Sic Transit Gloria Mundi - Assim passa a glória do mundo

Sic Transit Gloria Mundi – Assim passa a
glória do mundo
Na sequência do julgamento do mensalão e de toda a exploração deste caso pela mídia e pelos
políticos, lembramos da frase que era dita aos papas quando coroados, para que se lembrassem da
brevidade da glória mundana: sic transit gloria mundi.
Por associação de ideias, lembramos da coroação de Napoleão Bonaparte como Imperador da
França, um dos exemplos mais marcantes de orgulho e de arrogância da história relativamente
recente. Ele convida ou obriga o Papa Pio VII a deslocar-se a Paris para a coroação e faz dele um
mero espectador, coroando a si mesmo e a sua esposa Josefina.
Há opiniões de historiadores sobre a sequência da coroação e sobre as razões políticas de Napoleão
para o seu ato, mas isso, na verdade, não tem interesse para o que queremos apontar. Fosse por
razões políticas – demonstrar que não aceitava o poder da Igreja de Roma – ou apenas por orgulho, o
ato por si vale como exemplo.
Saint Germain patrocinou Napoleão, na tentativa de criar os Estados Unidos da Europa, mas foi
traído por ele. Napoleão abusou do poder e da oportunidade e, em vez de libertar a Europa do seu
divisionismo e constantes guerras hegemônicas, tornou-se ele mesmo imperador e instituiu uma
ditadura militar com intuito de conquista.
Como sempre, a glória do mundo não durou e Napoleão enfrentou a sua derrota e o seu exílio
quando poderia ter aproveitado o apoio de Saint Germain e tentado construir uma Europa coesa em
vez de banhá-la em sangue. Tal como os protagonistas do mensalão, ele não soube aproveitar a
grande oportunidade que a vida lhe oferecera.
Esses políticos que agora cumprem a sua sentença poderiam ter sido grandes exemplos para o povo
– e muito especialmente para os jovens – de uma liderança competente e ética. Em vez disso,
envolveram-se em mentiras e numa corrupção desenfreada. Grave também é a tentativa de alguns,
ao se apresentarem ao povo como vítimas de uma maquinação política, que não sabemos muito bem
como poderia se realizar num país como o nosso, onde as instituições ainda não foram derrubadas
ou completamente aparelhadas.
Algumas considerações dos Mestres sobre governantes. Cuzco: “Se observardes os orgulhosos da
Terra que se alçaram a posições de liderança, sabeis que uma vez que declararam algo, a maior
parte das vezes, não voltam atrás, mesmo que reconheçam que se enganaram. Pois preferem manter
a sua reputação e não admitir que erraram”. El Morya: “Vemos como a força vital tem sido gasta
[pelos que lideram ou desejam liderar] e como muito que se alçaram a posições de liderança, embora
tenham o treinamento, embora tenham o intelecto, não têm o equilíbrio do coração, [da chama
trina], ou até a semelhança de uma senda espiritual interna e profunda [que lhes permitiria] um elo
com as oitavas de Luz”.
Quando a Mensageira esteve na América do Sul, em 1996, Saint Germain disse: “Peço-vos, amados,
que leveis a mensagem de salvação ao estilo aquariano, aos que se responsabilizem por trazer a era
de ouro de Aquário. Vinde fazer campanha comigo, com a minha Mensageira, com os meus chelas,
pois estamos a fazer campanha para a Revolução Iminente para a Consciência Superior, sim,
fazemos campanha ao redor do planeta.”
Também procuro corações de ouro que acreditem que as suas competências em diversos campos
podem levar as evoluções da Terra à sua melhor hora. Isso pode acontecer se os Elohim, os Arcanjos,
os anjos, os Mestres Ascensos, os espíritos da natureza e a elite espiritual em encarnação,
trabalharem juntos para levar as almas mais elevadas de cada país a posições de liderança. Para isso,
invocai diariamente o Senhor Maitreya, o Cristo Cósmico, para que possais impelir corações de ouro
a prestarem um serviço firme e constante à Grande Fraternidade Branca.