O seu quarto tem história

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O seu quarto tem história
Casa da Ínsua – Hotel de Charme
Bem-vindo à Casa da Ínsua.
O seu quarto tem história.
O seu quarto tem nome.
Palácio
101 Suite do Milagre / Varanda do Tempo
Ficou assim conhecido pela família desta casa, quando uma das suas ocupantes se curou de uma doença
grave depois de ter passado persistentemente algum tempo neste quarto contemplando a Ermida da Nossa
Senhora do Castelo, que fica no cimo do monte do Castelo, em Mangualde e que é possível ver da varanda
deste quarto. Trata-se de uma igreja cujo edifício remonta ao século XVIII e XIX, embora a sua fundação pareça
recuar a épocas anteriores à nacionalidade e que assume especial relevância religiosa por ali ter ocorrido a
entronização da imagem da Senhora do Castelo, em 1832.
Na varanda deste quarto não só é possível apreciar a vista dos jardins e da senhora do Castelo, como ver as
horas num relógio de sol de precisão, feito por E. Ducretet & Cie – Paris, conjugação de factores que baptizou o
espaço com o etéreo nome de Varanda do Tempo. O Relógio de Sol é um instrumento que determina as
divisões do dia através do movimento da sombra de um objecto, o gnómon, sobre o qual incidem os raios
solares e que se projecta sobre uma base graduada, o mostrador ou quadrante. De simples obeliscos até
instrumentos tecnicamente sofisticados, os relógios de Sol acompanharam o homem ao longo dos tempos e
evoluíram acompanhando o progresso do conhecimento. Tanto os exemplares de pequeno formato, com
funções de "relógio de bolso", como os inseridos na estrutura dos edifícios ou presentes em praças e jardins
são, na sua maioria, obras de arte carregadas de história, cuja concepção resulta essencialmente da
conjugação de dois ramos fundamentais do saber: a astronomia e a matemática. Os mais antigos relógios de
Sol terão surgido no Egipto ou na Mesopotâmia, desde 3000 A.C, mas a China ou as civilizações Maia, Inca e
Azteca, também por essa altura ou um pouco mais tarde, desenvolviam instrumentos semelhantes. Os relógios
de Sol desempenharam um papel fundamental no ajuste dos relógios mecânicos, que se desenvolveram na
Europa Ocidental a partir do século XIII. Embora os relógios mecânicos se tenham tornado relativamente
populares a partir do século XVIII, a sua exactidão deixava muito a desejar, servindo os relógios de Sol para os
acertar. Por toda a Casa da Ínsua podemos encontrar relógios de sol, colocados em lugares estratégicos, onde
os senhores da casa poderiam controlar as horas logo ao acordar ou quando se deslocavam aos jardins ou
outros espaços.
102 Quarto do Chafariz
Ficou assim conhecido pela vista privilegiada que a partir dele se desfruta do chafariz, que domina todo o
Terreiro que agrega o Palácio, a Capela e a Ala do Arco. O chafariz é da autoria de Nicola Bigaglia, prestigiado
arquitecto italiano nascido em Veneza, em 1841, que se fixou em Portugal na década de 1880, onde teve
importante intervenção nos finais do século IXX e princípios do Século XX. Regressou já doente a Veneza onde
viria a falecer em 1908. O projecto do Chafariz data de 1893 e está exposto no Corredor das Memórias, junto à
recepção. O chafariz do terreiro é um dos pontos interessantes desta casa. Foi construído em granito com base
nos desenhos do italiano Nicolai Bigaglia, que deixou a sua assinatura nas diferentes lareiras existentes na
casa, no pavimento do Salão Nobre e nas decorações de alguns lagos, vaso e pedestais dos jardins. Os
trabalhos de alvenaria foram executados por trabalhadores da própria Casa da Ínsua, um deles em particular,
Duarte Machado, que assina, em conjunto com Bigaglia, a maior parte das suas obras na quinta. Por isso, no
Chafariz, na face virada para a Porta Principal do Palácio está inscrita a assinatura do arquitecto N. Bigaglia e a
de D.F. Machado, com data de 1894, ano de construção do fontanário.
201 Suite do Jardim Francês
Depois de entrar neste quarto é impossível evitar a contemplação deste magnífico jardim, assim chamado por
ser semelhante ao de Versailles, em tamanho pequeno, e onde poderá apreciar a variedade das cores que as
muitas espécies de flores aqui plantadas proporcionam, nomeadamente as cerca de 40 variedades de
Camélias. Neste jardim existe ainda uma magnólia plantada em 1842 e um jardim de aromas, onde estão
plantas como lúcia-lima, absinto, ananás, santolina verde e salva icterina.
Mesmo junto ao lago do cisne está uma estátua, pousada sobre um relógio de sol de três faces, a que chamam
“Mona da estufa” ou “Senhora do Popó” e que representa uma figura das “boas vindas”. Diz a lenda que quem
estiver “encalhado”, basta passar a mão pelo topo da estátua, no “pópó” (toutiço) da cabeça da senhora e será
agraciado, resolvendo o seu problema.
202 Quarto do Bispo
A Capela da Casa da Ínsua só há poucos anos deixou de ter serviço religioso em permanência. Por isso, desde
sempre houve o hábito de ter um padre entre os habitantes desta casa. A missa realizada nesta capela era
frequentada por muita gente, não só de Penalva do Castelo, como também do concelho vizinho, especialmente
os condes de Mangualde que muito apreciavam as liturgias na bela Capela da Ínsua. Sempre que o Senhor
Bispo era visita da Casa pernoitava neste quarto, talvez porque, a partir das suas janelas, se tem uma vista
privilegiada sobre a Capela.
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203 Suite da Flor de Lotus
No lago central do Jardim Francês pode ser apreciada a beleza da flor de Lotus. Originária da Índia, esta flor, de
nome científico Nelumbo nucifera, tem a particularidade de apenas viver durante 48 horas, nos meses de Junho
e Julho. É uma flor sagrada e tem sido, desde tempos imemoriais, símbolo de bom agoiro na cultura indiana.
Simboliza a pureza, beleza, graça, fertilidade, abundância, riqueza, sabedoria, e serenidade. Trata-se de uma
planta aquática de folhas grandes e redondas, de cor verde azulado. O seu fruto, que se perpetua para além da
efémera existência da flor de Lótus, tem a forma de um cone invertido. A flor começa por ser cor-de-rosa e vai
perdendo a cor, até ficar branca e morrer. Tem como nomes comuns: Lotus, Flor de Lotus, Nenúfar branco,
Lotus do Egipto, Rosa do Nilo. A flor de Lótus da Casa da Ínsua foi das primeiras no nosso no país e foi daqui
que saiu um exemplar para o Jardim Botânico de Coimbra.
204 Suite do Abecedário
Decerto quarto de meninos, durante parte da sua existência passada, ou pelo menos é o que parece induzir a
interpretação de algumas fotos que ainda mostram letras desenhadas, representando a sequência do alfabeto e
outros desenhos de índole infantil e didáctica que decoravam as paredes noutros tempos.
205 Suite da Lareira
Em tempos este foi o quarto de um dos senhores da Ínsua. Procurou criar nele um espaço especial de conforto,
sendo o único quarto da casa que tem lareira. Nesses tempos tinha grelhas para controlar os seus empregados
e o guarda-nocturno e dispunha também de vários puxadores de campainhas, para chamar selectivamente os
diversos criados e criadas.
206 Suite da Torre Sineira
Ao olhar para a frente da capela, chama a atenção o relógio com os seus cinco sinos sobrepostos, que assim
conseguem um som muito particular ao bater das horas, especialmente quando aqui ainda se celebravam
missas. O sino superior do campanário é muito antigo, sendo da origem da capela.
207 Suite do Sol
Mais do que os Relógios de Sol do terraço, sobre o qual este quarto tem vista panorâmica, a esplêndida
luminosidade justifica o nome destes espaçosos aposentos. O sol acompanha a vivência deste espaço desde
que nasce até ao magnífico pôr-do-sol, com vista abrangente sobre os exuberantes jardins e o sereno
horizonte. Em torno do Sol gravitam oito planetas, quatro planetas anões, 1.600 asteróides, 138 satélites e um
grande número de cometas. A sua massa é 333.000 vezes maior que a da Terra e o seu volume 1.400.000
vezes o volume do nosso planeta. A distância do nosso planeta ao Sol é de cerca de 150 milhões de
quilómetros ou 1 unidade astronómica (UA). A viagem da luz solar demora 8 minutos e 18 segundos desde a
sua origem até entrar pelas janelas deste tão solarengo quarto.
208 Suite do Torreão
A Casa da Ínsua é uma construção do séc. XVIII, de estilo barroco, mas invocando alguns arquétipos da idade
média, como sejam os torreões com as suas ameias e separados por um corpo central mais baixo. Este quarto,
estando num dos pontos mais altos da casa, permite uma visão diferente do espaço envolvente, nomeadamente
do pátio, com a capela, o fontanário e os plátanos centenários.
Claustros
103 Quarto do Pau-brasil
Daqui se avista o Pau-brasil existente no jardim Inglês e que, do Brasil a quem cedeu o nome, veio até aqui há
mais de dois séculos. Da janela deste quarto também se pode contemplar uma sequóia, com cerca de 200
anos. Como se sabe, as sequóias crescem até aos 700 anos, o que significa que ainda poderemos ver esta
árvore crescer por muitos e longos anos. Mas esta é apenas uma das muitas espécies que se podem encontrar
no chamado Jardim Inglês. Como, por exemplo, lírios, cedros do Líbano ou choupos tremedores e até um
imponente eucalipto, dos primeiros a chegar a Portugal pela mão do Marquês de Pombal.
104 Quarto do Lago
Todos os terrenos da Casa da Ínsua são atravessados por uma série de galerias subterrâneas, canais e
condutas de água que ligam os muitos lagos que existem na quinta, como este que se pode observar no Jardim
Inglês. Os lagos serviam não só como pontos de armazenamento de água, mas também como meio de criar
pontos frescos e aprazíveis no espaço da quinta, que permitem belos passeios e bons locais para apreciar os
muitos recantos dos jardins da Ínsua.
105 Suite do Jardim Inglês
Depois de apreciar a vista sobre o Jardim Inglês que este quarto permite, o passo seguinte é um passeio por
este jardim, para conhecer os muitos recantos, passando por lagos, uma cascata e uma ilha, ao mesmo tempo
que convive com as suas diferentes espécies, algumas com centenas de anos, como cedros do Líbano ou
choupos tremedores, lírios e até um eucalipto com mais de dois séculos. As suas sombras e raios de luz criam
movimentos de ar que se transformam em ligeiras brisas particularmente retemperadoras nos dias de Verão.
106 Quarto do Pomar
Sendo uma casa senhorial, a Ínsua é também uma quinta onde se produzia tudo o que era necessário para a
vida dos senhores da casa. Nos seus tempos de morgadio, os pomares eram uma das áreas de grande
produção, que abastecia não só a quinta como as povoações vizinhas. Desses pomares ainda restam alguns,
extensos e de muitas variedades de árvores de fruto, que a quinta agora aproveita para confeccionar doces e
compotas com a marca Casa da Ínsua.
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107 Quarto do Alpendre
O Alpendre anexo ao antigo Lagar, que se avista de forma privilegiada a partir deste quarto, é o centro de uma
plêiade de áreas que o circundam e que com ele interagem, como é o exemplo da Casa do Pomar e do
encontro com a Rua dos Buxos, Jardim Inglês e Pomar.
108 Quarto do Lagar
O azeite esteve sempre entre as muitas e importantes actividades da Casa da Ínsua. Os carris, que faziam o
transporte das azeitonas em vagonetas, o sistema automatizado de transporte e os elevadores que desde os
primórdios da electricidade em Portugal já por aqui pontuavam, são apenas elos de memórias desses tempos
recuados. O lagar que domina este quarto era o centro de toda esta azáfama.
109 Quarto da Adega
A produção vitivinícola na quinta remontará ao século XVI e o primeiro vinho com a marca Casa da Ínsua foi
produzido em 1852, tinto e branco, principalmente para consumo da Casa e venda directa na Adega. Mas só
em 1890, foi construído o edifício que passaria a ser a Adega da Quinta, composto por uma parte inferior onde
existiam as pipas de grandes dimensões, onde os vinhos estagiavam (e das quais se costumava dizer que
dentro de cada pipa cabia a banda de Penalva), e uma parte superior, onde se encontravam os lagares em
granito, nos quais eram pisadas as uvas pelos funcionários da Quinta. Todo esse vinho depois de pisado e
fermentado nos lagares, era conduzido, por gravidade, em condutas feitas em granito para dentro das pipas,
que se encontravam na parte inferior da Adega.
110 Suite da Capela
A capela de Nossa Senhora da Conceição, que embeleza um dos extremos do pátio interior da casa, revela
também algum interesse arquitectónico pelo seu frontispício com o relógio de sinos sobrepostos e um frontão
triangular de composição central, formada pelo portal e janelão superior, de iluminação do coro. No interior, de
nave única, ganha especial importância a cúpula pintada e o retábulo, policromo e de gosto neoclássico, bem
como os azulejos, já do século XX, executados por Luigi Batistini.
Ala do Arco
Os quartos pares, do lado direito da Ala do Arco, estão baseados na temática dos portões da quinta e os
quartos ímpares, do lado esquerdo da Ala do Arco, estão inspirados em flores da quinta.
120 Quarto da Meia-Laranja
Os portões da Quinta foram realizados com base nos projectos do arquitecto italiano Nicola Bigaglia, elaborados
nos últimos anos do século XIX e construídos já nos primeiros anos do século XX. O Portão da Meia-Laranja
fica no enfiamento da Rua dos Buxos, sendo hoje a principal entrada da casa da Ínsua para eventos. Confina
com o principal largo de Penalva do castelo onde se encontra o edifício novo da Câmara Municipal.
122 Quarto da Mata
Da mesma forma que os restantes portões da Quinta, o Portão da Mata ou da Moita foi executado com base
nos projectos do arquitecto italiano Nicola Bigaglia, elaborados nos últimos anos do século XIX e construídos já
nos primeiros anos do século XX. Trata-se de um imponente duplo portão que fica na zona mais elevada da
Quinta, próximo do lago com a ilha e da conversadeira de mosaicos mouriscos, datada de 1907.
124 Quarto da Sereia
O Portão da Sereia ou de Sangemil, pela povoação próxima, é um triplo portão e dos mais elaborados de toda a
antiga Quinta. Fica próximo do Cruzeiro e é o primeiro ponto da antiga Quinta a ser avistado por quem chega a
Penalva, vindo da A25. Tal como os demais portões, este minucioso trabalho foi realizado com base nos
projectos do arquitecto italiano Nicola Bigaglia, elaborados nos últimos anos do século XIX e construído já nos
primeiros anos do século XX.
126 Quarto de Castendo
O Portão de Castendo ou Barato tem um desenho do seu projecto exposto na Sala do Pêndulo, na área que
interliga o Palácio com o Claustro, e está, como os demais, assinado pelo arquitecto italiano Nicola Bigaglia e
datado de 1898. Uma foto deste portão, já construído, mostra que nele está inscrita a data de 1905, ano da sua
construção. Interiormente estava em linha de vista e interligava com um caminho recto com o Portão da Sereia.
Este portão, como o nome indica, era o principal acesso à vila de Castendo, vila que em 1957 mudaria de nome
dando lugar à actual Penalva do Castelo.
128 Quarto de Sangemil
O Portão de Sangemil ou da Sereia, pela povoação próxima, é um portão triplo e dos mais elaborados de toda a
antiga Quinta. Fica próximo do Cruzeiro e é o primeiro ponto da antiga Quinta a ser avistado por quem chega a
Penalva, vindo da A25. Tal como os demais portões, este minucioso trabalho foi realizado com base nos
projectos do arquitecto italiano Nicola Bigaglia, elaborados nos últimos anos do século XIX e construído já nos
primeiros anos do século XX.
130 Quarto da Moita
Tal como os restantes portões da Quinta, o Portão da Moita ou da Mata foi executado com base nos projectos
do arquitecto italiano Nicola Bigaglia, elaborados nos últimos anos do século XIX e construídos já nos primeiros
anos do século XX. Trata-se de um portão duplo que fica na zona mais elevada da Quinta, próximo do lago com
a ilha e da conversadeira de mosaicos mouriscos, datada de 1907.
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132 Quarto do Portão
O portão sobranceiro a este quarto é o portão de serviço da Quinta e da Adega e dá acesso à Rua Luís de
Albuquerque, que continua até ao Portão Principal da casa passando ainda por um outro Portão que dá acesso
ao Terreiro do Chafariz.
121 Quarto da Flor-de-lis
A Flor-de-Lis está representada por toda a Casa da Ínsua por ser o símbolo de família dos Albuquerques, uma
das mais antigas famílias nobres portuguesas. A flor-de-lis é uma figura heráldica muito associada à monarquia
francesa, particularmente ligada ao Rei da França. A palavra lis é um galicismo que significa lírio ou íris, mas
também pode ser uma contracção de louis, do francês, Luís, primeiro príncipe a utilizar o símbolo (ficando assim
fleur-de-louis, ou flor de luís). A representação desta flor nas mais diversas formas transmite o seu simbolismo
aos elementos heráldicos. É uma das quatro figuras mais populares em brasonaria, juntamente com a águia, a
cruz e o leão. A flor-de-lis tem pouco a ver com a "lis" que se encontra nos jardins (utilizado em heráldica sob o
nome de lírio de jardim). É uma alteração gráfica da íris de marais (Íris pseudacorus L. ou íris amarela) que teria
sido escolhida no século V, como atributo, por Clóvis I, após a sua vitória na Bataille de Vouillé sobre os
Visigodos, a oeste de Poitiers, e que se encontra abundantemente sobre as margens do rio Lys e do Senne. É
também o símbolo do movimento escoteiro, as três pétalas representando os três pilares da promessa escoteira
e o apontar para o Norte em mapas e bússolas, mostra para onde o jovem deve ir, sempre para cima.
123 Quarto das Tulipas
A Tulipa amarela significa esperança de amor e a Tulipa vermelha quer dizer declaração de amor.
125 Quarto das Margaridas
A Margarida é uma flor que representa a inocência.
127 Quarto das Rosas
A Rosa amarela representa felicidade, a Rosa azul, confiança, harmonia e afecto, a Rosa Branca, fidelidade, a
Rosa castanha, respeito, a Rosa laranja, encanto, entusiasmo e desejo, a Rosa lilás, amor à primeira vista, a
Rosa cor-de-rosa, amizade, a Rosa verde, esperança e equilíbrio, a Rosa roxa, amor materno, a Rosa violeta,
calma, auto-controlo e dignidade e a Rosa vermelha, paixão.
129 Quarto das Dálias
A Dália rosa significa delicadeza, a Dália vermelha, olhos abrasadores e a Dália amarela a união recíproca.
131 Quarto das Orquídeas
A Orquídea representa a pureza.
Casa da Quinta
301 Casa dos Loureiros
O loureiro ou louro (Laurus nobilis) é uma árvore do género Laudus, da família botânica das Lauraceae. É uma
espécie originária do Mediterrâneo. Varia entre 5 e 10 m, mas pode atingir até 20 m de altura. As suas folhas
são vistosas, coriáceas e com odor muito característico, por isso são muito usadas na culinária. O seu fruto é do
tipo baga e quando maduro tem cor negra. Além disso, a madeira desta árvore é de excelente qualidade. Na
Grécia Antiga as coroas confeccionadas com ramos de louro eram o símbolo da vitória para os atletas e heróis
nacionais. Esse costume também foi herdado na Roma da época dos Césares. Por isso, a expressão laureado
deriva justamente do género Laurus.
302 Casa das Macieiras
A macieira é uma árvore da família Rosaceae, pertencente ao género Malus. As variedades mais comuns são
M. domestica e M. sieversii e respectivos híbridos. A macieira é a árvore cultivada há mais tempo. A maça
Bravo de Esmolfe é exclusiva desta região e nasceu espontaneamente aqui na vizinha freguesia de Esmolfe
(daí o seu nome Bravo, de bravia e Esmolfe, da sua terra de origem). Esta variedade de maça de sabor e aroma
tão excepcionais começou a ser comercializada há cerca de um século.
303 Casa das Laranjeiras
A laranjeira (Citrus x sinensis), é uma árvore da família Rutaceae. A laranja é um fruto híbrido, criado na
antiguidade a partir do cruzamento do pomelo com a tangerina. A laranja doce foi trazida da China para a
Europa pelos portugueses no século XVI. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em
vários países, especialmente nos Balcãs. Por exemplo, laranja em grego é portokali e em turco é portakal, em
romeno é portocala e em italiano portogallo, com diferentes grafias nos vários dialectos .
304 Casa dos Limoeiros
O limoeiro (Citrus x limon), é uma árvore da família das Rutaceas. Podemos dizer que existem cerca de 70
variedades, como por exemplo o limão 'Eureka', o limão 'Lisboa', o limão 'Lunário', 'Galego', 'Taiti', limão
siciliano, etc.. É originário da região sudeste da Ásia. Desconhecido para os antigos gregos e romanos, a
primeira referência sobre este citrino encontra-se no livro de Nabathae sobre agricultura, datando do século III
ou IV. Foi trazido da Pérsia pelos conquistadores árabes e disseminou-se na Europa. Há relatos de limoeiros
cultivados em Génova, em meados do século XV, bem como referências à sua existência nos Açores em 1494.
305 Casa das Pereiras
A pereira é uma árvore do género Pyrus L., família Rosaceae, e os seus frutos, as peras, são uma das mais
importantes frutas de regiões temperadas.
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