Presentes na visita prévia e abertura da ExpoPIB*

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Presentes na visita prévia e abertura da ExpoPIB*
Presentes na visita prévia e abertura da ExpoPIB*
Raoni Metuktire Kaiapó. É referência entre os líderes indígenas
brasileiros. Teve participação marcante na Constituinte
(1986-1988) e no célebre encontro que reuniu em Altamira (PA),
em 1989, lideranças de 25 povos indígenas e ambientalistas para
protestar contra a construção do complexo hidrelétrico no Rio
Xingu. Também teve repercussão internacional o apoio dado
pelo músico Sting a Raoni em sua luta pela demarcação da Terra
Indígena Kayapó. É presidente do Instituto Raoni.
David Kopenawa Yanomami. É uma das principais lideranças
indígenas brasileiras há mais de 30 anos. Sua luta em defesa do
território e do povo Yanomami, da Floresta Amazônica e dos
conhecimentos tradicionais é reconhecida internacionalmente.
Viajou pelo mundo para denunciar a invasão garimpeira desse
território, no final dos anos 1980, e para lutar pelo
reconhecimento da Terra Indígena Yanomami, demarcada em
1991. Recebeu o prêmio Global 500 das Nações Unidas. É
presidente da Hutukara Associação Yanomami.
Marcos Terena. Participou da criação do Fórum Permanente da
Organização das Nações Unidas sobre Questões Indígenas e foi um dos
nomes fortes dos povos indígenas na Rio-92. É coordenador do Fórum
Indígena Internacional sobre Biodiversidade, presidente do Comitê Intertribal
(ITC) e membro do Instituto Indígena Brasileiro para a Propriedade
Intelectual (Inbrapi). Foi idealizador dos Jogos dos Povos Indígenas e do
Festival das Tradições Indígenas. Escreveu os livros “O Índio Aviador e
Cidadãos da Selva”.
Álvaro Tukano. Liderança indígena do Alto Rio Negro (AM).
Obteve reconhecimento nacional por sua atuação em defesa
dos direitos indígenas nos anos 1980, em especial na
Constituinte (1986-1988) e Rio-92. Foi presidente da União das
Nações Indígenas (UNI). Hoje, é assessor da Fundação
Nacional do Índio (Funai). Seus relatos sobre o movimento
indígena estão registrados no livro “Doéthiro: Álvaro Tukano e
os Séculos Indígenas no Brasil”.
Lindomar Terena. Faz parte do Conselho do Povo Terena e da
coordenação da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) É
uma das principais vozes na defesa dos povos indígenas de Mato
Grosso do Sul. Vem acompanhando de perto as negociações entre
governo federal, governo estadual, produtores rurais e
comunidades indígenas para resolver os conflitos de terra em seu
estado. Também tem participado ativamente das mobilizações
nacionais das organizações indígenas em defesa dos direitos
indígenas.
Carlos Alberto (Beto) Ricardo (curador)
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É curador da exposição Povos Indígenas no Brasil 1980/2013. É
antropólogo, pesquisador e editor da série Povos Indígenas no Brasil.
Integrou a Coordenação Nacional da campanha pelos direitos
indígenas na Constituinte (1996/1998) e é um dos fundadores do ISA,
onde atua desde sua fundação, em 1994.
Aud Marit Wiig (embaixadora da Noruega no Brasil). É
embaixadora da Noruega no Brasil desde 2012. Antes disso, foi
diretora geral do Departamento de Relações Exteriores e
Desenvolvimento do Ministério de Relações Exteriores da
Noruega. Entre 2007 e 2008, foi embaixadora da Noruega no
Paquistão. Tem vasta experiência profissional em diversas áreas
do serviço diplomático do seu país e especialização em temas de
desenvolvimento, com ênfase na África, sul da Ásia e países
emergentes.
Elle Márjá Eira (cantora). A cantora Sami, Elle Márjá Eira, vem
de Kautokeino, norte da Noruega. Seu trabalho está focado na
transmissão de histórias e tradições culturais Sami, entre elas o
“joik” (forma particular de canto dos Sami), mas usando
tecnologias e linguagem moderna. Eira tem levado o mundo ártico
ao conhecimento do público e se inspira em suas próprias
experiências como criadora de renas. Em Brasília, ela estará
acompanhada dos músicos Morten Hyld Pettersen e Karl Rune
Rubach, e do produtor de filmes Ken Are Bongo. O vídeo musical "Guođohit” (“Criando Rena”) tem
sido exibido em vários festivais (http://www.youtube.com/watch?v=w7ybe2ZU9e8).
Os Sami (comunidade indígena norueguesa)
Originariamente, os Sami, povo indígena do norte da Escandinávia, vivia da caça. A rena selvagem,
o alce e diferentes anfíbios do mar eram seu principal alimento. Por volta do século XV, com o
aumento da pressão de colonizadores, os Sami tornaram-se nômades e passaram a viver do
manejo das renas, até hoje parte de seu modo tradicional de vida.
*Fotos não são para publicação