Lisboa Long Distance Triathlon

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Lisboa Long Distance Triathlon
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Lisboa Long Distance Triathlon
Objectivo superado!
Com um tempo final de 4h28'05" consegui superar o objectivo a que me tinha proposto no início do ano: baixar das 4h30'
neste evento. Mas não se pense que foi fácil. Os quase nenhuns quilómetros de ciclismo com que abordei a aprova
fizeram-se pagar, com juros elevados, durante o segmento de corrida.
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Eram cerca das 5h20' da manhã quando o despertador tocou. Era hora do pequeno-almoço para enfrentar uma competição
exigente. Um pouco antes das 6h00 tocava o telemóvel. Do lado de lá, a voz arrastada do Ricardo Silva, com um
discurso desconexo, que falava em estacionamento, em parqueamento... Era o stress matinal de quem ia fgazer a sua
estreia num longo... Longo, sim, mas continuo a falar de triatlo... LOLOLOLOLO.
Às 8h00 soava a buzina e cerca de 600 atletas partiam para os 1900m de natação em plena Doca dos Olivais, com 2 voltas
pelas traseiras do Oceanário. A viragem das bóias era tarefa árdua pelo tráfego e contacto físico que ali se vivia. Havia
que ganhar espaço, com os cotovelos mais afastados e com umas pernadas de bruços pelo meio. Cumpri o segmento
com um excelente tempo para mim: 33'56... cerca de 5' a menos do que quando ali nadei na edição de
2006.Resumo {youtube}OD3lEEjlLe8&eurl{/youtube} Melhores momentos{youtube}wl8RPk5LXc0{/youtube}
Após a transição, com algumas dificuldades em lidar com a perna esquerda do fato, lá montei a bike para 85Kms de
pedaleio. Apesar de não ser permitido o draft nesta prova, era difícil não se formarem grupos, uma vez que os atletas
eram muitos. Mesmo assim, tentava-se minimizar esse efeito, pelo menos de forma declarada.
Quando chegava para a última transição só pensava em desenvencilhar-me rapidamente dos adversários mais próximos.
Contudo, mal as pernas começaram a dar, logo percebi que iria enfrentar uma grande batalha contra os 21,1Km. O
ciclismo havia-me destruído em termos musculares. A ausência de quilómetros sobre a bike paga-se caro nas distâncias
mais longas. Fiz uma corrida miserável, em grande sofrimento, com o coração em marathon pace, mas as pernas a
rolarem somente em Z1. Pensei diversas vezes em desistir. Vale-me que não sou homem para isso e, portanto, nem que
fosse de rastos havia de chegar. A volta crítica havia de ser mesmo a terceira mas, estranhamente, tudo se compôs na
quarta e última. Ainda bem, pois esse esforço final permitiu-me chegar abaixo do meu objectivo, das 4h30, ainda que
com o miserável registo de 1h28'23" na meia. Ao nível do que havia feito, no final de 2007, na meia-maratona de S.
João das Lampas.
Nota final para a excelente organização e para o seu atencioso staff, bem como para a massagem final proporcionada
pela equipa da EMA. Um parque de transição montado debaixo da pala de Siza Vieira, no Pavilhão de Portugal, é um
cartão de visita ímpar que se leva da cidade de Lisboa. Pena foi que a edilidade tenha um contributo tão miserável...
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Criado em: 1 October, 2016, 01:26