Barroso - A Outravoz

Transcrição

Barroso - A Outravoz
i
Director: Carvalho de Moura
Ano XXXII, Nº 494
Montalegre, 31.05.2016
Quinzenário
E-mail:[email protected]
0,90 € (IVA incluído)
Barroso
Noticias de
A gritante falta de ... (Política de) Educação
Bento Monteiro, mais uma vez, nos
surpreende com um trabalho notável em que
relata o inacreditável, a posição assumida pela
Câmara Municipal acerca da educação no nosso
concelho que é a de desprezo e total afastamento
do Agrupamento de Escolas. Numa Câmara que
vem sendo presidida por professores, tal decisão é
incompreensível. Só acontece em Montalegre. As
nossas crianças não merecem isto.
XIV Edição da Feira do
Livro de Montalegre
De 1 a 5 de Junho, decorre, na
vila de Montalegre, a XVII Feira
do Livro. O evento que já faz
Ps 4 e 5
parte do tradicional calendário das
actividades culturais do município
A Santa Casa Socialista
apresenta
Se há imagens que valem por mil palavras, o
título da crónica do Dr Manuel Ramos vale por
um discurso de muitas horas. E não é só o título.
Se o leitor aprecia uma boa prosa, uma leitura leve
e de fino recorte, leia este trabalho que aborda
a radicalização duma instituição que devia estar
ao serviço dos barrosões e não ao serviço dos
interesses pessoais e políticos de uma só pessoa.
palestras e lançamentos de novos
livros que, este ano, superam os
programas dos anos passados.
A Feira do Livro de Montalegre,
nesta edição, assinala o centenário
de vida literária de Ferreira de
Encontros de Educação de Basto e Barroso
Castro, o célebre autos do romance
Nos tempos modernos os avanços tecnológicos
facilitam esta relação estreitando a comunicação
e desenvolvendo a interatividade entre as
comunidades educativas, sendo imperativo refletir
a utilização das novas tecnologias de e para a
Educação.
É o que se propõe o Agrupamento de Escolas
de Montalegre num vasto e rico programa que
inclui palestras das mais ilustres personalidades da
educação em Portugal.
GD de Chaves sobe de divisão
A par das notáveis prestações na época finda
do CDC Montalegre e do GD Vilar de Perdizes, o
GD de Chaves subiu à divisão maior, LIGA NOS.
Esta presença dum clube transmontano entre os
maiores do futebol nacional justifica o destaque
e será justo parabenizar os seus dirigentes, atletas
e técnicos e que continuem a somar êxitos
desportivos. A região agradece.
P10
Comunicação e Misericórdia
P11
Carvalhelhos recebeu Festa Castreja e
Magia Céltica
A magia céltica andou à solta, ao longo de
todo o fim­de­semana passado, na localidade onde
se encontra um dos castros mais importantes do
concelho botiquense, o Castro de Carvalhelhos ou
Castro dos Mouros. Iniciativa de louvar e a que o
Presidente da Câmara vai dar continuidade.
P11
roupagem
excepção feita à apresentação de
Ps 4 e 5
P8
amesma
«Terra Fria» e, mais uma vez, se faz
homenagem a Bento da
Cruz, recentemente falecido.
(Ver Programa P 14)
Trabalhadores da Zona Agrária e Posto Experimental de
Montalegre vão ser reintegrados e receber indemnizações
Os trabalhadores da Zona Agrária e do Posto Experimental vão ser ressarcidos pelo Ministério da Agricultura
de todos os benefícios que deviam auferir e lhe foram retirados por força dum despacho da DRA do Norte.
Todos vão receber indemnizações reportadas até à altura da aposentação, no caso de ela ter ocorrido neste
período de tempo e os demais colocados na situação de mobilidade especial serão reintegrados nos serviços
e devidamente indemnizados. Assim decidiu o Tribunal sobre a acção interposta pelo SINTAP em 2007 e que
levou 9 anos a decidir.
FESTA DO GD de VILAR DE PERDIZES
O G D de Vilar de Perdizes fez uma temporada histórica,
alcançou o segundo lugar (atrás do campeão Montalegre) no
escalão máximo da A F de Vila Real, um feito que possibilita
ao clube participar na próxima edição da Taça de Portugal.
Os vilarenses juntaram­se para festejar com parabéns a todos
os obreiros de tão notável sucesso.
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Barroso
Noticias de
MONTALEGRE
Plnalto da Mourela recebe galardão europeu
O projeto de Desenvolvimento Sustentável do Planalto
da Mourela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, recebeu
o prémio da organização Europa Nostra <http://www.
europanostra.org/> que que distingue projetos na área do
património.
Nesse sentido, mereceram destaque 28 projetos de
16 países «pelos seus contributos exemplares» em quatro
categorias: Conservação, Investigação, Serviço Dedicado ao
Património e Educação,
Formação e Sensibilização. Os vencedores receberam 10
mil euros.
Originalidade e criatividade do projeto foram os fatores
apontados ao projeto de Desenvolvimento Sustentável do
Planalto da Mourela, no Parque Nacional da Peneda-Gerês,
para justificar a distinção na categoria de Educação.
«O foco deste fascinante projeto está na paisagem cultural
desta região e em como as atividades humanas moldaram o
ambiente natural. A equipa do projeto contribui para a criação
de condições de sustentabilidade neste território específico
do Parque Nacional, bem como para a proteção de uma parte
inestimável da herança do património europeu«, destacou o
júri. O projeto em causa orientou os agricultores e pastores
locais para a manutenção de uma agricultura baseada em
técnicas tradicionais e nos métodos ancestrais do maneio de
gado comunitário. «Este projeto visa incentivar as pessoas a
viver nestas zonas rurais remotas sendo uma condição essencial
para manter a preservação e a conservação da paisagem.
A importância do repovoamento do território é enfatizada
e o foco está centrado na revitalização dos conhecimentos
tradicionais e no desenvolvimento de competências para ajudar
a alcançar a preservação deste espólio rural», observou o júri
no seu texto final.
Com este projeto nasceu também o Centro de Interpretação
do Planalto da Mourela, que apoia o Parque Nacional. Foram
criados cinco trilhos pedestres nesta zona para os visitantes,
desenvolvendo o ecoturismo. Nas suas conclusões, a Europa
Nostra salienta ainda que este é um caso exemplar de
«preservação tangível e intangível da proteção ambiental na
área do Parque Nacional da Peneda-Gerês».
31 de Maio de 2016
práticas para os alunos do agrupamento de escolas Dr. Bento da
Cruz. Em nome da organização, José Manuel Arantes, do Clube
de Desportos Papaventos, fez balanço positivo do evento e
realçou a importância «do trabalho com as crianças das escolas
sensibilizando-as para a importância da natureza do nosso
concelho». O responsável agradeceu ainda a colaboração de
todas as entidades envolvidas.
Carrilheiras de Barroso
Mais de meia centena de pessoas participou numa
caminhada solidária com passagem pelos caminhos de
Ferreira de Castro. A iniciativa fez parte do segundo dia das XIII
Carrilheiras de Barroso, evento organizado pelo Ecomuseu.
De referir que parte do valor da inscrição reverteu para
a CERCIMONT (Cooperativa de Educação e Reabilitação de
Cidadãos Inadaptados de Montalegre).
O trajeto de 9km,
iniciado na Praça do
Município e como término
na aldeia de Padornelos,
rendeu 270 euros.
A partida para o
segundo e último dia das
XIII Carrilheiras de Barroso
fez-se ao som de excertos
do livro «Terra Fria» do
escritor Ferreira de Castro
durante a qual se aliou a
natureza ao desporto e à
solidariedade e também
permitiu aos participantes
conhecerem outros
recantos do concelho.
Em nome da
Cercimont, Irene Esteves,
presidente da assembleia
geral, mostrou-se
satisfeita pela adesão dos
participantes que «vieram realizar uma atividade saudável
e, ao mesmo tempo, contribuir para o crescimento da nossa
cooperativa». Toda e qualquer comparticipação «é sempre
muito bem-vinda» considerou a responsável.
«Aves de Barroso» 2016
Durante três dias, os observadores de aves e apaixonados
pela natureza estiveram em vários locais do concelho de
Montalegre para analisar e fotografar algumas das espécies mais
emblemáticas da região. O destaque foi para a formação na
introdução à observação de aves e atividades de sensibilização
junto dos alunos do agrupamento de escolas Dr. Bento da
Cruz. A iniciativa, promovida pelo Clube Papaventos, em
parceria com o Ecomuseu de Barroso, contou com o apoio
do município de Montalegre. As juntas de freguesia de
Tourém e Pitões das Júnias e uma seguradora local também se
associaram.
Este ano, tal como
em anos anteriores,
reuniu observadores de
aves e apaixonados pela
natureza, com o objetivo
de «visitar alguns locais
da região de Barroso
para tentar observar e
fotografar algumas das
espécies emblemáticas
tais como a escrevedeiraamarela, a sombria, o
picanço-de-dorso-ruivo, a
alvéola-amarela, o chascocinzento, o dom-fafe, a
petinha-das-árvores, o
tartaranhão-azulado, o
cartaxo-nortenho, entre
outras».
Foi intenção da
organização «fomentar
um ambiente de convívio
e partilha de experiências,
com saídas de campo em
grupo (conduzido por
uma pessoa conhecedora
da região), piqueniques,
jantares, etc.». A juntar
à procura de espécies
“alvo”, «houve ainda lugar a palestras, formação na introdução
à observação de aves, atividades para sensibilização aos alunos
da escola de Montalegre, workshop de fotografia de aves, etc.».
Este ano, o tempo não foi favorável para as saídas de
campo no entanto permitiu que fossem observadas cerca de
uma centena de espécies. O primeiro dia do encontro foi
dedicado aos mais novos com formações e demonstrações
XXI Encontro Futsal Jovem
O pavilhão desportivo de Montalegre acolheu o “XXI
Encontro de Futsal Jovem”, aberto às categorias de traquinas
(8/9 anos) e petizes (6/7 anos). O evento, coorganizado pela
Associação de Futebol de Vila Real (AF Vila Real) e Grupo
Desportivo de Vilar de Perdizes, reuniu cerca de 70 crianças e
contou com o apoio do município de Montalegre.
Foi uma tarde de aprendizagem e diversão para os
mais pequenos com muita animação e fair-play. Estiveram
representadas várias equipas do distrito, a saber: Associação
Alves Roçadas (Vila Real),
EFAP “Os Vespazianos”
(Chaves), Atei Futebol
Clube (Mondim de Basto),
Associação Amigos
Abeira Douro (Peso da
Régua) e do concelho
de Montalegre, o Grupo
Desportivo de Vilar de
Perdizes.
No final, David
Teixeira, vice-presidente
da Câmara Municipal
de Montalegre, entregou
lembranças aos
participantes e referiu que
«estes encontros são uma
forma de motivação para
as escolas de formação».
Todavia, acrescentou
que «deveria haver
mais participação do
concelho».
Uma tarde onde se
«respirou bom ambiente»
com a esperança «de
que os mais novos terão
«uma predisposição para
o desporto e hábitos
saudáveis», considerou
David Teixeira.
Em nome da Associação de Futebol de Vila Real, Carlos
Soares, coordenador técnico, explicou que o objetivo é
que seja «um evento lúdico onde as crianças se divirtam e
deem os primeiros passos na modalidade, o importante não
é a competição mas sim o desenvolvimento dos jovens».
São encontros mensais que «só não acontecem com mais
regularidade por questões de logística» porque envolvem
«muitas crianças de vários clubes no mesmo espaço»,
CORTEJO CELESTIAL
75 – MARIA TERESA DA
SILVA PEREIRA AFONSO,
de 72 anos, professora,
casada com Francisco Afonso
Surreira, natural e residente em
Montalegre, faleceu no dia 15
de Maio.
76 – TERESA DIAS, de 89 anos,
viúva de Mário Afonso, natural
e residente em Morgade,
faleceu no dia 16 de Maio.
77 – JOSÉ GONÇALVES, de
80 anos, casado com Teresa
André Dias, natural e residente
em Gralhós, freguesia da Chã,
faleceu no Hospital de Chaves,
no dia 17 de Maio.
78 – CARMINDA DO
ESPÍRITO SANTO, de 89 anos,
viúva de António Dias, natural e
residente em Mourilhe, faleceu
no Hospital de Chaves, 24 de
Maio.
80 – ETELVINA RODRIGUES,
de 86 anos, viúva de Alberto
da Costa, natural da freguesia
de Covelães e residente em
Montalegre, faleceu no dia 25
de Maio no Hospital de Chaves,
sendo enterrada no cemitério
de Montalegre.
81 – ANA LOPES GUERRA,
de 81 anos, viúva de Manuel
Ferreira, natural e residente em
Solveira, faleceu no dia 27 de
Maio.
82 – JOSÉ LUÍZ ALVES
PEREIRA, de 84 anos, viúvo de
Ana Maria Dias de Carvalho,
natural da freguesia de Cabril
e residente em Azevedo, desta
mesma freguesia, faleceu no
dia 26 de Maio, no Hospital
de Chaves e foi sepultado no
cemitério de Azevedo.
83 - MARIA DO CARMO
LOPES DE CARVALHO,
de 82 anos, viúva de Albino
Fernandes, natural e residente
em Salto, faleceu em Braga (São
Victor), no dia 29 de Maio e foi a
sepultar no cemitério de Salto.
84 – ANA MAGALHÃES, de
89 anos, viúva de Augusto
Fernandes Coelho, natural de
Vilar de Perdizes (S. Miguel)
e residente em Santo André,
faleceu o Hospital de Chaves,
no dia 29 de Maio, sendo
sepultada no cemitério de
Santo André.
PAZ ÀS SUAS ALMAS!
Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos,
no corrente ano, até à presente data
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
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Casa do Cerrado epicentro de nobres gerações (5)
Barroso da Fonte
Em Fevereiro de 1992,
Miguel Mora expressava-se
devoto da genealogia, desde
que teve consciência da
importância deste sortilégio da
arte de cultivar apreço e respeito
pelas pessoas, nomes e regiões
onde elas nascem, crescem e
morrem. «Fui beneficiário da
simpatia e generosidade do
Eng.º José Ernesto de Menezes
e Sousa de Fontes. Aproveito
a ocasião para publicamente
agradecer a cavalheiresca oferta
que me fez, em Fevereiro de
1992, de um dos trabalhos
que publicou e do precioso
estudo manuscrito intitulado
“Mirandas d’Ataíde de Mello e
Castro. Morgados do Cerrado
em Montalegre”. Nessa altura
afirmou ao amigo Filipe Pinheiro
de Campos que sua Avó materna
era natural do concelho de Vila
Pouca de Aguiar e a paterna
também tinha diversos costados
transmontanos. Adiantava que
tinha vindo a pesquisar em
diversos arquivos e que através
de microfilmes no «Centro de
História da Família de Coimbra»,
dispunha de bastante material
publicado referente a costados
dos concelhos de Bragança,
Carrazeda de Ansiães, Freixo
de Espada à Cinta, Macedo
de
Cavaleiros,
Mirandela
Moncorvo Vimioso, Vinhais,
Alijó, Boticas, Valpaços, Ribeira
de Pena, Vila Real, Vila Pouca,
Chaves, envolvendo famílias
de Montalegre que tinham ou
haviam tido ligações à Casa
do Cerrado com apelidos
como: Miranda Ataíde e Melo,
Gomes da Silva, Ferreira Caldas,
Melo e Castro, Castro Morais,
Cardoso Pizarro, Rodrigues,
Álvares de Queiroga Machado,
Sousa Machado Leite, Nóvoa
Sarmento, Magalhães Carneiro,
Pimentel etc.
Em troca de correio com
esclareceu o responsável.
Para Victor Dias, treinador das camadas mais jovens
do Grupo Desportivo de Vilar de Perdizes, foi «uma
jornada de convívio para as crianças com idades onde
não há, nem deve haver competição».
Sessão Acidentes com tratores agricolas
Acidentes com tratores agrícolas foi o tema de uma
sessão de esclarecimentos promovida por uma empresa
local ligada à higiene e segurança no trabalho. No
concelho de Montalegre há registo de vários acidentes
dos quais resultaram algumas vítimas mortais.
Os principais procedimentos e regras de segurança a
ter em conta foram explicadas por José Pinto Fernandes,
diretor da delegação de Vila Real da Autoridade para as
Condições de Trabalho (ACT). Segundo o responsável,
«é extremamente importante sensibilizar as pessoas
para os perigos no
uso do trator». O
hábito de conduzir
tratores e o bom
conhecimento do
terreno levam a
que haja «muita
prática e excesso
de confiança», as
principais razões
da maioria dos
acidentes.
Montalegre é um concelho essencialmente
agrícola onde o uso de tratores é constante e onde
«já se registaram algumas ocorrências» por isso «esta
sessão vai de encontro à prevenção dessas situações»,
considerou Carla Oliveira, técnica de higiene e
Jacinto Bettencourt, pela mesma
data, afirmava que acabara de
introduzir e que seria possível
terem alguns antepassados
comuns. «No meu caso, ou
por quatro linhas distintas, sou
décimo neto de Manuel de
Morais Soares, 1º administrador
do morgadio de São João
Baptista de Ferreira e de sua
mulher Rufina da Rosa, natural
de Mascarenhas».
O
mesmo
MM,
em
correspondência com Gonçalo
Calheiros dizia: «não posso
negar que tenho sido bafejado
pela sorte, pela circunstância
de descender de uma irmã
de D. Maria Emília de Morais
Madureira Lobo e seguir a
vastíssima obra de Luís de Mello
Vaz de São Payo», onde aparece
uma notícia sobre os Bordonhos
de Vilar de Perdizes.
Miguel Mora entre 2003
e 2008, correspondeu-se com
vários outros genealogistas,
interligados pelos diversos
apelidos comuns. Um deles
foi Samuel de Castro. Numa
resposta de MM para o Samuel
diz-lhe, em 6 de Maio de 2008,
que também o apelido de Castro
lhe foi dado e que «apesar de
ter havido quebras na varonia,
ele tem continuado a impor-se.
E «posso desde já acrescentar
que o casal D. Rita de Cássia
de Queiroga Madureira Lobo
Sotomaior e José Xavier de
Miranda Ataíde e Melo tiveram
três filhos: José Xavier, Sebastião
e Maria Inácia. O filho Sebastião
José, foi casado com Maria
Isabel Ferreira Caldas, de quem
teve duas filhas. A 1ª de nome
Maria Isabel de Ataíde Melo e
Castro, nasceu em Montalegre
em 20/o1/ 1845 e casou, em
São Vicente de Redondelo,
a 27/08/1865 com Timóteo
Álvaro de Sousa Vilhena, filho
dos donos do Solar de Casas
Novas, da mesma freguesia
(Timóteo José Vaz Monteiro e
de sua mulher e prima Carlota
Joaquina Álvares de Vilhena e
Sousa)». MM chama a atenção
para os && 5 e 6 da obra:
Morgados de Casas Novas,
da autoria do Brigadeiro José
Guilherme Calvão Borges, nos
números: 10 e 11 das «Raízes e
memórias».
Miguel Mora escreve, neste
contexto, que Maria Isabel, ao
segurança no trabalho da empresa Libel. Ao longo do
ano, estão já previstas mais ações de sensibilização.
Os acidentes com tratores agrícolas provocaram
a morte a, pelo menos, 53 pessoas em 2015, segundo
o levantamento feito junto das autoridades. A grande
maioria dos acidentes ocorre em propriedades privadas
e os condutores acabam por morrer esmagados. Portugal
é o terceiro país da Europa, a seguir à Itália e à Polónia,
com mais vítimas mortais em acidentes rodoviários
com máquinas agrícolas. Segundo as autoridades, isto
só acontece porque quase nenhum tratorista faz uso
do denominado “Arco de Santo António”, uma espécie
de arco protetor de ferro, colocado sob o condutor
que o protege em caso de acidente. Outra questão que
contribuirá para o aumento da sinistralidade é a falta de
manutenção dos tratores até porque não é obrigatória a
realização de inspeções periódicas a estes veículos. Por
outro lado, o parque de tratores está a envelhecer e não
tem sido renovado até porque hoje comprar um veículo
novo custará sempre mais de 40 mil euros.
«Auto da Barca do Inferno» no Auditório
Municipal
O “Auto da Barca do Inferno” de Gil Vicente subiu
ao palco do auditório municipal de Montalegre. A
representação da peça esteve a cargo do grupo de
teatro brasileiro “Dragão 7” e ficou marcada por uma
constante interação com o público.
Muita cor, dinâmica, emoção e diversão
caraterizaram mais de uma hora de espetáculo. Uma
forma diferente de apresentar esta conhecida obra
teatral ao público barrosão. Num ancoradouro, dois
barqueiros, um anjo e um diabo, aguardam passageiros
que viajam para o outro Mundo. Foi o pano de fundo
casar com Timóteo Vilhena, do
Solar de Casas Novas, funde na
mesma família a Casa do Cerrado
(de Montalegre) com esse solar
dos Morgados de Casas Novas,
com a Casa de Carrazedo (da
Cabugueira) e outras que a
estas estavam vinculadas. Daí
que os Ataídes que entraram na
família dos Vilhenas Rodrigues,
como a mulher do político da
Guiné Amílcar Cabral, (Engª
Maria Helena de Ataíde Vilhena
Rodrigues) façam parte da
História desta nobre Casa do
Cerrado. Desta mesma família
que se multiplicou e que até
deu o Padre Francisco Xavier
de Miranda Ataíde e Castro, faz
parte Miguel Mora que tenho
vindo a seguir pelas suas muitas
informações
genealógicas.
Ele informa que desta matéria
«familiar do (s) Filipe(s) de
Vinhó» se encarregou o seu
primo João Oliva Monteiro.
PS: Na próxima crónica
anunciarei uma nota muito
gratificante sobre este tema.
para o quadro que Gil Vicente, dramaturgo da corte
portuguesa no século XVI.
Adaptada pelo grupo de teatro “Dragão 7”, a peça
envolveu o público ao ponto de a maioria do espetáculo
decorrer fora do palco.
Fonte: cm-montalegre.pt
«Fronteira do Amor» no Ecomuseu de Barroso
O primeiro romance de António Gaspar Cunha,
“A Fronteira do Amor”, foi apresentado na sede do
Ecomuseu de Barroso, Montalegre. A sessão foi
enquadrada no âmbito da exposição “A dança das
bruxas”, de Adriana Henriques, que decorre neste
espaço cultural desde o passado dia 13 de Maio.
VILA POUCA DE AGUIAR
Escolas do 1.º ciclo não fecham
Alberto Machado, Presidente da Câmara Municipal
de Vila Pouca de Aguiar, decidiu que no seu Concelho
não encerra nenhuma das escolas do primeiro ciclo,
transmitindo essa posição ao Ministério da Educação,
que a acatou. O mesmo acontece no concelho de
Chaves e muito provavelmente em todos os concelhos
do país.
BRAGA
Festas do S. João
De 11 a 24 de junho, decorrem as Festas do S. João
em Braga. Um variadíssimo programa foi divulgado nas
redes sociais e ana comunicação social.
4
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
A gritante falta de … (Política de) Educação
É por demais evidente que
não existe no município de
Montalegre qualquer política
de educação. Aliás, quem se
der ao trabalho de passar os
olhos pela página eletrónica
da Câmara, não encontra
uma única referência a
acontecimentos relacionados
com a educação que tenham a
iniciativa da
autarquia.
Mais,
por
incrível que pareça, não há
sequer referência à atividade
do
Conselho
Municipal
de Educação, da inteira
responsabilidade da Câmara
Municipal, o que nos leva
a concluir que, pura e
simplesmente, este órgão não
funciona.
Esta atitude, levada a cabo
pela Câmara Municipal de
Montalegre (CMM), parecenos lesar gravemente os
interesses da Comunidade, que
tem obrigação de defender,
demonstrando uma enorme
falta
de
responsabilidade
política e consideração para
com as famílias do Concelho.
A última polémica em torno
das escolas do Concelho de
Montalegre deu-se na reunião
de Câmara de 21 de março
de 2016, onde os vereadores
da coligação “Unidos por
Montalegre” apresentaram um
voto de vencido, aquando da
aprovação da ata da reunião
anterior, realizada no dia 7
de março e relacionada com
o facto de, no “ponto n.º 14
da ordem de trabalhos”, a
Vereadora Fátima Fernandes
ter
proferido
“acusações
gravosas” ao Agrupamento de
Escolas Dr. Bento da Cruz.
O que é fantástico é que a
confusão prolongou-se na
reunião de 4 de abril, quando
o Vice-Presidente da autarquia,
David Teixeira, “disse querer
fazer algumas considerações”,
relativas ao voto de vencido
atrás referido.
Deixo para os nossos
estimados leitores a leitura das
atas da reunião de Câmara,
que se encontram na página
eletrónica do município, para
que cada um possa tirar as
suas conclusões.
Da minha parte, não
posso, desde logo, deixar
passar em claro o facto de
na ata da reunião de 7 de
março, no ponto n.º 14, nada
constar do que foi dito pelas
Vereadoras Elsa Minhava, ou
Fátima Fernandes, nem tão
pouco pelo Vice-Presidente.
Este facto é, para mim,
elucidativo de que algo foi
dito e que não interessaria
que ali constasse. Pois, tal
como confirmamos através das
palavras de David Teixeira, na
reunião de 4 de abril, “nessa
“discussão”, o que eu disse foi
que a Senhora Vereadora do
PSD, Elsa Minhava, tinha (…)
“responsabilidades acrescidas”
na medida em que integra o
órgão executivo municipal e é
conselheira do Conselho Geral
(CG)”.
Sublinhamos
as
palavra
“discussão”
e
“responsabilidades
acrescidas” porque, através
delas, podemos, por um lado,
constatar que algo de anormal
de passou na referida reunião
– houve mesmo discussão –
e, por outro, que, tal como
sempre defendemos nos artigos
que aqui escrevemos sobre o
ensino, a participação da CMM
no CG é de grande importância
e responsabilidade.
designou.
Recordemos
aqui
a
posição da CMM para com o
Agrupamento de Escolas. Em
2010, houve eleições para o
Conselho Geral Transitório
(CGT) do Agrupamento de
Escolas, formando-se, dentro
deste órgão, dois grupos com
ideias diferentes, relativos aos
destinos a dar ao Agrupamento.
O
grupo
perdedor,
no
qual estavam os elementos
designados
pela
Câmara
Municipal, agarrou-se a tudo
o que podia para impedir
os que, democraticamente,
ganharam as eleições, de
“Ora, conhecedores que somos, do que se passa no
interior do PS/Montalegre – com o “cachimbo da paz”
fumado, entre lágrimas, no alto do Larouco - atrevemonos a dizer que a única coisa que parece unir esta
geringonça autárquica é o Diretor do Agrupamento de
Escolas Dr. Bento da Cruz, Montalegre”
Ora, a ausência da
Autarquia
no
CG
do
Agrupamento de Escolas é
da inteira responsabilidade
da Câmara Municipal e, em
particular, do seu Presidente.
Recordemos aqui que
foram indicados pela CMM,
para o CG, Fernando Rodrigues
e Fátima Fernandes que, por
acaso, até eram o Presidente
da Câmara e a Vereadora com
responsabilidades pela área
exercer o mandato para o
qual tinham sido eleitos. O
presidente do órgão (CGT), na
altura Deputado Municipal,
eleito nas listas do Presidente
da Câmara enviou, por
carta registada com aviso de
receção, uma convocatória
para todos os conselheiros. O
então Presidente da CMM, a
vereadora e demais elementos
do grupo recorreram ao
Tribunal Administrativo
e
“Concordamos em absoluto. E é por isso mesmo que
a decisão da CMM de abandonar o Conselho Geral
não tem desculpa. Vossas excelências prejudicaram,
voluntariamente, todas as crianças do Concelho.
Reconhecer o erro já é um princípio. Mais vale tarde do
que nunca!”
da educação. Ora, estas duas
ilustres personagens, perderam
o mandato por excesso de
faltas: leu bem caríssimo leitor.
Perderam o mandato por
excesso de faltas. Mas, o que é
mais grave, é que aquelas duas
pessoas não estavam no CG
como Presidente ou Vereadora
da CMM. Estavam ali como
“representante do município”,
devidamente
“designados
pela
Câmara
Municipal”,
da qual o atual Presidente
da Câmara era, na altura,
Vice-Presidente e, portanto,
conhecedor da designação
dos referidos representantes.
Com este comportamento,
os faltosos, para além de
confundirem
motivações
e interesses pessoais, com
os
deveres
que
tinham
para com a comunidade,
faltaram ao respeito a todos
os Montalegrenses e, muito
particularmente, para com
a CMM que foi quem os
Fiscal de Mirandela para
anular os atos praticados
dado, segundo eles, tratarse de uma ilegalidade grave.
Argumentavam
eles
que
a convocatória não tinha
respeitado os prazos legais.
Os restantes elementos do
CGT
sempre
repugnaram
o método encontrado para
enviar a convocatória da
reunião que só pretendia
arranjar
uma
artimanha
para que recorressem ao
Tribunal,
na
desesperada
tentativa de impedir o normal
funcionamento do órgão que,
mais à frente, iria eleger o
novo Diretor do Agrupamento.
Mas, se ouve ilegalidade,
quem a cometeu? Que tipo
de democratas são estes, que
praticam estes execráveis atos,
tentando, depois, imputá-los
aos outros?
Mas o pior, para essa gente,
é que o Tribunal Administrativo
de Mirandela nunca se opôs,
nem poderia opor, a que o
CGT continuasse com os seus
trabalhos. Ora, foi exatamente
o que, legitimamente, este
órgão fez. Aliás, outra coisa
não poderia fazer. Por muito
que custe a certas personagens,
ainda estamos num Estado de
direito!
Assim, como se justifica
que quem representa a CMM
– atenção: não disse quem se
representa a si próprio! – se dê
ao luxo de perder um mandato
por excesso de faltas, num
órgão com a importância do
CG – local onde se definem,
e defendem, os superiores
interesses das nossas crianças.
Mais: como se justifica que,
no mandato seguinte, se
deleguem competências na
área da educação, a uma
pessoa com este currículo?
Quem o fez, leia-se: Presidente
da CMM, pretende, como se
lê na ata da reunião de 4 de
abril, “pacificar a relação
entre instituições” ou, antes
pelo contrário, semear “ódios
e queixumes”? Ou será que
pretende
apenas
agravar
as “relações de natureza
familiar”?
De uma coisa estou certo:
o Presidente da CMM, da sua
vida privada, pode fazer o
que quiser. O que não pode é
brincar com uma instituição da
grandeza daquela para a qual
os Montalegrenses o elegeram.
A História não lhe(s) perdoará!
Recordemos,
e
comentemos, algumas das
declarações proferidas pelo
senhor Presidente da CMM,
nas reuniões atrás referidas,
e que passo a citar: “exigese dos membros com assento
no Conselho Geral a defesa
intransigente e continuada
dos valores e posturas que
conduzam
ao
sucesso
educativo”.
É
isso
mesmo!
Concordamos em absoluto. E é
por isso mesmo que a decisão
da CMM de abandonar o CG
não tem desculpa. Vossas
excelências
prejudicaram,
voluntariamente,
todas
as crianças do Concelho.
Reconhecer o erro já é um
princípio. Mais vale tarde do
que nunca!
De novo o Presidente da
Câmara: “reforço o pedido do
Vice-Presidente para que se
empenhe em perceber porque
é que os pais de Montalegre
retiram os seus filhos da
escola e os levam para outras
paragens”.
Em primeiro lugar, devo
referir que essa deveria ser
uma das suas preocupações/
obrigações. Mas não devia
necessitar de pedir aos outros
que fizessem o seu trabalho.
A Câmara tem lugar, por lei,
no CG, exatamente para,
juntamente com o Diretor do
Agrupamento, encontrar as
melhores soluções para as
nossas crianças. Infelizmente,
a CMM, demitiu-se dos
seus deveres. Mas, já agora,
Sr. Presidente, comece por
perguntar
na
Assembleia
Municipal, aos Deputados
com filhos, onde concluíram
estes o Ensino Secundário,
quando saíram das escolas
de Montalegre e se foram
para uma escola pública ou
privada. Depois, faça a mesma
pergunta aos funcionários da
Câmara Municipal. Se ficar
satisfeito com as respostas,
não precisamos de voltar
ao assunto, embora fosse
interessante conhecer os reais
motivos.
Caso contrário, explicarlhe-ei com muito gosto, e
com números, quantos alunos
abandonaram as escolas de
Montalegre e, com grande
fiabilidade, os reais motivos do
abandono.
O que não percebo é como
é possível V.ª Ex.ª demitir-se
das suas responsabilidades e
ainda ter o descaramento de
pedir aos outros que resolvam
os problemas.Diz o Presidente:
“não deixo, porém de dizer que
é uma ausência que nos deixa
algum conforto porquanto livra
o representante do Município
de (…) ser confrontado com
acusações
genericamente
infundadas e potenciadoras
de (…) serem entendidas
como responsabilização do
Município por tudo de quanto
de menos bom no dia-adia da escola possa estar a
acontecer”.
Presunção e água benta,
cada um toma a que quer.
Estou certo que o CG, e
os assuntos da ordem de
trabalhos de qualquer uma
das suas reuniões, não girarão
à volta da CMM. Mas esta
afirmação parece demonstrar
claramente a falta de respeito
que têm para com as regras
democráticas. Alias, dá-nos a
entender que só sabe conviver
num sistema de “quero, posso
e mando”. Ora, a democracia
não é isso! A democracia
serve, sobretudo, para debater
os diferentes pontos de vista.
Atira o Presidente: “o
Município não faz parte do
Conselho Geral por nunca
para tal ter sido convidado
como, aliás, a Lei determina”.
Meu caro Presidente da
Câmara: não costumo brincar
em serviço. Fiz o meu trabalho
de casa. Assim, quero-lhe
dizer, que esta sua afirmação
não corresponde minimamente
à verdade. Tenho, em minha
posse, tal como o senhor tem
de ter na Câmara Municipal,
documentos
comprovativos
da solicitação que foi feita à
Câmara Municipal – da qual
o senhor era Vice-Presidente
Continua na P5
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
5
A gritante falta de … (Política de) Educação
Continua da P4
– para que indicassem os
representante do município no
CG, uma vez que os que foram
anteriormente
designados
perderam o mandato por faltas.
Mais, foi também enviada
para o senhor Presidente da
Assembleia Municipal da
altura uma informação que lhe
dava conta disso mesmo.
Negar a verdade não
dignifica
quem
o
faz.
Desconheço,
naturalmente,
se o anterior Presidente da
Câmara – a quem foi solicitado
que procedesse à designação
dos novos elementos - lhe
comunicou esse facto. Não
esqueço, que foi ele próprio
que perdeu o mandato por
faltas. Mas, mesmo que o
não tivesse feito – o que seria
gravíssimo -, não o desculpa
a si de não cumprir com
as suas obrigações. Desde
logo, porque nunca se terá
preocupado em saber o que se
passava com o Agrupamento
de Escolas. Depois, porque,
não é o CG que tem de o
convidar. Alias, a Câmara
Municipal não é convidada.
Faz parte do órgão, que é uma
coisa muito diferente.
Diz o ponto 4, do art.º 14.º
do Decreto-lei n.º 137/2012,
de 2 de julho, relativo à
designação dos representantes
do CG: “Os representantes do
município são designados pela
câmara municipal, podendo
esta delegar tal competência
nas juntas de freguesia”. Como
vê, é a Câmara Municipal que
os designa. O senhor, quando
E, infelizmente, não o fez, com
todos os prejuízos que daí
advém para o nosso Concelho.
Por outro lado, não se
esqueça que, por absurdo, os
membros do CG até podiam
nem saber que houve eleições
para a Câmara Municipal.
“Como se justifica que, no mandato seguinte, se
deleguem competências na área da educação, a
uma pessoa com este currículo? Quem o fez, leiase: Presidente da CMM, pretende, como se lê na ata
da reunião de 4 de abril, “pacificar a relação entre
instituições” ou, antes pelo contrário, semear “ódios e
queixumes”? Ou será que pretende apenas agravar as
“relações de natureza familiar?”
tomou posse, tinha de saber
aquilo que devia fazer. São
essas as obrigações de quem é
eleito. Num Estado de direito,
o desconhecimento não é
desculpa. E o senhor deve
saber isso muito bem.
Aliás,
convém
não
esquecer, que a alínea d), do
ponto 2, art.º 23.º da Lei n.º
75/2013, de 12 de setembro
(Lei das Autarquias locais), que
um Presidente de Câmara tem
de saber “de cor e salteado”,
refere que os municípios
dispõem de atribuições no
domínio, entre outros, da
Educação.
Logo, V.ª Ex.ª tinha de
saber o que precisava de fazer.
Mas, claro está, ficamos à
espera que nos diga qual a
Lei que determina que seja
o CG a “convidar” a Câmara
Municipal para aquele órgão,
e não o Presidente recémeleito a substituir os anteriores
elementos designados para o
cargo.
Acresce a tudo isto que,
no caso de o senhor não
saber que tinha de indicar os
elementos substitutos para o
CG, é uma falha demasiado
grave não ter sido alertado
pela vereadora a quem tinha
delegado competências nessa
área. Falha essa que continua
a não crer corrigir pois, já há
muito tempo sabe, que a CMM
não está representada no CG.
Depois, e a terminar,
recordo-lhe que o PCP, através
do Deputado Miguel Tiago,
no dia 18 de janeiro de 2013,
via Assembleia da República,
perguntou ao senhor Ministro
da Educação e Ciência quando
pretendia cumprir a decisão do
Tribunal, que tantas vezes se
invoca na CMM. No dia 6 de
março respondeu, em nome do
senhor Ministro, o seu chefe de
gabinete, que “a então Diretora
Regional de Educação do
Norte, comunicou, por ofício
de 31.12.2012, ao Dr. Nicolau
Santos Silva, advogado dos
autores do processo judicial,
que se estaria perante uma
situação de impossibilidade
de cumprimento da decisão
judicial, o que constituirá
causa legitima de inexecução”
pelo que, conclui-se “não
é pois possível cumprir o
Acórdão proferido”.
Como se vê, desde
31.12.2012 que os autores
do Processo, entre eles o
ex-Presidente da CMM e a
vereadora responsável pela
área da educação, sabem que
o processo judicial – originado
pela tal convocatória de que
no inicio falamos - “morreu”.
Mas se duvidas tivessem, elas
desfizeram-se com a resposta
à pergunta do Deputado do
PCP, dada em 6.03.2013 e
que encerrou de vez com este
assunto. Infelizmente, desde
essa data, que a CMM faz de
conta que não sabe de nada.
A si, estimado leitor, se
quiser ler na integra a pergunta
do Deputado Miguel Tiago e a
resposta dada pelo Ministro,
basta colocar no Google
“pergunta n.º 979/XII (2.ª)”
que, de imediato, lhe passará
a ter acesso.
Ora, conhecedores que
somos, do que se passa no
interior do PS/Montalegre –
com o “cachimbo da paz”
fumado, entre lágrimas, no alto
do Larouco - atrevemo-nos a
dizer que a única coisa que
parece unir esta geringonça
autárquica é o Diretor do
Agrupamento de Escolas Dr.
Bento da Cruz,
Montalegre.
Andam todos zangados,
semeando “ódios ou intrigas”
capazes de “minar” as relações
pessoais mas, tudo o indica,
lá vão cantando e rindo,
agarrados ao sonho de destruir,
pessoal e profissionalmente,
o Diretor do Agrupamento.
A este, peço-lhe apenas
uma coisa: se escrevi aqui
alguma mentira, publique os
documentos capazes de me
desmascarar e repor a verdade.
Bento Monteiro
9 anos depois, o SINTAP ganha acção que trará indemnizações a 14
trabalhadores da Zona Agrária e Posto Experimental de Montalegre
Demorou 9 anos, mas
finalmente a resolução dos
Tribunais veio em favor dos
trabalhadores
da
função
pública que foram colocados
na situação de mobilidade
especial pelo despacho n.º 12
977/2007, de 18 de Junho de
2007, do ex-Director Regional
do Norte do Ministério da
Agricultura,
Eng.º
Carlos
Guerra.
Com efeito, em 2007,
devido
à
extinção
das
Direcções
Regionais
de
Agricultura de Trás-os-Montes
e de Entre Douro e Minho o
pessoal que não foi integrado
na Direcção Regional da
Agricultura e Pescas do Norte
foi colocado em situação de
mobilidade especial. Nesta
condição ficaram quase todos
os funcionários que prestavam
serviço na Zona Agrária
de Montalegre e no Posto
Experimental de Barroso. (Ver
lista )
Agora, devido à acção
interposta pelo SINTAP de
cujo secretariado nacional o
montalegrense, Manuel Filipe
Freitas Rebelo, faz parte e que
acompanhou interessadamente
todo o processo, o Tribunal
decidiu-se pela revogação do
acima referido despacho.
E que consequências terá
esta decisão já transitada em
julgado?
Os
trabalhadores
em
causa vão ser ressarcidos pelo
Ministério da Agricultura de
todos os benefícios que deviam
auferir e lhe foram retirados
por força do mecionado
despacho. Todos vão receber
indemnizações reportadas até
à altura da aposentação, no
caso de ela ter ocorrido neste
período de tempo. Aqueles
que se encontram na situação
de mobilidade especial serão
reintegrados nos serviços e
devidamente indemnizados.
Manuel Filipe Freitas
Rebelo
Quem esteve por trás
de todo este processo que o
iniciou, ajudou a construir e,
de certo modo, acompanhou
de perto, foi Manuel Filipe
Freitas Rebelo, actualmente
membro
do
Secretariado
Nacional do SINTAP (Sindicato
dos Trabalhadores da Função
Pública), sindicato ligado à
UGT.
Manuel Rebelo íniciou a sua
carreira profissional na Câmara
Municipal de Montalegre em
1972 com apenas 18 anos, em
1978 foi nomeado encarregado
da brigada de construção de
obras públicas. Em 1984 é
delegado sindical e, desde
2003, integra o secretatiado
nacional do SINTAP.
No caso dos trabalhadores
da Zona Agrária, foi Manuel
Rebelo que levou o processo
ao Sindicato e este, através
do seu quadro de juristas,
participou-o
ao
Tribunal.
Antes disso, porém,teve de
ser eleborado o processo de
cada um dos trabalhadores em
causa, o que levou a retardar
a decisão que, infelizmente,
demorou nove (9) anos. Mas,
se, por um lado, tanta demora
deu para desmoralizar e até
desacreditar
em
qualquer
resultado, a resolução agora
vinda a público porque dela
não há recurso, será uma boa
notícia que irá aquecer os
lares de todas estas pessoas
injustiçadas pelo despacho n.º
12977/2007. Alguns deverão
receber algumas dezenas de
milhares de euros
Trabalhadores
do
Ministério
da
Agricultura (ZAB) colocados em situação
de mobilidade especial
Ana Vieira Santinha, técnica profissional de 1.ª, residente em
Montalegre
Ana Rodrigues Lourenço, técnica profissional, residente em
Cambeses do Rio
Rosa Maria Santos Ferreita, técnica
Laurentina dos Santos Dias, auxiiar de manutenção, de
Morgade
Irene dos Santos Edral Matos, auxiliar de manutenção, de
Aldeia Nova do Barroso
João Araújo Afonso, auxiliar, de Montalegre
Maria José Fernandes da Fonte Antunes, auxiliar agrícola, de
Codeçoso
Maria Lucília Vaz Oliveira Elísio, de Sabuzedo
Domingos Garcia Gonçalves da Cruz, de S. Vicente da Chã
David Peixoto Antunes, auxiliar agrícola, de Codeçoso
Albertina Augusta Gonçalves Lopes, técnica profissional
especialista do serviço social, de Montalegre
João Francisco Pires da Silva, tratador de animais, de Montalegre
Domingos da Costa Mendes, encarregado do quadro
semiqualificado, de Peireses
Deolinda Fernandes Alves, assistente administrativo.
6
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
Estudante do 4º ano de Arquitectura assassinado
A desolada imagem da Mãe de um aluno morto em Outubro de 2001 na
sequência de agressões numa praxe da Tuna Académica da Universidade Lusíada
UM PARÁGRAFO
Um Parágrafo # 73 – Insónia
Lutas com os lençóis que te envolvem no doce torpor que te faz navegar
de Famalicão foi aora notícia.
nos meandros temperados de uma noite insone. Pelejas contra uma almofada
A justiça nunca encontrou os responsáveis pelo homicídio e é agora a mãe, Maria
que se recusa a deixar-te repousar a cabeça em melífluos sonhos que
de Fátima Macedo, que se senta no banco dos réus acusada de difamação. Em
2014, nomeou os “assassinos” de Diogo, acusando-os da morte do filho, em
convidem à eternidade, enquanto o voo de morcegos transparentes inunda
as paredes irrequietas de sombras disformes e incompletas. Sonhas acordado
com a singela utopia que se recusa em aparecer e a tornar a noite naquilo que
entrevistas a um jornal e a duas televisões.
esperas. Ouves os passos incertos e descompassados de uma madrugada que
O que é mais revoltante? A manifesta incapacidade da nossa justiça descobrir os
cavalga inebriada por entre as dobras da tua insónia. Clamas por algo que,
culpados de tantos crimes ou a falta de vergonha destes assassinos em obrigar
não sabendo ainda muito bem o que será, talvez te traga o desejado ripanço
e o torpor necessário ao acolhimento e ao doce roçar das asas de Morfeu.
esta Senhora a sentar-se no banco dos réus? Poder-se-ia pensar em justiça popular.
Suspiras por uma aragem que refresque o calor insano que te atormenta a
No entanto, não vale a pena dado que um povo que acredita que as vacas voam
alma e não te deixa cerrar os olhos. Volves aos inícios e revolves as pregas
é acéfalo e desprovido de dignidade para lutar pelo respeito que qualquer ser
humano merece.
dos lençóis cansados de tanta volta. Atira-los ao ar, expressando o desprezo
por algo que não valoriza o que sentes e desejas. Deixas-te levar, enfim, e
assumes que mais vale estar acordado e ver passar as horas vazias do que
A Senhora Dona Maria de Fátima tem somente 62 anos...E uma mãe (e um pai)
permanecer dormente, acéfalo e a nada aprender.
nunca está preparada para aceitar a morte dum filho. Acreditem que, de uma
João Nuno Gusmão
maneira ou de outra, o que lhe aconteceu pode amanhã acontecer a qualquer um
de nós...
Para a História da 1ª República em Montalegre
(Continuação do n.º anterior)
de Junho
O Montalegrense de 27 de
Maio
“Governador Civil
Tomou na sexta-feira
última posse do lugar de
governador civil efectivo deste
distrito, vago pela demissão
do sr. dr. Frederico Igrejas, o sr.
dr. Nuno Simões, jornalista do
Porto.
Ao acto, minimamente
concorrido, compareceram,
além dos empregados do
governo civil, todos os
elementos de preponderância
do partido democrático e
alguns mais curiosos, que
assinaram o termo de posse,
lido pelo secretário geral, sr. dr.
José Mourão. (...) ‘’
“Consórcio
Na Igreja matriz desta
vida realizou-se no dia 24 do
corrente o casamento do sr.
Dr. António Joaquim da Silva
Peixoto de Magalhães, juiz de
direito desta comarca e da Srª.
D. Lucinda Maria da Silva.
Foram padrinhos o Sr.
Dr. Victor Manuel Gonçalves
Branco e sua esposa Srª. D.
Maria Cecília de Magalhães
Aguiar,’’
O Sindicato Agrícola
de Montalegre começou a
anunciar a ‘’Exposição regional
de gado bovino e caprino e o
concurso de gado cavalar que
se realizarão em Montalegre
em 28 de Junho.
De O Montalegrense de 3
De O Montalegrense de 10
de Junho
“Comissão de Remonta
O Sindicato Agrícola de
Montalegre acaba de dirigir
aos lavradores do concelho a
seguinte circular:
Exmº Sr.
Acedendo ao pedido
do Sindicato Agrícola de
Montalegre, a Comissão de
Remonta ao norte do Tejo
vem a esta vila na próxima
terça-feira, 15, para examinar
as éguas que os lavradores do
concelho pretendam registar
como produtoras de cavalos
para o exército.
Os lavradores que desejam
aproveitar-se dos benefícios e
garantias que podem tirar do
registo das suas éguas, devem
comparecer com elas no
referido dia, por 10 horas da
manhã, no largo do Toural. (...)
Saúde e fraternidade.
Montalegre, 9 de Junho de
1915
O Vice-presidente do
Sindicato
Pº. João Alvares de Moura’’
No dia 13 de Junho
realizaram-se as eleições
MAPC
legislativas, que deram o
seguinte resultado:
Deputados: - candidato
evolucionista - 690 votos
(Carvalho Mourão)
“
“
democrático - 508 votos
(Abraão de Carvalho)
“ “
católico - 401 votos (Francisco
Vellozo)
“
“ independente - 230 votos
(Feliz Barreira)
Senadores: - candidato
evolucionista - 767 votos
(Fernandes de Almeida)
“ “
democrático - 405 votos
(Porfírio Rebelo)
Comentário de ‘’O
Montalegrense’’:
Apesar de tudo vencemos.
Depois de termos resolvido
abster-nos de ir às urnas e de
tal resolução se ter tomada
pública em todo o concelho, a
apresentação das candidaturas
dos nossos pezados amigos,
senhores Antonio Albino
de Carvalho Mourão e Dr.
Antonio Joaquim Pereira da
Silva, levou-nos a entrar na
luta.
(...)
O partido evolucionista
mostrou bem a sua
superioridade conseguindo
uma maioria de 182 votos
sobre a votação democrática.
Foi pequena a maioria?
Sem dúvida que,
comparada com as anteriores,
foi diminuta. Mas é preciso
não esquecer que a luta foi
muito desigual. Como se não
bastasse a falta de escrúpulos
dos adversários, ainda tivemos
contra nós a traição de alguns
que ontem eram nossos
correligionários…
(Continua o ano 1915)
José Enes Gonçalves
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
7
POLÍTICA MUNICIPAL VISTA DE FORA
A Santa Casa Socialista
Poucas vezes consulto o
facebook e, quando o faço, é
breve e desinteressadamente.
No entanto, há dias consultei-o
com demora e voltei a consultálo. A minha atenção tinha sido
despertada por um vídeo que
circulava nas redes sociais acerca
da tomada de posse do novo
provedor da Misericórdia de
Montalegre. Como eu conhecia
a polémica que envolveu a
sua eleição e como sabia os
argumentos que tinham sido
apresentados
contra,
tive
curiosidade em visioná-lo para
saber o que Fernando Rodrigues
argumentaria a seu favor e qual a
sua acção (melhor, a sua política)
para a Santa Casa.
Em síntese, o discurso
pareceu-me retirado de alguma
campanha eleitoral do PS. À
maneira das promessas eleitorais,
F. Rodrigues assume-se como
o provedor da mudança e
modernização e promete tudo:
“apoiar a família, comunidade
em geral, idosos, doentes, pessoas
em situação de necessidade,
crianças e jovens em risco;
educação, formação e integração
social e comunitária; salvaguarda
e defesa do património de
Barroso, história e cultura locais,
identidade local, economia
social e solidária… para que
todos sejam respeitados e possam
viver com dignidade e direito
ao futuro”. Também vai “pôr em
prática a doutrina social da Igreja,
colaborar com as instituições
locais
e
governamentais,
concorrer ao Portugal 2020 para
abrir mais obras…” Enfim, como
político que é, ele promete tudo,
e vai agora fazer aquilo que não
fez na Câmara de Montalegre em
mais de 20 anos.
Isto, que parece retirado
de alguma campanha eleitoral
do PS, não é sério porque nem
a Misericórdia tem dinheiro
para fazer tanta coisa, nem tem
competências para tanto. Esta é
a primeira consequência de o
Provedor da Santa Casa ser um
político em funções: levar para
a Misericórdia o “paleio” da
Assembleia Municipal, ao passo
que a Misericórdia deve ser
instituição séria e nunca casa de
política (porque a política divide)
e de segregação.
Quando revejo o que se
passou com a eleição do provedor
e tenho em consideração os
argumentos de ambas as partes:
os que defendem Fernando
Rodrigues como provedor e os
que o criticam por levar a política
para a Misericórdia, observo que
há vários pontos a considerar
e que, pela sua extensão, não
podem todos aqui ser abordados.
No entanto lanço algumas
questões:
- Porque é que gente que
nunca se importou com a
Irmandade desta vez importou-se
apaixonadamente?
- Porque é que o poder
político reprime que alguém
pague quotas aos associados
(por exemplo, no PS-Coimbra) e,
neste caso, ninguém se importou
com a manipulação da votação
com o qual a lista que venceu as
eleições lucrou?
- Porque é que se anuiu que o
provedor fosse o n.º 2 do PS local,
sabendo que isso ia dividir e levar
a política para a Misericórdia,
desacreditando-a?
- Porque é que se consentiu
que apenas duas famílias de
Montalegre, ambas de esquerda,
dominassem a Misericórdia?
- Porque é que elementos
suspeitos de serem do PSD
foram
sub-repticiamente
afastados e outros afastaramse voluntariamente por não
tolerarem o mau ambiente?
- Porque é que a Misericórdia
era um lugar de paz e de
convivência entre todos e agora
já não é?
- Porque é que a equipa que
venceu tinha tanta pressa em
mandar na Misericórdia e tinha
tantos projectos e ainda não fez
nada?
Respondo apenas ao primeiro
ponto: “Porque é que gente
que nunca se importou com a
Irmandade desta vez importou-se
apaixonadamente?”.
Amigo leitor, por certo
que não será por essas pessoas
terem uma grande misericórdia
à Misericórdia! Não, as razões
meramente de solidariedade
não costumam despertar paixões
tão inflamadas, nem a mim
me convencem. Assim sendo,
teremos de encontrar os motivos
do patológico e repentino
interesse noutro lugar, nas razões
utilitaristas, somente as quais
desencadeiam repentinas paixões
e mobilizam vastas assembleias.
Efetivamente dentro de poucos
meses vai abrir a Unidade de
Cuidados Continuados, a qual
vai precisar de cerca de 40
funcionários. Ora é aí que radica
aquele interessado interesse pela
Misericórdia, tanto para quem
concorreu a provedor, como para
quem votou no provedor. O vídeo
da tomada de posse mostrava
uma assistência praticamente
socialista (numa terra pequena
todos se conhecem) e faminta por
um “empregozito”, uns para eles,
outros para um filho, um sobrinho
ou um afilhado. E oportunidade
como a de agora não voltará a
surgir tão cedo.
Isso de haver recrutamento
de trabalhadores em Montalegre
é, sem dúvida, uma boa
notícia. A parte má está em
que provavelmente só irão ser
trabalhadores da cor política
do provedor em funções,
à semelhança do que tem
acontecido com o recrutamento
na
Câmara:
“só
entram
funcionários socialistas”. Se fosse
um membro do governo a dizer
tal coisa, tinha que se demitir no
mesmo dia, mas em Montalegre,
a terra onde nada acontece, essa
discriminação não teve, nem terá
qualquer consequência. A parte
péssima do recrutamento é que
se trata de emprego público, e
não privado (a Câmara não soube
promover o emprego privado
que é muito mais importante do
que o público), em que o Estado
falido terá se suportar mais uma
conta. Ora, se a Unidade de
Cuidados Continuados abrir e
se não se transformar em mais
uma ponte no meio do monte, o
provedor terá a primeira palavra
na distribuição desses postos de
trabalho, daí o súbito interesse na
Misericórdia.
Poder dar empregos em
Montalegre (numa terra onde
o emprego público escasseia e
o privado é nulo) é um grande
poder; poder distribuir num só
dia mais empregos do que a
Câmara distribuiu numa década
é um poder apetecível e muito
cobiçado. Daí aquele interesse
patológico. E como o provedor é o
n.º 2 do PS, com funções políticas
na Câmara e funções políticas no
PS-Montalegre, provavelmente
vão agora ser pagas promessas
ainda não regularizadas ou, quem
sabe, já a pensar nas próximas
eleições, pagar antecipadamente
promessas e alargar a rede de
clientes, de bonzos e caciques
políticos. Sem dúvida que a
política se vai mudar do largo
do Município para o largo da
Misericórdia.
Isto é uma afronta ao Padre
José Alves, o qual se fosse vivo
nunca teria permitido uma
“bagunça” destas. Eu sei do que
falo porque privei com ele há
muito tempo e ainda me recordo
quando me escreveu a pedir
que lhe viesse benzer as casas a
Montalegre, no dia Páscoa, com
a justificação de haver lares onde
não queria entrar.
MANUEL RAMOS
POLITICAMENTE FALANDO
- UMA UNIÃO EUROPEIA FORTE COM OS FRACOS...
Domingos Chaves
As ameaçadoras sanções
a Portugal e Espanha sobre
questões do défice orçamental
não passam de mais uma
chantagem
da
Comissão
Europeia sobre os Países do Sul.
Custa a acreditar, que a ameaça
das ditas sanções seja uma
iniciativa da União enquanto tal,
e mais parece uma subserviência
política da Comissão ao Partido
Popular Europeu, ou mesmo
um favor para aplacar os maus
humores do senhor Schauble,
do que propriamente uma
intenção
sancionatória.
A
carta de Manfred Weber, líder
parlamentar do PPE à Comissão
Europeia, não é concebível que
tenha sido redigida e decidida
sem o conhecimento dos partidos
integrantes deste lobby político,
entre eles da direita radical
portuguesa, que aliás ocupa uma
das vice-presidências do grupo
parlamentar conservador.
E não é concebível, porque
a Comissão não pode falar
a uma vóz e sabe, que os
défices excessivos, não são
exclusividades de Portugal e
Espanha. Os objectivos desta
chantagem são objectivamente
outros, que não cabe agora aqui
abordar.
É verdade que em termos
de défice, Portugal o ultrapassou
residualmente – 3,2% sem efeito
Banif e 4,4% com ele!... Então e
os casos italiano, croata, grego,
esloveno ou o ocorrido no Reino
Unido, não contam?!... Porquê
ser tão exigente com Portugal,
em troca de uma “mão cheia
de nada”, quando aqui já ao
lado Espanha teve um défice de
5,08% e um pouco mais além a
França atingiu os 3,5%, e se sabe
sermos o único dos três países,
onde a trajectória do défice é
claramente descendente, critério
fundamental para a avaliação do
seu cumprimento?!...
Mas se assim é, porque razão
a Comissão não coloca também
em cima da mesa, a necessidade
de aplicar sanções aos outros,
inclusivé à Alemanha, que de
forma reiterada e prolongada no
tempo, está a obter excedentes
comerciais claramente acima
daquilo que os Tratados
Europeus admitem - e neste caso,
a multa não é pequena tendo
em conta que representa 0,1%
do respectivo PIB. Os Tratados
vinculam todos e não apenas
alguns, e sendo assim, todos
terão que os cumprir. Quando
não são cumpridos e prevêem
sanções, o critério na sua
aplicação tem de ser uniforme,
sob pena de descridibilização
dos orgãos que superintendem
nesta matéria.
É um facto, que a Comissão
Europeia e o Conselho, devem
levar a sério a sua incumbência
de fazer cumprir as regras
de disciplina orçamental da
UE, incluindo a aplicação
de sanções financeiras em
caso
de
incumprimento
grave
ou
reiterado;
é verdade que o Governo
de Passos Coelho falhou os
compromissos de consolidação
orçamental em 2015, quer
quanto ao défice nominal,
mesmo corrigido do efeito
Banif,
quer
especialmente
quanto ao défice estrutural.
Porém, a Comissão Europeia
não pode ter dois pesos e duas
medidas e mostrar a sua força
com os fracos e o invés com os
fortes, principalmente quando
estamos na presença de um
país como Portugal, que está
ainda a recuperar de um penoso
processo de austeridade, mudou
de Governo, tem objectivos
claros
de
consolidação
orçamental e deve merecer tanto
respeito quanto os demais.
Resumindo e concluindo:
um pouco de moderação e bom
senso não ficaria nada mal a
Bruxelas!... Até Passos Coelho
e Maria Luís Albuquerque
escreveram a Juncker a pedir
para não sancionar o país, o
que não deixa por um lado de
significar um grande sentido de
Estado, mas pelo outro, porque
também sabem, que se tal vier
a ocorrer, o dedo será apontado
ao anterior Governo, por acaso
até da área do maior partido do
Parlamento Europeu que detém a
Presidência da Comissão.
Posto isto, será pois de
admitir
uma
advertência,
desde que aplicada a todos
os prevaricadores, mas daí
até à aplicação de sanções
pecuniárias vai uma grande
distância. O povo português já
paga demais, e o país não se
compadece com os caprichos
de Bruxelas, muito menos com
centros de intriga e de combate
ideológico do senhor Manfred
Weber Presidente do PPE. O seu
a seu dono...
(Texto escrito segundo os
ditâmes da antiga ortografia)
8
Barroso
Noticias de
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31 de Maio de 2016
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Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
9
Encontros de Educação de Basto e Barroso
Em Montalegre de 20 abril a 09 de Junho 2016
do monte; a aldeia dispunha
de um conselho, adjunto ou
couto, onde em conjunto se
deliberava acerca das questões
que respeitavam à comunidade;
diversas
Instalações
de
interesse geral eram igualmente
da aldeia, sobretudo o forno
do pão, que todas as aldeias
O Barroso é uma região
possuíam, e onde cada casa
planáltica e serrana do Norte
Centro de Formação de Basto
cozia a sua fornada.
de Portugal, situada no rebordo Montalegre
20 abril a 09 de Junho 2016
norte ocidental da província
de Trás-os-Montes, ligada a
todas as ramificações minhotas
e transmontanas
sistema
O Barroso é do
uma região
planáltica e serrana do Norte de Portugal, situada no rebordo norteocidentalgalaico-duriense.
da província de Trás-os-Montes, ligada a todas as ramificações minhotas e transmontanas do
montanhoso
sistema montanhoso galaico-duriense. O clima é particularmente agreste, com Invernos rigorosos e um
O clima é particularmente
dos maiores índices de pluviosidade de todo o território português.
agreste, com Mas
Invernos
rigorosos
o Barroso, para
lá do seu parentesco provincial, possui características próprias que o
relacionam,
acima de tudo, com
as demais áreas montanhosas nortenhas em geral, e nomeadamente
e um dos
maiores
índices
com a serra minhota, separando assim o Minho interior de Trás-os-Montes.
de pluviosidade de todo o
O Barroso é, e foi sempre, uma região com uma densidade de população muito baixa. Mas o
território povoamento
português.
tem raízes longínquas, atestadas nos vestígios arqueológicos e documentais, registando
continuada para
ao longo dosláséculos, como provam os monumentos megalíticos, as ruínas
Mas uma
o ocupação
Barroso,
castrejas, as vias e os achados romanos.
do seu parentesco provincial,
Como todas as comunidades de natureza primordialmente pastoril das montanhas do Norte de
possui características
próprias
Portugal, as aldeias do Barroso
possuíam uma organização e determinadas instituições de tipo
comunitário pré-romano.
Em muitos de
casos, existiam rebanhos coletivos de ovelhas – as vezeiras – que
que o relacionam,
acima
cada casa levava, à vez, para os pastos do monte; a aldeia dispunha de um conselho, adjunto ou couto,
tudo, com as demais áreas
onde em conjunto se deliberava acerca das questões que respeitavam à comunidade; diversas
montanhosas
instalações denortenhas
interesse geral eramem
igualmente da aldeia, sobretudo o forno do pão, que todas as
aldeias
possuíam,
e
onde
cada
casa
cozia
geral, e nomeadamente com aa sua fornada.
Na continuidade do espírito comunitário o Barroso não se fecha em si mesmo mas abre-se à
serra minhota, separando assim
região vizinha de Basto, alargando as fronteiras dessa comunidade ancestral.
o Minho interior
de Trás-osNos tempos modernos
os avanços tecnológicos facilitam esta relação estreitando a comunicação
e
desenvolvendo
a
interatividade
entre as comunidades educativas, sendo imperativo refletir a
Montes.
utilização das novas tecnologias de e para a Educação.
O Barroso é, e foi
Os Encontros de Basto e Barroso são o exemplo vivo dessa vontade de bem vizinhar.
sempre, umaConstituem
região
com
objetivos
da XIXuma
edição dos Encontros da Educação:

Promover
a
qualidade
do
Ensino e da aprendizagem através da (in)formação e valorização
densidade de população muito
profissional dos docentes e outros agentes educativos;
baixa. Mas o povoamento tem
 Promover o intercâmbio entre as várias escolas /Agrupamentos de Basto, Barroso e da
raízes longínquas,
atestadas
região Norte;
Contribuir de forma relevante
nos vestígios arqueológicos
e para o processo de exploração vocacional e de procura de
informação no domínio escolar e profissional;
documentais, registando uma
 Promover o sucesso educativo dos alunos das comunidades educativas envolvidas.
ocupação continuada ao longo
Na
continuidade
do
Vós. Façam a inscrição
que possível.comunitário
Recordem que o espaçootemBarroso
limitação
dos séculos, Esperamos
comoporprovam
os logo
espírito
de lugares. megalíticos, as
monumentos
não se fecha em si mesmo mas
ruínas castrejas, as vias e os abre-se à região vizinha de
achados romanos.
Basto, alargando as fronteiras
1
Como
todas
as dessa comunidade ancestral.
comunidades de natureza
Nos tempos modernos os
primordialmente
pastoril avanços tecnológicos facilitam
das montanhas do Norte de esta relação estreitando a
Portugal, as aldeias do Barroso comunicação e desenvolvendo
possuíam uma organização e a interatividade entre as
determinadas instituições de comunidades educativas, sendo
tipo comunitário pré-romano. imperativo refletir a utilização
Em muitos casos, existiam das novas tecnologias de e para
rebanhos coletivos de ovelhas a Educação.
– as vezeiras – que cada casa
Os Encontros de Basto e
levava, à vez, para os pastos Barroso são o exemplo vivo
dessa vontade de bem vizinhar.
Constituem objetivos da
XIX edição dos Encontros da
Educação:
· Promover a qualidade
do Ensino e da aprendizagem
através
da
(in)formação
valorização
docentes
profissional
e
outros
e
dos
agentes
educativos;
· Promover o intercâmbio
PROGRAMA:
Quarta-feira 20 de abril
10.00h – Encontros Desportivos de Basto e Barroso
1º Ciclo - Presença do Coordenador da Região Norte do Desporto
Escolar
Quarta-feira 27 de abril
10.00h – Encontros Desportivos de Basto e Barroso
2º,3º Ciclos e Secundário - Presença do Coordenador Nacional
do Desporto Escolar
Local: Vila de Montalegre
Quarta-feira - domingo 01 a 05 junho
10.00h – Feira do Livro e Feira das Ideias e Profissões
Quinta-feira 09 de junho
entre
as
várias
Agrupamentos
escolas
de
/
Basto,
Barroso e da região Norte;
·
Contribuir
de
forma
relevante para o processo de
exploração vocacional e de
procura
de
informação
no
domínio escolar e profissional;
·
Promover
educativo
dos
comunidades
o
sucesso
alunos
das
educativas
envolvidas.
Esperamos por Vós. Façam
a inscrição logo que possível.
Recordem que o espaço tem
limitação de lugares.
14h 00m Receção dos participantes
14h30m Sessão Solene de Abertura da 19ª Edição dos Encontros
de Basto e Barroso
João Costa Secretário de Estado da Educação*
Maria Luísa Oliveira – Diretora Geral DGAE*
Orlando Alves Presidente da Câmara de Montalegre
Rui Alves Presidente da Câmara de Ribeira de Pena
Humberto Cerqueira Presidente da Câmara de Mondim de Basto
Francisco Alves Presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto
Joaquim Mota e Silva Presidente da Câmara de Celorico de Basto
Paulo Alves Comissão Pedagógica do C. F. Basto
João Carlos Machado de Sousa Diretor de Centro de Formação
de Basto
15h00m Momento de poesia – alunos da Escola EBS Bento da
Cruz
Seminário Nacional
30 Anos da Lei de Bases do Sistema Educativo (LBSE).
E, agora? Que futuro para a Educação em Portugal?
15h15m Conferências
LBSE – 30 anos de percurso;
Sousa Fernandes – Universidade do Minho;
Que futuro para o Sistema Educativo Português?
David Justino - Faculdade de Ciências Socais e Humanas, UL;
LBSE- Educar para que futuro?
Pacheco Pereira - ISCTE
Que caminhos da formação de educadores e professores em
Portugal?
José Augusto Pacheco – Universidade do Minho.
Moderadora: Isabel Freitas – Universidade Portucalense, Infante
D. Henrique
Comentador: Américo Peres. UTAD
Momento de debate
16h 30m Pausa para café
16h45m Momento musical – alunos da Escola EBS Bento da Cruz
Bento da Cruz, escritor de raízes barrosãs
Bento da Cruz: uma voz transmontana na paisagem
Isabel Alves – UTAD
Bento da Cruz: o barroso na boina e na alma - Sobre as crónicas
de PROLEGÓMENOS
Maria Ercília Agarez – Professora aposentada Escola Secundária
Camilo Castelo Branco - Vila Real
As tradições barrosãs na obra de Bento da Cruz
Assunção Anes – EBS Vila Pouca de Aguiar
A relação do escritor com a família
Emanuel Cruz - filho do Dr. Bento da Cruz
Moderadora: Elisabete Sousa – Agrupamento de escolas Dr. Bento
da Cruz
18h00 Conclusões dos Encontros
Inês Silva. Assessora do CFBasto
18h15m Momento de poesia – alunos da Escola EBS Bento da
Cruz
18h30m Assinatura do Protocolo da criação da Federação de Pais
e Encarregados de Educação de Basto e Barroso
Local: Auditório do Pavilhão Multiusos de Montalegre.
20h00m – Jantar barrosão com animação musical
Arraial:
Grupo de concertinas
Clubedemúsica.com – Mota/Fervença;
Grupo de Cavaquinhos da Escola Profissional de Fermil
Animação, Queimada e Esconjuro com o Padre Fontes
Local: Restaurante Panorâmico do Pavilhão Multiusos de
Montalegre.
Destinatários: Docentes, Pessoal não Docente e Pais/Encarregados
de Educação.
10
Barroso
Noticias de
GDCHAVES na Liga NOS
O GD de Chaves conseguiu situar-se entre os
maiores do futebol nacional.
A subida de divisão é um feito digno de
registo que urge assinalar pelo que representa de
positivo para Trás-os-Montes e, em especial, para
o Alto Tâmega. Por isso, juntamo-nos a todos os
que sentem orgulho naqueles que vão fazendo
história, mesmo que seja no desporto, uma
indústria que, nos nossos dias, mobliliza muita
gente.
A Câmara Municipal de Chaves, e muito
bem, deliberou atribuir ao Grupo Desportivo de
Chaves, no Dia da Cidade, a 8 de julho, uma
Medalha de Honra pela subida do Grupo à Liga
NOS, 17 anos depois da última presença no
escalão principal do futebol português.
Esta condecoração municipal que é o mais
alto galardão que a Câmara pode atribuir, confere
ao GDC o título de entidade “benemérita do
Município Flaviense”.
O anúncio foi feito pelo autarca flaviense,
na receção da equipa, na passada sexta-feira,
dia 13 de maio, nos Paços do Concelho, onde
os atletas foram esperados por algumas dezenas
de adeptos com camisolas e cachecóis com o
emblema “azul-grená”.
O Presidente da Câmara, António Cabeleira,
agradeceu o esforço e o empenho dos atletas,
equipa técnica e Direção na conquista deste
título. Para o autarca, esta subida tem uma
importância muito grande e é um motivo de
orgulho para todos os flavienses, para a cidade e
para a região de Trás-os-Montes. E acredita que
este êxito do Desportivo de Chaves ajudará a
promover a cidade e colocá-la-á num patamar
de maior visibilidade.
Barroso
Noticias de
1-Assinaturas
Os valores das assinaturas são os seguintes:
Nacionais:20,00 €uros
Estrangeiras:
Espanha30,00 €uros
Resto da Europa e Mundo
35,00 €uros
2 – Serviços:
Extracto de 1 prédio
35,00 €uros
Agradecimento por óbito 20,00 “
Agradecimento s/foto 20,00 “
Publicidade 1 P200,00 “
3 – Pagamentos
As assinaturas podem ainda ser liquidadas directamente em Montalegre ou através do envio de cheque ou vale
postal em €UROS passados à ordem do Notícias de Barroso ou por transferência Bancária para a CO em nome de Maria
Lurdes Afonso Fernandes Moura, usando as referências seguintes:
- IBAN: PT50 0079 0000 5555 148910127
- SWIFT/BIC: BPNPPTPL
Na etiqueta da direcção do seu jornal pode ver a data de pagamento (PAGO ATÉ...). Se entender que não está certa,
contacte-nos (00351 91 452 1740)
3 – Informação
Atenção aos srs. Assinantes que optarem por fazer transferências bancárias dos valores das assinaturas ou outros:
Do pagamento efectuado devem avisar a administração do jornal ou através do próprio Banco ou por mail
[email protected] ou por telefone. Isto porque o Banco que transfere o dinheiro e até o próprio talão
comprovativo da transferência que dá o Banco não indicam dados do assinante pagador. Como consequência, não se
registam os pagamentos destes assinantes.
Ajude-nos a fazer um jornal ainda melhor.
31 de Maio de 2016
Instituto dos Registos e do Notariado
Conservatória dos Registos Civil, Predial e
Cartório Notarial de Montalegre
EXTRATO
Certifico para efeito de publicação que, por escritura outorgada hoje, na Conservatória
dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dr.ª Maria Carla
de Morais Barros Fernandes, exarada a folhas 9 e seguintes do livro984-A, FERNANDO
ALVES RODRIGUES e mulher MARIA HELENA FERREIRA, casados em comunhão
de adquiridos, ele natural da freguesia de Vilar de Perdizes (S. Miguel), concelho de
Montalegre, e residentes na Avenida da Igreja, n.º 13, no lugar de Vilar de Perdizes,
freguesia de Vilar de Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre, ela natural da freguesia
de Chavães, concelho de Tabuaço, declararam:
Que são donos, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel situados na União
das Freguesias de Vilar de Perdizes e Meixide, concelho de Montalegre:
- Prédio urbano situado na Primeira Travessa da Pedreira, no lugar de Vilar de
Perdizes, composto de armazém, com a superfície coberta de quinhentos e oito, vírgula,
quarenta e quatro metros quadrados e logradouro com a área de dois mil e noventa e um,
vírgula, cinquenta e seis metros quadrados, a confrontar do norte com regato (linha de
água), sul e poente com caminho público e do nascente com habitação do próprio, inscrito
na respetiva matriz sob o artigo 899.
Que o prédio estava inscrito na matriz sob o artigo urbano 769 da freguesia de
Vilar de Perdizes (São Miguel) (Extinta), desconhecem se alguma vez esteve inscrito na
matriz rústica e encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de
Montalegre.
Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade
do prédio, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e setenta e seis, já no estado de
casados, ano em que o adquiriram por compra meramente verbal a José Teixeira, viúvo,
residente que foi em Vilar de Perdizes.
Que desde essa data, sempre têm usado e fruído o indicado prédio, nele guardando
os seus haveres, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração
com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado,
sem qualquer tipo de oposição há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de
pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade
sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso do
mesmo no registo predial.
Está conforme.
Cartório Notarial de Montalegre, 20 de maio de 2016
O Ajudante,
(Ilegível)
Conta: Art.igos:
“ 20.4.5) ------------ 23,00 €
São vinte e três euros.
Registada sob o n.º 240
Notícias de Barroso, n.º 494, de 31 de maio de 2016
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
11
Comunicação e Misericórdia
Pe Vítor Pereira
+ Para Francisco
O ser humano é um
ser relacional e social. Está
feito para ser para os outros
e para se relacionar com os
outros, para partilhar, para
conviver e comunicar. E
quanto mais o faz, mais se
realiza como ser humano e
mais humano se torna. Como
é um ser inteligente, dotado
da capacidade de pensar
e verbalizar, e portador de
emoções e sentimentos, tem
uma grande necessidade de
comunicação. Esta tem dois
grandes movimentos: falar e
ouvir. Quem não sabe exercer
os dois, não sabe comunicar
e terá uma grande dificuldade
em estabelecer «empatia» ou
«simpatia» com os outros.
Facilmente cairá na «antipatia»
dos outros e com os outros. E
não esqueçamos o silêncio, que
é necessário para se comunicar
BOTICAS
Carvalhelhos recebeu Festa
Castreja e Magia Céltica
Carvalhelhos vestiu-se a rigor
para a realização da primeira
edição da “Céltica – Festa Castreja”,
que decorreu nos passados dias 28
e 29 de maio.
A magia céltica andou à solta,
ao longo de todo o fim-de-semana,
na localidade onde se encontra
um dos castros mais importantes
do concelho botiquense. O
Castro de Carvalhelhos ou Castro
dos Mouros, nome pelo qual o
povoado fortificado também é
conhecido, serviu de ponto de
partida para uma experiência
única, que teve como protagonista
principal a Estátua do Guerreiro
Calaico, um dos símbolos mais
importante da cultura castreja
presente no município barrosão. A
imagem do guerreiro, encontrada
no Outeiro do Lesenho, foi
classificada como tesouro nacional
e pode ser visitada no Museu
Nacional de Arqueologia.
Apesar do S. Pedro não ter dado
uma ajudinha, foram muitos os que
se deslocaram até Carvalhelhos
para recuar ao tempo da cultura
bem, e, não raras vezes, é a
forma mais sublime e perfeita
de comunicar.
Na mensagem que dirigiu
ao mundo e à Igreja para o Dia
Mundial das Comunicações
Sociais, o Papa Francisco chama
a atenção para a necessidade
de viver a misericórdia na
comunicação social, assim
como em toda a comunicação
humana. Há pouca misericórdia
na nossa comunicação social.
Basta ver que as más notícias
prevalecem sobre as boas
notícias, há um gosto mórbido
pelo escandaloso, o imoral e o
negativo, vasculha-se e divulgase a vida privada das pessoas
sem qualquer respeito pelas
pessoas e pela sua dignidade,
nesta sociedade que se
tornou incompreensivelmente
consumista da desgraça alheia,
com diretos atrás de diretos às
portas dos tribunais, espalhamse sem escrúpulos a mentira e as
meias verdades sobre pessoas,
instituições e acontecimentos,
em nome de interesses, com
graves consequências para os
atingidos, clama-se por justiça
severa e linchamentos públicos
para falhas e erros humanos.
Até na nossa imprensa local,
penso que se abusa dos ataques
pessoais, do falar mal só por
falar mal, por inveja ou ódio,
seja de pessoas ou instituições,
mais só para destruir do que
para construir ou melhorar, dáse demasiado espaço a querelas
e discussões estéreis, que pura
e simplesmente só vão azedar
as relações e cavar maior
distância entre os envolvidos,
não estando em causa a leitura
crítica que cada um tem direito
a fazer da realidade. Até na
comunicação
politica,
há
muita falta de misericórdia.
busca contínua pelo denegrir
e deitar abaixo o outro, não
se reconhecem os méritos e os
sucessos dos outros, prevalece
a cultura de trincheira e o
fundamentalismo partidário,
exploram-se até ao tutano
as contradições e as falhas
alheias. Quantas sessões da
Assembleia da República,
casa da democracia, são um
Repare-se na nossa Assembleia
da República: em vez ser
um espaço de comunicação
com elevação e serenidade,
pelo contrário, impõe-se a
gritaria, o tom agressivo e
acusatório, a troca permanente
de argumentos bélicos, sem
capacidade de ouvir o outro
e entrar na sua razão, há uma
espetáculo lamentável!
Atualmente
verifica-se
um grande deficit em escutar
os outros, para o qual o Papa
também alerta. Vivemos num
mundo de surdos. E não me
digam que é por falta de
tempo.
O
individualismo
atual está-nos a tornar frios e
indiferentes para com os outros.
É uma questão de atitude e de
humanidade. Vou encontrando
muitas pessoas, que têm uma
grande necessidade de falar,
porque, pelos vistos, ninguém
está para as «aturar», pessoas
que precisam de encontrar
um caminho, de redimir um
fracasso, de contar um sucesso,
de relatar uma vida cheia
de sacríficos e conquistas
extraordinárias, e não têm um
familiar ou um amigo que se
queira maravilhar com as suas
palavras. Os mais velhos têm
tanta experiência e sabedoria
para partilhar e o que faz
a modernidade? Presta-lhe
cuidados, faz umas coisas
engraçadas, mas não tempo
para os ouvir.
Mesmo a Igreja, e quando
falo da Igreja falo de todos os
cristãos, não pode deixar de
comunicar com misericórdia.
Diz o Papa: «Palavras e gestos
duros ou moralistas correm
o risco de alienar ainda mais
aqueles que queríamos levar
à conversão e à liberdade,
reforçando o seu sentido de
negação e defesa.» Seria bom
evitar o tom sentencioso, o
julgamento fácil e o moralismo
frio, que facilmente andam na
ponta da língua, e apostar mais
na proximidade e na proposta
de caminhos positivos para a
vida.
castreja através das recriações
históricas, da música, das oficinais
temáticas (demonstração de voo de
aves, a arte de trabalhar o ferro, o
cesteiro, entre outras) e também da
gastronomia.
Os visitantes puderam assim
conhecer e perceber melhor o
quotidiano dos seus antepassados,
vivenciando momentos e histórias
com mais 2500 anos.
“Pensamos em fazer algo que
se identificasse com a população
deste concelho. Como é sabido
o povo castrejo passou por aqui,
aliás, isso está bem visível quer
através dos castros, quer do nosso
Guerreiro e, portanto, este evento
foi sobretudo uma festa que
recuperou as tradições daqueles
que passaram por este concelho há
2500 anos”, realçou o presidente
da autarquia.
A comunidade local associouse à festa participando nas mais
variadas atividades, nomeadamente
na Batalha dos Guerreiros e nas
danças célticas que decorreram
durante os dois dias. As gentes da
terra fizeram questão de encarnar
personagens caraterísticas daquela
época e recriar alguns momentos
do quotidiano celta.
Fernando Queiroga referiu que
“apesar do mau tempo que se fez
sentir as pessoas não deixaram de
participar no evento que tem tanta
simbologia tem para estas gentes”.
Do vasto programa da festa
destacaram-se ainda os momentos
musicais dos “Strella do Dia”,
um grupo de referência a nível
internacional, com um vasto
reportório de músicas tradicionais
e que utilizam instrumentos como
a gaita-de-foles, a tarota, a gralla, o
corno, o timbalão, entre outros.
Para além disso, estiveram à
venda no recinto do evento uma
grande variedade de produtos
locais, como mel, pão centeio,
vinho, entre outros. Tal como
referiu Fernando Queiroga, “um
dos grandes objetivos da realização
da Céltica passa por promover
o que de melhor há e se faz em
terras barrosãs, as artes e ofícios
tradicionais”.
Para todos aqueles que não
puderam ir até Carvalhelhos
disfrutar da “Céltica – Festa
Castreja”, o Presidente do
Município de Boticas avançou que
irá realizar-se, já no próximo ano, a
segunda edição do evento.
no concurso das carnes, quer no
concurso dos hambúrgueres.
Estes prémios constituem,
acima de tudo, um enorme
incentivo para todos aqueles
que criam e preservam esta raça
autóctone, das terras altas do norte
de Portugal, produzindo uma das
melhores carnes do mundo em
perfeita simbiose com o meio
ambiente, num claro exemplo
de desenvolvimento sustentado,
respeitando o bem-estar animal,
cumprindo todas as exigências
legais e garantindo a rastreabilidade
e a segurança alimentar.
É por este motivo que a
Organização de Produtores da
Cooperativa de Boticas dedica esta
distinção a todos os produtores que,
apesar das dificuldades, dedicam o
seu esforço e sabedoria à produção
de um produto de excelência – a
Carne Barrosã.
O
seu
contributo
é
fundamental para a preservação
do
património
genético
nacional, para a manutenção da
biodiversidade, para a preservação
da paisagem montanhesa e para a
sustentabilidade da economia rural
das regiões de produção.
A entrega das medalhas irá
decorrer no próximo mês de junho,
na Feira Nacional de Agricultura,
em Santarém.
Carne Barrosã distinguida com
ouro em concurso nacional
À semelhança dos anos
anteriores, numa organização
conjunta da Qualifica – Associação
Nacional de Municípios e de
Produtores para a Valorização
e Qualificação dos Produtos
Tradicionais Portugueses - e do
CNEMA – Centro Nacional de
Exposições de Santarém, decorreu
no passado dia 31 de março o
V Concurso Nacional de Carnes
Tradicionais Portuguesas com
Nomes Qualificados.
A Carne Barrosã – DOP
conquistou, na edição 2016, as
duas Medalhas de Ouro para
as classes em que concorreu,
máxima distinção atribuída, quer
12
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
SALTO - 7ª prova do XIV Circuito InterClubes de Tiro Desportivo
O campo de tiro desportivo
de Salto recebeu a sétima prova
do XIV Circuito Interclubes
da modalidade. Durante dois
dias, cerca de uma centena de
atiradores mostraram precisão e
velocidade no manuseamento
da arma de forma a ocuparem
as primeiras posições na
classificação.
A vila de Salto recebeu mais
uma prova de tiro desportivo,
inserida no calendário da
Federação Portuguesa de Tiro.
O tempo não proporcionou
as melhores condições aos
participantes
que
vieram,
sobretudo, da zona Norte do
país.
A XIV edição do Circuito
Interclubes - uma maratona
de 11 provas com 50 pratos juntou clubes transmontanos,
alto durienses e minhotos, entre
eles a equipa saltense. Uma
competição onde prevaleceu
a lei da regularidade, com a
particularidade de englobar um
“play-off”, a 15 pratos, entre os
melhores seis classificados de
cada torneio com o propósito de
definir os pódios locais. Orlando
Alves, presidente da Câmara
Municipal
de
Montalegre,
presidiu à cerimónia de entrega
de prémios e confirmou
a
«elevada
participação»
dinâmicas que se «repercutem
no quotidiano da localidade».
Presidente do Clube
pretende fazer obras no
campo
A organização pretende
elevar
o
nível
destas
competições «melhorando as
condições técnicas do campo»,
garantiu
Fernando
Cerca,
presidente do Clube de Tiro
Desportivo de Salto. Segundo
o responsável, «o espaço
está muito bem situado», no
entanto, é necessário «melhorar
as instalações» de forma «a
receber melhor os participantes
e respetivas famílias».
Fonte: cm-montalegre
EDP Distribuição renova a rede de Baixa Tensão e Iluminação Pública, na localidade de
Travassos da Chã, melhorando a qualidade de serviço disponibilizada aos seus clientes
A EDP Distribuição, no
âmbito das ações de melhoria
contínua que vem efetuando
nas suas redes energéticas
procedeu à renovação da rede
de Baixa Tensão e Iluminação
Pública que serve a localidade
de Travassos, Freguesia da Chã,
Concelho de Montalegre.
Este
investimento
significativo,
compreendeu
a renovação da rede elétrica
em cerca de 400 metros,
possibilitando a substituição
por cabo troçada isolado, de
um extenso troço de rede aérea
de cobre nu que já apresentava
fragilidades
mecânicas,
originando avarias em presença
de condições atmosféricas
adversas. Com esta intervenção
eliminou-se a totalidade da
rede nua nesta localidade.
A
nova
rede
em
condutores
isolados
é
mais robusta e de secção
adequada,
perspetivando
melhor qualidade de serviço
e permitindo uma maior
flexibilidade na exploração
da rede de baixa tensão,
possibilitando reconfigurações
alternativas de alimentação aos
clientes, garantindo sempre,
a observância dos níveis de
tensão regulamentares, ficando
também garantida reserva de
potência para fazer face a
futuros aumentos de consumos.
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
13
Dia de Portugal, de Camões e
das Comunidades Portuguesas
Lita Moniz
Dia 10 de Junho, festeja-se
dentro e fora de Portugal. Um dia
para comemorar o sentimento
nacionalista e perpetuar na
alma do povo português
aquela aura de patriotismo que
perpassa a obra de Luís Vaz de
Camões. Uma festa portuguesa
a acontecer em Portugal e nas
comunidades
portuguesas
espalhadas pelo mundo afora.
Filhos da diáspora de ontem e
de hoje.
É também o Dia da Língua
Portuguesa e do cidadão
nacional. Um feriado civil que
os sucessivos governos mantêm
dada a sua importância dentro
de Portugal e fora dele.
No Brasil há muitas
comemorações nas casas de
Portugal, nos consulados, nas
entidades ligadas à cultura
portuguesa.
O ponto alto: a música
portuguesa, o folclore mais
presente nas danças,
nas
comidas típicas, sim, o
emigrante refaz, onde estiver,
o cenário típico das festas
das vilas, aldeias e cidades
de Portugal, aquele ambiente
onde se criou e que não quer
deixar cair no esquecimento.
Por isso as Casas de
Portugal são tão importantes
para a vida em comunidade
dos filhos da diáspora. Ali se
reúnem nos finais de semana
para descansar, saborear as
iguarias da mesa portuguesa,
até para se ajudarem uns aos
outros. Nestes convívios muitos
se ajudam
mutuamente,
arrumando
empregos,
sugerindo saídas para as
dificuldades que enfrentam.
Talvez seja o emigrante
o português mais autêntico,
aquele que preserva as raízes,
cultua as tradições, preserva o
modo de ser que caracterizava
a ética e a moral portuguesa
dos nossos ancestrais.
Os que não precisaram
engrossar os rios de gente a
sair à procura do que Portugal,
até para os forçar a emigrar,
lhes negava. Gente demais,
o pais precisava livrar-se de
uns tantos, era assim que o
digníssimo Doutor
Oliveira
Salazar deixava escapar que
pensava.
O certo é que o português
que não precisou emigrar,
procurou adaptar-se não só
à realidade portuguesa como
também às propostas culturais,
político-sociais,
econômicas
e outras que chegaram junto
com o ingresso na União
Europeia (UE), e claro, também
por sermos vizinhos de países
progressistas da Europa. Assim
foi-se distanciando das raízes:
aquilo lhe soa a passado, a
coisa para ser esquecida.
Novos tempos, outras
circunstâncias.
Voltar
a
Portugal, não é voltar às
origens, é deparar-se com
a mudança, é se sentir mais
estrangeiro ali do que no país
de acolhimento.
com falta de tudo. Era mais ou
menos isso, claro, expresso
numa linguagem da mais alta e
pura linhagem.
Comemorar o dia de
Portugal tem então dois sentidos
distintos: para o emigrante é
mesmo cultuar as tradições, os
usos e costumes que marcaram
Nem,
de
portugueses
somos
chamados
mais.
Somos franceses, brasileiros,
americanos como se não
tivéssemos nascido ali como
eles.
Esta é a verdade, como
escritora não vou aqui fugir à
verdade.
Até mesmo em homenagem
a Camões, que amava Portugal
como autêntico português que
era, e isso o qualificava a falar
verdades como as palavras
do Velho do Restelo: vamos
gastar as parcas reservas que
temos em terras de alémmar, enquanto há gente aqui
morrendo à fome, ao frio,
a sua infância, não deixar cair
no esquecimento o mundo
onde se criaram.
Para
a
população
portuguesa que não emigrou
significa
avaliar
avanços
culturais, sociais, políticos,
econômicos e outros. Apontar
caminhos e soluções que
tragam melhorias para a vida
em Portugal.
Celebrar o Dia da morte de
Luís Vaz de Camões é prestar
homenagem ao nosso poeta
maior da antiguidade clássica.
“Os Lusíadas” não só
contam a história de um nobre
povo, da alma desse povo:
coragem, ousadia, nobreza de
caráter, gosto pela aventura,
passar o cabo Bojador é ir
além da dor, enfim, um espírito
inquieto que não mede esforços
para conseguir os seus intentos.
É também celebrar uma
obra que solidificou a Língua
Portuguesa, tornou-a cristalina,
um manual a ser seguido
por todos aqueles que se
doutoravam na arte de escrever
e continuam a se doutorar.
A partir do lançamento d’
“Os Lusíadas”, 1572, a Língua
Portuguesa se mostrava ali
pronta, acabada, a essência
estrutural da Língua Portuguesa
estava definida.
Podem
vir
acordos
ortográficos
e
outras
modificações
que
a
modernidade e a globalização
exijam, mas os fundamentos
da língua Portuguesa estão
ali sacramentados em os
“Lusíadas”.
Comemorar o Dia das
Comunidades tem também
dois significados. Em Portugal
é um dia para lembrar os que
partiram, que embora longe,
sempre se fazem presentes, a
ajudar como podem os entes
queridos que aí deixaram. Nos
países de acolhimento, é um
dia de festa a comemorar uma
vida sofrida, contar as histórias
da chegada, dos tempos de
adaptação, falar dos fracassos e
das vitórias por que não? Vidas
marcadas pela dor dos que vão
além do Cabo Bojador.
Algumas Estatísticas dos ESTADOS UNIDOS
Domingos Dias
POPULAÇÃO: Em 1776,
ano da independência, a
população era cerca de dois
milhões e meio. Em 1966,
ano em que eu emigrei para
este país, havia 196 milhões
de pessoas, e atualmente são
324 milhões de habitantes. Esta
é uma nação constituída por
emigrantes e seus descendentes
de todas as partes do mundo.
A população de americanos
originais (native Americans) é
de 5.2 milhões.
RIQUEZA: Os Estados
Unidos é considerada a nação
mais rica do mundo. De acordo
com a informação obtida do
blogue Business Insider, 20%
dos americanos são os donos
de 93% da riqueza deste
país. Os mais ricos, no topo
de 1%, são donos de 40% da
riqueza. O salário médio anual
de uma família de 4 pessoas é
de $52,000 dólares. O salário
mínimo nacional é $7.25
dólares por hora. Esta quantia
varia nos diferentes Estados.
No Estado de Connecticut é
$9.60 por hora. Uma familia
de 4 pessoas precisa ganhar
$100,000 ao ano para viver
bem.
POBREZA: Cerca de 15%
da população é considerada
pobre, mas na realidade são
30%. O seu salário médio anual
é $24,000 para uma família de
4 ou $12,000 para uma pessoa
individual.
Estas
quantias
variam consoante os Estados
onde vivem. No entanto, os
pobres dos Estados Unidos são
ajudados atavés de programas
sociais. Em alguns casos, vale
mais ser pobre nos Estados
Unidos, do que rico noutros
países menos desenvolvidos.
dar
uma
solução
para
legalizar estes imigrantes,
mas não conseguiu porque os
representantes do Congresso
(Assembleia Nacional) não
deram andamento ao processo.
A maioria destas pessoas não
pagam impostos, usam os
IMIGRANTES
ILEGAIS:
Existem cerca de 11 milhões
de imigrantes ilegais nos
Estados Unidos. O presidente
Barack
Obama
prometeu
hospitais e outras estruturas, e
os seus filhos usam as escolas
públicas gratuitamente. Dá
impressão que os ricos não
querem que os ilegais sejam
legalizados, pelo motivo de
terem mão de obra mais barata.
DESEMPREGO:
A
percentage de desemprego é
de cinco por cento (5%), mas
varia entre os grupos étnicos e
idades. Na raça branca é de
4.3%, na raça negra 8.8%, na
étnia hispânica 5.9%, na étnia
asiática 3.7%, e nos jovens dos
16 aos 19 anos é de 16%.
ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS:
O candidato Donald Trump já
eliminou os 16 concorrentes,
ficando a ser o representante
do partido republicano para
concorrer nas eleições nacionais
em Novembro próximo. No
partido
democrático,
dos
cinco candidatos originais,
ainda há dois a disputar a
nomeação, Hillary Clinton e
Bernie Sanders. Tudo indica
que Hillary Clinton vai ser a
escolhida para representar o
seu partido.
14
Barroso
Noticias de
31 de Maio de 2016
As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candida
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de
emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua
disponibilização e a sua publicação.
Nome do Centro de Emprego
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO
PROFISSIONAL DO ALTO TÂMEGA
Serviço de
Emprego de Chaves
Morada: Rua Bispo Idácio, 50-54
5400-303 Chaves
Telefone: 27 634 03 30
Fax: 27 634 03 38
Email: [email protected]
Nome da Profissão
Nº Oferta
Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e
Informações Complementares
Nome da Freguesia/Concelho a que respeita
o Posto Trabalho a ser preenchido
POLIDOR DE PEDRA (MÁRMORES)
588671906
CONTRATO TERMO CERTO
VALPAÇOS
AJUDANTE DE COZINHA
588669232
CONTRATO A TERMO CERTO
MONTALEGRE
EMPREGADO DE MESA
588670073
CONTRATO A TERMO CERTO
MONTALEGRE
CANALIZADOR
588676371
CONTRATO A TERMO CERTO
VILA POUCA DE AGUIAR
COZINHEIRO/A
588671236
CONTRATO A TERMO CERTO
CHAVES
PEDREIRO
588666899
CONTRATO A TERMO CERTO
CHAVES
COZINHEIRO/A
588671221
CONTRATO A TERMO CERTO
CHAVES
COZINHEIRO/A
588668769
CONTRATO A TERMO CERTO
CHAVES
POLIDOR DE PEDRA (ACABADOR)
588680974
CONTRATO A TERMO CERTO
CHAVES
SOLDADOR
588680475
CONTRATO SEM TERMO
CHAVES
1
31 de Maio de 2016
DESPORTO
FUTEBOL
30.ª Jornada, no Campo da
Lage, em Vilar de Perdizes,
Dia 22.05.2016
VILAR DE PERDIZES 8 GD SALTO 0
As equipas alinharam, o Vilar
de Perdizes:
Diogo; Márcio (Nacho 52),
Vasques, Nuno Abreu e Mickael
Martins; Rafa (Jonas 72), João
Teixeira, Mika; Bruno Madeira,
Edu Paiva e Jorge Martins (Tunes
66).Treinador: Calina
GD Salto: Domingos; Zé
António, Andri, Leonardo e PP;
Jaime, João Carlos e Giga, Tiago,
Fábio e Rafael. Treinador: João
Carlos
Golos: João Teixeira -3, Edu
Paiva -2, Bruno Madeira -2 e
Vasques -1
O jogo teve um só sentido, e,
como se disse na última edição,
o Vilar de Perdizes fez a melhor
época de sempre, sagrou-se vicecampeão, o que nunca é demais
enaltecer.
A goleada do Vilar de
Perdizes começou a desenhar-se
bem cedo, logo aos 9 minutos
João Teixeira abriu o marcador ao
antecipar-se aos adversários. O
melhor marcador no campeonato
do Vilar, Edu Paiva, fez o 2-0
com o seu habitual faro para
o golo. Nove minutos depois,
o mesmo Edu faz o 3-0 num
remate cruzado, um golo de belo
efeito. E a bola voltaria a entrar na
baliza Saltense com o jovem João
Teixeira a marcar. Ao intervalo 4-0
No inicio da etapa
complementar, o Salto parece
surgir mais organizada mas o
ex – Montalegre, Bruno Madeira,
Barroso
Noticias de
marcou com a bola ainda a
desviar num jogador do Salto. Era
o 5-0. Depois, Salto atira ao poste
na sequência de um livre… e três
minutos depois, Tiago atira à barra
num cruzamento remate.
Nos últimos sete minutos,
o Vilar marcou mais três golos
por Bruno Madeira a concluir
uma bonita jogada colectiva,
depois por Vasques e, a fechar,
por João Teixeira que foi o melhor
marcador da partida e o melhor
em campo.
O Salto merecia o golo de
honra por aquilo que fez na etapa
complementar.
Ficou em último na tabela
classificativa, mas com as
condições que teve à mercê,
pouco mais poderia fazer. Saudase a participação dos saltenses a
acompanhar o Vilar de Perdizes e
o Montalegre na competição na
qual o concelho de Montalegre
dominou de princípio ao fim.
Parabéns aos clubes de
Barroso, aos seus dirigentes,
treinadores e jogadores.
O povo de Barroso sauda-vos
e reconhece os vossos méritos.
Bem hajam!
30.ª Jornada, no Estádio
Municipal de Murça, Dia
20.05.2016
O Montalegre terminou a
época como começou, a ganhar.
Os barrosões dominaram o
campeonato por completo,
equipa com mais pontos (76),
melhor ataque (77 golos) e
melhor defesa (14 golos sofridos).
Acrescentar que o Montalegre
só não venceu três dos 28 jogos
disputados neste campeonato.
Em Murça viu-se um
Montalegre muito mudado
em relação à primeira parte da
época, com algumas baixas
mas também uma equipa muito
ambiciosa. Clayton e Igor nas
alas desequilibravam a bem
organizada defensiva local e o
Guineense abre o marcador num
livre directo bem cobrado.
Na etapa complementar,
os barrosões impuseram grande
intensidade no jogo e Igor. O
melhor momento do jogo estava
marcado para o minuto 67,
grande passe de Tiago Santos para
Gabi que, isolado, faz o chapéu
ao guarda-redes do Murça. Um
grande golo! A perder por 0-2 o
Murça não tinha nada a perder,
foi para a frente e Mário obriga
a Vieira a nova grande defesa.
Até final podia ter havido mais
golos mas o resultado não se
alteraria, o Montalegre mereceu
os três pontos coroados com uma
grande exibição.
Hugo, Jorge Campos e Solas;
Samuel (Anselmo 61), Pedro,
Luisinho e Mika; Fábio e Simão.
Treinador: Rui Machado
SANTA MARTA – Gato;
Sérgio Oliveira (Daniel 67),
Samuel, Roger (Ricardo
Borges92), Dino (Luís Pintop 70),
Zé Feliciano, Jorge, Gabi; Cocas,
Kostadinov e Armando. Treinador:
Justino Ribeiro
Golos: Mika – 2 e Luisinho;
Cocas (g.p.)
O conjunto de Cerva abriu
o marcador por Mika após um
pontapé de canto com os homens
do Santa Marta a protestar,
entendendo que a bola não
ultrapassara totalmente a linha de
golo. Ao intervalo o Cerva vencia
pela margem mínima mas o jogo
estava em aberto…
15
Aos 63 minutos, o Cerva
faz o segundo, cruzamento na
esquerda do ataque e Luisinho
empurra para a baliza, um golo
muito consentido pela defesa
do Santa Marta. O golo que
tanto procurava a equipa do
Santa Marta chega da marca
de grande penalidade por
Cocas, um tento que relança o
jogo. Porém a equipa do Cerva
mostra segurança defensiva, já
o Santa Marta adiantava as suas
linhas e deixava espaços atrás
e, nos últimos instantes do jogo,
Luisinho oferece o golo a Mika
que assim bisa no encontro.
A Taça, este ano, foi para
o Cerva, que culminou uma
temporada muito positiva.
Nuno Carvalho
Murça 0 MONTALEGRE 2
O Montalegre alinhou da
seguinte forma:
Vieira; Marcos, Roberto,
Asprilla e Zack; Chico, Tiago
Santos (Denny 85), Gabi (Marco
78), Clayton, Badará e Igor (Zé
Victor 70).
Treinador: Zé Manuel Viage
Golos: Clayton e Gabi.
FINAL da Taça da Associação
de Futebol de Vila Real
Cerva venceu o Troféu
2015/2016
CERVA 3 Santa Marta 1
Equipas:
CERVA – Francês; Pires,
Barroso
Noticias de
Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected]
Propriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]
Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]
Administradora: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura
Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 Montalegre
Registo no ICS: 108495
Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt
Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA),
João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Domingos Chaves, José Fernando Moura, José Manuel Rodriguez,
Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura e Victor Pereira
Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €
Tiragem: 2.000 exemplares por edição
(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)
Festa de encerramento de época
2015/2016 do GD Vilar de Perdizes
Mais de duas centenas
de pessoas assistiram à festa
de encerramento da época
desportiva
2015/2016
do
Grupo Desportivo de Vilar de
Perdizes. Foi uma temporada
histórica onde o emblema
barrosão alcançou o segundo
lugar (atrás do campeão
CDC Montalegre) no escalão
máximo da Associação de
Futebol de Vila Real. Um
feito que possibilita ao clube
participar na próxima edição
da Taça de Portugal.
O convívio juntou atletas,
pais, familiares, colaboradores,
equipas
técnicas,
amigos,
sócios,
simpatizantes
e
diretores do Grupo Desportivo
de Vilar de Perdizes, instituição
do concelho de Montalegre que
acaba de assinar o melhor ano
desportivo de toda a história do
clube.
Para assinalar o feito, a
direção entregou lembranças
e alguns prémios individuais
aos obreiros que fizeram esta
linda história de Vilar em
Lista dos Premiados:
Futebol 11
Melhor amigo: Vasques
Melhor jogador: Nacho
Revelação: João Teixeira
Melhor marcador: Edu Paiva - 17 golos
Mais utilizado: Abreu
Futsal Sénior Masculino
Melhor amigo: Catoia
Melhor jogador: PTT
Melhor marcador: PTT - 18 golos
Benjamins
Melhor marcador: Fred - 44 golos
Infantis
Melhor marcador: António - 25 golos
Futsal Seniores Feminino
Melhor marcador: Ana Rita - 15 golos
Mérito desportivo - Treinadores
Calina
Marinho
Victor Dias
Marco
António Freitas
MEL DO LAROUCO
O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo
nome e resulta das florações
da urze, sargaço, sangorinho,
carvalho e outras espécies vegetais da região de Barroso
Apicultor nº 110796
J. A. Carvalho de Moura
Rua Miguel Torga, nº 492
5470-211MONTALEGRE
Tels: +351 91 452 1740 e 276
412 285
Fax: +351 276 512 281
Mail:
carvalhodemoura@
sapo.pt
atos presididos por Orlando
Alves, líder do município de
Montalegre e David Teixeira,
vice-presidente da autarquia.
O Vilar de Perdizes tem
mais de uma centena de atletas
espalhados por várias categorias
e com oito equipas federadas,
e, esta época 2015/2016 que
agora acaba, o embllema
vilarense vive a página dourada
da sua existência.
Um dos rostos de maior
destaque é Márcio Rodrigues,
o jovem presidente desta
coletividade, que não cabe
em si de satisfação por este
ano de glória. No seu discurso
declarou: «fechamos o ano
da melhor forma, depois
de um trajeto longo, onde
continuamos a fazer historia,
dentro e fora de campo»,
«conseguimos a presença na
Taça de Portugal com a equipa
sénior de futsal masculino
e a melhor classificação da
historia no futebol, um honroso
segundo lugar, o qual nos
vai dar a oportunidade de
participar na Taça de Portugal
2016/2017».
Por fim, Márcio Rodrigues
advertiu para o impacto do
trabalho realizado na pacata
aldeia de Vilar de Perdizes:
«um clube com filiação a uma
aldeia ter esta atividade não
está ao alcance de muitos...
não
somos
melhores
nem
piores que ninguém... somos
diferentes!».

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