estratégia bio da madeira.

Transcrição

estratégia bio da madeira.
O SISTEMA ALIMENTAR NO DESENVOLVIMENTO
LOCAL.
ESTRATÉGIA BIO DA MADEIRA.
Direção de Serviços de Desenvolvimento da
Agricultura e Pecuária Biológica.
[email protected]
SUMÁRIO
- A ADAPTAÇÃO DA COMUNICAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE AOS
DIFERENTES PUBLICOS ALVO.
-
UM NOVO SISTEMA ALIMENTAR COMO PONTO DE
PARTIDA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
-
MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO .
-
ASSISTENCIA TÉCNICA AOS AGRICULTORES NO SECTOR PÚBLICO.
-
ESTRANGULAMENTOS À COMUNICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO
SECTOR BIO.
- CONCLUSÕES /DESAFIOS.
É inconcebível estimular as mudanças ecológicas do sector
agrícola sem apoiar as mudanças similares em todas as
demais áreas inter-relacionadas da sociedade.
( Miguel A. Altieri, 1999 )
Alertar a comunidade para os benefícios do consumo de produtos
biológicos e para o impacto dos comportamentos alimentares e de
consumo de cada um no ambiente, na sustentabilidade do planeta, no
desenvolvimento da economia e na saúde pública
“A mesa com a Natureza” permitiu evidenciar algumas tendências de mercado
mostrando várias oportunidades de desenvolvimento económico e juntar à mesa
várias instituições regionais de referência, investigadores, técnicos, agricultores
empresários do sector alimentar, políticos e vários agentes de turismo numa
ação concreta de troca de experiências e partilha de informação.
PUBLICOS ALVO
PUBLICOS ALVO
CONVITE
A Secretaria Regional do Ambiente e dos Recursos Naturais (SRA) e o Reid´s
Palace Hotel associam-se, uma vez mais, na comemoração da Semana Bio
Madeira, que tem como principal objectivo divulgar a importância da Agricultura
Biológica no desenvolvimento sustentado da Região Autónoma da Madeira.
Neste sentido, a SRA convida V. Excia para o Jantar-Conferência “ECOnomia
do Futuro”, a realizar no dia 1 de Junho, pelas dezanove horas, no Restaurante
Principal do Reid´s Palace. Esta conferência tem como objectivo sensibilizar
para a importância do ambiente, particularmente quanto ao contributo da
agricultura biológica, como suporte dos diversos sectores que constituem a
base da economia regional, como o turismo.
PUBLICOS ALVO
ECOTURISMO
COMUNICAR SUSTENTABILIDADE
Regista-se uma evolução na procura de destinos sustentáveis,
turismo de saúde e Eco-turismo, conceitos recentes que incluem
segurança alimentar, produtos saudáveis, autenticidade e todo
um conjunto de práticas associados á sustentabilidade dos
2 Alimentos
ológicos para
SERVIR SUSTENTABILIDADE
PUBLICOS ALVO
FUJA DOS PESTICIDAS
Agricultura Biológica na
ECOnomia Local
Por: José Carlos Marques
Direção de Serviços de Desenvolvimento da
Agricultura e Pecuária Biológica
Trabalhos recentes do Instituto Pasteur de Brabant mostraram o efeito
cancerígeno de 47 pesticidas. Num estudo recente foram encontrados
30 pesticidas diferentes em todos os alimentos que compunham uma
refeição
Agricultura Biológica a solução mais lógica para os
desafios atuais
Biodiversidade. Um recurso fundamental na Agricultura
biológica
Agricultura Biológica na ECOnomia
Local
ASSISTENCIA TÉCNICA
A
IMPORTÂNCIA DA FOTOSSÍNTESE
RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA MUNDIAL
NA
PUBLICOS ALVO
PUBLICOS ALVO
Somos o K comes
PUBLICOS ALVO
"Agricultura
"AgriculturaBiológica
Biológicapara
para
um
umfuturo
futurosaudável"
saudável"
“NENHUMA ACTIVIDADE HUMANA, NEM
MESMO
A
MEDICINA
TEM
TANTA
IMPORTÃNCIA PARA A SAÚDE DO HOMEM,
COMO A AGRICULTURA”
Debelt, 1945
Uma pesquisa de exposição a pesticidas entre os trabalhadores e moradores
residentes no coração dos vinhedos de Bordeaux revelaram que:
- 74% dos pesticidas atualmente autorizados na vinha foram encontrados na
população testada.
- Mais de 36% das moléculas encontradas são classificados como potencial
carcinogénico na Europa e nos EUA.
SISTEMA ALIMENTAR
Dans le vignoble de ListracMédoc, le danger des pesticides
LE MONDE | 19.02.2013 à 10h50 •
DNTs
CANCRO
Parkinso
n
INFERTILIDADE
DIABETES
AUTISMO
OBESIDADE
As DNTS (doenças não transmissíveis) ameaçam a saúde humana, o
desenvolvimento e o crescimento econômico. São responsáveis por 63% de todas as
mortes, são as maiores assassinas do mundo contemporâneo. Metade dos que morrem
de doenças crônicas não transmissíveis estão no auge de suas vidas produtivas .
Figure 4: Output losses will speed up over time
(Breakdown of NCD cost by disease, based on EPIC
model)
A Carga Econômica Global das
Doenças não Transmissíveis
Um relatório do Fórum Econômico
Mundial
e da Escola de Saúde Pública de
Harvard
Setembro 2011
www.weforum.org
As evidências reunidas são convincentes. Ao longo dos próximos 20 anos, as DNTs vão
custar mais de US$ 30 trilhões, o que representa 48% do PIB global em 2025
SISTEMA
ALIMENTAR
Obesos portugueses custam 500 milhões a si próprios e ao Estado
15 Abril 2007
Scientists have discovered that pesticides regularly detected on Australian foods have
been linked to possible problems with human endocrine function, ADHD (Attention
Deficit Hyperactivity Disorder), learning and behavioural problems, lower IQ and
possible increases in lymphoblastic leukemia in children. Of the 125 types of pesticide
detected on the Australian fruit and vegetables surveyed, 45% are suspected endocrine
disruptors, with 62% of detections related to suspected endocrine disrupting pesticides.
SISTEMA ALIMENTAR
Um estudo realizado por uma vasta
equipa para o governo do Reino Unido,
designado por Foresight (2011); e o
estudo de um grupo de peritos produzido
para a Comissão Europeia (EC, 2011). As
evidências compiladas nestes trabalhos
são cristalinas:
O sistema alimentar tem contribuído:
mudanças climáticas,
produz gases com efeito de estufa,
está largamente dependente da
energia, fóssil, é fortemente consumidor
de água potável,
tem conduzido à perda de solos aráveis
e de fertilidade,
tem causado a erosão da
biodiversidade, tem produzido riscos
para a saúde,
tem gerado assimetrias sociais e
territoriais.
SISTEMA
ALIMENTAR
STAND UP FOR REAL FOOD
Uma iniciativa da
FundaçãoJamie Oliver
Alimentos saudáveis para o Homem
e alimentos sustentáveis
para o planeta
www.facebook.com/foodrevmadeira
Monotorizaçã
Monotorizaçã
oo
Este evento teve uma incidência global, abrangendo
eventos em 664 cidades e cerca de 62 países.
Dados Gerais da Cobertura Mediática:
27 de Abril a 20 de Maio de 2012
Programas/Publicações
Emissões / Artigos
Tempo de antena
Televisão *
2
8
1h16m
Rádio
Imprensa
7
3
66
19
2h 22m
----
Meio
Análise Estatística à Página do Facebook
27 de Abril a 19 de Maio de 2012
Indicadores
Total dos 23 dias
Média diária
316
14
3
0.13
2.341
102
847
37
Histórias diárias
1.882
82
Alcance total
50.471
2.194
Total de Impressões
225.769
9.816
Gostos
Cancelamentos
Utilizadores Ativos
Pessoas c/atividade diária
Utilizadores Ativos: o número de pessoas (utilizadores individuais)que interagiram com a Página. A interação inclui qualquer clique ou história
criada.
Pessoas com atividade diária: o número de pessoas (utilizadores individuais) que partilham histórias sobre a página. Estas histórias incluem
gostar da Página, publicar no mural da Página, gostar, comentar ou partilhar uma das publicações da Página, responder a uma pergunta,
responder a um dos eventos, mencionar a Página ou identificar a Página em fotos.
Histórias diárias: o número de histórias criadas sobre a Página.
Alcance total: o número de pessoas que viram qualquer conteúdo associado à Página.
Total de impressões: o número de vezes que os conteúdos da Página foram exibidos.
AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
Despesas incorridas neste evento, tendo as restantes
sido cobertas diretamente pelos patrocinadores e
parceiros do projeto.
Despesa Valor
Ingredientes workshops 141,66
Ingredientes piquenique 176,00
Barraca crianças 148,15
Material divulgação 242,50
Material workshops 37,38
Silvia Sousa Silva
Total 745,69
[email protected]
Direção de Serviços de Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária Biológica
ASSISTENCIA TÉCNICA AOS AGRICULTORES NO SECTOR PÚBLICO
Linhas de orientação para a assistência
técnica
A assistência técnica só é verdadeiramente eficaz
quando vence simultaneamente a incredulidade, o
receio e a inércia, isto é quando não se limita a
demonstrar as vantagens daquilo que preconiza, mas
leva o produtor a adotá-lo como processo normal de
trabalho. Ernesto Burguete Funchal, 1945
Certificado N.º 2008/CEP.3083
ASSISTENCIA TÉCNICA
PT.DSDAPB.01 - ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS AGRICULTORES
EM AGRICULTURA E PECUÁRIA BIOLÓGICA
Edição B / Revisão 5
Solicit ação individual do agricult or
I mp. DSDAPB. 01. 09
1
Produt or
Realização da vis it a
I mp. DSDAPB. 01. 01
Técnico
2
Elaboração e apres ent ação do Plano
de C onv ers ão
I mp. DSDAPB. 01. 02
3
Técnico/Produt or
Regis t o do produt or em arquiv o
comum
Produt ores t omam decis ão?
Não
1
DSDAPB
4
Sim
Sim
Execut ado?
As s inat ura do Prot ocolo de
Colaboração
I T. DSDAPB. 01. 01
I mp. DSDAPB. 01. 03
5
Direct or DSDAPB e Produt or
Não
I m p. DSDAPB. 01. 11
Preparação e ent rega do Bolet im do
Agricult or Biológico
Res cis ão do Prot ocolo de
Col aboração
I mp. DSDAPB . 01. 03
6
Técnico/Produt or
11
I T. DSDAPB. 01. 01
I T. DSDAPB. 01. 02
I T. DSDAPB. 01. 03
I mp. DSDAPB. 01. 02
I mp. DSDAPB. 01. 05
I mp. DSDAPB. 01. 06
I mp. DSLA. 02. 02
I mp. DSLA. 02. 03
Técnica
Técnico
I mp. DSLA. 02. 15
I mp. DSLA. 04. 01
I mp. DSDAPB. 01. 07
I mp. DSDAPB. 01. 08
I T. DSDAPB. 01. 02
I mp. DSDAPB. 01. 08
Direct or DSDAPB
I mp. DSLA. 01. 01
I mp. DSLA. 02. 01
As s is t ência ao produt or com bas e
no Plano Anual de As s is t ência
7
2
Trat ament o de dados para
Relat ório de Act ividades
3
12
Direct or de Serv iços /DSDAPB
Av aliação de execução do Plano de
Conv ers ão
8
I mp. DSDAPB. 01. 10
2
Técnico
M ant ém-s e a as s is t ência ao
Execut ado?
produt or com bas e no Plano Anual
de As s is t ência Técnica
Sim
9
Não
I m p. DSDAPB. 01. 10
Propos t a de plano de melhoria para
a exploração
10
Técnico
1
Técnico
3
Em 2005 a Direção de Serviços de Desenvolvimento da
Agricultura e Pecuária Biológica prevendo, com alguma
antecipação, as dificuldades que seriam impostas ao sector
adotou um conjunto de medidas, no âmbito da assistência
técnica, por forma a alertar os agricultores para a necessidade de
executarem práticas mais competitivas e sustentáveis.
ASSISTENCIA TÉCNICA
Com a elaboração dos planos de conversão, fomentou-se o
desenho de sistemas mistos, com integração da pecuária
promovendo-se o aumento dos teores de matéria orgânica do
solo e outras técnicas culturais com vista á redução da
dependência de fatores externos á exploração.
ASSISTENCIA TÉCNICA
Em agricultura biológica o Plano de conversão
é um instrumento de apoio á decisão do
agricultor e uma ferramenta necessária á
verificação, futura, da eficácia da assistência
técnica.
ASSISTENCIA TÉCNICA
Formação em:
- Condução da cultura da banana em MPB
- Condução da vinha em produção biológico
- Horticultura em produção biológica
- Práticas de fertilização em produção biológica
- Limitação de pragas e doenças em agricultura
biológica
- Práticas de agricultura biológica em zonas urbanas
- Compostagem
- Importância da atividade pecuária nas explorações
agrícolas
Ações de formação
“Germobanco – A importância dos recursos genéticos nas
regiões
ultraperiféricas”
ASSISTENCIA TÉCNICA
A ultima exigência de uma agricultura ecológica é
um ser Humano evoluído e consciente, cuja atitude
em relação á natureza seja a de coexistência e não
de Exploração
“Quando temos um problema, para o resolver devemos pensar de uma forma
totalmente diferente daquela que originou o próprio problema “ Albert Einstein
As ervas são o primeiro exemplo da necessidade para
a mudança de atitude de um agricultor biológico
(Lampkin, 1990).
A separação da produção animal, da produção vegetal nas explorações foi
seguramente uma das causas mais relevantes para a perda da eficiência
energética dos sistemas agrícolas.
O esforço de investigação incidiu sobre sistemas de produção
especializados e padronizados e negligenciou-se na
investigação dos sistemas de produção mistos combinando
diferentes tipos de culturas e a criação de gado. (Mazoyer.M
&Roudart, L 1998)
O DESENHO E CONCEPÇÃO
A agricultura é, por excelência, o domínio da diversidade. A
diversidade no enquadramento paisagístico, nos solos, no
clima, na adaptabilidade das plantas cultivadas e dos
animais domésticos e na presença de vegetação
espontânea e animais selvagens.
Esta actividade tem de se adaptar às condições ecológicas e
sociais, que variam da lugar para lugar. Barros (1975).
Centro interdisciplinar para a sustentabilidade
agrícola
CONCLUSÕES /DESAFIOS
Adopção de uma abordagem claramente distinta, com a articulação das
diferentes instituições regionais, nacionais e europeias, na adopção de novos
suportes legais, devidamente focalizado nos sistemas agrícolas mistos, de
minifúndio sem preconceitos de alegada competitividade mas sim ajustados á
realidade em que vive o agricultor e à sustentabilidade que o planeta
necessita.
A utilização eficiente dos recursos locais aliados ao conhecimento empírico e
científico existente podem permitir a curto prazo um relançamento da
agricultura á escala Global, enquanto acividade economicamente viável, capaz
de produzir valor efetivo, mas também de gestão de território e de reforço da
coesão social.
Economia verde verus Economia solidária 04/06/2012
INTERIORIZAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE
Precisamos produzir sim, mas a partir dos bens e serviços que a
natureza nos oferece gratuitamente, respeitando o alcance e os
limites de cada bioregião, dIstribuindo com equidade os frutos
alcançados, pensando nos direitos das gerações futuras e nos
demais seres da comunidade de vida.
Leonardo Boff é autor de “Sustentabilidade: o que é e o que não
é”, Vozes 2012
CONCLUSÕES /DESAFIOS
COMUNICAR EM BIO
ESTRANGULAMENTOS À COMUNICAÇÃO EM BIO.
SOU
CONTRA!
É na comunicação interna dentro das
instituições públicas relacionadas com o
setor agroalimentar que se registam as
CONCLUSÕES /DESAFIOS
maiores dificuldades.
Alcançar uma coordenação muito mais
estreita com todas essas áreas mais
amplas constitui o grande desafio para
os decisores políticos
É fundamental que cada um de nós sinta o poder de gerar mudança, e a
responsabilidade de o fazer em prol da sobrevivência das futuras gerações, os
nossos filhos.
DEBATE
O que reter com exemplo da
Madeira?
Em que medida poderá servir
de exemplo para as diferentes
regiões do país ?
Que aspetos devemos ter em
conta nas estratégias de
desenvolvimento
da
A.Biológica?
Que parceiros envolver?
Como comunicar ?
ESTAMOS DISPONIVEIS
e-mail: jcarlosmarques.sra@gov-madeira .pt