Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil
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Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil
3º Seminário de Proteção Empresarial Novotel Jaraguá São Paulo Conventions São Paulo - SP 27.06.2007 Ataques Deliberados e o Tratamento de Vulnerabilidade da Indústria Química Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil Martim Afonso Penna Abiclor / Clorosur O que a Abiclor? ¾ Fundada em 1968 ¾ Associação sem fins lucrativos ¾ Congrega os produtores de cloro-álcalis no Brasil ¾ Visão A indústria de cloro-álcalis é reconhecida como um segmento responsável e sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental ¾ Missão Atuar no desenvolvimento e competitividade da indústria de cloroálcalis promovendo a responsabilidade social, o respeito ao meio ambiente, segurança e saúde em benefício do bem estar da sociedade. Ato de terrorismo e sabotagem Acidentes com vazamentos mas poderiam ser resultados de atos de terrorismo ou sabotagem Chlorine leaked from a train in Graniteville, S.C Tianyuan Chemical Plant in southwest China's PERSPECTIVAS DA SEGURANÇA DO SETOR CLORO EM RELAÇÃO AOS ATAQUES DELIBERADOS VISÃO AMERICANA E SITUAÇÃO NO BRASIL Tratamento de vulnerabilidades da Indústria Química Pontos chaves da política americana: ¾ Virada na política da indústria de segurança química para proteção da indústria ¾ Sociedade é essencial para a infraestrutura crítica de proteção ¾ Elementos do programa americano: inteligência, avaliação de vulnerabilidade, medidas preventivas e respostas rápidas ¾ Necessidade de liderança em nível Federal Tratamento de vulnerabilidades da Indústria Química Paradigma do programa de proteção para a infraestrutura crítica da indústria química americana (4 D): Detect = inteligência Detain Delay Defend = avaliar as vulnerabilidades = medidas preventivas = resposta/atuação articulada Tratamento de vulnerabilidades da Indústria Química Papel dos Setores Público e Privado ¾ Governo provê informação, ajuda e supervisão ¾ O setor privado provê perícia e experiência específica Ferramentas Disponíveis ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Código de Proteção da Indústria Química do Amercian Chemistry Council (ACC) Centro de Análises e Compartilhamento de Informações (ISAC) Legislação de Proteção da Guarda Costeira (MTSA) Planos de Proteção para Trens, Caminhões e Barcaças Exercício e Simulações Tratamento de vulnerabilidades da Indústria Química Política Federal para proteção deve considerar: ¾ Fomentar atuação articulada ¾ Promover maior proteção dos locais ¾ Facilitar e compartilhar a informação ¾ Proteger a informação confidencial ¾“Direito de Saber” x “Necessidade de Saber” ¾ Estado: Polícía, Guarda Nacional e outros recursos para resposta ¾ rápida Indústria: Avaliação de Vulnerabilidade e Planos de Proteção Obrigatórios Tratamento de vulnerabilidades da Indústria Química Estados Unidos x Brasil: ¾ Os ataques terroristas provocaram uma mudança no comportamento americano face a proteção da indústria química ¾ O Brasil, por enquanto, não é foco desse tipo de ameaça ¾ A mudança no comportamento é oriunda da experiência da abordagem americana ASPECTOS DO PLANO DE PROTEÇÃO Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil Recipientes para transporte de Cloro Estados Unidos Brasil Tanque ferroviário de 90 ton. 9 Tanque rodoviário 15 a 22 ton. 9 9 Cilindros para Cloro: ton container 9 9 Cilindros para Cloro: 48 a 68 quilos 9 9 Barcaças 9 Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil Estados Unidos x Brasil: ¾Nos Estados Unidos existe: ¾ Plano de proteção para transporte de cloro por ferrovia. ¾ ¾ Articulado com o Plano de Proteção Ferroviário da Associação Americana de Transportes ferroviários (AAR) Plano de Gestão de proteção de barcaças Plano de Gestão de Proteção de Cilindros ¾No Brasil existe o plano de emergencia geral, não específico para sabotagem “Todos que manuseiam cloro precisam de um plano” Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil Elementos essenciais de um plano de proteção: ¾ Avaliação da vulnerabilidade da proteção da indústria de cloro ¾ Indicação das medidas obrigatórias para reduzir a vulnerabilidade ¾ Orientação para a implementação das medidas necessárias ¾ Indicação das medidas obrigatórias para niveis de alertas mais altos Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil Metodología do Instituto do Cloro para avaliação da vulnerabilidade de proteção da indústria ¾ Passo 1: ¾ Passo 2: ¾ Passo 3: ¾ Passo 4: ¾ Passo 5: ¾ Passo 6: ¾ Passo 7: Planejamento do Projeto Caracterização da Instalação Avaliação das Ameaças Avaliação das Consequências Avaliação da Vulnerabilidade Determinar a possibilidade de um ataque Desenvolvimento das medidas preventivas Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil TABELA DE CONSEQUÊNCIA / IMPACTO Avaliaç Avaliação verbal (Opç (Opção 1) Muito grave Grave Médio Baixo Leve Avaliaç Avaliação númerica Opç Opção (2) Mortos e Feridos 5 Impacto Econômico Impacto Ambiental Interesse do Público >1000 mortos ou Seriamente feridos > USS 1.000 milhôes Destruiç Destruição total de múltiplos aspectos do ecossistema em uma área extensa Desperta grande e prolongado interesse do público e da mí mídia 4 100 a 1000 Mortos ou Seriamente feridos US$ 100 milhões a US$ 1.000 milhões Destruiç Destruição total de múltiplos aspectos do ecossistema em uma pequena área Desperta interesse passageiro do público e da mí mídia 3 10 a 100 Mortos ou Seriamente feridos US$ 10 milhões a US$ 100 milhôes Causa danos a uma parte do ecossistema a longo prazo Desperta grande interesse mas passageiro do público e da mí mídia 2 1 a 10 Mortos ou Seriamente feridos US$ 1 milhão a US$ 10 milhôes Causa sé sérios danos ao ecossistema a curto prazo Desperta algum interesse, a curto prazo, do pú público e da mí mídia 1 Sem mortos ou Feridos < US$ 1 milhão Derramanetos pequenos com impactos mí mínimos e restritos a um local Desperta pouco ou nenhum interesse do pú público e da mídia Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil TABELA DE AVALIAÇÃO DE VULNERABILIDADE Avaliaç Avaliação Disponibilidade, Presenç Presença e Previsibilidade Elemento de dissuasão (sem vigilância) Vigilância Capacidade das equipes de suguranç sugurança deter um ataque 5 Sempre Disponí Disponível (Sempre presente ou com um programa fixo) Nenhuma dissuasão (Acesso ilimitado ao objetivo) Nenhuma capacidade de vigilância (Não há há nenhum plano, equipe de seguranç segurança ou comunicaç comunicação emergêncial) 4 Quase sempre disponí disponível (Presente vá várias vezes durante a semana ou com um programa relativamente fixo) Dissuasão limitada (equipe de seguranç segurança facil de ser derrotada) Capacidade da equipe de vigilância limitada (Não há há um plano, há há uma comunicaç comunicação limitada, uma equipe de seguranç segurança mí mínima, mas desarmada e menos de una ronda por hora) 3 Frequentemente Disponivel (Presente vá várias vezes durante o mês com horas de chegada previsivel ou não) Boa dissuasão (Uma barreira substâncial) Capacidade de vigilância boa (Vigilância eletró eletrónica remota, sistema de detecç detecção limitada) Baixa 2 Disponibilidade Limitada (Presente vá várias vezes ao ano – Chegada imprevisí imprevisível) Dissuasão substâncial (Mú (Múltiplas barreiras difí difícil de derrotar) Capacidada de Vigilância Substâncial (Vigilância eletrônica remota, equipes de seguranç segurança bem treinada, sistema de detecç detecção) Muito baixa 1 Quase nunca disponí disponível (Sem programa fixo) Dissuasão Excelente (Ataque será será detido) Capacidade de vigiãncia excelente excelente (Ataque será será detido) Muito alta Alta Média Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil ¾ Utilizando os resultados das tabelas de avaliação de consequências e impato e de vulnerabilidade decide-se sobre a implementação das medidas preventivas ¾ As medidas preventivas tem como objetivo tornar menos atrativo qualquer ataque ¾ Justificar o porque das medidas preventivas que foram ou não adotadas com o objetivo de tornar menos atrativo o qualquer ataque ¾ Incluir avaliações dos custos e benefícios para justificar as medidas adotadas ¾ A maioria das medidas preventivas reduzem as vulnerabilidades dos ativos da indústria ¾ Os membros devem utilizar as medidas preventivas do plano para gestão da proteção industrial Transporte e Estocagem de Cloro – Perspectiva Americana de Proteção e a Situação no Brasil Conclusão ¾ Existem casos concretos de ataques e sabotagem ¾ Em algumas regiões esse tipo de ameaça é mais presente ¾ A industria química é um alvo em potencial, particularmente a indústria do cloro (vide caso Iraque), que justifica o desenvolvimento de Plano de Avaliação de Vulnerabilidade ¾ Com base nessa avaliação, devem ser desenvolvidas e implementadas medidas preventivas que inibam a intenção de um ataque ¾ Existem metodologias já desenvolvidas para as avaliações e desenvolvimentos dos planos. p.ex. Como a do Instituto do Cloro aquí apresentada ¾ O Brasil, por enquanto, não é foco desse tipo de ameaça. Mas temos que estar preparados e a experiência de outros países é sempre útil Martim Afonso Penna [email protected] 11 2148-4780