Bem posicionado. - Linde Gases Industriais
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Bem posicionado. - Linde Gases Industriais
Bem posicionado. Rel a tóri o Fi na nce i ro d e 2 0 1 3 Í ndice Indicadores f inanceiros da Linde O mund o Linde S egm entação de clientes na Div isão d e G as es A n ossa v isã o Os n ossos v alores S o bre este r e lat ór io (parte int egra nte do r e lat ór io de g est ão com bina d o) Governo do Grupo 2 Carta aos acionistas 4 O C o n s e lh o d e A d m in i s tr a çã o E x e c u t iv o 6 O Conse lho de S uperv is ão 8 Relatório do C ons elho de S u perv is ã o Demonstrações Financeiras do Grupo Governo da Sociedade 112 D e m o ns t r a ç ã o d e re s u lt a d o s d o G r u p o 14 Declaração s obre o Governo da Sociedade e Relatório do Governo da S ociedade (par te integrante do r el at ó ri o d e ge s t ã o co m b in a do ) 113 De m on s tr açã o d o r en di m e nt o in t eg ra l do G rup o 114 D em on s tr açã o d a pos içã o f ina nce ir a d o Gr upo 33 A L ind e n o m e r c a d o d e c a p it a is 115 Demonstração dos f luxos de c ai xa do Grup o 118 De monstração das alterações no capita l p róprio do Grupo Índice Relatório de Gestão Combinado 120 I nform ações por segm ento (par te d a s n o t a s a n e x a s à s d e m o n s t r a çõ e s finan ce iras do Grupo ) Informações relevantes sobre o Grupo Notas às Demonstrações Financeiras do Grupo 38 Modelo de n e gó c io d o G r up o Lin d e 12 3 Políticas contabilísticas e bas es de apresentação 41 G e s t ã o b a s e a d a n o v a l o r do Grupo L in de 145 Notas à demonstração de resultados do Grupo 43 Metas estratégicas do G rup o Linde 149 Notas à de m o nstração da pos içã o f in a nc eira do Grupo 178 Outras inf orm aç ões 2 29 R elatór io d os a uditores ind ep e nd entes Relatório sobre a posição económica do Grupo 4 6 En qu a dr a m e nt o m acroeconóm ico 48 C o n j u n t u r a e s p e c í f i c a d o s e t o r 50 Relatório de atividades Gr upo Lind e Outras informações 53 Divisão de Gases 59 D iv is ão d e En ge n ha r ia 63 Outras atividades 64 Ativos líquidos e posição financeira do Grupo Linde 66 D e m o ns tr a çã o do s f luxo s de ca ixa d o G rupo 23 3 De clara ção de respo ns abilidad e 23 4 Orga n igra m a da ad m inistra çã o 2 36 G lo ss á r io 2 39 Rev isão do a n o 241 Quadros e gráficos F in a nc ia m e nto e m edid as des tina das a gar antir as res erv as de liquidez 245 Ca len dár io f ina n ceir o 69 De s pes as de cap it a l do G rup o Lind e 246 I mpr es s ão 70 Síntese do Conse lho de Ad ministração Execut iv o s o b re o e xer c íc io d e 2 0 1 3 d o G ru p o Li nd e 71 At ivos lí qu ido s, pos iç ão f ina n ceir a e resultad os d as op eraçõ es L in d e A G 74 Investigação e desenvolvim ento 77 Cola bor ador es e s ocied ad e 82 S e gur a nça e pr ote çã o a m b ien t al 88 R e la t ó r io d e o p o rt u n id a d es e r is c o s 10 4 Per s p et iv a s f u tu ra s 107 Declaração sobre o Governo da Sociedade, em conformidade com o § 289 (a) do Código Alemão das Sociedades Comerciais 108 Divulgações de aquis ições relacionadas 110 A contecim entos após a data de balanço S íntese quinquenal Indicadores financeiros da Linde Indicadores financeiros da Linde 2013 2012 ajustado 1 Al te ração Ação Cotação do dia (fecho) € 152,05 132,00 Máxima do ano € 153,90 136,15 13,0 % Mínima do ano € 128,60 114,20 12,6 % 28,219 24,445 15,4 % Capitalização bolsista (cotação de fecho no final do ano) € milhões Resultado por ação – básico € 7,10 6,93 2,5 % Resultado por ação ajustado2 € 7,85 7,87 –0,3 % 000s 185,588 185,189 0,2 % 5,2 % Número de ações em circulação em 31.12. INDICADORES FINANCEIROS DA LINDE 15.,2 % Grupo Volume de negócios € milhões 16,655 15,833 Resultado operacional3 € milhões 3,966 3,686 7,6 % 23,8 23,3 +50 bp4 5,6 % Margem operacional % EBIT € milhões 2,171 2,055 Resultado líquido do período € milhões 1,430 1,341 9,7 10,2 63,487 62,765 1,2 % 5,7 % Retorno sobre os capitais empregues (ROCE) % Número de colaboradores em 31.12. 6,6 % –50 bp4 Divisão de Gases Volume de negócios € milhões 13,971 13,214 Resultado operacional 3 € milhões 3,846 3,566 7,9 % 27,5 27,0 +50 bp4 12,4 % Margem operacional % Divisão de Engenharia Volume de negócios € milhões 2,879 2,561 Resultado operacional3 € milhões 319 312 11,1 12,2 Margem operacional 1 2 3 4 Ajustado dos efeitos da a doçã o r etrospetiva pela primeir a vez da s IFRS, novas ou r evistas . VER TAMBÉM 7 DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . Ajustado dos efeitos da aloc ação do preç o de compra da BO C. EBIT ajustado da a m ortiza çã o de ativ os intan gív ei s e depr ec iaçã o de a ti vos fixos tangív ei s. Pont os -bas e. % 2,2 % –110 bp4 Linde PERFIL CORPORATIVO O GRUPO LIN DE No exercício de 2013, o volume de negócios do Grupo Linde ascendeu aos 16,655 mil milhões de euros, posicionando-o assim como o líder mundial nos setores dos gases industriais e da engenharia. Com presença em mais de 100 países a nível mundial, o Grupo Linde emprega atualmente cerca de 63.500 colaboradores. A estratégia do Grupo Linde é orientada para um crescimento de resultados sustentável e a longo prazo, centrada na expansão dos seus negócios internacionais, com serviços e produtos tecnologicamente avançados. A Linde atua de forma responsável para com os seus acionistas, parceiros de negócios, colaboradores, sociedade e meio-ambiente – em cada uma das suas áreas de negócio e regiões espalhadas pelo globo. Empenhada num alinhamento dos objetivos de valor para os seus clientes consubstanciado num desenvolvimento sustentável, a empresa aposta em tecnologias e produtos que contribuam para a consecução destes objetivos. ORGAN IZ AÇÃO O Grupo encontra-se estruturado em três divisões: Gases e Engenharia (as duas principais divisões) e Outras Atividades (empresa de serviços de logística Gist). A Divisão de Gases, a divisão de maior dimensão, possui três segmentos relatáveis: EMEA (Europa, Médio Oriente e África), Ásia-Pacífico e as Américas. Estes três segmentos estão divididos em PERFIL CORPORATIVO sete Regional Business Units (RBUs – Unidades Regionais de Negócio) 1. A Divisão de Gases engloba igualmente as duas Global Business Units (GBUs – Unidades Globais de Negócio) de Healthcare (gases medicinais, equipamento hospitalar, soluções de cuidados clínicos e no domicílio e serviços associados) e Tonelagem (fornecimento on-site de gases a grandes clientes) e ainda a Business Area (BA – Área de Negócio) de Eletrónica (gases para a indústria eletrónica). DIV ISÃO DE GASES O Grupo Linde é um dos líderes mundiais no setor internacional dos gases industriais. A empresa oferece uma ampla gama de gases comprimidos e liquefeitos, bem como produtos químicos, sendo o parceiro de referência numa enorme variedade de setores industriais. Os gases da Linde são utilizados, a título de exemplo, no setor en ergético, na produção siderúrgica, na transformação química, na proteção ambiental e na soldadura e ainda na indústria alimentar, indústria do vidro e indústria eletrónica. A empresa encontra-se igualmente a investir na expansão do segmento de cuidados de saúde (gases medicinais e serviços), sendo um líder global no desenvolvimento de tecnologias de hidrogénio respeitadoras do ambiente. DIV ISÃO DE EN GEN HAR IA A divisão de Engenharia da Linde conquista sucessos em todo o mundo, centrando-se em segmentos de mercado promissores, tais como as unidades de olefinas, unidades de produção de gás natural, unidades de separação de gases do ar e unidades de produção de hidrogénio e gases de síntese. Ao contrário de praticamente todos os seus concorrentes, a empresa pode confiar no seu vasto know-how técnico em matéria de planeamento, desenvolvimento de projeto e construção de unidades industriais chave-na-mão. As unidades de produção da Linde são utilizadas numa enorme diversidade de campos: nas indústrias petroquímica e química, em refinarias e fábricas de fertilizantes, para a recuperação de gases da atmosfera, para a produção de hidrogénio e gases de síntese, para o tratamento de gás e ainda na indústria farmacêutica. 1 A n ova estrutura por segmentos é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2 014. Linde O MUNDO LINDE A Divisão de Gases é constituída por três segmentos – EMEA (Europa, Médio Oriente e África), Ásia-Pacífico e as Américas. Estes três segmentos encontram-se divididos em sete Regional Business Units (RBUs – Unidades Regionais de Negócio) 1. A Divisão de Gases engloba igualmente as duas Global Business Units (GBUs – Unidades Globais de Negócio) de Healthcare (gases medicinais e serviços) e Tonelagem (ons-ite) e ainda a Business Area (BA – Área de Negócio) de Eletrónica (gases para a indústria eletrónica). C o m u m a p r e s e n ç a a t i v a e m t o d o o m u n d o , a D i v i s ã o d e En g en h ar i a é e s p e c i al i s ta e m u n i d a d e s d e pr o d uç ão d e o l e fi n as , u n i d ad e s d e pr o d uç ão d e g á s n a t u r a l , un i d a d e s d e s e p a r a ç ã o d e g a s e s d o ar e u n i d a d e s d e pr o d u ç ã o d e h i dr o g é n i o e g as e s d e s ín te s e . A M ÉR I CA S M É D I O OR I E N T E E EU R OP A DE ÁFRI CA E R .U EUROP A C ON TIN EN TAL E N ORTE DA EUR OP A L E T E S U D E S T E A S I Á TI C O GR A N DE CHI N A PA C Í F I C O S U L SEGMENTAÇÃO DE CLIENTES NA DIVISÃO DE GASES A L IME NTOS E B EB ID AS Q U Í M IC A E E NE R G I A M E TAL UR G IA E V IDR O E L E TR Ó N I C A SAÚDE O UTR OS Aeroespacial Energia Solar Automóvel Semicondutor es Cuidados Hospitalares Educação e Investigação Cuidados Domiciliares Retalho IND ÚSTR IA TRA NSF OR MAD O RA Aquicultura e Tratamento de Águas Energia Refinação e Petroquímica Bebidas Alimentos Produtos Farmacêuticos Fibra Ótica e de Vidro Tratamento térmico Metais não ferrosos Aço Outra Indústria Outra Química Metalurgia e Vidro 1 Construção e Maquinaria Pesada Fab. e Prod. de Metais Leves. Outras indústrias transfornadora s A nova estrutura por segmentos é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2014. Embalagem Chips Distribuidores Terapias Gases medicinais Conceitos de Cuidados Linde A NOSSA VISÃO Seremos a empresa a líder global nos setores dos gases e engenharia, admirada pelos nossos colaboradores, e fornecedora de soluções inovadoras, que fazem a diferença no mundo. OS V AL O RE S D A N OS SA E M P R E S A A NOSSA VISÃO OS NOSSOS VALORES PAIXÃO PELA EXCELÊNCIA. INOVAÇÃO PARA OS CLIENTES. DAR AUTONOMIA ÀS PESSOAS. PROSPERAR MEDIANTE A DIVERSIDADE. SOBRE ESTE RELATÓRIO [PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO COMBINADO ] PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO DE GESTÃO O presente relatório de gestão foi preparado em conformidade com as disposições regulamentares previstas nas Normas de Contabilidade Alemãs DRS 20 e DRS 17. A DRS 20 regula a elaboração dos relatórios de gestão para as empresas que atuam no mercado de capitais alemão, a qual exige, nos termos previstos no § 315a do Código das Sociedades Comerciais Alemãs (HGB), que os relatórios de gestão de Grupos deverão ser elaborados em conformidade com o § 315 do HGB. A DRS 20 é efetiva para exercícios financeiros que se iniciem após 31 de dezembro de 2012. A DRS 17 regulamenta a apresentação dos relatórios de remuneração dos membros dos órgãos executivos dos grupos. A Linde cumpre igualmente as disposições do Código Alemão do Governo das Sociedades, emitido pela “Comissão Governamental para o Código Alemão do Governo das Sociedades” e com a redação que lhe for dada pelas subsequentes alterações. Este ano, e pela primeira vez, os relatórios de gestão do Grupo Linde e da Linde AG são conjuntamente apresentados, de acordo com o previsto nos artigos § 315 (3) e § 298 (3) do HGB. O Relatório de Gestão agora apresentado denomina-se, por conseguinte, Relatório de Gestão Combinado. As demonstrações financeiras anuais da Linde AG, preparadas em conformidade com as disposições do Código Alemão das Sociedades Comerciai s (HGB), e o Relatório AUDITORIA As demonstrações financeiras do Grupo for am audi t adas pel a KPMG AG Wirtschaftsprüfungsgesellschaft, em c on for mi dade c om as Nor m as In t ern ac i onai s de R el ato F i nan cei r o (IFRS), incluindo o relatório de gestão para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, que sobre elas emitiram o seu par ec er sem r es ervas . O r el at óri o dos audi tor es é apresentado nas Notas às demonstrações financeiras do Grupo nas PÁGINAS 229 A 230 . RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE No seu Relatório Anual, a Linde publica indicadores de desempenho não-financeiros e informações qualitativas a respeito da gestão sustentável. O Relatório de Responsabilidade Corporativa fornece informações complementares e circunstanciadas sobre este tema. O Grupo pauta a sua atuação pelo cumprimento de normas internacionalmente reconhecidas em matéria de elaboração de relatórios de sustentabilidade, como sejam as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e os princípios consagrados no Global Pact das Nações Unidas. A GRI veio uma vez confirmar o nível de qualificação mais elevado (A+) atribuída ao Relatório de Responsabilidade Corporativa da Linde pela conformidade com as diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade estabelecidas na Norma GRI. Estão igualmente incluídas na revisão indicadores-chave adicionais referentes à segurança e ambiente face ao ano anterior. A versão atual do Relatório de Responsabilidade Corporativa encontra-se disponível online em WWW.LINDE.COM/CR-REPORT. SOBRE ESTE RELATÓRIO de Gestão combinado serão publicados em simultâneo no Jornal Oficial eletrónico do Governo Federal Alemão (Bundesanzeiger). As informações apresentadas nas páginas seguintes dizem respeito tanto ao Grupo Linde como à Linde AG, salvo indicação expressa em contrário. As secções que contenham informações relativas apenas à Linde AG são claramente designadas como tal. 2 Carta aos acionistas 4 O C on selh o de A dmi ni straç ão Ex ec utivo 6 O Conselho de S upervisão 8 Relatório do Conselho de Supervisão Declaração sobre o Governo da Sociedade e Relatório do Governo da Sociedade 21 Relatóri o de r em uneraç ões (par te integrante do relatório de gestão combinado) 33 A Linde no mercado de capitais 01 Governo do Grupo G OV ERNO D O GR UPO Governo da Sociedade 14 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2 CARTA AOS ACIONISTAS CARTA AOS ACIONISTAS RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2 0 13 Ao longo do último exercício, a economia em termos mundiais esteve longe de ser dinâmica. Os défices públicos consideráveis, as flutuações cambiais e os elevados níveis das taxas de desemprego registados em mui tos dos países industrializados contam-se entre os fatores que funcionaram como um entrave às ten dências económicas. Conseguimos afirmar e manter o nosso posicionamento nesta conjuntura de mercado, não obstante o facto de as condições se terem revelado cada vez mais difíceis à medida que o ano avançava e os efeitos negativos das oscilações cambiais sentidas terem sido prejudiciais para o nosso crescimento, acentuando-se ainda mais no segundo semestre do exercício. Conseguimos, uma vez mais, alcançar um aumento no volume de negócios e nos resul tados operacionais do Grupo. As operações na área de Healthcare, adquiridas no decurso de 2012, e as tendências positivas registadas na nossa divisão de Engenharia assumem aq ui um con tri but o dec i si vo. O volume de negócios do Grupo registou um aumento de 5,2% ascendendo aos 16,655 mil milhões de euros (2012: 15,833 mil milhões de euros), e o resultado operacional do Grupo conheceu um aumento de 7,6%, totalizando os 3,966 mil milhões de euros (2012: 3,686 mil milhões de euros). Ao fazer a comparação face aos números alcançados em 2012, é necessário ter em consideração o peso que as oscilações cambiais tiveram. O impacto dos efeitos desfavoráveis das taxas de câmbio foi superior a 650 milhões de euros e nos resultados operacionais refletiu-se em cerca de 150 milhões de euros. Caso as taxas de câmbio se tivessem mantido estáveis, teríamos ultrapassado os 4 mil milhões de euros em volume de negócios, que eram o nosso objetivo inicial Este desempenho relativamente robusto, vem demonstrar que o modelo de negócio da Linde, orientado para um crescimento de resultados sustentável e a longo prazo, é o modelo mais adequado para a consecução destas metas. Assentes na nossa presença à escala mundial e num posicionamento bem equilibrado, conseguimos compensar a débil procura sentida em determinados mercados. A rigorosa implementação do nosso amplo conjunto de medidas visando as melhorias de eficiência permitiu-nos igualmente conservar a elevada rendibilidade do Grupo, mantendo assim a nossa política de dividendos, orientada para o princípio da continuidade. Na Assembleia Geral Anual, a realizar no dia 20 de maio de 2014, o Conselho de Administração Executivo e o Conselho de Supervisão irão propor o pagamento de um dividendo de 3,00 euros por ação aos acionistas. Trata-se de um aumento de pouco mais de 11% face ao dividendo pago no ano anterior, no valor 2,70 euros por ação. Continuaremos a fazer o que estiver ao nosso alcance para manter este desempenho positivo, pelo que estabelecemos, para nós próprios, metas e objetivos ambiciosos para os próximos meses e anos futuros. Após ajustamento de forma a ter em conta 3 os efeitos cambiais, pretendemos, uma vez mais, alcançar valores superiores em termos de volume de negócios e resultados operacionais do Gr upo dur an te o ex erc íci o de 20 14 face aos ob tidos em 2013. Para o exercício de 2016 temos como objetivo alcançar, pelo menos, um resultado operacional na ordem dos 5 mil milhões de euros para o Grupo e um retorno sobre os capitais empregues (ROCE apurado) de cerca de 13%. Definimos estes objetivos a médio prazo no final de 2012, com base no pressuposto de que n ão se iriam registar alterações significativas nas taxas de câmbio, face às taxas em vigor na altura. Contudo, se as taxas de câmbio ao longo dos próximos anos se revelarem tão desfavoráveis como ultimamente, esta situação poderá contribuir para uma redução dos resultados operacionais do Grupo, em 2016, em cerca de 400 mil milhões de euros e poderá ter igualmente um impacto negativo no r e t o r n o s o b r e o s c a p i t ai s em pregu es. Em estreito alinhamento com os nossos objetivos e metas de médio prazo, contam-se as medidas que concebemos com vista à prossecução de uma otimização de processos sustentável e de melhorias de eficiência, que iremos continuar a implementar com o máximo rigor. Adotámos aqui uma abordagem holística e planeamos reduzir a despesa bruta total em 750 milhões de euros para 900 milhões de euros ao longo dos anos de 2013 a 2016. Estamos simultaneamente a desenvolver esforços no sentido de assegurar que continuaremos a beneficiar das megatendências que irão ser as influências determinantes nas tendências económicas nos anos vindouros: energia e meio-ambiente, o mercado dos serviços e cuidados de saúde e o enorme crescimento nas economias emergentes. Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos os nossos acionistas, pela sua lealdade e confiança que depositaram em nós ao longo dos úl timos doze anos. Em meu nome, e no dos meus colegas do Conselho de Administração Executivo, gostaria igualmente de estender os nossos agradecimentos a todos os nossos colaboradores espalhados pelo mundo, pelo seu compromisso, empenho e competências que dedicaram a transformar a Linde na empresa que é hoje em dia: a maior empresa do mundo no setor dos gases e da engenharia, bem posi cionada globalmente, com um modelo de negóci o sustentável e que oferece perspetivas promissoras para o futuro. Quando, em maio deste ano, entregar a direção da empresa ao meu sucessor, Dr. Wolfgang Büchele, como novo Presidente do Conselho de Administração, posso estar certo de uma coisa. Continuará a valer a pena investir na Linde no futuro. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 PR OF E SS O R DR . WOLF G A NG RE IT ZLE [ PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇ ÃO DA LINDE AG] RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO PROFESSORDR.WOLFGANG REITZE G EO RG D E N O KE NASCIDO em 1949 NASCIDO em 19 6 5 Doutorado em Engenharia [Dr.-Ing.], Licenciatura em Economia e Engenharia [Dipl.-Wirtsch.Ing.] Licenciatura em Ciências da Informação Licenciatura em Administração de Empresas [BA] Presidente do Conselho de Administração Executivo Responsável pelos seguintes pelouros globais e centrais: 4 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO HSE [Saúde, Segurança, Ambiente], Comunicações e Relações com os Investidores, Recursos Humanos do Grupo, Área Jurídica e de Compliance do Grupo, Gestão da Inovação, Auditoria Interna, Transformação do Desempenho e Gist Membro do Conselho de Administração desde 2002 PROFESSOR DR. ALDO BELLONI NASCIDO em 1 9 5 0 Doutoramento em Engenharia Química [Dr.-Ing.] Responsável pela Divisão de Engenharia, pelo segmento relatável da EMEA [Europa, Médio Oriente, África] e pela Global Business Unit Tonelagem [on-site] Membro do Conselho de Administração desde 2000 THOMASBLADES NASCIDO em 1 9 5 6 Bacharelato em Engenharia Eletrotécnica [Dipl.-Ing.] Responsável pelo segmento relatável das Américas, pela Global Business Unit H ealthcare, Operações Globais e Marketing e Tecnologia Gases Comerciais e Gases Embalados Membro do Conselho de Administração desde 2012 Responsável pelos seguintes pelouros globais e centrais: Despesas de Capital, Controlo Financeiro, Accounting & Reporting do Grupo, Tesouraria do Grupo, C re s c im e nt o e D es e mp en ho , S e rv iços I n f o r m át i c o s , S e g u r o s , F u s õ e s e A q u i s i ç õ e s , P r o c u r e m e n t , G e s t ã o d e R is c o s , Fiscalidade e ainda Controlo Financeiro para os segmentos relatáveis da EMEA, Américas e Ásia-Pacífico Administrador dos Recursos Humanos Membro do Conselho de Administração desde 2006 SANJIV LAMBA NASCIDO em1 964 Revisor Oficial de Contas Bacharelado em Contabilidade Responsável pelo segmento relatável da Ásia-Pacífico, pelos empreendimentos conjuntos asiáticos e pela Business Area Eletrónica [gases para eletrónica] Membro do Conselho de Administração desde 2011 THOMAS BL A D E S – SANJIV LAMBA – PROFESSOR DR. WOLFGANG REITZLE – GEORGE DENOKE – PROFESSOR DR. ALDO BELLONI [DA ESQUE RD A PARA A DI REITA] RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2013 O CONSELHO DE SUPERVISÃO Membros do Conselho de Supervisão DR. MANFRED SCHNEIDER [PRESIDENTE] G ERNO T H A H L 1 Anterior Presidente do Conselho de Presidente do Cons e lho de Empr es a de Worms, Divisão Supervisão da Bayer AG de Gases, Linde AG H ANS-DI ETER KA TTE 1 [ Vice-Presidente] DR. MARTI N KIMMICH 1 Presidente do Conselho de Empresa de Pullach, Segundo Representante Autorizado da IG Metall Munique 6 O CONSELHO DE SUPERVISÃO Divisão de Engenharia, Linde AG [nomeado a 29 de maio de 2013] MICHAEL D IEKMANN [Segundo Vice-Presidente] Presidente KLA U S - P E T E R MÜ LLER do Conselho de Gestão da Allianz SE Commerzbank AG P ROFESSORA DRA . A NN -KRISTIN ACHLEITNER XAVER SCHMIDT1 Professora na Universidade Técnica de Munique [TUM] Executivo da IG Bergbau, Chemie, Energie Presidente do Conselho de Supervisão do Secretário do Conselho de Administração Hanover D R. C LEMENS BÖ R S IG 2 Presidente do Conselho de Administração da Fundação Deutsche Bank, Anterior Presidente do Conselho de Supervisão do Deutsche Bank AG FRANK SONNTAG 1 [nomeado a 29 de maio de 2013] Presidente do Conselho de Empresa da Linde Engineer ing Dresden GmbH A NKE C OUTURIER 1 Diretora de Global Pensions, Linde AG FRANZ FEHRENBACH [nomeado a 29 de maio de 2013] Presidente do Conselho de Supervisão da Robert Bosch GmbH, Managing Partner da Robert Bosch Industr ietreuhand KG 1 Representante dos trabalhadores . 2 Membro perito independente, tal como estabelecido nos termos do § 100 (5) e § 107 (4) da Lei Alemã das Sociedades por Ações (AktG). Os cargos desempenhados junto de outros órgãos de supervisão alemães e de órgãos de administração de empresas alemãs e estrangeiras semelhantes são apresentados na NOTA [37] das Notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Comissões do Conselho de Supervisão Comissão de Mediação, em conformidade com o § 27 (3) da Lei Alemã da Codeterminação (MitbestG) DR . MANFRED SCHNEIDER [PRESIDENTE] Comissão de Nomeação DR . MANFRED SCHNEIDER [PRESIDENTE] MICHAEL DIEKMANN KLAUS -PTER M ÜLLER 1 HANS-DIETER KATTE MICHELL DIEKMANN GERNOT HAHL1 [aposentado em 29 de maio de 2013] XAVER SCHMIDT1 [nomeado a 29 de maio de 2013] Os membros seguintes deixaram o Conselho de Supervisão durante o exercício de 2013: T H ILO K ÄMMERER 1 [em 29 de maio de 2013] ~Secretário do Sindicato da IG Metall MATTHEW F.C . MIAU Comissão Permanente DR . MAFRED SCHNEIDER [PRESIDENTE] Pres idente do MiTAC-SYNNeX Group, Taiwan 1 JENS RIEDEL 1 HANS-DIETERKATTE 7 [em 29 de maio de 2013] [em 29 de maio 2013] MICHAEL DIEKMANN Pres idente do Conselho de Empresa de Leuna, Divisão de Gases, Linde AG GERNOT H A HL1 K LA US - PET ER M ÜLLER Comissão de Auditoria DR . C L EMENS B Ö R S I G 2 [PRESIDENTE] PROFESSORA DRA . ANN-KRISTINACHLEITENER 1 GERNOT H A H L 1 HANS -DIETER KATTE DR . MANFRED SCHNEIDER 1 Representante dos trabalhadores. 2 Membro perito independente, tal como estabelecido nos termos do § 100 (5) e § 107 (4) da Lei Alemã das Sociedades por Ações (AktG). Os cargos desempenhados junto de outros órgãos de supervisão alemães e de órgãos de administração de empresas alemãs e estrangeiras semelhantes são apresentados na NOTA [3 7] das Notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2013 8 RELATÓRIO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO RELATÓRIO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 mantido c o m e l e c o n s u l t a s r e g u l a r e s A nossa em presa apresen tou, uma vez, um bom desempenho ao longo do ex ercício de 2013. O Conselho de Supervi são gostari a de agradecer ao Conselho de Administração Executi vo e a todos os colaboradores da Linde pela forma como se dedicaram ao seu trabalho e pelo seu sentido de responsabilidade. Sem o seu empenho e o seu di namismo, a empresa não poderia ter consegui do alcançar o bom desempenho que revelou. Durante o exercício em apreço, nós, enquanto Conselho de Supervisão, analisámos pormenori zadamente o planeam ento da sucessão para o Conselho de Administração Executivo, a situação do Grupo, as suas perspetivas futuras, o seu desenvolvimento estratégico, sem contudo esquecer o posicionamento futuro e a longo prazo do Grupo Linde e principais iniciativas em termos individuais. Acompanhámos e assessorámos o Conselho de Administração Executivo no decurso normal das suas atividades, em conformidade com as funções que nos estão consignadas na lei, nos estatutos da sociedade e no regulamento interno do Conselho de 9 Supervisão. A t r a v é s d e c o n t a c t o s p r e s e n c i a i s nas nossas reuniões e mediante relatórios escritos, o Conselho de Administração Executivo forneceu-n os com regularidade e tempestivamente uma perspetiva atualizada sobre o desempenho da empresa, a situação económica, rendibilidade e planos para a empresa e para as suas subsidiárias, prestando-nos igualmente informações referentes a questões pertinentes para as estratégias adotadas p e l a em pr e sa e pel as suas sub si di ár i as, planeamento, d es en v ol vi m en t o do n e góc i o, a si t uaç ão de r i sc o, gestão de riscos e compliance. Avaliámos a plausibilidade de todos os documentos que nos foram apresentados e consultámos regularmente o Conselho de Administração Executivo sobre questões importantes. O Conselho de Supervisão esteve envolvido em todas as decisões importantes tomadas pela empresa. Este processo inclui as transações do Conselho de Administração Executivo e medidas que exigem a aprovação do Conselho de Supervisão, nomeadamente no que diz respeito ao programa anual de despesas de capital, aquisições de vulto, desinvestimento, alienações e definição de medidas financeiras e de capital. Na s n oss as c omi ssõe s e n a s r eun i ões do pl en ário do Con sel h o de S up er vi sã o, r ealizám os e xam es cr ítico s ao s r el atóri os e à s pr op ostas d e resol uç ã o que nos foram apresentadas pelo Conselho de Administração Executivo e avançámos as nossas sugestões. O Presidente do Conselho de Supervisão c e r ti f i c o u - s e i g u a l m e n t e d e q u e s e m a n ti n h a a p ar d a si tuaç ão atual d o s n eg ó ci o s, d e o p e r a ç õ e s d e n e g ó c i o i m p o r t a n t e s e das decisões tomadas pelo Conselho de Administração Executivo através de diversos canais, incluindo as atas das reuniões do Conselho de Administração Executivo. Manteve um contacto estreito com o Chief Executive Officer (CEO) ao longo do ano, partilhando informações e ideais, tendo so bre o Gr upo, em e s tr a t é g i a , m a té r i a de p l a n eam en t o, de sen v ol vi me nto de n eg ó ci o, s i t ua ç ã o d e r i sc o , g e s t ã o d e r i s c o s e c o mp l i a n c e . C o m b a s e n o s r e l a t ó r i o s apr e sen t ad os A d m i n i s tr a ç ã o p elo Co n s e l h o E x e c uti v o e de no r e l a t ó r i o d o s a u d i t o r e s , o Conselho de Supervisão esteve em condições de poder constatar a segurança da eficácia do sistema de monitorização de risco implementado, em conformidade com os termos do artigo § 91 (2) da Lei Alemã das Sociedades por Ações (AktG). Em momento algum, ao longo do ano, o Conselho de Supervisão le vanto u q ual quer obj eç ão r el ati vam en t e à g es t ão s ól i da, tr an s par en t e e efi c a z do Gr up o. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 Reuniões e deliberações do Conselho de Supervisão O Conselho de S upervisão real izou cinco reuniões ao longo do ex erc ício de 2013, sen do um a delas uma sessão c onsti tuti va. Todos os m em bros do Conselho de S upervi são estiveram presentes em todas as reuniões do Consel ho de S upervisão realizadas durante os seus respetivos m an datos em 2013. Os mem bros do Conselho Exec utivo partici param c om reg ularidade nas reuni ões do Conselho de S upervisão e, sem pre que c onsiderou nec essário, o Conselho de Supervisão reuni u-se sem a presença de qualquer mem bro do Con sel ho de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo, tal c om o n orm al m ente ac ont ec e no i níci o de reuni ões em q ue os pont os da ord em de trabal hos di zem respei to ao pr ópri o Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo. Para além de examinar a evolução atual do negócio, as nossas reuniões abordaram igualmente a situação financeira e de risco da Linde, a estratégia, a conformidade e cumprimento das disposições e normas legais e das diretrizes internas e ainda as transações de negócios mais relevantes, que exijam aprovação do Conselho de Supervisão. Após uma profunda análise aos documentos apresentados e debates exaustivos sobre as propostas apresentadas pelo Conselho de Administração Executivo, o Conselho de Supervisão deu o seu aval a todas as autorizações necessárias. Em 2013, todas as deliberações adotadas pelo Conselho de Supervisão f o r a m a p r o v a d a s e m r e u n i õ e s . Uma vez m ai s, duran te o exercício em apreço, as atividades consul tivas e de ac om panham en to do Conselho de Supervisão centraram-se nas perspetivas futuras de crescimento do Grupo, em cada uma das suas linhas de negócio e em cada um dos seus segm entos relatáveis. Debatemos regul armente com o Consel ho de Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo o potencial impacto da situação económica a nível mundial, a par de outras questões relacionadas com o desenvolvimento de m ercados individuais, abordando ai nda a form a como elaborar planos para fazer fac e ao futuro e à estabi lidade de tendências futuras. Uma das principais prioridades em 2013, para além da integração em c urso das ati vi dades de c uidados de saúde adquiridas em 2012, visou o planeam ento da sucessão para o Con sel h o de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo e para o CEO, em particul ar. Na reunião do Conselho de Supervisão, realizada em 6 de março de 2013 com o objetivo de aprovar as demonstrações financeiras, após um debate aprofundado das mesmas, aprovámos as contas anuais da Linde AG e as demonstrações financeiras do Grupo para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e acordámos na aplicação de resultados proposta. Debatemos questões relacionadas com o planeamento da sucessão para o Conselho de Administração Executivo e, com base na proposta apresentada pela Comissão Permanente, acordámos nos objetivos alcançados relativamente à retribuição variável e ao total da remuneração auferidos por cada um dos membros do Conselho de Administração Executivo para 2012. Emitimos ainda a declaração de conformidade, de acordo com os termos previstos no Código Alemão do Governo das Sociedades e aprovámos o Relatório do Conselho de Supervisão e o Relatório do Governo da Sociedade para 2012, b e m c o m o a o r d e m d e t r a b a l h o s para a reunião da Assembleia Geral, incluindo as deliberações propostas. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Neste sentido, demos o nosso aval à proposta para a nova política remuneratória do Conselho de Supervisão. C o n te m p l á m o s i g ua l m e n te as m edi d as de c a p i ta l apresentadas à reunião da Assembleia Geral, realizada a 29 de maio de 2013, e as novas alterações aos pormenor. As principais questões debatidas incluíram o posicionamento e a orientaç ão Comissão as estratégi ca do Grupo e das suas divisões, e indigitações propostas à reunião da Assembleia Geral para a projetos a considerar ou lançados n este eleição de novos representantes dos acionistas junto do âmbito, bem como o impacto desses mesmos projetos na posição financeira, nos ativos de Nomeação, adotámos igualmente líqui dos e nos resultados das operações da Linde. Tendo em conta a atual conjuntura também os plan os atualizados para o exercício de 2013 e económica mundial, o Conselho Executivo o plano de expôs as oportunidades e os riscos n um contexto com petitivo no plano internacional, n egócio a médio termo, incluindo informações sobre os desvios registados face ao orçamento do exercício anterior. O Conselho Executivo debruçou-se em pormenor sobre os principais indicadores de desempenho específicos e informou-nos sobre o seu bem com o a importânci a do programa de otimizaç ão de processos e melhorias de eficiênci a e das novas m edidas a adotar nesse impacto financeiro e operacional na Linde. 10 estratégia e a posição competitiva da Linde, bem como a situação do negócio de healthcare, todos eles foram tratados em estatutos da sociedade. Com base na recomendação da Conselho de Supervisão. Além dos relatórios periódicos apresentados sobre o desempenho dos negócios e a posição geral do Grupo Linde, o Conselho Executivo facultou-nos RELATÓRIO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO mais recentes desenvolvimentos relativos à sentido. Foi-nos igualmente Im ediatamente an tes da reunião da Assem bl eia apresentado um rel atório ex austivo sobre o Geral, realizada a 29 de m aio de 2013, o Conselh o segm ento das Am éricas. Com base nos Ex ec utivo deu a c onhec er a situação económica da Linde e a rel atórios apresen tados verbalm ente pelo Con selho Exec utivo, o Con sel ho de evolução atual do negócio. Foram-nos igualmente apresentados relatórios intercalares sobre a integr ação das atividades de healthcare adquiri das em 2012 na Europa e n os Estados Unidos, tendo ficado satisfeitos pelo rápido andamento dos S upervisão constata, c om sati sfaç ão, o facto de a estrutura e os processos do Grupo serem processos necessários. Complementarmente, após uma continuamente objeto de avaliação otimização, no sentido de aumentar explicaç ão pormenorizada consolidar a competitividade a l ongo prazo Exec uti vo, aprovámos prestada uma pel o operação Conselho que exigia aprovação do Conselho de S upervisão, desi gn adam en te e e em todas as linhas de negócio. Foi igual mente apresentada ao Conselho de Supervisão uma o refinanciamento antecipado da linha de crédi to sindic ado em regim e de “revol ving”, no montante de operação que exigia a sua aprovação, sob a forma de 2,5 mil milhões de euros. Na reunião aproveitou-se qual foi devidamente aprovada. também a oportunidade para preparar a próxima assembleia de acioni stas. Na sessão constitutiva, no seguimento da reunião da Assembleia Geral de 2013, o Conselho de Supervisão procedeu à eleição do seu Presidente e de dois Vice-Presi dentes e efetuou as nom eações necessárias para as c omissõe s. Na nossa reunião de 27 de setembro de 2013, e de acordo com as recom endações da Comissão Permanente, nomeámos o Dr. Wolfgang Büchel e como membro do Conselho Executi vo, com efeitos a partir de 1 de m aio de 2014. A nom eação foi efetuada em con sonância com a recomendação do Códi go Alem ão do Governo das Sociedades, que prevê que as primeiras nomeações sejam feitas para um mandato de três anos. Com efeitos a partir do enc erram ento da reuni ão da Assem bl ei a Geral de Aci onistas de 2014, nomeámos o Dr. Wolfgang Büchele como o novo CEO, que irá suceder ao Professor Dr. Wolfgang Reitzle. Compl ementarmente, a nomeação de Sanjiv Lamba c om o m em bro do Conselho Ex ecutivo foi prorrogada por cinc o anos, pelo que o seu m andato decorrerá até ao dia 8 de m arço de 2019. O Conselho Exec uti vo descreveu tam bém detalhadam en te a si tuaç ão económic a que o Grupo Linde e as suas di visões terão de enfrentar e as perspeti vas para o exerc ício de 2013. A reunião centrou-se ainda nos avanços realizados ao nível da implementação das linhas estratégicas apontadas em anos anteriores, no desenvolvim ento estratégico e no am biente conc orrencial do Grupo. Os medida de financiamento e reestruturação interna, a RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 Na reunião final do ano, realizada a 4 de dezembro de 2013, analisámos a evolução económica e o desempenho atuais do Grupo face aos seus principais conc orrentes. Com base em doc um entação circunstanciada, analisámos a previsão das demonstrações financeiras de 2013, o orçamento para o exercício de 2014 e os planos de negócios a médio prazo para os anos de 2015 a 20 17, incluindo os planos financeiros, de despesas de capital e de rec ursos hum anos. Cada um destes planos foi examinado em porm enor. Realizámos um exame aprofundado aos pressupostos efetuados pelo Con sel h o d e Admi ni straç ão Exec uti vo, n om eadamente em m atéria de riscos para a empresa, associados ao contexto econ ómic o geral, tendo o Conselho Executi vo prestado os esclarecimentos necessários sobre todos os eventuais desvios entre os planos e objetivos e os resul tados reais. Debruçámo-nos também l ongamente sobre a moção apresentada pelo Conselho Exec utivo rel ativa ao program a de investim entos para 2014. Após um a c ui d adosa an ál i se d a quest ão, dem o s o n osso av al . Fizeram igual m en te parte da ordem de trabalh os questões rel acionadas c om o planeam ento da sucessão para o Conselho Executivo e a remuneração auferida pelo Conselho Executivo e ainda a prorrogação por cinco anos da nomeação de Georg Den oke com o membro do Con selho Exec utivo e administrador do pelouro dos Recursos Humanos, o qual irá exercer as suas funç ões até 11 de setem bro de 2019. A reuni ão foi seguida por uma sessão de esc larecimento e debate dedicada à gestão de riscos e ao sistema de controlo interno no Grupo Linde. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 prestados, complementarmente à auditoria Comissões e reuniões das comissões em si. A Comissão de Auditoria celebrou igualmente um c ontrato com os auditores, em conformidade com o regulamento interno do Grupo, relativamente à prestação de serviços O Conselho de S upervisão continua a ser composto por quatro comissões: a Comissão de Medi ação, constituída ao abrigo do disposto no § 27 (3) da Lei Alem ã da Codeterminação (Mi tbestG), a Comi ssão Perm an ente, a Comissão de Auditoria e a Comissão de Nomeação. O auditores informado a Comissão, em cada uma das suas reuniões, sobre os honorários cobrados para a prestação desses serviços. Presiden te do Consel ho de S upervi são presi de a todas as comissões, à exceção da Comissão de Auditori a. A lista Manteve-se ainda atualizada quanto à evolução do sistema de gestão de riscos e das estruturas de compliance, questões dos atuais membros de c ada um a das c omissões é apresentada na P Á G IN A 7. As inform aç ões sobre a s relaci onadas com compliance, quaisquer respon sabilidades inerentes a cada um a das c omissõe s são fac ultadas no R elatório s o b r e o G o v e r n o d a S o c i e d a d e , nas PÁG INAS 14 A 2 0. A Comissão Permanente do Conselho de Supervisão r ealiz ou dua s re un i õ es a o l on go do p eríodo em a n álise. F oram ain da a pr ova da s tr ês resol uç õe s n o d ec ur so d e processos escritos e/ou telefónicos. O Presidente da Comissão Permanente manteve igualmen te um contato estreito com os membros das outra s risc os jurídicos ou regul amen tares, a posição de risco e a identificação e o acompanham ento do risco no seio do Grupo. A Comi ssão de Auditoria procedeu igualmente ao exame da evol uç ão dos sistem as de controlo do Grupo, com base numa apresentação efetuada pel o Con sel h o de Admi ni straç ão Ex ec uti vo. Foi-lhe entregue um relatório sobre a estrutura, pelouros e comissões, fora das reuniões, fazendo a ligação com assuntos específicos. A Comissão preparou decisões do responsabilidades no Departamento de Auditoria Interna, as atividades de auditoria e o plano de auditoria para 2013. A Comissão Conselho de Supervisão quanto à r e m u n e r a ç ã o d o C o n se l h o Ex e c u ti v o , à n o m e a ç ã o d o n o vo de Auditoria foi informada sobre a eficácia C E O e à prorrogação das atuais nomeações do Con selho 11 não relacionados com a auditoria, tendo os de Administração Executivo. A Comissão Permanente também procedeu às necessárias alterações aos estatutos, do sistem a de con trolo interno, sistema de gestão de riscos e sistem a de auditoria interna; disc uti u em detalhe as c onclusões, em virtude da emissão de ações para dar cumprimento às ten do ficado devidamente sati sfeito quanto à efi các ia dos sistem as em questão. O opções de compra e deu o seu consentimento a dois membros do Con selho de Administração Executivo para Con sel ho assumirem uma c um ulaçã o de c argo s. informou de Adm ini straç ã o regularmente a Ex ec uti vo Comissão de A Comissão de Auditoria reuni u-se por cinco ocasiões Audi toria r e l a t i v a m e n t e à s i t u a ç ã o das divers a s a ti v i da d e s em ao longo do exercício em apreço. Na presença dos audi tores, do Presidente do Consel ho de Administração te rm o s d e fi n anc i am e nt o e x te r no e do Admini strador Financeiro, debateu e examinou e in terno do Gr upo e ai nd a r el ati vam e n te à sal va g u ar d a d a pormenorizadamente as demonstrações financeiras anuais da Linde AG e as dem onstrações financeiras do sua Grupo, os relatórios de gestão, a proposta de aplicação de resultados e os relatórios de auditori a, incluindo o relatório sobre o enfoque da audi toria e a apresentação, li qui de z. esc l ar eci m ento s normas impacto Presto u so bre as c on ta bil íst ic a s da sua aplicação, n o v as e o bem por parte dos auditores, dos principais resultados do c o m o s o b r e q ue s tõ e s fi s c ai s q u e afetam a Lin d e AG e o Gr upo exame que efetuaram. A Comissão de Audi toria não levantou quaisquer objeç ões c o m b a s e n a s s u a s L i n d e . Para pontos específicos da ordem de n ão trabalhos, estiveram também presentes nas reuniões da Comissão de Auditoria os identificaram quai squer debilidades significativas no sistem a de controlo interno contabilístico ou no sistem a diretores de departamentos e os consultores revisõe s de co n tas . Os audi tores para a iden tificação atempada de riscos. A Comissão de Auditoria debateu igualmente os relatórios financeiros intercalares e semestrais antes da sua respetiva publicação, com base nos rel atórios apresentados pelo Con s el h o de Admi ni straç ão Ex ec uti vo e pelos audi tores. A Comissão elaborou ainda a proposta do Conselho de S upervisão para a n om eação dos auditores na Assem bleia Geral de Acionistas, emitiu o mandato de auditoria aos auditores, determinou o âm bito da audi toria e ac ordou os honorários dos serviços de audi toria. Al ém disto, a Comissão de Auditoria acompanhou de perto a independência, qualificações, rotaç ão e eficáci a dos auditores e dos serviços por eles externos, apresentando respondendo a questões. relatórios e RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 Complementarmente, o Presidente da Comissão de Auditoria manteve conversações, designadamente, com o Presidente do Conselho de Supervisão, o Presidente do Conselho de Admini stração, o Administrador Financeiro e os auditores em partic ul ar, sobre questões de mai or relevância nos períodos entre reuniões de comissões. A Comissão de Auditoria e, sempre que necessário, o Con selho de S upervisão eram regularmente postos ao corrente sobre o resultado destas disc ussões. Ao longo do exercício de 2012 e no início de 2013, a Comissão de Nomeação foi consultada por diversas ocasiões, fora das suas reuniões, e de acordo com as suas competências, sobre a indigitação de candidatos para a eleição regul ar de acionistas para o Conselho de Supervisão na reunião da Assembleia Geral de 2013. Por fim, durant e um a reuni ão no i nício de 2013, a Comi ssão apresentou a sua recomendação quanto aos candidatos indigitados para eleição para o Conselho de Supervi são. A rec om endaç ão da Comissão de Nom eação teve por base os critérios propostos n o C ódi go Al em ão do Governo das Sociedades, nos termos do R egimento e na Lei Al em ã das Sociedades por Ações (Ak tG). Foi dedic ada um a atenção especial ao c um pri mento dos requisitos previ stos na Lei Alemã das Sociedades por Aç ões relativamente à independência e especi alização em matéria de contabilidade e audi toria, qualidades que deverão pautar a atuação de um membro do Consel ho de Supervisão e da Comissão de Auditoria. Complem entarmente, na avaliação da aptidão dos candidatos com idade superior a 72 anos, ou que c om pletariam 72 anos durante o ex ercíci o do seu respetivo mandato, a Comi ssão de Nom eação tomou o critério etário em devida conta. A Comi ssão de Mediação não teve qual quer motivo para se reuni r durante o ano. Um dos m em bros da Comissão, estando impossibili tado de estar presen te numa reunião da Comissão de Auditoria, pôde ex ercer o seu di reito de voto por escri to. Todos os membros da comissão estiveram presentes em todas as outras reuniões da comissão. Os presidentes das comissões deram a conhecer, em pormenor, as ordens de trabalhos e os resultados das suas reuniões de comissão no plenário do Conselho de Supervisão, que se seguiu às suas sessões. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 relatórios de auditoria foram emitidos, em Governo da sociedade e declaração de conformidade tempo útil, para todos os membros do Conselho de Supervisão. Foram, em seguida, objeto de debates alargados na reunião da Comissão de Auditoria, realizada em 13 de março de 2014, e n a r e u n i ã o d o Conselho de Acompanhamos continuamente as modificações que são Supervisão para a aprovação das demonstrações efetuadas ao Código Alemão do Governo das Sociedades e zel am os perman en tem ente de que as provisões financeiras, que teve lugar a 14 de março de sejam c orretam ente im plem entadas. Em março de debates, tanto na reunião da Comissão de Auditoria como na reunião do plenário do Conselho de Supervisão. 2014, o Con sel h o de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo e o Conselho de S upervisão emi tiram uma declaraç ão de conformidade atuali zada, em conformidade com as disposições previstas no artigo § 161 d a L e i Al e m ã das Sociedades por Aç ões (AktG), disponibilizando-a permanentemente aos seus acionistas n o sítio da em presa em W W W .LINDE.COM. Estão di sponívei s m ai s inform ações sobre o governo soci etári o na Lin de n o 12 RELATÓRIO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO Relatóri o do Governo da S ociedade n as PÁGINAS 14 A 20. Contas anuais e demonstrações financeiras do Grupo A KPMG AG Wirtschaftsprüfungsgesellschaft, Berlim (KPMG), procedeu à auditoria das contas anuais da Linde AG, preparadas de acordo com as disposições previstas no Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB), bem como as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, preparadas em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adotadas pela União Europeia, incluindo o relatório de gestão combinado da Linde AG e do Grupo Linde, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites na Alemanha para a auditoria de demonstrações financeiras e em conformidade complementar com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA). Os auditores confirmaram que as demonstrações financeiras do Grupo e o relatório de gestão combinado cumprem os requisitos previstos no artigo § 315a (1) do Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB), tendo emitido o seu p a r ec e r s e m r e s er v a s sobre as d e m o n s tr aç õ e s f i n a n c e i r a s d o G r u p o e a s c o n ta s a n u ai s. De acordo com o mandato que lhes foi confiado, durante o exercício de 2013, a KPMG realizou exames aos relatórios financeiros intercalares e semestrais. Em momento algum, estes exames levantaram q u a i s q u e r o b j e ç õ e s . A KPMG confirmou igualmente que o sistema para a identificação precoce de riscos cumpre os requisitos legais. Não foram identificados quaisquer riscos que possam afetar a viabilidade da continuidade da empresa. O âmbito da auditoria d ur an t e o exercício de 2013 prendeu-se com o exame da integração dos empreendimentos conjuntos no quadro do con trolo con tabilístico da Linde AG . Os auditores não detetaram quaisquer debilidades significativas no sistema de controlo interno contabilístico ou no sistema para a identificação precoce de riscos. Uma vez mais, durante o período em apreço, os auditores declararam a sua independência perante a Comissão de Auditoria. Os documentos relativos à prestação de contas e os 2014. Os auditores estiveram presentes nos RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 Os auditores apresentaram as principais conclusões das suas auditorias, tendo prestado informações completares e contribuído para o esclarecimento de dúvidas. A Comissão de Auditoria apresentou igualmente a o Co n s e l h o d e S up e r vi s ã o as conclusões da sua análise. Efetuámos o nosso próprio exame de todos os documentos apresentados e dos relatórios de auditoria e debatemo-los em detalhe. Após análise dos resultados do exame preliminar realizado pela Comissão de Auditoria e das conclusões finais da revisão dos documentos que nos foram apresentados pelo Conselho de Administração Executivo e pelos auditores, c on si deram os n ão exi stir em m oti v os de ob jeç ão e c on c ordam os c om os r esul ta dos da auditoria realizada pela KPMG. Por conseguinte, aprovamos as contas anuais da Linde AG e as demonstrações financeiras do Grupo relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, na redação elaborada pelo Con selho de Administração Executivo; as contas anuais da Linde AG são, por conseguinte, consideradas definitivas. A p r o v a m o s a i n d a a p r o p o s t a de aplicação de resultados apresentada pelo Conselh o de Administração Executivo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Alterações na composição do Conselho de Supervisão e do Conselho de Administração Executivo O m an dato de todos os m em bros do Conselho de S uper visão terminou c om o encerram ento da Assem bleia Geral, que teve lugar no dia 29 de m aio de 2013, tendo-se procedido à eleição de um novo Conselho de Supervisão para um mandato de cinco anos. O representante dos acionistas, Matthew F. C. Miau, e os representantes dos trabalhadores, Thilo Käm m erer e Jens Riedel de ix ar a m S u per vi sã o, de se n do i n te gr ar o d ev i do s Con sel h o os de n os so s ag r ad ec i m e n tos p el o se u v ali oso c o n tri but o par a o n o ss o tr a b al h o. N a r eunião da Assem bl ei a G e r a l pr oc edeu-se à eleiç ão de Fran z Feh renbach para o Conselho de Supervisão, na sua qualidade de representante dos acionistas. Relativam ente aos representantes dos trabalhadores, foram eleitos o Dr. Martin Kim mich e Frank Sonntag como novos m embros do Conselho de Supervisão, em conform idade com as disposições previstas na Lei Alem ã da Codeterm inação (MitbestG). Todos os outros representantes dos 13 acionistas e do s trabalhadores que se recan didataram viram os seus cargos confirmados no Conselho de Supervisão. Na sessão constitutiva do Conselho de Supervisão, no seguim ento da Assem bleia Geral, c o n f i r m á m o s o s m a n d a t o s d o P r e si d e n t e e d e doi s Vice-Presidentes e nom eámos os respetivos mem bros das comissões do Conselho de Supervisão. Nas PÁGINAS 6 A 7 poderá encontrar-se uma panorâmic a da atual com posição do Conselho de Supervisão e das suas comissões e ainda dos membros cessantes em 2013. A 27 de setembro de 2013, o Conselho de Supervisão nomeou o Dr. Wolfgang Büchele como membro do Conselho de Administração Executivo da Linde AG, com efeitos a 1 de maio de 2014, nomeando-o igualmente como Presidente do Conselho de Administração, com efeitos a partir do encerramento da Assembleia Geral de 2014. O Dr. Wolfgang Büchele sucede ao Professor Dr. Wolfgang Reit zle, que se irá aposentar com efeitos a partir do final da Assembleia Geral de 2014. M UNIQUE, 14 DE MARÇO DE 2014 EM NOME DO CONSELHO DE S UPERVISÃO DR. MANFRED SCHNEIDER [PRESIDE NTE DO CONSELHO DE SUPERVISÃO DA LINDE AG] RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 Governo da Sociedade DECLARAÇÃO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE E RELATÓRIO DO GOVERNO DA SOCIEDADE RELAT ÓRIO DO CONS ELHO DE SUPER VIS ÃO <8 DECLARAÇÃO DO GOVERNO DA S OCIEDADE E RELATÓRIO DO GOVERNO DA S OCIEDADE 14 14 R ELA TÓ R I O DA R E M U N E R A Ç Ã O >2 1 Todas as rec om en daç ões da ‘Comissão Governamental Cumprimento do Código Alemão do Governo das Sociedades e declarações de conformidade para o Código Al em ão do Governo das Sociedades’, com a redação que lhe for dada pelas subsequentes alterações, t ê m si d o c um p ri da s d e s d e a úl t i m a d ec l ara ç ã o de c o n fo rm i da d e e, salvo as exc eç ões ou esclareci men tos seguintes, serão c um pri da s n o f uturo. A Linde AG cumpre e rege-se pelas disposições previstas no Código Alemão do Governo das Sociedades, apresentado pela ’Comissão Governamental para o Código Cláusula 5.4.6, parágrafo 2, alínea 2 Até 29 de maio de 2013, o pacote remuneratório auferido pelos Alemão do Governo das Sociedades’ e em conformidade com as alterações implementadas periodicamente. Em membros do Conselho de Supervisão era constituído por uma março de 2013, o Conselho de Administração Executivo e componente a Comissão de Supervisão da Linde AG emitiram uma de s e m p en h o , composta por componentes variáveis atribuídas declaração de conformidade com as recomendações com base numa avaliação anual ao invés de uma avaliação previstas no Código Alemão do Governo das Sociedades, plurianual. A c l á u s u l a 5.4.6, p a r á g r a f o 2, alínea 2 do Código Alemão do Governo das Sociedades, conforme alterado em conforme alterado em 15 de maio de 2012, nos termos das disposições previstas no artigo § 161 da Lei Alemã das fixa e uma r e tr ib u iç ã o em fu n çã o do 15 de maio de 2012, recomenda pela primeira vez que qualquer Sociedades por Ações (AktG), tendo disponibilizado remuneração atribuída a membros de órgãos de supervisão com base permanentemente ao público a presente declaração na página da Linde na internet. no desempenho deveria assentar no desempenho a longo prazo da empresa. De acordo com os termos estabelecidos na secção 87, O Código Alemão do Governo das Sociedades foi p a r á g r a f o 1, alínea 3 da Lei A l e m ã d a s S o c i e d a d e s posteriormente alterado a 13 de maio de 2013, após a p o r A ç õ e s (AktienGesetz), esta redação pode ser interpretada emissão da presente declaração de conformidade em como uma recomendação para uma base de avaliação plurianual. A março de 2013. As alterações entraram em vigor com a Assembleia Geral realizada em 29 de maio de 2013 procedeu à sua publicação na seção do Jornal Oficial eletrónico do alteração da remuneração dos membros do Conselho de Supervisão Governo Federal Alemão no dia 10 de junho de 2013. O para uma retribuição puramente fixa, com efeitos a partir de 30 de Conselho de Administração Executivo e o Conselho de maio de 2013, p e l o q u e e s s a r e c o m e n d a ç ã o tem sido Supervisão estudaram detalhadamente os requisitos observada desde então. previstos no Código Alemão do Governo das Sociedades, conforme alterado em 13 de maio de 2013, antes de procederem em março de 2014 à emissão da seguinte declaração de conformidade. “O Conselho de Administração Executivo e o Conselho de Supervisão da Linde AG declaram que, de acordo com o disposto no § 161 da Lei Ale mã d a s S oc i eda d e s por Aç õ e s: RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 tran smissão integral da Assem bleia Geral através dos Cláusula 4.2.3, parágrafo 2, alínea 6 Em conformidade com a c l á u s ul a 4.2.3, parágrafo 2, alínea 6 do Código meios eletróni cos; não obstante, e por respeito à Alemão do Governo das Sociedades, conforme alterado em 13 de maio de privacidade dos acioni stas, não tran smitimos os 2013, o total das remunerações dos membros do Conselho de contributos de oradores indivi duais. No entanto, iremos Administração Executivo, tal como as suas componentes variáveis, deveria continuar a ac om panh ar de perto a evoluç ão desta estar sujeito a um determinado montante máximo. Os contratos de trabalho situação. celebrados com os membros do Conselho de Administração Executivo antes da entrada em vigor deste sistema remuneratório, não contemplam um teto para a remuneração total dos membros do Conselho de Práticas de governo da sociedade Administração Executivo; as componentes variáveis estão dotadas de um limite máximo, tal como se descreve abaixo. De acordo com a nossa A Linde AG a tri bui d esde sem pre a m áx i m a i m port ân ci a interpretação da cláusula 4.2.3 parágrafo 2, alínea 6 do Código Alemão do a um a ges t ão e a um a s uper vi sã o sãs, sól i da s e Governo das Sociedades, não se recomenda efetuar qualquer modificação resp on sá vei s, ori en t ada s para a criação de valor acresc entado sustentável. O nosso sucesso tem estado aos contratos existentes. Os benefícios retributivos variáveis de curto prazo, 60% dos quais, à data, sem pre assente num a colaboração estreita e eficaz en tre os são pagos em numerário e 40% são convertidos em ações virtuai s e o Consel hos de Administraç ão Exec utivo e de Supervisão, c om Long Term Incentive Plan, que c ontempla o pagamento de con si der aç ão pelos interesses dos acionistas, num estilo de remuneração sob a forma de opções de aquisição de ações (aç ões por com unic ação empresarial franco e aberto, em procedimentos desempenho) e de ações de bón us, associ adas a um investimento contabilísticos e práticas de auditoria adequadas e num a pessoal (ações equivalentes), estão, cada um deles, sujeitos a um limite abordagem prudente e responsável ao risco e às regras máximo à data do acordo, ou seja, a conversão do bónus em ações virtuais societári as do Grupo. A Li nde defende e m antém elevados padrões éticos. Em e a atribuição de direitos de opção e direitos de ações equivalentes. No entanto, o valor das aç ões virtuais à data do pagamento e o valor das 2007, o Con selho de Administração Ex ec utivo desenvolveu ações atribuídas pel o desempenho e das ações equivalentes após um um a filosofia organizacional, denominada The Linde Spirit (O 15 período de carência plurianual, não possuem li mitações em termos de Espírito Linde), e el aborou um novo c ódi go de conduta, montantes. Por c onsequência, não foi consi derado adequada a conhecido c om o o Código de Ética, ten do si do am bos imposição de um limi te adi cion al. Nessa situaç ão, a sincronização lançados em todo o Grupo. Em 2013, em i ti u- se um a no va entre os interesses dos acionistas e os membros do C on sel ho d e versã o da broch ur a The Linde Spirit, n o sen ti do d e real ç ar Adm i n istraç ão Ex ec uti vo v e r - s e - i a a f e t a d a p o r u m a a ex c ec i on al i mport ân c i a d os val or es fun dam en t ai s r e m u n e r a ç ã o c o m b a s e e m a ç õ e s , o que, no nosso entender, pel o s quai s o Gr up o se reg e. O The Linde Spirit desc reve a não seria no interesse dos acionistas. N ã o o b s t a n t e , p r e t e n d e - cul tura organizacional, que se m anifesta n a visão, valores e prazo pa sse a ser i n tegral m en te pa g a em n um erári o, princípios da Linde, e que est ã o n a ba s e d as ati vidades correntes. A edição da brochura de 2013 reflete a form a associada com o o The Linde Spirit se traduz na realidade diária. O se f u t ur am en t e q u e a r e t r i b ui ç ã o v a r i á v el d e c ur t o a um a obri gação de utilizar 40% do Código de Ética prevê o com promi sso a ser assumido por a ç õ e s d a e m p r e s a , a s q u a i s d e v e r ã o s e r m a n t i d a s todos os colaboradores no Grupo Linde para o cumprimento duran te um per íodo bl oq uea d o de quatro anos. das disposições legai s e para a defesa e proteção dos valores Con sequentem ente, a questão de um limite m áximo para esta morais e étic os do Grupo. Assenta na cul tura em presarial da montan te pag o em n u m e r á r i o p a r a a a q u i si ç ã o d e componente variável após a expiração do prazo deixará de colocar-se. Linde, sendo consen tân eo com os seus valores e princípios O Conselho de S upervisão poderá ex ercer o seu poder discrici onári o e conc eder a o s m e m b r o s d o C o n s e l h o d e fun damentais globais. O Conselho de Administração Executivo Ad m i n istr aç ã o Ex ec uti v o um p a g am e nt o e s pe ci al por emitiu igualmente as suas próprias diretrizes em matéria de leis da concorrência, legislação antitrust, contratação de d e s e m p e n h o e x c e c i o n a l . Este pagam ento não tem, até à data, um agentes de vendas, segurança no trabalho, proteção da saúde limite máximo esti pulado. Este montante será, de futuro, sujeito a um e do ambiente, qualidade e gestão de compras. À se m el h an ç a d o Có d i g o d e É ti c a, es ta s l in h as limite máximo. apl ic am -se a todos os Uma vez que, futuramente, o valor das ações atribuídas pelo o r i e n t a d o r a s desempenho e das ações equivalentes após a expiração de um período c o l a b o r a d o r e s d o G r u p o L i n d e . E m 2013, entrou em de carência pl urian ual d ei x ar á de ser li mitado, n ã o s erá d efi ni do, vigor uma nova norma orientadora relativa à prevenção da no fut ur o, q ua l q ue r limite m áximo para o montante da remuneração.” corrupção a nível mundial, com caráter vinculativo a todos os A presente declaração de conformidade e todas as anteriores colaboradores. Foi igualmente publicado em 2013 um Código de declaraç ões de conformidade c om o Código Al em ã o d o G overn o da s Conduta para todos os fornecedores da Linde AG mundialmente, S oc i ed ad es encontram- se disponíveis no sítio da em presa em com o objetivo de tornar as nossas expetativas quanto aos nossos WWW.LINDE.COM/D E C L A R A T I O N O F C O M P L I A N C E . A Linde AG c umpre i gualmente com as sugestões incluídas no Código, com um a únic a exceção: O Código sugere que deveria ser possível para os acioni stas acom panharem a reunião da Assem blei a Geral através dos meios de comunicação modernos (por exemplo, via internet). Transmitimos o disc urso de abertura proferido pel o Presidente do Conselho de Administração e também o discurso do Presidente do Conselho de Administração, mas não o debate na sua generalidade. Em princípio, os estatutos da sociedade permitem a fornecedores ainda mais transparentes. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 Compliance No sentido de reforçar o cumprimento e a observância, tanto das disposições legais como dos princípios não obrigatórios, o Grupo possui uma organização de Global Compliance. As atividades de Compliance para todo o Grupo Linde centram-se, em particular, na legislação an titrust, no combate con tra a corr upção, n o con trolo das ex portaçõ es e na proteção de dados. A organização de Compliance está agregada ao Departamento Jurídico do Grupo. Foram nomeados Compliance Officers em todas as divisões, unidades de negócio e segmentos operacionais, responsáveis pelo acompanhamento do cumprimento do programa de compliance em todo o Grupo. O Chief Compliance Officer tem como função a coordenação e a implementação das medidas de compliance. O Conselho de Administração Executivo e a Comissão de Auditoria do Conselho de Supervisão são regularmente informados sobre os progressos efetivos na organização de Compliance, incluindo medidas destinadas a dar a conhecer a todos os colaboradores as a tuai s n orm as de c on d uta, ações de formação para os colaboradores sobre estas normas e atualização das normas, caso necessário. É prestada formação aos colaboradores da Linde em todo o mundo. As ações de formação presenciais são complementadas por um programa de elearning para todo o Grupo. No final de 2013, tinham-se realizado mais de 42.500 a çõ es de f ormaç ã o de e-learning sobre o Código de Conduta, bem como cerca de 7.500 a ç õ e s d e f o r m a ç ã o d e elearning sobre legislação antitrust. Para além disto, mais de 10.000 c ol a bo r a dor es r ec e ber am fo r m aç ã o pr e sen c i al , m i n i s t r a d a p o r f o r m a d o r e s q u a l i f i c a d o s . Cri ám o s, por ta n to, um a mb ie n te de tr ab al h o e m q ue o s n os so s col ab ora dor es se sen tem per f ei tam en te fa mili ari zad os co m as n ossa s n orma s, r egr as e dir etri ze s. Complementarmente, e ao longo de 2013, o s Compliance Officers trataram de m a i s d e 3.500 consultas relacionadas com questões de compliance. O sistem a Integrity Line desempenha um papel importante do quadro de compliance no Grupo Linde. Permi te, tanto a partes interessadas internas como externas levantar questões ou comunicar quaisquer dúvidas ou suspeitas que possam ter. Em 2013, os departamentos de Auditoria Interna, Recursos Humanos e Jurídico do Grupo e ainda o Departam ento de S aúde, S eguranç a e Am bient e levaram a cabo cerca de 90 i nvestigaç ões, com base nas informações rec ebidas através desta linha de apoio. Caso um a investigação interna revele que as dúvidas ou suspeitas levantadas eram justificadas, é aberto um proc esso dentro de um prazo de tempo definido, a fim de determinar quais as medidas necessárias e se as mesmas foram efetivamente implementadas. To da s as i n form aç ões rel ati vas aos val ores fundam entai s e à pol ític a de compliance segui da pel a Lin de podem ser enc ontrad as no síti o da em presa na i nternet, n as pági nas WWW.LINDE.COM/GUIDELINESCOREVALU ES e WWW.LIND E.COM/CORPORATEGOVERNANCE. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 di v er si d a d e Funcionamento do Conselho de Administração Execu tivo e do Conselho de Supervisão A Li n de AG, c om sede social em Munique, é regida pel as disposi ções previstas na Lei Alem ã das Sociedades por Aç ões (Ak tG) e na Lei Alem ã da Codeterminação (Mi tbestG), p el a s di sposi ç ões regul am en tar es do m erc ado d e c a pi t ai s e pelas regras definidas nos estatutos da sociedade. É da respon sabilidade do Conselho de Administração Exec utivo e do Conselho de Supervi são os cargos de gestão e supervisão que lhe são atribuídos. Em colaboração estreita com os i nteresses da Linde, deverão nortear a sua atuaç ão pelo pri ncípio do Grupo, promovendo a criação de valor acresc entado sustentável e em con sonância com os interesses do acionistas e para o benefício do Grupo. Compete ao Conselho de Administração Executivo da Linde AG a responsabilidade pela gestão da empresa e a DO GOVERNO DA SOCIEDADE 16 DECLARAÇÃO DO GOVERNO DA SOCIEDADE E RELATÓRIO condução dos seus negócios. As suas ações e decisões são orientadas para os melhores interesses do Grupo, levando em consideração as preocupações dos aci onistas, colaboradores, clientes e de todos os outros grupos de interessados e visando a criação de valor sustentável para todos os stakeholders. O Conselho de Administração Exec utivo é responsável por estabelecer a direção estratégica do Grupo, a c o rda n d o a es tr a t é gi c a com o Conselho de S upervisão e assegurando-se de que a m esm a é adequadam ente i mplementada. É i g ua l m en te da s ua r esp on sa bi l i d ad e o s pl an o s de n e g óc i o a n ua i s e pl uri an uai s, o fi n a nc i am en t o do m ed i a n t e a Grupo a l é m da s s ua s fr on t ei ra s n ac i on a i s . As atividades e transações deste órgão executivo, que se revistam de maior importância, exigem a aprovação do Conselho de Supervisão. Estas disposições aplicam-se, de modo particular, ao programa anual de despesas de capital, aquisições de vulto, desinvestimentos e à definição de medidas financeiras e de capital. Durante o exercício do seu mandato, os membros do Consel ho de Admi nistraç ã o Ex ec uti vo estão sujeitos e vi nculados a um a detal hada cláusula de não concorrência. Q uai s q ue r c o nfli to s d e in te r e ss e s d e v e r ã o s e r d i v ul g a d o s d e i m e d i a t o ao Co n s elh o d e S up e r vi sã o, b e m como Conselho de Administração Executivo d ef i ni da i n te rc ul t ur al a d oç ã o d e um a p o l íti c a i n t er n ac i on a l de r ec ur s o s h um a n os e d e n o m e aç õ e s p a r a e a preparação das c ontas trimestrais, sem estrais e anuais, bem com o as dem onstrações financeiras do Grupo. O Conselh o de Administraç ão Ex ec uti vo assegura ainda que a empresa dispõe de sistemas de gestão de riscos e de controlo de risco adequados e apresenta ao Conselho de Supervisão relatórios regulares, atempados e detalhados para o Conselho de Supervi são sobre todas as questões de maior relevância para o Grupo, incl uindo a estratégia, planos de negócio a médio prazo, tendências de negócios, a situação de risco, gestão de riscos e conformidade com todas as disposições regulamentares e diretrizes internas do Grupo. São também da competência do Con sel h o de A dm i ni straç ão Ex ec uti vo a adoç ão das medidas necessárias a fim de a observância e o cumprimento n as empresas do Grupo. Dado o vasto al cance global do Grupo, abrangendo um a diversi dade de m ercados internacionais e setores da indústria, é da responsabilidade do Con sel ho de Adm i ni straçã o Ex ec uti vo assegurar que essa m esm a diversidade se reflete a nível da administraç ão, especialmente no que diz respeito a critérios com o a idade, o gén ero e a representaç ão internaci on al . Para a prossec ução deste objeti vo, a estratégia passa por reunir as m el hores equipas a nível m undial. A estratégia de Rec ursos Hum anos do Grupo contem pla a definição, prestaç ão e evol ução c ontín ua de program as de desenvol vimento de talentos à esc ala Grupo. O Grupo a p oi a a aos o utr os m em br o s do C o n s el h o d e A d m i n i s tr a ç ã o. O regulamento interno do Conselho de Admini straç ão Ex ec utivo rege as atividades que desem penh a, a atribuição de responsabili dades aos m em bros individuais, as questões que devem ser tratadas pelo plen ári o do Conselho de Admini straç ão Executivo e a m aioria necessária para a aprovação de resoluções pelo Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo. As deliberações são aprovadas pelo Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo em reuni ões m anti das regul arm ente. Para a aprovaç ão de um a resol uç ão é sufici ente um a si mpl es m aioria dos votos expressos, exc eto nos casos em q ue a l egi sl aç ão aplic ável exi gir uma m ai ori a m ai s el evada. Se, no decurso de uma votaç ão, houver em pate de votos o Presidente dispõe de voto de quali dade. Sem prejuízo do exercício colegial das funções que estão delegadas no Conselho de Administração Executi vo, a cada um dos seus membros foi especialmente c ometida a responsabilidade pelas áreas que lhe foram atribuídas no momento em que o Conselho de Administração toma as suas decisões. É da competência do Presidente do Consel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo assumir a responsabilidade não só pelas funções que lhe foram atribuídas, como também a coordenação de todas as áreas de responsabilidade que são confiadas ao Cons el h o de Adm ini straç ão Exec uti vo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 É ele o principal ponto de contacto entre o Con sel ho d e A dm i ni straç ã o Ex ec uti vo e o Conselho de S upervisão, representan do a empresa perante o público. Durante o período em apreço, não se registaram conflitos de interesse rel ativamente a qual quer membro do Consel ho d e Admi ni straç ão Ex ec uti vo. Na eventualidade de ocorrer um conflito de interesses, a situação deve ser imediatamente divulgada ao Conselho de Supervisão. Nenhum m em bro do Con selho de Ad m i ni straç ã o Exec uti vo ex erc e c arg os em m ai s de três c onsel hos d e sup ervi são d e em presas c ota das em b ol sa ex teri ores a o Grupo Linde ou em órgãos de supervi são sem elhantes de outras en tidades em presariais. As informações relativas aos cargos exercidos pelos membros do Conselho de Administração junto de outros conselhos de supervisão alemães ou órgãos executivos semelhantes de entidades empresariais alemãs e estrangeiras são prestadas na NOTA [37] das notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo. O Con selh o d e A dm i ni straç ão Ex ec uti vo não possui c omi ssões. A com posição internacion al do Cons el ho d e Adm i ni straçã o Ex ec uti vo reflete igualmente a presença global do Grupo Linde e a sua di versidade interc ultur al. As inform aç ões sobre a com posição do Con selho de Administração Exec utivo e os membros indi vi duais do Consel ho, incluindo os seus pelouros, responsabilidades e deveres, poderão ser enc ontrados na visão geral na PÁGINA 234 ou no sítio da Linde na internet. Os C urri c ul a Vi t a e dos mem bros do Consel ho de Administração Exec utivo encon tram-se dispon ívei s do sítio da Linde n a intern et. Conselho de Supervisão Conselho de Supervisão da Linde AG é constituído por um igual número de representantes dos acionistas e de representantes dos trabalhadores, sendo composto, em conformidade com os estatutos da sociedade, por um número mínimo de membros definido em conformidade com as disposições regulamentares aplicáveis. Presentemente, o número mínimo previsto por lei é de doze membros. A nomeação dos membros do Conselho de Supervisão é regida igualmente pelas disposições regulamentares legais relevantes. De acordo com as recomendações do Código de Código Alemão do Governo das Sociedades, os representantes dos acionistas foram eleitos individualmente na última eleição para o Conselho de Supervisão, na Assembleia Geral de 29 de maio de 2013. O mandato atual dos membros do Conselho de Supervisão termina com o encerramento da reunião da Assembleia Geral que será realizada em 2018. É da responsabilidade da Comissão de Nomeação do Conselho de Supervisão a indigitação dos representantes dos acionistas para eleição à Assembleia Geral, tal como foi o caso em 2013. No processo de indigitação dos candidatos para o Conselho de Supervisão, a Comissão toma em linha de conta os objetivos estabelecidos pelo Conselho de Supervisão, em termos da sua composição futura, e ainda outros critérios, tais como as disposições constantes na Lei Alemã das Sociedades por Ações (AktG), no Código do Governo das Sociedades e no regulamento interno do Conselho de Supervisão. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A composição do Conselho de Supervisão é equilibrada, de forma a todos os seus membros possuírem, no seu conjunto, idade superior a 72 anos. os conhecimentos, as capacidades e a experiência Diversidade profissional necessárias para a consecução das suas missões, com idoneidade e competência, no seio de um O Con selho de S upervi são assum e o se u compromisso para c om a diversidade na grupo com operações a nível mundial. Todos os membros do sua composição e, em partic ular, com a Conselho de Supervisão deverão assegurar a disponibilidade representação equitativa das m ulheres. de tempo necessária para o cumprimento das suas funções. Pelo Todos os membros do Conselho de Supervisão estiveram Conselho de Supervisão deverão ser mulheres. presentes em todas as reuniões do Conselho de Supervisão realizadas durante os seus respetivos mandatos em 2013. Um dos membros do Conselho de Supervisão, Michael Diekmann, integra igualmente o Conselho de Administração Executivo de uma empresa cotada em bolsa; ocupa ainda cargos em três outros conselhos de supervisão de empresas cotadas ou em órgãos de supervisão semelhantes de outras entidades empresariais, não pertencentes os seus cargos de administração executiva. A Linde AG compromete-se a apoiar, pela forma que entenda adequada, os membros do Conselho de Supervisão na prossecução de quaisquer ações de formação ou desenvolvimento necessárias para o desempenho das suas funções. Aos novos membros que integraram o Conselho de Supervisão em 2013 foram providenciadas informações introdutórias completas e detalhadas. O Con selho de Supervisão possui objetivos defini dos 17 espec íficos em termos de composição, em conformidade com os termos da cl áusul a 5.4.1 do Código Al emão do Governo das Sociedades, conf orm e r efer id o a b a i x o . Atendendo à situação concreta do Grupo, estes contem plam a dimensão e o alcanc e do Grupo à esc ala internacional, potenciais conflitos de interesse, o número de membros independentes do Conselho de Supervisão, o limite etário para os membros do Conselho de Supervisão e a nec essidade de diversidade. Experiência internaci onal Com o peraç õe s em m ai s de 10 0 países, o Grupo Linde tem um a presença global. A fim de refletir esta realidade, pel o menos cinco dos membros do Conselho de Supervisão deverão possuir uma ampl a experiência internacional. potenciais conflitos de interesse e independência Pelo menos 75% dos membros do Conselho de Supervisão não deverão possui vínculos de natureza comercial ou pessoal com a empresa ou com os seus órgãos sociais, que possam c onsti tuir um conflito de interesses substancial, e não apenas tem porário. A mera existência de um víncul o laboral entre representantes dos trabalhadores e a empresa ou as suas filiais não prejudica a imparcialidade, tal como descrito acima. Os membros do Conselho de Supervisão não deverão desempenhar funções de gestão ou consultivas nos órgãos executivos das principais empresas concorrentes do Grupo Linde. O Conselho de Supervisão não deverá integrar mais do que dois anteriores membros do Conselho de Administração Exec utivo. Limite etário para os membros do Conselho de Supervisão Os membros do Conselho de Supervisão não deverão ter menos dois dos membros do RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 Estes objetivos foram tomados em consideração durante as eleições planeadas para o Conselho de Supervisão em 2013, pelo que a atual composição do Conselho cumpre os critérios estabelecidos. Mais de cinco dos membros do atual Conselho de Supervisão possuem uma vasta experiência internacional, fruto das suas carreiras profissionais. Não surgiram quaisquer conflitos de interesse para nenh um dos membros do Conselho de Supervisão duran te o exercício de 2013. Sempre que tais conflitos de interesses ocorram, deverão ser de imediato comunicados ao Conselho de Supervisão. Nenhum dos membros do Conselho de Supervisão exerce atualmente cargos de gestão ou consultivos nos órgãos executivos de nenhuma das principais empresas concorrentes da Linde. Quatro dos membros do Conselho de Supervisão, Anke Couturier, Gernot Hahl, Hans-Dieter Katte e Frank Sonntag, são colaboradores da empresa. Não foram celebrados quaisquer contratos de consultoria, de prestação de serviços ou de trabalho entre os membros do Conselho de Supervisão e a empresa. Nenhum dos anteriores membros do Conselho de Administração Executivo da empresa integra atualm ente o Conselh o de Supervisão. Um dos membros do Conselho de Supervisão, o Dr. Manfred Schneider, atingiu o limite de idade em 2010. Na reunião da Assembleia Geral em 2013, o membro em questão foi igualmente reeleito para um novo mandato de cinco anos. Na altura da apresentação dos candidatos para as eleições de 2013, o Conselho de Supervisão estava ciente do limite etário estabelecido no regulamento interno. Não obstante este facto, tinha motivos válidos para apresentar igualmente candidatos que já tinham atingido os 72 anos de idade ou que atingiriam essa idade durante os seus mandatos. As nomeações foram aprovadas na reunião da Assembleia Geral. A proporção de mulheres no Conselho de Supervisão foi confirmada durante a reeleição do Conselho de Supervisão em 2013: continuam a existir dois membros do sexo feminino. O Conselho de Supervisão considera ser adequado, à luz das circunstâncias atuais, a inclusão de duas mulheres no Conselho. Este nível de representação está em consonância com o número de executivos do sexo feminino com experiência na administração de empresas do setor industrial e reflete igualmente a proporção de mulheres na força de trabalho do Grupo Linde, situada nos 27% , e com a proporção de mulheres que ocupam cargos superiores de gestão no seio do Grupo, que corresponde a cerca de 13% . Iremos acompanhar de perto a evolução legislativa no que diz respeito às quotas estabelecidas para as mulheres em conselhos de supervisão. O regul am en to in terno do Consel ho de S up ervi são c ontem pl a regras rel ativam en te à in dependênci a dos seus m em bros. Nenh um dos m em bros do Conselho de S upervi são possui u qual quer vínc ul o, de natureza pessoal ou c om erc i al , na em presa ou n os se us órgãos, que possam c on stitui r um c onflito de i nteresse s. Um dos m em bros do Consel ho de S upervi são, Michael Diek mann, i ntegro u duran te o a nt eri or ex erc íc i o o con sel ho ex ec uti vo d e um a em pre sa c om a qual a Li n de m an tém rel aç õ es c om erc i ai s, c onti n uan do atual m en t e a de sem penh ar e ssas f un ç ões. A s transações com esta empresa decorreram sob as mesmas condições aplicáveis a quaisquer outras partes não relacionadas, não tendo afetado a i n d ep e n dên c i a do m e m bro do C on s el h o de S upe rvi s ão em q ue st ão . A Linde AG não possui nenhum acionista que seja detentor de uma participação de controlo, c uja relação com qual quer um dos membros do Conselho de Supervisão possa c omprometer a independência desse membro. Por conseguinte, o Conselho de Supervisão é c o n s t i t u í d o a p e n a s p o r m em b ro s que i n dep en dê n ci a. possuam o s ufi c i e n te n ív el de RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 As informações relativas aos membros do Conselho de Supervisão e os cargos detidos em outros conselhos de supervisão alemães legalmente obrigatórios e/ou órgãos de administração de entidades empresariais estrangeiras ou alemãs semelhantes são prestadas na NOTA [3 7] das notas o per açõ e s e tr an saç õ e s com os m e m b r o s d o Consel ho de Adm ini straç ão Vitae dos membros do Conselho de Supervisão encontram- Exec uti vo e c om partes relacionadas, bem se disponíveis no sítio da Linde na internet. como pela aprovação de outras atividades dos nom eação do Conselho de Administraç ão Ex ec uti vo, acompanhando e acon selhan do o Con sel ho d e Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo no curso normal das suas membros do Consel ho de Adm ini straç ão Exec uti vo, com parti cular relevância o exercíci o de c argos em c onselhos de supervisão e órgãos exec utivos semelhantes atividades. As decisões do Conselho de Administração Executivo de entidades que não pertençam ao Grupo que se revistam de importância vital para o Grupo exigem a Linde. Fornece igualmente ori entações sobre o planeamento da sucessão a longo prazo aprovação do Conselho de Supervisão. No que diz respeito à com posição do Conselho de Administração Executivo, o Conselho de Supervisão toma em conta a diversidade, para além das habilitações profissionais 18 Cons el h o de Admini straç ão Exec uti vo aufere. A Comissão Permanente é a i n d a resp on sável pela apr ovaç ão d as anexas às demonstrações financeiras do Grupo. Os Curricula É da com petência do Conselho de S upervisão a DECLARAÇÃO DO GOVERNO DA SOCIEDADE E RELATÓRIO DO GOVERNO DA SOCIEDADE remunerações que cada membro individual do para o C on sel h o de Adm i ni straçã o Exec uti vo e verifica regularmente a eficáci a dos trabalhos do Conselho de Supervisão. adequadas dos candidatos. Empenha-se e zela, em Uma vez realizados os trabalhos preparatórios especial, por alc ançar uma faixa etári a apropriada e uma pel a representação adequada de mulheres. As nom eações plenária do Conselho de Supervisão debate as para o Conselho de Administração Executivo têm também em concl usões da avaliação da eficácia, identifica as mel horias que podem ser linha de conta as operações internacionais do Grupo Linde. O Professor Aldo Belloni é itali ano, S anjiv Lamba é cidadão indiano e Th omas Bl ades é do Reino Unido. O Presidente do Conselho de S upervisão, Dr. Manfred Schn eider, tem por respon sabilidade a coordenação dos trabalhos do p l e n á r i o d o Conselho de S upervisão e a presidênci a das reuniões. É ele o responsável por garantir que as deliberaç ões aprovadas pel o Con sel ho de S upervisão e pelas suas c omissões são devidam en te exec utadas, estando autorizado a emitir, em n om e do Conselh o de S upervisão, as declarações tidas por necessárias para a implementação das deliberações do Consel ho de Supervisão e das suas comissões. O Presidente do Conselho de Supervisão mantém um contacto estreito c om o Presi dente do Conselho de Administração Executivo, partilhando informações e ideias. Comissões do Conselho de Supervisão O Con selho de S upervi são possui quatro c omi ssões, responsáveis pelos trabal hos preparatórios para o plenário do Conselho de S upervisão. Na medida em que seja permi tido por lei e previsto nas disposiç ões do regul am ento interno do Consel ho de Supervisão, e em casos individuais, o Conselho de Supervisão poderá delegar poderes de decisão a estas comissões. O Presidente do Conselho de Supervisão preside a todas as comissões, à exceção da Comissão de Audi tori a. A Comi ssão Perm an en te, que i ncl ui três representantes dos aci oni stas e doi s representan tes dos trabalh adores, exerce funç ões de aconselhamento junto do Conselho de Supervisão, nomeadamente em matérias de nomeação e destitui ção de m em br os d o Conselho de Administração Executivo e na tom ada de decisões relativas à política de rem uneração para o Con sel ho de Adm ini straç ão Ex ecuti vo, incluindo os termos e condições dos contratos de trabalho, pl ano de pen sões e quai squer outros c ontratos q u e s e j a m p e r t i n e n t e s p a r a a r e m u n e r a ç ã o d o s m e m b r o s d o Conselh o de Adm ini straç ão Ex ec uti vo, e o montante global das Comissão efetuadas e Permanente, determi na adequadas a adotar. a as reunião medidas RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 A Comissão de Auditoria com preende, analo gam ente, três representantes dos acioni stas e dois represen tan tes dos trabal hos. É da sua responsabilidade a organizaç ão dos trabalhos preparatórios subjac entes às decisões d o Conselho de Supervisão, em matéria de adoção da apresentação das contas an uai s e de aprovaç ão das demonstrações financeiras do Grupo, e toma as providências necessárias para o trabalho dos auditores. Presta assessoria ao Conselho de S upervi são na exec ução das suas funções de supervisão e acompanha de perto, em par tic ular, o processo contabilísti co e a eficácia do sistem a de c ontrolo interno e do sistem a de gestão de riscos, bem com o da revisão legal de contas. Trata igualmente de questões de compliance. Acresc e ainda às suas funções, o debate dos relatóri os financeiros intercalares e sem estrais com o Con selh o de A dm i ni straç ão Ex ec uti vo antes da sua publ icação. A Comissão de Auditoria apresenta tam bém recomendações ao plenário do Conselho de Supervisão, rel ativam ente à proposta para eleição dos auditores da empresa. O Presi dente da Comissão de Audi tori a, Dr. Clem ens Bör si g, é um perito financeiro independente, com conhecimentos especializados em reporte financeiro e na apl icação de princípios c ontabilístic os e sistem as de controlo intern os. A Comissão de Nomeação é consti tuída pelo Presidente do Conselho de Supervisão, o Segundo Vice-Presidente do Conselho de Supervisão e um representante dos acionistas. Compete à Comi ssão efetuar as recomendações ao Conselho de S upervisão sobre os c andidatos propostos para a elei ção dos representantes dos acioni stas na Assembleia Geral. A Comissão de Mediação, constituída ao abrigo das provisões estabelecidas na Lei Alemã da Codeterminação (MitbestG), é composta pelo Presidente do Conselho de Supervisão, pelo Vice-Presidente do Conselho de Supervisão (eleitos pelos representantes dos trabalhadores no Conselho de Supervisão), p o r um representante dos acionistas e por um representante dos trabalhadores. É da sua responsabilidade apresentar sugestões ao Conselho de Supervisão relativas à nomeação dos membros do Conselho de Administração Executivo, na eventualidade de não se obter, no primeiro escrutínio, a maioria necessária de dois terços dos votos expressos pelos membros do Conselho de Supervisão. O Conselho de S upervisão e as suas respetivas comi ssões aprovam resoluções em reuniões, as quais são periodicamente convocadas. Os nomes dos membros pertencentes às c omi ssões do Conselho de Supervisão, à data da preparação das dem onstrações fi nanceiras anuais, são apresentados nas PÁGINAS 6 E 7 ou poderão ser con sultados na internet em W W W.L I ND E.C O M/ SU PE RV I S OR YB OA R D. As i nformações rel ati vas às atividades do Con selho de Supervi são e das suas respetivas comissões e ainda ao trabalho desenvol vido c om o Conselho de Administração Executivo ao longo do exercício de 2013 encontramse incluídas no Relatório do Conselho de Supervisão nas PÁGINAS 8 A 13. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Seguro de responsabilidade civil e de perdas indiretas Informações complementares sobre o governo da sociedade A subscreveu um seguro de membros do Consel ho de Adm i ni straç ão Assembleia Geral durante a Assembleia Geral an ual, mediante o exercício Exec uti vo e do Conselho de Supervisão. Para os mem bros do Conselho de Administração Executivo, a retenção, de acordo com as disposições l egai s, é de 10% do c rédi to de do seu direito de voto. Cada aç ão deti da c onfere direito seguros, até um m on tan te c orrespond en te a um voto. A Assem bleia Geral an ual tem l ugar nos primeiros seis a um a vez e m ei a a rem uneraç ão fix a an ual do m em bro do Consel ho em questão. Foi meses de cada ex ercíci o. A c onvoc atória para a Assembl eia Geral anual, em conjunto com os relatórios e documentos exigidos por lei para a sua realização, incluindo o acordada uma taxa de retenção adequada para os membros do Conselho de S upervisão, Os acionistas fazem val er os direitos que lhes são conferidos pelos estatutos da soci edade antes ou relatório financeiro, é publicada, juntam ente c om a ordem de trabalhos para a reunião, as condições que regem a participação, um a visão geral dos direitos dos acioni stas, boletins de voto para o exercício de voto por correspondência, e ainda as contra moções e indi gitações dos aci onistas, no síti o da Linde na internet, em línguas ingl esa e alemã, ficando assim facilmente ac essíveis para os acionistas. A c on voc atória para a Assembl eia Geral anual, doc umentação, poderão tam bém e a ser respetiva enviadas eletroni camen te para os acionistas, caso estes assi m o 19 empresa responsabilidade civil e perdas indiretas para administradores e diretores (D&O) para os desejarem. Os acionistas que não possam estar presentes na Assem bleia Geral anual ou que tenham saído da reunião an tes do iníci o da votaç ão, poderão exercer o seu direito de voto por proc uração o u m e di an te um r epr ese n ta n t e n om ea do p el a e m pre sa, q ue vo ta de acordo com as suas instruções. Também poderão ser apresentadas formulários para a atribuição do mandato de representação em formato el etrónico. Além disso, os aci onistas dispõem da possibilidade de exercerem o seu direito de voto – sem terem a necessidade de nom ear um representante – por escri to ou através dos m eios eletróni cos (voto via postal). O Conselho de Administração Executivo da Linde AG apresenta as contas anuais e as demonstrações financeiras do Grupo, em conjunto com o relatório de gestão combinado, à aprov ação da As sembleia Geral anual . A Assembleia Geral d eli bera sobre a a plic açã o de re sul tad os, pr oc ed e à ap reciaç ão g er al da admin istr aç ã o e fi scali zaçã o d a socie da de, à nomeação dos auditores e ainda, em geral, à eleição dos representantes dos acionistas. São igualmente tomada s decisões n a Assembleia Geral em matéria de alterações aos estatutos da sociedade, medidas de capital e autorização para a recompra de ações. A re un i ão da As se mb l ei a G er al de l ib era a in da s o br e a po líti c a d e re m un er aç õ e s do s ór gã o s soc i ai s e dirigentes. Uma vez encerrada a reunião da Assembleia Geral de Acionistas, os resultados dos votos para cada um dos pontos da ordem de trabalhos são publicados de imediato no sítio da empresa na internet. de acordo com a rec om endação prevista no Código Al emão do Governo das S ociedades. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 complementadas por registos de áudio e vídeo dos principais eventos. Titularidade efetiva de ações A Linde AG publica sem demora, nos term os fixados por lei, todas as operações sujeitas a comunicação, ao abrigo do disposto no artigo § 15a da Lei Alemã relativa a Transações de Val ores Mobiliários (WpHG), que tenham sido efetuadas pel as pessoas aí nomeadas, nomeadamente as realizadas por m em bros dos órgãos exec utivos da em presa e partes relaci onadas, que envol vam ações da em presa ou i nstrum entos financeiros afins. As operações com unicadas à Linde AG no exercício anterior podem ser acedidas no sítio da empresa na internet. Participações no capital social O total das participações de todos os membros do Conselho de Administração Executivo e do Conselho de Supervisão detidas em ações ou instrumentos financeiros afins na Linde AG durante o exercício não ultrapassou 1% das ações emitidas pela empresa. A 31 de dezembro de 2013, os membros do Conselho de Administração Executivo detinham um total de 276.000 ações e opções de compra na Linde AG (0,149% das ações emitidas), enquanto os membros do Conselho de Supervisão detinham um total de 5.000 ações e opções de compra na Linde AG 20 DECLARAÇÃO DO GOVERNO DA SOCIEDADE E RELATÓRIO DO GOVERNO DA SOCIEDADE (0,003% das ações emitidas). Remuneração do Conselho de Administração Execu tivo e do Conselho de Supervisão O relatóri o de remun erações, que compreende igualmente as i nformações relativas à rem un eração c om encon tra-se disponi bilizado n as PÁGINAS 21 A 3 2 base em ações, do presente relatório financeiro. Comunicações e relações com partes interessadas A Linde AG respei ta o requi sito legal de tratar todos os seus acionistas de modo igual. A transparência assume um importante papel e a empresa esforça-se sem pre por proporcionar aos acionistas e ao público informações compl etas, coerentes e atualizadas, fazendo um amplo uso da internet com o ferramenta de com unicação. A fim de m anter os acionistas e o público em geral informados sobre datas e publicações importantes, a empresa publica um calendário financeiro, que faz parte integrante do seu relatório financeiro, d o s s e us r el a t ór i os fi n a n c e i r os i n t erc a l a r e s e s em e st r ai s, q ue d i sp on i bi l i za ainda no sítio da Linde AG na internet. A Linde AG publica informações setori ais, comunicados de imprensa e transações de val ores m obiliários que devem ser notificadas (titularidade efetiva de ações), quer nos mei os de comunic ação previstos na lei, quer na sua página na internet. Os estatutos da sociedade encon tram- se i gualmente disponíveis onli ne. A Linde apresenta aos seus acioni stas, quatro vezes ao longo do exercício, relatórios sobre a atividade económic a, os ativos líquidos, a posição financeira e os resul tados das operaç ões do Grupo, as previsões para o futuro e ainda as oportunidades e os riscos. A Linde presta i nformações, trimestralmente, ao mercado de capi tais e ao público, através de c onferências de analistas e conferências de imprensa ou ainda através de tel econferências. Estas comunicações coinci dem c om a publicação dos resul tados trimestrai s, sem estrais e an uai s. Os eventos periódic os em que o Presi dente de Administraç ão e o Admi nistrador Financeiro se reúnem c om investidores institucionais e analistas financeiros asseguram tam bém uma troca de informações contínua com os mercados financeiros. As datas e os locai s dos roadshows e das conferências c om os investidores são publicados no sítio da Linde na internet. As apresentaç ões reali zadas nestes eventos enc ontram-se também disponíveis para visualização no sítio da empresa, A Linde toma em consideração não apenas os interesses dos seus acionistas, mas também as preocupações dos seus stakeholders, que são fundamentais para o suc esso do Grupo. Sempre que tal seja possível todas as partes interessadas são incluídas nas com uni caç ões corporativas. Os stakeholders incluem todos os seus colaboradores, clientes e fornecedores, bem como organizações sindicais e órgãos governamentais. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A Linde possui sistemas de reporte, monitorização e gestão de risco, os Contabilidade, auditoria e gestão de riscos quais são continuamente atualizados e adaptados pelo Conselho de A Linde AG prepara as demonstrações financeiras do Grupo e Administração Executivo, a fim de tomar em devida conta novas o relatório financeiro semestral do Grupo e os relatórios circunstâncias. O Departamento de Auditoria Interna examina financeiros intercalares em conformidade com as Norm as regularmente o sistema de gestão de riscos e sistema de auditoria Internaci onais de Rel ato Financeiro (IFRS), tal como adotadas pela Uni ão Europeia. A preparação das c onta s interna para garantir a sua eficácia e bom funcionamento. Os auditores também avaliam o sistem a para a i dentificação an uais da Linde AG, c om base n as quai s são pagos o s precoce de ri scos e apresentam relatórios peri ódicos sobre suas conclusões a nível gl obal ao Conselho de di videndos, c um pre as di sposi ções previ stas no Códi g o Al em ão das S oci edades Com erci ais (HGB). As c onta s an uais e as dem onstrações financ eiras do Grupo sã o preparadas pelo ex ami nadas Conselho de Administração Executivo, p el o C o n s el h o de S up e r v i s ã o e a udi t a d a s p el o s a ud i t or e s. Os procedimentos de auditoria são realizados de acordo com as disposições Admi ni stração Exec utivo e ao Consel ho de Supervisão. Além di sso, a Comissão de Auditoria presta o seu apoi o ao Consel ho de S upervi são no ac ompanhamento das atividades da administração executiva e trata ai nda de questões de gestão de risco neste contexto. Recebe relatórios regulares do Conselho de Administração previstas no § 317 do HGB e com as disposições alemãs Exec utivo em matéria de gestão de risco, posição de previstas para a auditoria de contas e com as normas geralmente ac eites na Alemanha, para a auditoria de contas, prom ulgadas pel o In stitut der Wir tsc h af tsprüfer ri sco, bem como a identific aç ão e moni torizaç ão de (in stituto dos Al em anh a) revi sores e, no f i n a n c ei r a s do co n for m ida de oficiai s caso das Gr upo, c om de c ontas na dem on str a ç õe s ainda em as Normas ri scos. Al ém disso, ele é inform ado regularmente sobre os riscos existentes e da evoluç ão desses riscos. Al ém disso, a Comissão de Auditori a acordou com os auditores que, caso se afigure necessário, deverão com uni car à Comissão quai squer debilidades si gnifi cativas que tenham identificado no sistem a de controlo interno em I n t e r n a c i o n a i s d e A u d i t o r i a . Os trabalhos d e relação ao proc esso de contabilidade e no sistema de audi toria incl uem ainda um ex ame ao sistem a d e i denti ficação precoc e de ri scos. A Comissão de Auditoria reúne-se com o Conselho de Administração Executivo para identificação precoce de riscos. São facultadas mais discutir em pormenor os relatórios intercalares e semestrais relatório integra o rel atório sobre o sistema de control o financeiros antes da sua publicação. Em mai o de 2013, o Conselho de Supervisão atribuiu o mandato para a auditori a das contas anuais e das interno relaci onado com a contabilidade. demonstrações financeiras do Grupo à KPMG AG Wir tsc haftspr üfungsgesellsc haft, Berlim, que tinha sido nom eada na reunião anual Assem bl ei a Geral c o m o a u d i t o r e s das c o n t a s a n u a i s e d a s d e m o n s t r a ç õ e s f i n a n c e i r a s d o G r u p o para o exercício de 2013, enc arr egue s ai nda d a r eal i zaç ã o da r evi são dos relatóri os intercalares e sem estrais financeiros para o exercício de 2013. Os audi tores emitiram uma declaração detalhada ao Conselho de Supervisão, confirmando a sua independência perante a Comissão de Auditoria. Não se verificaram conflitos de interesse. Foi acordado com os auditores de que o Presiden te do Conselho de S upervisão e o Presidente da Comissão de Auditoria seri am de imediato informado s durante o dec urso dos trabalhos de auditoria de quai squer e v e n t u a i s m o t i v o s p a r a a p e r d a d e m an d ato d o s a ud i to r e s o u d a su a fal ta de i m p ar ci al id ad e, e xc eto n os c aso s e m q ue tai s c irc un st ân ci as p o ssam se r d e i m e di ato c orri gi das. Os a uditores esta vam i gu al m en te ob ri g ad o s a c o m uni c ar se m d e m o r as t od as as c o nstat aç õ es, c o nc l u sõ e s e even tos dec orren tes da a uditoria que p u d e s s e m a f e t a r a s f u n ç õ e s d o Conselho de Supervisão. Os auditores com prom eteram-se igualmente a informar o Conselho de Supervi são caso apurassem factos no decurso da auditoria que revelassem quaisquer incoerências ou impreci sões na declaração de conformidade da empresa com o Código do Governo das Sociedades. informações sobre a gestão de riscos no Grupo Linde em RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS, NAS PÁGINAS 88 A 103. Este RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 . RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES (PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO COMBINADO) D EC LARAÇ ÃO S OBRE O G OVERNO DA SOC IEDADE E RELAT Ó RIO DO GOVERNO DA S OCIED ADE < 14 RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES 2 1 A L INDE NO MERCA DO DE >3 3 CAPITAIS O relatório de rem un erações estabelece a estrutura, as características bási cas e o m ontante da remuneraç ão auferi da pelos m em bros do Consel ho de Admini straç ão Ex ec uti vo e do Conselho de Supervisão. É parte integrante do relatório de gestão c ombinado da Linde AG e do Grupo Linde e tem em c onta as recomendações expressas no Código Al em ão do Governo das Soci edades. O rel atório das rem uneraç ões c on tém igualmente informaç ões que são exi gi das por lei, ao abrigo das provisões definidas no Código Alemão das Soci edades Com erciais (HGB). Por con sequência, as 21 informações agora apresentadas n ão são repetidas nas Notas ex pl icativas às demonstraç ões financ eiras do Grupo. a t r i b ui r 1. Remuneração do Conselho de Administração Executivo ao Con sel ho de Adm ini stração Ex ec uti vo, em conformidade com a alínea 2, cláusula 4.2.2 (2), do Código É da respon sabi lidade do pl en ário do Con selho de Al em ão S upervi são a definição da rem uneração total para cada Sociedades, um dos membros do Con selh o d e Adm i ni straç ã o al t e r a d o a 1 3 d e m a i o d e Ex ec uti vo. Em consonância com o regul amento intern o do Con selho de Supervisão, é da competênci a da Comissão Perman ente a el aboração dos trabal hos 2013, a relação existente entre a remun eração do Con sel ho de Adm ini stração Exec uti vo e a preparatórios para que o Conselho de Supervisão possa rem uneraç ão deliberar em matéria de rem uneração. quadros A política de remunerações para o Con se lho de do Governo t al auferida superiores colaboradores em das c omo pelos e pelos geral, A dmini stração Exe cutivo , descrita a seguir e m maior partic ularm ente em term os da pormenor, tem vindo a ser aplicada desde 1 de janeiro de 2012, tendo sido aprovado na reunião da Assembleia Geral de sua evol uç ão ao longo do tem po. A rem uneraç ão de c ada 2012 da Linde Aktiengesellschaft com uma maioria de 96,45%. um dos m em bros do órgão O montante e a estrutura d as rem unerações auferidas exec uti vo depende tam bém do assentam na di mensão e na projeção i nternacional do Grupo, na sua si tuação económica e financeira, no seu seu c ontributo e desem penho desempenho e perspetivas futuras e ainda nas pessoai s e do desem penho do Con sel h o de Admi ni stração pr á ti c as r em un er a t ór i as h a bi t uai s en tr e p ar e s e na estrutura de remunerações que se aplica no seio da Ex ec uti vo no rem uneração é empresa. A fim de calibrar as prátic as habituais entre form a a ser com petitiva a nível pares, a Linde procede a uma comparação da sua política internacional e a proporci onar de remunerações com a de outros grupos de empresas aos mem bros do órgão exec utivo (empresas no índice DAX-30, empresas alemãs e um incenti vo à criação de um internacionais semelhantes). N o q u e d i z re sp ei t o à e s t r ut ur a d e r em u n er a ç õ e s a pl i c ad a n o ut ro s desempenho e c resc imento sustentáveis n uma c onjuntura p o n to s d a e m pr e s a, o Con selho de S upervisão i r á d a r c o n si d e r a ç ã o , a o d e fi n ir a r e m un e r a ç ã o a dinâmica. Na sua avaliação e pon deraç ão conjunto. calc ulada dos A de diversos RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 cri térios, o Conselho de S upervisão foi assessorado por um perito externo indepen dente em matéria de salários de exec utivos. Relativamente à introdução de uma nova . política de remuneração em 2012, os montantes da remuneração fixa auferi da em dinheiro e os Total da remuneração componentes da retribuição variável foram objeto de um a reanálise e, em alguns casos, revi stos. A política de componentes: remunerações coloca uma ênfase especial numa evolução sustentável do negóci o. Existe um enfoque A política de rem uner ação é consti tuída pelos seguintes muito forte nos benefícios retributivos plurianuais, em que parte da remuneração variável auferida em dinheiro é remuneração mensal fixa, paga em dinheiro; benefícios em espécie /outros benefícios; benefícios retributivos variáveis pagos mensalmente em numerário, 60% dos quais serão pagos de imediato em diferida. Além disso, a remuneração dos membros do Con selh o de Admini str ação Ex ec uti vo está indexada ao numerário no ano seguinte e 40% serão convertidos em ações virtuais com direito a pagamento de dividendo, o preço das ações da Linde, devido à conversão em ações virtuais da parte diferida da remuneração e da concessão de direitos de qual não será pago durante, pelo menos, os três anos seguintes; opção ao abrigo do Long Term Incentive Plan (pl ano de participações na empresa a longo prazo) sob a forma de participação no Long Term Incentive Plan, que prevê uma remuneração plurianual com base nas ações, atribuída opções de aquisição de ações da Linde (ações atribuídos pelo desempenho) e de bónus em ações (ações equivalentes), no segui mento de um investimento pessoal obrigatório por sob a forma de opções de aquisição de ações (ações atribuídas pelo desempenho) e de bónus em ações, parte do quadro exec utivo. Esta lógica irá criar um incenti vo a longo prazo para a consecução de um desempenho positivo do Grupo. Os membros do ór gã o ex ec uti vo não auferiram qualquer remuneração pelo exercício de cargos no Grupo. associadas ao investimento pessoal efetuado pelo membro do Con sel ho de Adm ini str aç ão Ex ec uti vo (ações equivalentes); Obrigaç ões de pensões. Destes com ponentes, a remuneração fixa paga em dinheiro, os benefícios em espécie /outros benefícios e as obrigações de pensões não estão indexadas ao desempenho, ao passo que os benefícios retributivos variáveis pagos em numerário e o Long Term Incentive Plan estão associados ao desempenho. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 A remuneração normal auferida num ano (ou seja, o total da remuneração fixa, os benefícios retributivos variáveis pagos em numerário e as regalias no âmbito do Long Ter m Incentive Plan), engloba os seguintes objetivos para a retribuição indexada ao desempenho: indexados a este fator não serão pagos. Se nenhum dos objetivos mínimos for alcançado, não haverá direito à retribuição variável. O montante dos benefícios retributivos variáveis indexados ao atingimento do ROCE e dos objetivos 25% d e remuneração fixa paga em dinheiro 30% de benefícios retributivos variáveis anualmente em numerário estabelecidos para a margem operacional podem ser modificados por um pagos 45% de benefícios retributivos variáveis pl urianuais pagos em numerário, dos quais: componente de desempenho individual. Se houver direito à remuneração variável em num erário, em virtude de um ou ambos os objetivos serem alcançados, 60% da cerca de 50% de ações virtuais que deverão ser detidas remuneração variável em dinheiro calculada durante vários anos antes da conversão de partes dos nesta base é paga em numerário no mês em benefícios retributivos variáveis pagos em numerário que é realizada a Assembleia Geral anual, em que se delibera a aplicação de resultados para o cerca de 50% de benefícios retributivos no âmbito do Long Term Incentive Plan, dos quais: 80 % em ações pelo desempenho 20% e m ações equivalentes respetivo exercício financeiro. Nesta fase, 40% da remuneração variável em dinheiro é convertida em ações virtuais, não sendo paga durante, pelo menos, um período de mais três 22 RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES (PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO) A ponderação rel ati va dos com ponentes da rem uneração fixa e variável é, portanto, entre c erca de 2 5% (remuneração fixa paga em dinheiro) a cerca de 75% (benefícios retributivos variáveis pagos em numerário, ações pelo desempenho e ações equivalentes), enquanto n os com ponentes da remun eraç ão variável, cerca de 40% são definidos exclusivamente numa base anual e cerca de 60% numa base plurianual. Consequentemente, a política de remuneração é altamente indexada ao desempenho e definida, principalmente, numa base plurianual. Aproxim adamente 65% dos benefíci os retributivos variáveis estão diretamente indexados a indicadores de desempenho ou a objetivos de gestão a longo prazo. Remuneração fixa em dinheiro Cada um dos membros do Conselho de Administração Executivo aufere uma remuneração fixa mensal paga em dinheiro. Benefícios em espécie/outros benefícios São tam bém proporcion ados benefíci os em espécie, os quai s são tributados numa ótic a indi vi dual, de ac ordo com as di sposições regul am entares fi scais aplic áveis em c ada c aso. De uma form a geral, c om preendem sobretudo c ustos incorridos c om van tagen s m onetárias de prestaç ões de seguros a taxas norm ai s de m erc ado, carros da em presa e, n outros c asos, regim es da seguranç a soci al. Benefícios retributivos variáveis em numerário Os benefícios retributivos variávei s em n umerário têm por base dois indicadores-chave de i gual ponderaç ão retorno sobre os capitais empregues (ROCE) e m argem operacional - ba sea dos n a s n or m ai s defi n iç õ es uti l i za da s p el o Grupo, e que são apresentadas nas PÁGINAS 41 E 42 . Para cada um destes dois fatores de mensuração, é definido um objetivo mínimo, que reveste a forma de um índic e de referência de desempenho ambicioso a longo prazo (taxa de rendimento mínimo, ou hurdle rate). Caso esta hurdle rate não seja atingida, relativamente a um dos fatores de mensuração, os benefícios retributivos variáveis pagos em numerário anos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Fatores de mensuração para a remuneração variável ROCE do Grupo A rem un eração variável para todos os mem bros do Con selho de Administração Exec utivo é baseada no ROCE do Grupo alcançado no exercício, auferindo cada um dos m em bros um montante fixo por cada 0,1% do ROCE do Grupo alcançado. Só existe direito ao pagamento da rem uneração variável se o ROCE do Grupo for igual ou ultrapassar um ambicioso retorno míni mo sobre o capital, que tenha si do definido (hurdle do desem penho). Margem operacional A rem un eraç ão é basea da na m argem operaci on al alc ançada na área pel a qual o m em bro do Con selho de Admini straç ão Ex ec uti vo é respon sáv el. A m argem operaci on al é c alc ul ada c omo a proporç ão do resul tado operacional (EBITD A, VER GLOSSÁRIO ) antes de amorti zações. É paga uma quantia fixa em euros a cada um dos membros do órgão executivo por c ada 0,1% de m argem operacional alc anç ada. P ar a o Adm i ni st ra d or do C on sel h o de A dm i ni str ad or e pa ra o A d m i ni str ad o r Fi n an c ei ro, est a q ua n t i a é b a se a d a n a m ar ge m o p er ac i on al do Gr up o , em b or a o pag am en t o s e ja a p en as ef et u ad o se f or al c an ç ad a um a am bi c i osa m a rg em mínim a deri va d a de c on di ç õe s de m e rc a d o es p ec íf i c a s ( hurdle do desempenho). Para os mem bros do Con selho de Administração Exec utivo responsáveis por operações, a margem nos segmentos de Gases ou na Divi são de Engenharia pelos quais é responsável, é rel evante. O pagam ento tam bém aqui é feito apenas quando são alc ançadas m ar g en s m í ni m a s a m bi ci o sa s deri va d as de c o n di ç ões d e m er c ado e sp e c í fi c as. O Con selho de S upervi são poderá acrescentar condições suplementares para o estabelecimento e o montante do direito à remuneração indexado à margem operacional. Estas condições deverão ser definidas à l uz da situação vigente no m ercado. Componente de desempenho individual De forma a refletir o desempenho pessoal dos membros do Conselho de Administração Executivo, os montantes calculados com base nos dois indicadores de mensuração (ROCE do Grupo e margem operacional) são multiplicados por um multiplicador de desempenho. O Conselho de Supervisão pode exercer os seus poderes discricionários no sentido de reduzi r ou aumentar os montantes calcul ados até 20%, em resultado da consecução de uma ou de ambas os objetivos, a fim de tomar em consideração o desempenho do membro do Conselho de Administração Executi vo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 Diferimento 40% da remuneração variável tem caráter di feri do. Esta parte da remuneração é convertida em ações virtuais, as quais deverão ser detidas durante um período não inferior a três anos. Os direitos aos divi dendos virtuai s Administração Executivo auferiam uma componente variável, decorrentes das ações virtuais durante o período de com um incentivo de longo prazo, sob a forma de opções carência são incluídos na conversão em numerári o, assim que tiver decorrido o período. Uma vez decorrido o prazo concedidas anualmente, com base no regime de opção de ações aprovado na Assembleia Geral anual de maio de 2002. de três anos, as ações virtuais podem ser convertidas, a Este programa de incentivos à gestão (Linde Management qualquer momento, num m ontante em numerário durante os dois anos seguintes, com a exceção de determinados Incentive Programme 2002) contempla os membros do Conselho de Administração Executivo, membros dos quadros períodos bloqueados. A conversão em ações virtuais do montante a ser diferido e a conversão de ações virtuais no de administração de subsidiárias e quadros executivos. No montante a ser liquidado têm por base o preço médio de fecho das ações da Linde nos últimos 60 dias de negociação subscri ção aos m em bros do C on sel ho de Ad m i ni straç ã o Ex ec uti vo . Ca d a op ç ã o c on f eri a o bolsista antes da respetiva data de conversão. Caso existam di rei to de sub sc rev er um a a ç ão da Li n d e AG ao circunstâncias excecionais, o Conselho de Supervisão poderá limitar, no todo ou em parte, o pagamento real numa data pre ç o de e x erc íc i o. O pr eç o de ex er c íc i o p ar a a posterior do valor diferido. b ase . O p reç o de ba se é o pr eç o m édi o de f ec h o Limite máximo d as aç õe s d a Li n de n o si s te m a el etró ni c o Xet ra da Bol sa de Val o re s de Fra n k furt n os úl ti m o s c i nc o di as d e n ego c i aç ão a n te s da da t a d e e mi ssã o d as Para os 60% da retribuição variável indexados à realização Até o exercício de 2006, os membros do Conselho de total, foram atribuídos 1,2 milhões de direi tos de a q ui si ç ã o de um a n o va aç ão er a de 1 20 % d o pr eç o de um ou ambos os objetivos e que são liquidados em numerário, existe um limite máximo de 250% sobre a o pç ões. remuneração fixa. Para os restantes 40% da retribuição pra z o de se te an o s, c o n di c i on ado a um pra z o de variável existe um limite máximo, na data da conversão deste montante em ações virtuais, de 165% sobre a remuneração c a rên c i a d e d oi s a n os c o m i n íc i o à d at a de e m i ss ão. fixa. 23 Remuneração com base em ações Management Incentive Programme 2002 da Linde As opç õe s f ora m em i ti das em c i nc o tr anc h e s an uai s a p arti r de 20 0 2, c ad a um a c om um A o l on go do r est an t e per ío do d e c i n c o a n os, as o pç ões po deri am ser e x erc i da s a q ua l quer m om en to , ex c e to dura n te perío d os bl oq uea d os. Revisões periódicas O Conselho de Supervisão definiu as opç ões a serem O Conselho de Supervisão realiza revisões periódicas dos objetivos definidos e da calibração da remuneração variável, atribuídas aos m embros do Con sel ho de Admini straç ão incluindo as taxas hurdle de desempenho, a fim de evitar específico em ambos os indicadores de mensuração (ROCE do opções, a decisão coube ao Consel ho de Adm inistraç ão Ex ec utivo, c om a aprovaç ão do Conselho de Supervisão. Com efeitos a partir da tranche de 2004, o Conselho de Grupo e a margem operacional) de quaisquer projetos de Supervisão poderia decidir restringir o exercício de opções concedidas investimento ou de aquisição. a membros do Conselho de Administração Executivo, caso ocorressem eventuais desvios. Poderá também levar em conta o impacto Ex ecuti vo e, para os outros colaboradores com direito às variações imprevistas excecionais no preço das ações Linde. As variações ocorridas nas opç ões emitidas aos atuais membros do Con sel ho de Adm i ni straç ã o Exec uti vo, ao a bri go d o Linde Management Incentive Programme 2002 são analisadas como segue: 1 O PÇÕ ES – L I N D E M A N A G E M E N T I N C E N T I V E P R O G R A M M E 20 02 em 1 de janeiro E xercidas no período em 31 de dezembro RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Média ponderada dos preços d e exercício Em unida des Professor Dr. Wo lfgang Reitzle (Presidente do Conselho de Administração)) Professor Dr. Aldo Belloni Em € Em unid ades Média po nderada dos preç os de exercício Média po nde rada do preço das ações à data do exercício Em € Em € Intervalo dos preços de exercício Em € Em unidades Média ponderada dos preç os de exercício Em € Média ponde rada da vida remanescen te Em an os 2013 2012 – 65,000 – 81.76 – 65,000 – 81.76 – 122.56 – – – – – – – – 2013 2012 – 40,000 – 81.76 – 40,000 – 81.76 – 122.13 – – – – – – – – Georg Deno ke 2013 2012 – 15,000 – 81.76 – 15,000 – 81.76 – 123.35 – – – – – – – – TOTAL 2013 2012 – 120,0 00 – 120,0 00 – – RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 No exercício de 2012, os membros do Con selho de Administração Executivo exerceram todas as opções que As opç ões num a tranc he podem ser ex erc idas ao longo de um período de quatro sem anas, a pó s o p er ío d o d e detinham no âmbito deste plano, p e l o q u e e m 31 de c ar ên c i a de tr ês an o s t er ex p i rad o, desde que, e na dezembro de 2012 d e i x a r a m d e d e t e r q u a i s q u e r opç õ es n o pr og ram a. N ã o h ou v e ca d uci dad e medida em que, determi nados objetivos de desempenho sejam c um pridos. Cada opção confere o direito à n e m p e r d a d e d i r e i to s a n e n h um a d a s o p ç õ e s subscri ção de um a ação na Linde AG ao preço de d e t i d a s p e l o Conselho de Administração Executivo ao exercício, o qual é equivalente, em todos os casos, ao abrigo do Linde Management Incentive Programme 2002 preço mais baixo de emissão, si tuando-se atualmente no exercício de 2012. Sanjiv Lamba (membro do Conselho em 2,56 euros. de Administração Executivo desde 9 de março de 2011) e Thomas Blades (membro do Conselho de Administração Os o b j e ti v o s d e d e se m p e n h o para cada tranche individual são baseados nas condições estipuladas na reuni ão da Assembleia Geral de e nas evoluções do Executivo desde 8 de março de 2012) n ã o p a r t i c i pa r am n e s t e pr o gr am a, d a d o t er e m resultado por ação, retorno total absol uto para os i n t e g r a d o o Grupo Linde após a emissão de última acionistas e retorno total relativo para os acionistas. Para tranche de opções. casa um destes objetivos, exi ste um objetivo m ínimo a São dadas mai s informações sobre o programa de atingir para que as opções possam ser exercidas, e uma meta incentivos Linde Management Incentive Programme 2002 na NOTA [28] das notas anexas às demonstrações máxima. Se a m eta máxima for ati ngida, todas as opções passarão a ser exercíveis, com base na ponderação financeiras do Grupo. relativa a esse objetivo de desem penh o em questão. Caso ocorressem oscilações imprevistas excecionais no preço das Linde Performance Share Programme 2007 ações Linde, o Consel ho de Supervisão poderi a impor um a Foi deli berada em re uni ã o da A ssem bl ei a G eral , restriç ão, no todo ou em real i zada a 5 de j un h o de 2007, a introdução de um novo programa de direitos sobre aç ões - Linde Performance abran gência das opções concedidas aos membros d o Conselho de Admi nistraç ão Ex ec uti vo. Foi deliberado em Share Programme 2007 -, o qual abrangeria um período Assem bl eia Geral anual que 2 5% das ações emitidas aos membros do Con sel ho de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo de cinco anos. Os quadros que poderi a parti cipar no program a incluíam não só m embros do Consel ho de Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo, mas também determinados seri am sujei tas a um período de carência de dois an os. quadros de Performance Share Programme 200 7 foi atri buída após administração da Linde AG e das empresas do grupo). As a reunião da Assem bl eia Geral de 2007. No ex erc ício opções poderi am ser emitidas em cinco tranches anuai s, cada uma delas num prazo de doze sem an as seguintes à de 2011, foi atribuída a tranche fi nal de opç ões ao abrigo do m esm o program a. executivos (membros dos órgãos A prim eira tranche de opções ao abrigo do Linde Assembleia Geral an ual da em presa. A atribuiç ão de No início de junho de 2013, termino u o período de opções aos membros do Con sel h o de Admi ni straç ão direito de subscrição para a quarta tranche deste plan o. Ex ec uti vo f oi d eci di da p el o C on sel h o de S uper vi são , F or am e x e rc i da s 95% da s opç õe s n a q uar ta t ra nc h e, n a se q uên c i a do c um pri m e n to do s três tendo sido o Con sel ho d e Ad mi ni straç ão Exec uti vo objeti vos de desem pen ho (2012: 100%). responsável pela atribuição de opç ões aos quadros de gestão interm édi os. As opç ões foram atribuídas aos mem bros do Con sel ho de Ad mi n i straç ão Ex ec uti vo As variações oc orri das nas opções em itidas aos membros do Consel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo ao por um determinando valor, tendo o número de opções a abrigo do Linde Performance Share Programme 2007) atribuir a um membro do Con sel ho de Adm ini straç ão são analisadas como segue: Ex ec uti vo sido decidido c om base no justo valor por opç ão, de acordo c om um relatório atuari al à data da atribui ção. O prazo das opç ões é c alculado a três anos, doi s meses e duas seman as da sua data de emissão. 2 parte, ao volum e o u O P ÇÕ E S – L I NDE PERFORMANCE S HARE PROGRAMME 20 07 a 1 de janeiro RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 N ã o Concedidas no período Exe rc i das no pe río do e x e r c i d a s n o p e r í o d o a 31 de dezembro Média ponderada do preço das ações à data do exercício em unidades em unidad es em unidades em € em unidades em u nidades 2013 2012 68,421 127,175 – – 37,197 58,754 144.33 122.13 1,835 – 29,389 68,421 0.4 0.8 Professor Dr. A ldo Be lloni 2013 2012 22,807 42,392 – – 12,399 19,585 144.33 123.09 612 – 9,796 22,807 0.4 0.8 Georg Deno ke 2013 2012 22,807 42,392 – – 12,399 19,585 146.11 122.13 612 – 9,796 22,807 0.4 0.8 Sanjiv Lamba 2013 2012 11,7472 14,6852 – – 1,8591 2,9381 141.73 117.40 921 – 9,796 11,7472 0.4 1.3 total 2013 2012 125,7822 226,6442 – – 63,8542 100,8622 3,1512 – 58,777 125,7822 24 Professor Dr. Wo lfgang Reitzle (Presidente do Conse lho de Administração)) RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES (PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO) Média ponde rada d a vida remanescente 1 2 Opções concedida s a Sanjiv La m ba (m em br o d o C on s elh o de Ad m in is tr a ç ã o Exe cu t iv o desde 9 de ma rç o de 2011) e nq ua nto qua dr o e xe cut ivo do Gru po Linde. Inclu indo opç ões conc edida s a Sanjiv La mba (mem br o do Co ns e lh o de A d m inis tra ç ã o E xec ut iv o des de 9 de ma rç o d e 201 1) enquan to qua dro exe cutiv o do G ru po Linde. em an os RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 O preço de ex ercício de todas as opções é atualmente de 2,56 euros por cada opção. Nos exercícios de 2012 e Opções para a aquisição de ações pelo desempenho 2013, não caduc ou n enhum a das opç ões detidas pelo Aos quadros participantes do plan o é atribuído um determinado núm ero de opç ões em diversas tranches 25 Con sel h o de Adm ini straç ão Exec uti vo no âm bi to do programa de direitos sobre ações da Linde (Performance anuais. Com pete ao Consel ho de S upervi são determinar Share Programme 2007). Todas as opç ões detidas a 31 a atribui ção de opções aos m em bros do Con selh o de de dezem bro de 2013 não eram ainda passíveis de serem exercidas. Thom as Blades (membro do C on sel ho d e Adm ini straç ão Ex ec uti vo. Cada opção con fere o direi to, caso sejam c um pridos determi nados objetivos, de Ad m i ni straç ão Ex ec uti vo desde 8 de m arço de 201 2) adquirir n ã o p a rt i c i pa n e st e pl a n o , da d o t er i n te gra d o o Grupo Linde após a tranch e final tranc he ter sid o desempenho) ao preço de exercício, o qual corresponde, em qualquer um dos casos, ao preço mais baixo de emissão, e mi ti d a. São dadas mais inform ações sobre o valor das opções atualmente de 2,56 euros. As opções em cada tranche e sobre a estrutura, condições e, em particular, sobre os todas as condições necessárias para o exercíci o das objetivos de desempenho do programa na opções, estas podem exercidas, pela primeira vez, após NOTA [28 ] das um a ação da Linde AG (ações pelo têm um prazo de cinco anos. Se estiverem reuni das notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo. um período de c arência de quatro anos, c alculado a partir da data de emissão ter expi rado (o período de Plano de Incentivos a Longo Prazo 2012 Foi deli berado n a A ssem bl ei a G er al An ual , re ali zada desempenho). As opções só poderão ser exerci das c aso sejam alcanç ados determinados objetivos de a 4 de m ai o d e 20 12, proceder à substituição do Linde desempenho, os quais são baseados nas variações em Perfor mance Share Programme 2007 para o Conselho de resultado por ação e no retorno total relativo para o Admini straç ão Ex ecuti vo e outros quadros executivos aci onista. É atribuído igual peso a estes doi s objetivos de pelo novo de participações na empresa Long Ter m Incentive Plan 2012 (LTIP 2012). À sem el hança do Linde desempenho, em termos do n úmero total de opções atribuídas. Em cada um destes objetivos de Perfor mance desempenho, deverá ser alcanç ado um objetivo m íni mo Share Programme 2007, este plano contem pla a atribuição de opções para a aqui sição de para aç ões atribuídas pelo desem penho. O novo elemento determinada tranche em particular, existindo tam bém que se possam exercer as opç ões dessa aqui introduzi do é que, a fim de poder participar no pl ano, os mem bros do C on sel ho d e Adm i n istraç ão Ex ec uti v o um objetivo máximo. Se o objetivo máximo de um desses e determinados quadros ex ec uti vos terão de efetuar um objetivos de desem penho for atingido, poderão ser exercidas todas as opções rel ati vas a esse objetivo de investimento pessoal obrigatório em ações da em presa no início do program a. Por cada aç ão adquirida pel o desempenho. Se o objetivo mínimo de desem penho for al cançado, 12,5% de todas as opções da tranc he em participante, enquan to i nvestimento pessoal, e detida causa podem ser exerci das e o partici pante do plano pelo participan te ao longo do período de car ência, é-lhe recebe um núm ero c orrespon dente de ações pelo atribuída uma aç ão equival en te no final do período de desempenho ao pagam ento do menor preço de emissão carência, caso sejam cumpridas determinadas condições. por ação. Se o objeti vo máximo relevante for alcançado, Aos membros do Consel ho de A dmi ni straç ão Ex ec uti v o são conc edidas opções e direitos de ações equi valente s 50% de todas as opções de ações pelo desem penho da tranc he em causa podem ser exercidas. Se o objetivo em troca de um m ontante especificado. O núm ero de aç ões a atribuir a cada um dos membros do Consel h o d e mínimo for ultrapassado, mas o objetivo máximo não for Admi ni straç ão Ex ec uti vo é determinado com base no exercidas depende da percentagem pela qual o objetivo mínimo é superado. justo valor por opção ou por direito a uma aç ão equivalente, de acordo com um relatório atuarial à data da concessão. 80% da rem uneração que pode vir a ser auferida em virtude da participação no LTIP 2012, caso o objeti vo seja atingido, corresponde a ações pel o desempenho e 20% a aç ões equivalentes. A empresa pode optar por efetuar um pagamento em numerário aos participantes do programa, ao i nvés de emitir ações pelo desempenho e/ou ações equivalentes. A pri meira tranche no âmbito do LTIP 2012 foi emi tida no seguimento da Assembleia Geral An ual de 2012. Em circ unstânci as excecionais, o Conselho de S upervisão poderá restringir em term os de conteúdo, em parte ou na sua integrali dade, os direitos conc edi dos aos órgão s ex ec utivos. al cançado, o núm ero de opções que podem ser RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Investimento pessoal e ações equivalentes pessoal em ações da em presa pelo participante no program a no m om ento O núm ero de ações da Linde que deve ser adqui ri do como investimento pessoal é definido pelo Conselho de oportuno, a detenção i rrestrita de tais ações durante o período de carência e a existência de um contrato de prestação de serviços no Supervisão para cada um dos m em bros do Conselho de Admi nistração Ex ecutivo e corresponde a 20% da rem uneração- alvo que pode ser auferida através da final do período de carência, relativamente ao qual não é efetuada qual quer participação no LTIP 2012. Para cada ação da Linde adqui ri da por um participante n o âm bito deste notificação. As variações registadas nas opções e nos program a, com o investi men to pessoal e detida pelo participante ao longo do período de carência para direitos sobre ações equivalentes emitidas aos membros do Conselho de Administração opções de compra, é concedida um a ação equivalente Executivo, no âmbito do Long Term Incentive da Linde AG sem quai squer custos acresci dos para o participante. As condições que se aplicam à concessão de ações equivalentes incluem: 3 um Plan 2012 são analisadas como segue: investimento O PÇÕ ES , AÇ Õ ES EQ UIV ALENTES – L O NG TERM INCENTIVE PLAN 2012 Opções Ações equivalent es C oncedidas no período A 1 de janeiro A 31 de d ezembro a 1 de janeiro 26 RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES (PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO) em unidades em uni dades Professor Dr . Wo lfgang Reitzle (Presidente do Conselho de Administração) em unida des 2013 2012 25,258 – 19,947 25,258 2013 2012 8,419 – 6,649 8,419 Thomas Blades 2013 2012 8,419 – 6,649 8,419 Georg Deno ke 2013 2012 8,419 – 6,649 8,419 Sanjiv Lamba 2013 2012 8,419 – 6,649 8,419 2013 2012 58,934 – em uni dades 45,205 25,258 Concedidas no período em unidades A 31 d e dezem bro em u nidades 2,746 – 2,240 2,746 4,986 2,746 915 – 747 915 1,662 915 915 – 747 915 1,662 915 15,068 8,419 915 – 747 915 1,662 915 15,068 8,419 915 – 747 915 1,662 915 6,406 – 5,228 6,406 11,634 6,406 Professor Dr. Aldo Belloni TOTAL 46,543 58,934 Todas as opções detidas em 31 de dezembro de 2013 não eram ainda passíveis de exercício. O preço de exercício de todas as opções é atualmente de 2,56 euros por opção. Durante o c ad u c i d ad e exercício nem/ou em apreço, perda não de houv e di re itos a n e n h u m a d a s a ç õ e s e q ui v a l e n te s deti das pel os membros do Conselho de Administração Executivo. As ações equivalentes não foram atribuídas. A m édia ponderada do período rem an escente das opções e dos direi tos a aç ões eq ui v al en t es é d e 3,0 anos (2012: 3,6 anos). De forma a cumprir as condições de participação no Long Term Incentive Plan 2012, o Professor Dr. Wol fgan g Reitzl e efetuou um investimento pessoal em 2013 de 2.240 ações da empresa (2012: 2.746 ações da empresa) e cada um dos membros do Conselho de Administração Executivo e fe tuou um i n v es ti m en t o pe ssoal de 747 ações da empresa (2012: 915 ações da empresa). São dadas m ais informações sobre o valor das opções e sobre a estrutura, condições e, em particular, sobre os objetivos de desempenho do programa na NOTA [28] das notas anexas às dem onstrações financeiras do Grupo. São dadas inform ações sobre as regras aplicáveis aos program as de opções na eventualidade de uma m udança de con trolo n as PÁGINAS 108 A 109 gestão Lin de com binado da AG e do relatório de Grupo Linde 15,068 8,419 15,068 8,419 105,477 58,934 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 (divulgações em conformidade com o disposto no § 289 (4), § 315 (4) do Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Custo total das remunerações com base em ações e remensuração de ações virtuais O custo total das remunerações por ações em 201 3 foi de 13 milhões de euros (2012: 22 milhões de euros). Durante o exercício, foram reconhecidos os seguintes custos relativos aos instrumentos de pagamento com base em ações deti dos pelos membros do Con sel h o d e Ad m i ni straç ão Ex ec uti vo e os ganhos de rem en suração dos direitos atuai s às aç ões virtuais da Linde: 4 CUSTO DOS PAGAMENTOS COM BASE EM AÇÕES E ALTERAÇÃO NO VALOR DO DIR EI TO EXISTENTE A AÇÕES VIRTUAIS Custo dos pa gamentos com base em ações 2013 2012 2013 2012 Professor Dr. Wolfgang Reitzle (Presidente do Conse lho de Administração) 977,343 1,746,305 209,625 – Professor Dr. Aldo Be lloni 325,776 582,098 91,768 – Thomas Blades 197,916 62,508 51,810 – Georg Deno ke 325,776 582,098 68,931 – Sanjiv Lamba 237,4072 282,0712 50,527 – 2,0 6 4,218 3,255,0 80 47 2,6 61 – em € Total 1 2 27 Al te raç ão n o v alo r das aç õe s virtua is 1 Desde 20 12, 4 0% da remunera ção va riá v el em dinheiro é conv ertida à da ta do ba lanço em a ções virtua is com direito a div idendos, não sendo paga dura nte, pelo me nos, um nov o período de três a nos . (os monta ntes, em todos os casos, dependem da s ev oluções no preço por a çã o da Linde.) Inclu indo o cus to de pa ga me nt os c om bas e em a ções a tribuída s a Sa njiv Lam ba (me mbro do C o n se lho d e Ad m in is t ra ç ã o Exe cu t iv o desde 9 de m ar ço de 2 011) enqua nt o q ua dr o e xec ut ivo do Grupo L in de . Nos documentos de prestação de contas da Linde AG, a excedentes. O modelo prevê um juro mínimo empresa decidiu não reconhecer as políticas de remuneração com base em ações como gastos com garantido de 3%, acrescido de quaisquer outros pessoal, em conformidade com os regulamentos legais. normal é paga a partir dos 65 anos de idade Para as ações equivalentes dos colaboradores da Linde AG, e, no c aso de reform a an tec ipada, a partir foi reconhecido um custo de 0,8 milhões de euros (2012: dos 62 an os. As contribuições da entidade empregadora são legalmente consideradas 0,3 milhões de euros), em conformidade com o Código Alemão juros suplementares. A pensão de reform a das Sociedades Comerciais (HGB). Deste montante, 0,3 milhões de euros (2012: 0,1 milhões de euros) são relativos a direitos a ações equivalentes dos membros do Conselho de como direitos adquiridos, em c onformidade Administração Executivo. (BetraVG). Quando as prestações se vencem, o membro do Con selho de Admi nistraç ão Planos de pensões Ex ec uti vo tem direito ao saldo da conta, incluindo os juros garantidos. Em caso de Para os membros que passaram a integrar o Conselho de Administração Executivo da empresa a 1 de janei ro de 2012, ou após essa data, foi introduzido um regime de pensões por com as disposições da Lei Alemã em matéria de regimes complementares de pensões morte ou prestação incapaci dade, m ínima, é paga rel ati vam ente um a a um contribuições definidas, sob a forma de obrigações diretas, que período n ão inferior a dez anos em funç ões atri buem pre st aç õe s pag as sob a f orm a de pen sõ e s no órgão exec utivo. Neste caso, o montante de ref orm a, pen sões por i nvali de z e pensões para a pagar é c om plem entado pelas contribuições em falta ao montante que dependen tes sobrevivos. Para os novos m embros, a s contri buições anuais efetuadas pela em presa durante o período de duraç ão do c ontrato de trabalho, corresponderão a 45% da remuneração fixa em dinheiro seria pago se o mem bro do C on sel ho d e Ad mi n i straç ão Ex ec uti vo ti vesse (e, por conseguinte, cerca de 11% da retribuição por desempenhado o seu c argo no Con selho durante dez anos (até à idade máxima de 65 objetivos). será anos). Os benefi ciários da pensão integral alc ançada um n ível de pensão de reform a de c erca de são, em primeiro lugar, o cônjuge vi úvo ou o parceiro em união de facto do m embro do Após 15 anos de contribuições, 50% da rem uneraç ão fixa. O capital é investido junto de uma empresa externa. Os planos de pensões foram concebi dos de forma a serem sem elhantes ao Plano de C on sel ho d e Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo e, Pensões da Linde (Linde Vorsorgeplan) em vigor para os Con s el h o col aboradores. É providenciado um seguro de insolvência, caso em resultado da integração dos planos de pensões no acordo p arc ei ro so bre vi vo. fiduciário contratual existente (Contractual em segun do l ugar, aos órfãos do m em bro do de não Adm i ni straç ã o e x i st a Ex ec uti vo , c ôn jug e ou Trust Arrangement - CTA). As contribuições participam no desempenho do CTA e também em eventuais CTA A pensão a pagar é calc ulada c om base nas taxas de mortali dade e tax as de juros válidas à data em que a RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 pensão é liqui dada. Em todos os c asos, o membro do Con sel ho d e A dm i ni straç ã o Ex ec uti vo poderá optar por receber a sua pensão através um a das três maneiras seguintes: um a prestaç ão pec uniária única, em cinco a dez prestações anuais, com o acrésci mo de juros (depen dendo do prazo) at é os p ag am en to s serem devi d os, sob a forma de pagamentos vitalícios, incluindo um aumento anual de 1% por ano. M ediante pedido, e com o ac ordo do Grupo, o m em bro do Consel ho de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo po derá op tar por outra s v ari ant es de pa gam en to. Os planos de pensões para membros do Co n sel h o de A dm i ni straç ã o Ex ec uti v o que já integravam o Conselho a 1 de janeiro de 2012 enc ontram-se defini dos em contratos i ndividuais. A pensão tem por rem uneraç ão base um a fixa pe n si o n á v el determinada perc entagem auferi da da m ai s r e c e n t e . A tax a de percentagem de entrada é de 20%. Esta perc en tagem aum enta 2 pontos percentuai s por cada an o de serviço concl uído pelo m em bro do Conselho de Administração Executivo. O limi te máximo de percentagem que pode ser alcançado é de 50% 28 RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES (PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO) sobre a última remuneração fixa mensal. Para os pl anos de pensões acordados antes de 1 de julho de 2002, a tax a de perc entagem de entrada era de 40% e a percen tagem m áxima que poderia ser ati ngida situava-se nos 60% . Os pagam en tos são efetuados m en salmente, a partir do mom ento em que o m em bro se aposenta do Grupo e a d q ui r e o di r e i t o à s u a p e n s ã o (pensão de reforma a partir dos 65 anos, pen são por i nvalidez sustentada por atestado o u por i nc apacidade para o trabalho e pensão para os descendentes sobrevivos em c aso de morte). Os cônjuges sobrevivos recebem 60% da pensão do membro falecido do C on sel ho d e A dm i ni straç ã o Ex ec uti vo. Os planos de pensões incluem igualmente prestações para quai squer órfãos ou crianças que tenham perdido um dos pai s. Cada criança que tenha direito a um subsídio de subsistênci a recebe 10% (no caso de cri anças que tenham perdido um dos pais), até um máximo de 2 5% (no caso de órfãos), da pensão da parte contratante, em geral até atingi r os 18 an os de idade, em bora o subsídio de subsi stência possa c onti nuar a ser pago até ati ngirem os 27 anos de idade. Caso o falecido tenh a deixado vários filhos, os montantes sofrem um a reduç ão proporcional, sendo limitado no total a metade da pensão a que a parte contratante teria direito. O montante total dos pagamentos por subsi stência não deverá ultrapassar o m on tante total da pensão da parte contratante. As atuai s pensões são ajustadas anualmente, de form a a ter em con ta a alteração do índice de preç os no consumidor para os agregados familiares, com base nas inform ações prestadas pelo Instituto Nacional de Estatísticas Al emão. Se um m embro do Conselho de Administração Executivo tiver atingido os 55 anos de idade e tiver completado dez anos de serviço no Conselho de Administração Executivo e o seu contrato de trabalho for rescindido antecipadamente pelo Conselho de Supervisão o u se o seu mandato não for prorrogado por motivos fora do controlo do m em bro do Conselho de Admi nistraç ão Ex ec uti vo, receberá de imediato a pensão adquirida, toman do em consi deração outros rendi mentos. Se, contudo, um mem bro do Con sel ho de A dmi nistraç ão Ex ec uti vo não ti ver c om pletado dez anos de serviço no Consel ho ou se o seu c ontrato de trabal ho for rescindido antes de atingir os 55 anos de idade, adquire direito, por força da lei, a uma pensão complementar à pensão profissional, no m ontante definido por lei, desde que o membro do Con selho de A dmi nistraç ão Ex ec uti vo tenh a desem penhado as suas funç ões na empresa por um período m ínim o de três an os consec utivos. Remunerações do Conselho Administração Executivo para 2013 de A r em un e ra çã o to ta l em di nh ei ro a uf er id a pelo s membros do Conselho de Administração Executivo pelo desempenho das suas funções na Linde AG e nas suas subsidiárias em 2013 foi de 13.342.303 euros (2012: 13.188.329 euros). Deste montante, 3.926.278 euros (2012: 3.858.540 euros) são relativos à componente remuneratória fixa, não relacionada com o desempenho e 9.416.025 euros (2012: 9.329.789 euros) rel ativos à c om pon ente variável a c urto ou l on go prazo relacionada com o desem penho. A m ensuração da retribuiç ão em espécie e outros benefícios foi efetuada com base no seu valor para efeitos tributários. De acordo com as alteraç ões introduzidas à políti ca de rem uneração, aprovada pelo Conselho de Supervisão e com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2012, 60% da rem uneraç ão vari ável em di nheiro (5.649.615 euros) será paga em 2014. O montante c orrespon dente a 2012, e pago em 20 13, foi de 5.597.87 3 euros. 40% da rem uneração variável em dinheiro (3.766.410 euros em 2013 e 3.731.916 euros é em 2012) é convertida em ações virtuais, as quais estão sujeitas a um período de detenção de três anos, tornandose assim uma nova componente remuneratória a longo prazo. Para a conversão em ações virtuais, o preço utilizado é a cotação média de fecho no sistema eletrónico Xetr a da Bolsa de Valores de Frank fur t, sobre os últimos 60 di as de negociação em bolsa antes de 31 de dezembro de 2013. Este preço médio foi de 145,59 euros (2012: 131,62 euros). No exercício de 2013, foram emitidas um total de 25.870 (2012: 28.354) ações virtuais a mem bros do Conselho de Administração Executivo. O montante pago, uma vez expirado o período de carência, depende da evol ução no preç o das ações da Linde. Não existe limite para o m ontante que poderá ser pago. O total das rem unerações pagas aos membros do Conselho de Administração Executivo foi de 16.842.623 euros (2012: 16.688.205 euros). Incluído na remuneração total estão as opções e os direitos a ações equivalentes que foram atribuídas aos membros do Consel ho de Adm ini straç ão Exec uti vo, ao a bri go da s di sposiç õe s do Long Ter m Incentive Plan de 2013. Para todos os casos, as opções e as ações equivalentes são apresentadas ao valor da data de atribuição. No exerc íci o de 2013, foram atribuídas aos mem bros do Conselho de Administração Executivo um total de 46.543 (2012: 58.934) opções com um valor, à data da atri buição, de 60,16 euros (2012: 47,51 euros) por opção e 5.228 (2012: 6.406) direitos a ações equivalentes com um valor, à data da atribuição, de 133,95 euros (2012: 109,26 euros) por direito a uma ação correspondente. Sujeito à aprovação das contas anuais da Linde AG para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, as remunerações auferidas por cada um dos membros do Conselho de Administração Executivo em 2013 foram as seguintes RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 5 T O T A L D A R EMUNERAÇÃO DO S MEM BR O S DO C ONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO R emuneração em dinheiro Long Term Incentive Plan Opções Remuneração fixa em € Professor Dr. Wo lfgang Reitzle (CEO) Curto prazo 1 (60%) Lo ngo prazo 2(40%) Tot al da remuneraç ão Cust o do serviço no exercício 3 IFR S Custo do serviço no exercício 3 HGB 2013 2012 1,250,000 1,250,000 27,385 32,746 2,485,035 2,482,620 1,656,690 1,655,080 5,419,110 5,420,446 1,200,012 1,200,008 300,048 300,028 6,919,170 6,920,482 1,270,760 864,795 1,030,108 768,153 2013 2012 780,000 780,000 41,448 46,133 1,064,160 1,086,900 709,440 724,600 2,595,048 2,637,633 400,004 399,987 100,061 99,973 3,095,113 3,137,593 137,863 111,628 114,886 98,913 Thomas Blades 2013 (desde 08.03.2012) 2012 600,000 488,636 23,983 60,697 767,640 511,760 1,903,383 613,685 409,124 1,572,142 400,004 399,987 100,061 99,973 2,403,448 2,072,102 325,584 289,637 293,887 265,311 Georg Deno ke 2013 2012 640,000 640,000 21,683 26,268 743,220 816,288 495,480 544,192 1,900,383 2,026,748 400,004 399,987 100,061 99,973 2,400,448 2,526,708 171,972 117,423 113,591 100,086 Sanjiv Lamba 2013 2012 525,000 525,000 16,779 9,060 589,560 598,380 393,040 398,920 1,524,379 1,531,360 400,004 399,987 100,061 99,973 2,024,444 2,031,320 186,122 114,753 123,711 97,736 Total 2013 3,795,000 131,278 5,649,615 3,766, 410 13,342,303 2,800,028 700,292 16,842,62 3 2,092, 301 1,676,183 22 1 34 22 79 17 4 10 0 3,683,636 174,904 5,597,873 3,7 31,916 13,18 8,329 2,799,95 6 699,920 16,68 8,205 1,498,236 1, 330,19 9 22 1 34 22 79 17 4 10 0 Professor Dr. Aldo Belloni (em %) Total (em %) 1 2 3 29 Remunerção Valor à dat a Valor à dat a total e m da da d i n h e i r o 2 atribuição at ribuiç ão Prestações em espécie / Outros be nefíci os Remuneração variável Pens ões Ações equi vale ntes 2012 A pa rtir de 20 12, 60% da remunera çã o v ariável em dinheiro é pa ga direta mente no ano seguinte à da ta do bala nço. A pa rtir de 20 12, 40% da r emuneraçã o va riá v el em dinheiro é conv er tida, à data do ba la nço, e m a ções virtua is co m d ireito a dividen dos, n ã o sendo pa ga s dura nte, p elo menos, u m nov o período d e três anos. (os monta ntes pa g os, em todos os casos, depe nd em da ev oluçã o n o preç o da a çã o da L ind e.) Nã o houv e custo do serviço pa ssa do nos exe rcícios de 2013 ou 20 13. Ao comparar-se os valores de 2013 e de 2012, deverá ter-se Outras disposições relativas à remuneração em consideração a nomeação de Th omas Blades a 8 de março de 2012. Os montantes para 2013 incl uem, pela O Conselho de Supervisão reserva-se o direito, e inteiramente ao seu critério, de atribuir um pagamento especial a um membro do Con sel h o de A dm i ni straç ã o Ex ec uti v o por desem penho excecional . Este pagamento não foi atribuído no exercício de 2013. primeira vez, a sua rem uneração auferida num exerc ício completo. Em 2013, o custo do serviço com obrigações em matéria de pensões, de acordo com as IFRS, ascendeu aos 2.092.301 euros (2012: 1.498.236 euros), enquanto o respetivo montante, em conformidade com o Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB) era de 1.676.183 Prestações em caso de cessação do vínculo laboral euros (2012: 1.330.199 euros). À data do balanço, e para efeitos 55 e os 63 anos de idade, por motivos que sejam alheios à contabilísticos, o valor atual das obrigações em matéria de pensão de sua vontade, os membros do Con sel ho de Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo, Georg Den oke e S anjiv Lam ba, e de acordo Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo era o segui nte: Professor Dr. com os seus c ontratos, receberão uma prestação única por Wolfgang Reitzle 15.467.302 euros (2012: 16.847.344 euros) (Grupo), 13.302.171 euros (2012: 12.699.87 7 euros) (Linde cessação de funções equivalente a 50% da sua remuneração AG); Professor Dr. Aldo Belloni 4.974.581 euros (2012: 5.329.415 euros) (Grupo), 4.370.627 euros (2012: 4.176.945 componente variável que é paga em dinheiro (ou seja, 60%) pelo último exercício completo antes da rescisão do seu euros) (Linde AG); Thomas Blade s 2.4 30.284 euros (201 2: contrato. suportado por cada um dos membros do Con sel h o 2.388.879 euros) (Grupo), 2.242.703 euros (2012: 2.049.567 euros) (Linde AG); Georg Denoke 3.749.025 euros (2012: 4.483.999 euros) (Grupo), 2.732.610 euros (2012: 2.547.025 euros) (Linde AG); Sanjiv Lamba 2.707.497 euros (2012: 3.2 23.287 euros) (Grupo), 1.972.599 euros (2012: 1.829.690 euros) (Lin de AG). A alteraç ão no valor atual das obrigações com pen sões é devida ao winding (rescisão antecipada) dos juros de direitos adqui ridos em anos anteriores e a ganhos atuariais decorrentes de variaç ões de taxas de juros, participações e tax as de mortali dade. Na eventualidade de não serem rec on duzi dos en tre os anual em dinheiro (remuneração fixa e a parte da Em conformidade com o Códi go Al em ão do Governo das Soci edades, todos os contratos c elebrados com membros do Con sel ho d e Adm ini straç ã o Ex ec uti v o incluem a disposição segui nte. Na eventualidade da rescisão antecipada do contrato de trabalho de um membro do C on s el h o de A dm i ni straç ão Ex ec uti vo , sem justa c a us a para essa r esc i sã o, o p ag am en t o por c essa ç ã o de f un ç õ es terá um l i m i te m áx i m o d e duas v ezes a remuneração anual em dinheiro (remuneração fixa e a parte da componente variável que é liquidada em dinheiro (ou seja, 60%). O cálculo é baseado na remuneração anual em dinheiro para o exerc íci o completo antes da destituição do membro do Con sel h o de Ad m i ni straç ã o Ex ec uti vo . Caso a rem un eração fixa RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 anual do membro do Con sel h o d e Admi ni straç ã o Ex ec uti vo para o exercício em que o seu vínculo laboral foi rescindido seja si gnificativamente Durante o exercício, não foram efetuados quaisquer empréstimos ou adiantamento a mem bros do Conselh o superior ou i nferior à remuneração anual em dinheiro auferida durante o de Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo. ultimo exercício, o Conselho de S upervisão po der á, se assi m o en t en d er, ef et uar um aj u sta m e n t o a o c ál c ul o da rem un er aç ão fi x a a n ua l . Se o prazo remanescente do contrato de trabalho for inferior a dois anos, o pagamento por cessação de funç ões será calculado num a base pro rata. Para o período com base no qual se determina o pagam ento por cessaçã o de funções, os mem bros do Consel ho de Admi ni straç ã o Ex ec uti vo n ão 31 30 O total de remunerações auferidas pelos anteriores rec eb em qual q uer pag am en to de pensões. Se a Linde AG for adquirida por membros do Conselho de Administração Executivo e os seus dependentes sobrevivos ascendeu a 2.830.896 euros outra empresa e houver mudança de controlo, e se houver rescisão de um contrato no exercício de 2013 (2012: 2.907.672 euros). de trabalho num prazo de nove meses a contar dessa data, por mútuo acordo ou por RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES (PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO) Total das remunerações de anteriores membros do Conselho de Administração Executivo Foi constituída uma provisão nas demonstrações não renovação de contrato na data adequada ou em virtude de exoneração do financeiras do Grupo para as pensões atuai s e para o membro do Conselho de Administração Executivo devido ao seu cargo no Conselho ter ficado indevidamente posto em causa devido à aquisição, os pagamento das prestações futuras rel ativas a anteriores membros do Conselho de Administração Ex ec uti vo e seus membros do Conselho de Administração Executivo têm direito ao pagamento dependentes sobrevivos no montante de 37.150.987 euros de prestações com base na sua remuneração contratual em dinheiro, embora (2012: 39.260.114 euros). Nas c o n t a s a n u a i s d a L inde AG, limitados no montante. Contudo, a responsabilidade por provar as circunstâncias reais, em resultado das quais o seu cargo ficou indevidamente posto em causa, f o i e f e t u a d a um a p r o v i s ã o n o m o n t a n t e d e recai sobre o membro do Conselh o de Administração Executivo. A recomendação do Código Alemão do Governo das Sociedades relativa aos limites máximos de pagamento por cessação de funções no caso de uma montantes divul gados são atribuívei s a di ferentes parâm etros contabilísticos utilizados para o cálculo dos montantes nas dem onstrações financeiras do Grupo e mudança de controlo é igualmente observado. De acordo com o Código, todos nas dem onstraç ões financeiras an uai s. 32.921.398 euros (2012: 33.390.728). As di ferenças nos os contratos do Conselho de Administração Executivo contemplam um pagamento por cessação de funções na eventualidade de uma exoneração antecipada do Conselho, devido a uma mudança de controlo, num montante equivalente ao montante a pagar no caso de reforma antecipada do Conselho sem justa causa sob nenhumas outras circunstâncias. O membro do Con selho de Administração Executivo receberá ainda uma indemnização adicional equivalente à sua remuneração anual em dinheiro (remuneração fixa e a parte 2. Remuneração do Conselho de Supervisão A remuneração do Conselho de Supervisão é deliberada em da componente variável que é paga em dinheiro (ou seja, 60%). A indemnização Assembleia Geral Anual, com base numa proposta a p r e s e n ta d a p e l o Con selho de Administração adicional não será paga caso o membro do Conselho de Administração Executivo e pelo Conselho de Supervisão, sendo regida Executivo n ã o te n h a ex e r c íci o a s s u a s f un ç õ e s n o C o n s el h o p o r pelas disposições previstas no artigo n º 11 dos estatutos da um p e r ío d o in f e ri o r a tr ê s a n o s o u n ã o te n h a ai n d a c o m p le ta d o o s 5 2 a n o s d e i d a d e o u já tenha completado os 63 anos de idade à data da sociedade. rescisão do contrato. Se o membro do Conselho de Administração Executivo estiver a receber quaisquer prestações na altura da aquisição, ou com ela Assembleia Geral Anual r e al i z a d a e m 2 9 d e m ai o d e 2013, foram introduzidas alterações rel evantes aos relacionadas, por um acionista maioritário, uma sociedade dominante ou estatutos da sociedade, c om efeitos a partir de 30 de qualquer outra entidade jurídica, estas serão consideradas para o cálculo do maio de 2013. A remun er ação do Con selho de Supervisão em 2013 teve, portanto, como base, os anteriores estatutos pagamento da indemnização e cessação por funções. O direito à pensão é determinado de acordo com as regras previstas para a rescisão antecipada do contrato de trabalho sem justa causa. No seg ui m ento de uma resol ução aprovada na da sociedade vigentes até 29 de m aio de 2013 e os estatutos alterados em vigor a partir de 30 de maio de Em caso de rescisão do contrato de trabalho de um membro do 2013. A partir do exercício de 2014, a rem uneração do Con sel h o de Adm i ni straç ão Exec uti vo c om just a c ausa, n ão ser ão Conselho de Supervisão será determinada exclusivam ente com base nas regras estabelecidas nos ef et ua do s q uai squer pagam ent os ao m em br o do C on s el ho. Os m em br os d o C on sel h o de A dm i ni straç ão Ex ec uti v o e s t ã o v i n c ul a d o s a u m a c l á u s u l a d e r e s t r i ç ã o d e n ã o c o n c o r r ê n c i a novos estatutos da sociedade. p o r u m p e r í o d o d e d o i s a n o s s e g ui n t e s à r e s c i s ã o d o s s e u s Estrutura da remuneração do Conselho de Supervisão a partir de 30 de maio de 2013 c o n t r a t o s . A títul o de indemnizaç ão, a em presa c om prom ete-se a pagar aos anteriores membros do Conselho um mon tante equi valente a 50% d a Ao abrigo do novo sistem a aprovado n a Assembleia sua rem un eraç ão fixa durante o período de r estrição. A i ndemnizaçã o Geral Anual de 2013, a rem uneração do Conselho de contempla as prestações de pensões na sua integralidade. S upervisão sofreu uma alteração, passando a ser Se o mem bro do Adm ini straç ão Ex ec uti vo deixar o seu cargo na empresa, em caso de morte ou incapacidade, o membro ou os seus herdeiros terão direi to ao pagam ento da rem uneração fixa relativa ao mês em que a resc isão de trabalho teve l ugar e durante os seis meses seguintes. Além disso, o m em bro ou os seus herdeiros têm direito à rem uneração variável em dinheiro relativa à parte do ano em que o constituída apenas por um a rem un eração fixa. Com plem entarm ente, a rem uneração paga aos mem bros do Conselho de S upervisão por integrarem as comissões do Conselho de S upervisão foram ajustados, de forma a tomar em consideraç ão o âm bito da responsabilidade e dos trabalhos reais envolvidos. m e m b r o d o Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo ex erceu as suas funções. Neste caso, os 100% do montante são pagos em numerário. Remuneração fixa anual Empréstimos e adiantamentos remun eraç ão fixa anual de 150.000 euros. Cada m em bro do Consel ho de S upervi são aufere um a RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Remuneração fixa Remuneração do Presidente Conselho de Supervisão e Vice-Presidente do Cada um dos m em bros do Conselho de S upervisão aufere um a remuneraç ão fi xa anual de 50.000 euros, paga no final do ex erc ício. O Presidente do Consel ho de Supervisão aufere uma remuneração fixa anual de 450.000 euros e cada um dos Vic e-Presi dentes aufere uma remuneração fixa anual de 225.000 euros. Estes m ontantes fixos incluem uma com pensação pelo facto de presi direm e integraram as comi ssões. Remuneração variável A primeira parte da remuneraç ão variável para c ada um dos membros do Con selho de Supervisão corresponde a 300 euros por cada 0,01 e uros, em que o di vi den do Remuneração da Comissão Permanente e Comissão de Auditoria Cada um dos m em bros da Comi ssão Perman ente e da Comi ssão de Audi toria (excluindo o Presiden te e os Vice-Presi dentes do Conselho de Supervisão) aufere 30.000 euros, complementarmente à sua remun eração fixa anual e o Presidente da Comissão de Auditoria recebe 60.000 euros, complementarmente à sua remuneração fixa anual. decl arado em Assem bl ei a Geral An ual ul trapasse um di vi dendo de 0,5 0 euros por ação, c om exerc íci o pl en o do di rei to aos di vi den dos di stribuídos aos acioni stas. A segunda parta da rem uneração variável corresponde a 450 euros por cada 0,1%, pelo qual o retorno sobre os capi tais empregues (ROCE) do Grup o Linde ul trapasse a taxa de 7% no exercício em questão. O ROCE é determi nado com base nas informações das dem onstraç ões financ ei ras audi tadas do Grupo, em Senhas de presença conformi dade com as IFRS e os estatutos da soc iedade. A empresa paga aos m em bros do Conselho de Supervisão u m a s e n h a A rem uneração variável é paga no dia a seguir à d e pr e sen ç a, n o m ont a n t e d e 1. 0 00 e ur os , p or c a da r e un i ão Assem bleia Geral Anual, em que é decidida a aplicação do de resultados. Consel ho de S upervisão ou de c o m i ss ã o em que p ar ti c i p e m . E st e m o n tan t e n ão s o fr e q u al q u e r al te r aç ã o c as o s e r e a li ze m d i v e r s a s r e u n i õ e s n o m e s m o d i a . Data de pagamento, IVA e reembolso de despesas Remuneração dos Presidentes, VicePresidentes e membros das comissões O Presidente do Conselho de Supervisão aufere três vezes a remuneração fixa e vari ável, enquanto c ada Vice- A rem uneraç ão do Con selho de S upervi são é paga após o final do Presidente e cada um dos membros da Comissão ex erc ício perti nente. A em presa reem bolsa os mem bros do Conselho de Permanente aufere uma vez e meia a remuneração fixa e Supervisão pelas despesas inc orri das e ai nda pelo IVA suportado nas suas retribui ções e reembolsos de despesas. A empresa pode subscrever um seguro de responsabilidade e m b e n e f í c i o d os membros do Conselho de variável. O Presidente da Comissão de Auditoria recebe um c omplemento de 40.000 euros e todos os outros Supervisão, destinado a cobrir a responsabilidade jurídica dec orrente das 20.000 euros. No entanto, se um dos membros do suas atividades enquanto membros do Conselho. Conselho de Supervisão exercer diversos c argos em membros da Comissão de Audi toria um complemento de simultâneo cuja remuneração seja m ais elevada, esse Investimento pessoal voluntário Em conform idade com a alteraç ão da política de remun eraç ão do Co n se l h o de S upe rv i s ã o, aprovada na Assem bleia Geral An ual de 2013, os membros do Conselho de Supervi são assumiram um compromisso pessoal perante o Con selho de Supervisão de que, e m r e t r i b u i ç ã o p e l o s 25% da sua remuneração fixa bruta paga em cada exercício, adquiririam ações da Linde e que, em todos os casos, estas seriam mantidas durante o período do seu man dato no Conselho de S upervisão da Linde AG. Esta situaç ão não se aplica, caso os mem bros do Conselho de Supervisão entreguem , pelo menos, 85% da sua rem uneração fixa à F u n d a ç ã o Hans-Böckl er, em conformidade c om as diretrizes da Confederação dos Sindicatos Alemães membro receberá apenas a remuneração corresponde ao cargo que for melhor rem unerado. Senhas de presença A empresa paga aos mem bros do Conselho de S upervisão um a senha de presenç a, no m ontante de 500 e ur os , po r c ad a re uni ão d o Conselho de Supervisão o u d e u m a c om i s s ã o, em q ue p a rt i c i pe m . E s t e m o n t a n t e n ã o s o f r e q u a l q u e r alter ação caso se realizem di versas r e un i õ es n o m esm o di a. (DGB), ou ao empregador, em virtude de uma obrigação ao abrigo de um contrato de trabalho ou de prestação de serviços. Se, nestes casos, a proporção da remun eração fixa entregue for inferi or a 85%, a obrigação pessoal aplic a-se à proporç ão da rem uneração fixa que não for transferida. IVA e reembolso de despesas A Linde AG reembolsa os membros do Conselho de Supervisão por quaisquer despesas necessárias incorridas Estrutura da remuneração do Conselho de Supervisão até 29 de maio de 2013 e pelo IVA suportado na sua remuneração. De acordo c om as normas que regularam a remuneração do Con selho de Supervi são até 29 de m aio de 2013, a rem uneraç ão dos mem bros do Conselho de Supervisão é constituída por duas componentes: uma componente Remuneração do Conselho de Supervisão para 2013 fixa e um a variável, sendo uma del as dependente do desempenho do Grupo. Parte da componente variável depende do dividendo e uma outra parte está indexada ao retorno sobre os capitais empregues (ROCE) para o Grupo Linde no exercício em questão. Com base n um dividen do de 3,00 euros (201 2: 2,70 euros) por ação com direito a dividendo e ROCE ajustado de 10,9% (2012: 11,5%) para o Grupo Linde, o total da remuneração auferida pelo Conselho de Supervisão (remuneração fixa, remuneração variável e senhas de presença) RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 ascendeu a 2.452.248 euros (2012: 2.273.972 mais), acrescido de IVA no montante de 465.927 euros (2012: 432.055 euros). Do total da remuneração, 1.789.503 euros (201 2: 855.219 euros) dizem respeito a remuneração fixa e 605.245 euros (2012: 1.371.753 euros) a remuneração variável. O total da despesa em senhas de presença foi de 57.500 euros (2012: 47.000 euros). Cada um dos m em bros do Conselho de S upervisão auferiu os mon tantes indi cados n o quadro seguinte: RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 6 R E M U N E R A Ç Ã O D O C O N SE L HO D E S UP ER V I SÃO Remuneração fixa 32 RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES (PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO) em € Remuneração variável Re mun eração por integra r a Comissão d e Audito ria Senhas de presença Total da remuneração Dr. Manfred Schneider (Presidente) 2013 2012 327,534 150,000 113,342 258,750 – – 7,000 6,000 447,876 414,750 Hans-Dieter Katte 2 (Vice-Presidente) 2013 2012 163,767 75,000 56,671 129,375 – – 7,000 6,000 227,438 210,375 Michae l Die kmann (Segundo Vice-Presidente) 2013 2012 163,767 75,000 56,671 129,375 – – 4,000 4,000 224,438 208,375 Professora Dra. Ann-Krist in Achleitner 2013 2012 109,178 50,000 37,780 86,250 25,917 20,000 6,000 4,500 178,875 160,750 Dr. Clemens Börsig 2013 2012 109,178 50,000 37,780 86,250 51,836 40,000 6,000 4,500 204,794 180,750 Anke Couturier (a partir de 6 de dezembro de 2012) 2013 2012 109,178 3,552 37,780 6,128 – – 3,000 500 149,958 10,180 Franz Fehrenbach (a partir d e 29 de maio de 2013) 2013 2012 88,904 – 253 – – – 2,500 – 91,657 – Gernot Hahl2 2013 2012 119,383 75,000 56,671 129,375 35,506 – 7,000 6,000 218,560 210,375 Tilo Kämmerer 2 (até 29 d e m ai o d e 2 013) 2013 2012 20,411 50,000 37,780 86,250 – – 1,000 2,500 59,191 138,750 Dr. Martin Kimmich 2 (a partir d e 29 de maio de 2013) 2013 2012 88,904 – 253 – – – 2,500 – 91,657 – Matthew F. C. M iau (até 29 de maio de 2013) 2013 2012 20,411 50,000 37,780 86,250 – – 1,000 2,000 59,191 138,250 Klaus-Peter Müller 2013 2012 119,383 75,000 56,671 129,375 17,753 – 4,000 4,000 197,807 208,375 Jens Riedel2 (até 29 de maio de 2013) 2013 2012 20,411 50,000 37,780 86,250 – – 1,000 2,500 59,191 138,750 Xaver Schmidt 2 2013 2012 109,178 50,000 37,780 86,250 – – 3,000 2,500 149,958 138,750 Frank Sonntag2 (a partir d e 29 de maio de 2013) 2013 2012 88,904 – 253 – – – 2,500 – 91,657 – TOTA L 2013 1,658,491 605,245 131,012 57,50 0 2,452,24 8 68 25 5 2 100 795,2193 1,371,7533 60,0003 47,0003 2,273,9723 35 60 3 2 100 (em % ) TOTAL 2012 (em %) 1 2 3 Mon tan tes e xp ress os se m I VA . Os re pr ese ntan tes d os t ra ba lha dores decidira m entre ga r a sua rem uneraçã o à Fu nda ção H ans Böck le r, em confo rmida de co m a s dire tr izes da Confedera çã o dos Sindicat os Ale mães. Este montante inclui a remuneração do m e m b r o d o Conselho de Supervisão, Josef Schregle, que se retirou do Conselho de Supervisão em 31 de ou tu br o de 2012: remuneração fixa de 41,667 euros, remuneração variável de 71, 87 5 eur os, senhas de pres enças de 2 ,00 0 euros, uma remun eração total no montante de 1 15, 5 42 euros . Empréstimos, retribuições adiantamentos e outras Em 31 de dezembro de 2013, não existiam quaisquer empréstimos ou adiantamentos concedidos aos membros do Conselho de Supervisão. Além disso, os membros do Conselho de Supervisão não auferiram quaisquer pagamentos o u r e tr i b ui ç õ e s por serviços prestados individualmente, designadamente consultoria ou de mediação. em serviços de RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2 013 A LINDE NO MERCADOAumento DE de perto de 4 mil milhões de euros em capitalização bolsista CAPITAIS As ações da Linde tiveram, de uma forma geral, um bom comportamento nesta conjuntura favorável no mercado R EL AT Ó R IO D E R E M U N E R AÇ Õ E S < 21 ALINDENO MERCADODECAPITAIS 23 MODELODENEGÓCIODOGRUPOLINDE >38 bolsista favorável. A cotação de fecho das ações a 31 de dezembro de 2013 era de 152,05 euros, 15,2% superior face aos 132,00 euros no final de 2012. Isto significa que a capitalização bolsista do Grupo durante o ano foi de 3,8 mil milhões de euros, um crescimento muito significativo que se cifrou nos 28,2 mil milhões de euros (31 de dezembro de 2012: 24,4 mil milhões de euros). As ações Os mercados bolsistas atingiram máximos históricos da Linde tiveram um começo modesto em 2013, Na maioria das bolsas de valores internacionais assistiu-se aatingindo um o seu preço mais baixo (128,60 euros) em 11 de crescimento significativo em 2013. O índice DAX alemão começou o ano a essa data, a cotação das ações subiu, janeiro. Após negociar nos 7.779 pontos, ultrapassando os 8.000 pontos em 20 de impulsionada em parte pelos bons resultados alcançados no março de 2013. A 19 de abril, o índice DAX sofreu uma desvalorização, exercício atingindo o seu valor mais baixo do ano, nos 7.460 pontos, antes de de 2012, os quais foram publicados em março de pela primeira na história da empresa, os conseguir novos aumentos substanciais ao longo do ano. Em2013, Maio, ultrapassando, e num contexto de elevados influxos de capital, o índice subiu novamente acima 140 euros. Em 13 de maio de 2013, a cotação das ações da dos 8.000 pontos, tendo ultrapassado em outubro os 9.589 pontos. A 31 Linde ultrapassou, pela primeira vez, os 150 euros, atingindo de dezembro de 2013, o índice manteve-se nos 9.552 pontos, 25,5% máximo acima face ao final do exercício de 2012. Isto significa que o um índice DAX histórico de 153,90 euros em 28 de maio de 2013. teve um desempenho superior aos verificados na maioria dosDurante outros o resto do ano, as ações de Linde mantiveram-se principais índices bolsistas internacionais em 2013. estáveis Comparativamente, o índice MSCI Euro valorizou 18,1% e o DJ Euro Stoxx O bom desempenho global das ações da Linde é prova de 20,5%. Até mesmo os mais importantes índices na Europa não conseguiram igualar o comportamento do índice DAX. O índice que CAC o 40 mercado em de capitais reconhece a estabilidade do Paris aumentou 18,0%, enquanto o índice FTS Eurofirst 300 em Londres modelo de negócio do Grupo, com as suas estruturas aumentou 16,9%. contratuais a longo prazo e atraentes oportunidades de As tendências nos mercados bolsistas norte-americanos foram ainda mais crescimento dinâmicas. O índice S&P 500 valorizou 29,6%, enquanto o Índice NASDAQ no setor internacional dos gases e engenharia. das tecnológicas (NASDAQ compósito) subiu ainda mais, situando-se nos 38,3%. Nas economias emergentes, no entanto, o quadro foi diferente. O O mercado retribui assim a crescente robustez do Grupo, índice para os mercados emergentes, MSCI Emerging Markets Index fruto da expansão do seu negócio de cuidados de saúde, perdeu 5,0% no decurso de 2013. a sua forte presença nas economias emergentes e o seu promissor posicionamento no segmento da energia e ambiente em franco crescimento. A contínua implementação do programa holístico de HPO (High Performance Organisation – Organização de Alto Desempenho) do Grupo, concebido para alcançar melhorias de eficácia sustentáveis, contribuiu igualmente para a avaliação positiva da Linde no mercado de capitais. A confiança evidenciada pelos intervenientes no mercado também cresceu, devido à publicação dos ambiciosos objetivos a médio prazo para o retorno sobre os capitais empregues (ROCE) e os indicadores de desempenho dos resultados operacionais para o ano de 2016. Em termos de notação de sustentabilidade no mercado de capitais, o desempenho da Linde foi igualmente bem-sucedido durante o exercício. Em setembro de 2013, o Grupo foi novamente incluído no Dow Jones Sustainability Index (DJSI World). Os analistas da RobecoSaM reconheceram, desta forma, o melhoramento contínuo da Linde na área de sustentabilidade. O Grupo foi reconhecido, em especial, pelas suas atividades desenvolvidas nos campos de compliance, sistemas de gestão ambiental e gestão de riscos e crises. Em 2013, a Linde foi igualmente reconhecida no novo índice das Nações Unidas, United Nations Global Compact 100 Index. Este índice agrupa empresas que se tenham destacado não só pela sua observância dos princípios da iniciativa UN Global Compact, como também pela sua rendibilidade. A Linde participa regularmente no inquérito realizado pelo CDP, uma iniciativa de investidores, relacionada com o RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 desempenho e relato de políticas de proteção ambiental. Em 2013, o Grupo foi distinguido pelo segundo ano consecutivo com a inclusão no índice do Index Carbon Disclosure Leadership (CDLI) para a Alemanha, Áustria e Suíça. As principais agências de notação internacionais, Moody’s e Standard & Poor’s atribuíram à Linde uma notação de crédito elevada. Em maio de 2013, a Moody’s confirmou a boa notação de crédito de A3 atribuída, com uma perspetiva estável. A Standard & Poor’s aumentou um ponto a notação atribuída ao Grupo em dezembro de 2013, passando de A para A+ e confirmou igualmente a perspetiva estável. As agências reconhecem assim a política financeira conservadora do Grupo e a robustez do seu modelo de negócio, bem como a sua boa situação de liquidez. Durante o exercício, a Linde consegui beneficiar repetidamente destas notações e das condições favoráveis que se registaram nos mercados de capitais internacionais para estas obrigações. No segundo semestre de 2013, o Grupo lançou uma emissão obrigacionista a 10 anos, com um cupão de 2%, no valor de 650 milhões de euros e uma outra emissão obrigacionista a 5 anos, com um cupão de 1,5%, no valor de 500 milhões de euros. No terceiro trimestre do ano, a Linde resgatou também antecipadamente uma obrigação subordinada no valor de 400 milhões de euros, exercendo um direito de compra. A Linde acordou ainda, em julho de 2013, uma nova linha de crédito sindicado a cinco anos, no valor de 2,5 mil milhões de euros, com duas opções de prorrogação do empréstimo, em ambos os casos por um ano (sujeito a acordo dos credores). A linha de crédito vem substituir o empréstimo contraído no montante de 2,5 mil milhões de euros de 2010, que não tinha sido integralmente utilizado. Com o empréstimo sindicado a 33 complementar os seus fundos líquidos, a Linde contava com uma reserva geral de liquidez sólida a 31 de dezembro de 2013. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 7 M O N T A N T ES B A SE A D O S N O M ER C A D O D E C A P IT A I S 2013 2012 no. 185,587,803 185,188,968 Cotação de fecho do ano € 152.05 132.00 Máximo do ano € 153.90 136.15 Mínimo do ano € 128.60 114.20 Número de ações com d ireito a dividendos no exercício Total de dividendos da Linde AG para o exercício Milhões de € 557 500 Capitalização de mercado 1 Milhões de € 28,219 24,445 Volume semanal médio Nº. Volatilidade 1 (200 dias) 2,257,467 2,789,171 % 14.6 20.8 2.70 Informação por ação Dividendo em numerário € 3.00 % 2.0 2.0 Fluxo de caixa operacional € 16.94 14.39 Resultados (EPS registados) € 7.10 6.93 Dividend yield 1 A 31 de dez embro de 20 13. 1 E V O L U Ç Ã O D A C O T A Ç Ã O D A S A Ç Õ E S D A L I N D E P A R A O P E R Í O D O 2009 – 2013 FACE AOS ÍNDICES índice em % 34 A LINDE NO MERCADO DE CAPITAIS 300 250 200 150 100 50 06.2009 Linde AG 12.2009 prime chemical 06.2010 12.2010 06.2009 DAX DJ euro Stoxx ch emical 06 .2011 12.2011 06.2012 12.2012 06.2013 12.2013 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 8 DESEMPENHO DA LINDE FACE AOS PRINCIPAIS ÍNDICES1 Ponde ração ações da Li nde em % 2013 em % Linde (incluindo dividendo) 17,3 Linde (exclu indo dividendo) 1 P AR TI CI PAÇ Õ ES D E INV E STID O RE S I NSTI TUC IO N AIS PO R R E GIà O EM % 25,5 3,51 22,3 13,97 DJ EURO STOXX 20,5 0,90 DJ EURO STOXX Chemical 16,6 10,10 FT SE Eurofirst 300 16,1 0,47 FTSE E300 Chemical 14,6 9,25 MSCI Euro 18,1 0,44 8 9 13 EUA A 31 de dez embro de 20 13 . Estrutura acionista estável 81%) das ações em circulação a 31 de dezembro de 2013. Trata-se exclusivamente de investidores institucionais. No acionistas que não foram identificados, pressupõe-se que 77% de stas aç ões pos sam ser ig ualm en te atrib uíd as a inv esti dor es institucion ai s. Com base nesta ab or d ag em de c á l c ul o , a 35 proporção de investidores privados que detinham ações da Linde em 31 de dezembro de 2013 rondava os 5% (31 de dezembro de 2012: 4%). A proporção de investi dores in sti tuci onai s dos Es ta dos U ni dos rondava os 35% n o fi n al de 20 13, face aos 45% a 31 de dezem bro de 201 2. As Am éricas continuam a consti tuir o maior n úmero de investi dores proveni entes de um único país. A proporção de ações detidas por investidores institucionais europeus subiu dos 51%, no final de 201 2, para os 58% n o final de 2013. Os investidores institucionais alemães detinham 16% das ações da Linde, tanto no final de 2013 como face ao período hom ólogo de 2012. A proporção dos investidores institucionai s britânicos sofreu uma ligeira quebra dos 14% a 31 de dezem bro de 20 12 para os 13% a 31 de dezem bro de investi dores 20 13. O quarto en contra- se m ai or nos grupo de países e s c a n d i n a v o s . A participação destes investidores duplicou dos 5% totais, no final de 2012, para 9% no final de 2013. A proporção de ações detidas por in v esti do r es a si áti c os manteve-se constante, situando-se nos 4%. A pr op o rç ão de i n ve sti d or es ori e n t ad o s p ar a a s u st e n t a bi l i d ad e duran te o período em análise aumentou para cerca de 7% (2012: 4%). No ano transato, a Linde conseg ui u n ovam en te alargar a sua base de investidores, de forma a incluir um determinado número de investidores com um a perspetiva a l ongo prazo. O modelo de negócio do Grupo está orientado para um crescimento de resultados sustentável e a longo prazo. A Linde beneficia de financeira estável, poden do 35 (2012: 45) assim um a estrut ura oferecer aos investidores um investi m en to atraen te, con ducente à form ação de riqueza a l ongo prazo. 16 França 8 (2012: 9) Alemanha 16 (2012: 16) Suíça 8 (2012: 3) Reino Unido 13 (2012: 14) Outros 7 (2012: 4) Escandinávia 9 (2012: 5) No inquérito anual aos acionistas, a Linde identificou os acionistas detentores de cerca de 77% (2012: cerca de dos 35 – Prime Chemical caso 4 8 – 15,2 DAX 1 7 Ásia 4 (2012: 4) RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 debaterem com os membros do Conselho de Pagamento de dividendos A Linde a do t o u um a p ol íti c a d e di vi de n d o s c o m ba s e em r e s ul ta d o s, o ri en t ad a pa r a a c on ti n ui da d e. O Conselho de Administração Executivo e o Conselho de Supervisão irão recomendar o pagamento de um dividendo de 3,00 euros por ação na reunião da Assembleia Geral Anual, a r e a l i z a r a 2 0 d e m a i o d e 2014. Trata-se de um aumento de 11,1% f a c e a o d i vi d e n d o d e 2 , 7 0 e ur o s d o a n o a n te r i o r , o q ue s e tr a d u z n um rácio de payout d e dividendos de 42,3% (2012: 40,6% ), baseado no resultado líquido do período atribuível aos a c i o n i s t a s d a Linde AG. O dividend yield rondou os 2,0% (2012: 2,0% ), c om b a s e n a c o t aç ã o d e f e c h o d o a n o . O capital autori zado I foi abolido, em conformidade com o disposto no artigo nº 3.6 dos estatutos da sociedade e o Conselho de Administração Executivo foi autorizado, c om a aprovação do Conselho de S upervisão, a proceder ao aumento de capital subscrito num montante máximo de 47 milhões de euros, até 28 de maio de 2018, por entradas em dinheiro e/ou prestações materiais mediante a emissão, por uma ou 36 A LINDE NO MERCADO DE CAPITAIS mais ocasiões, de um total de até 18.359.37 5 novas ações ao portador (Capital autorizado I). Os direitos dos acioni stas na subscrição de ações poderão ser supridos. Com pl ementarmente, a autori zação concedida ao Conselho de Administração Exec utivo para a emissão de obri gaç õe s c on vertív ei s e/o u obri gaç õ es i ndex ada s a warran ts foi rev og ada, t endo si do a boli do o respeti vo c api tal a ut ori za do c on di ci onal de 2 010, em c onformi da de c om o di spost o n o arti go nº 3.8 dos estatutos da soci edade, e o Consel ho de Administração Exec utivo foi autorizado, com a aprovação do Conselho de Supervisão, a proceder à emissão de obri gaç õ es c onvertívei s e /ou obri gaç ões i ndex ad as a warrant s até 28 de m aio de 2018. Foi ainda decidido constituir um novo c api tal autorizado c ondic ional de 2013 para a emissão dos direitos de opção de compra e conversão. Além disso, o capital autorizado condicional de 2002, em conformi dade com o disposto no Artigo 3.9 dos estatutos da sociedade, foi suprimido sem se proceder à sua substi tui ção. A Linde f o i c a p a z d e c o n v e n c e r i nv e st i d o r e s al e m ã e s i nt e rn a ci on ai s do oferecido pelos tec no l o gi as e p r o mi s so r e s e poten cial seus pr od uto s, s e r vi ç o s nos set o r e s d a en er gi a e am b i e n te e , e m e sp e c i al, n o s e to r dos c ui d a d o s de sa úde. As apresentaç ões c entraram - se, em partic ul ar, onde se assisti u a um aumento significativo na entrada de encomendas em c arteira n o exercício em apreço. À s e m e l h a n ç a d o ano an teri or, empresa o desempenho nor t e- a m er i c an a da de c u i d a d o s d e s a ú d e , Lincare, adquirida pelo Grupo no verão de 2012, revelou-se igualmente de enorme interesse para os investidores. A Linde teceu ainda comentários sobre o desem penho atual de todo o Grupo, o impacto das taxas de câmbio e as sinergias crescentes entre os seus negócios de gases e en genharia. A transparência, a continuidade e a fiabilidade manter-se-ão como os princípios orientadores nas relações com os investidores da Linde em 2014. A equipa de RI irá apresentar e avançar com os argumentos que continuarão a fazer do Grupo uma proposta de investimento atraente: o seu modelo de negócio robusto voltado para o futuro, caracterizado por períodos contratuais de longa duração, investimento orientado para o longo prazo e uma posição excelente nas economias de rápido crescimento, no setor da energia e do ambiente e no mercado dos cuidados de saúde. Todas as informações atuai s relativas às ações desenvolvidas pela Linde podem ser encontradas no síti o do Gr upo n a i nterne t em As relações com os investidores (RI) intensificaram novamente no sentido de manter um permanente contacto com os intervenientes nos mercados de capi tais, tendo realizado mais de 800 conversações com investidores a nível mundi al (2012: mais de 700). Em 24 conferências e 38 roadsh ows em quatro c ontinentes, diversos eventos para investi dores privados e no decurso de visitas às unidades industriais, a Lin de ofereceu aos seus acioni stas e potenciais investidores a oportunidade de falarem pessoal mente com os represen tantes do Grupo, incl uindo os mem bros do Con sel ho de Adm ini straç ã o Ex ec uti vo. O Grupo reali zou tam bém um evento para analistas a oportuni dade W W W .L IN D E. C O M na secção Relações com Investidores. Poderão ser tam bém obtidas Em 2013, a Linde redobrou novamente os seus esforços, proporcionando-lhes tendências, desafios futuros e oportunidade s de crescimento. no desem penho do Grupo nas ec on omi as emergentes e na Divisão de Engenharia, Deliberações aprovadas na Assembleia Geral Anual em 29 de maio de 2013 sell-side, Administração Executivo da Linde AG o desempenho negoci al do Grupo, novas de informações e respostas a todas as dúvidas ou pergun tas através de contacto telefónico com a equi pa de RI pelo núm ero +49.89.35 757- 1321. Poderá também enviarnos as suas perguntas online para o seguinte endereço: INVESTORRELATIONS@LINDE C O M . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 . 9 INFORMAÇÕES SOBRE AS AÇÕES DA LINDE Tipo de ação Bolsas de valores A ções ao port ador Todas as bolsas de valores alemãs Números de referência de valores imob iliários ISINDE0006483001 CUSIP 648300 Reuters (Xetra) Bloomberg LING DE LIN GR Informações relevantes sobre o Grupo 38 Modelo de negócio do Grupo Linde 67 Financiamento e m edidas desti nadas a garantir as r eservas de liqui dez 69 Despesas de capital do Gr u po Linde 70 Sín tese do Con sel ho de Admi ni straç ão Executi vo sobre o exercício de 2013 no Grupo Linde 71 Ativos líquidos, posição financeira resultados das operações da Linde AG 74 Investigação e desenvolvimento 41 G e s t ã o b a s e a d a n o v a l o r do Grupo Lin de 43 Metas estratégicas do Gr upo Linde Relatório da posição económica do Grupo 77 Col aboradores e sociedade 82 S egur anç a e proteção ambien tal 88 e Rela tór io so br e o por tun i dades e risc os 46 En q u a dr a m en to m ac r o ec on ó m i co 48 Con j un t ur a esp ecífi ca do set or 104 P erspetivas fut ur as 50 Rel atório de ativi dades do Grupo Lin de 107 Declaração sobre o governo da sociedade, em conformidade com o § 289a do Código Alemão das Sociedades Comerciais Divulgações relativas a aquisições de empresas 53 Divisão de Gases 59 Divisão de Engenh aria 108 63 Outr as Atividades 110 Acontecimentos após a data de bal anço 64 Ativos líquidos e posiç ão financ eira do Grupo Lin de 66 Dem onstraç ão dos flux os de caixa do Gr upo 02 Relatório de Gestão Combinado RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Gases industriais INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE O GRUPO A Linde produz e comerci aliza os gases da atmosfera, oxigéni o, azoto e árgon, que fabric a nas suas próprias unidades de separação de gases do ar [VER GLOSSÁ RIO], b e m c om o hi dr o g éni o, ac etil eno, dió xid o d e c a r b o n o , gases de proteção para soldaduras, gases nobres e gases especiai s de al ta pureza. Os gases da Linde são utilizados em todos os continentes do m undo e em praticamente todos os setores industriais, no comércio e na ciência e investi gação. A Linde desenvolve M ODELO DE NEGÓCIO DO G RUPO L INDE e c omercializa ainda sistemas e unidades para aplicações de gases em todo o m undo em diversos centros de aplicações tecnológicas. Compl ementarmente, o Grupo presta aos seus clientes um completo serviço de A LINDE NO MERCADO DE CA PIT AI S <3 3 M ODELO DE NEGÓCIO DO G RUPO GESTÃOBASEADANOVALORDOGRUPOLINDE 38 assi stência e equipam ento técnico. A divi são de Gases Industri ais da Linde é o maior fornecedor mundial de produtos de soldadura e segurança. >4 1 4 1 O Grupo Linde O Grupo Linde é uma empresa de gases de engenharia com operações à escala global. O seu Centro Empresarial encontra-se sedeado em Munique, na Alemanha. A Linde emprega cerca de 63.500 colaboradores e encontra-se representada em mai s de 100 países a nível mundi al, tendo gerado um volume de negócio durante o exercício 38 MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO LINDE de 2013 que ascendeu aos 16,655 mil milhões de euros. O Grupo encontra-se estruturado em três divisões: gases medicinais e farmac êuticos, doenças do foro respi ratório. O se gm en to de H e a lt hc ar e d a Linde c onjuga um a oferta de gases farmacêuticos, equipam ento hospitalar e c ui dados cl ínicos, com soluç ões que garantem, a doentes e profi ssi on ais de saúde, a segurança e a qual idade dos casa. Presente em 60 países, os seus produtos e serviços cum prem as m ais elevadas norm as em m atéria de Divisão de Gases O Grupo oferece um a am pla gama de gases com primidos e liquefeitos, bem como produtos químic os, sendo o parceiro de referência numa enorme variedade de setores industriais. Os gases da Linde são utilizados, a títul o de exem plo, no setor en ergético, na produção siderúrgica, na transformação química, na proteção ambiental e na soldadura, e ainda na indústria alimentar, indústria do vi dro e indústria eletrónica. A empresa encontra-se i gualmente a investir na ex pan são do segm ento de cui dados de saúde (gases medicinais, equipamento hospitalar, soluções de c uidados clínicos e afins), dos especiali zada na gestão integrada de c uidados e passan do pelos cuidados interm édios e os cuidados em Divisão de Engenharia Outras Atividades desenvol vimento setor cui dados c ontin uados, que vão desde a em ergência, Divisão de Gases serviços Gases medicinais A Global Busin ess Unit Healthc are é líder mundial no sendo de um líder tecnol ogias respeitadoras do am bi ente. de gl obal no hidrogéni o segurança, qualidade e eficácia, tal como estipul ado pelas autoridades e órgãos govern am entais oficiais. Os produtos e serviços de Healthcare da Linde são utilizados no diagn ósti co e tratam en to de inúm eras doenças clínic as. A Linde Healthc are fornece gases farm ac êutic os, equi pam en to h ospi talar, serviç os e c ui dados cl ínicos para doenç as crónic as (doenç a pulm on ar obstruti va crónic a - DPOC), asm a, apnei a do son o, hiperten são pul m onar [V ER GLOSSÁ RIO] em recémnasci dos, anestesia e controlo da dor. VER ANUA L, PÁGINA 3 4 . Áreas de produto Dentro da di visão de Gases, a Li nde distribui as sua s atividades pelas seguintes áreas de produto: On- si te Healthcare Gases em garrafa Gases l iquefeitos No caso do negóci o on-site, o fornecimento aos clientes é feito geralmente através de uma unidade de produção de gás nas instalações, enquanto os gases das outras áreas de produto são en tregues ao cli ente em garrafas de gás ou em cami ões-cisterna. 39 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Gestão operacional Divisão de Engenharia Em termos organizacionai s, a Divisão de Gases compreende três segmentos relatáveis: EM EA, Ási a- A divisão de Engenharia da Linde conquista sucessos em todo o m undo, centrando-se nos segmentos de mercado Pac ífic o e as Am éric as, sen do as responsabilidades atribuídas com base numa estrutura regional. Os quadros promissores, tai s como as unidades de ol efinas [VER GLOSSÁRIO] , u n i d a d e s d e gás natural, unidades de de direção em cada um dos três segmentos relatávei s são separação de gases do ar e unidades de produção de responsávei s pela atividade normal de expl oração em hidrogénio e gás de síntese. A o diversas unidades de negócio, denominadas Regional pr a ti c a m en te to do s o s se us c on c or ren te s, a Business Units (RBUs – Unidades de Negócio Regionais). Esta em pr esa estrutura permite ao Grupo ter em conta a enorme importância das condições locais e regionais de mercado vasto k n o w- ho w té cni c o no pl ane am e n to, d e se n v ol vi m en t o d e p r o j et o e c o n str u ç ã o no negócio dos gases. No decurso de uma restruturação interna do negócio no de uni dades in dustriai s ch ave-na-m ão’. As uni d ad es da Lin d e são ut ili zad as num a segmento relatável das Américas, a RBU da Am érica do enorm e S ul e a RBU da Am érica do Nor te fun diram -se, com i ndústri as ef eitos a pa rtir de 1 de jan eiro de 2014. A nova re fi nari as e fábri c as d e fe rtil izante s, para a Regional Business Unit, a RBU Américas, conjuga as respetivas vantagens competitivas e pontos fortes das duas rec u p e r aç ão de g ase s d a atm o sfer a, p ar a a pr oduç ão de hidr ogéni o e gases de sín tese, anteriores RBUs, formando uma organização conjunta e para eficaz, que se encontra agora ainda melhor posicionada farmacêutica. A Di visão de Engenharia fornece unidades para poder dar uma resposta mais eficaz às necessidades diretamente ao cliente ou à divisão de Gases, a qual dos clientes. P o r c o n s e g u i n t e , a s o p e r a ç õ e s expl ora as unidades de produção pelo cliente, ao abrigo n os tr ê s s e g m e n t o s r el at áv e i s en c o n tr am s e a g o r a d i v i d i d a s e m sete Regional Business de um contrato de forneci mento de gases. A Divisão de Engenharia é gerida e apoiada centralmente pelas Units. Na Di visão de Gases, a Linde estabel eceu Gl obal funç ões globais e centrais do Grupo. A nível do Grupo, um dos mem bros do Consel ho de Admini straç ão Business Uni ts (GBUs – Unidades Globais de Negócio), um a Ex ec uti vo é responsável pelo pelouro da Divi são de Business Area (BA – Área de Negócio) e funções globais, as Engenharia. quais são geridas a nível central. E s ta s u n i da d e s d e 235. n e g óc i o e ár e a s d e n e g óc i o asseguram a rigorosa aplicação das m el hores práticas e a implem entaç ão de normas de proc esso defini das em todo o Grupo. Além disso, a c entralização presta apoio e assistência à gestão de grandes contas, em especial no negócio on-si te e nos gases para eletrónica, tom ando em consi deração os requisitos específicos do setor dos c uidados de saúde cada vez mais regulamentado. As funç ões gl obai s e c en trai s dão apoi o às unidades de negócio e as áreas de negócio. VER ORGANIZA ÇÃO DA GESTÃO, PÁGINAS 234 A 35. o pode c on fi ar diver si dade no tr a ta m en t o seu de p e tr o q uím i c a de c on tr á rio próprio c a m p o s: e gás q uím i c a, e de na e nas em indústria VER ORGANIGRAMA DA ADMINISTRAÇÃO, PÁGINAS 234 A RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Outras Atividades O segmen to Outras Ati vidades en globa as operações da empresa de serviços de logística Gist. A Gist é um a empresa especializada na distribuição de bebida s e alimentos refrigerados e opera principalmente no Reino Unido e Irlanda. O R G AN IZA Çà O DO G R UPO L I NDE O Grupo Linde Divisão de Gases EMEA 40 Funções globais e centrais Gestão da sociedade O C ons elh o d e Adm inistraçã o Ex ec uti vo po ssui um a compo siçã o in tern acion al, sendo responsável pela administração e gestão da empresa. Cada um dos membros do C o n sel h o d e Ad min i stra ç ã o Ex ec uti v o é re s po n sá v el por um se g m e nto r el a tá v el. VER Ao refletir atribuição de ORG A NIGRA M A DA AD MIN IS T RA ÇÃO , PÁGINAS 234 A 235. o modelo operacion al na respon sabilidades e pelouros a membros individuais do Con s elh o Américas Dentro da Divisão de Gases, a Linde estabeleceu Unidades Globais de Negócio (GBUs), uma Área de Negócio (BA) e funções globais, que são geridas a nível central. As suas principais tarefas são as seguintes: Assegurar a adoção das melhores práticas para a Implementação das normas de processo Prestação de apoio e assistência à gestão de grandes contas, em especial no negócio on-site e no negócio de gases para eletrónica Tomar em consideração os requisitos específicos do setor dos cuidados de saúde. GBUs/BA e funções globais na Divisão de Gases MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO LINDE Ásia-Pacífico de Administraç ão Exec utivo, o Grupo garan te que as competências e capacidades dos membros do Con s el ho d e Ad ministraç ão Exec utivo são utilizadas de forma eficaz, tanto a nível regional como a nível de produto. Divisão de Engenharia Outras Atividades RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 GESTÃO BASEADA NO VALOR DO GRUPO L INDE MODELO DE N EGÓC IO DO GRUPO LIN DE <38 41 G ESTÃO B ASEADA NO VALOR DO G RUPO L INDE META S ESTRATÉGICAS DO G RUPO LINDE > 43 componentes financeiros e fiscais. Os c ál culos d o free cash- flow operaci onal e o resultado por ação são apresentados nas PÁGINAS 66 E 148 do presente relatóri o financei ro. Entre Principais indicadores de desempenho financeiro Um dos elem entos fun damentais da estratégia em presarial da Linde é a prossec ução de um os outros i ndicadores ap r e s en ta d a s m ai s v i sa n do a l c a n ç a r um a um en t o p r ogr e s si v o em n úm er o s n a s PÁGINAS 77 A 87 v al or c or p or a ti v o . C o m o o b j e ti v o d e a v al i ar o financeiro. sustentável com base nas financeiros, emi ssões de CO2 e os consumos de água e energia. Sã o receitas, cresci mento não incluem-se o n úmero de incidentes de transportes graves [ VER GLOSSÁRIO] , o número de aci dentes laborais, in fo rm aç õe s s o br e e ste s do presente relatório s uc e s s o f i n a n c e i r o a m é di o e l on g o p r a z o d e st a Cálculos dos principais indicadores de desempenho financeiro d esem pen h o se g ui n t e s: O princi pal indi cador de desem penho financ eiro, 41 e s t ra t é g i a d e g e s t ã o baseada no valor, o G r u p o uti li za os pri ncipais i ndi cador e s de Volume de negócio do Grupo e vol um e de negócios ROCE, é c alc ul ado com base n o EBIT ajustado de itens n ão recorrentes dividido pelo capital investido. da Divisão de Gases e da Divisão de Engenharia, No exercício de 2013, o ROCE c alculado desta forma Resultado operacional do Grupo (resultados antes de juros e impostos, depreciação e amortização, EBITDA) e os resultados operaci onais da Divisão de Gases e (ROCE apurado) foi de 9,7% (2012: 10,2%). O indicador da Divisão de Engenharia e valor identifi cados no decurso da al ocação do preço de aquisi ção da BOC (indicadores de desempenho Retorn o sobre capitais em pregues (ROCE) do Grupo. de desem penho ROCE é também divulgado após elimi nação da amortizaç ão de ajustamentos pelo justo ajustados). A aquisição da BOC no exercício de 2006 Estes i ndicadores de desempenh o são apresentados resul tou, por um lado, num aumento em capital regul arm ente a todo o C ons el ho de Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo e são utilizados para efeitos de gestão empregue; por outro l ado, o vol um e de negócios foi interna. A remun eração variável do Consel ho d e Ad mi ni straç ão Ex ec uti v o é i gualmente baseada nestes anteriores, em virtude da amorti zação de ajustamentos pelo justo valor identificados no dec urso indicadores de desempenho. da alocação do preço de aquisição. Esta situação VER RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES, m argem partic ular em anos provocou um a redução na rendibilidade do capital, PÁGINAS21A32. A negati vam ente afetado, em operacional é derivada destes dois embora o desempenho operaci onal da Linde não tenha indicadores de desempenho (volume de negócios e sofrido alterações, em sequência da identific ação de resul tado operac ion al) sendo igualmente um indicador financeiro c have. ajustamentos pelo valor justo e respeti va amortização. O ajustamento foi considerado necessário, particularmente nos primeiros anos após a aquisição, de Outros indicadores financeiros e não financeiros forma a apresentar o desempenho operacional do Grupo de uma maneira transparente, permitindo Para a gestão das suas operações e representação do seu efetuar desempenho, a Linde recorre igualmente a outros indicadores, tais como o EBIT (resultados antes de juros e conc orrentes. No exercício de 2013, o ROCE ajustado al c a n ç a d o p el a L i n d e f o i d e 10,9% (2012: 11,9%). impostos, ( VER GLOSSÁRIO), free cash- flow operacional (fluxo de caixa liberto antes de atividades de financiamento) e indicadores de desempenho específicos do segmento, tais O Grupo divulga igualmente o EBIT ajust ado e EPS como a entrada de encomendas em carteira na Divisão de do modo seguinte: Engenharia. A entrada de encomendas em carteira é um indicador-chave do futuro desempenho económico no negócio de construção de unidades de produção, o qual é orientado para o longo prazo. O indicador financeiro Resultado por ação (EPS) é um dos outros indicadores utilizados. Uma vez que este valor é baseado no resultado líquido após impostos, toma também em consideração comparações com os seus principais ajusta do O cálc ul o do ROCE, o principal indicador de desempenho para o Grupo Linde, pode ser sinteti zado RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 D EFIN I ÇÃO D E RO CE RE TORNO EBIT (incluindo resultados em associadas e empreendimentos conjuntos)1 +/ – Itens não recorrentes / CAPITAL E MPR EGUE 2 Capital próprio + Dívida remunerada + Obrigações com locações financeiras 42 GESTÃO BASEADA NO VALOR DO GRUPO LINDE + Obrigações com pensões líquidas – Caixa e equivalentes de caixa e valores mobiliários – Contas a receber de locações financeiras 1 P ara o cál cul o do R O CE aj ustad o, o val or de EBIT é i nte gr al m e nt e aj ustad o d a am orti zaç ão dos aj ustam en t os pel o j usto val or i denti fi cad os no decurs o d a al oc ação d o pr eç o d e a qui si çã o da BOC. 2 Cad a u m cal cul ad o c om ba se na m é di a dos m ont ante s à data d o bal a nço para o pr es ente a no e a no anteri or. A reconciliação entre os indicadores de desem penho apurados e os indicadores de desempenho ajustados é apresentada na [40] NOTA das notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo. O resultado operacional (EBITD A) do Grupo é calculado através do ajustamento do EBIT do Grupo por itens não recorrentes e i n ta n g ív ei s pel a e a am or tizaç ão de ativos depr eciaç ão de ativos fixos tangíveis. A am or tizaç ão de ativos intan gíveis e a depr eciaç ão de ativos fixos tan gívei s são c o n t a b i l i z a d o s e m custos funcionais e enc ontram-se divulgados n o relato por segm entos nas PÁGINAS 120 A 121. O EBIT é calculado sob as receitas do Grupo, deduzidas do custo de vendas e outros custos funcionais (despesas de venda e comercialização, custos de investigação e desenvolvimento, gastos administrativos) deduzidas de outros gastos operacionais. Além disto, o valor inclui outros proveitos operacionais e participação nos lucros ou prejuízos de associadas e de empreendimentos conjuntos. VER QUADRO 12, PÁGINA 51. O EBIT é ainda ajustado de itens não recorrentes. Os itens não recorrentes são itens que, devido à sua natureza, frequência e dimensão, são suscetíveis de afetar negativamente a precisão com que o valor do EBIT reflete a sustentabilidade da capacidade de ganhos da Linde no mercado de capitais. Em 2013, tal como em 2012, não existiram itens não recorrentes com base nesta definição. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 no exercício de 2013 (1,194 mil milhões de euros) foi METAS ESTRATÉGICAS DO GRUPO LINDE efetuada nas economias emergentes (2012: 966 milhões de euros). O plano contempla continuar a aplicar esta estratégia ao longo dos próximos anos. No promissor mercado energéti co e das tecnologias ambientais, a Linde continua a expandir o seu portefólio de produtos. A gama compreende os processos e as <41 43 GEST ÃO BAS EADA N O VALOR DO GRU PO LIND E METAS ESTRATÉGICAS DO G RUPO LINDE E NQU ADRAMENTO 43 MACROECO NÓMICO tecnologias n ec essári as, bem c omo toda a cadei a de val or de c om bustívei s fóssei s e renovávei s: desde a produção via conversão, tran spor te e armazenamento >46 Um líder mundial para a sua utilização m ais eficaz. O Grupo canaliza A Linde fixou c om o m eta estratégi ca tornar-se a igualm ente em presa de gases e de en genh ari a líder n o m un do. Isto desenvolvimento con tínuo n este mercado promi ssor. VER significa tornar- se a em presa líder não só em term os dos seus indi cadores financ ei ros chave, tais como vol um e INVESTIGAÇ ÃO E DESENVOLVIMENTO, PÁGINAS 74 A 7 6. de ven das e resultado operacional, m as tam bém em tem vindo a crescer: ou seja, gás natural recuperado do termos de reputação no mercado e junto dos seus xisto. A Linde beneficia desta tendência tanto através da clientes e de todos os outros interveni entes. A Linde sua Divisão de Engenharia como da sua Divisão de Gases. enc ara o seu papel com o uma em presa prestadora de serviços e fornec edora de produtos de el evada Isto porque o gás natural recém-extraído não resul ta os seus fundos de investigação no No setor energético, a importância do gás de xisto quali dade para os seus clientes, que oferec em um val or apenas num a mai or proc ura para as unidades de transformaç ão de gás natural, mas tam bém na acrescen tado sustentável. construç ão e expan são de clusters químicos. Um destes A Linde assume o compromisso de pautar a sua exemplos são as instalações petroquímicas em La Porte, atuação por um com portamen to responsável para com as no Texas. A Linde irá desenvolver o fornecim ento de pessoas e o m eio-ambi ente e pel a preservação dos recursos naturais, tal como estabeleci do na sua pol ítica global de responsabilização em presari al. Por gases nestas instalações, através da construção de uma conseguinte, o Grupo c um pre com o seu pri ncípi o gaseificação para o atual complexo de gás de síntese. fundamental de sustentabilidade, um dos quatro princípios basil ares subjac entes ao The Linde Spirit. The Linde Spirit define os valores do Grupo, podendo encontrar-se mais inform aç ões sobre este tem a em W W W .LINDE.COM/LINDESPIRIT . A estratégia do Grupo é orientada para um crescimento sustentável baseado nas receitas. A Li n d e d e s e n v o l v e es fo rço s na p r o s s e c uç ã o de m el h ori as c on st an t e s d o de se m pen h o do Gr up o e n a pro m oç ão d a e xp an s ão d a s at i vi d a de s de n e g ó c i o s d o G r u p o . A Linde p r e t e n d e c o n t i n u a r b e n e f i ci a r ve ri f i c am nos das me gat en dên c ias se t o r e s da que en ergi a, se mei o- a m b i e n te e s a ú d e , e m p a r ti c u l a r . U m d a s o u tr a s m e ta s e s tr a t é g i c a s d o ex pl or aç ão ef i c az Gr up o das p ass a p el a ex cel en te s o p o r t un i d a d e s q u e v ã o s u r g i n d o n a s e c o n o m i a s e m e r g e n t e s. Nestas economias, e na China em especial, a Linde p o s s ui a v a n t a g em c om p e ti ti v a d a s ua p o s i ç ã o d e l íd e r d o m e r c a d o. A p e n e t r aç ã o n e s te s p a íse s , n u m a f a s e i n i ci al , c om a in s t al a ç ã o d e t e c n ol o g ia s q ue e r a m r e l e v a n te s p a r a e s s e s m e rc a d o s , c on q ui s t o u-l h e um a No caso da recuperação melhorada de gás e petróleo (EOR e EGR), os gases industriais, tais como o azoto, desempenham um importante papel. A Linde encontra-se bem posicionada para a adjudicação de novos projetos neste mercado. Com os processos que já desenvolvidos para a gestão de CO2, os engenheiros e técnicos do Grupo estão a Crescimento baseado nas receitas a unidade de separação de gases do ar de grande dimensão e da instalação de um novo trem de v an t a g e m c om p e ti ti v a. A Linde tenciona traduzir esta vantagem em quota de mercado e assegurar e expandir a sua quota de mercado nas economias emergentes ao longo dos próximos anos. Nesse sentido, a Linde está a investir sobretudo em projetos com boas perspetivas em negócios on-site (fornecimento on-site de gases a clientes), como por exemplo na indústria química. A maior fatia do investimento do Grupo dar um contributo fundamental para a produção e utilização de energias eficazes e amigas do ambiente. O Grupo tenciona continuar a aumentar os seus esforços, concentrando-se nas inovações. Juntamente com as instituições de investigação e parceiros no setor, a Linde está a desenvolver, por exemplo, tecnologias para a captura de CO2 em centrais elétricas, armazenagem de CO2 capturado sob a superfície terrestre e reciclagem de CO2. A Linde é pioneira no desenvolvimento da tecnologia de hidrogénio, continuando a inovar no estabelecimento de infraestruturas de estações de enchimento de hidrogénio. Além disto, o Grupo está a desenvolver esforços no sentido de explorar o potencial dos mercados em crescimento para as suas competências e capacidades técnicas no campo de power-to-gas. Entre estes exemplos, contam-se os processos concebidos para a conversão de energia de fontes renováveis em gás, como a de hidrogénio RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 com recurso a eletrólise, para que possa ser mais facilmente armazenado. Desde a aquisição da Lincare e da compra das operações de europeias de cuidados domiciliares da Air Continental em 2012, a Linde tornou-se líder mundial no setor dos gases m edicinais e farmacêuticos, especi alizada na gestão integrada de cuidados e doenças do foro respiratório. A Linde está a alavancar a sua plataforma internacional, de forma a expandir as suas terapias respiratórias e cuidados clínicos a nível mundial. O Grupo definiu a sua estratégia no segmento de healthcare, proporcionando uma gama semelhante de produtos e serviços em todas as mundo, sinergias regiões do alcançando e obtendo novas melhorias nas suas estruturas de vendas e custos. Um outro elemento integrante estratégia da da Linde passa por assegurar que os motores de crescimento a longo prazo no setor mundial de cuidados de saúde sejam benéficos para a empresa. O mercado caracteriza-se por um crescimento envelhecido da população, um aumento das doenças crónicas, como a asma e a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) e uma maior tendência para o tratamento de doentes estáveis em ambiente não hospitalar. A pro sp er idad e f l o r e sc e n t e , q u e s e s e n te m ai s p a r ti c u l a r m e n t e n a Ásia, está igualmente a gerar uma crescente procura no segmento de healthcare. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 High Performance Organisation A Linde irá c ontin uar a aperfeiç oar os seus processos, assentes no seu program a HPO (High Perfor mance O rganisation – organização de alto desempenho), um conceito holístico concebido para alcançar melhorias de eficácia sustentáveis. Tr ansparência: O Grupo c om unica peri ódica e publ icamente o s a v a n ç o s e f e t ua d o s n o s s e us d om í n i o s d e i n t er v en ç ã o . A Linde pretende aplicar o princípio fundamental de sustentabilidade a uma muito maior escala, a fim O Grupo com eçou a aplicar este programa em 2008, Estas atividades estão ligadas a objetivos mensuráveis. A de impulsionar as suas operações. O Grupo está constantemente a analisar o modo como os seus produtos ajudam os seus clientes a desenvolver Linde procura alcançar uma redução em custos brutos de processos mais sustentáveis: por exemplo, através 750 milhões de euros para 900 milhões de euros ao longo de uma maior eficiência energética ou redução de emissões. prosseguindo a implementação das medidas aí definidas. de um período de quatro anos, entre 2013 e 2016. O Grupo vê potenci al , sobretudo, na c adeia de fornecimento para o negócio de gás em garrafa e gases liquefeitos (VER ANUAL, PÁGINA 20) bem c omo nas áreas de gestão de c om pras e tecnologias de informação. A Linde pretende conti nuar a a l c a n ç a r n o v a s m e l h o r i a s O principal órgão decisor para as atividades relacionadas com a sustentabilidade é o Consel ho de Responsabilizaç ão Em presarial. Os m embros pertencentes a esta comissão são o n a organ izaç ã o de c om pr as, n o sen ti do de Professor Dr. Wol fgang Rei tzle, Presi dente do Consel ho de Administração da Linde AG e o c o n t i n u a r a a l c a n ç a r um i m p a c t o p o si ti v o e d ur a d o ur o e m c u s t o s e fl ux o s d e c a i x a n o Professor Dr. Aldo Belloni, membro do C on sel ho d e Adm i ni straç ão Ex ec uti v o, conjuntamente fut ur o. Is to apl ic a- se t an t o a d e spe sa s c om o c om os quadros dirigentes das funções globais e a proce sso s. Para além de ef etuar alter aç õe s c entrais do Grupo: Com unicações e Relações c om os Investidores, Rec ursos Humanos, Legal & e s tr u t ur ai s, pr os seg ui r portefólio o com de G r up o irá i gua lm en te a otimi zaç ão do seu fornece dor es e gam a de pr od uto s, ten do em vi sta um a r e duç ã o d e c u s t o s . E m 20 13, a título de exemplo, a Linde abraçou uma série de projetos de desenvol vimento sustentáveis para categorias complexas de bens. Estes projetos têm Compliance, Auditoria Interna e SHEQ. [VER GLOSSÁRIO]. Em 2013, O Conselho de RE assessorou, entre outras, a introdução de um Código de Conduta para Fornecedores a nível mundial e a prorrogaç ão das metas ambi entais globais. A Lin de avalia continuam ente m ais relevantes quais as como objetivo a implementação de estruturas, que irão questões assegurar a continuação da eficáci a dos procedimentos desen vol vim en to s ustenta do d o G r upo e de maior preocupação para as partes interessadas no futuro. Neste contexto, a cooperação funcional e organizacional transversais, a normalização e processos otimizados são fatores importantes. A Linde está ainda a implementar uma iniciativa de fixação de preços, de forma a combater os custos crescentes nos mercados voláteis para a para o do Grupo. É c om base nesta análise de materialidade, que a Linde estabelece as suas prioridades em termos de medidas de sustentabilidade. Os workshops internos, energia e matérias-primas. envolvendo especialistas e peritos em temas e Sustentabilidade estratégias específicos e a experiência decorrente dos grupos de trabalho interdi sci plinares A sustentabilidade constitui uma componente vital da estratégia do Grupo. A Linde conjuga o valor contribuem igualmente para o debate. No decurso social. As ati vidades de sustentabilidade t ê m p o r b a s e deste processo, a Linde t om a t a m b é m e m l i n h a d e c o n t a a s i n f o rm aç õe s so br e ri sc o s s o c i a i s e am bi en t a i s r e s ul t a n t e s d a an á l i se pr i n c ípi o s c l ar os: d e g e st ã o d e ri sc o s d o G r up o . Enfoque no core business da Linde: Ao desen volver as suas m edi das de susten tabilidade, a Linde c on sidera princi pai s stakeholders de diversas maneiras. Os stakeholders da Linde englobam os seus os seus principai s proc essos de negócio e o cicl o de c ol aboradores, aci onistas, cli entes, fornec edores, vida c om pl eto dos seus produtos. organi zaç ões n ão- governam en tai s, pol íti cos, a c o m un i da d e c i e n t ífi c a, v i zi n h o s e o Melhoria contínua: A Linde analisa continuamente de que modo a sustentabilidade permite ao Grupo explorar público em geral. A Linde está igualmente envolvida com os sindicatos e colaborações oportuni dade de negócio e minimizar riscos. Utiliza científicas e com redes de especialistas e redes de indicadores-chave de responsabilização e m p r e s a r i a l sustentabilidade, tais como a Rede Alemã da Global Compac t. acrescentado ec onómico e responsabilidade ambi ental e O Grupo mantém contacto regular com os seus para efeitos de com paração do desem penho d e sustentabilidade no m undo. Envolvim ento com as partes interessadas: A Linde adapta as suas atividades de responsabilização empresarial, de forma a refletir as necessidades dos seus stakeholders. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Objetivos mensuráveis a médio prazo A Linde irá prosseguir um a estratégia em presarial de crescimento sustentável baseado nas receitas. Esta estratégia está alicerçada ao objetivo da Linde de ser a empresa de en genh aria e de gases líder no m undo, com objetivos m ensuráveis. O objetivo da Linde para o exercício de 2016 é alcançar um resultado operacional de Gr upo de, pelo menos, 5 mil milhões de euros e um retorno sobre os capitais empregues (ROCE) de cerca de 13% (ROCE apurado) ou de cerca de 14% (ROCE ajustado). Estes objetivos a m édio prazo têm por base as atuai s previsões ec onómicas, de acor do com as quais a economia global irá cresc er a um ritmo m ais rápido no s próximos anos face ao sentido n o exercício de 2013. Assentam igualm ente no pressuposto de que não se irão verificar mudanças significativas nas taxas de câm bio fac e às vigentes n o final de 2012, altura em que a perspetiva a m édio prazo foi elaborada. Tal como se explica noutro ponto do presente relatório financeiro, as taxas de câm bio registaram variações substanciais dur an te o atual período em análise, num sentido que foi desfavorável para a Lin de. Caso as taxas de câmbio ao longo dos próxim os anos se mantenham em n ívei s sem elhantes às aplicadas recentem ente, poderão levar a um a redução de cerca de 400 milhões de euros no 45 resultado operacional do Grupo em 2016 e poderão ter igualm en te um im pac to negativo nos capitai s em pregues. A Linde definiu tam bém um determ inado n úm ero de metas não financeiras. Estes objetivos estão ligados, em particular, a novas m elhorias n a ár ea de seg ur anç a e proteção am biental. O Grupo está c entrado, sobr etudo, em assegurar a segur anç a relacionada com a produção e tr an sporte, aum en tando a eficiência energética e reduzindo as em issões. Até 2017, a Lin de pretende alcançar uma m elhoria de 5% na intensidade energética média das unidades de separação de gases do ar que instalou. O ano base é 2008. A referência é a eficiência média global das unidades de separaç ão de gases do ar a fun c ion ar em situa ç ão de c ar ga adm i s sível. Aq ui, o Gr upo proc ur a alcançar um a reduç ão total de cerca de 2,5 milhões de ton eladas em em issões de dióxido de carbono. No início de 2013, a Linde est abelec eu tam bém um a n ova m eta global par a a s unidad es d e produç ão de hi dro génio (unidades de HyCO, VER GLOSSÁRIO ) que instalou. O Grupo pretende aumentar a eficiência energética das suas unidades de produção de hidrogénio em 2% até 2015, face ao ano base de 2009. A Li nde red uzir fixo u para ain da meta de o a objeti vo de frequência de inci den tes de tran sportes graves até ao f i n a l d e 2017, face ao ano base de 2012. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 RELATÓRIO DA POSIÇÃO ECONÓMICA DO GRUPO E NQUADRAMENTO MACROECONÓMICO MET AS E EST RAT ÉGIAS DO G RUPO LINDE E NQUADRAMENTO <43 46 MACROECONÓMICO CO NJU NT URA ESPECÍFICA DO >48 SET O R 10 P ROD UTO IN TE RNO BR UTO (PIB) E M TE RMOS RE AIS 1 200 9 2010 2011 34.2 – 4.3 2.6 2.4 0.4 0.7 19.2 – 4.4 1.9 1.7 – 0.6 – 0.5 % de Ponderação m aC r o eC o n o mi C e n Vi ro n m ent 46 % de Cresc ime nto EMEA Zona Euro Alemanha 2013 5.6 – 5.1 3.9 3.4 0.9 0.5 19.6 5.1 8.5 6.5 5.3 5.5 8.9 9.2 10.4 9.3 7.7 7.7 34.7 –2.6 3.1 2.3 2.7 1.9 EUA 26.2 –2.8 2.5 1.8 2.8 1.7 MUNDO 10 0.0 –2.1 4 .1 2.8 2 .3 2.12 Ásia-Pacífico China Américas 1 2 Fonte: The Economist Intelligence Unit Ltd., relativo a países onde a Linde tem presença. Os valores do ano anterior foram ajustados, com base nos últimos dados disponíveis (a 2 1 de janeiro de 2014). Relativo a 120 países. 11 P RO D UÇ Ã O I N D U S TR I A L (PI) 1 EMEA % de Cre scimen to 2011 200 9 2010 –12.1 6.0 2.9 2.7 2012 2013 –1.5 – 0.7 Zona Euro –14.7 6.6 –2.9 – 0.7 Alemanha –15.5 10.1 7.4 – 0.4 – 0.5 3.4 13.3 7.9 5.7 5.1 11.1 15.7 13.7 10.0 9.6 Américas –10.4 5.8 3.3 2.9 2.2 EUA –11.3 5.7 3.3 3.6 2.4 MUNDO – 9.6 8 .2 3.4 1.3 1.42 Ásia-Pacífico China 1 2 Fonte: The Economist Intelligence Unit Ltd., relativo a países onde a Linde tem presença. Os valores do ano anterior foram ajustados, com base nos últimos dados disponíveis. (a 21 de janeiro de 2014). Relativo a 120 países. Tendências económicas globais A Linde possui atividades em m ais de 100 países a n ível m undial e oferece aos seus clientes um portefólio de produtos e serviç os diversificados. As tendências macroeconómicas e as condições económicas registadas nas diversas regiões tiveram, por isso, uma influência significativa na situação económica do Grupo. De forma a poder perspetivar o desempenho da Linde, apresenta-se seguidamente uma síntese das tendências económicasregistadas ao longo de 2013. em 2012 O crescimento económico mundial abrandou em 2013 face a 2012. Com base dados do in stituto de previsões internacional, Th e Economist Intelligence Uni t (EIU), o p r o d u t o i n t e r n o b r u t o g l o b a l (PIB) regi stou um crescimento de apenas 2,1% (2012: 2,3% ). Esta foi a taxa de crescimento mais baixa veri ficada desde a crise financeira. O cresci mento de 1,4% (2012: 1,3%) na produç ão industri al gl obal, um indic ador i mportante para o negócio da Linde, foi igualmente mui to modesto. Os défices públicos con si deráveis, as fl utuaç ões cam bi ais e os el evados níveis das taxas de desem prego registados em m uitos dos países i ndustri al izados c ontam- se en tre os fatores principai s que c ontribuíram para um im pac to negativo. A situação nos merc ados financeiros internaci onais, contudo, continuou a melhorar ao longo do exerc ício, em resultado de uma política monetári a RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 ex pansionista. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2,4% relativamente ao crescimento económico de 3,6 % EMEA (Europa, Médio Oriente e África) A ec onomi a na região da EMEA, n o seu c on junto, assi stiu em 2013 a um li geiro crescimento, na ordem dos 0,7% (2012: 0,4%), senti do em 2012. O crescimento da produção i ndustrial, que é partic ularmente afetado pel a indústria extrativa, sofre u uma desac eleração ao l ongo do ano. Em 2013, a pr od uç ã o industrial c onhec eu um aum ento de apenas en quanto a produç ão i ndustri al regi stou um a quebra de 0,7% , 3,2%, contrariamente ao crescimento de 4,8 da produção quando comparada com a queda de 1,5% sentida em 2012. Um a vez industrial verific ado em 2012. O c on texto em presarial na mai s, verificaram- se variações c onsideráveis nas tendências indústria transform adora teve aqui o seu efeito. económicas em diversas sub-regiões. Na Europa Ocidental, registou-se um pequeno aumento na atividade económica, na Américas ordem dos 0,2%, após a diminuição de 0,1% registada em 2012. A As tendências económicas sentidas nos Estados Unidos não produç ão industrial voltou novamente a diminuir, embora a queda de 1,2% foram tão estáveis como as verificadas em 2012, onde o PIB constitua um a melhori a rel ativamente à queda de 2,3% verificada conheceu apenas um crescimento de 1,7% (2012: 2,8% ). em 2012. Entre as principais economias na Europa Ocidental, a A produção industrial cresceu apen as 2,4%, um ritmo de Alem anha e o Reino Unido assistiram a tendências económicas relativamente robustas. Na Alemanha, a taxa de crescimento do PIB situou-se nos 0,5% em 2013, en quan to n o R ei n o Uni do o c resci m ento foi ai nda crescimento mais lento do que os 3,6% a que se assi stiu em 2012. Não obstante a situação nos m ercados de trabalho e n o setor imobiliário norte- am ericanos tenha mai s manti do el evado, al c anç ando os 1,8% (2012: 0,3%). Em um a evoluç ão negativam ente afetada pela política orç am ental e regi st ad a em Franç a m an t ev e- s e vi r t ual m en t e i nal ter ad a pelas fac e a o per íod o h om ól o go de 20 12, enq ua n to o PIB em It ál i a, Esp anh a e Portugal regrediu pel o segundo ano consecutivo. cum pri men to dos limi tes m áximos de endividamen to. Na Am éri ca do S ul, a ativi dade ec onómic a Na Europa de Leste, manteve-se a tendência de desaceleração económica. Embora se tenha assistido aqui a um crescimento de aum entou a um ritm o m ai s rápi do do que no ano 2,1% em 2012, a economia registou um a tax a de crescimento de apenas 1,4% em 2013. A produç ão industrial na Europa de Leste (2012: 2,6%). Apesar do ligeiro crescimento de 0,4 % a crescimento significativam ente m ai s frac o na R ússi a, registando apen as um aumento de 0,9% (2012: 1,5%). general idade, ten dênci as queda de 0,5% (e de 0,4 em 2012). A ati vi d ade ec on óm i c a dem oradas sua as económicas, perdeu igualmente dinami sm o, sobretudo em consequência do na positiva, contrapartida, a produç ão industrial na Alemanha sofreu uma negociações em foi contudo m atéria de anterior, com o PIB a registar um aum ento de 3,1% que se assisti u na produç ão industrial comparado com a queda de 0,7% registada em 2012, as tendências económicas na Am érica do S ul ficaram aquém das expetativas previstas, no início do ano pel os analistas O cresci mento do PIB n o M édio Oriente duran te o ano de 2013 económicos, que apontavam para taxas de crescimento não consegui u atingir os elevados valores de 4,9% al cançados em 2012. Contudo, o aumento de 3,3% registado na atividade superiores às que efetivamente foram alcançadas, em económica cifrou-se numa taxa de crescimento superior à média, quando comparado com o aum ento do PIB mundial. Nas economias dos países africanos, continuaram a registar-se tendências económicas positivas. O PIB dos países africanos onde a Linde tem presença aumentou 4,1% em 2013 (2012: 4.3%). Verificaram-se, no entanto, diferenças significativas entre os diferentes países: a título de exemplo, a economia na África do Sul registou apenas um crescimento de 1,9% em 2013 (2012: 2.5%); a produção industrial sofreu uma contração de 0,3%, contrariamente ao crescimento de 2,5% verificado em 2012. Ásia-Pacífico As ten dênci as económicas m ais favoráveis em 2013 foram novam en te sentidas na região da Ásia-Pac ífico, com um crescimento de 5,5% do PIB (2012: 5,3%) e um aumento da produção industrial de 5,1% (2012: 5,7%). Na China, a ec onomi a manteve a sua solidez, com um a tax a de crescimento de 7,7 do PIB em 2013, ex atam ente a mesm a tax a de crescimento regi stada em 2012. As tendências posi tivas continuaram igualmente a sentir-se n a produção industrial na China, com um aumento de 9,6%, embora a taxa de crescimento não tenha sido tão elevada com o a de 10,0% alcançada em 2012. No S udeste Asiático, a atividade ec onómi ca registou um crescimento de 4,4% em 2013, um ritmo de crescim ento mais rápido do que os 3,7% verificados em 2012. Em con trapartida, a produção industrial foi substancialmente mais fraca, tendo crescido apenas 1,2% (2012: 2,1%). Na Austr ál ia, verificou-se um agravam ento da situação económic a no decurso do ano de 2013. Aqui, o aum ento do PIB foi de apenas especial no Brasil, Colôm bia e Venezuela. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 E NQUADRAM ENTO <46 MACROECONÓMICO CONJUNTURA ESPECÍFICA DO exercício, sobretudo nos Estados Unidos, mas também nos CONJUNTURA ESPECÍFICA DO SETOR grandes países asiáticos, c om o a China e a Índia. A proc ura de produtos pl ástic os tem vin do a regi m en tar um aum ento ao l ongo dos anos, uma tendência que se m anteve em 201 3, parti c ul arm en te paten te 48 an o, SETOR RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO GRUPO LINDE >50 O m erc ado internacional dos gases, no seu conjunto, cresc eu a um ritm o 48 CONJUNTURA ESPECÍFICA DO SETOR em China. O setor dos semi condutores em bor a as t ax a s de crescim en to ver i fic ada s tenh am si do i nferi or es à s d e an o s a n te r i or e s. A q u e d a n a p r o c ur a d e Setor dos Gases moderado na con tin uo u a cre scer a o lon go do p assa d o 2013. Vol to u- se com putad ores pessoais teve um ef eito neg ativo n este m erc ado. No caso dos LEDs [V ER GLOSSÁRIO], a situação melhorou n ov a m e n t e a a s si s ti r a di f e r e n t e s taxas de crescim ento nas durante o ano; a tendência de compra de ecrãs de televisão de maiores dimensões produziu aqui um efeito positivo. di f er e n te s i n d u s t r i a i s . A situação conc orrencial Em 20 13, à sem elhança de 20 12, o ex c esso de c ap aci dad e e a c on soli daç ão af et aram i gual ment e o entre os quatro m ai ores fornec edores de m erc ad o d as c él ul as sol ares; ex i st em , por ém , si nai s gases do mun do não sofreu alteraç ões cre sc en te s d e q ue se ati ngi u agora o pon to m ai s si gnificati vas no decorrer do ano. A Am érica do Norte, Europa e Ásia bai x o, c om o rec en te a um ent o da proc ura na Chi na, mantiveram-se como os maiores mercados de vendas, t e n d o - s e v e r i f i c a d o Num contexto de crescimento demográfico sustentado, o desempenho do setor da alimentação e bebidas no vam e nt e o m ai o r a um e nt o d a permaneceu relativamente estável em 2013. A s a t u a i s p r o c u r a n a Ásia. t e n d ê n c i a s d e c o n s u m o p a s s a m p o r um a al i m e n t a ç ã o s a u d á v e l e um m ai o r c o n s um o d e r egi õ es e set o r e s A con juntura de merc ado no setor si derúrgico em 2013, à sem elhança de 2012, foi afetada pelo signifi cativo Japão e E st ados Uni dos. pr ot e ín a s de c arn e e de al i m en tos tr a n sfor m a do s. S i m ul t a n e a m e n t e , a p r o c ur a d e p r o d u t o s na Europa foi modesta. Houve necessidade, p r é - c o n f e c i o n a d o s , o s c h a m a d o s p r o d ut o s d e para muitos dos produtores de aço, de c o n v e n i ê n c i a [C O N S U L TA R G L O S S Á R I O ] continua a excesso de c apacidade. A procura de aço tomar medidas no sentido de racionalizar e cresc er. No mercado da saúde a nível mundial, os motores de concentrar a sua produção em regiões menos dispendiosas. A produção do aço continuou a crescer na Ásia, vindo o maior contributo para esta área da China. As tendênci as económicas no setor crescimento a longo prazo não sofreram al terações em 2013: um envelhecimento crescente da população mundial, um aumento das doenças crónicas, como a asma e a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crónica) e maior tendência para o tratamento de doentes estáveis em ambiente não hospitalar variaram e a prevenç ão de doenças. No entanto, e paral elamente, igualmente consoante o país. Apesar da produção química na Europa t er sofri d o o setor dos cui dados de saúde é um setor cada vez m ais um a q ue da p el o se gun do c on sec uti v o, custos. químico, no passado ano, regul am entado e sujei to a um a cresc ente pressão de na Ch i n a e n os E st a dos Un i dos a s taxas de crescimento foram signific ativas. Prevê- Negócio de engenharia se que a procura c ontin ue a registar um crescimento progressivo nos Estados O setor dos projetos de engenharia internacionais de Unidos, concretamente ao l ongo dos próximos anos, tendo em conta os baixos resc aldo da crise económica e financ eira dos anos de 2009 e 2010. A maior atividade de investimento foi preços das matérias-primas. observada no setor energético. O setor do petróleo e gás n atural e st á at ua l m en t e a c r esc er a um r i tm o pa r ti c ul a rm en t e r ápi d o , r es ul t an t e do a um en t o d a ex pl or aç ã o de p ó si t os n ã o c o n v en c i on ai s pe t ró l e o e de gás n a t ur al . de de O investimento global em novos projetos de refinari as está a ser cada vez mai s canalizado para a América do Norte e para as ec onomias asiáticas emergentes. Na indústria fabril, a conjuntura de mercado para a i ndústria automóvel conhec eu um a m elhoria ao longo do larga esc ala prossegui u a sua retoma em 2013, no RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Unidades de separação de gases do ar As ten dências no m ercado das unidades de separação de gases do ar foram m ais dinâmicas em 2013 do que as registadas em 2012. A m aioria dos investimentos foi realizada em novos projetos na Ásia, em especial os relacionados com a gaseificação do carvão, um processo que exige grandes quantidades de oxigénio, um dos gases produzidos em uni dades de separação de gases do ar. A Linde pode beneficiar de sobrem aneira desta tendência, tendo-lhe sido adjudicados diversos novos projetos. Unidades de hidrogénio e gás de síntese Assi stiu-se, em 2013, a um grande dinam ism o nas atividades de investimento n o setor das unidades de hidrogénio e gás de sín tese, foc adas em especial nas economias emergentes na Ásia e no Médio Oriente. A dinâm ic a neste cam po foi i gualm en te i m pul s i o n ad a p o r pr o jet o s d e m o d ern i zaç ão na Com unidade dos Estados Independentes (CEI, VER GLOSSÁRIO ), em especial nas indústrias petroquímica e de fertilizan tes. Além disso, a exploração das reservas de gás de xisto, na América do Norte produziu um impacto positivo no segm ento das unidades de hidrogénio e gás de síntese. 49 Unidades de produção de olefinas A indústria petroquím ica está a atravessar um período de mudanças estruturais. Devido à crescente exploração de gás de xisto nos Estados Unidos, os preços de m atériasprimas im portantes no setor sofreram alterações. Um desses exem plos, prende-se com o facto de o etano ser agora m ais barato n os Estados Unidos e no Médio Oriente, tornando a implementação de novos projetos de craqueam ento de etano [ VER G LOSSÁRIO] mais rentável. Neste contexto, o mercado das unidades de produç ão de olefinas tem vindo a crescer a um ritmo mais rápido na Am érica do Norte ao longo do últim o ano, enquanto o crescimento deste segm ento na Ásia e na Europa foi m ais m odesto. Existe hoje em dia na Europa um a tendência para a conversão dos crackers de nafta existentes para passarem a funcionar com etano barato proveniente dos Estados Unidos. Unidades de gás natural Em 2013, a proc ura global de unidades de tratam ento, processam ento e liquefação de gás natural continuou a aum entar. Na Am érica do Norte, a crescente exploração das reservas de gás de xisto conduziu a uma queda dos preços do gás para m ínimos históricos e deu origem a um grande n úm ero de projetos com base em gás natural. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 CO NJUNTU RA ES PEC ÍFIC A DO S ET O R < 48 RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO GRUPO LINDE G RUPO L INDE 50 D I VI S à O D E G A S ES > 53 ascendido a 3,966 mil milhões de euros (2012: 3,686 mil No exerc ício de 2013, o grupo tecnológi co Linde continuou a dem onstrar um desempenho relativam ente milhões de euros). A margem operacional do Grupo subiu para constante, apesar das condições não terem sido anterior. As favoráveis. A economia não foi de modo algum dinâmica (especialm ente nos mercados maduros) e igualmente o resultado operacional do Grupo em 2013 face aos resultados alcançados em 2012. O efeito destas até mesmo em al gum as economias em ergentes o crescimento sen tido foi inferior aos núm eros oscilações repercutiu-se num decréscimo de 148 milhões de ori ginalmente previstos. Ac resc e ainda o fac to de no segundo sem estre do ano os efei tos cam bi ai s t er em ti do um cr esc en te i m p ac t o n e ga ti v o no de sem pen h o d a em pr esa. Não obstante, a Li nde conseguiu novamente alc ançar um 50 RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO GRUPO LINDE aum ento de vol ume de negócios do Grupo e de resultados operacionai s do Grupo. As operações no segm ento de healthcare, adquiridas no decurso de 2012, e as tendênci as posi tivas na Di visão de Engenh aria tiveram aqui um contri buto im portante. Al ém disso, e assente na sua presença global e numa distribuição bem equilibrada em diversos setores, o Grupo con segui u compensar a débil procura em determinados merc ados. A apli caç ão rigorosa das suas m edidas de melhoria da efici ência permi ti u igualmente à Linde conservar a sua elevada taxa de rendibili dade. Volume de negócios, operacional e ROCE resultado No exercício de 2013, o v ol um e de n eg óc io s d o G rup o ascendeu a 16,655 mil milhões de euros (2012: EUR 15,833 mil milhões de euros), reg i st an d o um c resc i m en t o d e 5,2%. Durante o exercício em apreço, as o sc i l aç õ e s cambi ais a fe tar am 23,8%, um valor superior face aos 23,3% registados no ano variações cambiais adversas afetaram dólares das receitas. Sem o efeito destas variações, a Linde teria alcançado um aumento de 12,1% na margem operacional do Grupo O retorno sobre os capitais empregues (ROCE) em 2013 foi de 9,7% (2012: 10,2%). Ao fazer-se a comparação en tre os valores registados em 2013 e 201 2, deverá ter -se em consideração de que existe um gran de número de projetos de grande dimen são no negócio on-site que ain da se encon tra em fase de construção, não tendo portanto contri buído para o volume de negócios. Além disso, as perdas de imparidade, no m ontante de 70 milhões de euros (2012: 46 milhões de euros) tiveram um impacto negativo no EBIT e, consequentemente, no retorno sobre os capitais empregues. Entre outros itens que tiveram um impacto negativo no EBIT está a amortização de ajustamentos pelo justo valor, no montante de 119 milhões de euros (2012: 50 milhões de euros), identificadas no decurso das alocações do preço de aquisição relacionadas com a aquisição da Lincare e da compra das operações europeias de healthcare à Air Products, efetuadas pela Linde. O retorno sobre os capitais empregues após ajustamento da amortização dos ajustamentos pelo justo valor identificados no decurso da alocação do preço de compra da BOC foi de 10,9% em 2013 (2012: 11,9%). n ega ti va m en t e as ten dên c i as d as r ec ei ta s, em especial no segundo semestre do ano. As oscilações Resultados das operações cambiais decorram puramente da conversão de diversas divisas locais para a moeda em que são A demonstração de resultados, p r e p a r a d a s e g u n d o o expressas as contas (o euro) no final do exercício em m é t o d o d o custo das vendas, demonstra que o Grupo Linde alcançou uma margem bruta de 6,013 mil milhões de euros apreço. Em particular, o dólar australiano e o dólar norteamericano, a libra britânica, o rand sul-africano e as no exercício de 2013 (2012: 5,712 mil milhões de euros), moedas nas economias emergentes sofreram uma queda margem bruta de 36,1% (2012: 36,1%). d e d u z i d a d o c u s t o das vendas, o que se traduz numa abrupta face ao euro. Após os ajustamentos respetivos O custo das vendas e outros custos funcionais (marketing, (que se traduziram num volume de negócios de 656 mil milhões de euros), o aumento do volume de negócio encargos com vendas e gastos administrativos, custos de situou-se nos 9,7% . A empresa norte-americana de Agosto de 2012, contribuiu com 1,563 mil milhões para o exercício, devido sobretudo ao alargamento da atividade do negócio da Linde. Por outro lado, a rigorosa implementação a nível do Grupo do programa concebido para a obtenção de volume de negócio do Grupo. O negócio da Lincare está ganhos de produtividade sustentáveis (HPO) t i v e incluído no segmento relatável das Américas e a área de produto de Healthcare na Divisão de Gases. e fe i to p o si ti vo . cuidados domiciliários Lincare, adquirida pela Linde em A Linde conseguiu reforçar substancialmente a sua rentabilidade e teve um aumento de 7,6% no resultado operacional do Grupo durante o exercício de 2013, tendo investigação e desenvolvimento) aumentaram durante o um RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 c o n ti n u a r a a p l i c a r e s t a s m e d i d a s d e m e l h o r i a d a e f i c á c i a ao longo dos próximos anos. O c usto total de amortização e depreci aç ão aum entou 16 4 milhões de euros, ascendendo aos 1,795 mil milhões de euros (2012: 1,631 mil milhões de euros), devi do sobretudo a perdas por imparidade e à amortização de ajustamento pelo justo val or, tal c omo descrito acima. Durante o exercício em apreç o, a Linde reconhec eu d i v i den d o s re c e bi do s no montante de 57 milhões de euros em outros proveitos operacionais. Desde o início do exercíci o de 2013, os pagamentos de dividendos de empresas operacionais, em que é deti da uma participação, têm sido imputados a outros proveitos operaci onais, em circunstâncias determinadas. NOTA [7] DAS NOTA S A NEXA S ÀS VER DE MO NS TRAÇ ÕE S FINA NC EIRA S D O GR U PO. O EBIT ascendeu a 2,171 mil milhões de euros (2012: 2,055 mil milhões de euros), registando um aumento de 5,6%, enquanto a margem do EBIT se manteve inalterada desde 2012, situando-se nos 13,0%. O resultado financeiro líquido (proveitos financeiros líquidos de custos financeiros) em 2013 cifrou-se numa perda líquida de 377 milhões de euros (2012: perda líquida de 321 milhões de euros), ficando a dever-se fundamentalmente à redução no rédito de contratos de locação financeira embutidos e à diminuição em rendimentos de capital. A Linde c o n s e g u i u a l c a n ç a r u m a u m e n t o d e 3,5% em resultados antes de impostos (EBT), que se situou nos 1,794 mil milhões de euros (2012: 1,734 mil milhões de euros). Os impostos sobre o rendimento atingiram os 364 milhões de euros (2012: 393 milhões de euros). A liberação de provisões para impostos, no seguimento da conclusão das inspeções fiscais e de um ajustamento do passivo por impostos diferidos, devido aos desagravamentos fiscais verificados no Reino Unido, tiveram um efeito positivo na taxa em sede de IRC, que caiu dos 22,7% em 2012 para os 20,3% em 2013. O resultado líquido da Linde no exercício (após dedução de encargos com impostos) no exercício de 2013 foi de 1,430 mil milhões de euros (2012: 1,341 mil milhões de euros). Após ajustamento de interesses que não controlam (interesses que não controlam), o r esultad o líqui d o do per íodo atribuível aos acionistas da Linde AG foi de 1,317 mil milhões de euros (2012: 1,232 mil milhões de euros), o que se traduz num resultado por ação de 7,10 euros (2012: 6,93 euros). Numa base ajustada (ou seja, após ajustamento dos efeitos da a l o c a ç ã o d o p r e ç o d e a q u i s i ç ã o d a B O C ), o resultado por ação situou-se nos 7,85 euros (2012: 7,87 euros). A Linde ir á RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 1 V O L U M E DE N E GÓ CI O S D O em milhões de € G R U P O E R ES ULT A D O O P ER A CI O NA L DO GRUPO Volume de negócios do Grupo Result ado operacional do Grupo 17,250 16,655 15,833 15,000 13,787 12,868 12,500 11,211 10,000 7,500 5,000 2,500 2,385 3,686 3,966 2012 2013 2,925 3,210 0 2009 2010 2011 2012 2013 2009 2010 2011 12 R E SU LTADOS DAS O PER AÇÕE S DO G R U P O L I N D E 2013 51 Em milhões de € 2012 aj usta do1 Em % Em milhões de € Em % Volume de negócios 16,655 100,0 15,833 100,0 Custo de vendas 10,642 63,9 10,121 63,9 Margem bruta 6,013 36,1 5,712 36,1 Despesas comerciais e de vendas 2,512 15,1 2,321 14,7 0,6 101 0,6 1,419 8,5 1,373 8,7 Outros prove itos operacionais 358 2,1 304 1,9 Outros gastos operacionais 193 1,2 179 Custos de investigação e desenvolvimento Gastos administrativos 92 Resultado em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial) EBIT 2,171 Resultado finance iro –377 Resultado antes de impostos 1,794 Impostos sobre lu cros Resultado líqu ido do período atribuível a acionistas da Linde AG atribuível a interesses que não controlam 1 Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez da s IFRS, novas ou revistas . VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 16 364 0,1 13,0 1,1 13 2,055 0,1 13,0 –321 1,734 20,3 393 1,430 1,341 1,317 1,232 113 109 22,7 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 13 VOLU ME D E N EGÓCIO S E R ESULT ADO OP ER ACION AL P OR DIV ISÃO 2012 aj ustad o 1 2013 montantes em milhões de € Divisão de Gases Divisão de Engenharia Outras Atividades (inclu indo consolidação) GRUPO 52 RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO GRUPO LINDE 1 Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, nov as ou revistas . VER N OTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. R esultad o Vol. negócios operacional Resultado operacional Vol. negócios 13,971 3,846 13,214 3,566 2,879 319 2,561 312 –195 –199 58 192 16,655 3,966 15, 833 3,686 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 RELATÓ RIO DE ATIVIDADES DO GRU PO LINDE DIVISÃO DE GASES DIVIS ÃO DE E NGEN HARIA <50 53 DIVISÃO DE GASES > 59 No exercício de 2013, o volume de negócios na Divisão de Ga ses d a Linde a scen de u a 13,971 mil milhões de euros (2012: 13,214 mil milhões de euros), registando um crescimento de 5,7%. Durante o exercício em apreço, o negócio da Linc are c on tri bui u com receitas no valor de 1,563 mil milhões de euros para o vol um e total de negóci os da Divisão de Gases. Num a base c om parável , (ou seja, após ajustamentos das oscilações cambiais, variações no preço do gás natural e impacto da consolidação da aquisição da Linc are), o aum ento n o vol ume de negócios na Divisão de Gases foi de 3,3%. Na segunda m etade de 2013, em par tic ular, o cresci men to n a Divisão de Gases foi afetado po r o sc il a çõ es c am bi ai s d esf a vo rá vei s. Se se efetuar um ajustamento destes efeitos cambiais, a taxa de crescimento no negóci o de Gases da Linde teria sido de 10,7% no exercício de 2013. O aum ento de 7,9% em resultados operacion ais da Divisão de Gases da Linde no ex ercício de 2013 traduzi u- se em 3,846 mil milhões de euros (20 12: 3,566 mil milhões de euros), o que dá uma margem operacional de 27,5% (2012: 27,0% ). As oscilações cambiais também tiveram impacto nas tendências de receitas na Divisão de Gases. A Linde teria alcançado um aumento de 12,3% em resultado operacional caso estas oscilações cambiais não tivessem ocorrido. O efeito negativo das oscilações cambiais no volume de negócios foi de 141 milhões de euros. A Linde aumentou o seu i nvestimento de capi tal na Divisão de Gases no exercício de 2013 para 2,25 4 mi l mi lhões de euros (2012: 2,005 mil milhões de euros). A maior parte deste investimento foi realizado em projetos de grande escala nas áreas de produto on-site e de gases liquefeitos. Observaram-se diversas tendências negociais nos segmentos individuais na Divisão de Gases, dependentes das condições económicas vigentes. 14 D IVIS ÃO DE GA SES 2013 2012 aj usta do 1 13,971 13,214 Resultado operacional Despesa de capital 3,846 3,566 (excluindo ativos finance iros) 2,254 2,005 51,536 51,405 127 133 em milhões de € . Volume de negócios 53 Número de colaboradores (à data do balanço) Rédito de em preend imentos conjuntos 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiv a pela primeira vez da s IFRS, nov a s ou rev istas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 15 D I V ISà O DE G A SE S: VO LUM E D E NE GÓCIO S E R ESUL TADO O PERACIONA L P O R SEGM ENTO R ELA TÁV EL 2013 Volume de negócios em milhões de € M argem operacional M argem operacional M argem operacional em % 6,090 1,759 28,9 6,061 1,722 28,4 Ásia-Pacífico 3,767 1,005 26,7 3,860 996 25,8 Américas 4,231 1,082 25,6 3,394 848 25,0 3,566 27,0 –117 DIVISà O DE GASES –101 13,971 3,846 Ajustado dos efeitos da a doção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, nov as ou rev istas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 1 EMEA (Europa, Médio Oriente, África) No se gm ento rel atável da EM EA, o m ai or m erc ado de ven da s do Grupo, m on ta n t e de o 6,0 90 v ol u m e mil de neg óci o milhões de no e ur o s , a l c a n ç a d o n o e x e r c í c i o d e 2 013, foi ligeiramente superior face aos 6,061 mil milhões de euros de 2012. Numa base comparável, o crescimento das receitas foi de 3,6% . O resultado operacional na região da EME A a s c e n d e u a 1,759 mil milhões de euros (2012: 1,722 mil milhões de euros), tendo apresentado uma ligeira 54 Volume de neg ócios EMEA Consolidação DIVISÃO DE GASES 2012 ajustado 1 Margem operacional em % melhoria de 2,1% no exercício em apreço, pelo que a margem operacional subiu para 28,9% (2012: 28,4 %). As operaç ões europei as de c ui dados domicili ários n a Europa Contin en tal adquiridas pela Linde em 2012 à Air Produc ts foram um fator c ontributivo para o fortalecimento do negócio na região da EMEA. A evol uç ão das ten dências de n egóci o na região da EMEA foi negativamente afetada pela persistência das condições económicas desfavorávei s na Zona Euro. A procura no âmbito dos produtos de gás em garrafa e gases liquefeitos foi igualmente modesto. Em contrapartida, o negócio on-site, revelou tendências positivas, impulsionado pelo arran que de novas unidades de produção. Com a aquisição da empresa francesa prestadora de serviços de cuidados domiciliários Calea France SAS e a compra das restantes participações no anterior empreendimento conjunto OCAP, a Linde criou novamente as condições de que necessita para continuar a reforçar o seu posicionamento no mercado europeu. A empresa holandesa OCAP é uma empresa especializada no fornecimento de dióxido de carbono reciclado para estufas. Ambas as transações foram concluídas no primeiro trimestre de 2013. Na Regional Business Unit (RBU) da Europa Continental e Norte da Europa, a Linde gerou um volume de negócios de 3,582 mil milhões de euros (2012: 3,494 mil milhões de euros), alcançando um crescimento de 2,5% . Esta região continuou, portanto, a contribuir com o maior peso para o total das rec ei tas no segmento relatável da EMEA. 27,5 13, 214 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 um plano de ação específico, em setembro de 2013, com seis O arranque de diversas unidades ao longo do exercício contribuiu igualmente para a crescente expansão do negócio na RBU da Europa Continental e parceiros da H 2 Mobility Initiative para o estabelecimento de uma rede de rede de postos de abastecimento de hidrogénio, destinada a veículos movidos a células de combustível de Europa do Norte. hidrogénio na Alemanha. Até 2023, a infraestrutura de Na Noruega, a Linde prosseguiu o crescimento da sua rede h idrogén io pública n a Alemanh a, que compreende de fornecimento, com a entrada em funcionamento de uma atualmente 15 e s t a ç õ e s d e e n c h i m e n t o , será unidade de separação de gases do ar em Korstö no primeiro alargada para cerca de 400 p o s t o s d e a b a s t e c i m e n t o trimestre de 2013, a p a r t i r d a q u a l o G r u p o f o r n ec e ga se s i n d u st r i ai s a cl i e n t e s n a d e H 2 . P r e v ê - s e q u e a s primeiras 100 e s t a ç õ e s d e h i d r o g é n i o entrem em funcionamento nos próximos r e g i ã o . O i n v e s t i m e n t o d a Linde n a n ova unidade quatro anos. Esta medida irá assegurar o abastecimento de foi de 18 milhões de euros. combustível em quantidade suficiente, por forma a dar Uma nova uni dade de separação de gases do ar, resposta às necessidades dos veículos movidos a células de explorada pela Linde, iniciou igualmente produção nas instal aç ões de Stol berg na Al em anha durante o combustível de hidrogénio. Para e ste pro jeto inovador e orientado para o f utur o, a H 2 Mobility Initiative ex ercício de 2013. Uma outra uni dade de separação de gases do ar do considera que o investimento total necessário rondará os 350 milhões de euros. VER ANUAL, PÁGINA 48. Grupo arrancou tam bém em S agunto, em Espanha, no A evolução do volume de negócios da RBU de África e primeiro trimestre de 2013. A partir desta unidade, a Linde Reino Unido foi fortemente afetada no exercício de abastece atualmente oxigénio gasoso, azoto e árgon no 2013 pelas oscilações cambiais muito desfavoráveis. mercado regional. A n o v a un i d a d e, c o n st r uí d a Neste contexto, a Linde gero u um volume de ne gócios p e l a pr ó p ri a D i vi s ã o d e E n g en h a ri a d o G r u p o , v e i o s ub s t i t ui r u m a a n ti g a un i d a d e ex i s t e n t e . de 1,560 mil milhões de euros, mas não conseguiu igualar o montante de 1,631 mil milhões de euros, alcançado em Recorrendo às novas tecnologias, a Linde consegui u 2012. Numa base comparável, o volume de negócios na alcançar um a melhoria de 40% na eficáci a da produç ão de gases industriais. O investimento total da Linde no RBU d e Áf ri c a e Rein o Uni d o a um en tou 4,2%. No Reino Unido, a Lin de o b t e v e um c r e sc i m e n t o novo projeto nas instalaç ões de Sagunto ascendeu aos 40 a c i m a d a m é di a no negócio on-site. Neste caso, o milhões de euros. Grupo beneficiou igualmente dos aum entos de volum e No terceiro trimestre de 2013, a Linde inaugurou a maior unidade de separação de gases do ar no Norte de no mercado dos gases eletrónicos. Em África, foi na área de produtos de healthcare que se assi stiu à taxa de África, situada em Argel, na Argélia. Nesta unidade, o Grupo crescimento m ás rápido; nesta região, as tendências produz oxigénio liquefeito para clientes no setor da saúde e registadas no negócio de gases e gases em garrafa árgon para inúmeras indústrias na região. A Lin d e f orn ece permaneceram estávei s. i gualme n te a zoto li quef ei to à p etrol ífe ra Sonatrach. Ao lon go do ano, a Linde preparou o caminho para O montante investido neste projeto foi de 28 milhões de euros (N.B.: Para efeitos de prestação de contas, a Argélia uma nova expansão no seu negócio on-site no Reino Unido. Em abril de 2013, o Grupo assinou um contrato in está incluída na RBU da Europa Continental e Norte da Europa.). situ a longo prazo com a SSI Steel UK para o fornecimento em de oxigénio gasoso, azoto e árgon à empresa nas suas instalações de Teesside, no nordeste da Ingl aterra. O funcionamento do primeiro terminal de GNL na Suécia no acordo contempl a igualmente a remodelaç ão de duas exercício de 2011, o Grupo realizou novos progressos na unidades de separaç ão de gases do ar existentes e a Europa no crescente mercado de gás natural liquefeito em 2013. Em 2012, a Linde constituiu um empreendimento modernizaç ão do sistema de controlo para a rede de gasodutos atual. A o l on g o d e um p er í o d o d e d o i s conjunto (Bomin Linde LNG) em Hamburgo com a Bomin, an os, a Linde irá investir 25 mil hões de libras neste uma subsidiária da Marquard & Bahls e um dos principais projeto. Na sequência bem-sucedida da entrada fornecedores de combustíveis navais, com o objetivo de criar uma infraestrutura de gás natural liquefeito (GNL, No dec urso do ex ercício, a Linde c onstrui u um a VER estaç ão de enchim en to de GNL para a em presa de GLOSSÁRIO) para o transporte marítimo no Noroeste da Europa. Em dezembro de 2013, o empreendimento conjunto celebrou um contrato para o fornecimento à transportadora logística DHL nas instalaç ões de Bawtry, em Ingl aterra. A DHL pretende contin uar a reduzir as suas emissões de CO 2, concentrando-se, c o m par ti c ul ar de s ta q ue, n a EMS do primeiro navio movido a GNL na Alemanha. No r ec on v er s ão d e pa rt e da sua frot a d e c am i õe s p ar a decurso de 2013, os planos para a construção e exploração o c o m b ust ív el G N L. A uti l i zaç ão d o g á s n a t ura l é dos primeiros terminais de enchimento de GNL na um a opção m uito mais respeitadora do am biente do que Alemanha, o recurso ao gasól eo. Q uan d o s e q ue i m a G N L, as em Hamburgo e Bremerhaven, ficaram igualmente mais perto de se tornarem realidade. O empreendimento conjunto concluiu os seus trabalhos finais e mi ss õ e s de di ó xi do de c ar bon o sof rem r ed uç ã o d e c er c a de 30%. um a de planeamento preparatório e está a avançar para a fase N a RBU d o M é d i o Or i en t e e E ur o p a d e Le st e , a de organização do fabrico dos componentes necessários Linde gerou um li geiro aum ento de 0,6% no vol um e de para a unidade e construção do terminal. A Divisão de negócios, que asc endeu aos 978 milhões de euros Engenharia da Linde encontra-se igualmente envolvida nestes trabalhos. (2012: EUR 97 2 m). Nesta região, o crescimento foi No campo tecnologias respeitadoras do ambiente, a Linde acordou igual mente travado pel as oscilações c am bi ai s desfavorá vei s. Numa base comparável, as receitas na RBU RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 do Médio Oriente e Europa de Leste registaram um aumento de 3,5% , tendo sido nas áreas de produtos de cuidados para a saúde e on-si te a que assisti u ao mai or dinamismo. VER ANUAL, PÁGINA 6. Um dos ac ontecim en tos que teve um impacto positivo n o negócio on-site foi o arranque da unidade de separação de gases do ar em Temir tau, no Cazaquistão. Esta unidade de separação de gases do ar de grande dimensão, a primeira do género no país, entrou em exploração pela Linde em março de 2013 e está atualmente a funcionar a plena capacidade. A partir desta unidade, o Grupo fornec e oxigénio gasoso e azoto ao seu cliente ArcelorMittal. A nova unidade produz ainda produtos liquefeitos para o merc ado regional no Cazaquistão. Além di sso, a Linde iniciou a produção numa nova unidade de separação de gases do ar em Kaluga, na Rússia, no segun do trimestre de 2013. A partir desta unidade, o Grupo fornece gases industriais à empresa siderúrgic a ZAO KNPEMZ e abastece ainda o mercado de gases liquefeitos na região de Moscovo e zonas vizinhas. VER ANUAL, PÁGINA 10. Em junho de 2013, a Linde celebrou igualmente um contrato a longo prazo para o fornecimento de gases à empresa SIBUR n as suas in stalações em Dzerzhinsk, n a Rússia. O acordo engloba também a construção e a exploração de duas unidades de separação de gases do ar. O investimento no projeto ronda os 70 milhões de euros. A SIBUR é o maior grupo petroquímico na Rússia e Europa de Leste. VER DIVISÃO DE ENGENHARIA, PÁGINA 60. Num empreen dimento conjunto com a JSC Kuibyshevazot, a Lin de irá assegurar o forneci mento a longo prazo de amoníaco à empresa quím ica em Togliatti, na Rússi a. N e s s e s e n t i d o , a m b a s a s p a r t e s a s s i n a r a m u m a c o r d o e m m aio de 2013, o qual en volve a con strução de um a unidade de am oníaco de grande di men são, num investimento que ronda os 275 milhões de euros. A Linde e JS C Kuibyshevazot detêm, cada um a, participações de 50% na empresa recém-constituída, a Linde Nitrogen Togliatti, VER DIVISÃO DE ENGENHARIA, PÁGINA 62. Durante o exercício em apreço, a Linde celebrou um acordo onsite a longo prazo com a ArcelorMittal, o maior grupo siderúrgic o do m un do, para o fornecimento de azoto e oxigéni o gasoso nas instalaç ões de Kr yvyi Rih, na Ucrânia. O contrato envol ve a construção de uma unidade de separação de gases do ar e tem um valor de cerca de 64 milhões de euros. A Linde ganhou i gualmente um contrato para um projeto on-site na República Ch eca. O Grupo será o responsável pelo abastecimento de gases a uma uni dade de produção explorada pela Moravia Steel, uma outra empresa siderúrgica. Para este efeito, a Divisão de Engenharia da Linde irá construir um a unidade de separação de gases do ar; o m on tante do investimento é de 60 milhões de euros. A c onjuntura geral do m ercado na Europa de Leste em 2013 foi caracterizada por um abrandamen to na atividade económica, o que teve afetou de forma negativa as ten dências de volum e no negócio de gases liquefeitos e gás em garrafa. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A ec onomia no M édi o Orien te, em con traparti da, 2 manteve- se relativamente robusta. No terceiro trimestre A NÁLIS E DAS VENDAS POR SEG MEN TO RELATÁV EL % EM de 2013, a Linde com eçou a abastec er os seus clientes no Catar a partir da sua n ova fonte de hélio (Helium II). Esta fonte de h éli o, a m aior do m undo, é explorada pela 26,7 Ras Gas n o Parq ue In dustri al de Ras Laffan. A Linde tinha anteriormente assegurado 30% dos direitos de 43,3 30% sobre a produção a l ongo prazo. O atual mercado do h élio a nível mundi al está a ser afetado pela escassez do fornecimento de recursos de hélio. Este gás raro é necessário, por exem plo, para a produç ão de scanners de ressonância m agnética e para 30,0 o fabrico de semi condutores e ecrãs LCD. Com o Heli um II, a Linde po ssui at ual m en te o port efól i o de fon tes m ai s am pl o na i nd ústri a. O Grupo i nvesti u m ai s de EMEA 35 m i l hões de euro s em n ov os t anques de h él i o p ara po der ab ast ec er os se us c l i en te s c om este g ás Américas 43,3 (2012: 45,5) 30,0 (2012: 25,5) Ásia-Pacífico 26,7 (2012: 29,0) no bre. Ásia-Pacífico No segmento relatável da Ási a-Pacífico, a Linde gerou um volum e de negóci os na ordem dos 3,767 mil mil hões de euros no ex ercício de 2013, um valor não tão el evado quando comparado com os 3,860 mil milhões de euros alcançados em 2012, fun dam en talm en te devido ao impacto n egati vo das fl utuações c am bi ai s. Num a base com parável, as rec eitas n este segm en to registaram um aum ento de 4,1%. O desem penho ec on ómic o foi a f et a d o n e g a t i v a m e n t e, em e sp e c i a l de vi do a o c on t ex t o ec on ó m i c o m ai s dé bi l n a i n d úst ri a t ran s for m a d or a e n a i n d ús t ri a e x t ra ti v a n a r e gi ão d o P ac íf i c o S ul . O resultado operacional no segmento da Ásia-Pacífico em 2013 foi de 1,005 mil milhões de euros, um valor ligeiramente superior face aos 996 milhões de euros verificados em 2012. A margem operacional a u m e n t o u , p o r c o n s e g u i n t e , 26,7% (2012: 25,8%). Na RBU da Gran de China, o volume de negócios gerado pela Linde aumentou 4,2% para 1,234 mil milhões de euros (2012: 1,184 mil milhões de euros). Numa base comparável, as receitas aumentaram 6,1%. Os maiores aumentos observados nesta região foram verificados na área de produtos de gás em garrafa e no negócio on-site. O número de unidades industriais que entraram em funcionamento durante o ano contribuiu para o fortalecimento do negócio on-site do Grupo na RBU da Grande China. No segundo trimestre de 2013, a título de exemplo, a unidade de separação de gases do ar construída pela Linde nas instalações de Guangzhou, na China deu início à produção. Esta unidade irá fornecer gases liquefeitos e gás em garrafa a clientes na região. Em Chengdu, uma outra unidade iniciou a exploração em outubro de 2013. No quarto trimestre de 2013, arrancou uma unidade industrial de hidrogénio no parque industrial Jilin Chemical Industrial Park, na China. A nova unidade, c om um a capacidade de produção de 2 5.000 metros c úbic os n orm ai s de hidrogéni o por hora, fornece hidrogénio de al ta pureza a diversos cli entes nestas instalações integradas, situadas junto às instal ações de produçã o para a Evonik Industries an d Jish en, um empreendimento conjunto entre a PetroChina Jilin Beifang Ch emic al Grupo 56 DIVISÃO DE GASES RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 e o Grupo Jilin Shenhua. separação de gases do ar na Tailândia, em Map ta Phut. A No Parque Industrial de Nanjing na China, a Linde lançou n ov a s uni d ades d e pr oduç ão de g ases par a o a bast ec i m en to d e partir desta nova unidade, com uma c apacidade de produç ão de 800 toneladas de gases industriais por dia, a ox i géni o a o s se us c l i ent es Yangtze Petrochemic al Com pany Limited e Dynamic Chemic al Com pany Li mited. O Grupo fornece Linde abastece clientes de diversos setores industriais, sedeados nestas instalações. O montante investido foi de ainda gases liquefeitos e gás em garrafa a outros cli entes na região a parte destas instalações. 65 milhões de eur os. O início das atividades na unidade de separaç ão de Tam bém arrancou a produção, no terceiro trimestre de 2013, da unidade de separação de gases do ar construída pela Linde para o gases do ar no Sri Lanka também contribuiu para impulsionar o desempenho no mercado dos produtos de gases liquefeitos. A fornecimento on-site de gases à produtora de aços chinesa Fujian Fuxin Special Steel nas instalaç ões de Zhan gzh ou, na China. unidade pr oduz oxigénio, azoto e árgon. Em novem bro de 2013, a maior unidade de separação O volume de negócios aumentou igualmente em 2013 na região da Grande China, n a se q uên c i a da Lin d e te r a s s um id o a de gases do ar na In donésia iniciou igualmente as operações de produção, em Cilegon. A Linde constr uiu resp o n sa bi lid ade, n o ex erc íc io de 2 01 2, p e lo f orn ec i m en to de g a se s à em pr e sa q uím ic a Dahua Grupo, nas instalações da Ilha esta unidade para a sider úrgica Kr akatau PoS Co. A partir desta unidade, o Grupo t a m b é m f o r n e c e g a s e s de Songmu, em Dalian, n a China. A Linde ex pl or a a q ui d ua s un i d a de s d e s ep a r aç ã o d e ga se s do ar a o a bri go d e u m l iqu ef ei to s a os clien tes r e gi on ai s. O i n v e s t i m e n t o t o t a l e n v o l v i d o n e s t e p r o j e t o foi co n tr a to on - si te. A Linde está ainda a construir uma nova unidade de separação de gases do ar em Dalian, com uma capacidade de produção de 3 8.000 metros cúbicos normais de oxigénio por hora. de 88 milhões de eur os. Ao longo de 2013, a Linde r e a l i z o u a i n d a n o v o s i n v e s ti m e n to s, c o m v i s t a à e x p a n s ã o d o Um outro projeto on-site, um a unidade de forneci mento de gases para eletrónica de alta pur eza para a Samsung Electronics, no neg óc io do s g ase s n o segm ent o d a Ási a P a c í f i c o . O Grupo encontra-se a implementar um outro parque industrial de Suzhou, no leste da China, arrancou com sucesso no pri meiro trimestre de 2013. projeto nas instalações de Map tha Phut, na Tailândia. Neste caso, a Linde está a construir uma nova unidade de CO2, que Além destes projetos, a unidade de hi drogénio e gases de síntese, constr uída pel a Linde para a Bayer AG em Caojing, na envolve um investimento de cerca de 12 milhões de euros. A nova unidade, que irá entrar em funcionamento em 2014, China, entrou em funcionam ento durante o exercíci o de 2013. O Grupo fez igualmente novos progr essos no crescente mercado para o gás natural liquefeito n a RBU da Gr ande China. No primeiro trimestre de 2013, a Sichuan Tongkai Energy and Development permitirá à Linde fornecer CO2 liquefeito a clientes nas indústrias do setor energético, químico e alimentar. Em Singapura, o Grupo assinou um contrato de fornecimento de azoto a longo prazo com a Com pany adjudicou à Linde a construção de uma unidade de gá s natural liquefei to, em Bazhong. VER DIVISÃO DE ENGENHARIA, PÁGINA 60. Oiltanking Singapore Limited. A Linde irá fornecer azoto ao cliente, a partir da Ilha Jurong e, para esse A Linde irá constr uir duas novas unidade de gás natural liquefeito par a a PetroChina em Jincheng e Xinghe. Prevê-se a efeito, construiu uma nova infraestrutura de gasodutos nessas instalações, tendo investido em compressores entrada em funcionam ento das unidades, cada um a delas com um a capacidade de 550.000 ton eladas de LNG por ano, em maio de adicionai s. O fornecimento de azoto começou no primeiro trimestre de 2013. 2015. O valor do c ontrato é de 55 milhões de euros. Em janeiro de 2013, o Grupo pr orrogou o seu c ontrato de fornecimen to a longo pr azo com a S am sung Total VER DIVISÃO D E ENGENHARIA, PÁGINA 60. O cresci mento do volume de negóci os na R BU da Grande China foi afetado negativamente pela revogação de um contrato para a aquisição de unidades de separação de gases do ar, que tinham si do transferidos para a Linde em 2012 por um a empr esa si derúrgica. Na RBU do Sudeste Asiático, a Linde consegui u apenas gerar um ligeiro aum ento de 1,6% no vol ume de negócios, no montante de 1.109 mil milhões de eur os (2012: 1.091 mil milhões de eur os), devido, principalmente, às vari ações cambiais. Num a base comparável, as receitas nesta RBU subiram 8,9%. A Linde alcançou aumentos de vol ume de negócio em todos Petrochemic als Co., Ltd. (S TC). A o a b r i g o d e s t e c o n t r a t o , a L i n d e i r á c o n s t r ui r u m a n o v a un i d a d e d e s e p a r a ç ã o d e g a s e s d o a r em S eosan, na Coreia do Sul, nas instal aç ões da STC, aumentando a sua capacidade de produção na região. A unidade possui um a capaci dade de 20.000 m etr o s c úbi c os n or m a i s p o r h or a de oxigénio gasoso e de 40.000 m etr os c úbicos norm ais por hora de azoto gasoso. A partir destas instal ações, a Linde irá fornec er gases li quefeitos e gá s de garrafa a clientes regionais. VER DIVISÃO DE ENGENHARIA, PÁGINA 61 . mercados de produtos nesta região, com especial destaque par a o negócio on-site, tendo alcançado igualmente um a elevada taxa de Em contraste com a situação nas regiões da Grande China e Sudeste Asiático, o mercado na região do Pacífico crescimento no mercado dos produtos de gases liquefeitos. Um dos fatores que contribuír am de forma positiva para o Sul em 2013 car acterizou-se por uma diminuição de vol ume de negócios. À exc eção do setor dos ser viços, a negócio on-site do Grupo foi a reentrada em funci onamento de um a unidade que tinha sofrido um a par agem temporária em 2012. As economia nesta região manteve-se fr ágil. Além disso, o inverno ameno nesta região produzi u um efeito negativo tendências nesta ár ea de produto beneficiaram igualmente do lançamento de novas unidades, incl uindo a unidade de separação no negócio do GPL (Gás de Petróleo Liquefeito). Neste contexto, o volume de negócios na RBU do Pacífico de gases do ar, que fornece gases à Tata Steel em Jamshedpur, na Índia. Esta unidade é a maior do seu géner o na Índia. Ao longo do ano, mais duas unidades de separação de gases do ar da Linde Sul no exercício de 2013 sofreu uma queda significativa de 10,1%, situando-se nos 1,426 mil milhões de euros, face aos 1,587 mil milhões de euros de 2012. Esta região entraram em funcionam ento na Índia, para a Steel Authori ty In di a Limi ted (SAIL), em Rourk ela. foi igualmente afetada pelos efeitos desfavoráveis das variações cambiais. Numa base comparável, o volume de No quarto trimestre de 2013, arrancou a m aior uni dade de negócios na RBU do Pacífico Sul cifrou-se numa queda de RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 apenas 0,9% relativamente ao ano anterior. nova unidade de separação de gases do ar será a maior A Li nde pretende expandir a sua capacidade de produção n a Austrália, tendo anunciado em janeiro de 2013 a sua intenção de unidade do seu género explorada pel a Linde nos Estados Unidos. construir uma nova uni dade de separação de gases do ar e uma nova unidade de liquefação de azoto nas instalações de Kwinana, situadas Conjuntamente com a nova unidade de gaseificação, irá ainda compreender o maior complexo do mundo para a produção e a sul de Perth. Este projeto faz parte de um vasto programa de investimentos, orçado em cerca de 80 milhões de euros, em resultado subsequente transformação/tratamento de gases de síntese com base no gás natural. Na área de Houston, a Linde irá ter, do qual a Linde irá assegurar o fornecimento a longo prazo aos seus clientes na Austrália Ocidental. portanto, instalações totalmente integradas para a produç ão de gases de ar e gases de síntese. Este projeto de Em Tarcutta, e em 2013, o Grupo abriu a sua primeira estação de enchimento pública para gás natur al liquefeito na Austrália. Esta expansão irá assegur ar à Linde o fornecimento a longo prazo para os seus clientes do setor petroquímico em La estaç ão irá form ar parte da rede de estações de enchi mento, que dever á ser constr uída na costa leste da Austrália. Por te. Este setor industrial volta a ser, um a vez mais, um Américas mercado em crescimento, em especial num c ontexto pautado pelo crescente aumento da exploraç ão das No segmento relatável das Am éricas, o volume de negóci os no exercício de 2013 foi de 4,231 mil milhões de euros (2012: 3,394 reser vas de gás de xisto nos Estados Unidos. Na RBU da América do Sul, o volume de negócios no exercício mil milhões de eur os), registando um aum ento de 24,7%. Este importante aumento deveu- se, sobretudo, ao contri buto de 2013, na ordem dos 707 milhões de euros, foi significativamente inferior aos números registados no ano anterior, no montante de 797 milhões de euros. Também aqui dado pela empresa norte-am ericana de c uidados domiciliares Lincare. A Li nde concluiu a aquisição desta empresa em agosto de 2012. A Li ncare atua exclusivamente na Am éri ca do Norte e no exercício de 2013 contribui u com receitas de 1,563 mil milhões de euros para o total do volum e de negóci os do segm ento r elatável das Américas. Num a base comparável (i.e. após ajustamento da s 57 variações cambiais e alterações no preço do gás natural e do efeito da aquisição da Lincare na consolidaç ão), o aum ento do vol ume de negócios neste segmento foi de 2,4%, em sintomia com a s tendências económicas que se verificaram na região. Os resultado s operaci onais subiram 27,6%, ascenden do a 1,082 mil milhões de euros (2012: 848 mil milhões de euros), em virtude, principalmente, do negócio da Lincare. A m argem oper acional foi de 25,6% (2012: 25,0%). Um dos fatores que contribuiu para a tendência de resultad os no segmen to das Am éricas foram os 57 milhões de euros que a Linde recebeu durante o exercício de 2013 pelo pagamen to de di videndos de uma empr esa, onde detém um a participaç ão. Na sequência da aquisição da Li ncare, assisti u-se a um crescimento significativo do vol ume de negócios na RB U da Am éric a do Norte. A Linde consegui u com pensar os cortes nos pr eços no negócio de Healthcare nos Estados Unidos, medi ante o aumento global da eficácia nas compras e a redução de custos regionais. A Linde conseguiu igualmente um crescimento na Am érica do Norte no negócio dos gases liquefeitos e do gás em garrafa, nomeadam ente em equipamento e material técnico. Por sua vez, o negócio on-site caracterizou-se por um a ligeira quebr a. O volum e de negócios na RB U da Am érica do Norte registou um aumento global de 35,6%, ascendendo a 3,528 mil milhões de eur os (2012: 2.602 mil milhões de eur os). Em Delta, no Ohio, o Grupo pôs em funcionam ento um a unidade de li quefaç ão de azoto no segundo trimestre de 2013, expandindo assim a sua capaci dade no Midwest dos Estados Unidos, tal como planeado. Em junho de 2013, a Linde anunciou a sua intenção de continuar a desenvolver o fornecimento de gases às suas maiores instalações petroquímicas em La Porte, no Texas. O Grupo irá constr uir aí uma unidade de separação de gases do ar de grande dimensão e instal ar ai nda um novo trem de gaseifi cação para o seu com plexo de gases de sín tese existente. Também irá continuar a fornecer os respeti vos equipamentos e elementos de infraestr utura. A Linde i rá investir, neste projeto, um montante total superi or a 200 milhões de dól ares. As novas unidades deverão en trar em funcionam ento em 2015. A o desempenho económico foi afetado pelos efeitos desfavoráveis das variações cambiais. Numa base comparável, as receitas nesta RBU aumentaram 8,5% . As c ondições de m ercado variaram consi deravelmente nos diver sos países da RBU da Am éri c a do S ul. A Linde gerou um aum ento no seu volum e de negócios, sobretudo na Venezuela e na Argentin a, particularmente nas áreas de gases liquefeitos e gás em garrafa e no negóci o dos cuidados de saúde. Em contrapartida, o desempenho económico no Brasil, o maior mercado na América do Sul, foi muito mais modesto, mercado este onde a Linde reconheceu igualmente uma perda de imparidade, no montante de 59 milhões de euros, durante o período em análise. Esta alteração foi considerada necessária, na sequência de um a reavaliação das condições locais do mercado local. Áreas de produto Tal como ant eri or m ente r eferi do, nos comentári os sobre os segm ento s rel atávei s, cada área de produto contribuiu, em diferente medida, para o desempenho da Divisão de Gases. Na área de produto de gás em garrafa, n u m a b a s e c o m p a r á v e l , o volume de negócios atingiu os 4,050 mil milhões de euros, registando um crescimento de 1,0% (2012: 4,009 mil milhões de euros). Na área de produto de gases liquefeitos, n u m a b a s e c o m p a r á v e l , o volum e de negócios a t i n g i u o s 3,328 mil milhões de euros, registando um aumento de 2,4% (2012: 3,249 mil milhões de euros). No negócio on-site (onde a Linde fornece gases nas instalações de grandes clientes), numa base comparável, o vol ume de negócios ascendeu aos 3,578 mil milhões de euros, evidenciando um crescimento de 5,6% (2012: 3,389 mil milhões de euros). O crescimento nesta área de produto foi negativamente afetado pela revogação de um contrato para a aquisição de unidades de separação de gases do ar, que tinha sido transferido para a Linde em 2012 por uma empresa siderúrgica na região da Grande China. Caso se efetue um ajustamento nesta área, o aumento das receitas no negócio on-site seria de 6,2%. Em comparação com outras áreas de produto, o ritmo de crescimento mais rápido foi observado, tal como esperado, no negócio de healthcare. No seguimento das aquisições efetuadas pelo Grupo no decurso de 2012, o volume de negócios atingiu RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 aqui os 3,015 mil milhões de euros, registando um crescimento de 48,2% (2012: 2,035 mil milhões de euros). Ao efetuar-se a comparação entre 2013 e 2012, é importante tomar em consideração a aquisição da empresa norte-americana de cuidados domiciliares Lincare, que foi concluída em agosto de 2012. No exercício de 2013, a Lincare contribuiu com um total de 1,563 mil milhões de euros para o volume de negócios da área de produto de healthcare. Após ajustamento do efeito da aquisição da Lincare na consolidação e dos efeitos das variações cambiais, o aumento de receitas no nesta área foi de 4,8%. A Linde é líder mundial no setor dos gases medicinais e farmacêuticos, especializada na gestão integrada de cuidados e doenças do foro respiratório A megatendência global no segmento dos cuidados de saúde permanece intacta. Este mercado promissor é impulsionado por tendências demográficas e pelos desenvolvimentos contínuos em diagnósticos e terapias. Além disso, há um número cada vez maior de pessoas nas economias emergentes a ter um melhor acesso a cuidados médicos. As atividades de cuidados de saúde da Linde abrangem cos cuidados hospitalares e os cuidados domiciliários. O negócio de cuidados hospitalares proporciona a hospitais, clínicas e outras instituições uma oferta completa de soluções de gases medicinais, cobrindo a gama completa de gases medicinais e terapias respiratórias, bem como serviços e equipamentos médicos e hospitalares. O negócio de cuidados domiciliares centra-se no fornecimento de gases medicinais e na prestação de serviços médicos a doentes com doenças respiratórias crónicas, em ambiente não hospitalar. As terapias oferecidas pela Linde incluem terapias respiratórias, como a terapia de oxigénio, ventiloterapia e terapia de distúrbios obstrutivos do sono. Nesta conjuntura de expansão no negócio de cuidados domiciliares, a Linde aumentou o seu volume de negócios nesta área, no exercício de 2013, que se registou em 2,079 mil milhões de euros (2012: 1,956 mil milhões de euros). Uma parte crescente desta expansão está relacionada com o REMEO®, um tratamento para pacientes ventilados artificialmente a longo prazo, após deixarem as unidades de cuidados intensivos. No ano transato, a Linde d e u c o n ti n ua ç ã o a o a l a r g a m e n to d e st e p r o g r a m a d e c ui d a d o s c l ín i c o s, em e sp e c i a l n a E ur o p a e n a Am é r i c a do S ul , o n d e e st a b e l e c e u n o v o s c e n tr o s . O volume de negócios de Cuidados Hospitalares atingiu os 936 milhões de euros, registando um aumento de 1,5% (2012: 922 milhões de euros), reforçando o posicionamento da Linde nos principais mercados, como os da Ásia-Pacífico e Américas. Na Europa, o Grupo conquistou igualmente alguns sucessos importantes: o protóxido de azoto medicinal/misturas de oxigénio administrado por inalação, utilizado na analgesia e sedação, foi lançado com sucesso na Roménia e na Alemanha. VER ANUAL, PÁGINA 44. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 16 DIVISÃO DE G AS E S: VOL UM E DE NE GÓ CI OS P OR Á RE A DE P R O D U T O em milhões de € million Alteração em % 3,328 3,249 2,4 Gases em garrafa 4,050 4,009 1,0 On-site 3,578 3,389 5,6 Healthcare 3,015 2,8782 4,8 13,971 13,525 3,3 1 2 58 2012 ajus tado1 Gases liquefe itos DIVISÃO DE G ASES DIVISÃO DE GASES 2013 ajustado da s varia ções ca mbiais e altera ções n o p r e ç o d o g á s n a t u r a l , b e m c o m o d os efeitos da a doção retro sp eti va pela p rimeira vez d as I FRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Aju sta do d o impa cto da consolid ação d a Lincare. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 DIVISÃO DE ENGENHARIA Mais de um terço das novas encom en das foi proveniente da região Ásia-Pac ífic o. Cerca de 30% das novas encomendas vieram da América do Norte e cerca de quarto da Europa. Na Am érica do Norte, os projetos para a expl oração efi caz de gás de xisto teve D IVISÃO DE G ASES < 53 D IVISÃO DE E NGENHARIA 5 9 OUTRAS ATIVIDADES > 6 3 novam en te um impacto no negóc io da Linde. Apenas pouc o mai s de m etade dos novos negócios na divisão em 2013 estavam relaci onados com unidades 2013 foi um ano de sucessos para o negócio de projetos de de separação de gases do ar e unidades de produção de engenharia internacionais. O v o l u m e de n e g ó cio s d a hidrogénio e gás de síntese, face a mais de um terço de Di vi s ão d e Eng en h a ri a at i ng i u o s 2,879 mil milhões de projetos relati vos a uni dades de olefinas e de unidades euros (2012: 2,561 mil milhões de euros), r eg i sta n do um cr e s c i me n to d e 12,4%. Os resultados operacionais m e l h o r a r a m 2,2%, de gás natural. Em 31 de dezembro de 2013, as encomendas em carteira ascendendo aos 319 milhões de euros (2012: 312 milhões de euros). Com 11,1% , a margem operacional n ão atingiu o da Divisão de Engenharia ascendiam a 4,504 mil milhões de euros, significativamente superior face aos 3,700 mil milhões de euros registados em 31 de dezembro de 2012. resultado e x ce cio nalm ente elevado de 12,2% atingido em 59 2012, mas al ca nçou nova mente um nível bem a cim a da 17 DIVISÃO DE ENGENHARIA m édia verifi cada no setor. Assi sti u-se a um a forte ten dênci a de al ta na entrada em milhões de € de encom endas em carteira, ascendendo a 3,911 mil Receitas milhões de euros em 2013, 38,9% acima dos núm eros Entrada de encomendas 3,911 2,815 regi stados fac e a 2012 no montante de 2,815 mil milhões de euros. As encomendas da Divisão de Gases do Grupo Carteira de encomendas 4,504 3,700 contribuíram de forma substancial para este aumento significativo. Margem operacional A entrada de enc omendas caracterizou-se não só por projetos de grande di mensão nas quatro linhas de Despesas de capital (exclu indo invest imentos finance iros) produto (unidades de olefinas, unidades de gás n atural, unidades de separação de gases do ar e unidades de Resultado operacional Número de colaboradores (à data do balanço) 2013 2012 2,879 2,561 319 312 11,1 % 12,2 % 33 30 6.997 6.564 produção de hi drogénio e gás de síntese), mas também em diversas novas encomendas de pequena e m édia dimensão. 18 D IV I S à O D E E N G EN H A RI A : V OLUM E DE NEGÓ CIO S E EN TR A D A DE E NCO M EN D A S POR REGIÃO Volume de negócios E nt rada de encomend as em milhões de € 2013 2012 2013 2012 Europa 621 647 947 685 América do Norte 613 376 1,168 670 46 93 33 75 Ásia-Pacífico 1,247 864 1,509 1,007 Médio Oriente 273 472 161 346 79 109 93 32 2, 879 2,561 3,911 2,815 América do Su l África DIVISÃO DE ENGENHARIA 19 D IV I S à O D E E N G EN H A RI A : V OLUM E D E NEGÓ CIO S E E NTR AD A D E EN C O M EN D A S P O R T I P O D E U N I D A D E Volume de negócio E ntrada d e encomendas em milhões de € 2013 2012 2013 Unidades de produção de olefinas 378 684 735 322 Unidades de produção de gás natural 684 471 702 758 Unidades de separação de gases do ar 959 704 1,214 898 Unidades de produção hidrogénio e gás de síntese 619 419 984 539 Outras 239 283 276 298 2, 879 2,561 3,911 2,815 DIVISÃO DE ENGENHARIA 2012 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Unidades de produção de olefinas Unidades de produção de gás natural A ex ploração crescente de grandes reservas de gás de xisto provocou um a descida dos preços para o gás À semelhança do setor das unidades de olefinas, o mercado para as unidades de tratamento e transformação natural c om o matéria-pri ma na indústria petroquímica em 2013. Por consequência, prosseguiu a retoma na do gás natural tem vindo a beneficiar da exploração crescente das reservas de gás de xisto. No segmento das atividade de investimento no m ercado para as unidades unidades de produção de gás natural, a entrada de de olefinas. A Linde está bem posicionada nesta área de encomendas em 2013 foi semelhante aos valores registados produto e possui todas as com petênci as nec essárias em 2012, tendo a Linde conseguido ganhar novas para a implem entação destes projetos a nível mun dial. encomendas de projetos, em especial, na América do Norte. No exerc íci o de 2013, a empresa petroquímica KLPE$ LLP adjudicou ao Grupo (num consórci o com a Petrofac e a O Grupo irá con strui r, por ex emplo, duas caixas de refrigeração adici onai s para a unidade de liquefação de GS Engineering & Constr uction Corporation) um contrato de en genh ari a para o projeto de maior di men são nas gás natural ex pl orada p el a Sabin e Liquefac ti on, uma subsi diária da Ch eniere Energy, nas instalações em regi ões de Tengi z e Kar abatan, no Cazaquistão. O contrato Cam eron Parish, no Lo ui siana, nos Estados Uni dos. No contempla, inter alia, os planos para a construção de uma total, a Linde irá construir quatro caixas de refrigeração. As unidade de produção de gases, uma unidade de etileno, duas primeiras encontram-se em fase de acabamento. A um a rede de gasodutos e um a unidade de polietileno. Em parceria com a Sam sung Engineerin g Co., Corei a unidade de gás natural liquefeito (GNL) [V E R G L O S S Á R I O] faz parte do primeiro terminal de exportação de GNL nos do Estados Unidos. Prevê-se que, a partir de 2015, Cam eron S ul, a Linde con se g ui u pôr em f un cionam en to um a un ida de de pr od uç ã o 60 DIVISÃO DE ENGENHARIA d e á c i d o a c r í l i c o p a r a a Tasnee S ahar a Olefin s Parish i rá fornec er GNL a clientes na Ásia e Europa. No mercado em crescimento do GNL, foram Co. e Dow Chemic al. As instalaç ões da nova unidade igualmente adjudicados ao Grupo, em 2013, di versos situam- se em al Jubail, n a Arábi a Saudita. Para a Borouge, um empreendimento conjunto entre a projetos de grande dimensão na Ásia e na Europa. A Li nde está atualmente a construir um termi nal de Abu Dhabi National Oil Company e a Borealis, a Linde t e m e m f a s e d e c o n c l us ã o um a u n i d a d e d e gás natural em Emden, no norte da Alemanha, encomendado p e l a e m p r e s a n o r u e g ue s a Gassco AS. e t i l en o em Ruwais, nos Emirados Árabes Unidos. A O valor da encomenda ronda os 260 milhões de euros. unidade tem uma capacidade de produção anual de 1,5 N e s s e s e n t i d o , f o i c e l e b r a d o u m c o n t r a t o no milhões de toneladas de etileno e é a terceira unidade de primeiro trimestre de 2013. Prevê-se a c onclusão do etileno que a Linde constrói nos últimos anos para a Borouge novo terminal para o final de 2015. nas instalações de Ruwais. O etileno é utilizado como um precursor na indústria química. No primeiro trimestre de 2013, a Linde fechou um contrato com a China para o fornecimento de uma Em Tobolsk, na Sibéria Oci dental, a u n i d a d e d e unidade industrial de GNL de média dimensão. Este p o l i p r o pi l en o c o n st r u í d a p el a Li n d e i n i c i o u c o m contrato foi adjudic ado pel a Sic huan Tongk ai Energy an d s uc e s s o a s ua a t i vi d a d e d e pr o d uç ã o. A q ui , a Technology Devel opm ent Com pany, q ue tem estado em constante ex pansão do seu n egócio nas instalaç ões de e m pr e sa c o n tr a t a n t e foi a Tobolsk Polym er LLC, um a subsidiária da holding SIBUR. A unidade possui um a capacidade an ual p o l i p r o pi l en o . O de 500 q uil otonel adas de projeto é um dos principais investimentos na indústria petroquímica da Rússi a. Bazhong, em Sichuan com tecnologias ami gas do ambiente. A Li nde i rá construir duas unidades de liquefação de gás natural para a PetroChina em Jincheng e Xinghe, na China. O con trato contempla o projeto de en genh ari a, o 3 E NTR ADA DE ENCO MENDA S PO R REGIÃO EM % fornecimento de componentes fabris e a entrada em funci onam en to 4,1 das uni dades. Prevê- se que as uni dades, cada uma delas c om um a c apaci dade de 550.000 toneladas de GNL por ano, en tr em em 2,4 0,8 f un ci o n am en t o em m ai o de 201 5. O c ontrato tem um valor de 55 milhões de euros. 38,6 24,2 29,9 Ásia-Pacífico 38.6 (2012: 35,8) América do Norte 29.9 (2012: 23,8) RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Europa 24.2 (2012: 24,3) Médio Oriente 4,1 (2012: 12,3) África 2,4 (2012: 1,1) América do Su l 0,8 (2012: 2,7) RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 4 V EN D A S P O R T IP O DE U NI DA DE EM % . 7,1 31,0 17,9 18,8 25,2 Unidades de separação de gases do ar 31,0 (2012: 31,9) Unidades de hidrogénio e gás síntese 25,2 Unidades de gás natural Outras 17,9 (2012: 26,9) 7,1 (2012: 10,7) (2012: 19.1) Unidades de olefinas 18,8 ´ (2012: 11,4) fornecimento de oxigénio e azoto para as instalações industriais aí sedeadas. Unidades de separação de gases do ar Em 2013, assisti u-se a um crescimento superior no A elevada procura de unidades de separação de gase s do ar durante o ex ercíci o foi i gualmente observada na Rússia e nos países da CEI [VER GLOSSÁRIO]. mercado gl obal para as unidades de separação de gases Ao abrigo de um acordo on-site a l ongo prazo, do ar face ao registado em 2012. A Linde consegui u ben eficiar desta tendênci a positiva, ten do-lhe sido assinado no segundo trimestre de 2013, a Linde irá fornecer gases à empresa petroquímica SIBUR em adjudicados diversos contratos importantes, relacionados com projetos para o fornecimento de Dzerzhinsk, na região de Ni zhny Novgorod. Para o efeito, oxigénio para projetos de gasei ficação de carvão, em irá construir e explorar duas novas unidades de separação de gases do ar. Em simultâneo, a Linde encontra-se a especial na Ásia. modernizar as quatro unidades de separação de gases do ar O Grupo irá, a título de exemplo, construir seis unidades existentes no local. O investimento n este projeto ron da os de separação de gases do ar para a produção de oxigénio 70 milhões de euros. As novas unidades terão um a capacidade de produç ão total de cerca de 30.000 metros para a Shenhua Ningxia Coal Industry Grupo Co. Ltd. Shenhua Logistics Grupo Co. Ltd., em Yinchuan, no noroeste da China. Para esse efeito, no primeiro trimestre de 2013, as cúbicos n or mais de oxigénio gasoso por h ora. Al ém di sto, duran te o ex erc ício anterior, a divisão de empresas assinaram um contrato com a Linde, orçado em Gases do Grupo adjudicou à di vi são de Engenharia 200 milhões de euros. O oxigénio é necessário para a i n úm e r o s extração de combustíveis líquidos do carvão (Coal-to-Liquid d e uni d ad es d e se par aç ã o d e g ase s do ar, incluin do uni da de s n a Rep ública C h e c a e n o s E s t a d o s U n i d o s . Nos Estados ou CTL). Este é um dos maiores projetos de CTL no mundo. Prevê-se que as unidades estejam concluídas em 2016. A Linde irá ainda con struir três unidades de c on tr a to s para a con struç ão Unidos, a Linde irá prosseguir o fornecimento de gases às suas separação de gases do ar para um outro cliente chinês no maiores instalações petroquímicas em La Porte, no Texas. Ao nordeste do país, ao abrigo de um contrato que ronda os 100 abrigo deste contrato, a Linde irá construir e explorar a maior milhões de euros. Estas unidades também irão produzir unidade de separação de gases do ar nestas instalações. oxigénio para a conversão de carvão em combustíveis líquido, prevendo-se a sua entrada em funcionamento em D IVISà O D E GA SES, PÁ G I NA 57 . 2016. No exercíci o de 2 013, a Relianc e Industries Ltd. (RIL), vieram reconfi rmar o suc esso do modelo de negócio integrado da Linde, exemplificando a forma como a na Índia, adjudicou à Linde um contrato de grande divi são de Engenharia da Li nda apoia a expansão dimensão, para a construção de sete unidades de orientada do negócio on-sire na divisão de Gases do separação de gases do ar para a produção de oxigénio Grupo. gasoso para as instalações petroquímicas e refinaria de Jam nagar. A encomen da, no valor de cerc a de 500 milhões de euros, i nclui ainda o fornecimento de duas uni dades de purificação de gás de síntese, baseado em Rec tisol® [VER GL O SSÁ RIO] . A RIL necessita de grandes quantidades de oxigénio nas unidades em Jam nagar para a gaseificação de coque de petróleo e carvão. VER UNIDADES DE PRODUÇÃO DE HIDROGÉNIO E GÁS DE SÍNTESE, PÁGINA 62. Nas instalações químicas de Seosan, na Coreia do Sul, a Linde investiu 45 milhões de euros na construção de uma nova unidade de separação de gases do ar, para o VER Os novos projetos na África do Sul e no Médio Oriente RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 . 43,3 5 -21,3 V EN DA S P OR R EGIà O EM % 2,7 1,6 9,5 Ásia-Pacífico . Europa 21 43.3 Médio Oriente (2012: 33.7) 21.6 (2012: 25.3) 61 América do Norte 21.3 (2012: 14.7) 9.5 (2012: 18.4) África 2.7 (2012: 4.3) América do Su l 1.6 (2012: 3.6) RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Unidades de produção de hidrogénio e gás de síntese A c onjuntura de mercado para as uni dades de produção de hi drogénio e gás de sín tese m elhorou de form a Basic Industries Corporation, para a construção da maior unidade de purificação e liquefação de dióxido de carbono nas econ om ias em ergentes da Ási a e do M édi o Ori ente. (CO 2 ) do mundo, no Parque Industrial de Jubail, na Árabia Na Rússia e n os países da CEI, a di nâmica foi gerada pel a tendência cresc ente para a modernização das Saudita. A unidade terá uma capacidade de 1.500 toneladas uni dades industriais. de etilenoglicol vizinhas. Após transformação, o CO2 será No dec urso de 201 3, o âm bito do projeto de gran de dimensão enc om endado pela Rel iance Industri es Ltd. canalizado através de gasodutos diretamente para as instalações para a produção de metanol e ureia. O metanol (RIL), que a Linde se encontra a implementar nas ( VER UNIDADES DE é um produto de base na indústria química, enquanto a ureia é utilizada, a título de exemplo, para o fabrico de de CO2 por dia e irá abastecer-se de CO2 de duas unidades foi novam ente alargado, fertilizantes. A reciclagem do dióxido de carbono através de m odo a incluir sete unidades de separaç ão de gases deste projeto irá poupar cerca de 500.000 toneladas de do ar e uni dades de purificaç ão de gás de síntese, quatro unidades de rec uperaç ão de enx ofre e um a emissão de carbono por ano. SEPARAÇÃO DE GASES DO AR, PÁGINA 61) uni dade de separaç ão por adsorç ão para a produç ão de hidrogénio puro. Assim, o valor total da enc om enda 62 Em 2013, a Linde ganhou um contrato com a Jubail United Petrochemical Company, uma subsidiária da Saudi signific ati va durante o ex erc ício de 2013, em especial instalações de Jamnagar, n a Ín di a DIVISÃO DE ENGENHARIA Outros tipos de unidades de produção A Linde e a S apphire Energy decidiram, durante o ano, al argar a sua parceria, de modo a contemplar a comercialização de uma nova tecnologia de conversão, à para a Linde asc en de agora a m ai s de 700 mi lhões de escala industrial, necessária para transform ar a biomassa euros. de al gas em petróleo bruto verde. A Linde está agora a Num empreen di mento conjunto com a empresa avançar para al ém da parceria inicial, que envolvia o química JS C Kuibyshevazot, a Linde i rá construir e ex pl orar uma grande unidade de am on íaco nas fornecimento de CO2 para unidades de produção de algas, e, em col aboração com a S apphire Energy, está a i nstalaç ões de Togliatti na regi ão de S amara, n a Rússia. O investi men to neste projeto, c ujo con trato foi assinado desenvolver uma tecnologia para a conversão da biomassa das algas para um produto sem elhante ao no segun do tri mestre de 2013, tem um valor global de petróleo cerca de 275 milhões de euros. A unidade on-si te, transform ado ultram odern a e altam en te efici ente terá um a capacidade de produç ão de 1,340 toneladas de biocom bustíveis convencionais. Para este fim, a Linde amoníaco por dia. A conclusão da unidade está prevista para 2016. com ercial nas instal ações da S apphire, no Novo México, nos Estados Uni dos. bruto, o nas qual será refinarias posteriorm en te existentes em está a construir a pri meira unidade de demonstração No ex erc ício de 2013, a Linde c o n t i n u o u a 6 V E N DA S P OR T I P O D E U N I D A D E EM % c e n tr ar -s e em tecn ol o gi a s pr o m isso r as no c am p o d as m at é ria s- pr im a s r e no vá vei s. 8,3 13,1 Um exem plo destas atividades é o novo Fr aunhofer 33,3 Centre for Chemical Biotechn ol ogic al Processes (CBP) em Leun a, na Al em anha, que foi transferido para o cliente durante o período de relato. Ap ós a tran sferênc i a, foi adjudicado à Linde um contrato 21,5 subsequente para o alargamento do CBP. O CBP tem por objetivo a sofisticação de processos biotecnológicos e 23,8 químicos inovadores para produção comercial, permitindo às empresas fabricar produtos químicos de base a partir de m atéri as- primas renováveis. Unidades de separação de gases do ar Unidades de gás natural Unidades de hidrogénio e gás de síntese 21,5 (2012: 16,4) 33,3 (2012: 27,5) 23,8 (2012: 18,4) Unidades de olefinas 13,1 (2012: 26.7) Outras 8,3 (2012: 11,0) A Linde c ontinua ainda a fazer novos progressos na área do armazenam ento de energia térmica. O Grupo irá construir um a unidade industrial em Colónia, na Alemanha, para o Centro Aeroespacial Al emão (DLR) para testar aplicações a altas temperaturas de sal fundido em centrais térmi cas solares. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 OUTRAS ATIVIDADES DI VISà O DE EN GEN HA RIA < 59 OUT RAS ATI VIDADES ATIVOS LÍQUIDOS E POSIÇÃO FINA NCEIRA DO GR UP O LINDE 63 >64 No exercício de 2013, o segm ent o de Outras Atividades integrou a empresa de serviços de logística da Linde, Gist. A Gist é uma em presa especializada na distribuição de bebidas e alim entos congelados e refrigerados e atua num enquadr am ento de mercado relativam ente estável. O volum e de negócios gerado pela Gist em 2013 ascendeu aos 563 milhões de euros (2012: 596 milhões de euros). A subsidiária da Linde continuou a reforçar a sua parceria de longo prazo com a cadeia de retalho Mark s & Spencer, compensando largamente o termo de alguns outros contratos. Durante o ano, o Mark s & Spencer adjudicou à Gist um contrato para o fornecimento das suas novas sucursais europeias em França, Países Baixos e República Checa. A Gist concluiu igualm ente com êxito um a série de contratos de fornecimento de menor dimensão no Reino 63 Unido durante o ano de 2013. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 OUTRAS ATIVIDADES < 63 A TIVOS LÍQUIDOS E POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO LINDE 64 D EM ONSTRAÇÃO DOS F LUXOS DE C AIXA DO G RUPO > 66 ATIVOS LÍQUIDOS E POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO LINDE aquisições no montante de 141 milhões de euros e a Ativos líquidos investimentos na ordem dos 2,200 mil milhões de euros. A depreciação e as perdas de imparidade, no montante de A Linde continuou a prosseguir uma estratégia de 1,409 mil milhões de euros, e as oscilações cambiais foram desenvolvimento económico em 2013, orientada os itens que provocaram o efeito contrário, ou seja, para despesas de capital e aquisições, centrando-se reduziram o total dos ativos fixos tangíveis. novamente nas suas áreas de Healthcare e em Os investimentos em associadas e empreendimentos projetos de grande dimensão. Os projetos de conjuntos aumentaram, durante o período em apreç o, dos 6 milhões de euros para os 214 milhões de euros, 64 ATIVOS LÍQUIDOS E POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO LINDE grande escala consubstanciam a expansão do segmento on-site e o negócio de gases liquefeitos. princi palmente devido à c ontribuiç ão dos resul tados Ao longo dos últimos doze meses, os efeitos das positivos destas em presas. A s o s c i l a ç õ e s c a m b i a i s oscilações pro v ocar am o ef ei to con trári o, red uzin do o cambiais tiveram um impacto significativo nos ativos líquidos do Grupo. O total dos ativos caiu 1,548 mil milhões de euros para os 32,749 mil milhões de euros e m 3 1 d e d e z e m b r o d e 2013 (31 de dezembro de 2012: 34.297 mil milhões de euros). Os ativos não montan te to tal de investimentos em a s so c i ad a s e e m p r e e nd i m e n to s c o n j u n t o s . Contas a receber de locações financeiras, relacionadas quase exclusivamente com contratos de fornecimento de gás a longo prazo, classificadas como locações, em conformidade correntes, no montante de 26,516 mil milhões de com a IFRIC 4, caiu 113 milhões de euros para os 327 euros, constituíram uma parte substancial (81%) milhões de euros, devido à amortização periódica destes do total dos ativos. Na rubrica de ativos não lease contas a receber. correntes, os itens de maior relevo foram goodwill, Os valores mobiliários, que se encontram contabilizadas em ativos correntes, caíram 654 milhões no valor de 10,395 mil milhões de euros (31 de dezembro de 2012: 10,826 mil milhões de euros), e ativos fixos tangíveis no valor de 1 1,384 mil milhões de euros (31 de dezembro de 2012: 11.173 mil milhões de euros). O goodwill situou-se nos 431 milhões de euros abaixo do valor registado no ano an terior. As adições rel acionadas c om aqui sições totalizaram 12 2 milhões de euros, embora o total tenh a sido de euros, face aos 824 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012, para os 170 milhões de euros em 31 de dezembro de 2013, principalmente devido ao resultado das vendas. A 31 de dezembro de 2013, os capitais próprios ascenderam aos 13,586 mil milhões de euros, 72 milhões de euros abaixo dos 1 3 , 6 5 8 mil milhões de euros r e g i s t a d o s a 3 1 de dezembro 2 01 2. Entre os fatores negativam ente afetado em 550 milhões de euros, que afetaram negativamente os capitais próprios, contam-se os em virtude das variações cambiais. As adições em efeitos das variações negativas, no montante de 1,325 mil 2013 dizem respeito, sobretudo, à aqui sição da milhões de euros (2012: EUR 201 milhões de euros) e o em presa franc esa de c uidados domiciliários pagamento de dividendos de 563 milhões de euros (201 2: 497 mil milhões de euros). Por outro lado, os resultados líquidos após impostos, no montante de 1,430 Calea Fr ance S AS e à compra das restantes participações no an terior em preendim ento conjun to OC AP. A rubrica outros ativos intangíveis caiu dos 567 mil milhões de euros (2012: 1,341 mil milhões de euros) milhões de euros para os 3,076 mil milhões de próprios do Grupo. O rácio dos capitais próprios a 31 de euros (31 de dezembro 2012: 3,643 mil milhões de dezembro 2013 era de 41,5% (31 de dezembro de 2012: euros), o que se deveu fundamentalmente aos 39,8% ). efeitos negativos das taxas de câmbio, no montante de 271 milhões de euros. Os aumentos relativos a aquisições e investimentos em 2013 totalizaram 20 mil milhões de euros. A amor tiz aç ão tev e o ef ei to op osto, reduzindo o valor to tal de outr os a tivos intan gív ei s. Os ativos fixos subiram de 211 milhões de euros para os 11,384 mil milhões de euros, para os quais contribuíram os aumentos relativos a tiveram como resultado um aumento nos valores dos capitais RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 As provisões para pensões e obrigações similares caíram dos 86 milhões de euros para os 1.027 mil milhões de euros (31 de dezembro de 2012: 1,113 mil milhões de euros). O principal motivo para tal foi a alteração verificada nos pressupostos atuariais. Para mais i nformações sobre compromissos extrapatrimoniai s, os VER A NOTA [ 38] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Posição financeira A gestão financeira na Linde compreende a gestão da estrutura patrimonial da sociedade, a gestão de caixa e liquidez, a gestão de riscos dos preços de mercado (por exemplo, risco cambial e risco de taxa de juro) e dos ativos dos fundos de pensões e a gestão de ri sc o de c on tra p ar te e de ri sc o de pa ís. GL O SSÁ RI O] A t e s o ur a r i a controla do G r up o centralmente a [V ER gestão financeira global de todas as empresas do Grupo. São apresentadas informações mais detalhadas nas PÁGINAS 6 7 E 6 8. A estrutura patrimonial do Grupo é determinada de uma forma conducente à oti mização do custo e do risco. A dívida rem unerada bruta c aiu 1,004 mil milhões de euros, cifrando-se nos 9,57 7 mil milhões de euros (31 de dezem bro de 2012: 10,581 mil milhões de euros). Durante o ex ercício de 2013, a Linde conseguiu reembolsar integralmente o empréstimo em dólares norte-americanos contraído para a aquisição da Lincare em julho de 2012. Para o efeito, o Grupo lançou com suc esso duas novas emissões obrigacionistas no segundo trimestre 201 3: uma obrigação a dez anos, com um cupão de 2,00%, no valor de 650 milhões de euros e uma obrigação a cinco anos, com um cupão de 1,50%, no valor de 500 milhões de dólares. Ambas as obrigações foram emitidas ao abrigo do Program a de Emissão de Dívida de 10 mil milhões de euros [V ER G L O S SÁ R I O ]. Al ém disso, no terceiro trimestre de 2013, a Lin de proc ede u ao res gate an tec i pa do de um a obri gaç ão subor di n ada n o m ont an te d e 4 00 milhões de euros, exercendo a sua opção de compra. A dívi da rem unerada líqui da é constituída pela dívida rem un erada bruta, deduzida dos títulos de c urto prazo e caixa e equivalentes de cai xa. A 31 de dezem bro de 2013, asc endia aos 8,2 29 mil milhões de euros, uma descida de 24 4 milhões de euros face aos números de 31 de dezembro de 2012. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O fator de endividamento dinâmico (dívida rem unerada líquida face ao resultado operacional) registou uma melhoria de 2,1 em 31 de dezembro de 2013, face ao 2,3 a 31 de dezembro de 2012. Este montante continua a ser inferior ao limite máximo de 2,5 que o Grupo t i n h a f i x a d o . O gearing, ou alavancagem do Grupo (o rácio endividamento líquido/capitais próprios) foi de 60,6%, um a m el horia fac e aos 62,0% do ano anterior. O perfil de maturidade da dívida rem unerada revela que o Grupo Linde continua a ser financiado numa base a longo prazo. Da dívida remunerada bruta, no montante de 9,577 mil milh õe s de euros (31 de dezembro de 2012: 10,581 mil milh õe s de euro s), 1,161 mil milh õe s d e euro s (31 de dezembro de 2012: 1,346 mil milhões de euros) sã o r egi stad os c om o dívi da r em un er ad a c orren te e 8,416 m il milhõe s de euro s (31 de dezembro de 2012: 9,2 35 mil milhõe s d e e ur os) como dívida remunerada não corrente e 4,561 mil milh ões de eur os (31 de dezembro de 2012: 5,145 mil milh ões d e euros ), devido num prazo não superior a cinco anos. A d ívi da rem un erada brut a a ser reem bol sável no prazo de um an o é c om pen sad a por tít ul os de c urto prazo, no m ontante de 170 milhões de euros e por caixa e equivalentes de caixa no montante de 1,178 m il milh õe s de euro s. 65 Em julho de 2013, a Linde ac ordou um a nova li nha de crédi to sindicado a cinco anos n o val or de 2,5 mil milhões de euros, c om duas opções de prorrogaç ão do em préstimo, em am bos os casos por um ano (sujeito a acordo dos credores). A li nha de crédito vem substi tuir o emprésti mo no m on tan te de 2,5 mil milhões de euros, con traído em 2010, que n ão ti nha sido integralm en te utilizada. Com o em préstimo sindi cado a com pl em entar os seus fun dos líqui dos, a Li nde c ontava com um a reserva geral de liqui dez sólida a 31 de dezembro de 2013. A 31 de dezembro de 2013, a liquidez disponível ascendia, portanto, a 2,687 mil milh ões d e eur os (31 de dezembro de 2012: 3,262 mil milh ões de e ur os). 7 I T E N S D O B A L A N Ç O E M % D O T O T A L D E A T I V O S D E 32,749 M IL M IL HÕ E S DE EURO S (2012 34,297 M IL M IL HÕ E S DE EU RO S ) Ativos em % Ca pita is Pró prio s e Pa ssi vo em % 4,1 3,1 3,6 14,5 34,8 22,1 41,5 15,4 29,2 31,7 Goodwill 31.7 (2012: 31.6) Capital próprio 41.5 (2012: 39.8) Ativos fixos tangíveis 34.8 (2012: 32.6) Dívida remunerada 29.2 (2012: 30.8) Outros ativos não correntes assets 14.5 (2012: 15.8) Outro passivo 22.1 (2012: 21.9) Outros ativos correntes 15.4 (2012: 16.3) Outras provisões 4.1 (2012: 4.3) Provisões para pensões 3.1 (2012: 3.2) Caixa e equivalentes de caixa 3.6 (2012: 3.7) RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 AT IVOS LÍQUIDOS E POSIÇ ÃO FINANC EIRA DO G RU PO LINDE DE MO NS T R AÇ ÃO DOS F L UX O S DE DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO GRUPO C A IX A G R UPO FINANCIAMENT O E MEDIDAS < 64 DO 66 DESTINADAS A GARANTIR AS RESERVAS DE LIQUIDEZ >6 7 2 66 Gr o u p Stat e m e nt of C a S h fL ow S 0 O fl uxo de caix a das ati vidades operacionai s no exercício de 2013 foi de 3,144 mil milh ões de e ur os, uma subida significativa de 18,0%, face ao valor de 2,664 mil milh õe s de euro s, re gi stado em 20 12 . A taxa de aumento em fluxo de caixa f o i s up er io r à tax a d e aum en to v er i fic ada n o resultado operacional, que subiu 7,6% para os 3,966 mil milhõ es de euro s (2012: 3,686 m il milh õ es d e e ur os). O principal fator que contribuiu para este aumento percentual superior foi a melhoria sentida no fundo de maneio. Os impostos sobre o rendimento pagos, por outro lado, que subiram 61 milhões de euros (face aos 491 milhões de euros em 2012 para os 552 milhões de euros em 2013), de v i do s o br e tu d o à te n d ê n c ia p o si ti v a d e re c e i tas e o s p ag am en to s re s ul tan te s d as aud i to ri as f i sc ai s, ti ver am o ef ei t o o p o sto n as ati vi d a de s o per ac i on ai s. Em 2013, a Linde prosseguiu a sua estratégia de investimento baseada no crescimento, aplicando 2,203 mil milh õ es de e ur os (2012: 1,885 m il milhõe s d e euro s) de investimento em ativos fixos tangíveis, ativos capital da Linde utilizado para aquisição da AG foi financiar empresa a de cuidados domiciliários norteamericana Lincare. Os influxos de caixa provenientes da alienação de interesses que não controlam , no montante de 52 milh õ es d e euro s, di zem re spei to sobretudo à venda de ações na subsidiária Linde India Limited a acionistas minoritários, que se revelou necessário para o cumprimento das disposições regulamentares que regem os mercados de capitais na Índia. Em 2012, o elevado valor dos exfluxos de caixa para a aquisição de interesses que não controlam no montante de 491 milhões de euros está relacionado principalmente com a aquisição de participações de acionistas minoritários da Lincare. intangíveis e ativos financeiros. Os investimentos que afetaram o movimento de fundos foram 16,9% superiores face a 2012. A maior parte dos investimentos foram de euros) e de pagamentos de juros líquidos, no realizados na Divisão de Gases. Os desembol sos efetuado s para investi m entos em em presas consoli dadas to tali zaram 14 3 milhões de euros, um valor si gnificativamente inferior aos 2,997 m il milh õ es d e e ur os d e 20 12 . O elevado valor verificado em 21012 englobava os preços de aquisição para a empresa norte-am ericana de cuidados domiciliários Lincare e das operações Após dedução dos pagamentos de dividendos, no montante de 563 milhões de euros (2012: 497 milhões europei as de cuidados domiciliares da Air Products. As aquisições de relevância durante o exercício de 2013 foram a compra da empresa francesa de prestação de cui dados domiciliários Cal ea France SAS e a compra das participações remanescentes no anteri or empreendimento conjunto OCAP. Por con sequênci a, o fl uxo gerado pel as atividades operacionais melhorou de 2,07 1 mil milhõ es d e e ur os para um fluxo de caixa de 969 milhões de euros. A venda de valores mobiliários gerou proveitos resultantes da alienação de 651 milhões de euros em 2013 (2012: 850 milhõ es de euro s). Os fundos libertados foram utilizados para resgatar dívida remunerada. O montante relativo a amortizações de empréstimos e do capital em dívida superou os proveitos em 760 milhões de euros em 2013. Em 2012, o montante relativo a amortizações de empréstimos e do capital em dívida superou os proveitos foi de 1,412 m il milh õe s de euro s. O aumento de 1,391 mi l milh õe s de e ur os em 2012 no montante de 379 milhões de euros (2012: 402 milhões de euros) e ainda de outras variações, como as vari ações cam biais e o encaixe proveniente da emi ssão de ações a colaboradores, a variação de caixa e equivalentes de caixa em 2013 cifrou-se num a redução de 55 milhões de euros (2012: aum ento de 232 milhões de euros). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 DE MO N S TR AÇÃO D O S F L UX O S DE CAI XA DO GR UP O ( SÍ N T ES E ) e m mil hões de € 201 3 201 2 aj usta do1 RESU LTADO OPER ACI ON AL 3,966 3,686 Alteração no fundo de maneio 24 Impostos sobre o rendimento pagos – 552 Outras alterações –294 FLUXO D E CA IXA A S ATIVI DAD ES OPER ACION AIS – 491 237 3,144 Exflu xo de caixa para invest imentos em ativos fixo s tangíveis, at ivo s intangíveis e ativos financeiros (exclu indo valores mobiliários) –2,203 Desembo lsos para invest imentos em empresas consolidadas – 294 2,664 –1, 885 –143 Influxos de caixa da alienação de ativos 171 –2,997 147 FLUXO GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 969 –2,071 Pagamentos respeitantes a/recebimentos pro venientes de investimentos financeiros em títulos 651 850 Influ xos/exflu xos líqu idos pro venientes de recebimentos/reembolso de empréstimos e capital em dívida –760 Influxos de caixa de aumento de capital 1,412 – 1,391 Influxos/exf lu xos de caixa devido a alterações em interesses que não controlam 52 – 491 Pagamentos de dividendos a acionistas da Linde AG e a interesses minoritários – 563 497 Pagamentos líquidos de juros –379 402 –25 40 Outras alterações A LTERAÇÃO EM CAIXA E SEUS EQUIVALENTES 1 – 55 232 Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiva pela primeira v ez da s IFRS, nov as ou revistas . VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 D EM ONST RAÇ ÃO DOS F LU XOS DE CAIXA DO G RU PO < 66 FINA NCIAMENTO E MEDIDAS 67 DESTINADAS A GARANTIR AS FINANCIAMENTO E MEDIDAS DESTINADAS A GARANTIR AS RESERVAS DE LIQUIDEZ RESERVAS DE LIQUIDEZ D ES PES AS DE C APIT AL DO G RUPO LINDE >69 adequada em 2013. Para além de caixa e equivalentes de caixa, no m ontante de 1,178 m il milhõe s de euros, a Linde detém i gualmente títul os mobiliários, que totalizam 170 Princípios e objetivos do financiamento milh ões de e ur os, c on sti tuíd os m aio ri tari amen te por título s de dívi da p ública alem ã , O financiamento ex terno e as m edi das destinadas maturidade inferiores a um ano. a garantir as reservas de l iquidez têm por objetivo assegurar ao Grupo a liquidez adequada. A c rise com prazos de Linha de crédito sindicada 67 financeira internaci onal e as dívidas soberanas Em jul ho de 2013, a Li nde aproveitou a conjuntura de deixaram bem expl ícito, um a vez m ais, a mercado favorável e procedeu ao refinanciamento antecipado importânc ia que tem para as empresas da linha de crédi to, no m ontante de 2,5 mil milh ões de assegurarem um nível de liquidez sufi ciente. euros em regime de ‘revolving’, em vi gor até m ai o de Para a Linde, a m a r g e m d e m a n o b r a 20 15. A n ova linha de crédito, pelo m esm o m ontante, foi fin ancei ra externa principalmente pelos é m a n t i d a disponibi lizada por um período de ci nco anos, com duas d e opções de prorrogação do emprésti mo, em am bos os c asos m er c a do s c a p i t a i s e p o r u m d o s m a i o r e s g r u p o s por um ano (sujeito a ac ordo dos credores). Nesta linha de b a n c á r i o s i n t e r n a c i o n a i s . No seio do crédito sindicado estiveram envolvidos trinta e três grandes bancos Grupo, aplica- se o princípio d e financiam en to alemães e internacionais. A nova linha de crédito si gnifica que intern o: ou seja, os requisitos de financiamento das o Grupo g a r a n t i u o a c e s s o c o n t i n u a d o a u m a subsidiárias são cobertos, sempre que possível, por r e s e r v a g e r a l d e l i q ui d e z s ó l i d a e d e l o n g o empréstimos intragrupo. De acordo com este princípio p r a z o . A l i n h a d e c r é d i t o n ã o t i n h a sido utilizada na orientador, as subsidiárias foram novamente sua totalidade no final do exercício de 2013. É também utilizada financiadas em 2013, sobretudo pela Dutch Finance, para back-up do Programa dePapel Comercial [V ER G LO SS Á RIO ] da Linde, a Linde Finance B.V. e a Linde AG. O financiamento no montante de 2 mil milhões de euros. A 31 de dezembro de cen tr alizad o permite às empresa s do Grupo 2013, n ã o ex is ti am p ap éi s co me rc i ai s em d ív id a ao agirem como um cliente único n os merca do s de abrigo deste programa. capitais, a sseg uran do a ssim às sub sidiárias um financiamento mais eficaz em termo s de c usto s. As empresas do Grupo são financiadas, q u e r atr av é s d e ex c ed ent e s d e t eso ur ar i a d e o u t r a s u n i d a d e s d e n e g ó c i o e m cash pools Atividades no mercado de capitais Ao longo do exercício de 2013, a Linde continuou a recorrer com sucesso aos mercados de capitais para (a Zona Euro, o Reino Unido, a Escandinávia e os efei tos de refinanciam ento. Melhorou igualmente o perfil de maturi dade da sua dívida rem un erada, Estados Bálticos, os Estados Unidos, a China e outros assegurando o financiamento a longo prazo do Grupo. países asiáticos), quer mediante empréstimos do Grupo obtidos junto da Linde Finance B.V. ou da Linde obrigacionista de 650 milh ões d e euro s e a outra de 500 AG, tomando em consideração quaisquer riscos milhões de dólares, abrigo do Programa de Emissão de específicos do país em questão. A tesouraria do Grupo também negoceia linhas de crédito com instituições Dívida de 10 mil milhões de euros. A emissão obrigacionista a dez anos em euros tem um cupão de taxa bancárias locais, a fim de ter em conta as fixa de 2,00% e a emissão obrigacionista a cinco anos em circunstâncias específicas jurídicas, fiscais ou de outra dólares possui um cupão de taxa fixa de 1,50%. A Linde utilizou parte dos fundos gerados por estas natureza. O financiam en to l ocal en v olv e Em abril de 2013, a Linde AG procedeu a uma emissão sob retud o o fin anciam en to de m on tan tes de duas pe que n a dimen são o u de projetos com requisitos locais específicos. reembol so Face à crise fi nanc ei ra e da dívida soberan a, a Linde con seguiu manter um a posição de liquidez emissões obrigacionistas i nt e gr al do para proceder empréstimo para ao a aquisição da Lincare. O saldo em aberto deste empréstimo a 31 de dezembro 2012 era de 1,225 mil milhões de dólares (922 milh ões de e ur os). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Durante o exercício, a Linde Finance B.V. procedeu igualmente a duas emissões obrigacionistas, ao abrigo do Programa de Emissão de Dívida de 10 mil milhões de euros. Em maio de 2013, emitiu uma obrigação a seis anos a taxa variável de 150 mil milhões de dólares e em junho de 2013 lançou uma emissão obrigacionista a seis anos de 100 milhões de dólares australianos, com cupão de taxa fixa de 4,25%. As duas emissões obrigacionistas foram garantidas pela Linde AG. Ao abrigo do Programa de Emissão de Dívida de 10 mil milhões de euros, as emissões ainda em circulação totalizavam 6,9 mil milhõe s de e ur os em diversas divisas a 31 de dezembro de 2013 (31 de dezembro 2012: 6,1 mil milh ões de e ur os). Em maio de 201 3, a Linde Finance B.V. deci di u proc eder ao re sga te an teci pado de um a o bri gaç ão sub ordi n ad a perpét ua, emi ti d a em 2003, no m on tan te de 400 milhões de euros, de acordo com os termos e c on di ções da obrigação. A 3 de jul ho de 2013, exerceu a sua opç ão de compra e a obri gação foi resgatada. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 21 S E LEÇ ÃO DE O B RIGA ÇÕ ES DE D ÍV IDA P ÚB LIC A EM C IR C ULAÇ ÃO Emissor Notação Taxa do cupão em % Valor nominal $ 400 m Dat a de mat uridade A3/A+ Linde Finance B.V. A3/A+ Linde Finance B.V. A3/A+ Linde Finance B.V.1 A3/A+ Linde Finance B.V. A3/A+ Linde Finance B.V. A3/A+ Linde Finance B.V. A3/A+ Linde Finance B.V. A3/A+ Linde Finance B.V. A3/A+ € 600 m Linde Finance B.V. A3/A+ £ 300 m Linde AG A3/A+ Linde AG A3/A+ Linde AG A3/A+ 1.750 17.09.2020 XS0828235225 Linde AG A3/A+ € 650 m 2.000 18.04.2023 DE000A1R07P5 Linde Finance B.V. BAA2/A– € 700 m 7.375 14.07.2066 Direito de compra a partir de 2016 Linde Finance B.V. BAA2/A– £ 250 m 8.125 14.07.2066 Direito de compra a partir de 2016 A$ 150 m 3.625 13.11.2014 ISIN Linde Finance B.V. XS0465484938 3-M BBSW2 + 0.850 19.08.2015 XS0531121290 € 600 m 6.750 08.12.2015 XS0403540189 £ 200 m 6.500 29.01.2016 XS0123544529 4.750 24.04.2017 XS0297699588 € 750 m 3.125 12.12.2018 XS0718526790 € 500 m 1.750 11.06.2019 XS0790015548 4.250 20.06.2019 XS0947397302 3.875 01.06.2021 XS0632659933 5.875 24.04.2023 XS0297700006 € 1,000 m A$ 100 m NOK 2,000 m $ 500 m € 1,000 m 2.750 28.09.2017 XS0835302513 1.500 18.04.2018 DE000A1R0733 68 FINANCIAMENTO E MEDIDAS DESTINADAS A GARANTIR AS RESERVAS DE LIQUIDEZ Obrigações subordinadas1 1 2 Estas obriga ções nã o fora m emitida s a o a brigo do Progra ma de Emissã o de Dív ida. BB S W a três meses (Taxa de Swap Bancá ria de Referência Austra liana ). Notação Desde 199 9, a autonomia financeira do Grupo Linde tem vindo a ser aval iada pelas princi pai s agências de rating internaci onais, a M oody’s e a Stan dard & Poor’s (S&P). A notação é um requi si to fundam ental para um a presença sustentável e de sucesso no m ercado de capitais. O objetivo declarado do Grupo mantém uma notável de rating de investimento estável. Ao longo dos últim os anos, a s n o t aç õe s d a Li nde continuaram a melhorar, assentes n o model o de negócio sólido do Grupo e na sua política fi nanceira conservadora. Em novembro de 2013, no seguimento da introdução de uma nova metodologia de notação uniforme a nível mundial, a S&P reviu todas as notações que atribuiu a empresas, tendo aumentado a notação da Linde em dezembro de 2013 de A para A+. A Moody’s continua a avaliar a solidez financeira do Grupo Linde com uma notação de A3. As obrigações subordinadas têm uma n otação de A- pela S & P e d e BAA2 pela Moody’s. 22 NOTAÇÃO DE 2013 Agências de rating Notação a longo prazo Notação a curto prazo Perspetiva Mood y’s A3 Estável P–2 Standard & Poor’s A+ Estável A–1 X S0259604329 XS0259607777 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 DESPESAS DE CAPITAL DO GRUPO LINDE FINANCIAM ENT O E ME DIDAS Complementarmente, a Linde continuou a consolidar a sua posição competitiva no mercado internacional, tendo despendido um total de 191 milhões de euros em aquisições e investimentos em ativos financeiros (2012: 3,244 mil milhões de euros). Os investimentos em empresas consolidadas durante o exercício de 2013 totalizaram 141 milhões de euros (2012: 3,149 mil milhões de euros), dos <6 7 DESTINADAS A GARANTIR AS quais 66 milhões de euros são relativos à aquisição da OCAP e RES ERVAS DE LIQ UIDE Z da Calea SAS. Ambas as empresas estavam incluídas no segmento da EMEA. O restant e i nvestim ento em ati vos fi n anc ei ros de D ESPESAS DE CAPITAL DO G RUPO 69 L I NDE SÍNTESE DO CONSEL HO E XECUTIVO SOBRE >7 0 O E XERCÍCIO DE 2013 DO G RUPO L INDE 50 milhões de euros (20 12: 9 5 milhões de euros) sã o O processo de tom ada de decisão e afetaç ão em m atéria de rel a ti va s, pri nc i p al m en te, a a um en to s de c api tal e m despesas de capital é um processo centralizado no Grupo Linde. Cada um dos itens de despesa de capital que ultrapasse e m pre en di m en t os c on jun to s, adi ç ões d ec orr en t es critérios de valor específicos deve ser submetido à aprovação d e asset deals (c es são d e ati v os) [VER GLOSSÁ RIO] ou de de empréstimos a longo prazo a associadas e empreendimentos conjuntos. Caso estes investimentos Admi ni straç ão Ex ec uti vo, responsá vel por esse pel ouro ou, não tivessem si do contabilizados, o total de despesas de al ternativam ente, capital no exercício de 2013 teria sido de 2,459 mil milhões de, pelo menos, um por dos membros do um a c om issão Consel ho c entral de investim en tos, c onstituída por todos os m em bros do Con sel ho de Adm ini str aç ão Ex ec uti vo . As decisões que envolvam despesasdecapital sãocuidadosamente examinadas, umavez serem um fatorcríticode de euros (2012: 5,282 mil milhões de euros). 23 DESPESAS DE CAPITAL POR DIV ISÃO sucesso para uma empresa como a Linde, orientada para investimentos com base em 2012 projetos. Em 2013, a Linde manteve a sua estratégia de despesas de capital assente no crescimento. O grupo apostou, novam ente, n o i n v e s t i m e n t o em áreas onde existam oportunidades para um crescimento acima da média, que contribuam para a rendibilidade e competitividade do Grupo. A Linde centra, portanto, a sua estratégia de investimento, em especial, no mercado de crescimento estrutural de healthcare e em projetos de grande esc ala, que suportem as áreas de produto on- site e de gases liquefeitos. O investimento em ativos fixos tangíveis e em ativos intangíveis no exercício de 2013 (excluindo ativos financeiros) totaliza 2,268 mil milhões de euros (2012: 2,038 mil milhões de euros). O rácio de investimento foi 13,6% das rec ei tas do Grupo (2012: 12.9%). Nem toda a despesa de capital foi reconhecida n a dem onstração de fluxos de caixa nos respetivos exerc ícios financeiros como rubricas que afetam o m ovimento de fun dos. Em 2013, o mon tante para pagam entos, reconh eci do na dem onstração dos flux os de c ai xa, foi 106 milhões de euros inferior fac e ao total das despesas de capi tal para o exercício. A gran de fatia de despesas de capital do Grupo (2 01 3: 2,254 mil milh ões de eur os; 2012: 2,005 mil milh ões d e euros) foi novamente verificada na expansão global do seu negócio de gases. O foco prioritário da Linde em 2013 incidiu nos segmentos dos clientes do setor químico e petroquímico o rácio de investimento na divisão de Gases em 2013 foi de 69 16.1% das receitas, o que ultrapassa os 15,2% de 2012, tal como previsto. em milhõ es d e € Divisão de Gases Divisão de Engenharia Outras Atividades 2 G RUPO (E XCLUINDO ATIVOS FINANCEIROS) Ativos finance iros aj usta do 1 2,254 2,005 33 30 –19 3 2,268 2,038 191 3,244 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 GRUPO 2,459 ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.. 5,282 2 1 Inclu indo c onsolida ç ões. Ajustado dos efeitos da adoçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, novas ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS 24 D ESPESAS DE CAPITAL D A D IV IS à O DE G A SE S P O R SE G MEN T O R E LAT Á V EL ( EXC LUIN D O AT IV O S F INANC EIR O S ) 2012 aj usta do 1 2013 Em milhões de € Em % Em milhões de € Em % EMEA 883 39.2 778 Ásia-Pacífico 854 37.9 789 39.4 Américas 517 22.9 438 21.8 2,254 100.0 2,0 05 10 0.0 DIVISÃO DE GASES 1 Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez da s IFRS, nov as ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 38.8 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 SÍNTESE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇà O EXECUTIVO SOBRE O EXERCÍCIO DE 2013 DO GRUPO LINDE D ES PES AS DE C APIT AL DO G RUPO LIN DE <69 S ÍNTESE DO CONSELHO EXECUTIVO SOBRE O EXERCÍCIO DE 2013 DO G RUPO L INDE 70 ATIVOS LÍQU IDOS , PO SIÇ ÃO FINANC EIRA E RESULT ADOS DAS OPER AÇÕ ES DA L INDE AG ajustamentos pelo justo valor identificadas no decurso das alocações do preço de aquisição relacionadas com a aquisição da Lincare e das operações europeias de cuidados domiciliários da Air Products tiveram um impacto negativo no ROCE. O retorno sobre os capitais empregues em 2013, após ajustamento da amortização dos ajustamentos pelo justo valor identificados no decurso da alocação do preço de compra da BOC foi de 10,9% em 2013 (2012: 11,9%). O resultado por ação teve um aumento ligeiro de 2,5% para 7,10 euros (2012: 6,93 euros). No exercício de 2013, o volume de n egócios na Divisão de Gase s da Lin de ascendeu a 13,971 mil milhões de euros (20 12: 1 3,2 14 mil milhões de euros), registando um crescimento de 5,7%. O aum ento de 7,9% n o resultado operacional da Divisão de Gases traduzi u-se em 3,846 mil milhões de euros (2012: 3,566 m il milhões de euros); o Grupo atingiu assim o seu objetivo de alcançar números mais elevados nesta divisão em matéria de volume de negócios e resultado operacional em 2013 face a 2012. No exercício de 2012, o volume de negócios da Divisão de 70 SÍNTESE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO SOBRE O EXERCÍCIO DE 2013 DO GRUPO LINDE >7 1 Engenharia atingiu os 2,879 mil milhões de euros (2012: 2,561 conjuntura pautada por défices públi cos mil milhões de euros), com um crescimento de 12,4%. O Grupo con siderávei s, por flutuações c am biai s e por elevados ultrapassou, assim, largamente o objetivo estabelecido para nívei s das tax as de desemprego regi stados em m ui tos dos 2013, no sentido de gerar o mesmo nível de volume de países industrializados, o c rescimento em termos da negócios nesta divisão que o registado em 2012, devido em econ omia a nível mundial em 2013 foi mai s débil face ao parte ao número relativamente elevado de entrada de Numa registado no período hom ólogo anteri or. encomendas em carteira, em especial na primeira metade de À semelhança de 2012, o maior ímpeto na economia mundial 2013. Com 11,1%, a margem operacional na divisão de veio, novamente, das economias emergentes da Ásia. Contudo, até Engenharia ultrapassou largamente a meta estabelecida pela mesmo nestas regiões a ritmos de crescimento foi mais lento do que Linde, que passava por alcançar uma margem operacional que no ano anterior. Nas ec onomias m un diais maduras, no rondasse os 10% Este desempenho global rel ati vam ente robusto, vem entanto, assisti u-se a uma li geira retom a em 2013. A Linde conseguiu afirmar-se e manter a sua posição nesta conjuntura de mercado, o que se traduziu, uma vez mais, num aum ento do volume de vendas do Grupo, tal como previsto, e numa melhoria do seu resultado operacional. As operações na área de produto de healthcare, adquiri das no decurso de 2012 e as tendências positivas registadas na nossa Divisão dem onstrar que o m odelo de negócio da Linde, orientado para um crescimento de resultados sustentável e a longo prazo, é o m odelo m ais adequado a estes objetivos. Assente na nossa presença à escala m undial e num posici onam en to bem equili brado em diversos setores, o Grupo consegui u compensar a débil de Engenharia dera m a q ui um i m p or ta n te c on tr i but o. No ex ercício de 2013, o vol um e de negócios do Grupo proc ura sentida em determinados m ercados ou setores registaram um aumento de 5,2% ascendeu aos 16,65 5 mil healthcare no dec urso de 2012, que contribuíram com um milhões de euros (2012: 15,833 m il milhões de euros). Ao apreço, as oscilações cambiais doze meses completos de volume de negócios e resultados para o Grupo pela primeira vez em 2012, a desfavoráveis foram tendo um impacto cada vez maior nas Linde reforçou o seu posicionamento num mercado em tendências das receitas. Após ajustamento destes efeitos, o aum ento no volum e de negócios foi de 9,7%. Os resultados operacionais do Grupo conheceram um crescimento estável. aum ento de 7,6%, totalizan do 3,966 mil milhões de euros concebidas para alcançar melhorias de eficácia sustentáveis contribuiu novamente para o reforço de elevado nível de rendibilidade alcançado pelo Grupo em 2013. longo do período em (2012: 3,686 mil milhões de euros). A margem operacional do Grupo subiu para os 23,8% (2012: 23,3%). Os efeitos desfavoráveis das variações cambiais produziram igualmente um impacto nos resultados operacionais do Grupo. Sem estas distorções, a Linde teria alcançado o objetivo inicial estabelecido de, pelo menos, 4 mil milhões de euros em resultados operacionais. O retorno sobre os capitais empregues (ROCE) em 2013 foi de 9,7% (2012: 10,2%). Ao fazer-se a comparação entre os valores registados em 2013 e 2012, deverá ter-se em consideração o facto de um grande número de projetos de grande dimensão no negócio on-site ainda se encontrarem em fase de construção, não tendo ainda contribuído para as receitas. Além disso, as perdas de imparidade e a amortização de industri ai s. Com as aquisições efetuadas no negóci o de Além disso, a implementação rigorosa das diversas medidas compreendidas no programa holístico de HPO e RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 SÍNTESE DO CONSEL HO E XECUTIVO <70 SOBRE O EXERC ÍCIO DE 2013 DO GRUPO LINDE ATIVOS LÍQUIDOS, POSIÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS DAS OPERAÇÕES DA LINDE AG OPERAÇÕES DA LINDE AG deti dos com o ativos corren tes. No dec urso de 2013, a quantidade de valores m obiliários detidos foi reduzi da em 652 milhões de euros. A Lin de utilizou a m aior parte dos fundos gerados pela venda dos títulos m obiliários para resgatar dívida rem unerada. O valor dos ativos líquidos caiu 96 milhões de euros, situando-se nos 491 milhões de euros. O capital próprio (antes da aplicação de resultados) aumentou 61 milhões de euros, ascendendo aos 9,669 mil milhões de euros, o que se deveu a um conjunto de diversos fatores. Durante o exercício em análise, os c o l a b o r a d o r e s e x e r c e r a m o p ç õ e s d e c om p r a d e ATIVOS LÍQUIDOS , POSIÇÃO FINA NCEIRA E RESULTADOS DAS A Lin de AG detém 100% das aç ões n um fundo especi al. Este fundo é registado em valores mobiliários 71 a ç õ e s , o q u e r e s ul to u n um a um e n t o e m c a p i t al p r ó p r i o d e 2 m i lh õ e s d e e u r o s . A Linde AG procedeu à compra de ações próprias para o seu novo INVESTIGAÇÃO E D ESENVOLVIM ENTO >74 programa de atribuição de ações (Linde Performance Share Programme 2012). Informações gerais A Linde AG, que engloba as Divisões de Gases e de Engenh ari a da Li nde e o Centro Corporativo, é a em presamãe e a sociedade gestora do Grupo Linde. Os doc umentos de prestaç ão de contas da sociedade Linde AG são preparados de acordo com as disposições previstas no Código Al em ão das S ociedades Com erci ai s (HGB) e na Lei Alem ã das Sociedades por Ações (AktG). As principais diferenças entre estes e as dem onstrações financeiras do Grupo, as quais são preparadas de acordo com as Normas Internacionai s de Relato Financeiro (IFRS) dizem respeito ao reconhecimento do rédito e à mensuração dos instrumentos financeiros. O principal indicador do desempenho financeiro (e também o 71 único indicador financeiro) da Linde AG é o resultado líquido do período. O dividendo a pagar aos acionistas da Linde AG é distribuído a partir do resultado líquido do período. Ativos líquidos da Linde AG Os ativos totais da Linde AG em 2013 sofreram uma queda de 551 milhões de euros, descendo dos 20,705 mil milhões de euros para os 20,154 mil milhões de euros. Os ativos não correntes subiram 119 milhões de euros, situando-se nos 18,008 mil milhões de euros. A percentagem do total do ativo constituído por ativos não correntes era de 89,4% (2012: 86,2% ). Os ativos financeiros são a principal componente dos ativos não correntes, devido à função da AG como holding do Grupo AG. Os ativos financeiros aumentaram 89 milhões de euros em 2013. Contas a receber e outros ativos subiram dos 1,411 mil milhões de euros para os 1,486 mil milhões de euros. O principal fator contributivo aqui foi o aumento em financial d e e m p r e s a s a fi l i ad a s. A Li nd e AG c o n tr ato u i g u a l m e n t e Credit Support Annexes (CSAs) com instituições bancárias. Ao a b r i g o d e s t e s c o n tr a t o s , o s j u s t o s v a l o r e s p o si ti v o s e n e g a t i v o s de instrumentos derivados detidos pela Lin de AG são c a uc i on a d os po r g ar an ti a s l íq ui da s n um a ba s e reg ul ar. As respetivas disponibili dades em instituições bancárias são divulgadas nesta rubrica. Esta situaç ão reduzi u o capital próprio em 3 milhões de euros. O resul tado líqui do do período deu origem a um aumento no capital próprio de 562 milhões de euros, enquan to o pagam en to do dividen do do an o an terior provocou um decrésc imo de 500 milhões de euros no capital próprio. A autonomia financeira subiu dos 46,4% para os 48,0%, sobretudo devido ao aumento no total de ativos. O principal motivo para um valor i nferior no total de ativos em 2013 face a 2012 deveu-se à redução de 652 milhões de euros no valor dos títulos e à respetiva redução em dívida rem unerada. As provisões totalizaram 1,352 mil milhões de euros, um montante semelhante ao alcançado em 2012. O passivo da Linde AG caiu 595 milhões de euros para os 9,133 mil milhões de euros. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 25 E STR U T UR A DO B AL A NÇ O DA L IN DE AG EM % D O TO T A L D E A T IV O S 2013 Em milhões de € 2012 Em % Em milhões de € Em % Ativos Ativos finance iros 17,528 87.0 17,439 84.2 480 2.4 450 2.2 1,486 7.4 1,411 6.8 Títulos 149 0.7 801 3.9 Ativos líqu idos 491 2.4 587 2.8 20 0.1 17 0.1 20,154 10 0.0 20, 705 10 0.0 Outros ativos não correntes Contas a receber e outros ativos Outros ativos TOTAL DO ATIVO Capitais próprios e passivo Capital próprio 9,669 48.0 9,608 46.4 Provisões para pensões 512 2.5 471 2.3 Outras provisões 840 4.2 898 4.3 9,133 45.3 9,728 47.0 T OTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 20,154 10 0.0 20, 705 10 0.0 Posição financeira da Linde AG receitas de clientes na Alemanha. As exportações contribuíram com 52,7% (2012: 72 ATIVOS LÍQUIDOS, POSIÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS DAS OPERAÇÕES DA LINDE AG Passivo 65,5%) pa ra o r édi to, do s quai s 31,7% A dívi da rem un erada l íqui da da AG (títulos detidos como ativos não correntes, passivo financeiro, financial contas a receber, ativos líquidos) aumentou 39 milhões de euros em 2013, passando dos 6,547 mil milhões de euros para os 6,586 mil milhões de euros, o que se fic ou a dever ao financiamento das subsidiárias. Durante o exercício em apreço, a Lin de AG reembolsou integralmente um emprésti mo em dólares norte-am ericano, que tinha contraído em julho de 2012 para a aquisição da Linc are. Para tal, lançou com suc esso duas n ovas emissões obrigaci onistas n o segun do sem estre de 2013: uma obri gação de 650 milhões de euros e uma obrigação de 500 milhões de dólares. (2012: 16,2% ) são relativos à Europa, 56,7% (2012: 65,6%) à região da Ásia-Pacífico e 8,8% (2012: 15,7%) às Américas. As vendas para África constituíram 2,8% das exportações da Linde AG no exercício de 2013 (2012: 2,5%). A maior parte do negócio de exportações é referente à Divisão de Engenharia da Linde; uma vez que o negócio internacional de construção de unidades de produção diz respeito a projetos, existem sempre flutuações nos números regionais ano-a-ano. A entrada de encomendas em carteira na divisão de Engenharia da Linde aumentou 28,1%, passando dos 1,244 mil milhões de euros em 2012 para os 1,593 mil milhões de euros Resultados das operações da Linde AG O rédito da Linde AG no exercício de 2013 foi de 2,193 em 2013. A Linde AG c elebrou contratos para projetos de grande dimensão nos seus domínios de atuação: gás natural, separação de gases do ar e petroquímica. A carteira de encomendas a 31 de dezembro mil milhões de euros, significativamente abaixo dos 3,153 mil milhões de euros alcançados em 2012. O EBIT caiu dos de 2013 ascendia a 4,036 mil milhões de euros, 266 milhões de euros para os 130 milhões de euros. alcançados em 2012. A duração m édia de um A divisão de Gases da Linde alcançou um ligeiro aumento de 1,3%, com 1,317 mil milhões de euros (2012: contrato é de cerca de três anos. 1,300 mil milhões de euros). Na Divisão de Engenharia da Linde, a Linde AG assistiu a um decréscimo significativo do rédito, passando dos 1,879 mil milhões de euros atingidos em 2012 para os 902 milhões de euros no exercício de 2013. Esta queda deveu-se, tal como esperado, ao facto de dois grandes projetos no exercício de 2012 terem sido faturados, respetivamente, por 847 milhões de euros e 151 milhões de euros. No exercício de 2013, a Linde rec onheceu rédito de contratos, com base principalmente nos seguintes países: Arábia Saudita, Cazaqui stão, Taiwan, Itália e Israel. A Linde AG gerou 47,3% (2012: 34,5%) das suas 16,5% acima dos 3,466 mil milhões de euros RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 26 R E S UL T A DO S DAS O PE RAÇ Õ E S DA L I N DE A G ( S ÍN T E SE ) em milhões de € 2013 2012 2,193 3,153 1,442 2,264 751 889 Custos funcionais 768 790 Outros proveitos 395 404 Outras despesas 248 237 EBIT 130 26 6 Rédito Custo de vendas M AR G EM BR UTA D E R ÉDITO Rendimento de in vestimentos 600 467 –164 –147 566 586 Resu ltado e xtr aor din ário – 15 Impostos sobre o rendimento 4 40 562 561 –5 – 61 557 500 Outro resultado financeiro RESUL TA D OS A NTES DE IMP O ST OS SOB RE P R O V EI TO S E G A N H O S EX T R AO R D I NÁR I O S INCO M E A N D RESUL TA D O LÍQ UIDO Transferência para reservas livre s R ESULTADO TRANSITADO A margem br uta m elhorou dos 28, 2% para os 34,2%. O principal motivo para o aum ento na m argem prendeu-se com o decréscimo na proporção de rédito relativo à Divisão de Engenharia da Linde face ao per íodo hom ólogo anterior. O negócio de en genharia possui, em geral, m argens brutas inferiores às do negócio dos gases. Os custos funcionais caíram 2,8%, dos 790 milhões de euros em 73 2012 para os 768 milhões de euros em 2013. A im plementação rigorosa do program a holístico de HPO (High Performance Organisation) em todo o Grupo, concebido para alcançar melhorias de eficácia sustentáveis teve igualmente um efeito positivo nos custos. A Linde prossegue continuam ente a aplicar estas m edidas para a melhoria da eficácia. Outros proveitos e outras despesas m antiveram em 2013 um nível sem elhante ao que se assistiu em 2012. O rendimento de investimentos subiu em 2013 para os 600 milhões de euros (2012: 467 milhões de euros). N e s t e m o n t a n t e e s t ã o c o n t a b i l i z a d o s o s d i v i d e n d o s n o v a l o r d e 408 milhões de euros (2012: 268 milhões de euros) e rédito de acordos de participação de resultados de 192 milhões de euros (2012: 199 milhões de euros). A Linde AG possui acordos de participação de resultados diretos ou indiretos com a maioria das suas subsidiárias alemãs. Para os pagamentos de dividendos provenientes de subsidiárias, sobretudo fora da Alemanha, a sua di stri buição é votada em cada um das empr esas indi vi dualmente. As principais alteraç ões verificadas em Outro resultado financeiro foram perdas de imparidade no montante de 11 milhões de euros (2012: 23 milhões de euros) reconhecidas em ativos financeiros e perdas c am biais n a m en sur aç ão do s a ti v o s d o f un d o c on st i t u íd o , r e l a ti v as a obrigaç ões c om pensões de 14 milhões de euros (2012: ganhos cam biais de 35 milhões de euros). O resultado antes de im postos sobr e o r endim en to e o resultad o extraordi nári o foi de 566 milhões de euros, ligeiramente inferior aos 586 milhões de euros verificados no ano anterior. Após dedução de impostos, o rendimento líquido gerado pela Linde AG no exercício de 2013 ascendeu a 562 milhões de euros (2012: 561 milhões de euros). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO AT IVOS LÍQUIDOS , POSIÇ ÃO <7 1 F IN AN C EIRA E RESU LT A DOS DAS O PER AÇ Õ ES DA L INDE AG PESQUISA E 74 DESENVOLVIMENTO COLABORADORES E SOCIEDADE >77 Para a consecução destes objetivos, a Linde conjuga O Grupo Linde As atividades de i nvesti gaç ão e desen volvimento, orientadas e c ontín uas, são vitai s para o suc esso a longo prazo de um a em presa tecnológic a c om presenç a mundial como a Linde. Durante o exercício de 2013, os custos de investigação e desenvolvimento atingiram os 92 milhões de euros (2012: 74 r e s e a r C h a n d d e V e l o pm e n t 101 milhões de euros). Os custos de desenvolvimento capitalizados em 2013 totalizaram os 11 milhões de euros (2012: 17 milhões de euros). S ã o a p r e s e n t a d a s m a i s i n f o r m a ç õ e s s o b r e e s t e s c u s t o s n a NOTA [1 4] das notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo. A 31 de dezembro de 2013, n a at iv id a d e d e i n v e st i g a çã o d e d e se nv o lv i m e nt o e sta v a m de d i ca d o s 367 colaboradores (2012: 385), dos quais 241 na Divisão de Gases e 126 n a D i v i s ã o de Engenharia. No sentido de proteger as suas inovações da concorrência, a Linde registou 263 novas patentes em todo o Grupo ao longo do exercício financeiro anterior. A 31 de dezembro de 2013, a s tecno logias da Com base nas conclusões da sua investigação pura, o Grupo avança, de forma constante, para novas áreas de aplicação para os seus gases e envida continuamente os melhores esforços conducentes a novas melhorias das das suas unidades e processos. O desenvolvimento das aplicações passa sempre por ser contextualizado ao abrigo de contratos, pelo que envolve uma relação estreita com os clientes, tomando em consideração os seus requisitos específicos. O Grupo Linde dedica uma especial atenção à compatibilidade ambiental dos seus processos de produção. VER ANUAL, PÁGINA 6 2 . Enquanto l íder tecnol ógic o n esta área, a Linde reuni u as c om petências dos seus engenheiros e técnicos, c onc en trou as suas ati vi dades n um Clean Energy Grupo (Grupo de Energia Limpa) central. Esta equipa, que atua tran sversalmente às di ferentes áreas de negócio, desenvolve processos e produtos inovadores, que contribuem para tornar as economias renováveis economicamente viáveis, ajudando a diminuir o c onsumo de recursos naturais e a r e d u z i r a s em is s õ e s n o ci v a s p ar a o m eio -a m bi en te. da sua Di vi são de Engenh aria, en volvendo sim ultaneamente as m ais concei tuadas i nstitui ções e as em presas em diversos projetos de cooperação. O Grupo c en tra a sua partic ular atenç ão n as áreas seguintes, c om um futuro prom i ssor à sua fren te: captura e arm azenamento de carbono e captura e utilização de c arbon o (CCS/CCU, VER GLOSSÁRIO), recuperação melhorada de gás e petróleo (EOR/EGR, VER GLOSSÁRIO ) e a produç ão, armazen amen to, distribui ção e enchimento de gás natural liquefeito comercial (M LNG). Entre outras prioridades contempla-se a utili zação de hidrogénio com o combustível, armazenam ento de energi a em larga escala e a conversão de bi omassa em combustíveis ou em matérias-primas para utilização na indústria química. Uma vez m ai s durante o ex erc ício em análise, Linde encontravam-se protegidas por um total de 2.605 patentes. tecnologias as competências da sua Divisão de Gases c om as a Linde consegui u m ostrar o seu pioneirismo nas tecnologias amigas do ambiente. Em c on junto com ci nco parc ei ros do setor energético e da indústria autom óvel, o Grupo assinou um pl an o de ação, em setem bro de 20 13, ao abrigo do qual irá construi r cerca de 400 estações de enchim ento de hidrogénio na Al em anh a até 2023. Em 2013, a Linde desenvolveu ainda um reboque de 500 bar para gás de hidrogénio c omprimido, que já é utilizado em transporte na rede viári a pública. Esta inovação irá tornar possível o transporte de mai ores quantidades de hidrogénio de forma muito mais eficaz e efici ente no futuro. Durante o período em an ál i se, a Linde aperfeiç oou ain da m ai s a sua tecn ol ogi a CarboV®, de tal forma que, em c onjunto com um parc eiro se podem agora dar início às operações a nível de dem onstração. Este processo é uma via para a produç ão de gases de síntese e hidrogénio verde, m edi an te a c on ver são t er m oquímic a de bi om ass a sóli da e r esíd uo s b i o g é n i c o s . A madeira e a biomassa lenhosa, que já se pode obter de forma a conservar os recursos e que não concorre com a produção alimentar, são convertidas em biocombustíveis, tais como o biodiesel. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Sob os auspícios de um projeto de i nvestigação c on junta, a Linde está atualmente a colaborar c om a BASF e outros parceiros n um novo proc esso de produção para com bustíveis alternativos. O objetivo deste projeto, que conta com o apoio do Ministério Federal Al em ão da Educ aç ão e da Investigaç ão, é a produç ão do éter dimetílico do gás liquefeito (DM E), a parti r do m on óxido de c arbon o e hi drogénio. O DM E é um a sol uç ão al ternativa m ais respeitadora do am bi ente do que o gasól eo convencional e tam bém pode ser utilizado no setor da petroquímica. O contínuo aumento na quantidade de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis vem confirmar a necessidade de se encontrarem novas soluções para o armazenamento em larga escala. A Linde está envolvida em inúmeros projetos nesta área, incluindo atividades no parque energético de Mainz, na Alemanha. Em cooperação com parceiros do setor energético e de diversos institutos de investigação, o Grupo está a ensaiar processos para a produção, armazenamento, utilização e alimentação de hidrogénio da eletricidade renovável para a rede natural de gás. VER ANUAL, P ÁGINA 48. Um a outra opç ão tec nológica é o arm azen amen to de energia do ar l iquefeito. A Li nde está a c olaborar neste cam po com parceiros do setor energético e n uclear para o desenvol vi men to de sistem as de arm azen am ento de eletricidade flex ívei s, que possam ser facil mente implem entados. No campo do armazenamento da energia térmica, a Linde está a cooperar com o Cen tro Aeroespaci al Alem ão (DLR) num projeto patroci nado pel o Ministério Federal Al em ão para o Am bi en te, no desen vol vim en to de um si stema de arm azenam ento c om binado de energi a térm ic a sen sível à l atênci a e de al ta tem peratura à base de sal. Este tipo de arm azen am ento térmic o é adeq uad o tan to para as c entrai s térm ic as sol ares c omo para as c en trai s el étri c as c onvenci onai s, poden do ser tam bém i ntegrado em proc essos i ndustri ais. Esta in ovaç ão permi te c olm atar a cresc ente proc ura de flexibili dade e efici ênc i a en ergétic a das uni dades in dustri ais. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Divisão de Gases A Linde procura sempre novas vi as para m elhorar para conseguir melhorar ainda mais á eficiência energética e as N a Di vi são de Gas es, a Li nde i nvesti u 68 milhões de euros em in vesti gaç ão e desen vol vi m ent o em 201 3 (201 2: 74 milhões de euros), centrando as suas credenciais ambientais das suas unidades de produção. ativi dades em sei s áreas de par tic ul ar importância incidem no desenvolvimento de reformadores a vapor estratégica: compacto, tais como o HYDR OPRIM E ® para a produção proc essos práticas industriais al i m en t aç ão ambientalmente eficientes saudável, e saudáveis, energi a limpa, descentralizada de hidrogénio. alimentos preparados, Durante o exercício em apreço, a Linde con segui u mudanças geográficas e demográficas e materiais de desempenho. O portefól io de projetos encontra- se englobado em levar um a nova tecnologia industrial para a produção de pequenas quan tidades de hidrogénio até à fasepiloto. Neste processo, são utili zadas m em bran as de quatro áreas de I&D: química e energia, metal e vidro, pal ádio em reform adores a vapor, o que ajuda a melhor alimentos e transformaç ão. O e s f o r ç o d a L i n d e e m significati vam ente todas estas áreas centra-se, em grande m edida, na compati bilidade am biental das matérias usadas e nos rentabilidade económica de unidades deste gén ero. aspetos de saúde e segurança da produç ão. A promoção de investigação e o desenvolvimento e parceiros de investigação, a Linde está a desenvolver um processo para o fracionamento térmico de metano. O mantêm-se como prioridade para o negócio de cuidados primeiro estádio neste projeto envolve a utilização da de saúde (gases medicinais, dispositivos médicos, cuidados tecnologia inovadora de alta temperatura para produzir clínicos e serviços afins). As melhorias contínuas realizadas hidrogénio e carbono a partir do gás natural. Comparado em produtos já licenciados para o desenvolvimento de com os processos convencionais, este método produz produtos de nova geração, conjugado com novos produtos e serviços, permitem à Linde entrar e explorar novos emissões significativamente inferiores de CO2. A seguir, são utilizadas grandes quantidades de CO2, incluindo emissões mercados neste setor promissor. Em particular, o Grupo produzidas através de outros processos industriais, para a conversão do hidrogénio em gás de síntese. Este projeto apoia investigação que se centre nas aplicações médicas 75 Na área das unidades de produç ão de hi drogéni o e gás de síntese, a títul o de ex em plo, os nossos esforços de gases e no desenvolvimento de dispositivos e serviços que deem resposta às necessidades dos doentes com a eficiência energéti ca e a Em conjunto com parceiros industriais (BASF e ThyssenKrupp) conta com o apoio do Ministério Federal Alemão da Economia e da Investigação. doenças respiratórias crónicas. Na área de produto das uni dades de gás natural, e durante o exercício financeiro, a Lin de aperfeiçoou a sua tecnologi a CRYOPLUS ® para a extração de gás de xisto e de sen v ol ve u s ol uç õe s i n ov a d ora s pa ra a Divisão de Engenharia l i qu ef aç ão , ar m a zen a m e n to e r ega sei fi c a ç ã o d e No exercício de 2013, a Divisão de Engenharia despendeu um total de 24 milhões em atividades de gás natural. Em 2013, a Linde melhorou também a sua tecnologia de investigação e desenvolvimento (2012: 27 milhões de craqueam ento, euros). À semelhança de anos anteriores, este investimento foi canali zado principalmente para o substanci al na produção de saída de produtos C 4 a fim de conseguir uma melhoria desenvolvim ento de tec nol ogi as, n ovas e exi sten tes, (compostos de hidrocarbonetos com quatro átomos de carbono), a partir do fracionamento de nafta. Os crackers nas li nhas de produto de unidades de gás natural, de etano recém-construídos, e que são o resultado do unidades de separaç ão de gases do ar, unidades de aumento da exploração de gás natural a partir do xisto, olefinas e unidades de produção de hidrogénio e gás de espec ialmen te nos Estados Unidos, produzem em geral síntese. apenas uma pequena quantidade de produtos C4. 27 I NVESTIGAÇÃO E DESENVO LV IMENTO Des pes a (em milhões de €) Número de colaborador es 2013 2012 2011 2010 2009 2013 2012 2011 2010 2009 Divisão de Gases 68 74 72 68 66 241 246 220 199 206 Divisão de Engenharia 24 27 26 26 23 126 139 122 125 140 G RUPO 92 101 98 94 89 367 385 342 324 346 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Linde AG No exercício de 2013, a Linde AG despendeu um total de 126 milhões de euros (2012: 140 milhões de euros) em investigação e desenvolvimento (I&D), um montante superior ao total de 92 milhões de euros reconhecidos nas demonstrações financeiras do Grupo Linde. Sempre que as subsidiárias realizam atividades de investigação e desenvolvimento, imputam os seus custos à Linde AG, numa base cost-plus (administração direta). Esta mark-up é el imi n ad a a n í vel do G r up o . As tax as de li ce nci a m en t o pa g a s à s s ub si di ár i as ta m b ém sã o el imi n ad as a n ív el d o G r up o . A despesa com I&D na Divisão de Gases da Linde em 2013 foi de 108 milhões de euros (2012: 123 milhões de euros). Na Divisão de Engenharia da Linde, a Linde AG investiu 18 milhões de euros em 2013 (face aos 17 milhões de euros em 2012) em inovações e no desenvolvimento de tecnologias para os principais tipos de unidades. A 31 de dezembro de 2013, a Linde AG empregava 208 colaboradores em investigação e desenvolvimento (2012: 210 colaboradores). Deste número, 121 colaboradores (2012: 124 colaboradores) pertenciam à Divisão de Gases 76 INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO da Linde e 87 colaboradores (2012: 86 colaboradores) à Divisão de Engenharia da Linde. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 COLABORADORES E SOCIEDADE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO <74 COLABORADORES E S OCIEDADE 77 SEGURANÇA E P ROTEÇÃO AMBIENTAL > 8 2 Colaboradores pelo mundo A 31 de dezembro de 2013, o Grupo Linde empregava um total de 63.487 colaboradores, um aumento de 722 pessoas, face ao final do ano anterior. As aquisições levadas a cabo em França e nos Países Baixos resultaram na integração de novos colaboradores durante o exercício em apreço. Saíram, em média, 9,4% dos colaboradores da Linde durante o exercício em análise, por vontade própria. Dependendo da região, esta taxa de rotação de pessoal situa-se entre os 2,0% e os 20,2%. O objetivo da estratégia de recursos humanos da Linde contempla a contratação dos colaboradores mais adequados para o Grupo em todo o mundo, incentivando estes colaboradores a construir uma colaboração a longo 77 prazo, assente na lealdade. Para alcançar este objetivo, a Linde identificou focos-chave estratégicos, que contemplam a gestão de tal entos, form aç ão e desenvolvimento profi ssional contínuos, m o de l os d e l oc al de tr a ba l h o or i en ta d os p ar a o f ut ur o e i gu al da de de o p or t un i d a de s. As pr i n ci pai s pr i ori da d es pas s am p or a d ap t ar o G r up o a os d ese n v ol vi m en t os s oc i ai s em c on s ta n t e m ut aç ã o, n o sen t i do d e c r i ar c o ndi ç ões de tr a bal h o a t r a ti va s e pr om ov er a ex c el ê nc i a . 28 C O L AB O RA D O R E S P O R S E G ME N TO R E L A T ÁV E L À DA T A DO B A LA NÇ O 31.12.2013 31.12.2012 ajustado 1 51,536 51,405 EMEA 21,544 21,636 Ásia-Pacífico 12,12 2 11,809 Américas 17,870 17,960 Divisão de Engenharia 6,997 6,564 Outras Atividades 4,954 4,796 63,487 62,765 Divisão de Gases G RUPO Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira v ez das IFRS, novas e revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. . 1 Remuneração e benefícios sociais RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O pacote remuneratório dos colaboradores da Linde é constituído por diversos elementos. Complementarmente a um salário básico fixo, os colaboradores recebem uma remuneração variável, dependendo da posição que ocupam no seio do Grupo. A Linde oferece igualmente aos seus colaboradores benefícios sociais, em linha com as condições aplicáveis nas diferentes regiões. Estes benefícios incluem pensões profissionais, seguro de saúde a preços subsidiados ou especiais e assistência médica. Os gastos com pessoal durante o ano em análise totalizaram 3,423 mil milhões de euros (2012: 3,117 mil milhões de euros), dos quais 2,974 mil milhões de euros são relativos a salários (incluindo contribuições para a segurança social) e 193 milhões de euros a pensões. Em 2013, 45,6% dos colaboradores da Linde estavam empregados ao abrigo de contratos coletivos de trabalho (2012: 45,1%). O sistema de gestão do desempenho do Grupo proporciona as bases para uma avaliação comparável e justa, tendo sido introduzido um módulo informático ao sistema para esse fim. A utilização do sistema permite a realização de avaliações do desempenho, obrigatórias para todos os quadros dirigentes a nível mundial, de forma uniformizada em todo o Grupo. O sistema de gestão do desempenho da Linde inclui avaliações de função de todos os cargos executivos no seio do Grupo. Estas avaliações tomam em consideração critérios como a transparência, igualdade de oportunidades e remuneração, em consonância com as condições de mercado. Os níveis salarias são revistos mediante comparações internas e externas, a fim de assegurar a sua adequação e alinhamento com o mercado. O salário dos quadros dirigentes é baseado no desempenho do Grupo, no seu conjunto, e no colaborador individual. Através do Long Term Incentive Plan, os quadros superiores podem adquirir opções de compra de ações da Linde e participar assim diretamente no crescimento em valor da empresa. No exercício de 2013, os quadros superiores não pertencentes ao Conselho de Administração Executivo investiram 24,701 ações da Linde através deste regime. Por cada uma destas ações, os participantes no plano têm direito a uma ação adicional da Linde à data da prescrição do período de quatro anos. Em 2013, a Linde r e al i z o u uma análi se e x em pl ar d o s sal ár i o s d os c ol ab or a dor es n ão c ontr atad os ao abrig o do s c ontr atos c ol eti vo s de tr abalh o, c entr and o- se p r i nc i p al m e n t e n a s s e d e s d a Li n d e AG , L i n d e Gas, Linde Gas Alemanha e Linde Engineering. A análise não revelou diferenças significativas na remuneração paga a colaboradores do sexo masculino e do sexo feminino em cargos semelhantes. Os colaboradores em mais de 50 países têm acesso a pensões profissionais e a assistência médica, através de planos de benefícios definidos [VER GLOSSÁRIO] , 27.47 5 colaboradores ativos recebem uma pensão profissional e 18.309 antigos colaboradores adquiriram direito a uma pensão do fundo de pensões da empresa. No total, existem 31.006 pensionistas no Grupo que recebem uma pensão profissional. A Linde estabeleceu regras vinculativas a nível mundial sobre a modificação, a introdução ou o encerramento de regimes de pensões, em conformidade com as quais qualquer uma destas medidas deverá ser previamente RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 acordada com a Comissão Global de Pensões, a qual é constituída pelo Presidente do Conselho de Administração, o Administrador Financeiro e peritos em contabilidade, finanças e recursos humanos. . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 flexíveis ou horários a tempo parcial ao teletrabalho. O Conquistar talentos O recrutamento de profissionais especializados e qualificados e o desenvolvimento e a formação profissional contínuos facultados aos colaboradores existentes são elementos chave da estratégia de recursos humanos da Linde. O Grupo coopera com as mais prestigiadas universidades e instituições de investigação em todo o mundo, no sentido de atrair recém-licenciados q u a l i f i c a d o s . Em 2013, a Linde lançou uma nova ronda do seu programa de entrada de licenciados a dois anos para licenciados europeus, com participantes provenientes de 15 países. O Grupo proporciona igualmente oportunidades de formação em diversas áreas comerciais e técnicas, englobando, por exemplo, 17 pro fissõe s d i fe r en t e s na A l e m a n h a . Durante o exercício em análise, 75% do gr upo de aprendize s e estagi ários co m um an o de ca sa n a Alemanha entraram para os quadros da empresa no final da sua formação profissional e outros 20 % f or a m co n t r a t a d o s a t er m o ce r t o . O número de aprendizes e estagiários, enquanto proporção do número total de colaboradores do Grupo, 78 C OLABORADORES E SOCIEDADE foi de 0,9% em 2013, dos quais 55% de empresas não alemães. A Linde investiu cerca de 3 milhões de euros na formação profissional contínua dos seus colaboradores durante o exercício em apreço. Os programas de CPD transversais ao Grupo são lecionados através da Universidade Linde, com especial incidência em matérias como a mudança de liderança e comunicações interc ulturais e diversidade. O Campus da Universidade Linde na China comemorou o seu segundo aniversário em 2013 e pôde dar continuidade à expansão do âmbito das suas oportunidades de formação. No final de 2013, mais de 1.600 colaboradores já tinham participado em seminários de formação na região. O Grupo Linde oferece aos seus quadros executivos cerca de 130 modelos de desenvolvimento profissional em todo o mundo. Em setembro de 2013, a título de exemplo, f oi l an ç a do o Programa Future Leader (Líder Futuro) para a nova geração de quadros de direção na região da Ásia-Pacífico. Um outro elemento de importância vital da estratégia de recursos humanos a longo prazo do Grupo é o planeamento da sucessão para os seus colaboradores especializados e para a sua equipa de gestão. O seu objetivo é fomentar o potencial e garantir a transferência de conhecimentos. de horário de trabalho flexível para cerca de 700 c ol abor a dor es a dmi ni s tr a ti vos d ur an t e o ex er c íc i o em a n ál i se. Na Alemanha, o Grupo acordou um model o de teletrabalho par a os col aboradores da Divisão de Engenh aria, que nec essitassem de dar assistência à família ou que estivessem, el es próprios, a r ec uperar de uma doenç a. Em determinadas regiões, a Linde proporciona aos seus colaboradores a oportunidade de adquirirem direito a dias de férias suplementares ou a ausentarem-se do trabalho para concluírem cursos de formação ou projetos pessoais. No Reino Unido, por exemplo, cinco colaboradores nessa região tiraram uma licença sabática durante o ano. Na Alemanha, a Linde possui atualmente 33 creches na região da Grande Munique. Em outros locais da Alemanha, os colaboradores do Grupo recebem um subsídio para o pagamento de infantários. Complementarmente, disponibiliza um gabinete de serviços sociais para ajudar os seus colaboradores a encontrar os infantários e creches mais adequados. No decurso de 2013, os c ol abor ador es n a Al emanh a r ec orr er am a este gabinete mais de 280 vezes. Na Alemanha, em 2013, 344 colaboradores g o z a r a m de li c enç a p a r e n t a l , 35,8% dos quais eram colaboradores do sexo masculino. No mesmo ano, mais de 235 colaboradores regressaram à Linde após o período de licença parental. A Linde está atualmente a analisar e rever o seu conceito de assistência à infância na Alemanha. No sentido de fomentar e melhorar a saúde física e mental dos seus colaboradores, a Linde proporciona serviços de aconselhamento em muitos países, cobrindo áreas como crises familiares e problemas de adição, be m c omo i ni ci ati vas concebidas para a prevenção de doenças. Na América do Norte, a título de exemplo, a todos os colaboradores é dada a oportunidade de participarem num programa de saúde, introduzido em 2013. Este programa é apoiado financeiramente pela Linde. Normas laborais e normas sociais No seu Código de Conduta, o qual é vinculativo para os princípios que figuram na Carta dos Direitos Humanos das Nações Unidas e as normas laborais fundamentais da A Linde adotou um conjunto de iniciativas no sentido de ajudar os seus colaboradores a alcançarem um equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, centradas em de a pr o x i ma d a m en t e, 1,9% dos empregados em 2013. Na RBU da Grande China, a Linde introduziu um regime todo o Grupo, a Linde assume o compromisso de respeitar Equilíbrio entre a vida pessoal e profissional horários n úm er o d e c ol a bor a d or es em r e gi m e d e t em p o p ar c i al no G r up o r e pr es en t a v a , trabalho flexíveis, apoiando os colaboradores com crianças pequenas ou familiares doentes, e na prestação de assistência durante períodos de doença ou de dificuldades sociais. As diversas medidas são concebidas de forma a adaptarem-se às necessidades e condições locais específicas. Os modelos de trabalho flexível abrangem desde horários de trabalho Organização Internacional do Trabalho (OIT). Através de exames regulares em todas as regiões, recolhem-se informações sobre os procedimentos que o Grupo implementa, no intuito de garantir o cumprimento das normas laborais e o respeito pelos direitos humanos. Além disto, as normas laborais são ainda objeto de consultas com os representantes dos trabalhadores. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 De forma a detetar eventuais debilidades, a Linde procede a uma avaliação das informações facultadas à Integrity Line, uma linha de apoio a que os colaboradores e as partes interesse externas podem recorrer para comunicar qualquer violação das regras do C ó d i g o d e Con duta do G r upo. Cer c a de 36% das c om uni c aç õe s recebidas através da linha de atendimento de apoio em 2013 estavam relacionadas com questões de recursos h umanos. Nos países do Benelux, foi dada formação a alguns colaboradores sobre a assédio no local de trabalho, o que lhes permitiu atuar como pontos de contacto para mais de 600 colaboradores na região. Em 2013, a Linde continuou a examinar até que ponto as linhas orientadoras globais do Grupo respeitam os direitos humanos. As diretrizes e processos q u e f o r a m s u j e i t a s a u m a r e a v a l i a ç ã o e r e v i s ã o a t é à d a t a i n c l u e m o Código de Conduta, orientações em matéria de compras, termos e condições de compras, acordos de compra, a Política da Integrity Line e a gestão de riscos do Grupo. No início de 2014, o Conselho de Administração Executivo adotou igualmente uma posição oficial sobre os direitos humanos, na qual reitera o seu apoio em prol dos direitos humanos e descreve os processos que confirmam este compromisso. A Linde apontou a di ver sidade c omo um dos q uatr o val or es que se r evestem de ex tr ema importânci a par a o Gr upo. Para um grupo com presença mundial, uma força de trabalho intercultural desempenha uma vantagem decisiva. A Linde deposita a sua 79 Linde desde 2008. Com as medidas tomadas em gestão de saúde e a criação de oportunidades de horários labor ais flexíveis, o Grupo dá resposta aos desafios específicos colocados pelo envelhecimento da população ativa. Envolver os colaboradores A Linde envida os seus melhores esforços no sentido de colaborar com os representantes dos trabalhadores e com os sindicatos, numa base de parceria. O seu regime de representação dos trabalhadores na Alemanha consiste numa estrutura bipartida: comissões de trabalhadores em unidades descentralizadas e um conselho de empresa central para o Grupo no seu conjunto. A Linde possui, já há alguns anos, um Conselho Europeu de Empresa, que conta atualmente com 24 membros, responsável por questões transregionais; em outros países, existem comissões de trabalhadores a nível regional. Na Grande China, por exemplo, mais de 90% dos trabalhadores é representada por sindicatos. As atividades durante o período em apreço englobaram Diversidade confiança em colaboradores que compreendem os seus mercados locais e que podem utilizar estas experiências e perspetivas diferentes para fazer progredir o trabalho da sua equipa. A 31 de dezembro de 2013, o Grupo empregava colaboradores de 139 países diferentes, contando com 65 nações representadas só nas empresas alemãs. A proporção de quadros superiores no Grupo Linde provenientes de países para além da Alemanha ultrapassava os 70% n o e x e r c í c i o e m a p r e ç o , com mais de 50 nações representadas a este nível. Em 2013, encontravam-se mais de 260 colaboradores destacados em subsidiárias no estrangeiro. Outras das principais prioridades da Linde na área da diversidade é a promoção de quadros gestores do sexo feminino. O Grupo propôs-se atingir um aumento entre 13 a 15% na proporção de mulheres em cargos de direção até 2018, tendo já adotado numerosas medidas num esforço para atingir este objetivo. A diversidade, enquanto valor, foi igualmente incorporado no desenvolvimento de executivos. Além dos mais, a promoção da diversidade faz parte dos objetivos acordados para os quadros gestores nos cargos relevantes. Em 2013, a Linde lançou uma iniciativa em diversas regiões e em diferentes áreas de negócio, destinada a apoiar as mulheres no desenvolvimento das suas carreiras no seio do Grupo. Na Alemanha, o Grupo concebeu um programa de orientação para mulheres e um programa de formação destinado a apoiar as mulheres que desempenham cargos de gestão. Uma vez mais, o número de mulheres que participaram nos dois grandes projetos de desenvolvimento de quadros de direção da Linde cresceu durante o exercício em análise. No Global Leadership Development etários. O grupo de trabalho Família e Carreira tem vindo a debruçar-se sobre as questões demográficas na Circle ( C ír c ul o de D e s en v o l vi m en to da Li der an ç a G l ob al ) , o pr o gr a m a d e des e n v ol v i m en t o ma i s i m por t an t e p a r a os q ua dr os s up er i or es, a pr o p or ç ão d e m ul h er es s ub i u 23,4%, o que representa quase o dobr o dos quadr os intermédios. No Global Talent Circle (Círculo de Talento Global), direcionado para os quadros intermédios, a proporção de mulheres participantes do programa foi de 35,6% (2012: 29,0% ). Outra questão importante relativa à diversidade, prende-se com a forma de fazer face ao impacto das alterações demográficas e assegurar a cooperação entre colaboradores de todos os grupos a conclusão de um novo acordo-quadro da empresa para a escala de remuneração, onde se contemplam normas relativas ao tempo de trabalho, que tomam em consideração as diferentes etapas nas carreiras profissionais dos colaboradores. Realizam-se, todos os anos, três a quatro reuniões entre o Conselho de Empresa do Grupo e os representantes da empresa. A satisfação dos colaboradores é um fator-chave para o sucesso da Linde. Um feedback aberto por parte dos colaboradores permite o desenvolvimento contínuo dos quadros de gestão e do Grupo. Em 2013, a Linde adotou um conjunto de medidas face às conclusões de um inquérito aos trabalhadores, levado a cabo durante o ano anterior. Estas medidas centram-se, por exemplo, na comunicação entre qua dr os de di reç ã o e os c ol a bor a dor es que a el es r epor tam e o pl an eament o i ndi vid ual das c ar r ei r as. Em África, a Linde criou grupos de reflexão, em que os colaboradores de diferentes áreas do Grupo e de diferentes níveis hierárquicos debatem os diversos aspetos da cultura empresarial da Linde. Estão em marcha planos para a realização de um terceiro inquérito aos colaboradores a nível mundial para 2014. Os colaboradores da Linde são incentivados a utilizar à sua experiência, capacidades e competências para apresentarem ideias para futuras melhorias. Em 2013, os colaboradores apresentaram sugestões em áreas como a otimização de produtos, melhoria da eficácia, prestação de um melhor serviço assistência ao cliente e um maior compromisso dos colaboradores. Na RBU da Grande China, e desde 2011, os colaboradores apresentaram mais de 200 sugestões, 80 das quais já tinham sido postas em prática no final de 2013, o que representa uma economia de custos estimada em cerca de 5 milhões de euros. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 promover a mobilidade sustentável. Através de iniciativas específicas, a Linde apoia igualmente Saúde e segurança no trabalho Um dos objetivos da gestão da segurança da Linde a nível mundial é proteger os seus colaboradores. Além disso, o Grupo ajuda os seus colaboradores a manter um bom estado de saúde e aptidão para o trabalho. Nesse sentido, a Linde implementou normais globais em matéria de segurança e saúde no trabalho, as quais são objeto de revisão regular. São realizadas avaliações deriscoeauditorias pararever eavaliar asegurançano trabalho. Em 2013, foram efetuadas auditorias a 58,1% dos centrosdeexploraçãodaLinde (2012: 62,4%). A Linde e stabel ec eu c omo objeti vo a c on ti n ua r ed uç ã o do n úm er o de ac i den tes n o l oc al de tr a bal h o. Em 2013, o número de acidentes de trabalho que resultam em perda de dias de trabalho por cada milhão de horas trabalhadas ascendeu a 2,3 (2012: 2,5). O valor equivalente para empresas subcontratadas durante 2013 foi de 1,7 (2012: 1,3). É com o maior pesar que o Grupo comunica o falecimento de quatro colaboradores da Linde ao serviço do Grupo em 2013. Dois acidentes, em instalações na Indonésia e na China, resultaram na morte de três colaboradores, ten do um colaborador britânico falecido num acidente de viação. Ao implementar iniciativas em matéria de segurança e proteção da saúde, a Linde centra a sua 80 C OLABORADORES E SOCIEDADE atenção, em especial, nos riscos associados a tarefas manuais e repetitivas. A proporção de acidentes no trabalho e doenças crónicas na Linde, que podem ser atribuíveis a estas atividades, varia entre cerca de 30 a 50% todos os anos. Em 2013, o Grupo deu formação a formadores especializados neste campo na América do Norte. Na sua subsidiária Lincare, a Linde realizou uma análise ergonómica dos veíc ulos de distribuição e transporte, com vista a instalar sistema de carga ótimos para minimizar os riscos para a saúde dos trabalhadores. Compromisso social A Linde encontra-se envolvida numa diversidade de projetos em todo o mundo relacionados com questões sociais e comunitárias. O Grupo concentra a sua atenç ão em iniciativas que estejam ligadas às suas atividades económicas e está, acima de tudo, empenhado em projetos no campo da educação. A Linde apoia igualmente um conjunto de atividades locais, que abrangem áreas am bi en t al , como sa úd e e a segurança, ass un t os pr ot eç ã o s oc i ai s . Estas atividades assentam nas necessidades identificadas em cada uma das regiões onde a Linde tem presença. A coordenação pelo envolvimento transregional nestes projetos é assumida pelo Centro Corporativo do Grupo, sendo as iniciativas a nível local organizadas por quadros de direção na região em causa. Em 2013, a Linde disponibilizou verbas no montante de vários milhões de euros para o financiamento de iniciativas e projetos sociais e comunitários, dos quais cerca de 2,7 milhões de euros foram doados pelo Grupo. Através das suas iniciativas ao longo do exercício em análise, a Linde beneficiou cerca de 70.000 crianças, alunos e estudantes. Para além das doações financeiras, a Linde também doa produtos. O Grupo forneceu, por exemplo, o hidrogénio utilizado para o abastecimento de veículos movidos a células de combustível na ecomaratona da Shell, uma competição destinada a o voluntariado empresarial, concedendo di sp en sa d e tr a b al h o par a aç ões de vol un ta ri ad o o u r efor ç an d o os don at i v os d os c ol abo r a dor es . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Acesso à educação No final de 2013, mais de 12.000 estud antes tinham já fr equentado c ursos ofer ecidos pel a Ac ademi a Carl von Linde. Sedeada na Universidade Técnica de Munique (TUM), esta instituição proporciona Ajuda de emergência Em 2013, a Linde prestou auxílio de emergência em aos engenheiros, especialistas em TI e cientistas mais diversas regiões do mundo. Na sequência das grandes inundações que atingiram a Alemanha no início do talentosos e promissores competências-chave que vão verão de 2013, o Grupo igualou os donativos feitos pelos seus muito para além dos limites das suas matérias teóricas, cobrindo áreas como a ética empresarial e a inovação. A colaboradores na Alemanha, numa ajuda que totalizou os 150.000 mil euros. Durante o exercício em análise, os Linde tem apoi ado o desenvol vimento da ac ademi a, colaboradores da Linde e o Grupo Linde doaram ainda mais mediante dotaç ões de c api tal, superi ores a 8 milhões de euros. de 170.000 dólares para auxiliar as vítimas do tufão Ao longo do exercício em apreço, a Linde empenhou-se ainda em alargar a sua cooperação com o colégio interno Schloss Hansenberg (ISH) em Hesse, na Alemanha. No contexto de uma parceria público-privada, o Grupo é agora o principal parceiro do setor empresarial. A escola fomenta o talento dos seus alunos com uma forte tónica nas competências académicas e sociais. O e n v o l v i m e n t o d a Linde com a ISH remonta a 2007 e desde então mais de 490 alunos concluíram aí a sua escolaridade. A Linde patrocina igualmente competições, experiências e exposições científicas e técnicas em diversos países. Em Munique, por exemplo, onde se situa o Centro Corporativo do Grupo, a Linde é um dos membros fundadores da Deutsches Museum Future Initiative, cujo objetivo é a modernização do maior museu de tecnologia do mundo. O a po i o fi n an c ei r o d a Linde n es t a i n i c i ati va t o t al i z ar á 5 mi l h õ es d e e ur os a t é 20 1 8 . Segurança Mantendo esta tónica particular na segurança, a Linde está envolvida num conjunto de projetos de segurança rodoviária comunitários em vários países. Entre esses exemplos, conta-se o programa global de segurança para jovens utentes da estrada, na Austrália e Nova Zelândia. Durante 2013, mais de 13.000 crianças participaram no Programa Child Road Safety (Segur ança Rodoviária Infantil) organizado pela Gist, a divisão de logística da Linde. No quadro deste programa, o s c o n d ut o r e s d e v e í c ul o s p e s a d os vi s i t a m r e g ul a r m e n t e e s c ol a s p r i m á r i a s , f a z e n d o - s e a c o m p a n h a r d o s s e us v e í c ul o s , sensibilizando os alunos para a importância da segurança rodoviária. Haiyan que assolou as Filipinas. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 29 I N D I C A D O R E S A D I C I O N A I S S O B R E O S C O L A B O R A D O R E S 2013 2012 aj usta do 1 Estrutura do quadro de recursos humanos Estrutura etária dos colaboradores Funcionários até aos 30 anos de idade Em % 18,2 17.6 Funcionários entre os 31 e 50 anos de idade Em % 58,0 58,4 Funcionários com mais de 50 anos de idade Em % 23,8 24,0 Pessoal temporário Em % 6,2 6,4 Funcionários a tempo parcial Em % 1,9 1,7 Aprendizes e estagiários no total dos funcionários Em % 0,9 0,9 Aprendizes e estagiários na Alemanha Em % 3,1 3,2 Proporção de fu ncio nário s do se xo fe minino No total dos funcionários Em % 27,3 26,9 Na Alemanha Em % 25,9 25,4 Em cargos superiores Em % 13,2 12,3 Nacionalidades dos colaboradores na Alemanha 65 67 72,9 69,7 Nacionalidades não alemãs em quadros superiores Em % Colaboradores gravemente incapacitados na Alemanha Em % 3,5 3,1 Funcionários cobertos por contratos coletivos de trabalho Em % 45,6 45,1 10,1 Retenção e formação de colaboradores Taxa de rotativade 2 Em % 9,4 Antiguidade média Em an os 8,9 9,3 Em % 60,3 61,0 3,0 2,6 Em % 341,3 385,5 2,3 2,5 Funcionários que participaram em oportunidades de formação 81 Dias de formação (por cola borado r) Despesa em programas de formação (po r col abo rador) Saúde e segurança no trabalho Acidentes de trabalho com, pe lo menos, um d ia de ausência Acidentes de trabalho com, pe lo menos, um d ia de ausência Por c ada milh ão de horas trabal ha das 304 324 Acidentes de trabalho mortais com colaboradores 4 43 Acidentes de trabalho mortais de empresas subcontratadas 6 4 4,7 4,7 Número de dias de baixa por doença (por cola borado r) 1 2 3 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das novas IFRS. VER TAMBÉM NOTA 7 DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Ajus ta do igua lme nt e dos montantes da empresa norte-america na de cuida dos domicilia res Linca re, que foi a dquirida em 2012 pela Lin de. A taxa de rotativida de diz respeito a funcioná rios que saí ram voluntariamente do Gru po durante o exercício. No fina l de 2012, um funcioná rio sofreu ferimentos fata is, em resulta do de um acidente. O relatório interno deste a cidente de tra balho foi concluído após o prazo da ediçã o de 2012. O indicador foi ajusta do retrospetiva mente. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 SEGURANÇA E PROTEÇÃO AMBIENTAL COLABORADO RES E SOCIEDADE < 77 maior S E GU RA NÇ A E PRO T E Ç Ã O A M BI E NT AL 82 R ELATÓ RIO DE O PORTUNIDADES E R ISCOS > 88 Estratégia A Linde implementou sistemas de gestão, que cobrem todos os aspetos de segurança e proteção ambiental, aplicado em todo o Grupo e que se centram, em particular, nas instalações do Grupo, no transporte de produtos e para benefício dos clientes da Linde. As principais prioridades da Linde têm como objetivo minimizar os riscos de segurança e o impacto ambiental do Grupo e assegurar que a energia, os recursos e os materiais são utilizados de modo eficaz e eficiente. Com os seus produtos e serviços, a Linde ajuda os seus clientes a melhorar a segurança e a compatibilidade 82 ambiental dos seus processos de negócio. Os si stemas de gestão para a proteç ão e SEGURANÇA E PROTEÇÃO AMBIENTAL relevância prestada segurança do am biente têm por base normas e ori entações globais e a Linde realiza auditorias a fim de veri ficar a sua conformidade com estes compromissos vol untários. No sentido de an alisar eventuais ou potenciais debili dades, o Grupo implementou igualmente um processo global para a documentação e avali ação de ocorrências rel evantes para a segurança e proteção ambiental. As si tuações de quase- aciden tes, das quais o Grupo pode retirar lições importantes, são tam bém registadas desta form a. Em 2013, o Grupo preparou 59 fichas de informação onde se descrevem os incidentes graves e se regi stam as suas principais causas e medidas daí decorrentes, as quais são posteriormente circ uladas internamente. A Linde el a bor a tam b ém p la n os gl oba i s d e ge st ão d e ri sc os e d e r es po s ta d e em er gên c i a, as s eg ur a n do a s sim de q u e o G r upo s e e n co n tra pre p ar ad o p ar a da r re sp o sta a si tua ç õe s d e in cid en te s c ríti co s e g ar an ti r a se g ur a n ç a e pro te çã o dos colaboradores vizinhos, bem como o património do Grupo. A Linde t o m a e m c o n t a a s r e pe r c u s s õ e s p o t en c i ai s n e g a ti v a s q u e a eventual ocorrência de acontecimentos adversos e imprevistos, tais como incêndios e explosões, desastres naturais, crime e pandemias, teriam nas instalações e processos de negócio. Em termos de questões relacionadas com a segurança e o ambiente, o Grupo colabora igualmente com as comunidades vizinhas. Em 2013, a título de exemplo, a Linde colaborou com autoridades locais na realização de iniciativas de segurança em diversos países asiáticos. O Grupo proporcion a si stem atic am ente aos se us col aboradores aç ões de form aç ão em saúde e seg uranç a no trabal ho, seguranç a dos prod utos e riscos ambi entais. Em 2013, a Linde lançou igual mente um a campanha global de sensi bilização dos colaboradores para as questões de segurança de uma para aç ão o de Grupo. Foi formação denomi nada “Per mit to Work System” (sistema de autorizações de trabalho) a 30.000 colaboradores e cerca de 20.000 colaboradores receberam formação em “Working at Height ” (trabalhos em altura). Estão pl aneada s outras aç ões de form ação para 2014. Uma vez mais, durante o exercício em apreço, a Linde foi agraciada com diversos galardões em reconhecimento do seu compromisso para com as questões de gestão de saúde e segurança. Entre as distinções recebidas, contam-se os prémios atribuídos pela Associação Europeia de Gases Industriais (European Industrial Gases Association, EIGA), pela segurança dos transportes e unidades fabris. A Linde recebeu ainda prémios na Bélgica e na Tailândia em reconhecimento das medidas tomadas para a redução do seu impacto ambiental, nomeadamente das emissões de CO2. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Envolver fornecedores Ao sel ecionar os seus fornecedores, f i n al de 2013, a Linde tinha certificado 76% d a s s u a s p ri nc ip ai s uni dades de pr oduç ão em a Li nde não basei a somente a sua c on formi dade c om o MHRP. decisão em cri térios c omerciais, como seja a qualidade, preço e disponibilidade, mas toma também Ao longo do ex erc ício em apreç o, o G r u p o lev o u a c a bo, por s ua c on ta ou a tr a v és d e t e r c e i r o s , m a i s d e 1.400 a u d i t o r i a s d e em seguranç a, consideração fatores como a proteção da saúde e do segurança e os aspetos ambientais. a m b i e n t e . As auditorias internas foram realizadas de Em 2013, o Consel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo da Linde acordo com as normas internacionais de qualidade, AG adotou um novo Código de Conduta para Fornecedores a nível gl obal, onde 9001, IS O 14001 e OHSAS 18001. Em 2014, a Linde pretende obter a c ertificação IS O 14001 para m ais estabelece os requisitos mínim os nas quatro unidades de negócio na sua divisão de Engenharia. áreas de segurança, proteção ambiental, responsabilidade social e integri dade empresarial. Na Divisão de Engenharia da Linde, a título de exemplo, todos os novos fornec edores são obrigados a cumprir o Código de Con duta, desde que o m esm o foi introduzido durante o an o. Além disso, a Linde r e a l i z o u u m a a n á l i s e d e ri sco ex tern o à s ua c ad ei a d e for n e ci m en to ex erc íci o em dur ante an á li se . o Esta a n á l i s e i n c i d i u n o r i sc o d e p a í s e no ri sco de pr o duto. Os r e s ul t a d o s p r o p o r c i o n a r a m u m a base sólida para a tom ada de medidas futuras em term os de seleção e avaliação de fornec edores. A Linde envol ve também os seus fornecedores nos seus processos de segurança e gestão ambiental. Em 2013, a título de exemplo, cerca de 380 empresas subcontratadas na Ín dia rec eberam formação nas áreas de segurança de processos e prevenção de incêndios. Produção A segurança é a prioridade número um nas instalações do Grupo em todo o mundo. A Linde esforça-se por identificar e avaliar os riscos que o funcionamento das suas unidades de produção poderão representar para os colaboradores e para quaisquer empresas ou pessoas nas proximidades. Nesse sentido, preparou um sistema de gestão com efeitos para todo o Grupo, com o objetivo de iden tificar os perigos com potencial máximo, bem como proceder à sua medição de modo un i fo rm e. Este programa, conhecido como Major Hazards Review Programme (MHRP – Programa de Revisão de Riscos Industriais Graves, VER GLOSSÁRIO), permite ao Grupo i den ti fi c ar me c a n i sm o s de c on tr o l o a fi m de mi n i mi zar e ste s ri sc o s o m a i s p o s s ível . No gestão ambiental e segurança: designadam ente, ISO RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 compras do Grupo, e n c o n t r a n d o e m v i g o r Transporte em 83 países. A par de assegurar a segurança das instalações, outra das prioridades na abordagem à gestão de segurança da Responsabilização pelo produto Linde, prende-se com o transporte seguro dos seus produtos. A Linde trabalha continuamente no sentido de A minimizar o número de incidentes relacionados com transportes. Nesta ótica, estabeleceu uma meta global. compr a Até ao final de 2017, o Grupo tem como objetivo reduzir ac o m p a n h a at en ta m en t e a de m a tér i a s a tr a vés da p r o d uç ã o a t é à u ti l i za ç ã o p e l o c l i e n t e , um a a t i vi d a d e r eali zada em para metade a taxa de ocorrência desses incidentes face a 2012. Em 2013, o número de incidentes de transporte graves por cada milhão de quilómetros viajados diminuiu para os 0,062 c o n f or m i d a d e c o m a d i r e tr i z r el a t i v a à r espon sa bi li da de (2012: 0,075). Para a prossec uç ão do seu objetivo global, o Grupo p el o pr o d ut o , a p l i c a d a gl o b a l m e n t e . P a r a e s s e f i m , o Grupo proc ede à análise de aspetos c om o o definiu um pac ote de m edi das, que con tem plam o impacto ec ológico e a toxicidade das substâncias, documentando os resultados n uma seguinte: base de dados c entral. Esta base de dados revisão das normais l ocais e globais para as atividades de transporte e a sua integração na base de dados de funciona c om o fonte de dados para as m edidas de segurança do transporte e ainda como fonte normas gl obais do Grupo; das informações que a Linde faculta aos seus formação para os colaboradores e empresas contratadas clientes e ao público em geral. sobre as normas revistas; i mpl em entaç ão de um programa de auditoria, a fi m de veri ficar a c onformidade com estas norm as; instalação de tecnologia relaci onada com 83 Linde s e g ur a n ç a d o s p r o d ut o s a o l o n g o d a c a d ei a d e v al or d o p r o d u t o , d e s d e a A Linde possui mais de 18.000 fichas de dados de a segurança dos produtos em diversas línguas. Ao longo dos próximos cinco anos, pretende continuar a melhorar estas segurança, como equipamento de câmaras de gravação instaladas no interior dos veíc ulos; fichas de dados e aperfeiçoar a rotul agem dos seus produtos para efei tos de transporte. A verba prevista introduç ão do novo program a de segurança de para este fim é superior a 3 milhões de euros. transporte “Ac tS afe” para c ondutores. Para as instalações em que se produzem ou man usei am produtos químicos altamente perigosos, a Até ao final de 2013, 75 auditores de transportes tinham recebido Linde desenvolveu i gualmente avali ações específicas de formação e 2 3% das instalações com operações de transporte tinham sido auditadas. Só no S udeste Asiático, risco de segurança de produtos, as quais são realizadas de forma uniforme em todo o m undo. O seu princi pal foco de cerca de 1.500 condutores, em mais de 60 diferentes atenção durante o exercício do relato, foi o Sudeste localizações de Asiático, onde se realizaram as respeti vas audi torias e m seguranç a, destinadas a preveni r acidentes c om 17 países. À data, essas avaliações dos riscos tinham sido motoci clos. apenas levadas a cabo nas instalações que representam cerca de 75% do volume de negócios proveniente de produtos frequentaram ações de formação Em 2013, a Linde decidiu igualmente alargar o seu program a global de form ação em conduç ão defensiva, a fim de contemplar não só os condutores de camiões, mas abranger igualm ente os condutores de químicos nesta região. Dependendo do risco, c o l a b or a d o r e s d a Li n d e c om veículos f o rm a ç ã o e s p e c íf ic a a v a li am a e xi s tê n c i a d a s automóveis de menor dimensão, como os carros da c on di ç õ e s p a r a o m a n us e a m e n t o a d e q ua d o d o s empresa. g a s e s a n t e s d a s ua e n tr e g a n a s i n s t al a ç õ e s d o Por sua vez, na China, a Li n de t em vi n do a c l i e n te. A Linde proporciona também formação a clientes i n st al ar, de sd e 2012, novos computadores de bordo em cerca de 200 c amiões da sua frota, os quai s sobre o manuseamento seguro dos seus produtos. Tantos colaboradores como clientes beneficiam destas ofertas de desempenham um papel importante na i nvestigaç ão formação. Através do programa de segurança dos clientes do das causas dos acidentes, assegurando ainda que os próprio Grupo, LIPROTECTt®, por exemplo, cerca de 1.200 condutores observam os l imites de tem po de trabalho. participantes na Alemanha receberam formação em 2013 sobre o manuseamento responsável de gases. Durante o ano, Os dados assim recol hidos contribuem para que a Lind e possa melhorar ainda mais as suas m edidas de seguranç a a Linde lançou ainda um novo programa de e-learning de transporte. A Linde envolve ainda as empresas prestadoras de dedicado ao manuseamento seguro de substâncias químicas. A Linde di sponibiliza também disponível aos seus serviços de transporte nas suas iniciativas de segurança no clientes um leque de serviços, a b r an g e n d o t o d o s o s transporte. O Grupo respeita linhas de orientação globais. A a sp e t o s r e l a c i on a d o s c o m o m a n us e a m e n t o d e título de exemplo, os condutores das empresas contratadas g a s e s, pela Linde participam nas sessões de formação p a r a a v al i aç õ e s c o n d ut o r e s d o G r u p o . Desde 2007, implementaram se regras de seg uranç a uniformes que de vem ser reparações. As equipas de emergência d a Linde enc on tram- se disponíveis para prestar assistência aos respeitadas por todos os fornecedores, sempre que clientes em caso de n ec essi dade, a qualquer hora do di a ou da noite. prestam serviços de transporte para a Linde. Este requisito foi igualmente incluído como critério nos contratos de i n c l ui n d o de área s i m por tan t es c omo ri sc o , i n s p e ç ã o , m an ut e n ç ã o as e A Linde respeita integralmente os requisitos do REACH [VER RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 GLOSSÁRIO], o regulamento comunitário em matéria de substâncias químicas. No final do segundo prazo de registo, a 31 de maio de 2013, a Linde ti n h a r e g i s t a d o c i n c o s u b s t â n c i a s c o m um v o l um e d e p r o d u ç ã o a n u a l s u p e r i o r a 100 toneladas junto da Agência Europeia das Substâncias Químicas (ECHA). O Grupo colabora ainda ativamente com a Associação Europeia de Gases Industriais (EIGA) e outros organismos comerciais, coadjuvado pelos clientes e fornecedores. Ao recorrer à sua plataforma global na internet, a Linde proporciona informações abrangentes sobre o Grupo está a fazer a fim de cumprir as suas obrigações regulamentares e quais as substâncias que registou. Através do seu programa de responsabilidade pelo produto, a Linde apoia ainda a Global Product Strategy (GPS), um a estra tégi a dese nvolvi da pelo Conselho Internacional de Associações da Indústria Química para o manuseamento seguro de substâncias químicas e o Sistema Mundial Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos das Nações Unidas. Em 2013, a Linde implementou novas disposições regulamentares nos Estados Unidos, com base nas regras do sistema global harmonizado. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 fontes de energia renovável. Matérias-primas Para a Linde, fazer uma utilização eficiente dos recursos é uma alavanca essencial para a redução do seu impacto ambiental e para uma economia de custos do Grupo. Enq uanto p r o d u t o r d e g a s e s a t m o s f é r i c o s , a m a t é r i a - p r i m a m a i s i m p o r t a n t e d a Linde é o ar da atm osfera terrestre. Para o fabrico dos produtos, a compon en te principal é a energia. Aqui, o Grupo assenta a proteç ão dos rec ursos em m edidas globais, conc ebidas para aumentar a eficiência energética dos seus próprios processos e unidades de produç ão, utilizando complementarmente materiais como o aço e o alum ínio. Estes metais são necessários, em par ticul ar, para o fabrico de componentes utilizados na construção das unidades de produção. As garrafas de gás, que são um dos principais materiais de embalagem para a Linde, são reutilizadas e reenchidas. Uma garrafa normal da Linde é utilizada três vezes e meia, em média, durante um A Linde foi distinguida com diversos prémios pel as suas iniciativas em prol da proteção do ambiente em 201 3. A Li nde Gas Benel ux foi a primeira empresa de gases nos países do Benelux a receber o gal ardão Lean and Green Award pelo seu compromisso voluntário em reduzir em 20% as suas emissões de CO2 no transporte a granel até 2016. O prém io é conferi do por uma r ede sem fins-lucrati vos para a mobilidade sustentada, fundada pelo governo hol an dês. Por sua vez, na Am érica do Norte, a Linde recebeu um prémio am biental em reconhecimento do seu lançam ento de veíc ulos pesados com atrelados movidos a GNL e pela consequen te redução em gases para a atm osfera. ano e pode durar déc adas. O Grupo c ol abora ainda c om os seus clientes, n o senti do de prom over um a abordagem responsável ao 84 SEGURANÇA E PROTEÇÃO AMBIENTAL consum o de rec ursos. Os gases industriais da Linde Balanço das emissões A Linde comunica as suas emissões de gases com efeito de estufa mundialmente, baseando os seus números em podem ser utilizados, por exem plo, para reduzir as emissões e as necessidades energéticas face aos normas internacionalmente reconhecidas do Protocolo proc essos de recicl agem convenci onais, tais com o o alum ínio e a borrach a. estufa) [VER GLOSSÁRIO] . O aumento verificado nas emissões comunicadas para 2012 e 2013, face as verificadas em anos GHG (Greenhouse Gas Protocol - gases com efeito de As tecnologias da Linde contribuem também para anteriores, deve-se em parte às mudanças das necessidades promover a utili zação de matérias-primas renováveis. Em dos clientes, mas sobretudo a alterações às normas 2013, a Linde alargou a sua c ooperação com um a contabilísticas internacionais. Tal como a Linde aplica estas empresa norte-am eric ana que produz petróleo verde a normas quando apresenta os seus principais financeiros, partir de algas. O objetivo c om um é o desen volvim ento de uma tecnol ogia para utilização comercial que permi ta a transformação da biom assa das algas em c om bustível estas constituem também a base para a publicação dos indicadores ambientais globais. Neste contexto, os empreendimentos detidos conjuntamente foram a um a escala industrial, criando uma fonte de energia contabilizados nos valores apresentados em 2012 e 2013, ambientalmente viável e ecológica. Em termos de perspetivas para 2014, a Linde que não tinham sido incluídos em anos anteriores. A inclusão pretende reali zar uma análise global da cadeia de um maior valor das emissões. fornecimento, em matéria de minerais de conflito [VE R G L OSSÁ R IO] , tal como defi nido na Lei Dodd-Frank dos No sentido de divul gar balanç os de CO2 de produtos específicos aos seus clientes, a Li nd e desenvolveu um Estados Unidos. método de cál cul o p a r a o s s e u s p r i n c i p a i s g a s e s de empresas adquiridas em 2012 contribuiu igualmente para a t m o s f é r i c o s ; e s t e m é t o d o i n c l ui t o d o o c i c l o Energia e proteção do ambiente A Linde esforça-se constantemente em utilizar os recursos de maneira ainda mais eficiente e em alcançar um a maior reduç ão nas emissões dos gases de estufa. de vida dos produtos e x t e r n a m e n t e e m 2013. e foi c er ti fi c a d o Durante o exercício em análi se, a Linde partic i po u E s te e sf orç o t e m p or b a se u m a r e vi s ão gl o b al d a n ov am en te n o in quéri to reali z ad o p el a i nici ativ a CDP de i n ve sti dore s, destina da a a vali ar a el aboraç ão de ef i c i ên c i a das rel at óri o s e a evol uç ão da pro teç ão d o am bi en te. un i d ad e s d e pr o d uç ã o d o G r up o e ai n d a n o Pel a segun da v ez c on sec uti va, a Li nde foi i ncl uí da n o a c o m p an h a m e n t o a n ív el m un di al do s n í v ei s d e em i ss ã o . Relativam ente às m edidas de proteç ão do Carbon Disclosure Leadership Index (índice que avalia o am biente n os seus própri os proc essos de negócio, o Grupo centra a sua atenção particularmente nas áreas climáticas) regi onal para a Alemanha, Áustri a e Suíça. en erg éti c a dos pr o c e sso s e responsáveis pela m aior parte das emissões de CO2 e que apresentam oportunidades para uma redução substancial das emissões. Através dos seus produtos, a Linde consegue al cançar o seu mai or impacto positivo na proteção do m ei o-am bi ente. O Grupo oferece, em numerosos setores, aplicações e tecnologias de gases, que tornam os processos de produção dos seus clientes ambientalmente mais saudáveis, reduzem o consumo de recursos naturais e contribuem para a viabilidade das grau de transparência das informações sobre m udanç as RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2009 para a otimização da utilização da energia nas instalações da Linde, que contribuíram para a redução de Metas e medidas globais 1,75 milhões de dólares por ano dos custos de energi a A Linde defini u m etas gl obai s n as áreas de eficiência en ergétic a e proteç ão do am bi en te. A m ai oria das nec essi dades nestas instalações. energétic as do Grupo e, c on seq uentemente, a m ai or parte das S endo uma em presa en ergic am ente intensi va, a Linde depen de do ac esso a forn ecim entos de energi a suas emi ssões in di retas de CO2 estão relacionadas com o fiávei s e a preços com petitivos. O Grupo encontra-se a funcionamento de cerca de 400 uni dades de separação de gases do expl orar a utilização de energi as renováveis, a um nível que ar. O objetivo da Linde é melhorar a intensidade energética média das suas unidades de separação de gases do ar instaladas m undialmente em corresponde ao cabaz energético aplicável nas diversas 5% até 2017. O ano de referência é 2008. O valor de referência é a efi ciência média global das uni dades de separaç ão de gases do ar a funcionar à c arga de conc eç ão. No final de 201 3, a Linde já tinha localizações em todo o mundo. Através dos seus produtos e tecnologias, está a dar o seu contributo para transformar as energias renováveis numa opção economicamente viável. conseguido alcançar um a melhoria de 3,8% em intensidade energética médi a. Durante o exercício em análise, o Grupo pôs em funcionam ento um a nova unidade de separação de gases do ar em Espanha, que será 40% m ais efici ente do que a anterior. Com plem entarm ente, a Linde esforça- se incessantem en te em uti lizar m elhorias técnicas para atingir um a m aior reduç ão do consum o de energia e das emissões de CO2 das suas unidades de separação de gases do ar. A oti mizaç ão do controlo de processos na unidade de separação de gases do ar na S uíç a em 2013, gerou uma economia de custos de 520.000 de euros. Em 2013, o Grupo estabeleceu um a nova meta global para as suas unidades de produç ão de hi drogénio instaladas (HyCO). O objetivo da Linde é aumentar a eficiência energética real destas unidades de produção de hidrogénio em 2% até 2015 fac e ao ano de referênci a de Produtos para a eficiência energética e proteção do ambiente A Linde oferece aos seus clientes soluções que abran gem muitas áreas no domínio da el etricidade sustentável c o n t r i b ui n d o e ger ação para um a de m ai or c o m b us t ív el , ef i c i ên ci a en er g é ti c a par a o s c l i en te s e pr om ov en d o a pro teç ã o do am bie n te. En tre e ste s ex em pl o s c on ta-s e a c on v ers ão de en e r gia em h i dro g én i o. Par a n ão d e sp er di çar a el e t r i ci dad e e x c e d e n t á r i a g e r a d a p e l o v e n t o e p e l o s o l , esta 2009. O valor de referênci a é a efi ciência energética real das pode ser convertida em hidrogénio, mediante a utilização da eletrólise, num processo denominado power-to-gas e, respetivas unidades de produç ão em ex pl oração. É o funci onamen to destas uni dades de produç ão que representa a m aior parte das em segui da, armazen ada. A Linde está a colaborar com emi ssões diretas do Grupo. A fim de alcançar esta meta, a Linde encontra-se a implementar um conjunto de diversas medidas, que empresas do setor energético e da indústria automóvel na otimização deste processo. contemplam a otimização da utilização da capacidade da unidade de produção e a instalação de sistemas de arrefecimento e n e r gi c a m e n t e Emissões para a atmosfera e fi c i e n t e s . O terc eiro fator-chave das medi das de proteção do ambiente é o A Linde ac om panha de perto as em issões de poluen tes atmosféricos, em conformidade com as transporte dos produtos. A frota transportadora da Linde perc orreu de m ais de 500 milhões de quilómetros em 201 3. M edi ante um conjunto disposições legais. Em condições n ormais, as unidades de m edidas, a Linde está a contribuir para a reduç ão das distâncias de separação de gases do ar do Grupo produzem praticamente nenhumas emissões diretas para a atmosfera. perc orridas, para a diminui ção do consum e de combustível e para a Mas, existem outros processos de produção do Grupo que reduç ão das emi ssões dos transportes. Estas medidas englobam a podem provocar, em determinados casos, a emissão de gases otimi zaç ão das rotas, um a m el hor utili zação da capacidade de transporte e a form aç ão a con dutores em m étodos de con dução inorgânicos, tais como monóxido de (CO), óxidos de enxofre (S o x), óxi dos de azoto (No x), am oníaco (NH 3 ) e que visão a preservaç ão dos rec ursos. A Linde está a reduzir o compostos orgânicos voláteis (COVs). As emissões de COV n úm ero de viagens nec essári as em diversas regiões, rec orrendo à são libertadas, sobretudo, durante o revestimento e limpeza de metais, tais como os utilizados nas garrafas de utilizaç ão de cami ões-cisternas maiores e de dimensões ótimas. Na Al em anha, a títul o de exem pl o, a Linde consegui u reduzir, desta form a, os custos de entrega em cerca de 500.000 milhões de euros em 2013. Os objetivos regi onais reforçam o apoio à estratégi a de proteção do ambiente global do Grupo. A adoção de um conjunto de pequenas gás, depósitos de compon en tes das arm azen am ento de gás e unidades de produç ão. Conjun tam ente com os seus clientes e parceiros, a Linde está a trabalhar em soluç ões que visem a reduzem destas emissões. Em 2013, por exemplo, a Linde m edidas relacionadas com a utilização eficiente da energia em colaboroucom outras empresas nodesenvolvimento deum sistemamóvel para iluminação ou dispositivos está a contribuir para a consecução dos o tratamento das emissões denavios, melhorandoosprocessosdelimpezapara os navios utilizados no transporte de substâncias químicas. Recorrendo ao objetivos globais. azoto líquido, os vapores emitidos pelos c ompostos Consumo de energia e eficiência energética Em 2013, a Linde identi ficou c erc a de 300 projetos que contri buíram par a a reduç ão do c onsum o de energia. Com a i mpl em en taç ão destes projetos, o Grupo alcançou u m a e c o n o m i a d e c u s t o s s u p e r i o r a 3 5 m i l h õ e s d e e u r o s . Na orgânicos voláteis são condensados a partir dos gases residuais, ajudando a melhorar a qualidade do ar nas instalações portuárias onde estes navios atracam. Água Califórnia, a título de exemplo, a Linde t e m e s t a d o a t r a b a l h a r Um dos objetivos da gestão am bi ental da Linde é o e m 1 6 pr o j e t o s c o m e m pr e s a s do s e t or en e r g é ti c o d e s d e uso sustentável da água em todas as suas instalações. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Mais de 85% dos requisitos hídricos do Grupo são necessários para os processos de arrefecimento. A maior parte desta água de refrigeração é simplesmente aquecida e pode ser subsequentemente reintroduzida no sistema de arrefecimento, sem necessidade de recorrer a qualquer tratamento posterior. A Lind e tem o c ui dado de garantir que a tem peratura atingida não coloc a qual quer risc o para o ec o ssi stem a circundante. Apen as um a pequen a proporção da água utilizada é c onsumida o u con tami nada. Esta água é utili zada para o fabrico de produtos, en quanto fon te de vapor e em edifíci os de escri tório. Durante o ano em análise, o c onsum o de água do Grupo foi cerc a de 44, 5 milhões de metros cúbicos. Em conformidade com as disposições regulamentares legais, o Grupo proc ede à m edição das emissões de fosfatos, nitratos e com postos orgânicos. A Linde utiliza sistem as em circuito fechado como m eio para a redução do seu consumo de água, dado estes sistem as permitirem a utilização da água por diversas vezes. Depen dendo da quali dade da água e dos equipamentos utilizados n as uni dades de produç ão, isto significa que apenas um a pequena quantidade das n ecessidades hídri cas n ecessita de ser substituída. Os níveis de con sum o de água e a di sponi bilidade de água vari am em fun ç ão da loc alização. Por con seg uinte, as m edi das a adotar para a reduç ão do c on sum o de ág ua e para a proteção dos recursos hídricos são definidas e implementadas a nível local. Em 2013, a Linde l evou a c abo di verso s projet os em m atéri a de rec ursos hídric os, incl ui ndo m elhori as do s si stem a s de refri geraç ão, tai s c om o torres de arrefecim ento e bom ba s de ág ua na Am éri c a do N orte e n um a uni da de na Al em an ha. A s ini ciati vas neste s l oc ai s geraram uma economia de custos para o Grupo superior a 110.000 euros. Na Polóni a, a Linde i n s t a l o u u m si s t e m a n u m a d a s s u a s u n i d a d e s p a r a a r e c i c l a g e m de ág uas r esi d uai s e r e c ol ha d as águ as pl uvi ais, o que r ed uz o s n ív ei s d e c on s um o de á g ua em c e rc a d e 3 . 600 m etros cúbicos por an o, contribuindo ainda para men ores c ustos. A Linde oferece aos seus clientes soluções destinadas a m el horar a quali dade da água potável, otimizar o tratam ento das águas residuai s e a reutilização de água através de si stemas de ciclo fechado. 85 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Resíduos A Linde envida os seus melhores esforços para reduzir a quantidade de resíduos que produz ou para evitar a criação de resíduos gerados. Os principais resíduos produzidos pela Linde são matérias oleaginosas e óleos, substâncias químicas, resíduos que con têm m etal e garrafas de gás que chegaram ao fim da sua vida útil. Os sistem as em circuito fechado para os produtos ajudam a aum entar a eficiência dos materiais e dos recursos e a reduzir o volum e de resíduos produzidos. A título de exem plo, o leite de cal, um produto secundário da produção de acetileno, pode ser utilizado em outras indústrias. Todos os resíduos que não possam ser reutilizados ou reciclados são eliminados de uma forma ambientalmente correta e em conformidade com disposições regulamentares legais. O Grupo classifica os seus resíduos como perigosos e não perigosos, de acordo com a legislação nacional. A quantidade cresc ente de resíduos, verificada em 2013 face a 2012, deve-se ao impacto de diversos projetos de construção de gr an de dimensão na divisão de Gases. Os objetivos em m atéria de gestão de resíduos são determ inados por requisitos regionais, dado que o tipo de resíduos produzidos depende dos processos 86 SEGURANÇA E PROTEÇÃO AMBIENTAL realizados. No R eino Unido, a título de exem plo, a Linde estabeleceu o objetivo de aum entar a sua taxa de reciclagem de resíduos na região em 65% até 2014. Em 2013, alcançou-se uma taxa de reciclagem de 60%. Na região do Sudeste Asiático, a Linde i m p l e m e n t o u um p r o j e t o - p i l o t o e m 2 0 1 3 p a r a a o t i m i za ç ã o d a g e s t ã o d e r e s íd u o s. O p r o j e t o t i n h a c o m o ob j eti v o a r e d uçã o tan to de c u sto s c om o d e i m p a c t o a m b i e n t a l . O s r e s ul t a d o s i r ã o s e r v i r d e base par a o s upl em e n tar es d e se n v o l v i m e n t o de m edi das para de r e s í d uo s a g es t ão n o u t r a s r e g i õ e s. Em África, e durante 2013, a Linde desenvolveu um novo programa de reciclagem. As máscaras, produzidas pela subsidiária regional Afrox e utilizadas por trabalhadores mineiros, têm de ser substituídas de dez em dez anos. A recolha de milhares destes conjuntos pela Afrox permitiu a reciclagem das máscaras para o fabrico de novos produtos, como sacos e aventais. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 30 S EG UR ANÇ A E P R O TEÇ ÃO AM BIEN TAL 2013 2012 aj usta do 1 em mil hões de MWh 23.4 23.5 em mil hões de MWh em mil hões de MWh em mil hões de MWh em milhões de MWh em milhões de m3 20.7 20.8 Utilização de recursos Consumo de eletricidade do qual por unidades de separação de gases do ar Consumo de Gás natural do qual por unidades de produção de HyCO Consumo de outras fontes energéticas 2 36.4 35.9 23.0 22.8 14.8 13.4 44.5 47.4 em milhões de t 7.2 7.6 em milhões de t 4.2 4.3 Frota de transporte da Linde em milhões de t de CO2 0.49 0.50 Emissões indiretas de CO 2 em milhões de t 13.0 12.8 em milhões de t em milhões de t de CO2 11.8 11.6 0.3 0.4 Consumo de água3 Emissões Emissões diretas de CO2 das quais por unidades de produção de HyCO das quais por unidades de separação de gases do ar Emissões de gases com efeito de estufa 4 Total das emissões de gases com efeito de estufa Resíduos em milhões de t de CO2 em milhare s d e t 21.0 21.3 124.9 81.5 77.9 79.6 31.8 31.8 Auditorias e Formação 87 Instalações de produção com certificação ISO 9001 Instalações de produção com certificação 14001 Instalações de produção com certificação OHSA S 18001 Funcionários da Linde Gas que frequentaram ações de formação em HSE em % em % em % em % Instalações onde se realizaram auditorias de segurança e saúde no trabalho 5 em % Instalações onde se realizaram auditorias ambientais 5 em % 17.8 17.7 57.8 54.0 58.1 62.4 51.8 54.5 0.062 0.075 Segurança no transporte Incidentes de transporte graves, envolvendo veículos pesados (por cada milhão de kms) 1 2 3 4 5 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das novas IFRS. VER TAMBÉM A NOTA 7 DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . Ajus ta do igua lme nt e dos montantes da empresa norte-america na de cuida dos domicilia res Linca re, que foi a dquirida em 2012 pela Lin de. Outras fontes de ene rg ia inclu em, por exe mplo, en ergia té rmica, com bustív el pa ra aqueciment o, biocom bustív eis, propa no, buta no e ga sóle o. O consumo de á gua está rela ciona do com a água potável e a á gua industria l utiliza das . A á gua do c irc uit o a be rto é re tira da de um a font e na t ura l ou d e out ra s font es, a p ena s aq uecida e pos teriorm en te ca na liz ada pa ra a fo nte o rigina l a u ma te mp e ra tura que nã o c oloca qua lque r r isc o pa ra o e c oss is te ma c irc unda nt e. Inclu i gases com efeitos de es tufa definid os no Pr otoco lo de Quioto : meta no (CH 4 ), óxido nítr ico (gás hila ria nte, N2 O), pe rf luorca rbonetos (P FCs), hidroca rbonetos (H FCs), hexa fluoreto d e en xof re (SF6 ) e, desde 20 13, trifluoreto de a zoto (N F3 ). Acompa nha mos de perto o cumprimento das disposições regula mentares loca is a nív el mundial e comunica mos os da dos de toda s as nossas insta la ções juridica mente obrigada s a div ulga r emissões. Os v a lores divulga dos sã o relativos a auditoria s interna s e externa s rea liza das nas instalações de produção a nível mundia l. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 SEGU RANÇ A E PRO T EÇ ÃO AM BIENT AL <82 RELATÓRIO DE O PORTUNIDADES RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS E RISCOS 88 PERSPETIVAS FUTURAS > 104 tiveram uma i nfl uência deci siva no crescimento das Gestão de oportunidades recei tas e resultados do Grupo. No presente ano de 2014, os economistas preveem um aumen to de 2,9% no produt o Enquanto Grupo c om um a presenç a à esc al a gl obal , interno bruto e um aum en to de 3,3% n a produç ão a Linde atua n um ambiente dinâmi co, onde novas industrial a nível m undial. oportunidades de m erc ado estão c onstantem ente a 106. VER PERSPETIVA S FUTURAS, PÁGINAS 1 04 A Caso a economia crescer a um ritmo mais rápi do do surgir. Para a c onsec uç ão de um crescim ento que o originalmente previsto, não só nas nações susten tável a l on go prazo, o Grupo tem de ser capaz de emergentes com o tam bém em m ercados mais maduros, reconhecer as oportunidades à medida que estas essa situação poderá vir a ter um impacto mai s positivo nas aparecem e explorá-las eficazmente, e fazendo tendências das receitas e lucros n o Grupo Linde e n a simultaneamente uma avaliação dos riscos envolvidos. No tendência de l ucros da Li nde AG do que o projetado. decorrer de debates estratégicos entre o C on sel ho de 88 RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS Adm i n i straç ão Ex ec uti v o e os quadros respon sáveis pelas unidades operacionai s, que regul armen te têm lugar, as oportunidades e os eventuais investimentos são i denti ficados, avaliados, geri dos e con trolados. O Oportunidades decorrentes dos esforços para uma maior proteção do ambiente e a importância crescente do gás natural enquanto combustível desenvolvimento da estratégia Grupo Linde assenta, A sociedade moderna depende de abastecimentos de em grande medida, nos resultados dessas reuniões. energia, que são acessíveis, fiáveis e respeitadores do Esta estrat égi a e os obj eti vos da em presa daí ambiente. A procura de energia em todo o mundo continua dec orrentes, por sua v ez, con stituem igualmente o imparável, embora constitua uma ameaça para o clima e ponto de partida para o proc esso de gestão de riscos para o meio-ambiente. Alcançar uma economia assente em da Linde. energia limpa exige a expansão contínua de fontes Fundam entalmente, o que a Li nde proc ura alcançar energéticas renováveis e o recurso à utilização de novas é um bom equilíbrio entre oportunidades e riscos. O tecnologias, para assegurar que os recursos finitos são seu objetivo primordial consiste em aumentar o valor do utilizados da maneira mais ecologicamen te possível . A Grupo para todas as partes interessadas, através da Linde possui as competências técnicas necessárias para conquista de novas oportunidades de mercado. aproveitar as oportunidades do mercado nesta área. A partir do momento em que existe a probabilidade En tre os vários ex emplos, c onta- se a ex ploraç ão dessas oportunidades surgirem, o seu impacto esperado foi já reconhecido nos objetivos e estratégias do Grupo, nas suas perspetivas para 2014 e nas suas m etas a médio de reservas naturai s de petróleo e gás natural prazo, tal com o se ex plica ao longo do presente rel atório. A seç ão segui nte debruç a- se, por isso, nos desenvolvimentos potenciais futuros, os quais se poderão traduzir num desvio positivo às perspetivas de c urto prazo e aos objetivos a m édi o prazo para o Grupo. (recuperação melhorada de gás e petróleo: EOR e EGR), mediante na utilização de gases industriais, como o azoto. A Linde está igualm ente bem equi pada para a procura crescente de gás natural. O Grupo controla as tecnologias ao longo da cadei a de valor ac resc entado, desde a liquefação e transporte do gás natural até à sua entrega segura ao cliente final. Em resul t ado d a c resc ent e i m portânci a do g ás d e Áreas de oportunidade xi sto (ou seja, gás natural produzido a partir do xisto), Oportunidades que poderão surgir se o desempenho da economia global for melhor do que o esperado tanto no negócio de Gases como no de Engenharia. A disponibilidade de gás natural barato, devido ao “boom” A Linde atua em m ais de 100 países em todo o m un do e abastec e praticamente todos os setores industriais, encontrando-se bem posicionada, em especial nas economias emergentes. O Grupo é líder em termos de quota de mercado em quatro das ci nco destas regiões. A presença da Linde é, portanto, particul armente forte nos mercados que se estima venham a crescer ao ritmo mais elevado, mesmo a m édio termo. O crescimento económico global e produção industri al a nível mun dial existem novas oportunidades nesta área para a Linde, do gás de xisto, está na vanguarda do desenvolvimento ou expansão de clusters do setor químico. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Engenharia beneficia do facto destes clusters estarem a criar procura para a construção de unidades de produção e, por outro, estão igualmente a ser criadas oportunidades para a Divisão de Gases devido ao elevado nível de procura de oxigénio e de outros gases industriais. No con tex to das alterações climáticas, o dióxido de carbono dos gases com efeito de estufa (CO 2 ) tem um papel especial a desem penhar. A Linde proporciona as tecnologias para a redução e reciclagem de CO 2 e encontra-se a desen volver, a título de ex em plo, unidades para a purificação de gases residuais e captura de dióxido de carbono em centrais. A Linde está igualmente envolvida na reciclagem de CO 2 em estufas, através da sua subsidiária holandês OCAP. O hidrogénio poderá assumir um a função-chave no fornecimento de energia no futuro, não só enquanto com bustível m as também com o arm azenam en to para a eletricidade gerada de fontes energéticas renováveis. A Linde é pioneira no desenvolvimento contínuo de tecnologia de hidrogénio e no apoio à descoberta deste combustível amigo do ambiente numa diversidade de cam pos. Se se alargaram as medidas de proteção ambiental mundialmente, o mercado para as tecnologias ambientais irá continuar a crescer, essa situação poderá vir a ter um impacto mais positivo nas tendências das receitas e lucros do Grupo Linde e na ten dência de lucros da Linde AG do que o projetado Por um Divisão lado, a de RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 LIQUIDEZ, PÁGINAS 6 7 A 6 8. As tax as de c âm bi o afetam i gualm ente Oportunidades que poderão surgir devido a alterações no quadro regulamentar do contexto dos cuidados de saúde as rec ei tas e o resultado operacional do A m egatendência gl obal no segm ento dos cuidados de saúde permanec e intac ta é i mpulsion ada por tendências dem ográfi cas e pelos desenvolvimentos contínuos em di agnóstic os e terapi as, em especial no caso de doenç as crónicas. Acresc e ainda a este fator, um núm ero c ada vez maior de pessoas a ter um m elhor acesso a c uidados médicos, em especial nas economi as emergentes. Além disso, a pressão cresc ente nos orçamentos de saúde está a proporcionar, a em presas privadas, a oportunidade de desenvolvimento de novas ofertas personalizadas. Na sequência de aquisições e investimentos direcionados que a empresa efetuou nos últimos anos, a Linde é atualm ente líder mun dial no setor dos gases m edicinais e farmac êuticos, especializada na gestão integrada de c ui dados e doenç as do foro respiratório. O mercado dos c uidados de saúde é um setor largam ente regul am entado pelo estado e regido por autorizaç ões espec íficas e regras de licenciamento. Se as políticas de reem bolso relevantes permitirem o acesso de m ais pessoas a um m ai or leque de serviços 89 médicos, em especi al nas economias em ergentes, essa situação poderá vir a ter um impacto mais positivo nas tendênci as das receitas e l ucros do Grupo Linde e na tendência de lucros da Linde AG do que o projetado. O investimento em infraestruturas e a cresc ente riqueza que se verificam nas economias emergentes poderá ter igualmente um efeito positivo nas tendências das receitas e lucros. Oportunidade decorrentes de inovações e I&D Um elemento fundam ental no sucesso do negócio da Linde é a sua capacidade de levar inovações até ao mercado, que ofereçam um valor acrescido sustentável. Nesse senti do, o Grupo está continuam ente a trabal har para melhorar a qualidade das suas atividades de investigação e desenvolvimento e aumentar o âmbito da sua cooperação com clientes e parceiros. Se se alcançar ainda maiores progressos do que os presentemente previstos, essa situação poderá significar o lançamento de mais produtos novos ou mel horados no m ercado ou que serão di sponibili zados novos produtos mais cedo do que o previ sto. Essa situaç ão poderá traduzir-se num aum ento de receitas e l ucros para o Grupo Linde e um a tendência de l ucros m ais positiva na Linde AG. São proporcionadas oportunidades futuras mais de I&D informações em sobre INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO, PÁGINAS 74 A 7 6. Oportunidades financeiras Os m ovimentos veri ficados nas tax as de juros afetam o resultado fi nanc eiro da Linde. O Grupo mantém-se atento aos acontecimentos nos mercados financeiros internacionais, a fim de identificar e responder com celeridade a quaisquer oportunidades que surjam. VER FINANCIAMENTO E MEDIDAS DESTINADAS A GARANTIR AS RESERVAS D E Grupo. As diferenças cam biai s resultam da conversão das diversas divi sas em euros (a moeda em que são expressas as c ontas). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Quanto maior for a vol atilidade do euro face a outras moedas, mai s significativo é o im pacto da conversão de divisas nas receitas e nos l ucros da Linde. Se as osc ilações das tax as de juros e das tax as cam biais s e r e v e l a r e m m a i s f a v o r á v e i s p a r a o Grupo do que é atualm en te previsto, essa situação terá um impacto m ais positivo no resultado financeiro e/ou nas rec ei tas e nos resul tado operacional do Grupo Linde e nos lucros da Linde AG do que as atualm en te previstas. Oportunidades em compras Os preços de compra desempenham igualmente um papel de impacto na rentabilidade do Grupo. Esta situação aplica-se, em especial, a grupos de materiais dependentes de matérias-primas, tais como o aço, o alumínio e o cobre, bem como dos custos energéticos. A Linde segue uma estratégia de compra de portefólio em todo o Grupo. No âmbito do seu conceito de HPO, concebido para alcançar ganhos de melhoria sustentáveis, o Grupo l a n ç o u u m a s é r i e d e n o v o s pr ojetos, d e sti n a d o s desem penh o à m elh ori a c on tín ua de c om pr as do seu e a tornar os c on trol os n e s ta á re a ai n d a m ai s tr an sp a r en t es. No p r es en te a n o d e 2014, a Linde irá alargar as suas atividades de gestão de compras, com especial incidência nos países de menor custo GLO SSÁ RIO] , nomeadamen te n a Ín dia e na China. [VE R Caso as medidas i ntroduzidas gerem m el horias superiores às que estão atual men te previstas e/ou o c usto das m atérias- primas tiverem uma queda, essa situação poderá vir a ter um impacto m ais positivo nas tendênci as das recei tas e lucros do Grupo Li nde e na ten dênci a de l ucros da Linde AG do que o projetado Oportunidades decorrentes de melhorias organizacionais e dos processos As melhori as constantes que são introduzidas aos processos de negócio da Linde, conjugadas com uma gestão de custos rigorosa, contribuem para assegurar o reforço da rendibilidade e a competitividade do Grupo. A Linde desen vol veu um conc eito holístico, concebido para alcançar ganhos de eficiência sustentáveis, denom inado High Perfor mance Organisation ou HPO (organizaç ão de alto desempenh o) e associado aos objetivos men suráveis. VER PERSPETIVAS FUTURAS, PÁ GINAS 1 0 4 a 1 0 6 . A Linde acredita que existe o maior potencial para a otimização na cadeia de fornecimento do seu negócio de gases liquefeitos e gás em garrafa, bem como nas áreas de compras e tecnologias da informação. A normalizaç ão e a automatização das unidades de enchi mento de gases em diversas regiões do m undo é um desses exem plos. Se a Linde ultrapassar os seus objetivos de HPO, a acontec er, essa situação poderá vi r a ter um impacto mai s positivo nas tendências das receitas e l uc ros do Grupo Linde e da Linde AG do que o atualm ente previsto. Oportunidades colaboradores decorrentes dos O suc esso de um a empresa depende, em larga esc ala, do em penho, da m otivação e das com petências dos seus c olaboradores e dos seus quadros exec utivos. A Linde estabelec e u program as abrangen tes, destinados a fom entar a m otivação e a l ealdade dos seus colaboradores. VER COLABORADORES E SOCIEDADE,PÁGINAS 77 A 81 E RISCOS COM COLABORADORES, PÁGINA 101. Se estas atividades con tri buírem para cri ar um impacto mai s positivo do que é atualm ente previsto, essa situaç ão poderá ter um maior contributo nas tendências de receitas e lucros do Grupo Linde e da Linde AG do que as atualmente projetadas. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Oportunidades aquisições decorrentes a viabilidade do Grupo enquanto empresa de No seguim ento da aqui sição da Linc are e da c ompra das operaç ões europei as de c ui dados domi ciliares à Air Products em 2012, a Linde tornou-se uma em presa com uma presença global no negócio de cuidados domiciliares. O Grupo detém agora um a forte p o s i ç ã o n o m e rc ad o , e m e s p e ci al no s E st ad o s U ni d o s e n a E u r o pa , o s m er c a do s m ai s im po r t an te s nesta áre a. Não q u ai s q u e r pl anos existem atualmente de a q ui si ç ão d e st a m a g n i t u d e ; c o n t u d o , o Grupo continua a considerar a possibilidade de realizar adições regionais a uma menor escala ao seu portefólio. Novas aquisições no setor dos cuidados de saúde poderiam vir a contribuir de forma positiva para as tendências das receitas e l ucros do Grupo Linde e da Linde AG d o que as atual mente previ stas. 90 RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS Gestão de riscos e sistema de controlo interno A Linde, uma empresa tecnol ógica com operações globais, está exposta a um a enorme diversi dade de riscos, no âmbito das suas atividades internacionai s. A nossa grande vontade de assumir riscos empresariais, permite ao Grupo explorar oportunidades à medi da que elas vão surgindo. É portanto neste espírito que a Linde aceita deliberadamente os riscos, desde que estes sejam razoáveis e possam ser geridos e controlados, e suporta esses riscos, caso seja expectável que estes venham a proporcionar oportunidades para cri ar um reforço sustentável de valor para os acionistas. Neste contexto, o objetivo da gestão de ri scos é conferir uma maior certeza à consec ução das metas de crescimento e de lucros, bem como dos objetivos estratégicos. O C onsel h o de A dm i ni straç ão Ex ec uti vo do Grupo implementou um sistema de gestão de riscos abrangente, sistemático e eficaz (Enterprise Risk Management ou ER M), c uj os p ri n c í pi os f un d a m en t ai s se enc on tr am de fi ni dos n a s l i nh a s o ri e n ta do ras do Grupo. O S i st em a d e E RM foi c on c e bi do de f orm a a sa ti sf az e r a e str ut ura e m p re sari al da Li n d e. R e ve ste - se de i m po rt ân ci a vi tal par a o pr oc esso de g est ão do Gr up o e t om a e m c on si d er aç ão n ão a pe n as os ri sc os ec o n óm i c os, c o m o c on si d era i gual m e n te os ri sc os so c i ai s e ec oló gi c os. Os elem en tos fundamen tai s do conceito do ERM sã o o sistem a de gestão de riscos e o sistem a de control o interno, que se encontram interli gados. A c onc eç ão dos sistem as tem por base um Three Lines of Defence Model (TLOD - m odelo de três li nhas de defesa), proposto nas orientaç ões emitidas pela FERM A [ VER GLOSSÁRIO] e pela ECLLA [VER GLOSSÁRIO] relativas à implemen tação do artigo 41º da 8ª Diretiva da Uni ão Europeia, que visa proporcionar um a contabilização estruturada da interaç ão entre os di versos interveni en tes na gestão de risco e no controlo interno. O sistema de gestão de riscos c entra- se na deteç ão, i denti ficação e tratam ento de riscos. Sem pre s e procurou fazer face não só aos risc os que possam afetar em continuidade, em conformi dade com as disposições previstas na Lei Alem ã sobre o Controlo e Transparência nos Negócios (KonTraG, V E R G L O S S Á R I O ), m as t am b ém a tod os o s ri sc os si gn i fi cati vos p ar a o Grupo. A norma i nternacional IS O 31000/2009, que defi ne a m elhor prática para a gestão de riscos, constitui o enquadramento em torno do qual se construi u o sistema de gestão de riscos da Linde. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O objetivo do sistema de controlo interno é prevenir riscos que surjam no decorrer das operações, mediante a adoção de controlos e processos adequados, em especial em áreas como a legislação, conformidade com a estratégia, a qualidade das práticas contabilísticas e de relato, a qualidade de processos e a proteção dos ativos. A Linde não se restringe apenas a riscos que possam ter um impacto direto nos ativos líquidos, posição financeira ou resultados das operações do Grupo, mas analisa igualmente riscos que possam ter apenas um impacto indireto nos indicadores financeiros chave, tais como os riscos para a reputação do Grupo. O sistema de controlo interno engloba todos os controlos e processos que estão integrados nas atividades do Grupo. A estrutura do sistema de controlo interno baseia-se no modelo de referência reconhecido a nível mundial, publicado em 1992/94 pelo COSO (Committee of Sponsoring Organisations of the Treadway Commission, uma organização não lucrativa do setor privado, criada por organismos profissionais de contabilidade e auditoria, destinada a melhorar a qualidade da apresentação das informações financeiras através da ética empresarial, de controlos internos eficazes e do governo das sociedades) e denominado “Internal Control - integrated Framework” (controlo interno – quadro integrado) Sistema de controlo interno É aos quadros di retivos das Funções de S uporte Global que c ompete a responsabilidade pelo estabelecimento de processos e sistem as de controlo nas suas próprias áreas, a fim de assegurar o c umprimento com as disposições legai s e as diretrizes internas. Estas últimas são objeto de análi se periódica em term os das m el hores práticas, tanto interna como externam ente ao Grupo. Os quadros diretivos das Funções de S uporte Global realizam regul armente análises de risco no sentido de harmonizar as suas ati vidades de gestão de riscos, adaptando-as a quai squer alterações na situaç ão do risco. N e st e c on t ex t o , o s pr i n c i p ai s c on tr ol os i n t er n os (c on t rol o s- c h a v e ) sã o r egi st a do s e d o c um e n t a d o s a n í v el c en t ra l . As diretri zes emiti das a nível central são um com ponente essencial destes controlos-chave. Entre estas linhas orientadoras, c ontam-se os seguintes ex emplos: Diretriz de despesas de capital: a decisão e o processo de afetaç ão para despesas de capital no Grupo são centralizados. Cada verba importante de despesas de capi tal é sujei ta à aprovaç ão de uma comi ssão de investimento central e/ou do Con sel ho d e A dm i ni straç ão Ex ec uti v o do Grupo Linde. Diretriz de tesouraria: a di retriz de tesouraria, que é aplicada a nível m undial, visa essencialmente fazer fac e aos risco s financeiros com que um Grupo com operaç ões globais se pode defrontar, tais c omo risc o de con traparte, risco de liquidez e riscos resul tan tes de alterações nas tax as de juro e nas tax as de câm bio. São definidas diretri zes cl aras para as subsidiárias, a fim de mi nimizar estes riscos e a geri-los de forma ativa. A emissão do relatório m en sal sobre estes riscos é da c om petência da Comi ssão do Tesouro, que é presidida pelo mem bro Con selh o de Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo do Grupo, responsável pelo pelouro financeiro. Diretriz de com pras: As ativi dades de c om pras c ol oc am a o Grupo Linde um c on junto c om pl ex o de requi sitos em term os da sua c on duta de n egóci os. A Linde respeita e cumpre os princípios da concorrência livre e leal, rejeitando por conseguinte quaisquer práticas de negócios ilegais quando efetua compras de bens e serviços. A Linde complementou o seu código de conduta dos colaboradores com a introdução de uma diretri z de compras, que se aplica de modo idêntico a todos os colaboradores do Grupo. Nestas regras, a Linde define os princípios relativos à conduta nos negócios e à p r e v e n ç ã o d e c o n fli to s d e i n te r e s s e s. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 D ir etr iz de res pon s abilida de corpor at iva: A Linde está empenhada e aposta na adoção de um comportamento responsável em todas as suas divisões. A diretriz da responsabilidade corporativa define os princípios de sustentabilidade do Grupo. Em áreas de prestaç ão de c ontras tri m estrai s e para as dem onstraç ões fi nanc eiras do Gr upo numa base si stemátic a, c om o prop orci on a igual mente dad os para as conta s de individuais, como seja a segurança e a proteção do gestã o, dados orç am en tai s e ai nda dados ambiente, a Linde elaborou normas e linhas orientadoras que e normas complementares, que proporcionam exemplos Financ ei ro e para outros departam entos concretos de como integrar a diretriz da responsabilidade centrai s. corporativo nas atividades diárias do Grupo. Código de Conduta para fornecedores do Grupo Linde: No sentido de prevenir a ocorrência de riscos ecológicos, sociais e de compliance na cadeia de fornecimento, a Linde introduziu um Código de Conduta para Fornecedores a nível mundial. Complementarmente, o Grupo realizou, em conjunto com um parceiro externo, uma análise dos riscos de sustentabilidade na sua cadeia de fornecimento, a qual irá servir de base para novas medidas, destinadas a alcançar uma gestão da cadeia de fornecimento sustentável no seio do Grupo. A Linde deu formação sobre o Código de Conduta para Fornecedores aos colaboradores responsáveis pela gestão de compras. Para além da implementação das normas centrais acima referidas, cada unidade operacional é responsável pela adaptação do sistema de control o interno às necessidades locais e pela funcionalidade do si stema. A revisão do sistema de controlo interno é realizada em intervalos regulares pelas unidades operacionais e pelas 91 dados para a pre paraç ão d os doc um entos Funções de Apoio Globais, com base numa autoavaliação. A autoavaliação envolve empresas e a verificação, por parte das Funções de Apoio Globais, por exemplo, se os processos nas áreas funcionais individuais respeitam as regras e os requisitos de segurança e se os controlos-chave implementados se têm revelado eficazes. A auditoria interna é responsável pela coordenação e avaliação deste processo. Sistema de controlo contabilístico interno Os proc edimentos para a preparação das dem onstrações financeiras do Grupo são definidos, moni torizados e i mpl em entados a n ível central. As diretrizes contabilísticas e de elaboração de relatórios financeiros, as quais são aplicadas em todo o Grupo, definem os requi sitos mínimos para as uni dades locais e asseguram a observância e o c umprimento das disposições regulamen tares e dos estatutos da sociedade. O regi sto das operações contabil ísticas é feito pelas subsidiárias locais do Grupo Linde. No exercíci o de 2010, a Linde deu início à concentração de determinadas funções contabilísticas (por exemplo, em países europeus e asiáticos) em centros de serviços partilhados, no sentido de centralizar e normalizar os seus processos. Os controlos existentes foram transferidos na mesma altura em que a transferências de funções teve lugar, enquanto os controlos adicionais, destinados a assegurar uma contabilidade correta eram igualmente implementados. Estas i nform aç ões, registadas quer l oc almente ou nos c en tros de serviços partil hados, são conjugadas com dados c om plem entares num pacote de relatórios do Grupo e apresentados pelas uni dades l ocai s, através de um sistema de prestação de contas norm alizado em todo o Grupo. O si stem a de c onsoli daç ão e rep orte é um a si stem a tot al mente in tegra do, que não só rec ol he sã o rel ev an tes para o Con trol o RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Todos os procedimentos de consolidação são realizados centralmente. Em determinados casos, como seja a mensuração de responsabilidades com pensões, recorre-se a peritos externos. Os proc edi mentos do sistem a de c ontrolo intern o são orientados para um a preparaç ão adequada e a fi abilidade dos registos c ontabilísticos do Grupo, assegurando que as tran saç ões com erciai s são regi stadas atem padam en te e em c onformi dade com disposições regulam entares e os estatutos da sociedade e que os registos destas transaç ões são com pletos. Asseguram igualmente que os inventários são el aborados adequadam ente e que os ativos e passivos são r ec onh ec i dos, m en s ur ad os e di v ul g ado s d e form a apro pri ad a. A i m pl emen t aç ã o, separ aç ã o ex ec uç ã o da s e f unç ões de a ut ori zaç ão admi n i straç ão, di m i nuem a possi bili dad e de oc orrên ci a d e fraude. Os controlos-chave utilizados a fim de assegurar a preparaç ão c orreta e a fiabilidade dos registos contabilísticos são os seguintes: controlos automatizados, como sejam as verificações de plausibilidade dos números e controlos de acesso ao sistema, com base no conceito de autorização, controlos manuais, como a análise de vari ações e tendênci as, com base nos valores de referência definidos e comparações c om os números orçamentais. A fiabilidade dos procedimentos contabil ísticos é igualmente sustentada por debates mensais com as unidades operacionai s relativos aos valores de referência principais. O sistema de controlo interno da contabilidade assegura que os processos contabilísticos e de relato cumprem as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como adotadas pela União Europeia, o Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB) e outras disposições regulamen tares e legislativas relevan tes. Sistema de gestão de riscos Organização, responsabilidades e ferramentas de gestão de riscos A Linde faz um a distinção entre os riscos relaci onados com todo o Grupo (riscos do Grupo) e ri sc os dec orren tes das ativi dades das unidades de n egócio operacionai s (risc os de n egóci o). Os risc os do Grupo são identificados por m e m b r o s do Con sel h o d e Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo e pelos quadros de direção das Funções de Apoio Global, e geridos pelos quadros a quem a responsabilidade por esses riscos foi atri buída. Os riscos de negócio são geridos pelos responsáveis dos segm entos operaci onais nas divisões. Estes identificam, analisam, geram e ac om panham os ri scos nas suas respetivas áreas de competência, de forma contín ua, enquanto o nível hierárquico acima é responsável pel o controlo desses riscos. Para assegurar que os procedimentos normalizados são aplicados na identificação e avaliação dos riscos de negócio nos segmentos operacionais, o departamento central de gestão de riscos proporciona a todos os responsáveis os métodos e as ferramentas de gestão de riscos de que eles necessitam. Coordena também o registo, em todo o Grupo, de todos os riscos significativos para o Grupo e continua a desenvolver as ferramentas e os métodos necessários para identificar e avaliar riscos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Reconhecimento, avaliação riscos e gestão l i m i tada s. O Grupo assegura de forma constante de que os seguros estão ao nível ótimo, com base nos No cerne de toda a gestão de ri scos reside um processo de gestão de risc os cíclico e sistemático, que envolve um requisitos específicos das unidades de negócio. conjunto de passos, desde a identificação de um risc o, à análise, avaliação e gestão do risco e, por fim, o os riscos i denti ficados em registos de ri scos, os quais são atualizados trimestralmente. Nos acompanhamento das medidas tomadas em reação ao registos de riscos doc um entam-se, de forma risco. Todos os quadros com responsabilidade local pelo risco nas unidades operacionais asseguram que, entre clara e sintética, as medidas propostas para a redução do risc o e as duas classificações de outras, a implementação global do processo de gestão de risco é efetuada. risco (com base na escal a de registo definida A equipa de gestão de cada unidade operacional dentro do Grupo an alisa os riscos pri ncipais que afetam impacto potencial do risco e a probabilidade da sua ocorrência, para que todos os que têm essa unidade. Em segui da, os ex ec utivos, nas diversas responsabili dade pelos riscos possam ter uma uni dades, perspetiva geral da posição do risco na sua classificam c ada um dos risc os que identifi caram e avaliam-no em termos de cri térios defi nidos a nível central, incluindo o impacto potencial do ri sco no Grupo e a probabi lidade esperada da sua ocorrência. Ao proceder à análise do impacto de um risco, a Linde tom a em consideraç ão não só o impacto nos resultados das operações, m as tam bém o impacto 92 RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS em áreas não m onetári as, com o a segurança, serviços, reputação e estratégia. Ao avaliar o impacto potencial dos riscos e a probabilidade esperada da sua oc orrência, as unidades utilizam uma escala normalizada, concebida pelo departamento central de gestão de riscos. Esta escala possui quatro classi ficações de risco diferentes, que variam entre risco baixo e risco muito elevado. A cada risco é atribuída uma cl assificação de risco nesta escala normalizada, com base no seu impacto potencial e uma outra classificação de risco com base na probabilidade esperada da sua ocorrência. Para cada um dos riscos, o passo seguinte para os responsáveis passa pelo planeam en to de m edidas que possam ser tomada para a gestão do ri sco, para que o risco possa ser reduzi do a um nível aceitável. A gestão do risco com preen de uma seleç ão ou uma com bi naç ão de m edidas para evitar o risco, transferir o risco, reduzir o risco e controlar o risco. Para c ada um dos riscos, a responsabilidade pelo risco é assumida por um colaborador nom eado pela administração. É esta pessoa que faz o acompanham en to do ri sco e gere o tratam ento do risco. Os workshops sobre risco, envolvendo as equipas de gestão das unidades operacionais, são uma ferramenta importante para a Linde, na identificação e avaliação de riscos e na definição das medidas a serem tomadas para reduzir esses riscos. Ao identificarem-se os riscos, são tomadas em consideração uma enorme diversidade de áreas que podem envolver risco, tanto no interior do Grupo como fora dele. As áreas cobertas pelas avaliações de risco incluem não só recursos e processos internos, como também o contexto económico, financeiro, jurídico e regulamentar, c o m o e c ol ó gi c o s . ai n d a aspetos so c i ai s e Os seguros são uma das ferram entas conc ebidas para a transferência do risco. A Linde su bsc re ve u se g ur os de r espo n sa bi l i da de po r ri sc os e pe rda s po te n c i ai s, no se n ti d o de a sse g ur ar q ue as ev en t uai s c on se q uê n c i a s fi n an c ei ra s de q uai sq uer ri sc os q ue poss a m sur gi r são el im i n a da s ou As unidades operacionai s registam todos a nível c entral ), que procuram quantificar o uni dade. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Relato dos riscos O relato dos riscos é levado a cabo pelo departamento central de gestão dos riscos. As unidades incluídas no processo de comunicação dos riscos poderão diferir das unidades incluídas na consolidação, na medida em que o relato dos riscos se aplica a todas as unidades operacionais de negócio sobre as quais a Linde AG detém controlo de gestão (no sentido em que os direitos possam ser exercidos) e para as quais os volumes de receitas anuais ultrapassam um determinado valor, definido internamente. Complementarmente, poderão ser incluídas outras unidades operacionais, que não cumprem os critérios anteriormente mencionados, no processo de relato, com base em avaliações de risco específicos. São aplicadas normas uniformes em todo o Grupo para o relato da situação de quaisquer riscos significativos e quaisquer alterações a esses mesmos riscos. As unidades locais elaboram os seus relatórios de riscos com recurso às ferramentas de relato acessíveis através da intranet do Grupo. Além disto, quaisquer riscos que surjam inesperadamente ou que tenham repercussões em todo o Grupo são comunicados diretamente aos colaboradores competentes do Grupo, independentemente dos canais de relato normal. Todos os trimestres, é apresentado ao Con sel ho de Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo um relatórios de riscos preparado pelo departam ento c entral de gestão dos riscos, o qual é em segui da debatido n uma reuni ão do Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo. O Con sel ho d e A dm i ni straç ã o Ex ec uti v o apresenta um relatório sobre a si tuaç ão de ri scos do Grupo nas reuniões trimestrais da Comissão de A uditori a. O relatório de riscos apresentado ao Conselho de Administração Executivo compreende os relatórios para todo o Grupo sobre a situação de todos os riscos identificados no Grupo Linde e os riscos mais significativos para o negócio, juntamente com uma síntese global de todos os riscos comunicados no seio do Grupo e a descrição das atividades do departamento central de gestão de riscos. O reporting dos riscos mais significativos para o negócio reflete a estrutura organizacional da Linde. Em consonância com esta estrutura, os riscos mais significativos identificados em cada unidade organizacional são comunicados num modelo de relatório idêntico. Estes riscos tinham já sido previamente identificados pelos diversos responsáveis pelos riscos nas divisões, RBUs, GBUs e BAs, suportados pelo departamento central de gestão de riscos, num processo de consolidação que toma em consideração todos os riscos na unidade organizacional em questão. Para todos os risc os do Grupo e para os ri scos mais signific ativos para o negóci o, o relatório inclui um a avaliação do impacto potencial do risc o e uma avaliação da probabilidade da ocorrência, expressa nos termos das classific ações de riscos definidas a nível central. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Áreas de risco Auditoria O departamento de auditoria interna realiza exames, em intervalos regulares, à eficiência e eficácia do sistema de gestão de riscos e do sistema de controlo interno. Os auditores externos independentes (KPMG AG nos seus ativos líquidos, posição financ eira e resul tados Wirtschaftsprüfungsgesellschaft) realizam igualmente uma das operações, caso venham a ocorrer, são apresentados avaliação à eficácia do sistema de reconhecimento precoce relativamente aos riscos e apresenta relatórios periódicos, a nas linhas abaixo. Estes c om preendem, em primeiro lugar. Os riscos um nível global, sobre os resultados do seu exame ao individuais para o Grupo ou riscos para o negócio, aos Conselho de Administração Executivo e ao Conselho de Supervisão. quai s, indepen dentemen te da probabilidade da sua A KPMG AG Wir tschaftspr üfungsgesellschaft realiza igualmente a auditori a às dem onstrações financeiras quatro classificações na escala de classi ficação, em ocorrênci a, lhes tenh a si do atribuída a m ais elevada das intercalares e sem estrais. As uni dades operacionais term os do seu impacto potencial. Em segundo lugar, compreendem conjuntos de riscos indi vi duais para o negócio com a m esm a causa e que n ão signific ati vos que sejam relevantes para o Grupo são tam bém objeto para o Grupo Linde em termos da sua cl assificação de um a revi são ou de uma auditoria realizadas por em presas pertenc entes à rede de auditores da KPMG individual quanto ao impacto potencial do risco, mas que AG Wir tsc haftsprüfungsgesellsc haft. No dec urso da como um polo de riscos. De forma a proporcionar uma auditoria real izada às dem on strações fi nanceiras do Grupo, são igualm ente identificadas e reportadas melhor perspeti va, apresenta-se abaixo um a síntese dos riscos por área de risc o. Cada área de ri sco representa a questões de auditoria importantes. causa principal do risc o. É dada uma descrição não só do Tan to os auditores externos c om o os auditores internos estão envolvidos no teste de subsistem as, que impacto potencial do ri sco como também das principais sejam relevantes para efeitos con tabilísticos e de rel ato, com o o sistem a de tesouraria e os sistem as risco (n uma perspetiva l íqui da). S alvo indicaç ões em do Grupo e o exam e dos relatórios financeiros 93 Os riscos que a Li nde c onsidera com o significativos e que poderão ter um impacto prejudicial no Grupo Li nde e podem ter um efeito negative significati vo se vistos estratégias atualmente implementadas para a gestão do contabi lísticos das unidades operacionais. contrário, os ri sc os são relati vos a todos os segm en tos relatáveis, em bora a sua abran gênci a possa variar. Melhoria contínua A ordem pela qual as áreas de risco são apresentadas baseia- se na estimativa atual efetuada O sistem a de gestão de riscos da Linde é orientado pelo Grupo sob re a i m port ân c i a gl ob al r el a ti v a d a para o futuro, sendo objeto de m elhorias c ontínuas com o objetivo de aum entar a sua efi cácia. á rea de ri s c o, c om eç an d o p el a ár ea d e ri sc o c om efeito s m áx i m a i m por tâ nc i a rel ati v a. Est a si t uaç ã o n ão se a pl i c a à desc ri ç ão d os ris c o s n um a á re a de ri sc o. A contabilísticos são revi stos e otimi zados regularmen te, esti m ati va da i m po rt ân ci a rel ati va d e um a á rea de a fim assegurar um processo eficaz e funcional. O plano ri sc o t em por b as e uma avali ação abrangen te e integr al do número total de todos os ri scos individuais Os controlos internos relevan tes para de contas utili zado em todo o Grupo, por ex em pl o, é ada pt ado peri odic ament e de form a a ir ao en contro dos requi si tos i nternos ou ex tern os. Al ém di sso, a Li nde revê todas as diretri zes apli c ávei s às uni dad es incluídos na área de risco e nas classi ficações desses operaci onai s e às F un ç ões de Apoi o Gl obal sem pr e Riscos económicos que sur ja n ec essi dad e para tal, asseg uran do assi m que os proc essos são m el horados e al terados em Nos riscos económicos, a Linde inclui os riscos decorrentes de incerteza na economia mun dial e os c onformi dade. riscos com clientes e vendas, rel ativos a um cliente risc os quanto ao seu i mpacto potencial. específico ou segmentos de produtos ou m ercados de ven das. Neste ponto, os ri scos relevantes para a Linde são os risc os rel acionados com a c oncorrência, os riscos relacionados com a fixaç ão de preços e os riscos rel ac ion ados com a comercializaç ão de projetos de cliente, novos ou exi stentes. Riscos associados à economia global Enquanto em presa c om um a presenç a gl obal , a Linde depende das tendências cícli cas na economia m undial. Os segui ntes fatores de risco c ontinuam a contribuir para o aum ento das inc ertezas quanto às tendências económicas globais que teremos pela frente: níveis el evados de dívida soberana nas grandes economias, instabili dade nos mercados fi nanc ei ros, a cri se continua em grand e parte da Europa e o clima de insegurança sen tido quanto à futura evol ução na Zona Euro, as taxas de desemprego persistentemente elevadas nos Estados Unidos e em RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 algun s países europeus, o imprevi sível futuro politico em determinadas regiões do gl obo e o potencial abran dam ento do crescimento nos mercados asiáticos e noutros mercados em crescimento. O elevado nível de volatili dade verificado n os mercados financeiros faz c om que seja ainda difícil fazer-se um a avaliação exata dos ativos líqui dos, posição fi nanc eira e resul tados das operaç ões futuras do Grupo Linde. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Na even tualidade de a ec on omi a global enfraquecer de form a significativa, existe a am eaç a de vendas perdidas, um a potencial falta de novos n egócios e um aumento do risco de dívidas incobráveis nos negócios operacionais, devido à i ncapaci dade cresc ente dos clientes conseguirem efetuar pagam entos (risco de N est a funç ã o, en quant o em pre sa do Grup o Li nde, a Linde A G d et ém pa rt i c i pa ç õ e s em empresas do Grupo. Os valores contabilísticos destas participações correm o risco de sofrerem um a diminuição de valor, caso a si tuação económica dessas em presas do Grupo se agrave. Este cenário pode ter um impacto negativo n o r e sul t a do l í qui d o d o pe r ío do da Li n d e AG . A Linde tem presenç a em m uitos países e regiões, fornecen do praticam ente todos os setores industriais. Não se encontra ex posta à volatilidade de um úni co mercado de cli entes finais, em virtude do elevado nível de di versifi caç ão dos seus cli entes finais, tanto em de aplicações com o da sua loc alização geográfica. O impacto dos ciclos econ ómi cos no Grupo é 94 RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS menor, em resultado da dupla conc entração da Linde no seu n egócio de gases (que com preende um a am pla variedade de áreas de aplicação) e n a con strução de uni dades de produç ão (com as suas linhas de produtos diversificados). Estes dois setores podem ser afetados de forma diferenci ada, em termos de receitas e de lucros quando se novas formas de tratamento que reduzem o tempo de internamento em hospital de doentes tratados em regime de ambulatório, bem como e m novos programas de terapias. A princi pal estratégi a da Li nde é fazer face contraparte). term os desenvolvimentos incluem, a título de exemplo, verific am alterações em determinadas condições económicas. Em bora isto n ão signifique que o Grupo tenh a a capacidade de evitar que um a di minuição na proc ura global tenha um efeito negativo nos seus objeti vos de crescim ento, signifi ca contudo que poderá ter a capacidade de mitigar os efeitos desse decl ínio. Riscos associados à concorrência A concorrência a nível mundi al significa que o Grupo está exposto ao risco de perda de quota de mercado, o que, por sua vez, pode ter como resultado uma queda das receitas e dos lucros. Pese embora o facto dos enormes condicionalismos à entrada no merc ado, iremos assistir a um aum ento concorrencial em mercados com um bom potencial de crescimento. Os merc ados mais maduros são, em geral, caracterizados por uma maior estabilidade. Por outro lado, a migração de indústrias existentes para economias de menores custos está a c ontribuir para o aumento da pressão económica nestes mercados. Nos mercados de vendas da América do Norte e Europa, a Linde faz face ao risc o contínuo da concorrência de preços com as suas competências técnicas especializadas em áreas como as aplicaç ões de gases. Na área de produto de Healthcare, existe o risco, tanto nos Estados Unidos como na Europa, de os eventuais cortes orçamentais no setor da saúde e a tendência crescente para a externalização por agências governamentais e planos de seguros de saúde provocarem a continuação do aumento da concorrência de preços. Para fazer face a esta situação, as atividades de investigação e desenvolvimento da Linde centram-se no desenvolvimento de produtos e serviços que tomem em consideração a constante pressão para a diminuição de custos no setor da saúde. Estes a estes conc orrênci a risc os através da associ ados à realizaç ão de análises do enquadram en to merc ado, da sua situaç ão do seu fac e à conc orrênci a e o enquadram en to jurídi co em c ada segmen to de negócio e em cada região. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O Grupo obtém i nformaç ões cruciais sobre as necessidades dos seus cli entes através da m anutenção de contactos regulares com os c lientes, reforç ando a sua proximidade ao m erc ado. A Li nde uti liza as i nformaç ões que recebe para o desenvolvimento e fornecimento de produtos adaptados às nec essidades do m ercado e ai nda para aum entar o seu perfil de mercado. Na área de gás em garrafas, a n ova garrafa de gás GENIE™ é um dos ex emplos de um produto inovador orientado para o cliente, que permi te à Linde distinguir-se da concorrência. O Grupo prossegue ainda a rigorosa implementação dos seus programas para a redução de custos e melhoria da eficácia dos seus processos, com o objetivo de reforçar a sua competitividade. Na construção de unidades de produção, a título de exemplo, os peritos das Divisões de Engenharia e de Gases da Linde têm estado a trabalhar no reforço da competitividade do portefólio das unidades de produção, mediante uma maior normalização e modularização. No negócio de gás em garrafa, lançou-se uma iniciativa para o desenvolvimento de um programa de unidades de produção modulares e escaláveis para unidades de enchimento. Isto deverá tornar possível, no futuro, a utilizaç ão de uma abordagem modular para adaptar as unidades de enchimento à diversidade de c ondições de mercado, de forma a não exigirem muito espaço, sem contudo diminuírem a sua produtividade e continuarem a proporcionar uma segurança no trabalho ótima. Riscos associados à fixação de preços Os ri scos associados à fixação de preç o surgem, em geral, em áreas onde determinados aum entos de custo não podem ser suportados pelo cliente, através da inclusão de cláusul as contratuais de indexação de preços. Neste campo, o elevado nível da volatili dade nos preços energétic os e no preço das matérias-pri mas signi fica que exi ste o risco de os objetivos em termos de recei tas e resultados não serem alcançados, caso o aum ento resultante nos c ustos não seja tomado em consideração na celebração de contratos ou na fixação de preços, não seja tomado em consideração atempadam ente ou seja apenas tom ado em con si deração para sofrer um a perda em quota de mercado. Em 2012, para fazer face a este risco, a Linde l ançou a Pricing Initiative, que faz parte do seu program a HPO. O objetivo desta iniciativa é alcançar um a política de fixação de preços m ais eficaz e m ais diferenci ada, tendo em conta um a am pl a variedade de fatores, assegurando em sim ultâneo que os seus produtos se mantêm rentáveis no futuro e que, ao mesmo tempo, o Grupo conserva a sua quota de mercado. Riscos associados à comercialização Os ri scos de cliente e de vendas associados à comercialização de novos projetos de cliente e de projetos existentes não podem ser eliminados, em especial nos mercados em crescimento. Poderão existir motivos técnicos ou económicos do lado do cliente ou nos mercados de vendas que possam exigir a introdução de alteraç ões ao projeto, as quais podem ter como consequência a impossi bilidade de produzir as quantidades totais inicialmente consideradas no plano de negócios ou a impossibilidade de produzir essas quantidades fora do prazo estipulado. Esta situação poderá dar origem não só a processos de produção não rentávei s, mas também a desvios desfavoráveis do fluxo de caixa orçam entado, prejudicando assim os objetivos de rédito associados ao investim en to. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 No sentido de assegurar que os défices críticos são identi ficados e col matados n uma fase inicial, a Linde i ntroduzi u m e di das d e e sta bel eci m en to d e pri oridad e s d e proje to s e d e g estão d e p r o j e t o a d i c i o n a i s . Al ém disto, o Grupo iniciou estruturadas e baseadas em proc essos, permite ao Grupo assegurar que os aspetos relevantes, desde a conc eção técnica à mon tagem e entrada em func ionam en to das diligências com vista a assegurar que todas as partes unidades no local do projeto, são pl an eadas, relevantes são envolvidas na avali ação do risco antes do implementadas e monitorizadas. Os início do projeto. desastres naturai s, pandemias e atentados terroristas ou outros atentados criminais colocam igualmente um risco para os Riscos associados à prestação de serviços colaboradores, o s ativos líqui dos, posi ção serviços financ ei ra e resul tados das operaç ões do compreendem todos aqueles riscos decorrentes de Grupo. Estes risc os podem ter i gualmente um proc essos que são realizados nas instalações operacionais da Linde, incluindo a distribuição de impacto retroativo na Linde caso os clientes do Grupo sejam significativamente afetados produtos a clientes e os serviços de logística com eles por qualquer um destes riscos. Os riscos associ ados à prestação de relacionados. Estes riscos englobam riscos de segurança durante o processo de produção, riscos de produção, como uma avaria da m aquinaria, paragens e interrupções e estrangul amentos na capacidade de produção, riscos de projeto na construção de uni dades e riscos associados a produtos e serviços. Riscos de segurança O fabrico de produtos e a construção de unidades de produç ão pelo Grupo pode comportar riscos associ ados à 95 aplicação de normas de gestão claram ente produç ão, enchimento, arm azenam en to e transporte de matérias-primas, bens ou resíduos. Estes riscos, caso não sejam tratados adequadamente, poderão provoc ar lesões pessoais, danos na propri edade ou danos ambientais, os quai s, por sua vez, podem ter como resultado interrupções nas ati vidades, sanções pec uniárias, pagamentos por i ndemnizaç ão ou custos de despoluição. A reputação do Grupo Linde poderá igualmente sofrer, se tal suceder. A Linde esforça-se ao máximo por ser um líder nas áreas de segurança, proteção da saúde, proteção ambiental e qualidade. Todos estes aspetos estão integrados nos seus sistemas de gestão. A função de SHEQ em todo o Grupo gere o processo contínuo de melhoria nestas áreas. Um a das pri nci pai s estratégi as preventi vas da Li nde é assegurar as m ai s el evad as norm as de segur anç a para os proc esso s de prod uç ã o e de servi ç os. Os processo s com um a ex posiç ão partic ul arm en te el evada ao ri sc o têm de respei tar rigorosos req ui si tos de seg ur anç a. Uma das maneiras da Li nde lidar com este probl ema foi desenvolver e introduzir um programa de revisão de riscos industriais graves. E s t e p r o g r a m a é u t i l i z a d o p a r a a a v a li aç ã o si st em á tic a d e risc o s qu e p o d em c on d uzir a a ci d en te s o u d an o s m a ter ia is o u a m b i e n t a i s . A j u d a o Grupo a minimi zar o risco de inci dentes que possam ocorrer, caso os níveis de seguranç a mantidos nos seus projetos sejam inadequados, sendo contin uam ente atualizado para fazer face a novos riscos potenciais. Na Divisão de Engenharia, a Linde atribui um papel de relevo à integração uniform e da seguranç a, saúde e segurança am biental e qualidade na construção de unidades de produção e n os proc essos de exec ução de projetos. A RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A Linde faz face a estes ri scos, os quais estão, em alguns casos, cobertos por seguro, através da Business Continuity Management (gestão baseada na continuidade das atividades), Nas uni dades de negócio, e sob a direção da função de SHEQ do Grupo (Segurança, Saúde, Ambiente e Qualidade), são im pl ementadas medidas de redução de risco locai s. O objetivo destas medidas é minimizar, dentro da medida do possível, as c onsequências potenciais de acontecim entos graves e assegurar que as atividades normais são retomadas o mais rapidamente possível, mesmo no caso de acontecim entos altamente improváveis o u perdas de natureza grave. Riscos de produção Uma paragem, ou paralização prolongada, numa das principai s unidades de produção da Linde ou numa unidade on-site de um cliente pode afetar negativamente os re sul ta dos das operaç õe s e a rep ut aç ã o do Grupo. Esta situaç ão é particularmente verdadeira se a interrupção da atividade for causada por um acidente em que tenham também resultado danos pessoais ou danos no am biente. Por esse m otivo, a Linde atribui u a m aior prioridade a m edidas concebidas para evitar interrupç ões de negócio ou ex pl oraç ão. Estas medidas contem pl am, em particul ar, a m onitorização e manutenç ão de unidades de produç ão, para que se possam evitar tais inci dentes e a provisão de peç as sobressalentes de importânc ia estratégica. Con tudo, e apesar destas m edidas preventivas, se ocorrer um a i nterrupção, o Grupo possui redes de abastecimento que funcionam entre as suas unidades de produção, para que qualquer interrupção tenha apenas um efeito limitado ou di minuto nos seus clientes. Na área de produto dos gases l iquefeitos e de gás em garrafas, as principais unidades são as unidades de enchimento; estas oferecem elevados níveis de fl exibilidade e os processos de enchi mento podem ser adaptados de forma a sati sfazer as nec essidades individuai s de c ada c liente. A mai or parte das unidades de enchi mento funci on am igualmente com o i mportantes centros de logístic a e de distribuição para regiões inteiras, fornecendo gases de uni dades de produç ão próximas a clientes e parceiros de distri buição. A disponibili dade das unidades de enchi mento assegura elevados padrões de en trega, prazos de entrega c urtos e c ustos de tran sporte m ínimos em cada regi ão. Uma paragem prolongada numa unidade de enchimento poderá, portanto, ter um efeito negativo em diversos produtos e em vários clientes diferentes numa regi ão. Um c umprimento rigoroso das normas de qualidade e segurança e das normas de proteç ão ambiental durante o fabrico, armazen amen to, tran sporte e utilização dos produtos da Linde é um elemento importante para evitar as interrupções nas atividades. Além di sso, a construção m odular das instalações, dotadas com uma grande quantidade de sistemas de enchimento versáteis, contribui para a robustez das instalações e para os seus processos. Tal como as unidades on-site, a Linde po s s ui ta m b é m um a r ed e d e a b a st e c i m en t o n a m a i or p ar t e da s re g i õ e s c om un i d ad e s d e en c h i m e n t o, q u e po d eri a m a j ud a r a r ed u zi r o u a e vi t ar o e f ei t o n e g a t i v o d e um a i n te rrupç ão da s a ti v i dad e s n um a d et erm i n ad a l oc a l i z aç ão . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 exemplo, Riscos de projeto na construção de unidades de produção de terem, eles específicas na gestão de riscos. A Divisão de Engenharia do gestão da segurança. Na Divisão de Gases, a Grupo lida com contratos de vulto, que podem envolver Linde montantes na ordem das várias centenas de milhões de euros produtos críticos para os seus clientes, antes e em que a construção pode demorar vários anos. Normalmente, a Divisão envolve-se na conceção e da sua entrega, as quais visam a minimização construção de unidades “chaves-na-mão”. Os riscos realiza apresentações sobre os dos riscos que possam surgir do manuseam ento incorreto dos gases e potenciais podem surgir em resultado dos custos associados a esses projetos complexos, sujeitos a incertezas. Os riscos compostos químicos do Grupo. podem inesperados, informações de segurança dos seus produtos, estrangulamentos no fornecimento e problemas de como as fichas de dados de segurança dos produtos. incluir problemas técnicos qualidade com fornecedores de componentes principais, desenvolvimentos imprevistos durante a fase de montagem no local e problemas com parcei ros ou empresas subcontratadas. Para gerir os riscos na construção de unidade, a Linde emprega métodos testados e c omprovados, mesm o na fase de concurso, para avaliar o impacto que os desvios aos custos orçamentados para os com ponentes individuais podem ter na rentabilidade de um projeto de grande escala. O 96 facto complexas e de grandes dimensões colocam exigências Os projetos de construção de unidades de produção RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS pelo próprios, sistema s d e gestão a dequados implemen tados. Os clientes são igual mente envolvidos na Grupo realiza simulações das oportunidades e riscos associados a cada projeto, recorrendo a m étodos numéricos de análise. O acompanhamento contínuo das alterações nos parâmetros ao longo do andamento do projeto, permite à Linde identificar riscos de projeto potenciais numa fase inicial e tomar as medidas adequadas para lhes fazer face. Estas ferram entas de gestão de riscos são continuam ente atualizadas e modificadas, de forma a ir ao enc ontro das crescentes exigênci as do mercado. Riscos associados a produtos e serviços Os riscos associ ados a produtos e serviços podem, em casos extremos, ter graves consequências, como potencias pedidos de indemnização, o risco de os contratos não serem prorrogados e o ri sco da Linde vir a perder a sua reputação. As principais causas possíveis de riscos associados a produtos e serviços são os defeitos de produtos ou um serviço de assistência ao cli ente inadequado na prestação de serviços, em especi al na divisão Gist ou na área de produtos de healthcare. Nesse sentido, a Linde faz face a estes riscos mediante a manutenção da segurança e da elevada qualidade dos seus produtos, informações sobre os produtos e serviços. Para assegurar que os produtos são seguros, a gestão de risco baseia-se no conceito da cadeia de responsabilidade pelo produto. Os riscos e perigos potenciais de um produto, que podem surgir para os seres humanos e para o ambiente, durante o seu ciclo de vida são analisados, definindo-se o seu risco potencial. A Linde adota as medidas necessárias para evitar os riscos que forem identificados ou, caso tal não seja possível, para reduzir os riscos a um nível aceitável. A cadeia de responsabilidade pelo produto começa no preciso momento em que as matérias-primas e fornecimentos essenciais e os serviços são adquiridos. O Grupo privilegia fornecedores que pretendam alcançar os mesmos padrões elevados que a Linde defende, em termos de segurança no trabalho, proteção da saúde, proteção ambiental e qualidade e q ue o possam comprovar, por A Linde atualiza continuamente as RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O Grupo cumpre as diretrizes nacionais e internacionais, como o REACH (Registo, Avaliação, Autorização e Restrição de Substâncias Químicas) e o GHS (Sistema Mundial Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos). Se, e apesar destas medidas de precaução, surgirem problemas, as equipas de emergência do Grupo estão em sempre a postos e disponíveis para prestar assistência. No sentido de assegurar os níveis mais elevados possíveis de segurança para os pacientes ao longo do ciclo de vida completo dos produtos farmacêuticos da Linde, esses produtos são continuamente monitorizados, através do Vigilance Signal Detection System [VER GLOSSÁRIO] (sistema de deteção do sinal de vigilância). São realizadas análises periódicas à segurança dos produtos farmacêuticos em Periodic Safety Update Reports (PSURs - relatórios periódicos de atualização de segurança). Riscos dos mercados financeiros e risco de país Riscos dos mercados financeiros Dada a sua presença global, a Linde está exposta a uma série de riscos dos mercados financeiros. Estes incluem, em especial, o risco de contraparte, risco de liquidez e riscos resultantes de oscilações nas taxas de juros e nas taxas de câmbio. Estes riscos continuam a ser acompanhados muito de perto, devido à instabilidade que se verifica nos mercados financeiros, em particular na Zona Euro. As estratégi as de base para a gestão do risco de taxas de juro, risco cambial e risco de liquidez e os objetivos e princípios que regulamentam o financiamento são definidos pela Comi ssão do Tesouro, liderada pelo membro do Con sel ho de Adm i ni straç ã o Exec uti vo com responsabilidade pelo pelouro financeiro. Esta comissão reúne-se, em geral, uma vez por mês e é constituída por representantes dos departamentos de tesouraria e contabilidade e reporting. Um dos princi pais critérios para a gestão do risc o de contraparte é a notação de c rédito da contraparte. O Grupo a c o m p a n h a i gual m en te as vari aç ões em o ut r os par âm et r os dos m e r c a d o s d e c a p i t a i s r e l e v a n t e s , t a i s c o m o credit default swaps [VER GLOSSÁRIO] ou na c apital izaç ão do m ercado das c on trapartes. A negociaç ão e os limites de posição são defini dos nesta base. São realizadas revisões peri ódicas destes limites por uma unidade de supervisão, a qual é di stinta da entidade de tradi ng. Tanto a Linde AG como a Linde Finance B.V. também c el ebraram Credit Suppor t Annexes (ou CSAs) junto das suas princi pais instituições bancárias. Ao abri go destes contratos, os justos valores positivos e negativos dos instrumentos deri vados são regularmente c obertos por garanti as líquidas p e l a s p a r t e s c o n t r a t a n t e s , o q u e r e d u z s ub s tan ci al m e n te o ri sc o d e c o n tr ap ar te . Relativam en te à gestão do risco de liquidez, a Linde tem vindo a seguir, há anos, uma política pautada pela prudência e conservadorismo, visando a garantia e salvaguarda da liquidez. Tal c om o no passad o, contin uo u a ter ac esso aos m erc ados de c api tai s no ex erc íci o de 2013. Ac essoriamente, a linha de crédito sindi cada, no m ontante de 2,5 mil milhões de euros, que servi u como um a reserva de liquidez, com prazo até 2015, foi refinanciada antes do final do prazo. Em resul tado desta operação, a Linde tem acesso a garantias de financiamento não utilizadas de 2,5 mil milhões de euros disponíveis até 2018, providenciadas por um grupo bancário internacional, com duas opções de prorrogação com duas opções de prorrogação do empréstimo, em ambos os casos por um ano (sujeito a acordo dos credores). Esta diversi ficação das fontes de financiamento permite evitar a conc entração de risco na área de liquidez. O risco de tax as de juros surge em resultado de oscilações n as taxas de juros causadas pelos mercados. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Estas fl utuações afetam tanto os encargos financeiros suportados pel o Grupo como o justo valor dos instrumentos financeiros. O ri sc o d e t a x a s d e jur o é g e ri do a n í v el c en t r a l . Co m b a s e n o m o d el o o p er a c i on al d e n e góc i o, e r ec or re n d o a o s assim que surgem, em geral, medi ante a realização de contratos de conversão cambial a prazo. As decisões em term os de financi am ento e cobertura são tom adas com base nas r e s ul t a d o s d a an á l i se d e se n si bi l i dad e e a n ál i s e informações obtidas do si stema de gestão d e c en ár i o s, a C o m i s s ã o d o T e s o ur o de f i n e o s de tesourari a do Grupo e das suas previsões i n t er v al o s p a r a o r ác i o f i x o- f l ut u a n t e dos passivos financeiras financeiros e das pri ncipai s divisas: Euro (EUR), Li bras integradas no sistem a de reporte financeiro geral, o que é também utilizado n as áreas de esterlinas (GBP), Dólares Norte-americ anos (US D) e Dólares australianos (AUD). A tesouraria do Grupo gere as taxas dentro das ranges acordadas e apresenta relatórios regulares à Comissão do Tesouro sobre as medidas implementadas. Os métodos de Grupo de cobertura de exposição de risco incluem a realização de transações comerci ai s com banco s (derivados de taxa de juro) e recorrer a empréstimos e obrigações de tax a fixa a l ongo prazo. Em 201 3, e e m m é d i a , 59% d a e x p o s i ç ã o do Grupo f o i fi n anc i ad a a t axas d e jur os fix o s, fac e ao s 6 0 % e m 31 de dezembro de 2013. No caso do risco de taxas de câmbio, é importante fazer uma distinção entre riscos de transações operacionais, que são, por exemplo, o resultado de contratos de fornecimento para projetos individuais que abrangem zonas monetárias diferentes, e riscos de conversão. Os riscos de conversão são decorrentes da conversão monetária das demonstrações financeiras de 97 cobertos subsidiárias que tenham uma moeda funcional diferente da moeda de em que são expressas as demonstrações do Grupo. As atividades comerciais e de financiamento efetuadas numa moeda diferente da moeda local conduzem i nevitavelmente a fluxos de caixa de m oeda estrangeira. A diretriz do Grupo refere que as unidades de negócio individuais devem ser el as próprias a monitorizar os riscos das transaç ões resul tantes e acordar com a tesouraria do Grupo as transações de cobertura adequadas, com base em taxas de cobertura mínimas prédeterminadas, desde que não se apliquem outros motivos para não cobrir a exposição desta forma. Os riscos de conversão são cobertos dentro dos ranges autorizados. As decisões de cobertura são tomadas de acordo com as estratégias de risco da Comissão do Tesouro. Os contratos de conversão cambial a prazo, os crosscurrency interest rate swaps (swaps de taxas de juros de divi sas cruzadas) [V E R G L O SS Á R I O ] , opções sobre divisas e créditos em moeda estrangeira, são todos eles utilizados aqui. As principais divisas são o dól ar norte-americano (US D), a l ibra esterlina (GBP), o dólar australiano (AUD) e algumas m oedas asi áti cas, sul-am ericanas e de algun s países da Europa de Leste. Na Divisão de Gases, o Grupo utili za igualmente instrum entos financ eiros, especial mente para cobri r a sua ex posição às alteraç ões no preç o da el etricidade, do gás natural e do gás propano. No n egócio de projetos da Divisão de Engenharia, os risc os cam bi ai s são reduzi dos ao m ínimo possível através da realização de coberturas naturai s: por exem plo, comprando fornecimentos e serviços na moeda do contrato. Quaisquer montantes em moeda estrangeira superiores a esses são integralmente Controlo Reporting. e de Financeiro l iquidez. e Estas Contabi lidade são e RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 R elati vam ente à organização do departamento de tesourari a, o princípi o da separaç ão das funç ões en tre front office (dealing e trading), middle office (gestão de riscos) e back office (liquidações e c ontabili dade) é rigorosamente observado e acompanhado ao longo de todo o processo de gestão de riscos. Isto significa que existe uma separação organizaci onal rígida entre a negociação, o processamento e a verificação de um a transação financeira. A Linde utiliza um sistema de gestão de tesourari a para a implementação, o registo e a avaliação de transações. As operações de tesouraria são objeto regular de auditorias internas e externas, em geral uma vez por ano. Para m ais informações VER NOTA [29] DAS NOTA S ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Em determinados países, as em presas do Grupo Linde defi niram respon sabili dades de benefícios definidos para os seus c olaboradores ao abrigo de fundos de pensões profissionais. Dependen do da estrutura destes regi mes, podem ser feitos pagamentos únicos ou os colaboradores poderão ter direito a um a pensão vitalícia com um aum ento anual, que pode ser variável ou indexados à inflação. Por consequência, o Grupo está exposto a ri scos decorrentes de taxas de infl ação inesperadam ente elevadas ou aum entos na esperança de vi da. O m ontante da obrigaç ão é o valor presen te atuarial de todas a s respon sabilidades c om pensões e é expresso com o a Obri gaç ão de Ben efícios Definidos (DBO), nos termos da IFRS. O m on tante da obri gaç ão é sujeita a variações an uai s nos pressupostos de valorização, em especial os relativos à taxa de desconto e à taxa de i nflação, o que dá ori gem a risc os de taxas de juros e de riscos de i nflação. Na maior parte dos regimes de pensões, a obrigação é c obert a por ativos, que são man tidos separadamente. O valor dos ativos de fundos de pensões está sujei to a variações no valor justo desses ativos: por exemplo, obri gaç ões e aç ões. Por i sso, a Linde está exposta a risc os de m ercado, em especial riscos de taxas de juros, ri scos de spread e riscos de participaç ão de capital. Os riscos relativos a respon sabilidades de pensões, por um l ado, e os ati vos de fun dos de pensões por outro e, c onsequentem ente, a situaç ão de financiamento l íquida de pensões são quanti ficados e avaliados regularm ente pela Linde. Exi ste um conflito natural en tre um a reduç ão significativa do risc o e a reali zação no longo prazo da rentabi lidade dos ativos, necessária para ac ompanhar o aum ento na obrigação. Enq uanto di retri z, o Con sel h o de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo define a tol erânci a ao ri sco a nível do Grupo. As medidas c oncebidas para a m odi ficação da estrutura do regime são c oordenadas pela Comissão de Pen sões Globais e implementadas nos regi mes de pensões locais. O i mpacto de diversos cenários, tais c omo elevadas taxas de inflação, de recessão ou de deflaç ão na situaç ão de financiamento líquida de pensões é anali sado e integrado nas deci sões sobre i nvestimentos. O Painel de Investimento para os Ativos de Fundos de Pensões do Grupo avali a as oportunidades a l ongo prazo e os riscos associados às diversas classes de ativos e toma as decisões ou recom endaç ão em termos de estratégia de i nvestimento dos principais regimes de pensões. O painel de investimento é presidido pelo membro do Con selho de Admi nistraç ão Exec utivo responsável pelo pelouro financeiro, sen do assessorado por peritos externos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 investimento. As duas principais aquisições na Risco de país Um dos principais riscos para a Linde, tal como para todas as empresas, é colocado por eventuais mudanças radicai s na conjuntura polític a, legal e social. A Linde é um grupo com presença mundial em cerca de 100 países. Entre os riscos potenciais que o Grupo poderá enfrentar em diferentes países, ex propriação proibição de de c onta-se a nacionali zaç ão propriedade, transferências riscos de jurídicos, capital, ou a dívida s i ncobráveis de i nstituiç ões governamentais, guerra, atentados terroristas e outras situações de instabilidade. Existe igualmente o risco de em bargos que possam ter sido ac ordados e impostos a determinados países em que a Li nde tem atividades e que poderiam ter um i mpacto negativo nas rel ações com erciai s existentes o u em pl an os de investi m ento já em c urso, an tes m esm o da en trada em vi gor desse em bargo. P ar a a g es t ã o d e s te s r i s c o s, a Li n d e r ec or re a f err am en t a s d e a v a l i a ç ão d e ri sc os p a r a av al i ar a si t ua ç ã o d e ri sc o d o Gr up o , em t e rm o s d o i m p ac t o d e r i sc o n o s s e u s ativos líquidos, posição fi nanc eira e resultados das 98 RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS operações e para assegurar a adequaç ão dos fundos e financiamento transfronteiras a níveis de ri sco ótimos. Por outro lado, os projetos de investim ento individuais são avaliados em termos de risc o político, sendo os objetivos de retorno definidos em conformidade. Com base nesta avaliação, os riscos são cobertos, se tal for adequado, por garanti as do estado alemão para investimento estrangeiro direto, por soluções de seguros específi cos ou por instrum entos financeiros semelhantes disponíveis no mercado. É igualmente avaliado o risco de contraparte para as atividades de exportação e limitado, se se revelar necessário, por instrumentos de cobertura, como as garantias ou seguros de crédito à exportação (garantias Hermes). Riscos estratégicos Os objetivos de c resci mento a longo prazo da Linde assentam, entre outros, nas megatendências de energia e ambiente, saúde e nas tendências dinâmicas nas economias emergentes. A consecução das metas de crescimento comporta riscos, tanto no interior como fora do Grupo. Os ri scos surgem, por um lado, das incertezas quanto à evolução futura destas megatendências, as quais são influenci adas por fatores sociai s, legais e económicos; por outro lado, existem igualmente riscos assoc iados às medidas internas adotadas pelo Grupo para a prossecução das suas metas, as quais incluem sobretudo projetos de aquisição de investimentos. Os processos que a Linde concebe são adequados para a gestão e reduç ão dos riscos associados a estes projetos. No início de cada projeto, o Grupo avalia os riscos. Os investimentos em ativos fixos tangíveis, aquisições e vendas são discutidos e aprovados pela comissão de investimento, ou em reuniões do Conselho de Administração Executivo. Os pressupostos do projeto, a viabilidade do projeto e os riscos específicos do negócio são cuidadosamente considerados nestas reuniões. O Grupo avalia, por exemplo, o risco de país/moeda, as notações de crédito de clientes e as tendências nos mercados (de gases) locais, bem como os termos e condições subjacentes ao contrato e o custo do área de produto de healthcare durante o exercício de 2012 (operações europeias de cuidados domiciliares da Air Products e a empresa norte-americana de cuidados domiciliares Lincare Holdings Inc.) foram integradas no Grupo, em grande medida, no decorrer de 2013. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 No dec urso do últim o exercício, a Linde finalizou diversos processos de aquisição e de vendas. As aquisições realizadas são o resul tado das medidas nec essárias tomadas pelo Grupo, no sentido de implementar a sua estratégia de crescimento a longo prazo. Os investimentos c entraram-se em áreas que ofereciam oportuni dades atrativas de crescimento e de aumentos sustentáveis na rendibilidade e c ompetitividade do Grupo. Em m uitas economias em ergen tes (com destaque para a Chin a), a Lin de d e t é m u m a p o s i ç ã o d e l i d e r a n ç a d e m e r c a d o , um a v a n t a g e m c o m p e t i ti v a c o n q ui s t a d a f r u t o d o em p enh o que ass um i u d e sde c ed o c om a s t ec n ol ogi a s r el e va n te s p ar a o m e r c ad o . N o se n ti d o d e e vi tar o r i s c o d e p e r d a de quota de m ercado para a concorrênci a dos novos operadores no mercado, a Linde c onc ebeu um a estratégi a integrada, vi sand o o ac el eram ento do c rescim ento sustent ável. Esta sua aborda gem de suc esso centra- se n o acom panh am ento c on tín uo das tendên ci as estratégi cas no negóci o de tonelagem, à medida que estas se desenvolvem e na expansão para outros segm entos, incluindo os clientes no segmento dos aços e na área de produto de gás em garrafa. Complementarmente, o Con sel ho de Admini straç ão Exec uti vo, o Conselho de Supervisão e os quadros de gestão do Grupo mantêm reuniões regulares para avaliar até que pontos os objetivos são alcançados e implementar quaisquer medidas corretivas que se revelem necessárias. Isto implica uma especial atenção, por parte da Lin de, às tendências económicas gl obais, para que possa dar os passos necessários para se adaptar à mudança das condições, ajustando os prazos ou a aplicação geográfica dos seus objetivos. A sobre-exposição a uma única região ou cliente pode, por exemplo, ter um efeito negative nos ativos líquidos, posição financei ra e resul tados das operações da Li nde e nas suas p erspetivas de crescimento futuro, numa conjuntura de agravamento das condi ções económicas ou numa situação em que os cli entes dei xem de prorrogar os seus contratos. Para fazer face a este risco, o Grupo faz a gestão da sua carteira de forma a definir e acompanhar as escalas dos objetivos para os seus investimentos. O modelo de negócio integrado da Linde significa ainda que a empresa se encontra numa posição de poder oferecer aos seus clientes diferentes modelos de construção e de exploração, gerindo assim o seurisco de concentração. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 resoluções negociadas poderão implicar despesas Riscos jurídicos e regulamentares Riscos regulamentares As al terações a nível do en quadram ento regul am entar poderão vir a ter um impacto negativo n os c ustos e na competiti vidade internacional da Linde. O R egi me de C om érc i o de Li c enç as de E m i ssõ es da U E e os enc argos s upl em entares que recaem sobre a produç ão de g ases i ndustri ai s de energi a intensi va, dan do ori gem ao a um en to dos preç os da el etri ci dade e quoti zaç ões supl em entares, sã o ex empl os di sso . Na Alemanha, em particular, a evolução futura da lei das energias renováveis (Erneuerbare Energiengesetz - EEG) está envolvida num manto de incertezas para a Linde, tanto em termos das isenções de que beneficiou em 2013 como em termos do peso futuro dos custos de eletricidade. E m r e l a ç ã o a 2013, existe o risco da imposição da EEG, no montante de 118 milhões de euros, que não foi paga devido à isenção, ter de o ser numa data posterior. Por c onsequência, a competitividade internaci onal da Linde na si gni fic ati vam en te Al em anha a grava da, poderá dependen do ver -se dos desenvolvimentos futuros da EEG, o que poderá conduzir a diminuições dos réditos e resultados. Até mesmo na área de produto de healthcare, um setor que é l argam ente regul ado pel o estado, as al teraç ões regul amentares são passíveis de c om portar 99 risc os para a Linde, já descritas na secção anteri or relativa aos risc os ec on ómi cos. O Grupo é também consideravelmente afetado pelas medidas que estão a ser adotadas, tendo em vista a regulamentação dos mercados financeiros internacionais. Em diversas jurisdições, a Linde está sujeita a um novo quadro regulamentar abrangente e requisitos de prestação de contas no proc essamento de operações financeiras. O incumprimento destas regras e requisitos pode implicar pesadas sanções por parte das autoridades de supervisão competentes. Entre os ex em plos q ue se poderi am referi r, i ncl ui -se a Lei Dodd- Frank nos E st ados Uni dos e o EMIR (European Market Infrastructure Regulation – regulamento relativo aos derivados do mercado de balcão, às contrapartes centrais e aos repositórios de transações). A Linde faz face a estes riscos mediante a realização de uma análise p ro sp e ti v a c on tín ua d o en q u a dr am en t o jur ídi c o nas diversas unidades de negócio e o desenvolvimento dos sistemas necessários. Acessoriamente, as medidas descritas na seção de riscos associados à concorrência (concebidas para assegurar um contacto constante com os clientes e o desenvolvimento de serviços e produtos inovadores) contribuem para a redução do impacto potencial de alterações no quadro regulamentar. Riscos jurídicos Com as suas operações internacionais, o Grupo Linde encontra-se exposto a inúmeros riscos legais, os quais podem incluir, nomeadamente, riscos relacionados com responsabilidade pelos produtos, direito da concorrência e lei antitrust, direito de patentes, legislação em matéria de contratos públicos, legislação fiscal e proteção ambiental. Não é possível prever, com qualquer tipo de certeza, o resultado final de quaisquer processos futuros ou atualmente em curso. As sentenças legais ou regulamentares ou que não estão cobertas, ou integralmente cobertas, pelos seguros. Estas despesas poderão ter um impacto no negócio e na rendibilidade do Grupo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A área de suporte jurídico para as atividades da Linde inclui a prevenção e deteção de riscos jurídicos, com base numa abordagem sistemática e na avaliação desses riscos relativamente à probabilidade da sua oc orrência e do seu eventual im pacto. Algumas em presas do Grupo Li n de s ã o p a r t e d e d i v e r s o s pr oc essos judi cia is no dec urso norm al das suas a t i vi d a d e s, i n c l u i n d o al g u n s em q u e o s p e d i d o s d e i n d e m n i za ç ã o p o r d an o s d e m o n t an t e s a v ul t a d o s. O d e s f e c h o d o s l i t í g i o s e m q u e a s e m p r e s a s d o Grupo Linde são parte não pode ser rapi damente previsto, em bora a Li nde acredite que esses proc essos liti gi osos possam ser c oncl uídos sem um efeito m aterial negativo na sua posição financ eira ou n os resultados das suas operaç ões. Antes do início do atual exercício contabilístico, as autoridades brasileiras da concorrência (CADE) aplicaram coimas a diversas empresas de gases, incluindo a subsidiária brasileira da Linde, com base no alegado comportamen to e práticas anticoncorrenciais entre os anos de 1998 a 2004. Visto à luz atual, a Linde parte do princípio de que esta decisão não m e r e c e r á recurso judicial. Algumas subsidiárias do Grupo Linde são parte de processos judi ciais nos Estados Unidos por alegadas lesões resultantes da exposição ao manganês, amianto e/ou fumos tóxic os, relacionados com o processo de soldadura. Nestes casos, as subsidiárias são, normalmente, um de vários ou de muitos outros arguidos. C o m b a s e n a e x p eri ê n c i a n a á r e a d e c o n t e n c i o s o à d a t a, j u n t a m e n t e c o m a v a l i a ç õ e s a t ua i s d a s i n d em n i z aç õ e s i n v o c a d a s e seguros aplicáveis, a Linde acredita que a defesa contín ua e a resol ução do contencioso dos fumos de soldadura não terão um efeito material negativo na posição financeira ou n os resul tados das operaç ões do Grupo. No entanto, o desfech o destes c asos é ineren tem ente i ncerto e difíci l de prever. As subsidiárias possuem seguros que cobrem a m aior parte, ou parte, dos c ustos e de quaisquer sentenças relativas a estes pedidos de i ndem nização. As ações judiciais anteriorm ente descritas são consideradas com o as que envolvem atualmente riscos legais consti tui ndo, porém, um a lista exaustiva. consi deráveis, não RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 de Riscos de aquisição e riscos da cadeia de fornecimento Um dos elementos fundamentai s para o sucesso das unidades de negócio é a disponibilidade imediata dos produtos e serviços adquiridos pela Linde, os quai s devem ter um a qualidade adequada e ser obtidos em quan tidades apropri adas e a preços em c onson ância com as con di ções de merc ado. Isto aplica-se não só a determinados gases que a própria Linde não produz, mas tam bém, e em especial, a grupos de matérias, que dependem de matérias-primas, tais como o aço, o alumínio e o cobre e ainda a energia. A fim de reduzir o risco, a Linde segue uma estratégia de carteira em todo o Grupo. Esta estratégia está organizada em torno de grupos definidos de matérias, as quais são utilizadas para c ategorizar todos os produtos e serviços. São realizadas verificações para cada grupo de matérias, a fim de apurar a segurança do fornecimento, qualquer dependência de fornecedores e carteira de fornecedores. O Grupo desenvol ve estratégias de com pras adequadas, com recurso ao método de gestão de categorias 100 RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS GLOSSÁRIO]. [V E R A organizaç ão global de c om pras e as organizações regionais e locais de compras são envolvidas neste processo, desde a elaboraç ão da estratégia até à sua implem entação no país em questão, de form a a poder integrar as informaç ões disponíveis sobre os m ercados locais no desen volvi mento de estratégias de compras. São adotados, a nível central, métodos de melhores práticas e são utilizadas ferramentas de avaliação e sel eção de fornecedores em todo o Grupo, a fim de apoiar as organizações de compras. Para além de adotar estratégias de c ompras com base em grupos de matérias, a Linde prossegue na sua estratégia de otimi zação da cartei ra de fornecedores e condi ções contratuais c om os seus fornecedores, no sentido de minimizar os riscos de compras. Par a os pro duto s e serviç os, em q ue o preç o de pen de, em l arga m edi da, de m erc ad os pri m ári o s vol á tei s, os riscos de c usto são minimizados m ediante a utili zaç ão de contratos de oti mização de tem po. Ex em plo disso é a aquisição de energi a. A nível da aquisição, o impacto dos riscos da volatili dade dos preços, relacionado com a aquisição do forneci men to de el etri c i d ad e e de gás natural é mitigado pelas estratégias de com pras a longo prazo nos m ercados en ergéticos desregulamentados. As atividades da Linde, n o âmbi to da adjudicação de contratos nos m ercados en ergéticos grossistas relevantes, são regidas por um a diretriz global de risco, que define os intervalos para a cobertura de preços ao longo dos próximos anos. O cumprimento desta linha orientadora é acom panhado de perto por uma comissão global. A transparência dos dados é estabelecida para o comércio de energia. Além disto, e do lado das vendas, devido à quantidade de energi a consumida na produç ão de gases industriais, as flutuaç ões no preço da eletricidade e do gás natural são reperc utidas nos clientes, rec orrendo a fórm ulas tarifárias adequadas. Quando a Linde adqui re gases, faz face aos riscos de compra e aos ri scos de preços, mediante a afetação técnica rigorosa (compra, produção própria ou puri ficação gases) e distribuiç ão geográfica, compensando, desta forma, as flutuações imprevistas em volumes de vendas. Os riscos decorrentes da compra de gases ao abrigo de contratos “take-or-pay” (com pra obri ga tóri a ), c el e b r a d o s for n ece dore s, sã o m e di a n te a celebr aç ã o c om m inim izad o s de acordos e q ui v a l e n t e s c o m o s c l i e n t e s. Podem surgir ri scos para o Grupo Linde caso os c ontratos de gestão de c ompras a longo prazo não sejam c om p en sa dos por c on tr at os de ven da s q ue abra n jam um perío do de tem p o i g ual m ent e l on g o. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Os ri scos de fl utuações na procura e nos preços, do l ado das ven das, são portanto tomados em consideração pela Li n de antes de c el ebrar c ontratos de c ompras a l ongo prazo. Riscos informáticos As tecnologias da informaç ão desempenham um papel de vital importância, para que a al ta qualidade dos processos seja mantida em toda a organização Linde. Uma vez que até mesmo os processos críticos de negócio dependem da disponibilidade da infraestrutura informática, das aplicações de software e dos dados, as falhas e avarias significativas ou interrupções de longa duração nos sistem as de informaç ão ou ainda a perda de dados podem afetar negativam ente a exec ução dos processos do negócio e dos processos produtivos e ter, por consequência, um efeito negati vo nos ativos l íqui dos, na posiç ão financ eira e nos resul tados das operaç õ es do Grupo. A violação das normas em matéria de proteção de dados, de recolha de dados não autorizada ou a perda de dados confidenciais da empresa podem ter como consequência pedidos de indemnização, sanções pecuniárias, prejuízo da reputação e imagem a longo prazo e uma perda de confiança na empresa. A fim de assegurar que as operações não são interrompidas ou perturbadas, o Grupo atribui uma especial importância à disponibilidade dos serviços e recursos informáticos. Além disso, a Linde procura continuamente assegurar que a integridade e confidencialidade de informações relevantes são garantidas. Os processos d o negócio do Grupo são apoiados por serviços e sistemas informáticos, internos ou subcontratados. A segurança dos dados c onstitui uma parte importante e integrante da estratégia informática de todo o Grupo Linde. É pois considerado na sua totalidade, o que significa que a Linde c oncebe, implementa e efetua o acom panham ento de procedimentos para a proteção dos dados, aplicações, sistem as e redes. Estas medidas podem ser de cariz preventivo ou concebidas para reagir a circ unstânci as específicas. A fim de garantir a implementação eficaz do Sistema de segurança, são aplicadas medidas técnicas e organizativas cautelares. A Linde presta especial atenção ao c ontrol o do ac esso aos sistemas informáticos, à gestão do tráfego de dados, à prevenção de incidentes e à proteção contra potenciais ataques. Para além de proporcionar uma proteção fiável e segura de todos os principais sistem as de servidores (e-mail, a internet, servidores de ficheiros e servidores de aplicações, bases de dados) e c omputadores pessoais de eventuai s ameaç as, mediante a atualização c onstante de softwar e an tivír us, o Grupo pr oc ede com regul aridade à atuali zaç ão das plataformas dos sistemas operativos e das aplicações críticas de negócio. O processo de segurança dos sistem as informáticos encontra-se estruturado e definido por uma série de pol ític as, normas e recomendações, baseadas, essencialmente, em norm as de segurança internacionalm ente reconhec idas, tais como a ISO 27001/27002 e ISO 27005, e ainda em normas de gestão de serviços, como a ISSO 20000. Para melhorar a segurança informática e a maturidade dos processos são também utilizadas normas específicas do setor: protegendo, por exemplo, os dados dos pacientes no âmbito das atividades de healthcare do Grupo. As m edidas adotadas pel a Linde para a criação e m an utenç ão de um am biente inform ático seguro, em conformidade com os requi sitos legais, aplicam-se a todo o ciclo de vida dos dados da em presa, desde a geraç ão e tratam ento de dados à transmissão e arm azenamento de dados. Cumpre aqui destacar a ênfase que é dada à legislação regional e nacional pertinentes, bem como às normas específicas do setor. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A análise de risco é realizada com o objetivo de assegurar a eficácia das precauções de segurança adotadas pela Linde. da O suc esso do Grupo depen de do empenho, compromi sso, motivação e c om petências dos seus i n fo rm á tic o s e de c on tr ol o colaboradores e quadros executivos. Os principais fatores de risc o inerentes à contratação de pessoal i n s t i t u í d o s . O acompanhamento da pertinência, estádio qualificado e em assegurar o seu com promisso e de maturidade e situação atual das medidas de segurança lealdade a longo prazo no Grupo prendem-se com a adotadas é efetuado através de autoavaliações, e revisto cresc ente escassez de profissionais especializados e pelo departamento de auditoria interna e pelos auditores um a externos. E s te p ro c es s o c on t ín uo p erm i te a i n t rod uç ã o de q u ai sq ue r a l te raç õ e s ou m el h or am en t o s q ue p o s s am se r n ec e s s á ri os, competição por trabalhadores com as c arac terísticas adequadas est á agora a in tensi fic ar- se fortem ente, Est as m edi das adequaç ão r e s p e ti vo s inc l uem um a dos sis tem as m ec an i sm o s análi se feroz conc orrência no mercado laboral. A c on t ri bui n do a s si m p ar a um a um en t o s us te n t a d o em espec ial nos m ercados asiáti c os. Esta c onjuntura de m ercado, volátil e difícil, si gn ifica n a ef i c á c i a da s m edi d a s d e s e g ur an ç a. que a Linde nec essita de ter a c apacidade de introduzi r Estão ainda a ser c ontinuam ente adotadas medidas 101 Riscos de colaboradores melhorias constantes nos seus proc essos e agir com no sentido de manter o atual contexto i nform ático rapidez, (incluindo as aplicaç ões de software) tecnicam ente atual izado, assente num programa de consoli dação a organizacional por form a a acompanhar as exigências do setor em rápida mutaç ão. Cada colaborador tem de com vista a adaptar longo prazo. Assim, e por ex emplo, procede-se à estar preparado e mostrar-se aberto à mudança. Esta identi ficação e atuali zaç ão dos sistem as de alto ou à sua atitude é um a con di ção imprescindível para uma substituição por novos sistemas. As atividades em regime implementaç ão de outsourcing duran te o período em apreço permitiram à m udanç a. Para a Lin de, a manutenção de relaç ões com os Linde a prossecução do desenvolvimento da sua capacidade para efetuar o backup de dados, recuperação de representantes dos trabalhadores e os sindicatos, tendo por base uma confiança mútua e cooperação construtiva, dados e proteção de dados. Deste modo, o Grupo encontra-se melhor preparado para fazer face a quaisquer falhas, cortes ou atos desempenha aqui um papel importante. Para fazer face a estes fatores de risco, a Linde decidiu dolosos de terceiros (infeção por malware, ataques mal adotar uma abordagem holística para atrair a apoiar os seus intencionados, ataques informáticos). Os grupos de trabalho analisam colaboradores. Esta abordagem assenta na cultura e valores regularmente os riscos nos processos colocados pela externalização empresariais do Grupo, que procuram encontrar um dos recursos informáticos. Esses riscos são minimizados, caso equilíbrio entre confiança e supervisão e a ênfase no necessário, pela implementação de medidas de caráter organizativo ou técnico. desenvolvimento e desempenho dos colaboradores. A Linde coloca uma tónica especial nos seus colaboradores Vão surgindo novos desafios nas áreas da seguranç a assumirem responsabilidade pessoal e agirem com espírito bem- suc edida a dos sua estrutura proc essos de informática e da gestão dos riscos informáticos, empreendedor. nom eadamente devido à c ada vez m aior virtualização dos c om ponentes dos servidores, arm azenam ento e Nos últimos anos, a Linde p r e s t o u p a r t i c ul a r atenção ao p lan e a m en to da s uc es s ão redes, à aplicação cada vez mais ampla dos serviços de s i s t e m á t i c a para os cargos de gestão, estabelecen do, cloud computing (c om putaç ão em nuvem) [VER G LOS SÁ RI O] e, sobretudo, à rápida esc alada em sol uç ões móveis. Por para tal, program as de desenvolvimento pessoal. A formação e o desenvolvimento dos colaboradores, pedras- conseguinte, a Li nde está a desenvolver conceitos de basilares do com promisso e lealdade dos colaboradores a segurança suas longo prazo, reforçam as com petências dos quadros de estratégias, atuais ou propostas, de minimização de gestão e fomentam o seu compromisso para com o riscos, atuai s ou propostas. Grupo. O m odelo Linde é uma iniciativa da mai or importância no âm bi to do programa HPO. E s t e p r o j e t o desenvolvimento da gestão da Linde, conta-se a diversidade de oportunidades de desenvolvimento i n for m át i c o tem p or o b j eti vo c r i ar si n er gi a s n o profissi onal s ei o do G r up o Li n de, n a se q uên ci a d a n o r m a l i za ç ã o a n í v e l m un d i a l d o s p r o c e s s o s d o aconselhamento a grupos- alvo, a identificação atem pada e prom oção de high achievers e daqueles com n e g ó c i o . Dada a dim ensão do projeto e o facto de potencial, e regimes de remuneração atraentes em sintonia algum as das aplicações serem críticas para o negócio e com as taxas de mercado. virem a ser afetadas quando o projeto for implementado, a realização do projeto está ligada não só aos risc os do O s pro gram a s de d esen vol vi m en to para os c ol abora dores da Li n de sã o c om pl em ent ad os por projeto mas também aos riscos de segurança i nformática um a am pl a panópli a de o port uni dade s para obter espec ífico e ainda aos risc os de inatividade dos sistemas q ualifi c aç ões e de desen vol vi m ento pr ofi ssional. informáticos. F o r a m c o n t e m p l a d a s , n a g e s t ã o Este do pr o j et o , m edi da s a de qu a da s de sti na da à posi ci onam en to en quan to em preg ad or atrati vo no i m edi at a i d e n ti fi c a ç ã o q u ai sq u e r ri sc o s. m erc ado c om peti ti vo para trabal h ad ores especi al i zados. O Grupo encontra-se a elaborar novos adequados e a integrá-los e nas r ed uç ã o de Entre os aspetos-chave oferecidas, progr am a a do prestaç ão abrangent e programa de reforç a de apoio o e se u regimes de desenvolvimento profissional, em partic ular para a área de engenharia, reforçando ainda mais a sua imagem enquanto em pregador atrativo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A Lin de dá igualmente formaç ão a engenheiros licenci ados em cursos universitári os com um a com pon en te de ex periência laboral, estan do assim a lidar com a escassez de engenh eiros, continuando ainda apostar no desenvolvimento das suas próprias ações de form aç ão internas na em presa. A aplicação desta estratégia e a colaboração mais estreita com estabelecimentos de ensino superior selecionados, permitem ao Grupo oferecer excelentes perspetivas de carreira a trabalhadores especializados e qualificados. O Grupo c o n t i n uo u a a l a r g a r o s s e u s a t ua i s p r o g r a m a s d e d e se n v o l v i m e n t o e a ç õ e s d e f o r m a ç ã o e x i s t e n t e s para c ol aboradores e quadros executivos, no âmbito do programa People Excellence. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A Uni versi dade Lin de foi i g ualm ente al argada, passan do a i ncl uir um c am pus Á si a- Pac ífi co. Estes program as foram conc ebidos com o objetivo de assegurar que as posiç ões chave podem ser preenchidas por pessoal de dentro da organizaç ão, em inovaç ão e desenvolvimento, o que tem permitido utilizar os seus próprios rec ursos para fazer fac e aos conhecimentos e a simplificação dos processos desafios de m erc ados de trabalho ex trem am en te de I&D, que se traduziram num aum ento do com petitivos n a regi ão da Ási a-Pac ífico. ritmo da inovação e num a redução dos riscos tecnológicos inerentes à inovaç ão. Osníveisdesatisfação doscolaboradoresrevelaram umamelhoriasignificativa em relação ao inquérito anterior, o primeiro a ser levado a cabo pelo Grupo. Os resultados porm en orizados do segun do inquéri to foram objeto de uma análi se profunda em 2013. Os resultados foram debatidos en tre c ol aboradores e di retores, n o sentido de identificar as ações nec essárias para uma m udanç a positi va. A Linde poderá aproveitar o inquérito para identifi car, n um a fase inicial, quai squer alteraç ões n os nívei s de l ealdade dos c olaboradores e tom ar as m edidas adequadas para as enfrentar. Riscos de investigação e desenvolvimento 102 exemplo, a Li nde re un i u a sua esp eci ali zaç ã o em terapias m édicas, gases e equi pamentos num a única unidade de especial no c am po técnico, permiti ndo ainda à Linde A Li nde realizou, em 2012, um novo inquérito global aos colaboradores, no âm bito do lem a People Excellence. RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS Global Business Unit Healthc are, a título de A capacidade de inovar é a chave para o suc esso de um a em presa tecnol ógica com a Linde. As atividades de investigação e desenvolvimento do Grupo centram-se não só em melhorar os atuais processos dos clientes, mas também em novas tecnologias e aplicaç ões de gases, que poderão constituir a base para o sucesso futuro do negócio. A Linde concentra-se, em particular, nas segui n te s áreas de crescim ento: energi a e am biente, metal urgia, alimentação, saúde e novos m ateriais. Os projetos inovadores distinguem-se dos projetos de investi mento normais, devido ao seu caráter inovador. De um modo geral, quanto mais inovador é o projeto, maiores os riscos a ele associados. Apesar das excelentes oportunidades de crescimento que as atividades dos departam entos de investigação da Li nde podem representar, subsi st e um ri sc o de que, em vi rt ud e d o el ev ad o n ível d e c om pl ex i da de e do ri tm o de cr esc i m en to da s t ec n ol ogi a s e dos m erc ad os, os projetos possam não vir a avançar, por motivos tecn ol ógicos, ec onómicos, legai s ou de segurança. Por outro lado, existe ainda o risco dos c oncorrentes desenvolverem novas tecnologias mais rapidamente ou de uma forma mais sustentável e, seguidamente, l ançá-las no mercado, o que consti tuiria uma ameaça para as tecnologias base da Linde. O Grupo aborda este ri sco de diversas m aneiras. O Pel ouro Global de Energia Lim pa e Gestão da In ovação acompanha de perto as principais tendências tecnológic as, c o n h e c i d a s c o m o m e g a t e n d ê n c i a s , veri ficando de form a conti nua se os projetos inovadores no seio do Grupo estão em sintomia c om a estratégia global da Linde e se têm o potencial nec essário para gerar um crescim ento r e n t á v e l . E s t e tr a bal h o é a p oia d o em c oo p er a ç ã o c om e m p r e s a s l í d e r e s e un i v e r s i d a d e s e a i n d a p o r e s tr a t é gi a s co nd uc en te s à pr o teç ã o da propriedade intelectual do Grupo. O Grupo também agrupa as suas ati vidades de desen volvimento. Na a otimização da partilha de RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Na Divisão de Gases, equipas globais de especialistas no desenvolvimento de aplicações asseguram que os projetos de desenvolvimento são orientados para os requisitos atuais e futuros das diversas indústrias em todo o mundo. Um processo de desenvolvimento rigoroso, com etapas e metas definidas, identifica os desvios aos objetivos, logo que possível e toma as medidas corretivas adequadas. Os atuais custos dos projetos e as metas dos projetos são objeto de análise permanente. A participaç ão da Linde n o trabalho de associaç ões e organi sm os de norm alizaç ão e a sua representaç ão em in úm eras comi ssões com petentes da indústria, tais como as relacionadas com a tecnologia do hidrogénio, prestam um importante contributo neste domínio. O Grupo participa ativam ente no desenvolvim ento de norm as futuras, um a vez que a comercializaç ão de inovaç ões pode depender do c umprimento dessas norm as. Riscos ambientais Tal c om o foi anteri ormente referi do, n a secç ão sobre Ri sc os de Seguran ça, os di versos proc essos operaci on ai s do Grupo estã o tam bém ass oci ado s a ri sc os, em especi al os assoc i ad os a ri sc os que podem c ond uzi r a dan os am bi entai s. A Li nde c om preen de e tem c onsci ênc ia do i mpac to am bi ental dos se us proc essos e, por con seg uinte, está em posiç ão de desenvol ver e im pl em entar pl an os q ue vi sem del imitar e c ontrol ar esses efei tos. O Grupo centra-se, em especial, na redução de emi ssões e em realizar melhorias contín uas às suas operações, a fim de assegurar a utilização eficaz de recursos, materiais e energia. A Li nde está en volvida, a título de exem plo, na m el horia da eficiência en ergéticas das suas unidades de produç ão e n o aum ento do desempenh o da sua frota tran sportadora. Contudo, a possibilidade das atividades do Grupo poderem c onduzir a danos am bientais ou os trabalhos de rec uperaç ão serem mai s dispendiosos do que inicialmente orç am entados não pode ser inteiramente excluída. Riscos fiscais Enquanto Grupo com operações à escala mundial, a Linde é regida por regimes tributários e regulamentares aplicáveis em cada país onde atua. Quando o regime tributário muda, esta situação pode comportar uma maior despesa fiscal e a necessidade de efetuar contribuições ao estado mais elevadas. Além disso, as alterações na legislação fiscal podem ter u m e f ei to c on si d er á v el nos créditos e nos passivos fiscais do Grupo, bem como nos seus ativos e passivos por impostos. Acresce ainda que as incertezas em matéria de enquadramen to fiscal em determinadas regiões podem restringir as oportunidades do Grupo de invocar os seus direitos nos termos da lei. A Linde opera ainda em países com regimes fiscais complexos, o que se pode prestar a diferentes interpretações. As futuras interpretações destes regimes e/ou alterações no sistema fiscal podem afetar os passivos fiscais, a r en di bi l i d a d e d o gr up o e a s o p er aç õ e s d e n e g óc i o d o Grupo. A Linde é regularmente auditada pelas autoridades fiscais em diversas jurisdições. Os riscos fiscais que podem surgir das questões abordadas anteriormente são identificados e avaliados, de modo contínuo, pelo Grupo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Síntese do Conselho de Admini stração sobre a situação de ri scos no Grupo Linde Em term os da im por tância relativa das ár eas de risc o no seio do Gr upo, n ão se registaram alterações significativas na situação de riscos na Linde fac e a 2012. As três principais áreas de risco para o Grupo continuam a ser as seguintes: riscos económicos; riscos associados à prestaç ão de serviços; riscos do m ercado financeiro e risco país. Dados os procedim entos de gestão de riscos em vigor, o Consel ho de Adm inistração Exec uti vo não identificou quaisquer riscos no exerc ício de 2013 que possam ter, individualmente ou no seu con junto, um efeito n egativo nos ativos líqui dos, posição financ eira e resultados das operações da Linde e, consequentem en te, na viabilidade da continuidade do Gr upo Linde a longo prazo. Se as atuais circun stâncias se vierem a alter ar, os riscos que são presentem ente considerados com o importância. O desconh ecidos irrelevantes, Grupo a d o to u poderão as ou ganhar m edi das org a n i za ti v a s n ec e ssári a s p ara se a s se g urar d e q ue to m a c o n h ec i m e n t o, n um a f a s e i ni ci al , d e q ua i sq uer a l tera ç õe s a p ar en t e s n a s si t uaç õ e s de risco e que dá a resposta adequad a a essas 103 al teraç õ es. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 R ELATÓ RIO DE OPORTUNIDADES E < 88 PERSPETIVAS FUTURAS RISCOS PERSPETIVAS FUTURAS 104 DECLARAÇ ÃO SOBRE O GOVERNO DA >1 0 7 SOCIEDADE NOS TERMOS DO § 289( A) DO C Ó DIGO A LEM ÃO DAS SOCIEDADES C OM ERCIAIS crescimento real de 1,9% do PIB Tendências macroeconómicas em 2013). Na opinião do instituto, as perspetivas económicas para os Estados Unidos apresentam sinais de melhoria, prevendo Os economistas preveem um ritmo de crescimento da economia global em 2014 superior ao observado em 2013. Para que tal aconteça, os especialistas estão a contar que a crise da dívida nos países da Zona Euro atenue e que a 3,0% (face a um aumento real de 2,4% em 2013). Na América do Sul, os economistas preveem tendências entanto, existe ainda uma série de riscos que podem afetar económicas relativamente estáveis em 2014, com um as tendências económicas globais. Fatores que podem crescimento do PIB a situar-se nos 2,6% (face ao crescimento colocar um entrave ao crescimento, incluindo a continuação real de 3,1% no PIB em 2013). Estima-se que a produção industrial conheça um aumento de 2,0% (face a um aumento muitos países Industrializado. 104 em 2013), estimando-se que a produção industrial cresça economia chinesa consiga evitar uma desaceleração. No de défices orçamentais elevados nas principais economias, a situação política incerta em determinadas regiões do mundo e as taxas de desemprego persistentemente elevadas em o u t lo o k por isso um crescimento do PIB norte-americano na ordem dos 2,6% em 2014 (face ao crescimento real de 1,7% do PIB real de 0,4% em 2013). Tal com o em anos ant eri ores, es pera-se assi stir a um forte ritmo de cresci m en to em 2014 n a regi ão Neste contexto, o The Economist Intelligence Unit (EIU), Ási a-Pac ífic o. O EIU prevê que a sua produç ã o instituto internacional de previsões, prevê um crescimento ec onómi ca suba para os 5,7% (fac e a o a um ent o real do produto interno bruto (PIB) mundial para 2014 na ordem de 5,5 % em 20 13). Prevê-se i gual m ente um aum ent o dos 2,9%, face ao débil crescimento de apenas 2,1% verificado em 2013. Estima-se que a produção industrial (PI) na produç ão ind us tri al de 6,4% , fac e ao aum en to real a nível aumentar tenha, em 2013, um aumento de 3,3%. Em de 5,3% em 2 013. N a regi ão Á si a-Pac ífi co, espera-s e que a Ch ina venha n ovam ente a regi st ar o ri tm o de 2013, a PI registou um aumento de apenas 1,4%. crescim ento mai s rápi do. Os economi stas preveem que a Espera-se que se irão continuar a sentir variações produção económica nesta zona conheça um crescimento de consideráveis nas tendências económicas em diferentes regiões do mundo em 2014. Na Região da EMEA (Europa, 7,3% em 2014 (face a um aumento real de 7,7% em 2013) A Médio Oriente e África), os economistas apontam para um aumento na produção económica de 1,8%. O número real alcançado em 2013 foi de 0,7%. Os especialistas estão produção industrial chinesa deverá aumentar 9,1%, um ritmo ainda mais rápido do que o previsto para a produção económica. O aumento real da PI na China em 2013 foi de 9,6%. igualmente a prever um crescimento significativo na produção industrial. O EIU estima também que a PI conheça um aumento de 1,6% em 2014. Em 2013, a Região da EMEA teve de enfrentar um declínio na PI de 0,7%. Na Europa Ocidental e na zona euro, os economistas preveem uma estabilização da economia e um aumento das Perspetivas futuras para o setor industrial taxas do PIB. O EIU aponta para um crescimento de 1,4% na Indústria dos gases Europa Ocidental em 2014, face ao crescimento real de 0,2% em 2013. A previsão do EIU para o crescimento na Zona Euro para um crescimento do mercado de gases a nível mundial a é de 0,8% para 2014. Em 2013, a economia na Zona Euro um ritmo ligeiramente mais rápido em 2014 do que o registado em 2013. Prevê-se que este ano as maiores taxas sofreu uma contração de 0,5%. Na Alemanha, as tendências económicas deverão permanecer relativamente estáveis em As previsões das tendências económicas globais apontam de crescimento no setor se continuem a verificar nas 2014. Espera-se, aqui, um crescimento do PIB na ordem dos economias emergentes, em especial na Ásia. Espera-se 1,4%, face ao crescimento real do PIB de 0,5% registado em ainda que a produção industrial conheça um crescimento 2013. considerável na Europa Ocidental e nos Estados Uni dos, o que deverá ter um impacto positivo no mercado. Após uma desaceleração da economia no Médio Oriente e na Europa de Leste em 2013, prevê-se uma recuperação económica para estas regiões em 2014. No Médio Oriente, os peritos económicos apontam para um crescimento de 4,1% no PIB (face ao crescimento real do PIB de 3,3% em 2013), enquanto na Europa de Leste estima-se que a produção crescimento real de 1,4% em 2013). O EIU prevê também Negócio engenharia uma melhoria no clima económico na África do Sul em 2014 e aponta para um crescimento de 3,3% do PIB (face ao Para 2014, os especialistas do setor preveem a retoma contínua da atividade de investimento no mercado económica conheça um aumento de 2,8% (face a um da RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 internacional para projetos de construção de unidades de produção em larga escala, o que se deverá ficar a dever, principalmente, da procura crescente nos mercados em crescimento da Ásia, do Médio Oriente e Europa de Leste. São também esperados novos projetos de construção na América do Norte, na indústria petroquímica e no mercado das unidades de produção de gás natural, hidrogénio e gás de síntese, em virtude da crescente exploração de gás natural a partir do xisto. As tendências de crescimento a longo prazo, tais como o aumento das necessidades energéticas globais, o aumento da procura de tecnologias respeitadoras do ambiente e a crescente utilização de fontes não convencionais de energia, não deverão sofrer alterações em 2014. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 projeto de um gasoduto amigo do ambiente, que Perspetivas futuras – Grupo irá contribuir para as receitas e os resultados do exercício de 2014 e uma contribuição ainda mais Os principais institutos de investigação económica apontam para uma retoma da economia em 2014, prevendo taxas mais elevadas de aumento tanto do produto interno bruto (PIB) global como da produção industrial global (PI), face às verificadas em 2013. Subsiste, contudo, a incerteza quanto à sustentabilidade e ao ritmo do crescimento económico. Os elevados níveis de dívi da soberana nas principais economias c ontin uam a exercer o m aior i mpacto nas tendências macroec onómicas. A economia m undial também poderá ser negativam ente afetada por oscil ações cambiais, por al tas taxas de desem prego em m uitos países i ndustri alizados ou ainda devido a incertezas geradas pel a situaç ão determinadas regiões do m undo. políti ca em A Linde considera que será capaz de continuar a oferecer um desempenho de negócios estável. Com base nas atuais previsões económicas e, após ajustamento de forma a ter em conta os efeitos das variações cambiais, o Grupo espera atingir um crescimento sólido nas receitas do Grupo para o exercício de 2014, face aos números alcançados em 2013. A Linde prevê conseguir uma ligeira melhoria do resultado operacional do Grupo no exercício de 2014, após ajustamento das variações cambiais. As moedas mais 105 importantes para o negócio da Linde foram sofrendo uma desvalorização crescente face ao euro ao longo do exercício de 2013. Tomando em consideração as taxas de câmbio vigentes em 31 de dezembro de 2013, por exemplo, as receitas do Grupo teriam sido 570 milhões de euros inferiores e o resultado operacional do Grupo teriam sido cerca de 130 milhões de euros inferiores, face aos valores apresentados para estes indicadores-chave de desempenho para o exercício de 2013. A Linde pretende alcançar um montante de cerca de 10% para o retorno sobre os capitais empregues (ROCE apurado) no exercício de 2014. Convém notar aqui que existe ainda um grande número de projetos de grande dimensão no negócio on-site que se encontram ainda em fase de construção e que só irão contribuir de forma expressiva os resultados nos próximos anos. Se a economia crescer a um ritmo mais rápido em 2014 do que o que está atualmente previsto, na altura em que o presente relatório financeiro está a ser finalizado, nomeadamente nas economias emergentes, essa situação poderia conduzir a um aumento significativamente superior dos indicadores de desempenho aqui apresentados face aos números que Linde prevê presentemente alcançar. N.B.: Os objetivos de médio prazo do Grupo encontram-se descritos mais pormenorizadamente em META S ESTRATÉGICA S DO GRUPO LINDE, PÁGINAS 43 A 45. Perspetivas futuras – D i v i s ã o d e Gases As mais recentes previsões económicas apontam para que o mercado mundial de gases irá crescer a um ritmo ligeiramente mais rápido em 2014 do que o verificado em 2013. A Linde continua empenhada na consecução do seu objetivo original de apresentar um desempenho superior ao mercado no negócio de gases e na continuação do aumento da produtividade. No seu negócio on-site, a Linde tem em carteira um expressiva para as receitas e os resultados nos anos seguintes. O Grupo prevê que as suas áreas de gases liquefeitos e de gás em garrafa irão ter um desempenho em consonância com as tendências macroeconómicas. Na área de healthcare espera-se um desempenho estável dos negócios. Neste contexto, a Linde espera alcançar (após ajustamento das variações cambiais) um ligeiro aumento do volume de negócios e do resultado operacional na Divisão de Gases em 2014, face ao registado no exercício de 2013. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 . Perspetivas futuras En gen ha ria – Di vi são de Prevê-se um ambiente de mercado rel ativamente estável no negócio de c onstrução de unidades de produção em grande escal a durante 2014. A Linde encontra-se bem posicionada no segmento de unidades de produção de olefinas, de gás natural, de separação de gases do ar e de hidrogénio e gás de síntese e possui igualmente um el evado vol um e de entrada de encomendas em carteira. A Linde espera alcanç ar uma evolução sólida do volume de negócios na Divisão de Engenharia durante 2014, face à verificada em 2013, prevendo ainda uma margem operacional de cerca de 10%. Investimentos de capital A estratégia de investimento da Linde está orientada para oportunidades que ofereçam perspetivas de crescimento acima da média. Ao longo do exercício de 2014, o Grupo irá prosseguir a mesma estratégia Com base nas decisões de investimento já tomadas e no excelente número de oportunidades de investimento ainda disponíveis (incluindo as do promissor setor energético), a Linde espera vir a investir sensivelmente a mesma verba na sua divisão de Gases em 2014, tal como o fez em 2013. O rácio investimento/receitas nesta divisão irá, provavelmente, superar de novo os 13%. M an tém- se, c ontudo, a referência dos 13% para o objetivo a m édio termo na Divisão de Gases. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Financiamento Durante o exercício de 2014, a Linde irá continuar a implem entar a sua estratégia de garantia das reservas de liquidez e de manutenção de financiam ento a longo prazo. Dependendo dos desenvolvimentos nos m ercados financeiros e nas oportunidades de crescimento disponíveis, a Linde continua a consi derar os 2,5 como o limite superior para o seu fator de endividamento dinâmico (dívida rem un erada líquida/resultado operacional). O crescim ento rentável, definido como um dos objetivos a médio prazo do Grupo, deve continuar a ser financiado, sobretudo, pelo fluxo de caixa das atividades operacionais. A Linde tem a intenção de utilizar o fluxo de caixa restante, após a dedução de despesas de capital, para cobrir os seus custos de financiamento, os aumentos futuros dos pagamentos de dividendos esperados no momento atual e o reem bolso sistem ático da sua dívida rem unerada. 106 PERSPETIVAS FUTURAS Dividendos A contin uidade e a prudência irão continuar a ser os critérios m ais importantes para a política de dividendos da Linde no future. Tal com o em an os anteri ore s, o Gr upo irá definir o valor do dividendo relativo ao exercício de 2014, com base no resultado operacional e tomando simultaneamente em consideração as tendências macroeconómicas mais abrangentes. Perspetivas futuras para a Linde AG Para a Linde AG, a holding do Grupo Linde, o resultado líquido do período é o indicador de desempenho mais importante. VER ATIVOS LÍQUIDOS, POSIÇÃO FINANCEIRA RESULTADOS DAS OPERAÇÕES DA LINDE AG, PÁGINAS 71 A 73. E Os rendimentos de investim entos para o exercício são o fator com a máxim a influência neste indicador de desem penh o. Com base na atual situação ec onómica que tem sido porm en orizadam ente descrita no presente relatório, o Grupo espera um a alcançar um a m elhoria m oder ada no resultado líquido do período da Linde AG em 2014, face ao verificado em 2013 . Afirmações relacionadas com o futuro O relatório de gestão com binado contém afirm ações r el ati va s a o f ut ur o , as quais são baseadas em previsões atuais da administração quanto a evoluções e desenvolvimentos futuros. Estas afirmações não deverão ser entendidas como garantias de que estas expetativas serão concretizadas. A evolução futura e os resultados efetivam ente alcançados pelo Grupo e pelas suas em presas filiais dependem de um conjunto de riscos e RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 incertezas e poderão, consequentemente, divergir significativamente das afirm ações relativas ao futuro. A Linde não tem a intenção de atualizar as sua s afirm ações relativas ao futuro nem assume qualquer obrigação ou responsabilidade nesse sentido. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 DECLARAÇÃO SOBRE O GOVERNO DA SOCIEDADE NOS TERMOS DO § 289 (A) DO CÓDIGO ALEMÃO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS P ERSPET IVAS FUTURAS <1 0 4 DECLA RAÇÃO SOBRE O GOVERNO DA 1 0 7 SOCIEDADE NOS TERMOS DO § 289 (A) DO C ÓDIGO ALEMÃO DAS SOCIEDADES C OMERCIAIS DIVULGAÇÕ ES DE AQUI SIÇÕES RELACI ONADAS >108 107 O Conselho de Administração Executivo e o Conselho de Supervisão da Linde AG emitiram uma declaração de conformidade com as recomendações do Código do Governo das Sociedades Alemãs, nos termos do § 161 da Lei Alemã sobre as di spon i bil iza n do- o Sociedades por Ações pe rm an en tem en te (AktG), aos se us a ci oni stas. A d ecl ar aç ã o de c onf ormi da de encontrase disponível na internet em WWW .LI NDE.C OM/ DEC LA RATION OFCOMP LIA NCE . A declar ação sobre o governo da sociedade encontrase dispon ível na internet em WWW .LINDE.COM/CORPORATEGOVERNANCE . Na secção intitulada Governo da Sociedade, são apresentadas societário, nas Financeiro. m ais inform ações PÁGINAS 14 A 20 sobre o governo do presente Relatório RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 D ECLARAÇÃO SOBRE O G O VERNO DA SOCIEDADE NOS TERM OS DO § 289 ( A) DO DIVULGAÇÕES DE AQUISIÇÕES RELACIONADAS CÓDIGO AL EM ÃO DAS SOCIEDADES COM ERCIAIS < 107 D IVULGAÇÕES DE AQUISIÇÕES RELACIONADAS 1 08 AC ONT EC IM ENT OS APÓS A DAT A DE BALAN Ç O >110 Capital subscrito Na Executivo e alterações aos Estatutos da Sociedade das notas anexas às demonstrações A n om eação e a destitui ção dos membros do Con sel ho de financeiras do Grupo são fac ultadas informações relativas à composição do c apital subscrito. Admi ni straç ão Ex ec uti vo pel o Con selho de S upervisão são ef e tuad as em c on for mi dade com as NOTA [22] d i s p o s i ç õ e s p r e v i s t a s n o s a r t i g o s §§ 84 e 85 da Lei 108 DIVULGAÇÕ ES DE A QUISIÇÕ ES R ELACIO NADAS Restrição ao exercício do direito de voto ou à transmissibilidade de ações Al em ã das Sociedades por Ações (AktG) e no artigo § 31 da Lei Alemã da Codeterminação (MitbestG). Os m andatos No exercício de 2007, foi deliberado em Assembleia têm a duração m áxima de cinco anos. É permiti do aos Geral instituir um regime de opç ão de com pra de ações mem bros do Conselho de Administração Executivo serem (Linde Performance Share Programme 2007) para os reconduzidos nas suas funções ou verem o seu mandato membros do Conselho de Admini stração e quadros prorrogado, embora o novo mandato seja, em cada um dos médi os, ao abri go do qual se poderiam emitir até 3,5 casos, por um prazo não superior a cinco anos. Nos termos do milhões de di reitos de subscrição. Casos os membros do arti go § 31 da Lei Al em ã da Codeterminação (MitbestG), a conselho de administração ou determinados quadros nom eação de um m em bro do Con sel h o d e Adm i ni straçã o subscreverem ou adquirirem ações, em resultado do Ex ec uti vo exige, pel o m enos, um a m aioria de dois terç os exercício das opções, 25% dessas ações ou, em dos votos dos m embros do Conselho de S upervisão. Nos determinadas circunstâncias, ações equivalentes a 25% do termos do disposto no artigo 5.1 dos estatutos da número total de opções exercidas, estão sujeitas a um sociedade, o C on sel h o d e A dm i ni str aç ã o Ex ec uti vo é período de carência de dois anos. Ao abrigo deste plano de c o n s t i t u í d o p o r s e t e m e m b r o s . É d a c o m p e t ê n c i a opções de aquisição de ações, f oram emi tida s açõ es em d o Co n se lh o de S u p e r vi são a d e fi n i çã o do c ad a um dos an o s, en tr e 2 007 e 2 001 . n ú m e r o d e m e m b r o s d o Con sel ho d e Adm i ni straç ã o Participações superiores a 10% dos direitos de voto Ex ec uti vo. De acordo com as disposições do artigo 5.2 dos estatutos da sociedade, o Conselho de S upervi são pode designar um dos mem bros do Con sel h o de A Linde AG não tem conheci mento de quaisquer Admi ni straç ão Ex ec uti vo c omo Presidente do Con sel ho participaç ões, quer diretas ou indiretas, c uja de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo e um como Vice-presidente. percentagem de direitos de voto atinja ou ultrapasse os O Conselho de Supervisão pode revogar a nomeação de um limiares de 10%. membro do C ons el ho de Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo ou a Ações com direitos especiais indigitação de um dos mem bros do Con selh o de Admi ni straç ão Ex ec uti vo com o Presidente do Con sel ho Não existem ações com direitos especiais, que confiram ao de Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo, c aso existam motivos que o seu titular poderes do controlo justi fiquem, em conformidade com as di sposiç ões do § 84 (3) da Lei Alemã das Sociedades por Aç ões (aktG). Mecanismo de controlo dos direitos de voto, caso os trabalhadores detenham ações e não exerçam diretamente os seus direitos de controlo As alterações aos estatutos e xi g e m a a p r o va çã o , p o r de l ibe r a çã o , e m A s s e m b l e ia G e ra l d e A ci on i st a s , d e a co r d o co m o s t e r m o s d a s disposições previstas no artigo § 119 (1) nº 5 e no artigo § 179 da AKTG, em matéria de Os c olaboradores que detêm parti cipaç ões na Linde AG alterações aos estatutos da sociedade. As deliberações da exerc em diretam en te os seus di reitos de c ontrolo, tal Assembleia Geral Anual exigem a aprovação por uma maioria com o quai squer outros ac ioni stas, em conformi dade simples dos votos expressos, em conformidade com o disposto no com as disposi ções regul am entares e as regras artigo 13.2 dos estatutos da sociedade. As decisões da Assembleia Geral para cuja aprovação seja necessária, por força da ATG, uma previstas n os estatutos da soc iedade. maioria do capital social representado, carecem de uma maioria superior a 80% do capital social representado. Nos termos do Disposições regulamentares e normas definidas nos estatutos da sociedade, aplicáveis à nomeação e destituição de membros do Conselho de Administração artigo 9.5 dos estatutos, o Conselho de Supervisão está a u t o r i z a d o a introduzir alterações aos estatutos que digam respeito apenas à redação adotada. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Poderes do Conselho de Administração Executivo em matéria de emissão e recompra de ações Na NOTA [22] das notas anexas às demonstrações financei ras do são Grupo apresentadas informações sobre os poderes do Conselho de Administraç ão Exec utivo em matéria de emissão e recompra de ações. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Acordos significativos em caso de mudança de controlo na sequência de uma oferta pública de venda Na eventualidade de um a m udança de controlo, poderá ser reclamado o reem bolso antecipado dos instrumentos híbridos emitidos em 2006. Em cada um dos exercícios, de 2007 a 20102, a Linde emitiu obrigações de referência, ao abrigo do seu Program a-quadro de Emissão de Dívida através da Lin de Finance B.V. D e acor do c om os term os e condições da em issão, caso ocorra um a mudança de controlo, a contraparte devedora pode exigir o reem bolso imediato se a mudança de controlo implicar uma retirada da notação ou uma descida da notação para, ou abaixo de determinados níveis de notação para passivos não subordinados e sem garantias. Existem igualm ente acordos de financiam ento estabelecido, contendo, cada um deles, regras específicas a aplicar na eventualidade de uma mudança de controlo. As referidas regras preveem, nomeadamente, o dever de facultar informações à parte contratante, bem como os direitos de rescisão da parte contratante. Existem contratos de clientes com cláusulas que concedem, ao cliente, direitos especiais de rescisão, caso ocorra uma m udança de controlo. Na eventualidade destes direitos especiais de rescisão serem exercidos, os contratos preveem a indemnização devida. Em conformidade com os termos e condições do Linde 109 Performance Share Programme 2007 para os quadros dos órgãos executivos e quadros médios, caso ocorra uma mudança de controlo, poderão ser adotadas regras especiais. As referidas regras especiais aplicáveis às opções sobre ações emitidas nos anos de 2007 a 2011 preveem, na eventualidade de uma mudança de controlo, a aplicação dos direitos de rescisão, o que significa que as opções poderão ser l iqui dadas em di nhei ro, em montante a determinar. A o a b r i g o d o s t e r m o s e c o n d i ç õ e s Long Term Incentive Plan 2012 (LTIP 2012) para os órgãos de gestão e quadros médios, na eventualidade de ocorrer uma mudança de controlo, poderão ser adotadas regras especiais. Estas regras especiais aplicáveis às opções emitidas em 2012, significa que as opções poder ão ser liqui dadas em di nheir o, em montante a determinar, caso ocorra uma mudança de controlo. Acordos de indemnização efetuados pela empresa com membros do Conselho de Administração Executivo ou com trabalhadores aplicáveis em caso de oferta pública de venda Se houver uma oferta pública de venda de Linde AG e os seus contratos de trabalho forem rescindidos, os membros do Conselho de Administração Executivo terão direito a uma indemnização, com base nas cláusulas contratuais do seu vencimento. Estas indemnizações têm um limite superior. É apresentada uma descrição mais detalhada das regras em matéria de mudança de controlo que afetam os membros do Conselho de Administração Executivo no Relatório de Remunerações. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO D IVULGAÇÕ ES DE A QUI SIÇÕE S < 108 11 0 R ELACI ONADAS ACONTECIMENTOS APÓS A DATA D E BALANÇO DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO GRUPO >11 2 Posteriorm ente à data do bal anço e até ao dia 26 de fevereir o de 201 4, não oc orreram fac tos r el evan tes que venh am a afetar materialm ente a posição financeira e os resultados futuros do Grupo Linde. 110 A CONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO MUNIQUE, 28 DE F EVEREIRO DE 2014 P R OF E S SO R DR . WOLF G A NG RE LT ZLE R [ PRESIDENTE DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO ] PROFESSOR DR. ALDO BELLONI [ M E M B R O D O C ON S E LH O D E AD M I NI S TR A Ç Ã O ] THOMAS BLADES [ M E M B R O D O C O NS E L H O D E A D M I N I S TR AÇ Ã O ] GEORG DENOKE [ M E M B R O D O C O NS E L H O D E A D M I N I S TR AÇ Ã O ] SANJIV LAMBA [ M E M B R O D O C O NS E L H O D E A D M I N I S TR AÇ Ã O ] 112 Demonstração de Resultados do Grupo 113 Demonstração do Rendimento Integral do Grupo 114 De mon st raç ã o da P osição Financ eira do Grupo 116 Demonstração dos Fluxos de Caixa do Gr upo 118 Demonstração das Alterações no Capital Próprio do Grupo 120 Informações por Segmento (par te das notas anex as às demonstrações financeiras do Gr upo) Princípios contabilísticos 145 Notas à Demonstração de Resultados do Grupo 149 Notas à Demonstração de Posição Financeira do Grupo 178 Outr as informações 229 Relatório dos auditores ex tern os 03 Demonstrações Financeiras do Grupo DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Notas às Demonstrações Financeiras do Grupo 123 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO GRUPO ACONT EC IMENT OS APÓS A DAT A DE BALANÇO < 11 0 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO G RUPO 112 DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENT O INT EGRAL DO GRUPO >113 V E 31 R D E MONS TR AÇ ÃO DE RES UL TADOS DO G R UPO N O mont T ant es em milhões de € A 112 G r o u p S ta t e m e n t o f p r o f i t o r Lo S S Volume de negócios not a [8] 2013 2012 aj ustado 1 16.655 15.833 10.642 10.121 Margem bruta 6.013 5.712 Despesas de comercialização e de vendas 2.512 2.321 [ 7 Custo das vendas ] D A S N Custos de investigação e desenvolvimento O 92 101 T A Gastos administrativos 1.419 1.373 [9] 358 304 [9] 193 179 16 13 S Outros proveitos operacionais A N Outros custos operacionais E X A Ganhos/perdas S em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial) À S EBIT D E M veitos financeiros Pro O N Custos financeiros S T R Resultados antes de impostos A Ç ImÕposto sobre o rendimento E S 2.171 [11] 98 144 [11] 475 465 1.794 1.734 364 393 1.430 1.341 1.317 1.232 113 109 [12] Resultado líquido do período F I atribuível a acionistas da Linde AG N A Natribuível a interesses que não controlam C E Resultado por ação in € – básico I R A Resultado por ação in € – diluído S 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. D O GRUPO. 2.055 [13] 7,10 6,93 [13] 7,08 6,87 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL DO GRUPO D EMONST RAÇÃO DE RESULTADOS DO G RUPO < 11 2 D EMONSTRAÇÃO DO RE NDIME NTO INTEGRAL DO G RUPO 113 D EM ONST RAÇ ÃO DA PO SIÇ ÃO FINAN CEIRA DO G RUPO >114 32 D EM O N S T R A Ç Ã O D O R E N D I M E N T O I N TE G R A L D O G R U P O em milhõ es de €, VER NOTA [22] 2012 aj ustado 1 2013 R ESU LTAD O LÍ QU I DO D O PERÍ OD O 1,430 OU TRO RE N D I M EN T O IN TE G R A L ( APÓ S I M P OS T OS ) I TENS –1,001 –1,040 QU E P ODE RÃO SER RECLASSIFI CAD OS PARA RESU LTADOS Ganhos/perdas não realizados de ativos financeiros disponíveis para venda 16 1,341 311 123 4 Ganhos/perdas não realizados de inst rumentos financeiros derivados Variação do justo valor dos instrumentos financeiros derivados 113 Variação das diferenças de conversão cambial I TEN S QU E N à O S ER à O R ECL ASSI FI C A D OS P OS TERI OR ME N TE PAR A R ESU L TA D OS Remensuração dos planos de benefícios definidos 269 –1,325 82 201 39 188 39 214 Variação do efeito do lim ite num at ivo de benefícios definidos líqu id os (limite máximo de ativos, de acordo com o artigo 64 da IAS 19) TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL atribu ível a acionistas da Lind e AG atribuível a interesses que não controlam 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das novas IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. – 429 366 63 26 1,030 943 87 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL DO GRUPO < 113 D EMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO G RUPO 114 D EM ONST RAÇ ÃO DOS F LUXO S DE CAI XA DO G RUPO >116 33 D EM O NSTR AÇ ÃO D A P OSIÇà O F INANCEIR A DO G R UP O V E R [14] 10,395 10,826 8,077 [14] 3,076 3,643 3,375 Ativos fixos tangíveis [15] 11,384 11,173 9,943 A Invest imentos em associadas e em preendimentos conjuntos (método da S equivalência patrimonial) N Outros ativos financeiros O [16] 214 208 198 [16] 115 121 723 550 114 [ G r o u p s ta t e m e n t o f f i n a n C i a l p o s i t i o n 01.01.2012 aj ustado 1 1 Not a N O Ativo T A Goodwill Outros ativos intangíveis 7 ] D T Contas a receber de locações financeiras A 31.12.2013 31.12.2012 aj ustado 1 mont ant es em milhões de € [18] 277 381 Clientes e outras dívidas a receber [18] 8 – – Outros devedores e outros ativos [18] 702 605 538 S À S D ImE postos a receber [18] 3 4 5 [12] 342 479 376 26,516 27,440 23,785 1,088 1,112 1,044 M O Ativos por impostos diferidos N ASTTIVOS NÃO CORRENTES R A Inventários Ç Õ Contas E a receber de locações S [17] financeiras [18] 50 Clientes e outras dívidas a receber [18] I Outros devedores e outros ativos N F A ImNpostos a receber C E Títulos I R Caixa e A S equ ivalentes de caixa Ativos não correntes classificados como detidos para venda e grupos de D ativos a alienar 59 69 2,784 2,653 2,104 [18] 804 736 584 [18] 146 182 97 [19] 170 824 1,075 [20] 1,178 1,284 1,061 [21] 13 7 – O AGTIVOS CORRENTES R U T OTAL DO ATIVO P O . 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. 6, 233 6, 857 6,034 32,749 34, 297 29,819 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 34 D EMO NS TRAÇà O D A P OSIÇà O F IN ANCEIRA DO G RU PO mont ant es em milhões € Not a 31.12.2013 31.12.2012 aj ustado 1 Capitais próprios e passivo 01.01.2012 ajustad o 1 1 475 474 438 Reservas de capital 6,712 6,698 5,264 Reservas livres 6,523 5,706 5,583 Capital subscrito Capital autorizado condicional: 62 milhões de € (2012: 104 milhões de €) 115 Alterações acumuladas no capital próprio, não reconhe cidas na demonstração de resultados – 944 C APITAI S PRÓPRI OS A TRI BUÍ VEI S A ACI ONISTAS DA L INDE AG [22] Interesses que não controlam [22] TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS 12,76 6 33 12,911 146 11,431 820 747 701 13,58 6 13, 658 12,132 Provisões para pensões e obrigações sim ilares [23] 1,027 1,113 947 Outras provisões não correntes [24] 457 496 468 Passivos por impostos diferidos [12] 1,968 2,207 2,032 Dívida remunerada [25] 8,416 9,235 6,884 Encargos com lo cações finance iras [26] 56 56 Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos [27] 2 6 6 Outros passivos não correntes [27] 400 497 509 12,326 13,610 10, 879 P ASSI VOS N ÃO COR RENTE S 33 Pro visões para riscos e encargos [24] 897 1,004 875 Dívida remunerada [25] 1,161 1,346 1,369 Encargos com lo cações finance iras [26] 22 24 Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos [27] 3,100 2,806 2,740 Outros passivos correntes [27] 1,033 1,026 1,023 Imposto sobre o rendimento a pagar [27] 624 823 788 6,837 7,029 6,808 32,749 34, 297 29,819 P ASSI VOS COR RENTES TOTAL DO PASSIVO E DO S CAP ITAIS P RÓPRIOS Ajustado das alterações retrospetivas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 1 . 13 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO GRUPO D EM ONST RAÇ ÃO DA PO SIÇ ÃO FINAN CEIRA DO G RUPO < 11 4 D EMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO G RUPO 116 D EM ONST RAÇ ÃO DAS ALT ERAÇ Õ ES NO CAPIT AL PRÓ PRIO DO G RU PO >11 8 35 D E M O N S T R A Ç Ã O D O S F L U X O S D E C A I X A D O G R U P O 2012 aj ustado 1 montantes em mil hões de €, VER NOTA [30 ] 2013 Resultados antes de impostos 1,794 1,734 1,795 1,631 116 Gr o u p Sta t e m e n t of C a S h fL o w S Ajustamento de resultados antes de impostos para o cálculo do fluxo de caixa de atividades operacionais Amortização de ativo s intangíveis/depreciação de ativos fixos tangíveis Im paridades de ativos financeiros 5 – Ganhos/perdas na alienação de ativo s não correntes –35 –25 Juros líquidos 368 377 Pro veitos financeiros de locações financeiras , de acordo com a IFRIC 4/IAS 17 24 34 Ganhos/perdas de associadas e em preendimentos conjuntos (pelo método de equivalência patrimonial) –16 –13 Distribuições/dividendos recebidos de asso ciadas e empreendimentos conjuntos Pagamento/recebimento de impostos sobre o rendimento 10 11 – 552 – 491 Variações de ativos e passivos – 50 – 41 Variação de clientes e outros recebimentos –301 –141 Variação de pro visões –144 –31 375 –112 Variação de inventários Variação de pagamentos a fornecedores Variação de outros ativos e passivos F LU XO D E CAI XA DA S A TIVIDA D ES OP ERA CI ONA I S Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros em ativos tangíveis e intangíveis e unidades de locações produçãofinanceiras, held underde acordo com a IFRIC 4/IA S 17 Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros em empresas consolidadas Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros em ativos financeiros –129 –269 3,144 2,664 –2,162 –1,863 –143 –2,997 – 41 –22 Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros em títulos –176 –3 Receb imentos pro venientes da alienação de valores mobiliários 827 853 Receb imentos pro venientes de at ivos tangíveis e intangíveis e amortização de contas a receber de lo cações financeiras, de acordo com a IFRIC 4/IAS 17 148 139 Receb imentos pro venientes da alienação de empresas consolidadas 20 – 3 8 Receb imentos pro venientes de ativos financeiros F LU XO 1 D E CAI XA DA S A TIVIDA D ES D E INV ESTIM ENTO Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕ ES FINANCEIRAS DO GRUPO. –1,524 –3,885 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 36 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO GRUPO mo nta nte s e m milh ões de €, VER NOTA [3 0] Pagamentos de dividendos a acionistas da Linde AG e a int eresses qu e não co ntro lam Influ xos de caixa de aumentos de capital Influ xos/exflu xos de caixa devidos a alterações de interesses que não controlam Receb imentos pro venientes da emissão de ações aos colaboradores Exfluxos de caixa da aqu isição de ações próprias Receb imentos pro venientes de empréstimos obtidos – 563 497 – 1,391 52 491 1 58 –4 5 186 191 Juros pagos – 565 593 Receb imentos pro venientes de empréstimos obtidos e dívida do mercado de capitais 4,033 6,636 – 4,793 – 5,224 Exfluxos de caixa pelo reembolso de emprést imos e dívida do mercado de capitais 117 2012 aj ustado 1 2013 Variação de encargos com locações financeiras F LU XO D E CA IXA D A S A TI V ID A DE S D E F INA N CIAM E NTO V ARIAÇÕES DE CAI XA E SEUS EQUI VALENTES C AIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PER ÍODO Efeito das diferenças de câmbio C AIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕ ES FINANCEIRAS DO GRUPO. –22 13 –1,675 1,453 – 55 232 1,284 1,061 – 51 9 1,178 1,284 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Demonstração das Alterações no Capital Próprio do Grupo D EMO NST RAÇ ÃO DOS F LU XOS DE CAI XA DO G RUPO < 11 6 D EMO NSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES 118 NO CAPITAL P RÓPRIO DO GRUPO INF ORM AÇ ÕES POR SEGM ENT O >12 0 37 D E M O N ST R A Çà O D A S A L TE R AÇ ÕE S NO C A P I TA L P R Ó PR I O D O G R U P O 118 S ta t e m e n t o f C h a n G e S i n G r o u p e q u i t y mo nta ntes em mil hõ es de €, VER NOTA [22] EM 1 DE JANEIRO DE Capital subscrito 2012 Reserva de capital 438 5,264 – – 438 5,264 Resultado líqu ido do período – – Outro rendimento integral (após impostos) – – T OTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL – – Pagamentos de dividendos – – Variações resultantes dos regimes de opções de ações 3 76 Ajustamento devido à aplicação retrospetiva das IFRS recém-adotadas ou revistas 1 EM 1 DE JANEIRO DE 2012 AJUSTADO Compra e venda de ações próprias – – Aumento de capital 33 1,358 TOTA L DAS CONTRIBUIÇÕES D E E D AS DISTRIBUIÇÕES A A CIONISTAS 36 1,434 Adição/venda de interesses que não controlam – – Aquisição//alienação de interesses que não controlam – – ALT ER AÇ ÕE S D A PA RTI C IP AÇ Ã O DE C AP ITA L E M SU BSI DI ÁR IAS – – EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012/1 DE JANEIRO DE 2013 AJUSTADO 474 6,698 Resultado líqu ido do período – – Outro rendimento integral (após impostos) – – T OTAL D O – – Variações resultantes dos regimes de opções de ações 1 14 Compra e venda de ações próprias – – Aumento de capital – TOTA L DAS CONTRIBUIÇÕES D E E D AS DISTRIBUIÇÕES A A CIONISTAS 1 Adição/venda de interesses que não controlam – – Aquisição//alienação de interesses que não controlam – – ALT ER AÇ ÕE S N A – – RENDIMENTO INTEGRAL Pagamentos de dividendos PAR TI CIP AÇ Ã O DE C API TAL E M SU B SIDIÁ RIAS OU TRAS AL TER AÇ ÕES EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1 Fora m aplica das ret rospetiv a mente a 1 de jan eiro de 2013 as seguint es IFRS, nova s ou revis tas : IFRS 10, IFRS 11 e I AS 19 (revista, 2 0 11). VER NOTA [7] DAS NOT AS ANEXAS ÀS DEMO NSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. – 14 – – 475 6,712 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Alt erações acumuladas no capit al próprio, não reconhecidas na demonstração de res ult ados Reservas livres Remensuração de planos de benefícios definidos Result ados acumulados Var iações cambiais –351 6,103 275 12 9 1 1 –181 Ativos financeiros disponíveis para venda Int eress es que não cont rolam Instrumentos financeiros derivados Capit al atribuível a acionist as da Linde AG 4 –129 11,6 04 540 –4 – – –173 161 Tot al dos capit ais próprios 12,144 –12 –339 5,92 2 271 4 –129 11,431 701 – 1,232 – – – 1,232 109 1,341 –191 –4 82 –289 –22 –311 –176 –176 – –191 –4 82 943 87 1,030 – 428 – – – – 428 – 69 – 497 – – – – – 79 – 79 – –5 – – – –5 – –5 – – – – – 1,391 – 1,391 – – 433 – – – 1,037 – 69 – –10 – – – –10 2 –8 – – 490 – – – – 490 26 – 464 – – 500 – – – – 500 28 – 472 80 – – 47 12,911 747 13,65 8 – 1,232 12,132 – 515 6,2 21 – 1,317 33 33 – – – 14 268 –1,26 6 1,317 113 1,430 – 951 – 50 –1,001 14 268 366 63 429 – 500 – – – – 500 – 63 – 563 – – – – – 15 – 15 – –3 – – – –3 – –3 – – – – – – 12 12 – – 503 – – – – 488 – 51 – 539 – –33 7 – – –26 66 40 – – – – – – – – – –33 7 – – –26 66 40 – – – 482 1,317 – –1,266 968 3 7,0 05 – –1,179 – – 14 221 3 12,76 6 –5 820 –2 13, 58 6 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 INFORMAÇÕES POR SEGMENTO (PART E INT EGRA NT E DAS NOT AS ANEXAS ÀS DEMONST RAÇÕES F INANCEIRAS DO G RU PO ) D EM ONST RAÇ ÃO DAS ALT ERAÇ Õ ES NO C APIT AL PRÓPRIO DO G RUPO < 118 INFORMAÇÕES POR SEGMENTO 1 2 0 P O L Í T I C A S C O N T A B I L Í S T I C A S >12 3 38 I N F O R M A Ç Õ E S P O R S E G M E N T O Segmentos relatáveis 120 INFORMAÇÕES POR SEGMENTO ( PARTE DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO) Divisão de Gases mo nta ntes e m mil hões d € VER N O T A [3 1] 2012 ajustado1 2013 Volume de negócios de terceiros 13,961 Volume de negócios de outros segmento s VOLU ME DE NEGÓCIOS TOTAL D OS SEGMENTOS REL ATÁVEI S 13,206 10 13,971 8 13,214 R ESU LTA D O OPE RA CI ON A L , 3,846 do qual ganhos/perdas em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial) Amortização de ativos intangíveis e depreciaçã o de ativos fixos tangíveis, 16 3,566 12 1,760 1,587 da qual amortização de ajustamentos pelo justo valor identificados no decurso da alocação de preço de compra da BOC da qual imparidades EBIT (R E SU L T A D O S AN T ES D E I M P O S T O S E J U R O S ) Despesas de capital (e xcluindo ativos financeiros) 70 1,979 2,254 2,005 mont ant es em m ilhões de € Volume de negócios de terceiros Volume de negócios de outros segmentos VOLUME DE NEGÓCIOS TOTAL DOS SEGMENTOS RELATÁVEIS Resultado operacional do qual ganhos/perdas em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial) Amortização de ativo s intangíveis e depreciação de ativos fixo s tangíveis das quais amortização de ajustamentos de justo valor identificados no decurso da alocação do preço de compra da BOC das quais imparidades EBIT (resultados antes de impostos e juro s) Despesas de capital (exclu indo ativos financeiros) 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕ ES FINANCEIRAS DO GRUPO. 46 2,086 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Segmentos relatáveis Divisão de Engenharia 1 2 1 Outras Atividades Grupo Reconciliação 2013 2012 ajustado 1 2013 2012 ajustado 1 2,132 2,031 562 596 747 530 1 2,879 2,561 563 596 319 312 54 65 – – – – 36 36 32 7 8 – – 283 276 22 33 30 14 2013 2012 ajustado 1 2013 2012 ajustado 1 15,833 – – 16,655 –758 – 538 – – –758 – 538 16,655 15, 833 –253 –257 3,966 3,68 6 – 1 16 13 35 – 33 –27 1,795 1,631 14 14 – – 225 260 – – – – 70 46 –2 20 –230 2,171 2,055 –15 2,268 2,038 – 30 18 – 33 Segmentos relatáveis Divisão de Gas es EMEA 2013 Ásia-Pacíf ico 2012 ajustado 1 2013 Américas 2012 ajustado 1 2013 Tot al da Divis ão de Gas es 2012 ajustado 1 2013 2012 ajustado 1 6,080 6,049 3,749 3,846 4,132 3,311 13,961 10 12 18 14 99 83 10 13,206 8 6,0 90 6,0 61 3,767 3,860 4,2 31 3, 394 13,971 13, 214 1,759 1,722 1,005 996 1,082 848 3,846 3,566 4 2 12 10 – – 16 12 651 655 493 493 616 439 1,760 1,587 49 56 112 127 43 55 204 238 5 43 6 2 59 1 70 46 1,10 8 1,067 512 503 466 409 2,08 6 1,979 883 778 854 789 517 438 2,254 2,005 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 39 V OL UM E D E NEGÓ CIO S PO R L O CALIZ AÇÃO DE C LIENTE mont ant es em milhões de € Europa 2013 2012 ajustado 1 6,416 6,405 Alemanha 1,322 1,298 Reino Unido 1,448 1,519 4,981 5,019 Ásia-Pacífico China 1,136 998 Austrália 1,228 1,391 América do Norte 3,898 2,818 3,411 2,297 América do Sul 725 864 África 635 727 16,655 15, 833 2013 2012 ajustado 1 EUA VOLUME DE NEGÓCIOS DO 1 GRUP O Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMON STRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 40 A T I V O S N à O C O R R E N T E S D O S S E G M E N T O S PO R L OCALIZ AÇà O D A EMP RESA 122 INFORMAÇÕES POR SEGMENTO ( PARTE DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO) mont ant es em milhões de € Europa 10,207 9,860 Alemanha 1,201 1,207 Reino Unido 1,480 1,552 7,611 7,866 China 1,574 1,350 Austrália 1,328 1,651 5,591 6,188 2,101 2,176 Ásia-Pacífico América do Norte EUA América do Sul 760 882 África 686 846 24,855 25,642 ATIVOS NÃO CORRENTES DOS SEGMENTOS 1 Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiva pela primeira v ez da s IFRS, novas ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMON STRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Nota: a s informações div ulga das por país excluem g oo dwill. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 de empresas incluídas na consolidação foram elaboradas Notas às Demonstrações Financeiras do Grupo com referência à mesma data do balanço das demonstrações financeiras anuais da Linde Aktiengesellschaft [2] Princípios de consolidação As dem onstrações financeiras são consolidadas pel o método de consolidação integral. O custo de aquisição equivale ao justo valor determinado à data da compra, dos ativos cedidos e passivos incorridos ou assumidos. Os c ustos, di r et am en t e r el ac i o n ad o s c o m a c o m pr a , s ã o INFO RM AÇ ÕES POR S EGM ENTO < 1 2 0 d i r e t a m e n t e i m p u t a d o s a r e s u l t a d o s . Os ativos e P O L Í T I C A S C O N T A B I L Í S T I C A S 1 23 passi vos identific ados adquiridos e os passivos contingentes NOT AS À D EM ONSTRAÇÃO DE assumidos adquiridos na sequência de uma concentração de RESULTADOS DO G RU PO >1 4 5 atividades em presariais são m ensurados inicialm ente ao justo valor n a data de aqui si ção. Após a imputaç ão do preço de aquisição, a diferenç a entre o valor do custo de aquisição e o justo valor atribuível dos ativos líquidos adquiridos é reconhecida P OLÍTICAS CONTABILÍSTICAS como goodwill. As alterações ao valor reconhecido inicialmente, após um período de remensuração de doze meses a contar da data de aquisição, são registados por contrapartida de resultados. À data, a mensuração dos interesses que não control am na Linde foi sempre efetuada de [1] Bases de apresentação O Grupo Linde é um grupo acordo com a proporção do justo valor dos ativos e passivos identificáveis adquiridos. tecnológico internacional, com um a Di visão de Gases e outra de Engenharia e atividades de negócio espalhadas pelo globo. O Grupo Linde é deti do Quando se adquirem interesses que não controlam, qual quer sald o rem an esc ente en tre o valor do c usto de aqui sição e a proporç ão do justo val or dos ativos e passi vos identificáveis adquiridos é rec onhecida por contrapartida pela Li nde Aktiengesellsc haft, c om sede social do capital própri o. em Muni que, na Alemanha (Registo Comercial de As vendas, proveitos, c ustos e contas a rec eber e a pagar Munique, ref. hRB 169850). intragrupo foram eliminadas. As demonstrações financeiras consolidadas da Os resultados i ntragrupo decorrentes de transaç ões Linde Aktiengesellschaft, agora apresentadas, de ati vos não correntes e inventários foram igualmente reportam-se ao exercício findo em 31 de dezembro de eliminados. 2013 e foram preparadas de acordo com as Norm a s Aplicam-se os m esm os pri ncípi os à mensuraç ão de In te rn acion al de Relato Fin an ceiro (IFRS) em presas c ontabili zadas pelo método de equivalência emitidas pelo International Accounting Standards patri monial, tal com o utilizado para a consoli dação de Board (IASB), tal como adotadas pela União subsidiárias. Europeia, n os termos do Regulamente da UE Nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu, referente C o n t a b i l ís t i c a s dem on strações à utilização de Norm as In t e r n a c i o n a i s. As financ eiras consol idadas cum prem as di sposições adicionais do arti go § 315a (1) do Códi g o Al em ã o da s Soc i edade s [3] Aquisições As principais aquisições no decurso do exercício foram as seguintes: 41 P RI NC I P A I S A Q UI S IÇ Õ E S Com erc i ai s (HG B). Foram aplicadas todas as Pa rtic ipação Custo em D ata de do Grupo em % milhões de € aquisição em 31.12. 2013 normas em vigor à data do balanço e ainda as normas definidas na NOTA [ 7], que foram aplicadas anteci padamente. As dem on strações financeiras encontram-se ex pressas em euros, e os arredon dam entos efetuados à segunda casa decimal. T o d o s o s montantes são apresentados em m i l h õ e s d e E u r o s , salvo indicação expressa em contrário. A dem onstração de resultados foi preparada segundo o método do c usto das vendas. As demonstrações financeiras das principais entidades operacionais, e que se enc ontram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas, foram auditadas pela KPMG AG Wirtschaftsprüfungsgesellschaft. As c ontas anuais Calea 100 60 08.01.2013 OCAP 100 6 07.03.2013 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Uma aquisição é considerada significativa quando o total dos seus ativos após a alocação do preço de compra (incluindo goodwill) for superior a 50 milhões de euros. Durante o exercício em apreço, foram realizadas as seguintes aquisições significativas. Em 2013, o Grupo Linde efetuo u o utras aq ui siç õ e s, a fim de e x p andi r o se u ne g ó ci o d e g ase s in d ustri ai s e n a ár e a d e pr o d uto de H e a l t h c a r e , nos segmentos relatáveis da EMEA, Ási aPacífico e Améric as. O preç o total de com pra para estas Calea France SAS aquisições (cada uma delas c on siderada irrel evante, em No dia 8 de janeiro de 2013, o Grupo Linde adquiriu a totalidade das partici pações acionistas da Calea France S AS. Com efeitos a essa data, as demonstraç ões financeiras da em presa passaram a ser consolidadas nas dem onstraçõ es financeiras do Grupo Linde pelo método de consolidação integral o negócio passou a ser integral mente contabilizado nas dem onstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde. A empresa adquirida gerou um volume de negóci os em 2012 na ordem dos 28 milhões de euros, com cerca de 190 colaboradores. O objetivo da aquisição prendi a-se com a consec ução da expansão do negócio de cuidados domiciliares do Grupo na Europa. Após remen suração de determi nados valores líquidos em cobrança, o preço de compra situou- se nos 60 milhões de euros, dos quais 58 milhões de euros foram integralmente pagos em num erário. Existiam ainda com promissos correntes assumidos por pagamentos do preço de aquisi ção, resultantes da compensação de determinados valores l íquidos em cobrança. Estas obrigações foram reconhecidas a um justo valor de 2 milhões de euros à data da aquisição, tendo o montante sido contabilizado para efei tos de apuramen to do custo da aqui sição. Em 31 de dezembro de 2013 estas obri gações foram integralmente liqui dadas. termos indivi duais, para os ativos l íquidos Grupo) foi de 94 milhões de euros, dos quais 88 mil hões de euros foram O goodwill remanescente, após a alocação do preço de compra, no montante de 46 milhões de euros é constituído fundam entalmente por sinergias esperadas do atual negócio de cuidados domiciliares na Europa e das si nergias de continuidade decorrentes do negócio adquirido. O goodwill não é dedutível à coleta. As contas a receber adquiri das têm um justo val or de 5 milhões de euros e todas dizem respeito a clientes e outras dívidas a receber. O valor bruto das contas a receber é de 7 milhões de euros. A diferença entre o valor bruto das contas a receber e o valor justo é uma provisão para dívidas de cobrança duvi dosa. OCAP À data da aquisi ção (7 de março de 2013), o Grupo Linde aumentou a sua parti cipação nas empresas OCAP CO 2 v.o.f., B.V. NPM, Bi o Facility B.V., Bio Suppl y C.V. e Bio S upply B.V. (desi gnadas conjuntamente por OCAP), mediante a aquisição da totalidade das ações detidas pel o seu parceiro no empreendimento conjunto. A 1 de març o de 2013, estas empresas foram incluídas, pela primeira vez, nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde, com efeitos económicos a partir da data de aquisição. O preço de compra das ações adquiridas foi de 6 milhões de euros, integral mente liquidado em numerário. O impacto nos resultados da remensuração pel o justo valor das participações originais nas empresas e parceiros adquiridos (4 milhões de euros) foi de 6 milhões de euros. Este montante foi registado na demonstração de resul tados na rubrica “Ganhos/perdas em associ adas e empreendimentos conjuntos (pelo método de equivalência patrimonial)”. Em resultado da aquisição, o Grupo Linde o total controlo operacional relati vamente à prestação de serviços e de fornecimento de CO 2 aos cli entes da OCAP na Holanda. O goodwill remanescente, após a alocação do preço de compra, no montante de 1 milhão de euros é constituído fundam entalmente por sinergias de contin uidade dec orrentes do negócio adqui rido, não sendo dedutível à coleta. As contas a receber adquiri das têm um justo val or de 3 milhões de euros e todas dizem resp ei to a clientes e outras dívidas a receber. O justo valor é virtualm ente o mesmo do valor bruto das contas a receber. Outras aquisições li quidados em num erário. O preço total de c om pra inclui ajustam entos de preços de c om pra conti ngentes e pagamen tos de preç o de c om pra diferidos. As responsabili dades com pagam entos do preço de compra contingentes asc enderam aos 2 milhões de euros. Estes montantes são li quidados num prazo de três anos e estão depen dentes de um desempenho positivo do negócio adquirido. No decorrer de outras aquisições de empresas, a Linde adquiriu ativos não correntes, tais como relações com clientes, garrafas, camiões-cisternas e veículos, bem como inventários e outros ativos correntes. O total de goodwill r e s ul t a n t e f o i d e 75 milhões de euros. Parte do goodwill (59 milhões de euros) é dedutível à coleta. As contas a receber adquiridos, relativas a clientes e outras dívidas a receber, tem um justo valor de 6 milhões de euros. O valor bruto das contas a receber é de 8 milhões de euros. A diferença entre o valor bruto das contas a receber e o seu justo valor é uma provisão para dívidas de cobrança duvidosa. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 42 I MP AC T O DA A Q U IS IÇ ÃO DA C A LE A , O CA P E O U TRA S A Q UI S IÇÕ E S NO S A T I V O S L ÍQ U I DO S Saldo inicial à dat a de aquisição Justo valor e m milh ões de € correntes Cal ea 21 Outras Ativos não OCA P 121A 19 Inventários – Outros ativos correntes 1 1 8 4 6 Caixa e equivalentes de caixa 4 Capital próprio (atribuíve l à Linde AG) Interesses que não controlam Passivo 14 – 14 9 20 – – – 20 130 6 O impac to das transações nos resultados das operações do Grupo Li nde foi o seguinte: 124 I M PAC TO DAS AQ UIS IÇÕE S N OS RE S ULTADOS DAS OPE RAÇÕE S DO G R UPO L INDE BASES DE APRESENTAÇÃO 43 Rédito Rédito de 1 de desde a data janeiro a 31 de de aquisição dezembro de 2013 em milhões de € Calea 28 28 OCAP 16 20 Outras 33 59 4 4 I MP AC TO DAS AQ U IS IÇ ÕE S NO S RE S ULTA DO S DAS OP E RAÇ ÕE S DO G UP O L IN DE Result ado do período des de a data de a quisição Res ult ado do período de 1 de ja neiro a 31 d e dezembro d e 2013 em milhões de € Calea 2 OCAP 2 2 2 Outras 10 12 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [4] Âm b ito da co nso li daç ão As demonstrações financeiras do Grupo, agora apresentadas, refletem os ativos, passivos e resultados da Linde AG e os capitais próprios e resultados atribuíveis ao Grupo por via das participações financeiras associadas sobre as quais a Linde AG exerce o controlo, tal como definido pela IFRS 10, ou t e m c o n tr o l o c o n j un to c o m o u tr a s p a r t e s, tal como definido pela IFRS 11. As empresas sobre as quais a Linde AG pode exercer controlo conjunto são consolidadas pelo m é t o d o pr opor c i onal ou pel o m étodo de equi val ênci a p a t r i m o n i a l , dependendo das características da empresa. Se a Linde AG detiver mais de metade dos direitos de voto numa empresa, presume-se a existência de controlo sobre a empresa, na ausência de quaisquer outros acordos contratuais restritivos. Se a Linde AG detiver o mesmo número de direitos de voto que outra empresa, esta situação indica, geralmente, a existência de controlo conjunto, salvo sejam exercidos outros direitos (contratuais) por um dos acionistas. É apresentada uma Os investimentos financeiros em em presas associadas, nas quais a Linde AG tem influência significativa, tal como definido n a IAS 28, são tam bém regi stados pelo método de equivalência patrimonial. Presume-se que a Linde AG exerça influência significativa quando detém, quer direta ou indiretamente, o poder de exercer mais de 20% dos direitos de voto da associada, exc eto quando essa infl uênc ia não possa ser claramente dem on strada. As subsi di ári as n ão c on sol idadas, de ac ordo c om a perspeti va do Grupo, são c o n si d e r a d as c o l e t i v a m e n t e i m a t e r i a i s em termos do total de ativos, rédito e ganh os ou perdas líqui das do ex erc ício, não possui n do um impac to si gnificativo n os ativos líquidos, posição financeira e resultados das operações do Grupo. Por esse motivo, não são incluídas nas dem onstraç ões financeiras consoli dadas. No quadro seguinte apresen ta-se a estrutura das empresas incl uídas nas dem onstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde e os m ovimentos ocorridos durante o ex ercício: explicação detalhada dos poderes discricionários e pressupostos que regem a decisão sobre se o controlo ou controlo conjunto é exercido na NOTA [7] . 125 45 E STR UTU RA DAS EMP R ESA S I N C L UÍ D A S N A S D E M O N ST R AÇ Õ E S F I N A NC EI R A S C O N SO LI D A DA S A 31.12.2012 ajustad o 1 SU BSIDIÁRIAS C ONS OLIDAD AS das quais na Alemanha das quais fora da Alemanha E MPRESAS CONTABILIZADAS SEGUNDO O MÉ TODO PR OPORCI ON AL Aliena ções a 31.12.2013 542 24 28 20 – 2 538 18 522 24 26 520 5 4 1 – das quais na Alemanha – – – – das quais fora da Alemanha 4 1 – 5 39 3 6 36 – 2 – 2 39 1 6 34 62 6 7 61 2 – – 2 60 6 7 59 EM PRESAS C ONTA BILIZADAS SEGUNDO O MÉTODO DE E QUI VALÊNCIA PATRIM ON IAL das quais na Alemanha das quais fora da Alemanha S U BSI DIÁRI AS NÃO C ONSOLIDA DAS das quais na Alemanha das quais fora da Alemanha 1 Adições Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 As m udanças no âm bi to da consol idação podem surgir em 47 resul tado de aqui sições, vendas, fusõe s ou encerram entos, ou DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS devido a m udanças na avaliação quan to à possi bili dade de Linde AG ex ercer o control o ou o con trolo conjun to sobre um a E MPRESAS ISENTAS DA OBRIGAÇÃO DE PREPARAR Nome Localização em presa. As pri ncipais alterações durante o exercíci o encontram - Commercium Immobilien- und Beteiligungs-Gmb H se apresentadas abaixo. Durante o exercício, as ações na Heins & Co. Gmb H Rastede subsidiária Linde India Limi ted foram vendidas a acionistas Hydromotive Gmb H & Co. KG Leuna minoritári os, que se revel aram necessárias para dar cumprimento Linde Ele ctronics Gmb H & Co. KG às alterações na legisl ação indiana que regulamenta os mercados Linde Engineering Dresden Gmb H de capitais. A participação financeira do Grupo na em presa sofreu um a redução de 89% para 75%. A al teração da partici pação Linde Gas Produ ktionsgesellschaft mbh & Co. KG Pullach financeira não se traduzi u numa perda de controlo. A diferença de Linde Gas Therapeutics GmbH Unterschleißheim 10 milhões de euros entre o valor contabil ístico das ações Munique Pullach Dresden Blankenfelde- vendidas e o preço de venda foi compensado por contrapartida em reservas livres. A participação do Grupo na subsidiária Compañía de Nitrógeno de Cantarell (CNC) aumentou de 65% para 100% em 2013. A diferença de 41 milhões de euros entre o valor registado das ações adquiridas e o preço de compra foi compensada por contrapartida em reservas livres. Os efeitos nos capitais própri os decorrentes de m udanças em parti cipações em subsidiárias, que não se tenham traduzi do num a perda de controlo ou de aquisição de controlo são 126 BASES DE APRESENTAÇÃO apresentados no quadro abaixo: Linde Remeo Germany Gmb H Linde Schweißtechnik GmbH Linde Welding GmbH Mahlow Pullach Pullach Mta GmbH Med izin-technischer Anlagenbau Sailauf Selas-Linde Gmb H Pullach Unterbichler Gase Gmb H Munique É apresentada uma lista das participações detidas pelo Gupo Linde n a 46 ALT ER AÇ Õ E S NA P A RT IC I PA Çà O D E C AP I TA L E M S U B SI D I ÁR I A S em milhões de € 31.12.2013 31.12.2012 Valor registado das participações de capital vendidas 32 – Retribuição recebida 42 – 10 – – 41 19 2 29 – 43 –10 G A NH OS (+)/ PER DAS (–) DA A L I E N A Ç Ã O D E PAR TICI PA Ç ÕE S DE C AP ITA L Valor registado das participações de capital adqu iridas Retribuição paga GANHOS (+)/ PER DAS (–) DE AQUISIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL O utras alienações dizem respeito, sobretudo, a fusões. As alienações de relevo durante o ex ercíci o são apresentadas na NOTA [3] . As seguintes subsidiárias con soli dadas pelo método de consolidação integral estão isentas, ao abri go das di sposições previstas no § 26 4 (3) e no § 26 4b do Código Alem ão das Soci edades Comerci ais (HGB) da obrigação de preparar dem onstrações fi nancei ras anuai s i ntegrais e um relatório de gestão, de acordo com as disposições regul am entares para sociedades por ações, definidas n o §§ 264 ff. do HGB e de as m esmas serem auditadas e publi cadas. NOTA [4 1] . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [5] T ran s aç õe s em m o ed a e st ra ng e i ra As variações cambiais resultantes da conversão da situação patrimonial são rec onh ecidas em rendimento integral. As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional relevante da entidade à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Após rec onhecimento inicial, as diferenças cambiais relativas a ativos e passi vos monetários expressos em moeda estrangeira são reconhecidas em resultados. Os ativos e passivos não monetários são registados ao custo histórico. As di ferenças cambiais resultantes da conversão de ativos e passi vos na moeda em que são expressas as contas continuam a ser reconhecidas em outro rendim ento integral. As dem on straç ões financeiras de subsidiárias estrangeiras, incl uindo quaisquer ajustamentos do justo valor identi ficados no dec urso de uma alocação do preço de aquisição, são c on vertidas de acordo com o concei to de moeda funci onal previsto na IAS 21 – Os Efeitos de As dem onstraç ões fin anc eiras de em presa s estrangei ras c on tabilizadas segundo o m étodo da equi val ênci a patrim oni al são c on verti das de acordo com os mesmos princípios utilizados para o ajustamento de participações, tal como aplicado nas subsidiárias consolidadas. As demonstraç ões financ eiras das subsi di ári a s loc alizadas fora da Al em anha, e c uja m oeda funci onal seja a m oeda de uma economia hiperinflacionária são ajustadas das variações no poder de com pra decorrente da inflação. Desde 1 de janeiro de 2010, a Venezuela é c l a s si fi c a d a com o um a ec o n om i a h i p e ri n f l a c i on á ri a , de ac ordo com a IAS 29 – Relato Financ eiro em Economias Hiperinfl acionárias. Por consequên cia, as atividades da Li nde nesse país dei xaram de ser registadas ao c usto histórico passando a ser registadas ao c usto após ajustam entos dos efeitos Alterações em Taxas de Câmbio. Os ati vos e passi vos, passivos contingentes e outras responsabilidades financeiras são convertidos à taxa médi a em vigor na data do balanç o (m étodo da taxa de fecho). Os itens na demonstração de resultados e o resultado líquido do período são convertidos à taxa m ais aproximada da taxa de conversão em vigor à data da da inflação. Para o efei to, utili za-se o índic e de l oc al de preç os ao c on sumi dor INPC (Indice Nacional de Precios al Consumidor). [6] Moedas transação (a taxa média). 127 As principai s taxas de c âm bi o uti lizadas são apresentadas no quadro segui nte: 48 P RINC IP A I S TA X A S D E C  MB I O Taxa média à d ata d e bal anço taxa média do exercício Código ISO 31.12.2013 31.12.2012 Argentina ARS 8.95964 6.48740 7.27507 Austrália AUD 1.54138 1.26957 1.37667 1.24172 Brasil BRL 3.24694 2.70330 2.86785 2.49880 Canadá CAD 1.46024 1.30936 1.36795 1.28724 China CNY 8.32176 8.22182 8.16437 8.12132 Re pública Checa CZK 27.34217 25.08853 25.96746 25.14343 Hungria HUF 297.42220 291.37212 296.90981 289.83858 Malásia MYR 4.50663 4.03549 4.18422 3.97311 Noruega NOK 8.34149 7.34583 7.80717 7.48773 Ta x a d e câ mb io € 1 = 2013 2012 5.83784 Polónia PLN 4.15335 4.08320 4.19676 4.18844 África do Sul ZAR 14.42918 11.16087 12.82153 10.53348 Coreia do Su l KRW 1,451.19958 1,403.63253 1,453.83893 1,450.54184 Suécia SEK 8.85071 8.57786 8.64963 8.71373 Suíça CHF 1.22759 1.20834 1.23084 1.20547 Turquia TRY 2.94955 2.35386 2.53154 2.31719 Reino Unido GBP 0.83017 0.81194 0.84924 0.81264 1.37460 1.31965 1.32799 1.28732 EU A USD As [7] Políticas contabilísticas dem onstrações em presas incluídas financ eiras nas das dem on straç ões financeiras c onsoli dadas do Grupo Linde As dem onstrações financ eiras do Grupo foram preparadas de ac ordo com o princípio do c usto histórico, exceto para os instrumentos financeiros derivados, ativos financeiros disponíveis para venda e ativos do fun do, relativos a obrigações de benefíci os defini dos financiados por entidades ex tern as, que se encontram registados pel o seu justo valor. foram preparadas de ac ordo c om políti cas contabil ísti cas uniformes, em conformidade com a IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Normas contabilísticas recentemente emitidas ainda não adotadas pelo Grupo financeiros, sem alterações substanciais. A diferença mais significativa diz respeito ao requisito aplicável a passivos As seguintes normas contabilísticas recentemente emitidas pelo IASB e que até à data ai n da n ão ti n h am en tra do em a impor a separação da componente de alteração de justo valor que seja atribuível ao risco de crédito da entidade e a v i gor o u não tinham ainda sido adotadas pela União sua apresentação em outro rendimento integral, ao invés Europeia, não foram aplicadas pelo Grupo Linde na preparação de resultados. das demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013: m udanç a signifi cati va na classificação e m ensuração financeiros designados ao justo valor, por opção, passando IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (data efetiva de aplicação não decidida pelo IASB) IFRS 9 – In s t r u m e n t o s Fi n a n c ei r o s : C o n t a b i l i d a d e d e c o b e r t u r a e em endas à IFR S 9, IFRS 7 e IAS 39 (data efetiva de aplicação não decidida pelo IASB) Os requi sitos da IFRS 9 podem representar um a dos ati vos fi nanceiros nas dem onstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde. As restantes normas não têm impacto significativo nos ativos líquidos, posição financeira e resultados das operações do Grupo Li nde. Alterações à IFRS 9/IFRS 7: Data Efetiva de Aplicação Obrigatória e Divulgações de Transações (data efetiva de aplicação não decidida pelo IASB) Alterações à IAS 39: N o v a ç ã o d e d e r i v a d o s e c on t i n ui da d e da c on t a b il i da de d e c o b er t ur a (data efetiva de aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de 2014). Alterações à IAS 19 - Planos de Benefícios Definidos: Contribuições dos Empregados (data efetiva de aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de 2014). Melhoramentos às IFRS (2010–2012) ( data efetiva de aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de 128 BASES DE APRESENTAÇÃO janeiro de 2014). Melhoramentos às IFRS (2011 –2013) (data efetiva de aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de 2014). Alterações à IAS 32 - Compensação entre Ativos e Passivos Financeiros (data efetiva de aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de 2014). De acordo com as regras do IAS B, a data de aplicação para a IFR S 9 mantém-se em aberto. As regras para o rec onhecimento e m ensuração dos instrumentos financeiros est ab el eci das n a IAS 39 serão pel as regras previ stas As n ormas seguintes já foram adotadas pela União Europeia. Foram adotadas antecipadamente, dada a sua adoção antecipada ser permitida, quer em conformidade com as normas reguladoras do IASB ou com as regras vigentes na União Europeia: IFRS 10 – D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s Con sol i dada s IFRS 11 Acordos Conjuntos IFRS 12 D i v u l g a ç õ e s d e I n t e r e s s e s N o u t r a s En ti da d e s Alterações às Orientações de Transição das IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 Alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 – Entidades Gestoras de Participações Financeiras IAS 28 Investim entos em A ssociadas e Em preen di men tos Con juntos Alteraç ões à IAS 36: Divulgações das Quantias IFRS 9 substi t uída s Normas contabilísticas recentemente emitidas e adotadas antecipadamente na IFRS 9. Futuram ente, os ati vos fi nanceiros passarão a ser classific ados em duas c ategorias: ao c usto am ortizado e ao valor justo. Um ativo financeiro será mensurado ao custo amortizado caso seja detido no âmbito do modelo de negócio cujo objetivo é deter o ativo por forma a receber os fluxos de caixa contratuais e os termos dos seus fluxos de caixa dão lugar a recebimentos, em datas especificadas, relacionadas apenas com o montante nominal e juro em vigor. Todos os restantes ati vos fin anc eiros serão m en surados ao j ust o val or. Con t udo , a IFRS 9 contém um a opção, tal como anteriormente, em que uma entidade poderá classificar um ativo financeiro na primeira categoria, mensurado pelo justo valor através de resultados, caso se apliquem c ertas condições (opção de valor justo). As al terações ao justo valor atribuívei s a ativos financeiros mensurados ao justo val or são reconhecidas em resul tados, com exceç ão dos instrumentos de capital próprio, para os quais a entidade decidiu registar alterações no valor em outro rendimento integral. Contudo, os dividendos recebidos relativos a estes ativos financeiros não podem ser reconheci dos em resul tados. A IFRS 9, na sua gen eralidade, tran spõe as orientaç ões de classificação e m ensuração, previstas na IAS 39 para passivos Recuperávei s de Ativos Não Financeiros. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 IFR S 10, 11 e 12 exercido pela Linde n e s ta s e m p r e s a s . Aqui, a Linde detém os mais amplos poderes decisórios, com base em As IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 entrarão em vigor na União Europeia para o exercício de 2104, sendo permitida a sua adoção antecipada. O Grupo contratos individuais, sobre partes importantes das Linde adota antecipadamente as IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 desde 1 de janeiro de 2013, em conformidade com as disposições previstas pelo IASB. As novas normas deverão ser aplicadas retrospetivamente. A IFRS 10 introduz uma nova definição de “control o”. Se um a entidade detém control o sobre um a outra entidade, a em presa mãe deverá consolidar as suas partici pações financeiras pelo método de consoli dação i ntegral. De acordo com a nova definição, um investidor detém controlo sobre uma potencial subsidiária (participada) em virtude dos direitos de voto ou de outros direitos e circunstâncias reais, quando está exposto, ou tem o direito, a retornos variáveis decorrentes do seu envolvimento na participada e tem a capacidade de influenciar esses retornos devido ao seu poder sobre a participada e, sobretudo, tem a capacidade de utili zar os seus poderes para determinar o montante dos retorn os da em presa investida. A IFRS 11 estabel ec e as novas regras para a c ontabilidade de ac ordos c onjun tos. Nos term os destas novas regras, é feita uma di stinção entre entidades conjuntam ente c ontrol adas e atividades de exploração das entidades. Nesta ótica, o Grupo Linde tem a oportunidade de decidir quais as atividades das entidades que irão afetar de forma mais significativa os retornos variáveis das empresas, pelo que detém o controlo (tal como definido na IFRS 10) sobre as empresas. Na sequênc ia da aplic aç ão da IFRS 11, o Grupo Linde procedeu à revi são das suas pol íticas contabilísticas rel ativas à obrigatoriedade da aplicação do método proporcional a determinados acordos conjuntos. A Linde aplica o método proporci onal, em conformidade com os termos da IFRS 11, em quatro acordos conjuntos nos Emirados Árabes Unidos e n a China, em que o único objeto é fornecer um ou diversos acionistas. Na ausência de quai squer direitos especiais sobre ativos ou obrigações sobre passivos individuais, os ativos e os passivos são c ontabilizados com base na conjuntam ente participaç ão acionista detida pelo Grupo Linde. A mudança da aplicação da equivalência patrimonial c ontrolada é um acordo conjunto em q ue a s pa rt es q ue det êm c o n trol o c on j un t o sob re o ac or do (os operadores conjuntos) têm nestas quatro empresas para a consolidação pelo em preendimentos con juntos. Uma en tidade di reitos aos ativos e obrigações pelos passivos. Os direi tos aos ativos e as obrigações dem onstra ções pelos passivos s ã o r e c o n h e c i d o s fin an c eir as c on sol idad as. nas Num em preendimento conjunto, por outro lado, as partes que detêm c ontrolo conjunto sobre o em preen di mento (os empreen dedores c onjuntos) têm direito aos ativos líquidos do empreendi mento. Este direi to é contabili zado n as demonstrações financeiras con solidadas, de ac ordo c om o método de equivalênci a patrimoni al. A possi bilidade de con solidar as dem on strações financ eiras pelo m étodo proporcional permi tida até então pela IAS 31, deixa de ser permitida. A IFRS 12 estabelece os requi sitos de di vulgaç ão de interesses noutras entidades. Esta norm a vem aum en tar o nível de exigência em m atéria de di vulgação rel ati vamente às n orm as anteriormente exigidas, nos term os das regras previstas nas IAS 27, IAS 28 e IAS 31. Na sequênci a da apl ic aç ão da IFRS 10, o Grupo Linde a j u s t o u a s s u a s p o l í t i c a s c o n t a b i l í s ti c a s d e f o r m a a r e f l e t i r a n o v a d e f i n i ç ã o d e “control o”. Oito em presas no México e na Chin a, c ujo objeto principal é a c onstruç ão e exploraç ão de unidades de produç ão de gás e que até agora eram registadas c om o em preen dim en tos c onjuntam ente detidos, foram i ntegralmente c onsolidadas pela primeira vez, em vi rtude da van tagem com petitiva detida pela Linde em termos de kn ow-h ow. Nestes casos, a questão principal é que os co-acionistas são frequentem ente, também eles, os principais clientes dos gases produzi dos. Dada a sua vantagem em term os de know-how, o Grupo Linde assumiu a respon sabilidade pel a exploração das unidades de produç ão das empresas. Estas empresas são, portanto, dependentes da tecnologia da Linde, o que se refl ete nos acordos de licenciamento em vigor e na integraç ão da produç ão n os processos método proporcional resul tou numa redução em reservas livres em 1 de janeiro de 2012 no montante de 16 milhões de euros. O total do valor registado de investi men tos (144 milhões de euros) foi el iminado. F ora m s u bs eq u en t em en t e rec on h ec i dos ati vos no m ontan te de 416 milh ões de euros e passi vo s de 31 8 milh õe s de euros relativamente a estas empresas. Alterações à IA S 3 6 Em conformidade com as regras estabelecidas pelo IASB, as alterações à IAS 36 entrarão em vigor a partir do exercício de 2014, sendo permitida a sua adoção antecipada. O Grupo Linde adota antecipadamente as alterações à IAS 36 desde 1 de janeiro de 2013. As alterações contêm restrições adicionais para a divulgação da quantia recuperável de um ativo (inicialmente incluído nas alterações consequentes à IAS 36, em virtude da emissão da IFRS 13 – Mensuração do Justo Valor). O requisito original estabelecia a obrigação de divulgar a quantia recuperável de cada unidade geradora de caixa (CGU), pela qual uma parte significativa do valor registado de goodwill tinha sido imputado. Dada a enorme controvérsia quanto a este requisito de divulgação, foi o mesmo alterado pela IAS 36 emitida em maio de 2013. A divulgação da quantia recuperável de um ativo ou CGU está agora restringida apenas a períodos em se tenha reconhecido ou revertido uma perda por imparidade. São dadas mais informações sobre esta questão nas Notas anexas às demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde. do Grupo Linde e/o u as inter-rel ações entre os diversos órgãos de decisão. A ex ploraç ão das unidades de produç ão é o princi pal motor dos retornos variáveis para as em presas, pel o que a Linde detém o c ontrolo (tal c omo definido pel a IFR S 10) sobre estas empresas. As restantes norm as n ão têm impacto significativo nos ativos líquidos, posição financ eira e resultados das operações do Grupo Linde. Existem ainda duas outras empresas nos Estados Unidos e na Índia que eram, até agora, registadas como empreendimentos conjuntos e que foram consolidadas pela primeira vez, devido ao controlo de gestão Normas contabilísticas recentemente emitidas RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O IASB e a IFRIC f i z e r a m u m a r e v i s ã o a i n úm e r a s n o r m a s , t e n d o i g u a l m e n t e emitido mais novas normas no âmbito de um projeto de desenvolvimento conjunto lançado, com vista à convergência entre os GAAP norte-americanos e as IFRS. Entre estas, as normas seguintes são obrigatórias na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013: IFRS 13 – Mensuração do Justo Valor IAS 19 - Benefícios dos Empregados (revista 2011) Alterações à IAS 1 – Apresentação de Itens de Outro Rendimento integral Alterações à IAS 12 – Impostos diferidos: Rec uperação de Ativos Subjacentes Alterações à IFRS 7 – I n s t r u m e n t o s F i n a n c e i r o s : Divulgaç ões – Compensaç ão de ativos e passivos fi nanceiros Melhorias às IFRS 2009 –2011 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2013. Aa alterações são aplicadas retrospetivamente, IFRS 13 A IFRS 13 estabelec e num a única IFRS um qua dr o un i fi cado p ar a a m en sur aç ão do justo v al or em dem on str aç õe s fi nanc ei ras prep ar adas de ac or do c om as Normas Internacionai s de Rel ato Financeiro. Será aplicada futuram ente a todas as outras normas que exigem ou permitem a mensuração ao justo valor. S ão permi ti das ex c eç õ es à IFRS 13, apen as no caso da IAS 17 e da IFRS 2, m anten do-se em aplicação determinadas disposi ções previstas nestas duas norm as. Esta n orm a substi tui tam bém e alarga os requi si tos no que respeita a inform aç ão para divul gaç ão noutras n orm as rel ativas à men suraç ão ao justo val or. De acordo com a IFRS 13, o justo valor é definido como o preço de saída, ou seja o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago para transferir um passivo. Introduz três níveis de hierarquizaç ão das mensuraç ões ao justo valor, um si st e m a já c o nh e ci d o n a m e n s ur aç ão de ativos financeiros ao justo val or. Os três níveis de hierarquização identificados são baseados em função da existência de preços de m ercado observáveis para ativos ou passivos idênticos para determinar o justo valor. Os justos valores determinados ao abrigo destas novas regras poderão diferir dos valores determinados ao abrigo das regras anteriores. 130 129 BASES DE APRESENTAÇÃO A data efetiva para a aplicação obrigatória da diz respeito aos exercícios com início a partir de 1 de janeiro de 2013. A norma é aplicada retrospetivamente. O Grupo Linde efetuou credit support annexes (CSAs) bilaterais com a maioria das instituições bancárias com os quais são negociados instrumentos financeiros reconhecidos ao justo valor, minimizando assim o risco de incumprimento decorrentes destes instrumentos. Da aplicação da IFRS 13 não decorrerão, portanto, impactos significativos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde. IAS 19 As principai s alteraç ões à IAS 19 (revi sta 2011) dizem respeito à abolição do rec onh eci mento e m ensuração dos gastos e respon sabilidades c om ben efícios defi nidos. As al terações que são relevantes aqui para o Grupo Linde são a el iminação do retorno esperado sobre os ativos do fundo consti tuído e a introdução da aplicação de um a única à responsabili dade e aos ativos do plano. Esta revisão vem i ntroduzir a obrigatoriedade de deduzir eventuais benefíci os económicos disponíveis na forma de restituições do pl ano ou reduç ões em contri buições futuras para o plano e à di vulgaç ão dos encargos financ eiros líquidos ou m argem financeira relativos a plan os de benefícios definidos. As outras alterações previstas na IAS 19 (revista 2011) que são relevantes para o Grupo Li nde dizem respei to ao reconhecimento do custo do serviço passado não vencido por contrapartida em resultados e à exigência de divulgações adicionais nas Notas ás demonstrações financeiras do Grupo. A data efetiva para a aplicação obrigatória da IAS 19 (revista 2011) diz respeito aos exercícios com início a partir de 1 de janeiro de o que conduziu a um ligeiro decréscimo no juros recebidos provenientes dos ativos do fundo constituído, incluídos no componente de juros líquidos dos resultados das operações financeiras. As revisões da norma exigem a divulgação dos juros líquidos suportados com os planos de pensões e os juros recebidos desses mesmos planos. O e f e i t o l í q u i d o no resultado financeiro foi de 190 milhões de euros em 2013 e de 212 milhões de euros em 2012. O efeito das revisões da norma, em termos da mensuração dos ativos do fundo constituído à taxa de desconto aplicada à respetiva obrigação de benefícios definidos, é considerado imaterial para os ativos líquidos, posição financeira e resultados das operações do Grupo no exercício em apreço, bem como em 1 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 IAS 1 As alteraç ões à IAS 1 exigem que as entidades apresentem de forma separada, na demonstração do rendimento integral, os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não, no futuro, por resultados do exercício e o respetivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. A apresentação na dem onstraç ão de outros rendi mentos integrais foi ajustada em conformidade. As restantes normas não têm qualquer i mpacto significati vo n o s a t i v o s l í q u i d o s , p o s i ç ã o f i n a n c e i r a e r e s ul t a d o s d a s o p er aç õ e s d o G r up o Lin d e. A aplicação retrospetiva das IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 19 tiveram um impacto em virtualmente todos os itens na demonstração da posição financeira d o G r u p o e na demonstração de resultados do Grupo, tendose procedido ao ajustamento das divulgações dos números do ano anterior em todo o Relatório Financeiro. A aplicação retrospetiva das IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 19 (revista 2011) e a reclassificação de provisões para ativos por impostos correntes e passivos por impostos não correntes para passivos por impostos correntes VER resultaram nos seguintes ajustamentos dos valores divulgados para o exercício do ano anterior: OUTRAS PROVISÕES, P Á G I N A 141 IAS 1 As alterações à IAS 1 exigem que as entidades apresentem de forma separada, na demonstração do rendimento integral, os itens contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes possam ser reciclados ou não, no futuro, por resultados do exercício e o respetivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de impostos. A apresentação na demon straç ão de outros rendimentos integrais foi ajustada em conformidade. As restantes normas não têm qualquer i mpacto si gnificati vo n o s a t i v o s l í q ui d o s , p o s i ç ã o f i n a n c e i r a e r e s ul t a d o s o p e r a ç õ e s d o G r u p o Li n d e . das A aplicação retrospetiva das IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 19 tiveram um impacto em virtualmente todos os itens na demonstração da posição financeira d o G r u p o e na demonstração de resultados do Grupo, tendose procedido ao ajustamento das divulgações dos números do ano anterior em todo o Relatório Financeiro. A aplicação retrospetiva das IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 19 (revista 2011) e a reclassificação de provisões para ativos por impostos correntes e passivos por impostos não correntes para passivos por impostos correntes OUTRAS PROVISÕES, P Á G I N A 141 resultaram VER nos seguintes ajustamentos dos valores divulgados para o exercício do ano anterior: RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 49 D E MON S TRAÇ ÃO DE RE S UL TADO S DO G RUP O AJUS TADOS E M 2012 mont ant es em milhões de € 2012 como relatado Volume de negócios Ajustament o janeiro a dezembro 2012 2012 aj usta do 15,280 553 15,833 Custo das vendas 9,755 366 10,121 M A RGE M 5,525 187 5,712 2,303 18 2,321 101 – 101 1,354 19 1,373 Outros prove itos operacionais 288 16 304 Outros gastos operacionais 155 24 179 92 –79 13 144 B RU TA Despesas comerciais e de vendas Custos de investigação e desenvolvimento Gastos administrativos Ganhos/perdas em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial) Pro ve itos finance iros 354 –210 Custos finance iros 659 –194 465 1,6 87 47 1,734 363 30 393 1,324 17 1,341 1,250 –18 1,232 R ESU LTAD OS AN TES DE I MPOS TOS impostos sobre lucros R ESU LTAD O LÍ QU IDO D O PERÍ OD O atribuível a acionistas da Linde AG 74 35 109 Resultado por ação in € – básico 7.03 – 0.10 6.93 Resultado por ação in € – d iluído 6.97 – 0.10 6.87 131 atribuível a interesses que não controlam 50 D E MO N STR AÇ ÃO D O RENDIMENTO INT EGRAL DO GRUPO AJUSTADO EM 2012 mont ant es em milhões de € R ESU LTA DO LÍ QU IDO D O PERÍ OD O OU TRO RENDIM ENTO INTEGRAL (A PÓS I TENS IM POS T OS ) QU E SERÃO SUB SE QU ENTEMENTE RECLASSIFI CAD OS PAR A RESULTADOS Ganhos/perdas não realizadas de at ivos financeiros Ganhos/perdas não realizadas de instrumentos financeiros Variações das diferenças de conversão cambial I TENS QUE NÃO SERÃO SU BSEQU ENTEMENTE RECLAS SI FIC ADOS PARA RESU LTA DOS Remensuração de planos de benefícios definidos Variação do e feito do limite num at ivo de bene fícios de finido s líqu ido (limite máximo do ativo ao abrigo da IAS 19R.64) TOTAL D O R E N D I M E N TO I N T E G R A L atribuível a acionistas da Linde AG atribuível a interesses que não controlam 2012 como relatado Ajust ament o janeiro a dezembro 2012 1,324 17 1,341 – 317 6 311 – 124 1 –4 – 2012 ajustad o 123 4 82 – 82 –202 1 201 – 193 5 188 –219 5 214 26 – 26 1,007 23 1,030 953 –10 943 54 33 87 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 51 D EM O N S T RA Ç Ã O D A P O SIÇ ÃO F I N AN C EI R A DO GR UP O A J U S TA DA A 3 1 .1 2 .2 0 1 2 em milhões de € 31.12.2012 aj ustado 31.12.2012 Ajustamento como relatado 31.12.2012 Ativo Goodwill Outros ativos intangíveis Ativos fixos tangíveis 63 3,643 10,188 985 11,173 Outros ativos financeiros 282 –161 121 Contas a receber de locações financeiras 244 137 381 Outros devedores e outros ativos 592 13 605 4 – 4 469 10 479 26,795 645 27,440 1,098 14 1,112 47 12 59 2,599 54 2,653 Outros devedores e outros ativos 709 27 736 Im postos sobre o rendimento a recuperar 181 1 182 Títulos 823 1 824 1,218 66 1,284 7 – 7 A TIV OS N à O C O RR EN TES Inventários Contas a receber de locações financeiras Clientes e outras dívidas a receber Caixa e equ ivalentes de caixa Ativos não correntes classificados como detidos para venda e grupos de at ivos a alienar A TIV OS CO R RE N TE S T OTAL DO ATIVO – 608 10,826 816 Ativos por impostos diferidos 132 206 3,580 Invest imentos em associadas e em preendimentos conjuntos (método patrimonial) Im posto sobre o rendimento a recuperar BASES DE APRESENTAÇÃO 10,620 208 6,682 175 6, 857 33,477 820 34, 297 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 52 DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO AJUSTADA A 31.12.2012 em milhões de € CAPITAIS PRÓPRIOS E PASSIVO Capital subscrito 474 – 474 Reservas de capital 6,698 – 6,698 Reservas livres 5,889 –183 5,706 33 – 33 13,0 94 –183 12,911 564 183 747 13,65 8 – 13,65 8 1,113 Alterações acumu ladas no capital próprio , não reconhecidas na demonstração de resultados TOTAL DOS CAPITAI S P RÓPRI OS ATRI BUÍ VEL A ACI ONISTAS D A L INDE AG Interesses que não controlam TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS Provisões para pensões e obrigações similares 1,105 8 Outras provisões não correntes 471 25 496 Passivos por impostos diferidos 2,186 21 2,207 Dívida remunerada 8,862 373 9,235 56 – 56 6 – 6 237 260 497 Encargos com lo cações finance iras Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos Outros passivos não correntes Passivos por impostos sobre o rendimento 85 – 85 – 13,0 08 602 13,610 Outras provisões correntes 1,565 – 561 1,004 Dívida remunerada 1,262 84 1,346 24 – 24 Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos 2,790 16 2,806 Outros passivos correntes 1,003 23 1,026 167 656 823 6, 811 218 7,029 33,47 7 820 34,297 P ASSI VOS N ÃO COR RENTE S Encargos com lo cações finance iras 133 31.12.2012 aj usta do 31.12.2012 Ajusta mento co mo relata do 31.12.2012 31.12.2012 Passivos por impostos sobre o rendimento P ASSI VOS COR RENTES TOTAL DO PASSIVO E DOS CAPITAIS PRÓPRIOS RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 53 D EM O NSTR AÇ Ã O D A P O SIÇ ÃO FI NANCEIRA D O G R U P O A J U S T A D A A 01.01.2012 01.01.2012 como relatado Ajustame nto 01.01.2012 Goodwill 7,868 209 8,077 Outros ativos intangíveis 3,300 75 3,375 Ativos fixos tangíveis 9,030 913 9,943 754 – 556 198 Outros ativos financeiros 918 –195 723 Contas a receber de locações financeiras 302 248 550 Outros devedores e outros ativos 526 12 538 Mont ant es em milhões de € 01.01.2012 aj usta do Ativo Invest imentos em associadas e em preendimentos conjuntos (método patrimonial) Im posto sobre o rendimento a recuperar Ativos por impostos diferidos A TIV OS N à O C O RR EN TES Inventários Contas a receber de locações financeiras 5 368 8 376 23,071 714 1,036 8 50 23,785 1,044 69 2,030 74 2,104 Outros devedores e outros ativos 558 26 584 Im postos sobre o rendimento a recuperar 97 Títulos 134 – 19 Clientes e outras dívidas a receber BASES DE APRESENTAÇÃO 5 – 1,073 2 97 1,075 Caixa e equ ivalentes de caixa 1,000 61 1,061 A TIV OS C O R RE N TE S 5,844 190 6,034 T OTAL DO ATIVO 28,915 904 29,819 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 54 D E MO N STR AÇ ÃO DA PO SIÇ ÃO FI NANCEIRA D O G R U P O AJ U S T A D A A 01.01.2012 M ont ant es em milhões de € 01.01.2012 co mo rela tad o Ajustamento 01.01.2012 01.01.2012 ajustad o Capitais próprio e passivo Capital subscrito 438 – 438 Reservas de capital 5,264 – 5,264 Reservas livres 5,752 –169 150 –4 146 11,60 4 –173 11,431 540 161 701 12,144 –12 12,132 Alterações acumu ladas no capital próprio , não reconhecidas na demonstração de resultados TOTAL DOS CAPITAI S P RÓPRI OS ATRI BUÍ VEL A ACI ONISTAS D A L INDE AG Interesses que não controlam TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS Provisões para pensões e obrigações similares 938 9 947 Outras provisões não correntes 445 23 468 Passivos por impostos diferidos 2,012 20 2,032 Dívida remunerada 6,491 393 6,884 Encargos com lo cações finance iras Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos Outros passivos não correntes Passivos por impostos sobre o rendimento 33 – 6 – 6 194 315 509 96 33 – 96 – 10, 215 664 10, 879 Outras provisões correntes 1,455 – 580 Dívida remunerada 1,277 92 P ASSI VOS N ÃO COR RENTE S Encargos com lo cações finance iras Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos 135 5,583 13 2,712 875 1,369 – 13 28 2,740 27 1,023 Outros passivos correntes 996 Passivos por impostos sobre o rendimento 103 685 788 6,55 6 252 6,808 28,915 904 29,819 P ASSI VOS COR RENTES TOTAL DO PASSIVO E DOS CAPITAIS PRÓPRIOS RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 55 D E MO N STR AÇ ÃO D O S F L U XO S D E C AIX A AJ U ST A D O S DO G R U PO E M 2012 Montantes em milhões de € 2012 como relatado Ajustament o Janeiro a Dezembro 2012 Flu xo de caixa de atividades o peracionais Flu xo de caixa de atividades de inve stimento Flu xo de caixa de atividades de financiamento V ARI AÇÃO LÍ QU I DA C AI XA DE C AI XA E SEU S E QU I VALEN TES E EQU I VAL EN TES DE CAI XA N O I NÍ CI O D O PERÍ OD O Variação das diferenças de conversão cambial em caixa e seus equivalentes C AI XA E EQUI VALENTES DE CAI XA N O FI M DO PERÍ ODO Reconhecimento do rédito O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestaç ões de serviços, bem como de contratos de locações e de arrendamento, deduzidos de descontos e abates. 136 BASES DE APRESENTAÇÃO O rédito resultante da venda de mercadorias é 2012 aj ustado 2,522 142 2,664 – 3,813 –72 – 3,885 1,516 – 63 1,453 225 7 232 1,000 61 1,061 –7 –2 9 1, 218 66 1, 284 Contratos de construção de longo prazo Os contratos de l ocação são mensurados segundo a percentagem de acabam ento (método POC). O método de percentagem de acabamento de cada contrato é aplicado apenas reconhecido quando os riscos e os benefícios do direito de propriedade se encontram transferi dos para o num a base acumulada em cada período comprador rédi to do contrato e gastos do contrato e quando não existe incerteza na contabil ístico às estimativas correntes de determinação dos custos associados. Se o cliente tiver de aceitar a entrega das mercadorias, a venda apenas será (método cost-to-cost). Q ua n d o n ã o p o s s í v e l e s t i m a r co m f i a b i l i d a d e reconhecida quando o cliente aceitar a entrega. No c aso acabamento de um contrato de construção, o de contratos de prestação de servi ços de longo prazo, rédito é apenas reconhecido em função do o rédito é registado segun do o método da linha reta ao longo do período de duração do contrato. montante de gastos incorridos (método l ucro O rédito associado a de contratos de construção específicos e/ou a IAS 11 - Contratos de Construção, co m referência à totais do contrato (gastos incorridos mais rédito divulgado) excedam o rédito total do contrato, o contrato de construção é fase de acabamento da atividade do contrato (segundo a divulgado em contas a receber. Se exi stir um percentagem de acabamento ou método POC). E m co n f o r m i d a d e co m e s t e m é t o d o , o r é d i t o é a p e n a s r e co n h e ci d o q u a n d o o desfecho de um contrato de sal do construção pode ser estimado com fiabilidade. previstas em contratos são reconhecidas na sua totalidade, com base numa avaliação dos de clientes é reconhecido, de acordo com a IAS 18 - Rédito Para o reconheci mento de rédi to e juros rec ebi dos relacionados com operações de locação financeira, c on s ul t e a secção con tra to s de l ocaçã o. ab ai xo refer ente a é o zero). Quando for provável que os gastos n egativo pagamentos após por conta, a deduç ão o montante de é divulgado em contas a pagar. As perdas riscos identificáveis. Os proveitos fi nanceiros de c ontratos de construç ão de l ongo prazo são di vul gados em outros proveitos operac ionais, devido à sua clara li gação à atividade ec onómica do Grupo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Custo das vendas Custo das vendas engloba o custo de bens e serviços vendidos e o custo de mercadorias vendidas. Inclui não só o c usto de m ateriais diretos e custos de produção diretos, mas tam bém despesas gerais incluindo depreciação de unidades de produç ão, amortizaç ão de determinados ativos intangíveis e depreciações de i nventário. Custos de investigação e desenvolvimento Os c ustos de investigação e os c ustos de desenvolvimento que não possam ser capi talizados são reconhecidos imediatamente em resultados. Resultado financeiro O resul tado fi nanc eiro incl ui responsabilidades financeiras, dividendos recebidos, j uros prov en i e n t es de contas a receber e ganhos e perdas de i nstrum entos financei ros reconhecidos em resultados. O c u s t o d o s j u r o s l í q u i d o s s u p o r t a d o s relativo a provisões de pensões e qualquer perda na remensuração de determinados deri vados embutidos também são incluídos em custos financeiros o custo de juros líquida. Os resultados referen tes a juros e encargos financeiros são reconh eci dos em resul tados, utilizando o m étodo da taxa efetiva. Os dividendos são reconhecidos em resultados do exercício, q ua n d o o di r ei to de rec eb er o se u p a g am en t o é est a b el e c i d o. Os pagamentos de dividendos, efetuados por empresas operacionai s que estejam registados ao custo ou pelo justo valor e em que a Linde detém mais de 10% dos direitos de voto ou que têm uma relação clara com o core business da Linde, são desde o início do exercício em análise r econhecidos em outros proveitos operacionais. O c or e busi ne ss d e u m a e n t i d a d e é d e f i n i d o c o m o a s áreas de negócio que c ontribuem m ateri almente para o vol um e de negócios de um a divisão. É c onsi derada um a c ontribuiç ão material a que representa c erc a de 20% desse vol um e. Um a vez não existirem i nvestim en tos deste género em 2012 que c um prissem os critéri os definidos, os m on tan tes relativos ao ano anterior n ão foram sujei tos a ajustam ento. Os provei tos financei ros referen tes a contratos de locaç ão financei ra são c alculados utilizando o m étodo da taxa efetiva. Quaisquer ganhos relativos à rem ensuração de determinados derivados embuti dos são divulgados em proveitos fi nanc eiros. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 util i zada s para o desc onto do s fl uxos de Ativos intangíveis Os ativos i ntangíveis compreen dem, essencialmente, goodwill, r el aç õe s c om c l i e n t e s, marcas, a p a r t e dos c ustos de desenvolvimento que podem ser reconhecidos como um ativo, patentes, software, licenças e direitos sem elhantes. Os ativos intangíveis adqui ri dos e gerados internam en te enc ontram-se regi stados ao c usto de aquisição ou custo de fabrico, de duzi do da s res peti vas am orti zaç õ es ac um ul ada s e d as perd as por im pari dade. A empresa reconhece um ativo intangível gerado internamente sempre que o mesmo for identificável, exercer controlo sobre o mesmo, seja provável que fluam benefícios riscos esp ecíficos de país relativos a um a d eterm ina da unidade geradora de caixa. Quando o valor final é descontado, utilizam-se taxas de crescimento decrescentes, as quais são inferiores às taxas de crescimento planeamento detalhado e fun dam entalmente para calculadas no que servem efeitos de com pensaç ão da taxa de inflação geral. económicos futuros para a empresa e o seu custo possa ser Os ativos intangíveis c om vi da útil finita são am orti zados ao lon go da sua vida úti l fiavelmente mensurado. esperada, e os c ustos com a am ortizaç ão são i nt a n gív ei s é A a m o rti zaç ã o r ec on h ec i da na do s ati vo s rubri c a de dem onstraç ão de resultados, que c orresponda às suas característi cas funci onais. É importante determinar se o registados na rubri ca da demonstração de resul tados, que ativo intan gível tem um a vi d a úti l f i n i t a o u i n f i n i t a. características subjacente. As O encontram-se goodwill, a t i vo s i n t an gí v ei s c om v i da út i l correspon de às funcionai s do ativo relações com clientes registadas ao c usto de i n fi ni ta e ativos intan gíveis ainda não disponíveis para uso aquisi ção, sen do am ortizados pelo método não são amortizados, se n d o s ujei t os a um t est e d e da linha reta ao longo da sua vida útil esperada, entre os 5 e 40 anos. O tempo de i m pa ri da de an u al m en t e, ou com maior frequência, se existirem indicações de que possa estar com imparidade. 137 caix a tom am em consi deraç ão o s r i s c o s esp ecíficos da ind ústria e os vida útil estimada para as relações com O teste de i mparidade, de ac ordo com a IAS 36 – Im paridade de Ati vos, compara o valor contabil ísti co da clientes adquiridas é calcul ado com base no prazo da relação contratual subjacente à unidade geradora de caixa ou do ati vo a ser sujeito a rel ação com o cliente, ou com base numa teste c om o seu valor rec uperável. O valor rec uperável análise do comportamento esperado do de um ativo ou de uma unidade geradora de cai xa é cliente. determinado como o m ai s elevado do justo valor entre o circ unstânci as indiciem a ex i st ê n c i a d e seu preço de venda líqui do e o seu valor de uso. De acordo com a IAS 36 - Im paridade de Ati vos, o goodwill é i n di c a ç õ es de i m pa ri d ad e n os ati v os i n ta n gí v ei s, procede-se a um teste de imputado à unidade geradora de caixa (CGU), que represente imparidade. o nível mais baixo no seio da entidade ao qual o goodwill é monitorizado Ao avaliar se existe qualquer indicação de que uma perda por imparidade reconhecida num para finalidades de gestão interna e deve ser sujeito a testes de Sempre que eventos ou imparidade pelo menos uma vez por ano neste nível. Na Divisão de Gases, o c onc ei to de unidade geradora de ativo em anos anteriores possa já não existir, o caixa utilizado é ao nível das Region al Business Units (RBUs), as quais correspon dem aos segm entos aumentado até ao montante máximo do valor valor contabilizado do ativo intangível é operacionais an teriores ao nível de desagregação em registado que teria sido determinado, caso não se tivessem reconhecido perdas por imparidade. segmentos relatáveis. F or a da Divisão de Gases, o Esta situação não se aplica ao goodwill. goodwill é sujeito a testes de i mparidade ao nível dos Os custos incorridos com a aquisição onerosa segm entos rel atáveis, os quais são igualmente os e relacionados com o desenvolvimento de segm entos operacionai s. O teste de i mplica, inici almente, a c om paraç ão entre o valor em uso da software unidade geradora de c aixa e o seu valor contabilístico. suportadas pela Empresa necessárias à sua Sempre que o valor contabilístico de um ativo, ou da unidade geradora de caixa onde o mesmo se encontra inserido, excede a quantia recuperável, é reduzido até ao implementação. Estes custos são amortizados segundo o método da linha reta ao longo da sua vida útil esperada, a qual corresponde a um montante recuperável sendo as eventuai s perdas de período entre três a oito anos. impari dade relacionadas com um ativo intangível com vida útil infinita r ec onh eci das em c ustos funcionais. Para as unidades geradoras de caixa, a quantia recuperável, calc ulada em termos de valor de uso dos influxos é determi nada c om base n os úl tim os planos de negóci o devidam ente aprovados pelo Conselho de Administração da em presa, os quais abrangem um período de planeam ento detalhado de ci nco anos. O cálcul o do valor final é baseado nos futuros fl ux os de caixa l íqui dos dos m ais rec entes planeamentos de período di sponíveis. As tax as de juro após im po stos efetuados capitalizados, assim pela como Empresa as são despesas RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou custo de produção, deduzido das respetivas depreciações acumuladas, com base na vida úti l estimada do ativo, e perdas por imparidade. O preço de produção das unidades geradas internamente inclui todos os custos diretamente atribuíveis ao processo de fabrico e um a fração adequada de gastos gerais de produção. Este últi mo inclui depreciação rel acionada com a produção, uma proporção de gastos admi nistrativos e uma proporção de custos soci ais. O custo de aquisição ou custo de produç ão é r e d uzi d o p or subsídios governamentais. Para os ativos fixos tangíveis que se qualific am, em que a aquisição ou o fabrico é superior a um ano, os encargos financeiros de empréstimos diretamente relacionados com el es durante o período de construção são tam bém capitali zados. O reconhecimento ao custo de fabrico é baseado no pressuposto da produç ão n or mal. A depreciação dos ativos tangíveis é calculada pelo método da linha reta, a partir da data em que os bens se encontram disponíveis para uso e nas condições necessárias para operar de acordo com pretendido pela gestão, por contrapartida da rubrica ‘Amortizações e depreciações’ da demonstração de resultados S e m p r e q u e u m a t i v o fixo tan gível compreende di ver so s c o m p o n e n t e s si g n i fi c a ti v o s c o m v i d a s ú tei s di fer e n te s, a depreciação é c al c u l a d a sep aradam en te p ara cada um dos di versos 138 BASES DE APRESENTAÇÃO c o m p o n e n t e s . As obrigaç ões l egai s ou de facto de restauração do local no qual este está localizado são incluídas no c usto dos c omponentes, com base na liquidaç ão descon tada esperada. O m étodo de depreci ação e as vidas útei s esti madas dos ativos são revistos anualmente e adaptados às con di ções vigentes. As depreciações dos ativos fixos tangíveis são calculadas de acordo com os seguin tes períodos que refletem a vida úti l esperada para os di ferentes tipos de ativos fixos tan gíveis: 56 V ID A ÚTIL DO S AT IV O S FIX O S TANG Í V EIS Edifícios Equipamento básico Equipamento administrativo 10–40 anos 6–15 anos 3–20 anos Se eventos si gnificativos ou desen volvi mentos de m ercado implicarem um a imparidade no valor do ativo fixo tangível, a Linde procede a uma análise da recuperabilidade do val or contabilístico do ativo m edi an te um teste de i mpari dade. O val or c ontabil ístic o do ativo é comparado c om o seu valor rec uperável, que é determinado c omo o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o seu valor de uso, sen do calculado com base no valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua vida, descontados a uma taxa que reflita de forma adequada o ri sco associado à sua detenção. Sempre que o valor líquido de um ativo exceda o seu valor recuperável deve-se reconhecer uma perda por imparidade. Para a estimativa dos fl ux os de caixa futuros, são t om a dos em c o nsi deraç ão i n flux os at uai s e f ut ur os esp er ado s, b em c om o evol uç õ es t ecn ol ógi c a s, ec on ómi c a s e gerai s e spec ífi co s do se gm en to. Quan do se reali za um teste de imparidade a ativos fixos tangíveis ao nível de uma unidade geradora de c aixa, que inclua tam bém um a parte do goodwill imputado, e se reconh ec e um a perda por imparidade, as perdas por im pari dade são prim eiram ente rec onheci das rel ati vamente a goodwill e segui dam ente em rel ação aos outros ati vos, c om base nos val ores c ontabi lísti cos respeti vos, tendo em conta o justo valor dos ativos. Ao avali ar se existe qualquer indicaç ão de que uma perda por im paridade reconhecida num ativo em anos anteri ores possa já não existir, o valor contabilístico do ativo fixo tangível é aum entado até ao montante máximo do valor contabilísti co que teria si do determinado, caso não se ti vessem reconhecido perdas por imparidade. Para o tratam en to c ontabilístico de ativos detidos no âm bito de contratos de locação fi nanceira, consulte a secção seguinte fi nanc eira. relativa c on tratos de locaç ão RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Associadas e empreendimentos conjuntos As parti ci paç ões em em pre sa s c on juntam ente c ontrol ada s e associ ada s são regi sta da s segun do o m étodo da eq ui val ênci a patri m oni al; de ac ordo c om est e m ét odo, as partic ipaç ões financ eiras são regi stad as ini ci al mente pel o se u c usto à data de aq ui siç ão e post eri orm ente ajust ad as em funç ão d as al teraç ões veri fic adas, após a aqui siç ão, na q uota- part e da Li nde n os ati vos líq ui dos das resp eti vas enti dad es. O s re s ul t ad o s d a Li n de i nc l ue m a p ar te q ue l h e c orre spo n de n os r esul ta dos des sa s en ti da des. Quando a proporção do Grupo Linde nos prejuízos acumulados da associada ou entidade conjuntamente controlada é igual ou excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nul o, exceto quando o Grupo tenh a assumido compromissos legais ou contratuai s de cobertura de prejuízos da associada ou entidade conjuntamente controlada. É feita um a avaliação dos investimentos em associadas ou empreendim entos conjunto, sempre que existam indíci os de que o ati vo possa estar em imparidade. Se, posteriormente, a associada ou o em preendimento conjuntam ente detido relatar lucros, a Empresa retoma o reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros, somente após a sua parte nos l uc ros igual ar a parte das perdas não reconhecidas. Ao avaliar se existe qualquer indicação de que uma perda por imparidade reconhecida em anos anteriores possa já não existir, o val or contabilístico da participação financeira é aumentado até ao montante máximo da participação dos ativos líquidos na associada ou no empreendimento detido conjuntamente. Inventários Os inventários são valorizados ao menor entre o seu c usto de aquisição ou c usto de produç ão e o seu valor reali zável l íqui do. O val or realizável líquido corresponde ao preço de venda esti mado no dec urso norm al da atividade, deduzido dos respetivos c ustos de ven da. O c usto de produç ão incl ui c ustos di retos e i ndireto s adequados de m ateriais e custos de produção, bem como encargos de depreciação relacionados com a produção. Os gastos administrativos gerais e os custos sociais são i ncl uídos caso possam ser im putados à produç ão. Adicionalmente, para os inventários em que a aquisi ção ou o fabrico seja superi or a um ano, os encargos financeiros de empréstimos diretamente relaci onados com el es são capitalizados. O reconhecimento ao custo de fabrico é baseado no pressuposto da produç ão normal. A f ór m ul a d e c u s t ei o d o s i n v en t ár i o s é , e m g er a l , o c us t o m é di o p on d e ra d o ou o método FIFO (primeiras entradas, primeiras saídas). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 revertidas através de resultados. Instrumentos financeiros Os ativos e passi vos financeiros são apena s reconhecidos na dem onstração da posição financeira do Grupo a partir do momento em que a Linde passa a estar vinc ulada pelas provisões contratuais do instrumento financeiro. Em ci rcun stâncias normais, as aquisições e as alienações de ativos financeiros são contabi lizadas pelo princípio da contabilização na data de liquidação. O m e sm o n ã o s e a pl i c a a o s instrum entos financeiros derivados, que são reconhecidos na data da sua negociação (“trade date”). De acordo com os termos da IAS 39 - Instrum ento s financeiros: Reconhecimento e M ensuração, os instrum entos financ eiros devem ser c lassifi cados c omo investi mentos d e ti d o s p ar a n egoci a ç ão ou registados ao justo valor através de resul tados, ati vos financeiros disponíveis para venda, i nstrum e nt os fi nanc ei r os deti do s a té à m at uri da de, ou em préstimos conc edi dos e c ontas a rec eber. Durante o exercício de 2013 não se procedeu à recl assificação de instrumentos fi nanceiros. O Grupo Linde não proc ede à transferência de instrum entos financei ros de e para a categori a de ativos fi nanc eiros designados no m om en to do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variaç ões rec onh eci das nos resultados ("Fair Val ue Option"). 139 Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capi tal próprio e instrum entos de dívida. Se os i nstrumentos de capital própri o não são deti dos para negociação ou m ensurados ao justo valor através de resultados, estes são classifi cados como ativos financeiros disponíveis para venda. O s in strum entos de dívi d a são i mputados a esta categoria se o Grupo tiver a intenção de os manter por tempo indeterminado e possam ser vendidos, dependendo da situação do merc ado. Os i nstrum entos fin anc eiros s ã o r e c o n h e c i d o s i n i c i a l m e n t e a o j u s t o v a l o r . As despesas de transação que são diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de i nstrum entos financ eiros são apenas registadas n a d e t e r m i n a ç ã o d o valor c ontabil ístico caso os instrum en tos financeiros não sejam reconhecidos ao justo valor através de resultados. O r e c o n h e c i m e n t o s u b s e q u e n t e d o s ati vo s financeiros di spon í vei s pa ra ve n da é feito com base no reconheci mento separado no c apital próprio como outro rendimento integral de ganhos e perdas não realizados, incluindo impostos di feridos, até à sua reali zação. Os instr um entos financeiros para os quais não exista um preç o de mercado cotado num mercado ativo e para os quais o justo val or não possa ser estimado com fiabilidade são registados ao custo. Quando existe uma queda significativa ou prolongada do justo val or dos ativos financeiros dispon ívei s para ven da para n íveis inferiores ao seu c usto e se existirem dados objetivos de que o ativo apresenta sinais de imparidade, as perdas ac um ul adas que tenh am sido reconh ec idas di retam en te no capi tal próprio são retiradas do c api tal próprio e reconhecidas n a demonstração de resul tados. As perdas de impari dade reconhecidas na demonstração de resultados rel ati vas a instrumentos de capital não são Os empréstimos concedidos e contas a receber e instrum entos financeiros detidos até à maturi dade são registados ao c usto amortizado, medi ante a apli cação do método da taxa de juro efetiva. Quan do existe evidênci a de im pari dade no ati vo, é reconhecido ao presente valor dos fl uxos de caixa futuros esperados se este for inferior ao custo am ortizado. O presente valor dos fluxos de caixa futuros esperados é calculado usando a tax a de juros efeti va do ativo financeiro. O Grupo Linde realiza exames periódicos de imparidade às segui ntes c ategorias de ati vos fin anc ei ros: em préstim os c onc edidos e c ontas a rec eber, ativos financ eiros di sponívei s para venda e investim entos financ ei ros detidos até á maturidade. A evidência de existência de imparidade surge quando: RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [a] a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas, [b] se verificam atrasos significativos ou incumprimento no pagamento de juros e outros pagamentos de capital principaispor parte da contraparte, [c] o mutuante, por razões económicas ou legais relacionadas com as dificuldades financeiras do mutuário, oferece ao mutuário uma concessão que o mutuante de outra forma não consideraria [d] se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou reestruturação financeira, [e] o desaparecimento de um mercado ativo para esse ativo financeiro devido a dificuldades financeiras, [f] uma recomendação baseada em dados observáveis do mercado de capitais, [g] informação sobre al teraç ões significativas com impacto adverso na envolvente tecnológic a, de mercado, económica ou l egal em que o emissor opera, [h] um decréscimosignificativoouprolongadodojusto valordoinstrumentofinanceiro. Um ativo financeiro é desreconhecido quando os direi tos contratuais da Linde aos recebimentos de fl ux os de cai xa relativos a esse ativo c aduc am, ou quan do a Linde tran sfere virtual m ente todos os risc os e vantagens associados a esse ativo financeiro. No exercício de 201 3, não foram tran sferidos para a Linde n enhuns ativos fi nanceiros que se quali ficassem para desreconhecimento. De acordo com a IAS 39 - In strum entos Financeiros: Reconhecimento e M ensuração, todos os i nstrum en tos financeiros deri vados são registados ao justo val or, independentem ente da sua finalidade ou m otivo para o qual foram adqui ridos. No caso de cobertura de justo valor, são utilizados deri vados para efei tos de cobertura de justo valor de ativos ou passivos. As variaç ões do justo valor do derivado n o que diz respeito ao risco c oberto são registadas por contrapartida de resultados e o valor c ontabilístico do item coberto é reavaliado quanto às alteraç ões no seu justo valor atribuíveis ao risco que está a ser coberto. No caso de cobertura de fl uxo de caixa, são utilizados derivados para efeitos de c obertura da variabilidade de fl uxos de caixa relativos a um ativo ou passivo que tenha sido reconhecido ou que tenha transaç ões previstas. As variações de justo valor do derivado no que diz respeito ao risc o c oberto são registadas por c ontrapartida de resul tados e o valor contabi lísti co do item coberto é reavali ado quanto às alterações no seu justo valor atribuíveis ao risco que está a ser coberto. O reconhecimento inicial dos ganhos e perdas resultantes da reavaliação ao justo valor destes instrumentos financeiros derivados de cobertura são reconhecidos em outro rendimento integral na rubrica ‘“Alterações ac um ul adas n o capital próprio não reconhecidas na dem onstração de resultados” na parte efetiva da relação de cobertura. Quando a transação subjacente à cobertura é efetuada, esta é registada por contrapartida em dem onstraç ão de resultados. As variações de justo valor são rec onh ecidas em resultados do ex ercício n a parte não efeti va da relação de cobertura. Para a cobertura de um investimento líquido num a unidade operacional estran geira, são utilizados in strum entos de c obertura para a c obertura do risco cam bial resul tante de investimentos num a moeda funcional diferen te da moeda de apresentação das demonstrações financeiras do Grupo. Os ganhos e perdas resultantes destes instrum entos de c obertura são registados no c apital próprio na rubrica “Al teraç ões acum ul adas n o capi tal próprio, não reconh ec idas na demonstração de resultados do Grupo”, incluída na rubrica outro rendi men to i ntegral, até ao momen to em que a em presa é ven di da ou alienada. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Se a relação de cobertura deixar de cumprir os requisitos da contabilidade de cobertura, os ganhos ou perdas na Provisões para pensões e responsabilidades similares reavaliação de instrumentos financeiros derivados ao justo O cálculo atuarial é efetuado com base no método de valor são reconhecidos em resultados. crédi to da unidade projetada e utilizando pressupostos atuariais e financ eiros de ac ordo com os parâm etros De acordo com a IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração, os derivados embutidos (ou seja, derivados incluídos em contratos de base - host contracts) devem ser tratados separadamente do contrato de base e contabilizados como instrumentos financeiros derivados, desde que sejam cumpridos determinados requisitos. São apresentadas mais informações sobre a gestão de riscos e o seu efeito no balanço de instrum entos financeiros derivados na NOTA [2 9 ]. As contas a receber e a pagar, dívida rem unerada, bem passivos são regi stados ao custo amortizado, desde que não sejam cl assificados como instrum entos financeiros derivados. As diferenças entre o valor do custo histórico e o valor de reembolso são contabilizados com base no método da tax a de juro efetiva. A s p e r d a s p o r im paridade adequadas são r ec onh eci das que sejam identific ados r i sc o s e s p e c í f i c o s . O valor con tabilístico da dívida rem unerada, que com preende o item coberto numa cobertura de justo valor, é ajustado dos ganhos ou perdas correspondentes, atribuívei s ao ri sc o c oberto. Os instrumen tos fin anc eiros que c ontenham um passivo financeiro e um a c om ponente de c api tal são cl assificados de acordo com a IAS 32 – Instrumentos Financeiros: Apresentaç ão. Os instrumentos financeiros emitidos pelo Grupo Linde são i nteiramen te classific ados n a categoria de passivo financeiro e regi stados ao c usto am ortizado. Nenh uma parte desses instrum entos é classi ficada obrigações de planos de benefícios definidos. Este método toma em consideração não só os benefícios futuros e as pensões conheci das adquiridas à data do balanço, mas também os futuros aumentos em salários e pensões esperados. O cálc ulo destas provisões é determinado através da utilização da utilização de relatórios atuariais biométricos. com base em pressupostos O justo valor dos ativos do fundo constituído como outras contas a receber, outros ativos e outros sem pre exigidos pel a IAS 19 – Benefícios dos Empregados: separadam ente c om o (ajustado se nec essári o de m odo a c umprir as regras que lhe são aplicáveis relativas ao limite máximo dos ativos, tal com o previsto no parágrafo 64 da IAS 19) é deduzido de eventuai s benefícios económi cos disponíveis na forma de restituições do plano ou reduç ões em contribuições futuras para o plano (obri gação bruta das pensões). Em conformidade com o disposto no parágrafo 64 da IAS 19, o Grupo Linde apenas poderá reconhecer o passivo (ativo) líquido de benefícios definidos, por força da sua obrigação enquanto entidade empregadora, sempre que tenha direito à restituição de um excedente num plano de benefícios definidos ou à redução em contribuições futuras. Os encargos financeiros líquidos para o exercíci o são calculados medi ante a m ultiplicação do ativo do pl ano ou a obrigação c om pen sões líqui das no início do período pela taxa usada para descontar as obrigações de benefícios pós-emprego (através da taxa de juro subjacente ao desconto da obrigação bruta com benefícios definidos no início do período). A taxa usada para descontar as obrigações de benefícios pós-emprego (financiadas ou não financiadas) é determinada por referência aos rendimentos de mercado no instrum ento de c apital próprio. fim do período para obrigações de alta qualidade de Os ativos e passivos por i mpostos di feridos são empresas. A moeda e o prazo das obrigações subjacentes devem ser consistentes com a moeda e o prazo esperados calculados, em conformidade c om a IAS 12 – Im postos das obrigações de benefícios pós-emprego. Impostos diferidos sobre o R endimento, c o m r espo n sabi l i da de di fe ren ç a s do t em porá ri a s ba se n o m ét od o d a bal a nç o e n tre e o r efl et em m o n tan t e as dos Os ganhos e as perdas atuariais realizados ou não realizados na remensuração da obrigaç ão bruta dos benefícios defi nidos e, por outro, a diferença entre os a ti v os e p assi v os pa ra ef ei t os de r ep ort e c on ta bi l ísti c o e os se us resp eti v os m on t an te s p ar a ef ei t os de tri buta ç ã o, a o abri go da s IFRS, e juros recebidos sobre os ativos do plano e o retorno dos relativamente a todos os ajustamentos de c on solidação definidos. Se exi stir uma situação de sobrefinanciamento que afetem o resul tado líqui do e o tran sporte de e se o limite máximo de ativos se aplicar, a remensuração do prejuízos fiscais não utilizadas. plano de pensões tam bém inclui qualquer variação do ativos do plano assumido no início do período são incluídos na remensuração do passivo (ativo) líquido de benefícios Os ativos por impostos diferi dos são rec onhecidos efeito do limite máximo de ativos, excl uindo as quantias uni cam en te quando se torne provável a geração de lucros tributáveis n o futuro que permitam a sua incluídas no juro l íquido sobre o passivo (ativo) líquido de benefícios definidos. Os ganhos e perdas atuari ais rec uperaç ão. O s i m postos di feri d os sã o c al c ul ados à t ax a que se e spera que vi gor e n o p er íod o e m que se resultam das di ferenças entre os efei tos de alterações nos pressupostos atuariais ou de al terações nos prevê que o ati vo ou o passi vo se ja re al i zado. pressupostos atuariais e financeiros e os efeitos de Os impostos diferidos relativos a ativos ou passivos relativos a despesas de c apital são reconhecidos de diferenças entre os anteriores pressupostos atuariais e acordo com as disposições da IAS 12 - Im postos sobre o Ren di men to. Nã o são r egi sta do s por experiência). A remensuração c o n t r a p a r ti d a e m d e s p e s a s d e c a pi t al . a tu ar ia i s, o efeito cumulativo de um limite máximo para aquilo que realmente (ou ocorreu seja, (ajustamentos ganhos e de p er da s RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 ativos e os efeitos de um aumento das responsabilidades com benefícios definidos, de acordo com a IFRIC 14 – O Limite sobre um Ativo de Benefícios Definidos, Requisitos de Financiamento Mínimo e Respetiva Interação) são imediatamente compensados na rubrica outros rendimentos integrais. A despesa decorrente de adições às provisões do plan o é imputada a custos funci onais. Os encargos financeiros l íquidos ou a margem financeira de planos de benefícios defini dos é registada em resultado financei ro. Para c asa plano de pensões é definido se existe um encargo financeiro líquido ou uma margem financeira, sendo os montantes registados separadamen te em resul tado financei ro. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 c ust os fut uros desses pedidos, i nclui ndo Outras provisões De acordo com a IAS 37 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, são r ec o n h e c i da s o u tr a s pr ov i s õ e s s em pr e q ue ex i st a um a ob ri g a ç ã o pr e s en t e, l e g al o u i m pl íc i t a , p e r a n t e um t erc ei r o, r e sul t a n t e de um evento p a s s a d o, ocorra uma saída de recursos que inc orporem benefícios económicos seja nec essário para liquidar uma obri gação e seja possível efetuar uma estimativa fi ável do valor dessa obrigação. São reconhecidas provisões para todos os riscos e passivos identificáveis de duração ou montante indeterminado. Os montantes previstos refl etem a melhor estimativa de despesas prováveis necessárias para liquidar a obri gação e não são com pensados por contraparti da a pedidos de indemni zaç ão. As provisões são revistas à data de cada balanç o e são ajustadas de modo a refl etir a melhor estimativa corrente. São descontadas provi sões relativas a períodos superiores a doze meses. As provi sões constituídas para pedi dos de garanti a são rec onheci das tendo em c onta a ex peri ên ci a rel ati va a pedi dos atuai s o u fut uros esti mad os. As obrigações com a restauração de locais são capitalizadas no momento em que ocorreram, ao valor descontado da obrigaç ão, constituindo-se em sim ul tâneo 141 uma provisão pel a mesma quantia. A depreci ação imputada ao ativo e o efeito do desconto aplicada à provi são são ambos imputados como uma despesa dos períodos de uso do ativo. As provisões para reestruturações apenas são registadas c aso o grupo possua um plano detal hado e este já tenha sido devi dam ente com unicado às partes envolvidas. O c usto das vendas também inclui adiç ões às provisões por garantia e provisões por c ontratos onerosos. As provisões para garantias são estabelecidas ao custo estimado à data da venda desse produto em particul ar. As provi sões para contratos onerosos são constituídas pelo montante integral no período de relato em que os custos inevitáveis para satisfazer as obri gações do contrato excedem os benefícios económicos que se esperam que sejam recebi dos ao abrigo do mesmo. Para riscos gerais e de negócio, são contraídos contratos de seguros com uma empresa seguradora exteri or ao Grupo. Os custos decorrentes destes contratos de seguros são reconhecidos como c ustos funcionais. Em anos anteri ores, as em presas do Grupo Lind e atuarem com o resseguradoras em rel aç ão a al guns dos contratos de seguro acim a m enci on ados. As provi sões deste ti po contin uam a ser abrangi das no âm bi to da IFRS 4 – C o n t r a t o s d e S e g u r o . Os ri scos de seguros são rec onheci dos nas dem onstraç ões financeiras do Grupo com o provisão para dívidas pendentes. A provisão para obrigações de pagam en to compreen de os créditos de seguros que surgi ram até a data do balanç o, mas que ai nda não tenh am sido li quidados. As pr ovi sões par a pedi dos de i nd em ni za ç ã o q ue t en h am si d o c om un i c a do s à d at a do bal a nç o sã o ba s ead as em esti m ati va s d os despesas de ajustam en to por perda, sendo con stituídas c om base nas obri gaç ões individuai s. As provisões para sini stros incorridos m as n ão reportados (IBNR) à data do balance são consideradas para o custo estimado dos pedidos. Devi do ao fac to de não exi stirem in form aç ões di spon ívei s sobre a extensã o de stes pedi dos, as esti m ati vas são f ei tas c om base na experi ênci a do set or. A provi são é c al c ul ada atrav és da utilizaç ão m étod os atuari ai s e est atí stic os. de RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Desde o iníci o do ex ercício, a s p r o v i s õ e s p a r a a t i v o s p o r i m p o s t o s d ei x a r am d e s er r e g i st a d a s em p r ov i sõ e s, p a s s an d o a s er re g i s t a d a s c om o p a s si vo s p o r i m po s t o s. Al ém disso, os impostos sobre o ren di men to a pagar, que até então eram registados c omo passivos por impostos não correntes a pagar, passaram a ser recl assificados como ativos por impostos correntes a pagar. O motivo para esta alteração prendeu-se com o facto de poder proporcionar uma apresentação mais adequada e uma melhor comparabilidade do Grupo Linde com outras em presas no m ercado de capitais, q ue pr e p ar am a s s ua s d em on st r a ç õ e s f i n an c ei r as c o n sol i da d a s em c o n fo rm i da d e c om a s IFR S. A alteraç ão foi meramente um a reclassificação nos c api tai s próprios e passivo do bal anç o. O montante reclassificado à data do bal anç o de provisões para ativos por i mpostos correntes para passi vos por impostos não correntes a pagar foi de 424 milhões de euros. Os núm eros do ano anterior foram ajustados em conformidade (567 milhões de euros). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 g ás, subs ta n c i al m en t e t odo s o s ri sc os e be n ef íc i os Contabilização de contratos de locação O s c on t ra t o s d e l oc aç ã o sã o cl a s si fi c ad o s c om o l oc a ç õ e s f i n a n c ei ra s, cumpri ndo os critérios definidos na IAS 17 – Locaç ões. Os c ontratos de loc ação são classific ados com o locaç ões financ eiras se através deles não forem tran sferidos substancialmente todos os riscos e van tagens inerentes à posse do ativo sob locaç ão. Todas as restantes locações são classificadas com o locações operacionais. As empresas do Grupo Linde realizam contratos de locação, tanto l ocador e como locatário. Quando a Linde cel ebra um acordo com o locador de ativos detidos ao abrigo de uma locação financeira, os pagam entos m ínimos futuros da loc açã o devidos pelo cliente, equivalen te ao investim ento líquido n a locaç ão, estes contratos são rec onh eci dos em c ontas a receber de locações financeiras. Os proveitos financeiros são esc al onados ao longo do exercício, utilizando o método da tax a de juro efeti va. Quando a Linde é a locatári a ao abrigo de um contrato de locação financeira, os ativos são reconhecidos no início da loc ação como ativos fixos tangíveis ao justo val or do ativo da locação ou, caso 142 BASES DE APRESENTAÇÃO este seja inferior, ao valor presente dos pagam entos mínimos do ativo da locaç ão, enquan to as corresponden tes responsabilidades para c om o l ocador são reconhecidas no balanço com o enc argos c om locações fi nanc eiras. O valor presente é determinado utilizando como taxa de desconto a taxa implícita na locação ou, caso esta não seja facilmente determinável, a taxa de juro incremental de financiamento. A depreciação para o ativo fixo tangível e a redução do passivo da locação são registados ao l ongo do período de loc ação. Se o tempo de vida útil do ativo for inferior ao prazo da locação, deverá ser esta a ser utilizada para determinar o período de depreciação. Enquanto o ativo fixo objeto da locação é depreciado numa base linear ao lon go do período de loc aç ão, o passivo correspondente é am ortizado pel o m ét o do d a t ax a d e j ur o ef e ti v a. O que dá lugar, ao l ongo do período de loc aç ão, a uma diferença entre a quantia contabilizada do ativo objeto de locação e a quantia da obrigação da locação. Os pagam entos efetuados pela Linde à luz dos contratos de locação operacional são reconheci dos em custos fi nanceiros na demonstração de resultados num a base linear ao longo do período da locação. De acordo com a IFRIC 4 - Determinar se um Acordo contém uma Locação, em função de critérios específicos, devem ser contabilizadas determinadas regras para as locações que não revestem a forma legal de uma loc ação como arrendamento que não revestem a forma legal de uma locação. Em par tic ular, n a Divisão de Gases, existem determinados contratos de fornecimento de gás classificados como locações embuti das em que a reali zação do ac ordo está depen dente do uso de um ativo específico se o cliente obtiver substanci al m en te toda a capacidade de produç ão do ativo. Se exi stir um contrato de locação financeira em buti do, são utilizados os critérios definidos na IAS 17 - Locações pa ra ex am i n ar em c ad a c a so i n di vi d ual se, ao a bri go d o c on tr at o de f orn e ci m en to d e i n ere n t es à p rop ri ed ad e da uni da de d e pr od uç ã o f or am sub st an c i al m en t e tr an sf eri do s pa ra o c l i en te. O pri m ei ro pa sso n o proc es so de av al i aç ã o é sep ar ar a pa rt e do c o n tra to de f orn ec i m en t o de g ás, rel ati vo à l oc aç ã o em buti d a do r est an t e c on tr at o. Em p aga m en t os se g ui d a, é m í ni m os est ab el ec er da l oc aç ã o se os as si m i d en ti fi c a dos c o n sti tuem sub st a n c i al m en t e t od o o j usto val or da uni da de d e p rod uç ão e se o pr azo m ín i m o d e l oc a ç ã o di z resp ei t o à m ai or p ar te d a vi da ec o n óm i c a da uni da de. T od a s as o utr as c l á us ul a s c o n tr at uai s, e m esp ec i al as c l á us ul as r el a ti v as à tr an sfe rê nc i a de pr opri eda de , a q ui si ç ã o o u prorrog aç ão do pr azo da l o c aç ão t am bé m sã o i g ua l m e n te a n al i sad as, q ua n t o aos se us ef ei to s n a tra n sf er ên c i a d os ri sc o s e b en e fíci o s i n er en t es à pro pri e dad e da un i dad e de pr od uç ão. Se estes análise determinar que um contrato de fornecimento de gás contém um componente de locação financeira, o investimento na unidade de produção é reconhecido em rédito não afetando o resultado do exercício e as contas a receber daí decorrentes são registadas em contas a rec eber de locaç ões fin anc eiras. No caso de c on tra to s d e l oc aç ão o per ac i on al ou c on tr at os de l oc aç ã o ope ra ci o n al e m b ut i dos, se a propriedade económica do ativo sujeito a locação não for transferida para o cliente como locatário, permanecendo a Linde como locador, o rédito decorrente da locação da locação operacional é reconhecido em resultados numa base de linha reta ao longo do prazo da locação. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Ativos não correntes disponíveis para venda e disposal groups e unidades operacionais em descontinuação Os ativos não correntes e o conjunto de ativos e passivos a alienar com estes rel acionados (disposal groups) são classi ficados separadam ente no balanço c omo deti dos para venda, se estiverem disponíveis para venda imediata nas condições atuais e a venda seja altamente provável. Os ativos c lassifi cados como disponíveis para venda são men surados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor deduzi do dos respeti vos c ustos de ven da. O passivo classificado como diretam ente relaci onado com os ativos não correntes disponíveis para venda são registados separadam ente como deti dos para ven da na rubric a do passivo do balanço. Quando uma unidade operacional é descontinuada, são exigidas di vul gações adicionais nas Notas, desde que os requisi tos de classificação para unidades operacionais em descontinuação sejam cumpridos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A Estimativas e julgamentos A preparaç ão das dem onstraç ões fi nanceiras do Grupo, de acordo c om as IFRS, exige que a Linde form ul e julgam en tos e esti mativas e uti lize pressupostos na elaboração das dem onstraç ões fi nanceiras, que podem afetar a aplicação das políticas con tabilísticas e o val or dos ati vos, passivos, ren dimentos e gastos, pelo que o s resultados reais podem diferir das esti mativas. As questões para as quais os pressupostos e as estimativas são consideradas significativas, são apresentadas seguidamente: a avaliação da necessidade de reconhecer e mensurar as perdas por imparidade relativas a ativos i ntangíveis ati vos tan gíveis e i nventários NOTAS [14], [15] E [17] , a determinação das vidas úteis estimadas de ativos fixos tangíveis e a avaliação de quais as parcelas do custo poderão ser capitalizadas NOTA [15], a avaliação da necessidade de reconhecer provisões para dívidas de cobrança duvidosa NOTA [1 8], o rec onh ecimento e a m en suraç ão de obrigaç ões com pensões NOTA [2 3] , o rec onh eci mento e a m ensuração de outras provi sões NOTA [2 4] , a avaliação da percentagem de acabam ento de c ontratos de construção de l ongo prazo NOTAS [1 8 ] 143 E [2 7] , a avaliação de operações de locação financeira, a avaliação dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos numa concentração de atividades empresariais NOTA [3] , a avaliação para determinar se a Linde exerc e controlo, controlo conjunto ou infl uência significati va em em presas nas quais detém m enos de 100% dos direitos de voto NOTAS [4 ] E [7]. Q ual q uer al teração n os fatore s det ermin an tes apli c ávei s na revi são de i mpari dade do good will, outros ativos intangíveis, ativos fixos tangíveis ou pode possivelmente implicar perdas de imparidades superiores ou inferiores ou ao n ão reconh ecimento de perdas de imparidade. Para informaç ões de sensibili dade, consul tar a NOTA [14 ]. A determinação das vidas úteis esti madas para os ativos intangíveis e ativos fixos tangíveis é outra estimativa relevan te. Apli cam -se diretrizes uniforme s estimadas pelo Grupo, de acordo c om a sua experi ência, em termos de vidas úteis estimadas n as pri ncipai s classes de ativos. Também é necessário formular pressupostos quando a Linde avalia a possi bili dade d e c apitali zar um ati vo e q uai s as parc el as do c usto d o ati vo podem ser c api tal i zadas. É nec essári o el ab orar aqui esti m ati vas, a títul o de ex em pl o, sobre os benefícios económicos futuros de um ativo que são esperados que fluam para a empresa ou sobre os c usto s futuros esperados do desm antelamento de unidades de produç ão. Além disso, a capitalizaç ão de c usto s incorridos durante a fase de exploração de um ati vo, tai s como custos de melhorias de unidades de produção ou da sua com pleta modernizaç ão, depen de do facto destes c ustos conduzirem a uma capacidade de produç ão melhor ou superior ou se estes se irão prol on gar para além da vida úti l esti mada d o ativo. c on sti tui ç ão de provisões para dívi das de c obranç a duvi dosa assen ta n a el aboraç ão de estimati vas e avaliaç ões sobre os valores individuai s a receber. Estas estimati vas e avaliações têm por base a autonomia desse cliente em partic ular, as ten dênc ias económicas vigentes e um a análise do histórico de dívidas inc obráveis com base num portefóli o. A s p r o v i s õ e s i n di vi d ua i s p a r a d í v i d a s d e c o b r an ç a duvi dosa t om a m em l i nh a de c on ta o s ri sc o s e s p e c í f i c o s d o s c l i en t e s e o s ri sc o s e s p e c í f i c a s d o p a í s . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A obrigaç ão decorrente de responsabilidades com prestações de pensões definidas é determinada com base em pressupostos atuariais. Os principais pressupostos atuariais incluem a taxa de descontos, tendências em pensões e benefícios futuros adquiridos e ainda a esperança de vida. A taxa usada para descontar as obrigações de benefícios pós-emprego (financiadas ou não financiadas) é determinada por referência aos rendimentos de mercado no fim do período de relato para obrigações de alta qualidade de empresas. A moeda e o prazo das obrigações subjacentes devem ser consistentes com a moeda e o prazo esperado das obrigações de benefícios pós-emprego. Nos países em que não exista um merc ado estabeleci do dessas obrigações, a tax a usada é baseada nos rendi mentos de mercado para as obrigações estatai s. São apresentadas análi ses de sensibili dade dos pressupostos atuariais mais relevantes na NOTA [23]. O rec onh eci mento e a m ensuraç ão de outras provisões são baseados na avaliação da probabilidade da oc orrênci a de um exfl uxo de rec ursos e na ex periência anterior e nas circunstâncias conhecidas à data do balanç o. O exfl ux o real de recursos pode, por isso, variar do mon tante registado em outras provi sões. É nec essário form ular estimativas e jul gam entos di ferentes para os di versos tipos de provisões. As principais estimativas uti l i za da s pa ra c ad a ti p o d e pro vi sã o são ap res en t ada s n os p ar ág ra fo s seg ui n te s. No c aso das provisões para obrigaç ões de renovaç ão de instalaç ões, a esti mativa é feita, com base n a ex periência anterior, relativam ente a c ustos futuros que se espera vir a incorrer com o desm antelam ento de unidades de produç ão e restituir o terreno em que a fábrica foi construída às suas con di ções origi nais. Os c ustos previstos são reavaliados anualmente e o valor da provisão é ajustado, caso seja nec essário. As provisões para garanti as e contratos onerosos incluem provisões para garantias e provisões para proc essos judiciais. Os pressupostos elaborados aqui dizem respeito à probabili dade de ocorrência do ri sco e do exfl uxo futur o esperado de rec ursos. O grau de i ncerteza relativo à m ensuração de provi sões para garantias é relati vam ente m oderado, dado a Linde ter acesso a rácios históricos de c ustos de garantias para a determinação dos montantes a afetar a essas provisões. O con tencioso coloca um a enorm e inc erteza. É n ecessária um a grande m argem de m anobra para aval iar se existe uma obrigaç ão contratual espec ífic a perante um terceiro à data do balanço, resultante de um ac ontecimento passado, se é provável que para a resol uç ão dessa obrigação ocorra um a saída de rec ursos e se o mon tante da obrigaç ão pode ser razoavelmente estimado. A situação atual dos proc essos litigiosos em c urso é objeto de reavaliação e atualização regular por parte do departam ento jurídico do Grupo e dos advogados nom eados pelo Grupo. Q u ai s q ue r al t e r aç õ e s a e s t a s i t ua ç ã o p o d e r ã o i m p l i c ar a r e a l i z a ç ã o d e a j us t a m e n t o s d a p r o vi s ã o . As provisões para outras obrigaç ões incluem provisões para custos susc etíveis de surgirem c om a conclusão de grandes projetos. É grande a incerteza que envolve à m ensuraç ão destas provisões. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 As provisões para as obrigaç ões relativas a pessoal incluem, principalmente, as provisões para o pagamento de subsídi os de féri as e provisões para salários e vencimentos. A incerteza associada à mensuração destas provisões é mui to baixa, já que os custos esperados principal mente para a men suraç ão de ati vos (m as que são i gualmente A avaliação da fase de ac abam ento da atividade dos utilizados para o cálculo da retribuição contratos de construç ão de longo prazo é feita com contingente), o s j ul ga m e n t o s en v ol v em , referência ao m étodo de perc en tagem de ac abam en to em e sp ec i a l , o p e rí od o d e t em p o e o m on t an t e do f l ux o d e c ai x a e a (POC), sujeito ao c um primento de determinadas condições. A aplicação deste método exige a realização de uma avaliação da fase de acabamento da atividade do de t er m i n a ç ã o de um a t a x a d e d e sc o n t o ad e q ua d a. Quando se utilizam métodos contrato. Além disso, também é necessário elaborar baseados em custos, o princi pal elem ento estimativas dos gastos totais do contrato e do rédito total do discricionário reside na avaliaç ão da comparabilidade dos objetos de referência contrato e efetuar uma avaliação dos riscos inerentes ao contrato, incluindo os riscos técnicos, políticos e regulamentares. De acordo com o método POC, a fase de acabamento da atividade de um contrato é determinada pelo rácio com os objetos a serem mensurados. Ao efetuar julgamentos sobre as alocações do preço de compra, no caso de com binações de entre os gastos incorridos até à data do balanço e os gastos totais atividades empresariais, em que o total dos estimados das atividades dos contratos. Para grandes projetos, o ativos adquiridos, incluindo goodwill, seja cálculo e a análise da percentagem de acabamento das atividades superior a 100 milhões de euros, a Li nde em curso leva em conta, em particular, os gastos incorridos por aconsel ha-se junto de peritos especialistas na área, que ajudam no processo conducente à empresas subcontratadas. Para a elaboração do cálculo destes gastos, são por vezes utilizados os serviços de peritos externos. 144 A natureza da estimativa depende dos métodos de mensuração aplicados. Quando se utilizam métodos de fl uxos de caixa desc ontados, intangíveis podem ser determinados com rel ativa fiabilidade. BASES DE APRESENTAÇÃO do preço de aquisição. Quando não é possível estimar c om fiabilidade o resultado de um contrato de construç ão, o rédi to é reconhecido somente n a m edida em que se espere que sejam rec uperados os custos inc orridos e os custos do contrato no período em que foram incorridos sejam reconhecidos como um custo (zero profit method). Um a variaç ão das estim ativas pode c on duzir a um aumento ou a um a di minuição n o rédito do c ontrato. É necessário efetuar julgam entos, a título de exempl o, para avaliar se todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ati vo sujeito a locação foram substancialmente transferidos para o loc atário. A Linde c el ebra, fundamentalmente, acordos de loc ação enquan to locatária (l oc aç ões de proc urem ent). Ao abrigo da IFRIC 4, os contratos de fornecimento de gás podem ser classificados como contratos de locação embutidos, c aso se apli quem determinadas c ondições. Nestes casos, a Linde atua como o locador. Para determinar se existe uma locação fi nanceira embutida, relativamente a unidades de produç ão on-site da Linde, é necessário formul ar pressupostos quanto à alocação da contrapartida recebida por parte do cliente. A contrapartida, sob a forma de pagam entos recebidos do cliente, é utili zada, por um l ado para o financi amento das unidades e, por outro, para a prestação de serviços de manutenção ao cliente. A classificação de contratos de locação financeira entre contratos de locação financeira operacional ou financeira depende do exercício da margem discricionária. Para a classificação dos contratos de locação financeira, a Linde deve igual men te form ul ar pressupostos: d e t e r m i n a r , p o r e x e m p l o , a t a x a d e j ur o a d e q u a d a o u o v a l o r r e s i d u a l o u a s v i d a s út e i s e s t i m a d a s d o s a t i v o s s u b j a c e n t e s . As c oncentraç ões de atividades em presariais exi gem a formulação de estim ativas para a determinação dos justos valores de ativos, passivos e passivos contingentes a dq ui ri d os, bem como para os elem entos contingentes tomada da decisão em c ausa, que deverão apresentar relatórios que fundamentem os seus parec eres. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Ao avaliar se Linde ex erce control o, controlo conjunto ou influência si gnificativa sobre as em presas em que detém m enos de 100% dos direi tos de voto, é necessário efetuar julgam entos. Sobretudo n os c asos em que a Linde detém 50% dos direitos de voto, é nec essário decidir se existem outros direitos contratuai s ou factos ou circun stânc ias particularm en te relevantes que possam signi ficar que a Linde tem poder sobre a potencial subsidi ária ou se existe controlo conjunto. Se o controlo conjunto existe, a Linde necessita de distingui r se o investimento é um a operação conjunta ou um empreendimento conjunto. Esta distinção depende da Linde tem direitos sobre os ativos e as obri gações dos passivos do acordo ou se possui direitos sobre os ati vos líquidos do acordo. Para fazer a distinção, a Linde deve consi derar a estrutura e forma jurídica da empresa, quaisquer acordos contratuais aplicáveis e quaisquer outras circunstâncias relevantes. As alterações a acordos contratuais, ou factos ou circunstâncias, são acompanhadas de perto e são avaliadas, a fim de determinar se possuem um impacto potencial na avaliação do exercício de controlo ou controlo conjunto sobre o investimento da Linde. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO GRUPO [9] Outros proveitos e custos operacionais 58 OUTRO S PRO VEITO S O PE RACIO NAIS e m milhõ es de € 2013 2012 aj usta do 1 65 46 Ganho s camb iais P RI NC Í PI O S C O N T A BI LÍ S T IC O S < 12 3 NOTAS À D EMONSTRAÇÃO DE 14 5 Lucros na alienação de ativos RESULTADOS DO G RUPO não correntes 45 Dividendos operacionais recebidos NOT AS À D EM ONST RAÇ ÃO D A POS IÇ ÃO FINANC EIRA DO GRU PO >149 – 8 – 3 17 Pagamentos de retribuições recebidos Pro ve itos decorrentes de alterações aos planos de pensões [8] Rédito 39 57 Receitas acessórias 15 16 Pro ve itos da dissolu ção de provisões 15 23 Pro ve itos finance iros de co ntratos de construção de longo prazo 10 13 Pro ve itos de coberturas cambiais híbridas 4 10 O rédito é analisado por atividade, com base nas Proveitos operacionais d iversos 136 140 informações por segm ento das demonstrações financeiras do Grupo. Em 2013, não existiam clientes TOTAL 358 304 1 responsáveis pela ori gem de mais de 10% do rédito do Grupo. Para um a análise detal hada do rédito por produto Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GR UPO. na Di visão de Gases e por tipo de unidade de produção 145 na Di visão de Engenharia, VER PÁGINAS 53 A 62 do relatório de gestão c ombinado. O rédito é proveniente das segui ntes atividades: Os lucros dec orrentes da alienaç ão de ativos não correntes dizem fundamentalmente respeito a lucros provenientes da alienação de terrenos e edifícios. 57 R ÉDI TO em mil hões d e € Rédito da venda de bens e prestação de serviços Rédito de contratos de construção de longo prazo TOTAL 1 59 2012 aj ustado1 2013 O UTROS CUSTOS O PERAC IONAIS e m milhõ es de € 2012 ajustad o1 2013 Pe rdas camb iais 14,905 14,175 1,750 1,658 16,655 15, 833 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DA NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 76 58 2 7 Despe sas co m co b erturas camb iais híbridas Perda na alienação de ativos não correntes 10 14 Despe sas relat ivas a pré -re forma e re gim e s de trab alho a te mpo parcial 3 3 Gastos operacionais d iversos 102 97 TOTAL 193 179 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DA NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. O aumento em outros custos, no montante de 179 milhões de euros para 193 milhões de euros, deve-se fundamentalmente ao aumento de perdas cambiais (compensadas igualmente por um aumento em ganhos cambiais). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [10] Outras informações sobre a demonstração de resultados do Grupo Em juros recebidos e enc argos financeiros, os ganhos e perdas da contabilidade de cobertura de justo valor são mutuamente compensados, de forma a proporcionar uma representação apropri ada do efeito económico da relação de cobertura subjacente. Os valores de juros recebidos e Durante o exercício de 2013, os gastos com pessoal, que ascen deram a 3,423 mil milhões de euros (2012: 3.117 mil milhões de euros), foram reconhecidos em custos funcionais. O aumento do montante prende-se encargos financeiros relativos a derivados são i gualmente líqui dos. colaboradores durante o ano. Os montantes relativos a [12] Impostos rendimento amortização e depreciação são informações sobre os segmentos. Os impostos sobre o rendimento do Grupo Li nde p o d em sobretudo com o aumento no número médio de apresentados sobre o nas s er an a l i sa do s c om o s e g u e: 62 [11] P r o v e i t o s e c u s t o s financeiros I M PO STO S S O B R E LU CR O S e m milh ões de € 60 Proveitos financeiros 146 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO GRUPO e m milhõ es de € 2012 aj ustado 1 2013 Margem finance ira de plano s de benefícios de finidos VER NOTA [23] . 10 24 589 Gastos (+) e rendimento (–) por impostos relativos a períodos anteriores – 96 1 24 27 Pro veitos de inve stimentos - 35 – 40 Outros juros e proveitos similares 35 TOTAL 98 549 57 –129 TOTAL Pro veitos do resgate de uma multa 1 Gastos (+) e rendimento (-) por impostos correntes Gastos (+) e rendimento (-) por impostos diferidos Pro veitos finance iros de lo cações finance iras e mbutidas, de acordo com a IFRIC 4/IAS 17 2012 aj ustado1 2013 99 364 393 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Na rubrica “gastos e rendimento por impostos relativos a 45 períodos anteriores” do exercício de 2013 está incluído 144 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Devi do aos b ai xos n ívei s das tax as d e juro regi stada s em 201 2, os quais foram relevantes para o ‘unwinding’ de ativos do fundo de pensões durante o exercício em apreço, rendimento por impostos correntes incluídos no montante de 163 milhões de euros (2012: 68 milhões de euros) e gastos com impostos diferidos no montante de 67 milhões de euros (2012: 11 milhões de euros). Os efeitos positivos e negativos de factos estabelecidos por inspeções fiscais realizadas em diversos países estão registados na rubrica os juros r ec ebi d os em 20 13 foi inferior ao registado gastos e rendimento relativa a exercícios anteriores. D o montante to tal de rendimento por em 2012. i m p o s t o s d i f e r i d o s , 96 milhões de euros (2012: 60 Houve um proveito extraordinário, n o m ontan te de 27 mi lhões de euros, decorrente da amortização de um empréstimo no decurso da aquisição das participações de acionistas minoritários numa subsidiária. milhões de euros) r ef erem -se à al teraç ão em d ifer en ça s tem porári a s. Os impostos sobre o rendimento divulgados no exerc íci o de 2013, no montante de 364 milhões de euros, Outro fator a considerar na comparação dos proveitos são 127 milhões de euros inferiores aos impostos sobre financeiros entre os exercícios de 2013 e 2012, prende-se lucros previstos, no montante de 491 milhões de euros, com o facto de os pagamentos de dividendos no montante um número teórico obtido mediante a aplicação da taxa de 40 milhões de euros terem sido recebidos de uma fiscal alemã de 27,4% (2012: 27,4%) aos resultados antes de impostos do Grupo. Os efeitos fiscais reconhecidos empresa, na qual se detinha uma participação. 61 diretamente no capital próprio são apresentados em maior detalhe na NOTA [22 ]. C USTOS FIN A NCEIR O S A di ferenç a en tre os i mpostos sobre l ucros previstos e o valor divul gado enc ontra-se explicada a segui r: e m milhõ es de € 2012 ajusta do1 2013 Encargos finance iros líquidos de benefícios de planos definidos, VER NOTA [23] . 36 Imparidade de ativos finance iros 13 42 6 Outros juros e encargos similares 426 417 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 TOTAL 1 475 465 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 63 ENCARGOS COM IMPOSTOS ESPERADOS E DIVULGADOS mo nta ntes em mil hões de €n 2012 ajustado 1 2013 Resultados ante s de imp ostos sobre vendas de 11,6% (2012: 11,6) e o complemento 1,794 1,734 Taxa de IRC da Linde AG (incluindo imposto s/ vendas (em %)) 27.4 27.4 exerc íci os de 2013 e 2012), a tax a de tributação para IMPOSTOS SOBRE LUCROS ESPERADOS 491 475 em presas alem ãs situa- se nos 27,4% (20 12: 27,4%). A extraordinário de solidariedade (0,8% em Efeito do diferencial de taxas de tributação estrangeiras – 43 Efeito de associadas – 42 –1 –3 –71 57 am bos os tax a utilizada para calcul ar os impostos diferidos para em presas alem ãs foi de 27,4% (2012: 27,4%). As tax as de IRC aplicadas a em presas situadas fora da Alemanha variam entre os 12,5% e 40,0%. Abatimento fiscal devido a rendimentos isentos de impostos Aumento da carga fiscal devido a despesas não dedutíve is à co leta As diferenças temporárias relativas a investimentos em empresas subsidiárias, no montante de 176 milhões de euros 52 43 Gastos e rendimento de impostos relativos a períodos anteriores – 96 57 Efeito de variação na taxa de impostos (2012: 129 milhões de euros) não levaram ao reconhecimento de impostos diferidos, quer porque a reversão das diferenças não é expectável no futuro próximo, – 39 33 Variação noutras diferenças permanentes 19 49 à alienação da empresa) ou ainda porque os lucros não estão Outros 52 18 sujeitos a tributação. No ex ercício 364 393 compreendem uma despesa decorrente de uma dedução de 20,3 22,7 valorização no montante de 37 milhões de euros (2012: 22 milhões de euros). A utilização de créditos fiscais não ou em virtude da sua concretização (devido a distribuições ou IMPOSTOS SOBRE LUCROS DIVULGADOS Taxa de tributação efetiva (em %) 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. em apreço, outras vari aç ões utilizados anteriormente resultou num efeito positivo de 3 147 milhões de euros (2012: 4 milhões de euros), enquanto o No exercício de 2013, a taxa de IRC na Alemanha situou-se nos 15,0% (2012: 15,0%). Tomando em consideração uma taxa média de impostos Impacto positivo do transporte de prejuízos fiscais, em relação aos quais nenhum ativo por impostos diferidos ainda não tinha sido reconhecido, ascendeu a 2 milhões de euros 64 A TIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDO S 2012 aj usta do 1 2013 Ativos por impostos diferidos mont ant es em mil hões de € Ativos intangíveis Ativos fixos tangíveis Ativos financeiros Passivos por impostos diferidos Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos 10 828 9 995 254 1,012 295 1,108 159 90 155 80 Ativos correntes 492 759 484 619 Provisões 225 164 333 258 Passivo 837 651 801 664 35 – 73 – –1,601 –1,601 –1,596 –1,596 342 1,968 479 2,207 Transporte de prejuízos fiscais e cré dit os fiscais Compensação de ativos e passivos por impostos d iferidos TOTAL 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . dizem rendimento integral não afetando os resultados essencialmente respeito a incentivos ao investimento, tal do exercício totalizaram 162 milhões de euros (2012: 219 milhões de euros). Deste montante, Os créditos fiscais no exercício de 2013 como se registou no ano anterior. Os movimentos ocorridos nos ativos e passivos por impostos diferidos não são unicamente devidos aos movimentos que foram reconhecidos em resultados, mas são ativos por impostos diferidos de 177 milhões de também devidos a movimentos que foram reconhecidos em provisões, enquanto os passivos por impostos diferidos de 15 milhões de euros (2012: ativos outro rendimento integral não afetando os resultados do exercício, a oscilações cambiais relativas a impostos diferidos reconhecidos em moeda estrangeira e a movimentos em impostos diferidos decorrentes da aquisição e venda de empresas subsidiárias. Os impostos diferidos divulgados em outro euros (2012: ativos por impostos diferidos de 201 milhões de euros) dizem respeito a por impostos diferidos de 18 milhões de euros) dizem respeito a ativos correntes. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O valor contabilístico dos ativos por impostos diferidos é reduzido sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. O valor contabilístico dos ativos por impostos diferidos relativos a eventuais reduções da matéria coletável, no montante de 470 mil milhões de euros (2012: 454 mil milhões de euros), foi portanto reduzido em 105 mil milhões de euros (2012: 81 mil milhões de euros), dado não ser provável a utilização futura de prejuízos fisc ais e de créditos fiscais reportáveis de 437 mil milhões de euros (2012: 431 mil milhões de euros) e diferenças temporárias deduzíveis de 33 mil milhões de euros (2012: 23 mil milhões de euros). Do valor revisto para as eventuais reduções de matéria coletável de 437 mil milhões de euros (2012: 431 mil milhões de euros), que dizem respeito a prejuízos fi scais e créditos fiscais reportáveis ajustados, 123 mil milhões de euros (2012: 101 mil milhões de euros) podem ser reportados por um período até dez anos e 314 mil milhões de euros (2012: 330 mil milhões de euros) podem ser reportados por períodos superiores a dez anos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 65 PREJUÍZOS FISCAIS REPORTÁVEIS em milhões de € 2012 ajustado 1 2013 Podem ser reportados até 10 anos 92 Podem ser reportados por períodos superiores a 10 anos 124 16 13 Podem ser reportados indefin idamente 304 290 TOTAL 412 427 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO, O movimento ocorrido em prejuízos fisc ais reportáveis, deve-se, fundam entalmente, a perdas fiscais nos Estados Unidos e no México e adições no Brasil e na Chin a. Existem tam bém prejuízos fisc ais reportáveis relativos a um a derram a norte-am eric ana de 240 mil milhões de euros (2012: 230 mil milhões de euros). As distribuições aos acionistas da Linde AG não têm im pacto nos impostos sobre lucros da Linde AG. 148 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO GRUPO [13] Resultado por ação 66 RESULTADO POR AÇÃO em milhões de € 2012 ajustado1 2013 Resultado líquido do período – atribuíve l a acionistas da Linde AG 1,317 1,232 Ações em milhares Número médio ponderado das ações em circulação 185,420 177,853 Diluição devido aos planos de atribuição de ações 637 1,394 Número médio ponderado das ações em circulação – diluído 186,057 179,247 7.10 6.93 7.0 8 6.87 R E S U L TA D O POR A Çà O em € – POR A Çà O em € – BÁSICO R E S U L TA D O D ILUÍDO 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. No m ontante resultado por ação – diluído e s t á i n c l uí d a a e m i ss ã o d e a ç õ e s r e l a t i v a s a o s p l a n o s d e a t r i b ui ç ã o d e a ç õ e s aos c olaborador es, que ainda não foram exercidas. As opções exercidas estão igualm ente incluídas no cálculo do núm ero m édio ponderado das ações em circulação (integralm en te dil uído), numa base ponderada até à data do seu ex ercício efetivo. Consultar a NOTA [40] relativa ao cálculo de resultado por ação ajustado. São dadas m ais informações sobre os planos de atribuição de ações na NOTA [ 28]. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Notas à Demonstração da Posição Financeira do Grupo N OT AS À DEM O NST RAÇÃO DE RES ULTADO DO GRUPO < 14 5 N O T AS À 14 9 DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO OUTRAS INFO RM AÇÕES >17 8 [14] Goodwill/Outros ativos intangíveis 149 Os m ovimen tos da rubrica ativos intangíveis do Grupo Linde durante os ex ercícios de 2013 e 2012 são assim detalhados: 67 MOV IMENTO S EM A TIV O S INTA NGÍV EI S – C USTO DE AQ UISIÇÃO M ont ant es em milh ões de € EM Goodwill 1 JAN . 2012 AJUSTADO1 8,083 Ajustamentos de conversão cambial Relações com clientes 3,467 M arcas 436 Outros ativos intan gí veis assets 987 Tot al 12,97 3 –121 2 –2 –4 –125 2,871 249 95 151 3,366 Adições – – – 102 102 Abates – – – 2 2 –1 1 – 11 11 – – – 1 1 10, 832 3,719 529 1,246 16,326 – 550 – 310 – 48 – 63 – 971 122 19 – 1 142 Adições – – – 65 65 Abates 3 12 – 6 21 –1 1 – 18 18 – – 1 1 3,417 481 1,262 15,56 0 Adições resu ltantes de aquisições Transferências Re classificação como ativos detidos para venda EM 31 DEZ . 2012/1 JAN . 2013 AJUSTADO 1 Ajustamentos de conversão cambial Adições resu ltantes de aquisições Transferências Re classificação como ativos detidos para venda EM 31 D EZ . 2013 1 10,40 0 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 68 MO V IM ENTO S EM AT IV O S IN TANG ÍV EIS – AMO RTIZ AÇÃO ACUMULADA M ont ant es em mil hões de € 1 JAN . 2012 AJUSTADO1 Tot al 790 111 614 1,521 Ajustamentos de conversão cambial – –3 –1 – –4 Adições resu ltantes de aquisições – – – – – Amortização – 202 39 97 338 Imparidades – 1 – 14 15 Reversão de imparidades – – – – – Abates – – – 9 9 Transferências – – – –3 –3 Re classificação como ativos detidos para venda – – – –1 –1 EM 31 D EZ . 2012/1 JAN . 2013 AJUSTADO 1 6 990 149 712 1,857 Ajustamentos de conversão cambial – –101 –13 – 36 –150 Adições resu ltantes de aquisições – – – – – Amortização – 243 27 116 386 Imparidades – – – – – Reversão de imparidades – – – – – Abates – 1 – 5 6 –1 1 – 1 1 – – – 1 1 Transferências 150 Outros ativos intan gí vei s M arcas 6 EM NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO Relações com clientes Go odwill Re classificação como ativos detidos para venda EM 31 D EZ . 2013 5 1,132 163 789 2,08 9 VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM 31 DEZ. 2013 10, 395 2,285 318 473 13,471 VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM 1 AJUSTADO 31 DEZ . 2012 10, 826 2,7 29 380 534 14,469 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 1 Na demon stração da posição financeira em 31 de portanto, concluído em 2013. dezembro de 2013, o montante total para goodwill é de O valor con tabilístico l íqui do total da s 10,395 mil milhões de euros (2012: 10,826 mil milhões de euros). Deste montante, 4,489 mil milhões de euros dizem marcas adqui ri das no dec urso das aquisições foi de 318 milhões de euros à data respeito à aquisição do The BOC Group n o e x e r c íc i o d e do balanço. As marcas comerciais adquiridas no 2006, 2,350 mil milhões de euros dizem respeito à aquisição da Lincare e m 2012 e 2,149 mil milhões de decurso da aquisição da BOC e de outras aquisições foram classificadas, desde o euros dizem respeito à aquisição do Grupo AGA em 1999. exercício de 2011, como ativos intangíveis com Os 120 milhões de euros de goodwill do Grupo AGA dizem vida útil finita, data em que se deu início a um respeito a aquisições no exercício de 2013 e 1,087 mil programa de rebranding a longo prazo para as milhões de euros a outras aquisições efetuadas em marcas relevantes. Estas marcas são amortizadas s e g un d o o m é to d o d a l i n h a exercícios anteriores. Além disso, a aplicação da IFRS 10 resultou num goodwill de 200 milhões de euros. Registado r e t a ao longo de um período de doze anos. Em em adições a goodwill em 2013 existe um montante de 46 31 de dezembro de 2013, o seu valor milhões de euros relativo à aquisição da Calea. A imputação de goodwill resultante da transação da contabilístico líquido era de 229 milhões de Lincare, concluída no exercício de 2012, à unidad e comerciais adquiridas na sequência da compra da Lincare, possuem vidas úteis infinitas e encontram-se incluídas na região da América geradora de caixa respetiva foi concluída no prazo d e doze meses seguintes à data da aquisição. A imputação foi realizada de acordo com as sinergias esperadas n o euros (2012: 287 milhões de euros). As marcas do Norte. Estas marcas foram sujeitas a um teste negócio de gases nas Regional Business Uni ts da de imparidade em 2013 com uma taxa ilíquida Am érica do Norte, Europa Conti nental e Norte da de imposto de 10,9% e crescimento no valor Europa e África e R ei no Unido. Do montante de 2,350 mil final de 1,0% . O valor contabilístico destas milhões de euros de goodwill, 343 milhões de euros dizem marcas em 31 de dezembro de 2013 era de 89 mil milhões de euros. respeito à região da Europa Contin en tal e Norte da Europa e 18 milhões de euros à região da África e Rein o Unido. O restante montan te de goodwill diz respeito à regi ão da América do Norte. A imputação do preço d e Os c ustos de am ortização, no m ontante de 386 aqui sição e a imputaç ão de goodwill às CGUs ficou, milhões de euros para os ativos intangíveis, estão RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 registados em c ustos funcionais, fundam en tal mente em d espesas c omerciais e de vendas. As sol uções de software representam o principal compon ente da rubric a outros ativos intangíveis. A s a d i ç õ e s d u r a n t e o e x e r c í c i o en globam c ustos de desen vol vi men to de 9 milhões de euros (201 2: 10 milhões de euros) relativos a soluções de software geradas internamente, para utilização própria do Grupo em am biente S AP. Outros custos de desenvol vimento capitalizados, no montante de 2 milhões de euros (2012: 7 milhões de euros), são relativos a aplicações de software geradas internamente para as vendas. À data do balanço, os ativos em causa encontravam-se ainda em fase de desenvolvimento não tendo, por sido, sido ainda amortizados. O goodwill foi sujeito a um teste de impari dad e a 30 de setembro de 2013, não tendo sido reconhecidas perdas por imparidade. Foi ef et uad o um n ovo t e st e de i m p ari dad e so b re os v al or es d e g o o d wi l l em 3 1 de dezembro 2013, devido à desci da do rating de determinados países, n ão tendo igualm ente rec onhecidas quai squer perdas por i mparidade. O valor recuperável de goodwill foi determinado Segundo o seu val or em uso. Para o cálculo do seu valor em uso, utilizou-se o método de fluxo de caixa atualizado. O método do fluxo de caixa descontado baseou-se nos seguintes pressupostos: RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 No quadro seguinte é apresentada um a síntese do goodwill imputado e dos pressupostos utilizados: Para o cálculo dos fluxos de caixa recorreu-se a um plano detalhado a cinco anos. As taxas de crescimento assumidas para esse período foram baseadas nas estimativas mais recentes efetuadas por institutos internacionais de investigação económica (Fonte: The Economist Intelligence Unit Ltd.) relativam ente às tendências no produto interno bruto para a Regional Busin ess Unit em questão e tomou em consideração as expetativas atuais quanto às tendências futuras do negócio. Para os períodos subsequentes, assumiu-se uma taxa de crescimento anual inferior à definida no plano de pormenor, a qual foi baseado em expetativas de longo prazo em termo de inflação, situando-se entre 1 e 2%. O plano empresarial foi complementado por um exame do cenários alternativos quanto ao desenvolvimento potencial do Grupo Linde. Estes cenários foram igualmente utilizados para efeitos do teste de imparidade. Os principais aspetos a considerar nos cenários alternativos são um aumento na WACC (média ponderada dos custos de capital), respetivamente de 1 ponto percentual e uma diminuição nas taxas de crescimento na perpetuidade de 1 ponto percentual. Mesmo que estas alterações aos parâmetros venham a ser adotadas, não haverá necessidade de reconhecer perdas por imparidade relativamente ao goodwill. 151 Ao nível da uni dade geradora de cai xa da Am érica do Sul, um aum ento de 1,5 pontos percentuais na WACC da Lin de ter-se-ia traduzido num valor em uso igual ao valor contabilístico. Nas restantes CGUs, caso se tivesse aplicado este aum ento da WACC, o val or em uso teria ul trapassado substancialm ente o valor c ontabilístico. Uma diminuição da margem operacional da Linde de 2,8 pontos perc entuai s ao lon go de todos os períodos, incluindo perpetuidade, ter-se-ia traduzi do num valor em uso igual ao valor contabilístico ao nível da unidade geradora de caixa da Am érica do S ul. A ssumi ndo o m esm o dec líni o m argi nal n o resul tado operaci on al das restantes CGUs na Divisão de Gases, o val or em uso teria ultrapassado substancialmente o valor c on tabilístico. Para o cálculo dos fluxos de caixa utilizou-se um plano detalhado a cinco anos. Os valores relativos ao rédito incl uídos neste plano tiveram por base as taxas médias anuais de crescimento (dependendo da CGU), entre os 2,4% e os 13,1% . As taxas médias anuais de crescimento assumidas para o resultado operacional nas regiões na Divisão de Gases situaram-se entre os 2,6% e 17,3%. De acordo com o modelo de negócio da Linde, estas taxas de crescimento dizem sobretudo respeito a projetos já acordados e nos quais já se terá investido uma quantidade não negligenciável de trabalho. Consequentem ente, foram apenas sujei tos a uma previ são de risco moderado. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 69 PR ES S U PO S TO S PARA O TESTE DE IMP ARIDADE DE GOODW ILL WA CC an tes d e i mpostos, co m base em prémios e deduções específicos da região à data do teste de imparidade Valo r c onta bilístic o do goodwill WA CC após impostos, c om base e m prémios e deduções específicos da região à data do teste de imparidade Taxa de cresciment o a longo prazo em milhões de € em 31.12.2013 em 31.12.2012 ajustad o 1 RBU África e Reino Unido 1,142 1,200 RBU Europa Continental e Norte da Europa 3,365 2,977 393 428 em % 30.09.2013 em % 30.0 9.2012 30.0 9.2013 7.7 7.8 7.2 7.3 8.7 em % 30.09.2012 2013 2012 6.4 6.1 1.5 1.5 5.6 5.7 1.0 1.0 8.8 7.7 7.8 2.0 2.0 EMEA RBU Médio Oriente e Europa de Leste Á SI A-P ACÍ FI C O RBU Grande China 366 361 7.4 7.3 6.3 6.4 2.0 2.0 RBU Sudeste Asiát ico 365 391 9.4 9.6 7.6 7.7 2.0 2.0 1,107 1,342 7.2 7.6 5.4 5.6 1.0 1.0 2,994 3,438 7.4 7.7 5.3 5.4 1.0 1.0 93 111 12.8 12.4 9.6 9.5 2.0 2.0 RBU Pacíf ico Sul AM ÉR IC AS RBU América do Nort e 152 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO RBU América do Su l D IVI Sà O D E E N GENH AR IA 269 270 13.7 14.0 10.3 10.1 1.5 1.5 O U TRAS ATI VIDADES 301 308 7.4 8.8 6.2 7.0 1.5 1.5 10, 395 10, 826 G RUPO 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. [15] Ativos fixos tangíveis Os movimentos da rubrica ativos fixos tangíveis do Grupo Li nde duran te o exercício de 2013 sã o assim detalhados: 70 M OV I M EN TO S EM AT IV O S F I XO S TA N G ÍV EI S – C U STO DE AQ UI SI ÇÃO Terrenos, direit os fundiários e edifícios Mont ant es em milhões de € 1 JAN. 2012 AJUSTADO1 Equipamento técnico e maquinaria Equipam ent o administrativ o e básico Unidades em construção Tot al 2,736 19,319 1,337 1,036 24, 428 Ajustamentos de conversão cambial 40 91 21 –8 144 Adições resu ltantes de aquisições 37 499 18 9 563 Adições 32 402 67 1,435 1,936 Abates 18 263 38 16 335 Transferências 81 882 94 – 910 147 –22 –7 –1 – – 30 2,886 20,923 1,498 1,546 26, 853 – 99 –1,189 – 81 – 92 –1,461 – 61 69 11 141 Adições 101 507 67 1,525 2,200 Abates 54 312 51 4 421 Transferência 81 1,147 44 –1,225 47 4 7 1 – 12 2,919 21,144 1,547 1,761 27, 371 EM Reclassificação como ativos detidos para venda EM 31 D EZ. 2012/1 J AN. 2013 AJUSTADO 1 Ajustamentos de conversão cambial Adições resu ltantes de aquisições Reclassificação como ativos detidos para venda EM 31 D EZ . 2013 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 1 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 71 MO V I ME N TO S E M A T IV O S FI XO S T A N G Í V EI S – D EPR ECIA Çà O ACUM UL A DA Equipamento técnico e maquinaria Equipam ento administra tivo e básico 1,225 12,19 9 1,0 45 16 14,4 85 26 87 16 1 130 – – – – – De preciação 83 1,071 93 – 1,247 Imparidades 1 20 – 10 31 Reversão de imparidades – – – – – 13 223 39 – 275 Terrenos, direit os fundiários e edifícios M ont ant es em milhões de € EM 1 J AN. 2012 AJUSTADO1 Ajustamentos de conversão cambial Adições resu ltantes de aquisições Abates Transferências Tot al 16 41 32 –4 85 –15 –7 –1 – –23 1,323 13,18 8 1,14 6 23 15,68 0 – 39 –718 – 59 –1 – 817 – – – – – De preciação 87 1,153 99 – 1,339 Imparidades – 69 – 1 70 Reversão de imparidades – – – – – Abates 38 257 50 – 345 Transferências –1 60 – –18 41 Re classificação como ativos detidos para venda 11 7 1 – 19 1,343 13,502 1,137 5 15,987 Re classificação como ativos detidos para venda EM 31 D EZ . 2012/1 J AN . 2013 AJUSTADO 1 Ajustamentos de conversão cambial Adições resu ltantes de aquisições 153 Unidades em construção EM 31 D EZ . 2013 VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM 31 DEZ. 2013 1,576 7,6 42 410 1,75 6 11,384 VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM 1 AJUSTADO 31 DEZ. 2012 1,563 7,735 352 1,52 3 11,17 3 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. . 1 Os ativos fixos tangíveis compreen dem edifícios arrendados, equipam ento técnico e maquinari a e outro imparidade, no m ontante de 70 milhões de euros, foram reconhecidas em relação a equipamento, que totalizam 87 milhões de euros (20 12: 86 milhões de euros). Devido à form a das loc ações financ eiras subjacentes, estes ativos fixos tangíveis são ativos fixos tangívei s em 2013 (2012: 31 atribuíveis ao Grupo Linde, n a s u a c a p a c i d a d e relativas sobretudo a uni dades de produção foram imputadas aos seguintes segmentos d e p r o p r i e t á r i o e c o n ó m i c o dos ativos. Do total de 87 milhões de euros, 32 milhões de euros (2012: 33 milhões de euros) dizem respeito a edifíci os, 9 milhões de milhões de euros), devido sobretudo às baixas expetativas de lucro. As perdas de imparidade relatáveis do Grupo Linde: 5 milhões de euros (2012: 28 milhões de euros) para a EMEA, 6 euros (2012: 4 milhões de euros) a equipam ento técnico e maquinaria e 4 6 milhões de euros (2012: 49 milhões de milhões de euros (2012: 2 milhões de euros) euros) a veículos. (2012: 1 milhão de euros) para as Américas. Estão igualmente incluídos em ativos fixos tangíveis, o equipamento técnico detido ao abrigo de contratos de locação operacional embutidos. D o to ta l d o s p a g a m e n to s d e lo c a ç ã o m ín im o s d e s s a s l oc aç õ e s o p e r ac i on a i s em b uti d a s, 31 milhões de euros são exigíveis a um ano (2012: 29 milhões de euros), 290 milhões de euros são en tre um a cinco ano s (2012: 251 milhões de euros) e 1,065 m il milhões de euros num prazo não superior a cinco anos (2012: 1,185 mil milhões de euros). Os teste s de im pari dade foram basead os no val or rec uperável dos ati vos sujei tos a teste, pel o que, de um a form a geral , se aplicou o val or em uso. As taxas de atual ização uti lizadas (WACC) foram baseadas nas utilizadas no teste de imparidade ao ativo. As perdas de para a Ásia-Pacífico e 59 milhões de euros RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O critério utilizad o p ar a a realizaç ão do teste de imparida de n o segmen to rela táv el das Am éricas te ve por ba se um a rea valiaç ão da s c on diçõe s d e merc ad o loc ais ao longo da restante vida útil das unidades geradoras de caixa em causa. As unidades geradoras de caixa englobam as unidades de separação de gases do ar e a rede de distribuição de estações de enchimento e clientes finais no Brasil. O índice de atualização ilíquido de imposto aplicado de 11,8% . À data do teste de imparidade, o valor recuperável das CGUs afetado pela imparidade ascendia a 95 milhões de euros. Não se verifi caram reversões de perdas de imparidade em 2013 ou em 2012. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos para períodos de con strução superiores a um ano, no m ontante de 49 milhões de euros (2012: 47 milhões de euros), foram capitalizados, com base numa taxa de juro ilíquida de imposto de 3,8 a 4,5% (2012: 3,7 a 5,6%). O custo de ati vos fixos tangívei s diminui n o e x er c í c i o de 2 013, em virtude de s u b v e n ç õ e s g o v e r n a m e n t a i s atribuídas para unidades de separação de gases do ar, no montante de 6 milhões de euros (2012: 6 milhões de euros). Foram dados como garantia, ativos fixos tangíveis no montante de 56 milhões de euros (2012: 78 milhões de euros). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [16] Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos/Outros ativos financeiros Os m ovi m en tos ocorridos nos ativos financei ros do Grupo Li nde durante o exercício de 2013 são analisados como segue: 72 MO V I M EN T O S EM A TI V O S F I N AN CEIR O S Mont ant es em milhões de € EM 1 JAN. 1 103 36 Ajustamentos de conversão cambial – –1 1 Adições resu ltantes de aquisições 1 – – Adições 21 3 20 Abates 11 1 13 Transferências –2 –11 – 219 93 44 –10 –5 1 5 – – Adições 21 23 11 Abates 11 – 1 Transferências –1 –7 22 223 104 31 AJUSTADO D EZ . 2012/1 J AN . 2013 AJUSTADO 1 Ajustamentos de conversão cambial 154 Adições resu ltantes de aquisições NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO Empré sti mos não corren tes 2 Outros inve sti mento s 210 EM 31 2012 – C US TO DE AQ UI SIÇÃO Investiment os em associadas e empreendime nt os conjunt os (mét odo patrimonial ) EM 1 2 31 D EZ . 2013 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FIN ANCEIRAS DO GRUPO . 17 milhões de euros (2012: 20 milhões de euros) d e e mp ré s t imos nã o c o rr en t es d ize m r e sp e i to a e mp r és ti mo s a as s oc iad as e e mp r e e nd ime n t os c on j u n to s . 73 MO V I M EN T O S EM A TI V O S F I N AN CEI R O S – I MPARI DA DES ACUMU LADAS Investiment os em associadas e empreendiment os conjunt os (mét odo patrimonial) mont ant es em milhões de € 1 J AN. 20121 AJUSTADO 1 Outros investiment os Empréstimos não corrent es 12 16 1 Ajustamentos de conversão cambial – – – Adições resu ltantes de aquisições – – – Im paridades – – – Abates – 1 – –1 – – EM Transferências 1 EM 31 D EZ.. 2012/1 J AN. 2013 AJUSTADO 11 15 1 Ajustamentos de conversão cambial – –1 – Adições resu ltantes de aquisições – – – Im paridades – 1 4 – – – –2 – – Abates Transferências EM 31 D EZ . 2013 9 15 5 VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM 31 DEZ. 2013 214 89 26 VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM 31 DEZ. 2012 208 78 43 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. . 1 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 74 V A LO R C O NTABI LÍSTI CO LÍQ U IDO DOS ATIV OS FINANCEIROS Inv estiment os em associadas e empreendiment os conjunt os (mét odo patrimonial) Tot al Outros investiment os Empréstimos não corrent es Valor contabilístico líquido em 31 dez. 2013 214 89 26 329 Valor contabilístico líquido em 31 dez. 2012 ajustado 1 208 78 43 329 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 1 Dos ganhos e perdas em associadas e empreendimentos [17] Inventários conjuntos, verificaram-se perdas não reconhecidas no montante de 1 milhão de euros em 31 de dezembro de 2013 76 I NV ENTÁ RIO S (2012: 1 milhão de euros). Verificaram-se ainda passivos contingentes em 31 de 31.12.2013 31.12.2012 aj usta do 1 113 103 dezembro de 2013 relativos a participações em associadas M ont ant es em milhões de € e empreendimentos conjuntos no montante de 8 milhões Matérias-primas e fornecimentos de euros (2012: 16 milhões de euros), relacionados Trabalhos em curso, serviços e bens inacabados 196 207 Bens acabados 430 485 Mercadorias 236 205 Pagamentos antecipados a fornecedores 113 112 1,088 1,112 sobretudo com acordos de garantia sem encargos. Estes foram igualmente divulgados c o m o passivos contingentes NOTA [38 ] . 155 na G RUPO . 1 Em 31 de dezembro de 2013, existiam encomendas Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. em aberto de associadas e empreendi mentos conjuntos no montante de 25 milhões de dól ares (2012: 29 milhões de dólares). Não se verificaram limitações significati vas na capacidade das associadas e empreendim entos Em 31 de dezembro de 2013, a comparticipação para inventário totalizava 88 milhões de euros (2012: 91 milhões de euros). conjuntos para a transferência de dividendos ou fundos para a Linde ou no reembolso de empréstimos. São apresentadas mai s informações sobre associadas e empreendimentos conjuntos na informações financ eiras agregadas [4 1]. relativas As a NOTA empreendimentos conjuntos são apresentadas no quadro abaixo, com base na participação financeira detida pela Linde no empreendimento conjunto: 75 INF O RM AÇ Õ ES F INANCEIRA S A GR EGAD AS DE E M P R EE N D I M E NT O S C O N J UN T O S ( MÉTO DO P ATRIM O NIAL ) 2012 em milhões de € Resultado líqu ido do pe ríodo Outro rendimento integral (após im postos) TOTAL D O RENDIMENTO INTEGRAL 1 ajust ado1 2013 9 10 –1 3 8 7 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. As informações financeiras agregadas relativas a associadas, com base na participação financeira detida pela Linde são irrelevantes, pelo que não são divulgadas em separado. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [18] Contas a receber de locações financeiras, Clientes, Outras dívidas a receber e outros ativos e Impostos a receber 77 CO NTAS A RECEBER E O UTRO S A TIV O S Corrente Mont ant es em milhões de € 31.12.2013 50 59 CONTAS A RECEBER DE LOCAÇÕES FINANCEIRAS Recebimentos de co ntratos por percentagem de acabamentos Outros clientes e outras dívidas a receber CLIENTES E OUTRAS DÍVIDAS A R ECEBER 31.12.2013 31.12.2013 31.12.2012 aj ustado 1 277 381 327 440 421 222 – – 421 222 2,431 8 – 2,371 2,431 2,784 2,653 8 – 2,792 2,653 Outros impostos 257 220 32 40 289 260 Derivados com justo valor positivo 115 99 340 202 455 301 – – 243 275 243 275 432 417 87 88 519 505 OUTROS DEVEDORES E OUTROS ATIVOS 804 736 702 605 1, 506 1,341 IMPOSTOS A RECEBER 146 182 3 4 149 186 Contas a receber e ativos diversos 156 Tot al 31.12.2012 aj ustado 1 2,363 Custos antecipados com pensões NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO Não corrent e 31.12.2012 ajusta do 1 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Contas a receber de locações financeiras 78 CONTAS A RECEBER DE LOCAÇÕES FINANCEIRAS 31.12.2012 em milhões de € Praticamente todas as contas a receber de l ocações financeiras diz e m re s p ei t o a c ontr a tos c l as si f i ca d o s c om o c on t r a t o s de l oc aç ão f i n an ce i ra em b ut i d o s, de acordo com a IFRIC 4/IAS 17. O risco de contraparte i neren te a contas a receber de contratos de locação fi nanceira é coberto pel as unidades de separação de gases do ar e outras uni dades de produção subjacen tes aos con tratos. Os dados relativos a contas a receber de contratos ajusta do 1 31.12.2013 TOTAL DOS PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÃO (INVESTIMENTO BRUTO ) A um ano 405 69 558 85 Entre um e cinco anos 223 Num prazo inferior a 5 anos 113 299 174 VALOR P RESENTE DOS PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÃO de locação financeira são com o segue: 327 440 A um ano 50 59 Entre um e cinco anos 177 231 Num prazo inferior a 5 anos 100 150 PROVEITO FINANCEIRO NÃO OBTIDO INCLUIDO NOS PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÃO 1 78 118 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Contas receber provenientes da percentagem de acabamento Outros clientes dívidas a receber Contas a receber provenientes da percentagem de O montante incluído em clientes e outras dívidas é devido por parte de um grande número de clientes numa acabamento (POC) das atividades de contratos compreendem a quantia acumulada de gastos incorridos e de rédito e outras ampla variedade de setores da indústria e em muitas regiões reconhecidos, deduzidos de adiantamentos recebidos. À data do diferentes. Para avaliar a capacidade de recuperação de balanço, os gastos incorridos e o rédito reconhecidos em contratos de construção de longo prazo totalizavam 3,922 mil milhões de euros contas a receber, a autonomia financeira dos seus Clientes é sujeita a uma análise constante. São contraídos seguro de (2012: 3,445 mil milhões de euros), deduzidos dos adiantamentos perda de crédito caso seja necessário no montante de 3,972 milhões de euros (2012: 3,690 milhões de euros), dando origem a contas a receber contas a receber no montante de 421 milhões de euros (2012: 222 milhões de euros) e passivos de 471 m (2012: 467 milhões de euros). 79 ATIVO S FI NANCEIRO S VENCID OS M A S N à O E M I M P A R I DA D E 2013, em milhões de € <30 dias Clientes e outras dívidas a receber 30– 60 dias 60 – 90 dias 90– 180 dias >180 dia s 280 56 34 1 3 4 – – – – 371 86 42 11 12 2 – – – – Contas a receber e ativos diversos 2012 aj ustado 1, e m milhões de € Clientes e outras dívidas a receber Contas a receber e ativos diversos 157 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINAN CEIRAS DO GRUPO. No caso de ativos financeiros que não se encontravam vencidos nem em imparidade, não existiam indícios à data do balanço de qualquer eventual imparidade. 80 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 31.12.2012 M ont ant es em milhões de € [19] Títulos aj usta do 1 31.12.2013 Disponib ilidade s bancárias 772 Aplicações de tesouraria 200 Cheques No decurso de 2013 venderam-se alguns títulos de c urto Valores de caixa prazo, o que deu origem a uma queda dos 824 milhões de euros registados em 2012 para os 170 milhões de euros Equivalentes de caixa em 31 de dezembro de 2013. Existiam títulos detidos até à maturidade à data do balanço no montante de 11 milhões de euros (2012: 11 TOTAL 1 1 1,178 727 477 4 2 2 203 74 1,284 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NO TAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GR UPO. milhões de euros). São realizados exames regulares à autonomia financeira de contrapartes, sendo definidos O Grupo Linde contrata Credit Support Annexes (CSAs) com limites claramente precisos. instituições bancárias, a fim de reduzir o risco de contraparte. [20] Caixa e equivalentes de caixa O montante de 1,178 mil milhões de euros (2012: 1,284 mil milhões) incluído na rubrica ‘Caixa e equivalentes de caixa’ corresponde aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e investimos com A o a b r i g o d e s t e s c o n tr a to s , o s j u s t o s v a l o r e s p o s i ti v o s e n e g a t i v o s de instrumentos derivados detidos pela Linde AG e pela Linde Finance B.V. s ã o c auc i on a d os p o r g ar an ti a s l íq ui d as n um a b a s e r eg ul ar. Em 2013, não existiam montantes divulgados em caixa e equivalentes de caixa decorrentes de stes con tratos, embora se tenha reconhecido um montante de 24 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012. prazos de vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. [21] Ativos não correntes RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 classificados como detidos para venda e grupos de ativos para alienação Em 2013, os terrenos e edifícios no segmento da EMEA que foram divulgados em 31 de dezembro de 2012 como ativos não correntes detidos para venda foram reclassificados para ativos fixos tangíveis, em virtude da rescisão do contrato de venda. Foram ainda retirados terrenos com um valor contabilístico líquido de 3 milhões de euros do segmento da EMEA e reclassificados para ativos não correntes detidos para venda. No segmento da Ásia-Pacífico, foram igualmente reclassificados terrenos e edifícios com um valor contabilístico líquido de 10 milhões de como ativos não correntes detidos para venda, no seguimento da assinatura de um contrato de venda para estes itens em dezembro de 2013. Não houve necessidade de reconhecer uma perda por imparidade em relação a estes ativos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 . [22] Capital próprio 81 C APITA L P RÓ PR IO M ont ant es em milhões de € Capital subscrito Valor nominal das ações próprias CAPITAL EMI TIDO 156,439.04 93,204.48 475,104,775.68 474,0 83,758.0 8 84,119,265.28 57,119,265.28 Capital autorizado I 47,000,000.001 20,000,000.00 Capital autorizado II 2007 capital autorizado condicional 2 3 4 37,119,265.28 103,6 03,40 4.8 0 5,057,963.52 2010 capital autorizado condicional 1 37,119,265.28 62,297,9 63.52 –2 2002 capital autorizado condicional 158 31.12.2012 474,176,962.56 C API TAL AU TORIZ ADO ( TOTAL) CAPITAL AUTORIZADO CONDICIONAL ( TOTA L) NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO 31.12.2013 475,261,214.72 –3 2012 capital autorizado condicional 10,240,000.00 2013 capital autorizado condicional 47,000,000.004 na Assembleia Geral Anual de 29 de maio de Autorizado I de 47.000.000 euros. na Assembleia Geral Anual de 29 de maio de na Assembleia Geral Anual de 29 de maio de na Assembleia Geral Anual de 29 de maio de 2,221,189.12 6,142,215.68 85,000,000.00 10,240,00 0.00 – 2013, f o i a b o l i d o C a p i t a l A u t o r i z a d o I d e 20.000.000 euros e foi deliberada a criação de um novo Capital 2013, f o i a b o l i d o capital autorizado condicional 2002 de 2.22 1.189,12 euros. 2013, f o i a b o l i d o , capital autorizado condicional 201 0 de 85.00 0.0 00 euros. 2013, f o i a b o l i d o , deliberada a criação de um novo capital autorizado condicional 2013 de 4 7.000.000 euros. Capital subscrito, autorizado e condicionalmente autorizado, direitos de subscrição No exercício de 2013, foram emitidas 423.536 novas aç ões do capital condicionalmente autori zado de 2007 para integrarem o Long Ter m Incentive Plan, o que deu ori gem O capital subscrito da empresa à data do balanço ascendia a um aumento do capital social de 1.084.252,16 euros. a 475.261.214,72 euros e estava integralmente realizado. No seu conjunto, o capital social no exercício de Está representado por 185.648.912 ações a um valor nocional de 2,56 euros por ação. As ações são ações ao portador; a 2013 aumentou 1.08 4.252,16 euros, cada ação c o r r e s p o n d e um d i r e i to d e v o t o e c o n f e r e d i r e i to a d i v i d e n d o . Em conformidade com por 185.648.912 ações. passando de 474.1 76.962,56 para 475.261.214,72, estando representado o § 71 (b) da Lei Alemã das Sociedades por Ações (AktG), a empresa não possui direito a receber dividendos nem lhe são conferidos direitos de voto relativamente a 61.109 ações próprias que detém em 31 de dezembro de 2013. 82 N Ú ME RO D E AÇÕ E S N ÚMERO DE AÇÕES A 1 JAN . Exe rcício do Manageme nt Ince ntive Programme (M IP 2002) Exe rcício d o Long Term Incentive Plan (LTIP 2007) Aumento do capital social N ÚMERO DE AÇÕES EM 31 DEZ . Ações próprias N ÚMERO DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO EM 31.12 2013 2012 185, 225, 376 171,061,4 01 – 690,535 423,536 629,403 – 12,844,037 185,648,912 185,225,376 61,109 36,408 185,587,803 185,188,96 8 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 no capital autorizado, ou vendidas após ser Capital autorizado Em 31 de dezembro de 2013, o capital autorizado era constituído pelo seguinte: Capital autorizado I: Na Assembleia Geral anual realizada em 29 de maio de 2013, foi revogada a autorização concedida ao Conselho de Administração Executivo, com a aprovação do Conselho de Supervisão, na Assembleia Geral Anual em 4 de maio de 2010 para proceder ao aumento do capital subscrito da empresa até ao montante de 20.000.000,00 euros e até 3 de maio de 2015, tendo o Capital autorizado I, que foi baseado numa resolução votada pela Assembleia Geral anual em 4 de Maio de 2010, em conformidade com o artigo 3.6 dos estatutos da sociedade, sido abolido. Com base num a deliberaç ão aprovada na Assem bl ei a Geral An ual real i zada em 29 de m ai o de 2013, ficou o Conselho de Administração Executivo aut ori zado, c om a aprovaç ão do Conselho de Supervisão, a proceder ao aumento do capital subscrito num montante de até 47.000.000,00 euros e até ao dia 28 de maio de 20 18, por prestaç ões materiais ou não materiais mediante a emissão, por uma ou mais vezes, um total de 18.359.375 novas ações ao portador, com um valor nocional de 2,56 euros por ação. As novas ações 159 devem ser oferecidas diretam ente à subscrição dos acionistas. C o n t u d o , o C on sel ho d e Adm i n i straç ão Ex ec uti vo tem o direito, com a aprovaç ão do Conselho de S upervisão, de excluir os direitos de subscriç ão de acioni stas p el o s m on t a n t e s re si d u ai s e a e x c l ui r o s di rei t o s d e s ub sc r i ç ã o, d e s d e q ue a o s d e t en t or e s d e o p ç õ e s e/ou obrigações c on vertíveis emitidas pela Linde AG ou por qual quer um a das suas empresas subsi di árias, diretas ou indiretas, possam ser conferidos direitos de subscrição de novas aç ões a que têm direito quando ex ercem os seus di reitos de c on versão o u di reitos de opção ou de liqui dação da conversão da obrigação. O Con sel ho de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo fica ainda autori zado, c om a aprovaç ão do Conselho de Supervisão, a excluir os direitos de subscrição de acioni stas, desde que o preço de emissão das novas aç ões, decorrentes de um aumento de capital por prestações materi ais, não seja significativamente inferior ao preço de ações do mesmo ti po negociadas na bol sa de valores à data em que o preço de emissão é finalmente fixado, o que deverá ser efetuado logo que possível após a col ocação das ações, e que a proporção do capital subscrito, consti tuído pelas ações emitidas, não exc eda 10% do montante do capital subsc rito, quer quando esta autori zação entra em vigor ou quando é exercida. Na determinação do limite de capital, deve ser tom ado em consideração a parte do capital subscrito relativa às ações que são utilizados para opções e/o u obrigações convertívei s. Esta situação aplica-se apen as no caso de as opções e/ou obrigações convertíveis serem emi tidas de acordo com a alínea 4 do § 186 (3) da Lei Alemã das Sociedades por Aç ões (AktG), excl uindo sim ultaneamente os direitos de subscriç ão dos acionistas durante o prazo de vigênci a desta autorização. Também deve ser tido em conta a parte do capital social relativo a ações que são emitidos com base readquiri das c omo aç ões próprias, durante o prazo de vigência desta autori zação, de acordo ou em conformidade com os term os da alínea 4 do § 186 (3) da Lei Al em ã das S ociedades por Ações (Ak tG). Fica ainda o Con sel h o de Admi ni str aç ão Ex ec uti vo autori zado, com a aprovação do Conselho de Supervisão, a excluir os direitos de subscrição no caso de aum entos de c apital por prestações n ão m ateriais, em especial no dec urso de aquisição de em presas, negócios ou participaç ões financ eiras em em presas ou na c on stituição de concen traç ões de atividades em presariais. O Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo fic a ainda a ut ori za do, com a aprovação do Conselho de Supervisão, a excluir os direitos de subscrição num montante de até 3.500.000.00 euros, na medida necessária para a emissão de ações para colaboradores da Linde AG e/ou das suas empresas subsidiárias, excluindo simultaneamente os direitos de subscrição de acionistas. O Con sel h o de A dm i ni straç ão Exec uti vo est á a utori za do a proce der à d efi ni ç ão dos restant es mo dali dades do a umento de capital e respetiva implementaç ão, com a aprovaç ão do Conselho de Supervisão. As novas aç ões podem igualm ente ser transferidas para determinadas instituições bancárias, defini das pelo Conselh o de Admini straç ão Exec uti vo, as quais assum em a respon sabilidade pela sua oferta aos aci onistas (direitos de subscrição indireta). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 determinadas instituições banc ári as, defi nidas pelo Con selho de Adm ini straç ão Ex ec uti vo, as quais assumem Capital autorizado II: a responsabilidade pela sua oferta aos aci onistas (direitos de subscrição indireta). Com base n uma deli beraç ão aprovada n a Assembl ei a Geral anual reali zada em 4 de m ai o de 2012, fic ou o Conselho de Administração Executivo autori zado, c om a aprovaç ão do Conselho de S upervi são, a proceder ao aumento do capital subscrito num montante de até 70.000.000,00 euros e até ao dia 3 de maio de 2017, por prestações Capital autorizado condicional O capital autorizado c o n di c i o n a l em 31 de dezembro de 2013 era constituído pel o seguinte: materiais ou não m ateri ai s, mediante a emissão, por uma ou mais vezes, de um total de 27,343,750 novas ações ao portador, com um Capital autorizado condicional de 2002: Com base n um a deli beraç ão aprovada na Assem bl ei a valor nocional de 2,56 euros por aç ão. Após efetuar o aum ento de c api tal ordinári o no exercíci o de 2012, a partir do Capital autorizado II, ficou i gualm ente o Conselho de Administração Executivo autori zado, c om a aprovação do Geral Anual reali zada em 29 de m ai o de 2013, o capital condicionalmente autorizado de 2002, totalizava num montante de até 37.119.265,28 euros e até ao dia 3 de maio de 2.221.189,12 euros, representado por 867.652 novas ações com um valor nocional de 2,56 euros por ação, foi abolido. O ar tigo 3.9 d o s e s t a t ut o s d a s o c i e d a d e f oi , 2017, por prestaç ões m ateriai s ou n ão m ateriais, medi ante a c on s e q u e n t e m e n t e , emissão, por uma ou mai s vezes, de um total de 14.499.7 13 As novas q u a l q u e r s ub s t i t ui ç ã o . ações devem ser ofereci das diretam ente à subscrição dos acioni stas. C o n t ud o , o C on sel h o de Ad mi n i straç ão Ex ec uti vo tem o direito, com a aprovação do Conselho de Supervi são, de Capital autorizado condicional de 2007: excluir os direitos de subscrição de aci onistas p el o s m on t a n t e s 5.057.963,52 euros, mediante a emissão de até um total de re si d u ai s e a ex c l ui r o s d i rei t o s d e s ub s c ri ç ão, d e sd e q u e 1.975.767 novas ações ao portador, c om um valor noci onal aos de 2,56 euros por ação, desde que sejam cumpridas determinadas condições. O aum en to condicional mente Con selho de S upervisão, a proceder ao aumento do capital subscrito detentor es de opções e/ou obrigaç ões convertíveis emi tidas pela Linde AG ou por qualquer um a das suas empresas s up ri m i d o sem se preve r O capital emi tido pode ser a um entado num montante de subsidi árias, diretas ou indiretas, possam ser conferidos di reitos de subscri ção de novas ações a que têm direito quando ex ercem os autorizado de capital é aprovado unicamente para seus di reitos de c onversão ou di reitos de opção ou de liquidação da de aqui sição de aç ões) a membros do Conselho de conversão da obrigação. O Consel ho de Adm i ni straçã o Ex ec uti vo Administração e a outros quadros executivos da empresa fica ainda autori zado, com a aprovação do Conselho de Supervisão, a excluir os direi tos de subscrição de acionistas, desde que o preço de e quadros médios em em presas afiliadas na Al emanh a e fora do territóri o alemão, incluindo mem bros de órgãos ex ec utivos, em conformidade com as disposi ções emissão das novas ações, decorrentes de um aumento de capi tal por efei tos de concessão de direitos de subscrição (opç ões prestações materi ais, não seja signi ficativamente inferior ao preç o de aç ões do mesm o ti po negociadas na bolsa de valores à data em estabelecidas na autorização aprovada na Assem bl eia que o preço de emissão é finalmente fixado, o que deverá ser Plan 2007). O c api tal c on dic ional m ente a utori za do só efetuado logo que possível após a colocação das ações, e que a será emi ti do se os di rei tos de subscriç ão forem proporção do capital subscrito, constituído pelas ações emi tidas, não exerci dos em c onformi dade c om a a ut ori zaç ão c onc edi da e se a em presa não c um prir a sua exceda 10% do montante do capital subscrito, quer quando esta Geral Anual de 5 de junho de 2007 (Long Term Incentive autorização entra em vigor ou quando é exercida. Na determinação do limite de capital, deve ser tomado em consideração a parte do obri gaç ão em di nh eiro ou c om aç ões própri as. As capi tal subscrito relativa às ações que são utilizados para opções exerc íci o em que sã o emi ti da s. S e a emi ssão oc orre e/ou obrigações convertívei s. Esta situação aplica-se apenas no caso de as opç ões e/ou obri gações convertíveis serem emiti das de após a concl usão de um ex ercício, mas antes da reunião acordo com a alínea 4 do § 186 (3) da Lei Alemã das Soci edades por Aç ões (AktG), excluindo si multaneam ente os direitos de subscrição n ovas aç ões parti cipam n os l ucros a parti r do iníci o do do Conselho de S upervisão em que é deliberada relativa à aplicação de resultados, as novas ações tam bém têm direito a parti cipar nos l ucros do úl timo exercíc io dos aci onistas durante o prazo de vigência desta autori zação. Também deve ser ti do em conta a parte do c apital social relativo a concluído. ações que são emi tidos com base no capital autorizado, ou vendi das Plan após ser readquiridas c omo ações próprias, durante o prazo de condicionalmente autorizado de 2007 em 1.084.252,16 vigênci a desta autorização, de acordo ou em conformidade com os euros, passando dos 6.142.215,68 euros para os 5.057.963,52, representado por 1.975.767 ações. Consequentem en te, o termos da alínea 4 do § 186 (3) da Lei Al em ã das S ociedades por Aç ões (Ak tG). Fica ainda o Cons el ho de Adm i ni straçã o Ex ec uti vo autorizado, com a aprovação do Conselho de Supervisão, a excluir os direitos de subscrição no caso de aum entos de c apital por prestações não m ateriais, em especi al no dec urso de aquisição de No exercício de 2013, as opções do Long Term Incentive foram exercidas, tendo reduzido o capital capital emiti do aum en tou no exercício de 2013. Capital autorizado condicional de 2010: em presas, negócios ou parti cipaç ões fi nanc eiras em em presas ou No segui m en to de um a del i beraç ão aprovada na Assem bl ei a Geral An ual reali zada em 29 de m ai o de na c onstituição de conc entrações de atividades empresariais. O 2013, foi revogada a autorização concedida ao Conselho de Con sel ho a Administração Executivo, na Assembleia Geral anual de 4 de proc e der à defi niç ão dos res tan tes m o dali dade s do aum ento de capital e respetiva im plementação, com a aprovaç ão do Consel ho de maio de 2010, para proceder à emissão de obrigaç ões convertíveis e/ou obrigações index adas a garantias. O Supervisão. As novas ações podem igual mente ser tran sferidas para capital de Adm i ni straçã o Ex ec uti vo est á autori zad o condicionalmente autorizado de 2010 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 c orrespondente, em conformidade c om o artigo 3.8 dos estatutos da sociedade foi abolido, na sequência da resolução aprovada na Assemblei a Geral Anual reali zada em 29 de maio de 2013. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Capital autorizado condicional de 2012: O c api tal emi ti do pode ser aum en tado num montante de 10.240.000 euros, mediante a emissão de até um total de 4.000.000 novas ações ao portador, com um valor nocional de 2,56 euros por ação, desde que sejam cumpridas determinadas c ondições (capital condicionalmente autorizado de 2012). O aum en to condicional mente autorizado de capital é aprovado unicamente para efeitos de conc essão de direi tos de subscrição (opç ões de aqui sição de ações) a membros do Conselho de Administração, a membros de órgãos executivos de empresas afiliadas na Alemanha e fora do territóri o al emão, e a determinados quadros ex ec utivos da em presa e de empresas afiliadas na Al em anha e fora do território alem ão, em conformidade com as disposições estabelecidas na autorizaç ão aprovada na Assembleia Geral Anual de 4 de m aio de 2012 (Long Term Incentive Plan 2012). O c api tal c on di ci on al mente aut ori zado só será emi ti do se os di rei tos de subsc riç ão forem ex erci dos em c on formi dade com a a utori zaç ão c onc edi da e se a em presa não c um pri r a sua obri gaç ão em di nheiro ou c om aç õe s própri as. As novas aç ões em i ti das em vi rtude d o exerc ício de opç ões têm di rei to a divi den do no ex erc íci o em que, à data da sua emi ssão, ai nda não t enha si do del iberado, em Assem bl eia Geral Anual, a aplicação de resul tados. 160 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO Capital autorizado condicional de 2013: O c api tal emi ti do pode ser aum en tado num montante de 47.000.000 euros, mediante a emissão de até um total de 18.359.375 novas ações ao portador, com um valor nocional de 2,56 euros por ação, desde que sejam cumpridas determinadas c ondições (capital condicionalmente autorizado de 2013). O aumento de c apital terá lugar apenas se: (i) os t i t u l a r e s e o s d e v e d o r e s d a s o b r i g aç õ e s c o nv e r t ív e i s o u ob r i g aç õ e s c o m wa r r ant s, am b a s e x i st e n t e s , e ai n da o b r i ga ç õ e s c o n v e r t ív e i s e/o u obri gaçõ e s com warra nts a serem emi tidas p el a e m p r e sa o u p o r u m o G r u p o d e e m p r e s a s c o n tr o l ad a s p e l a e m p r e sa at é 28 d e M ai o 20 1 8, c o m o r e s ul t ad o da autorização concedida ao Conselho de Adm i n i str aç ão Exec utivo por del iberaç ão da As sem bl ei a Geral An ual a 29 de Maio de 2013, exercer o s se us di reitos de con v ers ã o o u o pçã o, o u s e (ii) os t i t u l a r e s e o s d e v e d o r e s d a s o b r i g a ç õ e s con vertíveis a ser em em iti das p ela empr esa ou p or um G r u p o d e e m p r e s a s c o n tr o l ad a s p e l a e m p r e sa a t é 28 de M ai o 20 1 8, c om o r e s ul t ad o d a a u tor i zaç ã o c o n c e d i d a a o Co n se l ho d e Ad m i n i s tr aç ão E x e c u ti vo por del i ber aç ão da As sem bl ei a G er a l an ual a 2 9 d e Mai o de 2013, l i qui dar em a sua o brigaç ão de c o n v e r s ã o , e m b o r a n o s c a s o s (i) e (ii) unicamente na medida em que as ações próprias não sejam utilizadas para este efeito. As novas ações são emitidas ao preço da opção ou ao preço da conversão, o qual será decidido, para qualquer um dos casos, de acordo com a deliberação relativa à autorização acima referida acima. As n ov as aç ões parti ci pam nos l ucros a partir do in íci o do ex erc íci o em q ue sã o emi ti das, em resul ta do do ex erc íci o de c on versão ou de direi tos de opç ão o u li qui dação da obri gaç ão de c on versão. S e a emi ssão oc orre após a c onclusão de um exerc íci o, mas antes da reunião do Con selho de S upervisão em que é deliberada rel ati va à aplicação de resultados, as novas aç ões também têm direito a partic ipar nos l ucros do úl timo ex ercício concluído. O C on sel ho de Adm i ni straç ã o Exec uti v o est á autori zado a proc ed er à d efi niç ão das restant es m odal i da des do aum ento de c api tal e respetiva implemen taç ão, com a aprovação do Conselho de Supervisão. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 . ser emitidas a membros do Conselho de Administração Autorização para compra de ações próprias: Exec utivo e a pessoas atualmente ou anteriormente O C on sel h o de Ad mi n i straç ã o Ex ec uti v o está autorizado até ao dia 3 de maio de 2017, mediante empregadas pela empresa, e aos membros dos órgãos executivos das empresas associadas da Linde, ou ser resolução aprovada na Assembleia Geral anual realizada utilizadas para dar cumprimento aos direitos ou no dia 4 de maio de 2012, a proceder à aquisição de aç ões obrigações de aqui sição de ações próprias atribuíveis às próprias até 10% do capital subscrito à data da pessoas anteriormente mencionada, ou deli beração ou, caso a percentagem seja inferi or, do ser resgatadas, c om a aprovaç ão do Conselho de capi tal subscrito à data em que a autorização respeti va é exercida. S upervi são. valores, mediante uma oferta pública de aquisição No dia 26 de novembro de 2013, a empresa adquiriu 24.701 ações a um preço médio de 147.3941 euros, com base na dirigida a todos os acionistas ou por meio de um convite resolução aprovada na Assembleia Geral Anual de 4 de maio público a todos os acionistas para apresentação de ofertas de venda. As ações próprias adquiridas ao abrigo desta de 2012. O preço total foi de 3.640.781,66 euros. As ações Estas ações podem ser adquiridas na bol sa de autorização podem: próprias (incluindo 36.408 ações próprias adquiridas durante o exercício de 2012) eram representativas de 156.439,04 euros (ou 0,03%) do capital subscrito. As ações têm vindo a ser utilizadas para o dar cumprimento aos direitos de 161 ser vendidas através da bol sa de val ores ou medi ante transferência de ações da empresa, no âmbito do Matching uma oferta a todos os acionistas, Share Plan, para todos os participantes do plano, incluindo os ser vendidas de outra forma, sujeito a aprovação do Conselho de S upervisão, membros do Conselho de Administração Executivo. com a aprovação do Conselho de Supervisão, ser oferecidas e transferidas no contexto da aquisição direta ou Reservas de capital indireta de empresas, negócios ou investimentos em dec orrentes da emissão de ações e as despesas empresas e na concentração de atividades empresariais, ser afetadas para a liquidação de obrigações e/ou relacionadas com a emi ssão de direitos de opç ão aos colaboradores, de acordo com pagamentos baseados obrigações convertíveis emitidas ou a emitir pela em ações a IFRS 2 – Pagam ento com Base em Ações. empresa, ou uma subsi diária direta ou indireta da a empresa, ser concedidas, no caso de um a venda de ações próprias adquiridas no âm bito de uma oferta a todos os acioni stas ou de um aumen to de capital com di reitos de subscrição, aos titulares de opções e/ou de direitos de conversão emitidos pel a empresa ou por um a subsidiária, direta ou indireta da em presa, no mesmo val or que a que teriam di reito após o exercíci o da opção e/ou dos direitos de c onversão ou após a liquidação de um a obrigaç ão de conversão, ser concedidas em c umprimento das obrigações da empresa no âmbito do Management Incentive Programme da Linde, na sequência da resolução aprovada na Assembleia Geral anual de 14 de maio de 2002 (ponto nº 8 da ordem de trabalhos), ser concedidas em cumprimento das obrigações da empresa no âmbito do Performance Share Programme da Linde, na sequência da resolução aprovada na Assembleia Geral anual de 5 de junho de 2007 (ponto nº 7 da ordem de trabalhos), ser concedidas em cumprimento das obrigações da empresa no âmbito do Performance Share Programme da Linde, na sequência da resolução aprovada na Assembleia Geral anual de 4 de maio de 2002 (ponto nº 8 da ordem de trabalhos), As reservas de capital c ompreendem os prém ios RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Reservas livres Nesta rubrica enc ontram-se os resultados anteriores das em presas incluídas nas demonstraç ões financeiras do Grupo, que ainda não foram distribuídos. Al ém di sso, os ef ei to s da r em en s ur aç ã o d o s p l an o s d e b e n e f íc i o s d e f i n i d o s tê m si d o rec onhec idos em r eservas l egai s, o que dei xa b em claro q ue este s mon tan tes n ão ser ão tr an sf e r i d o s p ar a r es ul ta do s em e x e r c íc i o s f u t u r o s. F o i ai n d a r e c o n h e c i d o um p a s si vo p o r i m p o s t o s d i fe r i d o s n o m o n t an t e d e 2 1 m i l h õ e s d e e u r o s (2012: p a s s i v o p o r i m p o s t o s d i f e r i d o s n o m o n t a n t e d e 81 m i l h õ e s d e e u r o s ) ao nível do movimento em reservas Alterações acumuladas no capital próprio não reconhecidas na demonstração de resultados Nesta rubrica encontram-se registadas as diferenças cambiais decorrentes da transposição das demonstrações financeiras de unidades operacionais estrangeiras e as variações do justo valor, resultantes da remensuraç ão de valores m obiliários e de instrumentos financei ros deri vados, contabilizados em capital próprio não sendo reconhecidos na demonstração de resultados. Os movi men tos oc orridos em alteraç ões ac um ul adas no c apital própri o, não rec onh ecidos na demonstração de resul tados, são anali sados como segue: livres, em resultado de ganhos e perdas atuarias e efeitos do limite máximo de ativos de um plano de benefícios definidos (limite máximo de ativos, de acordo com os termos do artigo 64 da IAS 19). Al ém disso, n o exerc ício de 2013, f oi r e g i s t a d o u m m o n t a n t e d e 3 3 m ilhões de euros resul tantes de m udanç as n a partici paç ão do Grupo em em presas 162 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO subsi diári as por contrapartida de reservas legai s. Para este resul tado contribui u o aum ento da parti cipaç ão financ eira do Grupo na sua subsi diári a m exican a, Com pañía de Nitrógeno Cantarell (CNC) e a ven da de aç ões na sua subsi diária Linde In dia Limited. 83 M O V IM ENTO S EM AL TER AÇ Õ ES AC UM ULA DO S NO CA PI TAL P RÓ PRIO NÃO R EC O NHECIDAS NA D E MO N ST R AÇ ÃO DE RE S U L TA DO S 2012 aj ustado 1 2013 M ont ant es em milhões de € Variações de conversão cambial Variação do justo valor de ativos financeiros disponíve is para venda Ant es de impost os Efeito fiscal Líquido Ant es de impost os Efeito fiscal Líq uido –1,325 – –1,325 –201 – –201 23 –7 16 –5 1 –4 23 –7 16 –5 1 –4 – – – – – – 269 76 6 82 276 95 1 96 –7 –19 5 –14 Variação do justo valor acumulado Ganhos/perdas realizados Variação do justo valor dos instrumentos finance iros 296 –27 306 –30 Variação do justo valor acumulado Ganhos/perdas realizados 1 –10 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . 3 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Interesses que não controlam Capital empregue Os i nteresses de acionistas que não control am no capi tal próprio dizem respeito, fundam entalmente, às Para garantir o sucesso do Grupo a médio e longo prazo, o retorno do capital empregue (ROCE) é utilizado como o seguintes empresas do Grupo: principal indicador de desempenho. Para este efeito, o capital empregue define-se como a média dos valores à 84 INTER ESSES Q UE NÃO CO NTRO L AM em milhões de € data do balanço do exercício em curso e os valores 31.12.2012 ajustado 1 31.12.2013 LIN DE LIE NH WA IN D UST RI A L G A SE S Co. Ltd., Taiwan 232 African Oxygen Limited, África do Su l BOCO-TI SCO GASES, Ltd., China 232 81 registados no exercício anterior: CAPITAL EMPREGUE E 93 78 74 Capital próprio Ma'anshan BOC-Ma Stee l Gase s Company Limited, China 41 42 Shanghai HuaLin Industrial Gases Co. Ltd ., China 41 40 + LINDE INDIA LIM IT ED, Índia 41 19 29 34 29 25 Dívida remunerada M IG Production Company + Limited, Tailândia Linde Gas A lgerie S.p.a., Argé lia Encargos com locações financeiras Linde-Huayi (Chongqing) Gase s Co., Ltd, China 26 Obrigação com pensões líquidas 27 Diversas outras empresas 194 144 TOTAL 820 747 1 163 + 28 17 Saud i Industrial Gas Company, Arábia Saud ita Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NO TAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GR UPO. – Caixa e seus equivalentes e valores mobiliários – Os direitos de voto de acionistas minoritários correspondem à sua partici paç ão n o c api tal da s Contas a receber de locações financeiras empresas em questão. Não são divulgadas informações detalhadas sobre subsidiárias individuais que não tenham acionistas O valor de retorno utilizado no cálculo do ROCE compreende minoritários, o EBIT antes de itens não recorrentes. O ROCE ajustado é calculado mediante a eliminação complementar da dado os números serem irrelevantes. São apresentadas mais informações s o b r e a s e m p r e s a s i n di v i d uai s n a l i st a d e a c i o n i s t a s n a s 2 7. PÁGINAS 2 1 0 A 2 amortização de ajustamentos de justo valor identificados no decurso da alocação do preço de aquisição da BOC. Para mais informações sobre o cálculo do ROCE VER GESTÃO BASEADA NO VALOR DO GRUPO LINDE, PÁGINAS 41 A 42. V E R N O T A [40 ]. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [23] Provisões para pensões e obrigações similares Estes compromissos são baseados, principalmente, em regras aplicáveis aos planos de pensões de contribuições definidas, segundo as quais têm de ser tomados em consideração os direitos adquiridos para o tem po de serviço antes de 1 de janeiro de 2002, com base nas 85 P ROV IS ÕE S P ARA P E NSÕE S E O BR IGAÇÕE S regras estabelecidas para os anteriores planos de pensões SIMILA RE S de ordenado final. Além disso, existem ainda compromissos diretos no âmbito do regime de conversão 31.12.2012 aj usta do1 salarial, sob a forma de um pl ano de saldo de caixa [V E R G L O S S Á R I O ]. em milhões de € 31.12.2013 Provisões para pensões 1,011 para obrigações similares TOTAL DAS PROVISÕES Ativos dos fundos de pensões 1 1,087 Provisões 16 26 Os pagam entos a título de pensão daí resultantes são calculados com base numa garantia de juros e no 1,027 1,113 desempenho do respetivo investimento. Não existem 243 275 requisitos mínimos de financiamento. As obrigações de Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GR UPO. pensões na Alem anha são parcialmente financiadas mediante um Contractual Trust A rrangement (CTA – ac ordo fi d uc i ári o c ontr at ual). Os compromissos de benefícios definidos acordados As provi sões para pensões são reconhecidas de acordo com no Reino Uni do antes de 1 de julho de 2003 estão a IAS 19 - Benefícios dos Empregados para Obrigações relacionadas com prestações futuras e prestações atuais a relacionados pagar aos colaboradores, atuais e anteriores, do Grupo Linde p e n s õ e s po r v el hi c e, p e n s õ e s p or i n v a li d e z e p e n s õ e s d e s o br e v i v ê nc i a p a r a d e p e n d e n t e s e aos seus dependentes sobrevivos. Os regimes de pensões variam de país para país, em virtude dos diversos enquadramentos jurídicos, económicos e fiscais aplicáveis em cada país. Os regimes de pensões baseiam-se, na sua generalidade, na remuneração e no tempo de serviço dos colaboradores. As com os rendimentos auferidos e dependem do tempo de serviço, e di ze m r e s p ei t o a s o br e vi v o s . Com efeitos a partir de 1 abril de 2011, o montante de futuros aumentos nas pensões indexadas à inflação e aumentos em vencimentos para efeitos de pensão dos aumentos na reforma passou a ser limitado. provisões para obrigações similares têm por objetivo Todos os requisitos de financiamento mínimos legai s, colmatar os pagamentos na Al emanha, bem c om o outras obrigações. Os regimes de pen sões profissionais regulamentares e c ontratuais encontram-se estabelecidos. As obrigações de pensão no Reino Unido podem revestir a forma de regimes de contribuições são integralmente suportadas. Os planos de obrigações defini das ou planos de benefícios definidos. No caso dos regimes de contribuições definidas [ VER GLOSSÁRIO], a de benefícios definidos deixaram de vigorar para novos em p res a n ão te m q ua l q uer o utr a o bri g aç ã o l ega l col aboradores requerentes com efeitos a partir de 1 de julho de 2003. o u c on st ruti v a e x c et o a de e f e t ua r c o n tri bui ç õ e s Os com promi ssos de benefícios definidos nos Estados de fi n i das a e n ti d a de s i n de pen d en t e s (f un d o de Unidos di z e m r e s p ei t o a p e n s õ e s p or v el h i c e, pensões p or i n v al i d e z e p en sõ e s de pe n s õe s ex t er n o) . No caso dos planos de benefíci os defi nidos, a s o br e v i v ê n c i a p ar a d e p e n d e n t e s s o br e vi v o s. obrigação da empresa consi ste em c umprir as respon sabilidades dos benefíci os definidos dos para Estes com os seus colaboradores, atuais e anteriores. Podem- dependem do tempo de serviço e do salári o do se di stinguir dois métodos diferentes: o rec onhecimento empregado. A m aior parte dos planos de pensões consubstancia- de provisões para pensões e a utilização de r e g i m e s de p en sõ e s fi n an ci a do s ext ern am ent e. Os pr i n c i pa i s pl a n o s d e b en e f íc i o s de fi n i do s d o Grupo Lin de enc ontram-se descritos segui dam ente: com promissos têm por base di sposições regulamentares em matéria de pensões, as quais se em planos de saldo de caixa. Os beneficiári os deste regime podem optar entre o pagam ento de um único montante fixo e o pagamento de prestações anuais de Os compr omissos de prestaç ões de benefícios reforma. Todos os requisitos de financiamento m ínimos definidos na Alemanha di ze m r e sp ei t o a p en s õ e s p or v e l h i c e, p en s õ e s p or i n v al i d e z e p en s õ e s legais e regulamentares encontram-se estabel ecidos. As de so b r e vi v ê n ci a so b r e vi v o s. p ar a dependentes obrigações de pensão integralmente suportadas. nos Estados Unidos são O montante da obrigação de pensões (valor presente atuarial da obrigação de benefícios definidos ou DBO) é calculado segundo e s t u d o s a t u a r i a i s , o s q u a i s i m pl ic am a uti l i zaç ã o d e esti m ati va s. Para além de pressupostos em termos de mortalidade e incapacidade, os pressupostos seguintes, os quais dependem da situação económica do país em questão, são igualmente relevantes, pelo que para os países, com exceção da Alemanha, são apresentados valores médios ponderados RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 com base na obrigação: 86 P R E S S U P O S T O S U TI L IZ A D O S P A R A O C ÁL C U L O D A S P R O V I S Õ E S P AR A P E NS Õ E S Alemanha R.U. Outros país es da Europa E.U.A. Outros países 2012 aj ustado 1 em % 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 Taxa de desconto 3.70 3.50 4.65 4.60 3.35 2.04 4.00 Crescimento de benefícios futuros 2.50 2.50 3.00 2.50 2.96 3.49 – Crescimento das pensões 2.00 2.00 3.50 3.00 1.16 0.95 1.92 164 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO S T AT E M E N T S . 2012 ajustad o 1 2013 2.80 – 1.97 5.37 4.80 4.22 4.40 2.99 3.15 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O crescimento em benefícios futuros esperados compreen de os aum entos sal ariai s futuros, que são . estimados anual mente, tom ando em linha de conta a inflação e a situaç ão ec on ómi ca. A an ál ise de sensibilidade abaixo apresentada revel a até que pon to, para cada um dos c asos, um a variação num único pressuposto atuarial afeta o valor presen te da obrigação de benefícios definidos, enquanto todos os outros pressupostos atuariais perm anecem inal terados. O impac to de qualquer c orrelação entre os diversos pressupostos n ão foi tomado em consideraç ão: 87 ANÁL ISE D E SEN SIBI LI DA DE Al teraç ão Crescimento de benefícios futuros 165 Crescimento das pensões –13 – 42 2 24 15 469 – 11 2 6 27 – –10 –2 –5 –26 –260 82 285 + 50 bp 8 – 50 bp –9 E.U.A. + 50 bp 56 228 51 – 6 341 – 50 bp – 52 –212 – 50 – –5 –319 os planos de pensões nos Estados Unidos, uma vez que os ben efic iários destes regimes recorrem, na sua gen eralidade, à opç ão de pagamento de um único montante fixo. Na Alemanh a, a esperança de vida é calculada com base nas tabelas de m ortalidade 2005 G, elaboradas pel o Professor Dr. Kl aus Heubeck. Os planos de pensões no Reino Unido utilizam as suas próprias tabelas de pressupostos biom étri cos, os quais são apurados com base na experiência real num conjunto de planos de pensões comparáveis. À data do balanço, a esperança média de vida aplicável aos planos de pensão no Rei no Unido é de 22,1 anos para um pensionista do sexo masc ulino com 65 de i dade, 24,1 anos para as mulheres com 65 anos de idade, enquanto a esperança média de vida futura para os beneficiári os dos pl anos de pensão ai nda no ativo, que à idade da reform a terão completado 65 anos, é atual mente de 23,3 anos para os homens com 45 anos de i dade e de 25,2 anos para as m ulheres com 45 anos de idade. –22 63 –72 – 50 bp sensibili dade da esperança de vida foi preparado para próprios – 55 + 50 bp base os fun dos de pensões detidos em 31 de dezem bro de 2012. Não foi el aborada nenh um a anál ise de seus 31.12.2013 31.12.2013 análi se de sen sibilidade da esperanç a de vida tem por os 31.12.2013 31.12.2013 definidos n a Al em anha e de 3,0% no Reino Unido. A e Tot al 31.12.2013 31.12.2013 O aumento de um ano na esperanç a de vida originaria um aum en to de 5,1% na obrigaç ão de benefícios mortalidade Outros países R .U. em milhões de € Taxa de desconto Outros paí ses da Euro pa Alemanh a RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Reconc iliaç ão da obrigação de benefícios definidos e dos ativos do fundo constituído: 88 REC O NC I LIA Çà O D O DB O E D O S ATIV O S D O F U N D O Alemanha Obrigação de benef ícios Ativ os do def inidos fundo em milhões de € Ativos do fundo 955 –376 2,978 –3,119 17 – 39 – Custo do serviço corrente 17 – 37 – Custo do serviço passado – – 2 – Efeitos dos pagamentos do plano – – – – Juros suportados (+)/recebidos (–)1 43 –15 145 –159 162 –25 35 32 EM 1 JAN . 2012 R .U Obrigação de benef ícios def inidos Custo do serviço Remensurações Retorno sobre os ativos do fundo (exclu indo montantes incluídos em juros suportados e recebidos)1 Ganhos (–)/perdas (+) atuariais – –25 – 32 162 – 35 – Efeitos das alterações dos pressupostos NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO demográficos 166 7 16 – – – – Efeitos das alterações dos pressupostos financeiros 158 – 49 – Efeitos das alterações dos pressupostos da experiência 4 – –14 – – –1 – –72 Contribuições das entidades empregadoras Contribuições das entidades empregadoras 10 –10 1 –1 – 49 1 –121 121 Pagamentos de liquidações – – – – Efeitos das variações cambiais – – 83 – 86 Alteraçõe s na estrutura do Grupo/outras alterações1 – 1 – – 1,138 – 425 3,160 –3, 28 4 26 – 38 – Custo do serviço corrente 26 – 37 – Custo do serviço passado – – 1 – Efeitos dos pagamentos do plano – – – – Juros suportados (+)/recebidos (–)1 39 –15 137 –143 –24 27 135 – 49 Prestações de pensões efetuadas EM 31 D EZ. 2012 / 01 J AN . 2013 AJUSTADO 1 Custo do serviço Remensurações Retorno sobre os ativos do fundo (exclu indo montantes incluídos em juros suportados e recebidos)1 – 27 – – 49 –24 – 135 – Efeitos das alterações dos pressupostos demográficos – – – – Efeitos das alterações dos pressupostos financeiros –30 – 168 – Efeitos das alterações dos pressupostos da experiência 6 – –33 – – –2 – – 54 Ganhos (–)/perdas (+) atuariais Contribuições das entidades empregadoras Contribuições das entidades empregadoras 10 –10 1 –1 – 50 2 –116 116 Pagamentos de liquidações – – – – Efeitos das variações cambiais – – – 64 70 Alteraçõe s na estrutura do Grupo/outras alterações1 – – – 3 1,139 – 423 3,291 –3,3 42 Prestações de pensões efetuadas EM 31 D EZ . 2013 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Outros país es Europa Obrigação de benef ícios def inidos E.U.A. Obrigaçã o de benef ícios def inidos A tivos d o fundo Outros país es Obrigação de benef ícios def inidos A ti vos do fundo Tot al Obrigação de benef ícios def inidos A tiv os do fund o A tiv os do fund o 719 – 520 476 – 523 273 –304 5,4 01 – 4,842 9 – 1 – 13 – 79 – 15 – 15 – 12 – 96 – –6 – – – – – –4 – – – –14 – 1 – –13 – 28 –20 21 –22 17 –20 254 –236 79 – 57 66 –26 40 –11 382 – 87 – – 57 – –26 – –11 – – 87 79 – 66 – 40 – 382 – 3 – 1 – – – 4 – 86 – 65 – 23 – 381 – –10 – – – 17 – –3 – – –18 – – – –10 – –101 6 –6 – – 1 –1 18 –18 –32 25 –23 22 –27 24 –252 193 – – –19 19 – – –19 19 7 –3 –11 9 –3 6 76 –74 –2 2 – – 8 10 6 13 814 – 597 511 – 521 322 –306 5,945 – 5,133 21 – 16 – 11 – 112 – 22 – 16 – 14 – 115 – –1 – – – –3 – –3 – – – – – – – – – 22 –16 14 –14 15 –13 227 –201 – 49 11 – 45 –22 –19 –20 –2 – 53 – 11 – –22 – –20 – – 53 – 49 – – 45 – –19 – –2 – – – –1 – 4 – 3 – – 41 – –34 – –28 – 35 – –8 – –10 – 5 – – 40 – – –18 – – – –10 – – 84 6 –6 – – 1 –1 18 –18 –26 20 –27 24 –24 21 –243 183 – 82 73 – – –5 5 – 87 78 –13 8 –19 21 – 45 50 –141 149 9 –1 – – 3 4 12 6 702 – 526 450 – 512 259 –270 5,8 41 – 5,073 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Nos Estados Unidos, não houve nenhum plano de liquidação no exercício de 2013. Em 2012, houve um plano de Os provei tos reais dos ativos do fundo em fundos d e pensões externos em 2013 foi de 254 milhões de euros liquidação nos Estados Unidos relativo a determinadas (2012: verbas dos compromissos de benefícios definidos, que resultou em proveitos de liquidações do plano, no montante significativamente superior que os juros recebi dos dos ativos do fundo de 201 milhões de euros (2012: 236 de 14 milhões de euros. milhões de euros), calculados à taxa de juro da DBO 168 milhões de euros), um montante Nos Países Baixos, a reorganização das obrigações de respetiva. Estima-se que os pagamentos das contribuições pensões levou a um plano de liquidação em 2013, dando das entidades empregadoras, para efeitos de aumento dos origem a uma redução nas obrigações de pensões de 82 ativos do fundo junto de fundos de pensões externos, milhões de euros e numa redução nos ativos do fundo no montante de 73 milhões de euros. Na África do Sul, os excedentes de financiamento dos durante o ex ercíci o de 2014, atinjam os 85 milhões de euros. Neste mon tante incluem-se 30 milhões de euros (2013: 30 milhões de euros) rel ativos a pagam en tos planos de benefícios definidos, no montante de 5 milhões especiai s no R ei no Unidos destinados a colmatar o de euros, foram utilizados para financiar planos de défi ce contín uo dos plan os de pensões a m édio prazo contribuições definidas em 2013. O valor corresponde a no Reino Unido, em c on formidade c om as regras de 2012 foi de 10 milhões de euros. O ajustamento val orim etri a loc ai s. O pl an o de fin an ciam en to dec orre retrospetivo, no seguimento da adoção das novas IFRS NOTA [7] resultou num acréscimo de 7 milhões de euros à até m arç o de 2017, sal vo se o défic e for c ol m atado m ais c el erem ente, preval ec en do neste c aso a data obrigação de benefícios definidos na categoria "Outros m ais rec en te. Os pagamentos das contribuições das Países da Europa" em 2013. Em 2012, o ajustamento entidades empregadoras durante o exercício de 201 3 retrospetivo, no seguimento da adoção das novas IFRS total izaram 84 milhões de euros. NOTA resultou num acréscimo de 8 milhões de euros à Os encargos com dotações relativos a direi tos a obrigação de benefícios definidos na categoria "Outros Países". pen sões recém-adquiridas durante o ex ercício, b em como o custo de juros líquidos para cada um dos [7] NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO 323 ex ercícios respetivos, são definidos todos os anos, com base n a obrigação líquida do an o anterior à data da Formatted: Portuguese (Portugal) valorimetria em questão. A duração média ponderada das obrigações de benefícios definidos no Grupo Linde em 31 de dezembro de 2013 é de 15,2 anos (2012: 16,5 anos). Durante o ex ercíci o em apreço, foram reconhecidos na dem onstração de resultados do Grupo os seguintes itens relativos a obrigações de planos de benefícios definidos: 89 E N C A R G O S C O M P E N S Õ E S RE L A T I V O S A PL A N O S D E B E N E F Í C IO S D EF I NI D O S Alemanha em milhões de € Custo do serviço 2013 2013 2012 ajustad o 1 26 17 38 39 Custo do serviço corrente 26 17 37 37 Custo do serviço passado – – 1 2 Ganhos (–)/perdas (+) de liqu idações de plano s – – – – 24 28 –6 –14 Juros suportados (+)/recebidos (–)1 Encargos finance iros de DBO Juros recebidos do ativos do fundo 39 43 137 145 –15 –15 –143 –159 Outros efeitos reconhecidos na demonstração dos resultados Total do custo líquido das pensões 1 R.U. 2012 aj ustado 1 – – 3 – 50 45 35 25 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Para o financi am ento externo das obrigações de benefíci os defi nidos o Grupo Linde utili za modelos internaci onais normalizados para a transferência de ativos de fundos de pensões (por exem plo, fundos de pensões e acordos fiduciários contratuais). Os planos de pensões financiados através de fun dos externos existem, sobretudo, na Austrália, Canadá, Alem anha, Hong Kong, Irlanda, Países Baixos, Nova Zelândia, Noruega, Áfric a do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido e Estados Uni dos. Em determ inados países, a Linde está obrigada a efetuar contribuiç ões para os fundos dos fundos de pen sões, em conformidade com as di sposi ções legislati vas ou c om os term os dos acordos con tratuai s. Contudo, em c ertos países, estes aumentos efetuados aos fundos de pensões não obrigam ao rec onh ecim ento de um ativo, em vi rtude do limite m áximo de ativos, tal como descrito no artigo 64 da IAS 19 (IFRIC 14). Consequentemente, duran te o ex ercício em apreço, não foi efetuado qualquer aum ento na provisão para pen sões nem foi registada nenhum a diminui ção nos ativos dos fundos de pensões, não afetando o income para plan os c ontributivos deste gén ero. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Outro s paí ses da Euro pa 9 16 E.U.A Outros país es 2012 aj usta do 1 2013 21 9 16 22 15 16 –1 –6 – – – – – –14 2013 2012 ajustad o 1 Tot al 2013 2012 aj ustado 1 2013 2012 aj ustado 1 1 11 13 112 79 15 14 12 115 96 –3 – –3 –4 – 1 – –13 6 8 – –1 2 –3 26 18 22 28 14 21 15 17 227 254 –16 –20 –14 –22 –13 –20 –201 –236 – – – – – – 3 – 27 17 16 – 13 10 141 97 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A situação de financiamento da obrigação de benefícios definidos: 90 SITU AÇ ÃO DE FINANCI A MEN TO D A O B RI GA Ç Ã O D E BE NE F Í CI O S DEF I NI DO S Alem anha em milhões de € Valor presente atuarial das obrigações de pensões (obrigação de benefícios definidos) R.U. 2013 2012 2013 2012 1,139 1,138 3,291 3,160 do qual obrigações de pensões não financiadas 420 424 – – do qual obrigações de pensões financiadas 719 714 3,291 3,160 Justo valor dos ativos do fundo de pensões – 423 – 425 – 3,342 – 3,284 R ESP ONS A BI LI DAD E LÍ QU I D A 716 713 – 51 –124 A 31 D E DE ZE M BR O 716 713 – 51 –124 716 713 4 5 – – – 55 –129 da qual provisão para pensões (+) da qual ativos de pensões (–) 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . Em condições ideais, os ativos do fundo de pensões e de regi mes de obrigações de benefícios definidos. Para as responsabilidades de pensões são influenciadas do mesm o modo por fatores externos, o que proporciona além dos riscos atuariais gerai s, o Grupo está exposto ao um a proteção natural c ontra tais fatores (investi mento risco de moeda e ao risco de investimento rel ativam ente aos ativos do fundo de pensões. VER RELATÓRIO DE orientado para a respon sabi lidade). Al ém di sso, a alargada estrutura da carteira de ativos do fun do de OPORTUNIDAD ES E RISCOS, PÁGINAS 8 8 A 1 0 3 pensões do Grupo Li nde permite uma di versificaç ão do 170 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO O Grupo Linde está exposto a diversos riscos, em termos risco de m erc ado de capitais. Os ativos do fundo de pensões e a obrigação de ben efícios definidos podem sofrer oscilações ao longo do tem po. De forma a compensar essas oscilações, são tidos em conta eventuais variações na obrigação de benefícios definidos ao longo da gestão de investimentos dos ativos do fundo de pensões. 91 E S TRUT U RA D A CAR TE I R A DO S F UN DO S DE P E N S Õ ES R eino uUnido Alemanha em milhões de € 2013 2012 2013 Ações 140 110 638 602 Títulos de taxa de juro fixa 230 255 2,285 2,200 29 25 121 127 – – – – 24 35 298 354 423 425 3,342 3,283 Edifícios e outras construções Seguros Outros TOTAL 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Os ativos do fundo de pensões com preendem, fun damentalmente, aç ões e títulos de taxa de juro fixa. Não estão disponíveis preços cotados num mercado ati vo no caso de edi fíci os e outras construções e seguros. Os instr um entos financ eiros emi ti dos por em presas do Grupo Li nde não se encontram incluídos, em grande m edida, nos ativos do fundo de pensões. Os edifícios e outras c onstruções utilizados por empresas do Grupo não se encontram incluídos nos ativos do fundo de pensões. 2012 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Regimes de contribuições definidas O total de todos os custos com pensões relativos a regimes de contribuições 2013 foi de 169 milhões de euros (2012: 162 milhões de euros). Deste montante, as c on tr i b ui ç õ e s p ar a r egi mes públic os de p e n s õ e s e m 2 0 1 3 t o t a l i z a r a m 84 milhões de euros (2012: 87 milhões de euros). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Outro s paí ses Europa 2013 E.U.A 2012 Outros país es 2013 2012 ajustad o 1 Tot al 2013 2012 aj ustado 1 2013 2012 aj ustado 1 5,945 814 450 511 259 322 5,841 129 138 67 90 35 28 651 680 573 676 383 421 224 294 5,190 5,265 – 526 – 597 – 512 – 521 –270 – 306 – 5,073 – 5,133 176 217 – 62 –10 –11 16 76 8 812 176 217 – 62 –10 –11 16 76 8 812 176 217 68 92 47 60 1,011 1,087 – – –130 –102 – 58 – 44 –243 –275 171 702 Outros país es da Europa E.U.A. Outros país es 2012 ajustad o 1 2013 Tot al 2012 ajustado 1 2013 2012 2013 153 121 178 175 114 139 1,223 2013 em % 24.1 1,147 2012 em % 22.3 281 271 275 288 102 106 3,173 62.5 3,120 60.8 38 37 – – 13 18 201 4.0 207 4.0 45 121 – – 14 14 59 1.2 135 2.7 9 46 59 58 27 31 417 8.2 524 10.2 526 596 512 521 270 308 5,073 10 0.0 5,133 100.0 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [24] Outras provisões À data do balanço, outras provi sões tinha a seguinte estrutura de vencimento: 92 OUTRA S PR OV ISÕ ES Corrente em milhões de € PROVISÕES PARA I MPOS TOS Obrigações de transações de entrega Obrigações de garantias e riscos de transações em fase de acabamento Obrigações relat ivas a pessoal 2013 2012 aj ustado 1 23 25 – – 23 25 134 128 86 92 220 220 96 120 74 113 170 233 545 450 487 66 58 516 – – 7 10 7 10 Obrigações de desmantelamento 6 8 179 174 185 182 188 236 45 49 233 285 PROVISÕES DI VERS AS 874 979 457 49 6 1, 331 1,475 TOTAL 897 1,00 4 457 49 6 1,35 4 1,500 1 172 2013 Tot al 2012 aj usta do 1 Obrigações de seguro Outras obrigações NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO 2013 Não corrent e 2012 aj usta do 1 ajustado d e a lt e ra çõ es r e t ro s p et iv as . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. As provisões para impostos incluem apenas outros i mpostos. As provisões para obri gaç ões de garantias e risc os de transaç ões em fase de acabam ento c om preen dem, fundam entalmen te, provisões para perdas previstas em transaç ões, para processos judiciais e para garantias e obri gações de garantias. As provisões para obrigaç ões de garantias dizem respeito, sobretudo, à Divisão de Engenharia e são utilizadas, em geral, num prazo de três an os. As provisões para obrigaç ões relativas a pessoal compreendem princi palmente provisões para regimes de trabalho a tem po parc ial pré-reform a, ausências rem un eradas, aniversários e salários e vencimentos ainda não pagos. A provisão para obrigaç ões relativas a regi mes de trabalho a tempo parcial pré-reform a é baseada em ac ordos c ontratuai s individuais. As obrigações de seguro n o ex erc ício de 2013 dizem respeito unicam ente à Priestley Dublin Reinsur ance Com pany Limited. As provisões para obrigações de desmantelamento estão registadas pelo montan te de liquidação atualizado, à data em que a uni dade de produç ão en tra em funcionamento. É reconhecido um item correspondente em ativos fixos tangíveis, sendo sujeito a depreciação. A provisão é reforçada ao longo da duração dos contratos subjacentes. Devi do à grande variedade de prazos residuais dos contratos, o prazo residual da provisão recai, principalmente, num intervalo entre um e vinte anos. As alterações das estim ati vas, quando estas implicam um a alteração nos pressupostos em term os de tendências de custo ou alterações nas taxas de juro futuras, são ajustadas pelo val or contabil ístico da unidade em questão, sem afetar o resul tado do exercício. O unwinding de juros aplicado a provisões diversas a longo prazo ascendeu a 6 milhões de euros (2012: 8 milhões de euros). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 93 M O V I M E N T O S E M O U TR A S P R O V I S Õ ES em milhões de € Em 01.01.2013 ajusta do 1 Utilização Liberação Adição Transferênci a Em 31.12.2013 25 –1 – 3 2 – 23 Obrigações de transações de entrega 220 –3 37 37 69 8 220 Obrigações de garantias e riscos de transações em fase de finalização 233 –10 68 46 61 – 170 Obrigações relat ivas a pessoal 545 –23 219 47 260 – 516 10 – – 3 – – 7 182 1 5 3 10 – 185 PROVI SÕES P ARA IMPOS TOS Obrigações de seguro Obrigações de desmantelamento Outras obrigações 285 –4 47 78 85 –8 233 PROVI SÕES DI VE RS AS 1,475 – 39 376 214 485 – 1, 331 TOTAL 1,500 – 40 376 217 487 – 1,35 4 1 2 173 Mudanç as na estrutura do G rupo2 ajustado d e a lt e ra çõ es r e tr o s pe t iv as s. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . Inclu indo diferença s ca m bia is. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [25] Dívida remunerada A dívida rem un erada compreende obrigações rem uneradas do Grupo Linde, anali sada com o segue: 94 DÍVIDA REMUNERADA Corrente Não corrent e A um an o em milhões de € 2013 Obrigações subordinadas Outras obrigações Papéis comerciais (CP) Empréstimos e descobertos bancário s Outro passivo financeiro DÍVIDA REMUNERADA BRUTA DÍVIDA REMUNERADA LÍQUIDA 174 NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO 1 2012 ajusta do 1 2013 Tot al Não superior a cinco anos 2012 ajusta do 1 2013 2012 aj ustado 1 2013 2012 aj ustado 1 – – – – 1,037 1,469 1,037 1,469 417 383 3,476 2,830 3,267 3,300 7,160 6,513 81 358 – – – – 81 358 643 605 208 1,260 248 79 1,099 1,944 20 – 171 – 9 297 200 297 1,161 1,346 3,855 4,090 4,561 5,145 9, 577 10, 581 Menos: Títulos Menos: Caixa e equivalentes de caixa Entre um a cinco anos 170 824 – – – – 170 824 1,178 1,284 – – – – 1,178 1,284 – 187 –762 3,855 4,090 4,561 5,145 8,229 8,473 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Em 31 de dezembro de 2013, existia uma relação de O G r up o Linde contratou Credit Support Annexes (CSAs) cobertura de justo valor entre obrigações subordinadas e com instituições bancárias a fim de minimizar o risco de outras obrigações, respetivamente nos montantes de 606 contraparte. milhões de euros e de 2,386 mil milhões de euros (2012: 735 justos mil milhões de euros e 2,539 mil milhões de euros, instrumentos derivados detidos pela Linde AG e p el a respetivamente). Se não se tivesse efetuado um ajustamento Li n de Fi n a n c e B. V. são c a uci on ad o s p or ga r an ti a s de valor contabilístico, devido às relações de cobertura de l íq ui da s n um a b a se r eg ul ar. O montante proveniente justo valor em circulação no final do ano, as quais tinham sido destes contratos é registado em e m p r é s t i m o s e acordadas, as obrigações subordinadas, no montante de d e s c o b e r t o s b a n c ári o s em dívida remunerada e 1,037 mil milhões de euros teriam sido 35 milhões inferior e ascende a 228 milhões de euros (2012: 121 milhões de as outras obrigações, no montante de 7,160 mil milhões de euros). Ao valo re s abri go d e st es p o sitivos e c o n tr a t o s , os n e g a ti v o s de euros teriam sido 56 milhões de euros inferiores. No total, a Nos ex ercícios de 2013 e 2012 não se veri fi caram dívida remunerada sofreu um aumento de 91 milhões de euros (2012: 197 mil milhões de euros), decorrente das incum pri m entos ou quebras no que diz respeito a empréstimos a pagar. relações de cobertura de justo valor. Entre outras obrigações, ex i sti am 529 milhões de As obrigações são analisadas como segue: euros numa relação de cobertura de fluxo de caixa em 31 de dezembro de 2013 (2012: 366 milhões de euros). 95 O BRIG AÇÕ E S CO M TAX A DE JURO FIX A Emissor Pra zo resi dual médio ponderado (em a nos) 2 Volume nominal na moeda correspondente (código ISO) Milhõe s de € Linde Finance B.V., Amsterdão/Linde AG, Munique , 5,947 5.06 4.0 Linde Finance B.V., Amsterdão GBP 750 m 944 5.13 6.9 Linde Finance B.V., Amsterdão/Linde AG, Munique USD 900 m 644 2.77 2.5 NOK 2,000 m 239 3.75 2.8 AUD 100 m 65 5.47 4.3 Linde aG, Munich Linde Finance B.V., Amsterdão TOTAL 1 2 3 5,925 m Taxa de juro e fe tiva mé dia ponde rada (e m %) 2 3 7,839 Inclu i ajusta mentos rela tiv os a tra nsa ções de co ber tura . As o brigaç ões su bor dina da s emitida s pela Linde sã o incluída s a penas até ao fina l do perí odo em que a Linde pode exerc er, pela prim eira vez, o seu direito de exerc er a opção de reembolso antecipa do da obrigaçã o. Ta xa de juro efetiva na moeda relev a nte. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 96 OBRIGAÇÕES CO M T AXA DE JUR O VARIÁV EL Milhões de € Linde Finance B.V., Amsterdão USD 290 m 211 4.00 0.90 Linde Finance B.V., Amsterdão AUD 150 m 97 1.63 3.40 50 4.39 0.80 Linde Finance B.V., Amsterdão 50 m 358 TOTAL 1 Prazo resi dual médio ponderado (em a nos) Taxa media ponderada do cupão (e m %) 1 Volume nominal na moeda corres pondent e (Código ISO) Emissor cupão atua l na moeda correspondent e. milhões de euros foi resgatado dentro do prazo previsto. Obrigações subordinadas Existe um direito de exercício de reembolso antecipado das obrigações subordinados, no montante de 700 milhões de euros e de 250 milhões de libras, emitidas em julho de 2006, as quais possuem data de maturidade final em 14 de julho de 2066 o vencimento. Este direito aplica-se a partir “Euro Commercial O Grupo Linde utiliza um Euro Commercial Paper de 14 de julho de 2016. Se não for exercido o direito de Programme (programa de papel comercial em euros) para financiamento de curto prazo. No reembolso antecipado até esta data, o cupão será remunerado a uma taxa de juro variável (+4.,25% Euribor a âmbito deste programa, os emissores são a Linde AG e a Linde Finance B.V., com uma três meses para o empréstimo obrigacionista em euros e garantia da Linde AG. O volume de programa é +4,125% L i b o r a tr ê s m e s e s p ar a o e m pr é s ti m o de 2 mil milhões de euros. Em 31 de dezembro o b ri g ac i on i s ta e m l i br a s e st er li n a s ). O direito de de 2013, não existiam papéis comerciais em exercício de reembolso antecipado ficará disponível, todos dívida ao abrigo deste programa. os trimestres, na data de vencimento para o pagamento de juros. O pagamento do c upão poderá ser suspenso em 175 Programa Papers” qualquer data de vencimento para o pagam ento de juros. Os pagam entos de cupão não ex ec utados serão considerados efetuados se o Gr upo Linde efetuar pagamen tos por títulos graduados pari passu (pertenc entes à mesm a emi ssão) ou títulos subordinados ou a Linde AG faz os pagamentos de dividen dos. A obri gação subordinada, no m ontante de 400 milhões de euros, emitida em julho de 2003 sem data de maturidade final, foi resgatada antecipadamente em julho de 2013, através do exercício de call option. Outras obrigações Em abril de 2013, Grupo col ocou com suc esso dua s novas emissões obrigacionistas: uma obrigação a dez anos com um cupão de 2,00% no val or de 650 milhões de euros e um a obrigação a cinco anos com um c upão de 1,50% no valor de 500 milhões de dólares. Ambas as obrigações foram emitidas ao abrigo do Programa de Emi ssão de Dívida de 10 mil milhões de euros e foram ambas utilizadas para refinanciar a parcela do empréstimo de aquisição para a compra da empresa norte-americana de cuidados domiciliares Lincare, que se encontrava ainda em dívida à data. Al ém di sso, a Linde Fi nanc e B.V. c ol oc ou em m ai o de 2013 um em présti m o obri gacionista c om um a taxa de juro vari ável a sei s anos, n o m on tan te de 15 0 mil hões de dól ares e um outro a seis anos com um cupão de 4,25% no montante de 100 milhões de dólares em junho de 2013. Am bos os empréstim os obrigacioni sta s são garanti dos pela Li nde AG. O emprésti mo obrigacionista em dól ares austral ianos foi convertido à sua data de emissão n um a dívi da em euros. Um empréstimo obrigacionista que se vencia em setembro de 2013, com um valor nominal de 216 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Empréstimos e descobertos bancários Em abril de 2013, a Linde conseguiu reembolsar integralmente o empréstimo em dólares norte-americanos contraído para a aquisição da Lincare em julho de 2012, m ediante um a operaç ão de refi nanci am ento de longo prazo através de obrigaç ões. Em julho de 2013, a Linde acordou ainda uma nova linha de crédito sindicado, disponível por um período de cinco anos, no valor de 2,5 mil milhões de euros, com duas opções de prorrogação do empréstimo, em ambos os casos por um ano (sujeito a acordo dos credores). A linha de crédito vem substituir o empréstimo, no montante de 2,5 mil milhões de euros, acordado em 2010, que não tinha sido integralmente utilizado. Na disponibilização desta linha de crédito esteve envolvido um consórcio constituído por trinta e três grandes bancos alemães e internacionais. Covenants financeiros O acordo relativo à concessão da l inha de crédito sindicada no m on tan te de 2,5 mil milhões de dólares não c ontém quaisquer c ondi cionalismos ou c onvénios financeiros. Os empréstimos e descobertos bancários da African Oxygen Limited incluem diversos covenants financeiros relativos a indicadores financeiros chave na African Oxygen Limited. Todos os covenants financeiros relacionados com a African Oxygen Limited foram cumpridos nos exercícios de 2013 e de 2012. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [26] Encargos financeiras Os encargos c om com locaç ões locações financ eiras são reem bolsados ao lon go do per íodo da locaç ão. À data do balanç o possuem os seguintes prazos residuais de locação: 97 ENCARG O S C O M L OC AÇ ÕE S FINANC EIR AS em milhões de € 31.12.2012 ajustado 1 31.12.2013 TOTAL DOS PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÕES (INVESTIMENTO BRUTO) 104 A um ano Entre um a cin co anos 30 38 Inferior a cin co anos 50 62 176 VALOR PRESENTE PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÕES NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO 128 2428 78 80 A um ano 22 24 Entre um a cinco anos 32 28 Infer ior a cin co anos 24 28 26 48 ENCARGOS COM JUROS INCLUÍDOS NOS PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÕES 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Os valores contabilísticos de ativos detidos em regime de locação financeira são registados, fundam entalmente, em ativos fixos intangíveis NOTA [ 15]. Estes ativos com preendem e q ui pa m en to de di stri b ui ç ã o, v e íc ul os e o utr os eq ui pa m en t o s. O s edifícios e outras construções e stã o i g ual m en te in c l uí do s n e s ta r ubri c a. Algun s dos contratos de locaç ão financ eira contêm c l á u sul a s r el a ti v a s a pr o r r o g a ç ã o, o pç õ e s de c o m pr a a j us t a m e n t o d e pr e ç o usuais no m ercado. ou de RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [27] F o r n e c e d o re s e contas a pagar, Outros passivos, Passivos por impostos sobre lucros 98 F O R N E C E D O R E S E O U T R A S C O N T A S A P A G A R Corrente M ont ant es em milhões de euros Percentagem de acabamento (POC) Outros Fornecedores e contas a pagar 2013 2013 2012 aj ustado 1 471 467 – – 471 467 2,629 2,339 2 6 2,631 2,345 3,100 2,80 6 2 6 3,102 2,812 191 207 13 18 204 225 Outros impostos 175 160 2 3 177 163 Se gurança social 56 57 1 1 57 58 Derivados com justos valores negativos 83 82 103 113 186 195 Contas de regularização IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A PAGAR TOTAL 528 520 281 362 809 882 1,033 1,026 400 497 1,433 1,52 3 624 82 3 – – 624 82 3 4,757 4,655 402 503 5,159 5,15 8 aju stado das alterações retrospetivas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Fornecedores por percentagem de acabam ento, no montante de 471 milhões de euros (2012: 467 milhões 177 Tot al 2012 aj ustado 1 Adiantamentos recebidos de clientes OUTROS PASSIVOS 1 2013 Não corrent e 2012 aj ustado 1 de euros) diz respeito a adiantamentos recebidos em contratos de construção, quando estes ul trapassam a fase de acabamento do contrato Imposto sobre o rendimento a pagar é registado como corrente, de acordo com o artigo 69, alínea b, da IAS 1, visto serem devidos com efeitos imediatos e por, em geral, a Linde não ter opção de diferimento. Em impostos sobre o rendimento a pagar divulgados estão montantes que não poderão vencer dentro de um prazo superior a doze meses após à data do balanço. Estão ainda incl uídos nesta rubric a impostos sobre o rendimento a pagar de períodos anteriores, decorrentes das inspeções fiscais externas em diversos países. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 NOT AS À D EM ONST RAÇ ÃO DA POS IÇ ÃO F INANC EIRA DO GRU PO OUTRAS INFORMAÇÕES < 149 OUTRAS INFORMAÇÕES 178 RELATÓ RIO DOS AUDITORES IN DEPENDENT ES > 2 29 [28]Planos de atribuição de ações Linde Performance Share Programme 2012 Foi deliberada em Assembleia Geral An ual da Linde AG, realizada no dia 4 de maio de 2012, a adoção de um programa de incentivos para os quadros superiores (Long Term Incentive Plan 2012-2012 LTIP), no âmbito do qual poderiam ser emi tidas até 4 milhões de opções ao longo de um período de cinco anos. Para este efeito, o capi tal emitido poderia ser aum entado até um montante de 10.24.000 euros, mediante a emissão de até 4 milhões de ações ao portador, com um valor nominal de 2,56 euros, sujei to ao cumpri mento de determinadas condições (capital autorizado condicional de 2012). 178 OUTRAS INFORMAÇÕES O LTIP 2012 tem com o objetivo i ncentivar e prom over a lealdade con tín ua ao Grupo Li nde por parte dos quadros da admi nistração da Linde AG e das suas em presas fili ais, na Al em anha e fora do seu território, mediante a atribuição de um a com ponente de rem un eração variável, sob a form a de ações, que irá funcionar como um incen tivo de longo prazo e que implica um el em ento de ri sco. As opções podem ser em itidas em tranches an uai s durante o período autorizado. Cada opção confere o direi to de adquirir uma ação da Linde AG ao preço de exercício, o qual é equivalente, para todos os casos, ao preço de emissão inicial, atualmente 2,56 euros por ação. A Linde AG poderá deci di r, a seu excl usivo critério, e a qual quer m om ento, até ao iníci o do período de exercício, que os direitos às opções poderão ser satisfei tos m edi ante a atribuição de ações próprias ou efetuando um pagam ento em dinheiro, ao invés de proceder à emi ssão de novas ações do capital autorizado con di cional para este efeito. O Performance Share Programme de 2012 foi concebido com o um acordo de pagam ento com base em ações, sendo a contrapartida financeira concedida sob a forma de instrumentos de capi tal próprio. Cada tranche individual poderá ser emitida num prazo de 16 semanas após a realização da Assembleia Geral Anual da Linde AG. As o p ç õ e s n ã o p o d e r ã o s er e x e r c i d a s a n t e s d o t er m o d o pr a z o d o p e r í o d o d e c ar ê n c i a. O período de carência tem início na data da emissão previamente definida e termina na data em que se completam quatro anos após a emissão dessas opções. Caso as opções venham a ser exercidas, o exercício deverá ter lugar durante um período de doze meses a contar do final do período de qualificação relevante (o período de exercício). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Objetivos de desempenho As opç ões só poderão ser exercidas se, e na m edida em que, os objetivos de desempenho forem alcançados. Os objeti vos de desempenh o para c ada uma das tranches indi vi duais de opç ões têm total para o aci oni sta da ação da Linde AG ul trapassar os por base movimen tos em (i) resultado por ação e (ii) retorno total no grupo de controlo (seguidamente descrito), durante o período entre relativo para o acionista. Em cada uma das tranches individuais de a data de emissão e a data de início do exercício. Se no grupo de controlo opções, é atribuída igual ponderação ao objetivo de desempenho de “resultado por ação” e ao objetivo de desem penh o “retorno total existir um a série ordenada de núm ero pares, considera-se como mediana a média dos dois valores centrais. O objetivo rel ativo ao aci onista”. val ores m edi anos de retorno total relativo para o aci onista de máximo para o objeti vo de desempenho “retorno total desempenh o, deverá ser alcançado um objetivo m ínimo para que as rel ati vo para o acionista” é alcançado se o retorno total para opções se tornem ex ercíveis e existe tam bém um objeti vo máximo. Se o objetivo máximo para um destes objeti vos de desem penho for o aci oni sta da aç ão da Linde AG se sit uar n o quartil superi or dos val ores de retorno total relativo para o alcançado, todas as opç ões relativas a esses objetivos de acionista no grupo de c ontrol o, durante o período entre a data de desempenh o passarão a ser ex ercívei s. emissão e a data de início do exercício. O retorno total relativo para o titular da ação da Linde AG compreende (i) o aumento ou a Objetivo de desempenho “Resultado por ação” diminuição absoluta no preço de uma ação da Linde AG face ao Para cada um destes objetivos Considera-se que o objetivo m ínimo do indicador de desem penho “Resultado por ação” foi alc anç ado se o resul tado por ação diluído da empresa, ajustado dos iten s não recorrentes para o exercício findo antes do final do prazo do período de carência, alcançar uma taxa de crescimento média c omposta (C AGR) de 6% face a resultado por ação diluído da empresa, ajustado dos itens não recorrentes para o exercício findo antes da data de emissão das opções. O objeti vo máxi m o para o indicador de desem penho de “Resultado por ação” con si dera-se c om o alc anç ado se o resultado por ação diluído da empresa, ajustado dos iten s não recorrentes para o exercício findo antes do final do prazo do período de carência, alcançar uma C AGR de, pelo menos, 11% face a resultado por ação diluído da empresa, ajustado dos itens não recorrentes para o exercíci o findo antes da data de emi ssão das opções. O cálc ulo para o objetivo de 179 O objetivo m ínimo para o objetivo de desempenho “retorno total relativo para o acionista” é al can ç ado se o retorn o desempenho “resultado por ação” é d e t er m i n a d o c om b a s e n o re s ul t a d o p o r aç ã o diluído da empresa, ajustado dos iten s n ão recorrentes, inscritos na certificação legal de contas do Grupo Linde do exercício em questão. Caso nesse exercício não se efetue qualquer ajustam ento dos itens não rec orrentes, o valor correspondente será resul tado por ação diluído registado n as dem onstraç ões financeiras do Grupo. Os i tens não rec orrentes são itens que, devido à sua natureza, frequência e/ou âm bito, poderão afetar negativam ente a possibi lidade de o valor de resul tado por ação diluído po der proporcionar um quadro inform ati vo da c apaci d ad e q ue o Grupo Linde possui para manter a sua rentabilidade no mercado de capitais. O a j u s t a m e n t o d e r e s u l t a d o p o r a ç ã o dil uído de itens n ão recorrentes tem por objetivo aumen tar a transparência rel ati vamente à capacidade de m anutenção de rentabilidade do Grupo. S e o o b j e t i v o m í n i m o f o r a t i n g i d o , p o d e r ã o s e r e x e r ci d as 1 2, 5 % d e to d as as o p ç õ e s d a t r an c h e e m qu es tã o . S e o o b jeti vo m áx i m o fo r ati n gi do , po d er ã o se r e x e r ci d as 50 % d e t o da s as o p ç õ e s d a t r an c h e e m q u e s t ã o , o u s e j a , todas as opç ões que depen dem deste objetivo de desempenho. Se o objetivo m ínimo for ultrapassado, mas o objetivo máximo não for atingido, o n úmero de opç ões que poderão ser exercidas será determinado numa base de linha reta e si tuar-seá entre 12,5% e 50% de todas as opções emitidas na m esma data de emissão, dependendo do âmbito em que o objetivo m ínimo é superado e da proximidade ao valor definido para o objetivo máximo. Caso este cálcul o não corresponda a um montante certo, a percentagem será arredondada à primeira casa deci mal. São apresen tados cál culos m ai s p o r m e n o r i z a d o s relativos a resultado por ação na NOTA [13] . O objetivo de desem penho “resultado por ação” não é considerado uma condição de desempenho de mercado, conforme definido pela IFRS 2. Objetivo de desempenho “retorno total relativo para o acionista” seu valor inicial e (ii) o dividendo por ação pago, acrescido do valor de quaisquer direitos legais de subscrição atribuíveis a uma ação da Linde AG (como resultado do aumento de capitais). Em cada um dos casos, o cálculo refere-se ao período compreendido entre (e inclusive) a data de emissão e o antepenúltimo dia de negociação bolsista no sistema Xetra (ou num sistema análogo) da Bolsa de Valores de Frankfurt, antes do prazo de exercício. A diminuição ou o aumento absoluto do preço da ação da Linde AG corresponde à diferença entre a média do preço de fecho das cotações do dia (ou preços equivalentes) das ações da Linde no sistema Xetra (ou num sistema análogo) da Bolsa de Valores de Frankfurt, ao longo do período compreendido entre (e inclusive) o 62º dia de negociação bolsista antes do prazo de exercício (o preço final) e o valor inicial. O valor inicial da ação usado para a determinação do retorno total relativo para o aci onista é a média dos preços de fecho das cotações do dia (ou preços equivalentes) das ações da Linde nos últimos 60 dias de negociação bolsista no sistema Xetra (ou num sistema análogo) da Bolsa de Valores de Frankfurt, antes da data de emissão dos direitos de subscrição. Para efeitos do LTIP 2012, o val or de um di reito legal de subscrição corresponde à m édi a pon derada por vol um e dos valores di ários de fec ho, durante o período de negociaç ão dos direitos de subscrição, no sistema Xetra (ou num sistema análogo) da Bolsa de Valores de Frankfurt. O grupo de c on trolo c om preende em presas c otadas no índice DAX-30 n a al tura, excetuan do a própria Linde. As em presas que sejam excl uídas ou incluídas no índice DAX-30 durante o período em que se baseia o cálculo para o retorno total rel ati vo para o acionista não são tom adas em consideração para efeitos do cálc ul o. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Para a determinaç ão do retorno total relati vo para o acionista das ações num grupo de controlo, a Linde poderá recorrer a dados fornecidos por uma empresa independente e reconhecida, fornecedora de dados financeiros. Se uma empresa no grupo de controlo negociar diferentes classes de ações ou ações com diferentes direitos de lucro na bolsa de valores, somente as partes que constituem a base para a determinação do valor do índice DAX-30 serão tomados em consideração. S e o o b j e t i v o m ínim o f or a tingi do, po derã o s er ex erci da s 1 2,5 % de to d a s a s o p ç õ e s d a tr an c h e e m q u e st ã o . S e o o b j e ti v o m áxim o f or ati ngido, po d erão ser ex e r ci d as 5 0 % de t o d a s a s o p ç õ e s d a t r a n c h e e m q u e s t ã o , o u s e j a , todas as opções que dependem deste objetivo de desem penho. Se o objetivo mínimo for ultrapassado, mas o objetivo m áxi mo não for ati ngido, o núm ero de opções que poderão ser exercidas será determinado numa base de li nha reta e situar-se-á entre 12,5% e 50% de todas as opções emitidas n a m esm a data de emissão, dependendo do âmbito em que o objetivo mínimo é superado e da proximidade ao valor defi nido para o objetivo máximo. Caso este cálc ulo não corresponder a um montante certo, a percentagem será arredondada à primeira casa decimal. O objetivo “retorno total relativo para o acionista” é considerado uma condição de desem penho com base no merc ado, conforme definido pela IFR S 2, e encontra-se i ncluído no apreçamento da 179 opção. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 De acordo com a IFR S 2 – Pagamento com Base em Ações, o valor total das opções de ações concedi das à O período de permanência médio no LTIP 2012 é de 36 meses (2012: 43 meses). O preço de exercício para todas administração é determ inado, à data da emissão, as tranches do LTIP 2012 é de 2,56 euros. segundo um model o de apreçam en to de opções. O O cálculo da despesa é baseado no justo valor das valor total das opções de ações, à data da emi ssão, é opções emi tidas, utili zando um a sim ulação de Monte imputado a gastos com pessoal ao longo do período d e Carlo para o cálculo do justo valor. Foram utili zados os tempo em que o em pregado presta serviço na em presa. seguintes parâm etros de m ensuração: Este período é, em geral, igual ao período de carência. O restante val or é reconhecido diretamen te em capital 10 0 M O DELO DE SIMU LAÇÃO DE MO NTE C AR LO – L TIP 2012 próprio (reservas de capital). Os m ovimentos registados n as opções de ações em circulação são di vulgados n o quadro abaixo: 99 OPÇÕES – L O N G T E R M I N C E N T I V E P L A N D E 2 0 1 2 Dat a da valorimetria 1ª tra nc he 2012 2ª tranche 2013 02.07. 2012 03.06.2013 22.54 21.08 0.44 0.36 2.50 2.50 Vo lat ilidad e d a ação esperada LTIP – Número de opções (em %) Taxa de juro sem risco (e m %) Em 1 jan. 2012 – concedidas Rend iment o d e d ivid endo s 410,154 exercidas perdidas 180 Valor Linde 3,954 extintas OUTRAS INFORMAÇÕES esperado (em %) – inicial da ação 120.60 147.85 (em €) – Em 31 dez. 2012/1 jan. 2013 Preço de exercício (em €) 2.56 Número de participantes 1,001 2.56 1,020 406,200 das quais exercíveis em 31 dez. 2012 A m edi da da volatilidade usada nos modelos de – apreçam ento de opções tem por base a volatilidade concedidas 343,200 exercidas histórica implícita do preço das ações, tendo em conta a vida – perdidas contratual remanescente da opção. 15,435 extintas – 733,965 Em 31 dez. 2013 das quais exercíveis em 31 dez. 2012 101 O PÇÕ ES PO R HURDLE – – L O N G T E R M I N C E N T I V E P L A N D E 2012 Preço da opção em € 1ª tra nche 2012 Resultado por ação 106.74 Retorno total relativo para o acionista 52.31 TOTAL Ponde ração em % Just o valor em € 50 53.37 Probabilidade em % Valor calculado em 31.12. em € 40 21.35 50 26.16 26.16 100 79.53 47.51 2ª tranc he 2013 Resultado por ação Retorno total relativo para o acionista 131.42 50 65.71 67.75 50 33.88 33.88 100 99.59 60.16 TOTAL A medida da volatili dade usada nos m odelos de apreçam ento de opções tem por base a volatili dad e histórica do preço das ações da Linde. A volatili dad e esperada é calculada com base nos valores históricos registados nos três anos anteriores à data de emissão da s opções. A probabilidade de o objeti vo de desempenh o “resultado por ação” ser alcançado é tom ada em conta para o cál culo das opções que poderão ser exercidas no futuro, não ten do esta probabilidade sofrido qual quer al teraçã o no ex ercício de 2013 face a 2012. 40 26.28 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Investimento pessoal, ações equivalentes Uma das condições prévias para a participação no LTIP 2012 para os quadros de Band 5, ou acima, pertenc entes à estrutura de administração interna, poderem participar no pl an o de Band 5, ou acima, contem pla o investimen to pessoal obrigatório em aç ões da em presa, n o início de c ada tranche do regim e. No c aso de m embros O efeito do reconhecimento despesa sobre o rédito na demonstração de resultados do Grupo Linde é apresentado no quadro segui nte. Foi reconh eci do um montan te idêntico em reservas de capital. 103 cada membro do Conselho de Administração deve comprar, enquanto investimento pessoal, é defini do pel o Conselho de Supervisão. Para GA STO S C O M PESSOA L – LO NG TERM I NCENTIV E PLAN D E do Conselho de Adm ini straç ão Exec uti vo, o número de ações que em milhões de € TOTAL 2012 2013 2012 9 3 outros quadros executivos de Band 5, ou superior, da Linde com pete ao Conselho de Administração Executivo determinar o número de ações que cada quadro executivo deverá adquirir. Por c ada ação adquirida por um quadro no âmbito deste programa, enquanto Linde 2007 investimento pessoal, e detida relativamente a cada tranche ao longo Foi deli berada n a A ssem bl ei a G eral An ua l d a Li n d e AG , re al i zad a a 5 de junh o d e 2007, a adoção de um de todo o período de carência para as opções, será concedi da uma ação equival ente da Linde AG no final do período de qualificação, sem custos acrescidos para o quadro. No entanto, é permitido à Linde efetuar um pagamento em dinheiro por contrapartida à concessão de Share Programme programa de direitos sobre ações para os quadros da administração (Linde Performance Share Programme 2007 – LTIP 2007), no âmbito do qual poderiam ser ações equivalentes. As condições que se aplicam à concessão de emitidas até 3,5 milhões de opção ao longo de um ações equivalentes incluem: u m i n v e s t i m e n t o p e s s o a l e m período de cinco anos. aç õ e s da Lin de no O LTIP 2012 tem com o objetivo proporcion ar a todos sem os quadros de gestão da Linde a nível m undi al q u a i s q u e r r e s t r i ç õ e s d e t a i s a ç õ e s d ur a n t e o p e r í o d o d e c a r ên c i a da tr an c h e c or r e s p on d en te , ex c e t o e m c a s o d e critéri os d e desem pen ho pertin en te s e incentivar e promover a lealdade dos quadros superiores a longo c e s s aç ã o d e f u nç õ e s o u d e r e sc i sã o d e c on tr a t o de tr a b al h o d o p ar t i c i pan t e d o pr o gr am a, an t es d o fi n al d o prazo. p er ío d o d e c ar ênci a (c as o s e sp ec iais ), ca so em num a base an ual, de ações da Linde, c ada um a del as com um prazo máximo de três anos, dois meses e duas pro gr am a , 181 Perform ance a pl ic arã o con trato no po r m om en to regr as de AG p art e adequa do, di fer e n t e s, pr e staç ã o do de a par tici pan te a d etenç ão ex ist ê nci a serviç o s o u de de se um em pr e go Aos quadros são atribuídas opções de subscrição, sem anas. Compete ao Conselho de Supervi são c el e br a d o c om o p a r ti c i pa n t e d o p r o gr a m a n o fi n al do determinar a atribuiç ão de opções aos membros do p er ío d o d e c ar ên c ia , em r el aç ã o a o q ual n ã o ten h a si do e f e t u a d o q u a l q u e r a v i s o . O s q u a d r o s d e B a n d 4, d a Con sel h o d e Admi ni str aç ão Ex ec uti vo da Li n de AG, e str utur a d e g e s tã o in t ern a d a Li n d e p o d em e fe tua r um respon sável pel a determinação dos quadros no program a e pelo n úmero de opç ões a ser emitido. As i n v e s t i m e n t o p e s s o a l v o l un t á r i o e m a ç õ e s d a L i n d e A G e ser-l he s- ão at r i b u íd a s as c orr e sp on d en te s aç õ e s e q ui v a l e n t e s , s u j e i t o à s c o n d i ç õ e s a c i m a m e n c i o n a d a s . O justo valor do direito a um a ação equivalente na primeira tranche (2012) é de 109,26 euros. O justo valor do direi to a um a ação equivalente na segunda tranche (2013) é de 133,95 euros. 102 A Ç Õ ES EQ U IV ALENT ES – LONG TERM INCENTIV E PLAN 2012 LTIP – Número de ações equiv alent es Em 1 jan. 2012 – conced idas 36,408 ext intas perdidas atribuídas – 26 – sen d o o Con sel ho de Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo opç ões relativas a este programa foram c onc edidas pel a última vez em 2011. Cada opç ão confere o direito de adquirir uma ação da Linde AG ao preço de exercício, o qual é equivalente, para todos os casos, ao preço mais bai xo de emissão, atualmente de 2,56 euros por ação. A Linde AG poderá dec idi r, a seu exclusivo critério, e a qualquer mom ento, até o i nício do período de ex erc ício, dar c umprimento aos direitos de opções dos seus titulares, m ediante a atribuição de ações próprias ou efetuando um pagamento em di nhei ro, em vez de proc eder à emissão de novas ações do c api tal condicionalmente autorizado para este efeito. Esta decisão permite um a maior flexibilidade no ex erc ício de opç ões. O Linde Performance Share Programme de 2007 foi concebido Em 31 dez. 2012/1 jan. 2013 concedidas 36, 382 como um acordo de pagamento com base em ações, 29,929 sen do a contrapartida financeira concedida sob a forma extintas – perdidas 26 atribuídas – de instrum entos de capital próprio. Poderá fazer senti do, em termos económicos, recorrer à utilização de ações própri as, sempre que estas estejam di sponíveis, ao invés de proc eder a Em 31 dez. 2013 66, 285 aum entos de capi tal ou de efetuar pagam entos em num erário. A decisão de como os direitos às opções serão cum pridos, em c ada caso, será tom ada pelos órgãos executivos c ompetentes da empresa. A em presa pretende dar cum prim ento aos direi tos das opç ões no futuro, mediante a emi ssão de novas ações, à RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 sem elhança do que ac ontec eu em 2013. O exercício das opções está sujeito ao cumprimento de determinadas condições. Em primeiro lugar, as condições de opção preveem um período de carência (período de direito à atribuiç ão) de três anos, a partir da sua data de emissão. No final deste período, as opções poderão ser exercidas num prazo de quatro semanas, desde que o participante do plano possua um contrato de prestação de serviç os ou de trabalho, c el ebrado com a Li nde AG ou com um a das empresas do Grupo, e que o mesm o não tenha sido resc indido. Poderá, no entanto, estabelec er-se um a exceção às regras supracitadas, em casos especiais, em que um dos participantes deste program a saia prem aturamen te da empresa. Em determinadas condições, o período de ex ercício poderá ser reduzido e o período de aquisição poderá ser prorrogado, embora o prazo das tranches individuais não possa exceder o prazo máximo de três anos, doi s meses e duas sem anas. As opções numa tranche só poderão ser exercidas no final do prazo de direito à aquisição, se e em função de, os objetivos de desempenho estabelecidos forem cumpridos. Um objetivo de desempenho pode ser cumprido independentemente de outros objetivos de desempenho terem sido cumpridos. A definição dos três objetivos de desempenho contempla objetivos mínimos e objetivos máximos, o cumprimento dos quais traduz-se num número diferente de opções exercíveis na tranche. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 incluído no apreçam ento da opção. Objetivo de desempenho “resultado por ação ajustado” Para o objetivo de desempenho “resul tado por ação ajustado” aplica-se um a percentagem de ponderação de 40%. Considera-se que o objetivo mínim o é atingido se o resultado por ação diluído ajustado alcançar uma taxa de crescim ento média composta (C AGR) de 7%, durante o período de direito à aquisição. O objetivo m áxi m o consi dera-se atin gi do se for alcan çada uma C AGR de 12%. S e o ob jetiv o míni mo for atin gi do, po der ã o s er ex er c i das 10% da s o pç õe s n um a t ran ch e, e a tin gi do, poderão se o o bjetiv o ser m áxi m o exercidas for 40% das o p ç õ e s n u m a t r a n c h e . Se a CAGR se situar entre estes objetivos estabel ecidos, o núm ero de opções que poderão ser exercidas será determinado numa base d e linha reta e situar-se- á entre estas duas taxas de percentagem. São apresentados cálculos m ai s p o r m e n o r i z a d o s relativos a “resul tado por ação ajustado” na NOTA [40 ]. O objeti vo de desem penh o “resultado por ação ajustado” não é considerado um a condição de desem penh o de m ercado, conform e definido pela IFRS 2. Objetivo de desempenho “retorno total absoluto para o acionista” Para o objetivo de desempenho “retorno total absoluto para o acioni sta” aplica-se uma percentagem de ponderação de 30%. Con sidera-se que o objetivo mínimo é atingido se o retorno total para o acionista alcançar 20% sobre o valor inicial, duran te o período de direito à aquisição. O objetivo m áxim o con sidera- se atin gi do se o retorno total para o acionista alcançar os 40% sobre o valor inicial, durante o período de direito à aquisição. S e o o b j e t i v o m í n i m o f o r a t i n g i d o , poderão se r ex ercidas 7,5% das opções n um a tr an c he e se o ob jet i vo m áxi m o for a tin gi do, poderão ser exercidas 30% das o p ç õ e s n u m a t r a n c h e . S e retorno total para o acionista se situar en tre estes objetivos estabelecidos, o núm ero de opções que poderão ser exerci das será determinado n uma base de linha reta e situar-se-á entre estas duas taxas de percentagem. O primeiro componente do retorno total para o acionista, ao longo de um período de três anos, é a alteração que se registar no preço de ação da Linde AG durante o período de direito à aquisição, o qual é determinado mediante a comparação entre o preço médio de fecho das ações da Linde ao longo dos últimos 20 dias de negociação bolsista no sistema Xetra da Bolsa de Valores de Frankfurt, antes da data de emissão das opções na tranche respetiva, e o preço médio de fecho das ações da Linde ao longo dos últimos 20 dias de negociação bolsista no sistema Xetra, antes e incluindo o antepenúltimo dia de negociação bolsista antes do período de exercício. Os outros com ponentes do retorno total para o acionista são os divi dendos pagos e o valor de quaisquer direitos legai s de subscrição rel ati vos às ações (como, por exemplo, decorrentes de aumentos de capi tal). O objetivo “retorno total absol uto para o acionista” é consi derado um a condição de desempenho com base n o mercado, conform e definido pela IFRS 2, e encontra- se RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 capital). Objetivo de desempenho “retorno total relativo para o acionista” Os m ovim entos nas opções emitidas ao abrigo do Long Term Incentive Plan 2007 são analisados como segue: Para o objetivo de desempenho “retorno total relativo para o acioni sta” aplica-se uma percentagem de ponderação de 30%. O objetivo m íni mo é alcanç ado, se o retorn o total rel ati vo para o aci oni sta da ação da Li n de AG ul trapassar os val ores m edi an os de grupo de controlo (índice DAX-30) durante o período de direito do exercício.O objetivo m áximo para o objeti vo de desem penho é atingido, se o retorn o total rel ati vo para o ti tul ar da ação da Li nde AG se si tuar n o quartil superi or dos valores do grupo de controlo (índice DAX30) durante o período de direito de exercício. S e o o b j e t i v o m í n i m o f o r a tin gido, po derã o ser exercid a s 7,5 % da s o pçõe s n u m a tr an c h e e se o o b j e ti vo m áx i m o f o r ati n g i d o , p oder ã o s er ex er c i das 3 0 % d as opç õ es n um a tr an c h e . Se o retorno total relati vo para o acionista se situar entre estes objetivos estabelecidos, o n úmero de opções que poderão ser exercidas será determi nado num a base de linha reta e situar-se-á entre estas duas taxas de percentagem. Para o cálculo do retorno total para o acioni sta, aplicam -se as mesmas observações a respeito do objeti vo de desem penho “retorno total absol uto para o acioni sta”. O “retorno total relativo para o acioni sta” é con siderado um a condição de desem penho com base no mercado, conforme definido pela IFRS 2, e encontra-se incluído no apreçam ento. De acordo com a IFRS 2 – Pagamento com base em Ações, o valor 182 OUTRAS INFORMAÇÕES total das opções de ações concedidas à administração é determ inado à data da emissão, segun do um m odelo de 104 apreçam en to de opções. O valor total das opções de ações à data OPÇ ÕE S – L O N G TE R M INC E NT I V E P L AN 2 007 da emissão é imputado a gastos com pessoal ao longo do período LTIP – Número de tem po em que o em pregado presta serviço na em presa. Este período é, em geral, i gual ao período de carência. O restante valor é reconhecido diretam ente em capital próprio (reservas de de opções em 1 Jan. 2012 concedidas 1,568,770 – exercidas 629,403 perdidas 72,776 extintas – em 31 dez. 2012/1 Jan. 2013 das quais exercíveis em 31 dez. 2012 concedidas exercidas perdidas extintas em 31 Dez. 2013 das quais exercíveis em 31 dez. 2013 866, 591 – – 423,536 58,045 – 385,010 – RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Em 2013, foram exercidas 423.536 opções na tranche de 2010, o que aumentou o capital subscrito em 1 milhão de euros (2012: 1 milhão de euros). O período m édi o de perm an ênci a n o LTIP 2007 é de sei s m eses (2012: on ze m eses). O preço de exercíci o para todas as tranches do LTIP 2007 é de 2,56 e uros. O preço m édi o das ações quando as opções da tranch e de 201 0 foram ex erci das si tuava -se nos 143,36 e uros. O cál culo da despesa é baseado no justo valor das opções emiti das, utilizando um a sim ulação de M on te Carlo para o cálculo do justo valor. Foram utilizados os segui ntes parâm etros de m en suração: 105 MO DEL O D E SI MU LAÇà O DE MO N TE CARLO – LTIP 1ª tranc he 2007 2ª tra nc he 20 08 3ª tranch e 2009 4ª tranch e 2010 5ª tranche 2011 02.0 8.20 07 05.0 6.2008 20.05.200 9 01.06.2010 01.06.2011 20.26 22.58 34.60 35.27 34.06 Taxa de juro sem risco (e m %) 4.31 4.28 1.88 0.85 1.89 Rend iment o d e d ivid endo s esperad o s (e m %) 1.90 1.90 3.10 2.50 2.50 Dat a de valorimetria Vo lat ilidad e d a ação esperada (e m %) Valor inicial da ação da Linde (em €) 183 20 07 88.45 96.10 59.75 84.54 116.45 Preço d e exercício (em €) 2.56 2.56 2.56 2.56 2.56 Número de participantes 840 871 862 868 915 A m edida da volatili dade usada nos model os de apreçam ento de opções tem por base a volatilidade histórica implícita do preço das ações, tendo em conta a vida contratual remanescente destas opções. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 106 OPÇÕ ES PO R HURD LE DE EX ERCÍC IO – LONG TERM INC ENTIV E PLAN DE 2007 Preço d a opção em € Ponde ração Just o valor em % em € Valor calculado em 31.12. Probabilidade em % em € 1ª tranche 2007 Resultado por ação ajustados 81.30 40 32.52 Retorno total absoluto para o acionista 36.34 30 10.90 Retorno total relativo para o acionista 43.69 TOTAL – – 10.90 30 13.11 13.11 100 56.53 24.01 2ª tranche 2008 Resultado por ação ajustados 88.52 40 35.41 Retorno total absoluto para o acionista 41.27 30 12.38 12.38 Retorno total relativo para o acionista 46.85 30 14.06 14.06 100 61.85 59.87 TOTAL 94 33.43 3ª tranche 2009 Resultado por ação ajustados 52.10 40 20.84 Retorno total absoluto para o acionista 26.38 30 7.91 7.91 Retorno total relativo para o acionista 30.93 30 9.28 9.28 100 38.03 38.03 TOTAL 100 20.84 184 OUTRAS INFORMAÇÕES 4ª tranche 2010 Resultado por ação ajustados 79.64 40 31.86 Retorno total absoluto para o acionista 38.85 30 11.66 11.66 Retorno total relativo para o acionista 46.78 30 14.03 14.03 100 57.55 57.55 TOTAL 100 31.86 5ª tranche 2011 Resultado por ação ajustados 105.72 40 42.29 Retorno total absoluto para o acionista 52.57 30 15.77 15.77 Retorno total relativo para o acionista 61.17 30 18.35 18.35 100 76.41 34.12 TOTAL A probabilidade do objetivo de desempenho “resultado por G ASTO S C O M P ESSO AL ação ajustado” ser alcançado, é levado em linha de conta para o cálculo das opções que serão exercidas no futuro. Em PR O GRA MM E DE 2013, a probabilidade do objetivo de desempenh o “resultado por ação ajustado” ser alcançado, relativam en te à qui nta tranch e do LTIP de 200 7 (imputado n o exercício de 2011), foi ajustada de 40% para 0%, o que se refletiu num im pacto positivo de 4 mil milhões de euros nos resultados do exercício de 2013 e que foram reconheci dos em custos funcionai s. À exceção desta situação, não se registaram alterações decorrentes do exercício do ano anterior no val or da s opções por hurdle de exercício. A m edida da volatilidade usada nos modelos de apreçam ento de opções tem por base a vol atili dad e histórica do preço das ações da Linde. A vol atili dad e esperada é calculada com base nos valores históricos registados nos três anos anteri ores à data de emissã o das opções. O efeito do reconhecimento da despesa sobre o rédito na dem onstração de resultados do Grupo Linde é apresentado no quadro seguinte. Foi reconh ecido um montante i dêntico nas reservas de capital. e m milh ões de € TOTAL – – – LI NDE MA NAG EME NT I NC ENT IV O 2007 2013 2012 4 19 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Linde Management Incentive Programme de 2002 Foi deli berado na A s sem bl ei a Ge ral An ua l da Li n de AG , reali za da a 14 de m ai o de 2002, proceder à adoção de um programa de opção de compra de ações para a administração (Linde Management Incentive Programme 2002 – MIP 2002), no âmbito do qual se poderiam emitir até 6 milhões de direitos de subscrição. O Linde Management Incentive Programme 2002 espirou no exercício de 2006. As opç ões rel ativas a este program a foram exercidas pela úl tima vez em dezem bro de 2012 Este program a de opç ão de aç ões tinha por objetivo proporcionar aos quadros ex ec utivos da Linde a possibili dade de parti ciparem nos de aum en tos de preç os das ações da Linde, contribuindo assim para aum entar o val or da em presa. Aos participantes do program a eram c onc edidas opç ões de subscrição das ações da Linde, cada um a delas com um prazo de sete anos. Competia ao Conselh o de S upervi são determinar a atribuição dos direitos de subscrição aos m em bros do Con sel h o de Admi ni straç ão Ex ecuti vo da Lin de A G. Para outros quadros executivos era da responsabilidade do Conselho de Administração Executi vo, com a aprovação do Consel ho de Supervisão, determinar o núm ero de opções a emitir. As opç ões conferem o direito a subscrever aç ões da Linde AG ao preç o de exercíci o. O preço de ex erc ício para a aquisi ção de n ovas aç ões da Linde AG é de 120% do preço de base. O preç o base é o preç o médio de fecho das ações da Linde no sistema Xetra da Bolsa de Val ores de Frank furt Stoc k Exchange, ao longo de um mínimo de ci nco dias antes da data de emissão das opções. A fixação do preço de ex ercício cum pre igualmen te o requi sito legal para um objetivo de desempenho indexado ao aum en to no preç o das ações da em presa. Só faz sentido, em termos económicos, exercer a opção se o preço da ação for superior ao preço de exercício. O estabeleci mento de um objetivo de desempenho de um aumento de 20% no preço das ações c ontribui m ais estrei tamen te para o alinhamento da m otivação dos participantes no programa de opção de ações com os interesses dos acionistas, os quais proc uram alcançar um aum ento de valor a médio prazo da empresa. As condições de opç ão preveem um período de quali ficação para as opções de ações de dois an os a partir da sua data de emissão. No final deste período, as opç ões podem ser ex ercidas ao lon go de todo o prazo da opç ão, ou seja, durante os cinco anos após o termo do período de qualificação, com excl usão de quaisquer períodos bloqueados. Os períodos bloqueados são os períodos com preendidos entre as três seman as antes e os dois dias após as datas relativas à prestação de contas da em presa, e entre as duas últimas sem anas antes do final do ex ercício e os dois dias após a divulgação dos resul tados an uais, e entre as 14 seman as anteriores e o terceiro dia útil após a Assem bleia Geral An ual. A fim de dar cumprimento aos direitos de opção dos titulares, a Linde AG poderá deci dir atri buir as suas próprias aç ões que rec om prou no m ercado ou emitir novas ações do c apital autorizado c ondicional para este efeito ou, alternativam en te, atribuir novas aç ões, efetuar um pagam en to em num erário por opção, o qual c orresponde à diferença entre o preço de ex ercício e o preço de fecho das ações da Linde n a Xetra, à data do ex ercício. Estas decisões permitem uma maior flexibili dade no exerc ício dos di reitos de subscrição. Poderá fazer sentido, em termos económicos, recorrer à utilização de aç ões próprias, sempre disponíveis, aum entos ao de que estas estejam invés de proceder capital ou de a efetuar pagamentos em num erário. A decisão de como os direitos às opções serão c umpridos, em cada caso, será tomada pelos órgãos exec utivos competentes da em presa e orientada, úni ca e exclusi vamente, pelos interesses dos acionistas e da em presa. Para as opções de ações emitidas aos mem bros do Conselho de Administração Exec utivo, está prevista a possibilidade de o Conselho de Supervisão, c om efeitos a partir da tranche de 2004, poder decidir restringi r o exercício das opções, na eventualidade de ocorrerem movimentos imprevistos excecionais no preço das aç ões da Linde. Tal não foi o caso nos ex ercícios de 2012 e de 2011. A participação no Linde Management Incentive Programme de 2002 não exige qualquer investimento de ordem pessoal por partes dos quadros executivos com direito a opções. Trata-se, antes, de um componente adicional do seu pacote remuneratório. De acordo com a IFRS 2 – Pagamento com Base em Ações, o valor total das opções de ações concedidas à administração é determinado à data da emissão, segundo um modelo de apreçamento de opções. O valor total das opções de ações à data da emissão é imputado a gastos com pessoal ao longo do período de tempo em que o empregado presta serviço na empresa. Este período é, em geral, igual ao período de carência. O restante valor é reconhecido diretamente em capital próprio (reservas de capital). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 107 Os movimentos registados nas opções emitidas no âmbito do Linde Management Incentive Programme d e 2002 são analisados como OPÇÕ ES – LI NDE MA NAGEMENT I NC ENTIV E 2002 PRO GRA MME D E segue: Preço médio do exercício em € Número de opções EM 1 JAN. 2012 756,535 concedidas – exercidas 690,535 perdidas 66,000 2012/1 JAN . 2013 das quais exercíveis em 31 dez. 2012 EM 31 D E Z . 79.68 – ext intas EM 31 D E Z . 79.45 – 2013 – – 77.03 – 79.45 – – – As opções ao abrigo deste programa foram exercidas pela última vez durante o exercício de 2012. Em 2012 foram exercidas 690.535 opções, o que contribuiu, naquele ano, para um aumento de capital subscrito, no montante de 2 milhões de euros, e para um aumento de 53 milhões de euros nas reservas de capital. 185 O cálculo da despesa é determinado com base no justo valor dos direitos de subscrição emitidos, mediante a aplicação do modelo de Black-Scholes. Em 2012, o preço médio das ações à data do exercício das opções situavase nos 124,19 euros. No mesmo ano, o intervalo de preços de exercício das opções exercíveis à data do balanço cifrou-se entre os 64,88 euros e os 81,76 euros. A medida da volatilidade usada nos m odelos de apreç am ento de opç ões tem por base a volatilidade histórica implícita do preço das ações, tendo em conta a vida contratual remanescente das opções. Tal como em 2012, o Management Incentive Programme da Linde não teve qualquer repercussão sobre os resultados em 2013. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [29] Instrumentos financeiros No quadro seguinte são apresentados os justos valore s de instrum en tos financeiros por categoria, incluindo um a com paração dos justos valores dos instrum ento s financeiros com os valores contabilísticos respetivos. 108 ATIV OS FINANCEIROS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Instrumentos financeiros Justo valor Valor contabilístico Caixa e equivalentes de caixa montantes em milhões de € Participações financeiras e títulos ao justo valor 228 – 20 – 381 – 2,371 – Contas a receber da percentagem de acabamento de contratos 421 – Derivados com justos valores positivos 455 – Contas a receber e ativos diversos 762 – Caixa e equ ivalentes de caixa 1,178 1,178 TOTAL 5,816 1,178 Participações financeiras e títulos ao custo amortizado Contas a receber de locações financeiras 186 OUTRAS INFORMAÇÕES Clientes e outras dívidas a receber 109 PAS SIV OS F INA NCEI RO S EM 31 DE DEZEMBRO DE 201 3 montantes em milhões de € Dívida remunerada Encargos com locações financeiras Credores e outras dívidas a pagar Derivados com justos valores negativos Dívidas diversas TOTAL RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Instrument os financeiros Valores do balanço Valor contabilístico Empréstimos concedidos e contas a receber Ativos f inanceiros detidos at é à maturidade D eriva dos design ados como instrumentos de cob ertura Derivados híbridos Ativos financeiros disponíveis para venda Tot al Instrument os financeiros f ora do âmbit o da IAS 39 Tot al – – – – 228 228 – 7 13 – – – 20 – 20 – – – – – – 327 327 2,371 – – – – 2,371 – 2,371 421 – – – – 421 – 421 – – 74 381 – 455 – 455 346 – – – – 346 416 762 – – – – – 1,178 – 1,178 3,145 13 74 381 228 5,019 743 5,762 7 8 1 Instrumentos financeiros Justo v alor 228 Valores do balanço Valor contabilístico Passivos financeiros ao custo amortizado 9,935 Derivados híbridos Derivad os designad os como instrumentos de co ber tur a 9,577 – – 78 – – 2,631 2,631 – Instrumentos financeiros f ora do âmbit o da IA S 39 Total Total 9,577 – 9,577 – – 78 78 – 2,631 – 2,631 186 – 59 127 186 – 186 809 639 – – 639 170 809 13,639 12,847 59 127 13,033 248 13,281 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 110 ATIV OS FINANCEIROS EM 31 D E DEZ EMBRO DE 2 012 A JU STADO 1 Instrumentos financeiros Justo valor Valor contabilístico Caixa e equivalentes de caixa montantes em milhões de € Participações financeiras e títulos ao justo valor 864 – 33 – 554 – 2,431 – Contas a receber da percentagem de acabamento de contratos 222 – Derivados com justos valores positivos 301 – Contas a receber e ativos diversos 780 – Caixa e equ ivalentes de caixa 1,284 1,284 TOTAL 6,469 1,284 Participações financeiras e títulos ao custo amortizado Contas a receber de locações financeiras Clientes e outras dívidas a receber 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 188 OUTRAS INFORMAÇÕES 112 PASSIV OS F INANCEIROS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2 012 A JUS TA DO 1 montantes em milhões de € Dívida remunerada Encargos com locações financeiras Credores e outras dívidas a pagar Derivados com justos valores negativos Dívidas diversas TOTAL 1 Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, nov as ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Instrument os financeiros Valor do balanço Valor contabilístico Emprést imos concedidos e contas a receber At ivos financeiros detidos at é à maturidade Derivados híbridos D erivados desig nados como instrumentos de cob ertura Ativos financeir os disponíveis par a venda Total Instrumentos financeiros f ora do âmbit o da IA S 39 Total 864 – – – – 864 864 – 20 13 – – – 33 – 33 – – – – – – 440 440 2,431 – – – – 2,431 – 2,431 222 – – – – 222 – 222 – – 31 270 – 301 – 301 324 – – – – 324 456 780 – – – – – 1,284 – 1,284 2,9 97 13 31 270 864 5,459 896 6,355 Instrumentos financeiros Justo v alor Passivos f inanceiros ao custo amortizado 9 8 1 Valor do balanço Valor contabilístico 11,203 Derivad os designad os como instrumentos de co ber tur a Derivados híbridos Total Instrumentos financeiros f ora do âmbit o da IA S 39 Total 10,581 – 10,581 10,581 – – 80 – – – – 80 80 2,345 2,345 – – 2,345 – 2,345 195 – 62 133 195 – 195 882 745 – – 745 137 882 14,705 13,671 62 133 13,86 6 217 14,083 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O justo val or dos i nstrum entos fi nanceiros é determinado, de um a form a geral, uti lizando preço s Todos os outros instrumentos financeiros derivados são mensurados com base na atualização dos fluxos de caixa cotados em bolsa. Se estes preços bolsi stas nã o esperados, segundo o método do valor presente líquido. esti verem disponíveis, o valor justo é determ inad o Dentro da medida do possível, os parâmetros de entrada que utilizan do os usuai s m étodos de m ensuração d o se utilizam nestes modelos são os preços de mercado mercado, com observáveis relevantes e as taxas de juro à data do balanço, base em parâm etros de m ercad o específicos para o instrum ento. obtidos junto de fontes externas reconhecidas. O justo val or de instrum entos fi nanceiros derivados é determinado com o segue. As opções são valori zada s Estes cálcul os têm por base as seguintes curvas de juros: por em presas parcei ras externas, m edi an te a aplicaçã o do m odelo Bl ack-Schol es. Os futuros [VER G L OSS Á RIO] sã o men surados com recurso ao preço cotados em bolsa n o mercado rel evante. 113 CU RV A S D E J U R O S Em % EUR USD G BP Juro a seis meses 0.33 0.29 0.56 Juro a um ano 0.40 0.31 0.64 Juro a cinco anos 1.26 1.74 2.13 Juro a dez anos 2.15 3.02 J PY AUD SE K RUB DKK 0.15 2.74 0.96 7.25 0.09 0.21 2.62 1.01 6.97 0.54 0.40 3.72 2.17 7.21 1.50 2.99 0.93 4.54 2.86 7.39 2.39 2013 190 OUTRAS INFORMAÇÕES 2012 Juro a seis meses 0.26 0.45 0.61 0.22 3.31 1.67 7.60 0.33 Juro a um ano 0.32 0.34 0.55 0.24 2.78 1.19 7.39 0.51 Juro a cinco anos 0.77 0.83 1.02 0.31 3.18 1.52 7.45 0.93 Juro a dez anos 1.57 1.75 1.86 0.84 3.74 2.04 7.63 1.67 No quadro seguinte são apresentados os instrumento s fi nanceiros do Grupo Linde que são mensurados ao justo Nível 2: O u t r o s i n p u t s o b s e r v á v e i s q u e n ã o v al or e s c o ta d o s, i n cl uíd o s n o Nív e l 1 , q ue valor. A Linde utiliza a seguinte hierarqui a de valor para sã o o b s e r v á v ei s p a r a o a ti v o o u p a s si v o, determinar e divulgar os justos valores, com base n o quer di reta o u indir et am ent e. método utilizado para apurar os justos val ores: Nível 3: Inputs para o ati vo ou passivo que não se baseiem em dados de mercado observáveis Nível 1: Val ores cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. 114 ATIV O S E P AS SIV O S F INANCEIRO S A V A L I A D O S A O J U S T O V A L O R EM 31 DE DEZEMBRO DE em milhões de € 2013 Nível 1 Nível 2 Nível 3 163 62 – Derivados híbridos com justos valores positivos – 74 – Derivados designados como instrumentos de cobertura com justos valores po sit ivo s – 381 – Derivados híbridos com justos valores negativos – 59 – Derivados designados como instrumentos de cobertura com justos valores negativos – 127 – Participações financeiras e títulos 115 ATIV O S E P A SSIV O S F INANCEIRO S A V A L I A D O S A O J U S T O V A L O R A J U S T A D O 1 EM 31 DE DEZEMBRO DE em milhões de € 2012 Nível 1 Nível 2 Nível 3 815 – – Derivados híbridos com justos valores positivos – 31 – Derivados designados como instrumentos de cobertura com justos valores po sit ivo s – 270 – Derivados híbridos com justos valores negativos – 62 – Derivados designados como instrumentos de cobertura com justos valores negativos – 133 – Participações financeiras e títulos 1 Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiva pela primeira v ez da s IFRS, novas ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Em 2013, não se registaram transferências dos cálculos do justo valor entre os Níveis 1, 2 e 3. Em 31 de dezembro de As perdas e os ganhos financeiros líquidos de instrumentos fi nanceiros são decorrentes de al teraç ões no justo 2013, foram divulgadas participações no montante de 62 valor, do reconhecimento e reversão de perdas por milhões de euros no Nível 2, para as quais não foi possível determinar o justo valor com fiabilidade em 2012. Incluído imparidade, eliminações e diferenças c am biais. Em 2013, perdas e os ganhos financeiros líquidos de passivos na categoria de participações financeiras e títulos estão financeiros ao c usto am ortizado incluía um proveito no ativos financeiros (ativos financeiros disponíveis para montante de 27 milhões de euros da am ortizaç ão de um venda) no montante de 3 milhões de euros (2012: 49 em préstim o no dec urso da aquisição de participações milhões de euros) para os quais não foi possível determinar minoritárias n uma subsi di ári a. o justo valor com fiabilidade. Para estes ativos, não existem nem preços de mercado observáveis nem informações suficientes para uma valorização fiável através de outros As perdas e os ganhos financeiros líquidos correspondem aos ganhos e perdas de valori zação dos instrumentos financeiros, deduzidos de juros e di videndos. métodos de valorização. Não existe atualmente qualquer intenção de vender esses ativos. Os derivados híbridos compreendem todos os derivados que não são designados como instrumentos de cobertura e Para em préstimos concedidos e contas a receber que incluem os derivados em relações de cobertura de risco são m ensurados ao c usto amortizado, geral mente não económico não designados como cobertura em relação às existem geralmente mercados l íquidos. As obri gaç ões emiti das pel a Linde AG e Linde Finance BV, que são quais os ganhos e perdas decorrentes da transação subjacente e o item coberto são reconhecidos ao mesmo colocadas e negociadas no mercado de capitais, tempo na demonstração de resultados, mesmo sem a constituem a única exceção. O justo valor destes aplicação de contabilidade de cobertura. instrumentos é determinado com base nos preços correntes cotados em bolsa (Nível 1). Para O resul tado financei ro incl ui honorários e outros os custos de capital no montante de 22 milhões de euros empréstimos concedidos correntes, contas a receber e passivos rec onhecidos ao c usto amortizado, assume-se (2012: 26 milhões de euros) relativos a in strum entos financ eiros não designados ao justo valor através de que o valor justo corresponde ao valor contabilístico. Para todos os outros em préstimos conc edidos e c ontas a resultados. Não foram acrescidos quai squer juros a receber receber, o justo val or é determinado mediante o relacionados desconto de fluxos de caixa futuros esperados. As taxas imparidade, em especial contas a receber. de juro aplicadas aos empréstimos são as mesm as que seriam aplicáveis a novos emprésti mos garantidos com a mesm a estrutura de risc o, moeda original e maturidade. O justo valor é determinado através da aplicação do método dos fl uxos de caixa descontados, tendo em conta as notações de crédito individuai s e outras circunstâncias de mercado, na forma de spreads de crédito e de liquidez geralmente aplicados no mercado (Nível 2). No exercíc io de 2013, não se regi staram diferenç as entre o justo valor de um instrum ento financ eiro, à data do seu reconhecimento i nicial e o montan te que teria sido reconh ecido na altura, caso se tivesse utilizado o método de valorizaç ão acima descrito. No ex ercício de 2013, verificaram-se as seguintes perdas e ganhos financeiros líquidos: c om instrum entos financeiros em RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 116 P E R D AS E G AN H OS F IN A N CE IR OS L ÍQ U I DO S em mil hões d e € 2012 ajustad o 1 2013 De derivados híbridos – 85 74 De ativos financeiros detidos até à maturidade – – De empréstimos concedidos e contas a receber – 83 98 De ativos financeiros disponíveis para venda 20 4 dos quais: transferências para resultados – – dos quais: transferências para alterações acumuladas no capital próprio 20 4 De passivos financeiros ao custo amortizado TOTAL 81 106 – 67 70 Ajusta do dos efeitos da a doção retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, novas ou revista s . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 191 1 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Perda de imparidade em ativos financeiros: 117 P ER DA DE I M P A RI D AD E E M ATIV OS F INA NCEI RO S EM mo ntantes em milhões de € 31 DE DEZEMBRO DE 201 3 Valor contabilístico an tes d a i mparidade Pe rd a de impa ridade acumulada Valor contabilístico após imparidade 233 5 228 21 1 20 – 332 5 327 5 Participações financeiras e títulos ao justo valor Participações financeiras e títulos ao custo amortizado Contas a receber de locações financeiras Clientes e outras dívidas a receber Do qual perda de imparidade no exercício de 2013 1 2,676 305 2,371 64 Contas a receber da percentagem de acabamento de contratos 421 – 421 – Derivados com justos valores positivos 455 – 455 – Contas a receber e ativos diversos 772 10 762 7 1,178 – 1,178 – Caixa e equivalentes de caixa 118 P ER D A D E I M P A RI D A D E E M ATIV OS F INA NC EIR OS E M 192 Valor contabilístico após imparidade Do qual perda por imparidade no exercício de 2013 Valor contabilístico an tes d a i mparidade Perda por impa ridade acumulada 868 4 864 – 34 1 33 – 440 – 440 – 2,734 303 2,431 63 Contas a receber da percentagem de acabamento de contratos 222 – 222 – Derivados com justos valores positivos 301 – 301 – Contas a receber e ativos diversos 787 7 780 3 1,284 – 1,284 – em milhões de € OUTRAS INFORMAÇÕES 31 D E D EZE MB RO DE 2 012 aj u st a d o 1 Participações financeiras e títulos ao justo valor Participações financeiras e títulos ao custo amortizado Contas a receber de locações financeiras Clientes e outras dívidas a receber Caixa e equ ivalentes de caixa 1 Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, nov as ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . As perdas de i mpari dade em clientes e outras dívidas a receber pode ser analisado com o segue: 119 P ER DA DE I MP AR I D A DE E M CLIENTES E CONTAS A RECEBER em milhões de € EM 1 JAN . 2012 Ajustamentos cambiais Perda de imparidad e acumulada 204 4 Adições devido a aquisições 74 Aumento em perdas por imparidade acumulada registadas na demonstração dos resultados 63 Remissões reconhecidas em perdas de imparidade acumu ladas 34 EM 31 D EZ. 2012/1 J AN . 2013 Ajustamentos cambiais Adições devido a aquisições 303 20 5 Aumento em perdas por imparidade acumuladas registadas na demonstração dos resultados 64 Remissões reconhecidas em perdas por imparidade acumuladas 47 EM 31 D EZ. 2013 305 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Os m ontan tes contabilísticos dos ativos financeiros reconhecidos têm em conta o mais elevado risco possível de incumprimento. É apresentada uma síntese dos ativos financeiros vencidos mas não em im paridade na [18 ]. NOTA Os juros a receber e os encargos financeiros de instrumentos financ eiros não m en surados ao justo valor através de resultados foram os segui ntes: 120 JUR O S A R ECEBER E ENC AR GO S F INANCE IRO S DE INSTRUMENTOS FINANCE IROS ME NS UR A D OS A O JUS T O V AL OR em mil hões d e € Encargos finance iros –323 TOTAL 1 2012 ajustado 1 2013 Juros a receber Nà O 42 57 365 374 317 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. menos de 8% de clientes e outras dívidas a receber do Grupo. As posições de risco residual estão sujeitas a limites rígi dos e são continuamente acompanhadas e controladas. Os val ores contabilísticos de ativos financeiros registados Não são incluídos nesta rubri ca os juros a receber e os no balanço, tomando em consideração as juros suportados de derivados ou de ativos e passivos perdas por imparidade, representam o mais elevado risco de incumprimento possível, não fora do âm bito da IFR S 7. incluindo o valor de qualquer garantia. 193 Posições de risco e gestão de riscos Um dos principais cri térios para a gestão A ati vi dade do Grupo Linde está exposta a um a do ri sco de contraparte relacionado c om o variedade em financiamento e as transaç ões no m erc ado partic ular, ri sco de contraparte, risco de liquidez, risco de taxa de juro, risco de taxa de câm bio e outros risc os de c apitais prende- se com as notações de crédi to das contrapartes. A Linde restringe o de preço de mercado, os quais se encontram a seguir descritos. Para mais informaç ões sobre a gestão de âm bito e a duração de quai squer tran sações com erci ai s a serem concl uídas desta form a. riscos no Grupo Linde, consul tar as divulgações no São reali zadas revisões periódic as por um a relatório unidade de de riscos gestão financeiros, combinado. tais VER como, RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS, PÁGINAS 8 8 A 1 03. de supervisão, independente negociação, Risco de contraparte O ri sco de contraparte é o risco de um a contraparte não cumprir as suas obri gações contratuais de pagamento e do a qual é departamento destinadas a de assegurar o cumprimento de todos os limites definidos. O Grupo Linde O Grupo Linde contratou Credit Support Annexes (ou CSAs) c om a maior parte esta situação conduzir a uma perda para o Grupo Linde. O facto do Grupo Linde negociar, em princípio, com das instituições bancári as com quem são negociados os instrumentos financeiros. Ao entidades de elevada qualidade creditíci a mitiga este abrigo destes contratos, os justos val ores risc o. São reali zadas revisões peri ódicas da autonomi a positivos financeira de contrapartes e são estabelecidos limites derivados detidos pela Linde AG e pela Linde Finance B.V. para efeitos da gestão de risco de claramente definidos. São realizadas revisões periódicas da autonomia financei ra de contrapartes e são estabeleci dos limites claramente defi nidos. A e negativos dos instrumentos taxas de juro e divisas são regularmente cobertos por garantias líquidas, o que experiência adquirida durante a crise económica veio r e d u z s u b s t a n c i a l m e n t e o r i sc o d e dem onstrar que as notações de créditos podem mudar i nc um prim ent o muito rapi damente. É portanto possível que, apesar das i n s t r u m e n t o s . Estas operaç ões são sujeitas às regras do ac ordo-quadro para medidas tomadas pelo Grupo para acompanhar de perto este risco potencial, as contrapartes podem atrasar os pagamentos ou, inclusivamente, deixar de efetuá-los. O decorren te deste s transações com derivados financeiros, em que os direitos e as obrigações associados à Grupo Linde é de opinião que não apresen ta nenhum troc a risc o de crédito significativo com um a contraparte em compen saç ão n o balanço. A disponibilidade partic ul ar. O risco de contrapartida é limitado em parte, demonstrada para a celebração de CS As com a na m edida em que o Grupo possui um elevado número Linde AG e a Linde Finance B.V. é um requisito prévio e im prescindível para ser aceite como de clientes espalhados por diversos negócios e áreas geográfica. À exceç ão da M edicare, o program a federal de garantia não elegíveis para contraparte pela Linde. Neste contex to, o de seguro de saúde do sistem a de saúde dos Estados Grupo Linde recebeu 228 milhões de euros Unidos, o maior devedor indi vi dual constitui men os de (2012: 12 1 milhões de euros) a títul o de 2% do valor total da rubrica clientes e outras dívidas a garanti a para derivados com justos val ores receber no Grupo Linde. A M edicare constitui pouc o positivos. O Grupo Li nde possui igual mente RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 ativos fi nanceiros com um val or contabilístico de 3 milhões de euros (2012: 2 milhões de euros), os quais são apresentados a título de garantia colateral para passivos ou passivos contingentes. Nos exercícios de 2013 e 2012, o Grupo Linde não detinha quaisquer garantias colaterais adicionais significativas, à exceção dos CSAs acima descritos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 121 ATIV OS / PASSIVOS FINANCEIROS SUJEITOS A COMPENSAÇ ÃO OU A ACORDOS - QUA DRO EXECUTÓ RIOS PARA TRANSAÇÕES DE DERIVA DOS FINANCEIROS Mon tan te bruto de ativos/ /passi vos fina nc ei ro s rec onhecido s mont ant es em milhões de € Mo nta nte b ruto d e ativos/ /pa ssi vo s fin anc eiros rec onh ecidos com pen sados n o balanç o Montante líquido de ativos/ passivos apresentados no balanço Instrumentos financeiros elegíveis para compensação Mont ant e líquido ant es da garant ia G arantis líquida recebida1 Garantia líquida apresentada1 Mont ant e líquido 31.12.2013 Derivados com justos valores positivos 456 Derivados com justos valores negativos Clientes e outras dívidas a receber Dívidas a pagar – 456 –151 305 –197 – 108 –186 – –186 151 – 35 – 31 – – 66 5 2 3 – 3 – – 3 3 2 1 – 1 – – 1 278 4 274 – 274 –228 – 46 Derivados com justos valores positivos 301 – 301 –130 171 –109 5 67 Derivados com justos valores negativos –195 – –195 130 – 65 –12 19 1 – 1 – 1 – – 1 – 1 – 1 – – 1 108 – 108 – 108 –121 24 11 TOTAL 31.12.2012 Clientes e outras dívidas a receber Dívidas a pagar TOTAL 194 OUTRAS INFORMAÇÕES 1 – 58 1 As cláusulas contra tuais que regem os C SAs p od em da r o rig em a uma ‘s o br e- se gura n ça’ no ju sto va lor líq uido po r c ontra pa rte . Risco de liquidez O risco de liquidez é o risco que o Grupo pode ter de enfrentar de n ão ter fundos suficientes para fazer face aos pagam entos das suas obrigações financeiras. No quadro seguinte são apresentados os fl uxos de caixa contratuai s futuros esperados e n ão descontados decorrentes de passi vos financei ros: 122 F L U X O S D E C A I X A D EC O RR E N T E S D E PA SSIV O S F INA NC EIR O S – 2013 A um an o mont ant es em milhões de € Flu xos de caixa de passivos financeiros não derivados Exflu xos de caixa de derivados com justos valores negativos dos quais liquidados por bruto relativos a influxos de caixa decorrentes de liquidação por bruto 123 FUTUROS F L U X O S D E C A I X A D EC O RR E N T E S D E PA SSIVO S F INA NCEIRO S 4,943 4,910 122 455 87 120 439 – 111 416 – – 2012 AJ U ST AD O 1 A um ano Entre um e cinco anos 4,706 Nã o supe ri or a cinc o an os 5,621 5,419 146 703 163 dos quais liquidados por bruto 134 649 37 relativos a influxos de caixa decorrentes de liquidação por bruto 108 565 33 Exfluxos de caixa de derivados com justos valores negat ivo s 1 Não superior a cinco anos 4,867 mont ant es em milhões de € Flu xos de caixa de passivos financeiros não derivados Entre um e cinco anos Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez da s IFRS, nov as ou rev istas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO . RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 No caso de instrumentos financeiros derivados, apenas se incluíram nos exfluxos de caixa os montantes que O Grupo Linde considera as libras esterlinas, o euro, os dólares australianos e os dólares norte-americanos como as apresentavam justos valores negativos, acima apresentados, moedas que com maior um impacto sobre nas suas em conformidade com o artigo 39, alínea b, da IFRS 7. No caso dos derivados liquidados por grosso, tanto o exfluxo de caixa atividades de financiamento. À data do balanço, o Grupo Linde detinha um total de participações de instrumentos como o influxo de caixa são incluídos na análise, de forma a remunerados em libras esterlinas equivalentes a 202 evitar distorções na apresentação. milhões de euros (2012: 316 milhões de libras) [rácio de taxa fixa: 100% (2012: 73%)], 5,007 mil milhões de euros Riscos de taxa de juro (2012: 4,629 mil milhões de euros) [rácio de taxa fixa: 47% Os riscos de taxa de juro são dec orrentes das flutuações de mercado nas taxas de juro. Em virtude das suas (2012: 54% )], 712 milhões de dólares australianos (2012: 670 milhões de dólares australianos) [rácio de taxa fixa: 70% (2012: 82%)] e 2,466 mil milhões de dólares (2012: 2,894 atividades de financiamento, o Grupo Linde está exposto ao risco de alterações nas taxas de juro. Em 31 de dezembro de 2013, os instrum entos rem unerados mil milhões de dólares) [rácio de taxa fixa: 72% (2012: (líqui dos, de p a g a m e n t o d e t a x a a t e r m o , para cobrir o risco juro/c oberturas) detidos pelo Grupo Linde totalizavam de exposição de crescentes taxas de juro a longo prazo 8,08 5 mil milhões de e uros (20 1 2: 8, 34 8 mil milhões de euros). Destes, 3,25 7 mil milh õe s de euros (2012: relativamente a futuras emissões obrigacionistas. Com base nos instrumentos com taxas de juro variáveis 3,069 mi l incluindo mil hões derivados de euros) de tax as c orrespondem 71%)]. Adicionalmente, a Linde recorre a s w a p s d e a e nos instrumentos financeiros de cobertura de riscos de instr um entos com taxas de juro vari áveis e 4,828 mil taxa de juro que o Grupo Linde detém ou emitiu, uma milh ões de euros (2012: 5,279 m il milh ões de euros) a hipotética mudança nas taxas de juros aplicáveis aos instrumentos com taxas de juro fixas. O que é equivalente a respetivos instrumentos teria tido os seguintes efeitos um ráci o de taxa fixa de 60% (2012: 63%) em todo o Grupo. (caso as taxas de câmbio permaneçam constantes): 195 124 EF EI T O S D A S V AR I AÇ Õ ES NA S T A X A S D E J U R O – 2013 mont ant es em milhões de € Demonstraçã o de Reconhecido em capit al próprio re sultados Alteraç ão Moeda EUR + 100 bp –27 – 100 b p1 GBP 29 7 + 100 b p -47 – -6 – 100 b p1 USD - + 100 bp – 100 b p1 A UD – 100 b p1 -68 5 1 -5 + 100 b p – 100 b p1 1 67 1 + 100 bp –1 Outras moedas 6 –5 1 1 –1 -1 Se o nível de juros à data do balanço for inferior a 1%, as taxas de juros seriam diminuídas ao máximo para zero. 125 EF EI T O S D A S V A R I AÇ Õ E S N A S TA X A S D E J U RO – 2012 A J U S T A D O 1 mont ant es em milhões de € Demon straç ão d e resul tad os Alteraç ão R econhecido em capital próprio Moedas EUR + 100 bp – 100 bp2 GBP –26 6 18 -35 + 100 bp –1 -8 – 100 bp2 USD 1 + 100 bp – 100 bp2 AUD 1 + 100 bp + 100 bp 1 2 - 55 1 14 -14 – – 100 b p2 57 –1 – 100 b p2 Outras moedas 7 –6 -8 –5 Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, novas ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Se o nível de juros à data do balanço for inferior a 1%, as taxas de juros serão diminuídas ao máximo para zero. Não foram permitidas taxas de juro negativas. 8 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Riscos das taxas de câmbio Devido às suas atividades enquanto grupo internacional, o Grupo Linde está exposto a riscos cambiais. A sua ampla disseminação de atividades, abrangendo zonas monetárias muito diversas, conjugada com o seu modelo de negócio local traduz-se numa baixa concentração de risco para o O Grupo Linde m onitoriza e gere o risco cam bi al, risco este que tem um impacto nas suas operações. O risco bruto das tax as de câmbio com pr eende todas a s ativi dades operacionais do Grupo, o qual é mitigado em cerca de 88% (2012: 94%) através de operações d e cobertura. Consequen temente, o Grupo Linde está exposto à data do balanço a um risco cambial líquido d e 12% do total de todas as atividades operacionais que envolvam moeda estrangeira (2012: 6%). O risco de vari ações cam biais é moni torizado para efeitos i nternos de gestão, com base n um a aval iação do seu value-at-risk (valor sujeito a ri sco), que di z respeito a posições em divisas diferentes da m oeda funcional relevan te. O value-at-risk é cal culado com base n os dados históricos (250 dias útei s), em conformidade com 196 OUTRAS INFORMAÇÕES Coberturas de fluxo de caixa O Grupo Linde utiliza coberturas de fluxo de caixa tanto a nível da empresa como a nível do Grupo, baseadas em taxas de cobertura Grupo. norm as Contabilização de coberturas bancárias internacionais. O value-at-risk representa a perda potencial máxima baseada numa probabilidade de 97,5% durante um período de detenção de doze meses. O cálculo tem em conta as correlações existen tes entre as tran sações em apreço; o risco de um a carteira é geralm en te menor do que o total dos seus riscos individuais respetivos. Em 31 de dezembro de 2013, o value-at-risk ascendia a 12 milhões de euros (2012: 10 milhões de euros). mínimas acordadas. A nível da em presa, as tran sações previ stas altam ente provávei s, são objeto de cobertura da ex posição à vari abilidade cam bi al. Para este efei to, são i gual m ente uti lizados orçamen tos evol uti vos rolling de 15 m eses ou os orçamentos para projet os específicos de cli entes i ndivi duai s. Em geral, estas coberturas são contabilizadas com o coberturas de fl uxo de caixa, de acordo com as regras da IAS 39 - In strum en tos financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A porção do ganho ou perda resultante do instrum ento de cobertura que seja determinada com o um a cobertura eficaz, é reconh eci da no capital própri o e reclassificada posteriormente para resultados com o ajustam ento de recl assificação no m esm o período ou períodos durante os quais os flux os de caixa previstos cobertos afetam os resultados do Grupo. Adicionalmente, os riscos associados a variações nas tax as de juro relativas a determinados passivos financeiros ou m edidas financeiras futuras são cobertas por instrum en tos fi nanceiros derivados e contabili zados com o coberturas de fl ux o de caixa. O Grupo Linde também utiliza coberturas para a exposição aos riscos de preços das mercadori as, relacionados com o decurso normal das suas atividades de gestão de compras, conducentes a posições abertas ao risco. De forma a reduzir a dimensão do risco, o Grupo Li nde recorre a um pequeno núm ero de deri vados de el etri cidade, gás Outros ri s co s d e p r e ço d e m er c a do Em resul tado das suas com pras de en ergi a, o natural e gás propano. As relações de cobertura deste tipo são, norm al mente, designadas com o relações de Grupo Li nde encontra-se ex posto a ri scos i n eren tes cobertura às vari ações no preço das m ercadori as. O Grup o monitoriza e gere estes riscos de preços da s consonância com os factos. mercadorias, decorrentes da compra de eletricidade e de gás natural para utilização na produção. Esta s operações de cobertura são re gi d as por ri goro sa s di retri zes de gestã o d e ri sco, c ujo c um pri m en to é de fl uxo de caixa, caso Se as transações futuras objeto estejam de em cobertura (transações previstas, conforme definido nas regras da IAS 39) resultarem subsequentem ente no reconhecimento de um ati vo ou de um passivo não con st an t em en te acom panh ad o d e perto. O s ri sco s financeiro, os seus val ores contabilísticos iniciais são ajustados do montante registado no capi tal própri o. Este d e pr eço s d as m erc adori a s sã o coberto s n o c api t al é, em geral, o caso de inventários e de ativos não m e di an te c on trat o s de forn eci m en to de l on go pra z o correntes. o u l i mi tado pel a form a e estrut ur a d os con tr at os d e v en da. São igualmente uti lizados derivados, em bora em m ui to m en or escala, a fim de cobri r a sua ex posição a variações n o preço da eletricidade, do gás natural e do propan o. O risco de preços das m ercadorias decorrente de instrumentos financei ros n ão é, por conseguinte, con siderado m ateri al. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 No quadro seguinte é apresentada a reconciliação da reserva para coberturas de fluxo de caixa: No exercício de 2013, foi reconhecido um proveito no montante de 1 milhão de euros em resultado financeiro, relativo a tran sações previstas que não ocorreram. O montan te dizia respeito a coberturas de taxa de juro em empréstimos propostos. Não foram reconhecidos quaisquer montantes, durante os exercícios de 2013 e de 2012, decorrentes da ineficácia em coberturas de fluxo de caixa. Preveem-se que os fluxos 126 R ESERVA PARA COBERTURAS DE FLUXO DE CAIXA de caixa e as perdas e ganhos de decorrentes destes instrumentos de cobertura sejam os seguintes: em mil hões d e € 2012 ajustado 1 2013 EM 1 DE JANEIR O – 99 67 95 13 Adições Transferências para demonstração de re sult ados –10 19 das quais relativas a rédito das quais relativas a custo das vendas 3 – –14 14 das quais relativas a pro veitos finance iros EM 31 DE DEZ EMBR O 1 – 14 -5 99 Ajustado dos efeitos da a doção retrospetiva pela primeira v ez das IFRS, nov as ou revistas.. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 1 127 FLUXOS DE CAIXA, GANHOS E PERDAS DE COBERTURAS DE FLUXO DE CAIXA – em milhões de € 2013 Em um a cinco an os Em um ano Inf erior a cinc o anos Total Flu xos de caixa de transações cobertas 206 – 62 370 514 Flu xos de caixa de instrumentos de cobertura – 41 –139 – 41 221 Ganho/perda –17 –3 6 14 128 FLUXOS DE CAIXA, GANHOS E PERDAS DE COBERTURAS DE FLUXO DE CAIXA – em milhões de € Em um a cinco an os Em um ano Flu xos de caixa de transações cobertas 1 O Grupo Linde utiliza swaps de taxas de juro para a cobertura de exposição a variações no justo valor de ativos e passivos financeiros decorrentes de variações cambiais. Se uma cobertura for determinada como um a cobertura efi caz, o valor contabilístico do item coberto é ajustado das alterações no justo valor atribuível ao risco coberto. No quadro seguinte são apresentadas as variaç ões em transaç ões subjac entes e os instrumentos de cobertura em relações de cobertura de justo valor reconheci dos em resultados. Total 23 80 39 7 – 42 –28 73 –29 – 42 –28 99 Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez da s IFRS, novas ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Coberturas de justo valor Inf erior a cinco anos –143 Flu xos de caixa de instrumentos de cobertura Ganho/perda 2012 AJUSTADO 1 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 129 COBERTURAS DE JUSTO VALOR em mil hões d e € De transações cobertas De instrumentos de cobertura INEFIC ÁCIA Aj usta do 1 2013 89 77 – 85 76 4 1 Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiva pela primeira vez das IFRS, nov a s ou rev istas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 197 1 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Coberturas de um investimento líquido numa unidade operacional estrangeira O Grupo Li nde cobre a sua exposição do ri sco de conversão cambial m ediante a contratação de em préstimos em moeda estrangeira e a reali zação de contratos de conversão cambial a prazo. Estas coberturas qualificam-se, geralmente, com o coberturas de um investimento líquido num a unidade operacional estrangeira (a segui r referidas como coberturas de investim ento líquido), de acordo com as disposi ções da IAS 39 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e Men suração, pelo que a porção da cobertura determi nada com o efi caz parte é transferida para capi tal próprio. Se a unidade operacional estrangeira for subsequentemente vendida ou alienada, o montante reconhecido no capital próprio é reclassificado na dem on stração de resul tados. Não foram reconhecidos quaisquer montantes, durante os exercícios de 2013 e de 2012, decorrentes da ineficácia em coberturas de investimento líquido. Justo valor de instrum en tos financeiros designados com o coberturas: [30] Demonstração dos fluxos de caixa do Grupo Na dem onstr ação dos fl ux os de cai xa é apresen tada a origem e a aplicação de fundos. Em conform idade com os term os da IAS 7 – D e m o n s t r a ç õ e s d o s F l u x o s 130 JUST O V ALO R DE INSTRUM ENTO S F INA NC EIR O S DE SIGN ADO S CO MO CO BE RT UR AS 198 OUTRAS INFORMAÇÕES Caixa, os fl ux os de cai xa de ativi dades operacionai s são di stintos dos flux os de caixa de 2012 em mil hões d e € de atividades de investimen to e de fi nanciam en to. Ajustado 1 2013 Coberturas de fluxo de caixa Transações cambiais a prazo 10 Taxa de juro/swaps de taxas de juros de divisas cruzadas 93 – Cai xa e equivalentes de caixa são divulgados n a 63 dem on stração dos flux os de caixa e compreende todos os Mercadorias –20 25 montantes de caixa e equivalentes de caixa divulgados no Passivos financeiros 105 94 balanço: o u s e ja , dinheiro em caix a, depósitos à ordem e i nvestimentos de curto prazo al tam ente Coberturas de justo valor – – Swaps de taxas de juros líquidos, com um prazo de maturidade de três meses ou 80 Coberturas de investimento líquido – 166 – Transações cambiais a termo 51 Swaps de taxas de juro de divisas cru zadas – 59 montante de 23 milhões de euros (2012: 10 milhões de euros) está sujeita a restrições de saque, em virtude das limitações impostas à saída de divisas. Os fl uxos de caixa de atividades de i nvestimento e financiamen to são Passivo em moedas estrangeiras 1,232 1,815 TOTAL inferior a três meses. Cai xa e equi valentes de caixa n o calculados com base em pagam entos, enquanto o fl ux o 1,591 2,046 de caixa de atividades operacionais é proveni ente indiretam ente de resultados antes de im postos. Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 1 Para o cálculo das atividades operaci onais, as alterações em ativos e passi vos são ajustadas dos efeitos das variações de conversão cam bi al e das mudanças na estrutura do Grupo, o que impossibilita, por consequênci a uma reconciliação entre os valores e as diferenças entre as rubricas na dem on stração da posição financei ra do Grupo publicada. Os juros e dividendos recebidos e os impostos sobre o rendi mento pagos incluídos no influx o de caixa são divulgados separadam ente. Os influxos de caixa provenientes de associadas e empreendimentos conjuntos são divulgados em influxo de caixa de atividades operacionais. Os proveitos financeiros de locações fi nanceiras em butidas (IFRIC 4/IAS 17) foram incluídos no influxo de atividades operacionais, dado estarem claramente rel acionados com o negóci o operaci onal do Grupo Linde, enquanto os encargos financeiros decorrentes de em préstimos obtidos, no m on tante de 50 m ilhões de euros (2012: 51 milhões de euros) são divulgados no flux o de caixa de atividades de investi mento. Todos os restantes juros e dividendos RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 pagos são di vul gados em fluxo de caixa de ativi dades de financi amento. Para os exfluxos de caixa relacionados com em presas recentem ente con soli dadas, consultar a demonstração dos fluxos de cai xa n as PÁGINAS 116 A 11 7 das demonstrações financeiras do Grupo. Na demonstração da posi ção financeira do Grupo, foram reconhecidos passivos no montante de 5 milhões de euros (2012: 26 milhões de euros) que não foram incl uídos nos exfl uxos de caixa de em presas consolidadas. O aum en to total em cai xa e equival en tes de cai xa, decorrente de aquisi ções foi de 18 mil hões de euros (2012: 179 milhões de euros). O decréscimo foi resultante de alienações no mon tante de 1 m ilhão de euros. As atividades de investimento com preendem adições e alienações de ativos fixo tan gívei s, ativos fi nanceiros, ativos intangíveis e em presas consolidadas. As adições e ali enações den ominadas em moeda estrangeira foram convertidas a taxas médias. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Américas) é, em grande medida, idêntico em [31] Informações por segmento cada um dos segmentos. A IFRS 8 - Segmentos Operacionais exige que os segmentos operacionais sejam defini dos, primari amen te, com base n a gestão intern a n o sei o da organizaç ão. O âm bi to das inform aç ões financei ras preparadas por segm ento c orresponde às inform aç ões disponibili zadas regul arm ente ao Con sel ho de Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo. A estrutura organizacional do negócio de gases é c onc eb i da pel a adm i ni st ra ç ã o a n ív el r egi on a l . Os segmentos operacionais dentro da Divisão de Gases, compreendem, portanto, as oito Regional Business Units (RBUs) seguintes: América do Norte, América do Sul, Europa Continental e Norte da Europa, África e Reino Unido, Médio Oriente e Europa de Leste, Sudeste Asiático, Grande China e Pacífico Sul. Estes segmentos operacionais são agregados, formando os três segmentos relatáveis seguintes: EMEA (Europa, Médi o Oriente e África) Á si a-Pac ífi co Américas Os segm en tos operaci onais possuem características económicas sem elhantes, não exi stindo diferenç as significativas entre os segm en tos operaci onais em 199 termos de produtos e serviços, do processo de produção, da di versifi cação de clientes, dos proc essos de vendas ou do enquadram ento De vido à h om o gen eida de regul amentar. existente entre os critérios base nos a Li nd e segm entos, com acima referidos, conjuga os s egm en to s op eracionais em c onformi da de c om as r esponsa bi li dad es de c ad a um do s m em br os do Consel ho d e Ad mi ni str aç ão Ex ec utivo, de forma a r efl eti r a estrutur a or gani zac i onal in terna para efeitos de reporte extern o do Grupo. A Divisão de Engenharia e Outras Ativi dades são geridas separadamente, à escala global. De ac ordo c om a IFRS 8, o Grupo Linde relata, por consequência, informação por cinco segmentos rel atáveis. A col una “Recon ciliação” compreende atividades corporativas e ajustamentos de consolidação. VER QUADRO 38, NAS PÁGINAS 120 A 121. É apresentada seguidamente uma breve descrição dos segmentos relatáveis: Divisão de Gases (EMEA, Ásia-Pacífico e Américas): A Divisão de Gases c om pre en d e a pro d uç ã o, v en d a e di stri bui çã o de g a se s p ar a a pl i c aç ões na i n dús tr i a, m ed i ci n a , pr oteç ã o am bi en ta l e e m i n v estig aç ão e de se n vo l vi m en to. Al ém di ss o , e s ta di v i são of er ec e ai n da k n ow-h o w d e a pl ic aç õe s téc n i ca s, ser vi ç os e s pec i ali za d os e o h a rd wa r e n e ce ss ár io pa r a a u ti li zaç ã o de g a s e s. O m od el o de n eg ó ci o d es te s tr ê s s e gm en to s re la tá ve i s de n tro da D i vi são de Gases (EMEA, Ásia-Pacífico e RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Divisão de Engenharia: A Divisão de Engenharia compreende a conceção e exec ução de unidades de ol efi nas chave-na-m ão e uni dades para a produção de hidrogénio e gases de síntese e de processamento de gás natural, bem como a c onceção e execução de unidades de separação de gases do ar e unidades de produção para o setor farmacêutico. Esta divisão desenvolve e fabrica ainda componentes para unidades de produção e oferece um conjunto de serviços especializados. Outras Atividades: Outras Atividades compreende a Gist, uma empresa líder na prestação de serviços de logística e de sol uções para cadeias de fornecimento, com atividades comerciais principalmente no Reino Unido. Políticas contabilísticas dos segmentos As políticas contabil ísticas aplicadas nos segmentos relatáveis são as mesmas que se encontram definidas na NOTA [7] . Con t udo , a pl i c am - se ex c eç õe s à área de Fi nanc i n g do Gr upo , q ue é imputado a Corporate. As obrigações com pensões são imputadas ao segmento em que os empregados em questão trabalharem. A provisão para obrigações de pensões existentes decorrentes do plano de pensões da BOC, relativamente às entidades jurídicas no Reino Unido, é imputada ao segmento da EMEA. O custo dos serviços foi inscrito nos segmentos da EMEA e de Corporate. As transações entre os segmentos relatáveis descritas acima são realizadas sob condições idênticas às partes não relacionadas. Para chegar aos valores da Divisão de Gases como um todo a partir dos valores dos três segmentos relatáveis dentro da Divisão de Gases, foram aplicados ajustamentos de consolidação no montante de 117 milhões de euros (2012: 101 milhões de euros) às receitas. Por consequência, não é possível chegar ao valor da Divisão de Gases como um todo, mediante uma simples soma dos valores dos segmentos relatáveis da Divisão de Gases. O resul tado do segm ento é c al c ul ado c om base n o segm ento operaci on al. As despesas de capital por segmento representam os montantes investidos durante o exercício sob o ponto de vista da subsidiária. Incluído Na coluna "Reconciliação" estão incluídos não só os ajustamentos de consolidação necessários na perspetiva do Grupo, mas também os ajustamentos decorrentes de variações nos custos de aquisição e de fabrico do Grupo, decorrentes de entregas efetuadas pela Divisão de Engenharia à Divisão de Gases. A reconciliação das rec ei tas do segmento com as receitas e o resul tado operaci on al dos segm entos do Grupo antes de impostos sobre o ren dimento é apresen tada abaixo: RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [32] Empregados 131 REC O N CI LIA Ç Õ E S D O RES U L T AD O P O R S EG M EN TO S E D O R E S UL T A DO DO S EG M EN TO e m milh ões de € O número médio de empregados (inclui ndo em pregados em tempo parcial pro-rata) pode ser analisado com o segue: 2012 aj ustado 1 2013 Volume de negócios Volume de negócio total dos 132 E M P R E G AD O S PO R SE G M E NT O R EL A TÁV EL Segmentos relatáveis 17,413 Consolidação RESULTADO DO GRUPO 16,371 –758 538 16,655 15, 833 51,463 45,906 EM EA 21,597 21,459 Resultado operacional dos segmentos relatáveis Ásia-Pacífico 11,976 11,801 4,219 3,943 Américas 17,890 12,646 Resultado operacional das atividades corporativas –225 207 Divisão de Engenharia 6,790 6,454 Amortização e depreciação 1,795 1,631 Outras Atividades 4,823 4,739 63,076 57,099 G RUPO 1 225 dos quais imparidades Pro veitos financeiros Custos financeiros Consolidação 200 R E SULTADO ANTES DE IMPOSTOS 1 Divisão de Gases 2012 Aj ustado 1 Resultado operacional dos quais ajustamentos de justo valor identificados no decurso da alocação do preço de aquisição da BOC OUTRAS INFORMAÇÕES 2013 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 260 70 46 98 144 475 465 –28 50 1,794 1,734 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Em 2013, o n úm ero m édio de em pregados n a em presa incluído n um a base de linha-a-linha era de 169 (2012: 17 3). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [33] Recomendação da 135 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA LINDE AG aprovação das demonstrações financeiras anuais e aplicação em milhões de € de resultados da Linde AG M ARGEM BRUTA 2013 2012 RESULTADOS 2,193 3,153 Custo das vendas 1,442 2,264 751 889 Despesas comerciais e de vendas 294 298 O resultado transportado da Linde AG em 31 de dezembro de 2013 ascendia a 556.763.409,00 euros (2012: 500.010.213,60 euros). As demonstrações financeiras an uai s da Linde AG, Custos de investigação e desenvolvimento 126 140 Gastos administrativos 348 352 Outros prove itos operacionais 395 404 preparadas de acordo as disposições do Código Alemão Outros gastos operacionais 248 237 das Sociedades Comerci ais (HGB) e da Lei Al em ã das Resultados de investimento dos quais de empresas associadas € 2 29 milhões (2012: € 250 milhões) 600 467 Sociedades por Aç ões (AktG) são apresentadas e publicadas na página do Bundesanzeiger eletrónico, o jornal oficial da República Federal da Alemanha. Amortização de ativos finance iros 133 B A L A N ÇO DA L I N D E A G - A T IV O S em mil hões d e € 31.12.2013 Ativos intangíveis 31.12.2012 110 Ativos fixos tangíveis 92 370 Ativos financeiros 358 17,528 17,439 e títulos detidos como ativos correntes 13 Juros e encargos sim ilares 421 403 566 586 dos quais para empresas associadas € 232 milhões (2012: € 292 milhões) R ESU LTAD OS CORRENTES Ativos não correntes 18,00 8 Inventários 1,655 201 deduzidos de adiantamentos re cebidos de clientes – 1,468 1,486 Títulos Ativos líquidos C O RR EN TE S 1,468 – 1,655 Contas a receber e outros ativo s A TIV OS 17,88 9 2,126 1,411 149 801 491 587 Pro ve it os e ganho s extraord inário s – 15 Imposto sobre o rendimento 4 40 R ESU LTAD O LÍ QU IDO D O PERÍ OD O 562 561 Transferência para reservas livres R ESU LTAD O TRANSI TAD O –5 61 557 500 O Conselho de Administração Executivo recomenda que, 2,799 uma vez aprovadas as demonstrações financeiras da Linde Diferimentos e encargos diferidos TOTAL D O ATIVO 23 20 20,154 AG na reunião do Conselho de Supervisão em 14 de março 17 de 2014, o Conselho de Supervisão proponha que a 20,705 aplicação de resultados no montante de 556.763.409,00 euros (2012: 500.010,213,60 euros) se ja s ub metid a a 134 B AL ANÇO DA LINDE AG - votação na A sse mbleia Gera l a nua l no dia 30 d e ma io d e CAP ITAL PRÓ PR IO E PA SSIV O em mil hões d e € 2014: 31.12.2013 31.12.2012 Capital subscrito 475 474 nominal. O total do pagamento de dividendos para as Reservas de capital 6,562 Reservas livres 2,075 Resultados transitados 6,561 2,073 557 C APITAL PRÓPRIO Provisões para pensões e obrigações similares 9,669 185.587.803 (20 12: 185.188.968) ações, sem indicação de valor nominal e com direito a dividendo, ascende a 556.763.409,00 euros (2012: 500.010.213,60 euros). 500 9,608 As 61.109 ações próprias detidas pela Empresa, sem qualquer direito a dividendos no momento da proposta, não 512 Outras provisões 471 840 898 PRO VISÕES 1,352 1,369 PASSIVO 9,133 9,728 TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS E PASSIVO O pagamento de um dividendo de 3,00 euros (2012: 2,70 euros) por cada ação sem indicação de valor Capital autorizado condicional de € 62 m ilhões (2012: € 104 milhões) 20,154 20,705 se encontram incluídas no cálculo do montante a ser distribuído. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [34] Tra nsa ções com pa rtes re lacio nadas A lista completa das participações financeiras do Grupo Admini stração Ex ecuti vo e do Conselho de Supervi são financeiras do Grupo, a Linde AG está relacionada, direta ou indiretam ente, n o decurso da real ização das encontram-se enunciadas na NOTA [3 5]. O vol um e de transações do Grupo Li nde com estas suas ati vidades n orm ais de n egócio, com subsidiárias con solidadas, em preen di men tos foi apresentada e publicada no jornal informações rel ativas à rem uneração do Con selho de Para além das subsi diárias incl uídas nas dem on strações não NOTA [41] oficial el etrónico da República Federal da Al em anha. As conjuntos partes relacionadas encontra-se apresentado abaixo. e Os associadas. As relações com erciais com estas entidades serviços prestados pel o Grupo a partes relacionadas são anal isados com o segue: são geral mente reali zadas sob con di ções idênticas às das partes não relacionadas. As em presas relacion adas e que são controladas pelo Grupo Linde ou sobre as quai s o Gr upo Linde pode ex ercer influência significativa são divulgadas na lista de participações financeiras, organizadas por divi são. 136 VO LU ME DE NEGÓCI O S C O M P A R T E S R E L A C I O N A D A S 2012 Aj ustado 1 2013 Subsidiá ri as não consolid a da s 202 OUTRAS INFORMAÇÕES em milhões de € A ssoci ad as ou e mpreend ime ntos c onj un tos Subsi di ári as nã o consolida das Outras part es relaciona das Tot al A ssoc i adas ou e mpre end i me nto s conj un tos Outras part es relacio nadas Tot al Vendas de bens 1 5 – 6 – 6 – 6 Receitas com base no POC – 4 – 4 5 – – 5 Outras receitas – 1 – 1 – 3 – 3 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Serviços prestados por partes relacionadas ao Grupo: 137 B EN S E SER V IÇ O S A DQ U IR I DO S D E P AR T ES R ELA C I O N AD A S 2012 aj ustado 1 2013 Subsidiárias não consolidadas A ssoci ada s em milhões de € Subsidiári não consolida das Out ra partes relacionadas Tot al Associada Ou empree ndimtos en conjun Outra Partes relacion adas Tot al Bens adquiridos de partes relacionadas 4 16 – 20 9 21 – 30 Serviço s adqu iridos de partes relacionadas 4 101 – 105 11 95 – 106 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. As partes relacionadas incluem os membros do Conselho de Administração Executivo e do Conselho de Supervisão. Durante o exercício em apreço, não se verificaram transações significativas entre o Grupo Linde e membros do Conselho de Administração Executivo e do Conselho de Supervisão que não se encontrem enquadradas no âmbito dos contratos de trabalho, de prestação de serviços ou de acordos de nomeação ou de contratos de remuneração existentes. Al guns m em bros do Conselho de Admi nistração Executivo e do Con selho de Supervisão da Linde ocupam cargos idênticos noutras em presas. A Linde possui relações com erciais norm ai s com praticamente todas estas em presas. A compra e ven da d e bens e serviços a e destas em presas tem lugar em con dições de m ercado normai s. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 À data do balanço, as c ontas a receber de e as dívi das a pagar a partes relacionadas foram os seguintes: 138 CONTAS A RE CE BE R DE E DÍV IDAS A PAGAR A PARTE S RE LAC IONAD AS 31.12.2012 ajustado 1 31.12.2013 em milhões de € Subsidiári não as cons olida das Associ ada s ou empree conjuntos Outra partes s relacio nadas 4 38 1 37 Contas a receber de partes re lacionadas parties Dívidas a pagar a partes relacionadas 1 Total Subsidiári não as cons olida das Associ ada s ou empree conjuntos Outra partes s relacio nadas – 42 6 43 – 49 – 38 1 14 – 15 Total Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. Existiam adicionalmente à data do balanço acordos de Estes acordos enc ontram-se divulgados em passi vos garantia sem encargos no montante de 8 milhões de euros (2012: 16 milhões de euros relativos a associadas e contingentes na empreendimentos conjuntos. empreendimentos conjuntos no montante de 25 milhões NOTA [38]. À data do balanç o, existi am igualmente ordens de compra em aberto relativas a de euros (2012: 29 milhões de euros). RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [35] Informações adicionais sobre o Conselho de Administração Executivo O Conselho de Supervisão e o Conselho total das rem uneraç ões auferidas pel o Con sel h o previ stas n o Códi go Al em ão das S oc i edad es Com erci ai s e c om de Administração Executivo a Norm a Alem ã de Contabili dad e DRS 17 foi o seguinte: Nos termos do § 315a (1) do Códi go Alemão das Sociedades Comerciais (HGB) e das disposições previstas no § 314 (1) nº. 6 do Códi go Alemão das Sociedades Comerciais (HGB), é di vulgado abaixo o total das remunerações auferidas pelo Conselho de Administração e pelo Conselho de Supervisão. As informações exigidas pelo artigo 14 da IAS 24, relativas ao total de remunerações auferidas pelo Conselho de Administração Executivo encontram-se i gualm ente apresentadas na presente Nota. 140 RE M U N ER AÇ Ã O D O C O N S E L HO D E ADMINISTRAÇÃO , EM CO NFO RMIDADE CO M O C ÓDIGO ALEMÃO DAS S OCIEDADES C OMERCIAI S ( HGB ) em € Conselho de Supervisão A remuneração auferida pelos membros do Conselho de 203 Supervisão tem por base as disposições pertinentes definidas nos estatutos da sociedade, conforme alterados Remuneração fixa/ Benefícios em espé cie / outros benefícios Remuneração variável em numerário de curto prazo pela deliberação aprovada na Assembleia Geral Anual Remuneração variável em numerário de longo prazo realizada no dia 29 de maio de 2013, com efeitos a partir de TOTAL DAS REMUNERAÇÕES EM 30 de maio de 2013. A remuneração do Conselho de Supervisão para o exercício de 2013 c o m p r e e n d e d o i s e l e m e n to s : um el emen to bas eado nos e s t a t u t o s a p l i c á v e i s d ur a n t e o p e r ío d o a t é 2 9 d e m a i o e um e l e m e n t o b a se a d o n o s e s t a t u t o s NUMERÁRIO ( VALOR À DATA DE CONCESSÃO ) Long Term Incent ive Plan T OTAL DAS REMUNERAÇÕES q ue p a s s a r a m a se r a p l i c a d o s a p a r ti r d o d i a 3 0 de m ai o. T OTAL DAS REMUNERAÇÕES (HGB) 139 R E M U N E R A Ç Ã O D O C O N S E L H O D E S U P E R V I S à O ( I NC L . IVA) Remuneração fixa Remuneração variáve l Senhas de presença TOTAL DA S R EMUNERAÇÕES 2013 2012 2,129,509 1,017,711 720,241 1,632,386 68,425 55,930 2,918,175 2,70 6,027 Em 31 de dezembro de 2013, não existiam quaisquer adian tamentos ou empr éstimos a membros do Conselho de Supervisão, à semelhança do registado em 31 de dezembro de 2012. 2013 2012 3,926,278 3,858,540 5,649,615 5,597,873 3,766,410 3,731,916 13,3 42, 303 13,18 8,329 3,500,320 3,499,876 16,842,62 3 16,688,205 DATE ) Custo do serviço por obrigações com pensões em € de Adm ini straç ão Ex ec uti vo, em c on formi dade c om as di sposiç õe s 1,676,183 1,330,199 18, 518,806 18,018,40 4 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 141 AÇÕES CON CE DID AS PO R PAG AMEN TOS CO M BASE EM AÇÕES 2013 2012 Valor por unidade à data de concessão em € Unida des U ni dad es Opções (LTIP 2012) Ações equ ivalentes (LTIP 2012) Ações virtuais Em 31 de dezembro de 2013, não existiam quaisquer O total das rem unerações pagas a anteriores membros Administração Executivo 47.51 6,406 109.26 25,870 145.59 28,354 131.62 o Governo da Sociedade, em (20 1 2: 2.9 07.67 2 euros). Foi constituída uma provisão no conformidade com o § 289a do Grupo Linde, no m ontante de 37.150.987 euros (2012: 39.260.114 euros), para as atuais pensões e futuras Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB) prestações de pensões rel ativas a anteriores m em bros do Conselh o de Administração Executi vo e aos seus dependentes sobrevivos. Na Lin de AG, a provi sã o foi 58,934 133.95 das Sociedades e Declaração sobre aos seus dependentes sobrevivos ascendia a 2.830.896 euros correspon dente 60.16 5,228 com o Código Alemão do Governo Administração Executivo. Conselho de 46,543 [36] Declaração de Cumprimento adiantamentos ou empréstimos a membros do Conselho d e do Valor por unidade à dat a de concessão em € de 32.921.398 euros (2012: 33.390.728 euros). O Conselho de Adm ini stração Executivo e o Conselho de Supervisão da Linde AG aprovaram a declaração previ sta 204 OUTRAS INFORMAÇÕES A rem uneração auferi da pelo C on sel h o de nos term os do § 161 da Lei Alemã das Soci edades por Adm i ni straç ão Ex ec uti vo, d e acord o co m o arti go 1 7 Ações (AktG) relativam ente às recom endações do Código d a IAS 24, com ba se n o cust o i ncorri do n o ex ercíci o, Al em ão foi com o se gue: disponibilizado perm anentem ente aos seus acionistas. A do Governo das Sociedades, tendo- a Decl ar ação de Cum primento encontra-se publicada na internet em WWW.LINDE.COM/DECLARATIONOFCOMPLIANCE. A Declaração sobre o Governo da Sociedade pode ser encontrada na internet em WWW.LINDE.COM/CORPORATEGOVERNANCE. São apresentados com entários mai s detalhados sobre o governo societário na s e cç ã o so br e o G o v er n o d a S oc i ed a d e d o p re s e n t e r el a tó ri o f i n a n c ei r o . 142 R EMUN ERAÇ ÕE S AD MI NISTR AÇ ÃO C OM A S IFRS DO C ONS EL HO E X E C U T IV O, em € Remuneração em numerário de curto prazo Remuneração em numerário de longo prazo TOTAL DAS REMUNERAÇÕES EM DE DE A COR DO 2013 2012 9,575,893 9,456,413 3,766,410 3,731,916 13,342, 303 13,188,329 NUMERÁRIO Alteração no valor de ações virtuais Custo do Long term Incentive Plan Custo do serviço por obrigações com pensões TOTAL DAS REMUNERAÇÕES (IFRS ) 472,661 – 2,064,218 3,255,080 2,092,301 1,498,236 17,971,483 17,941,645 No relatório de rem un erações encontram-se representadas as características bási cas e a estrutura da rem uneração do Con sel ho d e Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo e do Con selho de Supervisão. É apresentado nas PÁGINAS 2 1 A 3 2 do Relatório Financeiro de 2013, fazendo parte integrante do relatório de gestão combinado. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [37] Cargos exercidos em outros conselhos de administração [As divulgações relativas a cargos exercidos em outros Conselhos de Administração reportam-se a 31 de dezembro de 2013] DR. CL EMENS BÖ R SIG Presidente do Conselho de Administração da Fundação Deutsche Bank, Anterior Presidente do Conselho de Supervisão do Deutsche Bank AG CARGOS EXTERNOS: Bayer AG Daimler AG Conselho de Supervisão Os membros do Conselho de Supervisão da Linde Aktiengesellschaft que são membros de outros conselhos de supervisão alemães e de conselhos executivos de empresas alemães e estrangeiras semelhantes são os seguintes: DR.MANFRED SCHNEIDER Presidente do Conselho de Supervisão da Linde AG, Anterior Presidente do Conselho de Supervisão da Bayer AG CARGOS EXTERNOS: Emerson Electric Company (Membro do Conselho de Administração) ANKE CO UT URIER Diretora de Global Pensions, Linde AG FRANZ FEHRENBACH (nomeado em 29 de maio de 2013) Presidente do Conselho de Supervisão da Robert Bosch GmbH, Managing Partner da Robert Bosch Industrietreuhand KG CARGOS EXTERNOS: RWE AG (Presidente) CARGOS EXTERNOS: 205 BASF SE HANS-DIETER KATTE Robert Bosch GmbH (Presidente) STIHL Vice-Presidente do Conselho de Supervisão da Linde AG, AG (Vice-Presidente) Presidente do Conselho de Empresa de Pullach da CARGOS EXTERNOS: Divisão de Engenharia, Linde AG Robert Bosch Corporation MICHAEL DIEKMANN Vice-Presidente do Conselho de Supervisão da Linde AG, Presidente do Conselho de Gestão da Allianz SE (Membro do Conselho de Administração) STIHL Holding AG & Co. KG (Membro do Conselho Consultivo) GERNO T H A HL CARGOS EXTERNOS:: BASF SE (Vice-Presidente) Siemens Presidente do Conselho de Empresa de Worms da Divisão de Gases, Linde AG AG DR. MARTI N KIMMICH CARGOS EM GRUPOS: Allianz Asset Management AG (Presidente) Allianz Deutschland AG (nomeado em 29 de maio de 2013) Segundo Representante Autorizado, IG Metall Munique CARGOS EXTERNOS:: CARGOS EM GRUPOS: Atos IT Solutions and Services Gmbh Knorr- Allianz France S.A. Bremse AG (Vice-Presidente do Conselho Administrativo) Allianz S.p.A. KLAUS-PETER MÜLLER Presidente do Conselho de Supervisão do Commerzbank AG PROFESSORA DRA. ANN-KRISTIN ACHLEITNER CARGOS EXTERNOS: Commerzbank AG Professora na Universidade Técnica de (Presidente) Fresenius Management SE Munique (TUM) Fresenius SE & Co. KGaA CARGOS EXTERNOS: CARGOS EXTERNOS: Landwirtschaftliche METRO AG Rentenbank (Membro do Conselho Münchener Rückversicherungs-Gesellschaft Administrativo) aktiengesellschaft, Munique Parker Hannifin Corporation (Membro do Conselho de Administração) CARGOS EXTERNOS: GDF SUEZ SA, Paris, França (Membro do Conselho Administrativo) CARGO EM OUTROS CONSELHOS DE SUPERVISÃO ALEMÃES. CARGO EM CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OUTRAS EMPRESAS ALEMÃS E ESTRANGEIRAS SEMELHANTES. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 XAVER SCHMIDT Conselho de Administração Execu tivo Secretário do Conselho de Administração Executivo da Além das suas funções de administração individuais em IG Bergbau, Chemie, Energie, Hanover empresas associadas e em empresas nas quais é detida uma CARGOS EXTERNOS: Berufsgenossenschaftliches Universitätsklinikum Bergmannsheil GmbH (Presidente suplente) FRANK SO N NT A G (nomeado em 29 de maio 2013) Presidente do Conselho de Empresa da Linde Engineering Dresden GmbH participação financeira, os membros do Conselho de Administração Executivo da Linde Aktiengesellschaft são membros dos seguintes conselhos de supervisão alemães e de conselhos de administração de empresas alemãs e estrangeiras semelhantes: PROFESSOR DR. WO LFGANG REITZLE Presidente do Conselho de Administração Executivo CARGOS EXTERNOS: Os membros seguintes deixaram o Conselho de Supervisão no exercício de 2013: (A informação facultada é relativa à data da aposentação.) THILO KÄMMERER (aposentado em 29 de maio de 2013) Secretário do Sindicato da IG Metall CARGOS EXTERNOS: KION GROUP GmbH KION Holding 1 GmbH 206 OUTRAS INFORMAÇÕES MA T T HEW F. C. M I A U Continental AG (Presi dente) CARGOS EXTERNOS: Holcim Ltd., Suíça (Membro do Conselho de Administração) PROFESSOR DR. ALDO BELLO N I Membro do Conselho de Administração Executivo T H OMAS BLADES Membro do Conselho de Administração Executivo GE O RG DENO KE Membro do Conselho de Administração Executivo (aposentado em 29 de maio de 2013) SANJIV LAMBA Presidente do MiTAC-SYNNEX Group, Taiwan Membro do Conselho de Administração Executivo CARGOS EXTERNOS: CARGOS NO GRUPO: BOC LIENHWA INDUSTRIAL GASES CO., LTD. LINDE INDIA LIMITED (Membro do Conselho de Administração) (Presidente do Conselho de Administração) Winbond Electronics Corporation (Membro do Conselho de Administração) CARGOS NO GRUPO: Getac Technology Corporation (Membro do Conselho de Administração) Synnex Corporation (Membro do Conselho de Administração) JENS RI E DEL (aposentado em 29 de maio de 2013) Presidente do Conselho de Empresa de Leuna da Divisão de Gases, Linde AG CARGO EM OUTROS CONSELHOS DE SUPERVISÃO ALEMÃES. CARGO EM CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OUTRAS EMPRESAS ALEMÃS E ESTRANGEIRAS SEMELHANTES. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [38] Passivos contingentes e outras responsabilidades financeiras O total dos pagamentos mínimos de locação ao abrigo de locações operacionais é analisado por data de vencimento, tal como segue: 145 LOCAÇÕE S DE AQUISIÇÃO 143 P ASSIV OS CONTINGE NTES em milhões de € em milhões de € 31.12.2012 Ajustado 1 31.12.2013 Garantias 1 5 Cauções 48 58 Outros passivos contingentes 32 63 TOTAL 81 126 31.12.2012 A justad o 1 31.12.2013 Total dos pagamentos mínimos de locação (investimento bruto) A um ano Entre um a cinco anos Não superior a cinco anos 152 169 274 307 138 180 564 65 6 TOTAL Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. 1 Acordos e contratos de garantia Os pagamentos mínimos de locação estão relacionados com Os passivos contingentes surgem na Linde fundam entalmente de acordos e contratos de garantia. Em casos excecionais, a Linde realiza contratos de edifícios arrendados, equipamentos técnicos, equipamentos administrativos, imobiliário e equipamento (locações de garantia com instituições bancárias de forma a garantir empréstimos em subsidiárias não consolidadas. contratos individuais. No exercício de 2013, foram reconhecidos custos decorrentes de contratos de locação 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO aquisição) e dizem respeito a um grande número de operacional no montante de 237 milhões de euros (2012: 234 milhões de euros). Outras contingências 207 A di visão de Engenharia c elebra, com regularidade, contratos com parceiros de consórcio para a construç ão Contencioso de unidades industriais chave-na-m ão, ao abrigo dos O Grupo Linde ou uma das suas empresas do Grupo quais os parc ei ros do con sórcio assum em responsabilidade con junta e solidári a peran te o cl iente encontram-se envolvidas em processos judiciais ou de pelo vol um e total do c ontrato. Neste campo, existem regras internas claras sobre como a responsabilidade deve das suas atividades. arbitragem existentes ou previsívei s no decurso normal ser repartida entre os parceiros. Existem presentemente Em 2010, a CADE, autoridade brasileira da concorrência aplicou coimas a diversas empresas de gases, incluindo a encomendas de construção de unidades industriais com um subsidiária brasileira da Linde, com base no alegado dos nossos parceiros de consórcio que totalizam 1,129 mil comportamento anticoncorrencial entre os anos de 1998 a 2004. O montante relativo ao Grupo Linde ronda os 188 milhões de dólares (2012: 1,655 mil milhões de dólares). A Linde não prevê atualmente que venha a surgir alguma reivindicação de responsabilidade solidária, pelo que não milhões de reais. Com base na taxa de câmbio vigente à data divulgou qualquer passivo contingente relativamente a estes contratos. euros. Visto à luz atual, a Linde parte do princípio de que esta decisão não m e r e c e r á recurso judicial. Outras responsabilidades financeiras judiciais ou arbitrais existentes ou previsíveis em relação às Outras responsabilidades financeiras incluem responsabilidades com locações operacionais e responsabilidades relacionadas com encomendas. As quais a probabilidade de uma indemnização é improvável ou do balanço, este montante equivale a cerca de 60 milhões de A Linde é igualmente parte em diversos processos responsabilidades relativas dizem respeito a encomendas em aberto, para as quais as obrigações contratuais de pagamento já foram acordadas. 144 OUTRAS RE SPONSABILIDADE S FINANCEIRAS em milhões de € 31.12.2012 A justad o1 31.12.2013 Responsab ilidades ao abrigo de lo cações operacionais não cance láve is 564656 Responsab ilidade de despesa de Capital (ativos fixos tangíve is) 375 Responsab ilidade de despesa de capital (ativos intangíveis) TOTAL 11 950 11 1,070 403 o impacto sobre a situação económica do Grupo Linde será irrelevante. Foram tomadas as disposições adequadas para potenciais responsabilidades financeiras que venham a ocorrer, junto da empresa competente do Grupo para todos os outros processos em que a Linde está envolvida. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [39] H o no rá rio s e s e rv i ço s do s a u d ito res A KPMG, os auditores das dem onstrações financeiras do Grupo, prestaram os seguintes serviços a em presa s do Grupo Linde: 146 Honorários e serviços dos auditores 2013 mont ant es em milhões de € G rupo 10 3 10 3 Outros serviços de certificação 2 1 2 1 Consultoria fiscal 1 – 2 – Outros serviços 1 1 1 1 14 5 15 5 1 KPM G AG W ir tsc ha fts pr üfungsgesellsc haft. No quadro aci ma, os serviços de audi toria incl uem os honorários pela auditoria das demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde e da certificação l egal de contas da Linde AG e das subsi diárias incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas. Outros 208 Dos quais KPMG AG 1 Auditoria (incluindo despesas) TOTAL OUTRAS INFORMAÇÕES 2012 Dos quais KP MG AG 1 G ru po serviços de certificação com preendem, sobretudo, revisões dos rel atórios trimestrais, a emissão de um a carta de intenções, revisões de due diligence, confirmação de cum primento de acordos contratuai s específicos e outros processos de revisão. Os custos de consultoria fiscal dizem respeito fundamentalmente à preparação das demonstrações fiscais, análises de preços de transferência e assessoria fiscal relativa a operações de negócios atuais ou propostos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [40] Reconciliação de indicadores financeiros c have No sentido de proporcionar uma melhor comparabilidade, os dados financeiros chave relativos ao Grupo Linde foram ajustados dos efeitos da alocação do preço de aquisição, em conformidade com a IFRS 3, da BOC e de outras aquisições diretamente relacionadas com a transação da BOC. 147 I N D I C A D O R E S F I N A N C E I R O S C H A V E A J U S T A D O S 31.12.2012 ajustad o 1 31.12.2013 Como regist ado mont ant es em milhões de € Volume de negócios Como regist ado Ajust ament os não GAAP Indicadores f inanceiros chav e ajustados 16,655 – 16,655 15,833 – 15,833 –10,642 48 –10,594 –10,121 61 –10,060 6,013 48 6,061 5,712 61 5,773 – 4,023 177 – 3,846 – 3,795 165 – 165 125 – 16 – 16 13 – EBIT 2,171 225 2,396 2,055 Resultado finance iro – 377 – – 377 – 321 Impostos sobre o rendimento – 364 – 87 – 451 – 393 – 92 – 485 Resultado líqu ido do período 1,430 138 1,568 1,341 16 8 1, 509 1,317 138 1,455 1,232 16 8 113 – 113 109 13,586 – 455 13,131 13,658 9,577 – 9,577 10,581 – 78 – 78 80 – 327 – 327 440 – 440 1,348 – 1,348 2,108 – 2,108 784 – 784 838 – 22,350 – 455 21, 895 22,609 Custo das vendas Margem bruta Custos de investigação e desenvolvimento, marketing, venda e despesas administrativas Outros prove itos operacionais e outras despesas operacionais Participação nos resultados de associadas e empreendimentos conjuntos (por equivalência patrimonial) 209 Ajust ament os não GAA P Indicadores f inanceiros chave ajustados atribuível a acionistas da Linde AG atribuível a interesses que não controlam Capital próprio incluindo interesses que não controlam Mais: Dívida remunerada Mais: Encargos com locações financeiras Menos: Contas a receber de lo cações financeiras Menos: Caixa, equ ivalentes de caixa e títulos Mais: Obrigações com pensões líqu idas C API TAL E MPRE GU E 199 – 3,596 26 0 125 13 2, 315 – – 321 1,400 – – 593 109 13,065 – 593 10,581 80 838 22,016 R E SU LTA DO P OR A Çà O EM € – BÁSICO 7.10 – 7.85 6.93 – 7.87 R E SU LTA DO P OR A Çà O EM € – DILUÍDO 7.0 8 – 7.82 6.87 – 7.81 9.7 – 10.9 10.2 – 11.9 RETORNO SOBRE O CAPITAL EMPREGUE (ROCE) EM % 1 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [41] Lista de participações financeiras do Grupo Linde e da Linde AG em 31 de dezembro de 2013, de acordo com as disposições do § 313 (2) Nº 4 do Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB) 148 Os resultados de empresas adquiridas em 2013 estão incluídos a partir da data de aquisição. As informações relativas a capital próprio e o resultado líquido das empresas são à data de 31 de dezembro de 2013 e estão em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro, salvo quando especificamente indicado abaixo. EMPRESAS INCLUÍDA S NAS D E M O N S TR AÇ Õ E S F IN A NC EI R A S DO Sede social País G R U P O ( DE ACOR DO CO M A IF RS 10) Particip ação em % Dos quais de Linde AG Ca pi tal próprio Result ados em % em milhões de € em milhões de € Nota Divisão de Gases 210 OUT RAS IN FO RMAÇ Õ ES EMEA AFRoX – África Oxigénio, Limitada Luanda aGo 100 LINde GaS MIddLe e aSt LLC Abu dhabi aRe 49 LINde heLIUM M e FZCo Jebel ali aRe 100 Linde ele ct ronics Gmbh Stad l-Paura aUt 100 8.7 1.0 Linde Gas Gmbh Stad l-Paura aUt 100 206.3 26.6 PRoVISIS Gase & Service Gmbh Bad WimsbachNeydharting aUt 100 0.4 0.2 Chemogas N.V. Grimbergen Bel 100 7.0 1.5 Linde Gas Belgium NV Grimbergen Bel 100 0.4 –1.5 Linde homecare Belgium SPRL Sombreffe 49 2.4 1.1 d – 9.3 – 3.8 f 2.8 0.1 Bel 100 100 4.0 – 0.5 Bossot trade eood Stara Zagora BGR 100 100 – 0.1 0.0 Linde Gas Bulgaria eood Stara Zagora BGR 100 Linde Gas Bh d.o.o. Zenica Bih 85 "Linde Gaz Bel" FLLC Telmy BlR 100 8.5 0.1 85 10.3 – 0.7 99 1.1 0.3 aFRoX GaS & eNGINeeRING SUPPLIe S (BotSWaNa) (Pty) LIMIted Gaborone BWa 100 0.0 0.0 BotSWaNa oXyGeN CoMPaNy (Pty) LIMIted Gaborone BWa 100 1.4 1.4 d c, d BotSWaNa SteeL eNGINeeRING (Pt y) LIMIted Gaborone BWa 100 0.0 0.0 haNdIGaS (BotSWaNa) (Pty) LIMIted Gaborone BWa 100 0.0 0.0 heat GaS (Pty) LI MI ted Gaborone BWa 100 0.0 0.0 d KIddo INVeStMeNtS (Pty) LI MIted Gaborone BWa 100 – 0.4 0.0 d Dagmersellen che 100 103.9 34.0 0.0 0.0 8.9 0.4 PanGas aG RdC GaSe S & WeLd ING (dRL) LIM Ited Lubumbashi coD 100 LINde hadJIKyRIaKoS GaS LIMIted Nicósia cyp 51 Linde Gas a.s. Praga cze 100 195.9 55.9 Linde Soko lovská s.r.o. Praga cze 100 53.7 3.8 Rastede DeU 100 0.1 – Leuna DeU 100 100 2.4 0.3 Leuna DeU 100 100 0.1 0.0 Pullach DeU 100 100 25.1 0.7 heins & Co. Gmbh hydromotive Gmbh & Co. KG hydromotive Verwaltungs-Gmbh Linde e le ctronics Gmbh & Co. KG 51 c a RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Linde ele ct ronics Verwaltungs Gmbh Pullach DeU 100 100 4.0 0.3 Linde Gas Produ ktionsgesellschaft mbh & Co. KG Pullach DeU 100 100 344.3 – 3.5 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Sede social País Parti cip ação em % em% Linde Gas therapeutics Gmb h Unterschleißheim DeU 100 Linde Gas Verwaltungs Gmbh Pullach DeU 100 BlankenfeldeMahlow DeU Linde Schweißte chnik Gmbh Pullach DeU Linde Weld ing Gmbh Pullach Mta Gmbh Med izin-technischer anlagenbau Linde Remeo deutschland Gmbh tega-technische Gase und Gasete chnik Gese llschaft mit beschrän kter haftung Unterbichler Gase Gmbh aGa a/S Dos quais de Linde AG Resultados Capital próprio em milhões de € Nota em milhões de € 26.5 – 0.1 0.0 100 4.1 – a 100 1.2 – a DeU 100 0.3 – a Sailauf DeU 100 0.1 – a Würzburg DeU 100 100 3.4 – 0.41 DeU 100 100 0.8 – DnK 100 12.5 5.2 Munique Copenhagan 100 GI/LINde aLGeRIe Argel Dza 100 40 10.4 2.1 Linde Gas algerie S.p.a. Argel Dza 66 66 80.5 16.3 100 abelló Linde, S.a. Barce lona eSp 100 167.2 53.2 LINde eLeCtRoNICS, S.L. Barce lona eSp 100 –2.7 –1.2 Linde Médica, S.L. Barce lona eSp 100 127.0 9.4 LINde MedICINaL, S.L. Barce lona eSp 100 368.9 88.4 aS eesti aGa Tallinn eSt 100 21.4 3.7 kiinteistö o y karakaasu Espoo Fin 100 –2.1 A a 0.0 c kiinteistö o y karaportt i Espoo Fin 100 – 3.4 0.0 c oy aG a ab Espoo Fin 100 108.7 52.3 c teollisuuskaatsut Suom i oy Espoo Fin 100 2.4 0.0 c, d tK-teollisuuskaasut oy Espoo c Fin 100 – 0.2 0.0 LINde eLeCtRoNICS SaS Saint-Priest FRa 100 2.7 0.0 Linde Fran ce S.a. Saint-Priest FRa 100 146.4 22.7 LINde hoMeCaRe FRaNCe SaS Saint-Priest FRa 100 25.1 – 0.1 aLLWeLd INdUStRIaL aNd WeLdING SUPPLIe S LIMIted Nottingham GBR 100 – 0.2 0.0 BoC he aLthCaRe LIMI ted Guild ford GBR 100 0.5 0.1 BoC heLe X c, d Guild ford GBR 100 3,722.0 131.1 CotSWoLd INdUStRIaL & WeLdI NG SUPPLIe S LIMIted Nottingham GBR 100 0.0 0.0 c, d e XPReSS INd UStRIaL & WeLd ING SUPPLIe S LIMIted Nottingham GBR 100 1.1 0.1 c, d Guild ford GBR 100 0.1 0.0 FU tURe INdU StRIaL aNd WeLdING SUPPLIe S Ltd. Nottingham GBR 100 1.0 0.4 c, d GaFFNe y INd UStRIaL & We Ld ING SUPPLIe S Ltd Nottingham GBR 80 1.5 0.3 c, d GaS & Ge aR LIM Ited Nottingham GBR 100 0.0 0.0 c, d GaS INStRUMe Nt SeRVICe S LIMIted Nottingham GBR 100 0.0 0.0 c, d GWyNedd INdUStRIaL aNd WeLdING SUPPLIe S LIMIted Nottingham GBR 100 – 0.5 – 0.3 c, d INd UStRIaL & We LdING SUPPLIe S (NoRth WeSt) LI MIted Nottingham GBR 100 –1.9 0.0 c, d INd UStRIaL aNd We LdING MaNaGeMe Nt LIM Ited Nottingham GBR 100 0.1 0.1 c, d INd UStRIaL SUPPLIe S & SeRVICe S LIMIted Nottingham GBR 100 2.1 0.4 c, d LeeN Gate INdUStRIaL& WeLdING SUPPLIeS (SCotLaNd) LIMI ted Nottingham GBR 100 1.4 0.2 c, d LeeNGate hIRe & SeRVICe S LIM Ited Nottingham GBR 100 0.0 0.0 c, d FLUoRoGaS LIMIted RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 211 LeeNGate INdUStRIaL & We Ld ING SUPPLIe S (CaNNoCK) LIM Ited Nottingham GBR 100 0.2 – 0.1 c, d RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Sede social Dos quais de Linde AG Capi tal pró prio País Parti ci paç ão em % Nottingham GBR 100 0.2 0.0 c, d LeeNGate INdUStRIaL & We LdING SUPPLIe S (NoRth e aSt) LIM Ited Nottingham GBR 100 2.1 0.2 c, d LeeNGate INdUStRIaL & We LdING SUPPLIe S (NottINGhaM) LIM Ited Nottingham GBR 100 – 0.1 – 0.1 c, d 0.3 LeeNGate We LdING LIM Ited LINde GaS hoLdINGS LIM Ited 212 Resultados Nota em milhões de € em milhões de € LeeNGate INdUStRIaL & We LdING SUPPLIe S (LINCoLN) LIMIted LeeNGate INdUStRIaL & We LdING SUPPLIe S LIM It ed OUTRAS INFORMAÇÕES em % Nottingham GBR 100 Nottingham Guildford GBR GBR 100 100 100 0.1 c, d 0.0 0.0 c, d 0.0 0.0 c, d LINde heLIUM hoLd INGS LIMIted Guildford GBR 100 0.0 0.0 c, d PeNNINe INd UStRIaL & WeLd ING SUPPLIe S LIM It ed Nottingham GBR 100 0.0 0.1 c, d RoCK INdUStRIaL & We Ld ING SUPPLIe S LIM Ited Nottingham GBR 88 1.3 0.2 c, d RyVaL GaS LIMIted Nottingham GBR 100 0.0 0.0 c, d SeaBRooK INd UStRIaL & We Ld ING SUPPLIe S LIM It ed Nottingham GBR 100 W & G SUPPLIe S LIM Ited Nottingham GBR 100 0.2 0.2 0.0 WeLdeR eQUIPMeNt SeRVICe S LIM Ited Nottingham GBR 75 We SSe X INd UStRIaL & We LdING SUPPLIe S LIM Ited Nottingham GBR 100 Mandra GRc 100 100 100 Linde hellas e.P.e. 0.0 0.0 c, d – 0.4 0.0 c, d 39.3 – 0.3 Karlovac hRV 100 4.3 0.5 Linde Gáz Magyarország Zrt. Répcelak hUn 100 172.5 32.8 BoC (tRadING) LIMIted Dublin iRl 100 0.3 BoC GaSeS IReLaNd hoLdINGS LIMIted Dublin iRl 100 BoC Gases Ireland Limited Dublin iRl 100 CooPeR CRyoSeRVICe LI MI ted Dublin iRl 100 Reiquiavique iSl 7.1 40.7 0.0 11.6 1.7 0.0 2.0 100 6.2 Arluno ita 100 140.9 6.7 LINde MedICaLe Srl Arluno ita 100 34.0 3.3 almat y Kaz BoC Kenya Lim ited Nairóbi Ken aFRoX LeSotho (Pty) LI MIted Maseru lSo 100 1.2 0.2 d LeSotho oXyGeN CoMPaNy (Pty) LIMIted Maseru lSo 100 0.0 0.0 c Vilnius ltU 100 5.4 100 17.3 aG a SIa Riga LINde GaS BItoLa dooeL Sko pje Skopje afrox Mo çambique, Limitada Maputo BoC GaSeS MoZaMBIQUe LIMIted Linde G ases Moçambique, Limitada aFRoX INteRNatIoNaL LIMIted Moz Maputo Port Louis Blantyre GaS & WeLdING PRodU CtS (Pty) Ltd Windhoek 0.6 100 100 Moz MUS MWi naM naM 16.6 100 100 –2.2 1.8 0.3 2.0 – 0.1 –1.0 0.2 d 1.1 0.0 d 0.0 0.0 c 0.0 0.0 d d 79 1.6 0.8 100 0.0 0.0 2.3 d IGL PRoPeRtIe S (Pt y) LIMIted Windhoek naM 100 0.4 0.2 d NaMoX Namib ia (Pt y) LIMIted Windhoek naM 100 0.8 0.1 d RePtILe INVe StMe Nt NINe (Pt y) LIM Ited Windhoe k naM 100 0.0 0.0 d RePtILe INVe StMe Nt teN (Pty) LIM Ited Windhoe k naM 100 0.0 0.0 d Lago s nGa 60 8.5 1.0 BoC Gases Nigeria Plc Windhoek 100 Moz Maputo afrox Malawi Limited IGL (Pt y) LIMIted lVa MKD 65 20.4 c, d too Linde Gaz Kazakhstan aG a UaB 100 c 20.0 Linde Gas Italia S.r.l. 100 c, d 0.2 LINde PLIN d .o.o. ISaGa ehf. c, d 100 4.1 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 aGa International B.V. Schiedam nlD 100 216.9 – 4.3 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Sede social País Partici p açã o em % B.V. Nederlandse Pijpleidingmaatschappij Roterdão Dos quais de Linde AG em % Capital próprio em milhões de € Resultados em milhões de € nlD 100 12.2 –1.3 Beheermaatschappij de econoom B.V. Schiedam nlD 100 1.7 0.0 Linde ele ctronics B.V. Schiedam nlD 100 7.0 2.7 Linde Gas Benelux B.V. Schiedam nlD 100 159.5 52.3 Linde Gas Cr yoser vice s B.V. Eindhoven nlD 100 1.8 1.3 Linde Gas therapeutics Benelu x B.V. Eindhoven nlD 100 50.2 5.2 Nuland nlD 100 7.6 –2.3 Naamloze Vennootschap Linde Gas Benelu x Schiedam nlD 100 274.9 50.1 oCaP Co2 B.V. Schiedam nlD 100 – 3.0 1.6 Oslo noR 100 41.4 27.9 Gd ynia pol 99 pol 100 Linde homecare Benelu x B.V. aGa aS eurogaz-Gd ynia Sp. z o.o. LinDE GA Z Po LSkA Spółka z o.o. Cracó via LINde PoRtUGaL, Lda Lisboa LINde SaÚde, Lda LINde GaZ RoMaNI a S.R.L. oao "Linde Uraltechgaz" 100 5.3 0.9 132.6 12.4 18.5 pRt 100 91.4 Maia pRt 100 44.9 9.0 Timisoara RoU 100 122.2 15.5 RUS 74 74 11.7 1.7 Balashikha RUS 100 100 60.7 0.9 Linde Jubail Industrial Gases Factor y LLC al-Khobar SaU 100 84 6.1 0.5 Saudi Industrial Gas Company al-Khobar SaU 51 55.6 3.0 oJSC "Linde Gas Rus" LINde GaS SRBIJa Industrija gasova a.d . Be čej Ecaterinburgo Bečej SRB 87 9.9 0.8 aries 94 s.r.o. Bratislava SVK 100 2.0 0.5 Linde Gas k.s. Bratislava SVK 100 29.6 3.9 Celje SVn 100 8.9 1.4 aB held Lid ingö SWe 100 0.0 0.0 AGA Fastighet Göteborg A B Lid ingö SWe 100 – 0.1 0.0 aGa Gas akt iebolag Lid ingö SWe 100 0.0 0.0 aGa Industrial Gas engineering aktiebolag Lid ingö SWe 100 0.0 0.0 aGa International Investment aktiebolag Lid ingö SWe 100 0.0 0.0 aGa Medical akt iebolag Lid ingö SWe 100 0.0 0.0 agatronic aB Lid ingö SWe 100 0.1 0.0 SWe 100 0.0 0.0 LINde PLIN d .o.o. CRyo akt iebolag Gotemburgo 87 100 Flaskgascentralen i Malmö A kt iebolag Svedala SWe 100 0.0 0.0 Linde healthcare aB Lid ingö SWe 100 12.4 2.2 NoRLIC aB Lid ingö SWe 90 14.5 0.0 Svenska akt iebolaget Gasaccumulator Lid ingö SWe 100 0.1 0.0 Svets Gas aktiebolag Lid ingö SWe 100 0.0 0.0 haNdIG aS SWaZILaNd (Pty) LIMIted Mbabane SWz 100 0.0 0.0 SWaZI oX yGe N (Pt y) LIM Ited Mbabane SWz 100 1.1 1.2 Ben arous tUn 60 60 4.5 – 0.4 Istambul 100 Linde Gas tunisie S.a. Linde Gaz Anonim Şirketi tUR 100 39.9 – 5.6 dar es Salaam tza 100 0.7 0.0 Kampala UGa 100 0.8 0.0 PJSC "Linde Gaz Ukraine" Dnipropetrovsk UKR 100 25.6 –1.9 african oxygen Limited Joanesburgo Joanesburgo zaF 56 212.6 22.8 zaF 100 0.0 0.0 BoC tanzania Limited BoC Uganda Limited aFRoX (PRoPRIetaRy) LIMIted 96 Nota d d RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 213 aFRoX aFRICaN INVeStMeNtS (Pty) LIMIted Joanesburgo zaF 100 4.6 0.8 c, d RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Sede social País Pa rtici p aç ão em % Resultado s em milhões de € em milhões de € Nota Joanesburgo zaF 100 0.0 0.0 aFRoX PRoPeRtIeS (Pty) LIMIted Joanesburgo zaF 100 2.1 0.2 D aFRoX SaFety (Pty) LIMIted Joanesburgo zaF 100 3.0 1.3 D aMaLG aMated GaS aNd WeLdING (Pty) LIMIted Joanesburgo zaF 100 0.0 0.0 aMaLG aMated WeLdING aNd CU ttING (PRoPRI etaRy) LIMI ted Joanesburgo zaF 100 0.2 0.0 aMaLG aMated WeLdING aNd CU ttING hoLdI NGS (PRoPRIetaRy) LIMIted Joanesburgo zaF 100 0.0 0.0 aWCe (PRoPRIetaRy) LIM Ited Joanesburgo zaF 100 0.0 0.0 hUMaN PeRFoRMaNCe SySteMS (Pt y) LIM Ited Joanesburgo zaF 100 0.0 0.0 INdUStRIaL ReSeaRCh aNd deVeLoPMeNt (Pty) LIMIted Joanesburgo zaF 100 0.4 0.1 d ISaS tRUSt Joanesburgo zaF 100 0.4 0.0 d NaSIoNaLe SWeISWaRe (Pty) Ltd Joanesburgo zaF 100 0.0 0.0 NICoWeLd (Pty) LIMIted Sandton Joanesburgo zaF 100 0.0 0.0 PPe-ISIZo (Pt y) LIMIted zaF 100 0.0 0.0 SaFety G aS (PRoPRIetaRy) LIMIted Joanesburgo zaF 100 0.0 0.0 Ndola zMB 70 5.7 2.8 Harare zWe 100 18.4 3.2 aU SCoM hoLdINGS Pty LI MI ted North Ryde aU S 100 83.3 0.0 BoC CU StoMeR eNGINeeRING Pty Ltd North Ryde aU S 100 8.1 0.0 BoC GaSe S FINaNCe LIM Ited North Ryde aU S 100 47.8 43.6 BoC Grupo Pty LIMIted North Ryde aU S 100 – 4.5 0.0 BoC Lim ited North Ryde aU S 100 384.0 153.3 BoGGy CReeK Pty LIMI ted North Ryde aU S 100 3.3 0.5 CIG PRodUCtS Pty LIMIted North Ryde aU S 100 0.0 0.0 eLGaS aUtoGaS Pty LIMI ted North Ryde aU S 100 4.3 0.0 d eLGaS LIM Ited North Ryde aU S 100 15.1 36.8 d eLGaS RetICULatIoN Pty LIMIted North Ryde aU S 100 2.8 0.4 d FLeXIhIRe Pty LIMIted North Ryde aU S 100 24.3 4.4 PaCIFIC eNGINeeRING SUPPLIe S Pty LIMIted North Ryde aU S 100 –1.4 0.0 SoU th PaCIFIC WeLdI NG G rupo Pty LIMIted North Ryde aU S 100 20.4 6.3 the CoMMoNWeaLth I NdUStRI aL GaSeS Pty. LIMIted North Ryde aU S 100 0.0 0.0 tIaMoNt Pty LIMIted North Ryde aU S 100 2.5 0.6 d Mulgrave aU S 100 17.0 0.9 d North Ryde aU S 100 6.5 0.0 d BGD 60 23.1 7.1 chn 100 2.1 – 0.1 BoC Zimbabwe (Private) Lim ited 214 em % Ca pi tal próprio aFRoX edUCatIoNaL SeRVICeS (PRoPRI etaRy) Ltd aFRoX ZaMBIa LIMIted OUTRAS INFORMAÇÕES Dos quais de Linde AG d d asia/pacific U NIGaS JoI Nt VeNtURe PaRtNeRShIP U NIGaS tRaNSPoRt FUeLS Pty Ltd Linde Bangladesh Limited Daca anhui JuLan Industrial Gases Co., Ltd. aSIa UNIoN (ShaNGhaI) eLeCtRoNIC CheMICaL CoMPaNy LI MIted Lu'an Xangai Xangai chn 100 0.0 0.0 aUeCC Shanghai chn 100 4.3 0.0 aUeCC Shanghai Co. Ltd. Xangai chn 100 14.6 2.2 BoC (China) ho ldings Co., Ltd. Xangai chn 100 143.0 –11.5 – 3.3 BoC Gases (Nanjing) Company Limited Nanjing chn 100 5.0 BoC Gases (Suzhou) Co., Ltd. Suzhou chn 100 40.1 8.2 BoC Gases (tianjin) Com pany Lim ited Tianjin chn 100 15.4 – 0.6 c, d c RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 País Sede social Parti cip ação em % BoC Gases (Wuhan) Co., Ltd. BoCLh Industrial Gases (Chengdu) Co., Ltd em % Capi tal pró prio Resultados em milhões de € em milhões de € 0.1 Nota Wuhan chn 100 6.6 Chengdu chn 100 13.5 0.0 Dalian chn 100 12.6 – 0.3 BoCLh Industrial Gases (daLian) Co., Ltd. BoCLh Industrial Gases (Shanghai) Co., Ltd. Xangai chn 100 12.2 0.6 BoCLh Industrial Gases (Songjiang) Co., Ltd. Xangai chn 100 – 4.7 – 0.3 chn 100 32.5 1.3 chn 100 – 0.1 0.2 BoCLh Industrial Gases (Suzhou) Co., Ltd. BoCLh Industrial Gases (Waigaoqiao) Co., Ltd. Suzhou Xangai BoCLh Industrial Gases (Xiamen) Co., Ltd. Xiamen chn 100 1.7 –1.0 BoC-tISCo GaSeS Co., Ltd Tayiuan chn 50 156.7 11.0 dalian X izhong Island Linde Industrial Gases Co., Ltd. Dalian chn 70 0.1 0.0 Guangkong Industrial Gases Company Limited Guangzhou chn 50 30.1 3.7 f, j Guangzhou GISe Gases Co., Ltd. Guangzhou chn 50 25.4 2.0 f, j Guangzhou Pearl River Industrial Gases Company Lim ited Guangzhou chn 50 11.2 – 0.6 f, j hefei chn 100 8.1 0.6 1.2 0.2 0.0 hefei Ju wang Industrial Gas Co., Ltd . Jianyang Linde Medical Gases Company Limited 215 Dos quais de Linde AG f, j Jianyang chn 100 Linde (Quanzhou) Carbon dioxide Co. Ltd. Quanzhou chn 100 1.5 Linde Carbonic (Wuhu) Com pany Ltd. Wuhu chn 60 4.2 0.0 chn 60 11.1 – 0.1 j 26.7 – 0.7 f, j 7.1 –1.6 Linde Carbonic Company Ltd., Shanghai Xangai 46 Linde dahua (dalian) Gase s Co., Ltd Dalian chn 50 Linde ele ctronics & Spe cialt y Gases (Suzhou) Co Ltd . Suzhou chn 100 Linde Gas Ningbo Ltd. Ningbo chn 100 98.5 1.1 Shenzhen chn 100 9.0 3.3 Linde Gas Southeast (Xiamen) Ltd. Xiamen chn 100 Linde Gas Xiamen Ltd. Xiamen chn 100 Linde Gas Zhenhai Ltd. Ningbo chn Changzhou Chengdu Linde Gas Shenzhen Ltd. Linde Gases (Changzhou) Company Limited Linde Gases (Chengdu) Co., Ltd. Linde Gases (Fushun) Co., Ltd. Linde Gases ( Jilin) Co., Ltd. 100 3.0 0.5 34.4 4.2 100 2.3 – 0.5 chn 100 16.7 – 0.4 chn 100 9.5 0.7 Fu shun chn 100 4.2 – 0.5 0.5 100 Jilin chn 100 13.5 Linde Gases (Langfan g) Co., Ltd. Langfang chn 100 9.0 0.1 Linde Gases (Meishan) Co., Ltd. Meishan chn 100 9.5 – 0.4 Nanjing chn 100 1.1 – 0.4 chn 100 16.1 1.9 Suzhou chn 100 7.9 0.1 Wu 'an chn 100 35.8 2.4 Xuzhou chn 100 17.7 3.4 Yantai chn 90 43.2 1.4 Zhangzhou chn 100 10.8 0.5 Ningbo chn 100 9.2 0.6 Zhangjiagang chn 75 6.1 0.5 chn 100 13.4 0.3 Linde Gases (Nanjing) Company Limited Linde Gases (Shanghai) Co., Ltd. Xangai Linde Gases (Suzhou) Com pany Lim ited Linde Gase s (Wuan) Co., Ltd. Linde Gases (Xuzhou) Com pany Limited Linde Gase s (yantai) Co., Ltd. Linde Gases (Zhangzhou) Co., Ltd. Linde Gases daxie Company Limited Linde huachang (Zhangjiagang) Gas Co. Ltd. Linde Lienhwa Gase s (BeiJing) Co., Ltd. Pe quim j j RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 País Sede social Linde Nanjing Chemical Industrial Park Gases Co., Ltd. em % em % milhões de € Resultados Nota em milhões de € em Nanjing chn 100 8.9 –1.4 Chongqing chn 60 70.0 0.8 Ma'anshan BoC-Ma Steel Gase s Company Limited Cit y of Maanshan chn 50 82.1 18.3 Nanjing chn 100 1.1 0.1 Shanghai BoC huayang Carbon dioxide Co., Ltd. Xangai chn 80 0.2 – 0.1 Shanghai BoC Industrial Gase s Company Limited Xangai chn 100 10.7 0.5 Shanghai huaLin Industrial Gases Co. Ltd. Xangai chn 50 82.2 12.3 Shanghai Linhua Gas transportation Co., Ltd. Xangai chn 100 0.7 0.0 Shenzhen Feiying Industrial Gases Company Lim ited Shenzhen chn 90 0.8 0.1 Shenzhen South China Industrial Gases Co. Ltd. Shenzhen chn 50 8.4 2.2 Wu xi chn 100 1.1 0.1 ZheNJIaNG X INhUa INdUStRIaL GaSe S Co., Ltd. Zhenjiang chn 100 0.4 0.0 BoC (FIJI) LIMIted Lam i Suva FJi 90 2.6 1.2 Kowloon hKG 100 0.0 0.0 Wu xi Bo c Gase s Co., Lim ited 216 Dos quais de Linde AG C apital próprio Linde-huayi (Chongqing) Gase s Co., Ltd Nanjing Qiangsheng Industrial Gases Co., Ltd. OUTRAS INFORMAÇÕES Pa rtici paçã o hKo deVeLoPMe Nt CoMPaNy LIM Ited LIeN hWa INdUStRIaL GaSeS (hK) LIM Ited Wan Chai hKG 100 Hong Kong hKG 100 Kowloon hKG Tai Po hKG P.t. Gresik Gases Indonesia Jacarta iDn P.t. Gresik Power Indonesia Jacarta iDn P.t. townsville Weld ing Supplies Jacarta iDn Pt. LINde INdoNeSIa Jacarta iDn 100 Bellary Linde Gas (h.K.) Limited Linde hKo Limited NeW SI No GaSeS CoMPaNy LIMIted BeLLaRy oX yGe N CoMPaNy PRIVate LIMIted LINde INd Ia LIMIted Linde Korea Co., Ltd. –1.0 0.0 392.8 1.0 100 82.3 21.8 100 0.7 0.6 97 10.3 –2.9 97 7.8 –1.0 100 – 0.3 0.2 10.2 –3.6 100 inD 50 10.3 2.0 Calcutá inD 75 162.5 9.0 226.9 18.6 Pohang KoR 100 Gyeongsangnam-do KoR 100 6.9 1.3 PSG Co., Ltd. Busan KoR 51 17.6 2.5 Sam Kwang Gas tech Co., Ltd. Seoul KoR 100 4.6 0.4 PS Chem Co., Ltd. Ceylon oxygen Ltd. lKa 100 dayaMoX SdN Bhd Petaling Jaya Colombo MyS 100 100 18.8 1.6 0.0 0.0 Linde eoX Sdn. Bhd. Petaling Jaya MyS 100 Linde Gas Products Malaysia Sdn. Bhd. Petaling Jaya MyS 100 100 LINde INdUStRIaL GaSeS (MaL aySIa) SdN. Bhd. Petaling Jaya MyS 80 80 8.2 0.0 LINde MaLaySIa hoLdINGS BeRhad Petaling Jaya MyS 100 78.4 59.5 LINde MaLaySIa SdN. Bhd. Petaling Jaya MyS 100 140.3 37.8 LINde We Ld ING PRod UCtS SdN. Bhd. Petaling Jaya MyS 100 0.4 – 0.1 BoC LIMIted Auckland nzl 100 30.6 23.4 BoC NeW ZeaLaNd hoLdING S LIMIted Auckland nzl 100 35.9 24.7 eLGaS LIMIted Auckland nzl 100 18.8 1.6 SoUth PaCIFIC WeLd ING Grupo (NZ) LIMIted Auckland nzl 100 0.2 0.0 25.6 2.7 17.3 – 0.3 f, j f, j f, j c e, f, j j RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Linde Pakistan Limited Carachi paK 60 11.7 1.3 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 País Sede social Parti ci paç ão Dos quais de Linde AG Capi tal próprio em % de € em milhões de € Not a em milhões BataaN INdUStRIaL GaSeS INC Pasig City phl 100 0.5 BoC (PhILS.) hoLdINGS, INC. Pasig City phl 100 20.8 0.1 Makati City phl 62 0.0 0.0 CIG C CoRPoRatIoN Pasig City phl 100 0.9 0.2 CRyo I NdUStRIaL GaSeS, INC Pasig City phl 100 0.3 GRaNdPLaINS PRoPeRtIeS, INC Pasig City phl 40 1.5 – 0. 3 LINde PhILIPPINe S (SoUth), INC. Mandaue Cit y phl 100 16.5 0.0 ChatSWood I NC LINde PhILIPPINe S, INC. 0.0 0.1 Pasig Cit y phl 100 23.0 2.2 Mandaue City phl 40 0.7 0.0 Lae pnG 74 32.5 13.4 Linde Gas asia Pte Ltd Singapura SGp 100 6.0 6.8 Linde Gas Singapore Pte. Ltd. Singapura SGp 100 76.8 0.5 LINde tRe aSURy aSIa PaCIFIC Pte.Ltd. Singapura SGp 100 BoC GaSeS SoLoMoN I SLaNdS LI MIted honiara SlB 100 RoyaL SoUthMeadoWS, INC BoC Papua New Guinea Limited KtPV (thaI LaNd) LIMIted 217 em % Resultados 100 0.4 1.7 0.0 Chachoengsao tha 100 12.9 0.0 Samut Prakan tha 100 182.4 23.1 Linde air Chemicals Limited Samut Prakan tha 99 37.2 8.5 Linde hyCo Limited Samut Prakan tha 100 23.9 0.8 M IG Produ ction Company Limited Samut Prakan tha 54 58.8 12.5 SKty (thailand) Limited tIG tRadING LIMIted BoC (toNGa) LI MIted aSIa UNIoN eLeCtRoNIC CheM ICaL CoRPoRatIoN CoNFedeRate teChNoLoGy CoMPaNy LI MIted FaR e aSteRN INdUStRIaL G aSeS CoMPaNy LIM Ited LIeN ChIa INdUStRIaL GaSeS CoMPaNy LIM Ited c LIeN ChUaN INdUStRI aL GaSeS CoMPaNy LIMIted LIe N FUNG PReCISIoN teChNoLo Gy de VeLoPMe Nt Co., Ltd Samut Prakan tha 87 2.3 0.1 Chachoengsao tha 100 44.6 0.4 Samut Prakan tha 100 5.7 0.4 Nuku'alofa ton 100 0.1 0.0 Taipé tWn 100 f, j – 0.1 Linde (thailand) Pub lic Com pany Limited RayoNG aCetyLeNe LIMIted f, j 25.3 0.1 c, d Wuchi town tWn 89 9.3 2. 3 c Kaohsiung t Wn 55 8.7 1.5 c C i d a d e d e Chiayi t Wn Zhongli 100 0.1 0.0 tWn 100 0.2 0.1 c c Taichun g hsien t Wn 100 3.6 0.8 LIeN hWa CoMMoNWeaLth CoRPoRatIoN Taipé tWn 100 2.0 1.1 c LIe N h Wa LoX CRyo GeNIC eQUIPMe Nt CoRPoRatIoN Taipé tWn 89 2.7 0. 3 c LIeN JIaN LPG CoMPaNy LIMIted LIe N SheNG INd UStRIaL GaSe S CoMPaNy LIMIted LIe N toNG GaSeS CoMPaNy LIM Ited LIeN yaNG INdUStRIaL GaSeS CoMPaNy LI MIted LIeN yI LPG CoMPaNy LI MIted Su'ao Hsinchu taipei LINde LIeNhWa INdUStRIaL GaSe S Co., Ltd. Taipé UNIted INdUStRIaL GaSeS CoMPaNy LI MIted yUaN RoNG INdUStRIaL GaSeS CoMPaNy LIMIted Hsinchu Taipé tWn 0.3 0.0 c 100 0.6 0.5 c 55 0.2 0.0 c tWn 100 Taoyuan City LIeNhWa UNIted LPG CoMPaNy LIMIted 60 t Wn Kaohsiung Yilan tWn tWn tWn tWn tWn tWn 0. 5 60 56 50 55 60 0.3 c 0.0 c, d 7.8 0.4 c 88.4 43.9 c, f, j 1.7 109.2 27.8 10.7 1.3 c c RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 aUeCC (BVI) hoLd INGS LIM Ited BoC LIeNhWa (BVI) hoLd ING Co., Ltd. Tortola Tortola VGB 100 20.6 1.2 VGB 100 106.0 0.1 c RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 País Sede social Pa rtici p aç ão em % Ke y PRooF INVe StMe Nt S LIMIted PURe QUaLIty teChNoLoGy LIMIted Tortola Tortola Dos quais de Linde AG em % Ca pi tal próprio em milhões de € Resultado s Nota em milhões de € VGB 100 1.6 0.0 VGB 100 0.0 0.0 c ShI Ne SKy INteRNatIoNaL CoMPaNy LIMIted Tortola VGB 100 20.6 1.2 c SKy WaLKeR Grupo LIMIted Tortola VGB 100 2.0 1.7 c Linde Gas Vietnam Lim ited Ba Ria VnM 100 2.5 – 0.9 Linde Vietnam Lim ited Company Ba Ria VnM 100 21.3 0.6 Apia WSM 96 1.1 0.2 Santa Cruz BoC Samoa Limited 100 americas BoC GaSeS aRUBa N.V. aBW 100 2.4 0.0 Grupo Linde Gas argentina S.a. Buenos aires aRG 100 65 31.7 5.7 Linde Salud S.a. Buenos aires aRG 100 90 2.8 0.5 Hamilton BMU 100 29.2 0.8 Barueri BRa 100 182.3 –112.1 the hydrogen Com pany of Paraguana Ltd. Linde Gases Ltda. LINde-BoC GaSe S LIM Itada BRa 100 8.1 –2.2 1142091 ontario Inc. Londres can 100 0.0 0.0 c Contact Welding Su pplie s Ltd. Londres can 100 0.0 0.0 c Providencia chl 100 6.2 –2.1 Linde Gas Chile S.a. Santiago chl 100 115.5 9.7 Spectra Gases (Shanghai) trading Co., Ltd. Xangai BoC de Chile S.a. São Pau lo chn 100 4.9 1.3 Bogotá col 100 95.3 5.4 Willemstad cUW 100 3.0 0.3 Santo domingo DoM 100 4.7 0.8 agua y Gas de Sillunchi S.a. Quito ecU 100 1.0 0.2 Linde ecuador S.a. Quito ecU 100 45.0 6.6 Guildford GBR 100 1.0 0.0 Mex 100 0.0 0.0 Linde Colombia S.a. Linde Gas Curaçao N.V. LINde GaS doM INICaNa, S.R.L. Spectra Gase s Limited BoC GaSe S de Me X ICo, S.a. de C.V. Cidade do México Compania de Nitrogeno de Cantarell, S.a. de C.V. Santa Fé Mex 100 63.8 22.2 Compania de operaciones de Nitrogeno, S.a. de C.V. Santa Fé Mex 100 3.6 1.5 c SeRVICIo S de o PeRaCIo Ne S de NItRoGeNo, S.a. de C.V. Santa Fé c Mex 100 1.2 0.3 Callao peR 100 12.5 0.8 pRi 100 1.7 –1.5 Montevideu URy 100 13.7 3.6 Bethlehem U Sa 50 12.2 -3.5 Norcross U Sa 100 0.0 0.0 Wilmington U Sa 100 0.0 0.0 425.0 176.8 Hamilton U Sa 100 i Harrisburg U Sa 100 i aLPha ReSPI RatoRy INC. Wilmington U Sa 100 i CaRING Re SPo NdeRS LLC Wilmington U Sa 100 i CoMMUNIt y PhaRMaCy SeRVICe S, LLC Wilmington U Sa 100 i Bingham Farms U Sa 100 i Bloomington U Sa 100 i Wilmington U Sa 100 i Linde Gas Perú S.a. Linde Gas Puerto Rico, Inc. aG a S.a. east Coast oxygen Company holox Inc. LaG Methanol LLC Cataño Lincare (consolidated financial statements) including: 1536502 ontario Inc. aCRo PhaRMaCeUt ICaL SeRVICe S LLC Complete Infusion Ser vice s, LLC CoNVaCaRe SeRVICe S, INC. CPaP SUPPLy USa LLC f, j RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 218 OUTRAS INFORMAÇÕES Gamma acqu isition Inc. Wilmington U Sa 100 i RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Parti ci pação Sede social País em % Dos quais de Linde AG em % Capital próprio em milhões de € Resultados Nota em milhões de € hCS Lancaster LLC Wilm ington USa 100 I he aLth CaRe SoLU tIoNS at hoMe INC. Wilm ington USa 100 I hoMe-CaRe eQUIPMeNt NetWoRK INC. Plantation USa 100 I LINCaRe eQUIPMe Nt LLC Wilm ington USa 100 I LINCaRe hoLdINGS INC. Wilm ington USa 100 LINCaRe INC. Wilm ington USa 100 I LINCaRe Le aSING LLC Wilm ington USa 100 I LINCaRe LICe NSING INC. Wilm ington USa 100 I LINCaRe oF CaNada aCQUISItIoNS INC. Wilm ington USa 100 I Toronto USa 100 I USa 100 I LINCaRe o F CaNada INC. LINCaRe oF Ne W yoRK, INC. No va Iorque LINCaRe PhaRMaC y SeRVICe S INC. Wilm ington USa 100 I LINCaRe PRoCURe MeNt INC. Wilm ington USa 100 I LINCaRe PULMoNaRy RehaB MaNaGeMe Nt, LLC Wilm ington USa 100 i Clayton USa 100 i Lincare Pulmonar y Rehab Services of Missouri, LLC LINCaRe PULMoNaRy RehaB SeRVICe S oF ohIo, LLC Cle ve land USa 100 i Longcap dNS, LLC Wilm ington USa 100 i mdINR, LLC Wilm ington USa 100 i Med 4 hoMe INC. Wilm ington USa 100 i Trenton USa 100 i Wilm ington USa 100 i Plantation USa 100 i Bingham Farms USa 100 i on demand home Medical, LLC Clearwater USa 100 i oPtIGeN, INC. Plantation USa 100 i PULMoRehaB LLC Wilm ington USa 100 i Rayte l Cardiac Service s, Inc. Wilm ington USa 100 i St. Petersburg USa 100 i Topeka USa 100 Linde Canada Investments LLC Wilm ington USa 100 14.9 0.4 Linde delaware Investments Inc. Wilm ington USa 100 273.4 58.7 Linde energy Ser vices, Inc Wilm ington USa 100 – 0.3 0.0 Linde Gas North america LLC Wilm ington USa 100 596.0 71.8 Linde Merchant Produ ction, Inc Wilm ington USa 100 Linde North america, Inc. Wilm ington USa 100 Linde RSS LLC Wilm ington USa Nashville USa Wilm ington MediLink homeCare, Inc. MedIMatICS LLC MRB aCQUISIt Io N CoRP. oCt Pharmacy, L.L.C. RX Stat , Inc. Sleepcair, Inc. Linde transport, Inc. tMG Co. LLC i 146.0 –1.5 947.7 450.0 100 –2.5 –1.2 100 0.0 0.0 USa 100 23.5 5.0 <0.1 aGa G as C.a. Caracas Ven 100 102.9 1.4 BoC GaSeS de Ve Ne ZUeLa, C.a. Caracas Ven 100 2.7 – 0.6 Caracas Ven 100 –1.3 – 0.6 Saint Cro ix ViR 100 4.0 – 0.2 PRodUCtoRa de GaS CaRBoNICo Sa General Gases of the Virgin Islands, Inc. h engineering division Linde engineering Middle east LLC Linde (australia) Pty. Ltd. Abu dhabi aRe 49 29 24.2 21.0 North Ryde aUS 100 100 0.9 – 0.1 f RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 219 Linde Pro cess Plants Canada Inc. Calgar y can 100 – 0.5 0.0 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Parti cipaç ão Sede social País em % Dos quais de Linde AG em % Ca pi tal próprio em milhões de € Nota Resultado s em milhões de € arboliana holding aG Pfungen che 100 12.1 Bertrams heate c aG Pratteln che 100 7.6 1.1 che 98 1.9 0.0 16.5 7.1 100 6.4 2.3 BoC aG Linde Kr yotechnik aG Basileia 8.1 Pfungen che 100 Cr yostar Cr yogenic equ ipments (hangzhou) Co. Ltd. Hangzhou chn 100 hangzhou Linde International trading Co., Ltd. Hangzhou chn 100 0.3 0.1 Dalian chn 56 56 50.4 9.7 Hangzhou chn 75 75 30.6 17.5 Dresden DeU 100 6 55.2 – a Pullach DeU 100 100 27.8 – a Hésingue FRa 100 59.9 29.9 Guildford GBR 100 5.4 2.2 No va Deli inD 100 100 14.0 –1.7 Linde engineering (dalian) Co. Ltd. Linde engineering (hangzhou) Co. Ltd. Linde engineering dresden Gmbh Selas-Linde Gmbh CRyoStaR SaS LINde CRyoPLaNt S LIM Ited Linde engineering Ind ia Private Lim ited Linde Impianti Italia S.r.l. LPM , S.a. de C.V. Linde engineering (Malaysia) Sdn. Bhd. ooo "Linde engineering Rus" Linde arabian Contracting Company Ltd. Cr yostar Singapore Pte Ltd Linde engineering North america Inc. Linde Process Plant s, Inc. VN Corporation Fiumicino ita 100 100 2.7 0.9 Cid ade do México Kuala Lumpur Mex 100 90 7.3 0.0 MyS 100 100 0.1 1.2 Samara RUS 100 100 – 0.2 – 0.9 Riade SaU 100 90 18.9 4.0 Singapura SGp 100 100 13.7 4.8 Wilmington U Sa 100 4.0 2.8 Tulsa U Sa 100 76.0 43.5 Wilmington U Sa 100 Joamesburgo zaF 100 BoC aIP Lim ited Partnership North Ryde aU S BoC australia Pt y Limited North Ryde aU S Wallern an der trattnach aUt 100 Stad l-Paura aUt 100 Linde Process Plant s (Pt y.) Ltd. 41.8 1.6 5.5 –1.2 100 895.4 154.9 100 66.0 33.7 100 other activities Gist Österreich Gmbh Linde Österreich hold ing Gmbh 62 0.1 0.0 753.0 134.8 Gist Belgium BVBa Lochristi Bel 100 – 0.3 0.0 PRIe StLe y CoM PaNy LIM Ited Hamilton BMU 100 23.3 0.0 252.4 57.3 23.8 4.3 2.5 0.3 Linde Canada Lim ited c, d d Mississauga can 100 Dagmersellen che 100 Olomouc cze 100 DeU 100 2,355.5 – DeU 100 419.6 28.4 LoGIStICa dotRa, SL Muniqu e Muniqu e Sevilha eSp 100 0.2 0.0 c, d LoGIStICa VaN tRaNS S.L. Burgos eSp 100 0.5 0.1 c, d Helsínqu ia Villejust F in 100 1.0 0.0 FRa 100 n/a n/a Saint-Priest FRa 100 125.6 53.8 Linde hold ing aG GIStRaNS Czech Re public s.r.o. Commercium Immobilien- und Beteiligungs-Gmbh Linde US Beteiligungs Gmbh LINde INVe StMe Nt S FINLaNd oy GISt FRaNCe S.a.R.L. Linde holdings SaS 100 100 the Boc Grupo S.a.S. Hésingue FRa 100 70.9 39.5 aI RCo CoatING teChNoLoGy LIMIted Guildford GBR 100 3.3 5.2 aPPLIed VISIo N LIMIted Guildford GBR 100 0.0 0.0 BoC ChILe hoLdING S LI MIted Guildford GBR 100 41.3 0.2 BoC dIStRIBUtIoN SeRVICeS LIMIted Guildford GBR 100 0.1 0.0 BoC dUtCh FINaNCe Guildford GBR 100 0.6 0.0 a g RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 220 OUTRAS INFORMAÇÕES BoC hoLdING S Guildford GBR 100 4,800.9 292.4 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Parti ci pação Sede social País em % Dos quais de Linde AG em % Capi tal pró prio Resultados em milhões de € em milhões de € 711.9 124.1 100 0.0 – 0.2 100 178.2 31.1 GBR 100 388.1 6.9 Guild ford GBR 100 335.5 3.6 BoC IReLaNd FINaNCe Guild ford GBR 100 0.0 – 0.5 BoC JaPaN Guild ford GBR 100 – 0.1 0.0 BoC J aPaN hoLdINGS LIMIted Guild ford GBR 100 39.2 0.6 BoC KoRea hoLdINGS LIMI ted Guild ford GBR 100 109.3 – 0.9 BoC LIMIted Guild ford GBR 100 795.3 204.6 BoC LUXeMBoURG FINaNCe Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BoC NetheRLaNd S FINaNCe Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BoC NetheRLaNdS hoLdINGS LIMIted Guild ford GBR 100 829.8 1,289.7 BoC NoM INee S LIMIted Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BoC Pe NSIo N SCheMe tRUSteeS LIM Ited Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BoC PeNSIoNS LIM Ited Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BoC PoLaNd hoLdINGS LIMIted Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BoC RSP tRUSteeS LIM Ited Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BoC Se PS tRUStee S LIMIted Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BoC tRUStee S No. 4 LIM Ited Guild ford GBR 100 0.0 0.0 BRItISh I NdUStRIaL GaSeS LIMIted Guild ford GBR 100 0.0 0.0 CRyoStaR LIMIted Guild ford GBR 100 0.0 0.0 ehVIL dISSe NtIe Nt S LIMIted Guild ford GBR 100 0.0 0.0 G.L BaKeR (tRaNSPoRt) LIMIted Guild ford GBR 100 253.2 7.9 GISt LI MIted Guild ford GBR 100 168.8 44.4 GISt PeoPLe SeRVICe S LIMIted Guild ford GBR 100 2.1 0.0 haNdIG aS LI MIted Guild ford GBR 100 16.0 0.1 hICK, haRGRe aVe S aNd CoMPaNy LIM Ited Guild ford GBR 100 0.0 0.0 INdo Ne SIa PoWe R hoLd INGS LIMIted Guild ford GBR 100 14.5 0.1 LaNSING Grupo LIM Ited Guild ford GBR 100 10.4 0.0 LINde CaNada hoLdINGS LIMIted Guild ford GBR 100 –16.7 –12.8 LINde CRyoGe NICS LIMIted Guild ford GBR 100 283.0 0.0 LINde FINaNCe Guild ford GBR 100 5.3 1.0 LINde INVeStMeNt S No. 1 LIMIted Guild ford GBR 100 4,001.9 39.7 LINde NoRth aMeRICa hoLdING S LIMIted Guild ford GBR 100 LINde UK hoLd INGS LIMIted Guild ford GBR 100 LINde UK PRIVate MedICaL tRUSteeS LIM Ited Guild ford GBR MedIShIeLd Guild ford GBR MedISPeed Guild ford RRS (Fe BRUaRy 2004) LIMIted SPaLdING haULaGe LIMIted BoC hoLLaNd FINaNCe Guild ford GBR 100 BoC INVeStMeNt hoLdINGS LIMIted Guild ford GBR 100 BoC INVeStMe NtS (LUXeMBo URG) LIMIted Guild ford GBR BoC INVe StMe Nt S No.1 LIM Ited Guild ford GBR BoC INVe StMe Nt S No.5 Guild ford BoC INVe StMe Nt S No.7 0.0 100 0.2 1,953.9 78.8 14,507.2 1,423.7 100 0.0 0.0 100 0.4 0.0 GBR 100 273.9 13.1 Guild ford GBR 100 – 0.4 0.0 Guild ford GBR 100 362.2 4.7 StoReShIeLd LIMIted Guild ford GBR 100 326.6 73.1 the BoC Grupo LIMIted Guild ford GBR 100 8,966.8 2,295.0 the BRItISh oXyGeN CoMPaNy LIMIted Guild ford GBR 100 0.1 0.0 tRaNShIeLd Guild ford GBR 100 16.1 0.1 85 Nota RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 221 WeLdING PRodUCtS hoLdINGS LIMIted Guild ford GBR 100 10.2 0.0 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Sede social País Pa rtici p aç ão em % Resultado s em milhões de € em milhões de € Saint Peter Port GGy 100 1.2 0.0 BoC No. 2 LIM Ited Saint Peter Port GGy 100 0.4 0.0 Hong Kong hKG 100 7.5 0.0 Linde Global Support Service s Private Limited Calcutá inD 100 0.7 – 0.5 BoC INVeStMeNt hoLdI NG CoMPaNy (IRe LaNd) LIMIted Dublin iRl 100 14.7 0.0 BoC Investments Ireland Dublin iRl 100 3.2 0.6 Gist d istribution Limited Dublin iRl 100 8.3 3.8 PRIe StLe y d UBLIN ReINSURaNCe CoMPaNy LIMIted Dublin iRl 100 21.8 2.2 Milão ita 100 0.1 0.0 aLBoC ( JeRSe y) LIM Ited Saint helier Jey 100 1.6 25.7 BoC aUStRaLIaN FINaNCe LIMIted Saint helier Jey 100 335.0 0.0 BoC PReFeReNCe LIMIted Saint helier Jey 100 64.8 0.0 BoC euro pe holdings B.V. Dongen nlD 100 555.3 937.8 0.0 Gist Italy S.r.l. BoC Investments B.V. Nota c, d Dongen nlD 100 9.9 Amsterdão nlD 100 21.8 0.0 Gist Containers B.V. Bleiswijk nlD 100 0.6 – 0.3 d Gist Forwarding B.V. Bleiswijk nlD 100 0.7 0.0 d Gist holding B.V. Bleiswijk nlD 100 0.5 – 0.2 d Gist Nederland B.V. Bleiswijk nlD 100 1.2 – 0.7 d Amsterdão nlD 100 218.1 25.1 Schiedam nlD 100 2,036.6 108.6 Dongen nlD 100 381.2 122.6 Auckland nzl 100 2.2 24.7 BoC GISt INC Mkati Cit y phl 100 0.1 0.0 Linde Global It Ser vice s s. r. o. Bratislava SVK 100 0.8 – 0.1 Fred Butler Netherlands B.V. 222 em % Ca pi tal próprio BoC No. 1 LIM Ited BRItI Sh oXyGeN (hoNG KoNG) LIMIted OUTRAS INFORMAÇÕES Dos quais de Linde AG Linde Finance B.V. Linde hold ings Netherlands B.V. the BoC Grupo B.V. Linde holdings New Zealand Lim ited aG a aktiebolag 100 Lidingö SWe 100 1,239.9 73.5 Helsingborg SWe 100 37.0 0.5 Fred Butler Sweden aktiebolag Lidingö SWe 100 2.3 0.0 LindeGas hold ing Sweden aB Lidingö SWe 100 3,587.4 –1.1 Linde hold ings, LLC Wilmington U Sa 100 151.2 52.9 LINde INVe StMeNtS LLC Wilmington U Sa 100 438.7 0.0 Linde LLC Wilmington U Sa 100 350.3 167.6 BoC Int ressenter aB 100 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 149 E MPR ESA S C O N S O LI D A D A S NA S D E M O N ST R AÇ Õ E S F I N A NC EI RA S D O G R U P O N U MA B A SE D E LI N H A - A - LI N H A ( EM CO NF O RMIDADE CO M A IFRS 11) Participação Sede social Dos quais de Linde AG País em % em % Ca pi tal próprio Result ados em milhões de € em milhões de € Nota Divisão de Gases EMEA Adnoc Linde Industrial Gases Co. Limited (elixier) ooo "Linde azot togliatti" Abu dhabi aRe 49 97.6 30.5 Togliat ti RUS 50 49 8.7 – 0.3 2.2 Ásia-Pacífico BoC-SPC Gases Co., Ltd. Chongqing Linde-SV W Gas Co., Ltd. 223 Zibo BoC-QILU Gases Co., Ltd. Xangai chn 50 18.4 Chongqing chn 50 10.2 1.0 Zibo chn 50 21.7 2.7 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 150 P AR TIC IP AÇ Õ E S F I N A NC EIR A S C O N T A BI LI Z A D A S PELO MÉ TO D O DE EQ UIV AL ÊNCIA PA TR IMO NIA L ( EM CO NFO RMID ADE CO M A IAS 28) Pa rticipação Sede social Dos quais de Linde AG País em % em % Result ados Ca pi tal próprio Nota em milhões de € em milhões de € Divisão de Gases EMEA Krakovská s.r.o. Nový Malín cze 37 0.2 0.0 c, d Brest cze 34 0.1 0.0 c, d Hamburg o Hamburg o Skikda DeU 50 50 0.0 0.0 b, c DeU 50 50 –1.1 –2.6 b, c Dza 51 51 34.8 – 3.7 b, f Argel Dza 40 4.4 2.5 b, c Barce lona a Kulloo eSp 50 12.9 0.0 c, e Fin 50 1.4 0.0 b, c Vantaa Fin 25 0.2 0.0 c, d LIda S.a.S. Saint-QuentinFallavier FRa 22 0.3 0.2 b, e LIMe S SaS Saint-herblain FRa 50 4.3 0.0 b Saint helier GBR 51 7.8 1.1 b, f 0.7 0.0 b 5.4 0.3 d, e Plyny Jehlár s.r.o. Bom in Linde LNG Beteiligungs-Gmbh Bom in Linde LNG Gmbh & Co. KG heLI SoN PRodUCtIoN S.p.a. Messer algerie SPa oxígeno de Sagunto, S.L. oy Inno gas ab Parhaat yhdessä kou lutusyhd istys r y helison Marketing Limited 224 OUTRAS INFORMAÇÕES Company for Produ ction of Carbon dioxide Geli doo Skopje Skopje MKD 50 Le S GaZ INdUStRIe LS LIMIted Port Louis MUS 38 eNeRGy SoLUtIoNS (Pty) LIMIted Windhoek naM 26 0.0 0.0 d Aure noR 38 15.8 –1.8 b, c, d Pequ im chn 60 2.0 0.4 b, c, d, f b tjeldbergodden Luftgassfabrikk da 50 Ásia-Pacífico Beijing Fudong Gas Product s Co., Ltd. dalian BoC Carbon d ioxide Co. Ltd. Dalian chn 50 1.9 – 0.3 Quanzhou chn 50 52.8 5.8 b Qian'an chn 80 1.2 – 0.1 b, f Linde GISe Gas (Shenzhen) Co., Ltd Shenzhen chn 50 9.2 – 0.3 b Maoming Coolants Carbon dioxide Company Limited Maoming Cit y chn 50 0.7 0.0 b Nanjing chn 50 58.7 10.8 b INdUStRIaL GaSeS SoLUtIoNS SdN Bhd Petaling Jaya MyS 50 3.0 1.6 b Kulim Industrial Gase s Sdn. Bhd. Kuala Lumpur MyS 50 25.1 0.7 b, c, e Banguec oque Taipé tha 40 9.9 2.3 b, c tWn 50 20.6 0.2 b, c, e Calgar y can 50 2.2 0.2 b, c, d, e CLIFFSIde heLIUM, L.L.C. Wilmington U Sa 26 0.1 0.0 b Cliffside Refiners, L.P. Wilmington U Sa 27 7.8 2.4 b high Mountain Fuels, LLC Wilmington U Sa 50 8.7 0.1 b hydro chlor LLC Wilmington U Sa 50 11.0 –1.4 b Spectra Investors, LLC Branchburg U Sa 49 1.5 – 0.2 b Ratingen DeU 50 0.0 0.0 b Helsínqu ia Antony Fin 23 6.8 0.0 c, d FRa 50 – 0.7 – 0.2 b, j Dirksland nlD 50 – 4.6 –2.0 b, j Fu jian Linde-FPCL Gases Co., Ltd. Linde Carbonic Co. Ltd ., tangshan Nanjing BoC-yPC Gase s Co., Ltd. Map ta Phut Industrial Gases Company Limited Blue ocean Industrial Gases Co., Ltd. Américas Cen-alt a Welding Supplies Ltd. other activities "Caravell" Kühlgerätevertriebs Gmbh Majakka Vo ima o y LoGI-FRaNCe SaRL VaN doNGeN & VaN deR KWaaK B.V. 50 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 151 S UB SID IÁR IA S NÃO C O NSO LID ADA S Dos quais de Linde AG País Parti cipaç ão Sede social em % Ca pi tal próprio em milhões de € em % Resul tados Nota em milhões de € Divisão de Gases EMEA LINde PLIN d.o.o. Sarajevo Sarajevo o Bih 100 aU toGaS (BotSWaNa) (PRoPRI etaRy) LIMIted Gaborone BWa CUULSt ICK Ve NtURe S (Pt y) LIM Ited Gaborone BWa 0.0 0.0 100 n/a n/a 100 n/a Dagmersellen n/a che 100 0.1 0.0 Willemstad cUW 100 0.0 0.0 c eLeCtRoCheM LIM Ited Guildford GBR 100 3.7 0.0 c, d GaS & eQUIPMeNt LIMIted Guildford GBR 100 –1.9 0.0 c, d hydRoGeN SUPPLIe S LIMIted Guildford GBR 100 0.9 0.0 c, d INteLLeMetRICS LIM Ited Glasgow GBR 100 0.0 0.0 c, d KINGSto N Med ICaL GaSeS LIM Ited Guildford GBR 100 0.2 0.0 c, d ReMeo he aLthCaRe LIMIted Guildford GBR 100 0.0 0.0 c, d Teerão iRn 100 – 0.7 – 0.9 c, d Zarqa JoR 100 0.0 – 0.1 c, d Nairóbi Ken 100 0.0 0.0 c KS Luft gassproduksjon Oslo noR 100 0.0 0.0 c Norgas aS Oslo noR 100 0.1 0.0 c, d Mosco v o Mosco v o Bratislava RUS 100 100 0.0 0.0 c, d RUS 51 51 0.3 0.0 c, d SVK 100 0.1 0.0 c, d Lid ingö SWe 100 0.0 0.0 c, d BoC SoLUtIoNS Pty LIMIted North Ryde aU S 100 0.0 0.0 c eLGaS SUPeRaNNUatIoN Pty. Ltd. North Ryde aU S 100 0.0 0.0 c Linde Schweiz aG GaS aNd eQUIPMe Nt WILLeMStad N.V. tech Gas ama pjs Company (tGa) in Liquidat ion Linde Gas Jordan Ltd eaSt aFRICaN oXyGeN LIMIted ooo "Linde Gas helium Rus" Zao "Lh GermaneLabs Rus" Linde technické Plyny spo l. s r.o. Nynäshamns Gasterminal aB 100 100 100 100 c c, d Ásia-Pacífico BaNGLade Sh oX yGe N LIM Ited Daca BGD 100 0.0 0.0 c BoC Bangladesh Lim ited Daca BGD 100 0.0 0.0 c Guangzhou chn 60 1.7 0.0 c, d Guangzhou chn 50 0.1 0.0 c, d Petaling Jaya MyS 100 0.0 0.0 Nouméa ncl 100 0.0 0.0 c Carachi paK 100 0.0 0.0 d BaCoLod oXyGeN CoRPoRatIoN Mandaue Cit y phl 100 0.1 0.0 c CaRBoNIC PhILIPPINe S INC Mandaue Cit y phl 100 0.1 0.0 c Mandaluyong City phl 100 0.0 0.0 c daVao oXyGeN CoRPoRatIoN Mandaue Cit y phl 100 0.4 0.0 c oRMoC oX yGeN CoRPoRatIoN Mandaue Cit y phl 100 0.1 0.0 c VISMIN aIRteCh INdUStRIaL G aSeS CoRPoRatIoN Mandaue Cit y phl 100 0.2 0.0 c Kaohsiung tWn 100 1.8 0.1 c 177470 CaNada INC. Mississauga can 100 0.9 0.0 c, d 177472 CaNada INC. Mississauga can 100 2.5 0.0 c, d Guangzhou GNIG Industrial Gases Company Limited Guangzhou Linde GISe Gases Company Limited LINde RoC SdN. Bhd. BoC No UVeLLe-CaLedoNIe SaS BoC PaKI StaN (PVt.) LIMIted CIGI PRoPeRtIe S, INC. LUCK StReaM Co., Ltd. 100 Américas RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 225 44001 oNtaRI o LIMIted Mississauga can 100 1.2 0.0 c, d ReMeo Medical Ser vices S.a.S. Bogotá col 100 0.0 0.0 c Linde acqu isition Company LLC Wilmington U Sa 100 0.0 0.0 c RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 151 S UB SID IÁR IA S NÃO C O NSO LID AD AS País Participação Sede social em % Dos quais de Linde AG em % R esultados Ca pi tal próprio em milhões de € em milhões de € Nota 0.2 0.2 c, d Divisão de Engenharia Cr yostar do Brasil equipamentos Rot ativo s & Criogenicos Ltda. São Paulo BRa 100 Linde engenharia do Brasil Ltda. 90 Barueri BRa 100 90 1.4 0.5 c, d Linde engineering Far east, Ltd. Seoul KoR 100 100 0.6 0.1 c, d Linde engineering taiwan Ltd. Taipé tWn 100 0.6 0.5 C North Ryde aUS 100 0.0 0.0 C Munique DeU 100 0.0 0.0 c, d Outras Atividades Linde australia hold ings Pt y. Ltd. Cunduacan Invest Gmbh CRIo SBaNC FRaNCe S.a.R.L. FRa 100 0.0 0.0 c, d GLPS tRUStee S LIMIted Guildford GBR 100 0.0 0.0 c, d the BoC Grupo Limited Kowloon hKG 100 0.3 0.0 C Dongen nlD 100 0.0 0.0 c, d Wilmington U Sa 100 n/a n/a Nashville U Sa 100 n/a n/a BoC B.V. aIRCo PRoPeRt Ie S INC 226 OUTRAS INFORMAÇÕES SeLoX, INC Trappes 100 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 152 O UTR AS P AR TICI PAÇ ÕES FIN ANCEIRA S ( N ÃO CO N SO L ID A DA S ) Das quais de R esult ados Sede social País Part icipaç ão Linde A G em % em % Ca pi tal próprio em milhões de € em milhões de euros Nota 14.6 0.1 c, d Divisão de Gases EMEA Linde Vít kovice a.s. cze 50 Fraunberg DeU 50 0.3 0.1 c, d Tórshavn DnK 50 0.7 0.2 c aG a hiQ Center aps Hillerød DnK 50 0.4 0.0 c Carburo del Cinca S.a. Monzón eSp 20 6.5 0.0 c, d oxígeno de andalucia, S.L. San Roque eSp 49 0.1 0.0 b, c, d quÍMiCA BÁSiCA , S.A. Barce lona eSp 33 1.4 0.0 b, c, d NaMGaS (Pty) LIMIted Windhoek naM 44 0.0 0.0 c Amsterdão nlD 20 0.0 0.0 c taSCo eStateS LI MIted Dar es Salaam tza 20 n/a n/a INdUStRIaL G aS dIStRIBUtoR hoLdINGS (Pty) LIMIted Joanesburgo zaF 26 – 0.1 0.0 Guangzhou chn 50 n/a n/a b Kaohsiung tWn 50 0.7 0.0 c, d Yunlin tWn 50 0.3 0.0 c, d Longueuil can 20 0.0 0.0 c Mex 50 0.0 0.0 b, c Singapura SGp 25 2.0 0.4 b, c InfraLeuna Gmbh Leuna DeU 25 332.2 – 85.4 c, d CaPtURe PoWeR LIMIted Selby GBR 33 0.0 0.0 b tKd trockeneis und Kohlensäure distribution Gmbh aGa Føroyar Sp/f Fue l Cell Boat B.V. Ostrava 50 c, d Ásia-Pacífico Guangzhou GNC Carbon dioxide Company Ltd. 227 hoN CheN e nterprise Co., Ltd . SUN hSIN LPG CoMPaNy LIMIted Américas heRa, hydRoGeN StoRaGe SySteM S INC ReCUPe RadoRa INteGRaL de NItRoGeo, SaPI de C.V. toMoe tRaNSteCh SPeCIaLty GaSeS Pte Ltd Cidade do México Outras atividades Cha v e: a Ac ordo d e t ra nsfe rê ncia pa ra res ultad os . b E mpreendiment o conjunto. c GAAP loca l. d Va lores dos e xercícios a nt er iores a 2 013. e O a no finan ceiro d if er e d o a n o c iv il, dev ido a cond iciona lismos loca is . f O m é t o d o d e co n s o lida çã o d if e r e da p e rc en ta g e m d e açõ es d e t ida s, d ev id o a c o n t ro l o e f e t iv o ( d e f a ct o) o u a u m a c o rd o co n t r a tu a l . g Incorporaçãoem2 01 3. h A distribuiçã o de div idendos em 2009 est ev e suj eita a res tr iç ões ca m bia is. i Sem pre pa ra çã o de de mo nstraçõ es finan ceiras in div idua is, nos te rmos da le gis la ç ã o c om er c ia l. j A d istribuiçã o d e d ividen dos está suj eita à a prov a çã o de int er esses qu e nã o c ont ro la m. N/A = sem da d os fina nce iros d isponív eis . 25 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 [42] Acontecimentos após a data de balanço Posteriormente à data do balanço e até ao dia 26 de fevereiro de 2014, não ocorreram factos relevantes que venham a afetar materialmente a posição financeira e os resultados futuros do Grupo Linde. No dia 26 de fevereiro de Administração Executivo da 2014, o Conselho de Linde AG apresentou as d e m o n s tr a ç õ e s fi n an c ei r a s c on s ol i d a d a s para aprovação pelo Conselho de Supervisão. É da responsabilidade do Conselho de Supervisão examinar as demonstrações financeiras consolidadas e declarar a sua aprovação. As demonstrações financeiras do Grupo, a certificação legal de contas da Linde AG e o relatório anual são publicados no dia 17 de março de 2014, após terem sido aprovadas na reunião do Conselho de Supervisão, realizada a 14 de março de 2014. 228 OUTRAS INFORMAÇÕES Munique, 24 de fevereiro de 2014 PR O F ES S OR DR . WO LF G A NG RE LT Z LE R [PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO] PROFESSOR DR. ALDO BELLONI [MEMBRO DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO ] THOMAS BLADES [MEMBRO DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO ] GOERGE DENOKE [MEMBRO DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO ] SANJIV LAMBA [MEMBRO DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO ] RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 O UTRAS INFO RM AÇ ÕES < 17 8 RELATÓRIODOSAUDITORESINDEPENDENTES229 DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE>233 Relatório dos Auditores Independentes Exmos. Senhores Aktiengesellschaft Linde Certificação Legal de Contas Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas da Linde Aktiengesellschaft, Munique, e do conjunto das suas subsidiárias incluídas na consolidação, as quais compreendem a Demonstração de Resultados do Grupo, a Demonstração do Rendimento integral do Grupo, a Demonstração da Posição do Grupo, a Financeira Demonstração dos Fluxos de Caixa do Grupo, a Demonstração das Alterações no Capital Próprio do Grupo e respetivos anexos, relativos ao exercício entre 1 de janeiro e 31 de 229 dezembro de 2013. Responsabilidade da administração É da responsabilidade do Conselho de Administração da Linde Aktiengesellschaft a preparação de demonstrações financeiras consolidadas, de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas pela União Europeia e ainda conforme exigido pelas disposições legislativas alemãs, em conformidade com o artigo § 315a abs. 1 hGB (Handelsgesetzbuch: Código Alemão das Sociedades Comerciais), que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do Grupo e do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado das suas operações. É ainda da responsabilidade da Administração os sistemas de controlo interno, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, que permitam que a informação financeira esteja isenta de distorções materialmente relevantes. Responsabilidade dos auditores RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame à informação financeira consolidada contida nos documentos de prestação de contas acima referidos. O exame a que proc edem os foi efetuado de acordo com as disposições previstas no § 317 do HGB e com as normas técnicas e as diretrizes de revisão e auditoria geralmente aceites na Alemanha, promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer (IdW) e a i n d a e m c o n f o r m i d a d e c o m as N o r m a s I n t e r n a c i o n a i s d e A u d i t o r i a ( I S A ) . Estas normas exigem o cumprimento de requisitos de ética e o que o nosso exame seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Uma auditoria implica a realização de procedimentos de auditoria, com vista à recolha de elementos comprovativos dos valores e informações recebidos nas contas anuais. Os procedimentos de auditoria selecionados dependem do juízo profissional do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorções materiais das contas consolidadas e de não conformidade significativa das operações subjacentes. Ao proceder a estas avaliações de risco, o auditor toma em consideração o sistema de controlo interno relativo à adequada elaboração e fiel apresentação pela entidade das demonstrações financeiras consolidadas, com o objetivo de definir os procedimentos de auditoria adequados nesse contexto, e não para formular uma opinião sobre a eficácia desse controlo. O exame inclui igualmente a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração e utilizadas na preparação da informação financeira, e inclui igualmente a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas . Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. Opinião Nos termos do artigo § 322 abs. 3 Satz 1 do HGB, declaramos que a nossa auditoria das demonstrações financeiras consolidadas não conduziu a quaisquer reservas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas acima, apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada e individual do Grupo em 31 de dezembro de 2013, o resultado consolidado e individual das suas operações e a sua posição financeira no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas pela União Europeia e conforme exigido nas disposições do § 315a abs. 1 do Código Alemão das Sociedades Comerciais, e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas diretrizes mencionadas acima, completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e lícita. Certificação do Re l a t ó r i o d e G e s t ã o Examinámos o relatório de gestão do grupo da Linde Aktiengesellschaft, o qual compreende o relatório de gestão combinado da empresa relativo ao exercício entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2013. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Linde Aktiengesellschaft a preparação do relatório de gestão combinado, de acordo com as disposições previstas no § 315a abs. 1 do Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB). O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as disposições previstas no § 317 abs. 2 do HGB e em conformidade com as normas técnicas e as diretrizes de revisão e auditoria para o relatório de gestão combinado geralmente aceites na Alemanha e promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer (IdW). Estas normas exigem da nossa parte que a auditoria do relatório de gestão combinado seja planeada e realizada de modo a obter uma garantia razoável de que a informação constante nas demonstrações financeiras consolidadas é concordante com o relatório de gestão combinado e com as conclusões do nosso exame e que, no seu conjunto, no seu conjunto, proporciona uma imagem verdadeira do ativo e do passivo, da posição financeira e dos resultados do Grupo e expõe adequadamente os riscos, incertezas e oportunidades para a evolução dos negócios do Grupo. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Nos termos do artigo § 322 abs. 3 Satz 1 do HGB, declaramos que a nossa auditoria do relatório de gestão combinado não conduziu a quaisquer reservas. Na nossa opinião, e tanto quanto é do nosso conhecimento com base nos resultados da nossa auditoria, a informação constante nas demonstrações financeiras consolidadas é concordante com o Relatório de Gestão Combinado e, no seu conjunto, proporciona uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da posição financeira e dos resultados do Grupo e expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição financeira do Grupo e contém uma descrição dos principais riscos, incertezas e oportunidades com que o Grupo Linde e a Linde AG se defrontam. . Munique, 26 de fevereiro de 2014 KPMG AG 230 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES [ WIRTSCHAFTSPRÜFUNGSGESELLSCHAFT ] BECKER WIRTSCHAFTSPRÜFER [ REVISOR OFICIAL DE CONTAS ALEMÃO ] SCHENK WIRTSCHAFTSPRÜFER [ REVISOR OFICIAL DE CONTAS ALEMÃO ] 233 Declaração de Responsabilidade 234 Organigrama da Administração 236 Gloss ário 239 Ano em r evista 241 Q u a d r o s e g r á fi c o s 245 Calendário financeiro 246 Impressão Outras informações OUTRAS INFORMAÇÕES 04 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE RELA TÓR IO DOS AU DITOR ES INDEPENDEN TES < 2 29 DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE 2 33 OR G ANI GR A MA DA AD MINI STRA Çà O >234 Declaramos que, tanto quanto é do nosso conhecimento, a informação constante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da posição financeira e dos resultados do Grupo e das empresas incluídas no perímetro de consolidação e que o Relatório de Gestão Combinado expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição financeira do Grupo e contém uma descrição dos principais riscos, incertezas e oportunidades com que o Grupo Linde e a Linde AG se defrontam. MUNIQUE, 26 DE FEVEREIRO DE 2014 233 L I N D E AK T I E N G E S E L L S C H A F T O CO NS EL H O D E ADM INIS TRA Çà O EXE C UT IV O PROFESSOR DR. WOLFGANG RELTZLER [PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO] PROFESSOR DR. ALDO BELLONI [MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO] THOMAS BL ADE [MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO] GEORG DENOKE [MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO] SANJIV LAMBA [MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO] RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 ORGANIGRAMA DA ADMINISTRAÇÃO A 26 de fevereiro de 2014 DECLAR AÇÃO DE RESPO NSABILIDADE < 2 33 ORGANIGRAMA DA ADMINISTRAÇÃO 2 3 4 G LO SSÁ RIO >236 234 ma n aG e m en t o r G a n i sat i o n 153 O R G AN I G R A M A D O CO N SE L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O Me m br o d o Co ns el h o d e A d mi ni s tra çã o Responsabilidades regionais/operacionais Fu nções gl ob ais e c en trais Professor Dr Wolfgang Reitzle, Presidente do Conselho de Administração Gist HSE (Saúde, Segurança, Ambiente), Comunicações e Relações com os Investidores, Recursos Humanos do Grupo, Legal & Compliance do Grupo, Gestão da Inovação, Auditoria Interna, Transformação do Desempenho Professor Dr. Aldo Belloni Segmento da EMEA (Europa, Médio Oriente, África), Global Business Unit Tonelagem (onsite), Divisão de Engenharia Thomas Blades Segmento das Américas, Global Business Unit Healthcare, Operaçõe s Globais, Marketing & Tecnologia, G a s e s Comerciais e Embalados Sanjiv Lamba Segmento da Ásia-Pacífico, Asia Joint Venture Management, Área de Negócio de Eletrónica (gases para eletrónica) Georg Denoke Finance/Controlling para os segmentos da EMEA, Américas e ÁsiaPacífico Despesas de Capital, Controlo Financeiro, Contabilidade e Reporting do Grupo, Tesouraria, Crescimento e Desem penho, Serviços de Informa ção, Segu ros, Fusões e Aquisições, Gestão de Compras, Gestão de Risco, Fiscalidade RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 154 D IV ISÕ ES Divis ão de Gas es Divis ão de E ngenharia Gist Ver organigrama da organização abaixo Dr. Christian Bruch Martin Gwynn Jürgen Nowicki Dr. Samir Serhan 155 D IV ISà O D E G AS E S Segmento d a EMEA (Europa, Médio Oriente, Á frica) RBU E u r o p a C o n t i n e n t a l e No r t e d a Eu r o pa Peter Stocks RBU África e Reino Unido Mike Huggon Segmento das A méric as Se gmento da Ási a-Pa cí fico RBU Américas Pat Murphy RBU Grande China Steven Fang Finance/controlling Américas Jens Lühring RBU Sudeste Asiático Bernd Eulitz RBU Pacífico Su l Colin Isaac RBU M éd io Or ient e e Eu rop a d e Leste Dr. Hans-Hermann Kremer Asia J oint Venture Management Peter Owen Finance/controlling EM EA Matthias von Plotho Finance/controlling Ásia-Pacífico Binod Patwari 156 U NI DA D E S G L O B AI S D E N E GÓ C IO (GBU S ) , ÁREA DE NEGÓCIO (BA) EFUNÇÕESGLOBAIS DADIVISÃO DE GASES 235 GBU Tonelagem (on-site) Dr. Rainer Schlicher 157 GBU Healthcare Dr. Christian Wo jczewski BA Eletrónica Ho lger Kirchner Operações Globais Rudolf Lamm Marketing & Tecnologia Gases Comerciais e Embalados Dr. Steve Penn P EL O U R O S G LO B AI S E C EN TR A I S Gestão de compras Christoph Clausen Contabilidade e Reporte do Grupo, Gestão do Risco, Se guros Björn Schneider Controlo Financeiro, Despesa de Capital, Crescimento e De sem penhoM ichae l U llrich Tesouraria do Grupo Dr. Sven Schne ider HSE (Saúde, Segurança, Ambiente) Phil Graham Ser viços de Informação Sandeep Sen Gestão da Ino vação Dr. Andreas Opfermann Comunicações e Relações com os Investidores Dr. Harry Roegner Fusões e aquisições Tim H usmann Transformação do Desempenho Dr. Ale xander Unterschütz Recursos Humanos do Grupo Werner Boeke ls Legal & Compliance do Grupo So lms U. Wittig Auditoria Interna Thomas Mü ller Fiscalidade Dr. Wo lfgang Salzberger RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 ORGANIG RAM A DA ADM INIST RAÇ ÃO <234 PLANO DE SALDO DE CAIXA GLOSSÁRI O Um plano de saldo de caixa conjuga as . características de um plano de benefícios definidos com as de um plano de contribuições definidas. Um GLOSSÁRIO236 plano de saldo de caixa garante ao REVISTA DOANO>239 beneficiário um benefício de prestações de pensão. Para cada beneficiário, é mantido um saldo de conta individual, o qual aumenta em valor ao longo do tempo de serviço e atrai uma taxa de juro [a] UNIDADE DE PRODUÇÃO DE SEPARAÇÃO DE GASES ATMOSFÉRICOS garantida. O saldo da conta é posteriormente convertido num montante fixo ou numa pensão vitalícia, dependendo da estrutura do programa. As unidades de separação de gases tântalo (coltan), estanho (cassiterite), atmosféricos utilizam os processos da volfrâmio e ouro. Linde para produzir oxigénio, azoto e árgon. ASSET DEAL Aquisição de uma sociedade, em que M ÉTODO DE GESTÃO POR CATEGORIAS A gestão de categorias é um processo estruturado, concebido para a analisar, definir e implementar estratégias de gestão de compras para produtos e serviços. uma empresa adquire outra empresa (ou partes significativas de uma outra numa relação empresa- mãe/subsidiária. 236 GLOSSÁRIO CEI CEI significa dos Estados Independentes. É abreviatura utilizada para a a Unidade de craqueamento a vapor no antigas constituída calor para a transformação dos hidrocarbonetos, tais como o etano, em após o desmembramento da União hidrocarbonetos não saturados, que são Soviética. utilizados como matérias-primas para o fabrico de plásticos, vernizes, repúblicas livre das soviéticas, PAÍSES DE MENOR CUSTO Uma estratégia de compras, mediante de SERVIÇOS DE CLOUD COMPUTING qual as Cloud computing, ou computação em nuvem, é um conceito informático em tecnologias de equipamento e programação (capacidade de processamento, redes, aplicações, etc.), que é adaptado às necessidades atuais do utilizador e fornecido através de uma rede (cloud - nuvem), frequentemente via internet. Existem diversos serviços e modelos de fornecimento para os serviços de cloud computing. empresas adquirem bens e serviços não só nos seus principai s mercados de vendas mas também em países que oferecem as melhores condições de c ompra. [C] C APTURA E ARMAZENAMENTO DE PROGRAMA DE PAPEL COMERCIAL Este processo envolve a separação do CO2 dos gases de combustão e o seu armazenamento, especialmente em subterrâneas. CREDIT DEFAULT SWAPS Credit default swaps (CDS) são derivados de crédito, destinados a cobrir a ex posição ao ri sco de incumprimento de em préstimos. Em troc a do pagam ento de um prémio único ou de prémi os regulares, o comprador recebe uma compensaç ão financeira por parte do ven dedor, caso o devedor de CARBONO (CCS) instalações setor petroquímico. É aplicado vapor e solventes e pesticidas. gestão a CRACKER (CRACKER DE ETANO) a Comunidade confederação [B] preparação de alimentos nos lares ou no setor da restauração. sociedade, incluindo goodwill), sem que tal constitua um share deal (alienação de participações) ou resulte PRODUTOS DE CONVENIÊNCIA Alimentos comercialmente transformados, que poupam o tempo de O referência nomeado no c on trato de O programa de papel comercial é um programa de short-term notes no mercado de capitais. SWAPS DE TAXAS DE JURO DE DIVISAS CRUZADAS seu objetivo é reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera. CAPTURA E UTILIZAÇÃO DE CARBONO (CCU) Este processo envolve a separação do CO2 dos gases de combustão, utilizando-o em processos industriais, tais como promotores de crescimento para plantas ou no cultivo de algas. CDS entre em incum primento. MINERAIS DE CONFLITO A lei norte-americana de Reforma da Wall Street e de Proteção dos Consumidores (Lei Dodd-Frank) define os minerais de conflito e as matériasprimas exploradas e negociadas na República Democrática do Congo ou nos países vizinhos, que financiam o conflito. A Lei Dodd-Frank aplica-se às substâncias ou minérios dos quais se extraem estas matérias-primas: Um acordo entre partes para a conversão c ambi al de pagamentos de juros e de capital de em préstimos denominados em moedas diferentes. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 20 13 [D ] PROGRAMA DE EMISSÃO DE DÍVIDA Programa de refinanciamento flexível com um quadro de documentação normalizado. Permite ao emissor cobrir as suas necessidades de financiamento, contraindo dívida em moedas diferentes e valores com diferentes prazos de maturidade. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 PLANOS DE BENEFÍCIOS DEFINIDOS Planos de (EOR /EGR) em presa/em pregador defi ne [h] RECUPERAÇÃO MELHORADA DE PETRÓLEO E GÁS pen sões, ao abrigo dos quais um a UNIDADES DE PRODUÇÃO DE HICO um Recuperação melhorada de reservas de montante de benefíci o de pen são a petróleo ou de gás para tornar a ser providenciada em funç ão de um exploração das reservas remanescentes ou m ais fatores, c om o a idade, o tempo de servi ço e o salário do num campo de gás ou num campo petrolífero mais eficiente. A pressão da que produzem oxigénio, monóxido de carbono e gás de síntese. As unidades em pregado. O risco atuarial e o risco bomba, no veio é aumentada por injeção de HICO incluem, nomeadamente de investimento pela empresa. de gases, tais como o azoto e o dióxido de reformadores a vapor, unidades de carbono. oxidaç ão são suportad os Um termo coletivo para as unidades parci al e crackers de metanol. [K] [F] PLANOS DE CONTRIBUIÇÕES DEFINIDAS Planos de pensões, ao abrigo dos quais a obrigação legal ou construtiva da empresa/empregador é limitada à quantia acordada a contribuir para uma entidade separada, como uma companhia de seguros. O nível de benefícios recebidos pelo empregado é determinado pelo nível das contribuições pagas pela empresa (e, se aplicável, também pelo empregado) à entidade separada, juntamente com os retornos de investimento provenientes das contribuições. O risco atuarial e o risco de investimento são suportados pelo empregado. 237 [e] KONTRAG Lei al emã em matéria de controlo e FERMA Abr evi at ura de Eur opean F ede r ati on Ri sk Abreviatura de resultados antes de juros e impostos. Na Linde, este valor compreende a margem bruta sobre as vendas, deduzido de custos participação outros gastos operacionais nos e resultados de de associadas e empreendimentos conjuntos, ajustado dos itens não recorrentes. EBITDA (RESULTADO OPERACIONAL ) Abreviatura de resultados antes de juros, impostos, amortização e depreciação. Na Linde, o EBIT (ajustado dos itens não recorrentes), acrescido da amortização de ativos intangíveis e depreciação de ativos fixos tangíveis. ECIIA Abreviatura a que os conselhos de administração exec utivos de em presas c otadas em bol sa g e s t ã o d e r i sc o s d e 1 8 p a í s e s impl em entem eur ope us. gestão de ri scos. O seu objetivo é A F e d e r aç ã o um proteger d e s e tor es , d e s d e a in d ús tri a, s e rvi ç o s fi n a n c e iro s , ac ioni stas, sal vaguardando lucros e o valor da empresa. c uidados or g an i zaç õ e s de os program a repr esenta um gr an de n úm er o saúd e, de interesses de dos os [l ] de European Confederation of Institutes of Internal Auditing. A ECIIA é a associação profissional que representa 33 institutos nacionais de auditoria interna em toda a Europa. O seu objetivo é melhorar o A FERM A LED seus m embros na LED significa ‘light emitting diode’ e prom oção da (díodo emissor de luz). Os LEDs utilização eficaz da gestão do risco, soluç ões de seguros e financiamento transformam a energia elétrica em luz. À semelhança dos díodos semicondutores, criam uma luz apoia os sensibili zação de risco na Europa. direcionada e estão disponíveis numa operacionais e acrescido de outros proveitos obriga Associ ation s. A F E R M A r e ú n e 2 0 as so c iaç õ e s n a c i on ai s de governam entais locais. e transparência no negócio. Esta lei s o l i d a r i e d a d e s o c i a l e agênci as EBI T funcionais of M anagem en t diversidade de cores, tamanhos e FUTUROS Contratos forward (a prazo) formatos. Estes dispositivos são negociados numa bolsa de valores, utilizados em muitas indústrias para com ativos subjacentes e volumes aplicações iluminação. de contrato normalizados. de [G] sinalização e GNL Gás Natural Liquefeito. O GNL é PROTOCOLO DE GASES DE EFEITO considerado um combustível promissor DE ESTUFA do futuro, devido à sua elevada Norma globalmente reconhecida, concebida para a gestão e quantificação das emissões de gases de efeito de estufa. O Protocolo de Gases de Efeito de Estufa surgiu de uma iniciativa do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD - Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD) e do World Resources Institute (WRI – Instituto de Recursos Mundiais). densidade energética, valor calorífico constante e alto nível de pureza. UNIDADE DE PRODUÇÃO DE GNL Unidade de liquefação de gás natural. [M] MAJOR HAZARD REVIEW PROGRAMMA (MHRP) governo societário, mediante a promoção A Linde estabeleceu este programa de normas profissionais para a auditoria para garantir a segurança dos seus processos de produção. Enquanto parte interna. integrante do sistema de gestão de risco do processo da Linde, o MHRP permite ao Grupo identificar RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 tempestivamente riscos potenciais que possam resultar em acidentes ou danos materiais ou ambientais e introduzir as medidas de segurança e de controlo adequados. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 13 [o] [t ] TESOURARIA UNIDADE DE PRODUÇÃO DE OLEFINAS Unidade petroquímica para a O Departamento de Tesouraria produção de olefinas, tais como o assegura que o Grupo dispõe de etileno e o propileno, a partir de capital e fundos suficientes. Investe os hidrocarbonetos. fundos excedentários, re duz os riscos financeiro s e oti miza o s custos [P] e o r e torn o so bre as tran saçõ es fi nancei ras. HIPERTENSÃO PULMONAR Doença, em que a pressão arterial [V] anormalmente elevada afeta os vasos sanguíneos circulação dos pulmões pulmonar, particularmente o prejudicial e da que é Um sistema para garantir a segurança para SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE DETEÇÃO DE SINAIS o sistemática e contínua de um produto coração e os pulmões, restringindo o farmacêutico. Destina-se a descobrir, fornecimento de oxigénio. avaliar e com preender os efeitos indesejáveis e os efeitos secundários do produto, mediante a avaliação de [R] diversas fontes, com o relatórios de incidentes, REACH GLOSSÁRIO científica e médica e estudos clínicos, a fim de registo, que possam ser tomadas as medidas avaliação, autorização e restrição de substâncias químicas. 238 literatura Regulamento comunitário relativo ao RECTISOL® O processo patenteado Rectisol® é utilizado para a remoção de CO2 e de compostos de enxofre do gás de síntese em unidades de gaseificação de carvão. [S] INCIDENTES DE TRANSPORTE GRAVES Incidentes relacionados com o transporte, tais como acidentes de trânsito, que têm um impacto considerável na saúde das partes em causa, que resultem em emissões ambientais que devem ser com unicadas ou que dão origem a um certo nível de custos. SHEQ Abreviatura de Health Safety (Segurança), (Saúde) Environment (Ambiente) e Quality (Qualidade). adequadas para minimizar os riscos. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 13 ANO EM REVISTA GLOSS ÁRIO <236 REVISÃO DO ANO 239 QUADRO S E G RÁFIC OS >241 M ARÇO 1/ 3 A Li nde irá c onstruir sei s uni dades de separaç ão de gases do ar de gran de dim en são para a S h enhua, em Yin-chuan, n a China. Cada um a das seis unidades terá um a c apacidade de produção de cerc a de 100.000 m etros c úbi c os n orm ais de oxigénio gasoso por hora. A Sh enhua nec essita do oxigénio para a produç ão de c ombustível l íqui do a partir do carvão no seu c om pl ex o coal-to-liquid n a base de Ningdong Energy Chemical Base. Este é atualmente um dos maiores projetos coal-to-liquid no mundo. J ANEIRO 1/ 1 A Linde adquire 100% das ações da Calea France SAS. A Calea é um bom complemento para as operações europeias de cuidados domiciliares adquiridas à Air Products pela Linde na primavera de 2012, o que se traduziu numa melhoria significativa do posicionamento do Grupo n o m erca do f ra n c ês de c ui da dos do mi cili ares. . em rápido crescimento como no setor 239 dos cuidados de saúde. 2/3 No Cazaquistão, a Linde põe em 2/1 funcionamento a primeira unidade de A Linde anuncia a construção de uma separação de gases do ar de grande nova unidade de separação de gases dimensão no país. Esta unidade permite do ar e de uma nova unidade de ao Grupo o fornecimento de oxigénio gasoso e azoto ao seu cliente liquefação de azoto nas instalações de Kwinana, na Austrália. E s t e p r o j e t o i n te g r a - s e n o â m b i to d e um ArcelorMittal, a maior empresa de aço no mundo. A nova unidade fornece p r o g r a m a d e i n v e s ti m e n t o s n o também produtos liquefeitos ao mercado v al or de ce rca d e 8 0 m i l h õe s regional no Cazaquistão. de e uro s, a i m pl em en t ar p el o Grupo para assegurar a segurança do Abril fornecimento a longo prazo aos seus clientes na Austrália Ocidental. 1/4 Linde obtém um importante con trato com a Reliance Industries Ltd. (RIL) FEVEREIRO para a construção de diversas unidades 1/ 2 de produção e gaseificação de gases em Jamnagar, Índia. A RIL necessita de A Linde celebra um contrato on-site a longo prazo com a ArcelorMittal para o fornecimento de oxigénio gasoso e azoto nas instalações de Kryviy Rih, na Ucrânia. O acordo contempla a construção de uma unidade de separação de gases do ar, um projeto de investimento que ronda os 64 milhões de euros. grandes quantidades de oxigénio para as suas futuras unidades no local para a gaseificação de coque de petróleo e carvão. A Linde irá ainda fornecer duas unidades de remoção de gás ácido RECTISOL® p a r a o t r a t a m e n t o d o gás de s ín tese gerado pel o p r o c e s s o d e gaseificação. 2/2 A Linde põe em funcionamento a sua nova unidade para a produção de óxido nítrico em Chungcheongnam, na Coreia. A unidade possui uma capacidade de produção de 3.000 toneladas por ano, permitindo ao Grupo satisfazer a procura crescente neste país asiático, tanto no mercado da eletrónica 2/4 A Linde AG emite duas obrigações: uma de 650 milhões de euros e outra de 500 milhões de dólares, vindo ao encontro da elevada procura de investidores RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 institucionais e bancos de retalho. O s f un d o s g e r a d o s . p e l a s em i s sõ e s obrigacionistas são utilizados para o r e e m b o l s o d a p a r c e l a r e s t a n t e tranche de JU NHO financiamento acordada pela Linde para o financiamento da aquisição da empresa norte-americana de cuidados domiciliares Lincare. 1/6 Ao abrigo de um contrato on-site com a SIBUR, a Linde irá fornecer gases à empresa petroquímica em Dzherzhinsk, MA IO 1/ 5 A Linde irá construir e explorar uma grande unidade de produção de amoníaco nas instalações de Togliatti, na região da Samara na Rússia, num empreendimento conjunto com a empresa química JSC KuibyshevAzot. O investimento total deste projeto ronda os 275 milhões de euros. A unidade on-site ultramoderna, concebida para ser altamente eficiente em termos energéticos, terá uma capacidade de produção de 1,340 toneladas de amoníaco por dia. na Rússia e construir e explorar duas novas unidades de separação de gases do ar para este fim. A Linde está ainda a modernizar as quatro unidades de separação de gases do ar no local. O investimento no projeto ronda os 70 milhões de euros. As novas unidades terão uma capacidade de produção 2 /5 A Linde assina um contrato on-site de longo prazo com a SSI Steel UK para o fornecimento de oxigênio gasoso, azoto e total de cerca de 30.000 metros cúbicos normais de oxigénio gasoso por hora. árgon nas instalações de Teesside em Inglaterra. O acordo 2/6 envolve a expansão de três unidades de separação de gases do A Linde irá construir uma nova ar existentes e da modernização da rede de gasodutos unidade de separaç ão de gases do ar existente. A Linde irá investir 25 milhões de libras neste projeto em grande escal a nas suas instalações nos Estados Unidos, em La ao longo dos próximos dois anos. Porte, Texas, bem como a instal ação de um novo trem de gaseificação para o seu c omplexo de gás de síntese no local. O Grupo também irá fornec er equipamentos e elementos de infraestrutura. A Linde vai investir um total superior a 200 milhões de dólares neste projeto, que irá criar o maior complexo do mundo para a produção e processam ento posteri or de gás de síntese com base em gás natural. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 13 A Sapphire Energy, JULH O S E TE M B R O 1/ 7 1/9 Inc. (um dos maiores produtores mundiais de petróleo bruto extraído de algas) alarga a sua parceria com a Lin de para comercializar uma nova tecnologia de conversão à escala industrial necessária para transformar a biomassa de algas em petróleo bruto. As duas empresas irão aperfeiçoar o processo de tratamento hidrotérmico, que utiliza temperaturas elevadas para explorar toda a célula das algas 2/7 assegurando a utilização rentável e eficaz do conteúdo da garrafa. O Conselho de Supervisão da Linde AG nomeia o Dr. Wolfgang Büchele como membro do Conselho de Administração Executivo, com efeitos a partir de 1 de maio de 2014, nomeando-o como CEO a indigitar. O Dr. Büchele irá assumir o seu cargo como CEO a seguir à Assembleia Geral anual a 20 de maio de 2014, substituindo o Professor Dr. Wolfgang Reitzle, cujo contrato cessa nessa data em virtude de ter atingido o limite de idade estipulado. A BASF, a Linde e a ThyssenKrupp cooperam na pesquisa para o desenvolvimento de uma base ecológica e competitiva para a utilização do gás dióxido de carbono da atmosfera à escala industrial. O objetivo é empregar uma tecnologia de processo inovador para a utilização do dióxido de carbono como matéria-prima, com efeitos positivos para a proteção do ambiente. O projeto a três anos conta com o patroc íni o do Mi nistério Federal Alem ão da Educ ação e da Investigação (BM BF). AG OS TO 240 ANO EM REVISTA 1/ 8 A Linde vai construir a maior unidade de purificação e liquefação de dióxido de carbono (CO 2 ) do mundo, no Parque Industrial de Jubail, na Árabia Saudita. O contrato foi adjudicado pela Jubail United Petrochemical Company. A unidade terá uma capacidade de 1.500 toneladas de CO2 por dia e irá abastecer-se de CO2 de duas unidades de etilenoglicol vizinhas. Após transformação, o CO2 será canalizado através de uma rede de gasodutos diretamente para as instalações para a produção de metanol e ureia. O metanol é um produto de base na indústria química, enquanto a ureia é utilizada, por exemplo, para o fabrico de fertilizantes. A reciclagem do dióxido de carbono através deste projeto irá poupar cerca de 500.000 toneladas de emissão de carbono por ano. 2/9 Os seis parceiros da H2 Mobility Initiative – Air Liquide, Daimler, Linde, OMV, Shell e Total – acordam um plano de ação específico para a construção de uma rede de postos de abastecimento de hidrogénio (H2 ) a nível nacional, destinada a veículos movidos a células de combustível de hidrogénio na Alemanha. Até 2023, a infraestrutur a de hidrogénio pública na Alemanha, atualmente com 15 e st aç õ e s de e n c h i m e n t o , será alargada para cerca de 400 p o s to s de de H 2, abas tec i men to assegurando os futuros abastecimentos de hidrogénio em quantidade suficiente, por forma a dar resposta à procura de veículos movidos a células de combustível de hidrogénio. OUTUBR O 1/ 1 0 A Linde põe em funcionamento a sua nova unidade de separação de gases do ar nas instalações de Motherwell, na Escócia. No decurso de uma renovação geral das instalações existentes, a Linde investe 13,6 milhões de libras na expansão de capacidade on-site. A Linde fornece cerca de 18.000 clientes na Escócia a partir da unidade, que é agora mais eficiente e mais respeitadora do ambiente. NO VE M BR O 1/ 11 Na sua unidade de negócio Healthcare, a Linde lança no mercado a LIV® IQ, a nova geração de Válvulas Integradas da Linde para a terapia de oxigénio móvel. Esta válvula inteligente possui um visor digital de fluxo e tempo, que controla rigorosamente o fluxo do gás e alerta o utilizador quando se atinge um nível crítico e, portanto, quando é chegado o momento de efetuar a mudança de garrafa. Estas e outras configurações inteligentes proporcionam aos profissionais de cuidados de saúde mais tempo para se concentrarem nos cuidados e atendimento ao paciente, RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 2/11 Planos para construir e explorar os primeiros terminais de gás natural liquefeito na Alemanha estão finalmente a concretizar-se em Hamburgo e Bremerhaven, hubs futuros para o fornecimento de GNL na costa alemã. A Bomin Linde LNG (um empreendimento conjunto entre a Linde e a Bomin Deutschland GmbH & Co. KG) conclui os trabalhos preparatórios para o fabrico dos componentes necessários e a construção dos terminais. D E ZE M B R O 1/12 O planeado parque energético de Mainz (Alemanha) pode avançar, com o início da construção prevista para a primavera de 2014, tendo sido confirmado pela Siemens, Linde, Universidade de RheinMain de Ciências Aplicadas e Stadtwerke Mainz. Após a sua entrada em funcionamento em 2015, o Energiepark Mainz está preparado para contribuir de forma significativa para o sucesso da "Energiewende" da Alemanha, ou reviravolta energética: no projeto-piloto, uma unidade de produção de eletrólise especialmente desenvolvida para o efeito, irá produzir Importantes quantidades de hidrogénio, com recurso a fontes energéticas, utilizando a eletricidade "verde" a partir de energia eólica. O hidrogénio assim produzido pode ser armazenado em reboques cisterna ou fornecido diretamente à rede de gás natural, para a utilização na geração de calor ou eletricidade, possibilitando assim o armazenamento de eletricidade a partir de fontes de energia renováveis. RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Quadros e Gráficos 10 Produto interno bruto Itens do balance em % do total (PIB) em termos reais de ativos de 32,749 mil milhões de PÁG INA 4 6 euros (2012 : 34,297 mil milhões de euros) 7 PÁGINA 6 5 Produ ção I ndustrial (PI ) 11 Dem onstraç ão dos fluxos PÁGINA 4 6 de caixa do Gru po (síntes e) Volum e de negócios do 20 PÁGINA 6 6 Grupo e resu ltado operacional 1 Seleç ão de obrigações de PÁGINA 51 dívida pú blica em circu lação 1 Opções – Linde M anagement Resu ltados das operações Incentive Programme 2002 do Grupo Linde PÁ GINA 2 3 12 21 Notação 2013 PÁGINA 51 22 Opções – Linde Perfor mance PÁ GINA 24 Des pes as de capital por divisão 13 PÁGINA 5 2 D iv isão de Gas es Des pes as de capital 14 PÁGINA 5 3 da Divisão de Gases D iv isão de Gas es: Volu m e de negócios e resu ltado operacional por segmento relatável (exclu indo ativos Opções, ações equivalentes – Long Term Incentive Plan 2012 3 PÁGINA 6 8 Volume de negócios e resultado operacional por divisão Share Programme 2007 2 PÁGINA 6 8 23 PÁGINA 6 9 por segmento relatável PÁ GINA 2 6 PÁGINA 5 3 Custo dos pagamentos com financ eiros) 24 PÁGINA 6 9 base em ações e alterações no valor do direito existente a Estrutura do balanço 15 ações virtuais 4 da Linde AG c om o % do PÁ GINA 2 7 Análise de v endas por membros do Co nselho de 5 total de ativos segmento relatável Total da remuneração dos 2 25 PÁGINA 7 2 PÁGINA 5 5 Adm in istraç ão Execu tiv o Resu ltado s das operações da Linde A G (síntese) D iv isão de Gas es: Remu neração do Volume de negócios por 26 PÁGINA 7 3 produto Conselho de Supervisão 6 16 PÁGINA 5 8 Investigação e Desenvolvimento PÁ GINA 3 2 D iv isão de Engenharia M ontantes baseados no m erc ado de capitais 7 17 ações da Linde em 2009– 18 D iv isão de Engenharia: Volume de negócios e carteira de encomendas por região 2013 face aos índices PÁGINA 5 9 PÁ GINA 3 4 D iv isão de Engenharia: Volume de negócios D esempenho da Linde PÁGINA 7 5 Colaboradores por segmento PÁGINA 3 4 Evolução da cotação das 1 27 PÁGINA 5 9 19 enc om endas relatável à data do balanço 28 PÁGINA 7 7 Indicadores adic ionais sobre e c arteira d e por tipo os colaboradores 29 PÁGINA 8 1 de unidade PÁGINA 5 9 face aos índices mais Seguranç a e importantes 8 PÁ GINA 3 5 carteira de encomendas por região 3 PÁGINA 6 0 proteção ambiental 30 PÁGINA 8 7 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Participações de investidores 4 Vendas por tipo de u nidade Dem onstraç ão PÁGINA 61 de resultados institucionais por 1 do Gru po região PÁ GINA 3 5 31 PÁGINA 1 12 Vendas por região 9 I nform ações sobre as ações da Linde 5 Rendimento Integral PÁ GINA 3 6 Vendas por tipo de u nidade 6 241 Demonstração do PÁGINA 61 PÁGINA 6 2 32 do Grupo PÁGINA 11 3 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Dem onstração da Posição Financeira do Grupo 33 45 PÁGINA 12 6 Empresas isentas da obrigação de preparar PÁGINA 11 4 demonstrações financeiras Dem onstração da Posição Financeira do Grupo 34 PÁGINA 1 2 6 47 PÁGINA 1 2 7 PÁGINA 11 5 Demonstração dos Fluxos de Caixa do Grupo 35 46 Pr incipais taxas de câmbio Demonstração de PÁGINA 11 6 Resultados do Grupo Demonstração dos Fluxos de Caixa do Grupo 36 ajustado 2012 48 PÁGINA 13 1 PÁGINA 11 7 Demonstração do Rendimento Integral do Demonstração das Grupo ajustado 2012 Alterações no Capital Próprio do Grupo 37 49 PÁGINA 13 1 PÁGINA 11 8 Demonstração da Posição Financeira ajustada do Inform ações por S egmento 38 Grupo PÁGINA 12 0 em 31.12. 2012 Volume de negócios 50 PÁGINA 1 3 2 por localização de Demonstração da Posição 242 QUADROS E GRÁFICOS cliente 39 Financeira do Grupo em ajustado PÁGINA 12 2 em 31.12.21012 Ativos não correntes dos 51 PÁGINA 1 3 3 segmentos por localizaç ão Grupo Demonstração da Posição de empresa Financeira do Grupo ajustada a Principais aquisições 40 PÁGINA 12 3 01.01.2012 52 PÁGINA 13 4 Impacto da aquisição da Grupo Demonstração da Posição Calea, OCAP e outras Financeira do Grupo ajustadaa aquisições nos ativos líquidos 41 PÁGINA 12 4 01.01.2012 53 PÁGINA 1 3 5 Impacto das aquisições Demonstração de nos resultados das Fluxos de Caixa do operações do Grupo Linde 42 Grupo 2012 ajustada 54 PÁGINA 1 3 6 PÁGINA 12 4 Vidas úteis dos ativos fixoa tangíveis Impacto das aquisições nos resultados das 55 PÁGINA 13 8 56 PÁGINA 1 4 5 57 PÁGINA 1 4 5 58 PÁGINA 1 4 5 59 0 operações do Grupo Rédito Linde 43 PÁGINA 12 4 Outro prov eitos operacionais Estrutura das empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas 44 Outros custos operacionais PÁGINA 12 5 Proveitos financeiros Alterações na PÁG INA 14 6 participação de capital em subsidiárias Custos financeiros RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 60 PÁGINA 1 4 6 Encargos com Contas a receber e outroa ativos im postos esperados e Impostos sobre o rendimento 61 2 PÁGINA 1 4 6 div ulgados 62 3 PÁGINA 14 7 Ativos e passivos por im postos diferidos 63 4 PÁGINA 14 7 Prejuízos fiscais reportáveis 64 5 65 6 PÁGINA 14 8 Resultado por ação PÁGINA 14 8 Movimentos em ativos intangíveis – Custo de aquis ição 66 7 PÁGINA 14 9 Mov imentos em ativos intangíveis – amortização acum ulada 67 8 PÁGINA 15 0 Pressupostos para o teste de imparid ade de goodw ill 68 PÁ GINA 15 2 Movimento em ativos fixos tangíveis – Custo de aquisição 69 PÁ GINA 15 2 Movimento de ativos fixos tangíveis - Depreciação acumulada 70 PÁ GINA 15 3 Movimento em ativos financeiros – Custo de aquisição 71 PÁ GINA 15 4 Movimento em ativos financeiros – imparidades acumuladas 72 PÁ GINA 15 4 Valor contabilístico dos ativ os financeiros 73 PÁ GINA 15 5 Informações financeiras agregadas de empreendimentos conjuntos (método patrimonial) 74 PÁ GINA 15 5 75 PÁ GINA 15 5 Inventários 76 PÁGINA 1 5 6 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Contas a receber de locações financeiras 77 Dívida remunerada Movimentos em outras provisões PÁ GINA 1 5 6 92 Ativos financeiros 93 PÁ GINA 1 74 94 5 PÁGINA 17 3 Obrigações de taxa f ixa PÁGINA 174 vencidos mas não em imparidade 78 PÁ GINA 1 5 7 Obrigações de taxa variável 95 Caixa e equivalentes de caixa 79 0 6 PÁGINA 17 5 Encargos com locações financeiras PÁGINA 1 5 7 96 PÁ GINA 17 6 Capital próprio 80 Fornecedores e outras PÁGINA 1 5 8 contas a pagar Número de ações 81 2 97 PÁ GINA 1 7 7 PÁGINA 1 5 8 Opções – Long term Movimentos em alterações acumuladas no capital próprio incentive Plan 2012 98 9 PÁGINA 1 8 0 não reconhecidas na demonstração de resultados 82 3 PÁGINA 1 6 2 Modelo de simulação de Monte Carlo –LTIP 2012 10 0 PÁGINA 1 8 0 Interess es que não controlam 83 4 PÁGINA 1 6 3 Opções por hurdle – Long term 243 Incentive Plan 2012 Prov isões para 101 PÁ GINA 1 8 0 pensões e obrigações similares 84 Ações equiva lentes – Long term 5 PÁGINA 1 6 4 Incentive Plan 2012 102 2 PÁGINA 1 8 1 Pressupostos utilizados para calcular as provisões de Gastos com pessoal – Lo ng pensões term I ncentive Plan 2012 85 PÁGINA 1 6 4 A nális e de sens ibilidade 86 PÁGINA 16 5 103 3 PÁGINA 1 8 1 Opções – Lo ng term incentive Plan 2007 104 4 PÁGINA 1 8 2 Reconciliação do DBO e dos ativos do fundo 87 8 PÁGINA 1 6 6 Modelo de simulação de Monte Carlo – LTIP 2007 105 5 PÁGINA 1 8 3 Despes as com pensões relativas a planos de benefícios def inidos 88 Opções por hurdle - Long term Incentive Plan 2007 PÁGINA 1 6 8 106 6 PÁGINA 1 8 4 Situação de f inanciamento da obrigação de benefícios definidos 89 Gastos com pessoal – Linde Management incentive Programme 2007 0 PÁGINA 1 7 0 107 7 PÁGINA 1 8 4 Estrutura da carteira dos fundos de PÁ GINA 1 7 0 Outras provisões 91 Incentive Programme 2002 108 8 PÁGINA 1 8 5 pensões 90 Opções – Linde Management PÁGINA 1 7 2 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Ativos financeiros em 31 de dez embro de 2013 109 9 PÁGINA 1 8 6 Passivos financeiros em 31 de dezembro de 2013 110 PÁGINA 1 8 6 Ativos financeiros em 31 de dezembro de 20 12 ajustado 111 PÁGINA 1 8 8 Passivos financeiros em 31 de dezembro de 2012 ajustado 112 PÁGINA 1 8 8 Curv as de juros 113 PÁGINA 1 9 0 Ativos e pass ivos financeiros mensurados ao justo valor em 31 de dezembro de 2013 114 PÁGINA 1 9 0 Ativos e pass ivos financeiros mensurados ao justo valor em 31 de dezembro de 2012 ajustado 115 PÁGINA 1 9 0 Perdas e ganhos f inanceiros líquidos 116 PÁGINA 1 9 1 Perda de imparidade em ativos financeiros em 31 de dezembro de 2013 117 PÁGINA 1 9 2 Perda de imparidade em ativos financeiros em 31 de dezembro de 2012 ajustado 118 PÁGINA 1 9 2 Perda por imparidade em Clientes e outras dív idas a receber 119 PÁGINA 1 9 2 Juros a receber e encargos financeiros de instrumentos f inanceiros não mensurados ao justo valor 120 0 PÁGINA 19 3 Ativos/passivos financeiros sujeitos a compensação ou a acordo-quadro executórios por transações de deriv ados 121 PÁGINA 1 9 4 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Futuros f luxos de caixa de passivos financeiros – da Linde AG 135 5 PÁGINA 2 0 1 2013 122 2 PÁ GINA 19 4 Futuros fluxos de caixa de Bens e serviços adquiridos de partes relacionadas 137 PÁGINA 2 0 2 Transações com partes relacionadas 136 6 PÁGINA 2 0 2 Contas a receber de e dív idas a pagar a partes relacionadas passivos financeiros – 2012 ajustado 123 3 PÁ GINA 19 4 Remuneração do Conselho de Supervis ão (incl. IVA) Efeitos de 138 9 PÁGINA 2 0 3 alterações em taxas de juro - 2013 124 PÁGINA 19 5 Remuneração do Conse lho de A dm in istração Execut ivo de acordo com o Código Alem ão Efeitos de alterações em taxas de juro – 2012 ajustado 125 5 PÁGINA 1 9 5 Reserva para coberturas de fluxos de caixa 126 6 PÁGINA 19 7 Fluxos de caixa , ganhos e perdas de coberturas de f luxos 244 QUADROS E GRÁFICOS de caixa 127 PÁGINA 19 7 Fluxos de caixa , ganhos e perdas de coberturas de f luxos de caixa – 2012 ajustado 128 8 PÁGINA 19 7 Coberturas ao justo valor das Sociedades Comerciais (HJG B) 139 0 PÁGINA 2 0 3 Ações concedidas por pagamentos com base em ações 140 PÁGINA 2 0 4 Remuneração do Conselho de Adm inistração Executivo de acordo com as I FRS 141 2 PÁGINA 2 0 4 Passivos contingentes 142 3 PÁGINA 2 0 7 Outras responsabilidades financeiras 143 4 PÁGINA 2 0 7 129 9 PÁ GINA 19 7 Justo valor de instrumentos financeiros Locações de s de 144 5 PÁGINA 2 0 7 designados como coberturas 130 0 PÁ GINA 19 8 Reconciliações de volume de negócios do segmento e do resultado do Honorários e serviços dos auditores 145 6 PÁ GINA 2 0 8 Indicadores financeiros chave ajustados 146 7 PÁGINA 2 0 9 segmento 131 PÁGINA 2 0 0 Empresas incluídas demonstrações Colaboradores por segmento relatável 132 PÁGINA 2 0 0 nas financeiras (em conform idade com a I FRS 10) 147 8 PÁ GINA 2 1 0 Balanço da L inde Empresas incluídas nas AG – Ativos dem onstrações financeiras 133 3 PÁGINA 2 0 1 do Grupo numa base linhaa-linha (em conformidade Balanço da L inde AG – Capitais próprios e passivo com a I FRS 11) 148 9 PÁ GINA 2 2 3 134 4 PÁ GINA 2 0 1 Participações f inanceiras Demonstração de Resultados RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 contabiliza das pelo método da equivalência patrimonial (em conform idade com a IAS28) 149 0 PÁGINA 2 2 4 Outras participações financeiras (não consolidadas) 151 2 PÁGINA 2 2 7 Subs idiárias não cons olidadas 150 PÁ GINA 2 2 5 Organigrama da Adm inistração 152 3 PÁGINA 2 3 4 Divisões 153 4 PÁGINA 2 3 5 Div isão de Gas es 154 5 PÁGINA 2 3 5 Global Business Units (GBUs – Unidades Globais de Negócio), Business Area (BA - Área de Negócio) e outras funções globais da Divisão de Gases 155 6 PÁGINA 2 3 5 Funções centrais e globais 156 7 PÁGINA 2 3 5 RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 Calendário financeiro [1] A FIRMAÇÕES RELATIVAS AO FUTURO Conferência de Imprensa sobre os Resultados Anuais Publicação das Demonstrações Financeiras do Grupo O presente relatório anual contém afirmações 17 de março de 2014 Carl von Linde Haus, afirmações não deverão ser entendidas como garantias de que estas expetativas serão Munique, Alemanha concretizadas. relativas ao futuro, as quais são baseadas em previsões atuais da administração quanto a evoluções e desenvolvimentos futuros. Estas A evolução futura e os resultados efetivamente alcançados pelo Grupo [2] Relatório Intercalar Ja n e i r o a M a r ç o d e 2 0 1 4 6 de maio de 2014 Linde e pelas suas empresas filiais dependem de um conjunto de riscos e incertezas e poderão, consequentemente, divergir significativamente das afirmações relativas ao futuro. A Linde não tem a intenção de atualizar as suas afirmações relativas ao futuro nem [3 ] 245 Reunião da Assembleia Gera l Anual de 2014 20 de maio de 2014, 10:00 Centro Internacional de Congressos, Munique, Alemanha [4] Pagamento de Dividendos 21 de maio de 2014 [5] Relatório Intercalar Janeiro a Junho de 2014 29 de julho de 2014 [6] Conferência de I mprensa do Outuno de 2014 30 de outubro de 2014 Carl von Linde Haus, Munique, Alemanha [7 ] Relatório Intercalar Janeiro a Setembro de 2014 30 de outubro de 2014 [8] Reunião da Assembleia Gera l Anual de 2015 12 de maio de 2015, 10:00 Centro Internacional de Congressos, Munique, Alemanha assume qualquer obrigação responsabilidade nesse sentido. ou RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3 IMPRESSÃO [ PUBLICADO POR ] [ IMPRESSO POR ] L INDE AG KLOSTERHOFSTRASSE 1 80 3 3 1 M U NI Q U E A L E MA NHA M E D IA H A U S B I E R I N G M B H 80 9 3 9 M u n iq u e A lema nha G M U N D S IL B E R W E I S S [co ver] LE S S E B O S M OOT H W H IT E FS C M I X [ CONTEÚDO] [ CONCEÇÃO, DESIGN, PRODUÇÃO] [ COMUNICAÇÕES ] H W.D E S I G N, M UN I QU E , T e lef o n e : +4 9. 8 9.3 5 7 5 71 3 2 1 Fa x : + 4 9. 8 9.3 5 75 71398 A L EM A NH A [TEXTO] M e D ia @ li nD e .co M L INDE AG [ RELAÇÕES COM OS I NVESTIDORES ] IMPRESSÃO 246 [FOTOGRAFIA] T e lef o n e : +4 9. 8 9.3 5 7 5 71 3 2 1 Fa x : + 4 9. 8 9.3 5 75 71398 A NDR EA S P OH LMA N N, M U NI Q UE inV eStoRRelationS @l inD e.coM [CONTACTO] L INDE AG KLOSTERHOFSTRASSE 1 80 3 3 1 M U NI Q U E A L E MA NHA T e lef o n e : + 4 9. 8 9.3 5 7 57- 0 1 Fa x: + 4 9. 8 9. 35 7 57 - 1 0 7 5 [DADOS DE CONTACTO PARA INFORMAÇÕES DE DIREITOS DE VOTO] Fa x : + 4 9. 8 9.3 5 75 7- 1 0 0 7 O Relatório Anual e o Relatório Financeiro do Grupo Linde estão ambos disponíveis em língua WW W.LINDE.COM alemã e inglesa e podem ser igualmente transferidos a partir do nosso sítio na internet em Print compensated Id-No. 143 6187 www.bvdm-on line .de W W W. LIN DE. COM . Está ainda di s p on ív e l um a v er s ã o on l i n e n e s t e e n d er e ç o do R elatório An u a l , que c om p r e en d e o R e l a t ó r i o F i n a n c e i r o e o R el a t ór i o An u al do Grupo Linde. Poderão ser obtidas informações complementares diretamente connosco gratuitamente. [DATA DE PUBLICAÇÃO] 17 D E M A RÇ O D E 2 0 1 4 Síntese quinquenal Volu me de negócios milhões de € 2009 2010 2011 2012 ajustado 1 2013 11,211 12,868 13,787 15,833 16,655 Na Alemanha % 10.8 9.5 9.0 8.2 7.9 Fora da Alemanha % 89.2 90.5 91.0 91.8 92.1 Resultado operacional2 milhões de € 2,385 2,925 3,210 3,686 3,966 EBIT milhões de € 1,167 1,679 2,152 2,055 2,171 Resultado antes de im postos (EBT) milhões de € 838 1,399 1,619 1,734 1,794 milhões de € 591 1,005 1,174 1,232 1,317 € 3.51 5.94 6.88 6.93 7.10 milhões de € 304 375 428 500 557 € 1.80 2.20 2.50 2.70 3.00 000s 168,907 170,297 171,061 185,189 185,588 milhões de € 19,115 21,044 21,269 25,971 25,184 966 956 1,036 1,112 1,088 2,252 2,247 2,382 3,093 3,119 848 1,176 2,674 2,108 1,348 Volume de negócios Resultado lí qui do do perí odo (atribuível aos acionistas da Linde aG shareholders) Resultado por ação – básico3 Dividendo Dividendo por ação Nº de ações (a 31 de dezembro) Ativ os intangív eis, tangív eis e financeiros milhõe s de € Inventários Contas a receber4 Caixa e equiv alentes de caixa e títulos Outros ativos milhõe s de € milhõe s de € milhõe s de € milhõe s de € Total do ativo 1,200 1,465 1,554 2,013 2,010 24,381 26,888 28,915 34,297 32,749 Estrutura patrimonial Capital próprio milhõe s de € milhõe s de € Prov isões Dívida remunerada Outro passivo Total do capital próprio e passivo milhõe s de € milhõe s de € milhõe s de € 9,187 11,362 12,144 13,658 13,586 3,009 2,886 2,838 2,613 2,381 6,967 6,673 7,768 10,581 9,577 5,218 5,967 6,165 7,445 7,205 24,381 26,888 28,915 34,297 32,749 Demonstração de fluxos de caixa Fluxo de caixa de atividades operacionais milhõe s de € Colaborador es a 31 de d ezem bro 2,142 2,422 2,426 2,664 3,144 47,7 31 48 ,430 50,417 62,765 63,487 Na Alemanha % 15.4 14.8 14.6 12.1 12.3 Fora da Alemanha % 84.6 85.2 85.4 87.9 87.7 key figures e rácios Despesa de capital milhõe s de € 1,137 1,302 1,367 2,038 2,268 Autonomia financeira % 37.7 42.3 42.0 39.8 41.5 Retorno sobre os capitais empregues (ROCE ajustado) % 10.4 12.5 13.0 11.9 10.9 Retorno sobre os capitais empregues (ROCE apurado) % 7.7 10.3 11,0 10.2 9.7 % 10.4 13.0 15.6 13.0 13.0 % 19.1 18.8 17.6 16.8 18.9 Margem EBIT 2 Fluxo de caixa de atividades operacionais as%age of revenue 1 2 3 4 Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez da s IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO. EBIT ajustado for amortização de ati vos intangí veis e depreciação de ati vos fixos tangí vei s. Based on the weighted average number of shares. includes contas a receber from finance leases. f i V e - y e ar s u m m a r y asset structure Publicado por Linde AG Klosterhofstrasse 1 80331 Munique Alemanha Telefone +49.89.35757-01 Fax +49.89.35757-1075 www.linde.com