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A Fiat no 74o Salão Internacional de Genebra
A Fiat apresenta em Genebra um estande com grande fascínio estilístico e arquitetônico. Uma área planejada
para acolher o público de forma envolvente, em que as pessoas possam apreciar toda a gama da marca
italiana, de veículos bonitos, práticos e acessíveis a todos. Automóveis caracterizados por soluções criativas,
inteligentes e, portanto, capazes de garantir uma melhor qualidade da vida todos os dias. A mesma filosofia
que guiou os arquitetos ao realizar o estande no 74o Salão Internacional de Genebra.
O público encontra neste Salão os conceitos de contemporaneidade, engenhosidade e manejabilidade que
sintetizam os produtos da Fiat. São as mesmas linhas mestras que sempre guiam o Centro Stile Fiat na busca
de soluções e arquiteturas de vanguarda. Um exemplo é o original concept car Fiat Trepiùno: a
reinterpretação moderna de veículos supercompactos do passado. Junto a essa novidade encontra-se outra
pré-estréia mundial: o novo Multipla, que aparece com visual renovado, ainda mais "simpático" e coerente
com o family feeling dos últimos lançamentos Fiat.
O Fiat Trepiùno e o novo Multipla exprimem todo o desejo de experimentar dos designers e dos técnicos da
Fiat, pois faz parte de seu patrimônio conceber modelos que marcam sua época, muitas vezes antecipando o
futuro com soluções mecânicas de vanguarda. A essa marcante inovação a Fiat acrescenta aquele design
inconfundível que faz com que seus modelos sejam facilmente reconhecidos no dia-a-dia.
Em Genebra a Fiat apresenta os mais recentes resultados de seu contínuo empenho em estar cada vez mais
próxima às exigências dos consumidores. Um empenho que se traduz na multiplicação da oferta de produtos,
seja através de novos modelos, seja com alterações e atualizações da gama existente.
Design e inovação, estilo e personalidade. As mesmas características que encontramos nos dois modelos mais
recentes: o novo Panda e o Fiat Idea. O primeiro foi recentemente coroado "Carro do Ano 2004" e "Auto
Europa 2004" e é a resposta mais evoluída no campo dos city-cars. Ele é um compacto multifuncional, mas
ao mesmo tempo confortável e espaçoso, perfeito no trânsito da cidade e em deslocamentos mais longos. O
design é caracterizado por volumes harmoniosos e dinâmicos. Um automóvel pensado para satisfazer todas as
exigências do cliente moderno, que deseja a máxima praticidade sempre conjugada ao conforto e à beleza.
No Salão, o público pode admirar o novo Panda em três versões, todas em cores jovens e brilhantes: um
equipado com o motor 1.3 16V Multijet de 70 cv, outro na versão 4x4 e o inovador SUV, exposto sobre um
estrado especial que simula condições de utilização off-road.
Nessa exibição não poderia faltar o Fiat Idea, modelo que representa uma nova maneira de "ser automóvel".
Ele une dois conceitos automobilísticos diferentes entre si: a manejabilidade e as dimensões típicas de um
veículo compacto (tem pouco menos de quatro metros de comprimento, 1,70 de largura e 1,66 de altura) com
a modularidade e a versatilidade de um verdadeiro MPV.
O Novo Fiat Punto está exposto em duas versões: 1.4 16V Sporting e 1.3 16V Multijet de 70 cv. E o novo
Barchetta em uma preparação especial, "Primeira Classe", assinada por Alviero Martini, famosa grife de
artigos finos de couro.
Por fim, podem ser vistos os três propulsores "Common Rail" de segunda geração: 1.3 Multijet 16V de 70 cv,
1.9 Multijet 16V de 140 cv e 1.9 Multijet 8V de 100 cv. Fruto da técnica mais avançada desenvolvida pelo
Grupo Fiat, os três motores expostos são caracterizados por seu bom desempenho, pelo consumo reduzido e
pelo respeito ao meio ambiente.
CONCEPT-CAR FIAT TREPIÙNO: PRÉ-ESTRÉIA MUNDIAL
Em Genebra a Fiat apresenta o Fiat Trepiùno, o concept-car idealizado pelo Centro Stile Fiat que representa
uma "volta ao futuro". O protótipo reinterpreta com uma visão moderna os veículos que assinalaram a
primeira verdadeira motorização em massa da Itália. O protótipo do Fiat Trepiùno tem um aspecto simpático
que, ao mesmo tempo, transmite uma impressão de solidez e robustez. Tudo isso graças à seção lateral de
várias camadas sobrepostas e a seu teto "em concha", cuja dimensão, na planta, é bastante inferior à da
lateral.
Num comprimento total de apenas 3,3 metros, os designers alongaram o habitáculo, obtendo uma forma
agradável caracterizada por uma grande luminosidade na vista lateral, por um capô muito curto e pelas
saliências das rodas reduzidas ao mínimo. Além disso, o capô é envolvente e dobrado sobre os lados,
enquanto um friso em "ômega" preenche a frente sem acrescentar nenhuma grade ou friso adicional. Por ser
compacto e pelo amplo espaço entre as rodas do mesmo eixo, o Fiat Trepiùno distingue-se também por um
aspecto esportivo e dinâmico.
São muitas as referências ao passado mas com uma particularidade: todos os elementos do Fiat Trepiùno
somente foram colocados depois de se ter meditado sobre sua efetiva necessidade em um automóvel
moderno, revendo suas funções e seus materiais, ou até mesmo encontrando novos usos para eles. Por
exemplo, os dois faróis principais em forma de projetores são acompanhados por dois pequenos faróis
auxiliares e todos são a expressão da tecnologia mais refinada. Já as lanternas traseiras funcionam com telas
de cristal líquido, que visualizam de forma gráfica as indicações a serem sinalizadas. A comunicação, dessa
forma, passa do interior para o exterior do veículo.
Outro exemplo de releitura estilística é representado pela famosa capota de lona, inspirada nos
supercompactos do passado. Prosseguindo a partir do pára-brisa, o vidro de grandes dimensões oferece uma
leitura linear e luminosa do teto.
Por fim, a parte posterior reapresenta no Fiat Trepiùno um conceito de porta traseira com soleira mais alta e
que integra a janela e o spoiler do teto. A solução adotada mostra-se muito prática para as operações de carga
e descarga no dia-a-dia.
Da linha externa ao interior
Os designers tiveram a máxima atenção e cuidado com os detalhes, sem nunca perder de vista a simplicidade,
que é o tema principal do novo veículo. Simples, neste caso, não significa pobre ou despojado, mas é um
termo que orientou o particular planejamento estilístico e construtivo voltado à utilização simplificada.
Temos um habitáculo arejado e amplo, um ambiente para viver bem e à vontade o tempo que passamos a
bordo do veículo; além disso, é um lugar acolhedor e protetor graças ao amplo anel que delimita todo o
espaço interno. Os assentos dianteiros, cuja espessura é mínima, têm mais conforto que o dos estofamentos
tradicionais. Eles são produzidos com uma camada de poliuretano macio completada com uma estrutura de
poliuretano mais rígido, criando assim um "sanduíche" elástico e confortável que consegue absorver todas as
cargas e que, principalmente, não subtrai volume e espaço.
Graças a esses assentos, cria-se na traseira o espaço para outros dois lugares, obtidos configurando encostos e
assentos de maneira inteligente. Os encostos desdobrados se fecham à frente para criar a clássica extensão do
vão de carga. Ou então giram para cima de forma a criar uma cobertura aos olhares indesejados em direção
ao porta-malas ampliado. Tudo isso permite reconfigurar o interior com base nas diferentes utilizações do
veículo, além de poder acomodar pessoas de grande estatura na parte de trás. Trata-se da característica
configuração "3+1", que prevê o deslocamento muito maior à frente do assento do passageiro dianteiro, quase
"engolido" pelo painel, que "desinfla" -- por meio de um procedimento de transformação -- e deixa o espaço
livre para as pernas. Deste modo, aumenta o espaço disponível para quem senta no banco traseiro
correspondente.
Resumindo, graças às novas tecnologias de materiais, o Fiat Trepiùno é o primeiro carro que supera as
clássicas soluções "2+2" de alguns cupês ou spiders mas também de todos os city-cars que limitam a
habitabilidade a apenas dois lugares. O protótipo introduz o conceito de "3+1" também nos veículos com
espaço posterior reduzido, graças a uma arquitetura inovadora, capaz de se adaptar às exigências de
transporte mais comuns e de satisfazer o maior número possível de usuários: dois lugares, três lugares, 3+1
lugar de emergência. O protótipo Fiat une o espaço do porta-malas com o painel por meio de uma série de
transformações possíveis, a ponto de representar um conceito de mobilidade total dos interiores
O painel merece uma menção especial por causa de seu formato e pela funcionalidade que oferece. O Fiat
Trepiùno propõe uma solução inovadora e capaz de conter a estrutura e os equipamentos de um painel
moderno. No console central, os comandos atuam sob a pele: é suficiente tocá-los de leve para ver um sinal
luminoso seguir os movimentos do usuário e receber seu input. Nesse mesmo console surge um display de
cristal líquido que exibe o menu de outro comando multifuncional por contato. Ele está situado entre os
assentos dianteiros e pode ser utilizado de forma intuitiva e simplificada sem abaixar o olhar. De fato, a
utilização da luz ajuda o motorista a ter uma resposta para qualquer operação efetuada, desde a temperatura
do ar-condicionado até a ativação dos serviços principais. Outra aplicação luminosa diz respeito ao uso
noturno e à percepção do habitáculo nesse horário, graças a LEDs escondidos no piso e nos bolsos das portas.
Um design original, portanto, porque responde a uma nova tendência de consumo chamado de
"pós-moderno", que é a tendência da citação de formas e estilos do passado numa releitura atual. Da moda à
música, da decoração ao estilo de vida,: o termo "pós-moderno" reaparece no fim dos anos 90 e inspira os
designers do mundo todo. Um look que aproxima cheiros e cores de sabor retrô a símbolos, objetos e estilos
evidentemente modernos. Um mix de passado e futuro, uma pesquisa estilística e construtiva que se afasta do
produto de massa para chegar ao objeto único.
NOVO MULTIPLA FIAT, PRÉ-ESTRÉIA MUNDIAL
Simpático e genial, o Multipla Fiat é um veículo que agrada e que hoje oferece muito mais porque se
apresenta com um look renovado. Disponível na segunda metade do ano, o carro confirma todos os pontos
fortes do modelo precedente: seis cômodos lugares e o aspecto compacto de um sedã; personalidade forte e
distintiva no atual panorama automobilístico; flexibilidade de utilização e versatilidade fora do comum.
São duas versões, ambas ricas de conteúdos; há dez cores disponíveis e uma abundante escolha de opcionais
e acessórios. Tudo isso faz com que o novo modelo seja um carro de altíssima relação custo-benefício. O
novo Multipla continua sendo um veículo único em seu segmento porque propõe soluções de vanguarda,
embutidas em uma arquitetura inovadora. Basta perceber que o modelo abandona a clássica estrutura dos
Multi Purpose Vehicles, que prevê blocos de dois assentos, arrumados em três fileiras, para adotar a estrutura
de seis assentos individuais e iguais em dimensões, conforto e dignidade, colocados em duas fileiras. E não é
só isso. O novo Multipla Fiat é o único carro do segmento que garante a solução dos seis lugares unida a um
amplo porta-malas.
Desta maneira, consegue manter um comprimento contido (409 centímetros) e oferecer, ao mesmo tempo,
um bagageiro que vai de 430 a 1300 litros, conforme a posição dos bancos traseiros. O piso é livre de
empecilhos, já que o assoalho, em vez de apresentar o clássico degrau sob o assento posterior, é plano e
suficientemente alto para acomodar, na parte inferior, os componentes das versões com motor de mínimo
impacto ambiental (Natural Power). O novo Multipla Fiat é o veículo ideal, seja como instrumento de
trabalho, seja como veículo para o lazer. Se o novo modelo herda a arquitetura do seu antecessor, ele foi
muito modificado quanto ao estilo externo. Antes de tudo, os designers do Centro Stile Fiat intervieram na
parte dianteira com o objetivo de atualizar a forte personalidade do modelo, mantendo o aspecto simpático e
ousado que sempre foi sua característica. Eis então que aparece uma frente forte e essencial, dominada pelo
atual family feeling Fiat que é representado tanto pelos faróis "techno", quanto pelo escudo redondo apoiado
no frontal com a grade em ninho de abelha. Esse frontal é constituído por uma moldura cromada
tridimensional e por uma grade com furos redondos que cria um efeito tecnológico; o conjunto fica mais
precioso pela presença de frisos cromados horizontais colocados como suporte do logo no centro. Na parte
inferior do frontal, o pára-choque desenvolve-se em sentido horizontal como a tomada de ar, dividida em três
setores.
Há a mesma coerência e harmonia estilística na parte traseira, onde se destacam as novas lanternas e os
pára-choques robustos e envolventes. O logo central de grandes dimensões foi inserido na ampla porta
traseira, em que a chapa e a parte de vidro encontram um excelente equilíbrio. Visto por trás, o veículo
confirma uma linha muito pessoal. Uma forma que abandona a linha em sino mais ou menos acentuada a que
nos acostumamos nos carros atualmente em comércio. Dessa forma, mesmo com três assentos alinhados em
uma fileira, as pessoas que estão nas laterais ficam com a cabeça longe das paredes e não se sentem
apertadas; a visibilidade melhora e o olhar acompanha a estrada até o lado do veículo (resultado para o qual
contribuem, para a visão lateral, uma linha de cintura muito baixa e as janelas que descem até a metade do
veículo). Por fim, visto pela lateral, o novo modelo oferece a mesma impressão de solidez e proteção da
traseira. Mas a característica que mais aparece é a combinação entre a extrema limpeza das linhas e a
inserção de alguns elementos elegantes como demonstram as minissaias, que agora têm a mesma cor da
carroceria.
Inovador no design e nas soluções tecnológicas adotadas, o novo Multipla Fiat é também a máxima expressão
da sociabilidade e do bem-estar a bordo. É o carro ideal para uma viagem com os amigos durante a qual são
necessários seis lugares e o bagageiro de um station wagon. É o veículo para o tempo livre que permite
adaptar o número de lugares ao número de passageiros (três, quatro, cinco, seis), usando todo o espaço
restante para transportar objetos. É o veículo no qual três pessoas podem viajar, reservando a parte livre do
assoalho para objetos, que podem ser longos e volumosos. Graças às suas dimensões compactas e à grande
visibilidade que oferece em todas as condições, é o carro adequado para os deslocamentos do dia-a-dia no
trânsito da cidade. Resumindo, muitos veículos em um só veículo. Porque o novo Fiat Multipla é capaz de se
transformar conforme as necessidades do momento e tomar, a cada vez e somente pelo tempo necessário, a
configuração de uma station wagon ou de um monovolume, de um sedã ou de uma van. Como diz o seu
nome, ele multiplica as possibilidades de expressão e de movimento de cada um e permite uma utilização
livre e inventiva do espaço interno.
FIAT BARCHETTA E ALVIERO MARTINI
A melhor síntese entre a grande tradição esportiva italiana e as sugestões estilísticas do futuro. Esta é a alma
do novo Barchetta que reapresenta, numa forma evoluída, emoções distantes no tempo. O veículo exposto em
Genebra tem uma preparação especial denominada "Primeira Classe", assinada por Alviero Martini, a grife
famosa pelas suas coleções de artigos finos de couro. Apresentado em pré-estréia mundial no Salão de
Frankfurt de 2003, este spider especial é caracterizado por um restyling da carroceria e por interiores e
acessórios produzidos com o couro estampado em mapas geográficos típico do estilista. Além disso, a
colaboração entre as duas empresas do Piemonte realça a qualidade, o estilo e o refinamento artesanal
italiano: um orgulho que deve ser estimulado com entusiasmo renovado. A estampa Geo torna-se um aspecto
muito característico e o sonho de cada viajante em querer o mundo inteiro ao alcance da mão se materializa
nos bancos: cada um deles abriga um continente e o couro assim tratado mostra um planisfério. As imagens,
que aparecem em assentos e painéis, mostram-se também nos mais originais baús que já foram criados para
um spider. Estes protótipos são inspirados nos baús das motos: práticos e pouco volumosos, podem ser
retirados do carro com um simples "click" e depois de retirados se transformam em verdadeiras maletas.
Esta é a exclusiva versão que está exposta. Em geral, o cativante spider Fiat muda o estilo, tanto no exterior
como no interior, enquanto permanecem inalterados aqueles dotes fundamentais apreciados pelo público.
Começando pelo ótimo desempenho do motor 1.8 16V de 130 cv com variador de fase: 200 km/h de
velocidade máxima e 8,9 segundos para passar de 0 a 100 km/h. A linha é sempre muito original, com o
acréscimo de alguns detalhes de grande efeito. A frente, por exemplo, é dominada por uma inédita grade,
uma "boca" negra horizontal de grandes dimensões que proporciona ao novo Fiat Barchetta uma maior
agressividade estilística. Impressão que é reforçada também pelo grande terminal de escapamento; pelos
pára-choques anteriores e posteriores, que apresentam um design mais moderno; pelos faróis de neblina, de
série em toda a gama. Se pelo lado de fora os novos detalhes realçam o dinamismo do design e as linhas
esportivas do modelo, na parte interna o veículo permite reviver as emoções da autêntica direção esportiva,
sem meios-termos e sem incerteza, que se transformam em uma experiência de absoluta liberdade. O mérito
vai também para a rica dotação de segurança, que inclui ABS, airbag e faróis de neblina, e para um
sofisticado aparelho Hi-Fi, com auto-rádio RDS/EON, leitor de CD e de MP3, antena elétrica, quatro
alto-falantes e duplo subwoofer (80 watts). Estes últimos, localizados sob dos assentos, proporcionam uma
ótima reprodução mesmo com o veículo descoberto.
Além disso, o elegante spider propõe alguns detalhes na cor titânio, do console central ao painel de
instrumentos, dos bocais das tomadas de ar às alavancas que abrem as portas. São inéditos os tecidos dos
assentos e dos painéis das portas e o revestimento do painel de instrumentos. Este último é enriquecido com
relevos especiais, agradáveis ao tato e à visão. Por fim, o cliente terá a possibilidade de personalizar seu
veículo tanto na preparação com os revestimentos internos de couro, quanto na parte externa, escolhendo
entre três rodas em liga de 16" e de 15" (disponíveis em dois estilos diferentes). O novo Fiat Barchetta
representa uma maneira diversa de ser automóvel, adaptando-se cada vez mais aos gostos do cliente,
conseguindo cada vez mais responder antecipadamente a suas exigências. Um nível de personalização a que
se deve acrescentar a rica lista de opcionais. Entre eles lembramos: rodas em liga de 16" e teto rígido. Este
último é um dispositivo que garante o conforto e a segurança de um carro fechado, desfazendo o lugar
comum de acordo com o qual o spider seria um automóvel adequado exclusivamente ao verão.
"COMMON RAIL" MULTIJET: O DIESEL DO FUTURO
Até pouco tempo atrás, a última fronteira no tema de motores a diesel eram os propulsores com tecnologia
"Common Rail" Unijet, que são chamados assim, mas na realidade fazem não uma injeção na câmara de
combustão, mas duas: uma menor, inicial, e uma principal, maior. Hoje não é mais assim, porque os técnicos
da Fiat-GM Powertrain prepararam os "Common Rail" de segunda geração, que são multijet, isto é, capazes
de mais injeções (de três a cinco). O princípio automotivo dos dois sistemas é o mesmo. No Unijet, a injeção
piloto eleva a temperatura e a pressão dentro do cilindro, permitindo assim -- no momento da explosão
principal -- uma melhor combustão. Podendo subdividir a injeção principal em muitas injeções pequenas, a
quantidade de diesel queimada dentro do cilindro permanece a mesma, mas obtém-se uma combustão ainda
mais gradual e completa, alcançando assim metas mais avançadas no controle do ruído de combustão, na
redução das emissões e no incremento do desempenho.
Os motores "Common Rail" Multijet distinguem-se dos "Common Rail" Unijet basicamente por dois
componentes: os injetores e a centralina eletrônica que os controla. Para poder aumentar o número das
injeções era preciso ter injetores capazes de reduzir o tempo entre uma injeção e outra, que assim desce em
uma ordem de grandeza: de 1.500 a 150 microssegundos. E era ainda necessário diminuir a quantidade
mínima injetada: que passa de cerca de 2 a menos de 1 mm3. Era preciso ter uma centralina mais inteligente,
capaz de mudar continuamente a lógica de injeção de acordo com a variação de três parâmetros: o número de
rotações do motor, o torque solicitado naquele momento pelo motorista e a temperatura do líquido de
arrefecimento.
Efetivamente, enquanto o novo motor 1.3 Multijet 16V está funcionando, a centralina acerta continuamente o
esquema e o número de injeções, bem como a quantidade de diesel injetada. Quando a água está a menos de
60° e o torque solicitado é pouco, fazem-se duas injeções pequenas e uma grande, muito próximas entre si.
Com o crescimento do torque, as injeções tornam-se apenas duas: uma menor e uma grande, e com número
alto de rotações e grande solicitação de torque, a injeção é apenas uma. Com a temperatura da água a mais de
60°, por fim, as coisas mudam de novo e, para reduzir ao mínimo as emissões, o esquema das injeções é
assim: uma pequena, uma grande, uma pequena.
Expostos em estojos de vidro, em Genebra podem ser vistos de perto pelo público dois propulsores: o 1.3
16V Multijet de 70 cv e o 1.9 Multijet 16V de 140 cv.
1.3 16V Multijet
Pertence à família Multijet o 1.3 16V, o menor e o mais avançado entre os motores diesel a injeção direta
"Common Rail" de segunda geração. Para construir este motor, os projetistas pegaram toda a tecnologia
contida no recentíssimo 1.9 Multijet de 140 cv: do dispositivo "Common Rail" de alta pressão às injeções
múltiplas, das 16 válvulas ao intercooler, até a câmara de combustão que tem uma forma particularmente
eficiente. A seguir, acrescentaram um sistema de aspiração com coletor de plástico e condutos direcionais. E,
por fim, reduziram massa e dimensões do motor sem perder nada do requinte e da qualidade técnica.
O resultado final é o 1.3 Multijet 16V, um propulsor de 4 cilindros em linha de 1.251 cm³, com um diâmetro
de apenas 69,6 mm e um curso longo, de 82 mm. São quatro válvulas por cilindro, acionadas diretamente por
um duplo eixo de cames no cabeçote. A potência máxima é de 70 cv a 4.000 rpm e o torque fornecido, de
180 nm a apenas 1.750 rpm. O 1.3 Multijet 16V é uma verdadeira obra-prima de tecnologia em miniatura:
com todos os seus acessórios, pesa apenas 130 kg; tem dimensões reduzidas, menos de 50 centímetros de
comprimento e 65 de altura; tem um layout dos componentes estudado para ocupar o mínimo espaço; garante
as mesmas vantagens dos maiores porque não foi reduzido, mas miniaturizado.
Projetado segundo os critérios da máxima racionalidade, eficiência e confiabilidade, o propulsor é o menor
diesel quatro cilindros "Common Rail" do mercado. O único capaz de encerrar num cilindro do diâmetro de
menos de 70 milímetros nada menos que seis componentes de dimensões normais: quatro válvulas, um
injetor e uma vela. A este importante primado de miniaturização, que permite que ele possa ser montado não
somente nos supercompactos do segmento B mas também nos city-cars do segmento A, o novo motor
acrescenta outro recorde: ser o mais potente. Apesar da cilindrada reduzida, o pequeno Multijet sai vencedor
do confronto com todos os pequenos diesel dotados de turbina a geometria fixa hoje presentes no mercado.
Até os mais famosos. Basta dizer que, em relação aos motores a diesel entre 800 e 1.500 cm³, é o de melhores
desempenhos específicos: 41 kw/l de potência e 144 nm/l de torque.
Compacto e tecnologicamente sofisticado, o novo propulsor também é capaz de ótimos rendimentos e é
praticamente para toda a vida. O 1.3 Multijet 16V é projetado para uma vida de 250.000 km, em lugar dos
habituais 150.000. Uma longa existência, durante a qual ele não precisa de nenhuma manutenção dos
componentes mecânicos (nem mesmo, aos 80.000 km, a regulamentar troca da correia). E no qual os
intervalos para a troca do óleo aumentam de 20 para 30.000 km. Um óleo, obviamente, de baixa viscosidade
(fuel economy) e que respeita o ambiente: no momento da troca só se joga fora o cartucho de papel e não o
filtro todo. O 1.3 Multijet 16V é também um motor de vocação ecológica, porque já atende os limites de
emissões Euro 4 que entrarão em vigor somente em 2006. E é um dos pouquíssimos motores no mundo que
obtem este resultado sem adotar um sofisticado dispositivo de pós-tratamento na descarga, como o coletor de
partículas. Em resumo, um motor intrinsecamente limpo: o nível de emissões de partículas (responsável pela
poeira e poeira fina), por exemplo, é até inferior ao que foi estabelecido pela futura norma Euro 4.
O 1.3 Multijet 16V representa um verdadeiro salto tecnológico que vai permitir que a Fiat explore o interesse
cada vez maior do mercado pelos motores diesel, principalmente os menores. Graças à cilindrada e ao peso
reduzidos, às emissões menores e à vantajosa relação entre desempenho e consumo, a cota do diesel está
crescendo de maneira firme também nos segmentos baixos: em 1997 eram 5%, hoje são quase 20% e nos
próximos três anos deverão chegar a 30-40%. Para este tipo de motores haverá, nos anos vindouros, um
mercado que -- conforme as estimativas -- deverá alcançar rapidamente 1.500.000 peças. Um âmbito em que
os pequenos Fiat, equipados com o sofisticado 1.3 Multijet 16V, poderão conquistar um espaço importante.
Porque se for verdade, como a história do diesel demonstrou, que o produto cria o mercado, mais uma vez a
Fiat é protagonista da mudança e está pronta a entrar com seus modelos na nova tendência que ela contribuiu
para criar.
As vantagens para o cliente Para o cliente, toda a tecnologia que se encontra no pequeno 1.3 Multijet 16V se
traduz numa redução do consumo que, em comparação com o atual 1.9 JTD, em igualdade de massa e peso, é
de cerca de 10% e uma variação das emissões que pode ser avaliada, sempre na comparação com o mesmo
veículo, em 50% a menos. E isto sem levar em conta:
maior silêncio (vamos imaginar as explosões no cilindro como um golpe num tambor: são menos
ruidosos três golpes num tambor pequeno que um único golpe num tambor grande);
melhor conforto: menores massas alternadas significam menos vibrações;
suavidade e prazer de dirigir devidos à ótima progressão de torque (que por sua vez é garantida pela
possibilidade de um melhor controle, a cada momento, da combustão);
elasticidade e rapidez de resposta de um diesel que se assemelha cada vez mais aos motores a gasolina
pela mais ampla excursão do número de rotações (por exemplo, não se percebe mais o "corte" de
combustível logo acima das 4.000 rpm).
características ecológicas: este motor melhora ainda mais a principal qualidade do diesel no lado
ambiental -- o consumo -- reduzindo ao mínimo o principal defeito que é a emissão de partículas.
1.9 Multijet
Derivado do conhecido 1.9 JTD 8 válvulas "Common Rail", trata-se de um 4 cilindros em linha com
diâmetro de 82 milímetros e percurso de 90,4 mm. As válvulas são quatro por cilindro, acionadas diretamente
por um duplo eixo de cames no cabeçote. O novo turbodiesel foi objeto de diversas intervenções técnicas
voltadas a incrementar o desempeno, o torque em baixo regime e a redução dos ruídos e das vibrações.
Por exemplo, o sistema "Common Rail" adotado pelo 1.9 Multijet 16V prevê duas novas estratégias de
controle automático da calibragem e do balanceamento do diesel injetado, abafando ruídos e vibrações.
Alguns componentes do motor são inéditos: a cabeça do cilindro com tuchos hidráulicos, as bielas e o eixo
motor em aço, o pistão com galeria interna para a circulação do óleo de arrefecimento, os rolamentos de
bancada e de biela realizados com material diferente. Novos também o coletor de descarga e o de aspiração:
o primeiro é feito com um particular material de alta resistência, enquanto o segundo é feito de alumínio
fundido sob pressão. Também mudaram a instalação EGR por controle eletrônico e o arrefecimento dos gases
de descarga; o circuito de lubrificação que tem uma nova bomba de óleo e o trocador externo (ar/óleo) para o
resfriamento do óleo; o circuito de arrefecimento tem uma bomba de água diferente. Em resumo, uma série
de melhoramentos e intervenções que deram vida a um propulsor confiável, potente e econômico.
Grande potência, portanto (103 kW), e um torque generoso (31 kgm) para o novo propulsor 1.9 JTD 16V.
Resultados que foram alcançados graças a uma diferente calibragem do controle motor; um aumento da
pressão de injeção direta que foi levada de 1.300 a 1.400 bar; e uma nova calibragem do turbocompressor. A
superalimentação do propulsor é realizada com um turbo-compressor Garrett dotado de turbina a geometria
variável que contribui para melhorar o fornecimento de potência, ao mesmo tempo em que produz um torque
muito elevado também nos baixos regimes de rotação. Basta ver que entre os 1.750 e os 3.250 rpm é possível
ter 90% do torque máximo. Dados que se traduzem em um grande prazer ao dirigir e em desempenhos
brilhantes. Por exemplo, o Fiat Stilo 1.9n Multijet 140 cv (3 portas) chega a uma velocidade máxima de 203
km/h (200 km/h para o 5 portas e para o Multi Wagon), acelera de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos e faz o
quilômetro de arrancada em 30,9 segundos. Desempenhos diante dos quais os consumos são parcimoniosos:
o sedan registra 7,6 l/100 km no trânsito urbano, 4,2 l/100 km na estrada e 5,4 l/100 km no trânsito misto,
enquanto os valores das versões 5 portas e Multi Wagon são respectivamente 7,8 l/100 km, 4,4 l/100 km e
5,6 l/100 km.
OS MOTORES DIESEL DE INJEÇÃO DIRETA: UMA HISTÓRIA QUE TRAZ A ASSINATURA
DA FIAT
Com a preparação do sistema Multijet, o Grupo Fiat conquista um novo importante primado no campo dos
motores a diesel. Resultado que só foi possível graças ao grande know-how acumulado neste setor desde
1988, quando nascia o Croma TDI, primeiro carro diesel de injeção direta do mundo. Tratava-se, para
aqueles anos, de um resultado brilhante, do primeiro importante passo à frente dos motores a diesel para
automóveis em direção a uma maior eficiência de combustão. Graças àquela diretriz técnica, que seria depois
adotada também por outras montadoras, os veículos diesel podiam garantir maior desempenho e menor
consumo. Ainda ficava um problema: o excessivo barulho do propulsor nos regimes baixos de rotação e nos
"transitórios".
E é aqui que começa a história do Unijet, ou melhor, o estudo de um sistema de injeção direta mais evoluído,
capaz de reduzir drasticamente o inconveniente do excessivo ruído da combustão. Essa pesquisa levaria,
alguns anos mais tarde, ao Unijet, conquistando enquanto isso também outras importantes vantagens quanto a
rendimento e consumo. Para resolver o problema havia apenas duas possibilidades: contentar-se com uma
ação passiva e portanto isolar o próprio motor para impedir a propagação das ondas sonoras, ou então
trabalhar de forma ativa para eliminar o inconveniente na fonte, desenvolvendo um sistema de injeção capaz
de reduzir o ruído da combustão.
Tendo tomado este segundo caminho, os técnicos do Grupo Fiat concentraram a pesquisa no princípio do
"Common Rail", descartando depois de uma análise cuidadosa outros esquemas de injeção a alta pressão,
porque estes sistemas não permitiam nem gerenciar a pressão de forma independente em relação ao número
de rotações e à carga do motor, nem de ter a pré-injeção, que são exatamente os pontos fortes do Unijet.
Resultado do trabalho dos pesquisadores da Universidade de Zurique, e nunca antes aplicado num carro, o
princípio teórico no qual começou-se a trabalhar era simples e genial ao mesmo tempo. Continuando a
empurrar diesel dentro de um tanque, gera-se pressão dentro do mesmo, que se torna assim um acumulador
hidráulico ("rail"), isto é, uma reserva de combustível sob pressão pronto para ser usado.
Três anos mais tarde, em 1990, começava a pré-industrialização do Unijet, o equipamento desenvolvido por
Magneti Marelli, Centro Ricerche Fiat e Elasis sobre o princípio do "Common Rail". Uma fase que se
concluiu em 1994, quando a Fiat Auto decidiu escolher um parceiro que tivesse a máxima competência no
campo de sistemas de injeção para motores diesel. O projeto foi então cedido à Robert Bosch para a parte
final do trabalho, ou seja, terminar o desenvolvimento e cuidar da industrialização. Assim, nove anos depois
do Croma TDI, em outubro de 1997, chega ao mercado outro automóvel digno de recorde: o Alfa 156 JTD
equipado com um revolucionário turbodiesel que assegura resultados até então inimagináveis. Os veículos
dotados deste motor são incrivelmente silenciosos, têm uma resposta como aqueles com propulsores a
gasolina e registram, em relação a um análogo motor com câmara de pré-combustão, um melhoramento
médio do desempenho de 12%, além de uma redução do consumo de 15%. O sucesso dos Alfa 156 com
motor JTD é imediato e logo, além de ser utilizado em outros modelos da Fiat Auto, muitas outras
montadoras adotaram propulsores semelhantes. Agora é a vez da segunda geração dos motores JTD, de
injeções múltiplas e com 16 válvulas.

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