Morrinhos
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PROGRAMA DE APOIO ÀS REFORMAS SOCIAIS DO CEARÀ PROARES FASE II PLANO PARTICIPATIVO DO MUNICÍPIO DE MORRINHOS - CEARÁ 2 GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ PREFEITURA MUNICIPAL SECRETARIA DO ESTADO DO TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL REPRESENTAÇÃO DO BID NO BRASIL 3 GOVERNADOR DO ESTADO Cid Ferreira Gomes VICE-GOVERNADOR DO ESTADO Francisco José Pinheiro SECRETARIA DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Fátima Catunda Rocha Moreira de Andrade SECRETARIA DA CULTURA Francisco Auto Filho SECRETARIA DO ESPORTE Ferrúccio Petri Feitosa SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E GESTÃO Silvana Maria Parente Neiva Santos COORDENADOR GERAL DO PROARES Roberto Luiz Lima Rodrigues Prefeito Municipal Jerônimo Neto Brandão Secretária de Ação Social Ana Lúcia Filgueiras Rocha Secretária de Educação, Cultura e Desporto Maria Vera Vasconcelos Secretário de Saúde Antônio Helder Arcanjo 4 COMITÊ DE ELABORAÇÃO Raimundo Nonato Rocha Coordenador Municipal do PROARES II Moacir Paiva Ribeiro Raimunda Ivelene Martins da Costa Técnicos da UGP – PROARES II COMITÊ MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E ACOMPANHAMENTO PARTICIPATIVO Euzébio Damasceno Pereira – Representante da Secretaria de Ação Social José Oderno dos Santos – Representante da Secretaria Ação Governamental Abdoral Rocha – Representante da Secretaria de Educação João Ossian Dias - Representante da Secretaria de Agricultura Francisco Danilo de Vasconcelos - Representante da Secretaria de Administração e Finanças José Maria de Vasconcelos – Representante da Secretaria de Infra Estrutura Maria Edinilma de Messias – Representante da Secretaria de Saúde José Moisés de Freitas – Representante do Conselho Tutelar José Cleiton da Silva – Representante do Centro ASAS Mª Marlite Gomes de Araújo – Representante da Associação Bom Jardim Mª Margarida Vasconcelos – Representante da Associação Comunitária Bom Princípio Fcº das Chagas Marques – Representante da Associação Sítio Alegre Mª Conceição Nascimento – Representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais José Rodrigues Marques - Representante da Associação Comunitária São Luis 5 APRESENTAÇÃO O Município de Morrinhos com uma visão inovadora e de transformação social tem buscado desenvolver suas ações nos moldes da participação popular, transparência e desenvolvimento de Políticas Públicas Sociais com prioridade absoluta para o segmento da criança e do adolescente. O Plano Participativo Municipal – PPM, que ora apresentamos, é resultado de um esforço conjunto do Poder Público Municipal e da sociedade, representada pelos diversos segmentos organizados e usuários das políticas públicas, comprometidos em priorizar e planejar ações voltadas para melhoria da qualidade de vida das crianças, adolescentes e jovens do Município de Morrinhos. Acreditamos que as políticas públicas de desenvolvimento sustentável estão baseadas em pressupostos que podem ser resumidos na parceria com a sociedade, na articulação intra e intergovernamental e na convergência e integração das ações. Neste sentido, o Programa de Apoio as Reformas Sociais para o Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes – PROARES que implantamos em Morrinhos representa um instrumento potencializador no processo de desenvolvimento e integração das políticas setoriais. Atualmente, temos nos deparado com um quadro situacional bastante crítico no Município, notadamente no que diz respeito às crianças, adolescentes, jovens e suas famílias em situação de extremo risco e vulnerabilidade social, marcada pelo processo crescente de diversos tipos de violências (trabalho infantil, abuso e exploração sexual comercial, criminalidade, uso e tráfico de drogas, além de diversos tipos de negligências). Assim, o Programa de Apoio as Reformas Sociais para o Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes- PROARES, financiado em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Governo do Estado e Prefeitura Municipal tem como objetivo maior melhorar as condições de vida desse contingente populacional em situação de risco pessoal e social. Mediante a realização da Oficina para a construção do Plano Participativo Municipal - PPM, que contou com a participação massiva dos diversos atores envolvidos e atuantes da sociedade civil organizada e instituições públicas governamentais, podemos definir os equipamentos priorizados e locais de implantação de acordo com seus objetivos, metas e custos de implantação (obras, equipamentos), dentre os quais Centros de Educação Infantil-CEI e Quadra Poliesportiva. Sabemos o quanto será desafiante implementar estas ações a curto e médio prazo, mas acreditamos na força e na garra dos que fazem a Administração Municipal e temos certeza do nosso compromisso sério com as crianças e adolescentes que necessitam desse investimento para um desenvolvimento mais saudável. O presente Plano deverá ser avaliado sistematicamente por todos os segmentos envolvidos visando à redução dos riscos sociais identificados no diagnóstico municipal inicial em relação às crianças, adolescentes, jovens e suas famílias. Jerônimo Neto Brandão Prefeito Municipal de Morrinhos 6 SUMÁRIO Notas Metodológicas 7 1. Panorama do Município 7 1.1 Aspectos demográficos 7 1.2 Aspectos Socioeconômicos 7 1.3 Aspectos Básicos de Assistência e Desenvolvimento Social 8 1.4 Aspectos Básicos da Saúde 8 1.5 Aspectos Básicos da Educação 9 2. Diagnóstico da Situação de Crianças, Adolescentes e Jovens 10 3. Plano de Ação 14 4. Custos Previstos no Plano 16 5. Acompanhamento do Plano 17 6. Cronograma de Implantação do PPM 19 7. Anexos 20 Anexo 1: Matriz de Indicadores – Panorama do Município 20 Anexo 2: Estratégia de Ação 24 Anexo 3: Ficha Técnica dos Componentes 26 Anexo 4: Formulários de detalhamento de Custos 29 Anexo 5: Relatório da Oficina de Planejamento Participativo 46 Anexo 6: Mapa do Município com as Áreas de Risco identificadas e priorizadas 53 Anexo 7: Mapa do Município com a localização dos componentes do PROARES II 54 Anexo 8: Glosário de Fontes 55 7 NOTAS METODOLÓGICAS O leitor deste PPM deve estar atento para os diferentes anos de referência dos indicadores incluídos no texto. Sempre que possível, foram utilizados os dados mais recentes. Contudo, há indicadores que possuem atualização apenas decenal – como aqueles relativos ao saneamento básico e a escolaridade da população – que dependem do Censo Populacional realizado pelo IBGE. Nesses casos, os dados são de 2000. Os dados populacionais, por sua vez, beneficiaram-se da Contagem da População, levantamento censitário intermediário do IBGE, são de 2007. Contudo, todos os indicadores relativos a taxas per capita tiveram a população ajustada para o ano de referência da variável específica – assim, os dados sobre o PIB per capita são de 2006 (inclusive populacionais), dados sobre gasto em saúde por habitante são de 2006 etc. Entende-se que as pequenas discrepâncias nesses dados sejam menores que os benefícios trazidos pela riqueza analítica permitida pela multiplicidade de indicadores utilizada para caracterizar a situação demográfica, econômica e social do município. Cumpre observar, por fim, que para a estimativa do número de domicílios utilizou-se a taxa de 3,4 moradores/domicílio calculada pelo IBGE para a Região Nordeste em 2007. 1. PANORAMA DO MUNICÍPIO 1.1 Aspectos Demográficos Localizado na região noroeste do Estado do Ceará, o município de Morrinhos possui, segundo o IBGE, 21.111 habitantes, dos quais cerca de 48,8% são homens e 47,1% mulheres. Os dados mostram também que a maior parte da população vive na zona rural , aproximadamente 57,9%. No que diz respeito à população infanto-juvenil, são 11.187 residentes entre 0 e 24 anos de idade, pouco mais de 53,0% do total – o que impõe um perfil eminentemente jovem à população –, sendo 4.377(39,1%) na faixa etária de 0 a 9 anos, 2.541 (22,7%) entre 10 e 14 anos, 2.335 (20,8%) entre 15 e 19 e 1.934 (17,2%) entre 20 e 24 anos. 1.2 Aspectos Socioeconômicos O PIB de Morrinhos, para o ano de 2006, atingiu R$ 46.133 mil, o que equivale a R$ 2.257 reais per capita, inferior aos resultados verificados para o estado e para o Brasil, que correspondem, respectivamente a R$ 5,6 mil e R$ 12,7 mil per capita. O setor de serviços apresentou a maior participação no conjunto da economia municipal, com um valor adicionado, a preços correntes, da ordem de R$ 32.363 mil (70,1%). Na sequência, vem a agropecuária com R$ 7.260 mil (15,7%), indústria com R$ 4.675mil (10,1%) e impostos R$ 1.835 mil (3,97%). Quanto à situação econômica das famílias, do total de 4.049, cerca de 3.201 (79%), de acordo com dados do CadÚnico do Governo Federal, possuem renda familiar per capita de até ½ salário mínimo. Destas, aproximadamente 3.153 com renda familiar per capita inferior a R$ 120,00. Em relação ao perfil educacional, segundo dados do Censo Demográfico de 2000 do IBGE, cerca de 1.014 (25%) chefes de domicílios possuíam à época menos de um ano de escolaridade, 214 (5,28%) com quatro ou menos anos de escolaridade. Relevante ainda observar que 1.200 (29,6%) domicílios possuem pelo menos uma pessoa com 16 anos ou mais e com menos de 4 anos de escolaridade desocupada. Observando-se os dados de renda e escolaridade, descritos nos dois últimos parágrafos, é fácil entender o baixo IDH de Morrinhos e por decorrência as posições em que se encontra tanto no ranking do Estado como no do país. O índice, segundo o PNUD, é 0,608 para 2000, que o coloca em 134º lugar entre os municípios do Ceará e 4.514º entre os municípios do Brasil. 1.3 Aspectos Básicos de Assistência e Desenvolvimento Social O município de Morrinhos encontra-se em nível de gestão básica, possuindo o Fundo Municipal de Assistência Social um orçamento em 2008 de R$ 581.086,14, dos quais R$ 255.205,32, pouco mais de 43,9%, de transferências Federais, R$ 8.400,00 de transferências estaduais e R$ 32.275,50 de transferências municipais, tendo sido executados R$ 317.480,82, 54,6% do montante total. Morrinhos possui 01 CRAS com 3.500 famílias referenciadas e com capacidade de atendimento em 2008 de 676. Os recursos repassados anualmente para execução das atividades giram em torno de R$ 75.600,00. Quanto aos dados de atendimentos e recursos anuais, são 1.837 beneficiários atendidas no Programa de Proteção Social Básica, perfazendo um montante anual de R$ 263.605,32 e 90 beneficiários no Programa de Proteção Social Especial de Média Complexidade, somando R$ 30.000,00 anuais. Além desses, são 2.579 famílias beneficiadas com o Bolsa Família, o que equivale, considerando o valor médio de R$ 87,35, R$ 2.703.307,80 anuais. 1.4 Aspectos Básicos de Saúde Tomando como referência as informações do DATASUS para o ano de 2007, o total de despesas com saúde no município corresponde a R$ 2.631.307,23 – sendo R$ 1.622.319,04 (61,6%) com recursos próprios do orçamento municipal e R$ 1.008.988,19 (38,3%) com recursos repassados pelo SUS – o que equivale a uma despesa anual por habitante da ordem R$ 124,64. Como parâmetro de comparação para este último dado, as despesas de saúde verificadas para o mesmo período para o Ceará, Região Nordeste e Brasil, corresponderam, respectivamente, a R$ 251,92, R$ 256,03 e R$ 361,51. No que diz respeito à infra-estrutura, Morrinhos conta com 08 unidades de saúde, sendo 01 hospital, 05 postos de saúde, 05 unidades de Saúde da Família e 02 consultório médico. São 1,0 leito/1.000 hab., proporção inferior às verificadas para o estado e para o país, que registram 3,3 leitos/1.000 hab. E 2,5 leitos/1.000 hab., respectivamente. Os procedimentos ambulatoriais concentram-se na atenção básica (80,7%). Não há procedimentos de assistência de alta complexidade, o que impõe a necessidade de se procurar municípios de maior porte que dispõem desses serviços. Há, pelos dados da DATASUS (2006), o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, com uma cobertura de 36,3%. Da mesma forma 53,9% da população estão cobertas pelo Programa Saúde da Família, enquanto os dados verificados para o Ceará (67,6%) e Brasil (44,4%) revelam uma cobertura superior. A proporção médicos/habitantes de Morrinhos registra 0,1 médicos/1000 hab., inferior ao observado para o estado, que possui 3,61 médicos/1.000 hab, e para o Brasil, que conta com 3,3 médicos/1000 hab. Em relação ao saneamento básico, segundo dados do Censo Demográfico 2000 do IBGE, cerca de 44,9% dos domicílios possuem acesso à água por meio de rede geral, 21,7% através de poço ou nascente e 34,0% por outra forma, provavelmente de açudes ou olhos d’água. Para o mesmo período, o Brasil possuía 75,8% dos domicílios com acesso a rede geral de água, o Ceará com 59,1% e a Região Nordeste 64,6%. Os dados mostram, também, que 2,0% das residências têm rede geral de esgoto, enquanto 48,7% afirmaram não possuir instalações sanitárias. Entre esses dois extremos, verificam-se 10,1% dos domicílios com fossa rudimentar. Ou seja, a cobertura da rede de esgoto de Morrinhos é inferior à observada para o Ceará (20,4%) e para o Brasil (44,4%). 1.5 Aspectos Básicos de Educação Morrinhos dispõe de uma rede de ensino com 38 escolas – 89,4% municipais –, 09 situadas na área urbana e 29 na zona rural. Estas são, essencialmente, de ensino infantil, fundamental e médio, como é possível perceber pelos dados de matrícula a seguir. Segundo a SEDUC, de um total de 5.757 matrículas iniciais no ano de 2007, 1.028, aproximadamente 18,0%, referem-se ao ensino infantil. O restante de 72,0%, concentra-se no ensino fundamental e médio, sendo 2.173 em anos iniciais (1ª a 5ª séries) e 1.977 nos anos finais (6ª a 9ª séries), e 10,1% no ensino médio. Relevante notar que a maior parte das matrículas (50,76%) concentra-se em escolas rurais. De acordo ainda com informações do INEP, as médias de alunos por turma, observadas no ensino fundamental, são 33,25 e 19,9 respectivamente para escolas urbanas e rurais. Para o ensino médio essa média é inferior à observada para o fundamental. Como ficou claro, os maiores problemas de Morrinhos dizem respeito ao baixo índice de escolaridade, a falta de qualificação profissional que gera o desemprego, a desestrutura familiar e as drogas. Além disso, o Programa de Agentes Comunitários de Saúde, com uma cobertura de apenas 36,3%, o saneamento básico insuficiente e o nº de leitos 0,1 médicos/1000 hab., inferior ao observado para o estado, que possui 3,6 médicos/1.000 hab. Por outro lado, os níveis de escolarização são precários, com cerca de 43,24% da população com 25 ou mais anos de idade analfabetas, segundo os dados do Censo Demográfico de 2000. 2. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS Apresentam-se aqui alguns indicadores relativos à população infanto-juvenil de Morrinhos. A idéia é destacar, na análise que segue, os aspectos que mais geram situações de risco ao público em questão. Por isso, não se pretende uma análise exaustiva, e sim pontual e que tenha como função subsidiar a tomada de decisões, por ocasião da oficina participativa, no sentido de se definir quais as ações mais apropriadas a serem executadas com os recursos do PROARES II. Na medida do necessário, serão utilizados dados da análise da seção sobre o Panorama Municipal acima. 2.1 População Infanto-Juvenil População Infanto-Juvenil por Faixa-Etária Menos de Sexo 1 ano 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 224 799 1215 1290 1163 Homens 212 811 1116 1251 1172 Mulheres 436 1610 2331 2541 2335 Total Fonte: IBGE, Contagem da População, 2007 20 a 24 1028 906 1934 A população infanto-juvenil corresponde em 2007 a 11.187 residentes, pouco mais de 52,3% do total dos habitantes de Morrinhos . As faixas etárias com maior participação são as de I10 a 14 anos e 15 a 19 anos, respectivamente 12,0% e 11,0% do total de pessoas entre 0 e 24 anos de idade, somando, aproximadamente, 23,0%. Isso demonstra um perfil etário jovem no município, o que exige uma atenção especial do poder público em termos de programas específicos para a infância e a juventude, como corroborarão os indicadores abaixo. Ficou relativamente explícita na seção sobre Panorama Municipal a situação de vulnerabilidade econômica e social a que está exposta grande parte da população de Morrinhos . Cerca de 79,0% das famílias possuem renda familiar per capita igual ou inferior a ½ salário mínimo. Como agravante, ao observar o PIB per capita municipal, bem como a estrutura econômica e a baixa participação, no produto do município, de setores da economia potencialmente geradores de trabalho, notam-se que as possibilidades locais de geração de trabalho e ampliação da renda são baixas. Da mesma forma verificase uma estrutura relativamente suficiente de saúde e saneamento básico. Esse panorama geral de Morrinhos leva, em boa medida, ao surgimento de problemas específicos relacionados à população infanto-juvenil, como será explicitado adiante. 2.2 Violação de direitos Indicadores Município Trabalho infantil Nº de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica Nº de crianças e adolescentes vítimas de exploração sexual Nº de adolescentes e jovens respondendo medidas sócio-educativas Estimativa do número de crianças e adolescentes nas ruas Fonte: Secretaria Municipal de Assistência Social, 2006. 35 5 78 ---- Da Tabela 2..2, em Morrinhos, o número de adolescentes e jovens respondendo medidas sócio-educativas é de 78. Quanto aos demais, 35 crianças e adolescentes sofreram algum tipo de violência doméstica e 05 alguma forma de exploração sexual. 2.3 Análise da Situação de Saúde da População Infanto-Juvenil Indicadores Mortalidade Infantil (por 1.000 nascidos vivos) Desnutrição de 1– 12 meses. Desnutrição de 12 – 24 meses. Gravidez na adolescência (9 a 16 anos). Cobertura vacinal (TETRA) Número de casos de DST / AIDS Crianças Adolescentes Jovens Fonte: SESA, 2008 Município 27,2 7,1 17,4 1,8 100,00% 2 ------2 Como mostrado na seção Panorama Municipal, Morrinhos conta com uma estrutura de saúde relativamente insuficiente para o atendimento de sua população. As baixas taxas de cobertura do Programa Saúde da Família, 53,9%, pode, em alguma medida, explicar uma taxa de mortalidade infantil inferior ao verificado para o estado (16,3 óbitos) e para o restante do país (16,0 óbitos). Além disso, o nível de gasto per capita, bem como a relação leitos habitantes e médicos/habitantes são baixos para os padrões nacionais, como ficou explicitado na seção anterior. Quanto à cobertura da vacina Tetravalente, o indicador mostra uma alta cobertura, próxima a 100%. Os dados de desnutrição, principalmente na faixa etária de 0 a 24 meses, apontam que 24,5% das crianças nessa idade estão desnutridas. 2.4 Análise da Situação Educacional de Crianças, Adolescentes e Jovens Indicadores Nº de Matrículas Creches Pré-escola Ensino Fundamental Ensino Médio Fonte: SEDUC, 2007 Indicadores Taxa de Aprovação Ensino Fundamental anos iniciais Ensino Fundamental anos finais Ensino Médio Taxa de Reprovação Ensino Fundamental anos iniciais Ensino Fundamental anos finais Ensino Médio Taxa de Abandono Ensino Fundamental anos iniciais Ensino Fundamental anos finais Ensino Médio Fonte: SEDUC, 2007 Município 5.757 388 640 4.150 579 Município Ceará 86,2 80,4 76,9 81,4 90,0 76,7 11,7 13,8 4,4 15,9 11,5 8,6 2,1 5,8 5,6 7,2 7,1 14,7 Como comentado na seção anterior, segundo dados da SEDUC de 2007, as matrículas no ensino médio são mínimas em relação as séries iniciais. Além disso, as matrículas do ensino fundamental concentramse na área rural. No que diz respeito às taxas de aprovação, reprovação e abandono, observa-se que o desempenho de parte desses indicadores, exceção feita à taxa de abandono, é muito semelhante entre os anos iniciais e finais do ensino fundamental. A discrepância maior, como mencionado, fica por conta do abandono escolar. A média para a segunda etapa é 5,6% menor do que para os anos finais do ensino fundamental. Além disso, os resultados são melhores quando comparados aos observados para o estado. A exceção fica por conta das taxas de aprovação para o fundamental anos iniciais e médio, Morrinhos apresenta, respectivamente, 86,2% e 90,0%, resultados mais expressivos aos verificados para o Ceará. ANALFABETISMO Indicadores Porcentual de crianças de 7 a 14 anos analfabetas Porcentual de crianças de 10 a 14 anos analfabetas Porcentual de adolescentes de 15 a 17 anos analfabetas Porcentual de pessoas de 25 ou mais anos analfabetas Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano, 2000 % 37,7 22,4 17,2 43,2 Do conjunto de indicadores educacionais, são, os dados de analfabetismo na população infanto-juvenil que mais chamam a atenção. Segundo o Atlas do Desenvolvimento Humano de 2000, 43,2 das pessoas de 25 anos ou mais são analfabetas. Cerca de 37,7% de crianças de 7 a 14 não foram alfabetizadas. Como foi possível observar, um dos grandes problemas do município de Morrinhos diz respeito ao alto índice de analfabetismo. Um dos fatores geradores e, principalmente, mantenedores disso, bem como de outros problemas elencados acima diz respeito as drogas, a falta de qualificação profissional e baixos padrões de renda. Não se quer dizer com isso, que o combate a alta taxa de analfabetismo, as drogas e ao alcoolismo de Morrinhos será suficiente para a eliminação do quadro de vulnerabilidade em que se encontram as famílias, mesmo porque há elementos que fogem à governabilidade da prefeitura, mas são fundamentais para a diminuição de sua magnitude. Porém, um amplo planejamento envolvendo as Secretaria Municipais envolvidas, será de fundamental importância para se começar um trabalho e criar estratégias de melhoria de vida para essa população. Somam-se a isso outros problemas, trazidos à tona pela leitura dos indicadores acima. É notório, a falta de estrutura das famílias, a inexistência de um saneamento básico adequado e essencialmente no tocante à criação de vagas para o ensino médio, para que se busque uma diminuição nas taxas de abando e reprovação, causado pelos problemas familiares e, na maioria das vezes, pelo fracasso originado pelo consumo de drogas e álcool na infância e adolescência. Portanto, se faz necessário a criação de programas e ações preventivas, com métodos de acompanhamento e de orientação, para que tais fatores sejam minimizados, comprometidos em priorizar e planejar ações voltadas para melhoria da qualidade de vida das crianças, adolescentes e jovens do Município de Morrinhos. 3. PLANO DE AÇÃO 3.1 Identificação dos Problemas no Município Quadro 3.1 Matriz dos Problemas no Município Situação de Risco Causas da Situação de Risco Soluções -Meio Social -Falta de instrução Drogas escolar -Desestrutura familiar -Ociosidade Construção de equipamentos sociais para educação e esportes -Descumprimento das leis -Espaço físico inadequado para crianças de 0 – 6 anos Falta de Estrutura das escolas na base Desemprego Construção de creches e quadras de esportes, além de -Profissionais desqualificados capacitação nas duas áreas para educação infantil nas creches de pré-escola - Falta de qualificação profissional - Falta de estrutura física Falta espaço para esporte, cultura e lazer - Falta de espaços para realizações culturais Cursos técnicos profissionalizantes Construção de praças esportivas Criação de um centro cultural 3.2 Mapeamento dos Problemas no Município Quadro 3.2 Mapeamento da Situação de Risco e Priorização de Ações Situação de Risco Área de Risco Drogas Falta de Estrutura das escolas na base Desemprego Falta espaço para esporte, cultura e lazer Ação / Equipamento PROARES Priorização (Sede) Bom Princípio 3 Sede e Sítio Alegre Bom Princípio, Sítio Alegre, Espinhos dos Lopes e Sede Sede Sítio Alegre, Bom Princípio, Espinhos dos Lopes e Sede CEI Sítio Alegre 2 Quadra Poliesportiva Espinhos dos Lopes 1 CEI 3.3 Metas do Plano Quadro 3.3 Metas do Plano Área Discrição da Meta Educação Centro de Educação Infantil - Padrão IV Educação Centro de Educação Infantil - Padrão IV Esporte Quadra Poliesportiva Padrão II 3.4 Responsáveis pelas ações a serem implantadas no município Quadro 3.4 Detalhamento dos responsáveis pelas ações a serem implantadas no município Ação Centro de Educação Infantil – CEI Padrão IV STDS Responsabilidades Município Repasse e Centro de Educação Infantil – CEI. Padrão IV fiscalização Execução das metas e Quadra Poliesportiva - Padrão II. dos recursos manutenção alocados Outros 4. CUSTOS PREVISTOS DO PLANO Quadro 4.1 Custo Consolidado de Implantação das Ações Item Ação Custo de Implantação do PPM (R$) Custo de Operação e Manutenção (R$) 347.146,18 107.194,48 347.146,18 107.194,48 435.833,72 60.253,14 1.130.126,08 274.642,10 Construir, equipar e treinar 01 CEI 1 Padrão IV Construir, equipar e treinar 01 CEI 2 Padrão IV Construir e equipar 01 quadra 3 poliesportiva-Padrão II. Total Quadro 4.2 Valor do PPM por Fonte de Recursos Montante (R$) % Municipio 360.000,00 30,00% BID/Estado 840.000,00 70,00% 1.200.000,00 100,00% Fonte de Financiamento Total Quadro 4.3 Valores Excedentes do PPM por Fonte de Recursos Valor pré-definido do PPM Valor Proposto PPM BID R$ Município R$ Valor Total R$ 840.000,00 360.000,00 791.088,25 339.037,83 1.200.000,00 1.130.126.08 0,00 0,00 0,00 Valor Excedente PPM Quadro 4.4 Custos de Operação e Manutenção Custo de Operação e Manutenção (R$) Ação 1 2 Pessoal 35.526,72 35.526,72 Manutenção 50.559,48 50.559,48 Outros 21.108,28 21.108,28 Total (R$) 107.194,48 107.194,48 Partida Orçamentária Secretaria responsável Outros Secretaria Secretaria Municipal de Municipal 3 Total 30.132,00 101.185,44 11.370,00 112.488,96 18.751,14 60.967,70 60.253,14 274.642,10 Trabalho e Ação Social de Educação 5. ACOMPANHAMENTO DO PLANO No âmbito do PROARES, monitoramento é “um meio para obter informações através de medições sistemáticas durante um ciclo de projeto, com o propósito de analisar periodicamente as mudanças, tendências e resultados e subsidiar a avaliação de desempenho/eficácia e a tomada de decisão sobre ajustes e correções que sejam decisivas para o alcance dos objetivos (PROARES,2007). Para tanto, os indicadores são padronizados, assim como a frequência de coleta de dados é previamente estabelecida possibilitando a análise de informações atualizadas que possam ser úteis para fins de planejamento e ajuste das ações. No caso de Morrinhos o monitoramento do PPM ficará sob a responsabilidade de uma equipe formada por representantes das secretarias envolvidas na sua execução, que assumirão a tarefa de coletar as informações. Os registros contínuos e sistemáticos possibilitarão a análise da implantação do Plano, do ponto de vista do processo e da qualidade das ações. É desse processo de monitoramento, da qualidade dos indicadores e da utilização das informações produzidas que dependerá o resultado da avaliação. A avaliação por sua vez, diferentemente do monitoramento, ocorre de forma mais episódica, geralmente ao final de cada fase e/ou após o encerramento do projeto As informações geradas pelo monitoramento são utilizadas durante a avaliação, porém a avaliação extrapola essa dimensão de trabalhar com indicadores pré-selecionados e agrega outras informações, de caráter qualitativo e quantitativo mais abrangentes, de modo a mensurar a eficácia de suas estratégias, a coerência entre atividades e objetivos, a pertinência, o custo benefício e finalmente a efetividade ou o impacto da ação. No âmbito do PROARES a avaliação é considerado um importante instrumento de gestão da política pública e a continuidade da parceria entre o Governo do Estado do Ceará, o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e as Prefeituras Municipais, através do PROARES II, deve-se em grande parte aos resultados positivos da avaliação do PROARES I. 5.1 INDICADORES Os componentes a serem implantados em Morrinhos, são 02 Centros de Educação Infantil-CEI (Padrão IV) e 01 Quadra Poliesportiva (Padrão II). Desse modo os indicadores a serem acompanhados no processo de monitoramento, e posteriormente utilizados na avaliação do PPM são os seguintes: Indicadores do Centro de Educação Infantil - CEI INDICADORES DE PRODUTO - Nº de CEI construído e equipado; - Nº de crianças de 0 - 3 anos atendidas; - Nº de crianças de 4 - 5 anos atendidas; - Nº de famílias atendidas em atividades sócio-educativas; - Nº de pessoas da equipe do CEI capacitada; - Nº de crianças nutridas. Indicadores da Quadra Poliesportiva INDICADORES DE PRODUTO - Nº de instalações construídas ou reformadas; - Nº de crianças, adolescentes e jovens atendidos; - Nº de profissionais capacitados; 6. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PPM ITENS A. Planejamento MÊS - MUNICÍPIO DE MORRINHOS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 19 20 21 22 23 Identificação da demanda Diagnóstico do Município (linha de base) Elaboração do PPM Monitoramento e Avaliação B. CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL – CEI Licitação das obras do CEI Execução das obras Licitação dos equipamentos e materiais permanentes Aquisição dos equipamentos e materiais permanentes Instalação dos equipamentos e materiais permanentes Capacitação das equipes Cadastro das famílias Matrículas das crianças Inauguração C. QUADRA POLIESPORTIVA – Padrão II Licitação das obras do Quadra Poliesportiva Execução das obras Licitação dos equipamentos e materiais permanentes Aquisição dos equipamentos e materiais permanentes Instalação dos equipamentos e materiais permanentes Inauguração 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 20 7. ANEXOS ANEXO 1 MATRIZ DE INDICADORES (PANORAMA DO MUNICÍPIO) 1. Aspectos Sócio-Demográficos Tabela 1.1 População do Município, Segundo Faixa Etária, Sexo e Localização Faixa Etária Menos de 1 1a4 5a9 10 a 14 15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 59 60 e mais Total Rural Urbano População total por sexo Homens Mulheres 224 212 799 811 1.215 1.116 1.290 1.251 1.163 1.172 1.028 906 749 722 642 604 540 560 548 485 398 372 667 728 1.055 1.023 10.318 9.962 6.102 5.695 4.216 4.267 Total 436 1.610 2.331 2.541 2.335 1.934 1.471 1.246 1.100 1.033 770 1.395 2.078 21.111 12.233 8.878 2. Aspectos Econômicos Os indicadores constam do site: www.ibge.gov.br 3. Finanças Públicas Municipais Os indicadores constam do Panorama Municipal, fornecido pela Secretaria de Finanças do Município. 21 4. Aspectos Sociais Tabela 4.1 Situação do Fundo Municipal de Assistência Social Lei de Criação Regulamentação Federal 70/99 de 01/02/1999 255.205,32 Fonte: Secretaria de Ação Social do Município Recursos Alocados (R$) Estadual Municipal 8.400,00 317.480,82 Tabela 4.2 População Vulnerável Município Número % 3.201 79,05 Indicadores Famílias cadastradas no CadÚnico Famílias que recebem Bolsa Família 2.579 63,69 Família no qual há uma pessoa com 16 anos ou mais desocupada com 4 ou menos anos de estudo 1.200 29,63 Família no qual há uma pessoa com 4 a 14 anos que não estude 1.014 25,04 160 3,95 52 1,28 Família na qual há uma pessoa com 10 a 15 anos que trabalhe Família com renda familiar per capita inferior a meio SM, com uma pessoa com deficiência Fonte: Secretaria de Ação Social do Município Tabela 4.3 Benefícios Transferidos à População Vulnerável Tipo Nº de Beneficiários 50 Recursos Financeiros BPC Benefícios Eventuais 6.000,00 Transferência de Renda 2.579 225.275,65 PETI 90 2.500,00 Fonte: Secretaria de Ação Social do Município Tabela 4.4 Atendimentos por Nível de Proteção Social Nível Básica Especial Média Complexidade Alta Complexidade Nº de Beneficiários 3.611 90 90 Recursos Financeiros 15.754,61 2.500,00 2.500,00 22 Fonte: Secretaria de Ação Social do Município Tabela 4.5 Rede de Entidades Sociais NOME DA ENTIDADE ÁREA Ação Social PROGRAMA OU PROJETOS NOME META Assoc. Cultural de Sítio Alegre 133 Famílias PARCERIAS FONTE RECURSOSS - - Fonte: Secretaria de Ação Social do Município Tabela 4.6 Conselhos Municipais CONSELHOS MUNICIPAIS LEI DE CRIAÇÃO CONSE LHEIROS CMAS 13/96 10 Cons. da Criança e do Adolescente 49/97 6 FUNCIONAMENTO (dia / hora) 15 / 15 dias – 4ª feira 18:00hs Semanal – 6ª feira 18:00hs Fonte: Secretaria de Ação Social do Município 5. Aspectos Básicos de Saúde Os indicadores constam do Perfil Básico Municipal de Morrinhos do IPECE (Encarte 1) e no Caderno de Informações de Saúde de Morrinhos do DATASUS (Encarte 2). 6. Aspectos Básicos de Educação Os indicadores constam do Perfil Básico Municipal de Morrinhos do IPECE e nos Indicadores Demográficos e Educacionais de Morrinhos do INEP (Encarte 3). 7. Aspectos Básicos de Cultura Tabela 7.1 Equipamentos de Cultura Equipamentos Culturais Centro cultural implantado Biblioteca Implantada Teatro implantado Cinema implantado Anfiteatro implantado Outros (citar) Número de eventos culturais Fonte: Secretária de Educação, Cultura e Desporto do Município Quantidade 1 - 23 8. Aspectos Básicos de Esporte Tabela 8.1 Equipamentos de Esporte Equipamentos Esportivos Nº de quadras e/ou ginásios poliesportivos existentes Clubes e agremiações existentes Grupos de artes marciais, natação, hipismo, dentre outros Conselho ou Comitê de esporte existente Número de eventos esportivos realizados em 2006 Fonte: Secretária de Educação, Cultura e Desporto do Município Quantidade 2 1 1 - 24 ANEXO 2 ESTRATÉGIA DE AÇÃO As estratégias de ação foram definidas com base nos princípios de descentralização administrativa, intersetorialidade nas áreas da educação, cultura, saúde e assistência social, participação da sociedade, estabelecimento de parcerias e sustentabilidade para obtenção de resultados permanentes no processo de desenvolvimento do PPM, complementando-se com as diretrizes estabelecidas pelo PROARES e Prefeitura Municipal, através das Secretarias envolvidas. A gestão estratégica do presente Plano, em nível local, ficará sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Social e Empreendedorismo do município, integrada e articulada com as Secretarias da Saúde, Educação e Cultura e da Juventude e Esporte. Coerente com os princípios acima citados, a implementação do PPM reger-se-á pelas seguintes estratégias de ação: Efetivação de ações articuladas entre as diversas políticas setoriais (saúde, educação, cultura e assistência social); Promoção de ações integradas e convergentes entre os níveis dos governos estaduais, municipais e organizações da sociedade civil para atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social; Participação da sociedade civil organizada na formulação, acompanhamento e avaliação do Plano; Revitalização da rede pública prestadora de serviços sociais; Desenvolvimento da capacidade gestora do município, capacitando gestores, conselheiros e profissionais da área e outros atores sociais; Estímulo às ações que contribuam à integração familiar e comunitária, identidade pessoal e convivência social do grupo infanto-juvenil atendido; Fomento a estudos e pesquisas para a produção de informações que subsidiem a formulação de documentos que retratem a situação da criança, do adolescente e jovem no município; Utilização de indicadores para a montagem do sistema de monitoramento e avaliação do PPM. A partir da Oficina de Planejamento Participativo realizada no município, na qual estiveram presentes representantes de vários segmentos da comunidade local foram identificados e priorizados as ações que integram o presente plano tendo como base: o mapeamento das áreas de risco, os indicadores sociais e a capacidade financeira e os recursos previstos pelo PROARES, de acordo com o convênio Estado/Município – BID, para o município, com foco na população de 0 a 24 anos. 25 Na oficina estiveram presentes representantes das instituições e da sociedade civil organizada, ressaltando a participação dos conselhos municipais, com destaque para os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, Tutelar e da Assistência Social, além dos técnicos do CRAS e da Secretaria de Ação Social. A tônica do Plano Participativo do Município será a intersetorialidade entre as secretarias e a participação da sociedade civil organizada deste o início, com a realização de oficina participativa. Por ocasião do desenvolvimento das ações, a rede pública de atendimento deve ser mapeada e devidamente utilizada, deve haver um processo de capacitação sistemática da equipe de profissionais, visando a melhoria da qualidade no atendimento. 26 ANEXO 3 FICHA TÉCNICA DOS COMPONTES COMPONENTE OBJETIVOS ALCANCE CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇÃO ETAPAS ATIVIDADES PRINCIPAIS FORMA DE GESTÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL - CEI - Proporcionar à criança de 0 a 5 anos o atendimento nos aspectos biopsicossociais, tendo em vista os direitos fundamentais à saúde, à higiene, à proteção e acesso ao conhecimento sistematizado, bem como o fortalecimento dos vínculos familiares. Fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários com a participação comunitária das famílias, vivenciada na execução das ações do CEI; Proporcionar o acesso das crianças ao CEI, possibilitando seu desenvolvimento integral e de qualidade respeitando a diversidade cultural e inclusiva; Efetivação da função cuidar e educar nas condições plenas e de apropriação e de produção de significados no mundo da natureza e da cultura. - Localização em territórios vulneráveis que apresentem um número mínimo de 100 crianças na faixa etária de 0 a 5 anos. - Localização do terreno para construção do CEI próximo dos domicílios com tráfego favorável e/ou outras características exigidas e recomendadas em Parâmetros Básicos para Educação Infantil / MEC. - Terreno com escritura pública averbada e matrícula atualizada. - Projeto Arquitetônico orientado pelas resoluções de Nº. 367/2000 e 361/2000 do Conselho Estadual de Educação. - Identificação da demanda; - Diagnóstico do Município, da localidade e linha de base; - PPM’S elaborado; - Convênio assinado; - Licitação da obra; - Execução da obra; - Licitação dos equipamentos; - Aquisição dos equipamentos; - Cadastro das famílias e matrícula das crianças; - Capacitação das equipes; - Inauguração; - Operacionalização, Monitoramento e Avaliação. Leitura escrita e literatura infantil; Jogos, brincadeiras diversas; Artes plásticas; Contação de histórias; Dramatizações; Músicas (cantigas de roda); Atividades socializantes; Atividades de rotina(higiene,alimentação,etc) Atividades diversificadas que estimulem a vontade de inventar e possibilitar as soluções de problemas Gestão Municipal com coordenação da Secretaria Municipal de Educação – SME; Unidade pertencente a rede de ensino público; Parceria com as Secretarias de Saúde, Assistência Social. 27 RECURSOS FINANCEIROS REQUERIDOS RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES DE PRODUTO IMPACTO COMPONENTE OBJETIVOS Ampliação do atendimento de criança de 0 a 5 anos em Educação Infantil; Integração e complementaridade de ações de saúde, educação, assistência social e cultura; Contribuição na redução do índice de desnutrição, mortalidade infantil e ampliação da imunização; Fortalecimento dos laços e competências familiares. Nº de CEI construído e equipado; Nº de crianças de 0 - 3 anos atendidas; Nº de crianças de 4 - 5 anos atendidas; Nº de famílias atendidas em atividades sócio-educativas; Nº de pessoas da equipe do CEI capacitada; Nº de crianças nutridas. Ampliação de % da rede de atendimento; Ampliação de matrícula de crianças de 0 - 5 anos. QUADRA POLIESPORTIVA Fomentar o desenvolvimento da prática esportiva de qualidade junto a crianças, adolescentes e jovens fortalecendo sua cidadania e inclusão social. Oportunizar a formação de conceitos e hábitos saudáveis junto a população atendida; Contribuir com o desenvolvimento físico, intelectual e social da população atendida; Identificar e encaminhar os jovens talentos na área esportiva para entidades formadoras de atletas; Fortalecer os vínculos familiares e comunitários; Incluir as pessoas com deficiência em atividades esportivas. ALCANCE Os recursos requeridos no período da implantação para o componente têm origem na parceria BID / ESTADO / PREFEITURA; Os recursos para a operacionalização da unidade provêm do FUNDEB e do Município. Localização do equipamento em território vulnerável com público mínimo de 500 pessoas na faixa etária de 6 a 25 anos; Terreno registrado, com escritura pública averbada e matrícula atualizada; Escolha de pelo menos 2 módulos do Projeto Padrão Identificação da demanda; Diagnóstico do Município, da localidade e linha de base; PPM’S elaborado; Convênio assinado; Licitação da obra; Execução da obra; Licitação dos equipamentos; Aquisição dos equipamentos; Capacitação das equipes; Cadastro das famílias e matrícula das crianças, adolescentes e jovens; Inauguração; Operacionalização, Monitoramento e Avaliação. - Atividades esportivas como meio de inclusão; - Atividades lúdicas; - Atividades de promoção à saúde; - Atividades de ação sócias educativa e complementares à atividade escolar. CRITÉRIOS DE IMPLANTAÇÃO ETAPAS ATIVIDADES PRINCIPAIS 28 FORMA DE GESTÃO RECURSOS FINANCEIROS REQUERIDOS RESULTADOS ESPERADOS INDICADORES DE PRODUTO IMPACTO Gestão Municipal, com supervisão técnica da Secretaria do Esporte e STDS; Parceria com ONG’s e Setor Privado. - Os recursos requeridos no período da implantação para o componente têm origem na parceria BID/ESTADO/PREFEITURA. Ampliação da prática e da oferta de modalidades esportivas; Melhoria da qualidade do atendimento; Melhor interação com a Comunidade. Nº de instalações construídas ou reformadas; Nº de Centros implantados e mantidos; Nº de crianças, adolescentes e jovens atendidos; Nº de profissionais capacitados; Nº de parcerias realizadas. Aguardando a construção da linha de base 29 ANEXO 4 FORMULÁRIOS DE DETALHAMENTO DE CUSTOS QUADRA POLIESPORTIVA PADRÃO II – DISTRITO DE SÍTIO ALEGRE 30 CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL – DISTRITO DE ESPINHOS DOS LOPES 31 32 CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL – SEDE / BAIRRO BOM PRINCÍPIO 33 34 ANEXO 5 Relatório da Oficina de Planejamento Participativo Morrinhos – Ceará Dia 27/03/2009 - Horário: 08h30min Horas 35 01 - Abertura do evento Oficina de planejamento Participativo do município de Morrinhos foi realizada na Secretaria de Ação Social, ao lado do CRAS e contou com a presença de 41(quarenta e um) participantes, dentre autoridades e comitê municipal de acompanhamento do PROARES II, além de vereadores, sociedade civil organizada e representantes da prefeitura. A divulgação da oficina foi feita através de oficio enviado pela Secretaria de Ação Social do município e pelo coordenador municipal do PROARES II, através das Secretarias parceiras envolvidas o que possibilitou a participação de lideranças comunitárias de localidades e distritos mais distantes. A abertura do evento foi realizada pelo Prefeito Municipal, Sr. Jerônimo Neto Brandão, falando do esforço do município em desembolsar o valor da contrapartida, dizendo que é um dos maiores desafios dele. Logo em seguida, desejou boas vindas a todos, bem como solicitou atenção para um dia de trabalho com sucesso. 02 - Apresentação dos participantes e levantamento de expectativas. Foi solicitado ao grupo para em dupla relatar em tarjetas com uma frase e ou uma palavra falar sobre as expectativas do programa e sobre a oficina. Em seguida, a dupla se apresentou dizendo o nome e o que podia acontecer durante o dia. Nome Jerônimo Neto Brandão - Prefeito Escolha Correta Expectativa José Almir Barros - Vice-Prefeito Cooperação Raimundinho Coordenador De uma boa escolha do equipamento social José Henrique - Dep. de Esportes Debate nas escolhas das prioridades Moisés Freitas - Conselho Tutelar Conhecimento do programa, Aprofundamento e Aplicação. Maria Vera - Sec. de Educação Priorizar a criança e o adolescente Elizabete Decisões Margarida e Juliette Priorizar a cultura, a saúde e a educação do município Gimena Sair daqui com as prioridades definidas Oderno Santos - Sec. Ação Governamental Um plano abrangente que contemple os mais carentes Luiza Amélia - Vereadora Desenvolvimento e Sustentabilidade das ações do Proares Eudes Filho José Maria Vasconcelos De muito sucesso. Que olhe para as crianças pobres do nosso município. Que realmente saia do papel. Que não fique só em palavras bonitas Que seja oficina de grande proveito Conceição Almeida - Depart. de Educação Planejar as ações na realidade do nosso povo. Organização Nei Esperança Maurício Ursulino Luizito - Sec. de Infraestrutura Que a oficina seja próspera e traga maior conhecimento sobre o programa que é magnífico. Assim as crianças terão o que nunca tiveram em Morrinhos Realizações Valci Alves - ACESA Lisura Ozanir União Euzébio Esclarecimento sobre as ações do PROARES Josedna Produtiva. Priorize as necessidades das crianças e 36 adolescentes Ednilma Esclarecimento sobre os objetivos do PROARES Lucélio - Sec. Agricultura Desenvolvimento frutífero, implementação e ação conjunta Valderleria Maria Juliette - ASAS (ONG) Promover a Inclusão Social O amanhã começa hoje... 03 - Apresentação dos objetivos e didática da oficina. Facilitador – Moacir Paiva Ribeiro O evento seguiu com a apresentação dos objetivos e didática da oficina onde foi sugerida uma metodologia participativa em que todos pudessem contribuir com sua opinião, escrevendo nas tarjetas seu pensamento, discutindo suas idéias e assim, poder colaborar no mapeamento as áreas vulneráveis, os maiores problemas e prováveis soluções para execução de política de atenção as crianças, adolescentes e jovens de Morrinhos. Foi solicitada também, a permanência de todos durante o dia para um bom desenvolvimento e fechamento tranquilo das ações. 04 – Apresentações do PROARES Facilitador – Moacir Paiva Ribeiro A apresentação oficial do Proares e PPM foi realizada pelo técnico Moacir Paiva Ribeiro, através do data show, sendo que, no terceiro slide da apresentação o equipamento queimou e tivemos que terminá-la somente com o som. Contudo, a apresentação foi compreendida por todos e todas as dúvidas foram esclarecidas. 05 - Breve contextualização da situação das crianças, adolescentes e jovens do município. Facilitador – Coordenador Municipal do PROARES II - Raimundo Nonato Rocha A apresentação da Situação do Diagnóstico das Crianças, Adolescentes e Jovens de Morrinhos, foi realizada pelo coordenador municipal do Proares, Sr. Raimundo Rocha. Várias questões foram discutidas e foi um momento de muita sensibilização pelos dados apresentados que chamou atenção dos participantes pelo desconhecimento da realidade local e pelo número expressivo de crianças vítimas de violência doméstica e de adolescentes e jovens respondendo a medidas sócio-educativas , os participantes atribuindo a questão à falta de espaços para a educação na base(infantil). 06 - Levantamento dos problemas. Chuva de Idéias Pergunta orientadora: Quais os problemas que colocam em situação de risco pessoal e social as crianças, adolescentes e jovens (0-24 anos) do município e que são capazes de impedir seu pleno desenvolvimento? 37 Painel 01 - CHUVA DE IDÉIAS Chuva de idéias Falta de espaço para esporte cultura e lazer Falta de compromisso social Falta de um bom ambiente, longe de drogas, em busca de uma vida melhor Falta de acompanhamento Falta de estrutura das escolas na base Os números apresentados informam a quantidade de vezes que o problema foi levantado. 03 01 01 01 Falta de falta de saneamento básico Analfabetismo Prostituição Falta de assistência às crianças e adolescentes O descomprometimento do sistema de educação 04 02 02 01 01 01 Descaso público 01 Saúde Fome Existência de crianças e adolescentes pedintes em elevada incidência Programa urbanístico sério Falta de moradia mais humana Falta de atenção dos governantes Drogas Alcoolismo Falta de qualificação Interação no esporte e cultura Desemprego Falta de capacitação para preparar para o mercado de trabalho Falta de políticas públicas Elevado índice de criminalidade 01 01 01 01 01 01 07 02 01 01 04 01 01 01 07. Análise de problemas e propostas de soluções. Foi formulada a situação de risco pelo levantamento de problemas na chuva de idéias como mostra o quadro a seguir: Painel 02 – Matriz Analítica 38 Situação do Risco Drogas Causas da Situação de Risco Meio Social Falta de instrução escolar Desestrutura familiar Ociosidade Descumprimento das leis Soluções Construção de equipamentos sociais para educação e esportes Espaço físico inadequado para crianças de 0 – 6 anos nas Falta de Estrutura das escolas na base creches de pré-escola Profissionais desqualificados para educação infantil Desemprego Falta espaço para esporte, cultura e lazer Construção de creches e quadras de esportes, além de capacitação nas duas áreas Falta de qualificação profissional Cursos técnicos profissionalizantes Falta de estrutura física Falta de espaços para Construção de praças esportivas Criação de um centro cultural realizações culturais 08. Mapa do Município- Localização da Área de Risco Com o mapa geográfico do município, os participantes puderam localizar as áreas de risco, apontando com um ponto, as localidades mais vulneráveis de todo o território de Morrinhos. Ver mapa no anexo 6. 09 – Mapeamento da Situação de Risco e Priorização das Ações Situação de Risco Área de Risco Priorização Ação Equipamento PROARES Sede(Bom Pricípio) e Sítio Alegre 39 Drogas Falta de Estrutura das escolas na base Sede (Bom Princípio) 3 CEI Sítio Alegre 2 Quadra Poliesportiva Espinhos dos Lopes 1 CEI Bom Princípio, Sítio Alegre, Espinhos dos Lopes e Sede Desemprego Sede Sítio Alegre, Bom Falta espaço para esporte, cultura e lazer Princípio, Espinhos dos Lopes e Sede O grupo priorizou as situações de drogas, falta espaço para esporte, cultura e lazer e falta de estrutura das escolas na base, sendo esse último risco, o mais forte. Ficou determinado que as ações seriam nas comunidades rurais mais carentes e na sede, com a construção de Centros de Educação Infantil – CEI e a construção de uma quadra de esportes. Ação 01 Centro de Educação Infantil - CEI 01 Cento de Educação infantil - CEI 01 Quadra poliesportiva 10. Definição de formas de acompanhamento do PPM Localidade Bom Princípio Espinhos dos Lopes Sítio Alegre Foi realizada uma oficina de criação do Comitê Municipal, legalmente constituído por portaria municipal, com representantes das OGs (Organizações governamentais) e ONGs (Organização não governamentais), com representação paritária, para atuação junto ao coordenador municipal do PROARES II, que deverá acompanhar toda execução das ações do Programa, inclusive os cinco anos de vigência, com o acompanhamento de todas as etapas. 11. Avaliação da Oficina de Planejamento Solução Esperança para a melhoria das nossas comunidades Participativo Transparência Excelente Muito proveitoso Construindo qualidade de vida Produtividade Democrático Convicção Apesar do espaço não ter ajudado, a equipe se saiu muito bem. O objetivo foi alcançado plenamente. Vitória para Morrinhos Gostei bastante da reunião. Foi Satisfatória Produtivo, objetivo e meta alcançada Parabéns para a equipe que nos apresentou este programa. Espero que as pessoas que estão envolvidas tenham responsabilidades. 40 Participativo, Criatividade Forma democrática para se alcançar o objetivo Muito bom Gostei bastante Participativo e proveitoso Seriedade Produtivo Que não fique só no papel União Conhecimento Cooperação Dinâmico Participativo Organização e inovador 12. Encerramento O encerramento foi feito pelo prefeito municipal, Sr. Jerônimo Neto Brandão, que ressaltou a participação de todos na escolha dos equipamentos do PROARES II e agradeceu a permanência durante o dia da oficina. Em seguida o coordenador municipal do PROARES II, Sr. Raimundo Nonato, fez referência a todos os participantes e aos técnicos do PROARES, Professor Moacir Paiva Ribeiro e Raimunda Ivelene Martins, pela condução dos trabalhos da oficina do PPM e se colocou a disposição dos participantes para qualquer esclarecimento sobre as ações do PROARES II. A partir desse momento, a palavra foi facultada e o vice-prefeito, Sr. José Almir Barros, ressaltou a importância da transparência do programa e a participação da comunidade. Usou da palavra também, a Secretária de Educação, Srª Maria Vera Vasconcelos, enfatizando o processo democrático de cada um dos participantes, exercitando sua cidadania, colaborando na qualidade de vida das crianças, adolescentes e jovens, voltada para uma educação sólida na base. Eu, como facilitador agradeci a presença e a permanência de todos, bem como, a colaboração nas decisões, pois a oficina foi um momento de participação democrática e de construção participativa, muito positiva. 13. LISTA DE FREQUÊNCIA Nº 01 02 NOME DO PARTICIPANTE Valderléria Vasconcelos Juliette de Sousa Vasconcelos CARGO / FUNÇÃO Diretora ASAS (ONG) 41 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 Euzébio Damasceno Pereira Maria Ednilma de Messias José Moisés de Freitas Maria Vera Vasconcelos José Luizito José Valci Alves Expedito Laurindo José Henrique de Sousa Alves João Ossian Maria Margarida Vasconcelos Manuel Lucélio da Rocha Francisco Odinei Barbosa Maria Stela Brandão Luiza Amélia Arcanjo Josedina Alan Marques Maria Isabele Duarte de Souza José Oderno dos Santos Jose Maria de Vasconcelos José Maurício Ursulino José Elder Paulo Edilair Lopes Maria da Conceição Almeida Souza Maria Guilhermina Braga Jerônimo Neto Brandão José Almir Barros Maria Ozanir Araújo Barros Maria D. Marques Sebastião Carneiro Lopes Térlia Maria Oliveira Leorne Francisco das Chagas Marques José Rodrigues Marques Francisco André Lira Maria Irene Magalhães Maria da Conceição Nascimento Maria Marlite Gomes de Araújp Maria Marliete Gomes Marques José Cleiton da Silva Raimunda Ivelene Martins da Costa Moacir Paiva Ribeiro Articulador Coord. da Secretaria de Saúde Conselho Tutelar Secretária de Educação Secretaria de Infraestrutura Diretor da ACESA Curandeiro Diretor do Deptº de Esportes Presidente S R Morrinhos Representante da Com. Bom Pincípio Secretaria de Agricultura Coordenador de Cultura Primeira Dama Vereadora Assistente Social Agente Comercial - CAGECE Assistente Social Sec. de Ação Governamental Sec. De Infraestrutura Ouvidor Público Comerciante Fotógrafo Departº de Educação Dir. do C.E.C. Morrinhense Prefeito Vice - Prefeito Representante do Bom Jardim Secretaria Municipal Assist. Sec. PMM Vereadora Pres. Ass. Moradores Síto Alegre Aposentado Ass. Morasdores de Caninana Comerciante Sec. de Org. das Mulheres - STTR Tesoureira Ass. Mor. Bom Jardim Agente de Saúde do Bom Jardim Diretor de Meio Ambiente Técnica – PROARES II Técnico – PROARES II ANEXO 6 MAPA DO MUNICÍPIO COM AS ÁREAS DE RISCO IDENTIFICADAS E PRIORIZADAS 42 LEGENDA SEDE - Bom Princípio Espinhos dos Lopes Sítio Alegre SITUAÇÃO DE RISCO ÁREA DE RISCO Drogas Sede(Bom Princípio) e Sítio Alegre Falta de estrutura das escolas na base Sede(Bom Princípio), Sítio Alegre e Espinhos dos Lopes Desemprego Sede (Bom Princípio) Falta de espaço para esporte, cultura e lazer Sítio Alegre, Sede (Bom Princípio) e Espinhos dos Lopes 43 ANEXO 7 MAPA DO MUNICÍPIO COM A LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES DO PROARES II LEGENDA Centro de Educação Infantil – Padrão IV Quadra Poliesportiva – Padrão II 44 ANEXO 08 GLOSÁRIO DE FONTES INFORMAÇÕES Alunos por turma Analfabetismo Beneficiários da Proteção Social Bolsa Família Casos de DSR/AIDS Chefes de domicílios por anos de estudo Cobertura vacinal Coeficiente de GINI Conselhos Municipais Desnutrição Despesas com saúde Equipamentos de Cultura Equipamentos de Esporte Equipamentos de Saúde Escolas Famílias com renda até ½ S.M. Famílias com renda inferior a R$120,00 Fundo Municipal de Assistência Social Gravidez na Adolescência Indicadores Educacionais Índice de Desenvolvimento Humano Informações sobre CRAS Matriculas Escolares Mortalidade Infantil População Procedimentos ambulatoriais Produto Interno Bruto Programa Agentes Com. e Saúde da família Rede de Entidades Sociais Saneamento Básico Transferência de Benefícios Violação dos Direitos FONTES INEP / 2007 PNUD / Atlas do Desenvolvimento Humano /2000 Secretaria Municipal de Assistência Social /2008 Secretaria Municipal de Assistência Social / 2008 Secretaria Estadual de Saúde- SINAN / 2008 IBGE / SIDRA / 2000 DATASUS / 2007 IBGE / cidades /2007 Secretaria Municipal de Assistência Social / 2008 Secretaria Estadual de Saúde- SIAB/ 2008 DATASUS / 2007 Secretaria Municipal de Cultura / 2008 Secretaria Municipal de Esportes / 2008 Secretaria Municipal de Saúde / 2007 Secretaria da Educação Básica / 2007 MDS /CadÚnico / 2008 MDS / CadÚnico / 2008 Secretaria Municipal de Assistência Social /2008 Secretaria Estadual de Saúde- SINASC/ 2008 Secretaria da Educação Básica /2007 PNUD /Atlas do Desenvolvimento Humano / 2000 Secretaria Municipal de Assistência Social / 2008 Secretaria da Educação Básica / 2007 Secretaria Estadual de Saúde- INASC/ 2007 IBGE / Contagem da população / 2007 DATASUS / 2007 IBGE / cidades / 2007 DATASUS / 2007 Secretaria Municipal de Assistência Social / 2008 DATASUS / 2000 Secretaria Municipal de Assistência Social /2008 Secretaria Municipal de Assistência Social/ 2008 45