Elegant Report - Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE
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Elegant Report - Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE
relatório e contas 2005 Viana do Castelo 20/02/2006 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE SUMÁRIO 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 4 2. BREVE APRESENTAÇÃO 6 2.1 6 2.2 2.3 2.4 Enquadramento do Centro Hospitalar na Região e suas ligações com outras Entidades Missão do Centro Hospitalar Visão Valores 3. ÓRGÃOS SOCIAIS 9 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 11 5. ACTIVIDADE GLOBAL EM 2005 12 5.1 EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS LINHAS DE ACTIVIDADE 12 5.1.1 5.1.2 5.1.3 5.1.4 5.1.5 5.1.6 5.2 5.3 5.4 6. 6.1 6.1.1 6.1.2 6.1.3 6.1.4 6.1.5 Consulta Externa Serviço de Urgência Hospital de Dia Internamento e Actividade Cirúrgica Crónicos de Psiquiatria Outras Actividades 12 13 13 14 15 16 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOFINANCEIROS PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2006 EVOLUÇÃO PREVISTA DA ACTIVIDADE ASSISTENCIAL PARA 2006 Internamento Consulta Externa Actividade Cirúrgica Urgência Hospital de Dia 8 8 8 17 19 21 22 22 22 22 23 24 24 2 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6.1.6 6.1.7 6.1.8 Crónicos de Psiquiatria Outros Programas Específicos Resumo das Quantidades de Produção Contratadas para 2006 do SNS 25 25 25 6.2 PRINCIPAIS PROGRAMAS DE MELHORIA E ACTUAÇÃO 27 6.2.1 6.2.1.1 6.2.1.2 6.2.1.3 6.2.2 6.2.2.1 6.2.2.2 6.2.2.3 6.2.3 6.2.3.1 6.2.3.2 6.2.3.3 6.2.3.4 6.2.4 6.2.4.1 6.2.4.2 6.2.4.3 6.2.4.4 6.3 Serviços de Prestação de Cuidados Serviços de Internamento Serviço de Urgência Objectivos Específicos por Departamento Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados Serviço de Esterilização Serviços Farmacêuticos Serviços de Nutrição e Alimentação Serviços de Gestão e Logística Serviços de Aprovisionamento Serviços de Gestão de Sistemas de Informação Gestão de Recursos Humanos Gestão de Recursos Financeiros Outros Programas de Melhoria Centros de Responsabilidade / Contabilidade Analítica Processo de Acreditação / Qualidade Reabertura do Hospital da Gelfa Outras Acções Investimentos do Exercício 27 27 28 29 32 32 32 32 33 33 33 34 35 37 37 37 38 38 39 7 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 40 8. 9 ANEXO AO RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 41 42 Balanço Demonstração de Resultados Demonstração dos Fluxos de Caixa Demonstração de Resultados por Funções 42 45 47 48 10 ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 49 11 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 66 12 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 69 3 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 1. MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Terminado que está o exercício de 2005 importa, ainda que de forma muito sucinta, fazer o seu balanço e tecer algumas considerações sobre 2006. Em finais de Julho de 2005 deu-se a mudança do Conselho de Administração que, no seguimento de uma primeira avaliação, dirigiu uma nota interna a todos os colaboradores dando conta da situação financeira do CHAM, situação mais tarde transmitida e confirmada pela Unidade de Missão dos Hospitais SA em reunião realizada para o efeito. Por outro lado, passamos a debaternos com a existência de duas versões diferentes do Contrato-Programa celebrado com o IGIF para a produção do SNS, uma apresentando um valor de produção de 58.979.514,83 Eur e a outra um valor substancialmente menor, isto é, 53.617.422,33 Eur, sendo informados em Dezembro que a versão correcta era aquela que apresentava uma valor mais baixo, o que só por si veio agravar substancialmente a sustentabilidade financeira da empresa, já que até Outubro a contabilidade foi elaborada sustentada no contrato programa com o valor mais alto. Em Novembro operou-se contabilísticamente a alteração para o contrato programa com o valor mais baixo, o que só por si agravou em cerca de 4,5 milhões de Eur o défice até então apurado. Todavia conseguiu-se negociar uma terceira versão, mas esta limitou-se à alteração de quantidades de algumas linhas de produção o que, só por si, assegurou um aumento de receita superior a 500 mil euros. O Resultado Liquido de 2005 foi de 16.558.496,17 Eur negativos. De 2005 importa analisar as causas da evolução negativa ocorrida e, em particular, dos custos que registaram aumentos elevados, e tentar evitar que se repitam em 2006, a bem da sustentabilidade financeira do CHAM. Relativamente a 2006 importa realçar que, de acordo com o despacho do Sr. Secretário de Estado da Saúde, a produção de 2006 não poderá crescer para além do realizado em 2005, em todas as linhas de actividade. No entanto, já foi possível negociar com a Agência de Contratualização da ARS Norte um contrato-programa para 2006 de 57.978.571 Eur, isto é, mais 4.361.149 Eur que o contrato-programa de 2005. Porém, e apesar disso, este contrato-programa não garante em 2006 um resultado líquido tendencialmente positivo. Evidencia-se, também, a importância que cada um terá no desenvolvimento estratégico deste Centro Hospitalar e a relação directa, digamos que de parceria, que o Conselho de Administração 4 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE pretende com todos os Directores de Departamentos e Serviços, numa lógica, já iniciada, de "top down" Foi assumido como um dos objectivos primordiais a convergência para o grupo dos dez melhores hospitais da rede SA, agora EPE . Reconhecemos que não é um objectivo fácil de alcançar, mas contamos com o empenho e envolvimento de todos para o atingir. Promover uma cultura organizacional centrada na responsabilização das chefias intermédias, com um olhar mais atento para os custos e proveitos e para a satisfação dos utentes, fazendo-se análises periódicas com a gestão de topo, será também um objectivo de curto prazo, onde cada um dos colaboradores terá um papel relevante no combate ao desperdício e na melhor utilização dos meios colocados à sua responsabilização. Este objectivo assenta no princípio de que a gestão de topo de qualquer Organização necessita, para a persecução dos objectivos globais da Instituição, de uma gestão intermédia desenvolvida e zelosa pelo bom funcionamento dos seus Serviços. Concluir o processo de acreditação total, até final do próximo mês de Abril, será outro dos objectivos estratégicos do corrente exercício. Desenvolver um sistema de informação/monitorização fiáveis e pertinentes que ajudem no processo de decisão, tanto das chefias intermédias como da gestão de topo, serão passos que, garantidamente, pretendemos dar. Organizarmo-nos segundo uma nova filosofia, optimizando o funcionamento em rede, nomeadamente com os Cuidados Primários de Saúde, será o espírito da Unidade Local de Saúde que, oportunamente, saberemos abraçar. Finalmente, uma palavra de agradecimento e apreço a todos os colaboradores, pois estamos convictos que juntos e unidos nos objectivos será mais fácil trilhar o nosso caminho e saberemos marcar a diferença pela vantagem competitiva dos recursos. Martins Alves Presidente do Conselho de Administração 5 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 2. BREVE APRESENTAÇÃO 2.1. ENQUADRAMENTO DO CENTRO HOSTIPALAR NA REGIÃO E A SUA LIGAÇÃO COM OUTRAS ENTIDADES O Centro Hospitalar do Alto Minho EPE, foi criado pelo Decreto-Lei 233/2005 de 29 de Dezembro. É composto pela sede em Viana do Castelo, e pela Delegação em Ponte de Lima nas instalações do Hospital Conde de Bertiandos. A área de influência do CHAM, é todo o distrito de Viana do Castelo mais algumas franjas limítrofes dos concelhos de Barcelos, Braga e Esposende, onde os utentes, por uma questão de tradição, proximidade ou diferenciação1, optam por este Centro Hospitalar. O CHAM, está sediado em Viana do Castelo, num edifício do tipo cruciforme, composto por duas alas de oito pisos e alguns apêndices laterais com ligação directa. Enquadra um dos mais belos cenários paisagísticos do Alto Minho. A Delegação de Ponte de Lima, está instalada num edifício da Santa Casa da Misericórdia local e espelha uma mescla das construções tradicionais com acentuadas readaptações às realidades actuais. Incorporam ainda o património deste CHAM, um imóvel desactivado, no concelho de Paredes de Coura, a 55 quilómetros da Sede, que em tempos serviu para o internamento de doentes de evolução prolongada de Psiquiatria e actualmente encontra-se manifestamente degradado. Compõe ainda, o imobilizado corpóreo deste CHAM, o Hospital da Gelfa, totalmente recuperado à excepção da área envolvente, localizado a 15 Km da sede, também com histórico na área da psiquiatria. A actual lotação praticada no CHAM é de 496 camas estando 424 instaladas na Sede e as restantes na Delegação . Dispõe ainda de: 8 Camas de cuidados Intensivos (unidade polivalente); 7 Camas de Cuidados Intermédios; 37 Berços; 2 Blocos Operatórios: Central e de Ambulatório, respectivamente com 5 e 1 salas, dotadas de equipamento para cirurgia tradicional e laparoscópica. 1 Referimo-nos particularmente à Especialidade de Reumatologia e Obstetrícia /Ginecologia 6 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE O Serviço de Consultas Externas dispõe de 45 gabinetes e a área do Hospital de Dia de 22 cadeirões. O Centro Hospitalar do Alto Minho dispõe de todas as valências básicas e intermédias, não dispondo, ao nível das diferenciadas, apenas da infecciologia. Do lado das valências altamente diferenciadas têm como capacidade de oferta a endocrinologia, a cirurgia plástica e reconstrutiva e a reumatologia2, conferindo-lhe assim um elevado nível de diferenciação. No total tem capacidade de oferta para vinte e seis especialidades. O formato organizacional base do CHAM, configura três eixos essenciais: Serviços de Gestão e Logística, Serviços de Prestação de Cuidados e Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados. A organização da estrutura interna assenta na lógica dos Departamentos, registando-se os seguintes: Motricidade, Diagnóstico e Terapêutica, Medicina, Cirurgia, Anestesia e Reanimação, Mulher e Criança e Psiquiatria e Saúde Mental. A linha de comando ao nível dos Departamentos e Serviços, centra-se na figura do Director . No distrito de Viana do Castelo, não existem outras entidades públicas prestadoras de cuidados hospitalares além das que constituem este Centro Hospitalar. O segmento dos privados está a emergir, configurando-se de forma específica no Hospital Particular de Viana. Ainda e com alguma expressividade no distrito, existe ainda um núcleo periférico da Clipóvoa (delegação no concelho de Vila Nova de Cerveira), cuja vocação do negócio está centrada no ambulatório e nalguns meios complementares de diagnóstico. Para 2006 está previsto o arranque do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Cerveira, vocacionado particularmente para os segmentos do ambulatório e internamento. Ao nível dos Cuidados de Saúde Primários existe um centro de saúde por cada um dos concelhos, à excepção do Concelho de Ponte de Lima que possui 2 e do Concelho de Viana do Castelo com três Centros de Saúde, existindo na globalidade 13 Centros de Saúde e 24 Extensões de Saúde. Alguns destes Centros de Saúde, particularmente das áreas mais periféricas: Monção, Valença e Arcos de Valdevez, são usados por alguns dos colaboradores deste CHAM, no sentido de se facilitar a acessibilidade aos utentes. Apenas três destes Centros de Saúde dispõe de internamento. 2 (Despacho 32/86, Publicado na II Série do Diário da República n.º 204 em 05-09-1986) 7 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE No tocante aos Cuidados Continuados, foram atribuídas 12 camas no âmbito do protocolo de cooperação, realizado entre o Ministério Saúde e a União das Misericórdias, ficando assim distribuídas: 4 camas no Vale do Minho (Monção), 4 camas no Vale do Lima (Ponte da Barca), 2 no interior (Paredes de Coura) e no litoral sul (Esposende). No que respeita a outras unidades de apoio, existem: 28 lares de idosos com capacidade para 1.650 utentes, 35 centros de dia com capacidade para 790 utentes e dois lares para crianças em risco, com capacidade para 108 jovens. Salienta-se que a capacidade instalada, particularmente ao nível da terceira idade, não dá a necessária resposta, constatando-se amiúde estrangulamento nas altas de alguns casos sociais. O Centro Hospitalar referencia-se com vários Hospitais da Região Norte, salientando-se de forma particular o Hospital de S. Marcos (Braga) e o Hospital de S. João (Porto). 2.2 MISSÃO DO CENTRO HOSPITALAR A missão do Centro é a de atender e tratar, em tempo útil, com eficiência e qualidade, a custos socialmente comportáveis, os doentes necessitados de cuidados hospitalares. 2.3 VISÃO O Centro Hospitalar do Alto Minho, EPE, será reconhecido à escala dos Hospitais EPE como um Centro prestador de cuidados diferenciados, de excelência e de primeira escolha. 2.4 VALORES No desenvolvimento da sua actividade, o Centro e os seus colaboradores regem-se pelos seguintes valores: 8 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE Atitude centrada no doente e no respeito pela dignidade humana; Cultura do conhecimento como um bem em si mesmo; Cultura de excelência técnica e do cuidar; Cultura interna de multidisciplinaridade e de bom relacionamento no trabalho. 9 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 3. ÓRGÃOS SOCIAIS ASSEMBLEIA GERAL Presidente: Luís Manuel Clode Silva Moreira, Dr Secretária: Maria Beatriz Silva Jurado Rodrigues Ferraz, Dr.ª CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Manuel António Martins Alves, Dr Vogal Executivo: Orlando Dinis Casimiro, Dr Vogal Executivo: Manuel Amaro Fernandes Ferreira, Dr Director Clínico: Rui Manuel Leite Nêveda da Costa, Dr Enfermeira Directora: Cristina Maria Espregueira de Carvalho Sales Gomes, Enf.ª FISCAL ÚNICO Efectivo: Santos Carvalho & Associados, SROC, Lda., representada pelo Dr. António Augusto dos Santos Carvalho, inscrito na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas com o n.º16. Suplente: Vítor Valente & Manuel Domingues, SROC, Lda 10 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 11 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 5. ACTIVIDADE GLOBAL EM 2005 5.1 EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS LINHAS DE ACTIVIDADE As principais linhas de actividade do Centro Hospitalar são: Urgência, Consulta Externa, Hospital de Dia, Cirurgia do Ambulatório e Internamento. 5.1.1 Consulta Externa Globalmente, a Consulta Externa cresceu ligeiramente quando comparamos os exercícios de 2004 e 2005 (8,82%). Este crescimento foi mais evidente ao nível das primeiras consultas (15,19%). Contudo, o rácio entre as primeiras e segundas consultas (3,29) terá que ser melhorado, no sentido de se proporcionar um maior nível de acessibilidade aos utentes que aguardam pela primeira consulta. É de referir que, quer as primeiras consultas, quer as subsequentes, não incorporam as consultas não médicas de psicologia, nutrição e podologia. Nesta Quadro n.º 1: Linha de Actividade - Consultas Externas Exercícios Consultas 2002 Primeiras 32.754 2003 35.845 2004 2005 linha de actividade, Variação 04-05 constatou-se por um lado, um aumento significativo dos doentes 35.913 41.367 15,19% Subsequentes 115.291 126.808 127.188 136.122 7,02% Total 148.045 162.653 163.101 177.489 8,82% SNS 133.240 146.388 139.187 158.347 13,77% desvio ligeiro face ao volume 120.860 139.486 156.320 12,07% negociado em sede do Contrato- Contratado do SNS (13,77%) e, por outro, um Programa (1,3%). Em 31-12-2005 aguardavam consulta 12.353 utentes repartidos pelas seguintes especialidades: Oftalmologia 4.309 (34,88%); Ortopedia 3.114 (25,20%); Otorrinolaringologia 1.439 (11,65%); Urologia 1.143 (9,25%). Os restantes 2.348 (19,02%) repartiam-se por todas as outras valências, sendo as mais expressivas a Psiquiatria com 595 (4,82%) utentes e a Pedopsiquiatria com 249 (2,02%). Ao nível desta linha de actividade, salienta-se ainda, o avanço significativo relativamente às consultas realizadas nos Centros de Saúde de Valença e Monção, que a partir do mês de Maio, foram incorporadas na base de dados, conseguindo-se por um lado o aumento dos proveitos e por outro a consolidação da informação. 12 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 5.1.2 Serviço de Urgência Nesta linha de actividade verificouse um ligeiro crescimento, tanto a nível dos episódios de urgência (5,91%), como dos doentes socorridos (5,48%). O crescimento Quadro n.º 2: Linha de Actividade - Urgência Exercícios Variação 04 - 05 Urgência 2002 2003 Episódios 124.028 125.483 118.101 125.075 5,91% Doentes Socorridos 121.959 124.121 116.852 123.256 5,48% SNS 103.665 105.502 96.739 102.872 6,34% 96.020 106.591 97.873 -8,18% Contratado 2004 2005 dos doentes do SNS foi, igualmente, ligeiro (6,34%) induzindo a um desvio, face ao contratado, de aproximadamente 5%, o que revela a intangibilidade deste serviço. Ao analisarmos internamente o Quadro n.º 3: Linha de Actividade - Urgência OBS Exercícios Urgência 2002 2003 2004 2005 Variação homóloga < 24 horas 6.763 5.129 10.397 7.401 -28,82% ≥ 24 horas 3.804 8.391 5.821 4.194 -27,95% Total 10.567 13.520 16.218 11.595 -28,51% Serviço de Urgência, particularmente o Serviço de OBS, verificamos que, quer a nível dos doentes em OBS com menos de 24 horas, quer, ao nível dos doentes em OBS com mais de 24 horas, houve uma redução na ordem dos 28%. Este aspecto deve continuar a merecer uma atenção cuidada, no sentido de se imputar os doentes com mais de 24 horas em OBS ao internamento. 5.1.3 Hospital de Dia A opção deste segmento de actividade como alternativa ao internamento clássico, demonstrou um crescimento global na ordem dos 44%, continuando a ser uma aposta estratégica. Verificou-se um aumento expressivo na valência de Hematologia (33,52%) e um crescimento significativo na valência de Oncologia (13,09%), facto que se incidência justifica e pela acentuada prevalência destas Quadro n.º 4: Linha de Actividade - Hospital de Dia Exercícios Hospital de Dia 2002 2003 2004 2005 Variação homóloga 13,09% patologias. Oncologia 4.335 4.500 5.309 6.004 A Psiquiatria teve um crescimento Hematologia 1870 2.601 3.273 4.370 33,52% Psiquiatria 841 2.609 210,23% 3.889 6.232 60,25% exponencial originado por uma opção Outros clara por este tipo de intervenção. O segmento de actividade “Outros”, 517 339 Total 6.722 7.440 13.312 19.215 44,34% SNS 6.049 6.696 11.350 17.132 50,99% 6.123 12.420 10.356 -16,62% Contratado 13 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE também registou um crescimento superior a 60% devido, em parte, à integração, neste sector de actividade, da Pediatria. Globalmente, registou-se um aumento substancial dos doentes do SNS (50,99%) e um desvio de 65,43% face ao contratado em sede do Contrato-Programa, ficando a dever-se de forma particular às especialidades de Psiquiatria e Pediatria. Este enorme desvio face ao contratado, resultou numa diminuição de receita, uma vez que o IGIF só paga até 10% acima do contratado e apenas a 75% do preço/sessão. 5.1.4 Internamento e Actividade Cirúrgica Relativamente ao Internamento, verificou-se um acréscimo de 5% no que se refere ao total de doentes saídos. Paralelamente, houve também um acréscimo nos doentes equivalentes (1,94%). No que respeita aos GDH’s Médicos, verificou-se um desvio negativo de 17,20% face ao contratado. No tocante à produção cirúrgica (produção base), também se verificou um desvio negativo de 8,81% relativamente ao contratado. No que se refere à produção Quadro n.º 5: Linha de Actividade – Internamento Exercícios urgente, o desvio negativo face ao contratado foi mais acentuado (38,63%). O Departamento Cirúrgico registou uma taxa de Internamento Internamento 2002 18.754 2003 2004 20.391 20.416 2005 Variação homóloga 21.437 5,00% GDH´s Médicos 13.976 GDH´s Cirúrgicos 5.778 PECLEC + Adicional 1.683 ocupação de 86,75%. Contudo, o Total 18.754 20.391 20.416 21.437 5,00% Doentes Equivalentes 18.130 20.019 19.112 19.483 1,94% serviço que mais condicionou a Realizado SNS 16.317 18.017 18.146 19.259 6,13% taxa Contratado 17.514 19.283 21.070 9,27% de ocupação deste departamento, foi o de Especialidades Cirúrgicas (66,03%), tendo-se também verificado uma precária utilização das 4 camas vocacionadas para internamentos cirúrgicos na Delegação (31,10%). O Departamento de Medicina fixou a sua taxa de ocupação em 84,87%. No Departamento de Motricidade, constatamos que a taxa média de ocupação foi de 65,36%, sendo de 47,26% no serviço de Reumatologia. Relativamente ao Departamento da Mulher e da Criança, a taxa de ocupação foi de 60,80%, tendo sido o Serviço de Pediatria o que registou a taxa de utilização mais baixa (58,12%). 14 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE Globalmente, a demora média do Centro Hospitalar fixou-se em 7,7 dias e a demora média ajustada pelo índice case-mix de 8,13 dias. Durante 2005 registou-se uma taxa de cesarianas de 34%, fixando-se um desvio na ordem dos 3,7% face aos pressupostos contratuais com o IGIF. Globalmente, no que respeita à actividade Cirúrgica Programada do Bloco Central, os indicadores apresentados demonstram um decréscimo de 15,9%, em parte relacionado com a transferência deste tipo de cirurgia para o Bloco Ambulatório, constatando-se a mesma tendência relativamente à produção programada afecta ao SNS (-12,70%). O desvio, face ao contratado, para o SNS foi de -8,81%. Relativamente Quadro n.º 6: Linha de Actividade – Cirúrgica Exercícios Cirurgias 2002 2003 2004 2005 Variação homóloga Total 6.185 3.719 7.732 4.899 8.774 7.921 -9,72% Programada 5.904 4.965 -15,90% Grande e Média 2.945 3.798 4406 3.010 -31,68% Pequena 774 1.101 1.498 1.955 30,51% 5.172 3.055 -40,83% Realizado SNS Contratado SNS 3.350 à actividade Cirúrgica Urgente, registou-se um ligeiro crescimento de 3,00%. O peso das cirurgias do SNS, neste sector de actividade, registou um aumento moderado (4,30%). 2.466 2.833 2.870 2.953 3,00% O desvio face ao contratado, em Grande e Média 1.984 2.195 2.161 2.242 3,75% sede de Contrato-Programa, foi de - Pequena 482 709 714 0,71% 2.302 2.401 4,30% Cirurgia do Ambulatório 904 1.857 105,42% Realizado SNS 807 1.696 110,16% 2.559 1665 -34,94% Urgente 638 Realizado SNS Contratado SNS Contratado SNS 38,63%, no que à Cirurgia Urgente respeita. 3200 No tocante Ambulatório, à Cirurgia verificamos do um crescimento exponencial, quer em termos de produção global (105,42%), quer em termos de produção do SNS (110,16%). A produção do ambulatório, face ao contratado, sofreu um desvio de 0,48%. Como parte da actividade do Bloco Operatório Central foi deslocada para o Bloco Ambulatório, importa efectuar uma reflexão profunda sobre os custos de estrutura a ele imputados. 5.1.5 Crónicos de Psiquiatria Dado este Centro Hospitalar não dispor de capacidade para internamento dos doentes crónicos de psiquiatria, os mesmos são internados nas Ordens Religiosas. 15 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE No final do exercício de 2005, estavam internados 86 doentes, reflectindo-se em 31.390 dias de internamento. 5.1.6 Outras Actividades Nas Unidades de Apoio à Prestação de Cuidados, particularmente no que respeita aos Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica realizados internamente, registou-se a seguinte produção: Imagiologia (121.756) exames, Oftalmologia (2.095) exames, Ortopedia (4.493) tratamentos, e Urologia (75) tratamentos. Ao nível da valência de Otorrinolaringologia (4.716), Reumatologia (491) e Pneumologia (32.279). Na especialidade de Psiquiatria foram realizados (25.689) testes psicométricos e avaliações. A rubrica “Outros Exames e Tratamentos” registou (163.951) exames, imputados a várias especialidades. No serviço de Imunohemoterapia efectuaram-se (189.619) análises clínicas e transfundiram-se (7.170) unidades de sangue e hemo-derivados. No Laboratório de Patologia Clínica registaram-se (970.741) análises clínicas, imputadas ao serviço de Internamento (316.031), Consulta Externa (260.364), Urgência (338.802) e Hospital de Dia. No serviço de Anatomia Patológica realizaram-se (14.387) exames. Nas outras valências a produção foi a seguinte: Cardiologia (21.716) exames, Dermatologia (609), Estomatologia (2.329), Gastroenterologia (7.800) exames e tratamentos diversos, Ginecologia/Obstetrícia (7.239) exames e tratamentos diversos e Fisiatria (210.990) tratamentos. Os exames e tratamentos requisitados ao exterior, totalizaram (178.786), espelhando um peso relativo de aproximadamente 10%, face à produção interna. As análises clínicas requisitadas ao exterior foram de (38.568), sendo as de “Química Clínica” as de maior peso (28.520). Outro sector que contribuiu, e de forma muito expressiva, para este volume de exames e tratamentos requisitados ao exterior, foi a Fisiatria que contou (116.233) tratamentos, seguida da Radioterapia com (9.662) tratamentos. Conclui-se que, o peso relativo dos exames realizados no exterior ainda é muito expressivo, devendo ser, durante o exercício de 2006, alvo de medidas de redução. 16 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 5.2 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS Na estrutura de Recursos Humanos, o grupo profissional dos médicos apresenta, face ao período homólogo do exercício anterior, um crescimento de 26 profissionais (11,16%). Paralelamente, na enfermagem, os efectivos passaram de 592 para 605, ou seja, 13 (2,20%). Inversamente, o grupo “Outros”, que integra o pessoal Administrativo, Auxiliar, Operário e Técnico Superior, diminuiu em 7 (0,93%). Globalmente, encerrou-se o exercício com mais 30 (1,80%) colaboradores comparativamente ao Quadro n.º 7: Distribuição dos Recursos Humanos 2004 2005 Variação homóloga Médicos 233 259 11,16% Enfermeiros 592 605 2,20% Grupos Profissionais T. D. Terap. 88 86 -2,27% Outros 754 747 -0,93% 1.667 1697 1,80% Total exercício anterior, no entanto as oscilações ao longo do ano foram significativamente superior, e apenas uma rigorosa política na apreciação de renovação de contratos, permitiu chegar ao final de 2005 apenas com um crescimento de 30 colaboradores. O Centro Hospitalar do Alto Minho, dispõe3 no conjunto (Sede e Delegação) de 1.697 colaboradores, assim distribuídos: Médicos: 259, dos quais 122 (47,10%) da Função Pública. Destes, 74 (28,57%) praticam uma carga horária semanal de 42 horas, 45 (17,37%) praticam horário de 35 horas e 3 (1,15%) estão em tempo parcial. Dos restantes 137 (52,89%) que não integram a função pública, 55 (21,23%) encontram-se em regime de Contrato Administrativo de Provimento (41 (15,83%) internos e 14 (5,40%) das quotas dos carenciados), 30 (11,58%), configuram situações de Contrato Individual de Trabalho com e sem termo, e 52 (20,07%) estão em regime de prestação de serviços. Enfermeiros: 605, sendo 462 (76,36%) da Função Pública, dos quais, 42 (6,94%) praticam o regime de horário acrescido (42 horas semanais). Dos restantes 143 (23,64), 13 (2,14%) estão em contrato administrativo de provimento, 128 (21,16%) configuram situações de Contrato Individual de Trabalho - sendo 79 (13,05%) contratos sem termo com uma carga horária semanal de 35 horas e 49 (8,10%) com termo. Destes, só 32 (5,28%) praticam uma carga horária semanal 3 Dados reportados a 31-12-2005 17 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE de 40 horas. Finalmente, 2 (0,33%) encontram-se em regime de comissão de serviço e acumulação respectivamente. Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica: 86, sendo 61 (70,93%) da Função Pública e destes 1 (1,16%) está em regime de horário acrescido. Dos restantes 25 (29,01%) não vinculados à Função Pública, 13 (15,11%) estão em Contrato Individual de Trabalho sem Termo, e 10 (11,62%) com Contrato Individual de Trabalho com Termo, com a mesma carga horária semanal. Por último, 2 (2,32%), encontram-se em regime de prestação de serviços. Outros: 747, dos quais 544 (72,82%) possuem vínculo à Função Pública. Dos 203 (27,17%) sem vínculo à função pública, 146 (19,54%) são Contratos Individuais de Trabalho Sem Termo e 40 (5,35%) com termo (com cargas horárias repartidas entre as 35 e 45 horas), 14 (1,87%) não têm vínculo, encontrando-se em regime de prestação de serviços, e 3 (0,40%) estão em Comissão de Serviço Gráfico n.º 1: Evolução dos recursos Humanos 2004 - 2005 No final do primeiro semestre de 2005, o rácio “Médicos por dez camas 800 2004 700 2005 ajustados complexidade”, por reflectiam um valor de 5,54, os enfermeiros 12,60 600 500 e o restante pessoal 19. 400 No que respeita à formação, foram 300 200 realizadas 100 formação, sendo 8.571 (57,80%) 0 Médicos Enfermeiros T. D. Terap. Outros destinada a 14.829 horas de Enfermeiros, 2.493 (16,81%) para Auxiliares de Acção Médica, 2.101 (14,17%) para Outros, 1.213 (8,18%) para Médicos e, finalmente, 451 (3,04%) para Técnicos Diagnóstico e Terapêutica. Os formadores foram predominantemente internos. No tocante aos custos totais com pessoal, este foi mais expressivo no grupo “Outro Pessoal” (Técnicos Superiores, Administrativos, Auxiliares de Acção Médica e Operários), respectivamente com 16.915.370,00 €, seguindo-se o grupo profissional dos “Enfermeiros” e “Médicos”, respectivamente com 13.608.629,00 € e 13.227.156,00 €. No tocante às horas extraordinárias o grupo profissional dos Médicos foi o maior consumidor com 4.053.842,00 €, mas foi no grupo 18 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE dos “Técnicos Diagnóstico e Terapêutica” que o aumento foi mais expressivo (20,05%) - este facto deverá ser objecto de uma análise cuidada no exercício de 2006. O aumento dos custos com horas extraordinárias no pessoal de enfermagem foi também significativo (17,37%), e deverá, também, ser objecto de uma análise cuidada, aqui cruzando-se com o aumento efectivo de recursos (2,2%). Concluindo, os encargos totais com pessoal em 2005 foi de 45.102.668,00 € Quadro n.º 8 Custos Totais com Pessoal Grupos Profissionais Médicos Horas Extraordinárias 2004 2005 Variação 03-04 3.947.883,00 4.053.842,00 2,68% Enfermeiros T. D. e Terapêutica 310.555,00 55.743,00 66.919,00 20,05% Outro Pessoal 294.056,00 255.415,00 -13,14% Total 364.498,00 17,37% 4.608.237,00 4.740.674,00 2,87% Custos Totais 2004 2005 Variação 04-05 correspondendo a um 12.451.836,00 13.227.156,00 6,23% crescimento de 8,89%. 12.649.061,00 13.608.629,00 7,59% Para 1.239.086,00 1.351.512,00 9,07% 15.078.807,00 16.915.370,00 12,18% 41.418.790,00 45.102.667,00 8,89% 2006 necessário torna-se não só conter o crescimento destes custos, como tomar medidas tendentes á sua redução. 5.3 EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO FINANCEIROS O volume de negócios de 2005 cifrou-se nos 70 milhões de euros representando um acréscimo de 3,5% em relação a 2004. O volume de negócios estimado para 2006 ronda os 76 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 8,7%. De referir que, ao contrário do que aconteceu em 2003, em 2004 e 2005 a Tutela não atribuiu qualquer verba relativa a “Valor de Convergência”. Já para 2006 foi negociado um Valor de Convergência de 1.267.698 €. Quadro n.º 9 - Evolução das Receitas Totais VOLUME TOTAL DE RECEITAS (€) 76.141.561 2006 Prev. 70.016.421 2005 2004 67.629.477 72.020.412 2003 Os proveitos operacionais, registaram, comparativamente com 2004 um crescimento de 5,47%, totalmente absorvido pelo aumento dos custos operacionais que foi 13,73%. Este aumento verificou-se ao nível dos custos variáveis mas também dos custos fixos e como consequência o 19 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE resultado operacional deteriorou-se em quase 60%. A diminuição dos resultados financeiros resulta da menor aplicação financeira dos excedentes de tesouraria originado por pagamento de dividas a fornecedores. A redução dos proveitos extraordinários está relacionada principalmente com os seguintes factores: em 2005 a anulação, por Despacho do Sr. Secretário de Estado da Saúde, dos “Produtos Vendidos por Farmácias” incidiu apenas sobre os primeiros nove meses do ano, enquanto que em 2004 incidiu sobre os 12 meses (o montante deste custo no último trimestre foi de 1.010.326,34€); por outro lado, Quadro n.º 10 Síntese da Demonstração de Resultados em 2005, foi 2005 Variação 2005/2004 Custos Operacionais 71.440.893 € 74.664.539 € 84.902.742 € 13,71% Proveitos Operacionais 69.891.289 € 63.446.712 € 66.915.018 € 5,47% Resultados Operacionais - 1.549.604 € - 11.217.827 € - 17.987.724 € 60,35% extraordinários um valor de Demonstração de Resultados 2003 2004 Resultados Financeiros 685.650 € 408.710 € 224.638 € -45,04% Resultados Extraordinários 916.002 € 2.975.876 € 1.204.589 € -59,52% - 7.833.240 € - 16.558.496 € 111,39% Resultado Líquido do Exercício 52.048 € contabilizado em custos 630.674,12 € correspondente ao acerto de 2004 da factura de imagiologia da empresa “Dr. João Carlos Costa – Diagnóstico por Imagem, Lda”; por último a anulação de dívidas entre Instituições do SNS foi em 2005 inferior em 1.824.820,45 € a 2004. Esta estrutura de custos saldou-se num resultado líquido do exercício de 16.558.496,17€ negativos. Quadro n.º 11 - Indicadores Económico-Financeiros do Balanço Principais Indicadores Activo Liquido Passivo Total Capitais Próprios Autonomia Financeira Fundo de Maneio 2003 60.115.174 34.432.025 25.683.149 42,72% 5.891.828 2004 50.149.297 29.945.444 20.203.853 40,29% 8.141.531 2005 43.968.451 39.762.072 4.206.738 9,57% -10.367.544 Variação 2005/2004 -12,32% 32,78% -79,18% -76,25% -227,34% A deterioração da situação financeira em 2005 pode ser confirmada no quadro acima. O passivo aumentou 32,78% essencialmente devido ao aumento das dívidas a fornecedores. Por outro lado, o activo diminuiu 12,32%, o que conduziu a uma redução de 79,18% nos capitais próprios, cifrando-se a autonomia financeira abaixo dos 10%, e o fundo de maneio em 10,3 milhões de € negativos, afectando a tesouraria. 20 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 5.4. PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2005 O Ano de 2005 caracterizou-se por um aumento desmesurado dos custos, condicionando, no imediato e no médio prazo, o desenvolvimento sustentado do Centro Hospitalar. Apesar de já terem passado três anos desde a mudança da realidade jurídica e gestionária, ainda não está instalada nos colaboradores uma cultura sensível ao gasto, e com aptidão e motivação para a análise custo/benefício, o que se pretende melhorar em 2006. A par da actividade normal, foram desenvolvidos os seguintes projectos: • Obtenção da Acreditação Provisória em Julho de 2005; • Implementação do software Alert no Serviço de Urgência; • Instalação da Ressonância Magnética; • Instalação do Laboratório do Sono; • Execução do Projecto da Segurança Integrada Hospitalar; • Início do Contrato de Prestação de Serviços de Alimentação pela empresa “Eurest”. 21 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6 DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2006 6.1 ACTIVIDADE ASSISTENCIAL PREVISTA PARA 2006 O Despacho n.º 37/2005 de 03 Outubro do Sr. Secretário de Estado da Saúde, determinou que a actividade hospitalar para 2006, não podia exceder a estimada para 2005, tomando-se para base de projecção anual a produção registada no final do mês de Setembro. Neste enquadramento, acordaram-se os seguintes níveis de produção pelas diferentes linhas de actividade, como adiante se evidencia, reportando-se a produção registada apenas ao negociado para o SNS. A lógica assistencial para 2006, nas diferentes linhas de actividade, será norteada pela qualidade do serviço prestado, pela diferenciação dos recursos, pelo emagrecimento das listas de espera e, pela aposta na alternativa ao internamento clássico, configurada numa lógica imprescindível de contenção de custos. 6.1.1 Internamento O internamento, no que respeita ao SNS, terá no exercício de 2006, uma redução de Quadro n.º 12: Linha de Actividade Internamento Produção Total e SNS, 2005 e 2006 Anos Internamentos 2005 Contratado SNS Realizado SNS GDH´s Médicos 14.520 12.656 13.976 14.520 16.133 GDH´s Cirúrgicos 6.550 5.019 5.778 5.935 6.798 21.070 17.675 Totais 19.754 Contratado SNS 20.455 3%. Neste segmento ter-se-á 2006 Realizad o Total aproximadamente Produção Total 22.931 em linha de conta o alinhamento capacidade da instalada numa perspectiva integradora, nos serviços cuja taxa de ocupação face ao histórico não ultrapassem os 60%, nos últimos dois anos, no sentido de se ajustar a capacidade instalada e as necessidades da procura. 6.1.2 Consulta Externa Nesta linha de actividade serão prioridades particulares a captação de especialistas para as áreas mais carenciadas. No caso da pneumologia, está a ser preparado o laboratório do sono, centrada 22 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE na diferenciação dos recursos, no sentido de conseguir um maior nível de diferenciação e diversificação da actividade. Os alinhamentos deste segmento, continuarão a Quadro n.º 13: Linha de Actividade Consulta Externa Produção Total e SNS, 2005 e 2006 sustentar-se Anos na Consultas optimização da primeira consulta e 2005 Contratado SNS Primeiras na Subsequentes diminuição do tempo de Totais 156.320 2006 Realizado SNS Realizado Total 36.979 41.367 Contratado Produção SNS Total 40.175 44.639 121.368 136.122 120.139 133.488 158.347 177.489 160.314 178.127 espera de acesso à mesma e, também na melhoria da razão entre primeiras consultas e subsequentes em, aproximadamente, 1/3. Contudo, salienta-se que a sua optimização será condicionada, em parte, pela eficiência da rede dos Cuidados Primários. 6.1.3 Actividade Cirúrgica As preocupações dominantes no próximo exercício serão as de continuar a emagrecer a lista de espera, na exacta medida dos recursos disponíveis, também das orientações estruturantes no âmbito do Integrado de Inscritos em vulgo “Sistema Gestão de Quadro n.º 14 - Actividade Cirúrgica prevista para 2006 Produção Normal Cirurgias”, SIGIC. Alinhar a Especialidades Bloco Central Bloco Ambulatório Cirurgia Urgente Bloco Central Bloco Ambulatório 1.022 289 1.029 535 175 Ortopedia 818 296 776 272 40 produção média nacional e Ginecologia 890 229 105 56 120 do Estomatologia 45 ORL 608 produção interna, pela grupo dos hospitais homólogos, será também outra das preocupações dominantes, no sentido de se optimizarem a montante um Cirurgia Geral Produção Adicional Obstetrícia 1.015 79 Oftalmologia 8 227 696 Urologia 339 Cirurgia Plástica Sub-totais Totais 167 142 152 3.864 1.908 5.772 48 341 1 220 2.934 1.090 944 maior nível de acessos e a jusante uma produção cirúrgica, ajustada pela produção nacional. 23 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6.1.4 Urgência A quantidade de episódios de urgência do SNS, negociada em sede de contrato-programa, teve um crescimento de 6,7%, que à partida corresponderá ao aumento verificado. Contudo, não é fácil, e, tão-pouco realístico, Quadro n.º 15: Linha de Actividade - Urgência Total e SNS, 2005 e 2006 fazer 2005 Ano 2006 previsões credíveis URGÊNCIA para esta linha de Atendimentos actividade, N.º de Doentes em SO < 24 h 6.374 7.401 6.693 7.858 N.º de Doentes em SO ≥ 24 h 3.677 4.194 4.783 5.372 dado que em parte, é o Contratado SNS Realizado SNS 97.873 102.872 Realizado Total 123.256 Contratado SNS 104.429 Produção Total 122.858 espelho da eficiência da rede dos Cuidados de Saúde Primários e da capacidade de resposta da actividade programada, em sede da consulta externa, do próprio CHAM. 6.1.5 Hospital de Dia Este segmento de actividade continuará a ser, seguramente, uma alternativa ao internamento clássico, numa outra lógica de proximidade de prestação de cuidados a quem deles necessita. Contrariamente, ao que aconteceu noutros segmentos actividade, de não se Quadro n.º 16: Linha de Produção - Hospital de DiaTotal e SNS, 2005 e 2006 Ano Sessões 2005 2006 Contratado SNS Realizado SNS Realizado Total Contratado SNS Produção Total Oncologia 4.675 5.277 6.004 5.372 6.105 Hematologia 2.975 3.796 4.370 3.888 4.418 680 2.395 2.609 2.381 2.560 4.428 4.886 Psiquiatria Pediatria Outros 2.026 5.664 6.232 1.032 1.134 Totais 10.356 17.132 19.215 17.101 19.103 tornou viável a renegociação, em sede de contrato programa, na versão alternativa apresentada pelo actual Conselho de Administração, para o anterior exercício. Salienta-se, que o volume de produção negociado para 2006, está mais ajustado às necessidades da população da área de influência do Centro Hospitalar. 24 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6.1.6 Crónicos de Psiquiatria Dado que o Centro Hospitalar do Alto Minho, não dispõe de condições de internamento para doentes crónicos de psiquiatria, este tem vindo a ser realizado com recurso às Ordens Religiosas. Em 31-12-2005, estavam internados 86 doentes crónicos de psiquiatria, que seguramente vão continuar internados em 2006, salvo eventuais falecimentos, que vão gerar um total de 31.390, dias de internamento, que serão subsidiados pelo IGIF, ao preço de diária, não constituindo assim uma linha de actividade deste Centro Hospitalar. 6.1.7 Outros Programas Específicos Constam ainda do contrato programa, embora sem quantidades contratadas, os seguintes programas específicos: Ajudas Técnicas, Assistência Médica no Estrangeiro, Convenções Internacionais, Diagnóstico da Retinopatia, Doença Lisossomais de Sobrecarga (doença de Gauchet); Fístulas artério-venosa; Transplantes. 6.1.8 Resumo das Quantidades de Produção Contratadas para 2006 do SNS O nível de actividade SNS de cada segmento é, anualmente, objecto de negociação em sede de Contrato-Programa, anteriormente com IGIF, e este ano, pela primeira vez, com a Agência de Contratualização da ARS Norte. A negociação teve no entanto por base o Despacho do Sr. Secretário de Estado da Saúde acima referido que limitou de certa forma a negociação. Contudo, dada a intangibilidade de alguns factores da envolvente externa e a necessidade premente de assegurarmos condições que possam permitir a nossa recuperação económico-financeira, foi possível negociar em algumas linhas de produção aumentos de actividade face ao exercício de 2005. De referir que, da normalização dos índice case-mix de todos os hospitais do SNS, de forma a que o índice nacional seja igual a 1, resultou na diminuição para 2006 do nosso índice, o que afectará negativamente o nosso nível de proveitos. 25 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE Quadro n.º 17 – Quantidades Contratadas de Produção SNS para 2006 (Valores em €) Produção Contratada 2006 Quantidade Contratada Linhas de Produção Episódios de Internamento - GDH Médicos (doentes equivalentes) Índice Case Mix Preço Valor 15.095 0,683 1.893,36 19.520.323,86 3.485 1,1902 1.893,36 7.853.367,60 2.425 1,1902 1.893,36 5.464.681,90 1.755 0,6928 1.893,36 2.302.068,26 0,8025 85,17 10.957.289,56 67,56 7.055.223,24 Episódios de Internamento programados - GDH Cirúrgicos (doentes equivalentes) Produção de base Produção adicional 884 Episódios de internamento urgentes GDH cirúrgicos (doentes equivalentes) Internamento Psiquiatria Crónicos (dias) Internamento Ventilados Crónicos (dias) Internamento M. F. R. (dias) Cirurgias de Ambulatório: Produção de Base Produção Adicional 868 Consultas 160.314 Urgências 104.429 Sessões de Hospital de Dia 17.083 Quimioterapia 5.372 360,00 1.933.920,00 Hematologia 3.888 360,00 1.399.680,00 Psiquiatria 2.381 37,40 89.049,40 Outras 5.442 24,70 134.417,40 21 40,6 Imuno-Hemoterapia Doenças Infecciosas Dias em Lar I. P. O Visitas Médicas no Domícilio TOTAL DOS PROVEITOS SNS 852,60 56.710.873,82 VALOR DE CONVERGÊNCIA 1.267.698,00 VALOR TOTAL DO CONTRATO PROGRAMA 57.978.571,82 Por fim todos temos que estar sensibilizados de que a natureza dos cuidados que prestamos, para além da complexidade e da diferenciação que assumem, são obviamente dispendiosos, e que é necessário para garantir a sustentabilidade financeira da Instituição, fazer convergir os custos unitários para os preços de referência do IGIF. Estamos em presença de um contrato programa com um valor superior em 4.361.149 € relativamente ao contrato programa de 2005, o que representa um crescimento de 8,13%. O aumento dos preços, aplicando o efeito do índice case-mix, a pagar pelo IGIF é de: 0,57% para os GDH Médicos; 0,68% para os GDH Cirúrgicos; 2,41% para a Cirurgia do Ambulatório; 14,89% para a Consulta Externa; 2,5% para os episódios da Urgência; 20,0% para o Hospital de Dia Quimioterapia e Hematologia, 10% para o Hospital de Dia Psiquiatria e 0% para o Hospital de Dia Outros. 26 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE As quantidades acima identificadas constituem o nosso objectivo de produção para exercício de 2006. Eventuais desvios, inferiores ou superiores ao contratado, constituem a denominada produção marginal, e são remunerados de acordo com a tabela abaixo: Quadro n.º 18 – Pagamento da Produção Marginal Inferior ao Contratado Linhas de Produção Internam ento Urgente (G DH Cirúrgicos) Internam ento (G DH M édicos) Consulta Externa Urgência Hospital de Dia ---------27,5 % Pr. C. ---- Superior ao Contratado Entre 100% e 110% 44% 44% 58% 45% 75% Pr. Pr. Pr. Pr. Pr. Acim a dos 110% C. C. C. C. C. ---------------- Pr. C. - Preço Contratado 6.2 PRINCIPAIS PROGRAMAS DE MELHORIA E ACTUAÇÃO 6.2.1 Serviços de Prestação de Cuidados O núcleo central da actividade do Centro Hospitalar é de acordo com a sua missão: “a de atender e tratar, em tempo útil, com eficiência e qualidade, a custos socialmente comportáveis, os doentes necessitados de cuidados hospitalares”. Por isto, ao nível de programas de melhoria neste segmento, as estratégias de intervenção, gravitam de forma particular, ao nível da qualidade focalizada no doente e das boas práticas e também da satisfação apercebida. 6.2.1.1 Serviços de Internamento Ao nível deste Serviço, prevê-se durante o exercício de 2006, melhorar as condições de higiene, segurança e conforto de acordo com as fragilidades evidenciadas no âmbito do “Relatório Conforto”. Neste enquadramento, para persecução deste objectivo e para cumprimento das normas da Acreditação, foram apresentadas ao Saúde XXI, candidaturas a vários projectos de investimento. Dado os montantes de investimento envolvidos e a situação económico-financeira do CHAM, a execução destes projectos em 2006 está condicionada á sua aprovação pelo Saúde XXI, pois caso contrário terá de ser efectuada a sua reprogramação. Sob o ponto de vista logístico perspectiva-se ainda: 27 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 9 Avaliar o possível redimensionamento dos diferentes Serviços de internamento num possível formato integrador, nos serviços cuja taxa de ocupação nos últimos dois anos não tenha ultrapassado os 60%, no sentido de se ajustar a capacidade instalada e optimizarem os recursos. 9 Reduzir a taxa de readmissões, dos GDH´s cirúrgicos para 2,60% até ao final de 2006; 9 Diminuição da demora média, alinhada pelo objectivo estratégico ao final do exercício de 2006 (7,3 dias); 9 Reduzir a taxa de cesarianas para 30%. Os pressupostos do desenvolvimento desta linha de actividade, sustentam-se ainda nos seguintes objectivos estratégicos: • Redução do peso dos doentes do SNS de 89% para 88%, particularmente à custa da codificação a outra entidades e entidades não referenciadas; • Optimização do nível de complexidade do Centro Hospitalar no sentido de fazer aproximar o índice de case-mix4 da unidade, com base num sistema de codificação mais rigoroso e de atingir o pressuposto definido em sede de Business Plan para 2006; • Impacto dos programas de melhoria, configurados na lógica dos PRU´s, numa óptica de diminuição das não conformidades; • Nível de satisfação apercebida na ordem dos 80%; • Correcção das principais não conformidades de 2005, com base na informação de retorno do IGIF; • Benchmarking internos nos serviços de internamento similares no sentido de fazer baixar os consumos e o desperdício; • 6.2.1.2 Criar uma alternativa digna para os doentes que necessitam de cuidados continuados. Serviço de Urgência Sendo este Serviço aquele que regista uma maior diferença entre o custo unitário real de cada episódio de urgência e o preço pago pelo IGIF, e no sentido da sua redução, será analisada a 4 Nesta óptica haverá reflexos significativos ao nível das receitas 28 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE alocação de recursos numa óptica de custo/produtividade em geral, mas especialmente terá de haver uma gestão racionalizada e participada dos MCDT´s, onde a Direcção Clínica terá um papel fulcral, pretendendo-se introduzir programas e procedimentos que visem a contenção destes custos. Em 2006 pretende-se alcançar na íntegra os objectivos traçados aquando da instalação do Alert, incluindo a instalação do módulo ADW/AlertR data warehouse que é uma aplicação para análise estatística, real e diferida, de dados clínicos e financeiros, constituindo-se por isso numa ferramenta essencial para a gestão dos recursos da Urgência. Um dos objectivos estratégicos para este Serviço é eliminar todos os episódios com mais de 24 horas imputando-os ao internamento. Dadas as dificuldades económico-financeiras da empresa não estão previstos investimentos, salvo os decorrentes de substituição ou amortização. 6.2.1.3 Objectivos Específicos dos Departamentos Os desafios que se colocam do ponto de vista de gestão financeira ao Centro Hospitalar do Alto Minho obrigam, como já referido, a um rigoroso equilíbrio entre a definição dos seus objectivos estratégicos na vertente assistencial, com necessária racionalização dos recursos humanos e materiais, e o investimento indispensável à progressiva diferenciação e actualização de conhecimentos científicos e aquisição dos meios técnicos necessários para a consolidação das boas práticas no domínio dos cuidados diferenciados de saúde. Considerando estes pressupostos, definem-se como principais objectivos a atingir por Departamento Médico para o ano de 2006, os seguintes: DEPARTAMENTO DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA 1 - Implementar os pedidos electrónicos (input) de todo o tipo de exames, bem como a saída dos mesmos (output), incluindo os relatórios. 2 – Manter as certificações da qualidade ISO 9001:2000 e alargamento da mesma certificação ao Serviço de Anatomia Patológica. 29 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 3 - Criar uma Central de colheitas. DEPARTAMENTO DE ANESTESIOLOGIA E REANIMAÇÃO 1 - Reorganizar o Departamento com criação de 4 áreas de actividade que incluem o Serviço de Anestesia, a Unidade de Cuidados Intensivos, a Medicina Critica englobando esta a reanimação intra-hospitalar, o Serviço de Urgência e reanimação extra-hospitalar e a Unidade da Dor. 2 - Estabelecer um novo organigrama com a nomeação de responsáveis destas 4 áreas que permitam uma nova dinâmica através de desenvolvimento de novos projectos. DEPARTAMENTO DE CIRURGIA 1 – Cumprir os protocolos de acesso à consulta externa nomeadamente no que diz respeito à realização dos meio complementares de diagnóstico do estudo pré-operatório. 2 - Aumentar a oferta de tempos de consulta externa 3 – Diminuir a demora média de 6,98 para 6,45 dias e aumentar a taxa de ocupação para 86% 4 – Aumento do n.º de pequenas cirurgias de 1.290 para 1.500 operações 5 - Aumento da taxa de utilização das salas operatórias do Bloco Central de 69,6% para 85% com particular atenção ao desempenho das especialidades de ORL, Ginecologia, Ortopedia, Cirurgia Plástica e Urologia. DEPARTAMENTO DE MEDICINA 1 – Melhorar a articulação entre as unidades de internamento e as diferentes especialidades 2 – Integrar o Serviço de Medicina 2 e o Serviço de Geriatria da Delegação de Ponte de Lima no Departamento de Medicina. 3 – Melhorar a eficácia do tratamento dos doentes com AVC 4 – Revitalizar o Serviço de Cardiologia 30 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 5 - Dinamizar o funcionamento do laboratório do sono integrado na Unidade de Pneumologia DEPARTAMENTO DE MOTRICIDADE 1 – Reduzir o tempo de espera da Consulta Externa de 18 para 6 meses através de estratégia coordenada entre os Directores de Ortopedia e Reumatologia e a SRS de Viana do Castelo; 2 – Reformular o protocolo vigente com a SRS de Viana do Castelo para melhor atendimento dos doentes da Medicina Física e Reabilitação. DEPARTAMENTO DE PSIQUIATRIA E SAÚDE MENTAL 1 – Melhorar a eficiência do internamento intervindo-se no tempo de demora média e nos critérios de re-internamento 2 – Melhorar o atendimento nas consultas externas intervindo-se no tempo de espera da marcação por hora ou número de consulta 3 – Reduzir o tempo de espera dos doentes atendidos no Serviço de Urgência com reformulação do horário dos médicos DEPARTAMENTO DE SAÚDE DA MULHER E CRIANÇA 1 – Aumentar a taxa de ocupação do Internamento de Pediatria para 60% 2 – Reduzir a demora média geral de internamento no Serviço de Pediatria para 3,0 dias 3 - Manter a demora média, se possível, em 5,3 dias de internamento no Serviço de Ginecologia 4 – Manter a demora máxima de 1ªas consultas ( Infertilidade: 2 meses; Colposcopia: 1 mês; Planeamento familiar: 1 mês ) 31 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6.2.2 Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados Ao nível destes Serviços, no exercício de 2006, as prioridades irão centrar-se de forma particular nos Serviços Farmacêuticos, Esterilização e de Nutrição e Alimentação. 6.2.2.1 Serviço de Esterilização Será executado durante este exercício o investimento na remodelação do sistema de esterilização, que inclui obras de remodelação com definição de novo lay-out e aquisição de novos equipamentos, visando garantir: 9 Maior fiabilidade do material esterilizado; 9 Diminuir os riscos do pessoal envolvido no processo; 9 Diminuir os custos; 9 Combater o desperdício; 9 Melhorar as condições de trabalho. 6.2.2.2 Serviços Farmacêuticos No exercício de 2006, pretende apostar-se na eficiência deste serviço, reorganizando-o, devendo para o efeito dotá-lo de outro software, no sentido de ser possível um controlo efectivo das existências e poder garantir maior agilidade de resposta enquanto fornecedor interno e, proporcionar melhor monitorização dos produtos que aí circulam. Trata-se de um investimento a efectuar igualmente para apoio no objectivo de reduzir em 5% a despesa com produtos farmacêuticos. 6.2.2.3 Serviços de Nutrição e Alimentação Ao nível deste Serviço é urgente solucionar o problema das más condições da cantina de Ponte de Lima, pelo que no exercício de 2006 será reiniciado e concluído o projecto do novo refeitório da Delegação, que passa pelo acabamento das obras e aquisição de novo equipamento. 32 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE Juntamente com a Eurest, serão desenvolvidas diligências no sentido de certificar o Serviço de Nutrição e Alimentação da Sede segundo a Norma ISO 9001. 6.2.3 Serviços de Gestão e Logística Na sequência da análise estratégica realizada durante o exercício de 2005 foram identificadas as principais potencialidades e fraquezas internas, para as quais se elegeram um conjunto de medidas com vista ao seu aproveitamento e correcção. 6.2.3.1 Serviço de Aprovisionamento Á semelhança dos Serviços Farmacêuticos, e porque a plataforma é a mesma, em 2006 pretendese reorganizar este serviço dotando-o com outro software de gestão de stocks, substituindo o programa actual que se encontra desactualizado face ás necessidades de gestão do serviço. Vai igualmente ser dada prioridade á reorganização do espaço dedicado ao armazenamento, ás formas de o optimizar, e á adopção de uma nova logística hospitalar, sendo de prever o recurso a uma entidade externa especializada na matéria para desenvolver este trabalho. Pretende-se com este trabalho, prestar um melhor serviço de distribuição dos produtos farmacêuticos e dos consumíveis clínicos, um maior controlo sobre essa distribuição e sobre o nível das existências, reduzir em 20% o nível global dos stocks e reduzir a factura do material de consumo clínico em 5% conforme negociado em sede de Orçamento Económico. 6.2.3.2 Serviço de Gestão de Sistemas de Informação Sendo a informática um dos pilares de qualquer organização moderna, dar-se-á particular enfoque à potenciação, desenvolvimento e sustentabilidade dos sistemas de informação e parque informático. De referir que em Janeiro de 2006 entrou em vigor o Regulamento da Utilização do Material Informático. 33 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6.2.3.3 Gestão dos Recursos Humanos Os Recursos Humanos são a essência de qualquer Organização e os principais agentes dos processos de mudança, e o seu total empenhamento determinará que as suas capacidades sejam utilizadas em benefício da Organização. À Gestão de topo caberá estabelecer linhas de orientação que visem criar e manter um ambiente interno no qual os colaboradores se tornem empenhados na prossecução dos objectivos do CHAM. Por outro lado, a cultura das Organizações Hospitalares configura saberes tácitos e explícitos, que espelham o nível de diferenciação dos seus profissionais. A lógica do saber-fazer deve centrar-se na formação contínua e em serviço, alicerçada nas reais necessidades de formação de cada um dos colaboradores. O projecto formativo do Departamento de Educação Permanente Multiprofissional, será alinhado com os objectivos organizacionais e da Tutela, assentando basicamente em áreas como o desenvolvimento das capacidades de gestão dos colaboradores em geral, mas particularmente das chefias intermédias, e no desenvolvimento das competências interpessoais, nomeadamente, as que se relacionam com o atendimento dos utentes e a comunicação intra e inter-equipas. A gestão dos recursos humanos a desenvolver em 2006 assentará nas seguintes ideias-chaves: - Mudar a percepção e a atitude de todos os colaboradores face aos problemas gerais da Instituição (com particular ênfase na vertente económica e financeira) através do envolvimento nas actividades de melhoria e na gestão do seu trabalho - os colaboradores devem sentir que fazem parte da solução e não do problema; - criar circuitos fluídos de comunicação da informação estratégica, a fim de chegar ás pessoas de forma clara e precisa de modo a que possam adequadamente cumprir as suas responsabilidades, contribuindo para o alcance dos objectivos da Instituição; - envolver os colaboradores através de uma estratégia top down incentivando a colaboração e o trabalho em equipa; - incentivar os profissionais a desenvolver um olhar crítico sobre o seu próprio desempenho, e assumir de antemão uma postura de auto-avaliação do seu trabalho; á priori cada colaborador deve conhecer a importância da sua contribuição e do seu papel na Organização, identificar os 34 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE factores que limitam ou constituem um obstáculo à sua actuação e aceitar as respectivas responsabilidades na resolução dos problemas que lhe competem; - Criação e implementação de valores, equidade, ética e de "exemplos a seguir" aos diversos níveis da Organização; - Afectação adequada de recursos, de formação e de liberdade de acção, com autonomia e responsabilização; - Implementação de mecanismos de motivação, reforço e reconhecimento dos esforços desenvolvidos e da meritocracia - Definição e monitorização de objectivos individuais e de serviço; - Centralidade da Gestão Funcional na figura do Director do Serviço e Departamento; Os recursos humanos têm um peso na ordem dos 48% na estrutura de custos do CHAM, por isso é inevitável a adopção de políticas de contingência nesta área. A renovação de contratos a termo certo será adequadamente ponderada em função do nível de serviço, e á semelhança de novas contratações, apenas serão viabilizadas em serviços comprovadamente carenciados. Serão igualmente desenvolvidas, utilizando recursos técnicos já disponíveis no CHAM, medidas no sentido de melhorar o sistema de controlo interno dos Custos com Pessoal. Tratam-se de medidas a adoptar para cumprir recomendações do Revisor Oficial de Contas, mas não será de excluir medidas mais amplas e eventualmente iniciar a informatização global dos sistema de gestão de recursos humanos. 6.2.3.4 Gestão dos Recursos Financeiros No sentido de se garantir a sustentabilidade financeira da empresa, durante o exercício de 2006, terá, imprescindivelmente, que haver uma atenção particular do lado dos custos. Assim, em sede do Orçamento Económico, foi estabelecido como objectivo para 2006, a diminuição dos seguintes custos: Produtos Farmacêuticos: ................................. 5% Material de Consumo Clínico: ........................ 5% Meios Complementares de Diagnóstico: ...... 2% Meios Complementares de Terapêutica: ....... 2% 35 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE Fornecimentos e Serviços Externos: ............. 4% Custos com Pessoal: ......................................... 0,6% Á medida do vencimento dos contratos e protocolos existentes com fornecedores e prestadores de serviços, serão encetadas negociações e/ou procura de alternativas que visem garantir, na medida do possível, cumulativamente ou isoladamente, diminuição de preços, aumento dos descontos ou rappel e alargamento do prazo de pagamento. Será efectuado um levantamento do imobilizado que não esteja a ser devidamente utilizado e rentabilizado, procedendo-se ao seu abate ou alienação, este último com o intuito de algum encaixe financeiro. Para este efeito serão efectuados todos os procedimentos necessários junto das autoridades competentes. Serão contidos e limitados aos que se demonstrarem serem imprescindíveis, os investimentos que tiverem de ser financiados com recurso a capitais próprios. Nestes casos, e para não sobrecarregar a tesouraria, recorrer-se-á, na medida das possibilidades definidas nos Estatutos dos EPE, a formas de financiamento que garantam um prazo de pagamento idêntico ao prazo de maturidade do investimento. Serão elaborados juntamente com as Direcções Técnicas procedimentos que visem um controlo rigoroso sobre a requisição de MCDT’s, consumo de produtos farmacêuticos e material de consumo clínico. Do lado da receita será necessário levar a cabo acções de sensibilização, e posteriormente implementar mecanismos de controlo (porventura com o recurso á figura do Auditor Interno prevista nos Estatutos dos Hospitais EPE), que visem assegurar o atempado e rigoroso registo de todos os procedimentos e actos clínicos, a correcta identificação da entidade pagadora, assim como a atempada codificação de todos os processos, pois apenas desta forma será possível optimizar a receita. Idênticos procedimentos serão instituídos para a cobrança das taxas moderadoras. Será elaborado um plano de tesouraria com controlo mensal de forma a evitar eventuais rupturas. Serão instituídos, ao nível da Contabilidade Geral, mecanismos de controlo e comparação com os períodos homólogos de 2005, de modo a acompanhar em tempo oportuno, a evolução verificada, e introduzir, se for o caso, medidas de correcção que permitam retomar a trajectória pretendida. 36 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6.2.4 OUTROS PROGRAMAS DE MELHORIA 6.2.4.1 Centros de Responsabilidade / Contabilidade Analítica Durante o exercício de 2006 pretende-se apostar definitivamente na Contabilidade Analítica como um instrumento de gestão fundamental, quer na óptica puramente de gestão e racionalização de custos, quer numa óptica de negociação/responsabilização das Chefias Intermédias. Neste sentido, será dado particular enfoque á organização e optimização dos centros de custos, e á observação sistemática da metodologia de imputação de despesas, de modo a que reflictam com rigor os custos reais dos Centros. Para retirar o máximo proveito da Contabilidade Analítica e para apoio aos Directores de Departamento/Serviço/Unidade será criada a figura do Assessor Financeiro, directamente dependente do C.A, cujas funções principais será reunir periodicamente com as Chefias dos Serviços para, com base nos custos unitários produzidos pela Contabilidade Analítica, discutir, e corrigir se for o caso, a evolução dos custos e proveitos, criando circuitos fluídos de comunicação da informação para que as pessoas possam adequadamente cumprir as suas responsabilidades, contribuindo para o alcance dos objectivos da Instituição. Na medida do possível pretende-se fazer convergir os custos unitários das linhas de actividade do CHAM para os preços pagos pelo IGIF. Com este processo pretende-se começar a criar condições sólidas para implementação dos Centros de Responsabilidade Integrados, criando estruturas efectivas de gestão intermédia com os objectivos primordiais de dar maior autonomia e consequente responsabilização às estruturas intermédias, e descentralizar o processo de tomada de decisão. 6.2.4.2 Processo de Acreditação / Qualidade Este processo, que se iniciou em 13 de Setembro de 2002, no enquadramento da metodologia do King´s Fund, tem a acreditação total prevista para Abril de 2006. Esperamos de facto obter a Acreditação total mas o processo de melhoria da qualidade não se esgota com o êxito desta etapa. A qualidade é um processo contínuo e todos nós devemos assumir esse compromisso, focalizando a nossa actividade numa política de boas práticas para satisfação dos colaboradores, doentes e seus familiares. 37 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE Será elaborado antes da auditoria da Acreditação um documento de orientação estratégica do desenvolvimento da melhoria contínua da qualidade global e integrada no estreito cumprimento da Missão, Visão, Valores e Princípios superiormente aprovados para o CHAM e definidos no seu Regulamento Interno. Este documento pretende ser um Plano de Desenvolvimento Integrado da Qualidade, com definição de objectivos, metodologias, prazos de implementação e estrutura organizacional e de gestão necessária. 6.2.4.3 Reabertura do Hospital da Gelfa Esta unidade, destinada a doentes de média evolução do foro psiquiátrico, está completamente renovada por um investimento da ARS Norte, pretendendo esta que o CHAM efectue a recepção definitiva do investimento e tome posse administrativa do imóvel. No entanto o investimento não está integralmente realizado e por outro lado não se justifica a sua reabertura como hospital psiquiátrico, e financeiramente seria insustentável. Neste sentido, será negociado com a Tutela a possibilidade desta Unidade, ser transformada numa Unidade de Cuidados Continuados, focalizada nos cuidados paliativos, de apoio global aos doentes do distrito. 6.2.4.4 Outras Acções - para salvaguarda dos interesses do CHAM, durante o exercício de 2006 pretende-se actualizar nas respectivas Conservatórias do Registo Predial todas as descrições e registos dos imóveis pertença do CHAM, nomeadamente a Sede, o Hospital da Gelfa e as antigas instalações do Hospital Psiquiátrico de Paredes de Coura. - Elaborar um plano de Benchmarking, interno e externo, para percepção, adopção e divulgação das melhores práticas e casos de sucesso de qualidade; este processo deve ser transversal a todas as áreas/serviços do CHAM, e deve iniciar-se pela identificação das necessidades de melhoria, seguindo-se a identificação da equipa que irá efectuar a abordagem de benchmarking e por outro a identificação das Organizações reconhecidas como as representantes das melhores práticas. 38 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6.3. Investimentos do Exercício No exercício de 2005 foram investidos 3.117.254,59 €, contra 5.292.048,09€ em 2004 o que reflecte uma redução no investimento de 41,10%. Importa, neste enquadramento, salientar a abertura da ala sul (3.º e 4.º pisos) da delegação de Ponte de Lima, no decurso do exercício findo. A par dos investimentos referidos, continuou a renovação do parque informático e procedeu-se à instalação da ressonância magnética, no estreito respeito do postulado no caderno de encargos. O quadro seguinte espelha os investimentos e respectivos montantes previstos para 2006. PROJECTOS EM CURSO E EM ANÁLISE, COM EXECUÇÃO FINANCEIRA PROGRAMADA EM 2006 PROJECTOS VALOR TOTAL Unidade : € FONTE DE FINANCIAMENTO EXERCÍCIO FUNDOS CAPITAIS 2006 COMUNITÁRIOS PRÓPRIOS PROJECTOS EM EXECUÇÃO, CO-FINANCIADOS PELO SAÚDE XXI Medida 2.3-Certificação e Garantia de Qualidade Centralização do Serviço de Esterilização 260.618 130.309 97.732 32.577 Reorganização da Farmácia Hospitalar 956.544 Sub-total 1.217.162 956.544 1.086.853 717.408 815.140 239.136 271.713 PROJECTOS EM ANÁLISE NO SAÚDE XXI, APÓS APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURA Medida 1.1-Informação, Promoção e Defesa da Saúde Pública Remodelação do Sist. de Climatização do 60.000 60.000 45.000 H. de Dia - Unidade de Oncologia: Deleg. 60.000 60.000 45.000 Sub-total Medida 2.2-Técnologias de Informação e Comunicação SIGEC-Sistema Integrado de Gestão da 1.066.955 1.066.955 800.216 Consulta Externa 1.066.955 800.216 Sub-total 1.066.955 Medida 2.5-Modernização e Humanização dos Serviços Hospitalares Reequipamento da Central de Esterilização65.000 65.000 48.750 Delegação Remodelação do Internamento dos 205.000 205.000 153.750 Serv.Medicina e Geriatria-Delegação Reorganização da farmácia hospitalar211.050 211.050 158.288 Infraestruturas SCIH-Sistema de Controlo de Infecções 68.961 68.961 51.721 Hospitalares 550.011 550.011 412.508 Sub-total 2.763.819 2.072.864 Total Projectos Saúde XXI 2.894.128 OUTROS PROJECTOS 326.700 326.700 0 Recuperação Casas de Banho Sub- total 326.700 326.700 0 TOTAL GERAL 3.220.828 2.072.864 3.090.519 39 15.000 15.000 266.739 266.739 16.250 51.250 52.763 17.240 137.503 690.955 326.700 326.700 1.017.655 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS O Centro Hospitalar do Alto Minho EPE, encerra o exercício económico de 2005, com um resultado líquido de 16.558.496,017 € negativos. Neste enquadramento propõe-se que o resultado antes referido, seja transferido para a Conta de Resultados Transitados. Este Conselho de Administração exprime o seu reconhecimento a todos os colaboradores do Centro Hospitalar e aos Órgãos Sociais, designadamente ao presidente da Assembleia Geral e ao Fiscal Único. Viana do Castelo, 20 de Fevereiro de 2006 Dr. Manuel António Martins Alves Dr. Orlando Dinis Casimiro Dr. Manuel Amaro Fernandes Ferreira 40 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 8. ANEXO AO RELATÓRIO ANUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Exercício de 2005 1- Lista das Acções de que são titulares os membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização, nos termos do art.º 447 do Código das Sociedades Comerciais: Não aplicável. 2- Lista a que se refere o art.º 448 do Código das Sociedades Comerciais: Estado – 2993 acções – 100% do Capital. Viana do Castelo, 20 de Fevereiro de 2006 O Conselho de Administração Dr. Manuel António Martins Alves Dr. Orlando Dinis Casimiro Dr. Manuel Amaro Fernandes Ferreira 41 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS BALANÇO ANALITICO ACTIVO Código Activo Bruto Designação EXERCÍCIOS 2005 Amort/Ajustamentos Activo líquido 2004 Activo líquido IMOBILIZADO IMOBILZAÇÕES INCORPÓREAS 431 Despesas de Instalação 148.642,62 148.642,62 0,00 0,00 432 Despesas de Invest. e Desenvolvimento 184.958,25 125.435,05 59.523,20 51.281,76 441/6 Imobilizações em Curso Imob. Incorpóreo 0,00 0,00 0,00 449 Adian.p/conta Imobilizações Incorpóreas 0,00 0,00 0,00 51.281,76 Total de Imobilizações Incorpóreas 333.600,87 274.077,67 59.523,20 0,00 0,00 0,00 IMOBILZAÇÕES CORPÓREAS 421 Terrenos e Recursos Naturais 422 Edifícios e Outras Construções 20.115.128,18 14.097.993,97 6.017.134,21 6.071.193,02 423 Equipamento Básico 13.757.974,21 7.800.907,41 5.957.066,80 5.343.798,09 424 Equipamento de Transporte 227.673,43 140.124,69 87.548,74 102.534,47 425 Ferramentas e Utensilios 32.623,96 26.948,09 5.675,87 5.692,41 6.529.310,10 3.720.257,09 2.809.053,01 1.540.686,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 426 Equipamento Administrativo 427 Taras e Vasilhame 429 Outras Imobilizações Corpóreas 441/6 Imobilizações em Curso Imob. Corpóreo 448 Adian.p/conta Imobilizações Corpóreas 3.560.175,11 0,00 Total de Imobilizações Corpóreas 44.222.884,99 0,00 2.779,84 3.560.175,11 4.784.699,27 0,00 25.786.231,25 18.436.653,74 17.851.384,01 184,57 184,57 184,57 0,00 184,57 184,57 1.873.539,11 156.955,12 1.716.583,99 1.563.294,86 INVESTIMENTOS FINANCEIROS 415 Outras Aplicações Financeiras 184,57 Total Investimentos Financeiros CIRCULANTE EXISTÊNCIAS 36 Matérias Primas,Sub. e de Consumo 34 Sub-Produtos Desp.Res. E Refugos 0,00 0,00 0,00 0,00 33 Produtos Acabados Intermédios 0,00 0,00 0,00 0,00 32 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 37 Adiantamento p/conta de compras 0,00 0,00 0,00 0,00 1.873.539,11 156.955,12 1.716.583,99 1.563.294,86 Total de Existências 42 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE BALANÇO ANALITICO ACTIVO EXERCÍCIOS 2005 Código Designação Activo Bruto DIVIDAS DE TERC.Médio Prazo 211 218 229 2619 24 262/266 e267/268 0,00 0,00 DIVIDAS DE TERC.Curto Prazo Clientes C/Corrente Clientes de Cobrança Duvidosa Adiantamentos a Fornecedores Adiantamentos a Fornecedores Imobilizado Estado e Outros Entes Públicos 6.850.316,17 611.991,06 414.929,94 0,00 91.405,92 472.496,82 611.991,06 6.377.819,35 0,00 414.929,94 0,00 91.405,92 7.976.911,83 0,00 5.567,63 0,00 18.856,27 Outros Devedores 5.019.641,46 5.019.641,46 10.984.091,28 12.988.284,55 1.084.487,88 11.903.796,67 18.985.427,01 0,00 0,00 0,00 525.785,35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 525.785,35 0,00 0,00 0,00 0,00 1.000.000,00 0,00 525.785,35 525.785,35 1.000.000,00 1.407.802,48 7.837,25 1.407.802,48 7.837,25 5.292.270,80 3.818,25 1.415.639,73 1.415.639,73 5.296.089,05 9.910.284,11 0,00 9.910.284,11 0,00 5.401.636,59 0,00 9.910.284,11 9.910.284,11 5.401.636,59 43.968.451,36 50.149.297,85 TITULOS NEGOCIÁVEIS Acções Obrigações e Titulos de Participação Titulos de Divida Pública Outros Titulos Outras Aplicações de Tesouraria DEPOSITOS INST. FINANCEIRAS/CAIXA Depósitos em Instituições Financeiras Caixa Total de Depósitos e Caixa 271 272 Activo líquido 0,00 Total de Titulos Negociáveis 12/13/14 11 Activo líquido 0,00 Total de Dividas de Terceiros 151 152 153 159 18 2004 Amort/Ajustamentos ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de Proveitos Custos Diferidos Total de Acréscimos e Diferimentos TOTAL DO ACTIVO Total de Amortizações: 26.060.308,92 Total de Ajustamentos 1.241.443,00 71.270.203,28 43 27.301.751,92 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO EXERCÍCIOS Código 51 56 571 572 573 574/9 59 2005 Designação CAPITAL PRÓPRIO Capital Reservas de Reavaliação RESERVAS Reservas Legais Reservas Estatutárias Reservas Contratuais Outras Reservas Resultados Transitados Subtotal 88 Resultado Líquido do Exercício Total do Capital Próprio 2004 29.930.000,00 0,00 29.930.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6.720.557,47 -15.885.682,48 0,00 0,00 0,00 6.159.535,75 -8.052.441,90 20.764.874,99 28.037.093,85 -16.558.496,17 -7.833.240,58 4.206.378,82 20.203.853,27 PASSIVO 293/8 PROVISÕES P/RISCOS E ENCARGOS Provisões p/riscos e encargos 121.963,79 114.436,35 121.963,79 114.436,35 0,00 0,00 0,00 21.153.387,39 28.349,22 36.104,20 0,00 1.190.436,99 1.168.931,89 2.352.140,05 0,00 9.922.108,29 296.198,63 39.159,39 0,00 265.484,25 1.093.298,40 7.087.030,30 25.929.349,74 18.703.279,26 8.845.238,42 4.865.520,59 6.018.702,70 5.109.026,27 Total de Acréscimos e Diferimentos 13.710.759,01 11.127.728,97 TOTAL DO PASSIVO 39.762.072,54 29.945.444,58 43.968.451,36 50.149.297,85 Total de Provisões DIVIDAS A TERCEIROS Médio/Longo Prazo DIVIDAS A TERCEIROS Curto Prazo 231+12 221 228 219 239 2611 24 262/268 Dividas a Instituições de Crédito Fornecedores C/Corrente Fornecedores /Facturas em Conferência e Recepção Adiantamento de Clientes Outros Empréstimos Obtidos Fornecedores de Imobilizado Estado e Outros Entes Públicos Outros Credores Total de Dividas a Terceiros 273 274 Acréscimos e Diferimentos Acréscimos de Custos Proveitos Diferidos TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 44 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS - CUSTOS E PERDAS CONTAS Código EXERCÍCIOS Designação 2005 2004 CUSTOS E PERDAS 61 CUSTOS MERC, VEND. MAT.CONS, Mercadorias 336.492,87 Matérias de consumo 62 Fornecimentos e serviços externos 64 Custos com pessoal 18.614.907,18 40.112.999,38 Encargos sociais Pensões 645/648 Outros 662/3 16.924.324,16 13.370.856,57 37.028.381,17 4.270.325,18 647.813,65 71.530,04 Amortizações 713.071,76 45.102.668,25 3.176.668,23 666 Ajustamentos de dividas a receber 67 Provisões de exercício 63 Impostos 65 Outros custos e perdas operacionais 7.527,44 41.418.790,00 278.112,54 3.661.386,61 0,00 154.574,66 3.677.337,07 2.523.346,23 477.190,94 (A) ........... 68 16.248.193,88 17.032.711,94 641+642 Remunerações 643+644 676.130,28 18.951.400,05 21.000,00 2.822.458,77 0,00 154.574,66 128.109,51 128.109,51 84.902.741,51 74.664.539,01 33.956,07 5.618,96 84.936.697,58 74.670.157,97 1.638.220,51 792.560,39 (E) ............ 86.574.918,09 75.462.718,36 Imposto sobre o rendimento do exercício 0,00 0,00 Custos e perdas financeiras Juros e Custos Similares: Outros (C)............. 69 86 88 Custos e perdas extraordinárias Resultado liquido do exercício 45 -16.558.496,17 -7.833.240,58 70.016.421,92 67.629.477,78 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 6 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS - PROVEITOS E GANHOS CONTAS Código 71 EXERCÍCIOS Designação 2005 2004 VENDAS Mercadorias 72 Prestações de Serviços 75 Trabalhos para a própria instituição 73 Proveitos Suplementares 74 332.633,06 60.667.341,82 683.130,23 60.999.974,88 57.821.312,76 0,00 0,00 248.803,27 265.805,60 Subsídios à exploração 4.042.012,80 2.644.456,29 76 Outros Proveitos e Ganhos operacionais 1.302.801,70 1.722.384,93 77 Reversões amortizações/ajustamentos 321.425,54 (B) ........... 78 5.915.043,31 309.622,51 58.504.442,99 4.942.269,33 66.915.018,19 63.446.712,32 258.593,83 414.328,85 67.173.612,02 63.861.041,17 2.842.809,90 3.768.436,61 70.016.421,92 67.629.477,78 -17.987.723,32 -11.217.826,69 224.637,76 408.709,89 -17.763.085,56 -10.809.116,80 Proveitos e ganhos financeiros Outros juros e proveitos similares: Outros (D) .......... 79 Proveitos e ganhos extraordinários (F)............ RESUMO: RESULTADOS OPERACIONAIS RESULTADOS FINANCEIROS RESULTADOS CORRENTES RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS 1.204.589,39 2.975.876,22 -16.558.496,17 -7.833.240,58 IMPOSTO S/RENDIMENTO EXERCÍCIO 0,00 0,00 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO -16.558.496,17 -7.833.240,58 RESULTADOS ANTES DE IMPOSTOS O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 46 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS 2005 2004 Actividades Operacionais Recebimentos de Clientes 57.481.947,28 65.399.477,60 Pagamentos a Fornecedores 22.756.634,12 36.639.001,10 Pagamentos a Pessoal 44.252.684,45 41.294.789,67 Fluxo gerado pelas operações -9.527.371,29 -12.534.313,17 Recebimentos Impostos 10.755.925,87 10.309.070,06 Pagamentos Impostos 10.779.936,02 10.080.390,00 6.304.585,68 3.765.521,31 Outros Recebimentos rel. à actividade operacional Outros Pagamentos rel. à actividade operacional 465.910,65 385.224,76 5.814.664,88 3.608.976,61 R.tos relacionados c/rubricas extraordinárias 389,98 1.844,77 P.tos relacionados c/rubricas extraordinárias 1.289,65 209,07 -899,67 1.635,70 Fluxos gerados A/ rubricas Extraordinárias Fluxos gerados P/ rubricas Extraordinárias Fluxos das actividades operacionais -3.713.606,08 -8.923.700,86 Actividades de Investimento Recebimentos provenientes de: Imobilizações Corpóreas Subsídios de Investimento Juros e Proveitos Similares 12.598,27 10.334,03 899.063,33 2.359.837,14 245.400,40 424.505,33 1.157.062,00 2.794.676,50 1.797.125,05 3.148.041,52 Pagamentos respeitantes a: Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas 994,84 22.611,81 1.798.119,89 3.170.653,33 Fluxo das actividades de investimento -641.057,89 -375.976,83 Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Realização do capital social 0,00 Fluxo das actividades de Financiamento VARIAÇÂO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES Caixa e seus equivalentes no inicio do período 0,00 0,00 0,00 -4.354.663,97 -9.299.677,69 6.296.089,05 Caixa e seus equivalentes no fim do período 15.595.766,74 1.941.425,08 VARIAÇÂO -4.354.663,97 O Técnico Oficial de Contas 6.296.089,05 -4.354.663,97 -9.299.677,69 -9.299.677,69 O Conselho de Administração 47 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES EXERCICIO 2005 2004 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 61.167.126,89 58.537.646,56 CUSTO DAS VENDAS E DAS PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 78.928.836,17 68.624.748,28 -17.761.709,28 -10.087.101,72 8.590.701,20 8.677.502,37 RESULTADOS BRUTOS OUTROS PROVEITOS E GANHOS OPERACIONAIS CUSTOS DE DISTRIBUIÇÃO 0,00 CUSTOS ADMINISTRATIVOS OUTROS CUSTOS E PERDAS OPERACIONAIS RESULTADOS OPERACIONAIS CUSTO LIQUIDO DE FINANCIAMENTO GANHOS EM OUTROS INVESTIMENTOS RESULTADOS CORRENTES 6.791.799,04 6.250.635,86 820.326,81 581.715,26 -16.783.133,93 -8.241.950,47 33.956,07 5.618,96 258.593,83 414.328,85 -16.558.496,17 -7.833.240,58 IMPOSTOS SOBRE OS RESULTADOS CORRENTES RESULTADOS CORRENTES APÓS IMPOSTOS 0,00 -16.558.496,17 -7.833.240,58 -16.558.496,17 -7.833.240,58 -5.532,41 -2.617,19 RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS IMPOSTO SOBRE RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS RESULTADOS LÍQUIDOS RESULTADOS POR ACÇÃO O Técnico Oficial de Contas 0,00 O Conselho de Administração 48 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 10. ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Exercício de 2005 O CENTRO HOSPITALAR ALTO MINHO, EPE com sede na Estrada de Santa Luzia, freguesia de Monserrate, concelho de Viana do Castelo e distrito de Viana do Castelo, constituída em 12 de Dezembro de 2002, com um capital de 29 930 000 Euros, tem como actividade principal a prestação de cuidados de saúde. As notas que se seguem respeitam a numeração definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas 1, 4, 5, 6, 9, 11, 12, 13, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 22, 24, 26, 27, 29, 30, 31, 32, 33, 38, 39, e 47 não estão incluídas neste anexo por não serem aplicáveis. 2. As contas do Balanço e da Demonstração de Resultados são comparáveis com os do exercício anterior, procedendo-se aos ajustamentos nas demonstrações financeiras por forma a dar cumprimento ao Decreto –Lei n.º 31/2005 de 17/02. 3. Bases de apresentação e principais critérios valorimétricos As demonstrações financeiras anexas foram preparadas a partir dos livros e registos contabilísticos da empresa, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas, encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas pelo método das quotas constantes e de acordo com as taxas máximas previstas na legislação fiscal. Imobilizações corpóreas b) As imobilizações corpóreas adquiridas encontram-se registadas ao custo de aquisição. O valor dos Terrenos e Edifícios foram avaliados em 52 979 352 Euros, mas apenas será contabilizada a correcção no exercício de 2006. As amortizações são calculadas de acordo com a legislação fiscal, sendo utilizado o método das quotas constantes e as taxas máximas, como segue: 49 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE IMOBILIZAÇÕES TAXA ANUAL (%) Edifícios e outras construções Equipamento básico 2,00 a 10,00 10,00 a 12,50 Equipamento de transporte 25,00 Ferramentas e utensílios 25,00 Equipamento administrativo 10,00 a 33,33 Outras imobilizações corpóreas 14,28 c) Acréscimos e diferimentos O registo dos custos relativos à rubrica Acréscimos e Diferimentos teve por base a sua imputação aos exercícios a que respeitam, nos termos definidos no Plano Oficial de contabilidade. d) Existências As matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição. 7. Durante o exercício a sociedade teve ao seu serviço em média 1 697 empregados. 8. A conta de Despesas de Investigação e Desenvolvimento contém os valores despendidos com projectos de reestruturação de serviços e os valores despendidos com o processo de Acreditação desta sociedade. 10. Activo Bruto - mapa anexo. Amortizações e provisões - mapa anexo. 14. Valor Global das Imobilizações Corpóreas e em curso Todas as imobilizações corpóreas estão afectas à actividade da Empresa. Não se encontram capitalizados quaisquer custos financeiros. 21.Movimentos ocorridos nas rubricas do activo circulante de acordo com o mapa seguinte: Descrição Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final 918 861.11 468 882.27 303 255.50 1 084 487.88 166 816.49 8 308.67 18 170.04 156 955.12 1 085 677.60 477 190.94 321 425.54 1 241 443.00 -Ajustamentos p/cobrança duvidosa -Ajustamentos p/ Dep.de Existências TOTAL 50 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 23. Dívidas de Cobrança Duvidosa Em 31 de Dezembro de 2005 existiam dívidas de cobrança duvidosa no 337 615.08. valor de 1 CLIENTES C/C Há mais de 6 meses e até 12 meses 175.340,58 € Há mais de 12 meses e até 18 meses 167.129,57 € Há mais de 18 meses e até 24 meses 152.227,93 € Há mais de 24 meses 231.005,94 € CLIENTES COBRANÇA DUVIDOSA Crédito reclamado judicialmente 611.911,06 € TOTAL 1.337.615,08 € 25. O valor de remunerações a liquidar , no ano seguinte , correspondem ao seguinte: Dividas activas.............................................................................. 11523.27 Dividas passivas............................................................................ 13 267.88 28. Dívidas ao Estado em situação de mora Não há dívidas em mora ao Estado nem a Outros Entes Públicos. 34. Movimento ocorrido nas provisões Descrição - Provisões encargos TOTAL p/riscos Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final e 106 908.91 7 527.44 114 436.35 106 908.91 7 527.44 114 436.35 35. O Capital Social encontra-se totalmente subscrito é de 29 930 000 Euros. 36. O Capital da Sociedade é representado por 2 993 acções 000 Euros cada. 51 com o valor nominal de 10 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 37. As acções pertencem apenas ao Estado. 40. Variação do capital próprio O movimento ocorrido nas contas de capital próprio durante o exercício de 2005 foi o constante do mapa que se segue. RUBRICA Capital Prestações suplementares Reserva -Doações Reservas - Outras Resultados Transitados Resultado líquido do exercício SALDO INICIAL 29 930 000,00 0,00 3 323 553,74 2 835 982,01 ( 8 052 441,90) ( 7 833 240,58) 20 203 853,27 MOVIMENTOS Aumentos Diminuições 0,00 0,00 0,00 0,00 561 021,72 0,00 52 049,66 7 885 290,24 7 833 240,58 16 558 496,17 8 446 311,96 24 443 786,41 SALDO FINAL 29 930 000,00 0,00 3 884 575,46 2 835 982,01 ( 15 885 682,48) ( 16 558 496,17) 4 206 378,82 41. Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas. O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2005 foram determinados de acordo com o mapa anexo. 42. Demonstração da variação de produção: Movimentos Produtos Acabados e Intermédios Subprodutos Desperdícios Resíduos e Refugos Existências Finais Entradas provenientes da produção Prestações de Serviços 1 873 539.11 78 975 555.76 Regularização de Existências Saídas p/produção e imobilizado Existências iniciais Custo das Vendas e Prestações de Serviço 96708.17 1 730 111.35 78 928 836.17 43. As remunerações processadas durante o exercício são no montante de: Conselho de Administração-------------410 488.02 Conselho Fiscal(ROC)-------------------16 800.00 TOTAL----------------------427 288.02 52 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 44. Repartição do valor liquido das vendas e prestações de serviço. MERCADO INTERNO Vendas Prestações de serviços TOTAL MERCADO EXTERNO TOTAL 332.633,06 332.633,06 60.667.341,82 60.667.341,82 60.999.974,88 0,00 60.999.974,88 45. Demonstração dos Resultados financeiros Os resultados financeiros são desenvolvidos no mapa anexo. 46. Demonstração dos resultados extraordinários Os resultados extraordinários são desenvolvidos no mapa anexo. 48. Informações para melhor compreensão da posição financeira e dos resultados. - Demonstração da Origem e Aplicação de Fundos; Demonstração da Variação de Fundos Circulantes; Indicadores Económico – Financeiros; Indicadores Diversos. O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 53 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 31-12-2005 10 - ACTIVO IMOBILIZADO Códig o Contas Saldo Inicial Reavaliações Aumentos Alienações Transferência s e Abates Saldo Final Imobilizações incorpóreas 431 432 Despesas de Instalação Despesas de Investigação e Desenvolvimento 439 Outras 449 Adiantamentos 148.642,62 0,00 148.642,62 115.401,81 69.556,44 184.958,25 0,00 0,00 0,00 0,00 264.044,43 0,00 69.556,44 0,00 0,00 333.600,87 731.254,31 13.757.974,21 Imobilizações Corpóreas 421 Terrenos e Recursos Naturais 0,00 0,00 422 Edifícios e Outras Construções 19.591.427,84 523.700,34 423 Equipamento Básico 12.330.688,55 2.158.539,97 424 Equipamento de Transporte 209.770,14 17.903,29 227.673,43 425 Ferramentas e Utensílios 30.776,48 1.847,48 32.623,96 4.225.044,72 2.358.418,46 0,00 0,00 2.779,84 0,00 426 Equipamento Administrativo 427 Taras e Vasilhame 429 Outras Imobilizações Corpóreas 441/2 Obras em Curso 4.784.699,27 20.115.128,18 0,00 5.363.946,39 6.529.310,10 2.779,84 0,00 0,00 303.536,85 41.175.186,84 54.153,08 0,00 1.528.061,01 3.560.175,11 2.316.248,24 44.222.884,99 Investimentos Financeiros 415 Outras Aplicações Financeiras 447 Adiantamentos 184,57 0,00 184,57 0,00 184,57 Total Geral 0,00 41.439.415,84 0,00 O Técnico Oficial de Contas 5.433.502,83 0,00 0,00 184,57 2.316.248,24 44.556.670,43 O Conselho de Administração 54 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 31-12-2005 10 - AMORTIZAÇÕES Contas Saldo Inicial Código Reforços Regularizações Saldo Final Designação Imobilizações Incorpóreas 4831 Despesas de Instalação 4832 Despesas de Investigação e Desenvolvimento 148.642,62 0,00 0,00 148.642,62 64.120,05 61.315,00 0,00 125.435,05 212.762,67 61.315,00 0,00 274.077,67 0,00 0,00 0,00 0,00 13.520.234,82 577.759,15 0,00 14.097.993,97 6.986.890,46 1.448.402,72 634.385,77 7.800.907,41 107.235,67 32.889,02 0,00 140.124,69 25.084,07 1.864,02 0,00 26.948,09 2.684.357,81 1.054.438,32 18.539,04 3.720.257,09 Imobilizações Corpóreas 4821 Terrenos e recursos naturais 4822 Edifícios e Outras construções 4823 Equipamento Básico 4824 Equipamento de Transporte 4825 Ferramentas e Utensílios 4826 Equipamento Administrativo 4827 Taras e Vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00 4829 Outros Imobilizações Corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00 23.323.802,83 3.115.353,23 652.924,81 25.786.231,25 23.536.565,50 3.176.668,23 652.924,81 26.060.308,92 Total Geral: O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 55 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 31-12-2005 41-DEMONSTRÇÃO DO CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS E DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS MOVIMENTOS MERCADORIAS MATÉRIAS PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS DE CONSUMO E 1.730.111,35 Existências Iniciais 336.492,87 Compras 18.661.626,77 96.708,17 Regularização de Existências 1.873.539,11 Existências Finais Custos no Exercício 336.492,87 O Técnico Oficial de Contas 18.614.907,18 O Conselho de Administração 56 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 45 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS U.M.: CUSTOS E PERDAS Código EXERCÍCIOS 2005 Designação 681 Juros suportados 684 Provisões p/ aplicações financeiras 685 Diferenças de cambio desfavoráveis 688 Outros custos e perdas financeiros 30.026,79 2004 Código Designação 781 Juros obtidos 0,00 785 Diferenças câmbio favoráveis 0,00 786 Descontos p/ pagamento obtidos 2.215,06 787 Outros custos e perdas financeiros Resultados financeiros(+/-) 224.637,76 408.709,89 788 Outros proveitos e ganhos financeiros 3.929,28 3.403,90 PROVEITOS E GANHOS 2005 65.188,38 258.593,83 414.328,85 O Técnico Oficial de Contas EXERCICIOS 77.326,69 0,00 160.943,15 165.735,40 30.329,59 169.170,77 2.132,71 2.095,99 258.593,83 414.328,85 O Conselho de Administração 57 2004 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 46 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS U.M.: CUSTOS E PERDAS Código Designação 691 Donativos 692 Dívidas incobráveis 693 EXERCÍCIOS 2005 PROVEITOS E GANHOS 2004 Código 2005 Designação 0,00 0,00 792 Recuperação de dívidas 313.314,83 265.334,76 793 Ganhos em existências Perdas em existências 63.698,67 20.294,41 794 694 Perdas em imobilizações 95.468,81 62.413,44 795 695 Multas e penalidades Aumentos amortizações e provisões correcções relativas a exercícios anteriores Outros custos e perdas extraordinários Resultados extraordinários(+/-) 755,41 209,00 797 0,00 12.585,14 798 Ganhos em Imobilizações Benefícios e penalidades contratuais Correcções relativas e exercícios anteriores Outros proveitos e ganhos extraordinários 1.160.043,52 443.334,86 4.939,27 973,92 1.204.589,39 2.963.291,08 2.842.809,90 3.768.436,61 696 697 698 O Técnico Oficial de Contas EXERCICIOS 2004 9.647,02 1.643,24 160.406,84 64.989,49 12.765,46 10.334,03 0,00 0,00 255.616,36 69.778,10 2.404.374,22 3.621.691,75 2.842.809,90 3.768.436,61 O Conselho de Administração 58 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 48 - DEMONSTRAÇÃO DA ORIGEM E DA APLICAÇÃO DE FUNDOS 31-12-2005 ORIGEM DE FUNDOS APLICAÇÃO DE FUNDOS INTERNAS: DISTRIBUIÇÕES Resultado líquido do exercício Amortizações Variação de provisões 16.558.496,17 Por aplicação de resultados 3.176.668,23 Por aplicação de reservas: 163.292,84 -13.218.535,10 0,00 - Reservas especiais - Reservas livres Diminuição de capitais próprios EXTERNAS: Aumento dos capitais próprios: Aumento de Reservas Especiais Aumento das imobilizações: - Trabalhos da empresa para ela própria 1.663.323,43 1.663.323,43 Aquisições de Imobilizações: - Edifícios e outras construções Diminuição de Fundos Circulantes 0,00 Movimentos financeiros m/l 561.021,72 prazo: Aumento de investimentos financeiros: - Títulos e outras aplicações financeiras - Adiantamentos p/ conta imob.financeiros Diminuições dívidas a terceiros m/l prazo Aumento dívidas de terceiros m/l prazo 561.021,72 Movimentos financeiros m/l prazo: Diminuição de investimentos financeiros: - Títulos e outras aplicações financeiras - Adiantamentos p/ conta imob. financeiros Diminuição dívidas de terceiros m/l prazo Aumento dívidas a terceiros m/l prazo Diminuição de Imobilizações 0,00 16.427.692,78 - Equipamento básico - Equipamento de transporte - Ferramentas e utensílios - Equipamento Administrativo/Informático - Outras imobilizações corpóreas - Imobilizações incorpóreas - Imobilizações em curso Aumento de Fundos Circulantes 523.700,34 2.158.539,97 17.903,29 1.847,48 2.358.418,46 0,00 69.556,44 303.536,85 5.433.502,83 5.433.502,83 O Técnico Oficial de Contas 5.433.502,83 O Conselho de Administração 59 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIRO DESIGNAÇÃO 2003 2004 2005 Activo Liquido total 60.115.174,79 50.149.297,85 43.968.451,36 Capitais Próprios 25.683.149,23 20.203.853,27 4.206.378,82 Passivo Total 34.432.025,56 29.945.444,58 39.762.072,54 5.891.828,36 8.141.531,16 -10.367.544,00 Solvabilidade 1,23 1,44 0,60 Liquidez 1,15 1,35 0,53 Fundo de Maneio Dívidas *Dividas Correntes 98,38 92,57 86,63 134,06 148,22 132,85 Imobilizado 0,60 0,60 0,62 Autonomia Financeira 0,43 0,40 0,10 68 147 68 263 212 238 3.457.261,06 -5.023.366,95 -12.897.109,56 *Dividas totais Prazo Médio de Recebimentos Prazo Médio de Pagamentos Cash Flow O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 60 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE TEMPO DE PERMANÊNCIA DOS STOCKS(EM DIAS) DESIGNAÇÃO 2003 2004 2005 45 30 30 72 52 46 0 0 0 44 102 97 Material Consumo Administrativo 124 98 106 Material Manutenção Conservação 54 265 222 Produtos Farmacêuticos Material Consumo Clinico Produtos Alimentares Material Consumo Hoteleiro O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 61 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE RECURSOS HUMANOS DESIGNAÇÃO 2003 2004 2005 Efectivos Globais/Lotação 3,19 3,30 3,41 NºDias Internamento/Efectivos Globais 86,49 85,05 87,99 Médicos/Enfermeiros 0,39 0,38 0,42 Médicos/Téc.Diag.Terapêutica 2,53 2,67 2,98 Doentes Tratados/Médico 84,34 80,96 83,74 Doentes Tratados/Enfermeiro 32,83 31,04 35,49 Ordenados e Salários/Efectivos Globais(Euros) 14.388,70 14.211,96 15.456,41 Horas Extraordinárias/Médico(Euros) 18.608,12 16.880,69 19.489,63 Horas Extraordinárias/Enfermeiro(Euros) 489,16 494,68 603,47 Horas Extraordinárias/Outro Pessoal(Euros) 366,16 280,37 388,35 Peso relativo das Horas Extraordinárias 20,28 18,58 18,86 O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 62 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE RECURSOS HUMANOS SALÁRIOS MÉDIOS MENSAIS Designação 2003 2004 2005 Órgãos de Direcção 5.162,23 5.752,31 5.199,32 Pessoal Dirigente 1.769,94 3.258,49 2.599,43 Pessoal Médico 2.539,73 2.625,04 2.562,62 Outro Pessoal Técnico Superior 1.664,27 1.424,51 1.703,24 Pessoal Enfermagem 1.340,17 1.299,03 1.371,76 Pessoal Técnico D. Terapêutica 1.155,17 965,74 1.160,96 Outro Pessoal Técnico 982,67 1.027,01 1.111,16 Pessoal Técnico Profissional 692,75 701,19 753,06 Pessoal Administração 803,35 783,88 843,92 Pessoal Operário Auxiliar 564,90 546,06 606,77 Pessoal Docente 1.534,42 1.627,01 1.722,33 Outro Pessoal 585,10 962,64 941,90 1.199,06 1.184,33 1.300,01 TOTAL O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 63 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE RECURSOS HUMANOS 2003 2004 2005 Total Ratio cama Total Ratio cama Total Ratio cama Órgãos de Direcção 5 0,01 5 0,01 5 0,01 Pessoal Dirigente 6 0,01 5 0,01 6 0,02 Pessoal Médico 218 0,44 227 0,57 258 0,65 Outro Pessoal Técnico Superior 40 0,08 48 0,12 56 0,14 Pessoal Enfermagem 560 1,12 592 1,48 604 1,51 Pessoal Técnico D. Terapêutica 86 0,17 85 0,21 86 0,22 Outro Pessoal Técnico 2 0,00 2 0,01 2 0,01 Pessoal Técnico Profissional 29 0,06 29 0,07 28 0,07 Pessoal Administração 144 0,29 144 0,36 140 0,35 Pessoal Operário Auxiliar 487 0,98 505 1,26 504 1,26 Pessoal Docente 1 0,00 1 0,00 1 0,00 Pessoal Informático 4 0,01 4 0,01 4 0,01 8 0,02 3 0,01 3 0,01 1590 3,19 1650 3,30 1697 3,39 Designação Outro Pessoal TOTAL O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 64 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE CUSTOS -SINTESE (euros) DESIGNAÇÃO 2003 2004 2005 I - SECÇÕES PRINCIPAIS Internamento-Doente Tratado Medicina/Especialidades Médicas 2.256,66 2.130,82 2.018,56 Cirurgia/Especialidades Cirúrgicas 2.190,18 2.247,32 2.071,86 Obstetrícia/Ginecologia 1.330,90 1.372,65 1.641,07 Pediatria/Neonatologia 1.293,19 1.389,52 1.600,75 Unidade de Cuidados Intensivos 8.831,01 10.206,99 6.864,61 Medicina/Especialidades Médicas 149,69 217,12 204,25 Cirurgia/Especialidades Cirúrgicas 282,64 286,09 283,71 Obstetrícia/Ginecologia 333,19 334,75 415,56 Internamento-Diária Pediatria/Neonatologia 355,43 401,94 411,60 1.264,45 1.229,33 1.315,30 Quimioterapia 414,70 395,25 426,65 Hematologia 414,70 520,12 581,37 90,20 42,25 Unidade de Cuidados Intensivos Hospital de Dia-Tratamento Psiquiatria Pediatria 9,36 13,08 414,70 672,19 614,19 86 12 105,86 92 91 120,21 97 42 125,95 Hemoterapia -Transfusão 318,94 367,89 290,71 Patologia Clinica - Análise 3,27 3,09 3,35 Imagiologia - Exame 15,65 28,54 36,27 Anatomia Patológica - Exame 30,54 29,96 32,62 Polivalente Consulta Externa - Consulta Urgência - Doente Assistido II - SECÇÕES AUXILIARES Medicina Física Reabilitação-Tratamento Bloco Operatório Central - Intervenção Bloco Operatório Ambulatório - Intervenção 3,64 4,61 5,91 623,42 582,11 871,01 495,19 469,15 524,81 Técnicas Cardiológicas-Exame 28,61 16,77 20,47 Técnicas Gastroenterologicas-Exame 55,72 56,71 133,96 Técnicas Oftalmologicas-Exame 19,91 45,78 41,72 Técnicas ORL-Exame 11,02 20,41 17,19 Técnicas Pneumologicas-Exame 16,79 20,42 13,82 Alimentação - Refeição 4,31 4,09 4,09 Lavandaria-Kg Roupa Tratada 1,15 1,10 1,03 O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração 65 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 11. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS INTRODUÇÃO 1. Examinámos as demonstrações financeiras do CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, E.P.E., as quais compreendem o Balanço em 2005 Dezembro 31 (que evidencia um total de € 43 968 451 e um total de capital próprio de €.4.206.379, incluindo um resultado líquido negativo de € 16.558.496), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e os correspondentes Anexos. RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. ÂMBITO 4. Excepto quanto à limitação descrita no parágrafo n.º 7, o exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: - a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; 66 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE - a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; - a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e - a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. RESERVA 7. Do pedido de confirmação de saldos a clientes e outros devedores, que são apresentados no balanço pelo montante global de € 12 481 949, foram obtidas apenas quatro respostas totalizando € 5 347 908. Dos restantes saldos apenas foi possível verificar a sua decomposição, pelo que não nos podemos pronunciar sobre a exactidão daquele montante. OPINIÃO 8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam revelarse necessários caso não existisse a limitação descrita no parágrafo n.º 7, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, E.P.E. em 2005 Dezembro 31, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. 9. É também nosso parecer que a informação financeira constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras. 67 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE ÊNFASES Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para os seguintes aspectos: 10. Dado que, em 2005, ainda não foi concluído o processo de registo dos imóveis contabilizados no Imobilizado corpóreo do CENTRO HOSPITALAR, o valor resultante da avaliação destes, no montante de € 52.979.352, não foi objecto de registo contabilístico, de acordo com instruções da Unidade de Missão. Por estes motivos, não se procedeu à alteração do capital social, contrariando, assim, o previsto no n.º 3, do art.º 7.º, do Decreto-lei n.º 295/2002, de 11 de Dezembro. 11. Estando ainda em curso o respectivo processo de registo nas Conservatórias do Registo Predial, não nos foi possível aceder a certidões emitidas por estas entidades, comprovativas de que os imóveis referidos no parágrafo n.º 8 estão registados a favor do CENTRO HOSPITALAR. 12. O CENTRO HOSPITALAR contabilizou neste exercício, na rubrica de “Reservas - Doações”, o montante de € 561 022, sendo € 197 696 referente a obras executadas em imóveis, incluídas em subprojectos que transitaram da DRIESN para a ARSN, ao abrigo da normalização contabilística das despesas no âmbito do PIDDAC, e € 363 506 de doações de fornecedores do CENTRO HOSPITALAR. Porto, 2006 Fevereiro 20 SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A., representada por __________________________________________________ (António Augusto dos Santos Carvalho, R.O.C. n.º 16) 68 Relatório & Contas 2005 CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, EPE 12. RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO Senhores Accionistas 1. Em cumprimento das normas legais e estatutárias e do mandato que nos conferiram, vimos submeter à Vossa apreciação o relatório da nossa actividade e parecer sobre os documentos de prestação de contas e relatório de gestão apresentados pelo Conselho de Administração do CENTRO HOSPITALAR DO ALTO MINHO, E.P.E., com referência ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2005. 2. Ao longo do ano, acompanhámos regularmente o desenvolvimento da actividade da Empresa, através da informação contabilística e dos esclarecimentos que nos foram sempre pontualmente prestados, quer pelo Conselho de Administração quer pelos Serviços, havendo efectuado os exames e verificações que entendemos adequados nas circunstâncias para o desempenho das nossas funções. 3. Encerrado o exercício, analisámos o relatório do Conselho de Administração, o balanço, as demonstrações dos resultados por naturezas e por funções, a demonstração dos fluxos de caixa e os respectivos anexos. 4. Tudo devidamente considerado, somos de parecer que merecem a Vossa aprovação: a) O relatório e as demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2005, apresentados pelo Conselho de Administração; b) A proposta de aplicação de resultados constante do mesmo relatório. Porto, 2006 Fevereiro 20 O Fiscal Único SANTOS CARVALHO & ASSOCIADOS, SROC, S.A., representada por __________________________________________________ (António Augusto dos Santos Carvalho, R.O.C. n.º 16) 69 Relatório & Contas 2005