Manual TCC - IFSP São Carlos

Transcrição

Manual TCC - IFSP São Carlos
MANUAL PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO
TCCs
PARA IFSP – campus São Carlos
São Carlos / SP
2014
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Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo
campus São Carlos
Diretora geral: Profa. Dra. Wânia Tedeschi
Diretor de Ensino: Prof. Dr. Pedro N. Nobile
Coordenador do Curso de Análise e Desenvolvimento de
Sistemas: Prof. Danilo A. Moschetto
Coordenador do Curso de Manutenção de Aeronaves: Prof. Dr.
Arnaldo C. Morelli
Coordenador do Curso de Processos Gerenciais: Prof. Antonio
Cano
Coordenadoria de Pesquisa e Inovação: Profa. Dra. Silvana M.
A. de Lara.
Elaboração: Colegiado de Curso - TPG
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SUMÁRIO
Apresentação
Introdução
Orientadores e Áreas de Trabalho
A relação Orientador-Orientado
Monografia ou Projeto Experimental?
Monografia
Projeto Experimental
Procedimento
Apresentação Qualificatória à Banca Examinadora
Critérios de Avaliação
Referências Bibliográficas
Anexo A – Diretrizes para Elaboração do TCC
Anexo B – Termo de Compromisso
Anexo C – Formulário de Orientação
Anexo D – Formulário de Avaliação
Anexo E – Termo de Autorização
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APRESENTAÇÃO
Este manual foi elaborado para assessorar os estudantes na elaboração e
apresentação dos trabalhos de conclusão do curso de Tecnologia em Processos Gerenciais
do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Carlos, importante
etapa do processo de ensino-aprendizagem.
É nesse momento que os alunos começam a ter contato mais direto com os
processos de investigação e métodos de pesquisa, indispensáveis para a realização das
atividades do dia a dia. Também, é nessa fase, que o aluno aprende a elaborar um projeto
de pesquisa, planejar as ações subsequentes, realizar a pesquisa propriamente ditas,
organizar o material coletado, analisar as informações, e por fim, escrever os textos
pertinentes. Mais adiante, no momento de realização do TCC, o aluno tem a oportunidade
de expressar o seu conhecimento, baseado nos conteúdos das disciplinas ofertadas durante
o curso e no aprendizado com o processo de pesquisa, leituras, atividades de campo,
experiências profissionais, entre outras formas de aquisição do conhecimento e maneiras
de ver o universo social que o rodeia.
Dessa forma, na primeira seção deste manual, são apresentados alguns
apontamentos essenciais para a compreensão do conceito de pesquisa e a sua importância
para a formação acadêmica. Após, é listado o corpo docente com suas respectivas linhas
de pesquisa e de que forma deve-se proceder à relação orientador-orientado, explicitandose os direitos e deveres de ambas as partes. Posteriormente, diferenciam-se as duas
abordagens de pesquisa acordadas pelo Colegiado de Curso e de que forma o aluno deverá
proceder. Em seguida, há orientações sobre a estrutura textual a ser adotada e, de forma
resumida, as normas e os padrões a serem seguidos. Por fim, explana-se sobre a
apresentação qualificatória em público, requisito parcial para a conclusão do ensino
superior e sobre os critérios de avaliação utilizados.
Alertamos que exemplares das Normas da ABNT, apresentadas resumidamente
neste manual, estão disponíveis para consulta na Biblioteca do campus. Outro ponto
muito importante é que este manual não dispensa a orientação do docente quanto à
metodologia, elaboração e desenvolvimento do plano de trabalho.
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E por último, mas não menos importante, as atividades acadêmicas aqui
mencionadas devem ser realizadas de forma organizada e padronizada, sem, entretanto,
abrir mão do processo criativo e da reflexão na análise das questões da realidade
empresarial, entre outros contextos.
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INTRODUÇÃO
A pesquisa representa um inestimável instrumento pedagógico, uma vez que
possibilita a capacitação para busca do conhecimento científico, formulando e
reformulando explicações, respostas, alternativas para solução ou interpretação sobre
fenômenos da realidade natural, social e cultural, em que seus objetos de interesse estão
inseridos.
Mas, enfim, o que é pesquisa? Essa pergunta pode ser respondida de muitas
formas. Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações
propostas. Minayo (1993, p.23) considera a pesquisa como:
[...] atividade básica das ciências na sua indagação e descoberta da realidade.
É uma atitude e uma prática teórica de constante busca que define um processo
intrinsecamente inacabado e permanente. É uma atividade de aproximação
sucessiva da realidade que nunca se esgota, fazendo uma combinação
particular entre teoria e dados.
Demo (1996) insere a pesquisa como atividade cotidiana considerando-a como
uma atitude, um questionamento sistemático crítico e criativo. A pesquisa tem um caráter
pragmático, é um processo formal e sistemático de desenvolvimento do método
científico, cujo objetivo principal é descobrir respostas para problemas mediante o
emprego de procedimentos científicos (GIL, l999). Pesquisa, enfim, é um conjunto de
ações propostas para encontrar a solução para um problema, que tem por base
procedimentos racionais e sistemáticos. Portanto, essa atividade é realizada quando se
tem um problema e não há informações para solucioná-lo (MENEZES, 2005).
Assim, a pesquisa é utilizada para a descoberta de novos conhecimentos. Seu
desenvolvimento é fruto da aplicação desses novos conhecimentos para se obter
resultados práticos. É o processo através do qual as pessoas adquirem um novo
conhecimento sobre si ou sobre o mundo em que vivem. O conhecimento produzido no
meio acadêmico pode ser construído por meio de estudos, elaboração de resumos,
dissertações, relatórios, projetos de pesquisa, entre outros.
Em geral, a elaboração de um trabalho acadêmico exige a realização de uma
pesquisa e esta exige que se compreenda a leitura, se interprete e analise os textos, livros,
gráficos e demais materiais produzidos a respeito do assunto que se quer pesquisar. Para
isso, a leitura na pesquisa deve ser seletiva e sistemática, acompanhada de anotações e
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fichamentos, úteis para a construção da fundamentação teórica do estudo. Por
conseguinte, a diversidade dos materiais analisados proporciona o conhecimento de
diferentes pontos de vista, possibilitando o confronto dos dados e a construção de
conclusões próprias.
Portanto, para que uma pesquisa tenha embasamento teórico e científico, deve-se
iniciar por um levantamento bibliográfico e pela consulta às diversas fontes de
informações, tais como: CD-ROM, sites, bases e bancos de dados, fontes de informações
eletrônicas especializadas, consultadas em bibliotecas ou através da Internet.
Contudo é importante a elaboração prévia de um o plano de trabalho, no qual o
tema seja delimitado, evitando o desperdício de tempo e facilitando a seleção de materiais
relevantes para a pesquisa (IFSP, 2011).
Dessa forma, um trabalho de conclusão de curso tem como missão trabalhar a
verdade e promover o conhecimento, estimulando a criação cultural e o desenvolvimento
do espírito científico, bem como do pensamento reflexivo. Desse modo, valorizar o
conhecimento transformador da realidade (aprender a fazer), que possibilita a integração
humana (aprender a conviver) e que amplia o entendimento para a busca do novo
(aprender a aprender) são os principais objetivos a serem alcançados.
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ORIENTADORES E ÁREAS DE TRABALHO
Abaixo está listado o corpo docente do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia
de São Paulo, campus São Carlos, os quais estão agrupados por área de trabalho.
ÁREA: GESTÃO
Orientadores
Prof. Antonio Cano
Profa. Carla Renata Rufo
Prof. Diego Rorato Fogaça
Prof. Marcelo Ferreira Batista
Profa. Thereza Maria Zavarese Soares
ÁREA: INDÚSTRIA
Orientadores
Prof. Arnaldo Carlos Morelli
Prof. Celso Luiz Pereira
Profa. Daniela Terenzi
Prof. Fabriciu Alarcão Veiga Benini
Prof. José Antonio Garcia Croce
Prof. Marcus Vinicius Fernandes Ribeiro
Prof. Paulo Sérgio Toquato Vanucci
Prof. Ricardo Arai
Prof. Rodrigo Cristian Lemes
Prof. Wellington da Silva Mattos
ÁREA: INFORMÁTICA
Orientadores
Profa. Aline Raquel Franceschini
Prof. José Luciano Santinho Lima
Prof. Bruno Magalhães Nogueira
Prof. Matheus Carvalho Viana
Prof. Carlos José de Almeida Pereira
Prof. Pablo Alberto Dalbem de Castro
Profa. Célia Leiko Ogawa Kawabata
Prof. Pedro Northon Nobile
Prof. Danilo Augusto Moschetto
Prof. Rodrigo Elias Bianchi
Profa. Elis Cristina Montoro Hernandes
Prof. Sergio Luisir Discola Junior
Profa. Eloize Rossi Marques Seno
Profa. Silvana Maria Affonso de Lara
Prof. Fábio Roberto Octaviano
Prof. Tiago Henrique Trojahn
Prof. João Luiz Franco
Profa. Wania Tedeschi
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A RELAÇÃO ORIENTADOR - ORIENTADO
A relação entre orientador e orientando é pautada por obrigações e direitos de
ambas as partes, como exposto abaixo:
Deveres do orientando:
•
Realizar as atividades solicitadas pelo orientador dentro dos prazos solicitados;
•
Expor suas dificuldades para o orientador;
•
Preparar-se para as conversas com o orientador;
•
Seguir o cronograma estabelecido;
•
Avisar, justificando ausências mais prolongadas;
•
Comparecer pontualmente às reuniões acertadas com o orientador, avisando-o
antecipadamente caso ocorram imprevistos.
•
Cumprir todas as disposições deste regulamento ou outras que venham ser
estabelecidas pelo colegiado de curso.
A orientação é obrigatória, motivo pelo qual não serão aceitos TCCs de
graduandos que não tenham participado dessa atividade, ou que não possuam um
orientador.
Deveres do orientador:
•
Indicar bibliografia para que o discente realize sua pesquisa;
•
Ler e discutir o trabalho produzido pelo orientando;
•
Acompanhar e dar um feedback periódico sobre esse trabalho;
•
Indicar caminhos e avisar sobre possíveis problemas;
•
Sinalizar claramente sobre a viabilidade do tema escolhido para a
Monografia/Projeto Experimental.
•
Marcar as datas dos encontros de orientação dentro do horário estipulado pelo
Colegiado de Curso e comparecer á elas;
•
Marcar as datas de entregas parciais do trabalho, em conformidade com o
calendário acadêmico e realizar as correções nos mesmos;
•
Participar das bancas de avaliação qualificatória e final, além de indicar os demais
membros das mesmas.
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O professor-orientador deve estar ciente da compatibilidade entre o tema proposto
e o conteúdo do trabalho desenvolvido e não deve auxiliar diretamente na produção do
texto, exigindo do orientando iniciativa e senso crítico, interpretativo e ético.
As orientações deveram ser registradas em formulário próprio, o qual originará
posteriormente um relatório final de orientação.
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MONOGRAFIA OU PROJETO EXPERIMENTAL?
Devido à preocupação em atender ambas as necessidades dos alunos, tanto a área
acadêmica como o mercado de trabalho, foi acordado que, para o Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo, campus São Carlos, haverá as duas possibilidades de trabalho
de conclusão de curso, a Monografia e o Projeto Experimental.
MONOGRAFIA
É um documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar
conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da
disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e/ou outros ministrados. É uma
abordagem mais teórica, sobre um assunto exaustivamente estudado e delimitado.
PROJETO EXPERIMENTAL
No caso do IFSP, campus São Carlos, optou-se pelo desenvolvimento de um
Projeto Experimental, o qual apresenta uma essência mais prática. O aluno que optar por
essa modalidade deverá desenvolver um projeto, o qual poderá estar inserido em uma
disciplina, empresa, etc. É uma produção que deve se orientar a partir de mecanismos
mais inovadores para que se possa aplicar efetivamente a ideia do “experimental”.
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PROCEDIMENTO
Para ambas modalidades, Monografia ou Projeto Experimental, o trabalho
necessariamente tem que ser acompanhado por um orientador, o qual tem que estar
inserido na lista de docentes do campus. Nesse primeiro momento, ambos, orientador e
orientado, deverão preencher e assinar Termo de Compromisso (anexo B) e entregá-lo na
Coordenadoria de Registros Escolares (CRE).
Os alunos que optarem pela Monografia, o trabalho deverá ser realizado em dupla.
Já aqueles que optarem pelo Projeto Experimental, deverão fazê-lo individualmente.
O discente matriculado na disciplina EPPG3 ao longo do 3º módulo do curso,
deverão escolher, com a concordância do escolhido, um professor orientador para seu
TCC. Uma vez aprovado na referida disciplina, continuarão seu trabalho ao longo da
disciplina TCCG4.
No caso de o professor escolhido não concordar com a escolha, o discente deverá
buscar outro professor orientador que concorde em fazê-lo. No caso de não existirem
professores orientadores dispostos a realizar a orientação, caberá ao Colegiado de Curso
definir uma forma de solução para o problema.
O discente que não fizer a escolha do orientador nos prazos previstos e definidos
pelo Colegiado de Curso, não será aprovado na disciplina EPPG3. Por falta de
comportamento adequado, não cumprimento de prazos ou não realização de tarefas
indicadas pelo orientador, este poderá informar ao colegiado, através de formulário
próprio (anexo F), a respeito da desistência da orientação. No caso de desistência formal
e justificada por parte do orientador, o Colegiado de Curso decidirá sobre a indicação, ou
não, de um novo orientador para o trabalho. Optando o colegiado de curso,
justificadamente, pela não indicação de novo orientador, o discente não poderá ser
aprovado na disciplina EPPG3, ou TCCG4, conforme o caso.
Os professores orientadores deverão realizar reuniões durante o decorrer do
semestre com seus orientandos, registrando sua presença em formulário próprio (anexo
C). O professor orientador determinará dia e horário da semana que ficará à disposição
dos alunos para as orientações.
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O aluno deverá entregar o trabalho em 03 (três) vias encadernadas em espiral ao
seu orientador, o qual definirá se o trabalho estará apto para apresentação à banca
examinadora. O professor-orientador deverá receber os trabalhos em tempo hábil para
que sejam repassados à banca examinadora.
O não comparecimento nas reuniões de orientação ou a não entrega do trabalho
na data determinada, ou ainda, se o conceito designado pela banca avaliadora for
insatisfatório, o aluno estará impedido de concluir o curso.
Lembramos que quaisquer documentos solicitados pelo aluno referente à
conclusão do curso só serão emitidos após a entrega da versão final do TCC.
Apresentação Qualificatória à Banca Examinadora
Devido às duas modalidades existentes, Monografia e Projeto Experimental, as
apresentações públicas também terão as suas particularidades. Para aqueles alunos que
optarem pela Monografia, haverá uma apresentação de 20 minutos, seguidos de 5 minutos
adicionais de arguição para cada membro da banca, mais 5 minutos posteriores para a
réplica. Cada sessão será presidida pelo professor orientador, que coordenará as
atividades, assim como, o tempo e as intervenções dos demais participantes. Já para
aqueles que optarem pelo Projeto Experimental, a apresentação pública será realizada em
uma sessão de painéis, na qual a banca examinadora também avaliará os trabalhos,
podendo solicitar uma apresentação e/ou realizar uma arguição.
Para ambas as modalidades, Monografia ou Projeto Experimental, a banca
examinadora será composta por 03 (três) docentes, sendo um deles o orientador.
A banca examinadora avaliará o TCC por meio de um formulário próprio de
avaliação (anexo D). A apresentação deve organizar as informações de modo que as ideias
centrais do trabalho sejam facilmente entendidas. Assim, a apresentação deve levar em
conta os seguintes aspectos:
• Objetividade;
• Clareza;
• Domínio do tema;
• Respeito ao tempo de apresentação.
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Critérios de Avaliação
A atribuição e a divulgação do conceito final serão feitas pela banca examinadora.
Esse conceito final considerará o conteúdo, a argumentação e a postura do(s)
apresentador(es).
Será considerado aprovado o aluno que obtiver o conceito: 6,0 ou superior; e
reprovado o aluno que não apresentar o trabalho ou que obtiver o conceito 5,9 ou inferior,
não cabendo recursos para estes casos.
Ciente do conceito atribuído ao trabalho, o aluno deverá providenciar as correções
e sugestões apresentadas e entregá-lo encadernado em capa dura na cor especificada para
o seu curso (TPG – cor preta), acompanhado de um CD-ROM contendo o trabalho escrito
(o qual poderá ser publicado pelo IFSP) e o Termo de Autorização para Publicação (anexo
D).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEMO, P. Pesquisa e construção de conhecimento. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,
1996.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 1993.
SILVA, E. L. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed.
Florianópolis: UFSC, 2005.
Guia de Orientação à Normalização de Trabalhos Acadêmicos. São Paulo: IFSP, 2011.
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