definitiva - Perfeita Oportunidade

Transcrição

definitiva - Perfeita Oportunidade
1
Visite minha página:
http://dietapaleosimplificada.com.br/
Para que você saiba
pelo menos um bocadinho:
(Este texto foi preparado com amor e carinho
para salvar vidas.)
Hotei é o nome que se dá em japonês para um
monge gordo que é personagem fictício considerado
o Deus chinês da Abnegação e da Fartura.
Pessoas menos instruídas pensam que ele é o buda
e não sabem que o Buda não era um monge era um
asceta e praticava sacrifícios e jejuns e era bem
magro como você pode ver na ilustração a seguir.
Utilizei a imagem de Hotei apenas como ilustração
da capa deste ebook, e como ele era o Deus da
abnegação para os chineses certamente irá me
perdoar.
2
3
Há pessoas que não cuidam da própria saúde,
cometem desatinos comendo demais e ficam
gordas.
Isso prejudica a saúde e faz com que morram cedo,
além de trazer inúmeros outros problemas.
Mas esse problema tem uma solução definitiva e
rápida e essa solução tem nome; A DIETA PALEO
SIMPLIFICADA.
Essa dieta, diferente das outras, é a preferida dos
gordos e principalmente dos muito gordos porque
permite a você comer muito e comer comida de
verdade.
Falarei um bocadinho sobre ela aqui.
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Há pessoas que quando jovem são atléticas
parecem ter o corpo do Batman...
5
...mas depois, quando adultas elas infelizmente
engordam.
6
Sou coah e uma de minhas especializações é
acompanhar pessoas que queiram emagrecer
definitivamente, com muito sucesso e sem olhar para
trás.
Com a finalidade de motivar pessoas e também para
servir de guia a meus clientes estou publicando este
pequeno e-book onde esclareço as perguntas mais
frequentes que recebo e onde incluo uma tradução
do Hilton Souza do Paleodiario, que me autorizou a
fazê-lo.
Aproveito para agradecer meu amigo Fernando
Ryushin Sedano que muito gentilmente reviu os
textos originais deste e-book tendo apresentado
sugestões preciosas.
Gosto muito de trabalho como Coach, na realidade
essa é a profissão que faz milagres e me considero
um fazedor de milagres quando atendo meus
clientes.
Os segmentos em que atuo são:
Coach para formação de Coaches com ênfase no
Marketing para Coaches.
Coach de Gestão para executivos que queiram
deslanchar em suas carreiras.
Coach de emagrecimento através da Dieta Paleo
Simplificada para pessoas que estão cansadas
de tentar dietas que não funcionam.
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Sou muito bem preparado nos três segmentos em
que atuo e possuo extensa formação na área,
apesar de achar que mais importante que minha
formação é minha competência em conseguir
resultados para meus clientes.
Quem se interessar por meu trabalho basta seguir
estes três links:
http://marconatali.com.br/
http://dietapaleosimplificada.com.br/
http://marconatali.com.br/transformacionalismo/
Tenho um prazer renovado ao rever
meus clientes uma vez por semana
online pelo Skype ou pelo Zoom e
trocar ideias com eles, ver seus
progressos e a transformação que
trazem para suas vidas é o que mais
me alimenta.
É sempre um prazer conversar com
eles, nunca me canso de ouvi-los, de
interagir com eles.
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Não
aceite
emagrecer
com
o
acompanhamento de um especialista que nunca
foi gordo.
Quem nunca passou por esse pesadelo não
vai saber compreender você, aceitar você,
conduzir você e acompanhar você, até que você
consiga chegar ao peso que deseja.
Cheguei a passar dos 120 quilos, peso que
atingi quando morava no Rio e escolhi me vitimar
com uma paixão.
E sim, escolhi ser vitimado por uma paixão,
porque paixões como a obesidade não vitimam
ninguém, é você quem se vitima, pois sempre é uma
decisão sua e não das circunstâncias.
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VAMOS RECORDAR ALGUMAS
COISAS QUE VOCÊ JÁ SABE:
(Se Não sabe vai aprender agora)
Nosso cérebro se alimenta de colesterol, se
você não o ingere, o próprio corpo o fabricará, pois
sem ele você não conseguiria viver.
Mas ainda existem muitos especialistas que
apesar de formados ainda mantém o ranço de
informações desatualizadas do passado e ignoram
isso.
Por não saberem disso se você os procura para
emagrecer falarão sobre os malefícios do colesterol,
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da gordura e das calorias, repetindo em sua
ignorância, crenças e opiniões sem nenhum
respaldo científico sobre o que engorda você.
E é por isso, por querer seu bem, que estou me
dando ao trabalho de escrever todas estas páginas
lhe passando um bocadinho do que sei e pode crer,
mesmo sendo apenas um pouco, fundamenta-se em
pesquisas pesadas, extensas e profundas, além de
muito bem abalizadas em princípios científicos.
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Quando pensar em pesquisas pesadas e
extensas lembre-se deste carinha aqui embaixo:
Na época em que prevalecia a opinião e não a
pesquisa bem fundamentada (O Dr. Ancel Keys um
fisiologista esparramou mentiras que matou e
vitimou milhares de pessoas ao redor do mundo.), se
acreditava que o quanto você comia afetava sua
forma física e lhe causava barriga grande, celulites,
papada etc e botava colesterol em alguns órgãos
vitais (coração, pâncreas, intestino, estômago).
Mas essas afirmações não passam de opiniões
e opiniões não têm respaldo científico
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Para que você saiba o que penso a respeito de
opiniões examine com vagar a ilustração a seguir e
reflita:
A opinião se fundamenta no medo e na
ignorância e distila o ódio que aumenta a
agressividade humana.
Vou citar a você três trabalhos proeminentes sobre a
dieta que pratico, vale a pena evitar a ignorância e
devorar (epa) cada um desses livros com fome de
gordo!
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Sei mais do que o que está nesses livros porque
devo isso a mim mesmo e a meus pacientes que
me procuram para emagrecer com o Coach, mas
sou honesto com você, ninguém precisa de mim
para emagrecer, basta ler esses três livros e praticar
o que está neles.
Pô você está entregando o ouro para os bandidos
disse um de meus filhos – eles vão ler esses livros e
saberão tudo que precisam para emagrecer, não vão
mais contratar seus serviços como Coach.
Bom, nem todo mundo pode me contratar, nem
todos podem pagar pelos meus serviços, não sou o
Coach mais caro do mercado, mas cobro taxas
razoáveis e o razoável está bem acima do que o
brasileiro médio consegue pagar e pode crer, eu
mereço cada tostão que você investir em obter meu
Coaching para seu processo de emagrecimento!
Mas acontece que muita gente me procura e não
tenho tempo para atender a todo mundo e quero
ajudar as pessoas proporcionando a elas o que
ninguém fez por mim quando eu era gordo.
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Andam dizendo por aí que eu emagreço até bola de
bilhar, mas isso não é verdade.
Porque para emagrecer é preciso comprometimento.
Sim eu emagreço você se você conseguir ter uma
vaga comigo, mas é preciso mais um detalhe:
precisa fazer isso com comprometimento!
Sem comprometimento nem comece, nada na vida
dá certo sem comprometimento.
Vou contar minha história para que compreenda isso
de uma vez por todas.
Desculpe falar de mim, é chato falar de si mesmo,
mas desta vez é preciso fazer isso porque meu
objetivo é ajudar você.
Não estou lhe contando isto por vaidade.
Não sou do tipo vaidoso, tenho apenas um par de
sapatos, não compro uma peça de roupa para mim
há mais de vinte anos.
Só compro roupas para presentear minha mulher e
ela me presenteia com roupas de vez em quando
porque fica chateada de eu ligar tão pouco para
minha aparência.
Amador versus “profissional”.
Quando eu tinha trinta e oito anos de idade (Agora
tenho 66.) passei por uma grande paixão e quando
aquela gatinha me abandonou entrei em profundo
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estado de depressão que me conduziu a parar de
trabalhar e a comer demais.
Isso me levou a pouco mais de 120 quilos onde
permaneci mais ou menos por um ano.
Como havia parado de trabalhar, devido ao
desespero da paixão, consumi minhas economias ao
longo desse ano e passado esse tempo tendo
esgotado minhas reservas financeiras tive que voltar
a trabalhar e iniciei minha luta contra o peso.
Nessa luta tentei o que me parecia tudo que poderia
fazer.
Mas embora tenha pensado que tentava o suficiente
e tenha tentado muita coisa, não era absolutamente
tudo.
Mesmo assim tive alguns progressos e perdi alguns
quilos.
Mas eu queria mais, muito mais, queria retornar ao
peso que eu tinha aos dezoito anos, ou seja, não
alcancei o peso que eu desejava.
Foi então que eu li uma frase (Não me lembro se era
do Millôr Fernandes.) que dizia: “Noé que era um
amador construiu a arca e saiu-se bem, os
profissionais construíram o Titanic e ele
naufragou.”
Aquilo ficou na minha cabeça de gordo.
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Eu estava indo aos profissionais, estava
consultando nutricionistas e endocrinologistas e não
conseguia emagrecer.
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Eu queria desesperadamente emagrecer e fazia
tudo que eles me mandavam e só perdia alguns
quilos.
Estava na hora do amador assumir o comando, ou
seja – eu.
A meu ver eu tinha que assumir a responsabilidade
por meu emagrecimento de uma forma mais
pessoal, não era suficiente seguir o que os
profissionais me diziam, eu o amador, me
conhecia melhor do que eles.
Mas como fazer isso?
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Eu sabia o que eu queria fazer (emagrecer), mas
não sabia o como fazer isso.
Foi então que lendo o livro Marketing de Guerra do
Al Ryes e do Jack Trout encontrei outra frase que
tinha a resposta que eu precisava.
Eles diziam mais ou menos assim: “A galinha está
envolvida em fornecer os ovos, mas o porco esta
comprometido em fornecer o bacon.”
A princípio essa frase me chocou um pouco.
Para fornecer os ovos a galinha tinha apenas que
botá-los, mas para fornecer o bacon o porco tinha
que morrer.
Depois da enésima tentativa de seguir os
profissionais conseguindo apenas emagrecimentos
medíocres, caiu a ficha e entendi aquela frase.
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A galinha estava “envolvida” com os ovos porque
não tinha comprometimento algum, mas o porco
estava comprometido com o bacon porque ele
tinha que morrer para que o bacon fosse obtido.
Entendi o que estava me faltando!
Eu precisava me comprometer mais, muito mais,
me comprometer absolutamente.
E o que significava essa coisa de me comprometer
absolutamente?
Eu iria emagrecer ou morrer tentando!
A frase dos escritores Al Ryes e Jack Trout que
lançaram o Marketing de Guerra nos anos 1980 e
que menciona que a galinha está envolvida com a
produção de ovos e que o porco está
comprometido com o fornecimento do bacon é
talvez a melhor frase para fazer você perceber a
profunda dimensão do comprometimento.
Não basta se envolver é preciso se comprometer
e isso implica em chegar lá ou morrer tentando.
Realmente quando você gera comprometimento dá
o passo decisivo em direção a uma transformação
radical em sua vida.
Hoje, muitos anos depois, percebo que essa é a
única maneira de emagrecer, tem que haver
comprometimento!
As nutricionistas me diziam que eu tinha, como
homem adulto, que ingerir pelo menos 2500 calorias
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por dia para permanecer magro e saudável, mas
como eu anotava tudo o que comia, eu sabia que
quando eu passava de mil calorias eu engordava e
ficava cada vez menos saudável.
Hoje sei que as calorias não importam, pois não é o
quanto você come que engorda você é o que
você come.
Naquele tempo eu engordava ao passar das mil
calorias, mas não era a quantidade de calorias que
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eu consumia que me engordava, eu engordava
porque eu ainda consumia carboidratos.
Mas mesmo ainda não tendo descoberto isso desisti
do acompanhamento médico e de procurar as
nutricionistas percebi que teria que assumir a total
responsabilidade por meu peso, não bastava
entregar essa tarefa aos profissionais que me
assessoravam e que, com seus conselhos errados,
não conseguiam me fazer emagrecer.
Então percebi que eu o amador, como Noé, tinha
que resolver o assunto.
Resolvi vestir a carapuça e o fiz tão completamente
que ela foi até meus tornozelos.
Assumi que tinha que me comprometer e que em
uma escala de comprometimento de zero a 10
deveria optar pelo 11.
E foi o que fiz.
Na época morando no Rio fui a todos os sebos que
consegui encontrar (ainda não havia a internet e
tudo tinha que ser movido a feijão, andando a pé
mesmo), fui a dezenas de sebos e comprei todos os
livros de emagrecimento que pude encontrar.
Enchi pelo menos três prateleiras de minhas
estantes.
Li muito e fiz novas tentativas.
As nutricionistas me aconselhavam a me pesar
apenas uma vez por semana.
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Comprei uma balança ergométrica e passei a me
pesar todos os dias contrariando o conselho das
nutricionistas e só então percebi que o que me
engordava eram os desatinos nos fins de
semana, pois relaxava minha disciplina.
Aprendi também que a palavra disciplina vinha do
latim “disciplinare” que significa “ensinar algo a si
mesmo”.
Eu me esforcei mais, importei livros e conheci dietas
que eram atacadas pelos médicos brasileiros que
desconheciam a grande verdade que não é o
número de calorias que engorda, não é
o quanto você come que o engorda é o que você
come.
Com os novos conhecimentos e muita disciplina
(Não é preciso força de vontade, apenas disciplina.)
cheguei ao platô de 80 quilos, mas não consegui
passar daí.
Então me lembrei de uma frase do Mickey Mouse:
“Sou um homem ou um rato?”, isso reforçou minha
decisão e me fez recordar que o único
comprometimento real é aquele em que você diz a
si mesmo que “Ou faço ou morro tentando.”
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Pois é, me dediquei como um líder – o capitão do
navio –, pois os muitos esforços que eu estava
fazendo ainda era uma atitude de pessoa comum –
os marujos – que fazem parte da tripulação do
navio – já que não era absolutamente tudo que
poderia ser feito.
Cheguei então sem querer à dieta paleo (Que eu
ainda não sabia o que era.).
Li o livro QUANDO EU ERA VIVO do Medeiros e
Albuquerque e descobri que ele tinha uma doença
que não lhe permitia comer nada além de ovos.
Descobri também que ele chegava a se alimentar
com duas dúzias de ovos por dia, o que contrariava
tudo que os médicos brasileiros ensinavam sobre o
colesterol.
Ele viveu mais do que seus conterrâneos da mesma
época e enterrou todos os médicos que trataram
dele.
Um de meus pacientes tinha problemas com os
ovos, mas não era com os ovos que ele comia, ele
dizia que não tinha motivação para emagrecer, que
gostava de comer e que só queria emagrecer porque
senão perderia os ovos e a linguiça.
Ele gostava muito de sexo e era mulherengo, queria
emagrecer para atrair as gatas e se divertir enquanto
ainda podia, pois a velhice estava chegando a
passos largos.
Já estava na idade do Condor – com dor aqui, com
dor ali...
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Comecei a pesquisar sobre os ovos e descobri que
ele é o segundo melhor alimento do mundo depois
do leite materno e que havia alguns médicos
esclarecidos que defendiam sua ingestão e passei a
comer apenas ovos e folhas.
Finalmente rompi a barreira dos oitenta quilos tendo
alcançado os 67,5 quilos que eu pesava aos dezoito
anos.
EMAGRECI NO TOTAL 53 QUILOS.
Considerando que minha mulher pesa 43 quilos eu a
perdi e mais dez quilos de lambuja.
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Recorrendo aos “profissionais” e a seus conselhos
emagreci apenas um bocadinho e imaginei que
estava fazendo absolutamente tudo, mas não
estava.
Assumindo a responsabilidade e procurando os
meios que dependiam exclusivamente de mim, o
amador, consegui alcançar meu objetivo e aprendi o
sentido da disciplina e do comprometimento.
Hoje sei que você não precisa comer apenas ovos,
há milhares de opções a seu dispor na Dieta Paleo
Simplificada, o que é preciso é comer comida de
verdade.
Venha ser magro junto comigo, a sensação é muito
boa, faz você se sentir bem, lhe dá saúde, uma
silhueta esbelta e elegante e aumenta sua chance
de viver mais, muito mais.
Não sei se você notou, mas um dos três livros que
citei lá em cima chama-se A DIETA DA MENTE.
E ele não tem esse nome atoa não, se você não
eliminar os carboidratos, vai continuar gordo e além
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de perder os ovos e a linguiça vai perder o cérebro
também.
E isso significa incluir em sua lista de problemas a
falta dos ovos, da linguiça, das roupas e também o
Mal de Parkinson, a demência senil, o Mal de
Alzheimer, o déficit de atenção, a epilepsia, a
esclerose lateral amiotrófica, a ansiedade, as
enxaquecas, a depressão, a redução da libido (Ah!
Já falei dos ovos e da linguiça.) e muito mais.
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Bom se você gosta de ser gordo é porque gosta de
problemas – se era isso que você queria, “pó pará
cê conseguiu”.
E o grande problema que você cultivou com os
dentes, tem nome: insulina.
E a insulina tem causa: carboidratos.
E de onde provém esses mefistofélicos alimentos
que nos matam?
Principalmente dos grãos o grande ingrediente da
dieta brasileira.
As leguminosas (o feijão) os cereais (o arroz), as
massas (trigo é o pior cereal da atualidade), o pão (o
trigo rides again), a batata (puro carboidrato), as
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frutas (muito carboidrato chamado frutose) e os
produtos industrializados como a margarina, o
salame a linguiça (sempre ela), os frios, e tudo
aquilo que vem em caixinha, pacote, garrafa... ah, e
é claro, o açucar e o álcool (que vira açucar no
organismo).
Eu já lhe falei de um fisiologista lá atrás o Dr. Ancel
Keys que desvirtuou uma pesquisa para vender ao
mundo a ideia de que deveríamos comer menos
gorduras e mais carboidratos.
E o pior é que ele conseguiu, e os especialistas
engoliram isca, anzol, linha, vara e pescador.
E por consequência o povo, habituado a ouvir os
especialistas, engoliu isso tudo também.
Como resultado de se acreditar em mentiras a
obesidade humana alcançou patamares nunca antes
atingidos.
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Muito antes do Dr. Atkins, do Gary Taubes, do
William Davis e do Dr. Perlmutter, dezenas de
médicos e pesquisadores, como o Dr. Herman
Taller, William Banting, Frederick Banting, Dr.
Pennington e muitos outros já haviam comprovado
que é o carboidrato que causa a obesidade e a
maioria das doenças degenerescentes e autoimunes
Mas ninguém prestou atenção a eles, a inteligência
não é um apanágio de ninguém (nem do gordo),
talvez a bunda grande seja.
Mas não tenho tanta certeza.
Os estudos desses médicos, cientistas e
pesquisadores comprovaram sem a menor sombra
de dúvidas que o consumo de carboidratos é que
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causa a elevação na glicose sanguínea e que
prejudica as funções cognitivas do cérebro.
E não tente se enganar procurando pães integrais e
outras besteiras do mundo industrial.
“Você sabia que duas fatias de pão integral podem
elevar a taxa de glicose mais do que duas colheres
de sopa de açúcar?” William Davis
O carboidrato é um macro nutriente que está
presente na maioria dos alimentos ingeridos neste
século XXI e em geral os comemos com mais
frequência.
Estão presentes em qualquer tipo de massa (pão,
macarrão, lasanha, biscoito), qualquer tipo de cereal
(trigo, arroz, milho, cevada, centeio, aveia), qualquer
tipo de leguminosa (feijão, ervilha, soja, amendoim,
lentilha, grão de bico), qualquer tipo de comida
açucarada (refrigerante, suco, doces, sobremesas).
As frutas contém altas doses de carboidrato a
Frutose.
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Isso significa que jamais você poderá comer frutas e
voltar a ingerir carboidratos?
É claro que não, significa apenas que deve evitá-los
até atingir seu peso ideal e depois poderá voltar a
incluí-los em sua alimentação de forma parcimoniosa
para que possa verificar em que proporção
determinadas quantidades não irão afetá-lo.
E isso é fácil de fazer é só ter disciplina por um curto
período de tempo e não venha com essa de que
você não tem força de vontade.
Ninguém precisa de força de vontade, basta ensinar
algo a si mesmo e é isso que a palavra disciplina
significa em latim.
Motivação é só isso: ter um motivo para a ação.
Ter um motivo para agir.
Se você tem um motivo dedique-se para valer (Com
comprometimento.) e em três tempos você chega ao
peso que deseja (Mais rápido do que pensa.).
E então pode se permitir a reintrodução paulatina e
parcimoniosa das frutas e dos carboidratos que
gosta.
Na foto a seguir você me vê com 80 kg dentro das
calças de quando tinha 120 kg (Acho, não lembro,
pois esse tempo passou).
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33
A revista Time admitiu o erro que cometeu ao
publicar a pesquisa do Dr. Ancel Keys e se retratou
publicando matérias mais bem fundamentadas:
Há mais ou menos 30 anos entre essas capas.
No artigo recente admitiu que a orientação de
comermos menos gordura e mais grãos integrais
estava completamente equivocada.
Para manter a saúde de seu corpo e principalmente
de seu cérebro é preciso comer comida de
verdade, conceito criado por Banting nos idos de
1860.
Pode ser que você acredite que comer feijão com
arroz, trigo, soja, aveia e outros cereais seja comer
comida de verdade, mas infelizmente não é.
Não são alimentos de verdade nem são saudáveis, a
ciência já provou isso.
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O consumo de grãos é algo muito recente na história
da humanidade, tendo cerca de 10 mil anos apenas
e isso, em termos históricos, representa menos de
1% da história da evolução humana!
O resultado de comer esse tipo de comida (Já que
não é alimento.), é devastador e hoje se sabe que é
o responsável por quase todas as doenças
modernas que você possa imaginar.
Tirando os grãos e o açúcar da nossa alimentação, o
que resta para comer, o que é essa tal de “comida
de verdade” de que falava o Banting?
Existe “comida de verdade” em praticamente todas
as categorias de alimentos: verduras, legumes,
carnes, ovos, frutas, raízes, castanhas e até mesmo
em alguns óleos vegetais extraídos a frio.
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E seja sincero, não é uma variedade boa?
Primeiro criamos nossos hábitos depois nossos
hábitos nos cria, costumamos comer basicamente os
mesmos alimentos todos os dias.
Esse pão com manteiga e café com leite de manhã é
porcaria, você merece coisa melhor.
Comida de verdade é ovos com bacon e talvez café
com uma colher de manteiga dentro ou creme (Sem
açúcar.).
Caso você não saiba seu corpo possui três sucos
digestivos principais: a ptialina (na boca) e a pepsina
e o ácido clorídrico no estômago.
Só que isso obedece uma certa hierarquia.
A palavra “protos” do grego significa “aquilo que vem
primeiro”, daí a proteína ser considerada mais
importante que os demais alimentos.
Então embora a digestão dos carboidratos se inicie
na boca com a ptialina e prossiga no estômago com
a pepsina, se você ingerir qualquer tipo de proteína
com os carboidratos, a digestão para quando o
alimento chega no estômago.
Por que para? Porque a proteína vem primeiro e isso
causa a emissão do ácido clorídrico que irá digerir a
proteína e como vai inibir a emissão da pepsina o
carboidrato vai virar duas coisas: cocô e gordura
acumulada.
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Se você come uma deliciosa caçarola de frango com
batatas, ou pizza, ou macarrão com almôndegas, a
proteína que ingeriu será parcialmente aproveitada e
os carboidratos vão pesar em seu estômago como
um tijolo e virar cocô.
Você
notou
aproveitada?
que
eu
disse
parcialmente
E por que eu disse isso?
Porque o organismo humano só consegue
metabolizar um grama de proteína por cada quilo de
peso.
Isso significa que um homem grande com cerca de
cem quilos de peso só consegue absorver cem
gramas de proteínas o que equivale a um bifinho
pequeno.
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Então aqueles pós que os musculadores ingerem
de nada serve para eles e não aumenta os músculos
deles, apenas vira cocô e ainda contribuem (Se eles
ingerem carboidratos.) para que acumulem gordura
no organismo.
Quem come aqueles pós, com nomes criativos para
aumentar as vendas (ou será um nome “creatino”?)
está ingerindo cocô e depois ainda reclama quando
os gordos acusam os fortões de ter um cérebro de
merda (Ou pior ainda de não terem cérebro algum.).
Eu não penso que os musculadores tenham um
cérebro de merda, tenho grandes amigos que
praticam esse esporte, mas se além de praticar o
esporte eles ao invés de comer a boa e velha carne
ingerem esses pós, passo a ter minhas dúvidas.
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Se você quer se alimentar melhor do que 90% da
população basta cortar o açúcar e o trigo, isso vai
ajudar a manter sua mente mais clara e seu corpo
mais sadio.
Mas se quiser emagrecer isso não será suficiente,
terá que cortar todos (O máximo que puder.)
carboidratos por algum tempo e depois, só depois
que chegar a seu peso ideal, poderá reintroduzi-los
de forma parcimoniosa e estudada, nunca como os
ingeria antes.
Não os coma nem mesmo aos finais de semana.
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Se você quer um método rápido e prático para
emagrecer basta se perguntar toda e qualquer vez
que for comer alguma coisa: Isto é comida de
verdade?
Se não for por mais delicioso que lhe pareça
jogue no lixo ou dê a algum inimigo que esteja
sentado à mesa com você.
Aliás algumas esposas usam essa tática para se
livrarem de maridos birrentos (E gordos.) trocandoos (Depois que morrem ou até mesmo antes.) pelo
Ricardão que é sarado, amigável, e gosta de servir
linguiça antes do lanche que pedem no motel...
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Puxa fazer essa pergunta ainda não lhe permite
entender o que seja “comida de verdade”?
Bom eu lhe disse lá no começo que vou lhe ensinar
um bocadinho.
Aprenda de uma vez por todas como identificar
comida de verdade, basta saber duas coisinhas.
Comida de verdade é alimento. Portanto:
1 – Não vem em lata, pacote, garrafa ou caixinha.
2 – Alimento é feito de um só ingrediente.
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Pense um pouco: uma laranja é uma laranja (Sim as
frutas são alimentos – comida de verdade - mas
evite-as enquanto quiser emagrecer.), brócolis é
brócolis, picanha é picanha e pancetta é pancetta e
é alimento e é deliciosa e por ser porco mais
saudável que a carne de gado como diz meu amigo
o Fernando Astorino.
Mas pense nas comidas industriais (São comidas,
mas não são alimento e é claro não são “comida de
verdade”.).
Veja por exemplo o caso do iogurte grego que é uma
iguaria para os desavisados: “leite integral
(Reconstituído, isso eles não dizem no rótulo,
contém açúcar, leite em pó desnatado e creme de
leite.) + um preparado a base de mel (Que contém
água + frutose + mel (Até isso tem, acredite) + amido
+ aromatizantes + conservantes (Sorbato de
potássio) + espessante (Goma guar e goma
xantana) + acidulante (Ácido cítrico) + amido
modificado + frutose + fermento lácteo + proteínas
lácteas + estabilizantes (Para que o apodrecimento
não seja notório.) + gelatina e pectina + glúten.
E é claro que a indústria que o prepara
artificialmente (Se fosse natural teria um só
ingrediente e seria “comida de verdade”.) coloca
bem grande no rótulo: SAUDÁVEL.
Citando a Matéria da Revista Time
Matéria de capa da Revista Time de 12 de junho de
2014, escrita por Bryan Walsh e traduzida por Hilton
Sousa do Paleodiario.
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Coma manteiga.
Os cientistas rotularam a manteiga inimiga. Eis o
porque de estarem errados.
Infartos, Artérias entupidas: Não culpe a gordura.
Obesidade, diabetes, colesterol alto: Por décadas,
ela tem sido o nutriente mais vilificado na dieta
americana. Mas a nova ciência revela que a gordura
não é o que tem ferido nossa saúde.
O sabor da minha infância foi o sabor de leite
desnatado. Nós espalhávamos margarina amarela
brilhante sobre pãezinhos; comíamos mingau de
aveia com pouca gordura feito no microondas,
temperado com maçãs e canela; colocávamos
molho sem gordura nas nossas saladas. Apenas
fazíamos o que nos diziam. Em 1977, o ano anterior
ao meu nascimento, um comitê do senado liderado
por George McGovern publicou a sua pedra
fundamental, os “Objetivos Dietários para os
Estados Unidos”, instigando os americanos a comer
menos carnes vermelhas, ovos e laticínios, e trocálos por mais calorias vindas de frutas, legumes e
especialmente carboidratos.
Por volta de 1980, esse conhecimento foi codificado.
O departamento americano de agricultura (USDA)
publicou as suas diretrizes dietárias, e uma das
primárias era evitar o colesterol e gorduras de todos
os tipos. O Instituto Nacional de Saúde
recomendavam que todos os americanos acima da
idade de 2 anos diminuíssem o consumo de gordura,
e naquele mesmo ano o governo anunciou os
resultados de um estudo de 150 milhões de dólares,
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que tinha uma mensagem clara: coma menos
gordura e colesterol para reduzir o seu risco de
infarto.
A indústria alimentícia – e os hábitos alimentares
americanos – entraram na dança. As prateleiras das
lojas encheram-se de iogurtes “light”, jantares
congelados low-fat, biscoitos sabor queijo, biscoitos
doces. Famílias como a minha seguiram o conselho:
carne bovina desapareceu do prato do jantar, ovos
foram trocados no café da manhã por cereais ou
apenas claras, e o leite integral quase desapareceu
integralmente. De 1977 a 2012, o consumo per
capita dessas comidas caiu enquanto as calorias
vindas dos supostamente saudáveis carboidratos
aumentou – nenhuma surpresa, dado que pães,
cereais e macarrão estavam na base da pirâmide
alimentar da USDA.
Nós estávamos embarcando em um “vasto
experimento nutricional”, conforme o cético
presidente da Academia Nacional de Ciências, Philip
Handler, pontuou em 1980. Mas com cerca de 1
milhão de americanos morrendo anualmente de
doença cardíaca no meio dos anos 80, nós tínhamos
que tentar algo.
Quase quatro décadas depois, os resultados
chegaram: o experimento foi uma falha. Nós
cortamos a gordura, mas quase por qualquer
medição, os americanos estão mais doentes que
nunca. A prevalência de diabetes tipo 2 aumentou
166% de 1980 a 2012. Quase 1 em cada 10
americanos adultos tem a doença, custando ao
sistema de saúde 245 bilhões de dólares por ano, e
44
estima-se em 86 milhões o número de prédiabéticos. Mortes por doença cardíaca caíram – um
fato que muitos especialistas atribuem a melhores
sistemas de cuidados intensivos, menos tabaco e o
uso generalizado de drogas que controlam o
colesterol, como as estatinas – mas a doença
cardiovascular continua sendo o assassino número 1
no país. Mesmo as crescentes taxas de exercícios
não foram capazes de nos manter saudáveis. Mais
de 1/3 do país é atualmente obesa, fazendo dos
EUA um dos países mais gordos num mundo que
engorda cada vez mais. “Os americanos foram
orientados a cortar a gordura para perder peso e
evitar a doença cardíaca”, diz o Dr. David Ludwig, o
diretor da Fundação Novo Equilíbrio para Prevenção
da Obesidade, no Hospital Infantil de Boston. “[Mas]
Há um caso assombrosamente forte que aponta pelo
oposto”.
Defender esse caso é controverso, apesar da
evidência que o suporta. A vilificação da gordura
está atualmente entranhada em nossa cultura, com
a sua relação de amor/ódio à comida e a sua
obsessão com o peso. Ela ajudou a remodelar
vastas colheitas da agricultura, à medida que
hectare após hectare de milho subsidiado foi
plantado para produzir os adoçantes que agora
enchem as comidas processadas. Ela mudou
negócios, com o mercado dos substitutos da gordura
– os ingredientes artificiais que tomam o lugar da
gordura na comida empacotada – crescem 6% ao
ano. Ela até mesmo mudou a maneira como
falamos, ligando termos morais aos nutrientes em
45
debates sobre colesterol “ruim” versus colesterol
“bom” e gordura “boa” versus gordura “ruim”.
Tudo isso significa que o conhecimento estabelecido
não vai mudar silenciosamente. “Essa é uma
mudança enorme de paradigma na ciência”, diz o Dr.
Eric Westman, diretor da Clínica de Medicina de
Estilo de Vida da Universidade Duke, que trabalha
com pacientes em dietas ultra low-carb. “Mas os
estudos que a suportam existem”.
A pesquisa que desafia a idéia de que a gordura
torna as pessoas gordas e é um risco sombrio para
a doença cardíaca está se acumulando. E as
apostas são altas – para pesquisadores, agências
de saúde pública e para o público mediano que
simplesmente quer saber o que por na boca 3 vezes
por dia.
Temos sabido há algum tempo que as gorduras
encontradas em vegetais tais como azeitonas e em
peixes como salmão podem na prática proteger
contra doença cardíaca. Agora está se tornando
claro que mesmo a gordura saturada encontrada em
um bife malpassado ou em uma colherada de
manteiga – inimigos públicos números 1 e 2 – tem
um efeito mais complexo, e em alguns casos, mais
benigno no corpo do que se pensava anteriormente.
A nossa demonização da gordura pode ter saído
pela culatra de maneiras que estamos apenas
começando a compreender. Quando os americanos
cortaram as calorias da manteiga, carne e queijo,
elas não desapareceram simplesmente. “O
pensamento era que se as pessoas reduzissem a
gordura saturada, eles a trocariam por frutas,
legumes e verduras saudáveis”, diz Marion Nestle,
46
professora de nutrição, estudos alimentares e saúde
pública da Universidade de Nova Iorque. “Bem isso
foi ingênuo”.
Novas pesquisas sugerem que é o consumo
excessivo de carboidratos, açúcar e adoçantes o
principal responsável pelas epidemias de obesidade
e diabetes tipo 2. Carboidratos refinados – como
aqueles em pão de “trigo”, açúcar escondido,
biscoitos low-fat e massas – causam mudanças na
nossa química corporal que encorajam o corpo a
armazenar as calorias como gordura e intensificam a
fome, tornando muito mais difícil a perda de peso. “O
argumento contra a gordura era total e
completamente furado”, diz o Dr. Robert Lustig, um
pediatra da Universidade da Califórnia em São
Francisco, e presidente do Instituto Nutrição
Responsável. “Nós trocamos uma doença por outra”.
O foco míope na gordura aleijou a nossa dieta e
contribuiu para a maior crise de saúde que o país
enfrenta. É hora de por um fim à guerra.
O Homem Gordo (Fat Man)
Há muito nos dizem que menos caloria e mais
exercícios levam à perda de peso. E queremos
acreditar que a ciência é puramente uma questão de
dados – que a melhor pesquisa vai sempre produzir
a resposta correta. Mas às vezes a pesquisa não é
páreo para uma personalidade forte. Ninguém
incorpora melhor esse conceito que o Dr. Ancel
Keys, o imperioso fisiologista que criou a base para
a luta contra a gordura. Keys construiu sua fama
durante a Segunda Guerra Mundial, quando foi
47
encarregado pelo exército de desenvolver o que se
tornaria a “Ração K”, os suprimentos de comida nãoperecíveis carregados pelas tropas para o campo de
batalha. Foi nos anos seguintes que o medo da
doença cardíaca explodiu nos EUA, decorrente do
infarto do presidente Dwight Eisenhower em 1955.
Naquele ano, metade de todas as mortes nos EUA,
eram devidas à doença cardíaca, e muitas das
vítimas eram homens aparentemente saudáveis,
derrubados repentinamente por um infarto. “Havia
um medo enorme tomando o país”, diz Nina
Teicholz, autora do novo livro The Big Fat Surprise.
“A epidemia de doença cardíaca parecia emergir do
nada”.
Keys tinha uma explicação. Ele postulou que altos
níveis de colesterol – uma substância cerosa,
parecida com gordura, presente em algumas
comidas bem como ocorrendo naturalmente no
corpo – iria entupir artérias, levando à doença
cardíaca. Ele tinha uma solução também. Uma vez
que a ingestão de gordura aumenta o colesterol
LDL, ele raciocinou que reduzir a gordura na dieta
poderia reduzir o risco de ataques cardíacos (os
níveis de colesterol LDL são considerados um
marcador para doença cardíaca, enquanto o alto
colesterol HDL parecer cardioprotetor). Nos anos 50
e 60, Keys procurou expor essa hipótese, viajando
pelo mundo para coletar dados sobre dieta e doença
cardiovascular. Seu trabalho seminal, o Estudo dos
Sete Países, concluiu que as pessoas que comiam
uma dieta pobre em gordura saturada tinham níveis
menores de doença cardíaca. A dieta ocidental, rica
em carne e laticínios, correlacionava-se com altos
48
índices de doença cardíaca. Esse estudo ajudou
Keys a chegar à capa da Time em 1961, na qual ele
admoestava os americanos a reduzir as calorias
vindas da gordura em suas dietas em 1/3 se eles
queriam evitar doença cardíaca. Naquele mesmo
ano, seguindo-se ao aviso de Keys, a Associação
Americana de Cardiologia (AHA) alertou os
americanos pela primeira vez a cortar a gordura
saturada. “As pessoas devem conhecer os fatos”,
Keys disse à Time. “Então se eles querem comer até
morrer, deixe-os”.
O trabalho de Keys tornou-se a fundação de um
corpo de ciência que implicava a gordura como
grande fator de risco para a doença cardíaca. O
Estudo dos Sete Países foi referenciado perto de 1
milhão de vezes. A vilificação da gordura também
adentrou ideias emergentes sobre controle de peso,
que focavam-se em calorias consumidas versus
calorias gastas. “Todo mundo assumiu que era tudo
a respeito das calorias”, diz Lustig. E uma vez que a
gordura contém mais calorias por grama que a
proteína ou carboidratos, o pensamento era que se
removêssemos a gordura, as calorias iriam junto.
Isso é o que Keys, que morreu em 2004, acreditava,
e agora é o que a maioria dos americanos acredita
também. Mas a pesquisa de Keys tinha problemas
logo de início. Ele escolheu os seus dados a dedo,
deixando de fora países como a França e a
Alemanha Oriental, que tinham dietas ricas em
gorduras mas índices baixos de doença cardíaca.
Keys deu ênfase à ilha grega de Creta, onde quase
nada de queijo e carne era consumido e as pessoas
viviam até idade avançada com artérias limpas. Mas
49
Keys visitou Creta em anos que se seguiram à
Segunda Guerra, quando a ilha ainda estava se
recuperando da ocupação alemã e a dieta era
artificialmente magra. Ainda mais confuso, os gregos
da ilha vizinha de Corfu comiam muito menos
gordura saturada que Creta, e ainda assim tinham
números muito mais altos de doença cardíaca. “Era
altamente falho”, diz o Dr. Peter Attia, presidente e
diretor da Iniciativa da Ciência da Nutrição, um
centro independente de pesquisa da obesidade. “O
estudo não tinha o nível do trabalho epidemiológico
que se faz hoje em dia”.
A confiança inabalável de Keys e seu desejo de
derrubar qualquer pesquisador que discordasse foi
no mínimo tão importante quanto seus grandes
conjuntos de dados. (Quando o bioestatístico Jacob
Yerushalmy publicou um artigo em 1957
questionando a relação causal entre gordura e
doença cardíaca, Keys respondeu bruscamente num
impresso, afirmando que os dados de Yerushalmy
eram muito ruins). O trabalho de pesquisa de keys
também adentrou uma narrativa de que os
americanos tinham no passado comido uma dieta
largamente baseada em plantas antes de mudarem,
no século XX, para refeições ricas em carne
vermelha. A doença cardíaca se seguiu, como se
estivéssemos sendo punidos por nossos pecados
dietários.
A realidade é que números desse tipo sobre a dieta
americana são raros antes do meio do século XX, e
não existem antes de 1900. Registros históricos
sugerem que os americanos sempre foram onívoros
vorazes, esbaldando-se com a quantidade de carne
50
de caça disponível país afora. No seu livro
“Colocando a carne na mesa americana” (N.T.:
tradução livre do título “Puttin meat on the american
table”), o historiador Roger Horowitz conclui que o
americano médio no século XIX comia entre 68 e
90kg de carne por ano – alinhado com o que
comemos atualmente.
Mas a mensagem anti-gordura chegou ao público, e
por volta dos anos 80 estava tão entranhada na
medicina e nutrição modernas que tornou-se quase
impossível desafiar o consenso. O Dr. Walter Willet,
atualmente cabeça do Departamento de Nutrição da
Escola de Saúde Pública de Harvard, me diz que no
meio dos anos 90 ele tinha em mãos uma evidência
contrária que nenhum dos principais jornais
americanos de ciência iria publicar. “Havia uma
crença forte de que a gordura saturada era a causa
da doença cardíaca, e havia resistência a qualquer
coisa que questionasse isso”, diz Willet. “Acabou
que a coisa tem muito mais nuances”. Ele vinha
coordenando um estudo epidemiológico de longo
prazo que acompanhou as dietas e saúde cardíaca
de mais de 40.000 homens de meia-idade. Willet
descobriu que se os sujeitos substituíssem comidas
ricas em gorduras saturadas por carboidratos, eles
não tinham nenhuma redução em doenças
cardíacas. Willet eventualmente publicou essa
pesquisa no Jornal Britânico de Medicina em 1996.
Em parte por causa do trabalho de Willet, a conversa
em torno da gordura começou a mudar. Descobriuse que gorduras mono e polinsaturadas – os tipos
encontrados em alguns vegetais e peixes – eram
benéficas à saúde do coração. A dieta mediterrânea,
51
rica em peixe, nozes, legumes/verduras e azeite de
oliva, cresceu em popularidade. E é importante notar
que a dieta mediterrânea não é pobre em gorduras.
Até 40% das suas calorias vem de gorduras poli e
mono insaturadas. Hoje em dia, grupos médicos
como a Clínica Mayo abraçam essa dieta para
pacientes preocupados com a saúde cardíaca, e
mesmo a “gordurofóbica” AHA tornou-se receptiva a
ela. “Há evidência acumulando-se de que a dieta
mediterrânea é uma maneira muito saudável de se
comer”, diz a Dra. Rose Marie Robertson, chefe de
ciência da AHA.
Mas e a gordura saturada ? Aqui, o conhecimento
popular tem sido mais difícil de mudar. As diretrizes
dietárias da USDA de 2010 recomendam que os
americanos obtenham menos de 10% das suas
calorias diárias vindas da gordura saturada – o
equivalente a meio bife de hambúrguer, excluindo-se
o queijo, bacon e maionese que geralmente
acompanham. A AHA é ainda mais estrita:
americanos acima de 2 anos de idade devem limitar
a ingestão de gordura saturada a menos de 7% das
calorias, e os 70 milhões de americanos que se
beneficiariam de baixar seus níveis de colesterol
deveriam mantê-la abaixo de 6% das calorias – o
equivalente a duas fatias de cheddar por dia. Alguns
especialistas dizem que não estão confortáveis por
deixar a gordura saturada de fora. “Quando você
troca gordura saturada por poli e mono insaturada,
você diminui o LDL”, diz o Dr. Robert Eckel, expresidente da AHA e co-autor das diretrizes recentes
do grupo. “Isso é tudo o que eu preciso saber”.
52
Mas esse não é o panorama completo. Quanto mais
aprendemos sobre a gordura, mais complexos os
seus efeitos no corpo aparentam ser.
A verdade sobre a gordura
A ideia de que a gordura saturada é ruim para nós
faz um certo sentido instintivo, e não apenas porque
nós usamos essa mesma frase para descrever a
coisa oleosa que dá sabor aos nossos bifes e os
quilos que carregamos em volta da cintura.
Quimicamente, eles não são tão diferentes. As
gorduras que correm no nosso sangue e acumulamse nas nossas barrigas são chamadas triglicérides, e
altos níveis deles foram ligados à doença cardíaca.
Não é preciso muita imaginação para assumir que
comer gordura nos tornaria gordos, entupiria nossas
artérias e nos daria doença cardíaca. “Também soa
como senso comum – você é o que você come”, diz
o Dr. Stephen Phinney, um bioquímico nutricional
que tem estudado dietas low-carb há anos.
Mas quando os cientistas mastigam os números, a
conexão entre gordura saturada e doença
cardiovascular torna-se mais tênue. Em 2010, uma
metanálise – basicamente, um estudo de outros
estudos – concluiu que não havia evidência
significativa de que a gordura saturada esteja
associada com um risco aumentado de doença
cardiovascular. Esses resultados foram ecoados por
noutra metanálise publicada em março de 2014 nos
Anais de Medicina Interna que abordou quase 80
estudos envolvendo mais de meio milhão de
pessoas. Um time liderado pelo Dr. Rajiv
53
Chowdhury, epidemiologista cardiovascular da
Universidade de Cambridge, concluiu que a
evidência atual não suporta o baixo consumo de
gordura saturada ou o alto consumo de gordura
polinsaturada,
que
são
frequentemente
consideradas saudáveis para o coração. Apesar de
os autores terem sido criticados pela maneira como
avaliaram a evidência, eles continuam defendendo a
conclusão, fazendo notar que o objetivo do seu
estudo é mostrar que existe a necessidade de mais
pesquisa. “A mensagem principal é que ainda há
muito trabalho que precisa ser feito”, diz Chowdhury.
Dado que o caso da gordura saturada era
considerado encerrado há tempos, mesmo pedidos
de re-examinar as evidências marcam uma mudança
séria. Mas se o novo pensamento sobre a gordura
saturada é surpreendente, pode ser porque nós
entendemos errado o que a carne e os laticínios
fazem aos nossos corpos. É uma verdade não
controversa que a gordura saturada vai aumentar os
níveis de colesterol LDL, que estão associados a
maiores taxas de doença cardíaca. Essa é a maior
evidência biológica que condena a gordura saturada.
Mas o colesterol é mais complicado que isso. A
gordura saturada também aumenta os níveis do
chamado bom colesterol, HDL, que remove o LDL
que pode se acumular nas paredes arteriais.
Aumentar tanto o HDL quanto o LDL faz da gordura
saturada um “lava-a-jato cardíaco”.
Além disso, cientistas agora sabem que há dois tipos
de partículas de LDL: algumas são pequenas e
densas, e outras são grandes e esponjosas. As
grandes parecem ser em sua maioria inofensivas – e
54
são os níveis dessas que ingestão de gordura
aumenta. A ingestão de carboidratos, enquanto isso,
parece aumentar as partículas pequenas e
grudentas que agora parecem estar ligadas à
doença cardíaca. “Tais observações me levaram a
questionar o quão forte a evidência era pela conexão
entre gordura saturada e doença cardíaca”, diz o Dr.
Ronald Krauss, cardiologista e pesquisador que fez
trabalhos pioneiros sobre LDL. “Há um risco de que
as pessoas tenham sido guiadas na direção errada
ao usarem o nível de LDL ao invés das partículas de
LDL como fator de risco”.
É importante compreender que não há coisa tal
como placebo em um estudo de dieta. Quando
reduzimos os níveis de um nutriente, temos que
trocá-lo por outra coisa, o que significa que os
pesquisadores estão sempre estudando nutrientes
em relação uns aos outros. É também importante
compreender que a nova ciência não está dizendo
para as pessoas dobrarem seus cheeseburguers ou
misturar grandes quantidades de manteiga ao café,
como fazem alguns seguidores de dietas ultra lowcarb. Enquanto a gordura saturada parece ter, no
pior caso, um efeito neutro na obesidade e doença
cardíaca, outras formas de gordura podem ser mais
benéficas. Há evidência de que os ômega-3, os tipos
de gordura encontrados na linhaça e no salmão,
podem proteger contra doença cardíaca. Um estudo
de 2013 publicado no Jornal de Medicina da Nova
Inglaterra mostrou que uma dieta rica em gorduras
poli e mono insaturadas reduz significativamente o
risco de grandes eventos cardiovasculares.
55
E há variedade mesmo dentro da categoria da
gordura saturada. Um estudo de 2012 mostrou que
as gorduras dos laticínios – atualmente a fonte de
onde os americanos tiram a maior parte de sua
gordura saturada – parecem ser mais protetoras do
que as gorduras encontradas na carne. “A maior
questão aqui é comparativa”, diz o Dr. Frank Hu,
especialista em nutrição da Escola de Saúde Pública
de Harvard. “Você está comparando a gordura
saturada com o quê?”
56
Novas pesquisas sugerem que não é a gordura o
que tem alimentado a epidemia de obesidade.
A dieta não-antecipada
A indústria alimentícia não é nada menos que
inventiva. Quando se deparou com a guerra à
gordura nos anos 80, os fabricantes se adaptaram,
enchendo prateleiras de supermercado com
biscoitos, bolos e waffers sem gordura. O
pensamento para os consumidores era simples:
gordura é perigosa, e esse produto não tem gordura;
logo ele deve ser saudável. Essa foi a era do
SnackWell, a marca de biscoito sem gordura criada
pela Nabisco em 1992, que em 2 anos tinha
ultrapassado o veterano Ritz (N.T.: biscoito similar
ao Salpet) como o lanche número 1 da nação. Mas
sem gordura, algo tinha que ser adicionado, e os
americanos acabaram fazendo uma troca perigosa.
“Nós simplesmente cortamos a gordura e
adicionamos uma pilha de comida-lixo de baixa
gordura que aumentou a ingestão calórica”, diz o Dr.
David Katz, fundador do Centro de Pesquisa e
Prevenção da Universidade de Yale. “Foi uma dieta
de consequências não-antecipadas.”
Tais consequências foram severas. Entre 1971 e
2000, o percentual de calorias vindas de
carboidratos aumentou quase 15%, enquanto a
parte das calorias vindas da gordura acompanhou as
recomendações dos especialistas. Em 1992, a
USDA recomendou até 11 porções diárias de grãos,
comparadas com apenas 2 ou 3 porções de carne,
ovos, castanhas, feijões e peixes combinados.
57
Escolas pelo país baniram o leite integral, e ainda
assim o leite adoçado com chocolate permanece no
menu, desde que tenha pouca gordura.
A idéia aqui era em parte cortar calorias, mas os
americanos acabaram comendo mais: 2586 calorias
por dia em 2010, comparado com 2109 por dia em
1970. Nesse mesmo período, as calorias vindas de
farinha e cereais subiram 42%, e a obesidade e
diabetes tipo 2 tornaram-se verdadeiras epidemias.
“É inegável que tomamos o caminho errado”, diz Jeff
Volek, fisiologista da Universidade de Connecticut.
Pode ser difícil de entender porque uma dieta rica
em carboidratos pode levar à obesidade e diabetes.
Tem a ver com a química sanguínea. Carboidratos
simples, como pão e milho, podem não parecer
açúcar no seu prato – mas no seu corpo, é nisso que
eles são convertidos quando digeridos. “Um pão não
é diferente de um pacote de balas para o seu corpo”,
diz o Dr. Dariush Mozaffarian, novo reitor de ciência
da nutrição da Universidade Tufts.
Esses açúcares estimulam a produção de insulina,
que faz com que as células de gordura entrem em
modo de armazenamento agressivo, levando ao
ganho de peso. Uma vez que menos calorias ficam
disponíveis para o corpo, começamos a nos sentir
famintos e o metabolismo começa a desacelerar em
tentativa de economizar energia. Comemos mais e
ganhamos mais peso, nunca nos sentindo cheios. “A
fome é o prego no caixão de um programa de perda
de peso”, diz Westman da Universidade Duke. “Uma
dieta com pouca gordura e poucas calorias, não
funciona”. Como esse processo se repete, nossas
células tornam-se mais resistentes à insulina, o que
58
nos faz ganhar mais peso, que apenas aumenta a
resistência à insulina num ciclo vicioso. Obesidade,
diabetes tipo 2, triglicérides altos e HDL baixo
seguem-se – e a ingestão de gordura mal está
envolvida. As calorias, no final das contas, não são
criadas todas iguais. “Quando nos focamos na
gordura,
os
carboidratos
inevitavelmente
aumentam”, diz Ludwig, que foi coautor de um
comentário recente do Jornal da Associação Médica
Americana (JAMA). “Você não daria lactose a
pessoas que são intolerantes a lactose, mas ainda
assim nós damos carboidratos a pessoas que são
intolerantes a eles”.
Dietas ultra low-carb tem entrado e saído de moda
desde que o Dr. Robert Atkins começou a promover
sua versão quase 50 anos atrás. (Ela nunca foi
popular com a medicina convencional; a Associação
Americana do Diabetes uma vez se referiu à dieta
Atkins como o “pesadelo de um nutricionista”).
Estudos feitos por Westman mostraram que trocar
carboidratos por gorduras poderia gerenciar e
mesmo reverter a diabetes. Um estudo de 2008 no
Jornal de Medicina da Nova Inglaterra observou
mais de 300 sujeitos que tentaram tanto dietas com
pouca gordura, com pouco carboidrato e
mediterrâneas, e mostrou que as pessoas nas dietas
low-fat perderam menos peso que nas outras duas,
sendo que ambas tinham altas concentrações de
gordura. Tais resultados não são surpreendentes –
estudo após estudo tem demonstrado que é muito
difícil perder peso em uma dieta muito pobre em
gorduras, possivelmente porque gordura e carne
podem produzir uma sensação de saciedade que é
59
difícil atingir com os carboidratos, tornando mais fácil
simplesmente parar de comer.
Nem todo especialista concorda. O Dr. Dean Ornish,
fundador do Instituto de Pesquisa de Medicina
Preventiva, sem fins lucrativos, cuja dieta low-fat,
quase vegana, reverteu bloqueio arterial em um
estudo, preocupa-se com o fato de que um aumento
do consumo de proteína animal possa vir com seus
próprios problemas de saúde, e aponta para estudos
que ligam a carne vermelha em particular, a níveis
mais altos de câncer de cólon. Há também o fato
desconfortável de que a carne, especialmente a
bovina, tem um impacto enorme no planeta.
Aproximadamente um terço da área terrestre livre de
gelo é usada de uma maneira ou de outra, para criar
gado. Mesmo se comer mais gordura for melhor para
nós – que Ornish não acredita ser -, poderia ter
consequências ambientais sérias se levar ao
aumento do consumo de carne. “Estes estudos
simplesmente dizem às pessoas o que elas querem
ouvir”, diz Ornish. “Há uma tendência reducionista a
procurar pela solução mágica”.
A guerra à gordura está longe de acabar. Os hábitos
do consumidor estão profundamente formados, e
indústrias inteiras são baseadas em demonizar a
gordura. A TV está cheia de reality shows sobre
perder peso. As alas de supermercado estão cheias
com lanches sem gordura. A maioria de nós ainda
sente um toque de vergonha quando devoramos um
bife. E publicar pesquisa científica que contradiz ou
questiona o que tem sido dito sobre gordura
saturada há temos, pode ser tão difícil agora quanto
foi para Willet nos anos 90. Mesmo especialistas
60
como o Dr. Hu, de Harvard, que diz que as pessoas
não deviam se preocupar com a gordura total, traça
a linha da exoneração total da gordura saturada: “Eu
me preocupo que se as pessoas pegarem a
mensagem de que a gordura saturada está ok, eles
vão adotar hábitos não saudáveis”, diz. “Nós
deveríamos focar na qualidade da comida, da
comida de verdade”.
Quase todo expert concorda que seríamos mais
saudáveis se mais das nossas dietas fosse
composto do que o escritor Michael Pollan chama
bruscamente de “comida de verdade”. O aumento
assombroso da obesidade nas últimas décadas não
vem apenas dos carboidratos refinados bagunçando
o nosso metabolismo. Mais e mais do que comemos
chega a nós projetado pela indústria alimentícia para
nos fazer querer mais. Há evidência de que o
processamento em si aumenta o perigo apresentado
pela comida. Estudos sugerem que carne
processada pode aumentar o risco de doença
cardíaca de uma maneira que carne não processada
não faz.
A maneira como comemos – se nós cozinhamos ou
se pegamos fast-food – importa tanto quanto o que
comemos. Então não se sinta mal sobre o creme no
seu café ou as gemas nos seus ovos ou o filé
ocasional com molho béarnaise se você tem o dom
da culinária – mas não ache que o fim da guerra à
gordura significa que você pode comer toda a
comida congelada que quiser. Como Katz diz, “a
verdade dura e fria é que a única maneira de comer
bem é comendo bem”.
61
O que, eu estou grato em dizer, não tem que incluir
leite desnatado. Fim do texto traduzido pelo Hilton
Sousa do Paleodiario.
Marco Natali continua:
Entenda todo gordo carrega um saco de batatas que
ele poderia ter deixado no supermercado.
62
ESCLARECIMENTO FINAL:
Amo meus amigos e cultivo muito apreço por meus
pacientes já que nos irmanamos na condição de
pessoas que tiveram problemas de obesidade.
Tive o trabalho de escrever todas estas páginas por
puro amor e carinho por você, não posso perder um
amigo como você, nem eu nem o mundo, todos
precisamos de você, o mundo, eu, sua esposa, seus
filhos e filhas.
Você é um cara precioso para todos nós e eu tinha
que fazer este esforço para preservar sua vida, seus
sonhos, sua inteligência e tudo aquilo que você faz
por seu próximo e o muito a mais que ainda vai fazer
se conseguir continuar vivendo e, com certeza, uma
silhueta mais magra vai fazer você se sentir melhor,
mais elegante, mais bem disposto e não só se
sentir como se tornar mais saudável.
Nem tudo que você pode você deve e afinal é só por
algum
tempo,
depois
você
reintroduz
parcimoniosamente o que gosta e desde que
parcimonioso vai se manter magro.
Convença-se e mude, até os carrapatos engordam.
Sabe como?
É fácil, basta ter a disciplina do tamanho de um
carrapato, acredito que você tenha mais disciplina
que um carrapato, estou errado?
63
Por favor não tenha a disciplina de um carrapato,
adote a disciplina de uma borboleta ou de uma
libélula – elas tem cintura fina, não tem?
64
Se ainda não consegui motivar você, adote uma
postura mais espírita como a do “Allan Gordec” na
ilustração a seguir:
Você não tem que se consolar com o que não pode
controlar é sua reação diante disso que o atrapalha.
Abraço do amigo de sempre Marco Natali.
65

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