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Trabalhos da Semana
Nº 111 - De 12 a 17 de Março de 2012
Nº 111 - De 12 a 17 de Março de 2012
12 de Março
Participação na inauguração do Pavilhão Brasil,
espaço destinado à exposição de projetos e ações
desenvolvidos por órgãos, entidades e empresas
brasileiras, tanto do setor público quanto do privado, no primeiro dia de atividades do 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França. A presidente
da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA), senadora Kátia Abreu, destacou o compromisso do produtor rural brasileiro com a preservação do meio ambiente para fornecer alimentos de
qualidade ao mercado interno e para o mundo. Ao
lembrar que a CNA assinou, no ano passado, sua
filiação ao Conselho Mundial da Água (WWC, sigla
em inglês), ela reiterou que a entidade terá participação ativa nas discussões sobre políticas globais
de uso racional e eficiente dos recursos hídricos.
“Temos a responsabilidade de produzir alimentos,
mas também de preservar a água”, afirmou. Presentes à inauguração do Pavilhão Brasil a ministra
do Meio Ambiente e chefe da delegação brasileira
no Fórum, Izabella Teixeira, o diretor-presidente da
Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu,
o presidente do WWC, Loïc Fachon, e o presidente
do Fórum, Benedito Braga. Acompanharam a senadora os presidentes das Federações de Agricultura
e Pecuária do Rio Grande do Sul (FARSUL), Carlos
Sperotto, e do Rio Grande do Norte (FAERN), José
Álvares Vieira.
Marselha (França), quando a presidente da CNA,
senadora Kátia Abreu, lançou a proposta de criação das áreas de proteção permanente no mundo, a exemplo das APPs (Áreas de Proteção Permanente) do Brasil. A iniciativa tem a intenção de
promover o debate, em nível mundial, sobre a
importância da preservação das nascentes, margens de rios e das áreas de recarga dos aqüíferos,
cuja preservação é fundamental para garantir um
bom funcionamento do ciclo hidrológico.
“O que nós queremos é encontrar adeptos a um
conceito mundial de áreas de proteção permanente e a maior agricultura tropical do planeta
não pode ficar de fora deste tipo de discussão.
Por isso, vamos mostrar que o produtor rural
brasileiro dá exemplo de preservação de água
ao mundo, mas precisamos que os outros países façam o mesmo para proteger seus recursos
naturais”, enfatizou a senadora, defendendo que
o tema também seja tratado na Conferência das
Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), que acontece de 13 a 22 de junho,
no Rio de Janeiro.
A presidente da CNA destacou, também, o potencial produtivo do Brasil para ampliar a oferta de
alimentos ao mundo. Citou dados da Organização
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO) para mostrar que a população mundial, em
2050, será de mais de nove bilhões de habitantes,
o que exigirá um aumento de 60% na produção
de comida. No entanto, ressaltou a senadora, o
País está preparado para atender ao crescimento
da demanda sem comprometer a preservação do
meio ambiente e dos recursos hídricos.
13 de Março
Palestra sobre o tema “Agronegócio Brasileiro:
Construindo Soluções para Proteção e Uso Sustentável da Água no Campo”, no Pavilhão Brasil, no
segundo dia do 6º Fórum Mundial da Água, em
“No Brasil, temos um potencial agrícola de 29
milhões de hectares, mas só irrigamos cinco mi-
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lhões. Se aplicarmos mais tecnologia de agricultura de baixo carbono e ampliarmos nossas áreas
irrigáveis, podemos contribuir de forma significativa para cumprir a meta da FAO, aumentando
nossa produtividade e nossa produção agrícola
sem derrubar uma única árvore”, afirmou. Neste
contexto, ela falou, ainda, sobre o Projeto Biomas,
uma iniciativa da CNA desenvolvida em parceria
com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para oferecer aos produtores rurais
instrumentos de pesquisa para dar melhores condições para práticas de produção sustentável nas
propriedades rurais. O projeto conta com o apoio
das empresas Monsanto, John Deere, Vale Fertilizante e do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas).
Participação no “Painel de Alto Nível sobre
Água e Segurança Alimentar”, no 6º Fórum Mundial das Águas, em Marselha (França). A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, disse que os
produtores brasileiros estão buscando o apoio da
ciência para preservar o meio ambiente e defendeu a ampla divulgação de pesquisas científicas
que ajudem a aumentar a produção de alimentos
sem comprometer a biodiversidade.
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nente, com a adoção de normas vinculantes que garantam a proteção dos recursos naturais. Disse, ainda, que o Brasil possui 12% da água doce do mundo
e que o Brasil dá exemplo de preservação ambiental, mantendo 61% do território conservados com
vegetação nativa e ocupando apenas 27,7% com a
produção agropecuária. Participaram do painel o ministro da Agricultura da França, Bruno Le Maire, o
presidente do Conselho Internacional de Segurança
Alimentar, Olaniran Yaya, o ex-diretor geral do Fundo
Monetário Internacional (FMI), Michel Camdessus, e
o diretor assistente para meio ambiente da FAO, Alexandre Muller.
Entrevista para a jornalista Ana Maria Echeverria,
da France Press, uma das maiores agências de notícias do mundo, sobre a proposta que apresentou no
6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França.
Na matéria distribuída pela agência, a senadora Kátia
Abreu afirma que participava do fórum “para trazer a
experiência do Brasil na preservação da água e lançar uma iniciativa que permita a criação de áreas
protegidas globais, para preservar os recursos hídricos em todo o mundo”.
14 de Março
“Os novos conceitos sobre as questões ambientais precisam ser amplamente divulgados, de forma transparente, para os produtores. É sempre
tempo de olhar para o futuro, corrigir os erros
eventualmente cometidos no passado, sem criminalizar e sem penalizar os agricultores”, destacou. Ela lembrou que o Brasil foi o primeiro país
a incluir a preservação dos recursos hídricos na
sua legislação ambiental. Explicou, também, que
a lei brasileira, uma das mais rigorosas do mundo, obriga os produtores rurais a manter Áreas de
Preservação Permanente (APPs) para preservar
matas ciliares, nascentes e áreas de forte recarga
de água.
Voltou a apresentar, em sua palestra, a proposta
de criação mundial de áreas de proteção perma-
Distribuição de release sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio em 2011.
Segundo estudo realizado pela CNA, em parceria com
o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o setor cresceu 5,73% no ano passado,
influenciado principalmente pela expansão da agropecuária, que foi de 10,83%, em razão do aumento
da produção recorde de grãos e fibras, de 162,8 milhões de toneladas, e pela alta dos preços agrícolas.
Uma das culturas que se destacaram foi o algodão,
com elevação de 106,64% no faturamento em 2011,
por causa da forte demanda. O café e o milho acumularam crescimento significativo, no ano passado,
em torno de 34%. A pecuária também teve bom desempenho, registrando variação positiva do PIB de
8,85%, reflexo do aumento dos preços de todos os
produtos, com exceção da carne suína.
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Apesar do resultado positivo no acumulado de
2011, o PIB do agronegócio recuou em novembro
(0,09%) e em dezembro (0,07%), na comparação
com os mesmos meses de 2010, em conseqüência da crise externa. “A crise na Europa e as incertezas em relação à economia americana criaram
um ambiente de insegurança, reduzindo o ritmo
geral da economia”, avaliou a presidente da CNA,
senadora Kátia Abreu. Segmentos como a agroindústria tiveram resultado negativo em 2011, de
0,66%. O desempenho deste setor foi afetado
pela retração das indústrias de açúcar (-10,76%),
têxtil (-9,95%) e de calçados (-11,58%).
15 de Março
Participação na “Conferência Parlamentar –
Tempo para Soluções”, que reuniu representantes
do Poder Legislativo dos cinco continentes no 6º
Fórum Mundial das Águas, em Marselha, na França. No encontro, houve troca de experiências sobre políticas de preservação dos recursos hídricos, além de um debate sobre alternativas para o
uso mais eficiente da água no mundo. Além da
presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, integram o grupo de parlamentares brasileiros os senadores Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jorge Viana (PT-AC), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e
Sérgio Souza (PMDB-PR), e os deputados federais
Irajá Abreu (PSD-TO) e Leonardo Monteiro (PTMG).
Entrevista para a repórter Daniela Leiras, da
rádio França Internacional, rádio pública francesa
que transmite programas para o estrangeiro em
18 idiomas, com uma audiência de 44 milhões de
pessoas. A matéria distribuída pela RFI informa
que a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu,
“liderou um debate sobre a proteção das nascentes e margens de rios e disse que o Brasil dá o
exemplo graças aos esforços de preservação dos
12% da água doce do planeta presentes em seu
território”. Texto foi postado no site da emissora.
16 de Março
Lançamento do I Concurso CNA/FAET de Jornalismo, na sede da Federação da Agricultura e
Pecuária do Estado de Tocantins (FAET), em Palmas (TO). O tema do concurso é o “O Ano da
Multiplicação dos Peixes” e serão premiados os
melhores trabalhos em quatro categorias: jornalismo impresso, rádio, telejornalismo e webjornalismo. As inscrições encerram em 15 de janeiro
de 2013 e poderão concorrer ao prêmio os profissionais com trabalhos publicados no período de
19 de março a 31 de dezembro deste ano. O primeiro colocado em cada categoria receberá R$ 3
mil. Ao promover o concurso, a presidente da CNA
e da FAET, senadora Kátia Abreu, destacou que a
piscicultura foi uma das atividades que mais se
destacaram no Estado, movimentando R$ 150
milhões em 2011. Ela lembrou que o tema do
concurso leva o nome de um projeto lançado pela
Federação em parceria com o Governo do Tocantins para dobrar a produção de peixe até o final de
2012, passando das atuais 7,5 mil toneladas para
15 mil toneladas. Nos últimos quatro anos, a produção de pescados aumentou 74% no Estado.
17 de Março
Publicação do artigo “Ambientalismo sem paixões”, da presidente da CNA, senadora Kátia Abreu,
no caderno B – Mercado, do jornal Folha de S. Paulo, sobre o potencial hídrico no Brasil, destacado
pela senadora durante sua participação no 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França. Ela
lembra que, há 40 anos, o Brasil era um tradicional
importador de alimentos, mas tornou-se auto-sufi-
No próximo sábado sai a coluna da senadora Kátia Abreu,
presidente da CNA, na Folha de S. Paulo,
no caderno B - Mercado.
Vamos conferir!
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ciente na produção de alimentos graças ao desenvolvimento da produção rural brasileira.
Afirma, também, que o Brasil possui 12% das reservas de água doce do planeta, o que põe o País
em uma posição privilegiada no momento em que
o mundo sofre por escassez de recursos naturais.
“Diferentemente dos demais países de grande expressão demográfica, não sofremos, na maior parte do nosso território, de limitação de água. Nossa
agricultura irrigada tem pequena participação na
produção total, pois o regime de chuvas, salvo em
algumas áreas, é adequado às condições de produção”, diz a presidente da CNA.
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Com as tecnologias brasileiras de produção,
que permitem aumento de produtividade, o País
consegue conservar as margens dos seus rios,
protegendo o volume e a qualidade da água.
Contudo, alerta a senadora, “os parâmetros
dessa proteção devem ser fixados com base nas
razões da ciência - e não de paixões políticas”.
Ela defende que o modelo brasileiro de preservação das margens dos rios e nascentes, que
são as Áreas de Proteção Permanente (APPs),
seja adotado por outros países, “em benefício
da humanidade e das gerações futuras, pois é
exatamente a água que faz com que a vida não
se contenha”.
20/03 – Solenidade de lançamento do Programa Nacional de Educação no Campo (Pronacampo)
pela presidente da República, Dilma Rousseff, em Brasília (DF).
22/03 – Lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC),
na sede da FAET, em Palmas (TO).