Vendas aqueCidas em 2014
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Vendas aqueCidas em 2014
PLANEJADOS & CIA ANO 1 EDIÇÃO Nº 5 Revista para fornecedores, indústrias, lojas e prestadores de serviços do setor Todeschini: expansão sob medida Cozinhas personalizadas Vendas aquecidas em 2014 Cá Entre Nós Loja dentro de loja é uma boa solução Se o investidor já tem uma operação e a intenção é apenas ampliar seu mix de produtos, o conceito loja dentro de loja (store in store) é uma boa alternativa. Um dos casos interessantes e que vem dando certo é o da Móveis Daico, que já soma mais de 200 pontos de venda no Sul do País, dentro deste conceito. Claro que existem outros setores que já operam neste sistema, mas é importante observar que ele se aplica ao setor de móveis planejados. A empresa criou o modelo de negócio em que ocupa o espaço necessário para expor pelo menos uma cozinha planejada. Naturalmente que o lojista precisa receber treinamento, contar com uma pessoa especializada em projetos, mas não é nada demais, considerando o resultado. Por se tratar, na maior parte dos casos, de cidades pequenas, que não comportariam uma loja exclusiva, o modelo é muito interessante. Além do baixo custo, a Daico consegue ampliar a sua presença a trazer cada vez mais adeptos aos seus móveis planejados. No momento em que se discute qual o melhor modelo de varejo para móveis planejados, onde existem reclamações de parte a parte (indústria e loja), o modelo store in store com certeza vai ganhar muitos adeptos porque, de um lado, minimiza o custo da loja em manter pesados investimentos em ponto comercial, recursos humanos e, depois de tudo, disputar com mais uma dúzia de concorrentes pelo mesmo cliente. E de outro lado, é interessante, principalmente para as indústrias menores, sem marca consolidada, mas que tem boa capacidade de produzir e entregar em prazos adequados numa área mais definida. Ari Bruno Lorandi Diretor de Marketing do Intelligence Group Redação e Administração Rua Dep. Estefano Mikilita, 125 - 304 CEP 81070-430 – Portão | Curitiba – PR Fone/Fax (41) 3025-8829 www.moveisdevalor.com.br Diretores Ari Bruno Lorandi [email protected] Inalva Corsi [email protected] Gerente PR, SC e RS Fernando Raasch (41) 9654-0202 [email protected] Diagramação e Direção de Arte Juliana Deslandes [email protected] Executivo MG Geraldo Amatto (32) 8426-8191 [email protected] Programação Edson Rodrigues [email protected] Redação - Jornalista Responsável Mariane Antunes - 4872 PR [email protected] A expansão será sob medida Ultrapassar a marca de R$ 1 bilhão em receita bruta era o grande sonho da Todeschini para 2013. Era: encerrado o primeiro semestre, parece claro que o sonho terá de ser postergado. Quem reconhece o adiamento do “grande projeto de chegar aos dez dígitos” é João Farina Neto, presidente da empresa. “Embora ainda haja bastante crédito no mercado, notamos uma queda acentuada no poder de compra de boa parte dos consumidores”, explica. Segundo ele, o ano até começou bem – mas, a partir do segundo trimestre, as vendas começaram a despencar. E não pararam mais. A Todeschini não foi a única que sentiu o tranco. Farina Neto diz que toda a indústria moveleira nacional está em clima de estagnação. “Não espero crescimento [da indústria] para 2013. Se houver alguma expansão, será de 1% ou, no máximo, 2%”, calcula. Mas, 2012 foi muito positivo e a Todeschini conseguiu incrementar em 9% sua receita bruta e chegar a um lucro líquido de R$ 138,5 milhões. Os indicadores asseguraram ao grupo, outra vez, a posição de maior e mais rentável empresa de Móveis da região sul, segundo o ranking das 500 MAIORES DO SUL. “Existia uma demanda reprimida por móveis, que foi impulsionada pela expansão do mercado imobiliário e, claro, do crédito facilitado. Nossos números estão José Farina Neto de acordo com o que foi o mercado”, ressalta Farina. A desaceleração, porém, não deverá interferir nos projetos de expansão da Todeschini. Em até três anos, a empresa pretende triplicar sua produção. As melhores perspectivas despontam nas marcas que o grupo endereça ao consumidor da classe C – entre elas, a Carraro, que festejou um crescimento de 11% nas vendas em 2012. “A explicação é simples: ela trabalha com móveis mais econômicos”, diz Farina. Logo atrás da Carraro vem a Italínea, destinada a um público um pouco mais qualificado (classes B e C) – e que fechou 2012 com um avanço de 10%. Criada em 1997, a marca já responde por cerca de 40% da receita do grupo Todeschini. Entre todas as marcas do grupo – a lista inclui Avantti, Criare e Morada –, a que menos cresceu em faturamento foi justamente a própria Todeschini, cuja clientela é mais elitizada. Mesmo assim, a evolução foi de 6,2% em 2012. “Pode reparar que existe uma escala na qual quanto mais econômica é a marca, mais alto é seu crescimento”, ressalta Farina. Para 2013, o cenário ainda é de crescimento – mas em ritmo menor. O alto nível de endividamento agora compromete parte da renda média dos brasileiros, o que afeta o potencialde consumo no mercado doméstico. A conjuntura também traz mais variáveis de instabilidade do que no ano passado. Para completar, Farina Neto diz que o setor moveleiro está saturado de marcas. “Muitos fabricantes que trabalhavam no segmento de multimarcas lançaram suas redes próprias. Isso gerou uma saturação. O mercado vai ter de se depurar nos próximos dois ou três anos”, avalia. O recado é claro: a indústria moveleira passará por uma fase de consolidação. Fonte: Revista Amanhã Fotos impressas permit cozinhas persona Mobiliário torna atividades domésticas mais práticas e ainda, podem tornar ambiente exclusivo por meio de projetos personalizados item criar alizadas As cozinhas costumam ser os ambientes mais utilizados em uma residência. O grande fluxo de pessoas e a realização de diversas atividades simultaneamente são facilitados com móveis planejados adequados para cada lar. O projeto deve atender as necessidades da casa, tornando atividade domésticas mais práticas e prazerosas. Sem abrir mão da estética diferenciada, uma empresa do segmento lançou uma linha de móveis planejados com peças capazes de serem personalizadas. A proposta tem como objetivo adequar a composição da cozinha à vida moderna, sem abrir mão da funcionalidade do ambiente. A empresa busca destacar nos projetos ambientes onde predominam as linhas retas e os padrões laminados. Além da estética que agregam, as portas de vidro tornam atividades práticas e a foto impressa é responsável por personalizar o projeto. O uso de iluminação por LED facilita o processo de preparação dos alimentos. Móveis planejados terão vendas aquecidas em 2014 Na esteira da entrega de milhares de novos apartamentos, fabricantes de mobiliário planejado de todo o País movimentaram cifras milionárias em 2013. O recorde na entrega de novos apartamentos no Rio de Janeiro, por exemplo, está impulsionando o setor de móveis planejados. As milhares de unidades residenciais já entregues em 2013 ou que devem ficar prontas até fevereiro de 2014, sinalizam um imenso potencial de famílias que vão precisar de móveis novos. Tanta gente mudando de casa representa uma movimentação de muitos milhões para os fabricantes de mobiliário planejados e sob medida da capital e da região metropolitana do Rio. O volume é 15% superior ao registrado em 2012, de acordo com Rogerio Tanico, diretor executivo da T2 Design, que dirige uma holding de lojas no setor no Recreio dos Bandeirantes. Segundo a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ), entre janeiro e agosto deste ano foram lançados 7.624 apartamentos novos. Até novembro, outras 17.966 unidades ficaram prontas. E a grande maioria desses imóveis possui uma particularidade – têm menos de 80 m2. É esse encolhimento das residências que explica a procura pelos móveis planejados ou sob medida e as estimativas para as vendas deste ano. “Nos últimos anos houve expansão proporcionalmente maior do segmento de planejados. Isso explica parte da redução na venda de móveis seriados que enfrentamos no ano passado”, diz o economista Roberto Zürcher. A expectativa é que a fabricação de móveis seriados mantenha neste ano o mesmo patamar de produção de 2013, enquanto os fabricantes de planejados projetam crescimento de 15% para este ano. A Romanzza Design, que prevê crescimento de 18% neste ano, contratou cinco funcionários para as áreas de montagem e de pós-vendas. “Estamos atendendo, em média, 30 clientes por mês. É 10% mais que no ano passado”, relata Tanico. A alta na procura por móveis, segundo ele, começou no segundo semestre de 2012, mas o ápice foi no final de 2013. Outra loja do Grupo, a Finger, em Jacarepaguá, estima crescimento de 20% nas vendas sobre 2013. “Contratei pessoal para pós-venda, montagem e atendimento”, diz Rafael Tanico, diretor comercial da loja. Gasto para equipar a casa chega a 10% do valor do imóvel O custo para mobiliar a casa nova com peças planejadas representa entre 10% e 15% do valor do imóvel, de acordo com lojistas. Para equipar um apartamento de R$ 300 mil com sala, cozinha, banheiro e dois quartos, o preço dos móveis pode chegar, portanto, a R$ 45 mil. Esse pacote inclui painel para home theater, armários para cozinha, móveis para banheiro, guarda-roupa, cama e criado mudo. “Se a pessoa quiser mais peças, com cores, revestimentos e acessórios diferentes, o custo vai subindo”, diz Rafael Tanico. Na Romanzza o valor é semelhante. O que muda o valor final é o desejo do cliente. “Depende dos acabamentos escolhidos, se as portas são de vidro ou de correr. Tudo vai agregando valor”, relata Rogerio Tanico. A jornalista Maria Eduarda Barros esbanjou na hora de mobiliar seu apartamento na Barra da Tijuca. Ela gastou R$ 45 mil, o equivalente a 15% do valor do imóvel de 70 m2. Pacote básico? Que nada. “Quis fazer o apartamento dos meus sonhos”, explica, sorridente. Para a sala, ela escolheu móveis em estilo vintage. No dormitório do casal, optou por cores claras, e para o quarto do filho, escolheu peças e decoração em azul. Todos os móveis, em MDF (à base de pinus), foram desenhados e produzidos pela Romanzza. No showroom da empresa, localizado no Recreio, os clientes podem visitar um modelo de apartamento de 60 m2, com sala, quartos, cozinha e banheiro equipados. Rafael e Rogério Tanico com o designer Zanini de Zanine A Florense ganha o mundo Fabricante gaúcha de móveis planejados reforça sua atuação no exterior para reduzir a dependência do mercado interno O Brasil possui um dos maiores patrimônios florestais do planeta e fornece madeira de qualidade para os mais diferentes mercados do mundo. Mas, quando o assunto é a venda de móveis, o País está extremamente sub-representado no cenário global. Uma boa amostra disso foram os US$ 716,2 milhões obtidos com as vendas externas do setor moveleiro em 2012, equivalentes a ínfimos 0,3% das exportações brasileiras no período. Nesse contexto, uma forma inteligente de avançar no Exterior é por meio da abertura de lojas. É exatamente isso que está fazendo a gaúcha Florense, uma das líderes do segmento de móveis planejados, com receita estimada em R$ 450 milhões para este ano, valor 11% maior em relação ao ano passado. A empresa acaba de inaugurar uma loja em Auckland, a principal cidade da Nova Zelândia. E, ao que parece, a Oceania deverá ser apenas a primeira das muitas escalas da nova fase de internacionalização da Florense. “Estamos estudando diversos mercados e procurando um bom operador para cada região”, afirma Mateus Corradi, gerente de marketing e integrante da terceira geração da família fundadora. “A estratégia de ganhar novos clientes no Exterior nos ajuda a ampliar não só o faturamento, mas também o prestígio da marca”, diz Gelson Castellan, vice-presidente da Florense, filho do Castellan, vice-presidente:”Os móveis vendidos fundador Lourenço Castellan. em Teresina têm a mesma qualidade dos ofertados em Chicago” A trajetória internacional da Florense começou em 2005, com a abertura de uma loja em Nova York, na movimentada avenida Lexington, em Manhattan. Com o desembarque em Auckland, a empresa soma 11 lojas no Exterior, que inclui ainda países como México, Uruguai, Chile, Paraguai, Guatemala e Panamá. A meta é chegar a 30 pontos de venda lá fora. Com isso, a fatia do faturamento obtida no mercado externo dobraria dos atuais 5% para 10% ao final de 2023. Nesta etapa, será dada uma atenção especial aos consumidores americanos. Afinal, além dos nova-iorquinos, a marca é uma velha conhecida de quem vive em Miami e Chicago. A ideia agora é continuar a expandir para as grandes cidades dos EUA, como São Francisco, Dallas, Seattle e Houston. “Estar nos EUA é um desafio, já que eles são muito tradicionais quando se trata de móveis”, afirma Corradi. “Por isso, vamos nos instalar em cidades onde exista um público receptivo aos produtos com linhas mais modernas.” De acordo com Corradi, todas as unidades serão abertas em regime de franquias, o que coloca em primeiro plano encontrar os parceiros ideais. Afinal, mais que móveis, a Florense vende um conceito que inclui mobiliário residencial e corporativo com uma pegada de design, com preços acessíveis ao consumidor da classe média. Por conta disso, a escolha recai sobre empreendedores com experiência no setor e possibilidade de se dedicar à construção da marca. “Levamos até um ano e meio para aprovar um franqueado”, afirma Corradi. O tempo de maturação de cada loja é, em média, de três anos. A ideia é ter todos os parceiros fechados em cinco anos. Para Marcelo Cherto, presidente da Cherto Consultoria, especializada em canais de venda, a empresa gaúcha de móveis planejados está investindo nos EUA no momento oportuno. “É um mercado em recuperação e os pontos comerciais estão Na terra do tio Sam: a loja de Miami é uma das 11 unidades que a Florense possui fora do Brasil mais baratos”, afirma. “Quando a economia americana voltar a crescer, eles crescerão juntos.” Além dos Estados Unidos, as cidades do Canadá são destinos que interessam à Florense, com base na mesma lógica que está viabilizando sua expansão nos EUA: consumidores que valorizam móveis modernos e prazos adequados para atendimento dos pedidos, a partir da fábrica situada em Flores da Cunha, na Serra Gaúcha. “Essa é nossa principal barreira na Europa, por exemplo, onde nosso produto também seria bem aceito”, diz Corradi. Enquanto no mercado europeu as entregas têm de ser feitas entre três e cinco semanas Marcelo Cherto após a compra, nos EUA e no Canadá o prazo é de até Mateus Corradi 14 semanas – período suficiente para a mobília ser fabricada no Brasil e entregue ao consumidor final. De acordo com Castellan, a expansão vai seguir em um ritmo conservador, bem ao estilo da empresa, que nasceu a partir de uma marcenaria, em 1953. “Eles têm os pés no chão”, diz o consultor Cherto. “Jamais adotariam um movimento dessa magnitude sem antes estudar muito bem o mercado.” Antes de se lançar de modo mais firme ao Exterior, a Florense tratou de fazer o dever de casa. O processo começou em 2008, com a reformulação de seu projeto de franquias por aqui. A opção foi pela diminuição do número de lojas, de 90 para 59, e pela ampliação do espaço de vendas. Até então, o tamanho médio de uma unidade era de 200 m2. Atualmente, é de 600m2. Isso, segundo especialistas, permite que a empresa tenha maior rentabilidade por ponto de venda. Sem descuidar da qualidade. “O mesmo produto que o consumidor de Teresina encontra na loja de sua cidade é vendido em Chicago”, afirma Castellan. Fonte: Isto é Dinheiro Corretores da Bra visitam fábrica Corretores de imóveis da Brasil Trade Imóveis visitaram a sede da Cabinets Móveis Planejados e Automação, na Fazenda Rio Grande. Os corretores foram conhecer de perto todos os processos de produção dos móveis planejados, desde a criação dos projetos, até a produção das peças e montagem. Graças a parceria entre os empresários Clayton Florêncio, da Cabinets, e Sérgio Nogueira, da Brasil Trade Imóveis, a visita foi viabilizada. O objetivo da visita técnica foi apresentar os produtos da Cabinets aos corretores. Segundo Sérgio, muitas vezes é o corretor de imóveis que indica aos novos proprietários de apartamentos ou casas, empresas parceiras para mobilhar os ambientes. “O processo de compra de um imóvel nos faz aproximar muito do cliente e, no final, após as negociações fechadas, é bastante comum o cliente nos pedir indicações de empresas que façam móveis, decoração”, explica Sérgio. Baseado nisso, Sérgio e Clayton criam uma parceria, onde os corretores da Brasil Trade são comissionados a cada nova venda de móveis planejados da Cabinets. A parceria já asil Trade Imóveis a da Cabinets gerou resultados: a corretora Jéssica Kadowaki concluiu a venda de um apartamento e indicou a Cabinets. O cliente gostou dos produtos de alto padrão e acabamento da empresa e fez os projetos do novo apartamento com a Cabinets, resultando em uma comissão para a corretora. Para Jéssica, a parceria vai incentivar ainda mais as vendas. “É uma motivação a mais para nós conseguirmos fechar mais um negócio, além de oferecer ao nosso cliente um serviço mais completo”, explica Jéssica. Durante a visita, os corretores da Brasil Trade Imóveis conheceram o exclusivo sistema de automação da Cabinets, que conta com as ferragens da marca número um no mundo: a Blum. O gerente de projetos Valdinei Matos explicou o passo a passo da elaboração dos móveis da Cabinets, destacando a diversidade de cores e modelos que a Cabinets oferece. “Há uma gama de cores, puxadores, acabamentos, modelos. Tudo que o cliente precisar, nós conseguimos fazer. Nossos móveis não são módulos padrões, ou seja, nós fazemos o móvel exatamente como o cliente necessita”, explica Valdinei, ressaltando as vantagens dos móveis da empresa. Quem determina o tempo de montagem é o cliente O lado financeiro de um projeto completo de móveis sob medida sempre foi uma pedra no sapato para clientes. Como quem compra sempre tem a razão e facilidades no investimento, empresas criam formas de facilitar a vida da clientela. Partindo do princípio, a empresa Curitiba Isis Móveis, há mais de 27 anos de experiência no mercado, realiza o projeto gráfico dos ambientes e deixa a critério do cliente como e quando realizará a montagem dos móveis. Levando em conta o custo elevado de um bom projeto mobiliado planejado, que dura mais de 30 anos, quando feito com bom material, muito dos contratantes não tem a possibilidade de arcar financeiramente com todo o projeto no momento de fechar o serviço, ou não optam por parcelar em inúmeras vezes, como fazem as lojas de móveis “populares” da cidade. Para não deixar o sonho de uma residência mobiliada acabar, a Isis Móveis realiza a montagem dos ambientes de acordo com a necessidade e condição de seu cliente. O contratante pode, depois do projeto realizado, optar quando e como será mobiliada sua residência. A liberdade está no tempo, que pode variar até anos entre a montagem de um ambiente para outro, o cliente pode escolher em montar a cozinha em um determinado tempo, depois partir para a sala e deixar os quartos por último, por exemplo. O empresário Adoniran Lessa, proprietário da empresa revela que o segredo para a montagem é o projeto ser desenhado pela empresa que realizará a montagem. “Como os móveis são projetados e montados pela empresa, não surpresas com a incompatibilidade de peças ou tamanhos, o que proporciona ao cliente montar um ambiente por vez, não importando o tempo entre eles”. O empresário conta que muitos clientes projetam um apartamento por inteiro, por exemplo, mas montam uma sala em um semestre, no próximo um quarto e depois de um determinado tempo finalizam a residência. Fornos não cabem nos produtos da New “Dos fornos disponíveis no mercado, 99,9% não cabem nos módulos da New, pois os módulos tem a profundidade de 49cm e os fornos de embutir entre 55 e 60. Acreditamos que não simularam o forno no projeto para não desistirmos da compra, a loja nos enganou desde o começo, já estou exausto, chega de ir à loja, Procon e Reclame Aqui. Olhando mais de 100 modelos encontrei 1 da marca GE, que não tem nada de diferente dos outros, mas custa 60% mais caro que os semelhantes só por ser menor. A vendedora ainda colocou uma nota no projeto dizendo que o forno não deveria ter a profundidade maior que 49cm, mas quando fiz a leitura da nota imaginei que esta era uma profundidade média e não a regra”. Esta reclamação, embora cite uma empresa especificamente, se aplica a muitas e demonstra a falta de sintonia entre os fabricantes de móveis e os de eletrodomésticos. Não é de hoje. O Vaporetto chegou e saiu do mercado sem que os armários das áreas de serviços tivessem um local adequado para guardá-lo. Além de fornos, outro problema são as lavadoras de louça que tem profundidade, muitas vezes, superiores aos balcões, principalmente se o consumidor está substituindo a existente. Fabricante é responsável Se uma concessionária de automóveis criar algum problema para o consumidor na compra de um veículo, a montadora pode ser responsabilizada. O STJ acaba de criar jurisprudência neste tema, em julgamento do caso de um cliente da Mirafiori, concessionária Fiat em São Paulo. Para o STJ, ao estampar determinada marca, a concessionária apresentase sempre como parceira do fabricante, em quem o cliente deposita a confiança. O mesmo princípio se aplica às lojas exclusivas de planejados. Varejo pode registrar crescimento maior do que no ano passado O varejo brasileiro pode surpreender e encerrar o ano com crescimento superior ao de 2012, disse o presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Flávio Rocha. O IDV estima que as vendas reais subam 7,5% em 2013. Mas, segundo Rocha, esse número pode até superar os 8,4% de crescimento de 2012, segundo dados do IBGE, caso o desempenho do setor surpreenda em dezembro. Segundo ele, o Índice Antecedente de Vendas do IDV estima alta de 7,5% nas vendas de outubro e 7,4% em novembro, na comparação com os mesmos meses de 2012. Mar com p A onda de desg marcas de plan às marcenarias pedidos cresce estão aceitando que vem. Veja r As pesquisas indicam que: - A economia mundial crescerá mais em 2014 e também crescerá mais do que a economia brasileira no próximo ano, apontando para uma visão positiva de recuperação global, que não será acompanhada pelo crescimento brasileiro. O Brasil hoje é, seguramente, menos atraente para investimentos estrangeiros do que há dois anos. - Apesar desta visão pouco alvissareira em relação à economia brasileira, as empresas se enxergam de forma positiva, pois acreditam que crescerão acima do índice, além de pretender diversificar seus negócios em 2014, bem como ampliar seu quadro de funcionários. arcenarias memoram pedidos PR fica à frente em produção Pesquisa mensal do IBGE mostra que os dois maiores produtores de móveis do Brasil – Paraná e Rio Grande do Sul – continuam em posições opostas em termos de produção. Os dois estados só apresentaram desempenho semelhante na comparação de agosto com o mesmo mês do ano passado. PR registra queda de 5,5% e RS, de 6%. No acumulado do ano, alta de 7,9% e queda de 1,8%. E nos últimos 12 meses a produção paranaense subiu 7,26% enquanto a gaúcha caiu 3,75%. gaste de imagem de algumas nejados está fazendo bem s do Paraná. O número de eu tanto que algumas só o novos pedidos para o ano reportagem da RPC: Pressão de oferta reduz os preços Parece óbvio demais, mas a euforia do setor de móveis planejados – e no caso, principalmente as cozinhas - nos últimos 10 anos está se transformando em motivo de preocupação para quem investiu no setor, seja fabricante ou lojista. Quase meia centena de marcas disputam o mercado a partir de 3.600 lojas exclusivas espalhadas pelo País. Mas, como a diferença entre o que uma marca oferece na comparação com as outras é sutil demais para o consumidor, o que vem pesando na decisão de compra é mesmo o preço. E o resultado pode ser visto no comportamento do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE, mostrando que a defasagem do setor de cozinhas na comparação com o mobiliário em geral chega a 40% nos últimos seis anos. Veja abaixo: Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA Mobiliário Geral 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2212 Média anual -2,53 -1,14 4,99 7,5 7,58 1,74 4,77 4,66 Móvel para Cozinha 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2212 Média anual -3,97 -1,31 1,31 4,09 3,8 3,33 4,69 2,81 Fonte: IBGE Tudo continua como antes Apesar das badalações no BBB, os resultados da Unicasa continuam ruins, tanto para os acionistas quanto para os clientes Daqui a pouco vai completar dois anos que a Unicasa abriu seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo (SP). Captou R$ 425,6 milhões com ações a R$ 14, em abril de 2012. Dois meses depois chegaram a R$ 16,23, mas a euforia resistiu apenas até o balanço segundo semestre daquele ano. Os resultados ficaram longe do que a empresa havia ‘vendido’ para o mercado e as ações despencaram. No final de janeiro elas estavam sendo oferecidas por R$ 5,30, um prejuízo de 67% para quem havia comprado há pouco mais de 18 meses. As vendas dos primeiros 9 meses de 2013 na comparação com o mesmo período de 2012 caíram mais de 10% e o lucro líquido caiu mais de 58%. Agora a expectativa é pelo balanço anual, que deve sair em março. No fim do ano passado a Unicasa comunicou ao mercado a adesão ao Refis. A adesão envolve o processo judicial que tramita na Justiça Federal do Rio Grande do Sul e encontrava-se em grau recursal no Superior Tribunal de Justiça, cujo objeto discute compensações do IPI realizadas em 2002. A empresa justifica dizendo que as condições do Refis viabilizam considerável redução dos valores em discursão. De fato, o valor inicial de R$ 8,6 milhões, entre principal, juros e multa, a obrigação ficará em R$ 4,9 milhões. News no BBB A imprensa anunciou em dezembro que “uma integrante já está confirmada na casa mais vigiada do Brasil: a New Móveis Planejados. Na edição 2014, a marca invade a casa e afirma sua participação pela quarta vez consecutiva no programa”. Antecipando o clima do reality show, no mês de dezembro a New apresentou uma campanha publicitária para envolver a rede de lojas comercialmente com a proposta. Intitulada “A Cozinha mais Curtida do Brasil” a campanha é protagonizada pelos finalistas da edição de 2013 – Fernanda, Andressa e Nasser – que foram clicados dividindo o convívio em torno da cozinha. O diretor de Marketing, Pesquisa & Desenvolvimento da New, Edson Busin, reforça que, além desta campanha preview, as lojas de todo o Brasil estarão “vestidas” com a temática BBB a partir de janeiro de 2014. “A nova proposta de ambientação da casa BBB está em total sintonia com a proposta da New para 2014. Aguardem!” enfatiza. Anúncios em mídia impressa e estratégias de mídia social irão complementar também a ação ao longo de toda a duração do programa, de janeiro a março. Mas as reclamações dos clientes da marca New continuaram nas redes sociais. Só no site Reclame Aqui (veja facsimile) foram mais de 100 nos últimos meses, a maioria não atendidas pela empresa que tem a reputação de “não recomendada” no referido site. Ao lado, a posição da New no site Reclame Aqui e nesta página “A cozinha mais curtida do Brasil”, a do BBB A irra cio nali dade do comportamento É importante ter em mente que, por mais estudos e diagnósticos que se façam, a economia comportamental tem um forte componente irracional e intuitivo Parafraseando o futebol, que é definido por muitos com uma “caixinha de surpresas”, podemos dizer que a economia comportamental é um “universo de surpresas”. O comportamento humano, diante das mais variadas situações, mostra como as pessoas são na realidade, com ações e reações impulsivas, emotivas, intuitivas e irracionais. Quando observamos esse tipo de comportamento, é possível criar condições para que surjam importantes insights, que podem ser aplicados nas iniciativas de marketing e vendas. O mundo e as coisas em volta nos influenciam fortemente, por isso temos sempre que testar, experimentar, seguindo a nossa intuição. Esse é o pensamento de Dan Ariely (foto), considerado um dos mais maiores nomes na área de comportamento do consumidor moderno. É professor de Economia Comportamental na Duke University e no MIT Media Lab, e autor do best-seller Previsivelmente irracional: como as situações do dia a dia influenciam as nossas decisões. Segundo Dan Ariely, somos todos, em nossas decisões do dia a dia, impulsionados por intuições. Isso faz com que enxerguemos as coisas de uma forma nem sempre correta, mas de um jeito que acaba se tornando uma “visão institucional”. Com isso, muitas vezes, erramos de maneira repetida e sistemática em determinadas análises e escolhas. “Somos muito mais fracos do que imaginamos. Sem dúvida, o ambiente influencia bastante as nossas decisões. No geral, as pessoas não sabem o que querem”. Alguns estudos e exemplos demonstram que, quanto mais opções de escolha as pessoas tiverem, mais a decisão é complexa, podendo ser adiada mais facilmente. Para o professor, uma coisa boa agora é bem melhor do que uma coisa boa no futuro. “Não somos projetados para nos preocuparmos com o futuro”, reforça. Outra questão observada em estudos de casos: as pessoas não conhecem as suas preferências. Uma mesma pergunta, feita de modos diferentes, faz com que mudemos as nossas escolhas. Tudo é influenciado pelo que recebemos de informação. Nossa maneira de pensar muda conforme o enunciado da pergunta. Além disso, quando tomamos uma decisão para uma determinada escolha, essa passa a ser sistemática. “A primeira decisão é aleatória. Depois, as decisões sobre o mesmo assunto tornam-se randômicas. Cada decisão tem uma longa corrente de existência. A primeira decisão cria um ponto de referência, durante muito tempo.” O uso do dinheiro representa uma grande mostra de nosso comportamento intuitivo. Ou seja, os recursos financeiros são separados conforme categorias, e a sua utilização segue essa lógica. Dessa forma, muitas pessoas têm, ao mesmo tempo, dívidas e poupança. Já o consumo tem outro funcionamento, pois está atrelado ao prazer. Dan Ariely explica que o consumo de algo que nos é prazeroso não traz a “dor de desembolsar”. Em um restaurante, ao final de uma refeição, nos sentimos melhor se pagamos com cartão de crédito do que quando pagamos com dinheiro. “Temos tendências irracionais, mas somos cegos a isso. A resposta reside na experimentação. Seguimos nossas intuições, mas a única maneira de se descobrir alguma coisa é testar. O que Ariely nos ensina é um ótimo exercício para praticarmos quando estamos na frente do nosso cliente e isso é um ponto a nosso favor. Clientividade®: a chave para aumentar a competitividade As empresas brasileiras necessitam praticar mais a Clientividade® do que se preocupar apenas com sua Competitividade. Ou seja, necessitam centrar o foco das atenções mais nos seus clientes do que desperdiçar energia bisbilhotando a vida de seus competidores Por César Souza* As dramáticas transformações no mundo corporativo estão exigindo que setores inteiros, indústrias e negócios sejam reinventados. As empresas sobreviventes serão aquelas que conseguirem se reinventar num verdadeiro processo de ‘ruptura construtiva’ para poder competir melhor. Não são mais úteis aquelas estratégias que foram válidas numa situação completamente diferente da que vivemos. Precisamos reinventar o conceito de Competitividade, sob pena de continuarmos reclamando da falta de fidelidade de nossos clientes e acordando com o pesadelo das reclamações no PROCON e inadimplência alta, além de surpresos com as caras campanhas de marketing que passam longe dos resultados desejados. • Mas, como ser mais competitivo? • Ficando de olho nos competidores? • Copiando suas estratégias e táticas? Não! A primeira coisa a fazer é reinventar a relação das empresas com seus Clientes. Isso mesmo, C-L-I-E-N-T-E-S! O epicentro das mudanças está localizado justamente na relação com Clientes. O poder migrou das mãos da empresa para as mãos do cliente. Saímos da época em que os custos definiam os preços para uma em que os preços é que definem os custos. Ao invés de fazer lucros através de um percentual em cima de custos ineficientes de produção, as empresas agora definem o que podem gastar a partir do preço que seus clientes estão dispostos a pagar pelos seus produtos e serviços. Para muitas empresas, o sonho da estrutura complacente de custos não só acabou como tomou forma de pesadelo. Para aquelas que não podem competir em custos baixos, resta a alternativa da diferenciação de produtos, serviços e da relação com seus clientes. É chegada a hora de avançarmos do paradigma das teorias sobre competitividade, que foram úteis na década de 90, para uma Prática da Clientividade. Competiremos melhor se focarmos a atenção nos nossos Clientes atuais e potenciais que desejamos conquistar e fidelizar, e deixarmos que nossos concorrentes se preocupem com nossa competitividade. Mas, em que consiste a Clientividade? Trata-se da arte de surpreender os clientes, encantando-os com produtos e serviços fundamentalmente novos e diferenciados. Não se trata de atender ou de simplesmente superar as expectativas deles. Atender e superar suas expectativas atuais reflete ainda uma postura cartesiana na relação com o cliente. Trata-se de surpreendê-lo! Isto porque se a sua empresa ficar apenas fazendo o que o cliente pede ou quer, corre o risco de aparecer um concorrente e surpreender o seu cliente, conquistando-o antes. Para obter sua fidelização, as empresas precisam customizar cada transação com seus clientes com o mesmo entusiasmo da primeira vez. Para que não seja a última. Só assim vão conseguir conquistá-los, cativá-los e fidelizá-los. Trata-se também da arte de voltar toda a empresa para o cliente, do porteiro ao presidente. Isso mesmo, chega de jogar para a plateia e dizer que temos foco no cliente. Não temos! Alguns dos nossos colaboradores até têm. Principalmente se são vendedores ou da área de marketing. Mas a grande maioria das pessoas dentro das empresas continua com o foco no produto, na tecnologia, no processo, na norma interna e no sistema. Afinal de contas, cliente é muito importante para ficar nas mãos apenas da turma da área comercial ou marketing. Cliente é responsabilidade de todos. Mudar os hábitos da empresa criando uma CULTURA DE CLIENTIVIDADE, esse o enigma dos vencedores. A Clientividade trata também da decisão estratégica de oferecer soluções integradas aos clientes e não apenas produtos de qualidade com preços competitivo. Nem apenas serviços complementares. Ou qualidade de atendimento ou mesmo marketing de relacionamento. Tudo isso é simplesmente OBRIGAÇÃO. Uma empresa só vai fidelizar clientes se oferecer solucionamento e não apenas atendimento ou relacionamento. Esse o desafio: agregar valor ao cliente oferecendo soluções integradas. Essa a essência da Clientividade. Precisamos refletir mais sobre nossos modelos mentais e sobre como eles afetam a competitividade das empresas. Não podemos mais nos dar ao luxo de estar no Século XXI contaminados por modelos que consideravam o cliente como um mal necessário por estarem baseados nas vantagens ilusórias dos recursos naturais, da mão de obra barata, das manipulações de tarifas, das taxas cambiais e de subsídios protecionistas que apenas camuflaram a baixa produtividade dos negócios. Não poderemos ter sucesso na Era do Conhecimento com hábitos que já são impróprios até mesmo nesse final da Era Industrial. Qualquer empresa, em qualquer negócio e desde que tenha pelo menos um cliente, precisa adotar a postura da Clientividade como alavanca para sua maior competitividade. Na próxima edição vamos mostrar Como Fazer. * César Souza é consultor, palestrante, autor, presidente da EMPREENDA®, e criador do termo “clientividade”, conceito que ele próprio inventou para “simbolizar as atitudes voltadas para a arte de conquistar, encantar e fidelizar clientes”. 10 dicas de como vender benefícios em cozinhas 1 Veja esta gaveta. O porta-talher tem as divisões transversais para que, ao abrir ou fechar, as facas e garfos não danifiquem a gaveta. Olha que bela solução. A gaveta é montada de forma que não entra pó nem sujeira. E ainda vai com um prendedor para papéis, sacolas e similares. 3 Esta gaveta com divisória em forma de colmeia facilita muito a distribuição dos utensílios. Assim, fica fácil encontrar rapidamente o que se deseja. 2 A iluminação é muito importante nas áreas de serviço. Veja este sistema de iluminação com forma de cunha, é extremamente plano, ilumina a área de serviço sem reflexos e de maneira uniforme. 4 5 Observe o sistema integrado de forno, na altura dos olhos, permitindo que você enxergue o interior, mesmo com a porta fechada. E tem mais, para retirar os pratos do forno, ele conta com guias telescópicas que trazem o prato totalmente para fora do produto. Os tampos em granito tem variadas cores e desenhos muito diferentes uns dos outros, desde mais discretos até bem extravagantes. E o granito polido tem um aspecto particularmente nobre, principalmente os de poro fino, como este que nossas cozinhas utilizam. 7 É importante a organização da cozinha por setor de atividade. Esta solução, sem dúvida, facilita o trabalho, diminuindo a necessidade de andar pela cozinha e tem muito espaço para armazenar mantimentos e utensílios. 9 6 E nossa cozinha não dispõe apenas de vários elementos funcionais práticos, mas também novos elementos decorativos que não são comuns em outras cozinhas. Veja estes detalhes. Não parecem trabalhos dos marceneiros mais antigos? Detalhes clássicos que combinam perfeitamente com a mais moderna tecnologia. Valoriza o antigo e o novo como, por exemplo, as molduras antigas e o forno moderno. 8 Veja isso. Os móveis que tem alta qualidade de design não saem de moda, se convertem em verdadeiros clássicos como esta cozinha. São peças bonitas hoje, amanhã e sempre. E isso não tem preço. 10 Lojistas se insatis Mais de 60% das lojas de planejados já e mostram sfeitos trocaram de marca pelo menos uma vez A divisão de pesquisas do Intelligence Group ouviu 272 lojistas entre 9 e 15 de julho. Foram pesquisadas 23 marcas que tem mais de 50 lojas no País. A pesquisa serviu de base para orientar ações dos fabricantes, a fim de solucionar uma série de problemas que vêm abalando a imagem dos móveis planejados junto ao consumidor. Aqui está um resumo das questões levantadas e que deve ser motivo de preocupação das indústrias, pois revelam insatisfação, insegurança e incerteza do lojista quanto ao futuro do negócio. Veja: A pesquisa foi feita com 7,7% do universo conhecido de lojas de planejados no Brasil, pertencentes a 46 marcas diferentes. Importante destacar que quase 1/3 das entrevistadas (29,6%) estão no mercado há mais de 10 anos e apenas 14,8% tem menos de 01 ano de atividade. 40,7% das lojas de planejados tem mais de 05 anos de atividades e a pesquisa revela que quase 15% estão começando agora, o que demonstra que ainda existem empreendedores interessados no negócio. A maioria das lojas de planejados (55,6%) são as chamadas “franquias espontâneas” onde o comprometimento formal é menor do que quando se trata de uma franquia com o devido contrato com a franqueadora. Chama atenção também o fato de que a cada 10 entrevistados, 06 já trocaram de bandeira pelo menos uma vez. Nada menos de 9% já trocaram 03 vezes. Quase 64% das lojas trocaram de bandeira depois de trabalhar mais de 05 anos com a marca. A principal razão para 27% foi por ter recebido “uma proposta melhor”. A rotatividade é tanta que existem 9% das lojas que já trocaram de bandeira pelo menos 03 vezes e 18% trocaram 02 vezes, segundo releva a pesquisa. Das 06 marcas que sofreram mais com a troca de bandeiras, quatro são consideradas grandes marcas. Entre estas, a Criare é a que mais foi substituída pelos franqueados consultados. Chama atenção o fato de que mais de 27% dos franqueados trocaram de marca depois de 10 anos trabalhando com a mesma bandeira e mais de 36% depois de 05 anos. Pelo menos 70% das entrevistadas estão dispostas a trocar de marca se receber proposta mais vantajosa. As vendas realizadas via arquiteto representam mais de 30% para 63% das lojas pesquisadas. E 32% disseram que as marcenarias concorrem muito com as suas lojas. Mas os arquitetos e decoradores estão perdendo importância para as lojas. Mais de 40% afirmaram que as vendas através deles representa menos de 5%, e para 18,5% por menos de 20%. Uma preocupação demonstrada é com as marcenarias que concorrem muito na opinião de 32,1% dos franqueados pesquisados. Para fazer frente a elas, alguns têm sua própria marcenaria. Para 51,8% dos entrevistados, a responsabilidade pelos problemas que ocorrem nas vendas são da própria loja e só 22% culpam as indústrias. Porém, na visão do consumidor, a marca que está na loja é da indústria. Existe a percepção de que o montador tem influência direta sobre a satisfação do cliente, mas para quase 40% dos entrevistados, todos tem responsabilidade nisso. Na hora de recrutar pessoal, o montador se apresenta menos qualificado para mais de 30% dos entrevistados, mas nenhum deles citou a implementação de um curso específico para solucionar este problema. É evidente a falta de informação qualificada nas lojas. Mais de 30% delas recebe isso da empresa que representa e - acredite - tem até quem busque informações junto aos concorrentes... Internet é o meio mais usado para obtenção de informações sobre o setor (30,4%), e 28,3% são informados apenas pela empresa que representam. De cada 10 entrevistados, 06 continuam acreditando no futuro das lojas de planejados com o formato atual, mas 18,5% estão pessimistas e há quem cogite mudar de ramo. Sobre o futuro das lojas de planejados, 59,3% acreditam que as vendas devem aumentar, mas 18,5% dos entrevistados estão pessimistas em relação ao futuro.