Programação

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Programação
Programação
Programação
Carpe Diem Arte e Pesquisa apresenta a programação
para outubro, novembro e dezembro de 2011
Duas inaugurações de Exposições, a 21 de outubro
das 18h às 22h e a 26 de novembro às 16h, num total
de 8 individuais de artistas de Portugal, Brasil,
Áustria e Africa / Inglaterra. Parceria com
Africa.cont/CML e Artafrica
Performances Miguel Bonneville #8, dias 4 e 5 de
novembro às 18h e 19h e Caster, dos coreógrafos
franceses Annie Vigier e Franck Apertet (les gens
d'Uterpan), dia 12 de novembro das 14 às 19h.
Parceria com Festival Temps d’Images e Institut
Français du Portugal
Conversa com O Artista, dia 10 de dezembro, sábado,
às 15h. Carlos Noronha Feio e Samuel Rama falam
sobre vida e arte, à partir das mostras no Carpe
Diem Arte e Pesquisa.
Carpe Diem Arte e Pesquisa
Rua de O Século, 79, Bairro Alto. 1200-433, Lisboa,
Portugal
Tel.: +351 210 966 274
[email protected]
www.carpediemartepesquisa.com
contato comunicação:
Rachel Korman
[email protected]
+351 93 8970 661
Programação
EXPOSIÇÕES:
21 de outubro de 2011, sexta-feira, das 18h às 22h
Trying to Reach Point Zero de Carlos Noronha Feio
33” de fama de Manuel Caeiro
O passageiro de Nuno Cera
Site Size de Samuel Rama
Acidente de Tatiana Blass
MNEMOSYNE de John Akomfrah, no âmbito do programa
“O Barulhamento do Mundo” organizado por
AFRICA.CONT/CML e ARTAFRICA
Exposições de 22 de outubro de 2011 a 28 de janeiro
de 2012 / MNEMOSYNE até 19 de novembro de 2011
4ª a sábado > 13h às 19h
26 de novembro de 2011, sábado, 16h
Kinetic objects, de Max Frey, em colaboração com
Vera Cortês Art Agency
Fora de campo: arquivo de cinema de Moçambique, de
Catarina Simão, no âmbito do programa “O
Barulhamento do Mundo” organizado por
AFRICA.CONT/CML e ARTAFRICA
Exposições de 30 de novembro de 2011 a 28 de
janeiro de 2012
4ª a sábado > 13h às 19h
Programação
Sinopses
21 de outubro de 2011, sexta-feira, das 18h às 22h
Trying to reach point zero de Carlos Noronha Feio
Carlos Noronha Feio é natural de Lisboa, Portugal. Vive e
trabalha em Londres, Inglaterra.
A ideia de recomeço percorre o trabalho artístico de Carlos
Noronha Feio.Trying to reach point zero, video performance
que o artista apresenta no Carpe Diem Arte e Pesquisa,
reforça essa ideia. Na instalação, onde uma aura vermelha
cria uma moldura para a performance, somos espectadores de
uma desconstrução, através da poda de uma árvore. Um corte
tão extremo que nos deixa somente com o tronco central.
Trata-se de uma metáfora onde a força destrutiva humana
tenta começar de novo. A experiência de recomeço, a crença
na capacidade de reorganização e de revitalização
civilizacional, estão na base desta acção.
Apoio: Galeria Nuno Centeno
Cortesia: Coleção José Correia Lima
Trying to reach point zero Foto ©Pedro Magalhães
Galeria Nuno Centeno, Porto 2009
Programação
33” de fama, de Manuel Caeiro
Manuel Caeiro é natural de Évora, Portugal. Vive e trabalha
entre Lisboa e Rio de Janeiro.
A obra que Manuel Caeiro apresenta no Carpe Diem Arte e
Pesquisa, 33” de fama, trata da construção da personalidade
do ponto de vista estético, da pessoa enquanto ser
pensante, mas vaidoso. O artista dialoga com o espaço, no
caso as escadas do Palácio Pombal, para intervir de forma
que haja interação do espectador com a obra. Caeiro convida
o público a entrar no ‘espetáculo’ através de um red
carpet, como se fosse ele o ator ou o artista. Duas
estruturas de grandes dimensões, num exercício de tromp
l'oeil tridimensional, fazem a porta triunfal que acolhe a
população que habita este espaço. O artista completa a obra
com uma ‘reportagem fotográfica’ que regista os momentos de
subida e descida do espectador pelo red carpet.
Em 1968 Andy Warhol afirmou que todos terão os seus 15
minutos de fama. Com esta peça, Caeiro oferece a cada
pessoa 33 segundos de fama.
projecto para 33” de fama
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O passageiro de Nuno Cera
Nuno Cera é natural de Beja, Portugal. Vive e trabalha em
Lisboa, Portugal.
A caverna marítima é a estrutura e o ambiente de O
passageiro, exposição que o artista Nuno Cera apresenta no
Carpe Diem Arte e Pesquisa. São fotografias a preto e
branco que observam as passagens de dentro para fora, na
transição entre luz e sombra, entre conhecimento e
ignorância, entre o sagrado e o profano, numa possível
releitura da alegoria da Caverna de Platão.
A mostra traz ainda um vídeo que com a sua estrutura
temporal forma uma teia de movimentos de entrada e saída
das cavernas marítimas, numa oscilação interminável entre o
exterior e o interior, entre conhecido e desconhecido. O
verdadeiro e único momento é o da transição e o da passagem.
O passageiro é também uma forma de introspeção; de
questionamento e um retrato do contexto social e político
contemporâneo.
apoio: DGARTES, Galeria Pedro Cera, Porta33, SPNM – Serviço do
Parque Natural da Madeira
O passageiro, 2011
Programação
Site Size de Samuel Rama
Samuel Rama é natural de Coimbra, Portugal. Vive e trabalha
em Lisboa, Portugal.
Site Size propõe dois olhares paradoxais, porém
fundamentais e recíprocos - olhar para o céu e olhar para a
terra. Para a exposição no Carpe Diem Arte e Pesquisa ,
Samuel Rama traz dois conjuntos de trabalhos que mobilizam
o desenho, a fotografia e a escultura. O primeiro conjunto
é constituído por fotografias que remetem para o espaço
desdiferenciado do céu, assumindo a retórica da pintura e
são apresentadas na parede. No segundo conjunto os
trabalhos estão dispostos no chão, sobre uma base de
cimento onde assentam primeiro uma fotografia e depois um
riscador de grafite, modelado em forma de massa encefálica,
que situa o lugar do subúrbio no espaço visual da
fotografia. Para Samuel Rama a massa encefálica é apenas e
só mais uma massa indiferente. Por isso, da instalação
podem fazer parte apenas três elementos ou centenas deles,
tantos quanto o espaço e a decisão do artista comportar.
Apoio: Galeria 111
Site Size #2, 2011
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Acidente de Tatiana Blass
Tatiana Blass é natural de São Paulo, Brasil. Vive e
trabalha em São Paulo.
Na sua primeira individual em Portugal, Tatiana Blass
apresenta pinturas, esculturas e vídeo. Metade da fala no
chão - Piano surdo, é o registo da performance-instalação
apresentada na 29ª Bienal Internacional de São Paulo. O
vídeo mostra um pianista a executar peças de Frederic
Chopin num piano de cauda. Enquanto ele toca, dois homens
derramam cera derretida dentro do piano. Conforme a cera
endurece e mais cera é jogada, o pianista vai tendo mais
dificuldade de executar as peças, até as teclas pararem de
funcionar e não ser mais possível tocar. As esculturas,
feitas de latão fundido, bronze e cera micro-cristalina,
são expostas no chão. Cerco #2 é um faisão em que uma cinta
presa na parede captura-o no chão. Cão cego #3 é composta
por quatro patas de cachorro e uma poça de cera que
configura o corpo do cachorro desfeito, tal com a escultura
Morto, que é composta por pés humanos de bronze. Já nas
telas da série Acidente, figuras humanas aparecem
observando algo, engolidas pelo espaço e pela cor. O que
une as obras é a atmosfera de um momento paralisado, uma
ação em suspenso, como um acidente que acabou de acontecer.
Apoio: Galeria Millan, São Paulo
Metade da fala no chao_Piano surdo foto ©Everton Ballardin
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MNEMOSYNE de John Akomfrah
John Akomfrah é natural de Accra, Gana. Vice e trabalha em
Londres, Inglaterra.
A instalação MNEMOSYNE, que John Akomfrah apresenta no
Carpe Diem Arte e Pesquisa, é uma releitura idiossincrática,
invulgar e estilizada da história da migração em massa para
a Grã-Bretanha no pós guerra. Estruturado como uma fábula
alegórica e vagamente inspirado pela ficção científica
existencial, o filme, com 45’ de duração, questiona a
memória e sugere a possibilidade de infinitas
reinterpretações dos acontecimentos históricos através do
cruzamento de imagens de arquivo dos EUA e da Grã-Bretanha,
com “retratos” contemporâneos de Inglaterra.
MNEMOSYNE é apresentado no âmbito do programa ‘O Barulhamento do
Mundo’, organizado por AFRICA.CONT/CML E ARTAFRICA.
frame do filme MNEMOSYNE
Programação
26 de novembro de 2011, sábado, 16h
Kinetic objects de Max Frey.
Max Frey é natural de Graz, Áustria. Vive e trabalha em
Berlim.
Para a exposição no Carpe Diem Arte e Pesquisa, Max Frey
traz três novas peças que envolvem movimento,
característica essencial dos trabalhos do artista nos
últimos anos. Ping Pong Half Pipe é uma instalação com
bolas de ping pong movidas por um ventilador de ar que as
faz pular e cair, criando imagens constantemente novas.
Light Rope combina uma simples corrente de luzes multicoloridas com movimento estático, que interage com o espaço
e o espectador. Em Two Rotating Colour Slides dois cubos de
espelho refletem as cores da projeção de slides no espaço,
que se torna parte integrante do trabalho. Todos esses
objetos lidam com movimento, energia e fenômenos
perceptuais, elementos básicos dos trabalhos de Max Frey.
apoio: Embaixada da Áustria e Vera Cortes Art Agency
Rotating Colour Slides, 2011
Programação
Fora de campo: arquivo de cinema de Moçambique de Catarina
Simão
Catarina Simão é natural de Lisboa, Portugal, cidade onde
vive e trabalha.
Desde o início dos anos 60 que o cinema Moçambicano foi
utilizado simultaneamente como testemunho e participante da
história da sua independência. Grande parte dos filmes
contém imagens determinadas por uma estratégia oficial:
consolidar medidas sociais e económicas, denunciar ameaças
imperialistas e conflitos armados, ao mesmo tempo que
encenam uma ideologia unificadora. A instalação Fora de
campo: arquivo de cinema de Moçambique, que Catarina Simão
traz ao Carpe Diem Arte e Pesquisa é uma exploração, não
metafórica, da modelação política destas imagens e procura
a cumplicidade daqueles que se dispõem a ver o Arquivo como
agente ativo na sua própria construção.
Fora de campo: arquivo de cinema de Moçambique é apresentado no
âmbito do programa ‘O Barulhamento do Mundo’, organizado por
AFRICA.CONT/CML E ARTAFRICA.
Fora de campo: arquivo de cinema de Moçambique
Programação
PERFORMANCES em parceria com o Festival Temps d’Image
MIGUEL BONNEVILLE #8
4 e 5 de novembro de 2011, sexta e sábado
2 sessões / 18h / 19h
duração: 50 minutos
12 espectadores por sessão
A experiência individual como processo social, que rompe
com a distinção entre público e privado. A ideia de que a
identidade não é estanque ou linear e que deve ser
entendida como um processo de auto consciência.
MB#8 é a consequência de se ter um nome, uma reputação, de
se estar preso, de se lutar e de se querer parar - a
infelicidade de não se poder parar e a frustração de não se
poder fugir.
MB#8 é a consequência de existir. De existir agora.
Concepção e interpretação – Miguel Bonneville
Colaboração – Diogo Bento
Co-Produção – Miguel Bonneville, Duplacena, Carpe Diem Arte e
Pesquisa
Apoio – Fundação Calouste Gulbenkian
Programação
CASTER
Uma peça coreográfica para um espaço de exposição
Criação e performance: Annie Vigier & Franck Apertet (les
gens d'Uterpan). Os artistas vivem e trabalham em Paris
12 de novembro de 2011, sábado, das 14h às 19h
A posição do coreógrafo delineia e organiza um sistema
hierárquico, que implica numa relação de autoridade baseada
na observação. A disciplina da dança dá à pessoa que
observa o poder absoluto de decisão. Através de testes há
uma avaliação constante das habilidades físicas, das
qualidades morfológicas e do funcionamento psicológico das
pessoas. Caster é a transposição dessa ação para um espaço
de exposição, onde a função do coreógrafo é a de um poder
auto proclamado, autorizado a analisar, gerenciar,
organizar e agir sobre os corpos apresentados em um
determinado espaço.
Parceria: Festival Temps d'Images e Institut Français du Portugal
Programação
CONVERSA COM ARTISTA, 10 de dezembro, sábado, 15h
Arte e Vida: ser artista na contemporaneidade
Carlos Noronha Feio nasceu em Lisboa em 1981. Há 10
anos vive em Londres, Inglaterra onde completou os
mestrados em pesquisa e belas artes. Desde 2009
coordena o The Mews Project Space, um projeto sem
fins lucrativos que tem como objetivo fazer a
ligação entre artistas britânicos e portugueses.
Samuel Rama nasceu em Coimbra em 1977. É licenciado
em artes plásticas pela Escola Superior de Artes e
Design de Caldas da Rainha, onde atualmente é
professor.
Os artistas
professor e
ampliando a
artistas na
falam de suas carreiras como artistas,
coordenador de espaço de arte,
conversa para a sobrevivência dos
contemporaneidade.
Programação
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Coordenação
Lourenço Egreja e Rachel Korman
Contacto comunicação
Rachel Korman
[email protected]
+351 93 897 0661
Horário
quarta a sábado, das 13h às 19h (horário de inverno)
Entrada
A visita às exposições é gratuita / Visitas guiadas por
marcação prévia
Morada
Rua de O Século, 79, Bairro Alto. 1200-433, Lisboa,
Portugal
Contactos
Tel.: +351 210 966 274
[email protected]
www.carpediemartepesquisa.com