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HOW WE SHAPE YOUR LIFE Fundada em 1997, a A1V2 é uma multinacional portuguesa de Engenharia, de Arquitetura e de Urbanismo que presta serviços de conceção, de consultoria, de fiscalização e de gestão de projetos. Complementarmente, conta com um departamento de 3D capaz de produzir conteúdos realistas de imagem e animação de qualquer infraestrutura ou projeto. Em 2007, concretizámos um dos nossos principais objetivos estratégicos, a internacionalização, entrando no mercado angolano. Este envolvimento com uma nova cultura permitiu-nos ampliar as nossas valências para os domínios das infraestruturas ferroviárias, portuárias e aeroportuárias e permitiu destacarmo-nos no planeamento urbano. Somos uma empresa que está continuamente em busca de oportunidades para fazer a diferença, em Portugal e no estrangeiro. Para nós, cada cliente é único, cada necessidade é distinta e cada geografia, específica. Procuramos sempre fornecer soluções únicas e inovadoras que respeitem esses fatores. PORTUGAL ANGOLA ARÁBIA SAUDITA ARGÉLIA BAHREIN GUINÉ EQUATORIAL MARROCOS NAMÍBIA Temos uma abordagem pluridisciplinar, diferenciadora, que tem permitido colocar, de modo eficaz, a técnica e a arte ao serviço das necessidades das pessoas e das comunidades, onde quer que elas se encontrem. Esta forma de atuar permitiunos alcançar uma sólida reputação nos mercados onde estamos presentes. Para nós, a Engenharia é tão importante como a Arquitetura e como o Urbanismo e fazemos questão de os integrar para construir o mundo à sua volta. Atualmente, além da sede em Portugal, a A1V2 possui escritórios em Angola, na Argélia, em Marrocos, na Namíbia e no Qatar. QATAR ESTUDOS DE CASO ESTUDOS E PROJETOS DEFESA E SEGURANÇA PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DOS CAMPOS, CASERNAS E COMISSARIADOS 2014 Localização Gabão Dono da Obra Ministério do Interior, da Segurança Pública, da Imigração e da Descentralização PROJETOS RECENTES Custo Estimado ANGOLA Fase ANGOLA | Complexo Prisional KUITO | Plano de pormenor da Villa Cuquema Confidencial 7 10 Estudo Prévio Área 220 ha ARGÉLIA AÏN DEFLA | Unidade fabril de metalomecânica 15 ARGEL | Nova sede da Naftal SPA 17 BORDJ MENAIEL | Central de abastecimento de gás 18 O Programa de Modernização dos Campos, Casernas e Comissariados (PROMOCCC) das forças de polícia do Gabão tem em vista a concretização de um conjunto de unidades edificadas a distribuir pelo território gabonês. Estas unidades edificadas, todas elas de natureza associada às forças policiais nacionais, apresentam diferentes funções, tipologias e enquadramentos, variando desde equipamentos isolados até grandes empreendimentos constituídos por vários edifícios e espaços exteriores. Deste conjunto de unidades, que se distribuem e repetem por todo o país, destacam-se as prefeituras e comissariados, os campos, as casernas, as escolas de polícia, o laboratório de polícia científica e a inspeção geral das forças de polícia nacional. Dada a multiplicidade de edifícios e funções a implementar nas diferentes províncias e cidades gabonesas, cada uma das unidades é abordada de forma específica e aprofundada. Apesar disso, foram estabelecidos princípios orientadores comuns a todas as infraestruturas: a definição de uma estética coerente; a concretização de soluções simples, eficazes e racionais; e o cuidado com a padronização, rapidez e economia na fase de construção. A capacidade de abordar um programa vasto, multifuncional, abrangendo várias escalas de projeto e integrando diferentes tipologias edificadas e urbanas, ao mesmo tempo que se concretizam soluções funcionais e esteticamente interessantes, resume o cunho do projeto diferenciador da A1V2. VISTA DE RUA VISTA AÉREA VISTA AÉREA BAHREIN MANAMÁ | Bahrain Towers11 GABÃO GABÃO | Programa de modernização dos campos, casernas e comissariados 5 NAMÍBIA WALVIS BAY | Centro nacional de armazenamento de combustíveis 22 QATAR QATAR | Academia militar 6 DOHA | Complexo residencial e comercial Umm Salal Mohammed 8 DOHA | Tendas modulares para o deserto 12 DOHA | Ambassadors Residential Tower 13 LUSAIL | Moradia Al-Qayed 14 DOHA | Pavilhões comerciais e edifícios de habitação para trabalhadores 20 5 ESTUDOS E PROJETOS DEFESA E SEGURANÇA ESTUDOS E PROJETOS DEFESA E SEGURANÇA ACADEMIA MILITAR COMPLEXO PRISIONAL 2014 2014 Localização Qatar Dono da Obra Ministério da Defesa do Qatar Custo Estimado Confidencial Fase Estudo Prévio Área 176 ha A academia militar a implementar no Qatar consiste num complexo multifuncional de ensino militar, cuja principal finalidade é a formação de oficiais dos diversos ramos das forças armadas do Qatar. A área total de implantação do complexo é de 176 ha, abrangendo diversos edifícios e espaços exteriores que albergam diferentes funções, agrupadas em diversos setores funcionais, dos quais se destacam os setores de comando, de ensino, de alojamento, de oficinas, de refeitório, desportivo, de cavalaria, heliporto e pavilhões de treino. Em termos conceptuais, concretizou-se um complexo que tem como premissa essencial a integração adequada e eficaz das unidades funcionais necessárias, encontrando a sua justificação formal na relação entre a sua natureza militar e o contexto em que se integra. Nesse sentido, a academia militar foi projetada como um conjunto de volumes de forma curvilínea e ondulante, entre os quais se implantam os diferentes espaços exteriores, remetendo de uma forma evidente para a imagem fluida e orgânica das dunas do deserto, que caracterizam o contexto paisagístico em que se insere o complexo. O revestimento das coberturas dos volumes edificados, materializado como areia do deserto, reforça esta imagem conceptual, introduzindo uma intenção de «camuflagem», que se adequa à necessidade de discrição e dissimulação muito característica do universo militar. Localização Angola Dono da Obra Ministério do Interior de Angola Custo Estimado Confidencial Fase Estudo Prévio Área 27 000 m2 A criação de um complexo determinado por uma lógica funcional muito prática, racional e eficaz, como se exige de um empreendimento de natureza militar, desenvolvendo uma abordagem conceptual inovadora, diferenciada, claramente identificável e associada ao contexto, são os princípios essenciais que a A1V2 imprimiu a este projeto. A estratégia adotada no projeto do complexo prisional para Angola, tem em consideração as premissas técnicas e de segurança que determinam grande parte das opções formais. É dada especial atenção à configuração do estabelecimento prisional como uma infraestrutura que possa contribuir para a inserção social dos seus reclusos, promovendo a melhoria da sua situação económica e combatendo situações de carência geradoras de exclusão social. Do ponto de vista arquitetónico, foi estabelecido um plano geral que define a organização espacial e funcional dos diversos núcleos que integram o complexo prisional, indicando a localização e inter-relação das diferentes áreas funcionais contempladas. Assim, desenvolveu-se uma solução formal baseada numa geometria simples, ortogonal e regrada, que facilitasse o controlo e a articulação dos diferentes espaços, permitindo também uma construção mais rápida, simples e económica. O complexo prisional integra, assim, vários edifícios, com diferentes usos e funções, tais como o núcleo administrativo, o núcleo de ensino e formação, o núcleo de saúde, o núcleo disciplinar, o núcleo de celas, o núcleo de acessos, o núcleo técnico, o núcleo de refeições e tratamento de roupas, o núcleo de oficinas, o núcleo de serviços exteriores, o pátio exterior e o campo de jogos. A proposta desenvolvida potencia os referidos aspetos de enquadramento e de valorização da infraestrutura, ao mesmo tempo que assegura a eficácia das soluções e a sua adequação aos condicionamentos técnicos e de segurança implícitos. São estas as características determinantes que permitem a resposta eficaz do modelo tipificado do complexo prisional para Angola. A marca da A1V2 neste projeto revelou-se na estruturação espacial alcançada, com a implementação eficaz de todas as funções e equipamentos, que conferiu uma imagem mais agradável e cuidada a um conjunto edificado tradicionalmente associado a uma imagem pesada e negativa. VISTA AÉREA DO COMPLEXO VISTA EXTERIOR DE UM DOS EDIFÍCIOS VISTA AÉREA DO COMPLEXO VISTA AÉREA DO COMPLEXO 6 INTERIOR DE UMA DAS CELAS 7 ESTUDOS E PROJETOS PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO COMPLEXO RESIDENCIAL E COMERCIAL UMM SALAL MOHAMMED 2015 Localização Doha, Qatar Dono da Obra Particular Custo Estimado Confidencial Fase Estudo Prévio Área 21 000 m2 PÁTIO DE USO PÚBLICO A área de intervenção onde se implanta o Complexo Residencial e Comercial Umm Salal Mohammed localiza-se a cerca de 18 km a norte do centro de Doha, totalizando uma área de 21 000 m2. Considerando o programa definido para o projeto, definiu-se uma organização formal em dois espaços diferenciados: um de uso residencial e outro de uso comercial. O conceito-base de ocupação assenta na criação de pátios interiores que estruturam os diferentes conjuntos de dentro para fora. Desta forma, os conjuntos residenciais desenvolvem-se em torno dos pátios de uso semiprivado e os espaços comerciais em torno de pátios de uso público, conectados através de ligações pedonais. O empreendimento acolhe um total de 40 habitações de três pisos, dispostas em lotes individuais. Destas habitações, 26 são de tipologia T4, com 250 m2 de área de construção, e as restantes 14 são de tipologia T3, com 194 m2 de área de construção. Todos os lotes usufruem, ainda, através de acessos localizados nas fachadas posteriores, de um espaço semiprivado no interior do loteamento, com zonas de estadia, de recreio e de lazer comuns. Do ponto de vista estético, as moradias assumem uma identidade própria e integrada no local, reinterpretando elementos de estética tradicional para concretizar soluções mais contemporâneas. PÁTIO COM PISCINA VISTA AÉREA PARCIAL DO COMPLEXO Essa leitura é evidente no desenho dos alçados principais, no cromatismo, no uso de arcos e padrões geométricos, assim como pelos terraços criados nos diferentes pisos e sombreados por pérgulas. Tanto o piso térreo como o primeiro piso são cobertos por passadiços e pérgulas de padrões geométricos, criando sombreamento e, ao mesmo tempo, jogos de luz e sombra. Na zona comercial, a volumetria de dois pisos desenvolve-se segundo uma organização modular, acolhendo unidades de diferentes dimensões (5 m × 5 m, 5 m × 10 m e 10 m × 10 m). Este sistema modular permite também organizar todo o espaço de modo ordenado e coerente, destacando-se o espaço central de maior dimensão, desenhado como uma praça ampla, reservado para a função de restauração. A arquitetura evoca, assim, as tradições do local, remetendo para a estética dos souk tradicionais, estabelecendo praças, percursos interiores, áreas de repouso, fontes e zonas ajardinadas, concretizando um espaço não só de comércio mas também de socialização. PARQUE INFANTIL NO INTERIOR DO COMPLEXO 8 9 ESTUDOS E PROJETOS PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO ESTUDOS E PROJETOS ARQUITETURA E ENGENHARIA PLANO DE PORMENOR DA VILLA CUQUEMA — KUITO BAHRAIN TOWERS 2014 2014 Localização Kuito, Angola Dono da Obra Orbeon — Construction Engineering Technology Custo Estimado 108 100 000 EUR Fase Proposta de Plano Área 200 ha A área de intervenção do Plano de Pormenor da Villa Cuquema — Kuito localiza-se a cerca de 4 km a oeste do centro da comuna do Kuito, capital do município do Kuito, da província do Bié, e a norte da via principal Huambo-Kuito, totalizando uma área de 200 ha. O programa definido para o plano enquadra-se nas políticas governamentais de realojamento, nomeadamente na criação de um parque habitacional com capacidade para cerca de 1500 fogos, em lotes regulares de 20 m × 30 m com tipologias unifamiliares T3, T4 e T5 de piso térreo, e na consequente implantação dos usos complementares básicos que permitam o desenvolvimento de uma área urbana eficaz. Em termos metodológicos, a proposta de plano desenvolveu-se em três níveis de abordagem: a definição do esquema de ordenamento do território, tendo como base o diagnóstico prospetivo; a formalização das diretrizes de uso e critérios de transformação; e o parcelamento do solo urbano nas vertentes públicas e privadas, designadamente na implantação de equipamentos da rede de circulação e de infraestruturas básicas, espaços verdes e fracionamento das áreas destinadas à habitação. A programação da execução assenta na divisão em quatro Unidades de Execução (UE) — que apresentam um nível significativo de autonomia funcional — e no estabelecimento das prioridades de concretização, de forma a garantir a evolução articulada da ocupação do território. Localização Manamá, Bahrein Dono da Obra Confidencial Custo Estimado Confidencial Fase Estudo Prévio Área 81 260 m2 10 Considerando o lote para a implantação do edifício, atualmente dividido pelo atravessamento de uma via rodoviária, desenvolveu-se uma solução que assume essa infraestrutura existente, concebendo o edifício como duas torres interligadas, cada uma com 30 pisos. Ambas as torres apresentam uma abordagem formal e material semelhante, consistindo em volumes cilíndricos envidraçados, com um desenvolvimento orgânico, curvilíneo e um perfil elegante. Neste cenário de estabilidade, a população distribuída pelas UE corresponde a 8978 habitantes, originando uma densidade populacional de 46 habitantes/ha e uma densidade habitacional de 7 fogos/ha. VISTA DIURNA VISTA GERAL DO PLANO A proposta desenvolvida para as Bahrain Towers resulta da intenção de realizar um edifício com uma imagem forte e icónica, associada a uma cadeia de hotéis de referência. Nesse sentido, pretendeu-se a conceção de um edifício emblemático, contemporâneo e arrojado, que marcasse o skyline da capital, Manamá. A meia altura projetou-se, ainda, um atravessamento suspenso, formalmente integrado no edifício, que liga as duas torres e surge como um «pórtico» sobre a rodovia existente. As torres erguem-se a partir de embasamentos desnivelados, associados a praças exteriores circulares, rebaixadas em relação à envolvente e enquadradas por galerias comerciais. Desta forma, criam-se espaços públicos exteriores protegidos dos ventos e areias, incluindo circuitos cobertos e sombreados que permitem uma utilização mais confortável. Em termos funcionais, as torres destinam-se a um uso misto, acolhendo áreas de escritórios e zonas residenciais. Estes espaços ocupam grande parte da área do edifício, sendo complementados por diversas áreas comerciais, zonas de reunião e de conferências, espaços desportivos e outras áreas sociais localizadas sobretudo nos pisos inferiores. VISTA NOTURNA VISTA AÉREA PARCIAL 11 ESTUDOS E PROJETOS ARQUITETURA E ENGENHARIA ESTUDOS E PROJETOS ARQUITETURA E ENGENHARIA TENDAS MODULARES PARA O DESERTO AMBASSADORS RESIDENTIAL TOWER 2014 2014 Localização Doha, Qatar Dono da Obra Particular Custo Estimado N/A Fase Anteprojeto Área Variável As «Tendas Modulares para o Deserto», no Qatar, resultam de um exercício aprofundado de pesquisa no âmbito das especialidades de Arquitetura e Engenharia, procurando uma solução distinta e otimizada que responda a um costume característico da cultura árabe: o retiro no deserto. Esta estrutura, composta por vários e diferentes módulos, preparada para ser montada in loco, oferece ao seu habitante uma solução confortável, acolhedora, moderna, adaptada ao hábito cultural de retiro para um dos ambientes mais adversos, o deserto. A modularidade permite diferentes composições, apenas dependentes das necessidades do utilizador, variando a área de implantação de acordo com a composição concretizada. Assim, cada tenda modular é composta por diversas unidades independes que, conjugadas entre si, compõem uma estrutura personalizada para cada habitante e dotada das infraestruturas e dos espaços necessários para temporadas de retiro bastante alargadas. O módulo-tipo tem por base uma planta hexagonal que permite uma grande versatilidade espacial, reinterpretando o arquétipo de tenda de tipo canadiana, com cobertura inclinada. Numa aproximação estética e cultural, estes módulos são enriquecidos com painéis de padrões tradicionais locais. Estes painéis, associados aos efeitos da luz natural ou conjugados com um sistema de luz apropriado para o ambiente noturno, conferem a cada complexo privado uma ambiência única e bastante acolhedora. Localização Doha, Qatar Dono de Obra Confidencial Custo Estimado 86 295 000 EUR Fase Estudo Prévio Área 95 900 m2 Para a proposta da Ambassadors Residential Tower foi tido em conta um lote de implantação de 5200 m2, situado em Doha, no quarteirão entre a Ambassadors Street e a Diplomatic Street. Com uma área de implantação de 3120 m2, este edifício desenvolve-se em vinte e oito pisos acima do solo e ainda dois pisos em cave, procurando responder às necessidades de habitação de qualidade em Doha, privilegiando aspectos como o conforto e a vivência familiar. A área habitacional — constituída por 198 apartamentos de tipologias T1, T2 e T3 — estende-se por vinte e quatro pisos. As áreas reservadas para funções complementares — tais como as áreas de serviços e os espaços de uso comum — ocupam os restantes seis pisos. VISUALIZAÇÃO 3D DA AMBASSADORS RESIDENTIAL TOWER VISTA GERAL 12 VISTA NOTURNA Dada a sua relação com o exterior, os dois primeiros pisos destinam-se a uma utilização pública e incluem funções que tanto servem os residentes do edifício como os visitantes. Os pisos superiores, maioritariamente de função habitacional, organizam-se em torno de um pátio central comum, com patamares verdes desfasados entre si que criam um «jardim vertical interior», facilitando o contacto social e potenciando a vivência dos residentes. Este pátio, assim como outros pequenos jardins propostos, procuram promover estratégias bioclimáticas adequadas e enriquecedoras da proposta. VISUALIZAÇÃO 3D DA ENTRADA VISUALIZAÇÃO 3D DO JARDIM VERTICAL VISTA NOTURNA 13 ESTUDOS E PROJETOS ARQUITETURA E ENGENHARIA ESTUDOS E PROJETOS ARQUITETURA E ENGENHARIA MORADIA AL-QAYED UNIDADE FABRIL DE METALOMECÂNICA 2015 2015-(2016) Localização Lusail, Qatar Dono da Obra Mr. Ali Hassan Al-Qayed Custo Estimado 1,3 milhões de EUR Fase Projeto de Execução Área 895 m 2 A moradia Al-Qayed integra um complexo residencial localizado no Golf District, na nova cidade de Lusail. Esta área residencial destina-se a um uso de standard elevado, privilegiando a maximização de aspetos como o conforto e a privacidade. A moradia surge implantada num lote de 1047 m2, desenvolvendo-se como uma edificação de dois pisos, a que se soma um terceiro piso do tipo penthouse e uma cave. A moradia Al-Qayed assume uma conceção contemporânea e distinta resultante da fusão harmoniosa entre a cultura árabe e o design europeu, refletindo a sua localização geográfica, as características culturais e estéticas locais, a regulamentação estabelecida para o complexo residencial, assim como as expectativas do cliente. Formalmente, caracteriza-se por formas simples e linhas sóbrias, sublinhadas pelos acabamentos e revestimentos exteriores. Destaca-se o jogo de avanços e recuos dos volumes, que formalizam os espaços exteriores e interiores, assim como as fenestrações que pontuam os volumes, complementadas por painéis translúcidos com motivos e padrões tradicionais, muito elegantes e característicos da arquitetura local. Já nos espaços interiores, agrupados de acordo com a sua função social ou privativa, introduzem-se formas mais suaves e orgânicas, nomeadamente nos espaços de uso comum. Estas soluções traduziram-se em ambiências espaciais diversificadas, harmoniosas, distintas e adequadas às pretensões do cliente. Localização Aïn Defla, Argélia Dono da Obra Groupe Batimetal Custo Estimado 35 milhões de EUR Fase Projeto de Execução Área 10 ha Esta obra surge no âmbito de expansão e internacionalização de uma grande metalomecânica portuguesa para o mercado argelino. Este mercado, particularmente nas estruturas metálicas, apresenta índices muito promissores dado o desenvolvimento do próprio país. Para a implementação foi projetada uma unidade fabril de metalomecânica pesada, processo de produção e galvanização a quente, situada a cerca de 100 km da capital da Argélia, Argel. A instalação industrial possui, aproximadamente 100 000 m2, sendo constituída pelos edifícios principais de produção e todas as instalações necessárias para o respetivo processo laboral, desde balneários, refeitório, administração, estação de tratamento de águas residuais, reservatórios, acessos, redes exteriores e outras obras acessórias. A dimensão dos dois grandes edifícios da unidade fabril, fabricação e galvanização, é de 21 200 m2 e 16 000 m2, respetivamente, com a existência de diversos equipamentos industriais, nomeadamente pontes rolantes de grande tonelagem, a operar simultaneamente a vários níveis, bacia de retenção de ácidos e outros. O projeto incluiu o dimensionamento de todos os edifícios da respetiva unidade bem como a respetiva reabilitação profunda de algumas estruturas existentes no lote. PORMENOR DOS PÓRTICOS VISUALIZAÇÃO 3D DO INTERIOR DA ESTRUTURA MODELO ESTRUTURAL BIM (TEKLA) MODELO ESTRUTURAL BIM (REVIT) VISTA DO INTERIOR DA SUITE ESPAÇO EXTERIOR COM PISCINA 14 VISTA AÉREA PARCIAL 15 ESTUDOS E PROJETOS ARQUITETURA E ENGENHARIA NOVA SEDE DA NAFTAL SPA 2015 Localização Argel, Argélia Dono da Obra Naftal SPA Custo Estimado Confidencial Fase Estudo Prévio Área VISTA GERAL A A1V2 acompanhou o cliente desde início tendo desenvolvido todas as fases do projeto, desde o APD (Avant Project Sommaire) ao Projecto de Execução incluindo o acompanhamento da obra (assistência técnica) e a preparação do processo e entrega nas autoridades argelinas. Responsáveis por todas as especialidades, dezassete ao todo, desde loteamento, arquitetura, estruturas, hidráulica, elétricas, segurança até redes de ar comprimido, gás de soldadura e gás natural. No que concerne aos grandes desafios do projeto, destaca-se a própria gestão de projeto, com várias equipas de trabalho das várias especialidades e destacadas em Portugal e na Argélia, compreendendo mais de 40 técnicos, milhares de documentos e comunicações. O desafio da parte técnica foi transversal a praticamente todas as equipas: o dimensionamento estrutural dos grandes edifícios metálicos, com elevadas cargas dos equipamentos, a complexidade de redes e compatibilização das mesmas, a particular inovação de redes de hidráulica de modo a dar resposta às exigências, as redes elétricas, reservatórios de gás, etc. 16 565 m2 A conceção de um edifício moderno, reconhecível e icónico, que, para além de sede física, formalizasse a imagem e estatuto da empresa, foi o desafio lançado pela Naftal SPA. O programa pretendido distribui-se por quinze pisos, todos eles acima do solo, agrupados em cinco categorias funcionais: os primeiros quatro pisos destinam-se ao parque de estacionamento automóvel; no quinto, sexto e sétimo pisos localizam-se os espaços de acolhimento e receção, cozinhas, refeitórios e salas de conferência; e os restantes oito pisos, do oitavo ao décimo-quinto, acolhem as áreas de escritórios, onde predominam os gabinetes de trabalho e da direção. Formalmente, o edifício assume uma imagem arrojada e singular, resultante da exploração plástica do conceito «ouro negro», expressão alusiva à matéria fundamental no ramo de negócio da empresa Naftal — o petróleo. O revestimento do embasamento, correspondente aos pisos de estacionamento automóvel, destaca-se pela cor escura e pela superfície facetada e «rude», simbolizando a matéria extraída do solo, em estado natural. Por outro lado, os pisos superiores, «dourados», remetem para o produto já refinado e valioso, assumindo também a solução cromática que já hoje se associa à empresa. SALA DE RECEÇÃO MODELO 3D DO EDIFÍCIO FOTOMONTAGEM Por fim, destaque para os métodos de trabalho e os mais recentes softwares utilizados, trabalhando-se maioritariamente em BIM incluindo modelos de fabricação e preparação de obra das estruturas metálicas. MODELO ESTRUTURAL BIM (REVIT) 16 17 ESTUDOS E PROJETOS ARQUITETURA E ENGENHARIA CENTRAL DE ABASTECIMENTO DE GÁS 2015-(2017) Localização Bordj Menaiel, Argélia Dono da Obra Groupe Batimetal Custo Estimado 25,7 milhões de EUR Fase Projeto de Execução Área 22 420 m2 A Naftal, empresa argelina de distribuição e comercialização de gás, tem vindo a requalificar as suas centrais de abastecimento de gás, dotando-as com tecnologia de ponta, por forma a estabelecer parques industriais de referência em termos de padrão de serviço de distribuição, modernos e sustentáveis. Dando continuidade à visão estratégica da Naftal, a A1V2 participou na elaboração do projeto de execução da central de abastecimento de Bordj Menaiel, localizada a cerca de 80 km de Argel. Esta central, com 22 420 m2, é composta pelos edifícios Administrativo e Sala de Controlo, Técnico, Utilitário, Abastecimento e, ainda, por todas as instalações e redes necessárias para apoio ao respetivo processo laboral, onde se incluem o posto de guarda, o posto elétrico, reservatórios de água, postos de descarga e enchimento, área de armazenagem de paletes, área «stock» GPL, acessos viários e redes exteriores, entre outras obras acessórias. A A1V2 é responsável pela elaboração das seguintes especialidades: arquitetura, estruturas em betão armado, redes de infraestruturas prediais, nomeadamente, VISTA GERAL VISTA GERAL rede de eletricidade, rede de abastecimento de água, rede de águas residuais domésticas e pluviais, rede de climatização, rede de incêndio e rede de telecomunicações e vídeo vigilância e, ainda, acessos viários — geometria de traçado, terraplenagens e pavimentação. Neste processo, um dos primeiros realizados na Argélia, a A1V2 cooperou PORMENOR DEPOSITOS DE GÁS 18 de forma objetiva e pragmática na parte técnica, procurando soluções adequadas e integradas, de modo a responder aos diferentes e exigentes requisitos do cliente que uma obra desta natureza impõe. Este projeto já se encontra em construção, estando prevista a sua conclusão para o inicio de 2017. PORMENOR DEPOSITO DE ÀGUA 19 FISCALIZAÇÃO ARQUITETURA E ENGENHARIA PAVILHÕES COMERCIAIS E EDIFÍCIOS DE HABITAÇÃO PARA TRABALHADORES 2014-2015 Localização Doha, Qatar Dono de Obra NAS Real Estate Custo Estimado 36 milhões de USD Fase Fiscalização Área Este projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um lote situado no coração da área industrial de Doha para criação de showrooms e habitação para trabalhadores, por forma a, por um lado, dar resposta à presente procura de espaços por parte de novas empresas com necessidade de se sediarem no país e, por outro, disponibilizar mão-de-obra para empreiteiros. Previu-se a construção de doze pavilhões comerciais e dez edifícios de habitação, com todas as estruturas auxiliares que tal obra acarreta: estradas de acesso, reservatórios de água, entre outras. Cada pavilhão está subdividido em espaços independentes e compartimentalizados, com piso térreo e mezzanine. No conjunto dos doze pavilhões, conta-se um total de 108 destes espaços. Os edifícios de habitação são estruturas de betão armado, pré-fabricadas, com três andares, preparadas para alojar um total de 3840 trabalhadores. 128 557 m2 (lote) 83 180 m2 (construção) PAVILHÃO COMERCIAL ESTRUTURA DE UM PAVILHÃO COMERCIAL A A1V2 foi consultada e adjudicada para atuar como consultor principal do projeto, de acordo com as condições FIDIC, sendo responsável pela fiscalização e aprovação de projetos de todas as especialidades de arquitetura e de engenharia, em substituição do anterior consultor. PAVILHÃO COMERCIAL 20 Este foi um dos primeiros serviços realizados pela A1V2 no Qatar, realizado em condições iniciais adversas — substituição do anterior consultor numa fase inicial da obra, familiarização com a regulamentação, comunicação com autoridades locais, empreiteiros e cliente. O processo decorreu com sucesso, recuperando o planeamento rapidamente após a nossa entrada em obra e tendo sido a nossa atuação elogiada por todos os parceiros. BETONAGEM DE LAJE 21 FISCALIZAÇÃO INFRAESTRUTURAS MARÍTIMAS CENTRO NACIONAL DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS 2015-(2018) Localização Walvis Bay, Namíbia Dono da Obra Ministério de Minas e Energia do Governo da Namíbia Custo Estimado 370 milhões de USD Fase Fiscalização Revisão de Projeto O centro nacional de armazenamento de combustíveis e plataforma marítima de descarga de combustíveis no Porto de Walvis Bay é uma obra de grande importância na estratégia global da Namíbia, dada a sua dimensão, complexidade e nível esperado de exploração. A construção e futura exploração deste porto de combustíveis vão originar impactos significativos a nível ambiental, económico e social. Por este motivo, esta é uma obra sob forte vigilância governamental, dos media, da população em geral e dos diferentes agentes do mercado. Localizada no porto de Walvis Bay, a obra inclui uma zona de atracagem («oil tanker jetty»), com um canal de acesso, de 6,43 km de comprimento e largura de 180 m, vários cais e um viaduto até terra, com 1646 m de comprimento e 155 vãos («trestle»). A obra contempla, ainda, uma zona técnica em terra, um «tank farm» e um «pipeline». Em consórcio com empresas namibianas e de acordo com as condições FIDIC Silver, a A1V2 atua como representante do governo da Namíbia e tem como responsabilidade a revisão e aprovação dos projetos, fiscalização de obra e gestão de contratos. TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO DO VIADUTO E DA ZONA DE ATRACAGEM Área N/A VISTA GERAL DO PROJETO 22 VISTA AÉREA DO TANK FARM TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO DO VIADUTO E DA ZONA DE ATRACAGEM TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO 23 ESTUDOS E PROJETOS AEROPORTOS E AERÓDROMOS NOVO AEROPORTO INTERNACIONAL DE ANGOLA (NAIA) 2007-2010 Localização Bengo, Angola Dono da Obra Casa Militar do Presidente da República/Gabinete de Reconstrução Nacional Custo Estimado 3 mil milhões de EUR Fase Projeto de Execução Área OUTROS PROJETOS DE REFERÊNCIA 1980 ha ANGOLA LUANDA | Novo Aeroporto Internacional de Angola (NAIA) 25 LUANDA NORTE | Planos de urbanização integrados de Capalanca 30 ANGOLA | Reabilitação da rede ferroviária de Angola 39 LOBITO | Reabilitação e ampliação do porto do Lobito 42 LOBITO | Terminal de minério do porto do Lobito 43 ARÁBIA SAUDITA JEDDAH | Plano de urbanização VISTA DO LADO TERRA O Novo Aeroporto Internacional de Angola (NAIA) constitui uma alternativa ao Aeroporto 4 de Fevereiro, estando localizado a cerca de 40 km a sudeste de Luanda. Inserido no contexto adjacente ao plano geral diretor em curso, o projeto integra, desde logo, premissas de proximidade às novas implantações urbanas programadas, que se assumem como vetores estratégicos fundamentais na sedimentação territorial deste novo equipamento urbano. O projeto prevê igualmente a construção e melhoria da autoestrada Luanda-Cacuaco-VianaCabolombo, facilitando a ligação destas localidades, bem como as de Samba e Kilamba Kiaxi ao novo aeroporto. Em termos de transportes públicos, prevê, ainda, a existência de uma ligação direta do aeroporto à linha ferroviária localizada a norte da autoestrada. Concebemos o novo complexo aeroportuário de forma a responder a necessidades urgentes, decorrentes do grande incremento de tráfego aéreo de passageiros e carga, como consequência do forte crescimento económico que Angola tem vindo a verificar nos últimos anos e que é expectável que se mantenha. Simultaneamente, a crescente exposição do país ao exterior tornou necessário dotá-lo de infraestruturas modernas e eficientes. A área disponível para a construção do NAIA era de cerca de 8000 ha e a área de implantação que se previa ocupar especificamente com o projeto do novo aeroporto era de aproximadamente 1324 ha, dos quais 1111 ha correspondiam à zona aeroportuária. A área de implantação referida abrangia as funções de operação do aeroporto, nomeadamente as áreas de circulação, os terminais de passageiros, os complexos de carga e as instalações complementares, mas também as áreas destinadas a atividades que não estão diretamente relacionadas com as funções de aviação. TORRE DE CONTROLO E BLOCO TÉCNICO 33 GUINÉ EQUATORIAL BATA | Aeroporto Internacional de Bata 28 MARROCOS HARHOURA | Requalificação urbana da frente costeira 32 SALÉ | Beneficiação e requalificação da estrada de Kénitra 35 PORTUGAL CORVO, AÇORES | Aeródromo do Corvo 29 BAIÃO | EN 321-1 — Soalhães-Baião 32 ALFRAGIDE | Reformulação da rede viária da zona comercial 38 25 TERMINAL DE CARGA TERMINAL DE PASSAGEIROS A solução apresentada para a revisão do Master Plan do aeroporto baseou-se num conjunto de opções que permitiram segregar certas áreas de serviço e organizá-las de uma forma mais racional. O Master Plan proposto, projetado para um serviço horizonte de 30 anos, inclui um sistema de duas pistas paralelas com orientação idêntica à da pista principal do Aeroporto 4 de Fevereiro (05-23), o que permite realizar operações mistas independentes em condições de visibilidade reduzida e tetos (nuvens) baixos. A pista nascente, com um comprimento de 4200 m e uma largura de 75 m, tem condições para poder servir as maiores aeronaves em serviço — os Airbus A380. A pista poente, com um comprimento de 3200 m e uma largura de 60 m, serve Das infraestruturas propostas, destaca-se o terminal de passageiros, um edifício com 178 000 m2 que serve voos nacionais e internacionais e que integra um conjunto de 12 pontes telescópicas, das quais duas se destinam a aviões A380. aeronaves até ao código E. Ambas as pistas são dotadas de equipamentos que permitem operações simultâneas de aterragem em condições de baixa visibilidade. Este aeroporto está preparado para atuar como o novo cartão de visita de um país que quer estar na vanguarda do desenvolvimento. O terminal presidencial e protocolar, destinado a servir a Presidência da República de Angola, bem como altos dignitários estrangeiros em visita ao território angolano, é outro edifício de destaque. Possuindo uma manga de embarque própria, foi concebido de modo a conjugar a eficácia das funções aeroportuárias com as necessidades O projeto NAIA é o que chamamos de «projeto chave na mão», na medida em que a A1V2 desenvolveu todo o projeto: plano diretor, arquitetura, rede de abastecimento de água, sistema de combate a incêndio, sistema de gestão técnica centralizada, sistema de handling de bagagem, pavimentação, sinalização, paisagismo, tabela de circulação no solo, sinalização luminosa dos caminhos das aeronaves, componentes aeronáuticos, entre outros. AVENIDA DE ACESSO AO AEROPORTO protocolares, pretendendo afirmar-se como um marco de entrada oficial em Angola. A envergadura e a complexidade deste projeto evidenciam que a grande experiência, a multidisciplinaridade, o rigor e a dedicação da A1V2 são as características diferenciadoras e decisivas para o seu sucesso. Fica ainda demonstrada a capacidade criativa da A1V2, em todas as escalas e nos mais variados tipos de equipamentos. SALA DE RECOLHA DE BAGAGEM TERMINAL PRESIDENCIAL 26 27 ESTUDOS E PROJETOS AEROPORTOS E AERÓDROMOS ESTUDOS E PROJETOS AEROPORTOS E AERÓDROMOS AEROPORTO INTERNACIONAL DE BATA AERÓDROMO DO CORVO 2010 2011 Localização Bata, Guiné Equatorial Dono da Obra Zagope — Grupo Andrade Gutierrez Custo Estimado N/A Fase Projeto de Licenciamento Área 17 000 m 2 Localizada no continente africano, a República da Guiné Equatorial é atualmente uma das economias que mais crescem no mundo. Bata é a cidade mais importante e foi nesse contexto, enquadrado pela política de desenvolvimento territorial do país, que nasceu o projeto de um novo terminal internacional de passageiros no aeroporto de Bata — uma peça icónica de arquitetura contemporânea, inspirada e identificada com a cultura local. Este projeto visou dotar a cidade de Bata com uma infraestrutura aeroportuária moderna, com quatro pontes telescópicas de embarque para servir voos domésticos e internacionais, sendo capaz de receber todos os tipos de aeronaves, inclusive o Airbus A380. A proposta arquitetónica demarcou-se pela presença de traços africanos, sendo inspirada pela habitação tradicional tipo que ainda hoje pode ser observada no país — a palhota. As especialidades com maior destaque neste projeto foram: arquitetura, estruturas, sistema da rede de abastecimento de água, sistema de combate a incêndio, sistema de ar condicionado, sistema de handling de bagagem, equipamentos de iluminação, bem como todos os componentes aeronáuticos. A A1V2 partiu da sua vasta experiência em complexos aeroportuários para, em função dos objetivos traçados, definir as premissas técnicas para este novo aeroporto, concretizando-as num edifício com uma imagem forte e distinta, inspirada em elementos característicos das edificações locais. Localização Açores, Portugal Dono da Obra SATA — Gestão de Aeródromos, SA Custo Estimado 2,9 milhões de EUR Fase Concurso Público Área 1500 m2 No projeto dos edifícios da Aerogare, do Armazém de Material de Placa e do Serviço de Socorros e Luta Contra Incêndios (SSLCI), procurámos dar uma resposta funcional, eficaz, atrativa e contemporânea, de forma articulada e coerente. As premissas da intervenção, bem como a génese do concurso, determinaram a necessidade de intervir cirurgicamente na paisagem, reformulando o seu desenho e edificando novos equipamentos e infraestruturas. Concebemos os novos edifícios da Aerogare, do Armazém de Material de Placa e do SSLCI, entendendo-os não como equipamentos isolados, mas, sim, como partes de um todo. Deste modo, resolvemos eficazmente os problemas originais, como a falta de articulação e a desadequação das infraestruturas existentes. O aeródromo, bastante otimizado, beneficiou de forma evidente da conjugação adequada e harmoniosa dos novos equipamentos propostos. O dimensionamento teve em conta o facto de o átrio da aerogare poder receber em simultâneo entre 50 e 55 pessoas. Além deste átrio, integram esta aerogare dois balcões de check-in, uma sala polivalente, uma sala de embarque, uma sala CIP (Commercially Important People), gabinetes de direção e operação, uma sala de desembarque, uma sala de recolha de bagagens, um terminal de bagagens, segurança e um armazém de material de placa. Tratando-se de uma intervenção arquitetónica sobre um território tão peculiar, procurámos estabelecer uma relação com o lugar bastante cuidada e integrada. A A1V2 concretizou nesta proposta um edifício que se distingue pela sua completa integração na paisagem, destacando e valorizando tanto o património natural como o edificado existente. FACHADA PRINCIPAL IMPLANTAÇÃO DA AEROGARE FOTOMONTAGEM DO ACESSO PRINCIPAL AEROGARE ACESSO PRINCIPAL 28 PANORÂMICA AÉREA 29 ESTUDOS E PROJETOS PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO PLANOS DE URBANIZAÇÃO INTEGRADOS DE CAPALANCA RESERVAS FUNDIÁRIAS DO CACUACO E LUANDA NORTE 2010 Localização Capalanca, Cacuaco e Luanda Norte, Angola Dono da Obra Governo Provincial de Luanda Custo Estimado 35 mil milhões de EUR Fase Plano de Urbanização Área 23 453 ha CENTRO URBANO 30 Os Planos de Urbanização Integrados de Capalanca inserem-se numa estrutura territorial emergente, cujo objetivo é o de promover Luanda como «cidade mundial». Este projeto teve a finalidade de proporcionar à população um conjunto de características de urbanidade essenciais, das quais se destacam: o emprego e a dinamização económica; o aumento do parque habitacional; o realojamento da população; uma rede de mobilidade e transportes eficaz; a melhoria dos sistemas de saúde e ensino; uma maior oferta de locais de cultura e lazer; qualidade de vida e modernidade. HOSPITAL CENTRAL O planeamento de ocupação apresentado apoiou-se na estratégia governamental para a resolução da escassez do parque habitacional em Angola, principalmente em Luanda, onde três quartos da população ainda vivem em alojamentos desqualificados. A implementação dos Planos de Urbanização será faseada, estando a sua conclusão prevista para o ano de 2035. Numa primeira fase, dar-se-á prioridade à construção de habitações de cariz social, de forma a poder proporcionar, desde logo, condições dignas de habitabilidade à população. Nas fases seguintes, será dada uma maior ênfase a outros tipos de mercados habitacionais. AVENIDA URBANA AMBIENTE URBANO COMPLEXO DESPORTIVO Na implementação deste plano, procurámos assegurar a urbanização sustentável das novas zonas de expansão de Luanda e proporcionar um ambiente de exceção e qualidade para residir e trabalhar. Desenvolvemos, assim, um conjunto de equipamentos sociais, culturais e comerciais adaptados às diferentes necessidades da população e definimos uma estratégia de transportes públicos eficaz, inserida numa estrutura de mobilidade ajustada. Criámos, ainda, uma rede de espaço público ZONA DE EDIFÍCIOS DE USO MISTO e edificado capaz de projetar a urbanização num contexto urbano de imagem competitiva. Os Planos de Urbanização Integrados de Capalanca foram concebidos de raiz, demonstrando a capacidade ímpar da A1V2 para, em articulação com as entidades promotoras e reguladoras locais, definir estratégias e concretizar projetos de grande escala que respondam adequadamente às necessidades e expectativas das populações. INTERIOR DE QUARTEIRÃO 31 ESTUDOS E PROJETOS PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO ESTUDOS E PROJETOS PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO REQUALIFICAÇÃO URBANA DA FRENTE COSTEIRA DE HARHOURA PLANO DE URBANIZAÇÃO EM JEDDAH 2012 2013 Localização Harhoura, Marrocos Dono da Obra Agência Urbana Rabat-Salé Custo Estimado 84,5 milhões de EUR Fase Estudo Prévio Área 77,5 ha PASSEIO MARÍTIMO JUNTO À PRAÇA SAINT GERMAIN Os principais objetivos inerentes à beneficiação da frente costeira de Harhoura pressupunham a adoção de soluções que dotassem a via de características mais homogéneas. Para tal, procedeu-se à análise do espaço disponível e das características de cada troço, estudando-se perfis transversais tipo que melhor se adaptassem a cada zona. O contributo multidisciplinar da A1V2 para a valorização da frente costeira de Harhoura traduziu-se na beneficiação da infraestrutura rodoviária, dando mais importância ao peão, complementada com a reformulação e com a criação de espaços e equipamentos públicos. Jeddah, Arábia Saudita Dono da Obra Saudi Binladin Group Custo Estimado N/A Este estudo tem início na Boulevard Prince Moulay Abdellah, na rotunda que dá acesso ao Clube Náutico de Témara, e termina com a materialização de um portão de entrada a norte, na Avenue Moustapha Assayeh, numa extensão aproximada de 8 km. Inclui-se, ainda, neste estudo a requalificação de algumas ruas no interior de Harhoura, perfazendo uma extensão aproximada de 3,5 km. VISTA SOBRE A PRAÇA SAINT GERMAIN Localização Fase Plano de Urbanização Área 2500 ha EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS O Plano de Urbanização para uma cidade modular e sustentável, situada a norte de Jeddah, abrange um território correspondente a 2500 ha e prevê a construção de cerca de 61 200 fogos para servir mais de 360 700 habitantes. Dos fogos mencionados, cerca de 56 300 são coletivos, para servir 338 000 habitantes; 2600 são moradias unifamiliares, para 15 600 habitantes; 2200 fogos estão localizados em compounds (complexos residenciais privados), para uma população de 6900 habitantes. destas unidades considera múltiplas diretrizes de projeto urbano, nomeadamente a localização dos espaços públicos de recreio e lazer e a localização de equipamentos de proximidade, relacionados com o ensino, saúde, religião, segurança, desporto e cultura. Desta forma, é assegurado que a distância entre serviços não excede os 10 minutos de caminhada. Foi definido um modelo de desenvolvimento territorial que visa a organização da ocupação e do uso do espaço de forma a assegurar um desenvolvimento integrado, harmonioso e sustentável, que contribua para a consolidação da identidade, da coesão e da unidade do território. Entendemos que a promoção de cidades ecológicas e saudáveis requer mais do que a simples redução de níveis de emissão de CO2. Preocupados com o meio ambiente, tirámos partido desta oportunidade para criar um sistema «smart grid», que permite que cada habitante da cidade produza a sua própria energia, utilizando painéis fotovoltaicos e/ou geradores de energia eólica. Energia potencialmente produzida em excesso é exportada de volta à rede pública para benefício do resto da cidade. A matriz urbana adotada obedece a uma métrica de 800 m × 800 m, assumida como unidade de vizinhança tipo. O desenho Além deste sistema energético, também foi considerado um sistema de rega para os espaços verdes da cidade através do PERSPETIVA GERAL DO PLANO 32 33 ESTUDOS E PROJETOS VIAS DE COMUNICAÇÃO BENEFICIAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO DA ESTRADA DE KÉNITRA (RN 1) 2012 Localização Salé, Marrocos ESPAÇO PÚBLICO NO CONTEXTO DA CIDADE recurso a águas residuais devidamente tratadas. Queremos dar energia mais acessível às pessoas e, simultaneamente, reduzir o impacte ambiental. O plano prevê o recurso a estruturas modulares pré-fabricadas em LSF (Light Steel Framing) como solução para facilitar e acelerar todo o processo de construção, reduzindo mão-de-obra e aumentando níveis de produtividade. A estratégia principal do plano tem como prioridade o fomento de novos polos para a criação de atividades económicas — serviços, comércio e indústria —, equilibrando a fixação da população e do emprego, de forma a evitar movimentos pendulares com as cidades periféricas. Com este plano, espera-se a criação de 276 000 postos de emprego diretos. Considerando a crescente evolução económica e social da população, foram identificadas as melhores práticas urbanas e procurou-se otimizar um modelo que imprimisse eficácia tanto a nível do planeamento como da gestão e da manutenção urbana e territorial, indispensáveis ao bem-estar material e social dos cidadãos. Dono da Obra Agência Urbana Rabat-Salé Custo Estimado 412,5 milhões de EUR Fase 1.º Lugar em Concurso Público Extensão 8000 m (RN 1) A marca da A1V2 nos Planos de Urbanização em Jeddah encontra-se no modelo de desenvolvimento territorial proposto, que promove aspetos como a harmonia e a sustentabilidade, aplicando as mais modernas ferramentas e soluções de planeamento urbanístico e ajustando-as às tradições e às referências culturais locais. Áreas adjacentes 110 ha PERSPETIVA GERAL A proposta para a beneficiação da estrada de Kénitra (RN 1) e áreas adjacentes, numa extensão de aproximadamente 8 km, está dividida em cinco zonas de intervenção consecutivas, ao longo das quais se pretendeu realizar uma requalificação rodoviária e arquitetónica do espaço urbano. Cada zona possuía características específicas; como tal, definiram-se diferentes estratégias de abordagem para cada uma delas, procurando a melhoria e a valorização dos seus traços individuais e salvaguardando e preservando a herança local e cultural. Na entrada sul da cidade de Salé — zona 1 —, a proposta assentou na potenciação desta vasta área enquanto espaço de transição e entrada/saída de Salé. O mote da intervenção passou pelo aproveitamento da muralha da Medina, devido ao seu simbolismo histórico, e na reestruturação dos jardins adjacentes à mesma, com o objetivo de ordenar os diferentes espaços e portas da Medina, ligando as mais recentes intervenções aí realizadas. ACESSOS PROPOSTOS À PONTE HASSAN II Na zona 2, suportada nas preexistências, a proposta de integração e valorização urbana passou pelo reconhecimento do valor patrimonial do Aqueduto Sour al-Kouass, bem como da antiga pedreira, no sentido de os monumentalizar, integrando-os num contexto mais abrangente de valorização patrimonial e arquitetónica da região. A proposta de integração e valorização urbana da zona 3 passou pelo reconhecimento do enorme valor sociocultural das pequenas hortas urbanas — as sanyates. Nessa zona, propusemos a criação de uma cintura verde, que permitiu unir vários pontos estratégicos da cidade e, assim, dar origem ao «Parque Hortícola de Salé», constituído por múltiplas sanyates, devidamente reorganizadas e integradas paisagisticamente. Como forma de assegurar uma ligação franca entre os dois principais polos do parque hortícola, propusemos a criação de um conjunto de passagens aéreas, reconhecidas como elementos de arte JARDIM PÚBLICO ZONA 5 ENTRADA DE SALÉ ZONA 1 ZONA HABITACIONAL 34 35 ESTUDOS E PROJETOS VIAS DE COMUNICAÇÃO EN 321-1 — SOALHÃES-BAIÃO 2000 Localização Baião, Portugal Dono da Obra PASSAGEM AÉREA SOBRE A RN 1 Estradas de Portugal, EPE Custo Estimado urbana, que, com o seu desenho harmonioso, garantiam a ligação entre os dois lados da RN 1, promovendo uma acessibilidade pedonal reforçada. A requalificação da zona 4 passou pelo reforço dos aspetos relacionados com a imagem urbana, incoerente, descontínua e descaracterizada. Este reforço materializou-se no tratamento dos elementos arquitetónicos, urbanos e paisagísticos existentes e na criação de novos elementos qualificadores da via no seu todo. Para isso, estabelecemos um novo polo comercial e um campus desportivo. VISTA AÉREA PARCIAL 36 Por fim, a zona 5 funciona como a entrada/ saída norte de Salé. Na abordagem a esta zona, apostámos numa estratégia de valorização do espaço urbano residual existente entre a via-férrea e a estrada de Kénitra. Essa valorização foi alcançada com a criação de um novo jardim público entre os eixos rodoviário e ferroviário, que potenciou este espaço. A estratégia diferenciadora da A1V2 neste projeto partiu da análise de cada zona e da identificação das suas valências específicas, concretizando-se na beneficiação da rodovia e dos espaços urbanos envolventes, que integrou as referências culturais e patrimoniais existentes. 9,2 milhões de EUR Fase Estudo Prévio/ Projeto de Execução Extensão 6,6 km A construção de uma variante à EN 321-1 entre Baião e Soalhães, situadas, respetivamente, nos concelhos de Baião e de Marco de Canavezes, surgiu da necessidade de reduzir o impacte do tráfego da estrada existente no atravessamento de localidades e da necessidade de ligar os dois concelhos a nível regional. O presente Projeto de Execução assumiu-se, assim, como um projeto de reconhecido interesse público e municipal. A orografia acidentada do território e a existência de um espaço canal preestabelecido nas cartas de ordenamento e condicionantes dos Planos Diretores Municipais dos concelhos envolvidos foram desafios superados na definição de uma geometria do traçado que assegurasse uma boa acessibilidade interna dos concelhos e permitisse uma distribuição de tráfego equilibrada pelos aglomerados e núcleos mais importantes. A variante apresenta uma extensão de 6,6 km e contempla o desnivelamento de uma interseção, várias obras de arte correntes e respetivos restabelecimentos. DESNIVELAMENTO DA VARIANTE E DA EN 321-1 NA PROXIMIDADE DE LAMEIRÃO TROÇO DA VARIANTE COM VIA ADJACENTE PARA VEÍCULOS EM MARCHA LENTA, COM O FIM DE SUPERAR AS CONDICIONANTES OROGRÁFICAS PERFIL DA VIA JUNTO AO AQUEDUTO SOUR AL-KOUASS 37 ESTUDOS E PROJETOS VIAS DE COMUNICAÇÃO FISCALIZAÇÃO CAMINHOS DE FERRO REFORMULAÇÃO DA REDE VIÁRIA ZONA COMERCIAL DE ALFRAGIDE 2003 Localização Alfragide, Portugal Entidades Envolvidas Instituto Estradas de Portugal/ C. M. da Amadora/ C. M. de Oeiras Custo Estimado 1,7 milhões de EUR Fase Anteprojeto/ Projeto de Execução Extensão 7,5 km REABILITAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA DE ANGOLA 2007-(2017) A zona comercial de Alfragide, situada na região de fronteira dos concelhos de Lisboa, Amadora e Oeiras, caracterizava-se, em 2003, por ser uma zona bastante industrializada, concentrando-se aí quatro grandes superfícies comerciais: AKÍ, Decathlon, Jumbo e Makro. Não obstante, foi o local escolhido pelo grupo sueco IKEA, líder mundial na distribuição de móveis e artigos de decoração para o lar, para a instalação da sua primeira loja em Portugal. O tráfego gerado pela concentração destes grandes equipamentos comerciais e os congestionamentos de trânsito daí decorrentes impuseram a reformulação de toda a rede viária envolvente, como condição necessária para a instalação da loja IKEA naquela zona. Tratando-se de uma zona com fortes restrições de uso e ocupação do solo e com uma gestão territorial complexa por envolver dois municípios e o Instituto das Estradas de Portugal (IEP), houve necessidade de intervir em cerca de 1850 m da EN 117 (IEP) — alterando o seu perfil transversal de 2×2 vias para 2×3 vias — e em mais 3600 m da rede viária dos concelhos de Amadora e Oeiras, beneficiando e alargando alguns dos arruamentos existentes. A intervenção contemplou, ainda, a criação de mais cerca de 2000 m de novos acessos, com a construção de dois viadutos, que segregam o tráfego local, de ligação entre todas as lojas, do tráfego de passagem na EN 117 e que criam uma ligação rápida e fluida à Circular Regional Interna de Lisboa (CRIL). Localização Angola Dono da Obra Ministério dos Transportes de Angola Custo Estimado 3,5 mil milhões de USD Fase Fiscalização Extensão A A1V2 é a empresa responsável pela fiscalização e assistência técnica à construção do projeto de reabilitação da totalidade da rede ferroviária de Angola, intervindo em, aproximadamente, 2700 km de via. As obras tiveram início em 2007 e têm data de conclusão prevista para 2017. A rede de caminho de ferro de Angola divide-se em três linhas estruturais: —— Linha de Caminho de Ferro de Benguela Esta é a maior linha férrea de Angola, com extensão total de 1340 km. Liga o porto do Lobito, na costa atlântica, à povoação fronteiriça de Luau, na parte oriental do país, que faz fronteira com a República Democrática do Congo. Compreende, ainda, um ramal de 28 km, que faz a ligação do porto do Lobito a Benguela. Os trabalhos compreendem a reabilitação total da infraestrutura existente, incluindo a construção de 22 novas pontes e a reabilitação de 29 pontes existentes. Atualmente, parte da linha encontra-se já em exploração comercial. 2700 km Neste trabalho a A1V2 prestou serviços a nível de traçado, terraplenagens, drenagem e equipamentos de sinalização e segurança. PONTE DA CATUMBELA LIGAÇÃO À IKEA ÁREA INTERVENCIONADA 38 NOVOS ACESSOS 39 CAIS DE EMBARQUE DA ESTAÇÃO DO LOBITO —— Linha de Caminho de Ferro de Luanda Esta linha liga Luanda, a capital de Angola, a Malanje, capital da província com o mesmo nome, numa extensão total de 445 km. O projeto de reabilitação envolveu dois tipos de trabalhos, tendo sido executada a renovação total da via nos troços Baia-Dondo e Cacuso-Malanje. Foi levantada a infraestrutura existente, renovou-se o balastro e substituiu-se o material de via, o que permitiu aumentar a velocidade máxima da via para 120 km/h. No troço Zenza-Cacuso, o material existente não foi renovado, mas sim recuperado, substituindo-se apenas os elementos danificados. Os trabalhos foram concluídos no final de 2010, estando a linha em operação desde então. ATACADEIRA DE VIA 40 —— Linha de Caminho de Ferro de Moçâmedes A linha de caminho de ferro de Moçâmedes liga a cidade costeira do Namibe a Menongue, na província de Cuando Cubango, numa extensão total de 860 km. Esta linha compreende, ainda, dois ramais entre a estação do Entroncamento (no Dongo) e as zonas mineiras de Tchamutete e da Jamba. Os trabalhos envolvem a reabilitação total da infraestrutura existente, incluindo a intervenção em 33 obras de arte, das quais dez são novas estruturas. Os trabalhos foram concluídos em 2015, estando a linha em operação desde então. FACHADA PRINCIPAL DA ESTAÇÃO DO LOBITO Os trabalhos realizados nas três linhas compreenderam: correções na geometria do traçado (diretriz e rasante); a construção de um total de 139 estações de passageiros, numa área de construção de 116 670 m2; a intervenção em 114 obras de arte (pontes, passagens superiores e inferiores); a recuperação/construção de mais de 3000 passagens hidráulicas; a instalação de 815 aparelhos de mudança de via; a movimentação de mais de 30 000 000 m3 de terras; a construção de 510 passagens de nível. VISTA AÉREA VISTA AÉREA Assinala-se, ainda, a construção de nove fábricas para a produção de travessas de betão e a exploração de 12 pedreiras e instalações de britagem por parte do empreiteiro. 41 FISCALIZAÇÃO INFRAESTRUTURAS MARÍTIMAS FISCALIZAÇÃO INFRAESTRUTURAS MARÍTIMAS REABILITAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO PORTO DO LOBITO TERMINAL DE MINÉRIO DO PORTO DO LOBITO 2008-2014 2008-2014 Localização Lobito, Angola Dono de Obra Ministério dos Transportes de Angola Custo Estimado 680 milhões de USD Fase Fiscalização Área N/A VISTA GERAL DO PORTO DO LOBITO 42 O porto do Lobito é o segundo maior porto de carga de Angola e está localizado numa zona geográfica privilegiada e de enorme potencial. A intervenção da A1V2 neste projeto inseriu-se num plano mais vasto de recuperação de infraestruturas, que inclui a reabilitação do atual porto do Lobito. Foi ainda desenvolvida uma expansão do porto do Lobito, através da construção de uma nova parede de cais com uma extensão de 314 m, fundada por meio de estacas metálicas. A intervenção da A1V2 permitiu que o porto do Lobito possa atualmente receber navios com calados até 15,2 m. Lobito, Angola Dono da Obra Ministério dos Transportes de Angola Custo Estimado 520 milhões de USD Esta intervenção abrangeu os seguintes componentes: pavimentação; recuperação das paredes de cais; aumento da capacidade do parque de contentores; execução de um acesso exclusivo para veículos rodoviários pesados, com a construção de uma ponte sobre o rio das Cuculas, de modo a evitar a circulação dos mesmos pelo centro da cidade do Lobito. PONTE DAS CUCULAS Localização Fase Fiscalização Área N/A CAIS DE ACOSTAGEM PRÉ-FABRICAÇÃO DOS CAIXOTÕES O terminal de minério do porto do Lobito foi implantado na margem leste da baía do Lobito, entre a fábrica de cimento existente (Secil Lobito) e o futuro porto de refinaria (Sonaref). Este projeto incluiu todos os equipamentos e instalações necessários para realizar operações portuárias, abrangendo a construção de uma plataforma artificial, com materiais provenientes do desmonte da montanha e da dragagem do leito da baía. Esta plataforma compreende uma parede de cais com uma extensão de 300 m, fundada por meio de 20 caixotões de betão pré-fabricados. VISTA SOBRE O TERMINAL Neste processo, a A1V2 contribuiu de forma ativa não só na componente técnica da obra, mas também na análise e na aprovação dos vários projetos intervenientes. Todo o controlo de materiais usados e autos de medição foi realizado pela equipa técnica da A1V2. PRÉ-FABRICAÇÃO DOS CAIXOTÕES 43 A1V2 Engenharia Civil e Arquitectura, Lda. Rua do Mar da China Edifício Mar do Oriente N.º 1, Fração 3.1 1990-137 Lisboa Portugal T. +351 218 550 Alameda dos438 Oceanos F. +351Mar 218 do 438Oriente, 559 Edifício Lote 1.07.1, AN 3.1 [email protected] 1990-208 Lisboa www.a1v2.pt Portugal Tel. +351 218 438 550 [email protected] versão 3.4 pt