Newsletter 13

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Newsletter 13
Estudios sobre Religión
No. 13
Newsletter de la Asociación de Cientistas Sociales de la Religión
en el Mercosur
Julio 2002
La intención de este newsletter es mejorar la comunicación entre los estudiosos de la religión en el Mercosur,
así como entre ellos y sus pares de otras regiones, acercando noticias sobre publicaciones recientes, congresos y
cualquier otra información que sirva para fortalecer y dinamizar el campo de los estudios sobre el tema.
Quienes desean colaborar pueden enviar sus comentarios, noticias de eventos o publicaciones que consideren
interesantes. Sugerimos que todos los socios manden un listado de los artículos o libros que hayan publicado
últimamente.
También se puede contribuir con reflexiones sobre temas que consideren deben ser debatidos. Para incluir
varias contribuciones por número, los artículos deberían tener, como máximo, alrededor de 10.000 caracteres aunque pueden tener menos. Los temas deberían ser de interés para la mayor cantidad de miembros posible, o que
les parezcan de relevancia como para que los miembros de la Asociación los conozcan o debatan. Se pueden
enviar reflexiones teóricas; noticias de sucesos relacionados con grupos religiosos presentes en varios países en el
Mercosur o ideas en general que quieran compartir con sus colegas. Sugerimos que no envíen etnografías de temas
muy locales –a menos que su análisis revele aspectos relevantes del fenómeno religioso en general. También
pueden hacer llegar comentarios de libros (de uno o reunir varios en una reseña) que les parezcan particularmente
importantes.
Forum
Religión, patrimonio cultural y turismo
Recientemente se ha comenzado a analizar a la religión desde el punto de vista de su incidencia sobre el
turismo. No sólo los antropólogos sino también una serie de actores sociales (intendentes, gobernadores, agentes
de turismo) se han percatado del valor de santuarios -oficiales o populares-, peregrinaciones y fiestas religiosas
para las economías locales o provinciales. Algunos de estos actores también han comenzado a considerar la
necesidad o posibilidad de considerar como parte del patrimonio cultural a cultos populares, figuras míticas o
leyendas locales.
El trabajo de Carlos Steil presenta las principales perspectivas desde las cuales se ha examina el fenómeno
del turismo religioso particularmente en lo concerniente a las peregrinaciones. María Julia Carozzi, mientras
tanto, llama a tener en consideración los estilos populares de preservación de la memoria al formular políticas de
patrimonialización en relación con mitos y celebraciones.
Peregrinação e Turismo Religioso:
Tendências e paradigmas de interpretação
Carlos Alberto Steil (Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil)
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Este breve artigo tem como objetivos traçar um mapa das grandes tendências que orientam as pesquisas
sobre turismo religioso no campo da antropologia. Mesmo não fazendo uma revisão exaustiva da literatura,
pretendemos destacar algumas linhas de desenvolvimento teórico que, de algum modo, ordenam as pesquisas na
área, tendo como foco os principais autores que vêm estudando esta temática, procuramos ver onde eles se
situam em relação às principais clivagens de pensamento que dominam o campo das ciências sociais.
Os estudos antropológicos sobre peregrinação podem ser agrupados em três grandes correntes. Na primeira
predomina o modelo funcionalista, que tende a interpretar o fenômeno das peregrinações com o instrumental
teórico e metodológico construído a partir da tradição dominante na disciplina, voltada para os estudos de
comunidades e de sociedades de pequena escala, não ocidentais. A segunda, de caráter performático, se apresenta
em ruptura com o funcionalismo na medida em que propõe um outro paradigma de análise que encontra nos
trabalhos de Victor Turner sua formulação mais importante. A terceira corrente interpretativa tem seu marco
mais significativo na publicação da coletânea Contesting the sacred (1991), organizada por Eade & Sallnow, que
estabeleceu uma nova agenda para os estudos da peregrinação num momento pós-turneriano.
A perspectiva funcionalista
Os primeiros estudos antropológicos sobre peregrinação e turismo religioso enfatizaram a coerência e a
integração cultural na compreensão desses eventos, assumindo o mesmo bias funcionalista que parecia adequado
para os estudos das comunidades locais, vistas como totalidades em equilíbrio e harmonia. A idéia de um grande
festival religioso como unificador do social e regenerador moral do grupo parece encontrar sua origem no
clássico texto de Durkheim, As formas elementares de vida religiosa, (1989 [1912]) um dos textos fundadores da
antropologia social e cultural. A caracterização que Durkheim faz do ritual aborígene australiano como cultos
religiosos supra-locais, na verdade se impôs nas ciências sociais como o paradigma para a análise dos eventos de
peregrinação (Eade and Sallnow, 1991).
Este legado de Durkheim permitiu, por exemplo, que muitos símbolos sagrados, cultuados em santuários de
caráter regional ou local, fossem associados à formação de identidades grupais, como os estudos de Spiro sobre
peregrinações budistas na Birmânia (1970), de Rabinow sobre os Berber no Marrocos (1975) ou de Marx sobre
os beduínos no Sinai (1977). Outros foram mais longe, e associaram os símbolos religiosos cultuados nos
santuários de abrangência nacional à formação de identidades nacionais. Eric Wolf, por exemplo, em seu
trabalho sobre o Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, no México mostra que a Virgem não deve ser vista
apenas como um símbolo religioso capaz de atrair multidões, mas se apresenta antes como um pólo unificador
para todo o México (1958).
Por fim, essa mesma perspectiva funcionalista aparece em interpretações de corte marxista, as quais tendem
a ver os cultos de peregrinação como implicados na produção e manutenção de ideologias que legitimam a
dominação e a opressão em contextos políticos. No seu artigo sobre Bom Jesus da Lapa, Daniel Gross, por
exemplo, argumenta que as relações que se estabelecem entre peregrinos e divindade neste culto teria como
efeito a sacralização das relação patrão-cliente, que mantém as formas de dominação tradicionais entre os
trabalhadores rurais e seus superiores políticos no contexto camponês do sertão brasileiro (Gross, 1971).
A idéia do sagrado como algo transcendente e distinto do profano, em oposição ao cotidiano da existência
social e humana, também aparece fora do campo das ciências sociais, como na extensa obra de história de
religiões comparadas, de Mircea Eliade. Este pensador exerce uma considerável influência sobre os estudos de
peregrinações, não só entre antropólogos e cientistas sociais, mas especialmente entre historiadores, geógrafos e
teólogos.
O paradigma turneriano
A segunda corrente de interpretação da peregrinação no campo das ciências sociais encontra sua formulação
principal na proposta apresentada por Victor Turner. Sua análise das peregrinações na sociedade contemporânea
como um fenômeno atual e moderno representa um ponto de ruptura com a tradição funcionalista e a emergência
de uma nova perspectiva que vai se impor nos estudos sobre o tema. Após ter vivido uma intensa experiência de
trabalho de campo na África em seus primeiros anos como antropólogo, Victor Turner voltou-se para os estudos
das peregrinações marianas na Europa e no México a partir da década de 1970 1. Inspirado pela caracterização
1
É importante lembrar aqui que nos trabalhos sobre peregrinação Victor Turner foi auxiliado por Edith Turner
que assinou juntamente com ele muitos dos textos publicados sobre este tema pelo autor.
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dos rituais de passagem nas sociedades primitivas elaborada por Arnold Van Gennep, Turner transpõe o esquema
desse autor para o contexto das peregrinações nas sociedades complexas, procurando identificar nesses eventos
as mesmas etapas que, segundo Von Gennep, são constitutivos desses ritos: separação, transição/liminalidade e
re-incorporação.
Segundo Turner, os peregrinos, ao deixarem suas casas e comunidades, entram num estado de liminaridade
enquanto viajam para o lugar sagrado, de onde retornam transformados, para serem reintegrados em suas
comunidades de origem. Durante o tempo do deslocamento, se desengajam da estrutura da sociedade em que
vivem seu cotidiano e inauguram uma outra forma de relacionamento social, que alcança seu clímax quando
emerge a communitas. Neste contexto, as normas cotidianas de status social, hierarquia e interação são
idealmente abandonadas a favor do aparecimento de uma associação espontânea e de experiências
compartilhadas num ambiente de indiferenciação e igualitarismo. Estrutura e communitas, no entanto, não são
vistas pelo autor como realidades diametralmente opostas, mas dialeticamente conectadas.
O impacto dos trabalhos de Turner (1974; 1978) sobre a área foi tão significativo que alguns especialistas
passaram a referir-se a ele como fundador de um novo paradigma (Eade and Sallnow, 1991). O elegante e
atrativo modelo teórico criado por Turner imprimiu à peregrinação não somente um significado poderoso e
universal enquanto uma experiência com grande força de transformação, mas também um sentido heurístico, na
medida em que através da observação de seus rituais ele acredita que se torna possível compreender como se dá a
própria dinâmica social. Sua posição no campo ganha grande destaque tanto pelo pioneirismo nos estudos sobre
peregrinações contemporâneos quanto pela enorme e universal influência que exerceu sobre os estudiosos que o
sucedem, de modo que se torna quase que inevitável não referir-se a ele, quer se concorde ou não com o seu
esquema interpretativo.
Turner prestou um grande serviço aos estudos sobre peregrinações na área da antropologia, apresentando
um modelo único e universal, elaborado a partir da variedade dos fenômenos empíricos observados. Como
resultado, muitos pesquisadores, particularmente entre os antropólogos, passaram a acentuar as similitudes nas
experiências de peregrinação, postergando a um segundo plano as diferenças que, por razões teóricas, corriam o
risco de colocar em xeque o esquema. Suas idéias ecoam, por exemplo, no trabalho de Alphonse Dupront, um
dos mais proeminentes pesquisadores franceses que tem se dedicado ao estudo das peregrinações cristãs 2. Do
mesmo modo que nos trabalhos de Turner, nos de Dupront também vamos encontrar uma confiança generalizada
num modelo universal de peregrinação, definida como uma busca humana pelo sagrado.
O modelo proposto por Turner, no entanto, quando testado empiricamente, parece não se confirmar, como
acontece em Marrocos (Eickelman, 1976; 1976), Nepal (Messerschmidt and Sharma, 1981), Sri Lanka
(Pfaffenberger, 1979), Bangladesh (Morinis, 1984) e Andes (Sallnow, 1981). Como afirmam Eade e Sallnow, em
nenhum desses casos os investigadores encontraram uma base empírica para a teoria. Ao contrário, a literatura
recorrente sobre o tema aponta para a manutenção e, em muitas situações, para o reforço das fronteiras e
distinções sociais no contexto de peregrinação, e não a sua atenuação ou dissolução, como sugere o modelo
proposto por Turner. Isto, no entanto, não significa a negação da communitas como uma experiência possível de
ser encontrada na peregrinação, mas mostra os limites de se aplicar um modelo fechado e universal para um
fenômeno tão complexo e variado como as práticas de peregrinação que se disseminam por diferentes contextos
históricos e culturais. Como afirmam Coleman e Elsner na conclusão de seu estudo das peregrinações nas
grandes religiões mundiais, “nós também observamos que a communitas é apenas um ideal. Os lugares de
peregrinação analisados não podem ser vistos como separados de seu contexto sócio-econômico em sua fundação
ou continuidade popular. Muitas peregrinações não só envolvem situações de conflito e divisão social, mas estão
também sujeitas a serem controladas por poderes mais temporal do que espiritual” (1995:202).
A peregrinação como um campo de disputas de discursos e sentidos
Os estudos que rompem com o paradigma turneriano têm como centro de sua argumentação a idéia de que
as peregrinações se apresentam, particularmente nas sociedades modernas e complexas, como arenas onde
competem simultaneamente discursos religiosos e seculares, ortodoxias oficiais e interpretações populares de um
mesmo código doutrinário, grupos religiosos estabelecidos e seitas proféticas de contestação ao status quo. De
modo que toda peregrinação cria e estimula um campo variado de transações religiosas e inter-religiosas,
culturais e interculturais, etc. num sistema abrangente de trocas econômicas e políticas. Servem, desta forma,
tanto para difundir novas idéias e práticas religiosas que desafiam o culto oficial quanto para sedimentar e
confirmar a ortodoxia oficial e a fé dominante em oposição às crenças populares e aos dissidentes proféticos.
2
Podemos citar neste mesmo sentido o trabalho de Pierre Sanchis sobre romarias em Portugal (1983).
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Desde esta nova perspectiva, funcionalistas e turnerianos partilhariam de um mesmo ponto de vista, que
consiste em analisar as peregrinações em termos estruturais, como espelhos refletindo um sistema de relações
sociais que as transcende e que seria único e coerente. Eade e Sallnow, assim como os demais autores que
participam da coletânea organizada por eles, procuram romper com esta perspectiva que associa de forma
imediata evento e estrutura. Em contraposição, seu olhar se dirige preferencialmente para a diversidade de
contextos históricos, culturais, religiosos, sociais, econômicos e políticos que são atualizados nestes eventos onde
as fronteiras entre passado e presente, tradições e modernidades, ortodoxias e dissidências, classes e hierarquias
sociais, produtores e consumidores, elites e povo etc. se deixam revelar, mas também se tornam porosas ao
mesmo tempo que se afirmam.
Deslocam, assim, o foco da sua interpretação das estruturas e relações sociais para o domínio das narrativas
e discursos que são veiculados nos eventos por peregrinos de diferentes locais e tradições que chegam no local,
residentes com suas divisões internas por conta da disputa pela herança material e espiritual do sagrado,
especialistas religiosos diferentemente posicionados frente ao evento a partir de interesses pessoais e
institucionais etc. Esta variedade de discursos, com seus múltiplos sentidos e compreensões, seria, para estes
autores, constitutiva do próprio culto da peregrinação, assim como os mútuos “mal-entendidos” que decorrem do
modo como cada grupo interpreta as ações e os motivos dos outros em termos do seu próprio discurso específico
(Eade & Sallnow, 1991: 5).
Não se pode efetivamente evitar que os peregrinos e turistas religiosos, mesmo aqueles que visitam o
mesmo lugar, estejam associados a uma multiplicidade de interpretações, muitas vezes incompatíveis entre si,
sobretudo quando se está analisando contextos rituais que ocorrem nas sociedades contemporâneas, pluralistas e
marcadas por uma alta mobilidade social. O fato de um centro de peregrinação estar fixo no espaço não significa
que os seus significados estejam fixos na cultura. Parte do fascínio dos estudos de peregrinação reside justamente
em se poder examinar a justaposição de vários pontos de vista. Como afirmam Eade & Sallnow, se existe algum
universalismo entre os diversos eventos de peregrinação, este deve ser compreendido mais em termos da
capacidade destes cultos de incorporar a diversidade, do que de uma unificação dos discursos ou significados que
neles são investidos. O ritual é visto, assim, como uma espécie de vácuo religioso capaz de acomodar práticas e
perspectivas diversas sobre o mesmo símbolo ou espaço. É justamente a ênfase dada a essa capacidade de
absorver e refletir uma multiplicidade de discursos religiosos e seculares e de congregar num mesmo espaço uma
grande variedade de agentes sociais, religiosos e não-religiosos, que caracteriza esta perspectiva.
Enfim, podemos observar que as peregrinações de um modo geral são um importante instrumento para que
pessoas e grupos geograficamente dispersos estabeleçam entre si laços identitários que transcendem as questões e
preocupações locais. Embora se apresentem como uma prática social que se processa em lugares específicos, as
peregrinações têm complementado e incorporado atividades trans-locais como o comércio e o turismo. E, é esta
tendência ao universal que torna a peregrinação um ritual único e distinto de outros rituais religiosos que têm a
comunidade como referência, geralmente estão associados a identidades étnicas locais ou a culturas
territorialmente delimitadas. Deste modo, podemos dizer que é a viagem em direção a uma experiência que
ultrapassa as fronteiras locais da sociedade, onde crenças e visões paroquiais enraizadas no local são colocados
em tensão com aspectos universais da fé e das culturas o que efetivamente caracteriza a peregrinação.
Algumas considerações à guisa de conclusão
A principal contribuição, portanto, dos estudos interpretativos dos fenômenos de peregrinação e turismo
está no fato de operarem com a hipótese de que os aspectos de caráter econômico, político e pedagógicos que se
encontram nesses eventos são constitutivos daquilo mesmo que entendemos por peregrinações e por turismo
religioso. Desde essa perspectiva, procura-se demonstrar que as idéias e experiências religiosas avançam
juntamente com as atividades práticas, constituindo um processo inseparável, de modo que este aparato externo
não seja considerado apenas como um verniz aplicado sobre uma realidade estável. Deste modo, evita-se tanto
uma abordagem do sagrado que o toma como algo recebido, de algum modo invisível e inefável, que estaria
transcendendo o social, quanto a que o considera como representações travestidas de uma realidade social, à
qual seria possível, em última instância, reduzir a experiência religiosa.
Enfim, compreende-se que o poder criativo dos eventos de peregrinação e turismo religioso que advém
justamente do fato de que estes rituais existem em contínua tensão com as ações cotidianas dos grupos sociais,
produzindo e comunicando valores que dão sentido às práticas mundanas e aos sistemas estabelecidos. Por isso
mesmo, se apresentam abertos a incorporarem novas associações e novos referentes, atuando de diferentes
maneiras em um mundo contraditório. É neste sentido que entendemos que o ritual é sempre um veículo da
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história-se-fazendo. Ao mesmo tempo que sustenta e legitima o mundo estabelecido, também torna as suas
estruturas permeáveis à mudança.
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La religiosidad popular en las políticas del patrimonio cultural
María Julia Carozzi (CONICET/ Universidad Católica Argentina, Argentina)
Cuenta la leyenda que hay una plaza en Marruecos donde se juntan los contadores de cuentos
y que una vez al gobierno de Marruecos se le ocurrió pedir a la UNESCO que se declarara patrimonio no
a la plaza, como hubiera sido esperable dadas las políticas vigentes, sino a los contadores de cuentos. Entonces
se generó un revuelo y muchas discusiones en la UNESCO acerca de cómo declarar esto, y finalmente la
UNESCO pronunció la declaración de las “obras maestras de la humanidad en relación al patrimonio oral y al
intangible”. También se estableció un programa que es el de Tesoros Humanos Vivos con el propósito de
promover la transmisión de las destrezas y técnicas tradicionales por los artistas y artesanos, antes de su
desaparición por causa de abandono o falta de reconocimiento (antes de la desaparición de las destrezas, no de
los artistas y artesanos). (Tresserras 2001: 194).
Según esta leyenda, el origen del patrimonio intangible son entonces unos contadores de cuentos que se
juntaban en una plaza de Marruecos y que si bien no eran monumentos, ni parques, ni plazas, seguramente
tenían cuerpos y de intangibles no tenían nada. A mí, personalmente, me gusta esta leyenda porque afirma que
lo que el gobierno de Marruecos pretendió patrimonializar originalmente era a las personas de los contadores de
cuentos, algo completamente descabellado para el concepto hegemónico de la cultura: proteger, conservar y
promocionar a los contadores de cuentos, no a los cuentos, ni al evento en que se cuentan cuentos, ni a las
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acciones o el saber que ellos implican. Es decir que lo que el gobierno de Marruecos hizo en esa ocasión es no
adaptarse a lo que la política de la UNESCO establecía y por lo menos generó un desorden y una transformación
de abajo hacia arriba.
Sin embargo, como generalmente sucede con los intentos de modificar las cosas, lo que la UNESCO
declaró como consecuencia, es otra cosa que no es la posibilidad de patrimonializar -proteger, preservar y
promocionar- personas que tienen incorporado el saber contar cuentos. Se decidió patrimonializar los cuentos
transmitidos oralmente y se posibilitó que se patrimonializaran después otras construcciones y recortes socioantropológicos como los mitos, las ceremonias y los rituales, que es lo que hoy nos convoca.
A mí me parece que lo que Marruecos con los contadores de cuentos propuso, siempre según la leyenda,
está bastante más cerca de algunas de nuestras políticas populares en términos de memoria que lo que hizo la
UNESCO posteriormente, al admitir lo intangible como patrimonializable. Lo que declaró la UNESCO en
cambio, está bastante más cerca de los saberes globales académicos, que inventaron cosas como los géneros
discursivos (Bajtin 1982), las tramas de significados (Geertz 1991), las operaciones (De Certeau 1988 : XIV) y
las performances (Turner 1986) , como unidades de estudio (Carozzi 2002). Y digo que está cercana a algunas
políticas populares porque las políticas de patrimonialización populares en una ciudad con el grado de
heterogeneidad original, inmigración interna, limítrofe y extranjera que ha tenido y tiene Buenos Aires, son
muy variadas.
De cualquier modo, desde el Gauchito Gil al Che Guevara, desde la Difunta Correa a Evita, desde la
Telesita a Rodrigo pasando por Gardel y Maradona, desde la Brasilerita a la Madre María, al conjunto de los
desaparecidos de la última dictadura, una buena parte de nuestra memoria popular toma la forma de personas que
se mantienen vivas y activas en las vidas de los vivos aunque hayan muerto. Y especialmente si murieron en una
forma extraordinaria, jóvenes y fuera de sus camas, porque la forma de morir es tan importante para el recuerdo
como la forma en que se ha vivido, si no más (Chertudi y Newbery 1978). Por algo hay un San La Muerte
poderosísimo y fuerte a quien muchas personas invocan en momentos de peligro, seguras de su bondad, según
reza la oración detrás de la estampita y que a menudo se lleva tallado en hueso bajo la piel (Miguez 2002), no
sólo en Corrientes sino a lo largo de todo el país incluida, claro está, la ciudad de Buenos Aires.
Entonces me parece que podríamos tener en cuenta esa propuesta descabellada y relativamente efectiva
del gobierno de Marruecos tal como, según cuenta la leyenda, fue formulada originalmente, por lo menos para
intentar que lo que pensamos en patrimonializar, las unidades de patrimonialización por decirlo de algún
modo, estén acordes con las políticas populares, locales y grupales de selección y delimitación de lo que es
memorable, y no resulten, en cambio, el mero reflejo de algo que en el mundo de la academia -que nació
globalizado-- está aceptado porque resuena con la actuación y visión del mundo de las elites también
globalizadas que construyen conceptos acorde con la experiencia de los países centrales y después todos
alegremente copiamos .
A propósito de las políticas populares acerca de lo que es memorable
Una noche de la última semana, con el patrimonio en la cabeza, volvía a mi casa en taxi y el señor que
manejaba el taxi, me contaba acongojado y triste cómo extrañaba a su nieto de un año y medio y a su hija que se
había ido a vivir a Italia con el marido, todos corridos por un seguro destino de pobreza. Me hablaba de la
miseria en que fuimos sumergidos por políticos dispuestos a vender el alma al mejor postor extranjero, o al
diablo como decía su abuela, y de cómo nos habían despojado de nuestros derechos. Y dicho esto, recordó y trajo
a cuento, que si bien él no era peronista, creía que ningún político había hecho por el país algo como lo que había
hecho Perón. Y me contó emocionado cómo su madre había tirado adentro del tren en que viajaba Evita, cuando
pasaba por Mendoza donde su familia vivía, una carta contando la enfermedad que sufría su hija menor, la
hermana del taxista, que requería una cirugía en Buenos Aires que su marido que era ferroviario no podía costear.
Y cómo Eva contestó esa carta con otra carta - que él todavía recuerda haber leído más de cincuenta años
después- y cómo el Estado le costeó el viaje a Buenos Aires y las tres cirugías sucesivas que le devolvieron la
salud a su hermanita.
Todos los antropólogos, sociólogos e historiadores que hacemos trabajo de campo hemos recogido
muchas historias parecidas a esta, a veces con otros protagonistas menos famosos que Evita, con los que muchas
vidas se encontraron y cambiaron de rumbo. A veces estos encuentros son personales, uno a uno, a veces son
colectivos , como los de los hinchas de Boca con Maradona, que como mencionara Pablo Alabarces (2002) ya lo
declararon Patrimonio Nacional cantando desde la tribuna “Maradona no se vende, Maradona no se va,
Maradona es Patrimonio, Patrimonio Nacional” cuando se corría el rumor de que iba a ser vendido a Europa .
Me parece que el contar biografías enteras del nacimiento a la muerte, como hacen los museos, y
construir mitos vitales más o menos completos, con un inicio un desarrollo y un fin, como hacen las novelas, las
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películas y las obras teatrales biográficas tiene más que ver con la cultura letrada, es decir con gentes que
escriben y representan de acuerdo con el modelo biográfico escolar y académico y por lo tanto distanciado de sus
sujetos (Bourdieu 1997), que con las formas en que las personas comunes (De Certeau 1988) suelen recordar a
sus vivos y sus muertos amados , esto es: en su relación con ellos, en el encuentro con ellos o en el milagro que
operaron en sus vidas. Lo que las personas comunes recuerdan y cuentan de los grandes ídolos y de las heroínas
y los héroes son más bien, muchas veces, retazos de esas vidas que están dramáticamente ligados a sus propias
vidas. Son esas memorias que entrelazan trayectorias vitales las que se consideran popularmente dignas de ser
contadas, encuentros que se vuelven memorables.
Y otra vez estamos ante un caso donde la visión académica parece diferir de la visión popular. Si esto
fuera cierto habría que pensar, me parece, en cómo preservar, proteger y promocionar esos encuentros
extraordinarios entre vivos, y también esos otros encuentros milagrosos entre vivos y muertos que se celebran en
los santuarios populares, en las tumbas, en las cruces que marcan el lugar de la muerte y que a veces se vuelven
tangibles en unas monedas, en una carta, en unas flores, en un cigarrillo encendido en la mano de una estatua
(Carlini 2002), en un ex-voto, en un pañuelo anudado, en una foto, en una estampita en el bolsillo, en un
recuerdo que viene a cuento o en un aviso publicado en un diario que hace referencia a una relación personal que
no termina .
Isabel es pastora evangélica en un barrio del segundo cordón del Gran Buenos Aires,
es entonces, a un tiempo mujer y pastora, en una religión donde la combinación de ambos atributos es
discutida y raramente aceptada. Cuando Pablo Semán hacía trabajo de campo para su tesis en el barrio, Isabel le
contó cómo hacía para enfrentar la situación con estas palabras, que el transcribe en su tesis:
“Cuando pienso en eso de subir al púlpito y encarar a la gente, yo tengo en mi cabeza todo lo que hizo
Evita. Ella fue... increíble. Porque ella trajo mucho para las mujeres. Ella fue la primera en jugar al fútbol, en
hacer política... No se dejaba pasar por arriba. Y yo hago como ella. Cuando algún pastor me dice que yo soy
mujer y que no debería ser pastora, les digo que eso era antes. Pero ahora no. Que yo soy como Evita.” (Semán
2000 : 284-285)
Cuando uno piensa desde este punto de vista, mirando las relaciones que los vivos establecen entre sus
propias acciones y lo que recuerdan de las vidas de sus muertos, esas difuntas y difuntos a los que en todo el
territorio argentino, otra vez incluida Buenos Aires y sus cementerios, se les enciende una vela; se les ofrece una
fiesta con baile en su aniversario; se les entrega desde un escarpín a una botella de cerveza a cambio de favores
recibidos – ofrendas que se superponen con otras ofrendas generalmente en un altarcito mínimo y precario–
toman otras dimensiones que cuando se los considera separados. Una dimensión que no es ya la de un panteón
de santitos que ningún aparato estatal, eclesial ni de mercado reconocen ni como aliados ni como contrincantes
porque están en los márgenes. Vistos de cerca y en relación con los vivos, mirando el punto en que los
promesantes se encuentran con sus vidas, atendiendo a los retazos de biografías que recuerdan y, por lo tanto
podemos suponer, los ligan, encontramos muchas veces la rebelión contra la justicia oficial y la muerte en manos
de la institución policial (Chertudi y Newbery 1978 ; Chumbita 1999 y 2000).
Y para los que piensen que se trata de algo del pasado y del campo, que para la ideología posmoderna
como para la moderna siguen siendo lo mismo, me han dicho que en Rosario uno de los muertos en la revuelta
popular de diciembre pasado ya está haciendo milagros (Alejandro Frigerio, comunicación personal). Su nombre
resulta sugestivo: San Pocho. De otros difuntitos que hacen milagros, como José Dolores Córdoba ; Antonio
Mamerto Gil Núñez, el gauchito Gil ; el Vengador Isidro Velázquez ; Juan Francisco Cubillos ; Juan Bautista
Vairoleto; el Quemadito José Carrizo ; el Manco Frías ; Francisco López ; Olegario Alvarez, el gaucho Lega;
Mate Cosido y Héctor Hugo Cequeira, que tiene su altarcito aquí nomás en Ciudad Oculta, muchas veces los que
los mantienen vivos y activos en el mundo, cuentan que robaban a los ricos para ayudar a los pobres, que
desafiaban a la policía, y que tenían poderes sobrenaturales que los volvían casi inmortales frente a las armas.
(Chumbita 2000: 213-245).
A casi nadie, salvo que haya leído a Chumbita se le ocurre que encender una velita y dejarles una ofrenda
a cambio de un milagro, visitar sus cuerpos en sus tumbas, y sus almas en los lugares donde los sorprendió la
muerte, es mantener viva en la propia vida la conciencia de la arbitrariedad del orden que hace ricos a los ricos y
a los pobres blanco de tiro, al actualizar la relación entre las vidas de estos últimos y la de aquellos vengadores,
rebeldes y justicieros. Entonces el mensaje que sus familiares publicaron el 25 de agosto del 2002 en el diario
Página 12 a Darío Alberto Santillan escribiéndole "la lucha sigue porque vivís en todos nosotros" no es más que
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la versión escrita de una larga tradición de relaciones entre rebeldes vivos y rebeldes muertos que recorre todo el
país, otra vez, incluida la ciudad de Buenos Aires 3.
Sin embargo para las elites educadas, y para muchos de nuestros colegas cientistas sociales argentinos 4
que no se dedican a estos temas, la religión y la política se encuentran tan perfectamente delimitadas, que
difícilmente vean un acto político en una vela encendida, o un acto de rebelión en dejar una ofrenda. A casi nadie
se le ocurrió que el crecimiento en todo el territorio argentino del culto al originariamente correntino Gaucho Gil
(Semán 2000) – de quien sus devotos recuerdan que murió sin defenderse en manos de la policía colgado cabeza
a bajo– era una forma de conciencia social que se extendía.
Claro que sólo algunos de estos seres popularmente memorables son globalmente reconocidos, como
Evita y el Che; claro que en general no se trata de difuntos importantes más que para el grupo que sostiene
localmente su recuerdo, pero pensar sólo en los grandes memorables oscurece el hecho de que esos grandes mitos
que alcanzaron fama internacional están hechos de retazos de otros mitos populares más pequeños y locales con
los que resuenan (Snow y Benford 1988) y que en cada caso reactualizan y recrean. Parafraseando ese ya lugar
común de la sociolingüística que dice que una lengua es un dialecto con un ejército que la apoya, podemos
pensar que un mito personal globalizado como son Evita y el Che son difuntitos –o santos populares– con un
aparato estatal, en este caso dos aparatos estatales diferentes, primero, y una industria internacional del
espectáculo, después, detrás. Verlos y recordarlos sólo en su relación con esta última, aislados de su relación con
nuestros otros difuntos activos implica, me parece, privilegiar las relaciones con lo que está lejos, y los aparatos
que las promueven y sacralizan, negando en cambio las relaciones con lo que está cerca.
Afortunadamente, los mitos, celebraciones y rituales tienen en las ideologías hegemónicas un lugar
perfectamente accesorio, banal e irrelevante.
No son cuestiones importantes, y no son cuestiones serias. Y digo afortunadamente porque me parece que
se puede sacar provecho de esa aparente falta de importancia, emplear la extrema intangibilidad, ahora en el
sentido de irrelevancia (Lacarrieu y Pallini 2001), que se le supone al campo que nos ocupa, el de los mitos, las
celebraciones y los rituales, para permitirnos algunas libertades: esto es proponer, como el gobierno de
Marruecos, algunas cosas impensables y crear algunos desordenes en el orden de sacralización global que la
patrimonialización encarna, hacer algunas cosas improbables, tomar, en suma algunos riesgos y proponer
algunos desordenes en un campo en que nadie espera que los desórdenes tengan alguna consecuencia seria.
Uno se podría preguntar por ejemplo cómo aprovechar esas posibilidades de patrimonializar que da la
fama y la extensión internacional de ciertas mitografías, como la de Eva, el Che, Gardel o Maradona para
desarrollar una política patrimonial que tienda a la equidad y al enraizamiento (Giddens 1990), y por
enraizamiento entiendo una disposición a pensar en y hacer con los que están más cerca antes que con los que
están más lejos, con la región, el territorio nacional, los países del Mercosur y Latinoamérica antes que con
cualquier otra área geográfica, y con el sur antes que con el norte.
Es posible encontrar en los retazos recordados de la vida de Eva, esquemas similares a aquellos con que
se recuerda a la Difunta Correa –ambas dejando en el camino jirones de su vida, ambas detrás de causas políticas
encarnadas en maridos– o a Gilda, que aparece en un video póstumo afirmando querer ser recordada como la
abanderada de la bailanta (Eloísa Martín, comunicación personal). Del mismo modo es posible conectar al Che
con toda una tradición de rebeldes trashumantes y a Gardel con otros héroes inmortales de la fiesta desde la
Telesita a Rodrigo. Tal vez sea posible imaginar rutas culturales, que unan los días y lugares de celebración de
aquellos difuntos que resuenan globalmente con aquellos difuntos que sólo resuenan en la memoria popular local,
de modo que los que tienen más fama iluminen con su prestigio a los que tienen menos, en tanto estos les prestan
raíces a los que han sido globalizados. La Difunta Correa o Martina Chapanay, son seguramente parientes más
dignos para Evita que otros que últimamente se le han asignado, como el de Madonna o Marilyn Monroe5. Las
posibilidades de relación que personalmente se me ocurren en este sentido son muchas, pero la determinación de
cuáles son popularmente relevantes requiere escuchar a muchos más porteños, a muchos más argentinos y a
muchos más latinoamericanos de los que cualquiera de nosotros, incluso los que tenemos el escuchar como
profesión, ha escuchado acerca de lo que consideran encuentros memorables en sus vidas.
3
Santillán fue un piquetero asesinado recientemente por la policía durante una manifestación..
En el Brasil, en cambio, la influencia de la obra de L. Dumont (1987) ha permitido relativizar la división
categórica entre política y religión en los sectores populares. Sin embargo, su modelo no permite explicar las
dimensiones conflictivas de la religiosidad popular a las que hago referencia en esta ponencia.
5
En el museo Evita, en la ciudad de Buenos Aires, se venden libretas cuya tapa está ilustrada con una pintura de
la cara de Eva que reproduce fielmente el estilo de la pintura que Andy Warhol hizo de Marilyn.
4
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Referencias
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Bourdieu, Pierre. 1997. “El Punto de Vista Escolástico”. En Razones Prácticas. Sobre la Teoría de la Acción. Pp 203-226.
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Carlini, Sabrina. 2002. “Iconografías de un Mito. Gardel Visto y Vivido a Través de un Caleidoscopio de Imágenes. Ponencia
Presentada en las III Jornadas de Patrimonio Intangible. El Espacio Cultural de los Mitos, Ritos, Leyendas,
Celebraciones y Devociones. Buenos Aires, Centro Cultural General San Martín. 26 y 27 de agosto.
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Sociedade 22(1) : 77-92.
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Chumbita, Hugo. 1999. “Sobre los Estudios del Bandolerismo Social y sus Proyecciones”. Revista de Investigaciones
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Giddens, Anthony. 1990. Consecuencias de la Modernidad. Madrid : Alianza.
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Cultura”. En Primeras Jornadas de Patrimonio Intangible. Memorias, identidades e Imaginarios Sociales. Pp 81-104.
Buenos Aires : Comisión para la Preservación del Patrimonio Histórico Cultural de la Ciudad de Buenos Aires.
Miguez, Daniel. 2002. “Inscripta en la Piel y en el Alma: Cuerpo e Identidad en Profesionales, Pentecostales y Jóvenes
Delincuentes”. Religião e Sociedade 22(1) : 21-56.
Semán, Pablo. 2000. A “fragmentação do cosmos”: um estudo sobre as sensibilidades de fieis pentecostais e católicos de um
bairro da Grande Buenos Aires. Tesis de Doctorado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Snow, David y Robert Benford . 1988. “Ideology, Frame Resonance, and Participant Mobilization” . International Social
Movement Research 1 : 197-217.
Tresserras, Jordi. 2001. “Patrimonio Intangible y Turismo Cultural”. En Primeras Jornadas de Patrimonio Intangible.
Memorias, identidades e Imaginarios Sociales. Pp 81-104. Buenos Aires : Comisión para la Preservación del Patrimonio
Histórico Cultural de la Ciudad de Buenos Aires.
Turner, Victor. 1986. The Anthropology of Performance. New York : PAJ Publications.
Wright, Pablo. 2002. “El Lugar de los Mitos, Rituales y Celebraciones en las Políticas del Patrimonio Cultural”. Ponencia
presentada en las III Jornadas de Patrimonio Intangible. “El Espacio Cultural de los Mitos, Ritos, Leyendas,
Celebraciones y Devociones”. Buenos Aires, Centro Cultural General San Martín. 26 y 27 de agosto.
Bibliografía reciente sobre religión
Libros
Identidade e Mudança na Religiosidade Latino-Americana. Roberto Cipriani, Paula Eleta y Armando
Nesti, eds. Petrópolis: Vozes. 2000. 332 pags.
Publicado inicialmente en italiano, el libro reúne trece trabajos de destacados investigadores latinoamericanos
acerca de distintos aspectos de la realidad religiosa del continente. Con prefacios y posfacios de los
compiladores, constituye una obra necesaria para entender la situación actual de la religión en Latinoaméria. Los
trabajos abarcan temas como: el estudio sociológico de la religión, reevaluaciones de conceptos como secta o
magia, las relaciones entre religión y política, la religiosidad popular, el pluralismo religioso, la conversión
religiosa y la transnacionalización de religiones. Los autores que contribuyen trabajos son: Alfredo López
Austin; Manuel Marzal; Cristián Parker; Jean-Pierre Bastian; Paula Eleta; François Houtart; Roberto Blancarte;
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Jorge González; Fortunato Mallimaci; Cecilia Mariz; Roberto Motta; Ari Oro; María Julia Carozzi y Alejandro
Frigerio.
O uso ritual da Ayahuasca . Beatriz Caiuby Labate e Wladimyr Sena Araújo (orgs.). Campinas/SP:
Editora Mercado de Letras, Campinas/SP. 688 pp.
Esta coletânea é o resultado da reunião de 24 artigos escritos por autores de 7 países diferentes. Representa o
maior esforço de reflexão realizado até hoje no Brasil a respeito do consumo da ayahuasca, o “cipó dos mortos”,
bebida milenar feita a partir de duas plantas amazônicas: a liana Banisteriopsis caapi e o arbusto Psychotria
viridis. O livro oferece um painel de conjunto sobre o espectro dos usos rituais deste psicoativo na América do
Sul. Na primeira parte são abordados os usos feitos por populações indígenas e por seringueiros da Amazônia. A
parte central da obra trata das originais e bastante controversas religiões ayahuasqueiras brasileiras, conhecidas
popularmente como Santo Daime, União do Vegetal e Barquinha. Tais religiões extrapolaram as fronteiras de sua
origem, tendo sido exportadas para os grandes centros urbanos do país e até mesmo do exterior, congregando
atualmente mais de 10 mil adeptos. Este fenômeno cultural rico e dinâmico é contemplado em diálogo, também,
com o debate sobre a utilização de substâncias psicoativas em nossa sociedade. Finalmente, a última parte da obra
reúne os pontos de vista da medicina, da psicologia e da etnofarmacologia sobre estes diversos usos rituais da
substância. O volume apresenta um enfoque ao mesmo tempo comparativo e multidisciplinar, proporcionando um
quadro impressionante pela riqueza de informações e de perspectivas, incluindo ao lado da opinião de diversos
especialistas acadêmicos o ponto de vista dos próprios ayahuasqueiros. É de interesse para Antropologia, História,
Religião, Psicologia, Filosofia, Direito e a nova área denominada Enteobotânica ou o estudo das plantas sagradas.
Desafios do catolicismo na cidade: pesquisa em regiões metropolitanas brasileiras. Souza Luiz Alberto
G. & Fernandes, Sílvia R. A. (Orgs). Petropolis/RJ. Editoras: CERIS/Vozes/ Paulus/Paulinas, 2002.
Trata-se de um estudo quantitativo junto a população de seis regiões metropolitanas brasileiras: Rio de Janeiro,
Sao Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. A pesquisa procurou traçar um perfil do católico nas
cidades. Os entrevistados foram divididos em católicos e não católicos e foram investigadas as seguintes
temáticas: crenças, motivacões para crer, prática religiosa e participação social, meios de comunicação católicos
e evangelicos e orientações ético-religiosas (visao dos entrevistados sobre metodos contraceptivos, planejamento
familiar, pena de morte e outros temas) . A pesquisa é rica em dados e óferece uma análise preliminar de maneira
comparativa entre as metrópoles. E possível solicitar ao CERIS ([email protected]) o CD com os dados
primarios e cruzamento de variaveis.
Falares africanos na Bahia: um vocabulario Afro- Brasileiro. Yeda Pessoa de Castro. Academia
Brasileira de Letras. 2002. 366pags.
Resultado de 30 anos de pesquisa de campo nos dois lados do Atlantico, é um livro de leitura e consulta,
não so para os que se dedicam ao estudo do português do Brasil, mas tambem dos que se debruçam sobre a
historia da escravidão e sobre a formação do povo brasileiro. Cheio de revelações e surpresas, é a obra
mais completa já escrita ate agora sobre as influências das linguas africanas no português do Brasil. Com 366
paginas, mapas, ilustrações e um vocabulario de 2.621 itens, é uma edição da Academia Brasileira de Letras
e da Topbooks do Rio de Janeiro.
Ifá, o adivinho: Histórias dos deuses africanos que vieram para o Brasil com os escravos. Reginaldo
Prandi. Ilustrações de Pedro Rafael. São Paulo: Companhia das Letrinhas. 2002 / Os príncipes do destino:
Histórias da mitología afro-brasileira. Reginaldo Prandi. Ilustrações de Paulo Monteiro. São Paulo: Cosac
& Naifi. 2001.
En una iniciativa con escasos precedentes, Reginaldo Prandi acerca a los niños parte del valioso corpus
mitológico de las religiones afro-brasileras. Bellamente ilustrados, sus libros logran una difusión original y sin
duda la valorización de este importante acervo cultural. El autor complementa, de esta manera, una rica e
incomún obra de exploración y difusión de las religiones afro-brasileras que incluye trabajos de investigación
original, volúmenes que recopilan artículos sobre variantes religiosas poco conocidas y una compilación de
mitología para adultos y publico en general.
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El sucesor de Juan Pablo II. Escenarios y candidatos del próximo cónclave. Roberto Blancarte . 240
páginas. México, DF.
El libro revisa la situación actual del pontificado y en particular la salud del papa, así como las circunstancias y
probabilidades de un retiro programado. El autor analiza el entorno internacional y eclesial en el que se
desarrollará el próximo cónclave, la mecánica del proceso electoral y sus actores principales. Para ello, Blancarte
describe el funcionamiento del Colegio de cardenales y su composición como cuerpo de electores. Señala
también los conflictos que tendrá que atender el próximo papa en un mundo con problemas muy distintos a los de
1978, cuando fue elegido Karol Wojtyla: globalización, nacionalismos xenofóbicos, fundamentalismos
religiosos, y otros. Además de los retos que enfrenta el catolicismo en la actualidad, como: la cuestión del
celibato, el papel de los laicos, la mujer dentro de la Iglesia, la pederastia sacerdotal, los cuestionamientos
crecientes a la doctrina en materia de sexualidad, etcétera. Finalmente, el autor elaborar una serie de hipótesis de
trabajo que le permiten generar un perfil del más probable sucesor de Juan Pablo II; nacionalidad, edad,
formación religiosa, trayectoria eclesiástica y tendencia ideológica.
Creencias y religiones en el Gran Buenos Aires: El caso de Quilmes. Juan Esquivel, Fabían García,
Maria Eva Hadida y Víctor Houdin. Buenos Aires: Universidad Nacional de Quilmes. 2001.
El trabajo se propone, desde un enfoque cuantitativo, caracterizar las adhesiones y comportamientos religiosos de
los habitantes de Quilmes, municipio del sur del Gran Buenos Aires. Detalla los niveles de creencias, consumos y
prácticas en el terreno espiritual de su población y evalúa las opiniones que surgen en torno a las principales
instituciones religiosas. Se analiza asimismo la creencia y el consumo de bienes espirituales que no son
considerados religiosos, como la consulta a astrólogos, curanderos, videntes, entre otros. El objetivo central del
trabajo es construir un mapa que permita analizar la presencia de lo religioso en los individuos a finales del siglo
XX.
Prophetic Pentecostalism in Chile: A Case Study on Religion and Development Policy. Franz
Kamsteeg. Lanham: Scarecrow Press, 1998. viii + 283 pp.
“... Kamsteeg nos presenta un fascinante estudio de caso de ‘pentecostalismo profético’ en Chile. Se centra en la
Iglesia Pentecostal Misión (IPM), una denominación pentecostal que, desde su fundación en los 50 se ha
dedicado a la ‘teología, el ecumenismo y la acción social’ y el cual, después del golpe de Pinochet de 1973,
fundo el Servicio Protestante de Desarrollo (SEPADE) – una organización separada dedicada a los proyectos de
desarrollo social. (...) Kamsteeg demuestra interesantemente, por un lado, el crecientemente limitado apelo en el
nivel de las bases de esta forma de pentecostalismo en los años post-Pinochet, y por el otro, cómo la relación
mutuamente benéfica entre los líderes locales y los fundadores internacionales ha producido una consistente
sobreestimación de su éxito. Sin embargo, a pesar de esta intención ‘crítica’, el análisis de Kamsteeg revela un
bies consistente con su posición de antropólogo progresista, protestante y holandés, que entró en el campo a
través de las mismas organizaciones que está estudiando (…) Sólo concibe a quienes promueven el
Pentecostalismo profético como hacedores de significado y (en cambio) a quienes lo resisten como
reproduciendo significados y atrapados por la cultura. No se visualizan a los individuos como hacedores de
significado (…) (ni vemos) cómo las formas entusiastas del Pentecostalismo también pueden generar un sentido
de agencia.” (David Smilde, Universidad Central de Venezuela, Journal for the Scientific Study of Religion 39
(2) 2000: 252- 253)
Theorizing about Myth. Robert A. Segal. Amherst: University of Massachusetts Press, 1999. 152 pp.
“Los diez capítulos de este trabajo son revisiones de ensayos que han aparecido en diez diferentes revistas y
libros. La descripción del trabajo del propio autor no puede ser mejorada: ‘Los ensayos recogidos en este libro
ofrecen una comparación de muchas de las principales teorías modernas del mito. Algunos de los ensayos son
ellos mismos comparativos, pero aún aquellos que focalizan una sola teoría presentan sus tesis vis-a-vis otros...
Las principales teorías discutidas son las de Edward Tylor, William R. Smith, James Frazer, Jane Harrison, S.H.
Hoohe, Mircea Eliade, Rudolf Bultmann, Hans Jonas, Sigmund Freud, C.G. Jung, Joseph Campbell, Claude
Levi-Strauss yHans Blumenberg. Otras teorías, incluyendo las de B. Malinowsky, Rene Girard y Walter Burkert
son mencionadas brevemente.’ (...) ...una de las características más atractivas del trabajo de Segal es la
interrelación de sus lecturas críticas de Tylor, Bettelheim, Jung, Blumenberg y muchos otros con su discusión de
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a teoría del mito y el ritual, la leyenda del Grial, el Héroe, Adonis como Niño Eterno y la naturaleza de los
cuentos de hadas.” (James Jarrett, University of California, Journal for the Scientific Study of Religion 39 (3)
2000: 388- 389)
A Community of Witches: Contemporary Neo-Paganism and Witchcraft in the United States. Helen
A. Berger. Columbia: The University of South Carolina Press, 1999. xviii + 148 pp.
“Helen Berger nos ha presentado una etnografía realista de las wiccans contemporáneas en el noreste de los
Estados Unidos. Basandose en la sociología de Anthony Giddens, Berger propone al Wicca como una religión de
la modernidad tardía. (...) El libro está organizado en seis capítulos sustantivos, comenzando con el primero, que
provee los antecedentes, luego yendo a las transformaciones del self, al capítulo sobre grupos (covens), luego la
comunidad y finalmente dos capítulos dedicados a los desafíos presentados a esta religión del ‘camino elegido’
por el nacimiento de una nueva generación y la rutinización de las prácticas del movimiento.” (Mary Jo Neitz,
University of Missouri, Journal for the Scientific Study of Religion 39 (2) 2000: 250)
Apostles of Rock: The Splintered Word of Contemporary Christian Music. Jay R. Howard & John M.
Streck. Lexington: University Press of Kentucky, 1999. 299 + vii pp.
“Los autores describen tres diferentes campos dentro de la música cristiana contemporánea, que corresponden a
divisiones dentro del Cristianismo evangélico. (...) ...que denominan separacional, integracional y
transformacional. (...) Los artistas separacionales consideran un “ministerio” el principal objetivo de la música
cristiana, y por lo tanto tienden a ver el éxito comercial como inconsistente con sus valores. (...) Los artistas
integracionales ven en la música cristiana un entretenimiento que, aunque no sea explícitamente “cristiano” en su
contenido, es consistente con los valores cristianos. Ellos legitiman su música como una alternativa a la música
popular dominante y como una manera de presentar la cosmovisión cristiana dentro del mercado de las ideas.
Dentro de esta perspectiva, el éxito comercial es virtualmente equivalente con el éxito “espiritual”, concebido
como una conexión con la audiencia. (...) Los artistas transformacionales tienen una aproximación a la música en
cuanto “arte por el arte mismo”, y tienden a escribir en términos personales más que generales. Generalmente
usan su música para criticar la sociedad religiosa y secular, incluyendo la música cristiana contemporánea. ... y
tienden a ver el éxito comercial como antitético a sus propósitos. (...) El punto fuerte de Apostles of Rock radica
en su énfasis en el discurso. Los datos son recogidos principalmente de revistas cristianas contemporáneas y
publicaciones comerciales. (...) ...este trabajo demuestra cómo los sistemas de valores informan las producciones
culturales. El lector queda con un profundo entendimiento de la forma en que los objetos culturales incorporan
valores.” (David Katz, Loyola University Chicago, Sociology of Religion 61(3) 2000: 341- 343)
Traces of the spirit; The religious dimensions of popular music. Robin Sylvan. New York: New York
University Press.
Basado en un extenso trabajo de campo etnográfico, el libro examina las dimensiones religiosas de subculturas
populares musicales. Analiza la influencia y los aspectos religiosos de la cultura actual y examina la significación
religiosa de las experiencias, rituales y cosmovisiones de la audiencia.
The Other Freud: Religion, Culture, and Psychoanalysis. James J. DiCenso. London: Routledge, 1999.
174 + vii pp.
“James DiCenso proporciona una lectura de los textos de Freud a través de un análisis bien razonado, profundo y
académico. The Other Freud encuentra en Freud un ‘otro’ Freud, liberado de distorciones históricas y teoréticas,
cuyos insights informan nuestro entendimiento de la religión y ‘la capacidad ética... intrínsecamente relacionada
a las representaciones culturales, símbolos y fuerzas estructurantes’ (p.145). Su interés principal es iluminar los
insights que Freud ofrece sobre el desarrollo psico-cultural individual... (...) Este libro no es para novicios.
Requiere una buena base en post-estructuralismo y pensamiento Lacaniano.” (Lauren Langman, Loyola
University Chicago. Sociology of Religion 61(3) 2000: 344- 345)
Transnational Religion and Fading States. Sussanne Hoeber Rudolph & James Piscatori (eds.).
Boulder, Colorado & Oxford: Westview Press, 1997. viii + 280 pp.
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“Además de las consideraciones teóricas ofrecidas en la introducción y en la conclusión, el volumen contiene
ocho ensayos. No es sorpresivo que el Cristianismo y el Islam figuren prominentemente a lo largo del libro. Dale
F. Eickelman provee una útil revisión del Islam trans-estatal, mientras José Casanova observa que los “procesos
de globalización ofrecen a un régimen religioso transnacional como el Catolicismo (..) oportunidades únicas de
expandirse..” (p. 121-122) (...) Sumado al reporte bastante informativo de Ousmane Kane sobre la Niassène
Tijaniyya de Africa occidental (...) uno lee también dos artículos sobre temas inesperados. Don Baker examina
las demandas en competencia de las religiones mundiales y los estados nacionales en Asia del Este (...) Ralph
Della Cava ha estudiado la filantropía católica romana en Europa central y del este (...). Sin embargo, el saber
hasta qué punto esta ‘estrategia global’ tiene éxito en su influencia sobre el desarrollo de los asuntos mundiales
permanece como una pregunta abierta.” (Jean-François Mayer. Journal of Contemporary Religion 14 (2) 1999:
302-303)
Nature Religion Today: Paganism in the Modern World. Joanne Pearson, Richard Roberts &
Geoffrey Samuel (eds.). Edinburgh: Edinburgh University Press, 1998. 222 pp.
“Este libro refleja el estilo de las discusiones sobre el tema y es un paralelo de la naturaleza ecléctica del propio
paganismo. Incluye artículos que son objetivos y subjetivos, resultando en una intrincada colección de
discusiones sobre varios aspectos de la religión natural. (...) El libro está organizado en tres partes. La primera
parte muestra la religión y la naturaleza en el mundo moderno y el impacto de la creciente conciencia de la tierra
como base de la vida espiritual. La segunda parte examina la imagen de la Diosa como el punto focal simbólico,
ritual y mítico del paganismo. La tercera parte ofrece cuatro ejemplos de la religión natural contemporánea en
práctica. Cada capítulo articula la redescubierta del rol constitutivo de la tierra como una forma contemporánea
de religiosidad.” (Lynne Hume. Journal of Contemporary Religion 14 (2) 1999: 315-317)
Congregations in Conflict: Cultural Models of Local Religious Life. Penny Edgell Becker. New York:
Cambridge University press, 1999 xii + 267 págs.
"…Becker argumenta que, aunque típicamente observamos la estructura organizacional (v.g. tamaño de la
iglesia, organización) para explicar conflicto congregacional, examinar la estructura provee respuestas débiles a
estas preguntas. En lugar de ellos, luego de conducir entrevistas sobre conflicto congregacional e identidad con
numerosos clérigos y participantes laicos en 23 iglesias y sinagogas en suburbios de Chicago, los datos de Becker
nos llevan a entender los conflictos congregacionales en términos de cultura local. (…) Becker identifica cuatro
modelos congregacionales: Casa de Oración, Familia, Comunidad, y Líder. Dependiendo del modelo
congregacional, los patrones de conflicto varían: por qué pelean, cómo pelean, cómo entienden el conflicto y
cómo lo resuelven. Los conflictos mas severos acontecen cuando grupos en una congregación asumen diferentes
modelos de cultura local... (…) Los modelos de cultura local identificados por Becker tienen tres cualidades
interesantes. Primero, no son apenas construcciones impuestas por el investigador. (…) Segundo, los modelos de
cultura local son negociados y representados principalmente por laicos en sus congregaciones... (…) Por último,
los modelos congregacionales identificados por Becker amplían la afiliación denominacional, las enseñanzas
teológicas, el tipo de organización y el tamaño de la congregación. El mismo conjunto de modelos está
disponible para congregaciones Católicas y Protestantes, Judías y Cristianas, grandes y pequeñas, y para
congregaciones con teologías conservadoras y liberales." (Susanne Monahan, Journal for the Scientific Study of
Religion 39 (3) 2000: 393-394)
Revistas Latinoamericanas de Religión
* Sociedad y Religión n. 20-21. Buenos Aires, 2001
- Jóvenes en Riesgo y Conversión Religiosa. Esquemas Cognitivos y Transformación de la Identidad en Iglesias
Pentecostales e Instituciones de Minoridad. Daniel Miguez.
- Catolicismo y Liberalismo: las Etapas del Enfrentamiento por la Definición de la Modernidad Religiosa en
América Latina. Fortunato Mallimaci.
- Una Aproximación Etnográfica. Simbolismo Mágico-religioso y Vida Cotidiana o cuando más vale “Creer que
reventar...” Aldo Ameigeiras.
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- ¿Voces Vagas e Infundadas? Los Vecinos de Pilar y el Ejercicio del Ministerio Parroquial, a fines del Siglo
XVIII? Maria Helena Barral.
* Religião e Sociedade 21 (1) . ISER, Río de Janeiro . 2001.
- A descentralização do mundo: Uma visão global - Peter Berger.
- Secularização e dessecularização: Comentários a um texto de Peter Berger - Cecília Mariz.
- Novos paradigmas e estudo da religião: Uma reflexão anti-essencialista - Joanildo Burity.
- Da “boa” e da “má vontade” para com a religião nos cientistas sociais da religião brasileiros - Marcelo Camurça.
- A vontade do saber: terminologias e classificações sobre o protestantismo brasileiro - Emerson Giumbelli.
* Debates do NER. Año 2, n. 2, 2001. Núcleo de Estudos da Religião, PPGAS, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Porto Alegre.
Número temático: “Religião, Política e Ciências Sociais”:
- Religião e política entre os alunos de ciências sociais: um perfil. Carlos Alberto Steil, Daniel Alves y Sonia
Reyes Herrera.
- Religiosidade moderna e escalrecida entre os universtiáriosde Juiz de Fora –MG. Marcelo Ayres Camurça.
- Quem mora ao lado? O pecado ou a virtude?1 Um estudo comparativo sobre comparação religiosa e política
entre estudantes de Ciências Sociais e de Comunicação. Alexandre Cardoso, Léa F. Perez y Luciana de Oliveira.
- Secularismo e Espiritismo nas Ciências Sociais: discutindo os resultados da UFRGS. Bernardo Lewgoy.
- Uma Visão preliminar dos estudantes da UNISINOS. Eliane C.S. Locks, Cleonice Silva e Luiz Inácio Gaiger.
- A religião entre os estudantes de Ciências Sociais hoje: declínio do ateísmo ou despolarização de
posicionamentos? Airton Luis Jungblut.
- Anexo: Questionário.
* Numen 6 . PPGCR/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais . 2001.
- Estudos da Religião na Europa - Michael Pye
- Religião e literatura - Vinicius M. De Carvalho.
- A crítica de Karl Seidenstucker ao Cristianismo - Frank Usarski.
- Dos experiencias místicas de lo numinoso - Gustavo Ludueña.
- Jesus e os últimos liberais - Antonio G. Mendonça.
* Rever Ano 2 N. 1, (Revista electrónica online. PUC/SP, Brasil) 2002. (http://www.rever.br.ms)
- Mulheres e gênero: uma estrutura teórica - Linda Woodhead.
- As Ciências Religiosas Feministas: estado da questão - Élisabeth J. Lacelle.
- Deus (G*d) trabalha em meio a nós. De uma Política de Identidade para uma Política de Luta - Elisabeth
Schüssler.
Revistas Latinoamericanas de Antropología y Sociología
* Revista Brasileira de Ciências Sociais vol. 16 n. 46. ANPOCS, São Paulo, jun. 2001
- Revisitando o messianismo no Brasil e profetizando seu futuro - Lísias Nogueira Negrão.
- Judeus no Brasil: explorando os dados censitários- René Daniel Decol.
* Etnia Digital vol. 44-45 Museo Etnográfico Municipal “Dámaso Arce” Instituto de Investigaciones
Antropológicas, Olavarría, Argentina. 2000-2002. http://www.olaweb.com.ar/etnia/etnia44-45.pdf
- Reflexiones sobre la presentación del etnógrafo en contextos religiosos. César Ceriani Cernadas.
- Reflexividad y tensiones en el trabajo de campo. Notas sobre la observación con participación en Cáritas de una
parroquia católica. Laura Zapata
* Ilha: Revista de Antropologia vol. 3 n.1. UFSC, Florianópolis. 2001
Julio 2002
Estudios sobre religión 13: 15
- Neopentecostalismo: Dinheiro e magia - Ari Oro
- Nuevas prácticas, nuevas percepciones: La experiencia de la Renovación Carismática Católica - Paula Cabrera
- Os Espaços de re-etnização religiosa e a construção de uma nova identidade: O Baal Teshuvá paulistano Marta Tofel
- Kesuita: Uma metáfora mítico-histórica - Aldo Littaif
- Das sociedades amazônicas ao estado Inca: Os modelos de relação mito/rito e seu sistema de transformação Antoinette Molinié
* Mana. Estudos de Antropologia Social 8(1). Museu Nacional, UFRJ. 2001
- Discursos e contra-discursos: o olhar da mídia sobre o islã no Brasil. Silvia Montenegro
* Anthropologica 19. Departamento de Ciencias Sociales de la Pontificia Universidad Católica del Perú.
2001.
- El catolicismo de la “Cultura de la pobreza”. Manuel M. Marzal.
- Política y religión en Cuba. Alain Basail.
- Los orígenes de un santuario andino. Ana Teresa Lecaros.
- El trickster de la puna jujeña. María Gabriela Morgante.
Especial etnográfico sobre ritos andinos
- Un mito en acción. María Angélica Ruiz.
- Danza de moros y cristianos. B. Ramírez.
- Monteczuma en los Andes. Juan Ossio y Cervantes.
- Ritos de identificación del ganado. Ortiz Rescaniere, Rivera y Linares.
- Cuadernos de campo inéditos de 1963. Alejandro Vivanco.
- Ritual de los linderos: limitando y recreando el espacio. G. Borea.
- Autoridades étnicas y el ritual del "linderaje". Beatriz Pérez.
- El calendario ritual de una aldea. J. Naveda.
- Conozca mi pueblo. V. Paéz.
Sites in internet sobre religión
* www.religioscope.com
Jean François Mayer ha inaugurado su website RELIGIOSCOPE en http://www.religioscope.com/. La mayor
parte de los artículos (periodísticos o más académicos) y entrevistas se refieren a la situación de la religión en el
mundo contemporáneo, con énfasis especial en la situación en Europa Occidental, Europa Oriental y el Islam.
* dios.com.ar
En setiembre estará online un nuevo portal dedicado a creencias contemporáneas: http://www.dios.ar abordará
religiones alternativas, paraciencias, fraudes, conspiraciones, etc. desde una perspectiva crítica. El e-mail
provisorio de contacto es [email protected].
Tesis y disertaciones referidas a religión
Análise sociológica do crescimento pentecostal no Brasil. Ricardo Mariano. Tese de Doutorado em sociologia
apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e
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Estudios sobre religión 13: 16
Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. São Paulo – 2001. Orientador: Prof. Dr. Antônio Flávio de
Oliveira Pierucci
O texto analisa o crescimento institucional do pentecostalismo no Brasil. Com este objetivo, opõe-se à
perspectiva teórica que responsabiliza fatores externos ao campo religioso pela expansão pentecostal, tais como a
modernização socioeconômica, a migração em massa para os centros urbanos, a anomia, a pobreza. Defende a
tese de que o crescimento pentecostal, em vez de derivar de mudanças nas demandas religiosas dos estratos
sociais vitimados pela passagem da sociedade tradicional para a moderna, resulta fundamentalmente da
mensagem, da organização, do ativismo e da eficácia das técnicas e estratégias de evangelização de seu clero e de
suas instituições eclesiásticas, em suma, do trabalho e da performance de seus agentes religiosos. Mostra que a
separação jurídica entre Estado e Igreja, ao pôr fim ao monopólio católico, garantiu plena liberdade para estes e
outros agentes realizarem seu trabalho religioso e, com isso, possibilitou a formação do pluralismo e do mercado
religioso. Nesse contexto pluralista e de mercado, várias lideranças pentecostais, para defender seus interesses
institucionais e superar a concorrência, não só abandonaram crenças e práticas contraculturais, como adotaram
métodos e estratégias de ação e de organização típicos da racionalidade empresarial.
Africanismos y construcción de la tradición negra en el culto a san Baltazar en la Argentina. Norberto
Pablo Cirio. Tesis de Licenciatura. Carrera de Ciencias Antropológicas. Facultad de Filosofía y Letras.
Universidad de Buenos Aires. Buenos Aires, 2001.
La tesis pone especial énfasis en los aspectos musicales del culto. e intenta captar el sentido y vivencia del mismo
a través de las distintas prácticas musicales que los devotos actualizan para rendirle tributo al santo. Debido a que
esta veneración comenzó en Argentina en el siglo XVIII con su instauración por el clero de Buenos Aires a la
población negra, y teniendo en cuenta que tempranamente éstos introdujeron algunos patrones de religiosidad
propios, intenta comprobar si dichos patrones aún tienen vigencia. Sea a través del discurso de sus actores, lo
inferido de lo observado, la contrastación de fuentes y la indagación bibliográfica, en la tesis se indaga sobre la
faceta afro-argentina que actualmente mantienen los devotos de san Baltazar. Esta faceta ocupa un rol articulador
y representacional preponderante dentro de la vida del culto, pues tras un largo proceso histórico de adaptación,
recreación, creación y transmisión, se manifiesta tanto en prácticas ancestrales como en la construcción un
imaginario negro legitimante en una sociedad mayoritariamente blanca.
Artículos en revistas europeas (1999- 2000)
Journal of Contemporary Religion (1999)
Antonia Young: “Religion and Society in Present-Day Albania”. Journal of Contemporary Religion 14 (1)
1999:5-16.
Lorne Dawson & Jenna Hennebry: “New Religions and the Internet: Recruiting in a New Public Space”.
Journal of Contemporary Religion 14 (1) 1999:17-39.
Rodney Stark: “Atheism, Faith, and the Social Scientific Study of Religion”. Journal of Contemporary
Religion 14 (1) 1999: 41-62.
Caroline Plüss: “Chinese participation in the Chruch of Jesus Christ of Latter-day Saints (Mormons) in Hong
Komg”. Journal of Contemporary Religion 14 (1) 1999:63-76.
Christopher Partridge: “Truth, Authority and Epistemological Individualism in new Age Thought”. Journal
of Contemporary Religion 14 (1) 1999:77-95.
Helen Waterhouse: “Reincarnation belief in Britain: New Age Orientalism or Mainstream Option?. Journal
of Contemporary Religion 14 (1) 1999: 97-109.
Nancy Schaefer: “‘Some Will See Miracles’: The Reception of Morris Cerullo World Evangelism in
Britain”. Journal of Contemporary Religion 14 (1) 1999: 111-126.
Richard Singelenberg: “Comments on Rodney Stark’s ‘The Rise and Fall of Christian Science’”. Journal of
Contemporary Religion 14 (1) 1999: 127-132.
Andrew Greeley: “The Tilted Playing Field: Accounting for Religious Tastes. A More General Model for
the Sociology of Religion”. Journal of Contemporary Religion 14 (2) 1999: 189-202.
Julio 2002
Estudios sobre religión 13: 17
Peter B. Clarke: “ ‘Pop-Star’ Priests and the Catholic Response to the ‘Explosion’ of Evangelical
Protestantism in Brazil: The Beginning of the End of the ‘Walkout’?”. Journal of Contemporary Religion 14 (2)
1999: 203-216.
Johan Leman: “Religions, Modulators in Pluri-Etnic Cities: An Anthropological Analysis of the Relative
Shift from Ethnic to Supra_Ethnic and Meta-Ethnic Faith Communities in Brussels”. Journal of Contemporary
Religion 14 (2) 1999: 217-231.
Sophie Gilliat-Ray: “Civic Religion in England: Traditions and Transformations”. Journal of Contemporary
Religion 14 (2) 1999: 233-244.
Smriti Srinivas: “The Brahmin and the Fakir: Suburban Religiosity in the Cult of Shirdi Sai Baba”. Journal
of Contemporary Religion 14 (2) 1999: 245-261.
Roderick Main: “Magic and Science on the Modern Western Tradition of the I Ching”. Journal of
Contemporary Religion 14 (2) 1999: 263-275.
Margit Warbug, Peter Lüchau & Peter Andersen: “Gender, Profession, and Non-Conformal Religiosity”.
Journal of Contemporary Religion 14 (2) 1999: 277-290.
David Stewart & James Richardson: “Economic Practices of Jesus Movement Groups”. Journal of
Contemporary Religion 14 (3) 1999: 309-323.
Christopher Deacy: “Screen Christologies: An Evaluation of the Role of Christ-Figures in Film”. Journal of
Contemporary Religion 14 (3) 1999: 325- 337.
Christie Davies: “The Fragmentation of the Religious Tradition of the Creation, After-life and Morality:
Modernity not Post-Modernity”. Journal of Contemporary Religion 14 (3) 1999: 339-360.
William Kay: “Pre-Millennial Tensions: What Pentecostal Ministers Look Forward To”. Journal of
Contemporary Religion 14 (3) 1999: 361- 373.
John Walliss: “From World Rejection to Ambivalence: The Development of Millenarism in the Brahma
Kumaris”. Journal of Contemporary Religion 14 (3) 1999: 375- 385.
Karla Poewe: “Scientific Neo-Paganism and the Extreme Right Then and Today: From Ludendorff’s
Gotterkenntnis to Sigrid Hunke’s Europas Eigene Religion”. Journal of Contemporary Religion 14 (3) 1999:
387-400.
Patrick Curry: “Magic vs. Enchantment”. Journal of Contemporary Religion 14 (3) 1999: 401- 412.
Journal of Contemporary Religion (2000)
Alexandra Kent: “Creating Divine Unity: Chinese Recruitment in the Sathya Sai baba Movement of
Malaysia”. Journal of Contemporary Religion 15 (1) 2000: 5-27.
Michelle Spuler: “Characteristics of Buddhism in Australia”. Journal of Contemporary Religion 15 (1)
2000: 29-44.
Cheris Shun-ching Chan: “The Sacred-Secular Dialectics of the Reenchanted Religious Orders – the Lingsu
Exo-Esoterics in Hong Kong”. Journal of Contemporary Religion 15 (1) 2000: 45-63.
Malcom Hamilton: “Eating Ethically: ‘Spiritual’ and ‘Quasi-religious’ Aspects of Vegetarianism”. Journal
of Contemporary Religion 15 (1) 2000: 65-83.
Leonard Mars:”Cultural Aid and Jewish Identity in Post-Communist Hungary”. Journal of Contemporary
Religion 15 (1) 2000: 85-96.
Martyn Percy: “The Church in the Market Place: Advertising and Religion in a Secular Age”. Journal of
Contemporary Religion 15 (1) 2000: 97-119.
Leslie Francis, David Lankshear & Susan Jones: “The Influence of Charismatic Movement on Local Church
Life: A Comparative Study among Anglican Rural, Urban and Suburban Churches”. Journal of Contemporary
Religion 15 (1) 2000: 121- 130.
Pauline Kollontai: “Contemporary Thinking on the Role and Ministry of Women in the Ortodox Church”.
Journal of Contemporary Religion 15 (2) 2000: 165-179.
Karel Dobbelaere: “The rationale of Pillarization: The case of Minority Movements”. Journal of
Contemporary Religion 15 (2) 2000: 181-199.
Des Tramacchi: “Field Tripping: Psychedelic communitas and Ritual in the Australian Bush. Journal of
Contemporary Religion 15 (2) 2000: 201-213.
Steven Sutcliffe: “A Colony of Seekers: Findhorn in the 1990s”. Journal of Contemporary Religion 15 (2)
2000: 215-231.
Vaughan S. Roberts: “Too Much is not Enough: Paul Verhoeven, rené Girard & the Femme (Fa)tale”.
Journal of Contemporary Religion 15 (2) 2000: 233-245.
Julio 2002
Estudios sobre religión 13: 18
Neal Milner: “Giving the Devil His Due Process: Exorcism in the Church of England”. Journal of
Contemporary Religion 15 (2) 2000: 247-272.
Simon Coleman & Peter Collins: “The ‘Plain’and the ‘Positive’: Ritual, Experience and Aesthetics in
Quakerism and Charismatic Christianity”. Journal of Contemporary Religion 15 (3) 2000: 317- 329.
Stephen Hunt: “ ‘Winning Ways’: Globalisation and the Impact of the Health and Wealth Gospel”. Journal
of Contemporary Religion 15 (3) 2000: 331-347.
Luisa Belaunde: “Epidemics, Psychio-Actives and Evangelical Conversion among the Airo-Pai of
Amazonian Peru”. Journal of Contemporary Religion 15 (3) 2000: 349-359.
James Donovan: “A Brazilian Challenge to Lewis’s Explanantion of Cult Mediumship”. Journal of
Contemporary Religion 15 (3) 2000: 361- 377.
Philip Almond: “Druids, Patriarchs, and the Primordial Religion”. Journal of Contemporary Religion 15 (3)
2000: 379-394.
Jenny Blain & Robert Wallis: “The ‘Ergi’ Seidman: Contestations of Gender, Shamanism and Sexuality in
Northern Religion Past and Present”. Journal of Contemporary Religion 15 (3) 2000: 395-411.
Revista reseñada: Journal of Contemporary Religión (Inglaterra)
Llamada para artículos
La Comisión Editorial Ejecutiva de la revista Ciencias Sociales y Religión/ Ciencias Sociais e Religião,
publicación de la Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur tiene el agrado de convocar a
los asociados a enviar sus artículos para la selección que se realizará para el número 5, a ser publicado en 2003.
Los no miembros interesados podrán asociarse en el momento de enviar sus artículos para consideración.
Tal como fue acordado en la última Asamblea General, en Santiago de Chile (2001), serán privilegiados
artículos que realicen un balance de la producción académica, en cada país, de las grandes temáticas dentro del
área de estudios de religión.
Las propuestas serán consideradas por la Comisión Editorial Ejecutiva que podrá, si lo considera
necesario, pedir el referato del Consejo Editorial.
Los manuscritos deberán ser enviados a la Comisión Editorial Ejecutiva por e-mail. Los autores deberán
enviar la versión final, revisada y formateada de sus artículos. Bajo ningún concepto serán evaluadas versiones
preliminares o que no se adecuen a las normas de publicación.
El trabajo deberá ser presentado, preferentemente, en programas Word for Windows o Word for
Macintosh, versión RTF y verificado contra virus.
Formato Times New Roman 12; interlineado simple; mínimo 10 páginas, máximo 20 páginas tamaño
A4; márgenes: 2, 50 centímetros.
Deberá estar acompañado por un resumen en español o portugués –dependiendo del idioma en que fue
escrito- y en inglés, de entre 100 y 200 palabras.
Debajo del título deberá constar el nombre del autor, departamento y universidad a la que pertenece.
Las notas deben ir al final del texto.
Las referencias bibliográficas deben aparecer en el cuerpo del texto, con el siguiente formato: (apellido
[sobrenome] del autor /espacio/ año de publicación: /espacio/ páginas) Ejemplo: (Da Matta 1981: 150-173).
La bibliografía, en orden alfabético por apellido, debe venir luego de las notas y respetar el formato que
aparece en los siguientes ejemplos: (por favor, respetar la puntuación, espacios y utilización de las itálicas y
mayúsculas)
a. Libro:
DA MATTA, Roberto. 1981. Carnavais, Malandros e Heróis . Rio de Janeiro: Zahar .
b. Compilación:
CANCLINI, Néstor (org.). 1996. Culturas en Globalización. Caracas: Nueva Sociedad .
c. Artículo en Compilación :
ROBERTSON, Roland. 1990. "Mapping the global condition". In: M. Featherstone (org.), Global Culture .
Londres : Sage . pp. 15-31.
d. Artículo en Revista :
Julio 2002
Estudios sobre religión 13: 19
CHIN, Elizabeth. 1999. "Ethnically correct dolls: toying with the race industry". American Anthropologist
101(2): 305-321.
e. Tesis Académica:
BRANDON, George. 1983. The Dead Sell Memories: An Anthropological Study of Santeria in New York City .
Ph.D. Dissertation, Rutgers University.
f. Varios trabajos de un mismo autor:
FEATHERSTONE, Mike. 1991a. Consumer Culture and Postmodernism . Londres: Sage.
--------- . 1991b. “Georg Simmel: an introduction”. Theory, Culture and Society 8(3): 1-16.
FEATHERSTONE, Mike (org.) . 1990. Global culture . Londres : Sage . pp. 15-31.
FEATHERSTONE, Mike y WERNICK, Alan (orgs.). 1995. Images of Ageing. Londres: Routledge.
Los autores deberán enviar, junto con su artículo, los datos completos de su dirección postal para que
puedan serle enviados 3 ejemplares de la revista, así como una breve nota autorizando la publicación.
Los trabajos serán recibidos para consideración hasta el 31 de marzo de 2003.
Para
mayores
detalles,
rogamos
contactarse
con
los
[email protected] , [email protected] y/o [email protected]
editores,
via
e-mail:
Congresos
II Jornadas de Ciencias Sociales y Religión " La religión en tiempos de crisis ". 7 - 8 de Noviembre del
2002 . Organizadores: Area de Sociedad, Cultura y Religión del CEIL-PIETTE/CONICET y la Revista Sociedad
y Religión . Información: Prof. Nélida Boulgourdjian CEIL-PIETTE Saavedra 15 – 4to piso. (1083) Buenos
Aires Telefax: 4952-5273/7440 . E-mail: [email protected]. Presentación de abstracts: hasta el 30 de
septiembre de 2002
51° Congreso Internacional de Americanistas. Santiago, Chile, 14 al 18 de Julio de 2003. SIMPOSIO:
CULTOS RELIGIOSOS POPULARES EN AMÉRICA LATINA. Resumen de ponencia de hasta 1 pagina
(1800 a 3000 caracteres) y un currículum resumido deben ser enviados a las dos coordinadoras hasta el 31 de
Octubre de 2002.
Proponemos un simposio sobre cultos populares: santificaciones locales/regionales no siempre reconocidas por
las jerarquías eclesiásticas; tumbas sagradas de personas anónimas o famosas; lugares asociados a eventos
míticos y convertidos en sagrados por una fé popular que hace de ellos objetos de cultos y peregrinaciones.
Fenómenos, en fin, de una religiosidad "menor", discreta, cotidiana y, sobre todo, local. Este fórum pretende ser
un espacio de encuentro y discusión con colegas de diversas nacionalidades y perspectivas teóricometodológicas.
Envío de resúmenes e informaciones: Eliane Tânia Martins de Freitas [email protected] y Eloísa Martín
[email protected]
Julio 2002
Estudios sobre religión 13: 20
Congreso Virtual de Antropología. Simposio sobre Religión. Ciberespacio. Octubre de 2002. La extensión
máxima de las PONENCIAS será de aproximadamente 10 paginas incluyendo bibliografía y notas. Las
ponencias se entregan en formato word o compatible, pueden incluir fotos y graficos en formato GIF o JPG, y
deben enviarse a la casilla [email protected] antes del 25 de septiembre del 2002. Coordinadores: Dr.
Airton Jungblut, M. A. Eloisa Martin , Lic. Cesar Ceriani. Las ponencias serán publicadas en el sitio web y en un
cd Rom. Mayores informaciones: www.naya.com.ar
Asociación de Cientistas Sociales de la Religión en el Mercosur
Editores del Newsletter: Alejandro Frigerio y Eloísa Martín
Dirección : Las Heras 3875/11A - (1425) Buenos Aires.
E-MAILS: [email protected] y [email protected]

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