manualdefotogravura

Transcrição

manualdefotogravura
M A N U A L D E
FOTOGRAVURA
R
A
F
A
E
L
F
R
O
T
A
introdução
Originalmente, o termo fotogravura (photogravure) era usado para designar o processo de
reprodução de uma imagem por meios fotomecânicos. A história da fotogravura está intimamente
ligada à da fotografia, ambas marcadas pelas descobertas do inventor francês Nicéphore Niépce,
que, no início do século XIX, observou a propriedade fotossensível do betume da Judéia, um
hidrocarboneto similar ao asfalto de petróleo, que é utilizado até hoje nos processos artísticos
de gravação. Niépce cobriu uma placa de cobre com esta substância diluída em óleo de lavanda
e, em contato com um desenho em transparência, a expôs ao sol durante 8 horas. A luz que
incidia sobre esta placa endurecia o betume da Judéia, tornando essas áreas insolúveis. Após a
exposição, a placa era lavada em óleo de lavanda e as áreas não atingidas pela luz eram removidas
para posterior gravação com ácido nítrico. Nascia assim a heliogravura (que significa gravação
através do sol), o primeiro processo fotomecânico de reprodução de uma imagem, que permanece
até hoje como a base da fotogravação.
Com séculos de avanços tecnológicos, a fotogravura tradicional foi sofrendo transformações e
aperfeiçoamentos pelo setor gráfico. Novos materiais foram adaptados para facilitar e agilizar
a demanda da indústria, resultando nos três principais sistemas de reprodução fotomecânica
que conhecemos:
Em relevo (fototipografia) – Processo no qual a imagem a ser impressa é fixada na superfície da
placa através de um fototipo (imagem em transparência) positivo, criando uma imagem em
relevo. Esta imagem receberá a tinta que vai se transferir para o papel, atuando como uma
espécie de carimbo.
Na indústria gráfica, este processo de impressão chama-se tipografia e a matriz em relevo é
denominada clichê.
Em côncavo (heliogravura) – Também conhecido como fotogravura em entalhe, é o processo
oposto à fotogravura em relevo, pois a imagem positiva é gravada nos sulcos da matriz através
de um fototipo negativo. Esses sulcos retém a tinta que irá se transferir para o papel. Seu
equivalente industrial chama-se rotogravura.
Em plano (fotolitografia) – Neste processo não existem incisões na matriz. A imagem, formada
por um fototipo positivo (fotolito), tem a propriedade de repelir ou não a tinta pelo princípio de
incompatibilidade água-gordura. Este método deu origem ao processo de impressão denominado
“offset”.
Mesmo com a modernização dos processos fotomecânicos, a fotogravura artesanal continuou – e
continua – agradando a muitos artistas como um meio rico em alternativas para desenvolver a
linguagem fotográfica.
Hoje em dia, devido à diversidade de métodos existentes para transportar uma imagem para
uma matriz de impressão, convencionou-se chamar de fotogravura, todo o sistema de gravação
artesanal que se utiliza da linguagem fotográfica como meio de expressão. Podemos dividir o
processo de transferência da imagem fotográfica para a matriz em 3 grupos:
Processo Fotográfico: Um fototipo é revelado diretamente na matriz revestida com material
sensível a luz.
Processo Serigráfico: É feita uma tela serigráfica da imagem, imprimindo-a na matriz com tintas
especiais
Processo de Transferência Direta: Este é o processo mais recente de todos, onde é feita uma
impressão digital ou fotocópia a base de polímeros (toner) que é transferida para a matriz
através de calor ou solventes.
A fotogravura é uma técnica usada há séculos como um método alternativo que está entre a
gravura tradicional e a fotografia. Diversos artistas se utilizaram desta técnica em seus trabalhos,
obert Rauschenberg, James R
osenquist, Lesley Dill, R
obert Mapplethorpe,
como: Deli Sacilotto, R
Robert
Rosenquist,
Robert
Paul W
underlich, Chris W
ebster
elden, Thereza Miranda, Beatrice Sasso, Alex Flemming,
Wunderlich,
Webster
ebster,, Dan W
Welden,
Maria do Carmo Freitas
Freitas, dentre outros.
O método aqui apresentado destina-se a explorar os recursos da transferência a base de solvente,
uma técnica que apresenta muitas vantagens por ser simples, rápida, de baixo custo e de
resultados surpreendentes, permitindo que qualquer pessoa a com noções básicas de gravura
tradicional possa explorar a infinidade de recursos que a técnica pode oferecer.
[( m a n u a l d e f o t o g r a v u r a )
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3
história
1822
Joseph Nicéphore Niépce tenta obter imagens gravadas quimicamente com
a câmara escura. Nesta época, a litografia era muito popular na França,
e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter por
processo fotomecânico uma imagem permanente sobre a matriz
litográfica.
Após uma tentativa frustrada de usar resina vegetal para fixar as imagens,
Niépce observa a propriedade fotossensível do Betume da Judéia, um
hidrocarboneto similar ao asfalto de petróleo que endurecia sob a ação
do sol. A partir deste ano ele começa a reproduzir desenhos, colocando
estes em contato com uma matriz recoberta com betume da Judéia diluído
com óleo de lavanda e expondo ao sol durante algumas horas. A placa
então é lavada com óleo de lavanda, retirando as áreas que não foram
expostas ao sol, criando assim um negativo da imagem. No início, Niépce
usou pedras litográficas como matriz, para posteriormente usar vidro,
cobre e estanho. Esse processo foi batizado por Niépce como Heliogravura.
1826
Expondo uma de suas matrizes ao sol por aproximadamente 8 horas no
interior de uma câmara escura, consegue uma imagem do quintal de sua
casa. Niépce passa então a utilizar o sistema de água-forte para gravar
suas imagens no cobre. A matriz revelada era colocada em um recipiente
com ácido nítrico, que atacava as áreas em que o metal ficava exposto.
1829
Niépce assina um contrato de parceria com Louis-Jacques-Mandré
Daguerre, intencionado a reunir esforços para o aperfeiçoamento da
heliogravura.
1833
Morre Niépce, deixando sua obra nas mãos de Daguerre.
1835
Daguerre, conforme conta a história, exausto e decepcionado por não
conseguir obter resultados satisfatórios, jogou uma de suas chapas num
armário e esqueceu-se dela. Alguns dias mais tarde, à procura de alguns
químicos, abriu o armário e deparou-se com ela intacta, sem que a imagem
tivesse sofrido alteração alguma. Percebeu, então, que com a força com
que havia jogado a chapa, alguns frascos se quebraram, entre eles um
termômetro de mercúrio, cujo vapor havia fixado a imagem. Daguerre,
então, desenvolveu o fixador à base de vapor de mercúrio, tornando
possível a fixação de sua emulsão fotossensível, criando a Daguerreotipia.
Wi l l i a m H e n r y F o x - Ta l b o t c o n s t r ó i u m a p e q u e n a c â m a r a d e m a d e i r a
carregada com papel de cloreto de prata e a expõe à luz durante meia
hora. A imagem negativa era fixada com sal de cozinha e submetida a um
contato com outro papel sensível. Desse modo a cópia apresentava-se
positiva sem a inversão lateral. A mais conhecida mostra a janela da
biblioteca da abadia de Locock Abbey, considerada a primeira fotografia
obtida pelo processo negativo/positivo.
1839
No dia 19 de agosto, a daguerreotipia foi apresentada aos franceses, e se
tornou uma data histórica na cronologia da fotografia mundial.
F o x Ta l b o t m o s t r a a s u a i m p o r t a n t e i n v e n ç ã o d o p r i m e i r o p r o c e s s o
fotográfico que possibilitava, através do negativo original em papel,
produzir quantas cópias positivas se quisesse, também em papel. Estas
processo feito por cópias de contato foi chamado de Calotipia.
1840
D r. A l f r e d D o n n é p u b l i c a d e t a l h e s d o s e u p r o c e s s o e m j u n h o , a p ó s
patentear seu método de gravar placas de daguerreótipos. Ele mostra
suas impressões de daguerreótipos gravados para a Academia Francesa
de Ciência no mesmo ano.
[( m a n u a l d e f o t o g r a v u r a )
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1841
Georg Meisenbach inventa a reprodução a meio tom, decompondo a imagem
em uma pequena malha de pontos minúsculos de tamanho variável,
chamada retícula. Esse processo foi chamado de Autotipia
1844
Talbot é o primeiro a lançar um livro ilustrado com fotografias, chamado
“The Pencil of Nature”
1850
O litógrafo francês Firmin Gillot patenteia em 21 de Março a Zincotipia
( o r i g i n a l m e n t e d e s i g n a d a Pa n i c o n o g r a f i a ) , a q u a l v i r i a m a i s t a r d e a
originar a fotogravura em zinco.
1851
Daguerre morre em 11 de Julho
1852
Talbot descobre uma gelatina que se torna insolúvel quando misturada
com dicromato de potássio e exposta a luz. Ele patenteou a técnica como
“photoglyphic engraving”, porém alguns anos mais tarde passa a ser
conhecida como “photogravure”
1854
Charles Négre publica a primeira reprodução de uma fotogravura em uma
página de texto de “La Lumiere”.
1855
A l p h o n s e L o u i s Po i t e v i n , e s t u d a n d o a s p r o p r i e d a d e s d a g e l a t i n a
bicromatada, descobre um outro processo, mais simples, de reprodução
de imagens: a fotolitografia, ou fototipia, que permite a impressão direta
de imagens sobre pedra e sobre zinco.
1858
Talbot muda seu processo, adicionando água-tinta de breu à superfície
da gelatina exposta, sendo então gravada em percloreto de ferro. Ele
obteve maiores variações tonais devido ao grão delicado da água-tinta
1864
Joseph W. Swan e John W. Sawyer patenteiam sua versão do tecido de
carbono. Adolphe Braun of Dornach compra os direitos da patente e
publica o processo de transferencia de carbono para reprodução de
desenhos e pinturas de artistas famosos.
1872
Charles Gillot inventa a fotogravura de linha
1878
Herbert Eugene Ives
para fotogravar.
1879
K a r k We n z e l K l i c ( K a r e l V á c l a v K l i t s c h ) , b a s e a d o n o s p r e c e i t o s d a
fotogravura de Talbot, cria um híbrido da técnica, a qual ele chama de
“Photogravüren”
1880
Aparição da primeira fotogravura direta no New York Daily Graphic.
1889
O fotógrafo inglês Peter Henry Emerson eleva a fotogravura a um tipo de
arte independente através do seu livro “Naturalistic Photography”; Após
isso, muitos fotógrafos, como James Craig Annan, Alvin Langdon Coburn,
Malcolm Arbuthnot e Rudolf Dührkoop aprendem essa técnica, que passa
a alcançar status artístico, ao invés de mera forma de reprodução
1893
“On English Lagoons”, livro de Peter Emerson, foi impresso através de
placas gravadas por ele mesmo
1895
Karl Klic aperfeiçoa sua técnica, criando a rotogravura.
1896
O húngaro E. Porzolt regista a primeira máquina fotocompositora.
[( m a n u a l d e f o t o g r a v u r a )
inventa
o primeiro processo de autotipia prático
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1900
Georg C. Murray inventa as chapas litográficas bimetálicas (alumínio e cobre)
1903
A r e v i s t a C a m e r a Wo r k , d e A l f r e d S t i e g l i t z , p u b l i c a t r a b a l h o s q u e
misturavam fotografia e arte plástica, incluindo numerosas fotogravuras.
1908
O sistema de impressão offset é criado por Ira W. Rubel
1920
A partir deste ano, a fotogravura clássica começa a desaparecer
gradativamente, por ser uma técnica muito cara. Apenas fotógrafos de
arte e artistas plásticos usaram a fotogravura, como uma forma alternativa
de arte.
A serigrafia, há muitos séculos usada na China, surge em força nos Estados
Unidos e na Europa.
1937
Aplicação do controle sobre papel e tintas nas máquinas de rotogravura
através de célula fotoelétrica.
1938
Em 22 de Outubro, Chester Carlson realiza as primeiras experiências do
processo de fotocópia a seco, a xerocópia.
1944
A Xerox inventa a xerografia.
1948
Primeira demonstração pública de uma máquina fotocopiadora xerográfica
anos 7 0
A fotogravura tem um revival nesta década, através dos ensinamentos de
Deli Sacilotto, diretor do Institute for Research in Arts, Graphicstudio,
da Universidade da Flórida. Ele redescobriu o processo original, dando a
artistas e fotógrafos o acesso a um novo meio de expressão. Grandes
a r t i s t a s c o m o Ro b e r t R a u s c h e n b e r g , Ro y L i c h t e n s t e i n e A n d y Wa r h o l
desenvolveram seus projetos em fotogravura sob a tutela de Deli Sacilloto.
Thereza Miranda Introduz a técnica da fotogravura artística no Brasil
Experiências em fotogravura usando telas de serigrafia
anos 8 0
Utilização de fotocópias para confecção de fotogravuras.
anos 9 0
Com a popularização dos computadores pessoais, uma nova técnica de
transferência foi criada com intuito de facilitar a criação de placas de
circuitos impressos: a transferência térmica, ou press-n-peel . Este mesmo
processo foi aproveitado por gravadores para aplicação da fotogravura
em metal.
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processos tradicionais
Aqui estão apresentadas as técnicas mais conhecidas de se transferir uma fotografia para a
matriz de metal. Cada processo tem em comum o fato de que depois da transferência a matriz
recebe tratamento com breu em pó e depois é gravada com ácido ou mordente (água-tinta).
Não é intenção descrever cada técnica em detalhes, sendo listados de uma forma breve, apenas
para efeito de conhecimento e elucidação das vantagens e desvantagens de cada um. Como
referência, todos os processos estão descritos de maneira a resultar em uma matriz em côncavo,
bastando apenas usar um fototipo invertido (negativo/positivo) para se criar uma matriz em
relevo. É também desconsiderada a técnica aplicada à litografia, já que a transferência direta
por solvente já apresenta resultados satisfatórios.
1 )–tr a n s f e r ê n c i a f o t o g r á f i c a
Heliogravura de Niépce
• O betume da Judéia é dissolvido em terebentina
• Uma placa de cobre bem polida e limpa é coberta com uma fina camada deste verniz
• Um fototipo positivo é colocado em contato com a placa já seca, e exposta ao sol durante
mais ou menos três dias. Após a exposição, as áreas que tiveram contato com a luz tornam-se
insolúveis em seu próprio meio.
• A placa é mergulhada em uma bacia contendo terebentina, que irá dissolver as áreas não
expostas à luz, revelando a imagem em negativo.
Gelatina Bicromatada
• Prepara-se uma solução de gelatina, água destilada e bicromato de potássio
• Em um quarto escuro, sob luz de segurança (luz vermelha), essa solução é aplicada a uma
placa de cobre polida, acoplada a uma centrífuga que deverá girar a mais ou menos 30rpm. A
centrífuga é necessária para que a emulsão seja depositada de maneira uniforme na matriz.
• No verso do fototipo positivo é aplicada uma camada de vaselina sólida que irá prendê-lo à
matriz com a emulsão já seca.
• A placa é exposta à luz solar durante 10 minutos ou sob luz elétrica durante 15 minutos
• Novamente sob luz de segurança, a placa é lavada com benzina, revelando a imagem
Emulsão Serigráfica
• A solução fotossensível é preparada em um quarto escuro, sob luz de segurança, misturando
uma tampa de garrafa PET de emulsão serigráfica resistente a água para 10 gotas de sensibilizante
(dicromato de amônio). Essa solução é aplicada à matriz polida com a ajuda de uma centrífuga
ou um pincel de pelo bem macio.
• Depois da emulsão seca, o fototipo positivo é preso à matriz com fita adesiva e exposto à luz
elétrica. O tempo de exposição vai depender do tipo e da distância da fonte de luz.
• Após a exposição, a placa é lavada em água corrente até a imagem ser totalmente revelada
Sensibilizante em Spray
• Em um quarto escuro, sob luz de segurança, uma camada uniforme de spray fotossensível é
aplicado na superfície da matriz já polida, que deverá ficar em repouso até sua total secagem.
• Um fototipo positivo é preso à placa emulsionada e exposto à uma fonte de luz ultravioleta
durante 1 ou 2 minutos.
• A placa é então mergulhada em uma solução de hidróxido de sódio para revelação da imagem.
Película Fotossensível
• A película fotossensível é um adesivo revestido por uma capa protetora. Este adesivo deve ser
colado na matriz já polida e só então, em um quarto escuro, sob luz de segurança, a capa
protetora é retirada.
• Um fototipo positivo é preso à placa com a película e exposto à uma fonte de luz ultravioleta
durante o tempo pré-determinado pelo fabricante do adesivo.
• Após a exposição, a placa é lavada em água corrente até a imagem ser revelada
obs.: Na atualidade, os processos fotográficos de transferencia não apresentam nenhuma
vantagem prática para o artista. Além de serem complicados, caros e demorados, requerem
uma infinidade de aparatos e cuidados, e são de difícil controle, proporcionando resultados
inesperados. Esse tipo de processo é recomendado somente para aqueles que buscam um
conhecimento amplo sobre fotogravura ou para os que buscam um maior preciosismo técnico.
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2) – t r a n s f e r ê n c i a s e r i g r á f i c a
• Pelo processo tradicional, revela-se em negativo uma matriz serigráfica com emulsão resistente
a solventes.
• A imagem é estampada na matriz com asfalto ou tinta sintética
obs.: O processo serigráfico popularizou a fotogravura por ser uma alternativa mais barata e
relativamente mais fácil de transferir uma imagem para a matriz, e é utilizada até hoje por
muitos gravadores. Porém, ainda assim é um trabalho demorado, devido a necessidade de se
fazer uma matriz anterior, que requer equipamentos e técnicas especiais.
3) – t r a n s f e r ê n c i a d i r e t a
Por Solvente
• Uma fotocópia da imagem desejada é colocada em contato com uma matriz polida.
• Uma folha de papel jornal é umedecida com solvente (thinner) e colocada sobre a placa com
a fotocópia. Rapidamente, a placa é passada na prensa de calcogravura. Ao retirar o papel da
cópia, nota-se que o toner foi parcialmente transferido para a matriz.
• Pulveriza-se betume da Judéia bem fino sobre a matriz, retirando o excesso com um pincel de
pelo macio. O betume que aderiu à imagem da placa é fixado através de calor, criando uma
película protetora contra o ácido.
Térmica
• A imagem desejada é fotocopiada em papel não absorvente (laserfilm, polyester, easypill,
press-n-peel) e colocada em contato com uma matriz polida.
• Com um ferro de passar na temperatura mais alta, esfrega-se o papel até que a imagem seja
totalmente decalcada para a matriz
obs.: Os processos de transferência direta são os processos mais práticos, fáceis e baratos
frente a todos os outros, requerendo apenas uma fotocópia da imagem desejada. Porém, os
métodos conhecidos não resultam em boa qualidade de transferencia , pois no processo térmico,
a menos que se use uma prensa térmica, é muito difícil controlar a uniformidade do calor
empregado, principalmente em chapas que excedam o tamanho do ferro; já o processo de
transferencia por solvente, devido a ausência de textura na matriz, não permite que o toner se
deposite de maneira uniforme em sua superfície, além do fato de que o toner passado para a
placa não é suficiente para repelir o ácido, sendo necessário aplicar uma camada de betume da
Judéia, que deixa a imagem granulada e com pouca definição.
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fotogravura em metal
O processo aqui proposto é um simples aperfeiçoamento da técnica de transferência
direta por solvente. Como dito anteriormente, este processo é o mais simples e
econômico de todos, porém era insatisfatório nos seguintes aspectos:
• Devido a ausência de textura na matriz, necessária para absorver o toner da fotocópia,
a imagem era transferida de forma irregular
• A quantidade de toner transferido era insuficiente para isolar a matriz do ácido,
sendo necessário aplicar uma camada de betume da Judéia em pó para criar uma película
protetora que deixava a imagem granulada e com pouca definição.
Para resolver esse problema, foram necessárias apenas duas modificações no processo
original:
Trocar o papel da fotocópia: O papel sulfite usado em fotocopiadoras absorve o toner,
deixando boa parte ainda presa ao papel na hora da transferência. Optou-se então
pelo papel couché 120/150 gm 2 , por ser um papel pouco absorvente mas permeável
para a ação do thinner. A alta gramatura permite que o thinner não dissolva a imagem
por completo, atuando apenas o necessário para a transferência.
Não destacar a fotocópia da matriz: Mesmo com o papel não absorvente, a imagem não
se fixa completamente na matriz. Se o papel é destacado, boa parte da imagem continua
presa nele. É necessário então que o papel seja amolecido na água, para então ser
descamado com a ajuda de uma esponja. O papel ao ser molhado começa a se dissolver,
desprendendo o toner de sua superfície, permanecendo intacto e completamente
transferido para a matriz
Acredita-se que com esta nova técnica, a fotogravura se torne um pouco mais acessível
para todos os gravadores que desejam criar um trabalho inovador a partir de imagens
fotográficas.
1)preparação da imag em
A imagem final para transferência deve ser impressa em papel couché (aqui chamado
de papel de transferência) de aproximadamente 120 gm 2 , no lado mais brilhoso, através
de algum processo de impressão a base de toner sólido (impressão a laser ou fotocópia
tradicional). Este requisito é fundamental para que o toner seja perfeitamente fixado
na matriz. Como o toner serve de isolante para a gravação, é necessário também que
a imagem esteja negativada.
Recomenda-se que o tamanho máximo da imagem seja 1cm menor que os lados da
placa.
Para se obter essa imagem final, utiliza-se um desses métodos:
Fotocópia direta:
• Tirar uma fotocópia em negativo diretamente de uma fotografia em papel. Neste
caso, a fotocopiadora deve possuir os recursos de negativação e ampliação (caso a
fotografia seja menor que o tamanho final da imagem). Este processo resulta em
imagens mais contrastadas, sem tonalidades definidas
Fotocópia Indireta
Indireta:
(Este processo requer computador, scanner, editor de imagens e qualquer impressora)
•
•
•
•
Digitalizar a imagem através de scanner
Tratar a imagem
Imprimir a imagem em qualquer papel
Fotocopiar a imagem para o papel de transferência
Impressão a Laser:
(Este processo requer computador, scanner, editor de imagens e impressora a laser)
• Digitalizar a imagem através de scanner
• Tratar a imagem
• Imprimir em papel de transferência através de uma impressora a laser
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Nos processos de fotocópia direta e impressão a laser, a fotografia deve ser redimensionada e
negativada através de um editor de imagens. Outro benefício também proporcionado por estes
processos é a possibilidade de se reticular a fotografia, o que garante uma maior variação tonal
da imagem.
[ Para tratar a imagem utilizando o Adobe Photoshop ]
a) Ajustar o tamanho
• Ajustar a imagem ao tamanho desejado.
>> Image / Image Size / Digitar o tamanho da altura e largura da imagem final
b) Negativar
• transformar a imagem em tons de cinza
>> Image / Mode / Grayscale / Discard Color Infirmation – OK
• Negativar a Imagem
>> Image / Adjustments / Invert
c) R
eticular
Reticular
• Ampliar a retícula da imagem
>> Image / Mode / Bitmap - Resolution – output: 300 pixels/inch Method: Halftone Screen – OK
Halftone Screen – Frequecy: 30 lines/inch Angle 45º Shape: Round – OK
• Voltar para tons de cinza
>> Image / Mode / Grayscale - Size ratio: 1 – OK
d) Salvar
>> File / Save as Save As: Nome do arquivo: a sua escolha Formato: JPG – OK
2) p r e p a r a ç ã o d a c h a p a :
• Chapa de latão ou cobre, na espessura de 1, 1 ½ ou 2 mm, absolutamente plana
• Chanfrar as bordas para evitar que o papel se rasgue na impressão e arredondar
as quinas para não ferir a mão
• Friccionar pedaços de lixa d’água n.º 600 ou superior no sentido longitudinal e
transversal
• Havendo arranhões, desbastar com raspador no sentido do traço, alisando com
brunidor e óleo
• para polir a chapa use algum limpador de metais, como Kaol ou Brasso, polindo
com uma estopa até a placa ficar perfeitamente espelhada
• Remover toda a gordura da superfície do metal, esfregando com uma gaze uma
pasta feita com álcool e gesso cré, branco de Espanha ou talco. Amônia e ácido
acético também servem para desengordurar. Remover toda a pasta com álcool
puro e enxugar através de papel absorvente ou calor
• Depois de limpa, a chapa não deve ser novamente tocada, pois qualquer gordura
irá interferir na hora da gravação
3) t r a n s f e r ê n c i a :
• Preparar a prensa de calcografia com pressão média
• Sobre a prensa, colocar a chapa já polida e desengordurada . Sobre a chapa,
colocar a imagem impressa com a face do toner virada para a placa. Se a imagem
impressa não tiver um formato regular, é necessário que se corte as sobras de
papel
• Sobre uma folha de papel jornal, aplicar um pouco de thinner, espalhando com
uma estopa. Vire o papel e continue esfregando com uma estopa até perceber que
o thinner foi distribuído uniformemente sobre o papel jornal.
• rapidamente após a aplicação do thinner, colocar o papel jornal sobre a placa
com a xerox e passar pela prensa 3 vezes seguidas.
• Após passar pela prensa, retire o papel jornal de cima da xerox, mas não retire
a xerox da placa. Leve a placa à geladeira por mais ou menos 10 minutos. Isso
fará com que o toner se solidifique novamente. Caso não disponha de geladeira,
deixe a placa descansar por, aproximadamente meia hora
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• Ao tirar a chapa da geladeira, leve-a a uma bacia contendo água e sabão de coco
e deixe repousar por mais 20 minutos. A água e o sabão de coco vão amolecer o
papel
• Passados os 20 minutos, com a ajuda de uma esponja de cozinha (face amarela)
comece a esfregar o papel com muita suavidade. O papel irá se descamar aos
poucos, deixando apenas o toner preso à placa. Esfregar com cuidado até retirar
todo o papel da superfície da placa
• Tendo todo papel sido retirado da placa, enxugue-a com um secador de cabelos
ou pressionando papel absorvente.
• Com a placa seca, aplique com uma estopa um pouco de álcool com talco
esfregando suavemente. Por fim, passe um pouco de álcool puro para tirar o talco
e enxugue com papel toalha ou secador de cabelo
4) g r a v a ç ã o :
• Levar a chapa para a caixa de breu. É necessário que o breu esteja bem moído para que não
interfira na retícula. Após o breu ter se assentado à placa, fundi-lo através de calor
• Isolar o verso da chapa com verniz de água-forte ou colando uma folha de contact.
• levar a placa para uma bacia com mordente (de preferência percloreto de ferro, que evita
que as retículas mais grossas se juntem). Como os meios-tons da imagem são formados por
retículas, não há necessidade de se conseguir tons de cinza através de tempos de exposição ao
ácido. A não ser que o trabalho exija um tom mais suave na imagem, a placa deve ficar o tempo
necessário para se conseguir um negro aveludado.
• Após a última mordida, remover com thinner todo material depositado na placa, deixando
apenas a matriz com a imagem gravada
5) i n t e r f e r ê n c i a s :
A fotogravura artística não é uma mera forma de reprodução fotomecânica. Não basta apenas
transferir uma imagem para a chapa, há de se trabalhar esta fotografia como base para o
trabalho artístico. Uma infinidade de interferências podem ser adicionadas a essa placa, como
grafismos, manchas, tipologias, desenhos, etc. Não há limites também de técnicas, podendo se
utilizar os processos tradicionais de gravura em metal, como água-forte, lavis, ponta-seca,
rolete, berceaux, verniz mole e todo e qualquer meio para se conseguir, através de uma fotografia,
uma imagem inovadora. As interferências podem ser feitas antes, durante ou depois da gravação
em água-tinta. Tudo vai depender do resultado pretendido. Somente a experiência prática vai
indicar qual tipo de técnica cada trabalho necessita.
5) i m p r e s s ã o :
• Um papel de boa qualidade é deixado em uma bacia com água filtrada. O tempo vai depender
de cada tipo de papel
• A placa, já livre de qualquer material, é levada à mesa de entintagem. Com um pedaço de
entretela ou com uma rolha a tinta é espalhada sobre a matriz com movimentos circulares e
com um pouco de pressão que irá empurrar a tinta para os sulcos da gravação
• Com uma espátula de plástico, o excesso de tinta é retirado da superfície da placa. Usar um
pedaço de entretela para retirar o resto da tinta.
• Com um pedaço de papel de seda ou cristal, a placa vai sendo limpa com movimentos circulares
sem nenhuma pressão na mão. A placa deve ser limpa até não sobrar tinta em sua superfície
• Secar o papel de impressão entre mata-borrões ou folhas de jornal, até que não sobre mais
nenhum brilho de água sobre a superfície do papel
• A matriz entintada é levada ao centro da mesa da prensa de metal. O papel úmido é colocado
sobre a matriz. Em seguida, coloca-se uma segunda folha seca sobre a folha de impressão e,
finalmente, dois feltros de boa qualidade, um grosso e um fino. Passa-se então a matriz pela
prensa, imprimindo a imagem no papel.
[( m a n u a l d e f o t o g r a v u r a )
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fotogravura em alumínio
Este processo já vem sendo utilizado com sucesso desde a década de 80 para se
transferir uma fotocópia para a matriz litográfica. A única adaptação feita neste
processo foi a busca por uma definição maior da imagem, já que a fotocópia não
possui uma boa variação tonal. Esse problema foi corrigido ampliando-se a retícula
da imagem em 35 lpi (linhas por polegada). Com esta lineatura, a imagem se mantém
uniforme, não escurecendo ao entintar da matriz, preservando todas as nuances da
fotografia.
1) p r e p a r a ç ã o d a i m a g e m :
A imagem final para transferência deve ser impressa através de algum processo de
impressão a base de toner sólido (impressão a laser ou fotocópia tradicional). Este
requisito é fundamental para que o toner seja perfeitamente fixado na matriz. É
necessário, também, que o tamanho máximo da imagem seja 1cm menor que os
lados da placa. Ao contrário da Fotogravura em Metal a imagem deve continuar
positiva.
Para se obter essa imagem final, utiliza-se um desses métodos:
Fotocópia direta:
• Tirar uma fotocópia diretamente de uma fotografia em papel.
Fotocópia Indireta
Indireta:
(Este processo requer computador, scanner, editor de imagem e qualquer impressora)
•
•
•
•
Digitalizar a imagem através de scanner
Tratar a imagem
Imprimir a imagem com a impressora disponível
Fotocopiar a imagem
Im
pressão a Laser:
Impressão
(Este processo requer computador, scanner, editor de imagem e impressora a laser)
• Digitalizar a imagem através de scanner
• Tratar a imagem
• Imprimir através de uma impressora a laser
[ Para tratar a imagem usando o Adobe Photoshop]
a) Ajustar o tamanho
• Ajustar a imagem ao tamanho desejado.
>> Image / Image Size / Digitar o tamanho da altura e largura da imagem final
b) R
eticular
Reticular
• Transformar a imagem em tons de cinza
>> Image / Mode / Grayscale / Discard Color Infirmation – OK
• Ampliar a retícula da imagem
>> Image / Mode / Bitmap - Resolution – output: 300 pixels/inch Method: Halftone
Screen – O
Halftone Screen – Frequecy: 35 lines/inch Angle 45º Shape: Round –
OK
• Voltar para tons de cinza
>> Image / Mode / Grayscale - Size ratio: 1 – OK
C) Salvar
File / Save as Save As: Nome do arquivo: a sua escolha Formato: JPG – OK
[( m a n u a l d e f o t o g r a v u r a )
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2) p r e p a r a ç ã o d a c h a p a :
• Chapa de alumínio, na espessura de 0.5, 0.8 ou 1 mm, absolutamente plana,
arredondada nas bordas
• Criar grãos na superfície da matriz (granir), esfregando pó de esmeril n 150 com
uma pedra litográfica ou borriquete, até que a placa fique completamente texturizada.
• Lavar a matriz em água corrente, esfregando pequenos chumaços de algodão em
movimento circular até retirar toda oxidação da placa (tom acinzentado do algodão).
• Despejar um pouco de ácido acético glacial a 10% , movimentando a matriz para que
o ácido percorra toda sua superfície. Deixar repousar durante 2 minutos e repetir a
operação 3 vezes.
• Lavar a placa com água corrente e depois secá-la com um abanador ou um secador
de cabelo, mantendo ela na vertical, para evitar empoçamento.
• Depois de limpa a chapa não deve ser novamente tocada.
3) t r a n s f e r ê n c i a :
• Preparar a prensa de calcografia com pressão média
• Sobre a prensa, colocar a chapa já granida . Sobre a chapa, colocar a imagem impressa com
a face do toner virada para baixo.
• Sobre uma folha de papel jornal, aplicar um pouco de thinner, espalhando com uma estopa.
Vire o papel e continue esfregando até perceber que o thinner foi distribuído uniformemente
sobre o papel jornal.
• rapidamente após a aplicação do thinner, colocar o papel jornal sobre a placa com a xerox e
passar pela prensa 3 vezes seguidas.
• Após passar pela prensa, retire as folhas de cima da matriz e a imagem estará transferida.
4) i n t e r f e r ê n c i a :
A fotogravura artística não é uma mera forma de reprodução fotomecânica. Não basta apenas
transferir uma imagem para a chapa, há de se trabalhar esta fotografia como base para o
trabalho artístico. Uma infinidade de interferências podem ser adicionadas a essa placa, como
grafismos, manchas, tipologias, desenhos, etc. Não há limites também de técnicas, podendo se
utilizar os processos tradicionais de litografia, como lápis litográfico, tinta litográfica, tusche e
todo e qualquer meio para se conseguir, através de uma fotografia, uma imagem inovadora.
Obs.: A chapa, ao contrário da pedra litográfica, não deve ser raspada
3) a c i d u l a ç ã o :
• Pulverizar talco sobre toda superfície da matriz, esbatendo com uma estopa limpa. Não utilizar
breu moído, pois pode interferir no grão do alumínio. Retirar o excesso com um espanador
• Aplicar goma arábica a 12Bé misturada com ácido tânico, massageando a matriz com a palma
da mão durante 2 minutos. Esticar a goma com um pano macio, limpo e seco até obter uma fina
película.
• Deixar repousar durante 40 minutos
• Preparar acidulação base (TAPEM):
10 gotas de ácido fosfórico
30 ml de goma 12 Bé
5 grãos (1 colher de café rasa) de ácido Tânico
TAPEM = Base PH 1,5
• Acidular conforme a intensidade do material gorduroso:
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Muito fraca: Goma pura + tânico
Fraca: 1 parte de base + 2 partes de goma com tânico
Média: 1 parte de base + 1 partes de goma com tânico
Forte: 2 parte de base + 1 partes de goma com tânico
Muito forte: Base pura
• Deixar descansar por 40 minutos
6) v i r a g e m :
• Lavar a matriz com água e esponja litográfica para retirar a goma antiga
• Esticar uma nova camada de goma+tânico sobre a matriz úmida
• Secar
• Tirar a imagem com solvente e estopa. Não usar thinner
• Aplicar uma camada uniforme de asfalto líquido com estopa e retirar o excesso
• Lavar a matriz com água e esponja comum, retirando o excesso de água com esponja litográfica
• Entintar a pedra com rolo de couro até a imagem voltar.
Eventuais correções podem ser feitas nesta etapa: Para apagar uma determinada área, usa-se
lixas grossas ou pó de esmeril. Para adicionar , é necessário ressensibilizar a área, aplicando
ácido acético glacial 5% por 3 vezes em intervalos de 2 minutos.
• Esfregar com uma estopa limpa uma pasta feita com goma arábica e carbonato de magnésia
por toda superfície da placa. Esfregar suavemente em área de imagem e com vigor nas áreas
brancas.
• Repetir o processo de acidulação
7) i m p r e s s ã o :
• Repetir o processo de viragem até o entintamento. Não deixar a placa secar
• Umedecer levemente o papel de impressão com uma esponja litográfica
• A matriz entintada é levada ao centro da mesa da prensa de calcografia. O papel úmido é
colocado sobre a matriz. Em seguida, coloca-se uma segunda folha seca sobre a folha de impressão
e passa-se então a matriz pela prensa, imprimindo a imagem no papel.
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bibliografia
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• Fajardo, Elias; Sussekind, Felipe ; Vale, Marcio do. “Oficinas:
Gravura”, SENAC - 2002
Oficinas: Gravura”
Esta apostila pretende informar, ampliar e facilitar o estudo e o conhecimento da técnica
de fotogravura, principalmente do método de transferência direta por solvente. Sendo
ela resultado de pesquisas práticas é importante que a partir dos métodos aqui descritos, se experimentem outras fórmulas que venham contribuir para o crescimento da qualidade do processo. Dúvidas, críticas e sugestões serão sempre bem-vindas
Rafael Frota
www.rafaelfrota.zzn.com
[email protected]
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