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CORPOREIDADE e PSICODRAMA “O CORPO COMO PROTAGONISTA DE EMOÇÕES” Cybele Ramalho PROFINT, 2008 INTRODUÇÃO Compreensão da corporeidade (ação e relação) enquanto essência da psicoterapia; Importância da conscientização da auto imagem corporal e mental; mental; e da utilização e instrumentalização do corpo para exercer os papéis. O corpo é o ator principal, o protagonista protagonista,, aquele que primeiro agoniza as emoções, colocando pra fora, sentindo, expressando e apreendendo--as pelos sentidos. apreendendo PSICODRAMA Método terapêutico que busca as verdades interiores através da AÇÃO, criado por Jacob Levy Moreno (1889-1974). J. L. Moreno (1889(18891974) priorizava a expressividade, a flexibilidade, a criatividade e a espontaneidade, e não a rigidez, a passividade e a cristalização, como sendo essenciais para a saúde física e mental do indivíduo. Criou a Psicodança, Psicodança, o Teatro Espontâneo, o teste sociométrico,, o Psicodrama, sociométrico Psicodrama, o Sociodrama e a Psicoterapia de Grupo. É muito fácil adoecer no mundo moderno. Perdemos contato com as raízes do que é genuíno em nós, enrijecemos nossos papéis, não experimentamos outros, outras realidades possíveis. Zerka Moreno. é a revelação das idéias e da imaginação, em movimento. Conserva cultural é tudo o que se mantém repetitivo e idêntico em uma determinada cultura: valores, usos e costumes, padrões, o já produzido, o que já está pronto e concluído. Todo resultado de um processo de criação pode cristalizar-se como conserva. “Acredito que haja muitos em você. É uma questão de acionar seus recursos internos. Há coisas que você sabe que sabe; e há coisas que você não sabe que sabe; o dia em que você souber o que não sabe que sabe, você será capaz de ser você mesmo”. Milton Erickson é a forma de funcionamento que o indivíduo assume no momento em que reage a uma situação específica na qual outras pessoas ou objetos estão envolvidos. Os papéis não decorrem do eu, mas a personalidade do indivíduo se forma pelo desenvolvimento de papéis. Quando os papéis estão rígidos, repetimos o movimento e não criamos algo novo. Capacidade do indivíduo dar uma resposta adequada a uma situação nova ou uma nova resposta a uma situação antiga. A boa resposta é a que leva em conta a situação na sua totalidade. Conjunção do novo com o adequado. É um estado, uma disposição, uma qualidade, uma preparação para a ação livre. Um ato gerado, uma produção inédita, estimulada e dirigida pela espontaneidade. O seu produto final, novo, transformador, renovador. Percepção interna mútua entre dois indivíduos. Comunicação recíproca, real, que compreende a empatia ocorrida em duas direções. Fator responsável pela comunicação imediata, não verbal, que aproxima duas pessoas. “Dentro de nós, habita essa criança eterna,uma centelha divina, espontânea, pedindo para nascer. Pode ter certeza que nasce e renasce a cada ato criativo”. Moreno Realização própria através do outro. Mútua disponibilidade de duas pessoas capazes de se colocarem uma no lugar da outra. Não é estruturado, nem planejado. Produz-se no “momento”, no “aqui e agora”. Dá-se quando existe o fator tele. É o cimento que mantém juntos os indivíduos e os grupos. Um encontro de dois: olho no olho, face a face. E quando estiveres perto, eu arrancarei teus olhos e os colocarei no lugar dos meus; tu arrancarás meus olhos e os colocarás no lugar dos teus; eu te olharei com teus olhos e tu me olharás com os meus. Moreno (Poema “Convite ao Encontro”) ETAPAS DA SESSÃO 1) Aquecimento (Inespecífico e Específico) – criação de um campo relaxado, estabelecimento de vínculos, de um contexto grupal e integração de conteúdos novos com os anteriores. No inespecífico, verbal ou corporal, há o surgimento do protagonista, e no específico, há o aquecimento deste para a ação; 2) Dramatização – ação dramática propriamente dita, quando finalmente o grupo cria uma situação para representar no “como se”. Termina com elucidação, encaminhamento ou resolução do conflito exposto; 3) Compartilhar e Comentários – é quando se comenta ao final, sentimentos despertados, fazfazse avaliação do trabalho pelo grupo e formulam--se esclarecimentos. formulam Criação de um clima inicial para liberar a espontaneidade, catalisar a criatividade e escolher o protagonista.Pode ser específico ou inespecífico. É o momento da ação: protagonista e egos-auxiliares em cena. É a participação terapêutica do grupo ao compartilhar sentimentos e emoções advindas da dramatização. Inicia a sessão, realiza o aquecimento, decide quem será o protagonista, intervém na dramatização e dirige os egos-auxiliares, encena a ação, coordena o “sharing”, o processamento e finaliza a sessão. Traz o tema, constrói o contexto dramático e dramatiza. É ator e autor. O protagonista retira suas máscaras na ação psico dramática. Des-veste sua Persona e Reconhece suas Sombras… Cada retalho conta uma história. É preciso escolher as combinações cuidadosamente, para que as diferenças sejam realçadas, para não esconder sua beleza e ter um efeito harmônico. (“filme “Colcha de Retalhos”) PSICOTERAPIAS PÓSPÓS-MORENIANAS “As modernas linhas terapêuticas se preocupam com o entrelaçamento das relações, relações, com o ser, gestalt ou sistema,, e num dado momento se sistema levantam para passar da palavra à ação:: com uma escultura ação escultura,, uma encenação,, um jogo ou qualquer encenação ”. outro meio de acting terapêutico terapêutico”. (Población Población,, 1998) ESCULTURA: corporal + solilóquio… PRÉ--MORENO E PÓS PRÉ PÓS--MORENO Ato médico X Ato lúdico lúdico;; Linguagem verbal X nãonão-verbal (corporal, gestos e movimentos); movimentos); Co--experimentação X CoCo Co-criação; criação; Campo tenso X relaxado relaxado,, humanizado;; humanizado Postura distante X empática; empática; Pacientes--objetos X AtoresPacientes Atorescriadores de sua própria existência existência.. CAIXA DE AREIA (SANDPLAY): “A leveza da psicoterapia” Sentimentos dos integrantes de um grupo representados por miniaturas… Com mudanças nas posições e nos sentimentos representados após a inter-ação… Ressignificação e mobiliz-ação do ICS. O PSICODRAMA Início do séc. XX, J. L. Moreno, monta e dirige um teatro original, de improvisação,, da Espontaneidade, no qual brinca de retratar a vida, sem obras escritas. Caso BárbaraBárbaraGeorge: cria o Teatro Terapêutico. Do Teatro Terapêutico cria o Psicodrama forma ativa da psicoterapia de grupo. Situações da vida de um indivíduo são representadas num palco, com o auxílio de egos--auxiliares ou membros do grupo, usando egos a linguagem verbal e a corporal. Os psicodramatistas buscam comunicarcomunicar-se empaticamente usando a percepção télica e a mesma linguagem do outro. Na ação desenrolada no palco, o indivíduo percebe pensamentos, sentimentos e atitudes que era incapaz ou não sabia enfrentar na realidade, além de descobrir os padrões de comportamento que lhe permitem expressar--se de maneira mais espontânea expressar espontânea-criativa.. criativa Representar suas experiências de vida pode produzir mudanças significativas na personalidade da pessoa (Caso Bárbara); A ação acrescenta movimento, movimento, profundidade e energia à palavra; palavra; Ênfase nas noções de intersubjetividade intersubjetividade,, corporeidade, liberdade, ação, filosofia do Momento (aqui e agora) e Encontro Existencial EuEu-Tu. Tu. Os papéis de diretor, egosegos-auxiliares e a sua utilização do corpo a) Diretor:: Terapeuta que apóia o protagonista para a elaboração de seu problema e trabalha a dinâmica grupal. Tem 3 papéis: A) Terapeuta de grupo (facilita e estimula o processo de crescimento do protagonista, fazendo questionamentos, pontuações e aplicando técnicas); B) Analista social (assinala origens e conexões das dificuldades do protagonista e do grupo em situações variadas); C) Produtor (inicia, dá forma e organiza as atividades cênicas). b) Ego-Auxiliar:: Pessoa treinada ou membro do grupo que representa o papel de um “outro significativo” na vida do protagonista – familiares e amigos do seu átomo social que fazem parte de sua situação conflitiva, conflitiva, figuras transferenciais,, personagens da sua fantasia, transferenciais fantasia, objetos significativos ou concepções abstratas. A atuação do ego ego--auxiliar requer preparação corporal, sensibilidade e familiaridade com os padrões socioculturais dos quais provém o protagonista. O egoego-auxiliar desempenhando o papel do próprio protagonista é chamado de dublê ou duplo,, e desempenhando traços opostos aos do duplo protagonista é chamado de antagonista antagonista.. Sendo um prolongamento do diretor e um apoio ao protagonista, o ego-auxiliar é uma espécie de intermediário entre eles. Talvez pudéssemos chamá-lo de coadjuvante. Espaço onde se realizam as cenas. Observa, sente, reage, compartilha e co-labora com o protagonista. O protagonista repete a cena que acaba de representar, assumindo o papel do outro. A pessoa, ao sair de si mesma, torna-se capaz de perceber objetivamente sua própria atitude em relação aos outros. “O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim. Esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa. Sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Guimarães Rosa Expressar todos os sentimentos e sensações que o protagonista não percebe ou evita explicitar na cena. Uma espécie de consciência auxiliar. O ego-auxiliar coloca-se ao lado do protagonista, adotando ao máximo a sua atitude postural e afetiva, tentando identificar-se com ele e exprimir os seus sentimentos. Quem é o Duplo, Dublê ou Alter ego:: Um dos auxiliares treinados, o diretor ou um membro qualquer do grupo que tenha sensibilidade para captar a problemática do protagonista, que se identifique até certo ponto e sinta emocionalmente o seu problema e conflito. Ele se coloca de pé junto do protagonista, ao lado ou atrás, onde possa ver seus gestos, mas sem distraídistraí-lo. Não deve se comportar como se estivesse observando--o e analisandoobservando analisando-o, e sim como alguém que vem a ser sua psique, os distintos aspectos de sua personalidade, suas dúvidas e contradições.. contradições A expressão corporal facilita o papel do DUPLO,, que empresta seu corpo, DUPLO sensibilidade e flexibilidade para se trabalhar a problemática do protagonista. Ele é a voz do protagonista e de sua psique. Ele fala na 1ª pessoa, compartilha planos e reações, personifica as distintas forças dinâmicas internas do protagonista (anjo da guarda e diabo, bruxas ou seres fantásticos), expressa o seu id, ego e superego, ICS, subconsciente, etc. Tem o papel de dublar, sentirsentir-se dentro do papel do protagonista, colocarcolocar-se na postura de seu corpo para expressar, em palavras e movimentos, o que ele é incapaz de captar naquele momento (duplo (duplo--espelho). Dizer em voz alta o que se está pensando, como em uma conversa com seu próprio travesseiro. Monólogo que faz surgir conteúdos não expressos, mas verdadeiros, no mundo interior da pessoa e que precisam ser escutados por ela mesma. Técnica em que o psicodramatista assume o lugar do protagonista, dando a ele a consciência de si mesmo. Quando associado ao Duplo, se torna o Duplo-Espelho. “Tudo é provável e possível. Tempo e espaço não existem. Sobre a frágil base da realidade, a IMAGINAÇÃO tece novas formas” (MORENO) É uma liberação das convenções. É um encontro com o IMAGINÁRIO e com a intuição; há quem diga que é também um encontro com a espiritualidade. Tem um “quê” de ser sem tempo e sem espaço; uma realidade cósmica. A realidade suplementar é um dos aspectos mais terapêuticos, misteriosos e facilitadores de mudança do psicodrama. As três dimensões do tempo – passado, presente e futuro – são trazidas juntas, no “aqui e agora” da dramatização. “O essencial é saber ver. Saber ver sem estar a pensar, Saber ver quando se vê E nem pensar quando se vê Nem ver quando se pensa. Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida!) Isso exige um estudo profundo, Uma aprendizagem de desaprender...” Fernando Pessoa É a integração de uma nova aprendizagem no repertório de respostas do protagonista, uma mudança a partir da qual é possível uma ação de reconstrução. É alívio, liberação de emoções, de algo que o continha, degelo de sentimentos, expulsão das “escórias”, relaxamento físico e mental. “Já se modificaram muitas noções relativas ao movimento. Há de se reconhecer, aos poucos, que aquilo a que chamamos destino sai de dentro dos homens, em vez de entrar neles. Muitas pessoas não percebem o que delas saiu, porque não absorveram o seu destino enquanto o viviam, nem o transformaram em si mesmas...” Rainer Maria Rilke O excesso de reflexão impede a capacidade de agir, assim como agir por agir é um ato puramente mecânico e ativista. Aja espontaneamente, responsavelmente, refletidamente. Nunca perca sua liberdade de ação e você chegará ao seu objetivo. (I Ching) O psicodramatista utiliza o corpo na seqüência de cenas, na aplicação das técnicas (inversão de papéis, duplo, espelho, realidade suplementar), no compartilhar, nas esculturas, enfim, na dramatização de acontecimentos internos e externos do protagonista. Além disso, o auto-conhecimento corporal ajuda a separarem seus conteúdos do que é do cliente e a aliviar as tensões; No Psicodrama surge a reivindicação de deixar falar o corpo na sua espontaneidade,, suas fantasias, sua violência e suas pulsões, através duma expressão corporal liberada, excluindo em determinados momentos a racionalização verbal. Eu tento dar aos pacientes a coragem para sonhar... Gostaria de ser reconhecido como alguém que trouxe a alegria de volta à Psiquiatria... O corpo em terapia Dialética Mente Mente//Corpo Conceito de Ação: Ação: 1. Movimento observável no espaço, espaço, nos jogos e exercícios, exercícios, se mexer; mexer; 2. Movimentos sutis sutis,, internos internos,, gestos gestos,, reações posturais,, sons, aspectos fisiológicos (sudorese posturais sudorese,, rubor,, borborigmos dos intestinos), rubor intestinos), desejos, desejos, tele,, temor, tele temor, hostilidade, hostilidade, fuga, fuga, emoções//sentimentos, emoções sentimentos, pensamentos, pensamentos, dor, dor, motivação,, tosse, motivação tosse, sensações viscerais, viscerais, instintos,, músculoinstintos músculo-articulares articulares,, rejeições e ações fantasiadas/fantasias, fantasiadas /fantasias, que a visão dos corpos desperta;; desperta Tipos de PsicoTerapia PsicoTerapia:: 1. Predomínio verbal (acting “proibido”, proibido”, uso da palavra palavra,, ação observada e interpretada). interpretada). Ex: Psicanálise.. Psicanálise 2. Ativas Ativas--verbais (ação ação,, contato e interação corporal relevantes como instrumento de trabalho na tarefa terapêutica). terapêutica ). Ex: Psicodrama, Psicodrama, Bioenergética,, etc. Bioenergética No meio da floresta, bifurcam dois caminhos. Trilhei o menos percorrido. E isso fez toda a diferença. Robert Frost Tipos de Acting out: out: 1) sadios (terapêutico terapêutico,, preventivo preventivo); ); 2) doentes (incontrolável incontrolável,, irracional, irracional, compulsivo); compulsivo ); O esquema corporal (ambiente vital/social) seria o mesmo para todos os indivíduos da espécie humana humana.. A imagem corporal é própria de cada um e está ligada ao sujeito e à sua história (concepção psicobiológica psicobiológica), ), como também ao outro outro,, como parte de si. si. Na imagem corporal, existem fantasias nas áreas áreas:: afetiva (ser ou não aceito aceito), ), sexual (ser ou não desejado desejado,, ideais estéticos estéticos), ), de poder e de saúde. saúde. Há também a influência dos mitos familiares e culturais, culturais, que determinam modelos e lógicas de conduta cegamente aceitos aceitos;; No espaço cênico o corpo é o centro dos olhares.. olhares Potencialmente há 3 tipos de olhares:: À matriz de identidade (aceitação ou rejeição, rejeição, confiança//desconfiança, confiança desconfiança, ligação/ ligação/separação separação). ). À matriz familiar (exigência exigência//indiferença indiferença,, afeto afeto// desapego,, vigilância/ desapego vigilância/liberdade liberdade,, amor/ amor/agressão). agressão). À matriz social (olhar carregado de valorização ou crítica,, curiosidade/ crítica curiosidade/indiferença, indiferença, integração ou marginalização,, inclusão/ marginalização inclusão/exclusão exclusão). ). Enfim, a comunicação não Enfim, não--verbal e o mundo do olhar são objetos do trabalho terapêutico terapêutico.. A linguagem do corpo (Pierre Weil Weil)) Segundo Weil e Tompakow (1986), os gestos inconscientes se relacionam com o que se passa no íntimo das pessoas. Há um sentido geral do conjunto de “traços individuais” de cada parte do corpo humano. AMOR, DESEJO E APROVAÇÃO… RESISTÊNCIA PASSIVA E TEIMOSIA… Conhecer a linguagem do corpo humano permite lidar melhor consigo mesmo e com os outros. Para Weil, Weil, o corpo fala sem palavras, ou seja, com a linguagem silenciosa da comunicação nãonão-verbal. Portanto, devemos estar atentos aos gestos e atitudes inconscientes do protagonista, pois se relacionam com o que se passa no seu íntimo. O conhecimento dos seus significados levará a noções mais novas e amplas do comportamento humano. humano. 1 3 5 2 4 6 Alegria, surpresa, repulsa, tristeza, medo, raiva e interesse? DANÇA Expressão… Movimento… Sentimento… Pode expressar a subjetividade de cada um e de um grupo - na intersubjetividade. Psicomotricidade Tem como objetivos: estimular para a excitação constante da coordenação psicomotora; incentivar a cooperação mútua, o desenvolvimento do rítimo, rítimo, da noção espaço espaço--temporal, do equilíbrio dinâmico e neuromuscular; da velocidade de deslocamento e de reação, da capacidade respiratória, do sentido de diferenciação de objetos; do controle da tonicidade muscular, de habilidades manuais, do sentido perceptivo do esquema corporal; da direcionalidade, direcionalidade, da criatividade, da láteroláterodirecionalidade;; direcionalidade de destrezas, de coordenação óculoóculo-manual, com a utilização de diversos exercícios e atividades com objetos de todo tipo e tamanho. Exemplos: Contato corporal/motor – nenhuma palavra é pronunciada, o modo de relação é infrainfra-verbal, as palavras surgirão espontaneamente, há exploração do ambiente, do espaço externo, a linguagem gestual tornatorna-se um apelo para as outras formas de comunicação; Contato primitivo/animal – mutismo gestual como se fosse um animal escolhido, dádá-se liberdade de iniciativa ao outro. De pé, de quatro, se arrastando (regressão) se relacionar com os demais; Comunicação e contato de costas – evita o confronto face a face, facilita experimentação do corpo, ocorre o empréstimo do corpo ao outro, trabalha a confiança; Diferentes Formas de andar – pesão no chão, ponta de pé, com calcanhares, com laterais, leve, pesado, devagar, rápido, de joelhos, etc; etc; Diferentes Olhares: olhar olhar--se no espelho e troca de olhares – reconhecimento e contato com a própria interioridade e do outro; Alongamentos, massagens e relaxamentos; Exercícios em dupla com diversos materiais estimulativos (copos de iogurte e pedrinhas, bolas, balões, tecidos, cordas, etc. Ioga Suas práticas têm a finalidade de aquietar as ondas e acalmar a mente, focalizando o controle do corpo, técnicas de respiração, meditação, tornando possível a realização do Self, Self, ou Consciência Superior, pura, dentro e além do universo. Somente quem está preparado para tudo, quem não exclui nada, nem mesmo o mais enigmático, poderá viver com outrem como algo vivo e ir até o fundo de sua viagem existencial. Rainer Maria Rilke Viver não é perigoso? É muito perigoso. Porque ainda não se sabe. Porque aprender a viver é que é viver mesmo. Guimarães Rosa BIBLIOGRAFIA AGUIAR, M. Teatro Espontâneo e Psicodrama. AGUIAR, Psicodrama. São Paulo: Ágora, 1998. ALMEIDA, W. C. Psicoterapia Aberta. Aberta. SP: Ágora, 2006. AUCOUTURIER, B. &LAPIERRE, A. Bruno – Psicomotricidade e Terapia. Terapia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986. BARBERÁ, E. & KNAPPE, P. A Escultura na Psicoterapia – psicodrama e outras técnicas de ação ação.. São Paulo: Ágora, 1999. BECKER Jr., B. Manual de Psicologia do Esporte & Exercício. Exercício. Porto Alegre: NOVAPROVA, 2000. _____________ (Org.). Psicologia Aplicada à Criança no Esporte. Esporte. Novo Hamburgo: FEEVALE, 2000. ROJAS--BERMURDEZ, J. Que es el Sicodrama ROJAS Sicodrama? ? 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