homilética - Seminario Biblico de las Américas

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homilética - Seminario Biblico de las Américas
1.
HOMILÉTICA
por
Ernesto Dueck
SEMINÁRIO BÍBLICO DAS AMÉRICAS
Colônia 1243 (quase Jí)
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Tel.: (+598) 2903 1875
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2.
Seminário Bíblico das Américas
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3.
CONTEÚDO
Lição 1
HOMILÉTICA .................................................................................................................. 5
A. Quatro aspectos da Homilética ..................................................................................... 8
B. Duas ideias falsas sobre a Homilética .......................................................................... 9
Lição 2
O PREGADOR ............................................................................................................... 11
A. Qualidades Espirituais e Morais ................................................................................. 13
B. Qualidades Naturais ................................................................................................... 15
C. Qualidades de Educação............................................................................................. 15
Lição 3
CLASSES DE SERMONES ........................................................................................... 17
A. Sermão Temático........................................................................................................ 17
B. Sermão Textual .......................................................................................................... 18
C. Sermão Expositório .................................................................................................... 19
D. Sermão Histórico ........................................................................................................ 20
E. Sermão Biográfico ...................................................................................................... 21
F. Sermão narrativa ........................................................................................................ 22
Lição 4
PARTES DE UM SERMÃO .......................................................................................... 23
A. O Item ......................................................................................................................... 23
B. O Texto ....................................................................................................................... 24
C. A Introdução ............................................................................................................... 25
D. O Desenvolvimento .................................................................................................... 26
E. A Conclusão ............................................................................................................... 27
F. O Pedido ..................................................................................................................... 27
Lição 5
PREPARAÇÃO DO SERMÃO ...................................................................................... 29
A. Preparante o Traçamento (esqueleto) ......................................................................... 30
B. Expandinte o Traçamento (corpo) .............................................................................. 30
C. Benefícios de um esquema ......................................................................................... 31
Lição 6
A PREGAÇÃO DO SERMÃO ....................................................................................... 33
A. Definição da Pregação ................................................................................................ 33
B. Métodos da Pregação ................................................................................................. 33
C. Manera da Pregar ....................................................................................................... 35
D. Complemento da Pregação ......................................................................................... 36
Bibliografia ....................................................................................................................................... 38
4.
Seminário Bíblico das Américas
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5.
LIÇÃO 1
HOMILÉTICA
Homilética, cuja palavra se deriva da palavra grega,
homilia, significa: Um discurso, conversar, comunicar.
Homilética, é a arte de pregar.
Pregar é proclamar o Evangelho de Jesus Cristo e
outras verdades bíblicas relacionadas com o próprio Cristo,
de maneira que os ouvintes sejam motivados a crer e tomar
uma decisão.
A pregação da Palavra de Deus se encontra entre os
maiores privilégios confiados ao homem. Além disso, é uma
das maiores responsabilidades.
Através da “loucura da pregação”, Deus escolheu se
revelar aos homens.
1 Coríntios 1:18 “______________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
Este conhecimento divino, comunicado através da pregação, pode conduzir aos homens à salvação
eterna através da fé em Cristo Jesus, sendo capaz de transformá-los na imagem e semelhança de Deus.
2 Coríntios 3:18 “______________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
Homilética é considerada como a arte da pregação. É aquele ramo da Teologia que trata das
exortações, sermões ou discursos sobre caráter moral ou conduta pessoal, da salvação e a da
relação de Deus com os homens.
Homilética é o estudo de tudo que se relaciona com a arte da pregação e apresentação de um
sermão e mensagens bíblicas. Bons sermões (comunicação) nascem ao ter uma boa comunhão com
Deus e com os homens.
Um bom sermão é um discurso bem preparado, seguindo uma ordem lógica, ilustrado, baseado
nas Escrituras, de maneira que agrade aos ouvintes, os fazendo crer e tomar uma decisão. Por isso,
dizemos que pregar é uma arte.
A pregação e sua importância é uma especialidade dos cristãos, na sua origem e na sua história.
A pregação tem um lugar de preferência nas Sagradas Escrituras.
6.
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Os profetas do Antigo Testamento eram grandes pregadores. Dar três exemplos:
1. _________________________________________________________________________.
2. _________________________________________________________________________.
3. _________________________________________________________________________.
O fundamento do ministério do nosso Senhor Jesus Cristo foi predicar, ensinar e curar.
Mateus 9:35 “________________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
Jesus terminou seu ministério pessoal com a “grande comissão” na qual declara que ao
“ir”, todo crente deve:
1. Fazer D__________________, ________________________________________________.
2. B___________________, ____________________________________________________.
3. E___________________, _____________________________________________________.
Os apóstolos eram grandes pregadores:
Dar três exemplos:
1. _________________________________________________________________________.
2. _________________________________________________________________________.
3. _________________________________________________________________________.
Através da história da Igreja, vemos que a pregação da Palavra de Deus se manteve. Em cada
época da história onde se deu mais ênfase a pregação da Palavra de Deus, a Igreja se manteve limpa,
forte e crescente.
Hoje a Palavra de Deus segue sendo pregada com poder do Espírito Santo.
1 Ts. 1:5 “___________________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
Esta pregação tem sido feita em mais idiomas, países, com mais métodos, a maiores multidões
e mais cidades de pessoas que nunca antes na história da humanidade.
Mateus 24:14 “_______________________________________________________________
___________________________________________________________________________.
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7.
Segundo o Pr. Ted Haggard:
-
69.000 se convertem a cada dia (180.000 nos fins de semana)
500 Igrejas são plantadas cada dia
A igreja Evangélica, cresce 9,2% anualmente
Os maiores templos no mundo pregam a Jesus Cristo
Os dois bilhões que se estima que serão salvos na próxima década (segundo os missiólogos),
vão requeres um sem número de homens e mulheres fiéis a pregação da Palavra de Deus, com poder
do Espírito Santo.
Não há nada na vida que se possa comparar com a alegria da verdadeira pregação.
Romanos 1:14 “_____________________________________________________________.”
Romanos 1:15 “_____________________________________________________________.”
Romanos 1:16 “_____________________________________________________________.”
Romanos 10:15 “Como está escrito: ______________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Há uma absoluta necessidade de pregar o Evangelho. É uma questão de vida ou morte para as
pessoas que nos ouvem. Os pregadores são os embaixadores de Deus diante da humanidade que se
encontra hoje no “vale da decisão”
2 Coríntios 5:20 “______________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Joel 3:14 “___________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
É nossa responsabilidade de pregar o melhor possível, por isso, estudamos homilética que é
a arte da pregação. Nosso dever como embaixadores do Evangelho de Cristo, ao anunciar as “Boas
Novas”, é nos esforçar para cumprir esta tarefa com excelência.
2 Timoteo 2:15 “______________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
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8.
A. QUATRO ASPECTOS DA HOMILÉTICA
Há quatro áreas principais que a Homilética está relacionada:
1. Conceito
Tem a ver com a obtenção do tema original para a mensagem. É a arte de conhecer como receber
uma mensagem de Deus. É a maneira como se obtém a idéia e o tema inicial de um sermão.
Freqüentemente, a semente de um pensamento é semeada na mente e pode permanecer ali
durante semanas antes que se desenvolva para ser compartilhada com outros.
2. Composição
Depois de receber uma inspiração sobre uma verdade concreta, você tem que descobrir o que
contém essa verdade.
Enquanto medita em oração, escreva cuidadosamente cada pensamento que venha a mente sobre
essa verdade.
Não se preocupe com relação a ordem nessa fase. Freqüentemente é necessário escrever com
pressa, ou ainda, muita quantidade de toda a inspiração ou pensamente que se está recebendo. Mais
tarde se pode melhorar.
3. Construção
Uma vez analisado todo material de seu tema, devemos começar a reunir os pensamentos
de uma maneira ordenada.
Esta ordem vai ajudar na formação do sermão, assim como na apresentação clara do tema.
Apresentar uma progressão de pensamentos ajuda as pessoas a compreender e seguir a linha de
raciocínio. Se a sua apresentação não se mantiver em uma seqüência de idéias, provavelmente a
audiência terá dificuldade em compreender a mensagem, e não terá desejo de ouvi-lo novamente. Faça
a construção do sermão da forma mais simples possível a fim de que a sua audiência possa captá-lo
com facilidade.
4. Comunicação
Por último chegamos a apresentação da mensagem diante da audiência:
-
Apresente uma comunicação clara e efetiva da verdade que se apresenta.
Trate o tema de uma forma que cative as mentes dos ouvintes.
Siga a seqüência de pensamento de maneira que seja fácil de entender e seguir.
Motive a audiência à ações próprias, já que devemos ser “praticantes da Palavra e não somente
ouvintes” Tiago 1:22
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9.
B. DUAS IDÉIAS FALSAS SOBRE A HOMILÉTICA
Existem ao menos dos erros muito comuns, que são considerados como extremos, em relação
a homilética.
1. A preparação não é necessária
Baseado naquele pensamento de que a preparação é falta de fé, se usa alguns casos o Salmo
81:10 “...abre a tua boca e eu a encherei...O único problema é que esse versículo não fala da preparação de sermões. É um texto, usado fora de contexto, para usá-lo como pretexto... e assim, não se
preparar. Não podemos dizer que não existe o lugar para a inspiração, claro que existe! Da mesma
maneira que existe lugar para a preparação.
2. A habilidade humana é suficiente.
O outro erro nos leva a outro extremo. Neste caso se coloca toda a confiança na preparação e na
habilidade humana, com pouca o nenhuma dependência no Espírito Santo. É uma autoconfiança que
é resultado muitas vezes, do treinamento e desenvolvimento das habilidades naturais. É a unção
do Espírito Santo sobre a mensagem que pode ministrar vida de Deus à audiência.
Um ministério efetivo necessita o aspecto divino como o humano. Deus pode certamente
abençoar e ungir pensamentos pela oração diligente.
Permita que a preparação de seu sermão seja saturada com meditação intensa e oração fervorosa.
Faça força para fazer o melhor assegurando-se de que a sua confiança está em Deus e não em você
mesmo. Confie sempre Nele, para receber unção e bênçãos durante a preparação de seu sermão.
Estude – Até ficar cheio.
Ore – Até que o coração esteja aceso.
Escreva – Até que a mensagem fique clara em sua mente.
10.
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11.
LIÇÃO 2
O PREGADOR
Na lição anterior mencionamos que a pregação efetiva é
o resultado dois fatores,um divino e o outro humano.Ambos são
necessários, é como se alguém já disse: Sem o homem Deus não
quer , e sem Deus, o homem não pode.
É o aspecto humano que vamos tratar nesta lição.
O que é pregar? É a pergunta freqüente do pregador.
Quem prega? É a pergunta que muitas vezes fazem os ouvintes.
O pregador sempre está pensando na matéria de sua pregação, mas
as pessoas que freqüentam os cultos prestam mais atenção ao pregador do
que em que ele diz. A personalidade do pregador constitui seu mais poderoso e eloqüente sermão. A
grande maioria dos sermões pregados são esquecidos em sua totalidade dentro de poucas horas ou
dias, mas a personalidade daquele que prega, em geral é uma lembrança que dura por toda vida.
Na pregação comunicamos a verdade divina através da personalidade humana.
A personalidade do pregador constitui sempre o último elemento no fracasso ou no êxito da sua obra.
1 Coríntios 13:1 “_____________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
1 Coríntios 13:2 “_____________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
1 Coríntios 13:3 “_____________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Na primeira carta aos Coríntios 13:4-7, cada vez que aparece a palavra amor, escreva o seu
nome, e se ainda não é uma realidade em sua vida, peça a Deus para ajudá-lo.
13:4 “_________________ é paciente, _________________ é servo; ________________ não
tem inveja, ________________ não é jactancioso, ________________ não se desvanece.”
13:5 “_______________ não faz nada indevido; ______________ não busca só o seu interesse;
_________________ não se irrita; _________________ não se porta mal.”
13:6 “______________ não se alegra com a injustiça; ______________ se alegra com a verdade.
13:7 “_________________ tudo sofre. _________________ tudo crê. _________________
tudo espera. _________________ tudo suporta.
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12.
O pregador Eduardo Bounds disse: “ A Igreja de hoje não necessita de mais maquinaria eclesiástica, nem de novas organizações, nem de métodos novos, a Igreja necessita sim de homens aos quais
o Espírito Santo pode utilizar.”
Alguém analisou o falar em público de maneira efetiva (estou me referindo ao falar em público
diferente do pregar) desta maneira:
- 50% do tema
- 20% psicologia do foco e conclusão
- 20% de comunicação efetiva
- 10% da personalidade
Este 10% final (da personalidade), pode constituir a diferença entre uma palestra e um discurso fascinante.
Olhemos para a seguinte pergunta: Como é possível melhorar a personalidade do predicador?
Se não houvesse esperança de eliminar os defeitos e desenvolver novas virtudes, no não valeria a pena
estudar o assunto.
Jesus nos dá umas dicas em Mateus 5 enquanto ao homem ideal:
Mateus 5:3
Mateus 5:4
Mateus 5:5
Mateus 5:6
Mateus 5:7
Mateus 5:8
Mateus 5:9
Mateus 5:10
Mateus 5:11
Mateus 5:13
Mateus 5:14
“Bem-aventurados os _____________________________________________.”
“Bem-aventurados os _____________________________________________.”
“Bem-aventurados os _____________________________________________.”
“Bem-aventurados os _____________________________________________.”
“Bem-aventurados os _____________________________________________.”
“Bem-aventurados os _____________________________________________.”
“Bem-aventurados os _____________________________________________.”
“Bem-aventurados os _____________________________________________.”
“Bem-aventurados são ___________________________________________.”
“Vocês são _____________________________________________________.”
“Vocês são _____________________________________________________.”
Usando estas normas bíblicas como remédios para sua personalidade, permitindo que o Espírito
de Deus seja a força geradora para encontrar resultado em seu ministério.
Tudo isso se verifica com a comunhão íntima com Deus
Vamos ver alguns pontos fundamentais do pregador.
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13.
A. QUALIDADES ESPIRITUAIS E MORAIS
1. Um novo nascimento
Para pregar e compartilhar bênçãos de Deus aos outros, primeiro é necessário possuir aquilo de
que estamos falando.
João 3:3 “__________________________________________________________________.”
João 3:5 “__________________________________________________________________.”
2. Um chamado
Desde os tempos antigos, os homens que realizaram grandes coisas para Deus foram chamados
por Deus para realizar a tarefa.
Procure 5 pessoas da Bíblia (nome e passagem) que foram chamados por Deus:
a.
b.
c.
d.
e.
___________________.
___________________.
___________________.
___________________.
___________________.
__________________________________________________.
__________________________________________________.
__________________________________________________.
__________________________________________________.
__________________________________________________.
Uma pessoa chamada por Deus, em momentos de desânimo pode esperar de Deus a ajuda e o
socorro necessário.
Nem todos os chamados acontecem da mesma forma, ou são para o mesmo ministério.
3. Unção do Espírito Santo
O poder do Espírito Santo proverá a unção necessária para a persuasão a fim de que as pessoas
recebam a Cristo.
Lucas 24:49 “_________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Atos 1:8 “____________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Lucas 4:18 “__________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
4. Paixão pelas almas
A paixão pelas almas dos homens inspirou o ministério de Jesus Cristo, Paulo e outros grandes
mensageiros da cruz.
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14.
5. Seja você mesmo.
Diante de uma audiência, se mantenha tranqüilo e natural. Uma das ajudas mais importantes
para falar de maneira efetiva é o fato de estar tranqüilo.
A tensão cria nervosismo. Sob pressão, a memória não funciona bem. O discurso não flui com
naturalidade. Seu nervosismo passa para a audiência e eles também se sentiram tensos.
A melhor maneira de relaxar é encomendar sua mensagem (fruto do seu preparo) a
Deus. Faça o melhor e deixe os resultados em suas mãos. Deus escolheu cada indivíduo assim
como é, e deseja usá-lo.
É um grande erro tratar de imitar ou de ser o que não é ao subir no púlpito.
Uma situação igual viveu o jovem Davi quando quis vestir a armadura do rei Saul. Não era sua,
poderia ter sido um desastre em vez de ajudá-lo.
Se está imitando alguém, seus ouvintes logo notaram. Decida ser você mesmo e seja o melhor
que possa, com a ajuda de Deus.
6. Sinceridade
A integridade e a honestidade são essenciais para todo bom pregador. Você é um canal para
Deus, uma boca através da qual Ele pode falar a humanidade. Deus deseja um vaso honesto, livre de
hipocrisia e todo engano.
Sinceridade significa estar livre de pretensões ou enganos. É ser a mesma pessoa em casa, na rua
e no púlpito. Não tente ser em público o que você não é no privado. Seja genuíno, honesto e sincero.
Não desenvolva uma imagem diferente do que você é, diante do público, uma fachada religiosa
ao orar. Isso não agrada a Deus nem aos homens.
7. Santidade
Se na vida do pregador existe pecado, ele contaminará a congregação.
Se existe amargura em seu espírito, os ouvintes serão contaminados.
Se ele gosta de criticar, esta característica aparecerá em sua pregação.
Se permite que as atitudes negativas controlem seu ânimo, a congregação reagirá da mesma maneira.
Mantenha seu coração limpo e motivos puros, porque o ministério é um chamado a santidade
diante de Deus e diante dos homens.
Isaías 52:11 “_________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
1 Timóteo 3:2-3, 9 “____________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
O que o pregador é fala mais forte do que ele diz.
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15.
8. Oração
O segredo prático do sucesso na vida do pregador consiste em manter seu lugar de oração, seu
aposento alto, seu tempo de intimidade com Deus.
Este lugar de devoção pode ser um lugar no campo, um quartinho em casa... e em último caso,
a igreja pode servir como o santuário do pregador.
A história nos mostra que os grandes, poderosos e nobres santos dos séculos passados, foram
todos indivíduos que conheciam a Deus na intimidade.
B. QUALIDADES NATURAIS
Estas qualidades não são absolutamente necessárias, mas ajudaram na apresentação do Evangelho.
1. Boa saúde.
A boa saúde e seu cuidado são essenciais na árdua tarefa do ministério.
2. Boa mente
a. O poder de pensar, é essencial na exposição de um sermão.
b. Imaginação, ajuda com a analise e com a reunião de idéias.
c. O uso de ilustrações, revela verdades profundas de maneira simples.
3. Boa voz
A voz é o maior dom natural de um pregador. É necessário cuidar da voz. Trate sempre de estar
consciente de sua importância e melhorá-la sempre que necessário. Uma voz pobre, pode ser trabalhada e treinada até que chegue a ser mais agradável para os ouvintes.
Não seja monótono, não grite, não imite, não repita. Use bem o volume e seja natural.
C. QUALIDADES DE EDUCAÇÃO
1. Educação secular.
Uma boa educação e aquisição de ilustrações científicas, históricas e lingüísticas, são de grande
valor para o pregador.
Um ministro deve ler bons livros e material jornalístico da atualidade. Se manter
informado sobre os acontecimentos mundiais.
O vocabulário do pregador está composto de uma quantidade de palavras que conhece e também
com as que ele está familiarizado. Quanto mais palavras conhecer terá mais fluência e mais expressivo será.
As pessoas o escutarão com muito mais interesse se ele comunicar suas idéias adequadamente.
Um pregador sem palavras é um mecânico sem ferramentas.
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16.
2. Educação religiosa
O pregador deve conhecer a verdade da revelação de Deus, em toda a Bíblia.
2 Timóteo 2:15 “______________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Atos 18:24-26 “_______________________________________________________________
_______________________________________________________________________.”
Uma educação religiosa necessita um bom conhecimento da Bíblia, e também, de todos os
ramos da Teologia. O conhecimento das verdades divinas produzirá maiores benefícios na vida do
pregador e conseqüentemente na vida de seus ouvintes.
O mundo inteiro, desesperadamente necessita a pregação da Palavra de Deus. Diante da grande
quantidade de sermões pregados os resultados são muito pequenos e insignificantes. Nosso dever principal
não é pregar mais sermões, mas pregá-los melhor, sendo melhores instrumentos da vontade de Deus.
O Evangelho de Cristo é poder, é força, é potencia, é inspiração, é vida; “As palavras que eu
tenho falado são espírito e vida...”
A adequada apresentação do Evangelho de Cristo constitui a mais nobre obra que um ser humano
pode empreender.
Se entregue de todo coração a grande tarefa da pregação. Que essa tarefa se converta na coisa
mais importante de sua vida e determine ser, em todos os aspectos, digno de tão elevada vocação a
qual Deus te chamou.
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17.
LIÇÃO 3
CLASSIFICAÇÃO DOS SERMÕES
Nesta lição apresentamos seis diferentes tipos de sermões.
Existem sermões que podem ser identificados em uma ou mais
categorias, especialmente os sermões expositivos, históricos,
biográficos e narrativos. Por exemplo, um sermão expositivo,
por ser também um sermão biográfico e ser apresentado em
forma de narração.
O sermão mais usado na história da pregação tem sido e
deve continuar sendo, o sermão expositivo.
A. SERMÃO TEMÁTICO (TÓPICO)
O sermão temático se baseia em um tema, utilizando textos de toda a Bíblia para desenvolver o
tema. Este é o sermão mais fácil e simples.
Cada proposição deve ser apoiada por um texto bíblico, dentro de seu contexto. Também se
existem subdivisões, se fazem parte do argumento, devem necessariamente ter um texto como referência.
O desenvolvimento ou argumentação pode ser pó meio de perguntas. Se o tema é muito longo,
se pode dividi-lo em vários sermões.
Pode usar a concordância bíblica, referências de rodapé e estudos de palavras gregas ou hebraicas.
UM SERMÃO TEMÁTICO
1. TEMA: “A oração”
2. TEXTO: 1 Timóteo 2: 1-6
3. INTROCUÇÃO: A História foi escrita por homens de oração
4. DESENVOLVIMENTO:
a. Abraão, intercede pelos justos de Sodoma (Gênesis 18:23)
b. Moisés intercede
- A favor dos Egípcios (Gênesis 8:8-12) A favor dos israelitas
- A favor de...
c. Salomão, intercede por seu povo (1 Reis 8:49-54)
d. Elias, ora e toda uma nação se converte (1 Reis 18:36-39)
18.
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e. Daniel, orava três vezes ao dia (Daniel 6:10)
f. Jesus:
- Jejuo 40 dias (Mateus 4:1-2)
- Orou toda a noite (Mateus 14:23) No Getsemani (Mateus 26:36)
5. CONCLUSÃO: A humanidade tem sido impactada ao máximo, por homens e mulheres de oração.
6. APLICAÇÃO: Você quer fazer história?
B. SERMÃO TEXTUAL
O sermão textual se baseia em um versículo. O tema se encontra dentro do texto, assim como as
divisões principais. Neste sermão é possível acrescentar outras passagens bíblicas.
O texto mantém a unidade no desenvolvimento de todo sermão.
UM SERMÃO TEXTUAL
1. TEMA: Uma vida de sacrifícios
2. TEXTO: Romanos 12:1-2
3. INTRODUÇÂO: Um sacrifício, para morte (pagãos), outro sacrifício para a vida (crente).
4. DESENVOLVIMENTO: Paulo rogava, que o sacrifício fora para a vida e não para a morte,
como já havia observado em suas viagens, também os sacrifícios de filhos sobre os altares pagãos.
a. Apresentem seu corpo como sacrifício.
- Vivo
- Santo
- Agradável
b. Não se conformem com este século.
c. Sejam transformados, renovados.
d. Provem da vontade de Deus que é:
- Boa
- Agradável
- Perfeita
5. CONCLUSÃO: Sua vida é um sacrifício que produz vida ou produz morte?
6. APLICAÇÃO: Você vive uma vida santa e agradável? Só isso produzirá vida!!!
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19.
C. SERMÃO EXPOSITIVO
O sermão expositivo é um comentário, é uma interpretação, apresenta os detalhes do texto. Os
detalhes das Escrituras são apresentados em uma harmonia e levados a uma conclusão inteligente.
O sermão expositivo tem sido e deve continuar sendo, o mais usado na pregação das verdades divinas.
O sermão expositivo ensina mais profundamente e de maneira mais completa a Palavra de Deus.
A Igreja que prega sermões expositivos está mais fundada em todos conselhos e nas doutrinas da Bíblia.
Este sermão se baseia em vários versículos de uma mesma passagem bíblica. Pode ser um
parágrafo ou um capítulo, ou até um livro inteiro da Bíblia, pregado em uma série de sermões. Ao
seguir um estudo de um livro, é dado ao pregador a oportunidade de falar de temas delicados ou escondidos que não poderia ser tratado de outra forma.
Cada passagem deve conter um tema predominante. As divisões principais se encontram
na passagem bíblica. Outros versículos podem ser introduzidos, mas em geral em quantidade menor
que em um sermão textual.
Este sermão pode ser preparado com a ajuda de comentários bíblicos.
UM SERMÃO EXPOSITIVO
1. TEMA: O pastor perfeito
2. TEMA: Salmo 23
3. INTRODUÇÃO: Na Palestina, o pastor sempre vai na frente das ovelhas – Comentava o
guia turístico em Israel. Logo se observou um homem que conduzia as ovelhas por trás,
então, alguém comentou o observado. O guia foi averiguar e aquele homem responde – “ eu
não sou pastor, trabalho no matadouro e estou levando as ovelhas pra lá.”
4. DESENVOLVIMENTO: Características de um perfeito pastor:
a.
b.
c.
d.
e.
f.
g.
h.
i.
j.
k.
l.
Perfeita provisão, “Nada me faltará” (v. 1)
Perfeito alimento, “Pastos verdejantes” (v. 2a)
Perfeito descanso, “Me faz descansar” (v. 2b)
Perfeita paz, “Junto a águas refrescantes” (v. 2c)
Perfeita restauração, “Conforta minha alma” (v. 3a)
Perfeito caminho, “Me guiará pelos caminhos da justiça” (v. 3b)
Perfeita confiança, “Ainda que eu ande pelo vale de sombra e da morte, não temerei mal
algum, porque tu estás comigo.” (v. 4a)
Perfeita disciplina, “Tua vara e teu cajado me consolam.” (v. 4b)
Perfeita comunicação, “Preparas uma mesa perante mim.” (v. 5a)
Perfeita alegria, “Unges a minha cabeça com óleo.” (v. 5b)
Perfeito futuro, “Certamente que a bondade e misericórdia me seguirão todos os dias da
minha vida.” (v. 6a)
Perfeita morada, “E habitarei na casa do Senhor por longo dias.” (v. 6b)
5. CONCLUSÃO: O Senhor Jesus Cristo é esse Pastor perfeito, que deu a sua vida pelas
ovelhas (a humanidade). Nele há provisão, alimento, descanso, paz, restauração, confiança,
disciplina, comunhão, alegria e morada eterna.
6. APLICAÇÂO: Hoje, você está seguindo o pastor perfeito?
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20.
D. SERMÃO HISTÓRICO
O sermão histórico se baseia em sua história bíblica. Por exemplo, um evento histórico, a história de
Israel no Antigo Testamento, a história de Cristo nos Evangelhos, a história dos Apóstolos no livro de Atos.
O pregador tem imediatamente o texto. O tema depende da lição principal que o pregador
quiser tirar da história.
As divisões são as lições espirituais que se encontram na história ou a aplicação simbólica dos fatos.
É uma forma simples de armar e uma voa maneira de pregar para jovens.
UM SERMÃO HISTÓRICO
(Este tipo de sermão também pode ser classificado como expositivo, biográfico ou narrativo)
1. TEMA: Pode ser salva uma nação?
2. TEXTO: Ester 4:14
3. INTRODUÇÃO: João Wesley disse: Deus não faz nada na Terra, sem ser como resposta à
oração de seus filhos.
4. DESENVOLVIMENTO: Três características da vida de um indivíduo ontem e hoje capazes
de transformar nações.
a. Identificação, Ester se identifica com a dor de seu povo (4:14)
- José, vendido ao Egito, elevado a casa de Faraó, para salvar da fome a humanidade.
- Moisés, escondido em uma cesta, criado no palácio do rei, libertador de Israel.
- Ezequiel 22:30 “ Busquei homem que se pusesse na brecha...”
b. Intercessão, Ester intercede diante do rei por seu povo. (4:15)
-
Êxodo 32:30-35
Isaías 66:8
Romanos 9:3; 10:1
João Knox intercedeu pela Escócia, semanas, meses e anos...”Oh Deus dá-me a Escócia
ou eu morro” e a Escócia foi visitada por Deus.
c. Invasão, Ester se apresenta diante do rei e o rei pergunta: “O que queres que eu te dê, peça
a mim e eu te darei...” Ester pede por seu país, que havia sido sentenciado a morte (aniquilação).
O rei tirou o anel do dedo e disse: “ escreve uma nova lei...e invade invada os seus inimigos...”
5. CONCLUSÃO: O próximo capítulo das nações do mundo, pertence às igrejas que oram.
6. APLICAÇÃO: Você se identifica com essa dor? Vai começar a interceder por eles, desejas
invadir suas fronteiras para possuí-las para Cristo?
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21.
E. SERMÃO BIOGRÁFICO
O sermão biográfico se baseia na vida de um personagem do Antigo ou do Novo Testamento. O
sermão biográfico é um que ressalta dos fatos e da vida de um personagem bíblico, revelando coisas
significativas que ajudam ao ouvinte em seus desafios da vida. Não enfatize muito os pontos negativos
de um personagem, lembre-se que está buscando edificar a congregação.
O pregador tem um texto e o tema, embora o tema varie de acordo com o aspecto da vida das
pessoas que queira apresentar.
As divisões serão os eventos da vida do personagem, que ensinam a lições espirituais, mantendo
as divisões relacionadas ao tema.
Se o material é muito, pode ser dividido em dois ou mais sermões. O sermão biográfico é
simples em sua formação.
UM SERMÃO BIOGRÁFICO
(Também pode ser classificado como sermão expositivo, históricos ou narrativo)
1. TEMA: Sansão, o forte que se transformou em fraco.
2. TEXTO: Juízos 13:1-5
3. INTRODUÇÂO: Um homem forte, com a fraqueza de uma mulher.
4. DESENVOLVIMENTO:
a. Ato 1º - Sansão e sua mãe (Juízes 13)
- 1ª cena (VS. 1-5) Filho prometido pelo anjo de Deus
- 2ª Cena (VS 6,7,9) Instruções como criá-lo
- 3ª Cena (VS 9b-16) O anjo volta a visitar os pais
- 4ª Cena (VS 24,25) Nove meses depois nasce o menino desejado.
b. Ato 2º - Sansão e sua noiva (Juízes 14-15)
- 1ª cena (14:1-4) Sansão no terreno inimigo, escolhe uma noiva.
- 2ª cena (14:5-7) Sansão e seus pais vão pedir a mão da moça.
- 3ª cena (14: 10-19) Na festa, Sansão perde uma aposta com os homens filisteus,
pelo engano de sua noiva. Sansão mata 30 homens.
- 4ª cena (14: 20-15:8) O sogro da a esposa de Sansão a seu inimigo. Sansão caça 300
raposas e as amarra em par pelos rabos e acende fogo nas campos preparados para a
colheita dos filisteus. Os filisteus queimam a sua esposa e ao seu sogro.
c. Ato 3º - Sansão e a prostituta (16:1-3)
d. Ato 4º - Sansão e Dalila (Juízes 16:4-31)
- 1ª cena (16:4-5) Velhas fraquezas e uma nova mulher
- 2ª cena (16:6-20) Sedução para descobrir a sua força
- 3ª cena (16:21-31) Secreto revelado, fim garantido.
5. CONCLUSÃO: Uma pessoa carnal, pode nascer em um lar espiritual. O forte que se tornou fraco.
6. APLICAÇÃO: Existe alguma fraqueza não confessada? Quer terminar como o mais forte?
22.
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F. SERMÃO NARRATIVO
No sermão narrativo nos referimos a narração de uma parábola ou a narração de alguma história,
“Um homem teve dos filhos...” (parábola do filho pródigo).
Na narração da história, é necessário encontrar um ponto principal e desenvolver seu sermão ao
redor desse ponto. Pode-se também incluir suspense a narração.
É importante seguir a seqüência da história bíblica (parábola ou história narrada) assim como
aparece no texto. O pregador elaborará, e ampliará onde sinta ser conveniente para uma melhor explicação, enquanto avança na narração da história.
UM SERMÃO NARRATIVO
1. TEMA: Os negócios celestiais na mão de homens comuns
2. TEXTO: Mateus 25: 13-30
3. INTRODUÇÃO: Começou! É a corrida olímpica feminina dos 500 metros, em Atenas,
todo o mundo observa e espera que sua representante ganhe o ouro olímpico. Tocou o sinal
para a largada, e para surpresa de todos, a candidata favorita a ganhar a medalha, ficou paralisada
no seu lugar de saída. Preparou-se toda uma vida... para finalmente ficar desclassificada.
4. DESENVOLVIMENTO:
a. O reino dos céus, “porque o Reino do céus é como um homem que indo longe...” (v. 14a).
b. Os comissionados, “chamou aos seus servos e entregou seus bens” (v. 14b).
- Distribuição dos talentos:
1. a um deu cinco talentos
2. a outro dois
3. e a outro um
4. “...a cada um conforme a sua capacidade...” (v. 15a).
c. A ausência do senhor, “e, então partiu...” (v. 15b)
- A responsabilidade dos primeiros (vs. 16, 17)
- A responsabilidade do terceiro (v. 18)
d. O regresso do senhor, “depois de muito tempo veio o Senhor daqueles servos” (v. 19a).
e. O motivo de seu regresso
- “e ajustou contas com eles” (v. 19b)
- Os servos responsáveis receberam sua recompensa (vs. 21, 23).
- O servo irresponsável recebeu seu justo castigo (vs. 28-30)
1. Tiraram seu talento
2. Lançaram nas trevas
5. CONCLUSÃO: Cada homem natural,tem uma responsabilidade nos negócios celestiais.
Ouvirei com meus próprios ouvidos ao Senhor dizer a mim “Bem, bom servo e fiel, entra no
gozo do seu Senhor”?
6. APLICAÇÃO: Se hoje fosse o dia da volta do Senhor, receberias tua recompensa ou
estarias desclassificado?
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23.
LIÇÃO 4
PARTES DE UM SERMÃO
Um sermão é um discurso religioso com base nas sagradas Escrituras, apresentado a uma
audiência para conversão dos incrédulos e para a edificação dos crentes.
As seguintes partes compõem um bom sermão organizado:
A. O TEMA
B. O TEXTO
C. A INTRODUÇÃO
D. O DESENVOLVIMENTO
E. A CONCLUSÃO
F. A APLICAÇÃO
A. O TEMA
O tema é a essência do sermão, apresentado em uma palavra ou em uma frase. O tema pode vir
primeiro ou pode também ser o texto que venha primeiro, para o sermão. O importante é que ambos
estejam em harmonia.
1. No sermão temático (tópico), o tema é dad pelo pregador.
2. No sermão textual ou expositivo, o tema se encontra no texto.
3. No sermão histórico, biográfico ou narrativo, o pregador tira o seu tema da parte principal da
história, e cada ponto de seu sermão deve se concentrar no tema escolhido.
O pregador deve se limitar a um único tema em cada sermão.
Todas as proposições do sermão (argumento, prova, testemunho, ilustração, etc.), devem
estar relacionadas a um mesmo tema.
Devemos escolher:
-
Um tema que conheça bem.
Um tema que os ouvintes poderão entender.
Um tema que tenha um fim definido.
Um tema apropriado para o momento.
Um tema idôneo para o tempo.
Um tema conveniente para os ouvintes.
Um tema ideal para o lugar.
O tema deve ser buscado em oração, considerando as necessidades dos ouvintes, considerando também suas próprias limitações e sua dependência do Espírito Santo.
24.
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O pregador deve ter um crescimento social, aprender a observar as necessidades, os interesses e
os problemas das pessoas na comunidade onde está, para acertar com o tema que Deus tem para eles
e apresentá-lo em uma linguagem inteligível.
O tema principal é Cristo (Salvador, Santificador, Pastor,etc)
Atos 8:35 “___________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Atos 17:23 “__________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
O objetivo da mensagem é ver as almas salvas, santificadas e crescendo na graça de Deus.
È melhor não escolher um tema que apenas está começando a estudar.
Deve meditar sobre o tema por um bom tempo com oração e estudo (ler e meditar), até que
esteja saturado com os princípios ensinados pelo texto.
Ao escolher um texto, uma pessoa pode averiguar o tema que sugere determinado texto. P tema
por ser geral, como por exemplo: A oração, ou mais específico: A oração com fé, desenvolvendo uma
vida de oração, a importância da intercessão.
B. O TEXTO
O texto é a passagem da Sagradas Escrituras que se usa como fundamento do sermão.
Nosso Senhor Jesus Cristo e os apóstolos usaram passagens do Antigo Testamento como base
para seus sermões:
Lucas 4:10-17 “_______________________________________________________________
____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Atos 2:16-21 “________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Atos 13:15-44 “_______________________________________________________________
____________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Antes de Jesus vir a terra, era costume ler os rolos da lei pelo leitor na sinagoga.
A pregação nos primeiro séculos, geralmente era expositiva, na qual uma passagem longa era
usada como texto. O texto voltou a receber seu lugar correto nos tempos de Lutero e durante a Reforma.
Desde os tempos de João Wesley, textos mais curtos eram os favoritos.
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25.
1. A importância do Texto.
O texto é a base do sermão. Sem um texto bíblico, não se tem um sermão. As santas Escrituras
são a autoridade de qualquer sermão. O texto deve se manter em harmonia com o tema do sermã.
Todas as opiniões do homens fora da Bíblia, são de curta duração. Sem dúvida é a Palavra de Deus,
que permanece para sempre e é ela que produz resultados eternos.
Isaías 40:7, 8 “________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
Isaías 55:11 “_________________________________________________________________
__________________________________________________________________________.”
2. O texto principal
No sermão textual, expositivo, histórico e narrativo o pregador começa com seu texto que tem escolhido.
No sermão temático e biográfico, não é necessário usar um texto principal, o pregador escolhe
seu tema ou personagem primeiro e depois escolhe um texto a cada ponto do sermão.
3. Texto auxiliar
Em todos os sermões o pregador busca textos para basear, para apoiar seus argumentos e para
ilustrar seus pontos. Geralmente em um sermão expositivo, histórico, biográfico ou narrativo existem
menos textos bíblicos que são usados como textos auxiliares, que em um sermão temático ou textual.
C. INTROCUÇÃO
A primeira necessidade do pregador é se aproximar de seus ouvintes. È bom procurar se colocar
no lugar dos ouvintes. O que você gostaria de ouvir? Para fazer melhor contato com eles. Aqui o
pregador desperta o interesse da audiência e chama a atenção para o tema que vai desenvolver.
Somente o que toca o coração pode alimentar a audiência.
A introdução deve ser curta, interessante e precisa. Além disso, a introdução deve ser simples e
estar bem conectada com a mensagem a ser pregada.
A introdução é no sermão o que a decolagem de um avião é na aviação, assim como a aplicação
do sermão, é a aterrissagem do avião. Ambas são os momentos mais críticos do passageiro de um
avião, assim como para o ouvinte de um sermão.
1. Fontes para encontrar uma introdução
a. No texto mesmo.
b. No contexto.
c. Uma referência as tradições ou aos costumes judaicos.
d. Uma explicação da geografia bíblica.
e. Uma pergunta de jornalismo (Por quê? quem? Como? Quando? Onde? O que?).
f. Uma declaração surpreendente g. Uma história, testemunho.
h. Referencia a atos atuais.
i. Uma explicação de porque falar do tema.
j. Resumo de mensagens anteriores. No caso de se estar pregando uma série de mensagens.
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26.
2. Conselhos práticos para a introdução
a.
b.
c.
d.
Seja breve, quando a introdução é demorada se perde o interesse pelo resto do sermão.
Não ponha todo o sermão na introdução.
Seja simples, uma idéia que chame a atenção do ouvinte e que ele a entenda.
A introdução pode surgir antes, durante ou depois da preparação do sermão.
D. O DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento do sermão tratamos com a explicação, exposição e interpretação do tema.
1. Divisões do sermão
Cada divisão deve estar relacionada com o tema. Três, quatro ou possivelmente mais divisões.
Para o principiante é melhor usar menos divisões. É possível desenvolver subdivisões.
O propósito das divisões é:
a. Manter um progresso organizado do pensamento (sermão).
b. Evitar repetições de idéias ou a falta delas c. Memorizar (em parte) os pontos principais.
2. Métodos para determinar as divisões
a. O método da Lógica:
Cada divisão é uma proposição. Estas proposições são as idéias, os pontos importantes no
texto (sermão textual, expositivo).
Deve haver uma progressão de pensamento:
- Do menos importante ao mais importante.
- Do menor impacto ao maior impacto.
- Da verdade geral a verdade específica.
- Do conhecido ao desconhecido.
- A explicação antes da aplicação.
- O ensino antes da exortação.
- Do falso ao verdadeiro.
- Do negativo ao positivo.
b. O método Retórico:
É o estudo das palavras e frases. Aqui uma compreensão das regras gramaticais é de
fundamental importância.
c. O método Interrogativo:
O sermão é desenvolvido a base de perguntas: Por que? Quem? Como? Quando? Onde? O que?
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27.
d. O método Cronológico (natural):
É o método para o sermão biográfico, histórico ou narrativo.
Este método se pode usar de duas formas: Primeiro, depois da leitura do texto base se faz
uma revisão e divisão da história, demonstrando as lições espirituais, acrescentando
observações. A segunda opção é, depois de apresentar um fato, um acontecimento ou uma
lição da pessoa ou história, se faz uma aplicação as nossas vidas. Depois, um segundo
fato, seguido de uma aplicação. Três, quatro ou mais pontos podem assim ser
apresentados, mas todos devem se reportar ao tema principal do sermão.
E. A CONCLUSÃO
Este é o momento de repetir em forma resumida o tema principal do sermão. Seja breve. Não
introduza um versículo novo na conclusão, nem comece outro sermão.
Como concluir:
1. Pode-se fazer um resumo curto dos pontos principais.
2. Pode-se repetir o texto principal.
3. Repita as exortações principais do sermão.
4. Pode-se concluir com uma história (ilustração) apropriada.
5. Com um cântico.
6. Com uma pergunta.
7. Pode-se usar uma combinação com cada uma das opções acima.
F. A APLICAÇÃO
Este é o clímax da mensagem.
Aqui permitimos que o ouvinte responda e aplique a verdade compartilhada, a sua vida.
Este é o momento mais crítico do sermão, o inimigo buscará interferir nesta parte, com choro de
crianças, pessoas indo ao banheiro, sons e ruídos, movimentos e muito mais. Isso acontece para que
todos sejam bons ouvintes e não praticantes da Palavra pregada.
Recorde: A introdução, é em um sermão o que a decolagem de um avião é para a aviação, assim
como a aplicação do sermão é a aterrissagem do avião.Ambos são os momentos mais críticos do
passageiro em um vôo, assim como para o ouvinte de um sermão. Não deixe passar despercebido
o momento de aplicar a Palavra de Deus pregada, para uma vida abundante e eterna, do ouvinte.
Todos os acontecimentos da nossa vida diária podem nos dar material para nossos sermões.
Jesus Cristo usou as coisas da vida diária: O pastor de ovelhas, o semeador, o rei, o patrão, o
empregado, a moeda, a figueira., para ilustrar e tirar temas para as pregações.
Sobre todas as coisas ame, leia, estude, medite, mui bem o manual dos manuais, sua Bíblia e
assim nunca te faltaram idéias e temas sobre que pregar.
28.
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29.
LIÇÃO 5
A PREPARAÇÃO DO SERMÃO
O pastor desce do púlpito, terminou seu sermão com satisfação,
mas sua preocupação imediata,é o que rouba sua paz e seu sono.
O que vou pregar no próximo domingo?
Esta situação de preocupação constante tem um remédio
se este mesmo pastor usar um método sistemático para
preparação de sermões.
Os melhores sermões não se fazem como se fabricam
sapatos, sermões nascem, crescem, se desenvolvem e
no devido tempo estão prontos para o uso no púlpito.
O pastor pode ter um caderno especial dedicado a um só uso,
para anotar textos bíblicos ou temas idôneos para a pregação. Ao
descobrir um texto ou tema se pode escrever no alto de uma nova
página e deixar duas ou três páginas para cada texto. Em cada texto pode ir acrescentando uma boa idéia,
ilustração, interpretação, descobrimento, todo aquilo que possa servir para a estruturação do sermão.
No transcurso dos dias, semanas, meses e ainda anos o caderno vai acumulando muitos textos,
todos em processo de desenvolvimento, até que esteja pronto para usá-lo no púlpito.
Os novos textos e temas podem surgir de diversas fontes: A leitura bíblica diária, uma frase de
um cântico, uma matéria jornalística, a oração, um bom livro, uma palavra e outras. Esta lista pode ser
um campo fértil para sermões.
No estudo de um texto existe dos níveis de significado e de aplicação a vida:
1. Em primeiro lugar, encontramos as coisas bem evidentes, na superfície de qualquer texto,
aquilo que todo leitor descobre. Aqui com pouco esforço se organiza o sermão e seu resultado
é também mínimo.
2. Existe um segundo nível, o crente lê uma passagem rapidamente enquanto o pastor busca sua
riqueza mais profunda, o verdadeiro significado. O campo tem pasto na superfície de sua
extensão, e o pasto é bom, mas o pastor conhece que as melhores riquezas estão nas raízes,
debaixo da superfície. É preciso chegar aos tesouros mais profundos e neles o mesmo pastor
deve encontrar sua própria vida espiritual.
Não é um assunto sem importância o fato de escolher um tema e adaptá-lo ao coração do ouvinte
e as necessidades presentes. Detrás do sermão deve haver uma verdadeira experiência espiritual e um
amor por Cisto e pelo ouvinte, no coração do pregador.
É trabalho árduo, pregue bons sermões, mas não se satisfaça com eles. Pregue sermões melhores.
A preparação de sermões requer estudo, pensamento, disposição clara de idéias, meditação
espiritual e oração.
30.
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A. PREPARANDO O ESBOÇO
1. Num caderno se escreve as idéias, exemplos, versículos bíblicos, ilustrações.
2. Se o sermão é tópico os pensamentos e os versículos principais giram entorno do tema.
3. Se o sermão é textual, expositivo, histórico, biográfico ou narrativo encontrará as idéias
principais no texto.
4. Primeiro se procuram as divisões principais e se coloca em ordem lógica. Use números
para as divisões principais.
5. Depois se elabora as subdivisões para as quais se podem usar letras.
6. Preencha as divisões e as subdivisões com as ilustrações, exemplos e referências bíblicas.
7. Determine a introdução e a conclusão.
B. AMPLIANDO O ESBOÇO
1. Tenha somente um tema em cada sermão.
2. Use ilustrações. As ilustrações ajudam aos ouvintes a compreender melhor o tema. São como
janelas em uma casa, que permitem a entrada de luz. Podem ser encontradas em diversas
fontes: Na vida, eventos nacionais, internacionais, na Bíblia, em livros de ilustrações.
3. Aplique a palavra pregada a vida diária. O pregador sábio aplica as verdades espirituais
aos problemas e necessidades do dia a dia.
4. Tenha cuidado de não condenar, oferecendo sempre a esperança divina. Para os problemas
da vida diária, existe solução, e o sermão pode oferecer.
5. Jesus Cristo deve ser o centro do nosso sermão.
1 Coríntios 1:23 “__________________________________________________________.”
2 Coríntios 4:5 “___________________________________________________________.”
6. Utilize as palavras apropriadas. Não use palavras vulgares, use um bom vocabulário, não use
palavras que são desconhecidas para os ouvintes.
7. A quem estou pregando? Ao preparar o sermão devemos considerar a que classe de audiência
estamos falando. Devemos nos esforçar para falar de tal forma para que todos os presentes
possam entender. A condição espiritual da audiência deve ser considerada. A necessidade da
audiência varia continuamente.
8. Qual é a ocasião do sermão? Sermões são pregados em diversas ocasiões. Culto de domingo,
durante a semana, festas, velórios, rádio, etc. Dê a sua congregação um bom dose da verdade
de maneira equilibrada e certamente colherá os frutos .
9. Para evitar longas pausas buscando referências bíblicas, utilize um marcador ou papeizinhos
para encontrar as passagens bíblicas rapidamente.
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31.
C. BENEFÍCIOS DE UM ESBOÇO
1. O esboço ajuda ao pregador a comunicar o sermão organizadamente e em seqüência. Hoje
em dia nos encontramos com várias classes de pregadores, que por falta de um esboço
entendiam a audiência.
a. O pregador “perdido”, é aquele que desde que anuncia o tema ou o texto do sermão até que
termina está perdido.
b. O pregador “louvor” é aquele que por não usar esboço, recorre aos louvores para preencher
espaços vazios em seu sermão.
c. O pregador “experiência”, é aquele que usa suas experiências como o conteúdo principal
de seu sermão.
2. O esboço ajuda ao pregador a lembrar idéias que de outra maneira não se lembraria delas.
3. O esboço permite manter o tema, o assunto e o texto bíblico.
4. O esboço ajuda a pregar um sermão completo.
5. O esboço permite ao pregador distribuir seu tempo de maneira proporcionada a cada
divisão do sermão.
6. O esboço se move para um objetivo.
7. Depois que o trabalho humano da confecção do esboço esteja terminado, permita que a chama
divina acenda os materiais e dê luz e força a sua apresentação.
32.
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33.
LIÇÃO 6
A PREGAÇÃO DO SERMÃO
A homilética não é um canal ou recipiente para receber
a mensagem divina. Na verdade trata-se de um processo, uma
ferramenta, um meio, ou a maneira de poder transmitir a
mensagem divina aos seres humanos. A mesma não é um fim, e
sim, um meio para alcançar um fim (objetivo).
A autoridade do mensageiro cristão é autorizada pelo o que
Deus já disse. Ou seja, a Palavra escrita, a Bíblia.
A preparação do sermão é a metade da tarefa do pregador,
a outra metade é a pregação, a entrega do sermão preparado.
A. DEFINIÇÃO DE PREGAÇÃO
Kittim Silva:
“Deus emprega o elemento humano para entrar na conservação da humanidade. Jesus foi a Palavra de Deus feita carne por
meio da qual Deus falou a humanidade. A Bíblia é a Palavra de
Deus inspirada a homens santos pela qual Deus continua falando. A pregação cristã não é outra coisa
a não ser um evento divino-humano no qual Deus usa seres humanos que tem sido chamados e comissionados como instrumentos para transmitir esta mensagem ao homem.”
José M. Martinez
“É a comunicação em forma de discurso oral, da mensagem divina depositada na Sagrada
Escritura, com o poder do Espírito Santo e através de uma pessoa idônea, a fim de suprir as necessidades espirituais de um auditório.”
B. MÉTODOS DE PREGAÇÃO
1. Memorizar o sermão
Este método não é muito popular entre os pregadores, porque a maioria de nós não possui uma
excelente memória.
Também a audiência não recebe bem quando o pregador recita o sermão. Embora existem aqueles
pregadores que escrevem bem os seus sermões, estudando bastante e comunicando de memória. Não
memorizam palavra por palavra, mas somente os pontos principais.
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34.
2. Lendo o sermão.
Este método oferece várias vantagens e outras desvantagens.
As vantagens são que o pregador pode falar com todas as palavras bem elaboradas, sem deixar
de menscionar nada do que estava escrito (programado).
As desvantagens são várias:
a. O pregador se mostra muito mecânico.
b. Deve saber ler muito bem e com rapidez. Pode trocar de linha e dessa forma se equivocar.
c. Existe muito pouco contato visual com a congregação, perdendo o interesse dos ouvintes.
Este estilo pode ser usado muito bem em programas de rádio. O pregador em uma rádio necessita
saber o que diz e quanto tempo necessita para dizê-lo.
3. Naturalmente
Este método é totalmente natural. É o estilo favorito dos pregadores e dos ouvintes. Existem
duas classes de pregadores assim:
a. Aquele que não usa anotações. O pregador não tem nada a vista para lembrar dos
pensamentos do sermão, mas se nota que se preparou pessoalmente e também o seu
material. Existem evidências claras que sabe o que está dizendo e onde deseja levar a congregação.
b. O que prega de forma natural e livre usando notas. O pregador tem diante de si um esboço
que o auxilia durante sua exposição. Todo pregador deve desenvolver o hábito de empregar
notas ainda que não dependa delas.O esboço pode ser simples ou mais completo. As notas
escritas ajudam a manter o sermão para uma futura oportunidade de pregação. Sem as
notas é difícil se lembrar o que o Espírito Santo no tem revelado sobre uma passagem especial.
4. Improvisadamente.
Esta é a pregação que nasce no momento. Não existe uma preparação adequada. Existem
momentos que um pregador é tomado de improviso. Este método serve para a repetição, sentimentos
do momento e geralmente é uma pregação superficial.
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35.
C. MANEIRA DE PREGAR
1. A voz
Na Pregação é necessário por em prática os princípios da comunicação.
a. Voz Clara.
A tarefa do bom pregador é que os ouvintes o entendam. Consulte com seu cônjuge ou a
um amigo, se entendeu bem. Use a variação de voz.
-
Na velocidade, rápido e lento.
No volume, voz alta e voz baixa.
Na tonalidade, Alta e baixa, não monótona.
Na intensidade, a Palavra de Deus é viva. Evite gritos exagerados.
b. Voz convincente.
A Bíblia e a nossa conduta são a nossa credencial. Não pregamos a outros o que não
aplicamos a nossas próprias vidas. Na sua pregação fale direto, que cada indivíduo sinta
que se está falando a ele, ainda que existe um multidão.
Não use frases como “ahhh, ahhh, ahhh” entre suas idéias, ou outras frase que temos
desenvolvido como hábitos negativos.
c. Voz natural.
Fale como se estivesse falando com um amigo. Expresse as idéias de uma maneira que
todos ouçam e entendam. Seja humilde e confiado. Seja entusiasta e verá alegria onde há
tristeza, poder onde há fraqueza e fé onde há incredulidade. Seja você mesmo, não imite a ninguém.
Depois de dizer o que tinha para dizer, termine. Pregue o melhor possível mas termine
antes de cansar a audiência.
2. A postura.
Pratique o equilíbrio do corpo ao pregar, atrás do púlpito e na plataforma. Não se apóie com
os cotovelos no púlpito. Não fique igual a uma estátua. De igual maneira evite se mover todo o
tempo, isso cansa a congregação. Não corra na plataforma. Não pregue como os olhos fechados,
olhando por cima da congregação, ou para o teto. Observe a seu ouvintes. Lembre-se que os olhos são
as janelas da alma.
3. A vestimenta.
O modo de se vestir deve ser de acordo com a ocasião. Sempre limpo, penteado e bem composto.
Vista-se com conforto e esqueça de sua vestimenta. Não brinque com os botões do paletó ou com
moedas no bolso. Não se deve ajustar a roupa estando no púlpito.
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36.
4. A unção
Em cada ocasião, ao pregar as verdades divinas, devemos buscar em oração um toque celestial.
Sem a unção, muito do trabalho que se faz, é de pouco ou nenhum resultado.
Existem quatro impedimentos para a unção:
a.
b.
c.
d.
Pecado em nossa vida: O orgulho, a ira, raiva, egoísmo, etc.
A falta de preparação e oração.
A confiança em nossa habilidade pessoal.
Entregar uma mensagem errada.
Evite a mediocridade espiritual em qualquer área. Estamos ministrando para Deus, portanto
diremos, faremos e daremos o melhor de nós.
Observe e aprenda as características físicas e espirituais de um bom pregador e procure cultivá-las em sua própria vida e na apresentação de sua mensagem.
D. COMPLEMENTO DA PREGAÇÃO
Existem aqueles elementos que são vitais no desenvolvimento positivo de uma reunião. Terminamos este manual de homilética, dando algumas sugestões práticas para o bom desenvolvimento do culto.
1. O culto deve começar na hora marcada. Os crentes serão pontuais ao conhecer que os cultos
começam quando se anuncia.
2. Procure ter o salão bem ventilado e que tenha boa luz.
3. O salão deve estar limpo e os assentos em bom estado.
4. Os banheiros devem estar bem apresentáveis, com papel, sabão e toalha.
5. Demonstre amabilidade, especialmente com as pessoas novas e os visitantes. Que cada crente
sirva dando sempre uma acolhida calorosa aos novos.
6. Tenha certeza de que as crianças estão bem atendidas.
7. Os músicos devem de ensaiar com antecipação, dando tempo para se reunirem em oração,
antes de ministrarem.
8. O som deve estar pronto 15 minutos antes de começar o culto.
9. O louvor e a adoração, é no tempo marcado (pelo pastor), para que os músicos nos levem ao
lugar santíssimo.
a. Salmos 22:3 “__________________________________________________________.”
b. Salmos 95:2 “__________________________________________________________.”
c. Salmos 100:1-2 “_______________________________________________________.”
Seminário Bíblico das Américas
37.
10. Não seja longo com os avisos, nem com a oferta. Isto pode ser feito entre o louvor e a
adoração, para permitir alguns momentos de louvor antes que o pregador ministre a
Palavra de Deus.
11. Ao orar em público, não pregue um sermão. Não lance indiretas em sua oração.
12. Ao apresentar a passagem bíblica (2 ou 3 vezes) espere uns instantes enquanto a
congregação encontra. Leia devagar e com claridade, enunciando bem as palavras e
respeitando a pontuação
MATEO SIMPSON nos seu “Discursos sobre pregação” falando do pregador disse:
“Seu trono é o púlpito;
se levanta no lugar de Cristo;
sua mensagem é a Palavra de Deus;
a sua volta existem almas mortais;
o salvador, invisível, está ao seu lado;
o Espírito Santo se move sobre a congregação;
anjos observam a cena,
e o céu e o inferno esperam o resultado.”
Que grande responsabilidade tem o pregador. Deus o abençoe!!!
Seminário Bíblico das Américas
38.
BIBLIOGRAFIA
Costas, Orlando E.
“Comunicación por Medio de la Predicación”
Ed. Caribe, Miami FL. EUA 1973.
Cornish, Paul
“Homiletics”
Notas de Seattle Bible College, Seattle, WA. EUA 1982.
Loose, Don
“Homilética, El Arte de Predicar”
Notas del Instituto Bíblico Emanuel, Michoacán, México 1995.
Lowrey, Eugene L.
“How to Preach a Parable”
Abingdon Press, Nashville, TN. EUA 1989.
Martínez, José M.
“Ministros de Jesucristo”
Ed. Clie, Terrasa, España 1977.
Miller, Jorge A.
“¿Qué Predicar?”
Imprenta Universitaria, Sgo. de Chile, Chile 1929.
Silva, Kittim
“Manual Práctico de Homilética”
Ed. Unilit, Miami, FL. EUA 1995.
Chamado por Deus para:
Treinar a Mente (2 Ti. 2:15)
Tocar o Coração (2 Ti. 1:6) e
Ativar os pés (2 Ti. 4:5)
para um melhor serviço na Obra de Deus.
Horário de funcionamento: 9 às 14 horas.
Tel.: (+598) 2903 1875 / E-mail: [email protected]
Colônia 1243 (quase Jí) - Montevidéu, URUGUAI.
www.seminariobiblico.com

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