tratamento de linfoma: Quimioterapia associada

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tratamento de linfoma: Quimioterapia associada
INSTITUTO HOMEOPÁTICO JACQUELINE PEKER
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ACUPUNTURA VETERINÁRIA
O TRATAMENTO DA LEUCEMIA VIRAL FELINA ATRAVÉS DA
ACUPUNTURA
ANDRÉA DE CASTRO ROSA COUTINHO
CAMPINAS
2008
INSTITUTO HOMEOPÁTICO JACQUELINE PEKER
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ACUPUNTURA VETERINÁRIA
O TRATAMENTO DA LEUCEMIA VIRAL FELINA ATRAVÉS DA
ACUPUNTURA
Monografia apresentada à Banca Examinadora do
Instituto Homeopático Jacqueline Peker para a
obtenção do título de Especialista em Acupuntura
Veterinária, sob a orientação do Prof. Msc. Jean G.
F. Joaquim e da professora Cecilia M.R.T.Groke.
ANDRÉA DE CASTRO ROSA COUTINHO
CAMPINAS
2008
Dedico este trabalho aos meus pais, por terem
investido suas vidas na minha vida, aceitando
e, hoje, admirando minha profissão.
AGRADECIMENTOS
Agradeço à Deus pelo fabuloso dom da boa vida.
Agradeço ao Dr. Sebastião Prata pela receptividade.
Agradeço a todos os professores que, cada um, à sua maneira, contribuiu
para a construção do meu conhecimento.
Agradeço de forma especial aos professores Cecília Groke, Jean e Diniz, por
me ensinarem que temos duas ferramentas muito importantes: as agulhas e o
coração.
"Quem é generoso ao aprender,é generoso ao
ensinar;mas nunca haverá de exceder-se
nessa generosidade, pretendendo ensinar
antes de haver aprendido.”
Do livro Introdução ao conhecimento Logosófico
COUTINHO, A. C. R. TRATAMENTO DA LEUCEMIA VIRAL FELINA ATRAVÉS DA
ACUPUNTURA. Campinas, 2008. 37p. Monografia apresentada para obtenção do
título de Especialista em Acupuntura Veterinária do Instituto Homeopático Jacqueline
Peker.
RESUMO
A Leucemia viral felina é uma das patologias mais comuns entre os gatos,
principalmente naqueles que têm acesso à rua e contato com outros animais, como
nos gatís. Esta enfermidade, na maioria das vezes, quando diagnosticada,
apresenta aos animais um prognóstico reservado devido as suas manifestações
clínicas severas, as quais acabam por comprometer a diversos órgãos. O Linfoma,
uma manifestação importante da Leucemia viral felina é a mais freqüente das
neoplasias hematopoéticas dos gatos, sendo considerada condição de desafio para
o clínico de pequenos animais. A Acupuntura, técnica milenar da Medicina
Tradicional Chinesa, tem mostrado ser uma grande aliada para o tratamento
quimioterápico convencional, reduzindo os efeitos colaterais e melhorando o
equilíbrio geral do paciente. Neste trabalho apresenta-se o estudo de caso de um
animal da espécie felina – siamês, macho, de 3 (três) anos de idade, com 4,6
quilogramas de peso, com aproximadamente 20 dias de evolução dos sintomas, o
qual foi tratado com uma associação da técnica de acupuntura associada a
medicação homeopática, o Viscum álbum MD4, medicamento de uso humano e cuja
indicação é para os casos de neoplasia.
Palavras-chave: Linfoma, gatos, quimioterapia, farmacopuntura, viscum álbum,
homeopatia.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................
2 REVISÃO DE LITERATURA - LINFOMAS MEDIASTÍNICOS..............
2.1 MÉTODOS DE DIAGNÓSTICOS ..................................................
2.1.1 Aspirado de Medula óssea ....................................................
2.1.2 Análise de fluido pleural .........................................................
2.1.3 Citologia aspirativa ................................................................
2.1.4 Exame radiográfico ...........................................................
3 LEUCEMIA VIRAL FELINA, LINFOMA E MEDICINA TRADICIONAL
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CHINESA (MTC) ......................................................................................
3.1 Tratamento convencional..............................................................
3.1.1 Drogas Quimioterápicas .......................................................
3.1.2 Corticosteróides ....................................................................
3.1.3 Drogas imunomoduladoras ...................................................
3.1.4 Curso da doença esperado e prognóstico ............................
3.2 Tratamento MTC ...........................................................................
3.2.1 Farmacopuntura ...................................................................
3.2.2 Viscum Álbum........................................................................
3.3 Conscientização do proprietário ...................................................
4 RELATO DE CASO ..............................................................................
5 DISCUSSÃO .........................................................................................
6 CONCLUSÃO .......................................................................................
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS …………………………………......
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Ilustração 1 – Raio-X, projeção latero-lateral ..........................................................
Ilustração 2 – Raios-X, projeção ao ventro-dorsal ...................................................
Ilustração 3 – Líquido drenado por toracocentese ..................................................
Ilustração 4 – Raio-X de projeção latero-lateral pós tratamento ..............................
Ilustração 5 – Raio-X de projeção ventro-dorsal pós tratamento.............................
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1 INTRODUÇÃO
A infecção pelo vírus da Leucemia felina é a causa melhor estabelecida de
disfunções
imunes
e
infecções
oportunistas
em
gatos
naturalmente
e
laboratorialmente infectados (QUACKENBUSH et al., 1990).
Causada por um onconavírus do tipo C, a leucemia viral felina tem como
forma mais importante de transmissão a excreção pela saliva (SHERDING, 2003;
WOLF, 2000), transmissão esta que pode ser efetuada desde o contato íntimo entre
os felinos como convívio social, brigas assim como através de comedouros e
bebedouros em comum (JUSTEM , 2003).
Levando-se em consideração a transmissão vertical, os animais neonatos que
escapam à infecção via uterina ou pelo leite materno acabam se infectando durante
os cuidados de higiene da mãe virêmica (JUSTEM , 2003).
No
diagnóstico
diferencial
deve-se
descartar
a
infecção
pelo
vírus
da
imunodeficiência viral felina, outras infecções bacterianas, virais ou fúngicas e ainda
outras doenças neoplásicas não virais (TILLEY & SMITH, 2000).
Um resultado positivo para a infecção pelo FELV demonstra que o animal está
infectado, mas não se sabe se já ocorreu ou não a viremia. Os gatos que
apresentam positividade para ELISA estão sob infecção transitória (estágios um a
quatro) ou estão persistentemente infectados. Animais que não apresentam sinais
clínicos de doenças relacionadas com FELV e apresentam positividade para
ELISA,é aconselhável a quarentena e a realização de novo teste de ELISA após a
quarta a oitava semanas para determinar se a viremia é transitória ou persistente
(JUSTEM , 2003).
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Manifestações oportunistas devido à imunossupressão podem ser divididas
em neoplásicas e não neoplásicas. As não neoplásicas mais comuns vão desde
febre, diarréias crônicas conjuntivites, rinites até leucemias mielóides e neuropatias
periféricas (TILLEY & SMITH, 2000).
O linfoma felino é uma das manifestações da infecção com o vírus da
leucemia felina. É a mais freqüente das neoplasias hematopoéticas dos gatos sendo
que esses animais sofrem uma incidência mais elevada que os demais animais
domésticos. Quase todos os linfomas são multicêntricos, mas um número
praticamente igual tem origem entérica ou mediastínica (tímica). O linfoma felino
também pode ocorrer nos rins, nos olhos, pele e outros tecidos e em sua maioria
apresentam - se como um padrão difuso e podem estar compostos de células
clivadas e não clivadas (JONES et al., 2000).
Em relação aos linfomas, a forma mediastinal foi a mais freqüente entre os
felinos FELV positivos (RECHE et al., 2007).
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2 REVISÃO DE LITERATURA
LINFOMAS MEDIASTÍNICOS
Linfoma mediastínico pode ser definido como neoplasia linfóide que se origina
em órgão hematopoético sólido que envolve os linfonodos mediastinais (TILLEY &
SMITH, 2000).
Seus sinais clínicos são muito variáveis, mas compreendem principalmente
dispnéia, letargia, anorexia, regurgitação, febre, gengivite, estomatite e abscessos
que não se curam (FOSHEE, 2000).
As anormalidades estão quase sempre associadas à cavidade torácica em
função do deslocamento pulmonar e cardíaco pela massa e presença de efusão
torácica contendo linfócitos neoplásicos. À percussão se observa som maciço da
cavidade torácica ventral. Os felinos apresentam diminuição dos sons respiratórios.
O Exame radiográfico do tórax na posição lateral demonstra o colapso dos
lobos pulmonares craniais e deslocamento dos lobos caudais, elevação da traquéia
e a presença de efusão pleural. De um modo geral, na posição ventro- dorsal a
imagem
radiográfica
revela
uma
radiopacidade
na
região
do
mediastino
anterior,obscurecendo parcialmente ou totalmente a silhueta cardíaca (JUSTEM,
2003).
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2.1 Métodos de diagnósticos
2.1.1 Aspirado de Medula óssea
Pode revelar displasia medular mesmo quando o sangue periférico está
normal.
2.1.2 Análise de fluido pleural
Freqüentemente revela linfoblastos num fluido com alto teor protéico e alta
contagem de células totais.
2.1.3 Citologia aspirativa
Freqüentemente demonstra linfoblastos em órgãos aumentados e em massas
abdominais não identificáveis (ETTINGER & FELDMAN, 1997).
2.1.4 Exame radiográfico
Um exame radiográfico na posição lateral demonstra geralmente, um
colapso dos lobos pulmonares craniais e deslocamento dos lobos caudais, elevação
da traquéia e a presença de efusão pleural. De um modo geral, na posição ventro
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-dorsal a imagem radiográfica revela uma radiopacidade na região do mediastino
anterior, obscurecendo parcialmente ou totalmente a silhueta cardíaca (JUSTEM,
2003).
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3 LEUCEMIA VIRAL FELINA, LINFOMA E MEDICINA TRADICIONAL CHINESA
(MTC)
Uma infecção viral está relacionada na MTC a um fator patogênico exterior,
normalmente, no caso de vírus, ao vento e calor. Este vento calor afeta
especialmente a imunidade o que então permite o aparecimento de todos os sinais
clínicos observados quando de uma infecção viral (BIERMAN & THOMPSON, 2001).
Os antigos chineses acreditavam que, no curso da luta entre Zheng Qi (Qi
anti-patogênico) e Xie Qi (Qi patogênico), a firmeza ou fraqueza do Zheng Qi decide
diretamente a ocorrência, o desenvolvimento, os processos e os resultados da
invasão desses fatores patogênicos externos. Essa é a teoria na qual ainda se
baseia o tratamento dos distúrbios do sistema imunológico (BIERMAN &
THOMPSON, 2001).
A MTC enfatiza que o equilíbrio é a chave para a saúde, sendo que a doença
ocorre quando há desarmonia neste equilíbrio (BIERMAN & THOMPSON, 2001).
Se a função de dispersão dos pulmões estiver comprometida, o Wei Qi não
será distribuído por igual no “espaço entre a pele e os músculos” e o corpo ficará
propenso às invasões de fatores patogênicos externos (SHOEN, 2006).
A Essência também determina a força constitucional e resistência aos fatores
patogênicos externos (embora o Wei Qi seja primariamente responsável pela
proteção contra eles, ele extrai sua força e tem sua raiz na Essência dos Rins).
Portanto, a Essência tem um importante papel na manutenção da função imune, já
que leva a produção de células de defesa. Seu declínio ou deficiência resulta em
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falha do sistema imune no reconhecimento e eliminação de células neoplásicas
(CONKLIN, 2002).
A proliferação celular incontrolável e disfunção do sistema imune podem ser
atribuídas a um declínio da deficiência de Essência (Jing). A Essência, armazenada
nos Rins, governa a reprodução, crescimento e desenvolvimento. Portanto, exerce o
controle primário do processo de diferenciação e proliferação celular. A falta de
controle desses processos pode resultar em crescimento celular descontrolado, que
se manifesta como câncer (CONKLIN, 2002).
Em termos de patogênese, o linfoma pode ser devido ao vento e calor
transformando os líquidos em Fleugma.
Essa ênfase na Fleugma é devido ao fato de que, na Medicina Chinesa, todos
os nódulos linfáticos aumentados são vistos como um tipo de Fleugma e uma
estagnação de Xue.
Em geral, a raiz desta doença é vista como vazio, ao passo que a sua ponta
ou sucursais são do tipo cheio (FLAWS, 2002).
A causa primária da formação de Fleuma é Deficiência de Baço. Se o Baço
falhar em transformar e transportar fluidos corporais, eles irão se acumular e formar
Fleuma. Embora a Deficiência de Baço seja causa primária na formação de Fleuma,
a falha do Pulmão em dispersar e abaixar os fluidos ou a falha dos Rins
transformarem e excretarem os fluidos também pode também resultar no seu
acúmulo dentro da Fleuma (MACIOCIA, 1996).
Os sinais essenciais da fleuma são: a língua com saburra pegajosa e
escorregadia, pulso escorregadio e em corda (MACIOCIA, 1996).
Com base no que precede os mecanismos patogênicos, existem cinco
principais padrões médicos chineses discriminados em doentes com linfoma:
1) Frio, Fleugma congelado e estagnação;
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2) Deficiência de Qi e Fleugma;
3) Vento calor e secura no Sangue;
4) Deficiência de Fígado e Rim;
5) Deficiência de Qi e Sangue
Da mesma forma, o padrão de deficiência de Fígado e Rim, descreve os
efeitos colaterais da quimioterapia e radiação.
Os sinais e sintomas desta fase observados em humanos incluem o
alargamento progressivo de nódulos, que são imóveis, acompanhados por
emaciação corporal; perda de brilho da pele; calor nos cinco corações (um irritante
calor em uma ou todas as palmas das mãos, plantas dos pés e região precordial),
suores noturnos; uma língua vermelha, descascada e um pulso flutuante-vazio ou
agitado. Na verdade, este não é apenas uma deficiência de Fígado e Rim, mas um
padrão de deficiência de Qi e Yin agravado pela Fleugma. Observa-se também nos
doentes com este padrão, deficiência de Qi do Baço, pois há também fadiga;
lassitude do espírito; falta de força, perda de apetite e náuseas (FLAWS, 2002).
3.1 Tratamento convencional
A terapia convencional da leucemia felina é feita por uma terapia primária com
quimioterapia e transfusão sanguínea (quando necessária) e com uma terapia
suporte com fluidoterapia, suplementação nutricional, controle das infecções
oportunistas, imunoestimulantes e corticóides (WOLF, 2000; FOSHEE, 2000;
TILLEY & SMITH, 2000).
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Muitos casos de linfoma em gatos positivos para FELV têm sido tratados com
êxito pela quimioterapia combinada. São mais comumente utilizados os regimes que
usam a vincristina, ciclofosfamida e predinisona.
Os períodos de remissão se prolongam, em média por 3 a 4 meses, mas
alguns gatos podem permanecer em remissão por período muito mais prolongado
(ETTINGER & FELDMAN, 1997).
3.1.1 Drogas Quimioterápicas
A Ciclofosfamida: tem sido administrada para a neoplasia linforreticular,
diversos sarcomas, carcinomas, mastocitomas, e tumores venéreos transmissíveis,
como medicação única e associado a outros agentes. Ciclofosfamida necessita da
ativação até seu metabólito ativo 4-hidroxiciclofosfamida pelo sistema de oxidadase
microssômica hepática, devendo ser administrado VO (via oral) ou IV (intravenosa).
A leucopenia é mais grave dentro de uma ou duas semanas após a administração.
Comumente a recuperação ocorre dentro de 10 dias. A anemia e a trombocitopenia
são menos comuns (ETTINGER & FELDMAN, 1997; BERNARDI et al., 1999).
Um problema singular e importante, associado à administração da
ciclofosfamida, é a cistite hemorrágica estéril (ETTINGER & FELDMAN, 1997).
- Vincristina: é um alcalóide extraído de Vinca rósea. A hipoplasia linfóide e
a constipação são complicações potenciais, ocasionalmente observadas em cães e
gatos (ETTINGER & FELDMAN, 1997; BERNARDI et al., 1999).
É usado como agente antineoplásico por interromper a divisão celular na
metáfase, interferindo nos microtúbulos que formam os fusos, responsáveis pela
mobilização dos cromossomos.
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Após a administração do Sulfato de Vincristina, alguns pacientes podem
apresentar queda na contagem de leucócitos e plaquetas, particularmente quando a
terapia previa ou a própria doença reduziu a função da medula óssea. Recomendase fazer um hemograma completo antes da administração de cada dose (PFIZER,
2002).
3.1.2 Corticosteróides
Os corticosteróides têm uso importante na terapia do linfoma e possuem um
efeito benéfico para neoplasias do sistema nervoso central, por sua capacidade de
cruzamento da barreira hematoencefálica (ETTINGER & FELDMAN, 1997).
Suas ações benéficas em outros tumores sólidos provavelmente estão
relacionadas mais aos efeitos antiinflamatórios do que a efeitos anti-tumorais diretos
(ETTINGER & FELDMAN, 1997).
3.1.3 Drogas imunomoduladoras
Imunomoduladores são substâncias que atuam no sistema
imunológico
conferindo, entre outros, aumento da resposta orgânica contra determinados
microrganismos, incluindo vírus, bactérias e protozoários, mediante principalmente a
produção de interferon e seus indutores. Determinados imunomoduladores têm a
capacidade de aumentar a resistência do hospedeiro a certos tumores. Nos últimos
anos, os imunomoduladores vêm sendo empregados no tratamento de
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determinadas enfermidades humanas, especialmente de origem viral e neoplásicas
(SANTANA et al., 1979; DESIDÉRIO & RANKIN, 1988).
As drogas imunomoduladoras são as medicações largamente utilizadas em
gatos infectados pelo FELV. Acredita-se que elas restauram a função imunológica
comprometida, permitindo ao paciente controlar a carga viral e se recuperar das
síndromes clínicas associadas (ETTINGER & FELDMAN, 1997).
Os agentes imunomoduladores incluem o interferon alfa, Staphylococcus
proteína A, Propionibacterium acnes, acemannan e dietilcarbamazina, que levam a
uma melhora do estado clínico geral do animal (JUSTEM, 2003).
3.1.4 Curso da doença esperado e prognóstico
Duração média de remissão completa de Linfoma localizado - 114 semanas
(TILLEY & SMITH, 2000).
O prognóstico do linfoma depende da resposta inicial a quimioterapia, localização
anatômica,
carga
tumoral
e
se
o
animal
é
FELV
positivo.
- Sobrevivência com remissão completa - 7 meses
−
Tempo médio de sobrevivência com remissão parcial é de 2,5 meses
- Tempo médio de sobrevivência sem resposta ao tratamento - 1,5 meses
Mediastino - cerca de 10% dos pacientes com vida maior que 2 anos.
- O tempo médio de sobrevivência com forma digestiva - 8 meses
- FELV- positivos, 4 meses (TILLEY & SMITH, 2000).
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3.2 Tratamento MTC
O tratamento básico na MTC é de aumentar esta imunidade através do
fortalecimento dos órgãos que na medicina chinesa são caracterizados como
responsáveis pela imunidade, no caso o Rim em primeiro lugar, os Pulmões e o BP
(Baço-Pancrêas). Harmonizar e fortalecer o Qi do BP, fortalecer o Xue, Qi e
harmonizar o mar do Xue, bem como harmonizar o Qi do Chong Mai (responsável
pela formação de Yong Qi e de Wei Qi). A circulação e a distribuição dessas
energias estão relacionadas com a atividade do Chong Mai (YAMAMURA, 2001).
A escolha de pontos tem como objetivo harmonizar o Qi do Estômago e do
tórax, harmonizar a energia essencial, promover a desobstrução da estagnação de
Qi nos canais de energia. Regularizar e tonificar o Qi do pulmão, tonificar o Qi dos
Rins e o Yuan Qi, tonificar o Wei Qi restaurar o Yang Qi e formar o Jin Ye.
Exteriorizar calor, fazer transitar as energias perversas nos três canais yang do
corpo. E por último, fazer a limpeza do fogo e do calor perverso.
A Acupuntura, associada a drogas para prevenir as náuseas e vômitos,
parece aliviar estes sintomas induzidos pela quimioterapia. Apesar do advento de
novas drogas que controlam os efeitos colaterais relacionados à quimioterapia,
muitos doentes com câncer continuam a sentir estes efeitos desagradáveis, o que
pode prejudicar a qualidade de vida, causando sofrimento emocional, e agravando
os sintomas relacionados com câncer - como a perda de peso, letargia e fraqueza
(MAK,1997).
A remissão espontânea do câncer apenas ocorre quando o sistema imune do
paciente age para “limpar” o câncer. A acupuntura pode além de aliviar a dor dos
tumores e equilibrar o fluxo de energia do animal para que o sistema imunológico
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possa equilibrar a produção das células cancerígenas e eventualmente induzir a
remissão do tumor (CLEMMONS,1997).
Em um estudo realizado em ratos com câncer mamário transplantado
observou-se que a acupuntura pode aumentar a resposta imunológica e inibir o
crescimento do câncer, reforçando o nível de diferenciação das células tumorais
mamárias e infiltração linfocitária e ainda eventualmente reduzir a malignidade das
células cancerosas (LIU et al.,1995).
3.2.1 Farmacopuntura
A injeção de soluções em pontos de acupuntura é facilmente realizável e
pode ser em muitos casos o único modo de tratar um animal, principalmente em
casos em que esse demonstra dificuldade para contenção e prática da acupuntura.
Alguns exemplos dessas substâncias cujo uso é definido para injeção são:
água destilada, soluções eletrolíticas, vitaminas, antibióticos, extratos vegetais,
anestésicos locais e analgésicos (ETTINGER & FELDMAN,1997).
Dependendo do tamanho do animal e do local de aplicação são injetados 0,25
a 2 ml de substâncias nos acupontos. Podem ser utilizadas agulhas hipodérmicas ou
até mesmo um Dermo-Jet para a realização da farmacopuntura (SCHOEN, 2006).
3.2.2 Viscum Album
Na medicina antroposófica, o extrato total do Viscum Álbum foi desenvolvido
para tratar doentes com câncer. O mais antigo desses produtos é Iscador. Embora
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Iscador seja considerado como uma terapia complementar é a droga oncológica
mais comumente utilizada na Alemanha (ZIEGLER et al., 2001).
Mistletoe (Viscum album L.) é uma planta semiparasita que cresce em
vários tipos de árvores, incluindo macieiras, carvalhos, pinheiro, vidoeiro do norte da
Europa ao noroeste da África, estendendo-se à Ásia Central e Japão (LEFEBVRE &
BONAMIN, 2007).
Os estudos sobre os mecanismos de ação desse medicamento sugerem que
a citotoxicidade do viscum ocorre por inibição da síntese celular protéica, apoptose,
danos à membrana plasmática resultando em morte celular, efeito tóxico no aparato
de Golgi da célula e efeito antiangiogênico no endotélio venoso das células
(prevenindo o desenvolvimento do sistema vascular venoso para sobrevivência
tumoral). A lectina é o principal componente responsável pela ação citotóxica, com
viscotoxinas contribuindo em alguma extensão (efeito citotóxico em culturas
celulares contra células cancerosas humanas). Viscotoxinas foram descobertas
intercaladas com DNA, protegendo – o da desnaturação pelo calor (AL-ACHI, 2005).
A composição química dos produtos de Viscum varia dependendo de muitos
fatores como:
- O tipo de árvore em que o Viscum cresce;
- A época do ano em que a planta é colhida;
- A espécie do Viscum;
- Se o extrato foi fermentado ou não;
- Se o extrato é preparado com métodos homeopáticos;
- A empresa que faz o produto (MANSKY, 2007).
A concentração de insumo ativo, também chamada de preparação básica,
obedece à escala Decimal (D). Na primeira dinamização, D1 ou DX tem-se uma
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diluição correspondente a uma parte de insumo ativo em nove partes de insumo
inerte também chamado de excipiente. Na segunda dinamização decimal, D2 ou 2X,
tem-se uma diluição correspondente a uma parte de D1 em nove partes do insumo
inerte. E assim, na mesma seqüência para as seguintes diluições, D3, D4 e D5
(LEFEBVRE & BONAMIN, 2007).
Extratos de Viscum tem mostrado matar células cancerígenas em laboratório
e estimular o sistema imunológico. Por esta razão, o Viscum tem sido classificado
como um tipo de substância que estimula o organismo a responder a infecções e
doenças, e que protege o DNA das células brancas do sangue, incluindo células que
são expostas à quimioterapia.
Alcalóides, visco toxinas e lecitinas são alguns ingredientes presentes no
Viscum (MANSKY, 2007).
3.3 Conscientização do proprietário
O paciente FELV positivo deve ser mantido dentro de casa tanto para evitar a
transmissão para outros gatos com para poupá-lo de ter acesso às doenças
oportunistas como às dermatofitoses, diarréias entre outras. Assim como as fêmeas
sabidamente positivas devem ser excluídas da reprodução devido às formas de
transmissão (TILLEY & SMITH, 2000).
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4 RELATO DE CASO
O presente trabalho relata o caso de um animal da espécie felina – siamês,
macho, de 3 (três) anos de idade, com 4,6 quilogramas de peso, com histórico de
apatia, hiporexia, emagrecimento, perda de pêlos generalizada e incômodo ao ser
manuseado, com sintomas aproximadamente 20 dias de evolução.
Ao exame clínico foi possível observar uma discreta dispnéia. A inspeção
direta da cavidade oral revelou presença de gengivite.
Foram solicitados exames radiográficos. As radiografias torácicas em
posições lateral, e ventro-dorsal demonstraram presença de grande área radiopaca
em campos pulmonares com maior expressão em antímero direito.
Foi então
realizada uma toracocentese e em seguida as radiografias foram repetidas e
demonstraram presença de grandes áreas radiopacas circunscritas em campos
pulmonares.
Cem mililitros de efusão pleural de coloração vermelha foram retirados
através da toracocentese e enviados para análise citopatológica e demonstraram
presença de inúmeros linfócitos atípicos, apresentando vacuolização intensa, alto
grau de pleiomorfismo, atipia e anisocariose. Figuras de mitose presentes em
grande quantidade, visualização eventual de linfoblastos, quadro citológico
compatível com linfoma.
Além desses achados, o exame para FIV/FELV (imunodeficiência viral felina)
revelou ser positivo para FELV.
Não foram detectadas alterações no hemograma. Na contagem de plaquetas
foi identificada trombocitopenia.
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Os achados da anamnese, sinais clínicos e resultados dos exames
laboratoriais levaram-nos ao diagnóstico de linfoma mediastinal decorrente da
infecção pelo vírus da FELV.
O protocolo quimioterápico adotado constou de sulfato de vincristina
2
intravenosa na dose de 0,5 mg/m semanalmente; prednisona via oral na dose de 2
mg/kg por dia sempre no final da tarde e ciclofosfamida via oral na dose de 50mg/m
2
a cada 24 horas, quatro vezes por semana.
Foram realizadas semanalmente sessões de farmacopuntura com Viscum
Álbum MD4.
Os pontos utilizados durante as sessões foram:
•
BP4 (Gong Sun) Localização: Na depressão rasa do aspecto medial da
base do primeiro osso metatarsiano, que é bastante reduzido (ergot);
ou então, deve se identificar o ponto no aspecto medial da base do
segundo osso metatarsiano.
Indicação: Gastrite, diarréia, constipação .
•
PC6 (Nei Guan) Ponto de conexão para o meridiano do triplo
aquecedor, Ponto confluente (de abertura) para o canal Yin Wei.
Localização: No sulco muscular, caudalmente ao músculo flexor e
cranialmente ao músculo flexor superficial digital, a cerca de 1/6 do
carpo até a fossa cubital, abaixo desse ponto esta o nervo mediano e a
artéria mediana; ou a 2 cun acima da prega transversa do punho, entre
os tendões do flexor superficial dos dígitos e flexor radial do carpo.
Indicações: Distúrbios cardiovasculares, neurose, epilepsia. Distúrbios
do abdome cranial, úlceras gástricas, gastrite, vômitos, mal estar
gástrico.
25
Chong mai – Vaso Penetrador
Começa entre os rins , aparece no VC 1, se divide e segue para cima em
cada lado do abdômen paralelo ou em conjunto com o Canal principal do Rim. Antes
do canal sair do abdomen ele se aprofunda e envia um ramo ventralmente para a
coluna espinhal. A partir do ponto E 30 tem um ramo secundário que desce pelo
aspecto Yin do membro posterior, penetra no calcâneo e corre pela fíbula, aparece
de novo no maléolo lateral e manda ramos ao pé.
Pontos:
VC1, E30*, R11 a R15, VC7, R16 a R21
Ponto
Mestre BP4
Ponto
associado Pc6
Funções
Regular a circulação do Yin e Yang pelo Zang Fu
Faz conexão entre :
Sangue
Du
Qi
e Qi
Mai e Ren Mai
pré e pós celestial ( BP e R)
Regular o Qi e Xue em tórax e abdome (movimentar), regularizar a menstruação
Movimentar sangue de C, BP e acalmar as emoções
Patologias
Associado com mal-funcionamento geral da circulação com nutrição diminuída do
Yin do corpo.
É geralmente associado com anormalidades na circulação do sangue e do útero
26
Fluxo contracorrente de Qi
Condições tratáveis
Estagnação de sangue no peito
Massas devido a estagnação de sangue
Estagnação de alimento
Estagnação no esôfago
Dor crônica nos dois olhos
Borburigmos e arrotos
Diarréia e dor abdominal
Sangramento pós-parto
Desequilíbrios entre Fígado e BP
•
IG10 (Shou San Li) - Localização: Na extremidade lateral da fossa
cubital; quando a articulação do cotovelo é fletida em ângulo reto,
localiza-se no ponto médio entre o tendão do bíceps braquial e o
epicôndilo lateral do úmero.
Indicações: Dor no cotovelo e no membro anterior, neurodermatite,
distúrbios cutâneos distúrbios endócrinos. Ponto homeostático e
estimulador do sistema imunológico. Freqüentemente usado nos
distúrbios alérgicos e infecciosos. Importante ponto de tonificação.
•
E36-(Zu San Li)-Localização: 3/16 da distancia entre o ponto E35 até o
tarso cranial ou 3 cun abaixo de E35, cerca de um digito de largura
27
lateralmente à crista tibial, na porção lateral do músculo tibial cranial. É
conhecido como Hou San Li na acupuntura tradicional.
Indicações: Distúrbios gastrointestinais, ponto de tonificação geral para
qualquer condição de deficiência, paralisia do membro pélvico,
doenças metabólicas e endócrinas, analgesia por acupuntura.
•
VG14 (Da Zhui) - Localização: No plano mediano entre os processos
espinhosos da sétima vértebra cervical e da primeira vértebra torácica.
Indicações: Febre, imunodeficiência, epilepsia espondilose cervical,
asma brônquica. Importante para estimular o sistema imunológico.
O tratamento foi iniciado com a prednisona e a farmacopuntura devido
à dificuldade de aquisição do quimioterápico ciclofosfamida, sendo que
a primeira quimioterapia foi realizada duas semanas após a
confirmação do diagnóstico.
Na primeira semana de quimioterapia o animal apresentou vômito, anorexia,
a medicação quimioterápica foi suspensa e iniciou-se o uso de omeprazol via oral na
dose de 1 mg/Kg a cada 24 horas. Na semana seguinte, foi realizado hemograma e
contagem de plaquetas e constatou-se leucopenia e trombocitopenia, sendo por isso
suspensa à quimioterapia e mantida a farmacopuntura.
Duas semanas após a primeira quimioterapia, realizou-se a segunda
semana de quimioterápicos, o que novamente provocou discreta leucopenia, sendo
também por isso apenas mantido a farmacopuntura. O animal recebeu, portanto,
duas semanas de quimioterapia com intervalo de duas semanas e quatro sessões
de farmacopuntura a intervalos semanais seguidas.
28
Quarenta e três dias após o diagnóstico realizaram-se novas radiografias
torácicas nas posições lateral e ventro-dorsal, e nelas não foram observadas
evidências radiograficamente detectáveis em estruturas avaliáveis.
Devido aos
efeitos colaterais da quimioterapia, a proprietária optou em não fazer mais e
continuar apenas com as sessões de farmacopuntura.
No quarto mês de tratamento, o paciente ficou 4 semanas sem receber a
farmacopuntura. No quinto mês, voltou a apresentar dispnéia, vômitos e hiporexia,
foi radiografado novamente e foi observado presença de grande área radiopaca em
campos pulmonares. Foi então realizada novamente uma toracocentese de onde
foram drenados 25 mililitros de efusão pleural de coloração avermelhada. As
sessões de quimioterapia e farmacopuntura voltaram a ser feitas. Vinte dias após a
realização da toracocentese o animal voltou a apresentar dispnéia e apatia. O
animal foi radiografado e mais uma vez foi observada presença de grande área
radiopaca em campos pulmonares. Ao hemograma pode-se observar pela primeira
vez anemia, leucopenia, linfocitose e trombocitopenia acentuadas.
Devido às complicações, a proprietária optou pela eutanásia.
29
Ilustração 1 – Raio-X, projeção latero-lateral
Ilustração
2
–
Raios-X,
projeção ao ventro-dorsal
30
Ilustração 3 –
líquido
drenado
toracocentese
Ilustração 4 – Raio-X de projeção latero-lateral pós tratamento
por
31
Ilustração 5 – Raio -X, de projeção ventro – dorsal pós tratamento.
32
5 DISCUSSÃO
A leucopenia e a trombocitopenia observadas demonstram a citotoxidade
esperada causada pela quimioterapia.
A literatura cita que os períodos de remissão se prolongam, em média por 3 a
4 meses, mas alguns gatos podem permanecer em remissão por período muito mais
prolongado.
O tratamento com a farmacopuntura com o fármaco o Viscum Álbum MD4
associado ao protocolo quimioterápico convencional diminuiu efeitos colaterais pois
ao tratar a doença sob a ótica da MTC, procurou-se restabelecer o equilíbrio do
individuo, estimulando a imunidade através do fortalecimento dos órgãos que na
MTC têm esta função, poupando o paciente de doenças oportunistas e dando
condições para que o próprio organismo pudesse combater as células cancerígenas.
33
6 CONCLUSÃO
A leucemia felina é uma patologia grave, onde o animal quando não sofre de
doenças oportunistas que levam a um maior consumo energético pode apresentar
linfomas os quais também irão acarretar serias complicações no organismo como
um todo.
O tratamento convencional normalmente conduz a efeitos colaterais muitas
vezes tão graves quanto os sintomas da doença propriamente dita.
Levando em consideração esses efeitos colaterais e os períodos de remissão
e sobrevida dos pacientes, o presente caso teve um tempo de remissão bastante
abaixo do esperado, apesar de ter tido um tempo de sobrevida dentro do
esperado,observou-se uma diminuição considerável dos efeitos colaterais do
tratamento com a quimioterapia enquanto recebia as sessões de farmacopuntura,
bem como não se constatou a presença de outras enfermidades oportunistas.
Considerando-se também que o paciente não fez uso de nenhuma outra
droga imunoestimulante que não fosse o próprio Viscum Álbum sugere-se assim que
a associação da farmacopuntura com Viscum como um tratamento complementar ao
tratamento quimioterápico é benéfica.
34
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