aldeia news - TL Gomes portfolio

Transcrição

aldeia news - TL Gomes portfolio
Aldeia
ano 1
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nº 2
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abril de 2010
NUTRIÇÃO
O Poder da Linhaça
ALDEIA NEWS
Matinê de Carnaval, Paisagismo,
Inauguração do Centro Ecumênico,
Papai Noel e Top imobiliário
CINQUECENTO
O Pequeno Notável da Fiat
“O ARQUITETO DEVE EDUCAR O OLHAR”
A revista Aldeia conversou com o arquiteto Leo Romano
sumário
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Aldeia News – Papai Noel
Aldeia News – Paisagismo
Registro – Vivencie o poder do natural por Sandra Camargo
500 – Belíssimo!
Aldeia News – Centro Ecumênico
Aldeia News – Matinê de Carnaval
Moda – Tendências do Inverno por Myrian Tahan
Cinema – The winner is...
Entrevista – Arquitetura para a felicidade com Léo Romano
Música – O melhor disco sertanejo de todos os tempos
Tecnologia e Consumo – Saudações aos sedentos por novidades por Marco Henrique Pavan
Cancún – Paraíso Maia
Ordem do corpo – Mover de dentro para fora por André Pereira
Aldeia News – Top imobiliário
Nutrição – O poder da linhaça por André Pereira
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22
ESTA É UMA PUBLICAÇÃO DA SOCIEDADE
DOS AMIGOS DO RESIDENCIAL ALDEIA DO VALE
Diretora Presidente: Milena de Fátima Fragoso de Oliveira
Diretor Vice-Presidente: Hamilton Canova
Diretor Tesoureiro: Waldomiro Kairalla Riemma
Diretora de Eventos: Elizabeth Falluh Haddad Khoury
Diretor de Esportes: Daniel José da Silva júnior
Diretora Secretária: Vanessa M. Paro de Simone
34
54
EXPEDIENTE
DIREÇÃO GERAL
Bruno Brasil
PROJETO GRÁFICO / DIREÇÃO DE ARTE
Thiago Luis Gomes (DuMato studio)
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Evandro Gomes Jr.
COLABORADORES
Fotógrafos: Ivan Erick e Paulo Oliani
Jornalistas: Cássia Fernandes e Daíse de Sá
DIRETOR ADMINISTRATIVO
Vitor Berquó
CNPJ 06.318.579/0001-11
A revista Aldeia é uma publicação
da Goya Editora e Publicidade
editorial
omunicação. Algo inerente ao
ser humano. As pessoas e
corporações se comunicam
por gestos, palavras, olhares,
eletronicamente, pessoalmente, por sons e até por
meio do silêncio. E é isso o
que a revista Aldeia, agora em sua 2ª edição
com nova roupagem, deseja alcançar com mais
eficiência a cada dia.
A própria revista é um canal de comunicação
com os condôminos do Aldeia do Vale. Mas temos mais caminhos para alcançar os moradores.
E vice-versa. Os e-mails [email protected]
e presidencia @saalva.com.br estão abertos para
sugestões, críticas, elogios e para que todos se
expressem.
C
Milena Fragoso de Oliveira
Presidente da SAALVA
E em nossa comunicação do dia a dia, nada melhor do
que valorizar os nossos talentos. A revista Aldeia traz uma
entrevista agradável com Leo Romano, arquiteto de Goiás,
que fala sobre carreira, influências e urbanismo. Você confere também detalhes sobre o Fiat 500, lançamento da montadora italiana no Brasil. O carro tem a medida exata do encontro entre conforto, segurança, tecnologia e arrojo no design.
Nesta edição, a Aldeia está festiva, com as coberturas
das comemorações de Natal, carnaval e de inauguração do
Centro Ecumênico. E é sempre bom lembrar que o Centro é
o nosso espaço para refúgio, oração e reflexão de todas as
crenças.
A revista também dá dicas para planejar as próximas férias e apresenta o paraíso que é Cancun, no México, um dos
principais destinos turísticos do mundo.
Aproveite a sua Aldeia.
Tenha uma boa leitura.
ALDEIA NEWS
Papai Noel
O Papai Noel chegou em grande estilo no café da manha
que aconteceu no dia 20 de dezembro no Bistro D`Aldeia. Muitos associados estiveram presentes, principalmente crianças,
que além de saborear um delicioso café da manhã, tiveram a
oportunidade de receber o “bom velhinho”.
E o Papai Noel não poupou despesas, distribuiu presentes
e docinhos para toda criançada. O clima foi de muita alegria, o
bistro recebeu cerca de 200 associados sendo 110 crianças
que aproveitaram para tirar fotos com o Papai Noel e brincar
nos brinquedos durante toda manhã.
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ALDEIA NEWS
Papai Noel
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ALDEIA NEWS
A importância do
reflorestamento
nos recuos frontais
das residências
Condomínio Residencial Aldeia do Vale, situado em uma área de preservação de grande importância na cidade de Goiânia, foi concebido como um local destinado à compatibilização da ocupação residencial urbana
com seu ambiente natural, com a preservação da flora nativa e da grande quantidade
de animais silvestres encontrados na região.
O EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o (PPADP) Plano de
Preservação Ambiental e Diretrizes Paisagísticas do Condomínio,
reuniram informações que possibilitassem um direcionamento seguro para a implantação do empreendimento, estabelecendo, entre suas diretrizes, os 10 metros frontais dos terrenos particulares
como uma faixa de reflorestamento obrigatório ao longo das ruas
e avenidas.
As faixas lineares, além de obedecerem a estas diretrizes,
com o plantio de espécies nativas e exóticas que sirvam para sustentação da fauna, devem obedecer a critérios de composição,
possibilitando uma leitura urbana personalizada de forma individual para cada via, facilitando a orientação dos transeuntes além
de dar um dinamismo visual ao paisagismo.
Para amenizar os impactos ambientais em consequência da
urbanização da área, os moradores têm um papel fundamental,
pois as áreas particulares ocupam a maior parte do espaço, e sua
preservação é decisiva para a vida da fauna e flora existentes.
Temos excelentes exemplos dentro do condomínio de utilização dos 10 metros para reflorestamento, mas a maioria dos empreendimentos ainda pode colaborar muito para esta questão, o
que com certeza alem de contribuir para fauna e flora nativa, deixará sua casa ainda mais bonita! A
O
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®egistro
por Sandra Camargo
[email protected]
Arquiteta formada pela Universidade Catolica de Goiás e
especialista em paisagismo pela Universidade Castelo Branco-RJ
O uso de materiais
cada vez mais
naturais, como a
madeira, é um sinal
de indentidade da
arquitetura
brasileira
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Fotografia: Paulo Oliani
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Acessórios: Luberon
Vivencie o poder do
natural
A funcionalidade e a sensação de aconchego que a madeira transmite
explicam sua consolidação independente de qualquer tendência
er a continuidade da natureza em
casa é uma das possibilidades
que o uso da madeira traz na
construção. Sua utilização não é
novidade. Desde a antiguidade,
teve início sua trajetória seja no
uso funcional – estrutura, cobertura, revestimento, piso ou como decoração. O
que não falta são oportunidades para explorar
suas qualidades.
Uma ótima opção ecológica é a madeira de
demolição. Exemplo disso, é o ambiente idealizado, pela paisagista paulista Gigi Botelho, para
acolher o espelho d’água. A madeira restaurada
utilizada valoriza o cenário, transmitindo aconchego e conforto.
T
Evitar o desperdício na construção pode ser outro papel
importante desempenhado pela madeira. Construir com este material evita uma quantidade enorme de entulhos na obra.
Mas, para escolher o tipo ideal a ser utilizado, o proprietário
deve contar com a ajuda do arquiteto, que indicará a espécie
mais apropriada para cada situação.
Que dizer de ter o conforto da madeira em toda a casa?
A arquiteta Fernanda Marques trabalhou bem essa idéia por
preparar a estrutura, revestimento e cobertura com essa matéria-prima. É possível reduzir o gasto com a estrutura do imóvel por meio de uma edificação com a madeira , uma vez que
o peso deste material é consideravelmente menor que o do
concreto. O grande sucesso deste projeto fica por conta do
diálogo entre a natureza que ladeia a residencia e o uso de
um material tão natural.
A leveza visual pode ser observada no projeto que a mes-
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ma arquiteta apresentou na Casa Cor São Paulo. O contraste entre o brilho do piso e a sobreposição de diferentes tamanhos de madeira trouxe a sensação de acolhimento e conforto em um
ambiente com ar extremamente moderno.
Para quem prefere a praticidade e não quer
abrir mão do efeito plástico da madeira, o destaque fica para os revestimentos que imitam a madeira que podem ser utilizados nas áreas internas e externas. O mercado oferece diferentes tipos de porcelanatos com aspecto visual idêntico ao material nobre e que não apresentam dificuldade na manutenção.
Não há dúvidas de que a madeira é um
grande material de construção no século XXI.
Além disso, o uso consciente da natureza agrega
valor ao projeto. É imprescindível a aquisição com
responsabilidade ambiental, por exigir o uso de
produto com certificado de madeira legal e que
tenha o selo verde. Enfim, é possível construir edificações com a beleza da madeira e praticidade
das novas tecnologias. ®
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500
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Belíssimo!
Após grande sucesso no mundo todo, o Fiat 500 chega ao Brasil
mostrando por que é um objeto de desejo de milhares de pessoas. Das
curvas inquestionavelmente belas e originais até o completo e inovador
interior, o Fiat 500 é moderno sem perder as referências ao passado
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italianinho 500, cuja pronúncia é “tchinqüetchento”, nasceu na Itália em 1957 e
até o final de sua produção, em 1975,
foi ícone da indústria automotiva mundial.
O tempo passou e 50 anos após a estreia do primeiro modelo, a Fiat lançou na
Europa a reedição do carismático carrinho que, desembarca no Brasil dois anos depois de conquistar o mercado europeu.
Por aqui, ele chega para disputar espaço entre os compactos premium Volkswagen New Beetle – que inaugurou o
segmento no país – e os recém chegados smart fortwo e Mini Cooper, que segundo a Fiat são os verdadeiros alvos. Entre os dois modelos, o 500 ocupa a posição do meio, pelo
menos no preço.
Fabricado na Polônia, o carrinho chega a partir de R$
62.870, mais caro que o smart fortwo (R$ 57.900) e mais em
conta que o Mini Cooper (R$ 86.900) que teve o preço reduzido pouco antes da chegada do rival. A vantagem para o
smart é que o 500 leva quatro passageiros, duas pessoas a
mais. Para o Mini Cooper a vantagem é mesmo o preço, já
que o compacto da Fiat sai bem equipado de fábrica (sete
airbags, freios ABS com EBD e controle de estabilidade e tração, ar-condicionado, trio e direção elétrica, rádio MP3, com-
O
putador de bordo e faróis de neblina) e custa quase R$ 24 mil a menos.
A fiel releitura do 500 é apaixonante. O visual
romântico e nostálgico da carroceria é reforçado
pelos faróis arredondados acima das lanternas e
os frisos cromados na dianteira que formam um
‘bigode’ e fazem o carro parecer um simpático ‘ratinho’. O tamanho também pesa a favor do charme. São 3,55 m de comprimento, 1,63 m de largura e 2,30 m de entreeixos.
Todos os objetos no interior ‘brigam’ entre o
novo e o velho. O painel traz uma faixa da mesma
cor da carroceria, característica típica de carros
antigos e já adotada pela marca no Punto T-Jet. O
quadro de instrumentos é composto por mostradores analógicos (velocímetro e conta-giros) e digitais (computador de bordo) circulares que resultam em uma combinação bastante irreverente.
Por falar em irreverência, o acabamento do interior pode ser preto ou marfim e para o revestimento em couro dos assentos estão disponíveis
as cores preto ou vermelho. Há ainda a possibilidade de personalizar a carroceria com faixas
adesivas nas laterais e no teto.
Fotos: Divulgação
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O motorista conta com ajuste manual de altura do banco e regulagem de altura no volante.
O Carro vem equipado com motor 1.4 16V de
100 cavalos.
Há duas opções de câmbio: um manual tradicional de seis marchas e um automatizado Dualogic com cinco velocidades com trocas sequenciais e borboletas no volante. A direção elétrica
tem dois modos de ajuste, normal e esportivo.
São duas as versões de acabamento, que
podem vir tanto com a caixa manual quanto a Dualogic, que parte de R$ 66.930. A configuração básica é a Sport, que traz de série direção elétrica
Dual Drive, CD/MP3 com viva-voz Bluetooth, função Sport para o motor e direção, trio elétrico, sistema de auxílio a arrancada em subidas, faróis de
neblina, sensor de estacionamento, banco bipartido, volante em couro com comandos do
rádio – e do câmbio com o Dualogic
–, alarme com controle remoto e rodas de li-
ga-leve aro 15 com pneus 185/55. Em segurança estão presentes sete airbags – dois frontais, dois laterais, dois do tipo
cortina e um para os joelhos do condutor , controles eletrônicos de tração e de estabilidade e freios ABS com EBD.
Para dar uma apimentada na guiada, há a opção Sport
que faz o motor trabalhar em rotações ainda mais altas. As frenagens são precisas, a direção elétrica é direta e a suspensão que foi recalibrada é mais rígida, mas ideal para o piso daqui. Outro ponto alto é o consumo que, segundo a Fiat, é de
13 km/l com gasolina na cidade e de 17 km/l na estrada. A
previsão inicial de vendas do carrinho da marca italiana é ousada. De acordo com a fabricante, a estimativa da marca é
comercializar de 250 a 300 carros por mês. O veterano VW
New Beetle registrou no acumulado de vendas do ano 2.282
unidades, 253 unidades por mês. O segundo colocado no
ranking é o smart fortwo que está à venda desde abril de 2009
e tem uma média de 135 por mês. O Mini Cooper, também comercializado desde abril de 2009vende
cerca de 97 unidades por mês. A
A invasão dos
compactos de nicho
definitivamente chegou ao Brasil.
Depois do smart fortwo e do Mini
Cooper, a Fiat traz o 500 (ou Cinquecento), que
aposta no carisma e na nostalgia para fazer
sucesso no país
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Lounge
Sport
INTER
VOCÊ PRECISA SÓ DE 1 MOTIVO PRA MUDAR DE CARRO...
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A Cevel te convida para abrir as portas e entrar em um mundo totalmente novo
com o Fiat 500. Ele não é apenas um carro de design diferenciado e premiado.
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ALDEIA NEWS
Centro
ecumênico
Foi inaugurado no dia 20 de Dezembro o Centro Ecumênico do Aldeia do Vale. Na ocasião aconteceu um culto ecumênico onde todas as comunidades (católica, espírita, e evangélica) puderam celebrar em conjunto o novo espaço do condomínio. Agora todos os cristãos do Aldeia terão um lugar especial para manifestar a sua fé e se aproximar um pouco mais
de Jesus. Apos o culto um delicioso lanche fechou com chave
de ouro a celebração!
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ALDEIA NEWS
Matinê de
Carnaval
A tarde do dia 13 de fevereiro foi uma verdadeira folia no
Aldeia do Vale. A matinê de carnaval foi um sucesso e contou
com a presença de vários associados. Os associados mirins
se divertiram muito ao som das mais clássicas e animadas marchinhas de carnaval. E pra repor as energias muita pipoca, algodão doce e refrigerante. Alegria, diversão e muita brincadeira em mais uma maravilhoso momento no Aldeia do Vale.
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ALDEIA NEWS
Matinê de
Carnaval
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MODA
Tendências
do inverno
grande proposta para o inverno 2010 é sem
dúvida uma paixão pelas formas, dando um
novo desejo de interpretações com ousadias
arquitetônicas da silhueta feminina. Modelagens inovadoras! Ombros arrasam pela opulência, empinados e fortes. Cinturas (império
ou alta) bem marcadas. Decotes ousados
e sedutoras transparências, Volumes assimétricos e tecidos retorcidos. Dobraduras e um toque nostálgico de
flores mistas. Sobreposições e recortes gráficos.
Nas cores o ponto forte é a família dos cinzas
e azuis (chegando ao verde petróleo). As frutas vermelhas aquecem a cartela de inverno com tons ameixas, cereja, framboesa, amora e uva e um degrade comercial dos violasses. Os roxos azuis e ultravioletas chegam aos tons mais chiques do nude, tanto o rosado
quanto o lilasado. O preto impera, total ou no contrastes.
O ouro a prata e a perola enriquecem com varias
tonalidades para complementos. Tecidos com novas
tecnologias empapelados vão desde o tafetá e o chantung ‘as transparências das organzas e gazares. Volumes detalhados e a fluidez dos crepes e chifons.
Textura para os jackars e estampas exclusivas. Recortes pregas e machos para cetins e seda.
Brilhos acetinados e deslocados.
O segredo é transformar as formas, ousar,
romper com padrões e redescobrir seu próprio
estilo neste universo de opções.
Satisfaça com liberdade senso
e exclusividade o seu instinto
feminino. A
A
por Myrian Tahan
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CINEMA
Fantasia renovada
Alice cai num buraco e, de uma hora para outra, um inimaginável mundo
de animais falantes e personagens malucos desfila à sua frente
as em vez de se perguntar por que tudo é diferente nesse mundo em que
comum é ser extraordinário, a menina
se questiona sobre sua própria natureza, colocando não os outros, mas ela
própria como uma estranha num ninho.
"Quem é que eu sou?", pergunta a Alice de Lewis Carroll, autor da obra literária do País das Maravilhas. Tim Burton, diretor de cinema cuja identidade parece
se firmar justamente na estranheza, decidiu ir um pouco mais
além na questão e resolveu criar um filme que, pretensiosamente, quer tirar a seguinte dúvida: em quem Alice se tornaria depois de cair no buraco?
Tim Burton, particularmente em se tratando de uma obra
como Alice, pode e deve ser pretensioso. Acontece que com
M
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Alice no País das Maravilhas, que chega no próximo dia 21 de abril aos cinemas brasileiros, ele decidiu ousar não apenas na pergunta que iria guiar
todo o roteiro de sua protagonista, como resolveu
experimentar o doce sabor de um orçamento bem
acima do que ele costuma trabalhar e fazer uso da
tecnologia 3D que, depois de Avatar, parece ter
criado um tipo de muralha intelectual entre meio e
mensagem, diversão e cinema, como se fosse
possível separar uma coisa da outra.
Agora, aos 19 anos, no frescor da interpretação da australiana Mia Wasikowska, Alice está
prestes a descortinar o mundo adulto que lhe será apresentado na imagem de um jovem nobre,
arrogante e dentuço que se ajoelha diante dela pa-
Em sua sétima atuação
com o cineasta Tim Burton,
Johnny Depp encarna
o Chapeleiro Maluco,
um personagem fascinante,
imprevisível e com as emoções
à flor de pele
ra a pedir em casamento, numa cerimônia acompanhada por uma inquisidora plateia antes entretida com chás e patês. Ciente do problema que tem
pela frente, Alice, em um ato falho que Freud explica, vê novamente o Coelho Branco e, mais uma
vez, corre atrás dele. Depois de tantos anos, a jovem Alice cai no buraco que ela parece ter cavado
como forma de escapismo de si mesma.
Uma vez dentro do universo do País das Maravilhas, Tim Burton está em casa. O território do
inacreditável é a sua sala de estar, ambiente em
que ele coloca as pernas para o alto e deixa tudo
acontecer como se o fluxo das ideias não tivesse
fronteiras com a geografia da normalidade. A história de Lewis Carroll parece ter sido criada para
cair em suas mãos e o que o diretor faz com esse presente é uma experiência mais divertida que
exatamente reflexiva.
É fato que isso o distancia um pouco de sua
obra e de seu sarcástico senso de humor, mas
não deixa de ser uma forma do próprio Burton fugir um pouco de si mesmo.
Em Alice, o diretor tem duas poderosas cartas na manga, na figura de seus dois amantes: o
intelectual e a espiritual. O primeiro, claro, é o ator
Johnny Depp, seu parceiro de tantos trabalhos,
personificação maior do bizarro para Burton. A segunda é a mulher do diretor, a atriz Helena Bonham Carter. Depp, como o Chapeleiro Maluco,
está de volta aos personagens no limite da sanidade. Eficiente e dono de seu espaço, ele não erra e, de certa forma, atua com uma comodidade
de quem consegue andar pelo terreno do filme
com os olhos fechados. O que nos deixa com
uma certa sensação de déjà vu.
Irmãs e rivais, a Rainha Vermelha, que ordena, e a Rainha
Branca, que quer ordenar, colocam Alice no epicentro de uma
decisão que precisa ser adulta (na medida em que matar um dragão é adulto) e que, sim, fará com que ela entenda um pouco
mais sobre quem ela se tornou em todo esse tempo de escapismo. O psicanalista Jacques Lacan acreditava que é somente atravessando a fantasia que o homem consegue enxergar a
realidade. Alice, aos 19 anos, parece ter entendido o recado.
Quanto a Tim Burton, este bem sabe que, para atravessar as fronteiras de sua capacidade em imaginar cenários agora projetados em três dimensões -, ceder à moral da história é muitas vezes inevitável. O resultado de tudo isso, fosse uma parábola para uma regra de pontuação, é um filme
com parênteses de Johnny Depp, dois pontos de Helena Bonham Carter (rainha Vermelha), exclamação de Tim Burton e
uma vírgula da Disney. A
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LEO ROMANO
Arquitetura para a
felicidade
uem acessa a página do arquiteto Leo Romano na internet se surpreende ao ouvir o som de um berrante. Vê logo surgir a figura de um boi, um
dos principais ícones utilizados por ele, ao lado de árvores, luminárias e outros objetos de decoração. A figura do boi não aparece em sua página
por acaso. Em 2004, ele chocou a capital federal ao colocar um grande
boi cor de rosa em uma vitrine que dava para a Avenida W3 Sul. Era o
singular ambiente que projetou para a Casa Cor Brasília, um dos mais importantes eventos de arquitetura de todo o País.
Esse mesmo boi pode ser visto, agora pintado de branco, marcando a fachada de seu escritório no Setor Marista, em Goiânia. A explicação para a escolha do ícone está na vocação artística desse arquiteto de 38 anos, reconhecido por sua criatividade e irreverência. Além de arquiteto, ele é um artista versátil, que já participou de importantes mostras de artes e ganhou várias premiações regionais e nacionais. Graduado em Arquitetura e Urbanismo, Leo Romano tem
ainda formação nas áreas de Pintura, Design Gráfico e Decoração de Interiores. É Mestre em
Artes Visuais e professor na Faculdade de Artes Visuais da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Grandes redes comercias já tiveram projetos assinados por ele, como Época, Saccaro,
Maxims e Bomtempo. Entre seus clientes corporativos estão ainda empresas e instituições
como Sicmol, Suvinil, Caixa Econômica Federal, Quasar Companhia de Dança e MB Engenharia. Seus projetos também já foram classificados em importantes concursos nacionais, como os que selecionaram os projetos para construção da sede do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília, e para o Teatro de Londrina, no Paraná, e figuram nas principais publicações nacionais do segmento de arquitetura, como Casa Cláudia e Casa Vogue. 
Q
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O arquiteto, que também assina grandes projetos residenciais, em condomínios verticais e horizontais, conta que
por causa de sua ousadia e irreverência, já foi visto com preconceito, como alguém que só “fazia coisas doidas”. Hoje,
porém, o preconceito foi superado e o reconhecimento se
manifesta não só pelo número expressivo de clientes, 122 só
em 2009, mas também por meio de importantes premiações
conquistadas, como Top100 Revista Kaza 2008 e 2009, Expressividade 2008 e Prêmios Casa Cor Goiás 2009. Leo Romano não abre mão, no entanto, de fazer uma leitura criativa
dos projetos e de exercitar seu lado artístico, também com a
criação de produtos, como séries de objetos de cerâmica,
móveis e até uma linha de jóias. Nesta entrevista, ele fala de
seu trabalho, das tendências da arquitetura contemporânea,
de cidade e de felicidade.
Aldeia – Como a figura do boi se transformou em um
ícone de seu trabalho?
Leo Romano – Quando fui projetar o ambiente para a Casa
Cor de Brasília, o espaço de que eu dispunha incluía uma grande vitrine que dava para a Avenida W3. Decidi colocar ali um
boi rosa, de fibra, inspirado em um trecho de um poema de
Marcos Caiado: “a lua que líamos no lago, o boi bebeu”. Foi
uma referência poética, porque noto que Brasília vem perdendo muito de sua poesia. A figura do boi, portanto, apareceu inserida em um projeto caracterizado pela ousadia, pela brincadeira.
Sempre que faço mostras em Brasília, procuro ser bastante autoral, pois as pessoas ali são
muito conservadoras e creio que o arquiteto
deve também ter essa função educadora, assumir a tarefa de
educar o olhar. Quando eu trouxe o boi para Goiânia, ele acabou se tornando uma referência no endereço de meu antigo
escritório. Além de ser o símbolo da pecuária, que é marca forte na economia do Estado, o boi é uma figura que tem muita
força, coragem e exuberância, características com as quais
me identifico. Ao entrar no meu site e ouvir o som do berrante,
as reações das pessoas são as mais diversas. Geralmente,
dão risada, o que significa que já entendem um pouco do toque de humor e irreverência que gosto de dar aos projetos.
“As pessoas querem espaços
que tenham alma, que digam
algo a respeito de sua região”
Aldeia – Além de um arquiteto, você é um artista?
Como foi o início de sua carreira na arquitetura?
Leo Romano – Comecei minha carreira nas artes plásticas.
Participei de algumas seleções importantes, como a Bienal da
Arte Incomum, Prêmio Beg de Artes Plásticas e Itaú Cultural.
Minha primeira graduação foi em Artes Visuais, com habilita-
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ção em Pintura. Depois cursei Arquitetura e aí vieram os outros cursos. Essa formação de artista
me permite uma leitura mais criativa, me dá referência e faz com que meus projetos de arquitetura sejam mais livres e autorais. A linguagem que
eu poderia desenvolver nas artes plásticas, creio
que desenvolvi muito bem na arquitetura. Sempre fui muito abelhudo. Quando estava no segundo ano da Arquitetura, já tentava exercitar o
que eu aprendia na universidade. Antes de me
formar, já tinha vários clientes. Eu conseguia me
manter com as artes plásticas e o design gráfico,
áreas em que era muito ativo e que me davam
muita mídia. Assim, os trabalhos de arquitetura foram surgindo naturalmente e, à medida que eles
se intensificavam, minha atuação nas artes plásticas e no design foi sendo reduzida. 
“A arquitetura não pode ser só uma
casca onde você entra e desenvolve
as suas funções primitivas”
Aldeia – Seu trabalho é
caracterizado pela versatilidade.
Você assina projetos comerciais e
residenciais, desenvolve linhas de
produtos e é até responsável pela
decoração de eventos. Qual é seu foco principal?
Leo Romano – Meu foco principal é a criação. O que tento fazer é sempre dar uma resposta criativa a necessidades específicas. Em cada momento, tenho um prazer diferente. Às vezes
realizo projetos comerciais bem pequenos, nos quais tenho
uma grande liberdade criativa. Participar de concursos nacionais é também um excelente exercício e uma forma de se conseguir visibilidade nacional. No concurso para seleção do projeto do Teatro de Londrina, houve mais de 200 inscritos e tive a
felicidade de ficar entre os 15 selecionados. Um exemplo de
um projeto pequeno, mas muito legal foi para a Frida, uma loja
de bijuterias. É difícil apontar os principais projetos nos quais
trabalhei, porque são muitos, mas destaco alguns na área comercial, realizados para a Saccaro, as boates It´s e Sedna, e
para a indústria Sicmol. Geralmente, empresas grandes e conceituadas têm acesso a um grande número de profissionais.
Assim, é um privilégio ser escolhido por elas. Sempre procuro
também inserir nos projetos algo que eu tenha desenhado: uma
mesa, cadeira ou poltrona. Acho que é bacana o cliente ter uma
peça que seja exclusiva. A primeira série que fiz foi de móveis de
espuma. Produzi ainda uma série de peças em compensado
naval, uma de cerâmicas e uma linha de jóias.
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Aldeia – Você já enfrentou preconceito em
relação ao seu trabalho?
Leo Romano – Já passei por uma fase de muito preconceito. Muitas pessoas não procuravam
meu escritório porque, embora eu fosse reconhecido como muito criativo, acreditavam que eu
só fazia “coisas doidas”. Mas isso não é verdade. É claro que há o momento em que a gente
faz coisas mais livres, mas no cotidiano, a resposta que dou é para o perfil do cliente. Atendo
os perfis mais diversificados. Nesse momento,
por exemplo, estou projetando uma estação de
caldos, destinado a um perfil de público mais simples, a pessoas que querem tomar sua cerveja.
Mas ao mesmo tempo a gente está fazendo um
restaurante extremamente sofisticado. Além disso, em nenhum momento minha intenção foi chocar ou criar polêmica. Se fiz trabalhos, que chocaram ou causaram surpresa, não foi por marketing, não foi para aparecer. Fiz porque acredito
naquela linguagem e naquele caminho. 
“O arquiteto também
deve educar o olhar”
Aldeia – Qual é a marca de seu trabalho?
Leo Romano – Gosto de uma linguagem muito limpa, minimalista. Em contrapartida, penso que os projetos devem ter uma autoria, uma identidade e uma alma. Não acredito nos espaços impessoais. Eles precisam ter sensorialidade, despertar um cheiro,
dar vontade de tocar. A arquitetura não pode ser só uma só casca onde você entra e desenvolve as suas funções primitivas. Ela
tem que trazer poesia. Também gosto muito de cor, que é um
elemento muito barato e de muito efeito. A diferença entre o que
se gasta para ter uma casa branca e uma casa colorida é muito
pequena. E a cor dá muita personalidade. Sempre tenho a preocupação, ao elaborar um projeto, de fazer a leitura do entorno dele, de saber quem está do lado, para criar algo propositalmente
diferente. Gosto que a obra se destaque dentro do seu universo.
Aldeia – O que é tendência na arquitetura hoje?
Leo Romano – A arquitetura precisa dialogar com o tempo. Nossa obrigação é dar o nosso testemunho temporal. Em 2010, deve-se produzir uma arquitetura de 2010 para frente e não para
trás. Não há, portanto, muito sentido em reproduzir modelos preexistentes. Quem pensa de uma maneira mais vanguardista vai
tentar subverter um pouco o que já está determinado como uma
ordem. O Museu Guggenheim na Espanha, projetado pelo arquiteto canadense Frank Gehrym, é um exemplo de um espaço
que mostra para que veio. Ele não está simplesmente na paisagem. A gente ficou muito tempo nesse discurso Bauhaus, formafunção, linhas puras, minimalista. Está havendo agora um movimento contrário. As pessoas querem espaços que tenham alma,
uma arquitetura que diga algo a respeito de sua região. Hoje, fala-se demais na questão da sustentabilidade, da ecologia, mas
isso não tem que ser mais apenas um discurso. Não faz sentido
não ter reutilização da água, ou não pensar numa boa ventilação,
40 Aldeia
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ou projetar sem considerar a insolação. Tenho feito
muitos projetos que contemplam o reuso da água
e o aproveitamento da energia solar. Naturalmente,
há alguns itens ecológicos que acabam tendo um
custo muito alto, como os jardins verticais envelopando edifícios, completamente cobertos de vegetação. Existem firmas especializadas que tentam imitar a vegetação que está presa em uma montanha,
como se fosse um grande paredão verde. Isso tem
sido tendência na Europa. Em alguns prédios, há
andares inteiramente destinados a jardins. São edifícios que respiram. Infelizmente, se por um lado esses projetos respondem às preocupações ambientais, por outro, o custo ainda é muito alto e a manutenção, difícil. Mas, ainda assim, vale investir e colocar um espelho d`água numa casa por exemplo.
Além da função estética, ele umidifica o ambiente.
E hoje, já existem inclusive especialistas que dão assessoria aos interessados em desenvolver projetos
inspirados nesse pensamento verde.
Aldeia – Que percepção você, como
arquiteto, tem da cidade de Goiânia?
Leo Romano – Goiânia é uma cidade linda, extremamente arborizada, medianamente limpa, se comparada a outras capitais, mas sofre com a poluição
visual. Há um excesso de outdoors, de marcas mal
colocadas, de falta de respeito para com o espaço
público. As pessoas agem como se fossem donas
dos muros, grades, postes e calçadas, como se
elas pudessem colocar ali o que quisessem. A cidade não oferece gentileza para o transeunte. Não
temos condições de acessibilidade. Nosso patrimônio Art Déco, na Avenida Anhanguera, está todo
tapado com letreiros, com material que descaracteriza totalmente a arquitetura, além de deixar a cidade feia. Não temos nenhuma padronização. Falta uma legislação mais dura, um projeto como o Cara Limpa, realizado em São Paulo, e que mudou muito a cidade. Não sou contra a mídia. Ela deve existir, mas de uma maneira mais bem regulamentada.
Não dá pra você pegar a lateral de um prédio, pintar
e fazer propaganda. É desrespeitoso com a gente 
SILVIA
HERINGER
aplicar na
gráfica
“Não faz sentido não ter
reutilização da água ou não
pensar numa boa ventilação ou
não considerar a insolação”
que está olhando. Goiânia é uma cidade em que as pessoas não
estão pensando muito no uso coletivo, o que é algo que me preocupa, assim como a liberação para construção de tantos prédios,
esse adensamento excessivo da cidade. Como é que vai ficar isso daqui a alguns anos? O que explica também os monumentos da Avenida 85? Que sentido há em arrancar palmeiras centenárias para ver duas espadas cruzando no céu? Não ali nenhuma poesia. O que leva uma pessoa a pensar que aquilo pode fazer parte da cidade? O que leva alguém a fazer de uma avenida como a Anhanguera um corredor de ônibus? Há muitas
ações que são irresponsáveis do ponto de vista do urbanismo.
A arquitetura tem o limite do privado. Eu estou fazendo a sua casa, você está satisfeito, estou pensando apenas em você. Mas
no urbanismo, a gente tem que pensar em todo mundo
Aldeia – Não temos em Goiânia também uma identidade
arquitetônica. O que você acha disso?
Leo Romano – Faz parte da contemporaneidade essa diversidade. Ela é natural do nosso tempo. Mas, por outro lado, a gente não tem nada monumental. Eu quero ir passear em uma praça. Qual praça eu tenho? As praças estão sendo cortadas. É
muito irresponsável o jeito como é tratado o patrimônio coletivo.
Com o Centro Cultural Oscar Niemeyer, por exemplo, tivemos
um presente e uma bomba. Ele é nosso único monumento arquitetônico, pela proporção e grandiosidade, com um projeto e
um mobiliário maravilhosos. É muito triste ver o estado em que se
encontra, inacabado e sendo depredado. É um espaço lindo,
maravilhoso, mas que por questões políticas não foi finalizado e
não está sendo devidamente aproveitado.
Aldeia – Condomínios fechados não são espaços de
isolamento, uma forma de se tornar alheio ao caos
urbano, de fechar os olhos para a violência e os
conflitos sociais?
Leo Romano – Não vejo dessa forma. Os condomínios são um
espaço onde se pode ter um pouco mais de conforto. Mas a
gente não está dentro deles 24 horas. Eu vou para minha casa
para dormir ou para passar o final de semana. Durante o dia estou fora. A gente só conseguiria se isolar do caos urbano, se a
gente fizesse tudo dentro deles: trabalhasse, fizesse compras.
42 Aldeia
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E isso não acontece. Os condomínios fechados
proporcionam um conforto no seu final de semana,
para a hora que você vai dormir ou acorda. Nesse
universo com tanto desrespeito ao uso coletivo, é
bom você estar num espaço em que existem algumas regras que possam beneficiar o conjunto. Pelo menos ali é possível garantir qualidade de vida.
Há regras para construir, normas em relação à derrubada de uma árvore, ao convívio com os animais.
Eu penso muito nisso e é um compromisso meu
como arquiteto encontrar formas de fazer as pessoas felizes. Parece meio clichê, mas a arquitetura
e o urbanismo têm que ajudar a proporcionar felicidade para as pessoas. E essa felicidade cada um
busca e encontra de um jeito. Condomínio é uma
opção a mais. Nós não estamos pegando a cidade
e fechando. Há pessoas que gostam de morar em
condomínios por segurança e tranqüilidade. É inegável que os riscos da violência são menores. No
entanto, tenho vários clientes que moram no Centro e não sairiam de lá por nada. Qualquer que seja a escolha, você ganha de um lado e perde de
outro. Você perde muitas vezes, por ter um tempo
maior de deslocamento até seu trabalho, e sofre a
desvantagem de não poder almoçar em casa. Eu
só tomo café da manhã e às vezes janto em casa,
mas tenho o privilégio de acordar vendo uma ema
no meu quintal. A
TCI INPAR
Varanda
Parque
O crescimento dos Parques urbanos
vem trazendo para Goiânia um
toque cosmopolita, reconhecido
nas principais capitais mundiais
orrida no final de tarde no Central
Parque – coração de Nova Yorque. Um passeio pelas manhãs
de outono no Hyde Park ou uma
vista para o London Eye na perspectiva do St. Jame’s Park. Observar a paleta de cores dos jardins e parques de Viena e caminhar pelos jardins de
Versailles. Os parques são ícones presentes na cultura urbana européia e elevam a qualidade de vida
das novas capitais brasileiras.
Lembramos, sem nenhuma saudade, da época em que os apartamentos eram concebidos sem
sacadas. Guardamos na paisagem da cidade, variados edifícios espartanos, carentes de relação
com a área externa. Houve momentos em que
as pessoas acreditaram no desejo de morar sem
área livre, sem piscina, sem espaço de lazer.
Muitas crianças cresceram em espaços virtuais
com seus vídeo games por estarem “cercadas” por muita segurança. Desejos impostos
pela viabilidade econômica emergente.
A cidade, enquanto organismo vivo, se
reconstrói a cada momento, da mesma forma que o fenômeno dos condomínios fechados é uma realidade
C
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O conceito de sala se
estende para Lounge
Living: Espaço amplo,
personalizado para estar,
jantar, dançar ,receber,
assistir e viver de forma
integrada
Varanda Parque Gourmet:
leva o Parque para dentro
de sua casa, como
integração da sala,
cozinha, churrasqueira
e a área livre
concreta em Goiânia, a exigência por novas formas de morar está presente em todas as discussões de desenvolvimento de produto das
maiores incorporadoras do Brasil.
Os edifícios hoje, geograficamente privilegiados, são camarotes para as melhores perspectivas
da Cidade Parque. Ganharam altura e suas áreas
de lazer são patamares elevados de beleza natural
e conveniência. Novos espaços, fitness center, sauna, piscina com raia de 25 metros, salões de festas, gourmet, lounges e churrasqueiras, spa zen,
bangalôs, são verdadeiros parques privativos.
Nosso estilo de vida invadiu os prédios e o alto padrão
trouxe muitas inovaçõespara estas verdadeiras casas suspensas. Exemplo de tradução para este novo patamar de exigência, o Premier Du Parc TCI InPar é uma torre contemporânea única, com frente para o nascente, onde as varandas
são feitas em pele de vidro, levemente azulado para refletir o
Parque Flamboyant e o céu do Centro-oeste.
Seus 220 metros quadrados são desenvolvidos ao longo da Varanda Parque Gourmet que leva o parque para dentro do apartamento e integra a cozinha,churrasqueira a carvão e o living – ou Lounge Linving – com tela de cinema.
Uma tradução dos novos espaços sociais, perfeitos pa-
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Aldeia
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Suíte Master, Suíte Parque:
Espaço amplo decoração
aconchegante Closet
Premium e Sala de Banho
com acabamento
diferenciado
ra estar na privacidade da
família e, perfeitos para receber
eventos e estilos de uma cidade cada dia mais urbana. Suítes generosas para abrigar uma
decoração que varia de acordo
com o estilo de cada um: mais
clean, mais zen e quem sabe
com um toque mais teatral. Os
espaços são cenários particulares e nosso lugar é exatamente o lugar de ser e de estar do nosso jeito.
Um dia acordamos e vamos até a varanda. Diante dos nossos olhos, as cores e formas da natureza exuberante: sons tranqüilos, cores e formas da natureza. Respiramos este ar de crescimento com qualidade de vida: Nos sentimos em casa.
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Ficha técnica:
Interiores: TCI InPar Design Office
Arquitetura: Isabel Jácomo
Móveis e armários: Via Condotti e Evviva Bertolini
MÚSICA
O melhor
disco sertanejo
de todos os tempos
mizade Sincera sela a parceria
entre dois dos maiores ícones
da música sertaneja nacional.
Sérgio Reis e Renato Teixeira
brindam seus fãs com um
cd/dvd maravilhoso, com vários sucessos e convidados
mais que especiais.
Amigos há mais de quarenta anos. Vizinhos
por mais de uma década. Os filhos tocam juntos
a anos. Sérgio Reis já perdeu as contas de quantas músicas compostas por Renato Teixeira gravou. Faltava mesmo colocar no mercado um encontro dos dois. Agora não falta mais.
O show foi realizado em fevereiro no teatro
Bradesco, em São Paulo. O luxo do teatro contrastava com a simplicidade dos cantores. Para
quebrar o gelo, logo que subiu ao palco Renato
Teixeira disse que o show seria gravado em “high
definitio” e brincou: “Caipira falando high definition é engraçado né?”.
O repertório é composto por 22 canções, a
grande maioria clássicos da música sertaneja.
“Comitiva Esperança”, “Trem do Pantanal”, “O Menino da Porteia”, “Amora”, “Tocando em Frente”,
“Romaria”, enfim, músicas que se destacaram
por décadas em todo o Brasil.
A banda tem o baterista Dudu Portes ( que
tocou com Elis Regina), Márcio Werneck (flautas
e clarinete) e os vocalistas Ringo e Ângela Márcia (esposa de Sérgio). Marcaram presença também os dois filhos de Renato, Chico Teixeira (vio-
A
la de doze cordas) e João Lavraz (baixo) além do filho de Sérgio Reis, Paulo Reis (viola de dez cordas). Os três cantaram
juntos a música “Amizade Sincera”, famosa composição de
Renato Teixeira que dá nome ao DVD.
Ainda com os filhos no palco Renato cantou “Father and
Sun” de Cat Stevens e Sérgio Reis levou o público ao delírio
ao interpretar “filho adotivo”. Neste momento, Marco Bavini
que estava sentado na platéia se levantou e cantando foi ao
palco dar um beijo, no pai Sérgio Reis, incontido em meio as
lágrimas.
Tinoco, cantor de 89 anos que fazia dupla com Tonico,
estava entre os convidados e também foi ovacionado pelo
plúbico. O DVD conta ainda com a participação de Vítor e Léo.
Amizade Sincera faz parte de um projeto musical dos dois
cantores, que pretendem sair em turnê pelo Brasil a partir de
Agosto. Com a direção de Zé Carratu e iluminação de Danny
Lonan, o CD/DVD será lançado em Maio. A
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TECNOLOGIA
Saudações
aos sedentos por
novidades
os últimos anos somos diariamente surpreendidos com o avanço das possibilidades tecnológicas, produtos inusitados que
chegam ao mercado para encantar nossos
olhos e fazer sorrir nosso bolso.Nesta edição apresento a vocês um interessante e útil
produto capaz de colocar seu home cinema
no mundo Full HD. O projetor Full HD Sanyo PLV-Z3000, tratase de um projetor LCD 1080p Full HD 120Hz que traz o sistema exclusivo de cores em 3D da SANYO.
O novo PLV-Z3000 oferece a tecnologia de alta definição
“Topaz Real” exclusiva da SANYO, que inclui processamento
digital de 14 bits e sistema de lentes de alta definição com foco real. Este equipamento utiliza velocidades de até 120Hz,
que aumenta várias vezes a confiabilidade geral e o desempenho do PLV-Z3000 em comparação aos projetores LCD tradicionais, mesmo em cenas de muita ação.
Uma constatação é clara, a sensação que
se tem ao acompanhar qualquer programa em
Full HD é incomparável, a qualidade de imagem,
a definição de cores e os detalhes que saltam
aos olhos.
Testamos este projetor no último mês e nos
surpreendemos com a versatilidade do equipamento, tanto em cenas ricas em movimentos
quanto na apresentação de programas mais rotineiros. Neste período em que o equipamento foi
testado, a TV Record, disponível na rede digital de
TV aberta em Goiânia transmitiu as Olimpíadas de
Inverno do Canadá, evento totalmente reproduzido
em Full HD, um sucesso em audiência e qualidade, acredita-se que até o final do ano de 2010,
50% da programação da Rede Globo será transmitida em Alta definição, e também é aguardada
a chegada da rede Bandeirantes Digital e SBT Digital ao estado de Goiás.
Nas Operadoras de TV à Cabo e Satélite disponíveis, apenas a SKY oferece canais HD (High
Definition), com pacotes de filmes, entretenimento
e esportes disponíveis.
TESTE DRIVE
Com a crescente tendência da TV Digital, os DVD’s de alta definição os Jogos X-Box, Nintendo Wii, PS3, a explosão do
mercado dos Blu-Ray, este projetor se encaixa como uma luva
às necessidades do mundo das imagens em Alta Definição.
Vale lembrar que este ano teremos o maior evento esportivo do planeta, a Copa do Mundo FIFA 2010 a ser realizada na
África do Sul, você pode estar se perguntando o que isto tem
à ver com o Sanyo PLV-Z3000, elementar meus caros leitores:
Esta será a primeira Copa do Mundo Transmitida em Alta
Definição!
CONCLUINDO
Nos testes realizados, observamos um equipamento extremamente versátil e eficiente, compatível com os mais distintos perfis de usuários,
bom para quem quer assistir novelas, perfeito para entretenimento e jogos, surpreendente para esportes e inacreditável para filmes de alta definição!
E o melhor é que o equipamento está no mercado goiano nas principais lojas de Home Theater a um custo aproximado de R$ 8.500,00 (oito
mil e quinhentos reais). A
por Marco Henrique Pavan
N
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TV 3D
Antes da copa do mundo, os consumidores
poderão ter em casa algo que até então fazia
parte de uma falsa realidade, a TV 3D. Com ela
você terá carros, atores, jogadores, enfim, todo o
mundo da televisão saltando sobre seus olhos.
Testes nos jogos do campeonato inglês foram
realizados e até o início de maio este novo brinquedo
estará a venda por aqui. Provavelmente até a data de
lançamento a tecnologia não mais necessitará dos
óculos utilizados nos filmes do cinema. Fabricante:
Phillips. Preço estimado: R$ 25 mil.
Celular-relógio
Com display de 1,43 polegadas, totalmente sensível ao toque, o novo
aparelho tem apenas 13,9mm de espessura e é feito em aço
inoxidável e vidro temperado. Equipado com tecnologia 3G, o LG
Watch Phone permite a realização de vídeochamadas por meio da
câmera digital localizada na parte frontal do aparelho. Outro recurso de
destaque é o “Text-to-Speech”, a partir do qual o celular reproduz, via
voz, as mensagens de texto recebidas. “O LG Watch Phone alia
praticidade e funcionalidade à alta tecnologia e design único.
Resistente à água, o aparelho reproduz músicas, tira fotos, grava
vídeos e tem conexão Bluetooth® estéreo. Com ele, é possível fazer
ligações por viva-voz ou então por meio do fone de ouvido sem fio e
ainda acionar algumas funções, como chamada e calendário, por
comando de voz. Mais informações: www.lge.com.br
Central Multimídia
GPS, dvd player, viva voz, bluetooth, TV, camêra de marcha
ré, além dos básicos rádios e mp3. Tudo isso está contido
em um único aparelho que pode ser facilmente instalado
no seu carro. A central multimídia resume toda aquela
parafernalha tecnológica instaladas nos carros. A tela
que pode ter entre 3 e 7 polegadas é sensível ao
toque. O sistema operacional simples e de fácil
acesso permite que qualquer usuário encontre um
endereço ou fale ao celular sem a necessidade
de colocar a mão no aparelho. O sucesso é tanto
que muitos carros de luxo já vem com este ítem
de série. Produto: Central Multimídia. Fabricante:
Caska. Preço estimado: R$ 2 a R$ 5 mil.
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Aldeia
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CONSUMO
Aspirador de Pó
Quem tem cachorro sabe, melhor do que ninguém, o quanto é
difícil limpar a sujeira que eles fazem. Principalmente os pêlos.
Antes que você perceba eles já tomaram conta da roupa,
do sofá, de toda a casa. A Eletrolux lançou o Pet Lover, que
possui um bocal com fita de velcro e uma escova rotatória,
ele limpa tudo, de estofados a pisos laminados e de
madeira. Tudo isso sem danificar o aspirador, que foi feito
para esta finalidade. Em poucos minutos, e sem trabalho
você acaba com os pêlos e fica com mais tempo para
curitr seus animais. Produto: Aspirador Pet Lover.
Fabricante: Eletrolux. Preço estimado: R$ 400.
Minirefrigerador
Com capacidade de 80 litros, o Brastemp PLA - desenvolvido para
ser o segundo refrigerador da casa - tem painéis intercambiáveis,
que podem ser trocados de acordo com a vontade do consumidor.
O produto atende as pessoas que desejam um
design diferenciado que combine com seu
estilo de vida. As rodas na base deixam o
PLA sempre perto de você. Dentro, um
congelador e prateleiras multiuso, além
de gavetas para frutas. Produto:
Minirefrigerador. Fabricante: Brastemp.
Preço estimado: R$ 1.699.
Contessa
Mais uma novidade
para o mundo
corporativo e
home office. Sucesso em diversos países, as cadeiras
japonesas Okamura desembarcam no Brasil levando o selo da
Giroflex, sua nova e única parceira brasileira, tecnologia oriental e o
design de ninguém menos que Giorgetto Giugiaro, italiano criador de
clássicos como Ferrari, BMW e Lamborghini. Com tecnologia até então
desconhecida pelo mercado de mobiliários nacional, a cadeira Contessa
estabelece um novo padrão de conforto, estilo e funcionalidade. Mais
informações: www.giroflex.com.br. Fone: (62) 3281-7200
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Prancheta digital
O ipad, lançado pela Apple no final de Janeiro, une computador,
videogame, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.
Com um processador de 1GHz, o aparelho pode armazenar
entre 16 e 64 GB de arquivos digitais. A bateria dura até 10
horas e a conexão com a internet é feita via wi-fi. Com ele vem o
aplicativo para livros digitais, nominado ibooks. Produto: Ipad.
Fabricante: Apple. Preço estimado: R$ 900 a R$ 1.200.
Hp Touchsmart
Além de computador, une TV, webcam e
DVD. Tudo isso com mouse e tecledo
sem fio e tela de alta definição,
widescreen e senível ao toque.Preço
sugerido: R$ 5999. Mais informações:
www.hp.com.br
N310 Samsung
Estreando no Mercado brasileiro de netbooks,
N310 da Samsung, vem com acabamento
emborrachado (Azul, laranjaou preto) e tela de
10.1 polegadas com SuperBright e
retroiluminação por LED, que facilita a vida do
usuário em locais muito claros. Pesa 1,23 KG
e traz processador intel Atom N270, 1 GB de
memoriaDDr, 160 Gb de disco, webcam, WIFi, Bluetooth, leitor de cartões 3 em 1 e
sistema operacional Windows 7 Starter
Edition. Preço sugerido: R$ 1.799. Mais
informações: www.samsung.com.br
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CANCÚN
Paraíso
Maia
Se você concorda com a ideia de que
o melhor do México são as praias
e as ruínas, corra para Cancún
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A zona costeira é
um faixa de areia branca
que recorre todo o leste do
município e é a principal
atração turística
da cidade
melhor litoral do país está mesmo lá. A água é de um azul padrão Caribe, e a areia, feita
de fósseis de um plâncton microscópico, não queima o pé nem debaixo do sol do meiodia. Algumas das mais belas ruínas ficam ali por perto, pois Cancún é parte da península do Yucatán, a terra dos maias, os mais talentosos arquitetos da América pré-colombiana. Os detratores reclamam que Cancún não passa de uma mini-Miami, entupida de
mega-resorts e shopping centers e planejada para funcionar como uma espécie de ratoeira para turistas. Erguida em meados da década de 70, por decisão do governo e no
meio de um pântano onde não havia nada, ela foi bem planejada e se tornou um lugar infernalmente divertido.
De noite, a farra movida à tequila faz com que todo mundo fique ferozmente decidido a se divertir, o que torna
Cancún um desses lugares onde é fácil arranjar um amor de praia, rapidinho e sem consequências. 
O
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Aldeia
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Os Melhores passeios
CHICHÉN ITZÁ — US$ 80 (com transporte, entrada e almoço)
A cerca de 2h30 de ônibus de Cancún, trata-se do mais importante centro cultural da civilização maia. A Pirâmide El Castillo, com 365
degraus, é impressionante, assim como o campo de futebol (com um
gol um tanto quanto diferente do nosso) e a área das quase mil colunas. Na ida ou na volta do passeio, há parada em um cenote, um gigantesco poço de água em que você pode nadar. Se tiver como escolher, prefira parar na volta - assim você não passa o dia passeando
com a roupa úmida. E deixe para adquirir o artesanato típico perto da
hora de ir embora. Muitos itens são de pedra e pesam na mochila. Além
disso, próximo do fim da tarde, quando o parque já está para fechar, dá
para comprar tudo mais barato no saldão dos vendedores
PLAYA DEL CARMEN — US$ 7 (preço do ônibus rodoviário)
A 1h20 de Cancún, Playa tem um perfil bem diferente. Grande parte dos hotéis é composta de estabelecimentos pequenos, com até 15
quartos - e, no lugar de uniforme bege e coque no cabelo, é mais provável que você veja recepcionistas tatuadas e com dreadlocks. Alguns
hotéis não aceitam hóspedes menores de 18 anos. Tais características
fazem com que o lugar seja bastante freqüentado por jovens europeus
e rotulado como um local moderno, descolado. Na praia, bares como
Zenzi, Mamitas e Blue Parrot têm uma espécie de gazebo em versão
praieira para você relaxar sob o sol (US$ 12 por período em camas com
guarda-sol e US$ 9 em camas sem ele). E ainda dá para fazer uma massagem completa ali mesmo (US$ 50 por uma hora).
Fotos: Divulgação
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Cozumel
XCARET — US$ 149 (com transporte, entrada e almoço)
É o mais badalado dos três ecoparques da região. Nele você pode
nadar em rios subterrâneos ou com golfinhos (US$ 150 extras), ver um espetáculo que conta como era a vida dos maias, desfrutar da praia e das
piscinas, mergulhar com snorkel (e ver peixes enormes passando ao seu lado), visitar uma espécie de minizoológico da fauna local e o jardim botânico. A viagem de ônibus até lá dura cerca de 45 minutos. Os ecoparques
Tres Ríos e Xel- Há são bem parecidos, com emoção em escala menor.
No segundo, uma das melhores atrações é o Sea Trek (US$ 45). Com uma
espécie de escafandro apenas na cabeça, você faz uma "caminhada" submarina e pode interagir com arraias.
Hilton hotel
Tulum
ISLA MUJERES — US$ 95 (com barco, almoço e entrada no Parque
Garrafon)
Depois de uma viagem de barco de 45 minutos (onde há um Buffet de
café-da-manhã e bebidas alcoólicas à vontade), seu dia será quase todo
dedicado ao ócio. Os momentos de distração ficam por conta da piscina virada para o mar, da tirolesa (que pode ser usada um sem-número de vezes),
do mergulho com snorkel e da possibilidade de nadar com golfinhos (aí é
preciso pagar à parte, US$ 150). De resto, você passa o dia tomando sol e
desfrutando do pacote all-inclusive no parque. O equipamento de mergulho
com snorkel está incluído no preço da entrada. E o snorkel é dado de brinde.
São pessoais e descartáveis. Em lugar do Garrafon, também é possível adquirir um passeio para o Islander, parque que tem quase as mesmas atrações, além de tours em carros de golfe e um passeio ao centro da ilha.
TULUM — US$ 18 (ônibus rodoviário e ingresso para as ruínas)
O ônibus para Tulum parte da rodoviária de Cancun, passa pelas imediações de Playa del Carmen e leva duas horas para chegar ao destino. O
ponto de parada fica próximo da entrada das ruínas maias, onde há um
acesso para uma pequena e deliciosa praia que serve de aperitivo para a
principal, logo ao lado. A paisagem que se tem da única cidade maia construída à beira-mar é belíssima. Para conhecer melhor as ruínas, contrate
um guia oficial no centro de informações turísticas (em média, US$ 40 por
grupo de até quatro pessoas), pois as placas informativas deixam a desejar. E espere para se refrescar no mar da prainha quando estiver de saída,
já que a ducha (US$ 2) mais próxima fica a 20 minutos de caminhada dali
(convenhamos: passar o dia com areia e sal no corpo não é dos programas mais agradáveis).
COZUMEL — US$ 120 (com transporte, equipamento de snorkel e
almoço)
Os barcos para Cozumel saem de Playa Del Carmen e a viagem dura 45 minutos. A visibilidade no local, que tornou-se popular graças a Jacques Cousteau, chega a 30 metros, o que garante que se vejam muito bem
as dezenas de espécies de peixes e outros animais marinhos que habitam a
região, onde está um dos maiores recifes de corais do mundo. A
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Voos Especiais e Fretamentos para Cancun, Aruba,
Curação, Punta Cana e outros A PARTIR DE US$1328
X
0
1
ros
u
j
em
s
*Preço por pessoa em apartamento duplo saindo de Sao Paulo, sujeitos a disponibilidade e alteração sem prévio aviso. Não incluem taxas
aéroportuarias e serviços. Preços referenciais serão convertidos em Reais ao cambio do dia do pagamento. Parcelamento sem juros
(Com 1ª parcela e taxas à vista), exclusivo para pagamentos em cheques até 30/04/2010. Voos para Curação e Curação/Aruba com conexão
em Brasilia.
APROVEITE ESTA E OUTRAS PROMOÇÕES DE BAIXA
TEMPORADA E PROGRAME SUAS FÉRIAS DE JULHO.
TEMOS ÓTIMOS ROTEIROS E TAMBÉM MONTAMOS
O ROTEIRO QUE VOCÊ QUISER.
SUA PONTE PARA O MUNDO!
ORDEM DO CORPO
Mover
de dentro para fora
O corpo humano inicia sua jornada da postura fetal. Aprende a caminhar
ainda na idade infantil, e ainda nesta fase também aprende a correr
usual encontrarmos praticantes de atividade física que se identificam com a prática da corrida.
Porém, o movimento que se desloca da caminhada para a corrida exige uma consciência da
postura. A criança quando corre, basicamente
ela bate o pé no chão ao invés de tentar amortecer, e desta forma, considerado os aspectos de
adaptações neurais e crescimento em si, tal tática é saudável.
O impacto promove fortalecimento ósseo, porém em idade adulta já não é saudável desenvolver uma corrida de impacto, e sim uma corrida que exija da consciência de amortecimento. Os braços por exemplo que se movem alternadamente podem instigar uma leve rotação do tronco que vai de
encontro com a troca dos passos.
Poder coordenar o equilíbrio de uma corrida saudável é
identificar o que ocorre com a respiração. Somente atentar à
frequência cardíaca é pouco e ineficaz para garantir a segurança da prática saudável. O indivíduo até poderá desenvolver
É
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boa saúde coronariana sim, porém não conseguirá
equilíbrio de coluna, joelhos se não trabalhar a
consciencia respiratória.
A fisiologia descreve que a partir de 12 minutos de estímulo aeróbio a 60 – 70% do potencial
cardíaco é que é possível começar a queima de
ácidos graxos (gordura). Antes de objetivar a perda de peso por exemplo, e exigir uma meta que
se refere a qualidade de esforço cardíaco, faz-se
necessário adquirir coordenação das pernas, dos
braços, da cabeça e do tórax, observando o equilíbrio entre a inspiração e a expiração.
Supondo que em homeostase um indivíduo
tenha equilibrio entre o momento inspiratório e o
momento expiratório, ao começar a correr, facilmente haverá uma mudança desse estado. É comum que os indivíduos de baixo peso corporal terão maior força expiratória, e os indivíduos com so-
por André Pereira
Formado em Educação Física pela UFG;
Pós graduado em treinamento de força e fisiologia
do exercício pela Universidade Gama Filho
Formado em bioeneria corporal pela Core Energetics
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Foto: Ivan Erick
bre peso terão ampliada sua inspiração, e reduzindo a capacidade expiratória. Isso não faz via de regra, pois o emocional do indivíduo pode alterar todos esses padrões.Destaca-se somente que o
praticante de corrida deve antes de se preocupar
se realiza 5, 10, 20 ou 30 minutos de corrida, observar sua coordenação mediante a sua respiração. Para tal, não existe um aparelho que faça isso, cada dia é um dia direferente é esta
responsabilidade é do indivíduo de olhar pra si,
e se mover de dentro pra fora. Assim, estabelecer individualidade e longevidade.
Por isso é importante a realização de uma
sequência de exercícios para serem feitos por
pessoas que ainda não possuem adaptação para a prática da corrida e almejam
realizar um fortalecimento preventivo na musculação. A
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ALDEIA NEWS
Top imobiliário
om seus 4 milhões de metros quadrados
de natureza privilegiada, o condomínio Aldeia do Vale ganhou um importante reconhecimento do Secovi, o sindicato da habitação em Goiás. O prêmio Top Imobiliário 2009 na área de sustentabilidade confirma tudo que já foi dito sobre o conceito
adotado pelo empreendimento. Concebido dentro de critérios
que priorizam a vida em toda a sua essência, observando os
ciclos da natureza e a inserção do homen no seu contexto, o Aldeia do Vale é conhecido como o condomínio horizontal com
a maior área verde em Goiânia, com cerca de 600 m2 por morador. Isso significa bem mais que a média na cidade. O resultado é expresso em bem estar para a população do condomínio e para região, beneficiada port anta riquesa ecológica.
Para o condomínio esse é um princípio que se renova
em outra iniciativas, com a busca constante do nóvos investimentos na area ambiental. A coleta seletiva de lixo é uma das
ações que fortalecem essa visao adotada desde o lancamento
do empreendimento. Realizada a bastante tempo, a separeção do lixo e destinacnao para novos usos foi estabelecida a
partir da visao dos empreendedores e com a participação dos
condominos.
C
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Lazer, segurança e conforto são itens que caracteriza o Aldeia do Vale. O condomínio possui
18 lagos com nascentes próprias e três centros
de lazer internos, com quadras esportivas de diversas modalidades, clube equestre, playgrounds,
entre outros. Tudo bem planejado, valorizando o
empreendimento e prompvendo qualidade de vida a seus moradores.
Quem ainda deseja garantir o seu espaço no
Aldeia do Vale, tem ainda a oportunidade de adquirir seu terreno diretamente do empreendedor. As últimas unidades da Reserva Especial Exclusiva estnao sendo negociadas pela Tropical Brasil Brokers.
São terrenos de 1250 a 5 mil metros quadrados. A
negociação é feita pela agência Aldeia, no próprio
condomínio Aldeia do Vale, ou pelo telefone 35673333. Os compradores vão poder contar com um
plano inédito, pagamento em até 100 meses.
Esta é uma oportunidade rara, principalmente por já estar no final. Aproveite para viver com
sustentabilidade no empreendimento que representa o melhor custo benefício entro os condoínios horizontais de Goiânia. A
NUTRIÇÃO
O poder da linhaça
por André Pereira
ma gestante nutre o feto em seu
ventre. Uma experiência científica laboratorial possui culturas
em frascos, onde nutrem-se alguns vírus, bactérias, soluções
e misturas. Um indivíduo que se
alimenta, nutre a seu corpo.
Televisão, imagens, sons, conceitos nutrem
idéias e ideais. A exemplo disto recentemente
ocorreu um fato de um bolão de loteria premiado
não ter sido registrado pela funcionária da lotérica. Inicialmente, a idéia transmitida e recebida pelo recepectador é que fazer bolões de apostas é
ilegal e incerto. Após descobrirem que o motivo
principal não era por se tratar de apostas individuais ou coletivas, mas sim pela falha de uma
funcionária que esqueceu de registrar a aposta,
nutriu-se uma idéia que o que importa é registrar
e confirmar a aposta. Sim, mas o que este fato
tem a ver com alimentação?
O conceito idéia de gastar pouco dinheiro e ganhar muito dinheiro
se faz presente na mente daqueles que jogam na loteria. Já outros
eventuais espectadores que nem
mesmo fazem apostas em jogos de loteria, nem dariam ao
trabalho de nutrir esperança
pela causa da aposta
ou do ganho.
U
A linhaça é hoje um alimento bastante conhecido e reconhecido por trazer grande riqueza de Ômega3, um excelente anti-oxidante (elimina radicais livres na corrente sanguínea, retardando alguns processos de envelhecimento corporal) e também em sua casca quando devidamente triturada é uma excelente fonte de fibras para intestino preguiçoso.
O óleo da semente da linhaça para ser absorvido pelo
organismo humano necessita que a semente seja triturada,
ou ser colocada de molho na água para a liberação do óleo
e podenda assim ser adicionado a bebidas lácteas, sucos,
iogurtes, ou mesmo saladas e arroz.
O consumidor deve antes de se nutrir da propaganda,
consultar a si mesmo e suas necessidades, pois estes alimentos não são como remédios que simplesmente são adicionados às refeições ou que instantaneamente trazem o benefício esperado. Faz toda diferença a pessoa se perceber.
Observar se ingere pouca água, os intervalos que possui entre uma refeição e outra, e, por fim, procurar ajuda de um profissional de nutrição habilitado para informar e individualizar a
dieta em benefício de quem busca a saúde proveniente da
ingestão de bons alimentos.
A linhaça é um alimento que se for ingerido indiscriminadamente como receita, quer seja embutida em rações humanas, ou sem o mínimo esforço de responsabilidade e consciência alimentar, é analogamente como o apostador de loteria que aposta em bolões e nem se certifica se seus números foram registrados ou se a funcionária é confiável. Desta
forma, vale a pena conferir e experienciar a linhaça, a aveia,
o gergelim, e tantas outras riquezas que dão qualidade de vida e real conforto, com consciência, auto percepção, e adequação às ne-
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