pc silencioso

Transcrição

pc silencioso
Os melhores tutoriais e dicas essenciais
MP3VS WMA
UNIDADES DE
ARMAZENAMENTO
Qual o
melhor
formato
para o seu
áudio
digital?
AJUDA........................................... 3
As respostas mensais às dúvidas mais comuns
dos nossos leitores.
UNIDADES DE
ARMAZENAMENTO ....................... 6
O que fazem e como se constituem estes
elementos essenciais ao funcionamento do seu
sistema
Este suplemento faz parte da Revista Exame Informática n.º 128, edição de Fevereiro de 2006, e não pode ser vendido separadamente.
Para que servem e como trabalham
estas unidades essenciais ao
funcionamento do sistema...
Aprenda a
montar um
PC que não
faz
barulho...
GLOSSÁRIO:
FOLHAS DE CÁLCULO .................... 9
Os termos usados nestes ficheiros
COMO FUNCIONA:
ADLS .........................................10
Compreenda como funciona uma das tencologias
mais utilizadas para o acesso à Internet. Um
artigo complementar ao nosso tema de capa
deste mês.
MP3 VS WMA ........................... 14
PC SILENCIOSO
INTERNET
Frente-a-frente dois formatos de áudio. Qual será
o melhor?
FLASH MX 2006 ....................... 20
Aprenda agora a colocar vídeos no seu site
utilizando o Flash (2ª Parte)
NET PRÁTICA .......................... 22
As potencialidades do serviço Current TV
PC SILENCIOSO ........................ 24
CURRENT TV
Aprenda a utilizar este
serviço de televisão a
partir da Internet
Continuamos no Flash 8.
Vamos concluir o tutorial sobre
colocar vídeo on-line
COMO
FUNCIONA:ADSL
O que está na base desta
tecnologia de acesso à Net...
Faça um computador silencioso sem recorrer ao
watercooling
NET SITES .................................. 31
Análise aos sites enviados pelos nossos leitores
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I AJUDA PERGUNTE A SÉRGIO MAGNO [email protected]
Cada e-mail deverá conter apenas uma dúvida. Seja o mais completo possível na descrição do
problema e indique a configuração do seu PC (componentes principais e sistema operativo).
ERRO AO DESLIGAR O ADSL
P
ossuo um portátil Acer Travel Mate 2700
e todas as actualizações disponíveis até
ao momento. Acontece que desde há uns
dias, imediatamente após navegar na Net,
e só nesta situação (ligação ADSL), quando
desligo a ligação, quer na janela respectiva
que aparece no ecrã, quer no ícone junto ao
relógio, aparece-me um ecrã negro com a
seguinte mensagem: “Foi detectado um erro
e o Windows encerrado para evitar danos
no computador... Dados técnicos: STOP
0X0000008E(0X80000003, 0X804E2A46,
0X805560B0, 0X000000000)”. Tive instalada
uma firewall (Kerio P F) que desinstalei por
diminuir muito a velocidade da navegação e
impedir a abertura de quase todas as páginas.
Na ligação que fiz após esta desinstalação,
iniciou-se o problema descrito. Já corri
programas de limpeza e detecção de erros, mas
o problema mantém-se. Nota: quando entro
na Net via modem 56k esta situação nunca
ocorreu.
João Oliveira
 Os erros do tipo STOP são, de facto, muitas
vezes causados por vírus e outro tipo de código
malicioso. Logo, esta é uma possibilidade que
deve considerar. É verdade que os sistemas de
segurança (antivírus, firewalls, antispyware,
entre outros) diminuem o desempenho do
sistema. Por exemplo, quando utilizamos um
antivírus, é natural que o PC, as aplicações e
os ficheiros demorem mais tempo a arrancar
porque o antivírus verifica os ficheiros à medida
que vão sendo abertos. O mesmo se passa
com as aplicações de protecção do acesso à
Internet. E também é claro que existem vários
níveis de segurança. No limite, se quisermos
uma segurança total nunca acedemos à Net
nem deixamos entrar qualquer tipo de ficheiro
no PC. Mas isso seria ao mesmo que nunca
sair de casa para evitar um atropelamento.
É óbvio que não podemos viver assim. Por
isso mesmo é possível configurar esse tipo
de aplicações, nomeadamente as firewalls,
de forma a termos uma boa relação entre
segurança e funcionalidade. As actuais
firewalls têm a capacidade de gravar as nossas
preferências. E um bom sistema de segurança
já inclui a capacidade de “perceber” o que é
efectivamente perigoso e o que não é, evitando
assim constantes avisos ao utilizador. Não
Em caso de
problemas com
modems USB, o
primeiro passo é
reinstalar os
drivers
pode de forma alguma aceder à Net sem
protecção. Como já várias vezes referi neste
espaço, a melhor solução para a maioria
dos utilizadores é um software de segurança
integrado, que inclua, pelo menos, antivírus
e firewall e antispyware. É o caso dos pacotes
do tipo Internet Security disponibilizados pela
Mcafee, Symantec e Panda. Actualmente,
a nossa recomendação vai para o Kaspersky
AntiVirus Personal 5.0 ou, melhor ainda,
Kaspersky Personal Security Suite 1.1. Se não
tem um sistema deste género, adquira-o. O
investimento será certamente compensador.
Existem também opções gratuitas, que
embora não sejam tão eficientes oferecem
um nível se segurança mínimo. Neste caso,
poderá instalar as seguintes aplicações
gratuitas: Avast Antivirus, firewall Zone Alarm
e Microsoft Antispyware beta. Mas estas são
recomendações globais e é bem possível que o
problema que indica não seja causado por um
código malicioso até porque só surge quando
a utilizar a ligação ADSL. O seu PC está
ligado ao modem ADSL via USB ou através de
porta rede? O mais provável, considerando os
modems normalmente fornecidos pelos ISP
nacionais, é que a resposta seja sim. Se é este
o caso, reinstale os drivers do modem, que são
fornecidos num CD que acompanha o produto.
É possível que a desinstalação da firewall tenha
removido ficheiros que também são utilizados
pelo modem.
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FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I AJUDA PERGUNTE A SÉRGIO MAGNO [email protected]
Reaproveitar
uma drive de CD-ROM
Recuperar
fotos do cartão
T
enho uma máquina que utiliza cartões Compact
Flash. Nunca tive problemas, mas aconteceu o
esperado (algum dia tinha de ser). Depois de tirar
várias fotografias (insubstituíveis), a máquina
começou a indicar que o cartão era incompatível (?)
e depois que não estava formatado. Troquei o cartão
por outro e a máquina continuou a funcionar bem.
Quando tentei passar as fotos para o PC (através de
um leitor de cartões), obtive a mensagem que o
cartão não estava formatado... Existe alguma forma
de recuperar as fotografias?
Jorge Silva
Vi o vídeo que fizeram sobre como criar um disco externo a partir
de um disco interno antigo (edição 100), e achei o tema muito
interessante. Queria saber se será possível a partir de uma drive de
CD de computador criar um leitor de CD áudio. Segundo a minha
opinião, criando uma ligação directa entre dois pinos (unir dois
pinos com um fio) é possível fornecer alimentação ao leitor
(deixando de ser necessário a utilização do botão On/Off do PC,
depois o problema é por o motor da drive a trabalhar para ler o CD.
Quais serão os pinos? Alguns leitores de CD têm dois botões na
parte frontal (um botão para ejectar o CD e o outro para passar para
a música seguinte). Em anexo envio a face frontal e a retaguarda da
drive. Gostaria que me pudesse dizer se seria possível criar um
leitor de CD áudio deste modo. À partida, também deve ser possível
criá-lo sem utilizar a fonte de alimentação do PC. Quais seriam os
fios de alimentação necessários para o funcionamento do leitor, de
entre os dois pretos GND, o amarelo de 12V e o de
5V ou todos?
Miguel Moreira
 A transformação que pretende fazer é possível, se bem que
levante algumas complicações na parte de alimentação da drive. Se
a sua unidade tem botão Play não terá problemas em iniciar o motor
da drive. Infelizmente, este espaço não permite aprofundar o tema,
mas é fácil encontrar on-line algumas dicas. Recomendo que
consulte a página www.hardwaresecrets.com/article/71, onde é
apresentado um tutorial para transformar uma drive de CD-ROM num
leitor de CD áudio para automóveis. Poderá facilmente adaptar a
informação disponibilizada nesta página às suas necessidades
porque os princípios são os mesmos – a única coisa que realmente
muda é a fonte de alimentação.
 O mais provável é que o cartão não esteja
avariado e que o sucedido se deva a uma falha no
sistema de organização dos ficheiros do cartão. O
problema poderá ter sido causado por electrostática
ou por um erro de escrita do cartão. O melhor que
terá a fazer será tentar recuperar os ficheiros através
de um software de recuperação de dados. Se fizer
uma pesquisa na Net por “digital photo recovery”,
utilizando um motor de busca como o Google,
encontrará várias aplicações para o efeito.
Normalmente, as aplicações comerciais deste tipo
incluem, nos respectivos sites, demos que
permitem verificar se o software será efectivamente
capaz de recuperar os dados. Desta forma, o
utilizador pode verificar e experimentar se o
programa serve os seus interesses e só depois
adquiri-lo. Existem inclusivamente alguns
programas deste tipo gratuitos, como o Zero
Assumption Digital Image Recovery (www.z-arecovery.com/digital-image-recovery.htm) ou o mais
conhecido PC INSPECTOR smart recovery (www.
pcinspector.de/smart_media_recovery/uk/welcome.
htm). Recomendo que experimente estas
aplicações, que fornecemos no CD e DVD desta
edição.
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
Para que serve o Spoolsv.exe?
T
enho um portátil Compaq
Evo N800v, Pentium 4
Mobile 1,6 GHz, 256 MB RAM.
Apesar de já o ter há algum
tempo, somente desde Agosto o
utilizo para aceder à Internet
(Tele2, Optimus PC Connection
e brevemente Kanguru). Até aí
utilizava-o para uso pessoal e
muito esporadicamente ligava-o
à Internet via rede da empresa.
Desde Agosto, algum tempo
depois de ligar o computador
surge sempre um aviso do Zone
Alarm acerca do ficheiro
“spoolsv.exe”. Devo dizer que só
instalei o Zone Alarm também
em Agosto. Tentei perceber o
que faz e para que serve este
executável, mas sem sucesso.
Assim, a resposta ao Zone Alarm
foi sempre Deny. Estarei a
preceder correctamente? O referido
executável faz e serve para quê?
Desde a mesma altura, os atalhos do
Ambiente de Trabalho para o Word e
os cliques a partir do Explorador do
Windows dão sempre erro, aquele do
envio de relatório de erros, e não
abrem o respectivo ficheiro. Tenho de
abrir em primeiro lugar o Word para
que depois os atalhos e o acesso via
Explorador funcionem. Na mesma
altura notei que o menu do Acrobat
(PDF Maker 5.0, tenho o CD de
instalação do Acrobat 5) tinha
desaparecido no Word mas não no
Excel e no PowerPoint. Como crio
frequentemente a partir do Word
ficheiros PDF pensei que existisse
alguma incompatibilidade. Desinstalei
o Acrobat e voltei a instalar mas o
problema continua. Qual será a causa
disto e que solução?
Tenho o antivírus (McAfee)
actualizado, uso frequentemente o
Spybot e o Ad-Aware sem que algo
tenha sido apanhado.
Jaime Ferreira
 Comecemos pelo spoolsv.exe.
Normalmente, este ficheiro refere-se
ao spooler de impressão e fax do
Windows. Ou seja, é um serviço de
controlo da fila de trabalhos para
impressão e/ou faxes. Mas nem
sempre é assim porque têm surgido
código malicioso que utiliza o mesmo
nome ou infecta o dito ficheiro. É uma
forma de camuflagem. É, por exemplo,
o que se passa com os vírus Backdoor.
Ciadoor.B, VBS.Masscal.Worm (vbs) e
Hacktool.Privshell. O primeiro passo a
efectuar será uma pesquisa completa
utilizando o seu antivírus e um
antispyware (como o Microsoft
Antispyware), que, obviamente, terá
de estar actualizado para ser capaz de
detectar as mais recentes ameaças.
Verifique, no Gestor de tarefas, se
existe mais do que um spoolsv.exe em
execução. Se sim, procure, utilizando
o sistema de pesquisa do Windows
(certifique-se que procura em todas as
pastas e ficheiros, incluindo as pastas
e ficheiros escondidos), pelos ficheiros
“spoolsv.exe”. O original deverá estar
dentro da pasta System32. Também
poderá estar em pastas de backups
criadas pelo sistema de restauro do
Windows. Deverá encerrar os processos
que não se referem ao ficheiro original
e apagar os spoolsv.exe falsos.
Há, de facto, uma possibilidade, se
bem que remota, de todos os
problemas estarem interligados.
Digo remota porque não nos foi
possível simular o seu problema.
No entanto, como o Acrobat
utiliza o sistema de impressão do
Windows para gerar os PDF, é
possível que ao impedir a
actuação do spoolsv.exe esteja a
criar os problemas que refere.
Vários utilizadores do Zone Alarm
relatam problemas semelhantes.
É que apesar de não parecer fazer
sentido que o spoolsv.exe aceda à
rede, a verdade é que o tem de
fazer quando existem impressoras
de rede ou quando o driver da
impressora inclui, por defeito,
funcionalidades de rede. Ou seja,
se o spoolsv.exe não for
identificado como código
malicioso, recomendo que
desactive o Zone Alarm, desligando
primeiro o PC da Net, para verificar se
o problema desaparece. Se isso
acontecer, então o melhor é adicionar
o referido spoolsv.exe à lista das
aplicações autorizadas no Zone Alarm.
A falha também poderá ser da
responsabilidade de um driver de
impressão ultrapassado ou danificado.
Recomendo que reinstale ou actualize
os drivers da sua impressora. Antes de
o fazer, deverá terminar o processo
spoolsv.exe.
Mas não é tudo. Existe ainda uma
falha detectada pela Microsoft que
acontece em determinadas
circunstâncias e com determinados
drivers. Esta falha já foi corrigida no
Service Pack 2. Como tal, a primeira
coisa que deverá fazer será instalar o
Service Pack 2, que está disponível no
serviço de actualizações (Windows
Update) da Microsoft.
Por último, se nada disto resultar,
então o melhor será reinstalar as
aplicações problemáticas – primeiro as
aplicações do Office e depois o
Acrobat. Em último caso, poderá
sempre utilizar o CD do Windows XP
para reparar a instalação do sistema
operativo.
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FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I UNIDADES DE ARMAZENAMENTO
ARMAZÉNS DOS
COMPUTADORES
Fique a conhecer em pormenor os componentes do
PC responsáveis pelo armazenamento dos dados.
José Parreira
S
ejam de suporte magnético ou óptico, a verdade é que as diversas
unidades de armazenamento do PC
são essenciais. Sem elas, não poderia
guardar as suas fotos e músicas, ou
instalar um jogo ou enciclopédia. Este
mês, falamos sobre os discos rígidos,
unidades ópticas e drive de disquetes.
DISCOS RÍGIDOS
Os discos rígidos foram inventados na
década de 50 do século passado. Na
altura, eram dispositivos enormes, que
chegavam a ter cerca de 50 centímetros
de diâmetro, mas que armazenavam
apenas alguns megabytes. Originalmente, eram designados por discos fixos.
Mais tarde, tornaram-se conhecidos por
discos rígidos, por oposição às disquetes, que recorriam a discos flexíveis.
De lá para cá, a miniaturização trouxe
grandes avanços, e hoje conseguem-se armazenar várias centenas de gigabytes em discos com pouco mais de
três polegadas de diâmetro. E o que é
mais espantoso é que as velocidades de
transferência dos dados aumentaram,
ao mesmo tempo que o tamanho das
partículas que armazenam a informação
diminuiu. Podemos não ter ainda as velocidades ideais de transferência (bom
mesmo, era que os discos rígidos fossem tão rápidos quanto a RAM), mas as
velocidades de transferência estão, possivelmente, dentro dos limites do que é
possível com a actual tecnologia.
MAS O QUE ESTÁ DENTRO DA CAIXA?
Uma excelente pergunta mas, por mais
forte que seja a sua curiosidade, nunca abra um disco rígido, a não ser que
o seu esteja completamente estragado
e não haja qualquer possibilidade de
recuperar os dados. A mais pequena
partícula de pó irá arruinar a forma
como os mecanismos extremamente
precisos que se encontram no interior
funcionam, e o disco ficará inutilizado.
O interior de um disco rígido é composto por dois elementos principais: os
discos (ou pratos) onde a informação é
armazenada, e os braços que lêem e escrevem os dados. É comum haver dois,
três e até mais discos, uns por cima dos
outros, feitos de um material rígido tão
polido que fica espelhado, em cima dos
quais está depositado o material magnético usado para guardar a informação.
Os braços movem-se de um lado para o
outro de uma forma extremamente pre-
cisa e rápida, lendo ou escrevendo a
informação, enquanto os discos giram
a grandes velocidades (4200, 5400,
7200 rotações por minuto ou mais, dependendo do tipo de disco). As cabeças
que lêem e escrevem a informação na
superfície do disco, na realidade nunca tocam no material magnético; antes,
deslizam sobre ele, a distâncias muito,
muito pequenas. As velocidades a que
os discos giram são tão elevadas, que
se as cabeças tocassem nos pratos seria
um desastre total! Aliás, a tal partícula
de pó arruinará um disco precisamente
porque a distância entre a cabeça e o
disco é ínfima. Qualquer partícula, por
mais pequena que seja, fará com que
o braço se desloque, riscando a superfície do disco.
Apesar de o interior ser complexo, o
exterior de um disco é mais simples
de observar. Na zona inferior, está uma
placa de circuitos que controla o movimento dos braços e a escrita/leitura
dos dados, bem como o motor do disco
rígido. Na zona de trás, estão as ligações. Consoante o seu disco seja do
tipo IDE ou SATA, estas poderão ser
ligeiramente diferentes. Por exemplo,
num disco SATA não existem jumpers.
DISCO IDE
INTERFACE IDE
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O Integrated Drive Electronics é
uma interface já antiga que está a ser
substituída pela mais recente SATA. O
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
que o utilizador verá nisto é o facto de
o interior da máquina ser muito mais
fácil de arrumar. Os cabos SATA são
estreitos e podem arrumar-se facilmente, ao contrário das “fitas” IDE, largas
e de difícil manuseamento. O único
problema do SATA é que os cabos tendem a não encaixar firmemente. Para
colmatar esta falha, alguns fabricantes
de motherboards começam a fornecer
versões modificadas de cabos SATA,
que encaixam firmemente no disco.
CONECTORES DE ENERGIA
IDE é uma conexão de 40 pinos, que só
encaixa de uma forma. Normalmente,
os discos têm um encaixe por onde devemos alinhar o encaixe do cabo. É esta
interface a responsável de fazer a comunicação entre o disco rígido e o PC.
JUMPERS
Nesta zona, definimos se o disco
será o master ou o slave do canal IDE
onde está ligado. Se tiver dois dispositivos IDE ligados no mesmo canal, um deles tem de ser o master e o outro o slave
para que tudo funcione correctamente.
Há uma terceira opção, a cable select.
Em teoria, se o jumper estivesse nesta
posição, o sistema configurar-se-ia automaticamente, não sendo necessário o
utilizador definir um disco como master
e o outro como slave. Infelizmente, para
o cable select funcionar é necessário ter
um cabo IDE especial, visto que os normais não suportam esta funcionalidade.
CONECTOR DE ENERGIA
Dependendo do seu disco, aqui
pode ter uma ligação de energia igual
à de um disco IDE, uma ligação de
energia SATA, ou ambas. Isto acontece
porque estamos num momento de transição e nem todos têm uma fonte de
alimentação com ligações SATA. No entanto, se tiver os dois tipos de ligações,
lembre-se que deverá usar apenas uma:
ou a tradicional ou a SATA. Se ligar dois
conectores ao disco, pode danificá-lo.
UNIDADES ÓPTICAS
Seja um leitor de CD, seja um gravador
de DVD, a verdade é que estas unidades já fazem parte do nosso quotidiano, e não imaginamos um PC sem elas.
É verdade que já houve um tempo em
que havia uma forma de medir a aptidão
multimédia de um computador, mas isso
era na altura em que um leitor de CDROM era algo muito raro e difícil de encontrar na maioria dos PC domésticos.
Hoje, apesar de as unidades ópticas
serem comuns não deixam de ser uma
peça de equipamento extraordinariamente preciso e complexo. Para perce-
ber o porquê, vejamos o que se encontra exactamente no seu interior.
LASERS E SERVOMOTORES
Dentro de uma unidade óptica, encontramos três peças principais: o motor
que gira os discos; um sistema formado por um laser e por uma lente que
trabalham em conjunto para focar o
laser no local correcto do CD; e um
mecanismo que movimenta o laser, de
modo a que este possa seguir a espiral
de dados, à media que o disco gira.
A informação é guardada nos CD de
forma diferente dos meios magnéticos
(como, por exemplo, os discos rígidos).
Assim, em vez de informação magnética que corresponde aos “zeros” e
“uns” da informação binária dos computadores, temos “altos” e “baixos”
que têm exactamente este significado.
O papel da unidade óptica é focar o laser na espiral que contém estes altos
e baixos, de forma a ler a informação.
A luz do laser que é reflectida pelos
“altos” é diferente da dos “baixos”.
Depois de detectadas estas diferenças
de luminosidade por um sensor óptico,
os microcircuitos da drive encarregam-se de transformar esta informação em
bits. À medida que o disco gira, o mecanismo que movimenta o laser tem
de deslocá-lo para a posição correcta,
para que a informação seja lida. Este é
um trabalho difícil, visto que além de
os “altos” e “baixos” do CD serem minúsculos (0,5 mícrones, um valor ainda mais pequeno no caso do DVD), o
disco gira a velocidades da ordem das
várias centenas de revoluções por minuto. E tudo isto tem de funcionar de
forma precisa, para que não haja erros
na leitura dos dados.
Aqui, ligamos um dos cabos da
fonte de alimentação para que o disco funcione. Tal como no caso do cabo
IDE, só há uma forma correcta de encaixar este cabo.
DISCO SATA
INTERFACE SATA
Como se pode ver, a ligação Serial
ATA é muito mais simples e compacta do que a IDE. A primeira vantagem
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FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I UNIDADES DE ARMAZENAMENTO
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No exterior de uma unidade óptica, as
coisas são bem mais simples. Aliás, na
parte de trás não diferem em nada daquilo que encontramos num disco rígido
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INTERFACE IDE
Tal como num disco rígido, esta é a
interface de eleição para a esmagadora
maioria das unidades ópticas. No entanto, já existem algumas unidades que
possuem a interface mais recente SATA.
JUMPERS
Nesta zona, definimos se o disco
será o master ou o slave do canal IDE
onde está ligado. Se tiver a unidade óptica no mesmo canal que o disco rígido,
deve mudar o respectivo jumper para a
posição slave. No entanto, quando todos os dispositivos do PC são IDE, convém que as unidades ópticas fiquem
num canal à parte do disco rígido.
CONECTOR DE ENERGIA
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nes para ouvir música directamente da
drive, caso esta incluída o botão Play/
Pause.
ORIFÍCIO EJECT
Aqui, ligamos um dos cabos da fonte
de alimentação para que o disco funcione.
Tal como no caso do cabo IDE, só há uma
forma correcta de encaixar este cabo.
BOTÃO PLAY/PAUSE
Este é um botão cada vez mais
raro nas unidades ópticas. Serve para
ouvir música directamente a partir da
drive, sem ser necessário recorrer ao
software do sistema operativo. Atenção
que é necessário ligar os headphones
ao conector da drive para ouvir a música. É especialmente útil se o PC não
tiver uma ligação para headphones na
frente da caixa.
CONECTOR PARA
HEADPHONES
Aqui, pode ligar um par de headpho-
Caso falhe a electricidade e queira remover o disco que se encontra no
interior da unidade, insira aqui um clip
desdobrado, e pressione. Isto libertará
o mecanismo que prende a porta da
drive. Depois, pode puxar gentilmente
para não estragar o mecanismo que
abre/fecha a porta, e retirar o disco.
DRIVE DE DISQUETES
A velhinha e veneranda drive de disquetes é uma unidade em extinção nos
modernos equipamentos. Apesar de,
aparentemente, não servir para nada, a
verdade é que uma drive de disquetes
ainda pode ser bastante útil, principalmente na instalação de sistemas operativos, quando é necessário usar um
controlador RAID para o sistema reconhecer o disco rígido.
Tirando esta situação, não vemos outras
em que as disquetes possam ser úteis.
Tudo aquilo que fazem, os cartões de
memória fazem melhor e de forma mais
rápida. Por outro lado, as “canetas” de
memória flash USB disseminaram-se,
e não é raro encontrarmos modelos de
256MB por menos de 20 euros – muito
mais do que uma disquete de 1,44MB
é capaz de armazenar.
A forma como esta drive funciona é
semelhante ao disco rígido: existe um
motor que gira a disquete (formada
por um disco de plástico com material
magnético), enquanto as cabeças de
leitura/escrita se posicionam no local
correcto para ler ou escrever dados.
CONECTOR DE ENERGIA
Aqui, temos de recorrer a um dos
conectores mais pequenos que vêm da
fonte de alimentação, já que as drives
de disquetes não utilizam os conectores do tipo molex que vemos nos discos rígidos. Normalmente, só existe
uma forma correcta de encaixar este
cabo, pelo que não é difícil fazê-lo. Se
por alguma razão tiver dúvidas, o cabo
vermelho deve ficar virado para a direita e o amarelo para a esquerda.
LIGAÇÃO DOS DADOS
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Este cabo é semelhante aos IDE,
apesar de ser mais estreito. Deve ligá-lo
com a parte “cortada” para a esquerda. 
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I GLOSSÁRIO
ENTENDER AS
FOLHAS DE CÁLCULO
Nem sempre é fácil perceber a linguagem dos
utilizadores das folhas de cálculo. Não se preocupe
mais. Temos algumas definições para o ajudar…
Pedro Miguel Oliveira
DIMENSÕES – Utilizadores avançados
classificam as dimensões de uma folha
de cálculo de acordo com a complexidade dos cruzamentos de dados. Uma
folha simples (2D) regista os gastos diários de gasolina de um departamento,
representados pelos eixos X (custo) e Y
(dia). Expandindo esse exemplo, uma
folha 3D envolve a despesa total dos
departamentos (eixo Z). Existem ainda
os casos multidimensionais, que relacionam mais de três dimensões.
FUNÇÃO – Fórmula predefinida que
realiza cálculos com argumentos
fornecidos numa determinada
ordem. O Excel possui mais de 300
funções e é possível adicionar
outras por meio de suplementos ou
a programação em VBA.
ÁREA DE IMPRESSÃO – Um ou mais intervalos de células que seleccionam
partes específicas da folha de cálculo
para impressão.
ARGUMENTO – Um dos dados que devem ser fornecidos a uma função para
que esta realize os cálculos. Pode ser
um valor numérico, um texto, uma referência de célula ou um rótulo. Os argumentos aparecem entre parênteses
e separados por ponto e vírgula, como
neste exemplo: =SOMA(A1;A2;A3).
AUDITORIA – No Excel, é um conjunto de ferramentas para diagnóstico e
correcção de erros em fórmulas. Essas
ferramentas indicam, com setas e quadros, as relações entre as células.
BARRA DE ERRO – Indica, num gráfico, o
valor do erro num ponto de uma sequência de dados. A faixa de erro é assinalada por uma barra para cima e para baixo. Exemplo: evolução de uma sondagem
eleitoral com 2% de margem de erro.
BARRA DE FÓRMULA – Barra normalmen-
te localizada acima da folha de cálculo
e abaixo das barras de ferramentas. É
utilizada para editar fórmulas complexas que não caberiam no espaço de
uma célula.
que resume bases de dados com grande
quantidade de informações e permite o
acesso por meio de folhas de cálculo.
MÓDULO – Folha que armazena macros
escritas na linguagem Visual Basic for
Applications (VBA) do Excel.
SOLVER – Ferramenta que ajusta valores relacionados com uma fórmula para
que esta forneça o resultado desejado.
Um exemplo seria determinar o preço
de venda de um produto para obter o
máximo lucro possível. Um preço alto
demais reduziria o volume de vendas e
um baixo demais diminuiria a margem.
O Solver analisa estes factores para encontrar o preço ideal.
OLAP – Acrónimo para On-Line Analytical Processing, ou Processamento Analítico On-Line. Tecnologia de algoritmos
VALIDAÇÃO – Técnica de criar restrições
aos tipos de dados que podem ser inseridos num formulário. 
COMENTÁRIO – Anotação adicionada a
uma célula para informar a outros utilizadores a utilidade da fórmula ou do
seu conteúdo.
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FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I COMO FUNCIONA: ADSL
O PODER
DO COBRE
São várias as formas pelas quais
o utilizador pode ter uma ligação à Internet.
Este mês, vamos explicar-lhe como funciona
uma das mais populares: o ADSL.
Pedro Miguel Oliveira
E
ntrar no mundo da banda larga é
uma opção para cada vez mais utilizadores portugueses de Internet. No
entanto, no momento de decidir qual a
tecnologia a adoptar para esta ligação,
os utilizadores costumam vacilar entre
o cabo e o ADSL (Assymetric Digital
Subscriber Line). Este mês, explicamos
como é que funciona o ADSL e quais
as principais vantagens e desvantagens na escolha desta tecnologia. Este
artigo pode ser encarado, também,
como um complemento ao nosso tema
de capa deste mês. Isto, claro, caso o
ADSL seja a tecnologia que melhor se
adapta ao seu perfil de utilizador.
APROVEITAR A “VELHINHA”
LINHA TELEFÓNICA
em casa? A resposta é simples. As linhas telefónicas que foram utilizadas
em Portugal (e na maior parte do mundo) aquando da construção da rede
telefónica são compostas por um par
de fios de cobre. A verdade é que estes cabos têm a capacidade de transportar muito mais que os “simples”
dados ocupados na largura de banda
por uma comunicação de voz. Melhor,
conseguem albergar diferentes tipos
de frequências. O que o ADSL faz é,
AS
GRANDES
VANTAGENS…
Se já requisitou uma ligação de
ADSL para a sua casa sabe que
só está dependente de ter uma
o
escolher uma ligaçã
grandes vantagens em
linha telefónica já instalada
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ê já tenha telefone.
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Telecom (PT), terá de saber
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Caso contrário, há que
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fornece ADSL. Aliás, a próação
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instalada (ou a hipótese de vir
de acesso. Basta dar
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a ter) e saber se está na área de
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acesso do ISP escolhido.
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navegamos no máxim
No entanto, como é que uma tecnoloda
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16
ADSL já est amos nos
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linha telefónica “antiga” que temos
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
…
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11
12
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I COMO FUNCIONA: ADSL
DMT - DISCRETE MULTITONE
247 canais (4KHz cada)
CAP - CARRIERLESS AMPLITUDE/PHASE
Voz
0-4 KHz
Upload
25-160 KHz
simplesmente, explorar os recursos
existentes. Ou seja, aproveitar a largura de banda disponibilizada pelas
linhas de cobre para transportar dados,
ao mesmo tempo que possibilita que o
sinal de voz se mantenha na linha imperturbável. Este é o princípio do funcionamento do ADSL: aproveitar uma
estrutura que já existe.
Tenha em atenção o seguinte: a estrutura telefónica que temos instalada
em Portugal terá, certamente, perto
de 100 anos. Quando foi estruturada,
o operador distribuiu cabos de cobre
por todo o país, cobrindo grande parte
do território. A forma como estes cabos funcionam baseia-se num princípio de limitação. Ou seja, o operador
limita as frequências que pretende
que sejam transaccionadas através
do fio de cobre. Como até há poucos
anos só transmitíamos voz e fax, essa
largura de banda era limitada apenas
ao suficiente para ser possível transmitir esses dados. Por exemplo, uma
conversação de voz normal pode ir de
0 a 3,400Hertz – ou seja, ciclos por
segundo. Esta quantidade de dados é
muito pequena se tivermos em consideração que o mesmo fio de cobre
pode aguentar larguras de banda até
de vários milhões de Hertz, na maior
parte dos casos. Quando, há perto de
Download
240 KHz - 1,5 MHz
CAP e DMT: os padrões do ADSL
Existem duas tecnologias padrão com as quais o ADSL pode funcionar. São
incompatíveis e ambas dividem o sinal em partes. A maior parte dos fabricantes
afirma que os modems existentes no mercado utilizam o padrão DMT (Discrete
Multitone). Este divide os dados em 247 canais separados. Cada um tem 4KHz de
largura. O que o modem faz é testar continuamente estes canais em busca dos que
estão em melhores condições para transmitir o sinal desejado. Isto faz com que este
padrão seja bastante complexo e com maior capacidade de providenciar um sinal de
qualidade superior. No DMT os canais que são assinalados como aqueles com
capacidade mais baixa são os que ficam dotados de bi-direccionalidade. Ou seja,
permitem o download e o upload de dados. Esta é uma das razões que ajuda a
compreender o porquê de o ADSL ter velocidades menores de upload.
O outro padrão utilizado é o CAP (Carrierless Amplitude/Phase). Este funciona
dividindo a linha de cobre em três bandas distintas – por exemplo, o tráfego de voz é
transportado na banda que vai dos 0 aos 4KHz. Tudo o que é upload é efectuado na
banda dos 25 e 160KHz. Finalmente, tudo o que seja download começa nos 240KHz
e vai até um máximo de 1,5MHz. A vantagem deste sistema é que ao optar por ter os
sinais em bandas diferentes permite evitar interrupções na transmissão dos dados.
um século, se começou a construir a
rede telefónica e a utilizar este princípio de limitação, o operador (em Portugal falamos apenas num operador) teve
a capacidade de espalhar várias linhas
em simultâneo sem temer interferência entre elas. Porque estas estavam
bastante limitadas. Isto fez com que,
actualmente, tenhamos acesso a uma
rede extensa de fio de cobre ideal para
que uma tecnologia digital possa usufruir da largura de banda que está a
ser desperdiçada, aproveitando-a para
transmitir outros dados que não impeçam a comunicação de voz tradicional.
É isto que o ADSL faz.
O ADSL “TROCADO POR MIÚDOS”
O ADSL é a tecnologia que está a ser
disseminada de forma mais rápida no
mercado português. Entrou timidamente, mas agora, usufruindo da rede
instalada e das velocidades permitidas,
são muitos os utilizadores que não va-
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
Ilustração: Alexandre Monge
O ESQUEMA DO ADSL
cilam quando optam por uma tecnologia de acesso à Internet.
No entanto, esta tecnologia foi pensada tendo em conta a premissa de que
os utilizadores de Internet efectuam
download de informações com mais
frequência do que enviam dados para
o ciberespaço (upload). Isto não deixa
de ser verdade para a grande maioria
dos utilizadores. No entanto, todos os
que são fãs de programas de partilha
de ficheiros ou têm sites para actualizar com frequência não são tão apologistas desta teoria.
O que este imperativo provocou foi
uma discrepância nas velocidades
de transferência de dados. Ou seja, a
velocidade de um download pode ser
várias vezes superior à de um upload
quando se utiliza o ADSL.
Outra das desvantagens do ADSL é o
facto de ser uma tecnologia “sensível à
distância”. Ou seja, a qualidade do sinal varia consoante estamos mais perto ou mais longe da central emissora.
A distância máxima para que se man-
tenha um serviço de ADSL é de cerca
de 5500 metros (5,5km). No entanto,
a grande maioria dos ISP define como
limite uma distância inferior a essa.
O que se efectua é colocar o que chamamos de “repetidores” em intervalos
permitindo o envio do sinal a distân-
cias maiores. Este facto faz com que
os utilizadores que estejam mais perto
do emissor consigam ter acesso, normalmente, a larguras de banda superiores. Enquanto que quem está mais
longe tem tendência a ter velocidades
inferiores. 
Outros tipos de ADSL
Não existe só o ADSL. Noutros países,
variantes desta tecnologia estão
disponíveis para os utilizadores. Aqui
ficam…
VDSL(Very high rate DSL) – Uma
ligação extremamente rápida, mas tem
um alcance reduzido, o que a limita
bastante.
RADSL(Rate-adaptative DSL) – Esta
tecnologia permite ao utilizador
recorrer ao modem para ajustar a
velocidade de ligação dependendo da
extensão e a qualidade da linha
utilizada.
SDSL(Symmetric DSL) – Consegue
taxas de transferência de dados iguais
tanto para enviar como para receber. É
escolhida por muitas organizações de
pequena dimensão, mas tem o
inconveniente de não permitir a
comunicação de voz em simultâneo.
13
14
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I MP3 VS WMA
DISPUTA NO ÁUDIO
Em confronto directo dois dos formatos de áudio mais
utilizados. Um é mais antigo e utilizado por toda a gente,
o outro pretende conquistar um "lugar ao sol"...
José Parreira
O
MP3 é mais do que uma moda. É um estilo de vida. Graças a este formato, os leitores de música portátil modificaram-se completamente. Passámos dos grandes e desajeitados
leitores de cassetes e de CD para modelos que
cabem facilmente num bolso, sendo tão compactos que corremos o risco de os perder. As lojas
on-line, que vendem faixas de música ou álbuns
inteiros, espalharam-se que nem cogumelos, já
para não falar dos milhões de pessoas que todos os dias trocam músicas em MP3, através
das redes peer-to-peer.
O QUE É O MP3?
dos estes factores, conseguem-se eliminar partes de uma música sem que o resultado final
seja afectado de forma significativa. Claro que
quanto maior for a compressão usada, menor
será a quantidade de informação existente e,
logo, menor a qualidade da música. No caso
dos formatos musicais (MP3, WMA...), fala-se
em bit rate (ou velocidade de bits) para
expressar a qualidade de uma música.
A escala pode ir de 64 a 320kbps
(kilobits por segundo) e, quanto
maior for este valor, melhor será a
qualidade da música e maior o
espaço ocupado.
O MP3 é uma técnica de compressão do som,
cujo objectivo é diminuir o espaço necessário
A CONCORRÊNCIA: WMA
para armazenar uma música – um pouco à seO WMA (ou Windows Media Audio)
melhança do que acontece no caso
é, como o próprio nome
do formato Zip, usado para compriindica, um formato de áuQUALIDADE
mir os ficheiros no PC. A diferença
dio proprietário da Microsoft,
SONORA (0-5)
entre o MP3 e o Zip é que no pridestinado aos sistemas operativos
meiro há perda de informação e no
desta empresa. O WMA foi introduMP3 64k – 2
segundo não.
zido no mercado sem pensar em
WMA 64k – 2,5
Para diminuir o tamanho de uma
chegar a todos os “cantos” da inMP3 96k – 2,5
música, o formato MP3 recorre a
dústria informática. No entanto, já
WMA 96k – 3
uma série de técnicas, cujo objectiexistem formas de ouvir ficheiros
MP3 128k – 3,5
vo é manter a máxima qualidade
WMA noutros sistemas operativos,
WMA 128k – 3,5
possível ocupando pouco espaço.
como é o caso do Linux.
MP3 160 – 5
Dependendo da compressão escolhiTal como o MP3, o objectivo do
WMA 160 – 5
da, podemos transformar uma músiWMA é diminuir o espaço necessário
ca que em formato CD ocupava
para guardar uma música. A Micro30MB, num MP3 que “pesa” 3MB.
soft chega mesmo ao ponto de afirmar que uma
Para alcançar estes objectivos, o MP3 baseia-se
música em WMA codificada a 64kbps tem a
na forma como nós ouvimos o som. Por exemmesma qualidade de uma música MP3 a
plo, é sabido que existem certas frequências
sonoras que os nossos ouvidos não conseguem
captar. Assim, ficam de fora da música final.
TAMANHO
LAME 3.96.1
Por outro lado, existem sons que nós conseguiDOS FICHEIROS
(MP3)
mos ouvir muito melhores do que outros (neste
64kbps
1566KB
caso, é-lhes dada primazia relativamente aos
96kbps
2348KB
outros). Por fim, se um instrumento for alto o
128kbps
3131KB
160kbps
3913KB
suficiente para abafar os restantes, estes últi192kbps
4696KB
mos são descartados. Portanto, conjugando to-
ANÁLISE AO BIT RATE...
WINDOWS MEDIA PLAYER 10
(WMA)
1596KB
2382KB
3163KB
3956KB
4742KB
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
se” melhor – se bem que se notem sons
metálicos a mais.
Descobrimos, também, que, se precisa de
poupar espaço e não é demasiado exigente,
uma música em WMA a 96kbps será suficiente. Confrontámos algumas pessoas com
a mesma música a diferentes velocidades
de bits, tanto de MP3 como de WMA. Descobrimos que, no caso do WMA, não conseguiram apontar diferenças entre a versão codificada a 96kbps e a 128kbps!
A verdade é que na maioria dos casos 128kbps
é perfeitamente suficiente para a maioria das
pessoas. Quem, como nós, passa a vida à procura de falhas e defeitos nos vários tipos de codificação (para dar aos leitores uma opinião),
notará um decréscimo na qualidade do som relativamente ao original. Para esses, um MP3 ou
um WMA a 160kbps é perfeitamente suficiente. Isto se ouvirmos a música no PC. Nos leitores portáteis, não se conseguem perceber melhorias a partir dos 128kbps.
128kbps (mas já lá vamos). Relativamente ao
MP3, o WMA introduziu também outras novidades, nomeadamente a gestão de direitos digitais. Assim, passou a ser possível descarregar
da Internet músicas de lojas virtuais, porque os
proprietários podem assegurar-se que existem
restrições ao que acontece com o ficheiro – por
exemplo, só pode ser copiado para mais um outro PC (ou então nem isso); ou então, só podemos gravar um CD a partir daquela música.
AFINAL, QUAL A MELHOR BIT RATE?
E O MELHOR FORMATO?
Se precisar de usar velocidades de bits abaixo
dos 128kbps, então o WMA é indiscutivelmente
melhor. A partir dos 128kbps não conseguimos
notar diferenças entre o WMA e o MP3. A qualidade é semelhante. No entanto, o MP3 tem
uma vantagem sobre o WMA e outros formatos
proprietários: a sua longa vida garantiu-lhe uma
base invejável de aparelhos compatíveis. Assim,
é hoje muito fácil encontrar leitores de CD para
os carros ou aparelhagens que lêem MP3. Já o
mesmo não se pode dizer do WMA – apesar de
começar a aparecer leitores de CD para carros
compatíveis com este formato, a verdade é que
a sua influência fica-se pelos computadores e
pelos leitores portáteis de música. 
Fizemos muitos testes, com bit rates de 64 a
320kbps, tanto para o WMA como para o MP3.
Utilizámos até dois programas distintos: o Windows Media Player 10 e o Audiograbber 1.83,
que codificou as músicas com o codec LAME 3.96.1. As nossas conclusões surpreenderam-nos, até a
nós mesmos.
Começando pela qualidade sonora,
o WMA tem mesmo uma vantagem
sobre o MP3, o que não admira –
afinal, o Windows Media Audio é
O formato MP3 existe há mais de uma década. Uma das
um formato de som mais recente do
razões do seu sucesso prende-se com o facto de ser
que o MP3. Por exemplo, a 64kbps,
multiplataforma (não é “propriedade” de nenhum sistema
uma música em MP3 é simplesoperativo). Por outro lado, os MP3 não têm gestão de
mente intragável: não há dinâmica,
direitos digitais, ou seja, não incluem nenhuma
o som é abafado e não há detalhe.
tecnologia que previna a partilha dos mesmos – o que se
À mesma velocidade de bits, o WMA
compreende porque na altura em que apareceram não
consegue ser bem melhor. Apesar
havia a questão da partilha da música. Afinal, foi o MP3
de haver pouco detalhe, a música é
que criou este “problema” para a indústria da música.
mais cristalina e consegue “digerir-
SUCESSO COM MAIS
DE UMA DÉCADA
15
16
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I VÍDEO NO FLASH
NO CD E DVD
VÍDEO NA WEB COM O FLASH8
Continuamos a revelar como pode incluir vídeo
num website. Desta vez, explicamos como fazer
"Progressive Download" de um servidor WEB
N
a edição anterior abordou-se a
inclusão de vídeo na web com o
auxílio do Flash8, bem como algumas
técnicas de integração, de modo que a
sua visualização fosse "não standard"
(leia-se enquadrada com o layout).
Pretende-se agora que o vídeo seja
"descarregado" à medida que o vamos
visionando. Temos algumas exigências
técnicas a considerar como o formato
do vídeo e/ou codec de compressão.
Para a primeira exigência não existe
escolha possível, é forçosamente necessária a utilização de ficheiros FLV
– Flash Video. Em relação ao codec, já
poderemos escolher entre o "Sorenson
Deixa-se o desafio ao leitor de recriar este
tutorial com a técnica ensinada na edição
anterior, e no final comparar o tamanho em
“Kbytes” dos respectivos SWF.
No entanto, estes controlos não estão
de acordo com o nosso grafismo. Será
possível personalizá-los ?
Spark" – surgiu na versão MX2004 do
Flash e, como tal, funciona nos players
7 – ou o novíssimo "On2 VP6" – cuja
utilização nos restringe à versão 8 do
Flash Player.
Neste tutorial iremos utilizar a segunda
opção, permitindo assim a utilização
dos novos componentes Media – "FLV
Playback Components". Estes componentes, além de serem totalmente
personalizáveis no aspecto, também o
são no funcionamento, uma vez que
é possível definir quais as opções de
controlo de vídeo que queremos no
nosso "Stage. 
O componente “FLV Playback” poderá
funcionar com os controlos integrados ou
não. Neste caso, escolhemos somente os
botões “Stop”, “Play”, “Pause” e a barra
“Buffering” (este último só é visível quando
se efectua o “progressive download”
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
1
4
2
3
5
1
"ENCODING PROFILE"
2
"VIDEO CODEC"
Permite escolher entre as
versões do Flash Player – 7 e 8 – que
irá condicionar a escolha do codec de
compressão. Permite também
seleccionar quatro tipos de qualidade
– Low, Medium, High e Modem.
De momento é possível
escolher de entre dois codecs –
"Sorenson Spark" e "On2 VP6", sendo
que o primeiro só funciona na versão 7
do Flash Player. O novo codec do
Flash8 permite também codificar
vídeos com canal "Alpha". Se houver
alguém a questionar a qualidade do
vídeo, com o codec "On2 VP6" a
qualidade é muito aceitável, calando
até os mais cépticos.
3
"ENCODE ALPHA CHANNEL"
Esta opção só é seleccionável
se tivermos escolhido o codec "On2
VP6". A inclusão desta funcionalidade
no Flash vem permitir que o vídeo seja
uma parte integrante do layout do site,
senão o site propriamente dito.
Caminha-se assim para a integração
tão desejada – "Televisão na Internet"
4
"CUE POINTS"
navegação, permitindo que o vídeo
decorra mediante uma selecção por
parte do utilizador, bem como o
próprio vídeo poderá despoletar
animações no Flash quando chega a
determinado "cue point".
5
"RESIZE VIDEO"
Permite-nos assim
redimensionar o vídeo para as
dimensões certas do nosso layout.
Permite criar "capítulos" para
PARA COMEÇAR...
Definições do Documento: Width:800, Height:586, Fps:12, Background: #FFFFFF. As definições
do trabalho poderão ser encontradas no menu “Modify > Document...”. Estas dimensões estão
relacionadas somente com as dimensões da imagem escolhida. Este tutorial foi elaborado com
a versão 8 do Flash.
Somente com essa versão é possível abrir o ficheiro “video2.fla” que se encontra no CD/DVD.
17
18
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I VÍDEO NO FLASH
FLASH8 VIDEO ENCODER
Para a criação do formato vídeo FLV
É
possível exportar ficheiros FLV directamente de outros softwares como o
Apple Final Cut Pro ou o Avid Xpress/
Media Composer. No entanto, juntamente com a versão profissional do Flash8
está incluído um software para criação
de ficheiros FLV – o Flash8 Video Encoder. Para a utilização deste software é
PASSO 1
Importar a imagem "tv.jpg" para a
biblioteca. “Menu File – Import – Import
to Library”, e seleccionar a imagem que
vamos utilizar.
PASSO 4
Abrir o "Flash8 Video Encoder". Encontra-se na mesma pasta onde está instalado o
Flash8.
necessário ter instalado no computador,
além da versão profissional do Flash, o
QuickTime6.5 ou o DirectShow. Esta
aplicação permite-nos definir qual a
versão do Player a utilizar bem como a
qualidade final do vídeo (Modem, Low,
Medium, High). Deste modo, poderemos
também escolher o codec de compres-
PASSO 2
Adicionar seis layers e, de cima para
baixo, atribuir os seguintes nomes:
"actions", "control", "outline", "mascara",
"video", "background".
PASSO 5
Clicar em "Add" e procurar o ficheiro
"Firework.mov" que se encontra no CD/
DVD.
são, relembro que só estão disponíveis o
"Sorenson Spark" e o "On2 VP6". A utilização de "Cue Points" vai muito além de
uma mera navegabilidade, permitindo
despoletar animações quando determinado "cue point" ocorre. Com a chegada do novo codec "On2 VP6" é possível
também codificar o "Alpha Channel" do
vídeo, facilitando a recriação de animações reais como fumo, vapor, fogo, entre
tantos outros. 
PASSO 3
Seleccionar a layer "background" e
aceder à biblioteca clicando no menu
"Window - Library". Seleccionar a
imagem "tv.jpg" e arrastar para o palco.
Aceder ao menu "Window > Align" e
alinhamos a imagem ao centro.
PASSO 6
Clicar em "Settings" para aceder às
definições do vídeo a gerar.
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
PASSO 7
Seleccionar um perfil de codificação:
"Flash8 - Medium Quality" e atribuir um
nome de output: "filmeFinal".
PASSO 10
Também se encontra nas opções
avançadas a hipótese de se criar "Cue
Points". No entanto, vamos deixar esse
tema para um próximo exercício. Vamos
clicar em "OK".
PASSO 13
No painel "Select Video", seleccionamos
a opção "on your computer" e vamos
procurar o ficheiro FLV acabado de criar.
PASSO 8
Clicar em "Show Advanced Settings"
para aceder às configurações avançadas
da configuração do nosso ficheiro FLV.
PASSO 11
Para que a codificação do ficheiro tenha
lugar, após configurarmos todos os seus
parâmetros basta-nos seleccionar "Start
Queue". No CD/DVD encontrará o
mesmo vídeo nos formatos "MOV" e
"FLV".
PASSO 14
Após clicarmos em "Next", entramos na
área "Deployment" onde escolheremos o
modo como queremos utilizar o vídeo.
Vamos seleccionar "Progressive
Download from a web server".
PASSO 9
Nas opções avançadas, seleccionamos o
separador "Encoding" e no "Video Codec"
temos à escolha os dois codecs
disponíveis para a criação de ficheiros
FLV. Seleccionamos o novo "On2 VP6".
PASSO 12
De regresso ao Flash, seleccionamos a
layer "Video". Clicando no menu "File"
acedemos a sub-pasta "Import > Import
Video..."
PASSO 15
Nesta área temos o "Skinning", ou seja, o
modo gráfico como os controlos irão ser
visualizados. Seleccionamos "None" para
que TODOS os controlos desapareçam.
19
20
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I VÍDEO NO FLASH
PASSO 16
Caso ainda não tenha gravado o ficheiro,
o Flash vai-lhe exigir que o faça antes de
poder importar as dimensões do FLV.
Repare que lhe foi colocado no "Stage"
uma janela com o icone do "FLV
Playback". Refire-se ao componente, pois
o vídeo será descarregado em temporeal.
PASSO 19
Seleccionar cada componente
individualmente e acedendo ao painel
"Properties Inspector" vamos atribuir
"Instance Names": "stop_mc", "play_mc",
"pause_mc" e "buffer_mc"
respectivamente.
PASSO 22
Retornando ao MovieClip "BufferingBar"
vamos copiar o KeyFrame que se
encontra na layer "Outline" – botão direito
do rato e "Copy Frame". Se se encontrar
num Macintosh será CTRL+Click do rato.
PASSO 17
Com a ferramenta "Free Transform"
vamos redimensionar o componente
"FLVPlayback" para preencher todo o
ecrã do televisor. Na layer "mascara"
desenhe uma forma fechada e com
preenchimento. Clique no ícone da layer
seleccione a layer "mascara" como
"Mask" e a layer "Video" como "Masked".
PASSO 20
Utilizando a ferramenta "Free Transform"
vamos transformar o componente
"BufferingBar" de modo a estar integrado
com o nosso layout. Sendo um
MovieClip, se fizer duplo clique poderá
aceder ao seu conteúdo para o
personalizar.
PASSO 23
Regressar ao filme principal clicando em
"Scene1". Na layer "outline" vamos clicar
com o botão direito do rato e "Paste
Frame" (CTRL+Click para Macintosh).
Posicionar devidamente o conteúdo da
layer.
PASSO 18
Seleccionar a layer "control" e abrir o
painel "Components". Seleccionamos
"FLV Playback Custom UI". De seguida,
arrastamos para o "Stage" um
"StopButton", "PlayButton",
"PauseButton" e "BufferingBar".
PASSO 21
Acedendo ao conteúdo do MovieClip
"BufferingBar", vamos personalizar o
MovieClip que se encontra na layer
"Pattern". Neste caso, iremos alterar a cor
de preenchimento para #CCCCCC.
PASSO 24
Na layer "Actions" adicionar o conteúdo
do ficheiro "codigo.txt" no painel
"Actions". Desafia-se o leitor para tentar
personalizar os restantes controlos do
vídeo.
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
O vídeo encontra-se a ser descarregado em
tempo-real. Deste modo é possível utilizar
vídeo num website sem que o mesmo fique
incrivelmente pesado. Mais uma vez,
desafia-se o leitor a realizar o tutorial da
edição anterior com esta técnica e a
comparar o tamanho dos ficheiros SWF.
Caso o filme pare por alguma
razão específica, o componente
“BufferingBar” permite que o
utilizador fique informado que o
filme se encontra a
descarregar.
Alterou-se todo o aspecto dos
componentes “FLV Playback Custom
UI” sem que a sua funcionalidade
fosse alterada.
Ricardo Jorge Vitor Castelhano Pereira dos Santos, formador da Flag
21
22
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I GUIA PRÁTICO
http://current.tv
O MEU ESTÚDIO DE TV
Current TV é um projecto inovador
que apenas emite conteúdos criados
e classificados pelos utilizadores.
Isabel Infante
A
parentemente, Al Gore – o candidato presidencial derrotado por George W. Bush na última corrida à Presidência
dos E.U.A. – trocou a política por uma carreira na televisão.
Gore é agora o homem forte de um projecto absolutamente
original que muitos consideram ser revelador do futuro e ineLigação directa à
oferta de
videoblogues em
emissão na
Current TV e ainda
consulta de
horário completo
de emissão.
vitável casamento da Internet com a TV.
Current TV é um novo conceito de interactividade que passa
por dar, pela primeira vez na história das emissões televisivas, o controlo da programação aos telespectadores. Naturalmente, isto só pode acontecer porque a TV passou para
dentro do ecrã do PC, deixando definitivamente para trás a
sua vocação de meio de comunicação unilateral.
Na Curent TV o telespectador é agora convidado a assumir,
de forma inédita, o papel de produtor e de realizador. Assim,
toda a ficção, documentários e notícias (até cinco minutos)
são produzidos e submetidos pelos próprios utilizadores à
Current TV que os disponibiliza depois livremente on-line. 
Diferenciação entre as duas áreas de acesso:
emissão televisiva e estúdio de produção.
"Teaser" e
informação
de produção
relativa aos
vídeos que
estão a ser
emitidos em
tempo real.
Grelha de
Programação
apresentada
programa a
programa, e
por diferença
horária.
Votação aberta sobre os vídeos já produzidos e
alojados. O objectivo é decidir quais têm
interesse e qualidade para integrarem a grelha
regular de programação.
Área de
acesso
directo ao
estúdio para
criação de
vídeos,
alojamento e
emissão.
Área de acesso à
comunidade Current TV –
blogues, fóruns, perfis, etc.
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
1. REGISTO NO ESTÚDIO
2. GUIA DE CAPTAÇÃO E EDIÇÃO
É o primeiro passo e aquele que possibilita todas as
interactividades no estúdio da Current TV. O processo é do
mais simples possível e produz efeitos imediatos.
Independentemente do que já se possa conhecer sobre a
captação e edição de vídeo, é aconselhável uma visita prévia a
esta secção para se saber como optimizar esses recursos.
3. CATEGORIZAR OS UPLOADS
4. FAZER O UPLOAD
Existem três áreas de classificação possível para os conteúdos
produzidos pelos utilizadores – Notícias Correntes, Pods e
Laboratório. Este último é destinado a vídeos experimentais.
Depois de preencher vários campos com a descrição da
autoria, local de origem, nome do vídeo, etc., basta efectuar o
upload directamente a partir da sua localização no PC.
5. DIREITOS DE AUTOR
6. SER PAGO PELA TRANSMISSÃO
O próprio Estúdio da Current TV disponibiliza todos os
documentos necessários à cedência de direitos de transmissão
sobre os conteúdos. Basta preencher e enviar.
Uma funcionalidade muito interessante da Current TV é a
possibilidade do utilizador receber créditos de transmissão ou
dinheiro em função da popularidade dos seus vídeos.
23
24
DEZEMBRO
2005//EDIÇÃO
EDIÇÃO128
126
FEVEREIRO 2006
SOLUÇÕES I PC SILENCIOSO
VÍDEO NO DVD
FAÇA-SE SILÊNCIO!
Cada vez mais utilizadores preocupam-se com o ruído produzido
pelos PC. Neste tutorial aprenda a montar um computador silencioso.
Sérgio Magno
U
ma vez mais respondemos a um dos pedidos mais recorrentes dos nossos leitores:
“como montar um PC?” Mas desta vez, optámos por levar em consideração uma característica cada vez mais importante, o ruído, ou melhor, a ausência dele. De facto, a subida
exponencial do desempenho dos PC de secretária
tem sido acompanhada pelo aumento do ruído.
Processadores mais rápidos tendem a aquecer
mais, logo precisam de ventoinhas mais poderosas, que tendem a ser mais ruidosas. O mesmo
se pode dizer das placas gráficas e das fontes de
alimentação. Na verdade, um PC poderoso pode
facilmente conter uma série de ventoinhas: CPU,
placa gráfica, fonte de alimentação, chipset da
placa-mãe e uma ou duas ventoinhas para a própria caixa. Se estas ventoinhas forem ruidosas, o
resultado total é um elevado nível de ruído, o que
se torna muito incomodativo.
A técnica mais eficiente de redução de ruído é,
sem dúvida, o arrefecimento com líquido refrigerador (watercooling). Mas este sistema tem
alguns inconvenientes, nomeadamente a dificuldade de instalação e o custo. Além do mais,
se o silêncio for um objectivo, é necessário se-
ATENÇÃO!
Existe a probabilidade de danificarmos o sistema sempre que montamos
um PC ou alteramos componentes da máquina. Como tal, só deverá
realizar estas operações se é utilizador com experiência em upgrades de
hardware. Em caso contrário, o melhor será pedir a ajuda de amigos mais
“entendidos” nestas matérias ou mesmo de técnicos qualificados. Deverá
utilizar uma pulseira electrostática, vendida em lojas de electrónica, para
evitar descargas electrostáticas que possam danificar os componentes
electrónicos mais sensíveis. Em alternativa, poderá “descarregar” o seu
corpo tocando frequentemente numa estrutura condutora ligada à terra.
Por exemplo, poderá utilizar a própria caixa do PC, desde que esteja já
com a fonte instalada e ligada a uma tomada eléctrica com terra.
Material de baixo
ruído utilizado:
 Fonte de alimentação: Luxurae LX-4600 (460 watts, 0dB),
€332,15 – SDTEC, 229039105
 Dissipador para CPU: SilenX Ixtrema SX-120C 12-24dbA,
€61,47 - SDTEC, 229039105
 Ventoinha para ventilação da caixa: SilenX Ixtrema 92 9dBA,
€22,39 – SDTEC, 229039105
 Ventoinha para ventilação da caixa: SilenX Ixtrema 120mm
14dBA, €25,65 Euros – SDTEC, 22903 9105
 Silenciador de disco: SilenX Luxurae, €48,40 – SDTEC,
229039105
 Placa gráfica: Gigabyte Geforce 6600 GT Silent-Pipe II,
€250 – Inclass, 220103000
leccionar correctamente a bomba porque este
elemento pode ser muito ruidoso. Considerando
estes inconvenientes e o facto de já termos publicado um tutorial sobre watercooling, optámos
por procurar os componentes mais silenciosos,
mas utilizando sempre o arrefecimento tradicional a ar.
Claro que seria fácil criar um sistema silencioso
se optássemos por componentes de baixo desempenho, mas não é isso que vamos fazer
neste tutorial. Neste artigo provamos que é possível aliar um elevado desempenho a baixo ruído. E, como poderá verificar, não faremos concessões em termos de arrefecimento, ou seja, o
sistema será correctamente ventilado.
Optámos por criar uma máquina com configuração relativamente padronizada e actual, equipada com um disco rígido SATA, uma unidade
de DVD-ROM e uma unidade de DVD±RW. Mesmo que não esteja interessado em montar um
novo PC, poderá sempre utilizar este guia para
alterar alguns dos componentes ruidosos da sua
actual máquina.
De salientar que este texto deve funcionar como
um complemento ao vídeo fornecido nos CD e
DVD desta edição, que apresenta instruções
bem mais completas. 
FEVEREIRO 2005
2006 / EDIÇÃO 125
128
NOVEMBRO
ESCOLHER A FONTE E A CAIXA
1
INSTALAR A FONTE
2
Prefira caixas espaçosas, que facilitem o upgrade e a circulação
de ar. Muitas caixas já são fornecidas com ventoinhas. Neste
caso, procure descobrir o ruído produzido pelas mesmas. As
melhores ventoinhas produzem menos de 10 decibéis (dB),
mas valores até 15db são satisfatórios. Existem caixas que já
incluem fontes de alimentação, mas normalmente estas fontes
integradas são de má qualidade, pouco potentes e ruidosas. A
fonte que escolhemos para este teste é completamente
silenciosa, mas demasiado cara para a maioria das bolsas.
Existem outros modelos no mercado bem mais económicos e
pouco ruidosos, como é o caso das Eurotech (Niposom - 218
440 260), já testadas pela Exame Informática, que
demonstraram uma excelente relação qualidade/preço.
Este deverá ser o primeiro passo, especialmente se não tem
pulseira electrostática (ver caixa Atenção!). À partida, se
escolher uma caixa e uma fonte ATX, como é o caso dos
modelos aqui utilizados, a compatibilidade entre as duas
peças estará assegurada. A forma de instalação da fonte na
caixa depende do desenho da última. Na maioria das caixas
verticais (as mais comuns), a fonte é instalada no topo da
caixa, na parte posterior da mesma. Algumas caixas
apresentam uma pequena tampa, que pode ser removida
para facilitar a introdução da fonte – como se fosse uma
gaveta. Mas na grande maioria dos casos a fonte tem de ser
introduzida a partir de dentro da caixa e aparafusada a partir
do exterior.
PREPARAR A PLACA-MÃE
PARA O CPU
ENCAIXAR O CPU
Instalar o CPU é uma das operações mais delicadas da
montagem de um PC, porque pode danificar
irremediavelmente o processador, especialmente se o chip
tiver pinos. Neste caso, tenha o máximo de atenção para não
dobrar ou partir estes frágeis elementos. Deverá ter todo o
cuidado ao encaixar o CPU no respectivo encaixe da placamãe (socket). A primeira coisa a fazer será levantar totalmente
a alavanca do socket para abrir caminho para o chip. No caso
dos CPU Intel LGA775 terá também de abrir o retentor.
Existem processadores com pinos (caso dos AMD) e
processadores só com contactos (caso dos Intel para socket
LGA775). Em todos existe um símbolo (normalmente um
triângulo) num dos cantos do socket e num dos cantos do
CPU para indicar a posição correcta do processador no seu
encaixe. Deverá alinhar cuidadosamente o CPU com o socket,
de forma a que o primeiro encaixe naturalmente no segundo
sem ser necessário qualquer esforço. Para bloquear o CPU
deverá baixar totalmente o retentor, caso exista, e a alavanca.
3
4
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FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I PC SILENCIOSO
INSTALAR O
DISSIPADOR DO CPU
PARAFUSOS DE
SUPORTE DA PLACA-MÃE
Aplique um pouco de pasta térmica sobre o centro do
processador e espalhe-a de forma a criar uma camada fina e
uniforme. Poderá utilizar a própria superfície de contacto do
dissipador para espalhar a pasta. O dissipador de elevada
qualidade que utilizámos é fornecido com adaptadores para
que possa ser instalado tanto em sistemas Intel (sockets 370,
478 e LGA 775) como em sistemas AMD (sockets A/462, 754,
939, 939 e 940). Em todos os sistemas é necessário primeiro
instalar uma base onde o dissipador será aparafusado. As
instruções fornecidas para adaptar o dissipador a cada tipo de
socket são claras.
As caixas normalmente são fornecidas com parafusos/
porcas de apoio para a placa-mãe. Estes parafusos têm a
cabeça furada porque servirão de base a outros parafusos e
deverão ser colocados na caixa de acordo com os furos
existentes na placa-mãe. É importante que esta placa fique
bem apoiada e, portanto, deverá utilizar todos os furos
existentes. Introduza cuidadosamente a placa-mãe na caixa
e verifique onde terá de colocar parafusos. Remova a placa,
aparafuse os referidos parafusos/porca de forma a que
fiquem bem apertados.
INSTALAR A PLACA-MÃE
LIGAR OS CABOS DE
CONTROLO DA CAIXA
5
7
Introduza a placa-mãe cuidadosamente para não a danificar.
Utilize os parafusos fornecidos com a caixa para fixar a placamãe aos parafusos/porca instalados no passo anterior. Embora
as placas-mãe apresentem uma zona de protecção nos furos,
deverá utilizar as anilhas normalmente fornecidas, fabricadas
com material isolante, entre as cabeças dos parafusos e a
placa. Aparafuse cada um dos parafusos sem apertá-los. O
aperto final só deve ser dado depois de todos os parafusos
estarem no seu local. Em algumas placas-mãe, é preferível
dar este aperto só depois da instalação da placa gráfica
porque as folgas dos furos de apoio da placa são grandes ao
ponto de poderem colocar a placa fora da posição ideal.
6
8
Continua a ser, incompreensivelmente, uma das operações
mais difíceis de realizar durante a montagem do sistema.
Deverá consultar atentamente o manual da placa-mãe para
verificar quais os pinos onde deverá ligar os cabos da caixa
que correspondem aos botões de power e reset e às luzes de
power e de actividade do disco. Poderá ainda existir um cabo
para o speaker (altifalante). Cada vez mais caixas integram
também portas USB e firewire, cujos cabos têm também de
ser ligados às placas-mãe. Uma vez mais, o manual da placa
é fundamental por causa das indicações dos pinos.
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
INSTALAR AS VENTOINHAS
ENCAPSULAR O DISCO RÍGIDO, 1
Em geral, um sistema fica perfeitamente ventilado com duas
ventoinhas. Uma deverá ser montada no painel frontal da
caixa, na zona inferior, em modo de aspiração de ar (puxar ar
para dentro da caixa) e outra deverá ser instalada no painel
traseiro da caixa o mais alto possível (normalmente junto à
fonte de alimentação) em modo de expulsão do ar. Como o ar
ao aquecer tem tendência a subir, a ideia é criar um fluxo de
ar que passe pela maioria dos componentes.
Felizmente, os discos rígidos são cada vez mais silenciosos.
Mas para reduzir ainda mais o ruído deste elemento,
utilizámos um silenciador da SilenX. O primeiro passo da
instalação deste silenciador é a colagem dos isoladores, que
se assemelham a esponjas. Como estes elementos são
autocolantes, é simples aplicá-los aos suportes metálicos (tipo
gavetas). Deverá ser colado um no suporte inferior e outro no
suporte superior.
ENCAPSULAR O DISCO RÍGIDO, 2
ENCAPSULAR O DISCO RÍGIDO, 3
O segundo passo deste processo será acoplar os dissipadores
de calor laterai, importantes para evitar o sobreaquecimento
do disco. Entre os dissipadores e os discos é necessário colar
as fitas térmicas fornecidas (funcionam como autocolantes).
Cole cada uma das fitas na parte plana do dissipador, entre os
furos, e utilize os parafusos de 8mm fornecidos para acoplar
os dissipadores ao disco.
Coloque o disco rígido no centro do suporte metálico inferior e
utilize o suporte metálico superior para fechar a cápsula.
Utilize os parafusos de 3mm fornecidos para juntar
firmemente as duas peças. Esta cápsula vem aumentar em
muito as dimensões do disco, que assim tem de ser instalado
numa baía de 5,25 polegadas (normalmente utilizadas para as
drives de DVD-ROM) e não numa baía de 3,5 polegadas.
9
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O sítio certo para as drives
A escolha das baías onde deverão ser instaladas as unidades de
armazenamento deverá levar em conta o comprimento dos cabos
e a arrumação da caixa. Se existir uma segunda unidade de CD/
DVD, coloque-a logo abaixo da primeira. Existe normalmente uma
baía especificamente para a drive de disquetes. Talvez o aspecto
mais problemático da instalação das unidades IDE (disco rígido e
10
12
CD/DVD) seja a definição das definições master e slave. Cada uma
destas unidades inclui jumpers para configurar se a unidade será
master ou slave e respectivo esquema de instruções (na própria
drive ou no manual respectivo). Partindo do princípio que o seu
sistema terá apenas um disco rígido, este deverá ficar configurado como master. A sua unidade principal de CD/DVD também deverá ficar como master e a segunda unidade deste tipo, se existir,
deverá ficar como slave.
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FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I PC SILENCIOSO
INSTALAR AS DRIVES
13
Instale o disco rígido encapsulado e as drives ópticas (DVD-ROM e/
ou DVD±RW) nas baías de 5,25 polegadas. Na maioria das caixas
é necessário utilizar parafusos para esta operação, mas alguns
modelos, como a caixa da Gigabyte que utilizámos, incluem
sistemas de afixação que tornam os parafusos desnecessários. A
drive de disquetes, se existir, deve ser instalada na sua baía
específica. Cuidado com os parafusos escolhidos – devem ter a
dimensão apropriada para não danificar as drives.
LIGAR OS CABOS DO DISCO RÍGIDO
14
Utilize um cabo SATA ou IDE (dependendo do disco rígido
utilizado) para ligar o disco à placa-mãe. Deverá utilizar a
primeira porta SATA ou IDE disponíveis, normalmente
indicadas com o número 1. No caso dos discos IDE, deverá
certifica-se que os jumpers do disco estão na posição de
master e que liga o disco na ficha que fica na ponta do cabo.
Utilize um dos conectores de energia da fonte de alimentação
para fornecer energia ao disco.
Cuidado com os cabos
Normalmente as fichas dos cabos de dados IDE incluem pinos
de segurança para garantir uma ligação correcta. Se isso não
acontecer, procure pela indicação do pino número um, tanto
na placa-mãe, como nas unidades de armazenamento. Os cabos de dados incluem também essa indicação (normalmente
os cabos apresentam um fio colorido no lado do pino 1).
OS CABOS DAS UNIDADES ÓPTICAS
OS CABOS DA PLACA-MÃE
Em geral, utiliza-se o mesmo cabo de dados para ligar as duas
unidades de CD/DVD, ficando a principal ligada na ponta do
cabo e a secundária na ficha intermédia. Ligue este cabo ao
canal IDE 1 da placa-mãe se o disco rígido for SATA ou ao
canal IDE 2 se o disco rígido for IDE. Se existirem dois ou mais
canais IDE livres, o que provavelmente acontecerá se o disco
for SATA, utilize um canal e um cabo IDE separado para cada
drive óptica para aumentar o desempenho das unidades.
Neste caso, as fichas a utilizar são as das pontas do cabo.
Ligue os cabos de energia à placa mãe. Além do conector de
20 ou 24 pinos, será necessário ligar pelo menos um conector
extra de quatro pinos, dependendo da placa-mãe e do
processador. Consulte o manual da placa-mãe. No sistema
que aqui apresentamos, baseado num processador Pentium
D, é necessário ligar, além do conector de 24 pinos referido,
um conector de quatro pinos (quadrado).
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FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
A VEZ DOS EXTRAS
INSTALAR A PLACA GRÁFICA 1
Se a sua placa-mãe vem equipada com extras que necessitem
de ocupar baías de expansão, como, por exemplo, portas USB
adicionais que se instalam nas baías traseiras da caixa, instale-as
antes de qualquer outra placa. Tente utilizar as baías que não
estão alinhadas com slots de expansão da placa-mãe para assim
não ocupar espaço que possa vir a ser necessário
posteriormente. É também boa ideia considerar o “percurso” dos
cabos dentro da caixa. Quanto menos atrapalharem, melhor.
Os slots para as placas gráficas, quer sejam AGP ou PCI Express
(PCIe), são fáceis de distinguir dos restantes. Actualmente, em
PC novos, o padrão é o PCIe x16, que será o slot maior existente
na placa-mãe. Normalmente, é também o slot que está colocado
em primeiro lugar, mais próximo do CPU. Remova a lâmina
traseira da caixa que está em linha com o slot PCIe. Algumas
placas, como a que utilizámos neste tutorial, têm dissipadores de
grande dimensão e precisam de ocupar duas baías.
INSTALAR A PLACA GRÁFICA 2
AS OUTRAS PLACAS DE EXPANSÃO
Alinhe a placa gráfica com o slot e encaixe-a. Tente fazer com
que todos os pinos entrem em simultâneo. Verifique se a
placa está bem encaixada. Os modelos de maior desempenho
precisam de energia eléctrica extra e, por isso mesmo, têm
um conector para o efeito para receberem energia
directamente da fonte de alimentação.Prenda a placa à
respectiva baía utilizando um parafuso ou um retentor tipo
mola (depende da placa).
Se tem outras placas de expansão (normalmente PCI), este é
o melhor momento para instalá-las. Estamos a falar de placas
extra como uma placa de som ou um modem interno. O
procedimento será em tudo semelhante ao processo de
instalação da placa gráfica. Escolha um slot PCI livre, remova
a baía respectiva, encaixe a placa e utilize um parafuso ou
uma mola para prender a placa à caixa.
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A importância da arrumação
Todos sabemos que a arrumação é sempre uma característica positiva. No caso do interior do PC, não se trata apenas
de uma questão de aspecto, mas mesmo de uma necessidade
funcional. Além de facilitar o acesso aos componentes, uma
boa arrumação potencia a circulação de ar, importante para
a correcta refrigeração do sistema. Os vários cabos que poluem o interior do PC são, sem dúvida, o maior entrave à arrumação. Arrume-os o melhor possível e evite que fiquem colocados no percurso natural do ar. Utilize braçadeiras ou,
simplesmente, fita-cola para ajudar na arrumação dos cabos.
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FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
SOLUÇÕES I PC SILENCIOSO
OS MÓDULOS DE MEMÓRIA
MOMENTO DA VERDADE
Para instalar os módulos de memória, deverá, antes de mais
nada, abrir os ejectores (patilhas colocadas lateralmente).
Alinhe os módulos de memória (existem ranhuras de segurança
para garantir um alinhamento correcto). Empurre os módulos
até ouvir um clique (quando as patilhas ejectoras se fecham).
Para maior desempenho, deverá instalar os módulos aos pares
(dois módulos iguais), um no canal A (ou 1) e outro no canal B
(ou 2). Consulte o manual da sua placa-mãe.
Verifique uma última vez se todos os cabos estão ligados no
sítio certo, se o dissipador de calor está correctamente
instalado, se as ventoinhas estão desobstruídas e se todas as
placas estão bem encaixadas e fixas. Ligue os restantes cabos
(teclado, rato, monitor, colunas de som, entre outros). Ainda
com o PC aberto, ligue a máquina e observe se as ventoinhas
são iniciadas. Se tudo estiver bem, deverá ouvir uns beeps e o
PC será iniciado.
21
CONFIGURAR O BIOS
23
Antes de instalar o sistema operativo deverá ser necessário
configurar o BIOS da máquina. Para aceder ao BIOS deverá
ter de pressionar a tecla [Del] ou uma das teclas de função (a
mais utilizado é o F2). Consulte o manual da placa-mãe para
verificar qual é a tecla. Verifique se o processador, o disco
rígido e a memória estão correctamente identificados. Altere,
se necessário, a ordem de pesquisa pelo sistema operativo de
modo a que a drive de DVD-ROM fique em primeiro lugar.
Desta forma, poderá introduzir o CD de instalação do Windows
na drive e reiniciar o PC para que a instalação do sistema
operativo se inicie automaticamente.
22
BIOS
Significa Basic Input Output System e é um software que
vem instalado num chip presente na placa-mãe,
utilizado para fazer a ponte entre o hardware (os
diversos componentes que constituem o PC) e o
sistema operativo. Actualmente, não são necessários
grandes conhecimentos para configurar o BIOS,
especialmente se o PC utilizar uma configuração
relativamente standard. Isto porque os actuais menus
de configuração do BIOS incluem detecção automática
do hardware e até configurações automáticas para tirar
o melhor proveito do sistema. No entanto, deverá
sempre consultar o manual da sua placa-mãe para
obter informações sobre a configuração deste sistema.
Um BIOS bem configurado permite tornar o PC mais
estável e até mais rápido. Para poder instalar o sistema
operativo, é essencial que o disco rígido esteja
correctamente detectado e configurado e que o BIOS
esteja programado para procurar pelo sistema
operativo na unidade óptica (DVD-ROM). Só assim o PC
será capaz de iniciar a instalação do sistema operativo
a partir do CD.
FEVEREIRO 2006 / EDIÇÃO 128
INTERNET I SELECÇÃO NACIONAL
Sites e mais sites ! Todos têm uma característica em comum:
são criados por portugueses. Mande também o seu! A caixa
postal mantém-se: [email protected]
OS SITES DESTE MÊS
http://meteoabrantes.no-ip.info
Hélder Silvano é o autor deste site que
publica, em tempo real, as condições
meteorológicas da cidade de Abrantes.
www.pedro-designs.pt.vu
Pedro Ribeiro mantém este endereço
dedicado aos seus projectos pessoais de
web design.
www.rede2001.com
Amadeu Costa é o responsável pela
produção gráfica e editorial deste
endereço dedicado a jogos e humor.
 Para manter
 Para manter
 Para manter
 Os dados actualizados em tempo real
 A secção de gráficos relativos às
condições atmosféricas locais
 A secção dedicada à Astronomia
 As previsões de Cheias e Incêndios
 As imagens captadas pelos satélites
meteorológicos
 Para corrigir
 A interface gráfica pouco atractiva
 A secção Notícias desactualizada
 A ideia de dedicar um site a trabalhos
gráficos realizados como hobbie
 A secção Extras onde estão expostas
imagens originais disponíveis para
download
 Para corrigir
 A pouca quantidade de conteúdos
associados
 A secção Projectos tem apenas duas
entradas, ambas bastante incompletas
 A boa organização dos conteúdos
 A grande quantidade de jogos
disponibilizados gratuitamente
 A secção Ferramentas que acede a
vários links de utilitários
 A secção de Humor Exclusivo
 A Newsletter mensal
 O acesso livre à sala de chat
 Para corrigir
 Nada a assinalar
www.jmwebdesigner.net
João Martins é o webmaster deste portal
que funciona como um agregado de
notícias e de informação.
www.xoose.pt.vu
Miguel Rosa é o administrador deste
fórum de discusão dedicado a diversas
temáticas tecnológicas.
www.artikboy.com
Artikboy enviou-nos este link para o seu
site pessoal onde apresenta o seu
portafólio de trabalhos multimédia.
 Para manter
 Para manter
 Para manter
 A integração numa única plataforma
de conteúdos diversos
 A boa organização dos conteúdos
sobre o espaço das páginas
 A barra lateral com as notícias da SIC
 A secção de webcams de trânsito
actualizadas em tempo real
 Para corrigir
 O grafismo algo desactualizado
 Os fóruns pouco participados
 O grande dinamismo da troca de
mensagens e a adição de novos tópicos
 A diversidade de temas abordados
 A secção Entrevistas onde são
publicados questionários a pessoas
relacionadas com tecnologia
 A secção Imagens muito participada
 A secção de Tutoriais
 O design elegante, sóbrio e original
 A excelente organização dos
conteúdos, divididos por áreas de
intervenção
 A quantidade e qualidade dos
conteúdos disponibilizados
 A possibilidade dos utilizadores
submeterem mensagens on-line
 Para corrigir
 Para corrigir
 Nada a assinalar
 Nada a assinalar
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