Aluguel sob medidA

Transcrição

Aluguel sob medidA
Paulo César Moura
fala sobre a aquisição
da Marcosa
REVISTAELO.COM.BR
ENTREVISTA
Nº 64 ANO 14 AGO/SET/OUT
UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ
8 anos de ISSO
as conquistas
do Instituto
Social Sotreq
Aluguel
sob medida
o modelo imobiliário
aliado ao Desenvolvimento
da infraestrutura do País
EDITORIAL
Soluções
sob medida
Há quem precise de um espaço físico com demandas específicas, difícil de encontrar. Há quem construa sob medida
e disponibilize para alugar. Para evitar o desencontro, e esse
jogo nada lucrativo de “gato e rato”, conheça nas páginas
da nossa matéria de capa tudo sobre a modalidade em alta
na construção civil, o built to suit (construído para servir). Ou
seja, companhias que procuram construtoras e determinam
quais características o empreendimento deve conter, sem
terem de arcar com os custos da construção. Contratando
como locatárias, salvam recursos exclusivamente para as
operações, diluindo em anos o preço da obra.
Além disso, a REVISTA ELO traz novidades e informações
imperdíveis sobre a atuação do Grupo Sotreq e seus serviços especializados em suporte ao produto para o mercado
offshore. Com um investimento pesado, – R$ 20 milhões –
na construção de uma nova e ampliada filial em Macaé (RJ),
a empresa foca no objetivo: estar preparada para atender à
grande demanda de serviços e de peças.
Os oito anos de existência do Instituto Social Sotreq, que
promove ações em diversas regiões do país, contribuindo assim para a construção de uma sociedade mais justa, é outro
destaque desta edição, assim como a entrevista com Paulo
César Moura, gerente-geral da Regional Nordeste, que relatou
à REVISTA ELO os benefícios resultantes da aquisição da Marcosa e revela a importância dessa nova fase para a economia
e a indústria do país. Ele afirma: “Vamos estabelecer uma relação de parceria, buscando praticar a nossa missão de contribuir para a eficiência e a sustentabilidade de nossos clientes e
nossa visão de ser o parceiro preferencial nos mercados onde
atuamos, promovendo impacto positivo no meio ambiente”.
Nossas páginas ainda trazem informações sobre nossa atuação nas regionais de todo o Brasil, bem como as novidades
e os destaques em nossos serviços, facilidades e maquinários.
Confira todo o conteúdo nas próximas páginas.
Boa leitura!
Sua opinião é importante para nós.
Envie suas sugestões, críticas
e comentários para:
[email protected]
CONSELHO EDITORIAL
Gerente de Marketing: Kátia Sobral
Coordenador de Marketing: Vanda Almeida
[email protected]
Analista de Marketing: Gisele Ruffato Oku
[email protected]
Criação e produção
Dezoito Comunicação
Rua Cotoxó, 608, 05021-000 – São Paulo – SP
(11) 3674-4400
Diretora: Cléia Barros
Editora-responsável: Cristina Judar
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Reportagem: Thayna Santos
[email protected]
Colaboradores:
Bruno Cirillo, Desiree Giusti, Eduardo Miranda, Guilherme Meirelles, Isac Souza Pinheiro,
João Batista Jorge da Silva, Maira Reis, Maria
Betânia de Souza, Marinheiro Manso, Renato
Vicentini e Roberto Rocha.
Direção de Arte: Vinicius Ferreira Neves
Atendimento: Karini Nogueira
Produção Gráfica: Luana Trentin
e Karina Sombini
Revisão: Marcio dos Anjos e Tânia Roiphe
Comercial: Bruna Rubacow
Pré-impressão: GMA Editorial Ltda.
Impressão: GMA Editorial Ltda.
Tiragem: 30.000 exemplares
Publicidade
Para anunciar, ligue (11) 3674-4400
O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq —
empresa que deu origem ao nome do grupo
— Somov, Soimpex, MDPower, ISSO, Sitech e
Sematech. Além de revender produtos, serviços
e sistemas Cat, comercializa e fornece suporte
técnico para equipamentos das marcas Mak,
Hyster, Yale, Perkins, Trimble e SEM.
A Revista ELO é uma publicação do Grupo
Sotreq. Para conhecer mais sobre a empresa,
acesse: www.gruposotreq.com.br
3
ÍNDICE
BUILT
TO SUIT
CAPA
A tendência do aluguel
de uma construção sob
encomenda. Os contratos
BTS vêm se multiplicando
no Brasil como uma
necessidade de mercado
4
30
INSTITUCIONAL
Brazil Road
Expo
ENTREVISTA
12
FORÇA NO NORDESTE
BRASILEIRO
Sotreq se destaca na
terceira edição da
feira de negócios
38
Paulo César Moura
comenta sobre a
importância da
aquisição da Marcosa
para a Sotreq
RENTAL
Desempenho e aparência de nova
08
ENERGIA
RETAGUARDA COMPLETA EM ENERGIA
14
INSTITUCIONAL
PAVIMENTAÇÃO
No entorno de Suape
16
FLORESTAL
Pioneirismo Florestal
17
CONSTRUÇÃO
Mercado Oscilante
Trabalho Capacitado
Rapidez e eficiência que pesam na hora da compra
Construtora ganha agilidade
Lubrificantes Originais
Agilidade nos canteiros é fundamental para a compra
Adaptação, uma exigência do mercado
Da argila às construções
18
20
22
24
26
28
34
35
INSTITUCIONAL
Work Tools
CeMAT e FIEE
36
40
GESTÃO E EQUIPAMENTOS
Resistência e estabilidade
46
RESPONSABILIDADE SOCIAL
8 ANOS DO ISSO
48
SOMOV
Corredores estreitos
50
Paixão
pela Marca
Admiradores da
Caterpillar criam
réplicas de produtos
da marca
42
P&M
MOTORES
AO NORTE
Sotreq aprimora a
frota marítima da
região com foco em
maior produtividade e
redução do consumo
de combustíveis
44
NOTAS
FPSO Congress Brazil
O FPSO Congress Brazil 2013, fórum brasileiro sobre
plataformas offshore, foi realizado em abril deste ano
no Rio de Janeiro (RJ). O congresso veio aprofundar
o entendimento sobre as ferramentas utilizadas para
superar os desafios técnicos das plataformas FPSO.
Como o Grupo Sotreq sempre está atento ao mercado, foi o grande patrocinador desse evento. Além
do patrocínio, a unidade de P&M, juntamente com a
Caterpillar, realizou uma palestra sobre “O regulamento de locais de risco para FPSOs”.
Novos equipamentos Cat®
desembarcam no Brasil
A demanda por equipamentos Cat® vem crescendo no Brasil. Por
isso, em março deste ano, 60 unidades deles – entre os quais se
encontram Escavadeiras Hidráulicas Cat 312DL, 315DL e 320DL e Tratores de Esteiras Cat D5K XL – desembarcaram no Brasil, vindos do
Panamá. A SOIMPEX, empresa do Grupo Sotreq, foi a responsável
pela logística e importação, pois possui expertise no mercado e atua
na área de comércio exterior e logística.
O smartphone perfeito
A Caterpillar ingressou no segmento de smartphones. Depois de
perceber as dificuldades que muitos clientes enfrentavam em comprar um aparelho que resistisse às mais diversas situações vivenciadas em mineradoras e em canteiros de obras, a Caterpillar lançou o
Cat B10. Feito com material emborrachado, ele é resistente a quedas
e tem poucos riscos de infiltração de água. Além disso, o aparelho
permite conexão sem fio (Wi-Fi) à internet, ou por meio de conexão
de terceira geração (3G). Para mais informações, acesse o Canal do
Grupo Sotreq no YouTube e confira o vídeo de demonstração do
aparelho (www.youtube.com/gruposotreqbr).
Agrishow 2013
Pela terceira vez consecutiva, a Perkins do Brasil esteve presente, juntamente com seu master distribuidor no país, a MDPower, na feira Agrishow 2013, realizada em Ribeirão Preto (SP).
Neste ano, mais de 800 empresas participaram do evento, que
contou com aproximadamente 150 mil visitantes.
6
Quando você pensa no seu negócio, Quer sempre mais.
e é isso Que a sotreQ tem para oferecer.
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qualidade a serviço do negócio. É isso que você pode esperar quando
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garantia de tranquilidade quando o assunto é suporte para a frota
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Rental Máquinas Usadas
Desempenho e
aparência de nova
Compra de máquinas usadas é estratégia de crescimento
para pequena construtora do interior de SP
Por Guilherme Meirelles
Foto Marinheiro Manso
N
o final do ano passado, a construtora Mattos & Travensollo,
de Duartina (SP), precisava
de um rolo compactador de solo, para
agilizar os serviços de infraestrutura em
um conjunto habitacional na cidade de
Avaré (SP). Porém, o proprietário Carlos
Alberto Travensollo não estava disposto
a se endividar na compra de um equipamento novo. A solução foi encontrada
na filial da Sotreq, em Bauru (SP). Após
uma curta negociação, a empresa – que
já havia comprado 10 equipamentos
usados – adquiriu um modelo CS533E,
fabricado em 2007 e com 1.500 horas de
uso. O equipamento estava na filial de
Contagem, e Travensollo nem precisou
checar pessoalmente as condições da
máquina. “Minha parceria com a Sotreq
é de longa data, e praticamente toda a
minha frota é Caterpillar”, afirma.
O equipamento chegou por meio do
contrato PMP (Programa de Manuten-
8
ção Preventiva), a exemplo dos demais
equipamentos de que dispunha. “A assistência técnica da Sotreq faz toda a diferença. Tenho rolos compactadores da
concorrência, mas a assistência técnica
é de São Paulo e não tem a mesma eficiência. Em matéria de assistência técnica, a Sotreq está anos-luz à frente da
concorrência”, afirma.
Antes da compra do CS533E, a
construtora já havia adquirido uma
escavadeira 320C, com 4.600 horas,
e uma carregadeira de rodas 938G2,
ambas fabricadas em 2006. “Fizemos
um contrato de manutenção programada com a 320C e a mandamos
para a Sotreq de Sumaré para uma reforma. Hoje, ela está com quase 11 mil
horas e rodando em perfeito estado.
Tem gente que olha e pergunta se é
nova”, conta o proprietário.
Para Travensollo, a compra de determinados modelos usados é a mais
indicada para empresas do porte da
dele. O ideal é comprar máquinas com
cinco anos e depreciação de 45% em
relação a uma nova. A frota própria de
máquinas Cat® é composta por quatro
escavadeiras hidráulicas 320 D, duas
retroescavadeiras 416 E, uma minicarregadeira 226B, uma escavadeira 3025C, uma motoniveladora 120 K e uma
pá-carregadeira 924H.
A Mattos & Travensollo também
aluga máquinas na filial de Bauru.
Segundo o proprietário da empresa, a locação funciona como um
“test drive”. No momento, a empresa
locou um trator de esteira D5K. “Estamos avaliando para ver se vale a
pena comprar, em função do nosso
volume de obras. Investimos em uma
ideia e acertamos. Fizemos uma bela
parceria, que nos dá condições de
ter força. Investimos em qualidade e
nos demos bem”, completa.
Quem escolhe a Sotreq, tem a sua disposição os melhores
equipamentos do mundo. Mas se você precisa de outro motivo
para fechar negócio conosco, temos um irresistível: o maior
estoque do mercado. São cerca de 30 filiais Sotreq espalhadas
pelo país, cada uma com seu estoque próprio, garantindo
atendimento de qualidade com reposição imediata. O resultado é
mais produtividade para a sua máquina e para o seu negócio.
Sumaré: (19) 3864-6438 • Rio de Janeiro: (21) 3865-7798/7799 • São Paulo: (11) 3718-5005
Contagem: (31) 3359-6144 • Goiânia: (62) 3265-6003 • Belém: (91) 3211-9500 • Serra: (27) 3398-1100
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PUBLIEDITORIAL
Mercado de pavimentação
e infraestrutura viária e rodoviária
já está em contagem regressiva para
a Brazil Road Expo 2014
E
mbalado pelo sucesso da Brazil Road Expo 2013, o
mercado de pavimentação e infraestrutura viária e
rodoviária já está em contagem regressiva para a
quarta edição do evento, que acontecerá de 9 a 11 de abril de
2014, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. O evento,
que contará com uma área de exposição interna e externa
de 15 mil m², deverá reunir 270 marcas expositoras e mais de
13 mil visitantes profissionais do setor.
“A Brazil Road Expo 2013 definitivamente consolidou o evento como o maior e mais importante ponto de encontro da
América Latina, 100% focado no setor de pavimentação e infraestrutura viária e rodoviária”, explica o diretor do evento, o
engenheiro Guilherme Ramos.
“Essa foi a nossa terceira participação e ficamos muito satisfeitos com os resultados. Os visitantes são profissionais da
área de infraestrutura e pavimentação e sabem exatamente o
que querem”, contou Adriano Massari, diretor da NTA Asfaltos.
O público visitante também aprovou a terceira edição da
Brazil Road Expo. “Por ser uma feira focada, o tempo do visitante é poupado, e conseguimos encontrar os contatos que
precisamos de maneira prática e objetiva”, conta o engenheiro Renan Arantes, da empresa mineira Actio Infraestrutura.
“Trata-se de um evento propício para o encontro com fornecedores e efetivação de negócios”, completou.
Novidades
Um dos grandes destaques do evento foi a área externa,
que contou com a demonstração, ao vivo, do funcionamento de equipamentos de grande porte. A Sotreq montou
uma verdadeira arena onde o público pôde ver a pavimentadora AP555E em operação. A participação foi aprovada
pelo gerente de desenvolvimento de mercados da empresa,
Chrystian M. Garcia, que destacou a importância do evento
para o segmento de pavimentação e infraestrutura. “Participar
da Brazil Road Expo 2013 faz parte da nossa estratégia. Este é
um evento de alta visibilidade, e o aproveitamos para melhorar nosso nível de relacionamento com clientes e apresentar
nossos lançamentos ao mercado”, explica Garcia.
Congresso
Paralelamente à feira de negócios, o evento contou com o
Brazil Road Summit, um extenso programa de conferências
que abordou diversos assuntos, como pavimentação em
concreto e asfalto, geotecnia, sinalização, segurança rodoviária, obras de artes especiais (pontes, viadutos e túneis), contenção de encostas, drenagem de rodovias, entre outros. No
total, foram mais de 60 palestras divididas em 16 programas.
10
ENTREVISTA
força no
nordeste
Paulo César
Moura fala sobre
a importância
da aquisição
da Marcosa
brasileiro
Por Maira Reis
Foto João Dijorge
H
12
á 71 anos a Sotreq representa a marca Caterpillar no
mercado brasileiro. Neste período, por 65 anos a Marcosa foi a revendedora exclusiva da Caterpillar na região
Nordeste do país.
Com a aquisição da Marcosa pelo
Grupo Sotreq em dezembro de 2012,
uma nova fase foi iniciada: aumento do
número de filiais da Caterpillar, investimento nas unidades de negócios, qualificação da mão de obra e o crescimento
em diversos níveis, tanto para o negócio
quanto para todos aqueles que fazem
parte dele, é o que se pode esperar. Para
falar sobre a importância desse momento, entrevistamos Paulo César Moura,
gerente-geral da Regional Nordeste, que
relatou à Revista ELO os benefícios resultantes da aquisição. Leia a seguir:
REVISTA ELO - Com a atuação da Sotreq no Nordeste brasileiro, quais serão os impactos na economia e indústria tanto
em nível local quanto nacional?
Paulo César Moura - Sustentados pelo nosso “valor corporativo
de valorização de clientes e funcionários”, chegamos ao Nordeste
brasileiro com o compromisso de estabelecer o padrão de qualidade das demais regiões do nosso território de atuação, trazendo investimentos na estrutura das filiais, qualificação da mão de obra, aumentando ainda mais o diferencial competitivo da marca Caterpillar.
R.E. - E, para clientes e funcionários, quais serão os principais benefícios advindos dessa aquisição?
P.C.M. - Nossos clientes terão o benefício de poder contar com
maior disponibilidade e produtividade de seus equipamentos,
através do atendimento especializado de nossa equipe de técnicos e consultores, além do suprimento de peças alocadas em
nossos centros de distribuição de peças situados em pontos
estratégicos do território brasileiro.
Para nós, funcionários, haverá a oportunidade de trabalhar em
uma empresa de atuação nacional, gerando maior oportunidade de desenvolvimento e crescimento profissional.
R.E. - Quais segmentos serão os mais afetados? Por quê?
P.C.M. - Sem dúvida, um importante segmento na região Nordeste
é o que chamamos de “mercado geral”, que são os locadores de
equipamentos, construtoras locais, ceramistas, produtores de gesso,
cimento, areia e brita e pedreiras. São clientes com atuação local focados em negócios regionais. Para esse mercado, a Sotreq coloca
à disposição todas as nossas formas de atendimento de peças e
serviços, seja no balcão de peças, seja através do Contact Center.
No segmento de construção pesada, nossa expectativa fica por
conta das grandes obras, como, por exemplo, a transposição do
Rio São Francisco, a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL),
a Rodovia Transnordestina, a construção dos parques eólicos e
a implantação de alguns projetos de mineração. Nesses mercados de alta utilização dos equipamentos, a Sotreq trabalhará
com soluções inovadoras, como os contratos de serviços e o
estoque de peças no local de operação do equipamento.
R.E. - Fale sobre algumas propostas da Sotreq para o Nordeste e sobre como será a sua atuação.
P.C.M. - A Sotreq está organizada em unidades de negócios e
regiões, de modo a atender melhor às particularidades de cada
segmento de mercado. Dessa forma, atuaremos de maneira distinta com nossas equipes de Mineração, Energia, Petróleo & Marítimo e Construção, conforme a necessidade de cada mercado.
Minha atuação será como gerente-geral regional, e farei atendimento
ao mercado por intermédio de quatro grandes áreas regionais, que
terão a responsabilidade de suportar as filiais menores. Elas são:
1 - Filial São Luís: São Luís, Teresina e Imperatriz.
2 - Filial Fortaleza: Fortaleza.
3 - Filial Recife: Maceió, João Pessoa, Jaboatão, Paranamirim
e Mossoró.
Com a incorporação
da Marcosa, a
Sotreq consolida
mais uma etapa de
sua estratégia
de crescimento
4 - Filial Salvador: Salvador, Nossa
Senhora do Socorro, Teixeira de Freitas e Jacobina.
R.E. - É notória a credibilidade da Sotreq
no mercado brasileiro. De que forma
essa credibilidade afetará os negócios
na região Nordeste do Brasil?
P.C.M. - Atuaremos no Nordeste dentro da
conduta ética que sempre pautou nosso
relacionamento com clientes, funcionários
e fornecedores. Vamos estabelecer uma
relação de parceria, buscando praticar a
nossa missão de contribuir para a eficiência e a sustentabilidade de nossos clientes
e nossa visão de ser o parceiro preferencial nos mercados onde atuamos, promovendo impacto positivo no meio ambiente.
R.E. - Qual é a importância desse momento, inclusive em sua trajetória profissional?
P.C.M. - Com a incorporação da Marcosa, a
Sotreq consolida mais uma etapa de sua
estratégia de crescimento. Como tem sido
até este momento, praticando nossos valores corporativos de respeito nas relações,
superação permanente, comprometimento com sustentabilidade e valorização de
clientes e colaboradores.
Há mais de três décadas na Sotreq, tenho
trabalhado em áreas comerciais e de suporte ao produto e recebi com muito orgulho a missão de desenvolver o negócio na
região Nordeste. Neste momento, estamos
terminando a fase de integração de processos e sistemas e, em breve, estarei disponível para visitar todos os nossos clientes para levar nossa proposta de trabalho
para esse mercado promissor.
13
ENERGIA
Retaguarda
completa
em energia
Manutenção, atendimento
emergencial e suporte
técnico evitam quaisquer
problemas em caso
de apagão
Por Bruno Cirillo
Foto Marinheiro Manso
P
ara manter ininterruptos os serviços de armazenamento virtual, o
data center da T-Systems do Brasil
conta com dois geradores elétricos capazes de produzir, em casos de emergência,
4 megawatts por hora. Esse tipo de máquina
e, sobretudo, o apoio técnico que a envolve
são indispensáveis para a companhia, pois a
falta de luz comprometeria gravemente suas
operações. “Se houver interrupção no fornecimento de energia, precisamos recuperá-la
em segundos”, diz o responsável pela área
de Infraestrutura, Júlio Godoy.
“Temos um contrato de manutenção preventiva, corretiva, atendimento emergencial
e suporte técnico. Por se tratar de um data-center, o apoio deve ser assim, completo”,
afirma o engenheiro, fazendo referência ao
serviço de SLA – no qual o cliente define os
níveis de assistência –, oferecido pela Sotreq,
empresa que distribui os equipamentos de energia da Caterpillar no Brasil. A manutenção preventiva, por exemplo, é feita
mensalmente no site da T-Systems, em Tamboré, Barueri.
Os contratos da Sotreq em energia envolvem desde a simples venda de máquinas ou peças para a geração de eletricidade até a manutenção periódica, o diagnóstico de falhas e a
atualização dos equipamentos (retrofit), segundo o gerente de
suporte ao produto dessa divisão, Emerson Cabral. “Dentro de
cada uma dessas linhas, há uma série de outros itens: plantões de até 24 horas, sistema de atendimento SLA e revisões
especializadas. Os contratos podem ser básicos ou customizados, dependendo do cliente”, ele diz.
Assim como a variedade de ofertas, a lista de clientes de energia da Sotreq é extensa: indústrias, shopping
centers, bancos e hospitais, entre outros tipos de estabelecimento. “Para serviços esporádicos, há uma infinidade,
em que, se precisar de energia, entraremos com suporte
– até mesmo em padarias”, conclui Cabral. O gerente ainda pontua que o tipo ideal de contrato para a instalação
completa de sistemas elétricos é chamado de turnkey,
em que “o cliente recebe tudo pronto e só vira a chave
para ligar o circuito”.
14
Um equipamento desse tipo, comprado há 14 anos e
que recebe manutenção mensal da Sotreq, atende aos
quatro andares do prédio do Sindicato das Empresas de
Serviços Contábeis (Sescon), no centro de São Paulo. A vistoria periódica impede que a máquina apresente problemas, e até agora não houve necessidade de substituí-la
por um novo gerador, segundo o coordenador de infraestrutura da entidade, Vicente Del Pozo.
A T-Systems – uma empresa do grupo Deutsche Telekom,
que fornece soluções completas de Outsourcing de Tecnologia da Informação e Comunicações (ICT), desde aplicativos até
infraestrutura de TI e Telecom – realizou o primeiro contato com
a Sotreq em 2010, o qual gerou a aquisição de dois geradores
(modelo de Cat-3516) e a contratação do SLA. O contrato, com
duração de três anos, foi renovado pela primeira vez em janeiro
de 2013 e passou a ser de renovação anual. Até então, segundo
Godoy, não foi preciso acionar os mecanismos de emergência
do serviço prestado pela Sotreq, pois não houve casos graves
de queda de energia. “Mas recebemos frequentemente o suporte técnico, que é ilimitado”, diz o engenheiro, a respeito da
manutenção mensal e da assistência especializada. “Qualquer
problema, ligamos para grupo, e está resolvido”.
sotreq. referência na geração de energia
em missão crítica no mercado hospitaLar.
O fornecimento contínuo de energia elétrica é o fator essencial quando existem
vidas em jogo. Por este motivo, a Sotreq, referência em missão crítica na geração
de energia, coloca à sua disposição a linha completa de grupos geradores Cat
de alta tecnologia e eficiência, que contam com uma equipe de suporte técnico
especializado, disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Quando vidas estão em jogo, a energia que você precisa tem nome:
Sotreq. acesse o site e conheça nossas soluções.
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PAVIMENTAÇÃO
No entorno
de Suape
O
conjunto de indústrias
em instalação ao redor
do Porto de Suape, em
Pernambuco, vem demandando uma
firme oferta de produtos e serviços
fundamentais – como pavimentação
asfáltica e terraplanagem –, oferecidos por companhias de médio porte
que atuam na região. Entre elas, a Empresa Pernambucana Técnica de Engenharia e Comércio (Empertec) tem
investido em maquinário para ampliar
presença nas obras de pavimentação
e também em uma fábrica destinada
à produção de asfalto, acompanhando o período de intenso desenvolvimento da região industrial.
“Hoje, Suape tem três estaleiros fabricando navios, um polo petroquímico
com a construção de uma refinaria da
Por Bruno Cirillo
Foto Betânia
Petrobras e outras 90 indústrias de vários
segmentos”, mensura André Henrique
Cavalcanti, um dos sócios da empresa.
“Atuando com obras de pavimentação
e terraplanagem, a Empertec dá apoio
à formação dos distritos industriais em
torno do porto”, apresenta ele.
Com uma frota de 30 máquinas –
escavadeiras, motoniveladoras e rolos
compactadores da marca Caterpillar
–, a companhia tem 12 contratos de
pavimentação firmados para este ano,
numa fase de altos investimentos em
portos de todo o Brasil. Até 2017, o setor
portuário deve receber R$ 54 bilhões
em recursos privados, por meio de licitações planejadas pelo governo e lançadas em dezembro de 2012.
No ano passado, a Empertec comprou um terreno que fica localizado
Maquinário amplia presença nas obras de pavimentação
16
Crescem as
prestadoras de
serviços, como
a Empertec
no município de Jaboatão dos Guararapes, área pertencente à região
metropolitana do Grande Recife (PE),
vizinho ao município de Cabo de Santo Agostinho, para construir uma fábrica de asfalto. A indústria de produção
de asfalto é feita com uma única máquina, que produz 120 toneladas por
hora. “Somos a primeira empresa de
Pernambuco a adquirir de uma só vez
uma patrulha completa de asfalto da
Cat®, afirma Cavalcanti.
Sua companhia atua junto aos setores público e privado e também
em obras fora do complexo industrial
de Suape, como na pavimentação do
acesso viário do Canal do Jordão, que
ligará a BR-101 ao aeroporto de Pernambuco para facilitar o tráfego durante a Copa do Mundo de 2014.
Florestal Centro-Oeste
PIONEIRISMO
FLORESTAL
A mecanização do eucalipto na terra da soja
Por Bruno Cirillo
Foto Eduardo Miranda
H
á cinco anos, o empresário Gilberto Goellner decidiu cultivar 7 mil hectares de eucalipto em Mato
Grosso. Sua intenção: abastecer as fornalhas da
agroindústria na região de Rondonópolis (MT), responsável pela
maior produção de óleo e farelo de soja do Brasil. No ano passado, tendo as árvores atingido o ponto de corte, chegou o
momento de o empresário investir no maquinário destinado à
derrubada e ao processamento da madeira. Não obstante, já
com a tecnologia instalada, resolveu empregá-la nas florestas
de outros proprietários, inaugurando uma empresa florestal de
prestação de serviço para colheita mecanizada.
Atualmente, a Girassol Reflorestadora, empresa de Goellner,
dispõe de dois conjuntos de máquinas, em Santo Antônio do
Leverger (MT) e no Mato Grosso do Sul, com capacidade somada para transformar, anualmente, 2.400 hectares de eucalipto em combustível (na forma de cavaco e torete). Além disso,
utiliza-os em sua própria colheita, na qual planeja processar de
mil em mil hectares por ano a partir de 2014. “O Mato Grosso
é um centro consumidor de biomassa [a madeira, no caso],
graças às usinas de esmagamento de soja e algodão”, ele diz.
“O corte manual, com motosserras, era a forma como se
trabalhava o eucalipto aqui na região, o que envolvia muita mão
de obra e problemas de segurança. O custo era alto, e a produtividade, baixa; não se conseguia resultados em escala”, lem-
bra Goellner. O gerente de mecanização florestal da Girassol
Reflorestadora, Lucas Antonini, juntamente com a sua equipe,
entusiasma-se com o negócio, pois considera “a prestação de
serviços de colheita mecanizada inédita no Mato Grosso”.
O engenheiro florestal explica que as operações se baseiam em corte, arraste e traçamento (ou picagem), transformando a madeira em lenha ou cavaco para a alimentação
de fornalhas das indústrias esmagadoras de grãos. Para isso,
a empresa dispõe de cerca de dez equipamentos Caterpillar
— fellers para o corte, garras traçadoras, skidders que arrastam as árvores, pás-carregadeiras e um picador florestal.
“Com a entrada de um novo feller, adquirido para uso este
ano, ampliaremos a capacidade de derrubada”, prevê Antonini, explicando o motivo: “Estamos fechando dois contratos
que vão abrir a possibilidade para a produção de 40 mil
metros de cavaco por mês”. Hoje, a Girassol Reflorestadora
é capaz de produzir 70 mil metros de madeira processada.
Um sistema logístico integrado à produção, que viabilize a
entrega da madeira às agroindústrias mato-grossenses, é o
que falta à Girassol. A logística precisa ser intensificada, com
a otimização dos equipamentos rodoviários. “Estamos fazendo parcerias e devemos investir em equipamentos de transporte. A distância entre a floresta e o mercado consumidor,
em Rondonópolis (MT) é grande”, observa Goellner.
17
CONSTRUÇÃO
Sudeste
MERCADO
OSCILANTE
Renovar frota
para locação
tem hora certa
Por Bruno Cirillo
Foto Marinheiro Manso
Wanderley Cursino
Correia e Mario Ferrante
18
O
mercado de locação de máquinas sofre os
efeitos da desaceleração da construção civil,
setor cujo PIB, como o do País, cresceu em
2012 menos do que se esperava. Para o empresário Wanderley Cursino, que atua há 23 anos no setor, o momento
é de vender parte da frota. Sua intenção é fazer caixa para
depois investir em renovação, conforme a recuperação da
demanda por alugados. “O mercado sempre foi oscilante.
Na hora ruim, vendemos os equipamentos usados; na boa,
compramos novos”, ele explica.
Entre carregadeiras, escavadeiras e rolos compactadores, a
Wandy Rental é composta por ampla frota de máquinas Caterpillar, as quais são alugadas a construtoras como Odebrecht,
Camargo Corrêa, entre outras, para obras realizadas em São
Paulo. Um dos serviços em que a empresa está presente, hoje,
é um “piscinão” antienchente em Campo Limpo (SP). Geralmente, o conjunto de equipamentos é empregado em operações de fundação e terraplanagem – demanda que, segundo
Cursino, encontra-se retraída. “As grandes construções estão
paradas. Estamos trabalhando com 60% da frota na garagem
e sobrevivendo de pequenas obras”, revela o empresário. Para
lidar com a fase ruim, a Wandy está abrindo mão de algumas
máquinas. “Na hora em que o mercado ficar aquecido, voltamos às compras na Sotreq”, prevê o proprietário da empresa.
Cursino pretende recorrer ao crédito oferecido pela fabricante
Caterpillar na próxima vez que for renovar sua frota: “Os planos
com o banco Cat® têm dado muito certo”, ele diz.
O serviço financeiro dá condições especiais aos parceiros
da Sotreq, categoria na qual se enquadra a Wandy Rental. “O
Wanderley já é da casa”, expressa o revendedor Fábio Carmona, que vem trabalhando há dois anos com o empresário. A
Wandy contrata cerca de R$ 50 mil em peças por ano, sendo
a maioria filtros e esteiras que precisam ser periodicamente
substituídos. Na manutenção, atualmente, a locadora contém
gastos ao trabalhar com mecânicos próprios.
Carmona sugere que, no segmento de locação, o tempo “ideal” para a renovação de uma frota é de cinco anos.
“Mas tem clientes que demoram mais ou menos tempo, de
acordo com suas particularidades.” A Wandy teve sua frota
inteiramente renovada há meia década. A próxima mudança depende do crescimento da demanda por alugados,
do capital acumulado com a venda de usados e da disponibilidade de crédito possibilitada pelo banco Cat®.
“Na venda de usados, o equipamento se desvaloriza, chegando a perder 50% do valor”, observa Cursino. “Mas, ainda
assim, é um bom negócio.” Para a compra de novas máquinas, “o melhor conjunto – qualidade, atendimento, parceria – é
da Sotreq, que é uma irmã para a gente”, afirma o cliente. Ele
espera que o mercado de aluguel de máquinas se recupere,
possibilitando a renovação de sua frota até 2014. .
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CONSTRUÇÃO
Centro-Oeste
Trabalho
capacitado
A
capacitação de funcionários consta na política
empresarial da empresa Alvarenga Engenharia, sediada no município de Rio Verde (GO).
Os 34 operadores de máquinas da companhia receberam
dois cursos profissionalizantes no ano passado, que vieram
a somar, no quesito de preservação das máquinas, aos contratos de manutenção firmados entre a empresa e a Sotreq,
responsável pela entrega dos equipamentos Cat® utilizados
nas operações.
A Alvarenga Engenharia assume os serviços de pavimen-
20
GPA oferece
cursos a seus
funcionários
Por Bruno Cirillo
Foto Eduardo Miranda
tação e terraplanagem de obras de grandes companhias
do agronegócio, como a Cargill e a BRFoods (fusão da Sadia com a Perdigão). Neste ano, tem contratos com a Louis Dreyfus Commodities (LDC) para cinco loteamentos em
Goiás e duas prefeituras do mesmo Estado. Os negócios
chegam a ter duração de até seis meses, de acordo com
seu proprietário, Alencar Alvarenga.
O empresário possui uma frota de cerca de 30 equipamentos da marca Cat®, como motoniveladoras, retroescavadeiras, carregadeiras e um rolo pneumático, que
Funcionários operam
equipamentos da GPA
recebem manutenção preventiva a cada 500 horas de
funcionamento. “O pessoal da Sotreq executa as manutenções para que os equipamentos atendam ao máximo em performance. E para que tenham vida útil maior,
o agendamento é feito pelo departamento de contratos
do grupo, diminuindo a quantidade de itens em estoque
da empresa e mantendo tudo conforme as exigências do
fabricante”, conta Alvarenga.
A Alvarenga Engenharia também contrata treinamentos
para capacitar seus 34 operadores de máquinas – de um
quadro de 120 funcionários – ao uso adequado dos equipa-
mentos. “Faz parte da nossa política: sempre que há oportunidade, oferecemos cursos. Dois já foram ministrados em
2012, e estamos nos programando para repetir a dose neste
ano”, afirma o proprietário.
O representante de vendas da Sotreq em Goiás, Rodrigo
Curi, que lida há três anos com Alvarenga, ressalta a importância da capacitação profissional para a operação das máquinas: “O treinamento engloba o estudo do funcionamento
das máquinas e das manutenções preventivas e preditivas,
que abrange desde abastecimento e lubrificação até operação, proporcionando maior durabilidade aos produtos.”
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CONSTRUÇÃO
Amazônia
Rapidez e eficiência
que pesam
na hora
da compra
Após sofrer com falta de peças da concorrência,
Ardo opta pela Sotreq
Por Guilherme Meirelles
Foto Isac Souza Pinheiro
22
E
m um país de dimensões continentais como o
Brasil, a falta de uma simples peça em uma máquina resulta em grande transtorno na obra, principalmente quando a assistência técnica mais próxima está a
mais de 4 mil quilômetros de distância. Essa foi a situação-limite para que a Ardo Construtora e Pavimentação, de Manaus (AM), optasse pela compra de equipamentos Cat® em
suas recentes aquisições. No começo do ano, a Ardo adquiriu junto à Sotreq uma recicladora de asfalto RM500 e um
compactador vibratório de asfalto CB-434D. Ambos serão
utilizados em obras de infraestrutura em Roraima, Estado
atendido pela filial do grupo de Boa Vista.
Segundo Alexandre Evangelista, sócio-proprietário da
Ardo, o fator pós-venda foi decisivo na hora da compra.
“Tivemos problemas de falta de peças em uma motoniveladora e uma escavadeira em uma obra. Éramos
atendidos por uma base de uma marca similar em
Manaus, mas a filial fechou, e fomos obrigados a recorrer
à assistência técnica de São Paulo. As máquinas ficaram
paradas por quase 40 dias”, diz. Já com a Sotreq esse
problema nunca aconteceu. “O atendimento é excelente
tanto em Manaus quanto em Boa Vista”.
Além da rapidez no atendimento, os diretores da Ardo
pensaram no futuro e levaram em conta a solidez da
marca Caterpillar, questão fundamental em um mercado cada vez mais inundado por marcas desconhecidas vindas de países asiáticos. “A cultura da nossa empresa está voltada para o futuro, e todas as operações
exigem planejamento. Assim compramos já pensando
no dia em que precisarmos vender os equipamentos.
As máquinas Cat ® têm reconhecida liquidez no mercado”, afirma.
23
CONSTRUÇÃO
NORTE
Construtora ganha agilidade
com linha Caterpillar
Em 2012, Guamá Engenharia comprou
quatro máquinas na Sotreq
Por Guilherme Meirelles
Foto Desiree Giusti
H
á 32 anos no setor de
construção imobiliária no
Pará, a Guamá Engenharia percebeu, no ano passado, que era
momento de buscar novas soluções
tecnológicas para agilizar o ritmo de
suas obras. Após tomar conhecimento
das vantagens de ter um manipulador
telescópico no canteiro, o engenheiro
civil Braz Nicolau, procurador técnico da
Guamá, começou a prospectar o mercado em busca do melhor modelo para
a sua empresa. A escolha recaiu na aquisição de um manipulador telescópico TL
943 (Telehandler Caterpillar) junto à filial
da Sotreq em Belém. “Buscamos um
equipamento que fosse da melhor marca e que tivesse uma assistência técnica
eficiente na capital”, afirma o engenheiro.
O ganho de produtividade foi imediatamente percebido assim que a
O TL 1055 substitui o trabalho de quatro guinchos
24
máquina foi deslocada para a obra
de um conjunto residencial na capital
paraense. Versátil, o TL 943 é capaz
de alcançar altura máxima de 13,10m
e possui alcance máximo horizontal
de 9,60m, o que atendia as necessidades da empresa. Segundo Nicolau,
tratava-se de uma obra com 20
blocos, sendo que para cada dois
blocos estava previsto o uso de
um guincho. Antes da chegada do
Telehandler, todo o trabalho de carregamento e descarregamento era
feito de forma manual. “Com o manipulador telescópico, a empresa economiza no uso de 10 guinchos e cerca de 50 funcionários”, afirma.
Essa foi a primeira das quatro aquisições de equipamentos Cat® feitas
pela Guamá em 2012. Logo após o Telehandler, foi a vez de uma minicarre-
gadeira 226, que igualmente acelerou
o andamento da obra em Belém. No
local, diz Nicolau, há uma central de
produção de argamassa, cuja distribuição foi otimizada com a presença
da minicarregadeira, capaz de transportar até 680 quilos.
No início do segundo semestre, a
Guamá adquiriu mais dois manipuladores telescópicos – um TL 943 e um
TL 1055, que foram alocados em outra obra em Belém e no município de
Castanhal, a 60 km da capital paraense.
Lá, o TL 1055 –, substitui o trabalho de
quatro guinchos. “O ganho de produtividade é indiscutível”, diz o engenheiro.
Outra grande vantagem apontada é
com relação ao manuseio dos equipamentos e o correto treinamento fornecido pela Sotreq aos operadores. Em
Belém, a Guamá contratou três novos
operadores que realizaram o
treinamento de uma semana
na filial do grupo e, só após
receberem todos os ensinamentos, foram conduzidos
ao canteiro de obras. Já
outro operador, da obra de
Castanhal, veio para a capital
primeiramente para observar
e conhecer o funcionamento
da máquina e, depois, participou do mesmo treinamento na Sotreq.
Ainda que não tenha planos imediatos de compra de
novos equipamentos, Nicolau
está certo de que, embora
tenha demorado para começar, a relação com a empresa
deve ser cada vez mais estreita e duradora.
CONSTRUÇÃO
MINAS
lubrificantes originais evitam
desgastes ao equipamento
Sotreq desenvolve estudo pioneiro de controle na troca de óleo
Por Guilherme Meirelles
Foto Roberto Rocha
A
lém de proporcionar a mais
completa assistência técnica aos clientes, a Sotreq
desenvolve metodologias inovadoras
para propiciar o maior benefício possível na otimização dos equipamentos
Cat®. Em Minas Gerais, a equipe de suporte ao produto e técnicos da filial de
Contagem estão realizando um sistema
pioneiro de acompanhamento no uso
adequado de lubrificantes. O trabalho
visa demonstrar os benefícios na adoção de fluidos originais Caterpillar em
relação aos produtos das demais marcas. Os testes iniciais apontaram que
a vantagem comparativa ao longo do
processo chega a ser superior a 30%,
levando em consideração os itens para
revisão, o tempo de máquina parada
para ações preventivas e a disponibilidade de mão de obra. Em termos financeiros, os ganhos chegam a ser até
5% no custo/hora. Ou seja, maior ganho
em custos de manutenção, operação e
vida útil dos componentes.
A experiência teve início em meados do segundo semestre do ano
passado na Calcário Cazanga, uma
mineradora situada no município de
Arcos, a 210 km de Belo Horizonte.
A mineradora foi escolhida em razão
de seu longo relacionamento com a
Sotreq – aproximadamente 95% de
máquinas de produção Cat®, somando
ao todo 19 equipamentos na frota, dentro da qual se encontram carregadeiras, escavadeiras e motoniveladoras.
Em uma primeira etapa, ficou definido
que os testes seriam aplicados em dois
equipamentos: uma escavadeira 336DL
26
e uma carregadeira 950H. O serviço incluiu um minucioso acompanhamento
de técnicos da Sotreq no treinamento
dos funcionários para reduzir ao máximo os riscos de contaminação do óleo.
Foi dada especial atenção com relação
aos produtos que pudessem ter contato
com o óleo, à forma correta de troca e
às substâncias capazes de impregnar o
lubrificante. Assim, foi possível que os colaboradores da empresa aprendessem
os padrões adequados no manuseio do
óleo, evitando desgastes desnecessários
do motor e demais componentes, como
o sistema de transmissão e hidráulico.
O estudo contemplou a adoção de
três lubrificantes originais Cat®: o óleo Cat DEO15W40, recomendado para motores e com validade para 500 horas; o
produto HYDO Advanced SAE 10W, indicado para sistemas
hidráulicos e com vida útil de até seis mil horas; e o óleo Cat
TDTO SAE 50, indicado para transmissão, comando final e
redutor de giros, com vida útil de até 2 mil horas. Segundo
João Carlos Martins Sabião, engenheiro de manutenção da
Calcário Cazanga, os resultados preliminares foram animadores. “Foram realizadas duas trocas de óleo na 950H e quatro
trocas na 336DL. Como ainda não se completaram as seis
mil horas, estamos esperando para ver como será a troca no
sistema hidráulico. Até o momento, as análises estão OK. Não
foram registrados vazamentos ou queima de óleo”, afirma.
Durante sete meses, foram coletadas amostras a cada
250 horas de uso da máquina. As amostras de óleo passavam por rigorosas análises em laboratório sob acompa-
nhamento de técnicos da Sotreq. Embora o produto original da Caterpillar seja mais caro que o similar utilizado pelo
cliente, a diferença é facilmente compensada pela maior
durabilidade. Enquanto o óleo de motor da Caterpillar é
trocado a cada 500 horas, o similar é substituído após 250
horas. Sem contar o ganho em tempo e produtividade, já
que o equipamento não precisa ficar parado.
Segundo Josafá Franco, gerente geral da Calcário Cazanga,
caso os resultados futuros sejam positivos, a tendência é que o
sistema de fluidos próprios seja expandido para toda a frota da
mineradora. Ainda este ano, a empresa pretende adquirir junto
à Sotreq três novas carregadeiras em substituição às que serão desativadas. Hoje, o suporte é feito por um mecânico que
visita a empresa duas vezes por semana. Segundo Josafá, a
estrutura do grupo não tem concorrência no mercado de máquinas. “É muito ampla, dá segurança para nós”.
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CONSTRUÇÃO
SÃO PAULO
Agilidade
nos canteiros
A
Rapidez na obra e
suporte completo são
fatores fundamentais
na hora da compra
Por Guilherme Meirelles
Foto Paulo Cesar Costa
garantia de ter um rápido atendimento no canvai ficar parado e prejudicar o ritmo das obras. Atualmente, o
teiro de obras e a confiabilidade no histórico da
maquinário vem sendo usado cerca de 250 horas/mês pela
marca Caterpillar foram fatores decisivos para a
Rio Verde. “Quando precisamos da Sotreq, o atendimento
Construtora Rio Verde optar pela compra do manipulador
foi imediato, o mecânico foi acionado e veio em menos de
telescópico TL 642, em janeiro deste ano. O equipamento
uma hora. Era um problema de óleo, foi reparado e não tivefoi o primeiro modelo vendido pela filial São Paulo a uma
mos interrupção dos trabalhos”, diz o comprador.
construtora de grande porte no interior paulista. A máquina
A Sotreq foi também responsável pelo treinamento do
está em operação em um conjunto habitacional de alto paoperador da máquina, que em pouco tempo assimilou todrão, que está sendo construído em Limeira. Segundo Paulo
dos os controles do equipamento. O manipulador telesCesar Costa, comprador da Rio Verde, até o final de 2012 a
cópico TL 642 é capaz de executar funções de carga e
empresa costumava locar um equipamento similar da condescarga de produtos paletizados, sendo essencial em
corrência. “Fizemos uma análise de custos que levou em
obras de condomínios verticais. Pode içar até 371 quilos a
conta a agilidade nas operações e o nosso volume intenso
uma altura de 12 metros. Costa declara ainda estar bastande obras em outras cidades; então optamos pela compra
te satisfeito com a relação custo-benefício oferecida até o
de um modelo Cat®”, afirma.
momento. Assim que estiverem encerrados os trabalhos
na obra de Limeira, o equipamento será deslocado para
Tão logo o negócio foi fechado, o equipamento foi coum novo canteiro, sempre com o suporte da Sotreq. A Rio
locado no batente, pois a Rio Verde tem pressa na enVerde possui também diversas retroescavadeiras Cat® em
trega dos 172 sobrados. A primeira etapa será concluída
em junho de 2014 e as demais em dezembro do próximo
contrato de locação.
ano. “Um descarregamento de blocos feito de forma manual demora
cerca de duas horas, enquanto o
manipulador faz o trabalho em 20
minutos”, declara Costa.
Para proporcionar tamanha agilidade na obra, o manipulador telescópico Caterpillar possui diferenciais, tais como pneus revestidos
de espuma, tombamento da cabine, ar-condicionado e alarme de ré.
Mas para Costa, além da qualidade do produto, o que fez a diferença foi o Programa de Manutenção Preventiva (PMP) oferecido pela
Sotreq de Sumaré. O PMP consiste
em revisões completas, feitas em intervalos de 250 ou 500 horas, com
análise total dos principais componentes, incluindo peças, óleo e mão
de obra. A inclusão do serviço PMP
completo é a garantia para a construtora de que o equipamento não
O TL 642 pode içar até 371 quilos a uma altura de 12 metros
28
CAPA
Modelo imobiliário
cresce há dez
anos e alia-se
ao desenvolvimento
da infraestrutura
do País
Por Bruno Cirillo
30
E
mpresas que procuram imóveis em condições
específicas, mas não encontram lugar compatível com suas demandas, podem recorrer a investidores interessados em ativos imobiliários. No modelo
built to suit (construído para servir), essas companhias
determinam quais características o empreendimento
deve conter, sem terem de arcar com os custos da construção. Como locatárias, salvam recursos exclusivamente
para as operações, diluindo em anos o preço da obra.
Os contratos de BTS (sigla corrente) vêm se multiplicando há pelo menos dez anos no Brasil, tendo sido
originados nos Estados Unidos dos anos 50, segundo
especialistas. Com o anúncio de investimentos na infraestrutura do País, a opção pelo modelo já bate níveis de
70% dos novos projetos e é encarada como um meio
de acompanhar, em capacidade logística, o desenvolvimento orientado pelo Estado.
“O mercado imobiliário está muito ativo e, com a decisão do governo de investir fortemente em infraestrutura,
a tendência é que fique ainda mais. Isso vai fazer com
que muitas companhias realizem operações BTS”, diz o
diretor do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Mark Turnbull.
31
CAPA
Consultor de negócios, o representante avalia que os empreendimentos “feitos sob medida” conseguem obter alvarás
mais rapidamente do que outras obras. “Em São Paulo, na
construção de prédios, já se leva de dois a três anos para
conseguir autorizações”, pontua. O tempo de construção de
imóveis BTS também costuma ser menor.
Grandes projetos
Os contratos inseridos no modelo se concentram em
projetos de fábricas, centros de distribuição e escritórios
comerciais, envolvendo terrenos de até 100 mil metros
quadrados; os acordos têm duração de dez a vinte anos,
com direito à renovação, e oficializam transações milionárias. Os documentos são classificados como atípicos, ou
seja, desvinculados da Lei do Inquilinato (nº 8245, de 1991),
segundo Turnbull.
O metro quadrado custa de 10% a 15% acima dos preços
tabelados, posto que a mensalidade inclui as particularidades físicas do imóvel – definidas pelo locatário. “Do ponto
de vista do investidor, segundo uma conta clássica, o gasto com o imóvel deve ser amortizado em sete anos de aluguel”, explica o sócio-diretor da multinacional Binswanger,
Erwin Tubandt.
A Binswanger comercializa imóveis “construídos para
servir” e também presta consultoria sobre o modelo. Vinte
por cento do faturamento da empresa, aproximadamente,
estão ligados a esse tipo de negócio. “Setenta por cento
dos novos projetos de expansão imobiliária corporativa são
built to suit”, afirma Erwin.
A imobiliária trabalha em projetos avaliados na faixa de
R$ 15 milhões, inclusas a aquisição do terreno e a preparação
do solo. “O investidor, com esse tipo de oferta, busca dois tipos
de garantia: se a empresa é idônea e se está apta a assinar
um contrato de dez anos”, nota Erwin.
BTS: uma necessidade de mercado
Em papéis, o BTS é um contrato personalíssimo (intuitu
personae) que serve de lastro para a emissão de títulos
imobiliários e de destino para o capital de fundos de investimento. Os investidores calculam o valor do aluguel com
base nas exigências do locatário, que paga mais quanto
mais específicas forem suas exigências. “Indústrias químicas são mais caras porque, depois de entregues pelo locatário, só podem ser ocupadas por empresas do mesmo
ramo”, exemplifica Erwin.
32
Com a situação
econômica do País,
as empresas estão
se expandindo por
todos os cantos
O atendimento a demandas específicas, contudo, é a principal razão do modelo built to suit. “É uma necessidade de
mercado. Não se encontram terrenos dentro das especificações que se quer”, afirma Turnbull. “São Paulo sofre a falta
de terrenos para operações com mais de 5 mil metros quadrados. Por essa razão, procura-se espaço na periferia e em
outros estados do País”, acrescenta.
O avanço do mercado imobiliário paulistano, segundo
o empresário, é repetido em outras metrópoles, como a
cidade do Rio de Janeiro, expandindo-se a um raio de 100
quilômetros da capital, enquanto as regiões Nordeste e
Centro-Oeste do Brasil também passam por um processo de desenvolvimento que demanda, cada vez mais, os
contratos BTS.
“Com a situação econômica do País, as empresas estão
se expandindo por todos os cantos, principalmente com
a construção de centros de distribuição. Se não obtêm
terrenos com a ajuda dos municípios, com a isenção de
impostos, arranjam investidores para pagar somente pelo
aluguel”, diz o diretor do Secovi-SP.
Em análises de mercado, o modelo é tido como um vetor de desenvolvimento da indústria imobiliária nos últimos
dez anos, justamente porque não obedece ao ordenamento jurídico tradicional, atendo-se às normas gerais da
construção civil. Como envolvem contratos complexos, as
operações nos moldes do BTS exigem assessoria financeira e jurídica. Ainda não há, publicamente, informações
precisas sobre a penetração e a movimentação financeira
do negócio.
Mudança de visão favorece modelo de negócio
Os especialistas observam uma mudança na visão dos
empresários em relação às noções de propriedade no
Brasil. Algo influenciado pelas concepções norte-americanas, em cujo país o conceito de built to suit é largamente
aplicado há mais de 50 anos.
Turnbull afirma que os Estados Unidos, assim como o
povo anglo-saxão em geral, valorizam o aluguel, enquanto nós, descendentes de portugueses e espanhóis, ainda
consideramos muito importante o fato de possuir o imóvel.
“Existia, no Brasil, certa resistência em relação aos projetos
BTS. Os empresários daqui gostavam de ter o próprio ativo”,
reforça Erwin. “Mas, agora, muitos já não fazem mais questão
de ser donos do imóvel. É melhor gastar com máquinas e
matérias-primas do que mobilizar dinheiro com a construção”, finaliza o executivo.
33
CONSTRUÇÃO
NORDESTE
ADAPTAÇÃO,
UMA EXIGÊNCIA
DO MERCADO
E
m uma das suas mais célebres frases, o evolucionista inglês Charles Darwin dizia que nem sempre
é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças. É assim
que as máquinas Cat® vêm se sobressaindo no mercado
de engenharia e projetos de fundações. Elas são preparadas para receber diversos tipos de implementos que se
adaptam às exigências do mercado e contribuem para
aumentar a produtividade.
A Fundação Projetos e Engenharia LTDA. acredita no potencial das máquinas Cat® e as utiliza em seus projetos
de fundações e estacas. São oito escavadeiras hidráulicas
com encaixe adaptado para perfuratrizes pela empresa
CZM em Belo Horizonte (MG).
A empresa atua em geotecnia há mais de 30 anos. Iniciou
suas atividades em Fortaleza (CE) em janeiro de 1993. Com o
tempo, conquistou o mercado e tornou-se uma das empresas
mais importantes no segmento de engenharia de fundações.
Em novembro de 1999 foi criada mais uma empresa para
assim formar um grupo empresarial, a GeoBrasil LTDA.
Ao longo de tantos anos de experiência, o grupo sempre
investiu em recursos tecnológicos para solucionar os mais
complexos desafios da engenharia de fundações.
O grupo é cliente Caterpillar desde 2005, quando adquiriu sua primeira escavadeira hidráulica. A mais recente aquisição trata-se de um modelo 336D L, que também
está passando pelo processo de adequação para a inclusão de implemento. A preferência pela Cat® se dá pela
manutenção, qualidade e garantia de suas peças, padronização da frota e principalmente pela produtividade que as
máquinas desempenham nas obras. “Ganhamos por metro linear perfurado; portanto desempenho e produtividade
são fundamentais.” – destaca Cecília Medeiros Cardoso,
diretora administrativa e financeira. As escavadeiras apresentam perfuratrizes com profundidade de 22 e 30 metros.
Apesar de possuir oficina móvel, a empresa investe também
nos serviços como o PMP – Programa de Manutenção Preventiva. “Somos atendidos em campo onde quer que seja nossa
obra. Recentemente nos atenderam em Santo Antônio dos
Lopes, uma cidade no interior do Maranhão”, – conta o diretor-presidente do grupo, Roberto Santos Cardoso.
Norte e Nordeste são as principais regiões de atuação
das Fundações Projetos e Engenharia e da GeoBrasil, que
34
Escavadeiras
adaptadas para
perfuração
de solo
Por Fernando Crastequini
participaram de obras como Shopping Iguatemi em Fortaleza
(CE), Siderúrgica Marabá (PA) e o novo Centro de Eventos do
Ceará. Atualmente estão atuando na construção do Shopping
Bosque Grão-Pará e na Termelétrica Santo Antônio dos Lopes
(MA), obra da MPX do Grupo de Eike Batista. Além disso, o grupo atua em todo o setor imobiliário da cidade de Fortaleza,
bem como em obras de Parque Eólico e em obras públicas.
A parceria entre a Sotreq e o grupo vem crescendo cada
vez mais. Segundo Antonio José Nóbrega, diretor técnico da
GeoBrasil, o relacionamento próximo garante negócios de
sucesso. “Temos um atendimento muito cordial e amigo. O
consultor Glayton Parente é sempre muito atencioso às nossas necessidades”, finaliza.
Atuação na obra da GeoBrasil
CONSTRUÇÃO
NORDESTE
Da argila às
construções
Cerâmicas investem em modernização para atender demanda
Por Fernando Crastequini
O
grupo de cerâmicas, formado pelas empresas
Matriz, Contínuo e Caucaia, investe em equipamentos que
auxiliam na produção de tijolos para
atender a demanda da construção civil,
setor em grande crescimento no Brasil.
Atualmente, a produção mensal das
cerâmicas chega a três milhões de tijolos ao mês. O produto é destinado
ao mercado cearense e expande-se
também pelos estados de Pernambuco e Piauí, sendo este último grande
consumidor de lajotas e blocos. Para
atender a crescente demanda e ainda ampliar a produção, as cerâmicas
vem investindo na modernização de
seus parques fabris, como, por exemplo, na automatização da linha de produção, com trilhos que irão facilitar o
manuseio e transporte dos produtos.
“Estamos acompanhando o mercado.
Nos últimos meses houve uma grande aquecida e aumentou significativamente a demanda,” explica o encarregado de produção das cerâmicas,
Francisco Cardoso da Silva.
As empresas fazem desde a captação da matéria-prima até a produção
dos tijolos. Na captação estão envolvidas quatro máquinas Cat®. São três
pás-carregadeiras 924H e uma escavadeira 315C L, que chama a atenção
por seu estado de conservação. A
máquina, de 1998, apresenta perfeita
operação na captação de argila do
solo. Os fatores que permitem esta durabilidade e vida útil do equipamento
são as manutenções e a compra de
peças originais Cat®, feitas sempre na
Sotreq. Recentemente, a Cerâmica
Caucaia investiu em um grupo gerador GES275-3 para ser utilizado em
Investimentos em maquinário para atender a crescente demanda
horários de pico de energia. Uma empilhadeira Mitsubishi também faz parte
de sua frota no auxílio do transporte
da produção para os caminhões que
levam os tijolos até os clientes, cujos
principais são construtoras, como a
Diagonal, Fujita, BSPAR e inúmeros depósitos de materiais para construção.
Segundo o proprietário das cerâmicas, Pedro José Moraes Rocha, o
atendimento é um diferencial para
quem busca a qualidade exigida pelo
mercado. “A Sotreq estreitou ainda
mais o relacionamento com o cliente,
o que mantém um ótimo suporte ao
produto e nas vendas. O pós-venda é
um diferencial que me faz investir nos
produtos e serviços oferecidos pelo
Grupo.” – relata.
Sustentabilidade saindo
do forno
No acabamento, o tijolo vai ao forno para ser queimado e enfim ficar
pronto para a distribuição. O combustível normalmente utilizado para
alimentar os fornos são lenhas provenientes de árvores de replantio.
Entretanto, o grupo vem inovando e
descobriu na casca do coco uma
excelente opção. No Nordeste, as
belas praias e o turismo anual incentivam o consumo da água de
coco, porém sua casca é pouco utilizada. Segundo Rocha, a empresa
agora vem buscando parcerias para
recolhê-la e utilizá-la em substituição à madeira, sendo a opção menos poluente e mais sustentável.
35
Institucional
Work Tools
Quem usa a
ferramenta certa
colhe os melhores
resultados
Portfólio de Work Tools Cat® oferece mais de
100 opções para todos os equipamentos
Por Guilherme Meirelles
C
omo diz o velho ditado, “tempo é dinheiro”,
e ninguém gosta de ficar com máquina parada
no canteiro ou de perder tempo com a execução de uma tarefa que poderia ser concluída em poucos
minutos. Ainda hoje, no Brasil, muitas construtoras utilizam
apenas uma ferramenta em suas máquinas, e serviços que
poderiam ser feitos de forma mecanizada acabam sendo
realizados de forma braçal, prejudicando o rápido andamento da obra. Para oferecer a solução ideal aos clientes,
a Caterpillar dispõe de mais de 20 modelos e 100 configurações de ferramentas - chamadas Work Tools - para diversos
tipos de equipamento: minicarregadeiras, carregadeiras de
rodas, escavadeiras e retroescavadeiras.
“As Work Tools ampliam as oportunidades de aplicação dos
equipamentos. A compra das ferramentas separadas pode
até encarecer o custo em um primeiro momento, mas gera
uma inegável economia de tempo e de mão de obra nas várias etapas da obra e ao final do processo”, afirma João Rocha,
consultor de desenvolvimento de mercados da Sotreq.
Um exemplo, ele diz, seria o trabalho de uma escavadeira em uma obra de demolição, algo comum em grandes
centros urbanos. Em vez de usar explosivos, que oferecem
riscos à segurança e sofrem restrições por parte das prefeituras, a solução indicada seria a utilização de um martelo hidráulico e de um multiprocessador. Com o uso combinado
das ferramentas, a máquina vai triturando o concreto e, ao
mesmo tempo, separando e cortando os vergalhões, que
serão aproveitados para posterior reciclagem. Com dinamite, haveria a necessidade de trabalho braçal.
Segundo Rocha, cada equipamento tem entre seis e oito
ferramentas específicas, como brocas, garfos, trituradores,
tesouras, fresadoras, multiprocessadores, serras circulares,
valetadeiras e pulverizadores. Há também diversos tipos de
caçamba, que podem ser aplicadas conforme a topografia e a composição do terreno. Com o uso de um engate
36
rápido, a troca das ferramentas pode ser feita em menos
de um minuto, como no caso das minicarregadeiras. “Ela
funciona como um porta-ferramentas. Você pode colocar
uma vassoura para varrer uma granja, uma valetedeira para
abrir valas ou uma broca para perfurações em obras de
cercas em fazendas, trabalho que exigiria pelo menos três
pessoas”, afirma Rocha.
Segundo ele, os principais diferenciais das ferramentas originais Caterpillar estão na grande variedade da oferta e na
capilaridade da rede de vendas da Sotreq. “Há concorrentes
fortes em determinados tipos de ferramentas, mas nenhum
com o portfólio tão completo como o nosso”. No ano passado, a Sotreq vendeu cerca de 400 ferramentas. Segundo Rocha, nos próximos dois anos, o objetivo da empresa é tornar-se uma referência nacional como fornecedora de soluções
otimizadas por meio das Work Tools.
Brazil Road ExpoBrazil Road Expo
Institucional
Com novidades
e demonstração
de máquinas
Sotreq se destaca na terceira
edição da Brazil Road Expo
Durante a feira, foram geradas mais
de 450 oportunidades de negócio
Por Guilherme Meirelles
Fotos Marinheiro Manso
38
A
participação da Sotreq por ocasião da terceira
edição da Brazil Road Expo superou até mesmo
as mais otimistas expectativas. Realizada entre os
dias 19 e 21 de março no Transamérica Expo Center, em São
Paulo, a feira reuniu as principais empresas do segmento de
pavimentação do país. Segundo Chrystian Garcia, gerente de
desenvolvimento de mercados da Sotreq, todos os objetivos
da companhia foram alcançados no evento. “Geramos um volume de negócios superior a 450 máquinas”, afirma. O resultado positivo será fundamental para a empresa alcançar os
objetivos de 2013, por meio dos quais visa obter incremento
de até 25% nas vendas de máquinas de pavimentação em
relação ao ano passado.
O estande da Sotreq foi um dos mais tecnológicos da feira,
com painéis de LED e transmissão ao vivo das demonstrações de máquinas, ocorridas na arena externa. Mais de 1.200
pessoas, entre visitantes e clientes, puderam conferir, em
uma área de 414 metros quadrados, toda a linha de máquinas
nacionais e importadas, como modelos de rolos compactadores de solo e asfalto, pavimentadoras de asfalto, fresadoras e recicladoras, além dos sitemas de tecnologia da Sitech
– empresa do grupo que fornece soluções que podem ser
aplicadas na operação de pavimentação – e da participação
da Pesa, dealer da Caterpillar na região Sul.
Os principais destaques foram os lançamentos do rolo compactador vibratório de solo CS54B e do rolo compactador pneumático CW34, apropriado para obras de médio e grande porte.
Despertou também grande interesse a pavimentadora de
asfalto AP255E, que, lançada em julho passado, ainda era desconhecida por muitos clientes. A máquina é indicada para operar em obras de pavimentação urbana e pode ser manejada
por apenas um operador. Dentro de sua linha, a AP255E é considerada uma das que emitem menor volume de poluentes.
Geramos um
volume de
negócios superior
a 450 máquinas
Recomendada para reciclagem asfáltica e obras de
estabilização de solos, a recicladora de asfalto RM500 foi
admirada pelo público presente em razão de seu desempenho. A RM500 remove o material asfáltico e o devolve ao
solo como um novo material de base. Trata-se de um equipamento alinhado às necessidades urbanas e, sobretudo,
com o respeito ao meio ambiente. Além de economizar
no uso de asfalto, apresenta facilidade na operação, alta
produtividade e segurança e conforto ao operador, devido
à posição de maior visibilidade no interior da cabine.
Mas o que causou maior impacto no público foram as
apresentações na área externa do pavilhão de exposições.
No local, técnicos da Sotreq e da Caterpillar realizaram demonstrações de máquinas, em especial, da pavimentadora AP555E e da minicarregadeira 226B3. Em duas apresentações diárias, os visitantes puderam acompanhar os 14
passos do processo de pavimentação em detalhes.
A Caterpillar promoveu ainda duas palestras na programação de seminários Brazil Road Summit, que reuniu engenheiros, encarregados, operadores, fiscais e laboratoristas. Dois especialistas em produtos de pavimentação da
Caterpillar, Rafael Valentini e Leonardo Kanan, com sólido
conhecimento no segmento, realizaram workshops sobre
os temas “Técnicas de compactação” e “Técnicas de pavimentação”. A procura foi intensa, e as salas ficaram completas nas duas palestras. “Ficamos muito satisfeitos com
o volume de clientes participantes”, finaliza Garcia.
39
Institucional
CeMAT E FIEE
Feiras de
novidades
Sotreq e Somov lançam produtos para Energia e Logística
Por Bruno Cirillo
Foto Marinheiro Manso
O
final do mês de março e o começo do mês
de abril foi um período movimentado para os
setores de energia e logística, devido à realização de duas importantes feiras especializadas
em grandes centros de exposição em São Paulo: enquanto
a representante Somov apresentava novos contratos para
a locação de empilhadeiras Hyster e Yale na CeMAT South
America, a Sotreq lançou na FIEE duas famílias de geradores Cat® que começaram a ser fabricados no Brasil.
A CeMAT é a Feira Internacional de Movimentação de Materiais e Logística, realizada em vários países do mundo e que
teve sua segunda edição no País - promovida entre os dias 19
Demonstração de empilhadeira na CeMAT
40
e 22 de março. Na ocasião, a Somov estreou dois novos produtos: os contratos de locação de empilhadeiras de curto prazo
com foco nas necessidades sazonais e imediatas; e a Seminova Certificada, que entrega empilhadeiras seminovas com
certificado de garantia e procedência, unânime no mercado.
Os contratos de locação geralmente são longos, de 30, 60,
90 ou até 120 meses. O novo produto é para empresas com
demandas sazonais ou temporárias, como a Fórmula 1 – cliente que precisa de aluguel de equipamentos somente para o
período do evento.
O suporte ao produto da empresa foi destacado durante
a feira. São contratos econômicos e preventivos, que evitam
o desgaste precoce dos equipamentos, como, exemplo,
merciais, indústrias e hospitais. “A demanda é sob medida,
o programa de manutenção preventiva (PMP), ao contrato
e inicialmente é realizado um estudo analítico das necesde manutenção personalizada (CMP) e ao pacote completo
sidades do cliente, para posteriormente ser definido qual
de manutenções preventivas e corretivas (Service Plus), ofeé a melhor solução e o tipo de aplicação mais adequada
recidos pela Somov a seus clientes. “A Somov também tem
para o seu negócio.”, finaliza.
25 mil itens genuínos, que são peças a pronta entrega e que formam o maior estoque do mercado.
Duas semanas após a CeMAT, entre os dias 1º
e 5 de abril, foi a vez da unidade de Energia da
Sotreq apresentar novidades aos empresários na
27ª Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação (FIEE). “É a feira mais
importante do setor. A Sotreq participou de todas
as edições, focada no relacionamento com clientes e no fortalecimento da marca”, observa a analista de marketing Noemi Neponucena.
Durante o evento, a Caterpillar Brasil lançou os
Grupos Geradores C15 e C18. As famílias desses
produtos entregam potência elétrica entre 450 kVA
e 750 kVA em 60 Hz, cuja fabricação ainda era restrita no Brasil. “As novas linhas estão sendo acrescidas às demais já produzidas na unidade de grupos geradores da Caterpillar Brasil, localizada em
Piracicaba (SP) ” conta Noemi.
Segundo ela, os Grupos Geradores lançados
são destinados a pequenos e médios centros coEstande da Sotreq na FIEE
Institucional
Paixão pela marca
Paixão
pela marca
Admiradores da Caterpillar criam réplicas
de produtos da marca, como minitrator
de metal e escavadeira de madeira
Por Maira Reis
Foto Guilherme/Renato Vicentini
42
J
á não é de hoje que as
marcas movem paixões.
Muito mais do que a representação de um determinado produto ou organização,
elas conquistaram um espaço representativo em nossa sociedade,
ditando comportamentos e tendências de mercado, influenciando o consumo e, acima de tudo,
estimulando o respeito e a proximidade com os consumidores.
E, claro, em se tratando da Caterpillar, isso não poderia
ser diferente. No Brasil e em todo o mundo, é grande o
número de apaixonados por essa marca, que não medem
esforços para demonstrar o quanto a empresa e os seus
produtos são motivos de admiração.
Guilherme Silveira, 47 anos, empresário, morador de
Cabo Frio (RJ), é um desses exemplos. A sua admiração
pela Caterpillar começou ainda na infância, quando ele
morava em Brasília (DF) e seu pai possuía uma fazenda no
Estado de Goiás. Durante o percurso que fazia da cidade
para o meio rural, Silveira teve a oportunidade de ver e de
conhecer o trabalho das patrols e das escavadeiras usadas na construção da estrada que ligava os dois destinos.
Com o passar dos anos, sua paixão pela marca cresceu,
e, já adulto, Guilherme – que trabalha com eventos e entretenimento – teve a seguinte ideia: construir uma réplica
funcional de uma miniescavadeira 302.5.
“Desenvolvi o conceito, fiz muita pesquisa sobre o
assunto, encontrei diversos profissionais para cada
parte do projeto – marceneiros, eletricistas, eletrotécnicos e funileiros – e concretizei um sonho: construí
uma cópia de um produto da Caterpillar, feito de madeira, que possui um braço totalmente funcional, com
pistões elétricos.
Desde 2011 ele expõe a réplica, que na verdade é uma
espécie de brinquedo, em diversos shoppings do Rio
de Janeiro. “Essa minha criação incentiva os clientes
a mostrar suas habilidades ao manusear a máquina,
coletando bolinhas de plástico a fim de despejá-las em
um recipiente menor. O público adora, gosto muito de
ver as pessoas se divertindo
com ela”, explica o criador,
que já foi contatado por vários executivos da Caterpillar
e da Sotreq, parabenizando-o
pela invenção.
Outro admirador da Caterpillar,
que também criou um produto inspirado na marca, é
Jhonathan da Silva Ferreira, 27
anos, mecânico, residente de
Brejetuba (ES). Ele começou
a gostar dos produtos assim
que passou a trabalhar como
mecânico em uma fazenda na
cidade onde nasceu. Desde
então, sua paixão só cresceu.
Certo dia, seu patrão contratou os serviços de uma retroescavadeira Cat® e Jhonathan,
ao mesmo tempo curioso
e fascinado, aproveitou a
oportunidade para perguntar ao operador da máquina
contratada mais informações referentes ao equipamento e à marca que fora alugada. “Tanto o operador quanto os meus colegas diziam que os equipamentos da
Caterpillar eram os mais resistentes e, por isso, essa era a
melhor marca disponível no mercado”, conta Jhonathan.
Depois desse episódio, em 2010, Jhonathan, inspirado
por um amigo que construiu um minicaminhão de madeira, resolveu desenvolver dois pequenos tratores de esteira
inspirados na marca Caterpillar. Produzidos em aço, ambos
reproduzem movimentos reais e medem 50 centímetros
de comprimento cada, além de pesarem 10 quilos e terem
a capacidade de arrastar o peso de seu criador, 67 quilos.
Em 2012, o mecânico também produziu uma réplica de
retroescavadeira (416D), que, junto com um dos tratores,
foi levada para apresentação na unidade da Sotreq em
Serra (ES), onde recebeu elogios de todos. Para o futuro,
Jhonathan pensa ainda mais longe: planeja desenvolver
um protótipo de carreta (ou prancha de transporte de
equipamentos), entre outros.
Esses dois inventores de réplicas de máquinas Cat®
concordam em um ponto: a marca representa competência, qualidade e criatividade na construção de produtos.
Por isso, a cada dia inspira consumidores do mundo, estabelecendo uma parceria fiel e duradoura entre a empresa
e os seus clientes e usuários.
E eles vão além... Esperam que a empresa realize sonhos pra lá de criativos, como o do mecânico Jhonathan.
“Gostaria que a Caterpillar inventasse um robô humanoide.
Seria algo muito interessante”, finaliza.
Réplica funcional de uma miniescavadeira 302.5
43
PETRÓLEO & MARÍTIMO
Motores
ao Norte
Sotreq aprimora frotas marítimas da região
Por Bruno Cirillo
Foto Desiree Giusti
A
divisão de equipamentos marítimos da Sotreq
vem ampliando sua presença no Norte do país,
onde se encontra a maior malha hidroviária do
Brasil. Desde 2010, a companhia está focada na venda de
produtos e serviços às empresas de transporte fluvial da
região, proporcionando a elas maiores níveis de produtividade com tecnologias que permitem, por exemplo, a redução
no consumo de combustível. Os negócios estão concentrados em Belém (PA) e Manaus (AM), onde se encontram as
principais empresas de navegação fluvial. Grandes projetos
na região, como as obras da hidrelétrica de Belo Monte, no
Pará, impulsionam a expansão desse mercado.
“O Norte apresenta essa importante questão geográfica:
uma das maiores malhas hidroviárias do mundo. O governo brasileiro tem incentivado o transporte fluvial, pois é um
modal barato e que libera as estradas dos caminhões. Uma
44
balsa (unidade que compõe o comboio) pode transportar
em média 3.000 toneladas de cargas. Na comparação com
o transporte rodoviário, cada barcaça equivale a 120 carretas, que podem transportar no máximo até 25 toneladas.
Além do transporte de cargas entre os principais portos da
bacia amazônica, obras como Belo Monte ficam em áreas
remotas, tendo os rios como principal via de acesso. Então a demanda por comboios só cresce na região”, explica
Daniel Andrade, consultor de vendas do mercado marítimo da
Sotreq. Segundo ele, os comboios são formados por empurradores equipados com motores marítimos de propulsão e balsas transportadoras de carga.
A empresa Majonav emprega sua frota na bacia fluvial amazônica, onde atende as companhias cimenteiras instaladas na
região Norte (Pará e Amazonas). O serviço consiste em ir ao
Largo no Fundiadouro, no Costado do Navio, para receber as
matérias-primas e depois entregá-las em terra firme. “Levamos
as balsas aos costados dos navios, que são descarregados,
e parte dessas balsas são destinadas para obras em Porto
Velho (RO)”, exemplifica o diretor-presidente da empresa, Nelson
Aires, que há dois anos decidiu renovar seus equipamentos.
Comboio para transporte de
motos do fabricante Honda. Este
empurrador possui 2 motores
marítimos Caterpillar, modelo
C18 de 600 bhp e 1800 rpm para
propulsão da embarcação.
“A decisão de trocar os motores foi, primeiro, para a renoA partir de 2011, a troca de motores mecânicos por eletrôvação da frota; segundo, porque a Caterpillar oferecia uma
nicos, capazes de monitorar os níveis de consumo de comtecnologia muito boa, eletrônica, o que nos daria informabustível das embarcações, permitiu um corte significativo
ções que o motor mecânico não nos dava. Fizemos isso
nos gastos da Majonav com diesel, além de reduzir os níveis
no final de 2011”, comenta o empresário. “Neste ano, vamos
de emissões. “Numa operação entre Manaus e Belém, onde
esperar os motores, botá-los para funcionar e, mais para a
atendemos a fabricante de motos Honda, tivemos uma ecofrente, nos próximos projetos, verificaremos a possibilidade
nomia que, na verdade, foi um controle de desperdício, na
de adquirir outros equipamentos.”
casa de 20% – algo em torno de 7 mil litros de diesel economizados por viagem”, calcula Aires. Nesse
caso, como a empresa realiza oito viagens por
mês para transportar aproximadamente 40 mil
motocicletas, e o diesel custa atualmente cerca de R$ 2,10 o litro, a redução de custo é de
quase R$ 117.600,00 mensais.
Além dos 4 motores de propulsão, modelo
C18, já instalados em 2 empurradores que operam no contrato com a Honda, a empresa adquiriu mais 26 equipamentos, que serão instalados gradativamente em toda a frota atual de
embarcações da empresa. Os produtos foram
importados da fabricante Caterpillar, em substituição a motores mecânicos de outra marca,
para aprimorar o funcionamento de 11 empurradores fluviais. Aires conta, também, que sua
frota tem 16 balsas para o carregamento dos
produtos de seus clientes.
Motor marítimo de propulsão, modelo C18
O QUE JÁ ERA SEGURO,
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GESTÃO & EQUIPAMENTOS
Resistência e
estabilidade
FPS demanda
cuidados para
proteger máquinas
Por Bruno Cirillo
Foto Roberto Rocha
C
uidar das Ferramentas de Penetração no
Solo (FPS) é tão importante quanto cuidar
de qualquer outro componente ou sistema
de uma máquina. As FPS têm, por função, resistir ao
desgaste e proteger os componentes mais caros das
máquinas, como lâminas, rípers e caçambas. Também
conhecidas como “ferro de sacrifício”, essas peças
enfrentam a abrasividade e o impacto sofridos pelas
máquinas em operações como as de mineração e as
de construção civil. Por isso, devem receber cuidados
e serem substituídas em intervalos pré-determinados,
de modo a evitar a perda de sua produtividade.
“Existe uma enorme variedade de FPS Caterpillar, conforme a aplicação e a configuração dos equipamentos”,
explica Alex Martins, especialista de ferramentas de penetração do solo e material rodante da Sotreq. “Uma
boa gestão dessas ferramentas engloba cinco etapas
essenciais: seleção, operação, manutenção preventiva,
manutenção dos históricos e análise de sucata”, ele diz.
Confira, a seguir, os detalhes de cada etapa.
46
Seleção
Tudo começa com uma correta seleção das FPS. A Caterpillar desenvolve as suas sempre pensando na máxima
produtividade da máquina. A Sotreq tem profissionais capacitados para configurar as ferramentas de trabalho conforme a necessidade do cliente. Nesta etapa, são analisados os locais da operação, as características do material
e o tempo de ciclo da produção. De posse dessas informações, são oferecidos os sistemas de FPS adequados,
capazes de atender às exigências da aplicação.
Operação
Nesta fase, é acompanhada a operação do cliente para verificar se o trabalho está sendo executado de forma a retirar a máxima produtividade da máquina e se as FPS estão
desempenhando corretamente a sua função. Por exemplo,
se uma carregadeira que está fazendo um trabalho de limpeza da praça de carregamento, isto irá afetar a vida útil
da caçamba, pois as placas inferiores de desgaste terão
um contato excessivo com o solo e, consequentemente,
irá acelerar o desgaste das FPS.
Manutenção Preventiva
A manutenção das FPS deve ser tratada pelos clientes
como a “primeira linha de ataque”. Quer dizer, as FPS devem
ser uma das primeiras peças a serem inspecionadas du-
rante a manutenção preventiva da máquina. Todos devem
ter sua parcela de contribuição, até mesmo a operação. A
equipe de manutenção deve estar apta a dizer o momento
certo de efetuar um rodízio das peças que estão se desgastando mais rápido e providenciar os recursos necessários
para intervir, sempre com o compromisso de analisar se os
componentes mais caros estão sendo protegidos.
Manutenção dos históricos
Outro passo importante é a manutenção dos históricos.
Por isso, é importante manter um registro do desempenho das FPS para cada obra ou local de operação. Essas
informações irão ajudar a avaliar como melhorar o desempenho e o custo por hora das FPS, bem como a manter
um estoque mínimo necessário para futuras manutenções.
Análise de SuCata
O passo final em uma gestão de FPS é a análise de sucata,
fonte riquíssima de informações que fornecerá ao cliente uma
visão de como estão sendo aplicadas suas FPS. É possível,
por meio desta análise – que envolve tarefas como pesar, medir e inspecionar as FPS – o cliente saber como está o custo
por hora praticado, se existem falhas de aplicação, operação
e manutenção. A Sotreq tem um programa específico para
realizar estas análises em campo e conta com uma equipe de
suporte ao produto e especialistas em FPS.
Responsabilidade Social
celebra a sua
trajetória de
conquistas
Conheça o trabalho
do Instituto Social
Sotreq, que promove
ações em diversas
regiões do país.
Por Maira Reis
Foto Eduardo Rocha / Marinheiro Manso
Projeto Teclando o
Futuro - ONG CEPA
(educandos e equipe).
48
E
m 9 de junho de 2005, o Instituto Social Sotreq
(ISSO) viabilizou um legado à empresa ao dar os
primeiros passos pautados em um grande ‘ativo’
que poderia ser transferido às comunidades, ou seja, projetos de formação profissional.
No mesmo ano de sua criação, assinou o primeiro convênio com a Fundação CSN, em Congonhas (MG) para a
oferta do curso técnico em Eletromecânica, com ênfase
em equipamentos fora de estrada (atual curso técnico em
Eletromecânica), e, em março do ano seguinte, incorporou
o primeiro projeto da Sotreq na área da assistência social,
denominado ‘Programa Solidariedade’. “Associando-nos a
outras entidades e organizações sociais, buscamos formar
parcerias para levar adiante nossa missão”, afirma Rosa
Cristina Pinto, analista de responsabilidade social do ISSO.
Formação e geração de renda têm sido as áreas prioritárias de financiamento e apoio do Instituto Social Sotreq,
por meio de dez projetos na linha de ação relacionada
à capacitação profissional de curta,
média e longa duração.
A atuação do Instituto envolve um
conjunto de escolhas e a área de
educação é uma delas, devido ao
seu papel fundamental para o desenvolvimento social e econômico
de qualquer sociedade, pois estudos confirmam que a situação educacional brasileira ainda não atinge
resultados de excelência.
No IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do ano de 2012, elaborado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
e recentemente divulgado, o Brasil
aparece no ranking geral na mesma
posição de 2011 (85ª) e tem a menor
média de escolaridade (7,2 anos)
entre países da América do Sul.
Assim, o ISSO vem definindo a direção do investimento social, pautada na relevância, viabilidade e alianças que garantam transparência,
ética e confiabilidade.
A partir de 2013, o ISSO planeja
investir mais ativamente na área de
meio ambiente, além de intensificar
o fomento ao voluntariado.
Trajetória
O trabalho do ISSO, assim como o
de várias outras organizações da
sociedade civil, busca contribuir
para a construção de uma socie-
Projeto Oficina de Artesanato - CRAS Área Cura (mulheres
confeccionando os artesanatos)
dade mais justa. “Vemos a importância do nosso instituto
dentro do processo histórico de expansão de boas práticas sociais. Dessa forma, funcionários da Sotreq e a sociedade têm a oportunidade de somar esforços para a
prática do investimento social, na medida em que interagem ou reconhecem a relevância do nosso papel”, ressalta
Sybelle Ban, presidente do ISSO e diretora executiva do
Grupo Sotreq.
Ao longo desses anos, vem construindo sua trajetória
com a conquista da qualificação como Organização da
Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com a ampliação do número de instituições parceiras e, recentemente, com a construção do Mapa Estratégico, visando
nortear o crescimento sustentável do Instituto.
Projetos Desenvolvidos
Desde a sua criação, os projetos apoiados pelo Instituto Social Sotreq atenderam cerca de 4.100 pessoas
das seguintes regiões: Macaé (Rio de Janeiro); Campinas e Sumaré (São Paulo); Diamantina, Itabira, Congonhas e Contagem (Minas Gerais); Serra (Espírito Santo);
Goiânia (Goiás); Altamira, Belém, Benevides, Parauapebas e
Paragominas (Pará).
Entre as iniciativas de destaque desenvolvidas pelo ISSO, estão:
• Projeto formação técnica na área de Mecânica, que
oferece à comunidade uma formação reconhecida pelo
MEC por intermédio de convênio de cooperação técnico-educacional com instituições de ensino;
• Projeto de inclusão social, que apoia ações educativas
em comunidades de baixa renda para o aprendizado das
ferramentas básicas de informática, contribuindo para a inserção social e profissional;
• Programa Solidariedade, que visa fortalecer os projetos sociais do Centro Regional de Assistência Social de
Sumaré (CRASS: Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Pró-Jovem e Pró-Menino), com ações culturais
que visam melhorar as condições de vida e o desenvolvimento da comunidade, elevando assim a autoestima de
crianças, adolescentes e suas famílias.
49
SOMOV
Corredores
estreitos
Empilhadeira ergue alto em pouco espaço
Por Bruno Cirillo
Foto Marinheiro Manso
O
gerente de máquinas
Antônio Carlos Ribeiro,
da fabricante de revestimentos sintéticos Cipatex, diz
ter encontrado a empilhadeira ideal
para a empresa: o modelo trilateral
da Hyster, com a largura certa para
percorrer os estreitos corredores da
indústria paulista, ativa desde 1964
na cidade de Cerquilho. Movido a
eletricidade, o equipamento pode
50
erguer até 1,5 mil toneladas de produtos – no caso, revestimentos sintéticos – a uma altura de 16,7 metros,
sendo aplicável a diferentes segmentos, a exemplo do moveleiro.
“As máquinas foram concebidas para
o nosso tipo de trabalho”, considera
Ribeiro, referindo-se também a outras
empilhadeiras (do tipo frontal) e selecionadoras de pedido adquiridas em 2012
pela Cipatex. A nova frota começou a
operar em janeiro deste ano, dando um
incremento imediato de 10% ao nível de
produtividade da empresa.
A fabricante produz revestimentos
feitos de PU e PVC, armazenados em
forma de rolos com até 60 centímetros
de diâmetro. A operação de armazenagem, contudo, exige área livre para o
funcionamento das máquinas.
“Antes, quando utilizávamos somente empilhadeiras frontais, havia muita
área utilizada. E, nesse primeiro momento, após a aquisição da trilateral,
houve um relativo ganho de área.
Com o aumento da produção, o espaço ocupado ficará proporcionalmente menor”, explica o especialista.
O vendedor Rodrigo Cassiano do
Amaral, da distribuidora de máquinas
Somov, destaca que a empilhadeira
trilateral da Hyster é a máquina mais
adequada do mercado para estruturas
industriais como a da Cipatex, cujos
corredores têm 1,6 metro de largura. “O
equipamento anda em corredor estreito e alcança mais de 15 metros de altura. É um destaque da operação, que
carrega até 1.500 kg”, ele diz.
Amaral também aponta, tendo em
vista o transporte de carga no interior de uma indústria, à função da
máquina selecionadora de pedidos,
que permite a separação manual de
produtos sem a retirada total do palete, necessária em outros casos. “O
operador pode subir junto ao ‘garfo’,
numa plataforma frontal, e selecionar os produtos. Nas empilhadeiras
convencionais, o operador fica numa
cabine e não pode tirar os produtos
sem que seja com o palete inteiro”,
ele explica.
Para utilizar bem as novas máquinas,
os operadores da Cipatex receberam,
no ano passado, um treinamento dado
por especialistas da Somov, representante da marca Hyster no Brasil. “Sem
isso, eles não conseguiriam trabalhar”,
afirma Ribeiro, gerente de operações
da empresa. A próxima parceria pode
vir num contrato de manutenção
para as empilhadeiras, ainda (até o
fechamento desta edição) em fase
de negociação.
A Soimpex tem tudo para ser sua parceira em operações de comércio exterior e logística. Contando com a força do Grupo Sotreq,
a empresa oferece soluções de importação, exportação e distribuição sob medida para suas demandas, com a segurança
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resultando na redução do prazo de entrega e dos custos de
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suficientes para você instalar uma filial de sua empresa.
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