quero perder a “barriguinha” que voltou comigo das férias. o que
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quero perder a “barriguinha” que voltou comigo das férias. o que
SET.2013 POWERED BY QUERO PERDER A “BARRIGUINHA” QUE VOLTOU COMIGO DAS FÉRIAS. O QUE FAZER? Neste período pós-férias, esta é uma das questões que mais atletas nos colocam, quando regressam aos treinos. Apesar de toda a informação actualmente disponível a este respeito, ainda subsiste o mito que, “para emagrecer, temos de correr, pedalar e pular que nem uns loucos! Tudo o resto, não queima gordura!”. Meus caros... Nada mais errado!!! Senão vejamos: Quando pretendemos que os nossos atletas emagreçam (i.e., reduzam a percentagem de massa gorda), temos que aumentar o défice calórico (ou seja, queimar mais e, se possível, ingerir menos e melhores calorias). Focando agora apenas na primeira parte (queimar mais calorias), temos dois momentos a ter em conta: as calorias queimadas (1) NO TREINO e no (2) PÓS-TREINO. (1) NO TREINO Se focarmos apenas nas calorias queimadas NO TREINO, claramente, correr, pedalar a ritmo elevado, ou saltar incessantemente (treino aeróbio) queima mais calorias do que qualquer outra actividade. Qualquer uma destas actividades, mantendo um ritmo cardíaco próximo dos 80%, é o suficiente para queimar cerca de 400 Kcal, em 30 minutos. Em contrapartida, num treino de força (pesos, halteres, elásticos, resistência manual, ou mesmo usando o peso do corpo), para queimar as mesmas 400 Kcal necessitamos de 1 hora. Ou seja: nesta perspectiva, o treino de força exige mais tempo para queimar o mesmo número de calorias. Nenhum plano de treino é saudável se não incorporar diferentes abordagens, que estimulem o nosso organismo de formas distintas. O treino de força é importante, não só pelo dispêndio calórico (consequentemente, queima de gordura), mas também porque permite que os nossos músculos cresçam e se tornem mais fortes, mais resistentes e definidos. O treino aeróbio é IGUALMENTE importante, por ser essencial ao bom funcionamento do nosso sistema cardiovascular e respiratório. Este tipo de treino aumenta a nossa capacidade cardíaca e respiratória, dando-nos mais resistência ao esforço, quer em ambiente de treino, quer no nosso dia a dia. O terceiro pilar, indispensável a um plano de treino saudável e equilibrado, são os alongamentos. De facto, quanto mais intenso for o treino, mais ênfase deve ser dado aos alongamentos / flexibilidade. Este tipo de treino repõe o equilíbrio no nosso corpo, reduzindo os efeitos nocivos de más posturas e / ou má execução de exercícios, alongando os músculos e reposicionando as articulações na posição devida, permitindo uma maior amplitude de movimentos bem como uma melhor recuperação muscular no período pós-treino. Para adaptar estes princípios base ao seu caso concreto, procure um profissional de exercício e saúde, que o ajudará a atingir os seus objectivos, de uma forma segura e estruturada. (2) PÓS-TREINO Após o treino aeróbio, o nosso corpo continua a queimar calorias “a todo o vapor” durante 30 minutos a uma hora, diminuindo gradualmente o ritmo, até voltar ao normal, após 6 a 8 horas. No entanto, após o treino de força, o corpo demora de 18 a 48 horas a voltar ao normal, consoante a duração e intensidade do treino. Ou seja: contas feitas, um treino forte de musculação acaba por queimar bastante mais calorias do que um treino aeróbio de igual intensidade. Perante isto, será que devemos inverter o mito, e deixar completamente de parte o treino aeróbio, substituindo-o pelo treino de força? Também não. ESTAMOS À SUA ESPERA! Newsletter assinada por João Portela | Professor da Healthy Generation · Mais informações | [email protected]