relatório de responsabilidade corporativa

Transcrição

2008
RELATÓRIO DE
RESPONSABILIDADE
CORPORATIVA
2008
RELATÓRIO DE
RESPONSABILIDADE
CORPORATIVA
Índice • P.03
sumol+compal • relatório de responsabilidade corporativa 2008
Índice
Mensagem do Presidente
01. Introdução
02.O que somos
03. Um novo ciclo
03.1 Um novo ciclo comum
03.2 A aquisição e integração
04.Visão, Missão e Política de Gestão
04.1 Visão
04.2 Missão
04.3 Política de gestão
05. Modelo de Governo
06.Pilar Económico
07. Pilar Ambiental
07.1
07.2
07.3
07.4
07.5
Enquadramento
Gestão ambiental
Recursos naturais
Emissões ar e solo
Resíduos e embalagens eco eficientes
08.Pilar Social
08.1 As nossas pessoas
08.2 O último trimestre de 2008 – reestruturação laboral
09.Painel de Indicadores
09.1 Indicadores responsbilidade corporativa – G3
10. Certificações
11. Glossário
+
Relatório de actividade • P.05
A SUMOL+COMPAL nasceu nos últimos dias de 2008 em resultado
da integração entre o Grupo Sumol e a Compal. É minha convicção
que a SUMOL+COMPAL, quando comparada com as empresas
que lhe deram origem, tem claramente uma capacidade acrescida
de satisfazer os seus accionistas, os seus colaboradores,
os seus clientes e consumidores, as comunidades mais próximas
e todas as partes com quem se relaciona. Quer isto dizer que
a SUMOL+COMPAL é também uma excelente oportunidade para
nos afirmarmos, cada vez mais, como uma empresa económica,
social e ambientalmente responsável.
O Grupo Sumol e a Compal operaram autonomamente durante
2008. Não obstante este facto, a fusão teve efeitos retroactivos
a 1 de Janeiro desse ano. Assim, este relatório evidencia o desempenho
económico, social e ambiental daquelas empresas, em 2008,
como se as mesmas já tivessem operado de uma forma integrada
nesse ano. Este facto deve ser tido em conta em qualquer
comparação com o exercício anterior.
Foi com muita satisfação que fomos galardoados com o Prémio
de Desenvolvimento Sustentável, o qual foi atribuído a vinte e cinco
empresas. Esta distinção decorreu da avaliação do desempenho,
em 2008, nas perspectivas de governo da sociedade, pessoas
e ambiente. O nosso 22º lugar em termos nacionais foi um
reconhecimento das boas práticas do Grupo Sumol e da Compal.
Assim, a SUMOL+COMPAL nasce com um enorme desafio em
matéria de responsabilidade corporativa: Consolidar e desenvolver
as boas práticas que desde há muito tempo vem aplicando,
na expectativa que as mesmas sejam consideradas como estando
entre as melhores em Portugal.
Carnaxide, 1 de Novembro de 2009
António Eusébio
01.
Introdução
01. Introdução
A SUMOL+COMPAL nasceu da integração de duas emblemáticas
empresas portuguesas, detentoras ao longo dos últimos 50 anos
de duas marcas históricas que conseguiram garantir um elevado
grau de notoriedade e de preferência entre os consumidores
portugueses: a Sumol e a Compal.
Trata-se de uma união natural de duas entidades que, desde a sua
criação, centraram a sua actividade numa forte preocupação com
a naturalidade dos seus produtos e a saúde dos consumidores numa
total envolvente de elevados padrões de qualidade.
A SUMOL+COMPAL iniciou a sua actividade no arranque de 2009,
embora o processo de fusão tenha tido efeitos retroactivos
a 1 de Janeiro de 2008.
Assim, o presente relatório procura relatar aquilo que a Compal
e o Grupo Sumol fizeram, em sede da sua Responsabilidade
Corporativa, durante o exercício de 2008.
O facto das duas empresas terem tido ao longo do ano anterior
uma gestão de actividades independente dificulta um pouco
o enquadramento e a comparabilidade embora co-existam alguns
traços que se procuram fazer sobressair.
Em termos de Responsabilidade Corporativa, as duas organizações
que deram origem à SUMOL+COMPAL sempre mantiveram fortes
ligações às comunidades mais próximas, com acções de índole
social relevantes e com crescentes preocupações ambientais.
Os indicadores de referência para avaliação do seu desempenho,
foram definidos já no âmbito da SUMOL+COMPAL, tendo-se
procurado uma focalização naqueles que medem efectivamente
os maiores impactes da nossa actividade em termos
de sustentabilidade económica, social e ambiental.
A Comissão de Responsabilidade Corporativa da SUMOL+COMPAL
foi a entidade responsável pela elaboração de todos os conteúdos
deste relatório. Esta comissão tem como missão “liderar internamente
o processo de difusão dos princípios do desenvolvimento
sustentável através de três pilares: o crescimento económico,
o bem-estar e progresso social e o respeito pelo ambiente
e utilização racional dos recursos naturais”.
Esta Comissão, que é composta por colaboradores de diferentes
áreas e formações académicas, e com as mais diversas experiências
profissionais, definiu como seu objectivo a focalização nas matérias
mais relevantes da organização e uma maior facilidade de leitura,
pelo que estabeleceu uma extensão máxima inferior a 50 páginas.
Adicionalmente, como contributo para uma menor utilização
de recursos naturais optou-se por fazer uma divulgação externa
apenas por via electrónica.
Por último, importa realçar que entendemos que toda a informação
constante deste Relatório retrata, com verdade e transparência,
tanto os impactes das nossas acções passadas, como as consequências
previsíveis das medidas correctivas e de melhoria contínua que
temos vindo e continuaremos a implementar, rumo a um futuro
mais sustentável da nossa empresa e da sociedade.
A Comissão de Responsabilidade Corporativa
02.
O que somos
02. O que somos
A SUMOL+COMPAL como organização líder de bebidas não
alcoólicas em Portugal, está focalizada na compreensão e satisfação
dos desejos e necessidades dos consumidores, tendo por base
do seu negócio a gestão de Marcas e a gestão de Clientes.
Temos como objectivo permanente a melhoria contínua dos nossos
processos e actividades e a obtenção da Excelência, a todos os níveis.
Com um portfolio alargado e completo, dotado de diversas marcas
posicionadas como 1ª ou 2ª nas respectivas categorias em Portugal,
e ocupando o segundo lugar entre os operadores nacionais
de bebidas de alta rotação, temos uma carteira de quase 50 mil
clientes directos com uma cobertura que é assegurada pela maior
rede de vendas directa no nosso sector de actividade.
Nos mercados internacionais onde nos posicionamos como uma
empresa de referência nos mercados de bebidas de sumo temos
vindo a crescer e fruto de uma estratégia de desenvolvimento
consistente, estamos já presentes em mais de cinquenta países.
A empresa detém uma das maiores operações de bebidas a nível
nacional, tendo em funcionamento quatro Unidades Industriais
localizadas em Almeirim, Pombal, Gouveia e Vila Flor, sendo nestas
duas últimas que se faz a captação e o embalamento das marcas
Água Serra da Estrela e Frize, respectivamente.
Em 2008, a SUMOL+COMPAL teve um volume de negócios
superior a 341 milhões de euros, dos quais 16% foram realizados
em mercados internacionais.
Para se atingir aquele montante, colocaram-se no mercado mais de
314 milhões de litros, sendo que mais de 19% foram comercializados
em mercados externos. Haverá aliás poucas marcas nacionais com
um índice de internacionalização tão expressivo como as marcas
Sumol e Compal. A marca Sumol exporta cerca de 33% do seu
volume total, enquanto que a marca Compal supera aquele valor
atingindo os 40% nos mercados internacionais.
Em todas as instalações da SUMOL+COMPAL, espalhadas pelo país
empregamos aproximadamente 1.400 colaboradores e assumimos
claramente os nossos compromissos com as partes interessadas
com vista a um crescimento sustentável:
• remunerar os nossos accionistas;
• satisfazer as necessidades e expectativas dos consumidores;
• desenvolver o potencial dos nossos colaboradores;
• manter relações duradouras e estáveis com os nossos parceiros,
quer sejam clientes, quer sejam fornecedores;
• minimizar os impactes ambientais da nossa actividade;
• promover o bem-estar das comunidades onde nos inserimos.
A SUMOL+COMPAL tem a sua sede em Carnaxide, concelho
de Oeiras, e é a única empresa de bebidas portuguesa que está
cotada na NYSE Euronext Lisbon bem como a única empresa sob
controlo de gestão exclusivamente português e que lidera alguns
dos mercados de bebidas de alta rotação.
03.
Um novo ciclo
03. Um novo ciclo
03.1 Um novo ciclo comum
A história dos países, a vida das pessoas e a evolução
das organizações na sociedade é feita de ciclos.
O Grupo Sumol e a Compal nasceram no pós 2ª Guerra Mundial
e tiveram vários ciclos até ao ano de 2009, altura em que arrancou
a SUMOL+COMPAL.
SUMOL
Ciclo do arranque
Ciclo do Tomate
Ciclo IPE/Tabaqueira
COMPAL
Ciclo Nutrinveste
2008
2005
1974
1975
Ciclo Cuf
Ciclo Sumolis
1992
1993
1994
Ciclo Engarrafadoras
1965
1966
1962
1963
Ciclo Refrigor
1951
1952
1953
1954
1945
1946
Ciclo do arranque
03.2 A aquisição e integração
Para um melhor entendimento do ciclo evolutivo até à fusão,
constituição e início da operação da SUMOL+COMPAL, teremos
de relatar alguns acontecimentos e aspectos chave de todo este
longo processo, que levou à origem desta empresa líder das bebidas
não alcoólicas em Portugal.
O racional da operação
Para o Grupo Sumol, a operação de consolidação do seu negócio
com o da Compal assentou numa forte convicção de que as bebidas
são uma fonte incontornável de prazer, hidratação e nutrição,
de que existe um forte potencial de crescimento das bebidas com
base em frutos e vegetais e das águas e de que há uma grande
complementaridade na oferta de bebidas de alta rotação.
O intento estratégico foi claro, desde o início, e tem dois vectores:
• ser, em termos internacionais, uma empresa de referência
no mercado de bebidas de fruta;
• disputar em Portugal a liderança, do mercado de bebidas
de alta rotação.
Estes vectores derivaram da análise cujas conclusões nos levaram
a considerar haver um forte “fit” estratégico em termos das missões
do Grupo Sumol e da Compal, das marcas e dos espaços geográficos
trabalhados pelas duas entidades. A juntar a isto existe um forte
potencial de criação de valor através de oportunidades de alavancar
vendas, de desenvolver novos negócios e de obtenção de sinergias
operacionais significativas.
O arranque da aquisição da Compal e da Nutricafés
Em finais de 2005, os accionistas da Compalinveste, S.G.P.S.,
S.A. (Compalinveste) e da Nutrinveste S.G.P.S., S.A. (Nutrinveste)
decidiram colocar à venda a Compal – Companhia Produtora
de Conservas Alimentares, S.A. (Compal) e a Nutricafés – Cafés
e Restauração, S.A. (Nutricafés).
Após análise cuidada do dossier e decorridas conversações
de negociação, a Sumolis e a Refrigor S.G.P.S., S.A. firmaram,
em 30 de Outubro de 2005, com a Caixa Desenvolvimento S.G.P.S.,
S.A. um Acordo de Entendimento para a aquisição daquelas duas
empresas, tendo apresentado uma proposta conjunta que foi
a mais bem posicionada face às restantes, tornando-se assim
possível concretizar o negócio.
No dia 3 de Novembro de 2005, a Sumolis informou o mercado
que o valor da aquisição da Compal e da Nutricafés era de 426
milhões de euros, deduzido do montante da dívida remunerada
líquida destas sociedades à data da transmissão das acções.
Não oposição da Autoridade da Concorrência e aquisição
da Nutricafés e da Compal
No dia 11 de Janeiro de 2006, em nova informação privilegiada,
a Sumolis informou que a Autoridade da Concorrência tinha comunicado
em 23 de Dezembro de 2005 e 9 de Janeiro de 2006, respectivamente,
a decisão de não oposição às operações de concentração nº. 70/2005 –
– Caixa Desenvolvimento/Nutricafés e nº. 71/2005 – Caixa
Desenvolvimento/Compal e que a Inbepor tinha sido constituída
e que tinha adquirido em 31 de Dezembro de 2005 a totalidade
do capital social da Nutricafés, e estimava-se poder vir a adquirir,
em 31 de Janeiro de 2006, a totalidade do capital social da Compal.
A aquisição da Nutricafés acabou por ser realizada pelo montante
de 61 milhões de euros e a da Compal por 365 milhões de euros.
Importa salientar que, apesar de alguma polémica relativamente
ao preço pago pela aquisição das duas empresas, que circulou
em notícias de alguns órgãos de comunicação social, a diferença
entre o montante da proposta ganhadora do agrupamento Grupo
Sumol/CGD e a terceira melhor, foi inferior a 3%, o que atesta
a razoabilidade do montante oferecido nas condições existentes
e conhecidas, à da desta operação.
No primeiro semestre de 2006 a Nutricafés foi alienada à Explorer
Investments. Seguiu-se um período em que a Sumolis e o Grupo
CGD negociaram os cenários alternativos que permitissem a fusão
da Sumolis e da Compal.
O fecho da negociação
Finalmente, no dia 10 de Março de 2008, a Sumolis divulgou uma
informação privilegiada em que comunicou ter celebrado um acordo
com o Grupo CGD, através do qual ficaram regulados os termos pelos
quais a Compal iria ser integrada no Grupo Sumol.
No âmbito desse mesmo acordo a Sumolis assumiu as obrigações
de aquisição ao Grupo CGD de acções representativas de 29,9%
do capital social da Compal, de promoção de um aumento do capital
social da Sumolis, em dinheiro e com um valor total de realização,
incluindo eventual prémio, não inferior a 30,0 milhões de euros,
de promoção da fusão entre a Sumolis Gestão de Marcas, S.A.,
e a Compal, no prazo de seis meses após a recepção pela Sumolis
da decisão de não oposição da AdC, da aquisição, em simultâneo
com a fusão mencionada, ao Grupo CGD de acções representativas
de 8,2% do capital social da Compal, de aumento do capital social
da Sumolis em espécie, a realizar pelo Grupo CGD, pela entrega
de acções representativas de 41,9% do capital social da Compal,
valorizando as partes a participação social a adquirir pelo referido
Grupo na Sumolis em 20,6% do capital social desta.
O processo de integração e o arranque
Para o processo de integração foram definidos e comunicados,
desde o início, alguns princípios orientadores:
• a utilização das melhores práticas na gestão das pessoas,
privilegiando a competência, o desempenho e o compromisso
dos colaboradores, premiando o mérito, incentivando
o desenvolvimento profissional, dando prioridade
ao recrutamento interno e fomentando a mobilidade funcional;
• a integração “entre iguais”, equilibrando a equipa e construindo
uma nova cultura com traços marcantes na focalização
no mercado, na inovação, na autonomia, numa atitude
ganhadora e num forte espírito cooperativo;
• a adopção de processos comuns para a gestão de clientes
e de marcas, das operações industriais e de distribuição
e de suporte do negócio;
• a focalização na SUMOL+COMPAL e em Centros de Resultados,
com forte ênfase na visão integrada dos negócios,
com indicadores, metas e centros de resultados integrados
e autonomia na implementação da estratégia e na definição
e execução da gestão operacional.
A definição, planeamento e implementação do processo
de integração foi garantido através de um Grupo de Trabalho
e de equipas constituídas por gestores do Grupo Sumol
e da Compal, com o apoio de consultores externos.
No curto espaço de quatro meses foi preparada toda a integração
das duas entidades, o que exigiu um esforço adicional a um grande
número de colaboradores. Integrar duas operações de tão grandes
dimensões não foi tarefa fácil, para mais num tão curto período,
mas é certo que com muito empenho e dedicação foram criadas
as condições que permitiram o arranque da nova operação
da SUMOL+COMPAL no passado dia 2 de Janeiro de 2009.
04.
Visão, Missão
e Política de Gestão
04. Visão, Missão e Política de Gestão
04.1 Visão
A visão da SUMOL+COMPAL e a sua aposta nas bebidas de alta
rotação assentam em três convicções:
• as bebidas são uma fonte incontornável de prazer, hidratação
e nutrição para os consumidores;
• existe um forte potencial de crescimento das bebidas com base
em frutos e vegetais e das águas;
• há uma complementaridade na oferta de bebidas de alta rotação.
e social das comunidades que nos rodeiam, para a utilização racional
dos recursos naturais e para a preservação ambiental.
Assim, definimos 5 partes interessadas, estabelecemos um
compromisso para cada uma delas e estamos empenhados em
alicerçar a nossa actividade diária numa cultura marcada pelo
espírito de iniciativa, inovação, cooperação, autonomia responsável
e centrada na obtenção de resultados.
04.2 Missão
Guiados por estas convicções, baseámos a nossa missão em três pilares:
• ser uma empresa de referência internacional nas bebidas de fruta;
• disputar a liderança do mercado de bebidas de alta rotação em Portugal;
• manter uma posição de destaque entre os vegetais preparados
e derivados de tomate.
ACCIONISTAS
Criar valor
COLABORADORES
Compreender e Satisfazer
04.3 Política de Gestão
O cumprimento dos regulamentos e requisitos legais é um dever
comum a todos os cidadãos e entidades públicas e privadas
e como tal, constitui um compromisso diário na actividade
da nossa empresa.
Adicionalmente, quer o Grupo Sumol, quer a Compal integraram,
no passado, nos seus sistemas de gestão preocupações sociais
e ambientais.
A SUMOL+COMPAL, como entidade responsável, entende fazer parte
dos seus objectivos, para além de criar valor para os seus accionistas
e colaboradores, contribuir activamente para o bem-estar económico
Desenvolver potencial
CONSUMIDORES
COMPROMISSOS
SUMOL+COMPAL
PARCEIROS
COMUNIDADES
Relações estáveis
Minimizar impactes ambientais
Capacidade
de inovação
Decisões rápidas
e fundamentais
VALORES
Respeitar
compromissos
Respeitar e
poiar colegas
MÉTODOS
Abordagem
por processos
Objectivos
iniciativas e metas
05.
Modelo de Governo
05. Modelo de Governo
No âmbito do processo de integração e com o objectivo de simplificar
o processo de tomada de decisão, os accionistas de referência
tomaram a decisão de adoptar um modelo de Governo de Sociedade
com Administradores executivos e não executivos.
Assim, o Governo de Sociedade da SUMOL+COMPAL é encabeçado
por um Conselho de Administração constituído por 8 elementos,
dos quais 4 constituem a Comissão Executiva.
Compete ao Conselho de Administração gerir as actividades
da sociedade, deliberando sobre os assuntos de gestão não corrente
e devendo, naturalmente, subordinar-se às deliberações dos accionistas
e às intervenções do Conselho Fiscal, nos casos em que a lei ou
o contrato de sociedade o determinam.
A Comissão Executiva tem como função exclusiva a gestão corrente
da sociedade.
Para total transparência e conhecimento dos investidores, estão
publicados no website da SUMOL+COMPAL (www.sumolcompal.pt)
os Regulamentos do Conselho de Administração e do Conselho
Fiscal, bem como o Relatório sobre o Governo da Sociedade de 2008
e anos precedentes.
A empresa está organizada de acordo com os seus dois principais
focos de actuação: a gestão de Marcas e a gestão de Clientes, que são
apoiadas pelas áreas de Operações e de Suporte.
O organograma funcional da empresa é o seguinte:
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
AUDITORIA INTERNA
APOIO JURÍDICO
COMISSÃO EXECUTIVA
COMUNICAÇÃO & RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
MARCAS
OPERAÇÕES
SUPORTE
MERCADOS
•Gestão de marcas
de nutrição
de refrigerantes
de água/cerveja
•Apoio à gestão
de marcas
•Eventos de marca
•Logística
•ID & qualidade
•Instalações,
ambiente & segurança
•Matérias primas
de fruta
•Unidade industrial
de Almeirim
de Pombal
de Gouveia
de Vila Flor
•Recursos humanos
•Planeamento
& controlo
•Contabilidade
•Compras
•Finanças & controlo
de crédito
•Sistemas de informação
•Integração de sistemas
de gestão
•Gestão do mercado
de Portugal
•Gestão de mercados
internacionais
06.
Pilar Económico
06. Pilar Económico
Em 2008 o volume de negócios agregado da SUMOL+COMPAL
ascendeu a 341,2 milhões de euros o que representa um acréscimo
de 1,5% em relação ao ano anterior, se comparamos como ano
de 2007 tendo como referência a mesma base de agregação.
Em termos de volume, foram colocados no mercado 395,2 milhões
de litros de bebidas, mais 0,9% que no ano anterior.
A margem bruta cifrou-se em 184,5 milhões de euros
e os fornecimentos e serviços externos e gastos com o pessoal
atingiram, respectivamente, 117,2 e 43,2 milhões de euros. Estas
duas últimas rubricas deverão ser analisadas à luz da operação de
reestruturação, iniciada no final do exercício e com continuidade
no primeiro trimestre de 2009, uma vez que há gastos não
recorrentes que ascenderam a cerca de 5 milhões de euros,
influenciando fortemente a performance do exercício.
O cash-flow operacional (EBITDA) foi de 29,3 milhões de euros
e o resultado consolidado com os interesses minoritários foi
de 14,0 milhões de euros negativos.
No relatório único publicado pela SUMOL+COMPAL, que pode
ser consultado em www.cmvm.pt ou em www.sumolcompal.pt,
encontra-se todo a informação detalhada sobre a actividade,
a evolução dos volumes e quotas de mercado das nossas marcas
bem como a análise económico-financeira.
07.
Pilar Ambiental
07. Pilar Ambiental
07.1 Enquadramento
Nas últimas décadas temos vindo a assistir no nosso Planeta,
a sinais evidentes de desequilíbrio e desgaste, em consequência
da intervenção humana e do excessivo consumo de recursos naturais.
O aquecimento global, as alterações climáticas, a poluição, o degelo
são alguns dos indícios que esta ameaça representa à escala global
e que reflectem bem o impacte negativo das actividades humanas
no planeta, obrigando os países mais responsáveis a colocar,
a protecção ambiental e o desenvolvimento sustentável como
tema prioritário na agenda política, social e económica.
Hoje é cientificamente reconhecido que mesmo que se consigam
reduzir as emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEEs),
responsáveis pelo aquecimento global do planeta, alguns impactes
das alterações climáticas serão inevitáveis.
No entanto e à semelhança do que aconteceu com a degradação
da camada de ozono, em que começam hoje a surgir os resultados
do esforço da intervenção humana para a correcção da situação,
é possível acreditar que a humanidade encontrará solução para
o problema das alterações climáticas, pelo que a implementação
de medidas mitigadoras é cada vez mais uma corrida contra o tempo.
A União Europeia que tem liderado o combate às alterações
climáticas já anunciou o seu compromisso de continuar a redução
das emissões, no período pós Protocolo de Quioto, no entanto
este desafio, lançado também à comunidade internacional,
nomeadamente às economias emergentes terá de ser aceite,
sob pena dos piores cenários poderem vir a ser uma realidade.
É neste contexto, e consciente do que este desafio representa
para a sociedade em que se encontra inserida e ao nível mundial,
que a SUMOL+COMPAL assume como compromisso da sua Política
de Gestão, minimizar os impactes ambientais significativos
associados à sua actividade, optimizando os consumos de água
e de energia e prevenindo a poluição, em particular no que respeita
à carga poluente dos efluentes e à produção de resíduos, de forma
a promover o crescimento, garantindo um futuro mais sustentável
da sociedade.
07.2 Gestão ambiental
É com orgulho que informamos que alcançámos em 2008, um marco
importante no nosso percurso rumo a uma Gestão Ambiental
sustentada, com a atribuição do Registo no EMAS para a produção
de bebidas na Unidade Industrial de Pombal. O Registo no EMAS
decorre da participação voluntária das organizações num sistema
comunitário de eco-gestão e auditoria ambiental.
Esta unidade industrial (à data Sumolis Gestão de Marcas) foi,
assim, a primeira empresa do ramo de bebidas em Portugal
a conseguir obter o reconhecimento de um Desempenho Ambiental
de excelência e transparência (pode consultar a declaração
ambiental em www.sumolcompal.pt). Em Portugal e até à data
só existiam 82 empresas com o Registo EMAS.
Nesta unidade industrial foi ainda obtida em 2008, a Certificação
Ambiental que comprova a conformidade do sistema de Gestão
Ambiental com o referencial da Norma NP EN ISO 14001, bem como
a consolidação do Sistema de Gestão da Qualidade mantendo
a Certificação pela Norma NP EN ISO 9001. Os Centros de Almeirim
e Vila Flor mantiveram também esta Certificação do Sistema de
Gestão da Qualidade. O Centro de Gouveia obteve pela 1ª vez em
2008 esta Certificação. O Centro de Almeirim obteve ainda em 2008
a Certificação BRC (Segurança Alimentar) para a produção
de Essencial em PET Asséptico.
Tal reconhecimento demonstra que a empresa, para além
do cumprimento dos requisitos legalmente obrigatórios, tem
tido um percurso ambientalmente responsável, desenvolvendo
esforços através da promoção das boas práticas e de uma gestão
eco-eficiente, apostando na melhoria contínua dos processos,
tecnologias e comportamentos.
07.3 Recursos naturais
A água é um dos recursos naturais mais valiosos do planeta
e que tem de ser protegido e gerido eficientemente de forma
a garantir a sua preservação no futuro.
Na nossa empresa, considerando o sector de bebidas de alta
rotação onde estamos inseridos, acreditamos que podemos
contribuir para a protecção deste recurso natural, aumentando
a eficiência no consumo e promovendo a sua reutilização
nos nossos centros industriais.
Consumo de Água
5,00
4,00
Como se pode verificar no gráfico, os ratios de consumo no
centro de Almeirim (a azul escuro) são, pelas características do
processamento de frutas e vegetais preparados, os mais elevados
comparativamente à produção de bebidas refrigerantes de Pombal
e de águas naturais em Gouveia e Vila Flor.
É impossível haver actividade económica sem consumo de energia,
o que por si só, não é problemático. Há no entanto, duas questões
relacionadas com o padrão actual de consumo de energia em todo
o mundo: a forte dependência dos combustíveis fósseis responsáveis
pelas emissões de GEEs, e a ineficiência no consumo de energia,
que são questões preocupantes.
Consumo de Energia
3,00
0,0348
2,00
0,0346
1,00
0,00
0,0344
2006
2007
2008
0,0342
Lt água / Lt de Produto Acabado
sumos e veg. prep.
refrigerantes
0,0340
águas
Os indicadores de desempenho Lt Água/Lt Produto Acabado
mostram que em 2008 melhorámos o nosso desempenho hídrico
face ao ano anterior, 6% em Pombal 8,5% em Gouveia e 1,9%
em Almeirim, ainda que uma parte da água não engarrafada
no centro de Gouveia seja devolvida à natureza.
0,0338
0,0336
2006
2007
tep / ton Produto Acabado
2008
07.4 Emissões ar e solo
Nas unidades industriais de Almeirim e Pombal, que são
consumidores intensivos de energia (consumo superior a 1.000
tep/ano), foram implementadas entre outras, em 2008, as medidas
previstas nos Planos de Racionalização de Consumo de Energia.
Observando o gráfico na página anterior, que totaliza os consumos
de energia directa (derivados de combustíveis fósseis) e indirecta
(electricidade), podemos concluir que globalmente o desempenho
energético da nossa actividade industrial melhorou em 2008,
face ao ano anterior.
No nosso sector de actividade, produção de bebidas de sumo
e vegetais preparados, as emissões de gases com efeito de estufa
(GEEs) estão essencialmente relacionadas com a queima de
combustíveis fósseis necessários à produção de energia eléctrica,
térmica e transportes.
Ainda que o total de emissões de GEEs associados à actividade
nas unidades industriais da SUMOL+COMPAL, tenha reduzido
em 2008, cerca de 1.000 ton (3,2%), os ratios tons CO2 emitidas/tons
de Produto, aumentaram cerca de 1,3% devido ao decréscimo
da produção.
No centro de Almeirim (ex Compal), operador que está no Comércio
Europeu de Licenças de Emissão (CELE) por ter uma potência térmica
instalada superior a 20 MW, as emissões de CO2 em 2008 ficaram
abaixo da alocação das licenças atribuídas pelo Estado, com uma
redução de 12% face ao ano anterior, existindo um saldo excedente
de 2.784 licenças de CO2 disponíveis para uso posterior ou para
valorização por transacção económica.
No gráfico na página seguinte podemos verificar a compensação
das nossas emissões de GEEs associadas à actividade industrial,
com o contributo de quase 900.000 árvores plantadas a reter o CO2
da atmosfera ao longo dos últimos sete anos, através da campanha
de “Reflorestação das serras de Portugal” promovida pela marca
Água Serra da Estrela.
Compensação das Emissões de GEEs
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
2006
2007
2008
Estimativa de ton CO2 absorvido
ton CO2 emitido
Ainda, e no seguimento da nossa responsabilidade ambiental,
para a redução das emissões de GEEs, temos vindo a monitorizar
e controlar a intensidade carbónica associada ao consumo energético
nas nossas instalações, continuando simultaneamente a sensibilizar
as partes interessadas para a importância das alterações climáticas
através de eventos como a campanha “Arrefecimento Global do Planeta”
promovida pela marca Compal Fresh, em parceria com a Quercus.
No que respeita às emissões para o solo, adjudicámos em 2008
a construção de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais
para Pombal, com vista ao tratamento biológico integral dos efluentes
industriais, que actualmente são enviados para a ETAR Municipal,
o que representa um enorme investimento para a redução do
impacte ambiental, uma vez que esta tecnologia permite a eventual
recuperação das águas, em alternativa à descarga no meio hídrico.
07.5 Resíduos e embalagens eco eficientes
Anualmente uma parte significativa dos recursos utilizados
na Europa transforma-se em resíduos, que são enviados para aterro,
o que representa um desperdício de recursos naturais, causando
problemas ambientais cujos efeitos se farão sentir no Planeta
por longos anos.
Assim, uma das soluções que visam o desenvolvimento sustentável
é o da eficiência associada à vida dos produtos, procurando
a redução e optimização dos recursos, podendo ser sistematizada
nos 3R: Reduzir as matérias-primas, Reutilizar os materiais e Reciclar
os resíduos provenientes das actividades das empresas.
Na SUMOL+COMPAL, temos consciência que as nossas actividades
geram directa e indirectamente significativas quantidades
de resíduos, pelo que atribuímos uma grande importância
a uma gestão eficaz dos mesmos, bem como à redução
das matérias-primas utilizadas na produção de embalagens,
salvaguardando a funcionalidade e segurança das mesmas,
e obtendo simultaneamente benefícios económicos.
Assim, lançamos no mercado em 2008, embalagens mais eco
eficientes, reduzindo o peso da garrafa de PET 1,5L e garrafão
de 5L da Água Serra da Estrela em 3% e 13,5 % respectivamente,
poupando no total 30 ton matéria-prima. Na mesma Marca
reduzimos ainda 21 ton de vidro na produção da garrafa 1L Vidro
e ao optimizar as embalagens secundárias poupámos igualmente
56 ton de cartão. Nas embalagens de PET diminuímos em 15%
o peso da cápsula de plástico, poupando anualmente cerca
de 26 ton de material.
Reciclagem de Resíduos
95,0%
90,0%
85,0%
80,0%
75,0%
2006
2007
2008
% de Resíduos Reciclados
Nos últimos anos temos vindo a melhorar substancialmente as taxas
de reciclagem, maximizando a recolha selectiva na fonte, com o
objectivo de reduzir a quantidade de resíduos enviados para aterro.
Em 2008, e tal como se pode comprovar no gráfico, a SUMOL+COMPAL
aumentou em 11% a percentagem de resíduos recicláveis, que
atingiu os 93,8% no conjunto das Unidades Industriais.
08.
Pilar Social
08. Pilar Social
Nascemos no início do ano de 2009 e acreditamos que o resultado da
fusão entre o Grupo Sumol e a Compal irá significar inovação e progresso.
Para isso contamos com o envolvimento e dedicação de todos os
colaboradores, distribuídos por 13 centros em Portugal Continental
localizados em Vila Flor, Póvoa de Varzim, Ovar, Viseu, Gouveia, Pombal,
Leiria, Carnaxide, Miraflores, Seixal, Évora, Faro e Portimão.
Já atrás se referiu que o arranque da actividade da organização
enquanto SUMOL+COMPAL foi no início de 2009 mas que
a fusão teve efeitos retroactivos a Janeiro de 2008. Assim, apesar
de os números corresponderem exactamente ao somatório dos
dados do ex-Grupo Sumol e da ex-Compal, podemos dizer que a
SUMOL+COMPAL tinha, no final de 2008, quase 1.600 colaboradores.
2007 2008
Homens
Mulheres
Total
1.022
621
1.643
988
606
1.594
Por género, a proporção é de 1,6 homens por cada mulher,
correspondentes aos quase 62% de colaboradores do sexo
masculino e 38% do sexo feminino.
Os centros SUMOL+COMPAL com maior número de colaboradores
são Almeirim e Pombal, respectivamente, com 353 e 313
colaboradores, logo seguida da sede e dos escritórios
do Arquiparque, em Miraflores que têm 308 e 84 pessoas.
A média de idades é de 38 anos e a antiguidade média de 12 anos.
Do total de colaboradores, está comunicada à empresa
a sindicalização de 333 trabalhadores, o que corresponde
a uma percentagem de 21,5%.
O entendimento de que as empresas são, antes de tudo, o reflexo do
trabalho conjuntamente desenvolvido pelas pessoas que dão o seu
contributo diário, na nossa política de gestão é claramente assumido
o compromisso de desenvolver o potencial dos nossos colaboradores.
Assim, visando a valorização e desenvolvimento de competências
dos nossos colaboradores, apostamos em formação. Em 2008,
o número total de horas de formação foi de 14.180, o que
corresponde a uma média de quase 9 horas de formação
profissional por colaborador. Para além da formação em sala,
pelo 2º ano consecutivo promovemos a participação no Young
Managers Team que é um projecto do Conselho Empresarial para o
Desenvolvimento Sustentável que visa proporcionar às empresas
a possibilidade de sensibilizar os seus jovens e mais promissores
quadros para as questões da sustentabilidade e, ao mesmo tempo,
estabelecer uma rede de contactos multi-sectorial nesta área. No
ano de 2008 contámos com a participação de Sérgio Miguel Gomes,
da área de marketing.
“Em 2008 fui honrado com o convite para ser o representante do então
Grupo Sumol no projecto Young Managers Team promovido pelo BCSD
Portugal (Concelho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável).
Este programa que já conta com algumas edições tem como objectivo
reunir um conjunto de jovens quadros das empresas associadas
do BCSD Portugal numa agenda de trabalho dedicada ao debate
de um tema no âmbito do desenvolvimento sustentável.
Em termos pessoais a experiência foi extremamente gratificante,
enriquecedora e desafiante. A nível profissional foi um ano que serviu
para abrir a minha mente a temas e a questões que muitas vezes nos
passam ao lado enquanto gestores, mas que cada vez mais ganham
uma importância nos dias que passam. O YMT permitiu-me adquirir
conhecimentos acerca do desenvolvimento sustentável e nas suas
vantagens reais para o negócio. O resultado final será já este ano com
o meu objectivo de contagiar os meus colegas com estas temáticas.”
Sérgio Gomes (Divisão de Negócio
Refrigerantes / Brand Manager Sumol – Inovação)
Ainda como contributo para o desenvolvimento de competências
profissionais a SUMOL+COMPAL promoveu a realização de vários
estágios, uma das metodologias que usamos para podermos atrair
e desenvolver jovens de elevado potencial.
Usamos três modelos de estágios, com diferentes filosofias, mas
todos com o objectivo comum de criar condições que permitam
à organização garantir uma situação de competitividade no mercado
de trabalho e ao mesmo tempo contribuir para o incremento
do nível de formação e experiência de jovens quadros e técnicos.
Estágios Académicos
Decorrem do programa curricular de um curso superior (licenciatura,
bacharelato) ou curso médio (escola profissional) e exigem um
Protocolo de Estágio estabelecido com a respectiva instituição
de ensino, sendo a sua duração variável.
Estágios Profissionais
Programa de estágios para recém-licenciados onde são criadas
oportunidades para: desenvolver competências chave, melhorar
a interacção entre as várias áreas funcionais, promover a divulgação
e partilha da cultura e valores da organização.
Programas de Trainees
Programas específicos que permitem dotar jovens recém-licenciados de elevado potencial, com know-how operacional
e profundo conhecimento do negócio, de forma a constituir
uma fonte de potenciais colaboradores que possam integrar
diferentes áreas funcionais da organização.
Em 2008 apenas tivemos estágios académicos.
N.º de estagiários Almeirim
Área Técnica/I&D e Qualidade
Pombal
Área da Técnica/Qualidade
Área da Manutenção Industrial
Área de Planeamento e Controlo
Área de Integração de Sistemas/Ambiente e Segurança
Carnaxide
Área de Planeamento e Controlo
Área de Integração de Sistemas/Ambiente e Segurança
7
7
6
1
1
1
1
Consideramos muito importante participar na formação dos jovens
estudantes e por isso proporcionamos diversas visitas de estudo
às nossas unidades industriais, o que permite um contacto directo
com a realidade empresarial e com os nossos processos de fabrico.
Esta é uma prática que temos vindo a seguir há largos anos, pois
acreditamos nos seus benefícios quer para a empresa quer para
a sociedade. No ano de 2008 recebemos um total de 7.344 visitantes.
Fábrica de Almeirim
Fábrica de Pombal
Fábrica de Gouveia
Fábrica de Vila Flor
2007 1.267
6.916
1.100
—
2008
4.904
1.669
275
496
Como empresa responsável a SUMOL+COMPAL reconhece
a importância e declara o seu empenhado envolvimento numa estratégia
nacional integrada para a promoção de estilos de vida saudáveis.
Consideramos que a informação nutricional constitui um pilar
essencial de qualquer política que vise melhorar as dietas menos
equilibradas, por possibilitar uma escolha consciente e informada.
Por isso disponibilizamos nas embalagens dos nossos produtos
informação sobre os nutrientes chave nas preocupações da saúde
pública. Em 2008 alargámos a base de produtos em que os valores
diários de referência dos nutrientes chave são também indicados
nos rótulos. Além disto, disponibilizamos uma gama alargada que
permite aos consumidores uma grande liberdade de escolha –
–consoante a hora do dia, o local e a circunstância do consumo.
Em paralelo, as nossas marcas promovem anualmente a prática
regular de actividade física, particularmente junto dos jovens,
ao patrocinarem eventos desportivos com relevância para
consumidores adolescentes.
Referimo-nos, por exemplo, Compal Air (torneio de basquetebol
em parceria com a Federação Portuguesa de Basquetebol),
Sumol Snowtrip (promove o convívio entre jovens e a prática do ski
e do snowboard), patrocínio de campeonatos de surf, bodyboard
e provas de atletismo, apoio às escolas de iniciação à prática de surf
e apoio a eventos de desporto (por exemplo a Despolazer).
No Compal Air estiveram envolvidos cerca de 30.000 jovens
de idades entre os 10 e os 18 anos e na edição de 2008 do Sumol
Snowtrip estiveram a usufruir dos prazeres de uma semana na neve,
nas montanhas de Andorra, mais de 2.300 estudantes.
Estas iniciativas surgem com o objectivo de integrar a actividade
física no dia-a-dia dos nossos consumidores e assim contribuir
para a adopção de hábitos mais saudáveis.
Dando continuidade às iniciativas de anos anteriores, manteve-se
a sensibilização activa dos colaboradores, para a importância
da prática regular de exercício físico. Neste contexto, foram
organizados alguns torneios internos e promovemos a participação
em eventos de cariz desportivos promovidos ao grande público
através da oferta de bilhetes.
O envolvimento com as comunidades próximas vem desde
as origens, quer do ex-Grupo Sumol quer da ex-Compal.
Por isso preocupamo-nos em manter uma relação próxima
e garantir a segurança daqueles que connosco interagem.
O foco das acções desenvolvidas ao longo dos últimos anos tem
sido muito variado e vão desde projectos de apoio à juventude
e à resolução dos principais problemas sociais que a envolvem
(fomos fundadores da Fundação da Juventude e da Fundação
Marquês de Pombal) até ao desenvolvimento económico regional
com o apoio à produção de tomate e de fruta.
Outro projecto apoiado, aliás desde o seu arranque, foi o
denominado “Abre a Pestana, Não Fiques Bezana” que é um
programa de responsabilidade social que visa prevenir o consumo
excessivo de álcool no concelho de Oeiras, inserido no programa
Oeiras Solidária e realizado em conjunto com o Centro Regional de
Alcoolismo do Sul e a Câmara Municipal de Oeiras.
Em ano de Rock in Rio e sendo a nossa marca 7Up um dos
patrocinadores oficial, foi levada a cabo uma promoção diferente
das outras. Mais do que pensar no consumidor habitual,
esta promoção, desenvolvida em parceria com a BP, teve um cariz
de solidariedade que passou por levar 150 crianças de Instituições
de Solidariedade Social ao Rock in Rio Lisboa 2008.
A promoção teve grande sucesso e foi atingido o objectivo
recompensado pelo prazer proporcionada a crianças da Santa Casa
da Misericórdia de Lisboa, Instituto de Apoio à Criança, Fundação
O Século, Aldeias SOS e Casa do Gaiato.
7Up conseguiu proporcionar a estas crianças, um dia cheio
de alegria, boa disposição e a presença no maior evento de música
e entretenimento do mundo, oferecendo ainda a cada uma delas
a possibilidade de recordarem para sempre este dia inesquecível.
Pela sua relevância em termos sociais, acrescem ainda as temáticas
ligadas à solidariedade como são os apoios frequentes
e significativos a entidades como o Banco Alimentar contra a Fome
ou a Remar, através da oferta sistemática de produto.
Para além destas iniciativas estivemos envolvidos no projecto
da Operação Nariz Vermelho e Verão no Parque. A Operação Nariz
Vermelho é uma Associação sem fins lucrativos que assegura
visitas semanais gratuitas de 14 “ Doutoures Palhaços “ aos serviços
pediátricos de 8 hospitais. Em 2008, 150 colaboradores juntaram-se
em Tomar para participar numa actividade com o intuito de dar
continuidade a este projecto e divulgar a sua importância.
Em 2008, no Projecto Verão no Parque, fomos mais além e tivemos
vários colaboradores do ex-Grupo Sumol que se disponibilizaram
como voluntários para participar. O incentivo ao voluntariado não
se ficou pelas iniciativas acima referidas e, pelo 2º ano consecutivo,
cerca de 60 colaboradores foram até ao Parque Natural da Serra
da Estrela plantar 200 árvores de espécies autoctones. Com estes
projectos foram contabilizadas cerca de 1.120 horas de voluntariado.
Testemunhos de voluntários do projecto “Verão no Parque”
“É sempre muito bom fazer alguma coisa, mesmo que pequena,
para ver a felicidade das crianças. E estas a quem demos um pouco
de alegria, são sem duvida carentes principalmente de afecto.
Havia no entanto palavras no vocabulário delas que não há em toda
a gente: Por favor e Obrigado. Parabéns pela iniciativa!”
Sandra Alves
“O balanço que faço desta acção de voluntariado, a nível pessoal foi
muito gratificante, espero ter contribuído em conjunto com as minhas
colegas, para um dia diferente na vida destas crianças.
O mais interessante é que ajudando os outros estamos automaticamente
a ajudarmo-nos a nós próprios.
O que um simples gesto pode fazer… toda a diferença!”
Lucília Gonçalves
“Foi a primeira vez que fui voluntário e achei muito lindo. Não esperava
tanta emoção, alegria e amor… foi mesmo um encontro de amizade.
Fico muito agradecido por me terem dado a oportunidade de participar
nesta acção.”
Telmo Reginaldo
“Foi uma tarde bem passada, da qual retenho na memória passagens
como; o sorriso da criança tímida que recebeu o brinde desejado;
o expediente dos mais atrevidos para conseguirem mais um brinde
adicional e a festa e boa disposição no geral que proporcionamos a
todas as crianças não só com os brindes mas também com o desfrutar
dos nossos produtos.”
José Bonecas
“A minha participação como voluntário do Grupo Sumol no evento Verão
no Parque constituiu uma experiência gratificante a vários níveis. Por um
lado, tive o privilégio de testemunhar a alegria genuína e o entusiasmo
com que as crianças recebiam as nossas bebidas e estou seguro que terão
sido para eles dias memoráveis. Por outro lado, é com orgulho que vejo
as nossas Marcas e o nosso Grupo contribuírem com estes pequenos
gestos que, para aqueles que não têm muito, muito significam.”
João Nuno Pinto
“Uma experiência onde foi dar, sem estar à espera de receber e receber
mais do que se deu.”
Ana Gonçalves
“Tendo já participado ao longo da minha vida em algumas acções de
voluntariado, aguardava no entanto este dia com alguma expectativa
e curiosidade, mas de facto esta experiência superou em emoções tudo
aquilo que eu poderia imaginar:
A alegria daquelas crianças estampada nos seus rostos, e ingenuidade
dos gestos e das palavras, os sorrisos meigos, os abraços, a gratidão
com que nos olhavam, não tem palavras, chegou a ser comovente, e foi
também uma grande recompensa!
O dia lindo que esteve também ajudou a criar um clima intenso de muita
alegria, animação, e divertido para aqueles jovens; acredito que lhes
conseguimos proporcionar verdadeiros momentos de felicidade, que
não irão tão cedo esquecer.
Bem haja o Grupo Sumol por ligar as suas Pessoas e Marcas a estes
projectos de Felicidade!”
Ana Coelho
“Apesar de toda a agitação daquelas crianças, elas eram simultaneamente
compulsivas e meigas. Foi muito gratificante sentir através dos seus
olhares que nos estavam agradecidos por lhes termos proporcionado um
pouco daquilo que eles, infelizmente, não podem ter em abundância nas
suas casas. Creio que, acima de tudo, é de louvar a Entidade que organizou
esta iniciativa, pelo esforço em dar uma mão a estas crianças e envolvê-las
em actividades. Oxalá consigam cumprir o seu objectivo e estas crianças
não optem por seguir maus caminhos no futuro…”
Sofia Saraiva
“É sempre gratificante poder dar algum contributo, por menor que seja,
para vermos uma criança a sorrir.
O que eu vi naquela tarde foi a alegria e a simplicidade de jovens que, por
alguns dias, puderam ter momentos diferentes… Foi uma experiência
que me obrigou a reflectir, mas que, acima de tudo, me divertiu!”
Elisabete Galiano
“Quando me inscrevi para participar nesta acção, a verdade é que não
sabia muito bem aquilo que me esperava. Vivi este dia com um misto
de emoções, por um lado senti contentamento ao ver a alegria genuína
das crianças quando lhes dávamos brindes ou bebidas, por outro senti
tristeza por me aperceber das carências afectivas e económicas que
muitas destas crianças passam. O balanço que faço desta acção?
Muito positivo. Acho extremamente importante que Grupos como
o nosso contribuam com os seus produtos e com as suas pessoas,
permitindo não só que as nossas marcas proporcionem um dia diferente
a crianças que vivem realidades mais desfavorecidas, mas também que
as suas pessoas dêem mais valor aos pequenos gestos do dia-a-dia.”
Ana Filipa Domingos
“O altruísmo e tolerância entre as crianças que se chegavam a nós são
uma verdadeira lição. Oxalá continuem com essa postura pela vida fora,
pois são o embrião de um futuro mais solidário.”
Maria João Alegria
“Foi uma alegria poder usufruir de um belíssimo (e escondido) parque tão
perto de nós, convivendo de perto com os nossos jovens consumidores –
– que entusiasticamente aderiram às nossas bebidas e aos nossos brindes,
sabendo-lhes especialmente bem o lanche depois das grandes aventuras
que os animadores lhes tinham reservado. Cantou-se, dançou-se
e festejou-se! O Grupo Sumol reforçou a sua imagem de simpatia
e envolvimento com as comunidades circundantes. A repetir, muitas vezes!”
Raquel Ribeiro
“Um tarde divertida, com miúdos espectacularmente educados,
possuidores de uma energia contagiante! Foi uma experiência muito
enriquecedora, repleta de alegria e animação!”
Pedro Medeiros
08.1 As nossas pessoas
Tal como anteriormente referido, damos real importância
às nossas pessoas, como reconhecimento de constituírem um factor
fundamental no crescimento do nosso projecto empresarial.
Elevados níveis de satisfação pessoal e de realização profissional,
num bom ambiente em que impere o respeito pelos direitos,
sensibilidades e diversidades dos nossos colaboradores,
bem como a sua segurança, saúde e bem-estar são as nossas grandes
preocupações quando falamos das nossas pessoas.
Seguindo os princípios defendidos internacionalmente,
e com a preocupação de mantermos colaboradores motivados
e satisfeitos, não estamos envolvidos em qualquer tipo de utilização
de trabalho infantil ou de trabalho forçado, respeitamos o direito
de todos os nossos colaboradores se associarem em sindicatos
e asseguramos uma série de práticas na contratação, remuneração,
formação, promoção, cessação de contrato ou reforma, isentas de
discriminação com base em raça, classe social, idade, sexo, orientação
sexual, associação sindical ou filiação política, proporcionando
igualdade de oportunidades para todos os colaboradores.
Não aceitamos, seja de que maneira for, o abuso verbal, ou qualquer
tipo de coação física ou mental dos nossos colaboradores.
Na SUMOL+COMPAL cumpre-se a legislação laboral e pratica-se
uma política salarial que respeita as tabelas contratuais da indústria
em que estamos inseridos.
Zonas de Lazer e Convívio
Para além de Carnaxide, em 2008 começaram as obras para uma
nova zona social na unidade industrial de Pombal, que foi inaugurada
já em 2009. Estas áreas sociais são um espaço que permite aos
colaboradores terem um espaço acolhedor especificamente
destinado ao convívio entre colegas e ao desenvolvimento de um
conjunto de actividades de lazer nos períodos de pausa do horário
de trabalho. Entre as referidas actividades destacam-se o ténis
de mesa e os matraquilhos.
NutriLOJA
Este é um benefício social que visa proporcionar aos colaboradores
e suas famílias, agradáveis momentos de consumo e que consiste
no desconto anual de 100 euros na aquisição de produtos do
SUMOL+COMPAL com um valor anual de compras de 125 euros
aos preços da tabela de venda a colaboradores.
Produto para consumo nas instalações
Os colaboradores da SUMOL+COMPAL têm permanentemente à sua
disposição produtos das nossas marcas para consumo nas instalações.
08.2 O último trimestre de 2008 – reestruturação laboral
O último trimestre de 2008 ficou marcado pela implementação
do processo de integração do ex-Grupo Sumol e da ex-Compal pois
a Autoridade da Concorrência só comunicou a sua decisão final em
relação ao processo de concentração em 14 de Agosto.
Em processos de concentração de empresas é normal que existam
franjas de sobreposição de algumas partes da estrutura. Essa
sobreposição é ainda maior quando as empresas em causa actuam
no mesmo sector de actividade, têm uma forte presença no mesmo
mercado geográfico e têm uma organização e formas de trabalhar
muito semelhantes. No caso específico da SUMOL+COMPAL verifica–se que tanto o ex-Grupo Sumol, como a ex-Compal tinham como
seu principal mercado Portugal, actuavam no sector das bebidas
de alta rotação e tinham uma estrutura funcional muito próxima.
Daí terem-se verificado sobreposições a três níveis diferentes:
mercados geográficos, mercados de produtos e de funções.
Perante uma situação de excesso de colaboradores para funções
similares e alteração do modelo de funcionamento nalgumas áreas,
a empresa viu-se confrontada com a necessidade de proceder a uma
redefinição do seu quadro de pessoal como única forma de assegurar
a competitividade e ter condições de criar mais valor, situação que
nos permitirá o reinvestimento nas nossas marcas e no negócio e
assim poder assegurar um futuro melhor para a organização e para
os seus colaboradores.
Houve cinco áreas com maior incidência em termos da alteração
estrutural: Áreas de suporte (Financeira, Sistemas de Informação
e Apoio Administrativo), Comercial e Logística. Pelo contrário,
a reestruturação não abrangeu o sector industrial da empresa,
tendo-se mantido em laboração as quatro unidades industriais
localizadas em Almeirim, Pombal, Cabeça do Velho – Gouveia
e Sampaio – Vila Flor.
Ao todo foram envolvidos na reestruturação cerca de 200 pessoas,
o que justifica o ajustamento de cerca de 1600 para aproximadamente
1400 colaboradores. Desde o início que foi claramente assumido que
a empresa estava disponível para proporcionar condições indemnizatórias
acima do mínimo legal a todos os colaboradores envolvidos.
Adicionalmente, ao nível do topo da organização houve um total
e absoluto empenho de forma a garantir a todas as pessoas
envolvidas um tratamento com respeito, lisura e dignidade.
Nesse sentido, reunimos uma equipa dos melhores profissionais
no mercado para nos assessorarem neste processo, essencialmente,
com o intuito de salvaguardar a defesa das pessoas envolvidas.
Assim, para além da consultoria jurídica foram também contratados
os serviços duma conceituada empresa de outplacement para apoiar
os colaboradores em questão de forma a lhes proporcionar todas
as condições possíveis para a sua reintegração no mercado de trabalho.
De sublinhar ainda que o projecto de desvinculação laboral dos
colaboradores atrás referidos foi conduzido directamente por uma
equipa de gestão interna especialmente criada para o efeito.
Todos os contactos foram realizados de forma personalizada com
cada um dos colaboradores visados, sendo que esta abordagem foi
a pedra de toque que conduziu a um clima de completa paz social
desde o primeiro ao último dia deste processo.
Ao processo de integração presidiram sempre os sólidos princípios
do mérito e da integração entre iguais. De facto, a indigitação dos
colaboradores da nova organização foi sendo gradualmente feita
ao longo dos últimos três meses de 2008, sempre com base naqueles
princípios, e veio a consubstanciar-se no facto de, no universo de
aproximadamente 1.400 colaboradores com que a SUMOL+COMPAL
arrancou, a repartição de pessoas com origem no ex-Grupo Sumol
e na ex-Compal ser muito próxima daquela que se verificava antes
de se iniciar este processo de integração.
Importa, por fim, salientar que todo este processo permitiu à
SUMOL+COMPAL ajustar-se aos novos desafios, dotando-a dos
recursos e estrutura organizativa necessários para a sua operação
e permitir, de forma sustentada, um continuado crescimento que
permita criar, no futuro, novos postos de trabalho.
09.
Painel de Indicadores
09. Painel de Indicadores
09.1 Indicadores responsabilidade corporativa – G3
G3
Indicador
Desempenho
económico
Indicadores de Desempenho
Fórmula
Unid.
2007
2008
Volume Negócios
EBITDA
Vendas Mercados Internacionais
Económico (EConomical)
Volume Negócios
EBITDA consolidado GS
Crescimento em valor
Desenvolvimento Económico
Volume Negócios Consolidado Grupo
Res. Operacional+Amortiz.+Provisões
% crescimento
Energia e Recursos Naturais
Ambiental (ENvironmental)
Consumo de energia
Energia
Ton. equivalente petróleo/Ton. Bebida
Litros de água consumidos
Água
Consumo água /Lt bebida produzida
Emissões de Ton. CO2
Colocações no mercado (por 1000 Lt)
Reciclagem em valor
M eur 336,14 341,20
M eur
37,71 29,30
14,6
%
Desempenho
ambiental
EN3
EN1
CO2
Resíduos de Embalagens
ton
0,035
0,034
Lt
6,98
6,91
Emissões, Efluentes e Resíduos
Ton. CO2 emitidas na actividade industrial/Ton. Beb.
ton
Quantidade colocada no mercado / Lt bebida
Kg /1000 Lt
% reciclagem
%
0,076
139,5
82,73
0,077
137,3
93,79
G3
Indicador
Fórmula
Desempenho
social
LA1
LA2
Total de efectivos
Efectivos por género
LA2
Rotatividade
LA7
LA7
LA10
LA10
2007
2008
Unid.
Absentismo
Acidentes de Trabalho
Indicadores de Praticas Laborais
e Trabalho Condigno (LAbour)
N.º de efectivos
N.º de efectivos por género
N.º de efectivos por género
Taxa de rotatividade
Taxa geral de absentismo
Taxa de Frequência
(Tf = (N.º de acidentes de trab.
/N.º horas efectivamente trabalhadas)
x1000000
Emprego
Nº Total Efectivos do Grupo (n.º médio)
Homens (n.º médio)
Mulheres (n.º médio)
(N.º admissões+N.º cessações/2)
/N.º médio colaboradores
Segurança e Saúde no Trabalho
Horas ausência / Horas teóricas
N.º
N.º
N.º
1.643 1.022
621
1.594
988
606
%
12,5
11,4
%
4,9
4,6
35,81
33,20
Horas Formação
Custo Formação
Satisfação Colaboradores
Horas de formação anual
Custos com formação anual
Grau de satisfação dos colaboradores
Formação e Educação
N.º Total de horas de formação
Valor
Climómetro
H 80.117 14.180
M eur 270,93 309,75
n.a.
n.a.
Donativos
Visitas
Voluntariado
Sociedade (SOciety)
Litros de bebidas oferecidas
Visita às Fábricas
Horas de voluntariado praticado
Comunidade
Milhares de lts. de bebidas oferecidas
N.º de visitas às Fábricas
N.º Total de horas de voluntariado
M Lt
visitas
H
1.270
9.283
612
895
7.344
1.120
10.
Certificações
10. Certificações
Unidade Industrial de Pombal
Obteve Registo no EMAS (sistema comunitário de eco-gestão e auditoria ambiental).
Renovou Certificação Ambiental Norma NP EN ISO 14001.
Manteve Certificação Sistema de Gestão da Qualidade pela Norma NP EN ISO 9001.
Unidades Industriais de Almeirim e Vila Flor
Mantiveram também esta Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade pela Norma NP EN ISO 9001.
Almeirim obteve certificação BRC (British Retail Consortium) para a produção de Essencial e Duplo em PET Asséptico.
Unidade Industrial de Gouveia
Obteve a Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade pela Norma NP EN ISO 9001.
11.
Glossário
11. Glossário
BCSD Portugal Associação sem fins lucrativos, criada em Outubro
de 2001, associada ao WBCSD – World Business Council for
Sustainable Development, cuja missão é fazer com que
a liderança empresarial seja catalisadora de uma mudança rumo
ao Desenvolvimento Sustentável e promover nas empresas
a eco-eficiência, a inovação e a responsabilidade social.
BIOMASSA Do ponto de vista da geração de energia, o termo
biomassa abrange os derivados recentes de organismos vivos
utilizados como combustíveis ou para a sua produção. Do ponto
de vista da ecologia, biomassa é a quantidade total de matéria viva
existente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal.
Os dois conceitos estão, portanto, interligados, embora sejam diferentes.
BRC Referencial Global para a Segurança Alimentar que foi
desenvolvido pelo British Retail Consortium para especificar os
critérios de segurança, de qualidade e operacionais, a implementar
pelas organizações alimentares para cumprir com os requisitos
legais e de protecção do consumidor.
Desenvolvimento Sustentável Segundo a Comissão Mundial
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização
das Nações Unidas, é aquele que atende às necessidades presentes
sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras
satisfazerem as suas próprias necessidades.
EBITDA Do inglês, Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation
and Amortization, que, em Português, se deve designar por
Resultado Antes de Impostos, Encargos Financeiros e Amortizações
e corresponde ao cashflow operacional.
EMAS II Eco Management and Audit Scheme ou, em Português,
Sistema Comunitário de Eco-Gestão e Auditoria é um instrumento
voluntário dirigido às empresas que pretendam avaliar e melhorar
os seus comportamentos ambientais e informar o público e outras
partes interessadas a respeito do seu desempenho e intenções
a nível do ambiente, não se limitando ao cumprimento da legislação
ambiental nacional e comunitária existente.
GEE Gases com efeito de estufa.
CGD Caixa Geral de Depósitos.
CELE Comércio Europeu de Licenças de Emissão.
CMVM Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
GRI Global Reporting Initiative é uma rede internacional
de empresas, grupos da sociedade civil, organizações
de trabalhadores e profissionais, cujo objectivo consiste
em transformar a comunicação da informação sobre o desempenho
económico, social e ambiental das organizações numa prática
rotineira, à semelhança do que acontece com a comunicação
da informação financeira. A GRI procura atingir este objectivo
através do desenvolvimento, melhoria contínua e reforço
de capacidades na utilização da sua Estrutura de Relatórios
de Sustentabilidade ou de Responsabilidade Corporativa.
NP EN ISO9001 Norma especifica de requisitos para um sistema
de gestão da qualidade baseada em oito princípios que são
a focalização no cliente, a liderança, o envolvimento das pessoas,
a abordagem por processos, a abordagem à gestão através
de um Sistema (SGQ), a melhoria contínua, a abordagem à tomada
de decisões baseada em factos, as relações mutuamente benéficas
com os fornecedores.
INBEPOR Investimentos em Bebidas Portuguesas, S.G.P.S., S.A.
INC Associação Nacional de Conservação da Natureza.
NYSE Euronext Lisbon É a bolsa de valores de Lisboa, pertence
ao Grupo Euronext. Anteriomente era conhecida como Bolsa
de Valores de Lisboa e Porto.
IPE Instituto da Conservação da Natureza.
ONG Organização não Governamental.
IPPC Intergovernamental Panel on Climate Change ou,
em Português, Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, foi estabelecido em 1998, para fornecer informações
científicas, técnicas e socio-económicas relevantes para
o entendimento das mudanças climáticas, os seus impactos
potenciais e opções de adaptação e mitigação. É um órgão aberto
aos países membros do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e da Organização Meteorológica Mundial.
NP EN ISO14001 Norma especifica de requisitos para um sistema
de gestão de gestão ambiental cujos principais benefícios são:
a redução de consumos de matérias-primas e de energia
e de resíduos, a reutilização de recursos, a melhoria do controlo
de custos e sua redução, a redução de eventuais indemnizações
resultantes de incidentes, o desenvolvimento e partilha de soluções
ambientais e a melhoria contínua do desempenho ambiental.
Protocolo de Quioto Protocolo internacional, ratificado por 156
países, foi o primeiro passo para combater as alterações climáticas
tendo por objectivo a redução das emissões de gases com efeito
de estufa em 5% para o período entre 2008 e 2012, comparativamente
aos valores emitidos em 1990, e entrou em vigor em Fevereiro de 2005.
PSI20 É o índice de referência do mercado de bolsa nacional,
reflectindo a evolução dos preços das 20 emissões de acções
de maior dimensão e liquidez seleccionadas do universo das empresas
admitidas à negociação no Mercado de Cotações Oficiais em Portugal.
Quercus Associação Nacional de Conservação da Natureza.
Responsabilidade Corporativa O WBCSD - World Business Council
for Sustainable Development descreve-a como sendo a contribuição
da empresa para o desenvolvimento económico durável. Uma outra
definição, talvez mais fácil de perceber, é a que propõe o professor
Mallen Baker que a define como a forma como as empresas gerem
os seus processos de negócio para produzirem um impacto global
positivo na sociedade.
Stakeholder Em Português, parte interessada ou interveniente,
refere-se a todos os envolvidos num processo, por exemplo, clientes,
colaboradores, investidores, fornecedores, comunidade, etc.
Associado à responsabilidade social ou responsabilidade
corporativa está um conjunto das partes interessadas: stakeholders
internos e externos.
WBCSD World Business Council for Sustainable Development ou,
em Português, Conselho Mundial Empresarial para o Desenvolvimento
Sustentável , é uma associação de mais de 200 companhias que trata
exclusivamente de actividade empresarial e de desenvolvimento
sustentável cuja missão é de fazer com que a liderança empresarial
seja catalisadora de uma mudança rumo ao Desenvolvimento
Sustentável e apoiar as empresas operarem, inovarem e crescerem
num mundo cada vez mais formatado pelas questões do
Desenvolvimento Sustentável.
YMT Portugal inspirado no YMT do WBCSD – World Business
Council for Sustainable Development, é um projecto potenciador
da capacidade de lidar com factores ambientais e sociais nos
seus processos de decisão e que visa proporcionar às empresas
a possibilidade de sensibilizar os seus jovens quadros mais
promissores nas questões da sustentabilidade e ao mesmo tempo
estabelecer uma rede de contactos multi-sectorial nesta área.
SUMOL+COMPAL, S.A.
Estrada da Portela, 9
Portela de Carnaxide
2790-124 Carnaxide
Tel. 214 243 500
www.sumolcompal.pt

relatório de responsabilidade corporativa

Transcrição

Documentos relacionados

384 - Megafinalistas

relatório de responsabilidade corporativa

Estudo de caso da marca Compal no lançamento da gama Veggie

Sessao de vela

Resultados da Pesquisa de Clima Organizacional realizada no

Presente o pedido de horário de funcionamento

KIT VENDAS . 2015

os nossos valores

KIT Estudantes

La vie en rose – Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

Boletim Informativo do Grupo Premodisa

Tabela Alergénios KFC

escola superior agrária

Dicas para lanches saudáveis a meio da manhã e a meio da tarde

Silvestre Machado