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HOW WE
SHAPE
YOUR LIFE
Fundada em 1997, a A1V2 é uma
multinacional portuguesa de Engenharia,
de Arquitetura e de Urbanismo que
presta serviços de conceção, de
consultoria, de fiscalização e de gestão
de projetos. Complementarmente,
conta com um departamento de 3D
capaz de produzir conteúdos realistas
de imagem e animação de qualquer
infraestrutura ou projeto.
Em 2007, concretizámos um dos
nossos principais objetivos estratégicos,
a internacionalização, entrando no
mercado angolano. Este envolvimento
com uma nova cultura permitiu-nos
ampliar as nossas valências para os
domínios das infraestruturas ferroviárias,
portuárias e aeroportuárias e permitiu
destacarmo-nos no planeamento urbano.
Somos uma empresa que está
continuamente em busca de
oportunidades para fazer a diferença,
em Portugal e no estrangeiro. Para nós,
cada cliente é único, cada necessidade
é distinta e cada geografia, específica.
Procuramos sempre fornecer soluções
únicas e inovadoras que respeitem esses
fatores.
PORTUGAL
ANGOLA
ARÁBIA SAUDITA
ARGÉLIA
BAHREIN
GUINÉ EQUATORIAL
MARROCOS
NAMÍBIA
Temos uma abordagem pluridisciplinar,
diferenciadora, que tem permitido colocar,
de modo eficaz, a técnica e a arte ao
serviço das necessidades das pessoas e
das comunidades, onde quer que elas se
encontrem. Esta forma de atuar permitiunos alcançar uma sólida reputação nos
mercados onde estamos presentes.
Para nós, a Engenharia é tão importante
como a Arquitetura e como o Urbanismo
e fazemos questão de os integrar para
construir o mundo à sua volta.
Atualmente, além da sede em Portugal,
a A1V2 possui escritórios em Angola,
na Argélia, em Marrocos, na Namíbia e
no Qatar.
QATAR
ESTUDOS DE CASO
ESTUDOS E PROJETOS
DEFESA E SEGURANÇA
PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DOS
CAMPOS, CASERNAS E COMISSARIADOS
2014
Localização
Gabão
Dono da Obra
Ministério do Interior,
da Segurança Pública,
da Imigração e da
Descentralização
PROJETOS RECENTES
Custo Estimado
ANGOLA
Fase
ANGOLA | Complexo Prisional
KUITO | Plano de pormenor da Villa Cuquema
Confidencial
7
10
Estudo Prévio
Área
220 ha
ARGÉLIA
AÏN DEFLA | Unidade fabril de metalomecânica
15
ARGEL | Nova sede da Naftal SPA
17
BORDJ MENAIEL | Central de abastecimento de gás
18
O Programa de Modernização dos Campos,
Casernas e Comissariados (PROMOCCC) das
forças de polícia do Gabão tem em vista a
concretização de um conjunto de unidades
edificadas a distribuir pelo território gabonês.
Estas unidades edificadas, todas elas de
natureza associada às forças policiais
nacionais, apresentam diferentes funções,
tipologias e enquadramentos, variando
desde equipamentos isolados até grandes
empreendimentos constituídos por vários
edifícios e espaços exteriores. Deste conjunto
de unidades, que se distribuem e repetem
por todo o país, destacam-se as prefeituras
e comissariados, os campos, as casernas, as
escolas de polícia, o laboratório de polícia
científica e a inspeção geral das forças de
polícia nacional.
Dada a multiplicidade de edifícios e
funções a implementar nas diferentes
províncias e cidades gabonesas, cada
uma das unidades é abordada de forma
específica e aprofundada. Apesar disso,
foram estabelecidos princípios orientadores
comuns a todas as infraestruturas:
a definição de uma estética coerente;
a concretização de soluções simples, eficazes
e racionais; e o cuidado com a padronização,
rapidez e economia na fase de construção.
A capacidade de abordar um programa
vasto, multifuncional, abrangendo várias
escalas de projeto e integrando diferentes
tipologias edificadas e urbanas, ao mesmo
tempo que se concretizam soluções
funcionais e esteticamente interessantes,
resume o cunho do projeto diferenciador
da A1V2.
VISTA DE RUA
VISTA AÉREA
VISTA AÉREA
BAHREIN
MANAMÁ | Bahrain Towers11
GABÃO
GABÃO | Programa de modernização dos campos, casernas e comissariados
5
NAMÍBIA
WALVIS BAY | Centro nacional de armazenamento de combustíveis
22
QATAR
QATAR | Academia militar
6
DOHA | Complexo residencial e comercial Umm Salal Mohammed
8
DOHA | Tendas modulares para o deserto
12
DOHA | Ambassadors Residential Tower
13
LUSAIL | Moradia Al-Qayed
14
DOHA | Pavilhões comerciais e edifícios de habitação para trabalhadores
20
5
ESTUDOS E PROJETOS
DEFESA E SEGURANÇA
ESTUDOS E PROJETOS
DEFESA E SEGURANÇA
ACADEMIA MILITAR
COMPLEXO PRISIONAL
2014
2014
Localização
Qatar
Dono da Obra
Ministério da Defesa
do Qatar
Custo Estimado
Confidencial
Fase
Estudo Prévio
Área
176 ha
A academia militar a implementar no Qatar
consiste num complexo multifuncional de
ensino militar, cuja principal finalidade é
a formação de oficiais dos diversos ramos
das forças armadas do Qatar.
A área total de implantação do complexo é
de 176 ha, abrangendo diversos edifícios e
espaços exteriores que albergam diferentes
funções, agrupadas em diversos setores
funcionais, dos quais se destacam os setores
de comando, de ensino, de alojamento,
de oficinas, de refeitório, desportivo, de
cavalaria, heliporto e pavilhões de treino.
Em termos conceptuais, concretizou-se um
complexo que tem como premissa essencial
a integração adequada e eficaz das unidades
funcionais necessárias, encontrando a sua
justificação formal na relação entre a sua
natureza militar e o contexto em que se
integra.
Nesse sentido, a academia militar foi
projetada como um conjunto de volumes
de forma curvilínea e ondulante, entre os
quais se implantam os diferentes espaços
exteriores, remetendo de uma forma
evidente para a imagem fluida e orgânica
das dunas do deserto, que caracterizam
o contexto paisagístico em que se insere
o complexo.
O revestimento das coberturas dos
volumes edificados, materializado como
areia do deserto, reforça esta imagem
conceptual, introduzindo uma intenção
de «camuflagem», que se adequa
à necessidade de discrição e dissimulação
muito característica do universo militar.
Localização
Angola
Dono da Obra
Ministério do Interior
de Angola
Custo Estimado
Confidencial
Fase
Estudo Prévio
Área
27 000 m2
A criação de um complexo determinado
por uma lógica funcional muito prática,
racional e eficaz, como se exige de um
empreendimento de natureza militar,
desenvolvendo uma abordagem conceptual
inovadora, diferenciada, claramente
identificável e associada ao contexto, são
os princípios essenciais que a A1V2 imprimiu
a este projeto.
A estratégia adotada no projeto do
complexo prisional para Angola, tem em
consideração as premissas técnicas e de
segurança que determinam grande parte
das opções formais. É dada especial
atenção à configuração do estabelecimento
prisional como uma infraestrutura que possa
contribuir para a inserção social dos seus
reclusos, promovendo a melhoria da sua
situação económica e combatendo situações
de carência geradoras de exclusão social.
Do ponto de vista arquitetónico,
foi estabelecido um plano geral que
define a organização espacial e funcional
dos diversos núcleos que integram
o complexo prisional, indicando a
localização e inter-relação das diferentes
áreas funcionais contempladas. Assim,
desenvolveu-se uma solução formal
baseada numa geometria simples, ortogonal
e regrada, que facilitasse o controlo e
a articulação dos diferentes espaços,
permitindo também uma construção mais
rápida, simples e económica. O complexo
prisional integra, assim, vários edifícios,
com diferentes usos e funções, tais como
o núcleo administrativo, o núcleo de ensino
e formação, o núcleo de saúde, o núcleo
disciplinar, o núcleo de celas, o núcleo de
acessos, o núcleo técnico, o núcleo de
refeições e tratamento de roupas, o núcleo
de oficinas, o núcleo de serviços exteriores,
o pátio exterior e o campo de jogos.
A proposta desenvolvida potencia os
referidos aspetos de enquadramento e de
valorização da infraestrutura, ao mesmo
tempo que assegura a eficácia das soluções
e a sua adequação aos condicionamentos
técnicos e de segurança implícitos. São
estas as características determinantes que
permitem a resposta eficaz do modelo
tipificado do complexo prisional para
Angola.
A marca da A1V2 neste projeto revelou-se
na estruturação espacial alcançada, com
a implementação eficaz de todas as funções
e equipamentos, que conferiu uma imagem
mais agradável e cuidada a um conjunto
edificado tradicionalmente associado a uma
imagem pesada e negativa.
VISTA AÉREA DO COMPLEXO
VISTA EXTERIOR DE UM DOS EDIFÍCIOS
VISTA AÉREA DO COMPLEXO
VISTA AÉREA DO COMPLEXO
6
INTERIOR DE UMA DAS CELAS
7
ESTUDOS E PROJETOS
PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO
COMPLEXO RESIDENCIAL E
COMERCIAL UMM SALAL MOHAMMED
2015
Localização
Doha, Qatar
Dono da Obra
Particular
Custo Estimado
Confidencial
Fase
Estudo Prévio
Área
21 000 m2
PÁTIO DE USO PÚBLICO
A área de intervenção onde se implanta
o Complexo Residencial e Comercial
Umm Salal Mohammed localiza-se a cerca
de 18 km a norte do centro de Doha,
totalizando uma área de 21 000 m2.
Considerando o programa definido para
o projeto, definiu-se uma organização formal
em dois espaços diferenciados: um de uso
residencial e outro de uso comercial.
O conceito-base de ocupação assenta na
criação de pátios interiores que estruturam
os diferentes conjuntos de dentro para
fora. Desta forma, os conjuntos residenciais
desenvolvem-se em torno dos pátios de uso
semiprivado e os espaços comerciais em
torno de pátios de uso público, conectados
através de ligações pedonais.
O empreendimento acolhe um total de
40 habitações de três pisos, dispostas
em lotes individuais. Destas habitações,
26 são de tipologia T4, com 250 m2 de
área de construção, e as restantes 14 são
de tipologia T3, com 194 m2 de área de
construção.
Todos os lotes usufruem, ainda, através
de acessos localizados nas fachadas
posteriores, de um espaço semiprivado
no interior do loteamento, com zonas
de estadia, de recreio e de lazer comuns.
Do ponto de vista estético, as moradias
assumem uma identidade própria e
integrada no local, reinterpretando
elementos de estética tradicional para
concretizar soluções mais contemporâneas.
PÁTIO COM PISCINA
VISTA AÉREA PARCIAL DO COMPLEXO
Essa leitura é evidente no desenho dos
alçados principais, no cromatismo, no uso
de arcos e padrões geométricos, assim
como pelos terraços criados nos diferentes
pisos e sombreados por pérgulas.
Tanto o piso térreo como o primeiro
piso são cobertos por passadiços e
pérgulas de padrões geométricos, criando
sombreamento e, ao mesmo tempo, jogos
de luz e sombra.
Na zona comercial, a volumetria de
dois pisos desenvolve-se segundo
uma organização modular, acolhendo
unidades de diferentes dimensões
(5 m × 5 m, 5 m × 10 m e 10 m × 10 m).
Este sistema modular permite também
organizar todo o espaço de modo ordenado
e coerente, destacando-se o espaço central
de maior dimensão, desenhado como uma
praça ampla, reservado para a função de
restauração.
A arquitetura evoca, assim, as tradições
do local, remetendo para a estética dos
souk tradicionais, estabelecendo praças,
percursos interiores, áreas de repouso,
fontes e zonas ajardinadas, concretizando
um espaço não só de comércio mas
também de socialização.
PARQUE INFANTIL NO INTERIOR DO COMPLEXO
8
9
ESTUDOS E PROJETOS
PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO
ESTUDOS E PROJETOS
ARQUITETURA E ENGENHARIA
PLANO DE PORMENOR
DA VILLA CUQUEMA — KUITO
BAHRAIN TOWERS
2014
2014
Localização
Kuito, Angola
Dono da Obra
Orbeon — Construction
Engineering Technology
Custo Estimado
108 100 000 EUR
Fase
Proposta de Plano
Área
200 ha
A área de intervenção do Plano de
Pormenor da Villa Cuquema — Kuito
localiza-se a cerca de 4 km a oeste do
centro da comuna do Kuito, capital do
município do Kuito, da província do Bié,
e a norte da via principal Huambo-Kuito,
totalizando uma área de 200 ha.
O programa definido para o plano
enquadra-se nas políticas governamentais
de realojamento, nomeadamente na criação
de um parque habitacional com capacidade
para cerca de 1500 fogos, em lotes regulares
de 20 m × 30 m com tipologias unifamiliares
T3, T4 e T5 de piso térreo, e na consequente
implantação dos usos complementares
básicos que permitam o desenvolvimento
de uma área urbana eficaz.
Em termos metodológicos, a proposta
de plano desenvolveu-se em três níveis
de abordagem: a definição do esquema
de ordenamento do território, tendo
como base o diagnóstico prospetivo;
a formalização das diretrizes de uso e
critérios de transformação; e o parcelamento
do solo urbano nas vertentes públicas e
privadas, designadamente na implantação
de equipamentos da rede de circulação e
de infraestruturas básicas, espaços verdes
e fracionamento das áreas destinadas
à habitação.
A programação da execução assenta
na divisão em quatro Unidades de
Execução (UE) — que apresentam um nível
significativo de autonomia funcional —
e no estabelecimento das prioridades
de concretização, de forma a garantir
a evolução articulada da ocupação
do território.
Localização
Manamá, Bahrein
Dono da Obra
Confidencial
Custo Estimado
Confidencial
Fase
Estudo Prévio
Área
81 260 m2
10
Considerando o lote para a implantação
do edifício, atualmente dividido pelo
atravessamento de uma via rodoviária,
desenvolveu-se uma solução que assume
essa infraestrutura existente, concebendo
o edifício como duas torres interligadas,
cada uma com 30 pisos.
Ambas as torres apresentam
uma abordagem formal e material
semelhante, consistindo em volumes
cilíndricos envidraçados, com
um desenvolvimento orgânico,
curvilíneo e um perfil elegante.
Neste cenário de estabilidade,
a população distribuída pelas UE
corresponde a 8978 habitantes,
originando uma densidade populacional
de 46 habitantes/ha e uma densidade
habitacional de 7 fogos/ha.
VISTA DIURNA
VISTA GERAL DO PLANO
A proposta desenvolvida para as Bahrain
Towers resulta da intenção de realizar
um edifício com uma imagem forte e
icónica, associada a uma cadeia de hotéis
de referência. Nesse sentido, pretendeu-se
a conceção de um edifício emblemático,
contemporâneo e arrojado, que marcasse
o skyline da capital, Manamá.
A meia altura projetou-se, ainda,
um atravessamento suspenso, formalmente
integrado no edifício, que liga as duas torres
e surge como um «pórtico» sobre a rodovia
existente.
As torres erguem-se a partir de
embasamentos desnivelados, associados
a praças exteriores circulares, rebaixadas
em relação à envolvente e enquadradas por
galerias comerciais. Desta forma, criam-se
espaços públicos exteriores protegidos dos
ventos e areias, incluindo circuitos cobertos
e sombreados que permitem uma utilização
mais confortável.
Em termos funcionais, as torres destinam-se
a um uso misto, acolhendo áreas
de escritórios e zonas residenciais. Estes
espaços ocupam grande parte da área
do edifício, sendo complementados por
diversas áreas comerciais, zonas de reunião
e de conferências, espaços desportivos e
outras áreas sociais localizadas sobretudo
nos pisos inferiores.
VISTA NOTURNA
VISTA AÉREA PARCIAL
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ESTUDOS E PROJETOS
ARQUITETURA E ENGENHARIA
ESTUDOS E PROJETOS
ARQUITETURA E ENGENHARIA
TENDAS MODULARES
PARA O DESERTO
AMBASSADORS
RESIDENTIAL TOWER
2014
2014
Localização
Doha, Qatar
Dono da Obra
Particular
Custo Estimado
N/A
Fase
Anteprojeto
Área
Variável
As «Tendas Modulares para o Deserto»,
no Qatar, resultam de um exercício
aprofundado de pesquisa no âmbito
das especialidades de Arquitetura e
Engenharia, procurando uma solução
distinta e otimizada que responda a um
costume característico da cultura árabe:
o retiro no deserto.
Esta estrutura, composta por vários e
diferentes módulos, preparada para ser
montada in loco, oferece ao seu habitante
uma solução confortável, acolhedora,
moderna, adaptada ao hábito cultural
de retiro para um dos ambientes mais
adversos, o deserto. A modularidade
permite diferentes composições, apenas
dependentes das necessidades do utilizador,
variando a área de implantação de acordo
com a composição concretizada.
Assim, cada tenda modular é composta
por diversas unidades independes que,
conjugadas entre si, compõem uma
estrutura personalizada para cada habitante
e dotada das infraestruturas e dos espaços
necessários para temporadas de retiro
bastante alargadas.
O módulo-tipo tem por base uma planta
hexagonal que permite uma grande
versatilidade espacial, reinterpretando
o arquétipo de tenda de tipo canadiana,
com cobertura inclinada. Numa aproximação
estética e cultural, estes módulos são
enriquecidos com painéis de padrões
tradicionais locais. Estes painéis, associados
aos efeitos da luz natural ou conjugados
com um sistema de luz apropriado para
o ambiente noturno, conferem a cada
complexo privado uma ambiência única
e bastante acolhedora.
Localização
Doha, Qatar
Dono de Obra
Confidencial
Custo Estimado
86 295 000 EUR
Fase
Estudo Prévio
Área
95 900 m2
Para a proposta da Ambassadors Residential
Tower foi tido em conta um lote de
implantação de 5200 m2, situado em Doha,
no quarteirão entre a Ambassadors Street e a
Diplomatic Street.
Com uma área de implantação de 3120 m2,
este edifício desenvolve-se em vinte e oito
pisos acima do solo e ainda dois pisos em cave,
procurando responder às necessidades de
habitação de qualidade em Doha, privilegiando
aspectos como o conforto e a vivência familiar.
A área habitacional — constituída por
198 apartamentos de tipologias T1, T2 e T3 —
estende-se por vinte e quatro pisos. As áreas
reservadas para funções complementares —
tais como as áreas de serviços e os espaços de
uso comum — ocupam os restantes seis pisos.
VISUALIZAÇÃO 3D DA AMBASSADORS
RESIDENTIAL TOWER
VISTA GERAL
12
VISTA NOTURNA
Dada a sua relação com o exterior, os dois
primeiros pisos destinam-se a uma utilização
pública e incluem funções que tanto servem
os residentes do edifício como os visitantes.
Os pisos superiores, maioritariamente de
função habitacional, organizam-se em torno
de um pátio central comum, com patamares
verdes desfasados entre si que criam um
«jardim vertical interior», facilitando o contacto
social e potenciando a vivência dos residentes.
Este pátio, assim como outros pequenos
jardins propostos, procuram promover
estratégias bioclimáticas adequadas e
enriquecedoras da proposta.
VISUALIZAÇÃO 3D DA ENTRADA
VISUALIZAÇÃO 3D DO JARDIM VERTICAL
VISTA NOTURNA
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ESTUDOS E PROJETOS
ARQUITETURA E ENGENHARIA
ESTUDOS E PROJETOS
ARQUITETURA E ENGENHARIA
MORADIA AL-QAYED
UNIDADE FABRIL
DE METALOMECÂNICA
2015
2015-(2016)
Localização
Lusail, Qatar
Dono da Obra
Mr. Ali Hassan Al-Qayed
Custo Estimado
1,3 milhões de EUR
Fase
Projeto de Execução
Área
895 m
2
A moradia Al-Qayed integra um complexo
residencial localizado no Golf District, na
nova cidade de Lusail. Esta área residencial
destina-se a um uso de standard elevado,
privilegiando a maximização de aspetos
como o conforto e a privacidade.
A moradia surge implantada num lote de
1047 m2, desenvolvendo-se como uma
edificação de dois pisos, a que se soma
um terceiro piso do tipo penthouse e uma
cave.
A moradia Al-Qayed assume uma
conceção contemporânea e distinta
resultante da fusão harmoniosa entre
a cultura árabe e o design europeu,
refletindo a sua localização geográfica,
as características culturais e estéticas
locais, a regulamentação estabelecida
para o complexo residencial, assim como
as expectativas do cliente.
Formalmente, caracteriza-se por formas
simples e linhas sóbrias, sublinhadas pelos
acabamentos e revestimentos exteriores.
Destaca-se o jogo de avanços e recuos
dos volumes, que formalizam os espaços
exteriores e interiores, assim como
as fenestrações que pontuam os volumes,
complementadas por painéis translúcidos
com motivos e padrões tradicionais, muito
elegantes e característicos da arquitetura
local.
Já nos espaços interiores, agrupados de
acordo com a sua função social ou privativa,
introduzem-se formas mais suaves e
orgânicas, nomeadamente nos espaços de
uso comum. Estas soluções traduziram-se
em ambiências espaciais diversificadas,
harmoniosas, distintas e adequadas
às pretensões do cliente.
Localização
Aïn Defla, Argélia
Dono da Obra
Groupe Batimetal
Custo Estimado
35 milhões de EUR
Fase
Projeto de Execução
Área
10 ha
Esta obra surge no âmbito de expansão
e internacionalização de uma grande
metalomecânica portuguesa para o mercado
argelino. Este mercado, particularmente nas
estruturas metálicas, apresenta índices muito
promissores dado o desenvolvimento do
próprio país.
Para a implementação foi projetada uma
unidade fabril de metalomecânica pesada,
processo de produção e galvanização a
quente, situada a cerca de 100 km da capital
da Argélia, Argel. A instalação industrial
possui, aproximadamente 100 000 m2, sendo
constituída pelos edifícios principais de
produção e todas as instalações necessárias
para o respetivo processo laboral, desde
balneários, refeitório, administração,
estação de tratamento de águas residuais,
reservatórios, acessos, redes exteriores e
outras obras acessórias.
A dimensão dos dois grandes edifícios da
unidade fabril, fabricação e galvanização,
é de 21 200 m2 e 16 000 m2, respetivamente,
com a existência de diversos equipamentos
industriais, nomeadamente pontes
rolantes de grande tonelagem, a operar
simultaneamente a vários níveis, bacia de
retenção de ácidos e outros. O projeto incluiu
o dimensionamento de todos os edifícios
da respetiva unidade bem como a respetiva
reabilitação profunda de algumas estruturas
existentes no lote.
PORMENOR
DOS PÓRTICOS
VISUALIZAÇÃO 3D
DO INTERIOR DA ESTRUTURA
MODELO ESTRUTURAL
BIM (TEKLA)
MODELO ESTRUTURAL
BIM (REVIT)
VISTA DO INTERIOR DA SUITE
ESPAÇO EXTERIOR COM PISCINA
14
VISTA AÉREA PARCIAL
15
ESTUDOS E PROJETOS
ARQUITETURA E ENGENHARIA
NOVA SEDE DA NAFTAL SPA
2015
Localização
Argel, Argélia
Dono da Obra
Naftal SPA
Custo Estimado
Confidencial
Fase
Estudo Prévio
Área
VISTA GERAL
A A1V2 acompanhou o cliente desde início
tendo desenvolvido todas as fases do projeto,
desde o APD (Avant Project Sommaire)
ao Projecto de Execução incluindo o
acompanhamento da obra (assistência
técnica) e a preparação do processo e
entrega nas autoridades argelinas.
Responsáveis por todas as especialidades,
dezassete ao todo, desde loteamento,
arquitetura, estruturas, hidráulica, elétricas,
segurança até redes de ar comprimido, gás
de soldadura e gás natural.
No que concerne aos grandes desafios do
projeto, destaca-se a própria gestão de
projeto, com várias equipas de trabalho
das várias especialidades e destacadas em
Portugal e na Argélia, compreendendo mais
de 40 técnicos, milhares de documentos e
comunicações. O desafio da parte técnica foi
transversal a praticamente todas as equipas:
o dimensionamento estrutural dos grandes
edifícios metálicos, com elevadas cargas dos
equipamentos, a complexidade de redes e
compatibilização das mesmas, a particular
inovação de redes de hidráulica de modo a
dar resposta às exigências, as redes elétricas,
reservatórios de gás, etc.
16 565 m2
A conceção de um edifício moderno,
reconhecível e icónico, que, para além
de sede física, formalizasse a imagem e
estatuto da empresa, foi o desafio lançado
pela Naftal SPA.
O programa pretendido distribui-se por
quinze pisos, todos eles acima do solo,
agrupados em cinco categorias funcionais:
os primeiros quatro pisos destinam-se
ao parque de estacionamento automóvel;
no quinto, sexto e sétimo pisos localizam-se
os espaços de acolhimento e receção,
cozinhas, refeitórios e salas de conferência;
e os restantes oito pisos, do oitavo ao
décimo-quinto, acolhem as áreas de
escritórios, onde predominam os gabinetes
de trabalho e da direção.
Formalmente, o edifício assume uma
imagem arrojada e singular, resultante
da exploração plástica do conceito «ouro
negro», expressão alusiva à matéria
fundamental no ramo de negócio da
empresa Naftal — o petróleo.
O revestimento do embasamento,
correspondente aos pisos de
estacionamento automóvel, destaca-se
pela cor escura e pela superfície facetada
e «rude», simbolizando a matéria extraída
do solo, em estado natural. Por outro lado,
os pisos superiores, «dourados», remetem
para o produto já refinado e valioso,
assumindo também a solução cromática
que já hoje se associa à empresa.
SALA DE RECEÇÃO
MODELO 3D DO EDIFÍCIO
FOTOMONTAGEM
Por fim, destaque para os métodos de
trabalho e os mais recentes softwares
utilizados, trabalhando-se maioritariamente
em BIM incluindo modelos de fabricação e
preparação de obra das estruturas metálicas.
MODELO ESTRUTURAL
BIM (REVIT)
16
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ESTUDOS E PROJETOS
ARQUITETURA E ENGENHARIA
CENTRAL DE
ABASTECIMENTO DE GÁS
2015-(2017)
Localização
Bordj Menaiel, Argélia
Dono da Obra
Groupe Batimetal
Custo Estimado
25,7 milhões de EUR
Fase
Projeto de Execução
Área
22 420 m2
A Naftal, empresa argelina de distribuição
e comercialização de gás, tem vindo
a requalificar as suas centrais de
abastecimento de gás, dotando-as
com tecnologia de ponta, por forma
a estabelecer parques industriais de
referência em termos de padrão de serviço
de distribuição, modernos e sustentáveis.
Dando continuidade à visão estratégica
da Naftal, a A1V2 participou na elaboração
do projeto de execução da central de
abastecimento de Bordj Menaiel, localizada
a cerca de 80 km de Argel. Esta central,
com 22 420 m2, é composta pelos edifícios
Administrativo e Sala de Controlo, Técnico,
Utilitário, Abastecimento e, ainda, por todas
as instalações e redes necessárias para
apoio ao respetivo processo laboral, onde se
incluem o posto de guarda, o posto elétrico,
reservatórios de água, postos de descarga
e enchimento, área de armazenagem de
paletes, área «stock» GPL, acessos viários
e redes exteriores, entre outras obras
acessórias.
A A1V2 é responsável pela elaboração
das seguintes especialidades: arquitetura,
estruturas em betão armado, redes de
infraestruturas prediais, nomeadamente,
VISTA GERAL
VISTA GERAL
rede de eletricidade, rede de abastecimento
de água, rede de águas residuais domésticas
e pluviais, rede de climatização, rede de
incêndio e rede de telecomunicações e
vídeo vigilância e, ainda, acessos viários
— geometria de traçado, terraplenagens e
pavimentação.
Neste processo, um dos primeiros
realizados na Argélia, a A1V2 cooperou
PORMENOR DEPOSITOS
DE GÁS
18
de forma objetiva e pragmática na parte
técnica, procurando soluções adequadas
e integradas, de modo a responder aos
diferentes e exigentes requisitos do cliente
que uma obra desta natureza impõe.
Este projeto já se encontra em construção,
estando prevista a sua conclusão para
o inicio de 2017.
PORMENOR DEPOSITO
DE ÀGUA
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FISCALIZAÇÃO
ARQUITETURA E ENGENHARIA
PAVILHÕES COMERCIAIS E EDIFÍCIOS
DE HABITAÇÃO PARA TRABALHADORES
2014-2015
Localização
Doha, Qatar
Dono de Obra
NAS Real Estate
Custo Estimado
36 milhões de USD
Fase
Fiscalização
Área
Este projeto teve como objetivo o
desenvolvimento de um lote situado no
coração da área industrial de Doha para
criação de showrooms e habitação para
trabalhadores, por forma a, por um lado, dar
resposta à presente procura de espaços por
parte de novas empresas com necessidade de
se sediarem no país e, por outro, disponibilizar
mão-de-obra para empreiteiros.
Previu-se a construção de doze pavilhões
comerciais e dez edifícios de habitação, com
todas as estruturas auxiliares que tal obra
acarreta: estradas de acesso, reservatórios
de água, entre outras. Cada pavilhão está
subdividido em espaços independentes e
compartimentalizados, com piso térreo e
mezzanine. No conjunto dos doze pavilhões,
conta-se um total de 108 destes espaços.
Os edifícios de habitação são estruturas
de betão armado, pré-fabricadas, com três
andares, preparadas para alojar um total de
3840 trabalhadores.
128 557 m2 (lote)
83 180 m2 (construção)
PAVILHÃO COMERCIAL
ESTRUTURA
DE UM PAVILHÃO COMERCIAL
A A1V2 foi consultada e adjudicada para atuar
como consultor principal do projeto, de acordo
com as condições FIDIC, sendo responsável
pela fiscalização e aprovação de projetos
de todas as especialidades de arquitetura e
de engenharia, em substituição do anterior
consultor.
PAVILHÃO COMERCIAL
20
Este foi um dos primeiros serviços
realizados pela A1V2 no Qatar, realizado em
condições iniciais adversas — substituição
do anterior consultor numa fase inicial da
obra, familiarização com a regulamentação,
comunicação com autoridades locais,
empreiteiros e cliente. O processo decorreu
com sucesso, recuperando o planeamento
rapidamente após a nossa entrada em obra
e tendo sido a nossa atuação elogiada por
todos os parceiros.
BETONAGEM DE LAJE
21
FISCALIZAÇÃO
INFRAESTRUTURAS MARÍTIMAS
CENTRO NACIONAL DE
ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEIS
2015-(2018)
Localização
Walvis Bay, Namíbia
Dono da Obra
Ministério de Minas e
Energia do Governo da
Namíbia
Custo Estimado
370 milhões de USD
Fase
Fiscalização
Revisão de Projeto
O centro nacional de armazenamento de
combustíveis e plataforma marítima de
descarga de combustíveis no Porto de Walvis
Bay é uma obra de grande importância na
estratégia global da Namíbia, dada a sua
dimensão, complexidade e nível esperado de
exploração.
A construção e futura exploração deste
porto de combustíveis vão originar impactos
significativos a nível ambiental, económico e
social. Por este motivo, esta é uma obra sob
forte vigilância governamental, dos media, da
população em geral e dos diferentes agentes
do mercado.
Localizada no porto de Walvis Bay, a obra
inclui uma zona de atracagem («oil tanker
jetty»), com um canal de acesso, de 6,43 km
de comprimento e largura de 180 m, vários
cais e um viaduto até terra, com 1646 m de
comprimento e 155 vãos («trestle»). A obra
contempla, ainda, uma zona técnica em terra,
um «tank farm» e um «pipeline».
Em consórcio com empresas namibianas e
de acordo com as condições FIDIC Silver,
a A1V2 atua como representante do governo
da Namíbia e tem como responsabilidade
a revisão e aprovação dos projetos,
fiscalização de obra e gestão de contratos.
TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO
DO VIADUTO E DA ZONA DE ATRACAGEM
Área
N/A
VISTA GERAL DO PROJETO
22
VISTA AÉREA DO TANK FARM
TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO
DO VIADUTO E DA ZONA DE ATRACAGEM
TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO
TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO
TRABALHOS DE CONSTRUÇÃO
23
ESTUDOS E PROJETOS
AEROPORTOS E AERÓDROMOS
NOVO AEROPORTO
INTERNACIONAL DE ANGOLA (NAIA)
2007-2010
Localização
Bengo, Angola
Dono da Obra
Casa Militar do Presidente
da República/Gabinete
de Reconstrução Nacional
Custo Estimado
3 mil milhões de EUR
Fase
Projeto de Execução
Área
OUTROS PROJETOS DE REFERÊNCIA
1980 ha
ANGOLA
LUANDA | Novo Aeroporto Internacional de Angola (NAIA)
25
LUANDA NORTE | Planos de urbanização integrados de Capalanca
30
ANGOLA | Reabilitação da rede ferroviária de Angola
39
LOBITO | Reabilitação e ampliação do porto do Lobito
42
LOBITO | Terminal de minério do porto do Lobito
43
ARÁBIA SAUDITA
JEDDAH | Plano de urbanização
VISTA DO LADO TERRA
O Novo Aeroporto Internacional de
Angola (NAIA) constitui uma alternativa
ao Aeroporto 4 de Fevereiro, estando
localizado a cerca de 40 km a sudeste
de Luanda.
Inserido no contexto adjacente ao plano
geral diretor em curso, o projeto integra,
desde logo, premissas de proximidade às
novas implantações urbanas programadas,
que se assumem como vetores estratégicos
fundamentais na sedimentação territorial
deste novo equipamento urbano. O projeto
prevê igualmente a construção e melhoria
da autoestrada Luanda-Cacuaco-VianaCabolombo, facilitando a ligação destas
localidades, bem como as de Samba e
Kilamba Kiaxi ao novo aeroporto. Em
termos de transportes públicos, prevê,
ainda, a existência de uma ligação direta
do aeroporto à linha ferroviária localizada
a norte da autoestrada.
Concebemos o novo complexo aeroportuário
de forma a responder a necessidades
urgentes, decorrentes do grande incremento
de tráfego aéreo de passageiros e carga,
como consequência do forte crescimento
económico que Angola tem vindo a verificar
nos últimos anos e que é expectável que se
mantenha. Simultaneamente, a crescente
exposição do país ao exterior tornou
necessário dotá-lo de infraestruturas
modernas e eficientes.
A área disponível para a construção do
NAIA era de cerca de 8000 ha e a área
de implantação que se previa ocupar
especificamente com o projeto do novo
aeroporto era de aproximadamente 1324 ha,
dos quais 1111 ha correspondiam à zona
aeroportuária. A área de implantação
referida abrangia as funções de operação
do aeroporto, nomeadamente as áreas
de circulação, os terminais de passageiros,
os complexos de carga e as instalações
complementares, mas também as áreas
destinadas a atividades que não estão
diretamente relacionadas com as funções
de aviação.
TORRE DE CONTROLO E BLOCO TÉCNICO
33
GUINÉ EQUATORIAL
BATA | Aeroporto Internacional de Bata
28
MARROCOS
HARHOURA | Requalificação urbana da frente costeira
32
SALÉ | Beneficiação e requalificação da estrada de Kénitra
35
PORTUGAL
CORVO, AÇORES | Aeródromo do Corvo
29
BAIÃO | EN 321-1 — Soalhães-Baião
32
ALFRAGIDE | Reformulação da rede viária da zona comercial
38
25
TERMINAL DE CARGA
TERMINAL DE PASSAGEIROS
A solução apresentada para a revisão do
Master Plan do aeroporto baseou-se num
conjunto de opções que permitiram segregar
certas áreas de serviço e organizá-las de uma
forma mais racional.
O Master Plan proposto, projetado para
um serviço horizonte de 30 anos, inclui
um sistema de duas pistas paralelas com
orientação idêntica à da pista principal
do Aeroporto 4 de Fevereiro (05-23),
o que permite realizar operações mistas
independentes em condições de visibilidade
reduzida e tetos (nuvens) baixos.
A pista nascente, com um comprimento
de 4200 m e uma largura de 75 m, tem
condições para poder servir as maiores
aeronaves em serviço — os Airbus A380.
A pista poente, com um comprimento
de 3200 m e uma largura de 60 m, serve
Das infraestruturas propostas, destaca-se
o terminal de passageiros, um edifício com
178 000 m2 que serve voos nacionais e
internacionais e que integra um conjunto
de 12 pontes telescópicas, das quais duas
se destinam a aviões A380.
aeronaves até ao código E. Ambas as pistas
são dotadas de equipamentos que permitem
operações simultâneas de aterragem em
condições de baixa visibilidade.
Este aeroporto está preparado para atuar
como o novo cartão de visita de um país que
quer estar na vanguarda do desenvolvimento.
O terminal presidencial e protocolar,
destinado a servir a Presidência da República
de Angola, bem como altos dignitários
estrangeiros em visita ao território angolano,
é outro edifício de destaque. Possuindo uma
manga de embarque própria, foi concebido
de modo a conjugar a eficácia das funções
aeroportuárias com as necessidades
O projeto NAIA é o que chamamos de
«projeto chave na mão», na medida em que
a A1V2 desenvolveu todo o projeto: plano
diretor, arquitetura, rede de abastecimento
de água, sistema de combate a incêndio,
sistema de gestão técnica centralizada,
sistema de handling de bagagem,
pavimentação, sinalização, paisagismo, tabela
de circulação no solo, sinalização luminosa
dos caminhos das aeronaves, componentes
aeronáuticos, entre outros.
AVENIDA DE ACESSO AO AEROPORTO
protocolares, pretendendo afirmar-se como
um marco de entrada oficial em Angola.
A envergadura e a complexidade deste
projeto evidenciam que a grande experiência,
a multidisciplinaridade, o rigor e a dedicação
da A1V2 são as características diferenciadoras
e decisivas para o seu sucesso. Fica ainda
demonstrada a capacidade criativa da A1V2,
em todas as escalas e nos mais variados tipos
de equipamentos.
SALA DE RECOLHA DE BAGAGEM
TERMINAL PRESIDENCIAL
26
27
ESTUDOS E PROJETOS
AEROPORTOS E AERÓDROMOS
ESTUDOS E PROJETOS
AEROPORTOS E AERÓDROMOS
AEROPORTO INTERNACIONAL
DE BATA
AERÓDROMO DO CORVO
2010
2011
Localização
Bata, Guiné Equatorial
Dono da Obra
Zagope — Grupo
Andrade Gutierrez
Custo Estimado
N/A
Fase
Projeto de Licenciamento
Área
17 000 m
2
Localizada no continente africano, a
República da Guiné Equatorial é atualmente
uma das economias que mais crescem no
mundo. Bata é a cidade mais importante e
foi nesse contexto, enquadrado pela política
de desenvolvimento territorial do país,
que nasceu o projeto de um novo terminal
internacional de passageiros no aeroporto
de Bata — uma peça icónica de arquitetura
contemporânea, inspirada e identificada com
a cultura local.
Este projeto visou dotar a cidade de Bata
com uma infraestrutura aeroportuária
moderna, com quatro pontes telescópicas
de embarque para servir voos domésticos
e internacionais, sendo capaz de receber
todos os tipos de aeronaves, inclusive
o Airbus A380.
A proposta arquitetónica demarcou-se pela
presença de traços africanos, sendo inspirada
pela habitação tradicional tipo que ainda hoje
pode ser observada no país — a palhota.
As especialidades com maior destaque
neste projeto foram: arquitetura, estruturas,
sistema da rede de abastecimento de água,
sistema de combate a incêndio, sistema de
ar condicionado, sistema de handling de
bagagem, equipamentos de iluminação, bem
como todos os componentes aeronáuticos.
A A1V2 partiu da sua vasta experiência
em complexos aeroportuários para, em
função dos objetivos traçados, definir as
premissas técnicas para este novo aeroporto,
concretizando-as num edifício com uma
imagem forte e distinta, inspirada em
elementos característicos das edificações
locais.
Localização
Açores, Portugal
Dono da Obra
SATA — Gestão de
Aeródromos, SA
Custo Estimado
2,9 milhões de EUR
Fase
Concurso Público
Área
1500 m2
No projeto dos edifícios da Aerogare, do
Armazém de Material de Placa e do Serviço
de Socorros e Luta Contra Incêndios (SSLCI),
procurámos dar uma resposta funcional,
eficaz, atrativa e contemporânea, de forma
articulada e coerente.
As premissas da intervenção, bem como
a génese do concurso, determinaram
a necessidade de intervir cirurgicamente
na paisagem, reformulando o seu desenho
e edificando novos equipamentos
e infraestruturas.
Concebemos os novos edifícios da
Aerogare, do Armazém de Material de
Placa e do SSLCI, entendendo-os não como
equipamentos isolados, mas, sim, como
partes de um todo. Deste modo, resolvemos
eficazmente os problemas originais, como
a falta de articulação e a desadequação das
infraestruturas existentes. O aeródromo,
bastante otimizado, beneficiou de forma
evidente da conjugação adequada e
harmoniosa dos novos equipamentos
propostos.
O dimensionamento teve em conta o facto
de o átrio da aerogare poder receber em
simultâneo entre 50 e 55 pessoas. Além deste
átrio, integram esta aerogare dois balcões
de check-in, uma sala polivalente, uma sala
de embarque, uma sala CIP (Commercially
Important People), gabinetes de direção e
operação, uma sala de desembarque, uma
sala de recolha de bagagens, um terminal
de bagagens, segurança e um armazém de
material de placa.
Tratando-se de uma intervenção
arquitetónica sobre um território tão peculiar,
procurámos estabelecer uma relação com
o lugar bastante cuidada e integrada.
A A1V2 concretizou nesta proposta um
edifício que se distingue pela sua completa
integração na paisagem, destacando e
valorizando tanto o património natural como
o edificado existente.
FACHADA PRINCIPAL
IMPLANTAÇÃO DA AEROGARE
FOTOMONTAGEM DO ACESSO PRINCIPAL
AEROGARE
ACESSO PRINCIPAL
28
PANORÂMICA AÉREA
29
ESTUDOS E PROJETOS
PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO
PLANOS DE URBANIZAÇÃO
INTEGRADOS DE CAPALANCA
RESERVAS
FUNDIÁRIAS
DO CACUACO E
LUANDA NORTE
2010
Localização
Capalanca, Cacuaco
e Luanda Norte, Angola
Dono da Obra
Governo Provincial
de Luanda
Custo Estimado
35 mil milhões de EUR
Fase
Plano de Urbanização
Área
23 453 ha
CENTRO URBANO
30
Os Planos de Urbanização Integrados
de Capalanca inserem-se numa estrutura
territorial emergente, cujo objetivo é o de
promover Luanda como «cidade mundial».
Este projeto teve a finalidade de
proporcionar à população um conjunto de
características de urbanidade essenciais,
das quais se destacam: o emprego e
a dinamização económica; o aumento
do parque habitacional; o realojamento
da população; uma rede de mobilidade
e transportes eficaz; a melhoria dos
sistemas de saúde e ensino; uma maior
oferta de locais de cultura e lazer; qualidade
de vida e modernidade.
HOSPITAL CENTRAL
O planeamento de ocupação apresentado
apoiou-se na estratégia governamental
para a resolução da escassez do parque
habitacional em Angola, principalmente
em Luanda, onde três quartos da
população ainda vivem em alojamentos
desqualificados.
A implementação dos Planos de
Urbanização será faseada, estando a sua
conclusão prevista para o ano de 2035.
Numa primeira fase, dar-se-á prioridade
à construção de habitações de cariz social,
de forma a poder proporcionar, desde
logo, condições dignas de habitabilidade
à população. Nas fases seguintes, será
dada uma maior ênfase a outros tipos
de mercados habitacionais.
AVENIDA URBANA
AMBIENTE URBANO
COMPLEXO DESPORTIVO
Na implementação deste plano, procurámos
assegurar a urbanização sustentável das
novas zonas de expansão de Luanda e
proporcionar um ambiente de exceção
e qualidade para residir e trabalhar.
Desenvolvemos, assim, um conjunto de
equipamentos sociais, culturais e comerciais
adaptados às diferentes necessidades
da população e definimos uma estratégia
de transportes públicos eficaz, inserida
numa estrutura de mobilidade ajustada.
Criámos, ainda, uma rede de espaço público
ZONA DE EDIFÍCIOS DE USO MISTO
e edificado capaz de projetar a urbanização
num contexto urbano de imagem
competitiva.
Os Planos de Urbanização Integrados
de Capalanca foram concebidos de raiz,
demonstrando a capacidade ímpar da A1V2
para, em articulação com as entidades
promotoras e reguladoras locais, definir
estratégias e concretizar projetos de grande
escala que respondam adequadamente
às necessidades e expectativas das
populações.
INTERIOR DE QUARTEIRÃO
31
ESTUDOS E PROJETOS
PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO
ESTUDOS E PROJETOS
PLANOS DE ORDENAMENTO E URBANIZAÇÃO
REQUALIFICAÇÃO URBANA
DA FRENTE COSTEIRA DE HARHOURA
PLANO DE URBANIZAÇÃO EM JEDDAH
2012
2013
Localização
Harhoura, Marrocos
Dono da Obra
Agência Urbana
Rabat-Salé
Custo Estimado
84,5 milhões de EUR
Fase
Estudo Prévio
Área
77,5 ha
PASSEIO MARÍTIMO JUNTO
À PRAÇA SAINT GERMAIN
Os principais objetivos inerentes à
beneficiação da frente costeira de Harhoura
pressupunham a adoção de soluções que
dotassem a via de características mais
homogéneas. Para tal, procedeu-se à análise
do espaço disponível e das características de
cada troço, estudando-se perfis transversais
tipo que melhor se adaptassem a cada zona.
O contributo multidisciplinar da A1V2 para
a valorização da frente costeira de Harhoura
traduziu-se na beneficiação da infraestrutura
rodoviária, dando mais importância ao peão,
complementada com a reformulação e
com a criação de espaços e equipamentos
públicos.
Jeddah, Arábia Saudita
Dono da Obra
Saudi Binladin Group
Custo Estimado
N/A
Este estudo tem início na Boulevard Prince
Moulay Abdellah, na rotunda que dá acesso
ao Clube Náutico de Témara, e termina
com a materialização de um portão de
entrada a norte, na Avenue Moustapha
Assayeh, numa extensão aproximada
de 8 km. Inclui-se, ainda, neste estudo
a requalificação de algumas ruas no interior
de Harhoura, perfazendo uma extensão
aproximada de 3,5 km.
VISTA SOBRE
A PRAÇA SAINT GERMAIN
Localização
Fase
Plano de Urbanização
Área
2500 ha
EQUIPAMENTOS
DESPORTIVOS
O Plano de Urbanização para uma
cidade modular e sustentável, situada a
norte de Jeddah, abrange um território
correspondente a 2500 ha e prevê a
construção de cerca de 61 200 fogos para
servir mais de 360 700 habitantes.
Dos fogos mencionados, cerca de
56 300 são coletivos, para servir
338 000 habitantes; 2600 são moradias
unifamiliares, para 15 600 habitantes;
2200 fogos estão localizados em compounds
(complexos residenciais privados), para
uma população de 6900 habitantes.
destas unidades considera múltiplas
diretrizes de projeto urbano, nomeadamente
a localização dos espaços públicos de recreio
e lazer e a localização de equipamentos
de proximidade, relacionados com o ensino,
saúde, religião, segurança, desporto e
cultura. Desta forma, é assegurado que
a distância entre serviços não excede
os 10 minutos de caminhada.
Foi definido um modelo de desenvolvimento
territorial que visa a organização da
ocupação e do uso do espaço de forma a
assegurar um desenvolvimento integrado,
harmonioso e sustentável, que contribua
para a consolidação da identidade, da
coesão e da unidade do território.
Entendemos que a promoção de cidades
ecológicas e saudáveis requer mais do que
a simples redução de níveis de emissão de
CO2. Preocupados com o meio ambiente,
tirámos partido desta oportunidade para
criar um sistema «smart grid», que permite
que cada habitante da cidade produza
a sua própria energia, utilizando painéis
fotovoltaicos e/ou geradores de energia
eólica. Energia potencialmente produzida em
excesso é exportada de volta à rede pública
para benefício do resto da cidade.
A matriz urbana adotada obedece a
uma métrica de 800 m × 800 m, assumida
como unidade de vizinhança tipo. O desenho
Além deste sistema energético, também
foi considerado um sistema de rega para
os espaços verdes da cidade através do
PERSPETIVA GERAL DO PLANO
32
33
ESTUDOS E PROJETOS
VIAS DE COMUNICAÇÃO
BENEFICIAÇÃO E REQUALIFICAÇÃO
DA ESTRADA DE KÉNITRA (RN 1)
2012
Localização
Salé, Marrocos
ESPAÇO PÚBLICO NO CONTEXTO DA CIDADE
recurso a águas residuais devidamente
tratadas. Queremos dar energia mais
acessível às pessoas e, simultaneamente,
reduzir o impacte ambiental.
O plano prevê o recurso a estruturas
modulares pré-fabricadas em LSF (Light
Steel Framing) como solução para facilitar
e acelerar todo o processo de construção,
reduzindo mão-de-obra e aumentando níveis
de produtividade.
A estratégia principal do plano tem
como prioridade o fomento de novos polos
para a criação de atividades económicas —
serviços, comércio e indústria —, equilibrando
a fixação da população e do emprego,
de forma a evitar movimentos pendulares
com as cidades periféricas. Com este plano,
espera-se a criação de 276 000 postos de
emprego diretos.
Considerando a crescente evolução
económica e social da população, foram
identificadas as melhores práticas
urbanas e procurou-se otimizar um
modelo que imprimisse eficácia tanto
a nível do planeamento como da gestão
e da manutenção urbana e territorial,
indispensáveis ao bem-estar material e social
dos cidadãos.
Dono da Obra
Agência Urbana
Rabat-Salé
Custo Estimado
412,5 milhões de EUR
Fase
1.º Lugar em Concurso
Público
Extensão
8000 m (RN 1)
A marca da A1V2 nos Planos de Urbanização
em Jeddah encontra-se no modelo de
desenvolvimento territorial proposto,
que promove aspetos como a harmonia
e a sustentabilidade, aplicando as mais
modernas ferramentas e soluções de
planeamento urbanístico e ajustando-as às
tradições e às referências culturais locais.
Áreas adjacentes
110 ha
PERSPETIVA GERAL
A proposta para a beneficiação da estrada
de Kénitra (RN 1) e áreas adjacentes, numa
extensão de aproximadamente 8 km, está
dividida em cinco zonas de intervenção
consecutivas, ao longo das quais se
pretendeu realizar uma requalificação
rodoviária e arquitetónica do espaço urbano.
Cada zona possuía características específicas;
como tal, definiram-se diferentes estratégias
de abordagem para cada uma delas,
procurando a melhoria e a valorização dos
seus traços individuais e salvaguardando e
preservando a herança local e cultural.
Na entrada sul da cidade de Salé — zona 1 —,
a proposta assentou na potenciação desta
vasta área enquanto espaço de transição e
entrada/saída de Salé. O mote da intervenção
passou pelo aproveitamento da muralha da
Medina, devido ao seu simbolismo histórico,
e na reestruturação dos jardins adjacentes
à mesma, com o objetivo de ordenar os
diferentes espaços e portas da Medina,
ligando as mais recentes intervenções aí
realizadas.
ACESSOS PROPOSTOS
À PONTE HASSAN II
Na zona 2, suportada nas preexistências,
a proposta de integração e valorização
urbana passou pelo reconhecimento do valor
patrimonial do Aqueduto Sour al-Kouass,
bem como da antiga pedreira, no sentido
de os monumentalizar, integrando-os num
contexto mais abrangente de valorização
patrimonial e arquitetónica da região.
A proposta de integração e valorização
urbana da zona 3 passou pelo
reconhecimento do enorme valor
sociocultural das pequenas hortas urbanas
— as sanyates. Nessa zona, propusemos a
criação de uma cintura verde, que permitiu
unir vários pontos estratégicos da cidade e,
assim, dar origem ao «Parque Hortícola de
Salé», constituído por múltiplas sanyates,
devidamente reorganizadas e integradas
paisagisticamente.
Como forma de assegurar uma ligação
franca entre os dois principais polos do
parque hortícola, propusemos a criação
de um conjunto de passagens aéreas,
reconhecidas como elementos de arte
JARDIM PÚBLICO
ZONA 5
ENTRADA DE SALÉ
ZONA 1
ZONA HABITACIONAL
34
35
ESTUDOS E PROJETOS
VIAS DE COMUNICAÇÃO
EN 321-1 — SOALHÃES-BAIÃO
2000
Localização
Baião, Portugal
Dono da Obra
PASSAGEM AÉREA SOBRE A RN 1
Estradas de Portugal, EPE
Custo Estimado
urbana, que, com o seu desenho harmonioso,
garantiam a ligação entre os dois lados
da RN 1, promovendo uma acessibilidade
pedonal reforçada.
A requalificação da zona 4 passou pelo
reforço dos aspetos relacionados com
a imagem urbana, incoerente, descontínua
e descaracterizada. Este reforço
materializou-se no tratamento dos elementos
arquitetónicos, urbanos e paisagísticos
existentes e na criação de novos elementos
qualificadores da via no seu todo. Para isso,
estabelecemos um novo polo comercial e
um campus desportivo.
VISTA AÉREA PARCIAL
36
Por fim, a zona 5 funciona como a entrada/
saída norte de Salé. Na abordagem
a esta zona, apostámos numa estratégia
de valorização do espaço urbano residual
existente entre a via-férrea e a estrada de
Kénitra. Essa valorização foi alcançada com
a criação de um novo jardim público entre os
eixos rodoviário e ferroviário, que potenciou
este espaço.
A estratégia diferenciadora da A1V2 neste
projeto partiu da análise de cada zona e da
identificação das suas valências específicas,
concretizando-se na beneficiação da
rodovia e dos espaços urbanos envolventes,
que integrou as referências culturais e
patrimoniais existentes.
9,2 milhões de EUR
Fase
Estudo Prévio/
Projeto de Execução
Extensão
6,6 km
A construção de uma variante à EN 321-1 entre
Baião e Soalhães, situadas, respetivamente, nos
concelhos de Baião e de Marco de Canavezes,
surgiu da necessidade de reduzir o impacte do
tráfego da estrada existente no atravessamento
de localidades e da necessidade de ligar os
dois concelhos a nível regional. O presente
Projeto de Execução assumiu-se, assim, como
um projeto de reconhecido interesse público
e municipal.
A orografia acidentada do território e a
existência de um espaço canal preestabelecido
nas cartas de ordenamento e condicionantes
dos Planos Diretores Municipais dos concelhos
envolvidos foram desafios superados na
definição de uma geometria do traçado que
assegurasse uma boa acessibilidade interna
dos concelhos e permitisse uma distribuição
de tráfego equilibrada pelos aglomerados e
núcleos mais importantes.
A variante apresenta uma extensão de 6,6 km
e contempla o desnivelamento de uma
interseção, várias obras de arte correntes
e respetivos restabelecimentos.
DESNIVELAMENTO DA VARIANTE E DA EN 321-1
NA PROXIMIDADE DE LAMEIRÃO
TROÇO DA VARIANTE COM VIA ADJACENTE
PARA VEÍCULOS EM MARCHA LENTA, COM O FIM
DE SUPERAR AS CONDICIONANTES OROGRÁFICAS
PERFIL DA VIA JUNTO AO AQUEDUTO SOUR AL-KOUASS
37
ESTUDOS E PROJETOS
VIAS DE COMUNICAÇÃO
FISCALIZAÇÃO
CAMINHOS DE FERRO
REFORMULAÇÃO
DA REDE VIÁRIA
ZONA COMERCIAL
DE ALFRAGIDE
2003
Localização
Alfragide, Portugal
Entidades
Envolvidas
Instituto Estradas de
Portugal/
C. M. da Amadora/
C. M. de Oeiras
Custo Estimado
1,7 milhões de EUR
Fase
Anteprojeto/
Projeto de Execução
Extensão
7,5 km
REABILITAÇÃO DA REDE
FERROVIÁRIA DE ANGOLA
2007-(2017)
A zona comercial de Alfragide, situada na
região de fronteira dos concelhos de Lisboa,
Amadora e Oeiras, caracterizava-se, em 2003,
por ser uma zona bastante industrializada,
concentrando-se aí quatro grandes superfícies
comerciais: AKÍ, Decathlon, Jumbo e Makro.
Não obstante, foi o local escolhido pelo grupo
sueco IKEA, líder mundial na distribuição de
móveis e artigos de decoração para o lar, para
a instalação da sua primeira loja em Portugal.
O tráfego gerado pela concentração destes
grandes equipamentos comerciais e os
congestionamentos de trânsito daí decorrentes
impuseram a reformulação de toda a rede
viária envolvente, como condição necessária
para a instalação da loja IKEA naquela zona.
Tratando-se de uma zona com fortes
restrições de uso e ocupação do solo e com
uma gestão territorial complexa por envolver
dois municípios e o Instituto das Estradas
de Portugal (IEP), houve necessidade de
intervir em cerca de 1850 m da EN 117 (IEP)
— alterando o seu perfil transversal de 2×2
vias para 2×3 vias — e em mais 3600 m da
rede viária dos concelhos de Amadora e
Oeiras, beneficiando e alargando alguns dos
arruamentos existentes.
A intervenção contemplou, ainda, a criação de
mais cerca de 2000 m de novos acessos, com
a construção de dois viadutos, que segregam
o tráfego local, de ligação entre todas as lojas,
do tráfego de passagem na EN 117 e que criam
uma ligação rápida e fluida à Circular Regional
Interna de Lisboa (CRIL).
Localização
Angola
Dono da Obra
Ministério dos
Transportes de
Angola
Custo Estimado
3,5 mil milhões de
USD
Fase
Fiscalização
Extensão
A A1V2 é a empresa responsável pela
fiscalização e assistência técnica à
construção do projeto de reabilitação da
totalidade da rede ferroviária de Angola,
intervindo em, aproximadamente, 2700 km
de via. As obras tiveram início em 2007 e têm
data de conclusão prevista para 2017.
A rede de caminho de ferro de Angola
divide-se em três linhas estruturais:
—— Linha de Caminho de Ferro de Benguela
Esta é a maior linha férrea de Angola,
com extensão total de 1340 km. Liga
o porto do Lobito, na costa atlântica,
à povoação fronteiriça de Luau, na parte
oriental do país, que faz fronteira com
a República Democrática do Congo.
Compreende, ainda, um ramal de 28 km,
que faz a ligação do porto do Lobito
a Benguela. Os trabalhos compreendem
a reabilitação total da infraestrutura
existente, incluindo a construção de
22 novas pontes e a reabilitação de
29 pontes existentes. Atualmente, parte
da linha encontra-se já em exploração
comercial.
2700 km
Neste trabalho a A1V2 prestou serviços
a nível de traçado, terraplenagens, drenagem
e equipamentos de sinalização e segurança.
PONTE DA CATUMBELA
LIGAÇÃO À IKEA
ÁREA INTERVENCIONADA
38
NOVOS ACESSOS
39
CAIS DE EMBARQUE
DA ESTAÇÃO DO LOBITO
—— Linha de Caminho de Ferro de Luanda
Esta linha liga Luanda, a capital de
Angola, a Malanje, capital da província
com o mesmo nome, numa extensão
total de 445 km. O projeto de reabilitação
envolveu dois tipos de trabalhos, tendo
sido executada a renovação total da via
nos troços Baia-Dondo e Cacuso-Malanje.
Foi levantada a infraestrutura existente,
renovou-se o balastro e substituiu-se o
material de via, o que permitiu aumentar
a velocidade máxima da via para 120 km/h.
No troço Zenza-Cacuso, o material
existente não foi renovado, mas sim
recuperado, substituindo-se apenas os
elementos danificados. Os trabalhos foram
concluídos no final de 2010, estando a linha
em operação desde então.
ATACADEIRA DE VIA
40
—— Linha de Caminho de Ferro
de Moçâmedes
A linha de caminho de ferro de
Moçâmedes liga a cidade costeira do
Namibe a Menongue, na província de
Cuando Cubango, numa extensão total
de 860 km. Esta linha compreende,
ainda, dois ramais entre a estação do
Entroncamento (no Dongo) e as zonas
mineiras de Tchamutete e da Jamba.
Os trabalhos envolvem a reabilitação
total da infraestrutura existente, incluindo
a intervenção em 33 obras de arte,
das quais dez são novas estruturas.
Os trabalhos foram concluídos em 2015,
estando a linha em operação desde
então.
FACHADA PRINCIPAL
DA ESTAÇÃO DO LOBITO
Os trabalhos realizados nas três linhas
compreenderam: correções na geometria
do traçado (diretriz e rasante); a construção
de um total de 139 estações de passageiros,
numa área de construção de 116 670 m2;
a intervenção em 114 obras de arte
(pontes, passagens superiores e inferiores);
a recuperação/construção de mais de
3000 passagens hidráulicas; a instalação
de 815 aparelhos de mudança de via;
a movimentação de mais de 30 000 000 m3
de terras; a construção de 510 passagens
de nível.
VISTA AÉREA
VISTA AÉREA
Assinala-se, ainda, a construção de nove
fábricas para a produção de travessas
de betão e a exploração de 12 pedreiras
e instalações de britagem por parte do
empreiteiro.
41
FISCALIZAÇÃO
INFRAESTRUTURAS MARÍTIMAS
FISCALIZAÇÃO
INFRAESTRUTURAS MARÍTIMAS
REABILITAÇÃO E AMPLIAÇÃO
DO PORTO DO LOBITO
TERMINAL DE MINÉRIO
DO PORTO DO LOBITO
2008-2014
2008-2014
Localização
Lobito, Angola
Dono de Obra
Ministério dos Transportes
de Angola
Custo Estimado
680 milhões de USD
Fase
Fiscalização
Área
N/A
VISTA GERAL
DO PORTO DO LOBITO
42
O porto do Lobito é o segundo maior porto
de carga de Angola e está localizado numa
zona geográfica privilegiada e de enorme
potencial.
A intervenção da A1V2 neste projeto
inseriu-se num plano mais vasto de
recuperação de infraestruturas, que inclui
a reabilitação do atual porto do Lobito.
Foi ainda desenvolvida uma expansão do porto
do Lobito, através da construção de uma nova
parede de cais com uma extensão de 314 m,
fundada por meio de estacas metálicas.
A intervenção da A1V2 permitiu que o porto
do Lobito possa atualmente receber navios
com calados até 15,2 m.
Lobito, Angola
Dono da Obra
Ministério dos Transportes
de Angola
Custo Estimado
520 milhões de USD
Esta intervenção abrangeu os seguintes
componentes: pavimentação; recuperação
das paredes de cais; aumento da capacidade
do parque de contentores; execução de um
acesso exclusivo para veículos rodoviários
pesados, com a construção de uma ponte
sobre o rio das Cuculas, de modo a evitar
a circulação dos mesmos pelo centro da
cidade do Lobito.
PONTE DAS CUCULAS
Localização
Fase
Fiscalização
Área
N/A
CAIS DE ACOSTAGEM
PRÉ-FABRICAÇÃO
DOS CAIXOTÕES
O terminal de minério do porto do Lobito
foi implantado na margem leste da baía do
Lobito, entre a fábrica de cimento existente
(Secil Lobito) e o futuro porto de refinaria
(Sonaref).
Este projeto incluiu todos os equipamentos
e instalações necessários para realizar
operações portuárias, abrangendo a
construção de uma plataforma artificial,
com materiais provenientes do desmonte
da montanha e da dragagem do leito da
baía. Esta plataforma compreende uma
parede de cais com uma extensão de 300 m,
fundada por meio de 20 caixotões de betão
pré-fabricados.
VISTA SOBRE
O TERMINAL
Neste processo, a A1V2 contribuiu de forma
ativa não só na componente técnica da obra,
mas também na análise e na aprovação
dos vários projetos intervenientes. Todo
o controlo de materiais usados e autos de
medição foi realizado pela equipa técnica
da A1V2.
PRÉ-FABRICAÇÃO
DOS CAIXOTÕES
43
A1V2
Engenharia Civil
e Arquitectura, Lda.
Rua do Mar da China
Edifício Mar do Oriente
N.º 1, Fração 3.1
1990-137 Lisboa
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T. +351 218
550
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F. +351Mar
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