carta de aceite de supervisão de estagiário

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carta de aceite de supervisão de estagiário
CARTA DE ACEITE DE SUPERVISÃO DE ESTAGIÁRIO
À Coordenação do Curso (CoC) de Engenharia de Materiais e Manufatura da
Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo (EESC-USP).
Ref: Carta de aceite quanto à supervisão de Estágio Supervisionado Curricular
de aluno de Graduação do Curso de Engenharia de Materiais e Manufatura da Escola
de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo.
Prezados Srs. Membros da CoC Engenharia de Materiais e Manufatura,
Venho por intermédio deste documento manifestar o meu interesse e aceite
quanto à supervisão acadêmica do Estágio Supervisionado Curricular do(a) aluno(a)
_____________________________, N° USP ______________, a ser realizado na
Empresa _____________________________, da cidade de __________________,
durante
o
período
de
__________________,
realizando
atividades
de
__________________________________________________________________.
Declaro estar sujeito ao Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa
(RDIDP) no Departamento de Engenharia __________________________ da Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, e ter disponibilidade para
supervisionar as atividades deste estagiário, as quais devem ocorrer segundo os
preceitos e conceituações estabelecidos no texto anexo, através de frequente contato
por telefone e e-mail com o mesmo, assim como com o seu Supervisor Interno na
Empresa
___________________________________________________________,
Sr.(a) ___________________________________________________.
São Carlos, ___________________.
Atenciosamente,
_____________________________________
Nome:
Depto:
No. USP:
(favor carimbar e timbrar o documento de modo a oficializá-lo)
BREVE DESCRIÇÃO DA ENGENHARIA DE MATERIAIS E MANUFATURA
A engenharia, ao extrair e/ou processar os elementos da natureza, disponibiliza
os materiais e a energia com os quais se concretizam todos os projetos e construções
humanas, fundamentais ao funcionamento da civilização e, conseqüentemente, ao seu
bem-estar. Situa-se, assim, no início da longa cadeia dos vários ramos da atividade
humana, evidenciando a importância vital da qualidade dos engenheiros formados.
Atualmente, o exercício da engenharia não tem sido tão simples quanto no
passado, e a formação e o treinamento dos futuros engenheiros devem refletir essa nova
realidade. Neste novo contexto, os engenheiros, além de solucionar problemas
técnicos, precisam entender o meio no qual os problemas se inserem. Devem,
ainda, atentar para os aspectos sociais relacionados e exigidos na solução do
problema técnico. No caso do Brasil e de outros países em desenvolvimento, em
particular, os engenheiros devem estar em sintonia com a evolução das áreas
técnicas e com as novas descobertas tecnológicas, de maneira a garantir a
competitividade desses países no mercado globalizado, em que as economias se
encontram bastante integradas. Conseqüentemente, sua formação deve ser
abrangente e multidisciplinar, permitindo a esse profissional compreender o
impacto das soluções dos problemas nos cenários global, econômico e social,
comprometendo-se com o desenvolvimento sustentável e com a preservação
do meio ambiente.
A grade de conhecimento dos alunos de engenharia nas universidades
públicas tem evoluído ao longo destes anos para atender às novas necessidades
do mercado de trabalho atual. A Escola de Engenharia de São Carlos (EESCUSP),
neste sentido, tem respondido a essa demanda, citando-se como exemplo mais
recente a criação do Curso de Graduação em Engenharia de Materiais e
Manufatura.
Na conceituação tradicional, os cursos de Engenharia de Materiais quase
que exclusivamente focam seus interesses no desenvolvimento e na produção dos
materiais, sendo que a sua aplicação em projetos & manufatura de peças,
componentes e estruturas (ou seja, o destino final para o qual os materiais são
desenvolvidos) ocorre de maneira desconexa com a elaboração propriamente dita
do material (especialidade esta em que se esmera a já tradicional Engenharia de
Materiais).
Desta forma, as relações clássicas Materiais & Manufatura (busca de
adequação dos processos de manufatura aos novos materiais), Materiais &
Projeto (escolha de materiais para atendimento aos requisitos de projeto) e
Projeto & Manufatura (que visa adequar o produto aos processos de
manufatura) são desenvolvidas independentemente pelas diversas modalidades
clássicas da engenharia.
Desta forma, as soluções dos problemas de engenharia, desde a
concepção até o possível reaproveitamento do produto, só podem ser
obtidas a partir de uma relação mais abrangente entre três áreas: Projeto &
Materiais & Manufatura.
Com base nessa nova conceituação, o curso de Engenharia de Materiais
e Manufatura da EESC-USP engloba numa mesma modalidade essas três
relações clássicas, transformando-as em uma nova relação tripartite completamente
integrada. Assim sendo, o curso forma engenheiros com conhecimentos integrados
do ciclo de fabricação do produto, desde o projeto, a seleção e o desenvolvimento
de materiais, até a escolha dos processos de fabricação, possibilitando ao
profissional atuar de maneira plena e eclética nas Indústrias de Transformação
Metal-Mecânica, de Cerâmicas, Polímeros e Compósitos, em áreas relacionadas com
materiais nos setores de Energia, Petroquímico, Eletro-Eletrônico, Automobilístico,
Aeronáutico, Biomédico, dentre tantos outros.
Desta forma, o mercado de trabalho passa agora a contar com um
profissional multifuncional, com profundo conhecimento e entendimento das
características dos vários materiais, ao mesmo tempo em que ele é capaz de
conceber e desenvolver materiais e processos de fabricação inovadores,
possibilitando assim a fabricação de produtos de alta qualidade a um custo e
tempo reduzidos. Ainda, este profissional poderá atuar em um amplo espectro de
posições técnicas e de liderança dentro da cadeia produtiva, exercendo
interativamente atividades relacionadas à pesquisa e ao projeto e desenvolvimento
de materiais e processos, à manufatura, à manutenção, ao suporte ao cliente e ao
consumidor, à reciclagem e ao descarte de materiais, dentre outras.