ECOBANK CABO VERDE, S.A. RELATÔruO E CONTAS

Transcrição

ECOBANK CABO VERDE, S.A. RELATÔruO E CONTAS
ECOBANK CABO VERDE, S.A.
Avenids Cidode Lisboa - Yarzes
Cûdigo Postal 374/C, Praio - Cabo Verfu
Tel: (238) 260 36 60
Fax: (238) 261 10 90
RELATÔruO E CONTAS
201,4
DEMONISTRAÇOES
FINAI\TCEIRAS
2
Ecobank Gabo Verde, SA
8.hngo .r|| 3{ d. Irozomhû
do 2014 e
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(Monbnbs e,9ressor em Erd$os CabclÊdiams)
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Cain e diopotibildades om BerEæ Centâls
Dispodbildad$ èm ottas fisliùi9ôes de Cr€dib
Acllos lhnæeiro3 delidos pen ægociaÉo
OUro3 adibs llrErcoios eo ilb lElor afnÉs de l3sdedos
Adiws llnrrEolro3 dilporûôls para rpda
Aplcaçûesom hli[i96es de
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PaùsiloslinerEôiros dolidos par. rEgrocirÉo e
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de Dqâados
Roq'tosdô BemorCoûds
Rmreor do ouùas HftÉo! de CÉdh
Rêorsos & Clor*3 e ouûos ofr?rédifibg
Reçocablldrdet mpaænbdæ ær tllos
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il
Ecobank Cabo Verde, SA
Demonstraçâo de nsulbdos pan os exercicios findos em 3l de Dêzembm de 2{ti4 e 20i3
(Modanbs eryrcssos em Escrdos Cabo-rædianos)
31.12.2011
Juos e rendimenûos similalBs
JLros e êncargos
104 333 136
(46 456 470)
simihes
llaryemfrnancelra
10
Comissôes recebidas
Comissdes pagas
Comissôes lQuUas
17
Rerdim€ntos de instrlrnenbs de capibl
Resdtados de acliws e passiros ar€liados ao jusb mroraûaÉs de resultados
Resdtados de aclivos fnarrceims disponheis para renda
Resultados de reawliaçâo cambial
Resdlados de alienaSo de outms adivos
Odroe lesLffados de erylora$o
Crstos com pessoal
Gasbs gerais adminisfativos
Depmcia@s e amortizaçôes
lnparidade e oLûas pmvisôes lfiùdas
lnparidade de odnas actiros lfqtida de rcçrs@s e recçeraçôes
rco4enaSes
62 943 189
(313224171
57 876 06ô
31
53 576 479
(1 867503)
(1181228')
51 708 976
52326137
620712
53 807 665
:
18
11 331 277
8205771
19
2299158
(10 710;
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921122N
Produûo bancârio
Pro\,i6ôes lQuida de re\ærcôes e
31.12.2013
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{74037 974}
21
o0 040 433)
9
13
(27 030 454)
(3 844 606)
13
Q2731 558)
(3 873 645)
2746920
(517i739D
Resulbdo anbç de hrposbe
(59 350 409)
(59 453 E13)
t505r0m
tnposbs sobre os lucms
lnposbs conerbs
lnposhs diËddos
Re€ulhdo apôe lnpostor
As mtas
aruas
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fazem parb inbgtrnt8 destas demomfaçôes financeims.
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Ecobank Cabo Verde, SA
Demon.tEçâo de f,uxos de
cab<a pera
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de
zol.t e 2oi3
(Montenbs e)çna&eoa em Escudos Cabo-radianos)
9'i2.m11
3r.t2.20t3
Fluro. de c.b(. dæ ecÛvldadeo operracbneb
Juos e comiss6ee l€cebidoe
Juros ê comitaoes pagor
Pagamêntos â empt€gados o fonpcedores
155 1(x) 799
( 31 633 515)
(35721 e23)
( 1.04 329 614)
( 135 178 459)
Rcsult doa opereclonab antol do.tbrrçôeû noo fundor openclonab
125 359 851
( 20 862 330)
45 540
5iil)
( 82 885
00o)
(
(Armsilocydiminuiçôes doo acth,oe oporacioneis
Activoc financeiroe deûdoa pare r.gociaçâo c clisponh,sis para
Aplcâçôos em hstitdgôoc dô CrÉdtto
Depôelbs em barpos cerfais
CÉditgs soblg clioriles
Outog activos opôracionais
Awnentoe(diminiiçtes) dos passiros opemcionais
v.r'le
(1 17
3(X e63)
(27O3s7 O21)
370 999 285
(
Passi\,o8 financsiroc dotidoc pâra nogocieçâo
RecwsoS de Bancog Contrais
Rocusos de outnas kstituiçôes de CÉdito
Rêcursos d€ Claont€ô e ouùos omp.éstimog
RgsponEabilidadês rspr€sortadas por tlulos
Ouhos passirros opêracionaig
675
449 989 067
(411 431 572)
006)
1 809 593
3OO
4SA91 272
(82 505 889)
746't't3s3/-
I
Fluxoa de calxa lQuklor dar acûvldadee openclonair
anba do pagâmento de arîpostor sobn oe lucros
6.23024475
116 533
(43 615 e23)
3,,3s,',22Æ
186 528 882
313 902 2.16
186 528 8E2
lnposto6 pagos cobre os lrrcros
Fluxo! de calxa lhuido3 dae ectividades oper:aclonaic
Fluxog de calxa da3 rctlvHrdet de inveetirnenb
Compra/pforço de panicipaçôee
Ar.m€nbs(dimiruigôes) em Cob€rtura dê h€stirnerfr
Dividendos rêcabidos
Vablgi l€cebidos na rÊnda de participaçôes
Corpra de imobiluçô€s
Vabrss mcebidos nev€rda de imobilizagôês
-
Fluxor de cabra tlguldos das activkladee de Inyo3Ûmento
( 1e 5e8 1E5)
( 19 698
r85)
:
(45 78s 179)
(457E9 r79)
Fluxos de calxa daa acûlyuade3 de frnanchmento
Dividerdos psgos
Distibriçâo de ragen ae à ÊccioristE
Emieeôea de DMda Srôordinâda
AmoÉizaç6es de Dfuida Sr.ùordinada
Agdsaçôæ ê wndas de Divida Slôodinada prôpria
Juos pagos das actividadas ds financiarno.fr
trbgraçâo de aclilos € pâ$ivo€ de Fl
Aun€nb de capitÊl social
203 349 306
Fluxoc de c.axa lQuldor dar actlvldades do finencbmenb
Etelbt da albraçlo
reus oqulvabnbs
203 3/rg 306
de taxa do câmblo em calxa e
Aumento(dlminulçâo) em c.lxa c aou3 equlvalonb!
613l
122326571
19a 052 ?5a
138 507 043
285 395 592
237 473852
375 980 899
( 3 600
-----
Cain
Cain
e sew eguivalgnbs m inbio do perbdo
e seue equirnlonbs rF fm do perlodo
- Caixa (l.lota 4)
- Disponibilidades soble inBtituiçôoo d€ crédito (Nota S)
77914A3,,'
10€ 389 e4.l
673 058 705
1940ô275,
As notss âne).Ës faæm perte int€grânb d€stâs domorEtrag6cs financeirâE
-
Dlltccâo Flnencelta
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04 412 091
311 568808
138 607 (,.16
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NoTAS Às DEMoNSTRAÇÔEs
FII{ANCEIRAS
Notas & Daronstra@s Financeins
Ecobank Cabo Vede, SA
7 de46
NOTAS ÀS OeUONSrnnçôES FTNANCETRAS EM 31 DE DEZEIf,BRO DE 2014
(Valores expressos em Escudos Cabo-verdianos)
ENQUADRAITIENTO
O ECOBANK Cabo Verde, S.A. ("ECOBANK' ou "Banco") é uma instituiçâo de crédito de
capital privado, constituida sob a forma de sociedade por escritura pûblica em 31 de Março de
2009, com o NIF 255963068, registada na Conservatôria de Registo Predial, Comeréial e
Automôvef da Praia com o nùmero 2800/2008/07121,tendo iniciado a sua actividade em 13 de
Julho de 2009 como instituiçâo financeira internacional (lFl). Transformou-se em Banco
Comercial no dia 1 de Junho de 2010, apôs ter obtido a licença do Banco de Cabo Verde,
registada com o nûmero 00011.
A sede do Banco estâ localizada no Avenida Cidade de Lisboa, Frente do Estâdio de Vârzea,
na cidade da Praia.
Com o capital social de 829.858.400$00 (oitocentos e vinte e nove milhôes oitocentos e
cinquenta e oito mil quatrocentos escudos cabo-verdianos), o Banco tem como principais
accionistas o ETI - Ecobank Transnational lncorporated, S.A. CETI") e o Ecobank Senegal,
S.A. ('ESN"), que detêm 95,39o/o e 4,610/o do capital social, respectivamente.
O ECOBANK apresenta-se como um banco universal, podendo praticar todas as operaçôes
bancârias e financeiras permitidas por lei. Entretanto, o Banco tem como estratégia o
desenvolvimento da actividade de Banca de empresas, Project finance, Banca de
investimento e Private banking.
O Relatôrio de Gestâo e as Demonstraçôes
Financeiras do Ecobank Cabo Verde,
relativamente ao exercicio findo em 31 de Dezembro de 2014 foram aprovadas para emissâo
pelo Conselho de Administraçâo do Banco, em?T de Março de 2015.
Dgqonstraçôes Financeiras e o Relatôrio de Gestâo reportam ao ECOBANK enquanto
fs
instituiçâo individual e encontram-se expressas em Escudos Cabo-verdianos (CVE ou
Escudos), sendo os montantes divulgados nas Demonstraçôes Financeiras referidos à
unidade daquela moeda.
O Banco procedeu à fusâo da ECV - Serviços Financeiros - Agência de Câmbios ("ECV') no
final do mês de Dezembro de 2011, tendo esta fusâo sido registada contabilisticamente com
referência a 1 de Janeiro de 2011.
A ECV era detida em 51olo pelo ETI e em 49% pelo ESN, sendo indirectamente detida em
100o/o pelo ETl.
Esta fusâo foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinâria da ECV, realizada no dia 2g de
Dezembro de 2011 e em Assembleia Geral Extraordinâria do Banco, realizada no dia 2g de
Dezembro de 2011. O registo na Conservatôria de Registo Predial, Comercial e Autom6vel da
Praia foi efectuado no dia 15 de Fevereiro de2O1Z.
Notâs às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
8de46
NorA
I-
BAsEs DE APRESENTAçÂo DAs DEuoNsrRAçôrs RrulNcEtRAs
COMPARABILIDADE
E
1.1 Basee de apresentaçâo
As demonstraçôes financeiras do ECOBANK foram preparadas no pressuposto da
continuidade das. operaçôes, a partir dos registos contabillsticos e respectivô suporte
documental, mantidos de acordo com os principios consagrados no Novo plano de Côntas
(Conforme o Anexo à Instruçâo n.o 135/2008 do BCV), e àemais disposiçôes
em1idas pelo
Banco de Cabo Vgrde, na sequência da competência que lhe é confeiiCa peto Decreto-Lei
n.
298192, de 31 de Dezembro.
As Demonstraçôes Financeiras do Banco, referentes ao exerclcio de 2014, foram preparadas
de acordo com es Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF ou lFRSi, tàl como
determinado pelo Banco de cabo Verde no seu Aviso n.o 2tz007.
Os IFRS incluem as normas contabillsticas emitidas pelo Intemational Accounting Sfandards
Board (IASB) e as interpretaçôes emitidas pelo lnternàtionat Financiat Aepoiing titerpretation
committee (lFRlc), e pelos respectivos ôryâos antecessores.
1.2 Normas e interpretaçôes recentemente emitidas
IFRS Divulgaçôes - Novas normas a 31 de dezembro de 2014:
]rlmpacto de adoçâo de normas e interpretaçôes que se tomaram efetivas a
2014:
1 de janeiro de
Normas
a) . .lAS 32 (alteraçâo) 'Compersacâo
{e ativos e passivos financeiros. Esta alteraçâo faz
parte do projeto de. "compensaçâo de ativos
e pasiivos' do IASB, o qrJ visa clarificar o
conceito de "deter atualmente o direito.legalde compensaçâo", e clarifica
ôuË abuns sistemas
de .regularizaçâo pelos montantes brutos (as èâmarâs de
podem ser
equivalentes à compensaçâo por montantes liquidos. A adoçâo
"ompenéaçâoj
Oeita âlt"raçao nâo teve
impacto nas demonstraçôes financeiras do Banco.
b) LAs 36 (alteraçâo) 'Divulgaçâo do valor recuperâvel para ativos nâo financeiros,. Esta
alteraçâo trata da divulgaçâo de informaçâo sobre o valor recuperâvel
de ativos em
imparidade, quando este tenha sido mensùrado através oo mooe6'ào jùrto
valor menos
custos de vender. A adoçâo desta alteraçâo nâo teve impacto nas demonsiraçôes
financeiras
do Banco.
c).
IAS 39 (alteraçâo)- 'Novaçâo de derivados e continuidade da contabilidade de
cobertura'. A alteraçâo à IAS 39 permite que uma Entidade mantenha a
contabilizaçâo de
cobertura, quando a contraparte de um derivado que tenha sido designaOô
àmo instrumento
de cobertura, seja..alterada para uma câmara de compensaçâoJ ou equivalente,
como
consequência. da aplicaçâo de uma lei ou. regulamentaçâo. Â aoofao
desta a-lteraçâo nâo teve
impacto nas demonstraçôes financeiras do È'anco.
d)
à IFRS 10, 12 e IAS 27 -'Entidades de investimento'. A alteraçâo define
-Alteraçôes
uma Entidade
de inv.estimento-(lnvestment entities') e introduz uma exceçâo à aplicaçâo
da
consolidaçâo no âmbito da IFRS 10, para as entidâdes que qualifiquem
ioro Entidades de
Notas às DemonstraSee Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
9de46
investimento, cujos investimentos em subsidiârias devem ser mensurados ao justo valor
através de resultadgs
exercicio, por referência à IAS 39. Divulgaçâo especificàs exigidas
_do
pefa IFRS 12. A adoçâo destas alteraçôes nâo teve impacto nas demonstiaçôes financiiras
do Banco.
e)
IFRS 10 (nova), 'Demonstraçôes financeiras consolidadas'. A IFRS 10 substitui todos
procedimentos
os
e orientaçôes contabilisticas relativas a controlo e consolidaçâo, incluidas
na fAS 27 e na SIC 12, alterando a definiçâo de controlo e os critérios aplicados para
determinar o controlo. O principio fundamentaide que uma entidade consolidada apresenta a
empresa-mâe e as suas subsidiârias como uma ûnica entidade, permanece inalterado. A
adoçâo desta norma nâo teve impacto nas demonstraçôes financeiia's do Banco.
0
IFRS 11 (nova), Acoldos conjuntos'. A IFRS 11 foca-se nos direitos e obrigaçôes dos
acordos conjuntos em detrimento da sua forma legal. Os acordos conjuntos poiem ser
operaçôes conjuntas (direitos sobre os ativos e obrigaçôes) ou empreendimentos conjuntos
(direitos sobre os ativos liquidos pela aplicaçâo do métoOô de equivalência patrimonial).
A
consolidaçâo proporcional de empreendimentos conjuntos deixa de ser permiiida. A adoçâo
desta norma nâo teve impacto nas demonstraçôes financeiras do Banco.
g)
IFRS 12 (nova), 'Divulgaçâo de interesses em outras entidades'. Esta norma
estabelece os requisitos de divulgaçâo para todas as naturezas de interesses em outras
entidades, como: subsidiârias, acordos conjuntos, associadas e entidades estruturadas, de
forma a permitir a avaliaçâo da natureza, riscos e efeitos financeiros associados aos
interesses da Entidade. A adoçâo desta norma nâo teve impac-to nas demonstraçôes
financeiras do Banco.
h)
Alteraçôes à IFRS 10, 11 e 12, 'Regime de transiçâo'. Esta alteraçâo clarifica que,
quando um tratamento contabilistico diferente das orientaç-ôes da IAS 27lSiC
12 resultai da
adoçâo da IFRS
.1O, os comparativos apenas devem ser ajustados para o periodo
contabilistico imediatamente precedente, sendo as diferenças apuradas ieconhecidas no
inicio do periodo comparativo, em Capitais prôprios. A alteraçâo introduzida na IFRS
11,
refere-s9 à obrigaçâo de testar para impariciadà o investimenio financeiro que resulte
da
descontinuaçâo da consolidaçâo proporcional. Os requisitos de divulgaçâo especificos
estâo
incfuidos na IFRS 12. A adoçâo destas alteraçôes nâo teve impaéto nas àemonstraçôes
financeiras do Banco.
D
- IAS 27 (revisâo 2o11),'Demonstraçôes financeiras separadas'. A IAS 2z foi revista, na
sequência da emissâo da IFRS 10, e cohtém os- requisitos de contabilizaçâo e divutgaçâà
para os investimentos em subsidiârias, empreendimentos conjuntos
e assoôiada., quaËdô
Entidade prepara demonstraçôes financeiras separadas. A acioçâo desta alteraçâo
"
nâo teve
impacto nas demonstraçôes financeiras do Banô.
28 (revisâo 2011),'lnvestimentos em associadas
ilIAS
- IAS
- 28
foi
e empreendimentos conjuntos,. A
revista, na sequência da emissâo da IFRS 11, e prr.r"u" o tratamento
contabillstico para investimentos em associadas e empreendimenios conjuntos, definindo
ainda os requisitos de aplicaçâo do método de equivaiência patrimoniài- â aooçâo
desta
alteraçâo nâo teve impacto nas demonstraçôes finanèeiras do Bânco.
2. Normas, alteraçôes a normas existentes e interpretaçôes que jâ foram publicadas
e cuja
apficaçâo é obrigat6ria para periodos anuais que se iniciem em ou apôs 1 de julho
de 2014,
ou em data posterior, e que o Banco decidiu nâo adotar antecipadarehtr,
Notâs às Demonstraçôes Finenceires
Ecobank Cabo Verde, SA
10 de 46
2.1. Normas
a)
IAS 1 (alteraçâo), 'Revisâo às divulgaçôes' (a aplicar nos exercicios que se iniciem em
9! ?pq 1 de janeiro de 2016). Esta alteraçâo ainda estâ sujeita ao processo de endosso da
Uniâo Europeia. A alteraçâo dâ indicaçâo relativamente à materialidade e agregaçâo, a
apresentaçâo de subtotais, a estrutura das demonstraçôes financeiras e a divùlgàCdo Oas
politicas contabilisticas. Nâo se esperam impactôs materialmente relevantés nas
demonstraçôes financeiras do Banco com a adoçâo desta alteraçâo.
b)
IAS 16 e IAS 38 (alteraçâo), 'Métodos de câlculo de amortizaçâo e depreciaçâo
permitidos (a aplicar nos exerclcios que se iniciem em ou apôs 1 de janéiro Oe ZOtOy. eêta
alteraçâo ainda estâ sujeita ao processo de endosso pela Uniâo Europeia. Esta altâraçâo
clarifica que a utilizaçâo de métodos de câlculo das depreciaçôes/ amortizaçôes de ativos
com base no rédito obtido, nâo sâo por regra consideradas adequadas para a mensuraçâo do
padrâo de consumo dos beneflcios econômicos associados ao ativo. É Oe aplicaçâo
prospetiva. Nâo se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstraçôes
financeiras do Banco com a adoçâo desta alteraçâo.
c)
IAS 19 (alteraçâo), 'Planos de beneficios definidos Contribuiçôes dos empregados'
(a aplicar nos exercicios que se iniciem em ou apôs 1 de julho de 20111. Esta atteraçâJainda
estâ sujeita ao processo de endosso da Uniâo Europeiâ. A alteraçâo à IAS 19 aplica-se a
contribuiçôes de empregados ou entidades terceiras para planos de beneficios définidos, e
pretende simplificar a sua contabilizaçâo, quando as contribuiçôes sâo independentes do
nÛmero de anos de serviço. Nâo se esperam impactos màterialmente relevantes nas
demonstraçôes financeiras do Banco com a adoçâo desta arteraçâo.
!)
-
IAS 27 (alteraçâo), 'Método da equivalência patrimonial nas
demonstraçôes
separadas'
(a
aplicar
nos
que
exerclcios
se
iniciem
em
ou
apôs 1 de janeirô de
!$1ceqas
2016). Esta alteraçâo ainda estâ sujeita ao processo de endosso pela Uniâo Eurobeia. Esta
alteraçâo permite que uma entidade aplique o método da equivalência patrimonial na
mensuraçâo dos investimentos em subsidiârias, empreendimentos conjuntos e associedas,
nas demonstraçôes financeiras separadas. Esta alteraçâo é de aplicaçâo retrospetiva. Nâo se
esperam impactos materialmente relevantes nas demonstraçôes finànceiras com a adoçâo
desta alteraçâo.
e)
Alteraçôes à IFRS 10 e IAS 28, 'Venda ou contribuiçâo de ativos entre um investidor e
uma sua Associada ou Empreendimento conjunto' (a aplicar nos exercicios que se iniciem em
janeiro de 2016). Esta alteraçâo ainda esiâ sujeita ao processo de endosso pela
1
9-u ?pôq de
Uniâo Europeia. Esta alteraçâo clarifica que na venda ou contribuiçâo de ativos entre um
investidor e uma sua associada ou empreendimento conjunto, o ganho/perda apurado é
reconhecido na totalidade quando os ativos transferidos cônstituem um nègôcio, à apÀnri
parcialmente (na quota-parte detida por terceiros) quando os ativos tiansferidoé
nâo
constituem um negôcio. Nâo se esperam impactos materialmente relevantes nas
demonstraçôes financeiras do Banco com a adoçâo desta alteraçâo.
às IFRS 10, 12 e IAS 28, 'Entidades de investimento: aplicaçâo da isençâo
?obrigaçâo
. . Alteraçôes
de consolidar' (a aplicar
que
nos exercicios
se iniciem em ou àpOs r de janeiro de
I
2016). Esta alteraçâo ainda estâ sujeita ao processo de endosso pela Uniao Europeia. Esta
alteraçâo clarifica que a isençâo à obrigaçâo de consolidar aplica-àe a uma empreia holding
intermédia que constitua uma subsidiâria de uma entidade de investimento. Adicionalmente,
à
opçâo de aplicar o método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 2g, é extensivel
a uma. entidade, que nâo é uma entidade de investimento, mas que detém um interesse numa
associada ou empreendimento conjunto que é uma .Entidade de investimento". Nâo se
Notas às Demonstraçôes Financeiras
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esperam impactos materialmente relevantes nas demonstraçôes financeiras do Banco com a
adoçâo desta alteraçâo.
g)
IFRS 11 (alteraçâo), 'Contabilizaçâo da aquisiçâo de interesse numa operaçâo
conjunta' (a aplicar nos exercicios que se iniciem em ou apôs 1 de janeiro Oe ZOiOl.e'sta
alteraçâo ainda estâ sujeita ao processo de endosso pela Uniâo Euiopeia. Esta alteraçâo
introduz orientaçâo acerca da contabilizaçâo da aquisiçâo do interesse numa operaiâo
conjunta que qualifica como um neg6cio, sendo aplicâveis os princfpios da IFRS i
concentraçôes de atividades empresariais. Nâo se esperam impactos materialmente
relevantes nas demonstraçôes financeiras do Banco com a adoçâo desta alteraçâo.
h) Melhorias às normas 2010 - 2012, (a aplicar, em geral, nos exercicios que se iniciem
em ou apôs 1 de julho de 2014). Estas melhorias ainda estâo sujeitas ao processo de
endosso pela Uniâo Europeia. Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IFRS 2,
IFRS 3, IFRS 8, IFRS 13, IAS 16, IAS 24 e IAS 38. Nâo se esperàm impactos materialmente
relevantes nas demonstraçôes financeiras do Banco com a adoçâo desta alteraçâo.
i)
Melhorias às normas 2011 - 2013, (a aplicar na Uniâo Europeia nos exerclcios que se
iniciem em ou apôs ] de janeiro de 2015). Este ciclo de melhorias afeta os seguintes
normativos: IFRS 1, IFRS 3, IFRS 13, e IAS 40. Nâo se esperam impactos materialmente
relevantes nas demonstraçôes financeiras do Banco com a adoçâo desta alteraçâo.
j)
Melhorias às normas 2012 - 2014, (a aplicar, em geral, nos exercicios que se iniciem
em ou apés 1 de janeiro de 2016). Estas melhorias ainda estâo sujeitas ao processo de
e1$9sso pela Uniâo Europeia. Este ciclo de melhorias afeta os seguintes normativos: IFRS 5,
IFRS 7, IAS 19 e IAS 34. Nâo se esperam impactos matèrialmente relevantes nas
demonstraçôes financeiras do Banco com a adoçâo desta alteraçâo.
k)
IFRS 9 (nova), 'lnstrumentos financeiros' (a aplicar nos exercicios que se iniciem em
1 de janeiro_d_e 2018). Esta norma ainda estâ sujeita ao processo de endosso pela
9_u ?pO_s
Uniâo Europeia. A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificaçào e
mensuraçâo dos ativos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade éobre
créditos a receber (através do modelo da perda esperada); e (iii) aos requisitos para o
reconhecimento e classificaçâo da contabilidade de cobertura. Nâô se esperam impactos
materialmente relevantes nas demonstraçôes financeiras do Banco com a adoçâo desta
norma.
l) ^
IFRS 15 (nova), 'Rédito de contratos com clientes' (a aplicar nos exerclcios que se
iniciem em ou apôs 1 de janeiro de 2017). Esta norma ainda estâ sujeita ao processo de
endosso pela Uniâo Europeia. Esta nova norma aplica-se apenas a conlratos para a entrega
de produtos ou prestaçâo de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando-a
obrigaçâo contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita é peto montante que
reflete a contraprestaçâo a que a entidade tem direito, conforme previsto nà "metodologia dos
passos'. Nâo se esperam impactos materialmente relevantes nas demonst-raçôes
financeiras do Banco com a adoçâo desta norma.
5
2.2. Interpretaçôes
m)
IFRIC 21 (nova), 'Taxas do governo' (a aplicar nos exercicios que se iniciem em ou
apôs 17 de junho de2014). A IFRIC 21 é uma interpretaçâo à IAS 37 e ao reconhecimento de
passivos, clarificando gue o acontecimento passado que resulta numa obrigaçâo de
pagamento de uma taxa ou imposto (que nâo imposto sobre o rendimento - IRC) coiréponOe
à atividade descrita na legislaçâo relevante que obriga ao pagamento. Nâo
esp"r"t
"e
Notas às Demonstraçôes Finenceiras
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impactos materialmente relevantes nas demonstraçôes financeiras com
alteraçâo,
A
aplicaçâo destas novas normas
demonstraçôes financeiras do Banco.
e
e
adoçâo desta
interpretaçôes nâo terâo um impacto material nas
NOTA 2 - PRINCIPAIS CRITÉruOS VALORTÉTRrcOS UTILIZADOS
As politicas contabilisticas mais significativas, utilizadas na preparaçâo das demonstraçôes
financeiras, foram as seguintes:
2.1. INSTRUTENTOS FINANCEIROS
2.1.1 ACTTVOS FTNANCETROS
os activos financeiros sâo reconhecidos pelo ECoBANK cabo Verde na data de negociaçâo
ou contrataçâo. Nos casos em que por imposiçâo contratual ou legal/r"grt"r"ntar
os direitos
e .obrigaçôes subjacentes se transferem em datas diferentes, serâ utilizada
a riltima data
relevante.
o ECoBANK Cabo Verde classifica os seus activos financeiros nas seguintes categorias:
activos financeiros avaliados ao justo valor através de resultados, créditos
e outros valores a
receber, activos financeiros detidos até à maturidade e activos financeiros
disponiveis fàrà
venda.
A gestâo determina a classificaçâo dos seus investimentos no reconhecimento
inicial.
Para efeitos de interpretaçâo, o justo valor é o montante pelo qual
um activo pode ser
transferido ou liquidado-ent_r9 contrapartes de igualforma confiecedoras
e com igual interesse
em efectuar a transacçâo. Na data de,transaciâo negociaçâo ae umâ
ôpe ràçao, o justo vator
é geralmente o valor pelo qualfoiefectuada tirnrac-æô.
"
Subsequentemente ao reconhecimento inicial,
determinado com base em:
o
r
o
o justo valor de activos
financeiros é
Preços de um mercado activo;
Técnicas O.e valorizaçâo, incluindo modelos de desconto
('discounted cash flows') conforme seja apropriado; ou
de fluxos de
caixa
Preços obtidos junto de contraparte inâependente.
um mercado é considerado activo, portanto tiquido, se transacciona
de uma forma regular.
Para os casos em qu9 nâo é possivel calcular com fiabilidade justo
o
valor, nomeadamente
instrumentos de capital ou instrumentos financeiros oerivaàos
soure instrumàntos de capital, o
registo é efectuado ao custo de aquisiçâo.
os activos financeiros sâo inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado
dos custos
de transacçâo, excepto nos casos de activos e passivosÏnanceiros
ao justo vator através de
resultados, caso em que estes custos de tra;sacçao sâo
directamente reconhecidos em
resultados.
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde.
SA
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Os activos financeiros sâo desreconhecidos quando expiram os direitos contratuais do Banco
ao recebimento dos seus fluxos de caixa ou o Banco tenha transferido substancialmente
todos os riscos e beneflcios associados à sua detençâo.
2.1.2 INSTRUiIENTOS FINANCEIROS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE
RESULTADOS
Esta categoria inclui os activos financeiros detidos para negociaçâo incluindo instrumentos
financeiros derivados e os instrumentos designados na opçaô de jùsto valor.
Um activo financeiro é classificado nesta categoria se o principal objectivo associado à sua
aquisiçâo for a venda no curto prazo ou se for designado ria opi:âo de justo valor pela gertâo,
respectivamente.Sâo designados na opçâo de justo valor ôs passivos nnanceirJs cu;â
designaçâo elimine ou.reduza significativamente inconsistências nà sua mensuraçâo ou séu
reconhecimento que de outro modo resultaria na mensuraçâo de ativos ou pàssivos ou
reconhecimento de ganhos em diferentes bases, quando sâô designados e avâiados pela
gestâo ao justo valor.
Apenas podem ser.designados na opçâo de justo valor os activos financeiros que cumpram
os seguintes requisitos :
o
'
r
eliminem ou reduzam significativamente uma inconsistência na mensuraçâo ou no
reconhecimento (por vezes, denominada uma falta de balanceamento contaËlistico);
um grupo de activos financeiros, passivos financeiros ou ambos é gerido e o seu
desempenho avaliado numa base de justo valor, de acordo com ùma estratégia
documentada de gestâo do risco ou de investimento, e a informaçâo sobre o grrpà e
fornecida internamente ao pessoalchave da gerência da entidade nessa base;-ou'
sê um contrato contiver um ou mais derivados embutidos, que segundo o IAS 3g têm
de ser bifurcados.
A avaliaçâo destes activos é efectuada periodicamente com base no justo valor.
Os ganhos e perdas resultantes de variaçôes de justo valor sâo reconhecidos em resultados.
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 o Banco nâo possui qualquer activo financeiro
detido
para negociaçâo ou designado na opçâo de justo valor. Tambbm Banco
ô
nâo possui nenhum
passivo financeiro.
2.1.3 CRÉD|TO E OUTROS VALORES A RECEBER E PROUSÔES
Os créditos e outros valores receber compreendem todos os activos financeiros
correspondentes ao fornecimento de dinheiro, bens ou serviços a um devédôr.
Este conceito
abrange a actividade tipica da concessâo de crédito a clientes, incluindo
operaçôes de
locaçâo financeira mobiliâria e imobiliâria, bem como as posiçôes credoras resultantes
de
operaçôes com terceiros realizados no âmbito da adividaOé Oa instituçao
e
exclui as
operaçôes com instituiçôes de crédito.
a
Os créditos e outros valores a receber sâo inicialmente reconhecidos pelo
seu justo valor e
mensurados subsequentemente ao custo amortizado.
Notas àe Demonstraçôee Financeiras
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os juros, comissôes e outros custos e
proveitos que sejam considerados incrementais
(associados à operaçâo.de crédito) sâo periodificados ao 6ngo da vida
das operaçôes de
acordo com o método prhrata temporis, quando se tratem de oferaçô"t qrà produzam
fluxos
de crédito ao longo de um periodo supeiior a um mês, independentemente do momento
em
que sâo cobradas ou pagas.
Os créditos a clientes apenas sâo abatidos ao balanço quando expiram os dire1os
contratuais
do Banco à sua recuperaçâo ou forem substancialmente transferidos todos os riscos e
beneflcios associados à sua pertença.
O Banco classifica em crédito vencido as prestaçôes vencidas de capital ou juros decorridos
que sejam trinta (30) dias apôs o seu vencimento.
Nos créditos em contencioso sâo consideradas vencidas todas
(vincendas e vencidas).
as prestaçôes de capital
As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogâveis ou revogâveis
sâo registados em contas extra-patrimoniais pelo valor em risco, -sendo os fluxôs de
comissôes, juros ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida
das
operaçôes.
O Banco avalia regularmente se existe evidência objectiva de imparidade na sua carteira
de
crédito. As perdas por imparidade identificadas sâo registadas por contrapartida
de
resultados, sendo subsequentemente revertidas por resultadoé caso, num perioOo posterior,
à
montante da perda estimada diminua.
Um crédito coneædido a clientes, ou uma carteira de crédito concedido, definida
como um
conjunto de créditos com caracteristicas de risco semelhantes, enconti"-sè
imparidade
quando:
"r
(i)
exista evidência objectiva de imparidade, resultante de um ou mais eventos que
ocorreram apôs o seu reconhecimento inicial; e
(ii) quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor recuperâvel
dos fluxos
de caixa futuros desse crédito, ou carteira de iréditos, qu" posa !àr estimada
com
razoabilidade.
Caso seja identificada uma perda por imparidade numa base individual, o
montante da perda
a reconhecer coffesponde à diferença entre o valor contabilistico do creaito
e o valor actuat
dos fluxos de caixa futuros estimadob (consid^erando o periodo oè r"cùùi"çao)
descontados
à taxa de juro efectiva original do contrato. O crédito toncedido é apresentado
no balanço
liquido da imparidade.
2.I.4 ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS ATÈ À N'ATURIDADE
Os investimento detidos até
à maturidade sâo activos financeiros nâo derivados com
pagamentos fixos ou determinados e maturidade fixa, que
o ECOBANK demonstrou intençâo
e capacidade de manter até à maturidade. A venda de'uma parte significativa
destes activos
dâ origem a uma reclassificaçâo para a rubrica de disponiveis para veîû.--. '
No reconhecimento inicial os activos financeiros detidos até à maturidade
sâo registados pelo
justo valor, que geralmente incluivalores de comissôes
ou taxas.
Notas à3 Demonstraçôes Financeiras
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Posteriormente, estes activos financeiros sâo valorizados ao custo amortizado
de acordo com
o método de taxa de juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade.
Os juros corridos, as diferenças entre o valor de aquisiçâo e o valor nominal (prémio
ou
desconto) e os valores de comissôes ou taxas consideradâs incrementais sâo registadas
em
resultados (de acordo com o método de taxa efectiva).
As. perdas por imparidade conespondem à diferença entre o valor contabilistico
do activo
eo
valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (considerando o periodô de recupera'âoj
descontados à taxa de juro efectiva original dà activo financeiro. Estes activos sâo
apresentados no balanço liquido da imparidade reconhecida.
Em 31 de Dezembro de 2014 e 2013 o Banco nâo possui activos financeiros
detidos até à
maturidade.
2.1.5 ACTIVOS FINANCEIROS DISPONiVEIS PARA VENDA
Esta categoria inclui
:
(i) fclivgs cuja .intençâo é a sua detençâo por um periodo de tempo indeterminado,
incluindo participaçôes
fi
nanceiras colrr carâder de estabilidade;
(ii) outros instrumentos financeiros nâo derivados que no reconhecimento
inicial foram
enquadrados; ou
(iii) nâo se enquadrem nas restantes categorias previstas na Norma IAS
39, acima
descritas.
Os activos financeiros classificados como disponiveis para venda sâo registados
ao justo
valor, excepto no caso de instrumentos de capital prôpriô nâo cotados
num mercado activo e
cujo justo valor nâo possa ser determinado cbm tiaoliioade, que p"*"nàr"m
registados ao
custo.
As variaçôes, ganhos ou perdas, resultados de alteraçôes no justo valor
destes activos sâo
reconhecidos nos capitais pr6prios na rubrica de reservas de reavaliaçâo,
até que os
investimentos.sejam reconhécidbs ou seja identificada uàa peroa por
imJà?ioaoe, momento
em que o valor acumulado dos ganhoê e perdas potenciais relistaoor
em reservas de
reavaliaçâo é transferido para rèsufiados. 'As variaçôes cambiais
associadas a estes
investimentos sâo reconhecidas também em reservar, nô r"ro
de acçôes, e em resultados,
no caso de instrumentos de divida.
os juros conidos, diferenças entre o, cr"t9 de aquisiçâo e o valor nominal (prémio
ou
desconto) sâo registados em resultados, de acordb
o
método de taxa efectiva. os
dividendos quando
resultados.
atribuidos ou recebidos, sâo também
"orreconhecidos na demonstraçâo de
Indlcios de evidência de imparidade resultante de um ou mais
eventos que ocorreram apôs o
seu reconhecimento inicial, tais como :
r
pârâ titulos de capital, uma desvalorizaçâo continuada
ou de valor significativo na sua
cotaçâo; e
Notas às Demonstraçôes Financeiras
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o
para titulos.nâo-cotados, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor
estimado dos fluxos de caixa do activo financeiro, que possa ser estimado com
razoabilidade.
Quando existe evidência de imparidade nos activos disponiveis para venda, a perda potencial
acumulada em reservas, corespondente à diferença entre o custo de aquisiçâô e o justo valor
actual, deduzida de qualquer perda de imparidade no investimento anteiiormente reconhecida
em resultados, é transferida para resultados. Se num periodo subsequente o montante da
perda de imparidade diminui, a perda de imparidade anteriormente reconhecida é revertida
por contrapartida de resultados do exercicio até à reposiçâo do custo de aquisiçâo, excepto
no que se refere a acçôes ou outros instrumentos de capital, caso em que a reversâo da
imparidade é reconhecida em reservas.
2.2 PASSTVOS FTNANCETROS
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigaçâo
contratual da sua liquidaçâo ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro àcilvo
financeiro, independentemente da sua forma legal.
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados sâo registados ao justo valor e
incluem os instrumentos financeiros derivados com valor negativo e véndas a desôoberto.
Estes passivos financeiros sâo registados
o
o
:
Inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transacçâo inconidos e
;
Subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efectiva.
Caso o Banco recompre divida emitida, esta é anulada do balanço e a diferença entre o valor
do balanço do passivo e o valor de compra é registada em resuftàdos.
2.3 ACTIVOS E PASSIVOS Ei,I ilIOEDA ESTRANGEIRA
As operaçôes em moeda estrangeira sâo registadas de acordo com os principios do sistema
"multi-cunency", sendo cada operaçâo regisiada exclusivamente em funçâo âas respectivas
moedas.
Os activos e passivos monetârios expressos em moeda estrangeira sâo convertidos para
Escudos à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As difeËnç"r r"rbiais
resultantes
desta conversâo sâo reconhecidas em resultados.
Os activos e passivos nâo monetârios registados ao custo histôrico, expressos em moeda
estrangeira, sâo convertidos à taxa de câmbio à data de transacçâo. ActiùoJ e passivos
nâo
monetârios expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor sâo cànvertidos
à taxa
de. câmbio em vigor na data em que ô justo valor foi determinado. As conversôes
ou os
valores em moeda estrangeira, sâo convertidos para cvE e as diferenlàs camoiais
sâo
reconhecidas em resultados.
Na data da sua contrataçâo, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista
e a prazo sâo
imediatamente registadas na posiçâo cambial.
!9mOre que as operaçôes conduzam a variaçôes dos saldos liquidos das diferentes moedas,
hâ lugar à movimentaçâo das contas de posiiâo cambial, à vistà o, pià.Ë, rrio
conteûdo e
critério de reavaliaçâo sâo como segue :
"
Notae às Demonstraçôes Financeiras
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A) Posiçâo Cambial à Vista
A posiçâo cambial à vista em cada moeda é dada pelo saldo liquido dos activos e passivos
dessa moeda, excluindo a posiçâo cambial à vista coberta por operaçôes a prazo de permuta
de divisas e adicionando os montantes das operaçôes à vista'a aguardar'liquidaçâb e das
operaçôes aprazo que se vençam nos dois dias riteis subsequentes.
A posiçâo cambial à vista é reavaliada diariamente com base nos câmbios indicativos do dia
divulgados pelo Departamento de Tesouraria do Grupo , dando origem à movimentaçâo da
conta de posiçâo cambial (moeda nacional), por contrapartida de cus[os ou proveitos.
B) Posiçâo Cambial a Prazo
A posiçâo cambial a ptazo em cada moeda é dada pelo saldo liquido das operaçôes a prazo a
aguardar liquidaçâo e que nâo estejam a cobrir a posiçâo cambial à vista, com exclusâo das
que se vençam dentro dos dois dias uteis subsequentes.
Todos os contratos relativos a estas operaçôes sâo reavaliados à taxa de câmbio a prazo do
mercado ou, na ausência destas, através do seu câlculo com base nas taxas de juro das
respectivas moedas para o prazo residual de cada operaçâo. As diferenças entre os
contravalores em escudos às taxas de reavaliaçâo a prazo apiicadas e os contravalores em
escudos às taxas contratadas representam o custo ou o proveito da reavaliaçâo da posiçâo
cambial a prazo, sendo registadas numa conta de reavaliaçâo da posiçâb
pot
contrapartida de contas de custos ou proveitos.
""rnËial
O Banco nâo registou em 2014 e 2013 nenhuma operaçâo de compra ou venda de moeda a
prazo.
2.4 RECONHECIilIENTO DE JUROS
Os resultados deconentes de juros de instrumentos financeiros mensurados ao custo
amortizado, de acordo com o método de taxa efectiva, sâo reconhecidos nas rubricas de juros
e proveitos similares ou juros e custos similares.
A taxa de juro efectiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros
estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um
periodo curto, para o valor liquido actual de balanço do activo ou passivo financeiro.
Para o célculo da taxa de juro efectiva sâo estimados os fluxos de caixa futuros considerando
todos os termos contratuais do instrumento financeiro (por exemplo opçôes Oe pagamenià
antecipado), nâo considerando, no entanto, eventuais perdas Oe'créditô futuras. O
câlculo
inclui as comissôes que sejam consideradas parte integiante da taxa de juro efectiva,
custos
de transacçâo e todos os prémios e descontos directarnente relacionados'com a transacçâo.
No caso de astivos financeiros para os quais foram reconhecidas perdas
imparidade, os
juros registados em resultados sâo determinados com base na'taxJ oèfàr
utilizada na
luro
mensuraçâo da perda por imparidade.
2.5 RECONHECIUENTO DE RENDIiIENTO DE SERVIçOS E COiIISSÔES
Os rendimentos de serviços e comissôes sâo reconhecidos em geral, de acordo com o
principio
contabilistico da especializaçâo de exercicios, da seguinte fàrma':
Notas às Domorctreçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
18 de
't6
Rendimentos de serviços e comissôes obtidos na execuçâo de um
acto significativo
sâo reconhecidos em resultados quando o acto significativô tiver sido concluùo;
Rendimentos
de serviços e comissôes obtidos à medida que os serviços sâo
prestados sâo reconhecidos no periodo a que se referem e
;
o
Rendimentos de-serviços e comissôes que sâo considerados uma parte integrante
da
taxa de juro efectiva de um instrumento financeiro sâo regisiados ernluros e
rendimentos similares, de acordo com o método da taxa de juro electiva.
2.6 ACTIVOS INTANGIVEIS
O Banco regista nesta rubrica, essencialmente, custos de aquisiçâo de sistemas informâticos,
quando o impacto esperado se repercute para além do exerifcioLr qrr
o .wto é incorido.
Os activos intangiveis sâo registados ao custo de aquisiçâo e amortizados pelo
método das
quotas constantes e por duodécimos, ao longo do periodo de
vida ûtil esperaào, que em geral
corresponde a um periodo de três (3) anos.
Os custos de manutençâo de software sâo reconhecidos como custos quando
incorridos.
2.7 ACTTVOS TANGIVE|S
Encontram-se nesta rubrica os activos tangiveis utilizados pelo
Banco para o
desenvolvimento da sua actividade e encontram-se registadas ao
custo de aquisiçâo,
incluindo despesas que lhes sâo directamente atribuiveis, deduzidos
de amoriiz"fOeé
acumuladas e perdas por imparidade.
As amortizaçôes dos. activos tangiveis sâo calculadas segundo o método
das
constantes, ao longo
periodo
quotas
do
de vioa ritil estimado do bem, conespondente ao periodo em
que se espera que o activo esteja disponivel para
uso:
Mobiliârio e Material
Mâquinas e Fenamentas
Equipamento Informâtico
I nstalacôes I nteriôres
Material de Transporte
Materialde Seglrranç"
Outros Equipamentos
Anoe de VidC ûril
5-10
10
5
8-10
8
10
I
os custos subsequentes com activos tangiveis sâo reconhe_cidos apenas
se for provâvel que
deles resultem beneficios econômicos-futuros p.ià o Banco.'foààr-às
despesas de
manutençâo e reparaçâo sâo reconhecidas coro .rrio,
de acordo com o principio da
especializaçâo dos exercicios.
Estes activos sâo sujeitos a testes de. imparidade sempre que
eventos ou circunstâncias
indiciam que o valor do balanço excede o seu valor reËuperâvel,
,"nàô à-oit"renç., caso
Notas às Demonstraçôes Financeiras
EcobankCaboVerde.
SA
19de46
exista' reconhecida em resultados. O valor recuperâvel é o maior
de entre o valor de mercado
do activo deduzido de custos de venda e o seu valor de uso.
2.8 PROVISôES EM ACTIVOS FINANCEIROS
As provisôes sâo reconhecidas quando:
o Banco tem uma obrigaçâo presente, regarou construtiva;
seja provâvel que o seu pagamento venhà a ser exigia;; '
quando possa ser feita uma estimativa fiâvel
do valol
à"sr.
obrigaçâo.
2.9 BENEFICIOS AOS EITIPREGADOS
o Banco nâo tem qualquer responsabilidade
por pensôes, complementos de reforma ou
outros beneficios de longo prazo a atribuir aos sèus empregados.
o Banco poderâ atribuir remuneraçôes extraordinârias aos empregados, nâo deconentes
de
obrigaçôes contratuais. Estas remuneraçôes sâo atribuldas poi
de'iiberaioes oo conselho de
Administraçâo, numa data nâo determinàda de um oaoô èxerclcio
e râf'p;I;, nesse mesmo
exercicio.
2.10 ilUPOSTOS SOBRE OS LUCROS
o
Banco estâ sujeito ao regime fiscal consignado no C6digo
Rendimento ("luR") (Decreto-Lei n.o 1/96, de 15Ée Janeiro).
do lmposto ûnico
sobre
Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos
os impostos conentes sâo os que se esperam que sejam pagos'"or deferidos.
na matéria
colectâvel apurada de acordo com as regras fiscais em vigor.
t"."
O Banco regista impostos diferidos deconentes (i) das diferenças
temporârias entre os
.
valores contabilisticos._dos activos e passivos e a sùâ base fiscal,
étjùs de tributaçâo
bar"
em sede de lUR, e (ii) dos prejuizos fiscais apurados a utilizar em exercicios futuros. Os
impostos diferidos passivos sâo geralmente reconhecidos para todas as diferenças
temporârias tributâvels. Os impostos diferidos activos sâo reconhecidos apenas na medida
eT que seja expectâvel que existam lucros tributâveis no futuro capa.ei de absorver as
diferenças e os prejuizos fiscais a utilizar futuramente.
Os impostos sobre lucros sâo reconhecidos em resultados, excepto quando
estâo
relacionados com itens que sâo reconhecidos directamente nos capitais prôpiios, caso em
que sâo também registados por contrapartida dos capitais prôprios.
Os prejulzos fiscais apurados num exercicio sâo deduzidos aos lucros tributâveis, de um ou
mais dos três exercicios seguintes.
2.11 CAPITAL
Um instrumento é classificado como instrumento de capital quando nâo existe uma obrigaçâo
contratual da sua liquidaçâo ser efectuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro âctivo
financeiro, independentemente da sua forma legal, evidenciando um interesse residual nos
activos de uma entidade ap6s a deduçâo de todos os seus passivos.
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
20 de 46
Todos
os custos directamente
atribuiveis
à emissâo de capital sâo registados por
contrapartida da rubrica de capital como uma deduçâo ao valor
da emissâo.
As distribuiçôes efectuadas por conta de instrumentos de
capital sâo deduzidas ao capital
prôprio como dividendos quando
declaradas.
2.12 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Para efeitos da preparaçâo da demonstraçâo dos fluxos de
caixa, o Banco considera como
"caixa e seus equivalentes" os valores registados
no balanço com maturidade inferior a três
meses a contar da
.data de balanço, onde se incluem a caixa, as dispônibilidades e as
aplicaçôes em instituiçôes de crédito.
2'13 PRINCIPAIS ESTIMATIVAS E INCERTEZAS ASSOCTADAS
À ApL1CAçÂO DAS
POLITICAS CONTABILISTICAS
Na elaboraçâo das- demonstraçôes financeiras, o Banco efectuou estimativas
e utilizou
pressupostos que afectam as quantias relatadas dos
activos e passivos. Estas estimativas e
pressupostos sâo apreciados regularmente e baseiam-se
em diversos factores incluindo
expectativas acerca de eventos futuros que se consideram razoâveis
nas circunstâncias.
A)
Perdas de lmparidade em Crédito a clientes
o
Banco aprecia a sua carteira de crédito no sentido de apurar
sobre a necessidade de
registar perdas por imparidade. Esta avaliaçâo é efectuaàa pelo
Banco com base no
conhecimento especifico da realidade dos clieÀtes n.r garantias
associadas às operaçôes
de crédito.
"
B) Justo valor de activos financeiros nâo cotados ou cotados em merqado
nâo
activo
O justo valor destes activos foi determinado com base em métodos
de avaliaçâo e teorias
financeiras, geralmente aceites no mercado, baseadas em pressupostos
de mercado.
A Administraçâo do Banco-considera que à data de 31 de Dezembro
de 2014, o justo valor (i)
dos activos
passivos financeiros ao custo amortizado e (ii) dos activos
e passivos
-e cotados ou cotados em
financeiros nâo
mercado nâo activo nao àiferém sftnincativamente do
correspondente valor de balanço.
NOTA 3 - GESTÂO DE RISCOS FINANCEIROS
3.1 Politicas de Gestâo de Riscos Financeiros
o
Banco encontra-se exposto a diversos tipos de riscos financeiros:
risco de crédito, risco de
mercado, risco cambial, risco de taxa de juio e risco de liquidez.
o processo de gestâo dos riscos do Banco respeita a devida segregaçâo de funçôes
complementaridade da actuaçâo de cada uma dai âreas envolvidas.
Notes às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
e
a
21 de 46
os riscos da actividade do Banco, nomeadamente os riscos de crédito, de
taxa de juro, de
câmbio, de liquidez, operacional e de
sâo analis.oà.'e controlados pelo
conselho de Administraçâo do Banco tendo
"omptiarii,
eh conta a estratégia geral do Banco e a sua
posiçâo no mercado' complementarmente,
existe um conjunto de procedimentos de controlo
instituldos que
garante um nivel de risco adequado.
A
verificaçâo pelo ôrgâo responsâvel
da realizaçâo dos objectivos orientaçôes
estabelecidos, é garantida pela existência de
ri.tlra de "reporting' de periodicidade
variâvel em funçâo da natureza dos riscos, qr" p"irii"
aferir com rigor e tempestividade da
evoluçâo das principais variâveis de negôcios e
cbntérii r c"p".idade de gestâo prô-ac{iva.
,r
e
3.2 Risco de Crédito
o Banco assume exposiçôes de risco de crédito, que se traduzem na possibilidade
de perda
de valor do activo do Banco, em consequência ob iÀJrÀprimento
das
obrigaçôes
contratuais,
por motivos de insolvência ou incapacidade da contrapartida
em
os seus
compromissos para com o Banco.
"Ës"gur",
os activos financeiros que potencialmente expôem o Banco a concentraçôes
de risco de
crédito consistem essencialmente no crédito ôrl"nt"i nas
aplicaçôes em outras instituiçôes
financeiras e titulos de divida priblica.
"
Em 31 de Dezembro de 2014 salientamos que a) o Banco
nâo apresenta credito abatido mas
regista dois creditos vencidos (Ver Nota.8); ol is apricàçoes
em in.iitræL. financeiras sâo
com empresas do grupo Ecobank; e c) a carteira'de Activos
financeiios disponiveis para
venda é composta por uma obrigaçâo do Tesouro da
Repûblica de Càoo v"roe, pelo que o
risco de crédito nâo se afigura relevànte.
No que se refere à mensuraçâo do risco de crédito,
o Banco avatia regularmente a existência
de evidência de situaçôes de risco no âmbito ao r""port" p"r"
o Banco de Cabo Verde.
3.3 Risco de ilercado
o
risco de mercado surge na medida em que o Banco pode
estar sujeito à possibilidade de
oconência de impactos negativos nos resultados ou no capital,
devido a movimentos
desfavorâveis no preço de mêrcado dos instrumentos da carteirà
oe'negociacâo, provocados
por flutuaçôes em cotaçôes de acçôes, preços de mercadorias,
taxàs de luro, taxas de
câmbio.
o risco de mercado estâ associado, principalmente, à detençâo de posiçôes de curto prazo
em tltulos de dlvida e de capital, em moedas, mercaéorias ou âerivadàs.
Em 31 de Dezembro de 2014 o Banco nâo possui titulos de capital
ou derivados em carteira,
possuindo apenas obrigaçôes do tesouro d'a Repûblica de
ca'oo veroe rver Nota 6). Desta
forma, o risco de mercado nâo se afigura igualmeirte relàvante.
3.4 Risco Cambial
o
risco de câmbio.consiste na probabilidade de ocorrência de impactos negativos
nos
resultados ou no capital, devido a movimentos adversos da taxa
de camoio.
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
22de 46
Este risco tem por base alteraçôes no preço de Instrumentos que corespondam a posiçôes
abertas em moeda estrangeira (risco de transacÇâo); alteraçôes no valor contabilisiico
conversâo para a moeda de escrituraçâo das posiçôes abertas em moeda estrangeira iela
lrisco
de conversâo); e alteraçâo da posiçâo competiiiva âo Banco devido a variaçôes
silnificâtivas
das taxas de câmbio (risco econômico de taxa de câmbio).
Os impactos negativos emergentes de flutuaçôes de taxa de taxa de câmbio
de curto praza
(ris99 de.transacçâo) decorrem, normalmenfe, da actividade de negociaiào oa institùiçâo,
incluindo "market making" e tomada e posiçôes em moeda externa, péto qù"
a sua avaliaçâo
se encontra abrangida pelos tôpicos do Risco de Mercado.
O contravalor, em escudos cabo-verdianos, dos elementos à vista do activo e do passivo
expressos em moeda estrangeira, às datas de 31 de Dezembro de 2014 e 2013,
decbmpôese como segue:
31.122011
usD
Actlvo lhuldo
Caba e disponibilidades em Bancos Cenùais
Disponibilidades em outras hstituiçôes de Crédib no pab
Disponibilidadôs em ouhas hstitriçôss de CÉdib no E)(tsrior
Activos financeiros deûdos para negociaçào
Ouûros actirios financeiros ao jtsb valor ahaÉs de æsriûados
Acli\,Ds financeiros disponiveis para lenda
Aplicaç6es em hsùtriçôes de Crédib
Crédito a Clienbs
27 699 340
6 786 178
147289/,2
4 589 916
157 880
135 8't4 449
987
399118097
24747 252
433 603 615
44 066 1 t0
301 800 097
211 557 235
,rr
8 104 661
66 733 764
Oufos acti\ros
244976 495
169 257 08t
277 922627
165 324 318
8 I 04
661
rur ræ
1 3SS 271 258
66 733 764
't 399 271 258
22675274
22675274
2 057 7Bg
1ZO
2 .180 I Oz 3S7
Passlvo
Passi\os finarEeios detidos para rcgociaçâo
Recursos de Barrcos Cenùais
Recusos de ouùas hstiùji9ôes de CÉdib
Recursos de Clienbs e outos emDréstimos
ResporFabilidades rcpæserdadas por thlos
Ortos passil,os
21
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
tt22ô27
(32 916
i32)
172,t69 391
(3 2{2
310)
175
,, ori
309 .t 980 875 254
2ss75445 au uro u18
1 567 025 229 2011 117 247
7 145 073
277
Posiçào global oporacftDnat
1 537 628
I
104 661
490 743
891
462 690
ll0
23 de 46
31.12.2013
Activo llqubo
Cab(a 6 disporÈflidados em Barcos Cênlrab
Disportitirados êm oLûras Institt]itses de CÉdito
no pals
LmporlDjtirados em outras tn8titri)ô€B de
Crédito no Enerior
Acûri's li.rarceros detidos para ægociafo
Odros acti$s flnancaircs so justo valof atratés
de reg"dlados
/iclMrg nrEnoeiros dkponirpie pars Fma
Aplicaçôes em trEû.hn@s dê Cr&lto
Crédito e Ctiontes
OUros actilog
091
87
172011 795_
7 590
2714
8S5
t2 877 856
10 7?3 4&l
33 184 018
253
70023521
I
757 424
5 201 995
94 620 866
436 847 796
638 306 777
.
89 879 081
25279æ
n30{,io0',it
66 765 357
5
Ar
99ô
1274a35S?'
Pat!lyo
PaBsiFs frE tcoiros dotidos para rEgocùçâo
Reorsos de Bancos Centrab
R€drsos de oltre8 Institdtsos de Cr6dito
Reoirsos do Clientes e ouùos €Inpré8tilrDs
Responsablktades reprssontadas por titrlos
Ouros oasCns
4æ 669
54.108l
naÏnuÛ
Poalçto gbbll oporacbîal
2,0
(3 6e8
3291
25 032 75tt
31 752 S07
221
45
ut1
46
4080550
94 620 866
437 733 049
728 185 858
25279 543
1 609 903 966
:
:
11 289
42289 670
975.t42 i16
123/431 4m
27 ô15 909
28 381 435
422783{J1
234 500 635
90 491 4ô8
23 195 374
210 397 808
069 314
1 3{r5
271 766613
3O'l
1 Oolt
102 625
Slll
441
3.5 Risco de Taxa de Juro
o risco de taxa de juro decorre
da possibilidade de ocorrência de impactos negativos nos
resultados ou no capital, devido a movimentos adversos
nas taxas de juro, por via de
desfasamentos de maturidade ou de prazos de refixaçâo
de taxas de juros, da ausência de
conelaçâo perfeita entre as taxas recebidas e as taxas pagas
nos diferentes instrumentos, ou
da existência de opçôes embutidas em instrumentos financeiros
do balanço ou elementos
extrapatrimoniais.
o quadro abaixo apresenta a sensibilidade
do Banco ao risco de taxa de juro em 31 de
Dezembro de 2014 e.2013, se.ndo que os prazos apresentados
correspondem ao prazo
residual que decore até à prôxima actualizaçâo o, uëniimento
de taxa àé juro contratada
para cada um dos activos e passivos:
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
24 de46
RhcodeTrdôJulo
3l dc Detonùm
de
2lrrt
AÉt
1€
màs
llt€!3s
ti ----
3.r2
molea
moa
[.bîoô
$m&co&
tu.deluo
anoa
Tot|l
Acûyor
disporibifdades em Ba|ros CènFeis
Oispofibildadôs em outas MtjÉes de Crédib
Câb@ e
Oûos edivûs fi]ËrFôittl3
Aclirs firEmèilos
AplcaÉes
Em
ôo
ju6b vdor ahe\,É5 d6 rlsLlbdos
disporûÉis pa|a
tEdtj$ss
433603614
345866207
Érda
do CrÉdib
æ804;
147ffi4/t5
55 256 548
CtÉdib a Clier*es
570249U7
OLûos âdilos
1487
11 477
243728n
112
1
031374
-
61 381 2Ss
215
u24æ815
,t t4 380
659
433603614
345866207
211 957239
66733763
10093188 1399271258
127 685 929
2.675274
Tohldô actrôs
22675274
pasalvor
Rêqrsos da oûas |!titj@s dô CrÉdib
Reorsos d€ Clieflss e oLùoB empéslimos
Resporcaulidade3 r€pGs€ntedas Do.
Pssgi\ros
ltlos
t@ 151
888
16263708
*o**i z*r,zrri- ,oæo'o
dôordinados
Oûos paæiros
:
:
20334sî
21475
1
412765518
-
1
38520518
2't475
980875254
20339306
36520518
Tobl de pessirog
31 .lo ll6tcmblÛ dc 2013
ïobl
de actitos
Tobl d€ passir,og
3.6 Risco de Liquidez
o
risco de liquidez..decorre da possibilidade
de ocorrência de impactos negativos nos
resultados ou no capital, deconentes da incapacidade
dâ instituiçâo dispor de fundos leuidos
para cumprir com as suas obrigaçôes financeiras,
à medida que as mesmas se vencem.
A politica de controlo de.risco de liquidez estâ subordinada à estratégia geral
do Banco e tem
como objectivo o financiamento adequado dos seus activos e do
cresàmento orçamentado
dos mesmos e a determinaçâo regurai do seu gap de tiqlioez.
No que diz respeito à anâlise do risco de liquidez, para além das obrigaçôes que
a
estâ
sujeito para com o Banco de Cabo Verde, o Banco'ainda recorre
io*"ito
oe'gap âË
liquidez, isto é, a partir do balanço do Banco, conjugando-o com
"oos vencimentos das
operaçôes activas e passivas, obtém-se uma posiçâô àesagregada (pos1iva
ou negativa)
segundo os prazos residuais de vencimento das opeia@es.
Os quadros seguintes apresentam os prazos contratuais residuais relativos aos activos e
passivos financeiros pelos respectivos intervalos de maturidade relevantes,
no final dos
meses de Dezembro de 2014 e 2013. Os montantes apresentados sâo fluxos de
caixa
contratuais nâo descontados:
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
25 de 46
3l
do DozoûËrc do
AtÉ1
ZIrt
mès
Del a3moses Dê3a12mesês
De1
aSâms
Mabdê5ams
ïobl
A6{ivos
Disporibilidades em bancos côrtrais
Disporibilidades em oufes irlstjtdÉes de dédito
Acti\roE firErEgims disporJriBig para \ôrÉa
Aplics@s em irFtiti@s de crÉdib
CÉdito a diefles
q.tosAdi\,os
433 608 614
/|:13 603
u5efÉ'207
388 043
55 256 548
580 343 035
147
ffi415
4n
112
1
054374
ô1 381 265
215
',2488815
2.675274
Tottl ac{yo€ financalrl'c
1 487
11
24372820
4t4 380
659
127 6S5
e;
614
345 866207
211 957239
66 733 763
1æ9271258
22675274
14æ152721
2
480 107 355
passivos
Passir,os finerEsiros dotidos pare nogociaÉo
Recrr8os de barms cenlreis
Req osdeoLhash$itri@sdecrÉdito
Roqrsos de cliêriee
RæpotTabilidede6 replêsenhdæ por
Pessi\os sôordinados
0ûog
21 47;
1 514 917
trlqs
Pessirrog
406
16 263 708
3 349 306
36 520 51 0
lotalp.sslvo€ fnancdms
6ap do Liqtid€zpor kren€b
20É,479401
240212725
-
21 47;
3002014
200000m0
1
980875254
203 349 306
36 520 518
20
(r'tr
305
203i
1u2
Gap dê Liqùdê'aqmdado
3l de Dezeoûrc de 2013
Gap de Ll$idozpor Ftmalo
Gap de Lhddezâdrndado
A comparaçâo entre o justo valor e o. valor^de balanço dos principais
activos e passivos
financeiros mantidos ao custo amortizado em 31 de Dezàmbro
d'e 20i4 e 2ô1à é apresentada
no quadro seguinte :
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
26 de 46
m14
nao--..-.-
satoos
Analisadæ
Saldos analisadæ
Valor de
Justo\âlor
balanço
cain
e Disporsbitidade"
Disporibitidades em outras inslitiçôes de clédito
Adir/os f narrceiros disponfreis para rænda
Aplica@es em irslitriçôes de crédito
Crédito a clientes
4it3603614
345866207
211t]67239
"lT'J" ""*,,
Total activos financeirca
Diftrerça
Valor de
Valor cle
balarço
balarço@l
433603614
345866207
66733763
2æ0n7fi
t9295æ
_
1 399
nl
2457
432æ1 2452ræ 1Ss 4693S98
258 I 397 506 890
_1 764 368
,t
Passiros subordimdos
Toûal passiyos fi nanceirc€
475
21
1
,
980875254
21 475
1
203 349
306
-'ô4 24ô
û35
2't 475
980875254
1 980 875 254
203 349 306
,
184 146
667æ763
3w271 258
1677 %)2æ0
paasivos
RecuFos de outras hstihdçôes de crédito
Recursos de clienleg
211 957239
'
66733763
203 349 306
O3S
O
____q
218r'2ô6035
2013
Sdd6 enalisedc
Valor de
bâhnço
cain
e Disporibitidade.
Disporibilidades em outras institjçôes de qédito
"l"J',i:,
""*,,
Adirps financeiros disponiræis para venda
Aplica@es em irctituiçôes de sédito
Crédito a dienbs
Total actlvor fi nanceiro€
90491
æ3 593
Jusb
468
182
Æralisados
\rabrde
\ldor Diftrença babrço
90491,t68
90491 468
23:t 593 182
94620866 92894498
æ3 593 182
-1 726368
4t7733049 437733049
728 185858 723997615 418824s
1 S-lB ?0g
BlZ {
pagslvos
Recursos de outnas hsùtiçôes de crédito
Reqrrsos de dienteg
Passiros srôordinados
Total passivoo
fr
nanceircg
vabrde
balanço total
42289670
42289670
914 611
94 620 866
Æ7n3a9
728 185 858
1suffi
1234431
4n
123443/'42f
42289670
123/.431 420
1276721
090
1
276721 oq)
1276721 æO
3.7 Gestâo de Capital
o Banco gere o seu capital de forma rigorosa, de forma a optimizar a sua elocaçâo garantir
e
o cumprimento das normas prudenciàis (Avisos no gtzo(j7 e 4lzoo1
dô Banco
de Cabo
Verde).
Conforme evidenciado no quadro abaixo, o Banco apresenta,
em 31 de Dezembro de 2014 e
2013, um nlvel de solvabilidade acima do valor minimo (1070) fixado pelo
Banco de Cabo
Verde.
No Entanto em 31 de dezembro de 2014 o capital prôprio do Banco
é inferior a metade do seu
capital social, pelo que o Banco nâo cumpre ds tiniiteË estabelecidoeù
àrtËo"tgz" do Côdigo
das Sociedades Comerciais de Cabo Verde.
Nestas circunstâncias as seguintes medidas serâo implementadas
-
:
Garantir a rentabilidade do Banco a partir do primeiro trimestre de
2015
Proceder a um aumento de capital em 201S.
Notas àE Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
27 de 46
Dez-13
Capitral realizado
PÉmios de emissâo de acçôes e oubos thlos
Resenas hgais, eshtuÉrias e ouhas bnnadas por rcsrnados
nâo disûibukros
Resulbdos positiros tramihdos de erercbios antedoæs
Resulhdos positiros do ûltimo ercrcbio
Resulbdos positiros proùsôrios do ercrcbio em cuso
Desvios actpriais positir,os (método do coredor) nâo reoonhecidos em resultados ou resen's
hbæsses mirpriÉdos
Menos: Aciiros inhrg iæis
Menos: Resulhdos regatiws provisôrios do exercbio
em cuso
Menos: [sufciêrcia de poùsôes
Menos: Difurerçs positivas de rcavaliaSo
829 858,100
829 858 400
(403 688 0e6)
(354 136 202)
(5 551 003)
(50 889 380)
(4e 551 894)
(13 061 566)
_ equiralêrria patrirnonial
Mems: Pedas nâo rearizadas em ftrros classifi'cados
como disponfieis pana rænda
Funbs Prûrrfols
ô
Base Elqgtoels
3697N92,'
Resenas de rearaliaçâo legais e aciiros fircs taryiræis
Empréstimos srbodinados e a@es pæbærciaié
Oubas resenas de æamliaSo
Mems: Participa$es a deduzr
Mems: lnobilizado ecebido em reembobo de crédito prôprio
Menos: Fmdos prûprios destinados a coberûras especmàs
Menos: hsuficiêrria de liquidez
Funûs Prûqrios pn Câlcub
Menos:
Paft
&
Conæntagâo
&
113 t08 738
203 349 306
15 855
Rbæ
573 096082
gue elcede os limites de concentaçâo de riscos
113 /08 738
(83 019 1,12)
Fundos Pnôpdoe
490 075 94{t
4t3 108 738
Activoo pondendor pelo rbco:
Valordos actiros ponderados pelo risco de crédib
Valordos actiros ponderados peh tan de câmbio
Valoreqdralente em actiros ponderados pelo risco cambial
Valor do Râcio de Sohabilldade
-
2148 209
786
696 255 170
2:12,81o/o
59,æ%
Notas às Demonstrâçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
28 de 46
NOTA 4
-
CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS
31.12.2014
Caixa
Depôsitos à ordem no Banco Central
31.12.2013
106 389 641
327 213 973
64 412 091
26 079 377
433 603 614
90 491 468
o saldo da rubrica Depôsitos no Banco central é constituido por depésitos
à ordem em
moeda nacional que visam satisfazer as exigências
de reservas mfnimas de caixa obrigatôrias
do Banco de cabo Verde. Estes depôsitos nâo sâo
remunerados.
NOTA 5 - DISPONIBILIDADES
EiI OUTRAS tNsTtTutçôes oe cRÉDmO
Quanto à sua natureza, as Disponibilidades em outras Instituiçôes
de Crédito analisam-se
como segue:
31.12.2014
31.12.2013
Disponibilidades sobre Instifuiçôes de Crédito no pais
Depôsitos à ordem
44 066 1 10
23195374
105 938 660
195 861 437
185 756 587
24 641 221
3'15 866 207
233 593 182
Disponibilidades sobre Instituiçôes de crédito no Estrangeiro
Sede e slrcursais da prôpria instituiçâo
Depôsitos à ordem
NOTA 6
-
ACTIVOS FINANCEIROS DISPONIVEIS PARA VENDA
A 31 de Dezembro de 2014, a
apresenta os seguintes valores:
rubrica de Activos financeiros disponiveis para venda
31,12.2014
Instrumentos de divida
De DMda PÉblica Cabo-verdiana
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
31.12.2013
211 957 239
94 630 364
211957239
94630364
29 de 46
o detalhe dos instrumentos
de drvida em carteira é apresentado de seguida:
Moeda
llaûrcza e espécle doe tltuloe
Pleço
Jucilo
Juros
Conldo
valor
dMda pribllca cabo-verdlana
Oôngçôes doTesatn
De
REPUBLICA DE CABO VERDE
2016-1ù12
CVE
1 000
10 000
10 000 000
REPIJBL|CA DE CABO VERDE
REPIJBLICA DE CABO VERDE
REPUBLICA DE CABO VERDE
10 009 366
2019{7-09
CVE
37 647
1 000
37 647 000
37 646 366
Valor do
æ5
10 1æ 661
10u374
æ 700 740
130
202S,1G18
CVE
452æ
1firo
45 238 000
45 233 367
2020{$02
524m5
CVE
20 000
45757 632
1 000
20 000 000
2020{ilz
19 885 033
20 081 700
CVE
1 000
20 000 000
19 941 588
20æ-0î02
194 618
æ 136æ6
CVE
1 000
20 000 000
19 9S8 143
192 569
n
1 000
20 000 000
20 054 a97
190 521
1 000
20 000 000
n fl
n2452't8
CVE
æ 000
æ 000
æ 000
æ 000
196 667
252
188 472
2029p724
CVE
16 111
1 000
16 111 000
16 147 898
257748
16 405 646
REprlBLtcA DE cABo vERDE
REPÛBLEA DE CABO VERDE
REPÛBLCA DE CABO VERDE
REPÛBLGA DE cABo VERDE
20n{,ffi2
20n4ï02
REPIJBLCA DE CABO VERDE
2023-0*24
CVE
208996000 209 0277r0
1fi712
2 929 529 211 957 239
NOTA 7 - ApLtcAçôES EM tNSTtTUtçôEs DE CRÉD|TO
Esta rubrica analisa-se como segue:
31.12.2014
31.12.2013
Aplicaçôes em Instituiçôes de Crédito no pais
Mercado Monetârio lnterbancârio / Depôsitos apÊzto
Juros a receber
-
435794521
1 053275
66 603 560
885 253
Aplicagôes em Institulçôes de Crédib no Estrangêito
Mercado Monetârio lnterlcancârio / Depôsitrcs
Juros a receber
a pra=o
130204
66 733 764
'[37
733 049
Em 31 de Dezembro de 2013, as aplicaçôes contratadas junto
do Banco Centrale do BES, no
montante de 435 794 521 Escudos, correspondem a titulos
de regula rizaçâo monetâria para o
Banco Central e a aplicaçôes a curto prazo para o BES, e
as aplicaçôes no estrangeiro
correspondem a uma cash collateral no Ecobank Paris, que
se encontra a ser remunerada a
uma taxa de juro anual de 0,125o/o.
Em 31 de Dezembro de 2014, as aplicaçôes no estrangeiro correspondem
a uma cash
collateral no Ecobank Paris, que se encontra a ser remunerada a uma
taxa de juro anual de
o,125o/o e a aplicaçôes a curto prazo para o Ecobank Gabon remunerada
a uma taxa de juro
anual de 370.
Aplicaçôes em Instihriçôes de
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
CÉdito
461
1€
mês
meaea
SS 256
g4g
3-12
meaea
11 477
215
Total
66 733 763
30 de 46
NOTA S - CRÉDITO A CLIENTES
Esta rubrica analisa-se como segue:
31.12.2014
31.12.2013
Crédito nâo titutado
Crédito Interno
Empréstimos a curto prazo
Empréstimos a médio e longo prazo
Crédito a Empregados
Juros a receber
827 574670
556 955 41 1
4
575 303 545
126 087 388
195 424
2 375 630
703 766 563
1 388 725 505
Crédito ao Exterior
Desconto de saque importaçâo
Juros antecipados - Desconto de saque importaçâo
Empréstimos a curto prazo
Empréstimos a médio e longo prazo
Juros a receber
Crédito e Juros Vencidos
18686698
Valor bruto de crédito a clientes
1447 412203
lmparidade
-8 140 945
Valor liquido de crédito a clientes
o
1 399 271
258
29 168 199
@?62
474890p
ru 185 858
movimento relativo a imparidade de crédito apresenta-se
na note 13.
Em 31 de Dezembro de 2014, a estrutura sectorialda
carteira de crédito a clientes do
Banco é a seguinte:
Constuçao
[\rhnuËctura
ïdecomunicaçoes
Vendas a grosso e a retalho
Petroleo & Gas
Outros Serviços
U.12.m14
3 gg1 769
316771709
119142371
665 579
1g 563
762
223
olo
0,30/o
22,50/o
9,50/o
47,30/o
1,30/o
283374371
20.10/0
1407 412203
100o/o
Notas às Demonstreçôes Financeiras
Ecobenk Cabo Verde, SA
31 de 46
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NOTA 10
-
OUTROS ACTTVOS E OUTROS PASS|VOS
Em 20'14, o banco procedeu à regularizaçâo de determinadas
contas com saldos com
antiguidade de mais de um ano, nomeadamente contas
usadas no processo de
transferências de dinheiro western union e Rapid
Transfer.
o resultado deste apuramento é um ganho de 2 550 365 cvE (dois
milhôes e quinhentos e
cinquenta mil trezentos e sessenta e cinco Escudos)
registrado, com o acordo do conselho
de Administraçâo, nos Outros Ganhos.
A rûbrica de Outros Activos analisa_se como segue:
Outros activos
31.12.2014
31.12.2013
Devedores e outras aplicaçôes
Sector Pûblico Ad
mi
nistratiro
Outros Devedores
1375923
Avanços por rendas
I
Rendimentos a receber
Por compromissos inerogâveis assumidos com
terceiros
393 038
768 961
Por serviços barrcârios prestados
Por operaçôes realizadas por conta de terceiros
Por operaçôes sobre i nstrumentos fi nancei ros
Outros rendimentos a receber
Outras contas de regularizaçâo
Transferências \rVU e RT
Regularizaçâo de pagamentos pOS
Outras operaçôes a regularizar
Total
Provisôes para cobrança duvidosa
TotalLiquido
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
5 015 {08
30 080
30 080
Despesas com encargo difefido
Compromissos inenogâræis
Rendas e alugueres
Seguros
Manutençâo de sistemas e equipamentos
Publicaçôes e Publicidade
Serviços de i nformaçôes
Outnas despesas com enc€trgo diferido
1 225923
3 789 185
1 935 803
I
935803
18 293 209
2 665 682
2 665 682
94 582
13 226 385
1 590072
1 957 540
19 793 076
16 773 997
23 497 840
24 484867
(822 565)
(3e2 550)
22675275
24092317
1 405 285
34 de 46
A rûbrica de Outros passivos analisa-se como segue:
Oubos passivos
31.12.2014
31.12.2013
Crcdorcs e outros recuæos
Sector Pûblico Administratino
Credorcs - Grupo EcoBank
Encargos a pagar
Gastos com pessoal
Juros de recursos de clientes
Por gastos gerais adminisfatiros
Outros encargos a pagar
Receitas com rcndimento diferido
compromi ssos i nevogâræis assumidos pe rante tercei ros
Garantias prestradas e outros passirCIs eventuais
Outlas
Outras contas de regularizaçâo
Outras operaçôes a regularizar
Transferências WU e RT
Outros Credores
Notas às Demonstraç6es Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
4 458 610
7145073
1810249
765 526
fi 603 683
2 675775
3 882 632
2 560 064
4 498 435
5978 111
8 381 067
8 538 175
12 415 680
8264702
2 545 372
1 574716
16 535 768
6 845 879
2 156 904
17 287 485
36 520 518
28 381 435
35 de 46
NOTA 11
- RECURSOS
DE OUTRAS INSTITUIçÔES DE CRÉD|TO
Esta rubrica analisa-se como segue:
31.12.2014
31.12.2013
Recursos de InstituÇôes de Crédito no pais
Depôsitos à ordem
Descobertrcs em depôsitos à ordem
Juros a pagar
,t oru_
11 289_
21 475
11 289
Recunsos de Instituiçôes de Grédito no Estrangeilo
Sede e srrcursais da prôpria instituiçâo
Descobertcs em depôsitos à ordem
Juros a pagar
41 900 700
377 681
42278381
21 475
+
42289670
Os depositos à ordem nâo sâo remunerados.
Em 31 de Dezembro de 2013 os recursos de instituiçôes
estrangeiras sâo representados por
uma cedência de liquidez do Ecobank Gambia qué
r"
encontra a ser remunerada a uma
taxa de juro anual de 6.99%.
NOTA 12 - RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS
EMPRÉSNMOS
A decomposiçâo desta rubrica encontra-se no quadro que
se segue:
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
36 de 46
31.12.2014
31.12.2013
Recursos de clientes no pais
Depôsitos à vista
Dep6sitos aprazo
Juros de depôsitos a prazo
1 513 810 189
446 134 436
604 356 674
611 377 934
5 504 459
7 592 543
I
967 537 168
1 221 239 067
1 633 009
11 311 089
393 988
2 815 989
10 128 108
248 255
13 338 086
13 192 353
zil
1 234 431 420
Recurcos de clienûes no Eshangeiro
Depôsitos à vista
Depôsitos aprazo
Juros de depôsitos a prazo
1 980 875
os depôsitos a prazo sâo constituidos em moeda nacional.
As taxas de juro remuneratôrias
das operaçôes vivas a 31 de Dezembro de 2014
encontram-se entre os 3.25% e os 6.g5%
(2013: entre os 3'2oo/o e os 6.95%), sendo que
a taxa média ponderada
é de s,63% (2013:
5.41o/o).
NOTA 13 - PROV|SÔES E IiIPARIDADE
o
movimento ocorrido nas provisôes do Banco durante
o exercicio de z014foi o seguinte:
Saldo em
31.12.2013 Dotaçôes Utiilzaçôes
Acûvo
Proûsôes para outros actiros
lmparidade pana crédito a clientes
392
4 748
550 822 565
W4 3 392 041
514145/. 4214ffi
Pasdvo
Saldo em
Anulaçôes
0
-
392 550
I
392 s50
Provisôes pana outros riscos e enca€os
Total de Prcvisôese imparidade
31J2.m14
822.565
140 945
---T9658ô'
0
0_
61411Ætr
j
-:l-----o------ô"
NOTA 14 - PASSIVOS SUBORDINADOS
Durante o exercicio de 2014, o Banco emitiu 200.000 obrigaçôes
com um valor nominal de
1'000 Escudos de Cabo Verde cada. Nos termos das condiçôes
definidas na emissâo, o
empréstimo subordinado tem as seguintes caracterlsticas :
.
.
Duraçâo:T e 10anos
Remuneraçâo:
ïaxa de juros de 6,570 pârâ obrigaçôes emitidas parul anos.
Notas às Demonstraçôes Financeirag
Ecobank Cabo Verde, SA
37 de 46
Taxa de juros de T,0o/o pâr? obrigaçôes emitidas para
10 anos.
Mutuantes : pessoas ffsicas, sociedades e Instituiçôes.
'
o
pagamento de juros relativo às obrigaçôes
serâ efetuado semestral e postecipadamente
e as obrigaçôes serâo integralmente reembolsadas nos
respectivos prazos, pelo seu valor
nominal, de uma sô vez.
Natureza e espécie dos tituloe
oB RtcAcoE
s
s uB oRDt
lRôÀE
OBRIGACOES SUBORDINADAS
Taxa
Nominal
150 000 000
6,50/o
50 000 000
200 000 000
7,Oo/o
Juroe Corrido Valor do Balanço
24€4583
884722
1524U 583
50 88p722
3 349 306
203 349 306
NOTA 15 - CAPITAL
Em 31 de Dezembro de 2012, o Banco aumentou
o seu capital social em 12s.3ss.000$00
(cento e vinte e cinco milhôes e trezentos
e cinquenta e oito mi escudos cabo-verdianos).
O capitaf social passou entao para 765.744.000$00 (Setecentos
e sessenta e cinco milhôes
e setecentos e quarenta e quatro mil escudos cabo-verdianos)
é repartido entre o ETI
Ecobank rransnationat Incorporated, s.A, e o Ecobank
senegal, com participaçôes de gs%
e 5o/o, respetivamente.
-
Em 16 de Dezembro de 2019, o capital foi mais uma vez
aumentado e passa em 31 de
Dezembro de 2013 para g2g g5g 400 (oitocentos e vinte
e nove milhôes oitocentos e
cinquenta e oito mile quatrocentos Escudos).
31.12.2014
ETI
- Ecobank Transnational
Incorporated
791
Ecobank Sénégat
602
%
95,39%
3g 256 4,610/o
829 858
31.12.2013
0/6
602 95,39%
38 256 4,610/o
829 858
791
A aplicaçâo dos resultados do Banco referentes ao
exercicio de 2013 foiefetuada de acordo
com o deliberado em Assembleia Geral realizada
a 30 de Março de 2014, com a seguinte
aplicaçâo de resultados:
Aplicaçâo de resultados de 2013
Resultados transitados
49
551 894
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
38 de 46
NOTA 16 - MARGEi|| FINANCEIRA
A decomposiçâo desta rubrica encontra-se
no quadro que se segue:
31.12.2014
31.12.2013
Juros e Rendimentos Simitares
Juros de disponibilidades em bancos centrais
Jurcs de disponibilidades em instituiçôes de
cÉdito
Jurcs de aplicaçôes em instituiçôes de cÉdito
Juros de crédito
Jurcs de titulos detidos para negociagâo
Juros de titulos ao justo lalor atnaÉs de resultados
Juros de titulos disponlrcis pana rænda
Jurce e Encargos Similares
Juros de captaçôes de bancos centrais
Juros de captaçôes de instituiçôes de cÉdito
Juros de depôsitos de clientes
Jurcs de emissâo de obrigaçôes
Juros de emissâo de certificados de depôsito
Juros de emissâo de instrumentos financeiros
compostos
Outros juros e encargos similares
I
780 879
51 965 428
62s 658
2 1% 882
104 230 108
62 943 189
( 1 491 315;
( 35 775 071)
( e 087 056)
_]46m-Art
-5tTrd66d
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
I
9 550 419
E5 054 031
(
I 186 332)
( 23 136 115)
@
31 620742
39 de 46
NoTA 1z - coinssôEs
liourons
A decomposiçâo desta rubrica encontra-se no quadro
que se segue:
31.12.2014
31.12.2013
Rendimentos de Serviços e Comissôes
Por Garantias prestadas
Por Compromissos Assumidqs perante
Terceiros
Por Seruiços Bancârios prestados
Por Operaçôes Realizadas por Conta de
Terceiros
I
Outras
375 369
2 933 529
15498 181
28702 929
24267 2æ
26 606 872
53 576 479
53 807 665
Encargos com Sewiços e Comiseôes
Por Garantias Recebidas
Por Compromissos Assumidos por Terceiros
Por Seruiços Bancârios prestados por Terceiros
Por Openaçôes Realizadas por Terceiros
Outras
(1 867 503)
( 1 481
I
867 503)
(14/'12281
51 708 976
52 326 437
(
As
228)_
comissôes por serviços bancârios prestados dizem
essencialmente respeito
actividades de transferência bancâria, gestâo de conta
de cliente e actividade cambial.
a
As restantes comissôes recebidas por operaçôes realizadas por
conta de terceiros dizem
respeito à actividade de transferência de fundos através
dos sistemas
"Western Union,, e
"Rapid Transfe/'.
NOTA 18 - RESULTADOS DE REAVALTAçÂO CAitBtAL
A decomposiçâo desta rubrica encontra-se no quadro que se segue:
3r.12.2014
Ganhoe em operaçôes cambiais
Na posiçâo cambial à rista
Perdas em oporaçôes cambiaie
Na posiçâo cambial à rista
Notas às Demonstragôes Financeires
Ecobank Cabo Verde. SA
31.12.2013
17 158 516
26 5æ224
17 158 516
2ffittI
(5
827 239)
( 18 360 453)
( 5 827 239)
( 18 360 453)
11 331 277
8 m5771
40 de 46
NOTA 19 - OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAçÂO
o
saldo desta rubrica diz respeito principalmente ao
apuramento das contas de
transferência de dinheiro (western union e
Rapid rransfer), cujo determinadas operaçôes
de mais de dois anos nâo foram ainda liquidadas
e de despesas com lmpostos lndirectos.
NOTA 20
-
CUSTOS COIII PESSOAL
A decomposiçâo desta rubrica encontra-se no quadro
que se segue:
31.12.2014 _31.12.2019
Remuneraçâo orgâos ge$âo e fiscalizaçâo
Remuneraçâo emprcgados
Remuneraçâo mensal
Remuneraçôes adicionais
Subsidios
363
369
4 451 910
63 144
2 553
47 374831
2 436 535
4 639 295
?offit Tæ36TEncargossciaise æguro
Encargos sociais
Encargos de seguro
3 888
332
3 522852
3 sss
$z
4T0ttæ
74037
974
59 35{t 409
-o seguinte quadro apresenta
Ad mi ni strad ores executivos
Quadros de direcçâo
Quadros de pessoal
a repartiçâo dos coloboradores do Banco:
31.12.2014
31.12.2013
2
2
1
1
24
27
23
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde, SA
41 de 46
NOTA 21
-
GASTOS GERAIS ADIUINISTRATIVOS
A decomposiçâo desta rubrica encontra-se no quadro que
se seguel
Fornecimentos
Agua, eneqia e combustiret
lmpressos e material de consumo
31.12.2014
7 899
2 583
31.12.2013
391
546
lo4Flzssr
6 699 7s8
2 130 423
lsiôm
Serviços
Rendas e alugueres
Comunicaçôes e despesas de expediçâo
Deslocaçôes, estadas e representaçôes
Publicidade e ediçâo
Consenaçâo e reparaçâo
Fomaçâo de pessoal
Seguros
Serviços especializados
Outros serviços de terceiros
670 't2 082 877
666 7 690 618
5 43 237 9 1s4 976
20/,4327 1 891 991
2723762 20//.202
2137 500
272635
2118428 862 075
1 783 567 4 032 500
26 384 339 12602468
12 086
4 835
5gE341
-æffi
-7oo4oa33
NOTA 22
-
-5æ
IMPOSTOS DIFERIDOS
O movimento oconido nos impostos diferidos durante
como segue:
31.12.2013
satdo
lniciat
o exercicio de 2014 apresenta-se
Resrftados
Keselvas
71'12'2014
Saldo Final
Actitos por imposto diferido
lmparidade sobre cÉdito a clientes
1 187 226
-
1 187 226
848
010
2 035 236
848
010
2 035 236
s/$
0ro
2
Passiros por imposto diferido
Actiros financeiros disponireis para rænda
1 187 226
o5tls6
Apresentamos em seguida os prazos de expectativa de recuperaçâo
dos impostos diferidos:
31.12.2014
31.12.2013
Activos por imposto diferido
Em menos de 12 meses
Em mais de 12 meses
2 035
236
1 187 226
--m'55æ'--Tffi
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
42de 46
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NOTA 24
- RELATO POR SEGTENTOS
os segmentos operacionais definidos pelo grupo Ecobank
e adoptado pelo Banco sâo os
seguintes :
.
CORPORATE BANK
compreende
as
actividades com
as Empresas multinacionais, as Instituiçôes
Financeiras, organismos Internacionais e
as Grandes Empresas pubricas.
.
.
DOMESTIC BANK
Inclui as actividades com os Particulares,
as PME, o sector publico e as actividades
ligadas aos cartôes bancarios.
TESOURARTA
Trata das operaçôes ligadas
gestâo das obrigaçôes.
a compra e venda de devisas, das aplicaçôes e
Em 2014 a informaçâo relativa aos segmentos pode
ser resumida como segue
CORPORATE
Juros e rendimentos similares
Jums e encargos similares
Margem financeira
DOMESNC
TESOURARIA
106 901 331
.49 024 6ô5
30820276
20 923 850
6 132 540
s7 876 666
9r1 313
-1 867 503
53 576 479
-1 867 503
Cornissôes liquidas
14 920 392
392
37
714774
37Tm -æffi-
Resultados de rearaliaçâo cambial
1',t
-1 556 963
44 163 705
-1 465 078
Tæ
-
331277
Outros Ganhos e perdas
Resultado antes de impostos
TOTAI.
19 279 106
-13 146 5ô6
14 920
ïotal Custos
OUTROS
34 797 s55
-13 873 705
Comissôes recebidas
Comissôes pagas
Produto bancârio
:
52824670
-220M3!r4
%
Provisôes e lmparidades
da
16 537 627
-62 688 256
-76 587 521
42Mæ1
€ 504 551
-19 413 975
-25 546 664
51 708 976
1't 331277
2 s50 365
2 550 365
€22 565
-3 844 606
1 727
1727
8N
W
119 622678
---------ô
-171 360 068
0
-51 737 390
lmpostos dibridos
648 010
Resultado apos impostos
Creditos a Clientes
Depositos de Clientes
-50 889 380
882 415 183
1 322 049860
516 856 075
658 825 394
1 399 271 258
1 980 875 254
Notas às Demonstraçôes Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
45 de 46
NOTA 25
- PASSIVOS CONTINGENTES
E COTPROTISSOS EXTRAPATR]TONIAIS
os passivos contingentes associadoe à actividade bancâria
encontram-se registados em
rubricas extrapatrimoniais e apresentam
o seguinte detarhe
r
91.12.2014
@rrnûese Avalc
Dcpôdûo e guelda de valorcs
t1.12.m$
885 267 57.f
rE æ5
3:19
l2,l
913
904
rlt6 362 768
17 286 390
æc'
Nohs às Dsnon$rec6ee Financeiras
Ecobank Cabo Verde. SA
46
de4ô

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