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N.º 31 Revista de Informação Especializada selecçãoabln Grande Campeã da Trofa Página 4 Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Trofa Veja as Primeiras 500 Médias 2009 Página 15 Saúde Animal - Neospora Página 26 2 – As 100 Melhores Produções Vitalícias 2008 8 – A ABLN implementa Diagnósticos de Gestação 13 – Avaliações Genéticas Internacionais de Touros das Raças Leiteiras Produção 2009 20 4 – VII Concurso da Raça Holstein Frísia – Trofa 2009 10 – Melhorar a Fertilidade das Vacas (DPR) 15 – 500 Melhores Médias de – GestExplor, Agora com Aplicação para Computador de Mão Testagem Nacional 2009 26 – Saúde Animal - Infecção por Neospora 30 24 – Novo Ciclo de – Produção de Sémen Nacional As 100 Melhores Produções Vitalícias 2008 Face à importância que tem tido para os criadores a longevidade dos seus animais, publicamos mais uma vez, as vacas (das que finalizaram lactação em 2008) que acumularam uma maior quantidade de leite ao longo da sua vida produtiva. Devido às suas avançadas idades, é bem provável que alguns destes animais não terminem mais lactações válidas, no entanto, uma boa parte ainda continua em produção, e vamos aguardar que mais algumas ultrapassem a barreira dos 100.000 Kg. Nr Colar Nr L. Leite Leite %G Total 305d 305 1 Ana Maria Fernandes Ribeiro 2 Abílio do Cabo Gonçalves 3 Manuel Fernando de Azevedo Moreira 9955 13 4 Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 124 10 5 Manuel dos Reis Fonseca 8883 9 107 780 6 Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 391 9 107 763 7 Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 437 9 105 883 8 Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 38 7 104 726 9 Carlos J Pereira Magalhães 9 9 103 146 %P 305 Nr Colar Nr L. Leite Total Leite %G 305d 305 %P 305 3301 8 135 983 113 556 2,75 3,01 51 Carlos Manuel Barbosa S do Monte 28 6 111 865 3,18 52 Mariana Nogueira Costa Amorim 108 663 105 168 4,24 3,46 53 Manuel dos Reis Fonseca 624 8 88 845 76 033 4,15 3,44 108 151 3,00 54 GranjaCow, Lda. 296 8 88 839 79 028 3,66 3,33 96 863 3,69 3,36 55 Serafim Joaquim Pinto Teixeira 8414 7 88 796 80 759 3,89 3,15 97 932 3,40 3,10 56 Manuel Furtado da Silva 12 8 88 773 74 611 3,02 2,98 98 186 4,10 3,20 57 Manuel dos Reis Fonseca 9444 6 88 744 72 534 3,54 3,18 83 249 4,57 3,70 58 Ana Maria Fernandes Ribeiro 3782 7 88 695 83 868 2,73 2,88 85 286 4,28 3,31 59 Arnaldo Magalhães de Freitas 321 8 88 686 82 806 3,06 3,17 676 9 88 652 83 916 3,60 3,09 85 6 88 542 72 974 3,53 2,88 76 229 2,70 98 460 3,89 10 Manuel Augusto Maia F Pereira 97 10 102 908 94 646 3,62 3,44 60 José Moreira Campos 11 Ana Maria Fernandes Ribeiro 2528 6 101 586 74 568 3,06 3,46 61 Carlos Manuel Figueiredo Neves 12 Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 9910 10 100 611 97 552 3,16 3,31 62 Sociedade Agrícola das Cambas, Lda 13 José Ricardo Carvalho Faria 131 10 100 411 90 698 3,28 2,94 63 Joaquim Maia Igreja 46 10 88 928 80 923 3,76 2,95 123 7 88 895 81 546 3,01 3,17 38 6 88 495 60 156 3,90 3,34 140 8 88 325 83 951 3,38 3,36 14 António Fernando Martins Dias 64 10 99 401 89 671 3,52 2,90 64 Maria Manuela Pereira Marinho 91 10 88 321 83 177 3,55 3,43 15 Abílio do Cabo Gonçalves 55 10 98 899 97 051 3,22 3,59 65 José António Ferreira dos Santos 347 8 88 179 86 181 4,66 3,43 1164 8 88 129 85 740 3,07 3,29 210 11 88 019 83 853 3,93 3,22 16 Amaro Martins Torre da Silva 17 Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 19 8 98 785 84 737 3,87 3,58 66 Soc Agro-Pecuária Vilamorim, Lda 390 10 96 922 94 098 3,82 3,02 67 Adélio Mendes do Vale Lima 18 Soc Agrícola Irmãos Miranda, lda 32 13 96 279 88 476 3,95 3,43 68 José Joaquim Torres Loureiro 436 9 87 917 77 816 4,05 3,30 19 João Maciel de Brito L Trigueiros 405 12 95 963 87 262 4,51 3,32 69 Abílio do Cabo Gonçalves 144 7 87 856 76 347 3,25 3,45 511 7 87 748 78 047 3,68 3,29 2 8 87 424 68 464 3,74 3,37 20 J Pedrosa Unipessoal, Lda 21 José Álvaro Barbosa Ferreira 411 6 95 548 59 203 4,04 3,44 70 Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 7493 6 94 387 64 787 4,56 3,24 71 Soc Agrícola Jardim & Martins, Lda 22 Soc Agrícola Casa Américo, Lda 296 8 93 715 82 937 3,18 2,90 72 Agro-Pecuária da Ribeira, Lda 23 9 87 207 84 759 3,32 3,28 23 Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 727 8 93 534 88 690 4,01 3,34 73 Manuel da Conceição Faria Miranda 25 9 87 103 77 763 3,75 3,16 24 Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 119 8 93 524 86 204 3,33 3,22 74 Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 160 6 87 044 67 484 3,32 2,94 25 Amaro Martins Torre da Silva 17 9 93 408 86 286 3,92 3,43 75 Abílio do Cabo Gonçalves 26 7 86 961 69 911 3,39 3,64 26 Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 27 Manuel do Monte Pinheiro 28 Miguel José Marques Dias Moreira 29 Jose Alberto da Silva Leite 30 Adélio de Oliveira Mariz 31 Abílio do Cabo Gonçalves 32 José Álvaro Barbosa Ferreira 33 José Luís Ribeiro Dias 704 6 92 445 81 005 3,69 3,10 76 António Rodrigues Balazeiro 746 8 86 922 83 494 3,42 3,20 1055 9 92 443 88 032 3,62 3,07 77 Eduardo da Costa Azevedo 98 8 86 824 69 792 4,36 3,59 58 6 92 397 75 098 2,64 3,16 78 Manuel Fernando Moreira Ramos 45 8 86 805 74 391 3,87 3,33 7926 12 92 363 85 103 3,68 3,01 79 Amaro Martins Torre da Silva 32 5 86 730 60 484 2,75 3,00 110 8 92 233 84 274 3,38 3,11 80 Domingos da Silva Cruz 38 9 86 601 81 760 3,55 2,99 84 8 92 195 79 895 3,46 3,52 81 Acácio Luís Oliveira Couto Reis 37 8 86 550 78 292 4,10 3,37 7846 8 92 049 79 945 4,35 3,21 82 Joaquim Fernando Santos Maia 29 8 92 025 83 712 2,85 3,01 83 António Salvador Campinho Ferreira 56 9 86 477 80 825 3,36 3,13 968 10 86 110 84 138 2,94 3,06 34 Jose Alberto da Silva Leite 0 10 91 968 78 478 3,49 2,96 84 Soc de Agr de Grupo de Lagoa, Lda 85 8 86 068 82 519 3,59 3,21 35 Manuel dos Reis Fonseca 9756 9 91 955 84 616 3,86 3,39 85 António Miranda Rodrigues 39 12 85 918 74 887 3,37 2,80 36 Soc Agrícola Fonseca e Pereira, Lda 1485 7 91 494 82 698 3,37 3,40 86 Manuel dos Reis Fonseca 37 José da Silva Sá 949 8 91 379 76 312 3,35 2,87 87 Francisco Dias Araújo 38 Sociedade Agrícola Passalves, Lda 154 8 91 286 83 185 2,85 3,01 88 José Luís dos Santos Castro 39 Soc Agro-Pecuária Irmãos Sousa, Lda 95 8 91 005 75 897 3,42 3,22 89 Soc Agro-Pecuária Barbosas, Lda 40 J P R - Sociedade Agrícola, Lda 41 Joaquim Barbosa Sameiro 42 José António Miranda Eiras 43 António Jorge Rebelo Miranda 44 Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 45 Sociedade Agrícola da Telha, Lda 46 Abílio do Cabo Gonçalves 681 8 85 807 79 062 4,14 3,63 46 8 85 709 80 780 3,26 3,22 8 9 85 543 77 670 3,37 3,23 40 7 85 465 82 212 4,25 3,11 2643 7 90 872 69 873 3,00 3,15 90 Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 113 7 85 385 76 752 3,30 3,22 43 8 90 630 85 284 2,98 2,98 91 Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 741 6 85 372 81 121 3,59 3,17 44 9 90 406 82 536 3,66 3,15 92 Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 146 9 85 337 77 161 3,35 3,15 1252 8 90 056 78 370 4,16 3,45 93 Paulo Sérgio Gomes Fernandes 38 9 85 319 80 459 4,00 3,36 3,30 140 8 89 992 78 509 4,29 3,39 94 Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 49 10 89 858 85 837 4,13 3,48 95 Carlos Alberto Ferreira Torres 142 7 89 823 72 782 3,45 3,65 96 António da Silva Jacinto 47 Fernando Gomes Fernandes da Costa 86 7 89 649 75 117 4,42 3,19 97 Manuel Augusto Maia F Pereira 48 Manuel Joaquim Oliveira da Silva 4231 5 89 627 53 904 4,00 3,29 98 José da Silva Ribeiro 49 Sociedade Agrícola S Gião, Lda 8004 9 89 249 83 216 3,81 3,19 99 Manuel António Silva Orfão 50 Joaquim Alfredo Nogueira A Matos 142 10 89 089 87 856 3,09 3,05 100 Soc Agro-Pec Irmãos Rosendo, Lda 41 6 85 159 66 442 3,07 5709 8 85 126 79 926 3,93 3,44 736 7 84 950 72 843 3,49 3,09 3,35 38 8 84 768 64 714 4,08 3805 7 84 704 72 393 3,39 3,18 57 8 84 683 81 357 3,50 3,08 205 8 84 669 77 703 3,93 3,40 ASSOCIAÇÃO PARA O APOIO À BOVINICULTURA LEITEIRA DO NORTE Av. D. António Bento Martins Júnior, 92 - 2º 4480-664 - VILA DO CONDE Tel: 252.623.227 | Fax: 252.623.238 | Telm: 966.272.983 e-mail: [email protected] | www.abln.pt Direcção: Francisco Xavier da Silva G. Marques | Edição: António M. Alves Ferreira | Redacção: Carlos M. Ataíde Fernandes Tiragem: 1.500 Exemplares | Design e Impressão: Designarte® | Distribuição Gratuita 2 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln VII Concurso da Raça Holstein Frísia Trofa 2009 O VII Concurso da Raça Holstein Frísia realizado no passado 7 e 8 de Março, na Cidade da Trofa, foi pela sétima vez um êxito, e a presença do Ministro da Agricultura, Jaime Silva veio enaltecer ainda mais este Concurso. Mais uma vez com um excelente cartaz, durante quatro dias, o Recinto da Feira da Trofa foi palco de um grande certame que congregou no mesmo espaço a agricultura, lazer e desporto. Aliando a tradição ao desenvolvimento regional e local, o programa deste ano, incluiu mais uma vez, o 7º Concurso Regional da Trofa. Entre os convidados que marcaram presença, estiveram várias personalidades, nomeadamente, o Senhor Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, uma representação de Deputados da Assembleia da Republica da Sub-Comissão de Agricultura, o Senhor Director Regional de Agricultura do Norte, o Presidente e Vereação da Câmara Municipal da Trofa, o Presidente e os Membros da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, o Presidente e Direcção da Cooperativa dos Agricultores dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa, o Presidente da Direcção da ABLN, o Presidente e Vice-Presidente da APCRF, os Presidentes e Direcções das Cooperativas da Região e o Presidente da Comissão de Agricultores. Organizado mais uma vez pela Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, o Concurso teve ainda o apoio da Câmara Municipal da Trofa, da Coop. dos Agric. dos Concelhos de Santo Tirso e Trofa e das Associações ABLN e APCRF. Este ano o Juiz foi o canadiano David Crack, proprietário da exploração holstein “Crackholm” que já recebeu por duas vezes o prémio de Master Breeder e participa regularmente em concursos pecuários. David e a família são grandes entusiastas dos concursos. Têm bastante orgulho nas 19 nomeações All-Canadian, apresentando excelentes animais, entre outros de salientar a vaca Belroux Storm Cristal EX 96 que foi Vice-Campeã no Royal Agriculture Winter Fair em 2006. O concurso teve inicio às 14:00 horas de Sábado e o Sr. David Crack, teve assim, oportunidade de mostrar a sua magnífica capacidade de julgamento com os fabulosos grupos de animais jovens, bastante homogéneos, que foram colocados em pista. No início dessa tarde, apesar das excelentes vitelas apresentadas na primeira secção, as atenções do Juíz Internacional, viraram-se para um excelente exemplar de Maria Manuela Pereira Marinho (Bandolim x Rudolph), por curiosidade, filha de um touro nacional de testagem. 1º VITELAS (6 a 9 Meses), VITELA VICE-CAMPEÃ, Maria Manuela Pereira Marinho Na 2ª Secção venceu uma vitela de Américo da Silva Soares (Blitz x Stormatic) e uma vitela de Luís Filipe Oliveira Couto Reis (Stormatic x Champion) venceu o terceiro grupo de vitelas. Esta última do Criador Luís Filipe foi ainda distinguida com o prémio de Vitela Campeã e competiu com a Novilha Campeã para o título de Grande Campeã Jovem que venceu apesar da idade inferior. 1º VITELAS (9 a 12 Meses), Américo da Silva Soares, Bernardino Vasconcelos, Presidente da C.M. da Trofa na entrega do prémio. 1º VITELAS (13 a 15 Meses), VITELA CAMPEà E GRANDE CAMPEà JOVEM, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, José da Costa e Sá (1º Dir.), Presidente da Junta de Freguesia de S. Martinho do Bougado na entrega do prémio. A primeira classe de novilhas foi ganha por uma novilha de Américo da Silva Soares (Kite x Locust) e a classe de novilhas intermédias foi para Maria Manuela Pereira Marinho com uma novilha (Stormatic x Lee). Já o primeiro lugar da classe das novilhas mais velhas foi também entregue a esta criadora com uma soberba novilha (Talent x Outside). 1º NOVILHAS (16 a 18 Meses), Américo da Silva Soares, António Ponte, Vereador da C.M. da Trofa na entrega do prémio. Continua na pág. 6 4 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln CERTIFICAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR Marco de Canaveses, Junho de 2009 SA-14/2008 Estimados clientes, A segurança alimentar é uma das principais preocupações do consumidor. Entre as suas exigências, encontra-se a de consumir produtos mais naturais, com garantias sanitárias, com uma informação nutricional que seja capaz de entender e com uma boa relação qualidade/preço. A indústria terá de ser capaz de dar resposta para esta procura e assegurar a qualidade dos produtos finais que são postos no mercado - segurança alimentar - , o que obriga os intervenientes da cadeia alimentar, não só a produzir com segurança, como a ter capacidade de o demonstrar. Consciente desta inquietude, a Nanta realizou um trabalho árduo e a 24 de Julho de 2008 consegue a Certificação ISO 22000:2005, sendo a primeira empresa fabricante de alimentos compostos para animais, em Espanha e em Portugal, a obter este reconhecimento por parte da AENOR. Esta norma internacional descreve os requisitos necessários numa organização para a implementação de um sistema de gestão de segurança alimentar. Entendemos que é a melhor, porque de entre as diferentes opções existentes para sistematizar e certificar a gestão da segurança alimentar, a ISO 22000:2005, é a mais recente, a mais completa e surge de um acordo entre vários países e organizações internacionais para desenvolver um padrão com uma estrutura geral, mas que cubra especificamente os requisitos da segurança alimentar. Este certificado ISO 22000 acarreta aos nossos clientes um valor acrescentado, de modo a poder transmitir ao mercado a segurança e a garantia dos seus produtos. Com este novo êxito, ao qual se junta a certificação ISO 9001, obtida há já 13 anos em Espanha e 9 em Portugal, a Nanta dá resposta às exigências de transparência, segurança e responsabilidade que tem como operador da cadeia alimentar. 1º NOVILHAS (19 a 22 Meses), NOVILHA CAMPEà E VICE-GRANDE CAMPEà JOVEM* , Maria Manuela Pereira Marinho, Carlos Diogo Salgueiro, Presidente da APCRF na entrega do prémio. 1º NOVILHAS (23 a 27 Meses), Maria Manuela Pereira Marinho 1º VACAS LACT. ATÉ 36 MESES * Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Lúcio Ferreira, Deputado à Assembleia da República, na entrega do Prémio Já na 12ª Secção (30 a 36 meses), foi uma vaca de António Moreira dos Santos que venceu a secção (Mr Sam x Mathie). 1º VACAS LACT. 30 A 36 MESES E VACA CAMPEà JOVEM * António Moreira dos Santos. Apesar da quantidade de prémios arrecadados pelos criadores já citados, o título de melhor criador foi atribuído a António Cleofas Maia Silva da Trofa, vendo assim o seu trabalho reconhecido na área do melhoramento genético. As vitelas apresentadas foram três filhas dos touros, Revolution e Suede. MELHOR CRIADOR E MELHOR DESCENDÊNCIA * António Cleofas Maia Silva O segundo melhor criador foi a exploração Antero Ramos Torres, que também viu assim o seu trabalho reconhecido. A melhor descendência de touro foi também para António Cleofas Maia Silva, com duas filhas do reprodutor Suede. Nessa mesma tarde de Sábado, ainda se atribuiu o título de melhor vaca seca do concurso, a um animal da exploração Luís Filipe Oliveira Couto Reis, filha do touro Swinger e neta do HMT Tegl. Seguiram-se as secções intermédias, onde brilharam duas vacas do mesmo criador, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, (Iron x Gibson) e (Champion x Juror), respectivamente nas secções de três e quatro anos. A mais jovem venceu ainda a classe de Vaca Campeã Intermédia, criando deste modo algumas expectativas para a derradeira final. 1º VACAS LACT. 3 ANOS , VACA CAMPEà INTERMÉDIA, MELHOR ÚBERE E VACA GRANDE CAMPEà * Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Vítor Maia, Presidente da Coop. Santo Tirso e Trofa na entrega do prémio. 1º VACAS LACT. 4 ANOS , Luís Filipe Oliveira Couto Reis. 1º VACAS SECAS, Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Ernesto Amorim, Gerência da Cooperativa de Santo Tirso e Trofa na entrega do Prémio. Na manhã seguinte, o mesmo criador não podia começar melhor o dia, pois voltou a vencer a 11ª Secção de Vacas em lactação até 30 meses com uma excelente vaca jovem (Kayak x Don). 6 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln No conjunto de 5 anos estava uma vaca de António Moreira dos Santos (Crew x Winchester) que venceu a a 19ª Secção e na secção de 6 anos, saiu vencedora uma vaca do criador Luís Filipe Oliveira Couto Reis, filha do touro Eminenz e neta do Patterson. Para o título de Campeã Adulta, mais uma vez a mais jovem voltou a vencer. Seguiu-se o Troféu de Melhor Úbere onde a Campeã Intermédia (Iron x Gibson) levou a melhor sobre as outras cinco concorrentes, melhor de cada uma das secções a concurso. Depois desta importante secção perfilou-se em definitivo na corrida para o título principal. Antes do momento alto, o apuramento da Vaca Grande Campeã, discutiu-se ainda o melhor conjunto e a melhor descendência de vaca do concurso. O Melhor Conjunto foi apresentado por Luís Filipe Oliveira Couto Reis com três vencedoras filhas dos touros: Iron, Champion e Eminenz. 1º VACAS LACT. 5 ANOS , VACA CAMPEà ADULTA, António Moreira dos Santos. MELHOR CONJUNTO * Luís Filipe Oliveira Couto Reis Jaime Silva, Ministro da Agricultura e Joana Lima, Deputada à Assembleia da República também estiveram na entrega dos prémios. 1º VACAS LACT. 6 ANOS , Luís Filipe Oliveira Couto Reis, Francisco Marques, Presidente da ABLN na entrega do prémio. A exploração Quinta Santo Isídro, Lda, arrecadou o prémio de melhor descendência de vaca. Na discussão do título de Vaca Grande Campeã, as atenções viraram-se para a vaca (Crew) de António Moreira dos Santos e para a já referida prometedora vaca (Iron) do criador Luís Filipe. Depois de alguma análise o Juiz Canadiano, decidiu entregar o troféu Principal à Iron do criador Luís Filipe Oliveira Couto Reis. O grupo de animais apresentado por Luís Filipe Oliveira Couto Reis foi o mais bem pontuado com um total de 72 pontos o que representou 7,2 por animal. A seguir ficaram dois criadores com pontuações semelhantes, Américo da Silva Soares com 55 pontos e António Moreira dos Santos com 53, muito embora este último tivesse uma pontuação individual superior como poderão observar pela seguinte tabela. De salientar os dois criadores, Manuel Fernando Sousa Pereira e Sílvia Maria Batista Barbosa de Ponte de Lima, estreantes no concurso da Trofa que tiveram a coragem de concorrer com criadores mais experientes nestas lides. Era bom que outros seguissem os mesmos passos de modo a dignificar ainda mais um dos melhores concursos do País. Estatísticas do Concurso N.º de Animais a Concurso Pontuação Total Por Obtida Animal Pontuação N.º de Animais Classificados Vitelas/Novilhas/Vacas Secas em cada Lugar N.º de Animais Classificados Vacas em Lactação em cada Lugar 1º 2º 3º 4º 1º 2 3 1 2 3 Américo da Silva Soares S. Pedro Fins - Maia 15 55 3,7 Antero Ramos Torres Sta Maria Avioso - Maia 18 25 1,4 1 1 1 1 António Cleofas Maia Silva Bairros - Trofa 12 14 1,2 António Moreira dos Santos Ribeirão - V.N.Famalicão 13 53 4,1 2 António Paulo Alves Canastra Guifões - Matosinhos 10 18 1,8 2 Luis Filipe Oliveira Couto Reis Bougado - Trofa 10 72 7,2 Manuel Fernando Sousa Pereira Poiares - Ponte de Lima 3 6 2,0 Maria Manuela Pereira Marinho Mancelos - Amarante 8 16 2,0 Qta Sto Isidro, Soc. Agric. Grupo Bougado - Trofa 4 18 4,5 Sílvia Maria Batista Barbosa Poiares - Ponte de Lima 3 3 1,0 2 5º 3º 4º 5º 2 2 3 1 1 3 1 1 1 2 2 2 1 1 1 4 1 2º 1 1 2 1 1 3 1 1 1 1 1 96 Nota: Vacas em Lactação: 1º=10; 2º=8;3º=6;4º=4;5º=2 Pontos. Vitelas, Novilhas e Vacas Secas: 1º=5; 2º=4;3º=3;4º=2;5º=1 Ponto | 7 A ABLN implementa Diagnósticos de Gestação. Com o objectivo de reforçar os serviços especializados aos associados a custos controlados, a ABLN reformulou o Serviço de Reprodução Animal de modo a garantir assistência técnica reprodutiva a explorações carentes nesta área ligada a outras técnicas de melhoramento animal. Deste modo a ABLN coloca à disposição das suas Associadas Cooperativas Agrícolas e seus Associados um novo serviço que consiste, essencialmente nos seguintes trabalhos: -Diagnósticos de Gestação; -Diagnósticos e Tratamento de Patologias Reprodutivas; -Gestão Reprodutiva. -Utilização de Indicadores Reprodutivos. O serviço é executado pelo Médico Veterinário, Sérgio Martins, especializado em fisiopatologia da reprodução que pretende dar resposta a explorações ainda carentes ou deficientes deste serviço essencial ao sucesso dos programas de melhoramento animal e por conseguinte ao êxito das explorações. O serviço é apoiado por um programa da ABLN de gestão de explorações (Gestexplor) que permite a obtenção de vários indicadores reprodutivos. Os Criadores que pretendam uma primeira visita do nosso técnico devem contactar a ABLN ou as suas Cooperativas Agrícolas. Serviço de Reprodução Animal Tlm: 922 781 423 | [email protected] | www.abln.pt 8 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln | 9 Melhorar a Fertilidade das Vacas (DPR) A avaliação da Taxa de Gestação das Filhas (DPR – Daugthers Pregnancy Rate) está disponível nos EUA há cerca de seis anos, Tabela 1 – Estimativas mínimas e máximas de heritabilidade dos índices internacionais de fertilidade e das suas correlações com a taxa de gestação das filhas (DPR). pelo que este é o momento certo para fazer uma revisão sobre o que aprendemos acerca Hereditabilidade Índice Mín. (%) Max. (%) Mín. (%) Max. (%) Taxa de não Retorno 1.5 2.0 0.23 0.41 Número de Inseminações 3.0 … 0.77 … Taxa de Concepção 2.0 … 0.68 … Dias até à 1ª I.A. 4.2 10.1 0.63 0.72 Intervalo entre Partos 3.3 5.8 0.80 0.89 Dias em Aberto 3.1 4.0 0.91 0.93 do DPR e os seus efeitos como ferramenta de selecção. A DPR é obtida a partir de dados como os dias em aberto da vaca, ou o intervalo desde o parto à concepção. Estima-se que as filhas de um touro com um DPR (PTA) de +1,0 ficam gestantes, em média, 4 dias antes que as filhas de um touro com DPR de 0,0. A variação do DPR para touros Holstein activos é actualmente de -4,7 a + 3,7, o que equivale a uma diferença de mais de um mês de dias em aberto. Os dias em aberto das filhas são calculados em função dos dias ao primeiro serviço (I.A.), da capacidade da vaca para conceber e manter a gestação e do intervalo entre serviços para as vacas não gestantes. Dado que existem vários factores reprodutivos que contribuem para o número de dias em aberto de uma vaca, a maioria dos criadores/consultores preferem utilizar a taxa de gestação aos 21 dias como ferramenta de maneio para diagnosticar problemas reprodutivos do efectivo. Também têm existido algumas dúvidas ao uso correcto ou não da DPR em efectivos onde se utiliza a inseminação sincronizada, já que um dos componentes principais dos dias em aberto (os dias ao primeiro serviço) é determinado pelo maneio do efectivo e não propriamente pela biologia da vaca. Para determinar o que realmente muda quando seleccionamos touros com DPR alta é importante comparar a DPR com outras medidas de fertilidade. Correlação Genética Existem várias observações importantes a efectuar com base no Tabela 1. Os factores de herança dos índices relacionados com a concepção (taxa de não retorno, numero de inseminações, taxa de concepção), são menores que a heritabilidade dos dias ao primeiro serviço. Índices como dias em aberto e intervalo entre partos, dependem ambos do primeiro serviço e de uma concepção bem sucedida e têm heritabilidades intermédias. Comparação dos Índices de Fertilidade A INTERBULL realizou uma comparação dos índices de fertilidade da DPR entre 14 países e os resultados são apresentados na Tabela 1. Todos os índices, com excepção da taxa de concepção e do número de inseminações, são egistados em muitos países, de modo que se apresenta neste quadro uma variedade de estimativas de correlações genéticas e de hereditabilidade. Continua na pág. 12 10 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln Bio-Higienização do Estábulo Moderno Cama mais seca; menor reposição de palha Redução de odores a amoníaco Redução de microorganismos patogénicos causadores de mamites e dermatites ambientais Reduz a crosta e mantém a fluidez do chorume Sandra Campelo | Maciel Fernandes | Tânia Pimenta 961 038 006 | 966 033 289 | 966 983 215 A segunda observação importante é que a DPR tem uma correlação elevada com todos os índices de fertilidade, excepto com a taxa de não retorno. A taxa de não retorno foi o índice com menor heritabilidade de todos, e a DPR esteve mais correlacionada com os índices directamente relacionados com a concepção (número de inseminações e taxa de concepção). Os dias em aberto e o intervalo entre partos são os índices mais semelhantes e mais correlacionados com a DPR. Estas correlações indicam que pode esperar-se que a DPR melhore a taxa de concepção assim como os dias ao primeiro serviço. É apropriado o uso da DPR em inseminações sincronizadas? Existe alguma preocupação sobre o impacto dos dias ao primeiro serviço na DPR em explorações que fazem sincronização de cios, já que a variação biológica dos dias ao primeiro serviço reduz-se ou elimina-se nestes efectivos. Os trabalhos realizados sugerem que não há redução da eficácia do uso da DPR em efectivos sincronizados. Os resultados de uma análise genética detalhada das taxas reais de gestação aos 21 dias foram referidos recentemente por investigadores da University of Wisconsin-Madison. A correlação entre a capacidade predita de transmissão (PTA) para uma taxa de gestação aos 21 dias e a DPR foi de +0,71 para touros com 100 ou mais filhas. A relação relativamente forte entre a DPR e a taxa de gestação aos 21 dias é encorajadora e dá indicação que a DPR é apropriada para efectivos com I.A. sincronizada. Devemos preocupar-nos com níveis baixos de confiança? Uma preocupação prática quando se selecciona por DPR é o baixo nível de confiança dos touros com novas provas de progénie. Os níveis de confiança baixos são resultantes da baixa heritabilidade referida na Tabela 1. Não há muito a fazer quanto a esses factores de confiança, porém o risco pode ser evitado não usando touros com provas sem correcção. Foram comparadas avaliações da DPR de 2005 com avaliações de 2008. Em 2005 havia 79 touros que tinham um grau de confiança entre 45% e 65% (o que é uma variação típica num grupo de touros com provas recentes) e superior a 90% em 2008. Destes touros, 23 tiveram uma DPR de +0,5 ou maior em 2005. A média da DPR desses 23 touros em 2008 foi de +0,87, e 13 tinham mesmo uma DPR de +0,5 ou maior. No entanto, 7 desses 23 touros tiveram uma DPR negativa. Se um produtor seleccionou apenas um ou dois desses touros com DPR alta em 2005 correu o risco de seleccionar esses touros negativos, e de não ter obtido o progresso genético para a DPR que pretendia. Se por outro lado tivesse distribuído o risco seleccionando mais touros permitiria ter em média melhores resultados. A DPR está intimamente correlacionada com vários indicadores de fertilidade, incluindo os dias ao primeiro serviço, as taxas de concepção provável e de gestação aos 21 dias. Os produtores podem esperar que as filhas de touros com DPR alta tenham melhor fertilidade, sem ter em conta as condições de maneio. Em virtude da percentagem de confiança ser relativamente baixa, alguns touros com DPR alta podem ter uma DPR sobrestimada. Os produtores devem considerar e distribuir o risco, usando um maior número de touros com DPR altos. Ainda existem várias melhorias que podem implementar-se na DPR, mas esta taxa provou ser uma ferramenta eficiente para ajudar a seleccionar com vista ao melhoramento da fertilidade. A DPR provou ser uma ferramenta efectiva para ajudar a seleccionar para melhoramento da fertilidade. Nota: Artigo traduzido da Revista Horizons, Abril 2008, de Chad Dechow, Professor Assistente de Genética de Gado Leiteiro da Pennsylvania State University. 12 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln Avaliações Genéticas Internacionais de Touros das Raças Leiteiras O maior benefício da integração de um país na Interbull é a possibilidade de participar nas avaliações genéticas internacionais. Os países que aderem ao serviço de avaliação genética internacional podem receber os valores genéticos da maioria dos touros de raças leiteiras disponíveis no mercado internacional expressos na própria base genética e na própria escala. Além disso, a integração na Interbull permite o acesso às outras actividades e serviços fornecidos pela estrutura: a rede global de contatos, o suporte tecnológico e todas as pesquisas desenvolvidas. Integração na Interbull Uma recolha de dados rigorosa e o armazenamento destas informações num banco de dados eficiente são os requisitos indispensáveis para realizar uma avaliação genética nacional. A maioria dos países com tradição leiteira recolhe dados produtivos há muitos anos enquanto que somente alguns, armazenam dados relativos às características “funcionais” dos animais, representando isto um limite para o futuro desenvolvimento. Alguns países possuem bancos de dados centralizados enquanto outros possuem bancos de dados localizados em regiões ou áreas diferentes. A Figura 1 apresenta um exemplo de fluxo de informações no caso de um Arquivo Zootécnico Nacional. Para participar nas avaliações genéticas internacionais torna-se necessário que já exista uma avaliação genética nacional. Além disso, quando um país pretender participar nas avaliações internacionais é preciso ter “laços genéticos” com os outros países participantes. Estes laços genéticos (conexão genética) dependem do número de touros comuns usados nos vários países e deles dependem as correlações genéticas e as diferenças dos touros é praticamente o mesmo nesses dois. países. No entanto, é justamente quando há uma correlação baixa que a metodologia MACE se torna mais útil. Quando a correlação for baixa haverá um maior re-posicionamento dos touros nas classificações. As correlações baixas são consequência da interacção genótipo-ambiente (GxA), das diferentes definições das características avaliadas e das diferenças em termos de modelos utilizados nas avaliações genéticas nacionais. De uma forma geral, as correlações são maiores no caso das características produtivas do que nas características funcionais. Figura 2. Avaliações genéticas internacionais de touros nos países A e B. Avaliações Nacionais em termos de níveis genéticos entre os vários países. Figura 1. Exemplo de fluxo de dados no caso de um Arquivo Zootécnico Nacional. País A 1. Touro A1 2. Touro A2 3. Touro A3 MACE INTERBULL Avaliações Internacionais País B 1. Touro B1 2. Touro B2 3.Touro B3 País A 1. Touro A1 2. Touro A2 3. Touro B2 4. Touro B1 5. Touro A1 6. Touro B3 País B 1. Touro B1 2. Touro A2 3. Touro B2 4. Touro B3 5.Touro A1 6.Touro A3 Os princípios básicos do MACE são apresentados na Figura 2. Ambos os países A e B enviam dados relativos a três touros. As avaliações internacionais são calculadas utilizando a metodologia MACE e os valores genéticos internacionais de todos os touros são enviados de volta para os dois países. A metodologia actualmente utilizada no cálculo dos valores genéticos internacionais é chamada de Multitrait Across Country Evaluation (MACE) “Avaliação Multi-Características Entre Países” (Schaeffer, 1994). Esta metodologia considera as heritabilidades das várias características produtivas ou funcionais nos vários países, o grau de parentesco genético aditivo entre os touros e a correlação genética entre os países. Quanto mais altas as correlações genéticas entre os países, mais semelhantes serão os resultados. Uma correlação genética entre dois países que se aproxima da unidade (1) significa que o ranking O MACE funciona! O objetivo das avaliações internacionais é estimar o valor genético de um touro importado num país. Muitos pesquisadores (e.g. Powell et al, 2003; Brochard et al, 2006) têm aprofundado o tema das avaliações genéticas internacionais demostrando que, mesmo no caso de touros importados e sem progênie no país importador, os valores genéticos internacionais destes touros representam óptimos preditores das futuras perfomances das filhas naquele país. | 13 Tabela 1. Número de populações incluídas na avaliação oficial da Interbull em Janeiro de 2009. Raças Brown Swiss Guernsey Holstein Jersey Red Dairy Cattle Simmental Total Produção Conformação 9 6 26 10 11 11 73 7 4 21 9 8 49 Saúde do Úbere 8 5 23 8 10 8 62 Características actualmente avaliadas Actualmente 28 países participam das avaliações da Interbull, incluindo 6 raças e 7 grupos de características. O número de populações é apresentado na Tabela 1. Cada grupo de características é composto de vários sub-caráteres. Por exemplo, o grupo das características produtivas inclui a produção de leite, de gordura e de proteína em quilogramas. Tendências genéticas As pesquisas têm demonstrado que as correlações entre as características produtivas e as características funcionais, como por exemplo a resistência às mastites, a contagem de células somáticas e a fertilidade das fêmeas, são desfavoráveis. Portanto, se a produção de leite for o único objetivo de selecção sem considerar-se as características funcionais, a tendência genética destes caracteres será negativa. A Figura 3 apresenta a tendência genética global de touros Holstein para produção de proteína, contagem de células somáticas e longevidade. Isso demonstra que em alguns países do mundo tanto a produção quanto a funcionalidade vêm sendo considerados nos objetivos de selecção. Figura 3. Tendências genéticas globais para proteína (kg), contagem de células somáticas e longevidade de touros Holstein. (Base genética de um país membro do Interbull - Jan. 2009). Longevidade 8 5 20 7 9 2 51 Facilidade de Parto 5 9 3 17 Fertilidade Feminina 6 4 16 6 7 2 41 Habilidade do Trabalho 5 5 3 4 17 Interbull está a trabalhar no desenvolvimento de um sistema de avaliação que inclui a informação genômica dos touros. Variabilidade genética global Uma das perguntas mais frequentes refere-se ao possível aumento da consanguinidade devido às avaliações genéticas internacionais. O motivo seria a selecção dos mesmos touros em todo o mundo. Entretanto, correlações genéticas inferiores à unidade fazem com que os melhores touros não sejam os mesmos nos vários países. Uma vez que que as listas de melhores touros não serão as mesmas nos vários países, a variabilidade genética global será maior. Isso porque touros diferentes serão selecionados. Na Tabela 2 são apresentados, para cada raça, o número total de touros incluídos na avaliação de janeiro de 2009, assim como o número dos melhores touros supondo uma correlação genética entre os países igual ou inferior à unidade. Fica claro que o número de melhores touros aumenta quando a correlação é inferior à unidade. Tabela 2. Aumento do número de melhores touros quando se considera a interação genótipoambiente (rg < 1). Número de melhores touros Raça Brown Swiss Guernsey Holstein Jersey Red Dairy Cattle Simmental Número total de touros* 7 922 944 105 904 8 692 11 643 22 275 Número de populações* 9 6 26 10 11 11 rg = 1 rg < 1 100 100 100 100 100 100 179 138 362 272 218 192 (*) Janeiro 2009 Conclusões Características a serem incluídas nas avaliações genéticas internacionais A nível nacional tem sido observada uma tendência de aumento das dimensões dos rebanhos e, ao mesmo tempo, a necessidade de animais fáceis de manejar e que se adaptem bem ao novo sistema produtivo. Muitos países estão a recolher dados relativos à velocidade de ordenha, ao temperamento no momento da ordenha, à condição corporal e à locomoção, e alguns deles já têm implementado uma avaliação genética para estas características. Devido à crescente procura de muitos países, Interbull já desenvolveu estudos e avaliações oficiais para estas características. Os resultados foram satisfatórios e no ano passado estas caraterísticas foram incluídas no grupo dos caracteres avaliados. Atualmente 14 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln A Interbull representa uma organização independente que desenvolve, num mercado competitivo, um papel importante nas avaliações genéticas internacionais. A Interbull não fornece um único ranking de touros mas, para cada país participante, oferece os valores genéticos para as mais importantes características económicas de todos os touros disponíveis. Muitas pesquisas têm demonstrado que as avaliações da Interbull representam uma estimativa fiável das produções das futuras progênies dos reprodutores leiteiros. Nota: Artigo de Jette H. Jakobsen, Flavio Forabosco and Freddy Fikse, Interbull Centre, Box 7023, SE-750 07 Uppsala, Sweden. Agradecimento: A equipa agradece a Stefano Biffani pela tradução para a língua portuguesa. Caso pretenda Referências Bibliográficas peça na ABLN. 500 Melhores Médias de Produção de Leite Vacas Secas de Janeiro a Junho de 2009 (Resultados Provisórios) Vacas M. Secas L. Leite Kg G % P % Leite 2008 Vacas M. Secas L. Leite Kg G % P % Leite 2008 1 Flavileite, Soc Unipessoal, Lda 7 2,14 12 922 3,79 3,34 12 635 64 Artur José Miranda de Carvalho 2 Manuel Gonçalves Portelo 2 3,00 12 638 3,67 3,32 11 014 65 Antonino Miranda Barbosa 19 2,32 10 531 3,36 3,45 10 009 3 José António Ferreira dos Santos 40 2,65 12 372 4,07 3,48 12 012 66 Ferreira & Rocha, Lda 11 2,36 10 523 3,24 3,32 8 014 4 Luís Filipe Oliveira Couto Reis 18 1,89 12 220 3,30 3,29 11 814 67 Bento Alberto Carneiro Marques 19 2,63 10 505 3,86 3,17 10 386 5 António José dos Prazeres Linhares 4 2,00 11 954 3,47 3,35 11 506 68 Helena da Costa Silva Gomes 18 2,39 10 486 3,68 3,27 9 321 6 António Moreira Santos 5 2,40 11 934 4,75 3,31 11 312 69 José Ricardo Carvalho Faria 16 2,06 10 476 3,44 3,26 10 682 7 Soc Agr Pontes e Carreira, Lda 19 2,26 11 914 3,24 3,36 11 602 70 António Ribeiro de Souto e Castro 13 2,15 10 475 3,47 3,15 10 653 8 Maria Fernanda Moreira L dos Santos 2 1,50 11 743 3,24 3,39 10 057 71 Manuel Carvalho Araújo 12 2,67 10 456 3,14 3,21 9 885 9 Francisco Casimíro Muga 10 2,30 11 632 2,63 3,04 11 406 72 Soc Agro-Pecuária Vilamorim, Lda 30 2,23 10 422 3,11 3,40 10 101 9 2,11 11 528 3,47 3,15 10 265 73 Soc Agríc Qta das Repas, Lda 28 2,79 10 414 4,69 3,25 10 003 10 2,90 11 486 2,68 3,28 11 247 74 José Carlos Dias Santos 6 5,50 11 401 2,44 3,05 10 148 75 Soc Agro-Pecuária Moldes, Lda 13 3,00 10 400 3,19 3,34 9 997 7 3,00 10 523 3,53 3,25 8 458 10 Soc Agrícola Ramos Quintas, Lda 11 Silvestre Rebelo da Silva 12 GranjaCow, Lda. 13 António Cleofas Maia Silva 19 3,42 11 304 3,29 3,25 10 525 76 Soc Guimarães e Dinís EFAR, Lda 20 2,45 10 394 4,31 3,22 9 624 14 Isabel Maria Dias Casa Nova 18 2,78 11 296 3,88 3,32 10 775 77 Isaura dos Santos Miranda 19 2,68 10 391 4,15 3,39 9 484 15 Soc de Agr de Grupo de Lagoa, Lda 36 2,44 11 280 3,21 3,13 10 945 78 António Mariz Pedrosa da Silva 17 2,71 10 381 3,52 3,42 10 029 16 José António Ferreira Gonçalves 9 3,11 11 256 3,78 3,42 10 371 79 Soc Agro-Pecuária Irmãos Sousa, Lda 23 1,91 10 375 3,89 3,46 9 913 17 Fernando Manuel Moreira Mendonça 13 2,54 11 215 3,56 3,25 10 861 80 Jovens Empr Agr Nunes Garcia, Lda 18 António José Azevedo Ribeiro 17 1,94 11 204 3,74 3,34 10 726 81 Explor Agríc Teixeira do Batel, Lda 19 Maria Lurdes Faria Araújo de Sousa 7 2,00 11 105 3,85 3,16 10 927 82 António Manuel Ribeiro Silva 15 2,07 10 369 3,50 3,27 9 986 20 Manuel do Monte Pinheiro 8 2,75 11 089 2,81 3,13 10 258 83 Soc Agrícola Torres e Silva, Lda 10 2,50 10 351 4,92 3,41 9 747 21 Ana Maria Fernandes Ribeiro 20 2,75 11 029 2,85 3,12 10 757 84 José António Miranda Eiras 29 2,59 10 331 3,35 3,45 10 904 22 José Carlos Silva Mariz 13 2,00 11 023 3,56 3,07 10 407 85 Joaquim da Costa Araújo 16 2,50 10 322 3,72 3,33 9 183 23 UTAD-Univ Trás-os-Montes Alto Douro 3 3,67 10 980 3,83 2,96 9 496 86 António Fernando Martins Dias 11 2,18 10 318 3,79 3,28 9 508 24 Agricurralo, Produção Animal, Lda 4 3,00 10 966 2,65 3,25 11 376 87 Fernando Ferreira de Oliveira 25 Carlos Manuel de Campos M Padrão 19 2,89 10 960 3,46 3,37 10 269 88 Francisco Dias Araújo 15 3,80 10 311 3,45 3,26 10 174 26 Soc Agrícola da Maganha, Ld 16 2,88 10 934 3,90 3,28 11 360 89 Camilo Costa e Silva 24 2,50 10 304 3,89 3,25 10 156 27 Jaime Mesquita Pereira 38 1,97 10 930 2,78 3,37 10 440 90 Manuel Guimarães da Silva 15 1,93 10 303 3,85 3,43 9 558 28 Joaquim Fernando Santos Maia 19 2,95 10 914 3,52 3,19 10 581 91 Fernando António Hora e Silva 10 2,50 10 295 2,72 3,28 9 269 29 Manuel António Jesus Barbosa 11 2,00 10 905 3,25 3,18 10 246 92 Joaquim Neves Azevedo 12 3,33 10 272 3,40 3,24 9 431 30 Carlos Manuel Diogo Salgueiro 12 2,00 10 905 3,42 3,25 10 236 93 Alberto Miranda da Cunha 17 2,53 10 271 3,42 3,35 9 634 31 António Paulo Alves Canastra 11 2,45 10 892 3,83 3,44 10 469 94 João de Oliveira Novais 16 1,88 10 271 4,86 3,35 9 977 32 Gil & Ísmael, Soc Agrícola, Lda 23 2,35 10 878 2,76 3,30 10 268 95 Luís Sérgio Alves Monteiro 11 3,00 10 270 4,22 3,47 9 704 33 António Jorge Rodrigues Barbosa 11 1,91 10 874 3,28 3,19 10 647 96 Luis Miguel Teixeira Gonçalves 11 3,64 10 262 3,91 3,38 10 296 34 Joaquim Gomes Carneiro 29 2,03 10 868 2,58 3,48 9 935 97 José Vieira Franco 35 Miguel Carlos Guimarães da S Lemos 24 3,04 10 864 3,38 3,33 10 186 98 José Francisco Moreno 36 Soc Agr Balazeiro do Sobrado, Lda 29 2,93 10 855 3,37 3,23 10 595 99 Soc Giesteira & Giesteira, Lda 18 2,89 10 232 4,10 3,40 9 351 37 Soc Agro-Pecuária Barbosas, Lda 46 2,24 10 825 4,29 3,28 10 928 100 Manuel Joaquim Novais Barbosa 20 2,50 10 229 3,24 3,38 9 850 38 Baltazar Caridade Barbosa Ferreira 4 2,00 10 811 3,75 3,49 9 942 101 Paulino Senra Martins 12 1,67 10 227 3,74 3,15 9 647 39 Carlos Manuel Figueiredo Neves 11 2,00 10 786 4,09 3,23 10 200 102 Soc Agr Conde Branco e Filha, Lda 14 3,29 10 225 3,95 3,10 9 253 40 Joaquim Maia Igreja 20 3,90 10 780 3,48 3,35 10 622 103 Soc Agro-Pec Martins Casanova Lda 24 2,42 10 220 2,92 3,20 9 526 41 Quinta Devesinha Soc Agro Pecuária 24 2,75 10 773 3,15 3,30 10 260 104 José Eduardo Ramos 11 3,55 10 220 4,16 3,27 9 512 42 António Nuno Ferreira Carvalho 15 2,27 10 746 4,43 3,47 9 987 105 Figueiras e Araújo Soc Agricul Lda 13 2,54 10 218 4,11 3,37 10 226 43 Manuel do Cabo Gonçalves 21 2,71 10 732 3,11 3,47 10 009 106 José Manuel Diogo Salgueiro 12 2,17 10 213 3,49 3,15 9 001 44 Pedro Manuel Martins Alves 5 2,40 10 717 3,67 3,13 10 331 107 Avelino Mendes de Sousa 45 Soc Agro-Pec Irmãos Marques, Lda 31 2,06 10 701 3,24 3,25 10 414 108 Maria Ilda Gonçalves Faria Tereso 46 Manuel Fernando Martins Carreira 19 2,37 10 684 3,64 3,30 9 961 109 Soc Agrícola Fonseca e Pereira, Lda 33 2,15 10 198 2,65 3,34 9 723 47 Domingos Peniche Pontes 20 3,05 10 681 3,30 3,30 10 210 110 Carlos Manuel Lopes Martins 15 2,47 10 187 3,11 3,09 9 578 48 António Gomes Ferreira 14 3,14 10 669 3,33 3,25 10 895 111 José Augusto Ferreira Furtado 29 1,97 10 183 3,43 3,39 10 606 49 Américo da Silva Soares 32 1,94 10 662 3,11 3,25 10 516 112 Manuel Joaquim Oliveira da Silva 14 2,64 10 183 3,64 3,42 10 394 50 Idalino José da Silva Leão 6 3,33 10 660 3,59 3,18 9 552 113 Maria Joaquina Balazeiro Azevedo 15 3,33 10 183 3,06 3,32 9 338 51 Clemência da Silva Araújo 3 3,67 10 654 3,30 3,19 10 189 114 Sociedade Agrícola Passalves, Lda 21 2,14 10 178 2,67 3,26 9 804 52 António Novais Barbosa 18 1,89 10 653 3,31 3,44 11 346 115 Soc Agro-Pec Galos de Barcelos,Lda 26 2,27 10 173 3,76 3,41 9 690 53 Vitor Manuel Martins Fonseca 13 2,69 10 633 3,68 3,23 10 312 116 Luís Mário Gomes da Silva Miranda 11 1,36 10 173 3,95 3,51 9 987 54 José Eduardo da Silva Brito 16 1,69 10 621 3,92 3,31 10 556 117 Maria Lurdes Ferr. Carvalho Gomes 55 António Silva da Pena 14 2,07 10 600 3,31 3,18 10 778 118 José da Silva Sá 22 2,68 10 150 3,45 3,30 10 395 56 Delfina dos Anjos Pereira Queirós 3 3,00 10 592 3,01 3,31 9 738 119 Soc Agrícola Jardim & Martins, Lda 31 2,16 10 137 3,46 3,30 9 536 57 Francisco José Gonçalves Lobo 10 1,90 10 581 3,08 3,18 9 693 120 Manuel Figueiredo Ferreira 58 Quinta Santo Isídro-Soc Ag Gr, Lda 13 1,77 10 557 4,18 3,39 10 587 121 Domingos da Silva Cruz 59 Carlos J Pereira Magalhães 16 1,94 10 548 4,48 3,50 11 109 122 Henrique Reis Martins da Silva 11 1,91 10 125 4,12 3,22 9 591 60 Manuel da Silva Fernandes 16 2,44 10 545 2,90 3,32 9 923 123 José da Silva Ribeiro 35 1,80 10 123 3,37 3,05 10 233 61 Florentino Manuel Leitão Oliveira 16 2,13 10 541 3,26 3,28 9 537 124 Joaquim Fernandes 17 2,59 10 117 3,37 3,33 9 797 62 Joaquim Barbosa Sameiro 9 2,56 10 538 3,99 3,15 9 777 125 António Augusto Belchior Campelo 16 2,06 10 115 3,19 3,27 9 622 63 Amaro Martins Torre da Silva 17 2,65 10 535 3,70 3,29 11 096 126 Albino Mário Mendes Branco 14 1,93 10 112 3,58 3,24 9 282 9 2,56 10 412 3,61 3,29 10 985 11 2,00 10 373 4,07 3,37 9 998 125 2,40 10 369 4,24 3,28 10 352 5 2,40 10 315 3,34 3,34 9 490 9 2,44 10 237 3,88 3,51 9 409 3 2,33 10 232 2,79 3,16 9 072 4 1,75 10 206 2,64 3,08 9 560 3 3,33 10 199 4,05 3,39 9 791 8 2,38 10 172 2,75 3,33 9 609 7 2,57 10 128 3,73 3,44 9 290 6 3,17 10 126 3,65 3,30 9 298 | 15 500 Melhores Médias Vacas Secas de Janeiro a Junho Vacas M. Secas L. Leite Kg G % P % Leite 2008 Vacas M. Secas L. Leite Kg G % P % Leite 2008 127 Soc Agr Estrela do Alto Minho 22 2,45 10 104 3,44 3,43 9 565 190 Maria Manuela Rodrigues F Leitão 37 2,43 9 835 3,85 3,53 8 943 128 Gandra Leite Agro Pecuária, Lda 9 2,67 10 101 2,85 3,24 9 597 191 Maria de Fátima Fontes Araújo 5 2,80 9 827 3,14 3,27 9 344 129 Campos e Dias Soc Agrícola, Lda 57 2,16 10 094 3,91 3,39 9 683 192 Manuel de Araújo Oliveira 7 2,14 9 823 3,21 3,17 9 675 130 Maria Alexandrina Martins M Torres 62 2,47 10 092 3,95 3,26 10 659 193 Paulo Sérgio Gomes Fernandes 6 2,33 9 816 4,20 3,43 9 742 131 António Rodrigues Balazeiro 53 2,34 10 092 3,59 3,25 9 777 194 Ana Maria Dias Ramos Azevedo Maia 12 2,75 9 809 3,47 3,02 9 164 132 J P R - Sociedade Agrícola, Lda 13 2,23 10 089 3,55 3,38 9 233 195 A.Carv & J.Carvalho S Agr Pec, Lda 63 2,46 9 808 3,46 3,47 9 780 133 Maria Adozinda da Costa Santos 13 2,46 10 086 4,06 3,22 9 812 196 Estab Prisional Santa Cruz Bispo 6 2,17 9 804 3,16 3,15 8 974 134 Fontes & Neves Soc Agrícola, Lda 18 2,11 10 075 3,90 3,20 10 142 197 Marinho Maciel Miranda 14 3,07 9 801 3,97 3,34 9 467 135 Soc Agr de G Manuel da Gandra, Lda 44 2,84 10 073 3,53 3,44 10 174 198 Soc Agro-Pec Pintor & Carneiro, Lda 75 2,17 9 795 3,62 3,52 9 883 136 António da Silva Jacinto 28 2,39 10 067 3,23 3,18 9 871 199 Manuel da Silva Oliveira 30 2,50 9 792 3,53 3,35 9 514 137 Maria Margarida da Costa Pinheiro 12 3,58 10 066 2,79 3,33 7 568 200 José Manuel Igreja Vilar 9 1,78 9 782 3,06 3,36 9 724 138 Casimíro Loureiro Dantas 12 3,33 10 060 3,66 3,27 9 620 201 João Carvalho da Costa 50 2,32 9 777 3,15 3,33 9 237 139 Miguel Carneiro Oliveira e Silva 7 2,57 10 059 4,23 3,41 8 735 202 Francisco de Sousa Miranda 8 3,13 9 776 3,76 3,26 9 073 140 Maria do Carmo Santos Alves 13 2,38 10 037 2,71 3,26 10 076 203 Joaquim Marques Campinho 14 3,64 9 772 3,76 3,50 8 491 141 Manuel Ribeiro de Carvalho 22 2,50 10 033 3,63 3,37 9 768 204 Artur Gonçalves Ferreira 10 2,60 9 766 3,64 3,31 9 829 142 Sociedade Agrícola das Cambas, Lda 15 2,67 10 027 3,09 3,61 10 329 205 Luciana Maria Moreira Carneiro Gião 5 2,80 9 764 3,20 3,20 9 345 143 Álvaro Gomes do Nascimento 5 3,00 10 022 3,54 3,21 9 938 206 José Luís Silva Petejo Fernandes 28 2,82 9 763 3,38 3,59 9 180 144 Matias & Silva, Sociedade Agr Lda 54 1,83 10 022 3,55 3,29 8 987 207 Manuel Martins Mariz 7 2,14 9 763 3,54 3,29 9 266 145 José Álvaro Barbosa Ferreira 21 2,33 10 016 3,95 3,26 9 168 208 Sociedade Agrícola Paulilena 18 2,11 9 763 4,38 3,23 9 355 146 Agromar Agríc e Pecuária, Lda 13 2,31 10 016 3,37 3,25 10 499 209 Vitor Paulo Miranda Campos 13 2,54 9 761 4,28 3,31 8 957 147 António Miranda de Campos 17 2,53 10 016 2,76 3,34 9 486 210 Joaquim Ramos Antunes, Herdeiros 16 1,69 9 753 4,33 3,34 8 103 148 Manuel da Conceição Faria Miranda 24 2,46 10 015 3,81 3,33 10 016 211 Orlando José Lage de Sousa 13 2,00 9 751 3,81 3,45 10 006 149 Acácio Luís Oliveira Couto Reis 27 2,22 10 015 3,46 3,34 10 903 212 Avelino dos Santos Pinto 18 1,94 9 750 3,08 3,20 9 147 150 Francisco da Cunha Santos 22 2,45 10 003 3,26 3,33 10 669 213 Soc Agro-Pec da Veiga do Penso 37 2,19 9 748 3,93 3,24 9 572 151 Francisco Veiga Fernandes 30 2,90 9 993 3,62 3,43 10 076 214 Joaquim Miranda Ribeiro 18 2,83 9 741 3,60 3,28 8 679 152 So Ag Carlos(Gemica)Silva e Silv Ld 49 2,76 9 990 3,27 3,31 9 666 215 José Fonseca Dias Pereira 17 2,82 9 740 4,06 3,24 9 032 153 António Azevedo Maia 10 3,10 9 982 3,37 3,24 9 107 216 Manuel Rodrigues Balazeiro 40 2,15 9 722 3,19 3,35 9 496 154 António José Gonçalves Faria 19 2,00 9 978 3,62 3,31 9 237 217 Maria Adelaide Linhares de Campos 1 3,00 9 701 3,63 3,54 9 141 155 Maria Manuela Pereira Marinho 28 3,36 9 977 3,72 3,34 10 289 218 Manuel Luís Ramos Torres 12 2,08 9 698 2,87 3,43 9 267 156 Soc Agro-Pec Irmãos Rosendo, Lda 77 2,10 9 974 3,86 3,45 9 728 219 Manuel Lemos da Costa 17 2,29 9 696 2,90 3,22 9 159 157 Maria de Sá Torres Aguiar 24 3,38 9 973 3,74 3,11 9 686 220 J V L Sociedade Agrícola, Lda 5 2,40 9 694 3,75 3,27 9 162 158 Pena e Martins Agro-Pecuária, Lda 18 2,11 9 970 3,60 3,25 9 733 221 António Arieira de Carvalho 1 2,00 9 690 3,66 3,27 8 241 159 Maria Angélica Falcão 6 3,83 9 958 3,01 3,13 8 417 222 Manuel Augusto Maia F Pereira 25 2,80 9 689 3,80 3,32 9 445 160 Peniche da Costa Soc Agrícola, Lda 18 2,33 9 958 3,56 3,38 9 793 223 Soc A Grupo Irmãos Moreira da Ponte, Lda51 2,35 9 687 3,41 3,36 9 429 161 Soc Agr Grupo Ribeiro & Rocha, Lda 31 2,35 9 953 3,50 3,38 9 983 224 António Batista Nogueira 39 3,23 9 676 3,81 3,24 10 037 162 António Domingos Pontes de Oliveira 13 2,08 9 951 3,22 3,19 10 056 225 Manuel António Santos Coelho 7 1,71 9 664 4,72 3,19 8 770 163 António José Moreira Assunção 28 2,46 9 950 3,02 3,40 10 751 226 Soc Agro Pec Casa do Castela, Lda 34 2,03 9 658 4,29 3,25 9 832 164 Agricultura d’Abal, Lda 14 2,21 9 945 2,83 3,28 8 737 227 João Ferreira Rios Novais 15 3,07 9 653 3,37 3,29 9 707 165 António Martins Ferreira 17 2,53 9 932 3,16 3,32 9 246 228 António Alves Dias da Silva 26 2,19 9 652 3,84 3,32 9 501 166 José Francisco Ramos Correia 12 2,58 9 931 3,01 3,26 8 856 229 António Valério Barbosa Ferreira 12 2,08 9 649 3,72 3,24 8 894 167 Celestino Ribeiro da Costa Ferreira 18 2,72 9 931 2,93 3,20 9 990 230 Américo Manuel Faria da Silva 17 2,24 9 648 3,32 3,29 8 746 168 Maria Teresa Ferreira da Costa 13 2,77 9 929 3,60 3,17 9 842 231 Exploração Agro-Pecuária da Lebre 23 2,13 9 645 3,54 3,06 9 370 169 Adelino Pacheco de Oliveira 14 2,43 9 929 3,94 3,52 9 658 232 António Germano Fernandes Sá Abreu 15 3,27 9 645 4,53 3,41 8 591 170 Sónia Manuela Galvão Gomes Pereira 15 2,33 9 922 3,13 3,15 9 594 233 Adélio Gonçalves Letras 6 3,33 9 643 4,40 3,51 9 547 171 Jose Alberto da Silva Leite 11 2,82 9 920 3,19 2,98 8 445 234 António Mário Moreira dos Santos 4 2,25 9 636 2,72 3,40 9 762 172 Agostinho António C dos Santos 11 2,64 9 917 3,21 3,26 9 846 235 Maria Arminda Miranda Marques 14 2,00 9 636 3,84 3,22 9 121 173 Cristina Maria Torres Santos Moura 22 2,50 9 913 2,79 3,44 9 457 236 Sociedade Agrícola da Telha, Lda 49 2,47 9 633 3,90 3,41 9 551 174 Júlio Manuel da Silva Nogueira 15 2,27 9 912 3,97 3,16 9 850 237 José Augusto Miranda Palhares 15 2,67 9 633 4,48 3,34 9 603 175 Pinto Malheiros Irmãos, Lda 9 4,44 9 910 3,44 3,14 8 884 238 Joaquim Peniche Fernandes 23 2,00 9 631 4,66 3,21 10 376 176 Abílio do Cabo Gonçalves 46 2,76 9 905 3,42 3,59 9 731 239 Manuel Oliveira Ramalhão 14 2,07 9 630 3,90 3,17 8 383 177 José Manuel Azevedo Inácio 10 2,40 9 905 3,37 3,39 9 084 240 Irmãos Ermida Sociedade Agrícola, Lda 16 2,00 9 630 3,72 3,60 9 130 178 Serafim Joaquim Pinto Teixeira 23 2,74 9 902 4,36 3,27 9 443 241 Abílio de Oliveira Novais 5 3,20 9 626 3,54 3,16 9 359 179 Seara Queimada, Lda 12 2,50 9 892 3,20 3,47 8 879 242 Silvia Maria Batista Barbosa 7 2,00 9 624 3,83 3,40 9 625 180 António Silva Martins 13 1,92 9 886 3,00 3,24 9 140 243 Soc de Agríc de Grupo Aldeia, Lda 14 1,86 9 624 3,26 3,42 8 977 181 Liseta Araújo Fernandes dos Santos 16 2,38 9 880 3,36 3,43 8 918 244 António Carreira Campos 21 2,71 9 621 2,92 3,30 8 823 182 Irmãos Arantes Sousa Agro-Pecuária, Lda 9 2,56 9 868 3,68 3,30 8 344 245 António Francisco da S Gonçalves 12 2,67 9 612 3,33 3,33 8 580 183 Soc Agro-Pecuária Balazeiros 20 2,00 9 859 4,46 3,42 9 209 246 António Martins da Torre 6 1,67 9 606 3,60 3,30 8 506 184 Adélio de Oliveira Mariz 20 2,65 9 857 3,08 3,36 9 446 247 Mandim & Mandim - Soc. Agricola,Lda 19 2,47 9 602 3,42 3,37 9 152 185 Carlos Alberto Ferreira Torres 13 1,62 9 849 3,67 3,40 9 426 248 Casa de Sandim, Soc Agrícola , Lda 56 2,71 9 601 3,81 3,33 9 822 186 Sara Fernandes Serra Sá 7 2,71 9 847 3,49 3,41 9 133 249 Nuno Miguel Padrão Azevedo 14 2,64 9 591 3,07 3,41 9 140 187 Miguel José Marques Dias Moreira 34 2,32 9 842 2,71 3,48 9 486 250 António da Costa Mandim 26 1,69 9 591 3,23 3,32 9 880 188 Júlio Balazeiro Amorim Fernandes 22 2,32 9 836 3,01 3,23 10 155 251 Manuel Júlio Matos Bogas 16 2,06 9 588 3,64 3,36 9 174 189 Soc Agrícola Oliveira & Silva, Lda 26 2,19 9 835 3,92 3,58 10 069 252 Agronovais, Agro-Pecuária, Lda 9 2,44 9 588 3,23 3,37 9 000 16 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln de Produção de Leite de 2009 (Resultados Provisórios) Vacas M. Secas L. Leite Kg G % P % Leite 2008 253 Fernando Maia Porto Igreja 15 3,47 9 586 2,58 3,38 9 223 316 Esc.Prof.de A.de Marco de Canavezes 254 Joaquim Alfredo Nogueira A Matos 45 3,02 9 583 3,55 3,29 9 354 317 José Augusto Maríz Ferreira 255 Maria José Carreira Martins 27 2,52 9 578 3,02 3,45 10 144 318 Soc de Agr de Grupo, Agro-Afães,Lda 256 Fernando Gomes Fernandes da Costa 17 2,24 9 576 4,13 3,18 8 989 319 257 José António Lopes Novais 15 2,13 9 569 2,78 3,37 8 860 258 Carla Maria Petejo Ramalho 7 2,71 259 Ruben Maçães Lopes Morim 260 Alberto Ferreira dos Santos 261 Vacas M. Secas L. Leite Kg G % P % Leite 2008 9 3,22 9 357 3,38 3,45 8 469 14 2,64 9 346 4,15 3,57 9 336 9 3,33 9 333 3,38 3,18 9 343 João Batista Carvalho de Sousa 10 2,10 9 331 3,15 3,40 8 321 320 Domingos Fernandes Coutinho 20 2,35 9 327 3,96 3,36 9 008 9 569 3,43 3,40 9 824 321 Victor Manuel Carvalho Azevedo 34 2,71 9 327 3,89 3,36 9 270 7 2,86 9 551 2,78 3,24 9 245 322 J Pedrosa Unipessoal, Lda 12 2,25 9 319 3,79 3,67 8 858 32 2,31 9 538 4,00 3,24 9 994 323 Soc Agrícola do Outeiral, Lda 17 2,65 9 315 3,98 3,38 8 895 Maria Rita Garcia da C O Gonçalves 2 1,50 9 524 3,79 3,12 8 264 324 Fernando Guimarães 13 2,23 9 314 2,87 3,42 9 270 262 Hugo Miguel Fernandes de Paiva 7 2,57 9 521 2,74 3,38 8 851 325 José Casanova Ferreira 16 2,94 9 311 4,77 3,26 9 799 263 José Manuel Cruz Ramos 24 1,79 9 519 3,79 3,25 9 070 326 Alfredo Rodrigues do Souto 21 2,43 9 310 4,48 3,34 8 610 264 Carlos Manuel Barbosa S do Monte 11 2,36 9 517 4,37 3,32 8 888 327 Manuel Ramos Torres 12 2,42 9 302 2,83 3,31 8 235 265 Soc Agrícola Irmãos Miranda, lda 19 2,05 9 517 4,09 3,46 9 311 328 Rosa Jesus Oliveira Ferreira 20 2,90 9 295 3,68 3,32 8 862 266 Manuel Alves Oliveira 20 2,35 9 516 3,88 3,27 9 655 329 António Joaquim Fernandes 8 2,63 9 293 2,80 3,21 8 627 267 Teresa Maria Maia Gomes 33 2,61 9 512 3,59 3,22 9 372 330 Manuel Martinho Moreira Fernandes 8 3,63 9 288 4,27 3,36 8 865 268 Manuel António Silva Orfão 8 3,38 9 511 4,00 3,29 8 531 331 Maria de Fátima Oliveira e S Sousa 17 2,53 9 277 3,74 3,22 9 852 269 António Maia Azevedo Teixeira 14 2,57 9 509 3,49 3,24 9 454 332 Luciano Torres Machado 23 2,30 9 276 3,85 3,34 8 956 270 Luís José Pereira Sousa Cruz 11 2,45 9 508 3,85 3,20 10 292 333 Maria Custódia Barbosa P Rodrigues 2 4,50 9 273 3,80 3,15 8 033 271 Maria Isabel Ferreira da Silva 19 2,95 9 503 3,89 3,30 9 261 334 Maria de Lurdes Silva Miranda 8 2,13 9 271 3,03 3,36 9 795 272 José Manuel da Silva Brás 4 1,50 9 499 2,91 3,08 8 007 335 Joaquim Barbosa Dias 15 2,60 9 271 3,75 3,22 9 245 273 Manuel Fernando Moreira Ramos 26 2,42 9 498 3,79 3,34 9 189 336 Delfina Silva Miranda 12 2,75 9 270 3,72 3,24 9 321 274 Bernardino de Azevedo Amorim 15 1,67 9 494 2,99 3,24 9 527 337 Paula Carla Azevedo Maia 20 2,15 9 269 3,22 3,28 9 056 275 Manuel Joaquim Ferreira da Cunha 22 1,77 9 490 3,22 3,19 9 191 338 Maria Helena Dias Moreira Jacinto 6 2,50 9 256 3,07 3,21 9 155 276 Soc Agro-Pec,Qt do Sobreiro, Lda 43 2,33 9 490 3,79 3,23 9 968 339 Manuel da Silva Campos 12 2,33 9 253 3,90 3,36 9 576 277 Américo Fonseca Peixoto 2 2,50 9 484 3,53 3,17 8 013 340 José Manuel Correia da Costa 28 1,82 9 251 3,45 3,62 9 212 278 Eduardo Manuel Torres Silva 18 2,44 9 481 3,89 3,28 9 122 341 Manuel Marques Maia 30 2,97 9 246 3,19 3,29 9 027 279 Daniel da Silva Pinto 13 2,46 9 475 3,85 3,39 9 179 342 Manuel Fernando Sousa Pereira 7 2,29 9 241 3,76 3,30 8 934 280 LEIMART - Soc Agrícola Grupo,Lda 21 2,48 9 474 3,26 3,37 9 844 343 S A Duarte Ferreira e Companhia,Lda 6 3,00 9 235 4,04 3,16 9 259 281 Joaquim Pereira da Silva 7 1,86 9 472 3,97 3,38 9 950 344 Manuel Carvalho Araújo 12 2,58 9 234 4,17 3,37 9 096 282 Eduardo da Costa Azevedo 30 2,60 9 463 3,70 3,27 9 502 345 José Alves de Sousa 12 2,25 9 232 3,00 3,36 8 950 283 António Lopes Ferreira 7 1,71 9 448 4,07 3,47 8 642 346 José Carlos Morais dos Santos 5 2,40 9 230 3,19 3,09 7 859 284 Deolinda Fernandes da Costa 6 2,17 9 443 3,23 3,29 8 578 347 Manuel Lopes dos Santos 7 3,43 9 225 3,87 3,26 8 886 285 Camilo Ferreira da Silva 8 1,75 9 440 3,47 3,10 9 179 348 Deolinda de Araújo Campos 9 2,33 9 224 3,21 3,25 8 883 286 Ana de Oliveira Campos Araújo 10 3,00 9 435 2,91 3,04 8 328 349 José Pereira Fernandes Carreira 9 2,44 9 222 3,28 3,59 9 620 287 Delfim Martins Gomes 27 2,93 9 434 3,01 3,32 8 607 350 José Luís Marques Ramos 10 3,70 9 218 3,35 3,24 9 215 288 Aderito Marques Mariz 10 2,60 9 429 3,55 3,49 9 053 351 Carlos Alberto da Costa Macedo 11 3,18 9 216 3,40 3,34 9 024 289 Esc Prática de Agr C S Bento 4 1,00 9 417 2,65 3,15 8 698 352 Joaquim Lopes dos Santos 6 2,83 9 203 3,24 3,12 8 926 290 Rita Sofia Barros Silva 25 2,24 9 414 3,64 3,24 9 239 353 Soc Agr de Grupo Neiva Sá, Lda 15 2,53 9 200 3,69 3,53 9 754 291 Manuel da Silva Bouças 7 2,71 9 413 3,92 3,23 9 219 354 Benardino Belchior Queiros Carvalho 5 2,20 9 198 3,91 3,19 8 328 292 Encanto Natural - Agro-Pecuária,Lda 20 2,70 9 412 4,38 3,35 9 146 355 Luís Neves Alves 11 2,00 9 195 3,55 3,50 9 836 293 Manuel Joaquim Santos Macedo Barros 11 2,64 9 412 3,50 3,46 8 829 356 Avelino Manuel Silva Furtado 11 2,18 9 191 3,65 3,55 9 174 294 António Manuel Aguiar Pinheiro 12 3,58 9 410 2,45 3,40 8 746 357 Esc Prof Agrícola de Ponte de Lima 8 2,25 9 191 3,85 3,28 8 670 295 Francisco Vitor Ruas Presa 19 2,79 9 404 3,54 3,26 9 285 358 Armando Miranda Senra 27 2,74 9 190 3,69 3,42 8 727 296 José Manuel Portela Barros 17 4,59 9 400 3,81 3,20 9 549 359 Maria Eugénia Carvalho Ribeiro 5 3,00 9 190 3,55 3,23 7 556 297 Adélio Mendes do Vale Lima 21 2,95 9 400 3,62 3,29 8 591 360 S A P Rodrigues Lameiras, Unip, Lda 25 2,48 9 179 3,23 3,51 9 316 298 Joaquim Fernandes Martins 13 2,23 9 398 2,84 3,49 9 362 361 Mariana Nogueira Costa Amorim 21 2,38 9 179 3,51 3,57 9 465 299 Soc Agrícola Carvalhido, Lda 13 3,54 9 397 3,80 3,33 9 996 362 Manuel Miranda da Costa 20 2,55 9 173 3,75 3,18 8 918 300 José Domingos Faria Oliveira 10 2,50 9 397 3,76 3,30 8 975 363 Sociedade Agrícola S Gião, Lda 35 3,06 9 168 3,52 3,16 10 147 301 Soc Agrícola Casa Américo, Lda 32 2,94 9 396 3,02 3,30 9 091 364 Manuel Morgado Vilaça 15 2,20 9 167 3,42 3,19 8 697 302 Casa Agrícola Martins da Póvoa, Lda 11 2,00 9 395 4,13 3,35 10 451 365 João Jorge Sá Oliveira 11 2,64 9 165 4,38 3,44 9 118 303 Manuel Cândido Sousa Marques 12 2,00 9 392 3,92 3,21 8 666 366 João Oliveira Campos 22 2,41 9 159 3,67 3,39 9 378 304 Rui Miguel Gomes Loureiro 15 2,80 9 388 3,34 3,20 9 123 367 INSEAL-Inseminação da Aldeia, Lda 24 2,46 9 152 3,81 3,51 8 718 305 Manuel Oliveira da Silva 32 2,69 9 378 4,37 3,33 9 115 368 Manuel Ribeiro Costa 16 1,75 9 142 3,33 3,27 8 011 306 Victor Januário Barbosa Azevedo 10 2,80 9 376 4,32 3,30 9 507 369 José Amorim Bouça Nova 17 2,06 9 142 2,85 3,21 9 196 307 Soc Agro-Pecuária Casa Lourença,Lda 20 2,30 9 373 3,24 3,32 9 647 370 Manuel dos Reis Fonseca 16 2,06 9 140 3,78 3,51 9 213 308 Carolina Silva Petejo F Alves 12 2,33 9 371 3,80 3,37 8 788 371 Rodrigo Augusto Neves Moutinho 8 1,75 9 136 3,50 3,28 9 652 309 António Costa e Silva 20 2,30 9 367 3,68 3,26 9 139 372 Fernando Moreira Neves 7 2,43 9 131 3,59 3,41 8 835 310 António Lopes Amorim 28 2,50 9 367 3,73 3,35 9 021 373 Andrade e Andrade, Lda 11 2,82 9 130 3,91 3,41 8 740 311 José Eiras Miranda 8 3,00 9 366 3,99 3,39 9 229 374 Camilo Torres dos Santos 22 2,00 9 125 3,64 3,54 9 611 312 Ana Cristina Azevedo Santos 43 2,63 9 365 3,80 3,17 9 838 375 Sociedade Agrícola de Taím, Lda 26 2,38 9 119 3,25 3,21 9 018 313 José Carlos Fernandes Miranda 18 2,83 9 365 4,45 3,24 9 739 376 António Filomeno Santos P da Silva 11 2,18 9 114 3,82 3,31 9 695 314 Francisco José Pereira Torres 13 2,62 9 361 3,47 3,30 9 717 377 Manuel Herculano Lemos Campos 22 2,59 9 111 4,10 3,33 9 708 315 Manuel Fernandes Moreira 17 2,24 9 359 3,50 3,30 9 114 378 Soc Agr Irmãos Padrão da Costa, Lda 25 2,20 9 108 3,46 3,37 9 311 | 17 500 Melhores Médias de Produção de Leite Vacas Secas de Janeiro a Junho de 2009 (Resultados Provisórios) Vacas M. Secas L. Leite Kg G % P % Leite 2008 Vacas M. Secas L. Leite Kg G % P % Leite 2008 379 Maria de Lurdes Pereira da Silva 5 5,00 9 104 4,49 3,33 8 039 440 Agroazevedo, Soc Agro Pecuária, Lda 40 2,30 8 944 3,59 3,38 9 103 380 António Costa Faria 14 2,57 9 100 3,61 3,39 9 209 441 António Hora dos Santos Sol 23 2,22 8 941 3,48 3,34 8 133 381 Manuel Joaquim Fernandes G Costa 12 2,42 9 098 3,92 3,27 8 536 442 Victor Manuel Maia Pereira 9 1,44 8 939 2,96 3,45 8 621 382 Sociedade Agrícola Pires e Filho, Lda 20 2,65 9 097 3,48 3,40 8 893 443 Manuel Amorim Santos 14 3,86 8 934 4,03 3,35 8 771 383 João Batista Alves Marcos Fonseca 26 3,04 9 095 4,01 3,39 9 521 444 Soc Agropecuária Claro e Claro, Lda 12 2,25 8 931 3,48 3,41 8 147 384 José Andrade Gomes 12 2,33 9 091 3,69 3,16 9 104 445 Paula Alexandra da S Carneiro Neto 10 2,50 8 926 3,71 3,18 9 475 385 Simão Daniel Moreira Alves 8 2,50 9 091 3,86 3,53 9 358 446 Soafos-Soc Agrícola HJ & Filhos,Lda 13 2,23 8 920 4,29 3,21 8 578 386 José Joaquim Azevedo Gomes 2 4,00 9 084 3,13 3,37 9 114 447 José Júlio Costa e Silva 4 4,00 8 917 3,62 3,18 7 831 387 Olívia Maria Silva Filipe 19 2,00 9 073 3,92 3,40 8 359 448 Qta da Borgonha, Act Agrícolas Lda 47 2,17 8 916 3,67 3,24 9 251 388 Fernando Fernandes Carvalho 15 3,73 9 064 3,04 3,31 9 287 449 Silvia do Carmo Ramos Martins 11 2,00 8 913 3,27 3,39 8 787 389 Abílio da Silva Meireis 2 1,50 9 062 3,90 3,14 7 719 450 Ramiro Portela da Cruz 9 4,00 8 911 3,40 3,42 9 344 390 Carlos Alberto Casais Ramos 8 2,13 9 060 3,52 3,29 9 816 451 Augusta Maria Martins 11 2,73 8 911 3,42 3,12 8 224 391 António Salvador Campinho Ferreira 19 4,79 9 059 3,08 3,25 8 413 452 Domingos Ferreira Ribeiro 16 3,88 8 910 3,49 3,42 9 070 392 Joaquim Ramos Maia 15 2,27 9 059 4,02 3,36 9 133 453 Augusto da Costa Pereira Lopes 16 2,56 8 904 3,52 3,44 8 425 393 Domingos Marques Campinho 24 2,50 9 058 4,24 3,51 8 829 454 Carlos Manuel Casais do Passo 12 2,83 8 900 3,59 3,22 9 085 394 Júlio Gonçalves & Martins, Lda 24 2,92 9 058 2,96 3,26 8 706 455 Fernando Manuel Miranda de Campos 4 1,75 8 890 3,57 3,41 9 018 395 Maria Manuela Eiras Guimarães 7 2,14 9 058 4,36 3,32 8 340 456 José António Gomes Oliveira 14 2,79 8 882 3,42 3,30 8 810 396 António Avelino Azevedo Oliveira 14 2,07 9 053 3,71 3,42 8 916 457 Rui Dínis Guimarães Silva Ramos 11 1,91 8 879 4,43 3,39 8 199 397 Maria do Carmo G Correia da Silva 12 2,50 9 052 3,37 3,37 9 208 458 Francisco José Amorim Pontes 18 2,56 8 878 3,81 3,26 8 090 398 Abílio Joaquim Camelo Teixeira 6 3,00 9 052 3,07 3,32 8 807 459 S Agro-Pec Nogueira da Montanha,Lda 8 1,75 8 875 3,63 3,46 9 396 399 Quinta de Beiriz Sociedade Agr, Lda 21 3,00 9 049 3,05 3,25 8 123 460 António Faria Gomes da Rocha 11 2,09 8 871 4,51 3,33 8 911 400 Manuel Augusto Espinheira Rocha 9 3,11 9 047 3,49 3,31 9 873 461 Ribeiro & Santos,Soc Agr Grupo, Lda 22 2,73 8 870 4,43 3,15 8 771 401 José Fernandes Sá 12 2,17 9 039 3,96 3,36 9 161 462 Mário Jorge Sá Rodrigues 15 2,93 8 867 3,94 3,33 8 442 402 S A Pec Francisco M e Carvalho, Lda 16 3,44 9 036 3,32 3,32 7 422 463 Manuel Azevedo Alves 14 3,36 8 865 3,34 3,35 8 988 403 Bernardino Graça, Lda 14 2,07 9 032 3,60 3,31 9 149 464 Joaquim Carlos Dias Pinheiro Torres 22 2,00 8 858 3,59 3,37 8 722 404 Soc Agro-Pec Batista e Filhos 12 3,08 9 032 4,08 3,22 8 479 465 Jorge Domingos da Silva Hora Santos 9 2,56 8 853 3,66 3,28 9 665 405 José Celestino Fernandes Ferreira 31 2,39 9 031 3,67 3,36 9 119 466 Olivepereira Agro-Pecuária 57 2,53 8 849 4,38 3,30 8 790 406 João Ferreira Martins 13 2,85 9 031 3,65 3,21 7 900 467 José Ferreira Martins 20 3,15 8 847 3,08 3,34 8 366 407 Bairronfe - Agro Pecuária, Lda 20 3,00 9 020 4,15 3,57 8 607 468 Pedro Miguel Furtado Alves Novais 6 1,67 8 845 3,23 3,19 9 136 408 Paulo Miguel A da Costa Campos 10 2,80 9 018 3,45 3,20 8 553 469 Irmãos Costa Oliveira, Soc Agr Lda 30 2,83 8 842 3,14 3,38 9 026 409 Maria José Silva Campos 7 2,71 9 015 3,25 3,39 8 484 470 Maria Natália F Flores Fernandes 15 2,40 8 840 3,66 3,47 8 853 410 Zélia Maria Costa e Sá 20 2,10 9 014 3,22 3,25 9 707 471 Augusto da Costa Araújo 6 2,00 8 840 3,94 3,20 8 291 411 João Carlos Novais Araújo 22 3,14 9 013 4,15 3,41 8 631 472 Virginia Maria Silv Ferreir Martins 8 2,75 8 839 3,48 3,55 8 423 412 Amaro Leonel Carvalho da Silva 12 3,08 9 011 4,07 3,67 8 240 473 Adelino Lopes Carreira 16 2,56 8 834 3,76 3,29 8 263 413 António de Jesus Moura 14 2,79 9 008 3,12 3,29 9 194 474 José Luís dos Santos Castro 12 2,08 8 833 2,74 3,48 8 759 414 Manuel Domingos Silva Moninhas 3 2,00 9 005 3,41 3,50 8 577 475 António Carreira Alves Padrão 18 2,39 8 829 4,10 3,33 9 297 415 Antero Torres Moreira 3 2,33 9 000 3,22 3,37 7 665 476 Maria Rosalina Maia A M S Barros 17 1,94 8 826 2,84 3,37 8 562 416 Soc Agr da Quinta da Aveleda 22 1,95 8 999 4,65 3,29 8 598 477 Herdeiros de Joaquim Silva Carvalho 14 1,93 8 826 3,76 3,50 8 463 417 José Luís Ribeiro Dias 7 2,71 8 995 3,60 3,40 8 442 478 Fernando Manuel Pereira Barbosa 9 2,89 8 825 4,30 3,48 8 913 418 António de Sousa Pereira 13 2,92 8 991 4,03 3,41 9 214 479 Soc Agrícola, Irmãos Delgado, Lda 12 2,83 8 824 3,89 3,35 8 759 419 Manuel Ramires Torres dos Santos 7 3,00 8 990 3,03 3,30 7 863 480 Arlindo Sobral Vieira 12 2,67 8 818 3,99 3,34 9 010 420 Soc Agr Qt Perlonga - SA Grupo,Lda 15 2,87 8 987 3,33 3,48 8 469 481 Manuel António Araújo Miranda 13 2,85 8 816 4,07 3,26 8 624 421 José Paulo da Silva Faria 16 2,69 8 986 3,61 3,44 8 742 482 Arlindo Pereira Alves da Costa 28 2,21 8 816 3,41 3,45 8 456 422 Augusto Gonçalves Pinto 15 2,07 8 983 3,40 3,47 8 686 483 Joaquim António Castro A Carvalho 9 2,44 8 813 2,41 3,19 9 053 423 José Gomes Reis Carneiro 7 3,86 8 980 2,71 3,23 8 336 484 Agro G Comércio Prod Agrícola,Lda 6 3,17 8 810 3,25 3,25 8 176 424 Gabriel Gomes da Silva 7 2,71 8 980 3,91 3,27 8 391 485 Soc Agrícola Outeiro do Moinho, Lda 16 2,44 8 804 3,44 3,36 8 264 425 Manuel Luís Faria Gomes da Rocha 12 2,42 8 978 3,67 3,45 8 669 486 Rosa Maria Guimarães Silva 20 2,35 8 802 3,80 3,35 8 714 426 António Manuel Vasquinho Carreira 4 2,50 8 976 3,84 3,23 7 936 487 António Miranda Gonçalves 4 2,75 8 798 2,53 3,28 8 871 427 Pedro Nuno Nogueira Figueiredo 20 3,40 8 971 4,07 3,34 9 047 488 Maria da Conceição Azevedo Santos 20 2,55 8 794 3,06 3,45 8 129 428 José dos Santos Costa 26 2,58 8 970 2,93 3,48 8 828 489 Manuel Campos Pereira da Silva 11 2,18 8 792 3,71 3,33 8 671 429 Maria de Fátima Oliveira Cruz 11 2,18 8 969 3,19 3,33 8 554 490 Joaquim Senra Campelo 8 2,38 8 783 3,40 3,31 8 515 430 António José dos Santos Alves 10 3,50 8 969 3,77 3,20 8 485 491 Maria Lucia Fernandes Cardoso 17 3,76 8 783 3,97 3,27 8 598 431 Maria Alice Jesus R Monteiro 6 2,67 8 969 4,25 3,46 9 909 492 Manuel Araújo da Costa 24 2,04 8 774 3,80 3,18 8 870 432 Manuel Furtado da Silva 11 2,45 8 967 3,34 3,47 9 278 493 António Coxo Gonçalves da Silva 11 3,09 8 773 4,17 3,50 7 794 433 Joaquim Jorge Loureiro Ferreira 12 1,75 8 967 3,66 3,33 8 524 494 Ramos & Moreira Lda 15 2,67 8 771 4,36 3,25 8 450 434 Rutratex - Imp Exp Agr Com ,Lda 7 2,71 8 965 4,14 3,27 9 647 495 Virgínia Lopes dos Santos 6 3,50 8 767 4,05 3,29 9 122 435 Sociedade Casanova, Unipessoal Lda 17 3,41 8 964 3,57 3,36 9 338 496 Manuel Dias de Oliveira 7 2,00 8 763 4,00 3,44 8 588 436 Júlio Dias Leite 16 2,50 8 953 3,99 3,15 8 043 497 Liliana Novais da Silva 12 3,58 8 763 3,75 3,13 7 682 437 Joaquim Lima Unipessoal, Lda 8 2,13 8 953 2,89 3,12 8 286 498 Américo Fernando Peres Alves 8 1,50 8 762 3,50 3,28 8 019 438 Adélio Novais Alves Padrão 20 2,35 8 950 4,26 3,64 8 551 499 Maria Isabel C Costa Peniche 11 1,64 8 760 3,09 3,17 8 324 439 Alzíra Moreira de Sousa Torres 5 1,60 8 948 2,56 3,27 9 193 500 Manuel da Silva Oliveira 13 3,08 8 758 3,86 3,35 8 012 18 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln 11HO8035 AltaGOLDPLATE IGNITER x RUDOLPH ▲ Descendente de 9 gerações de vacas MB e EX; ▲ Excelente equilíbrio entre tipo e produção; ▲ Especialista em índices de saúde. J-Roc Goldplate No 1013 J-Roc Holsteins; Wendell - ID 11HO8421 AltaJAYZ AltaBOSS x RUDOLPH ▲ Descendente de 5 gerações de vacas MB e EX; ▲ Excepcional para tipo, úberes e pernas e pés; ▲ Elevada fertilidade e índices de saúde. New Flevo Jayz No 6467 VG-85 New Flevo Dairy; Adrian - MI Pólo Industrial da Gemieira, Pavilhão nº 10 - Apartado nº 1 - 4990 - 645 Ponte de Lima Tel.: 258 938 108/9 – Fax: 258 938 110 E-mail: [email protected] www.altagenetics.com ou www.altagenetics.com/portugal Agora com aplicação para computador de mão! Depois do seu lançamento, o já foi instalado em várias explorações e encontra-se agora numa 2ª fase de desenvolvimento oferecendo mais potencialidades. O foi pensado de forma a servir as exigências efectivas dos criadores, por isso tem englobado as mais variadas propostas feitas pelas explorações que já adquiriram este novo software. Face à nossa vocação natural na área do melhoramento animal, o programa foi concebido para maximizar as potencialidades da informação recolhida pelos serviços de contraste leiteiro e inseminação artificial. No entanto, devido ao interesse de alguns técnicos ligados à reprodução e saúde animal, melhoramos o programa nestas áreas de acordo com as indicações dos utilizadores. O livro de existências e deslocação de bovinos “livro amarelo” e o livro de medicamentos já estão plenamente informatizados, o que é também uma mais valia para os utilizadores. O programa também tem funcionado em regime de Multi-Exploração, permitindo gerir várias explorações ao mesmo tempo, uma excelente ferramenta de trabalho para técnicos que pretendam dar apoio a um determinado grupo de clientes. Convém ainda referir que face a boa aceitação deste novo software, já lançamos o GEST-PDA, para consultar e recolher informação em qualquer local através de um telemóvel ou de um PDA. o a f é i t n a a l e d t i o e v A o no: r p A 50% de Desconto Sem Custos de Manutenção no Programa. O GEST-PDA já foi lançado e todo o programa é agora portátil. Para mais informações: O GEST-PDA já foi lançado e todo o programa é agora Continua na pág. 23 portátil. 252 623 227 ou 966 272 983 | [email protected] German Genetics Internacional WINDSPIEL Um dos Touros Mais Melhoradores para Pernas e Pés existentes no Mercado Igualmente Excelentes Úberes Altíssima Vida Produtiva JUWEL Um dos melhores filhos de JESTHER com avô materno LORD LILY Alta Produção de Leite e Excelentes Pernas e Pés Partos Fáceis Baixa CCS VINCE-RED Mais uma Estrela Vermelha da Alemanha Alta Produção e Excelentes Pés & Patas Alta Vida Produtiva PARA MAIS INFORMAÇÕES DESTES E OUTROS TOUROS CONTACTE: GGI - Portugal Nuno Tina 966 864 226 João Sobreiro 962 939 586 JA – José Arantes Import. Export. e Comercialização de Bovinos e Produtos Agropecuários, Unipessoal, Lda. Importação de Novilhas Gestantes e Vacas Paridas França | Holanda | Alemanha | Dinamarca JOSÉ ARANTES Sócio Gerente 914.062.518 Rua Trás os Quintais, n.º 53 • Apartado 53 4490-553 Póvoa d Varzim • Tel./Fax 252 624 773 22 | R e v i s t a d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln Adam CAPRI X VG86 LANTZ X VG86 MANFRED X EX90 CONVERSE X VG85 LEADMAN X VG87 NED BOY X EX90 VALIANT X EX91 ELEVATION X EX90 ADONIS X VG85 ASTRONAUT Foto: Filha Adam Mina 24 O touro Adam é um especialista em úberes que dá origem a vacas com profundidade corporal e frentes largas. Os Úberes das suas filhas são estreitos, com bons ligamentos e boa colocação. O Adam obteve boas classificações quer em sanidade, quer nas características de maneio, e as suas filhas demonstram padrões de produção muito persistentes nas suas lactações. Utilize o Adam em filhas do Win395, Canvas, O-Man, Major, Lord bailey, Caliber, Trevor e Cash, por exemplo. Nota: Também disponível em sémen sexado R. Amorim & Ca Lda Tel: +351 258 742622 Fax: +351 258 751034 Email: [email protected] Pólo Industrial da Gemieira Pavilhao no 10 4990-645 Ponte de Lima Portugal Testagem Nacional de Jovens Reprodutores Novo Ciclo de 2009 Dando seguimento ao trabalho que se está a levar a cabo para consolidar definitivamente o sémen nacional, vai decorrer mais uma distribuição e aplicação de sémen de dez jovens reprodutores nacionais e da cooperação luso-galaica ANABLE/FEFRIGA/FONTAO. Destes reprodutores, seis encontram-se nas instalações do Centro de Recolha de Sémen da Quinta da Medela, dos quais, três deles provêm da ex-Venda Nova, um da Escola Profissional de Agricultura de Vagos e os outros dois foram adquiridos em vitelos na Galiza em explorações de Lugo. Os restantes quatro jovens reprodutores são propriedade da Xenética Fontao, Centro de Selecção e Reprodução Animal da Galiza e o sémen destes vem ao abrigo do protocolo de cooperação que existe entre as Associações de Portugal e da Galiza, no que respeita ao melhoramento animal da Raça Holstein Frísia. V. Nova Sosa ATLAS ET 15/07/2006 Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: Rich-J Sosa-ET Provas TPI USDA-05-09 1482 Leite Tipo 1916 0,91 Úbere P. Pés 1,02 -0,52 Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: Glen-Toctin Pippen-ET Filhas 14 430 Venda Nova Lheros Xicara ET Provas Idade Dias Lact. Leite %G %P 83 B+ 08/11/2006 Criador: E P A V - Escola Profissional Agricola Vagos: Pai: Fustead Emory Blitz-ET TPI Leite Tipo USDA-05-09 1 442 2 236 2,23 Úbere P. Pés 2,11 1,64 Mãe: EPAV Rudolph Carol Provas Idade Dias Lact. EABL 07-00 305 5 Leite Tipo USDA-05-09 1 813 1 914 2,52 Provas Idade Dias Lact. 03-09 305 2ª Leite Lact. EABL 04-08 305 3ª Leite Tipo -851 3,39 Provas Idade Dias Lact. USA 02-04 305 1 Provas TPI Leite Tipo 639 2,79 Provas Idade Dias Lact. FEFRIGA 02-03 305 1ª 1,65 Leite %G 3,15 2,21 Leite %G Leite %G %P 10 732 3,23 2,97 89 MB 16/07/2006 Úbere P. Pés 2,36 1,85 Leite %G Filhas 10 349 %P 11 011 3,18 3,53 23/12/2006 Leite Tipo USDA-05-09 1 867 1 369 Provas TPI 2,18 Úbere P. Pés 2,23 0,34 %P Provas Idade Dias Lact. 3,28 ATABLES 02-04 305 1ª Filhas 16 237 85 MB Leite %G %P 11 884 2,92 Bos Shottle AMBAR ET 2,95 01/01/2008 Criador: Granja Vidueira SC Pai: Picston Shottle ET Leite Tipo 2 879 Filhas USDA-05-09 2 269 2 165 4,2 3,31 3,1 14 526 88 MB Mãe: Savage-Leigh Lauren ET Leite %G %P 10 358 4,00 Provas TPI %P Provas Idade Dias Lact. 3,10 FEFRIGA 01-11 305 1ª Úbere P. Pés Filhas 12 164 4,50 Ridgefield DELETE ET 01/01/2008 Úbere P. Pés 27 783 82 B+ Venda Nova Boliver BAR 25/12/2007 Úbere P. Pés Filhas Criador: Divisão de Selecção e Reprodução Animal Pai: End-Road PVF Boliver ET Criador: Granja Vidueira SC Pai: Sandy-Valley Bolton ET 3,20 29/09/2007 Criador: ET Imp. Field of Dreams, Genetics, LLC, USA Pai: Braedale Goldwyn Leite Tipo USDA-05-09 1 959 1 940 3,38 3,24 2,58 176 Filhas Leite %G %P Provas Idade Dias Lact. 3,20 USA 02-08 305 1ª Mãe: Claynook Tina Allen Provas TPI USDA-05-09 2 052 Leite Tipo 837 3,82 Úbere P. Pés Filhas 3,51 3,20 18 893 Leite %G %P Mãe: MD-Delight Durham Atlee ET Provas Idade Dias Lact. CAN 02-00 305 1ª | Revista 0,83 Xercasporta HILACHO Modest %P 3 096 13 526 3,42 Bos Bolton BOLETUS ET 24 Dias 3,02 Filhas 2,48 Mãe: Elm-Park Tiara-Red ET TPI Idade 22/05/2007 Úbere P. Pés 2,48 Provas USDA-05-09 1 358 Criador: ET Importado, Any-Day Holsteins, WI, USA Pai: KHW kite Advent-Red ET Provas 0,72 Mãe: Bos Lee Hilaria ET %G Ecstasy Al ROJO ET TPI USDA-05-09 1 541 1 020 Úbere P. Pés Mãe: Venda Nova Addison Xíris ET FEFRIGA Provas Tipo 93 EX Mãe: Elm-Park Tiara-Red ET USDA-05-09 1 477 Leite 39 125 Criador: SC Gandeiria CID Pai: R-E-W Buckeye ET TPI TPI Criador: Portalousa Xermade o Castiveiras Pai: Regancrest- Lh Modest ET Filhas 15 343 4,09 Bos Cid Buckeye VALIOSO ET Provas Provas Mãe: Venda Nova Juror Várzea ET EPAV Blitz ESTUDANTE Provas 83 B+ 11/04/2005 V. Nova Pippen ZIMBRO ET 10 808 4,60 d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln 12 101 4,40 3,20 Olá nome é Olá o meO u ome é o meu nlá no o meu ;;jjijgd ijgd me é Bovidifusão – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, Lda. Rua Almeida Garret, 40 4480-725 Vila do Conde Bovidifusão – Comércio de Produtos Agro-Pecuários, Lda. Telf.:Bovidifusão 252 633 355 | Fax: 252 911 – 631 Comércio Produtos Agro-Pecuários, Lda. Rua Almeida Garret, 40 4480-725 Vila dode Conde Rua 40 252 4480-725 Vila do Conde Telf.:Almeida 252 633 Garret, 355 | Fax: 631 911 Telf.: 252 633 355 | Fax: 252 631 911 ©2009 CRI A2134-069 Saúde Animal - Infecção por Neospora Neste capítulo abordaremos a infecção por Neospora. Apesar de no caso do IBR ou do BVD falarmos de doenças produzidas por vírus, que através de diferentes mecanismos podem transmitir-se com facilidade de um animal para outro, neste caso o agente infectante é um parasita chamado “Neospora caninum”, que apesar de não ser transmitido de vaca para vaca, é considerado como uma das principais causas de aborto e falha reprodutiva a nível mundial. De conhecimento relativamente recente, os primeiros estudos de seroprevalência datam de 1996. Existe uma multiplicidade de parasitas e de doenças parasitárias com mecanismos de transmissão bem diferentes entre si. No entanto, as distintas infecções causadas por vírus ou bactérias que em geral passam de um animal para outro directa ou indirectamente são sempre de uma forma e acção similar. Pelo contrário, a maioria dos parasitas têm diferentes etapas no seu desenvolvimento e por vezes cada uma dessas fases tem lugar em espécies animais distintas, actuando de modo diferente em cada uma delas. Nas doenças parasitárias chamam-se “hospedeiros” aos animais que sofrem infecção (infestação), distinguindo-se entre “hospedeiro definitivo” que é o Ciclo Biológico da Neospora Caninum. (Adaptado de Dubey, 1999) animal (espécie) que contem a fase adulta do parasita, a qual se reproduz e causa a eliminação de ovos ou partículas que Até hoje conhecemos dois hospedeiros definitivos: o cão e o coioinfectam outros animais; e o “hospedeiro intermediário” que é te. No cão dá-se a fase reprodutiva do parasita de modo que elio que se infecta com as partículas eliminadas pelo hospedeiro mina nas suas fezes ovos do parasita designados “OOQUISTOS”, definitivo, e que sofre as fases de desenvolvimento do parasios quais no ambiente sofrem um processo chamado de “esporuta (as formas juvenis ou larvares, e distintas formas quísticas). lação” e que ao serem ingeridos pela vaca produzem uma infesDependendo do parasita que se trata e das espécies implicadas tação. São hospedeiros intermediários a vaca, outros ruminantes os efeitos da doença causada podem ter consequências para domésticos e selvagens, o cavalo e mesmo o cão (pode ser hosa saúde de um só dos tipos de hospedeiros, ou para ambos. pedeiro definitivo e também intermediário). A partir do momento As formas juvenis ou por vezes quísticas eliminadas de alguma em que a vaca ingere os ooquistos esporulados, estes começam forma por este hospedeiro intermediário tem que ser adquirida a desenvolver-se e dão-se mais duas novas etapas de desenvolpor um novo hospedeiro definitivo para desenvolver o resto vimento da Neospora: o “Taquizoito” que se multiplica muito das etapas até reproduzir-se e fechar o seu ciclo de vida. rápido em diversos órgãos durante a fase aguda da infecção, actuando de modo intracelular e provocando uma grande resposta “Neospora caninum” é um parasita do tipo proimunitária (importante para o diagnóstico da doença, quando se tozoário (Phylum Apicomplexa), unicelular, com procura anticorpos); e o “Bradizoito” que se multiplica muito lenum ciclo biológico complexo que é necessário tamente dentro de quistos incluídos nos tecidos da vaca, situados conhecer melhor para compreender como se sobre todo o Sistema Nervoso Central e que se relacionam com transmite e de que forma devemos actuar para a fase crónica da infecção, provocando uma resposta imunitária reduzir o seu impacto na nossa exploração. muito baixa (muito importante no diagnóstico). 26 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln DIAGNÓSTICO Os “Taquizoitos” são os que atravessam a placenta e produzem nela e no feto lesões e consequências diversas pelas quais é conhecida a neosporose. Dependendo da fase de gestação o efeito pode ser diferente: enquanto no primeiro trimestre em geral leva ao aborto, no segundo produz-se tanto aborto como nascimento de animais com problemas (defeitos congénitos, débeis) ou também sãos, mas infestados. No último terço da gestação pode causar alguns abortos mas em geral nascem animais sãos mas infestados. Independentemente do momento da infecção fetal, quando se produz a sua morte pode ser algum tempo depois, e a expulsão do feto pode ser também atrasada ou dar-se a mumificação do feto o que pode levar a que se diagnostiquem abortos por Neospora ao longo de todas as fases da gestação, registando-se a maior incidência entre os 5 e os 6 meses. Quando um cão ingere tecidos infectados como restos de abortos (fetos, placentas) ou de partos, que contêm as formas parasitárias presentes nos tecidos (quistos) dá-se a seguinte fase de desenvolvimento do parasita, chegando a eliminar nas fezes novos ovos do parasita (ooquistos), fechando desta forma o ciclo biológico da Neospora. O encerramento deste ciclo biológico constitui logicamente uma via de transmissão desde uma 1ª vaca infectada para uma 2ª vaca através de um cão que contaminou a comida desta 2ª vaca. A isto chama-se “Transmissão Horizontal”, ainda que perfeitamente documentado e demonstrado, constitui somente um mecanismo embora importante mas menor na transmissão da neosporose, já que ocorre com pouca frequência (pode ter importância em determinados rebanhos, etc). O mecanismo com maior importância para a propagação da doença e que permite que se tenha atingido os níveis de prevalência actuais, é a transmissão de mãe para filha ou também chamada de “Transmissão Vertical”. Neste caso as vacas que se infectam ao longo da sua vida (horizontalmente) e as que nascem já infectadas (verticalmente), quando não abortam, parem novas crias infectadas que vão transmitindo a infestação de geração em geração. As vacas portadoras que menos abortam e as que mais filhas deixam na exploração são as que mais contribuem para a dispersão da doença no rebanho e na população bovina em geral. Frequentemente a infestação no rebanho expressa um padrão de abortos repetitivos e muitas vezes não afecta a fertilidade, pelo que no momento em que se dá a entrada de outros agentes infecciosos (especialmente BVD) e/ou factores imunossupressores ou de stress, podem observar-se inúmeros abortos (com maior repercussão, quanto maior for o numero de vacas portadoras na exploração). Existe conhecimento de outras vias de transmissão confirmadas unicamente de forma experimental (provocando infestações para fins de investigação) como por exemplo a infecção de vitelos por ingestão de colostro contaminado com taquizoitos, e também a infecção de novilhas inseminadas com sémen com taquizoitos. Importância destas vias de transmissão em condições de campo é muito baixa ou não conhecida. O capítulo de diagnóstico oferece distintas possibilidades tanto pela grande quantidade de técnicas empregues como pelo objectivo de estudo. Podemos investigar um aborto, um animal ou um rebanho, e em cada caso recorremos a diferentes metodologias. | 27 Em qualquer caso é necessário dispor de todos os dados clínicos e epidemiológicos dos animais. Não devemos esquecer que os abortos em geral nos bovinos são das ocorrências que mais vezes ficam por diagnosticar apesar dos esforços empregues. Também temos que contar que a causa dos abortos pode não dever-se somente à presença de Neospora, podendo outro agente infeccioso estar mascarado. Diagnóstico Individual: a)IN VIVO: o mais adequado e usado é o diagnóstico “indirecto”, procurando Anticorpos (defesas) no soro da vaca. No laboratório dispõem-se de várias provas como a IFI (Imunoflorescencia Indirecta) e o ELISA indirecto. No caso do ELISA (o mais empregue), o problema está em classificar a amostra como positiva ou negativa. Por curiosidade, o laboratório mede um intervalo de reacção do soro estudado e deve estabelecer um limite que se chama “ponto de corte” a partir do qual a amostra é considerada positiva (vem determinar o nível de sensibilidade). Distintos ELISAs têm distintos pontos de corte, e cada laboratório deve fixar o seu, encontrando um equilíbrio entre o demasiado sensível que daria falsos positivos, e pouco sensível que daria falsos negativos. Por isso é utilizado a informação disponível como as leituras mais baixas dos casos portadores conhecidos, etc. Isto explica em parte as discrepâncias entre os laboratórios. Também é muito importante o efeito de que os animais infectados de forma crónica apresentam grandes variações no nível de anticorpos (Ac.) (o parasita está isolado nos quistos e provoca reacção escassa). Em geral, próximo ao aborto (imediatamente antes ou depois) há níveis altos de Ac., e noutros momentos da vida como as novilhas ou um tempo depois de abortar, os Ac baixam até níveis não detectáveis no laboratório (que se situam abaixo do ponto de corte), e obtêm resultados de (falso) negativo. Isto explica em parte as discrepâncias entre duas análises realizadas passado algum tempo. b)DIAGNÓSTICO DO FETO ABORTADO: o mais recomendável é enviar ao laboratório o feto completo mais a placenta, o mais rapidamente possível. Aplica-se técnicas de diagnóstico com diferentes tecidos (métodos directos e indirectos) e também o exame microscópico para determinar que as lesões correspondem às que são produzidas pela neosporose. Não se trata de demonstrar a sua presença mas também se foi ou não a causa do aborto. Diagnóstico a Nível do Rebanho preciso analisar o soro de todos os animais da exploração. É Uma vez conhecidas quais são as portadoras e quais as livres, devemos estudar: a)A relação entre a positividade e o aborto: quer dizer quanto é que abortam mais as vacas positivas do que as negativas. Em geral, pode ser mais do dobro, e pode aumentar muito em função de factores da exploração (quando existem surtos, etc.). b)A coincidência da positividade nas famílias de vacas, ou seja, a associação entre a positividade das mães e das filhas (a forma ideal era obter uma amostra das vitelas antes da primeira toma do colostro). Se o padrão é perfeito neste sentido, sabemos que só temos transmissão vertical, se encontramos vacas positivas sem nenhuma relação de parentesco, estaremos perante um caso de transmissão horizontal. Deve realizar-se com bastante cuidado este estudo devido à dificuldade em detectar com certeza as portadoras. Muitas vezes, é necessário repetir a amostra passado algum tempo, até se obterem resultados mais claros da situação real. * É preciso analisar os animais que adquirimos, e tem que se ter em conta a possibilidade de falsos negativos, pelo que se deve repetir as análises mais tarde, ou ter acesso às provas da mãe, irmãs, avós, etc. do animal, (possível em explorações que façam este controlo). Também se desenvolveram ELISAs para detecção de Ac. No tanque do leite e inclusive a nível individual, que poderá facilitar o seguimento das explorações uma vez que estejam bem estudadas com a análise de todos os animais. MEDIDAS DE CONTROLO As medidas de biossegurança em geral são semelhantes às utilizadas no caso do IBR e BVD, nomeadamente a nível do maneio e da higiene. Medidas de Higiene Controlo dos Cães: numerosos estudos relacionam a presença de cães na exploração (incluindo por regiões) com o nível de seropositividade à Neospora pelas vacas. Há que ter em atenção que não serve de nada livrar-se dos cães da casa se não eliminarmos a possibilidade de que os alimentos incluindo a água não sejam contaminados por algum cão. Neste capítulo o melhor que se pode fazer é dispor de cercas apropriadas que impeçam a entrada de cães próprios ou alheios, quer às zonas de armazenamento dos alimentos quer aos bebedouros: cão de palheiro sim, mas não cão na palha. Controlo de Restos de Placenta e Fetais: os cães contaminam por Neospora se tiverem sido contaminados anteriormente. Devemos evitar que tenham acesso às placentas e outros restos para evitar que se infectem. Do mesmo modo, não é recomendável que outras vacas possam comer uma placenta contaminada. Estes resíduos devem ser eliminados de forma mais imediata e segura possível. Controlo de Roedores: sabe-se que podem conter Neospora e servir de reservatório para os cães. Os roedores são capazes de transmitir grande quantidade de doenças, pelo que deve adoptar-se uma estratégia de luta com controlos regulares e periódicos. MEDIDAS NA REPRODUÇÃO E NA RECRIA: 1)Inseminar as vacas portadoras com sémen de raças de carne com o objectivo de não criar vitelas de mães com Neospora e também parece estar demonstrado que existem menos abortos, e em particular num estudo realizado em Espanha por López-Gatius e col., as vacas positivas inseminadas com Limousin abortaram até menos 20% comparadas com outras inseminadas com sémen frísio (e também menos do que as inseminadas com outras raças de carne). 2)Transferência de Embriões: devemos seleccionar escrupulosamente as receptoras de embriões que estejam livres do parasita. Pelo contrário se tivermos vacas com um elevado valor genético, que são positivas a Neospora, podemos produzir embriões com elas e transferi-los para receptoras negativas para obter descendência livre do parasita. Continua na pág. 30 28 | Revista d e I n f o r m a ç ã o Tr i m e s t r a l abln G-USDA 04-09 87 filhas 73 herd. Leite +1246 Gordura % -0.08 Gordura +23 Proteína % 0.00 Proteína +36 Rep. 91% G-HA 04-09 73 filhas 62 herd. Tipo +4.32 Ubere +3.32 Pernas e Pés +3.34 Rep. 88% TPI 1821 Stuyt Sanchez O-My IB/MACE-USA 04-09 4982 filhas 1925 herd. Leite +2964 Gordura % -0.13 Gordura +72 Proteína % -0.07 Proteína +72 Rep. 99% G-HA 04-09 1513 filhas 769 herd. Tipo +1.73 Ubere +1.40 Pernas e Pés +1.12 Rep. 99% TPI 1749 • Líder da Raça para Tipo • Filhas Altas, Fortes e Angulosas • Super Mobilidade • Úberes Fenomenais • Descendente da Mundialmente Famosa Família da Henkeseen M Hillary-ET • Líder da Raça para Leite • Sucesso com a Segunda Geração de Filhas • Tremenda Força com Angularidade • Úberes bem Agarrados • Excepcionais Gordura e Proteína • Elevada Repetibilidade Product of the U.S.A. Regancrest-ALH M Devita-ET VG-85 | 29 MEDIDAS DE SELECÇÃO EM RESUMO: ABATE: O facto de serem positivas à Neospora é um ponto importante na decisão de abate do animal. A decisão de eliminar a infecção do rebanho, sacrificando as positivas, depende do nível de seropositividade que temos, e o grau de problema que nos está a causar (relação com abortos ou não). Se o nível é alto, temos a opção de eliminar unicamente as que abortam, etc. em qualquer caso deve optar-se por fazer-se um acompanhamento da exploração e não fazer recria das vacas positivas. Devido ao comportamento da infecção crónica com respeito aos resultados da análise, nas explorações que controlamos consideramos positivas ou portadoras de Neospora todas as filhas de mães, ou de famílias identificadas previamente como portadoras, independentemente de ser negativas em qualquer teste realizado, o qual é relativamente comum nas novilhas, antes do parto. A infestação por Neospora supõe um problema sério, pelo que a principal via de transmissão é de mães para filhas, sendo uma importante causa de abortos. Para o seu controlo podemo-nos servir de medidas gerais de higiene e em particular a nível dos alimentos das vacas, os restos da placenta e fetos, isolamento completo dos cães, junto com um seguimento serológico anual da exploração para a detecção de novos casos, incluindo o controlo das entradas de gado na exploração. Na altura do diagnóstico deve existir uma comunicação estreita com o laboratório de forma a esclarecer alguns casos de análises com resultados dispares que podem ter a sua origem no estado da infecção nesse momento ou nas características das análises que nem sempre são comparáveis. Nota: Artigo traduzido da Revista branco e negro, Dezembro 2006, de Daniel Martínez Bello, Veterinário e Director Técnico U.T.E. Bos Produção de Sémen Nacional Uma Aposta Acertada Apresentamos as provas da última avaliação genética publicada de algunsSistema touros que estão disponíveis em 2009, bem Valor(Março Genético 2009) Pontuação Nr. Filhas Nr. Explor. Capacidade Estrutura Pernas & Pés MELHORES TOUROS TESTADOS como touros jovens com elevado potencial e excelente relação Leite Qualidade/Preço. (Kg) Final Mamário 64 56 944 1,25 0,62 1,38 1,29 Granja Rudolph SONHO ET 170 120 Valor 298 Genético 2,19 Pontuação 1,56 0,80 Mamário Capacidade 1,22 2,04 1,03 Final 1,84 Sistema Estrutura 0,80 Pernas & Pés 2,48 638 944 324 298 0,73 1,25 1,26 2,19 0,38 0,62 0,97 1,84 0,77 1,38 0,38 1,56 0,76 1,29 1,01 2,04 0,81 -0,14 1,51 1,31 128 569 629 638 2,01 1,03 0,53 0,73 1,87 0,80 0,43 0,38 1,07 1,26 0,69 2,01 0,73 0,97 0,67 1,87 1,20 0,80 -0,22 0,76 0,60 1,01 3,18 2,48 1,26 0,81 507 324 349 128 1,46 1,22 -0,10 0,77 0,73 0,38 206 629 184 507 0,59 0,53 1,19 1,07 2,06 0,43 1,45 0,73 0,11 1,46 -1,67 -0,10 0,05 1,20 -2,12 -0,22 0,89 0,60 0,62 0,05 -0,61 0,65 1,73 MELHORES TOUROS TESTADOS 1,31 Venda Nova Cubby JÓQUEI ET Nr.472 Filhas Nr. Explor. 243 V. QUARTZO V. Nova Nova Cubby Brock ULTRA ET ET Venda ThorSONHO NÚBIOET Granja Nova Rudolph Maçapez Blackstar Venda Nova CubbyGALEÃO JÓQUEI ET 22 64 111 170 607 472 5 56 83 120 277 243 V. ET ET V. Nova Nova Mtoto Cubby TREVO QUARTZO V. Nova Convincer URBANO ET Venda Nova Thor NÚBIO 79 22 163 111 64 5 119 83 Chula Mascot GALANTE Maçapez Blackstar GALEÃO Senras Mtoto SETEMBRO V. Nova Mtoto TREVO ET 461 607 66 79 224 277 56 64 Venda Slocum NÓNIO ET V. NovaNova Convincer URBANO Venda Nova Good Time UBÍQUO Chula Mascot GALANTE 305 163 59 461 212 119 51 224 -13 349 1,16 0,69 1,71 0,67 0,51 0,73 1,07 0,11 Senras Mtoto SETEMBRO 66 56 206 0,59 2,06 -1,67 -2,12 Venda Nova Slocum NÓNIO 305 212 184 1,19 1,45 0,51 0,89 0,29 Venda Nova Good Time UBÍQUO 59 51 -13 1,16 1,71 1,07 0,62 -0,61 MELHORES TOUROS NÃO TESTADOS Genealogia Venda Nova Lheros VÉRTICE 569(Kg) Leite Idade ao Parto Dias de Lact. Mãe Melhor Produção aos 305 Dias Leite T. B. T. P. Lheros x Convincer 02-00 305 Marshall x Fatal 04-06 305 2,73 3,17 Mãe 3,97 ,29 Melhor Produção aos 305 3Dias 11.243 3,97 3,29 Leite T. B. T. P. Class. Morf. 10.897 84 B+ 11.243 83 B+ 1,00 1,51 0,65 3,18 1,73 1,26 0,29 1,00 Resultados de Testag. Out-09 Marshall x Fatal Idade04ao -06Parto Dias 3de 05Lact. Class. 83 BMorf. + Resultados Out-09 de Out-09 Testag. V Veen nd daa N No ovvaa M LhaerrsohsaVllÉVRETRICBEO V e n d a N o v a Waerbsshtaelrl VVAÓTLETIO Venda Nova M rsshaxll CxonW LM hearo viandceer W e b s t e r x J Marshall x Fuartoarl 0 04 2--0 08 0 0 3 0 04-07 6 2 38 03 5 3 0 305 5 1 12 0..0 82 97 7 1 2 . 6 7 11.244 3 3 2,,2 75 3 4 , 6 3,97 7 3 3,,1 15 7 3 , 4 3,23 9 8 B 86 4M B+ 8 9 M B 83 B+ O Ou utt--0 09 9 O u t Out-0 09 9 Veen nd daa N No ovvaa M Maarrssh haallll V XE ER RSXO ES V Saen AELTRA V ntdisaidNro ovM a eMrcahrsahnatllBV BRO M Maarsrshhaallll xx W Faatadle M Juardoer Mearrcsh haan ll t xx W WeCbasletebr xx JJeudror 04 4--0 06 8 0 04 3--0 08 7 0 03 3--0 17 0 0 20 85 3 3 38 03 5 2 30 05 5 3 11 2..2 04 23 7 1 12 2..0 62 77 4 1 12 3..6 07 74 7 1 3,,9 27 5 3 4,,2 65 7 3 3,,6 67 9 4 3,,2 19 5 3 3,,1 45 3 3 3,,4 13 0 3 8 B 86 3M B+ 86 9M MB B 8 EXB 8990 M M 19 0 Ouatr--0 M 19 0 Ouatr--0 Rubens M arshall xx Goldie Wade M hr MeorcrthyaxntRuxdoJulpro 03-06 0 4-08 03 7--0 07 0 0 305 2 83 30 05 5 3 12.344 1 2.027 12 5..6 37 44 3 1 2,70 3 ,25 4,,6 07 9 4 3,29 3 ,15 3,,4 03 2 3 85 MB 8 6M B 9 3 EXB 89 M TC itaalneibc xxMJieladn Sosa x H rshel Rubens x eGoldie Shoorttytlex xRuLh M deorlo psh 0093--J1a0n 0 3-06 03-06 20 95 1 3 3 05 305 13 5..0 47 17 1 1 1 0.442 12.344 3,,6 99 3 3 2,81 2,70 2,,1 80 8 3 3,17 3,29 8980 M EXB 86 MB MB 85 07-00 305 Agu 1a5r.d 3a43resultados4,09 3,02 93 EX EPAV Titanic CALOIRO Titanic x Milan 09-Jan 291 15.411 3,93 2,88 88 MB Out-11 Venda Nova Sosa APOLO Sosa x Hershel 03-06 305 10.442 2,81 3,17 86 MB Out-11 MELHORES Venda Nova MarshaTOUROS ll VÓLTIO NÃO TESTADOS Venda No va Marshall VERSO Vean ledLaeN anodvraoW Loecbustset rBVAANTDEOLIM V Mancelos V enda NovRubens a MarshAPACHE all XERX(RED) ES y FeIrTcAhD Ot BALTAR SEaPA nV tisM idroortM an E P A V T i t a n i c C A L O Vale Leandro LocusIRt O BANDOLIM V enda NovRubens a Sosa A POLO (RED) Mancelos APACHE V nV daMNoorvtya FSIh otDtlOe ADÓNIS EPeA TA 30 -0,14 V. Nova Brock ULTRA ET |VenRdea Nvoivsa tShaottdle AeDÓINnISf o r m a ç ã o Genealogia Tr i mSehostttlerxaLhleros abln Aguarda resultados M 19 0 Ouatr--0 Mar-10 M ar-10 Ouatr--1 M 11 0 Ouatr--1 M 11 0 Out-11 Mar-10 O Ou utt--1 11 1 Out-11 Da esquerda para a direita: BRIDGE END BUCKEYE DOLLY BRIDGE END BUCKEYE MAURITSA BRIDGE END BUCKEYE BONNY BRIDGE END BUCKEYE VERA BRIDGE END BUCKEYE STARIE BM-83-2ANOS-UK BM-82-2ANOS-UK MB-86-2ANOS-UK BM-84-2ANOS-UK BM-83-2ANOS-UK Ordenhe 5 0 , 5 0 0 ou 5 0 0 0 vacas SEGUNDA GERAÇÃO ESTÁ A GERAR SENSAÇÃO NO CANADÁ E EM TODO O MUNDO 817 FILHAS : 63% BM E MELHOR COM 31 MB-2ANOS Í?Ë+ÁaÖYLËajËjÍjËVË3MjÁjÄË.Ö¬jÁÁjÄËVËÁ?ajËÖW?a?ajËVË.a?ÄË+jÁ?ÄËFË+kÄ 0 2 0 0 H O 0 4 7 7 9 R-E-W BUCKEYE MB-CAN BW Marshall x Rudolph Leite 2475 wÁ?YLËËËËËËËËËËoÏ°Ë-j¬±Ë´ .ÄÍj?Ë ?@ÁËË Ë ´È +jÁ?ÄËFË+kÄËË Ë ´ MLPI +2200 PORTUGAL A GARANTIA SEMEX Apartado 2731-901 Barcarena | Tel: 219668110 | Fax: 219668118 | [email protected] | www.semex.pt ÁaÖÁ?Ë +ÁÍj?Ë ?Wa?ajË+?ÁÍËËËËË .Ë Ë Ë Ë Ë ÉyË~ ÉoË~ ¤åÉ Ô±oo (MACE/CDN JAN 2009)