Informações do acadêmico honorário nacional José Feldman

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Informações do acadêmico honorário nacional José Feldman
MEMBRO HONORÁRIO JOSÉ FELDMAN
Um dos projetos do site da Academia é publicar a biografia dos patronos das cadeiras. O mesmo
pretendemos fazer com os Honorários e começaremos com o ilustre Professor José Feldman. Na
primeira parte, publicaremos as informações que foram encaminhadas à Diretoria de Publicações e
Eventos, a pedido do Diretor (2010-2012) e na segunda parte o texto constante do relatório
apresentado à AGE pela Comissão constituída pelos Acadêmicos Francisco de Paula Amarante
Neto (Presidente) Yvon Toledo Rodrigues (Diretor da Secção de Clínica) e Igor Borges Abrantes
(Diretor de Publicações e Eventos).
Informações do acadêmico honorário nacional José Feldman
01)
Sou presidente do grupo de estudos de eletrocardiografia, organizando reuniões mensais na
atual Diretoria da SOCERJ e ocupava anteriormente durante cerca de 9 anos o cargo de vicepresidente do referido grupo.
02)
Ao lado do Professor Domingos de Moraes e Professor Waldyr Jazbik, patronos da nossa
Academia, fundamos o 1º grupo de cirurgia cardíaca do Estado do Rio de Janeiro, tendo sido eu o
responsável pelas indicações cirúrgicas, avaliação pré-cirÚrgica e os cuidados pré e trans
operatórios.
03)
Durante a nossa atividade no Hospital Aloysio de Castro, além da nossa atividade clínica
participamos da avaliação de transplantes de coração entre cães a fim de aprimorar a técnica.
04)
Aprovado em 2º lugar em 1954 no concurso de provas do Hospital dos Servidores do
Estado, tendo sido designado para ser responsável pelo 1º serviço de cardiopatia e gravidez do
nosso Estado.
05)
Trabalho pioneiro do uso da uréia no tratamento da Eclampsia, 3 casos em que tivemos
sucesso. Publicado.
06)
Cirurgia cardíaca extra-corpórea com hemodiluição em grávidas. Trabalho pioneiro. Tese
apresentada pelo Dr. Milton Ari Meyer na Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio
de Janeiro
07)
Participei do trabalho pioneiro da Cirurgia de Estenose Mitral com visão direta no 4º
Congresso Mundial de Cardiologia em outubro de 1962 no México
08)
Participação no capítulo de Cardiopatia e gravidez ao lado do Dr. Armando Sampaio Candau
Fonseca e Dirson de castro Abreu na 3ª edição de 1974 do livro do Professor Jorge de Rezende.
09)
Quando interno da Santa casa da Misericórdia ocupando o cargo de Diretor Científico da 1ª
Diretoria, organizei cursos em que convidei para palestras o Professor Vieira Romeiro, Professor
Berardinelli e Dr. Amarino Carvalho de Oliveira entre outros.
Em seguida, transcrevemos o relatório da Comissão Examinadora
Informações constantes do Relatório que avaliou a outorga do título de Acadêmico
Honorário Nacional ao Professor José Feldman.
1)
O Professor José Feldman é médico, nascido em 1927 no Rio de Janeiro, cidade onde
reside e sempre exerceu suas atividades profissionais, exceto quando esteve no prestigioso
Instituto Nacional de Cardiologia do México. Em 1958 procurou aprimorar seus conhecimentos na
área de cardiologia no Instituto Nacional de Cardiologia do México, com cartas de recomendação
de dois notáveis e saudosos cardiologistas brasileiros – Aarão Burlamaqui Benchimol e Arthur de
Carvalho Azevedo, patronos da Academia. Fora graduado em Medicina pela antiga Faculdade
Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, hoje UFRJ, no ano de 1951.
2)
Assim, o Presidente determinou que o nome fosse levado à Assembléia Geral, marcada
para o dia 22 de novembro de 10 às 12 horas no CDPI Leblon, na Av. Ataulfo de Paiva, 669- 3º
andar, para votação secreta.
O currículo – Dr. José Feldman tem todos os títulos possíveis para um médico, sendo uma
constante em sua vida o concurso de títulos e provas, salvo o concurso da Suseme em 1967,
apenas de títulos, quando foi um dos primeiros classificados entre mais de uma centena de
candidatos. Para quem acompanha o movimento acadêmico, as performances de um
3)
Antes de iniciarmos a avaliação do currículo do Professor Feldman, procuramos fazer uma
pesquisa no importante livro – “ Sociedade Brasileira de Cardiologia – Cinqüenta anos de história”
editado em 1993, quando a SBC completou seu cinqüentenário. Por ser um livro histórico,
buscávamos referência histórica do candidato, pois, como consta do Art. 32 do Regimento da
AMRJ, o título de HONORÁRIO será outorgado a “profissional da área de saúde, nacional ou
estrangeiro, credenciado por seu notório saber e irreprochável caráter e cujas atribuições e
realizações tenham concorrido para o engrandecimento da Medicina ou sejam consideradas
de efetivo valor para a humanidade.” No citado livro, às páginas 39, os autores registram que em
janeiro de 1964, a SBC promoveu em Florianópolis, a 4ª Jornada Nacional de Cardiologia, evento
pioneiro naquela área do País, estando presentes: Eduardo Faraco, Radi Macruz, Euriclides
Zerbini, Delmont Bitencourt, Domingos Junqueira e José Feldman; às páginas 41 transcrevo o
texto: o 23º congresso da SBC foi realizado em julho de 1967, juntamente com o 3º Congresso SulAmericano de Cardiologia; foi um dos mais importantes congressos da SBC. Entre os assuntos de
maior relevância incluiu-se o Uso de Betabloqueadores adrenérgicos no tratamento das arritmias
cardíacas e da angina de peito; trabalhos pioneiros na América do Sul sendo citados entre outros o
de autoria de José Feldman. Às páginas 44, transcrevo: Em novembro de 1970, José Feldman
defendeu tese na Faculdade de Medicina da UFRJ: ”Tratamento do Bloqueio AuriculoVentricular pelo Marcapasso Implantável”- um dos primeiros trabalhos nacionais sobre o
assunto. Às páginas 45, uma foto de José Feldman ao lado de Reinaldo Chiaverini, Gastão Pereira
da Cunha, Wanderley Nogueira da Silva, Euriclides Zerbini e outros nomes importantes da
Cardiologia. Sendo assim, vemos que nosso indicado consta da história da própria cardiologia em
nosso País, fato que o credencia a tornar-se imortal desta Academia de Medicina do Rio de
Janeiro.
4)
O Regimento Interno – A proposta indicando o Professor José Feldman para Honorário foi
iniciativa da Secção de Medicina, como prevê o Art. 33 do Regimento, sendo as cópias de seu
currículo entregues ao Presidente da Academia, Acadêmico Francisco de Paula Amarante Neto,
que a encaminhou ao Presidente da Secção de Medicina, Acadêmico Yvon Toledo Rodrigues,
como prevê o § 2º do citado artigo; este último tomou as providências necessárias como consta do
§ 3º ; a indicação foi aceita e o documento entregue ao Presidente Francisco Amarante Neto, que o
submeteu à Diretoria que o homologou por unanimidade dos presentes. estudante de medicina,
têm valor inestimável, pois, demonstra as pretensões do futuro médico. Feldman foi interno por
concurso da Cadeira de Clínica Propedêutica Médica da Faculdade Nacional de Medicina da UB,
Serviço do grande Professor Magalhães Gomes, patrono da cadeira 36 de nossa Academia, no
período de1947 a 1951. Foi Interno do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia por concurso,
por sinal, o concurso mais difícil para o estudante de medicina, pois, eram oferecidas apenas 7
vagas e cuja banca era constituída por 6 professores catedráticos – foi Interno de 1950 a 1951.
Naquela oportunidade, concorreu à Diretoria da Sociedade dos Internos da Santa Casa, sendo
eleito para o cargo de Diretor Científico. Durante o ano de 1950, também, freqüentou como
Estagiário o Serviço de Pediatria da Maternidade-Escola da então Faculdade Nacional de
Medicina, Serviço do Professor Rodrigues Lima. Freqüentou com assiduidade inúmeros cursos de
extensão universitária, patrocinados pela Sociedade dos Internos da Santa Casa, além dos cursos
da Secretaria de Saúde da Prefeitura do então Distrito Federal, num total de 31 cursos, devendo
2
destacar-se, que os mesmos abrangiam as diversas especialidades, dando-lhe uma visão ampla da
medicina em geral. Provavelmente, aquela dedicação aos estudos, permitiu-lhe aprovação com
raro brilho, para Auxiliar-Acadêmico da Prefeitura do Distrito Federal, concurso famoso pelas
dificuldades, onde só os primeiros classificados conseguiam vagas nos hospitais Souza Aguiar e
Miguel Couto, instituições símbolos da emergência em nosso País àquela época. Não pode deixar
de ser destacado o primeiro lugar do Prêmio Francisco de Castro, na III Semana Brasileira de
Debates Científicos da Faculdade Nacional de Medicina da UB: “ A Fluoresceina e seu emprego na
Determinação da Velocidade Sanguínea”. Trabalho de grande relevância para a época, e hoje ao
compulsá-lo, temos uma idéia do talento do jovem estudante de apenas 22 anos, em 1949, quando
foi laureado. Naquela época, o Instituto Nacional de Cardiologia do México era considerado o
grande centro cardiológico das Américas. Principalmente na área de eletrocardiografia, onde
pontificavam Enrique Cabrera, “el Maestro Ignácio Chavez”, Demetrio Sodi-Pallares. Enrique
Cabrera era Médico Investigador do Instituto Nacional de Cardiologia, com um magnífico livro
publicado: “Teoria Y Practica De La Electrocardiografia. Nesse importante livro foram citados 3
brasileiros: Enio Barbato, Luiz Decourt e Ely Toscano Barbosa. Alguns médicos cariocas
procuraram o INC do México para atualização, como Jacques Bulcão, Dirson Castro Abreu, Stans
Murad Neto, sendo um dos pioneiros, José Feldman. Em 1958, foi para o México como
Investigador do Departamento de Eletrocardiografia e naquele mesmo ano passou a Instrutor no
Ensino da Clínica do Aparelho Cardiovascular no Instituto Nacional de Cardiologia, Cátedra do
Prof. Rafael Carral. Podemos concluir pelo exposto, que ao regressar ao Brasil, foi recebido com
entusiasmo pelos colegas da Universidade. Já tinha um grande prestígio antes da ida para o
México, pois, desde 1954 era chefe do serviço de eletrocardiografia da 2ª Disciplina de Clínica
Medica da FNM da UB, Serviço do Professor Carlos Cruz Lima, também, patrono da nossa
Academia.
5)
Dr.Feldman desfruta de grande prestígio profissional sendo considerado uma referência
nacional na área de clínica cardiológica e eletrocardiografia, com intensa participação em
atividades didáticas, sejam da Sociedade Brasileira de Cardiologia ou em cursos dos mais diversos
matizes, sempre mostrando com clareza seus conhecimentos e sua didática, sendo
permanentemente distinguido pela Sociedade de Cardiologia onde mensalmente discute aspectos
eletrocardiográficos das diversas patologias cardíacas, onde junto a Dirson Castro Abreu contribui
para a perfeita compreensão do eletrocardiograma, sua importância diagnóstica nas doenças
coronarianas e arritmias cardíacas. Tem participado de inúmeras bancas examinadoras e no
julgamento de 38 Teses de mestrado e doutorado, principalmente na Universidade Federal do
Rio de Janeiro, no período de 1974 a 2005. Dr. Feldman exerceu atividades na Casa de Saúde
São Miguel, núcleo pioneiro em cirurgia cardíaca em nossa cidade; também, no Hospital Israelita
do Rio de Janeiro, onde chegou a Diretor Médico; no Hospital dos Servidores do Estado onde foi
admitido por concurso público e na Maternidade Alexander Fleming do IPASE onde participou de
inúmeros trabalhos de pesquisa. Na Santa Casa de Misericórdia desfrutou de grande prestígio,
especialmente junto ao Serviço do Professor Carlos Cruz Lima; causou admiração científica, sua
atuação junto às pacientes grávidas, com história de Febre Reumática e com Lesão da Válva
Mitral; encaminhava-as para a cirurgia cardíaca, se houvesse indicação precisa, acompanhando-os
em todas as etapas do pré ao pós-operatório, com excelentes resultados. José Feldman médico
visionário, foi pioneiro da participação do clínico no grupo cirúrgico, onde o clínico competente se
fazia necessário. Em 1960, liderou um grupo de elite em cardiologia, que na Policlínica Geraldo Rio
de Janeiro, estabeleceu um importante Serviço de Emergência para atender à população da cidade
do Rio de Janeiro; a repercussão do Serviço foi tanta, que o famoso Professor Soulié da
Universidade de Paris escreveu pedindo detalhes do funcionamento.
6)
Vida Acadêmica: Dr.Feldman tem todos os títulos possíveis na área acadêmica,
especialmente ligados à antiga Faculdade Nacional de Medicina, hoje Faculdade de Medicina da
UFRJ, onde teve as seguintes atividades: 1947 a 1951 – Interno da Cadeira de Clínica
3
Propedêutica Médica, Serviço do Professor E. Magalhães Gomes. Professor Auxiliar em 1971;
Livre-Docente de Cardiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ em 1970 com a tese já citada
anteriormente; Professor Titular de Cardiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ; Doutor em
Medicina na área de Cardiologia em 1972. Como podemos ver, José Feldman tem todos os títulos
possíveis na área acadêmica, tendo participado em 1970 do memorável concurso para LivreDocente da Faculdade Nacional de Medicina, junto a outros grandes nomes da Cardiologia no Rio
de Janeiro como Cantidio Drumond Neto, Ivan Gonçalves Maia, Munir Murad, Hans Dohmann e
Stans Murad Neto. Em 1968, Dr.Feldman já obtivera o título de Especialista em cardiologia, obtido
no 1º concurso realizado no Rio de Janeiro, promovido pela AMB e SBC.
7)
Participação em congressos – Apresentou cerca de 70 trabalhos nos Congressos
Brasileiros de Cardiologia, sendo destaque: Tratamento cirúrgico da Hipertensão arterial (1955),
Estudo do Metabolismo Durante a Circulação Extra-Corpórea em cães (1957), Avaliação do risco
circulatório em cirurgias (1961),Hipertensão Arterial por Estenose de Artéria Renal (1963),
Evolução Pós-operatória em 10 casos de Cirurgia Extra-Corpórea com prótese valvular (1965),
Estudo de 150 casos de valvulopatia mitral operados sob visão direta (1968), Estenose subaórtica
muscular hipertrófica (1969), Estudos eletrofisiológicos na Doença de Chagas (1985). Um destaque
especial ao trabalho apresentado no Congresso Mundial de Cardiologia de 1962,no México:
Cirurgia da la estenosis mitral com vision directa. Teve 78 participações em congressos como
convidado palestrante em mesas-redondas, colóquios,Jornadas, Conferências, Moderador,
Coordenador, Relator de Temas, Fóruns, Debatedor e outras tantas participações,onde mostrou
sua experiência e o brilho de sua inteligência.
8)
Aulas e conferências; Ministrou incontáveis aulas sobre cardiologia e, em especial,
eletrocardiografia, nos cursos regulares de que participou como professor, assim como, em cursos
de pós-graduação latu e strictu sensu. Todavia, devemos destacar 35 conferências em Instituições
oficiais, como a Escola de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, aulas sobre Cardiopatia e
gravidez no Serviço do Prof.Jorge de Rezende, Fundação Escola de Medicina e Cirurgia e
inúmeras aulas a partir de 1970 no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro e
participação como debatedor nos 5 Encontros dos Serviços de Cardiologia da Cidade do Rio de
Janeiro, assim como, no Forum Internacional de Cardiologia com a participação do American
College of Chest Physicians.
9)
Dr.Feldman tem 38 trabalhos publicados todos da maior relevância, em que citamos apenas
para considerar, Micose de Lutz de localização ganglionar 1955),Hipertensão porta- Diagnóstico,
Avaliação dos Distúrbios hépato-esplênicos por novos métodos propedêuticos (1955), Doença de
Takayashu e Gravidez (1961), Choque-conceitos atuais de fisiopatologia e terapêutica
(1967),Cardiopatia e Gravidez (1973), Indicação e uso do Marcapasso artificial(1973), Emergências
cardiológicas em CTI (11976), Rapid assessmente of rest myocardial ischaemia in chest pain unit
(2009); participou do Livro “Curso de Cardiologia” editado em 11972 e que em 1978 atingiu o
número de 110.000 exemplares divulgados.
Não podemos deixar de relatar entre os trabalhos publicados, o da primeira cirurgia extra-corpórea
realizada no Rio de Janeiro, na Casa de Saúde São Miguel em 22 de setembro de 1957; o paciente
era um homem de 31 anos portador de CIV, cujo diagnóstico tinha sido feito clinicamente pelo Dr.
Jose Feldman apenas com a ausculta do precórdio, o eletrocardiograma e o Raio-X do tórax. A
título de informação, um ex-assistente da Clinica Mayo sugeria diagnóstico de insuficiência mitral e
não de CIV. O cirurgião foi Domingos Junqueira, patrono de nossa Academia sendo anestesista o
Dr. Zairo Vieira, fazia parte da equipe durante o ato cirúrgico o jovem médico José Feldman. O fato
foi relatado em recente sessão na Academia Nacional de Medicina pelo Dr. Milton Méier numa
homenagem ao Dr. Domingos Junqueira de Moraes citando o diagnóstico feito por Feldman.
4
Relatamos o caso, lembrando Fernando Pessoa:” O raciocínio não é um mestre, mas um servo;não
tem vontade própria.Faz o que o sentimento ou a vontade lhe mandam.”
CONCLUSÃO:
Senhores Acadêmicos que compõem a Assembléia Geral de Eleição. Procuramos lhes dar uma
idéia da importância do indicado José Feldman: Fundador da Sociedade de Cardiologia do Distrito
Federal (1959), membro da Societé Internationale de Medicine Interne(1967), Membro
Correspondente da Sociedade Nacional de Cardiologia do México, membro Emérito do Colégio
Brasileiro de Cirurgiões, Membro Emérito da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Membro
fundador da Sociedade brasileira de Terapia Intensiva (1974), além de figura notável da Medicina,
com Clínica ativa na cidade do Rio de Janeiro,querido pelos pacientes aos quais dedicou uma vida
inteira, chefe de família exemplar, casado com a Drª Flora Feldman, médica de muito prestígio;
têm um casal de filhos – Silvia Feldman, psiquiatra conceituada e Cláudio Feldman cardiologista da
área de hemodinâmica e de reconhecimento na especialidade. Seus três netos, Leonardo, Felipe e
Fernanda estão em fase de residência médica, com projetos futuros na área de pós-graduação
strictu sensu.
Diretoria de Publicações e Eventos da amrj
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