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Escola Básica
nº1 de Moura
2015/2016
ÍNDICE
Algumas considerações ………………………………………………………... 1
Textos 5ºA -------------------------------------------------------------------- 4
Textos 5ºB ………………………………………………………………………….. 18
Textos 5ºC …………………………………………………………………………. 23
Textos 5ºD ………………………………………………………………………….. 26
Textos 5ºE ………………………………………………………………………….. 36
Textos 6ºC …………………………………………………………………………. 49
Textos submetidos a concurso ……………………………………………….. 57
ESCOLA EB 2/3 DE MOURA
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Algumas considerações…
JUNTOS CONTAMOS +
Esta coletânea de textos nasceu de uma proposta apresentada pelos docentes de Matemática
que, no seu Plano Anual de Atividades, incluiram a participação dos alunos (orientados pelos seus
professores) no concurso “Um conto que contas”, iniciativa promovida pela universidade de Évora,
em colaboração com outras entidades.
Assim, o desafio consistia na elaboração de um pequeno conto ilustrado, subordinado ao
tema “Uma semana na praia” com uma extensão compreendida entre os 6000 e os 8000 carateres
(para alunos do 2º ciclo), sendo que os textos teriam que incluir conteúdos matemáticos. De imediato,
nasceu uma ligação estreita entre a língua portuguesa, a matemática e as artes visuais. Todas as
turmas de 5º ano aderiram, bem como a classe C do 6º ano.
E, mãos à obra! Este passou a ser um projeto constante dos Planos de Turma e a ele se
associou a Biblioteca Escolar.
Numa primeira fase, os alunos foram motivados para a concretização desta proposta através
da leitura de obras constantes do Plano Nacional de Leitura, como O rapaz que tinha zero a
Matemática, de Luísa Ducla Soares ou de 200 amigos (ou mais) para 1 vaca, de Alessia Garilli.
Também Manuel António Pina foi “convidado” a participar com o seu Pequeno livro de
desmatemática. Em seguida, veio a fase de produção escrita. Os alunos trabalharam sozinhos ou em
grupos com um máximo de quatro elementos. Ao nível do 5º ano, a atividade foi desenvolvida nas
sessões de Oferta Complementar, sob a orientação do Diretor de Turma e da Professora Bibliotecária,
em estreita colaboração com os docentes de Matemática e de Português envolvidos. Também os
Encarregados de Educação foram implicados, uma vez que alguns dos nossos alunos realizaram parte
do trabalho em casa, solicitando a ajuda dos pais ou de outros familiares. Na turma C do 6º ano, os
contos foram escritos sob a orientação da professora de Português.
E as histórias foram nascendo…
Cedo se chegou à conclusão que o projeto era extremamente ambicioso e que a grande
maioria dos jovens não iria produzir textos tão longos como o regulamento do concurso previa, pelo
que, professores e alunos resolveram aproveitar esta “onda de criatividade” e acompanhar a
produção escrita, sem
preocupações com a extensão, até porque, a concurso, só poderiam ser
enviados três trabalhos por ciclo de escolaridade, tal como veio a acontecer. E foi assim que nasceu a
ideia de corrigir, melhorar, trabalhar e, finalmente, compilar e publicar todos os trabalhos dos alunos
envolvidos.
Esta iniciativa serviu, igualmente, para os jovens escritores trabalharem com a folha word, nos
computadores e portáteis existentes na Biblioteca Escolar e assim melhorar o seu desempenho ao
nível da literacia digital.
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Passo a passo, com muito trabalho, “as letras e os números” começaram a juntar-se e a tomar
forma…Textos mais longos, outros mais pequenos, mas todos eles respeitando o tema proposto:
histórias com MATEMÁTICA,!!
Finalmente, chegou a hora da ilustração e também essa fase foi acompanhada, em algumas
turmas pelo professor de Educação Visual.
Eis-nos, chegados à etapa final: a escolha do título para a coletânea! Tarefa difícil que ficou a
cargo dos professores envolvidos e que pretende ser uma surpresa para os nossos pequenos
escritores.
Porquê “Juntos contamos +”?
Resposta simples…
É um título que remete para o trabalho colaborativo e para a partilha de ideias que, neste
caso, resultou em cinquenta e cinco pequenos e grandes contos, escritos por cento e seis jovens. É
uma obra que contou com a colaboração de vários intervenientes (jovens e adultos), abrangendo
diferentes áreas disciplinares…Nasceu, porque… TODOS JUNTOS conseguimos fazer mais e melhor!
“Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce.”
Fernando Pessoa
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Um rapaz que gostava de Matemática
Era uma vez um rapaz que gostava de Matemática.
Um dia, foi com os pais a uma loja. A empregada disse que a blusa custava 2.36€ e o pai perguntou
ao filho:
- Quanto é metade de 2.36€?
E o filho respondeu:
- É um 1.18€
E o pai disse:
- Boa, filho! És muito bom a Matemática!
- Obrigado, pai! Quando eu for grande quero ser professor de Matemática.
O pai disse que iam à praia e o filho foi compar uma coca-cola que custava 1.00€ e ele disse ao
homem que metade de 1.00€ eram 0.50€.
E o rapaz, mais tarde, foi professor de Matemática que era o seu sonho desde pequenino.
Trabalho realizado pelos alunos:
Luís Carmo, nº16 e Ruben Barreiros, nº25 – 5ºA
A Matemática na praia
Num dia de muito calor decidi ir até à praia. Quando lá cheguei, encontrei alguns dos meus
amigos da escola e começamos a jogar um jogo que se chama “cálculo mental”, pois tínhamos aprendido
esse jogo na aula de Matemática.
Concluímos que esse jogo não é assim tão fácil como nós pensávamos, temos que saber
Matemática e pensar muito rápido. E conseguimos jogar!!
Mas, quando nós sabemos Matemática, é tudo mais fácil!
Trabalho realizado pela aluna
Lara Banha, nº14 – 5ºA
Uma semana na praia
Quem diria que, numa semana que são sete dias, o tempo pode passar de formas tão diferentes!
Quando estamos de férias em casa sem nada para fazer, os minutos parecem horas, e as horas parecem dias
mas, nesta semana, parece que os dias voaram.
Logo que os meus pais me disseram que ia passar uma semana na praia, peguei num lápis e num
papel e imaginei tudo o que poderia levar para me divertir.
Mal podia dormir de tão contente. Entre muitas coisas levei uma bola, uma rede, as minhas raquetes
e um grande chapéu-de-sol.
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Quando chegámos, vesti depressa o fato de banho e corri para a praia. A água estava muito fria, por
isso fui à pesca de caranguejos, armada com o meu balde e a minha rede; tentei pescar uns que estavam a
apanhar sol. Apanhei dois distraídos, mas os outros, nunca mais os vi.
Desisti, fui apanhar mexilhões, esses sim, não se mexiam do lugar a não ser que alguém, como eu,
os arrancasse das rochas ou o mar os levasse para longe.
Quando cheguei a casa telefonei à minha prima e contei a minha aventura desse dia. Propus-lhe
resolver um problema, se ela acertasse levava-lhe uma lembrança desta terra. Comecei por lhe dizer que
tinha dois caranguejos, apanhei o sêxtuplo em mexilhões e tinha que os repartir por todos lá em casa.
Quantos mexilhões calhavam a cada um?
2x6=12 12:3=4
Que esperta que a minha prima é, acertou em cheio! Depois de apontar os dados num papel, lá fez
as contas dela e respondeu-me muito entusiasmada. Já sabe que lhe levo a recompensa por ter acertado o
problema.
Foi assim o meu primeiro dia de uma semana na praia.
Trabalho realizado pela aluna
Leonor Brito, nº15 – 5ºA
Contas com animais!
Tenho uma quinta perto da praia com 2 vacas e 1 touro. E o meu filho queria ter duas ovelhas.
Então, fui vender 1 vaca e comprei 2 ovelhas. Fiquei com um boi, uma vaca e duas ovelhas, 2+2 igual a 4
animais.
Fui à minha quinta e vi que o boi estava a fazer um filho com a ovelha. Então, fiquei com 2 ovelhas
+1 vaca +1 boi = 4 animais. A seguir, acrescentei o que vai nascer, que é metade touro+ metade ovelha e
verifiquei que ficava com 4+1=5 bichos. Mas o senhor a quem eu vendi a vaca disse-me que a vaca lhe dava
muitos coices.
Eu, depois, telefonei-lhe e pedi-lhe:
- Então, dá-me a vaca, que eu dou-lhe as duas ovelhas.
E assim fizémos. No dia seguinte, o senhor telefonou-me a dizer que a ovelha tinha tido um animal
muito esquisito, parecia uma ovelha e vaca, uma “ovelhaca”.
Trabalho realizado pelo aluno
Martim Ruivo, nº22 – 5ºA
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A Matemática e a praia
Era uma vez um rapaz que ia para a praia. No caminho encontrou a professora e ela disse:
- João fizeste os trabalhos das férias?
O João com cara de assustado respondeu:
-É claro que sim, professora!
A professora começou a reparar que ele estava a mentir e disse:
- João, eu sei que estás a mentir.
O João ficou assustado quando a professora lhe fez a pergunta, então mentiu.
A professora perguntou-lhe:
- João o que é que se passa? Tu disseste que tinhas feito os trabalhos das férias!
E ele respondeu:
- Mas Professora… é que eu não percebo Matemática…
E a professora disse:
- João porque é que não me avisaste? Eu tinha-te explicado. Agora, na praia, vamos resolver um
problema simples de Matemática! Vais ver que vai ser divertido!
A professora começou a falar com ele sobre
Matemática e iniciaram a contagem dos guarda-sóis que
havia na praia, e puseram-se a fazer contas. Havia 40
pessoas e 20 guarda-sóis.
Começaram a pensar… 40:20 = 2.
De volta à escola, o João tinha um teste de
Matemática.
A professora perguntou:
- Já ficaste perceber a Matemática, João?
- Já fiquei a compreender melhor. Desde aquele dia na praia, descobri que a Matemática pode ser
divertida!
Quando o João chegou a casa foi correndo e disse:
- Mãe, mãe tive um excelente no teste de Matemática!
Por fim, a Matemática para o João deixou de ser tão difícil quanto lhe parecia.
Moral da História:
Podemos brincar com a Matemática! Vamos!
Trabalho realizado pelas alunas:
Beatriz Guerreiro, º 3 e Inês Lourenço, nº12 – 5ºA
Um dia na praia
Numa manhã, eu fui à praia com o meu irmão Samuel. Nós dois apanhámos muitas conchas
diferentes: cinco azuis, duas vermelhas e oito amarelas.
O meu irmão fez-me uma pergunta:
- Quantas é que são ao todo?
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Eu respondi:
- Ao todo são quinze conchas.
Eu já sabia mas eu fiz as contas:
- 5+2+8=15
Como nós gostámos tanto de apanhar conchas, continuámos a brincadeira e apanhámos ainda mais
conchas: dez verdes, vinte brancas e quinze cinzentas.
Para o meu irmão não me perguntar outra vez, eu fiz as contas:
- 10+20+15=45
Mas o meu irmão juntou as outras conchas e eu fiz novamente a conta:
- 15+45=60
Nós fomos para casa guardá-las, porque decidimos deixar de apanhar conchas. Fomos à praia depois
de almoço apanhar estrelas-do-mar. Mas como as estrelas-do-mar eram muito difíceis de apanhar,
decidimos apanhar búzios.
Nós, assim que entrámos dentro de água, vimos logo muitos búzios, apanhámos muitos: quarenta e
cinco brancos, cinquenta e nove verdes e cem castanhos.
O meu irmão juntou as outras conchas e as duas estrelas-do-mar. Eu fiz as contas, já muito
aborrecido:
- 60+2+45+59+100=266
Já tínhamos muitas coisas na praia, agora íamos apanhar só alguns caranguejos para terminar a
nossa coleção. Assim que chegámos, apanhámos setenta e oito caranguejos. O meu irmão juntou-os aos
outros bichinhos que já tínhamos.
- 266+78=344 – disse ele.
E assim ficámos com uma coleção de alguns animais que vivem na praia.
Trabalho realizado pelo aluno
Artur Hilário, nº2 – 5ºA
Férias com Matemática
Era uma vez dois amigos chamados Carolina e Francisco que, nas férias de verão, decidiram ir
passar uma semana juntos na praia da Rocha.
Era a primeira vez que eles iam de férias sem os pais e estavam
ansiosos.
No primeiro dia, ao chegarem ao apartamento que tinham alugado,
foram logo ver a piscina e tudo o que podiam disfrutar naquela semana e,
de seguida, decidiram preparar-se rapidamente e irem para a praia. Quando
chegaram à praia, pousaram as sacolas, deram um mergulho naquela água
azul e fresca, para depois irem jogar raquetes.
Aquela manhã rapidamente passou e chegou a hora de almoço.
Havia perto da praia um restaurante e lá foram os dois almoçar. A Carolina
comeu uma salada com um bife e o Francisco um bife com batatas e um ovo
estrelado; para sobremesa pediram um gelado cada um. Terminado o
almoço solicitaram a conta ao empregado do restaurante. Eles não sabiam se os 12€ chegavam para pagar o
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almoço. Então, a salada com o bife somavam 4,30 € e o bife com as batatas e o ovo estrelado eram 7,50€,
sendo o total de 4,30+7,50=11,80€ e sobravam vinte cêntimos. Como lhes faltava o dinheiro para pagar os
gelados, os dois amigos decidiram ir ajudar o Senhor Luís na banca de limonada e preguntaram-lhe:
- Senhor Luís podemos ajudá- lo a vender limonada para pagar os nossos gelados pois não temos
dinheiro que chegue?
- Sim, acordo fechado, - disse o senhor Luís- às 15:00 quero-vos aqui, para iniciarmos a venda.
- Até já, Senhor Luís.
- Até já, e aproveitem a praia.
À hora combinada lá estavam e perguntaram:
- Senhor Luís, qual é o preço da limonada, visto haver duas medidas de copos?
- Olhem, o copo pequeno é 1€ e o copo maior são 2€.
Os dois amigos lá estiveram a tarde toda a vender limonada e a divertirem-se bastante. Venderam
20 copos pequenos e 30 copos grandes, tendo lucrado ao todo: 20x1€=20€ e 30x2€=60€, que dá 20+60=80€.
Visto ter sido um sucesso o Senhor Luís ainda lhes deu uma gorjeta.
De noite foram ao café da esquina e cada um comeu um gelado. Eles tinham levado 3,00 euros e
cada gelado custava 1€. Como eles tinham 3€ pagaram com 2€ e sobrava 1€.
Ao chegarem a casa ainda decidiram começar a ver um filme, mas o cansaço era tanto que
rapidamente adormeceram.
No dia seguinte ao acordarem disseram:
- Vamos andar de bicicleta depois do pequeno - almoço e conhecer Portimão.
O passeio foi muito bonito e conheceram muitas pessoas e um pouco da história de Portimão.
Quando terminaram o passeio foram para a praia e almoçaram um belo cachorro com uma bebida cada um
e no final só pagaram 4,50€ cada, o que dava 4,50x2=9€.
Os dois estavam ansiosos para ir dar um mergulho. Ao saírem da água encontraram o Senhor Luís
que os convidou para irem trabalhar na banca da limonada outra vez e os dois não hesitaram.
Mas, desta vez, o Senhor Luís deu- lhes 10€ a cada um, porque a venda estava cada vez melhor,
porque enquanto vendiam a limonada a Carol apregoava:
- Comprem a melhor limonada, a mais doce e fresca desta praia!
Então os dois amigos combinaram que todas as tardes iriam para a banca da limonada.
De noite foram jantar fora e andar no carrocel. No regresso a casa comeram um belo gelado cada
um e no final viram que tinham gasto ao todo 12€ cada um, sendo assim 24€ no total da noite. Já em casa
decidiram contar o dinheiro que receberam. Então, 10€ mais 10€ euros são 20€.
No dia a seguir de manhã, a Carolina e o Francisco foram lá para fora brincar com o papagaio de
papel. Mas, de repente, começou a ficar muito vento e o papagaio rasgou- se ao encalhar numa árvore.
Então, como no dia anterior tinham ganho 20€, decidiram ir comprar um papagaio novo à loja dos
papagaios. Quando eles chegaram à loja a Carolina disse:
- Francisco, qual é que vamos escolher? Olha, eu gosto do verde e amarelo.
- Podemos comprar esse, porque só custa 5€ e nós temos 20€.
O Francisco achou que era boa compra e ainda sobravam 15€ (20 – 5 = 15). Eles foram dizer ao
senhor do balcão para lhes tirar o papagaio:
- Senhor pode-nos tirar aquele papagaio verde e amarelo? - perguntou a Carolina.
- É claro que sim, o papagaio custa 5€.
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- Aqui tem Senhor e obrigada.
Depois, os dois amigos foram brincar com o papagaio novo. Após brincarem com o papagaio
novo aborreceram- se e foram para a praia. Eles fizeram castelos e buracos na areia. A seguir ao
almoço, como estava um pouco de vento, foram andar de mota de água e quando chegou a hora da
banca da limonada lá foram para a sua venda do dia.
Como o vento estava a ficar mais forte terminaram mais cedo as vendas, mas mesmo assim, as
vendas foram boas. Aquelas estavam a ser as melhores férias de sempre!
Quase ao fim da noite, o Francisco recebeu uma chamada, era o seu primo Miguel para lhe dizer
que no dia seguinte iria juntar-se a eles e levaria a sua irmã Maria consigo.
Na manhã seguinte chegaram os seus primos Miguel e a Maria. Descarregaram as malas e foram para
a praia, foi um dia de imensas brincadeiras e dos mais divertidos. De tarde, os quatro foram andar de
gaivota. Para a Carolina tinha sido maravilhoso, pois nunca tinha andado. De repente, o Miguel teve uma
ideia e disse:
- Vamos jogar voleibol para a água?
Todos concordaram e ainda convidaram mais uns amigos que tinham conhecido ali.
Naquela noite foram todos jantar e depois foram para uma Festa da Espuma. As meninas
demoraram horas para se arranjar e os rapazes diziam:
- Despachem-se que ainda temos que levantar dinheiro.
O Miguel fazia a conta das entradas em voz alta:
- Francisco, são 10€ cada entrada então são 10€ x 4 = 40€, mas de certeza que vamos gastar mais
com as bebidas.
O Francisco dizia:
- Sim, vai ser mais, já sabes como é.
Entretanto, a Carolina e a Maria estavam prontas e lá foram todos vestidos de branco e muito bem
perfumados; por onde iam passando deixavam um belíssimo aroma.
E eles divertiram-se à brava até a festa terminar. No regresso a casa estavam cheios de fome e
ainda comeram um cachorro e um sumo cada um, assim sendo gastaram cada um mais 5€, sendo ao todo 5€
x 4= 20€. Ao entrarem em casa iam já que não viam nada com o sono que tinham, imediatamente
adormeceram até ao dia seguinte.
Na manhã seguinte a Carolina foi a primeira a acordar e teve uma ideia “ vou fazer crepes para o
pequeno – almoço”. E começou a preparar os ingredientes:
- Então, são 6 ovos, 5 dl de leite, 200 gr de farinha, 1 pitada de açúcar e 100 gr de manteiga para
barrar a frigideira. Esta receita já está a dobrar porque será para 4 pessoas.
A Carolina lá preparou os crepes e entretanto acordou o Miguel que a ajudou a colocar a mesa. De
seguida, foram chamar os outros:
- Acordem, preguiçosos, e venham tomar o pequeno-almoço, nós já fizemos os crepes e pusemos a
mesa.
A receita tinha dado 12 crepes e iriam ser 3 crepes (12:4=3) para cada um.
Todos os dias havia imensas descobertas e brincadeiras divertidas entre eles, foi uma semana cheia
de novidades e emoções novas.
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Nos dias que se seguiram, continuaram a ir à praia e às festas, eram até agora as melhores férias
sem sombra de dúvida. A Carolina, que nunca tinha tido umas férias assim, disse que no ano seguinte
podiam repetir, mas num outro local. Todos concordaram e assim terminaram uma semana de novas
descobertas, regressando no final, às suas casas.
Trabalho realizado pela aluna
Carolina Calado, nº6 – 5ºA
Uma aventura na praia
Era uma vez uma menina que queria ir à praia. Mas a mãe não a deixava. Então, ela fugiu de casa,
apanhou o autocarro às 12:30h e chegou às 13:00h. Ao fim de uma hora, a mãe deu por falta da filha. Foi ao
quintal mas não a viu, ficou aflita, ligou à polícia e disse:
- A minha filha desapareceu!!
Os polícias foram à procura dela e encontraram-na a vender roupa. Cada peça custava 2,50 euros,
como já tinha vendido dez peças já tinha ganho 25 euros. Os polícias encontraram-na e levaram a menina à
mãe.
Trabalho realizado pelos alunos:
Bruno Carlos, nº5 e Daniel Migas, nº8 – 5ºA
Matemática na praia
Ana e Tiago eram irmãos gémeos e tinham muitas coisas em
comum, menos uma: a Ana adorava Matemática e o Tiago não. Ana
tentava, por todos os meios, convencer o Tiago a gostar de Matemática
mas ele não se interessava.
Chegaram as férias de verão!
Ana e Tiago foram passar uma semana de férias à terra do avô
António, no Algarve. Era uma terra pequenina, com praia, que o Tiago
dizia ser a “praia do avô”.
Passaram toda essa semana na praia: nadaram, correram à beira-mar, fizeram figuras na areia,
jogaram e tantas outras coisas.
Num desses dias a Ana viu que o Tiago jogava muito bem futebol de praia com os seus amiguinhos.
Assim, lembrou-se de juntar o futebol com a Matemática, e pensou: “Ele nem imagina quanta Matemática
há no campo de futebol: as figuras geométricas, áreas, perímetros e estatística”.
Na tarde seguinte lá estavam eles, próximo do campo de futebol da praia e, sem que o Tiago se
apercebesse da intenção dela, perguntou-lhe:
- Tiago, quanto mede o lado mais pequeno deste campo?
- Mede 20 metros. – respondeu o Tiago.
- E quanto mede o lado maior? – perguntou a Ana.
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- Mede 40 metros. – respondeu o Tiago.
Ana pôs uma cara pensativa e disse com ar espantado:
- É muito grande! Já pensaste quantos metros percorres cada vez que dás uma volta ao campo?
- É fácil Ana, se tenho dois lados com 20 metros e 2 lados com 40 metros, basta somar: 20 + 20 + 40
+ 40, que dá 120 metros. – respondeu de imediato o Tiago.
- Pois é Tiago, estiveste a somar os lados do campo de futebol. – disse a Ana para ver se ele se
lembrava das aulas de Matemática.
- Sim, Ana, e depois? – perguntou o Tiago confuso.
- Estiveste a medir os lados do campo de futebol que é uma figura geométrica, o retângulo. Essa
medida é o PERÍMETRO. – explicou a Ana.
- Ahhhh!!!! Nunca tinha pensado nisso dessa forma. – disse o Tiago pensativo.
De seguida a Ana diz:
- Imagina um quadrado com 1 metro de lado. Quantos quadrados podes colocar ao longo da linha
lateral?
Após pensar um pouco o Tiago respondeu:
- Quarenta quadrados.
- E quantos podes colocar ao longo da linha de fundo? – perguntou a Ana.
- Vinte quadrados. – respondeu de imediato o Tiago.
- Então quantos quadrados cabem no campo?
Depois de hesitar um pouco o Tiago disse:
- Cabem 20 filas de 40 quadrados, isto é, 20x40, 2x4=8, acrescento os dois zeros, dá 800 quadrados.
- É isso mesmo Tiago. E sabes que nome dá a Matemática a essa quantidade toda de quadrados? Dá
o nome de ÁREA. Vês como acertaste todas as perguntas que te fiz? Isto é Matemática. Como vês a
Matemática existe em muitas situações da nossa vida e é fácil perceber a Matemática a brincar.
O Tiago ficou espantado e a partir desse dia começou a gostar de Matemática.
Trabalho realizado pelo aluno
Francisco Sousa, nº10 – 5ºA
Uma semana de férias matemáticas no verão
Era uma vez uns irmãos gémeos chamados Joana Gonçalves e Ricardo
Gonçalves. Eles viviam no Norte de Portugal, e nunca tinham visto a praia ao vivo.
Ela era alta, magra, branquinha e a cor do cabelo, era meio castanho, meio
loiro; ele, por sua vez, era baixo, gordo, moreno e de cabelo preto.
No inicio das férias de verão, os dois irmãos estavam estendidos no sofá, a ver
um programa sobre perguntas de Matemática, até que, de repente, aparece o pai
deles e diz:
- Já que gostam tanto de programas sobre Matemática, vou-vos fazer uma
pergunta. Eu gastei 550 euros num quarto de hotel no Algarve chamado “ESTADIA x
20”, vocês pagaram 100 euros cada, qual foi o preço que eu e a vossa mãe
pagamos?
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Eles ficaram na dúvida, mas entusiasmados por finalmente irem passar umas férias à praia.
No dia seguinte fizeram as malas, e decidiram levar um bloco de notas, para resolverem a conta que o
pai lhes dissera.
Na manhã seguinte, bem cedinho, eles, meio ensonados, foram para o Algarve de férias, mais
propriamente para Portimão.
Quando chegaram a Portimão, de noite, foram logo para o restaurante do hotel chamado “ COMIDA x
20 ”. Depois, foram para o seu quarto, que era grande, e tinha um cozinha, duas casas de banhos, dois
quartos de casal e, por fim, uma sala e um quarto com um beliche.
Os pais deles ficaram com um quarto de casal e uma casa de banho, enquanto a Joana e o Ricardo
ficaram com a outra casa de banho e com o quarto com o beliche. Eles notaram que sobrara um quarto de
casal, sem estar ocupado. Depois de vestirem o pijama, decidiram ir para a cama dormir para, de manhã
cedo, irem para a praia. No dia seguinte, os dois irmãos acordaram e não sabiam o que fazer, por isso
decidiram resolver a conta que o pai deles lhes apresentara. Depois, vestiram o fato de banho e tomaram o
pequeno almoço.
Quando os pais se levantaram, ficaram surpreendidos por o Ricardo e a Joana estarem já levantados
e despachados para irem para à praia. De repente, a Joana vira-se para o pai e diz:
- Eu e o Ricardo já resolvemos a tua conta, tu e a mãe pagaram 175 euros cada.
O pai, ao ouvir isto, ficou contente e orgulhoso. Logo em seguida, disse:
- Parabéns a ambos, como resolveram a conta corretamente, vou-vos comprar na livraria, um livro de
perguntas de Matemática a cada um, para poderem continuar a treinar.
Quando chegaram à praia, viram que esta estava quase vazia, mas como eles nunca tinham visto uma
ao vivo, pensaram que todos os dias era mais ou menos o mesmo números de pessoas. Também viram que
um terço das pessoas eram homens, e os restantes dois terços eram mulheres e crianças, o que equivalia,
ao todo, a 33 pessoas.
Depois de estenderem as toalhas e de espetar o chapéu de sol na areia, foram refrescar-se ao mar,
pois estava um calor insuportável. Quando chegaram ao mar sentiram logo um choque térmico, pois a água
estava muito fria e a mãe deles exclamou:
- Brrrrrrr! Que fria, rápido meninos, saiam da água.
- Pois é, está um gelo a água. Até no norte, não está tão fria. – Disse o Ricardo.
- Tens razão. – Concordou a Joana.
O pai, de repente, salta da água e apanha o Ricardo pela mão, e logo em seguida deita-o na sua
toalha. A mãe deles e a Joana, por sua vez, saíram calmamente como nada se tivesse passado.
Quando se aqueceram, decidiram comer uma bola de berlim cada um. A da Joana era de alfarroba, a
do Ricardo era com recheio de chocolate e a do pai e da mãe era sem recheio.
De noite, à hora de jantar, eles foram a um restaurante Italiano. A Joana comeu dois quartos de
pizza, o Ricardo comeu dois oitavos e o pai comeu o resto, a mãe comeu esparguete à bolonhesa, mas só
comeu três quintos.
No fim do jantar, o empregado deu a conta para as mãos do pai. Quando ele viu o total, ficou de
boca aberta e gritou com muita raiva contra o empregado:
- Mas quem é que propôs estes preços? Não se admite pagar 500 euros por uma pizza, um
esparguete à bolonhesa e uma cerveja mais três sumos. Volto a dizer: estes preços não se aguentam!
O restaurante ficou em silêncio, até que o gerente apareceu e respondeu:
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- Não tenho culpa dos preços, quem manda nos preços é o governo. Eu posso fazer-lhes um
desconto de 50 por cento.
- Huuum. Continua caro! – disse o pai deles
- Ok, eu ainda posso fazer outra promoção, mas desta vez faço uma de 10 por cento. – Esclareceu o
gerente.
No dia seguinte, eles foram ao “ ÁGUAS PORTIMÃO ” e compraram 4 blusas que custaram 94 euros,
10 calças que custaram 140 euros. Na caixa registadora, deu um total de 234 euros, mas teve uma
promoção, por isso ficou a custar 99.99 euros.
Quando saíram do centro comercial, já jantados, foram dar uma volta de carro, por Portimão. Eles
visitaram o centro da cidade e o castelo.
No outro dia, eles acordaram às 10:44 horas, e só tiveram tempo para tomar o pequeno-almoço e
almoçar num restaurante de peixe.
No último dia de férias os dois irmãos foram arrumar o seu quarto e encontraram os livros que os pais
deles lhes haviam comprado para fazer contas.
No caminho para casa eles começaram a dizer o que tinham gostado mais das férias. Até que o
Ricardo e a Joana exclamaram ao mesmo tempo:
- Cá para mim estas férias foram “Uma semana de férias de verão matemáticas”.
Trabalho realizado pelos alunos:
Gonçalo Condeça, nº11; Manuel Valadas, nº17 e Pedro Pato, nº23– 5ºA
Sempre a estudar!
Há muito tempo, mas não assim tanto como vocês pensam, numa linda cidade chamada Moura que
tinha ganho o título de «Notável Vila de Moura» uma menina e um menino não gostavam de brincar. Essa
menina chamava-se Maria e esse menino chamava-se João, eles eram irmãos e só o que gostavam de fazer
era estudar, fazer exercícios de Matemática, contas e problemas sem destino. Eles adoravam Matemática
mas os seus amigos não.
Certo dia, a Maria e o João, durante as férias do verão, decidiram fazer outra coisa que não tivesse
a ver com Matemática. Então, eles e os seus pais, pensaram que
não há melhor coisa no verão que ir à praia. Então, foram para
Monte Gordo passar três semanas na praia e consigo levaram
trezentos euros. A Maria e o João estavam ansiosos pois iam ficar
na casa dos seus avós maternos, a avó Cândida e o avô António e
mal podiam esperar por lhes contar tudo o que tinham aprendido
ao longo do ano letivo.
Assim que chegaram à casa dos avós, a Maria e o João
foram a um café e compraram dois gelados e dois rebuçados; cada
gelado custou um euro e cada rebuçado custou cinquenta
cêntimos. Então, a Maria e o João somaram o dinheiro que tinham
gasto e disseram em coro que tinham gasto três euros.
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A Maria e João fizeram contas do dinheiro que iam gastando, durante as três semanas; quase nem
foram à praia mas não se importaram pois eles descobriram uma maneira divertida de fazer o que mais
gostavam e de utilizar uma das disciplinas que adoram: a Matemática.
Um dia de manhã, o tempo não estava muito bom: o céu estava nublado como numa manhã fria de
inverno, e estava tanto frio como na serra da Estrela, por isso a Maria e o João não foram à praia. Eles
decidiram ir ao centro comercial de Tavira que não é muito longe de Monte Gordo. Primeiro, foram à Sport
Zone onde compraram dois pares de ténis azuis que custaram cem euros, depois foram à Modalfa onde
compraram dois casacos que, no total, custaram oitenta euros.
A Maria e o João já estavam esfomeados; então foram almoçar a um restaurante Chinês onde
gastaram trinta e sete euros. A Maria já estava muito cansada e o João já estava enjoado de ver a sua mãe
e a sua irmã a fazerem compras e a entrar em todas as lojas, por isso foram ter com o seu pai que estava a
beber um café e foram para Monte Gordo pois já só faltava um dia das três semanas de férias.
No último dia só gastaram onze euros para comprarem os ingredientes para o almoço e os restantes
sessenta e nove euros ficaram para se precisassem para a viagem, mas como o carro tinha muita gasolina,
quando chegarem a Moura ainda lhes restava gasolina.
Quando acabou o verão e começou o ano letivo a Maria e o João levaram à professora de
Matemática a folha onde tinham registado todo o dinheiro que tinham gasto e, na aula, fizeram esse
problema aos seus colegas e todos concluíram que a Maria e o João tinham gasto duzentos e trinta e um
euros e que restaram sessenta e nove euros, pois não gastaram dinheiro na viagem.
A partir desse dia, os amigos da Maria e do João passaram a ter boas notas a Matemática, a
disciplina que já toda a gente adorava e, ao longo do tempo, a Maria e o João, com muito trabalho,
tornaram-se professores da sua disciplina preferida: Matemática.
Trabalho realizado pela aluna
Beatriz Candeias, nº4 – 5ºA
Matemática na praia!
Estava quase a acabar o primeiro período. Então, as minhas professoras para comemorar o final de
período, resolveram fazer uma “Visita De Estudo” à praia. Elas tinham dito que, nesta visita, tínhamos de
aprender (para valer a pena). No dia 19 de março de 2015, entrámos no autocarro. Demorámos 2 horas a
chegar a “Monte Gordo”.
Assim que chegámos, fomos à praia!!!
Fomos ver as “táticas” dos pescadores. Eles só pegavam na cana, lançavam o fio para o mar e
trancavam o carreto. Eu acho muito simples. Mas não era isso que me emocionava. Gosto e sempre gostei,
de colecionar conchas. Por isso comecei a apanhar conchas de todos os tipos. Trouxe um balde cheio para o
hotel. Gostava de fazer um trabalho com elas e por isso, separei-as de acordo com a cor de cada uma delas.
Peguei numa cartolina e desenhei uma coruja, colei as conchas por cima dela.
Depois, a Mariana interrompeu-me a pedir uma nota de 10€ para trocar pelas moedas dela. Disseme que estava certo. Eu, como não sou boa a Matemática, disse: “Ok”.
Eu e os meus colegas estávamos a aprender muita matéria de Matemática ao longo da
semana. Aliás, a partir daí, passou a ser a minha disciplina favorita. Como comecei a gostar de
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fazer contas, apontei tudo o que gastava em dinheiro: no jantar, no almoço, nos lanches e nas
recordações.
No papel, escrevi o seguinte:
Jantar: 2€+ 1,30€= 3,30€
3,30€
Almoço: 1€+ 2€= 3€
3,00€
Recordações: 0,30€
+ 0,30€
6,60€
Dinheiro gasto: 6,60€
Depois de fazer as minhas contas, acrescentei:
10, 00€
- 06, 60€
03, 40€
Dinheiro que sobrou: 03, 40€
Para confirmar, comecei a contar o meu dinheiro e só tinha 03, 00€.
Então, percebi que a minha amiga Mariana me tinha enganado. Por isso, fui falar com ela. Mas já
era tarde, e os pais dela já tinham vindo buscá-la, por isso não consegui falar com ela. No primeiro dia de
aulas, do segundo período…
A professora de Matemática, tinha-me feito uma pergunta:
-Alice, queres inventar um exercício de Matemática, para os teus colegas e tu fazerem???
E eu respondi:
-Pode ser!!!
-Então vem fazê-lo no quadro!-disse a professora.
E eu fui. Escrevi assim:
“Uma menina chamada Isabela trocou, por moedas, uma nota de 10€ com a Joana, Depois dessa
troca, a Joana já tinha gasto 6,60€ em gomas. E ficou com 03, 40€. Será que a sua amiga Isabela a
enganou?”
E todos responderam:
-Sim!
Agora já tinha percebido que não estava enganada nas minhas contas.
Fui ter com a Mariana, e perguntei-lhe sobre o dinheiro. Ela tinha-me dito:
-Ahh! Não sabia desculpa!!!- gaguejou a Mariana
No dia a seguir, ela deu-me o dinheiro e ficou tudo certo.
A partir daí, nunca mais fui enganada por ninguém e sempre penso antes de fazer o que quer que
seja!
Trabalho realizado pelas alunas:
Margarida Monteiro, nº19;
Margarida Pelica, nº18 e Laura
Patrício, nº20– 5ºA
ESCOLA EB 2/3 DE MOURA
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A praia misteriosa
Era uma vez duas meninas que passeavam pela praia e encontraram 15 caranguejos , 5 búzios e 2
conchas .
Depois, foram para casa e contaram tudo o que tinham apanhado e no total deu-lhes 22 objetos
apanhados na praia .
A seguir, chamaram o avô e perguntaram:
-Avô, quanto é metade de 22 ?
-A metade de 22 é 11. Porque me perguntaram isso?
E as netas responderam:
-Porque nós queremos dividir o que apanhámos na praia entre nós as duas.
E o avô disse que era bom aprender coisas novas.
No dia seguinte foram à praia e encontraram mais 44 objetos e, quando chegaram a casa, contaram
novamente e, no total, tinham 66 objetos. Seguidamente, dividiram-nos pelas duas, dando 33 a cada uma.
Trabalho realizado pelas alunas:
Catarina Machado, nº5; Maria Charrua, nº14 e Carolina Pereira, nº23 – 5ºA
Matemática na praia!
Era uma vês um rapaz que sofria de uma doença: não sabia fazer contas.
Um dia , foi à praia e quis comprar uma bola de Berlim e enganou-se e não trouxe o troco.
Quando chegou a casa não tinha dinheiro.
E a mãe ralhou com ele e disse:
-Não vês? Não sabes fazer contas e agora não trouxeste nada!
E ele disse:
-Mãe, eu não vi o que me deram e, sem querer, não trouxe nada.
No dia a seguir, aconteceu uma coisa muita estranha, o rapaz já sabia fazer contas!
E nunca mais ninguém o enganou.
Trabalho realizado pelos alunos:
André Piçarra, nº1 e Raúl Coelho, nº24 – 5ºA
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Uma semana na praia
Era uma vez uma menina que se chamava Mara que foi para a praia com a mãe e a sua irmã.
Quando chegaram lá, a menina Mara foi para a água e viu uma menina que se chamava Sofia. A
Mara perguntou-lhe se queria brincar com ela e a Sofia disse que sim.
A seguir, elas foram brincar para a areia e começaram a construir castelos de areia.
Mais tarde, foram para a água fazer corridas e a Sofia ganhou a corrida.
Depois encontraram outra menina que se chamava Leonor. A Sofia e a Leonor começaram a brincar
à Matemática, a fazer contas: 80+90-100=70, 70:100=0,7. As contas estavam certas.
A certa altura, a Mara perguntou:
- O que estão a fazer?
Elas disseram:
- Estamos a fazer contas.
E a Mara perguntou se também podia e elas disseram que sim. Mas, como tinham fome, não foram
fazer e resolveram comer.Elas comeram uma peça de fruta, uma banana.
A seguir, elas foram fazer mais contas: 142.857.100 + 329 = 142.8571429; 142.857.429 + 50.000.000
= 192.857.429.
E as meninas foram embora para a escola, porque as férias já tinham acabado.
Trabalho realizado pela aluna:
Dumitrita Gheliuc, nº 9 – 5ºA
O cebolinha e a praia da Matemática
Três amigos estavam no recreio da escola e um
deles teve a ideia de irem à praia .
Quando tocou, o Cebolinha disse à professora:
- Professora, nós podemos ir à praia com a turma ?
E a professora disse:
- Que boa ideia, Cebolinha!
Passadas duas semanas, já estavam prontos para a
diversão, mas a professora disse:
-Todos se vão portar bem, senão fazemos problemas matemáticos!
Mas o Cascão pediu:
-Não, professora, não!
-Então, é bom que se portem bem. - Disse a professora.
Mal entraram no autocarro, começaram todos a falar. E a professora disse:
-Silêncio, por favor!
Mas estava tanto barulho que ninguém ouviu, portanto continuaram a falar. Aborrecida, a
professora informou:
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- Vamos começar com os problemas matemáticos!
E começou, dizendo:
- Se o Cebolinha tivesse 27 carros e os quisesse distribuir por 3 caixas, com quantos carros ficaria
cada caixa?
Logo o próprio Cebolinha respondeu :
-Claro que ia dar 9 carros para cada caixa: Mdc de 3 e de 27 = 27
E a professora logo disse que estava correto .
A professora continuou:
- E se o Cascão tivesse 100 chocolates e o seu amigo lhe dissesse que se lhe desse 7 chocolates
ficavam com o mesmo número de chocolates? Quantos chocolates tinha o amigo do Cascão inicialmente?
O Cascão pensou e respondeu:
- Ele, inicialmente, tinha 86 chocolates.
A professora perguntou porquê e ele respondeu:
- Cascão – 100 chocolates. Amigo do Cascão ? Então, 100 – 7 = 93; 93 – 7=86
- Muito bem. - Respondeu a professora.
-Se três amigos tivessem idades diferentes, como por exemplo 43, 45 e 39 qual seria a média das
idades?
A Margarida pensou e respondeu:
- 43 + 38 + 39 =120, 120 : 3 = 40
E a professora disse:
- Está correto .
Por fim chegaram à praia e, em coro, disseram:
- Afinal isto até é divertido!
Foram todos brincar e esta história acaba assim!
Trabalho realizado pelas alunas:
Cristiana Lucas, nº7 e Marta Figueira, nº21 – 5ºA
Uma semana na praia
No primeiro dia de agosto, a família Silva chega ao
seu apartamento de férias, perto da praia de Santa
Eulália.
As duas crianças, mal tiveram tempo de esperar,
pegaram em duas bolas, duas raquetes, quatro sandes e
duas toalhas e foram
logo para
a praia. Quando lá
chegaram, deram um mergulho e decidiram apanhar
conchas.
Fizeram
imensos
conjuntos,
seis
conchas
grandes, três em forma de estrela, sete búzios, vinte
conchas pequenas e conseguiram assim pôr no balde 36
conchas para
levar aos pais. Estando já cansados,
sentaram-se na areia e repararam que, na sua praia, havia
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12 chapéus de sol e na praia ao lado havia apenas 4, puderam concluir que de uma praia para outra havia
uma diferença de 8 chapéus de sol.
Quiseram ainda surpreender os pais. Lavaram as conchas e dividiram-nas. Numa toalha, o Miguel pôs
18 conchas para o pai e o Pedro pôs 18 para a mãe.
Como já era tarde, decidiram regressar a casa e pelo caminho comeram uma sandes cada um, tendo
sobrado na sua mochila mais duas sandes que deram aos patos que estavam numa lagoa próximo da praia.
No percurso para casa começaram a planear o que iriam fazer no dia seguinte, combinaram jogar à bola,
fazer torneios de raquetes, andar de gaivota, nunca esquecendo que a Matemática deveria ocupar também
os seus dias.
E assim, entre mergulhos, jogos de futebol e muitas operações matemáticas, os nossos amigos
Miguel e Pedro passaram uma semana de férias fantástica!
Trabalho realizado pelos alunos:
António Lobo, nº2; Duarte Jacob, nº6; Guilherme Apolinário, nº9 e Simão Ferreira, nº21– 5ºB
Uma semana na praia
Numa tarde, a Rita decidiu ir à praia mas não queria ir sozinha, então convidou a Madalena e a
Mariana.
As duas meninas aceitaram e prepararam-se para ir à praia.
A seguir, a Mariana, a Madalena e a Rita puseram-se a caminho. A certa altura, uma das meninas
interrogou:
- O que é que vamos fazer na praia?
Duas meninas olharam uma para a outra e responderam ao mesmo tempo:
- Quando chegarmos à praia logo vemos!
Chegaram à praia, olharam à volta, quando a Madalena pergunta:
- Há muitas conchas aqui, porque é que não as começamos a
apanhar e podemos acampar aqui na praia?
Todas concordaram e, a seguir, foram buscar as coisas a casa para ir
acampar.
Arrumaram tudo e foram para a praia. Quando chegaram,
começaram a apanhar conchas e quando já era de noite, foram para as suas
tendas somar as conchas que tinham apanhado. No total havia trinta
conchas.
De manhã cedinho, começaram a apanhar outra vez conchas,
quando a Rita diz:
- Meninas, só conchas não! Vamos apanhar búzios.
Já no fim da tarde, cansadas e cheias de calor, foram dar um
mergulho e logo a seguir começaram a contar os búzios. No total tinham apanhado quinze búzios.
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No dia seguinte, notaram que já não tinham três búzios, portanto restavam apenas doze búzios.
Começaram logo a planear como haveriam de fazer os colares, então decidiram fazer três colares com dez
conchas e quatro búzios até não sobrar mais nenhuma peça.
E assim se passou uma semana na praia.
Trabalho realizado pelas alunas:
Madalena Pedro, nº12; Mariana Matado, nº15 e Rita Patrício, nº20– 5ºB
Uma semana na praia
Era uma vez um grupo de quatro amigos que foram passar uma semana de férias no Hawaii.
Ficaram numa praia chamada Lanikai Beach, no hotel Tivoli. O preço do hotel era 100€ por dia,
para os quatro, o que dava um total de 700€ por toda a semana. Para chegarem ao Hawaii fizeram 120.000
km e abasteceram o depósito 10 vezes. Como pagaram 50€ por cada vez que o fizeram, gastaram ao todo
500€ em gasolina.
Foram a uma loja de surf e de pesca submarina; cada conjunto de surf custava 200€ e cada
conjunto de pesca submarina custava 250€ mas, como tinham de comprar quatro conjuntos de cada,
pagaram 1800€. Em seguida, eles foram para a praia e usaram todo o seu material.
Pescaram 1 salmão com 123 kg e 2 atuns com 253 kg, cada. Foram vender os três peixes ao
mercado.
Eles gostaram muito dessa experiência e esperam repeti-la!
Trabalho realizado pelos alunos:
Miguel Inverno, nº17; Manuel Guerreiro, nº13; Frederico Batista, nº8 e Pedro Turíbio, nº18 5ºB
A praia misteriosa
Era uma vez duas meninas que passeavam pela praia e encontraram 15 caranguejos, 5 búzios e 2
conchas .
Depois, foram para casa e contaram tudo o que tinham apanhado e no total deu-lhes 22 objetos que
tinham apanhado na praia.
A seguir, chamaram o avô e perguntaram:
-Avô, quanto é metade de 22?
-A metade de 22 é 11. Porque me perguntaram isso?
E os netos responderam:
-Porque nós queremos dividir o que apanhámos na praia entre nós as duas.
E o avô disse que era bom aprender coisas novas.
No dia seguinte, foram à praia e encontraram mais 44 objetos e, quando chegaram a casa,
contaram novamente e, no total, tinham 66 objetos. Seguidamente, dividiram-nos pelas duas.
Trabalho elaborado pelas alunas:
Catarina Machado, Nº5; Maria Clara Charrua e Carolina Pereira, Nº23 - 5ºB
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Um susto na praia
Era uma vez um leão o que estava muito bem a jogar. O leão estava a jogar raquetes quando,
subitamente, ouviu um barulho. Procurou na areia, debaixo das sombrinhas, nas estradas e não viu nada.
A certa altura, viu qualquer coisa no mar e disse:
- Fujam , fujam há qualquer coisa no mar. Eu vou ver o que é !
Quando o leão foi ver, avistou um monte de pessoas e um animal que era uma águia. E a águia
disse:
-Socorro, socorro alguém me acuda, estou-me a afogar!
O leão, quando viu a águia a afogar-se, disse :
-Calma, calma, eu vou-te salvar, não entres em pânico!
O leão pegou na sua prancha e nas suas bóias e disse:
- Anda comigo, eu levo-te para a beira-mar, mas tens que ter muita calma.
Depois de ser salva, a águia agradeceu muitas vezes ao leão, e como sinal do seu agradecimento
disse:
- Meu amigo, podíamos percorrer a beira-mar e procurar bonitas conchas para fazermos uma
coleção.
O leão achou boa ideia e passado algum tempo já tinham muitas conchas; então, sentaram-se no
chão e começaram a contá-las. Tinham apanhado trinta e nove conchas muito bonitas, e pensaram como é
que agora as dividiam pelos dois. A forma mais fácil era fazer uma conta de dividir:
39/2=?
39/2 = 19
19-18=1
Chegaram à conclusão que, com o número de conchas que tinham apanhado, cada um ficava com
dezanove conchas e sobrava uma concha. Essa
concha decidiram deixá-la na praia.
A águia foi-se depois embora para o seu
ninho, ter com os seus filhos e com a restante
família, para mostrar a sua linda coleção de
conchas.
Trabalho realizado pelos alunos:
António Inverno, nº1; Ricardo Costelas, nº19 e Vasco Ferreira, nº24-5ºB
Uma semana na praia
A Leonor e a Daniela foram fazer um piquenique na praia. Quando chegaram, foram ao cesto e
viram que não tinham trazido as sandes. Como já era tarde, deixaram para o dia seguinte.
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Terça-feira, quando chegaram à praia, viram que se tinham esquecido dos sumos, procuraram e
procuraram, mas não os encontraram. Passado algum tempo apareceu um homem que vendia sumos mas,
cada sumo, custava 2€. Então, a Leonor disse:
-Vamos ver quanto dinheiro temos!
A Daniela afirmou:
- Eu tenho 50 cêntimos.
- Eu também tenho 50 cêntimos! – exclamou a Leonor.
Depois de algum tempo a Daniela acrescentou:
-Só temos 1€ mas, precisamos de mais 3€ para podermos comprar os dois sumos!
Muito tristes, as duas foram para casa pois já era tarde.
Quarta-feira, quando foram ao cesto, viram que não tinham trazido nada.
No dia seguinte, quando chegaram à praia, a primeira coisa que fizeram foi contar o dinheiro e a
Daniela exclamou:
-Já posso comprar um sumo!
A Leonor, muito triste, disse:
-Mas eu não tenho dinheiro para comprar um sumo!
A partir daí, começou uma briga de raparigas. Passado algum tempo, a Leonor muito triste e
zangada foi para casa.
Na sexta-feira, a Daniela, quando encontrou a Leonor pediu-lhe desculpa e depois disse- lhe:
- Trouxe 2€ para poderes beber um sumo comigo.
A Leonor agradeceu-lhe:
- Obrigada, Daniela!
Depois de fazerem as pazes, procuraram e voltaram a procurar
mas não encontraram o vendedor dos sumos e, muito tristes, foram para
casa.
No sábado encontraram o senhor dos sumos e a Leonor disse:
-Tenho 2€. E tu?
-Eu tenho 2€.
A Leonor, muito contente, disse:
-Já podemos comprar os sumos!
E muito contentes prepararam tudo para celebrarem os dois anos
de amizade.
No domingo, fizeram um grande piquenique ao pôr-do-sol e assim
passaram um ótimo dia, felizes e contentes.
Trabalho realizado pelas alunas:
Leonor Barreiros, nº11; Tatiana Ganso, nº22 e Beatriz Nunes, nº3-5ºB
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22
Um dia bem passado!
Era uma vez uma familia que tinha uma vivenda num monte, ao pé de uma linda praia. A familia
era composta pelo pai, pela mãe e por dois irmãos, ou seja, quatro pessoas.
O pai chamava-se Miguel, a mãe chamava-se Maria e um dos irmãos era o Tiago e o outro era o
José.
Um dia, foram dar uns mergulhos na praia, a família toda. Partiram às 14:30 e levaram comida:
sandes e iogurtes. Comeram e foram dar uns mergulhos. Chegaram a casa às 16:30, portanto demoraram
duas horas, e a mãe foi ao supermercado comprar alimentos para fazer o jantar.
Depois de jantar, foram tomar banho e viram un filme enquanto comiam pipocas. O filme chamavase “Van dam” e era un filme de ação e de luta. A seguir, foram- se deitar.
Trabalho realizado pelos alunos:
José Lagarto, nº9 e Tiago Anjos, nº17-5ºC
Contas, contas, contas!
Numa manhã, o Henrique e a Matilde quiseram ir à praia. Quando lá chegaram o Henrique começou a
ver muitos peixes. O rapaz viu 30 baleias, 20 golfinhos e 10 peixes palhaços. O Henrique perguntou à Matilde:
- Matilde quanto é 30+20+10?
Matilde respondeu:
-
Ó Henrique 30+20+10 são 60!
Mas a Matilde perguntou:
-
Henrique, porque é que me fizeste essa pergunta?
E o jovem respondeu:
- É que… sabes? Eu vi 30 baleias, 20 golfinhos e 10 peixes palhaços e quis saber quanto era ao todo,
mas eu não percebo muito de Matemática…
Passado algum tempo, o Henrique e a Matilde começaram a arrumar as coisas para irem para casa. De
regresso a casa, o Henrique e a Matilde passaram por um bosque. O Henrique começou a ver alguns animais:
3 raposas, 5 coelhos e 7 veados. O Henrique, aflito, sem saber fazer as contas perguntou à Matilde:
- Matilde sabes quanto é 3+5+7?
E a Matilde respondeu:
- 3+5+7 são 15.
E a Matilde disse novamente:
- Henrique, não me digas que viste 15 animais!
O Henrique respondeu:
- Pois, Matilde, eu vi 3 raposas, 5 coelhos e 7 veados!
Quando a Matilde e o Henrique chegaram a casa, puseram as coisas da praia em cima da mesa da
sala. O Henrique viu 10 laranjas, 2 limões e 6 bananas. Frustrado, tentava fazer as contas, mas não
conseguia. O Henrique perguntou à Matilde:
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- Matilde quanto é 10+2+6?
E a Matilde respondeu:
- Henrique 10+2+6 são 18, mas porquê?
O Henrique respondeu:
- Matilde, sabes? Eu não sou muito bom a Matemática e tenho muitas dificuldades em fazer as contas
por isso, nesta caminhada até casa, fiz as contas que me foste dizendo e ao todo deu-me 93 animais, frutas
e peixes.
E a Matilde respondeu:
- Henrique, pela primeira vez conseguiste fazer uma conta!!!
Trabalho realizado pelos alunos:
Joana Carmo, nº7; Carlota Sinfrónio, nº1; Miguel Guerreiro, nº12 e Gonçalo Campaniço,nº3 5ºC
O passeio dos quatro amigos
Num dia de muito calor o João, a Maria e a Inês decidiram ir dar uma volta.
No meio do caminho, encontraram a sua amiga Mariana; passados alguns segundos o João
perguntou:
-Olá, Mariana! Tu gostarias de ir dar uma volta connosco?
-Desculpem! Lamento imenso mas não posso, porque vou passar uma semana na praia.
E o João perguntou:
-Mariana, poderemos ir contigo?
-Claro que podem, vai ser maravilhoso!
Depois, os amigos regressaram a casa.
O João, quando regressou a casa, perguntou à sua mãe:
-Mamã, posso ir à praia com os meus colegas?
-Claro que podes! Quantos dias vais ficar por lá, querido? - Perguntou a mãe.
O João pensou e pensou até que, finalmente, descobriu!
- Já sei, vou ficar sete dias, porque sete dias é uma semana.
No dia seguinte, prepararam as suas malas e ficou tudo pronto para a partida. Quando chegaram à
praia, a mãe da Mariana anunciou:
-Crianças eu vou entregar-vos uma grande responsabilidade. Têm de resolver um problema
matemático que é a seguinte conta\expressão: quanto é 2438 a multiplicar por 956?
O João pensou e pensou, mas não conseguia resolver, porque estava muito cansado.
No dia seguinte, quando o João acordou disse:
-Acho que já sei o resultado! São 2.330.728, porque ontem de noite fiz a conta\expressão e deu-me
isso. E agora, qual é o prémio?
- Querido muitos parabéns! Ganhaste um kit de materiais para a escola.
E assim passaram uma bela semana na praia!
Trabalho realizado pelas alunas:
Sara Salvador, nº16; Lara Simões, nº10 e Jéssica Fialho, nº6 – 5ºC
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O Manuel e as suas contas
Era uma vez um menino chamado Manuel que tinha ido a praia com a f amília. Quando
entrou na água, viu vinte peixes, metade eram azuis, um quarto eram amarelos e o resto
eram cor de laranja. Ele disse à mãe que tinha visto vinte peixes dentro de água e a mãe
perguntou-lhe:
-De que cor são os peixes que estão na água?
-Os peixes são azuis, amarelos e cor de laranja. -disse o Manuel
-Quantos são os peixes azuis? E os amarelos? Então, e os cor de laranja? -perguntou a
mãe
-Peixes azuis são dez, os amarelos são cinco e os laranjas também são cinco. - disse o
Manuel
O pai ficou muito orgulhoso com o raciocínio do Manuel. Depois, o Manuel e a sua mãe
foram para a água brincar até que o pai chegasse.
Quando o pai se juntou a eles, mergulhou na água e só viu peixes.
O Manuel foi ter com o pai e disse -lhe:
-Pai, foram-se embora dez peixes e só ficaram seis peixes azuis, dois peixes amarelos
e dois peixes cor de laranja.
- Que pena! – acrescentou o pai.
Mais tarde, ele e a sua família foram para casa, contentes por terem ido à praia.
Trabalho realizado pelos alunos:
Tiago Bexiga, nº18; Guillaume Lafond, nº4 e Nuno Tapadinhas, nº14 – 5ºC
As férias na praia
Era uma vez um casal com dois filhos, que vivia perto da praia.
Era o pai, a mãe, o filho e a filha. E numa tarde de verão, o casal foi à praia e alugou um barco por
100 euros. E como a semana, sem contar com o sábado e o domingo, tem cinco dias, eles decidiram que,
em cada dia da semana (menos o sábado e o domingo), pagavam 20 euros porque 20 x 5=100. Era uma
segunda-feira, e eles estavam no barco e a filha disse:
- Olha, mãe, eu vou já pagar os 20 euros está bem?
-Está bem. - Disse a mãe.
Passaram-se os 5 dias e eles só pagaram os 80 euros que faltavam na sexta-feira, porque se tinham
esquecido durante a semana. Por isso, o dono do barco disse:
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-Tenho muita pena, mas só pagaram uma vez na semana e por isso eu vou ter de aumentar 40
euros.
-OK! Nós pagamos já e vamos para casa. - Disse o pai.
- Vocês só pagaram uma vez 20 euros durante a semana e só na sexta-feira é que pagaram os 80
euros. Portanto, eu multei-os em 40 euros. Assim, 80 euros + 20 euros + 40 euros =140 euros – concluiu o
dono do barco.
-Ok!! Aqui está o dinheiro. Até logo!
Trabalho realizado pelos alunos:
José Honrado, nº8 e Nélson Pipa, nº13 – 5ºC
Uma semana na praia
Era uma vez um rapaz chamado Tailes. A sua mãe tinha dito que iam a Lisboa e ele ficou
entusiasmado. O rapaz foi logo arrumar as suas coisas para a viagem. Depois de tudo arrumado, Tailes foise embora com os pais para Lisboa, finalmente chegaram a Lisboa e foram correr para a praia e saltaram
para a água. Passado um tempo, a mãe diz:
- Tailes, traz-me dois copos de sumo por 3,50 euros cada um.
Tailes não sabia Matemática, por isso foi dizer à mãe:
- Mas, mãe, a água está tão boa, vai lá tu.
E a mãe foi compar os sumos. Todos os dias acontecia isto ao menino Tailes e ele não aprendeu a
fazer contas!
Trabalho realizado pelos alunos:
Diogo Carmo, nº2 e Rafael Punilhas, nº15 – 5ºC
Uma semana na praia
Acordei muito cedo, o sol ainda não tinha nascido e fui, muito devagarinho, até ao quarto dos meus
pais, para ver se ainda dormiam.
O
silêncio
da
casa
era
apenas
interrompido
pelo
tiquetaque
do
relógio
da
sala…
tiquetaque…tiquetaque…
– Mãeãããeeee… – chamei baixinho.
– O que foi Diogo? Vai-te deitar, ainda faltam três horas para sairmos de casa rumo ao Algarve.
Voltei para a cama, mas o sono teimava em não chegar, estava ansioso por ir para casa dos meus avós.
Comecei a pensar se já tinha tudo e, de repente, lembrei-me que não tinha aberto o meu cofrezinho. Tinha
de levar dinheiro para comprar umas prendinhas! Levantei-me num salto, corri para a minha secretária e abri
o mealheiro, despejando-o em cima da minha cama. Doze moedas de um euro, seis moedas de dois euros,
cinco notas de cinco euros, duas notas de vinte euros, e algumas moedas de vinte cêntimos era o que eu
tinha guardado dos trocos dos meus lanches. Tinha cerca de noventa euros, não precisava de levar tanto
dinheiro. Optei por levar as notas de cinco euros, uma nota de vinte euros e cinco moedas de um euro,
guardando o restante. Cinquenta euros devia ser suficiente.
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Deitei-me mais uma vez, fechei os olhos com força. O relógio continuava a soar no silêncio da minha
casa, tiquetaque… tiquetaque… tiquetaque… Adormeci.
– Diogo, são quase oito horas! Vai tomar banho para
depois tomares o pequeno-almoço - bradou a minha mãe.
– Está bem, mãe.
Tomei um banho rápido e corri para a mesa da
cozinha.
– O pai? Onde está? – perguntei.
– Está a pôr as malas no carro. Acaba de comer para irmos embora. – retorquiu a minha mãe.
Cinco minutos depois sentei-me no carro e partimos.
– Armação de Pêra aqui vou euuu! – gritei, cheio de entusiasmo.
Era cedo, mas o calor já se fazia sentir, mal podia esperar por estar na piscina da minha avó ou na
praia.
– Pai, chegamos a que horas? – questionei impaciente.
– Saímos há meia hora, mais umas duas horas e estamos lá.
– Quantos quilómetros são até lá?
– Mais ou menos cento e oitenta quilómetros. – respondeu-me o meu pai, um pouco exasperado.
Hummm, olhei para o conta-quilómetros, estávamos a andar a noventa quilómetros por hora, pelo que
deveríamos chegar às dez horas e trinta minutos. Ainda dava tempo para ir à piscina antes do almoço, fiquei
muito contente.
– Diogo, chegámos! – exclamou a minha mãe.
Acordei, olhei para o relógio do carro, eram
dez horas e vinte seis minutos, o tempo tinha passado
depressa.
– Cheguei ao Algarve, estou de férias… VIVA! –
gritei excitado.
A minha avó apertou-me e beijou-me muito, como sempre. Gosto muito dela, mas já não sou nenhum
bebezinho. Ela ainda me trata como tal e eu não digo nada, porque até gosto um bocadinho. A casa da minha
avó cheirava a bolo.
– Estou a fazer um bolinho de iogurte para ti, Diogo, para o lanche. – declarou a minha avó.
Eu gosto muito da comida da minha avó Dina, ela faz sempre as minhas comidas preferidas.
– Mãe, posso ir para a piscina?
– Nós vamos ao Aqua Portimão, queres ir para a piscina ou vir connosco às compras? – questionou-me a
minha mãe.
Fiquei indeciso, se fosse com os meus pais a Portimão podia comprar as prendinhas e ficava
despachado, mas também me apetecia ir para a piscina.
– Vou com vocês. – decidi, por fim.
O Aqua tem muitas lojas onde se pode comprar muitas prendas bonitas, mas eu só tinha cinquenta
euros e achei melhor fazer uma lista com o nome das pessoas a quem queria oferecer algo. No caminho
para Portimão, redigi a lista: uma prenda para a avó Joaquina, uma prenda para o avô Zé, uma prenda para
a avó Dina, uma prenda para o avô Orlando, uma prenda para a minha prima Margarida e outra para a
Carolina e, claro, uma para o meu amigo Miguel. Comecei a ficar preocupado, devia ter feito a lista em
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casa, o meu dinheiro não iria chegar. Após algumas contas percebi que não poderia gastar mais do que sete
euros por pessoa.
Quando chegámos ao Aqua fomos a uma grande loja de roupas, na qual andei à procura de alguma
coisa para comprar aos meus avós. Não vi nada que gostasse. Ao lado dessa loja havia uma de brinquedos,
entrei e encontrei uns peluches muito engraçados para a minha prima Carolina, olhei para o preço: cinco
euros e cinquenta cêntimos, ótimo. Depois vi um livro que a minha prima Margarida iria gostar, da Frozen,
olhei para o preço, oito euros e quarenta e cinco cêntimos, era um pouco excessivo, mas com o que tinha
poupado na prenda da Carolina dava para comprar o livro. Duas já estavam. E para o Miguel? Encontrei um
carro de corrida, eu tinha um parecido e gostava muito de brincar com ele, olhei para o preço que estava
na prateleira, nove euros e noventa e nove cêntimos. Fiquei preocupado, se comprasse o carro ficava com
menos dinheiro para as prendas dos avós.
– Pai, se eu precisar de algum dinheiro podes emprestar-me? -questionei.
– Tenta comprar com o dinheiro que tens, tens de saber fazer contas e gerir bem o teu dinheiro. –
contrapôs o meu pai.
Fiz a soma de cabeça e decidi comprar os três presentes. Ainda ficava com vinte e cinco euros, podia
ser que desse.
– Porque não compras uma prenda que dê para o avô e para a avó, em vez de duas prendas? – sugeriu
a minha mãe.
– Tens razão, mãe!
Fiquei mais aliviado, assim o dinheiro chegava de certeza.
Entrei numa papelaria e vi uns ímanes do Algarve para pôr no frigorífico, uns abre-latas e saca-rolhas.
Os ímanes custavam três euros e cinquenta cêntimos cada um, os saca-rolhas e os abre-latas quatro euros
cada. Excelente! Assim podia comprar dois ímanes para as avós e dois saca-rolhas para os avôs. E no fim,
ainda ficava com dinheiro para comprar gelados.
Agora já podia gozar o resto da semana de férias descansado, seis dias de sol, praia, piscina e
gelados. Os dias foram passando, e não poderiam ter corrido melhor.
Adorei passar férias no Algarve, em casa dos meus avós, tomara que já estivesse a chegar o próximo
verão,
mas
ainda tenho de esperar mais alguns meses.
Trabalho realizado pelo aluno
Diogo Pato nº 12 - 5ºD
As minhas férias na praia
Há algum tempo atrás, fui à praia com a minha mãe, o meu irmão, a minha prima e a filha dela.
Nesta viagem não foram comigo a minha avó e o meu avô (do lado da minha mãe). Éramos, ao todo, cinco
pessoas.
Durante esse período gostei de apreciar a areia, o mar e a casa onde ficámos, porque tinha muito
espaço: dois quartos, uma sala, uma cozinha e duas casas de banho, ou seja, seis divisões. Aproveitei para
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brincar na água com o meu irmão, divertimo-nos imenso! Houve alturas em que não gostei da praia porque
tinha muita gente e podia perder-me.
Um dia, espero voltar à praia pois sabia-me bem dar um mergulho!
Trabalho realizado pelos alunos:
Tiago Ramalho, nº 22 e Ana Matos, nº25 - 5ºD
As multiplicações de Raúl
Raul era um jovem pequeno que adorava fazer multiplicações. Raúl, quando a professora o
chamava ao quadro para fazer multiplicações, sabia tudo sobre contas de multiplicar, mas quando fazia
contas de dividir espalhava-se e a professora voltava a ensiná-lo. O rapaz continuava sem saber dividir, mas
continuava
a saber as contas de multiplicar. Quando a professora chamava o Raúl para fazer contas de
somar, Raul também não sabia. O mesmo acontecia com as contas de subtrair. Sabia as contas de
multiplicar e, um dia, a professora disse:
- Raúl porque é que só queres aprender contas de multiplicar?
E Raúl, com um ar zangado, respondeu:
- Professora, eu quero fazer contas de multiplicar, porque são as que eu aprendi melhor,senhora
professora.
Um dia, o Raúl foi à prai e apanhou muitas conchas. Começou a juntá-las e aprendeu a somar.
Depois, ofereceu algumas ao irmão e aprendeu a subtrair. Mais tarde, repartiu as que tinha com o primo e
conseguiu dividir por 2.
Trabalho realizado pelo aluno
Paulo Milho, nº 19 - 5ºD
Uma semana na praia
Era uma vez duas meninas chamadas Catarina e Mariana,
que viviam em Albufeira .
As duas foram às compras e compraram duas bonecas e
mais dois jogos que custavam 10 euros cada, o que deu 40 euros.
Ainda lhe sobraram 10 euros, porque pagaram com uma nota de
50 euros.
Depois foram para casa e brincaram com as bonecas que
compraram; a seguir foram dormir e disseram aos pais, ao mesmo
tempo:
- Pai, mãe, nós vamos já dormir, até amanhã!
- Também nós, filhas, até amanhã !
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No dia seguinte, acordaram, tomaram o pequeno-almoço e foram para a praia. Viram muitas
conchas brancas e muitas estrelas-do-mar amarelas. Apanharam 5 conchas e 10 estrelas-do- mar; ficaram,
ao todo, com 15 conchas e estrelas.
Mais tarde, foram comer muitos gelados, vestiram-se e foram-se embora para a França de avião e
pagaram 10.000 euros.
Quando lá chegaram foram para casa brincar, pular na cama, brincar com os bonecos novos e
outras coisas novas e foram passear com os pais. Encontraram os seus amigos: a Madalena, a Matilde, a
Carolina, a Margarida, a outra Margarida, a Joana e a Constança e os rapazes da sua escola nova mas, claro,
que falavam francês.
Trabalho realizado pelas alunas:
Carlota Lucas, nº7 e Joana Santos, nº14 - 5ºD
Uma semana na praia
Eu e os meus amigos éramos três ao todo. Fomos à praia e havia lá um bar. O meu amigo Tiago, que
era o mais novo, comprou, com uma nota de 5 euros, um gelado que custou 1,50€ e um pacote de batatas
que custou 1 euro e recebeu de troco 2,5€. O meu amigo Abel, que era o mais velho, comprou uma
limonada que custou 1 euro e ele deu uma moeda de 2 euros e recebeu 1 euro de troco. Eu, que era mais
velho do que o Tiago, comprei uma bola de volei para jogar com os meus amigos que custou 2,50€ e
comprei um gelado de morango que me custou 1,50€ e dei uma nota de 5 euros e recebi de troco 1€. E eu
disse aos meus amigos:
-Ei!Tiago e Abel, vamos jogar voleibol naquela rede ?
No dia seguinte, fomos ao Continente comprar coisas para nós. Eu comprei um pacote de rebuçados
e 2 litros de sumo e de coca-cola. O meu amigo Tiago comprou dois bolos, um era de chocolate e o outro
era de amêndoa e três copos de plástico. E o Abel comprou uma pizza de queijo e fiambre com cogumelos
e fomos comer no jardim. Todos repartimos as coisas. Esse dia foi espetacular! Depois, fomos para casa,
todos contentes. Eu o Tiago e os meu amigos queríamos outro dia igual a este que passamos.
Trabalho realizado pelos alunos:
Cândido Silva, nº5 e Tiago Pereira, nº 23 - 5ºD
Uma aventura na praia
No verão passado , depois de regressarmos de uma visita
à terra do meu pai, por volta das 10 horas, fomos à praia.
Eu e a minha irmã estávamos muito entusiasmadas por
sentir milhões de grãos de areia nos pés. Despimo-nos e fomos a
correr para a água. Comecei a olhar para o mar e fiquei a pensar
em quantos milhares de milhões de gotas de água existirão
naquele imenso mar… Depois, coloquei de lado esse pensamento
continuei a brincar com a minha irmã. Voltamos para a areia e
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fizémos um castelo. Ao longe, o meu olhar avistou um barco de pesca . A minha prima disse que quando o
barco chegasse podíamos ir ver descarregar o peixe . A preguiçosa da minha mãe não quis sair da toalha e
ficou a dormir. Vimos os pescadores a descarregar centenas de peixes . No final da azáfama, um senhor
deu-nos 6 peixes ainda vivos! Voltámos para a toalha e eu acordei a minha mãe para lhe mostrar os peixes .
Ela prontificou-se a arranjá-los e a fazer uma caldeirada de peixe para o jantar . De seguida, a minha mãe
colocou os peixes na geleira para não se estragarem .
Tinha combinado encontrar-me com a Margarida na praia, da parte da tarde, pois ela também iria
com os pais à praia nesse dia de sol maravilhoso . Quando a Margarida chegou à praia queria ir logo para a
água, mas a sua mãe não a deixou, pois faltava uma hora para acabar de fazer a digestão . Enquanto
esperávamos, os nossos pais quiseram ir ao bar e nós tivemos de os acompanhar embora nós não
gostássemos da ideia. Durante o período em que os nossos pais beberam café, nós estivémos a brincar na
areia e a brincar ao apanha . Quando terminaram o seu longo café, a Margarida exclamou:
- Até que enfim !
Já tinha passado uma hora e nós podíamos finalmente ir para a água . Os nossos pais molhara-nos
com centenas de salpicos de água e nós gritávamos de tanta alegria!
Passado algum tempo, fomos para a toalha secar-nos porque tínhamos frio. Rapidamente
esquecemos o frio e recomeçámos… estava a ser um dia muito divertido! Haviam mais crianças à nossa volta
e decidimos ir ter com elas para brincar. Eram duas meninas, a Marta e a Mariana e um menino, o Fábio .
Começámos a brincar ao apanha. A minha irmã Carina e o Martim ( irmão da Margarida ) também queriam
brincar mas, como são pequeninos, não puderam. Divertimo-nos imenso com os nossos amigos novos:
fizemos castelos de areia , brincámos com uma bola, jogámos ao apanha, conversámos, rimos entre muitas
outras coisas . Quando a fome começou a apertar, corremos para a toalha e fomos lanchar. Os nossos pais
retiraram da geleira imensas iguarias: sandes, sumos, bolos, bolachas, etc… Eu e a minha amiga Margarida
comemos uma sandes cada uma, bebemos sumo, comemos batatas fritas e ainda comprámos gelados . Claro
que, de seguida, ficámos outra vez sem ir à água, por ordem dos chatos dos nossos pais. Mais três horas de
espera, pois só quando chegassem as 18 horas é que podíamos ir dar um mergulho. A seguir, tínhamos de
regressar a casa. A Margarida resmungou:
-É sempre a mesma coisa ! Eu já sabia!
Ao que a mãe dela respondeu:
- Tu nunca estás contente, para a próxima não vens!
E a minha mãe também ralhou comigo!
Continuámos a brincar a outros jogos e, passadas as três horas da digestão , fomos finalmente para
a água, mas já sabíamos que o dia estava chegar ao fim. Brincámos na água, saltámos e molhámos os nossos
pais e irmãos. Voltámos para a toalha para nos aquecermos, o nosso dia estava a chegar ao fim. Como a
minha mãe costuma dizer “2e2 são 4”, portanto, já se sabia que não faltava muito para regressar a casa,
pois já passava das 19 horas. A nossa aventura na praia estava mesmo a terminar . Ainda pedi à minha mãe
para ficarmos mais um bocadinho e a Margarida fez o mesmo, mas a resposta foi logo:
- Vejam lá se querem dormir cá, vamos embora que já chega!
Começámos a vestir a roupa, acabámos de arrumar as coisas e fomos embora. Pelo caminho os
nossos pais ainda foram ao café e nós aproveitámos para brincar um pouco mais na areia. Alguns minutos
mais tarde, vimos os nossos pais levantarem-se e cada uma de nós foi para o seu lado, despedindo-nos
saudosamente.
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-Adorei este dia, foi maravilhoso. – comentei.
-Eu também adorei este dia amiga, temos que repetir. – respondeu a Margarida.
E assim acaba a nossa história.
Trabalho realizado pelas alunas:
Romane Correia, nº20 e Margarida Valério, nº 16 - 5º D
Quando fui à praia
Quando fui à praia estava triste e sozinha. Entretanto, vi uns
meninos a brincar e fui-lhes perguntar se também podia brincar.
Responderam que sim e comecámos a jogar a bola à bola. De seguida,
fizémos um castelo de areia e acabámos a comer um gelado. Quando
acabámos de comer, fomos para a água brincar.
Mais tarde, encontrámos mais sete amigos. Já éramos dez jovens, ao todo. Quando me fui embora
eles começaram a chorar e eu acabei informando-os de que voltava no dia seguinte.
Trabalho realizado pela aluna
Leonor Machado, nº24 - 5ºD
Um dia na praia
Um dia, eu e mais duas amigas tivémos uma ideia muito engraçada: irmos todas à praia. Claro que
todas disseram que gostavam e que queriam ir. Então, estivémos a fazer contas para ver em que dia
podíamos ir; ficámos a pensar: “Bom, as aulas acabam dia 20 de junho, então podíamos ir dia 25, porque
assim já tínhamos como ir para a praia.” Foi aí que eu dei uma ideia:
- Nós podíamos ir para a casa dos meus tios, mas o problema é que a casa deles fica a 5km da praia.
Elas disseram que não fazia mal, nós havíamos de arranjar maneira de ir, mas depois surgiu um
problema maior: como íamos juntar o dinheiro para irmos de viagem e comprar as nossas coisas?
Foi aí que a Beatriz disse:
-Vamos fazer bolas e vender!
E eu e a Constança dissémos:
-Boa ideia! E quanto vai custar cada bolinha ?
-É assim: cada uma precisa de levar 60 euros. Se vendermos cada bola a 1.50€, se calhar já dava,
não é ?
-E quantas bolinhas precisamos de vender para chegar a 60 euros?
- Ó Constança, faz as contas!
-Mas eu não sei!
-Então, é assim: se vendermos 10 bolinhas a 1.50€ são 15 euros!
-Como sabes ?
-É simples, Constança, fazes 10x1.5€ = 15 euros.
-Ah!! Então quantas precisamos vender?
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-Precisamos vender 40 bolinhas cada uma. Ora vê: 15€ são 10 bolinhas, vezes 4 são 60€!
E assim foi. Juntámos todo o dinheiro e fomos.
Quando chegámos, apetecia-nos um gelado só que eram 2 euros cada um e cada uma deu 2 euros
para comprar os gelados, ao todo foram: 2 euros +2 euros+2 euros = a 6 euros.
O resto do dia na praia foi muito divertido, jogámos voleibol, fomos para a água e brozeámo-nos.
Até apanhámos um escaldão muito grande mas, mesmo assim, divertimo-nos muito!
Espero voltar um dia com as minhas melhores amigas!
Trabalho realizado pelas alunas:
Andreia Gomes, nº4 e Carolina Fialho, nº8 - 5ºD
O rapaz que não sabia quanto era 2+1
Certo dia, um rapaz chamado João foi para a escola; era dia do teste e a professora perguntou se
havia alguma dúvida e todos disseram que não .
O rapaz, como era tímido, ficou calado; ao fim de meia hora a professora recolheu os testes e
perguntou ao João:
- João, não fizeste nada do teste?
O João chegou a casa e a mãe perguntou:
- Como correu o teste?
O João respondeu:
- Correu bem.
No dia seguinte, o rapaz recebeu o seu teste. E no seu teste estava “zero”. A professora ficou
desiludida com o rapaz. O João, como era tímido, não levou o teste para casa com medo da reação dos
pais. Na hora do almoço, o pai fez uma pergunta ao João:
- Oito vezes cinco é quanto, João?
- Três - respondeu o rapaz.
O pai disse ao João:
- Quanto tiraste a Matemática?
O João, de cabeça baixa, disse em voz muito baixa:
- Zero…
E o pai repetiu, com uma cara chateada:
- O que tiraste no teste?
O rapaz respondeu e, depois de ouvir o sermão que o pai lhe deu, sentiu-se muito triste e disse:
- Sem estudar não vou ter bons resultados!
Pegou nos livros e começou a estudar Matemática, Ciências e todas as outras disciplinas.
Depois, o João quis fazer uma pausa para lanchar e ouviu uma conversa entre os pais. Comentavam
que ele tinha tirado zero a matemática.
A mãe acrescentou:
- E se nós o ajudássemos nos estudos?
O pai disse:
- Concordo contigo, querida.
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O João regressou ao seu quarto, muito triste.
No dia seguinte, o pai do João fez uma proposta ao seu filho:
- Queres ajudar-me com os sacos das compras?
O João disse que sim e quando chegaram ao supermercado, o pai disse:
- Não saias do carro.
O rapaz respondeu:
- Não, fico à tua espera.
O pai pensou melhor e convidou-o:
- Anda lá comigo…
O João viu uns sapatos que custavam 26 euros, mas como o João não sabia contar perguntou ao pai
quanto custavam aqueles sapatos e o pai disse-lhe o preço. Depois, regressaram a casa e o pai, que se
chamava Diogo, levou o filho à escola. A professora perguntou ao João:
- Porque chegaste atrasado às aulas?
O João explicou a razão e pediu desculpas à professora pelo atraso.
A professora chamou o João para conversar sobre o teste anterior e perguntou-lhe porque tinha
tirado zero.
O João disse a verdade à professora, ele não sabia nada sobre Matemática. E a professora perguntou
ao João porque não lhe tinha dito nada.
- Sabe, é que … todos sabiam a matéria e eu não sabia nada…
A professora perguntou:
- Porque não me disseste?
O João respondeu:
- Tinha medo que gozassem comigo… Mas já comecei a estudar!
A professora, a certa altura, perguntou ao João quanto era 4+8 e o João respondeu:
- 12!
A professora ficou muito contente e disse-lhe:
- Vês? Tu és capaz!!
O João foi muito contente para casa e os pais perguntaram-lhe por que razão estava tão contente e
ele respondeu:
- A professora perguntou-me quanto era 8+4 e eu consegui fazer a conta e respondi: 12!
Trabalho realizado pelos alunos:
Francisco Garcia, nº13 e Sulamita Silva, nº21 – 5ºD
Uma semana na praia
Eu e a minha irmã Catarina fomos passar uma semana de férias à casa dos
nossos avós que vivem em Albufeira, no Algarve, na Rua Espirito Santo, número 12,
que é divisível por 1,2,3,4,6,12 e os seus múltiplos são: 0,12,24,36,48,60,72,84,96…
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A avó Elisa tem 62 anos e o avô Tomás tem 66 anos, a diferença entre as suas idades é dada pela
operação 66 – 62 =4. Assim, 4 é o valor da diferença , que por sua vez é divisível por 1,2 e 4 e os seus
múltiplos são 0,4,8,12,16,20,24,28,32,36,40…
No primeiro dia de férias fomos à praia com os meus avós, enquanto os meus pais preparavam uma
surpresa para a minha irmã Catarina que fazia 13 anos.
Na praia, eu fui apanhar conchas e a minha irmã foi tomar banho com os meus avós. A minha irmã
encontrou 2 estrelas-do-mar, 2 é divisível por 1 e 2 e os seus múltiplos são: 0,2,4,6,8,10,12,14,16,18,20… E
eu apanhei 14 conchas e 5 pedras brancas, 14 é divisível por 1,2,7,14 e os seus múltiplos são
0,14,28,42,56…E 5 é divisível por 1 e 5 os seus múltiplos são 0,5,10,15,20,25,30,35,40,45,50…
Quando chegámos a casa estava tudo cheio de balões e no teto havia um cartão que dizia «Parabéns
Catarina».
A Catarina nem acreditava no que estava a ver! Uma das prendas que ela mais gostou foi um cão
branco pequeno.
No segundo dia, fui ás compras com a minha avó. Ela comprou-me um vestido azul uma caixa de
anéis, uma caixa de colares e um ponéi. Também comprámos alimentos: cereais, leite, pátê, frango do
campo, fiambre, pães de sementes, queijo, iogurtes e pipas.
De tarte, decidimos ir dar um passeio à beira-mar. Durante o percurso vimos pessoas a fazerem
esculturas na areia. As que eu gostei mais foram a sereia, o golfinho e a Torre Eiffel. Depois do passeio á
beira-mar, a minha avó quis ir visitar a amiga Francisca que morava ali perto. Quando chegámos, eu e a
minha irmã tivemos uma enorme surpresa ao ver uma cadelita com seis cachorrinhos todos diferentes: uns
com pintas castanhas e brancas, outros pretos e cinzentos e outros todos castanhos, eram três fêmeas e
três machos. Nós e a sobrinha da Francisca estivémos a escolher os nomes: Pintas, Bolinhas, Caramelo,
Castanha, Branquinho e Fofinho. Depois de escolhidos os nomes comentei:
- 6 é o meu número preferido, é divisível por 1, 2, 3, 6. Os seus múltiplos são 0, 6, 12, 18, 24, 30,
36, 42, 48, 54, 60, …
- Também é o meu! – exclamou a sobrinha da senhora Francisca.
- Mariana, anda cá, toma estes shopkins –chamou a senhora Francisca.
- Muito obrigada, senhora Francisca.
Abri a embalagem e vi que eram a Sissi Cebola a Dona Esfregona.
-Adorei a sua prenda, Senhora Francisca.
Depois despedimo-nos e fomos-nos embora para rmos jantar.
No terceiro dia fomos à praia da Galé, havia poucas conchas mas muitas algas. No café da praia
comprei um gelado de um 1 euro e 50 cêntimos e a minha irmã comprou outro igual, portanto a minha avó
teve de pagar (1,50 + 1,50)= 3,00. A minha avó deu uma nota de 5 euros, pelo que recebeu de troco (5,003,00)=2,00 euros.
O café tinha seis mesas e 24 cadeiras,24+6=30,os divisores de 30 são:1,2,3,5,6,10,15,30 os seus
múltiplos são 30,60,90,120,150,180,210,240,270,300…
No quarto dia voltámos a Albufeira para ir ao Continente e o meu avô comprou-me uma embalagem
de shopkins: a Maggy Massinha, a Fanny Farinha, a Xuca MItucha, a Caty Abacate, a Candy Candeeiro, a
Poppy Corn…
À tarde fomos ao AKI e saímos de lá às 18horas e chegamos a casa às 18horas e 30 minutos,
demorámos 30 minutos.
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No quinto dia fiquei em casa de manhã, acordei às 9 horas e 30 minutos. De tarde fui à casa dos
meus primos enquanto o meu avô foi comprar uns kits de Nossa Senhora de Fátima para participarmos na
procissãoo das velas.
No sexto dia fomos à praia comprar peixe para assarmos na brasa com batatas cozidas e pimentões
assados. Para sabermos a quantidade que tínhamos de comprar, a avó teve de contar quantos éramos. Eu, a
minha irmã e os meus pais éramos 4 os meus avós eram 2, os meus tios e os meus primos eram 4, logo
4+4+2=10. Duas batatas por pessoa dava (10 x 2=20) 20 batatas o peixe era uma posta de salmão por
pessoa, o que dava 10 postas e o pimentão, sendo 1 por pessoa seria necessário assar 10.
No sétimo dia de férias na casa da minha avó, passei a manhã na praia e de tarde regressámos à
nossa casa.
Trabalho realizado pelas alunas:
Constança Farinha, nº10 e Margarida Costa, nº17 - 5ºD
O reino mágico no Alentejo
Era uma vez um rei moreno, de olhos castanhos, chamado Guilherme, o rei da bondade. Tinha um
reino chamado Santo Aleixo da Restauração, a terra dos Restauradores no Alentejo no país de Oragon, o
país onde os reis, rainhas, príncipes e princesas viviam.
Como era um rei muito amigo dos seus trabalhadores, gostava de ajudá-los a tratar da sua quinta de
10000 hectares, sempre que podia. O rei ajudava a tratar das 600 vacas, dos 50 coelhos, de todos os
veados, gamos, corsas e até mesmo dos javardos; ajudava também a tratar dos 5 cavalos que lá tinha e
também das plantações onde, por magia, apenas nasciam todos os tipos de números. Os habitantes
aproveitavam a bondade do rei e sempre que queriam fazer contas iam lá buscar os números.
O rei tinha o costume de passear num dos seus cavalos, quase sempre era no Relâmpago, o preferido
do rei. O cavalo era branco com as crinas castanhas claras e corria à velocidade da luz, por isso foi lhe dado
o nome de Relâmpago.
O rei tinha muito dinheiro, mas em vez de ficar só para ele, distribuía-o por todos os pobres do seu
reino, o rei não só lhe dava dinheiro, como tambem distribuía comida.
Certo dia, apareceu outro rei chamado Dom Martinho, este não era bondoso como o rei Dom
Guilherme, mas sim muito mau e tinha muita inveja do reino mágico de Dom Guilherme.
Dom Martinho era casado com a Maléfica, a rainha das trevas e ambos viviam na Ilha dos Perdidos,
uma ilha do país de Oragon onde todos os maus viviam como por exemplo: Javar, Cruella, Rainha Má e
muitos outros malvados.
Certo dia, a Maléfica informou o Dom Martinho que estava à espera de uma menina, a quem deram o
nome de Mal, por pensarem que iria ser tão malvada como tudo o que os rodeava.
Anos mais tarde, quando a Mal fez 16 anos descobriu a magia que tinha dentro dela, uma magia boa!
Ao descobrir que era boa por dentro, escondeu de todos pois seria uma grande vergonha e um grande
desgosto para os pais, pois os pais eram maus, toda a ilha era má e ela veio a ser boa.
Dom Guilherme, um certo dia, lembrou-se de ir passar uma semana à praia. Lá na praia viu quatro
cientistas chamados: Tiago, Beatriz, Miguel e Bárbara. O Miguel e a Bárbara estudavam Biologia e a Beatriz
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e o Tiago estudavam Botânica Marítima. Eles ensinaram ao Dom Guilherme muitas coisas, como por
exemplo: a constituição de vários animais maritimos e também muitos nomes de plantas.
Dom Guilherme e todos os seus recentes amigos foram dar um passeio de barco e de submarino,
também fizeram uma aula de natação, uma aula de surf e, no final, todos adoraram e prometeram que
voltariam a repetir.
Estes novos amigos, antes de se despedirem, combinaram um novo passeio, mas na companhia dos
seus filhos. Os filhos de Dom Guilherme chamavam-se: o menino, Gasparzinho e a menina, Joaninha.
Quando deram por eles, a semana de férias tinha acabado. E já estavam de regresso a casa .
Quando chegaram a casa, os filhos de Dom Guilherme quiseram ir logo de
seguida para o meio dos animais, porque estavam cheios de saudades deles. Os
animais preferidos dos filhos de Dom Guilherme eram os cavalos.
Assim que os dois meninos chegaram ao pé dos seus lindos cavalos quiseram
logo montá-los. Mas como ainda eram pequeninos não lhe conseguiram pôr as
respetivas selas, ficaram muito tristes e a chorar.
Dom Guilherme como estava de longe a vê-los, foi logo a correr para os ajudar
a equipar os cavalos para eles poderem dar um passeio a cavalo que já há muito
tempo que não o faziam. Assim que os meninos viram o pai de roda dos cavalos
enxugaram logo as lágrimas e deitaram-se a rir de felicidade.
De seguida, Dom Guilherme ajudou os seus filhos a montar e também montou
ele próprio no seu cavalo de estimação, chamado Relâmpago e foram por ali fora até anoitecer. Assim que
começou a ficar de noite, Dom Guilherme e os seus filhos regressaram a casa.
Passado alguns dias, Dom Guilherme e a sua família receberam uma carta dos seus novos amigos
cientistas para os convidar a irem com eles a um congresso à Inglaterra.
Dom Guilherme, de imediato, aceitou o convite, de seguida a Rainha Dona Isabel I foi mandar as suas
servas fazer as malas e preparar os seus meninos para a grande viagem, enquanto isso, Dom Guilherme
pediu ao seu servo para lhes preparar o seu veleiro.
À tardinha, Dom Guilherme e a sua família subiram para o veleiro e embarcaram rumo à Inglaterra
ter com os seus amigos cientistas que já lá estavam à sua espera. Durante a viagem, os filhos de Dom
Guilherme viram coisas extraordinárias que nunca tinham visto na sua pequena vida, como por exemplo
golfinhos, baleias, tubarões e vários outros seres marinhos. Passado algum tempo, finalmente chegaram ao
seu destino, deslumbrados com a viagem maravilhosa que fizeram. Ao chegarem ao porto, já estavam à sua
espera os seus amigos e os Reis de Buckingham para os receberem. Logo de seguida foram para o Palácio de
Buckingham.
Os Reis de Inglaterra tinham no seu Palácio uma grande festa preparada para receber os seus amigos
Reis de Portugal. Dom Guilherme e a sua família adoraram a receção dos seus amigos, agradeceram,
divertiram-se muito nessas duas semanas que estiveram em Inglaterra. Duas semanas depois estava na hora
de regressar ao seu país. Assim despediram-se dos seus amigos cientistas e dos Reis de Buckingham,
convidando-os para um dia visitarem Portugal.
Trabalho realizado pelo aluno
Guilherme Baldonado, nº7 - 5ºE
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A praia da Matemática
Era uma vez, uma menina chamada Maria. Ela tinha sempre cinco a Matemática. Os seus colegas de
turma implicavam com ela porque era boa aluna.
Um dia na escola, contaram a Maria, que havia uma praia de Matemática, e só gente esperta lá
entrava. Mas para descobrirem a praia era preciso ver uma tartaruga simples. Maria não acreditou nos seus
colegas.
Um certo dia, a mãe da menina disse:
-Maria, amanhã vamos à praia.
Quando lá chegaram, as coisas eram muito estranhas, a água tinha multiplicações e divisões, a areia
tinha frações, números e cálculos.
Ela dava um passo e encontrava o número três, ela dava outro passo e encontrava o número seis e
cada passo que dava encontrava os múltiplos de três.
A Maria viu uma menina a dirigir-se a ela.
A menina chegou ao pé de Maria e disse:
-Hello. My name is Joana.
-Hi! My name is Maria. -respondeu Maria
A Joana perguntou:
- How old are you?
-I am ten years old. –respondeu Maria.
-How old are you?
-I am eleven years old. –respondeu a Joana.
Joana tinha mais coisas para fazer, por isso disse:
-Goodbye!
-Bye-bye - respondeu Maria.
Maria e o seu irmão Afonso foram à água, era difícil nadar por causa das multiplicações e das
divisões, pois eram muitas.
Maria disse:
- Mano, vamos sair agora da água, é difícil nadar no meio da confusão.
Quando saíram os dois da água, a sua prima Alice comentou:
-Olá, meus queridos primos! Já viram isto?
Alice estava a apontar para um caranguejo cheio de adições, um peixe cheio de números pares e
um cavalo-marinho que só tinha números ímpares. Maria e o seu irmão ficaram de boca aberta com o que
viram.
Maria começou a pensar se era aquela a praia de Matemática de que lhe tinham falado, isto era
uma questão na sua cabeça.
Afonso viu uma rocha cheia de tracinhos, uns de pé e outros deitados. O miúdo foi chamar a irmã
para ela lhe explicar o que era aquilo:
-Maria, eu encontrei uma rocha que tem tracinhos de pé e deitados.
Maria disse para o seu irmão:
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- Leva-me lá Afonso que eu explico-te o que são os tracinhos.
Maria não viu tracinhos, mas sim os números romanos de 1 a 20. Era muito normal que Afonso não
soubesse o que eram os números romanos, pois estava no 2ºano.
Maria explicou:
-Afonso, estes tracinhos são os números romanos. Vais estudá-los no 3º ou no 4º ano.
- Obrigado por me explicares o que eu não sei ainda. - agradeceu Afonso à sua irmã.
A Fátima é a mãe de Maria, ela chamou os seus três filhos, a Maria, o Afonso e a Leonor e disse:
- Quem quer um gelado?
Maria e Leonor escolheram um gelado de baunilha e chocolate, porque havia uma promoção que era
«pague um euro por dois gelados de baunilha e chocolate».
Afonso não queria um gelado de baunilha com chocolate mas sim um gelado de morango que eram
três euros.
A dona Fátima comprou os três gelados e deu um a cada filho e pagou os gelados com uma nota de
cinco euros e recebeu de troco um euro.
Foram todos para casa pois já era tarde.
Maria mais os seus dois irmãos queriam um bitoque para jantar mas não havia. Quando chegaram ao
restaurante viram o seguinte aviso com letras bem gordas «AQUI É PROIBIDA A CARNE».
Então já não havia bitoque para ninguém e o empregado perguntou:
- O que desejam comer?
A mãe respondeu:
-Vamos querer três sopas de números e dois pratos de peixe numerosos.
Passados vinte minutos o empregado trouxe os pratos.
Maria não queria acreditar que a sopa tinha números e que a cada escama do peixe correspondia um
número. Seria aquela a praia de Matemática de que lhe tinham falado?
Maria pensou e voltou a pensar. A sua esperança era ver uma tartaruga simples.
Logo de manhã viram a sua avó Ana Lúcia, a sua tia Júlia e a sua prima Joaquina. A avó disse:
-Olá filha! Olá meninos! Bom dia, estão bons?
-Estamos todos bem e a avó? – perguntaram Maria e a Leonor.
-Estou bem, netas. -respondeu a avó
Maria foi passear pela praia com os irmãos, com os primos e com a avó Ana Lúcia, com a mãe e com
a tia Júlia pois gostavam de fazer caminhadas pela fina areia.
O Afonso viu uma rocha só com dois números. Mais para a frente a Leonor viu um placar que
anunciava «Esta é a praia da Matemática. A tartaruga está a mil metros do peixe dos números». Maria disse:
-Eu vou à procura da tartaruga que não está longe pois nós já andamos quatrocentos metros.
Maria começou a andar, a andar e nada do peixe. Passado um pouco as pessoas exclamavam:
-Oh! Que peixe tão lindo mas ele tem números!
Maria perguntou:
-Bom dia minha senhora, por acaso viu uma tartaruga simples?
-Bom dia menina! Eu vi a tartaruga, se quiseres eu levo-te lá! -exclamou a senhora.
Maria disse que sim, pois era importante ver a tartaruga. Pelo caminho a senhora perguntou:
-Há quando tempo andas à procura da tartaruga?
Maria respondeu:
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-Este é o meu segundo dia à procura dela, pois já estou aqui há quatro dias e vou-me embora para a
minha casa.
As duas começaram a ver uma pintinha. Foram mais para a frente e começaram a ver um vulto.
Andaram mais e começaram a ver uma mancha. Foram mais para a frente e viram a tartaruga.
Maria gritou:
-Sim! Consegui ver a tartaruga simples!
Ela foi olhar para trás porque ouviu bater palmas. Era a sua família a aplaudir a Maria por ter
conseguido encontrar a tartaruga.
A Maria conseguiu encontrá-la porque foi corajosa!
Trabalho realizado pela aluna
Ana Garcia, nº3 - 5ºE
A pesca
Era uma vez um menino chamado Manuel, que foi à pesca
na praia dos Pescadores. Estava um sol maravilhoso. E ele jogou a
cana de pesca e apanhou um cubo que tinha 1 metro de lado,
tentou lançar a cana outra vez e apanhou um triângulo com 50cm
de altura e 20cm de base.
Outra vez lançou a cana e apanhou um retângulo que
tinha 25cm de comprimento e 12,5 cm de largura. A seguir, o Manuel pescou o dobro do que tinha.
Depois o menino lançou a rede para o meio do mar e tirou mais quinze paralelepípedos. Lá atirou
novamente a cana do mar e tirou um peixe de vinte centímetros de comprimento.
O menino e o seu avô foram fazer uma fogueira, comeram-no os dois e depois foram para casa e o
avô e ele ficaram muito felizes. Mais tarde, o menino Manuel foi com os primos brincar para a rua.
Trabalho realizado pelos alunos
José Reis, nº11 e Valentim Reis, nº18 - 5ºE
Dois amigos na praia
Era
uma
vez
dois
amigos
que
combinaram ir á praia.
Um dos amigos tinha que perguntar à
sua mãe e ao seu pai se podia ir á
praia. O pai dele disse:
- Ó João, tens que ir comprar 1 kg de
amêndoas com 2 euros,
O Rui telefonou ao João para
saber se ele podia ir ou não e o João
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disse que primeiro tinha que ir comprar 1 kg de amêndoas com 2 euros e o Rui disse que ficava á
espera dele. O João respondeu que concordava com a ideia.
Eles juntaram o dinheiro que tinham no mealheiro e ao todo eram 150 euros. Foram à praia uma
semana e levaram as tendas e acamparam na praia.
Trabalho realizado pelo alunos:
Rui Barão, nº 17 e João Cruz, nº10 - 5ºE
Um reino debaixo do mar
Era uma vez um reino debaixo do mar onde viviam sereias, um rei e uma rainha e o resto do povo.
O rei, um dia, foi à área da praia e veio a mãe dele e perguntou-lhe como estava a rainha e o povo
e ele respondeu que estavam bem.
A seguir, ele foi á pesca e em vez de pescar uma sardinha saiu-lhe um triângulo e depois veio um
par de quadrados e, finalmente, pescou uma linha paralela e uma perpendicular.
Enquanto pescava, avistou um cardume. O rei decidiu contar o cardume e quando os estava a
contar enganou-se 600 vezes. Mas conseguiu contá-los e verificou que eram 3500!!
A seguir, foi para o seu castelo e como estava cansado foi-se deitar.
Trabalho realizado por:
José Caixeirinho, nº 12 - 5º E
O João e o Augusto
Era uma vez um menino chamado João e ele queria ir visitar a sua praia preferida. Mas não queria ir
sozinho portanto, ele pensou e disse:
- Na minha escola todos os dias vejo o Augusto sempre sozinho, nunca acompanhado. Amanhã vou
visitá-lo para vir ter connosco ao campo de futebol pelas 18:25h.
No dia seguinte, na hora do intervalo da manhã, o João disse:
- Olá, tudo bem?
- Claro que sim, tu és o João?- Perguntou o Augusto.
- Sim sou, olha vou-te convidar para vires hoje às 18:25h ter comigo, com o Carlos e o Pedro jogar à
bola no campo de futebol, aceitas?
- Sim pode ser, finalmente consegui apanhar amigos.
- Anda, eu vou apresentar-te os meus amigos. – disse o João.
O Augusto, quando chegou ao pé dos novos amigos, muito sorridente disse:
- Eu era só um, juntei-me a vocês ficámos quatro, isto quer dizer que um mais três é igual a quatro.
Então, o João na segunda aula, juntou-se com o Augusto na mesa e perguntou-lhe se no fim de semana ele
ia estar sem nada para fazer. E o Augusto respondeu:
- Claro que sim.
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Então, o João e o Augusto combinaram e foram à praia preferida do João que era em Albufeira. O
Augusto e o João ficaram amigos e foram divertir-se. E o Carlos e o Pedro não puderam ir mas ficaram a
fazer um piquenique com as suas famílias.
Trabalho realizado pela aluna
Ana Flores, nº2, 5ºE
A fada do mar
Uma fada chamada Mar começou a dialogar sozinha:
- Já decidi vou de férias para a praia.
A fada viu que o dia estava com um belo clima e ela fez
as malas e foi para a praia. Quando chegou a praia disse:
-Será? Não pode, a areia não pode ser uma rocha!
- Estás errada, a areia é mesmo uma rocha – explicou um
pequeno ser
crustáceo e acrescenta –Olá ! O meu nome é Sem
Nome. E o teu?
-O meu nome é Mar-responde a fada.
-Permite-me apresentar-te os meus amigos: Robi, o polvo, Jeni, a sereia e Artur, a estrela-do-mar –
diz- lhe o Sem Nome.
E o polvo sugeriu:
- Queres ajuda para fazer a tua casa?
-Sim, agradeço mas temos que pensar como – disse a Mar.
Então a Jeni mergulhou e trouxe consigo areia mágica que rapidamente se transformou num
0,2,4,6 e num 8.
-Woo! -exclamou o Sem Nome – A tua casa é matemática?
Então a fada sentou-se no 4 e perguntou:
- E se fizéssemos uma festa?
-Concordamos – Disseram os amigos em coro.
- Mas como é que me ouviram?
- Dá- me 1 hipótese! Tu pensaste em voz alta.
Então deixaram-se de conversas e começaram a preparar a festa
-Convidamos todos, preparamos jogos e enchemos balões e ainda fazemos doces e salgados
confirma o Robi e o Artur.
Quando a festa começou todos se divertiram muito mas ao mesmo tempo que dançavam apareceu uma
lagartixa que disse :
- Olá! Eu sou a Alice eu queria ser vossa amiga.
- Olá, Alice, eu sou o Robi, aquela sereia é a Jeni, aquele caranguejo é o Sem Nome e aquela fada é
a Mar e é claro que podes que podes ser nossa amiga . E esqueci-me de te apresentar o Artur – Disse o
caranguejo.
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Então a Alice sentiu o coração acelerado pelo pequeno Artur, a estrela-do-mar e então o seu
coração fez bum, bum, bum!
Mas Artur diz a Alice:
- Olá, aceita esta rosa como prenda e não aceito um não como resposta.
- Convido-vos a entrar em minha casa, aproveitam e ficam para jantar. – convidou a fada.
Entraram todos e a Alice não quis ou não ouviu e abanou a cabeça dizendo:
-Não.
Mas afinal estava apenas a pensar no Artur. Então a fada foi ao pé dela e perguntou:
- Queres entrar? Está muito frio.
Então entraram as duas e começaram a falar.
-Posso-te contar uma coisa e tu não contas a ninguém? – Perguntou a Alice.
- Claro que podes. – Afirmou a Mar.
-Eu gosto do Artur. – Segredou a Alice.
- Não te preocupes, eu sou um túmulo selado. – Disse a Mar.
A Mar entra com a Alice e pede-lhe para ir buscar bebidas enquanto escreve uma carta anónima
para o Artur, mas não pensem que era dela, era para ajudar a sua amiga Alice. Então escreveu na carta o
seguinte: “Olá Artur, quero dizer que gosto muito de ti e gostaria que soubesses quem sou. Se concordares,
encontramo-nos ao pé da gruta das pedras molhadas às 10:00h da manhã.”
Na quinta-feira, a Mar disse à Alice para ir à praia às 10:00h, à gruta das pedras
molhadas e levar uma venda.
No dia seguinte, a Alice fez o que a amiga sugeriu. A certa altura, uma vez gritou:
- Olá, Olá!
- Quem está aí? – disse o Artur assustado.
Então aproximaram-se já vendados e abraçaram-se deixando cair as vendas.
- Ah! Ah! Ah! – Riram-se os dois.
Então, em stress, o Artur disse:
- Eu também gosto de ti.
- Quem te contou? -Perguntou a Alice.
-Recebi esta carta. – Disse o Artur.
- Mas é verdade, eu gosto muito de ti e … Chup, chup – surgiu um beijo vindo dos
dois.
Então apareceu a fada para dizer que já tinha cumprido a sua missão e ia voltar
para a sua casa na floresta. Então a fada puxou da varinha e rapidamente desapareceu,
feliz!
Trabalho realizado pela aluna
Margarida Santos, nº15, 5ºE
ESCOLA EB 2/3 DE MOURA
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Uma semana na praia
Um dia eu e a minha família fomos à Praia dos Números.
Domingo, chegámos à Praia dos Números e vimos logo um pomar gigante; era um pouco longe mas
valeu a pena, pois vimos árvores que davam números 2, outras que davam hífens e muitas outras e assim
passámos o dia.
Segunda-feira, vimos peixes com forma de números 8,9 e caranguejos com forma de 0 eu e o meu
irmão ficámos fascinados, fizémos castelos de areia com os números 1,2,3,4,5,6,7,8 e nove e ficou enorme;
e assim a segunda-feira se passou.
Terça-feira, fomos à Praia dos Números e enchemos uma piscina retangular e o meu irmão brincou
lá com a minha mãe e eu e o meu pai fomos mergulhar. Quando saímos tinha os pés cheios de números
1,2,3,4,5,6,7,8 e 9. Engraçado, eu sentia coceguinhas!! Às 6h e 30h fomo-nos embora para o hotel que
tínhamos alugado durante a semana toda.
Quarta-feira fomos novamente à praia e encontrámos um caranguejo muito mais invulgar do que os
outros, mas eu disse logo:
-A Zoologia, que é ciência que estuda os animais, com certeza que sabe o nome e raça desse
caranguejo.
Bem, fomos para a água mas, assim que chegámos, vimos uma alga com uma forma esquisita
formada por números 2, 3 e 4 e a minha mãe disse:
- Para a Botânica, a ciência que estuda as plantas, saber o nome dessa alga é fácil. Já agora, sabias
o nome dessa ciência?
Eu disse:
- Claro que sabia que é a Botânica.
Quinta-feira fomos ao pomar e vimos garrafas espalhadas por todo o lado.
- Isso provoca a poluição do solo. - disse eu.
Mas veio um senhor apanhá-las e fiquei mais descansado. Eu e o meu pai fomos
nadar e o meu irmão e a minha mãe foram apanhar conchas. E quando eu e o meu pai
estávamos a nadar vimos um senhor inglês, a dizer:
- My name is Augusto.
E como aquela praia era como um parque, ouvimos um sino que queria dizer que a
Praia dos Números ia fechar e fomos para casa.
Sexta-feira fomos apanhar os hífens e outras coisas mais. Depois, amanhámos
algumas malas e deitámo-nos.
Sábado, acabámos de arrumar as malas e voltámos para Santo Amador.
Trabalho realizado pelo aluno
David Silvestre, nº5 - 5ºE
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O piquenique na praia
Tudo começou com a multiplicação, o divisor e a subtração. A multiplicação teve uma ideia e disse:
- Porque é que não fazemos um piquenique na praia? Comprávamos algumas coisas e íamos…
- Bela ideia! – Disseram o divisor e a subtração em coro.
E lá foram buscar alguma coisa à loja da Matemática. Compraram números, frações e adições.
No dia seguinte, lá foram. Quando iam, avistaram num arbusto, ângulos e foram apontar alguns.
Encontraram ângulos obtusos, agudos, giros, rasos, complementares e suplementares.
Quando chegaram lá havia um monte de números no chão e eles começaram a fazer contas. Depois
estenderam a manta no chão e começaram a comer a comida que tinham comprado. De repente chega um
rapaz e pergunta:
- Como é que vocês se chamam?
- Eu sou o divisor, ela é a multiplicação e ela a subtração. Queres sentar-te e lanchar connosco? –
respondeu o divisor.
- Claro, muito obrigado. – disse o rapaz.
Sentou-se, lanchou com eles e perguntou:
- Estes números e frações estão ótimos, onde é que as compraram?
Eles responderam:
- Na loja da Matemática, tem coisas ótimas.
- Vou à água, querem vir? – perguntou a multiplicação.
- Sim ‘bora lá! – responderam em coro.
E foram. Foi aí que encontraram o tubarão duplo.
Começaram a fugir com medo e foram para casa com um grande susto, mas a aventura acabou bem
e ninguém foi comido pelo tubarão.
E ficou tudo bem.
Trabalho realizado pela aluna
Jessica Candeias, nº9, 5ºE
Uma semana na praia
Comecei as minhas férias de verão
na praia no dia 5 de agosto, no domingo.
Fui com os meus irmãos, pais e primos à
praia para onde vou sempre, à praia
Manta Rota, no Algarve. Nesta praia
existem muitos barcos e gaivotas para
alugar, eu costumo andar todos os dias
com os meus primos e irmãos. Cada volta
custa 10 euros, durante meia hora; como
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andei todos os dias, gastei 70 euros nos meus passeios de barco.
O meu primeiro dia de praia correu muito bem; a praia da Manta Rota é muito grande e bonita, já
conheço os nadadores salvadores que são seis no total. Mas só metade estava na minha praia e a outra
metade estava na outra praia.
No domingo à noite, fui ao café que se chama “Sweet” e bebi uma coca-cola. Na segunda-feira,
levantei-me às 9 horas da manhã e fui tomar o pequeno-almoço à pastelaria “Avenida” com os meus pais e
os meus irmãos, Salvador e Diogo e os meus primos Diogo, João e Tomás.
O pequeno-almoço custou 16 euros, como nós eramos oito pessoas ficou a 2 euros por pessoa.
Fomos para a praia às 10 horas da manhã. Como neste dia havia muitas ondas, tentei contá-las mas não
consegui, pois eram infinitas, nunca mais tinham fim.
Passámos o dia na praia, fizémos um piquenique e comemos sandes e fruta. Neste dia fiz dois
amigos, o Martim e o Daniel. Jogámos à bola a tarde toda. Regressámos a casa às oito horas com um pôr-dosol lindíssimo!
Na terça-feira, fomos conhecer outra praia, era muito linda, com muitas palmeiras, chama-se praia
da Falésia. A praia da Falésia fica em Albufeira, tem uma extensão de areia enorme. Durante este dia,
nesta praia, vi uma coisa maravilhosa, apareceram seis golfinhos que andaram de um lado para o outro
durante uma hora. Foi lindo, tirei muitas fotografias, adorei ver estes animais maravilhosos ali tão perto de
nós.
Depois daquele espetáculo maravilhoso, fui almoçar perto da praia. Regressei à praia de tarde e
joguei voleibol com amigos novos que fiz naquela praia. As equipas eram seis para cada lado, o que no total
dá doze pessoas. Fui para casa às 7 horas. Nessa noite, depois de jantar, fui ao cinema a Faro ver o filme
“Pac man” com os meus primos. Os meus irmãos foram ver os “Minions” com a minha mãe.
Na quarta-feira, levantei-me muito cedo, às 7 horas da manhã, e fui a um parque aquático,
chamado “Slide e Splash”, que fica em Lagoa. Estava a desejar que chegasse este dia, adoro ir a parques
aquáticos. No Slide e Splash, havia um escorrega que se chamava “Kamikaze”, onde andei com os meus
primos. Os meus irmãos não andaram porque eram muito pequenos e não tinham idade para andar. O meu
preferido é o “Black Hole”, é um escorrega que tem boias num túnel preto, andei muitas vezes. O Slide
Splash é o meu parque aquático preferido no Algarve, vou lá todos os anos por esta altura. Tem muitos
escorregas e uma piscina enorme, tem também uma zona de aves de rapina que se chama “Wild Splash
Show”. Aqui, nesta zona, podemos ver a alimentação das aves pelos seus tratadores. Existem também
cobras e lagartos. Eu tirei uma fotografia com o meu irmão Salvador com uma cobra ao pescoço.
Depois de sairmos do parque, ao final da tarde, fomos para a Guia comer o famoso frango da Guia,
ao “Rei dos frangos” que se chama Teodósio, não podia ter sido melhor este dia.
Na quinta-feira de manhã ficámos em casa a descansar, pois o dia anterior tinha sido muito
cansativo. Depois de almoço, fomos para a praia, vi um cardume de peixes, não sei qual era a sua espécie.
Eram peixes muito pequeninos, dourados e de olhos vermelhos. Nesta tarde fui explorar as rochas que
existem na praia, há rochas que estão dentro da água e encontram-se muito desgastadas, eu pensei logo e
disse aos meus primos e irmãos que o que provocou o desgaste nas rochas tinham sido as ondas do mar. E
expliquei-lhes que se chamava erosão ao desgaste das rochas e também que os elementos, vento e chuva
que provocam essa erosão são os agentes erosivos.
Posso dizer que tivemos nesta tarde mais ou menos uma aula de Ciências na praia. Depois de
sairmos da praia, fomos ver uma aldeia em Silves toda feita de xisto, muito bonita. Nesta aldeia existiam
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também outros tipos de rocha, mármore, calcário e o granito. Depois de jantar fomos ao bar “Sweet” e
joguei snooker com os pais e primos.
Na sexta-feira, na praia, conheci um amigo novo chamado John que é de Inglaterra. O John estava
cá a passar férias com os pais e os irmãos. Há dois anos que vinha sempre para a mesma praia do que eu,
mas nunca o tinha visto. Nesse dia, o John ensinou-me muitas palavras em inglês, aprendi a dizer “fish”,
“beach”, “dog”, “cat” e muitas outras palavras e eu também lhe ensinei algumas em português. Eu
conseguia entendê-lo e ele a mim. Falou-me também de Londres, onde existe o Big Ben, que é um relógio
enorme que fica na torre do palácio do parlamento.
Passei o dia todo a brincar e a falar com ele, jogámos à bola, andámos de gaivota e ele adorou, pois
nunca tinha andado. Falámos também de futebol, o John disse-me o nome de algumas equipas inglesas,
como o Arsenal, Chelsea, Everton e Liverpool. O seu clube era o Arsenal. Eu falei-lhe de algumas equipas
portuguesas como o Benfica, Porto, Rio Ave, Arouca e disse-lhe que o meu clube era o Benfica. O John
tinha dois irmãos mais novos, o Peter e o Christian. No final do dia, o John foi embora e eu despedi-me dele
pois ele, no dia a seguir, ia para Inglaterra. Nessa noite fui jantar fora a Vilamoura a um restaurante à
beira-mar chamado “Prime Lounge Deck”, tinha uma vista muito bonita e nessa noite havia música ao vivo.
O meu último dia de férias na praia foi no sábado. As férias estavam perto de acabar com muita
pena minha porque gosto muito de praia. Neste dia de manhã, não fomos à praia porque o tempo não
estava muito bom, o céu estava com muitas nuvens, nublado. Por isso resolvemos ir passear de manhã,
fomos ver uma quinta pedagógica, que existe ali perto de Manta Rota. Ficava em Monte Gordo e lá existiam
muitos animais. Passámos a manhã na quinta e de tarde, como o tempo já estava melhor, fomos para a
praia.
Neste último dia de praia andei de mota de água. O preço por hora era 5 euros, eu andei duas horas
por isso gastei 10 euros. Fiz muitos castelos de areia com os meus irmãos, fiz uma grande caminhada à
beira-mar e apanhei muitas conchas para trazer para o Alentejo. Apanhei também uns peixinhos para trazer
para o meu aquário. E assim chegaram ao fim as minhas férias na praia.
Trabalho realizado pelo aluno:
Guilherme Seita, nº 8 -5º E
Uma semana na praia
Olá!
O meu nome é André e vou contar como foi a minha
semana na praia.
Este ano fui para a praia em Armação de Pêra; fui eu o
meu pai, a minha mãe e a minha irmã. Saímos de Santo Amador
dia 30 de agosto, domingo, às 7h30m.
O meu pai disse que tínhamos 230 km até chegarmos a
Armação de Pêra. Como ele não podia ultrapassar os limites de
velocidade comecei logo a fazer contas de cabeça quando tempo
iriamos levar no caminho. Calculei que + ou – levaríamos perto de
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3 horas .
Mas como o meu pai estava com vontade de lá chegar, não parou pelo caminho. E a viagem foi mais
rápida do que eu esperava. Chegámos a Armação de Pêra as 10h10m. De casa até Armação de Pêra levámos
2h40m . Nesse dia estava muito calor, marcava 37º graus quando passámos à porta de uma farmácia. Mal o
meu pai estacionou o carro na garagem do prédio, fomos logo refrescar-nos na piscina. Enquanto isso o meu
o meu pai carregava as malas sozinho .
Chegou a hora do almoço mas, como não tínhamos fome, comemos pouca coisa .
Nós estávamos cansados da viagem e da água da piscina . E o meu pai cansado de conduzir e de
carregar malas. Dormimos todos uma sesta.
Quando acordámos eram 16h30m . Estava ainda muito calor mas fomos logo ver a praia e entrámos
logo na água. Só de lá saímos à tardinha, já eram 20h25m . Brincámos muito . No regresso, jantamos na
churrasqueira “Balbino” . Fomos para casa e a minha irmã deixou-se dormir e já não saímos .
Na segunda-feira, quando acordámos, já o meu pai tinha saído de casa para ir correr e quando
chegou perguntei-lhe quantos km tinha percorrido. Respondeu-me que não sabia, mas tinha corrido durante
1h e 19 m . Sabendo eu que ele leva menos de 5 minutos por km deve ter percorrido mais ou menos 14 a 15
km .
Fomos para a praia e passámos lá todo o dia, até à tardinha . No final da tarde levantou-se um
vento frio e muito desagradável que nos fez ir para casa, de onde já não saímos pois jantámos em casa.
Como estava frio, vimos televisão até irmos para a cama .
Terça-feira dia 1, primeiro dia do mês de setembro, estava um belo dia de sol. O meu pai queria ir
para a praia e eu e a minha irmã pedimos-lhe para ir para a piscina e fomos. E foi muito fixe porque eu
aprendi a nadar bem. O mais engraçado foi que a minha mãe caiu para dentro da piscina com a t-shirt
vestida.
Fiquei tão contente por já saber nadar que fiquei na água todo o dia. Todos queriam ir para casa
menos eu, até que o meu pai se chateou comigo:
- André, já te disse cinquenta vezes para irmos para casa.
Eu experimentei brincar com ele:
- Só me disseste quarenta e oito vezes.
A minha irmã, que não sabe contar, e pensava que estávamos a falar a sério, disse logo:
- O pai já disse cinquenta vezes!
E todos começámos a rir e fomos para casa.
Quarta-feira, dia 2 de setembro, mais uma vez eu queria ir para a piscina, mas o meu pai disse que,
naquele dia, íamos à praia de manhã e que, de tarde, logo ficava na piscina. Até gostei da praia, andei de
gaivota, pagámos 7.50 euros por 1 hora, porque 5 euros eram 30 minutos. Então decidimos andar uma hora
que era mais em conta.
De tarde, fomos para a piscina, o meu pai ensinou-me a mergulhar. Mergulhei tantas vezes que o
meu pai disse-me:
- André até parece que já sabes mergulhar há muito tempo.
E eu fiquei todo contente. Nessa noite fomos jantar a casa da minha tia Vitorina, que mora em
Faro, junto ao estádio do Farense.
Quinta-feira, dia 3 de setembro, já não falei na piscina, porque senão tinha que ouvir o meu pai. Na
praia ouvi uma esquila, parecia uma cabra mas era o homem das bolas de Berlim. Comprei duas, custaram
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1.20 euros cada uma, paguei com 5 euros, devolveram-me 2.50 euros. Eu disse logo que faltavam 0.10
euros, porque eu já tinha feito a conta.
De tarde, fomos para a piscina, onde passámos o resto do dia até irmos jantar. Fomos jantar à
churrasqueira “Balbino”, onde o meu pai tanto gosta de ir. Depois de jantar, fomos dar um passeio pela
avenida, onde vimos um espetáculo de cante alentejano. Foi muito bonito e, quando demos conta, já era
muito tarde e voltámos para casa.
Sexta-feira fomos para a praia logo de manhã. O meu pai disse-me para aproveitar bem porque era
o nosso último dia de praia e eu assim fiz. Aproveitei bastante para brincar nas ondas, nem fomos almoçar a
casa. Comemos numa pizzaria junto à praia para aproveitarmos bem a tarde. Mas o tempo passou
rapidamente. Andava um senhor de raça negra a vender óculos, cintos e relógios. Começou na conversa
com o meu pai. E ele dizia mais coisas em inglês do que em português. Óculos de sol ele dizia “sunglasses”,
cinto “belt” e relógio “watch”. O meu pai já estava baralhado, tive que lhe traduzir o que o senhor estava
a dizer e acabou por não comprar nada. Acabado o dia na praia, o meu pai disse:
- Digam adeus à praia e até para o ano.
E assim fomos para casa tomar banho para sairmos para jantar. Eu queria ir jantar ao restaurante
Chinês que estava na avenida junto à praia. Os meus pais fizeram-me a vontade e foi muito engraçado. E
comemos coisas muito esquisitas.
Sábado, dia 5 de setembro, tivemos que nos levantar logo cedo para ir buscar a minha tia Vitorina a
Faro, para irmos passar o dia à da minha tia Felita, que são as duas irmãs do meu pai. A minha tia Felita
mora perto de Estoi, numa vivenda no campo, onde tem um terreno muito grande com árvores e animais
que eu gosto. Este ano tinha uma surpresa para mim, que era uma grande piscina, fiquei com vontade de
mergulhar. Mas como a minha irmã também queria ir para a água e não tinha braçadeiras, ficou combinado
que só experimentaríamos a seguir ao almoço. Fomos almoçar a um restaurante ali perto, passámos por
Estoi, onde o meu tio Rui lhe comprou as braçadeiras.
Passámos uma bela tarde na piscina até à hora de virmos embora. A minha tia ainda queria que nós
fossemos lá jantar, mas os meus pais acharam que já era tarde. E então lá fizémos as despedidas. Metemonos no carro e fizemo-nos à estrada de regresso a casa. E assim terminaram as minhas férias. Para o ano
teremos mais férias.
Cada ano que passa mais gosto de ir de férias, fico contando o tempo para ir outra vez.
Trabalho realizado pelo aluno
André Dionísio, nº4, 5ºE
O exercício “Uma semana na praia”
Num dia matematicamente correto, em que o sol brilhava intensamente, Isabel estava na praia
debaixo do seu guarda-sol às bolinhas de várias cores, a resolver uma equação no seu livro de passatempos
matemáticos que tinha levado para as suas férias.
A certa altura foi à água e deixou o seu livro aberto na página dois. Sentindo-se cansado por estar
sempre no mesmo local, o dois decidiu mudar de página e ir visitar os seus amigos.
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Perto da página setenta, ele encontrou o três e o quatro, que discutiam com
a raiz quadrada de nove:
̶ Se eu me juntar com o quatro aparece o sete. ̶ disse o três.
̶ Não é oito? ̶ perguntou a raiz quadrada de nove.
Farto de tanta discussão, o dois decidiu intervir:
̶ É claro que é sete, mas qual é a tua, raiz quadrada?
̶ HELLO! Pois claro que a minha é três! ̶ exclamou a raiz quadrada do nove.
Entretanto o dois mudou de folha e foi parar ao capítulo da geometria. Ao
chegar lá encontrou-se com a sua querida amiga circunferência e perguntou-lhe:
̶ Esse aí é o teu filho mais novo, o círculo júnior?
̶ Sim! ̶ respondeu ela.
̶ Que lindo, é parecido com a mãe! Adeus! ̶ exclamou o dois, saltando para outra página.
Nessa mesma página o dois encontrou uma sequência de flores coloridas com as cores do arco-íris,
que não sabia quantas flores iria ter o seu décimo termo, sabendo que o primeiro tinha quinze, o segundo
tinha cerca de trinta…
Uma das flores perguntou ao dois:
̶ Senhor dois, podia-nos ajudar a resolver o nosso problema de organização?
O dois , admirado, pensou se aquele não seria um trabalho para a Isabel! Mas aquela pequena flor
continuou a insistir:
̶ Vá lá! Eu sei que a Isabel não vai chegar ao nosso exercício até as férias acabarem!
O dois, com pena da linda flor de cor violeta, perguntou o que tinha de fazer naquele exercício para
o conseguir resolver na perfeição.
De imediato, a pequena flor respondeu que ele tinha de tentar descobrir quantas flores iria ter o
décimo termo daquela sequência e qual era a regra que tinha de utilizar.
O dois concluiu então:
̶ Se no primeiro termo há quinze flores e no segundo há trinta, podemos concluir que a regra para
descobrir quantas flores vai ter qualquer termo é só fazermos quinze vezes o número da sequência que
queremos descobrir. Ou seja, no décimo termo a regra é quinze vezes o dez.
Ao acabar, o nosso amigo quis mudar de página. No entanto, ao tentar fazê-lo escorregou do livro e
foi parar à douradinha e macia areia da praia! Assustado, o dois gritava loucamente por ajuda:
̶ SOCORRO, SOCORRO! Alguém está aí? Alguém me pode ajudar?
Finalmente lembrou-se que ninguém o iria ajudar por ser um número tão inútil e tão pequeno no
meio daquela imensa areia.
Cansado de estar ali perdido foi até às dunas para ver se encontrava algum caranguejo para o
ajudar. Depois de muito andar debaixo daquele sol ardente, chegou finalmente às dunas onde encontrou
um caranguejo a quem perguntou se sabia o caminho para o livro de matemática da Isabel.
O caranguejo disse ao dois que não sabia como o ajudar a regressar ao livro de passatempos.
Porém, tranquilizou-o quando lhe comunicou que tinha um amigo que conhecia todos os caminhos da praia
e que existia um caminho subterrâneo e secreto que o poderia levar ao seu destino.
O caranguejo, que se chamava Laranjinha porque era bem laranja, levou então o seu novo amigo
dois até à entrada dos caminhos feitos pelo seu compincha escorpião da areia e deu-lhe um mapa com
todas as coordenadas.
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Quando o dois ficou sozinho quis calcular quantos quilómetros lhe faltavam caminhar até ao livro,
através do mapa que o caranguejo lhe dera. Ao acabar os cálculos chegou à conclusão que se encontrava a
cento e cinco quilómetros do seu destino. Então o pobre número suspirou dizendo:
̶ Nunca mais vou chegar àquele livro, aquele livro que é a minha casa!
Desesperado, continuou a caminhar pelos escuros e húmidos caminhos de areia.
Cem quilómetros depois o pobre dois vê uma luz clara e bem pequenina que brilhava ao fundo, na
escuridão dos caminhos feitos pelo escorpião da areia.
Avançando rapidamente, reparou que já não estava longe do seu destino e começou a correr o mais
depressa que conseguia. Foi então que encalhou com um vidro retangular, com cerca de um metro de
perímetro, que duas pulgas transportavam! O pobre dois desmaiou devido à força imensa com que tinha
batido no vidro transparente.
As duas pulgas que transportavam o vidro, ao verem que o desafortunado número tinha caído,
largaram imediatamente o pedaço de garrafa que carregavam e foram socorrê-lo. Pegaram nele e tentaram
reanimá-lo. Mas como não conseguiram, as duas pulgas da areia decidiram levá-lo ao hospital mais próximo.
Durante o caminho, inesperadamente, o dois acordou e pediu aos dois prestáveis insetos que o
largassem. Foi aí que continuou a correr meio tonto até que chegou à perna da cadeira rosa pálido de
Isabel.
Felizmente Isabel ainda estava na água, que naquele dia estava da cor do céu, azul e brilhante.
Subiu e entrou no livro, que estremeceu todo com a saudação dos amigos matemáticos que
gritaram tanto a pontos de quase furarem os tímpanos ao dois:
̶ Dois, felizmente estás aqui amigo! Onde foste? O que te aconteceu? Estás bem?
O dois, muito espantado, perguntou:
̶ Vocês estavam preocupados comigo?!
̶ Claro dois, tu és muito especial! Não te esqueças que és o único número par que é primo e que
todos os números pares são divisíveis por ti!-afirmaram os companheiros do dois.
Dois ao ver que vinha aí o seu outro amigo lápis exclamou:
̶ Oh, não! O lápis vem aí e se ele vem a Isabel também lá vem! Adeus amigos vou voltar para a
minha página.
Isabel, ao regressar da água, voltou ao seu livro de passatempos e na página dois reparou que o
último exercício se chamava "uma semana na praia". O exercício era muito parecido com o problema que o
dois teve de resolver ao entrar nos túneis, então foi fácil para a Isabel.
Como conseguiu terminar a página dois a Isabel decidiu celebrar, pois acabara finalmente de
resolver alguns exercícios e enigmas complicados. Ficou tão feliz que gritou de um modo tão alto e tão
estridente que toda a praia ouviu:
̶ Boa, finalmente consegui acabar a página número dois, yé-yé!
O dois, ao ver tanta alegria nos olhos azuis de Isabel, ficou feliz e orgulhoso dizendo baixinho:
̶ Parabéns Isabel, és uma menina muito inteligente!
E foi assim que terminou a longa e relaxante semana da matemática da Isabel, na praia.
Trabalho realizado
pelas alunas:
Constança Godinho,
nº3; Maria Ramalho, nº 12 e
Mariana Ramos, nº 13, 6ºC
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As diversões da família Matemática
Estava um belo dia de verão. Da imensidão do azul
do céu erguia-se um sol radioso que estendia os seus
braços, convidando a um abraço caloroso e a um
merecido descanso. Foi então que a família Matemática
decidiu ir passar uma semana à praia Sabichona.
O Sr. π (Pi), um dos avós, é uma dízima infinita
não periódica que tem uma simpatia infinita tal como a
sua simpática mulher, a Sra. Área, que é invariante. Independentemente da unidade de medida que possam
usar para a medir, ela é sempre a mesma.
A Sra. Sequência, dia sim, dia não, é uma joia de regularidade. O mesmo acontece com o Sr.
Percentagem que está sempre 100% bem-humorado, tal como a sua filha Álgebra, que nunca tem razão para
ficar triste, pois ela é bonita, simpática, bem-educada, mas um pouco comichosa. O seu marido, o Sr.
Geometria, cada semana tem uma reta diferente para alcançar: umas vezes quer o cabelo com mais volume,
outras com um ângulo diferente quanto à sua amplitude. Enfim, ele adora o seu cabelo como já devem ter
percebido.
A menina Raiz Quadrada, prima do Sr. Geometria, é a mais novinha da família Matemática. É querida,
corajosa e um pouco refilona. Tem muito potencial para conquistar a amizade das pessoas, em especial
quando as ajuda a desvendar o comprimento do lado do quadrado.
O Sr. 25 é um pai muito preocupado e muito protetor. É bonito e divorciado, para quem quiser saber…!
Os seus primos, os gémeos Números, são muito diferentes. O Natural é muito educado e positivo, sobretudo
com a sua prima, a menina Raiz Quadrada, ao contrário do Racional que é mais complicado, embora muito
mais próximo dos seus amigos. Mas agora voltando à aventura…
Os adultos decidiram dinamizar uma caça ao tesouro, cujo prémio era uma concha com uma pérola
preciosa. Constituíram os seguintes grupos:
Grupo I – O Sr. π (Pi), a menina Raiz Quadrada, a Sra. Álgebra, o Sr. 25 e o Sr. Percentagem.
Grupo II – A Sra. Área, o Sr. Geometria, o Número Natural, o Número Racional e a Sra. Sequência.
-̶ Bom dia família! – cumprimentou avô π (Pi) – Hoje vamos fazer uma caça ao tesouro. Que acham?
̶ Boa ideia!!! – exclamaram todos.
̶ Este jogo vai ser constituído por três postos – anunciou a avó Área. – para superarem o desafio, vão ter
de resolver alguns exercícios matemáticos.
-̶ O prémio vai ser uma concha com uma pedra preciosa. ̶ transmitiu a Sra. Álgebra.
Esta concha com uma pedra preciosa tem um significado muito importante pelo seu valor sentimental,
pois é uma relíquia na família Matemática. Foi encontrada nas profundezas do mar, há muitos anos, pelos
nossos antepassados. – explicou a Sra. Álgebra.
-̶ Que comece o jogo! – exclamou o Sr. Percentagem.
No primeiro posto os grupos encontraram escrito numa pedra um exercício difícil: 3 4 x 24 =?
Sussurrando, os elementos do Grupo I começaram a pensar:
̶ Ssssss…eu acho que é…
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̶ Não se esqueçam de aplicar a regra! – alertou um dos membros do Grupo I.
Ao fim de algum tempo, o Grupo I anunciou a resposta:
̶ A resposta é 64!
Os adultos tinham uma folha onde estavam escritas as respostas, para anunciar que grupo tinha ganho
tal desafio:
̶ A resposta está correta! – disse o Sr. Geometria – avançamos para o próximo posto.
̶ O próximo posto situa-se numa gruta e será apresentado um problema relacionado com escalas. A
cada grupo foi entregue uma fotografia de uma das rochas da gruta. ̶ explicou o Sr. Geometria.
Por detrás da fotografia estava anunciado o problema: “Na fotografia que tens na mão está
representada uma rocha. Sabendo que a altura real dela é 1 metro, calcula qual foi a escala utilizada na
imagem. Utiliza a régua.”
Os grupos começaram a pensar:
̶ Ah, já sabemos! A imagem tem 20 cm! ̶ sussurrou o grupo II, que logo de imediato deu a resposta. –
A escala utilizada foi de 1:5, pois 20 cm é a quinta parte de 1 metro.
Os adultos verificaram as suas folhas e concluíram que a resposta estava correta!
Já no 3º posto, à beira-mar, foram surpreendidos por um desafio que envolvia geometria:
̶ Como podem ver, na areia estão escritas as seguintes palavras: agudo, reto, obtuso. Estas palavras são
vulgarmente usadas para classificar ângulos quanto à sua amplitude, desenhem possíveis ângulos que
satisfaçam essas condições! – anunciou o Sr. Geometria, que é mestre no assunto.
Ambos os grupos desenharam ângulos que se enquadravam nas classificações sugeridas. Logo, como é
óbvio, não se apurou um vencedor na caça ao tesouro, pois cada grupo acertou em dois dos três desafios.
Mas ninguém ficou zangado, porque sabiam que era ainda o primeiro dia de férias e que tinham mais
aventuras para viver!!!
̶ Somos todos vencedores!!! – gritou a família.
Alguns dias depois, já no final das férias, a família Matemática decidiu ir passear de barco.
̶ Levem o protetor solar e o chapéu! – ordenou a avó Sequência – Ainda apanham um escaldão!
̶ Sim, avó! - responderam os netos intrigados.
A meio da viagem decidiram ir dar um mergulho.
̶ Não se esqueçam das braçadeiras. – recomendou a avó Área.
̶ Olhem a bomba!!! – gritou a menina Raiz Quadrada.
-̶ Cuidado com o meu cabelo! – refilou a Sra. Álgebra.
̶ Não saias do barco Raiz! – mandou o Sr. 25, seu pai. – Aí não tens pé.
̶ Vamos esperar até chegarmos à costa, pois é mais seguro. – recomendou o Sr. Geometria.
Ao tentarem chegar à costa o barco ficou sem gasolina, mas por sorte havia uma ilha muito próximo.
̶ Coloquem os coletes, por favor, teremos de nadar até lá! – transmitiu, seriamente, o avô
Percentagem.
̶ Cuidado com as crianças! – exclamou, com preocupação, a avó Área.
̶ Finalmente chegamos! Ufff… ̶ disseram, já exaustos, os gémeos Número Natural e Número Racional.
̶ Atenção!!!! Eu conheço esta ilha!!!! – exclamou o avô π (Pi).- Reza a lenda que quando entram na Ilha
da Magia vão ter de resolver alguns exercícios para sair de lá.
̶ Ok! – concordou a menina Raiz Quadrada. – Nós somos fantásticos a resolver exercícios.
̶ Cuidado, eu vou à frente! – alertou o avô π (Pi).
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̶ Olhem! Está ali um aviso: “ Bem-vindos à Ilha da Magia. Devem ter-se despistado, como é óbvio. Para
sair daqui terão que resolver 2 exercícios envolvendo matemática e português.”
A família Matemática avançou um pouco mais na ilha e observou o que estava escrito no tronco de uma
árvore.
“Aqui está o primeiro exercício: “Escrevam uma palavra que seja derivada por parassíntese.””
̶ Ah, já sei! – exclamou com ansiedade a menina Raiz Quadrada. – A palavra pode ser “adoçar”.
E daí uma nuvem surgiu e anunciou que a resposta estava certa.
Numa pedra, mais à frente, estava escrito o segundo exercício: “Esta questão tem a ver com a
matemática. “Desenhem um polígono e um não polígono.”
O Sr. Geometria, como era de esperar, desenhou, sem pestanejar, um polígono limitado por seis
segmentos de reta e uma outra figura onde empregou linhas curvas.
Tendo a família Matemática conseguido resolver todos os exercícios e, assim, ultrapassado os desafios
propostos para sair da Ilha da Magia, de imediato foram transportados para a costa.
̶ Chegámos!! Iuuupi!!!- exclamou a família Matemática, feliz e orgulhosa.
̶ Oh que pena, as férias já terminaram! – disse, tristemente, a menina Raiz Quadrada.
̶ Não fiques triste. Para o ano há mais e vais ver que vai ser ainda muito mais divertida a nossa semana
em família!!! – exclamou a avó Área.
Trabalho realizado pelas alunas:
Inês Farinha, nº7; Maria Barros, nº 11 e Matilde Modesto, nº 14, 6ºC
A viagem no tempo
No dia um de junho de 2016, um dia
ensolarado, três amigas – Gabriela, Inês e Margarida –
foram com as suas professoras de Ciências e de
História visitar o museu de História Natural em Lisboa,
a propósito do projeto que estavam a desenvolver “
Nós somos Ciências”.
As três amigas estavam muitas ansiosas e entusiasmadas com a visita de estudo que se aproximava.
Gabriela é estudiosa, inteligente, responsável, alta e elegante. Tem cabelo castanho e liso e olhos verdes.
Já Inês é curiosa, inteligente e elegante. Tem estatura média, cabelo preto, ondulado, com uma madeixa
loira e olhos castanhos-escuros. Também Margarida é curiosa, inteligente, alta e elegante. Tem olhos
castanhos e cabelo ruivo encaracolado.
Durante a visita elas repararam numa estranha e misteriosa máquina.
A Inês, a mais curiosa das três, disse:
- Estranha máquina, vamos ver o que é!
- Sim, sim, sim vamos! - exclamou a Margarida, muito entusiasmada.
- Acho que não devíamos fazer isso. – recomendou a Gabriela, com receio.
A Margarida e a Inês nem ouviram a recomendação da amiga e entraram para a máquina para tentar
descobrir o que era. A Gabriela não queria entrar. Afastou-se um pouco e ali permaneceu, por breves
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instantes, incrédula com a ousadia das suas amigas. Foi então que, rápida como um flash, Margarida a
puxou para dentro da máquina e a Inês carregou sem querer num botão.
Quando deram por si estavam no ano 4000, numa praia agradável e bonita que tinha areia dourada
e água límpida e azul como o céu. Infelizmente a máquina avariou e as amigas não puderam regressar logo,
como desejavam. A máquina estava com os vidros partidos, com os fios misturados e os botões
desencaixados. A Inês e a Margarida tentaram arranjá-la, enquanto a Gabriela foi explorar a praia.
Por trás da praia, existia uma floresta onde habitavam índios numa aldeia que tinha casas de
madeira e palha, acolhedoras e quentes. Os índios eram cobiçosos, altos e morenos e usavam roupas de
pele de animais. A noite caiu e, como estavam cansadas, adormeceram.
Durante a noite, elas tiveram um sonho fora do normal. Sonharam com álgebra; com sequências;
com divisores; múltiplos; fracções; geometria, entre outras coisas.Nesse sonho apareceu uma sequência em
que havia um número par de fios azuis, um número impar de fios vermelhos e um número composto de fios
verdes.
De manhã, quando acordaram viram que a máquina tinha sido roubada. Junto do sítio onde antes se
encontrava a máquina, estavam pegadas de índios. Perto das pegadas havia um papel, que elas não
demoraram a abrir.
- O que será?- perguntou a Margarida.
Ao abrir o papel as raparigas viram que era um problema de matemática:
1- Qual é o único número par que é primo?
- É o número 2! – respondeu Gabriela, rapidamente.
Caminharam um pouco mais e encontraram uma grande palmeira onde estava preso um outro papel. Ao
abrirem-no viram que também tinha um problema de matemática:
2- 1 Unidade e 2/3 + (1/3) elevado a 3
- O resultado é 16/9! – exclamou a Inês.
Andaram mais uns metros e chegaram a uma grande rocha
onde estava preso um terceiro papel.
Abriram o terceiro papel e viram que se tratava de outro problema de matemática:
3- Para descobrir a área de um círculo com 15 centímetros de diâmetro, utiliza 3,14 como valor
aproximado de .
A circulo= x r x r
Área do círculo = 3,14 x 7,5 x 7,5
A do círculo = 176, 625cm2
Percorreram uma pequena distância e foram dar a uma grande bananeira, onde encontraram um outro
papel preso.
Abriram um quarto papel, que também tinha um problema de matemática:
4- Se um quilo de mangas custa 3,50 euros com desconto de 20%, quanto custavam sem desconto?
3,5
80
=
𝑥
100
𝑥=
3,5×100
80
𝑥 = 4,375
-Como é que vamos fazer isto? Nos € (euros) não há milésimas! – exclamou a Margarida.
-Então arredondamos às centésimas e fica 4, 38€. – afirmaram a Inês e a Gabriela.
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Caminharam
um pouco mais e chegaram a uma aldeia de índios. Ao chegar à aldeia viram a
máquina do tempo ao lado de uma grande cabana, que logo pensaram ser a do chefe por ser tão grande e
ter guardas à porta.
- E agora o que fazemos? – perguntou a Margarida.
- Vamos falar com o chefe e tentar convencê-lo a devolver-nos a máquina em troca de outra coisa. –
Respondeu a Inês rapidamente.
- Que outra coisa?! – perguntou a Gabriela, sem perceber o que a amiga queria dizer com aquilo.
- Logo se vê! – exclamou a Inês, já a caminhar em direção à cabana do chefe.
Quando as três amigas chegaram à cabana, o chefe dos índios saudou-as e perguntou-lhes ao que
vinham. As três amigas explicaram o que queriam. No fim conseguiram chegar a um acordo. Os índios
devolveram a máquina e as três raparigas ofereceram o colar azul, em forma de coração, da Inês.
A Inês ficou muito triste por ter de dar o seu colar preferido, mas ela sabia que se não o fizesse não
poderiam voltar para casa. Com ajuda dos índios, as três amigas trouxeram a máquina de volta ao seu
lugar.
Os índios foram-se embora e, como estava a escurecer, as três amigas decidiram fazer uma fogueira
para se aquecerem. Aí adormeceram, mas a meio da noite acordaram sobressaltadas com gritos que
pareciam vir do interior da floresta.
- O que é isto?! – exclamou a Gabriela assustada.
-Devem ser os índios, depressa vai ver o que se passa! – disse a Inês já a caminhar em direção à
floresta.
-Sim, vamos depressa! - exclamou a Margarida.
Ao chegarem à aldeia, viram que uma das cabanas estava a arder, por isso todo aquele pânico. As
raparigas tentaram logo ajudar, mandando baldes de água para cima da cabana que estava a arder. Passada
meia hora, o fogo estava extinto. Como agradecimento por terem ajudado a combater o fogo, o chefe dos
índios devolveu às três amigas o colar azul em forma de coração, que noutra hora elas lhe tinham
oferecido.
A Inês, feliz por reaver o seu precioso colar, colocou-o ao pescoço e prometeu a si mesma nunca
mais o tirar.
O chefe índio perguntou-lhes se precisavam de alguma coisa da parte deles. As três amigas
perguntaram- lhes se as podiam ajudar a arranjar a máquina.
Os índios concordam em ajudá-las e de seguida dirigiram se ao local onde estava a máquina, que
meia hora depois estava arranjada.
As amigas despediram-se dos índios, acionaram a máquina e voltaram felizes para o ano 2016.
Trabalho realizado pelas alunas:
Gabriela Bengla, nº; Inês Carapinha, nº e Margarida Inverno, nº , 6ºC
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TRABALHOS SUBMETIDOS AO CONCURSO “UM CONTO QUE CONTAS”
Uma semana na praia
Era uma vez uma família chamada Matemática, que decidiu ir passar uma semana à praia de Armação de Pêra.
Esta família era composta por quatro pessoas, o pai chamado Quadrado, a mãe chamada Triangula, uma filha
chamada Divisão, de 11 anos e um filho chamado Cubinho, um menino de 4 anos. No dia 1 de agosto chegaram a
Armação de Pêra onde ficaram alojados num apartamento com vista para o mar. Da varanda, a família Matemática
conseguia ver ruas, ora paralelas, ora perpendiculares, algumas interrompidas por rotundas circulares. Da janela do
quarto da Divisão conseguiam ver árvores em forma de cones, com vários frutos quadrados, triangulares,
pentagonais…Do quarto de Retângulo viam-se prédios gigantes com telhados que faziam lembrar as pirâmides do
Egipto.
A praia era maravilhosa, cheia de conchinhas de todas as cores e formas geométricas. Cubinho adorava brincar
na areia, à procura delas, um dia achou 12 conchinhas. Decidiu dividi-las pela irmã e pelos pais então deu 3 a cada um e
ficou com 3 para ele.
Cubinho e Divisão todos os dias comiam uma bola de Berlim na praia que compravam ao senhor Prisma; cada
bola custava ao pai Quadrado 1 euro e 20 cêntimos. O senhor Prisma ganhava com a família Matemática 2 euros e 40
cêntimos por dia.
Na praia, Cubinho e Divisão fizeram vários amigos. Conheceram uma menina linda de olhos azuis como o mar,
chamada Adição. Conheceram também a sua irmã, Subtração. Divisão, Adição e Subtração levavam horas brincando às
sereias, enquanto que Cubinho gostava mais de fazer castelos de areia com formas geométricas.
A noite a família Matemática gostava de passear pela longa avenida, junto ao mar. A avenida era uma grande
linha reta, com luzes brilhantes e redondas, era uma avenida muito bonita e enfeitada. Costumavam sentar-se a comer
um gelado na esplanada de um café, o café “Octogonal”. Comiam todo um gelado com duas bolas, cada gelado custava
2 euros e 10 cêntimos. O pai Quadrado pagava todas as noites 8 euros e 40 cêntimos.
A mãe Triangular adorava contar histórias na praia e numas das manhãs resolveu contar ao Cubinho que
existiam monstrinhos marinhos no mar. Cubinho sentava-se junto ao mar imaginando os monstrinhos de várias formas,
uns redondos, outros retangulres, de várias cores, etc. Imaginava-os enormes, uns de 2 metros de comprimento, outros
com 5 metros de largura, etc..e assim Cubinho levava horas junto ao mar a imaginar e a sonhar.
A mãe também gostava de contar histórias a filha e ela adorava ouvir a mãe, mas nunca ficava satisfeita.
Divisão queria sempre mais, primeiro 1 depois 2, 3 e 4. Divisão e Triangular ficavam horas juntas.
Num dos dias da semana, a família Matemática foi visitar uma exposição cujo tema era “Problemas
Matemáticos”. Foi uma exposição muito interessante, onde Divisão e Cubinho aprenderam muitos sobre matemática,
aprenderam frações, geometria, gráficos, medidas, tratamento de dados, operações, cálculos mentais, etc…
Na exposição a família Matemática conheceu uma família de turistas Ingleses, era a família Oxford. Tinham
uma filha chamada Curtis que tinha 10 anos, mas era muito alta, media 1.60 m. Tinham também um menino chamado
Peter de 5 anos, ele tinha uns olhos verdes pequeninos e redondinhos. No final da visita, a família Oxford convidou a
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família Matemática para jantar. Os Oxford tinham uma casa grande, bonita, com pavimentações hexagonais e
triângulos equiláteros. O jardim era enorme com um canteiro triangular e com flores quadradas cheias de círculos no
meio. Tinha também uma vedação com 50 metros, toda ela rodeada com arbustos de 1 metro de altura. Tinha, ainda,
um pomar que dava frutos o ano inteiro. Existia nele uma macieira, muito bonita de cor violeta que dava maçãs que
pareciam bolas de futebol. O pomar estava semeado em linhas retas e todas perpendiculares umas com as outras.
A família Oxford era muito rica, por isso tinham muitos criados, que obedeciam às regras da casa. Na hora do
jantar conheceram a criada Lady Equality, era muito alta e muito larga também. Foi ela que lhes serviu o jantar.
Comeram um ensopado de grilos servido num tacho em forma de cilindro. Devia ter uma centena deles!! Os
Matemáticos ficaram surpreendidos, mas no final adoraram.
Ao serão jogaram às cartas e os pontos eram apontados num
gráfico de barras. No final do jogo, que foi de três rodadas, os Oxford
ganharam. Ficaram a jogar até às 2 da manhã. Na manhã seguinte, os
Matemáticos perceberam que as férias já estavam a terminar e então
resolveram aproveitar ao máximo. Decidiram passar o último dia num
parque aquático. Este tinha piscinas de vários tamanhos, formas e com
profundidades diferentes. Podiam ir até aos 5 metros de fundo. Estava
um dia muito quente e por isso o parque estava cheio. Estavam cerca de
2500 pessoas. Existia no parque um local com animais, onde Cubinho
observou oito periquitos vermelhos, que estavam sendo alimentados.
Cubinho até contou quantas folhas de alface comia cada periquito. No
final, Cubinho fez a conta e cada um deles comia três folhas de alface,
então ele somou tudo e consegui explicar aos pais e à irmã que os oito
periquitos comiam, no total, 24 folhas de alface. Foi um dia muito bem
passado onde as crianças Matemáticas se divertiram muito.
Quando se despediram, as famílias sentiam-se tristes porque se iam separar mas, ao mesmo tempo, felizes por
se terem conhecido e terem passado momentos tão felizes. Combinaram continuar em contacto e, mais importante,
voltar a passar férias em Armação de Pera no ano seguinte.
Os jovens Divisão, Cubinho, Adição e Subtação resolveram despedir-se com uma bela refeição: quatro saladas,
quatro gelados de fruta e quatro sumos de laranja. O pai Quadrado quis pagar, mas Cubinho disse tão depressa o preço
que o pai não conseguia fazer a conta. O rapaz repetia: salada 4€, sumo, 1,5€ e gelado 2€…E o pai pensava, pensava até
que Divisão perdeu a paciência e disse:
- Ó papá, 4€ vezes 4, 16€; 1,5€ vezes 4, 6€ e 2€ vezes 4, 8€…Isso dá 22€, pai!!!
- Ok, filha!! Obrigado!!
Com estas férias bem passada a família Matemática tinha uma certeza: os seus filhos estavam muito mais
felizes!!
Trabalho realizado pela aluna Júlia Abade, nº 13, 5ºE
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Uma semana na praia: aventuras na Ilha da Matemática
Durante a aula de Português, João e Ana esperavam que
tocasse o último toque para começarem as ferias de verão na ilha da
Matemática. Quando tocou o último toque, João e Ana correram o
mais depressa possível para casa, agarraram nas malas e zás,
desapareceram para o carro; os pais já lá estavam. E, num abrir e
fechar de olhos, foram para o aeroporto. Correram para a base, pois
já estavam atrasados. Já estavam dentro do avião, quando passou a
hospedeira com a mesa da comida e o pai Zé atacou a comida com o
seu filho João .
Passados dois dias chegaram à ilha da Matemática. Ficaram hospedados no Hotel 007 que tinha setecentos
quartos, uma cave, cinco piscinas, oito escorregas, três zonas de esqui e havia setenta animais em dez zonas. E o João
perguntou à mãe quantas zonas e quantos quartos havia no Hotel 007 e a mãe respondeu que havia setecentos e vinte
e sete zonas e quartos no hotel. O quarto do João e da Ana era o 010 que tinha duas camas em forma de 0, um guardafatos com forma de 1, e duas banquinhas em forma de 5. O quarto dos pais era o 011 e tinha uma cama em forma de 4 ,
uma cómoda em forma de 8 e duas banquinhas em forma de 7.
No dia seguinte à chegada, João e Ana foram explorar a selva da ilha. Encontraram o monstro 005, que era o
mais perigoso da ilha. Quando voltaram para o hotel, estava lá um GRANDE bufete, com peixes, carne, fruta, massa,
sumos de manga, coco, pêssego e laranja, tudo natural e ainda muitos legumes. Para sobremesa, um cisne de
chocolate, com fruta, baunilha, tudo isto tudo feito de gelado.
Na hora de deitar só sonharam com o monstro 005, na zona dos animais no Hotel
007, e até sonharam que estavam a ser seguidos pelo monstro 005.
De manhã, estava tanto calor, que quiseram ir para a “Praia
da Tabuada”. Nesse local, existiam sombrinhas em forma de x, e
como a toalha da Ana tinha um cinco e a do João um dez formavam
uma imagem que parecia uma conta de multiplicar: 10x5. Na praia
da tabuada havia um bar; para pedirem algo tinham que dizer a tabuada:
-5x10-bebida de coco
-4x5 - um queque de chocolate
E muito mais...
Na praia, de tanto cansaço, adormeceram nas toalhas e os pais levaram-nos para o
hotel.
Quando acordaram era meio-dia; já tinham perdido a manhã toda e nem tinham provado o pequeno-almoço
especial que era servido de 2 em 2 dias; só poderiam comer o pequeno-almoço especial na quinta-feira, o que os
deixou muito tristes.
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Ao almoço, conseguiram devorar a mesa do bufete geral e todos os pratos individuais; já ao jantar não
comeram nada, pois estavam cheios atá ao pipo! Estavam tão cansados que mal chegaram ao quarto mergulharam
entre os lençóis brancos. No dia seguinte, durante a madrugada, acordaram, por causa de um pesadelo com o monstro
005. E eles acordaram e viram à sua frente dois holofotes vermelhos como os olhos do monstro. Ana desatou aos
berros e João, de tantas voltas de pânico, deixou cair o guarda-fato. Com tanto barulho, o gerente Tony foi ver o que se
passava e, quando abriu a porta, a Ana estava em cima da cama a saltar, de cuecas e o João estava entalado entre os
vestidos da Ana. Esta, aos berros, contou ao gerente que tinham visto o monstro 005. O gerente acendeu as luzes e
disse que ali não havia monstro nenhum. Ana acalmou-se, mas João continuou a gritar para que o ajudassem a sair
dali!! Então, Mr. Tony tirou o João dali e os joven, depois de se terem acalmado, foram dormir.
No dia seguinte, quando acordaram, estavam dentro de um paralelepípedo (que era o navio numérico) que
estava no rio M.D.C. Como estavam muito tontos e enjoados, não puderam aproveitar metade da viagem . Na outra
metade, repararam que havia: crocotriangulos , turbcirculos e golpipedos
(crocodilos, tubarões e golfinhos ) e a maior cascata da ilha da Matemática: a cascata Equações . Ao almoço marítimo,
só comeram ostras e espumante para crianças; já os pais comeram ostras regadas com espumante e vinho Casal Garcia.
Depois de algumas horas no rio, saíram do barco . Foram no seu carro para o parque de diversões Quadrados, Círculos,
Triângulos e Retângulos. No parque de diversões existiam uma
montanha, uma pipoqueira, uma roda gigante e muitas mais
atrações e diversões…
A Ana chegou-se à tabela de preços da entrada do parque
de diversões e disse à mãe que eles os quatro pagavam ao todo
80€, e a mãe perguntou – lhe como chegara a essa conclusão.
Então, ela respondeu que cada pessoa pagava 20€ então 20 x 4 =
80 , logo ela descobriu que eles, ao todo, pagavam 80€.
A Ana e a mãe Maria foram à roda gigante e o pai Zé e o
João foram à radical numérica russa. Depois foram todos comprar pipocas com chocolate. E à noite foram jantar ao Mc
Matemática: a Ana e o João pediram jantar numérico que trazia a comida e vinte expressões numéricas para resolver, e
os pais comeram o Big Avançado, que trazia quarenta contas avançadas.
Seguidamente, saíram para ir à festa “White night” e só voltaram quando era 01:00.
No penúltimo dia, já de manhã, mandaram chamar o empregado de mesa para trazer o pequeno-almoço aos
dois quartos. À hora de almoço, foram para a praia da Tabuada aproveitar a sua água quentinha e a tranquilidade. À
tarde, foram tomar um banho e de seguida foram para a sauna. Depois, a mãe Maria e a Ana foram para o Spa,
enquanto o pai Zé e o João foram assistir a um jogo de futebol. E jantaram num bufete livre e foram-se deitar.
No último dia, quando acordaram, foram fazer as malas, porque o voo era só às 21:00; durante a manhã
resolveram aproveitar os últimos momentos: o João foi jogar futebol com o pai Zé e a Ana e a mãe Maria foram pintar
as unhas ao Spa. Para almoçar, foram ao luau e comeram pratos exóticos como por exemplo: peixe recheado de
ananás, polvo, abacaxi cozido… .No luau havia danças típicas do Hawai.
Chegada a hora da partida foram para o aeroporto e lá esperam que se abrisse a porta do hangar. À hora
prevista, a porta abriu-se e eles entraram no avião. Como havia poucos passageiros, estavam sempre a pular de banco
para banco, a hospedeira passou e deixou o lanche da tarde nas suas cadeiras. Após dois dias de viagem, chegaram ao
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aeroporto da sua terra. Entraram no carro e foram para casa e, quando lá chegaram, deixaram as malas na entrada e
foram dormir.
E assim se passou uma semana na Ilha da Matemática!!
Trabalho realizado pelas alunas:
Isabel Lança, nº5 e Rita Godinho, nº20, 5ºC
As aventuras de Dulce e Francisco na praia
Era uma vez uma menina chamada Dulce e um menino chamado Francisco.
Eles eram dois irmãos e tinham ido passar uma semana de férias, à praia
No 1º dia quiseram ir explorar a praia de Altura. Ao explorar a praia
encontraram um golfinho bebé.
A Dulce exclamou:
- Oh! Coitado do golfinho!
O Francisco exclamou:
- Pois é! Temos de o ajudar!
E assim foi. Os dois irmãos lá foram ajudar o golfinho. Para o ajudar tiveram de saber as unidades de peso, para
saber quanto é que ele pesava. Mas isso não era problema, porque os dois irmãos eram os melhores alunos a
Matemática. Primeiro, como ele não estava lá muito afastado da costa, colocaram-no, com muito cuidado ao colo.
Como eles não tinham balança por perto fizeram uma estimativa do peso dele.
A Dulce sugeriu:
- Ele deve ter, mais ou menos, 10kg.
O Francisco sugeriu:
- Ele deve ter, mais ou menos, 11kg.
A Dulce concluiu:
- Se eu acho que são 10 kg e tu achas que são 11 kg, eu concluo que, entre 10 e 11, são 10,5 kg, ou seja nós
como não estamos de acordo sobre o peso do golfinho e se os números são consecutivos temos de encontrar o número
que está entre esses dois, neste caso é o 10,5.
O Francisco depois de ouvir a explicação da sua irmã disse:
- Também dá para fazermos com números que não são consecutivos, por exemplo entre 12 e 14, o número
que fica a meio é o número 13.
A Dulce sugeriu:
- E que tal se nós fossemos pôr o golfinho na água? A mãe dele já está à espera.
O Francisco exclamou:
- Pois é, com tanta conversa esquecemo-nos do nosso amigo golfinho!
Os dois irmãos lá colocaram o golfinho na água, ao pé da sua mãe.
Quando chegaram a casa, já ao fim do dia, foram logo contar aos pais a aventura e, os pais ficaram muito
orgulhosos.
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No 2º dia foram explorar outra parte da praia, e avistaram um menino sozinho que parecia estar perdido.
Assim que se aproximaram, os dois irmãos quiseram ajudá-lo.
- Como é que te chamas? - perguntou a Dulce.
- Chamo-me Guilherme. - respondeu o menino.
- Quantos anos é que tens? - perguntou o Francisco.
- Tenho 10 anos. E vocês? - respondeu e perguntou o Guilherme.
- Nós também temos 10 anos. - responderam a Dulce e o Francisco ao mesmo tempo.
- Bem, vamos ao que interessa. Guilherme, como é que tu te perdeste da tua família? – perguntou a Dulce.
- Foi assim: eu estava a explorar a praia e, quando dei por mim, olhei para trás e já não vi a minha família.
- Olha lá Guilherme, tu és bom aluno a Matemática? - perguntou o Francisco.
- Não, porque é que tu me estás a perguntar isso? - perguntou o Guilherme.
- Ah, agora já entendo porque é que tu não consegues voltar para junto da tua família. – concluiu o Francisco.
- Agora já sabes porque é que o Guilherme não consegue voltar para trás, Dulce? – perguntou o Francisco.
- Já sei Francisco! É porque ele não sabe as medidas de comprimento e também não sabe fazer estimativas,
não é? – respondeu Dulce.
- É isso mesmo Dulce! - exclamou o Francisco.
- Pois, eu acho que vocês têm razão, é que eu nunca fui bom aluno a Matemática. – concordou o Guilherme.
- Pois é, se tu conseguisses fazer estimativas e soubesses as unidades de comprimento saberias como voltar
para a tua família. – disseram a Dulce e o Francisco ao mesmo tempo.
- Se tu soubesses as unidades de medida, saberias a diferença entre 1 metro (m) e 1 quilómetro (Km). - disse a
Dulce.
- Se tu soubesses fazer uma estimativa saberias, mais ou menos, quantos metros ou quilómetros andaste. disse o Francisco.
- Pois é, o problema é que eu não sei o que é isso. – respondeu o Guilherme preocupado.
- Não te preocupes Guilherme, nós vamos ajudar-te. – responderam os dois irmãos.
- Guilherme, tens relógio? – perguntou o Francisco.
- Sim, porque é que tu estás a perguntar isso? – respondeu e perguntou o Guilherme.
- Eu vou explicar o que o meu irmão disse: ele só te estava a perguntar se tens relógio, para saber mais ou
menos há quanto tempo tu estás a andar. – explicou a Dulce.
- Ah, agora já entendo, eu sei ver as horas, acho que foi a única coisa que aprendi na Matemática. Eu andei,
mais ou menos, 30 minutos. – respondeu o Guilherme.
- Guilherme, tu deste um passo grande, médio ou pequeno? – perguntou o Francisco.
- Eu dei um passo médio. – respondeu o Guilherme.
- 30 minutos a andar a um passo médio, é mais ou menos 2000 m (2 km). – pensou e disse a Dulce.
- Guilherme, lembras-te do itinerário? – perguntou o Francisco.
- Lembro-me: é sempre em frente. - respondeu o Guilherme.
E lá foram os três amigos, sempre em frente, até que encontraram a família do Guilherme.
- Agora que já estás com a tua família vamos embora, esperamos que com a nossa ajuda tenhas melhores
resultados na Matemática. Adeus Guilherme! – disseram os dois irmãos.
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- Claro que aprendi, e espero ter melhores resultados a Matemática. Adeus Dulce e Francisco! – disse o
Guilherme.
Quando chegaram a casa os dois irmãos disseram aos pais:
- Hoje tivemos um dia ótimo, até conhecemos um novo amigo, o Guilherme. - disseram os dois irmãos.
- Espero que se tenham divertido muito a explorar a praia. Temos uma novidade para contar. Amanhã, se
vocês nos deixarem ir explorar a praia, nós também vamos. – disseram os pais.
- Claro que nós vos deixamos ir. – responderam a Dulce e o Francisco.
No 3º dia lá foram a Dulce, o Francisco, a Alice (a mãe) e o Miguel (o pai) explorar a praia. Ao explorar a praia
encontraram uma caverna, que era muito grande.
- Que grande! – exclamou a Alice.
- Nós também concordamos! – concordaram a Dulce, o Francisco e o Miguel.
- Pais, querem vir explorar a caverna connosco? –perguntaram os dois irmãos.
E lá foram os quatro explorar, mas para não se perderem na caverna tiveram de saber a sua área, mas isso
não era problema, pois os quatro eram muito bons a Matemática.
- Para sabermos a área da caverna temos de ver a caverna de cima. – disse a Alice.
- Olhem ali em cima! – exclamou o Francisco.
- É um helicóptero, não é? – perguntou a Dulce.
- Pois é filha. – respondeu o Miguel.
- Será que é para as pessoas andarem? – perguntou a Alice.
- Não sei. Que tal irmos ao ponto de aterragem perguntar? – sugeriu a Dulce.
E lá foram os quatro. Quando lá chegaram perguntaram ao aviador.
- Bom dia Senhor aviador, será que nos podia levar a ver aquela caverna por cima? – perguntou o Miguel.
- Claro que sim, podem entrar. – respondeu o Senhor aviador.
- Muito obrigado. – agradeceu o Francisco.
- De nada, vamos lá voar! – exclamou o Senhor aviador.
Quando já estavam a voar o Miguel começou a desenhar no seu bloco de desenho.
- O teu desenho está a ficar muito giro! – exclamou a Alice.
- Mãe, eu acho que o pai está a desenhar uma planta da caverna, não está? – perguntou a Dulce.
- É assim mesmo que se chama filha! – exclamou o Miguel. Já está desenhada a planta, coloquei como unidade
de medida: 1 quadradinho = 1000 metros.
- Sim acho que tens razão,1 quadradinho no papel = 1000 metros na realidade. – concordou o Francisco.
- Senhor aviador pode descer o helicóptero, nós já desenhamos a planta daquela caverna ali em baixo. – pediu
a Alice.
- Claro que sim, é para já! – respondeu o Senhor aviador.
Já em terra, a Dulce, o Francisco, a Alice e o Miguel calcularam a área da caverna.
- Pelos nossos cálculos a área da caverna é: 4000 m2. – responderam a Dulce e o Francisco.
- Nós também estivemos a fazer cálculos e a área da caverna é mesmo essa, 4000 m2.
Quando eles chegaram a casa estavam muito cansados, por isso deitaram-se de imediato.
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No 4º dia lá foram eles (a Dulce, o Francisco e o Miguel) explorar a outra parte da praia. Nesse dia
quiseram ir comprar bolas de Berlim e bolachas Americanas mas, para isso tinham que saber contar o dinheiro
- Senhor, nós queremos 1 bola de Berlim e 2 bolachas Americanas. Quanto é? – perguntou o Miguel.
- Ao todo são 4€. – respondeu o Senhor.
Esta família só tinha uma nota de 10 euros.
- Nós só temos uma nota de 10€, portanto 10€ menos 4€, são 6€. – pensou e disse a Dulce.
- São, sim senhora. Tu deves ser muito boa aluna a Matemática! – deduziu o Senhor.
Depois do Senhor, que vendia as bolinhas de Berlim e as bolachas Americanas lhes ter dado o troco,
começaram logo a comer.
- Que delícia! – exclamaram todos.
Depois de comerem as bolinhas de Berlim e as bolachas Americanas e fazerem a digestão, quiseram ir
refrescar-se na água.
- Que fresquinha! – exclamou o Francisco.
- Também acho! – concordou a Dulce.
- Eu acho que é sempre bom refrescarmo-nos, depois de comer e fazer a digestão, especialmente num dia de
verão. – concluiu o Miguel.
Depois de comerem e irem à água, foram explorar outra parte da praia. Já à tarde, quiseram lanchar, e como
eles gostavam muito de bolachas Americanas, pediram ao Senhor que as vendia.
- Senhor, pode-nos vender 3 bolachas Americanas? – perguntou a Dulce.
- Claro que sim, é para já! – exclamou o Senhor.
- Quanto é? – perguntou o Miguel.
- Ao todo são 4,50€. – respondeu o Senhor.
Como eles já só tinham 6€, o Francisco pôs-se logo a pensar:
- 6€ menos 4,50€ = 1,50€.
Depois de o Senhor lhes ter dado o troco foram comer, mas tiveram de ir para casa porque de noite queriam ir
passear.
Já de noite, ao pé dos carrinhos de choque a Dulce e o Francisco exclamaram:
- Eu quero andar nos carrinhos de choque!
Depois de irem levantar dinheiro ao multibanco lá foram eles andar. Eles queriam comprar 10 senhas, cada
senha custava 0,50€, e eles tinham levantado 20€.
- Nós levantamos 20€ e as senhas ao todo custam 5€, 20€ -5€ = 15€ de troco. – pensou e disse a Alice.
- É isso mesmo mãe! – exclamaram a Dulce e o Francisco.
Depois de irem comprar as senhas, foram andar nos carrinhos de choque. Quando acabaram, foram para casa.
No 5º dia lá foram eles (a Dulce, a Alice e o Francisco) à praia, mas apetecia-lhes comer bolo de natas.
- Está-me a apetecer comer bolo de natas. – disse o Francisco.
- A mim também. – disse a Dulce.
- Por acaso a mim também me apetece. – concordou a Alice.
– Querem ir ao supermercado? – perguntou a Alice.
- Sim! – exclamaram a Dulce e o Francisco.
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Depois de todos estarem de acordo, lá foram eles. Compraram todos os ingredientes e foram para casa.
Quando chegaram a casa começaram a fazer o bolo, mas para o fazer tinham que saber as unidades de peso e de
medida.
- É necessário: 1 pacote (200 ml) de natas; 4 ovos; 250g de açúcar e 125g de farinha. – disse o Francisco ao ler a
receita.
Depois de fazerem o bolo, dividiram-no em 8 partes iguais, mas eles eram 4 lá em casa, e todos quiseram
comer.
- Se nós somos 4 e o bolo está dividido em 8 partes, ou seja ; 8: por 4 =2 ou seja : cada um de nós vai comer 2
fatias (2/8). – pensaram eles.
- Tem muito bom aspeto! – exclamou o Miguel.
- Concordo. – concordaram os dois irmãos. Vamos já prová-lo!
- Que delicia! - exclamaram todos.
Depois do lanche começaram a preparar o jantar e decidiram que não iriam sair, nessa noite.
No 6º dia lá foram todos, novamente, para a praia. Nesse dia quiseram jogar a um jogo de enigmas.
- Começo eu a fazer os enigmas, mas tem de ter a ver com a Matemática. – disse logo o Francisco.
– Se o meu pai tem 38 anos e eu tenho 10 anos, qual é que é a diferença entre as nossas idades?
- Eu sei, eu sei, a resposta é 28 anos de diferença. – disse logo a Dulce.
- Está correto! – exclamou o Francisco.
- Agora sou eu, agora sou eu! – exclamou a Dulce – Se a minha mãe tem 37 anos e eu tenho 10 anos, qual é a
nossa diferença de idades?
- Eu sei, eu sei: a diferença de idades é 27 anos! – respondeu a Alice.
- Está correto! – exclamou a Dulce.
- Agora é a minha vez! – exclamou a Alice – Se eu tenho 37 anos, quantos anos terei daqui a 25 anos?
- Eu sei, eu sei, a resposta é 62 anos. – disse logo o Miguel.
- Está correto! – respondeu a Alice.
- Agora é a minha vez – disse o Miguel – Se eu tenho 38 anos e nasci em 1977, em que ano nasceu uma pessoa
com 52 anos?
- Eu sei, eu sei, a resposta é: quem nasceu há 52 anos, nasceu no ano
de 1963! – responderam a Dulce, o Francisco e a Alice em conjunto.
- Está correto! – exclamou o Miguel.
- Olhem para o relógio, já são 19h e está a anoitecer, é melhor irmos
para casa, não acham? – observou e perguntou Dulce.
- Eu também acho que era melhor irmos para casa! – exclamou o
Francisco.
- Se vocês querem ir embora para casa, podemos ir. – disseram a
Alice e o Miguel.
Como todos quiseram ir embora da praia, lá foram eles para casa.
No 7º e último dia, lá foram eles para a praia, mas desta vez e, para
final da semana de férias, os pais tinham-lhes preparado uma surpresa.
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- Acho que este dia na praia vai ser mais engraçado do que os outros. – disseram os pais, Alice e Miguel.
- Porque é que vai ser mais engraçado? – perguntaram a Dulce e o Francisco.
- Eu digo-vos, é porque nós vos preparamos uma surpresa! – disseram os pais.
- O que é, o que é? Contem lá! – pediram entusiasmados os irmãos.
- Está bem, nós contamos. A nossa surpresa é: irmos todos andar num carro aquático. Gostam da surpresa? –
disse e perguntou o Miguel.
- Claro que gostamos! – disseram entusiasmados a Dulce e o Francisco.
Para andarem nos carros aquáticos, precisaram de saber contar o dinheiro.
- Bom dia, nós gostávamos de andar num daqueles carros aquáticos. – disse Alice.
- Podem andar, mas têm de pagar. – respondeu o Senhor.
- Ok, quanto é que custa? – perguntou a Dulce.
- Crianças com menos de 6 anos = 5,50€; crianças com mais de 6 anos =7€, adultos (18 anos a 60 anos) =10€ e
seniores( mais de 60 anos) = 15€. – respondeu o Senhor.
- Então nós somos 4, dois com mais de seis e dois adultos. 7€+7€ = 14€; 10€+10€ = 20€; 14€+20€ = 34€, ao
todo. – pensou e disse a Dulce.
Depois de alugarem um carro aquático, foram para a água e divertiram-se muito, muito, muito…
Trabalho elaborado pela aluna
Júlia Verdades, nº13, 5ºA
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