TURMA 901 – 2º Trimestre

Transcrição

TURMA 901 – 2º Trimestre
TURMA 901
Aula 07
Mobiles Arte
A origem do termo Mobile remete à ideia de “móbil”, “movimento”, “mobilidade”. Nas artes
visuais, o termo Mobile é empregado para nomear esculturas, em geral abstratas, compostas de
materiais leves, suspensos no espaço por meio de fios.
As peças suspensas, são movimentadas pelo ar, se caracterizam pelo equilíbrio, leveza e harmonia
NA HISTORIA DA ARTE
Em 1932, o artista Marcel Duchamp, usou a palavra Móbiles para fazer referencia a algumas
esculturas do Norte -americano Alexander Calder.
Os trabalhos, placas plenas de metal, algumas pintadas, equilibradas em fios de arame. Fios estes,
que as mantinham suspensas, movendo-se ao sabor da aragem mais suave, produzindo efeitos
mutáveis em função da luz.
Obra Rouge et Blanc
Mobiles de Calder
Os móbiles de Calder anteciparam a “Arte Cinética”, como categoria artística que toma o
movimento como princípio de estruturação. O Cinetismo rompe com a condição estática da pintura,
apresentando a obra como um objeto móvel que não só representa o movimento, mas sim, que está
em movimento.
Assim são as obras móveis de Calder.
Obra: objeto com red discos.
Obra: Penas Indianas
No Brasil, é difícil localizar artistas diretamente ligados à criação de móbiles, entretanto, podemos
encontrar artistas que trabalham com o movimento na arte, como a Lygia Clark, e seus “bichos
manipuláveis”.
Hoje os Móbiles são utilizados em composições artísticas ou como objetos de decoração.
Praticamente todo mundo já teve contato em algum momento com um móbile, pois, o mais
conhecido tipo de móbile é aquele que enfeita o berço dos recém-nascidos.
Lúdico, variável, encantador, seja como obra de arte, como artesanato, ou peça de decoração, os
móbiles encantam a quem os observa.
VAMOS EXERCITAR;
Façam uma pesquisa em revistas, livrou ou na internet sobre artistas outros artistas além de
Alexander Calder, que trabalham como a mobile arte ou a arte Cinética. Tragam uma imagem da
obra deste artista e o nome dele.
Aula 08
Minimalismo
A palavra Minimalismo se refere a uma série de movimentos artísticos, culturais e científicos, que
percorreram diversos momentos do século XX. Esse movimento teve grande influência nas artes
visuais, no design, na música e na própria tecnologia. Podemos citar as peças de Samuel Beckett, os
filmes de Robert Bresson, os contos de Raymond Carver, e os projetos de Colin Chapman.
Mas nossa matéria é sobre as Artes Visuais então vamos lá... Logo após o ápice do Expressionismo
abstrato nos Estados Unidos, surge o Minimalismo, cujo objetivo é através da redução formal e da
repetição de objetos em série, transmitir a quem observa uma mudança no ambiente, para da o
exemplo temos a obra de Dan Flavin, que usa tubos luminosos para modificar o ambiente da
galeria.
Se vocês repararem as obras tem um forte caráter geométrico, mas não confunda com o
construtivismo ou cubismo, pios, os artistas minimalistas queriam negar a arte europeia e quebrar as
barreiras entre a pintura e a escultura.
Artista como Donald Judd, Sol Lewitt e Robert Smithson, foram os precursores do Minimalismo
propriamente dito. Esses artistas tendiam a ultrapassar os conceitos tradicionais, eles trabalhavam
não através de pinturas ou esculturas, mas sim, com estruturas bi ou tridimensionais que podem ser
chamadas de “objetos”, (embora objeto seja algo que tenha alguma utilidade, então se
convencionou a chamar estes projetos de “não-objetos”), e eventualmente de instalações, dessa
forma eles foram além dos conceitos, além dos limites entre escultura, pintura e objetos.
Para os Minimalistas a arte não deveria se referir a outra coisa que não à própria arte.
Vejamos por exemplo a obras do artista Donald Judd
NA HISTORIA DA ARTE
Um dos artistas que se destacou na arte Minimalista dos anos 60 foi Frank Philip Stella, mas
conhecido como Frank Stella. Nos anos 60, ao renunciar ao expressionismo abstrato, Stella
converte-se em um dos máximos representantes da nova abstração e da arte minimalista. Ele usava
a técnica de pintura cortada por tiras de tela intocada, resultando em padrões geométricos rígidos.
Vejam algumas de suas obras:
Gray Scramble, 1973
Flin Flon VI, 1970
Harran II, 1967
.
VAMOS EXERCITAR;
Façam uma releitura das obras geométricas minimalistas de Frank Stella. Caprichando na cor sem
esquecer do cuidado na hora de pintar para ficar bem definido o trabalho.
Aula 09
Body Art
A Body Art ou arte do corpo é uma vertente da arte contemporânea onde o corpo se torna meio de
expressão ou matéria para a realização do trabalho, ou seja, o artista pode usa o próprio corpo como
suporte ou meio de expressão.
Esta arte surge no final da década de 1960 como uma reação a impessoalidade da arte conceitual e
do minimalismo e se torna uma das mais populares e controvertidas formas de arte.
A Body Art possui ligações com o Happening e a Performance (que são atuações e intervenções
artísticas teatrais feitas por vezes pelos próprios artistas), sua comunicação com o público se dá
através do ato e de documentação, vídeos ou fotografias.
Body Art não é uma forma de produzir uma nova representação sobre o corpo, mas sim, de forma
geral realizar intervenções no corpo, desta forma, a body art está muitas vezes associada à violência,
à dor e ao esforço físico. Muitos artistas buscam levar o seu corpo ao limite como forma de arte.
Um dos precursores desta arte foi o artista francês Yves Klein, que usava corpos femininos como
“Pinceis Vivos”, como na sua obra “Antropometria do Período Azul”.
NO BRASIL...
Existem muitos artistas que produzem a Bordy Art no Brasil, mas vamos destacar a artista
contemporânea Letícia Parente.
Letícia Parente é uma vido artista brasileira que se utiliza do próprio corpo como suporte para sua
arte. Num dos seus trabalhos mais perturbador intitulado “Marca Registrada”, da primeira fase a
artista borda as palavras “Made in Brazil” sobre a própria planta dos pés.
Em outra obra, intitulada “Preparação I”, a artista cobre a boca com esparadrapo e desenha sobre ele
com um batom uma boca, depois coloca um pedaço de esparadrapo sobre um dos olhos e desenha
um olho aberto com lápis de sobrancelha. Faz o mesmo com o outro olho. Em seguida, arruma o
cabelo, pega a bolsa e sai.
Por ser uma videoartista, estas obras foram filmadas, ficando delas um registro, quem se interessar,
os vídeos estão disponíveis no youtube.
VAMOS EXERCITAR;
Depois de conhecer o trabalho da artista Letícia Parente, escrevam em uma folha o que acreditam
que a artista quer dizer com estas duas obras.