Anes – EBS Vila Pouca de Aguiar A relação do escritor com a família Emanuel Cruz - filho do Dr. Bento da Cruz Moderadora: Elisabete Sousa – Agrupamento de escolas Dr. Bento da Cruz 18h00 Conclusões dos Encontros Inês Silva. Assessora do CFBasto 18h15m Momento de poesia – alunos da Escola EBS Bento da Cruz 18h30m Assinatura do Protocolo da criação da Federação de Pais e Encarregados de Educação de Basto e Barroso Local: Auditório do Pavilhão Multiusos de Montalegre. 20h00m – Jantar barrosão com animação musical Arraial: Grupo de concertinas Clubedemúsica.com – Mota/Fervença; Grupo de Cavaquinhos da Escola Profissional de Fermil Animação, Queimada e Esconjuro com o Padre Fontes Local: Restaurante Panorâmico do Pavilhão Multiusos de Montalegre. Destinatários: Docentes, Pessoal não Docente e Pais/Encarregados de Educação. 10 Barroso Noticias de GDCHAVES na Liga NOS O GD de Chaves conseguiu situar-se entre os maiores do futebol nacional. A subida de divisão é um feito digno de registo que urge assinalar pelo que representa de positivo para Trás-os-Montes e, em especial, para o Alto Tâmega. Por isso, juntamo-nos a todos os que sentem orgulho naqueles que vão fazendo história, mesmo que seja no desporto, uma indústria que, nos nossos dias, mobliliza muita gente. A Câmara Municipal de Chaves, e muito bem, deliberou atribuir ao Grupo Desportivo de Chaves, no Dia da Cidade, a 8 de julho, uma Medalha de Honra pela subida do Grupo à Liga NOS, 17 anos depois da última presença no escalão principal do futebol português. Esta condecoração municipal que é o mais alto galardão que a Câmara pode atribuir, confere ao GDC o título de entidade “benemérita do Município Flaviense”. O anúncio foi feito pelo autarca flaviense, na receção da equipa, na passada sexta-feira, dia 13 de maio, nos Paços do Concelho, onde os atletas foram esperados por algumas dezenas de adeptos com camisolas e cachecóis com o emblema “azul-grená”. O Presidente da Câmara, António Cabeleira, agradeceu o esforço e o empenho dos atletas, equipa técnica e Direção na conquista deste título. Para o autarca, esta subida tem uma importância muito grande e é um motivo de orgulho para todos os flavienses, para a cidade e para a região de Trás-os-Montes. E acredita que este êxito do Desportivo de Chaves ajudará a promover a cidade e colocá-la-á num patamar de maior visibilidade. Barroso Noticias de 1-Assinaturas Os valores das assinaturas são os seguintes: Nacionais:20,00 €uros Estrangeiras: Espanha30,00 €uros Resto da Europa e Mundo 35,00 €uros 2 – Serviços: Extracto de 1 prédio 35,00 €uros Agradecimento por óbito 20,00 “ Agradecimento s/foto 20,00 “ Publicidade 1 P200,00 “ 3 – Pagamentos As assinaturas podem ainda ser liquidadas directamente em Montalegre ou através do envio de cheque ou vale postal em €UROS passados à ordem do Notícias de Barroso ou por transferência Bancária para a CO em nome de Maria Lurdes Afonso Fernandes Moura, usando as referências seguintes: - IBAN: PT50 0079 0000 5555 148910127 - SWIFT/BIC: BPNPPTPL Na etiqueta da direcção do seu jornal pode ver a data de pagamento (PAGO ATÉ...). Se entender que não está certa, contacte-nos (00351 91 452 1740) 3 – Informação Atenção aos srs. Assinantes que optarem por fazer transferências bancárias dos valores das assinaturas ou outros: Do pagamento efectuado devem avisar a administração do jornal ou através do próprio Banco ou por mail [email protected] ou por telefone. Isto porque o Banco que transfere o dinheiro e até o próprio talão comprovativo da transferência que dá o Banco não indicam dados do assinante pagador. Como consequência, não se registam os pagamentos destes assinantes. Ajude-nos a fazer um jornal ainda melhor. 31 de Maio de 2016 Instituto dos Registos e do Notariado Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre EXTRATO Certifico para efeito de publicação que, por escritura outorgada hoje, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dr.ª Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 9 e seguintes do livro984-A, FERNANDO ALVES RODRIGUES e mulher MARIA HELENA FERREIRA, casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Vilar de Perdizes (S. Miguel), concelho de Montalegre, e residentes na Avenida da Igreja, n.º 13, no lugar de Vilar de Perdizes, freguesia de Vilar de Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre, ela natural da freguesia de Chavães, concelho de Tabuaço, declararam: Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel situados na União das Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre: - Prédio urbano situado na Primeira Travessa da Pedreira, no lugar de Vilar de Perdizes, composto de armazém, com a superfície coberta de quinhentos e oito, vírgula, quarenta e quatro metros quadrados e logradouro com a área de dois mil e noventa e um, vírgula, cinquenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com regato (linha de água), sul e poente com caminho público e do nascente com habitação do próprio, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 899. Que o prédio estava inscrito na matriz sob o artigo urbano 769 da freguesia de Vilar de Perdizes (São Miguel) (Extinta), desconhecem se alguma vez esteve inscrito na matriz rústica e encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e setenta e seis, já no estado de casados, ano em que o adquiriram por compra meramente verbal a José Teixeira, viúvo, residente que foi em Vilar de Perdizes. Que desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, nele guardando os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do mesmo no registo predial. Está conforme. Cartório Notarial de Montalegre, 20 de maio de 2016 O Ajudante, (Ilegível) Conta: Art.igos: “ 20.4.5) ------------ 23,00 € São vinte e três euros. Registada sob o n.º 240 Notícias de Barroso, n.º 494, de 31 de maio de 2016 Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 11 Comunicação e Misericórdia Pe Vítor Pereira + Para Francisco O ser humano é um ser relacional e social. Está feito para ser para os outros e para se relacionar com os outros, para partilhar, para conviver e comunicar. E quanto mais o faz, mais se realiza como ser humano e mais humano se torna. Como é um ser inteligente, dotado da capacidade de pensar e verbalizar, e portador de emoções e sentimentos, tem uma grande necessidade de comunicação. Esta tem dois grandes movimentos: falar e ouvir. Quem não sabe exercer os dois, não sabe comunicar e terá uma grande dificuldade em estabelecer «empatia» ou «simpatia» com os outros. Facilmente cairá na «antipatia» dos outros e com os outros. E não esqueçamos o silêncio, que é necessário para se comunicar BOTICAS Carvalhelhos recebeu Festa Castreja e Magia Céltica Carvalhelhos vestiu-se a rigor para a realização da primeira edição da “Céltica – Festa Castreja”, que decorreu nos passados dias 28 e 29 de maio. A magia céltica andou à solta, ao longo de todo o fim-de-semana, na localidade onde se encontra um dos castros mais importantes do concelho botiquense. O Castro de Carvalhelhos ou Castro dos Mouros, nome pelo qual o povoado fortificado também é conhecido, serviu de ponto de partida para uma experiência única, que teve como protagonista principal a Estátua do Guerreiro Calaico, um dos símbolos mais importante da cultura castreja presente no município barrosão. A imagem do guerreiro, encontrada no Outeiro do Lesenho, foi classificada como tesouro nacional e pode ser visitada no Museu Nacional de Arqueologia. Apesar do S. Pedro não ter dado uma ajudinha, foram muitos os que se deslocaram até Carvalhelhos para recuar ao tempo da cultura bem, e, não raras vezes, é a forma mais sublime e perfeita de comunicar. Na mensagem que dirigiu ao mundo e à Igreja para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, o Papa Francisco chama a atenção para a necessidade de viver a misericórdia na comunicação social, assim como em toda a comunicação humana. Há pouca misericórdia na nossa comunicação social. Basta ver que as más notícias prevalecem sobre as boas notícias, há um gosto mórbido pelo escandaloso, o imoral e o negativo, vasculha-se e divulgase a vida privada das pessoas sem qualquer respeito pelas pessoas e pela sua dignidade, nesta sociedade que se tornou incompreensivelmente consumista da desgraça alheia, com diretos atrás de diretos às portas dos tribunais, espalhamse sem escrúpulos a mentira e as meias verdades sobre pessoas, instituições e acontecimentos, em nome de interesses, com graves consequências para os atingidos, clama-se por justiça severa e linchamentos públicos para falhas e erros humanos. Até na nossa imprensa local, penso que se abusa dos ataques pessoais, do falar mal só por falar mal, por inveja ou ódio, seja de pessoas ou instituições, mais só para destruir do que para construir ou melhorar, dáse demasiado espaço a querelas e discussões estéreis, que pura e simplesmente só vão azedar as relações e cavar maior distância entre os envolvidos, não estando em causa a leitura crítica que cada um tem direito a fazer da realidade. Até na comunicação politica, há muita falta de misericórdia. busca contínua pelo denegrir e deitar abaixo o outro, não se reconhecem os méritos e os sucessos dos outros, prevalece a cultura de trincheira e o fundamentalismo partidário, exploram-se até ao tutano as contradições e as falhas alheias. Quantas sessões da Assembleia da República, casa da democracia, são um Repare-se na nossa Assembleia da República: em vez ser um espaço de comunicação com elevação e serenidade, pelo contrário, impõe-se a gritaria, o tom agressivo e acusatório, a troca permanente de argumentos bélicos, sem capacidade de ouvir o outro e entrar na sua razão, há uma espetáculo lamentável! Atualmente verifica-se um grande deficit em escutar os outros, para o qual o Papa também alerta. Vivemos num mundo de surdos. E não me digam que é por falta de tempo. O individualismo atual está-nos a tornar frios e indiferentes para com os outros. É uma questão de atitude e de humanidade. Vou encontrando muitas pessoas, que têm uma grande necessidade de falar, porque, pelos vistos, ninguém está para as «aturar», pessoas que precisam de encontrar um caminho, de redimir um fracasso, de contar um sucesso, de relatar uma vida cheia de sacríficos e conquistas extraordinárias, e não têm um familiar ou um amigo que se queira maravilhar com as suas palavras. Os mais velhos têm tanta experiência e sabedoria para partilhar e o que faz a modernidade? Presta-lhe cuidados, faz umas coisas engraçadas, mas não tempo para os ouvir. Mesmo a Igreja, e quando falo da Igreja falo de todos os cristãos, não pode deixar de comunicar com misericórdia. Diz o Papa: «Palavras e gestos duros ou moralistas correm o risco de alienar ainda mais aqueles que queríamos levar à conversão e à liberdade, reforçando o seu sentido de negação e defesa.» Seria bom evitar o tom sentencioso, o julgamento fácil e o moralismo frio, que facilmente andam na ponta da língua, e apostar mais na proximidade e na proposta de caminhos positivos para a vida. castreja através das recriações históricas, da música, das oficinais temáticas (demonstração de voo de aves, a arte de trabalhar o ferro, o cesteiro, entre outras) e também da gastronomia. Os visitantes puderam assim conhecer e perceber melhor o quotidiano dos seus antepassados, vivenciando momentos e histórias com mais 2500 anos. “Pensamos em fazer algo que se identificasse com a população deste concelho. Como é sabido o povo castrejo passou por aqui, aliás, isso está bem visível quer através dos castros, quer do nosso Guerreiro e, portanto, este evento foi sobretudo uma festa que recuperou as tradições daqueles que passaram por este concelho há 2500 anos”, realçou o presidente da autarquia. A comunidade local associouse à festa participando nas mais variadas atividades, nomeadamente na Batalha dos Guerreiros e nas danças célticas que decorreram durante os dois dias. As gentes da terra fizeram questão de encarnar personagens caraterísticas daquela época e recriar alguns momentos do quotidiano celta. Fernando Queiroga referiu que “apesar do mau tempo que se fez sentir as pessoas não deixaram de participar no evento que tem tanta simbologia tem para estas gentes”. Do vasto programa da festa destacaram-se ainda os momentos musicais dos “Strella do Dia”, um grupo de referência a nível internacional, com um vasto reportório de músicas tradicionais e que utilizam instrumentos como a gaita-de-foles, a tarota, a gralla, o corno, o timbalão, entre outros. Para além disso, estiveram à venda no recinto do evento uma grande variedade de produtos locais, como mel, pão centeio, vinho, entre outros. Tal como referiu Fernando Queiroga, “um dos grandes objetivos da realização da Céltica passa por promover o que de melhor há e se faz em terras barrosãs, as artes e ofícios tradicionais”. Para todos aqueles que não puderam ir até Carvalhelhos disfrutar da “Céltica – Festa Castreja”, o Presidente do Município de Boticas avançou que irá realizar-se, já no próximo ano, a segunda edição do evento. no concurso das carnes, quer no concurso dos hambúrgueres. Estes prémios constituem, acima de tudo, um enorme incentivo para todos aqueles que criam e preservam esta raça autóctone, das terras altas do norte de Portugal, produzindo uma das melhores carnes do mundo em perfeita simbiose com o meio ambiente, num claro exemplo de desenvolvimento sustentado, respeitando o bem-estar animal, cumprindo todas as exigências legais e garantindo a rastreabilidade e a segurança alimentar. É por este motivo que a Organização de Produtores da Cooperativa de Boticas dedica esta distinção a todos os produtores que, apesar das dificuldades, dedicam o seu esforço e sabedoria à produção de um produto de excelência – a Carne Barrosã. O seu contributo é fundamental para a preservação do património genético nacional, para a manutenção da biodiversidade, para a preservação da paisagem montanhesa e para a sustentabilidade da economia rural das regiões de produção. A entrega das medalhas irá decorrer no próximo mês de junho, na Feira Nacional de Agricultura, em Santarém. Carne Barrosã distinguida com ouro em concurso nacional À semelhança dos anos anteriores, numa organização conjunta da Qualifica – Associação Nacional de Municípios e de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos Tradicionais Portugueses - e do CNEMA – Centro Nacional de Exposições de Santarém, decorreu no passado dia 31 de março o V Concurso Nacional de Carnes Tradicionais Portuguesas com Nomes Qualificados. A Carne Barrosã – DOP conquistou, na edição 2016, as duas Medalhas de Ouro para as classes em que concorreu, máxima distinção atribuída, quer 12 Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 SALTO - 7ª prova do XIV Circuito InterClubes de Tiro Desportivo O campo de tiro desportivo de Salto recebeu a sétima prova do XIV Circuito Interclubes da modalidade. Durante dois dias, cerca de uma centena de atiradores mostraram precisão e velocidade no manuseamento da arma de forma a ocuparem as primeiras posições na classificação. A vila de Salto recebeu mais uma prova de tiro desportivo, inserida no calendário da Federação Portuguesa de Tiro. O tempo não proporcionou as melhores condições aos participantes que vieram, sobretudo, da zona Norte do país. A XIV edição do Circuito Interclubes - uma maratona de 11 provas com 50 pratos juntou clubes transmontanos, alto durienses e minhotos, entre eles a equipa saltense. Uma competição onde prevaleceu a lei da regularidade, com a particularidade de englobar um “play-off”, a 15 pratos, entre os melhores seis classificados de cada torneio com o propósito de definir os pódios locais. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, presidiu à cerimónia de entrega de prémios e confirmou a «elevada participação» dinâmicas que se «repercutem no quotidiano da localidade». Presidente do Clube pretende fazer obras no campo A organização pretende elevar o nível destas competições «melhorando as condições técnicas do campo», garantiu Fernando Cerca, presidente do Clube de Tiro Desportivo de Salto. Segundo o responsável, «o espaço está muito bem situado», no entanto, é necessário «melhorar as instalações» de forma «a receber melhor os participantes e respetivas famílias». Fonte: cm-montalegre EDP Distribuição renova a rede de Baixa Tensão e Iluminação Pública, na localidade de Travassos da Chã, melhorando a qualidade de serviço disponibilizada aos seus clientes A EDP Distribuição, no âmbito das ações de melhoria contínua que vem efetuando nas suas redes energéticas procedeu à renovação da rede de Baixa Tensão e Iluminação Pública que serve a localidade de Travassos, Freguesia da Chã, Concelho de Montalegre. Este investimento significativo, compreendeu a renovação da rede elétrica em cerca de 400 metros, possibilitando a substituição por cabo troçada isolado, de um extenso troço de rede aérea de cobre nu que já apresentava fragilidades mecânicas, originando avarias em presença de condições atmosféricas adversas. Com esta intervenção eliminou-se a totalidade da rede nua nesta localidade. A nova rede em condutores isolados é mais robusta e de secção adequada, perspetivando melhor qualidade de serviço e permitindo uma maior flexibilidade na exploração da rede de baixa tensão, possibilitando reconfigurações alternativas de alimentação aos clientes, garantindo sempre, a observância dos níveis de tensão regulamentares, ficando também garantida reserva de potência para fazer face a futuros aumentos de consumos. Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 13 Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas Lita Moniz Dia 10 de Junho, festeja-se dentro e fora de Portugal. Um dia para comemorar o sentimento nacionalista e perpetuar na alma do povo português aquela aura de patriotismo que perpassa a obra de Luís Vaz de Camões. Uma festa portuguesa a acontecer em Portugal e nas comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo afora. Filhos da diáspora de ontem e de hoje. É também o Dia da Língua Portuguesa e do cidadão nacional. Um feriado civil que os sucessivos governos mantêm dada a sua importância dentro de Portugal e fora dele. No Brasil há muitas comemorações nas casas de Portugal, nos consulados, nas entidades ligadas à cultura portuguesa. O ponto alto: a música portuguesa, o folclore mais presente nas danças, nas comidas típicas, sim, o emigrante refaz, onde estiver, o cenário típico das festas das vilas, aldeias e cidades de Portugal, aquele ambiente onde se criou e que não quer deixar cair no esquecimento. Por isso as Casas de Portugal são tão importantes para a vida em comunidade dos filhos da diáspora. Ali se reúnem nos finais de semana para descansar, saborear as iguarias da mesa portuguesa, até para se ajudarem uns aos outros. Nestes convívios muitos se ajudam mutuamente, arrumando empregos, sugerindo saídas para as dificuldades que enfrentam. Talvez seja o emigrante o português mais autêntico, aquele que preserva as raízes, cultua as tradições, preserva o modo de ser que caracterizava a ética e a moral portuguesa dos nossos ancestrais. Os que não precisaram engrossar os rios de gente a sair à procura do que Portugal, até para os forçar a emigrar, lhes negava. Gente demais, o pais precisava livrar-se de uns tantos, era assim que o digníssimo Doutor Oliveira Salazar deixava escapar que pensava. O certo é que o português que não precisou emigrar, procurou adaptar-se não só à realidade portuguesa como também às propostas culturais, político-sociais, econômicas e outras que chegaram junto com o ingresso na União Europeia (UE), e claro, também por sermos vizinhos de países progressistas da Europa. Assim foi-se distanciando das raízes: aquilo lhe soa a passado, a coisa para ser esquecida. Novos tempos, outras circunstâncias. Voltar a Portugal, não é voltar às origens, é deparar-se com a mudança, é se sentir mais estrangeiro ali do que no país de acolhimento. com falta de tudo. Era mais ou menos isso, claro, expresso numa linguagem da mais alta e pura linhagem. Comemorar o dia de Portugal tem então dois sentidos distintos: para o emigrante é mesmo cultuar as tradições, os usos e costumes que marcaram Nem, de portugueses somos chamados mais. Somos franceses, brasileiros, americanos como se não tivéssemos nascido ali como eles. Esta é a verdade, como escritora não vou aqui fugir à verdade. Até mesmo em homenagem a Camões, que amava Portugal como autêntico português que era, e isso o qualificava a falar verdades como as palavras do Velho do Restelo: vamos gastar as parcas reservas que temos em terras de alémmar, enquanto há gente aqui morrendo à fome, ao frio, a sua infância, não deixar cair no esquecimento o mundo onde se criaram. Para a população portuguesa que não emigrou significa avaliar avanços culturais, sociais, políticos, econômicos e outros. Apontar caminhos e soluções que tragam melhorias para a vida em Portugal. Celebrar o Dia da morte de Luís Vaz de Camões é prestar homenagem ao nosso poeta maior da antiguidade clássica. “Os Lusíadas” não só contam a história de um nobre povo, da alma desse povo: coragem, ousadia, nobreza de caráter, gosto pela aventura, passar o cabo Bojador é ir além da dor, enfim, um espírito inquieto que não mede esforços para conseguir os seus intentos. É também celebrar uma obra que solidificou a Língua Portuguesa, tornou-a cristalina, um manual a ser seguido por todos aqueles que se doutoravam na arte de escrever e continuam a se doutorar. A partir do lançamento d’ “Os Lusíadas”, 1572, a Língua Portuguesa se mostrava ali pronta, acabada, a essência estrutural da Língua Portuguesa estava definida. Podem vir acordos ortográficos e outras modificações que a modernidade e a globalização exijam, mas os fundamentos da língua Portuguesa estão ali sacramentados em os “Lusíadas”. Comemorar o Dia das Comunidades tem também dois significados. Em Portugal é um dia para lembrar os que partiram, que embora longe, sempre se fazem presentes, a ajudar como podem os entes queridos que aí deixaram. Nos países de acolhimento, é um dia de festa a comemorar uma vida sofrida, contar as histórias da chegada, dos tempos de adaptação, falar dos fracassos e das vitórias por que não? Vidas marcadas pela dor dos que vão além do Cabo Bojador. Algumas Estatísticas dos ESTADOS UNIDOS Domingos Dias POPULAÇÃO: Em 1776, ano da independência, a população era cerca de dois milhões e meio. Em 1966, ano em que eu emigrei para este país, havia 196 milhões de pessoas, e atualmente são 324 milhões de habitantes. Esta é uma nação constituída por emigrantes e seus descendentes de todas as partes do mundo. A população de americanos originais (native Americans) é de 5.2 milhões. RIQUEZA: Os Estados Unidos é considerada a nação mais rica do mundo. De acordo com a informação obtida do blogue Business Insider, 20% dos americanos são os donos de 93% da riqueza deste país. Os mais ricos, no topo de 1%, são donos de 40% da riqueza. O salário médio anual de uma família de 4 pessoas é de $52,000 dólares. O salário mínimo nacional é $7.25 dólares por hora. Esta quantia varia nos diferentes Estados. No Estado de Connecticut é $9.60 por hora. Uma familia de 4 pessoas precisa ganhar $100,000 ao ano para viver bem. POBREZA: Cerca de 15% da população é considerada pobre, mas na realidade são 30%. O seu salário médio anual é $24,000 para uma família de 4 ou $12,000 para uma pessoa individual. Estas quantias variam consoante os Estados onde vivem. No entanto, os pobres dos Estados Unidos são ajudados atavés de programas sociais. Em alguns casos, vale mais ser pobre nos Estados Unidos, do que rico noutros países menos desenvolvidos. dar uma solução para legalizar estes imigrantes, mas não conseguiu porque os representantes do Congresso (Assembleia Nacional) não deram andamento ao processo. A maioria destas pessoas não pagam impostos, usam os IMIGRANTES ILEGAIS: Existem cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais nos Estados Unidos. O presidente Barack Obama prometeu hospitais e outras estruturas, e os seus filhos usam as escolas públicas gratuitamente. Dá impressão que os ricos não querem que os ilegais sejam legalizados, pelo motivo de terem mão de obra mais barata. DESEMPREGO: A percentage de desemprego é de cinco por cento (5%), mas varia entre os grupos étnicos e idades. Na raça branca é de 4.3%, na raça negra 8.8%, na étnia hispânica 5.9%, na étnia asiática 3.7%, e nos jovens dos 16 aos 19 anos é de 16%. ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS: O candidato Donald Trump já eliminou os 16 concorrentes, ficando a ser o representante do partido republicano para concorrer nas eleições nacionais em Novembro próximo. No partido democrático, dos cinco candidatos originais, ainda há dois a disputar a nomeação, Hillary Clinton e Bernie Sanders. Tudo indica que Hillary Clinton vai ser a escolhida para representar o seu partido. 14 Barroso Noticias de 31 de Maio de 2016 As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candida Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação. Nome do Centro de Emprego CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ALTO TÂMEGA Serviço de Emprego de Chaves Morada: Rua Bispo Idácio, 50-54 5400-303 Chaves Telefone: 27 634 03 30 Fax: 27 634 03 38 Email: [email protected] Nome da Profissão Nº Oferta Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e Informações Complementares Nome da Freguesia/Concelho a que respeita o Posto Trabalho a ser preenchido POLIDOR DE PEDRA (MÁRMORES) 588671906 CONTRATO TERMO CERTO VALPAÇOS AJUDANTE DE COZINHA 588669232 CONTRATO A TERMO CERTO MONTALEGRE EMPREGADO DE MESA 588670073 CONTRATO A TERMO CERTO MONTALEGRE CANALIZADOR 588676371 CONTRATO A TERMO CERTO VILA POUCA DE AGUIAR COZINHEIRO/A 588671236 CONTRATO A TERMO CERTO CHAVES PEDREIRO 588666899 CONTRATO A TERMO CERTO CHAVES COZINHEIRO/A 588671221 CONTRATO A TERMO CERTO CHAVES COZINHEIRO/A 588668769 CONTRATO A TERMO CERTO CHAVES POLIDOR DE PEDRA (ACABADOR) 588680974 CONTRATO A TERMO CERTO CHAVES SOLDADOR 588680475 CONTRATO SEM TERMO CHAVES 1 31 de Maio de 2016 DESPORTO FUTEBOL 30.ª Jornada, no Campo da Lage, em Vilar de Perdizes, Dia 22.05.2016 VILAR DE PERDIZES 8 GD SALTO 0 As equipas alinharam, o Vilar de Perdizes: Diogo; Márcio (Nacho 52), Vasques, Nuno Abreu e Mickael Martins; Rafa (Jonas 72), João Teixeira, Mika; Bruno Madeira, Edu Paiva e Jorge Martins (Tunes 66).Treinador: Calina GD Salto: Domingos; Zé António, Andri, Leonardo e PP; Jaime, João Carlos e Giga, Tiago, Fábio e Rafael. Treinador: João Carlos Golos: João Teixeira -3, Edu Paiva -2, Bruno Madeira -2 e Vasques -1 O jogo teve um só sentido, e, como se disse na última edição, o Vilar de Perdizes fez a melhor época de sempre, sagrou-se vicecampeão, o que nunca é demais enaltecer. A goleada do Vilar de Perdizes começou a desenhar-se bem cedo, logo aos 9 minutos João Teixeira abriu o marcador ao antecipar-se aos adversários. O melhor marcador no campeonato do Vilar, Edu Paiva, fez o 2-0 com o seu habitual faro para o golo. Nove minutos depois, o mesmo Edu faz o 3-0 num remate cruzado, um golo de belo efeito. E a bola voltaria a entrar na baliza Saltense com o jovem João Teixeira a marcar. Ao intervalo 4-0 No inicio da etapa complementar, o Salto parece surgir mais organizada mas o ex – Montalegre, Bruno Madeira, Barroso Noticias de marcou com a bola ainda a desviar num jogador do Salto. Era o 5-0. Depois, Salto atira ao poste na sequência de um livre… e três minutos depois, Tiago atira à barra num cruzamento remate. Nos últimos sete minutos, o Vilar marcou mais três golos por Bruno Madeira a concluir uma bonita jogada colectiva, depois por Vasques e, a fechar, por João Teixeira que foi o melhor marcador da partida e o melhor em campo. O Salto merecia o golo de honra por aquilo que fez na etapa complementar. Ficou em último na tabela classificativa, mas com as condições que teve à mercê, pouco mais poderia fazer. Saudase a participação dos saltenses a acompanhar o Vilar de Perdizes e o Montalegre na competição na qual o concelho de Montalegre dominou de princípio ao fim. Parabéns aos clubes de Barroso, aos seus dirigentes, treinadores e jogadores. O povo de Barroso sauda-vos e reconhece os vossos méritos. Bem hajam! 30.ª Jornada, no Estádio Municipal de Murça, Dia 20.05.2016 O Montalegre terminou a época como começou, a ganhar. Os barrosões dominaram o campeonato por completo, equipa com mais pontos (76), melhor ataque (77 golos) e melhor defesa (14 golos sofridos). Acrescentar que o Montalegre só não venceu três dos 28 jogos disputados neste campeonato. Em Murça viu-se um Montalegre muito mudado em relação à primeira parte da época, com algumas baixas mas também uma equipa muito ambiciosa. Clayton e Igor nas alas desequilibravam a bem organizada defensiva local e o Guineense abre o marcador num livre directo bem cobrado. Na etapa complementar, os barrosões impuseram grande intensidade no jogo e Igor. O melhor momento do jogo estava marcado para o minuto 67, grande passe de Tiago Santos para Gabi que, isolado, faz o chapéu ao guarda-redes do Murça. Um grande golo! A perder por 0-2 o Murça não tinha nada a perder, foi para a frente e Mário obriga a Vieira a nova grande defesa. Até final podia ter havido mais golos mas o resultado não se alteraria, o Montalegre mereceu os três pontos coroados com uma grande exibição. Hugo, Jorge Campos e Solas; Samuel (Anselmo 61), Pedro, Luisinho e Mika; Fábio e Simão. Treinador: Rui Machado SANTA MARTA – Gato; Sérgio Oliveira (Daniel 67), Samuel, Roger (Ricardo Borges92), Dino (Luís Pintop 70), Zé Feliciano, Jorge, Gabi; Cocas, Kostadinov e Armando. Treinador: Justino Ribeiro Golos: Mika – 2 e Luisinho; Cocas (g.p.) O conjunto de Cerva abriu o marcador por Mika após um pontapé de canto com os homens do Santa Marta a protestar, entendendo que a bola não ultrapassara totalmente a linha de golo. Ao intervalo o Cerva vencia pela margem mínima mas o jogo estava em aberto… 15 Aos 63 minutos, o Cerva faz o segundo, cruzamento na esquerda do ataque e Luisinho empurra para a baliza, um golo muito consentido pela defesa do Santa Marta. O golo que tanto procurava a equipa do Santa Marta chega da marca de grande penalidade por Cocas, um tento que relança o jogo. Porém a equipa do Cerva mostra segurança defensiva, já o Santa Marta adiantava as suas linhas e deixava espaços atrás e, nos últimos instantes do jogo, Luisinho oferece o golo a Mika que assim bisa no encontro. A Taça, este ano, foi para o Cerva, que culminou uma temporada muito positiva. Nuno Carvalho Murça 0 MONTALEGRE 2 O Montalegre alinhou da seguinte forma: Vieira; Marcos, Roberto, Asprilla e Zack; Chico, Tiago Santos (Denny 85), Gabi (Marco 78), Clayton, Badará e Igor (Zé Victor 70). Treinador: Zé Manuel Viage Golos: Clayton e Gabi. FINAL da Taça da Associação de Futebol de Vila Real Cerva venceu o Troféu 2015/2016 CERVA 3 Santa Marta 1 Equipas: CERVA – Francês; Pires, Barroso Noticias de Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] Propriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected] Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected] Administradora: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 Montalegre Registo no ICS: 108495 Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Domingos Chaves, José Fernando Moura, José Manuel Rodriguez, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura e Victor Pereira Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 € Tiragem: 2.000 exemplares por edição (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção) Festa de encerramento de época 2015/2016 do GD Vilar de Perdizes Mais de duas centenas de pessoas assistiram à festa de encerramento da época desportiva 2015/2016 do Grupo Desportivo de Vilar de Perdizes. Foi uma temporada histórica onde o emblema barrosão alcançou o segundo lugar (atrás do campeão CDC Montalegre) no escalão máximo da Associação de Futebol de Vila Real. Um feito que possibilita ao clube participar na próxima edição da Taça de Portugal. O convívio juntou atletas, pais, familiares, colaboradores, equipas técnicas, amigos, sócios, simpatizantes e diretores do Grupo Desportivo de Vilar de Perdizes, instituição do concelho de Montalegre que acaba de assinar o melhor ano desportivo de toda a história do clube. Para assinalar o feito, a direção entregou lembranças e alguns prémios individuais aos obreiros que fizeram esta linda história de Vilar em Lista dos Premiados: Futebol 11 Melhor amigo: Vasques Melhor jogador: Nacho Revelação: João Teixeira Melhor marcador: Edu Paiva - 17 golos Mais utilizado: Abreu Futsal Sénior Masculino Melhor amigo: Catoia Melhor jogador: PTT Melhor marcador: PTT - 18 golos Benjamins Melhor marcador: Fred - 44 golos Infantis Melhor marcador: António - 25 golos Futsal Seniores Feminino Melhor marcador: Ana Rita - 15 golos Mérito desportivo - Treinadores Calina Marinho Victor Dias Marco António Freitas MEL DO LAROUCO O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo nome e resulta das florações da urze, sargaço, sangorinho, carvalho e outras espécies vegetais da região de Barroso Apicultor nº 110796 J. A. Carvalho de Moura Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211MONTALEGRE Tels: +351 91 452 1740 e 276 412 285 Fax: +351 276 512 281 Mail: carvalhodemoura@ sapo.pt atos presididos por Orlando Alves, líder do município de Montalegre e David Teixeira, vice-presidente da autarquia. O Vilar de Perdizes tem mais de uma centena de atletas espalhados por várias categorias e com oito equipas federadas, e, esta época 2015/2016 que agora acaba, o embllema vilarense vive a página dourada da sua existência. Um dos rostos de maior destaque é Márcio Rodrigues, o jovem presidente desta coletividade, que não cabe em si de satisfação por este ano de glória. No seu discurso declarou: «fechamos o ano da melhor forma, depois de um trajeto longo, onde continuamos a fazer historia, dentro e fora de campo», «conseguimos a presença na Taça de Portugal com a equipa sénior de futsal masculino e a melhor classificação da historia no futebol, um honroso segundo lugar, o qual nos vai dar a oportunidade de participar na Taça de Portugal 2016/2017». Por fim, Márcio Rodrigues advertiu para o impacto do trabalho realizado na pacata aldeia de Vilar de Perdizes: «um clube com filiação a uma aldeia ter esta atividade não está ao alcance de muitos... não somos melhores nem piores que ninguém... somos diferentes!».