Baixar Prova - Vestibular UENP

Transcrição

Baixar Prova - Vestibular UENP
VESTIBULAR DE INVERNO 2011
Caderno de Questões – Dia 17/07/2011
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, Língua Estrangeira
Moderna e Redação
Número de Inscrição:
Nome:
Instruções para realização da prova
1. Esta prova consta de:
a) um CADERNO DE QUESTÕES;
b) uma folha para REDAÇÃO;
c) um GABARITO OFICIAL;
d) um GABARITO DE CONFERÊNCIA (para controle pessoal).
OBS.: O candidato deverá conferir atentamente os dados de todo material recebido.
2. O GABARITO OFICIAL deverá ser marcado somente à tinta (azul ou preta), PREENCHENDO
TOTALMENTE o quadro da letra correspondente à alternativa correta.
O preenchimento, a assinatura e a impressão digital no gabarito são de responsabilidade do candidato.
Exemplo de preenchimento do gabarito:
3. Para cada questão existe apenas UMA resposta certa. Mais de uma letra assinalada implicará anulação
da questão.
4. Esta prova terá a duração máxima de QUATRO horas.
5. O prazo mínimo para o candidato entregar sua prova é de duas horas.
6. Não será permitida qualquer espécie de consulta referente ao conteúdo da prova.
7. É PROIBIDO o empréstimo de qualquer material ou objeto. Exemplo: lápis, borracha etc.
8. É PROIBIDO o uso de telefones celulares, que deverão permanecer desligados; os relógios de pulso e
demais objetos de uso pessoal deverão ser colocados sob a carteira.
9. Ao terminar a prova, o candidato deverá permanecer em seu lugar e chamar um fiscal para receber o
material a ser entregue.
10. O candidato só poderá levar o gabarito de conferência.
11. Os três últimos candidatos deverão deixar a sala ao mesmo tempo, após rubricar a folha de
ocorrências.
12. A participação no presente Concurso pressupõe automática aceitação de todas as instruções expostas.
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Texto I – Para as questões de 1 a 5.
EROS E PSIQUE
Conta a lenda que dormia
Uma princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentando,
Vencer o mal e o bem
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado.
Ele dela é ignorado.
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o destino –
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E, vencendo estrada e muro
Chega onde em sono ela mora.
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A princesa que dormia.
Fernando Pessoa. Obra Poética. Rio de Janeiro. Nova Aguilar, 1986. pag.181
01. O título do poema “Eros e Psique” refere-se a personagens da mitologia grega. Eros, o deus do amor, e
Psique, uma mortal de arrebatadora beleza por quem Eros se apaixona. Assinale a alternativa correta
sobre como, no poema, essas personagens se caracterizam.
a)
b)
c)
d)
e)
Eros caracteriza-se como um príncipe destemido que tudo enfrenta pelo amor da princesa. Psique uma
princesa apaixonada esperando ser salva por seu príncipe.
Eros, um simples soldado sonhador. Psique, a mulher ideal dos sonhos de Eros.
Eros, um Infante que se perdeu pelo caminho na busca de sua amada. Psique, a princesa adormecida
que ignora a existência de Eros.
Eros caracteriza-se como o homem, o Infante, que tenta encontrar a estrada certa do
autoconhecimento, Psique como a mulher, a princesa que dormia encantada.
Eros e Psique são caracterizados como um príncipe e uma princesa apaixonados, que juntos enfrentam
a maldade do mundo.
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02. No final do poema:
a) O Infante encontra a princesa dos seus sonhos morta, por isso enlouquece.
b) Ocorre o encontro do Infante consigo próprio, e descobre que ambos, Infante e princesa, são um só.
c) O Infante delira, pois pensa encontrar a hera, que enfeitava a cabeça da princesa, em sua própria
cabeça.
d) O Infante depara-se com a princesa ainda dormindo e tenta acordá-la retirando a coroa de hera.
e) O Infante acredita que a princesa parece-se física e interiormente com ele.
03. Em relação ao Texto I, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Na terceira e quarta estrofes pode-se perceber que as duas personagens desconhecem o destino de
cada uma, pois não sabem que irão se encontrar.
b) O poema mantém uma relação intertextual com o conto “A Bela Adormecida”.
c) No verso “.... chega onde em sono ela mora” ocorre o autoconhecimento da personagem masculina.
d) O comportamento de Eros representa o papel masculino , ligado à ação, e o de Psique demonstra o
papel feminino, da espera.
e) O tema, a fragmentação do eu, é percebido nos versos da segunda estrofe.
04. Nos estrofes seis e sete encontra-se uma figura de construção ( ou de sintaxe ) como recurso estilístico do
texto poético. Assinale a alternativa correta do nome da figura utilizada.
a) Hipérbato.
b) Eufemismo.
c) Assíndeto.
d) Onomatopéia.
e) Polissíndeto.
05. Sobre as características linguísticas do texto, considere as afirmativas a seguir.
O pronome relativo que em “... que viria de além do mundo da estrada” retoma o termo Infante e tornaI.
se o sujeito da oração que introduz.
II. No verso “Sonha em morte a sua vida” há uma figura de oposição chamada antífrase.
III. O verbo dormir do verso “A princesa que dormia” apresenta um aspecto inconcluso e encontra-se no
tempo verbal do pretérito imperfeito do indicativo.
IV. “Rompe o caminho fadado”, a palavra fadado pode ser substituída por impedido sem que isso cause
alteração semântica no enunciado.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I e III
b) I e IV
c) II e IV
d) II e III
e) I, II e III
Texto II – Para as questões de 6 a 10.
Fora de órbita
Hoje, qualquer pessoa bem informada sabe que a Terra é um planeta que gira em torno do sol. Mas nem
sempre foi assim. Durante séculos a humanidade pensou que habitava o centro do universo. Uma visão antiga
concebida por Ptolomeu em Alexandria, no Egito, no 2º século da nossa era, propunha que a Terra se
encontraria no centro do universo e girariam, em torno dela, os demais astros. Somente em 1543 o astrônomo
polonês Copérnico propôs um novo sistema cosmológico, com o nosso planeta girando em torno do sol.
Em um paralelo entre ciências, é curioso perceber que a grande maioria das pessoas ainda hoje concebe
a língua segundo uma visão que é anterior ao ultrapassado sistema astronômico.
Os fundamentos das atuais gramáticas normativas começaram a ser formulados também em Alexandria –
sem sombra de dúvidas, um dos grandes centros do conhecimento na Antiguidade -, mais de 300 anos antes
de Ptolomeu. A gramática seria, então, o paradigma do saber mais resistente da história do mundo ocidental,
pois atualmente as mais reconhecidas autoridades da língua – os gramáticos normativos – reproduzem uma
visão de língua que foi criada há mais de 2 mil anos. Para os filólogos de Alexandria, a língua grega havia
atingido a sua perfeição na forma em que foram escritos os poemas homéricos. Daí em diante ela teria se
corrompido na boca dos povos que falavam os diversos dialetos gregos.
Ainda hoje as nossas gramáticas divulgam a ideia de que só existe uma forma correta de língua, aquela
em que os grandes autores escreveram as suas obras. Não é à toa que, para atestar as suas prescrições,
recorrem a exemplos extraídos dos escritores clássicos. E, como esses gramáticos gozam de um imenso
prestígio social, a grande maioria das pessoas segue pensando que não sabe escrever em Português e – o
que é pior – que nem sabe falar a língua. [...]
Dante Lucchesi. Revista: Discutindo a Língua Portuguesa, n°4. p.42
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06. Segundo o Texto II.
I.
Em 1543 Copérnico propôs um novo sistema cosmológico, fato esse que gerou os fundamentos das
atuais gramáticas normativas.
II. A ideia de que a língua não sofre alterações na sociedade é o mesmo que dizer ser a Terra o centro do
universo.
III. Para filólogos e gramáticos a língua atinge sua perfeição nos textos dos escritores clássicos e nas
obras dos grandes autores.
IV. Aquele que não faz uso da gramática normativa na fala e na escrita não sabe falar e nem escrever em
Português.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):
a) I, II e III
b) I e III
c) II e III
d) III e IV
e) IV
07. Assinale a afirmação INCORRETA.
Para os filólogos de Alexandria:
a) A língua grega sofreu alterações através das variedades linguísticas utilizadas pelo povo e isso a
perverteu.
b) A gramática seria o modelo perfeito do saber linguístico.
c) A língua para ser perfeita e pura tem que ser homogênea.
d) Refutavam a ideia de que as línguas são socialmente funcionais, logo sofrem diversidades.
e) Reproduziam um paradigma de língua que fora criado há mais de 2 mil anos.
08. No trecho “Não é à toa que, para atestar as suas prescrições, recorrem a exemplos extraídos dos
escritores clássicos”, a palavra prescrições refere-se a qual das alternativas?
a) Normas gramaticais.
b) Textos dos escritores clássicos.
c) Poemas de Homero.
d) Dialetos gregos.
e) Obras dos cânones da literatura moderna.
09. Em “ ... a grande maioria das pessoas segue pensando que não sabe escrever em Português ... “.Assinale
a afirmação correta sobre a justificativa de a forma verbal segue encontrar-se no singular.
a) O sujeito da oração à qual pertence é formado por uma expressão que indica quantidade aproximada,
assim, obrigatoriamente, o verbo fica no singular.
b) O sujeito da oração à qual pertence é uma expressão partitiva seguida de um substantivo no plural,
logo o verbo pode ficar no singular ou no plural.
c) O sujeito da oração à qual pertence é uma expressão com um plural aparente, mas sentido de singular,
por isso o verbo fica no singular.
d) O sujeito da oração à qual pertence é uma porcentagem seguida de um substantivo no plural, logo o
verbo pode ficar no singular ou no plural.
e) O sujeito da oração à qual pertence é uma expressão indefinida, por isso o verbo fica no singular.
10. Em relação à acentuação gráfica das palavras e entendendo que tonicidade natural refere-se a não
necessidade do acento gráfico, considere as afirmativas abaixo.
I.
As palavras “polonês” e “propôs”recebem um acento gráfico porque fogem da tonicidade natural da
língua, pois as vogais e e o, quando apoiadas em consoantes, em final de palavras tornam suas
sílabas átonas, daí a necessidade de acentuá-las para se tornarem tônicas.
II. As palavras “Alexandria”e “sociedade” não necessitam de acento gráfico porque estão na tonicidade
natural da língua, uma vez que as sílabas finais são átonas e consequentemente a sílaba tônica será
sempre a penúltima.
III. A palavra “ideia” não necessita de acento gráfico pelo fato de a letra “a” ser átona em final de palavra,
assim a sílaba forte torna-se a anterior.
IV. As palavras “filólogos” e “astrônomos” recebem acento gráfico por serem polissílabas.
V. As palavras “saber” e “ocidental” não necessitam de acento gráfico pelo fato de as consoantes “r” e “l”
puxarem toda a força para a última sílaba, tornando-a tônica.
Estão corretas apenas as afirmativas:
a) I, III e V
b) I, III, e IV
c) III e IV
d) I, II, III e IV
e) I, II, III e V
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Texto III – Para as questões de 11 a 13.
Armadilhas vocabulares
As palavras parônimas às vezes confundem até bons redatores. Isso embora a diferença entre elas em geral
passe despercebida ( não “desapercebida”) na fala, mesmo de pessoas de boa formação. Semelhantes na
pronúncia e na grafia, mas com outro significado, costumam ser identificáveis por discretas diferenças que
convêm apreender ( não só “aprender”). Pois podem desfear ( não “desfiar”) até o texto mais sofisticado.
Josué Machado, Revista Língua Portuguesa, n° 67, maio de 2011, p. 18
11. Assinale a alternativa correta quanto à justificativa dada pelo texto de que até os bons redatores às vezes
se confundem com as palavras parônimas.
a) Pelo fato de serem semelhantes na oralidade e na escrita.
b) Pelos redatores desconhecerem os seus significados.
c) As diferenças semânticas não são apreendidas pelos redatores.
d) Os redatores reconhecem que na fala não há diferença, só na escrita.
e) Apenas as pessoas de boa formação reconhecem os parônimos.
12. Assinale a opção correta em que o verbo desfear em “Pois podem desfear até o texto mais sofisticado”
está sendo substituído por um sinônimo.
a) Pois podem enfatizar até o texto mais sofisticado.
b) Pois podem deformar até o texto mais sofisticado.
c) Pois podem tornar belo até o texto mais sofisticado.
d) Pois podem não enfear até o texto mais sofisticado.
e) Pois podem desfazer até o texto mais sofisticado.
13. Assinale a alternativa correta quanto ao significado das palavras parônimas desperceber/desaperceber e
eminente/iminente.
a) não reconhecer/desinteressar-se e elevado/final
b) não reparar/desaparecer e excelente/prestes a ocorrer
c) não reparar/desprevenir-se e sublime/prestes a se realizar
d) não reconhecer/ignorar e senhor/inimigo
e) não reparar/desinteressar e excelente/ prestes a acontecer
Texto IV - Para as questões de 14 a 17.
Entrei numa lida muito dificultosa. Martírio sem fim o não entender nadinha do que vinha nos livros e do que o
mestre Frederico falava. Estranheza colosso me cegava e me punha tonto. Acho bem que foi desse tempo o
mal que me acompanha até hoje de ser recanteado e meio mocorongo, Com os meus em casa, conversava
por trinta, tinha ladineza e entendimento. Na rua e na escola – nada; era completamente afrásico. As pessoas
eram bichos do outro mundo que temperavam um palavreado grego de tudo.
Já sabia ajuntar as sílabas e ler por cima toda coisa, mas descrencei e perdi a influência de ir à escola, porque
diante dos escritos que o mestre me passava e das lições marcadas nos livros, fiquei sendo um quarta-feira de
marca maior. Alívio bom era quando chegava em casa.
Os meninos que arrumei para meus companheiros eram todos filhos de baiano. Conversavam muito diferente
do que estava escrito nos livros e mais diferente ainda da gente de minha parentalha. Custei a danar a
aprender a linguagem deles e aqueles trancas não quiseram aprender a minha. Faziam era caçoar. Nestes
casos, por exemplo: eu falava “sungar”, os meninos da rua falavam “arribar”, e mestre Frederico dizia “erguer”.
Em tudo o mais era um angu-de-caroço que avemaria.
Carmo Bernardes. Rememórias Dois. Goiânia: Leal, 1969, p.18.
14. O texto acima é um trecho do livro Rememória Dois de um grande escritor regionalista goiano. Muitas
palavras utilizadas pertencem ao léxico da região Centro-Oeste, onde o autor foi criado.
A partir da leitura do texto considere as afirmativas abaixo:
I. O texto reflete a riqueza cultural linguística da região de Goiás.
II. O autor narra a experiência negativa dos seus primeiros dias em sala de aula.
III. O texto apresenta variações linguísticas entre o Brasil urbano e o Brasil rural.
IV. No texto há muitas expressões que ocorrem apenas na língua oral.
Estão corretas as afirmativas:
a) Apenas I e II
b) Apenas I, II e III
c) Apenas II e III
d) Apenas I, II e IV
e) Todas
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15. Assinale a alternativa correta em relação à personagem/menino.
a) A pressão comunicativa era grande no meio familiar, o que o obrigou a “conversar por trinta”.
b) Por não conseguir ler e escrever, perdeu o interesse de ir à escola.
c) O menino percebeu que só o professor utilizava a forma culta da língua, os demais alunos faziam o
mesmo uso da língua que ele.
d) O uso formal da língua utilizado pelo professor desencadeou no menino, em sala de aula, insegurança
linguística.
e) “Tudo mais era um angu-de caroço que avemaria”, com essa afirmativa o menino quis mostrar que os
alunos faziam muita bagunça na sala de aula.
16. Na afirmação “...mas descrencei e perdi a influência de ir à escola”, sabendo que “descrencei” vem do
verbo “descrer” e que “influência” é o mesmo que “entusiasmar” o autor quis dizer que:
a) Desaprendeu o que havia aprendido na escola.
b) Perdeu a fluência no uso da língua.
c) Perdeu o interesse e o entusiasmo pela escola.
d) Não acreditava que a influência do professor o faria permanecer na escola.
e) Não acreditava que a escola poderia influenciá-lo.
17. Considere as afirmativas abaixo sobre a formação morfológica das palavras “lida” e “ladineza”.
I.
Em “lida” ocorre o processo de derivação regressiva.
II. Em “ladineza” ocorre um processo de derivação sufixal.
III. “Lida” é derivado do verbo “lidar” e “ladineza”do verbo “ladear”.
IV. As duas palavras, no texto, aparecem como substantivos.
Estão corretas as afirmativas:
a) Apenas I e II
b) Apenas I, II e IV
c) Apenas I, III e IV
d) Apenas II e IV
e) Todas
Texto V – Para as questões de 18 a 20.
― Exemplos de igualdade, fraternidade e liberdade?
― Todos os trabalhadores são igualmente desrespeitados.
― Empregos e vantagens só para irmãos e parentes.
― Mas ninguém vai preso por isso.
18. Considere as afirmativas abaixo sobre o texto do cartum.
I.
Professora e alunos interagem e compartilham um mesmo conteúdo: a Revolução Francesa.
II. As respostas dos alunos evidenciam o desrespeito ainda hoje aos direitos apontados pela Revolução
Francesa.
III. As respostas dos alunos contradizem a expectativa da professora.
IV. Os exemplos dados pelos alunos são das desigualdades e desmandos que ocorrem na sociedade e na
política brasileira atuais.
Estão corretas as afirmativas:
a) Apenas I, II e III
b) Apenas I, II e IV
c) Apenas I, III e IV
d) Apenas II, III e IV
e) Todas
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19. O pronome “isso”, na última fala, é uma unidade gramatical anafórica, pois substitui semanticamente
alguns termos. Assinale a afirmativa correta quanto aos termos retomados por “isso”.
a) Exemplos de igualdade, fraternidade e liberdade.
b) Todos os trabalhadores são igualmente desrespeitados.
c) Ninguém.
d) Empregos e vantagens só para os irmãos e parentes,
e) Todos os trabalhadores são igualmente desrespeitados. Empregos e vantagens só para os irmãos e
parentes.
20. A conjunção “mas” na última fala:
a) Estabelece uma relação de alternância, logo é uma conjunção coordenada alternativa.
b) Estabelece uma relação de oposição, logo é uma conjunção coordenada adversativa.
c) Estabelece uma relação de condição, logo é uma conjunção subordinada condicional.
d) Estabelece uma relação de consequência, logo é uma conjunção subordinada consecutiva.
e) Estabelece uma relação de conclusão, logo é uma conjunção coordenada conclusiva.
21. Sobre Lira dos Vinte Anos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) A unidade dessa obra funda-se numa binômia. É uma “verdadeira medalha de duas faces”.
b) Com essa obra, Álvares de Azevedo dá vazão a uma inspiração confusa refletida em contos
fantásticos, típicos da literatura mal-do-século.
c) Nessa obra, o poeta meigo, dócil e angelical opõe-se a um outro poeta, satânico, irônico e corrosivo.
d) Obra dividida em três partes: a primeira, de cunho idealizante e sentimental; a segunda, plena de ironia
e sarcasmo; a terceira, como a primeira, idealizante e sentimental.
e) Álvares de Azevedo classifica as contradições visíveis nessa obra em: face de Ariel e face de Caliban.
22. Correlacione as colunas ligando cada movimento literário à sua característica.
I.
MOVIMENTO LITERÁRIO
Romantismo
(
)
II.
Realismo
(
)
III.
Modernismo Primeira Fase
(
)
IV.
Modernismo Segunda Fase
(
)
V.
Pós-Modernismo – A geração de 45
(
)
CARACTERÍSTICA
A obra literária dessa época revela uma grande
preocupação com os problemas sociais de seu tempo,
Presença de herói íntegro, de caráter irrepreensível, de
pensamentos e ações previsíveis, em busca de um
amor sublime e puro.
Poesia com maior rigor formal que a anterior,
revalorizando o cuidado artesanal com a linguagem e
propondo uma expressão poética mais disciplinada.
Renovação da linguagem literária, incorporando a
coloquialidade e neologismos, e repudiando o purismo
e o artificialismo linguístico.
Em um ambiente em que o casamento é tratado como
uma instituição falida e o amor, como subordinado a
interesses sociais, surge um herói problemático, cheio
de fraquezas e incertezas.
A sequência correta é:
a) IV – I – V – III – II
b) I – IV – III – II – V
c) V – III – II – IV – I
d) III – I – II – V – IV
e) IV – II – V – I – III
23.. Assinale a alternativa INCORRETA sobre Libertinagem.
a) Em Pneumotórax, Bandeira demonstra, em uma situação cômica, a tranquilidade e o equilíbrio com que
o eu-lírico relaciona-se com a morte.
b) Não sei dançar, poema que abre o livro, é uma crítica à indiferença das pessoas, tendo como pano de
fundo um baile de Carnaval.
c) Nesse livro, o primeiro verdadeiramente moderno de Manuel Bandeira, sua poesia é revestida por um
tom profundamente irônico, embora permeada de recordações da infância.
d) Uma visão desiludida da vida e uma melancolia profunda podem ser claramente constatadas na leitura
do poema Andorinha.
e) O poema Vou-me embora pra Pasárgada é um verdadeiro manifesto modernista, com criticas
ferrenhas ao Parnasianismo.
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24. Leia os versos:
“E se somos severinos
iguais em tudo na vida
morremos de morte igual
mesma morte Severina”.
Quais são as causas dessa morte elencadas por João Cabral de Melo Neto em Morte e Vida Severina?
I.
Fraqueza e doença em qualquer idade.
II. Emboscada antes dos trinta.
III. Envelhecimento precoce.
IV. Fome um pouco por dia.
V. Uso indiscriminado de narcóticos na adolescência.
Estão corretas apenas as causas:
a) I, II e V
b) I, III e IV
c) I, III e V
d) II, III e IV
e) III, IV e V
25. Quanto a Memórias de um Sargento de Milícias, marque V se a afirmativa for verdadeira e F se for falsa.
( ) Apresenta uma linguagem marcada pela coloquialidade.
( ) A trama é formada de pequenas histórias (capítulos) que se sucedem, mas que nem sempre se
relacionam uns com os outros.
( ) Um narrador-personagem, um amigo do barbeiro que é padrinho do Leonardo, nos conta em capítulos
curtos a vida atribulada desse menino enjeitado.
( ) O major Vidigal, representante da ordem social, transgride o código moral em troca de favores
amorosos.
( ) A história se passa após o Grito da Independência, época do governo de D. Pedro I, em um Brasil que
já não é colônia.
( ) Como característica romântica, esse romance nos apresenta, como personagem central, um jovem
estudante de Direito que quer conquistar a mocinha ingênua por causa de uma aposta feita com seus
amigos.
A sequência correta é:
a) V – V – F – F – F – V
b) V – F – F – F– V – V
c) F – V – V – V – F – F
d) V – V – F – V – F – F
e) F – V – V – V – F – F
26. Com base na leitura do livro A hora da estrela, de Clarice Lispector, assinale a alternativa correta.
a) As falas de Macabéa exprimem as críticas da personagem às injustiças sociais, que frequentemente
lhe atormentam o pensamento.
b) O sujeito narrador dá pistas sobre seus valores, suas inquietações e reflexões durante a narrativa.
c) O narrador experimenta um forte sentimento de fracasso da linguagem e a certeza de que a literatura
resolve os problemas urbanos.
d) O narrador traça um paralelo entre a dor e o esperado sucesso da personagem enquanto viva.
e) A personagem Macabéa foi criada de forma onipresente e onisciente por Rodrigo, deixando claro que a
identidade deles não é a mesma e não se confundem.
27. Leia as informações a respeito da obra Uma noite em Curitiba, de Cristovão Tezza.
I.
É uma narrativa feita através de vinte (20) cartas que contam a história do amor conflituoso entre um
professor de História e uma jovem famosa.
II. A personagem Margarida, esposa traída, abandonou a casa e nunca mais deu notícia.
III. A impotência do pai diante da vida se reflete no filho, fazendo com que se tornem passado e presente,
em uma história relatada aos olhos críticos do filho.
IV. Neste romance, quem fala é o filho. Ele é autor, narrador e personagem.
Que afirmativas estão corretas?
a) Todas.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e IV.
d) Apenas I, III e IV.
e) Apenas II, III e IV.
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28. A respeito da obra Angústia, de Graciliano Ramos, assinale verdadeiro (V) ou falso (F) em cada afirmação.
(
(
(
(
(
) Luís da Silva conta uma história de ciúme, de dor e de humilhação pela traição sofrida.
) É um romance que apresenta superficialidade na análise psicológica das personagens,
principalmente do protagonista.
) O personagem Silva constrói sua autobiografia em um fluxo narrativo perturbador, e o escritor, para
ratificar esse sentimento, optou em não dividir a obra em capítulos.
) Julião Tavares acaba assassinando Silva às vésperas do casamento, pois este lhe roubara a noiva.
) Silva trata o casamento como uma negociação qualquer, a ser definida com base na possibilidade
de lucro para os envolvidos.
A sequência correta é:
a)
b)
c)
d)
e)
F–V–V–F–F
V–F–F–V–V
F–F–V–V–F
V–F–F–V–F
V–F–V–F–F
29. Assinale a alternativa correta sobre Macunaíma, de Mário de Andrade.
a)
b)
c)
d)
e)
A obra é um olhar brasileiro sobre o Brasil, com a propriedade de construir e reconstruir nossa
identidade étnica e cultural.
A narrativa não satiriza padrões de escrita acadêmica nem trabalha com elementos de cunho
tipicamente brasileiro.
A obra trata de um único tema: a perda do muiraquitã.
A narrativa apropria-se apenas da identidade sertaneja para sintetizar a língua falada no Brasil.
A base da narrativa consiste na reconstituição fiel dos fatos históricos vivenciados pelo autor sob a
ótica de um colonizador
30. Assinale verdadeiro (V) ou falso (F) em cada afirmação.
(
) O Parnasianismo busca a musicalidade dos versos através de recursos como a rima, a assonância e
a aliteração.
(
) O Pré-Modernismo é uma época de tendências ecléticas, constituindo-se a verdadeira escola
modernista brasileira.
(
) O aspecto emotivo da poesia romântica faz emergir uma exuberância afetiva que irá até à
manifestação de estados mórbidos e doentios.
(
) O marco inicial do nosso Arcadismo é a publicação de Obras Poéticas, de Cláudio Manuel da Costa,
que adotou o pseudônimo de Glauceste Satúrnio, seguindo o compromisso dos árcades de adotar
nomes de pastores celebrados pelos poetas gregos e latinos.
(
) A apresentação da verdade e a análise da sociedade representam o aspecto mais significativo do
Romantismo brasileiro.
A sequência correta é:
a)
b)
c)
d)
e)
V–F–V–F–F
F–F–V–V–F
F–V–F–V–V
V–V–F–V–F
F–F–F–V–V
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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
Atenção: Responda às questões de língua estrangeira de acordo com a opção feita no ato da inscrição:
Língua Inglesa – páginas 9, 10 e 11 ou Língua Espanhola – Paginas 11, 12, 13 e 14.
LÍNGUA INGLESA
Text I - To answer questions 31, 32, and 33.
London, London
London, they say, is a place for all seasons and for all tastes. Poets have described it millions of times,
photographers have taken shots everywhere. What is the secret? Definitely not the weather – it is rainy and
foggy most of the time; cold, windy and drizzly very often. They say summer lasts one week only! London has
also the typical characteristics of very big cities – pollution, noise and violence.
What is then so attractive about London? What makes people enjoy living there or want to go back there
again and again? Perhaps the respect one finds for individuality is one of the reasons. In London, everyone can
be unique and can be the way he feels well. For example, it is common to see foreign people dressed in the
most creative and particular ways, in typical clothes of their countries of the origin and the Londoners
themselves, whose hair may be naturally coloured or dyed in red, pink, purple and green!
Traditions like the Royal Family or the changing of the guard; cultural life with concerts, theatres and a
great number of museums; tourist sights like St. Paul‟s Cathedral, the Big Ben, Buckingham Palace and the
wonderful parks, make this city unforgettable, leaving the impression in your mind: „‟I‟ve just been to London!”
From Nat. Geo. Traveler
31. According to the text, all the alternatives are correct, EXCEPT:
a) Individuality is respected in London.
b) There are people from many parts of the world in London.
c) Only Londoners may have their hair dyed in pink, red, purple and green.
d) There are marvelous parks in London.
e) The Royal Family is part of London tradition.
32. What is the weather like in London?
a) Although there is no summer in London, this is a place for all seasons.
b) It‟s rainy and foggy most of the time but it isn‟t cold during autumn and spring.
c) It‟s seldom hot or sunny; it‟s cold and windy very often.
d) It‟s rainy and foggy most of the time; it‟s cold and windy very seldom.
e) The weather is very pleasant most of the time.
33. Choose the correct alternative:
a) There are much museums in London.
b) There are too many rain in London.
c) There are few cold in London.
d) There is few summer in London.
e) There is too much fog in London.
Text II - To answer question 34.
Halley
The most famous comet of history is called Halley‟s Comet, which appears every 75 or 76 years. It was
named to honor Sir Edmond Halley, an English astronomer who predicted that the comet would appear in 1758;
he himself could not see the comet because it appeared sixteen years after his death. Halley‟s Comet is
extremely bright and has two tails. If you had looked at the sky in 1986, you would have seen Halley‟s Comet; it
will return in 2061, then if you look at the sky, you will probably see it.
From Sky and Telescope
34. According to the text:
a) Edmond Halley died sixteen years after the appearance of Halley‟s Comet.
b) Halley‟s Comet is the most famous comet of the world because it appeared 75 or 76 times.
c) The first appearance of Halley‟s Comet was in 1986.
d) Edmond Halley couldn‟t see Halley‟s Comet when it appeared in 1758 because he had died sixteen
years before.
e) Edmond Halley predicted that the last appearance of Halley‟s Comet would be in 1758.
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35. According to the correct use of „‟if clauses‟‟, all the alternatives are correct, EXCEPT :
a) If we look at the sky, we will see Halley‟s Comet.
b) I would see Halley‟s Comet if I looked at the sky.
c) If they had looked at the sky, they would have seen Halley‟s Comet.
d) If she looks at the sky, she would see Halley‟s Comet.
e) People will see Halley‟s Comet if they look at the sky in 2061.
36. Choose the correct alternative using the “genitive case”:
a) These book‟s pages are yellow.
b) My parents‟s house is next to the church.
c) The children‟ toys are in the box.
d) Agatha‟s Christie books are very interesting.
e) Chopin‟s music is wonderful.
Text III - To answer questions 37, 38 and 39.
Marriage Agency
Loneliness is a good business in a country where 30 per cent of the adults have had a divorce. The Ideal
Marriage Agency, in New York, has developed a scheme for bringing people together by computer. A five-year
contract costing $ 450 guarantees up to 10 dates with appropriate partners every month. The Ideal Marriage
Agency employs first class psychologists who have set up 64 important points of harmony between couples;
only when at least 33 points are in harmony, a date is arranged.
From People Magazine
37. Segundo o texto:
a) 30% dos americanos adultos são divorciados.
b) 30% dos americanos realizam bons negócios após o divórcio.
c) 30% dos americanos recorrem às agências matrimoniais.
d) 30% dos americanos se sentem solitários após o divórcio.
e) 30% dos americanos estarão divorciados no próximo ano.
38. A respeito da agência de casamento, podemos afirmar que:
a) A agência cobra uma taxa de $450 mensais e garante a harmonia entre os casais.
b) A agência emprega mais de 64 psicólogos de primeira classe.
c) A agência apenas atende a alta classe americana.
d) A agência possibilitou a união de 64 casais.
e) A agência seleciona os pares através da comparação de pontos em comum entre os participantes.
39. No texto III, a palavra „‟date‟‟ significa:
a) dado
b) encontro
c) data
d) cláusula
e) contratro
“Let me not to the marriage of true minds
Admit impediments: love is not love
Which alters when it alteration finds,
Or blends with the remover to remove
O, no! It is an ever fixed-mark
That looks on tempests and is never shaken;
It is the star to every wandering bark,
Whose worth‟s unknown, although his height be taken”.
40.
From Sonnet CXVI, by William Shakespeare
A idéia principal do poema acima é:
a)
b)
c)
d)
e)
Não há amor verdadeiro sem muitos obstáculos a serem superados.
O verdadeiro amor não se altera nem vacila perante os obstáculos.
O verdadeiro amor não se altera com o casamento.
Não existem obstáculos ou problemas que os apaixonados não consigam enfrentar depois do
casamento.
Quanto mais obstáculos a serem superados, mais aumenta o verdadeiro amor.
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LÍNGUA ESPANHOLA
Texto I - para as questões 31 a 40
El trabajo infantil es más frecuente
EN LA PROVINCIA, 5 DE CADA 100 CHICOS DECLARAN UNA OCUPACIÓN
Coronda es una ciudad paradigmática a nivel nacional debido a las cosechas artesanales y el despalillado. Desde el
gobierno provincial insisten en que es clave visualizar el problema y dejar de naturalizarlo.
“Si la cabeza nos les da, que vayan a trabajar”. Los inspectores del Ministerio de Trabajo aún hoy escuchan frases
de este calibre en padres que pretenden arrastrar a su hijo a una vida laboral temprana. El problema es que todavía existe
un velo social que oculta las consecuencias adversas de obstaculizar la educación de los chicos.
Por lo tanto, en este nuevo Día Mundial contra el Trabajo Infantil el planteo que hacen los diferentes actores sociales
radica en cómo lograr que toda la comunidad visibilice el problema y deje de naturalizarlo. En la actualidad, las situaciones
de explotación infantil y adolescente no se detectan en los ámbitos donde se hacen inspecciones sino que surgen de los
sectores menos regulados de la economía.
En cuanto a cifras, la única aproximación que tiene la provincia en materia de trabajo infantil se extrajo de un
informe del Ministerio de Trabajo y Seguridad Social, que tras tomar una medición de la Encuesta Permanente de Hogares
(EPH) concluyó que en 2009, 5 de cada 100 niños de entre 10 y 17 años, residentes en los grandes aglomerados urbanos
de la provincia de Santa Fe, declararon tener una ocupación.
Según la socióloga Virginia Trevignani, no aparecen los niños en sectores de la economía donde hay controles del
Estado. “Ya no son contratados por un empleador, sino que la situación de niños trabajadores tiene más que ver hoy con la
utilización de chicos en comercios propios de la familia o en trabajo familiar de los múltiples tipos. De esta manera, las
situaciones de trabajo infantil se dan en sectores menos regulados y de carácter íntimo”, indicó la especialista, quien
coordinó un estudio realizado por el Ministerio de Trabajo provincial denominado El trabajo infantil en Santa Fe, 2010, el
cual se publicó hace días en una edición papel.
Pero esta medición de la magnitud del problema en Santa Fe no se pensó para establecer un nivel de porcentajes,
sino para tratar de fijar una tipificación. En consecuencia, las autoridades no cuentan con un estudio cuantitativo respecto
de la cantidad de chicos que trabajan en la provincia. “La cuantificación es interesante porque permite ver si el fenómeno
creció o no, cosa que en esta región nunca se hizo. Nuestro primer objetivo es hacer visible el trabajo infantil”, señaló el Dr.
Carlos Rodríguez, ministro de Trabajo y Seguridad Social de la provincia.
El relevamiento cualitativo incluyó a las 312 comunas y 50 municipios que tiene el territorio provincial. Actualmente,
sigue llamando la atención la presencia de trabajo infantil mediante un modo de pago en las cosechas artesanales de
algunas producciones, que en Santa Fe son la fruti-horticultura, caña y algodón. Si bien van disminuyendo por la
tecnificación del sector, continúa la colecta manual.
Otras tareas
“Sin embargo, una de las causas que vemos como facilitadoras de la mano de obra infantil es el llamado „trabajo a
destajo‟: cobra uno y trabaja toda la familia”, informó la Lic. Silvina Devalle, titular de la Comisión Provincial contra la
Erradicación del Trabajo Infantil (Copreti).
Otras actividades productivas en las que se detectó la presencia de mano de obra infantil son la venta ambulante,
los chicos como ayudantes en los supermercados (embaladores, empacadores), el trabajo doméstico, el cuidado de niños,
ancianos y enfermos y la prostitución.
Estos indicadores se ubican en las grandes ciudades de la provincia y en las zonas con turismo internacional, como
el cordón costero. En cuanto al interior de Santa Fe y las zonas rurales, se mencionan las cosechas artesanales de
algodón y frutillas (sobre todo en Coronda) y el procesamiento de caña de azúcar, la cría de ganado, chivos, ovejas,
fabricación artesanal de ladrillos y vidrio y reciclado de basura.
Los chicos en la calle
Sobre la definición del trabajo urbano hay una discusión internacional. El concepto oficial considera trabajo cuando
alguien está dispuesto a pagar por lo que hace otro. Entonces al no haber una demanda, no se puede considerar trabajo a
esa actividad callejera y si una forma de mendigaje encubierta. Pero la socióloga Virginia Trevignani indicó que igualmente
es una preocupación, porque cualquier presencia en la vía pública por parte de un niño significa una exposición al riesgo.
Ignacio Andreychuk, Santa Fé, El litoral.com,13/06/2011.
31. Sobre o texto, assinale a opção correta.
a) Os pais querem que os filhos estudem, mas não há escolas para eles.
b) Os fiscais do Ministério do Trabalho usam armas de grosso calibre.
c) O Ministério do Trabalho afirma que se não há escolas que os adolescentes trabalhem.
d) Os pais e os inspetores do Ministério do Trabalho concordam que trabalhar é educar.
e) Os pais não compreendem a importância da educação dos filhos.
32. Assinale a opção correta sobre o texto.
a) A comunidade local festeja o novo Dia Mundial contra o trabalho infantil.
b) O trabalho da criança e do adolescente é visto como algo natural pelas comunidades e é exercido em
setores menos regulados da economia.
c) O trabalho da criança e do adolescente é detectado nas inspeções que se fazem em setores regulados
da economia.
d) O trabalho da criança e do adolescente não é problema algum, mas sim uma solução rápida para os
problemas econômicos das famílias de baixa renda.
e) O trabalho infantil é fundamental em todos os setores da economia.
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33. De acordo com o texto, que é trabalho?
a) Uma exposição de alguém ao risco.
b) É toda e qualquer atividade exercida por alguém ou alguma coisa que transforme um produto.
c) É qualquer atividade exercida pelo homem.
d) Uma atividade remunerada.
e) Uma questão em aberto.
34. Que significa ”Trabajo a destajo”?
a) Todos da família trabalham menos as crianças e os adolescentes, mas nem todos recebem pelo
trabalho.
b) Uma pessoa da família trabalha e toda a família compartilha da renda do trabalho.
c) Uma pessoa da família recebe pelo trabalho de toda a família, mas não trabalha.
d) Uma pessoa da família recebe pelo seu trabalho.
e) Uma pessoa da família recebe pelo trabalho e trabalha ela com toda a família para que haja maior
produção e renda.
35. Respectivamente, o que significam as palavras “aún, hoy, todavía, lograr, tras”?
a) A um, oi, todavia, lograr, atrás.
b) Ainda, hoje, ainda, conseguir, após.
c) A uns, hoje, todavia, lugar, traz.
d) Ainda, hoje, toda via, enganar, depois.
e) Alguém, oi, ainda, lograr, entre.
36. Assinale a alternativa em que todas as palavras obedecem à mesma regra de acentuação.
a) Aún, todavía, educación, día
b) Economía, única, incluyó, continúa
c) Niños, años, caña, niño
d) Aproximación, concluyó, señaló, según
e) Múltiples, carácter, íntimo, azúcar
37. Quais são as formas do infinitivo que correspondem a estes verbos: “Extrajo, es, hizo, ubican, incluyó”,
respectivamente?
a) Extrair, esaer, hicer, ubicaer, incluir
b) Extraer, ir, hacer, ubicar, incluyer
c) Extrar, hacer, hicer, ubiquear, incluer
d) Extraer, ser, hacer, ubicar, incluir
e) Extrair, hacer, ser, ubicar, excluir
38. A pesquisa de que trata o texto foi realizada com abrangência:
a) mundial
b) latinoamericana
c) nacional
d) provincial
e) meramente local
39. O estudo sobre o trabalho infantil foi intitulado:
a) Día Mundial contra el Trabajo Infantil
b) Informe del Ministerio de Trabajo y Seguridad Social
c) Encuesta Permanente de Hogares
d) El trabajo infantil en Santa Fe
e) Comisión Provincial contra la Erradicación del Trabajo Infantil
40. Para a socióloga Virginia Trevignani, a atividade exercida nas ruas pelas crianças e adolescentes é:
a) Possível, por ser um local onde podem trabalhar já que não há controle do Estado.
b) Apenas uma forma de mendicância encoberta e uma exposição ao risco.
c) Somente mais uma forma de contribuir na formação da renda familiar;
d) Uma solução, já que não são contratados por um empregador.
e) Um trabalho como outro qualquer.
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REDAÇÃO
Orientações:
1. A sua redação deverá ter no mínimo 20 e máximo de 30 linhas.
2. Dê um título à sua redação.
3. Apresente-a de forma legível e sem rasuras, na folha VERSÃO DEFINITIVA, utilizando caneta esferográfica
com tinta da cor azul ou preta.
4. Para rascunho, use a folha disponível no final deste caderno.
5. Será considerada para avaliação apenas a versão definitiva da redação.
6. Use a norma culta da linguagem.
Com a conjunção das idéias que surgirem na leitura dos textos abaixo, redija um texto dissertativoargumentativo, em prosa, a respeito do seguinte tema:
VENTURAS E DESVENTURAS
VENTURA
• (ven.tu.ra) sf.
1. Destino favorável ou desfavorável; ACASO; SORTE: Teve a desagradável ventura de
acabar na cadeia.
2. Acontecimento vantajoso, mas independente da vontade do beneficiado; DITA;
FORTUNA: Teve a ventura de casar com a bela imigrante.
3. Satisfação por sucesso alcançado; FELICIDADE: Comemorou ruidosamente a
ventura de ter ganho na loteria.
4. Ameaça, perigo, risco: Preocupava-se com as venturas da perigosa expedição.
[F.: Do lat. ventura. Ant. ger.: desventura.]
À ventura
1 Ao acaso, à sorte, a esmo.
Pôr em ventura
1 Arriscar, deixar à sorte.
Por ventura
1 Talvez, (por) acaso: Se, por ventura, ele vier, entregue-lhe este livro, sim?
Dicionário Aulete
NO MEIO DO CAMINHO
DA FELICIDADE
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!
Mário Quintana
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra
Carlos Drummond de Andrade
Andorinha, andorinha lá fora está cantando:
-Passei o dia à-toa, à-toa.
Andorinha minha canção é mais triste:
-Passei a vida à-toa, à-toa.
Manuel Bandeira
FELICIDADE
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor
Vinicius de Moraes
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Fernando Pessoa
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FOLHA DE RASCUNHO PARA A REDAÇÃO
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