1. angélica cristina ortiz elmescany 2. alessandra do socorro

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1. angélica cristina ortiz elmescany 2. alessandra do socorro
1. ANGÉLICA CRISTINA ORTIZ ELMESCANY
Integra o MOVIDA desde 10/01/2009, após o seu companheiro ter sido assassinado na sua
frente no dia 30/12/2008, num assalto em uma lotérica na Diogo Moia, Umarizal.
Atualmente faz parte da Direção do Movida, na função de Tesoureira. Mesmo com o
julgamento do assassino do seu companheiro Maycon, que aconteceu em 74 dias, continuou
engajada na luta.
Recebe algumas críticas por continuar, já que o caso já foi julgado, mas acredita que quem
passa por este sofrimento deve se manter unido para lutar. Luta esta que não é por vingança,
mas sim para que os envolvidos sejam penalizados por tirarem vidas de pessoas inocentes,
bem como para que haja mudanças nas leis brandas do país.
Ela afirma: “Quando se está vivo é muito fácil demonstrar o quanto se ama alguém, mas depois
que a pessoa é retirada de nós, como nossos entes foram... continuar na luta é também
demonstrar que continuamos os amando”.
Angélica Cristina Ortiz Elmescany, analista de sistemas e militante do MOVIDA
2. ALESSANDRA DO SOCORRO DA SILVA JORGE
Tem formação acadêmica em direito pela UNAMA (1993 à 1998), tendo sido admitida no
concurso da polícia civil no ano de 2000, quando, exercendo o cargo de Delegada de Polícia
Civil, passou a atuar diretamente na atividade fim da polícia judiciária, fazendo procedimentos
policiais.
Nas Delegacias de Combate à Violência contra a Mulher, atuou de 2003 à 2005 no Município
de Breves, e em 2006 passou a atuar na DEAM de Belém, onde, em 2007, assumiu o cago de
Direção.
Durante o referido período, participou ativamente de palestras, oficinas, capacitações e outros
movimentos relacionados à causa da mulher, tendo representado o Estado do Pará em
Brasília, ao ministrar palestra durante o Encontro Nacional de Delegadas das DEAMs, em 2012.
Também foi integrante da Câmara Técnica de Monitoramento da Lei Maria da Penha, e
participou do Conselho Estadual dos direitos da mulher, representando a Secretaria de
Segurança Pública deste estado.
Recebeu premiações e homenagens como a Medalha de Honra ao Mérito IVAN NOVICK, OAB,
DESTAC ANANIN e MULHER PADRÃO.
Exerce, desde Fevereiro de 2015, a atividade de Delegada Civil no Departamento de Polícia
Administrativa, localizado na Delegacia Geral.
Alessandra do Socorro da Silva Jorge, Delegada Civil.
3. IRAILDE FERREIRA CARDOSO
Saiu do seu lugar de origem para Belém, aos 12 anos de idade, a procura de uma vida melhor.
Foi mãe aos 16 anos de idade e seu único filho, criado e educado apenas por ela, se encontra
hoje com 46 anos e é suboficial da PM-PA.
Trabalhou em casa de família, lanchonete, restaurante até comprar uma “banca de venda de
farinha” na “Feira da 25 de Setembro”. O que ouvia de amigos era que estava no lugar errado,
pois era com comida que devia trabalhar.
Vendeu a banca de farinha e comprou um Box na área de comida, criando o famoso “Box da
Loura”, hoje um dos mais frequentados da “Feira da 25”, tanto pela população local, como por
turistas, que fazem questão de tirar fotos com ela, por admiração ao seu trabalho e maneira
de atender a todos.
Trabalha de 16 a 18 horas diariamente, inclusive aos sábados e domingos, dias em que o “box
da Loura” tem funcionamento 24 horas.
Esta é a mulher chamada popularmente de “Loura”, que possui pouca instrução escolar, mas
em função do seu trabalho, é respeitada por todos que a conhecem.
Irailde Ferreira Cardoso, feirante, natural de Bragança/Pará.
4. LENY MAY DA SILVA CAMPÊLO
Iniciou sua militância política nos idos de 1980, no Movimento Secundarista, participando da
luta pela “Meia Passagem”.
Desde então, participa ativamente dos Movimentos Sociais, tendo sido fundadora:
-da Confederação das Mulheres do Brasil (1988)
-da Federação das Mulheres do Estado do Pará. (1982)
-da Confederação Nacional de Associações de Moradores – CONAM (1982 – 1995)
-da Federação Metropolitana de Centros Comunitários (1985 – 1990)
Outrossim, integrou a Comissão Organizadora da Associação da Mulher Santarena (1982) e
Presidiu a Associação dos Moradores do Bairro da Cremação. (1987-1989)
À época da promulgação da Constituição de 1988, visando estimular a participação das
Mulheres na Política, que era ainda era incipiente, concorreu à vaga para integrar a Câmara
Federal.
Integra a Executiva Nacional na função de Secretária da Região Norte e Preside a seção
Estadual do Pará. É hoje a única Mulher a Presidir um Partido Político no Estado.
Em 2012, entre 10 candidatos à Prefeitura de Belém, foi a única Mulher a disputar o cargo.
Leny May da Silva Campêlo, militante Partidária e integrante de Movimentos Sociais.
5. LUANNA TOMAZ
Nasceu em 1983, em Macapá, filha de uma mãe cearense e um pai mineiro. Tem uma irmã
mais velha, que nasceu em Roraima, com deficiência mental, do qual é curadora. Mais tarde,
sua família adotou um menino, que muito cedo se revelou gay. Em função disso, desde muito
nova aprendeu a conviver com as diferenças e assumir uma ideia de responsabilidade com o
outro, principalmente depois que seus pais mudaram para Belém e se divorciaram, momento
em que passou a cuidar dos irmãos.
Foi aprovada, em 2000, no vestibular para o curso de Direito da Universidade Federal do Pará
e para medicina na Universidade do Estado. Todavia, decidiu cursar, além do curso de Direito,
o curso de Ciências Sociais, na Unama, pois tinha essa preocupação com as questões sociais e
uma intensa vontade de mudar a realidade do mundo em que vivia. Isso, por óbvio, despertou
profunda resistência da família, que depois terminou aceitando.
Quando ingressou na faculdade, passou a militar no movimento estudantil, sendo presidente
do DCE da Unama e integrante do Centro Acadêmico de Direito Edson Luis. Também passou a
militar na Federação Nacional dos Estudantes de Direito.
No decorrer do curso se envolveu com as questões de gênero e com os movimentos
feministas, através do Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense e do Grupo de Estudos e
Pesquisas sobre Mulheres e Relações de Gênero Eneida de Moraes – GEPEM. Pode, no
decorrer do curso, estagiar na Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública, na Sociedade
Paraense de Defesa dos Direitos Humanos e no Museu Emílio Goeldi, que contribuíram
imensamente para a sua formação em Direitos Humanos.
Obteve o grau de bacharel e ingressou no Mestrado em Direitos Humanos em 2006, e em 2007
passou a lecionar. No mestrado desenvolveu estudos sobre a Violência contra a Mulher,
quando passou a se envolver diretamente com a rede de atendimento de Belém, vendo o
surgimento de muitos órgãos como a Promotoria de violência doméstica e familiar, com as
Dras. Sumaya e Simone. Em 2009, ingressou como professora da Universidade Federal do Pará,
mesmo ano em que casou e teve seu primeiro filho. Em 2010 ingressou no doutorado, onde
novamente desenvolveu pesquisas sobre a violência contra a mulher em Belém.
Na universidade passou a coordenar projetos de atendimento a vítimas de violência e fundou
o NEIVA – Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Violência na Amazônia, junto com diversos
professores e professoras que atuam no enfrentamento as diversas formas de violência em
Belém.
Ingressou posteriormente na OAB, nas comissões da mulher advogada e depois na presidência
da Comissão da Criança e do Adolescente e, atualmente, na Comissão Estadual dos Direitos
Humanos, sendo Conselheira Seccional na Comissão Nacional de Direitos Humanos.
Como professora da graduação e pós-graduação, como militante feminista e estudiosa do
tema, nunca abandonou a atuação em defesa dos direitos das mulheres.
Luanna Tomaz, advogada, professora e militante na causa da mulher.
6. MARIA CÉLIA FILOCREÃO GONÇALVES
Formada no Curso de Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Pará-UFPA, em 1974,
se Pós-graduou em Direito Civil e obteve o título de Mestra em Direito do Estado.
Seu primeiro cargo foi de Professora Primária e em 1981 se tornou Pretora no interior. Após
dois anos foi aprovada em Concurso Público para o Cargo de Delegada da Policia Civil. E em
1985, tornou-se Promotora de Justiça, assumindo a comarca de São Félix do Xingu/PA.
Durante sua carreira, respondeu também pelas promotorias de justiça de Jacundá, Itaituba,
Santarém, Marabá, Ananindeua e Santa Izabel do Pará.
Em 1993 foi promovida pelo critério de merecimento para a Capital, onde respondeu por
várias promotorias de justiça do juízo singular, de execuções penais, entorpecentes e crimes
de imprensa. Atuou também como procuradora de justiça convocada a partir de 2006.
Em 2012, em sessão solene do Colégio de Procuradores, foi promovida por merecimento para
o cargo de Procuradora de Justiça.
Maria Célia Filocreão Gonçalves, Procuradora de Justiça.
7. MARIA DE FÁTIMA POÇA MENEZES
Nasceu em 1950 na comunidade Guajará da Costa localizada na Ilha Trambioca no município
de Barcarena /PA.
Filha de Manoel Magno Caldas e Luciana Paes da Poça começou a trabalhar desde menina. Aos
19 anos casou-se com o Sr. Danilo Botelho de Menezes, com quem teve 09 filhos, sendo 03
homens e 06 mulheres.
Formou-se como professora, lecionando em turmas da educação infantil e para alunos com
dificuldades visuais e auditivos em um centro de atendimento especializado. Hoje está
aposentada.
No ano de 2009, criou o Movimento Viva Henrica de Nazaré-MOVHEN, após o assassinato de
sua filha Henrica de Nazaré Poça Menezes, então com 36 anos, vitima de violência doméstica
praticada por seu ex-companheiro. Fato ocorrido em 14 de maio de 2009.
Com a morte de sua filha, assumiu a criação dos quatros netos e ao criar o MOVHEN,
transformou sua dor em luta em prol das mulheres barcarenenses.
Com o apoio da igreja católica, passou a atender os casos de violência doméstica e familiar em
um espaço reformado e denominado Delegacia dos Direitos Humanos. Local que se tornou
referência para as mulheres que buscavam orientação e encaminhamentos de seus casos.
Nos anos seguintes contou com o apoio do poder público local na manutenção do espaço, bem
como da esfera estadual na cedência de uma equipe de delegadas, escrivã e viatura para
melhor atender os casos de violência doméstica contra a mulher.
No ano de 2013, presenciou o julgamento do algoz de sua filha, sendo este condenado a 42
(quarenta e dois) anos de prisão. Entretanto, esse fato, não encerrou sua luta.
No mesmo ano tomou posse como titular no Conselho da mulher de Barcarena.
O MOVHEN tinha como uns de seus objetivos principais a implantação de uma Delegacia
Especializada de Atendimento a Mulher-DEAM no município de Barcarena, devido ao alto
índice de casos registrados de violência doméstica e para melhor facilitar o acesso da mulher
aos seus direitos.
Para que isso ocorresse, viajou até Brasília; participou de encontros com autoridades da área
de segurança pública, políticos, autoridades municipais; buscou diversas parcerias; realizou
palestras nas comunidades e audiência pública sobre a Lei Maria da Penha; participou de
caminhadas alusivas a questão feminina.
No ano de 2014 conseguiu alcançar o grande objetivo do MOVHEN: a instalação de uma DEAM
no município de Barcarena, com uma equipe fixa e atendimento diário, transformando assim o
sonho em realidade.
É uma mulher atuante na igreja católica de sua comunidade, onde participa da Pastoral
Familiar e social e Encontro de Casais com Cristo-ECC, compõe o Conselho da Mulher de
Barcarena e continua seus trabalhos na Delegacia da Mulher e no Movimento Viva Henrica.
Maria De Fátima Poça Menezes, Militante na causa da Mulher.
8. MARIA LUZIA MIRANDA ÁLVARES
Natural de Abaetetuba (PA) estudou as primeiras séries no Grupo Escolar Prof. Basilio de
Carvalho. O curso secundário e o pedagógico foram realizados no Colégio Santa Rosa. Possui
graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Pará (1977), mestrado em
Planejamento do Desenvolvimento pelo NAEA/ Universidade Federal do Pará (1990) e
doutorado em Ciência Política pelo IUPERJ - Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de
Janeiro (2004).
É jornalista (crítica de cinema) desde 1972 e articulista de temas sobre política (às sextas feiras
no Jornal O Liberal) das Organizações Rômulo Maiorana; é Professora Associada da
Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em
estudos eleitorais e partidos políticos, atuando principalmente nos seguintes temas:
feminismo, mulheres, gênero e poder; comportamento político, ciclos republicanos paraenses,
competição eleitoral, recrutamento político e seleção de candidaturas e a cultura da violência
doméstica.
Vinculada ao OBSERVE - Observatório de Monitoramente da Lei Maria da Penha cujo consórcio
foi coordenado nacionalmente pelo NEIM/UFBA, com financiamento da Secretaria Especial de
Política para as Mulheres -SPM-PR.
É suplente de consultoria Ad-Hoc do Programa Pró-Equidade de Gênero, da SPM/PR. Fez parte
da diretoria da Associação Brasileira de Ciência Política-ABCP (2008-2012). Foi coordenadora
da REDOR-Rede Feminista de Estudos e Pesquisa sobre a Mulher e Gênero - N/NE (2008-2012).
Foi guia na linha de pesquisa Política e Feminismo da REDOR (2012-2014). Coordenadora do
Grupo de Estudos e Pesquisas Eneida de Moraes sobre Mulher e Gênero-GEPEM/UFPA, desde
1994. E é membro da diretoria da Associação de Críticos de Cinema do Pará -ACCPA sendo
associada desde 1978.
Atualmente aposentada pela UFPA, inscreveu-se como Professora Voluntária nessa instituição,
ministrando aulas e orientação de alunos/as e bolsistas da Faculdade de Ciências Sociais.
Coordena, com José Eustáquio Alves (ENCE), a Área Temática - Gênero, Democracia e Políticas
Públicas na Associação Brasileira de Ciência Política (ABCP).
É casada há 54 anos com o médico e crítico de cinema Pedro Veriano Direito Álvares, mãe de
quatro filhas, avó de 10 netos/as e tem um bisneto.
Maria Luzia Miranda Álvares, cientista política, professora e crítica de cinema.
9. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
É Bacharel em Direito e pós-graduada em Ciências Criminais pela Universidade Federal do
Pará e doutoranda em Ciência Jurídicas e Sociais pela Universidade Del Museo Social
Argentino. Atualmente exerce o cargo de desembargadora do Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará.
Engajada no movimento contra a violência doméstica atuou na coordenadoria do Grupo
Interinstitucional de Trabalho a Prevenção à Violência Doméstica e Familiar contra a
Mulher em 2011 e em 2012 na coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de
Violência Doméstica e Familiar no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
É responsável pelo desenvolvimento dos projetos de:
1-Implantação da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência
Doméstica e Familiar, no âmbito do Tribunal de Justiça do Estado do Pará;
2-Capacitação dos operadores que trabalham no campo da violência doméstica e
familiar contra a mulher por meio do curso Mudando a História: Uma Vida Sem
Violência
3-Implementação do botão do pânico, importante para fiscalização e cumprimento
das Medidas Protetivas de Urgência deferias, viabilizando o atendimento
emergencial as mulheres.
Foi condecorada com:
Diploma pelos relevantes serviços prestados aos direitos do cidadão e da cidadania,
concedido pela OAB/PA;
Diploma em homenagem aos relevantes serviços prestados na Coordenadoria
Institucional de Estudos e Enfrentamento à Violência Familiar contra a Mulher do
Tribunal de Justiça do Estado do Pará, concedido pela Comissão da Mulher Advogada
e Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica;
Diploma da Mulher destaque pela dedicação e relevantes serviços dedicados à
sociedade e as mulheres paraenses, concedido pelo Diretório Estadual do PMDB –
Mulher em 2012.
Maria De Nazaré Saavedra Guimarães, Desembargadora do Tribunal do Estado do Pará.
10. NILZA MARIA PAES DA CRUZ
Cabocla marajoara, nascida na Cidade de Breves, conviveu até os 05 anos com seus pais.
Porém, perdeu sua mãe e logo teve que residir com sua avó paterna, uma senhora guerreira,
trabalhadora e lavradora a Vó RAIMUNDA, ou somente Vó Guita, a qual sempre a levava em
suas andanças, onde rotineiramente pescava, lanceava e roçava. Eram tempos difíceis, pois a
vida era muito dura, porém nunca olvidara de estudar, mesmo que a escola ficasse a algumas
horas da sua casa. Contava com o apoio da sua avó que acordava às 4Hrs da manhã e remava
até às 6:00 para que ela estudasse.
Aos 09 anos, seu pai casou-se novamente e ela passou a residir com sua madrasta, mas aos 12
anos de idade, passou a morar com uma tia em Belém. Ao chegar à Capital, residiu em casa de
pessoas que precisavam de meninas de interior do Estado para fazer os trabalhos domésticos,
e assim o fez, trocando seus serviços domésticos por comida e moradia, desde que lhe
permitissem estudar. E por sempre ter se destacado no estudo, ganhava cadernos e materiais
de presente.
Já adulta, casou-se com o homem que mudara sua vida, o Sr. ALVARO SEBASTIÃO RIBEIRO DA
SILVA, o qual lhe proporcionou um caminho de conquistas e vitórias, voltando a estudar,
cursou direito na Universidade da Amazônia - UNAMA .
Em 1987, entrou na Defensoria Pública do Pará na condição de Defensora Pública temporária e
anos depois foi aprovada no 1º Concurso da referida instituição, tendo sido aprovada em 1°
Lugar e a 1ª defensora pública concursada, tomando posse do cargo no dia 13 de Dezembro de
1994.
Atuou na fazenda pública, junto ao Núcleo Cível, Possessória e Família. No início da carreira
atuou no interior, nos Municípios de Afuá, Colares, Altamira, Santarém, Oriximiná, Óbidos,
dentre outros. Atualmente é titular da 1ª defensoria das relações de consumo, atuando junto
ao NUCON. No NUCON podemos destacar seu trabalho na construção da Ação Civil Pública
movida em face da CELPA, resolução de problemas com as empresas de compra premiada,
dentre outras.
Possui capacitação em MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM e por isso exerceu a mediação no Núcleo de
Mediação e Arbitragem da Defensoria Pública de 2008 à 2011.
Com 27 anos no exercício de seu mister, jamais afastou-se da atividade fim , mesmo quando
coordenou o núcleo de Icoaraci por três anos.
Nilza Maria Paes da Cruz, Defensora Pública.