Uma Madona n Uma Madona n`outras Madonas - NUPEA

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Uma Madona n Uma Madona n`outras Madonas - NUPEA
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Soraia Cristina Cardoso Lelis*
Observação e experimentação: - foi assim que Siron Franco1 (Goiás Velho-Brasil,
1947) - artista internacional, pintor do Brasil, deu início à sua carreira como artista plástico.
Atualmente tem presença sólida nos acervos e museus mais importantes da Europa, das
Américas e do Brasil, sendo considerado e respeitado como um dos artistas plásticos mais
atuantes e mais importantes no cenário cultural brasileiro, com mais de 150 exposições
nacionais e internacionais. Naturalmente estudioso e um sedento observador do cotidiano que
o cerca, tem um trabalho fervoroso dedicado à pintura e ao desenvolvimento de uma técnica
muito particular, fato conquistado com extrema disciplina, levando-o a ocupar a posição de
protagonista no cenário artístico brasileiro. Sua arte é muito ligada à terra, à vida, à nação, a
seu dia a dia, a dores, sucessos, mazelas, ao que se passa dentro e ao lado dele: - um artista
peculiar ligado às questões do seu tempo. Sua arte gesta as mais polêmicas temáticas sociais
com o objetivo de questionar, denunciar e levar o espectador à reflexão, travando uma luta
diária para despertar o sensível adormecido no coração da humanidade.
Transitar pelas obras de Siron Franco, permite uma grande incursão pelo universo
feminino onde despontam suas Madonas, Mulheres, Marias, Santas Marias. Um universo em
que contrastam sensualidade, gestualidade, sutilezas, santidade... num hibridismo que envolve
a mulher com sua força e fraqueza, verdade e mito, desvelando a sacralidade e o profanismo
nas questões que a cercam – no passado e na contemporaneidade.
Tendo, porém, a MADONA de 1980 como referência - um óleo sobre tela medindo
50 cm x 40 cm, acervo particular de uma colecionadora uberlandense e uma das obras da série
Madonas, exaustivamente trabalhada em Goiânia - GO no final da década de 70 e início de
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Gessiron Alves Franco, nasceu em Goiás Velho (GO) em 1947; sua primeira obra, uma reprodução da “Última
Ceia” de Leonardo da Vinci. Em 1960 torna-se aluno – ouvinte da Escola de Belas Artes da Universidade
Católica de Goiânia. Faz sua primeira exposição individual em 1968, expondo também em São Paulo, o começo
de uma grande série de exposições no Brasil e no exterior. Entre 1969 e 1971, freqüenta os ateliês de Bernardo
Cid e Walter Levy, em São Paulo. A partir de então, a carreira de Siron ascendeu, transgredindo a pintura. Autor
de instalações, esculturas, painéis e monumentos, sempre remetendo-se à questão preservacionista, a denúncia
da violência, objetivando com sua poética, a conscientização da sociedade.
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80, passa-se então, a uma análise de tal obra, fomentando um diálogo desta com outras de
suas madonas, bem como outras mulheres retratadas por Siron, caminhando para outros
artistas que também permeiam suas obras com o perfil feminino.
Fig 01
Na obra em questão, a figura humana é o centro e o grande enfoque do artista que cria
um jogo ambíguo de fundo-objeto, moldando eventualmente a cabeça ou envolvendo-a. Nos
signos que emprega, não há espaço para aceitação e comodismo e sim, um forte
questionamento visual. Nesta Madona de Siron, uma obra figurativa, a imagem incorpora um
conteúdo, de modo que se torna uma só realidade, um todo,
uma unicidade. A figura
feminina realça-se sobre o fundo negro, numa forma que significa organização, ordenação,
estrutura. O espaço da tela mantém a divisão figura-fundo, concentrando-se na figura. Assim,
a área que tem a função de fundo não só parece recuar em nossa percepção, como também
recebe menos atenção.
A ênfase nos olhos, circundados/delimitados sistematicamente, marca toda a produção
plástica do artista na década de 80, como podemos observar nesta obra. Siron desenha o olho
com um risco branco ou linhas que o delineiam, contrastando com o sombreamento das
pálpebras superiores. Além do risco branco que ilumina o olhar, o autor circunda de forma
fechada e colorida todo o olho direito e contorna o esquerdo com uma linha aberta que nasce
ascendentemente na lateral do nariz e desce para o queixo. Abrindo o gesto do pincel,
circunda-o e ascende a face direita para concluir o contorno do rosto na forma de seta.
Sabe-se que, o contraste de claro e escuro pode existir independente de um foco de
luz, assim, a incidência maior de luminosidade nesta obra está na região mais clara, na pele do
rosto um tanto pálida (nas bochechas e no queixo), limitados por uma linha curva de cor ocre,
contrastando com o véu vermelho bem delineado e com o fundo escuro.
A linha curva e aberta evoca, na Madona de Siron, uma ambiência e é portadora de um
movimento direcional que contorna a cabeça, sinalizando um fechamento possibilitado pela
cor. Essas linhas delimitam uma área e com isso definem a presença de um novo elemento
visual, com novas possibilidades e novo caráter imagético – a superfície. As linhas nos dão a
superfície do quadro dividido em figura e fundo, altura e largura, áreas de cor, volume e
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profundidade. As superfícies fechadas são reguladas pelas margens e as abertas, freadas na
faixa dos contornos, regulam-se pela articulação da área interior.
Há uma certa sensualidade escondida no olhar, traduzida pela cor. Siron parece não
fazer uso de cor pura, trazendo um equilíbrio entre cores quentes e frias que passam pelo
vermelho do véu ou manto e seguem pelo dourado, amarelo, ocre, indicando-nos
proximidade, densidade, opacidade ou materialidade. As cores frias do marfin ao bege da
pele, incorporam uma transparência, podendo retratar distância, abertura, imaterialidade. O
preto utilizado no fundo realça ainda mais esse rosto sereno e por isso mesmo, belo.
Contudo, o nariz afunilado, delicado, traçado diagonalmente e os lábios finos e
rosados trazem características particulares desse artista, como podemos perceber nas outras
obras da série Madonas, poetizadas e retratadas aqui como um substrato de rara beleza. Nesse
olhar, rosto/face, outras personagens se corporificam, trocam de figurino e caracterizam as
Madonas de Siron com suas sutilezas e olhares em véus que permutam entre o preto, o
vermelho e o branco, mantendo-se o contraste figura-fundo, tons claros e escuros que se
contrapõem.
Fig 02
Fig 03
Fig 04
Fig 05
Fig 06
As obras de Siron aqui contempladas fornece-nos um arcabouço gráfico e as
referências anatômicas expressas nas suas madonas. Algo de sagrado se nos mostra,
desvelando uma santidade ou virtuosidade no tecido que envolve a cabeça em uma espécie de
manto que acoberta a feminilidade do pescoço e tronco, variando apenas no contraste das
cores branco, preto e vermelho que abrigam rostos/retratos muito semelhantes.
Em uma das madonas (Fig 04) vê-se claramente a mão espalmada, um dos signos
recorrentes na poética do artista, presentificados em muitas de suas obras, como se pode
verificar a seguir, não com tanta ênfase, mas veladas na parte inferior das telas (Fig 07 e
fragmento, Fig 08 e fragmento 2).
Fig 07
Fragmento
Fig 08
Fragmento 1
Fragmento 2
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O olho circundado em uma forma fechada na madona sironeana é também recorrente e
marco incisivo em outras pinturas de Siron (Fig 08 e fragmento 1) e na literatura pictórica,
encontra-se também sígnica nesta obra de Otto Dix, pintor e ilustrador alemão (1891-1969).
Fig 09
Detalhe
Todavia, Siron Franco transita sua iconografia com elementos em negro e veladuras
em ocres e beges, por símbolos que ele adota à exaustão, como a mão espalmada (Fig 07 e
08), a seta (Fig 11 e 12), os grafismos, as peles (Fig 10), o espiral (Fig 11), os olhos
circundados/marcados, o detalhe do acessório na cabeça (Fig 10), como uma marca digital
denunciadora, criando um mundo pictórico próprio, onde suas telas e propostas estéticas são
imediatamente identificadas como “sironeanas”. E esse fato nos é revelado não só pela sua
temática e sim pela qualidade de sua pintura, pelo uso dos planos, da cor, pelo equilíbrio e
estruturação formal, tendo sempre presente um ideal de beleza sugerido pelo próprio artista
em seus temas, sua vida, suas musas. Dessa maneira, seus trabalhos desvelam telas que se
revestem de força em sua contemporaneidade, com um cunho particular e uma grande e
ousada forma de investigação do seu repertório poético, o que o consagra também como um
exímio pesquisador.
As obras trazidas para um diálogo iconográfico, sintetizam e descrevem os conteúdos
intrínsecos à produção de Siron, seja como Arte Indignada, Arte Denúncia ou Arte Expressão,
nas quais o artista se compraz com os descasos, as diferenças, as injustiças sociais e dialoga
cada vez mais com um público oprimido, sedento de verdade.
Percebe-se, nessas obras, o destaque à área dos olhos, como se Siron quisesse abri-los
frente o universo e, ao mesmo tempo, linhas envolvem , circundam ou extrapolam a boca, no
sentido de não se fazer calar, como se a pessoa apresentada trouxesse um recado, uma súplica,
uma explicação ou um grito de desabafo (Fig 8). Linhas e formas se esvaem da cabeça para o
mundo (Fig 9), ou a cabeça que se transforma em milhares de olhos abertos para a situação do
homem contemporâneo (Fig 10). Grandes adereços envolvem a mente, o cérebro, talvez uma
alusão ou tentativa de dizer ao mundo que arte é conhecimento, arte é cognição e não apenas
sentimento, expressão, liberdade de criação.
Siron trabalha com um grande leque de cores e sabe harmonizá-las no suporte, de
modo que se mesclam, se fundem e dialogam entre si pelo viés da imagens ou
personagens/objetos destacados na obra. Habitando outros contextos da linguagem pictórica
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de Siron Franco, percebe-se a constância da linha que origina no olho e ascende em direção a
outras partes do rosto, bem como a seta - signos presentes na obra-referência desse ensaio
crítico (Fig 01), aqui abarcadas em uma amostragem imagética:
Fig 10
Fig 11
Fig 12
Fig 13
Siron, considerado o número 1 do Brasil,
tem um
Fig 14
mundo fantástico próprio e
consegue explodi-lo no pincel, trazendo imagens que dão ao leitor sensações/visões dúbias,
como a obra “Cobra” (Fig 13), que permite enxergar do lado direito da tela, o contorno de um
busto, ora um retrato frontal, ora perfilado, num jogo inteligente de cores e formas imagéticas.
Resgatando-se, pois, a figura da mulher na história da pintura, Madonas Mães Marias,
percebe-se no poetizar de outros artistas de diferentes contextos e épocas, imagens que
trazem a presença maternal, mulher mãe- zelosa, muitas vezes retratadas como a Virgem
Maria que traz o Menino Jesus em seu colo, com características muito próximas, como se
pode confirmar nas obras eleitas nesse percurso de análise poética:
Fig 15
Fig 16
Fig 17
Fig 18
Fig 19
As obras desvelam, bem como na madona de Siron (Fig 01), perfis de Rainhas
Mulheres Madonas, sempre marcadas pela figura angelical, pela sacralidade revestida da
santidade da virgem – a mãe que concebe e cuida com seus atributos de mulher,
desvelada/transfigurada em um contexto poético.
Outrossim, a virtuosidade das Madonas Virgem Maria Sacras Marias, irradia beleza e
a sua pureza transita pelos altares dos templos em forma de oratórios – uma reverência à sua
magnitude, destacadas em caráter contemplativo no gesto criador de grandes artistas/pintores.
São concepções que transgridem o pincel para além da palheta cromática dos autores – uma
exaltação à feminilidade e à santidade de Maria, modelo de mulher e mãe, Madonas... tão
expressivas quanto a obra sironeana em análise (Fig 01), porém, acompanhadas do Menino e
de anjos - todas retratadas de corpo inteiro, à exceção da primeira (Fig 20).
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Fig 20
Fig 21
Fig 22
Fig 23
Fig 24
Fig 25
Nas Madonas acima, a mulher – Maria, sempre traz o Menino Jesus ou está cercada
por anjos, e seus autores não deixam de expressar a feminilidade e a sensualidade presentes na
Madona de Siron (Fig 01), bem como o instinto materno dos demais artistas que retrataram a
Virgem. Porém, para os primitivos ou para o homem de todas as sociedades pré-modernas, a
sacralização da mulher muitas vezes tem conotação de poder, à realidade por excelência do
sagrado.
Após estas análises e reflexões, percebe-se, pois, a necessidade de um diálogo com
Durkheim2 , refletindo sobre os traços numerosos e diversos, geralmente incompatíveis e
díspares: o sagrado (madonas) e o profano, especialmente nas figuras femininas às quais
remete a arte de Siron. Caberia também, para além das composições musicais destacadas nas
linhas anteriores no que se refere ao sagrado -
repertório sacro e gospel na perspectiva de
leitura das Madonas de Siron e das Virgens Marias de outros mestres da pintura, incursionar
pela Música Popular Brasileira, em canções que evocam e reverenciam a mulher, no que há
de profano, ou seja, nos elementos que fazem parte do mundo natural, porque a oposição
sagrado / profano traduz-se muitas vezes pela contradição real / irreal ou pseudo-real
Contudo, “a oposição radical entre o sagrado e o profano parece ter dado lugar a uma
conexão contemporânea de sociedade como um tecido, onde se entrelaçam elementos divinos
e humanos, sem que os limites estejam nitidamente marcados.” 3
Tanto no plano espiritual como no mundo natural, o sagrado e o profano se hibridizam
e se personificam, materializando-se em seres humanos com ambições, frustrações, sagrado,
2
David Émile Durkheim (França, 1858 – 1917), sociólogo, teórico da sociologia clássica, é considerado um dos
pais da Sociologia.
3
GONTIJO, Miguel. Profanas Escrituras. Santo Antônio do Monte, 1949.
www.teleartes.uai.com.br/miguell.html
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imparcialidades, impasses, angústias, dúvidas, vôos e sobrevôos. As Madonas Mulheres
Marias de Siron Franco são permeadas tanto por sobriedade quanto por extravagâncias e não
deixam de trazer a auréola, circular ou reta, traço tão recorrente no profano com identidade no
onde as Marias - Santas Virgens Marias se cobrem com véu, o que,
na modernidade ou
contemporaneidade se transfigura em turbantes ou chapéus, como se pode ratificar nas obras
presentificadas aqui (Figs. 26 a 32), que nos remetem à Madona de Siron – obra em análise.
Fig 26
Fig 27
Fig 28
Fig 29
Fig 30
Fig 31
Fig 32
Em outras obras, as Madonas Mulheres Marias surgem com extrema sensualidade,
vestidas ou não. São traços, épocas e contextos diferentes, mas a feminilidade e a
sensualidade sironeana para sua Madona (Fig 01) se mantém nessas mulheres de tantos
autores.
Porém, alguns autores priorizam em suas obras, (Fig. 33, 34, 35 e 36), o tema pictórico
do modelo feminino nu, sensualizado e erotizado, que, em contraste com as obras anteriores,
não objetivava, certamente, a intenção de criar um objeto de devoção religiosa. As linhas
alongadas e sinuosas dão qualidade ao caráter escultural e coloca-nos diante de um ideal
secular de beleza, uma sensualidade misteriosa que nos atrai para a vibrante pintura da
Madona (Fig 35), representada numa pose de abandono e exala uma sexualidade desafiante,
mesmo considerando-se o sentido de tragédia trazida pela palidez epidérmica, quanto pelos
seus cabelos e olhos escuros. Contudo, na Fig 36, as miríades multicoloridas de flores
aquáticas e a suavidade da execução ao retratar a sensualidade feminina, conferem à pintura
uma característica mágica e onírica, representando elementos mitológicos, como o estranho
monstro de três olhos que a observa.
Fig 33
Fig 34
Fig 35
Fig 36
Nesta perspectiva, percebe-se no decorrer desse ensaio crítico, que as obras que
reverenciam as Madonas Mulheres Mães Marias, submetem o leitor a um redimensionamento
do olhar, pois exprimem situações, intenções e manifestações autorais provenientes da
bagagem cultural do artista. Entende-se que as suas vivências têm cunho particular e ímpar ao
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exprimirem seus valores, pensamentos e emoções. Daí, o nascimento desta proposição de
mergulho nos saberes pictorais para adentrar a arte como um
retorno ao seu entorno,
exercendo autor e leitor os papéis que lhe são devidos para o exercício pleno de saborear a
liberdade de criação e o direito de expressão.
Desta forma, teceu-se considerações aos fatores visuais, às formas que prescindem dos
conteúdos e dos temas abordados e anunciados não só na poética de Siron Franco, que abriga
um conteúdo semântico próprio e independente, como também, a outros repertórios plásticos.
Imaginação, sensibilidade, prazer e entusiasmo se interpenetram no desabrochar de um
estilo pictórico com grande afinidade estrutural nas propostas de diálogo público-obra, que
revelam em Siron um artista múltiplo.
Sociologicamente pensando, nota-se que Siron apresenta em sua narrativa plástica, um
estudo da relação de suas atividades artísticas com a esfera social, com o meio no qual se
insere, visando deflagrar discussões a nível da situação sócio-cultural do povo brasileiro,
infundindo cultura e arte, arte e cultura. A obra de Siron é verdadeiramente artística, pois
contextualiza-se à realidade e discute temas relevantes com o apreciador/fruidor, culminando
um resultado de experiências, processos e comportamento artístico autêntico e de qualidade.
Nesta perspectiva, as obras de Siron Franco, especialmente as que compõem a série
“Madonas”, suscitam o olhar, levando-nos à contemplação4, ao olhar poético e sensível, a um
olhar não isolado, mas enraizado na corporeidade plena, enquanto sensibilidade, motricidade
e apreciação, percurso no qual o artista demonstra amplamente seu trabalho de pintor,
desenvolto, muito liberto e coerente com os novos caminhos que elege.
Enfim, o exercício de olhar a poética sironeana para ver ou ver para olhar, permitiu
conhecer sentindo, sentir conhecendo5 e contemplar, considerar,
respeitar, admirar,
maravilhar-se e encantar-se com tamanha simplicidade, feminilidade e singeleza dos olhares
trazidos pelas Mulheres-Marias, Marias-Mulheres, Santas Marias, Marias Santas, Virgens
Marias, Donas Marias, Donas ... Madonas!
LISTA DE FIGURAS
Fig 01 – Siron Franco, 1980. Madona, óleo sobre tela (50cm x 40 cm).
Fig 02 - Siron Franco, 1976. Madona, óleo sobre madeira (60cm x 70 cm).
Fig 03 – Siron Franco, 1977. Madona, óleo sobre madeira (45cm x 60 cm).
Fig 04 - Siron Franco, 1977. Madona, óleo sobre madeira (70cm x 60 cm).
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NOVAES, Adauto (Org.). O olhar. São Paulo, Companhia das Letras, 1988, p. 74-8.
5
Op. Cit, p.74.
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Fig 05 – Siron Franco, 1977. Madona. Catálogo exposição “SIRON EXPÕE ARTE SACRA”
Miguel Jorge: Goiânia, 17/02/1977.
Fig 06- Siron Franco, 1980. Madona, óleo sobre tela (50cm x 40 cm).
Fig 07 – Siron Franco, 1978. Retrato Anônimo, óleo sobre tela ( 136 cm x 130 cm)
Fig 08 – Siron Franco, s/d. O Homem – Série Situação, óleo sobre tela (s/m)
Fig 09 – Otto Dix,1926. Fragmento: Retrato da Jornalista Sylvia von Harden, óleo sobre
madeira (120 cm x 88 cm) Musée National d’Art Moderne, Paris.
Fig 10 – Siron Franco, 1983. Qualquer semelhança não é mera coincidência, óleo sobre tela
(90 cm x 80 cm) Coleção Nei Gonçalves Dias.
Fig 11 – Siron Franco, 1983. Sonho da casa própria, óleo sobre tela (100 cm x 100 cm)
Fig 12 – Siron Franco, 1984. O iniciado, óleo sobre tela (50 cm x 40 cm)
Fig 13 – Siron Franco, 1986-7. Cobra, óleo sobre tela (90 cm x 110 cm)
Fig 14 – Siron Franco, Déc. 80. O exercício da censura, óleo sobre tela (155 cm x 135 cm)
Fig 15 - Jean Fouquet, 1450. Fragmento:A Virgem e o menino, têmpera sobre madeira (95,5
cm x 86,4 cm) Koninklijk Museaum voor Achone Kunsten, Antuérpia.
Fig 16– Stefan Lockner, s 1440. Fragmento: A Virgem com o Menino num caramanchão de
rosas, óleo sobre madeira (50,5 cm x 40 cm) Walhaf – Rochartz Museum, Colônia.
Fig 17– Parmigianino, c 1532. Fragmento: A Madona do pescoço longo, óleo sobre madeira
(219 cm x135 cm) Palazzo Pitti, Florença
Fig 18 – Rafael, 1507. Fragmento: Madona com Pintassilgo, óleo sobre tela (107 cm x 76,8
cm) Uffizi, Florença.
Fig 19 – Rafael, c1506. Fragmento: Madona do Grão Duque, óleo sobre tela (s/m) Palazzo
Pitti, Florença.
Fig 20 – Luca Della Robbia, 1475-80. Fragmento: Madona e Menino entre dois anjos,
terracota esmaltada (diâm. 100 cm) Museo Nazionale del Bargello, Florença.
Fig 21 - Duccio, 1285. Fragmento: A Madona Rucellai, têmpera sobre madeira (450 cm x 290
cm) Galleria Degli Uffizi, Florença.
Fig 22 – Mestre de Moulins, c 1500. Fragmento: Coroação da Virgem, óleo sobre madeira
(157 cm x 142 cm) Notre Dame, Moulins.
Fig 23 – Martin Schongauer, 1473. Fragmento: A Madona do jardim de rosas, óleo sobre
madeira (200 cm x 115 cm) Saint Martin, Colmar.
Fig 24 – Rafael, c1513. Fragmento: Madona Sistina, óleo sobre tela (2,6 m x 1,96 m) Galleria
Gemälde, Dresden.
Fig 25 - Fernando Botero, 1972. Fragmento: Nossa Senhora de Cajica, óleo sobre tela (234,4
cm x 181,8 cm) Coleção Particular.
Fig 26 – Siron Franco, 1982. Trilogia, óleo sobre tela (133 cm x 153cm)
Fig 27 – Siron Franco, 1982. Retrato de noiva, óleo sobre tela (180 cm x 170 cm)
Fig 28 – Siron Franco, 1982. Mesa branca, óleo sobre tela (155 cm x 135 cm)
Fig 29 – Siron Franco, 1983. Amantes tropicais, óleo sobre tela (110 cm x 90 cm)
Fig 30 – Siron Franco, 1983. Homenagem a Farnese, óleo sobre tela (80 cm x 90 cm)
Fig 31 – Siron Farnco, 1981. Figura, óleo sobre tela (50 cm x 40 cm)
Fig 32 – Siron Franco, 1996. O que vi na TV canal 100, óleo sobre tela (60 cm x 70 cm)
Fig 33 – Amadeo Mondigliani, 1912. Fragmento: Nu, óleo sobre tela (92 cm x 60 cm)
Comtaud Institute Galleries, Londres.
Fig 34 – Giovanni Bellini, 1516. Fragmento: Jovem mulher no seu toalete,óleo sobre madeira
(62 cm x 79 cm) Kunsthistorisches, Paris.
Fig 35 – Edvard Munch, 1894-5. Fragmento: A Madona, óleo sobre tela (91 cm x 71 cm)
Najonalgalleriet, Oslo.
Fig 36 – Gustave Moreau, 1880. Fragmento: Galatéia, óleo sobre Madeira (85 cm x 67 cm)
Coleção Particular.
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REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
ARTIGOS – Acervo Área de Arte ESEBA
FIORAVANTE, Celso. Artes Plásticas: Mostra descobre caminhos de Siron Franco. Siron
Franco – Pintura dos anos 70 aos 90 (42 óleos sobre tela e madeira). Pinacoteca do Estado de
São Paulo, Jornal Folha de São Paulo. Reportagem local, s/d.
GENTILLI, Vitor. Da província à consagração, o universo fantástico de Siron. Sucursal da
Agência do jornal “O Globo”, São Paulo, para “O Popular”, Goiânia, s/d.
LIMA, Ivair. Siron Franco – entrevista com o artista. Jornal “O Globo, s/d.
MARTINS, Alexandre. Magia e horror, serpentes e antas. Jornal “O Globo”, São Paulo, s/d.
WALNIR, Hewerton. Siron e Poteiro: duas expressões da arte goiana. Jornal “O Globo”,
s/d.
CATÁLOGOS DE EXPOSIÇÕES
“Siron expõe Arte Sacra” – Miguel Jorge: Goiânia, 17/02/1977.
“10 artistas brasilenos” – Museo de Arte Moderno: Bogotá, 1981.
“Siron Pinturas” – Galeria Bonino: Rio de Janeiro, 04 a 29/02/1982.
“Siron” – Bolsa de Arte de Porto Alegre: Porto Alegre, Cannes Publicidade, 27 a 14/11/1983.
“Pinturas recentes” – Paulo Figueiredo Galeria de Arte: São Paulo, 28/11 a 15/12/1984.
“Siron Franco” – Galeria de Arte se São Paulo, Pannon Gráfica, Julho/1986.
“Exposição de pinturas: São Paulo - Rio - Paris”. Best Editora, São Paulo – Montesanti
Galleria: 10/11/1987; Rio de Janeiro - Montesanti Galleria: 03/12/1987; Paris – Galerie 1900
– 2000: 20/01/1988.
“Obra em destaque” – Coletiva. Flávio Cohn, Dan Galeria Contemporânea: Primavera de
1998, p. 32.
INTERNET
ANES, José Manuel. O sagrado com centro organizador: uma perspectiva transdisciplinar
Conferência de encerramento do Colóquio Internacional do Centro Interdisciplinar da
Universidade de Lisboa: www.triplov.com/coloquio_05/anes.html (acesso em junho/2004)
http://www.teleartes.uai.com.br/miguell.html (acesso em junho/2004)
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http://www.rainhadapaz.g12.br (acesso em junho/2004)
REVISTAS
CIVITA, Victor. Os Grandes Artistas – Vida, obra e inspiração dos maiores pintores.
Rafael. São Paulo: Ed. Nova Cultural Ltda, 1973.
“Porões iluminados” – Revista da Semana – 10 de julho/2002, Museu do Imaginário do Povo
Brasileiro.

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