Bem posicionado. - Linde Gases Industriais

Transcrição

Bem posicionado. - Linde Gases Industriais
Bem posicionado.
Rel a tóri o Fi na nce i ro d e 2 0 1 3
Í ndice
Indicadores f inanceiros da Linde
O mund o Linde
S egm entação de clientes na Div isão d e G as es
A n ossa v isã o
Os n ossos v alores
S o bre este r e lat ór io
(parte int egra nte do r e lat ór io de g est ão com bina d o)
Governo do Grupo
2 Carta aos acionistas
4 O C o n s e lh o d e A d m in i s tr a çã o E x e c u t iv o
6 O Conse lho de S uperv is ão
8 Relatório do C ons elho de S u perv is ã o
Demonstrações
Financeiras do Grupo
Governo da Sociedade
112
D e m o ns t r a ç ã o d e re s u lt a d o s d o G r u p o
14 Declaração s obre o Governo da Sociedade e Relatório do
Governo da S ociedade
(par te integrante do r el at ó ri o d e ge s t ã o co m b in a do )
113
De m on s tr açã o d o r en di m e nt o in t eg ra l do
G rup o
114
D em on s tr açã o d a pos içã o f ina nce ir a d o
Gr upo
33 A L ind e n o m e r c a d o d e c a p it a is
115
Demonstração dos f luxos de c ai xa do Grup o
118 De monstração das alterações no capita l p róprio do
Grupo
Índice
Relatório de Gestão
Combinado
120 I nform ações por segm ento
(par te d a s n o t a s a n e x a s à s d e m o n s t r a çõ e s finan ce iras
do Grupo )
Informações relevantes sobre o Grupo
Notas às Demonstrações Financeiras do
Grupo
38 Modelo de n e gó c io d o G r up o Lin d e
12 3
Políticas contabilísticas e bas es de apresentação
41 G e s t ã o b a s e a d a n o v a l o r do Grupo L in de
145
Notas à demonstração de resultados do Grupo
43 Metas estratégicas do G rup o Linde
149
Notas à de m o nstração da pos içã o f in a nc eira do Grupo
178
Outras inf orm aç ões
2 29
R elatór io d os a uditores ind ep e nd entes
Relatório sobre a posição
económica do Grupo
4 6 En qu a dr a m e nt o m acroeconóm ico
48 C o n j u n t u r a e s p e c í f i c a d o s e t o r
50 Relatório de atividades Gr upo Lind e
Outras informações
53 Divisão de Gases
59 D iv is ão d e En ge n ha r ia
63
Outras atividades
64
Ativos líquidos e posição financeira do Grupo Linde
66
D e m o ns tr a çã o do s f luxo s de ca ixa d o G rupo
23 3
De clara ção de respo ns abilidad e
23 4
Orga n igra m a da ad m inistra çã o
2 36 G lo ss á r io
2 39 Rev isão do a n o
241 Quadros e gráficos
F in a nc ia m e nto e m edid as des tina das a gar antir
as res erv as de liquidez
245
Ca len dár io f ina n ceir o
69
De s pes as de cap it a l do G rup o Lind e
246
I mpr es s ão
70
Síntese do Conse lho de Ad ministração Execut iv o s o b re o e xer c íc io d e 2 0 1 3
d o G ru p o Li nd e
71
At ivos lí qu ido s, pos iç ão f ina n ceir a e
resultad os d as op eraçõ es L in d e A G
74
Investigação e desenvolvim ento
77
Cola bor ador es e s ocied ad e
82
S e gur a nça e pr ote çã o a m b ien t al
88
R e la t ó r io d e o p o rt u n id a d es e r is c o s
10 4
Per s p et iv a s f u tu ra s
107
Declaração sobre o Governo da Sociedade, em
conformidade com o § 289 (a) do Código Alemão das
Sociedades Comerciais
108
Divulgações de aquis ições relacionadas
110
A contecim entos após a data de balanço
S íntese quinquenal
Indicadores financeiros da Linde
Indicadores financeiros da Linde
2013
2012
ajustado 1
Al te ração
Ação
Cotação do dia (fecho)
€
152,05
132,00
Máxima do ano
€
153,90
136,15
13,0 %
Mínima do ano
€
128,60
114,20
12,6 %
28,219
24,445
15,4 %
Capitalização bolsista (cotação de fecho no final do ano)
€ milhões
Resultado por ação – básico
€
7,10
6,93
2,5 %
Resultado por ação ajustado2
€
7,85
7,87
–0,3 %
000s
185,588
185,189
0,2 %
5,2 %
Número de ações em circulação em 31.12.
INDICADORES FINANCEIROS DA LINDE
15.,2 %
Grupo
Volume de negócios
€ milhões
16,655
15,833
Resultado operacional3
€ milhões
3,966
3,686
7,6 %
23,8
23,3
+50 bp4
5,6 %
Margem operacional
%
EBIT
€ milhões
2,171
2,055
Resultado líquido do período
€ milhões
1,430
1,341
9,7
10,2
63,487
62,765
1,2 %
5,7 %
Retorno sobre os capitais empregues (ROCE)
%
Número de colaboradores em 31.12.
6,6 %
–50 bp4
Divisão de Gases
Volume de negócios
€ milhões
13,971
13,214
Resultado operacional 3
€ milhões
3,846
3,566
7,9 %
27,5
27,0
+50 bp4
12,4 %
Margem operacional
%
Divisão de Engenharia
Volume de negócios
€ milhões
2,879
2,561
Resultado operacional3
€ milhões
319
312
11,1
12,2
Margem operacional
1
2
3
4
Ajustado dos efeitos da a doçã o r etrospetiva pela primeir a vez da s IFRS, novas ou r evistas .
VER TAMBÉM 7 DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
Ajustado dos efeitos da aloc ação do preç o de compra da BO C.
EBIT ajustado da a m ortiza çã o de ativ os intan gív ei s e depr ec iaçã o de a ti vos fixos tangív ei s.
Pont os -bas e.
%
2,2 %
–110 bp4
Linde
PERFIL CORPORATIVO
O GRUPO LIN DE
No exercício de 2013, o volume de negócios do Grupo Linde ascendeu aos 16,655 mil milhões de euros, posicionando-o
assim como o líder mundial nos setores dos gases industriais e da engenharia. Com presença em mais de 100 países a nível
mundial, o Grupo Linde emprega atualmente cerca de 63.500 colaboradores. A estratégia do Grupo Linde é orientada para
um crescimento de resultados sustentável e a longo prazo, centrada na expansão dos seus negócios internacionais, com
serviços e produtos tecnologicamente avançados. A Linde atua de forma responsável para com os seus acionistas, parceiros
de negócios, colaboradores, sociedade e meio-ambiente – em cada uma das suas áreas de negócio e regiões espalhadas
pelo globo. Empenhada num alinhamento dos objetivos de valor para os seus clientes consubstanciado num
desenvolvimento sustentável, a empresa aposta em tecnologias e produtos que contribuam para a consecução destes
objetivos.
ORGAN IZ AÇÃO
O Grupo encontra-se estruturado em três divisões: Gases e Engenharia (as duas principais divisões) e Outras Atividades
(empresa de serviços de logística Gist). A Divisão de Gases, a divisão de maior dimensão, possui três segmentos
relatáveis: EMEA (Europa, Médio Oriente e África), Ásia-Pacífico e as Américas. Estes três segmentos estão divididos em
PERFIL CORPORATIVO
sete Regional Business Units (RBUs – Unidades Regionais de Negócio) 1. A Divisão de Gases engloba igualmente as duas
Global Business Units (GBUs – Unidades Globais de Negócio) de Healthcare (gases medicinais, equipamento hospitalar,
soluções de cuidados clínicos e no domicílio e serviços associados) e Tonelagem (fornecimento on-site de gases a
grandes clientes) e ainda a Business Area (BA – Área de Negócio) de Eletrónica (gases para a indústria eletrónica).
DIV ISÃO DE GASES
O Grupo Linde é um dos líderes mundiais no setor internacional dos gases industriais. A empresa oferece uma ampla
gama de gases comprimidos e liquefeitos, bem como produtos químicos, sendo o parceiro de referência numa enorme
variedade de setores industriais. Os gases da Linde são utilizados, a título de exemplo, no setor en ergético, na produção
siderúrgica, na transformação química, na proteção ambiental e na soldadura e ainda na indústria alimentar, indústria do
vidro e indústria eletrónica. A empresa encontra-se igualmente a investir na expansão do segmento de cuidados de
saúde (gases medicinais e serviços), sendo um líder global no desenvolvimento de tecnologias de hidrogénio
respeitadoras do ambiente.
DIV ISÃO DE EN GEN HAR IA
A divisão de Engenharia da Linde conquista sucessos em todo o mundo, centrando-se em segmentos de mercado
promissores, tais como as unidades de olefinas, unidades de produção de gás natural, unidades de separação de gases
do ar e unidades de produção de hidrogénio e gases de síntese. Ao contrário de praticamente todos os seus
concorrentes, a empresa pode confiar no seu vasto know-how técnico em matéria de planeamento, desenvolvimento de
projeto e construção de unidades industriais chave-na-mão. As unidades de produção da Linde são utilizadas numa
enorme diversidade de campos: nas indústrias petroquímica e química, em refinarias e fábricas de fertilizantes, para a
recuperação de gases da atmosfera, para a produção de hidrogénio e gases de síntese, para o tratamento de gás e ainda
na indústria farmacêutica.
1
A n ova estrutura por segmentos é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2 014.
Linde
O MUNDO LINDE
A Divisão de Gases é constituída por três segmentos – EMEA (Europa, Médio Oriente e África), Ásia-Pacífico e as
Américas. Estes três segmentos encontram-se divididos em sete Regional Business Units (RBUs – Unidades Regionais de
Negócio) 1. A Divisão de Gases engloba igualmente as duas Global Business Units (GBUs – Unidades Globais de Negócio) de
Healthcare (gases medicinais e serviços) e Tonelagem (ons-ite) e ainda a Business Area (BA – Área de Negócio) de
Eletrónica (gases para a indústria eletrónica). C o m u m a p r e s e n ç a a t i v a e m t o d o o m u n d o , a D i v i s ã o d e
En g en h ar i a é e s p e c i al i s ta e m u n i d a d e s d e pr o d uç ão d e o l e fi n as , u n i d ad e s d e pr o d uç ão
d e g á s n a t u r a l , un i d a d e s d e s e p a r a ç ã o d e g a s e s d o ar e u n i d a d e s d e pr o d u ç ã o d e
h i dr o g é n i o e g as e s d e s ín te s e .
A M ÉR I CA S
M É D I O OR I E N T E
E
EU R OP A
DE
ÁFRI CA
E
R .U
EUROP A C ON TIN EN TAL E N ORTE DA EUR OP A
L E T E S U D E S T E A S I Á TI C O
GR A N DE CHI N A
PA C Í F I C O S U L
SEGMENTAÇÃO DE CLIENTES NA DIVISÃO DE GASES
A L IME NTOS E
B EB ID AS
Q U Í M IC A E
E NE R G I A
M E TAL UR G IA E
V IDR O
E L E TR Ó N I C A
SAÚDE
O UTR OS
Aeroespacial
Energia Solar
Automóvel
Semicondutor
es
Cuidados
Hospitalares
Educação e
Investigação
Cuidados
Domiciliares
Retalho
IND ÚSTR IA
TRA NSF OR MAD O
RA
Aquicultura e
Tratamento de
Águas
Energia
Refinação e
Petroquímica
Bebidas
Alimentos
Produtos
Farmacêuticos
Fibra Ótica e
de Vidro
Tratamento
térmico
Metais não
ferrosos Aço
Outra Indústria Outra
Química
Metalurgia e
Vidro
1
Construção e
Maquinaria
Pesada
Fab. e Prod. de
Metais Leves.
Outras
indústrias
transfornadora
s
A nova estrutura por segmentos é aplicável a partir de 1 de janeiro de 2014.
Embalagem
Chips
Distribuidores
Terapias
Gases
medicinais
Conceitos de
Cuidados
Linde
A NOSSA VISÃO
Seremos a empresa a líder global nos setores dos gases e engenharia,
admirada pelos nossos colaboradores, e fornecedora de soluções
inovadoras, que fazem a diferença no mundo.
OS V AL O RE S D A N OS SA E M P R E S A
A NOSSA VISÃO
OS NOSSOS VALORES
PAIXÃO PELA EXCELÊNCIA.
INOVAÇÃO PARA OS CLIENTES.
DAR AUTONOMIA ÀS PESSOAS.
PROSPERAR MEDIANTE A DIVERSIDADE.
SOBRE ESTE RELATÓRIO
[PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO COMBINADO ]
PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO DE GESTÃO
O presente relatório de gestão foi preparado em conformidade com as disposições regulamentares previstas nas Normas de
Contabilidade Alemãs DRS 20 e DRS 17. A DRS 20 regula a elaboração dos relatórios de gestão para as empresas que atuam no
mercado de capitais alemão, a qual exige, nos termos previstos no § 315a do Código das Sociedades Comerciais Alemãs (HGB), que
os relatórios de gestão de Grupos deverão ser elaborados em conformidade com o § 315 do HGB. A DRS 20 é efetiva para
exercícios financeiros que se iniciem após 31 de dezembro de 2012. A DRS 17 regulamenta a apresentação dos relatórios de
remuneração dos membros dos órgãos executivos dos grupos. A Linde cumpre igualmente as disposições do Código Alemão do
Governo das Sociedades, emitido pela “Comissão Governamental para o Código Alemão do Governo das Sociedades” e com a
redação que lhe for dada pelas subsequentes alterações. Este ano, e pela primeira vez, os relatórios de gestão do Grupo Linde e da
Linde AG são conjuntamente apresentados, de acordo com o previsto nos artigos § 315 (3) e § 298 (3) do HGB. O Relatório de
Gestão agora apresentado denomina-se, por conseguinte, Relatório de Gestão Combinado. As demonstrações financeiras anuais
da Linde AG, preparadas em conformidade com as disposições do Código Alemão das Sociedades Comerciai s (HGB), e o Relatório
AUDITORIA
As demonstrações financeiras do Grupo for am audi t adas pel a KPMG AG Wirtschaftsprüfungsgesellschaft, em
c on for mi dade c om as Nor m as In t ern ac i onai s de R el ato F i nan cei r o (IFRS), incluindo o relatório de gestão para o
exercício findo em 31 de dezembro de 2013, que sobre elas emitiram o seu par ec er sem r es ervas . O r el at óri o dos
audi tor es é apresentado nas Notas às demonstrações financeiras do Grupo nas PÁGINAS 229 A 230 .
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
No seu Relatório Anual, a Linde publica indicadores de desempenho não-financeiros e informações qualitativas a respeito
da gestão sustentável. O Relatório de Responsabilidade Corporativa fornece informações complementares e
circunstanciadas sobre este tema. O Grupo pauta a sua atuação pelo cumprimento de normas internacionalmente
reconhecidas em matéria de elaboração de relatórios de sustentabilidade, como sejam as diretrizes da Global Reporting
Initiative (GRI) e os princípios consagrados no Global Pact das Nações Unidas. A GRI veio uma vez confirmar o nível de
qualificação mais elevado (A+) atribuída ao Relatório de Responsabilidade Corporativa da Linde pela conformidade com as
diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade estabelecidas na Norma GRI. Estão igualmente incluídas na
revisão indicadores-chave adicionais referentes à segurança e ambiente face ao ano anterior. A versão atual do Relatório
de Responsabilidade Corporativa encontra-se disponível online em WWW.LINDE.COM/CR-REPORT.
SOBRE ESTE RELATÓRIO
de Gestão combinado serão publicados em simultâneo no Jornal Oficial eletrónico do Governo Federal Alemão (Bundesanzeiger).
As informações apresentadas nas páginas seguintes dizem respeito tanto ao Grupo Linde como à Linde AG, salvo indicação
expressa em contrário. As secções que contenham informações relativas apenas à Linde AG são claramente designadas como tal.
2
Carta aos acionistas
4
O C on selh o de A dmi ni straç ão Ex ec utivo
6
O Conselho de S upervisão
8
Relatório do Conselho de Supervisão
Declaração sobre o Governo da Sociedade e
Relatório do Governo da Sociedade
21
Relatóri o de r em uneraç ões
(par te integrante do relatório de gestão combinado)
33
A Linde no mercado de capitais
01
Governo do Grupo
G OV ERNO D O GR UPO
Governo da Sociedade
14
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2
CARTA AOS ACIONISTAS
CARTA AOS
ACIONISTAS
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2 0 13
Ao longo do último exercício, a economia em termos mundiais esteve longe de ser dinâmica. Os défices públicos
consideráveis, as flutuações cambiais e os elevados níveis das taxas de desemprego registados em mui tos dos
países industrializados contam-se entre os fatores que funcionaram como um entrave às ten dências económicas.
Conseguimos afirmar e manter o nosso posicionamento nesta conjuntura de mercado, não obstante o facto de as condições se terem
revelado cada vez mais difíceis à medida que o ano avançava e os efeitos negativos das oscilações cambiais sentidas terem sido
prejudiciais para o nosso crescimento, acentuando-se ainda mais no segundo semestre do exercício.
Conseguimos, uma vez mais, alcançar um aumento no volume de negócios e nos resul tados operacionais do Grupo. As
operações na área de Healthcare, adquiridas no decurso de 2012, e as tendências positivas registadas na nossa
divisão de Engenharia assumem aq ui um con tri but o dec i si vo. O volume de negócios do Grupo registou um
aumento de 5,2% ascendendo aos 16,655 mil milhões de euros (2012: 15,833 mil milhões de euros), e o resultado
operacional do Grupo conheceu um aumento de 7,6%, totalizando os 3,966 mil milhões de euros (2012: 3,686 mil
milhões de euros). Ao fazer a comparação face aos números alcançados em 2012, é necessário ter em consideração o
peso que as oscilações cambiais tiveram. O impacto dos efeitos desfavoráveis das taxas de câmbio foi superior a 650
milhões de euros e nos resultados operacionais refletiu-se em cerca de 150 milhões de euros. Caso as taxas de
câmbio se tivessem mantido estáveis, teríamos ultrapassado os 4 mil milhões de euros em volume de negócios, que
eram o nosso objetivo inicial
Este desempenho relativamente robusto, vem demonstrar que o modelo de negócio da Linde, orientado para um
crescimento de resultados sustentável e a longo prazo, é o modelo mais adequado para a consecução destas metas.
Assentes na nossa presença à escala mundial e num posicionamento bem equilibrado, conseguimos compensar a
débil procura sentida em determinados mercados. A rigorosa implementação do nosso amplo conjunto de medidas
visando as melhorias de eficiência permitiu-nos igualmente conservar a elevada rendibilidade do Grupo, mantendo
assim a nossa política de dividendos, orientada para o princípio da continuidade. Na Assembleia Geral Anual, a realizar
no dia 20 de maio de 2014, o Conselho de Administração Executivo e o Conselho de Supervisão irão propor o
pagamento de um dividendo de 3,00 euros por ação aos acionistas. Trata-se de um aumento de pouco mais de 11%
face ao dividendo pago no ano anterior, no valor 2,70 euros por ação.
Continuaremos a fazer o que estiver ao nosso alcance para manter este desempenho positivo, pelo que estabelecemos, para
nós próprios, metas e objetivos ambiciosos para os próximos meses e anos futuros. Após ajustamento de forma a ter em conta
3
os efeitos cambiais, pretendemos, uma vez mais, alcançar valores superiores em termos de volume de negócios e resultados
operacionais do Gr upo dur an te o ex erc íci o de 20 14 face aos ob tidos em 2013. Para o exercício de 2016 temos
como objetivo alcançar, pelo menos, um resultado operacional na ordem dos 5 mil milhões de euros para o Grupo e um
retorno sobre os capitais empregues (ROCE apurado) de cerca de 13%. Definimos estes objetivos a médio prazo no final
de 2012, com base no pressuposto de que n ão se iriam registar alterações significativas nas taxas de câmbio, face às
taxas em vigor na altura. Contudo, se as taxas de câmbio ao longo dos próximos anos se revelarem tão desfavoráveis
como ultimamente, esta situação poderá contribuir para uma redução dos resultados operacionais do Grupo, em 2016, em
cerca de 400 mil milhões de euros e poderá ter igualmente um impacto negativo no r e t o r n o s o b r e o s c a p i t ai s
em pregu es.
Em estreito alinhamento com os nossos objetivos e metas de médio prazo, contam-se as medidas que concebemos
com vista à prossecução de uma otimização de processos sustentável e de melhorias de eficiência, que iremos
continuar a implementar com o máximo rigor. Adotámos aqui uma abordagem holística e planeamos reduzir a despesa bruta
total em 750 milhões de euros para 900 milhões de euros ao longo dos anos de 2013 a 2016.
Estamos simultaneamente a desenvolver esforços no sentido de assegurar que continuaremos a beneficiar das
megatendências que irão ser as influências determinantes nas tendências económicas nos anos vindouros: energia e
meio-ambiente, o mercado dos serviços e cuidados de saúde e o enorme crescimento nas economias emergentes.
Gostaria de aproveitar esta oportunidade para agradecer a todos os nossos acionistas, pela sua lealdade e confiança
que depositaram em nós ao longo dos úl timos doze anos. Em meu nome, e no dos meus colegas do Conselho de
Administração Executivo, gostaria igualmente de estender os nossos agradecimentos a todos os nossos
colaboradores espalhados pelo mundo, pelo seu compromisso, empenho e competências que dedicaram a
transformar a Linde na empresa que é hoje em dia: a maior empresa do mundo no setor dos gases e da engenharia,
bem posi cionada globalmente, com um modelo de negóci o sustentável e que oferece perspetivas
promissoras para o futuro.
Quando, em maio deste ano, entregar a direção da empresa ao meu sucessor, Dr. Wolfgang Büchele, como novo
Presidente do Conselho de Administração, posso estar certo de uma coisa. Continuará a valer a pena investir na Linde no
futuro.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
PR OF E SS O R DR . WOLF G A NG RE IT ZLE
[ PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇ ÃO DA LINDE AG]
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
O CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
EXECUTIVO
PROFESSORDR.WOLFGANG REITZE
G EO RG D E N O KE
NASCIDO em 1949
NASCIDO em 19 6 5
Doutorado em Engenharia [Dr.-Ing.],
Licenciatura em Economia e Engenharia [Dipl.-Wirtsch.Ing.]
Licenciatura em Ciências da Informação
Licenciatura em Administração de Empresas [BA]
Presidente do Conselho de Administração Executivo
Responsável pelos seguintes pelouros globais e centrais:
4
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
HSE [Saúde, Segurança, Ambiente],
Comunicações e Relações com os Investidores, Recursos
Humanos do Grupo, Área Jurídica e de Compliance do
Grupo, Gestão da Inovação, Auditoria Interna,
Transformação do Desempenho e Gist
Membro do Conselho de Administração desde 2002
PROFESSOR DR. ALDO BELLONI
NASCIDO em 1 9 5 0
Doutoramento em Engenharia Química [Dr.-Ing.]
Responsável pela Divisão de Engenharia, pelo
segmento relatável da EMEA [Europa, Médio Oriente,
África] e pela Global Business Unit Tonelagem
[on-site]
Membro do Conselho de Administração desde 2000
THOMASBLADES
NASCIDO em 1 9 5 6
Bacharelato em Engenharia Eletrotécnica [Dipl.-Ing.]
Responsável pelo segmento relatável das Américas, pela
Global Business Unit H ealthcare, Operações Globais e
Marketing e Tecnologia
Gases Comerciais e Gases Embalados
Membro do Conselho de Administração desde 2012
Responsável pelos seguintes pelouros globais e centrais:
Despesas de Capital, Controlo Financeiro,
Accounting & Reporting do Grupo, Tesouraria do Grupo,
C re s c im e nt o e D es e mp en ho , S e rv iços
I n f o r m át i c o s , S e g u r o s , F u s õ e s e A q u i s i ç õ e s ,
P r o c u r e m e n t , G e s t ã o d e R is c o s ,
Fiscalidade e ainda Controlo Financeiro para os segmentos relatáveis
da EMEA, Américas e Ásia-Pacífico
Administrador dos Recursos Humanos
Membro do Conselho de Administração desde 2006
SANJIV LAMBA
NASCIDO em1 964
Revisor Oficial de Contas
Bacharelado em Contabilidade
Responsável pelo segmento relatável da Ásia-Pacífico,
pelos empreendimentos conjuntos asiáticos e pela
Business Area Eletrónica [gases para eletrónica]
Membro do Conselho de Administração desde 2011
THOMAS BL A D E S – SANJIV LAMBA – PROFESSOR DR. WOLFGANG REITZLE – GEORGE DENOKE – PROFESSOR DR. ALDO
BELLONI
[DA ESQUE RD A PARA A DI REITA]
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2013
O CONSELHO DE
SUPERVISÃO
Membros do Conselho de Supervisão
DR. MANFRED SCHNEIDER [PRESIDENTE]
G ERNO T H A H L 1
Anterior Presidente do Conselho de
Presidente do Cons e lho de Empr es a de Worms, Divisão
Supervisão da Bayer AG
de Gases, Linde AG
H ANS-DI ETER KA TTE 1
[ Vice-Presidente]
DR. MARTI N KIMMICH 1
Presidente do Conselho de Empresa de Pullach,
Segundo Representante Autorizado da IG Metall
Munique
6
O CONSELHO DE SUPERVISÃO
Divisão de Engenharia, Linde AG
[nomeado a 29 de maio de 2013]
MICHAEL D IEKMANN
[Segundo Vice-Presidente] Presidente
KLA U S - P E T E R MÜ LLER
do Conselho de Gestão da Allianz SE
Commerzbank AG
P ROFESSORA DRA .
A NN -KRISTIN ACHLEITNER
XAVER SCHMIDT1
Professora na Universidade Técnica de
Munique [TUM]
Executivo da IG Bergbau, Chemie, Energie
Presidente do Conselho de Supervisão do
Secretário do Conselho de Administração
Hanover
D R. C LEMENS BÖ R S IG 2
Presidente do Conselho de Administração da
Fundação Deutsche Bank,
Anterior Presidente do Conselho de
Supervisão do Deutsche Bank AG
FRANK SONNTAG 1
[nomeado a 29 de maio de 2013]
Presidente do Conselho de Empresa da Linde
Engineer ing Dresden GmbH
A NKE C OUTURIER 1
Diretora de Global Pensions,
Linde AG
FRANZ FEHRENBACH
[nomeado a 29 de maio de 2013]
Presidente do Conselho de Supervisão da Robert
Bosch GmbH,
Managing Partner da
Robert Bosch Industr ietreuhand KG
1 Representante dos trabalhadores .
2 Membro perito independente, tal como estabelecido nos termos do § 100 (5) e § 107 (4) da Lei Alemã das Sociedades por Ações
(AktG).
Os cargos desempenhados junto de outros órgãos de supervisão alemães e de órgãos de administração de empresas alemãs e
estrangeiras semelhantes são apresentados na NOTA [37] das Notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Comissões do Conselho de Supervisão
Comissão de Mediação, em
conformidade com o § 27 (3) da Lei Alemã
da Codeterminação (MitbestG)
DR . MANFRED SCHNEIDER
[PRESIDENTE]
Comissão de Nomeação
DR . MANFRED SCHNEIDER
[PRESIDENTE]
MICHAEL DIEKMANN
KLAUS -PTER M ÜLLER
1
HANS-DIETER KATTE
MICHELL DIEKMANN
GERNOT HAHL1
[aposentado em 29 de maio de 2013]
XAVER SCHMIDT1
[nomeado a 29 de maio de 2013]
Os membros seguintes deixaram o Conselho
de Supervisão durante o exercício de 2013:
T H ILO K ÄMMERER
1
[em 29 de maio de 2013]
~Secretário do Sindicato da IG Metall
MATTHEW F.C . MIAU
Comissão Permanente
DR . MAFRED SCHNEIDER
[PRESIDENTE]
Pres idente do MiTAC-SYNNeX Group, Taiwan
1
JENS RIEDEL
1
HANS-DIETERKATTE
7
[em 29 de maio de 2013]
[em 29 de maio 2013]
MICHAEL DIEKMANN
Pres idente do Conselho de Empresa de
Leuna, Divisão de Gases, Linde AG
GERNOT H A HL1
K LA US - PET ER M ÜLLER
Comissão de Auditoria
DR . C L EMENS B Ö R S I G
2
[PRESIDENTE]
PROFESSORA DRA .
ANN-KRISTINACHLEITENER
1
GERNOT H A H L
1
HANS -DIETER KATTE
DR . MANFRED SCHNEIDER
1 Representante dos trabalhadores.
2 Membro perito independente, tal como estabelecido nos termos do § 100 (5) e § 107 (4) da Lei Alemã das Sociedades por Ações (AktG).
Os cargos desempenhados junto de outros órgãos de supervisão alemães e de órgãos de administração de empresas alemãs e
estrangeiras semelhantes são apresentados na NOTA [3 7] das Notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2013
8
RELATÓRIO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO
RELATÓRIO DO
CONSELHO DE
SUPERVISÃO
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
mantido c o m e l e c o n s u l t a s r e g u l a r e s
A nossa em presa apresen tou, uma vez, um bom
desempenho ao longo do ex ercício de 2013.
O Conselho de Supervi são gostari a de agradecer ao
Conselho de Administração Executi vo e a todos os
colaboradores da Linde pela forma como se dedicaram ao
seu trabalho e pelo seu sentido de responsabilidade. Sem
o seu empenho e o seu di namismo, a empresa não
poderia ter consegui do alcançar o bom desempenho que
revelou.
Durante o exercício em apreço, nós, enquanto Conselho
de
Supervisão,
analisámos
pormenori zadamente
o
planeam ento da sucessão para o Conselho de Administração
Executivo, a situação do Grupo, as suas perspetivas futuras, o
seu desenvolvimento estratégico, sem contudo esquecer o
posicionamento futuro e a longo prazo do Grupo Linde e
principais iniciativas em termos individuais. Acompanhámos
e assessorámos o Conselho de Administração Executivo no
decurso normal das suas atividades, em conformidade com as
funções que nos estão consignadas na lei, nos estatutos da
sociedade e no regulamento interno do Conselho de
9
Supervisão. A t r a v é s d e c o n t a c t o s p r e s e n c i a i s nas
nossas reuniões e mediante relatórios escritos, o Conselho de
Administração Executivo forneceu-n os com regularidade
e tempestivamente uma perspetiva atualizada sobre o
desempenho
da
empresa,
a
situação
económica,
rendibilidade e planos para a empresa e para as suas
subsidiárias,
prestando-nos
igualmente
informações
referentes a questões pertinentes para as estratégias
adotadas p e l a
em pr e sa
e
pel as
suas
sub si di ár i as,
planeamento,
d es en v ol vi m en t o do n e góc i o, a si t uaç ão
de
r i sc o,
gestão
de
riscos
e
compliance.
Avaliámos a plausibilidade de todos os documentos que nos
foram apresentados e consultámos regularmente o Conselho
de Administração Executivo sobre questões importantes. O
Conselho de Supervisão esteve envolvido em todas as
decisões importantes tomadas pela empresa. Este processo
inclui as transações do Conselho de Administração
Executivo e medidas que exigem a aprovação do Conselho
de Supervisão, nomeadamente no que diz respeito ao
programa anual de despesas de capital, aquisições de vulto,
desinvestimento, alienações e definição de medidas
financeiras e de capital. Na s n oss as c omi ssõe s e n a s
r eun i ões do pl en ário do Con sel h o de S up er vi sã o,
r ealizám os e xam es cr ítico s ao s r el atóri os e à s
pr op ostas d e resol uç ã o que nos foram apresentadas
pelo Conselho de Administração Executivo e avançámos as
nossas sugestões. O Presidente do Conselho de Supervisão
c e r ti f i c o u - s e i g u a l m e n t e d e q u e s e m a n ti n h a
a p ar d a si tuaç ão atual d o s n eg ó ci o s, d e
o p e r a ç õ e s d e n e g ó c i o i m p o r t a n t e s e das decisões
tomadas pelo Conselho de Administração Executivo
através de diversos canais, incluindo as atas das reuniões
do Conselho de Administração Executivo. Manteve um
contacto estreito com o Chief Executive Officer (CEO) ao
longo do ano, partilhando informações e ideais, tendo
so bre
o
Gr upo,
em
e s tr a t é g i a ,
m a té r i a
de
p l a n eam en t o,
de sen v ol vi me nto
de
n eg ó ci o,
s i t ua ç ã o d e r i sc o , g e s t ã o d e r i s c o s e
c o mp l i a n c e . C o m b a s e n o s r e l a t ó r i o s
apr e sen t ad os
A d m i n i s tr a ç ã o
p elo
Co n s e l h o
E x e c uti v o
e
de
no
r e l a t ó r i o d o s a u d i t o r e s , o Conselho de
Supervisão esteve em condições de poder
constatar a segurança da eficácia do sistema
de monitorização de risco implementado, em
conformidade com os termos do artigo § 91 (2)
da Lei Alemã das Sociedades por Ações
(AktG). Em momento algum, ao longo do ano, o
Conselho
de
Supervisão
le vanto u
q ual quer obj eç ão r el ati vam en t e
à g es t ão s ól i da, tr an s par en t e e
efi c a z do Gr up o.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
Reuniões e deliberações do Conselho de
Supervisão
O Conselho de S upervisão real izou cinco reuniões ao longo do
ex erc ício de 2013, sen do um a delas uma sessão c onsti tuti va. Todos
os m em bros do Conselho de S upervi são estiveram presentes em
todas as reuniões do Consel ho de S upervisão realizadas durante os
seus respetivos m an datos em 2013. Os mem bros do Conselho
Exec utivo partici param c om reg ularidade nas reuni ões do Conselho
de S upervisão e, sem pre que c onsiderou nec essário, o Conselho de
Supervisão reuni u-se sem a presença de qualquer mem bro do
Con sel ho de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo, tal c om o n orm al m ente
ac ont ec e no i níci o de reuni ões em q ue os pont os da ord em de
trabal hos di zem respei to ao pr ópri o Con sel ho de Admi ni straç ão
Ex ec uti vo.
Para além de examinar a evolução atual do negócio, as nossas reuniões
abordaram igualmente a situação financeira e de risco da Linde, a
estratégia, a conformidade e cumprimento das disposições e normas
legais e das diretrizes internas e ainda as transações de negócios mais
relevantes, que exijam aprovação do Conselho de Supervisão. Após uma
profunda análise aos documentos apresentados e debates exaustivos
sobre as propostas apresentadas pelo Conselho de Administração
Executivo, o Conselho de Supervisão deu o seu aval a todas as
autorizações necessárias. Em 2013, todas as deliberações adotadas pelo
Conselho de Supervisão f o r a m a p r o v a d a s e m r e u n i õ e s .
Uma vez m ai s, duran te o exercício em apreço, as atividades
consul tivas e de ac om panham en to do Conselho de Supervisão
centraram-se nas perspetivas futuras de crescimento do Grupo, em
cada uma das suas linhas de negócio e em cada um dos seus
segm entos relatáveis. Debatemos regul armente com o Consel ho de
Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo o potencial impacto da situação económica a
nível mundial, a par de outras questões relacionadas com o
desenvolvimento de m ercados individuais, abordando ai nda a form a
como elaborar planos para fazer fac e ao futuro e à estabi lidade de
tendências futuras. Uma das principais prioridades em 2013, para
além da integração em c urso das ati vi dades de c uidados de saúde
adquiridas em 2012, visou o planeam ento da sucessão para o
Con sel h o de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo e para o CEO, em particul ar.
Na reunião do Conselho de Supervisão, realizada em 6 de março de
2013 com o objetivo de aprovar as demonstrações financeiras, após um
debate aprofundado das mesmas, aprovámos as contas anuais da Linde
AG e as demonstrações financeiras do Grupo para o exercício findo em 31
de dezembro de 2012 e acordámos na aplicação de resultados proposta.
Debatemos questões relacionadas com o planeamento da sucessão para o
Conselho de Administração Executivo e, com base na proposta
apresentada pela Comissão Permanente, acordámos nos objetivos
alcançados relativamente à retribuição variável e ao total da remuneração
auferidos por cada um dos membros do Conselho de Administração
Executivo
para
2012.
Emitimos
ainda
a
declaração
de
conformidade, de acordo com os termos previstos no Código
Alemão do Governo das Sociedades e aprovámos o Relatório do Conselho
de Supervisão e o Relatório do Governo da Sociedade para 2012, b e m
c o m o a o r d e m d e t r a b a l h o s para a reunião da Assembleia Geral,
incluindo as deliberações propostas.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Neste sentido, demos o nosso aval à proposta para a nova
política remuneratória do Conselho de Supervisão.
C o n te m p l á m o s
i g ua l m e n te
as
m edi d as
de
c a p i ta l apresentadas à reunião da Assembleia Geral,
realizada a 29 de maio de 2013, e as novas alterações aos
pormenor. As principais questões debatidas
incluíram o posicionamento e a orientaç ão
Comissão
as
estratégi ca do Grupo e das suas divisões, e
indigitações propostas à reunião da Assembleia Geral para a
projetos a considerar ou lançados n este
eleição de novos representantes dos acionistas junto do
âmbito, bem como o impacto desses mesmos
projetos na posição financeira, nos ativos
de
Nomeação,
adotámos
igualmente
líqui dos e nos resultados das operações da
Linde. Tendo em conta a atual conjuntura
também os plan os atualizados para o exercício de 2013 e
económica mundial, o Conselho Executivo
o plano de
expôs as oportunidades e os riscos n um
contexto com petitivo no plano internacional,
n egócio
a
médio
termo,
incluindo
informações sobre os desvios registados face ao
orçamento do exercício anterior. O Conselho Executivo
debruçou-se em pormenor sobre os principais indicadores
de desempenho específicos e informou-nos sobre o seu
bem com o a importânci a do programa de
otimizaç ão de processos e melhorias de
eficiênci a e das novas m edidas a adotar
nesse
impacto financeiro e operacional na Linde.
10
estratégia e a posição competitiva da Linde,
bem como a situação do negócio de
healthcare, todos eles foram tratados em
estatutos da sociedade. Com base na recomendação da
Conselho de Supervisão. Além dos relatórios periódicos
apresentados sobre o desempenho dos negócios e a posição
geral do Grupo Linde, o Conselho Executivo facultou-nos
RELATÓRIO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO
mais recentes desenvolvimentos relativos à
sentido.
Foi-nos
igualmente
Im ediatamente an tes da reunião da Assem bl eia
apresentado um rel atório ex austivo sobre o
Geral, realizada a 29 de m aio de 2013, o Conselh o
segm ento das Am éricas. Com base nos
Ex ec utivo deu a c onhec er a situação económica da Linde e a
rel atórios apresen tados verbalm ente pelo
Con selho
Exec utivo, o
Con sel ho de
evolução atual do negócio. Foram-nos igualmente apresentados
relatórios intercalares sobre a integr ação das atividades de
healthcare adquiri das em 2012 na Europa e n os Estados
Unidos, tendo ficado satisfeitos pelo rápido andamento dos
S upervisão constata, c om sati sfaç ão, o facto
de a estrutura e os processos do Grupo serem
processos necessários. Complementarmente, após uma
continuamente objeto de avaliação
otimização, no sentido de aumentar
explicaç ão
pormenorizada
consolidar a competitividade a l ongo prazo
Exec uti vo,
aprovámos
prestada
uma
pel o
operação
Conselho
que
exigia
aprovação do Conselho de S upervisão, desi gn adam en te
e
e
em todas as linhas de negócio. Foi igual mente
apresentada ao Conselho de Supervisão uma
o refinanciamento antecipado da linha de crédi to
sindic ado em regim e de “revol ving”, no montante de
operação que exigia a sua aprovação, sob a forma de
2,5 mil milhões de euros. Na reunião aproveitou-se
qual foi devidamente aprovada.
também
a oportunidade para preparar a
próxima
assembleia de acioni stas. Na sessão constitutiva, no
seguimento da reunião da Assembleia Geral de 2013, o
Conselho de Supervisão procedeu à eleição do seu
Presidente e de dois Vice-Presi dentes e efetuou as
nom eações necessárias para as c omissõe s.
Na nossa reunião de 27 de setembro de 2013, e de
acordo com as recom endações da Comissão Permanente,
nomeámos o Dr. Wolfgang Büchel e como membro do
Conselho Executi vo, com efeitos a partir de 1 de m aio de
2014. A nom eação foi efetuada em con sonância com a
recomendação do Códi go Alem ão do Governo das
Sociedades, que prevê que as primeiras nomeações sejam
feitas para um mandato de três anos. Com efeitos a
partir do enc erram ento da reuni ão da Assem bl ei a
Geral de Aci onistas de 2014, nomeámos o Dr. Wolfgang
Büchele como o novo CEO, que irá suceder ao Professor Dr.
Wolfgang Reitzle. Compl ementarmente, a nomeação de Sanjiv
Lamba c om o m em bro do Conselho Ex ecutivo foi
prorrogada por cinc o anos, pelo que o seu m andato
decorrerá até ao dia 8 de m arço de 2019. O Conselho
Exec uti vo
descreveu
tam bém
detalhadam en te
a
si tuaç ão económic a que o Grupo Linde e as suas
di visões terão de enfrentar e as perspeti vas para o
exerc ício de 2013. A reunião centrou-se ainda nos avanços
realizados ao nível da implementação das linhas estratégicas
apontadas em anos anteriores, no desenvolvim ento
estratégico e no am biente conc orrencial do Grupo. Os
medida de financiamento e reestruturação interna, a
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
Na reunião final do ano, realizada a 4 de dezembro de 2013,
analisámos a evolução económica e o desempenho atuais do Grupo
face aos seus principais conc orrentes. Com base em doc um entação
circunstanciada, analisámos a previsão das demonstrações financeiras de
2013, o orçamento para o exercício de 2014 e os planos de negócios a
médio prazo para os anos de 2015 a 20 17, incluindo os planos
financeiros, de despesas de capital e de rec ursos hum anos. Cada um
destes planos foi examinado em porm enor. Realizámos um exame
aprofundado aos pressupostos efetuados pelo Con sel h o d e
Admi ni straç ão Exec uti vo, n om eadamente em m atéria de riscos
para a empresa, associados ao contexto econ ómic o geral, tendo o
Conselho Executi vo prestado os esclarecimentos necessários sobre
todos os eventuais desvios entre os planos e objetivos e os
resul tados reais. Debruçámo-nos também l ongamente sobre a moção
apresentada pelo Conselho Exec utivo rel ativa ao program a de
investim entos para 2014. Após um a c ui d adosa an ál i se d a
quest ão, dem o s o n osso av al . Fizeram igual m en te parte da
ordem de trabalh os questões rel acionadas c om o planeam ento da
sucessão para o Conselho Executivo e a remuneração auferida pelo
Conselho Executivo e ainda a prorrogação por cinco anos da
nomeação de Georg Den oke com o membro do Con selho Exec utivo e
administrador do pelouro dos Recursos Humanos, o qual irá exercer
as suas funç ões até 11 de setem bro de 2019.
A reuni ão foi seguida por uma sessão de esc larecimento e
debate dedicada à gestão de riscos e ao sistema de controlo interno no
Grupo Linde.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
prestados, complementarmente à auditoria
Comissões e reuniões das
comissões
em si. A Comissão de Auditoria celebrou
igualmente um c ontrato com os auditores, em
conformidade com o regulamento interno do
Grupo, relativamente à prestação de serviços
O Conselho de S upervisão continua a ser composto por
quatro comissões: a Comissão de Medi ação, constituída
ao abrigo do disposto no § 27 (3) da Lei Alem ã da
Codeterminação (Mi tbestG), a Comi ssão Perm an ente, a
Comissão de Auditoria e a Comissão de Nomeação. O
auditores informado a Comissão, em cada uma
das suas reuniões,
sobre os honorários
cobrados para a prestação desses serviços.
Presiden te do Consel ho de S upervi são presi de a todas as
comissões, à exceção da Comissão de Auditori a. A lista
Manteve-se ainda atualizada quanto à
evolução do sistema de gestão de riscos e das
estruturas
de
compliance,
questões
dos atuais membros de c ada um a das c omissões é
apresentada na P Á G IN A 7. As inform aç ões sobre a s
relaci onadas com compliance, quaisquer
respon sabilidades inerentes a cada um a das c omissõe s
são fac ultadas no R elatório s o b r e o G o v e r n o d a
S o c i e d a d e , nas
PÁG INAS 14 A 2 0.
A Comissão Permanente do Conselho de Supervisão
r ealiz ou dua s re un i õ es a o l on go do p eríodo em
a n álise. F oram ain da a pr ova da s tr ês resol uç õe s n o
d ec ur so
d e processos escritos e/ou telefónicos. O
Presidente da Comissão Permanente manteve igualmen te
um contato estreito com os membros das outra s
risc os jurídicos ou regul amen tares, a posição
de
risco
e
a
identificação
e
o
acompanham ento do risco no seio do Grupo.
A Comi ssão de Auditoria procedeu igualmente
ao exame da evol uç ão dos sistem as de
controlo
do
Grupo,
com
base
numa
apresentação efetuada pel o Con sel h o de
Admi ni straç ão Ex ec uti vo. Foi-lhe entregue
um relatório sobre a estrutura, pelouros e
comissões, fora das reuniões, fazendo a ligação com
assuntos específicos. A Comissão preparou decisões do
responsabilidades no Departamento de
Auditoria Interna, as atividades de auditoria e
o plano de auditoria para 2013. A Comissão
Conselho de Supervisão quanto à r e m u n e r a ç ã o d o
C o n se l h o Ex e c u ti v o , à n o m e a ç ã o d o n o vo
de Auditoria foi informada sobre a eficácia
C E O e à prorrogação das atuais nomeações do Con selho
11
não relacionados com a auditoria, tendo os
de Administração Executivo. A Comissão Permanente
também procedeu às necessárias alterações aos estatutos,
do sistem a de con trolo interno, sistema de
gestão de riscos e sistem a de auditoria
interna; disc uti u em detalhe as c onclusões,
em virtude da emissão de ações para dar cumprimento às
ten do ficado devidamente sati sfeito quanto
à efi các ia dos sistem as em questão. O
opções de compra e deu o seu consentimento a dois
membros do Con selho de Administração Executivo para
Con sel ho
assumirem uma c um ulaçã o de c argo s.
informou
de
Adm ini straç ã o
regularmente
a
Ex ec uti vo
Comissão
de
A Comissão de Auditoria reuni u-se por cinco ocasiões
Audi toria r e l a t i v a m e n t e à s i t u a ç ã o
das
divers a s
a ti v i da d e s
em
ao longo do exercício em apreço. Na presença dos
audi tores, do Presidente do Consel ho de Administração
te rm o s d e fi n anc i am e nt o e x te r no
e do Admini strador Financeiro, debateu e examinou
e in terno
do Gr upo
e ai nd a
r el ati vam e n te à sal va g u ar d a d a
pormenorizadamente as demonstrações financeiras
anuais da Linde AG e as dem onstrações financeiras do
sua
Grupo, os relatórios de gestão, a proposta de aplicação
de resultados e os relatórios de auditori a, incluindo o
relatório sobre o enfoque da audi toria e a apresentação,
li qui de z.
esc l ar eci m ento s
normas
impacto
Presto u
so bre
as
c on ta bil íst ic a s
da
sua
aplicação,
n o v as
e
o
bem
por parte dos auditores, dos principais resultados do
c o m o s o b r e q ue s tõ e s fi s c ai s q u e
afetam a Lin d e AG e o Gr upo
exame que efetuaram. A Comissão de Audi toria não
levantou quaisquer objeç ões c o m b a s e n a s s u a s
L i n d e . Para pontos específicos da ordem de
n ão
trabalhos, estiveram também presentes nas
reuniões da Comissão de Auditoria os
identificaram quai squer debilidades significativas no
sistem a de controlo interno contabilístico ou no sistem a
diretores de departamentos e os consultores
revisõe s
de
co n tas .
Os
audi tores
para a iden tificação atempada de riscos. A Comissão de
Auditoria debateu igualmente os relatórios financeiros
intercalares e semestrais antes da sua respetiva
publicação, com base nos rel atórios apresentados pelo
Con s el h o
de
Admi ni straç ão
Ex ec uti vo
e
pelos
audi tores. A Comissão elaborou ainda a proposta do
Conselho de S upervisão para a n om eação dos auditores
na Assem bleia Geral de Acionistas, emitiu o mandato de
auditoria aos auditores, determinou o âm bito da
audi toria e ac ordou os honorários dos serviços de
audi toria. Al ém disto, a Comissão de Auditoria
acompanhou de perto a independência, qualificações,
rotaç ão e eficáci a dos auditores e dos serviços por eles
externos,
apresentando
respondendo a questões.
relatórios
e
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
Complementarmente, o Presidente da Comissão de Auditoria manteve
conversações, designadamente, com o Presidente do Conselho de
Supervisão, o Presidente do Conselho de Admini stração, o
Administrador Financeiro e os auditores em partic ul ar, sobre
questões de mai or relevância nos períodos entre reuniões de
comissões. A Comissão de Auditoria e, sempre que necessário, o
Con selho de S upervisão eram regularmente postos ao corrente sobre
o resultado destas disc ussões.
Ao longo do exercício de 2012 e no início de 2013, a Comissão de
Nomeação foi consultada por diversas ocasiões, fora das suas
reuniões, e de acordo com as suas competências, sobre a indigitação
de candidatos para a eleição regul ar de acionistas para o Conselho de
Supervisão na reunião da Assembleia Geral de 2013. Por fim, durant e
um a reuni ão no i nício de 2013, a Comi ssão apresentou a sua
recomendação quanto aos candidatos indigitados para eleição para o
Conselho de Supervi são. A rec om endaç ão da Comissão de
Nom eação teve por base os critérios propostos n o C ódi go Al em ão
do Governo das Sociedades, nos termos do R egimento e na Lei
Al em ã das Sociedades por Ações (Ak tG). Foi dedic ada um a atenção
especial ao c um pri mento dos requisitos previ stos na Lei Alemã das
Sociedades
por
Aç ões
relativamente
à
independência
e
especi alização em matéria de contabilidade e audi toria, qualidades
que deverão pautar a atuação de um membro do Consel ho de
Supervisão e da Comissão de Auditoria. Complem entarmente, na
avaliação da aptidão dos candidatos com idade superior a 72 anos,
ou que c om pletariam 72 anos durante o ex ercíci o do seu respetivo
mandato, a Comi ssão de Nom eação tomou o critério etário em
devida conta.
A Comi ssão de Mediação não teve qual quer motivo para se reuni r
durante o ano.
Um dos m em bros da Comissão, estando impossibili tado de estar
presen te numa reunião da Comissão de Auditoria, pôde ex ercer o
seu di reito de voto por escri to. Todos os membros da comissão
estiveram presentes em todas as outras reuniões da comissão.
Os presidentes das comissões deram a conhecer, em pormenor, as
ordens de trabalhos e os resultados das suas reuniões de comissão no
plenário do Conselho de Supervisão, que se seguiu às suas sessões.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
relatórios de auditoria foram emitidos, em
Governo da sociedade e
declaração de
conformidade
tempo útil, para todos os membros do
Conselho de Supervisão. Foram, em seguida,
objeto de debates alargados na reunião da
Comissão de Auditoria, realizada em 13 de março
de 2014, e n a r e u n i ã o d o Conselho de
Acompanhamos continuamente as modificações que são
Supervisão para a aprovação das demonstrações
efetuadas ao Código Alemão do Governo das Sociedades
e zel am os perman en tem ente de que as provisões
financeiras, que teve lugar a 14 de março de
sejam c orretam ente im plem entadas. Em março de
debates, tanto na reunião da Comissão de
Auditoria como na reunião do plenário do
Conselho de Supervisão.
2014, o Con sel h o de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo e o
Conselho de S upervisão emi tiram uma declaraç ão de
conformidade atuali zada, em conformidade com as
disposições previstas no artigo § 161 d a L e i Al e m ã das
Sociedades por Aç ões (AktG), disponibilizando-a
permanentemente aos seus acionistas n o sítio da
em presa em
W W W .LINDE.COM.
Estão di sponívei s m ai s
inform ações sobre o governo soci etári o na Lin de n o
12
RELATÓRIO DO CONSELHO DE SUPERVISÃO
Relatóri o do Governo da S ociedade n as
PÁGINAS 14 A 20.
Contas anuais e demonstrações
financeiras do Grupo
A
KPMG
AG
Wirtschaftsprüfungsgesellschaft,
Berlim
(KPMG), procedeu à auditoria das contas anuais da Linde
AG, preparadas de acordo com as disposições previstas no
Código Alemão das Sociedades Comerciais (HGB), bem como
as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013,
preparadas
em
conformidade
com
as
Normas
Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tal como
adotadas pela União Europeia, incluindo o relatório de
gestão combinado da Linde AG e do Grupo Linde, em
conformidade com os princípios contabilísticos geralmente
aceites na Alemanha para a auditoria de demonstrações
financeiras e em conformidade complementar com as
Normas Internacionais de Auditoria (ISA). Os auditores
confirmaram que as demonstrações financeiras do Grupo e
o relatório de gestão combinado cumprem os requisitos
previstos no artigo § 315a (1) do Código Alemão das
Sociedades Comerciais (HGB), tendo emitido o seu p a r ec e r
s e m r e s er v a s sobre as d e m o n s tr aç õ e s f i n a n c e i r a s
d o G r u p o e a s c o n ta s a n u ai s. De acordo com o
mandato que lhes foi confiado, durante o exercício de
2013, a KPMG realizou exames aos relatórios financeiros
intercalares e semestrais. Em momento algum, estes
exames levantaram q u a i s q u e r o b j e ç õ e s . A KPMG
confirmou igualmente que o sistema para a identificação
precoce de riscos cumpre os requisitos legais. Não foram
identificados quaisquer riscos que possam afetar a
viabilidade da continuidade da empresa. O âmbito da
auditoria d ur an t e o exercício de 2013 prendeu-se com o
exame da integração dos empreendimentos conjuntos no
quadro do con trolo con tabilístico da Linde AG . Os
auditores não detetaram quaisquer debilidades significativas
no sistema de controlo interno contabilístico ou no sistema
para a identificação precoce de riscos. Uma vez mais,
durante o período em apreço, os auditores declararam a
sua independência perante a Comissão de Auditoria.
Os documentos relativos à prestação de contas e os
2014. Os auditores estiveram presentes nos
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
Os auditores apresentaram as principais conclusões das suas
auditorias, tendo prestado informações completares e contribuído para
o esclarecimento de dúvidas. A Comissão de Auditoria apresentou
igualmente a o Co n s e l h o d e S up e r vi s ã o as conclusões da sua
análise. Efetuámos o nosso próprio exame de todos os documentos
apresentados e dos relatórios de auditoria e debatemo-los em detalhe.
Após análise dos resultados do exame preliminar realizado pela
Comissão de Auditoria e das conclusões finais da revisão dos documentos
que nos foram apresentados pelo Conselho de Administração
Executivo e pelos auditores, c on si deram os n ão exi stir em m oti v os
de ob jeç ão e c on c ordam os c om os r esul ta dos da auditoria
realizada pela KPMG. Por conseguinte, aprovamos as contas anuais da
Linde AG e as demonstrações financeiras do Grupo relativas ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2013, na redação elaborada pelo Con selho
de Administração Executivo; as contas anuais da Linde AG são, por
conseguinte, consideradas definitivas. A p r o v a m o s a i n d a a
p r o p o s t a de aplicação de resultados apresentada pelo Conselh o de
Administração Executivo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Alterações na composição do
Conselho de Supervisão e do
Conselho de Administração
Executivo
O m an dato de todos os m em bros do Conselho de
S uper visão
terminou
c om
o
encerram ento
da
Assem bleia Geral, que teve lugar no dia 29 de m aio de
2013, tendo-se procedido à eleição de um novo Conselho
de Supervisão para um mandato de cinco anos. O
representante dos acionistas, Matthew F. C. Miau, e os
representantes dos trabalhadores, Thilo Käm m erer e Jens
Riedel
de ix ar a m
S u per vi sã o,
de
se n do
i n te gr ar
o
d ev i do s
Con sel h o
os
de
n os so s
ag r ad ec i m e n tos p el o se u v ali oso c o n tri but o par a o
n o ss o
tr a b al h o. N a
r eunião
da
Assem bl ei a
G e r a l pr oc edeu-se à eleiç ão de Fran z Feh renbach
para o Conselho de Supervisão, na sua qualidade de
representante
dos
acionistas.
Relativam ente
aos
representantes dos trabalhadores, foram eleitos o Dr.
Martin Kim mich e Frank Sonntag como novos m embros
do Conselho de Supervisão, em conform idade com as
disposições previstas na Lei Alem ã da Codeterm inação
(MitbestG).
Todos
os
outros
representantes
dos
13
acionistas e do s trabalhadores que se recan didataram
viram os seus cargos confirmados no Conselho de
Supervisão. Na sessão constitutiva do Conselho de
Supervisão,
no
seguim ento
da
Assem bleia
Geral,
c o n f i r m á m o s o s m a n d a t o s d o P r e si d e n t e e d e
doi s
Vice-Presidentes
e nom eámos
os respetivos
mem bros das comissões do Conselho de Supervisão.
Nas
PÁGINAS 6 A 7
poderá encontrar-se uma panorâmic a
da atual com posição do Conselho de Supervisão e das suas
comissões e ainda dos membros cessantes em 2013.
A 27 de setembro de 2013, o Conselho de Supervisão
nomeou o Dr. Wolfgang Büchele como membro do Conselho de
Administração Executivo da Linde AG, com efeitos a 1 de maio
de 2014, nomeando-o igualmente como Presidente do
Conselho
de
Administração, com efeitos a partir do
encerramento da Assembleia Geral de 2014. O Dr. Wolfgang
Büchele sucede ao Professor Dr. Wolfgang Reit zle, que se irá
aposentar com efeitos a partir do final da Assembleia Geral de
2014.
M UNIQUE, 14 DE MARÇO DE 2014
EM NOME DO CONSELHO DE S UPERVISÃO
DR. MANFRED SCHNEIDER
[PRESIDE NTE DO CONSELHO DE SUPERVISÃO DA LINDE AG]
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
Governo da
Sociedade
DECLARAÇÃO SOBRE
O GOVERNO DA
SOCIEDADE E
RELATÓRIO DO
GOVERNO DA
SOCIEDADE
RELAT ÓRIO DO CONS ELHO DE
SUPER VIS ÃO
<8
DECLARAÇÃO DO GOVERNO DA
S OCIEDADE E RELATÓRIO DO
GOVERNO DA S OCIEDADE 14
14
R ELA TÓ R I O DA
R E M U N E R A Ç Ã O >2 1
Todas as rec om en daç ões da ‘Comissão Governamental
Cumprimento do Código Alemão
do Governo das Sociedades e
declarações de conformidade
para o Código Al em ão do Governo das Sociedades’, com a
redação que lhe for dada pelas subsequentes alterações, t ê m
si d o c um p ri da s d e s d e a úl t i m a d ec l ara ç ã o de
c o n fo rm i da d e e, salvo as exc eç ões ou esclareci men tos
seguintes, serão c um pri da s n o f uturo.
A Linde AG cumpre e rege-se pelas disposições previstas
no Código Alemão do Governo das Sociedades,
apresentado pela ’Comissão Governamental para o Código
Cláusula 5.4.6, parágrafo 2,
alínea 2
Até 29 de maio de 2013, o pacote remuneratório auferido pelos
Alemão do Governo das Sociedades’ e em conformidade
com as alterações implementadas periodicamente. Em
membros do Conselho de Supervisão era constituído por uma
março de 2013, o Conselho de Administração Executivo e
componente
a Comissão de Supervisão da Linde AG emitiram uma
de s e m p en h o , composta por componentes variáveis atribuídas
declaração de conformidade com as recomendações
com base numa avaliação anual ao invés de uma avaliação
previstas no Código Alemão do Governo das Sociedades,
plurianual. A c l á u s u l a 5.4.6, p a r á g r a f o 2, alínea 2 do
Código Alemão do Governo das Sociedades, conforme alterado em
conforme alterado em 15 de maio de 2012, nos termos das
disposições previstas no artigo § 161 da Lei Alemã das
fixa
e
uma
r e tr ib u iç ã o
em
fu n çã o
do
15 de maio de 2012, recomenda pela primeira vez que qualquer
Sociedades por Ações (AktG), tendo disponibilizado
remuneração atribuída a membros de órgãos de supervisão com base
permanentemente ao público a presente declaração na
página da Linde na internet.
no desempenho deveria assentar no desempenho a longo prazo da
empresa. De acordo com os termos estabelecidos na secção 87,
O Código Alemão do Governo das Sociedades foi p a r á g r a f o 1, alínea 3 da Lei A l e m ã d a s S o c i e d a d e s
posteriormente alterado a 13 de maio de 2013, após a p o r A ç õ e s (AktienGesetz), esta redação pode ser interpretada
emissão da presente declaração de conformidade em como uma recomendação para uma base de avaliação plurianual. A
março de 2013. As alterações entraram em vigor com a Assembleia Geral realizada em 29 de maio de 2013 procedeu à
sua publicação na seção do Jornal Oficial eletrónico do alteração da remuneração dos membros do Conselho de Supervisão
Governo Federal Alemão no dia 10 de junho de 2013. O para uma retribuição puramente fixa, com efeitos a partir de 30 de
Conselho de Administração Executivo e o Conselho de maio de 2013, p e l o q u e e s s a r e c o m e n d a ç ã o tem sido
Supervisão estudaram detalhadamente os requisitos observada desde então.
previstos no Código Alemão do Governo das Sociedades,
conforme alterado em 13 de maio de 2013, antes de
procederem em março de 2014 à emissão da seguinte
declaração de conformidade.
“O Conselho de Administração Executivo e o Conselho
de Supervisão da Linde AG declaram que, de acordo com o
disposto no § 161 da Lei Ale mã d a s S oc i eda d e s por
Aç õ e s:
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
tran smissão integral da Assem bleia Geral através dos
Cláusula 4.2.3, parágrafo 2, alínea 6
Em conformidade com a c l á u s ul a 4.2.3, parágrafo 2, alínea 6 do Código meios eletróni cos; não obstante, e por respeito à
Alemão do Governo das Sociedades, conforme alterado em 13 de maio de privacidade dos acioni stas, não tran smitimos os
2013, o total das remunerações dos membros do Conselho de contributos de oradores indivi duais. No entanto, iremos
Administração Executivo, tal como as suas componentes variáveis, deveria continuar a ac om panh ar de perto a evoluç ão desta
estar sujeito a um determinado montante máximo. Os contratos de trabalho situação.
celebrados com os membros do Conselho de Administração Executivo
antes da entrada em vigor deste sistema remuneratório, não contemplam
um teto para a remuneração total dos membros do Conselho de
Práticas de governo da sociedade
Administração Executivo; as componentes variáveis estão dotadas de
um limite máximo, tal como se descreve abaixo. De acordo com a nossa
A Linde AG a tri bui d esde sem pre a m áx i m a i m port ân ci a
interpretação da cláusula 4.2.3 parágrafo 2, alínea 6 do Código Alemão do a um a ges t ão e a um a s uper vi sã o sãs, sól i da s e
Governo das Sociedades, não se recomenda efetuar qualquer modificação resp on sá vei s, ori en t ada s para a criação de valor
acresc entado sustentável. O nosso sucesso tem estado
aos contratos existentes.
Os benefícios retributivos variáveis de curto prazo, 60% dos quais, à data, sem pre assente num a colaboração estreita e eficaz en tre os
são pagos em numerário e 40% são convertidos em ações virtuai s e o Consel hos de Administraç ão Exec utivo e de Supervisão, c om
Long Term Incentive Plan, que c ontempla o pagamento de con si der aç ão pelos interesses dos acionistas, num estilo de
remuneração sob a forma de opções de aquisição de ações (aç ões por com unic ação empresarial franco e aberto, em procedimentos
desempenho) e de ações de bón us, associ adas a um investimento contabilísticos e práticas de auditoria adequadas e num a
pessoal (ações equivalentes), estão, cada um deles, sujeitos a um limite abordagem prudente e responsável ao risco e às regras
máximo à data do acordo, ou seja, a conversão do bónus em ações virtuais societári as do Grupo.
A Li nde defende e m antém elevados padrões éticos. Em
e a atribuição de direitos de opção e direitos de ações equivalentes. No
entanto, o valor das aç ões virtuais à data do pagamento e o valor das 2007, o Con selho de Administração Ex ec utivo desenvolveu
ações atribuídas pel o desempenho e das ações equivalentes após um
um a filosofia organizacional, denominada The Linde Spirit (O
15
período de carência plurianual, não possuem li mitações em termos de Espírito Linde), e el aborou um novo c ódi go de conduta,
montantes. Por c onsequência, não foi consi derado adequada a conhecido c om o o Código de Ética, ten do si do am bos
imposição de um limi te adi cion al. Nessa situaç ão, a sincronização lançados em todo o Grupo. Em 2013, em i ti u- se um a no va
entre os interesses dos acionistas e os membros do C on sel ho d e versã o da broch ur a The Linde Spirit, n o sen ti do d e real ç ar
Adm i n istraç ão Ex ec uti vo v e r - s e - i a a f e t a d a p o r u m a a ex c ec i on al i mport ân c i a d os val or es fun dam en t ai s
r e m u n e r a ç ã o c o m b a s e e m a ç õ e s , o que, no nosso entender, pel o s quai s o Gr up o se reg e. O The Linde Spirit desc reve a
não seria no interesse dos acionistas. N ã o o b s t a n t e , p r e t e n d e - cul tura organizacional, que se m anifesta n a visão, valores e
prazo pa sse a ser i n tegral m en te pa g a em n um erári o,
princípios da Linde, e que est ã o n a ba s e d as ati vidades
correntes. A edição da brochura de 2013 reflete a form a
associada
com o o The Linde Spirit se traduz na realidade diária. O
se f u t ur am en t e q u e a r e t r i b ui ç ã o v a r i á v el d e c ur t o
a
um a
obri gação
de
utilizar
40%
do
Código de Ética prevê o com promi sso a ser assumido por
a ç õ e s d a e m p r e s a , a s q u a i s d e v e r ã o s e r m a n t i d a s todos os colaboradores no Grupo Linde para o cumprimento
duran te
um
per íodo
bl oq uea d o
de
quatro anos. das disposições legai s e para a defesa e proteção dos valores
Con sequentem ente, a questão de um limite m áximo para esta morais e étic os do Grupo. Assenta na cul tura em presarial da
montan te pag o em
n u m e r á r i o p a r a a a q u i si ç ã o d e
componente variável após a expiração do prazo deixará de colocar-se.
Linde, sendo consen tân eo com os seus valores e princípios
O Conselho de S upervisão poderá ex ercer o seu poder
discrici onári o e conc eder a o s m e m b r o s d o C o n s e l h o d e
fun damentais globais. O Conselho de Administração Executivo
Ad m i n istr aç ã o
Ex ec uti v o
um
p a g am e nt o
e s pe ci al
por
emitiu igualmente as suas próprias diretrizes em matéria de
leis da concorrência, legislação antitrust, contratação de
d e s e m p e n h o e x c e c i o n a l . Este pagam ento não tem, até à data, um agentes de vendas, segurança no trabalho, proteção da saúde
limite máximo esti pulado. Este montante será, de futuro, sujeito a um e do ambiente, qualidade e gestão de compras. À
se m el h an ç a d o Có d i g o d e É ti c a, es ta s l in h as
limite máximo.
apl ic am -se
a
todos
os
Uma vez que, futuramente, o valor das ações atribuídas pelo o r i e n t a d o r a s
desempenho e das ações equivalentes após a expiração de um período c o l a b o r a d o r e s d o G r u p o L i n d e . E m 2013, entrou em
de carência pl urian ual d ei x ar á de ser li mitado, n ã o s erá d efi ni do, vigor uma nova norma orientadora relativa à prevenção da
no fut ur o, q ua l q ue r limite m áximo para o montante da remuneração.” corrupção a nível mundial, com caráter vinculativo a todos os
A presente declaração de conformidade e todas as anteriores colaboradores. Foi igualmente publicado em 2013 um Código de
declaraç ões de conformidade c om o Código Al em ã o d o G overn o da s Conduta para todos os fornecedores da Linde AG mundialmente,
S oc i ed ad es encontram- se disponíveis no sítio da em presa em com o objetivo de tornar as nossas expetativas quanto aos nossos
WWW.LINDE.COM/D E C L A R A T I O N O F C O M P L I A N C E .
A Linde AG c umpre i gualmente com as sugestões incluídas no
Código, com um a únic a exceção:
O Código sugere que deveria ser possível para os acioni stas
acom panharem a reunião da Assem blei a Geral através dos meios de
comunicação modernos (por exemplo, via internet). Transmitimos o
disc urso de abertura proferido pel o Presidente do Conselho de Administração e
também o discurso do Presidente do Conselho de Administração, mas não o debate na
sua generalidade. Em princípio, os estatutos da sociedade permitem a
fornecedores
ainda
mais
transparentes.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
Compliance
No sentido de reforçar o cumprimento e a observância, tanto das disposições
legais como dos princípios não obrigatórios, o Grupo possui uma
organização de Global Compliance. As atividades de Compliance para
todo o Grupo Linde centram-se, em particular, na legislação an titrust,
no combate con tra a corr upção, n o con trolo das ex portaçõ es e
na proteção de dados. A organização de Compliance está agregada ao
Departamento Jurídico do Grupo. Foram nomeados Compliance Officers
em todas as divisões, unidades de negócio e segmentos operacionais,
responsáveis pelo acompanhamento do cumprimento do programa de
compliance em todo o Grupo. O Chief Compliance Officer tem como
função a coordenação e a implementação das medidas de
compliance. O Conselho de Administração Executivo e a Comissão de
Auditoria do Conselho de Supervisão são regularmente informados
sobre os progressos efetivos na organização de Compliance, incluindo
medidas destinadas a dar a conhecer a todos os colaboradores as a tuai s
n orm as de c on d uta, ações de formação para os colaboradores
sobre estas normas e atualização das normas, caso necessário. É
prestada formação aos colaboradores da Linde em todo o mundo. As ações
de formação presenciais são complementadas por um programa de elearning para todo o Grupo. No final de 2013, tinham-se realizado
mais de 42.500 a çõ es de f ormaç ã o de e-learning sobre o Código de
Conduta, bem como cerca de 7.500 a ç õ e s d e f o r m a ç ã o d e elearning sobre legislação antitrust. Para além disto, mais de 10.000
c ol a bo r a dor es r ec e ber am fo r m aç ã o pr e sen c i al ,
m i n i s t r a d a p o r f o r m a d o r e s q u a l i f i c a d o s . Cri ám o s,
por ta n to, um a mb ie n te de tr ab al h o e m q ue o s n os so s
col ab ora dor es se sen tem per f ei tam en te fa mili ari zad os co m
as n ossa s n orma s, r egr as e dir etri ze s. Complementarmente, e ao
longo de 2013, o s Compliance Officers trataram de m a i s d e 3.500
consultas relacionadas com questões de compliance.
O sistem a Integrity Line desempenha um papel importante do
quadro de compliance no Grupo Linde. Permi te, tanto a partes
interessadas internas como externas levantar questões ou comunicar
quaisquer dúvidas ou suspeitas que possam ter. Em 2013, os
departamentos de Auditoria Interna, Recursos Humanos e Jurídico do
Grupo e ainda o Departam ento de S aúde, S eguranç a e Am bient e
levaram a cabo cerca de 90 i nvestigaç ões, com base nas
informações rec ebidas através desta linha de apoio. Caso um a
investigação interna revele que as dúvidas ou suspeitas levantadas
eram justificadas, é aberto um proc esso dentro de um prazo de
tempo definido, a fim de determinar quais as medidas necessárias e se
as mesmas foram efetivamente implementadas.
To da s as i n form aç ões rel ati vas aos val ores fundam entai s e à
pol ític a de compliance segui da pel a Lin de podem ser
enc ontrad as no síti o da em presa na i nternet, n as pági nas
WWW.LINDE.COM/GUIDELINESCOREVALU ES e WWW.LIND E.COM/CORPORATEGOVERNANCE.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
di v er si d a d e
Funcionamento do Conselho de
Administração Execu tivo e do
Conselho de Supervisão
A Li n de AG, c om sede social em Munique, é regida
pel as disposi ções previstas na Lei Alem ã das
Sociedades por Aç ões (Ak tG) e na Lei Alem ã da
Codeterminação
(Mi tbestG),
p el a s
di sposi ç ões
regul am en tar es do m erc ado d e c a pi t ai s e pelas
regras definidas nos estatutos da sociedade. É da
respon sabilidade do Conselho de Administração
Exec utivo e do Conselho de Supervi são os cargos de
gestão e supervisão que lhe são atribuídos. Em
colaboração estreita com os i nteresses da Linde,
deverão nortear a sua atuaç ão pelo pri ncípio do Grupo,
promovendo a criação de valor acresc entado
sustentável e em con sonância com os interesses do
acionistas e para o benefício do Grupo.
Compete ao Conselho de Administração Executivo da
Linde AG a responsabilidade pela gestão da empresa e a
DO GOVERNO DA SOCIEDADE
16
DECLARAÇÃO DO GOVERNO DA SOCIEDADE E RELATÓRIO
condução dos seus negócios. As suas ações e decisões
são orientadas para os melhores interesses do Grupo,
levando em consideração as preocupações dos aci onistas,
colaboradores, clientes e de todos os outros grupos de
interessados e visando a criação de valor sustentável para
todos os stakeholders. O Conselho de Administração
Exec utivo é responsável por estabelecer a direção
estratégica do Grupo, a c o rda n d o a es tr a t é gi c a
com
o
Conselho
de
S upervisão
e
assegurando-se de que a m esm a é adequadam ente
i mplementada.
É
i g ua l m en te
da
s ua
r esp on sa bi l i d ad e o s pl an o s de n e g óc i o a n ua i s e
pl uri an uai s,
o
fi n a nc i am en t o
do
m ed i a n t e
a
Grupo
a l é m da s s ua s fr on t ei ra s n ac i on a i s . As
atividades e transações deste órgão executivo,
que se revistam de maior importância, exigem
a aprovação do Conselho de Supervisão. Estas
disposições aplicam-se, de modo particular, ao
programa anual de despesas de capital,
aquisições de vulto, desinvestimentos e à
definição de medidas financeiras e de capital.
Durante o exercício do seu mandato, os
membros do Consel ho de Admi nistraç ã o
Ex ec uti vo estão sujeitos e vi nculados a um a
detal hada cláusula de não concorrência.
Q uai s q ue r c o nfli to s d e in te r e ss e s
d e v e r ã o s e r d i v ul g a d o s d e i m e d i a t o
ao Co n s elh o d e S up e r vi sã o, b e m
como
Conselho de Administração Executivo
d ef i ni da
i n te rc ul t ur al
a d oç ã o d e um a p o l íti c a i n t er n ac i on a l de
r ec ur s o s h um a n os e d e n o m e aç õ e s p a r a
e
a
preparação das c ontas trimestrais, sem estrais e anuais,
bem com o as dem onstrações financeiras do Grupo. O
Conselh o de Administraç ão Ex ec uti vo assegura ainda
que a empresa dispõe de sistemas de gestão de riscos e
de controlo de risco adequados e apresenta ao Conselho
de Supervisão relatórios regulares, atempados e
detalhados para o Conselho de Supervi são sobre todas as
questões de maior relevância para o Grupo, incl uindo a
estratégia, planos de negócio a médio prazo, tendências
de negócios, a situação de risco, gestão de riscos e
conformidade com todas as disposições regulamentares e
diretrizes internas do Grupo. São também da competência do
Con sel h o de A dm i ni straç ão Ex ec uti vo a adoç ão das
medidas necessárias a fim de a observância e o
cumprimento n as empresas do Grupo. Dado o vasto
al cance global do Grupo, abrangendo um a diversi dade
de m ercados internacionais e setores da indústria, é da
responsabilidade do Con sel ho
de
Adm i ni straçã o
Ex ec uti vo assegurar que essa m esm a diversidade se
reflete a nível da administraç ão, especialmente no que
diz respeito a critérios com o a idade, o gén ero e a
representaç ão internaci on al . Para a prossec ução deste
objeti vo, a estratégia passa por reunir as m el hores
equipas a nível m undial. A estratégia de Rec ursos
Hum anos do Grupo contem pla a definição, prestaç ão e
evol ução c ontín ua de program as de desenvol vimento
de talentos à esc ala Grupo. O Grupo a p oi a
a
aos
o utr os
m em br o s
do
C o n s el h o d e A d m i n i s tr a ç ã o.
O regulamento interno do Conselho de
Admini straç ão Ex ec utivo rege as atividades
que
desem penh a,
a
atribuição
de
responsabili dades aos m em bros individuais,
as questões que devem ser tratadas pelo
plen ári o do Conselho de Admini straç ão
Executivo e a m aioria necessária para a
aprovação de resoluções pelo Con sel ho de
Admi ni straç ão Ex ec uti vo. As deliberações
são
aprovadas
pelo
Con sel ho
de
Admi ni straç ão Ex ec uti vo em reuni ões
m anti das regul arm ente. Para a aprovaç ão
de um a resol uç ão é sufici ente um a si mpl es
m aioria dos votos expressos, exc eto nos
casos em q ue a l egi sl aç ão aplic ável exi gir
uma m ai ori a m ai s el evada. Se, no decurso
de uma votaç ão, houver em pate de votos o
Presidente dispõe de voto de quali dade. Sem
prejuízo do exercício colegial das funções que
estão
delegadas
no
Conselho
de
Administração Executi vo, a cada um dos seus
membros
foi
especialmente c ometida
a
responsabilidade pelas áreas que lhe foram
atribuídas no momento em que o Conselho de
Administração toma as suas decisões. É da
competência do Presidente do Consel ho de
Admi ni straç ão
Ex ec uti vo
assumir
a
responsabilidade não só pelas funções que
lhe foram atribuídas, como também a
coordenação de todas as áreas de
responsabilidade que são confiadas ao
Cons el h o de Adm ini straç ão Exec uti vo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
É ele o principal ponto de contacto entre o Con sel ho d e
A dm i ni straç ã o Ex ec uti vo e o Conselho de S upervisão,
representan do a empresa perante o público.
Durante o período em apreço, não se registaram conflitos de
interesse rel ativamente a qual quer membro do Consel ho d e
Admi ni straç ão Ex ec uti vo. Na eventualidade de ocorrer um conflito de
interesses, a situação deve ser imediatamente divulgada ao Conselho de
Supervisão. Nenhum m em bro do Con selho de Ad m i ni straç ã o
Exec uti vo ex erc e c arg os em m ai s de três c onsel hos d e
sup ervi são d e em presas c ota das em b ol sa ex teri ores a o Grupo
Linde ou em órgãos de supervi são sem elhantes de outras
en tidades em presariais. As informações relativas aos cargos exercidos
pelos membros do Conselho de Administração junto de outros conselhos
de supervisão alemães ou órgãos executivos semelhantes de entidades
empresariais alemãs e estrangeiras são prestadas na
NOTA [37] das
notas
anexas às demonstrações financeiras do Grupo.
O Con selh o d e A dm i ni straç ão Ex ec uti vo não possui c omi ssões.
A com posição internacion al do Cons el ho d e Adm i ni straçã o
Ex ec uti vo reflete igualmente a presença global do Grupo Linde e a
sua di versidade interc ultur al. As inform aç ões sobre a com posição
do Con selho de Administração Exec utivo e os membros indi vi duais
do Consel ho, incluindo os seus pelouros, responsabilidades e
deveres, poderão ser enc ontrados na visão geral na
PÁGINA 234 ou
no
sítio da Linde na internet. Os C urri c ul a Vi t a e dos mem bros do
Consel ho de Administração Exec utivo encon tram-se dispon ívei s do
sítio da Linde n a intern et.
Conselho de Supervisão
Conselho de Supervisão da Linde AG é constituído por um igual número
de representantes dos acionistas e de representantes dos
trabalhadores, sendo composto, em conformidade com os estatutos da
sociedade, por um número mínimo de membros definido em
conformidade com as disposições regulamentares aplicáveis.
Presentemente, o número mínimo previsto por lei é de doze membros.
A nomeação dos membros do Conselho de Supervisão é regida
igualmente pelas disposições regulamentares legais relevantes. De
acordo com as recomendações do Código de Código Alemão do Governo
das Sociedades, os representantes dos acionistas foram eleitos
individualmente na última eleição para o Conselho de Supervisão, na
Assembleia Geral de 29 de maio de 2013. O mandato atual dos membros
do Conselho de Supervisão termina com o encerramento da reunião da
Assembleia Geral que será realizada em 2018. É da responsabilidade
da Comissão de Nomeação do Conselho de Supervisão a indigitação
dos representantes dos acionistas para eleição à Assembleia Geral, tal
como foi o caso em 2013. No processo de indigitação dos candidatos
para o Conselho de Supervisão, a Comissão toma em linha de conta os
objetivos estabelecidos pelo Conselho de Supervisão, em termos da sua
composição futura, e ainda outros critérios, tais como as disposições
constantes na Lei Alemã das Sociedades por Ações (AktG), no Código do
Governo das Sociedades e no regulamento interno do Conselho de
Supervisão.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A composição do Conselho de Supervisão é equilibrada, de
forma a todos os seus membros possuírem, no seu conjunto,
idade superior a 72 anos.
os conhecimentos, as capacidades e a experiência
Diversidade
profissional necessárias para a consecução das suas
missões, com idoneidade e competência, no seio de um
O Con selho de S upervi são assum e o se u
compromisso para c om a diversidade na
grupo com operações a nível mundial. Todos os membros do
sua composição e, em partic ular, com a
Conselho de Supervisão deverão assegurar a disponibilidade
representação equitativa das m ulheres.
de tempo necessária para o cumprimento das suas funções.
Pelo
Todos os membros do Conselho de Supervisão estiveram
Conselho de Supervisão deverão ser
mulheres.
presentes em todas as reuniões do Conselho de Supervisão
realizadas durante os seus respetivos mandatos em 2013.
Um dos membros do Conselho de Supervisão, Michael
Diekmann,
integra
igualmente
o
Conselho
de
Administração Executivo de uma empresa cotada em bolsa;
ocupa ainda cargos em três outros conselhos de supervisão
de empresas cotadas ou em órgãos de supervisão
semelhantes de outras entidades empresariais, não
pertencentes os seus cargos de administração executiva. A
Linde AG compromete-se a apoiar, pela forma que entenda
adequada, os membros do Conselho de Supervisão na
prossecução
de
quaisquer
ações
de
formação
ou
desenvolvimento necessárias para o desempenho das suas
funções. Aos novos membros que integraram o Conselho de
Supervisão em 2013 foram providenciadas informações
introdutórias completas e detalhadas.
O Con selho de Supervisão possui objetivos defini dos
17
espec íficos em termos de composição, em conformidade
com os termos da cl áusul a 5.4.1 do Código Al emão do
Governo
das
Sociedades,
conf orm e
r efer id o
a b a i x o . Atendendo à situação concreta do Grupo, estes
contem plam a dimensão e o alcanc e do Grupo à esc ala
internacional, potenciais conflitos de interesse, o número de
membros independentes do Conselho de Supervisão, o limite etário
para os membros do Conselho de Supervisão e a nec essidade de
diversidade.
Experiência
internaci onal
Com o peraç õe s em m ai s de 10 0 países, o Grupo
Linde tem um a presença global. A fim de refletir esta
realidade, pel o menos cinco dos membros do
Conselho de Supervisão deverão possuir uma ampl a
experiência internacional.
potenciais conflitos de interesse e independência
Pelo menos 75% dos membros do Conselho de
Supervisão não deverão possui vínculos de natureza
comercial ou pessoal com a empresa ou com os seus
órgãos sociais, que possam c onsti tuir um conflito de
interesses substancial, e não apenas tem porário. A
mera existência de um víncul o laboral entre
representantes dos trabalhadores e a empresa ou as
suas filiais não prejudica a imparcialidade, tal como
descrito acima. Os membros do Conselho de Supervisão
não deverão desempenhar funções de gestão ou
consultivas nos órgãos executivos das principais
empresas concorrentes do Grupo Linde. O Conselho de
Supervisão não deverá integrar mais do que dois
anteriores membros do Conselho de Administração
Exec utivo.
Limite etário para os membros do Conselho de
Supervisão
Os membros do Conselho de Supervisão não deverão ter
menos
dois
dos
membros
do
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
Estes objetivos foram tomados em consideração durante as eleições
planeadas para o Conselho de Supervisão em 2013, pelo que a atual
composição do Conselho cumpre os critérios estabelecidos.
Mais de cinco dos membros do atual Conselho de Supervisão
possuem uma vasta experiência internacional, fruto das suas carreiras
profissionais. Não surgiram quaisquer conflitos de interesse para
nenh um dos membros do Conselho de Supervisão duran te o
exercício de 2013. Sempre que tais conflitos de interesses ocorram,
deverão ser de imediato comunicados ao Conselho de Supervisão.
Nenhum dos membros do Conselho de Supervisão exerce atualmente
cargos de gestão ou consultivos nos órgãos executivos de nenhuma das
principais empresas concorrentes da Linde. Quatro dos membros do
Conselho de Supervisão, Anke Couturier, Gernot Hahl, Hans-Dieter
Katte e Frank Sonntag, são colaboradores da empresa. Não foram
celebrados quaisquer contratos de consultoria, de prestação de
serviços ou de trabalho entre os membros do Conselho de Supervisão
e a empresa. Nenhum dos anteriores membros do Conselho de
Administração Executivo da empresa integra atualm ente o Conselh o
de Supervisão. Um dos membros do Conselho de Supervisão, o Dr.
Manfred Schneider, atingiu o limite de idade em 2010. Na reunião da
Assembleia Geral em 2013, o membro em questão foi igualmente reeleito
para um novo mandato de cinco anos. Na altura da apresentação dos
candidatos para as eleições de 2013, o Conselho de Supervisão estava
ciente do limite etário estabelecido no regulamento interno. Não
obstante este facto, tinha motivos válidos para apresentar igualmente
candidatos que já tinham atingido os 72 anos de idade ou que atingiriam
essa idade durante os seus mandatos. As nomeações foram aprovadas na
reunião da Assembleia Geral. A proporção de mulheres no Conselho de
Supervisão foi confirmada durante a reeleição do Conselho de Supervisão
em 2013: continuam a existir dois membros do sexo feminino. O Conselho
de Supervisão considera ser adequado, à luz das circunstâncias atuais, a
inclusão de duas mulheres no Conselho. Este nível de representação está
em consonância com o número de executivos do sexo feminino com
experiência na administração de empresas do setor industrial e reflete
igualmente a proporção de mulheres na força de trabalho do Grupo
Linde, situada nos 27% , e com a proporção de mulheres que ocupam
cargos superiores de gestão no seio do Grupo, que corresponde a cerca
de 13% . Iremos acompanhar de perto a evolução legislativa no que diz
respeito às quotas estabelecidas para as mulheres em conselhos de
supervisão.
O regul am en to in terno do Consel ho de S up ervi são c ontem pl a
regras rel ativam en te à in dependênci a dos seus m em bros.
Nenh um dos m em bros do Conselho de S upervi são possui u
qual quer vínc ul o, de natureza pessoal ou c om erc i al , na em presa
ou n os se us órgãos, que possam c on stitui r um c onflito de
i nteresse s. Um dos m em bros do Consel ho de S upervi são, Michael
Diek mann, i ntegro u duran te o a nt eri or ex erc íc i o o con sel ho
ex ec uti vo d e um a em pre sa c om a qual a Li n de m an tém
rel aç õ es c om erc i ai s, c onti n uan do atual m en t e a de sem penh ar
e ssas f un ç ões. A s transações com esta empresa decorreram sob as
mesmas condições aplicáveis a quaisquer outras partes não
relacionadas, não tendo afetado a i n d ep e n dên c i a do m e m bro do
C on s el h o de S upe rvi s ão em q ue st ão . A Linde AG não possui
nenhum acionista que seja detentor de uma participação de controlo,
c uja relação com qual quer um dos membros do Conselho de
Supervisão possa c omprometer a independência desse membro. Por
conseguinte, o Conselho de Supervisão é c o n s t i t u í d o a p e n a s p o r
m em b ro s
que
i n dep en dê n ci a.
possuam
o
s ufi c i e n te
n ív el
de
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
As informações relativas aos membros do Conselho de
Supervisão e os cargos detidos em outros conselhos de
supervisão alemães legalmente obrigatórios e/ou órgãos
de administração de entidades empresariais estrangeiras
ou alemãs semelhantes são prestadas na NOTA [3 7] das notas
o per açõ e s
e
tr an saç õ e s
com
os
m e m b r o s d o Consel ho de Adm ini straç ão
Vitae dos membros do Conselho de Supervisão encontram-
Exec uti vo e c om partes relacionadas, bem
se disponíveis no sítio da Linde na internet.
como pela aprovação de outras atividades dos
nom eação do Conselho de Administraç ão Ex ec uti vo,
acompanhando e acon selhan do o Con sel ho d e
Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo no curso normal das suas
membros do Consel ho de Adm ini straç ão
Exec uti vo, com parti cular relevância o
exercíci o
de
c argos
em
c onselhos
de
supervisão e órgãos exec utivos semelhantes
atividades. As decisões do Conselho de Administração Executivo
de entidades que não pertençam ao Grupo
que se revistam de importância vital para o Grupo exigem a
Linde. Fornece igualmente ori entações sobre
o planeamento da sucessão a longo prazo
aprovação do Conselho de Supervisão. No que diz
respeito à com posição do Conselho de Administração
Executivo, o Conselho de Supervisão toma em conta a
diversidade, para além das habilitações profissionais
18
Cons el h o de Admini straç ão Exec uti vo
aufere. A Comissão Permanente é a i n d a
resp on sável pela apr ovaç ão d as
anexas às demonstrações financeiras do Grupo. Os Curricula
É da com petência do Conselho de S upervisão a
DECLARAÇÃO DO GOVERNO DA SOCIEDADE E RELATÓRIO DO GOVERNO DA
SOCIEDADE
remunerações que cada membro individual do
para o C on sel h o de Adm i ni straçã o
Exec uti vo e verifica regularmente a eficáci a
dos trabalhos do Conselho de Supervisão.
adequadas dos candidatos. Empenha-se e zela, em
Uma vez realizados os trabalhos preparatórios
especial, por alc ançar uma faixa etári a apropriada e uma
pel a
representação adequada de mulheres. As nom eações
plenária do Conselho de Supervisão debate as
para o Conselho de Administração Executivo têm também em
concl usões da avaliação da eficácia,
identifica as mel horias que podem ser
linha de conta as operações internacionais do Grupo Linde. O
Professor Aldo Belloni é itali ano, S anjiv Lamba é cidadão
indiano e Th omas Bl ades é do Reino Unido.
O Presidente do Conselho de S upervisão, Dr.
Manfred
Schn eider,
tem
por
respon sabilidade
a
coordenação dos trabalhos do p l e n á r i o d o Conselho
de S upervisão e a presidênci a das reuniões. É ele o
responsável por garantir que as deliberaç ões aprovadas
pel o Con sel ho de S upervisão e pelas suas c omissões são
devidam en te exec utadas, estando autorizado a emitir,
em n om e do Conselh o de S upervisão, as declarações tidas
por necessárias para a implementação das deliberações do
Consel ho de Supervisão e das suas comissões. O
Presidente do Conselho de Supervisão mantém um
contacto estreito c om o Presi dente do Conselho de
Administração Executivo, partilhando informações e ideias.
Comissões do Conselho de Supervisão
O Con selho de S upervi são possui quatro c omi ssões,
responsáveis pelos trabal hos preparatórios para o
plenário do Conselho de S upervisão. Na medida em que
seja permi tido por lei e previsto nas disposiç ões do
regul am ento interno do Consel ho de Supervisão, e em
casos individuais, o Conselho de Supervisão poderá delegar
poderes de decisão a estas comissões. O Presidente do
Conselho de Supervisão preside a todas as comissões, à
exceção da Comissão de Audi tori a.
A
Comi ssão
Perm an en te,
que
i ncl ui
três
representantes dos aci oni stas e doi s representan tes
dos trabalh adores, exerce funç ões de aconselhamento
junto do Conselho de Supervisão, nomeadamente em
matérias de nomeação e destitui ção de m em br os d o
Conselho de Administração Executivo e na tom ada de decisões
relativas à política de rem uneração para o Con sel ho de
Adm ini straç ão Ex ecuti vo, incluindo os termos e
condições dos contratos de trabalho, pl ano de pen sões e
quai squer outros c ontratos q u e s e j a m p e r t i n e n t e s
p a r a a r e m u n e r a ç ã o d o s m e m b r o s d o Conselh o
de Adm ini straç ão Ex ec uti vo, e o montante global das
Comissão
efetuadas
e
Permanente,
determi na
adequadas a adotar.
a
as
reunião
medidas
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
A Comissão de Auditoria com preende, analo gam ente, três
representantes dos acioni stas e dois represen tan tes dos trabal hos.
É da sua responsabilidade a organizaç ão dos trabalhos
preparatórios subjac entes às decisões d o Conselho de Supervisão,
em matéria de adoção da apresentação das contas an uai s e de
aprovaç ão das demonstrações financeiras do Grupo, e toma as
providências necessárias para o trabalho dos auditores. Presta
assessoria ao Conselho de S upervi são na exec ução das suas funções
de supervisão e acompanha de perto, em par tic ular, o processo
contabilísti co e a eficácia do sistem a de c ontrolo interno e do
sistem a de gestão de riscos, bem com o da revisão legal de contas.
Trata igualmente de questões de compliance. Acresc e ainda às suas
funções, o debate dos relatóri os financeiros intercalares e
sem estrais com o Con selh o de A dm i ni straç ão Ex ec uti vo antes da
sua publ icação. A Comissão de Auditoria apresenta tam bém
recomendações ao plenário do Conselho de Supervisão,
rel ativam ente à proposta para eleição dos auditores da empresa. O
Presi dente da Comissão de Audi tori a, Dr. Clem ens Bör si g, é um
perito financeiro independente, com conhecimentos especializados
em reporte financeiro e na apl icação de princípios c ontabilístic os e
sistem as de controlo intern os.
A Comissão de Nomeação é consti tuída pelo Presidente do
Conselho de Supervisão, o Segundo Vice-Presidente do Conselho de
Supervisão e um representante dos acionistas. Compete à Comi ssão
efetuar as recomendações ao Conselho de S upervisão sobre os
c andidatos propostos para a elei ção dos representantes dos
acioni stas na Assembleia Geral.
A Comissão de Mediação, constituída ao abrigo das provisões
estabelecidas na Lei Alemã da Codeterminação (MitbestG), é composta
pelo Presidente do Conselho de Supervisão, pelo Vice-Presidente do
Conselho de Supervisão (eleitos pelos representantes dos trabalhadores
no Conselho de Supervisão), p o r um representante dos acionistas e
por um representante dos trabalhadores. É da sua responsabilidade
apresentar sugestões ao Conselho de Supervisão relativas à nomeação
dos membros do Conselho de Administração Executivo, na
eventualidade de não se obter, no primeiro escrutínio, a maioria
necessária de dois terços dos votos expressos pelos membros do
Conselho de Supervisão.
O Conselho de S upervisão e as suas respetivas comi ssões aprovam
resoluções em reuniões, as quais são periodicamente convocadas. Os
nomes dos membros pertencentes às c omi ssões do Conselho de
Supervisão, à data da preparação das dem onstrações fi nanceiras
anuais, são apresentados nas PÁGINAS 6 E 7 ou poderão ser con sultados na
internet em
W W W.L I ND E.C O M/ SU PE RV I S OR YB OA R D.
As i nformações
rel ati vas às atividades do Con selho de Supervi são e das suas
respetivas comissões e ainda ao trabalho desenvol vido c om o
Conselho de Administração Executivo ao longo do exercício de 2013 encontramse incluídas no Relatório do Conselho de Supervisão nas PÁGINAS 8 A 13.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Seguro de responsabilidade civil e de
perdas indiretas
Informações
complementares sobre o
governo da sociedade
A
subscreveu
um
seguro
de
membros do Consel ho de Adm i ni straç ão
Assembleia Geral
durante a Assembleia Geral an ual, mediante o exercício
Exec uti vo e do Conselho de Supervisão. Para
os mem bros do Conselho de Administração
Executivo, a retenção, de acordo com as
disposições l egai s, é de 10% do c rédi to de
do seu direito de voto. Cada aç ão deti da c onfere direito
seguros, até um m on tan te c orrespond en te
a um voto.
A Assem bleia Geral an ual tem l ugar nos primeiros seis
a um a vez e m ei a a rem uneraç ão fix a an ual
do m em bro do Consel ho em questão. Foi
meses de cada ex ercíci o. A c onvoc atória para a
Assembl eia Geral anual, em conjunto com os relatórios e
documentos exigidos por lei para a sua realização, incluindo o
acordada uma taxa de retenção adequada
para os membros do Conselho de S upervisão,
Os acionistas fazem val er os direitos que lhes são
conferidos pelos estatutos da soci edade antes ou
relatório financeiro, é publicada, juntam ente c om a ordem de
trabalhos para a reunião, as condições que regem a
participação, um a visão geral dos direitos dos acioni stas,
boletins
de voto
para
o
exercício de
voto
por
correspondência, e ainda as contra moções e
indi gitações dos aci onistas, no síti o da Linde na
internet, em línguas ingl esa e alemã, ficando assim
facilmente ac essíveis para os acionistas. A c on voc atória
para a Assembl eia Geral anual,
doc umentação, poderão tam bém
e a
ser
respetiva
enviadas
eletroni camen te para os acionistas, caso estes assi m o
19
empresa
responsabilidade civil e perdas indiretas para
administradores e diretores (D&O) para os
desejarem.
Os acionistas que não possam estar presentes na
Assem bleia Geral anual ou que tenham saído da
reunião an tes do iníci o da votaç ão, poderão exercer o seu
direito de voto por proc uração o u m e di an te
um
r epr ese n ta n t e n om ea do p el a e m pre sa, q ue vo ta de
acordo com as suas instruções. Também poderão ser
apresentadas formulários para a atribuição do mandato de
representação em formato el etrónico. Além disso, os
aci onistas dispõem da possibilidade de exercerem o seu
direito de voto – sem terem a necessidade de nom ear
um representante – por escri to ou através dos m eios
eletróni cos (voto via postal).
O Conselho de Administração Executivo da Linde AG apresenta
as contas anuais e as demonstrações financeiras do Grupo,
em conjunto com o relatório de gestão combinado, à
aprov ação da As sembleia Geral anual . A Assembleia
Geral d eli bera sobre a a plic açã o de re sul tad os,
pr oc ed e à ap reciaç ão g er al da admin istr aç ã o e
fi scali zaçã o d a socie da de, à nomeação dos auditores e
ainda, em geral, à eleição dos representantes dos acionistas.
São igualmente tomada s decisões n a Assembleia
Geral em matéria de alterações aos estatutos da
sociedade, medidas de capital e autorização para a
recompra de ações. A re un i ão da As se mb l ei a G er al
de l ib era a in da s o br e a po líti c a d e re m un er aç õ e s
do s ór gã o s soc i ai s e dirigentes. Uma vez encerrada a
reunião da Assembleia Geral de Acionistas, os resultados
dos votos para cada um dos pontos da ordem de trabalhos
são publicados de imediato no sítio da empresa na
internet.
de acordo com a rec om endação prevista no
Código Al emão do Governo das S ociedades.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
complementadas por registos de áudio e vídeo dos
principais eventos.
Titularidade efetiva de ações
A Linde AG publica sem demora, nos term os fixados por lei, todas as
operações sujeitas a comunicação, ao abrigo do disposto no artigo §
15a da Lei Alemã relativa a Transações de Val ores Mobiliários
(WpHG), que tenham sido efetuadas pel as pessoas aí nomeadas,
nomeadamente as realizadas por m em bros dos órgãos exec utivos
da em presa e partes relaci onadas, que envol vam ações da em presa
ou i nstrum entos financeiros afins. As operações com unicadas à
Linde AG no exercício anterior podem ser acedidas no sítio da
empresa na internet.
Participações no capital social
O total das participações de todos os membros do Conselho de
Administração Executivo e do Conselho de Supervisão detidas em ações ou
instrumentos financeiros afins na Linde AG durante o exercício não
ultrapassou 1% das ações emitidas pela empresa. A 31 de dezembro
de 2013, os membros do Conselho de Administração Executivo detinham
um total de 276.000 ações e opções de compra na Linde AG (0,149% das
ações emitidas), enquanto os membros do Conselho de Supervisão
detinham um total de 5.000 ações e opções de compra na Linde AG
20
DECLARAÇÃO DO GOVERNO DA SOCIEDADE E RELATÓRIO DO GOVERNO
DA SOCIEDADE
(0,003% das ações emitidas).
Remuneração do Conselho de Administração
Execu tivo e do Conselho de Supervisão
O relatóri o de remun erações, que compreende igualmente as
i nformações relativas à rem un eração c om
encon tra-se disponi bilizado n as
PÁGINAS 21 A 3 2
base em
ações,
do presente relatório
financeiro.
Comunicações e relações com partes interessadas
A Linde AG respei ta o requi sito legal de tratar todos os seus acionistas
de modo igual. A transparência assume um importante papel e a
empresa esforça-se sem pre por proporcionar aos acionistas e ao
público informações compl etas, coerentes e atualizadas, fazendo um
amplo uso da internet com o ferramenta de com unicação.
A fim de m anter os acionistas e o público em geral informados sobre
datas e publicações importantes, a empresa publica um calendário
financeiro, que faz parte integrante do seu relatório financeiro, d o s
s e us r el a t ór i os fi n a n c e i r os i n t erc a l a r e s e s em e st r ai s, q ue
d i sp on i bi l i za ainda no sítio da Linde AG na internet. A Linde AG
publica informações setori ais, comunicados de imprensa e transações
de val ores m obiliários que devem ser notificadas (titularidade
efetiva de ações), quer nos mei os de comunic ação previstos na lei,
quer na sua página na internet. Os estatutos da sociedade
encon tram- se i gualmente disponíveis onli ne. A Linde apresenta
aos seus acioni stas, quatro vezes ao longo do exercício, relatórios
sobre a atividade económic a, os ativos líquidos, a posição financeira
e os resul tados das operaç ões do Grupo, as previsões para o futuro e
ainda as oportunidades e os riscos. A Linde presta i nformações,
trimestralmente, ao mercado de capi tais e ao público, através de
c onferências de analistas e conferências de imprensa ou ainda
através de tel econferências. Estas comunicações coinci dem c om a
publicação dos resul tados trimestrai s, sem estrais e an uai s. Os
eventos periódic os em que o Presi dente de Administraç ão e o
Admi nistrador Financeiro se reúnem c om investidores institucionais
e analistas financeiros asseguram tam bém uma troca de informações
contínua com os mercados financeiros. As datas e os locai s dos
roadshows e das conferências c om os investidores são publicados
no sítio da Linde na internet.
As apresentaç ões reali zadas nestes eventos enc ontram-se
também disponíveis para visualização no sítio da empresa,
A Linde toma em consideração não apenas os interesses
dos seus acionistas, mas também as preocupações dos seus
stakeholders, que são fundamentais para o suc esso do
Grupo. Sempre que tal seja possível todas as partes
interessadas
são
incluídas
nas
com uni caç ões
corporativas. Os stakeholders incluem todos os seus
colaboradores, clientes e fornecedores, bem como organizações
sindicais e órgãos governamentais.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A Linde possui sistemas de reporte, monitorização e gestão de risco, os
Contabilidade, auditoria e gestão de riscos
quais são continuamente atualizados e adaptados pelo Conselho de
A Linde AG prepara as demonstrações financeiras do Grupo e
Administração Executivo, a fim de tomar em devida conta novas
o relatório financeiro semestral do Grupo e os relatórios
circunstâncias. O Departamento de Auditoria Interna examina
financeiros intercalares em conformidade com as Norm as
regularmente o sistema de gestão de riscos e sistema de auditoria
Internaci onais de Rel ato Financeiro (IFRS), tal como
adotadas pela Uni ão Europeia. A preparação das c onta s
interna para garantir a sua eficácia e bom funcionamento. Os
auditores também avaliam o sistem a para a i dentificação
an uais da Linde AG, c om base n as quai s são pagos o s
precoce de ri scos e apresentam relatórios peri ódicos
sobre suas conclusões a nível gl obal ao Conselho de
di videndos, c um pre as di sposi ções previ stas no Códi g o
Al em ão das S oci edades Com erci ais (HGB). As c onta s
an uais e as dem onstrações financ eiras do Grupo sã o
preparadas
pelo
ex ami nadas
Conselho de Administração Executivo,
p el o
C o n s el h o
de
S up e r v i s ã o
e
a udi t a d a s p el o s a ud i t or e s. Os procedimentos de
auditoria são realizados de acordo com as disposições
Admi ni stração Exec utivo e ao Consel ho de Supervisão.
Além di sso, a Comissão de Auditoria presta o seu apoi o
ao Consel ho de S upervi são no ac ompanhamento das
atividades da administração executiva e trata ai nda de
questões de gestão de risco neste contexto. Recebe
relatórios regulares do Conselho de Administração
previstas no § 317 do HGB e com as disposições alemãs
Exec utivo em matéria de gestão de risco, posição de
previstas para a auditoria de contas e com as normas
geralmente ac eites na Alemanha, para a auditoria de
contas, prom ulgadas pel o In stitut der Wir tsc h af tsprüfer
ri sco, bem como a identific aç ão e moni torizaç ão de
(in stituto
dos
Al em anh a)
revi sores
e,
no
f i n a n c ei r a s
do
co n for m ida de
oficiai s
caso
das
Gr upo,
c om
de
c ontas
na
dem on str a ç õe s
ainda
em
as
Normas
ri scos. Al ém disso, ele é inform ado regularmente sobre
os riscos existentes e da evoluç ão desses riscos. Al ém
disso, a Comissão de Auditori a acordou com os auditores
que, caso se afigure necessário, deverão com uni car à
Comissão
quai squer
debilidades
si gnifi cativas
que
tenham identificado no sistem a de controlo interno em
I n t e r n a c i o n a i s d e A u d i t o r i a . Os trabalhos d e
relação ao proc esso de contabilidade e no sistema de
audi toria incl uem ainda um ex ame ao sistem a d e
i denti ficação precoc e de ri scos. A Comissão de Auditoria
reúne-se com o Conselho de Administração Executivo para
identificação precoce de riscos. São facultadas mais
discutir em pormenor os relatórios intercalares e semestrais
relatório integra o rel atório sobre o sistema de control o
financeiros antes da sua publicação.
Em mai o de 2013, o Conselho de Supervisão atribuiu
o mandato para a auditori a das contas anuais e das
interno relaci onado com a contabilidade.
demonstrações financeiras do Grupo à
KPMG
AG
Wir tsc haftspr üfungsgesellsc haft, Berlim, que tinha sido
nom eada
na reunião anual
Assem bl ei a
Geral
c o m o a u d i t o r e s das c o n t a s a n u a i s e d a s
d e m o n s t r a ç õ e s f i n a n c e i r a s d o G r u p o para o
exercício de 2013, enc arr egue s ai nda d a r eal i zaç ã o
da r evi são dos relatóri os intercalares e sem estrais
financeiros para o exercício de 2013. Os audi tores
emitiram uma declaração detalhada ao Conselho de
Supervisão, confirmando a sua independência perante a
Comissão de Auditoria. Não se verificaram conflitos de
interesse. Foi acordado com os auditores de que o
Presiden te do Conselho de S upervisão e o Presidente da
Comissão de Auditoria seri am de imediato informado s
durante o dec urso dos trabalhos de auditoria de
quai squer e v e n t u a i s m o t i v o s p a r a a p e r d a d e
m an d ato d o s a ud i to r e s o u d a su a fal ta de
i m p ar ci al id ad e, e xc eto n os c aso s e m q ue
tai s c irc un st ân ci as p o ssam se r d e i m e di ato
c orri gi das.
Os
a uditores
esta vam
i gu al m en te ob ri g ad o s a c o m uni c ar se m
d e m o r as t od as as c o nstat aç õ es, c o nc l u sõ e s
e
even tos
dec orren tes
da
a uditoria
que
p u d e s s e m a f e t a r a s f u n ç õ e s d o Conselho de
Supervisão. Os auditores com prom eteram-se igualmente
a informar o Conselho de Supervi são caso apurassem
factos no decurso da auditoria que revelassem quaisquer
incoerências
ou
impreci sões
na
declaração
de
conformidade da empresa com o Código do Governo das
Sociedades.
informações sobre a gestão de riscos no Grupo Linde em
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS, NAS PÁGINAS 88 A 103. Este
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
.
RELATÓRIO DE
REMUNERAÇÕES
(PARTE INTEGRANTE DO
RELATÓRIO DE GESTÃO
COMBINADO)
D EC LARAÇ ÃO S OBRE O G OVERNO DA
SOC IEDADE E RELAT Ó RIO DO
GOVERNO DA S OCIED ADE
< 14
RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES 2
1
A L INDE NO MERCA DO DE
>3 3
CAPITAIS
O relatório de rem un erações estabelece a estrutura, as
características bási cas e o m ontante da remuneraç ão
auferi da pelos m em bros do Consel ho de Admini straç ão
Ex ec uti vo e do Conselho de Supervisão. É parte
integrante do relatório de gestão c ombinado da Linde AG
e do Grupo Linde e tem em c onta as recomendações
expressas
no
Código
Al em ão
do
Governo
das
Soci edades. O rel atório das rem uneraç ões c on tém
igualmente informaç ões que são exi gi das por lei, ao
abrigo das provisões definidas no Código Alemão das
Soci edades Com erciais (HGB). Por con sequência, as
21
informações agora apresentadas n ão são repetidas nas
Notas ex pl icativas às demonstraç ões financ eiras do
Grupo.
a t r i b ui r
1. Remuneração do Conselho de
Administração Executivo
ao
Con sel ho
de
Adm ini stração Ex ec uti vo, em
conformidade com a alínea 2,
cláusula 4.2.2 (2), do Código
É da respon sabi lidade do pl en ário do Con selho de
Al em ão
S upervi são a definição da rem uneração total para cada
Sociedades,
um dos membros do Con selh o d e Adm i ni straç ã o
al t e r a d o a 1 3 d e m a i o d e
Ex ec uti vo. Em consonância com o regul amento intern o
do Con selho de Supervisão, é da competênci a da
Comissão Perman ente a el aboração dos trabal hos
2013, a relação existente entre
a remun eração do Con sel ho de
Adm ini stração Exec uti vo e a
preparatórios para que o Conselho de Supervisão possa
rem uneraç ão
deliberar em matéria de rem uneração.
quadros
A política de remunerações para o Con se lho de
do
Governo
t al
auferida
superiores
colaboradores
em
das
c omo
pelos
e
pelos
geral,
A dmini stração Exe cutivo , descrita a seguir e m maior
partic ularm ente em term os da
pormenor, tem vindo a ser aplicada desde 1 de janeiro de
2012, tendo sido aprovado na reunião da Assembleia Geral de
sua evol uç ão ao longo do
tem po. A rem uneraç ão de c ada
2012 da Linde Aktiengesellschaft com uma maioria de 96,45%.
um
dos m em bros do órgão
O montante e a estrutura d as rem unerações auferidas
exec uti vo depende tam bém do
assentam na di mensão e na projeção i nternacional do
Grupo, na sua si tuação económica e financeira, no seu
seu c ontributo e desem penho
desempenho
e
perspetivas
futuras
e
ainda
nas
pessoai s e do desem penho do
Con sel h o de Admi ni stração
pr á ti c as r em un er a t ór i as h a bi t uai s en tr e p ar e s
e na estrutura de remunerações que se aplica no seio da
Ex ec uti vo
no
rem uneração é
empresa. A fim de calibrar as prátic as habituais entre
form a a ser com petitiva a nível
pares, a Linde procede a uma comparação da sua política
internacional e a proporci onar
de remunerações com a de outros grupos de empresas
aos mem bros do órgão exec utivo
(empresas no índice DAX-30,
empresas alemãs e
um incenti vo à criação de um
internacionais semelhantes). N o q u e d i z re sp ei t o à
e s t r ut ur a d e r em u n er a ç õ e s a pl i c ad a n o ut ro s
desempenho
e
c resc imento
sustentáveis n uma c onjuntura
p o n to s d a e m pr e s a, o Con selho de S upervisão i r á
d a r c o n si d e r a ç ã o , a o d e fi n ir a r e m un e r a ç ã o a
dinâmica. Na sua avaliação e
pon deraç ão
conjunto.
calc ulada
dos
A
de
diversos
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
cri térios, o Conselho de S upervisão foi assessorado por
um perito externo indepen dente em matéria de salários
de exec utivos. Relativamente à introdução de uma nova
.
política de remuneração em 2012, os montantes da
remuneração fixa auferi da em dinheiro e os
Total da remuneração
componentes da retribuição variável foram objeto de
um a reanálise e, em alguns casos, revi stos. A política de
componentes:
remunerações coloca uma ênfase especial numa
evolução sustentável do negóci o. Existe um enfoque
A política de rem uner ação é consti tuída pelos seguintes
muito forte nos benefícios retributivos plurianuais, em que
parte da remuneração variável auferida em dinheiro é
remuneração mensal fixa, paga em dinheiro;
benefícios em espécie /outros benefícios;
benefícios retributivos variáveis pagos mensalmente em
numerário, 60% dos quais serão pagos de imediato em
diferida. Além disso, a remuneração dos membros do
Con selh o de Admini str ação Ex ec uti vo está indexada ao
numerário no ano seguinte e 40% serão convertidos em
ações virtuais com direito a pagamento de dividendo, o
preço das ações da Linde, devido à conversão em ações virtuais
da parte diferida da remuneração e da concessão de direitos de
qual não será pago durante, pelo menos, os três anos
seguintes;
opção ao abrigo do Long Term Incentive Plan (pl ano de
participações na empresa a longo prazo) sob a forma de
participação no Long Term Incentive Plan, que prevê
uma remuneração plurianual com base nas ações, atribuída
opções de aquisição de ações da Linde (ações atribuídos pelo
desempenho) e de bónus em ações (ações equivalentes), no
segui mento de um investimento pessoal obrigatório por
sob a forma de opções de aquisição de ações (ações
atribuídas pelo desempenho) e de bónus em ações,
parte do quadro exec utivo. Esta lógica irá criar um
incenti vo a longo prazo para a consecução de um
desempenho positivo do Grupo.
Os membros do ór gã o ex ec uti vo não auferiram
qualquer remuneração pelo exercício de cargos no Grupo.
associadas ao investimento pessoal efetuado pelo membro
do Con sel ho de Adm ini str aç ão Ex ec uti vo (ações
equivalentes);
Obrigaç ões de pensões.
Destes com ponentes, a remuneração fixa paga em dinheiro,
os benefícios em espécie /outros benefícios e as
obrigações de pensões não estão indexadas ao
desempenho, ao passo que os benefícios retributivos
variáveis pagos em numerário e o Long Term Incentive Plan
estão associados ao desempenho.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
A remuneração normal auferida num ano (ou seja, o total da
remuneração fixa, os benefícios retributivos variáveis pagos
em numerário e as regalias no âmbito do Long Ter m
Incentive Plan), engloba os seguintes objetivos para a
retribuição indexada ao desempenho:
indexados a este fator não serão pagos. Se
nenhum dos objetivos mínimos for alcançado,
não haverá direito à retribuição variável. O
montante dos benefícios retributivos variáveis
indexados ao atingimento do ROCE e dos
objetivos
25% d e remuneração fixa paga em dinheiro
30% de benefícios retributivos variáveis
anualmente em numerário
estabelecidos
para
a
margem
operacional podem ser modificados por um
pagos
45% de benefícios retributivos variáveis pl urianuais
pagos em numerário, dos quais:
componente de desempenho individual. Se
houver direito à remuneração variável em
num erário, em virtude de um ou ambos os
objetivos
serem
alcançados,
60%
da
cerca de 50% de ações virtuais que deverão ser detidas
remuneração variável em dinheiro calculada
durante vários anos antes da conversão de partes dos
nesta base é paga em numerário no mês em
benefícios retributivos variáveis pagos em numerário
que é realizada a Assembleia Geral anual, em
que se delibera a aplicação de resultados para o
cerca de 50% de benefícios retributivos no âmbito do Long
Term Incentive Plan, dos quais:
80 % em ações pelo desempenho
20% e m ações equivalentes
respetivo exercício financeiro. Nesta fase, 40%
da remuneração variável em dinheiro é
convertida em ações virtuais, não sendo paga
durante, pelo menos, um período de mais três
22
RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES
(PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO)
A ponderação rel ati va dos com ponentes da rem uneração
fixa e variável é, portanto, entre c erca de 2 5%
(remuneração fixa paga em dinheiro) a cerca de 75%
(benefícios retributivos variáveis pagos em numerário, ações
pelo desempenho e ações equivalentes), enquanto n os
com ponentes da remun eraç ão variável, cerca de 40%
são definidos exclusivamente numa base anual e cerca de
60% numa base plurianual. Consequentemente, a política
de remuneração é altamente indexada ao desempenho e
definida, principalmente, numa base plurianual.
Aproxim adamente
65%
dos
benefíci os
retributivos
variáveis estão diretamente indexados a indicadores de
desempenho ou a objetivos de gestão a longo prazo.
Remuneração fixa em dinheiro
Cada um dos membros do Conselho de Administração
Executivo aufere uma remuneração fixa mensal paga em
dinheiro.
Benefícios em espécie/outros benefícios
São tam bém proporcion ados benefíci os em espécie, os
quai s são tributados numa ótic a indi vi dual, de ac ordo
com as di sposições regul am entares fi scais aplic áveis
em c ada c aso. De uma form a geral, c om preendem
sobretudo c ustos incorridos c om van tagen s m onetárias
de prestaç ões de seguros a taxas norm ai s de m erc ado,
carros da em presa e, n outros c asos, regim es da
seguranç a soci al.
Benefícios retributivos variáveis em numerário
Os benefícios retributivos variávei s em n umerário têm
por base dois indicadores-chave de i gual ponderaç ão retorno sobre os capitais empregues (ROCE) e m argem
operacional - ba sea dos n a s n or m ai s defi n iç õ es
uti l i za da s p el o Grupo, e que são apresentadas nas
PÁGINAS 41 E 42 . Para cada um destes dois fatores de
mensuração, é definido um objetivo mínimo, que reveste a
forma de um índic e de referência de desempenho
ambicioso a longo prazo (taxa de rendimento mínimo, ou
hurdle rate). Caso esta hurdle rate não seja atingida,
relativamente a um dos fatores de mensuração, os
benefícios retributivos variáveis pagos em numerário
anos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Fatores de mensuração para a
remuneração variável
ROCE do Grupo
A rem un eração variável para todos os mem bros do Con selho de
Administração Exec utivo é baseada no ROCE do Grupo alcançado no
exercício, auferindo cada um dos m em bros um montante fixo por cada
0,1% do ROCE do Grupo alcançado. Só existe direito ao pagamento da
rem uneração variável se o ROCE do Grupo for igual ou ultrapassar um
ambicioso retorno míni mo sobre o capital, que tenha si do definido
(hurdle do desem penho).
Margem operacional
A rem un eraç ão é basea da na m argem operaci on al alc ançada na
área pel a qual o m em bro do Con selho de Admini straç ão Ex ec uti vo
é respon sáv el. A m argem operaci on al é c alc ul ada c omo a
proporç ão do resul tado operacional (EBITD A,
VER GLOSSÁRIO )
antes de
amorti zações. É paga uma quantia fixa em euros a cada um dos
membros do órgão executivo por c ada 0,1% de m argem operacional
alc anç ada.
P ar a
o
Adm i ni st ra d or
do
C on sel h o
de
A dm i ni str ad or e pa ra o A d m i ni str ad o r Fi n an c ei ro, est a
q ua n t i a é b a se a d a n a m ar ge m o p er ac i on al do Gr up o , em b or a
o pag am en t o s e ja a p en as ef et u ad o se f or al c an ç ad a um a
am bi c i osa
m a rg em
mínim a
deri va d a
de
c on di ç õe s
de
m e rc a d o es p ec íf i c a s ( hurdle do desempenho). Para os mem bros do
Con selho de Administração Exec utivo responsáveis por operações, a
margem nos segmentos de Gases ou na Divi são de Engenharia pelos
quais é responsável, é rel evante. O pagam ento tam bém aqui é feito
apenas quando são alc ançadas m ar g en s m í ni m a s a m bi ci o sa s
deri va d as de c o n di ç ões d e m er c ado e sp e c í fi c as. O Con selho
de S upervi são poderá acrescentar condições suplementares para o
estabelecimento e o montante do direito à remuneração indexado à
margem operacional. Estas condições deverão ser definidas à l uz da
situação vigente no m ercado.
Componente de desempenho individual
De forma a refletir o desempenho pessoal dos membros do Conselho
de Administração Executivo, os montantes calculados com base nos
dois indicadores de mensuração (ROCE do Grupo e margem
operacional) são multiplicados por um multiplicador de desempenho.
O Conselho de Supervisão pode exercer os seus poderes
discricionários no sentido de reduzi r ou aumentar os montantes
calcul ados até 20%, em resultado da consecução de uma ou de ambas
os objetivos, a fim de tomar em consideração o desempenho do
membro do Conselho de Administração Executi vo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
Diferimento
40% da remuneração variável tem caráter di feri do. Esta
parte da remuneração é convertida em ações virtuais, as
quais deverão ser detidas durante um período não
inferior a três anos. Os direitos aos divi dendos virtuai s
Administração Executivo auferiam uma componente variável,
decorrentes das ações virtuais durante o período de
com um incentivo de longo prazo, sob a forma de opções
carência são incluídos na conversão em numerári o, assim
que tiver decorrido o período. Uma vez decorrido o prazo
concedidas anualmente, com base no regime de opção de
ações aprovado na Assembleia Geral anual de maio de 2002.
de três anos, as ações virtuais podem ser convertidas, a
Este programa de incentivos à gestão (Linde Management
qualquer momento, num m ontante em numerário durante
os dois anos seguintes, com a exceção de determinados
Incentive Programme 2002) contempla os membros do
Conselho de Administração Executivo, membros dos quadros
períodos bloqueados. A conversão em ações virtuais do
montante a ser diferido e a conversão de ações virtuais no
de administração de subsidiárias e quadros executivos. No
montante a ser liquidado têm por base o preço médio de
fecho das ações da Linde nos últimos 60 dias de negociação
subscri ção
aos
m em bros
do
C on sel ho
de
Ad m i ni straç ã o Ex ec uti vo . Ca d a op ç ã o c on f eri a o
bolsista antes da respetiva data de conversão. Caso existam
di rei to de sub sc rev er um a a ç ão da Li n d e AG ao
circunstâncias excecionais, o Conselho de Supervisão poderá
limitar, no todo ou em parte, o pagamento real numa data
pre ç o de e x erc íc i o. O pr eç o de ex er c íc i o p ar a a
posterior do valor diferido.
b ase . O p reç o de ba se é o pr eç o m édi o de f ec h o
Limite máximo
d as aç õe s d a Li n de n o si s te m a el etró ni c o Xet ra da
Bol sa de Val o re s de Fra n k furt n os úl ti m o s c i nc o
di as d e n ego c i aç ão a n te s da da t a d e e mi ssã o d as
Para os 60% da retribuição variável indexados à realização
Até o exercício de 2006, os membros do Conselho de
total, foram atribuídos 1,2 milhões de direi tos de
a q ui si ç ã o de um a n o va aç ão er a de 1 20 % d o pr eç o
de um ou ambos os objetivos e que são liquidados em
numerário, existe um limite máximo de 250% sobre a
o pç ões.
remuneração fixa. Para os restantes 40% da retribuição
pra z o de se te an o s, c o n di c i on ado a um pra z o de
variável existe um limite máximo, na data da conversão deste
montante em ações virtuais, de 165% sobre a remuneração
c a rên c i a d e d oi s a n os c o m i n íc i o à d at a de e m i ss ão.
fixa.
23
Remuneração com base em ações
Management Incentive Programme
2002 da Linde
As
opç õe s
f ora m
em i ti das
em
c i nc o
tr anc h e s an uai s a p arti r de 20 0 2, c ad a um a c om um
A o l on go do r est an t e per ío do d e c i n c o a n os, as
o pç ões po deri am ser e x erc i da s a q ua l quer
m om en to , ex c e to dura n te perío d os bl oq uea d os.
Revisões periódicas
O Conselho de Supervisão definiu as opç ões a serem
O Conselho de Supervisão realiza revisões periódicas dos
objetivos definidos e da calibração da remuneração variável,
atribuídas aos m embros do Con sel ho de Admini straç ão
incluindo as taxas hurdle de desempenho, a fim de evitar
específico em ambos os indicadores de mensuração (ROCE do
opções, a decisão coube ao Consel ho de Adm inistraç ão
Ex ec utivo, c om a aprovaç ão do Conselho de
Supervisão. Com efeitos a partir da tranche de 2004, o Conselho de
Grupo e a margem operacional) de quaisquer projetos de
Supervisão poderia decidir restringir o exercício de opções concedidas
investimento ou de aquisição.
a membros do Conselho de Administração Executivo, caso ocorressem
eventuais desvios. Poderá também levar em conta o impacto
Ex ecuti vo e, para os outros colaboradores com direito às
variações imprevistas excecionais no preço das ações Linde.
As variações ocorridas nas opç ões emitidas aos
atuais membros do Con sel ho de Adm i ni straç ã o
Exec uti vo, ao a bri go d o Linde Management Incentive
Programme 2002 são analisadas como segue:
1
O PÇÕ ES – L I N D E M A N A G E M E N T I N C E N T I V E P R O G R A M M E 20 02
em 1 de janeiro
E xercidas no período
em 31 de dezembro
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Média
ponderada dos
preços d e
exercício
Em
unida des
Professor Dr.
Wo lfgang Reitzle
(Presidente do Conselho
de Administração))
Professor Dr.
Aldo Belloni
Em €
Em
unid ades
Média
po nderada
dos preç os
de exercício
Média
po nde rada
do preço
das ações à
data do
exercício
Em €
Em €
Intervalo dos
preços de
exercício
Em €
Em
unidades
Média
ponderada
dos preç os
de exercício
Em €
Média
ponde rada
da vida
remanescen
te
Em an os
2013
2012
–
65,000
–
81.76
–
65,000
–
81.76
–
122.56
–
–
–
–
–
–
–
–
2013
2012
–
40,000
–
81.76
–
40,000
–
81.76
–
122.13
–
–
–
–
–
–
–
–
Georg Deno ke
2013
2012
–
15,000
–
81.76
–
15,000
–
81.76
–
123.35
–
–
–
–
–
–
–
–
TOTAL
2013
2012
–
120,0 00
–
120,0 00
–
–
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
No exercício de 2012, os membros do Con selho de
Administração Executivo exerceram todas as opções que
As opç ões num a tranc he podem ser ex erc idas ao longo
de um período de quatro sem anas, a pó s o p er ío d o d e
detinham no âmbito deste plano, p e l o q u e e m 31 de
c ar ên c i a de tr ês an o s t er ex p i rad o, desde que, e na
dezembro de 2012 d e i x a r a m d e d e t e r q u a i s q u e r
opç õ es n o pr og ram a. N ã o h ou v e ca d uci dad e
medida em que, determi nados objetivos de desempenho
sejam c um pridos. Cada opção confere o direito à
n e m p e r d a d e d i r e i to s a n e n h um a d a s o p ç õ e s
subscri ção de um a ação na Linde AG ao preço de
d e t i d a s p e l o Conselho de Administração Executivo ao
exercício, o qual é equivalente, em todos os casos, ao
abrigo do Linde Management Incentive Programme 2002
preço mais baixo de emissão, si tuando-se atualmente
no exercício de 2012. Sanjiv Lamba (membro do Conselho
em 2,56 euros.
de Administração Executivo desde 9 de março de 2011) e
Thomas Blades (membro do Conselho de Administração
Os o b j e ti v o s d e d e se m p e n h o para cada tranche
individual são baseados nas condições estipuladas na
reuni ão da Assembleia Geral de e nas evoluções do
Executivo desde 8 de março de 2012) n ã o
p a r t i c i pa r am n e s t e pr o gr am a, d a d o t er e m
resultado por ação, retorno total absol uto para os
i n t e g r a d o o Grupo Linde após a emissão de última
acionistas e retorno total relativo para os acionistas. Para
tranche de opções.
casa um destes objetivos, exi ste um objetivo m ínimo a
São dadas mai s informações sobre o programa de
atingir para que as opções possam ser exercidas, e uma meta
incentivos Linde Management Incentive Programme
2002 na NOTA [28] das notas anexas às demonstrações
máxima. Se a m eta máxima for ati ngida, todas as opções
passarão a ser exercíveis, com base na ponderação
financeiras do Grupo.
relativa a esse objetivo de desem penh o em questão.
Caso ocorressem oscilações imprevistas excecionais no preço das
Linde Performance Share Programme 2007
ações Linde, o Consel ho de Supervisão poderi a impor um a
Foi deli berada em re uni ã o da A ssem bl ei a G eral ,
restriç ão, no todo ou em
real i zada a 5 de j un h o de 2007, a introdução de um
novo programa de direitos sobre aç ões - Linde Performance
abran gência das opções concedidas aos membros d o
Conselho de Admi nistraç ão Ex ec uti vo. Foi deliberado em
Share Programme 2007 -, o qual abrangeria um período
Assem bl eia Geral anual que 2 5% das ações emitidas aos
membros do Con sel ho de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo
de cinco anos. Os quadros que poderi a parti cipar no
program a incluíam não só m embros do Consel ho de
Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo, mas também determinados
seri am sujei tas a um período de carência de dois an os.
quadros
de
Performance Share Programme 200 7 foi atri buída após
administração da Linde AG e das empresas do grupo). As
a reunião da Assem bl eia Geral de 2007. No ex erc ício
opções poderi am ser emitidas em cinco tranches anuai s,
cada uma delas num prazo de doze sem an as seguintes à
de 2011, foi atribuída a tranche fi nal de opç ões ao
abrigo do m esm o program a.
executivos
(membros
dos
órgãos
A prim eira tranche de opções ao abrigo do Linde
Assembleia Geral an ual da em presa. A atribuiç ão de
No início de junho de 2013, termino u o período de
opções aos membros do Con sel h o de Admi ni straç ão
direito de subscrição para a quarta tranche deste plan o.
Ex ec uti vo f oi d eci di da p el o C on sel h o de S uper vi são ,
F or am e x e rc i da s 95% da s opç õe s n a q uar ta
t ra nc h e, n a se q uên c i a do c um pri m e n to do s três
tendo sido o Con sel ho d e Ad mi ni straç ão Exec uti vo
objeti vos de desem pen ho (2012: 100%).
responsável pela atribuição de opç ões aos quadros de
gestão interm édi os. As opç ões foram atribuídas aos
mem bros do Con sel ho de Ad mi n i straç ão Ex ec uti vo
As variações oc orri das nas opções em itidas aos
membros do Consel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo ao
por um determinando valor, tendo o número de opções a
abrigo do Linde Performance Share Programme 2007)
atribuir a um membro do Con sel ho de Adm ini straç ão
são analisadas como segue:
Ex ec uti vo sido decidido c om base no justo valor por
opç ão, de acordo c om um relatório atuari al à data da
atribui ção. O prazo das opç ões é c alculado a três anos,
doi s meses e duas seman as da sua data de emissão.
2
parte, ao volum e o u
O P ÇÕ E S – L I NDE PERFORMANCE S HARE PROGRAMME 20 07
a 1 de janeiro
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
N
ã
o
Concedidas no período
Exe rc i
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do
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d
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e
r
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o
d
o
a 31 de dezembro
Média
ponderada do
preço das
ações à data
do exercício
em unidades
em unidad es
em unidades
em €
em unidades
em u nidades
2013
2012
68,421
127,175
–
–
37,197
58,754
144.33
122.13
1,835
–
29,389
68,421
0.4
0.8
Professor Dr. A ldo Be lloni
2013
2012
22,807
42,392
–
–
12,399
19,585
144.33
123.09
612
–
9,796
22,807
0.4
0.8
Georg Deno ke
2013
2012
22,807
42,392
–
–
12,399
19,585
146.11
122.13
612
–
9,796
22,807
0.4
0.8
Sanjiv Lamba
2013
2012
11,7472
14,6852
–
–
1,8591
2,9381
141.73
117.40
921
–
9,796
11,7472
0.4
1.3
total
2013
2012
125,7822
226,6442
–
–
63,8542
100,8622
3,1512
–
58,777
125,7822
24
Professor Dr. Wo lfgang Reitzle
(Presidente do Conse lho de
Administração))
RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES
(PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO)
Média
ponde rada d a
vida
remanescente
1
2
Opções concedida s a Sanjiv La m ba (m em br o d o C on s elh o de Ad m in is tr a ç ã o Exe cu t iv o desde 9 de ma rç o de 2011) e nq ua nto qua dr o e xe cut ivo do Gru po Linde.
Inclu indo opç ões conc edida s a Sanjiv La mba (mem br o do Co ns e lh o de A d m inis tra ç ã o E xec ut iv o des de 9 de ma rç o d e 201 1) enquan to qua dro exe cutiv o do G ru po Linde.
em an os
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
O preço de ex ercício de todas as opções é atualmente de
2,56 euros por cada opção. Nos exercícios de 2012 e
Opções para a aquisição de ações pelo
desempenho
2013, não caduc ou n enhum a das opç ões detidas pelo
Aos quadros participantes do plan o é atribuído um
determinado núm ero de opç ões em diversas tranches
25
Con sel h o de Adm ini straç ão Exec uti vo no âm bi to do
programa de direitos sobre ações da Linde (Performance
anuais. Com pete ao Consel ho de S upervi são determinar
Share Programme 2007). Todas as opç ões detidas a 31
a atribui ção de opções aos m em bros do Con selh o de
de dezem bro de 2013 não eram ainda passíveis de serem
exercidas. Thom as Blades (membro do C on sel ho d e
Adm ini straç ão Ex ec uti vo. Cada opção con fere o direi to,
caso sejam c um pridos determi nados objetivos, de
Ad m i ni straç ão Ex ec uti vo desde 8 de m arço de 201 2)
adquirir
n ã o p a rt i c i pa n e st e pl a n o , da d o t er i n te gra d o o
Grupo Linde após a tranch e final tranc he ter sid o
desempenho) ao preço de exercício, o qual corresponde, em
qualquer um dos casos, ao preço mais baixo de emissão,
e mi ti d a.
São dadas mais inform ações sobre o valor das opções
atualmente de 2,56 euros. As opções em cada tranche
e sobre a estrutura, condições e, em particular, sobre os
todas as condições necessárias para o exercíci o das
objetivos de desempenho do programa na
opções, estas podem exercidas, pela primeira vez, após
NOTA [28 ]
das
um a
ação
da
Linde
AG
(ações
pelo
têm um prazo de cinco anos. Se estiverem reuni das
notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo.
um período de c arência de quatro anos, c alculado a
partir da data de emissão ter expi rado (o período de
Plano de Incentivos a Longo Prazo 2012
Foi deli berado n a A ssem bl ei a G er al An ual , re ali zada
desempenho). As opções só poderão ser exerci das c aso
sejam
alcanç ados
determinados
objetivos
de
a 4 de m ai o d e 20 12, proceder à substituição do Linde
desempenho, os quais são baseados nas variações em
Perfor mance Share Programme 2007 para o Conselho de
resultado por ação e no retorno total relativo para o
Admini straç ão Ex ecuti vo e outros quadros executivos
aci onista. É atribuído igual peso a estes doi s objetivos de
pelo novo de participações na empresa Long Ter m
Incentive Plan 2012 (LTIP 2012). À sem el hança do Linde
desempenho, em termos do n úmero total de opções
atribuídas. Em cada um destes objetivos de
Perfor mance
desempenho, deverá ser alcanç ado um objetivo m íni mo
Share Programme
2007,
este
plano
contem pla a atribuição de opções para a aqui sição de
para
aç ões atribuídas pelo desem penho. O novo elemento
determinada tranche em particular, existindo tam bém
que
se
possam
exercer
as
opç ões
dessa
aqui introduzi do é que, a fim de poder participar no pl ano,
os mem bros do C on sel ho d e Adm i n istraç ão Ex ec uti v o
um objetivo máximo. Se o objetivo máximo de um desses
e determinados quadros ex ec uti vos terão de efetuar um
objetivos de desem penho for atingido, poderão ser
exercidas todas as opções rel ati vas a esse objetivo de
investimento pessoal obrigatório em ações da em presa
no início do program a. Por cada aç ão adquirida pel o
desempenho. Se o objetivo mínimo de desem penho for
al cançado, 12,5% de todas as opções da tranc he em
participante, enquan to i nvestimento pessoal, e detida
causa podem ser exerci das e o partici pante do plano
pelo participan te ao longo do período de car ência, é-lhe
recebe um núm ero c orrespon dente de ações pelo
atribuída uma aç ão equival en te no final do período de
desempenho ao pagam ento do menor preço de emissão
carência, caso sejam cumpridas determinadas condições.
por ação. Se o objeti vo máximo relevante for alcançado,
Aos membros do Consel ho de A dmi ni straç ão Ex ec uti v o
são conc edidas opções e direitos de ações equi valente s
50% de todas as opções de ações pelo desem penho da
tranc he em causa podem ser exercidas. Se o objetivo
em troca de um m ontante especificado. O núm ero de
aç ões a atribuir a cada um dos membros do Consel h o d e
mínimo for ultrapassado, mas o objetivo máximo não for
Admi ni straç ão Ex ec uti vo é determinado com base no
exercidas depende da percentagem pela qual o objetivo
mínimo é superado.
justo valor por opção ou por direito a uma aç ão
equivalente, de acordo com um relatório atuarial à data
da concessão. 80% da rem uneração que pode vir a ser
auferida em virtude da participação no LTIP 2012, caso o
objeti vo
seja
atingido,
corresponde
a
ações
pel o
desempenho e 20% a aç ões equivalentes. A empresa
pode optar por efetuar um pagamento em numerário aos
participantes do programa, ao i nvés de emitir ações pelo
desempenho e/ou ações equivalentes. A pri meira
tranche no âmbito do LTIP 2012 foi emi tida no
seguimento da Assembleia Geral An ual de 2012. Em
circ unstânci as excecionais, o Conselho de S upervisão
poderá restringir em term os de conteúdo, em parte ou
na sua integrali dade, os direitos conc edi dos aos órgão s
ex ec utivos.
al cançado, o núm ero de opções que podem ser
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Investimento pessoal e ações equivalentes
pessoal em ações da em presa pelo
participante no program a no m om ento
O núm ero de ações da Linde que deve ser adqui ri do
como investimento pessoal é definido pelo Conselho de
oportuno, a detenção i rrestrita de tais ações
durante o período de carência e a existência
de um contrato de prestação de serviços no
Supervisão para cada um dos m em bros do Conselho de
Admi nistração Ex ecutivo e corresponde a 20% da
rem uneração- alvo que pode ser auferida através da
final do período de carência, relativamente
ao qual não é efetuada qual quer
participação no LTIP 2012. Para cada ação da Linde
adqui ri da por um participante n o âm bito deste
notificação.
As variações registadas nas opções e nos
program a, com o investi men to pessoal e detida pelo
participante ao longo do período de carência para
direitos sobre ações equivalentes emitidas aos
membros do Conselho de Administração
opções de compra, é concedida um a ação equivalente
Executivo, no âmbito do Long Term Incentive
da Linde AG sem quai squer custos acresci dos para o
participante. As condições que se aplicam à concessão
de ações equivalentes incluem:
3
um
Plan 2012 são analisadas como segue:
investimento
O PÇÕ ES , AÇ Õ ES EQ UIV ALENTES – L O NG TERM INCENTIVE PLAN 2012
Opções
Ações equivalent es
C oncedidas
no período
A 1 de janeiro
A 31
de d ezembro a 1 de janeiro
26
RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES
(PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO)
em unidades em uni dades
Professor Dr .
Wo lfgang Reitzle
(Presidente do Conselho
de Administração)
em unida des
2013
2012
25,258
–
19,947
25,258
2013
2012
8,419
–
6,649
8,419
Thomas Blades
2013
2012
8,419
–
6,649
8,419
Georg Deno ke
2013
2012
8,419
–
6,649
8,419
Sanjiv Lamba
2013
2012
8,419
–
6,649
8,419
2013
2012
58,934
–
em uni dades
45,205
25,258
Concedidas
no período
em unidades
A 31 d e
dezem bro
em u nidades
2,746
–
2,240
2,746
4,986
2,746
915
–
747
915
1,662
915
915
–
747
915
1,662
915
15,068
8,419
915
–
747
915
1,662
915
15,068
8,419
915
–
747
915
1,662
915
6,406
–
5,228
6,406
11,634
6,406
Professor Dr.
Aldo Belloni
TOTAL
46,543
58,934
Todas as opções detidas em 31 de dezembro de 2013
não eram ainda passíveis de exercício. O preço de exercício de
todas as opções é atualmente de 2,56 euros por opção.
Durante
o
c ad u c i d ad e
exercício
nem/ou
em
apreço,
perda
não
de
houv e
di re itos
a
n e n h u m a d a s a ç õ e s e q ui v a l e n te s deti das pel os
membros do Conselho de Administração Executivo. As ações
equivalentes não foram atribuídas. A m édia ponderada
do período rem an escente das opções e dos direi tos a
aç ões eq ui v al en t es é d e 3,0 anos (2012: 3,6 anos).
De forma a cumprir as condições de participação no Long
Term Incentive Plan 2012, o Professor Dr. Wol fgan g
Reitzl e efetuou um investimento pessoal em 2013 de
2.240 ações da empresa (2012: 2.746 ações da empresa) e
cada um dos membros do Conselho de Administração Executivo
e fe tuou um i n v es ti m en t o pe ssoal de 747 ações da
empresa (2012: 915 ações da empresa).
São dadas m ais informações sobre o valor das opções
e sobre a estrutura, condições e, em particular, sobre os
objetivos de desempenho do programa na NOTA [28] das
notas anexas às dem onstrações financeiras do Grupo.
São dadas inform ações sobre as regras aplicáveis
aos program as de opções na eventualidade de uma
m udança de con trolo n as
PÁGINAS 108 A 109
gestão
Lin de
com binado
da
AG
e
do relatório de
Grupo
Linde
15,068
8,419
15,068
8,419
105,477
58,934
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
(divulgações em conformidade com o disposto no § 289
(4), § 315 (4) do Código Alemão das Sociedades
Comerciais (HGB).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Custo total das remunerações com base em ações e
remensuração de ações virtuais
O custo total das remunerações por ações em 201 3 foi
de 13 milhões de euros (2012: 22 milhões de euros).
Durante o exercício, foram reconhecidos os seguintes
custos relativos aos instrumentos de pagamento com
base em ações deti dos pelos membros do Con sel h o d e
Ad m i ni straç ão
Ex ec uti vo
e
os
ganhos
de
rem en suração dos direitos atuai s às aç ões virtuais da
Linde:
4
CUSTO DOS PAGAMENTOS COM BASE EM AÇÕES E ALTERAÇÃO NO VALOR DO
DIR EI TO EXISTENTE A AÇÕES VIRTUAIS
Custo dos
pa gamentos com
base em ações
2013
2012
2013
2012
Professor Dr. Wolfgang Reitzle (Presidente do Conse lho de Administração)
977,343
1,746,305
209,625
–
Professor Dr. Aldo Be lloni
325,776
582,098
91,768
–
Thomas Blades
197,916
62,508
51,810
–
Georg Deno ke
325,776
582,098
68,931
–
Sanjiv Lamba
237,4072
282,0712
50,527
–
2,0 6 4,218
3,255,0 80
47 2,6 61
–
em €
Total
1
2
27
Al te raç ão n o
v alo r das aç õe s
virtua is 1
Desde 20 12, 4 0% da remunera ção va riá v el em dinheiro é conv ertida à da ta do ba lanço em a ções virtua is com direito a div idendos, não sendo paga dura nte,
pelo me nos, um nov o período de três a nos . (os monta ntes, em todos os casos, dependem da s ev oluções no preço por a çã o da Linde.)
Inclu indo o cus to de pa ga me nt os c om bas e em a ções a tribuída s a Sa njiv Lam ba (me mbro do C o n se lho d e Ad m in is t ra ç ã o Exe cu t iv o desde 9 de m ar ço de 2 011)
enqua nt o q ua dr o e xec ut ivo do Grupo L in de .
Nos documentos de prestação de contas da Linde AG, a
excedentes. O modelo prevê um juro mínimo
empresa decidiu não reconhecer as políticas de
remuneração com base em ações como gastos com
garantido de 3%, acrescido de quaisquer outros
pessoal, em conformidade com os regulamentos legais.
normal é paga a partir dos 65 anos de idade
Para as ações equivalentes dos colaboradores da Linde AG,
e, no c aso de reform a an tec ipada, a partir
foi reconhecido um custo de 0,8 milhões de euros (2012:
dos 62 an os. As contribuições da entidade
empregadora são legalmente consideradas
0,3 milhões de euros), em conformidade com o Código Alemão
juros suplementares. A pensão de reform a
das Sociedades Comerciais (HGB). Deste montante, 0,3
milhões de euros (2012: 0,1 milhões de euros) são relativos a
direitos a ações equivalentes dos membros do Conselho de
como direitos adquiridos, em c onformidade
Administração Executivo.
(BetraVG). Quando as prestações se vencem, o
membro do Con selho de Admi nistraç ão
Planos de pensões
Ex ec uti vo tem direito ao saldo da conta,
incluindo os juros garantidos. Em caso de
Para os membros que passaram a integrar o Conselho de
Administração Executivo da empresa a 1 de janei ro de 2012, ou
após essa data, foi introduzido um regime de pensões por
com as disposições da Lei Alemã em matéria
de regimes complementares de pensões
morte
ou
prestação
incapaci dade,
m ínima,
é
paga
rel ati vam ente
um a
a
um
contribuições definidas, sob a forma de obrigações diretas, que
período n ão inferior a dez anos em funç ões
atri buem pre st aç õe s pag as sob a f orm a de pen sõ e s
no órgão exec utivo. Neste caso, o montante
de ref orm a, pen sões por i nvali de z e pensões para
a
pagar
é
c om plem entado
pelas
contribuições em falta ao montante que
dependen tes sobrevivos. Para os novos m embros, a s
contri buições anuais efetuadas pela em presa durante o
período de duraç ão do c ontrato de trabalho,
corresponderão a 45% da remuneração fixa em dinheiro
seria pago se o mem bro do C on sel ho d e
Ad mi n i straç ão
Ex ec uti vo
ti vesse
(e, por conseguinte, cerca de 11% da retribuição por
desempenhado o seu c argo no Con selho
durante dez anos (até à idade máxima de 65
objetivos).
será
anos). Os benefi ciários da pensão integral
alc ançada um n ível de pensão de reform a de c erca de
são, em primeiro lugar, o cônjuge vi úvo ou o
parceiro em união de facto do m embro do
Após
15
anos
de
contribuições,
50% da rem uneraç ão fixa. O capital é investido junto de
uma empresa externa. Os planos de pensões foram
concebi dos de forma a serem sem elhantes ao Plano de
C on sel ho d e Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo e,
Pensões da Linde (Linde Vorsorgeplan) em vigor para os
Con s el h o
col aboradores. É providenciado um seguro de insolvência,
caso
em resultado da integração dos planos de pensões no acordo
p arc ei ro so bre vi vo.
fiduciário
contratual
existente
(Contractual
em segun do l ugar, aos órfãos do m em bro do
de
não
Adm i ni straç ã o
e x i st a
Ex ec uti vo ,
c ôn jug e
ou
Trust
Arrangement - CTA). As contribuições participam no
desempenho do CTA e também em eventuais CTA
A pensão a pagar é calc ulada c om base nas taxas de
mortali dade e tax as de juros válidas à data em que a
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
pensão é liqui dada. Em todos os c asos, o membro do Con sel ho d e
A dm i ni straç ã o Ex ec uti vo poderá optar por receber a sua pensão
através um a das três maneiras seguintes:
um a prestaç ão pec uniária única,
em cinco a dez prestações anuais, com o acrésci mo de juros
(depen dendo do prazo) at é os p ag am en to s serem devi d os,
sob a forma de pagamentos vitalícios, incluindo um aumento anual de
1% por ano.
M ediante pedido, e com o ac ordo do Grupo, o m em bro do Consel ho
de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo po derá op tar por outra s v ari ant es
de pa gam en to.
Os planos de pensões para membros do Co n sel h o de
A dm i ni straç ã o Ex ec uti v o que já integravam o Conselho a 1 de
janeiro de 2012 enc ontram-se defini dos em contratos i ndividuais. A
pensão
tem
por
rem uneraç ão
base
um a
fixa
pe n si o n á v el
determinada
perc entagem
auferi da
da
m ai s
r e c e n t e . A tax a de percentagem de entrada é de 20%. Esta
perc en tagem aum enta 2 pontos percentuai s por cada an o de
serviço concl uído pelo m em bro do Conselho de Administração Executivo.
O limi te máximo de percentagem que pode ser alcançado é de 50%
28
RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES
(PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO)
sobre a última remuneração fixa mensal. Para os pl anos de pensões
acordados antes de 1 de julho de 2002, a tax a de perc entagem de
entrada era de 40% e a percen tagem m áxima que poderia ser
ati ngida situava-se nos 60% . Os pagam en tos são efetuados
m en salmente, a partir do mom ento em que o m em bro se aposenta
do Grupo e a d q ui r e o di r e i t o à s u a p e n s ã o (pensão de reforma a
partir dos 65 anos, pen são por i nvalidez sustentada por atestado o u
por i nc apacidade para o trabalho e pensão para os descendentes
sobrevivos em c aso de morte). Os cônjuges sobrevivos recebem
60% da pensão do membro falecido do C on sel ho d e
A dm i ni straç ã o
Ex ec uti vo.
Os
planos
de
pensões
incluem
igualmente prestações para quai squer órfãos ou crianças que
tenham perdido um dos pai s. Cada criança que tenha direito a um
subsídio de subsistênci a recebe 10% (no caso de cri anças que
tenham perdido um dos pais), até um máximo de 2 5% (no caso de
órfãos), da pensão da parte contratante, em geral até atingi r os 18
an os de idade, em bora o subsídio de subsi stência possa c onti nuar a
ser pago até ati ngirem os 27 anos de idade. Caso o falecido tenh a
deixado vários filhos, os montantes sofrem um a reduç ão
proporcional, sendo limitado no total a metade da pensão a que a parte
contratante teria direito. O montante total dos pagamentos por
subsi stência não deverá ultrapassar o m on tante total da pensão da
parte contratante. As atuai s pensões são ajustadas anualmente, de form a
a ter em con ta a alteração do índice de preç os no consumidor para
os agregados familiares, com base nas inform ações prestadas pelo
Instituto Nacional de Estatísticas Al emão. Se um m embro do Conselho
de Administração Executivo tiver atingido os 55 anos de idade e tiver completado
dez anos de serviço no Conselho de Administração Executivo e o seu contrato de
trabalho for rescindido antecipadamente pelo Conselho de Supervisão o u
se o seu mandato não for prorrogado por motivos fora do controlo
do m em bro do Conselho de Admi nistraç ão Ex ec uti vo, receberá de
imediato a pensão adquirida, toman do em consi deração outros
rendi mentos. Se, contudo, um mem bro do Con sel ho de
A dmi nistraç ão Ex ec uti vo não ti ver c om pletado dez anos de serviço
no Consel ho ou se o seu c ontrato de trabal ho for rescindido antes
de atingir os 55 anos de idade, adquire direito, por força da lei, a uma
pensão complementar à pensão profissional, no m ontante definido
por lei, desde que o membro do Con selho de A dmi nistraç ão
Ex ec uti vo tenh a desem penhado as suas funç ões na empresa por
um período m ínim o de três an os consec utivos.
Remunerações
do
Conselho
Administração Executivo para 2013
de
A r em un e ra çã o to ta l em di nh ei ro a uf er id a pelo s
membros do Conselho de Administração Executivo pelo
desempenho das suas funções na Linde AG e nas suas
subsidiárias em 2013 foi de 13.342.303 euros (2012:
13.188.329 euros). Deste montante, 3.926.278 euros (2012:
3.858.540 euros) são relativos à componente remuneratória
fixa, não relacionada com o desempenho e 9.416.025 euros
(2012: 9.329.789 euros) rel ativos à c om pon ente variável
a c urto ou l on go prazo relacionada com o desem penho.
A m ensuração da retribuiç ão em espécie e outros
benefícios foi efetuada com base no seu valor para
efeitos tributários. De acordo com as alteraç ões
introduzidas à políti ca de rem uneração, aprovada pelo
Conselho de Supervisão e com efeitos a partir de 1 de
janeiro de 2012, 60% da rem uneraç ão vari ável em
di nheiro (5.649.615 euros) será paga em 2014. O
montante c orrespon dente a 2012, e pago em 20 13, foi
de 5.597.87 3 euros. 40% da rem uneração variável em
dinheiro (3.766.410 euros em 2013 e 3.731.916 euros é em
2012) é convertida em ações virtuais, as quais estão
sujeitas a um período de detenção de três anos, tornandose assim uma nova componente remuneratória a longo
prazo. Para a conversão em ações virtuais, o preço
utilizado é a cotação média de fecho no sistema eletrónico
Xetr a da Bolsa de Valores de Frank fur t, sobre os últimos
60 di as de negociação em bolsa antes de 31 de dezembro
de 2013. Este preço médio foi de 145,59 euros (2012:
131,62 euros). No exercício de 2013, foram emitidas um
total de 25.870 (2012: 28.354) ações virtuais a mem bros
do Conselho de Administração Executivo. O montante pago,
uma vez expirado o período de carência, depende da
evol ução no preç o das ações da Linde. Não existe limite
para o m ontante que poderá ser pago. O total das
rem unerações pagas aos membros do Conselho de
Administração Executivo foi de 16.842.623 euros (2012:
16.688.205 euros). Incluído na remuneração total estão as
opções e os direitos a ações equivalentes que foram
atribuídas aos membros do Consel ho de Adm ini straç ão
Exec uti vo, ao a bri go da s di sposiç õe s do Long Ter m
Incentive Plan de 2013. Para todos os casos, as opções e
as ações equivalentes são apresentadas ao valor da data de
atribuição. No exerc íci o de 2013, foram atribuídas aos
mem bros do Conselho de Administração Executivo um total de
46.543 (2012: 58.934) opções com um valor, à data da
atri buição, de 60,16 euros (2012: 47,51 euros) por opção e
5.228 (2012: 6.406) direitos a ações equivalentes com um valor,
à data da atribuição, de 133,95 euros (2012: 109,26 euros) por
direito a uma ação correspondente.
Sujeito à aprovação das contas anuais da Linde AG
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, as
remunerações auferidas por cada um dos membros do
Conselho de Administração Executivo em 2013 foram as seguintes
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
5 T O T A L D A R EMUNERAÇÃO DO S MEM BR O S DO C ONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
R emuneração em dinheiro
Long Term Incentive Plan
Opções
Remuneração
fixa
em €
Professor
Dr. Wo lfgang
Reitzle
(CEO)
Curto prazo 1
(60%)
Lo ngo
prazo 2(40%)
Tot al da
remuneraç ão
Cust o do
serviço no
exercício 3
IFR S
Custo do
serviço no
exercício 3
HGB
2013
2012
1,250,000
1,250,000
27,385
32,746
2,485,035
2,482,620
1,656,690
1,655,080
5,419,110
5,420,446
1,200,012
1,200,008
300,048
300,028
6,919,170
6,920,482
1,270,760
864,795
1,030,108
768,153
2013
2012
780,000
780,000
41,448
46,133
1,064,160
1,086,900
709,440
724,600
2,595,048
2,637,633
400,004
399,987
100,061
99,973
3,095,113
3,137,593
137,863
111,628
114,886
98,913
Thomas Blades 2013
(desde 08.03.2012) 2012
600,000
488,636
23,983
60,697
767,640
511,760
1,903,383
613,685
409,124
1,572,142
400,004
399,987
100,061
99,973
2,403,448
2,072,102
325,584
289,637
293,887
265,311
Georg Deno ke
2013
2012
640,000
640,000
21,683
26,268
743,220
816,288
495,480
544,192
1,900,383
2,026,748
400,004
399,987
100,061
99,973
2,400,448
2,526,708
171,972
117,423
113,591
100,086
Sanjiv Lamba
2013
2012
525,000
525,000
16,779
9,060
589,560
598,380
393,040
398,920
1,524,379
1,531,360
400,004
399,987
100,061
99,973
2,024,444
2,031,320
186,122
114,753
123,711
97,736
Total
2013
3,795,000
131,278
5,649,615
3,766, 410
13,342,303
2,800,028
700,292
16,842,62 3
2,092, 301
1,676,183
22
1
34
22
79
17
4
10 0
3,683,636
174,904
5,597,873
3,7 31,916
13,18 8,329
2,799,95 6
699,920
16,68 8,205
1,498,236
1, 330,19 9
22
1
34
22
79
17
4
10 0
Professor Dr.
Aldo Belloni
(em %)
Total
(em %)
1
2
3
29
Remunerção Valor à dat a Valor à dat a
total e m
da
da
d i n h e i r o 2 atribuição
at ribuiç ão
Prestações
em espécie
/ Outros be nefíci os
Remuneração variável
Pens ões
Ações
equi vale ntes
2012
A pa rtir de 20 12, 60% da remunera çã o v ariável em dinheiro é pa ga direta mente no ano seguinte à da ta do bala nço.
A pa rtir de 20 12, 40% da r emuneraçã o va riá v el em dinheiro é conv er tida, à data do ba la nço, e m a ções virtua is co m d ireito a dividen dos, n ã o sendo pa ga s dura nte, p elo menos, u m
nov o período d e três anos. (os monta ntes pa g os, em todos os casos, depe nd em da ev oluçã o n o preç o da a çã o da L ind e.)
Nã o houv e custo do serviço pa ssa do nos exe rcícios de 2013 ou 20 13.
Ao comparar-se os valores de 2013 e de 2012, deverá ter-se
Outras disposições relativas à remuneração
em consideração a nomeação de Th omas Blades a 8 de
março de 2012. Os montantes para 2013 incl uem, pela
O Conselho de Supervisão reserva-se o direito, e
inteiramente ao seu critério, de atribuir um pagamento
especial a um membro do Con sel h o de A dm i ni straç ã o
Ex ec uti v o por desem penho excecional . Este pagamento
não foi atribuído no exercício de 2013.
primeira vez, a sua rem uneração auferida num exerc ício
completo.
Em 2013, o custo do serviço com obrigações em
matéria de pensões, de acordo com as IFRS, ascendeu aos
2.092.301 euros (2012: 1.498.236 euros), enquanto o
respetivo montante, em conformidade com o Código
Alemão das Sociedades Comerciais (HGB) era de 1.676.183
Prestações em caso de cessação do vínculo
laboral
euros (2012: 1.330.199 euros). À data do balanço, e para efeitos
55 e os 63 anos de idade, por motivos que sejam alheios à
contabilísticos, o valor atual das obrigações em matéria de pensão
de
sua vontade, os membros do Con sel ho de Adm i ni straç ã o
Ex ec uti vo, Georg Den oke e S anjiv Lam ba, e de acordo
Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo era o segui nte: Professor Dr.
com os seus c ontratos, receberão uma prestação única por
Wolfgang Reitzle 15.467.302 euros (2012: 16.847.344 euros)
(Grupo), 13.302.171 euros (2012: 12.699.87 7 euros) (Linde
cessação de funções equivalente a 50% da sua remuneração
AG); Professor Dr. Aldo Belloni 4.974.581 euros (2012:
5.329.415 euros) (Grupo), 4.370.627 euros (2012: 4.176.945
componente variável que é paga em dinheiro (ou seja, 60%)
pelo último exercício completo antes da rescisão do seu
euros) (Linde AG); Thomas Blade s 2.4 30.284 euros (201 2:
contrato.
suportado por cada um dos membros do Con sel h o
2.388.879 euros) (Grupo), 2.242.703 euros (2012:
2.049.567 euros) (Linde AG); Georg Denoke 3.749.025 euros
(2012: 4.483.999 euros) (Grupo), 2.732.610 euros (2012:
2.547.025 euros) (Linde AG); Sanjiv Lamba 2.707.497 euros (2012:
3.2 23.287 euros) (Grupo), 1.972.599 euros (2012: 1.829.690
euros) (Lin de AG). A alteraç ão no valor atual das
obrigações com pen sões é devida ao winding (rescisão
antecipada) dos juros de direitos adqui ridos em anos
anteriores e a ganhos atuariais decorrentes de
variaç ões de taxas de juros, participações e tax as de
mortali dade.
Na eventualidade de não serem rec on duzi dos en tre os
anual em dinheiro (remuneração fixa e a parte da
Em conformidade com o Códi go Al em ão do Governo
das Soci edades, todos os contratos c elebrados com
membros do Con sel ho d e Adm ini straç ã o Ex ec uti v o
incluem a disposição segui nte. Na eventualidade da
rescisão antecipada do contrato de trabalho de um
membro do C on s el h o de A dm i ni straç ão Ex ec uti vo ,
sem justa c a us a para essa r esc i sã o, o p ag am en t o
por c essa ç ã o de f un ç õ es terá um l i m i te m áx i m o d e
duas
v ezes
a
remuneração
anual
em
dinheiro
(remuneração fixa e a parte da componente variável que é
liquidada em dinheiro (ou seja, 60%). O cálculo é baseado
na remuneração anual em dinheiro para o exerc íci o
completo antes da destituição do membro do Con sel h o
de Ad m i ni straç ã o Ex ec uti vo . Caso a rem un eração fixa
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
anual do membro do Con sel h o d e Admi ni straç ã o Ex ec uti vo para o
exercício em que o seu vínculo laboral foi rescindido seja si gnificativamente
Durante o exercício, não foram efetuados quaisquer
empréstimos ou adiantamento a mem bros do Conselh o
superior ou i nferior à remuneração anual em dinheiro auferida durante o
de Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo.
ultimo exercício, o Conselho de S upervisão po der á, se assi m o en t en d er,
ef et uar um aj u sta m e n t o a o c ál c ul o da rem un er aç ão fi x a a n ua l . Se o
prazo remanescente do contrato de trabalho for inferior a dois anos, o
pagamento por cessação de funç ões será calculado num a base pro rata.
Para o período com base no qual se determina o pagam ento por cessaçã o
de funções, os mem bros do Consel ho de Admi ni straç ã o Ex ec uti vo n ão
31 30
O total de remunerações auferidas pelos anteriores
rec eb em qual q uer pag am en to de pensões. Se a Linde AG for adquirida por
membros do Conselho de Administração Executivo e os
seus dependentes sobrevivos ascendeu a 2.830.896 euros
outra empresa e houver mudança de controlo, e se houver rescisão de um contrato
no exercício de 2013 (2012: 2.907.672 euros).
de trabalho num prazo de nove meses a contar dessa data, por mútuo acordo ou por
RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES
(PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO)
Total das remunerações de anteriores
membros
do
Conselho
de
Administração Executivo
Foi
constituída
uma
provisão nas
demonstrações
não renovação de contrato na data adequada ou em virtude de exoneração do
financeiras do Grupo para as pensões atuai s e para o
membro do Conselho de Administração Executivo devido ao seu cargo no
Conselho ter ficado indevidamente posto em causa devido à aquisição, os
pagamento das prestações futuras rel ativas a anteriores
membros do Conselho de Administração Ex ec uti vo e seus
membros do Conselho de Administração Executivo têm direito ao pagamento
dependentes sobrevivos no montante de 37.150.987 euros
de prestações com base na sua remuneração contratual em dinheiro, embora
(2012: 39.260.114 euros). Nas c o n t a s a n u a i s d a L inde AG,
limitados no montante. Contudo, a responsabilidade por provar as circunstâncias
reais, em resultado das quais o seu cargo ficou indevidamente posto em causa,
f o i e f e t u a d a um a p r o v i s ã o n o m o n t a n t e d e
recai sobre o membro do Conselh o de Administração Executivo. A
recomendação do Código Alemão do Governo das Sociedades relativa aos
limites máximos de pagamento por cessação de funções no caso de uma
montantes divul gados são atribuívei s a di ferentes
parâm etros contabilísticos utilizados para o cálculo dos
montantes nas dem onstrações financeiras do Grupo e
mudança de controlo é igualmente observado. De acordo com o Código, todos
nas dem onstraç ões financeiras an uai s.
32.921.398 euros (2012: 33.390.728). As di ferenças nos
os contratos do Conselho de Administração Executivo contemplam um
pagamento por cessação de funções na eventualidade de uma exoneração
antecipada do Conselho, devido a uma mudança de controlo, num montante
equivalente ao montante a pagar no caso de reforma antecipada do Conselho
sem justa causa sob nenhumas outras circunstâncias. O membro do Con selho de
Administração Executivo receberá ainda uma indemnização adicional
equivalente à sua remuneração anual em dinheiro (remuneração fixa e a parte
2. Remuneração do Conselho de
Supervisão
A remuneração do Conselho de Supervisão é deliberada em
da componente variável que é paga em dinheiro (ou seja, 60%). A indemnização
Assembleia Geral Anual, com base numa proposta
a p r e s e n ta d a p e l o Con selho de Administração
adicional não será paga caso o membro do Conselho de Administração
Executivo e pelo Conselho de Supervisão, sendo regida
Executivo n ã o te n h a ex e r c íci o a s s u a s f un ç õ e s n o C o n s el h o p o r
pelas disposições previstas no artigo n º 11 dos estatutos da
um p e r ío d o in f e ri o r a tr ê s a n o s o u n ã o te n h a ai n d a c o m p le ta d o
o s 5 2 a n o s d e i d a d e o u já tenha completado os 63 anos de idade à data da
sociedade.
rescisão do contrato. Se o membro do Conselho de Administração Executivo
estiver a receber quaisquer prestações na altura da aquisição, ou com ela
Assembleia Geral Anual r e al i z a d a e m 2 9 d e m ai o d e
2013, foram introduzidas alterações rel evantes aos
relacionadas, por um acionista maioritário, uma sociedade dominante ou
estatutos da sociedade, c om efeitos a partir de 30 de
qualquer outra entidade jurídica, estas serão consideradas para o cálculo do
maio de 2013. A remun er ação do Con selho de Supervisão
em 2013 teve, portanto, como base, os anteriores estatutos
pagamento da indemnização e cessação por funções. O direito à pensão é
determinado de acordo com as regras previstas para a rescisão antecipada do
contrato de trabalho sem justa causa.
No seg ui m ento de uma resol ução aprovada na
da sociedade vigentes até 29 de m aio de 2013 e os
estatutos alterados em vigor a partir de 30 de maio de
Em caso de rescisão do contrato de trabalho de um membro do
2013. A partir do exercício de 2014, a rem uneração do
Con sel h o de Adm i ni straç ão Exec uti vo c om just a c ausa, n ão ser ão
Conselho
de
Supervisão
será
determinada
exclusivam ente com base nas regras estabelecidas nos
ef et ua do s q uai squer pagam ent os ao m em br o do C on s el ho.
Os
m em br os d o C on sel h o de A dm i ni straç ão Ex ec uti v o e s t ã o
v i n c ul a d o s a u m a c l á u s u l a d e r e s t r i ç ã o d e n ã o c o n c o r r ê n c i a
novos estatutos da sociedade.
p o r u m p e r í o d o d e d o i s a n o s s e g ui n t e s à r e s c i s ã o d o s s e u s
Estrutura da remuneração do Conselho de
Supervisão a partir de 30 de maio de 2013
c o n t r a t o s . A títul o de indemnizaç ão, a em presa c om prom ete-se a pagar
aos anteriores membros do Conselho um mon tante equi valente a 50% d a
Ao abrigo do novo sistem a aprovado n a Assembleia
sua rem un eraç ão fixa durante o período de r estrição. A i ndemnizaçã o
Geral Anual de 2013, a rem uneração do Conselho de
contempla as prestações de pensões na sua integralidade.
S upervisão sofreu uma alteração, passando a ser
Se o mem bro do Adm ini straç ão Ex ec uti vo deixar o seu cargo na
empresa, em caso de morte ou incapacidade, o membro ou os seus
herdeiros terão direi to ao pagam ento da rem uneração fixa relativa ao mês
em que a resc isão de trabalho teve l ugar e durante os seis meses
seguintes. Além disso, o m em bro ou os seus herdeiros têm direito à
rem uneração variável em dinheiro relativa à parte do ano em que o
constituída apenas por um a rem un eração fixa.
Com plem entarm ente, a rem uneração paga aos mem bros
do Conselho de S upervisão por integrarem as comissões
do Conselho de S upervisão foram ajustados, de forma a
tomar em consideraç ão o âm bito da responsabilidade e
dos trabalhos reais envolvidos.
m e m b r o d o Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo ex erceu as suas
funções. Neste caso, os 100% do montante são pagos em numerário.
Remuneração fixa anual
Empréstimos e adiantamentos
remun eraç ão fixa anual de 150.000 euros.
Cada m em bro do Consel ho de S upervi são aufere um a
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Remuneração fixa
Remuneração do Presidente
Conselho de Supervisão
e
Vice-Presidente
do
Cada um dos m em bros do Conselho de S upervisão
aufere um a remuneraç ão fi xa anual de 50.000 euros,
paga no final do ex erc ício.
O Presidente do Consel ho de Supervisão aufere uma remuneração fixa
anual de 450.000 euros e cada um dos Vic e-Presi dentes aufere uma
remuneração fixa anual de 225.000 euros. Estes m ontantes fixos incluem uma
com pensação pelo facto de presi direm e integraram as comi ssões.
Remuneração variável
A primeira parte da remuneraç ão variável para c ada um
dos membros do Con selho de Supervisão corresponde a
300 euros por cada 0,01 e uros, em que o di vi den do
Remuneração da Comissão Permanente e Comissão de
Auditoria
Cada um dos m em bros da Comi ssão Perman ente e da Comi ssão de
Audi toria (excluindo o Presiden te e os Vice-Presi dentes do Conselho de
Supervisão) aufere 30.000 euros, complementarmente à sua remun eração
fixa anual e o Presidente da Comissão de Auditoria recebe 60.000 euros,
complementarmente à sua remuneração fixa anual.
decl arado em Assem bl ei a Geral An ual ul trapasse um
di vi dendo de 0,5 0 euros por ação, c om exerc íci o
pl en o do di rei to aos di vi den dos di stribuídos aos
acioni stas. A segunda parta da rem uneração variável
corresponde a 450 euros por cada 0,1%, pelo qual o
retorno sobre os capi tais empregues (ROCE) do Grup o
Linde ul trapasse a taxa de 7% no exercício em questão.
O ROCE é determi nado com base nas informações das
dem onstraç ões financ ei ras audi tadas do Grupo, em
Senhas de presença
conformi dade com as IFRS e os estatutos da soc iedade.
A empresa paga aos m em bros do Conselho de Supervisão u m a s e n h a
A rem uneração variável é paga no dia a seguir à
d e pr e sen ç a, n o m ont a n t e d e 1. 0 00 e ur os , p or c a da r e un i ão
Assem bleia Geral Anual, em que é decidida a aplicação
do
de resultados.
Consel ho
de
S upervisão
ou
de
c o m i ss ã o
em
que
p ar ti c i p e m . E st e m o n tan t e n ão s o fr e q u al q u e r al te r aç ã o
c as o s e r e a li ze m d i v e r s a s r e u n i õ e s n o m e s m o d i a .
Data de pagamento, IVA e reembolso de despesas
Remuneração dos Presidentes, VicePresidentes e membros das comissões
O Presidente do Conselho de Supervisão aufere três vezes
a remuneração fixa e vari ável, enquanto c ada Vice-
A rem uneraç ão do Con selho de S upervi são é paga após o final do
Presidente e cada um dos membros da Comissão
ex erc ício perti nente. A em presa reem bolsa os mem bros do Conselho de
Permanente aufere uma vez e meia a remuneração fixa e
Supervisão pelas despesas inc orri das e ai nda pelo IVA suportado nas suas
retribui ções e reembolsos de despesas. A empresa pode subscrever um
seguro de responsabilidade e m b e n e f í c i o d os membros do Conselho de
variável. O Presidente da Comissão de Auditoria recebe
um c omplemento de 40.000 euros e todos os outros
Supervisão, destinado a cobrir a responsabilidade jurídica dec orrente das
20.000 euros. No entanto, se um dos membros do
suas atividades enquanto membros do Conselho.
Conselho de Supervisão exercer diversos c argos em
membros da Comissão de Audi toria um complemento de
simultâneo cuja remuneração seja m ais elevada, esse
Investimento pessoal voluntário
Em conform idade com a alteraç ão da política de remun eraç ão do
Co n se l h o de S upe rv i s ã o, aprovada na Assem bleia Geral An ual de 2013,
os membros do Conselho de Supervi são assumiram um compromisso pessoal
perante o Con selho de Supervisão de que, e m r e t r i b u i ç ã o p e l o s 25%
da sua remuneração fixa bruta paga em cada exercício, adquiririam ações da
Linde e que, em todos os casos, estas seriam mantidas durante o período do
seu man dato no Conselho de S upervisão da Linde AG. Esta situaç ão não se
aplica, caso os mem bros do Conselho de Supervisão entreguem , pelo
menos, 85% da sua rem uneração fixa à F u n d a ç ã o Hans-Böckl er, em
conformidade c om as diretrizes da Confederação dos Sindicatos Alemães
membro receberá apenas a remuneração corresponde ao
cargo que for melhor rem unerado.
Senhas de presença
A empresa paga aos mem bros do Conselho de
S upervisão um a senha de presenç a, no m ontante de
500 e ur os , po r c ad a
re uni ão d o
Conselho de
Supervisão o u d e u m a c om i s s ã o, em q ue
p a rt i c i pe m . E s t e m o n t a n t e n ã o s o f r e q u a l q u e r
alter ação
caso
se
realizem
di versas
r e un i õ es n o m esm o di a.
(DGB), ou ao empregador, em virtude de uma obrigação ao abrigo de um
contrato de trabalho ou de prestação de serviços. Se, nestes casos, a
proporção da remun eração fixa entregue for inferi or a 85%, a obrigação
pessoal aplic a-se à proporç ão da rem uneração fixa que não for transferida.
IVA e reembolso de despesas
A Linde AG reembolsa os membros do Conselho de
Supervisão por quaisquer despesas necessárias incorridas
Estrutura da remuneração do Conselho de Supervisão até
29 de maio de 2013
e pelo IVA suportado na sua remuneração.
De acordo c om as normas que regularam a remuneração do Con selho de
Supervi são até 29 de m aio de 2013, a rem uneraç ão dos mem bros do
Conselho de Supervisão é constituída por duas componentes: uma componente
Remuneração do Conselho de Supervisão para
2013
fixa e um a variável, sendo uma del as dependente do desempenho do Grupo.
Parte da componente variável depende do dividendo e uma outra parte está
indexada ao retorno sobre os capitais empregues (ROCE) para o Grupo Linde
no exercício em questão.
Com base n um dividen do de 3,00 euros (201 2: 2,70
euros) por ação com direito a dividendo e ROCE ajustado
de 10,9% (2012: 11,5%) para o Grupo Linde, o total da
remuneração
auferida pelo
Conselho
de
Supervisão
(remuneração fixa, remuneração variável e senhas de presença)
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
ascendeu a 2.452.248 euros (2012: 2.273.972 mais), acrescido de IVA no montante
de 465.927 euros (2012: 432.055 euros).
Do total da remuneração, 1.789.503 euros (201 2: 855.219
euros) dizem respeito a remuneração fixa e 605.245 euros
(2012: 1.371.753 euros) a remuneração variável. O total da
despesa em senhas de presença foi de 57.500 euros (2012:
47.000 euros).
Cada um dos m em bros do Conselho de S upervisão
auferiu os mon tantes indi cados n o quadro seguinte:
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
6 R E M U N E R A Ç Ã O D O C O N SE L HO D E S UP ER V I SÃO
Remuneração
fixa
32
RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES
(PARTE INTEGRANTE DO RELATÓRIO DE GESTÃO)
em €
Remuneração
variável
Re mun eração
por integra r a
Comissão d e
Audito ria
Senhas de
presença
Total da
remuneração
Dr. Manfred Schneider
(Presidente)
2013
2012
327,534
150,000
113,342
258,750
–
–
7,000
6,000
447,876
414,750
Hans-Dieter Katte 2
(Vice-Presidente)
2013
2012
163,767
75,000
56,671
129,375
–
–
7,000
6,000
227,438
210,375
Michae l Die kmann
(Segundo Vice-Presidente)
2013
2012
163,767
75,000
56,671
129,375
–
–
4,000
4,000
224,438
208,375
Professora Dra. Ann-Krist in Achleitner
2013
2012
109,178
50,000
37,780
86,250
25,917
20,000
6,000
4,500
178,875
160,750
Dr. Clemens Börsig
2013
2012
109,178
50,000
37,780
86,250
51,836
40,000
6,000
4,500
204,794
180,750
Anke Couturier
(a partir de 6 de dezembro de 2012)
2013
2012
109,178
3,552
37,780
6,128
–
–
3,000
500
149,958
10,180
Franz Fehrenbach
(a partir d e 29 de maio de 2013)
2013
2012
88,904
–
253
–
–
–
2,500
–
91,657
–
Gernot Hahl2
2013
2012
119,383
75,000
56,671
129,375
35,506
–
7,000
6,000
218,560
210,375
Tilo Kämmerer 2
(até 29 d e m ai o d e 2 013)
2013
2012
20,411
50,000
37,780
86,250
–
–
1,000
2,500
59,191
138,750
Dr. Martin Kimmich 2
(a partir d e 29 de maio de 2013)
2013
2012
88,904
–
253
–
–
–
2,500
–
91,657
–
Matthew F. C. M iau
(até 29 de maio de 2013)
2013
2012
20,411
50,000
37,780
86,250
–
–
1,000
2,000
59,191
138,250
Klaus-Peter Müller
2013
2012
119,383
75,000
56,671
129,375
17,753
–
4,000
4,000
197,807
208,375
Jens Riedel2
(até 29 de maio de 2013)
2013
2012
20,411
50,000
37,780
86,250
–
–
1,000
2,500
59,191
138,750
Xaver Schmidt 2
2013
2012
109,178
50,000
37,780
86,250
–
–
3,000
2,500
149,958
138,750
Frank Sonntag2
(a partir d e 29 de maio de 2013)
2013
2012
88,904
–
253
–
–
–
2,500
–
91,657
–
TOTA L
2013
1,658,491
605,245
131,012
57,50 0
2,452,24 8
68
25
5
2
100
795,2193
1,371,7533
60,0003
47,0003
2,273,9723
35
60
3
2
100
(em % )
TOTAL
2012
(em %)
1
2
3
Mon tan tes e xp ress os se m I VA .
Os re pr ese ntan tes d os t ra ba lha dores decidira m entre ga r a sua rem uneraçã o à Fu nda ção H ans Böck le r, em confo rmida de co m a s dire tr izes da Confedera çã o
dos Sindicat os Ale mães.
Este montante inclui a remuneração do m e m b r o d o Conselho de Supervisão, Josef Schregle, que se retirou do Conselho de Supervisão em 31 de ou tu br o de 2012:
remuneração fixa de 41,667 euros, remuneração variável de 71, 87 5 eur os, senhas de pres enças de 2 ,00 0 euros, uma remun eração total no montante de 1 15, 5 42 euros .
Empréstimos,
retribuições
adiantamentos
e
outras
Em 31 de dezembro de 2013, não existiam quaisquer
empréstimos ou adiantamentos concedidos aos membros
do Conselho de Supervisão. Além disso, os membros do
Conselho de Supervisão não auferiram quaisquer
pagamentos o u r e tr i b ui ç õ e s por serviços prestados
individualmente,
designadamente
consultoria ou de mediação.
em
serviços
de
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2 013
A LINDE NO MERCADOAumento
DE de perto de 4 mil milhões de euros
em capitalização bolsista
CAPITAIS
As ações da Linde tiveram, de uma forma geral, um bom
comportamento nesta conjuntura favorável no mercado
R EL AT Ó R IO D E R E M U N E R AÇ Õ E S
< 21
ALINDENO MERCADODECAPITAIS
23
MODELODENEGÓCIODOGRUPOLINDE >38
bolsista favorável. A cotação de fecho das ações a 31 de
dezembro de 2013 era de 152,05 euros, 15,2% superior face
aos 132,00 euros no final de 2012. Isto significa que a
capitalização bolsista do Grupo durante o ano foi de 3,8 mil
milhões de euros, um crescimento muito significativo que se
cifrou nos 28,2 mil milhões de euros (31 de dezembro de 2012:
24,4 mil milhões de euros).
As ações
Os mercados bolsistas atingiram máximos históricos
da Linde tiveram um começo modesto em 2013,
Na maioria das bolsas de valores internacionais assistiu-se aatingindo
um
o seu preço mais baixo (128,60 euros) em 11 de
crescimento significativo em 2013. O índice DAX alemão começou
o ano
a essa data, a cotação das ações subiu,
janeiro.
Após
negociar nos 7.779 pontos, ultrapassando os 8.000 pontos em 20 de
impulsionada em parte pelos bons resultados alcançados no
março de 2013. A 19 de abril, o índice DAX sofreu uma desvalorização,
exercício
atingindo o seu valor mais baixo do ano, nos 7.460 pontos, antes
de de 2012, os quais foram publicados em março de
pela primeira na história da empresa, os
conseguir novos aumentos substanciais ao longo do ano. Em2013,
Maio, ultrapassando,
e num
contexto de elevados influxos de capital, o índice subiu novamente
acima
140 euros.
Em 13 de maio de 2013, a cotação das ações da
dos 8.000 pontos, tendo ultrapassado em outubro os 9.589 pontos. A 31
Linde ultrapassou, pela primeira vez, os 150 euros, atingindo
de dezembro de 2013, o índice manteve-se nos 9.552 pontos, 25,5%
máximo
acima face ao final do exercício de 2012. Isto significa que o um
índice
DAX histórico de 153,90 euros em 28 de maio de 2013.
teve um desempenho superior aos verificados na maioria dosDurante
outros o resto do ano, as ações de Linde mantiveram-se
principais índices bolsistas internacionais em 2013.
estáveis
Comparativamente, o índice MSCI Euro valorizou 18,1% e o DJ Euro Stoxx
O bom desempenho global das ações da Linde é prova de
20,5%. Até mesmo os mais importantes índices na Europa não
conseguiram igualar o comportamento do índice DAX. O índice
que
CAC
o 40
mercado
em
de capitais reconhece a estabilidade do
Paris aumentou 18,0%, enquanto o índice FTS Eurofirst 300 em
Londres
modelo
de negócio do Grupo, com as suas estruturas
aumentou 16,9%.
contratuais a longo prazo e atraentes oportunidades de
As tendências nos mercados bolsistas norte-americanos foram ainda mais
crescimento
dinâmicas. O índice S&P 500 valorizou 29,6%, enquanto o Índice
NASDAQ no setor internacional dos gases e
engenharia.
das tecnológicas (NASDAQ compósito) subiu ainda mais, situando-se
nos
38,3%. Nas economias emergentes, no entanto, o quadro foi diferente. O
O mercado retribui assim a crescente robustez do Grupo,
índice para os mercados emergentes, MSCI Emerging Markets Index
fruto da expansão do seu negócio de cuidados de saúde,
perdeu 5,0% no decurso de 2013.
a sua forte presença nas economias emergentes e o seu
promissor posicionamento no segmento da energia e
ambiente em franco crescimento. A contínua implementação
do programa holístico de HPO (High Performance Organisation
– Organização de Alto Desempenho) do Grupo, concebido para
alcançar melhorias de eficácia sustentáveis, contribuiu
igualmente para a avaliação positiva da Linde no mercado de
capitais. A confiança evidenciada pelos intervenientes no
mercado também cresceu, devido à publicação dos ambiciosos
objetivos a médio prazo para o retorno sobre os capitais
empregues (ROCE) e os indicadores de desempenho dos
resultados operacionais para o ano de 2016.
Em termos de notação de sustentabilidade no mercado de
capitais, o desempenho da Linde foi igualmente bem-sucedido
durante o exercício. Em setembro de 2013, o Grupo foi
novamente incluído no Dow Jones Sustainability Index (DJSI
World). Os analistas da RobecoSaM reconheceram, desta
forma, o melhoramento contínuo da Linde na área de
sustentabilidade. O Grupo foi reconhecido, em especial, pelas
suas atividades desenvolvidas nos campos de compliance,
sistemas de gestão ambiental e gestão de riscos e crises. Em
2013, a Linde foi igualmente reconhecida no novo índice das
Nações Unidas, United Nations Global Compact 100 Index. Este
índice agrupa empresas que se tenham destacado não só pela
sua observância dos princípios da iniciativa UN Global Compact,
como também pela sua rendibilidade.
A Linde participa regularmente no inquérito realizado pelo
CDP, uma iniciativa de investidores, relacionada com o
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
desempenho e relato de políticas de proteção ambiental. Em 2013, o Grupo foi
distinguido pelo segundo ano consecutivo com a inclusão no índice do Index Carbon
Disclosure Leadership (CDLI) para a Alemanha, Áustria e Suíça. As principais agências de
notação internacionais, Moody’s e Standard & Poor’s atribuíram à Linde uma notação de
crédito elevada. Em maio de 2013, a Moody’s confirmou a boa notação de crédito de A3
atribuída, com uma perspetiva estável. A Standard & Poor’s aumentou um ponto a
notação atribuída ao Grupo em dezembro de 2013, passando de A para A+ e confirmou
igualmente a perspetiva estável. As agências reconhecem assim a política financeira
conservadora do Grupo e a robustez do seu modelo de negócio, bem como a sua boa
situação de liquidez.
Durante o exercício, a Linde consegui beneficiar repetidamente destas notações e
das condições favoráveis que se registaram nos mercados de capitais internacionais para
estas obrigações. No segundo semestre de 2013, o Grupo lançou uma emissão
obrigacionista a 10 anos, com um cupão de 2%, no valor de 650 milhões de euros e uma
outra emissão obrigacionista a 5 anos, com um cupão de 1,5%, no valor de 500 milhões
de euros. No terceiro trimestre do ano, a Linde resgatou também antecipadamente uma
obrigação subordinada no valor de 400 milhões de euros, exercendo um direito de
compra. A Linde acordou ainda, em julho de 2013, uma nova linha de crédito sindicado a
cinco anos, no valor de 2,5 mil milhões de euros, com duas opções de prorrogação do
empréstimo, em ambos os casos por um ano (sujeito a acordo dos credores). A linha de
crédito vem substituir o empréstimo contraído no montante de 2,5 mil milhões de euros
de 2010, que não tinha sido integralmente utilizado. Com o empréstimo sindicado a
33
complementar os seus fundos líquidos, a Linde contava com uma reserva geral de
liquidez sólida a 31 de dezembro de 2013.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
7
M O N T A N T ES B A SE A D O S N O M ER C A D O D E C A P IT A I S
2013
2012
no.
185,587,803
185,188,968
Cotação de fecho do ano
€
152.05
132.00
Máximo do ano
€
153.90
136.15
Mínimo do ano
€
128.60
114.20
Número de ações com d ireito a dividendos no exercício
Total de dividendos da Linde AG para o exercício
Milhões
de €
557
500
Capitalização de mercado 1
Milhões
de €
28,219
24,445
Volume semanal médio
Nº.
Volatilidade 1 (200 dias)
2,257,467
2,789,171
%
14.6
20.8
2.70
Informação por ação
Dividendo em numerário
€
3.00
%
2.0
2.0
Fluxo de caixa operacional
€
16.94
14.39
Resultados (EPS registados)
€
7.10
6.93
Dividend yield
1
A 31 de dez embro de 20 13.
1 E V O L U Ç Ã O D A C O T A Ç Ã O D A S A Ç Õ E S D A L I N D E P A R A O P E R Í O D O 2009 – 2013 FACE AOS ÍNDICES
índice em %
34
A LINDE NO MERCADO DE CAPITAIS
300
250
200
150
100
50
06.2009
Linde AG
12.2009
prime chemical
06.2010
12.2010
06.2009
DAX
DJ euro Stoxx ch emical
06 .2011
12.2011
06.2012
12.2012
06.2013
12.2013
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
8 DESEMPENHO DA LINDE FACE AOS PRINCIPAIS ÍNDICES1
Ponde ração
ações
da Li nde
em %
2013
em %
Linde (incluindo dividendo)
17,3
Linde (exclu indo dividendo)
1 P AR TI CI PAÇ Õ ES D E INV E STID O RE S
I NSTI TUC IO N AIS PO R R E GIÃ O EM %
25,5
3,51
22,3
13,97
DJ EURO STOXX
20,5
0,90
DJ EURO STOXX Chemical
16,6
10,10
FT SE Eurofirst 300
16,1
0,47
FTSE E300 Chemical
14,6
9,25
MSCI Euro
18,1
0,44
8
9
13
EUA
A 31 de dez embro de 20 13 .
Estrutura acionista estável
81%) das ações em circulação a 31 de dezembro de 2013.
Trata-se exclusivamente de investidores institucionais. No
acionistas
que
não
foram
identificados,
pressupõe-se que 77% de stas aç ões pos sam ser
ig ualm en te atrib uíd as a inv esti dor es institucion ai s.
Com
base
nesta
ab or d ag em
de
c á l c ul o ,
a
35
proporção de investidores privados que detinham ações da
Linde em 31 de dezembro de 2013 rondava os 5% (31 de
dezembro de 2012: 4%).
A proporção de investi dores in sti tuci onai s dos
Es ta dos U ni dos rondava os 35% n o fi n al de 20 13, face
aos 45% a 31 de dezem bro de 201 2. As Am éricas
continuam a consti tuir o maior n úmero de investi dores
proveni entes de um único país. A proporção de ações
detidas por investidores institucionais europeus subiu dos
51%, no final de 201 2, para os 58% n o final de 2013. Os
investidores institucionais alemães detinham 16% das
ações da Linde, tanto no final de 2013 como face ao
período hom ólogo de 2012. A proporção dos investidores
institucionai s britânicos sofreu uma ligeira quebra dos 14%
a 31 de dezem bro de 20 12 para os 13% a 31 de
dezem bro
de
investi dores
20 13.
O
quarto
en contra- se
m ai or
nos
grupo
de
países
e s c a n d i n a v o s . A participação destes investidores
duplicou dos 5% totais, no final de 2012, para 9% no
final de 2013. A proporção de ações detidas por
in v esti do r es
a si áti c os
manteve-se
constante,
situando-se nos 4%. A pr op o rç ão de i n ve sti d or es
ori e n t ad o s p ar a a s u st e n t a bi l i d ad e duran te o período
em análise aumentou para cerca de 7% (2012: 4%).
No ano transato, a Linde conseg ui u n ovam en te
alargar a sua base de investidores, de forma a incluir um
determinado número de investidores com um a perspetiva
a l ongo prazo. O modelo de negócio do Grupo está
orientado para um crescimento de resultados sustentável e a
longo prazo. A Linde beneficia de
financeira
estável,
poden do
35 (2012: 45)
assim
um a estrut ura
oferecer
aos
investidores um investi m en to atraen te, con ducente à
form ação de riqueza a l ongo prazo.
16
França
8 (2012: 9)
Alemanha
16 (2012: 16)
Suíça
8 (2012: 3)
Reino Unido
13 (2012: 14)
Outros
7 (2012: 4)
Escandinávia 9 (2012: 5)
No inquérito anual aos acionistas, a Linde identificou os
acionistas detentores de cerca de 77% (2012: cerca de
dos
35
–
Prime Chemical
caso
4
8
–
15,2
DAX
1
7
Ásia
4 (2012: 4)
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
debaterem com os membros do Conselho de
Pagamento de dividendos
A Linde a do t o u um a p ol íti c a d e di vi de n d o s c o m
ba s e
em
r e s ul ta d o s,
o ri en t ad a
pa r a
a
c on ti n ui da d e. O Conselho de Administração Executivo
e o Conselho de Supervisão irão recomendar o pagamento
de um dividendo de 3,00 euros por ação na reunião da
Assembleia Geral Anual, a r e a l i z a r a 2 0 d e m a i o d e
2014. Trata-se de um aumento de 11,1% f a c e a o
d i vi d e n d o d e 2 , 7 0 e ur o s d o a n o a n te r i o r , o q ue
s e tr a d u z n um rácio de payout d e dividendos de
42,3% (2012: 40,6% ), baseado no resultado líquido do
período atribuível aos a c i o n i s t a s d a Linde AG. O
dividend yield rondou os 2,0% (2012: 2,0% ), c om b a s e
n a c o t aç ã o d e f e c h o d o a n o .
O capital autori zado I foi abolido, em conformidade com o
disposto no artigo nº 3.6 dos estatutos da sociedade e o
Conselho de Administração Executivo foi autorizado, c om
a aprovação do Conselho de S upervisão, a proceder ao
aumento de capital subscrito num montante máximo de 47
milhões de euros, até 28 de maio de 2018, por entradas em
dinheiro e/ou prestações materiais mediante a emissão, por uma ou
36
A LINDE NO MERCADO DE CAPITAIS
mais ocasiões, de um total de até 18.359.37 5 novas ações ao
portador (Capital autorizado I). Os direitos dos acioni stas
na subscrição de ações poderão ser supridos.
Com pl ementarmente, a autori zação concedida ao
Conselho de Administração Exec utivo para a emissão de
obri gaç õe s c on vertív ei s e/o u obri gaç õ es i ndex ada s
a warran ts foi rev og ada, t endo si do a boli do o
respeti vo c api tal a ut ori za do c on di ci onal de 2 010, em
c onformi da de c om o di spost o n o arti go nº 3.8 dos
estatutos da soci edade, e o Consel ho de Administração
Exec utivo foi autorizado, com a aprovação do Conselho
de Supervisão, a proceder à emissão de obri gaç õ es
c onvertívei s e /ou obri gaç ões i ndex ad as a warrant s
até 28 de m aio de 2018. Foi ainda decidido constituir um
novo c api tal autorizado c ondic ional de 2013 para a
emissão dos direitos de opção de compra e conversão.
Além disso, o capital autorizado condicional de 2002,
em conformi dade com o disposto no Artigo 3.9 dos
estatutos da sociedade, foi suprimido sem se proceder à
sua substi tui ção.
A Linde f o i c a p a z d e c o n v e n c e r
i nv e st i d o r e s
al e m ã e s
i nt e rn a ci on ai s
do
oferecido
pelos
tec no l o gi as
e
p r o mi s so r e s
e
poten cial
seus
pr od uto s,
s e r vi ç o s
nos
set o r e s d a
en er gi a
e
am b i e n te e , e m e sp e c i al, n o s e to r
dos
c ui d a d o s
de
sa úde.
As
apresentaç ões c entraram - se, em partic ul ar,
onde se assisti u a um aumento significativo
na entrada de encomendas em c arteira n o
exercício em apreço. À s e m e l h a n ç a d o
ano
an teri or,
empresa
o
desempenho
nor t e- a m er i c an a
da
de
c u i d a d o s d e s a ú d e , Lincare, adquirida
pelo Grupo no verão de 2012, revelou-se
igualmente de enorme interesse para os
investidores.
A
Linde
teceu
ainda
comentários sobre o desem penho atual de
todo o Grupo, o impacto das taxas de câmbio
e as sinergias crescentes entre os seus
negócios de gases e en genharia.
A transparência, a continuidade e a
fiabilidade manter-se-ão como os princípios
orientadores nas relações com os investidores da
Linde em 2014. A equipa de RI irá apresentar e
avançar com os argumentos que continuarão a
fazer do Grupo uma proposta de investimento
atraente: o seu modelo de negócio robusto
voltado para o futuro, caracterizado por períodos
contratuais de longa duração, investimento
orientado para o longo prazo e uma posição
excelente nas economias de rápido crescimento,
no setor da energia e do ambiente e no mercado
dos cuidados de saúde.
Todas as informações atuai s relativas às
ações desenvolvidas pela Linde podem ser
encontradas no síti o do Gr upo n a i nterne t
em
As relações com os investidores (RI)
intensificaram novamente
no sentido de manter um permanente contacto com os
intervenientes nos mercados de capi tais, tendo realizado
mais de 800 conversações com investidores a nível
mundi al (2012: mais de 700). Em 24 conferências e 38
roadsh ows em quatro c ontinentes, diversos eventos para
investi dores privados e no decurso de visitas às unidades
industriais, a Lin de ofereceu aos seus acioni stas e
potenciais investidores a oportunidade de falarem
pessoal mente com os represen tantes do Grupo,
incl uindo os mem bros do Con sel ho de Adm ini straç ã o
Ex ec uti vo.
O Grupo reali zou tam bém um evento para analistas
a
oportuni dade
W W W .L IN D E. C O M
na secção Relações com
Investidores. Poderão ser tam bém obtidas
Em 2013, a Linde redobrou novamente os seus esforços,
proporcionando-lhes
tendências, desafios futuros e oportunidade s
de crescimento.
no desem penho do Grupo nas ec on omi as
emergentes e na Divisão de Engenharia,
Deliberações aprovadas na Assembleia
Geral Anual em 29 de maio de 2013
sell-side,
Administração Executivo da Linde AG o
desempenho negoci al do Grupo, novas
de
informações e respostas a todas as dúvidas
ou pergun tas através de contacto telefónico
com a equi pa de RI pelo núm ero
+49.89.35 757- 1321. Poderá também enviarnos as suas perguntas online para o seguinte
endereço: INVESTORRELATIONS@LINDE C O M .
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
.
9 INFORMAÇÕES SOBRE AS AÇÕES DA LINDE
Tipo de ação
Bolsas de valores
A ções ao port ador
Todas as bolsas de valores alemãs
Números de referência de valores imob iliários
ISINDE0006483001
CUSIP 648300
Reuters (Xetra)
Bloomberg
LING DE
LIN GR
Informações relevantes
sobre o Grupo
38
Modelo de negócio do Grupo Linde
67 Financiamento e m edidas desti nadas a garantir as
r eservas de liqui dez
69
Despesas de capital do Gr u po Linde
70
Sín tese do Con sel ho de Admi ni straç ão
Executi vo sobre o exercício de 2013 no Grupo
Linde
71
Ativos líquidos, posição financeira
resultados das operações da Linde AG
74
Investigação e desenvolvimento
41 G e s t ã o b a s e a d a n o v a l o r do Grupo
Lin de
43
Metas estratégicas do Gr upo Linde
Relatório da posição económica do
Grupo
77
Col aboradores e sociedade
82
S egur anç a e proteção ambien tal
88
e
Rela tór io so br e o por tun i dades e risc os
46
En q u a dr a m en to m ac r o ec on ó m i co
48
Con j un t ur a esp ecífi ca do set or
104
P erspetivas fut ur as
50
Rel atório de ativi dades do Grupo Lin de
107
Declaração sobre o governo da sociedade, em
conformidade com o § 289a do Código Alemão das
Sociedades Comerciais
Divulgações relativas a aquisições de empresas
53
Divisão de Gases
59
Divisão de Engenh aria
108
63
Outr as Atividades
110 Acontecimentos após a data de bal anço
64
Ativos líquidos e posiç ão financ eira do
Grupo Lin de
66 Dem onstraç ão dos flux os de caixa do Gr upo
02
Relatório de Gestão Combinado
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Gases industriais
INFORMAÇÕES
RELEVANTES
SOBRE O GRUPO
A Linde produz e comerci aliza os gases da atmosfera,
oxigéni o, azoto e árgon, que fabric a nas suas próprias
unidades de separação de gases do ar [VER GLOSSÁ RIO],
b e m c om o hi dr o g éni o, ac etil eno, dió xid o d e
c a r b o n o , gases de proteção para soldaduras, gases
nobres e gases especiai s de al ta pureza. Os gases da
Linde são utilizados em todos os continentes do m undo e
em praticamente todos os setores industriais, no
comércio e na ciência e investi gação. A Linde desenvolve
M ODELO DE NEGÓCIO
DO G RUPO L INDE
e c omercializa ainda sistemas e unidades para aplicações
de gases em todo o m undo em diversos centros de
aplicações tecnológicas. Compl ementarmente, o Grupo
presta aos seus clientes um completo serviço de
A LINDE NO MERCADO
DE CA PIT AI S
<3 3
M ODELO DE NEGÓCIO DO G RUPO
GESTÃOBASEADANOVALORDOGRUPOLINDE
38
assi stência e equipam ento técnico. A divi são de Gases
Industri ais da Linde é o maior fornecedor mundial de
produtos de soldadura e segurança.
>4 1

4
1
O Grupo Linde
O Grupo Linde é uma empresa de gases de engenharia
com operações à escala global. O seu Centro Empresarial
encontra-se sedeado em Munique, na Alemanha. A Linde
emprega cerca de 63.500 colaboradores e encontra-se
representada em mai s de 100 países a nível mundi al,
tendo gerado um volume de negócio durante o exercício
38
MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO LINDE
de 2013 que ascendeu aos 16,655 mil milhões de euros.
O Grupo encontra-se estruturado em três divisões:
gases
medicinais
e
farmac êuticos,
doenças do
foro
respi ratório.
O
se gm en to
de
H e a lt hc ar e d a Linde c onjuga um a oferta de gases
farmacêuticos, equipam ento hospitalar e c ui dados
cl ínicos, com soluç ões que garantem, a doentes e
profi ssi on ais de saúde, a segurança e a qual idade dos
casa. Presente em 60 países, os seus produtos e serviços
cum prem as m ais elevadas norm as em m atéria de
Divisão de Gases
O Grupo oferece um a am pla gama de gases com primidos
e liquefeitos, bem como produtos químic os, sendo o
parceiro de referência numa enorme variedade de
setores industriais. Os gases da Linde são utilizados, a
títul o de exem plo, no setor en ergético, na produção
siderúrgica, na transformação química, na proteção
ambiental e na soldadura, e ainda na indústria alimentar,
indústria do vi dro e indústria eletrónica. A empresa
encontra-se i gualmente a investir na ex pan são do
segm ento de cui dados de saúde (gases medicinais,
equipamento hospitalar, soluções de c uidados clínicos e
afins),
dos
especiali zada na gestão integrada de c uidados e
passan do pelos cuidados interm édios e os cuidados em
Divisão de Engenharia
Outras Atividades
desenvol vimento
setor
cui dados c ontin uados, que vão desde a em ergência,
Divisão de Gases
serviços
Gases medicinais
A Global Busin ess Unit Healthc are é líder mundial no
sendo
de
um
líder
tecnol ogias
respeitadoras do am bi ente.
de
gl obal
no
hidrogéni o
segurança, qualidade e eficácia, tal como estipul ado
pelas autoridades e órgãos govern am entais oficiais.
Os produtos e serviços de Healthcare da Linde são
utilizados no diagn ósti co e tratam en to de inúm eras
doenças clínic as. A Linde Healthc are fornece gases
farm ac êutic os, equi pam en to h ospi talar, serviç os e
c ui dados cl ínicos para doenç as crónic as (doenç a
pulm on ar obstruti va crónic a - DPOC), asm a, apnei a do
son o, hiperten são pul m onar [V ER GLOSSÁ RIO] em recémnasci dos, anestesia e controlo da dor. VER ANUA L,
PÁGINA 3 4 .
Áreas de produto
Dentro da di visão de Gases, a Li nde distribui as sua s
atividades pelas seguintes áreas de produto:
On- si te
Healthcare
Gases em garrafa
Gases l iquefeitos
No caso do negóci o on-site, o fornecimento aos clientes
é feito geralmente através de uma unidade de produção
de gás nas instalações, enquanto os gases das outras
áreas de produto são en tregues ao cli ente em garrafas
de gás ou em cami ões-cisterna.
39
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Gestão operacional
Divisão de Engenharia
Em termos organizacionai s, a Divisão de Gases
compreende três segmentos relatáveis: EM EA, Ási a-
A divisão de Engenharia da Linde conquista sucessos em
todo o m undo, centrando-se nos segmentos de mercado
Pac ífic o e as Am éric as, sen do as responsabilidades
atribuídas com base numa estrutura regional. Os quadros
promissores, tai s como as unidades de ol efinas [VER
GLOSSÁRIO] , u n i d a d e s d e gás natural, unidades de
de direção em cada um dos três segmentos relatávei s são
separação de gases do ar e unidades de produção de
responsávei s pela atividade normal de expl oração em
hidrogénio e gás de síntese. A o
diversas unidades de negócio, denominadas Regional
pr a ti c a m en te to do s o s se us c on c or ren te s, a
Business Units (RBUs – Unidades de Negócio Regionais). Esta
em pr esa
estrutura permite ao Grupo ter em conta a enorme
importância das condições locais e regionais de mercado
vasto k n o w- ho w té cni c o no pl ane am e n to,
d e se n v ol vi m en t o d e p r o j et o e c o n str u ç ã o
no negócio dos gases.
No decurso de uma restruturação interna do negócio no
de uni dades in dustriai s ch ave-na-m ão’. As
uni d ad es da Lin d e são ut ili zad as num a
segmento relatável das Américas, a RBU da Am érica do
enorm e
S ul e a RBU da Am érica do Nor te fun diram -se, com
i ndústri as
ef eitos a pa rtir de 1 de jan eiro de 2014. A nova
re fi nari as e fábri c as d e fe rtil izante s, para a
Regional Business Unit, a RBU Américas, conjuga as
respetivas vantagens competitivas e pontos fortes das duas
rec u p e r aç ão de g ase s d a atm o sfer a, p ar a a
pr oduç ão de hidr ogéni o e gases de sín tese,
anteriores RBUs, formando uma organização conjunta e
para
eficaz, que se encontra agora ainda melhor posicionada
farmacêutica. A Di visão de Engenharia fornece unidades
para poder dar uma resposta mais eficaz às necessidades
diretamente ao cliente ou à divisão de Gases, a qual
dos clientes. P o r c o n s e g u i n t e , a s o p e r a ç õ e s
expl ora as unidades de produção pelo cliente, ao abrigo
n os tr ê s s e g m e n t o s r el at áv e i s en c o n tr am s e a g o r a d i v i d i d a s e m sete Regional Business
de um contrato de forneci mento de gases. A Divisão de
Engenharia é gerida e apoiada centralmente pelas
Units.
Na Di visão de Gases, a Linde estabel eceu Gl obal
funç ões globais e centrais do Grupo. A nível do Grupo,
um dos mem bros do Consel ho de Admini straç ão
Business Uni ts (GBUs – Unidades Globais de Negócio), um a
Ex ec uti vo é responsável pelo pelouro da Divi são de
Business Area (BA – Área de Negócio) e funções globais, as
Engenharia.
quais são geridas a nível central. E s ta s u n i da d e s d e
235.
n e g óc i o e ár e a s d e n e g óc i o asseguram a rigorosa
aplicação das m el hores práticas e a implem entaç ão de
normas de proc esso defini das em todo o Grupo. Além
disso, a c entralização presta apoio e assistência à gestão
de grandes contas, em especial no negócio on-si te e nos
gases para eletrónica, tom ando em consi deração os
requisitos específicos do setor dos c uidados de saúde
cada vez mais regulamentado.
As funç ões gl obai s e c en trai s dão apoi o às
unidades de negócio e as áreas de negócio. VER
ORGANIZA ÇÃO DA GESTÃO, PÁGINAS 234 A 35.
o
pode
c on fi ar
diver si dade
no
tr a ta m en t o
seu
de
p e tr o q uím i c a
de
c on tr á rio
próprio
c a m p o s:
e
gás
q uím i c a,
e
de
na
e
nas
em
indústria
VER ORGANIGRAMA DA ADMINISTRAÇÃO, PÁGINAS 234 A
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Outras Atividades
O segmen to Outras Ati vidades en globa as operações
da empresa de serviços de logística Gist. A Gist é um a
empresa especializada na distribuição de bebida s e
alimentos refrigerados e opera principalmente no Reino
Unido e Irlanda.
O R G AN IZA ÇÃ O DO G R UPO L I NDE
O Grupo Linde
Divisão de Gases
EMEA
40
Funções globais e centrais
Gestão da sociedade
O C ons elh o d e Adm inistraçã o Ex ec uti vo po ssui um a
compo siçã o in tern acion al, sendo responsável pela
administração e gestão da empresa. Cada um dos
membros do C o n sel h o d e Ad min i stra ç ã o Ex ec uti v o é
re s po n sá v el
por
um
se g m e nto
r el a tá v el.
VER
Ao refletir
atribuição
de
ORG A NIGRA M A DA AD MIN IS T RA ÇÃO , PÁGINAS 234 A 235.
o
modelo
operacion al
na
respon sabilidades e pelouros a membros individuais do
Con s elh o
Américas
Dentro da Divisão de Gases, a Linde estabeleceu
Unidades Globais de Negócio (GBUs), uma Área de Negócio
(BA) e funções globais, que são geridas a nível central.
As suas principais tarefas são as seguintes:
Assegurar a adoção das melhores práticas para a
Implementação das normas de processo
Prestação de apoio e assistência à gestão de grandes
contas, em especial no negócio on-site e no negócio de
gases para eletrónica
Tomar em consideração os requisitos específicos do
setor dos cuidados de saúde.
GBUs/BA e
funções globais
na Divisão de
Gases
MODELO DE NEGÓCIO DO GRUPO LINDE
Ásia-Pacífico
de
Administraç ão
Exec utivo, o
Grupo
garan te que as competências e capacidades dos
membros do Con s el ho d e Ad ministraç ão Exec utivo são
utilizadas de forma eficaz, tanto a nível regional como a
nível de produto.
Divisão de
Engenharia
Outras
Atividades
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
GESTÃO BASEADA NO
VALOR DO GRUPO
L INDE
MODELO DE N EGÓC IO DO
GRUPO LIN DE
<38
41
G ESTÃO B ASEADA NO VALOR DO G RUPO
L INDE
META S ESTRATÉGICAS DO G RUPO
LINDE > 43
componentes financeiros e fiscais.
Os c ál culos d o free cash- flow operaci onal e o
resultado por ação são apresentados nas PÁGINAS 66 E 148
do presente relatóri o financei ro.
Entre
Principais indicadores de desempenho
financeiro
Um dos elem entos fun damentais da estratégia
em presarial da Linde é a prossec ução de um
os
outros
i ndicadores
ap r e s en ta d a s
m ai s
v i sa n do a l c a n ç a r um a um en t o p r ogr e s si v o em
n úm er o s n a s
PÁGINAS 77 A 87
v al or c or p or a ti v o . C o m o o b j e ti v o d e a v al i ar o
financeiro.
sustentável
com
base
nas
financeiros,
emi ssões de CO2 e os consumos de água e energia. Sã o
receitas,
cresci mento
não
incluem-se o n úmero de incidentes de transportes
graves [ VER GLOSSÁRIO] , o número de aci dentes laborais,
in fo rm aç õe s
s o br e
e ste s
do presente relatório
s uc e s s o f i n a n c e i r o a m é di o e l on g o p r a z o d e st a
Cálculos dos principais indicadores de
desempenho financeiro
d esem pen h o se g ui n t e s:
O princi pal indi cador de desem penho financ eiro,
41
e s t ra t é g i a d e g e s t ã o baseada no valor, o G r u p o
uti li za
os
pri ncipais
i ndi cador e s
de
Volume de negócio do Grupo e vol um e de negócios
ROCE, é c alc ul ado com base n o EBIT ajustado de
itens n ão recorrentes dividido pelo capital investido.
da Divisão de Gases e da Divisão de Engenharia,
No exercício de 2013, o ROCE c alculado desta forma
Resultado operacional do Grupo (resultados antes de
juros e impostos, depreciação e amortização, EBITDA)
e os resultados operaci onais da Divisão de Gases e
(ROCE apurado) foi de 9,7% (2012: 10,2%). O indicador
da Divisão de Engenharia e
valor identifi cados no decurso da al ocação do preço
de aquisi ção da BOC (indicadores de desempenho
Retorn o sobre capitais em pregues (ROCE) do Grupo.
de desem penho ROCE é também divulgado após
elimi nação da amortizaç ão de ajustamentos pelo justo
ajustados). A aquisição da BOC no exercício de 2006
Estes i ndicadores de desempenh o são apresentados
resul tou, por um lado, num aumento em capital
regul arm ente a todo o C ons el ho de Adm i ni straç ã o
Ex ec uti vo e são utilizados para efeitos de gestão
empregue; por outro l ado, o vol um e de negócios foi
interna. A remun eração variável do Consel ho d e
Ad mi ni straç ão Ex ec uti v o é i gualmente baseada nestes
anteriores, em
virtude da amorti zação de
ajustamentos pelo justo valor identificados no dec urso
indicadores de desempenho.
da alocação do preço de aquisição. Esta situação
VER RELATÓRIO DE REMUNERAÇÕES,
m argem
partic ular em
anos
provocou um a redução na rendibilidade do capital,
PÁGINAS21A32.
A
negati vam ente afetado, em
operacional
é
derivada
destes
dois
embora o desempenho operaci onal da Linde não tenha
indicadores de desempenho (volume de negócios e
sofrido alterações, em sequência da identific ação de
resul tado operac ion al) sendo igualmente um indicador
financeiro c have.
ajustamentos pelo valor justo e respeti va amortização.
O
ajustamento
foi
considerado
necessário,
particularmente nos primeiros anos após a aquisição, de
Outros indicadores financeiros e não
financeiros
forma a apresentar o desempenho operacional do
Grupo de uma maneira transparente, permitindo
Para a gestão das suas operações e representação do seu
efetuar
desempenho, a Linde recorre igualmente a outros
indicadores, tais como o EBIT (resultados antes de juros e
conc orrentes. No exercício de 2013, o ROCE ajustado
al c a n ç a d o p el a L i n d e f o i d e 10,9% (2012: 11,9%).
impostos, ( VER GLOSSÁRIO), free cash- flow operacional (fluxo de
caixa liberto antes de atividades de financiamento) e
indicadores de desempenho específicos do segmento, tais
O Grupo divulga igualmente o EBIT ajust ado e EPS
como a entrada de encomendas em carteira na Divisão de
do modo seguinte:
Engenharia. A entrada de encomendas em carteira é um
indicador-chave do futuro desempenho económico no
negócio de construção de unidades de produção, o qual é
orientado para o longo prazo. O indicador financeiro
Resultado por ação (EPS) é um dos outros indicadores
utilizados. Uma vez que este valor é baseado no resultado
líquido após impostos, toma também em consideração
comparações
com
os
seus
principais
ajusta do O cálc ul o do ROCE, o principal indicador de
desempenho para o Grupo Linde, pode ser sinteti zado
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
D EFIN I ÇÃO D E RO CE
RE TORNO
EBIT
(incluindo resultados em associadas e
empreendimentos conjuntos)1
+/ –
Itens não recorrentes
/
CAPITAL E MPR EGUE 2
Capital próprio
+
Dívida remunerada
+
Obrigações com locações financeiras
42
GESTÃO BASEADA NO VALOR DO GRUPO LINDE
+
Obrigações com pensões líquidas
–
Caixa e equivalentes de caixa e valores mobiliários
–
Contas a receber de locações financeiras
1 P ara o cál cul o do R O CE aj ustad o, o val or de EBIT é i nte gr al m e nt e aj ustad o d a
am orti zaç ão dos aj ustam en t os pel o j usto val or i denti fi cad os no decurs o d a
al oc ação d o pr eç o d e a qui si çã o da BOC.
2 Cad a u m cal cul ad o c om ba se na m é di a dos m ont ante s à data d o bal a nço para o
pr es ente a no e a no anteri or.
A reconciliação entre os indicadores de desem penho apurados e
os indicadores de desempenho ajustados é apresentada na
[40]
NOTA
das notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo.
O resultado operacional (EBITD A) do Grupo é calculado
através do ajustamento do EBIT do Grupo por itens não
recorrentes
e
i n ta n g ív ei s
pel a
e a
am or tizaç ão
de
ativos
depr eciaç ão de ativos
fixos
tangíveis. A am or tizaç ão de ativos intan gíveis
e a depr eciaç ão de ativos fixos tan gívei s são
c o n t a b i l i z a d o s e m custos funcionais e enc ontram-se
divulgados n o relato por segm entos nas PÁGINAS 120 A 121.
O EBIT é calculado sob as receitas do Grupo, deduzidas do
custo de vendas e outros custos funcionais (despesas de venda e
comercialização, custos de investigação e desenvolvimento, gastos
administrativos) deduzidas de outros gastos operacionais. Além
disto, o valor inclui outros proveitos operacionais e participação
nos lucros ou prejuízos de associadas e de empreendimentos
conjuntos.
VER QUADRO 12, PÁGINA 51. O
EBIT é ainda ajustado de itens
não recorrentes. Os itens não recorrentes são itens que, devido à
sua natureza, frequência e dimensão, são suscetíveis de afetar
negativamente a precisão com que o valor do EBIT reflete a
sustentabilidade da capacidade de ganhos da Linde no mercado
de capitais. Em 2013, tal como em 2012, não existiram itens não
recorrentes com base nesta definição.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
no exercício de 2013 (1,194 mil milhões de euros) foi
METAS
ESTRATÉGICAS DO
GRUPO LINDE
efetuada nas economias emergentes (2012: 966 milhões
de euros). O plano contempla continuar a aplicar esta
estratégia ao longo dos próximos anos.
No promissor mercado energéti co e das tecnologias
ambientais, a Linde continua a expandir o seu portefólio
de produtos. A gama compreende os processos e as
<41
43
GEST ÃO BAS EADA N O VALOR DO
GRU PO LIND E
METAS ESTRATÉGICAS DO
G RUPO LINDE
E NQU ADRAMENTO
43
MACROECO NÓMICO
tecnologias n ec essári as, bem c omo toda a cadei a de
val or de c om bustívei s fóssei s e renovávei s: desde a
produção via conversão, tran spor te e armazenamento
>46
Um líder mundial
para a sua utilização m ais eficaz. O Grupo canaliza
A Linde fixou c om o m eta estratégi ca tornar-se a
igualm ente
em presa de gases e de en genh ari a líder n o m un do. Isto
desenvolvimento con tínuo n este mercado promi ssor. VER
significa tornar- se a em presa líder não só em term os dos
seus indi cadores financ ei ros chave, tais como vol um e
INVESTIGAÇ ÃO E DESENVOLVIMENTO, PÁGINAS 74 A 7 6.
de ven das e resultado operacional, m as tam bém em
tem vindo a crescer: ou seja, gás natural recuperado do
termos de reputação no mercado e junto dos seus
xisto. A Linde beneficia desta tendência tanto através da
clientes e de todos os outros interveni entes. A Linde
sua Divisão de Engenharia como da sua Divisão de Gases.
enc ara o seu papel com o uma em presa prestadora de
serviços e fornec edora de produtos de el evada
Isto porque o gás natural recém-extraído não resul ta
os
seus
fundos
de
investigação
no
No setor energético, a importância do gás de xisto
quali dade para os seus clientes, que oferec em um val or
apenas num a mai or proc ura para as unidades de
transformaç ão de gás natural, mas tam bém na
acrescen tado sustentável.
construç ão e expan são de clusters químicos. Um destes
A Linde assume o compromisso de pautar a sua
exemplos são as instalações petroquímicas em La Porte,
atuação por um com portamen to responsável para com as
no Texas. A Linde irá desenvolver o fornecim ento de
pessoas e o m eio-ambi ente e pel a preservação dos
recursos naturais, tal como estabeleci do na sua pol ítica
global
de
responsabilização
em presari al.
Por
gases nestas instalações, através da construção de uma
conseguinte, o Grupo c um pre com o seu pri ncípi o
gaseificação para o atual complexo de gás de síntese.
fundamental
de
sustentabilidade,
um
dos
quatro
princípios basil ares subjac entes ao The Linde Spirit. The
Linde Spirit define os valores do Grupo, podendo
encontrar-se mais inform aç ões sobre este tem a em
W W W .LINDE.COM/LINDESPIRIT .
A estratégia do Grupo é orientada para um crescimento
sustentável baseado nas receitas. A Li n d e d e s e n v o l v e
es fo rço s
na
p r o s s e c uç ã o
de
m el h ori as
c on st an t e s d o de se m pen h o do Gr up o e n a
pro m oç ão d a e xp an s ão d a s at i vi d a de s de
n e g ó c i o s d o G r u p o . A Linde p r e t e n d e c o n t i n u a r
b e n e f i ci a r
ve ri f i c am
nos
das
me gat en dên c ias
se t o r e s
da
que
en ergi a,
se
mei o-
a m b i e n te e s a ú d e , e m p a r ti c u l a r . U m d a s o u tr a s
m e ta s e s tr a t é g i c a s d o
ex pl or aç ão
ef i c az
Gr up o
das
p ass a p el a
ex cel en te s
o p o r t un i d a d e s q u e v ã o s u r g i n d o n a s e c o n o m i a s
e m e r g e n t e s.
Nestas economias, e na China em especial, a Linde
p o s s ui a v a n t a g em c om p e ti ti v a d a s ua p o s i ç ã o
d e l íd e r d o m e r c a d o. A p e n e t r aç ã o n e s te s
p a íse s , n u m a f a s e i n i ci al , c om a in s t al a ç ã o d e
t e c n ol o g ia s q ue e r a m r e l e v a n te s p a r a e s s e s
m e rc a d o s ,
c on q ui s t o u-l h e
um a
No caso da recuperação melhorada de gás e petróleo
(EOR e EGR), os gases industriais, tais como o azoto,
desempenham um importante papel. A Linde encontra-se bem
posicionada para a adjudicação de novos projetos neste
mercado. Com os processos que já desenvolvidos para a
gestão de CO2, os engenheiros e técnicos do Grupo estão a
Crescimento baseado nas receitas
a
unidade de separação de gases do ar de grande
dimensão e da instalação de um novo trem de
v an t a g e m
c om p e ti ti v a. A Linde tenciona traduzir esta vantagem
em quota de mercado e assegurar e expandir a sua quota de
mercado nas economias emergentes ao longo dos próximos
anos. Nesse sentido, a Linde está a investir sobretudo em
projetos com boas perspetivas em negócios on-site
(fornecimento on-site de gases a clientes), como por exemplo
na indústria química. A maior fatia do investimento do Grupo
dar um contributo fundamental para a produção e utilização
de energias eficazes e amigas do ambiente. O Grupo
tenciona
continuar
a
aumentar
os
seus
esforços,
concentrando-se nas inovações. Juntamente com as
instituições de investigação e parceiros no setor, a Linde
está a desenvolver, por exemplo, tecnologias para a captura
de CO2 em centrais elétricas, armazenagem de CO2
capturado sob a superfície terrestre e reciclagem de CO2.
A Linde é pioneira no desenvolvimento da tecnologia de
hidrogénio, continuando a inovar no estabelecimento de
infraestruturas de estações de enchimento de hidrogénio.
Além disto, o Grupo está a desenvolver esforços no sentido
de explorar o potencial dos mercados em crescimento para
as suas competências e capacidades técnicas no campo de
power-to-gas. Entre estes exemplos, contam-se os
processos concebidos para a conversão de energia de
fontes renováveis em gás, como a de hidrogénio
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
com recurso a eletrólise,
para que possa ser mais
facilmente armazenado.
Desde a aquisição
da Lincare e da compra
das
operações
de
europeias de cuidados
domiciliares
da
Air
Continental em 2012, a
Linde tornou-se líder
mundial no setor dos
gases m edicinais e
farmacêuticos,
especi alizada
na
gestão integrada de
cuidados e doenças do
foro
respiratório.
A
Linde está a alavancar a
sua
plataforma
internacional, de forma a
expandir as suas terapias
respiratórias e cuidados
clínicos a nível mundial.
O Grupo definiu a sua
estratégia no segmento
de
healthcare,
proporcionando
uma
gama semelhante de
produtos e serviços em
todas
as
mundo,
sinergias
regiões
do
alcançando
e obtendo
novas melhorias nas suas
estruturas de vendas e
custos.
Um outro elemento
integrante
estratégia
da
da
Linde
passa por assegurar
que os motores de
crescimento
a longo
prazo no setor mundial
de cuidados de saúde
sejam benéficos para a
empresa. O mercado
caracteriza-se por um
crescimento
envelhecido
da
população, um aumento
das doenças crónicas,
como a asma e a DPOC
(doença
pulmonar
obstrutiva crónica) e uma
maior tendência para o
tratamento de doentes
estáveis em ambiente
não
hospitalar.
A
pro sp er idad e
f l o r e sc e n t e , q u e s e
s e n te
m ai s
p a r ti c u l a r m e n t e n a
Ásia, está igualmente a
gerar uma crescente procura no segmento de healthcare.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
High Performance Organisation
A Linde irá c ontin uar a aperfeiç oar os seus processos,
assentes no seu program a HPO (High Perfor mance
O rganisation – organização de alto desempenho), um
conceito holístico concebido para alcançar melhorias de
eficácia sustentáveis.
Tr ansparência: O Grupo c om unica peri ódica e
publ icamente o s a v a n ç o s e f e t ua d o s n o s s e us
d om í n i o s d e i n t er v en ç ã o .
A Linde pretende aplicar o princípio fundamental
de sustentabilidade a uma muito maior escala, a fim
O Grupo com eçou a aplicar este programa em 2008,
Estas atividades estão ligadas a objetivos mensuráveis. A
de impulsionar as suas operações. O Grupo está
constantemente a analisar o modo como os seus
produtos ajudam os seus clientes a desenvolver
Linde procura alcançar uma redução em custos brutos de
processos mais sustentáveis: por exemplo, através
750 milhões de euros para 900 milhões de euros ao longo
de uma maior eficiência energética ou redução de
emissões.
prosseguindo a implementação das medidas aí definidas.
de um período de quatro anos, entre 2013 e 2016. O
Grupo vê potenci al , sobretudo, na c adeia de
fornecimento para o negócio de gás em garrafa e gases
liquefeitos
(VER ANUAL, PÁGINA 20)
bem c omo nas áreas de
gestão de c om pras e tecnologias de informação. A Linde
pretende conti nuar a a l c a n ç a r n o v a s m e l h o r i a s
O principal órgão decisor para as atividades
relacionadas
com
a
sustentabilidade
é
o
Consel ho de Responsabilizaç ão Em presarial. Os
m embros pertencentes a esta comissão são o
n a organ izaç ã o de c om pr as, n o sen ti do de
Professor Dr. Wol fgang Rei tzle, Presi dente do
Consel ho de Administração da Linde AG e o
c o n t i n u a r a a l c a n ç a r um i m p a c t o p o si ti v o e
d ur a d o ur o e m c u s t o s e fl ux o s d e c a i x a n o
Professor Dr. Aldo Belloni, membro do C on sel ho
d e Adm i ni straç ão Ex ec uti v o, conjuntamente
fut ur o. Is to apl ic a- se t an t o a d e spe sa s c om o
c om os quadros dirigentes das funções globais e
a proce sso s. Para além de ef etuar alter aç õe s
c entrais do Grupo: Com unicações e Relações c om
os Investidores, Rec ursos Humanos, Legal &
e s tr u t ur ai s,
pr os seg ui r
portefólio
o
com
de
G r up o
irá
i gua lm en te
a
otimi zaç ão
do
seu
fornece dor es
e
gam a
de
pr od uto s, ten do em vi sta um a r e duç ã o d e
c u s t o s . E m 20 13, a título de exemplo, a Linde abraçou
uma série de projetos de desenvol vimento sustentáveis
para categorias complexas de bens. Estes projetos têm
Compliance, Auditoria Interna e SHEQ.
[VER GLOSSÁRIO].
Em 2013, O Conselho de RE assessorou, entre
outras, a introdução de um Código de Conduta para
Fornecedores a nível mundial e a prorrogaç ão das
metas ambi entais globais.
A
Lin de
avalia
continuam ente
m ais
relevantes
quais
as
como objetivo a implementação de estruturas, que irão
questões
assegurar a continuação da eficáci a dos procedimentos
desen vol vim en to s ustenta do d o G r upo
e de maior preocupação para as partes interessadas
no futuro. Neste contexto, a cooperação funcional e
organizacional transversais, a normalização e processos
otimizados são fatores importantes. A Linde está ainda a
implementar uma iniciativa de fixação de preços, de forma a
combater os custos crescentes nos mercados voláteis para a
para
o
do Grupo. É c om base nesta análise de
materialidade, que a Linde estabelece as suas
prioridades
em
termos de
medidas de
sustentabilidade.
Os
workshops
internos,
energia e matérias-primas.
envolvendo especialistas e peritos em temas e
Sustentabilidade
estratégias específicos e a experiência decorrente
dos grupos de trabalho interdi sci plinares
A sustentabilidade constitui uma componente vital da
estratégia do Grupo. A Linde conjuga o valor
contribuem igualmente para o debate. No decurso
social. As ati vidades de sustentabilidade t ê m p o r b a s e
deste processo, a Linde t om a t a m b é m e m l i n h a
d e c o n t a a s i n f o rm aç õe s so br e ri sc o s
s o c i a i s e am bi en t a i s r e s ul t a n t e s d a an á l i se
pr i n c ípi o s c l ar os:
d e g e st ã o d e ri sc o s d o G r up o .
Enfoque no core business da Linde: Ao desen volver as
suas m edi das de susten tabilidade, a Linde c on sidera
princi pai s stakeholders de diversas maneiras. Os
stakeholders da Linde englobam os seus
os seus principai s proc essos de negócio e o cicl o de
c ol aboradores, aci onistas, cli entes, fornec edores,
vida c om pl eto dos seus produtos.
organi zaç ões n ão- governam en tai s, pol íti cos, a
c o m un i da d e c i e n t ífi c a, v i zi n h o s e o
Melhoria contínua: A Linde analisa continuamente de
que modo a sustentabilidade permite ao Grupo explorar
público em geral. A Linde está igualmente
envolvida com os sindicatos e colaborações
oportuni dade de negócio e minimizar riscos. Utiliza
científicas e com redes de especialistas e redes de
indicadores-chave de responsabilização e m p r e s a r i a l
sustentabilidade, tais como a Rede Alemã da
Global Compac t.
acrescentado ec onómico e responsabilidade ambi ental e
O Grupo mantém contacto regular com os seus
para efeitos de com paração do desem penho d e
sustentabilidade no m undo.
Envolvim ento com as partes interessadas: A Linde
adapta as suas atividades de responsabilização
empresarial, de forma a refletir as necessidades dos seus
stakeholders.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Objetivos mensuráveis a médio prazo
A Linde irá prosseguir um a estratégia em presarial de
crescimento sustentável baseado nas receitas. Esta
estratégia está alicerçada ao objetivo da Linde de ser a
empresa de en genh aria e de gases líder no m undo, com
objetivos m ensuráveis.
O objetivo da Linde para o exercício de 2016 é alcançar
um resultado operacional de Gr upo de, pelo menos, 5 mil
milhões de euros e um retorno sobre os capitais
empregues (ROCE) de cerca de 13% (ROCE apurado) ou de
cerca de 14% (ROCE ajustado).
Estes objetivos a m édio prazo têm por base as atuai s
previsões ec onómicas, de acor do com as quais a
economia global irá cresc er a um ritmo m ais rápido no s
próximos anos face ao sentido n o exercício de 2013.
Assentam igualm ente no pressuposto de que não se
irão verificar mudanças significativas nas taxas de
câm bio fac e às vigentes n o final de 2012, altura em que
a perspetiva a m édio prazo foi elaborada. Tal como se
explica noutro ponto do presente relatório financeiro,
as taxas de câm bio registaram variações substanciais
dur an te o atual período em análise, num sentido que foi
desfavorável para a Lin de. Caso as taxas de câmbio ao
longo dos próxim os anos se mantenham em n ívei s
sem elhantes às aplicadas recentem ente, poderão levar a
um a redução de cerca de 400 milhões de euros no
45
resultado operacional do Grupo em 2016 e poderão ter
igualm en te
um
im pac to
negativo
nos
capitai s
em pregues.
A Linde definiu tam bém um determ inado n úm ero de
metas não financeiras. Estes objetivos estão ligados, em
particular, a novas m elhorias n a ár ea de seg ur anç a e
proteção am biental. O Grupo está c entrado, sobr etudo,
em assegurar a segur anç a relacionada com a produção
e tr an sporte, aum en tando a eficiência energética e
reduzindo as em issões. Até 2017, a Lin de pretende
alcançar uma m elhoria de 5% na intensidade energética
média das unidades de separação de gases do ar que
instalou. O ano base é 2008. A referência é a eficiência
média global das unidades de separaç ão de gases do ar
a fun c ion ar em situa ç ão de c ar ga adm i s sível.
Aq ui, o Gr upo proc ur a alcançar um a reduç ão total de
cerca de 2,5 milhões de ton eladas em em issões de
dióxido de carbono. No início de 2013, a Linde
est abelec eu tam bém um a n ova m eta global par a a s
unidad es d e produç ão de hi dro génio (unidades de
HyCO, VER GLOSSÁRIO ) que instalou. O Grupo pretende aumentar a
eficiência energética das suas unidades de produção de hidrogénio
em 2% até 2015, face ao ano base de 2009.
A
Li nde
red uzir
fixo u
para
ain da
meta de
o
a
objeti vo
de
frequência
de
inci den tes de tran sportes graves até ao
f i n a l d e 2017, face ao ano base de 2012.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
RELATÓRIO DA POSIÇÃO
ECONÓMICA DO GRUPO
E NQUADRAMENTO
MACROECONÓMICO
MET AS E EST RAT ÉGIAS DO
G RUPO LINDE
E NQUADRAMENTO
<43
46
MACROECONÓMICO
CO NJU NT URA ESPECÍFICA DO
>48
SET O R
10 P ROD UTO IN TE RNO BR UTO (PIB) E M TE RMOS RE AIS 1
200 9
2010
2011
34.2
– 4.3
2.6
2.4
0.4
0.7
19.2
– 4.4
1.9
1.7
– 0.6
– 0.5
% de
Ponderação
m aC r o eC o n o mi C e n Vi ro n m ent
46
% de
Cresc ime nto
EMEA
Zona Euro
Alemanha
2013
5.6
– 5.1
3.9
3.4
0.9
0.5
19.6
5.1
8.5
6.5
5.3
5.5
8.9
9.2
10.4
9.3
7.7
7.7
34.7
–2.6
3.1
2.3
2.7
1.9
EUA
26.2
–2.8
2.5
1.8
2.8
1.7
MUNDO
10 0.0
–2.1
4 .1
2.8
2 .3
2.12
Ásia-Pacífico
China
Américas
1
2
Fonte: The Economist Intelligence Unit Ltd., relativo a países onde a Linde tem presença. Os valores do ano anterior foram ajustados, com base nos últimos dados
disponíveis (a 2 1 de janeiro de 2014).
Relativo a 120 países.
11
P RO D UÇ Ã O I N D U S TR I A L (PI) 1
EMEA
% de
Cre scimen to
2011
200 9
2010
–12.1
6.0
2.9
2.7
2012
2013
–1.5
– 0.7
Zona Euro
–14.7
6.6
–2.9
– 0.7
Alemanha
–15.5
10.1
7.4
– 0.4
– 0.5
3.4
13.3
7.9
5.7
5.1
11.1
15.7
13.7
10.0
9.6
Américas
–10.4
5.8
3.3
2.9
2.2
EUA
–11.3
5.7
3.3
3.6
2.4
MUNDO
– 9.6
8 .2
3.4
1.3
1.42
Ásia-Pacífico
China
1
2
Fonte: The Economist Intelligence Unit Ltd., relativo a países onde a Linde tem presença. Os valores do ano anterior foram ajustados, com base nos últimos dados
disponíveis. (a 21 de janeiro de 2014).
Relativo a 120 países.
Tendências económicas globais
A Linde possui atividades em m ais de 100 países a n ível
m undial e oferece aos seus clientes um portefólio de
produtos e serviç os diversificados. As tendências
macroeconómicas e as condições económicas registadas nas
diversas regiões tiveram, por isso, uma influência significativa na situação
económica do Grupo. De forma a poder perspetivar o desempenho da
Linde, apresenta-se seguidamente uma síntese das tendências
económicasregistadas ao longo de 2013.
em
2012
O crescimento económico mundial abrandou em 2013 face a 2012. Com base
dados do in stituto de previsões internacional, Th e Economist
Intelligence Uni t (EIU), o p r o d u t o i n t e r n o
b r u t o g l o b a l (PIB) regi stou um crescimento de
apenas 2,1% (2012: 2,3% ). Esta foi a taxa de
crescimento mais baixa veri ficada desde a crise
financeira. O cresci mento de 1,4% (2012: 1,3%) na
produç ão industri al gl obal, um indic ador i mportante
para o negócio da Linde, foi igualmente mui to modesto.
Os défices públicos con si deráveis, as fl utuaç ões
cam bi ais e os el evados níveis das taxas de
desem prego registados em m uitos dos países
i ndustri al izados c ontam- se en tre os fatores principai s
que c ontribuíram para um im pac to negativo. A
situação nos merc ados financeiros internaci onais,
contudo, continuou a melhorar ao longo do exerc ício,
em
resultado
de
uma
política
monetári a
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
ex pansionista.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2,4% relativamente ao crescimento económico de 3,6 %
EMEA (Europa, Médio Oriente e África)
A ec onomi a na região da EMEA, n o seu c on junto, assi stiu em
2013 a um li geiro crescimento, na ordem dos 0,7% (2012: 0,4%),
senti do em 2012. O crescimento da produção i ndustrial, que é
partic ularmente afetado pel a indústria extrativa, sofre u
uma desac eleração ao l ongo do ano. Em 2013, a
pr od uç ã o industrial c onhec eu um aum ento de apenas
en quanto a produç ão i ndustri al regi stou um a quebra de 0,7% ,
3,2%, contrariamente ao crescimento de 4,8 da produção
quando comparada com a queda de 1,5% sentida em 2012. Um a vez
industrial verific ado em 2012. O c on texto em presarial na
mai s, verificaram- se variações c onsideráveis nas tendências
indústria transform adora teve aqui o seu efeito.
económicas em diversas sub-regiões. Na Europa Ocidental,
registou-se um pequeno aumento na atividade económica, na
Américas
ordem dos 0,2%, após a diminuição de 0,1% registada em 2012. A
As tendências económicas sentidas nos Estados Unidos não
produç ão industrial voltou novamente a diminuir, embora a queda de 1,2%
foram tão estáveis como as verificadas em 2012, onde o PIB
constitua um a melhori a rel ativamente à queda de 2,3% verificada
conheceu apenas um crescimento de 1,7% (2012: 2,8% ).
em 2012. Entre as principais economias na Europa Ocidental, a
A produção industrial cresceu apen as 2,4%, um ritmo de
Alem anha e o Reino Unido assistiram a tendências económicas
relativamente robustas. Na Alemanha, a taxa de crescimento do PIB situou-se nos
0,5% em 2013, en quan to n o R ei n o Uni do o c resci m ento foi ai nda
crescimento mais lento do que os 3,6% a que se assi stiu
em 2012. Não obstante a situação nos m ercados de
trabalho e n o setor imobiliário norte- am ericanos tenha
mai s
manti do
el evado,
al c anç ando
os
1,8%
(2012:
0,3%).
Em
um a
evoluç ão
negativam ente afetada pela política orç am ental e
regi st ad a em Franç a m an t ev e- s e vi r t ual m en t e i nal ter ad a
pelas
fac e a o per íod o h om ól o go de 20 12, enq ua n to o PIB em It ál i a,
Esp anh a e Portugal regrediu pel o segundo ano consecutivo.
cum pri men to dos limi tes m áximos de endividamen to.
Na Am éri ca do S ul, a ativi dade ec onómic a
Na Europa de Leste, manteve-se a tendência de desaceleração
económica. Embora se tenha assistido aqui a um crescimento de
aum entou a um ritm o m ai s rápi do do que no ano
2,1% em 2012, a economia registou um a tax a de crescimento de
apenas 1,4% em 2013. A produç ão industrial na Europa de Leste
(2012: 2,6%). Apesar do ligeiro crescimento de 0,4 % a
crescimento significativam ente m ai s frac o na R ússi a, registando
apen as um aumento de 0,9% (2012: 1,5%).
general idade,
ten dênci as
queda de 0,5% (e de 0,4 em 2012). A ati vi d ade ec on óm i c a
dem oradas
sua
as
económicas,
perdeu igualmente dinami sm o, sobretudo em consequência do
na
positiva,
contrapartida, a produç ão industrial na Alemanha sofreu uma
negociações
em
foi
contudo
m atéria
de
anterior, com o PIB a registar um aum ento de 3,1%
que se assisti u na produç ão industrial comparado com a
queda de 0,7% registada em 2012, as tendências
económicas na Am érica do S ul ficaram aquém das
expetativas previstas, no início do ano pel os analistas
O cresci mento do PIB n o M édio Oriente duran te o ano de 2013
económicos, que apontavam para taxas de crescimento
não consegui u atingir os elevados valores de 4,9% al cançados
em 2012. Contudo, o aumento de 3,3% registado na atividade
superiores às que efetivamente foram alcançadas, em
económica cifrou-se numa taxa de crescimento superior à média,
quando comparado com o aum ento do PIB mundial.
Nas economias dos países africanos, continuaram a registar-se
tendências económicas positivas. O PIB dos países africanos onde a
Linde tem presença aumentou 4,1% em 2013 (2012: 4.3%).
Verificaram-se, no entanto, diferenças significativas entre os
diferentes países: a título de exemplo, a economia na África do Sul
registou apenas um crescimento de 1,9% em 2013 (2012: 2.5%); a
produção industrial sofreu uma contração de 0,3%, contrariamente
ao crescimento de 2,5% verificado em 2012.
Ásia-Pacífico
As ten dênci as económicas m ais favoráveis em 2013 foram
novam en te sentidas na região da Ásia-Pac ífico, com um
crescimento de 5,5% do PIB (2012: 5,3%) e um aumento da
produção industrial de 5,1% (2012: 5,7%). Na China, a ec onomi a
manteve a sua solidez, com um a tax a de crescimento de 7,7 do PIB
em 2013, ex atam ente a mesm a tax a de crescimento regi stada em
2012. As tendências posi tivas continuaram igualmente a sentir-se n a
produção industrial na China, com um aumento de 9,6%, embora a
taxa de crescimento não tenha sido tão elevada com o a de 10,0%
alcançada em 2012. No S udeste Asiático, a atividade ec onómi ca
registou um crescimento de 4,4% em 2013, um ritmo de crescim ento
mais rápido do que os 3,7% verificados em 2012. Em con trapartida, a
produção industrial foi substancialmente mais fraca, tendo crescido
apenas 1,2% (2012: 2,1%).
Na Austr ál ia, verificou-se um agravam ento da situação económic a
no decurso do ano de 2013. Aqui, o aum ento do PIB foi de apenas
especial no Brasil, Colôm bia e Venezuela.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
E NQUADRAM ENTO
<46
MACROECONÓMICO
CONJUNTURA ESPECÍFICA DO
exercício, sobretudo nos Estados Unidos, mas também nos
CONJUNTURA
ESPECÍFICA DO
SETOR
grandes países asiáticos, c om o a China e a Índia.
A proc ura de produtos pl ástic os tem vin do a
regi m en tar um aum ento ao l ongo dos anos, uma
tendência que se m anteve em 201 3, parti c ul arm en te
paten te
48
an o,
SETOR
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO
GRUPO LINDE
>50
O m erc ado internacional dos gases, no
seu conjunto, cresc eu a um ritm o
48
CONJUNTURA ESPECÍFICA DO SETOR
em
China.
O
setor
dos
semi condutores
em bor a
as
t ax a s
de
crescim en to
ver i fic ada s tenh am si do i nferi or es à s d e
an o s a n te r i or e s. A q u e d a n a p r o c ur a d e
Setor dos Gases
moderado
na
con tin uo u a cre scer a o lon go do p assa d o
2013.
Vol to u- se
com putad ores
pessoais
teve
um
ef eito
neg ativo n este m erc ado.
No caso dos LEDs
[V ER GLOSSÁRIO],
a situação melhorou
n ov a m e n t e a a s si s ti r a di f e r e n t e s
taxas
de
crescim ento
nas
durante o ano; a tendência de compra de ecrãs de televisão
de maiores dimensões produziu aqui um efeito positivo.
di f er e n te s
i n d u s t r i a i s . A situação conc orrencial
Em 20 13, à sem elhança de 20 12, o ex c esso de
c ap aci dad e e a c on soli daç ão af et aram i gual ment e o
entre os quatro m ai ores fornec edores de
m erc ad o d as c él ul as sol ares; ex i st em , por ém , si nai s
gases do mun do não sofreu alteraç ões
cre sc en te s d e q ue se ati ngi u agora o pon to m ai s
si gnificati vas no decorrer do ano.
A Am érica do Norte, Europa e Ásia
bai x o, c om o rec en te a um ent o da proc ura na Chi na,
mantiveram-se como os maiores mercados
de vendas, t e n d o - s e v e r i f i c a d o
Num contexto de crescimento demográfico sustentado,
o desempenho do setor da alimentação e bebidas
no vam e nt e o m ai o r a um e nt o d a
permaneceu relativamente estável em 2013. A s a t u a i s
p r o c u r a n a Ásia.
t e n d ê n c i a s d e c o n s u m o p a s s a m p o r um a
al i m e n t a ç ã o s a u d á v e l e um m ai o r c o n s um o d e
r egi õ es
e
set o r e s
A con juntura de merc ado no setor
si derúrgico em 2013, à sem elhança de
2012, foi afetada pelo signifi cativo
Japão e E st ados Uni dos.
pr ot e ín a s
de
c arn e
e
de
al i m en tos
tr a n sfor m a do s.
S i m ul t a n e a m e n t e , a p r o c ur a d e p r o d u t o s
na Europa foi modesta. Houve necessidade, p r é - c o n f e c i o n a d o s , o s c h a m a d o s p r o d ut o s d e
para muitos dos produtores de aço, de c o n v e n i ê n c i a [C O N S U L TA R G L O S S Á R I O ] continua a
excesso de c apacidade. A procura de aço
tomar medidas no sentido de racionalizar e cresc er.
No mercado da saúde a nível mundial, os motores de
concentrar a sua produção em regiões
menos dispendiosas.
A produção do aço continuou a crescer na
Ásia, vindo o maior contributo para esta
área da China.
As tendênci as económicas no setor
crescimento a longo prazo não sofreram al terações em
2013: um envelhecimento crescente da população mundial,
um aumento das doenças crónicas, como a asma e a DPOC
(doença pulmonar obstrutiva crónica) e maior tendência para o
tratamento de doentes estáveis em ambiente não hospitalar
variaram
e a prevenç ão de doenças. No entanto, e paral elamente,
igualmente consoante o país. Apesar da
produção química na Europa t er sofri d o
o setor dos cui dados de saúde é um setor cada vez m ais
um a q ue da p el o se gun do c on sec uti v o,
custos.
químico,
no
passado
ano,
regul am entado e sujei to a um a cresc ente pressão de
na Ch i n a e n os E st a dos Un i dos a s taxas
de crescimento foram signific ativas. Prevê-
Negócio de engenharia
se que a procura c ontin ue a registar um
crescimento progressivo nos Estados
O setor dos projetos de engenharia internacionais de
Unidos, concretamente ao l ongo dos
próximos anos, tendo em conta os baixos
resc aldo da crise económica e financ eira dos anos de
2009 e 2010. A maior atividade de investimento foi
preços das matérias-primas.
observada no setor energético.
O setor do petróleo e gás n atural e st á
at ua l m en t e a c r esc er a um r i tm o
pa r ti c ul a rm en t e
r ápi d o ,
r es ul t an t e
do a um en t o d a ex pl or aç ã o
de p ó si t os n ã o c o n v en c i on ai s
pe t ró l e o
e
de
gás
n a t ur al .
de
de
O
investimento global em novos projetos de
refinari as está a ser cada vez mai s
canalizado para a América do Norte e para
as ec onomias asiáticas emergentes.
Na indústria fabril, a conjuntura de
mercado para a i ndústria automóvel
conhec eu um a m elhoria ao longo do
larga esc ala prossegui u a sua retoma em 2013, no
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Unidades de separação de gases do ar
As ten dências no m ercado das unidades de separação de
gases do ar foram m ais dinâmicas em 2013 do que as
registadas em 2012. A m aioria dos investimentos foi
realizada em novos projetos na Ásia, em especial os
relacionados com a gaseificação do carvão, um processo
que exige grandes quantidades de oxigénio, um dos
gases produzidos em uni dades de separação de gases do
ar. A Linde pode beneficiar de sobrem aneira desta
tendência, tendo-lhe sido adjudicados diversos novos
projetos.
Unidades de hidrogénio e gás de síntese
Assi stiu-se, em 2013, a um grande dinam ism o nas
atividades de investimento n o setor das unidades de
hidrogénio e gás de sín tese, foc adas em especial nas
economias emergentes na Ásia e no Médio Oriente. A
dinâm ic a
neste
cam po
foi
i gualm en te
i m pul s i o n ad a p o r pr o jet o s d e m o d ern i zaç ão
na Com unidade dos Estados Independentes (CEI,
VER
GLOSSÁRIO ), em
especial nas indústrias petroquímica e de
fertilizan tes. Além disso, a exploração das reservas de
gás de xisto, na América do Norte produziu um impacto
positivo no segm ento das unidades de hidrogénio e gás
de síntese.
49
Unidades de produção de olefinas
A indústria petroquím ica está a atravessar um período de
mudanças estruturais. Devido à crescente exploração de
gás de xisto nos Estados Unidos, os preços de m atériasprimas im portantes no setor sofreram alterações. Um
desses exem plos, prende-se com o facto de o etano ser
agora m ais barato n os Estados Unidos e no Médio
Oriente, tornando a implementação de novos projetos de
craqueam ento de etano [ VER G LOSSÁRIO] mais rentável.
Neste contexto, o mercado das unidades de
produç ão de olefinas tem vindo a crescer a um ritmo
mais rápido na Am érica do Norte ao longo do últim o ano,
enquanto o crescimento deste segm ento na Ásia e na
Europa foi m ais m odesto. Existe hoje em dia na Europa
um a tendência para a conversão dos crackers de nafta
existentes para passarem a funcionar com etano barato
proveniente dos Estados Unidos.
Unidades de gás natural
Em 2013, a proc ura global de unidades de tratam ento,
processam ento e liquefação de gás natural continuou a
aum entar.
Na Am érica do Norte, a crescente exploração das
reservas de gás de xisto conduziu a uma queda dos
preços do gás para m ínimos históricos e deu origem a um
grande n úm ero de projetos com base em gás natural.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
CO NJUNTU RA ES PEC ÍFIC A DO S ET O R
< 48
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO
RELATÓRIO DE
ATIVIDADES DO
GRUPO LINDE
G RUPO L INDE
50
D I VI S Ã O D E G A S ES > 53
ascendido a 3,966 mil milhões de euros (2012: 3,686 mil
No exerc ício de 2013, o grupo tecnológi co Linde
continuou a dem onstrar um desempenho relativam ente
milhões de euros). A margem operacional do Grupo subiu para
constante, apesar das condições não terem sido
anterior. As
favoráveis. A economia não foi de modo algum
dinâmica (especialm ente nos mercados maduros) e
igualmente o resultado operacional do Grupo em 2013 face
aos resultados alcançados em 2012. O efeito destas
até mesmo em al gum as economias em ergentes o
crescimento sen tido foi inferior aos núm eros
oscilações repercutiu-se num decréscimo de 148 milhões de
ori ginalmente previstos. Ac resc e ainda o fac to de no
segundo sem estre do ano os efei tos cam bi ai s t er em
ti do
um
cr esc en te
i m p ac t o
n e ga ti v o
no
de sem pen h o d a em pr esa.
Não obstante, a Li nde conseguiu novamente alc ançar um
50
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO GRUPO LINDE
aum ento de vol ume de negócios do Grupo e de
resultados operacionai s do Grupo. As operações no
segm ento de healthcare, adquiridas no decurso de
2012, e as tendênci as posi tivas na Di visão de
Engenh aria tiveram aqui um contri buto im portante.
Al ém disso, e assente na sua presença global e numa distribuição
bem equilibrada em diversos setores, o Grupo con segui u
compensar
a
débil
procura
em
determinados
merc ados. A apli caç ão rigorosa das suas m edidas de
melhoria da efici ência permi ti u igualmente à Linde
conservar a sua elevada taxa de rendibili dade.
Volume
de
negócios,
operacional e ROCE
resultado
No exercício de 2013, o v ol um e de n eg óc io s d o
G rup o ascendeu a 16,655 mil milhões de euros (2012:
EUR 15,833 mil milhões de euros), reg i st an d o um
c resc i m en t o d e 5,2%. Durante o exercício em
apreço,
as
o sc i l aç õ e s
cambi ais
a fe tar am
23,8%, um valor superior face aos 23,3% registados no ano
variações
cambiais
adversas
afetaram
dólares das receitas. Sem o efeito destas variações, a Linde
teria alcançado um aumento de 12,1% na margem
operacional do Grupo
O retorno sobre os capitais empregues (ROCE) em 2013 foi de
9,7% (2012: 10,2%). Ao fazer-se a comparação en tre os
valores registados em 2013 e 201 2, deverá ter -se em
consideração de que existe um gran de número de
projetos de grande dimen são no negócio on-site que
ain da se encon tra em fase de construção, não tendo
portanto contri buído para o volume de negócios. Além disso,
as perdas de imparidade, no m ontante de 70 milhões de
euros (2012: 46 milhões de euros) tiveram um impacto
negativo no EBIT e, consequentemente, no retorno sobre os
capitais empregues. Entre outros itens que tiveram um impacto
negativo no EBIT está a amortização de ajustamentos pelo justo
valor, no montante de 119 milhões de euros (2012: 50 milhões
de euros), identificadas no decurso das alocações do preço de
aquisição relacionadas com a aquisição da Lincare e da compra
das operações europeias de healthcare à Air Products,
efetuadas pela Linde.
O retorno sobre os capitais empregues após ajustamento da
amortização dos ajustamentos pelo justo valor identificados no
decurso da alocação do preço de compra da BOC foi de 10,9%
em 2013 (2012: 11,9%).
n ega ti va m en t e as ten dên c i as d as r ec ei ta s,
em especial no segundo semestre do ano. As oscilações
Resultados das operações
cambiais decorram puramente da conversão de
diversas divisas locais para a moeda em que são
A demonstração de resultados, p r e p a r a d a s e g u n d o o
expressas as contas (o euro) no final do exercício em
m é t o d o d o custo das vendas, demonstra que o Grupo Linde
alcançou uma margem bruta de 6,013 mil milhões de euros
apreço. Em particular, o dólar australiano e o dólar norteamericano, a libra britânica, o rand sul-africano e as
no exercício de 2013 (2012: 5,712 mil milhões de euros),
moedas nas economias emergentes sofreram uma queda
margem bruta de 36,1% (2012: 36,1%).
d e d u z i d a d o c u s t o das vendas, o que se traduz numa
abrupta face ao euro. Após os ajustamentos respetivos
O custo das vendas e outros custos funcionais (marketing,
(que se traduziram num volume de negócios de 656 mil
milhões de euros), o aumento do volume de negócio
encargos com vendas e gastos administrativos, custos de
situou-se nos 9,7% . A empresa norte-americana de
Agosto de 2012, contribuiu com 1,563 mil milhões para o
exercício, devido sobretudo ao alargamento da atividade do
negócio da Linde. Por outro lado, a rigorosa implementação a
nível do Grupo do programa concebido para a obtenção de
volume de negócio do Grupo. O negócio da Lincare está
ganhos de produtividade sustentáveis (HPO) t i v e
incluído no segmento relatável das Américas e a área de
produto de Healthcare na Divisão de Gases.
e fe i to p o si ti vo .
cuidados domiciliários Lincare, adquirida pela Linde em
A Linde conseguiu reforçar substancialmente a sua
rentabilidade e teve um aumento de 7,6% no resultado
operacional do Grupo durante o exercício de 2013, tendo
investigação e desenvolvimento) aumentaram durante o
um
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
c o n ti n u a r a a p l i c a r e s t a s m e d i d a s d e
m e l h o r i a d a e f i c á c i a ao longo dos próximos anos.
O c usto total de amortização e depreci aç ão
aum entou 16 4 milhões de euros, ascendendo aos 1,795
mil milhões de euros (2012: 1,631 mil milhões de euros),
devi do sobretudo a perdas por imparidade e à
amortização de ajustamento pelo justo val or, tal c omo
descrito acima. Durante o exercício em apreç o, a Linde
reconhec eu d i v i den d o s re c e bi do s no montante de 57
milhões de euros em outros proveitos operacionais.
Desde o início do exercíci o de 2013, os pagamentos de
dividendos de empresas operacionais, em que é deti da
uma participação, têm sido imputados a outros proveitos
operaci onais, em circunstâncias determinadas.
NOTA
[7]
DAS
NOTA S
A NEXA S
ÀS
VER
DE MO NS TRAÇ ÕE S
FINA NC EIRA S D O GR U PO.
O EBIT ascendeu a 2,171 mil milhões de euros (2012:
2,055 mil milhões de euros), registando um aumento de
5,6%, enquanto a margem do EBIT se manteve inalterada
desde 2012, situando-se nos 13,0%.
O resultado financeiro líquido (proveitos financeiros
líquidos de custos financeiros) em 2013 cifrou-se numa
perda líquida de 377 milhões de euros (2012: perda
líquida de 321 milhões de euros), ficando a dever-se
fundamentalmente à redução no rédito de contratos de
locação financeira embutidos e à diminuição em
rendimentos de capital.
A Linde c o n s e g u i u a l c a n ç a r u m a u m e n t o
d e 3,5% em resultados antes de impostos (EBT), que se
situou nos 1,794 mil milhões de euros (2012: 1,734 mil
milhões de euros).
Os impostos sobre o rendimento atingiram os 364
milhões de euros (2012: 393 milhões de euros). A liberação
de provisões para impostos, no seguimento da conclusão
das inspeções fiscais e de um ajustamento do passivo por
impostos diferidos, devido aos desagravamentos fiscais
verificados no Reino Unido, tiveram um efeito positivo na
taxa em sede de IRC, que caiu dos 22,7% em 2012 para os
20,3% em 2013. O resultado líquido da Linde no exercício
(após dedução de encargos com impostos) no exercício de
2013 foi de 1,430 mil milhões de euros (2012: 1,341 mil
milhões de euros).
Após ajustamento de interesses que não controlam
(interesses que não controlam), o r esultad o líqui d o
do per íodo atribuível aos acionistas da Linde AG foi de
1,317 mil milhões de euros (2012: 1,232 mil milhões de
euros), o que se traduz num resultado por ação de 7,10 euros
(2012: 6,93 euros). Numa base ajustada (ou seja, após
ajustamento dos efeitos da a l o c a ç ã o d o p r e ç o d e
a q u i s i ç ã o d a B O C ), o resultado por ação situou-se
nos 7,85 euros (2012: 7,87 euros).
A
Linde
ir á
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
1
V O L U M E DE N E GÓ CI O S D O
em milhões de €
G R U P O E R ES ULT A D O O P ER A CI O NA L DO GRUPO
Volume de negócios do Grupo
Result ado operacional do Grupo
17,250
16,655
15,833
15,000
13,787
12,868
12,500
11,211
10,000
7,500
5,000
2,500
2,385
3,686
3,966
2012
2013
2,925 3,210
0
2009
2010
2011
2012
2013
2009
2010
2011
12 R E SU LTADOS DAS O PER AÇÕE S DO G R U P O L I N D E
2013
51
Em milhões
de €
2012 aj usta do1
Em %
Em milhões
de €
Em %
Volume de negócios
16,655
100,0
15,833
100,0
Custo de vendas
10,642
63,9
10,121
63,9
Margem bruta
6,013
36,1
5,712
36,1
Despesas comerciais e de vendas
2,512
15,1
2,321
14,7
0,6
101
0,6
1,419
8,5
1,373
8,7
Outros prove itos operacionais
358
2,1
304
1,9
Outros gastos operacionais
193
1,2
179
Custos de investigação e desenvolvimento
Gastos administrativos
92
Resultado em associadas e empreendimentos conjuntos (método
patrimonial)
EBIT
2,171
Resultado finance iro
–377
Resultado antes de impostos
1,794
Impostos sobre lu cros
Resultado líqu ido do período
atribuível a acionistas da Linde AG
atribuível a interesses que não controlam
1
Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez da s IFRS, novas ou revistas .
VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
16
364
0,1
13,0
1,1
13
2,055
0,1
13,0
–321
1,734
20,3
393
1,430
1,341
1,317
1,232
113
109
22,7
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
13 VOLU ME D E N EGÓCIO S E R ESULT ADO OP ER ACION AL P OR DIV ISÃO
2012 aj ustad o 1
2013
montantes em milhões de €
Divisão de Gases
Divisão de Engenharia
Outras Atividades (inclu indo consolidação)
GRUPO
52
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO GRUPO LINDE
1
Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, nov as ou revistas .
VER N OTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
R esultad o
Vol. negócios operacional
Resultado
operacional
Vol. negócios
13,971
3,846
13,214
3,566
2,879
319
2,561
312
–195
–199
58
192
16,655
3,966
15, 833
3,686
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
RELATÓ RIO DE ATIVIDADES DO
GRU PO LINDE
DIVISÃO DE GASES
DIVIS ÃO DE E NGEN HARIA
<50
53
DIVISÃO DE
GASES
> 59
No exercício de 2013, o volume de negócios na
Divisão de Ga ses d a Linde a scen de u a 13,971 mil
milhões de euros (2012: 13,214 mil milhões de euros),
registando um crescimento de 5,7%. Durante o exercício
em apreço, o negócio da Linc are c on tri bui u com
receitas no valor de 1,563 mil milhões de euros para o
vol um e total de negóci os da Divisão de Gases. Num a
base c om parável , (ou seja, após ajustamentos das
oscilações cambiais, variações no preço do gás natural e
impacto da consolidação da aquisição da Linc are), o
aum ento n o vol ume de negócios na Divisão de Gases
foi de 3,3%.
Na segunda m etade de 2013, em par tic ular, o
cresci men to n a Divisão de Gases foi afetado po r
o sc il a çõ es c am bi ai s d esf a vo rá vei s. Se se efetuar
um ajustamento destes efeitos cambiais, a taxa de
crescimento no negóci o de Gases da Linde teria sido de
10,7% no exercício de 2013.
O aum ento de 7,9% em resultados operacion ais da
Divisão de Gases da Linde no ex ercício de 2013
traduzi u- se em 3,846 mil milhões de euros (20 12:
3,566 mil milhões de euros), o que dá uma margem
operacional de 27,5% (2012: 27,0% ). As oscilações
cambiais também tiveram impacto nas tendências de
receitas na Divisão de Gases. A Linde teria alcançado um
aumento de 12,3% em resultado operacional caso estas
oscilações cambiais não tivessem ocorrido. O efeito
negativo das oscilações cambiais no volume de negócios
foi de 141 milhões de euros.
A Linde aumentou o seu i nvestimento de capi tal na
Divisão de Gases no exercício de 2013 para 2,25 4 mi l
mi lhões de euros (2012: 2,005 mil milhões de euros). A
maior parte deste investimento foi realizado em projetos de
grande escala nas áreas de produto on-site e de gases
liquefeitos.
Observaram-se diversas tendências negociais nos
segmentos individuais na Divisão de Gases, dependentes
das condições económicas vigentes.
14
D IVIS ÃO DE GA SES
2013
2012
aj usta do 1
13,971
13,214
Resultado operacional
Despesa de capital
3,846
3,566
(excluindo ativos finance iros)
2,254
2,005
51,536
51,405
127
133
em milhões de €
.
Volume de negócios
53
Número de colaboradores
(à data do balanço)
Rédito de em preend imentos
conjuntos
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiv a pela primeira vez da s IFRS,
nov a s ou rev istas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS DO GRUPO.
.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
15 D I V ISÃ O DE G A SE S: VO LUM E D E NE GÓCIO S E R ESUL TADO O PERACIONA L P O R SEGM ENTO R ELA TÁV EL
2013
Volume de
negócios
em milhões de €
M argem
operacional
M argem
operacional
M argem
operacional
em %
6,090
1,759
28,9
6,061
1,722
28,4
Ásia-Pacífico
3,767
1,005
26,7
3,860
996
25,8
Américas
4,231
1,082
25,6
3,394
848
25,0
3,566
27,0
–117
DIVISÃ O DE GASES
–101
13,971
3,846
Ajustado dos efeitos da a doção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, nov as ou rev istas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
1
EMEA
(Europa, Médio Oriente, África)
No se gm ento rel atável da EM EA, o m ai or m erc ado de
ven da s do Grupo,
m on ta n t e
de
o
6,0 90
v ol u m e
mil
de
neg óci o
milhões
de
no
e ur o s ,
a l c a n ç a d o n o e x e r c í c i o d e 2 013, foi ligeiramente
superior face aos 6,061 mil milhões de euros de 2012.
Numa base comparável, o crescimento das receitas foi de
3,6% . O resultado operacional na região da EME A
a s c e n d e u a 1,759 mil milhões de euros (2012: 1,722
mil milhões de euros), tendo apresentado uma ligeira
54
Volume de
neg ócios
EMEA
Consolidação
DIVISÃO DE GASES
2012 ajustado 1
Margem
operacional
em %
melhoria de 2,1% no exercício em apreço, pelo que a
margem operacional subiu para 28,9% (2012: 28,4 %).
As operaç ões europei as de c ui dados domicili ários
n a Europa Contin en tal adquiridas pela Linde em 2012 à
Air Produc ts foram
um fator c ontributivo para o
fortalecimento do negócio na região da EMEA.
A evol uç ão das ten dências de n egóci o na região da
EMEA foi negativamente afetada pela persistência das
condições económicas desfavorávei s na Zona Euro. A
procura no âmbito dos produtos de gás em garrafa e
gases liquefeitos foi igualmente modesto. Em
contrapartida, o negócio on-site, revelou tendências
positivas,
impulsionado
pelo
arran que
de novas
unidades de produção.
Com a aquisição da empresa francesa prestadora de
serviços de cuidados domiciliários Calea France SAS e a
compra das restantes participações no anterior
empreendimento conjunto OCAP, a Linde criou novamente
as condições de que necessita para continuar a reforçar o
seu posicionamento no mercado europeu. A empresa
holandesa
OCAP
é
uma empresa especializada no
fornecimento de dióxido de carbono reciclado para estufas.
Ambas as transações foram concluídas no primeiro trimestre
de 2013.
Na Regional Business Unit (RBU) da Europa Continental
e Norte da Europa, a Linde gerou um volume de negócios
de 3,582 mil milhões de euros (2012: 3,494 mil milhões de
euros), alcançando um crescimento de 2,5% . Esta região
continuou, portanto, a contribuir com o maior peso para o
total das rec ei tas no segmento relatável da EMEA.
27,5
13, 214
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
um plano de ação específico, em setembro de 2013, com seis
O arranque de diversas unidades ao longo do
exercício contribuiu igualmente para a crescente
expansão do negócio na RBU da Europa Continental e
parceiros da H 2 Mobility Initiative para o estabelecimento de
uma rede de rede de postos de abastecimento de hidrogénio,
destinada a veículos movidos a células de combustível de
Europa do Norte.
hidrogénio na Alemanha. Até 2023, a infraestrutura de
Na Noruega, a Linde prosseguiu o crescimento da sua rede
h idrogén io pública n a Alemanh a, que compreende
de fornecimento, com a entrada em funcionamento de uma
atualmente 15 e s t a ç õ e s d e e n c h i m e n t o , será
unidade de separação de gases do ar em Korstö no primeiro
alargada para cerca de 400 p o s t o s d e a b a s t e c i m e n t o
trimestre de 2013, a p a r t i r d a q u a l o G r u p o
f o r n ec e ga se s i n d u st r i ai s a cl i e n t e s n a
d e H 2 . P r e v ê - s e q u e a s primeiras 100 e s t a ç õ e s d e
h i d r o g é n i o entrem em funcionamento nos próximos
r e g i ã o . O i n v e s t i m e n t o d a Linde n a n ova unidade
quatro anos. Esta medida irá assegurar o abastecimento de
foi de 18 milhões de euros.
combustível em quantidade suficiente, por forma a dar
Uma nova uni dade de separação de gases do ar,
resposta às necessidades dos veículos movidos a células de
explorada pela Linde, iniciou igualmente produção nas
instal aç ões de Stol berg na Al em anha durante o
combustível de hidrogénio. Para e ste pro jeto inovador e
orientado para o f utur o, a H 2 Mobility Initiative
ex ercício de 2013.
Uma outra uni dade de separação de gases do ar do
considera que o investimento total necessário rondará os
350 milhões de euros. VER ANUAL, PÁGINA 48.
Grupo arrancou tam bém em S agunto, em Espanha, no
A evolução do volume de negócios da RBU de África e
primeiro trimestre de 2013. A partir desta unidade, a Linde
Reino Unido foi fortemente afetada no exercício de
abastece atualmente oxigénio gasoso, azoto e árgon no
2013 pelas oscilações cambiais muito desfavoráveis.
mercado regional. A n o v a un i d a d e, c o n st r uí d a
Neste contexto, a Linde gero u um volume de ne gócios
p e l a pr ó p ri a D i vi s ã o d e E n g en h a ri a d o G r u p o ,
v e i o s ub s t i t ui r u m a a n ti g a un i d a d e ex i s t e n t e .
de 1,560 mil milhões de euros, mas não conseguiu igualar o
montante de 1,631 mil milhões de euros, alcançado em
Recorrendo às novas tecnologias, a Linde consegui u
2012. Numa base comparável, o volume de negócios na
alcançar um a melhoria de 40% na eficáci a da produç ão
de gases industriais. O investimento total da Linde no
RBU d e Áf ri c a e Rein o Uni d o a um en tou 4,2%.
No Reino Unido, a Lin de o b t e v e um c r e sc i m e n t o
novo projeto nas instalaç ões de Sagunto ascendeu aos 40
a c i m a d a m é di a no negócio on-site. Neste caso, o
milhões de euros.
Grupo beneficiou igualmente dos aum entos de volum e
No terceiro trimestre de 2013, a Linde inaugurou a
maior unidade de separação de gases do ar no Norte de
no mercado dos gases eletrónicos. Em África, foi na área
de produtos de healthcare que se assi stiu à taxa de
África, situada em Argel, na Argélia. Nesta unidade, o Grupo
crescimento m ás rápido; nesta região, as tendências
produz oxigénio liquefeito para clientes no setor da saúde e
registadas no negócio de gases e gases em garrafa
árgon para inúmeras indústrias na região. A Lin d e f orn ece
permaneceram estávei s.
i gualme n te a zoto li quef ei to à p etrol ífe ra Sonatrach.
Ao lon go do ano, a Linde preparou o caminho para
O montante investido neste projeto foi de 28 milhões de
euros (N.B.: Para efeitos de prestação de contas, a Argélia
uma nova expansão no seu negócio on-site no Reino
Unido. Em abril de 2013, o Grupo assinou um contrato in
está incluída na RBU da Europa Continental e Norte da
Europa.).
situ a longo prazo com a SSI Steel UK para o fornecimento
em
de oxigénio gasoso, azoto e árgon à empresa nas suas
instalações de Teesside, no nordeste da Ingl aterra. O
funcionamento do primeiro terminal de GNL na Suécia no
acordo contempl a igualmente a remodelaç ão de duas
exercício de 2011, o Grupo realizou novos progressos na
unidades de separaç ão de gases do ar existentes e a
Europa no crescente mercado de gás natural liquefeito em
2013. Em 2012, a Linde constituiu um empreendimento
modernizaç ão do sistema de controlo para a rede de
gasodutos atual. A o l on g o d e um p er í o d o d e d o i s
conjunto (Bomin Linde LNG) em Hamburgo com a Bomin,
an os, a Linde irá investir 25 mil hões de libras neste
uma subsidiária da Marquard & Bahls e um dos principais
projeto.
Na
sequência
bem-sucedida
da
entrada
fornecedores de combustíveis navais, com o objetivo de
criar uma infraestrutura de gás natural liquefeito (GNL,
No dec urso do ex ercício, a Linde c onstrui u um a
VER
estaç ão de enchim en to de GNL para a em presa de
GLOSSÁRIO)
para o transporte marítimo no Noroeste da
Europa. Em dezembro de 2013, o empreendimento conjunto
celebrou um contrato para o fornecimento à transportadora
logística DHL nas instalaç ões de Bawtry, em Ingl aterra.
A DHL pretende contin uar a reduzir as suas emissões de
CO 2, concentrando-se, c o m par ti c ul ar de s ta q ue, n a
EMS do primeiro navio movido a GNL na Alemanha. No
r ec on v er s ão d e pa rt e da sua frot a d e c am i õe s p ar a
decurso de 2013, os planos para a construção e exploração
o c o m b ust ív el G N L. A uti l i zaç ão d o g á s n a t ura l é
dos primeiros terminais de enchimento de GNL na
um a opção m uito mais respeitadora do am biente do que
Alemanha,
o recurso ao gasól eo. Q uan d o s e q ue i m a G N L, as
em
Hamburgo
e
Bremerhaven,
ficaram
igualmente mais perto de se tornarem realidade. O
empreendimento conjunto concluiu os seus trabalhos finais
e mi ss õ e s de di ó xi do de c ar bon o sof rem
r ed uç ã o d e c er c a de 30%.
um a
de planeamento preparatório e está a avançar para a fase
N a RBU d o M é d i o Or i en t e e E ur o p a d e Le st e , a
de organização do fabrico dos componentes necessários
Linde gerou um li geiro aum ento de 0,6% no vol um e de
para a unidade e construção do terminal. A Divisão de
negócios, que asc endeu aos 978 milhões de euros
Engenharia da Linde encontra-se igualmente envolvida
nestes trabalhos.
(2012: EUR 97 2 m). Nesta região, o crescimento foi
No campo tecnologias respeitadoras do ambiente, a Linde acordou
igual mente
travado
pel as
oscilações
c am bi ai s
desfavorá vei s. Numa base comparável, as receitas na RBU
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
do Médio Oriente e Europa de Leste registaram um aumento de 3,5% , tendo
sido nas áreas de produtos de cuidados para a saúde e on-si te a que
assisti u ao mai or dinamismo. VER ANUAL, PÁGINA 6.
Um dos ac ontecim en tos que teve um impacto positivo n o
negócio on-site foi o arranque da unidade de separação de gases
do ar em Temir tau, no Cazaquistão. Esta unidade de separação de
gases do ar de grande dimensão, a primeira do género no país,
entrou em exploração pela Linde em março de 2013 e está
atualmente a funcionar a plena capacidade. A partir desta unidade, o
Grupo fornec e oxigénio gasoso e azoto ao seu cliente ArcelorMittal. A
nova unidade produz ainda produtos liquefeitos para o merc ado
regional no Cazaquistão.
Além di sso, a Linde iniciou a produção numa nova unidade de
separação de gases do ar em Kaluga, na Rússia, no segun do trimestre
de 2013. A partir desta unidade, o Grupo fornece gases industriais à
empresa siderúrgic a ZAO KNPEMZ e abastece ainda o mercado de
gases liquefeitos na região de Moscovo e zonas vizinhas.
VER ANUAL,
PÁGINA 10.
Em junho de 2013, a Linde celebrou igualmente um contrato a longo
prazo para o fornecimento de gases à empresa SIBUR n as suas in stalações
em Dzerzhinsk, n a Rússia. O acordo engloba também a construção e a
exploração de duas unidades de separação de gases do ar. O
investimento no projeto ronda os 70 milhões de euros. A SIBUR é o
maior grupo petroquímico na Rússia e Europa de Leste.
VER DIVISÃO DE
ENGENHARIA, PÁGINA 60.
Num empreen dimento conjunto com a JSC Kuibyshevazot, a
Lin de irá assegurar o forneci mento a longo prazo de amoníaco à
empresa quím ica em Togliatti, na Rússi a. N e s s e s e n t i d o , a m b a s
a s p a r t e s a s s i n a r a m u m a c o r d o e m m aio de 2013, o qual
en volve a con strução de um a unidade de am oníaco de grande
di men são, num investimento que ronda os 275 milhões de euros. A Linde
e JS C Kuibyshevazot detêm, cada um a, participações de 50% na
empresa recém-constituída, a Linde Nitrogen Togliatti,
VER DIVISÃO DE
ENGENHARIA, PÁGINA 62.
Durante o exercício em apreço, a Linde celebrou um acordo onsite a longo prazo com a ArcelorMittal, o maior grupo siderúrgic o do
m un do, para o fornecimento de azoto e oxigéni o gasoso nas
instalaç ões de Kr yvyi Rih, na Ucrânia. O contrato envol ve a
construção de uma unidade de separação de gases do ar e tem um
valor de cerca de 64 milhões de euros.
A Linde ganhou i gualmente um contrato para um projeto on-site
na República Ch eca. O Grupo será o responsável pelo abastecimento
de gases a uma uni dade de produção explorada pela Moravia Steel,
uma outra empresa siderúrgica. Para este efeito, a Divisão de
Engenharia da Linde irá construir um a unidade de separação de gases
do ar; o m on tante do investimento é de 60 milhões de euros.
A c onjuntura geral do m ercado na Europa de Leste em 2013 foi
caracterizada por um abrandamen to na atividade económica, o que
teve afetou de forma negativa as ten dências de volum e no negócio
de gases liquefeitos e gás em garrafa.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A ec onomia no M édi o Orien te, em con traparti da,
2
manteve- se relativamente robusta. No terceiro trimestre
A NÁLIS E DAS VENDAS POR SEG MEN TO RELATÁV EL
%
EM
de 2013, a Linde com eçou a abastec er os seus clientes
no Catar a partir da sua n ova fonte de hélio (Helium II).
Esta fonte de h éli o, a m aior do m undo, é explorada pela
26,7
Ras Gas n o Parq ue In dustri al de Ras Laffan. A Linde
tinha anteriormente assegurado 30% dos direitos de
43,3
30% sobre a produção a l ongo prazo.
O atual mercado do h élio a nível mundi al está a ser
afetado pela escassez do fornecimento de recursos de
hélio. Este gás raro é necessário, por exem plo, para a
produç ão de scanners de ressonância m agnética e para
30,0
o fabrico de semi condutores e ecrãs LCD. Com o Heli um
II, a Linde po ssui at ual m en te o port efól i o de fon tes
m ai s am pl o na i nd ústri a. O Grupo i nvesti u m ai s de
EMEA
35 m i l hões de euro s em n ov os t anques de h él i o p ara
po der ab ast ec er os se us c l i en te s c om este g ás
Américas
43,3 (2012: 45,5)
30,0 (2012: 25,5)
Ásia-Pacífico
26,7 (2012: 29,0)
no bre.
Ásia-Pacífico
No segmento relatável da Ási a-Pacífico, a Linde gerou um
volum e de negóci os na ordem dos 3,767 mil mil hões de
euros no ex ercício de 2013, um valor não tão el evado
quando comparado com os 3,860 mil milhões de euros
alcançados em 2012, fun dam en talm en te devido ao
impacto n egati vo das fl utuações c am bi ai s. Num a base
com parável, as rec eitas n este segm en to registaram um
aum ento de 4,1%.
O
desem penho
ec on ómic o
foi
a f et a d o
n e g a t i v a m e n t e, em e sp e c i a l de vi do a o c on t ex t o
ec on ó m i c o m ai s dé bi l n a i n d úst ri a t ran s for m a d or a
e n a i n d ús t ri a e x t ra ti v a n a r e gi ão d o P ac íf i c o S ul .
O resultado operacional no segmento da Ásia-Pacífico
em 2013 foi de 1,005 mil milhões de euros, um valor
ligeiramente superior face aos 996 milhões de euros
verificados em 2012. A margem operacional a u m e n t o u ,
p o r c o n s e g u i n t e , 26,7% (2012: 25,8%).
Na RBU da Gran de China, o volume de negócios gerado
pela Linde aumentou 4,2% para 1,234 mil milhões de euros
(2012: 1,184 mil milhões de euros). Numa base comparável,
as receitas aumentaram 6,1%. Os maiores aumentos
observados nesta região foram verificados na área de produtos
de gás em garrafa e no negócio on-site.
O número de unidades industriais que entraram em
funcionamento durante o ano contribuiu para o fortalecimento
do negócio on-site do Grupo na RBU da Grande China. No
segundo trimestre de 2013, a título de exemplo, a unidade
de separação de gases do ar construída pela Linde nas
instalações de Guangzhou, na China deu início à produção.
Esta unidade irá fornecer gases liquefeitos e gás em garrafa
a clientes na região. Em Chengdu, uma outra unidade iniciou a
exploração em outubro de 2013.
No quarto trimestre de 2013, arrancou uma unidade
industrial de hidrogénio no parque industrial Jilin Chemical
Industrial Park, na China. A nova unidade, c om um a
capacidade de produção de 2 5.000 metros c úbic os
n orm ai s de hidrogéni o por hora, fornece hidrogénio de
al ta pureza a diversos cli entes nestas instalações
integradas, situadas junto às instal ações de produçã o
para a Evonik Industries an d Jish en, um empreendimento
conjunto entre a PetroChina Jilin Beifang Ch emic al Grupo
56
DIVISÃO DE GASES
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
e o Grupo Jilin Shenhua.
separação de gases do ar na Tailândia, em Map ta Phut. A
No Parque Industrial de Nanjing na China, a Linde lançou n ov a s
uni d ades d e pr oduç ão de g ases par a o a bast ec i m en to d e
partir desta nova unidade, com uma c apacidade de
produç ão de 800 toneladas de gases industriais por dia, a
ox i géni o a o s se us c l i ent es Yangtze Petrochemic al Com pany
Limited e Dynamic Chemic al Com pany Li mited. O Grupo fornece
Linde abastece clientes de diversos setores industriais,
sedeados nestas instalações. O montante investido foi de
ainda gases liquefeitos e gás em garrafa a outros cli entes na região
a parte destas instalações.
65 milhões de eur os.
O início das atividades na unidade de separaç ão de
Tam bém arrancou a produção, no terceiro trimestre de 2013, da
unidade de separação de gases do ar construída pela Linde para o
gases do ar no Sri Lanka também contribuiu para impulsionar o
desempenho no mercado dos produtos de gases liquefeitos. A
fornecimento on-site de gases à produtora de aços chinesa Fujian
Fuxin Special Steel nas instalaç ões de Zhan gzh ou, na China.
unidade pr oduz oxigénio, azoto e árgon.
Em novem bro de 2013, a maior unidade de separação
O volume de negócios aumentou igualmente em 2013 na região da
Grande China, n a se q uên c i a da Lin d e te r a s s um id o a
de gases do ar na In donésia iniciou igualmente as
operações de produção, em Cilegon. A Linde constr uiu
resp o n sa bi lid ade, n o ex erc íc io de 2 01 2, p e lo f orn ec i m en to
de g a se s à em pr e sa q uím ic a Dahua Grupo, nas instalações da Ilha
esta unidade para a sider úrgica Kr akatau PoS Co. A partir
desta unidade, o Grupo t a m b é m f o r n e c e g a s e s
de Songmu, em Dalian, n a China. A Linde ex pl or a a q ui d ua s
un i d a de s d e s ep a r aç ã o d e ga se s do ar a o a bri go d e u m
l iqu ef ei to s
a os
clien tes
r e gi on ai s.
O
i n v e s t i m e n t o t o t a l e n v o l v i d o n e s t e p r o j e t o foi
co n tr a to on - si te. A Linde está ainda a construir uma nova unidade
de separação de gases do ar em Dalian, com uma capacidade de
produção de 3 8.000 metros cúbicos normais de oxigénio por hora.
de 88 milhões de eur os.
Ao longo de 2013, a Linde r e a l i z o u a i n d a n o v o s
i n v e s ti m e n to s, c o m v i s t a à e x p a n s ã o d o
Um outro projeto on-site, um a unidade de forneci mento de
gases para eletrónica de alta pur eza para a Samsung Electronics, no
neg óc io do s g ase s n o segm ent o d a Ási a P a c í f i c o . O Grupo encontra-se a implementar um outro
parque industrial de Suzhou, no leste da China, arrancou com
sucesso no pri meiro trimestre de 2013.
projeto nas instalações de Map tha Phut, na Tailândia. Neste
caso, a Linde está a construir uma nova unidade de CO2, que
Além destes projetos, a unidade de hi drogénio e gases de
síntese, constr uída pel a Linde para a Bayer AG em Caojing, na
envolve um investimento de cerca de 12 milhões de euros. A
nova unidade, que irá entrar em funcionamento em 2014,
China, entrou em funcionam ento durante o exercíci o de 2013.
O Grupo fez igualmente novos progr essos no crescente mercado
para o gás natural liquefeito n a RBU da Gr ande China. No primeiro
trimestre de 2013, a Sichuan Tongkai Energy and Development
permitirá à Linde fornecer CO2 liquefeito a clientes nas
indústrias do setor energético, químico e alimentar.
Em Singapura, o Grupo assinou um contrato de
fornecimento de azoto a longo prazo com a
Com pany adjudicou à Linde a construção de uma unidade de gá s
natural liquefei to, em Bazhong. VER DIVISÃO DE ENGENHARIA, PÁGINA 60.
Oiltanking Singapore Limited. A Linde irá fornecer
azoto ao cliente, a partir da Ilha Jurong e, para esse
A Linde irá constr uir duas novas unidade de gás natural
liquefeito par a a PetroChina em Jincheng e Xinghe. Prevê-se a
efeito, construiu uma nova infraestrutura de gasodutos
nessas instalações, tendo investido em compressores
entrada em funcionam ento das unidades, cada um a delas com um a
capacidade de 550.000 ton eladas de LNG por ano, em maio de
adicionai s. O fornecimento de azoto começou no primeiro
trimestre de 2013.
2015. O valor do c ontrato é de 55 milhões de euros.
Em janeiro de 2013, o Grupo pr orrogou o seu c ontrato
de fornecimen to a longo pr azo com a S am sung Total
VER DIVISÃO D E
ENGENHARIA, PÁGINA 60.
O cresci mento do volume de negóci os na R BU da Grande China
foi afetado negativamente pela revogação de um contrato para a
aquisição de unidades de separação de gases do ar, que tinham
si do transferidos para a Linde em 2012 por um a empr esa
si derúrgica.
Na RBU do Sudeste Asiático, a Linde consegui u apenas gerar um
ligeiro aum ento de 1,6% no vol ume de negócios, no montante de
1.109 mil milhões de eur os (2012: 1.091 mil milhões de eur os),
devido, principalmente, às vari ações cambiais. Num a base
comparável, as receitas nesta RBU subiram 8,9%.
A Linde alcançou aumentos de vol ume de negócio em todos
Petrochemic als Co., Ltd. (S TC). A o a b r i g o d e s t e
c o n t r a t o , a L i n d e i r á c o n s t r ui r u m a n o v a un i d a d e
d e s e p a r a ç ã o d e g a s e s d o a r em S eosan, na Coreia
do Sul, nas instal aç ões da STC, aumentando a sua
capacidade de produção na região. A unidade possui um a
capaci dade de 20.000 m etr o s c úbi c os n or m a i s p o r
h or a de oxigénio gasoso e de 40.000 m etr os c úbicos
norm ais por hora de azoto gasoso. A partir destas
instal ações, a Linde irá fornec er gases li quefeitos e gá s
de garrafa a clientes regionais. VER DIVISÃO DE ENGENHARIA,
PÁGINA 61 .
mercados de produtos nesta região, com especial destaque par a o
negócio on-site, tendo alcançado igualmente um a elevada taxa de
Em contraste com a situação nas regiões da Grande
China e Sudeste Asiático, o mercado na região do Pacífico
crescimento no mercado dos produtos de gases liquefeitos.
Um dos fatores que contribuír am de forma positiva para o
Sul em 2013 car acterizou-se por uma diminuição de
vol ume de negócios. À exc eção do setor dos ser viços, a
negócio on-site do Grupo foi a reentrada em funci onamento de um a
unidade que tinha sofrido um a par agem temporária em 2012. As
economia nesta região manteve-se fr ágil. Além disso, o
inverno ameno nesta região produzi u um efeito negativo
tendências nesta ár ea de produto beneficiaram igualmente do
lançamento de novas unidades, incl uindo a unidade de separação
no negócio do GPL (Gás de Petróleo Liquefeito).
Neste contexto, o volume de negócios na RBU do Pacífico
de gases do ar, que fornece gases à Tata Steel em Jamshedpur, na
Índia. Esta unidade é a maior do seu géner o na Índia. Ao longo do
ano, mais duas unidades de separação de gases do ar da Linde
Sul no exercício de 2013 sofreu uma queda significativa de
10,1%, situando-se nos 1,426 mil milhões de euros,
face aos 1,587 mil milhões de euros de 2012. Esta região
entraram em funcionam ento na Índia, para a Steel Authori ty In di a
Limi ted (SAIL), em Rourk ela.
foi igualmente afetada pelos efeitos desfavoráveis das
variações cambiais. Numa base comparável, o volume de
No quarto trimestre de 2013, arrancou a m aior uni dade de
negócios na RBU do Pacífico Sul cifrou-se numa queda de
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
apenas 0,9% relativamente ao ano anterior.
nova unidade de separação de gases do ar será a maior
A Li nde pretende expandir a sua capacidade de produção n a
Austrália, tendo anunciado em janeiro de 2013 a sua intenção de
unidade do seu género explorada pel a Linde nos Estados
Unidos.
construir uma nova uni dade de separação de gases do ar e uma nova
unidade de liquefação de azoto nas instalações de Kwinana, situadas
Conjuntamente com a nova unidade de gaseificação, irá ainda
compreender o maior complexo do mundo para a produção e
a sul de Perth. Este projeto faz parte de um vasto programa de
investimentos, orçado em cerca de 80 milhões de euros, em resultado
subsequente transformação/tratamento de gases de síntese
com base no gás natural. Na área de Houston, a Linde irá ter,
do qual a Linde irá assegurar o fornecimento a longo prazo aos seus
clientes na Austrália Ocidental.
portanto, instalações totalmente integradas para a
produç ão de gases de ar e gases de síntese. Este projeto de
Em Tarcutta, e em 2013, o Grupo abriu a sua primeira estação de
enchimento pública para gás natur al liquefeito na Austrália. Esta
expansão irá assegur ar à Linde o fornecimento a longo
prazo para os seus clientes do setor petroquímico em La
estaç ão irá form ar parte da rede de estações de enchi mento, que
dever á ser constr uída na costa leste da Austrália.
Por te.
Este setor industrial volta a ser, um a vez mais, um
Américas
mercado em crescimento, em especial num c ontexto
pautado pelo crescente aumento da exploraç ão das
No segmento relatável das Am éricas, o volume de negóci os no
exercício de 2013 foi de 4,231 mil milhões de euros (2012: 3,394
reser vas de gás de xisto nos Estados Unidos.
Na RBU da América do Sul, o volume de negócios no exercício
mil milhões de eur os), registando um aum ento de 24,7%.
Este importante aumento deveu- se, sobretudo, ao contri buto
de 2013, na ordem dos 707 milhões de euros, foi
significativamente inferior aos números registados no ano
anterior, no montante de 797 milhões de euros. Também aqui
dado pela empresa norte-am ericana de c uidados domiciliares
Lincare. A Li nde concluiu a aquisição desta empresa em agosto de
2012. A Li ncare atua exclusivamente na Am éri ca do Norte e no
exercício de 2013 contribui u com receitas de 1,563 mil milhões de
euros para o total do volum e de negóci os do segm ento r elatável
das Américas. Num a base comparável (i.e. após ajustamento da s
57
variações cambiais e alterações no preço do gás natural e do efeito
da aquisição da Lincare na consolidaç ão), o aum ento do vol ume de
negócios neste segmento foi de 2,4%, em sintomia com a s
tendências económicas que se verificaram na região.
Os resultado s operaci onais subiram 27,6%, ascenden do a 1,082
mil milhões de euros (2012: 848 mil milhões de euros), em virtude,
principalmente, do negócio da Lincare. A m argem oper acional foi
de 25,6% (2012: 25,0%). Um dos fatores que contribuiu para a
tendência de resultad os no segmen to das Am éricas foram os 57
milhões de euros que a Linde recebeu durante o exercício de 2013
pelo pagamen to de di videndos de uma empr esa, onde detém um a
participaç ão.
Na sequência da aquisição da Li ncare, assisti u-se a um
crescimento significativo do vol ume de negócios na RB U da Am éric a
do Norte. A Linde consegui u com pensar os cortes nos pr eços no
negócio de Healthcare nos Estados Unidos, medi ante o aumento
global da eficácia nas compras e a redução de custos regionais.
A Linde conseguiu igualmente um crescimento na Am érica do
Norte no negócio dos gases liquefeitos e do gás em garrafa,
nomeadam ente em equipamento e material técnico. Por sua vez, o
negócio on-site caracterizou-se por um a ligeira quebr a. O volum e
de negócios na RB U da Am érica do Norte registou um aumento
global de 35,6%, ascendendo a 3,528 mil milhões de eur os (2012:
2.602 mil milhões de eur os).
Em Delta, no Ohio, o Grupo pôs em funcionam ento um a unidade
de li quefaç ão de azoto no segundo trimestre de 2013, expandindo
assim a sua capaci dade no Midwest dos Estados Unidos, tal como
planeado.
Em junho de 2013, a Linde anunciou a sua intenção de continuar a
desenvolver o fornecimento de gases às suas maiores instalações
petroquímicas em La Porte, no Texas. O Grupo irá constr uir aí uma
unidade de separação de gases do ar de grande dimensão e instal ar
ai nda um novo trem de gaseifi cação para o seu com plexo de gases de
sín tese existente. Também irá continuar a fornecer os respeti vos
equipamentos e elementos de infraestr utura. A Linde i rá investir,
neste projeto, um montante total superi or a 200 milhões de dól ares.
As novas unidades deverão en trar em funcionam ento em 2015. A
o desempenho económico foi afetado pelos efeitos
desfavoráveis das variações cambiais. Numa base comparável,
as receitas nesta RBU aumentaram 8,5% .
As c ondições de m ercado variaram consi deravelmente
nos diver sos países da RBU da Am éri c a do S ul. A Linde
gerou um aum ento no seu volum e de negócios, sobretudo
na Venezuela e na Argentin a, particularmente nas áreas de
gases liquefeitos e gás em garrafa e no negóci o dos
cuidados de saúde. Em contrapartida, o desempenho
económico no Brasil, o maior mercado na América do Sul, foi
muito mais modesto, mercado este onde a Linde reconheceu igualmente
uma perda de imparidade, no montante de 59 milhões de euros,
durante o período em análise. Esta alteração foi considerada
necessária, na sequência de um a reavaliação das condições
locais do mercado local.
Áreas de produto
Tal como ant eri or m ente r eferi do, nos comentári os sobre
os segm ento s rel atávei s, cada área de produto contribuiu,
em diferente medida, para o desempenho da Divisão de
Gases.
Na área de produto de gás em garrafa, n u m a b a s e
c o m p a r á v e l , o volume de negócios atingiu os 4,050 mil
milhões de euros, registando um crescimento de 1,0% (2012:
4,009 mil milhões de euros). Na área de produto de gases
liquefeitos, n u m a b a s e c o m p a r á v e l , o volum e de
negócios a t i n g i u o s 3,328 mil milhões de euros,
registando um aumento de 2,4% (2012: 3,249 mil milhões de
euros). No negócio on-site (onde a Linde fornece gases nas
instalações de grandes clientes), numa base comparável, o vol ume
de negócios ascendeu aos 3,578 mil milhões de euros,
evidenciando um crescimento de 5,6% (2012: 3,389 mil
milhões de euros). O crescimento nesta área de produto foi
negativamente afetado pela revogação de um contrato para a
aquisição de unidades de separação de gases do ar, que tinha
sido transferido para a Linde em 2012 por uma empresa
siderúrgica na região da Grande China. Caso se efetue um
ajustamento nesta área, o aumento das receitas no negócio
on-site seria de 6,2%.
Em comparação com outras áreas de produto, o ritmo de
crescimento mais rápido foi observado, tal como esperado, no
negócio de healthcare. No seguimento das aquisições efetuadas
pelo Grupo no decurso de 2012, o volume de negócios atingiu
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
aqui os 3,015 mil milhões de euros, registando um crescimento de 48,2%
(2012: 2,035 mil milhões de euros). Ao efetuar-se a comparação entre
2013 e 2012, é importante tomar em consideração a aquisição da empresa
norte-americana de cuidados domiciliares Lincare, que foi concluída em
agosto de 2012. No exercício de 2013, a Lincare contribuiu com um total
de 1,563 mil milhões de euros para o volume de negócios da área de
produto de healthcare. Após ajustamento do efeito da aquisição da
Lincare na consolidação e dos efeitos das variações cambiais, o aumento
de receitas no nesta área foi de 4,8%.
A Linde é líder mundial no setor dos gases medicinais e
farmacêuticos, especializada na gestão integrada de cuidados e
doenças do foro respiratório
A megatendência global no segmento dos cuidados de saúde
permanece intacta. Este mercado promissor é impulsionado por
tendências demográficas e pelos desenvolvimentos contínuos em
diagnósticos e terapias. Além disso, há um número cada vez maior de
pessoas nas economias emergentes a ter um melhor acesso a cuidados
médicos.
As atividades de cuidados de saúde da Linde abrangem cos cuidados
hospitalares e os cuidados domiciliários. O negócio de cuidados
hospitalares proporciona a hospitais, clínicas e outras instituições uma
oferta completa de soluções de gases medicinais, cobrindo a gama
completa de gases medicinais e terapias respiratórias, bem como serviços
e equipamentos médicos e hospitalares. O negócio de cuidados
domiciliares centra-se no fornecimento de gases medicinais e na
prestação de serviços médicos a doentes com doenças respiratórias
crónicas, em ambiente não hospitalar. As terapias oferecidas pela Linde
incluem terapias respiratórias, como a terapia de oxigénio, ventiloterapia
e terapia de distúrbios obstrutivos do sono. Nesta conjuntura de
expansão no negócio de cuidados domiciliares, a Linde aumentou o seu
volume de negócios nesta área, no exercício de 2013, que se registou em
2,079 mil milhões de euros (2012: 1,956 mil milhões de euros).
Uma parte crescente desta expansão está relacionada com o REMEO®,
um tratamento para pacientes ventilados artificialmente a longo prazo,
após deixarem as unidades de cuidados intensivos. No ano transato, a
Linde d e u c o n ti n ua ç ã o a o a l a r g a m e n to d e st e p r o g r a m a d e
c ui d a d o s c l ín i c o s, em e sp e c i a l n a E ur o p a e n a Am é r i c a do
S ul , o n d e e st a b e l e c e u n o v o s c e n tr o s .
O volume de negócios de Cuidados Hospitalares atingiu os 936 milhões
de euros, registando um aumento de 1,5% (2012: 922 milhões de euros),
reforçando o posicionamento da Linde nos principais mercados, como os da
Ásia-Pacífico e Américas. Na Europa, o Grupo conquistou igualmente alguns
sucessos importantes: o protóxido de azoto medicinal/misturas de oxigénio
administrado por inalação, utilizado na analgesia e sedação, foi lançado
com sucesso na Roménia e na Alemanha. VER ANUAL,
PÁGINA 44.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
16 DIVISÃO DE G AS E S: VOL UM E DE NE GÓ CI OS P OR Á RE A DE P R O D U T O
em milhões de €
million
Alteração
em %
3,328
3,249
2,4
Gases em garrafa
4,050
4,009
1,0
On-site
3,578
3,389
5,6
Healthcare
3,015
2,8782
4,8
13,971
13,525
3,3
1
2
58
2012
ajus tado1
Gases liquefe itos
DIVISÃO DE G ASES
DIVISÃO DE GASES
2013
ajustado da s varia ções ca mbiais e altera ções n o p r e ç o d o g á s n a t u r a l ,
b e m c o m o d os efeitos da a doção retro sp eti va pela p rimeira vez d as I FRS,
novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS DO GRUPO.
Aju sta do d o impa cto da consolid ação d a Lincare.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
DIVISÃO DE
ENGENHARIA
Mais de um terço das novas encom en das foi
proveniente da região Ásia-Pac ífic o. Cerca de 30% das
novas encomendas vieram da América do Norte e cerca
de quarto da Europa. Na Am érica do Norte, os projetos
para a expl oração efi caz de gás de xisto teve
D IVISÃO DE G ASES < 53
D IVISÃO DE E NGENHARIA 5 9
OUTRAS ATIVIDADES > 6 3
novam en te um impacto no negóc io da Linde.
Apenas pouc o mai s de m etade dos novos negócios
na divisão em 2013 estavam relaci onados com unidades
2013 foi um ano de sucessos para o negócio de projetos de
de separação de gases do ar e unidades de produção de
engenharia internacionais. O v o l u m e de n e g ó cio s d a
hidrogénio e gás de síntese, face a mais de um terço de
Di vi s ão d e Eng en h a ri a at i ng i u o s 2,879 mil milhões de
projetos relati vos a uni dades de olefinas e de unidades
euros (2012: 2,561 mil milhões de euros), r eg i sta n do um
cr e s c i me n to d e 12,4%.
Os resultados operacionais m e l h o r a r a m 2,2%,
de gás natural.
Em 31 de dezembro de 2013, as encomendas em carteira
ascendendo aos 319 milhões de euros (2012: 312 milhões de
euros). Com 11,1% , a margem operacional n ão atingiu o
da Divisão de Engenharia ascendiam a 4,504 mil milhões de
euros, significativamente superior face aos 3,700 mil milhões
de euros registados em 31 de dezembro de 2012.
resultado e x ce cio nalm ente elevado de 12,2% atingido em
59
2012, mas al ca nçou nova mente um nível bem a cim a da
17
DIVISÃO DE ENGENHARIA
m édia verifi cada no setor.
Assi sti u-se a um a forte ten dênci a de al ta na entrada
em milhões de €
de encom endas em carteira, ascendendo a 3,911 mil
Receitas
milhões de euros em 2013, 38,9% acima dos núm eros
Entrada de encomendas
3,911
2,815
regi stados fac e a 2012 no montante de 2,815 mil
milhões de euros. As encomendas da Divisão de Gases do Grupo
Carteira de encomendas
4,504
3,700
contribuíram de forma substancial para este aumento significativo.
Margem operacional
A entrada de enc omendas caracterizou-se não só por
projetos de grande di mensão nas quatro linhas de
Despesas de capital
(exclu indo invest imentos
finance iros)
produto (unidades de olefinas, unidades de gás n atural,
unidades de separação de gases do ar e unidades de
Resultado operacional
Número de colaboradores
(à data do balanço)
2013
2012
2,879
2,561
319
312
11,1 %
12,2 %
33
30
6.997
6.564
produção de hi drogénio e gás de síntese), mas também
em diversas novas encomendas de pequena e m édia
dimensão.
18
D IV I S Ã O D E E N G EN H A RI A : V OLUM E DE NEGÓ CIO S E EN TR A D A DE E NCO M EN D A S POR REGIÃO
Volume de negócios
E nt rada de encomend as
em milhões de €
2013
2012
2013
2012
Europa
621
647
947
685
América do Norte
613
376
1,168
670
46
93
33
75
Ásia-Pacífico
1,247
864
1,509
1,007
Médio Oriente
273
472
161
346
79
109
93
32
2, 879
2,561
3,911
2,815
América do Su l
África
DIVISÃO DE ENGENHARIA
19
D IV I S Ã O D E E N G EN H A RI A : V OLUM E D E NEGÓ CIO S E E NTR AD A D E EN C O M EN D A S P O R T I P O D E U N I D A D E
Volume de negócio
E ntrada d e encomendas
em milhões de €
2013
2012
2013
Unidades de produção de olefinas
378
684
735
322
Unidades de produção de gás natural
684
471
702
758
Unidades de separação de gases do ar
959
704
1,214
898
Unidades de produção hidrogénio e gás de síntese
619
419
984
539
Outras
239
283
276
298
2, 879
2,561
3,911
2,815
DIVISÃO DE ENGENHARIA
2012
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Unidades de produção de olefinas
Unidades de produção de gás natural
A ex ploração crescente de grandes reservas de gás de
xisto provocou um a descida dos preços para o gás
À semelhança do setor das unidades de olefinas, o
mercado para as unidades de tratamento e transformação
natural c om o matéria-pri ma na indústria petroquímica
em 2013. Por consequência, prosseguiu a retoma na
do gás natural tem vindo a beneficiar da exploração
crescente das reservas de gás de xisto. No segmento das
atividade de investimento no m ercado para as unidades
unidades de produção de gás natural, a entrada de
de olefinas. A Linde está bem posicionada nesta área de
encomendas em 2013 foi semelhante aos valores registados
produto e possui todas as com petênci as nec essárias
em 2012, tendo a Linde conseguido ganhar novas
para a implem entação destes projetos a nível mun dial.
encomendas de projetos, em especial, na América do Norte.
No exerc íci o de 2013, a empresa petroquímica KLPE$
LLP adjudicou ao Grupo (num consórci o com a Petrofac e a
O Grupo irá con strui r, por ex emplo, duas caixas de
refrigeração adici onai s para a unidade de liquefação de
GS Engineering & Constr uction Corporation) um contrato
de en genh ari a para o projeto de maior di men são nas
gás natural ex pl orada p el a Sabin e Liquefac ti on, uma
subsi diária da Ch eniere Energy, nas instalações em
regi ões de Tengi z e Kar abatan, no Cazaquistão. O contrato
Cam eron Parish, no Lo ui siana, nos Estados Uni dos. No
contempla, inter alia, os planos para a construção de uma
total, a Linde irá construir quatro caixas de refrigeração. As
unidade de produção de gases, uma unidade de etileno,
duas primeiras encontram-se em fase de acabamento. A
um a rede de gasodutos e um a unidade de polietileno.
Em parceria com a Sam sung Engineerin g Co., Corei a
unidade de gás natural liquefeito (GNL) [V E R G L O S S Á R I O]
faz parte do primeiro terminal de exportação de GNL nos
do
Estados Unidos. Prevê-se que, a partir de 2015, Cam eron
S ul,
a
Linde
con se g ui u
pôr
em
f un cionam en to um a un ida de de pr od uç ã o
60
DIVISÃO DE ENGENHARIA
d e á c i d o a c r í l i c o p a r a a Tasnee S ahar a Olefin s
Parish i rá fornec er GNL a clientes na Ásia e Europa.
No
mercado
em
crescimento
do
GNL,
foram
Co. e Dow Chemic al. As instalaç ões da nova unidade
igualmente adjudicados ao Grupo, em 2013, di versos
situam- se em al Jubail, n a Arábi a Saudita.
Para a Borouge, um empreendimento conjunto entre a
projetos de grande dimensão na Ásia e na Europa.
A Li nde está atualmente a construir um termi nal de
Abu Dhabi National Oil Company e a Borealis, a Linde
t e m e m f a s e d e c o n c l us ã o um a u n i d a d e d e
gás natural em Emden, no norte da Alemanha,
encomendado p e l a e m p r e s a n o r u e g ue s a Gassco AS.
e t i l en o em Ruwais, nos Emirados Árabes Unidos. A
O valor da encomenda ronda os 260 milhões de euros.
unidade tem uma capacidade de produção anual de 1,5
N e s s e s e n t i d o , f o i c e l e b r a d o u m c o n t r a t o no
milhões de toneladas de etileno e é a terceira unidade de
primeiro trimestre de 2013. Prevê-se a c onclusão do
etileno que a Linde constrói nos últimos anos para a Borouge
novo terminal para o final de 2015.
nas instalações de Ruwais. O etileno é utilizado como um
precursor na indústria química.
No primeiro trimestre de 2013, a Linde fechou um
contrato com a China para o fornecimento de uma
Em Tobolsk, na Sibéria Oci dental, a u n i d a d e d e
unidade industrial de GNL de média dimensão. Este
p o l i p r o pi l en o c o n st r u í d a p el a Li n d e i n i c i o u c o m
contrato foi adjudic ado pel a Sic huan Tongk ai Energy an d
s uc e s s o a s ua a t i vi d a d e d e pr o d uç ã o. A q ui , a
Technology Devel opm ent Com pany, q ue tem estado em
constante ex pansão do seu n egócio nas instalaç ões de
e m pr e sa c o n tr a t a n t e foi a Tobolsk Polym er LLC, um a
subsidiária da holding SIBUR. A unidade possui um a
capacidade an ual
p o l i p r o pi l en o . O
de 500 q uil otonel adas de
projeto é um dos principais
investimentos na indústria petroquímica da Rússi a.
Bazhong, em Sichuan com tecnologias ami gas do
ambiente.
A Li nde i rá construir duas unidades de liquefação de
gás natural para a PetroChina em Jincheng e Xinghe, na
China. O con trato contempla o projeto de en genh ari a, o
3
E NTR ADA DE ENCO MENDA S PO R REGIÃO EM %
fornecimento de componentes fabris e a entrada em
funci onam en to
4,1
das
uni dades.
Prevê- se
que
as
uni dades, cada uma delas c om um a c apaci dade de
550.000 toneladas de GNL por ano, en tr em em
2,4 0,8
f un ci o n am en t o em m ai o de 201 5. O c ontrato tem um
valor de 55 milhões de euros.
38,6
24,2
29,9
Ásia-Pacífico
38.6
(2012: 35,8)
América do Norte
29.9
(2012: 23,8)
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Europa
24.2
(2012: 24,3)
Médio Oriente
4,1
(2012: 12,3)
África
2,4
(2012: 1,1)
América do Su l
0,8
(2012: 2,7)
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
4 V EN D A S P O R T IP O DE U NI DA DE EM %
.
7,1
31,0
17,9
18,8
25,2
Unidades de separação de
gases do ar
31,0
(2012: 31,9)
Unidades de hidrogénio e gás síntese 25,2
Unidades
de gás
natural
Outras
17,9 (2012: 26,9)
7,1 (2012: 10,7)
(2012: 19.1)
Unidades de olefinas
18,8 ´
(2012: 11,4)
fornecimento de oxigénio e azoto para as
instalações industriais aí sedeadas.
Unidades de separação de gases do ar
Em 2013, assisti u-se a um crescimento superior no
A elevada procura de unidades de separação de gase s
do ar durante o ex ercíci o foi i gualmente observada na
Rússia e nos países da CEI [VER GLOSSÁRIO].
mercado gl obal para as unidades de separação de gases
Ao abrigo de um acordo on-site a l ongo prazo,
do ar face ao registado em 2012. A Linde consegui u
ben eficiar desta tendênci a positiva, ten do-lhe sido
assinado no segundo trimestre de 2013, a Linde irá
fornecer gases à empresa petroquímica SIBUR em
adjudicados
diversos
contratos
importantes,
relacionados com projetos para o fornecimento de
Dzerzhinsk, na região de Ni zhny Novgorod. Para o efeito,
oxigénio para projetos de gasei ficação de carvão, em
irá construir e explorar duas novas unidades de separação de
gases do ar. Em simultâneo, a Linde encontra-se a
especial na Ásia.
modernizar as quatro unidades de separação de gases do ar
O Grupo irá, a título de exemplo, construir seis unidades
existentes no local. O investimento n este projeto ron da os
de separação de gases do ar para a produção de oxigénio
70 milhões de euros. As novas unidades terão um a
capacidade de produç ão total de cerca de 30.000 metros
para a Shenhua Ningxia Coal Industry Grupo Co. Ltd.
Shenhua Logistics Grupo Co. Ltd., em Yinchuan, no noroeste
da China. Para esse efeito, no primeiro trimestre de 2013, as
cúbicos n or mais de oxigénio gasoso por h ora.
Al ém di sto, duran te o ex erc ício anterior, a divisão de
empresas assinaram um contrato com a Linde, orçado em
Gases do Grupo adjudicou à di vi são de Engenharia
200 milhões de euros. O oxigénio é necessário para a
i n úm e r o s
extração de combustíveis líquidos do carvão (Coal-to-Liquid
d e uni d ad es d e se par aç ã o d e g ase s do
ar, incluin do uni da de s n a Rep ública
C h e c a e n o s E s t a d o s U n i d o s . Nos Estados
ou CTL). Este é um dos maiores projetos de CTL no mundo.
Prevê-se que as unidades estejam concluídas em 2016.
A Linde irá ainda con struir três unidades de
c on tr a to s
para
a
con struç ão
Unidos, a Linde irá prosseguir o fornecimento de gases às suas
separação de gases do ar para um outro cliente chinês no
maiores instalações petroquímicas em La Porte, no Texas. Ao
nordeste do país, ao abrigo de um contrato que ronda os 100
abrigo deste contrato, a Linde irá construir e explorar a maior
milhões de euros. Estas unidades também irão produzir
unidade de separação de gases do ar nestas instalações.
oxigénio para a conversão de carvão em combustíveis
líquido, prevendo-se a sua entrada em funcionamento em
D IVISÃ O D E GA SES, PÁ G I NA 57 .
2016.
No exercíci o de 2 013, a Relianc e Industries Ltd. (RIL),
vieram reconfi rmar o suc esso do modelo de negócio
integrado da Linde, exemplificando a forma como a
na Índia, adjudicou à Linde um contrato de grande
divi são de Engenharia da Li nda apoia a expansão
dimensão, para a construção de sete unidades de
orientada do negócio on-sire na divisão de Gases do
separação de gases do ar para a produção de oxigénio
Grupo.
gasoso para as instalações petroquímicas e refinaria de
Jam nagar. A encomen da, no valor de cerc a de 500
milhões de euros, i nclui ainda o fornecimento de duas
uni dades de purificação de gás de síntese, baseado em
Rec tisol®
[VER GL O SSÁ RIO] .
A RIL necessita de grandes
quantidades de oxigénio nas unidades em Jam nagar para
a gaseificação de coque de petróleo e carvão. VER UNIDADES DE
PRODUÇÃO DE HIDROGÉNIO E GÁS DE SÍNTESE, PÁGINA 62.
Nas instalações químicas de Seosan, na Coreia do Sul, a
Linde investiu 45 milhões de euros na construção de uma
nova unidade de separação de gases do ar, para o
VER
Os novos projetos na África do Sul e no Médio Oriente
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
.
43,3
5
-21,3
V EN DA S P OR R EGIÃ O EM %
2,7 1,6
9,5
Ásia-Pacífico
.
Europa
21
43.3 Médio Oriente
(2012: 33.7)
21.6
(2012: 25.3)
61
América do Norte
21.3
(2012: 14.7)
9.5
(2012: 18.4)
África
2.7
(2012: 4.3)
América do Su l
1.6
(2012: 3.6)
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Unidades de produção de hidrogénio e gás
de síntese
A c onjuntura de mercado para as uni dades de produção
de hi drogénio e gás de sín tese m elhorou de form a
Basic Industries Corporation, para a construção da maior
unidade de purificação e liquefação de dióxido de carbono
nas econ om ias em ergentes da Ási a e do M édi o Ori ente.
(CO 2 ) do mundo, no Parque Industrial de Jubail, na Árabia
Na Rússia e n os países da CEI, a di nâmica foi gerada
pel a tendência cresc ente para a modernização das
Saudita. A unidade terá uma capacidade de 1.500 toneladas
uni dades industriais.
de etilenoglicol vizinhas. Após transformação, o CO2 será
No dec urso de 201 3, o âm bito do projeto de gran de
dimensão enc om endado pela Rel iance Industri es Ltd.
canalizado através de gasodutos diretamente para as
instalações para a produção de metanol e ureia. O metanol
(RIL), que a Linde se encontra a implementar nas
( VER UNIDADES DE
é um produto de base na indústria química, enquanto a
ureia é utilizada, a título de exemplo, para o fabrico de
de CO2 por dia e irá abastecer-se de CO2 de duas unidades
foi novam ente alargado,
fertilizantes. A reciclagem do dióxido de carbono através
de m odo a incluir sete unidades de separaç ão de gases
deste projeto irá poupar cerca de 500.000 toneladas de
do ar e uni dades de purificaç ão de gás de síntese,
quatro unidades de rec uperaç ão de enx ofre e um a
emissão de carbono por ano.
SEPARAÇÃO DE GASES DO AR, PÁGINA 61)
uni dade de separaç ão por adsorç ão para a produç ão
de hidrogénio puro. Assim, o valor total da enc om enda
62
Em 2013, a Linde ganhou um contrato com a Jubail
United Petrochemical Company, uma subsidiária da Saudi
signific ati va durante o ex erc ício de 2013, em especial
instalações de Jamnagar, n a Ín di a
DIVISÃO DE ENGENHARIA
Outros tipos de unidades de produção
A Linde e a S apphire Energy decidiram, durante o ano,
al argar a sua parceria, de modo a contemplar a
comercialização de uma nova tecnologia de conversão, à
para a Linde asc en de agora a m ai s de 700 mi lhões de
escala industrial, necessária para transform ar a biomassa
euros.
de al gas em petróleo bruto verde. A Linde está agora a
Num empreen di mento conjunto com a empresa
avançar para al ém da parceria inicial, que envolvia o
química JS C Kuibyshevazot, a Linde i rá construir e
ex pl orar uma grande unidade de am on íaco nas
fornecimento de CO2 para unidades de produção de algas,
e, em col aboração com a S apphire Energy, está a
i nstalaç ões de Togliatti na regi ão de S amara, n a Rússia.
O investi men to neste projeto, c ujo con trato foi assinado
desenvolver uma tecnologia para a conversão da
biomassa das algas para um produto sem elhante ao
no segun do tri mestre de 2013, tem um valor global de
petróleo
cerca de 275 milhões de euros. A unidade on-si te,
transform ado
ultram odern a e altam en te efici ente terá um a
capacidade de produç ão de 1,340 toneladas de
biocom bustíveis convencionais. Para este fim, a Linde
amoníaco por dia. A conclusão da unidade está prevista
para 2016.
com ercial nas instal ações da S apphire, no Novo México,
nos Estados Uni dos.
bruto,
o
nas
qual
será
refinarias
posteriorm en te
existentes
em
está a construir a pri meira unidade de demonstração
No ex erc ício de 2013, a Linde c o n t i n u o u a
6
V E N DA S P OR T I P O D E U N I D A D E EM %
c e n tr ar -s e
em
tecn ol o gi a s
pr o m isso r as
no
c am p o d as m at é ria s- pr im a s r e no vá vei s.
8,3
13,1
Um exem plo destas atividades é o novo Fr aunhofer
33,3
Centre for Chemical Biotechn ol ogic al Processes (CBP)
em Leun a, na Al em anha, que foi transferido para o
cliente
durante
o
período
de
relato.
Ap ós
a
tran sferênc i a, foi adjudicado à Linde um contrato
21,5
subsequente para o alargamento do CBP. O CBP tem por
objetivo a sofisticação de processos biotecnológicos e
23,8
químicos inovadores para produção comercial, permitindo
às empresas fabricar produtos químicos de base a partir
de m atéri as- primas renováveis.
Unidades de separação de
gases do ar
Unidades de gás natural
Unidades de hidrogénio e
gás de síntese
21,5
(2012: 16,4)
33,3
(2012: 27,5)
23,8
(2012: 18,4)
Unidades de olefinas
13,1
(2012: 26.7)
Outras
8,3
(2012: 11,0)
A Linde c ontinua ainda a fazer novos progressos na
área do armazenam ento de energia térmica. O Grupo irá
construir um a unidade industrial em
Colónia, na
Alemanha, para o Centro Aeroespacial Al emão (DLR)
para testar aplicações a altas temperaturas de sal fundido em
centrais térmi cas solares.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
OUTRAS ATIVIDADES
DI VISÃ O DE EN GEN HA RIA
< 59
OUT RAS ATI VIDADES
ATIVOS LÍQUIDOS E POSIÇÃO
FINA NCEIRA DO GR UP O LINDE
63
>64
No exercício de 2013, o segm ent o de Outras Atividades
integrou a empresa de serviços de logística da Linde,
Gist.
A Gist é uma em presa especializada na distribuição
de bebidas e alim entos congelados e refrigerados e
atua num enquadr am ento de mercado relativam ente
estável. O volum e de negócios gerado pela Gist em 2013
ascendeu aos 563 milhões de euros (2012: 596 milhões de
euros).
A subsidiária da Linde continuou a reforçar a sua
parceria de longo prazo com a cadeia de retalho Mark s &
Spencer, compensando largamente o termo de alguns outros
contratos. Durante o ano, o Mark s & Spencer adjudicou à
Gist um contrato para o fornecimento das suas novas
sucursais europeias em França, Países Baixos e República
Checa.
A Gist concluiu igualm ente com êxito um a série de
contratos de fornecimento de menor dimensão no Reino
63
Unido durante o ano de 2013.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
OUTRAS ATIVIDADES < 63
A TIVOS LÍQUIDOS E POSIÇÃO FINANCEIRA
DO GRUPO LINDE 64
D EM ONSTRAÇÃO DOS F LUXOS DE C AIXA
DO G RUPO > 66
ATIVOS LÍQUIDOS E
POSIÇÃO
FINANCEIRA
DO GRUPO LINDE
aquisições no montante de 141 milhões de euros e a
Ativos líquidos
investimentos na ordem dos 2,200 mil milhões de euros.
A depreciação e as perdas de imparidade, no montante de
A Linde continuou a prosseguir uma estratégia de
1,409 mil milhões de euros, e as oscilações cambiais foram
desenvolvimento económico em 2013, orientada
os itens que provocaram o efeito contrário, ou seja,
para despesas de capital e aquisições, centrando-se
reduziram o total dos ativos fixos tangíveis.
novamente nas suas áreas de Healthcare e em
Os investimentos em associadas e empreendimentos
projetos de grande dimensão. Os projetos de
conjuntos aumentaram, durante o período em apreç o, dos 6
milhões de euros para os 214 milhões de euros,
64
ATIVOS LÍQUIDOS E POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO
LINDE
grande escala consubstanciam a expansão do
segmento on-site e o negócio de gases liquefeitos.
princi palmente devido à c ontribuiç ão dos resul tados
Ao longo dos últimos doze meses, os efeitos das
positivos destas em presas. A s o s c i l a ç õ e s c a m b i a i s
oscilações
pro v ocar am o ef ei to con trári o, red uzin do o
cambiais
tiveram
um
impacto
significativo nos ativos líquidos do Grupo.
O total dos ativos caiu 1,548 mil milhões de euros
para os 32,749 mil milhões de euros e m 3 1 d e
d e z e m b r o d e 2013 (31 de dezembro de 2012:
34.297 mil milhões de euros). Os ativos não
montan te
to tal
de
investimentos
em
a s so c i ad a s e e m p r e e nd i m e n to s c o n j u n t o s .
Contas a receber de locações financeiras, relacionadas
quase exclusivamente com contratos de fornecimento de gás a
longo prazo, classificadas como locações, em conformidade
correntes, no montante de 26,516 mil milhões de
com a IFRIC 4, caiu 113 milhões de euros para os 327
euros, constituíram uma parte substancial (81%)
milhões de euros, devido à amortização periódica destes
do total dos ativos. Na rubrica de ativos não
lease contas a receber.
correntes, os itens de maior relevo foram goodwill,
Os valores mobiliários, que se encontram
contabilizadas em ativos correntes, caíram 654 milhões
no valor de 10,395 mil milhões de euros (31 de
dezembro de 2012: 10,826 mil milhões de euros),
e ativos fixos tangíveis no valor de 1 1,384 mil
milhões de euros (31 de dezembro de 2012: 11.173
mil milhões de euros).
O goodwill situou-se nos 431 milhões de euros
abaixo do valor registado no ano an terior. As
adições rel acionadas c om aqui sições totalizaram
12 2 milhões de euros, embora o total tenh a sido
de euros, face aos 824 milhões de euros em 31 de
dezembro de 2012, para os 170 milhões de euros em 31
de dezembro de 2013, principalmente devido ao
resultado das vendas.
A 31 de dezembro de 2013, os capitais próprios
ascenderam aos 13,586 mil milhões de euros, 72 milhões
de euros abaixo dos 1 3 , 6 5 8 mil milhões de euros
r e g i s t a d o s a 3 1 de dezembro 2 01 2. Entre os fatores
negativam ente afetado em 550 milhões de euros,
que afetaram negativamente os capitais próprios, contam-se os
em virtude das variações cambiais. As adições em
efeitos das variações negativas, no montante de 1,325 mil
2013 dizem respeito, sobretudo, à aqui sição da
milhões de euros (2012: EUR 201 milhões de euros) e o
em presa franc esa de c uidados domiciliários
pagamento de dividendos de 563 milhões de euros
(201 2: 497 mil milhões de euros). Por outro lado, os
resultados líquidos após impostos, no montante de 1,430
Calea Fr ance S AS e à compra das restantes
participações no an terior em preendim ento
conjun to OC AP.
A rubrica outros ativos intangíveis caiu dos 567
mil milhões de euros (2012: 1,341 mil milhões de euros)
milhões de euros para os 3,076 mil milhões de
próprios do Grupo. O rácio dos capitais próprios a 31 de
euros (31 de dezembro 2012: 3,643 mil milhões de
dezembro 2013 era de 41,5% (31 de dezembro de 2012:
euros), o que se deveu fundamentalmente aos
39,8% ).
efeitos negativos das taxas de câmbio, no montante
de 271 milhões de euros. Os aumentos relativos a
aquisições e investimentos em 2013 totalizaram 20
mil milhões de euros. A amor tiz aç ão tev e o
ef ei to op osto, reduzindo o valor to tal de
outr os a tivos intan gív ei s.
Os ativos fixos subiram de 211 milhões de euros
para os 11,384 mil milhões de euros, para os
quais contribuíram os aumentos relativos a
tiveram como resultado um aumento nos valores dos capitais
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
As provisões para pensões e obrigações similares
caíram dos 86 milhões de euros para os 1.027 mil
milhões de euros (31 de dezembro de 2012: 1,113
mil milhões de euros). O principal motivo para tal
foi a alteração verificada nos pressupostos
atuariais.
Para
mais
i nformações
sobre
compromissos extrapatrimoniai s,
os
VER A NOTA [ 38]
DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
Posição financeira
A gestão financeira na Linde compreende a gestão
da estrutura patrimonial da sociedade, a gestão de
caixa e liquidez, a gestão de riscos dos preços
de mercado (por exemplo, risco cambial e risco de
taxa de juro) e dos ativos dos fundos de pensões e
a gestão de ri sc o de c on tra p ar te e de ri sc o
de
pa ís.
GL O SSÁ RI O]
A
t e s o ur a r i a
controla
do
G r up o
centralmente
a
[V ER
gestão
financeira global de todas as empresas do Grupo.
São apresentadas informações mais detalhadas
nas PÁGINAS 6 7 E 6 8.
A
estrutura
patrimonial
do
Grupo
é
determinada de uma forma conducente à
oti mização do custo e do risco. A dívida
rem unerada bruta c aiu 1,004 mil milhões de
euros, cifrando-se nos 9,57 7 mil milhões de euros
(31 de dezem bro de 2012: 10,581 mil milhões
de euros). Durante o ex ercício de 2013, a Linde
conseguiu reembolsar integralmente o empréstimo em
dólares norte-americanos contraído para a aquisição
da Lincare em julho de 2012. Para o efeito, o
Grupo lançou com suc esso duas novas emissões
obrigacionistas no segundo trimestre 201 3: uma
obrigação a dez anos, com um cupão de 2,00%,
no valor de 650 milhões de euros e uma
obrigação a cinco anos, com um cupão de 1,50%,
no valor de 500 milhões de dólares. Ambas as
obrigações
foram
emitidas
ao
abrigo
do
Program a de Emissão de Dívida de 10 mil
milhões de euros [V ER G L O S SÁ R I O ]. Al ém disso, no
terceiro trimestre de 2013, a Lin de proc ede u
ao res gate an tec i pa do de um a obri gaç ão
subor di n ada n o m ont an te d e 4 00 milhões de
euros, exercendo a sua opção de compra.
A dívi da rem unerada líqui da é constituída
pela dívida rem un erada bruta, deduzida dos
títulos de c urto prazo e caixa e equivalentes de
cai xa. A 31 de dezem bro de 2013, asc endia aos
8,2 29 mil milhões de euros, uma descida de 24 4
milhões de euros face aos números de 31 de
dezembro de 2012.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O fator de endividamento dinâmico (dívida rem unerada
líquida face ao resultado operacional) registou uma melhoria
de 2,1 em 31 de dezembro de 2013, face ao 2,3 a 31 de
dezembro de 2012. Este montante continua a ser inferior ao
limite máximo de 2,5 que o Grupo t i n h a f i x a d o . O
gearing, ou alavancagem do Grupo (o rácio endividamento
líquido/capitais próprios) foi de 60,6%, um a m el horia
fac e aos 62,0% do ano anterior.
O perfil de maturidade da dívida rem unerada revela que
o Grupo Linde continua a ser financiado numa base a longo
prazo. Da dívida remunerada bruta, no montante de 9,577 mil
milh õe s de euros (31 de dezembro de 2012: 10,581 mil
milh õe s de euro s), 1,161 mil milh õe s d e euro s (31 de
dezembro de 2012: 1,346 mil milhões de euros) sã o
r egi stad os c om o dívi da r em un er ad a c orren te e
8,416 m il milhõe s de euro s (31 de dezembro de 2012:
9,2 35 mil milhõe s d e e ur os) como dívida remunerada
não corrente e 4,561 mil milh ões de eur os (31 de
dezembro de 2012: 5,145 mil milh ões d e euros ), devido
num prazo não superior a cinco anos.
A d ívi da rem un erada brut a a ser reem bol sável no
prazo de um an o é c om pen sad a por tít ul os de c urto
prazo, no m ontante de 170 milhões de euros e por
caixa e equivalentes de caixa no montante de 1,178 m il
milh õe s de euro s.
65
Em julho de 2013, a Linde ac ordou um a nova li nha de
crédi to sindicado a cinco anos n o val or de 2,5 mil
milhões de euros, c om duas opções de prorrogaç ão do
em préstimo, em am bos os casos por um ano (sujeito a
acordo dos credores). A li nha de crédito vem substi tuir
o emprésti mo no m on tan te de 2,5 mil milhões de
euros, con traído em
2010,
que n ão ti nha
sido
integralm en te utilizada. Com o em préstimo sindi cado a
com pl em entar os seus fun dos líqui dos, a Li nde c ontava
com um a reserva geral de liqui dez sólida a 31 de
dezembro de 2013.
A 31 de dezembro de 2013, a liquidez disponível
ascendia, portanto, a 2,687 mil milh ões d e eur os (31 de
dezembro de 2012: 3,262 mil milh ões de e ur os).
7 I T E N S D O B A L A N Ç O E M % D O T O T A L D E A T I V O S D E 32,749 M IL M IL HÕ E S DE EURO S (2012 34,297 M IL
M IL HÕ E S DE EU RO S )
Ativos em %
Ca pita is Pró prio s e Pa ssi vo em %
4,1 3,1
3,6
14,5
34,8
22,1
41,5
15,4
29,2
31,7
Goodwill
31.7 (2012: 31.6)
Capital próprio
41.5 (2012: 39.8)
Ativos fixos tangíveis
34.8 (2012: 32.6)
Dívida remunerada
29.2 (2012: 30.8)
Outros ativos não correntes assets
14.5 (2012: 15.8)
Outro passivo
22.1 (2012: 21.9)
Outros ativos correntes
15.4 (2012: 16.3)
Outras provisões
4.1 (2012: 4.3)
Provisões para pensões
3.1 (2012: 3.2)
Caixa e equivalentes de caixa
3.6 (2012: 3.7)
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
AT IVOS
LÍQUIDOS
E
POSIÇ ÃO
FINANC EIRA DO G RU PO LINDE
DE MO NS T R AÇ ÃO
DOS
F L UX O S
DE
DEMONSTRAÇÃO DOS
FLUXOS DE CAIXA DO
GRUPO
C A IX A
G R UPO
FINANCIAMENT O E MEDIDAS
< 64
DO
66
DESTINADAS A GARANTIR AS
RESERVAS DE LIQUIDEZ
>6 7
2
66
Gr o u p Stat e m e nt of C a S h fL ow S
0
O fl uxo de caix a das ati vidades operacionai s no
exercício de 2013 foi de 3,144 mil milh ões de e ur os,
uma subida significativa de 18,0%, face ao valor de 2,664
mil milh õe s de euro s, re gi stado em 20 12 . A taxa de
aumento em fluxo de caixa f o i s up er io r à tax a d e
aum en to v er i fic ada n o resultado operacional, que
subiu 7,6% para os 3,966 mil milhõ es de euro s (2012:
3,686 m il milh õ es d e e ur os). O principal fator que
contribuiu para este aumento percentual superior foi a
melhoria sentida no fundo de maneio. Os impostos sobre o
rendimento pagos, por outro lado, que subiram 61 milhões de
euros (face aos 491 milhões de euros em 2012 para os 552
milhões de euros em 2013), de v i do s o br e tu d o à
te n d ê n c ia p o si ti v a d e re c e i tas e o s p ag am en to s
re s ul tan te s d as aud i to ri as f i sc ai s, ti ver am o
ef ei t o o p o sto n as ati vi d a de s o per ac i on ai s.
Em 2013, a Linde prosseguiu a sua estratégia de
investimento baseada no crescimento, aplicando 2,203 mil
milh õ es de e ur os (2012: 1,885 m il milhõe s d e euro s)
de
investimento em
ativos fixos tangíveis,
ativos
capital
da
Linde
utilizado
para
aquisição
da
AG
foi
financiar
empresa
a
de
cuidados domiciliários norteamericana Lincare.
Os influxos de caixa provenientes da alienação
de interesses que não controlam , no montante de 52
milh õ es d e euro s, di zem re spei to sobretudo à
venda de ações na subsidiária Linde India Limited a
acionistas minoritários, que se revelou necessário
para o cumprimento das disposições regulamentares
que regem os mercados de capitais na Índia. Em 2012,
o elevado valor dos exfluxos de caixa para a
aquisição de interesses que não controlam no
montante de 491 milhões de euros está relacionado
principalmente com a aquisição de participações de
acionistas minoritários da Lincare.
intangíveis e ativos financeiros. Os investimentos que
afetaram o movimento de fundos foram 16,9% superiores
face a 2012. A maior parte dos investimentos foram
de euros) e de pagamentos de juros líquidos, no
realizados na Divisão de Gases.
Os desembol sos efetuado s para investi m entos em
em presas consoli dadas to tali zaram 14 3 milhões de
euros, um valor si gnificativamente inferior aos 2,997 m il
milh õ es d e e ur os d e 20 12 . O elevado valor verificado
em 21012 englobava os preços de aquisição para a
empresa norte-am ericana de cuidados domiciliários
Lincare e
das
operações
Após dedução dos pagamentos de dividendos, no
montante de 563 milhões de euros (2012: 497 milhões
europei as de cuidados
domiciliares da Air Products. As aquisições de relevância
durante o exercício de 2013 foram a compra da empresa
francesa de prestação de cui dados domiciliários Cal ea
France SAS e a compra das participações remanescentes
no anteri or empreendimento conjunto OCAP.
Por con sequênci a, o fl uxo gerado pel as atividades
operacionais melhorou de 2,07 1 mil milhõ es d e e ur os
para um fluxo de caixa de 969 milhões de euros.
A venda de valores mobiliários gerou proveitos
resultantes da alienação de 651 milhões de euros em 2013
(2012: 850 milhõ es de euro s). Os fundos libertados
foram utilizados para resgatar dívida remunerada.
O montante relativo a amortizações de empréstimos e
do capital em dívida superou os proveitos em 760 milhões
de euros em 2013. Em 2012, o montante relativo a
amortizações de empréstimos e do capital em dívida
superou os proveitos foi de 1,412 m il milh õe s de euro s.
O aumento de 1,391 mi l milh õe s de e ur os em 2012 no
montante de 379 milhões de euros (2012: 402 milhões
de euros) e ainda de outras variações, como as
vari ações cam biais e o encaixe proveniente da
emi ssão de ações a colaboradores, a variação de
caixa e equivalentes de caixa em 2013 cifrou-se
num a redução de 55 milhões de euros (2012:
aum ento de 232 milhões de euros).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 DE MO N S TR AÇÃO D O S F L UX O S DE CAI XA DO GR UP O ( SÍ N T ES E )
e m mil hões de €
201 3
201 2
aj usta do1
RESU LTADO OPER ACI ON AL
3,966
3,686
Alteração no fundo de maneio
24
Impostos sobre o rendimento pagos
– 552
Outras alterações
–294
FLUXO D E CA IXA A S
ATIVI DAD ES OPER ACION AIS
– 491
237
3,144
Exflu xo de caixa para invest imentos
em ativos fixo s tangíveis, at ivo s
intangíveis e ativos financeiros
(exclu indo valores mobiliários) –2,203
Desembo lsos para invest imentos em
empresas consolidadas
– 294
2,664
–1, 885
–143
Influxos de caixa da alienação de ativos 171
–2,997
147
FLUXO GERADO PELAS
ATIVIDADES OPERACIONAIS
969
–2,071
Pagamentos respeitantes a/recebimentos
pro venientes de investimentos financeiros
em títulos
651
850
Influ xos/exflu xos líqu idos pro venientes de
recebimentos/reembolso de empréstimos
e capital em dívida
–760
Influxos de caixa de aumento de capital
1,412
–
1,391
Influxos/exf lu xos de caixa devido a
alterações em interesses que não controlam 52
– 491
Pagamentos de dividendos a acionistas
da Linde AG e a interesses minoritários
– 563
497
Pagamentos líquidos de juros
–379
402
–25
40
Outras alterações
A LTERAÇÃO EM CAIXA E SEUS
EQUIVALENTES
1
– 55
232
Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiva pela primeira v ez da s IFRS, nov as ou revistas . VER NOTA [ 7] DAS NOTAS
ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
D EM ONST RAÇ ÃO DOS F LU XOS DE
CAIXA DO G RU PO
< 66
FINA NCIAMENTO E MEDIDAS
67
DESTINADAS A GARANTIR AS
FINANCIAMENTO
E MEDIDAS
DESTINADAS A
GARANTIR AS
RESERVAS DE
LIQUIDEZ
RESERVAS DE LIQUIDEZ
D ES PES AS DE C APIT AL DO
G RUPO LINDE
>69
adequada em 2013. Para além de caixa e equivalentes de
caixa, no m ontante de 1,178 m il milhõe s de euros, a Linde
detém i gualmente títul os mobiliários, que totalizam 170
Princípios e objetivos do
financiamento
milh ões de e ur os, c on sti tuíd os m aio ri tari amen te por
título s de dívi da p ública alem ã ,
O financiamento ex terno e as m edi das destinadas maturidade inferiores a um ano.
a garantir as reservas de l iquidez têm por objetivo
assegurar ao Grupo a liquidez adequada. A c rise
com prazos de
Linha de crédito sindicada
67
financeira internaci onal e as dívidas soberanas
Em jul ho de 2013, a Li nde aproveitou a conjuntura de
deixaram bem expl ícito, um a vez m ais, a mercado favorável e procedeu ao refinanciamento antecipado
importânc ia que tem para as empresas da linha de crédi to, no m ontante de 2,5 mil milh ões de
assegurarem um nível de liquidez sufi ciente.
euros em regime de ‘revolving’, em vi gor até m ai o de
Para a Linde, a m a r g e m d e m a n o b r a 20 15. A n ova linha de crédito, pelo m esm o m ontante, foi
fin ancei ra
externa
principalmente
pelos
é
m a n t i d a disponibi lizada por um período de ci nco anos, com duas
d e opções de prorrogação do emprésti mo, em am bos os c asos
m er c a do s
c a p i t a i s e p o r u m d o s m a i o r e s g r u p o s por um ano (sujeito a ac ordo dos credores). Nesta linha de
b a n c á r i o s i n t e r n a c i o n a i s . No seio do crédito sindicado estiveram envolvidos trinta e três grandes bancos
Grupo, aplica- se o princípio d e financiam en to alemães e internacionais. A nova linha de crédito si gnifica que
intern o: ou seja, os requisitos de financiamento das o Grupo g a r a n t i u o a c e s s o c o n t i n u a d o a u m a
subsidiárias são cobertos, sempre que possível, por r e s e r v a g e r a l d e l i q ui d e z s ó l i d a e d e l o n g o
empréstimos intragrupo. De acordo com este princípio p r a z o . A l i n h a d e c r é d i t o n ã o t i n h a sido utilizada na
orientador, as subsidiárias foram novamente sua totalidade no final do exercício de 2013. É também utilizada
financiadas em 2013, sobretudo pela Dutch Finance, para back-up do Programa dePapel Comercial [V ER G LO SS Á RIO ] da Linde,
a Linde Finance B.V. e a Linde AG. O financiamento no montante de 2 mil milhões de euros. A 31 de dezembro de
cen tr alizad o permite às empresa s do Grupo 2013, n ã o ex is ti am p ap éi s co me rc i ai s em d ív id a ao
agirem como um cliente único n os merca do s de abrigo deste programa.
capitais, a sseg uran do a ssim às sub sidiárias um
financiamento mais eficaz em termo s de c usto s.
As empresas do Grupo são financiadas, q u e r
atr av é s d e ex c ed ent e s d e t eso ur ar i a d e
o u t r a s u n i d a d e s d e n e g ó c i o e m cash pools
Atividades no mercado de capitais
Ao longo do exercício de 2013, a Linde continuou a
recorrer com sucesso aos mercados de capitais para
(a Zona Euro, o Reino Unido, a Escandinávia e os
efei tos de refinanciam ento. Melhorou igualmente o
perfil de maturi dade da sua dívida rem un erada,
Estados Bálticos, os Estados Unidos, a China e outros
assegurando o financiamento a longo prazo do Grupo.
países asiáticos), quer mediante empréstimos do
Grupo obtidos junto da Linde Finance B.V. ou da Linde
obrigacionista de 650 milh ões d e euro s e a outra de 500
AG, tomando em consideração quaisquer riscos
milhões de dólares, abrigo do Programa de Emissão de
específicos do país em questão. A tesouraria do Grupo
também negoceia linhas de crédito com instituições
Dívida de 10 mil milhões de euros. A emissão
obrigacionista a dez anos em euros tem um cupão de taxa
bancárias locais, a fim de ter em conta as
fixa de 2,00% e a emissão obrigacionista a cinco anos em
circunstâncias específicas jurídicas, fiscais ou de outra
dólares possui um cupão de taxa fixa de 1,50%.
A Linde utilizou parte dos fundos gerados por estas
natureza.
O
financiam en to
l ocal
en v olv e
Em abril de 2013, a Linde AG procedeu a uma emissão
sob retud o o fin anciam en to de m on tan tes de
duas
pe que n a dimen são o u de projetos com requisitos
locais específicos.
reembol so
Face à crise fi nanc ei ra e da dívida soberan a, a
Linde con seguiu manter um a posição de liquidez
emissões
obrigacionistas
i nt e gr al
do
para
proceder
empréstimo
para
ao
a
aquisição da Lincare. O saldo em aberto deste empréstimo
a 31 de dezembro 2012 era de 1,225 mil milhões de
dólares (922 milh ões de e ur os).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Durante o exercício, a Linde
Finance
B.V.
procedeu
igualmente a duas emissões
obrigacionistas, ao abrigo do
Programa
de
Emissão
de
Dívida de 10 mil milhões de
euros. Em maio de 2013, emitiu
uma obrigação a seis anos a taxa
variável de 150 mil milhões de
dólares e em junho de 2013
lançou
uma
emissão
obrigacionista a seis anos de
100
milhões
de
dólares
australianos, com cupão de
taxa fixa de 4,25%. As duas
emissões obrigacionistas foram
garantidas pela Linde AG.
Ao abrigo do Programa de
Emissão de Dívida de 10 mil
milhões de euros, as emissões
ainda
em
circulação
totalizavam 6,9 mil milhõe s
de e ur os em diversas divisas a
31 de dezembro de 2013 (31
de dezembro 2012: 6,1 mil
milh ões de e ur os).
Em maio de 201 3, a Linde
Finance B.V. deci di u proc eder
ao re sga te an teci pado de
um a o bri gaç ão sub ordi n ad a
perpét ua, emi ti d a em 2003,
no m on tan te de 400 milhões
de euros, de acordo com os
termos e c on di ções da
obrigação. A 3 de jul ho de
2013, exerceu a sua opç ão de
compra e a obri gação foi
resgatada.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
21 S E LEÇ ÃO DE O B RIGA ÇÕ ES DE D ÍV IDA P ÚB LIC A EM C IR C ULAÇ ÃO
Emissor
Notação
Taxa do cupão
em %
Valor nominal
$ 400 m
Dat a de mat uridade
A3/A+
Linde Finance B.V.
A3/A+
Linde Finance B.V.
A3/A+
Linde Finance B.V.1
A3/A+
Linde Finance B.V.
A3/A+
Linde Finance B.V.
A3/A+
Linde Finance B.V.
A3/A+
Linde Finance B.V.
A3/A+
Linde Finance B.V.
A3/A+
€ 600 m
Linde Finance B.V.
A3/A+
£ 300 m
Linde AG
A3/A+
Linde AG
A3/A+
Linde AG
A3/A+
1.750
17.09.2020
XS0828235225
Linde AG
A3/A+
€ 650 m
2.000
18.04.2023
DE000A1R07P5
Linde Finance B.V.
BAA2/A–
€ 700 m
7.375
14.07.2066
Direito de compra a
partir de 2016
Linde Finance B.V.
BAA2/A–
£ 250 m
8.125
14.07.2066
Direito de compra a
partir de 2016
A$ 150 m
3.625
13.11.2014
ISIN
Linde Finance B.V.
XS0465484938
3-M BBSW2 + 0.850
19.08.2015
XS0531121290
€ 600 m
6.750
08.12.2015
XS0403540189
£ 200 m
6.500
29.01.2016
XS0123544529
4.750
24.04.2017
XS0297699588
€ 750 m
3.125
12.12.2018
XS0718526790
€ 500 m
1.750
11.06.2019
XS0790015548
4.250
20.06.2019
XS0947397302
3.875
01.06.2021
XS0632659933
5.875
24.04.2023
XS0297700006
€ 1,000 m
A$ 100 m
NOK 2,000 m
$ 500 m
€ 1,000 m
2.750
28.09.2017
XS0835302513
1.500
18.04.2018
DE000A1R0733
68
FINANCIAMENTO E MEDIDAS DESTINADAS A GARANTIR
AS RESERVAS DE LIQUIDEZ
Obrigações
subordinadas1
1
2
Estas obriga ções nã o fora m emitida s a o a brigo do Progra ma de Emissã o de Dív ida.
BB S W a três meses (Taxa de Swap Bancá ria de Referência Austra liana ).
Notação
Desde 199 9, a autonomia financeira do Grupo Linde
tem vindo a ser aval iada pelas princi pai s agências de
rating internaci onais, a M oody’s e a Stan dard & Poor’s
(S&P). A notação é um requi si to fundam ental para um a
presença sustentável e de sucesso no m ercado de
capitais. O objetivo declarado do Grupo mantém uma notável de
rating de investimento estável.
Ao longo dos últim os anos, a s n o t aç õe s d a Li nde
continuaram a melhorar, assentes n o model o de
negócio sólido do Grupo e na sua política fi nanceira
conservadora.
Em novembro de 2013, no seguimento da introdução
de uma nova metodologia de notação uniforme a nível
mundial, a S&P reviu todas as notações que atribuiu a
empresas, tendo aumentado a notação da Linde em
dezembro de 2013 de A para A+. A Moody’s continua a
avaliar a solidez financeira do Grupo Linde com uma notação
de A3. As obrigações subordinadas têm uma n otação
de A- pela S & P e d e BAA2 pela Moody’s.
22 NOTAÇÃO DE 2013
Agências de
rating
Notação
a longo
prazo
Notação a
curto prazo
Perspetiva
Mood y’s
A3
Estável
P–2
Standard & Poor’s
A+
Estável
A–1
X S0259604329
XS0259607777
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
DESPESAS DE
CAPITAL DO GRUPO
LINDE
FINANCIAM ENT O E ME DIDAS
Complementarmente, a Linde continuou a consolidar a
sua posição competitiva no mercado internacional, tendo
despendido um total de 191 milhões de euros em aquisições
e investimentos em ativos financeiros (2012: 3,244 mil
milhões de euros). Os investimentos
em
empresas
consolidadas durante o exercício de 2013 totalizaram 141
milhões de euros (2012: 3,149 mil milhões de euros), dos
<6 7
DESTINADAS A GARANTIR AS
quais 66 milhões de euros são relativos à aquisição da OCAP e
RES ERVAS DE LIQ UIDE Z
da Calea SAS. Ambas as empresas estavam incluídas no
segmento da EMEA.
O restant e i nvestim ento em ati vos fi n anc ei ros de
D ESPESAS DE CAPITAL DO G RUPO
69
L I NDE
SÍNTESE DO CONSEL HO E XECUTIVO SOBRE >7 0
O E XERCÍCIO DE 2013 DO G RUPO L INDE
50 milhões de euros (20 12: 9 5 milhões de euros) sã o
O processo de tom ada de decisão e afetaç ão em m atéria de
rel a ti va s, pri nc i p al m en te, a a um en to s de c api tal e m
despesas de capital é um processo centralizado no Grupo
Linde. Cada um dos itens de despesa de capital que ultrapasse
e m pre en di m en t os c on jun to s, adi ç ões d ec orr en t es
critérios de valor específicos deve ser submetido à aprovação
d e asset deals (c es são d e ati v os)
[VER GLOSSÁ RIO]
ou de
de
empréstimos a longo
prazo
a associadas e
empreendimentos conjuntos. Caso estes investimentos
Admi ni straç ão Ex ec uti vo, responsá vel por esse pel ouro ou,
não tivessem si do contabilizados, o total de despesas de
al ternativam ente,
capital no exercício de 2013 teria sido de 2,459 mil milhões
de,
pelo menos,
um
por
dos membros do
um a
c om issão
Consel ho
c entral
de
investim en tos, c onstituída por todos os m em bros do
Con sel ho de Adm ini str aç ão Ex ec uti vo . As decisões que envolvam
despesasdecapital sãocuidadosamente examinadas, umavez serem um fatorcríticode
de euros (2012: 5,282 mil milhões de euros).
23
DESPESAS DE CAPITAL POR DIV ISÃO
sucesso para uma empresa como a Linde, orientada para investimentos com base em
2012
projetos.
Em 2013, a Linde manteve a sua estratégia de despesas de
capital assente no crescimento. O grupo apostou, novam ente,
n o i n v e s t i m e n t o em áreas onde existam oportunidades
para um crescimento acima da média, que contribuam para a
rendibilidade e competitividade do Grupo. A Linde centra,
portanto, a sua estratégia de investimento, em especial, no
mercado de crescimento estrutural de healthcare e em
projetos de grande esc ala, que suportem as áreas de
produto on- site e de gases liquefeitos.
O investimento em ativos fixos tangíveis e em ativos intangíveis
no exercício de 2013 (excluindo ativos financeiros) totaliza
2,268 mil milhões de euros (2012: 2,038 mil milhões de euros). O
rácio de investimento foi 13,6% das rec ei tas do Grupo (2012:
12.9%). Nem toda a despesa de capital foi reconhecida n a
dem onstração de fluxos de caixa nos respetivos exerc ícios
financeiros como rubricas que afetam o m ovimento de
fun dos.
Em 2013, o mon tante para pagam entos, reconh eci do na
dem onstração dos flux os de c ai xa, foi 106 milhões de euros
inferior fac e ao total das despesas de capi tal para o
exercício.
A gran de fatia de despesas de capital do Grupo (2 01 3:
2,254 mil milh ões de eur os; 2012: 2,005 mil milh ões d e
euros) foi novamente verificada na expansão global do seu
negócio de gases. O foco prioritário da Linde em 2013 incidiu
nos segmentos dos clientes do setor químico e petroquímico o
rácio de investimento na divisão de Gases em 2013 foi de
69
16.1% das receitas, o que ultrapassa os 15,2% de 2012, tal
como previsto.
em milhõ es d e €
Divisão de Gases
Divisão de Engenharia
Outras Atividades 2
G RUPO
(E XCLUINDO ATIVOS FINANCEIROS)
Ativos finance iros
aj usta do 1
2,254
2,005
33
30
–19
3
2,268
2,038
191
3,244
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
GRUPO
2,459
ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO..
5,282
2
1
Inclu indo c onsolida ç ões.
Ajustado dos efeitos da adoçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, novas ou revistas . VER NOTA [7] DAS NOTAS
24 D ESPESAS DE CAPITAL D A D IV IS Ã O DE G A SE S P O R SE G MEN T O R E LAT Á V EL ( EXC LUIN D O AT IV O S
F INANC EIR O S )
2012 aj usta do 1
2013
Em milhões
de €
Em %
Em milhões
de €
Em %
EMEA
883
39.2
778
Ásia-Pacífico
854
37.9
789
39.4
Américas
517
22.9
438
21.8
2,254
100.0
2,0 05
10 0.0
DIVISÃO DE GASES
1
Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez da s IFRS, nov as ou revistas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
38.8
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
SÍNTESE DO
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃ
O EXECUTIVO
SOBRE O
EXERCÍCIO DE
2013 DO GRUPO
LINDE
D ES PES AS DE C APIT AL DO G RUPO LIN DE
<69
S ÍNTESE DO CONSELHO EXECUTIVO
SOBRE O EXERCÍCIO DE 2013 DO
G RUPO L INDE
70
ATIVOS LÍQU IDOS , PO SIÇ ÃO
FINANC EIRA E RESULT ADOS DAS
OPER AÇÕ ES DA L INDE AG
ajustamentos pelo justo valor identificadas no decurso das
alocações do preço de aquisição relacionadas com a aquisição
da Lincare e das operações europeias de cuidados domiciliários
da Air Products tiveram um impacto negativo no ROCE. O
retorno sobre os capitais empregues em 2013, após ajustamento
da amortização dos ajustamentos pelo justo valor identificados
no decurso da alocação do preço de compra da BOC foi de
10,9% em 2013 (2012: 11,9%).
O resultado por ação teve um aumento ligeiro de 2,5%
para 7,10 euros (2012: 6,93 euros).
No exercício de 2013, o volume de n egócios na
Divisão de Gase s da Lin de ascendeu a 13,971 mil milhões
de euros (20 12: 1 3,2 14 mil milhões de euros), registando
um crescimento de 5,7%. O aum ento de 7,9% n o resultado
operacional da Divisão de Gases traduzi u-se em 3,846 mil
milhões de euros (2012: 3,566 m il milhões de euros); o
Grupo atingiu assim o seu objetivo de alcançar números mais
elevados nesta divisão em matéria de volume de negócios e
resultado operacional em 2013 face a 2012.
No exercício de 2012, o volume de negócios da Divisão de
70
SÍNTESE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO SOBRE O EXERCÍCIO
DE 2013 DO GRUPO LINDE
>7 1
Engenharia atingiu os 2,879 mil milhões de euros (2012: 2,561
conjuntura
pautada
por
défices
públi cos mil milhões de euros), com um crescimento de 12,4%. O Grupo
con siderávei s, por flutuações c am biai s e por elevados ultrapassou, assim, largamente o objetivo estabelecido para
nívei s das tax as de desemprego regi stados em m ui tos dos 2013, no sentido de gerar o mesmo nível de volume de
países industrializados, o c rescimento em termos da negócios nesta divisão que o registado em 2012, devido em
econ omia a nível mundial em 2013 foi mai s débil face ao parte ao número relativamente elevado de entrada de
Numa
registado no período hom ólogo anteri or.
encomendas em carteira, em especial na primeira metade de
À semelhança de 2012, o maior ímpeto na economia mundial 2013. Com 11,1%, a margem operacional na divisão de
veio, novamente, das economias emergentes da Ásia. Contudo, até Engenharia ultrapassou largamente a meta estabelecida pela
mesmo nestas regiões a ritmos de crescimento foi mais lento do que Linde, que passava por alcançar uma margem operacional que
no ano anterior. Nas ec onomias m un diais maduras, no rondasse os 10%
Este desempenho global rel ati vam ente robusto, vem
entanto, assisti u-se a uma li geira retom a em 2013.
A Linde conseguiu afirmar-se e manter a sua posição nesta
conjuntura de mercado, o que se traduziu, uma vez mais, num
aum ento do volume de vendas do Grupo, tal como previsto, e
numa melhoria do seu resultado operacional. As operações
na área de produto de healthcare, adquiri das no decurso de
2012 e as tendências positivas registadas na nossa Divisão
dem onstrar que o m odelo de negócio da Linde,
orientado
para
um
crescimento
de
resultados
sustentável e a longo prazo, é o m odelo m ais adequado
a estes objetivos. Assente na nossa presença à escala
m undial e num posici onam en to bem equili brado em
diversos setores, o Grupo consegui u compensar a débil
de Engenharia dera m a q ui um i m p or ta n te c on tr i but o.
No ex ercício de 2013, o vol um e de negócios do Grupo
proc ura sentida em determinados m ercados ou setores
registaram um aumento de 5,2% ascendeu aos 16,65 5 mil
healthcare no dec urso de 2012, que contribuíram com um
milhões de euros (2012: 15,833 m il milhões de euros). Ao
apreço, as oscilações cambiais
doze meses completos de volume de negócios e
resultados para o Grupo pela primeira vez em 2012, a
desfavoráveis foram tendo um impacto cada vez maior nas
Linde reforçou o seu posicionamento num mercado em
tendências das receitas. Após ajustamento destes efeitos, o
aum ento no volum e de negócios foi de 9,7%.
Os resultados operacionais do Grupo conheceram um
crescimento estável.
aum ento de 7,6%, totalizan do 3,966 mil milhões de euros
concebidas para alcançar melhorias de eficácia sustentáveis
contribuiu novamente para o reforço de elevado nível de
rendibilidade alcançado pelo Grupo em 2013.
longo
do período
em
(2012: 3,686 mil milhões de euros). A margem operacional do
Grupo subiu para os 23,8% (2012: 23,3%). Os efeitos
desfavoráveis das variações cambiais produziram igualmente um
impacto nos resultados operacionais do Grupo. Sem estas
distorções, a Linde teria alcançado o objetivo inicial
estabelecido de, pelo menos, 4 mil milhões de euros em
resultados operacionais.
O retorno sobre os capitais empregues (ROCE) em 2013 foi
de 9,7% (2012: 10,2%). Ao fazer-se a comparação entre os
valores registados em 2013 e 2012, deverá ter-se em
consideração o facto de um grande número de projetos de grande
dimensão no negócio on-site ainda se encontrarem em fase de
construção, não tendo ainda contribuído para as receitas.
Além disso, as perdas de imparidade e a amortização de
industri ai s. Com as aquisições efetuadas no negóci o de
Além disso, a implementação rigorosa das diversas
medidas compreendidas no programa holístico de HPO e
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
SÍNTESE DO CONSEL HO E XECUTIVO
<70
SOBRE O EXERC ÍCIO DE 2013 DO
GRUPO LINDE
ATIVOS LÍQUIDOS,
POSIÇÃO
FINANCEIRA E
RESULTADOS DAS
OPERAÇÕES DA
LINDE AG
OPERAÇÕES DA LINDE AG
deti dos com o ativos corren tes. No dec urso de 2013, a
quantidade de valores m obiliários detidos foi reduzi da
em 652 milhões de euros. A Lin de utilizou a m aior parte
dos fundos gerados pela venda dos títulos m obiliários
para resgatar dívida rem unerada.
O valor dos ativos líquidos caiu 96 milhões de euros,
situando-se nos 491 milhões de euros.
O capital próprio (antes da aplicação de resultados)
aumentou 61 milhões de euros, ascendendo aos 9,669 mil
milhões de euros, o que se deveu a um conjunto de diversos
fatores.
Durante
o
exercício
em
análise,
os
c o l a b o r a d o r e s e x e r c e r a m o p ç õ e s d e c om p r a d e
ATIVOS LÍQUIDOS , POSIÇÃO
FINA NCEIRA E RESULTADOS DAS
A Lin de AG detém 100% das aç ões n um fundo
especi al. Este fundo é registado em valores mobiliários
71
a ç õ e s , o q u e r e s ul to u n um a um e n t o e m c a p i t al
p r ó p r i o d e 2 m i lh õ e s d e e u r o s . A Linde AG
procedeu à compra de ações próprias para o seu novo
INVESTIGAÇÃO E
D ESENVOLVIM ENTO
>74
programa de atribuição de ações (Linde Performance Share
Programme 2012).
Informações gerais
A Linde AG, que engloba as Divisões de Gases e de
Engenh ari a da Li nde e o Centro Corporativo, é a em presamãe e a sociedade gestora do Grupo Linde. Os doc umentos
de prestaç ão de contas da sociedade Linde AG são
preparados de acordo com as disposições previstas no
Código Al em ão das S ociedades Com erci ai s (HGB) e na Lei
Alem ã das Sociedades por Ações (AktG). As principais
diferenças entre estes e as dem onstrações financeiras do
Grupo, as quais são preparadas de acordo com as Normas
Internacionai s de Relato Financeiro (IFRS) dizem respeito ao
reconhecimento do rédito e à mensuração dos instrumentos financeiros. O
principal indicador do desempenho financeiro (e também o
71
único indicador financeiro) da Linde AG é o resultado líquido
do período. O dividendo a pagar aos acionistas da Linde AG é
distribuído a partir do resultado líquido do período.
Ativos líquidos da Linde AG
Os ativos totais da Linde AG em 2013 sofreram uma queda de
551 milhões de euros, descendo dos 20,705 mil milhões de euros
para os 20,154 mil milhões de euros.
Os ativos não correntes subiram 119 milhões de euros,
situando-se nos 18,008 mil milhões de euros. A percentagem do
total do ativo constituído por ativos não correntes era de 89,4%
(2012: 86,2% ). Os ativos financeiros são a principal componente
dos ativos não correntes, devido à função da AG como holding
do Grupo AG. Os ativos financeiros aumentaram 89 milhões de
euros em 2013. Contas a receber e outros ativos subiram dos
1,411 mil milhões de euros para os 1,486 mil milhões de euros. O
principal fator contributivo aqui foi o aumento em financial d e
e m p r e s a s a fi l i ad a s. A Li nd e AG c o n tr ato u
i g u a l m e n t e Credit Support Annexes (CSAs) com instituições
bancárias. Ao a b r i g o d e s t e s c o n tr a t o s , o s j u s t o s
v a l o r e s p o si ti v o s e n e g a t i v o s de instrumentos derivados
detidos pela Lin de AG são c a uc i on a d os po r g ar an ti a s
l íq ui da s
n um a
ba s e
reg ul ar.
As
respetivas
disponibili dades em instituições bancárias são divulgadas
nesta rubrica.
Esta situaç ão reduzi u o capital próprio em 3 milhões
de euros. O resul tado líqui do do período deu origem a
um aumento no capital próprio de 562 milhões de euros,
enquan to o pagam en to do dividen do do an o an terior
provocou um decrésc imo de 500 milhões de euros no
capital próprio.
A autonomia financeira subiu dos 46,4% para os
48,0%, sobretudo devido ao aumento no total de ativos. O
principal motivo para um valor i nferior no total de ativos
em 2013 face a 2012 deveu-se à redução de 652
milhões de euros no valor dos títulos e à respetiva redução
em dívida rem unerada.
As provisões totalizaram 1,352 mil milhões de euros, um
montante semelhante ao alcançado em 2012.
O passivo da Linde AG caiu 595 milhões de euros para os
9,133 mil milhões de euros.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
25
E STR U T UR A DO B AL A NÇ O DA L IN DE AG EM % D O TO T A L D E A T IV O S
2013
Em milhões de
€
2012
Em %
Em milhões de
€
Em %
Ativos
Ativos finance iros
17,528
87.0
17,439
84.2
480
2.4
450
2.2
1,486
7.4
1,411
6.8
Títulos
149
0.7
801
3.9
Ativos líqu idos
491
2.4
587
2.8
20
0.1
17
0.1
20,154
10 0.0
20, 705
10 0.0
Outros ativos não correntes
Contas a receber e outros ativos
Outros ativos
TOTAL DO ATIVO
Capitais próprios e passivo
Capital próprio
9,669
48.0
9,608
46.4
Provisões para pensões
512
2.5
471
2.3
Outras provisões
840
4.2
898
4.3
9,133
45.3
9,728
47.0
T OTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
20,154
10 0.0
20, 705
10 0.0
Posição financeira da Linde AG
receitas de clientes na Alemanha. As
exportações contribuíram com 52,7% (2012:
72
ATIVOS LÍQUIDOS, POSIÇÃO FINANCEIRA E RESULTADOS DAS
OPERAÇÕES DA LINDE AG
Passivo
65,5%) pa ra o r édi to, do s quai s 31,7%
A dívi da rem un erada l íqui da da AG (títulos detidos como
ativos não correntes, passivo financeiro, financial contas a
receber, ativos líquidos) aumentou 39 milhões de euros em
2013, passando dos 6,547 mil milhões de euros para os
6,586 mil milhões de euros, o que se fic ou a dever ao
financiamento das subsidiárias.
Durante o
exercício em apreço, a
Lin de AG
reembolsou integralmente um emprésti mo em dólares
norte-am ericano, que tinha contraído em julho de 2012
para a aquisição da Linc are. Para tal, lançou com suc esso
duas n ovas emissões obrigaci onistas n o segun do
sem estre de 2013: uma obri gação de 650 milhões de
euros e uma obrigação de 500 milhões de dólares.
(2012: 16,2% ) são relativos à Europa, 56,7%
(2012: 65,6%) à região da Ásia-Pacífico e 8,8%
(2012: 15,7%) às Américas. As vendas para
África constituíram 2,8% das exportações da
Linde AG no exercício de 2013 (2012: 2,5%). A
maior parte do negócio de exportações é referente à
Divisão de Engenharia da Linde; uma vez que o negócio
internacional de construção de unidades de produção diz
respeito a projetos, existem sempre flutuações
nos números regionais ano-a-ano.
A entrada de encomendas em carteira na
divisão de Engenharia da Linde aumentou
28,1%, passando dos 1,244 mil milhões de euros
em 2012 para os 1,593 mil milhões de euros
Resultados das operações da
Linde AG
O rédito da Linde AG no exercício de 2013 foi de 2,193
em 2013. A Linde AG c elebrou contratos para
projetos
de
grande
dimensão nos
seus
domínios de atuação: gás natural, separação
de gases do ar e petroquímica.
A carteira de encomendas a 31 de dezembro
mil milhões de euros, significativamente abaixo dos 3,153
mil milhões de euros alcançados em 2012. O EBIT caiu dos
de 2013 ascendia a 4,036 mil milhões de euros,
266 milhões de euros para os 130 milhões de euros.
alcançados em 2012. A duração m édia de um
A divisão de Gases da Linde alcançou um ligeiro
aumento de 1,3%, com 1,317 mil milhões de euros (2012:
contrato é de cerca de três anos.
1,300 mil milhões de euros). Na Divisão de Engenharia da
Linde, a Linde AG assistiu a um decréscimo significativo do
rédito, passando dos 1,879 mil milhões de euros atingidos
em 2012 para os 902 milhões de euros no exercício de
2013. Esta queda deveu-se, tal como esperado, ao facto de
dois grandes projetos no exercício de 2012 terem sido
faturados, respetivamente, por 847 milhões de euros e 151
milhões de euros.
No exercício de 2013, a Linde rec onheceu rédito de
contratos, com base principalmente nos seguintes
países: Arábia Saudita, Cazaqui stão, Taiwan, Itália e
Israel.
A Linde AG gerou 47,3% (2012: 34,5%) das suas
16,5% acima dos 3,466 mil milhões de euros
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
26
R E S UL T A DO S DAS O PE RAÇ Õ E S DA L I N DE A G ( S ÍN T E SE )
em milhões de €
2013
2012
2,193
3,153
1,442
2,264
751
889
Custos funcionais
768
790
Outros proveitos
395
404
Outras despesas
248
237
EBIT
130
26 6
Rédito
Custo de vendas
M AR G EM
BR UTA D E R ÉDITO
Rendimento de in vestimentos
600
467
–164
–147
566
586
Resu ltado e xtr aor din ário
–
15
Impostos sobre o rendimento
4
40
562
561
–5
– 61
557
500
Outro resultado financeiro
RESUL TA D OS A NTES DE IMP O ST OS
SOB RE P R O V EI TO S E G A N H O S
EX T R AO R D I NÁR I O S INCO M E A N D
RESUL TA D O LÍQ UIDO
Transferência para reservas livre s
R ESULTADO TRANSITADO
A margem br uta m elhorou dos 28, 2% para os 34,2%. O
principal motivo para o aum ento na m argem prendeu-se com o
decréscimo na proporção de rédito relativo à Divisão de
Engenharia da Linde face ao per íodo hom ólogo anterior. O
negócio de en genharia possui, em geral, m argens brutas
inferiores às do negócio dos gases.
Os custos funcionais caíram 2,8%, dos 790 milhões de euros em
73
2012 para os 768 milhões de euros em 2013. A im plementação
rigorosa do program a holístico de HPO (High Performance
Organisation) em todo o Grupo, concebido para alcançar melhorias de
eficácia sustentáveis teve igualmente um efeito positivo nos custos. A
Linde prossegue continuam ente a aplicar estas m edidas para a
melhoria da eficácia. Outros proveitos e outras despesas m antiveram
em 2013 um nível sem elhante ao que se assistiu em 2012.
O rendimento de investimentos subiu em 2013 para os 600
milhões de euros (2012: 467 milhões de euros). N e s t e m o n t a n t e
e s t ã o c o n t a b i l i z a d o s o s d i v i d e n d o s n o v a l o r d e 408
milhões de euros (2012: 268 milhões de euros) e rédito de acordos de
participação de resultados de 192 milhões de euros (2012: 199
milhões de euros). A Linde AG possui acordos de participação de
resultados diretos ou indiretos com a maioria das suas subsidiárias
alemãs.
Para os pagamentos de dividendos provenientes de
subsidiárias, sobretudo fora da Alemanha, a sua di stri buição é
votada em cada um das empr esas indi vi dualmente.
As principais alteraç ões verificadas em Outro resultado
financeiro foram perdas de imparidade no montante de 11 milhões de
euros (2012: 23 milhões de euros) reconhecidas em ativos
financeiros e perdas c am biais n a m en sur aç ão do s a ti v o s d o
f un d o c on st i t u íd o , r e l a ti v as a obrigaç ões c om pensões de 14
milhões de euros (2012: ganhos cam biais de 35 milhões de euros). O
resultado antes de im postos sobr e o r endim en to e o resultad o
extraordi nári o foi de 566 milhões de euros, ligeiramente inferior
aos 586 milhões de euros verificados no ano anterior.
Após dedução de impostos, o rendimento líquido gerado pela
Linde AG no exercício de 2013 ascendeu a 562 milhões de euros
(2012: 561 milhões de euros).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
AT IVOS LÍQUIDOS , POSIÇ ÃO <7 1
F IN AN C EIRA E RESU LT A DOS DAS
O PER AÇ Õ ES DA L INDE AG
PESQUISA E 74
DESENVOLVIMENTO
COLABORADORES E SOCIEDADE >77
Para a consecução destes objetivos, a Linde conjuga
O Grupo Linde
As atividades de i nvesti gaç ão e desen volvimento,
orientadas e c ontín uas, são vitai s para o suc esso a
longo prazo de um a em presa tecnológic a c om
presenç a mundial como a Linde.
Durante o exercício de 2013, os custos de investigação e
desenvolvimento atingiram os 92 milhões de euros (2012:
74
r e s e a r C h a n d d e V e l o pm e n
t
101 milhões de euros). Os custos de desenvolvimento
capitalizados em 2013 totalizaram os 11 milhões de euros
(2012: 17 milhões de euros). S ã o a p r e s e n t a d a s m a i s
i n f o r m a ç õ e s s o b r e e s t e s c u s t o s n a NOTA [1 4] das
notas anexas às demonstrações financeiras do Grupo. A 31 de
dezembro de 2013, n a at iv id a d e d e i n v e st i g a çã o d e
d e se nv o lv i m e nt o e sta v a m de d i ca d o s 367 colaboradores
(2012: 385), dos quais 241 na Divisão de Gases e 126 n a
D i v i s ã o de Engenharia. No sentido de proteger as suas
inovações da concorrência, a Linde registou 263 novas patentes
em todo o Grupo ao longo do exercício financeiro anterior. A 31
de dezembro de
2013, a s
tecno logias
da
Com base nas conclusões da sua investigação pura, o
Grupo avança, de forma constante, para novas áreas de
aplicação para os seus gases e envida continuamente os
melhores esforços conducentes a novas melhorias das
das
suas
unidades
e
processos.
O
desenvolvimento das aplicações passa sempre por ser
contextualizado ao abrigo de contratos, pelo que envolve
uma relação estreita com os clientes, tomando em
consideração os seus requisitos específicos. O Grupo Linde
dedica uma especial atenção à compatibilidade ambiental
dos seus processos de produção.
VER ANUAL, PÁGINA 6 2 .
Enquanto l íder tecnol ógic o n esta área, a Linde
reuni u as c om petências dos seus engenheiros e
técnicos, c onc en trou as suas ati vi dades n um Clean
Energy Grupo (Grupo de Energia Limpa) central. Esta
equipa, que atua tran sversalmente às di ferentes áreas
de negócio, desenvolve processos e produtos
inovadores, que contribuem para tornar as economias
renováveis economicamente viáveis, ajudando a diminuir
o c onsumo de recursos naturais e a r e d u z i r a s
em is s õ e s n o ci v a s p ar a o m eio -a m bi en te.
da
sua Di vi são
de
Engenh aria,
en volvendo
sim ultaneamente
as
m ais
concei tuadas
i nstitui ções e as em presas em diversos projetos
de cooperação. O Grupo c en tra a sua partic ular
atenç ão n as áreas seguintes, c om um futuro
prom i ssor à sua fren te: captura e arm azenamento
de carbono e captura e utilização de c arbon o
(CCS/CCU, VER GLOSSÁRIO), recuperação melhorada de
gás e petróleo (EOR/EGR, VER GLOSSÁRIO ) e a
produç ão,
armazen amen to,
distribui ção
e
enchimento de gás natural liquefeito comercial
(M LNG). Entre outras prioridades contempla-se a utili zação
de hidrogénio com o combustível, armazenam ento
de energi a em larga escala e a conversão de
bi omassa em combustíveis ou em matérias-primas
para utilização na indústria química.
Uma vez m ai s durante o ex erc ício em análise,
Linde
encontravam-se protegidas por um total de 2.605 patentes.
tecnologias
as competências da sua Divisão de Gases c om as
a Linde consegui u m ostrar o seu pioneirismo nas
tecnologias amigas do ambiente. Em c on junto
com ci nco parc ei ros do setor energético e da
indústria autom óvel, o Grupo assinou um pl an o
de ação, em setem bro de 20 13, ao abrigo do qual
irá construi r cerca de 400 estações de enchim ento
de hidrogénio na Al em anh a até 2023. Em 2013, a
Linde desenvolveu ainda um reboque de 500 bar
para gás de hidrogénio c omprimido, que já é
utilizado em transporte na rede viári a pública. Esta
inovação irá tornar possível o transporte de mai ores
quantidades de hidrogénio de forma muito mais
eficaz e efici ente no futuro.
Durante o período em an ál i se, a Linde
aperfeiç oou ain da m ai s a sua tecn ol ogi a CarboV®, de tal forma que, em c onjunto com um parc eiro
se podem agora dar início às operações a nível de
dem onstração. Este processo é uma via para a
produç ão de gases de síntese e hidrogénio verde,
m edi an te a c on ver são t er m oquímic a
de
bi om ass a
sóli da
e
r esíd uo s
b i o g é n i c o s . A madeira e a biomassa lenhosa, que
já se pode obter de forma a conservar os recursos e que
não concorre com a produção alimentar, são convertidas
em biocombustíveis, tais como o biodiesel.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Sob os auspícios de um projeto de i nvestigação
c on junta, a Linde está atualmente a colaborar c om a
BASF e outros parceiros n um novo proc esso de
produção para com bustíveis alternativos. O objetivo
deste projeto, que conta com o apoio do Ministério
Federal Al em ão da Educ aç ão e da Investigaç ão, é a
produç ão do éter dimetílico do gás liquefeito (DM E), a
parti r do m on óxido de c arbon o e hi drogénio. O DM E é
um a
sol uç ão
al ternativa
m ais
respeitadora
do
am bi ente do que o gasól eo convencional e tam bém
pode ser utilizado no setor da petroquímica.
O contínuo aumento na quantidade de eletricidade
produzida a partir de fontes renováveis vem confirmar a
necessidade de se encontrarem novas soluções para o
armazenamento em larga escala. A Linde está envolvida
em inúmeros projetos nesta área, incluindo atividades no
parque energético de Mainz, na Alemanha. Em cooperação
com parceiros do setor energético e de diversos institutos
de investigação, o Grupo está a ensaiar processos para a
produção, armazenamento, utilização e alimentação de
hidrogénio da eletricidade renovável para a rede natural de
gás.
VER ANUAL, P ÁGINA 48.
Um a outra opç ão tec nológica é o arm azen amen to
de energia do ar l iquefeito. A Li nde está a c olaborar
neste cam po com parceiros do setor energético e
n uclear para o desenvol vi men to de sistem as de
arm azen am ento de eletricidade flex ívei s, que possam
ser facil mente implem entados.
No campo do armazenamento da energia térmica, a
Linde está a cooperar com o Cen tro Aeroespaci al
Alem ão (DLR) num projeto patroci nado pel o Ministério
Federal
Al em ão
para
o
Am bi en te,
no
desen vol vim en to de um si stema de arm azenam ento
c om binado de energi a térm ic a sen sível à l atênci a e
de al ta tem peratura à base de sal. Este tipo de
arm azen am ento térmic o é adeq uad o tan to para as
c entrai s térm ic as sol ares c omo para as c en trai s
el étri c as c onvenci onai s, poden do ser tam bém
i ntegrado em proc essos i ndustri ais. Esta in ovaç ão
permi te c olm atar a cresc ente proc ura de flexibili dade
e efici ênc i a en ergétic a das uni dades in dustri ais.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Divisão de Gases
A Linde procura sempre novas vi as para m elhorar para
conseguir melhorar ainda mais á eficiência energética e as
N a Di vi são de Gas es, a Li nde i nvesti u 68 milhões de
euros em in vesti gaç ão e desen vol vi m ent o em 201 3
(201 2: 74 milhões de euros), centrando as suas
credenciais ambientais das suas unidades de produção.
ativi dades em sei s áreas de par tic ul ar importância
incidem no desenvolvimento de reformadores a vapor
estratégica:
compacto, tais como o HYDR OPRIM E ® para a produção
proc essos
práticas
industriais
al i m en t aç ão
ambientalmente
eficientes
saudável,
e
saudáveis,
energi a
limpa,
descentralizada de hidrogénio.
alimentos preparados,
Durante o exercício em apreço, a Linde con segui u
mudanças geográficas e demográficas e materiais de
desempenho.
O portefól io de projetos encontra- se englobado em
levar um a nova tecnologia industrial para a produção
de pequenas quan tidades de hidrogénio até à fasepiloto. Neste processo, são utili zadas m em bran as de
quatro áreas de I&D: química e energia, metal e vidro,
pal ádio em reform adores a vapor, o que ajuda a melhor
alimentos e transformaç ão. O e s f o r ç o d a L i n d e e m
significati vam ente
todas estas áreas centra-se, em grande m edida, na
compati bilidade am biental das matérias usadas e nos
rentabilidade económica de unidades deste gén ero.
aspetos de saúde e segurança da produç ão.
A promoção de investigação e o desenvolvimento
e parceiros de investigação, a Linde está a desenvolver um
processo para o fracionamento térmico de metano. O
mantêm-se como prioridade para o negócio de cuidados
primeiro estádio neste projeto envolve a utilização da
de saúde (gases medicinais, dispositivos médicos, cuidados
tecnologia inovadora de alta temperatura para produzir
clínicos e serviços afins). As melhorias contínuas realizadas
hidrogénio e carbono a partir do gás natural. Comparado
em produtos já licenciados para o desenvolvimento de
com os processos convencionais, este método produz
produtos de nova geração, conjugado com novos produtos e
serviços, permitem à Linde entrar e explorar novos
emissões significativamente inferiores de CO2. A seguir, são
utilizadas grandes quantidades de CO2, incluindo emissões
mercados neste setor promissor. Em particular, o Grupo
produzidas através de outros processos industriais, para a
conversão do hidrogénio em gás de síntese. Este projeto
apoia investigação que se centre nas aplicações médicas
75
Na área das unidades de produç ão de hi drogéni o e
gás de síntese, a títul o de ex em plo, os nossos esforços
de gases e no desenvolvimento de dispositivos e serviços
que deem resposta às necessidades dos doentes com
a
eficiência
energéti ca
e
a
Em conjunto com parceiros industriais (BASF e ThyssenKrupp)
conta com o apoio do Ministério Federal Alemão da Economia
e da Investigação.
doenças respiratórias crónicas.
Na área de produto das uni dades de gás natural, e
durante o exercício financeiro, a Lin de aperfeiçoou a sua
tecnologi a CRYOPLUS ® para a extração de gás de xisto e
de sen v ol ve u
s ol uç õe s
i n ov a d ora s
pa ra
a
Divisão de Engenharia
l i qu ef aç ão , ar m a zen a m e n to e r ega sei fi c a ç ã o d e
No exercício de 2013, a Divisão de Engenharia
despendeu um total de 24 milhões em atividades de
gás natural.
Em 2013, a Linde melhorou também a sua tecnologia de
investigação e desenvolvimento (2012: 27 milhões de
craqueam ento,
euros). À semelhança de anos anteriores, este
investimento foi canali zado principalmente para o
substanci al na produção de saída de produtos C 4
a fim
de conseguir
uma
melhoria
desenvolvim ento de tec nol ogi as, n ovas e exi sten tes,
(compostos de hidrocarbonetos com quatro átomos de
carbono), a partir do fracionamento de nafta. Os crackers
nas li nhas de produto de unidades de gás natural,
de etano recém-construídos, e que são o resultado do
unidades de separaç ão de gases do ar, unidades de
aumento da exploração de gás natural a partir do xisto,
olefinas e unidades de produção de hidrogénio e gás de
espec ialmen te nos Estados Unidos, produzem em geral
síntese.
apenas uma pequena quantidade de produtos C4.
27
I NVESTIGAÇÃO E DESENVO LV IMENTO
Des pes a (em milhões de €)
Número de colaborador es
2013
2012
2011
2010
2009
2013
2012
2011
2010
2009
Divisão de Gases
68
74
72
68
66
241
246
220
199
206
Divisão de Engenharia
24
27
26
26
23
126
139
122
125
140
G RUPO
92
101
98
94
89
367
385
342
324
346
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Linde AG
No exercício de 2013, a Linde AG despendeu um total de 126
milhões de euros (2012: 140 milhões de euros) em
investigação e desenvolvimento (I&D), um montante
superior ao total de 92 milhões de euros reconhecidos nas
demonstrações financeiras do Grupo Linde. Sempre que as
subsidiárias
realizam
atividades
de
investigação
e
desenvolvimento, imputam os seus custos à Linde AG, numa
base cost-plus (administração direta). Esta mark-up é
el imi n ad a
a
n í vel
do
G r up o .
As
tax as
de
li ce nci a m en t o pa g a s à s s ub si di ár i as ta m b ém sã o
el imi n ad as a n ív el d o G r up o .
A despesa com I&D na Divisão de Gases da Linde em
2013 foi de 108 milhões de euros (2012: 123 milhões de
euros). Na Divisão de Engenharia da Linde, a Linde AG
investiu 18 milhões de euros em 2013 (face aos 17 milhões
de euros em 2012) em inovações e no desenvolvimento de
tecnologias para os principais tipos de unidades.
A 31 de dezembro de 2013, a Linde AG empregava 208
colaboradores em investigação e desenvolvimento (2012:
210 colaboradores). Deste número, 121 colaboradores
(2012: 124 colaboradores) pertenciam à Divisão de Gases
76
INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
da Linde e 87 colaboradores (2012: 86 colaboradores) à
Divisão de Engenharia da Linde.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
COLABORADORES
E SOCIEDADE
INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO <74
COLABORADORES E S OCIEDADE 77
SEGURANÇA E P ROTEÇÃO AMBIENTAL > 8 2
Colaboradores pelo mundo
A 31 de dezembro de 2013, o Grupo Linde empregava
um total de 63.487 colaboradores, um aumento de 722
pessoas, face ao final do ano anterior. As aquisições levadas a
cabo em França e nos Países Baixos resultaram na
integração de novos colaboradores durante o exercício
em apreço.
Saíram, em média, 9,4% dos colaboradores da Linde
durante o exercício em análise, por vontade própria.
Dependendo da região, esta taxa de rotação de pessoal
situa-se entre os 2,0% e os 20,2%.
O objetivo da estratégia de recursos humanos da Linde
contempla a contratação dos colaboradores mais
adequados para o Grupo em todo o mundo, incentivando
estes colaboradores a construir uma colaboração a longo
77
prazo, assente na lealdade. Para alcançar este objetivo,
a Linde identificou focos-chave estratégicos, que
contemplam a gestão de tal entos, form aç ão e
desenvolvimento profi ssional contínuos, m o de l os
d e l oc al de tr a ba l h o or i en ta d os p ar a o f ut ur o e
i gu al da de de o p or t un i d a de s. As pr i n ci pai s
pr i ori da d es pas s am p or a d ap t ar o G r up o a os
d ese n v ol vi m en t os
s oc i ai s
em
c on s ta n t e
m ut aç ã o, n o sen t i do d e c r i ar c o ndi ç ões de
tr a bal h o a t r a ti va s e pr om ov er a ex c el ê nc i a .
28
C O L AB O RA D O R E S P O R S E G ME N TO R E L A T ÁV E L À
DA T A DO B A LA NÇ O
31.12.2013
31.12.2012
ajustado 1
51,536
51,405
EMEA
21,544
21,636
Ásia-Pacífico
12,12 2
11,809
Américas
17,870
17,960
Divisão de Engenharia
6,997
6,564
Outras Atividades
4,954
4,796
63,487
62,765
Divisão de Gases
G RUPO
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira v ez das IFRS, novas e
revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
.
1
Remuneração e benefícios sociais
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O pacote remuneratório dos colaboradores da Linde é
constituído por diversos elementos. Complementarmente a
um salário básico fixo, os colaboradores recebem uma
remuneração variável, dependendo da posição que ocupam
no seio do Grupo. A Linde oferece igualmente aos seus
colaboradores benefícios sociais, em linha com as condições
aplicáveis nas diferentes regiões. Estes benefícios incluem
pensões profissionais, seguro de saúde a preços subsidiados
ou especiais e assistência médica. Os gastos com pessoal
durante o ano em análise totalizaram 3,423 mil milhões de
euros (2012: 3,117 mil milhões de euros), dos quais 2,974
mil milhões de euros são relativos a salários (incluindo
contribuições para a segurança social) e 193 milhões de
euros a pensões. Em 2013, 45,6% dos colaboradores da
Linde estavam empregados ao abrigo de contratos coletivos
de trabalho (2012: 45,1%).
O sistema de gestão do desempenho do Grupo
proporciona as bases para uma avaliação comparável e
justa, tendo sido introduzido um módulo informático ao
sistema para esse fim. A utilização do sistema permite a
realização de avaliações do desempenho, obrigatórias para
todos os quadros dirigentes a nível mundial, de forma
uniformizada em todo o Grupo. O sistema de gestão do
desempenho da Linde inclui avaliações de função de todos os
cargos executivos no seio do Grupo. Estas avaliações tomam
em consideração critérios como a transparência, igualdade
de oportunidades e remuneração, em consonância com as
condições de mercado. Os níveis salarias são revistos
mediante comparações internas e externas, a fim de
assegurar a sua adequação e alinhamento com o mercado. O
salário dos quadros dirigentes é baseado no desempenho do
Grupo, no seu conjunto, e no colaborador individual. Através
do Long Term Incentive Plan, os quadros superiores podem
adquirir opções de compra de ações da Linde e participar
assim diretamente no crescimento em valor da empresa. No
exercício de 2013, os quadros superiores não pertencentes
ao Conselho de Administração Executivo investiram 24,701
ações da Linde através deste regime. Por cada uma destas
ações, os participantes no plano têm direito a uma ação
adicional da Linde à data da prescrição do período de quatro
anos.
Em
2013,
a Linde
r e al i z o u
uma
análi se
e x em pl ar d o s sal ár i o s d os c ol ab or a dor es
n ão c ontr atad os ao abrig o do s c ontr atos
c ol eti vo s
de
tr abalh o,
c entr and o- se
p r i nc i p al m e n t e n a s s e d e s d a Li n d e AG ,
L i n d e Gas, Linde Gas Alemanha e Linde Engineering. A
análise não revelou diferenças significativas na
remuneração paga a colaboradores do sexo masculino e
do sexo feminino em cargos semelhantes.
Os colaboradores em mais de 50 países têm acesso a
pensões profissionais e a assistência médica, através de
planos de benefícios definidos [VER GLOSSÁRIO] , 27.47 5
colaboradores ativos recebem uma pensão profissional e
18.309 antigos colaboradores adquiriram direito a uma
pensão do fundo de pensões da empresa. No total, existem
31.006 pensionistas no Grupo que recebem uma pensão
profissional.
A Linde estabeleceu regras vinculativas a nível mundial
sobre a modificação, a introdução ou o encerramento de
regimes de pensões, em conformidade com as quais
qualquer uma destas medidas deverá ser previamente
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
acordada com a Comissão Global de Pensões, a qual é
constituída
pelo
Presidente
do
Conselho
de
Administração, o Administrador Financeiro e peritos em
contabilidade, finanças e recursos humanos.
.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
flexíveis ou horários a tempo parcial ao teletrabalho. O
Conquistar talentos
O recrutamento de profissionais especializados e
qualificados e o desenvolvimento e a formação profissional
contínuos facultados aos colaboradores existentes são
elementos chave da estratégia de recursos humanos da
Linde. O Grupo
coopera com as mais prestigiadas
universidades e instituições de investigação em todo o
mundo,
no
sentido
de
atrair
recém-licenciados
q u a l i f i c a d o s . Em 2013, a Linde lançou uma nova ronda
do seu programa de entrada de licenciados a dois anos para
licenciados europeus, com participantes provenientes de
15 países.
O Grupo
proporciona
igualmente oportunidades de
formação em diversas áreas comerciais e técnicas, englobando,
por
exemplo,
17
pro fissõe s
d i fe r en t e s
na
A l e m a n h a . Durante o exercício em análise, 75% do gr upo
de aprendize s e estagi ários co m um an o de ca sa n a
Alemanha entraram para os quadros da empresa no final da
sua
formação
profissional
e
outros
20
%
f or a m
co n t r a t a d o s a t er m o ce r t o .
O número de aprendizes e estagiários, enquanto
proporção do número total de colaboradores do Grupo,
78
C OLABORADORES E SOCIEDADE
foi de 0,9% em 2013, dos quais 55% de empresas não alemães.
A Linde investiu cerca de 3 milhões de euros na
formação profissional contínua dos seus colaboradores
durante o exercício em apreço. Os programas de CPD
transversais
ao
Grupo
são
lecionados
através
da
Universidade Linde, com especial incidência em
matérias
como
a
mudança
de
liderança
e
comunicações interc ulturais e diversidade. O Campus da
Universidade Linde na China comemorou o seu segundo
aniversário em 2013 e pôde dar continuidade à expansão
do âmbito das suas oportunidades de formação. No final
de 2013, mais de 1.600 colaboradores já tinham
participado em seminários de formação na região.
O Grupo Linde oferece aos seus quadros executivos
cerca de 130 modelos de desenvolvimento profissional
em todo o mundo. Em setembro de 2013, a título de
exemplo, f oi l an ç a do o Programa Future Leader
(Líder Futuro) para a nova geração de quadros de
direção na região da Ásia-Pacífico.
Um outro elemento de importância vital da estratégia de
recursos humanos a longo prazo do Grupo é o planeamento da
sucessão para os seus colaboradores especializados e
para a sua equipa de gestão. O seu objetivo é fomentar
o
potencial
e
garantir
a
transferência
de
conhecimentos.
de horário de trabalho flexível para cerca de 700
c ol abor a dor es
a dmi ni s tr a ti vos
d ur an t e
o
ex er c íc i o em a n ál i se. Na Alemanha, o Grupo acordou
um model o de teletrabalho par a os col aboradores da
Divisão de Engenh aria, que nec essitassem de dar
assistência
à
família
ou
que
estivessem,
el es
próprios, a r ec uperar de uma doenç a.
Em determinadas regiões, a Linde proporciona aos seus
colaboradores a oportunidade de adquirirem direito a dias de
férias suplementares ou a ausentarem-se do trabalho para concluírem
cursos de formação ou projetos pessoais. No Reino Unido, por
exemplo, cinco colaboradores nessa região tiraram uma
licença sabática durante o ano.
Na Alemanha, a Linde possui atualmente 33
creches na região da Grande Munique. Em outros locais da
Alemanha, os colaboradores do Grupo recebem um
subsídio
para
o
pagamento
de
infantários.
Complementarmente, disponibiliza um gabinete de
serviços sociais para ajudar os seus colaboradores a
encontrar os infantários e creches mais adequados. No
decurso de 2013, os c ol abor ador es n a Al emanh a
r ec orr er am a este gabinete mais de 280 vezes. Na
Alemanha, em 2013, 344 colaboradores g o z a r a m
de
li c enç a
p a r e n t a l , 35,8% dos quais eram
colaboradores do sexo masculino. No mesmo ano, mais
de 235 colaboradores regressaram à Linde após o
período de licença parental. A Linde está atualmente a
analisar e rever o seu conceito de assistência à infância
na Alemanha.
No sentido de fomentar e melhorar a saúde física e
mental dos seus colaboradores, a Linde proporciona
serviços de aconselhamento em muitos países, cobrindo
áreas como crises familiares e problemas de adição,
be m c omo i ni ci ati vas concebidas para a prevenção
de doenças. Na América do Norte, a título de exemplo, a
todos os colaboradores é dada a oportunidade de
participarem num programa de saúde, introduzido em
2013. Este programa é apoiado financeiramente pela
Linde.
Normas laborais e normas sociais
No seu Código de Conduta, o qual é vinculativo para
os princípios que figuram na Carta dos Direitos Humanos
das Nações Unidas e as normas laborais fundamentais da
A Linde adotou um conjunto de iniciativas no sentido de
ajudar os seus colaboradores a alcançarem um equilíbrio
entre a vida pessoal e a vida profissional, centradas em
de
a pr o x i ma d a m en t e, 1,9% dos empregados em 2013.
Na RBU da Grande China, a Linde introduziu um regime
todo o Grupo, a Linde assume o compromisso de respeitar
Equilíbrio entre a vida pessoal e
profissional
horários
n úm er o d e c ol a bor a d or es em r e gi m e d e t em p o
p ar c i al
no
G r up o
r e pr es en t a v a ,
trabalho
flexíveis,
apoiando
os
colaboradores com crianças pequenas ou familiares
doentes, e na prestação de assistência durante períodos
de doença ou de dificuldades sociais. As diversas
medidas são concebidas de forma a adaptarem-se às
necessidades e condições locais específicas.
Os modelos de trabalho flexível abrangem desde horários de trabalho
Organização Internacional do Trabalho (OIT). Através de exames
regulares em todas as regiões, recolhem-se informações sobre
os procedimentos que o Grupo implementa, no intuito de
garantir o cumprimento das normas laborais e o respeito
pelos direitos humanos. Além disto, as normas laborais são
ainda objeto de consultas com os representantes dos
trabalhadores.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
De forma a detetar eventuais debilidades, a Linde procede a uma
avaliação das informações facultadas à Integrity Line, uma linha de
apoio a que os colaboradores e as partes interesse externas podem
recorrer para comunicar qualquer violação das regras do C ó d i g o d e
Con duta do G r upo. Cer c a de 36% das c om uni c aç õe s
recebidas através da linha de atendimento de apoio em 2013 estavam
relacionadas com questões de recursos h umanos.
Nos países do Benelux, foi dada formação a alguns colaboradores
sobre a assédio no local de trabalho, o que lhes permitiu atuar como
pontos de contacto para mais de 600 colaboradores na região.
Em 2013, a Linde continuou a examinar até que ponto as linhas
orientadoras globais do Grupo respeitam os direitos humanos. As
diretrizes e processos q u e f o r a m s u j e i t a s a u m a
r e a v a l i a ç ã o e r e v i s ã o a t é à d a t a i n c l u e m o Código
de Conduta, orientações em matéria de compras, termos e condições
de compras, acordos de compra, a Política da Integrity Line e a
gestão de riscos do Grupo. No início de 2014, o Conselho de
Administração Executivo adotou igualmente uma posição oficial sobre
os direitos humanos, na qual reitera o seu apoio em prol dos direitos
humanos e descreve os processos que confirmam este compromisso.
A Linde apontou a di ver sidade c omo um dos q uatr o val or es
que se r evestem de ex tr ema importânci a par a o Gr upo. Para
um grupo com presença mundial, uma força de trabalho intercultural
desempenha uma vantagem decisiva. A Linde deposita a sua
79
Linde desde 2008. Com as medidas tomadas em
gestão de saúde e a criação de oportunidades de
horários labor ais flexíveis, o Grupo dá resposta aos
desafios específicos colocados pelo envelhecimento
da população ativa.
Envolver os colaboradores
A Linde envida os seus melhores esforços no sentido de
colaborar com os representantes dos trabalhadores e com
os sindicatos, numa base de parceria. O seu regime de
representação dos trabalhadores na Alemanha consiste
numa estrutura bipartida: comissões de trabalhadores em
unidades descentralizadas e um conselho de empresa
central para o Grupo no seu conjunto. A Linde possui, já há
alguns anos, um Conselho Europeu de Empresa, que conta
atualmente com 24 membros, responsável por questões
transregionais; em outros países, existem comissões de
trabalhadores a nível regional.
Na Grande China, por exemplo, mais de 90% dos
trabalhadores é representada por sindicatos.
As atividades durante o período em apreço englobaram
Diversidade
confiança em colaboradores que compreendem os seus mercados
locais e que podem utilizar estas experiências e perspetivas
diferentes para fazer progredir o trabalho da sua equipa.
A 31 de dezembro de 2013, o Grupo empregava colaboradores
de 139 países diferentes, contando com 65 nações representadas só
nas empresas alemãs. A proporção de quadros superiores no Grupo Linde
provenientes de países para além da Alemanha ultrapassava os 70% n o
e x e r c í c i o e m a p r e ç o , com mais de 50 nações representadas a
este nível. Em 2013, encontravam-se mais de 260 colaboradores
destacados em subsidiárias no estrangeiro.
Outras das principais prioridades da Linde na área da diversidade é
a promoção de quadros gestores do sexo feminino. O Grupo propôs-se
atingir um aumento entre 13 a 15% na proporção de mulheres em
cargos de direção até 2018, tendo já adotado numerosas medidas num
esforço para atingir este objetivo. A diversidade, enquanto valor, foi
igualmente incorporado no desenvolvimento de executivos. Além dos
mais, a promoção da diversidade faz parte dos objetivos acordados para
os quadros gestores nos cargos relevantes.
Em 2013, a Linde lançou uma iniciativa em diversas regiões e em
diferentes áreas de negócio, destinada a apoiar as mulheres no desenvolvimento
das suas carreiras no seio do Grupo. Na Alemanha, o Grupo concebeu um programa de
orientação para mulheres e um programa de formação destinado a apoiar as mulheres
que desempenham cargos de gestão. Uma vez mais, o número de mulheres que
participaram nos dois grandes projetos de desenvolvimento de quadros de direção da
Linde cresceu durante o exercício em análise. No Global Leadership
Development
etários. O grupo de trabalho Família e Carreira tem
vindo a debruçar-se sobre as questões demográficas na
Circle
( C ír c ul o
de
D e s en v o l vi m en to
da
Li der an ç a G l ob al ) , o pr o gr a m a d e des e n v ol v i m en t o ma i s
i m por t an t e p a r a os q ua dr os s up er i or es, a pr o p or ç ão d e
m ul h er es s ub i u 23,4%, o que representa quase o dobr o dos
quadr os intermédios. No Global Talent Circle (Círculo de Talento
Global), direcionado para os quadros intermédios, a proporção de
mulheres participantes do programa foi de 35,6% (2012: 29,0% ).
Outra questão importante relativa à diversidade, prende-se com
a forma de fazer face ao impacto das alterações demográficas e
assegurar a cooperação entre colaboradores de todos os grupos
a conclusão de um novo acordo-quadro da empresa para a
escala de remuneração, onde se contemplam normas
relativas ao tempo de trabalho, que tomam em
consideração as diferentes etapas nas carreiras
profissionais dos colaboradores. Realizam-se, todos os
anos, três a quatro reuniões entre o Conselho de Empresa
do Grupo e os representantes da empresa.
A satisfação dos colaboradores é um fator-chave para o
sucesso da Linde. Um feedback aberto por parte dos
colaboradores permite o desenvolvimento contínuo dos
quadros de gestão e do Grupo. Em 2013, a Linde adotou
um conjunto de medidas face às conclusões de um
inquérito aos trabalhadores, levado a cabo durante o
ano anterior. Estas medidas centram-se, por exemplo,
na comunicação entre qua dr os de di reç ã o e os
c ol a bor a dor es
que
a
el es
r epor tam
e
o
pl an eament o i ndi vid ual das c ar r ei r as. Em África, a
Linde criou grupos de reflexão, em que os colaboradores
de diferentes áreas do Grupo e de diferentes níveis
hierárquicos debatem os diversos aspetos da cultura
empresarial da Linde. Estão em marcha planos para a
realização de um terceiro inquérito aos colaboradores a
nível mundial para 2014.
Os colaboradores da Linde são incentivados a utilizar
à sua experiência, capacidades e competências para
apresentarem ideias para futuras melhorias. Em 2013, os
colaboradores apresentaram sugestões em áreas como a otimização de
produtos, melhoria da eficácia, prestação de um melhor serviço
assistência ao cliente e um maior compromisso dos
colaboradores. Na RBU da Grande China, e desde 2011, os
colaboradores apresentaram mais de 200 sugestões, 80
das quais já tinham sido postas em prática no final de
2013, o que representa uma economia de custos estimada
em cerca de 5 milhões de euros.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
promover a mobilidade sustentável. Através
de iniciativas específicas, a Linde apoia
igualmente
Saúde e segurança no trabalho
Um dos objetivos da gestão da segurança da Linde
a nível mundial é proteger os seus colaboradores. Além
disso, o Grupo ajuda os seus colaboradores a manter um
bom estado de saúde e aptidão para o trabalho. Nesse
sentido, a Linde implementou normais globais em matéria de
segurança e saúde no trabalho, as quais são objeto de revisão regular. São
realizadas avaliações deriscoeauditorias pararever eavaliar asegurançano
trabalho. Em 2013, foram efetuadas auditorias a 58,1% dos
centrosdeexploraçãodaLinde (2012: 62,4%).
A
Linde
e stabel ec eu
c omo
objeti vo
a
c on ti n ua r ed uç ã o do n úm er o de ac i den tes n o
l oc al de tr a bal h o. Em 2013, o número de acidentes de
trabalho que resultam em perda de dias de trabalho por
cada milhão de horas trabalhadas ascendeu a 2,3 (2012:
2,5). O valor equivalente para empresas subcontratadas
durante 2013 foi de 1,7 (2012: 1,3).
É com o maior pesar que o Grupo comunica o
falecimento de quatro colaboradores da Linde ao serviço do
Grupo em 2013. Dois acidentes, em instalações na Indonésia
e na China, resultaram na morte de três colaboradores, ten do
um colaborador britânico falecido num acidente de
viação.
Ao implementar iniciativas em matéria de
segurança e proteção da saúde, a Linde centra a sua
80
C OLABORADORES E SOCIEDADE
atenção, em especial, nos riscos associados a tarefas
manuais e repetitivas. A proporção de acidentes no
trabalho e doenças crónicas na Linde, que podem ser
atribuíveis a estas atividades, varia entre cerca de 30 a
50% todos os anos. Em 2013, o Grupo deu formação a
formadores especializados neste campo na América do Norte. Na
sua subsidiária Lincare, a Linde realizou uma análise
ergonómica dos veíc ulos de distribuição e transporte,
com vista a instalar sistema de carga ótimos para
minimizar os riscos para a saúde dos trabalhadores.
Compromisso social
A Linde encontra-se envolvida numa diversidade de
projetos em todo o mundo relacionados com questões
sociais e comunitárias. O Grupo concentra a sua atenç ão em
iniciativas que estejam ligadas às suas atividades
económicas e está, acima de tudo, empenhado em
projetos no campo da educação. A Linde apoia
igualmente um conjunto de atividades locais, que
abrangem
áreas
am bi en t al ,
como
sa úd e
e
a
segurança,
ass un t os
pr ot eç ã o
s oc i ai s .
Estas
atividades assentam nas necessidades identificadas
em cada uma das regiões onde a Linde tem presença.
A coordenação pelo envolvimento transregional nestes
projetos é assumida pelo Centro Corporativo do Grupo,
sendo as iniciativas a nível local organizadas por
quadros de direção na região em causa.
Em 2013, a Linde disponibilizou verbas no montante de
vários milhões de euros para o financiamento de iniciativas e
projetos sociais e comunitários, dos quais cerca de 2,7
milhões de euros foram doados pelo Grupo. Através das
suas iniciativas ao longo do exercício em análise, a Linde
beneficiou cerca de 70.000 crianças, alunos e estudantes.
Para além das doações financeiras, a Linde
também
doa
produtos.
O
Grupo
forneceu,
por
exemplo, o hidrogénio utilizado para o abastecimento
de veículos movidos a células de combustível na ecomaratona da Shell, uma competição destinada a
o
voluntariado
empresarial,
concedendo di sp en sa d e tr a b al h o par a
aç ões de vol un ta ri ad o o u r efor ç an d o
os don at i v os d os c ol abo r a dor es .
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Acesso à educação
No final de 2013, mais de 12.000 estud antes
tinham já fr equentado c ursos
ofer ecidos pel a
Ac ademi a Carl von Linde. Sedeada na Universidade
Técnica de Munique (TUM), esta instituição proporciona
Ajuda de emergência
Em 2013, a Linde prestou auxílio de emergência em
aos engenheiros, especialistas em TI e cientistas mais
diversas regiões do mundo. Na sequência das grandes
inundações que atingiram a Alemanha no início do
talentosos e promissores competências-chave que vão
verão de 2013, o Grupo igualou os donativos feitos pelos seus
muito para além dos limites das suas matérias teóricas,
cobrindo áreas como a ética empresarial e a inovação. A
colaboradores na Alemanha, numa ajuda que totalizou os
150.000 mil euros. Durante o exercício em análise, os
Linde tem apoi ado o desenvol vimento da ac ademi a,
colaboradores da Linde e o Grupo Linde doaram ainda mais
mediante dotaç ões de c api tal, superi ores a 8
milhões de euros.
de 170.000 dólares para auxiliar as vítimas do tufão
Ao longo do exercício em apreço, a Linde empenhou-se
ainda em alargar a sua cooperação com o colégio interno
Schloss Hansenberg (ISH) em Hesse, na Alemanha. No
contexto de uma parceria público-privada, o Grupo é
agora o principal parceiro do setor empresarial. A escola
fomenta o talento dos seus alunos com uma forte tónica
nas
competências
académicas
e
sociais.
O
e n v o l v i m e n t o d a Linde com a ISH remonta a 2007 e
desde então mais de 490 alunos concluíram aí a sua
escolaridade.
A Linde patrocina igualmente competições, experiências
e exposições científicas e técnicas em diversos países. Em
Munique, por exemplo, onde se situa o Centro Corporativo do
Grupo, a Linde é um dos membros fundadores da
Deutsches Museum Future Initiative, cujo objetivo é a
modernização do maior museu de tecnologia do mundo.
O a po i o fi n an c ei r o d a Linde n es t a i n i c i ati va
t o t al i z ar á 5 mi l h õ es d e e ur os a t é 20 1 8 .
Segurança
Mantendo esta tónica particular na segurança, a Linde
está envolvida num conjunto de projetos de segurança
rodoviária comunitários em vários países. Entre esses
exemplos, conta-se o programa global de segurança para
jovens utentes da estrada, na Austrália e Nova Zelândia.
Durante 2013, mais de 13.000 crianças participaram
no Programa Child Road Safety (Segur ança Rodoviária
Infantil) organizado pela Gist, a divisão de logística
da Linde. No quadro deste programa, o s c o n d ut o r e s
d e v e í c ul o s p e s a d os vi s i t a m r e g ul a r m e n t e
e s c ol a s p r i m á r i a s , f a z e n d o - s e a c o m p a n h a r
d o s s e us v e í c ul o s , sensibilizando os alunos para a
importância da segurança rodoviária.
Haiyan que assolou as Filipinas.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
29 I N D I C A D O R E S A D I C I O N A I S S O B R E O S C O L A B O R A D O R E S
2013
2012
aj usta do 1
Estrutura do quadro de recursos humanos
Estrutura etária dos colaboradores
Funcionários até aos 30 anos de idade
Em %
18,2
17.6
Funcionários entre os 31 e 50 anos de idade
Em %
58,0
58,4
Funcionários com mais de 50 anos de idade
Em %
23,8
24,0
Pessoal temporário
Em %
6,2
6,4
Funcionários a tempo parcial
Em %
1,9
1,7
Aprendizes e estagiários no total dos funcionários
Em %
0,9
0,9
Aprendizes e estagiários na Alemanha
Em %
3,1
3,2
Proporção de fu ncio nário s do se xo fe minino
No total dos funcionários
Em %
27,3
26,9
Na Alemanha
Em %
25,9
25,4
Em cargos superiores
Em %
13,2
12,3
Nacionalidades dos colaboradores na Alemanha
65
67
72,9
69,7
Nacionalidades não alemãs em quadros superiores
Em %
Colaboradores gravemente incapacitados na Alemanha
Em %
3,5
3,1
Funcionários cobertos por contratos coletivos de trabalho
Em %
45,6
45,1
10,1
Retenção e formação de colaboradores
Taxa de rotativade 2
Em %
9,4
Antiguidade média
Em an os
8,9
9,3
Em %
60,3
61,0
3,0
2,6
Em %
341,3
385,5
2,3
2,5
Funcionários que participaram em oportunidades de formação
81
Dias de formação (por cola borado r)
Despesa em programas de formação (po r col abo rador)
Saúde e segurança no trabalho
Acidentes de trabalho com, pe lo menos, um d ia de ausência
Acidentes de trabalho com, pe lo menos, um d ia de ausência
Por c ada
milh ão de
horas
trabal ha das
304
324
Acidentes de trabalho mortais com colaboradores
4
43
Acidentes de trabalho mortais de empresas subcontratadas
6
4
4,7
4,7
Número de dias de baixa por doença (por cola borado r)
1
2
3
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das novas IFRS. VER TAMBÉM NOTA 7 DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Ajus ta do igua lme nt e dos montantes da empresa norte-america na de cuida dos domicilia res Linca re, que foi a dquirida em 2012 pela Lin de.
A taxa de rotativida de diz respeito a funcioná rios que saí ram voluntariamente do Gru po durante o exercício.
No fina l de 2012, um funcioná rio sofreu ferimentos fata is, em resulta do de um acidente. O relatório interno deste a cidente de tra balho foi concluído após o prazo da
ediçã o de 2012. O indicador foi ajusta do retrospetiva mente.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
SEGURANÇA E
PROTEÇÃO
AMBIENTAL
COLABORADO RES E SOCIEDADE < 77
maior
S E GU RA NÇ A E PRO T E Ç Ã O A M BI E NT AL
82
R ELATÓ RIO DE O PORTUNIDADES E R ISCOS
> 88
Estratégia
A Linde implementou sistemas de gestão, que cobrem
todos os aspetos de segurança e proteção ambiental,
aplicado em todo o Grupo e que se centram, em
particular, nas instalações do Grupo, no transporte de
produtos e para benefício dos clientes da Linde. As
principais prioridades da Linde têm como objetivo
minimizar os riscos de segurança e o impacto ambiental
do Grupo e assegurar que a energia, os recursos e os
materiais são utilizados de modo eficaz e eficiente. Com
os seus produtos e serviços, a Linde ajuda os seus
clientes a melhorar a segurança e a compatibilidade
82
ambiental dos seus processos de negócio.
Os si stemas de gestão para a proteç ão e
SEGURANÇA E PROTEÇÃO AMBIENTAL
relevância
prestada
segurança do am biente têm por base normas e
ori entações globais e a Linde realiza auditorias a fim
de
veri ficar
a
sua
conformidade
com
estes
compromissos vol untários. No sentido de an alisar
eventuais ou potenciais debili dades, o Grupo
implementou igualmente um processo global para a
documentação e avali ação de ocorrências rel evantes
para a segurança e proteção ambiental. As si tuações
de quase- aciden tes, das quais o Grupo pode retirar
lições importantes, são tam bém registadas desta
form a. Em 2013, o Grupo preparou 59 fichas de
informação onde se descrevem os incidentes graves e
se regi stam as suas principais causas e medidas daí
decorrentes, as quais são posteriormente circ uladas
internamente.
A Linde el a bor a tam b ém p la n os gl oba i s d e
ge st ão d e ri sc os e d e r es po s ta d e em er gên c i a,
as s eg ur a n do a s sim de q u e o G r upo s e e n co n tra
pre p ar ad o p ar a da r re sp o sta a si tua ç õe s d e
in cid en te s c ríti co s e g ar an ti r a se g ur a n ç a e
pro te çã o dos colaboradores vizinhos, bem como o
património do Grupo. A Linde t o m a e m c o n t a a s
r e pe r c u s s õ e s p o t en c i ai s n e g a ti v a s q u e a
eventual ocorrência de acontecimentos adversos e
imprevistos, tais como incêndios e explosões, desastres
naturais, crime e pandemias, teriam nas instalações e
processos
de
negócio.
Em
termos
de
questões
relacionadas com a segurança e o ambiente, o Grupo
colabora igualmente com as comunidades vizinhas. Em
2013, a título de exemplo, a Linde colaborou com
autoridades locais na realização de iniciativas de
segurança em diversos países asiáticos.
O Grupo proporcion a si stem atic am ente aos se us
col aboradores aç ões de form aç ão em saúde e
seg uranç a no trabal ho, seguranç a dos prod utos e
riscos
ambi entais.
Em
2013,
a
Linde
lançou
igual mente um a campanha global de sensi bilização
dos colaboradores para as questões de segurança de
uma
para
aç ão
o
de
Grupo.
Foi
formação
denomi nada “Per mit to Work System”
(sistema de autorizações de trabalho) a
30.000 colaboradores e cerca de 20.000
colaboradores receberam formação em
“Working at Height ” (trabalhos em altura).
Estão
pl aneada s
outras
aç ões
de
form ação para 2014.
Uma vez mais, durante o exercício em
apreço, a Linde foi agraciada com diversos
galardões
em reconhecimento do seu
compromisso para com as questões de
gestão de saúde e segurança. Entre as
distinções recebidas, contam-se os prémios
atribuídos pela Associação Europeia de Gases
Industriais
(European
Industrial
Gases
Association,
EIGA),
pela
segurança
dos
transportes e unidades fabris. A Linde
recebeu ainda prémios na Bélgica e na
Tailândia em reconhecimento das medidas
tomadas para a redução do seu impacto
ambiental, nomeadamente das emissões de
CO2.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Envolver fornecedores
Ao sel ecionar os seus fornecedores,
f i n al de 2013, a Linde tinha certificado 76% d a s s u a s
p ri nc ip ai s
uni dades
de
pr oduç ão
em
a Li nde não basei a somente a sua
c on formi dade c om o MHRP.
decisão em cri térios c omerciais, como
seja
a
qualidade,
preço
e
disponibilidade, mas toma também
Ao longo do ex erc ício em apreç o, o G r u p o
lev o u a c a bo, por s ua c on ta ou a tr a v és d e
t e r c e i r o s , m a i s d e 1.400 a u d i t o r i a s d e
em
seguranç a,
consideração fatores como a
proteção
da
saúde
e
do
segurança e os aspetos ambientais.
a m b i e n t e . As auditorias internas foram realizadas de
Em
2013,
o
Consel ho
de
Admi ni straç ão Ex ec uti vo da Linde
acordo com as normas internacionais de qualidade,
AG adotou um novo Código de Conduta
para Fornecedores a nível gl obal, onde
9001, IS O 14001 e OHSAS 18001. Em 2014, a Linde
pretende obter a c ertificação IS O 14001 para m ais
estabelece os requisitos mínim os nas
quatro unidades de negócio na sua divisão de Engenharia.
áreas
de
segurança,
proteção
ambiental, responsabilidade social e
integri dade empresarial. Na Divisão de
Engenharia da Linde, a título de
exemplo, todos os novos fornec edores
são obrigados a cumprir o Código de
Con duta, desde que o m esm o foi
introduzido durante o an o. Além disso,
a Linde r e a l i z o u u m a a n á l i s e d e
ri sco ex tern o à s ua c ad ei a d e
for n e ci m en to
ex erc íci o
em
dur ante
an á li se .
o
Esta
a n á l i s e i n c i d i u n o r i sc o d e p a í s
e
no
ri sco
de
pr o duto.
Os
r e s ul t a d o s p r o p o r c i o n a r a m u m a
base
sólida
para
a
tom ada
de
medidas futuras em term os de
seleção e avaliação de fornec edores.
A Linde envol ve também os seus
fornecedores nos seus processos de
segurança e gestão ambiental. Em
2013, a título de exemplo, cerca de
380 empresas subcontratadas na Ín dia
rec eberam formação nas áreas de
segurança de processos e prevenção
de incêndios.
Produção
A segurança é a prioridade número um
nas instalações do Grupo em todo o
mundo.
A
Linde
esforça-se
por
identificar e avaliar os riscos que o
funcionamento das suas unidades de
produção poderão representar para os
colaboradores
e
para
quaisquer
empresas ou pessoas nas proximidades.
Nesse sentido, preparou um sistema
de gestão com efeitos para todo o
Grupo, com o objetivo de iden tificar
os perigos com potencial máximo,
bem como proceder à sua medição de
modo un i fo rm e. Este programa,
conhecido como Major Hazards Review
Programme (MHRP – Programa de Revisão de
Riscos Industriais Graves,
VER GLOSSÁRIO),
permite
ao Grupo i den ti fi c ar me c a n i sm o s
de c on tr o l o a fi m de mi n i mi zar
e ste s ri sc o s o m a i s p o s s ível . No
gestão ambiental e segurança: designadam ente, ISO
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
compras do Grupo, e n c o n t r a n d o e m v i g o r
Transporte
em 83 países.
A par de assegurar a segurança das instalações, outra
das prioridades na abordagem à gestão de segurança da
Responsabilização pelo produto
Linde, prende-se com o transporte seguro dos seus
produtos. A Linde trabalha continuamente no sentido de
A
minimizar o número de incidentes relacionados com
transportes. Nesta ótica, estabeleceu uma meta global.
compr a
Até ao final de 2017, o Grupo tem como objetivo reduzir
ac o m p a n h a
at en ta m en t e
a
de
m a tér i a s
a tr a vés
da
p r o d uç ã o a t é à u ti l i za ç ã o p e l o c l i e n t e ,
um a
a t i vi d a d e
r eali zada
em
para metade a taxa de ocorrência desses incidentes face a
2012. Em 2013, o número de incidentes de transporte graves por
cada milhão de quilómetros viajados diminuiu para os 0,062
c o n f or m i d a d e c o m a d i r e tr i z r el a t i v a à
r espon sa bi li da de
(2012: 0,075).
Para a prossec uç ão do seu objetivo global, o Grupo
p el o
pr o d ut o ,
a p l i c a d a gl o b a l m e n t e . P a r a e s s e f i m , o
Grupo proc ede à análise de aspetos c om o o
definiu um pac ote de m edi das, que con tem plam o
impacto ec ológico e a toxicidade das
substâncias, documentando os resultados n uma
seguinte:
base de dados c entral. Esta base de dados
revisão das normais l ocais e globais para as atividades
de transporte e a sua integração na base de dados de
funciona c om o fonte de dados para as m edidas
de segurança do transporte e ainda como fonte
normas gl obais do Grupo;
das informações que a Linde faculta aos seus
formação para os colaboradores e empresas contratadas
clientes e ao público em geral.
sobre as normas revistas;
i mpl em entaç ão de um programa de auditoria, a fi m
de veri ficar a c onformidade com estas norm as;
instalação de tecnologia relaci onada com
83
Linde
s e g ur a n ç a d o s p r o d ut o s a o l o n g o d a
c a d ei a d e v al or d o p r o d u t o , d e s d e a
A Linde possui mais de 18.000 fichas de dados de
a
segurança dos produtos em diversas línguas. Ao longo dos
próximos cinco anos, pretende continuar a melhorar estas
segurança, como equipamento de câmaras de
gravação instaladas no interior dos veíc ulos;
fichas de dados e aperfeiçoar a rotul agem dos seus
produtos para efei tos de transporte. A verba prevista
introduç ão do novo program a de segurança de
para este fim é superior a 3 milhões de euros.
transporte “Ac tS afe” para c ondutores.
Para
as
instalações
em
que
se
produzem
ou
man usei am produtos químicos altamente perigosos, a
Até ao final de 2013, 75 auditores de transportes tinham recebido
Linde desenvolveu i gualmente avali ações específicas de
formação e 2 3% das instalações com operações de
transporte tinham sido auditadas. Só no S udeste Asiático,
risco de segurança de produtos, as quais são realizadas de
forma uniforme em todo o m undo. O seu princi pal foco de
cerca de 1.500 condutores, em mais de 60 diferentes
atenção durante o exercício do relato, foi o Sudeste
localizações
de
Asiático, onde se realizaram as respeti vas audi torias e m
seguranç a, destinadas a preveni r acidentes c om
17 países. À data, essas avaliações dos riscos tinham sido
motoci clos.
apenas levadas a cabo nas instalações que representam cerca
de 75% do volume de negócios proveniente de produtos
frequentaram
ações
de formação
Em 2013, a Linde decidiu igualmente alargar o seu
program a global de form ação em conduç ão defensiva, a
fim de contemplar não só os condutores de camiões, mas
abranger
igualm ente
os
condutores
de
químicos nesta região.
Dependendo do risco, c o l a b or a d o r e s d a Li n d e c om
veículos
f o rm a ç ã o e s p e c íf ic a a v a li am a e xi s tê n c i a d a s
automóveis de menor dimensão, como os carros da
c on di ç õ e s p a r a o m a n us e a m e n t o a d e q ua d o d o s
empresa.
g a s e s a n t e s d a s ua e n tr e g a n a s i n s t al a ç õ e s d o
Por sua vez, na China, a Li n de t em vi n do a
c l i e n te. A Linde proporciona também formação a clientes
i n st al ar, de sd e 2012, novos computadores de bordo em
cerca de 200 c amiões da sua frota, os quai s
sobre o manuseamento seguro dos seus produtos. Tantos
colaboradores como clientes beneficiam destas ofertas de
desempenham um papel importante na i nvestigaç ão
formação. Através do programa de segurança dos clientes do
das causas dos acidentes, assegurando ainda que os
próprio Grupo, LIPROTECTt®, por exemplo, cerca de 1.200
condutores observam os l imites de tem po de trabalho.
participantes na Alemanha receberam formação em 2013
sobre o manuseamento responsável de gases. Durante o ano,
Os dados assim recol hidos contribuem para que a Lind e
possa melhorar ainda mais as suas m edidas de seguranç a
a Linde lançou ainda um novo programa de e-learning
de transporte.
A Linde envolve ainda as empresas prestadoras de
dedicado ao manuseamento seguro de substâncias químicas.
A Linde di sponibiliza também disponível aos seus
serviços de transporte nas suas iniciativas de segurança no
clientes um leque de serviços, a b r an g e n d o t o d o s o s
transporte. O Grupo respeita linhas de orientação globais. A
a sp e t o s r e l a c i on a d o s c o m o m a n us e a m e n t o d e
título de exemplo, os condutores das empresas contratadas
g a s e s,
pela Linde participam nas sessões de formação p a r a
a v al i aç õ e s
c o n d ut o r e s d o G r u p o . Desde 2007, implementaram se regras de seg uranç a uniformes que de vem ser
reparações. As equipas de emergência d a Linde
enc on tram- se disponíveis para prestar assistência aos
respeitadas por todos os fornecedores, sempre que
clientes em caso de n ec essi dade, a qualquer hora do di a
ou da noite.
prestam serviços de transporte para a Linde. Este requisito
foi igualmente incluído como critério nos contratos de
i n c l ui n d o
de
área s
i m por tan t es
c omo
ri sc o , i n s p e ç ã o , m an ut e n ç ã o
as
e
A Linde respeita integralmente os requisitos do REACH [VER
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
GLOSSÁRIO],
o regulamento comunitário em matéria de substâncias
químicas. No final do segundo prazo de registo, a 31 de maio de 2013,
a Linde ti n h a r e g i s t a d o c i n c o s u b s t â n c i a s c o m um v o l um e
d e p r o d u ç ã o a n u a l s u p e r i o r a 100 toneladas junto da Agência
Europeia das Substâncias Químicas (ECHA). O Grupo colabora ainda
ativamente com a Associação Europeia de Gases Industriais (EIGA) e outros
organismos comerciais, coadjuvado pelos clientes e fornecedores. Ao
recorrer à sua plataforma global na internet, a Linde proporciona
informações abrangentes sobre o Grupo está a fazer a fim de cumprir as suas
obrigações regulamentares e quais as substâncias que registou.
Através do seu programa de responsabilidade pelo produto, a Linde
apoia ainda a Global Product Strategy (GPS), um a estra tégi a
dese nvolvi da pelo Conselho Internacional de Associações da
Indústria Química para o manuseamento seguro de substâncias químicas
e o Sistema Mundial Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos das Nações Unidas. Em 2013, a Linde implementou
novas disposições regulamentares nos Estados Unidos, com base nas
regras do sistema global harmonizado.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
fontes de energia renovável.
Matérias-primas
Para a Linde, fazer uma utilização eficiente dos recursos é
uma alavanca essencial para a redução do seu impacto
ambiental e para uma economia de custos do Grupo.
Enq uanto p r o d u t o r d e g a s e s a t m o s f é r i c o s , a
m a t é r i a - p r i m a m a i s i m p o r t a n t e d a Linde é o ar
da atm osfera terrestre. Para o fabrico dos produtos, a
compon en te principal é a energia. Aqui, o Grupo
assenta a proteç ão dos rec ursos em m edidas globais,
conc ebidas para aumentar a eficiência energética dos
seus próprios processos e unidades de produç ão,
utilizando complementarmente materiais como o aço e o
alum ínio. Estes metais são necessários, em par ticul ar,
para o fabrico de componentes utilizados na construção
das unidades de produção. As garrafas de gás, que são
um dos principais materiais de embalagem para a Linde,
são reutilizadas e reenchidas. Uma garrafa normal da
Linde é utilizada três vezes e meia, em média, durante um
A Linde foi distinguida com diversos
prémios pel as suas iniciativas em prol da
proteção do ambiente em 201 3. A Li nde Gas
Benel ux foi a primeira empresa de gases nos
países do Benelux a receber o gal ardão Lean
and Green Award pelo seu compromisso
voluntário em reduzir em 20% as suas
emissões de CO2 no transporte a granel até
2016. O prém io é conferi do por uma r ede
sem
fins-lucrati vos
para
a
mobilidade
sustentada, fundada pelo governo hol an dês.
Por sua vez, na Am érica do Norte, a Linde
recebeu
um
prémio
am biental
em
reconhecimento do seu lançam ento de
veíc ulos pesados com atrelados movidos a
GNL e pela consequen te redução em gases
para a atm osfera.
ano e pode durar déc adas.
O Grupo c ol abora ainda c om os seus clientes, n o
senti do de prom over um a abordagem responsável ao
84
SEGURANÇA E PROTEÇÃO AMBIENTAL
consum o de rec ursos. Os gases industriais da Linde
Balanço das emissões
A Linde comunica as suas emissões de gases com efeito
de estufa mundialmente, baseando os seus números em
podem ser utilizados, por exem plo, para reduzir as
emissões e as necessidades energéticas face aos
normas internacionalmente reconhecidas do Protocolo
proc essos de recicl agem convenci onais, tais com o o
alum ínio e a borrach a.
estufa) [VER GLOSSÁRIO] . O aumento verificado nas emissões
comunicadas para 2012 e 2013, face as verificadas em anos
GHG (Greenhouse Gas Protocol - gases com efeito de
As tecnologias da Linde contribuem também para
anteriores, deve-se em parte às mudanças das necessidades
promover a utili zação de matérias-primas renováveis. Em
dos clientes, mas sobretudo a alterações às normas
2013, a Linde alargou a sua c ooperação com um a
contabilísticas internacionais. Tal como a Linde aplica estas
empresa norte-am eric ana que produz petróleo verde a
normas quando apresenta os seus principais financeiros,
partir de algas. O objetivo c om um é o desen volvim ento
de uma tecnol ogia para utilização comercial que permi ta
a transformação da biom assa das algas em c om bustível
estas constituem também a base para a publicação dos
indicadores ambientais globais. Neste contexto, os
empreendimentos
detidos
conjuntamente
foram
a um a escala industrial, criando uma fonte de energia
contabilizados nos valores apresentados em 2012 e 2013,
ambientalmente viável e ecológica.
Em termos de perspetivas para 2014, a Linde
que não tinham sido incluídos em anos anteriores. A inclusão
pretende reali zar uma análise global da cadeia de
um maior valor das emissões.
fornecimento, em matéria de minerais de conflito [VE R
G L OSSÁ R IO] , tal como defi nido na Lei Dodd-Frank dos
No sentido de divul gar balanç os de CO2 de produtos
específicos aos seus clientes, a Li nd e desenvolveu um
Estados Unidos.
método de cál cul o p a r a o s s e u s p r i n c i p a i s g a s e s
de empresas adquiridas em 2012 contribuiu igualmente para
a t m o s f é r i c o s ; e s t e m é t o d o i n c l ui t o d o o c i c l o
Energia e proteção do ambiente
A Linde esforça-se constantemente em utilizar os
recursos de maneira ainda mais eficiente e em alcançar
um a maior reduç ão nas emissões dos gases de estufa.
de vida dos produtos
e x t e r n a m e n t e e m 2013.
e
foi
c er ti fi c a d o
Durante o exercício em análi se, a Linde partic i po u
E s te e sf orç o t e m p or b a se u m a r e vi s ão gl o b al d a
n ov am en te n o in quéri to reali z ad o p el a i nici ativ a CDP
de i n ve sti dore s, destina da a a vali ar a el aboraç ão de
ef i c i ên c i a
das
rel at óri o s e a evol uç ão da pro teç ão d o am bi en te.
un i d ad e s d e pr o d uç ã o d o G r up o e ai n d a n o
Pel a segun da v ez c on sec uti va, a Li nde foi i ncl uí da n o
a c o m p an h a m e n t o a n ív el m un di al do s n í v ei s d e
em i ss ã o . Relativam ente às m edidas de proteç ão do
Carbon Disclosure Leadership Index (índice que avalia o
am biente n os seus própri os proc essos de negócio, o
Grupo centra a sua atenção particularmente nas áreas
climáticas) regi onal para a Alemanha, Áustri a e Suíça.
en erg éti c a
dos
pr o c e sso s
e
responsáveis pela m aior parte das emissões de CO2 e que
apresentam oportunidades para uma redução substancial
das emissões. Através dos seus produtos, a Linde
consegue al cançar o seu mai or impacto positivo na
proteção do m ei o-am bi ente. O Grupo oferece, em
numerosos setores, aplicações e tecnologias de gases, que
tornam os processos de produção dos seus clientes
ambientalmente mais saudáveis, reduzem o consumo de
recursos naturais e contribuem para a viabilidade das
grau de transparência das informações sobre m udanç as
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2009 para a otimização da utilização da energia nas
instalações da Linde, que contribuíram para a redução de
Metas e medidas globais
1,75 milhões de dólares por ano dos custos de energi a
A Linde defini u m etas gl obai s n as áreas de eficiência
en ergétic a e proteç ão do am bi en te. A m ai oria das nec essi dades
nestas instalações.
energétic as do Grupo e, c on seq uentemente, a m ai or parte das
S endo uma em presa en ergic am ente intensi va, a
Linde depen de do ac esso a forn ecim entos de energi a
suas emi ssões in di retas de CO2 estão relacionadas com o
fiávei s e a preços com petitivos. O Grupo encontra-se a
funcionamento de cerca de 400 uni dades de separação de gases do
expl orar a utilização de energi as renováveis, a um nível que
ar. O objetivo da Linde é melhorar a intensidade energética média das suas
unidades de separação de gases do ar instaladas m undialmente em
corresponde ao cabaz energético aplicável nas diversas
5% até 2017. O ano de referência é 2008. O valor de referência é a
efi ciência média global das uni dades de separaç ão de gases do ar a
funcionar à c arga de conc eç ão. No final de 201 3, a Linde já tinha
localizações em todo o mundo.
Através dos seus produtos e tecnologias, está a dar o seu
contributo para transformar as energias renováveis numa
opção economicamente viável.
conseguido alcançar um a melhoria de 3,8% em intensidade
energética médi a. Durante o exercício em análise, o Grupo pôs em
funcionam ento um a nova unidade de separação de gases do ar em
Espanha, que será 40% m ais efici ente do que a anterior.
Com plem entarm ente, a Linde esforça- se incessantem en te em
uti lizar m elhorias técnicas para atingir um a m aior reduç ão do
consum o de energia e das emissões de CO2 das suas unidades de
separação de gases do ar. A oti mizaç ão do controlo de processos na
unidade de separação de gases do ar na S uíç a em 2013, gerou uma
economia de custos de 520.000 de euros.
Em 2013, o Grupo estabeleceu um a nova meta global para as
suas unidades de produç ão de hi drogénio instaladas (HyCO). O
objetivo da Linde é aumentar a eficiência energética real destas unidades de
produção de hidrogénio em 2% até 2015 fac e ao ano de referênci a de
Produtos para a eficiência energética e
proteção do ambiente
A Linde oferece aos seus clientes soluções que
abran gem muitas áreas no domínio da el etricidade
sustentável
c o n t r i b ui n d o
e
ger ação
para
um a
de
m ai or
c o m b us t ív el ,
ef i c i ên ci a
en er g é ti c a par a o s c l i en te s e pr om ov en d o a
pro teç ã o do am bie n te. En tre e ste s ex em pl o s
c on ta-s e a c on v ers ão de en e r gia em h i dro g én i o.
Par a
n ão
d e sp er di çar
a
el e t r i ci dad e
e x c e d e n t á r i a g e r a d a p e l o v e n t o e p e l o s o l , esta
2009. O valor de referênci a é a efi ciência energética real das
pode ser convertida em hidrogénio, mediante a utilização
da eletrólise, num processo denominado power-to-gas e,
respetivas unidades de produç ão em ex pl oração. É o funci onamen to
destas uni dades de produç ão que representa a m aior parte das
em segui da, armazen ada. A Linde está a colaborar com
emi ssões diretas do Grupo. A fim de alcançar esta meta, a Linde
encontra-se a implementar um conjunto de diversas medidas, que
empresas do setor energético e da indústria automóvel na
otimização deste processo.
contemplam a otimização da utilização da capacidade da unidade de
produção e a instalação de sistemas de arrefecimento e n e r gi c a m e n t e
Emissões para a atmosfera
e fi c i e n t e s .
O terc eiro fator-chave das medi das de proteção do ambiente é o
A Linde ac om panha de perto as em issões de
poluen tes atmosféricos, em conformidade com as
transporte dos produtos. A frota transportadora da Linde perc orreu de
m ais de 500 milhões de quilómetros em 201 3. M edi ante um conjunto
disposições legais. Em condições n ormais, as unidades
de m edidas, a Linde está a contribuir para a reduç ão das distâncias
de separação de gases do ar do Grupo produzem
praticamente nenhumas emissões diretas para a atmosfera.
perc orridas, para a diminui ção do consum e de combustível e para a
Mas, existem outros processos de produção do Grupo que
reduç ão das emi ssões dos transportes. Estas medidas englobam a
podem provocar, em determinados casos, a emissão de gases
otimi zaç ão das rotas, um a m el hor utili zação da capacidade de
transporte e a form aç ão a con dutores em m étodos de con dução
inorgânicos, tais como monóxido de (CO), óxidos de enxofre
(S o x), óxi dos de azoto (No x), am oníaco (NH 3 ) e
que visão a preservaç ão dos rec ursos. A Linde está a reduzir o
compostos orgânicos voláteis (COVs). As emissões de COV
n úm ero de viagens nec essári as em diversas regiões, rec orrendo à
são libertadas, sobretudo, durante o revestimento e
limpeza de metais, tais como os utilizados nas garrafas de
utilizaç ão de cami ões-cisternas maiores e de dimensões ótimas. Na
Al em anha, a títul o de exem pl o, a Linde consegui u reduzir, desta
form a, os custos de entrega em cerca de 500.000 milhões de euros
em 2013.
Os objetivos regi onais reforçam o apoio à estratégi a de proteção
do ambiente global do Grupo. A adoção de um conjunto de pequenas
gás, depósitos de
compon en tes
das
arm azen am ento de gás e
unidades
de
produç ão.
Conjun tam ente com os seus clientes e parceiros, a
Linde está a trabalhar em soluç ões que visem a
reduzem destas emissões. Em 2013, por exemplo, a Linde
m edidas relacionadas com a utilização eficiente da energia em
colaboroucom outras empresas nodesenvolvimento deum sistemamóvel para
iluminação ou dispositivos está a contribuir para a consecução dos
o tratamento das emissões denavios, melhorandoosprocessosdelimpezapara
os navios utilizados no transporte de substâncias químicas. Recorrendo ao
objetivos globais.
azoto líquido, os vapores emitidos pelos c ompostos
Consumo de energia e eficiência energética
Em
2013, a
Linde identi ficou c erc a de
300
projetos que
contri buíram par a a reduç ão do c onsum o de energia. Com a
i mpl em en taç ão destes projetos, o Grupo alcançou u m a
e c o n o m i a d e c u s t o s s u p e r i o r a 3 5 m i l h õ e s d e e u r o s . Na
orgânicos voláteis são condensados a partir dos gases
residuais, ajudando a melhorar a qualidade do ar nas
instalações portuárias onde estes navios atracam.
Água
Califórnia, a título de exemplo, a Linde t e m e s t a d o a t r a b a l h a r
Um dos objetivos da gestão am bi ental da Linde é o
e m 1 6 pr o j e t o s c o m e m pr e s a s do s e t or en e r g é ti c o d e s d e
uso sustentável da água em todas as suas instalações.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Mais de 85% dos requisitos hídricos do Grupo são necessários para
os processos de arrefecimento. A maior parte desta água de
refrigeração
é
simplesmente
aquecida
e
pode
ser
subsequentemente reintroduzida no sistema de arrefecimento, sem
necessidade de recorrer a qualquer tratamento posterior. A Lind e
tem o c ui dado de garantir que a tem peratura atingida não coloc a
qual quer risc o para o ec o ssi stem a circundante. Apen as um a
pequen a proporção da água utilizada é c onsumida o u
con tami nada. Esta água é utili zada para o fabrico de produtos,
en quanto fon te de vapor e em edifíci os de escri tório. Durante o
ano em análise, o c onsum o de água do Grupo foi cerc a de 44, 5
milhões de metros cúbicos. Em conformidade com as disposições
regulamentares legais, o Grupo proc ede à m edição das emissões de
fosfatos, nitratos e com postos orgânicos.
A Linde utiliza sistem as em circuito fechado como m eio para a
redução do seu consumo de água, dado estes sistem as permitirem a
utilização da água por diversas vezes. Depen dendo da quali dade da
água e dos equipamentos utilizados n as uni dades de produç ão, isto
significa que apenas um a pequena quantidade das n ecessidades
hídri cas n ecessita de ser substituída. Os níveis de con sum o de água
e a di sponi bilidade de água vari am em fun ç ão da loc alização. Por
con seg uinte, as m edi das a adotar para a reduç ão do c on sum o de
ág ua e para a proteção dos recursos hídricos são definidas e implementadas a
nível local. Em 2013, a Linde l evou a c abo di verso s projet os em
m atéri a de rec ursos hídric os, incl ui ndo m elhori as do s si stem a s
de refri geraç ão, tai s c om o torres de arrefecim ento e bom ba s de
ág ua na Am éri c a do N orte e n um a uni da de na Al em an ha. A s
ini ciati vas neste s l oc ai s geraram uma economia de custos para o
Grupo superior a 110.000 euros. Na Polóni a, a Linde i n s t a l o u u m
si s t e m a n u m a d a s s u a s u n i d a d e s p a r a a r e c i c l a g e m
de ág uas r esi d uai s e r e c ol ha d as águ as pl uvi ais, o
que r ed uz o s n ív ei s d e c on s um o de á g ua em c e rc a
d e 3 . 600 m etros cúbicos por an o, contribuindo ainda para
men ores c ustos.
A Linde oferece aos seus clientes soluções destinadas a
m el horar a quali dade da água potável, otimizar o tratam ento das
águas residuai s e a reutilização de água através de si stemas de ciclo
fechado.
85
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Resíduos
A Linde envida os seus melhores esforços para reduzir a
quantidade de resíduos que produz ou para evitar a
criação de resíduos
gerados.
Os principais resíduos
produzidos pela Linde são matérias oleaginosas e óleos,
substâncias químicas, resíduos que con têm m etal e
garrafas de gás que chegaram ao fim da sua vida útil. Os
sistem as em circuito fechado para os produtos ajudam a
aum entar a eficiência dos materiais e dos recursos e a
reduzir o volum e de resíduos produzidos. A título de
exem plo, o leite de cal, um produto secundário da
produção de acetileno, pode ser utilizado em outras
indústrias. Todos os resíduos que não possam ser
reutilizados ou reciclados são eliminados de uma forma
ambientalmente
correta
e
em
conformidade
com
disposições regulamentares legais. O Grupo classifica os
seus resíduos como perigosos e não perigosos, de
acordo com a legislação nacional. A quantidade
cresc ente de resíduos, verificada em 2013 face a 2012,
deve-se ao impacto de diversos projetos de construção
de gr an de dimensão na divisão de Gases.
Os objetivos em m atéria de gestão de resíduos são
determ inados por requisitos regionais, dado que o tipo
de
resíduos
produzidos
depende
dos
processos
86
SEGURANÇA E PROTEÇÃO AMBIENTAL
realizados. No R eino Unido, a título de exem plo, a Linde
estabeleceu o objetivo de aum entar a sua taxa de
reciclagem de resíduos na região em 65% até 2014. Em
2013, alcançou-se uma taxa de reciclagem de 60%.
Na região do Sudeste Asiático, a Linde i m p l e m e n t o u
um p r o j e t o - p i l o t o e m 2 0 1 3 p a r a a o t i m i za ç ã o
d a g e s t ã o d e r e s íd u o s. O p r o j e t o t i n h a c o m o
ob j eti v o a r e d uçã o tan to de c u sto s c om o d e
i m p a c t o a m b i e n t a l . O s r e s ul t a d o s i r ã o s e r v i r d e
base
par a
o
s upl em e n tar es
d e se n v o l v i m e n t o
de
m edi das
para
de
r e s í d uo s
a
g es t ão
n o u t r a s r e g i õ e s. Em África, e durante 2013, a Linde
desenvolveu um novo programa de reciclagem. As
máscaras, produzidas pela subsidiária regional Afrox e
utilizadas
por
trabalhadores mineiros,
têm
de
ser
substituídas de dez em dez anos. A recolha de milhares
destes conjuntos pela Afrox permitiu a reciclagem das
máscaras para o fabrico de novos produtos, como sacos e
aventais.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
30 S EG UR ANÇ A E P R O TEÇ ÃO AM BIEN TAL
2013
2012
aj usta do 1
em mil hões de
MWh
23.4
23.5
em mil hões de
MWh
em mil hões de
MWh
em mil hões de
MWh
em milhões de
MWh
em milhões de
m3
20.7
20.8
Utilização de recursos
Consumo de eletricidade
do qual por unidades de separação de gases do ar
Consumo de Gás natural
do qual por unidades de produção de HyCO
Consumo de outras fontes energéticas 2
36.4
35.9
23.0
22.8
14.8
13.4
44.5
47.4
em milhões de t
7.2
7.6
em milhões de t
4.2
4.3
Frota de transporte da Linde
em milhões de t
de CO2
0.49
0.50
Emissões indiretas de CO 2
em milhões de t
13.0
12.8
em milhões de t
em milhões de t
de CO2
11.8
11.6
0.3
0.4
Consumo de água3
Emissões
Emissões diretas de CO2
das quais por unidades de produção de HyCO
das quais por unidades de separação de gases do ar
Emissões de gases com efeito de estufa
4
Total das emissões de gases com efeito de estufa
Resíduos
em milhões de t
de CO2
em milhare s d e
t
21.0
21.3
124.9
81.5
77.9
79.6
31.8
31.8
Auditorias e Formação
87
Instalações de produção com certificação ISO 9001
Instalações de produção com certificação 14001
Instalações de produção com certificação OHSA S 18001
Funcionários da Linde Gas que frequentaram ações de formação em HSE
em %
em %
em %
em %
Instalações onde se realizaram auditorias de segurança e saúde no trabalho 5
em %
Instalações onde se realizaram auditorias ambientais 5
em %
17.8
17.7
57.8
54.0
58.1
62.4
51.8
54.5
0.062
0.075
Segurança no transporte
Incidentes de transporte graves, envolvendo veículos pesados (por cada milhão de kms)
1
2
3
4
5
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das novas IFRS. VER TAMBÉM A NOTA 7 DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
Ajus ta do igua lme nt e dos montantes da empresa norte-america na de cuida dos domicilia res Linca re, que foi a dquirida em 2012 pela Lin de.
Outras fontes de ene rg ia inclu em, por exe mplo, en ergia té rmica, com bustív el pa ra aqueciment o, biocom bustív eis, propa no, buta no e ga sóle o.
O consumo de á gua está rela ciona do com a água potável e a á gua industria l utiliza das . A á gua do c irc uit o a be rto é re tira da de um a font e na t ura l ou d e out ra s
font es, a p ena s aq uecida e pos teriorm en te ca na liz ada pa ra a fo nte o rigina l a u ma te mp e ra tura que nã o c oloca qua lque r r isc o pa ra o e c oss is te ma
c irc unda nt e.
Inclu i gases com efeitos de es tufa definid os no Pr otoco lo de Quioto : meta no (CH 4 ), óxido nítr ico (gás hila ria nte, N2 O), pe rf luorca rbonetos (P FCs),
hidroca rbonetos (H FCs), hexa fluoreto d e en xof re (SF6 ) e, desde 20 13, trifluoreto de a zoto (N F3 ). Acompa nha mos de perto o cumprimento das disposições
regula mentares loca is a nív el mundial e comunica mos os da dos de toda s as nossas insta la ções juridica mente obrigada s a div ulga r emissões.
Os v a lores divulga dos sã o relativos a auditoria s interna s e externa s rea liza das nas instalações de produção a nível mundia l.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
SEGU RANÇ A E PRO T EÇ ÃO
AM BIENT AL
<82
RELATÓRIO DE O PORTUNIDADES
RELATÓRIO DE
OPORTUNIDADES E
RISCOS
E RISCOS
88
PERSPETIVAS FUTURAS
> 104
tiveram uma i nfl uência deci siva no crescimento das
Gestão de oportunidades
recei tas e resultados do Grupo. No presente ano de 2014,
os economistas preveem um aumen to de 2,9% no produt o
Enquanto Grupo c om um a presenç a à esc al a gl obal , interno bruto e um aum en to de 3,3% n a produç ão
a Linde atua n um ambiente dinâmi co, onde novas industrial a nível m undial.
oportunidades de m erc ado estão c onstantem ente a
106.
VER PERSPETIVA S FUTURAS, PÁGINAS 1 04 A
Caso a economia crescer a um ritmo mais rápi do do
surgir. Para a c onsec uç ão de um crescim ento que o originalmente previsto, não só nas nações
susten tável a l on go prazo, o Grupo tem de ser capaz de emergentes com o tam bém em m ercados mais maduros,
reconhecer as oportunidades à medida que estas essa situação poderá vir a ter um impacto mai s positivo nas
aparecem e explorá-las eficazmente, e fazendo tendências das receitas e lucros n o Grupo Linde e n a
simultaneamente uma avaliação dos riscos envolvidos. No tendência de l ucros da Li nde AG do que o projetado.
decorrer de debates estratégicos entre o C on sel ho de
88
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS
Adm i n i straç ão Ex ec uti v o e os quadros respon sáveis
pelas unidades operacionai s, que regul armen te têm
lugar, as oportunidades e os eventuais investimentos
são i denti ficados, avaliados, geri dos e con trolados. O
Oportunidades decorrentes dos esforços
para uma maior proteção do ambiente e a
importância crescente do gás natural
enquanto combustível
desenvolvimento da estratégia Grupo Linde assenta, A sociedade moderna depende de abastecimentos de
em grande medida, nos resultados dessas reuniões. energia, que são acessíveis, fiáveis e respeitadores do
Esta estrat égi a e os obj eti vos da em presa daí ambiente. A procura de energia em todo o mundo continua
dec orrentes, por sua v ez, con stituem igualmente o imparável, embora constitua uma ameaça para o clima e
ponto de partida para o proc esso de gestão de riscos para o meio-ambiente. Alcançar uma economia assente em
da Linde.
energia limpa exige a expansão contínua de fontes
Fundam entalmente, o que a Li nde proc ura alcançar energéticas renováveis e o recurso à utilização de novas
é um bom equilíbrio entre oportunidades e riscos. O tecnologias, para assegurar que os recursos finitos são
seu objetivo primordial consiste em aumentar o valor do utilizados da maneira mais ecologicamen te possível . A
Grupo para todas as partes interessadas, através da Linde possui as competências técnicas necessárias para
conquista de novas oportunidades de mercado.
aproveitar as oportunidades do mercado nesta área.
A partir do momento em que existe a probabilidade
En tre os vários ex emplos, c onta- se a ex ploraç ão
dessas oportunidades surgirem, o seu impacto esperado foi
já reconhecido nos objetivos e estratégias do Grupo, nas
suas perspetivas para 2014 e nas suas m etas a médio
de reservas naturai s de petróleo e gás natural
prazo, tal com o se ex plica ao longo do presente
rel atório. A seç ão segui nte debruç a- se, por isso, nos
desenvolvimentos potenciais futuros, os quais se
poderão traduzir num desvio positivo às perspetivas
de c urto prazo e aos objetivos a m édi o prazo para o
Grupo.
(recuperação melhorada de gás e petróleo: EOR e EGR),
mediante na utilização de gases industriais, como o
azoto.
A Linde está igualm ente bem equi pada para a
procura crescente de gás natural. O Grupo controla as
tecnologias ao longo da cadei a de valor ac resc entado,
desde a liquefação e transporte do gás natural até à
sua entrega segura ao cliente final.
Em resul t ado d a c resc ent e i m portânci a do g ás d e
Áreas de oportunidade
xi sto (ou seja, gás natural produzido a partir do xisto),
Oportunidades que poderão surgir se o
desempenho da economia global for
melhor do que o esperado
tanto no negócio de Gases como no de Engenharia. A
disponibilidade de gás natural barato, devido ao “boom”
A Linde atua em m ais de 100 países em todo o m un do
e abastec e praticamente todos os setores industriais,
encontrando-se bem posicionada, em especial nas
economias emergentes. O Grupo é líder em termos de
quota de mercado em quatro das ci nco destas regiões.
A presença da Linde é, portanto, particul armente forte
nos mercados que se estima venham a crescer ao ritmo
mais elevado, mesmo a m édio termo. O crescimento
económico global e produção industri al a nível mun dial
existem novas oportunidades nesta área para a Linde,
do gás de xisto, está na vanguarda do desenvolvimento
ou expansão de clusters do setor químico.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Engenharia beneficia do facto destes clusters
estarem a criar procura para a construção de
unidades de produção e, por outro, estão igualmente
a ser criadas oportunidades para a Divisão de Gases
devido ao elevado nível de procura de oxigénio e de
outros gases industriais.
No con tex to das alterações climáticas, o dióxido
de carbono dos gases com efeito de estufa (CO 2 )
tem um papel especial a desem penhar. A Linde
proporciona as tecnologias para a redução e
reciclagem de CO 2 e encontra-se a desen volver, a
título de ex em plo, unidades para a purificação de
gases residuais e captura de dióxido de carbono
em centrais. A Linde está igualmente envolvida na
reciclagem de CO 2 em estufas, através da sua
subsidiária holandês OCAP.
O hidrogénio poderá assumir um a função-chave
no fornecimento de energia no futuro, não só
enquanto
com bustível
m as
também
com o
arm azenam en to para a eletricidade gerada de
fontes energéticas renováveis. A Linde é pioneira
no desenvolvimento contínuo de tecnologia de
hidrogénio
e
no
apoio
à
descoberta
deste
combustível amigo do ambiente numa diversidade
de cam pos.
Se se alargaram as medidas de proteção ambiental
mundialmente,
o mercado
para as tecnologias
ambientais irá continuar a crescer, essa situação
poderá vir a ter um impacto mais positivo nas
tendências das receitas e lucros do Grupo Linde e
na ten dência de lucros da Linde AG do que o
projetado
Por
um
Divisão
lado,
a
de
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
LIQUIDEZ, PÁGINAS 6 7 A 6 8.
As tax as de c âm bi o afetam i gualm ente
Oportunidades que poderão surgir devido
a alterações no quadro regulamentar do
contexto dos cuidados de saúde
as rec ei tas e o resultado operacional do
A m egatendência gl obal no segm ento dos cuidados de
saúde permanec e intac ta é i mpulsion ada por
tendências dem ográfi cas e pelos desenvolvimentos
contínuos em di agnóstic os e terapi as, em especial no
caso de doenç as crónicas. Acresc e ainda a este fator,
um núm ero c ada vez maior de pessoas a ter um m elhor
acesso a c uidados médicos, em especial nas economi as
emergentes. Além
disso, a pressão cresc ente nos
orçamentos de saúde está a proporcionar, a em presas
privadas, a oportunidade de desenvolvimento de novas
ofertas personalizadas. Na sequência de aquisições e
investimentos direcionados que a empresa efetuou nos últimos
anos, a Linde é atualm ente líder mun dial no setor dos
gases m edicinais e farmac êuticos, especializada na
gestão integrada de c ui dados e doenç as do foro
respiratório.
O mercado dos c uidados de saúde é um setor
largam ente regul am entado pelo estado e regido por
autorizaç ões espec íficas e regras de licenciamento. Se
as políticas de reem bolso relevantes permitirem o
acesso de m ais pessoas a um m ai or leque de serviços
89
médicos, em especi al nas economias em ergentes, essa
situação poderá vir a ter um impacto mais positivo nas
tendênci as das receitas e l ucros do Grupo Linde e na
tendência de lucros da Linde AG do que o projetado. O
investimento em infraestruturas e a cresc ente riqueza que
se verificam nas economias emergentes poderá ter
igualmente um efeito positivo nas tendências das receitas
e lucros.
Oportunidade decorrentes de inovações
e I&D
Um elemento fundam ental no sucesso do negócio da
Linde é a sua capacidade de levar inovações até ao
mercado, que ofereçam um valor acrescido sustentável.
Nesse senti do, o Grupo está continuam ente a trabal har
para melhorar a qualidade das suas atividades de
investigação e desenvolvimento e aumentar o âmbito da
sua cooperação com clientes e parceiros. Se se alcançar
ainda maiores progressos do que os presentemente
previstos, essa situação poderá significar o lançamento
de mais produtos novos ou mel horados no m ercado ou
que serão di sponibili zados novos produtos mais cedo do
que o previ sto. Essa situaç ão poderá traduzir-se num
aum ento de receitas e l ucros para o Grupo Linde e um a
tendência de l ucros m ais positiva na Linde AG.
São
proporcionadas
oportunidades
futuras
mais
de
I&D
informações
em
sobre
INVESTIGAÇÃO
E
DESENVOLVIMENTO, PÁGINAS 74 A 7 6.
Oportunidades financeiras
Os m ovimentos veri ficados nas tax as de juros afetam o
resultado fi nanc eiro da Linde. O Grupo mantém-se
atento aos acontecimentos nos mercados financeiros
internacionais, a fim de identificar e responder com
celeridade a quaisquer oportunidades que surjam.
VER
FINANCIAMENTO E MEDIDAS DESTINADAS A GARANTIR AS RESERVAS D E
Grupo. As diferenças cam biai s resultam da
conversão das diversas divi sas em euros (a
moeda em que são expressas as c ontas).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Quanto maior for a vol atilidade do euro face a outras moedas, mai s
significativo é o im pacto da conversão de divisas nas receitas e nos
l ucros da Linde.
Se as osc ilações das tax as de juros e das tax as cam biais s e
r e v e l a r e m m a i s f a v o r á v e i s p a r a o Grupo do que é
atualm en te previsto, essa situação terá um impacto m ais positivo
no resultado financeiro e/ou nas rec ei tas e nos resul tado
operacional do Grupo Linde e nos lucros da Linde AG do que as
atualm en te previstas.
Oportunidades em compras
Os preços de compra desempenham igualmente um papel de impacto na
rentabilidade do Grupo. Esta situação aplica-se, em especial, a grupos de
materiais dependentes de matérias-primas, tais como o aço, o alumínio e
o cobre, bem como dos custos energéticos. A Linde segue uma
estratégia de compra de portefólio em todo o Grupo. No âmbito do seu
conceito de HPO, concebido para alcançar ganhos de melhoria
sustentáveis, o Grupo l a n ç o u u m a s é r i e d e n o v o s
pr ojetos,
d e sti n a d o s
desem penh o
à m elh ori a c on tín ua
de c om pr as
do
seu
e a tornar os c on trol os
n e s ta á re a ai n d a m ai s tr an sp a r en t es. No p r es en te
a n o d e 2014, a Linde irá alargar as suas atividades de gestão de
compras, com especial incidência nos países de menor custo
GLO SSÁ RIO] , nomeadamen te n a Ín dia e na China.
[VE R
Caso as medidas i ntroduzidas gerem m el horias superiores às
que estão atual men te previstas e/ou o c usto das m atérias- primas
tiverem uma queda, essa situação poderá vir a ter um impacto m ais
positivo nas tendênci as das recei tas e lucros do Grupo Li nde e na
ten dênci a de l ucros da Linde AG do que o projetado
Oportunidades decorrentes de melhorias
organizacionais e dos processos
As melhori as constantes que são introduzidas aos processos de
negócio da Linde, conjugadas com uma gestão de custos rigorosa,
contribuem
para
assegurar
o reforço
da rendibilidade
e
a
competitividade do Grupo. A Linde desen vol veu um conc eito
holístico, concebido para alcançar ganhos de eficiência
sustentáveis, denom inado High Perfor mance Organisation ou HPO
(organizaç ão de alto desempenh o) e associado aos objetivos
men suráveis.
VER PERSPETIVAS FUTURAS, PÁ GINAS 1 0 4 a 1 0 6 . A
Linde acredita
que existe o maior potencial para a otimização na cadeia de
fornecimento do seu negócio de gases liquefeitos e gás em garrafa, bem
como nas áreas de compras e tecnologias da informação. A
normalizaç ão e a automatização das unidades de enchi mento de
gases em diversas regiões do m undo é um desses exem plos.
Se a Linde ultrapassar os seus objetivos de HPO, a acontec er,
essa situação poderá vi r a ter um impacto mai s positivo nas
tendências das receitas e l uc ros do Grupo Linde e da Linde AG do
que o atualm ente previsto.
Oportunidades
colaboradores
decorrentes
dos
O suc esso de um a empresa depende, em larga esc ala, do
em penho, da m otivação e das com petências dos seus
c olaboradores e dos seus quadros exec utivos. A Linde estabelec e u
program as abrangen tes, destinados a fom entar a m otivação e a
l ealdade dos seus colaboradores.
VER COLABORADORES E SOCIEDADE,PÁGINAS
77 A 81 E RISCOS COM COLABORADORES, PÁGINA 101.
Se estas atividades con tri buírem para cri ar um impacto mai s
positivo do que é atualm ente previsto, essa situaç ão poderá ter um
maior contributo nas tendências de receitas e lucros do
Grupo Linde e da Linde AG do que as atualmente
projetadas.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Oportunidades
aquisições
decorrentes
a viabilidade do Grupo enquanto empresa
de
No seguim ento da aqui sição da Linc are e da c ompra
das operaç ões europei as de c ui dados domi ciliares à
Air Products em 2012, a Linde tornou-se uma em presa
com uma presença global no negócio de cuidados
domiciliares. O Grupo detém agora um a forte p o s i ç ã o
n o m e rc ad o , e m e s p e ci al no s E st ad o s U ni d o s
e n a E u r o pa , o s m er c a do s m ai s im po r t an te s
nesta
áre a.
Não
q u ai s q u e r
pl anos
existem
atualmente
de
a q ui si ç ão
d e st a
m a g n i t u d e ; c o n t u d o , o Grupo continua a considerar a
possibilidade de realizar adições regionais a uma menor escala ao seu
portefólio. Novas aquisições no setor dos cuidados de saúde
poderiam vir a contribuir de forma positiva para as tendências
das receitas e l ucros do Grupo Linde e da Linde AG d o
que as atual mente previ stas.
90
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS
Gestão de riscos e sistema de
controlo interno
A Linde, uma empresa tecnol ógica com operações
globais, está exposta a um a enorme diversi dade de riscos,
no âmbito das suas atividades internacionai s. A nossa
grande vontade de assumir riscos empresariais, permite
ao Grupo explorar oportunidades à medi da que elas vão
surgindo. É portanto neste espírito que a Linde aceita
deliberadamente os riscos, desde que estes sejam
razoáveis e possam ser geridos e controlados, e suporta
esses riscos, caso seja expectável que estes venham a
proporcionar
oportunidades
para
cri ar
um
reforço
sustentável de valor para os acionistas.
Neste contexto, o objetivo da gestão de ri scos é
conferir uma maior certeza à consec ução das metas de
crescimento e de lucros, bem como dos objetivos
estratégicos. O C onsel h o de A dm i ni straç ão Ex ec uti vo
do Grupo implementou um sistema de gestão de riscos abrangente,
sistemático e eficaz (Enterprise Risk Management ou ER M),
c uj os p ri n c í pi os f un d a m en t ai s se enc on tr am
de fi ni dos n a s l i nh a s o ri e n ta do ras do Grupo. O
S i st em a d e E RM foi c on c e bi do de f orm a a sa ti sf az e r
a e str ut ura e m p re sari al da Li n d e. R e ve ste - se de
i m po rt ân ci a vi tal par a o pr oc esso de g est ão do
Gr up o e t om a e m c on si d er aç ão n ão a pe n as os
ri sc os ec o n óm i c os, c o m o c on si d era i gual m e n te os
ri sc os so c i ai s e ec oló gi c os.
Os elem en tos fundamen tai s do conceito do ERM sã o
o sistem a de gestão de riscos e o sistem a de control o
interno, que se encontram interli gados. A c onc eç ão dos
sistem as tem por base um Three Lines of Defence Model
(TLOD - m odelo de três li nhas de defesa), proposto nas
orientaç ões emitidas pela FERM A [ VER GLOSSÁRIO] e pela
ECLLA [VER GLOSSÁRIO] relativas à implemen tação do artigo
41º da 8ª Diretiva da Uni ão Europeia, que visa
proporcionar
um a
contabilização
estruturada
da
interaç ão entre os di versos interveni en tes na gestão de
risco e no controlo interno.
O sistema de gestão de riscos c entra- se na deteç ão,
i denti ficação e tratam ento de riscos. Sem pre s e
procurou fazer face não só aos risc os que possam afetar
em continuidade, em conformi dade com as
disposições previstas na Lei Alem ã sobre o
Controlo e Transparência nos Negócios
(KonTraG, V E R G L O S S Á R I O ), m as t am b ém a
tod os o s ri sc os si gn i fi cati vos p ar a o Grupo.
A norma i nternacional IS O 31000/2009, que
defi ne a m elhor prática para a gestão de
riscos, constitui o enquadramento em torno
do qual se construi u o sistema de gestão de
riscos da Linde.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O objetivo do sistema de controlo interno é prevenir riscos que
surjam no decorrer das operações, mediante a adoção de controlos e
processos adequados, em especial em áreas como a legislação,
conformidade com a estratégia, a qualidade das práticas contabilísticas
e de relato, a qualidade de processos e a proteção dos ativos. A Linde
não se restringe apenas a riscos que possam ter um impacto direto nos
ativos líquidos, posição financeira ou resultados das operações do
Grupo, mas analisa igualmente riscos que possam ter apenas um
impacto indireto nos indicadores financeiros chave, tais como os riscos
para a reputação do Grupo. O sistema de controlo interno engloba todos
os controlos e processos que estão integrados nas atividades do Grupo. A
estrutura do sistema de controlo interno baseia-se no modelo de
referência reconhecido a nível mundial, publicado em 1992/94 pelo
COSO (Committee of Sponsoring Organisations of the Treadway
Commission, uma organização não lucrativa do setor privado, criada por
organismos profissionais de contabilidade e auditoria, destinada a melhorar a
qualidade da apresentação das informações financeiras através da ética
empresarial, de controlos internos eficazes e do governo das sociedades) e
denominado “Internal Control - integrated Framework” (controlo
interno – quadro integrado)
Sistema de controlo interno
É aos quadros di retivos das Funções de S uporte Global que
c ompete a responsabilidade pelo estabelecimento de processos e
sistem as de controlo nas suas próprias áreas, a fim de assegurar o
c umprimento com as disposições legai s e as diretrizes internas.
Estas últimas são objeto de análi se periódica em term os das
m el hores práticas, tanto interna como externam ente ao Grupo. Os
quadros diretivos das Funções de S uporte Global realizam
regul armente análises de risco no sentido de harmonizar as suas
ati vidades de gestão de riscos, adaptando-as a quai squer alterações
na situaç ão do risco. N e st e c on t ex t o , o s pr i n c i p ai s c on tr ol os
i n t er n os (c on t rol o s- c h a v e ) sã o r egi st a do s e d o c um e n t a d o s
a n í v el c en t ra l .
As diretri zes emiti das a nível central são um com ponente
essencial destes controlos-chave. Entre estas linhas orientadoras,
c ontam-se os seguintes ex emplos:
Diretriz de despesas de capital: a decisão e o processo de
afetaç ão para despesas de capital no Grupo são centralizados.
Cada verba importante de despesas de capi tal é sujei ta à
aprovaç ão de uma comi ssão de investimento central e/ou do
Con sel ho d e A dm i ni straç ão Ex ec uti v o do Grupo Linde.
Diretriz de tesouraria: a di retriz de tesouraria, que é aplicada a
nível m undial, visa essencialmente fazer fac e aos risco s
financeiros com que um Grupo com operaç ões globais se pode
defrontar, tais c omo risc o de con traparte, risco de liquidez e
riscos resul tan tes de alterações nas tax as de juro e nas tax as de
câm bio. São definidas diretri zes cl aras para as subsidiárias, a fim
de mi nimizar estes riscos e a geri-los de forma ativa. A emissão
do relatório m en sal sobre estes riscos é da c om petência da
Comi ssão do Tesouro, que é presidida pelo mem bro Con selh o
de Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo do Grupo, responsável pelo pelouro
financeiro.
Diretriz de com pras: As ativi dades de c om pras c ol oc am a o
Grupo Linde um c on junto c om pl ex o de requi sitos em term os da
sua c on duta de n egóci os.
A Linde respeita e cumpre os princípios da concorrência livre e leal,
rejeitando por conseguinte quaisquer práticas de negócios ilegais
quando efetua compras de bens e serviços. A Linde complementou o
seu código de conduta dos colaboradores com a introdução de uma
diretri z de compras, que se aplica de modo idêntico a todos os
colaboradores do Grupo. Nestas regras, a Linde define
os princípios relativos à conduta nos negócios e à
p r e v e n ç ã o d e c o n fli to s d e i n te r e s s e s.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
D ir etr iz de res pon s abilida de corpor at iva: A Linde
está empenhada e aposta na adoção de um
comportamento responsável em todas as suas divisões. A
diretriz da responsabilidade corporativa define os
princípios de sustentabilidade do Grupo. Em áreas
de prestaç ão de c ontras tri m estrai s e para
as dem onstraç ões fi nanc eiras do Gr upo
numa base si stemátic a, c om o prop orci on a
igual mente dad os para as conta s de
individuais, como seja a segurança e a proteção do
gestã o, dados orç am en tai s e ai nda dados
ambiente, a Linde elaborou normas e linhas orientadoras
que
e normas complementares, que proporcionam exemplos
Financ ei ro e para outros departam entos
concretos de como integrar a diretriz da responsabilidade
centrai s.
corporativo nas atividades diárias do Grupo.
Código de Conduta para fornecedores do Grupo
Linde: No sentido de prevenir a ocorrência de riscos
ecológicos, sociais e de compliance na cadeia de
fornecimento, a Linde introduziu um Código de Conduta
para Fornecedores a nível mundial. Complementarmente,
o Grupo realizou, em conjunto com um parceiro externo,
uma análise dos riscos de sustentabilidade na sua cadeia
de fornecimento, a qual irá servir de base para novas
medidas, destinadas a alcançar uma gestão da cadeia de
fornecimento sustentável no seio do Grupo. A Linde deu
formação sobre o Código de Conduta para Fornecedores
aos colaboradores responsáveis pela gestão de compras.
Para além da implementação das normas centrais acima
referidas, cada unidade operacional é responsável pela
adaptação do sistema de control o interno às
necessidades locais e pela funcionalidade do si stema.
A revisão do sistema de controlo interno é realizada em
intervalos regulares pelas unidades operacionais e pelas
91
dados para a pre paraç ão d os doc um entos
Funções de Apoio Globais, com base numa autoavaliação. A
autoavaliação envolve empresas e a verificação, por parte
das Funções de Apoio Globais, por exemplo, se os processos
nas áreas funcionais individuais respeitam as regras e os
requisitos
de
segurança
e
se
os
controlos-chave
implementados se têm revelado eficazes. A auditoria interna
é responsável pela coordenação e avaliação deste processo.
Sistema de controlo contabilístico interno
Os proc edimentos para a preparação das
dem onstrações financeiras do Grupo são definidos,
moni torizados e i mpl em entados a n ível central.
As diretrizes contabilísticas e de elaboração de
relatórios financeiros, as quais são aplicadas em todo o
Grupo, definem os requi sitos mínimos para as uni dades
locais e asseguram a observância e o c umprimento das
disposições
regulamen tares
e
dos
estatutos
da
sociedade.
O regi sto das operações contabil ísticas é feito pelas
subsidiárias locais do Grupo Linde. No exercíci o de 2010,
a Linde deu início à concentração de determinadas funções
contabilísticas (por exemplo, em países europeus e asiáticos) em centros
de serviços partilhados, no sentido de centralizar e normalizar os seus
processos. Os controlos existentes foram transferidos na mesma altura em
que a transferências de funções teve lugar, enquanto os controlos
adicionais, destinados a assegurar uma contabilidade correta eram
igualmente implementados.
Estas i nform aç ões, registadas quer l oc almente ou
nos c en tros de serviços partil hados, são conjugadas
com dados c om plem entares num pacote de relatórios do
Grupo e apresentados pelas uni dades l ocai s, através de
um sistema de prestação de contas norm alizado em todo
o Grupo.
O si stem a de c onsoli daç ão e rep orte é um a
si stem a tot al mente in tegra do, que não só rec ol he
sã o
rel ev an tes
para
o
Con trol o
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Todos
os
procedimentos
de
consolidação
são
realizados
centralmente. Em determinados casos, como seja a mensuração de
responsabilidades com pensões, recorre-se a peritos externos.
Os proc edi mentos do sistem a de c ontrolo intern o são
orientados para um a preparaç ão adequada e a fi abilidade dos
registos c ontabilísticos do Grupo, assegurando que as tran saç ões
com erciai s são regi stadas atem padam en te e em c onformi dade
com disposições regulam entares e os estatutos da sociedade e que
os registos destas transaç ões são com pletos. Asseguram igualmente
que os inventários são el aborados adequadam ente e que os ativos e
passivos são r ec onh ec i dos, m en s ur ad os e di v ul g ado s d e form a
apro pri ad a.
A
i m pl emen t aç ã o,
separ aç ã o
ex ec uç ã o
da s
e
f unç ões
de
a ut ori zaç ão
admi n i straç ão,
di m i nuem
a
possi bili dad e de oc orrên ci a d e fraude.
Os controlos-chave utilizados a fim de assegurar a preparaç ão
c orreta e a fiabilidade dos registos contabilísticos são os seguintes:
controlos
automatizados,
como
sejam
as
verificações
de
plausibilidade dos números e controlos de acesso ao sistema, com
base no conceito de autorização, controlos manuais, como a análise
de vari ações e tendênci as, com base nos valores de referência
definidos e comparações c om os números orçamentais. A
fiabilidade dos procedimentos contabil ísticos é igualmente
sustentada por debates mensais com as unidades operacionai s
relativos aos valores de referência principais.
O sistema de controlo interno da contabilidade assegura que os
processos contabilísticos e de relato cumprem as Normas Internacionais
de Relato Financeiro (IFRS), tal como adotadas pela União Europeia, o
Código
Alemão
das Sociedades Comerciais (HGB)
e outras
disposições regulamen tares e legislativas relevan tes.
Sistema de gestão de riscos
Organização, responsabilidades e ferramentas de
gestão de riscos
A Linde faz um a distinção entre os riscos relaci onados com todo o
Grupo (riscos do Grupo) e ri sc os dec orren tes das ativi dades das
unidades de n egócio operacionai s (risc os de n egóci o). Os risc os do
Grupo são identificados por m e m b r o s
do
Con sel h o d e
Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo e pelos quadros de direção das Funções
de Apoio Global, e geridos pelos quadros a quem a responsabilidade
por esses riscos foi atri buída. Os riscos de negócio são geridos pelos
responsáveis dos segm entos operaci onais nas divisões. Estes
identificam, analisam, geram e ac om panham os ri scos nas suas
respetivas áreas de competência, de forma contín ua, enquanto o
nível hierárquico acima é responsável pel o controlo desses riscos.
Para assegurar que os procedimentos normalizados são aplicados na
identificação e avaliação dos riscos de negócio nos segmentos
operacionais, o departamento central de gestão de riscos proporciona a
todos os responsáveis os métodos e as ferramentas de gestão de riscos de
que eles necessitam. Coordena também o registo, em todo o Grupo, de
todos os riscos significativos para o Grupo e continua a desenvolver as
ferramentas e os métodos necessários para identificar e avaliar riscos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Reconhecimento, avaliação
riscos
e
gestão
l i m i tada s. O Grupo assegura de forma constante
de
que os seguros estão ao nível ótimo, com base nos
No cerne de toda a gestão de ri scos reside um processo
de gestão de risc os cíclico e sistemático, que envolve um
requisitos específicos das unidades de negócio.
conjunto de passos, desde a identificação de um risc o, à
análise, avaliação e gestão do risco e, por fim, o
os riscos i denti ficados em registos de ri scos,
os quais são atualizados trimestralmente. Nos
acompanhamento das medidas tomadas em reação ao
registos de riscos doc um entam-se, de forma
risco. Todos os quadros com responsabilidade local pelo
risco nas unidades operacionais asseguram que, entre
clara e sintética, as medidas propostas para a
redução do risc o e as duas classificações de
outras, a implementação global do processo de gestão de
risco é efetuada.
risco (com base na escal a de registo definida
A equipa de gestão de cada unidade operacional
dentro do Grupo an alisa os riscos pri ncipais que afetam
impacto potencial do risco e a probabilidade
da sua ocorrência, para que todos os que têm
essa unidade. Em segui da, os ex ec utivos, nas diversas
responsabili dade pelos riscos possam ter uma
uni dades,
perspetiva geral da posição do risco na sua
classificam
c ada
um
dos
risc os
que
identifi caram e avaliam-no em termos de cri térios
defi nidos a nível central, incluindo o impacto potencial
do ri sco no Grupo e a probabi lidade esperada da sua
ocorrência. Ao proceder à análise do impacto de um
risco, a Linde tom a em consideraç ão não só o impacto
nos resultados das operações, m as tam bém o impacto
92
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS
em áreas não m onetári as, com o a segurança, serviços,
reputação e estratégia. Ao avaliar o impacto potencial
dos riscos e a probabilidade esperada da sua oc orrência,
as unidades utilizam uma escala normalizada, concebida
pelo departamento central de gestão de riscos. Esta escala
possui quatro classi ficações de risco diferentes, que
variam entre risco baixo e risco muito elevado. A cada
risco é atribuída uma cl assificação de risco nesta escala
normalizada, com base no seu impacto potencial e uma
outra classificação de risco com base na probabilidade
esperada da sua ocorrência.
Para cada um dos riscos, o passo seguinte para os
responsáveis passa pelo planeam en to de m edidas que
possam ser tomada para a gestão do ri sco, para que o
risco possa ser reduzi do a um nível aceitável. A gestão
do risco com preen de uma seleç ão ou uma com bi naç ão
de m edidas para evitar o risco, transferir o risco, reduzir
o risco e controlar o risco. Para c ada um dos riscos, a
responsabilidade
pelo
risco
é
assumida
por
um
colaborador nom eado pela administração. É esta pessoa
que faz o acompanham en to do ri sco e gere o
tratam ento do risco.
Os workshops sobre risco, envolvendo as equipas de
gestão das unidades operacionais, são uma ferramenta
importante para a Linde, na identificação e avaliação de
riscos e na definição das medidas a serem tomadas para
reduzir esses riscos. Ao identificarem-se os riscos, são
tomadas em consideração uma enorme diversidade de
áreas que podem envolver risco, tanto no interior do Grupo
como fora dele. As áreas cobertas pelas avaliações de risco
incluem não só recursos e processos internos, como
também o contexto económico, financeiro, jurídico e
regulamentar, c o m o
e c ol ó gi c o s .
ai n d a
aspetos
so c i ai s
e
Os seguros são uma das ferram entas conc ebidas
para a transferência do risco. A Linde su bsc re ve u
se g ur os de r espo n sa bi l i da de po r ri sc os e pe rda s
po te n c i ai s,
no
se n ti d o
de
a sse g ur ar
q ue
as
ev en t uai s c on se q uê n c i a s fi n an c ei ra s de q uai sq uer
ri sc os
q ue
poss a m
sur gi r
são
el im i n a da s
ou
As unidades operacionai s registam todos
a nível c entral ), que procuram quantificar o
uni dade.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Relato dos riscos
O relato dos riscos é levado a cabo pelo departamento central de
gestão dos riscos. As unidades incluídas no processo de comunicação
dos riscos poderão diferir das unidades incluídas na consolidação, na
medida em que o relato dos riscos se aplica a todas as unidades
operacionais de negócio sobre as quais a Linde AG detém controlo de
gestão (no sentido em que os direitos possam ser exercidos) e para as
quais os volumes de receitas anuais ultrapassam um determinado valor,
definido internamente. Complementarmente, poderão ser incluídas
outras unidades operacionais, que não cumprem os critérios
anteriormente mencionados, no processo de relato, com base em
avaliações de risco específicos. São aplicadas normas uniformes em
todo o Grupo para o relato da situação de quaisquer riscos significativos
e quaisquer alterações a esses mesmos riscos. As unidades locais
elaboram os seus relatórios de riscos com recurso às ferramentas de
relato acessíveis através da intranet do Grupo. Além disto, quaisquer
riscos que surjam inesperadamente ou que tenham repercussões em
todo o Grupo são comunicados diretamente aos colaboradores
competentes do Grupo, independentemente dos canais de relato
normal.
Todos os trimestres, é apresentado ao Con sel ho de Adm i ni straç ã o
Ex ec uti vo um relatórios de riscos preparado pelo departam ento
c entral de gestão dos riscos, o qual é em segui da debatido n uma
reuni ão do Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo. O Con sel ho d e
A dm i ni straç ã o Ex ec uti v o apresenta um relatório sobre a si tuaç ão
de ri scos do Grupo nas reuniões trimestrais da Comissão de
A uditori a.
O relatório de riscos apresentado ao Conselho de Administração
Executivo compreende os relatórios para todo o Grupo sobre a situação
de todos os riscos identificados no Grupo Linde e os riscos mais
significativos para o negócio, juntamente com uma síntese global de
todos os riscos comunicados no seio do Grupo e a descrição das
atividades do departamento central de gestão de riscos. O reporting
dos riscos mais significativos para o negócio reflete a estrutura
organizacional da Linde. Em consonância com esta estrutura, os riscos
mais significativos identificados em cada unidade organizacional são
comunicados num modelo de relatório idêntico. Estes riscos tinham já
sido previamente identificados pelos diversos responsáveis pelos riscos
nas divisões, RBUs, GBUs e BAs, suportados pelo departamento central
de gestão de riscos, num processo de consolidação que toma em
consideração todos os riscos na unidade organizacional em questão.
Para todos os risc os do Grupo e para os ri scos mais signific ativos
para o negóci o, o relatório inclui um a avaliação do impacto potencial
do risc o e uma avaliação da probabilidade da ocorrência, expressa
nos termos das classific ações de riscos definidas a nível central.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Áreas de risco
Auditoria
O departamento de auditoria interna realiza exames, em
intervalos regulares, à eficiência e eficácia do sistema de
gestão de riscos e do sistema de controlo interno. Os
auditores
externos
independentes
(KPMG
AG
nos seus ativos líquidos, posição financ eira e resul tados
Wirtschaftsprüfungsgesellschaft) realizam igualmente uma
das operações, caso venham a ocorrer, são apresentados
avaliação à eficácia do sistema de reconhecimento precoce
relativamente aos riscos e apresenta relatórios periódicos, a
nas linhas abaixo.
Estes c om preendem, em primeiro lugar. Os riscos
um nível global, sobre os resultados do seu exame ao
individuais para o Grupo ou riscos para o negócio, aos
Conselho de Administração Executivo e ao Conselho de
Supervisão.
quai s, indepen dentemen te da probabilidade da sua
A KPMG AG Wir tschaftspr üfungsgesellschaft realiza
igualmente a auditori a às dem onstrações financeiras
quatro classificações na escala de classi ficação, em
ocorrênci a, lhes tenh a si do atribuída a m ais elevada das
intercalares e sem estrais. As uni dades operacionais
term os do seu impacto potencial. Em segundo lugar,
compreendem conjuntos de riscos indi vi duais para o
negócio com a m esm a causa e que n ão signific ati vos
que sejam relevantes para o Grupo são tam bém objeto
para o Grupo Linde em termos da sua cl assificação
de um a revi são ou de uma auditoria realizadas por
em presas pertenc entes à rede de auditores da KPMG
individual quanto ao impacto potencial do risco, mas que
AG Wir tsc haftsprüfungsgesellsc haft. No dec urso da
como um polo de riscos. De forma a proporcionar uma
auditoria real izada às dem on strações fi nanceiras do
Grupo, são igualm ente identificadas e reportadas
melhor perspeti va, apresenta-se abaixo um a síntese dos
riscos por área de risc o. Cada área de ri sco representa a
questões de auditoria importantes.
causa principal do risc o. É dada uma descrição não só do
Tan to os auditores externos c om o os auditores
internos estão envolvidos no teste de subsistem as, que
impacto potencial do ri sco como também das principais
sejam relevantes para efeitos con tabilísticos e de
rel ato, com o o sistem a de tesouraria e os sistem as
risco (n uma perspetiva l íqui da). S alvo indicaç ões em
do Grupo e o exam e dos relatórios financeiros
93
Os riscos que a Li nde c onsidera com o significativos e
que poderão ter um impacto prejudicial no Grupo Li nde e
podem ter um efeito negative significati vo se vistos
estratégias atualmente implementadas para a gestão do
contabi lísticos das unidades operacionais.
contrário, os ri sc os são relati vos a todos os segm en tos
relatáveis, em bora a sua abran gênci a possa variar.
Melhoria contínua
A ordem pela qual as áreas de risco são
apresentadas baseia- se na estimativa atual efetuada
O sistem a de gestão de riscos da Linde é orientado
pelo Grupo sob re a i m port ân c i a gl ob al r el a ti v a d a
para o futuro, sendo objeto de m elhorias c ontínuas com
o objetivo de aum entar a sua efi cácia.
á rea de ri s c o, c om eç an d o p el a ár ea d e ri sc o c om
efeito s
m áx i m a i m por tâ nc i a rel ati v a. Est a si t uaç ã o n ão se
a pl i c a à desc ri ç ão d os ris c o s n um a á re a de ri sc o. A
contabilísticos são revi stos e otimi zados regularmen te,
esti m ati va da i m po rt ân ci a rel ati va d e um a á rea de
a fim assegurar um processo eficaz e funcional. O plano
ri sc o t em por b as e uma avali ação abrangen te e
integr al do número total de todos os ri scos individuais
Os
controlos
internos
relevan tes
para
de contas utili zado em todo o Grupo, por ex em pl o, é
ada pt ado peri odic ament e de form a a ir ao en contro
dos requi si tos i nternos ou ex tern os. Al ém di sso, a
Li nde revê todas as diretri zes apli c ávei s às uni dad es
incluídos na área de risco e nas classi ficações desses
operaci onai s e às F un ç ões de Apoi o Gl obal sem pr e
Riscos económicos
que sur ja n ec essi dad e para tal, asseg uran do assi m
que os proc essos são m el horados e al terados em
Nos riscos económicos, a Linde inclui os riscos
decorrentes de incerteza na economia mun dial e os
c onformi dade.
riscos com clientes e vendas, rel ativos a um cliente
risc os quanto ao seu i mpacto potencial.
específico ou segmentos de produtos ou m ercados de
ven das. Neste ponto, os ri scos relevantes para a Linde
são os risc os rel acionados com a c oncorrência, os
riscos relacionados com a fixaç ão de preços e os riscos
rel ac ion ados com a comercializaç ão de projetos de
cliente, novos ou exi stentes.
Riscos associados à economia global
Enquanto em presa c om um a presenç a gl obal , a Linde
depende das tendências cícli cas na economia m undial.
Os segui ntes fatores de risco c ontinuam a contribuir para
o aum ento das inc ertezas quanto às tendências económicas
globais que teremos pela frente: níveis el evados de dívida
soberana nas grandes economias, instabili dade nos
mercados fi nanc ei ros, a cri se continua em grand e parte
da Europa e o clima de insegurança sen tido quanto à
futura evol ução na Zona Euro, as taxas de desemprego
persistentemente elevadas nos Estados Unidos e em
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
algun s países europeus, o imprevi sível futuro politico em
determinadas regiões do gl obo e o potencial abran dam ento do
crescimento nos mercados asiáticos e noutros mercados em
crescimento. O elevado nível de volatili dade verificado n os
mercados financeiros faz c om que seja ainda difícil fazer-se um a
avaliação exata dos ativos líqui dos, posição fi nanc eira e resul tados
das operaç ões futuras do Grupo Linde.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Na even tualidade de a ec on omi a global enfraquecer de
form a significativa, existe a am eaç a de vendas
perdidas, um a potencial falta de novos n egócios e um
aumento do risco de dívidas incobráveis nos negócios
operacionais, devido à i ncapaci dade cresc ente dos
clientes conseguirem efetuar pagam entos (risco de
N est a funç ã o, en quant o em pre sa do Grup o Li nde,
a Linde A G d et ém pa rt i c i pa ç õ e s em empresas do
Grupo. Os valores contabilísticos destas participações
correm o risco de sofrerem um a diminuição de valor,
caso a si tuação económica dessas em presas do Grupo se
agrave. Este cenário pode ter um impacto negativo n o
r e sul t a do l í qui d o d o pe r ío do da Li n d e AG .
A Linde tem presenç a em m uitos países e regiões,
fornecen do praticam ente todos os setores industriais.
Não se encontra ex posta à volatilidade de um úni co
mercado de cli entes finais, em virtude do elevado nível
de di versifi caç ão dos seus cli entes finais, tanto em
de
aplicações
com o
da
sua
loc alização
geográfica. O impacto dos ciclos econ ómi cos no Grupo é
94
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS
menor, em resultado da dupla conc entração da Linde no
seu n egócio de gases (que com preende um a am pla
variedade de áreas de aplicação) e n a con strução de
uni dades de produç ão (com as suas linhas de produtos
diversificados). Estes dois setores podem ser afetados de
forma diferenci ada, em termos de receitas e de lucros
quando
se
novas formas de tratamento que reduzem o
tempo de internamento em hospital de doentes
tratados em regime de ambulatório, bem como
e m novos programas de terapias.
A princi pal estratégi a da Li nde é fazer
face
contraparte).
term os
desenvolvimentos incluem, a título de exemplo,
verific am
alterações
em
determinadas
condições económicas.
Em bora isto n ão signifique que o Grupo tenh a a
capacidade de evitar que um a di minuição na proc ura
global tenha um efeito negativo nos seus objeti vos de
crescim ento, signifi ca contudo que poderá ter a
capacidade de mitigar os efeitos desse decl ínio.
Riscos associados à concorrência
A concorrência a nível mundi al significa que o Grupo está
exposto ao risco de perda de quota de mercado, o que,
por sua vez, pode ter como resultado uma queda das
receitas e dos lucros. Pese embora o facto dos enormes
condicionalismos à entrada no merc ado, iremos assistir a
um aum ento concorrencial em mercados com um bom
potencial de crescimento. Os merc ados mais maduros
são, em geral, caracterizados por uma maior estabilidade.
Por outro lado, a migração de indústrias existentes para
economias de menores custos está a c ontribuir para o
aumento da pressão económica nestes mercados. Nos
mercados de vendas da América do Norte e Europa, a
Linde faz face ao risc o contínuo da concorrência de preços
com as suas competências técnicas especializadas em
áreas como as aplicaç ões de gases.
Na área de produto de Healthcare, existe o risco, tanto
nos Estados Unidos como na Europa, de os eventuais cortes
orçamentais no setor da saúde e a tendência crescente
para a externalização por agências governamentais e
planos de seguros de saúde provocarem a continuação do
aumento da concorrência de preços. Para fazer face a esta
situação, as atividades de investigação e desenvolvimento
da Linde centram-se no desenvolvimento de produtos e
serviços que tomem em consideração a constante pressão
para a diminuição de custos no setor da saúde. Estes
a
estes
conc orrênci a
risc os
através da
associ ados
à
realizaç ão
de
análises do enquadram en to
merc ado, da sua situaç ão
do seu
fac e à
conc orrênci a e o enquadram en to jurídi co
em c ada segmen to de negócio e em cada
região.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O Grupo obtém i nformaç ões cruciais sobre as necessidades dos
seus cli entes através da m anutenção de contactos regulares com
os c lientes, reforç ando a sua proximidade ao m erc ado. A Li nde
uti liza as i nformaç ões que recebe para o desenvolvimento e
fornecimento de produtos adaptados às nec essidades do m ercado
e ai nda para aum entar o seu perfil de mercado. Na área de gás em
garrafas, a n ova garrafa de gás GENIE™ é um dos ex emplos de um
produto inovador orientado para o cliente, que permi te à Linde
distinguir-se da concorrência.
O Grupo prossegue ainda a rigorosa implementação dos seus
programas para a redução de custos e melhoria da eficácia dos seus
processos, com o objetivo de reforçar a sua competitividade. Na
construção de unidades de produção, a título de exemplo, os peritos
das Divisões de Engenharia e de Gases da Linde têm estado a trabalhar
no reforço da competitividade do portefólio das unidades de produção,
mediante uma maior normalização e modularização. No negócio de gás
em garrafa, lançou-se uma iniciativa para o desenvolvimento de um
programa de unidades de produção modulares e escaláveis para
unidades de enchimento. Isto deverá tornar possível, no futuro, a
utilizaç ão de uma abordagem modular para adaptar as unidades de
enchimento à diversidade de c ondições de mercado, de forma a não
exigirem muito espaço, sem contudo diminuírem a sua produtividade e
continuarem a proporcionar uma segurança no trabalho ótima.
Riscos associados à fixação de preços
Os ri scos associados à fixação de preç o surgem, em geral, em áreas
onde determinados aum entos de custo não podem ser suportados
pelo cliente, através da inclusão de cláusul as contratuais de
indexação de preços. Neste campo, o elevado nível da volatili dade
nos preços energétic os e no preço das matérias-pri mas signi fica que
exi ste o risco de os objetivos em termos de recei tas e resultados
não serem alcançados, caso o aum ento resultante nos c ustos não
seja tomado em consideração na celebração de contratos ou na
fixação
de
preços,
não
seja
tomado
em
consideração
atempadam ente ou seja apenas tom ado em con si deração para
sofrer um a perda em quota de mercado. Em 2012, para fazer face a este
risco, a Linde l ançou a Pricing Initiative, que faz parte do seu
program a HPO. O objetivo desta iniciativa é alcançar um a política
de fixação de preços m ais eficaz e m ais diferenci ada, tendo em
conta um a am pl a variedade de fatores, assegurando em
sim ultâneo que os seus produtos se mantêm rentáveis no futuro e
que, ao mesmo tempo, o Grupo conserva a sua quota de mercado.
Riscos associados à comercialização
Os ri scos de cliente e de vendas associados à comercialização de
novos projetos de cliente e de projetos existentes não podem ser
eliminados, em especial nos mercados em crescimento. Poderão
existir motivos técnicos ou económicos do lado do cliente ou nos
mercados de vendas que possam exigir a introdução de alteraç ões ao
projeto, as quais podem ter como consequência a impossi bilidade de
produzir as quantidades totais inicialmente consideradas no plano de
negócios ou a impossibilidade de produzir essas quantidades fora do
prazo estipulado. Esta situação poderá dar origem não só a processos
de produção não rentávei s, mas também a desvios desfavoráveis do
fluxo de caixa orçam entado, prejudicando assim os objetivos de
rédito associados ao investim en to.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
No sentido de assegurar que os défices críticos são
identi ficados e col matados n uma fase inicial, a Linde
i ntroduzi u m e di das d e e sta bel eci m en to d e
pri oridad e s d e proje to s e d e g estão d e
p r o j e t o a d i c i o n a i s . Al ém disto, o Grupo iniciou
estruturadas e baseadas em proc essos,
permite ao Grupo assegurar que os aspetos
relevantes, desde a conc eção técnica à
mon tagem e entrada em func ionam en to das
diligências com vista a assegurar que todas as partes
unidades no local do projeto, são pl an eadas,
relevantes são envolvidas na avali ação do risco antes do
implementadas e monitorizadas.
Os
início do projeto.
desastres
naturai s,
pandemias
e
atentados terroristas ou outros atentados
criminais colocam igualmente um risco para os
Riscos associados à prestação de
serviços
colaboradores, o s ativos líqui dos, posi ção
serviços
financ ei ra e resul tados das operaç ões do
compreendem todos aqueles riscos decorrentes de
Grupo. Estes risc os podem ter i gualmente um
proc essos que são realizados nas instalações
operacionais da Linde, incluindo a distribuição de
impacto retroativo na Linde caso os clientes
do Grupo sejam significativamente afetados
produtos a clientes e os serviços de logística com eles
por qualquer um destes riscos.
Os
riscos
associ ados
à
prestação
de
relacionados. Estes riscos englobam riscos de segurança
durante o processo de produção, riscos de produção,
como uma avaria da m aquinaria, paragens e interrupções
e estrangul amentos na capacidade de produção, riscos de
projeto na construção de uni dades e riscos associados a
produtos e serviços.
Riscos de segurança
O fabrico de produtos e a construção de unidades de
produç ão pelo Grupo pode comportar riscos associ ados à
95
aplicação de normas de gestão claram ente
produç ão, enchimento, arm azenam en to e transporte de
matérias-primas, bens ou resíduos. Estes riscos, caso não
sejam
tratados adequadamente,
poderão
provoc ar
lesões pessoais, danos na propri edade ou danos
ambientais, os quai s, por sua vez, podem ter como
resultado interrupções nas ati vidades, sanções
pec uniárias, pagamentos por i ndemnizaç ão ou custos de
despoluição.
A reputação do Grupo Linde poderá
igualmente sofrer, se tal suceder.
A Linde esforça-se ao máximo por ser um líder nas
áreas de segurança, proteção da saúde, proteção
ambiental e qualidade. Todos estes aspetos estão
integrados nos seus sistemas de gestão. A função de SHEQ
em todo o Grupo gere o processo contínuo de melhoria
nestas áreas.
Um a das pri nci pai s estratégi as preventi vas da
Li nde é assegurar as m ai s el evad as norm as de
segur anç a para os proc esso s de prod uç ã o e de
servi ç os. Os processo s com um a ex posiç ão
partic ul arm en te el evada ao ri sc o têm de respei tar
rigorosos req ui si tos de seg ur anç a. Uma das maneiras
da Li nde lidar com este probl ema foi desenvolver e
introduzir um programa de revisão de riscos industriais
graves. E s t e p r o g r a m a é u t i l i z a d o p a r a a
a v a li aç ã o si st em á tic a d e risc o s qu e p o d em
c on d uzir a a ci d en te s o u d an o s m a ter ia is o u
a m b i e n t a i s . A j u d a o Grupo a minimi zar o risco de
inci dentes que possam ocorrer, caso os níveis de
seguranç a
mantidos
nos
seus
projetos
sejam
inadequados, sendo contin uam ente atualizado para
fazer face a novos riscos potenciais. Na Divisão de
Engenharia, a Linde atribui um papel de relevo à
integração uniform e da seguranç a, saúde e segurança
am biental e qualidade na construção de unidades de
produção e n os proc essos de exec ução de projetos. A
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A Linde faz face a estes ri scos, os quais estão, em alguns casos,
cobertos por seguro, através da Business Continuity Management
(gestão baseada na continuidade das atividades), Nas uni dades de
negócio, e sob a direção da função de SHEQ do Grupo (Segurança,
Saúde, Ambiente e Qualidade), são im pl ementadas medidas de
redução de risco locai s. O objetivo destas medidas é minimizar, dentro
da
medida
do
possível,
as
c onsequências
potenciais
de
acontecim entos graves e assegurar que as atividades normais são
retomadas o mais rapidamente possível, mesmo no caso de
acontecim entos altamente improváveis o u perdas de natureza
grave.
Riscos de produção
Uma paragem, ou paralização prolongada, numa das principai s
unidades de produção da Linde ou numa unidade on-site de um
cliente pode afetar negativamente os re sul ta dos das operaç õe s e
a rep ut aç ã o do Grupo. Esta situaç ão é particularmente verdadeira
se a interrupção da atividade for causada por um acidente em que
tenham também resultado danos pessoais ou danos no am biente.
Por esse m otivo, a Linde atribui u a m aior prioridade a m edidas
concebidas para evitar interrupç ões de negócio ou ex pl oraç ão.
Estas medidas contem pl am, em particul ar, a m onitorização e
manutenç ão de unidades de produç ão, para que se possam evitar
tais inci dentes e a provisão de peç as sobressalentes de importânc ia
estratégica. Con tudo, e apesar destas m edidas preventivas, se
ocorrer um a i nterrupção, o Grupo possui redes de abastecimento
que funcionam entre as suas unidades de produção, para que
qualquer interrupção tenha apenas um efeito limitado ou di minuto nos
seus clientes.
Na área de produto dos gases l iquefeitos e de gás em garrafas,
as principais unidades são as unidades de enchimento; estas
oferecem elevados níveis de fl exibilidade e os processos de
enchi mento podem ser adaptados de forma a sati sfazer as
nec essidades individuai s de c ada c liente. A mai or parte das
unidades de enchi mento funci on am igualmente com o i mportantes
centros de logístic a e de distribuição para regiões inteiras,
fornecendo gases de uni dades de produç ão próximas a clientes e
parceiros de distri buição. A disponibili dade das unidades de
enchi mento assegura elevados padrões de en trega, prazos de
entrega c urtos e c ustos de tran sporte m ínimos em cada regi ão.
Uma paragem prolongada numa unidade de enchimento poderá,
portanto, ter um efeito negativo em diversos produtos e em vários
clientes diferentes numa regi ão. Um c umprimento rigoroso das
normas de qualidade e segurança e das normas de proteç ão ambiental
durante o fabrico, armazen amen to, tran sporte e utilização dos
produtos da Linde é um elemento importante para evitar as
interrupções nas atividades. Além di sso, a construção m odular das
instalações, dotadas com uma grande quantidade de sistemas de
enchimento versáteis, contribui para a robustez das instalações e
para os seus processos. Tal como as unidades on-site, a Linde
po s s ui ta m b é m um a r ed e d e a b a st e c i m en t o n a m a i or p ar t e
da s re g i õ e s c om un i d ad e s d e en c h i m e n t o, q u e po d eri a m
a j ud a r a r ed u zi r o u a e vi t ar o e f ei t o n e g a t i v o d e um a
i n te rrupç ão da s a ti v i dad e s n um a d et erm i n ad a l oc a l i z aç ão .
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
exemplo,
Riscos de projeto na construção de
unidades de produção
de
terem,
eles
específicas na gestão de riscos. A Divisão de Engenharia do
gestão da segurança. Na Divisão de Gases, a
Grupo lida com contratos de vulto, que podem envolver
Linde
montantes na ordem das várias centenas de milhões de euros
produtos críticos para os seus clientes, antes
e em que a construção pode demorar vários anos.
Normalmente, a Divisão envolve-se na conceção e
da sua entrega, as quais visam a minimização
construção
de
unidades “chaves-na-mão”.
Os riscos
realiza
apresentações
sobre
os
dos
riscos
que
possam
surgir
do
manuseam ento incorreto dos gases e
potenciais podem surgir em resultado dos custos associados
a esses projetos complexos, sujeitos a incertezas. Os riscos
compostos químicos do Grupo.
podem
inesperados,
informações de segurança dos seus produtos,
estrangulamentos no fornecimento e problemas de
como as fichas de dados de segurança dos
produtos.
incluir
problemas
técnicos
qualidade com fornecedores de componentes principais,
desenvolvimentos imprevistos durante a fase de
montagem no local e problemas com parcei ros ou
empresas subcontratadas. Para gerir os riscos na
construção de unidade, a Linde emprega métodos
testados e c omprovados, mesm o na fase de concurso,
para avaliar o impacto que os desvios aos custos
orçamentados para os com ponentes individuais podem
ter na rentabilidade de um projeto de grande escala. O
96
facto
complexas e de grandes dimensões colocam exigências
Os projetos de construção de unidades de produção
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS
pelo
próprios, sistema s d e gestão a dequados
implemen tados.
Os clientes são igual mente envolvidos na
Grupo realiza simulações das oportunidades e riscos
associados a cada projeto, recorrendo a m étodos numéricos
de análise. O acompanhamento contínuo das alterações nos
parâmetros ao longo do andamento do projeto, permite à
Linde identificar riscos de projeto potenciais numa fase
inicial e tomar as medidas adequadas para lhes fazer face.
Estas ferram entas de gestão de riscos são continuam ente
atualizadas e modificadas, de forma a ir ao enc ontro das
crescentes exigênci as do mercado.
Riscos associados a produtos e serviços
Os riscos associ ados a produtos e serviços podem, em
casos extremos, ter graves consequências, como
potencias pedidos de indemnização, o risco de os
contratos não serem prorrogados e o ri sco da Linde vir a
perder a sua reputação. As principais causas possíveis de
riscos associados a produtos e serviços são os defeitos
de produtos ou um serviço de assistência ao cli ente
inadequado na prestação de serviços, em especi al na
divisão Gist ou na área de produtos de healthcare.
Nesse sentido, a Linde faz face a estes riscos mediante
a manutenção da segurança e da elevada qualidade dos
seus produtos, informações sobre os produtos e serviços.
Para assegurar que os produtos são seguros, a gestão de
risco baseia-se no conceito da cadeia de responsabilidade
pelo produto. Os riscos e perigos potenciais de um produto,
que podem surgir para os seres humanos e para o
ambiente, durante o seu ciclo de vida são analisados,
definindo-se o seu risco potencial. A Linde adota as
medidas necessárias para evitar os riscos que forem
identificados ou, caso tal não seja possível, para reduzir os
riscos a um nível aceitável.
A cadeia de responsabilidade pelo produto começa no
preciso
momento
em
que
as
matérias-primas
e
fornecimentos essenciais e os serviços são adquiridos. O
Grupo privilegia fornecedores que pretendam alcançar os
mesmos padrões elevados que a Linde defende, em termos
de segurança no trabalho, proteção da saúde, proteção
ambiental e qualidade e q ue o possam comprovar, por
A
Linde
atualiza
continuamente
as
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O Grupo cumpre as diretrizes nacionais e internacionais, como o REACH
(Registo, Avaliação, Autorização e Restrição de Substâncias Químicas) e o
GHS (Sistema Mundial Harmonizado de Classificação e Rotulagem de
Produtos Químicos). Se, e apesar destas medidas de precaução, surgirem
problemas, as equipas de emergência do Grupo estão em sempre a
postos e disponíveis para prestar assistência.
No sentido de assegurar os níveis mais elevados possíveis de segurança
para os pacientes ao longo do ciclo de vida completo dos produtos
farmacêuticos da Linde, esses produtos são continuamente monitorizados,
através do Vigilance Signal Detection System [VER GLOSSÁRIO] (sistema de
deteção do sinal de vigilância). São realizadas análises periódicas à
segurança dos produtos farmacêuticos em Periodic Safety Update
Reports (PSURs - relatórios periódicos de atualização de segurança).
Riscos dos mercados financeiros e risco de país
Riscos dos mercados financeiros
Dada a sua presença global, a Linde está exposta a uma série de riscos
dos mercados financeiros. Estes incluem, em especial, o risco de
contraparte, risco de liquidez e riscos resultantes de oscilações nas taxas
de juros e nas taxas de câmbio. Estes riscos continuam a ser
acompanhados muito de perto, devido à instabilidade que se verifica
nos mercados financeiros, em particular na Zona Euro.
As estratégi as de base para a gestão do risco de taxas de juro,
risco cambial e risco de liquidez e os objetivos e princípios que
regulamentam o financiamento são definidos pela Comi ssão do
Tesouro, liderada pelo membro do Con sel ho de Adm i ni straç ã o
Exec uti vo com responsabilidade pelo pelouro financeiro. Esta comissão
reúne-se, em geral, uma vez por mês e é constituída por representantes dos
departamentos de tesouraria e contabilidade e reporting.
Um dos princi pais critérios para a gestão do risc o de contraparte
é a notação de c rédito da contraparte. O Grupo a c o m p a n h a
i gual m en te as vari aç ões em o ut r os par âm et r os dos
m e r c a d o s d e c a p i t a i s r e l e v a n t e s , t a i s c o m o credit default
swaps
[VER
GLOSSÁRIO]
ou na c apital izaç ão do m ercado das
c on trapartes. A negociaç ão e os limites de posição são defini dos
nesta base. São realizadas revisões peri ódicas destes limites por
uma unidade de supervisão, a qual é di stinta da entidade de tradi ng.
Tanto a Linde AG como a Linde Finance B.V. também c el ebraram Credit
Suppor t Annexes (ou CSAs) junto das suas princi pais instituições
bancárias. Ao abri go destes contratos, os justos valores positivos e
negativos dos instrumentos deri vados são regularmente c obertos por
garanti as líquidas p e l a s p a r t e s c o n t r a t a n t e s , o q u e r e d u z
s ub s tan ci al m e n te o ri sc o d e c o n tr ap ar te .
Relativam en te à gestão do risco de liquidez, a Linde tem vindo a
seguir,
há
anos,
uma
política
pautada
pela
prudência
e
conservadorismo, visando a garantia e salvaguarda da liquidez. Tal
c om o no passad o, contin uo u a ter ac esso aos m erc ados de
c api tai s no ex erc íci o de 2013. Ac essoriamente, a linha de crédito
sindi cada, no m ontante de 2,5 mil milhões de euros, que servi u
como um a reserva de liquidez, com prazo até 2015, foi
refinanciada antes do final do prazo. Em resul tado desta operação,
a Linde tem acesso a garantias de financiamento não utilizadas de 2,5 mil
milhões de euros disponíveis até 2018, providenciadas por um grupo
bancário internacional, com duas opções de prorrogação com duas opções
de prorrogação do empréstimo, em ambos os casos por um ano (sujeito
a acordo dos credores). Esta diversi ficação das fontes de
financiamento permite evitar a conc entração de risco na área de
liquidez.
O risco de tax as de juros surge em resultado de oscilações n as
taxas de juros causadas pelos mercados.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Estas fl utuações afetam tanto os encargos financeiros
suportados pel o Grupo como o justo valor dos
instrumentos financeiros. O ri sc o d e t a x a s d e jur o é
g e ri do a n í v el c en t r a l . Co m b a s e n o m o d el o
o p er a c i on al d e n e góc i o, e r ec or re n d o a o s
assim
que surgem, em
geral,
medi ante a realização de contratos de
conversão cambial a prazo.
As decisões em term os de financi am ento
e cobertura são tom adas com base nas
r e s ul t a d o s d a an á l i se d e se n si bi l i dad e e a n ál i s e
informações obtidas do si stema de gestão
d e c en ár i o s, a C o m i s s ã o d o T e s o ur o de f i n e o s
de tesourari a do Grupo e das suas previsões
i n t er v al o s p a r a o r ác i o f i x o- f l ut u a n t e dos passivos
financeiras
financeiros e das pri ncipai s divisas: Euro (EUR), Li bras
integradas no sistem a de reporte financeiro
geral, o que é também utilizado n as áreas de
esterlinas (GBP), Dólares Norte-americ anos (US D) e
Dólares australianos (AUD). A tesouraria do Grupo gere as taxas
dentro das ranges acordadas e apresenta relatórios regulares à
Comissão do Tesouro sobre as medidas implementadas. Os métodos
de Grupo de cobertura de exposição de risco incluem a
realização
de
transações
comerci ai s
com
banco s
(derivados de taxa de juro) e recorrer a empréstimos e
obrigações de tax a fixa a l ongo prazo. Em 201 3, e e m
m é d i a , 59% d a e x p o s i ç ã o do Grupo f o i
fi n anc i ad a a t axas d e jur os fix o s, fac e ao s
6 0 % e m 31 de dezembro de 2013.
No caso do risco de taxas de câmbio, é importante
fazer
uma
distinção
entre
riscos
de
transações
operacionais, que são, por exemplo, o resultado de
contratos de fornecimento para projetos individuais que
abrangem zonas monetárias diferentes, e riscos de
conversão. Os riscos de conversão são decorrentes da
conversão monetária das demonstrações financeiras de
97
cobertos
subsidiárias que tenham uma moeda funcional diferente
da moeda de em que são expressas as demonstrações do
Grupo.
As atividades comerciais e de financiamento
efetuadas numa moeda diferente da moeda local
conduzem i nevitavelmente a fluxos de caixa de m oeda
estrangeira. A diretriz do Grupo refere que as unidades de
negócio individuais devem ser el as próprias a monitorizar
os riscos das transaç ões resul tantes e acordar com a
tesouraria
do
Grupo
as
transações
de
cobertura
adequadas, com base em taxas de cobertura mínimas prédeterminadas, desde que não se apliquem outros motivos
para não cobrir a exposição desta forma.
Os riscos de conversão são cobertos dentro dos ranges
autorizados. As decisões de cobertura são tomadas de acordo
com as estratégias de risco da Comissão do Tesouro. Os
contratos de conversão cambial a prazo, os crosscurrency interest rate swaps (swaps de taxas de juros de
divi sas cruzadas)
[V E R G L O SS Á R I O ] ,
opções sobre divisas e
créditos em moeda estrangeira, são todos eles utilizados
aqui. As principais divisas são o dól ar norte-americano
(US D), a l ibra esterlina (GBP), o dólar australiano (AUD) e
algumas m oedas asi áti cas, sul-am ericanas e de algun s
países da Europa de Leste. Na Divisão de Gases, o Grupo
utili za
igualmente
instrum entos
financ eiros,
especial mente para cobri r a sua ex posição às alteraç ões
no preç o da el etricidade, do gás natural e do gás
propano.
No n egócio de projetos da Divisão de Engenharia, os
risc os cam bi ai s são reduzi dos ao m ínimo possível
através da realização de coberturas naturai s: por
exem plo, comprando fornecimentos e serviços na
moeda do contrato. Quaisquer montantes em moeda
estrangeira
superiores
a
esses
são
integralmente
Controlo
Reporting.
e
de
Financeiro
l iquidez.
e
Estas
Contabi lidade
são
e
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
R elati vam ente à organização do departamento de tesourari a, o
princípi o da separaç ão das funç ões en tre front office (dealing e
trading), middle office (gestão de riscos) e back office (liquidações e
c ontabili dade) é rigorosamente observado e acompanhado ao longo
de todo o processo de gestão de riscos. Isto significa que existe uma
separação organizaci onal rígida entre a negociação, o
processamento e a verificação de um a transação financeira. A Linde
utiliza um sistema de gestão de tesourari a para a implementação, o
registo e a avaliação de transações. As operações de tesouraria são
objeto regular de auditorias internas e externas, em geral uma vez por
ano.
Para m ais informações
VER NOTA [29] DAS NOTA S ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS DO GRUPO.
Em determinados países, as em presas do Grupo Linde defi niram
respon sabili dades de benefícios definidos para os seus c olaboradores
ao abrigo de fundos de pensões profissionais. Dependen do da
estrutura destes regi mes, podem ser feitos pagamentos únicos ou os
colaboradores poderão ter direito a um a pensão vitalícia com um
aum ento anual, que pode ser variável ou indexados à inflação. Por
consequência, o Grupo está exposto a ri scos decorrentes de taxas de
infl ação inesperadam ente elevadas ou aum entos na esperança de
vi da.
O m ontante da obrigaç ão é o valor presen te atuarial de todas a s
respon sabilidades c om pensões e é expresso com o a Obri gaç ão de
Ben efícios Definidos (DBO), nos termos da IFRS. O m on tante da
obri gaç ão é sujeita a variações an uai s nos pressupostos de
valorização, em especial os relativos à taxa de desconto e à taxa de
i nflação, o que dá ori gem a risc os de taxas de juros e de riscos de
i nflação.
Na maior parte dos regimes de pensões, a obrigação é c obert a
por ativos, que são man tidos separadamente. O valor dos ativos de
fundos de pensões está sujei to a variações no valor justo desses
ativos: por exemplo, obri gaç ões e aç ões. Por i sso, a Linde está
exposta a risc os de m ercado, em especial riscos de taxas de juros,
ri scos de spread e riscos de participaç ão de capital.
Os riscos relativos a respon sabilidades de pensões, por um
l ado,
e
os
ati vos
de
fun dos de
pensões
por
outro e,
c onsequentem ente, a situaç ão de financiamento l íquida de
pensões são quanti ficados e avaliados regularm ente pela Linde.
Exi ste um conflito natural en tre um a reduç ão significativa do risc o
e a reali zação no longo prazo da rentabi lidade dos ativos,
necessária para ac ompanhar o aum ento na obrigação.
Enq uanto di retri z, o Con sel h o de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo
define a tol erânci a ao ri sco a nível do Grupo. As medidas
c oncebidas para a m odi ficação da estrutura do regime são
c oordenadas pela Comissão de Pen sões Globais e implementadas
nos regi mes de pensões locais. O i mpacto de diversos cenários, tais
c omo elevadas taxas de inflação, de recessão ou de deflaç ão na
situaç ão de financiamento líquida de pensões é anali sado e
integrado
nas
deci sões
sobre
i nvestimentos.
O
Painel
de
Investimento para os Ativos de Fundos de Pensões do Grupo avali a
as oportunidades a l ongo prazo e os riscos associados às diversas
classes de ativos e toma as decisões ou recom endaç ão em termos
de estratégia de i nvestimento dos principais regimes de pensões. O
painel de investimento é presidido pelo membro do Con selho de
Admi nistraç ão Exec utivo responsável pelo pelouro financeiro,
sen do assessorado por peritos externos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
investimento. As duas principais aquisições na
Risco de país
Um dos principais riscos para a Linde, tal como para todas
as empresas, é colocado por eventuais mudanças radicai s
na conjuntura polític a, legal e social. A Linde é um grupo
com presença mundial em cerca de 100 países. Entre os
riscos potenciais que o Grupo poderá enfrentar em
diferentes
países,
ex propriação
proibição
de
de
c onta-se
a
nacionali zaç ão
propriedade,
transferências
riscos
de
jurídicos,
capital,
ou
a
dívida s
i ncobráveis de i nstituiç ões governamentais, guerra,
atentados terroristas e outras situações de instabilidade.
Existe igualmente o risco de em bargos que possam ter
sido ac ordados e impostos a determinados países em
que a Li nde tem atividades e que poderiam ter um
i mpacto negativo nas rel ações com erciai s existentes o u
em pl an os de investi m ento já em c urso, an tes m esm o
da en trada em vi gor desse em bargo. P ar a a g es t ã o
d e s te s r i s c o s, a Li n d e r ec or re a f err am en t a s d e
a v a l i a ç ão d e ri sc os p a r a av al i ar a si t ua ç ã o d e
ri sc o d o Gr up o , em t e rm o s d o i m p ac t o d e r i sc o n o s
s e u s ativos líquidos, posição fi nanc eira e resultados das
98
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS
operações e para assegurar a adequaç ão dos fundos e
financiamento transfronteiras a níveis de ri sco ótimos.
Por outro lado, os projetos de investim ento individuais são
avaliados em termos de risc o político, sendo os objetivos
de retorno definidos em conformidade. Com base nesta
avaliação, os riscos são cobertos, se tal for adequado, por
garanti as do estado alemão para investimento estrangeiro
direto, por soluções de seguros específi cos ou por
instrum entos
financeiros
semelhantes
disponíveis
no
mercado. É igualmente avaliado o risco de contraparte para as
atividades de exportação e limitado, se se revelar necessário, por
instrumentos de cobertura, como as garantias ou seguros de
crédito à exportação (garantias Hermes).
Riscos estratégicos
Os objetivos de c resci mento a longo prazo da Linde
assentam, entre outros, nas megatendências de energia
e ambiente, saúde e nas tendências dinâmicas nas
economias emergentes.
A consecução das metas de crescimento comporta
riscos, tanto no interior como fora do Grupo. Os ri scos
surgem, por um lado, das incertezas quanto à evolução
futura destas megatendências, as quais são influenci adas
por fatores sociai s, legais e económicos; por outro lado,
existem igualmente riscos assoc iados às medidas
internas adotadas pelo Grupo para a prossecução das
suas metas, as quais incluem sobretudo projetos de
aquisição de investimentos. Os processos que a Linde
concebe são adequados para a gestão e reduç ão dos
riscos associados a estes projetos.
No início de cada projeto, o Grupo avalia os riscos. Os
investimentos em ativos fixos tangíveis, aquisições e vendas são
discutidos e aprovados pela comissão de investimento, ou em
reuniões do Conselho de Administração Executivo. Os
pressupostos do projeto, a viabilidade do projeto e os riscos
específicos do negócio são cuidadosamente considerados
nestas reuniões. O Grupo avalia, por exemplo, o risco de
país/moeda, as notações de crédito de clientes e as
tendências nos mercados (de gases) locais, bem como os
termos e condições subjacentes ao contrato e o custo do
área de produto de healthcare durante o
exercício de 2012 (operações europeias de
cuidados domiciliares da Air Products e a
empresa
norte-americana
de
cuidados
domiciliares Lincare Holdings Inc.) foram
integradas no Grupo, em grande medida, no
decorrer de 2013.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
No dec urso do últim o exercício, a Linde finalizou diversos
processos de aquisição e de vendas. As aquisições realizadas são o
resul tado das medidas nec essárias tomadas pelo Grupo, no sentido de
implementar a sua estratégia de crescimento a longo prazo. Os investimentos
c entraram-se em áreas que ofereciam oportuni dades atrativas de
crescimento e de aumentos sustentáveis na rendibilidade e
c ompetitividade do Grupo.
Em m uitas economias em ergen tes (com destaque para a Chin a), a
Lin de d e t é m u m a p o s i ç ã o d e l i d e r a n ç a d e m e r c a d o ,
um a v a n t a g e m c o m p e t i ti v a c o n q ui s t a d a f r u t o d o
em p enh o que ass um i u d e sde c ed o c om a s t ec n ol ogi a s
r el e va n te s p ar a o m e r c ad o . N o se n ti d o d e e vi tar o
r i s c o d e p e r d a de quota de m ercado para a concorrênci a dos
novos operadores no mercado, a Linde c onc ebeu um a estratégi a
integrada, vi sand o o ac el eram ento do c rescim ento sustent ável.
Esta sua aborda gem de suc esso centra- se n o acom panh am ento
c on tín uo das tendên ci as estratégi cas no negóci o de tonelagem, à
medida que estas se desenvolvem e na expansão para outros
segm entos, incluindo os clientes no segmento dos aços e na área de
produto de gás em garrafa.
Complementarmente, o Con sel ho de Admini straç ão Exec uti vo, o
Conselho de Supervisão e os quadros de gestão do Grupo mantêm
reuniões regulares para avaliar até que pontos os objetivos são
alcançados e implementar quaisquer medidas corretivas que se
revelem necessárias. Isto implica uma especial atenção, por parte da
Lin de, às tendências económicas gl obais, para que possa dar os
passos necessários para se adaptar à mudança das condições,
ajustando os prazos ou a aplicação geográfica dos seus objetivos. A
sobre-exposição a uma única região ou cliente pode, por exemplo, ter
um efeito negative nos ativos líquidos, posição financei ra e
resul tados das operações da Li nde e nas suas p erspetivas de
crescimento futuro, numa conjuntura de agravamento das condi ções
económicas ou numa situação em que os cli entes dei xem de
prorrogar os seus contratos. Para fazer face a este risco, o Grupo faz a
gestão da sua carteira de forma a definir e acompanhar as escalas dos objetivos para os
seus investimentos. O modelo de negócio integrado da Linde significa ainda que a
empresa se encontra numa posição de poder oferecer aos seus clientes diferentes
modelos de construção e de exploração, gerindo assim o seurisco de concentração.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
resoluções negociadas poderão implicar despesas
Riscos jurídicos e regulamentares
Riscos regulamentares
As al terações a nível do en quadram ento regul am entar
poderão vir a ter um impacto negativo n os c ustos e na
competiti vidade internacional da Linde. O R egi me de
C om érc i o de Li c enç as de E m i ssõ es da U E e os
enc argos
s upl em entares
que
recaem
sobre
a
produç ão de g ases i ndustri ai s de energi a intensi va,
dan do ori gem ao a um en to dos preç os da el etri ci dade
e quoti zaç ões supl em entares, sã o ex empl os di sso .
Na Alemanha, em particular, a evolução futura da lei das
energias renováveis (Erneuerbare Energiengesetz - EEG) está
envolvida num manto de incertezas para a Linde, tanto
em termos das isenções de que beneficiou em 2013 como
em termos do peso futuro dos custos de eletricidade. E m
r e l a ç ã o a 2013, existe o risco da imposição da EEG, no
montante de 118 milhões de euros, que não foi paga devido
à isenção, ter de o ser numa data posterior.
Por c onsequência, a competitividade internaci onal
da
Linde
na
si gni fic ati vam en te
Al em anha
a grava da,
poderá
dependen do
ver -se
dos
desenvolvimentos futuros da EEG, o que poderá conduzir
a diminuições dos réditos e resultados.
Até mesmo na área de produto de healthcare, um
setor que é l argam ente regul ado pel o estado, as
al teraç ões regul amentares são passíveis de c om portar
99
risc os para a Linde, já descritas na secção anteri or
relativa aos risc os ec on ómi cos.
O Grupo é também consideravelmente afetado pelas
medidas que estão a ser adotadas, tendo em vista a
regulamentação dos mercados financeiros internacionais.
Em diversas jurisdições, a Linde está sujeita a um novo
quadro regulamentar abrangente e requisitos de prestação
de contas no proc essamento de operações financeiras. O
incumprimento destas regras e requisitos pode implicar
pesadas sanções por parte das autoridades de supervisão
competentes. Entre os ex em plos q ue se poderi am
referi r, i ncl ui -se a Lei Dodd- Frank nos E st ados Uni dos
e o EMIR (European Market Infrastructure Regulation –
regulamento relativo aos derivados do mercado de balcão, às
contrapartes centrais e aos repositórios de transações).
A Linde faz face a estes riscos mediante a realização de
uma análise p ro sp e ti v a c on tín ua d o en q u a dr am en t o
jur ídi c o nas diversas unidades de negócio e o
desenvolvimento dos sistemas necessários. Acessoriamente,
as medidas descritas na seção de riscos associados à
concorrência (concebidas para assegurar um contacto
constante com os clientes e o desenvolvimento de serviços e
produtos inovadores) contribuem para a redução do impacto
potencial de alterações no quadro regulamentar.
Riscos jurídicos
Com as suas operações internacionais, o Grupo Linde
encontra-se exposto a inúmeros riscos legais, os quais
podem incluir, nomeadamente, riscos relacionados com
responsabilidade pelos produtos, direito da concorrência e
lei antitrust, direito de patentes, legislação em matéria de
contratos públicos, legislação fiscal e proteção
ambiental. Não é possível prever, com qualquer tipo de
certeza, o resultado final de quaisquer processos futuros ou
atualmente em curso. As sentenças legais ou regulamentares ou
que não estão cobertas, ou integralmente
cobertas, pelos seguros. Estas despesas poderão
ter um impacto no negócio e na rendibilidade do
Grupo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A área de suporte jurídico para as atividades da Linde inclui a
prevenção e deteção de riscos jurídicos, com base numa abordagem
sistemática e na avaliação desses riscos relativamente à
probabilidade da sua oc orrência e do seu eventual im pacto.
Algumas em presas do Grupo Li n de s ã o p a r t e d e d i v e r s o s
pr oc essos
judi cia is
no
dec urso
norm al
das
suas
a t i vi d a d e s, i n c l u i n d o al g u n s em q u e o s p e d i d o s d e
i n d e m n i za ç ã o p o r d an o s d e m o n t an t e s a v ul t a d o s. O
d e s f e c h o d o s l i t í g i o s e m q u e a s e m p r e s a s d o Grupo
Linde são parte não pode ser rapi damente previsto, em bora a Li nde
acredite que esses proc essos liti gi osos possam ser c oncl uídos sem
um efeito m aterial negativo na sua posição financ eira ou n os
resultados das suas operaç ões.
Antes do início do atual exercício contabilístico, as autoridades
brasileiras da concorrência (CADE) aplicaram coimas a diversas
empresas de gases, incluindo a subsidiária brasileira da Linde, com
base no alegado comportamen to e práticas anticoncorrenciais
entre os anos de 1998 a 2004. Visto à luz atual, a Linde parte do
princípio de que esta decisão não m e r e c e r á recurso judicial.
Algumas subsidiárias do Grupo Linde são parte de processos
judi ciais nos Estados Unidos por alegadas lesões resultantes da
exposição ao manganês, amianto e/ou fumos tóxic os, relacionados
com o processo de soldadura. Nestes casos, as subsidiárias são,
normalmente, um de vários ou de muitos outros arguidos. C o m b a s e
n a e x p eri ê n c i a n a á r e a d e c o n t e n c i o s o à d a t a, j u n t a m e n t e
c o m a v a l i a ç õ e s a t ua i s d a s i n d em n i z aç õ e s i n v o c a d a s e
seguros aplicáveis, a Linde acredita que a defesa contín ua e a
resol ução do contencioso dos fumos de soldadura não terão um
efeito material negativo na posição financeira ou n os resul tados
das operaç ões do Grupo. No entanto, o desfech o destes c asos é
ineren tem ente i ncerto e difíci l de prever. As subsidiárias possuem
seguros que cobrem a m aior parte, ou parte, dos c ustos e de
quaisquer sentenças relativas a estes pedidos de i ndem nização. As
ações judiciais anteriorm ente descritas são consideradas com o as
que envolvem atualmente riscos legais
consti tui ndo, porém, um a lista exaustiva.
consi deráveis,
não
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
de
Riscos de aquisição e riscos da cadeia
de fornecimento
Um dos elementos fundamentai s para o sucesso das
unidades de negócio é a disponibilidade imediata dos
produtos e serviços adquiridos pela Linde, os quai s devem
ter
um a qualidade adequada e
ser obtidos em
quan tidades apropri adas e a preços em c onson ância
com as con di ções de merc ado. Isto aplica-se não só a
determinados gases que a própria Linde não produz, mas
tam bém, e em especial, a grupos de matérias, que
dependem de matérias-primas, tais como o aço, o
alumínio e o cobre e ainda a energia.
A fim de reduzir o risco, a Linde segue uma estratégia
de carteira em todo o Grupo. Esta estratégia está
organizada em torno de grupos definidos de matérias, as
quais são utilizadas para c ategorizar todos os produtos
e serviços. São realizadas verificações para cada grupo de
matérias, a fim de apurar a segurança do fornecimento, qualquer
dependência de fornecedores e carteira de fornecedores. O
Grupo desenvol ve estratégias de com pras adequadas,
com recurso ao método de gestão de categorias
100
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS
GLOSSÁRIO].
[V E R
A organizaç ão global de c om pras e as
organizações regionais e locais de compras são
envolvidas neste processo, desde a elaboraç ão da
estratégia até à sua implem entação no país em questão,
de form a a poder integrar as informaç ões disponíveis
sobre os m ercados locais no desen volvi mento de
estratégias de compras.
São adotados, a nível central, métodos de melhores
práticas e são utilizadas ferramentas de avaliação e
sel eção de fornecedores em todo o Grupo, a fim de apoiar
as organizações de compras.
Para além de adotar estratégias de c ompras com
base em grupos de matérias, a Linde prossegue na sua
estratégia de otimi zação da cartei ra de fornecedores e
condi ções contratuais c om os seus fornecedores, no
sentido de minimizar os riscos de compras. Par a os
pro duto s e serviç os, em q ue o preç o de pen de, em
l arga m edi da, de m erc ad os pri m ári o s vol á tei s, os
riscos de c usto são minimizados m ediante a utili zaç ão
de contratos de oti mização de tem po. Ex em plo disso é a
aquisição de energi a. A nível da aquisição, o impacto
dos riscos da volatili dade dos preços, relacionado com a
aquisição do forneci men to de el etri c i d ad e e de gás
natural é mitigado pelas estratégias de com pras a longo
prazo nos m ercados en ergéticos desregulamentados. As
atividades da Linde, n o âmbi to da adjudicação de
contratos
nos
m ercados
en ergéticos
grossistas
relevantes, são regidas por um a diretriz global de risco,
que define os intervalos para a cobertura de preços ao
longo dos próximos anos. O cumprimento desta linha
orientadora é acom panhado de perto por uma comissão
global. A transparência dos dados é estabelecida para o
comércio de energia. Além disto, e do lado das vendas,
devido à quantidade de energi a consumida na produç ão
de gases industriais, as flutuaç ões no preço da
eletricidade e do gás natural são reperc utidas nos
clientes, rec orrendo a fórm ulas tarifárias adequadas.
Quando a Linde adqui re gases, faz face aos riscos de
compra e aos ri scos de preços, mediante a afetação
técnica rigorosa (compra, produção própria ou puri ficação
gases)
e
distribuiç ão
geográfica,
compensando, desta forma, as flutuações
imprevistas em volumes de vendas. Os riscos
decorrentes da compra de gases ao abrigo de
contratos
“take-or-pay”
(com pra
obri ga tóri a ),
c el e b r a d o s
for n ece dore s,
sã o
m e di a n te
a
celebr aç ã o
c om
m inim izad o s
de
acordos
e q ui v a l e n t e s c o m o s c l i e n t e s.
Podem surgir ri scos para o Grupo Linde
caso os c ontratos de gestão de c ompras a
longo prazo não sejam c om p en sa dos por
c on tr at os de ven da s q ue abra n jam um
perío do de tem p o i g ual m ent e l on g o.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Os ri scos de fl utuações na procura e nos preços, do l ado das
ven das, são portanto tomados em consideração pela Li n de antes
de c el ebrar c ontratos de c ompras a l ongo prazo.
Riscos informáticos
As tecnologias da informaç ão desempenham um papel de vital
importância, para que a al ta qualidade dos processos seja mantida
em toda a organização Linde. Uma vez que até mesmo os processos
críticos de negócio dependem da disponibilidade da infraestrutura
informática, das aplicações de software e dos dados, as falhas e avarias
significativas ou interrupções de longa duração nos sistem as de informaç ão
ou ainda a perda de dados podem afetar negativam ente a exec ução
dos processos do negócio e dos processos produtivos e ter, por
consequência, um efeito negati vo nos ativos l íqui dos, na posiç ão
financ eira e nos resul tados das operaç õ es do Grupo.
A violação das normas em matéria de proteção de dados, de recolha
de dados não autorizada ou a perda de dados confidenciais da empresa
podem ter como consequência pedidos de indemnização, sanções
pecuniárias, prejuízo da reputação e imagem a longo prazo e uma perda
de confiança na empresa. A fim de assegurar que as operações não são
interrompidas ou perturbadas, o Grupo atribui uma especial importância à
disponibilidade dos serviços e recursos informáticos. Além disso, a Linde
procura
continuamente
assegurar
que
a
integridade e
confidencialidade de informações relevantes são garantidas. Os
processos d o negócio do Grupo são apoiados por serviços e sistemas
informáticos, internos ou subcontratados.
A segurança dos dados c onstitui uma parte importante e
integrante da estratégia informática de todo o Grupo Linde. É pois
considerado na sua totalidade, o que significa que a Linde c oncebe,
implementa e efetua o acom panham ento de procedimentos para a
proteção dos dados, aplicações, sistem as e redes. Estas medidas
podem ser de cariz preventivo ou concebidas para reagir a
circ unstânci as específicas.
A fim de garantir a implementação eficaz do Sistema de
segurança, são aplicadas medidas técnicas e organizativas
cautelares. A Linde presta especial atenção ao c ontrol o do
ac esso aos sistemas informáticos, à gestão do tráfego de
dados, à prevenção de incidentes e à proteção contra
potenciais ataques. Para além de proporcionar uma proteção fiável
e segura de todos os principais sistem as de servidores (e-mail, a
internet, servidores de ficheiros e servidores de aplicações,
bases de dados) e c omputadores pessoais de eventuai s
ameaç as, mediante a atualização c onstante de softwar e
an tivír us, o Grupo pr oc ede com regul aridade à atuali zaç ão das
plataformas dos sistemas operativos e das aplicações críticas
de negócio.
O processo de segurança dos sistem as informáticos encontra-se
estruturado e definido por uma série de pol ític as, normas e
recomendações,
baseadas,
essencialmente,
em
norm as
de
segurança internacionalm ente reconhec idas, tais como a ISO
27001/27002 e ISO 27005, e ainda em normas de gestão de serviços,
como a ISSO 20000. Para melhorar a segurança informática e a
maturidade dos processos são também utilizadas normas específicas
do setor: protegendo, por exemplo, os dados dos pacientes no âmbito
das atividades de healthcare do Grupo.
As m edidas adotadas pel a Linde para a criação e m an utenç ão de
um am biente inform ático seguro, em conformidade com os
requi sitos legais, aplicam-se a todo o ciclo de vida dos dados da
em presa, desde a geraç ão e tratam ento de dados à transmissão e
arm azenamento de dados. Cumpre aqui destacar a ênfase que é dada à
legislação regional e nacional pertinentes, bem como às normas específicas
do setor.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A análise de risco é realizada com o objetivo de assegurar
a eficácia das precauções de segurança adotadas pela Linde.
da
O suc esso do Grupo depen de do empenho,
compromi sso, motivação e c om petências dos seus
i n fo rm á tic o s
e
de
c on tr ol o
colaboradores e quadros executivos. Os principais
fatores de risc o inerentes à contratação de pessoal
i n s t i t u í d o s . O acompanhamento da pertinência, estádio
qualificado e em assegurar o seu com promisso e
de maturidade e situação atual das medidas de segurança
lealdade a longo prazo no Grupo prendem-se com a
adotadas é efetuado através de autoavaliações, e revisto
cresc ente escassez de profissionais especializados e
pelo departamento de auditoria interna e pelos auditores
um a
externos. E s te p ro c es s o c on t ín uo p erm i te a
i n t rod uç ã o
de
q u ai sq ue r
a l te raç õ e s
ou
m el h or am en t o s q ue p o s s am se r n ec e s s á ri os,
competição por trabalhadores com as c arac terísticas
adequadas est á agora a in tensi fic ar- se fortem ente,
Est as
m edi das
adequaç ão
r e s p e ti vo s
inc l uem
um a
dos
sis tem as
m ec an i sm o s
análi se
feroz
conc orrência
no
mercado
laboral.
A
c on t ri bui n do a s si m p ar a um a um en t o s us te n t a d o
em espec ial nos m ercados asiáti c os.
Esta c onjuntura de m ercado, volátil e difícil, si gn ifica
n a ef i c á c i a da s m edi d a s d e s e g ur an ç a.
que a Linde nec essita de ter a c apacidade de introduzi r
Estão ainda a ser c ontinuam ente adotadas medidas
101
Riscos de colaboradores
melhorias constantes nos seus proc essos e agir com
no sentido de manter o atual contexto i nform ático
rapidez,
(incluindo as aplicaç ões de software) tecnicam ente
atual izado, assente num programa de consoli dação a
organizacional por form a a acompanhar as exigências
do setor em rápida mutaç ão. Cada colaborador tem de
com
vista
a
adaptar
longo prazo. Assim, e por ex emplo, procede-se à
estar preparado e mostrar-se aberto à mudança. Esta
identi ficação e atuali zaç ão dos sistem as de alto ou à sua
atitude é um a con di ção imprescindível para uma
substituição por novos sistemas. As atividades em regime
implementaç ão
de outsourcing duran te o período em apreço permitiram à
m udanç a. Para a Lin de, a manutenção de relaç ões com os
Linde a prossecução do desenvolvimento da sua
capacidade para efetuar o backup de dados, recuperação de
representantes dos trabalhadores e os sindicatos, tendo
por base uma confiança mútua e cooperação construtiva,
dados e proteção de dados. Deste modo, o Grupo encontra-se
melhor preparado para fazer face a quaisquer falhas, cortes ou atos
desempenha aqui um papel importante.
Para fazer face a estes fatores de risco, a Linde decidiu
dolosos de terceiros (infeção por malware, ataques mal
adotar uma abordagem holística para atrair a apoiar os seus
intencionados, ataques informáticos). Os grupos de trabalho analisam
colaboradores. Esta abordagem assenta na cultura e valores
regularmente os riscos nos processos colocados pela externalização
empresariais do Grupo, que procuram encontrar um
dos recursos informáticos. Esses riscos são minimizados, caso
equilíbrio entre confiança e supervisão e a ênfase no
necessário, pela implementação de medidas de caráter
organizativo ou técnico.
desenvolvimento e desempenho dos colaboradores. A Linde
coloca uma tónica especial nos seus colaboradores
Vão surgindo novos desafios nas áreas da seguranç a
assumirem responsabilidade pessoal e agirem com espírito
bem- suc edida
a
dos
sua
estrutura
proc essos
de
informática e da gestão dos riscos informáticos,
empreendedor.
nom eadamente devido à c ada vez m aior virtualização
dos c om ponentes dos servidores, arm azenam ento e
Nos últimos anos, a Linde p r e s t o u p a r t i c ul a r
atenção
ao
p lan e a m en to
da
s uc es s ão
redes, à aplicação cada vez mais ampla dos serviços de
s i s t e m á t i c a para os cargos de gestão, estabelecen do,
cloud computing (c om putaç ão em nuvem) [VER G LOS SÁ RI O]
e, sobretudo, à rápida esc alada em sol uç ões móveis. Por
para tal, program as de desenvolvimento pessoal. A
formação e o desenvolvimento dos colaboradores, pedras-
conseguinte, a Li nde está a desenvolver conceitos de
basilares do com promisso e lealdade dos colaboradores a
segurança
suas
longo prazo, reforçam as com petências dos quadros de
estratégias, atuais ou propostas, de minimização de
gestão e fomentam o seu compromisso para com o
riscos, atuai s ou propostas.
Grupo.
O m odelo Linde é uma iniciativa da mai or
importância no âm bi to do programa HPO. E s t e p r o j e t o
desenvolvimento da gestão da Linde, conta-se a
diversidade de oportunidades de desenvolvimento
i n for m át i c o tem p or o b j eti vo c r i ar si n er gi a s n o
profissi onal
s ei o do G r up o Li n de, n a se q uên ci a d a
n o r m a l i za ç ã o a n í v e l m un d i a l d o s p r o c e s s o s d o
aconselhamento a grupos- alvo, a identificação
atem pada e prom oção de high achievers e daqueles com
n e g ó c i o . Dada a dim ensão do projeto e o facto de
potencial, e regimes de remuneração atraentes em sintonia
algum as das aplicações serem críticas para o negócio e
com as taxas de mercado.
virem a ser afetadas quando o projeto for implementado, a
realização do projeto está ligada não só aos risc os do
O s pro gram a s de d esen vol vi m en to para os
c ol abora dores da Li n de sã o c om pl em ent ad os por
projeto mas também aos riscos de segurança i nformática
um a am pl a panópli a de o port uni dade s para obter
espec ífico e ainda aos risc os de inatividade dos sistemas
q ualifi c aç ões e de desen vol vi m ento pr ofi ssional.
informáticos. F o r a m c o n t e m p l a d a s , n a g e s t ã o
Este
do pr o j et o , m edi da s a de qu a da s de sti na da à
posi ci onam en to en quan to em preg ad or atrati vo no
i m edi at a
i d e n ti fi c a ç ã o
q u ai sq u e r ri sc o s.
m erc ado
c om peti ti vo
para
trabal h ad ores
especi al i zados. O Grupo encontra-se a elaborar novos
adequados
e
a
integrá-los
e
nas
r ed uç ã o
de
Entre
os
aspetos-chave
oferecidas,
progr am a
a
do
prestaç ão
abrangent e
programa
de
reforç a
de
apoio
o
e
se u
regimes de desenvolvimento profissional, em partic ular
para a área de engenharia, reforçando ainda mais a sua
imagem enquanto em pregador atrativo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A Lin de dá igualmente formaç ão a engenheiros licenci ados em
cursos universitári os com um a com pon en te de ex periência laboral,
estan do
assim
a lidar com a escassez de engenh eiros,
continuando ainda apostar no desenvolvimento das suas próprias
ações de form aç ão internas na em presa. A aplicação desta estratégia e
a colaboração mais estreita com estabelecimentos de ensino superior
selecionados, permitem ao Grupo oferecer excelentes perspetivas de
carreira a trabalhadores especializados e qualificados.
O Grupo c o n t i n uo u a a l a r g a r o s s e u s a t ua i s p r o g r a m a s
d e d e se n v o l v i m e n t o e a ç õ e s d e f o r m a ç ã o e x i s t e n t e s para
c ol aboradores e quadros executivos, no âmbito do programa People
Excellence.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A Uni versi dade Lin de foi i g ualm ente al argada,
passan do a i ncl uir um c am pus Á si a- Pac ífi co. Estes
program as foram conc ebidos com
o objetivo de
assegurar que as posiç ões chave podem ser
preenchidas por pessoal de dentro da organizaç ão, em
inovaç ão e desenvolvimento, o que tem
permitido
utilizar os seus próprios rec ursos para fazer fac e aos
conhecimentos e a simplificação dos processos
desafios de m erc ados de trabalho ex trem am en te
de I&D, que se traduziram num aum ento do
com petitivos n a regi ão da Ási a-Pac ífico.
ritmo da inovação e num a redução dos riscos
tecnológicos inerentes à inovaç ão.
Osníveisdesatisfação doscolaboradoresrevelaram umamelhoriasignificativa em
relação ao inquérito anterior, o primeiro a ser levado a cabo pelo Grupo. Os
resultados porm en orizados do segun do inquéri to foram
objeto de uma análi se profunda em 2013. Os resultados
foram debatidos en tre c ol aboradores e di retores, n o
sentido de identificar as ações nec essárias para uma
m udanç a positi va. A Linde poderá aproveitar o
inquérito para identifi car, n um a fase inicial, quai squer
alteraç ões n os nívei s de l ealdade dos c olaboradores e
tom ar as m edidas adequadas para as enfrentar.
Riscos de investigação e desenvolvimento
102
exemplo,
a
Li nde
re un i u
a
sua
esp eci ali zaç ã o em terapias m édicas, gases
e equi pamentos num a única unidade de
especial no c am po técnico, permiti ndo ainda à Linde
A Li nde realizou, em 2012, um novo inquérito global
aos colaboradores, no âm bito do lem a People Excellence.
RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES E RISCOS
Global Business Unit Healthc are, a título de
A capacidade de inovar é a chave para o suc esso de
um a em presa tecnol ógica com a Linde. As atividades de
investigação e desenvolvimento do Grupo centram-se
não só em melhorar os atuais processos dos clientes, mas
também em novas tecnologias e aplicaç ões de gases, que
poderão constituir a base para o sucesso futuro do
negócio.
A Linde concentra-se, em particular, nas segui n te s
áreas de crescim ento: energi a e am biente, metal urgia,
alimentação, saúde e novos m ateriais. Os projetos
inovadores distinguem-se dos projetos de investi mento
normais, devido ao seu caráter inovador. De um modo
geral, quanto mais inovador é o projeto, maiores os riscos a
ele associados. Apesar das excelentes oportunidades de
crescimento que as atividades dos departam entos de
investigação da Li nde podem representar, subsi st e um
ri sc o de que, em vi rt ud e d o el ev ad o n ível d e
c om pl ex i da de e do ri tm o de cr esc i m en to da s
t ec n ol ogi a s e dos m erc ad os, os projetos possam não
vir a avançar, por motivos tecn ol ógicos, ec onómicos,
legai s ou de segurança. Por outro lado, existe ainda o
risco dos c oncorrentes desenvolverem novas tecnologias
mais rapidamente ou de uma forma mais sustentável e,
seguidamente, l ançá-las no mercado, o que consti tuiria
uma ameaça para as tecnologias base da Linde.
O Grupo aborda este ri sco de diversas m aneiras. O
Pel ouro Global de Energia Lim pa e Gestão da In ovação
acompanha
de
perto
as
principais
tendências
tecnológic as, c o n h e c i d a s c o m o m e g a t e n d ê n c i a s ,
veri ficando
de
form a
conti nua
se
os
projetos
inovadores no seio do Grupo estão em sintomia c om a
estratégia global da Linde e se têm o potencial
nec essário para gerar um crescim ento r e n t á v e l . E s t e
tr a bal h o é a p oia d o em c oo p er a ç ã o c om
e m p r e s a s l í d e r e s e un i v e r s i d a d e s e a i n d a p o r
e s tr a t é gi a s
co nd uc en te s
à
pr o teç ã o
da
propriedade intelectual do Grupo. O Grupo também
agrupa as suas ati vidades de desen volvimento. Na
a
otimização
da
partilha
de
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Na Divisão de Gases, equipas globais de especialistas no
desenvolvimento de aplicações asseguram que os projetos de
desenvolvimento são orientados para os requisitos atuais e futuros das
diversas indústrias em todo o mundo. Um processo de desenvolvimento
rigoroso, com etapas e metas definidas, identifica os desvios aos objetivos,
logo que possível e toma as medidas corretivas adequadas. Os atuais custos
dos projetos e as metas dos projetos são objeto de análise permanente.
A participaç ão da Linde n o trabalho de associaç ões e
organi sm os de norm alizaç ão e a sua representaç ão em in úm eras
comi ssões com petentes da indústria, tais como as relacionadas com a
tecnologia do hidrogénio, prestam um importante contributo neste
domínio. O Grupo participa ativam ente no desenvolvim ento de
norm as futuras, um a vez que a comercializaç ão de inovaç ões pode
depender do c umprimento dessas norm as.
Riscos ambientais
Tal c om o foi anteri ormente referi do, n a secç ão sobre Ri sc os de
Seguran ça, os di versos proc essos operaci on ai s do Grupo estã o
tam bém ass oci ado s a ri sc os, em especi al os assoc i ad os a ri sc os
que podem c ond uzi r a dan os am bi entai s. A Li nde c om preen de e
tem c onsci ênc ia do i mpac to am bi ental dos se us proc essos e, por
con seg uinte, está em posiç ão de desenvol ver e im pl em entar
pl an os q ue vi sem del imitar e c ontrol ar esses efei tos. O Grupo
centra-se, em especial, na redução de emi ssões e em realizar
melhorias contín uas às suas operações, a fim de assegurar a
utilização eficaz de recursos, materiais e energia. A Li nde está
en volvida, a título de exem plo, na m el horia da eficiência
en ergéticas das suas unidades de produç ão e n o aum ento do
desempenh o da sua frota tran sportadora. Contudo, a possibilidade
das atividades do Grupo poderem c onduzir a danos am bientais ou
os trabalhos de rec uperaç ão serem mai s dispendiosos do que
inicialmente orç am entados não pode ser inteiramente excluída.
Riscos fiscais
Enquanto Grupo com operações à escala mundial, a Linde é regida por
regimes tributários e regulamentares aplicáveis em cada país onde
atua. Quando o regime tributário muda, esta situação pode comportar
uma maior despesa fiscal e a necessidade de efetuar contribuições ao
estado mais elevadas. Além disso, as alterações na legislação fiscal
podem ter u m e f ei to c on si d er á v el nos créditos e nos passivos
fiscais do Grupo, bem como nos seus ativos e passivos por impostos.
Acresce ainda que as incertezas em matéria de enquadramen to
fiscal em determinadas regiões podem restringir as oportunidades do
Grupo de invocar os seus direitos nos termos da lei. A Linde opera ainda
em países com regimes fiscais complexos, o que se pode prestar a
diferentes interpretações. As futuras interpretações destes regimes e/ou
alterações no sistema fiscal podem afetar os passivos fiscais, a
r en di bi l i d a d e d o gr up o e a s o p er aç õ e s d e n e g óc i o d o
Grupo. A Linde é regularmente auditada pelas autoridades fiscais em
diversas jurisdições. Os riscos fiscais que podem surgir das questões
abordadas anteriormente são identificados e avaliados, de modo
contínuo, pelo Grupo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Síntese do Conselho de Admini stração
sobre a situação de ri scos no Grupo Linde
Em term os da im por tância relativa das ár eas de risc o
no seio do Gr upo, n ão se registaram alterações
significativas na situação de riscos na Linde fac e a
2012. As três principais áreas de risco para o Grupo
continuam a ser as seguintes: riscos económicos; riscos
associados à prestaç ão de serviços; riscos do m ercado
financeiro e risco país.
Dados os procedim entos de gestão de riscos em
vigor, o Consel ho de Adm inistração Exec uti vo não
identificou quaisquer riscos no exerc ício de 2013 que
possam ter, individualmente ou no seu con junto, um
efeito n egativo nos ativos líqui dos, posição financ eira e
resultados
das
operações
da
Linde
e,
consequentem en te, na viabilidade da continuidade do
Gr upo Linde a longo prazo.
Se as atuais circun stâncias se vierem a alter ar, os
riscos
que
são
presentem ente
considerados
com o
importância.
O
desconh ecidos
irrelevantes,
Grupo
a d o to u
poderão
as
ou
ganhar
m edi das
org a n i za ti v a s n ec e ssári a s p ara se a s se g urar d e
q ue to m a c o n h ec i m e n t o, n um a f a s e i ni ci al , d e
q ua i sq uer a l tera ç õe s a p ar en t e s n a s si t uaç õ e s
de risco e que dá a resposta adequad a a essas
103
al teraç õ es.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
R ELATÓ RIO DE OPORTUNIDADES E < 88
PERSPETIVAS
FUTURAS
RISCOS
PERSPETIVAS FUTURAS 104
DECLARAÇ ÃO SOBRE O GOVERNO DA >1 0 7
SOCIEDADE NOS TERMOS DO §
289( A) DO C Ó DIGO A LEM ÃO DAS
SOCIEDADES C OM ERCIAIS
crescimento real de 1,9% do PIB
Tendências macroeconómicas
em 2013).
Na opinião do instituto, as perspetivas económicas para
os Estados Unidos apresentam sinais de melhoria, prevendo
Os economistas preveem um ritmo de crescimento da
economia global em 2014 superior ao observado em 2013.
Para que tal aconteça, os especialistas estão a contar que a
crise da dívida nos países da Zona Euro atenue e que a
3,0% (face a um aumento real de 2,4% em 2013).
Na América do Sul, os economistas preveem tendências
entanto, existe ainda uma série de riscos que podem afetar
económicas relativamente estáveis em 2014, com um
as tendências económicas globais. Fatores que podem
crescimento do PIB a situar-se nos 2,6% (face ao crescimento
colocar um entrave ao crescimento, incluindo a continuação
real de 3,1% no PIB em 2013). Estima-se que a produção
industrial conheça um aumento de 2,0% (face a um aumento
muitos países Industrializado.
104
em 2013), estimando-se que a produção industrial cresça
economia chinesa consiga evitar uma desaceleração. No
de défices orçamentais elevados nas principais economias, a
situação política incerta em determinadas regiões do mundo
e as taxas de desemprego persistentemente elevadas em
o u t lo o k
por isso um crescimento do PIB norte-americano na ordem
dos 2,6% em 2014 (face ao crescimento real de 1,7% do PIB
real de 0,4% em 2013).
Tal com o em anos ant eri ores, es pera-se assi stir a
um forte ritmo de cresci m en to em 2014 n a regi ão
Neste contexto, o The Economist Intelligence Unit (EIU),
Ási a-Pac ífic o. O EIU prevê que a sua produç ã o
instituto internacional de previsões, prevê um crescimento
ec onómi ca suba para os 5,7% (fac e a o a um ent o real
do produto interno bruto (PIB) mundial para 2014 na ordem
de 5,5 % em 20 13). Prevê-se i gual m ente um aum ent o
dos 2,9%, face ao débil crescimento de apenas 2,1%
verificado em 2013. Estima-se que a produção industrial (PI)
na produç ão ind us tri al de 6,4% , fac e ao aum en to real
a nível aumentar tenha, em 2013, um aumento de 3,3%. Em
de 5,3% em 2 013. N a regi ão Á si a-Pac ífi co, espera-s e
que a Ch ina venha n ovam ente a regi st ar o ri tm o de
2013, a PI registou um aumento de apenas 1,4%.
crescim ento mai s rápi do. Os economi stas preveem que a
Espera-se que se irão continuar a sentir variações
produção económica nesta zona conheça um crescimento de
consideráveis nas tendências económicas em diferentes
regiões do mundo em 2014. Na Região da EMEA (Europa,
7,3% em 2014 (face a um aumento real de 7,7% em 2013) A
Médio Oriente e África), os economistas apontam para um
aumento na produção económica de 1,8%. O número real
alcançado em 2013 foi de 0,7%. Os especialistas estão
produção industrial chinesa deverá aumentar 9,1%, um ritmo
ainda mais rápido do que o previsto para a produção
económica. O aumento real da PI na China em 2013 foi de
9,6%.
igualmente a prever um crescimento significativo na
produção industrial. O EIU estima também que a PI conheça
um aumento de 1,6% em 2014. Em 2013, a Região da EMEA
teve de enfrentar um declínio na PI de 0,7%.
Na Europa Ocidental e na zona euro, os economistas
preveem uma estabilização da economia e um aumento das
Perspetivas
futuras
para o setor industrial
taxas do PIB. O EIU aponta para um crescimento de 1,4% na
Indústria dos gases
Europa Ocidental em 2014, face ao crescimento real de 0,2%
em 2013. A previsão do EIU para o crescimento na Zona Euro
para um crescimento do mercado de gases a nível mundial a
é de 0,8% para 2014. Em 2013, a economia na Zona Euro
um ritmo ligeiramente mais rápido em 2014 do que o
registado em 2013. Prevê-se que este ano as maiores taxas
sofreu uma contração de 0,5%. Na Alemanha, as tendências
económicas deverão permanecer relativamente estáveis em
As previsões das tendências económicas globais apontam
de crescimento no setor se continuem a verificar nas
2014. Espera-se, aqui, um crescimento do PIB na ordem dos
economias emergentes, em especial na Ásia. Espera-se
1,4%, face ao crescimento real do PIB de 0,5% registado em
ainda que a produção industrial conheça um crescimento
2013.
considerável na Europa Ocidental e nos Estados Uni dos, o
que deverá ter um impacto positivo no mercado.
Após uma desaceleração da economia no Médio Oriente e
na Europa de Leste em 2013, prevê-se uma recuperação
económica para estas regiões em 2014. No Médio Oriente, os
peritos económicos apontam para um crescimento de 4,1%
no PIB (face ao crescimento real do PIB de 3,3% em 2013),
enquanto na Europa de Leste estima-se que a produção
crescimento real de 1,4% em 2013). O EIU prevê também
Negócio
engenharia
uma melhoria no clima económico na África do Sul em 2014 e
aponta para um crescimento de 3,3% do PIB (face ao
Para 2014, os especialistas do setor preveem a retoma
contínua da atividade de investimento no mercado
económica conheça um aumento de 2,8% (face a um
da
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
internacional para projetos de construção de unidades de produção em larga escala, o
que se deverá ficar a dever, principalmente, da procura crescente nos mercados em
crescimento da Ásia, do Médio Oriente e Europa de Leste. São também esperados novos
projetos de construção na América do Norte, na indústria petroquímica e no mercado das
unidades de produção de gás natural, hidrogénio e gás de síntese, em virtude da
crescente exploração de gás natural a partir do xisto.
As tendências de crescimento a longo prazo, tais como o aumento das necessidades
energéticas globais, o aumento da procura de tecnologias respeitadoras do ambiente e
a crescente utilização de fontes não convencionais de energia, não deverão sofrer
alterações em 2014.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
projeto de um gasoduto amigo do ambiente, que
Perspetivas futuras – Grupo
irá contribuir para as receitas e os resultados do
exercício de 2014 e uma contribuição ainda mais
Os principais institutos de investigação económica apontam
para uma retoma da economia em 2014, prevendo taxas mais
elevadas de aumento tanto do produto interno bruto (PIB)
global como da produção industrial global (PI), face às
verificadas em 2013. Subsiste, contudo, a incerteza quanto à
sustentabilidade e ao ritmo do crescimento económico. Os
elevados níveis de dívi da soberana nas principais
economias c ontin uam a exercer o m aior i mpacto nas
tendências macroec onómicas. A economia m undial
também
poderá
ser
negativam ente
afetada
por
oscil ações cambiais, por al tas taxas de desem prego em
m uitos países i ndustri alizados ou ainda devido a
incertezas geradas pel a situaç ão
determinadas regiões do m undo.
políti ca
em
A Linde considera que será capaz de continuar a oferecer
um desempenho de negócios estável. Com base nas atuais
previsões económicas e, após ajustamento de forma a ter em
conta os efeitos das variações cambiais, o Grupo espera
atingir um crescimento sólido nas receitas do Grupo para o
exercício de 2014, face aos números alcançados em 2013. A
Linde prevê conseguir uma ligeira melhoria do resultado
operacional do Grupo no exercício de 2014, após
ajustamento das variações cambiais. As moedas mais
105
importantes para o negócio da Linde foram sofrendo uma
desvalorização crescente face ao euro ao longo do exercício
de 2013. Tomando em consideração as taxas de câmbio
vigentes em 31 de dezembro de 2013, por exemplo, as
receitas do Grupo teriam sido 570 milhões de euros inferiores
e o resultado operacional do Grupo teriam sido cerca de 130
milhões de euros inferiores, face aos valores apresentados
para estes indicadores-chave de desempenho para o
exercício de 2013.
A Linde pretende alcançar um montante de cerca de 10%
para o retorno sobre os capitais empregues (ROCE apurado)
no exercício de 2014. Convém notar aqui que existe ainda
um grande número de projetos de grande dimensão no
negócio on-site que se encontram ainda em fase de
construção e que só irão contribuir de forma expressiva os
resultados nos próximos anos.
Se a economia crescer a um ritmo mais rápido em 2014 do
que o que está atualmente previsto, na altura em que o
presente
relatório
financeiro
está
a
ser
finalizado,
nomeadamente nas economias emergentes, essa situação
poderia conduzir a um aumento significativamente superior
dos indicadores de desempenho aqui apresentados face aos
números que Linde prevê presentemente alcançar.
N.B.: Os objetivos de médio prazo do Grupo
encontram-se descritos mais pormenorizadamente em
META S ESTRATÉGICA S DO GRUPO LINDE, PÁGINAS 43 A 45.
Perspetivas futuras – D i v i s ã o d e Gases
As mais recentes previsões económicas apontam para que o
mercado mundial de gases irá crescer a um ritmo
ligeiramente mais rápido em 2014 do que o verificado em
2013. A Linde continua empenhada na consecução do seu
objetivo original de apresentar um desempenho superior ao
mercado no negócio de gases e na continuação do aumento
da produtividade.
No seu negócio on-site, a Linde tem em carteira um
expressiva para as receitas e os resultados nos
anos seguintes. O Grupo prevê que as suas áreas
de gases liquefeitos e de gás em garrafa irão ter
um desempenho em consonância com as
tendências macroeconómicas. Na área de
healthcare espera-se um desempenho estável
dos negócios.
Neste contexto, a Linde espera alcançar
(após ajustamento das variações cambiais) um
ligeiro aumento do volume de negócios e do
resultado operacional na Divisão de Gases em
2014, face ao registado no exercício de 2013.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
.
Perspetivas futuras
En gen ha ria
–
Di vi são
de
Prevê-se um ambiente de mercado rel ativamente estável no negócio
de c onstrução de unidades de produção em grande escal a durante
2014. A Linde encontra-se bem posicionada no segmento de unidades
de produção de olefinas, de gás natural, de separação de gases do ar e
de hidrogénio e gás de síntese e possui igualmente um el evado
vol um e de entrada de encomendas em carteira.
A Linde espera alcanç ar uma evolução sólida do volume de negócios
na Divisão de Engenharia durante 2014, face à verificada em 2013,
prevendo ainda uma margem operacional de cerca de 10%.
Investimentos de capital
A estratégia de investimento da Linde está orientada para oportunidades
que ofereçam perspetivas de crescimento acima da média. Ao longo do
exercício de 2014, o Grupo irá prosseguir a mesma estratégia
Com base nas decisões de investimento já tomadas e no excelente
número de oportunidades de investimento ainda disponíveis (incluindo
as do promissor setor energético), a Linde espera vir a investir
sensivelmente a mesma verba na sua divisão de Gases em 2014, tal como
o fez em 2013. O rácio investimento/receitas nesta divisão irá,
provavelmente, superar de novo os 13%.
M an tém- se, c ontudo, a referência dos 13% para o objetivo a
m édio termo na Divisão de Gases.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Financiamento
Durante o exercício de 2014, a Linde irá continuar a
implem entar a sua estratégia de garantia das reservas de
liquidez e de manutenção de financiam ento a longo
prazo. Dependendo dos desenvolvimentos nos m ercados
financeiros e nas oportunidades de crescimento
disponíveis, a Linde continua a consi derar os 2,5 como o
limite superior para o seu fator de endividamento
dinâmico
(dívida
rem un erada
líquida/resultado
operacional).
O crescim ento rentável, definido como um dos
objetivos a médio prazo do Grupo, deve continuar a ser
financiado, sobretudo, pelo fluxo de caixa das atividades
operacionais. A Linde tem a intenção de utilizar o fluxo de
caixa restante, após a dedução de despesas de capital,
para cobrir os seus custos de financiamento, os aumentos
futuros dos pagamentos de dividendos esperados no
momento atual e o reem bolso sistem ático da sua dívida
rem unerada.
106
PERSPETIVAS FUTURAS
Dividendos
A contin uidade e a prudência irão continuar a ser os
critérios m ais importantes para a política de dividendos
da Linde no future. Tal com o em an os anteri ore s, o
Gr upo irá definir o valor do dividendo relativo ao exercício
de 2014, com base no resultado operacional e tomando
simultaneamente
em
consideração
as
tendências
macroeconómicas mais abrangentes.
Perspetivas futuras para a Linde
AG
Para a Linde AG, a holding do Grupo Linde, o resultado
líquido do período é o indicador de desempenho mais
importante.
VER
ATIVOS
LÍQUIDOS,
POSIÇÃO
FINANCEIRA
RESULTADOS DAS OPERAÇÕES DA LINDE AG, PÁGINAS 71 A 73.
E
Os
rendimentos de investim entos para o exercício são o
fator com a máxim a influência neste indicador de
desem penh o.
Com base na atual situação ec onómica que tem sido
porm en orizadam ente descrita no presente relatório, o
Grupo espera um a alcançar um a m elhoria m oder ada no
resultado líquido do período da Linde AG em 2014, face
ao verificado em 2013 .
Afirmações relacionadas com o
futuro
O relatório de gestão com binado contém afirm ações
r el ati va s
a o f ut ur o ,
as quais são baseadas em
previsões atuais da administração quanto a evoluções e
desenvolvimentos futuros. Estas afirmações não deverão
ser entendidas como garantias de que estas expetativas
serão concretizadas. A evolução futura e os resultados
efetivam ente alcançados pelo Grupo e pelas suas
em presas filiais dependem de um conjunto de riscos e
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
incertezas
e
poderão,
consequentemente,
divergir
significativamente das afirm ações relativas ao futuro. A
Linde não tem a intenção de atualizar as sua s afirm ações
relativas ao futuro nem assume qualquer obrigação ou
responsabilidade nesse sentido.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
DECLARAÇÃO SOBRE
O GOVERNO DA
SOCIEDADE NOS
TERMOS DO § 289 (A)
DO CÓDIGO ALEMÃO DAS
SOCIEDADES COMERCIAIS
P ERSPET IVAS FUTURAS
<1 0 4
DECLA RAÇÃO SOBRE O GOVERNO DA 1 0 7
SOCIEDADE NOS TERMOS DO § 289
(A) DO C ÓDIGO ALEMÃO DAS
SOCIEDADES C OMERCIAIS
DIVULGAÇÕ ES DE AQUI SIÇÕES
RELACI ONADAS
>108
107
O Conselho de Administração Executivo e o Conselho de
Supervisão da Linde AG emitiram uma declaração de
conformidade com as recomendações do Código do
Governo das Sociedades Alemãs, nos termos do § 161 da Lei
Alemã
sobre
as
di spon i bil iza n do- o
Sociedades
por
Ações
pe rm an en tem en te
(AktG),
aos
se us
a ci oni stas. A d ecl ar aç ã o de c onf ormi da de encontrase
disponível
na
internet
em
WWW .LI NDE.C OM/ DEC LA RATION OFCOMP LIA NCE .
A declar ação sobre o governo da sociedade encontrase
dispon ível
na
internet
em
WWW .LINDE.COM/CORPORATEGOVERNANCE .
Na secção intitulada Governo da Sociedade, são
apresentadas
societário, nas
Financeiro.
m ais
inform ações
PÁGINAS 14 A 20
sobre
o
governo
do presente Relatório
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
D ECLARAÇÃO SOBRE O G O VERNO DA
SOCIEDADE NOS TERM OS DO § 289 ( A) DO
DIVULGAÇÕES DE
AQUISIÇÕES
RELACIONADAS
CÓDIGO AL EM ÃO DAS SOCIEDADES
COM ERCIAIS < 107
D IVULGAÇÕES DE AQUISIÇÕES
RELACIONADAS 1 08
AC ONT EC IM ENT OS APÓS A DAT A DE BALAN Ç O
>110
Capital subscrito
Na
Executivo e alterações aos Estatutos da
Sociedade
das notas anexas às demonstrações
A n om eação e a destitui ção dos membros do Con sel ho de
financeiras do Grupo são fac ultadas informações
relativas à composição do c apital subscrito.
Admi ni straç ão Ex ec uti vo pel o Con selho de S upervisão
são
ef e tuad as
em
c on for mi dade com
as
NOTA [22]
d i s p o s i ç õ e s p r e v i s t a s n o s a r t i g o s §§ 84 e 85 da Lei
108
DIVULGAÇÕ ES DE A QUISIÇÕ ES R ELACIO NADAS
Restrição ao exercício do direito de voto ou à
transmissibilidade de ações
Al em ã das Sociedades por Ações (AktG) e no artigo § 31 da
Lei Alemã da Codeterminação (MitbestG). Os m andatos
No exercício de 2007, foi deliberado em Assembleia têm a duração m áxima de cinco anos. É permiti do aos
Geral instituir um regime de opç ão de com pra de ações mem bros do Conselho de Administração Executivo serem
(Linde Performance Share Programme 2007) para os reconduzidos nas suas funções ou verem o seu mandato
membros do Conselho de Admini stração e quadros prorrogado, embora o novo mandato seja, em cada um dos
médi os, ao abri go do qual se poderiam emitir até 3,5 casos, por um prazo não superior a cinco anos. Nos termos do
milhões de di reitos de subscrição. Casos os membros do arti go § 31 da Lei Al em ã da Codeterminação (MitbestG), a
conselho de administração ou determinados quadros nom eação de um m em bro do Con sel h o d e Adm i ni straçã o
subscreverem ou adquirirem ações, em resultado do Ex ec uti vo exige, pel o m enos, um a m aioria de dois terç os
exercício das opções, 25% dessas ações ou, em dos votos dos m embros do Conselho de S upervisão. Nos
determinadas circunstâncias, ações equivalentes a 25% do termos do disposto no artigo 5.1 dos estatutos da
número total de opções exercidas, estão sujeitas a um sociedade, o C on sel h o d e A dm i ni str aç ã o Ex ec uti vo é
período de carência de dois anos. Ao abrigo deste plano de c o n s t i t u í d o p o r s e t e m e m b r o s . É d a c o m p e t ê n c i a
opções de aquisição de ações, f oram emi tida s açõ es em d o
Co n se lh o
de
S u p e r vi são
a
d e fi n i çã o
do
c ad a um dos an o s, en tr e 2 007 e 2 001 .
n ú m e r o d e m e m b r o s d o Con sel ho d e Adm i ni straç ã o
Participações superiores a 10% dos direitos
de voto
Ex ec uti vo. De acordo com as disposições do artigo 5.2 dos
estatutos da sociedade, o Conselho de S upervi são pode
designar
um
dos mem bros do
Con sel h o
de
A Linde AG não tem conheci mento de quaisquer Admi ni straç ão Ex ec uti vo c omo Presidente do Con sel ho
participaç ões, quer diretas ou indiretas, c uja de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo e um como Vice-presidente.
percentagem de direitos de voto atinja ou ultrapasse os O Conselho de Supervisão pode revogar a nomeação de um
limiares de 10%.
membro do C ons el ho de Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo ou a
Ações com direitos especiais
indigitação de um dos mem bros do Con selh o de
Admi ni straç ão Ex ec uti vo com o Presidente do Con sel ho
Não existem ações com direitos especiais, que confiram ao de Adm i ni straç ã o Ex ec uti vo, c aso existam motivos que o
seu titular poderes do controlo
justi fiquem, em conformidade com as di sposiç ões do § 84 (3)
da Lei Alemã das Sociedades por Aç ões (aktG).
Mecanismo de controlo dos direitos de voto,
caso os trabalhadores detenham ações e
não exerçam diretamente os seus direitos de
controlo
As alterações aos estatutos e xi g e m a a p r o va çã o , p o r
de l ibe r a çã o , e m A s s e m b l e ia G e ra l d e A ci on i st a s , d e
a co r d o co m o s t e r m o s d a s disposições previstas no artigo §
119 (1) nº 5 e no artigo § 179 da AKTG, em matéria de
Os c olaboradores que detêm parti cipaç ões na Linde AG alterações aos estatutos da sociedade. As deliberações da
exerc em diretam en te os seus di reitos de c ontrolo, tal Assembleia Geral Anual exigem a aprovação por uma maioria
com o quai squer outros ac ioni stas, em conformi dade simples dos votos expressos, em conformidade com o disposto no
com as disposi ções regul am entares e as regras artigo 13.2 dos estatutos da sociedade. As decisões da Assembleia
Geral para cuja aprovação seja necessária, por força da ATG, uma
previstas n os estatutos da soc iedade.
maioria do capital social representado, carecem de uma maioria
superior a 80% do capital social representado. Nos termos do
Disposições regulamentares e normas
definidas nos estatutos da sociedade,
aplicáveis à nomeação e destituição de
membros do Conselho de Administração
artigo 9.5 dos estatutos, o Conselho de Supervisão está
a u t o r i z a d o a introduzir alterações aos estatutos que digam
respeito apenas à redação adotada.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Poderes do
Conselho de
Administração
Executivo em
matéria de emissão
e recompra de ações
Na
NOTA [22]
das notas
anexas
às
demonstrações
financei ras do
são
Grupo
apresentadas
informações
sobre
os
poderes do Conselho de
Administraç ão Exec utivo
em matéria de emissão
e recompra de ações.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Acordos significativos em caso de mudança
de controlo na sequência de uma oferta
pública de venda
Na eventualidade de um a m udança de controlo, poderá
ser reclamado o reem bolso antecipado dos instrumentos
híbridos emitidos em 2006.
Em cada um dos exercícios, de 2007 a 20102, a Linde
emitiu obrigações de referência, ao abrigo do seu
Program a-quadro de Emissão de Dívida através da Lin de
Finance B.V. D e acor do c om os term os e condições da
em issão, caso ocorra um a mudança de controlo, a
contraparte devedora pode exigir o reem bolso imediato se a
mudança de controlo implicar uma retirada da notação ou uma descida
da notação para, ou abaixo de determinados níveis de notação para
passivos não subordinados e sem garantias.
Existem
igualm ente
acordos
de
financiam ento
estabelecido, contendo, cada um deles, regras específicas
a aplicar na eventualidade de uma mudança de controlo. As
referidas regras preveem, nomeadamente, o dever de facultar
informações à parte contratante, bem como os direitos de rescisão
da parte contratante. Existem contratos de clientes com
cláusulas que concedem, ao cliente, direitos especiais de
rescisão, caso ocorra uma m udança de controlo. Na
eventualidade destes direitos especiais de rescisão serem
exercidos, os contratos preveem a indemnização devida.
Em conformidade com os termos e condições do Linde
109
Performance Share Programme 2007 para os quadros dos
órgãos executivos e quadros médios, caso ocorra uma
mudança de controlo, poderão ser adotadas regras
especiais. As referidas regras especiais aplicáveis às opções
sobre ações emitidas nos anos de 2007 a 2011 preveem,
na eventualidade de uma mudança de controlo, a aplicação
dos direitos de rescisão, o que significa que as opções
poderão ser l iqui dadas em di nhei ro, em montante a
determinar. A o a b r i g o d o s t e r m o s e c o n d i ç õ e s
Long Term Incentive Plan 2012 (LTIP 2012) para os órgãos de
gestão e quadros médios, na eventualidade de ocorrer uma
mudança de controlo, poderão ser adotadas regras
especiais. Estas regras especiais aplicáveis às opções
emitidas em 2012, significa que as opções poder ão ser
liqui dadas em di nheir o, em montante a determinar, caso
ocorra uma mudança de controlo.
Acordos de indemnização efetuados pela
empresa com membros do Conselho de
Administração Executivo ou com
trabalhadores aplicáveis em caso de oferta
pública de venda
Se houver uma oferta pública de venda de Linde AG e os seus
contratos de trabalho forem rescindidos, os membros do
Conselho de Administração Executivo terão direito a uma
indemnização, com base nas cláusulas contratuais do seu
vencimento. Estas indemnizações têm um limite superior. É
apresentada uma descrição mais detalhada das regras em
matéria de mudança de controlo que afetam os membros do
Conselho de Administração Executivo no Relatório de
Remunerações.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
ACONTECIMENTOS
APÓS A DATA DE
BALANÇO
D IVULGAÇÕ ES DE A QUI SIÇÕE S
< 108
11 0
R ELACI ONADAS
ACONTECIMENTOS APÓS A DATA D E
BALANÇO
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
DO GRUPO >11 2
Posteriorm ente à data do bal anço e até ao dia 26 de
fevereir o de 201 4, não oc orreram fac tos r el evan tes
que venh am a afetar materialm ente a posição financeira
e os resultados futuros do Grupo Linde.
110
A CONTECIMENTOS APÓS A DATA DE BALANÇO
MUNIQUE, 28 DE F EVEREIRO DE 2014
P R OF E S SO R DR . WOLF G A NG RE LT ZLE R
[ PRESIDENTE DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO ]
PROFESSOR DR. ALDO BELLONI
[ M E M B R O D O C ON S E LH O D E AD M I NI S TR A Ç Ã O ]
THOMAS BLADES
[ M E M B R O D O C O NS E L H O D E A D M I N I S TR AÇ Ã O ]
GEORG DENOKE
[ M E M B R O D O C O NS E L H O D E A D M I N I S TR AÇ Ã O ]
SANJIV LAMBA
[ M E M B R O D O C O NS E L H O D E A D M I N I S TR AÇ Ã O ]
112
Demonstração de Resultados do Grupo
113
Demonstração do Rendimento Integral do Grupo
114
De mon st raç ã o da P osição Financ eira do Grupo
116 Demonstração dos Fluxos de Caixa do Gr upo
118 Demonstração das Alterações no Capital Próprio do Grupo
120
Informações por Segmento
(par te das notas anex as às demonstrações financeiras do
Gr upo)
Princípios contabilísticos
145
Notas à Demonstração de Resultados do Grupo
149
Notas à Demonstração de Posição Financeira do Grupo
178
Outr as informações
229
Relatório dos auditores ex tern os
03
Demonstrações Financeiras do Grupo
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Notas às Demonstrações Financeiras do Grupo
123
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS DO
GRUPO
ACONT EC IMENT OS APÓS A DAT A DE BALANÇO
< 11 0
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO
G RUPO 112
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENT O INT EGRAL DO GRUPO >113
V
E 31
R
D E MONS TR AÇ ÃO DE RES UL TADOS DO G R UPO
N
O
mont
T ant es em milhões de €
A
112
G r o u p S ta t e m e n t o f p r o f i t o r Lo S S
Volume de negócios
not a
[8]
2013
2012
aj ustado 1
16.655
15.833
10.642
10.121
Margem bruta
6.013
5.712
Despesas de comercialização e de vendas
2.512
2.321
[
7
Custo
das vendas
]
D
A
S
N
Custos
de investigação e desenvolvimento
O
92
101
T
A
Gastos
administrativos
1.419
1.373
[9]
358
304
[9]
193
179
16
13
S
Outros
proveitos operacionais
A
N
Outros
custos operacionais
E
X
A
Ganhos/perdas
S
em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial)
À
S
EBIT
D
E
M veitos financeiros
Pro
O
N
Custos
financeiros
S
T
R
Resultados
antes de impostos
A
Ç
ImÕposto sobre o rendimento
E
S
2.171
[11]
98
144
[11]
475
465
1.794
1.734
364
393
1.430
1.341
1.317
1.232
113
109
[12]
Resultado líquido do período
F
I atribuível a acionistas da Linde AG
N
A
Natribuível a interesses que não controlam
C
E
Resultado
por ação in € – básico
I
R
A
Resultado
por ação in € – diluído
S
1
Ajustado
dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
D
O
GRUPO.
2.055
[13]
7,10
6,93
[13]
7,08
6,87
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
DEMONSTRAÇÃO DO
RENDIMENTO INTEGRAL DO
GRUPO
D EMONST RAÇÃO DE RESULTADOS DO G RUPO
< 11 2
D EMONSTRAÇÃO DO RE NDIME NTO
INTEGRAL DO G RUPO
113
D EM ONST RAÇ ÃO DA PO SIÇ ÃO FINAN CEIRA
DO G RUPO
>114
32 D EM O N S T R A Ç Ã O D O R E N D I M E N T O I N TE G R A L D O G R U P O
em milhõ es de €, VER NOTA [22]
2012
aj ustado 1
2013
R ESU LTAD O LÍ QU I DO D O PERÍ OD O
1,430
OU TRO RE N D I M EN T O IN TE G R A L ( APÓ S I M P OS T OS )
I TENS
–1,001
–1,040
QU E P ODE RÃO SER RECLASSIFI CAD OS PARA RESU LTADOS
Ganhos/perdas não realizados de ativos financeiros disponíveis para venda
16
1,341
311
123
4
Ganhos/perdas não realizados de inst rumentos financeiros derivados
Variação do justo valor dos instrumentos financeiros derivados
113
Variação das diferenças de conversão cambial
I TEN S QU E N Ã O S ER Ã O R ECL ASSI FI C A D OS P OS TERI OR ME N TE PAR A R ESU L TA D OS
Remensuração dos planos de benefícios definidos
269
–1,325
82
201
39
188
39
214
Variação do efeito do lim ite num at ivo de benefícios definidos líqu id os
(limite máximo de ativos, de acordo com o artigo 64 da IAS 19)
TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL
atribu ível a acionistas da Lind e AG
atribuível a interesses que não controlam
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das novas IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
–
429
366
63
26
1,030
943
87
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
DEMONSTRAÇÃO DA
POSIÇÃO FINANCEIRA
DO GRUPO
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL DO GRUPO < 113
D EMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO
FINANCEIRA DO G RUPO
114
D EM ONST RAÇ ÃO DOS F LUXO S DE CAI XA DO G RUPO >116
33
D EM O NSTR AÇ ÃO D A P OSIÇÃ O F INANCEIR A DO G R UP O
V
E
R
[14]
10,395
10,826
8,077
[14]
3,076
3,643
3,375
Ativos fixos tangíveis
[15]
11,384
11,173
9,943
A
Invest
imentos em associadas e em preendimentos conjuntos (método da
S
equivalência patrimonial)
N
Outros
ativos financeiros
O
[16]
214
208
198
[16]
115
121
723
550
114
[
G r o u p s ta t e m e n t o f f i n a n C i a l p o s i t i o n
01.01.2012
aj ustado 1
1
Not a
N
O
Ativo
T
A
Goodwill
Outros
ativos intangíveis
7
]
D
T
Contas
a receber de locações financeiras
A
31.12.2013
31.12.2012
aj ustado 1
mont ant es em milhões de €
[18]
277
381
Clientes e outras dívidas a receber
[18]
8
–
–
Outros devedores e outros ativos
[18]
702
605
538
S
À
S
D
ImE postos a receber
[18]
3
4
5
[12]
342
479
376
26,516
27,440
23,785
1,088
1,112
1,044
M
O
Ativos
por impostos diferidos
N
ASTTIVOS NÃO CORRENTES
R
A
Inventários
Ç
Õ
Contas
E
a receber de locações
S
[17]
financeiras
[18]
50
Clientes e outras dívidas a receber
[18]
I
Outros
devedores e outros ativos
N
F
A
ImNpostos a receber
C
E
Títulos
I
R
Caixa
e
A
S
equ ivalentes de caixa
Ativos não correntes classificados como detidos para venda e grupos de
D
ativos
a alienar
59
69
2,784
2,653
2,104
[18]
804
736
584
[18]
146
182
97
[19]
170
824
1,075
[20]
1,178
1,284
1,061
[21]
13
7
–
O
AGTIVOS CORRENTES
R
U
T OTAL
DO ATIVO
P
O
.
1 Ajustado
dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
6, 233
6, 857
6,034
32,749
34, 297
29,819
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
34
D EMO NS TRAÇÃ O D A P OSIÇÃ O F IN ANCEIRA DO G RU PO
mont ant es em milhões €
Not a
31.12.2013
31.12.2012
aj ustado 1
Capitais próprios e passivo
01.01.2012
ajustad o 1
1
475
474
438
Reservas de capital
6,712
6,698
5,264
Reservas livres
6,523
5,706
5,583
Capital subscrito
Capital autorizado condicional: 62 milhões de € (2012: 104 milhões de €)
115
Alterações acumuladas no capital próprio, não reconhe cidas na
demonstração de resultados
– 944
C APITAI S PRÓPRI OS A TRI BUÍ VEI S A ACI ONISTAS DA L INDE AG
[22]
Interesses que não controlam
[22]
TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
12,76 6
33
12,911
146
11,431
820
747
701
13,58 6
13, 658
12,132
Provisões para pensões e obrigações sim ilares
[23]
1,027
1,113
947
Outras provisões não correntes
[24]
457
496
468
Passivos por impostos diferidos
[12]
1,968
2,207
2,032
Dívida remunerada
[25]
8,416
9,235
6,884
Encargos com lo cações finance iras
[26]
56
56
Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos
[27]
2
6
6
Outros passivos não correntes
[27]
400
497
509
12,326
13,610
10, 879
P ASSI VOS N ÃO COR RENTE S
33
Pro visões para riscos e encargos
[24]
897
1,004
875
Dívida remunerada
[25]
1,161
1,346
1,369
Encargos com lo cações finance iras
[26]
22
24
Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos
[27]
3,100
2,806
2,740
Outros passivos correntes
[27]
1,033
1,026
1,023
Imposto sobre o rendimento a pagar
[27]
624
823
788
6,837
7,029
6,808
32,749
34, 297
29,819
P ASSI VOS
COR RENTES
TOTAL DO PASSIVO E DO S CAP ITAIS P RÓPRIOS
Ajustado das alterações retrospetivas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DO GRUPO.
1
.
13
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
DEMONSTRAÇÃO DOS
FLUXOS DE CAIXA DO
GRUPO
D EM ONST RAÇ ÃO DA PO SIÇ ÃO FINAN CEIRA
DO G RUPO
< 11 4
D EMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE
CAIXA DO G RUPO
116
D EM ONST RAÇ ÃO DAS ALT ERAÇ Õ ES NO
CAPIT AL PRÓ PRIO DO G RU PO
>11 8
35 D E M O N S T R A Ç Ã O D O S F L U X O S D E C A I X A D O G R U P O
2012
aj ustado 1
montantes em mil hões de €, VER NOTA [30 ]
2013
Resultados antes de impostos
1,794
1,734
1,795
1,631
116
Gr o u p Sta t e m e n t of C a S h fL o w S
Ajustamento de resultados antes de impostos para o cálculo do fluxo de caixa de atividades
operacionais
Amortização de ativo s intangíveis/depreciação de ativos fixos tangíveis
Im paridades de ativos financeiros
5
–
Ganhos/perdas na alienação de ativo s não correntes
–35
–25
Juros líquidos
368
377
Pro veitos financeiros de locações financeiras , de acordo com a IFRIC 4/IAS 17
24
34
Ganhos/perdas de associadas e em preendimentos conjuntos (pelo método de equivalência
patrimonial)
–16
–13
Distribuições/dividendos recebidos de asso ciadas e empreendimentos conjuntos
Pagamento/recebimento de impostos sobre o rendimento
10
11
– 552
– 491
Variações de ativos e passivos
– 50
– 41
Variação de clientes e outros recebimentos
–301
–141
Variação de pro visões
–144
–31
375
–112
Variação de inventários
Variação de pagamentos a fornecedores
Variação de outros ativos e passivos
F LU XO
D E CAI XA DA S A TIVIDA D ES OP ERA CI ONA I S
Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros em ativos tangíveis e intangíveis e unidades de
locações
produçãofinanceiras,
held underde acordo com a IFRIC 4/IA S 17
Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros em empresas consolidadas
Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros em ativos financeiros
–129
–269
3,144
2,664
–2,162
–1,863
–143
–2,997
– 41
–22
Pagamentos respeitantes a investimentos financeiros em títulos
–176
–3
Receb imentos pro venientes da alienação de valores mobiliários
827
853
Receb imentos pro venientes de at ivos tangíveis e intangíveis e amortização
de contas a receber de lo cações financeiras, de acordo com a IFRIC 4/IAS 17
148
139
Receb imentos pro venientes da alienação de empresas consolidadas
20
–
3
8
Receb imentos pro venientes de ativos financeiros
F LU XO
1
D E CAI XA DA S A TIVIDA D ES D E INV ESTIM ENTO
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕ ES FINANCEIRAS DO GRUPO.
–1,524
–3,885
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
36
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO GRUPO
mo nta nte s e m milh ões de €, VER NOTA [3 0]
Pagamentos de dividendos a acionistas da Linde AG e a int eresses qu e não co ntro lam
Influ xos de caixa de aumentos de capital
Influ xos/exflu xos de caixa devidos a alterações de interesses que não controlam
Receb imentos pro venientes da emissão de ações aos colaboradores
Exfluxos de caixa da aqu isição de ações próprias
Receb imentos pro venientes de empréstimos obtidos
– 563
497
–
1,391
52
491
1
58
–4
5
186
191
Juros pagos
– 565
593
Receb imentos pro venientes de empréstimos obtidos e dívida do mercado de capitais
4,033
6,636
– 4,793
– 5,224
Exfluxos de caixa pelo reembolso de emprést imos e dívida do mercado de capitais
117
2012
aj ustado 1
2013
Variação de encargos com locações financeiras
F LU XO D E
CA IXA D A S A TI V ID A DE S D E F INA N CIAM E NTO
V ARIAÇÕES DE CAI XA E SEUS EQUI VALENTES
C AIXA E SEUS EQUIVALENTES NO INÍCIO DO PER ÍODO
Efeito das diferenças de câmbio
C AIXA E SEUS EQUIVALENTES NO FIM DO PERÍODO
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕ ES FINANCEIRAS DO GRUPO.
–22
13
–1,675
1,453
– 55
232
1,284
1,061
– 51
9
1,178
1,284
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Demonstração das
Alterações no
Capital Próprio do
Grupo
D EMO NST RAÇ ÃO DOS F LU XOS DE CAI XA DO G RUPO < 11 6
D EMO NSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES 118
NO CAPITAL P RÓPRIO DO GRUPO
INF ORM AÇ ÕES POR SEGM ENT O >12 0
37 D E M O N ST R A ÇÃ O D A S A L TE R AÇ ÕE S NO C A P I TA L P R Ó PR I O D O G R U P O
118
S ta t e m e n t o f C h a n G e S i n G r o u p e q u i t y
mo nta ntes em mil hõ es de €, VER NOTA [22]
EM 1 DE JANEIRO DE
Capital subscrito
2012
Reserva de capital
438
5,264
–
–
438
5,264
Resultado líqu ido do período
–
–
Outro rendimento integral (após impostos)
–
–
T OTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL
–
–
Pagamentos de dividendos
–
–
Variações resultantes dos regimes de opções de ações
3
76
Ajustamento devido à aplicação retrospetiva das IFRS recém-adotadas ou revistas 1
EM
1
DE JANEIRO DE
2012 AJUSTADO
Compra e venda de ações próprias
–
–
Aumento de capital
33
1,358
TOTA L DAS CONTRIBUIÇÕES D E E D AS DISTRIBUIÇÕES A A CIONISTAS
36
1,434
Adição/venda de interesses que não controlam
–
–
Aquisição//alienação de interesses que não controlam
–
–
ALT ER AÇ ÕE S D A
PA RTI C IP AÇ Ã O DE C AP ITA L E M SU BSI DI ÁR IAS
–
–
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012/1 DE JANEIRO DE 2013 AJUSTADO
474
6,698
Resultado líqu ido do período
–
–
Outro rendimento integral (após impostos)
–
–
T OTAL D O
–
–
Variações resultantes dos regimes de opções de ações
1
14
Compra e venda de ações próprias
–
–
Aumento de capital
–
TOTA L DAS CONTRIBUIÇÕES D E E D AS DISTRIBUIÇÕES A A CIONISTAS
1
Adição/venda de interesses que não controlam
–
–
Aquisição//alienação de interesses que não controlam
–
–
ALT ER AÇ ÕE S N A
–
–
RENDIMENTO INTEGRAL
Pagamentos de dividendos
PAR TI CIP AÇ Ã O DE C API TAL E M SU B SIDIÁ RIAS
OU TRAS AL TER AÇ ÕES
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
1
Fora m aplica das ret rospetiv a mente a 1 de jan eiro de 2013 as seguint es IFRS, nova s ou revis tas : IFRS 10, IFRS 11 e I AS 19 (revista, 2 0 11).
VER NOTA [7] DAS NOT AS ANEXAS ÀS DEMO NSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
–
14
–
–
475
6,712
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Alt erações acumuladas no capit al próprio, não reconhecidas na
demonstração de res ult ados
Reservas livres
Remensuração de
planos de
benefícios
definidos
Result ados
acumulados
Var iações
cambiais
–351
6,103
275
12
9
1
1
–181
Ativos financeiros
disponíveis para
venda
Int eress es
que não
cont rolam
Instrumentos
financeiros
derivados
Capit al atribuível a
acionist as da
Linde AG
4
–129
11,6 04
540
–4
–
–
–173
161
Tot al dos capit ais
próprios
12,144
–12
–339
5,92 2
271
4
–129
11,431
701
–
1,232
–
–
–
1,232
109
1,341
–191
–4
82
–289
–22
–311
–176
–176
–
–191
–4
82
943
87
1,030
– 428
–
–
–
– 428
– 69
– 497
–
–
–
–
–
79
–
79
–
–5
–
–
–
–5
–
–5
–
–
–
–
–
1,391
–
1,391
–
– 433
–
–
–
1,037
– 69
–
–10
–
–
–
–10
2
–8
–
– 490
–
–
–
– 490
26
– 464
–
– 500
–
–
–
– 500
28
– 472
80
–
– 47
12,911
747
13,65 8
–
1,232
12,132
– 515
6,2 21
–
1,317
33
33
–
–
–
14
268
–1,26 6
1,317
113
1,430
– 951
– 50
–1,001
14
268
366
63
429
– 500
–
–
–
– 500
– 63
– 563
–
–
–
–
–
15
–
15
–
–3
–
–
–
–3
–
–3
–
–
–
–
–
–
12
12
–
– 503
–
–
–
– 488
– 51
– 539
–
–33
7
–
–
–26
66
40
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–33
7
–
–
–26
66
40
–
–
– 482
1,317
–
–1,266
968
3
7,0 05
–
–1,179
–
–
14
221
3
12,76 6
–5
820
–2
13, 58 6
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
INFORMAÇÕES
POR SEGMENTO
(PART E INT EGRA NT E DAS NOT AS ANEXAS
ÀS DEMONST RAÇÕES F INANCEIRAS DO
G RU PO )
D EM ONST RAÇ ÃO DAS ALT ERAÇ Õ ES NO C APIT AL
PRÓPRIO DO G RUPO < 118
INFORMAÇÕES POR SEGMENTO 1 2 0
P O L Í T I C A S C O N T A B I L Í S T I C A S >12 3
38 I N F O R M A Ç Õ E S P O R S E G M E N T O
Segmentos relatáveis
120
INFORMAÇÕES POR SEGMENTO ( PARTE DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS DO GRUPO)
Divisão de Gases
mo nta ntes e m mil hões d € VER N O T A [3 1]
2012
ajustado1
2013
Volume de negócios de terceiros
13,961
Volume de negócios de outros segmento s
VOLU ME DE NEGÓCIOS TOTAL D OS SEGMENTOS REL ATÁVEI S
13,206
10
13,971
8
13,214
R ESU LTA D O OPE RA CI ON A L ,
3,846
do qual ganhos/perdas em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial)
Amortização de ativos intangíveis e depreciaçã o de ativos fixos tangíveis,
16
3,566
12
1,760
1,587
da qual amortização de ajustamentos pelo justo valor identificados no decurso da
alocação de preço de compra da BOC
da qual imparidades
EBIT (R E SU L T A D O S
AN T ES D E I M P O S T O S E J U R O S )
Despesas de capital (e xcluindo ativos financeiros)
70
1,979
2,254
2,005
mont ant es em m ilhões de €
Volume de negócios de terceiros
Volume
de negócios de outros segmentos
VOLUME DE NEGÓCIOS TOTAL DOS SEGMENTOS RELATÁVEIS
Resultado operacional
do qual ganhos/perdas em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial)
Amortização de ativo s intangíveis e depreciação de ativos fixo s tangíveis
das quais amortização de ajustamentos de justo valor identificados no decurso da alocação do preço de compra da BOC
das quais imparidades
EBIT (resultados antes de impostos e juro s)
Despesas de capital (exclu indo ativos financeiros)
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕ ES FINANCEIRAS DO GRUPO.
46
2,086
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Segmentos relatáveis
Divisão de Engenharia
1
2
1
Outras Atividades
Grupo
Reconciliação
2013
2012
ajustado 1
2013
2012
ajustado 1
2,132
2,031
562
596
747
530
1
2,879
2,561
563
596
319
312
54
65
–
–
–
–
36
36
32
7
8
–
–
283
276
22
33
30
14
2013
2012
ajustado 1
2013
2012
ajustado 1
15,833
–
–
16,655
–758
– 538
–
–
–758
– 538
16,655
15, 833
–253
–257
3,966
3,68 6
–
1
16
13
35
– 33
–27
1,795
1,631
14
14
–
–
225
260
–
–
–
–
70
46
–2 20
–230
2,171
2,055
–15
2,268
2,038
–
30
18
– 33
Segmentos relatáveis
Divisão de Gas es
EMEA
2013
Ásia-Pacíf ico
2012
ajustado 1
2013
Américas
2012
ajustado 1
2013
Tot al da Divis ão de Gas es
2012
ajustado 1
2013
2012
ajustado 1
6,080
6,049
3,749
3,846
4,132
3,311
13,961
10
12
18
14
99
83
10
13,206
8
6,0 90
6,0 61
3,767
3,860
4,2 31
3, 394
13,971
13, 214
1,759
1,722
1,005
996
1,082
848
3,846
3,566
4
2
12
10
–
–
16
12
651
655
493
493
616
439
1,760
1,587
49
56
112
127
43
55
204
238
5
43
6
2
59
1
70
46
1,10 8
1,067
512
503
466
409
2,08 6
1,979
883
778
854
789
517
438
2,254
2,005
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
39 V OL UM E D E NEGÓ CIO S PO R L O CALIZ AÇÃO DE C LIENTE
mont ant es em milhões de €
Europa
2013
2012
ajustado 1
6,416
6,405
Alemanha
1,322
1,298
Reino Unido
1,448
1,519
4,981
5,019
Ásia-Pacífico
China
1,136
998
Austrália
1,228
1,391
América do Norte
3,898
2,818
3,411
2,297
América do Sul
725
864
África
635
727
16,655
15, 833
2013
2012
ajustado 1
EUA
VOLUME DE NEGÓCIOS DO
1
GRUP O
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMON STRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
40 A T I V O S N Ã O C O R R E N T E S D O S S E G M E N T O S PO R L OCALIZ AÇÃ O D A EMP RESA
122
INFORMAÇÕES POR SEGMENTO ( PARTE DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS DO GRUPO)
mont ant es em milhões de €
Europa
10,207
9,860
Alemanha
1,201
1,207
Reino Unido
1,480
1,552
7,611
7,866
China
1,574
1,350
Austrália
1,328
1,651
5,591
6,188
2,101
2,176
Ásia-Pacífico
América do Norte
EUA
América do Sul
760
882
África
686
846
24,855
25,642
ATIVOS NÃO CORRENTES DOS SEGMENTOS
1
Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiva pela primeira v ez da s IFRS, novas ou revistas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMON STRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Nota: a s informações div ulga das por país excluem g oo dwill.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
de empresas incluídas na consolidação foram elaboradas
Notas às
Demonstrações
Financeiras do
Grupo
com referência à mesma data do balanço das demonstrações
financeiras anuais da Linde Aktiengesellschaft
[2] Princípios de consolidação
As dem onstrações financeiras são consolidadas pel o método
de consolidação integral. O custo de aquisição equivale ao
justo valor determinado à data da compra, dos ativos cedidos e
passivos incorridos
ou
assumidos.
Os
c ustos,
di r et am en t e r el ac i o n ad o s c o m a c o m pr a , s ã o
INFO RM AÇ ÕES POR S EGM ENTO < 1 2 0
d i r e t a m e n t e i m p u t a d o s a r e s u l t a d o s . Os ativos e
P O L Í T I C A S C O N T A B I L Í S T I C A S 1 23
passi vos identific ados adquiridos e os passivos contingentes
NOT AS À D EM ONSTRAÇÃO DE
assumidos adquiridos na sequência de uma concentração de
RESULTADOS DO G RU PO >1 4 5
atividades em presariais são m ensurados inicialm ente ao
justo valor n a data de aqui si ção. Após a imputaç ão do preço
de aquisição, a diferenç a entre o valor do custo de aquisição
e o justo valor atribuível dos ativos líquidos adquiridos é reconhecida
P OLÍTICAS
CONTABILÍSTICAS
como goodwill. As alterações ao valor reconhecido inicialmente, após
um período de remensuração de doze meses a contar da data de aquisição,
são registados por contrapartida de resultados. À data, a mensuração
dos interesses que não control am na Linde foi sempre efetuada de
[1] Bases de apresentação
O
Grupo
Linde
é
um
grupo
acordo com a proporção do justo valor dos ativos e passivos identificáveis
adquiridos.
tecnológico
internacional, com um a Di visão de Gases e outra
de
Engenharia
e
atividades
de
negócio
espalhadas pelo globo. O Grupo Linde é deti do
Quando se adquirem interesses que não controlam, qual quer sald o
rem an esc ente en tre o valor do c usto de aqui sição e a
proporç ão do justo val or dos ativos e passi vos
identificáveis adquiridos é rec onhecida por contrapartida
pela Li nde Aktiengesellsc haft, c om sede social do capital própri o.
em Muni que, na Alemanha (Registo Comercial de
As vendas, proveitos, c ustos e contas a rec eber e a pagar
Munique, ref. hRB 169850).
intragrupo foram eliminadas.
As demonstrações financeiras consolidadas da
Os resultados i ntragrupo decorrentes de transaç ões
Linde Aktiengesellschaft, agora apresentadas,
de ati vos não correntes e inventários foram igualmente
reportam-se ao exercício findo em 31 de dezembro de
eliminados.
2013 e foram preparadas de acordo com as Norm a s
Aplicam-se os m esm os pri ncípi os à mensuraç ão de
In te rn acion al de Relato Fin an ceiro (IFRS)
em presas c ontabili zadas pelo método de equivalência
emitidas pelo International Accounting Standards
patri monial, tal com o utilizado para a consoli dação de
Board (IASB), tal como adotadas pela União
subsidiárias.
Europeia, n os termos do Regulamente da UE Nº
1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho
Europeu,
referente
C o n t a b i l ís t i c a s
dem on strações
à utilização
de
Norm as
In t e r n a c i o n a i s.
As
financ eiras
consol idadas
cum prem as di sposições adicionais do arti go §
315a (1) do Códi g o Al em ã o da s Soc i edade s
[3] Aquisições
As principais aquisições no decurso do exercício foram as
seguintes:
41 P RI NC I P A I S A Q UI S IÇ Õ E S
Com erc i ai s (HG B). Foram aplicadas todas as
Pa rtic ipação
Custo em
D ata de
do Grupo em % milhões de € aquisição
em 31.12. 2013
normas em vigor à data do balanço e ainda as
normas definidas na
NOTA [ 7],
que foram aplicadas
anteci padamente.
As dem on strações financeiras encontram-se
ex pressas em euros, e os arredon dam entos
efetuados à segunda casa decimal. T o d o s o s
montantes
são
apresentados
em
m i l h õ e s d e E u r o s , salvo indicação expressa em
contrário.
A dem onstração de resultados foi preparada
segundo o método do c usto das vendas.
As demonstrações financeiras das principais
entidades operacionais, e que se enc ontram
incluídas
nas
demonstrações
financeiras
consolidadas, foram auditadas pela KPMG AG
Wirtschaftsprüfungsgesellschaft. As c ontas anuais
Calea
100
60
08.01.2013
OCAP
100
6
07.03.2013
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Uma aquisição é considerada significativa quando o total dos seus
ativos após a alocação do preço de compra (incluindo goodwill) for
superior a 50 milhões de euros. Durante o exercício em apreço, foram
realizadas as seguintes aquisições significativas.
Em
2013, o Grupo Linde
efetuo u
o utras
aq ui siç õ e s, a fim de e x p andi r o se u ne g ó ci o
d e g ase s in d ustri ai s e n a ár e a d e pr o d uto de
H e a l t h c a r e , nos segmentos relatáveis da EMEA, Ási aPacífico e Améric as. O preç o total de com pra para estas
Calea France SAS
aquisições (cada uma delas c on siderada irrel evante, em
No dia 8 de janeiro de 2013, o Grupo Linde adquiriu a totalidade
das partici pações acionistas da Calea France S AS. Com efeitos
a essa data, as demonstraç ões financeiras da em presa passaram
a ser consolidadas nas dem onstraçõ es financeiras do Grupo
Linde pelo método de consolidação integral o negócio passou a
ser integral mente contabilizado nas dem onstrações financeiras
consolidadas do Grupo Linde. A empresa adquirida gerou um
volume de negóci os em 2012 na ordem dos 28 milhões de
euros, com cerca de 190 colaboradores. O objetivo da aquisição
prendi a-se com a consec ução da expansão do negócio de
cuidados domiciliares do Grupo na Europa. Após remen suração
de determi nados valores líquidos em cobrança, o preço de
compra situou- se nos 60 milhões de euros, dos quais 58 milhões
de euros foram integralmente pagos em num erário. Existiam
ainda com promissos correntes assumidos por pagamentos do
preço de aquisi ção, resultantes da compensação de
determinados valores l íquidos em cobrança. Estas obrigações
foram reconhecidas a um justo valor de 2 milhões de euros à
data da aquisição, tendo o montante sido contabilizado para
efei tos de apuramen to do custo da aqui sição. Em 31 de
dezembro de 2013 estas obri gações foram integralmente
liqui dadas.
termos indivi duais, para os ativos l íquidos Grupo) foi de
94 milhões de euros, dos quais 88 mil hões de euros foram
O goodwill remanescente, após a alocação do preço de
compra, no montante de 46 milhões de euros é constituído
fundam entalmente por sinergias esperadas do atual negócio de
cuidados domiciliares na Europa e das si nergias de continuidade
decorrentes do negócio adquirido. O goodwill não é dedutível à
coleta.
As contas a receber adquiri das têm um justo val or de 5
milhões de euros e todas dizem respeito a clientes e outras
dívidas a receber. O valor bruto das contas a receber é de 7
milhões de euros. A diferença entre o valor bruto das contas a
receber e o valor justo é uma provisão para dívidas de cobrança
duvi dosa.
OCAP
À data da aquisi ção (7 de março de 2013), o Grupo Linde
aumentou a sua parti cipação nas empresas OCAP CO 2 v.o.f., B.V.
NPM, Bi o Facility B.V., Bio Suppl y C.V. e Bio S upply B.V.
(desi gnadas conjuntamente por OCAP), mediante a aquisição da
totalidade das ações detidas pel o seu parceiro no
empreendimento conjunto. A 1 de març o de 2013, estas
empresas foram incluídas, pela primeira vez, nas demonstrações
financeiras consolidadas do Grupo Linde, com efeitos económicos
a partir da data de aquisição.
O preço de compra das ações adquiridas foi de 6 milhões de
euros, integral mente liquidado em numerário. O impacto nos
resultados da remensuração pel o justo valor das participações
originais nas empresas e parceiros adquiridos (4 milhões de
euros) foi de 6 milhões de euros. Este montante foi registado na
demonstração de resul tados na rubrica “Ganhos/perdas em
associ adas e empreendimentos conjuntos (pelo método de
equivalência patrimonial)”. Em resultado da aquisição, o Grupo
Linde o total controlo operacional relati vamente à prestação de
serviços e de fornecimento de CO 2 aos cli entes da OCAP na
Holanda.
O goodwill remanescente, após a alocação do preço de
compra, no montante de 1 milhão de euros é constituído
fundam entalmente por sinergias de contin uidade dec orrentes do
negócio adqui rido, não sendo dedutível à coleta.
As contas a receber adquiri das têm um justo val or de 3
milhões de euros e todas dizem resp ei to a clientes e outras
dívidas a receber. O justo valor é virtualm ente o mesmo do valor
bruto das contas a receber.
Outras aquisições
li quidados em num erário. O preço total de c om pra inclui
ajustam entos de preços de c om pra conti ngentes e
pagamen tos de preç o de c om pra diferidos. As
responsabili dades com pagam entos do preço de compra
contingentes asc enderam aos 2 milhões de euros. Estes
montantes são li quidados num prazo de três anos e estão
depen dentes de um desempenho positivo do negócio
adquirido.
No decorrer de outras aquisições de empresas, a Linde
adquiriu ativos não correntes, tais como relações com clientes,
garrafas, camiões-cisternas e veículos, bem como inventários
e outros ativos correntes. O total de goodwill r e s ul t a n t e
f o i d e 75 milhões de euros. Parte do goodwill (59 milhões de
euros) é dedutível à coleta. As contas a receber adquiridos,
relativas a clientes e outras dívidas a receber, tem um justo
valor de 6 milhões de euros. O valor bruto das contas a receber
é de 8 milhões de euros. A diferença entre o valor bruto das
contas a receber e o seu justo valor é uma provisão para dívidas
de cobrança duvidosa.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
42
I MP AC T O
DA
A Q U IS IÇ ÃO
DA
C A LE A ,
O CA P
E
O U TRA S A Q UI S IÇÕ E S NO S A T I V O S L ÍQ U I DO S
Saldo inicial à dat a de
aquisição
Justo valor
e m milh ões de €
correntes
Cal ea
21
Outras Ativos não
OCA P
121A
19 Inventários
–
Outros ativos correntes
1
1
8
4
6
Caixa e equivalentes
de caixa
4
Capital próprio
(atribuíve l à Linde AG)
Interesses que não controlam
Passivo
14
–
14
9
20
–
–
–
20
130
6
O impac to das transações nos resultados das operações
do Grupo Li nde foi o seguinte:
124
I M PAC TO DAS AQ UIS IÇÕE S N OS RE S ULTADOS DAS
OPE RAÇÕE S DO G R UPO L INDE
BASES DE APRESENTAÇÃO
43
Rédito Rédito de 1 de
desde a data janeiro a 31 de
de aquisição dezembro de
2013
em milhões de €
Calea
28
28
OCAP
16
20
Outras
33
59
4 4 I MP AC TO DAS AQ U IS IÇ ÕE S NO S RE S ULTA DO S DAS
OP E RAÇ ÕE S DO G UP O L IN DE
Result ado do
período des de
a data de
a quisição
Res ult ado do
período de
1 de ja neiro a
31 d e
dezembro d e
2013
em milhões de €
Calea
2
OCAP
2
2
2
Outras
10
12
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[4] Âm b ito da
co nso li daç ão
As demonstrações financeiras do Grupo, agora apresentadas,
refletem os ativos, passivos e resultados da Linde AG e os
capitais próprios e resultados atribuíveis ao Grupo por via das
participações financeiras associadas sobre as quais a Linde AG
exerce o controlo, tal como definido pela IFRS 10, ou t e m
c o n tr o l o c o n j un to c o m o u tr a s p a r t e s, tal como
definido pela IFRS 11. As empresas sobre as quais a Linde AG pode
exercer controlo conjunto são consolidadas pelo m é t o d o
pr opor c i onal ou pel o m étodo de equi val ênci a
p a t r i m o n i a l , dependendo das características da empresa.
Se a Linde AG detiver mais de metade dos direitos de voto
numa empresa, presume-se a existência de controlo sobre a
empresa, na ausência de quaisquer outros acordos contratuais
restritivos. Se a Linde AG detiver o mesmo número de direitos
de voto que outra empresa, esta situação indica, geralmente, a
existência de controlo conjunto, salvo sejam exercidos outros
direitos (contratuais) por um dos acionistas. É apresentada uma
Os investimentos financeiros em em presas associadas,
nas quais a Linde AG tem influência significativa, tal
como definido n a IAS 28, são tam bém regi stados pelo
método de equivalência patrimonial. Presume-se que a
Linde AG exerça influência significativa quando detém,
quer direta ou indiretamente, o poder de exercer mais de
20% dos direitos de voto da associada, exc eto quando
essa infl uênc ia não possa ser claramente dem on strada.
As subsi di ári as n ão c on sol idadas, de ac ordo c om a
perspeti va
do
Grupo,
são
c o n si d e r a d as
c o l e t i v a m e n t e i m a t e r i a i s em termos do total de
ativos, rédito e ganh os ou perdas líqui das do ex erc ício,
não possui n do um impac to si gnificativo n os ativos
líquidos, posição financeira e resultados das operações
do Grupo. Por esse motivo, não são incluídas nas
dem onstraç ões financeiras consoli dadas.
No quadro seguinte apresen ta-se a estrutura das
empresas incl uídas nas dem onstrações financeiras
consolidadas do Grupo Linde e os m ovimentos ocorridos
durante o ex ercício:
explicação detalhada dos poderes discricionários e pressupostos
que regem a decisão sobre se o controlo ou controlo conjunto é
exercido na NOTA [7] .
125
45 E STR UTU RA DAS EMP R ESA S I N C L UÍ D A S N A S D E M O N ST R AÇ Õ E S F I N A NC EI R A S C O N SO LI D A DA S
A
31.12.2012
ajustad o 1
SU BSIDIÁRIAS C ONS OLIDAD AS
das quais na Alemanha
das quais fora da Alemanha
E MPRESAS CONTABILIZADAS SEGUNDO O MÉ TODO PR OPORCI ON AL
Aliena ções
a
31.12.2013
542
24
28
20
–
2
538
18
522
24
26
520
5
4
1
–
das quais na Alemanha
–
–
–
–
das quais fora da Alemanha
4
1
–
5
39
3
6
36
–
2
–
2
39
1
6
34
62
6
7
61
2
–
–
2
60
6
7
59
EM PRESAS C ONTA BILIZADAS SEGUNDO O MÉTODO DE E QUI VALÊNCIA PATRIM ON IAL
das quais na Alemanha
das quais fora da Alemanha
S U BSI DIÁRI AS
NÃO C ONSOLIDA DAS
das quais na Alemanha
das quais fora da Alemanha
1
Adições
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
As m udanças no âm bi to da consol idação podem surgir em
47
resul tado de aqui sições, vendas, fusõe s ou encerram entos, ou
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
devido a m udanças na avaliação quan to à possi bili dade de
Linde AG ex ercer o control o ou o con trolo conjun to sobre um a
E MPRESAS ISENTAS DA OBRIGAÇÃO DE PREPARAR
Nome
Localização
em presa. As pri ncipais alterações durante o exercíci o encontram -
Commercium Immobilien- und
Beteiligungs-Gmb H
se apresentadas abaixo. Durante o exercício, as ações na
Heins & Co. Gmb H
Rastede
subsidiária Linde India Limi ted foram vendidas a acionistas
Hydromotive Gmb H & Co. KG
Leuna
minoritári os, que se revel aram necessárias para dar cumprimento
Linde Ele ctronics Gmb H & Co. KG
às alterações na legisl ação indiana que regulamenta os mercados
Linde Engineering Dresden Gmb H
de capitais. A participação financeira do Grupo na em presa sofreu
um a redução de 89% para 75%. A al teração da partici pação
Linde Gas Produ ktionsgesellschaft
mbh & Co. KG
Pullach
financeira não se traduzi u numa perda de controlo. A diferença de
Linde Gas Therapeutics GmbH
Unterschleißheim
10 milhões de euros entre o valor contabil ístico das ações
Munique
Pullach
Dresden
Blankenfelde-
vendidas e o preço de venda foi compensado por contrapartida
em reservas livres.
A participação do Grupo na subsidiária Compañía de Nitrógeno
de Cantarell (CNC) aumentou de 65% para 100% em 2013. A
diferença de 41 milhões de euros entre o valor registado das ações
adquiridas e o preço de compra foi compensada por contrapartida em
reservas livres.
Os efeitos nos capitais própri os decorrentes de m udanças em
parti cipações em subsidiárias, que não se tenham traduzi do
num a perda de controlo ou de aquisição de controlo são
126
BASES DE APRESENTAÇÃO
apresentados no quadro abaixo:
Linde Remeo Germany Gmb H
Linde Schweißtechnik GmbH
Linde Welding GmbH
Mahlow
Pullach
Pullach Mta
GmbH Med izin-technischer
Anlagenbau
Sailauf
Selas-Linde Gmb H
Pullach
Unterbichler Gase Gmb H
Munique
É apresentada uma lista das participações detidas pelo
Gupo Linde n a
46 ALT ER AÇ Õ E S NA P A RT IC I PA ÇÃ O D E C AP I TA L E M
S U B SI D I ÁR I A S
em milhões de €
31.12.2013
31.12.2012
Valor registado das participações de
capital vendidas
32
–
Retribuição recebida
42
–
10
–
– 41
19
2
29
– 43
–10
G A NH OS
(+)/ PER DAS (–)
DA
A L I E N A Ç Ã O D E PAR TICI PA Ç ÕE S DE
C AP ITA L
Valor registado das participações
de capital adqu iridas
Retribuição paga
GANHOS
(+)/ PER DAS (–) DE
AQUISIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO DE
CAPITAL
O utras alienações dizem respeito, sobretudo, a fusões. As alienações de relevo
durante o ex ercíci o são apresentadas na NOTA [3] .
As seguintes subsidiárias con soli dadas pelo método de consolidação
integral estão isentas, ao abri go das di sposições previstas no § 26 4 (3) e no §
26 4b do Código Alem ão das Soci edades Comerci ais (HGB) da obrigação de
preparar dem onstrações fi nancei ras anuai s i ntegrais e um relatório de
gestão, de acordo com as disposições regul am entares para sociedades por
ações, definidas n o §§ 264 ff. do HGB e de as m esmas serem auditadas e
publi cadas.
NOTA [4 1] .
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[5] T ran s aç õe s em m o ed a
e st ra ng e i ra
As variações cambiais resultantes da conversão da
situação patrimonial são rec onh ecidas em rendimento
integral.
As transações em moeda estrangeira são convertidas para a
moeda funcional relevante da entidade à taxa de câmbio em
vigor na data da transação. Após rec onhecimento inicial, as
diferenças cambiais relativas a ativos e passi vos
monetários
expressos
em
moeda
estrangeira
são
reconhecidas em resultados. Os ativos e passivos não
monetários são registados ao custo histórico.
As di ferenças cambiais resultantes da conversão de
ativos e passi vos na moeda em que são expressas as contas
continuam a ser reconhecidas em outro rendim ento integral.
As
dem on straç ões
financeiras
de
subsidiárias
estrangeiras, incl uindo quaisquer ajustamentos do justo
valor identi ficados no dec urso de uma alocação do preço
de aquisição, são c on vertidas de acordo com o concei to
de moeda funci onal previsto na IAS 21 – Os Efeitos de
As dem onstraç ões fin anc eiras de em presa s
estrangei ras c on tabilizadas segundo o m étodo da
equi val ênci a patrim oni al são c on verti das de acordo com
os mesmos princípios utilizados para o ajustamento de
participações, tal como aplicado nas subsidiárias consolidadas.
As demonstraç ões financ eiras das subsi di ári a s
loc alizadas fora da Al em anha, e c uja m oeda funci onal
seja a m oeda de uma economia hiperinflacionária são
ajustadas das variações no poder de com pra decorrente
da inflação. Desde 1 de janeiro de 2010, a Venezuela é
c l a s si fi c a d a
com o
um a
ec o n om i a
h i p e ri n f l a c i on á ri a , de ac ordo com a IAS 29 – Relato
Financ eiro
em
Economias
Hiperinfl acionárias.
Por
consequên cia, as atividades da Li nde nesse país
dei xaram de ser registadas ao c usto histórico passando
a ser registadas ao c usto após ajustam entos dos efeitos
Alterações em Taxas de Câmbio.
Os ati vos e passi vos, passivos contingentes e outras
responsabilidades financeiras são convertidos à taxa
médi a em vigor na data do balanç o (m étodo da taxa de
fecho). Os itens na demonstração de resultados e o
resultado líquido do período são convertidos à taxa m ais
aproximada da taxa de conversão em vigor à data da
da inflação. Para o efei to, utili za-se o índic e de l oc al
de preç os ao c on sumi dor INPC (Indice Nacional de
Precios al Consumidor).
[6] Moedas
transação (a taxa média).
127
As principai s taxas de c âm bi o uti lizadas são apresentadas
no quadro segui nte:
48
P RINC IP A I S TA X A S D E C Â MB I O
Taxa média à d ata d e bal anço
taxa média do exercício
Código
ISO
31.12.2013
31.12.2012
Argentina
ARS
8.95964
6.48740
7.27507
Austrália
AUD
1.54138
1.26957
1.37667
1.24172
Brasil
BRL
3.24694
2.70330
2.86785
2.49880
Canadá
CAD
1.46024
1.30936
1.36795
1.28724
China
CNY
8.32176
8.22182
8.16437
8.12132
Re pública Checa
CZK
27.34217
25.08853
25.96746
25.14343
Hungria
HUF
297.42220
291.37212
296.90981
289.83858
Malásia
MYR
4.50663
4.03549
4.18422
3.97311
Noruega
NOK
8.34149
7.34583
7.80717
7.48773
Ta x a d e câ mb io € 1 =
2013
2012
5.83784
Polónia
PLN
4.15335
4.08320
4.19676
4.18844
África do Sul
ZAR
14.42918
11.16087
12.82153
10.53348
Coreia do Su l
KRW
1,451.19958
1,403.63253
1,453.83893
1,450.54184
Suécia
SEK
8.85071
8.57786
8.64963
8.71373
Suíça
CHF
1.22759
1.20834
1.23084
1.20547
Turquia
TRY
2.94955
2.35386
2.53154
2.31719
Reino Unido
GBP
0.83017
0.81194
0.84924
0.81264
1.37460
1.31965
1.32799
1.28732
EU A
USD
As
[7] Políticas contabilísticas
dem onstrações
em presas
incluídas
financ eiras
nas
das
dem on straç ões
financeiras c onsoli dadas do Grupo Linde
As
dem onstrações
financ eiras
do
Grupo
foram
preparadas de ac ordo com o princípio do c usto histórico,
exceto para os instrumentos financeiros derivados, ativos
financeiros disponíveis para venda e ativos do fun do,
relativos a obrigações de benefíci os defini dos
financiados por entidades ex tern as, que se encontram
registados pel o seu justo valor.
foram preparadas de ac ordo c om políti cas
contabil ísti cas uniformes, em conformidade
com a IFRS 10 – Demonstrações Financeiras
Consolidadas.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Normas contabilísticas recentemente emitidas
ainda não adotadas pelo Grupo
financeiros, sem alterações substanciais. A diferença mais
significativa diz respeito ao requisito aplicável a passivos
As seguintes normas contabilísticas recentemente emitidas
pelo IASB e que até à data ai n da n ão ti n h am en tra do em
a impor a separação da componente de alteração de justo
valor que seja atribuível ao risco de crédito da entidade e a
v i gor o u não tinham ainda sido adotadas pela União
sua apresentação em outro rendimento integral, ao invés
Europeia, não foram aplicadas pelo Grupo Linde na preparação
de resultados.
das demonstrações financeiras para o exercício findo em 31
de dezembro de 2013:
m udanç a signifi cati va na classificação e m ensuração
financeiros designados ao justo valor, por opção, passando
IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (data efetiva de
aplicação não decidida pelo IASB)
IFRS
9
–
In s t r u m e n t o s
Fi n a n c ei r o s :
C o n t a b i l i d a d e d e c o b e r t u r a e em endas à IFR S 9,
IFRS 7 e IAS 39 (data efetiva de aplicação não decidida
pelo IASB)
Os requi sitos da IFRS 9 podem representar um a
dos ati vos fi nanceiros nas dem onstrações financeiras
consolidadas do Grupo Linde.
As restantes normas não têm impacto significativo
nos ativos líquidos, posição financeira e resultados
das operações do Grupo Li nde.
Alterações à IFRS 9/IFRS 7: Data Efetiva de Aplicação Obrigatória e
Divulgações de Transações (data efetiva de aplicação não
decidida pelo IASB)
Alterações à IAS 39: N o v a ç ã o d e d e r i v a d o s e
c on t i n ui da d e da c on t a b il i da de d e c o b er t ur a
(data efetiva de aplicação para períodos que se iniciem
em, ou após, 1 de janeiro de 2014).
Alterações à IAS 19 - Planos de Benefícios Definidos:
Contribuições dos Empregados (data efetiva de aplicação
para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de janeiro de
2014).
Melhoramentos às IFRS (2010–2012) ( data efetiva de
aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de
128
BASES DE APRESENTAÇÃO
janeiro de 2014).
Melhoramentos às IFRS (2011 –2013) (data efetiva de
aplicação para períodos que se iniciem em, ou após, 1 de
janeiro de 2014).
Alterações à IAS 32 - Compensação entre Ativos e Passivos
Financeiros (data efetiva de aplicação para períodos que se
iniciem em, ou após, 1 de janeiro de 2014).
De acordo com as regras do IAS B, a data de aplicação
para a IFR S 9 mantém-se em aberto.
As regras para o rec onhecimento e m ensuração dos
instrumentos financeiros est ab el eci das n a IAS 39 serão
pel as
regras
previ stas
As n ormas seguintes já foram adotadas pela União
Europeia. Foram adotadas antecipadamente, dada a
sua adoção antecipada ser permitida, quer em
conformidade com as normas reguladoras do IASB ou
com as regras vigentes na União Europeia:
IFRS 10 – D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s
Con sol i dada s
IFRS 11 Acordos Conjuntos
IFRS 12 D i v u l g a ç õ e s d e I n t e r e s s e s N o u t r a s
En ti da d e s
Alterações às Orientações de Transição das IFRS 10,
IFRS 11 e IFRS 12
Alterações à IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 – Entidades
Gestoras de Participações Financeiras
IAS 28 Investim entos em A ssociadas e
Em preen di men tos Con juntos
Alteraç ões à IAS 36: Divulgações das Quantias
IFRS 9
substi t uída s
Normas contabilísticas recentemente
emitidas e adotadas antecipadamente
na
IFRS
9.
Futuram ente, os ati vos fi nanceiros passarão a ser
classific ados em duas c ategorias: ao c usto am ortizado e
ao valor justo. Um ativo financeiro será mensurado ao custo
amortizado caso seja detido no âmbito do modelo de negócio cujo
objetivo é deter o ativo por forma a receber os fluxos de caixa
contratuais e os termos dos seus fluxos de caixa dão lugar a
recebimentos, em datas especificadas, relacionadas apenas com o
montante nominal e juro em vigor. Todos os restantes ati vos
fin anc eiros serão m en surados ao j ust o val or. Con t udo ,
a IFRS 9 contém um a opção, tal como anteriormente, em
que uma entidade poderá classificar um ativo financeiro na
primeira categoria, mensurado pelo justo valor através de
resultados, caso se apliquem c ertas condições (opção de
valor justo).
As al terações ao justo valor atribuívei s a ativos
financeiros mensurados ao justo val or são reconhecidas
em resul tados, com exceç ão dos instrumentos de capital
próprio, para os quais a entidade decidiu registar alterações
no valor em outro rendimento integral. Contudo, os
dividendos recebidos relativos a estes ativos financeiros
não podem ser reconheci dos em resul tados.
A IFRS 9, na sua gen eralidade, tran spõe as orientaç ões de
classificação e m ensuração, previstas na IAS 39 para passivos
Recuperávei s de Ativos Não Financeiros.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
IFR S 10, 11 e 12
exercido pela Linde n e s ta s e m p r e s a s . Aqui, a Linde
detém os mais amplos poderes decisórios, com base em
As IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 entrarão em vigor na União Europeia para
o exercício de 2104, sendo permitida a sua adoção antecipada. O Grupo
contratos individuais, sobre partes importantes das
Linde adota antecipadamente as IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 desde 1 de
janeiro de 2013, em conformidade com as disposições previstas pelo
IASB. As novas normas deverão ser aplicadas retrospetivamente.
A IFRS 10 introduz uma nova definição de “control o”. Se um a
entidade detém control o sobre um a outra entidade, a em presa mãe
deverá consolidar as suas partici pações financeiras pelo método de
consoli dação i ntegral. De acordo com a nova definição, um investidor
detém controlo sobre uma potencial subsidiária (participada) em virtude
dos direitos de voto ou de outros direitos e circunstâncias reais,
quando está exposto, ou tem o direito, a retornos variáveis decorrentes do
seu envolvimento na participada e tem a capacidade de influenciar esses
retornos devido ao seu poder sobre a participada e, sobretudo, tem a
capacidade de utili zar os seus poderes para determinar o montante
dos retorn os da em presa investida.
A IFRS 11 estabel ec e as novas regras para a c ontabilidade de
ac ordos c onjun tos. Nos term os destas novas regras, é feita uma
di stinção
entre
entidades
conjuntam ente
c ontrol adas
e
atividades de exploração das entidades. Nesta ótica, o
Grupo Linde tem a oportunidade de decidir quais as
atividades das entidades que irão afetar de forma mais
significativa os retornos variáveis das empresas, pelo
que detém o controlo (tal como definido na IFRS 10)
sobre as empresas.
Na sequênc ia da aplic aç ão da IFRS 11, o Grupo
Linde
procedeu
à
revi são
das
suas
pol íticas
contabilísticas rel ativas à obrigatoriedade da aplicação
do método proporcional a determinados acordos
conjuntos. A Linde aplica o método proporci onal, em
conformidade com os termos da IFRS 11, em quatro
acordos conjuntos nos Emirados Árabes Unidos e n a
China, em que o único objeto é fornecer um ou diversos
acionistas. Na ausência de quai squer direitos especiais
sobre ativos ou obrigações sobre passivos individuais, os
ativos e os passivos são c ontabilizados com base na
conjuntam ente
participaç ão acionista detida pelo Grupo Linde. A
mudança da aplicação da equivalência patrimonial
c ontrolada é um acordo conjunto em q ue a s pa rt es q ue det êm
c o n trol o c on j un t o sob re o ac or do (os operadores conjuntos) têm
nestas quatro empresas para a consolidação pelo
em preendimentos
con juntos.
Uma
en tidade
di reitos aos ativos e obrigações pelos passivos. Os direi tos aos ativos
e as obrigações
dem onstra ções
pelos passivos s ã o r e c o n h e c i d o s
fin an c eir as
c on sol idad as.
nas
Num
em preendimento conjunto, por outro lado, as partes que detêm
c ontrolo conjunto sobre o em preen di mento (os empreen dedores
c onjuntos) têm direito aos ativos líquidos do empreendi mento. Este
direi to é contabili zado n as demonstrações financeiras con solidadas,
de ac ordo c om o método de equivalênci a patrimoni al. A
possi bilidade de con solidar as dem on strações financ eiras pelo
m étodo proporcional permi tida até então pela IAS 31, deixa de ser
permitida.
A IFRS 12 estabelece os requi sitos de di vulgaç ão de interesses
noutras entidades. Esta norm a vem aum en tar o nível de exigência
em m atéria de di vulgação rel ati vamente às n orm as anteriormente
exigidas, nos term os das regras previstas nas IAS 27, IAS 28 e IAS
31.
Na sequênci a da apl ic aç ão da IFRS 10, o Grupo Linde a j u s t o u
a s s u a s p o l í t i c a s c o n t a b i l í s ti c a s d e f o r m a a r e f l e t i r a n o v a
d e f i n i ç ã o d e “control o”.
Oito em presas no México e na Chin a, c ujo objeto principal é a
c onstruç ão e exploraç ão de unidades de produç ão de gás e que até
agora eram registadas c om o em preen dim en tos c onjuntam ente
detidos, foram i ntegralmente c onsolidadas pela primeira vez, em
vi rtude da van tagem com petitiva detida pela Linde em termos de
kn ow-h ow. Nestes casos, a questão principal é que os co-acionistas
são frequentem ente, também eles, os principais clientes dos gases
produzi dos. Dada a sua vantagem em term os de know-how, o Grupo
Linde assumiu a respon sabilidade pel a exploração das unidades de
produç ão das empresas. Estas empresas são, portanto, dependentes
da tecnologia da Linde, o que se refl ete nos acordos de
licenciamento em vigor e na integraç ão da produç ão n os processos
método proporcional resul tou numa redução em
reservas livres em 1 de janeiro de 2012 no montante
de 16 milhões de euros. O total do valor registado de
investi men tos (144 milhões de euros) foi el iminado.
F ora m s u bs eq u en t em en t e rec on h ec i dos ati vos
no m ontan te de 416 milh ões de euros e passi vo s
de 31 8 milh õe s de euros relativamente a estas
empresas.
Alterações à IA S 3 6
Em conformidade com as regras estabelecidas pelo
IASB, as alterações à IAS 36 entrarão em vigor a partir
do exercício de 2014, sendo permitida a sua adoção
antecipada. O Grupo Linde adota antecipadamente as
alterações à IAS 36 desde 1 de janeiro de 2013.
As alterações contêm restrições adicionais para a
divulgação da quantia recuperável de um ativo
(inicialmente incluído nas alterações consequentes à
IAS 36, em virtude da emissão da IFRS 13 – Mensuração
do Justo Valor). O requisito original estabelecia a
obrigação de divulgar a quantia recuperável de cada
unidade geradora de caixa (CGU), pela qual uma parte
significativa do valor registado de goodwill tinha sido
imputado. Dada a enorme controvérsia quanto a este
requisito de divulgação, foi o mesmo alterado pela IAS
36 emitida em maio de 2013. A divulgação da quantia
recuperável de um ativo ou CGU está agora restringida
apenas a períodos em se tenha reconhecido ou revertido
uma perda por imparidade. São dadas mais informações
sobre esta questão nas Notas anexas às demonstrações
financeiras consolidadas do Grupo Linde.
do Grupo Linde e/o u as inter-rel ações entre os diversos órgãos de
decisão. A ex ploraç ão das unidades de produç ão é o princi pal motor
dos retornos variáveis para as em presas, pel o que a Linde detém o
c ontrolo (tal c omo definido pel a IFR S 10) sobre estas empresas.
As restantes norm as n ão têm impacto significativo nos
ativos líquidos, posição financ eira e resultados das
operações do Grupo Linde.
Existem ainda duas outras empresas nos Estados Unidos e na Índia
que eram, até agora, registadas como empreendimentos conjuntos e
que foram consolidadas pela primeira vez, devido ao controlo de gestão
Normas
contabilísticas
recentemente emitidas
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O IASB e a IFRIC f i z e r a m u m a r e v i s ã o a i n úm e r a s n o r m a s ,
t e n d o i g u a l m e n t e emitido mais novas normas no âmbito de um
projeto de desenvolvimento conjunto lançado, com
vista à
convergência entre os GAAP norte-americanos e as IFRS. Entre estas,
as
normas
seguintes
são
obrigatórias
na
preparação
das
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde para o
exercício findo em 31 de dezembro de 2013:
IFRS 13 – Mensuração do Justo Valor
IAS 19 - Benefícios dos Empregados (revista 2011) Alterações à
IAS 1 – Apresentação de Itens de Outro Rendimento integral
Alterações à IAS 12 – Impostos diferidos: Rec uperação de Ativos
Subjacentes
Alterações à IFRS 7 – I n s t r u m e n t o s F i n a n c e i r o s :
Divulgaç ões – Compensaç ão de ativos e passivos fi nanceiros
Melhorias às IFRS 2009 –2011
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2013. Aa alterações são aplicadas retrospetivamente,
IFRS 13
A IFRS 13 estabelec e num a única IFRS um qua dr o
un i fi cado p ar a a m en sur aç ão do justo v al or em
dem on str aç õe s fi nanc ei ras prep ar adas de ac or do c om
as Normas Internacionai s de Rel ato Financeiro. Será
aplicada futuram ente a todas as outras normas que
exigem ou permitem a mensuração ao justo valor. S ão
permi ti das ex c eç õ es à IFRS 13, apen as no caso da IAS 17
e da IFRS 2, m anten do-se em aplicação determinadas
disposi ções previstas nestas duas norm as. Esta n orm a
substi tui tam bém e alarga os requi si tos no que respeita a
inform aç ão para divul gaç ão noutras n orm as rel ativas à
men suraç ão ao justo val or.
De acordo com a IFRS 13, o justo valor é definido como o preço
de saída, ou seja o preço que seria recebido pela venda de um
ativo ou pago para transferir um passivo. Introduz três níveis
de hierarquizaç ão das mensuraç ões ao justo valor, um
si st e m a
já
c o nh e ci d o n a m e n s ur aç ão
de ativos
financeiros ao justo val or. Os três níveis de hierarquização
identificados são baseados em função da existência de
preços de m ercado observáveis para ativos ou passivos
idênticos para determinar o justo valor. Os justos valores
determinados ao abrigo destas novas regras poderão diferir
dos valores determinados ao abrigo das regras anteriores.
130
129
BASES DE APRESENTAÇÃO
A data efetiva para a aplicação obrigatória da diz respeito
aos exercícios com início a partir de 1 de janeiro de 2013. A
norma é aplicada retrospetivamente. O Grupo Linde efetuou
credit support annexes (CSAs) bilaterais com a maioria das
instituições bancárias com os quais
são negociados
instrumentos financeiros reconhecidos ao justo valor,
minimizando assim o risco de incumprimento decorrentes
destes instrumentos. Da aplicação da IFRS 13 não
decorrerão,
portanto,
impactos
significativos nas
demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Linde.
IAS 19
As principai s alteraç ões à IAS 19 (revi sta 2011) dizem
respeito à abolição do rec onh eci mento e m ensuração
dos gastos e respon sabilidades c om ben efícios
defi nidos. As al terações que são relevantes aqui para o
Grupo Linde são a el iminação do retorno esperado sobre
os ativos do fundo consti tuído e a introdução da
aplicação de um a única à responsabili dade e aos ativos
do plano. Esta revisão vem i ntroduzir a obrigatoriedade
de deduzir eventuais benefíci os económicos disponíveis
na forma de restituições do pl ano ou reduç ões em
contri buições futuras para o plano e à di vulgaç ão dos
encargos financ eiros líquidos ou m argem financeira
relativos a plan os de benefícios definidos. As outras
alterações previstas na IAS 19 (revista 2011) que são
relevantes para o Grupo Li nde dizem respei to ao
reconhecimento do custo do serviço passado não vencido
por contrapartida em resultados e à exigência de
divulgações adicionais nas Notas ás demonstrações
financeiras do Grupo.
A data efetiva para a aplicação obrigatória da IAS 19 (revista 2011)
diz respeito aos exercícios com início a partir de 1 de janeiro de
o que conduziu a um ligeiro decréscimo no juros
recebidos provenientes dos ativos do fundo
constituído, incluídos no componente de juros líquidos
dos resultados das operações financeiras. As revisões
da norma exigem a divulgação dos juros líquidos
suportados com os planos de pensões e os juros
recebidos desses mesmos planos. O e f e i t o l í q u i d o
no resultado financeiro foi de 190 milhões de euros em
2013 e de 212 milhões de euros em 2012. O efeito das
revisões da norma, em termos da mensuração dos
ativos do fundo constituído à taxa de desconto aplicada
à respetiva obrigação de benefícios definidos, é
considerado imaterial para os ativos líquidos, posição
financeira e resultados das operações do Grupo no
exercício em apreço, bem como em 1 de janeiro de
2012 e 31 de dezembro de 2013.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
IAS 1
As alteraç ões à IAS 1 exigem que as entidades apresentem de forma
separada,
na
demonstração
do
rendimento
integral,
os
itens
contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes
possam ser reciclados ou não, no futuro, por resultados do exercício e o
respetivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de
impostos. A apresentação na dem onstraç ão de outros rendi mentos
integrais foi ajustada em conformidade.
As restantes normas não têm qualquer i mpacto significati vo n o s
a t i v o s l í q u i d o s , p o s i ç ã o f i n a n c e i r a e r e s ul t a d o s d a s
o p er aç õ e s d o G r up o Lin d e.
A aplicação retrospetiva das IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 19 tiveram um
impacto em virtualmente todos os itens na demonstração da posição
financeira d o G r u p o e na demonstração de resultados do Grupo, tendose procedido ao ajustamento das divulgações dos números do ano anterior
em todo o Relatório Financeiro.
A aplicação retrospetiva das IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 19 (revista
2011) e a reclassificação de provisões para ativos por impostos correntes e
passivos por impostos não correntes para passivos por impostos correntes VER
resultaram nos seguintes ajustamentos dos
valores divulgados para o exercício do ano anterior:
OUTRAS PROVISÕES, P Á G I N A 141
IAS 1
As alterações à IAS 1 exigem que as entidades apresentem de forma
separada, na demonstração do rendimento integral, os itens
contabilizados como Outros rendimentos integrais, consoante estes
possam ser reciclados ou não, no futuro, por resultados do exercício e o
respetivo impacto fiscal, se os itens forem apresentados antes de
impostos. A apresentação na demon straç ão de outros rendimentos
integrais foi ajustada em conformidade.
As restantes normas não têm qualquer i mpacto si gnificati vo n o s
a t i v o s l í q ui d o s , p o s i ç ã o f i n a n c e i r a e r e s ul t a d o s
o p e r a ç õ e s d o G r u p o Li n d e .
das
A aplicação retrospetiva das IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 19 tiveram um
impacto em virtualmente todos os itens na demonstração da posição
financeira d o G r u p o e na demonstração de resultados do Grupo, tendose procedido ao ajustamento das divulgações dos números do ano anterior
em todo o Relatório Financeiro.
A aplicação retrospetiva das IFRS 10, IFRS 11, IFRS 12 e IAS 19 (revista
2011) e a reclassificação de provisões para ativos por impostos correntes e
passivos por impostos não correntes para passivos por impostos correntes
OUTRAS PROVISÕES, P Á G I N A 141 resultaram
VER
nos seguintes ajustamentos dos valores
divulgados para o exercício do ano anterior:
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
49
D E MON S TRAÇ ÃO DE RE S UL TADO S DO G RUP O AJUS TADOS E M 2012
mont ant es em milhões de €
2012
como
relatado
Volume de negócios
Ajustament o
janeiro a
dezembro
2012
2012
aj usta do
15,280
553
15,833
Custo das vendas
9,755
366
10,121
M A RGE M
5,525
187
5,712
2,303
18
2,321
101
–
101
1,354
19
1,373
Outros prove itos operacionais
288
16
304
Outros gastos operacionais
155
24
179
92
–79
13
144
B RU TA
Despesas comerciais e de vendas
Custos de investigação e desenvolvimento
Gastos administrativos
Ganhos/perdas em associadas e empreendimentos conjuntos (método patrimonial)
Pro ve itos finance iros
354
–210
Custos finance iros
659
–194
465
1,6 87
47
1,734
363
30
393
1,324
17
1,341
1,250
–18
1,232
R ESU LTAD OS
AN TES DE I MPOS TOS
impostos sobre lucros
R ESU LTAD O LÍ QU IDO D O PERÍ OD O
atribuível a acionistas da Linde AG
74
35
109
Resultado por ação in € – básico
7.03
– 0.10
6.93
Resultado por ação in € – d iluído
6.97
– 0.10
6.87
131
atribuível a interesses que não controlam
50
D E MO N STR AÇ ÃO D O RENDIMENTO INT EGRAL DO GRUPO AJUSTADO EM 2012
mont ant es em milhões de €
R ESU LTA DO LÍ QU IDO D O PERÍ OD O
OU TRO RENDIM ENTO INTEGRAL (A PÓS
I TENS
IM POS T OS )
QU E SERÃO SUB SE QU ENTEMENTE RECLASSIFI CAD OS PAR A RESULTADOS
Ganhos/perdas não realizadas de at ivos financeiros
Ganhos/perdas não realizadas de instrumentos financeiros
Variações das diferenças de conversão cambial
I TENS QUE NÃO SERÃO SU BSEQU ENTEMENTE
RECLAS SI FIC ADOS PARA RESU LTA DOS
Remensuração de planos de benefícios definidos
Variação do e feito do limite num at ivo de bene fícios de finido s líqu ido
(limite máximo do ativo ao abrigo da IAS 19R.64)
TOTAL D O R E N D I M E N TO I N T E G R A L
atribuível a acionistas da Linde AG
atribuível a interesses que não controlam
2012
como relatado
Ajust ament o
janeiro a
dezembro
2012
1,324
17
1,341
– 317
6
311
– 124
1
–4
–
2012
ajustad o
123
4
82
–
82
–202
1
201
– 193
5
188
–219
5
214
26
–
26
1,007
23
1,030
953
–10
943
54
33
87
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
51 D EM O N S T RA Ç Ã O D A P O SIÇ ÃO F I N AN C EI R A DO GR UP O A J U S TA DA A 3 1 .1 2 .2 0 1 2
em milhões de €
31.12.2012
aj ustado
31.12.2012 Ajustamento
como relatado 31.12.2012
Ativo
Goodwill
Outros ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
63
3,643
10,188
985
11,173
Outros ativos financeiros
282
–161
121
Contas a receber de locações financeiras
244
137
381
Outros devedores e outros ativos
592
13
605
4
–
4
469
10
479
26,795
645
27,440
1,098
14
1,112
47
12
59
2,599
54
2,653
Outros devedores e outros ativos
709
27
736
Im postos sobre o rendimento a recuperar
181
1
182
Títulos
823
1
824
1,218
66
1,284
7
–
7
A TIV OS
N Ã O C O RR EN TES
Inventários
Contas a receber de locações financeiras
Clientes e outras dívidas a receber
Caixa e equ ivalentes de caixa
Ativos não correntes classificados como detidos para venda e grupos de at ivos a alienar
A TIV OS
CO R RE N TE S
T OTAL DO ATIVO
– 608
10,826
816
Ativos por impostos diferidos
132
206
3,580
Invest imentos em associadas e em preendimentos conjuntos (método patrimonial)
Im posto sobre o rendimento a recuperar
BASES DE APRESENTAÇÃO
10,620
208
6,682
175
6, 857
33,477
820
34, 297
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
52
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO GRUPO AJUSTADA A 31.12.2012
em milhões de €
CAPITAIS PRÓPRIOS E PASSIVO
Capital subscrito
474
–
474
Reservas de capital
6,698
–
6,698
Reservas livres
5,889
–183
5,706
33
–
33
13,0 94
–183
12,911
564
183
747
13,65 8
–
13,65 8
1,113
Alterações acumu ladas no capital próprio , não reconhecidas na demonstração de
resultados
TOTAL DOS CAPITAI S P RÓPRI OS ATRI BUÍ VEL A ACI ONISTAS D A L INDE AG
Interesses que não controlam
TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
Provisões para pensões e obrigações similares
1,105
8
Outras provisões não correntes
471
25
496
Passivos por impostos diferidos
2,186
21
2,207
Dívida remunerada
8,862
373
9,235
56
–
56
6
–
6
237
260
497
Encargos com lo cações finance iras
Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos
Outros passivos não correntes
Passivos por impostos sobre o rendimento
85
– 85
–
13,0 08
602
13,610
Outras provisões correntes
1,565
– 561
1,004
Dívida remunerada
1,262
84
1,346
24
–
24
Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos
2,790
16
2,806
Outros passivos correntes
1,003
23
1,026
167
656
823
6, 811
218
7,029
33,47 7
820
34,297
P ASSI VOS N ÃO COR RENTE S
Encargos com lo cações finance iras
133
31.12.2012
aj usta do
31.12.2012 Ajusta mento
co mo relata do 31.12.2012
31.12.2012
Passivos por impostos sobre o rendimento
P ASSI VOS
COR RENTES
TOTAL DO PASSIVO E DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
53
D EM O NSTR AÇ Ã O D A P O SIÇ ÃO FI NANCEIRA D O G R U P O A J U S T A D A A 01.01.2012
01.01.2012
como relatado
Ajustame nto
01.01.2012
Goodwill
7,868
209
8,077
Outros ativos intangíveis
3,300
75
3,375
Ativos fixos tangíveis
9,030
913
9,943
754
– 556
198
Outros ativos financeiros
918
–195
723
Contas a receber de locações financeiras
302
248
550
Outros devedores e outros ativos
526
12
538
Mont ant es em milhões de €
01.01.2012
aj usta do
Ativo
Invest imentos em associadas e em preendimentos conjuntos (método patrimonial)
Im posto sobre o rendimento a recuperar
Ativos por impostos diferidos
A TIV OS
N Ã O C O RR EN TES
Inventários
Contas a receber de locações financeiras
5
368
8
376
23,071
714
1,036
8
50
23,785
1,044
69
2,030
74
2,104
Outros devedores e outros ativos
558
26
584
Im postos sobre o rendimento a recuperar
97
Títulos
134
–
19
Clientes e outras dívidas a receber
BASES DE APRESENTAÇÃO
5
–
1,073
2
97
1,075
Caixa e equ ivalentes de caixa
1,000
61
1,061
A TIV OS C O R RE N TE S
5,844
190
6,034
T OTAL DO ATIVO
28,915
904
29,819
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
54
D E MO N STR AÇ ÃO DA PO SIÇ ÃO FI NANCEIRA D O G R U P O AJ U S T A D A A 01.01.2012
M ont ant es em milhões de €
01.01.2012
co mo rela tad o
Ajustamento
01.01.2012
01.01.2012
ajustad o
Capitais próprio e passivo
Capital subscrito
438
–
438
Reservas de capital
5,264
–
5,264
Reservas livres
5,752
–169
150
–4
146
11,60 4
–173
11,431
540
161
701
12,144
–12
12,132
Alterações acumu ladas no capital próprio , não reconhecidas na demonstração de
resultados
TOTAL DOS CAPITAI S P RÓPRI OS ATRI BUÍ VEL A ACI ONISTAS D A L INDE AG
Interesses que não controlam
TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
Provisões para pensões e obrigações similares
938
9
947
Outras provisões não correntes
445
23
468
Passivos por impostos diferidos
2,012
20
2,032
Dívida remunerada
6,491
393
6,884
Encargos com lo cações finance iras
Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos
Outros passivos não correntes
Passivos por impostos sobre o rendimento
33
–
6
–
6
194
315
509
96
33
– 96
–
10, 215
664
10, 879
Outras provisões correntes
1,455
– 580
Dívida remunerada
1,277
92
P ASSI VOS N ÃO COR RENTE S
Encargos com lo cações finance iras
Fornecedores, outros empréstimos obtidos e credores diversos
135
5,583
13
2,712
875
1,369
–
13
28
2,740
27
1,023
Outros passivos correntes
996
Passivos por impostos sobre o rendimento
103
685
788
6,55 6
252
6,808
28,915
904
29,819
P ASSI VOS
COR RENTES
TOTAL DO PASSIVO E DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
55
D E MO N STR AÇ ÃO D O S F L U XO S D E C AIX A AJ U ST A D O S DO G R U PO E M 2012
Montantes em milhões de €
2012
como relatado
Ajustament o
Janeiro a
Dezembro
2012
Flu xo de caixa de atividades o peracionais
Flu xo de caixa de atividades de inve stimento
Flu xo de caixa de atividades de financiamento
V ARI AÇÃO LÍ QU I DA
C AI XA
DE C AI XA E SEU S E QU I VALEN TES
E EQU I VAL EN TES DE CAI XA N O I NÍ CI O D O PERÍ OD O
Variação das diferenças de conversão cambial em caixa e seus equivalentes
C AI XA E EQUI VALENTES DE CAI XA N O FI M DO PERÍ ODO
Reconhecimento do rédito
O rédito compreende os montantes faturados na venda
de produtos ou prestaç ões de serviços, bem como de
contratos de locações e de arrendamento, deduzidos de
descontos e abates.
136
BASES DE APRESENTAÇÃO
O rédito resultante da venda de mercadorias é
2012
aj ustado
2,522
142
2,664
– 3,813
–72
– 3,885
1,516
– 63
1,453
225
7
232
1,000
61
1,061
–7
–2
9
1, 218
66
1, 284
Contratos de construção de longo
prazo
Os contratos de l ocação são mensurados
segundo a percentagem de acabam ento
(método POC). O método de percentagem de
acabamento de cada contrato é aplicado
apenas reconhecido quando os riscos e os benefícios do
direito de propriedade se encontram transferi dos para o
num a base acumulada em cada período
comprador
rédi to do contrato e gastos do contrato
e
quando
não
existe
incerteza
na
contabil ístico às estimativas correntes de
determinação dos custos associados. Se o cliente tiver de
aceitar a entrega das mercadorias, a venda apenas será
(método cost-to-cost). Q ua n d o n ã o
p o s s í v e l e s t i m a r co m f i a b i l i d a d e
reconhecida quando o cliente aceitar a entrega. No c aso
acabamento de um contrato de construção, o
de contratos de prestação de servi ços de longo prazo,
rédito é apenas reconhecido em função do
o rédito é registado segun do o método da linha reta ao
longo do período de duração do contrato.
montante de gastos incorridos (método l ucro
O rédito associado a de contratos de construção específicos
e/ou a IAS 11 - Contratos de Construção, co m referência à
totais do contrato (gastos incorridos mais
rédito divulgado) excedam o rédito total do
contrato, o contrato de construção é
fase de acabamento da atividade do contrato (segundo a
divulgado em contas a receber. Se exi stir um
percentagem de acabamento ou método POC). E m
co n f o r m i d a d e co m e s t e m é t o d o , o r é d i t o é a p e n a s
r e co n h e ci d o q u a n d o o desfecho de um contrato de
sal do
construção pode ser estimado com fiabilidade.
previstas em contratos são reconhecidas na
sua totalidade, com base numa avaliação dos
de clientes é reconhecido, de acordo com a IAS 18 - Rédito
Para o reconheci mento de rédi to e juros rec ebi dos
relacionados com operações de locação financeira,
c on s ul t e
a
secção
con tra to s de l ocaçã o.
ab ai xo
refer ente
a
é
o
zero). Quando for provável que os gastos
n egativo
pagamentos
após
por
conta,
a
deduç ão
o
montante
de
é
divulgado em contas a pagar. As perdas
riscos identificáveis.
Os proveitos fi nanceiros de c ontratos de
construç ão de l ongo prazo são di vul gados
em outros proveitos operac ionais, devido à
sua clara li gação à atividade ec onómica do
Grupo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Custo das vendas
Custo das vendas engloba o custo de bens e serviços vendidos e o
custo de mercadorias vendidas. Inclui não só o c usto de m ateriais
diretos e custos de produção diretos, mas tam bém despesas gerais
incluindo depreciação de unidades de produç ão, amortizaç ão de
determinados ativos intangíveis e depreciações de i nventário.
Custos de investigação e desenvolvimento
Os c ustos de investigação e os c ustos de desenvolvimento que
não possam ser capi talizados são reconhecidos imediatamente em
resultados.
Resultado financeiro
O resul tado fi nanc eiro incl ui responsabilidades financeiras,
dividendos recebidos, j uros prov en i e n t es de contas a receber e
ganhos e perdas de i nstrum entos financei ros reconhecidos em
resultados. O c u s t o d o s j u r o s l í q u i d o s s u p o r t a d o s relativo
a provisões de pensões e qualquer perda na remensuração de
determinados deri vados embutidos também são incluídos em custos
financeiros o custo de juros líquida.
Os resultados referen tes a juros e encargos financeiros são
reconh eci dos em resul tados, utilizando o m étodo da taxa efetiva.
Os dividendos são reconhecidos em resultados do exercício,
q ua n d o
o
di r ei to
de
rec eb er
o
se u
p a g am en t o
é
est a b el e c i d o. Os pagamentos de dividendos, efetuados por
empresas operacionai s que estejam registados ao custo ou pelo justo valor e
em que a Linde detém mais de 10% dos direitos de voto ou que têm uma relação
clara com o core business da Linde, são desde o início do exercício em
análise r econhecidos em outros proveitos operacionais. O c or e
busi ne ss d e u m a e n t i d a d e é d e f i n i d o c o m o a s áreas de
negócio que c ontribuem m ateri almente para o vol um e de
negócios de um a divisão. É c onsi derada um a c ontribuiç ão
material a que representa c erc a de 20% desse vol um e. Um a vez
não existirem i nvestim en tos deste género em 2012 que
c um prissem os critéri os definidos, os m on tan tes relativos ao ano
anterior n ão foram sujei tos a ajustam ento.
Os provei tos financei ros referen tes a contratos de locaç ão
financei ra são c alculados utilizando o m étodo da taxa efetiva.
Quaisquer ganhos relativos à rem ensuração de determinados
derivados embuti dos são divulgados em proveitos fi nanc eiros.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
util i zada s para o desc onto do s fl uxos de
Ativos intangíveis
Os ativos i ntangíveis compreen dem, essencialmente,
goodwill, r el aç õe s c om c l i e n t e s, marcas, a p a r t e
dos c ustos de desenvolvimento que podem ser
reconhecidos como um ativo, patentes, software,
licenças e direitos sem elhantes.
Os
ativos
intangíveis
adqui ri dos
e
gerados
internam en te enc ontram-se regi stados ao c usto de
aquisição ou custo de fabrico, de duzi do da s res peti vas
am orti zaç õ es ac um ul ada s e d as perd as por
im pari dade. A empresa reconhece um ativo intangível
gerado internamente sempre que o mesmo for identificável,
exercer controlo sobre o mesmo, seja provável que fluam benefícios
riscos
esp ecíficos
de
país
relativos a
um a d eterm ina da
unidade geradora de caixa. Quando o valor
final
é
descontado,
utilizam-se
taxas
de
crescimento decrescentes, as quais são inferiores
às taxas de crescimento
planeamento detalhado e
fun dam entalmente
para
calculadas no
que servem
efeitos
de
com pensaç ão da taxa de inflação geral.
económicos futuros para a empresa e o seu custo possa ser
Os ativos intangíveis c om vi da útil finita
são am orti zados ao lon go da sua vida úti l
fiavelmente mensurado.
esperada, e os c ustos com a am ortizaç ão são
i nt a n gív ei s
é
A
a m o rti zaç ã o
r ec on h ec i da
na
do s
ati vo s
rubri c a
de
dem onstraç ão de resultados, que c orresponda às suas
característi cas funci onais. É importante determinar se o
registados na rubri ca da demonstração de
resul tados,
que
ativo intan gível tem um a vi d a úti l f i n i t a o u i n f i n i t a.
características
subjacente. As
O
encontram-se
goodwill, a t i vo s
i n t an gí v ei s
c om
v i da
út i l
correspon de
às
funcionai s
do
ativo
relações com clientes
registadas
ao
c usto
de
i n fi ni ta e ativos intan gíveis ainda não disponíveis para uso
aquisi ção, sen do am ortizados pelo método
não são amortizados, se n d o s ujei t os a um t est e d e
da linha reta ao longo da sua vida útil
esperada, entre os 5 e 40 anos. O tempo de
i m pa ri da de an u al m en t e, ou com maior frequência, se
existirem indicações de que possa estar com imparidade.
137
caix a tom am em consi deraç ão o s r i s c o s
esp ecíficos da ind ústria e os
vida útil estimada para as relações com
O teste de i mparidade, de ac ordo com a IAS 36 –
Im paridade de Ati vos, compara o valor contabil ísti co da
clientes adquiridas é calcul ado com base no
prazo da relação contratual subjacente à
unidade geradora de caixa ou do ati vo a ser sujeito a
rel ação com o cliente, ou com base numa
teste c om o seu valor rec uperável. O valor rec uperável
análise do comportamento esperado do
de um ativo ou de uma unidade geradora de cai xa é
cliente.
determinado como o m ai s elevado do justo valor entre o
circ unstânci as indiciem a ex i st ê n c i a d e
seu preço de venda líqui do e o seu valor de uso. De
acordo com a IAS 36 - Im paridade de Ati vos, o goodwill é
i n di c a ç õ es de i m pa ri d ad e n os ati v os
i n ta n gí v ei s, procede-se a um teste de
imputado à unidade geradora de caixa (CGU), que represente
imparidade.
o nível mais baixo no seio da entidade ao qual o goodwill é monitorizado
Ao avaliar se existe qualquer indicação de
que uma perda por imparidade reconhecida num
para finalidades de gestão interna e deve ser sujeito a testes de
Sempre
que
eventos
ou
imparidade pelo menos uma vez por ano neste nível. Na
Divisão de Gases, o c onc ei to de unidade geradora de
ativo em anos anteriores possa já não existir, o
caixa utilizado é ao nível das Region al Business Units
(RBUs), as quais correspon dem aos segm entos
aumentado até ao montante máximo do valor
valor contabilizado do ativo intangível
é
operacionais an teriores ao nível de desagregação em
registado que teria sido determinado, caso não
se tivessem reconhecido perdas por imparidade.
segmentos relatáveis. F or a da Divisão de Gases, o
Esta situação não se aplica ao goodwill.
goodwill é sujeito a testes de i mparidade ao nível dos
Os custos incorridos com a aquisição onerosa
segm entos rel atáveis, os quais são igualmente os
e relacionados com o desenvolvimento de
segm entos operacionai s.
O teste de i mplica,
inici almente, a c om paraç ão entre o valor em uso da
software
unidade geradora de c aixa e o seu valor contabilístico.
suportadas pela Empresa necessárias à sua
Sempre que o valor contabilístico de um ativo, ou da
unidade geradora de caixa onde o mesmo se encontra
inserido, excede a quantia recuperável, é reduzido até ao
implementação. Estes custos são amortizados
segundo o método da linha reta ao longo da sua
vida útil esperada, a qual corresponde a um
montante recuperável sendo as eventuai s perdas de
período entre três a oito anos.
impari dade relacionadas com um ativo intangível com vida
útil infinita r ec onh eci das em c ustos funcionais.
Para as unidades geradoras de caixa, a quantia
recuperável, calc ulada em termos de valor de uso dos
influxos é determi nada c om base n os úl tim os planos de
negóci o devidam ente aprovados pelo Conselho de
Administração da em presa, os quais abrangem um
período de planeam ento detalhado de ci nco anos. O
cálcul o do valor final é baseado nos futuros fl ux os de
caixa l íqui dos dos m ais rec entes planeamentos de
período di sponíveis. As tax as de juro após im po stos
efetuados
capitalizados,
assim
pela
como
Empresa
as
são
despesas
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de
aquisição ou custo de produção, deduzido das respetivas
depreciações acumuladas, com base na vida úti l estimada
do ativo, e perdas por imparidade. O preço de produção
das unidades geradas internamente inclui todos os
custos diretamente atribuíveis ao processo de fabrico e
um a fração adequada de gastos gerais de produção. Este
últi mo inclui depreciação rel acionada com a produção,
uma proporção de gastos admi nistrativos e uma
proporção de custos soci ais. O custo de aquisição ou
custo de produç ão é r e d uzi d o p or subsídios
governamentais. Para os ativos fixos tangíveis que se
qualific am, em que a aquisição ou o fabrico é superior a
um ano, os encargos financeiros de empréstimos
diretamente relacionados com el es durante o período de
construção são tam bém capitali zados. O reconhecimento
ao custo de fabrico é baseado no pressuposto da
produç ão n or mal. A depreciação dos ativos tangíveis é
calculada pelo método da linha reta, a partir da data em que os
bens se encontram disponíveis para uso e nas condições
necessárias para operar de acordo com pretendido pela gestão,
por contrapartida da rubrica ‘Amortizações e depreciações’ da
demonstração de resultados S e m p r e q u e u m a t i v o
fixo
tan gível
compreende
di ver so s
c o m p o n e n t e s si g n i fi c a ti v o s c o m v i d a s ú tei s
di fer e n te s,
a
depreciação
é
c al c u l a d a
sep aradam en te p ara cada um dos di versos
138
BASES DE APRESENTAÇÃO
c o m p o n e n t e s . As obrigaç ões l egai s ou de facto de
restauração do local no qual este está localizado são
incluídas no c usto dos c omponentes, com base na
liquidaç ão descon tada esperada. O m étodo de
depreci ação e as vidas útei s esti madas dos ativos são
revistos
anualmente
e
adaptados
às
con di ções
vigentes.
As depreciações dos ativos fixos tangíveis são
calculadas de acordo com os seguin tes períodos que
refletem a vida úti l esperada para os di ferentes tipos
de ativos fixos tan gíveis:
56 V ID A ÚTIL DO S AT IV O S FIX O S TANG Í V EIS
Edifícios
Equipamento básico
Equipamento administrativo
10–40 anos
6–15 anos
3–20 anos
Se eventos si gnificativos ou desen volvi mentos de m ercado
implicarem um a imparidade no valor do ativo fixo tangível, a Linde
procede a uma análise da recuperabilidade do val or contabilístico
do ativo m edi an te um teste de i mpari dade. O val or c ontabil ístic o
do ativo é comparado c om o seu valor rec uperável, que é
determinado c omo o mais elevado entre o seu preço de venda
líquido e o seu valor de uso, sen do calculado com base no valor
presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam vir a
obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua
vida, descontados a uma taxa que reflita de forma adequada o ri sco
associado à sua detenção. Sempre que o valor líquido de um ativo
exceda o seu valor recuperável deve-se reconhecer uma perda por
imparidade. Para a estimativa dos fl ux os de caixa futuros, são t om a dos
em c o nsi deraç ão i n flux os at uai s e f ut ur os esp er ado s, b em
c om o evol uç õ es t ecn ol ógi c a s, ec on ómi c a s e gerai s e spec ífi co s
do se gm en to. Quan do se reali za um teste de imparidade a ativos
fixos tangíveis ao nível de uma unidade geradora de c aixa, que
inclua tam bém um a parte do goodwill imputado, e se reconh ec e
um a perda por imparidade, as perdas por im pari dade
são prim eiram ente rec onheci das rel ati vamente a
goodwill e segui dam ente em rel ação aos outros
ati vos, c om base nos val ores c ontabi lísti cos
respeti vos, tendo em conta o justo valor dos ativos. Ao
avali ar se existe qualquer indicaç ão de que uma perda
por im paridade reconhecida num
ativo em
anos
anteri ores possa já não existir, o valor contabilístico do
ativo fixo tangível é aum entado até ao montante máximo
do valor contabilísti co que teria si do determinado, caso
não se ti vessem reconhecido perdas por imparidade.
Para o tratam en to c ontabilístico de ativos detidos no
âm bito de contratos de locação fi nanceira, consulte a
secção
seguinte
fi nanc eira.
relativa
c on tratos
de
locaç ão
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Associadas e empreendimentos conjuntos
As parti ci paç ões em em pre sa s c on juntam ente c ontrol ada s e
associ ada s são regi sta da s segun do o m étodo da eq ui val ênci a
patri m oni al; de ac ordo c om est e m ét odo, as partic ipaç ões
financ eiras são regi stad as ini ci al mente pel o se u c usto à data de
aq ui siç ão e post eri orm ente ajust ad as em funç ão d as al teraç ões
veri fic adas, após a aqui siç ão, na q uota- part e da Li nde n os ati vos
líq ui dos das resp eti vas enti dad es. O s re s ul t ad o s d a Li n de
i nc l ue m a p ar te q ue l h e c orre spo n de n os r esul ta dos des sa s
en ti da des. Quando a proporção do Grupo Linde nos prejuízos
acumulados da associada ou entidade conjuntamente controlada é
igual ou excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado,
o investimento é relatado por valor nul o, exceto quando o Grupo tenh a
assumido compromissos legais ou contratuai s de cobertura de prejuízos
da associada ou entidade conjuntamente controlada. É feita um a
avaliação dos investimentos em associadas ou empreendim entos
conjunto, sempre que existam indíci os de que o ati vo possa estar em
imparidade. Se, posteriormente, a associada ou o em preendimento
conjuntam ente detido relatar lucros, a Empresa retoma o
reconhecimento da sua quota-parte nesses lucros, somente após a
sua parte nos l uc ros igual ar a parte das perdas não reconhecidas. Ao
avaliar se existe qualquer indicação de que uma perda por
imparidade reconhecida em anos anteriores possa já não existir, o
val or contabilístico da participação financeira é aumentado até ao
montante máximo da participação dos ativos líquidos na associada ou no
empreendimento detido conjuntamente.
Inventários
Os inventários são valorizados ao menor entre o seu c usto de
aquisição ou c usto de produç ão e o seu valor reali zável l íqui do. O
val or realizável líquido corresponde ao preço de venda esti mado no
dec urso norm al da atividade, deduzido dos respetivos c ustos de
ven da. O c usto de produç ão incl ui c ustos di retos e i ndireto s
adequados de m ateriais e custos de produção, bem como encargos
de depreciação relacionados com a produção. Os gastos administrativos
gerais e os custos sociais são i ncl uídos caso possam ser im putados à
produç ão. Adicionalmente, para os inventários em que a aquisi ção
ou o fabrico seja superi or a um ano, os encargos financeiros de
empréstimos diretamente relaci onados com el es são capitalizados.
O reconhecimento ao custo de fabrico é baseado no pressuposto da
produç ão normal. A f ór m ul a d e c u s t ei o d o s i n v en t ár i o s é , e m
g er a l , o c us t o m é di o p on d e ra d o ou o método FIFO (primeiras
entradas, primeiras saídas).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
revertidas através de resultados.
Instrumentos financeiros
Os ativos e passi vos financeiros são apena s
reconhecidos na dem onstração da posição financeira do
Grupo a partir do momento em que a Linde passa a estar
vinc ulada pelas provisões contratuais do instrumento
financeiro. Em ci rcun stâncias normais, as aquisições e as
alienações de ativos financeiros são contabi lizadas pelo
princípio da contabilização na data de liquidação. O
m e sm o n ã o s e a pl i c a a o s instrum entos financeiros
derivados, que são reconhecidos na data da sua
negociação (“trade date”).
De acordo com os termos da IAS 39 - Instrum ento s
financeiros: Reconhecimento e M ensuração, os
instrum entos financ eiros devem ser c lassifi cados c omo
investi mentos
d e ti d o s
p ar a
n egoci a ç ão
ou
registados ao justo valor através de resul tados, ati vos
financeiros disponíveis para venda, i nstrum e nt os
fi nanc ei r os
deti do s a té
à m at uri da de,
ou
em préstimos conc edi dos e c ontas a rec eber. Durante o
exercício de 2013 não se procedeu à recl assificação de
instrumentos fi nanceiros. O Grupo Linde não proc ede à
transferência de instrum entos financei ros de e para a
categori a de ativos fi nanc eiros designados no m om en to
do seu reconhecimento inicial ao justo valor com
variaç ões rec onh eci das nos resultados ("Fair Val ue
Option").
139
Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem
instrumentos de capi tal próprio e instrum entos de
dívida. Se os i nstrumentos de capital própri o não são
deti dos para negociação ou m ensurados ao justo valor
através de resultados, estes são classifi cados como
ativos financeiros disponíveis para venda. O s
in strum entos de dívi d a são i mputados a esta categoria
se o Grupo tiver a intenção de os manter por tempo
indeterminado e possam ser vendidos, dependendo da
situação do merc ado.
Os i nstrum entos fin anc eiros s ã o r e c o n h e c i d o s
i n i c i a l m e n t e a o j u s t o v a l o r . As despesas de
transação que são diretamente atribuíveis à aquisição ou
emissão
de i nstrum entos
financ eiros
são
apenas
registadas n a d e t e r m i n a ç ã o d o valor c ontabil ístico
caso
os
instrum en tos
financeiros
não
sejam
reconhecidos ao justo valor através de resultados.
O r e c o n h e c i m e n t o s u b s e q u e n t e d o s ati vo s
financeiros di spon í vei s pa ra ve n da é feito com base
no reconheci mento separado no c apital próprio como
outro rendimento integral de ganhos e perdas não realizados,
incluindo impostos di feridos, até à sua reali zação. Os
instr um entos financeiros para os quais não exista um
preç o de mercado cotado num mercado ativo e para os
quais o justo val or não possa ser estimado com fiabilidade
são registados ao custo. Quando existe uma queda
significativa ou prolongada do justo val or dos ativos
financeiros
dispon ívei s
para
ven da
para
n íveis
inferiores ao seu c usto e se existirem dados objetivos de
que o ativo apresenta sinais de imparidade, as perdas
ac um ul adas que tenh am sido reconh ec idas di retam en te
no capi tal próprio são retiradas do c api tal próprio e
reconhecidas n a demonstração de resul tados. As perdas
de
impari dade
reconhecidas
na
demonstração
de
resultados rel ati vas a instrumentos de capital não são
Os empréstimos concedidos e contas a
receber e instrum entos financeiros detidos
até à maturi dade são registados ao c usto
amortizado, medi ante a apli cação do
método da taxa de juro efetiva. Quan do
existe evidênci a de im pari dade no ati vo, é
reconhecido ao presente valor dos fl uxos de
caixa futuros esperados se este for inferior
ao custo am ortizado. O presente valor dos
fluxos
de
caixa
futuros
esperados
é
calculado usando a tax a de juros efeti va do
ativo financeiro.
O Grupo Linde realiza exames periódicos
de imparidade às segui ntes c ategorias de
ati vos fin anc ei ros: em préstim os c onc edidos
e c ontas a rec eber, ativos financ eiros
di sponívei s para venda e investim entos
financ ei ros detidos até á maturidade. A
evidência de existência de imparidade surge
quando:
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[a] a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas,
[b] se verificam atrasos significativos ou incumprimento no pagamento de juros e outros
pagamentos de capital principaispor parte da contraparte,
[c] o mutuante, por razões económicas ou legais relacionadas com as
dificuldades financeiras do mutuário, oferece ao mutuário uma
concessão que o mutuante de outra forma não consideraria
[d] se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou
reestruturação financeira,
[e] o desaparecimento de um mercado ativo para esse ativo financeiro devido a
dificuldades financeiras,
[f] uma recomendação baseada em dados observáveis do mercado
de capitais,
[g] informação sobre al teraç ões significativas com impacto adverso
na envolvente tecnológic a, de mercado, económica ou l egal em
que o emissor opera,
[h] um decréscimosignificativoouprolongadodojusto valordoinstrumentofinanceiro.
Um ativo financeiro é desreconhecido quando os direi tos contratuais
da Linde aos recebimentos de fl ux os de cai xa relativos a esse ativo
c aduc am, ou quan do a Linde tran sfere virtual m ente todos os risc os
e vantagens associados a esse ativo financeiro. No exercício de
201 3, não foram tran sferidos para a Linde n enhuns ativos
fi nanceiros que se quali ficassem para desreconhecimento.
De
acordo
com
a
IAS
39
-
In strum entos
Financeiros:
Reconhecimento e M ensuração, todos os i nstrum en tos financeiros
deri vados são registados ao justo val or, independentem ente da sua
finalidade ou m otivo para o qual foram adqui ridos.
No caso de cobertura de justo valor, são utilizados deri vados
para efei tos de cobertura de justo valor de ativos ou passivos. As
variaç ões do justo valor do derivado n o que diz respeito ao risco
c oberto são registadas por contrapartida de resultados e o valor
c ontabilístico do item coberto é reavaliado quanto às alteraç ões no
seu justo valor atribuíveis ao risco que está a ser coberto.
No caso de cobertura de fl uxo de caixa, são utilizados derivados
para efeitos de c obertura da variabilidade de fl uxos de caixa
relativos a um ativo ou passivo que tenha sido reconhecido ou que
tenha transaç ões previstas. As variações de justo valor do derivado
no que diz respeito ao risc o c oberto são registadas por
c ontrapartida de resul tados e o valor contabi lísti co do item coberto
é reavali ado quanto às alterações no seu justo valor atribuíveis ao
risco que está a ser coberto. O reconhecimento inicial dos ganhos e perdas
resultantes da reavaliação ao justo valor destes instrumentos financeiros
derivados de cobertura são reconhecidos em outro rendimento integral na
rubrica ‘“Alterações ac um ul adas n o capital próprio não reconhecidas
na dem onstração de resultados” na parte efetiva da relação de cobertura.
Quando a transação subjacente à cobertura é efetuada, esta é registada por
contrapartida em dem onstraç ão de resultados. As variações de justo
valor são rec onh ecidas em resultados do ex ercício n a parte não
efeti va da relação de cobertura.
Para a cobertura de um investimento líquido num a unidade
operacional estran geira, são utilizados in strum entos de c obertura
para a c obertura do risco cam bial resul tante de investimentos
num a moeda funcional diferen te da moeda de apresentação das
demonstrações financeiras do Grupo. Os ganhos e perdas resultantes
destes instrum entos de c obertura são registados no c apital próprio
na rubrica “Al teraç ões acum ul adas n o capi tal próprio, não
reconh ec idas na demonstração de resultados do Grupo”, incluída na
rubrica outro rendi men to i ntegral, até ao momen to em que a
em presa é ven di da ou alienada.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Se a relação de cobertura deixar de cumprir os requisitos da
contabilidade de cobertura, os ganhos ou perdas na
Provisões para pensões e
responsabilidades similares
reavaliação de instrumentos financeiros derivados ao justo
O cálculo atuarial é efetuado com base no método de
valor são reconhecidos em resultados.
crédi to da unidade projetada e utilizando pressupostos
atuariais e financ eiros de ac ordo com os parâm etros
De acordo com a IAS 39 - Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração, os derivados embutidos (ou
seja, derivados incluídos em contratos de base - host
contracts) devem ser tratados separadamente do contrato
de base e contabilizados como instrumentos financeiros
derivados, desde que sejam cumpridos determinados
requisitos.
São apresentadas mais informações sobre a gestão
de riscos e o seu efeito no balanço de instrum entos
financeiros derivados na NOTA [2 9 ].
As contas a receber e a pagar, dívida rem unerada, bem
passivos são regi stados ao custo amortizado, desde que
não sejam cl assificados como instrum entos financeiros
derivados. As diferenças entre o valor do custo histórico
e o valor de reembolso são contabilizados com base no
método da tax a de juro efetiva. A s p e r d a s p o r
im paridade adequadas são r ec onh eci das
que
sejam
identific ados
r i sc o s
e s p e c í f i c o s . O valor con tabilístico da dívida
rem unerada, que com preende o item coberto numa
cobertura de justo valor, é ajustado dos ganhos ou perdas
correspondentes, atribuívei s ao ri sc o c oberto.
Os instrumen tos fin anc eiros que c ontenham um
passivo financeiro e um a c om ponente de c api tal são
cl assificados de acordo com a IAS 32 – Instrumentos
Financeiros: Apresentaç ão. Os instrumentos financeiros
emitidos pelo Grupo
Linde são i nteiramen te
classific ados n a categoria de passivo financeiro e
regi stados ao c usto am ortizado. Nenh uma parte desses
instrum entos
é
classi ficada
obrigações de planos de benefícios definidos. Este
método toma em consideração não só os benefícios
futuros e as pensões conheci das adquiridas à data do
balanço, mas também os futuros aumentos em salários e
pensões esperados. O cálc ulo destas provisões é
determinado através da utilização da utilização de
relatórios atuariais
biométricos.
com
base
em
pressupostos
O justo valor dos ativos do fundo constituído
como outras contas a receber, outros ativos e outros
sem pre
exigidos pel a IAS 19 – Benefícios dos Empregados:
separadam ente
c om o
(ajustado se nec essári o de m odo a c umprir as regras que
lhe são aplicáveis relativas ao limite máximo dos ativos,
tal com o previsto no parágrafo 64 da IAS 19) é deduzido de
eventuai s benefícios económi cos disponíveis na forma
de restituições do plano ou reduç ões em contribuições
futuras para o plano (obri gação bruta das pensões). Em
conformidade com o disposto no parágrafo 64 da IAS 19, o
Grupo Linde apenas poderá reconhecer o passivo (ativo)
líquido de benefícios definidos, por força da sua obrigação
enquanto entidade empregadora, sempre que tenha direito à
restituição de um excedente num plano de benefícios definidos ou à
redução em contribuições futuras.
Os encargos financeiros líquidos para o exercíci o são
calculados medi ante a m ultiplicação do ativo do pl ano ou
a obrigação c om pen sões líqui das no início do período
pela taxa usada para descontar as obrigações de benefícios
pós-emprego (através da taxa de juro subjacente ao
desconto da obrigação bruta com benefícios definidos no
início do período).
A taxa usada para descontar as obrigações de benefícios
pós-emprego (financiadas ou não financiadas) é
determinada por referência aos rendimentos de mercado no
instrum ento de c apital próprio.
fim do período para obrigações de alta qualidade de
Os ativos e passivos por i mpostos di feridos são
empresas. A moeda e o prazo das obrigações subjacentes
devem ser consistentes com a moeda e o prazo esperados
calculados, em conformidade c om a IAS 12 – Im postos
das obrigações de benefícios pós-emprego.
Impostos diferidos
sobre o R endimento, c o m
r espo n sabi l i da de
di fe ren ç a s
do
t em porá ri a s
ba se n o m ét od o d a
bal a nç o
e n tre
e
o
r efl et em
m o n tan t e
as
dos
Os ganhos e as perdas atuariais realizados ou não
realizados na remensuração da obrigaç ão bruta dos
benefícios defi nidos e, por outro, a diferença entre os
a ti v os e p assi v os pa ra ef ei t os de r ep ort e
c on ta bi l ísti c o e os se us resp eti v os m on t an te s p ar a
ef ei t os de tri buta ç ã o, a o abri go da s IFRS, e
juros recebidos sobre os ativos do plano e o retorno dos
relativamente a todos os ajustamentos de c on solidação
definidos. Se exi stir uma situação de sobrefinanciamento
que afetem o resul tado líqui do e o tran sporte de
e se o limite máximo de ativos se aplicar, a remensuração do
prejuízos fiscais não utilizadas.
plano de pensões tam bém inclui qualquer variação do
ativos do plano assumido no início do período são incluídos
na remensuração do passivo (ativo) líquido de benefícios
Os ativos por impostos diferi dos são rec onhecidos
efeito do limite máximo de ativos, excl uindo as quantias
uni cam en te quando se torne provável a geração de
lucros tributáveis n o futuro que permitam a sua
incluídas no juro l íquido sobre o passivo (ativo) líquido de
benefícios definidos. Os ganhos e perdas atuari ais
rec uperaç ão. O s i m postos di feri d os sã o c al c ul ados à
t ax a que se e spera que vi gor e n o p er íod o e m que se
resultam das di ferenças entre os efei tos de alterações
nos pressupostos atuariais ou de al terações nos
prevê que o ati vo ou o passi vo se ja re al i zado.
pressupostos atuariais e financeiros e os efeitos de
Os impostos diferidos relativos a ativos ou passivos
relativos a despesas de c apital são reconhecidos de
diferenças entre os anteriores pressupostos atuariais e
acordo com as disposições da IAS 12 - Im postos sobre o
Ren di men to.
Nã o
são
r egi sta do s
por
experiência).
A remensuração
c o n t r a p a r ti d a e m d e s p e s a s d e c a pi t al .
a tu ar ia i s, o efeito cumulativo de um limite máximo para
aquilo
que
realmente
(ou
ocorreu
seja,
(ajustamentos
ganhos
e
de
p er da s
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
ativos e os efeitos de um aumento das responsabilidades com
benefícios definidos, de acordo com a IFRIC 14 – O Limite sobre um
Ativo de Benefícios Definidos, Requisitos de Financiamento Mínimo e
Respetiva Interação) são imediatamente compensados na rubrica
outros rendimentos integrais.
A despesa decorrente de adições às provisões do plan o é
imputada a custos funci onais. Os encargos financeiros l íquidos ou a
margem financeira de planos de benefícios defini dos é registada
em resultado financei ro. Para c asa plano de pensões é definido se
existe um encargo financeiro líquido ou uma margem financeira,
sendo os montantes registados separadamen te em resul tado
financei ro.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
c ust os fut uros desses pedidos, i nclui ndo
Outras provisões
De acordo com a IAS 37 - Provisões, Passivos Contingentes e
Ativos Contingentes,
são
r ec o n h e c i da s
o u tr a s
pr ov i s õ e s s em pr e q ue ex i st a um a ob ri g a ç ã o
pr e s en t e, l e g al o u i m pl íc i t a , p e r a n t e um
t erc ei r o,
r e sul t a n t e
de
um
evento
p a s s a d o,
ocorra uma saída de recursos que inc orporem benefícios
económicos seja nec essário para liquidar uma obri gação
e seja possível efetuar uma estimativa fi ável do valor
dessa obrigação.
São reconhecidas provisões para todos os riscos e
passivos identificáveis de duração ou montante
indeterminado. Os montantes previstos refl etem a
melhor estimativa de despesas prováveis necessárias
para liquidar a obri gação e não são com pensados por
contraparti da a pedidos de indemni zaç ão. As provisões
são revistas à data de cada balanç o e são ajustadas de
modo a refl etir a melhor estimativa corrente. São
descontadas provi sões relativas a períodos superiores a
doze meses.
As provi sões constituídas para pedi dos de garanti a
são rec onheci das tendo em c onta a ex peri ên ci a
rel ati va a pedi dos atuai s o u fut uros esti mad os.
As obrigações com a restauração de locais são
capitalizadas no momento em que ocorreram, ao valor
descontado da obrigaç ão, constituindo-se em sim ul tâneo
141
uma provisão pel a mesma quantia. A depreci ação
imputada ao ativo e o efeito do desconto aplicada à
provi são são ambos imputados como uma despesa dos
períodos de uso do ativo.
As provisões para reestruturações apenas são
registadas c aso o grupo possua um plano detal hado e
este já tenha sido devi dam ente com unicado às partes
envolvidas.
O c usto das vendas também inclui adiç ões às
provisões por garantia e provisões por c ontratos
onerosos. As provisões para garantias são estabelecidas ao
custo estimado à data da venda desse produto em
particul ar. As provi sões para contratos onerosos são
constituídas pelo montante integral no período de relato
em que os custos inevitáveis para satisfazer as obri gações
do contrato excedem os benefícios económicos que se
esperam que sejam recebi dos ao abrigo do mesmo.
Para riscos gerais e de negócio, são contraídos
contratos de seguros com uma empresa seguradora
exteri or ao Grupo. Os custos decorrentes destes
contratos de seguros são reconhecidos como c ustos
funcionais.
Em anos anteri ores, as em presas do Grupo Lind e
atuarem com o resseguradoras em rel aç ão a al guns dos
contratos de seguro acim a m enci on ados. As provi sões
deste ti po contin uam a ser abrangi das no âm bi to da
IFRS 4 – C o n t r a t o s d e S e g u r o . Os ri scos de
seguros
são
rec onheci dos
nas
dem onstraç ões
financeiras do Grupo com o provisão para dívidas
pendentes. A provisão para obrigações de pagam en to
compreen de os créditos de seguros que surgi ram até a
data do balanç o, mas que ai nda não tenh am sido
li quidados.
As
pr ovi sões
par a
pedi dos
de
i nd em ni za ç ã o q ue t en h am si d o c om un i c a do s à d at a
do bal a nç o sã o ba s ead as em
esti m ati va s d os
despesas de ajustam en to por perda, sendo
con stituídas c om base nas obri gaç ões
individuai s. As provisões para sini stros
incorridos m as n ão reportados (IBNR) à
data do balance são consideradas para o
custo estimado dos pedidos. Devi do ao
fac to
de
não
exi stirem
in form aç ões
di spon ívei s sobre a extensã o de stes
pedi dos, as esti m ati vas são f ei tas c om
base na experi ênci a do set or. A provi são é
c al c ul ada
atrav és
da
utilizaç ão
m étod os atuari ai s e est atí stic os.
de
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Desde o iníci o do ex ercício, a s p r o v i s õ e s p a r a a t i v o s p o r
i m p o s t o s d ei x a r am d e s er r e g i st a d a s em p r ov i sõ e s,
p a s s an d o a s er re g i s t a d a s c om o p a s si vo s p o r i m po s t o s.
Al ém disso, os impostos sobre o ren di men to a pagar, que até então
eram registados c omo passivos por impostos não correntes a pagar,
passaram a ser recl assificados como ativos por impostos correntes a pagar.
O motivo para esta alteração prendeu-se com o facto de poder proporcionar uma
apresentação mais adequada e uma melhor comparabilidade do Grupo Linde
com outras em presas no m ercado de capitais, q ue pr e p ar am a s
s ua s
d em on st r a ç õ e s
f i n an c ei r as
c o n sol i da d a s
em
c o n fo rm i da d e c om a s IFR S. A alteraç ão foi meramente um a
reclassificação nos c api tai s próprios e passivo do bal anç o. O
montante reclassificado à data do bal anç o de provisões para ativos
por i mpostos correntes para passi vos por impostos não correntes a
pagar foi de 424 milhões de euros. Os núm eros do ano anterior
foram ajustados em conformidade (567 milhões de euros).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
g ás, subs ta n c i al m en t e t odo s o s ri sc os e be n ef íc i os
Contabilização de contratos de locação
O s c on t ra t o s d e l oc aç ã o sã o cl a s si fi c ad o s c om o
l oc a ç õ e s f i n a n c ei ra s, cumpri ndo os critérios definidos
na IAS 17 – Locaç ões. Os c ontratos de loc ação são
classific ados com o locaç ões financ eiras se através deles
não forem tran sferidos substancialmente todos os riscos
e van tagens inerentes à posse do ativo sob locaç ão.
Todas as restantes locações são classificadas com o
locações operacionais. As empresas do Grupo Linde
realizam contratos de locação, tanto l ocador e como
locatário. Quando a Linde cel ebra um acordo com o
locador de ativos detidos ao abrigo de uma locação
financeira, os pagam entos m ínimos futuros da loc açã o
devidos pelo cliente, equivalen te ao investim ento
líquido n a locaç ão, estes contratos são rec onh eci dos em
c ontas a receber de locações financeiras. Os proveitos
financeiros são esc al onados ao longo do exercício,
utilizando o método da tax a de juro efeti va.
Quando a Linde é a locatári a ao abrigo de um
contrato
de
locação
financeira,
os
ativos
são
reconhecidos no início da loc ação como ativos fixos
tangíveis ao justo val or do ativo da locação ou, caso
142
BASES DE APRESENTAÇÃO
este seja inferior, ao valor presente dos pagam entos
mínimos do ativo da locaç ão, enquan to as
corresponden tes responsabilidades para c om o l ocador
são reconhecidas no balanço com o enc argos c om
locações fi nanc eiras. O valor presente é determinado
utilizando como taxa de desconto a taxa implícita na locação ou,
caso esta não seja facilmente determinável, a taxa de juro
incremental de financiamento. A depreciação para o ativo fixo
tangível e a redução do passivo da locação são registados
ao l ongo do período de loc ação. Se o tempo de vida útil
do ativo for inferior ao prazo da locação, deverá ser esta a
ser utilizada para determinar o período de depreciação.
Enquanto o ativo fixo objeto da locação é depreciado
numa base linear ao lon go do período de loc aç ão, o
passivo correspondente é am ortizado pel o m ét o do d a
t ax a d e j ur o ef e ti v a. O que dá lugar, ao l ongo do
período de loc aç ão, a uma diferença entre a quantia
contabilizada do ativo objeto de locação e a quantia da
obrigação da locação.
Os pagam entos efetuados pela Linde à luz dos
contratos de locação operacional são reconheci dos em
custos fi nanceiros na demonstração de resultados num a
base linear ao longo do período da locação.
De acordo com a IFRIC 4 - Determinar se um Acordo
contém uma Locação, em função de critérios específicos,
devem ser contabilizadas determinadas regras para as
locações que não revestem a forma legal de uma loc ação
como arrendamento que não revestem a forma legal de
uma locação. Em par tic ular, n a Divisão de Gases, existem
determinados contratos de fornecimento de gás classificados
como locações embuti das em que a reali zação do ac ordo
está depen dente do uso de um ativo específico se o
cliente obtiver substanci al m en te toda a capacidade de
produç ão do ativo.
Se exi stir um contrato de locação financeira em buti do, são utilizados
os critérios definidos na IAS 17 - Locações pa ra ex am i n ar em c ad a
c a so i n di vi d ual se, ao a bri go d o c on tr at o de f orn e ci m en to d e
i n ere n t es à p rop ri ed ad e da uni da de d e pr od uç ã o
f or am sub st an c i al m en t e tr an sf eri do s pa ra o
c l i en te. O pri m ei ro pa sso n o proc es so de av al i aç ã o
é sep ar ar a pa rt e do c o n tra to de f orn ec i m en t o de
g ás, rel ati vo à l oc aç ã o em buti d a do r est an t e
c on tr at o.
Em
p aga m en t os
se g ui d a,
é
m í ni m os
est ab el ec er
da
l oc aç ã o
se
os
as si m
i d en ti fi c a dos c o n sti tuem sub st a n c i al m en t e t od o o
j usto val or da uni da de d e p rod uç ão e se o pr azo
m ín i m o d e l oc a ç ã o di z resp ei t o à m ai or p ar te d a
vi da
ec o n óm i c a
da
uni da de.
T od a s
as
o utr as
c l á us ul a s c o n tr at uai s, e m esp ec i al as c l á us ul as
r el a ti v as à tr an sfe rê nc i a de pr opri eda de , a q ui si ç ã o
o u prorrog aç ão do pr azo da l o c aç ão t am bé m sã o
i g ua l m e n te a n al i sad as, q ua n t o aos se us ef ei to s n a
tra n sf er ên c i a d os ri sc o s e b en e fíci o s i n er en t es à
pro pri e dad e da un i dad e de pr od uç ão. Se estes análise
determinar que um contrato de fornecimento de gás contém um
componente de locação financeira, o investimento na unidade de
produção é reconhecido em rédito não afetando o resultado do
exercício e as contas a receber daí decorrentes são registadas em
contas a rec eber de locaç ões fin anc eiras.
No caso de c on tra to s d e l oc aç ão o per ac i on al ou
c on tr at os de l oc aç ã o ope ra ci o n al e m b ut i dos, se a
propriedade económica do ativo sujeito a locação não for
transferida para o cliente como locatário, permanecendo a
Linde como locador, o rédito decorrente da locação da locação
operacional é reconhecido em resultados numa base de linha
reta ao longo do prazo da locação.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Ativos não correntes disponíveis para venda e disposal
groups e unidades operacionais em descontinuação
Os ativos não correntes e o conjunto de ativos e passivos a alienar
com
estes rel acionados (disposal groups) são classi ficados
separadam ente no balanço c omo deti dos para venda, se estiverem
disponíveis para venda imediata nas condições atuais e a venda seja
altamente provável.
Os
ativos c lassifi cados como
disponíveis
para
venda
são
men surados ao menor do seu valor contabilístico ou justo valor
deduzi do dos respeti vos c ustos de ven da. O passivo classificado
como diretam ente relaci onado com os ativos não correntes
disponíveis para venda são registados separadam ente como deti dos
para ven da na rubric a do passivo do balanço. Quando uma unidade
operacional é descontinuada, são exigidas di vul gações adicionais
nas Notas, desde que os requisi tos de classificação para unidades
operacionais em descontinuação sejam cumpridos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A
Estimativas e julgamentos
A preparaç ão das dem onstraç ões fi nanceiras do Grupo,
de acordo c om as IFRS, exige que a Linde form ul e
julgam en tos e esti mativas e uti lize pressupostos na
elaboração das dem onstraç ões fi nanceiras, que podem
afetar a aplicação das políticas con tabilísticas e o val or
dos ati vos, passivos, ren dimentos e gastos, pelo que o s
resultados reais podem diferir das esti mativas. As
questões para as quais os pressupostos e as estimativas são
consideradas significativas, são apresentadas seguidamente:
a avaliação da necessidade de reconhecer e mensurar as
perdas por imparidade relativas a ativos i ntangíveis
ati vos tan gíveis e i nventários NOTAS [14], [15] E [17] ,
a determinação das vidas úteis estimadas de ativos fixos
tangíveis e a avaliação de quais as parcelas do custo
poderão ser capitalizadas NOTA [15],
a avaliação da necessidade de reconhecer provisões
para dívidas de cobrança duvidosa
NOTA [1 8],
o rec onh ecimento e a m en suraç ão de obrigaç ões
com pensões
NOTA [2 3] ,
o rec onh eci mento e a m ensuração de outras
provi sões NOTA [2 4] ,
a avaliação da percentagem de acabam ento de
c ontratos de construção de l ongo prazo
NOTAS [1 8 ]
143
E [2 7] ,
a avaliação de operações de locação financeira,
a avaliação dos ativos adquiridos e dos passivos
assumidos
numa
concentração
de
atividades
empresariais NOTA [3] ,
a avaliação para determinar se a Linde exerc e controlo,
controlo conjunto ou infl uência significati va em
em presas nas quais detém m enos de 100% dos
direitos de voto NOTAS [4 ] E [7].
Q ual q uer al teração n os fatore s det ermin an tes
apli c ávei s na revi são de i mpari dade do good will,
outros ativos intangíveis, ativos fixos tangíveis ou pode
possivelmente
implicar
perdas
de
imparidades
superiores ou inferiores ou ao n ão reconh ecimento de
perdas
de
imparidade.
Para
informaç ões
de
sensibili dade, consul tar a NOTA [14 ].
A determinação das vidas úteis esti madas para os
ativos intangíveis e ativos fixos tangíveis é outra
estimativa relevan te. Apli cam -se diretrizes uniforme s
estimadas pelo Grupo, de acordo c om a sua experi ência,
em termos de vidas úteis estimadas n as pri ncipai s
classes
de ativos. Também é necessário formular
pressupostos quando a Linde avalia a possi bili dade d e
c apitali zar um ati vo e q uai s as parc el as do c usto d o
ati vo podem ser c api tal i zadas. É nec essári o el ab orar
aqui esti m ati vas, a títul o de ex em pl o, sobre os
benefícios económicos futuros de um ativo que são
esperados que fluam para a empresa ou sobre os c usto s
futuros esperados do desm antelamento de unidades de
produç ão. Além disso, a capitalizaç ão de c usto s
incorridos durante a fase de exploração de um ati vo, tai s
como custos de melhorias de unidades de produção ou
da sua com pleta modernizaç ão, depen de do facto
destes c ustos conduzirem
a uma capacidade de
produç ão melhor ou superior ou se estes se irão
prol on gar para além da vida úti l esti mada d o ativo.
c on sti tui ç ão
de
provisões
para
dívi das de c obranç a duvi dosa assen ta n a
el aboraç ão de estimati vas e avaliaç ões
sobre os valores individuai s a receber. Estas
estimati vas e avaliações têm por base a
autonomia desse cliente em partic ular, as
ten dênc ias económicas vigentes e um a
análise do histórico de dívidas inc obráveis
com base num portefóli o. A s p r o v i s õ e s
i n di vi d ua i s p a r a d í v i d a s d e c o b r an ç a
duvi dosa t om a m em l i nh a de c on ta o s
ri sc o s e s p e c í f i c o s d o s c l i en t e s e o s
ri sc o s e s p e c í f i c a s d o p a í s .
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A obrigaç ão decorrente de responsabilidades com prestações de
pensões definidas é determinada com base em pressupostos
atuariais. Os principais pressupostos atuariais incluem a taxa de
descontos, tendências em pensões e benefícios futuros adquiridos e
ainda a esperança de vida. A taxa usada para descontar as obrigações de
benefícios pós-emprego (financiadas ou não financiadas) é determinada
por referência aos rendimentos de mercado no fim do período de relato
para obrigações de alta qualidade de empresas. A moeda e o prazo das
obrigações subjacentes devem ser consistentes com a moeda e o prazo
esperado das obrigações de benefícios pós-emprego.
Nos países em que não exista um merc ado estabeleci do dessas
obrigações, a tax a usada é baseada nos rendi mentos de mercado
para as obrigações estatai s.
São apresentadas análi ses de sensibili dade dos pressupostos
atuariais mais relevantes na NOTA [23].
O rec onh eci mento e a m ensuraç ão de outras provisões são
baseados na avaliação da probabilidade da oc orrênci a de um
exfl uxo de rec ursos e na ex periência anterior e nas circunstâncias
conhecidas à data do balanç o. O exfl ux o real de recursos pode, por
isso, variar do mon tante registado em outras provi sões. É
nec essário form ular estimativas e jul gam entos di ferentes para os
di versos tipos de provisões. As principais estimativas uti l i za da s
pa ra c ad a ti p o d e pro vi sã o são ap res en t ada s n os p ar ág ra fo s
seg ui n te s.
No c aso das provisões para obrigaç ões de renovaç ão de
instalaç ões, a esti mativa é feita, com base n a ex periência anterior,
relativam ente a c ustos futuros que se espera vir a incorrer com o
desm antelam ento de unidades de produç ão e restituir o terreno em
que a fábrica foi construída às suas con di ções origi nais. Os c ustos
previstos são reavaliados anualmente e o valor da provisão é
ajustado, caso seja nec essário.
As provisões para garanti as e contratos onerosos incluem
provisões para garantias e provisões para proc essos judiciais. Os
pressupostos elaborados aqui dizem respeito à probabili dade de
ocorrência do ri sco e do exfl uxo futur o esperado de rec ursos. O
grau de i ncerteza relativo à m ensuração de provi sões para
garantias é relati vam ente m oderado, dado a Linde ter acesso a
rácios históricos de c ustos de garantias para a determinação dos
montantes a afetar a essas provisões.
O con tencioso coloca um a enorm e inc erteza. É n ecessária um a
grande m argem de m anobra para aval iar se existe uma obrigaç ão
contratual espec ífic a perante um terceiro à data do balanço,
resultante de um ac ontecimento passado, se é provável que para a
resol uç ão dessa obrigação ocorra um a saída de rec ursos e se o
mon tante da obrigaç ão pode ser razoavelmente estimado. A
situação atual dos proc essos litigiosos em c urso é objeto de
reavaliação e atualização regular por parte do departam ento jurídico
do Grupo e dos advogados nom eados pelo Grupo. Q u ai s q ue r
al t e r aç õ e s a e s t a s i t ua ç ã o p o d e r ã o i m p l i c ar a r e a l i z a ç ã o
d e a j us t a m e n t o s d a p r o vi s ã o .
As provisões para outras obrigaç ões incluem provisões para
custos susc etíveis de surgirem c om a conclusão de grandes
projetos. É grande a incerteza que envolve à m ensuraç ão destas
provisões.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
As provisões para as obrigaç ões relativas a pessoal
incluem, principalmente, as provisões para o pagamento
de subsídi os de féri as e provisões para salários e
vencimentos. A incerteza associada à mensuração destas
provisões é mui to baixa, já que os custos esperados
principal mente para a men suraç ão de ati vos
(m as
que
são
i gualmente
A avaliação da fase de ac abam ento da atividade dos
utilizados para o cálculo da retribuição
contratos de construç ão de longo prazo é feita com
contingente), o s j ul ga m e n t o s en v ol v em ,
referência ao m étodo de perc en tagem de ac abam en to
em e sp ec i a l , o p e rí od o d e t em p o e o
m on t an t e do f l ux o d e c ai x a e a
(POC), sujeito ao c um primento de determinadas
condições. A aplicação deste método exige a realização de
uma avaliação da fase de acabamento da atividade do
de t er m i n a ç ã o de um a t a x a d e d e sc o n t o
ad e q ua d a.
Quando se utilizam métodos
contrato. Além disso, também é necessário elaborar
baseados em custos, o princi pal elem ento
estimativas dos gastos totais do contrato e do rédito total do
discricionário reside na avaliaç ão da
comparabilidade dos objetos de referência
contrato e efetuar uma avaliação dos riscos inerentes ao
contrato,
incluindo
os
riscos
técnicos,
políticos
e
regulamentares. De acordo com o método POC, a fase de
acabamento da atividade de um contrato é determinada pelo rácio
com os objetos a serem mensurados. Ao
efetuar julgamentos sobre as alocações do
preço de compra, no caso de com binações de
entre os gastos incorridos até à data do balanço e os gastos totais
atividades empresariais, em que o total dos
estimados das atividades dos contratos. Para grandes projetos, o
ativos adquiridos, incluindo goodwill, seja
cálculo e a análise da percentagem de acabamento das atividades
superior a 100 milhões de euros, a Li nde
em curso leva em conta, em particular, os gastos incorridos por
aconsel ha-se junto de peritos especialistas na
área, que ajudam no processo conducente à
empresas subcontratadas. Para a elaboração do cálculo destes
gastos, são por vezes utilizados os serviços de peritos externos.
144
A natureza da
estimativa depende dos métodos de
mensuração aplicados. Quando se utilizam
métodos de fl uxos de caixa desc ontados,
intangíveis
podem ser determinados com rel ativa fiabilidade.
BASES DE APRESENTAÇÃO
do preço de aquisição.
Quando não é possível estimar c om fiabilidade o
resultado de um contrato de construç ão, o rédi to é
reconhecido somente n a m edida em que se espere que
sejam rec uperados os custos inc orridos e os custos do
contrato no período em que foram incorridos sejam
reconhecidos como um custo (zero profit method).
Um a variaç ão das estim ativas pode c on duzir a um
aumento ou a um a di minuição n o rédito do c ontrato.
É necessário efetuar julgam entos, a
título de
exempl o, para avaliar se todos os riscos e benefícios
inerentes à propriedade de um ati vo sujeito a locação
foram substancialmente transferidos para o loc atário. A
Linde c el ebra, fundamentalmente, acordos de loc ação
enquan to locatária (l oc aç ões de proc urem ent). Ao
abrigo da IFRIC 4, os contratos de fornecimento de gás podem ser
classificados como contratos de locação embutidos, c aso se
apli quem determinadas c ondições. Nestes casos, a Linde
atua como o locador. Para determinar se existe uma
locação fi nanceira embutida, relativamente a unidades
de produç ão on-site da Linde, é necessário formul ar
pressupostos quanto à alocação da contrapartida
recebida por parte do cliente. A contrapartida, sob a
forma de pagam entos recebidos do cliente, é utili zada,
por um l ado para o financi amento das unidades e, por
outro, para a prestação de serviços de manutenção ao
cliente. A classificação de contratos de locação financeira entre contratos
de locação financeira operacional ou financeira depende do exercício da
margem discricionária.
Para a classificação dos contratos de locação
financeira,
a
Linde
deve
igual men te
form ul ar
pressupostos: d e t e r m i n a r , p o r e x e m p l o , a t a x a
d e j ur o a d e q u a d a o u o v a l o r r e s i d u a l o u a s
v i d a s út e i s e s t i m a d a s d o s a t i v o s s u b j a c e n t e s .
As c oncentraç ões de atividades em presariais exi gem
a formulação de estim ativas para a determinação dos
justos valores de ativos, passivos e passivos contingentes
a dq ui ri d os, bem como para os elem entos contingentes
tomada da decisão em c ausa, que deverão
apresentar relatórios que fundamentem os
seus parec eres.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Ao avaliar se Linde ex erce control o, controlo conjunto ou
influência si gnificativa sobre as em presas em que detém m enos de
100% dos direi tos de voto, é necessário efetuar julgam entos.
Sobretudo n os c asos em que a Linde detém 50% dos direitos de
voto, é nec essário decidir se existem outros direitos contratuai s ou
factos ou circun stânc ias particularm en te relevantes que possam
signi ficar que a Linde tem poder sobre a potencial subsidi ária ou se
existe controlo conjunto. Se o controlo conjunto existe, a Linde
necessita de distingui r se o investimento é um a operação conjunta
ou um empreendimento conjunto. Esta distinção depende da Linde
tem direitos sobre os ativos e as obri gações dos passivos do acordo
ou se possui direitos sobre os ati vos líquidos do acordo. Para fazer a
distinção, a Linde deve consi derar a estrutura e forma jurídica da
empresa, quaisquer acordos contratuais aplicáveis e quaisquer
outras circunstâncias relevantes.
As alterações a acordos contratuais, ou factos ou circunstâncias, são
acompanhadas de perto e são avaliadas, a fim de determinar se possuem
um impacto potencial na avaliação do exercício de controlo ou controlo
conjunto sobre o investimento da Linde.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
NOTAS À
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS DO GRUPO
[9] Outros proveitos e
custos operacionais
58
OUTRO S PRO VEITO S O PE RACIO NAIS
e m milhõ es de €
2013
2012
aj usta do 1
65
46
Ganho s camb iais
P RI NC Í PI O S C O N T A BI LÍ S T IC O S <
12 3
NOTAS À D EMONSTRAÇÃO DE
14 5
Lucros na alienação de ativos
RESULTADOS DO G RUPO
não correntes
45
Dividendos operacionais recebidos
NOT AS À D EM ONST RAÇ ÃO D A POS IÇ ÃO
FINANC EIRA DO GRU PO >149
–
8
–
3
17
Pagamentos de retribuições recebidos
Pro ve itos decorrentes de alterações
aos planos de pensões
[8] Rédito
39
57
Receitas acessórias
15
16
Pro ve itos da dissolu ção de provisões
15
23
Pro ve itos finance iros de co ntratos de
construção de longo prazo
10
13
Pro ve itos de coberturas cambiais
híbridas
4
10
O rédito é analisado por atividade, com base nas
Proveitos operacionais d iversos
136
140
informações por
segm ento das demonstrações
financeiras do Grupo. Em 2013, não existiam clientes
TOTAL
358
304
1
responsáveis pela ori gem de mais de 10% do rédito do
Grupo. Para um a análise detal hada do rédito por produto
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GR UPO.
na Di visão de Gases e por tipo de unidade de produção
145
na Di visão de Engenharia,
VER PÁGINAS 53 A 62
do relatório
de gestão c ombinado.
O rédito é proveniente das segui ntes atividades:
Os lucros dec orrentes da alienaç ão de ativos não
correntes dizem fundamentalmente respeito a lucros
provenientes da alienação de terrenos e edifícios.
57 R ÉDI TO
em mil hões d e €
Rédito da venda de bens
e prestação de serviços
Rédito de contratos de
construção de longo prazo
TOTAL
1
59
2012
aj ustado1
2013
O UTROS CUSTOS O PERAC IONAIS
e m milhõ es de €
2012
ajustad o1
2013
Pe rdas camb iais
14,905
14,175
1,750
1,658
16,655
15, 833
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DA NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
76
58
2
7
Despe sas co m co b erturas camb iais
híbridas
Perda na alienação de
ativos não correntes
10
14
Despe sas relat ivas a pré -re forma
e re gim e s de trab alho a te mpo parcial
3
3
Gastos operacionais d iversos
102
97
TOTAL
193
179
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DA NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
O aumento em outros custos, no montante de 179 milhões
de euros para 193 milhões de euros, deve-se
fundamentalmente ao aumento de perdas cambiais
(compensadas igualmente por um aumento em ganhos
cambiais).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[10] Outras informações sobre a
demonstração de resultados do
Grupo
Em juros recebidos e enc argos financeiros, os ganhos e
perdas da contabilidade de cobertura de justo valor são
mutuamente compensados, de forma a proporcionar uma
representação apropri ada do efeito económico da relação
de cobertura subjacente. Os valores de juros recebidos e
Durante o exercício de 2013, os gastos com pessoal,
que ascen deram a 3,423 mil milhões de euros (2012:
3.117 mil milhões de euros), foram reconhecidos em
custos funcionais. O aumento do montante prende-se
encargos
financeiros
relativos
a
derivados
são
i gualmente líqui dos.
colaboradores durante o ano. Os montantes relativos a
[12]
Impostos
rendimento
amortização e depreciação são
informações sobre os segmentos.
Os impostos sobre o rendimento do Grupo Li nde p o d em
sobretudo com
o
aumento no número médio
de
apresentados
sobre
o
nas
s er an a l i sa do s c om o s e g u e:
62
[11] P r o v e i t o s e c u s t o s
financeiros
I M PO STO S S O B R E LU CR O S
e m milh ões de €
60 Proveitos financeiros
146
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO GRUPO
e m milhõ es de €
2012
aj ustado 1
2013
Margem finance ira de plano s
de benefícios de finidos VER NOTA [23] .
10
24
589
Gastos (+) e rendimento (–)
por impostos relativos a períodos
anteriores
– 96
1
24
27
Pro veitos de inve stimentos
-
35
–
40
Outros juros e proveitos similares
35
TOTAL
98
549
57
–129
TOTAL
Pro veitos do resgate de uma multa
1
Gastos (+) e rendimento (-)
por impostos correntes
Gastos (+) e rendimento (-)
por impostos diferidos
Pro veitos finance iros de lo cações
finance iras e mbutidas, de acordo
com a IFRIC 4/IAS 17
2012
aj ustado1
2013
99
364
393
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
Na rubrica “gastos e rendimento por impostos relativos a
45
períodos anteriores” do exercício de 2013 está incluído
144
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
Devi do aos b ai xos n ívei s das tax as d e juro regi stada s
em 201 2, os quais foram relevantes para o ‘unwinding’ de
ativos do fundo de pensões durante o exercício em apreço,
rendimento por impostos correntes incluídos no montante
de 163 milhões de euros (2012: 68 milhões de euros) e
gastos com impostos diferidos no montante de 67 milhões de
euros (2012: 11 milhões de euros). Os efeitos positivos e
negativos de factos estabelecidos por inspeções fiscais
realizadas em diversos países estão registados na rubrica
os juros r ec ebi d os em 20 13 foi inferior ao registado
gastos e rendimento relativa a exercícios anteriores. D o
montante
to tal
de
rendimento
por
em 2012.
i m p o s t o s d i f e r i d o s , 96 milhões de euros (2012: 60
Houve um proveito extraordinário, n o m ontan te de
27 mi lhões de euros, decorrente da amortização de um
empréstimo no decurso da aquisição das participações de
acionistas minoritários numa subsidiária.
milhões de euros)
r ef erem -se
à
al teraç ão
em
d ifer en ça s tem porári a s.
Os impostos sobre o rendimento divulgados no
exerc íci o de 2013, no montante de 364 milhões de euros,
Outro fator a considerar na comparação dos proveitos
são 127 milhões de euros inferiores aos impostos sobre
financeiros entre os exercícios de 2013 e 2012, prende-se
lucros previstos, no montante de 491 milhões de euros,
com o facto de os pagamentos de dividendos no montante
um número teórico obtido mediante a aplicação da taxa
de 40 milhões de euros terem sido recebidos de uma
fiscal alemã de 27,4% (2012: 27,4%) aos resultados antes
de impostos do Grupo. Os efeitos fiscais reconhecidos
empresa, na qual se detinha uma participação.
61
diretamente no capital próprio são apresentados em maior
detalhe na NOTA [22 ].
C USTOS FIN A NCEIR O S
A di ferenç a
en tre
os i mpostos
sobre l ucros
previstos e o valor divul gado enc ontra-se explicada a
segui r:
e m milhõ es de €
2012
ajusta do1
2013
Encargos finance iros líquidos de
benefícios de planos definidos,
VER NOTA [23] .
36
Imparidade de ativos finance iros
13
42
6
Outros juros e encargos similares
426
417
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
TOTAL
1
475
465
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
63 ENCARGOS COM IMPOSTOS ESPERADOS E DIVULGADOS
mo nta ntes em mil hões de €n
2012
ajustado 1
2013
Resultados ante s de imp ostos
sobre vendas de 11,6% (2012: 11,6) e o complemento
1,794
1,734
Taxa de IRC da Linde AG
(incluindo imposto s/ vendas (em %))
27.4
27.4
exerc íci os de 2013 e 2012), a tax a de tributação para
IMPOSTOS SOBRE LUCROS ESPERADOS
491
475
em presas alem ãs situa- se nos 27,4% (20 12: 27,4%). A
extraordinário de solidariedade (0,8% em
Efeito do diferencial de taxas de
tributação estrangeiras
– 43
Efeito de associadas
– 42
–1
–3
–71
57
am bos
os
tax a utilizada para calcul ar os impostos diferidos para
em presas alem ãs foi de 27,4% (2012: 27,4%).
As tax as de IRC aplicadas a em presas situadas fora
da Alemanha variam entre os 12,5% e 40,0%.
Abatimento fiscal devido a
rendimentos isentos de impostos
Aumento da carga fiscal devido a
despesas não dedutíve is à co leta
As diferenças temporárias relativas a investimentos em
empresas subsidiárias, no montante de 176 milhões de euros
52
43
Gastos e rendimento de impostos
relativos a períodos anteriores
– 96
57
Efeito de variação na taxa de impostos
(2012:
129
milhões
de
euros)
não
levaram
ao
reconhecimento de impostos diferidos, quer porque a
reversão das diferenças não é expectável no futuro próximo,
– 39
33
Variação noutras diferenças
permanentes
19
49
à alienação da empresa) ou ainda porque os lucros não estão
Outros
52
18
sujeitos a tributação.
No ex ercício
364
393
compreendem uma despesa decorrente de uma dedução de
20,3
22,7
valorização no montante de 37 milhões de euros (2012: 22
milhões de euros). A utilização de créditos fiscais não
ou em virtude da sua concretização (devido a distribuições ou
IMPOSTOS SOBRE LUCROS
DIVULGADOS
Taxa de tributação efetiva (em %)
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
em
apreço,
outras
vari aç ões
utilizados anteriormente resultou num efeito positivo de 3
147
milhões de euros (2012: 4 milhões de euros), enquanto o
No exercício de 2013, a taxa de IRC na Alemanha situou-se nos 15,0%
(2012: 15,0%). Tomando em consideração uma taxa média de impostos
Impacto positivo do transporte de prejuízos fiscais, em
relação aos quais nenhum ativo por impostos diferidos ainda
não tinha sido reconhecido, ascendeu a 2 milhões de euros
64 A TIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDO S
2012 aj usta do 1
2013
Ativos por
impostos
diferidos
mont ant es em mil hões de €
Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Ativos financeiros
Passivos
por
impostos
diferidos
Ativos por
impostos
diferidos
Passivos
por
impostos
diferidos
10
828
9
995
254
1,012
295
1,108
159
90
155
80
Ativos correntes
492
759
484
619
Provisões
225
164
333
258
Passivo
837
651
801
664
35
–
73
–
–1,601
–1,601
–1,596
–1,596
342
1,968
479
2,207
Transporte de prejuízos fiscais e cré dit os fiscais
Compensação de ativos e passivos por impostos d iferidos
TOTAL
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
dizem
rendimento integral não afetando os resultados
essencialmente respeito a incentivos ao investimento, tal
do exercício totalizaram 162 milhões de euros
(2012: 219 milhões de euros). Deste montante,
Os créditos fiscais
no
exercício
de
2013
como se registou no ano anterior.
Os movimentos ocorridos nos ativos e passivos por
impostos diferidos não são unicamente devidos aos
movimentos que foram reconhecidos em resultados, mas são
ativos por impostos diferidos de 177 milhões de
também devidos a movimentos que foram reconhecidos em
provisões, enquanto os passivos por impostos
diferidos de 15 milhões de euros (2012: ativos
outro rendimento integral não afetando os resultados do
exercício, a oscilações cambiais relativas a impostos diferidos
reconhecidos em moeda estrangeira e a movimentos em
impostos diferidos decorrentes da aquisição e venda de
empresas subsidiárias.
Os
impostos
diferidos
divulgados
em
outro
euros (2012: ativos por impostos diferidos de
201 milhões de euros) dizem respeito a
por impostos diferidos de 18 milhões de euros)
dizem respeito a ativos correntes.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O valor contabilístico dos ativos por impostos diferidos é reduzido
sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura. O valor
contabilístico dos ativos por impostos diferidos relativos a eventuais
reduções da matéria coletável, no montante de 470 mil milhões de euros
(2012: 454 mil milhões de euros), foi portanto reduzido em 105 mil
milhões de euros (2012: 81 mil milhões de euros), dado não ser provável
a utilização futura de prejuízos fisc ais e de créditos fiscais reportáveis
de 437 mil milhões de euros (2012: 431 mil milhões de euros) e
diferenças temporárias deduzíveis de 33 mil milhões de euros (2012:
23 mil milhões de euros). Do valor revisto para as eventuais reduções de
matéria coletável de 437 mil milhões de euros (2012: 431 mil milhões
de euros), que dizem respeito a prejuízos fi scais e créditos fiscais
reportáveis ajustados, 123 mil milhões de euros (2012: 101 mil milhões
de euros) podem ser reportados por um período até dez anos e 314 mil
milhões de euros (2012: 330 mil milhões de euros) podem ser
reportados por períodos superiores a dez anos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
65
PREJUÍZOS FISCAIS REPORTÁVEIS
em milhões de €
2012
ajustado 1
2013
Podem ser reportados até
10 anos
92
Podem ser reportados por períodos
superiores a 10 anos
124
16
13
Podem ser reportados indefin idamente
304
290
TOTAL
412
427
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO,
O movimento ocorrido em prejuízos fisc ais reportáveis,
deve-se,
fundam entalmente,
a perdas fiscais nos
Estados Unidos e no México e adições no Brasil e na
Chin a. Existem tam bém prejuízos fisc ais reportáveis
relativos a um a derram a norte-am eric ana de 240 mil
milhões de euros (2012: 230 mil milhões de euros).
As distribuições aos acionistas da Linde AG não têm
im pacto nos impostos sobre lucros da Linde AG.
148
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO GRUPO
[13] Resultado por ação
66
RESULTADO POR AÇÃO
em milhões de €
2012
ajustado1
2013
Resultado líquido do período – atribuíve l a
acionistas da Linde AG
1,317
1,232
Ações em milhares
Número médio ponderado das
ações em circulação
185,420
177,853
Diluição devido aos planos de
atribuição de ações
637
1,394
Número médio ponderado das
ações em circulação – diluído
186,057
179,247
7.10
6.93
7.0 8
6.87
R E S U L TA D O
POR A ÇÃ O em €
–
POR A ÇÃ O em €
–
BÁSICO
R E S U L TA D O
D ILUÍDO
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
No m ontante resultado por ação – diluído e s t á i n c l uí d a
a e m i ss ã o d e a ç õ e s r e l a t i v a s a o s p l a n o s d e
a t r i b ui ç ã o d e a ç õ e s aos c olaborador es, que ainda
não
foram
exercidas.
As
opções
exercidas
estão
igualm ente incluídas no cálculo do núm ero m édio
ponderado das ações em circulação (integralm en te
dil uído), numa base ponderada até à data do seu
ex ercício efetivo.
Consultar a
NOTA [40]
relativa ao cálculo de resultado
por ação ajustado.
São dadas m ais informações sobre os planos de
atribuição de ações na NOTA [ 28].
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Notas à
Demonstração
da Posição
Financeira do
Grupo
N OT AS À DEM O NST RAÇÃO DE
RES ULTADO DO GRUPO < 14 5
N O T AS À
14 9
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO
FINANCEIRA DO GRUPO
OUTRAS INFO RM AÇÕES >17 8
[14] Goodwill/Outros ativos
intangíveis
149
Os m ovimen tos da rubrica ativos intangíveis do Grupo
Linde durante os ex ercícios de 2013 e 2012 são assim
detalhados:
67 MOV IMENTO S EM A TIV O S INTA NGÍV EI S – C USTO DE AQ UISIÇÃO
M ont ant es em milh ões de €
EM
Goodwill
1 JAN . 2012 AJUSTADO1
8,083
Ajustamentos de conversão cambial
Relações
com clientes
3,467
M arcas
436
Outros
ativos
intan gí veis
assets
987
Tot al
12,97 3
–121
2
–2
–4
–125
2,871
249
95
151
3,366
Adições
–
–
–
102
102
Abates
–
–
–
2
2
–1
1
–
11
11
–
–
–
1
1
10, 832
3,719
529
1,246
16,326
– 550
– 310
– 48
– 63
– 971
122
19
–
1
142
Adições
–
–
–
65
65
Abates
3
12
–
6
21
–1
1
–
18
18
–
–
1
1
3,417
481
1,262
15,56 0
Adições resu ltantes de aquisições
Transferências
Re classificação como ativos detidos para venda
EM 31 DEZ . 2012/1 JAN . 2013 AJUSTADO
1
Ajustamentos de conversão cambial
Adições resu ltantes de aquisições
Transferências
Re classificação como ativos detidos para venda
EM 31 D EZ . 2013
1
10,40 0
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
68 MO V IM ENTO S EM AT IV O S IN TANG ÍV EIS – AMO RTIZ AÇÃO ACUMULADA
M ont ant es em mil hões de €
1 JAN . 2012 AJUSTADO1
Tot al
790
111
614
1,521
Ajustamentos de conversão cambial
–
–3
–1
–
–4
Adições resu ltantes de aquisições
–
–
–
–
–
Amortização
–
202
39
97
338
Imparidades
–
1
–
14
15
Reversão de imparidades
–
–
–
–
–
Abates
–
–
–
9
9
Transferências
–
–
–
–3
–3
Re classificação como ativos detidos para venda
–
–
–
–1
–1
EM 31 D EZ . 2012/1 JAN . 2013 AJUSTADO
1
6
990
149
712
1,857
Ajustamentos de conversão cambial
–
–101
–13
– 36
–150
Adições resu ltantes de aquisições
–
–
–
–
–
Amortização
–
243
27
116
386
Imparidades
–
–
–
–
–
Reversão de imparidades
–
–
–
–
–
Abates
–
1
–
5
6
–1
1
–
1
1
–
–
–
1
1
Transferências
150
Outros ativos
intan gí vei s
M arcas
6
EM
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
Relações
com clientes
Go odwill
Re classificação como ativos detidos para venda
EM 31 D EZ . 2013
5
1,132
163
789
2,08 9
VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM
31 DEZ. 2013
10, 395
2,285
318
473
13,471
VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM
1
AJUSTADO
31 DEZ . 2012
10, 826
2,7 29
380
534
14,469
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
1
Na demon stração da posição financeira em 31 de
portanto, concluído em 2013.
dezembro de 2013, o montante total para goodwill é de
O valor con tabilístico l íqui do total da s
10,395 mil milhões de euros (2012: 10,826 mil milhões de
euros). Deste montante, 4,489 mil milhões de euros dizem
marcas
adqui ri das no
dec urso
das
aquisições foi de 318 milhões de euros à data
respeito à aquisição do The BOC Group n o e x e r c íc i o d e
do balanço. As marcas comerciais adquiridas no
2006, 2,350 mil milhões de euros dizem respeito à
aquisição da Lincare e m 2012 e 2,149 mil milhões de
decurso da aquisição da BOC e de outras
aquisições foram classificadas, desde o
euros dizem respeito à aquisição do Grupo AGA em 1999.
exercício de 2011, como ativos intangíveis com
Os 120 milhões de euros de goodwill do Grupo AGA dizem
vida útil finita, data em que se deu início a um
respeito a aquisições no exercício de 2013 e 1,087 mil
programa de rebranding a longo prazo para as
milhões de euros a outras aquisições efetuadas em
marcas relevantes. Estas marcas são
amortizadas s e g un d o o m é to d o d a l i n h a
exercícios anteriores. Além disso, a aplicação da IFRS 10
resultou num goodwill de 200 milhões de euros. Registado
r e t a ao longo de um período de doze anos. Em
em adições a goodwill em 2013 existe um montante de 46
31 de dezembro de 2013, o seu valor
milhões de euros relativo à aquisição da Calea.
A imputação de goodwill resultante da transação da
contabilístico líquido era de 229 milhões de
Lincare, concluída no exercício de 2012, à unidad e
comerciais adquiridas na sequência da compra
da Lincare, possuem vidas úteis infinitas e
encontram-se incluídas na região da América
geradora de caixa respetiva foi concluída no prazo d e
doze meses seguintes à data da aquisição. A imputação foi
realizada de acordo com as sinergias esperadas n o
euros (2012: 287 milhões de euros). As marcas
do Norte. Estas marcas foram sujeitas a um teste
negócio de gases nas Regional Business Uni ts da
de imparidade em 2013 com uma taxa ilíquida
Am érica do Norte, Europa Conti nental e Norte da
de imposto de 10,9% e crescimento no valor
Europa e África e R ei no Unido. Do montante de 2,350 mil
final de 1,0% . O valor contabilístico destas
milhões de euros de goodwill, 343 milhões de euros dizem
marcas em 31 de dezembro de 2013 era de 89
mil milhões de euros.
respeito à região da Europa Contin en tal e Norte da
Europa e 18 milhões de euros à região da África e Rein o
Unido. O restante montan te de goodwill diz respeito à
regi ão da América do Norte. A imputação do preço d e
Os c ustos de am ortização, no m ontante de 386
aqui sição e a imputaç ão de goodwill às CGUs ficou,
milhões de euros para os ativos intangíveis, estão
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
registados em c ustos funcionais, fundam en tal mente em d espesas
c omerciais e de vendas.
As sol uções de software representam o principal compon ente
da rubric a outros ativos intangíveis. A s a d i ç õ e s d u r a n t e o
e x e r c í c i o en globam c ustos de desen vol vi men to de 9 milhões de
euros (201 2: 10 milhões de euros) relativos a soluções de software
geradas internamente, para utilização própria do Grupo em am biente
S AP. Outros custos de desenvol vimento capitalizados, no montante
de 2 milhões de euros (2012: 7 milhões de euros), são relativos a
aplicações de software geradas internamente para as vendas. À data
do balanço, os ativos em causa encontravam-se ainda em fase de
desenvolvimento não tendo, por sido, sido ainda amortizados. O
goodwill foi sujeito a um teste de impari dad e a 30 de setembro de
2013, não tendo sido reconhecidas perdas por imparidade. Foi ef et uad o um
n ovo t e st e de i m p ari dad e so b re os v al or es d e g o o d wi l l em
3 1 de dezembro 2013, devido à desci da do rating de determinados
países, n ão tendo igualm ente rec onhecidas quai squer perdas por
i mparidade.
O valor recuperável de goodwill foi determinado Segundo o seu
val or em uso. Para o cálculo do seu valor em uso, utilizou-se o método de
fluxo de caixa atualizado. O método do fluxo de caixa descontado
baseou-se nos seguintes pressupostos:
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
No quadro seguinte é apresentada um a síntese do
goodwill imputado e dos pressupostos utilizados:
Para o cálculo dos fluxos de caixa recorreu-se a um plano
detalhado a cinco anos. As taxas de crescimento
assumidas para esse período foram baseadas nas
estimativas mais recentes efetuadas por institutos internacionais
de investigação económica (Fonte: The Economist
Intelligence Unit Ltd.) relativam ente às tendências no
produto interno bruto para a Regional Busin ess Unit
em questão e tomou em consideração as expetativas
atuais quanto às tendências futuras do negócio. Para
os períodos subsequentes, assumiu-se uma taxa de
crescimento anual inferior à definida no plano de
pormenor, a qual foi baseado em expetativas de longo
prazo em termo de inflação, situando-se entre 1 e 2%.
O plano empresarial foi complementado por um exame do
cenários
alternativos
quanto
ao
desenvolvimento
potencial do Grupo Linde. Estes cenários foram igualmente
utilizados para efeitos do teste de imparidade. Os principais
aspetos a considerar nos cenários alternativos são um
aumento na WACC (média ponderada dos custos de capital),
respetivamente de 1 ponto percentual e uma diminuição
nas taxas de crescimento na perpetuidade de 1 ponto
percentual. Mesmo que estas alterações aos parâmetros
venham a ser adotadas, não haverá necessidade de
reconhecer perdas por imparidade relativamente ao
goodwill.
151
Ao nível da uni dade geradora de cai xa da Am érica do
Sul, um aum ento de 1,5 pontos percentuais na WACC
da Lin de ter-se-ia traduzido num valor em uso igual
ao valor contabilístico. Nas restantes CGUs, caso se
tivesse aplicado este aum ento da WACC, o val or em
uso teria ul trapassado substancialm ente o valor
c ontabilístico.
Uma diminuição da margem operacional da Linde de 2,8
pontos perc entuai s ao lon go de todos os períodos,
incluindo perpetuidade, ter-se-ia traduzi do num valor
em uso igual ao valor contabilístico ao nível da
unidade geradora de caixa da Am érica do S ul.
A ssumi ndo o m esm o dec líni o m argi nal n o resul tado
operaci on al das restantes CGUs na Divisão de Gases,
o val or em uso teria ultrapassado substancialmente o
valor c on tabilístico.
Para o cálculo dos fluxos de caixa utilizou-se um plano
detalhado a cinco anos. Os valores relativos ao rédito
incl uídos neste plano tiveram por base as taxas médias
anuais de crescimento (dependendo da CGU), entre os
2,4% e os 13,1% . As taxas médias anuais de crescimento
assumidas para o resultado operacional nas regiões na
Divisão de Gases situaram-se entre os 2,6% e 17,3%. De
acordo com o modelo de negócio da Linde, estas taxas de
crescimento
dizem sobretudo respeito a projetos já
acordados e nos quais já se terá investido uma quantidade
não negligenciável de trabalho. Consequentem ente, foram
apenas sujei tos a uma previ são de risco moderado.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
69 PR ES S U PO S TO S PARA O TESTE DE IMP ARIDADE DE GOODW ILL
WA CC an tes d e i mpostos,
co m base em prémios e
deduções específicos da
região à data do teste de
imparidade
Valo r c onta bilístic o do
goodwill
WA CC após impostos, c om
base e m prémios e
deduções específicos da
região à data do teste de
imparidade
Taxa de cresciment o a longo prazo
em milhões de €
em
31.12.2013
em
31.12.2012
ajustad o 1
RBU África e Reino Unido
1,142
1,200
RBU Europa Continental e Norte da Europa
3,365
2,977
393
428
em %
30.09.2013
em %
30.0 9.2012
30.0 9.2013
7.7
7.8
7.2
7.3
8.7
em %
30.09.2012
2013
2012
6.4
6.1
1.5
1.5
5.6
5.7
1.0
1.0
8.8
7.7
7.8
2.0
2.0
EMEA
RBU Médio Oriente e Europa de Leste
Á SI A-P ACÍ FI C O
RBU Grande China
366
361
7.4
7.3
6.3
6.4
2.0
2.0
RBU Sudeste Asiát ico
365
391
9.4
9.6
7.6
7.7
2.0
2.0
1,107
1,342
7.2
7.6
5.4
5.6
1.0
1.0
2,994
3,438
7.4
7.7
5.3
5.4
1.0
1.0
93
111
12.8
12.4
9.6
9.5
2.0
2.0
RBU Pacíf ico Sul
AM ÉR IC AS
RBU América do Nort e
152
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
RBU América do Su l
D IVI SÃ O D E E N GENH AR IA
269
270
13.7
14.0
10.3
10.1
1.5
1.5
O U TRAS ATI VIDADES
301
308
7.4
8.8
6.2
7.0
1.5
1.5
10, 395
10, 826
G RUPO
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
[15] Ativos fixos tangíveis
Os movimentos da rubrica ativos fixos tangíveis do
Grupo Li nde duran te o exercício de 2013 sã o assim
detalhados:
70
M OV I M EN TO S EM AT IV O S F I XO S TA N G ÍV EI S
– C U STO DE AQ UI SI ÇÃO
Terrenos,
direit os
fundiários e
edifícios
Mont ant es em milhões de €
1 JAN. 2012 AJUSTADO1
Equipamento
técnico e
maquinaria
Equipam
ent o
administrativ
o e básico
Unidades
em
construção
Tot al
2,736
19,319
1,337
1,036
24, 428
Ajustamentos de conversão cambial
40
91
21
–8
144
Adições resu ltantes de aquisições
37
499
18
9
563
Adições
32
402
67
1,435
1,936
Abates
18
263
38
16
335
Transferências
81
882
94
– 910
147
–22
–7
–1
–
– 30
2,886
20,923
1,498
1,546
26, 853
– 99
–1,189
– 81
– 92
–1,461
–
61
69
11
141
Adições
101
507
67
1,525
2,200
Abates
54
312
51
4
421
Transferência
81
1,147
44
–1,225
47
4
7
1
–
12
2,919
21,144
1,547
1,761
27, 371
EM
Reclassificação como ativos detidos para venda
EM 31 D EZ. 2012/1 J AN. 2013 AJUSTADO
1
Ajustamentos de conversão cambial
Adições resu ltantes de aquisições
Reclassificação como ativos detidos para venda
EM 31 D EZ . 2013
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
1
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
71
MO V I ME N TO S E M A T IV O S FI XO S T A N G Í V EI S
– D EPR ECIA ÇÃ O ACUM UL A DA
Equipamento
técnico e
maquinaria
Equipam
ento
administra
tivo e
básico
1,225
12,19 9
1,0 45
16
14,4 85
26
87
16
1
130
–
–
–
–
–
De preciação
83
1,071
93
–
1,247
Imparidades
1
20
–
10
31
Reversão de imparidades
–
–
–
–
–
13
223
39
–
275
Terrenos,
direit os
fundiários e
edifícios
M ont ant es em milhões de €
EM
1 J AN. 2012 AJUSTADO1
Ajustamentos de conversão cambial
Adições resu ltantes de aquisições
Abates
Transferências
Tot al
16
41
32
–4
85
–15
–7
–1
–
–23
1,323
13,18 8
1,14 6
23
15,68 0
– 39
–718
– 59
–1
– 817
–
–
–
–
–
De preciação
87
1,153
99
–
1,339
Imparidades
–
69
–
1
70
Reversão de imparidades
–
–
–
–
–
Abates
38
257
50
–
345
Transferências
–1
60
–
–18
41
Re classificação como ativos detidos para venda
11
7
1
–
19
1,343
13,502
1,137
5
15,987
Re classificação como ativos detidos para venda
EM 31 D EZ . 2012/1 J AN . 2013 AJUSTADO
1
Ajustamentos de conversão cambial
Adições resu ltantes de aquisições
153
Unidades
em
construção
EM 31 D EZ . 2013
VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM
31
DEZ.
2013
1,576
7,6 42
410
1,75 6
11,384
VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM
1
AJUSTADO
31 DEZ. 2012
1,563
7,735
352
1,52 3
11,17 3
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
.
1
Os
ativos
fixos
tangíveis
compreen dem
edifícios
arrendados, equipam ento técnico e maquinari a e outro
imparidade, no m ontante de 70 milhões de
euros, foram reconhecidas em relação a
equipamento, que totalizam 87 milhões de euros (20 12:
86 milhões de euros). Devido à form a das loc ações
financ eiras subjacentes, estes ativos fixos tangíveis são
ativos fixos tangívei s em 2013 (2012: 31
atribuíveis ao Grupo Linde, n a s u a c a p a c i d a d e
relativas sobretudo a uni dades de produção
foram imputadas aos seguintes segmentos
d e p r o p r i e t á r i o e c o n ó m i c o dos ativos. Do total
de 87 milhões de euros, 32 milhões de euros (2012: 33
milhões de euros) dizem respeito a edifíci os, 9 milhões de
milhões de euros), devido sobretudo às baixas
expetativas de lucro. As perdas de imparidade
relatáveis do Grupo Linde: 5 milhões de euros
(2012: 28 milhões de euros) para a EMEA, 6
euros (2012: 4 milhões de euros) a equipam ento técnico
e maquinaria e 4 6 milhões de euros (2012: 49 milhões de
milhões de euros (2012: 2 milhões de euros)
euros) a veículos.
(2012: 1 milhão de euros) para as Américas.
Estão igualmente incluídos em ativos fixos tangíveis, o
equipamento técnico detido ao abrigo de contratos de
locação operacional embutidos. D o to ta l d o s
p a g a m e n to s d e lo c a ç ã o m ín im o s d e s s a s l oc aç õ e s
o p e r ac i on a i s em b uti d a s, 31 milhões de euros são
exigíveis a um ano (2012: 29 milhões de euros), 290
milhões de euros são en tre um a cinco ano s (2012: 251
milhões de euros) e 1,065 m il milhões de euros num prazo
não superior a cinco anos (2012: 1,185 mil milhões de euros).
Os teste s de im pari dade foram basead os no val or
rec uperável dos ati vos sujei tos a teste, pel o que, de
um a form a geral , se aplicou o val or em uso. As taxas de
atual ização uti lizadas (WACC) foram baseadas nas
utilizadas no teste de imparidade ao ativo. As perdas de
para a Ásia-Pacífico e 59 milhões de euros
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O critério utilizad o p ar a a realizaç ão do teste de imparida de
n o segmen to rela táv el das Am éricas te ve por ba se um a
rea valiaç ão da s c on diçõe s d e merc ad o loc ais ao longo da restante
vida útil das unidades geradoras de caixa em causa. As unidades
geradoras de caixa englobam as unidades de separação de gases do ar e
a rede de distribuição de estações de enchimento e clientes finais no
Brasil. O índice de atualização ilíquido de imposto aplicado de 11,8% .
À data do teste de imparidade, o valor recuperável das CGUs afetado
pela imparidade ascendia a 95 milhões de euros.
Não se verifi caram reversões de perdas de imparidade em 2013
ou em 2012.
Os encargos financeiros de empréstimos obtidos para períodos
de con strução superiores a um ano, no m ontante de 49 milhões de
euros (2012: 47 milhões de euros), foram capitalizados, com base numa
taxa de juro ilíquida de imposto de 3,8 a 4,5% (2012: 3,7 a 5,6%).
O custo de ati vos fixos tangívei s diminui n o e x er c í c i o de 2 013,
em virtude de s u b v e n ç õ e s g o v e r n a m e n t a i s atribuídas para
unidades de separação de gases do ar, no montante de 6 milhões de
euros (2012: 6 milhões de euros).
Foram dados como garantia, ativos fixos tangíveis no montante de 56
milhões de euros (2012: 78 milhões de euros).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[16] Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos/Outros
ativos financeiros
Os m ovi m en tos ocorridos nos ativos financei ros do
Grupo Li nde durante o exercício de 2013 são analisados
como segue:
72
MO V I M EN T O S EM A TI V O S F I N AN CEIR O S
Mont ant es em milhões de €
EM 1 JAN.
1
103
36
Ajustamentos de conversão cambial
–
–1
1
Adições resu ltantes de aquisições
1
–
–
Adições
21
3
20
Abates
11
1
13
Transferências
–2
–11
–
219
93
44
–10
–5
1
5
–
–
Adições
21
23
11
Abates
11
–
1
Transferências
–1
–7
22
223
104
31
AJUSTADO
D EZ . 2012/1 J AN . 2013
AJUSTADO
1
Ajustamentos de conversão cambial
154
Adições resu ltantes de aquisições
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
Empré sti mos não corren tes 2
Outros inve sti mento s
210
EM 31
2012
– C US TO DE AQ UI SIÇÃO
Investiment os em associadas
e empreendime nt os
conjunt os (mét odo patrimonial )
EM
1
2
31 D EZ . 2013
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FIN ANCEIRAS DO GRUPO .
17 milhões de euros (2012: 20 milhões de euros) d e e mp ré s t imos nã o c o rr en t es d ize m r e sp e i to a e mp r és ti mo s a as s oc iad as e e mp r e e nd ime n t os
c on j u n to s .
73
MO V I M EN T O S EM A TI V O S F I N AN CEI R O S
– I MPARI DA DES ACUMU LADAS
Investiment os em
associadas e
empreendiment os
conjunt os (mét odo
patrimonial)
mont ant es em milhões de €
1 J AN. 20121 AJUSTADO 1
Outros investiment os
Empréstimos não
corrent es
12
16
1
Ajustamentos de conversão cambial
–
–
–
Adições resu ltantes de aquisições
–
–
–
Im paridades
–
–
–
Abates
–
1
–
–1
–
–
EM
Transferências
1
EM 31 D EZ.. 2012/1 J AN. 2013 AJUSTADO
11
15
1
Ajustamentos de conversão cambial
–
–1
–
Adições resu ltantes de aquisições
–
–
–
Im paridades
–
1
4
–
–
–
–2
–
–
Abates
Transferências
EM 31 D EZ . 2013
9
15
5
VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM
31
DEZ.
2013
214
89
26
VALOR CONTABILÍSTICO LÍQUIDO EM
31
DEZ.
2012
208
78
43
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
.
1
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
74
V A LO R C O NTABI LÍSTI CO LÍQ U IDO DOS ATIV OS FINANCEIROS
Inv estiment os em
associadas e
empreendiment os
conjunt os (mét odo
patrimonial)
Tot al
Outros
investiment os
Empréstimos não
corrent es
Valor contabilístico líquido em 31 dez. 2013
214
89
26
329
Valor contabilístico líquido em 31 dez. 2012
ajustado 1
208
78
43
329
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
1
Dos ganhos e perdas em associadas e empreendimentos
[17] Inventários
conjuntos, verificaram-se perdas não reconhecidas no
montante de 1 milhão de euros em 31 de dezembro de 2013
76
I NV ENTÁ RIO S
(2012: 1 milhão de euros).
Verificaram-se ainda passivos contingentes em 31 de
31.12.2013
31.12.2012
aj usta do 1
113
103
dezembro de 2013 relativos a participações em associadas
M ont ant es em milhões de €
e empreendimentos conjuntos no montante de 8 milhões
Matérias-primas e fornecimentos
de euros (2012: 16 milhões de euros), relacionados
Trabalhos em curso, serviços e bens
inacabados
196
207
Bens acabados
430
485
Mercadorias
236
205
Pagamentos antecipados a
fornecedores
113
112
1,088
1,112
sobretudo com acordos de garantia sem encargos. Estes
foram igualmente divulgados c o m o passivos contingentes
NOTA [38 ] .
155
na
G RUPO
.
1
Em 31 de dezembro de 2013, existiam encomendas
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas.
VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
em aberto de associadas e empreendi mentos conjuntos
no montante de 25 milhões de dól ares (2012: 29 milhões
de dólares). Não se verificaram limitações significati vas
na capacidade das associadas e empreendim entos
Em 31 de dezembro de 2013, a comparticipação para
inventário totalizava 88 milhões de euros (2012: 91 milhões
de euros).
conjuntos para a transferência de dividendos ou fundos
para a Linde ou no reembolso de empréstimos.
São apresentadas mai s informações sobre associadas
e empreendimentos conjuntos na
informações
financ eiras
agregadas
[4 1].
relativas
As
a
NOTA
empreendimentos conjuntos são apresentadas no quadro
abaixo, com base na participação financeira detida pela
Linde no empreendimento conjunto:
75 INF O RM AÇ Õ ES F INANCEIRA S A GR EGAD AS DE
E M P R EE N D I M E NT O S C O N J UN T O S ( MÉTO DO P ATRIM O NIAL )
2012
em milhões de €
Resultado líqu ido do pe ríodo
Outro rendimento integral
(após im postos)
TOTAL D O RENDIMENTO INTEGRAL
1
ajust ado1
2013
9
10
–1
3
8
7
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
As informações financeiras agregadas relativas a
associadas, com base na participação financeira detida
pela Linde são irrelevantes, pelo que não são divulgadas
em separado.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[18] Contas a receber de locações
financeiras, Clientes, Outras dívidas
a receber e outros ativos e
Impostos a receber
77
CO NTAS A RECEBER E O UTRO S A TIV O S
Corrente
Mont ant es em milhões de €
31.12.2013
50
59
CONTAS A RECEBER DE LOCAÇÕES FINANCEIRAS
Recebimentos de co ntratos por
percentagem de acabamentos
Outros clientes e outras dívidas a receber
CLIENTES E OUTRAS DÍVIDAS A R ECEBER
31.12.2013
31.12.2013
31.12.2012
aj ustado 1
277
381
327
440
421
222
–
–
421
222
2,431
8
–
2,371
2,431
2,784
2,653
8
–
2,792
2,653
Outros impostos
257
220
32
40
289
260
Derivados com justo valor positivo
115
99
340
202
455
301
–
–
243
275
243
275
432
417
87
88
519
505
OUTROS DEVEDORES E OUTROS ATIVOS
804
736
702
605
1, 506
1,341
IMPOSTOS A RECEBER
146
182
3
4
149
186
Contas a receber e ativos diversos
156
Tot al
31.12.2012
aj ustado 1
2,363
Custos antecipados com pensões
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
Não corrent e
31.12.2012
ajusta do 1
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Contas a receber de locações financeiras
78 CONTAS A RECEBER DE LOCAÇÕES
FINANCEIRAS
31.12.2012
em milhões de €
Praticamente todas as contas a receber de l ocações
financeiras
diz e m
re s p ei t o
a
c ontr a tos
c l as si f i ca d o s
c om o
c on t r a t o s
de
l oc aç ão
f i n an ce i ra em b ut i d o s, de acordo com a IFRIC 4/IAS 17.
O risco de contraparte i neren te a contas a receber de
contratos de locação fi nanceira é coberto pel as
unidades de separação de gases do ar e outras
uni dades de produção subjacen tes aos con tratos.
Os dados relativos a contas a receber de contratos
ajusta do 1
31.12.2013
TOTAL DOS PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÃO
(INVESTIMENTO BRUTO )
A um ano
405
69
558
85
Entre um e cinco anos
223
Num prazo inferior a 5 anos
113
299
174
VALOR P RESENTE DOS PAGAMENTOS
MÍNIMOS DE LOCAÇÃO
de locação financeira são com o segue:
327
440
A um ano
50
59
Entre um e cinco anos
177
231
Num prazo inferior a 5 anos
100
150
PROVEITO FINANCEIRO NÃO OBTIDO
INCLUIDO NOS PAGAMENTOS MÍNIMOS
DE LOCAÇÃO
1
78
118
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Contas receber provenientes da
percentagem de acabamento
Outros clientes
dívidas a receber
Contas a receber provenientes da percentagem de
O montante incluído em clientes e outras dívidas é
devido por parte de um grande número de clientes numa
acabamento (POC) das atividades de contratos
compreendem a quantia acumulada de gastos incorridos e de rédito
e
outras
ampla variedade de setores da indústria e em muitas regiões
reconhecidos, deduzidos de adiantamentos recebidos. À data do
diferentes. Para avaliar a capacidade de recuperação de
balanço, os gastos incorridos e o rédito reconhecidos em contratos de
construção de longo prazo totalizavam 3,922 mil milhões de euros
contas a receber, a autonomia financeira dos seus Clientes é
sujeita a uma análise constante. São contraídos seguro de
(2012: 3,445 mil milhões de euros), deduzidos dos adiantamentos
perda de crédito caso seja necessário
no montante de 3,972 milhões de euros (2012: 3,690 milhões
de euros), dando origem a contas a receber contas a receber no
montante de 421 milhões de euros (2012: 222 milhões de
euros) e passivos de 471 m (2012: 467 milhões de euros).
79 ATIVO S FI NANCEIRO S VENCID OS M A S N Ã O E M I M P A R I DA D E
2013, em milhões de €
<30 dias
Clientes e outras dívidas a receber
30– 60 dias
60 – 90 dias
90– 180 dias
>180 dia s
280
56
34
1
3
4
–
–
–
–
371
86
42
11
12
2
–
–
–
–
Contas a receber e ativos diversos
2012 aj ustado 1, e m milhões de €
Clientes e outras dívidas a receber
Contas a receber e ativos diversos
157
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINAN CEIRAS DO GRUPO.
No caso de ativos financeiros que não se encontravam
vencidos nem em imparidade, não existiam indícios à
data do balanço de qualquer eventual imparidade.
80 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
31.12.2012
M ont ant es em milhões de €
[19] Títulos
aj usta do 1
31.12.2013
Disponib ilidade s bancárias
772
Aplicações de tesouraria
200
Cheques
No decurso de 2013 venderam-se alguns títulos de c urto
Valores de caixa
prazo, o que deu origem a uma queda dos 824 milhões de
euros registados em 2012 para os 170 milhões de euros
Equivalentes de caixa
em 31 de dezembro de 2013.
Existiam títulos detidos até à maturidade à data do
balanço no montante de 11 milhões de euros (2012: 11
TOTAL
1
1
1,178
727
477
4
2
2
203
74
1,284
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NO TAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GR UPO.
milhões de euros). São realizados exames regulares à
autonomia financeira de contrapartes, sendo definidos
O Grupo Linde contrata Credit Support Annexes (CSAs) com
limites claramente precisos.
instituições bancárias, a fim de reduzir o risco de contraparte.
[20] Caixa e equivalentes de
caixa
O montante de 1,178 mil milhões de euros (2012: 1,284 mil
milhões) incluído na rubrica ‘Caixa e equivalentes de caixa’ corresponde
aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e investimos com
A o a b r i g o d e s t e s c o n tr a to s , o s j u s t o s v a l o r e s
p o s i ti v o s e n e g a t i v o s de instrumentos derivados
detidos pela Linde AG e pela Linde Finance B.V. s ã o
c auc i on a d os p o r g ar an ti a s l íq ui d as n um a b a s e
r eg ul ar. Em 2013, não existiam montantes divulgados em
caixa e equivalentes de caixa decorrentes de stes
con tratos, embora se tenha reconhecido um montante de
24 milhões de euros em 31 de dezembro de 2012.
prazos de vencimento a menos de três meses e para os quais o
risco de alteração de valor não é significativo.
[21] Ativos não correntes
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
classificados como detidos para
venda e grupos de ativos para
alienação
Em 2013, os terrenos e edifícios no segmento da EMEA que foram
divulgados em 31 de dezembro de 2012 como ativos não correntes
detidos para venda foram reclassificados para ativos fixos tangíveis, em
virtude da rescisão do contrato de venda.
Foram ainda retirados terrenos com um valor contabilístico líquido de 3
milhões de euros do segmento da EMEA e reclassificados para ativos não
correntes detidos para venda.
No segmento da Ásia-Pacífico, foram igualmente reclassificados
terrenos e edifícios com um valor contabilístico líquido de 10 milhões de
como ativos não correntes detidos para venda, no seguimento da
assinatura de um contrato de venda para estes itens em dezembro de
2013. Não houve necessidade de reconhecer uma perda por imparidade
em relação a estes ativos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
.
[22] Capital próprio
81 C APITA L P RÓ PR IO
M ont ant es em milhões de €
Capital subscrito
Valor nominal das ações próprias
CAPITAL EMI TIDO
156,439.04
93,204.48
475,104,775.68
474,0 83,758.0 8
84,119,265.28
57,119,265.28
Capital autorizado I
47,000,000.001
20,000,000.00
Capital autorizado II
2007 capital autorizado condicional
2
3
4
37,119,265.28
103,6 03,40 4.8 0
5,057,963.52
2010 capital autorizado condicional
1
37,119,265.28
62,297,9 63.52
–2
2002 capital autorizado condicional
158
31.12.2012
474,176,962.56
C API TAL AU TORIZ ADO ( TOTAL)
CAPITAL AUTORIZADO CONDICIONAL ( TOTA L)
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
31.12.2013
475,261,214.72
–3
2012 capital autorizado condicional
10,240,000.00
2013 capital autorizado condicional
47,000,000.004
na Assembleia Geral Anual de 29 de maio de
Autorizado I de 47.000.000 euros.
na Assembleia Geral Anual de 29 de maio de
na Assembleia Geral Anual de 29 de maio de
na Assembleia Geral Anual de 29 de maio de
2,221,189.12
6,142,215.68
85,000,000.00
10,240,00 0.00
–
2013, f o i a b o l i d o C a p i t a l A u t o r i z a d o I d e 20.000.000 euros e foi deliberada a criação de um novo Capital
2013, f o i a b o l i d o capital autorizado condicional 2002 de 2.22 1.189,12 euros.
2013, f o i a b o l i d o , capital autorizado condicional 201 0 de 85.00 0.0 00 euros.
2013, f o i a b o l i d o , deliberada a criação de um novo capital autorizado condicional 2013 de 4 7.000.000 euros.
Capital subscrito, autorizado e
condicionalmente
autorizado,
direitos de subscrição
No exercício de 2013, foram emitidas 423.536 novas aç ões do
capital condicionalmente autori zado de 2007 para
integrarem o Long Ter m Incentive Plan, o que deu ori gem
O capital subscrito da empresa à data do balanço ascendia
a um aumento do capital social de 1.084.252,16 euros.
a 475.261.214,72 euros e estava integralmente realizado.
No seu conjunto, o capital social no exercício de
Está representado por 185.648.912 ações a um valor nocional
de 2,56 euros por ação. As ações são ações ao portador; a
2013
aumentou
1.08 4.252,16 euros,
cada ação c o r r e s p o n d e um d i r e i to d e v o t o e
c o n f e r e d i r e i to a d i v i d e n d o . Em conformidade com
por 185.648.912 ações.
passando
de
474.1 76.962,56 para 475.261.214,72, estando representado
o § 71 (b) da Lei Alemã das Sociedades por Ações (AktG), a
empresa não possui direito a receber dividendos nem lhe
são conferidos direitos de voto relativamente a 61.109
ações próprias que detém em 31 de dezembro de 2013.
82
N Ú ME RO D E AÇÕ E S
N ÚMERO DE AÇÕES A 1 JAN .
Exe rcício do Manageme nt Ince ntive Programme (M IP 2002)
Exe rcício d o Long Term Incentive Plan (LTIP 2007)
Aumento do capital social
N ÚMERO DE AÇÕES EM 31 DEZ .
Ações próprias
N ÚMERO DE AÇÕES EM CIRCULAÇÃO EM 31.12
2013
2012
185, 225, 376
171,061,4 01
–
690,535
423,536
629,403
–
12,844,037
185,648,912
185,225,376
61,109
36,408
185,587,803
185,188,96 8
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
no capital autorizado, ou vendidas após ser
Capital autorizado
Em 31 de dezembro de 2013, o capital autorizado era
constituído pelo seguinte:
Capital autorizado I:
Na Assembleia Geral anual realizada em 29 de maio de 2013,
foi revogada a autorização concedida ao Conselho de
Administração Executivo, com a aprovação do Conselho de
Supervisão, na Assembleia Geral Anual em 4 de maio de
2010 para proceder ao aumento do capital subscrito da
empresa até ao montante de 20.000.000,00 euros e até 3 de
maio de 2015, tendo o Capital autorizado I, que foi baseado
numa resolução votada pela Assembleia Geral anual em 4 de
Maio de 2010, em conformidade com o artigo 3.6 dos
estatutos da sociedade, sido abolido.
Com
base
num a
deliberaç ão
aprovada
na
Assem bl ei a Geral An ual real i zada em 29 de m ai o de
2013, ficou o Conselho de Administração Executivo
aut ori zado,
c om
a
aprovaç ão
do
Conselho
de
Supervisão, a proceder ao aumento do capital subscrito num
montante de até 47.000.000,00 euros e até ao dia 28 de
maio de 20 18, por prestaç ões materiais ou não
materiais mediante a emissão, por uma ou mais vezes,
um total de 18.359.375 novas ações ao portador, com um
valor nocional de 2,56 euros por ação. As novas ações
159
devem ser oferecidas diretam ente à subscrição dos
acionistas. C o n t u d o , o C on sel ho d e Adm i n i straç ão
Ex ec uti vo tem o direito, com a aprovaç ão do Conselho
de S upervisão, de excluir os direitos de subscriç ão de
acioni stas p el o s m on t a n t e s re si d u ai s e a e x c l ui r o s
di rei t o s d e s ub sc r i ç ã o, d e s d e q ue a o s d e t en t or e s
d e o p ç õ e s e/ou obrigações c on vertíveis emitidas pela
Linde AG ou por qual quer um a das suas empresas
subsi di árias, diretas ou indiretas, possam ser conferidos
direitos de subscrição de novas aç ões a que têm direito
quando ex ercem os seus di reitos de c on versão o u
di reitos de opção ou de liqui dação da conversão da
obrigação. O Con sel ho de Adm i ni straç ão Ex ec uti vo
fica ainda autori zado, c om a aprovaç ão do Conselho de
Supervisão, a excluir os direitos de subscrição de
acioni stas, desde que o preço de emissão das novas
aç ões, decorrentes de um aumento de capital por
prestações materi ais, não seja significativamente inferior
ao preço de ações do mesmo ti po negociadas na bol sa
de valores à data em que o preço de emissão é
finalmente fixado, o que deverá ser efetuado logo que
possível após a col ocação das ações, e que a proporção
do capital subscrito, consti tuído pelas ações emitidas,
não exc eda 10% do montante do capital subsc rito, quer
quando esta autori zação entra em vigor ou quando é
exercida. Na determinação do limite de capital, deve ser
tom ado em consideração a parte do capital subscrito
relativa às ações que são utilizados para opções e/o u
obrigações convertívei s. Esta situação aplica-se apen as
no caso de as opções e/ou obrigações convertíveis
serem emi tidas de acordo com a alínea 4 do § 186 (3) da
Lei Alemã das Sociedades por Aç ões (AktG), excl uindo
sim ultaneamente os direitos de subscriç ão dos
acionistas
durante
o
prazo
de
vigênci a
desta
autorização. Também deve ser tido em conta a parte do
capital social relativo a ações que são emitidos com base
readquiri das c omo aç ões próprias, durante o
prazo de vigência desta autori zação, de
acordo ou em conformidade com os term os
da alínea 4 do § 186 (3) da Lei Al em ã das
S ociedades por Ações (Ak tG). Fica ainda o
Con sel h o
de
Admi ni str aç ão
Ex ec uti vo
autori zado, com a aprovação do Conselho de
Supervisão, a excluir os direitos de subscrição
no caso de aum entos de c apital por
prestações n ão m ateriais, em especial no
dec urso
de
aquisição
de
em presas,
negócios ou participaç ões financ eiras em
em presas
ou
na
c on stituição
de
concen traç ões de atividades em presariais.
O Con sel ho de Admi ni straç ão Ex ec uti vo
fic a ainda a ut ori za do, com a aprovação do
Conselho de Supervisão, a excluir os direitos
de
subscrição
num
montante
de
até
3.500.000.00 euros, na medida necessária
para a emissão de ações para colaboradores
da Linde AG e/ou das suas empresas
subsidiárias, excluindo simultaneamente os
direitos de subscrição de acionistas. O
Con sel h o de A dm i ni straç ão Exec uti vo est á
a utori za do a proce der à d efi ni ç ão dos
restant es mo dali dades do a umento de
capital e respetiva implementaç ão, com a
aprovaç ão do Conselho de Supervisão. As
novas aç ões podem igualm ente ser
transferidas para determinadas instituições
bancárias,
defini das
pelo
Conselh o
de
Admini straç ão Exec uti vo, as quais assum em
a respon sabilidade pela sua oferta aos
aci onistas (direitos de subscrição indireta).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
determinadas instituições banc ári as, defi nidas pelo
Con selho de Adm ini straç ão Ex ec uti vo, as quais
assumem
Capital autorizado II:
a responsabilidade pela sua oferta aos
aci onistas (direitos de subscrição indireta).
Com base n uma deli beraç ão aprovada n a Assembl ei a Geral anual
reali zada em 4 de m ai o de 2012, fic ou o Conselho de Administração
Executivo autori zado, c om a aprovaç ão do Conselho de S upervi são,
a proceder ao aumento do capital subscrito num montante de até
70.000.000,00 euros e até ao dia 3 de maio de 2017, por prestações
Capital autorizado condicional
O capital autorizado c o n di c i o n a l em 31 de dezembro de
2013 era constituído pel o seguinte:
materiais ou não m ateri ai s, mediante a emissão, por uma ou mais
vezes, de um total de 27,343,750 novas ações ao portador, com um
Capital autorizado condicional de 2002:
Com base n um a deli beraç ão aprovada na Assem bl ei a
valor nocional de 2,56 euros por aç ão.
Após efetuar o aum ento de c api tal ordinári o no exercíci o de
2012, a partir do Capital autorizado II, ficou i gualm ente o Conselho
de Administração Executivo autori zado, c om a aprovação do
Geral Anual reali zada em 29 de m ai o de 2013, o capital
condicionalmente
autorizado
de
2002,
totalizava
num montante de até 37.119.265,28 euros e até ao dia 3 de maio de
2.221.189,12 euros, representado por 867.652 novas ações
com um valor nocional de 2,56 euros por ação, foi abolido. O
ar tigo 3.9 d o s e s t a t ut o s d a s o c i e d a d e f oi ,
2017, por prestaç ões m ateriai s ou n ão m ateriais, medi ante a
c on s e q u e n t e m e n t e ,
emissão, por uma ou mai s vezes, de um total de 14.499.7 13 As novas
q u a l q u e r s ub s t i t ui ç ã o .
ações devem ser ofereci das diretam ente à subscrição dos
acioni stas. C o n t ud o , o C on sel h o de Ad mi n i straç ão Ex ec uti vo
tem o direito, com a aprovação do Conselho de Supervi são, de
Capital autorizado condicional de 2007:
excluir os direitos de subscrição de aci onistas p el o s m on t a n t e s
5.057.963,52 euros, mediante a emissão de até um total de
re si d u ai s e a ex c l ui r o s d i rei t o s d e s ub s c ri ç ão, d e sd e q u e
1.975.767 novas ações ao portador, c om um valor noci onal
aos
de 2,56 euros por ação, desde que sejam cumpridas
determinadas condições. O aum en to condicional mente
Con selho de S upervisão, a proceder ao aumento do capital subscrito
detentor es
de
opções
e/ou obrigaç ões convertíveis
emi tidas pela Linde AG ou por qualquer um a das suas empresas
s up ri m i d o
sem
se
preve r
O capital emi tido pode ser a um entado num montante de
subsidi árias, diretas ou indiretas, possam ser conferidos di reitos de
subscri ção de novas ações a que têm direito quando ex ercem os
autorizado de capital é aprovado unicamente para
seus di reitos de c onversão ou di reitos de opção ou de liquidação da
de aqui sição de aç ões) a membros do Conselho de
conversão da obrigação. O Consel ho de Adm i ni straçã o Ex ec uti vo
Administração e a outros quadros executivos da empresa
fica ainda autori zado, com a aprovação do Conselho de Supervisão,
a excluir os direi tos de subscrição de acionistas, desde que o preço de
e quadros médios em em presas afiliadas na Al emanh a e
fora do territóri o alemão, incluindo mem bros de órgãos
ex ec utivos, em conformidade com as disposi ções
emissão das novas ações, decorrentes de um aumento de capi tal por
efei tos de concessão de direitos de subscrição (opç ões
prestações materi ais, não seja signi ficativamente inferior ao preç o
de aç ões do mesm o ti po negociadas na bolsa de valores à data em
estabelecidas na autorização aprovada na Assem bl eia
que o preço de emissão é finalmente fixado, o que deverá ser
Plan 2007). O c api tal c on dic ional m ente a utori za do só
efetuado logo que possível após a colocação das ações, e que a
será emi ti do se os di rei tos de subscriç ão forem
proporção do capital subscrito, constituído pelas ações emi tidas, não
exerci dos em c onformi dade c om a a ut ori zaç ão
c onc edi da e se a em presa não c um prir a sua
exceda 10% do montante do capital subscrito, quer quando esta
Geral Anual de 5 de junho de 2007 (Long Term Incentive
autorização entra em vigor ou quando é exercida. Na determinação
do limite de capital, deve ser tomado em consideração a parte do
obri gaç ão em di nh eiro ou c om aç ões própri as. As
capi tal subscrito relativa às ações que são utilizados para opções
exerc íci o em que sã o emi ti da s. S e a emi ssão oc orre
e/ou obrigações convertívei s. Esta situação aplica-se apenas no
caso de as opç ões e/ou obri gações convertíveis serem emiti das de
após a concl usão de um ex ercício, mas antes da reunião
acordo com a alínea 4 do § 186 (3) da Lei Alemã das Soci edades por
Aç ões (AktG), excluindo si multaneam ente os direitos de subscrição
n ovas aç ões parti cipam n os l ucros a parti r do iníci o do
do Conselho de S upervisão em que é deliberada relativa
à aplicação de resultados, as novas ações tam bém têm
direito a parti cipar nos l ucros do úl timo exercíc io
dos aci onistas durante o prazo de vigência desta autori zação.
Também deve ser ti do em conta a parte do c apital social relativo a
concluído.
ações que são emi tidos com base no capital autorizado, ou vendi das
Plan
após ser readquiridas c omo ações próprias, durante o prazo de
condicionalmente autorizado de 2007 em 1.084.252,16
vigênci a desta autorização, de acordo ou em conformidade com os
euros, passando dos 6.142.215,68 euros para os 5.057.963,52,
representado por 1.975.767 ações. Consequentem en te, o
termos da alínea 4 do § 186 (3) da Lei Al em ã das S ociedades por
Aç ões (Ak tG). Fica ainda o Cons el ho de Adm i ni straçã o Ex ec uti vo
autorizado, com a aprovação do Conselho de Supervisão, a excluir os
direitos de subscrição no caso de aum entos de c apital por
prestações não m ateriais, em especi al no dec urso de aquisição de
No exercício de 2013, as opções do Long Term Incentive
foram
exercidas,
tendo
reduzido
o
capital
capital emiti do aum en tou no exercício de 2013.
Capital autorizado condicional de 2010:
em presas, negócios ou parti cipaç ões fi nanc eiras em em presas ou
No segui m en to de um a del i beraç ão aprovada na
Assem bl ei a Geral An ual reali zada em 29 de m ai o de
na c onstituição de conc entrações de atividades empresariais. O
2013, foi revogada a autorização concedida ao Conselho de
Con sel ho
a
Administração Executivo, na Assembleia Geral anual de 4 de
proc e der à defi niç ão dos res tan tes m o dali dade s do aum ento de
capital e respetiva im plementação, com a aprovaç ão do Consel ho de
maio de 2010, para proceder à emissão de obrigaç ões
convertíveis e/ou obrigações index adas a garantias. O
Supervisão. As novas ações podem igual mente ser tran sferidas para
capital
de
Adm i ni straçã o
Ex ec uti vo
est á
autori zad o
condicionalmente
autorizado
de
2010
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
c orrespondente, em conformidade c om o artigo 3.8 dos estatutos da
sociedade foi abolido, na sequência da resolução aprovada na
Assemblei a Geral Anual reali zada em 29 de maio de 2013.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Capital autorizado condicional de 2012:
O c api tal emi ti do pode ser
aum en tado num montante de
10.240.000 euros, mediante a emissão de até um total de 4.000.000
novas ações ao portador, com um valor nocional de 2,56 euros por
ação, desde que sejam cumpridas determinadas c ondições (capital
condicionalmente autorizado de 2012).
O aum en to condicional mente autorizado de capital é aprovado
unicamente para efeitos de conc essão de direi tos de subscrição
(opç ões de aqui sição de ações) a membros do Conselho de
Administração, a membros de órgãos executivos de empresas
afiliadas
na
Alemanha
e
fora
do
territóri o al emão,
e
a
determinados quadros ex ec utivos da em presa e de empresas
afiliadas
na
Al em anha
e
fora
do
território
alem ão,
em
conformidade com as disposições estabelecidas na autorizaç ão
aprovada na Assembleia Geral Anual de 4 de m aio de 2012 (Long
Term Incentive Plan 2012). O c api tal c on di ci on al mente aut ori zado
só será emi ti do se os di rei tos de subsc riç ão forem ex erci dos em
c on formi dade com a a utori zaç ão c onc edi da e se a em presa não
c um pri r a sua obri gaç ão em di nheiro ou c om aç õe s própri as. As
novas aç ões em i ti das em vi rtude d o exerc ício de opç ões têm
di rei to a divi den do no ex erc íci o em que, à data da sua emi ssão,
ai nda não t enha si do del iberado, em Assem bl eia Geral Anual, a
aplicação de resul tados.
160
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
Capital autorizado condicional de 2013:
O c api tal emi ti do pode ser aum en tado num montante de
47.000.000 euros, mediante a emissão de até um total de 18.359.375
novas ações ao portador, com um valor nocional de 2,56 euros por
ação, desde que sejam cumpridas determinadas c ondições (capital
condicionalmente autorizado de 2013). O aumento de c apital terá
lugar apenas se: (i) os t i t u l a r e s e o s d e v e d o r e s d a s
o b r i g aç õ e s c o nv e r t ív e i s o u ob r i g aç õ e s c o m wa r r ant s,
am b a s e x i st e n t e s , e ai n da o b r i ga ç õ e s c o n v e r t ív e i s
e/o u obri gaçõ e s com warra nts a serem emi tidas p el a
e m p r e sa o u p o r u m o G r u p o d e e m p r e s a s c o n tr o l ad a s
p e l a e m p r e sa at é 28 d e M ai o 20 1 8, c o m o r e s ul t ad o
da
autorização
concedida
ao
Conselho
de
Adm i n i str aç ão
Exec utivo
por
del iberaç ão
da
As sem bl ei a
Geral
An ual
a
29
de
Maio
de
2013,
exercer o s se us di reitos de con v ers ã o o u o pçã o, o u
s e (ii) os t i t u l a r e s e o s d e v e d o r e s d a s o b r i g a ç õ e s
con vertíveis a ser em em iti das p ela empr esa ou p or
um G r u p o d e e m p r e s a s c o n tr o l ad a s p e l a e m p r e sa a t é
28 de M ai o 20 1 8, c om o r e s ul t ad o d a a u tor i zaç ã o
c o n c e d i d a a o Co n se l ho d e Ad m i n i s tr aç ão E x e c u ti vo
por del i ber aç ão da As sem bl ei a G er a l an ual a 2 9 d e
Mai o
de
2013,
l i qui dar em
a
sua
o brigaç ão
de
c o n v e r s ã o , e m b o r a n o s c a s o s (i) e (ii) unicamente na medida
em que as ações próprias não sejam utilizadas para este efeito. As
novas ações são emitidas ao preço da opção ou ao preço da
conversão, o qual será decidido, para qualquer um dos casos, de
acordo com a deliberação relativa à autorização acima referida acima.
As n ov as aç ões parti ci pam nos l ucros a partir do in íci o do
ex erc íci o em q ue sã o emi ti das, em resul ta do do ex erc íci o de
c on versão ou de direi tos de opç ão o u li qui dação da obri gaç ão de
c on versão. S e a emi ssão oc orre após a c onclusão de um exerc íci o,
mas antes da reunião do Con selho de S upervisão em que é
deliberada rel ati va à aplicação de resultados, as novas aç ões
também têm direito a partic ipar nos l ucros do úl timo ex ercício
concluído. O C on sel ho de Adm i ni straç ã o Exec uti v o est á
autori zado a proc ed er à d efi niç ão das restant es m odal i da des do
aum ento de c api tal e respetiva implemen taç ão, com a aprovação
do Conselho de Supervisão.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
.
ser emitidas a membros do Conselho de Administração
Autorização para compra de ações próprias:
Exec utivo e a pessoas atualmente ou anteriormente
O C on sel h o de Ad mi n i straç ã o Ex ec uti v o está
autorizado até ao dia 3 de maio de 2017, mediante
empregadas pela empresa, e aos membros dos órgãos
executivos das empresas associadas da Linde, ou ser
resolução aprovada na Assembleia Geral anual realizada
utilizadas para dar cumprimento aos direitos ou
no dia 4 de maio de 2012, a proceder à aquisição de aç ões
obrigações de aqui sição de ações próprias atribuíveis às
próprias até 10% do capital subscrito à data da
pessoas anteriormente mencionada, ou
deli beração ou, caso a percentagem seja inferi or, do
ser resgatadas, c om a aprovaç ão do Conselho de
capi tal subscrito à data em que a autorização respeti va é
exercida.
S upervi são.
valores, mediante uma oferta pública de aquisição
No dia 26 de novembro de 2013, a empresa adquiriu 24.701
ações a um preço médio de 147.3941 euros, com base na
dirigida a todos os acionistas ou por meio de um convite
resolução aprovada na Assembleia Geral Anual de 4 de maio
público a todos os acionistas para apresentação de
ofertas de venda.
As ações próprias adquiridas ao abrigo desta
de 2012. O preço total foi de 3.640.781,66 euros. As ações
Estas ações podem ser adquiridas na bol sa de
autorização podem:
próprias (incluindo 36.408 ações próprias adquiridas durante
o exercício de 2012) eram representativas de 156.439,04
euros (ou 0,03%) do capital subscrito. As ações têm vindo a
ser utilizadas para o dar cumprimento aos direitos de
161
ser vendidas através da bol sa de val ores ou medi ante
transferência de ações da empresa, no âmbito do Matching
uma oferta a todos os acionistas,
Share Plan, para todos os participantes do plano, incluindo os
ser vendidas de outra forma, sujeito a aprovação do
Conselho de S upervisão,
membros do Conselho de Administração Executivo.
com a aprovação do Conselho de Supervisão, ser
oferecidas e transferidas no contexto da aquisição direta ou
Reservas de capital
indireta de empresas, negócios ou investimentos em
dec orrentes da emissão de ações e as despesas
empresas e na concentração de atividades empresariais,
ser afetadas para a liquidação de obrigações e/ou
relacionadas com a emi ssão de direitos de opç ão aos
colaboradores, de acordo com pagamentos baseados
obrigações convertíveis emitidas ou a emitir pela
em ações a IFRS 2 – Pagam ento com Base em Ações.
empresa, ou uma subsi diária direta ou indireta da a
empresa,
ser concedidas, no caso de um a venda de ações
próprias adquiridas no âm bito de uma oferta a todos
os acioni stas ou de um aumen to de capital com
di reitos de subscrição, aos titulares de opções e/ou
de direitos de conversão emitidos pel a empresa ou
por um a subsidiária, direta ou indireta da em presa,
no mesmo val or que a que teriam di reito após o
exercíci o da opção e/ou dos direitos de c onversão ou
após a liquidação de um a obrigaç ão de conversão,
ser concedidas em c umprimento das obrigações da
empresa
no
âmbito
do
Management
Incentive
Programme da Linde, na sequência da resolução
aprovada na Assembleia Geral anual de 14 de maio de
2002 (ponto nº 8 da ordem de trabalhos),
ser concedidas em cumprimento das obrigações da
empresa no âmbito do Performance Share Programme
da Linde, na sequência da resolução aprovada na
Assembleia Geral anual de 5 de junho de 2007 (ponto nº
7 da ordem de trabalhos),
ser concedidas em cumprimento das obrigações da
empresa no âmbito do Performance Share Programme
da Linde, na sequência da resolução aprovada na
Assembleia Geral anual de 4 de maio de 2002 (ponto nº
8 da ordem de trabalhos),
As reservas de capital c ompreendem os prém ios
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Reservas livres
Nesta rubrica enc ontram-se os resultados anteriores
das em presas incluídas nas demonstraç ões financeiras
do Grupo, que ainda não foram distribuídos.
Al ém di sso, os ef ei to s da r em en s ur aç ã o
d o s p l an o s d e b e n e f íc i o s d e f i n i d o s tê m si d o
rec onhec idos
em
r eservas
l egai s,
o
que
dei xa b em claro q ue este s mon tan tes n ão
ser ão
tr an sf e r i d o s
p ar a
r es ul ta do s
em
e x e r c íc i o s f u t u r o s. F o i ai n d a r e c o n h e c i d o um
p a s si vo p o r i m p o s t o s d i fe r i d o s n o m o n t an t e
d e 2 1 m i l h õ e s d e e u r o s (2012: p a s s i v o p o r
i m p o s t o s d i f e r i d o s n o m o n t a n t e d e 81
m i l h õ e s d e e u r o s ) ao nível do movimento em reservas
Alterações acumuladas no capital próprio
não reconhecidas na demonstração de
resultados
Nesta rubrica encontram-se registadas as diferenças
cambiais decorrentes da transposição das demonstrações
financeiras de unidades operacionais estrangeiras e as
variações do justo valor, resultantes da remensuraç ão de
valores m obiliários e de instrumentos financei ros
deri vados, contabilizados em capital próprio não sendo reconhecidos
na demonstração de resultados.
Os movi men tos oc orridos em alteraç ões ac um ul adas
no c apital própri o, não rec onh ecidos na demonstração
de resul tados, são anali sados como segue:
livres, em resultado de ganhos e perdas atuarias e efeitos
do limite máximo de ativos de um plano de benefícios
definidos (limite máximo de ativos, de acordo com os termos
do artigo 64 da IAS 19).
Al ém disso, n o exerc ício de 2013, f oi r e g i s t a d o
u m m o n t a n t e d e 3 3 m ilhões de euros resul tantes de
m udanç as n a partici paç ão do Grupo em em presas
162
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
subsi diári as por contrapartida de reservas legai s. Para
este resul tado contribui u o aum ento da parti cipaç ão
financ eira do Grupo na sua subsi diári a m exican a,
Com pañía de Nitrógeno Cantarell (CNC) e a ven da de
aç ões na sua subsi diária Linde In dia Limited.
83
M O V IM ENTO S EM AL TER AÇ Õ ES AC UM ULA DO S NO CA PI TAL P RÓ PRIO NÃO R EC O NHECIDAS NA D E MO N ST R AÇ ÃO
DE RE S U L TA DO S
2012 aj ustado 1
2013
M ont ant es em milhões de €
Variações de conversão cambial
Variação do justo valor de ativos financeiros
disponíve is para venda
Ant es de
impost os
Efeito fiscal
Líquido
Ant es de
impost os
Efeito fiscal
Líq uido
–1,325
–
–1,325
–201
–
–201
23
–7
16
–5
1
–4
23
–7
16
–5
1
–4
–
–
–
–
–
–
269
76
6
82
276
95
1
96
–7
–19
5
–14
Variação do justo valor acumulado
Ganhos/perdas realizados
Variação do justo valor dos instrumentos
finance iros
296
–27
306
–30
Variação do justo valor acumulado
Ganhos/perdas realizados
1
–10
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [ 7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
3
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Interesses que não controlam
Capital empregue
Os i nteresses de acionistas que não control am no capi tal
próprio dizem respeito, fundam entalmente, às
Para garantir o sucesso do Grupo a médio e longo prazo, o
retorno do capital empregue (ROCE) é utilizado como o
seguintes empresas do Grupo:
principal indicador de desempenho. Para este efeito, o
capital empregue define-se como a média dos valores à
84 INTER ESSES Q UE NÃO CO NTRO L AM
em milhões de €
data do balanço do exercício em curso e os valores
31.12.2012
ajustado 1
31.12.2013
LIN DE LIE NH WA IN D UST RI A L G A SE S
Co. Ltd., Taiwan
232
African Oxygen Limited, África do Su l
BOCO-TI SCO GASES, Ltd., China
232
81
registados no exercício anterior:
CAPITAL EMPREGUE E
93
78
74
Capital próprio
Ma'anshan BOC-Ma Stee l Gase s
Company Limited, China
41
42
Shanghai HuaLin Industrial Gases
Co. Ltd ., China
41
40
+
LINDE INDIA LIM IT ED, Índia
41
19
29
34
29
25
Dívida
remunerada
M IG Production Company
+
Limited, Tailândia
Linde Gas A lgerie S.p.a., Argé lia
Encargos com locações financeiras
Linde-Huayi (Chongqing) Gase s
Co., Ltd, China
26
Obrigação com pensões líquidas
27
Diversas outras empresas
194
144
TOTAL
820
747
1
163
+
28 17
Saud i Industrial Gas Company,
Arábia Saud ita
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NO TAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GR UPO.
–
Caixa e seus equivalentes e valores
mobiliários
–
Os direitos de voto de acionistas minoritários
correspondem à sua partici paç ão n o c api tal da s
Contas a receber de locações financeiras
empresas em questão. Não são divulgadas informações
detalhadas sobre subsidiárias individuais que não tenham acionistas
O valor de retorno utilizado no cálculo do ROCE compreende
minoritários,
o EBIT antes de itens não recorrentes. O ROCE ajustado é
calculado mediante a eliminação complementar da
dado
os números
serem
irrelevantes.
São
apresentadas mais informações s o b r e a s e m p r e s a s
i n di v i d uai s n a l i st a d e a c i o n i s t a s n a s
2 7.
PÁGINAS 2 1 0 A 2
amortização de ajustamentos de justo valor identificados no
decurso da alocação do preço de aquisição da BOC. Para
mais informações sobre o cálculo do ROCE
VER GESTÃO BASEADA
NO VALOR DO GRUPO LINDE, PÁGINAS 41 A 42. V E R N O T A [40 ].
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[23] Provisões para pensões e
obrigações similares
Estes compromissos são baseados, principalmente, em
regras aplicáveis aos planos de pensões de contribuições
definidas, segundo as quais têm de ser tomados em
consideração os direitos adquiridos para o tem po de
serviço antes de 1 de janeiro de 2002, com base nas
85
P ROV IS ÕE S P ARA P E NSÕE S E O BR IGAÇÕE S
regras estabelecidas para os anteriores planos de pensões
SIMILA RE S
de
ordenado
final.
Além
disso,
existem
ainda
compromissos diretos no âmbito do regime de conversão
31.12.2012
aj usta do1
salarial, sob a forma de um pl ano de saldo de caixa
[V E R
G L O S S Á R I O ].
em milhões de €
31.12.2013
Provisões para pensões
1,011
para obrigações similares
TOTAL DAS PROVISÕES
Ativos dos fundos de pensões
1
1,087 Provisões
16
26
Os pagam entos a título de pensão daí resultantes são
calculados com base numa garantia de juros e no
1,027
1,113
desempenho do respetivo investimento. Não existem
243
275
requisitos mínimos de financiamento. As obrigações de
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GR UPO.
pensões na Alem anha são parcialmente financiadas
mediante um Contractual Trust A rrangement (CTA –
ac ordo fi d uc i ári o c ontr at ual).
Os compromissos de benefícios definidos acordados
As provi sões para pensões são reconhecidas de acordo com
no Reino Uni do antes de 1 de julho de 2003 estão
a IAS 19 - Benefícios dos Empregados para Obrigações
relacionadas com prestações futuras e prestações atuais a
relacionados
pagar aos colaboradores, atuais e anteriores, do Grupo Linde
p e n s õ e s po r v el hi c e, p e n s õ e s p or i n v a li d e z e
p e n s õ e s d e s o br e v i v ê nc i a p a r a d e p e n d e n t e s
e aos seus dependentes sobrevivos.
Os regimes de pensões variam de país para país, em
virtude
dos
diversos
enquadramentos
jurídicos,
económicos e fiscais aplicáveis em cada país. Os regimes
de pensões baseiam-se, na sua generalidade, na
remuneração e no tempo de serviço dos colaboradores. As
com
os
rendimentos
auferidos
e
dependem do tempo de serviço, e di ze m r e s p ei t o a
s o br e vi v o s .
Com efeitos a partir de 1 abril de 2011, o montante de
futuros aumentos nas pensões indexadas à inflação e
aumentos em vencimentos para efeitos de pensão dos
aumentos na reforma passou a ser limitado.
provisões para obrigações similares têm por objetivo
Todos os requisitos de financiamento mínimos legai s,
colmatar os pagamentos na Al emanha, bem c om o
outras obrigações. Os regimes de pen sões profissionais
regulamentares
e
c ontratuais
encontram-se
estabelecidos. As obrigações de pensão no Reino Unido
podem revestir a forma de regimes de contribuições
são integralmente suportadas. Os planos de obrigações
defini das ou planos de benefícios definidos. No caso dos
regimes de contribuições definidas [ VER GLOSSÁRIO], a
de benefícios definidos deixaram de vigorar para novos
em p res a n ão te m q ua l q uer o utr a o bri g aç ã o l ega l
col aboradores requerentes com efeitos a partir de 1 de
julho de 2003.
o u c on st ruti v a e x c et o a de e f e t ua r c o n tri bui ç õ e s
Os com promi ssos de benefícios definidos nos Estados
de fi n i das a e n ti d a de s i n de pen d en t e s (f un d o de
Unidos di z e m r e s p ei t o a p e n s õ e s p or v el h i c e,
pensões
p or
i n v al i d e z
e
p en sõ e s
de
pe n s õe s ex t er n o) .
No caso dos planos de benefíci os defi nidos, a
s o br e v i v ê n c i a p ar a d e p e n d e n t e s s o br e vi v o s.
obrigação da empresa consi ste em c umprir as
respon sabilidades dos benefíci os definidos dos para
Estes
com os seus colaboradores, atuais e anteriores. Podem-
dependem do tempo de serviço e do salári o do
se di stinguir dois métodos diferentes: o rec onhecimento
empregado.
A m aior parte dos planos de pensões consubstancia-
de provisões para pensões e a utilização de r e g i m e s
de
p en sõ e s
fi n an ci a do s
ext ern am ent e.
Os
pr i n c i pa i s pl a n o s d e b en e f íc i o s de fi n i do s d o
Grupo Lin de enc ontram-se descritos segui dam ente:
com promissos
têm
por
base
di sposições
regulamentares em matéria de pensões, as quais
se em planos de saldo de caixa. Os beneficiári os deste
regime podem optar entre o pagam ento de um único
montante fixo e o pagamento de prestações anuais de
Os compr omissos de prestaç ões de benefícios
reforma. Todos os requisitos de financiamento m ínimos
definidos na Alemanha di ze m r e sp ei t o a p en s õ e s
p or v e l h i c e, p en s õ e s p or i n v al i d e z e p en s õ e s
legais e regulamentares encontram-se estabel ecidos. As
de
so b r e vi v ê n ci a
so b r e vi v o s.
p ar a
dependentes
obrigações de pensão
integralmente suportadas.
nos
Estados
Unidos
são
O montante da obrigação de pensões (valor presente
atuarial da obrigação de benefícios definidos ou DBO) é
calculado segundo e s t u d o s a t u a r i a i s , o s q u a i s
i m pl ic am a uti l i zaç ã o d e esti m ati va s.
Para além de pressupostos em termos de mortalidade e
incapacidade, os pressupostos seguintes, os quais dependem
da situação económica do país em questão, são igualmente
relevantes, pelo que para os países, com exceção da
Alemanha, são apresentados valores médios ponderados
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
com base na obrigação:
86 P R E S S U P O S T O S U TI L IZ A D O S P A R A O C ÁL C U L O D A S P R O V I S Õ E S P AR A P E NS Õ E S
Alemanha
R.U.
Outros país es da Europa
E.U.A.
Outros países
2012
aj ustado 1
em %
2013
2012
2013
2012
2013
2012
2013
Taxa de desconto
3.70
3.50
4.65
4.60
3.35
2.04
4.00
Crescimento de benefícios
futuros
2.50
2.50
3.00
2.50
2.96
3.49
–
Crescimento das pensões
2.00
2.00
3.50
3.00
1.16
0.95
1.92
164
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO S T AT E M E N T S .
2012
ajustad o 1
2013
2.80
–
1.97
5.37
4.80
4.22
4.40
2.99
3.15
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O crescimento em benefícios futuros esperados
compreen de os aum entos sal ariai s futuros, que são
.
estimados anual mente, tom ando em linha de conta a
inflação e a situaç ão ec on ómi ca.
A an ál ise de sensibilidade abaixo apresentada revel a
até que pon to, para cada um dos c asos, um a variação
num único pressuposto atuarial afeta o valor presen te
da obrigação de benefícios definidos, enquanto todos
os
outros
pressupostos
atuariais
perm anecem
inal terados. O impac to de qualquer c orrelação entre os
diversos pressupostos n ão foi tomado em consideraç ão:
87 ANÁL ISE D E SEN SIBI LI DA DE
Al teraç ão
Crescimento de benefícios futuros
165
Crescimento das pensões
–13
– 42 2
24
15
469
–
11
2
6
27
–
–10
–2
–5
–26
–260
82
285
+ 50 bp
8
– 50 bp
–9
E.U.A.
+ 50 bp
56
228
51
–
6
341
– 50 bp
– 52
–212
– 50
–
–5
–319
os planos de pensões nos Estados Unidos, uma vez que
os ben efic iários destes regimes recorrem, na sua
gen eralidade, à opç ão de pagamento de um único
montante fixo.
Na Alemanh a, a esperança de vida é calculada com
base nas tabelas de m ortalidade 2005 G, elaboradas
pel o Professor Dr. Kl aus Heubeck. Os planos de pensões
no Reino Unido utilizam as suas próprias tabelas de
pressupostos
biom étri cos, os quais são apurados com base na
experiência real num conjunto de planos de pensões
comparáveis. À data do balanço, a esperança média de
vida aplicável aos planos de pensão no Rei no Unido é de
22,1 anos para um pensionista do sexo masc ulino com
65 de i dade, 24,1 anos para as mulheres com 65 anos de
idade, enquanto a esperança média de vida futura para
os beneficiári os dos pl anos de pensão ai nda no ativo,
que à idade da reform a terão completado 65 anos, é
atual mente de 23,3 anos para os homens com 45 anos
de i dade e de 25,2 anos para as m ulheres com 45 anos
de idade.
–22
63
–72
– 50 bp
sensibili dade da esperança de vida foi preparado para
próprios
– 55
+ 50 bp
base os fun dos de pensões detidos em 31 de dezem bro
de 2012. Não foi el aborada nenh um a anál ise de
seus
31.12.2013
31.12.2013
análi se de sen sibilidade da esperanç a de vida tem por
os
31.12.2013
31.12.2013
definidos n a Al em anha e de 3,0% no Reino Unido. A
e
Tot al
31.12.2013
31.12.2013
O aumento de um ano na esperanç a de vida originaria
um aum en to de 5,1% na obrigaç ão de benefícios
mortalidade
Outros
países
R .U.
em milhões de €
Taxa de desconto
Outros
paí ses da
Euro pa
Alemanh a
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Reconc iliaç ão da obrigação de benefícios definidos e dos ativos do
fundo constituído:
88 REC O NC I LIA ÇÃ O D O DB O E D O S ATIV O S D O F U N D O
Alemanha
Obrigação de
benef ícios
Ativ os do
def inidos
fundo
em milhões de €
Ativos do
fundo
955
–376
2,978
–3,119
17
–
39
–
Custo do serviço corrente
17
–
37
–
Custo do serviço passado
–
–
2
–
Efeitos dos pagamentos do plano
–
–
–
–
Juros suportados (+)/recebidos (–)1
43
–15
145
–159
162
–25
35
32
EM
1 JAN . 2012
R .U
Obrigação de
benef ícios
def inidos
Custo do serviço
Remensurações
Retorno sobre os ativos do fundo (exclu indo
montantes incluídos em juros suportados e
recebidos)1
Ganhos (–)/perdas (+) atuariais
–
–25
–
32
162
–
35
–
Efeitos das alterações dos pressupostos
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
demográficos
166
7
16
–
–
–
–
Efeitos das alterações dos pressupostos
financeiros
158
–
49
–
Efeitos das alterações dos pressupostos
da experiência
4
–
–14
–
–
–1
–
–72
Contribuições das entidades empregadoras
Contribuições das entidades empregadoras
10
–10
1
–1
– 49
1
–121
121
Pagamentos de liquidações
–
–
–
–
Efeitos das variações cambiais
–
–
83
– 86
Alteraçõe s na estrutura do Grupo/outras
alterações1
–
1
–
–
1,138
– 425
3,160
–3, 28 4
26
–
38
–
Custo do serviço corrente
26
–
37
–
Custo do serviço passado
–
–
1
–
Efeitos dos pagamentos do plano
–
–
–
–
Juros suportados (+)/recebidos (–)1
39
–15
137
–143
–24
27
135
– 49
Prestações de pensões efetuadas
EM
31
D EZ.
2012 / 01 J AN . 2013
AJUSTADO
1
Custo do serviço
Remensurações
Retorno sobre os ativos do fundo (exclu indo
montantes incluídos em juros suportados e
recebidos)1
–
27
–
– 49
–24
–
135
–
Efeitos das alterações dos pressupostos
demográficos
–
–
–
–
Efeitos das alterações dos pressupostos
financeiros
–30
–
168
–
Efeitos das alterações dos pressupostos
da experiência
6
–
–33
–
–
–2
–
– 54
Ganhos (–)/perdas (+) atuariais
Contribuições das entidades empregadoras
Contribuições das entidades empregadoras
10
–10
1
–1
– 50
2
–116
116
Pagamentos de liquidações
–
–
–
–
Efeitos das variações cambiais
–
–
– 64
70
Alteraçõe s na estrutura do Grupo/outras
alterações1
–
–
–
3
1,139
– 423
3,291
–3,3 42
Prestações de pensões efetuadas
EM 31 D EZ . 2013
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Outros país es Europa
Obrigação de
benef ícios
def inidos
E.U.A.
Obrigaçã o de
benef ícios
def inidos
A tivos d o
fundo
Outros país es
Obrigação de
benef ícios
def inidos
A ti vos do
fundo
Tot al
Obrigação de
benef ícios
def inidos
A tiv os do
fund o
A tiv os do
fund o
719
– 520
476
– 523
273
–304
5,4 01
– 4,842
9
–
1
–
13
–
79
–
15
–
15
–
12
–
96
–
–6
–
–
–
–
–
–4
–
–
–
–14
–
1
–
–13
–
28
–20
21
–22
17
–20
254
–236
79
– 57
66
–26
40
–11
382
– 87
–
– 57
–
–26
–
–11
–
– 87
79
–
66
–
40
–
382
–
3
–
1
–
–
–
4
–
86
–
65
–
23
–
381
–
–10
–
–
–
17
–
–3
–
–
–18
–
–
–
–10
–
–101
6
–6
–
–
1
–1
18
–18
–32
25
–23
22
–27
24
–252
193
–
–
–19
19
–
–
–19
19
7
–3
–11
9
–3
6
76
–74
–2
2
–
–
8
10
6
13
814
– 597
511
– 521
322
–306
5,945
– 5,133
21
–
16
–
11
–
112
–
22
–
16
–
14
–
115
–
–1
–
–
–
–3
–
–3
–
–
–
–
–
–
–
–
–
22
–16
14
–14
15
–13
227
–201
– 49
11
– 45
–22
–19
–20
–2
– 53
–
11
–
–22
–
–20
–
– 53
– 49
–
– 45
–
–19
–
–2
–
–
–
–1
–
4
–
3
–
– 41
–
–34
–
–28
–
35
–
–8
–
–10
–
5
–
– 40
–
–
–18
–
–
–
–10
–
– 84
6
–6
–
–
1
–1
18
–18
–26
20
–27
24
–24
21
–243
183
– 82
73
–
–
–5
5
– 87
78
–13
8
–19
21
– 45
50
–141
149
9
–1
–
–
3
4
12
6
702
– 526
450
– 512
259
–270
5,8 41
– 5,073
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Nos Estados Unidos, não houve nenhum plano de liquidação
no exercício de 2013. Em 2012, houve um plano de
Os provei tos reais dos ativos do fundo em fundos d e
pensões externos em 2013 foi de 254 milhões de euros
liquidação nos Estados Unidos relativo a determinadas
(2012:
verbas dos compromissos de benefícios definidos, que
resultou em proveitos de liquidações do plano, no montante
significativamente superior que os juros recebi dos dos
ativos do fundo de 201 milhões de euros (2012: 236
de 14 milhões de euros.
milhões de euros), calculados à taxa de juro da DBO
168
milhões
de
euros),
um
montante
Nos Países Baixos, a reorganização das obrigações de
respetiva. Estima-se que os pagamentos das contribuições
pensões levou a um plano de liquidação em 2013, dando
das entidades empregadoras, para efeitos de aumento dos
origem a uma redução nas obrigações de pensões de 82
ativos do fundo junto de fundos de pensões externos,
milhões de euros e numa redução nos ativos do fundo no
montante de 73 milhões de euros.
Na África do Sul, os excedentes de financiamento dos
durante o ex ercíci o de 2014, atinjam os 85 milhões de
euros. Neste mon tante incluem-se 30 milhões de euros
(2013: 30 milhões de euros) rel ativos a pagam en tos
planos de benefícios definidos, no montante de 5 milhões
especiai s no R ei no Unidos destinados a colmatar o
de euros, foram utilizados para financiar planos de
défi ce contín uo dos plan os de pensões a m édio prazo
contribuições definidas em 2013. O valor corresponde a
no Reino Unido, em c on formidade c om as regras de
2012 foi de 10 milhões de euros. O ajustamento
val orim etri a loc ai s. O pl an o de fin an ciam en to dec orre
retrospetivo, no seguimento da adoção das novas IFRS NOTA
[7] resultou num acréscimo de 7 milhões de euros à
até m arç o de 2017, sal vo se o défic e for c ol m atado
m ais c el erem ente, preval ec en do neste c aso a data
obrigação de benefícios definidos na categoria "Outros
m ais rec en te. Os pagamentos das contribuições das
Países da Europa" em 2013. Em 2012, o ajustamento
entidades empregadoras durante o exercício de 201 3
retrospetivo, no seguimento da adoção das novas IFRS
total izaram 84 milhões de euros.
NOTA
resultou num acréscimo de 8 milhões de euros à
Os encargos com dotações relativos a direi tos a
obrigação de benefícios definidos na categoria "Outros
Países".
pen sões recém-adquiridas durante o ex ercício, b em
como o custo de juros líquidos para cada um dos
[7]
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
323
ex ercícios respetivos, são definidos todos os anos, com
base n a obrigação líquida do an o anterior à data da
Formatted: Portuguese (Portugal)
valorimetria em questão.
A duração média ponderada das obrigações de
benefícios definidos no Grupo Linde em 31 de dezembro
de 2013 é de 15,2 anos (2012: 16,5 anos).
Durante o ex ercíci o em apreço, foram reconhecidos
na dem onstração de resultados do Grupo os seguintes
itens relativos a obrigações de planos de benefícios definidos:
89 E N C A R G O S C O M P E N S Õ E S RE L A T I V O S A PL A N O S D E B E N E F Í C IO S D EF I NI D O S
Alemanha
em milhões de €
Custo do serviço
2013
2013
2012
ajustad o 1
26
17
38
39
Custo do serviço corrente
26
17
37
37
Custo do serviço passado
–
–
1
2
Ganhos (–)/perdas (+) de liqu idações de plano s
–
–
–
–
24
28
–6
–14
Juros suportados (+)/recebidos (–)1
Encargos finance iros de DBO
Juros recebidos do ativos do fundo
39
43
137
145
–15
–15
–143
–159
Outros efeitos reconhecidos na demonstração
dos resultados
Total do custo líquido das pensões
1
R.U.
2012
aj ustado 1
–
–
3
–
50
45
35
25
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Para o financi am ento externo das obrigações de
benefíci os defi nidos o Grupo Linde utili za modelos
internaci onais normalizados para a transferência de
ativos de fundos de pensões (por exem plo, fundos de
pensões e acordos fiduciários contratuais). Os planos de
pensões
financiados
através
de
fun dos
externos
existem, sobretudo, na Austrália, Canadá, Alem anha,
Hong Kong, Irlanda, Países Baixos, Nova Zelândia,
Noruega, Áfric a do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido e
Estados Uni dos.
Em determ inados países, a Linde está obrigada a
efetuar contribuiç ões para os fundos dos fundos de
pen sões,
em
conformidade
com
as
di sposi ções
legislati vas ou c om os term os dos acordos con tratuai s.
Contudo, em c ertos países, estes aumentos efetuados
aos fundos de pensões não obrigam ao rec onh ecim ento
de um ativo, em vi rtude do limite m áximo de ativos, tal
como descrito no artigo 64 da IAS 19 (IFRIC 14).
Consequentemente, duran te o ex ercício em apreço, não
foi efetuado qualquer aum ento na provisão para
pen sões nem foi registada nenhum a diminui ção nos
ativos dos fundos de pensões, não afetando o income
para plan os c ontributivos deste gén ero.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Outro s paí ses
da Euro pa
9
16
E.U.A
Outros país es
2012
aj usta do 1
2013
21
9
16
22
15
16
–1
–6
–
–
–
–
–
–14
2013
2012
ajustad o 1
Tot al
2013
2012
aj ustado 1
2013
2012
aj ustado 1
1
11
13
112
79
15
14
12
115
96
–3
–
–3
–4
–
1
–
–13
6
8
–
–1
2
–3
26
18
22
28
14
21
15
17
227
254
–16
–20
–14
–22
–13
–20
–201
–236
–
–
–
–
–
–
3
–
27
17
16
–
13
10
141
97
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A situação de financiamento da obrigação de benefícios definidos:
90 SITU AÇ ÃO DE FINANCI A MEN TO D A O B RI GA Ç Ã O D E BE NE F Í CI O S DEF I NI DO S
Alem anha
em milhões de €
Valor presente atuarial das obrigações de
pensões (obrigação de benefícios definidos)
R.U.
2013
2012
2013
2012
1,139
1,138
3,291
3,160
do qual obrigações de pensões não financiadas
420
424
–
–
do qual obrigações de pensões financiadas
719
714
3,291
3,160
Justo valor dos ativos do fundo de pensões
– 423
– 425
– 3,342
– 3,284
R ESP ONS A BI LI DAD E LÍ QU I D A
716
713
– 51
–124
A 31 D E DE ZE M BR O
716
713
– 51
–124
716
713
4
5
–
–
– 55
–129
da qual provisão para pensões (+)
da qual ativos de pensões (–)
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
Em condições ideais, os ativos do fundo de pensões e
de regi mes de obrigações de benefícios definidos. Para
as responsabilidades de pensões são influenciadas do
mesm o modo por fatores externos, o que proporciona
além dos riscos atuariais gerai s, o Grupo está exposto ao
um a proteção natural c ontra tais fatores (investi mento
risco de moeda e ao risco de investimento rel ativam ente
aos ativos do fundo de pensões. VER RELATÓRIO DE
orientado para a respon sabi lidade). Al ém di sso, a
alargada estrutura da carteira de ativos do fun do de
OPORTUNIDAD ES E RISCOS, PÁGINAS 8 8 A 1 0 3
pensões do Grupo Li nde permite uma di versificaç ão do
170
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
O Grupo Linde está exposto a diversos riscos, em termos
risco de m erc ado de capitais.
Os ativos do fundo de pensões e a obrigação de
ben efícios definidos podem sofrer oscilações ao longo
do tem po. De forma a compensar essas oscilações, são tidos
em conta eventuais variações na obrigação de benefícios
definidos ao longo da gestão de investimentos dos ativos do
fundo de pensões.
91 E S TRUT U RA D A CAR TE I R A DO S F UN DO S DE P E N S Õ ES
R eino
uUnido
Alemanha
em milhões de €
2013
2012
2013
Ações
140
110
638
602
Títulos de taxa de juro fixa
230
255
2,285
2,200
29
25
121
127
–
–
–
–
24
35
298
354
423
425
3,342
3,283
Edifícios e outras construções
Seguros
Outros
TOTAL
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Os
ativos do fundo
de
pensões
com preendem,
fun damentalmente, aç ões e títulos de taxa de juro fixa.
Não estão disponíveis preços cotados num mercado
ati vo no caso de edi fíci os e outras construções e
seguros.
Os
instr um entos
financ eiros
emi ti dos
por
em presas do Grupo Li nde não se encontram incluídos,
em grande m edida, nos ativos do fundo de pensões. Os
edifícios e outras c onstruções utilizados por empresas do
Grupo não se encontram incluídos nos ativos do fundo de
pensões.
2012
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Regimes de contribuições definidas
O total de todos os custos com pensões relativos a regimes
de contribuições 2013 foi de 169 milhões de euros (2012:
162 milhões de euros). Deste montante,
as
c on tr i b ui ç õ e s
p ar a
r egi mes
públic os
de
p e n s õ e s e m 2 0 1 3 t o t a l i z a r a m 84 milhões de
euros (2012: 87 milhões de euros).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Outro s paí ses
Europa
2013
E.U.A
2012
Outros país es
2013
2012
ajustad o 1
Tot al
2013
2012
aj ustado 1
2013
2012
aj ustado 1
5,945
814
450
511
259
322
5,841
129
138
67
90
35
28
651
680
573
676
383
421
224
294
5,190
5,265
– 526
– 597
– 512
– 521
–270
– 306
– 5,073
– 5,133
176
217
– 62
–10
–11
16
76 8
812
176
217
– 62
–10
–11
16
76 8
812
176
217
68
92
47
60
1,011
1,087
–
–
–130
–102
– 58
– 44
–243
–275
171
702
Outros país es da Europa
E.U.A.
Outros país es
2012
ajustad o 1
2013
Tot al
2012
ajustado 1
2013
2012
2013
153
121
178
175
114
139
1,223
2013
em %
24.1
1,147
2012
em %
22.3
281
271
275
288
102
106
3,173
62.5
3,120
60.8
38
37
–
–
13
18
201
4.0
207
4.0
45
121
–
–
14
14
59
1.2
135
2.7
9
46
59
58
27
31
417
8.2
524
10.2
526
596
512
521
270
308
5,073
10 0.0
5,133
100.0
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[24] Outras provisões
À data do balanço, outras provi sões tinha a seguinte estrutura de
vencimento:
92
OUTRA S PR OV ISÕ ES
Corrente
em milhões de €
PROVISÕES PARA I MPOS TOS
Obrigações de transações de entrega
Obrigações de garantias e riscos de
transações em fase de acabamento
Obrigações relat ivas a pessoal
2013
2012
aj ustado 1
23
25
–
–
23
25
134
128
86
92
220
220
96
120
74
113
170
233
545
450
487
66
58
516
–
–
7
10
7
10
Obrigações de desmantelamento
6
8
179
174
185
182
188
236
45
49
233
285
PROVISÕES DI VERS AS
874
979
457
49 6
1, 331
1,475
TOTAL
897
1,00 4
457
49 6
1,35 4
1,500
1
172
2013
Tot al
2012
aj usta do 1
Obrigações de seguro
Outras obrigações
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
2013
Não corrent e
2012
aj usta do 1
ajustado d e a lt e ra çõ es r e t ro s p et iv as . VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
As provisões para impostos incluem apenas outros
i mpostos.
As provisões para obri gaç ões de garantias e risc os de
transaç ões em fase de acabam ento c om preen dem,
fundam entalmen te, provisões para perdas previstas em
transaç ões, para processos judiciais e para garantias e
obri gações de garantias. As provisões para obrigaç ões
de garantias dizem respeito, sobretudo, à Divisão de
Engenharia e são utilizadas, em geral, num prazo de três
an os.
As provisões para obrigaç ões relativas a pessoal
compreendem princi palmente provisões para regimes
de trabalho a tem po parc ial pré-reform a, ausências
rem un eradas, aniversários e salários e vencimentos
ainda não pagos. A provisão para obrigaç ões relativas a
regi mes de trabalho a tempo parcial pré-reform a é
baseada em ac ordos c ontratuai s individuais.
As obrigações de seguro n o ex erc ício de 2013 dizem
respeito unicam ente à Priestley Dublin Reinsur ance
Com pany Limited.
As provisões para obrigações de desmantelamento
estão registadas pelo montan te de liquidação atualizado,
à data em que a uni dade de produç ão en tra em
funcionamento. É reconhecido um item correspondente
em ativos fixos tangíveis, sendo sujeito a depreciação. A
provisão é reforçada ao longo da duração dos contratos
subjacentes.
Devi do à grande variedade de prazos residuais dos
contratos, o prazo residual da provisão recai,
principalmente, num intervalo entre um e vinte anos. As
alterações das estim ati vas, quando estas implicam um a
alteração nos pressupostos em term os de tendências de
custo ou alterações nas taxas de juro futuras, são
ajustadas pelo val or contabil ístico da unidade em
questão, sem afetar o resul tado do exercício.
O unwinding de juros aplicado a provisões diversas a
longo prazo ascendeu a 6 milhões de euros (2012: 8 milhões
de euros).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
93 M O V I M E N T O S E M O U TR A S P R O V I S Õ ES
em milhões de €
Em
01.01.2013
ajusta do 1
Utilização
Liberação
Adição
Transferênci
a
Em
31.12.2013
25
–1
–
3
2
–
23
Obrigações de transações de
entrega
220
–3
37
37
69
8
220
Obrigações de garantias e
riscos de transações em
fase de finalização
233
–10
68
46
61
–
170
Obrigações relat ivas a pessoal
545
–23
219
47
260
–
516
10
–
–
3
–
–
7
182
1
5
3
10
–
185
PROVI SÕES P ARA IMPOS TOS
Obrigações de seguro
Obrigações de desmantelamento
Outras obrigações
285
–4
47
78
85
–8
233
PROVI SÕES DI VE RS AS
1,475
– 39
376
214
485
–
1, 331
TOTAL
1,500
– 40
376
217
487
–
1,35 4
1
2
173
Mudanç as
na estrutura
do G rupo2
ajustado d e a lt e ra çõ es r e tr o s pe t iv as s. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
Inclu indo diferença s ca m bia is.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[25] Dívida remunerada
A dívida rem un erada compreende obrigações rem uneradas
do Grupo Linde, anali sada com o segue:
94
DÍVIDA REMUNERADA
Corrente
Não corrent e
A um an o
em milhões de €
2013
Obrigações subordinadas
Outras obrigações
Papéis comerciais (CP)
Empréstimos e descobertos bancário s
Outro passivo financeiro
DÍVIDA REMUNERADA BRUTA
DÍVIDA REMUNERADA LÍQUIDA
174
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
1
2012
ajusta do 1
2013
Tot al
Não superior
a cinco anos
2012
ajusta do 1
2013
2012
aj ustado 1
2013
2012
aj ustado 1
–
–
–
–
1,037
1,469
1,037
1,469
417
383
3,476
2,830
3,267
3,300
7,160
6,513
81
358
–
–
–
–
81
358
643
605
208
1,260
248
79
1,099
1,944
20
–
171
–
9
297
200
297
1,161
1,346
3,855
4,090
4,561
5,145
9, 577
10, 581
Menos: Títulos
Menos: Caixa e equivalentes de caixa
Entre um a
cinco anos
170
824
–
–
–
–
170
824
1,178
1,284
–
–
–
–
1,178
1,284
– 187
–762
3,855
4,090
4,561
5,145
8,229
8,473
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Em 31 de dezembro de 2013, existia uma relação de
O G r up o Linde contratou Credit Support Annexes (CSAs)
cobertura de justo valor entre obrigações subordinadas e
com instituições bancárias a fim de minimizar o risco de
outras obrigações, respetivamente nos montantes de 606
contraparte.
milhões de euros e de 2,386 mil milhões de euros (2012: 735
justos
mil milhões de euros e 2,539 mil milhões de euros,
instrumentos derivados detidos pela Linde AG e p el a
respetivamente). Se não se tivesse efetuado um ajustamento
Li n de Fi n a n c e B. V. são c a uci on ad o s p or ga r an ti a s
de valor contabilístico, devido às relações de cobertura de
l íq ui da s n um a b a se r eg ul ar. O montante proveniente
justo valor em circulação no final do ano, as quais tinham sido
destes contratos é registado em e m p r é s t i m o s e
acordadas, as obrigações subordinadas, no montante de
d e s c o b e r t o s b a n c ári o s em dívida remunerada e
1,037 mil milhões de euros teriam sido 35 milhões inferior e
ascende a 228 milhões de euros (2012: 121 milhões de
as outras obrigações, no montante de 7,160 mil milhões de
euros).
Ao
valo re s
abri go
d e st es
p o sitivos
e
c o n tr a t o s ,
os
n e g a ti v o s
de
euros teriam sido 56 milhões de euros inferiores. No total, a
Nos ex ercícios de 2013 e 2012 não se veri fi caram
dívida remunerada sofreu um aumento de 91 milhões de
euros (2012: 197 mil milhões de euros), decorrente das
incum pri m entos ou quebras no que diz respeito a
empréstimos a pagar.
relações de cobertura de justo valor.
Entre outras obrigações, ex i sti am 529 milhões de
As obrigações são analisadas como segue:
euros numa relação de cobertura de fluxo de caixa em 31
de dezembro de 2013 (2012: 366 milhões de euros).
95 O BRIG AÇÕ E S CO M TAX A DE JURO FIX A
Emissor
Pra zo resi dual
médio
ponderado
(em a nos) 2
Volume nominal na
moeda
correspondente
(código ISO)
Milhõe s de €
Linde Finance B.V., Amsterdão/Linde AG, Munique
,
5,947
5.06
4.0
Linde Finance B.V., Amsterdão
GBP 750 m
944
5.13
6.9
Linde Finance B.V., Amsterdão/Linde AG, Munique
USD 900 m
644
2.77
2.5
NOK 2,000 m
239
3.75
2.8
AUD 100 m
65
5.47
4.3
Linde aG, Munich
Linde Finance B.V., Amsterdão
TOTAL
1
2
3
5,925 m
Taxa de juro e fe tiva
mé dia ponde rada (e m
%) 2 3
7,839
Inclu i ajusta mentos rela tiv os a tra nsa ções de co ber tura .
As o brigaç ões su bor dina da s emitida s pela Linde sã o incluída s a penas até ao fina l do perí odo em que a Linde pode exerc er, pela prim eira vez, o seu direito de
exerc er a opção de reembolso antecipa do da obrigaçã o.
Ta xa de juro efetiva na moeda relev a nte.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
96
OBRIGAÇÕES CO M T AXA DE JUR O VARIÁV EL
Milhões
de €
Linde Finance B.V., Amsterdão
USD 290 m
211
4.00
0.90
Linde Finance B.V., Amsterdão
AUD 150 m
97
1.63
3.40
50
4.39
0.80
Linde Finance B.V., Amsterdão
50 m
358
TOTAL
1
Prazo resi dual
médio
ponderado
(em a nos)
Taxa media
ponderada
do cupão
(e m %) 1
Volume nominal
na moeda
corres pondent e
(Código ISO)
Emissor
cupão atua l na moeda correspondent e.
milhões de euros foi resgatado dentro do
prazo previsto.
Obrigações subordinadas
Existe um direito de exercício de reembolso antecipado das
obrigações subordinados, no montante de 700 milhões de
euros e de 250 milhões de libras, emitidas em julho de
2006, as quais possuem data de maturidade final em 14 de
julho de 2066 o vencimento. Este direito aplica-se a partir
“Euro
Commercial
O Grupo Linde utiliza um Euro Commercial Paper
de 14 de julho de 2016. Se não for exercido o direito de
Programme (programa de papel comercial em
euros) para financiamento de curto prazo. No
reembolso antecipado até esta data, o cupão será
remunerado a uma taxa de juro variável (+4.,25% Euribor a
âmbito deste programa, os emissores são a
Linde AG e a Linde Finance B.V., com uma
três meses para o empréstimo obrigacionista em euros e
garantia da Linde AG. O volume de programa é
+4,125% L i b o r a tr ê s m e s e s p ar a o e m pr é s ti m o
de 2 mil milhões de euros. Em 31 de dezembro
o b ri g ac i on i s ta e m l i br a s e st er li n a s ). O direito de
de 2013, não existiam papéis comerciais em
exercício de reembolso antecipado ficará disponível, todos
dívida ao abrigo deste programa.
os trimestres, na data de vencimento para o pagamento de
juros.
O pagamento do c upão poderá ser suspenso em
175
Programa
Papers”
qualquer data de vencimento para o pagam ento de
juros. Os pagam entos de cupão não ex ec utados serão
considerados efetuados se o Gr upo Linde efetuar
pagamen tos
por
títulos
graduados
pari
passu
(pertenc entes à mesm a emi ssão) ou títulos
subordinados ou a Linde AG faz os pagamentos de
dividen dos.
A obri gação subordinada, no m ontante de 400
milhões de euros, emitida em julho de 2003 sem data de
maturidade final, foi resgatada antecipadamente em
julho de 2013, através do exercício de call option.
Outras obrigações
Em abril de 2013, Grupo col ocou com suc esso dua s
novas emissões obrigacionistas: uma obrigação a dez
anos com um cupão de 2,00% no val or de 650 milhões de
euros e um a obrigação a cinco anos com um c upão de
1,50% no valor de 500 milhões de dólares. Ambas as
obrigações foram emitidas ao abrigo do Programa de
Emi ssão de Dívida de 10 mil milhões de euros e foram
ambas utilizadas para refinanciar a parcela do empréstimo
de aquisição para a compra da empresa norte-americana
de cuidados domiciliares Lincare, que se encontrava ainda
em dívida à data.
Al ém di sso, a Linde Fi nanc e B.V. c ol oc ou em m ai o
de 2013 um em présti m o obri gacionista c om um a taxa
de juro vari ável a sei s anos, n o m on tan te de 15 0
mil hões de dól ares e um outro a seis anos com um cupão
de 4,25% no montante de 100 milhões de dólares em
junho de 2013. Am bos os empréstim os obrigacioni sta s
são
garanti dos
pela
Li nde
AG.
O
emprésti mo
obrigacionista em dól ares austral ianos foi convertido à
sua data de emissão n um a dívi da em euros.
Um empréstimo obrigacionista que se vencia em
setembro de 2013, com um valor nominal de 216
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Empréstimos e descobertos bancários
Em abril de 2013, a Linde conseguiu reembolsar integralmente o empréstimo
em dólares norte-americanos contraído para a aquisição da Lincare em
julho de 2012, m ediante um a operaç ão de refi nanci am ento de
longo prazo através de obrigaç ões.
Em julho de 2013, a Linde acordou ainda uma nova linha de crédito
sindicado, disponível por um período de cinco anos, no valor de 2,5 mil
milhões de euros, com duas opções de prorrogação do empréstimo, em
ambos os casos por um ano (sujeito a acordo dos credores). A linha de
crédito vem substituir o empréstimo, no montante de 2,5 mil milhões de
euros, acordado em 2010, que não tinha sido integralmente utilizado.
Na disponibilização desta linha de crédito esteve envolvido um consórcio
constituído por trinta e três grandes bancos alemães e internacionais.
Covenants financeiros
O acordo relativo à concessão da l inha de crédito sindicada no
m on tan te de 2,5 mil milhões de dólares não c ontém quaisquer
c ondi cionalismos ou c onvénios financeiros.
Os empréstimos e descobertos bancários da African Oxygen Limited
incluem diversos covenants financeiros relativos a indicadores financeiros
chave na African Oxygen Limited. Todos os covenants financeiros
relacionados com a African Oxygen Limited foram cumpridos nos
exercícios de 2013 e de 2012.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[26] Encargos
financeiras
Os
encargos
c om
com
locaç ões
locações
financ eiras
são
reem bolsados ao lon go do per íodo da locaç ão. À data
do balanç o possuem os seguintes prazos residuais de
locação:
97
ENCARG O S C O M L OC AÇ ÕE S FINANC EIR AS
em milhões de €
31.12.2012
ajustado 1
31.12.2013
TOTAL DOS PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÕES
(INVESTIMENTO BRUTO)
104
A um ano
Entre um a cin co anos
30
38
Inferior a cin co anos
50
62
176
VALOR PRESENTE PAGAMENTOS
MÍNIMOS DE LOCAÇÕES
NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DO
GRUPO
128
2428
78
80
A um ano
22
24
Entre um a cinco anos
32
28
Infer ior a cin co anos
24
28
26
48
ENCARGOS COM JUROS INCLUÍDOS NOS
PAGAMENTOS MÍNIMOS DE LOCAÇÕES
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
Os valores contabilísticos de ativos detidos em regime
de
locação
financeira
são
registados,
fundam entalmente, em ativos fixos intangíveis NOTA [ 15].
Estes
ativos
com preendem
e q ui pa m en to
de
di stri b ui ç ã o, v e íc ul os e o utr os eq ui pa m en t o s. O s
edifícios
e outras
construções
e stã o
i g ual m en te
in c l uí do s n e s ta r ubri c a. Algun s dos contratos de
locaç ão financ eira contêm c l á u sul a s r el a ti v a s a
pr o r r o g a ç ã o,
o pç õ e s
de
c o m pr a
a j us t a m e n t o d e pr e ç o usuais no m ercado.
ou
de
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[27] F o r n e c e d o re s e
contas a pagar, Outros
passivos, Passivos por
impostos sobre lucros
98 F O R N E C E D O R E S E O U T R A S C O N T A S A P A G A R
Corrente
M ont ant es em milhões de euros
Percentagem de acabamento (POC)
Outros
Fornecedores e contas a pagar
2013
2013
2012
aj ustado 1
471
467
–
–
471
467
2,629
2,339
2
6
2,631
2,345
3,100
2,80 6
2
6
3,102
2,812
191
207
13
18
204
225
Outros impostos
175
160
2
3
177
163
Se gurança social
56
57
1
1
57
58
Derivados com justos valores negativos
83
82
103
113
186
195
Contas de regularização
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A PAGAR
TOTAL
528
520
281
362
809
882
1,033
1,026
400
497
1,433
1,52 3
624
82 3
–
–
624
82 3
4,757
4,655
402
503
5,159
5,15 8
aju stado das alterações retrospetivas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Fornecedores por percentagem de acabam ento, no
montante de 471 milhões de euros (2012: 467 milhões
177
Tot al
2012
aj ustado 1
Adiantamentos recebidos de clientes
OUTROS PASSIVOS
1
2013
Não corrent e
2012
aj ustado 1
de euros) diz respeito a adiantamentos recebidos em
contratos de construção, quando estes ul trapassam a fase
de acabamento do contrato
Imposto sobre o rendimento a pagar é registado como
corrente, de acordo com o artigo 69, alínea b, da IAS 1, visto
serem devidos com efeitos imediatos e por, em geral, a
Linde não ter opção de diferimento. Em impostos sobre o
rendimento a pagar divulgados estão montantes que não
poderão vencer dentro de um prazo superior a doze meses
após à data do balanço.
Estão ainda incl uídos nesta rubric a impostos sobre o
rendimento a pagar de períodos anteriores, decorrentes das
inspeções fiscais externas em diversos países.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
NOT AS À D EM ONST RAÇ ÃO DA POS IÇ ÃO
F INANC EIRA DO GRU PO
OUTRAS
INFORMAÇÕES
< 149
OUTRAS INFORMAÇÕES
178
RELATÓ RIO DOS AUDITORES
IN DEPENDENT ES
> 2 29
[28]Planos de atribuição de ações
Linde Performance Share Programme 2012
Foi deliberada em Assembleia Geral An ual da Linde AG,
realizada no dia 4 de maio de 2012, a adoção de um
programa de incentivos para os quadros superiores (Long
Term Incentive Plan 2012-2012 LTIP), no âmbito do qual
poderiam ser emi tidas até 4 milhões de opções ao longo
de um período de cinco anos. Para este efeito, o capi tal
emitido poderia ser aum entado até um montante de
10.24.000 euros, mediante a emissão de até 4 milhões de
ações ao portador, com um valor nominal de 2,56 euros,
sujei to ao cumpri mento de determinadas condições
(capital autorizado condicional de 2012).
178
OUTRAS INFORMAÇÕES
O LTIP 2012 tem com o objetivo i ncentivar e prom over
a lealdade con tín ua ao Grupo Li nde por parte dos
quadros da admi nistração da Linde AG e das suas
em presas fili ais, na Al em anha e fora do seu território,
mediante
a
atribuição
de
um a
com ponente
de
rem un eração variável, sob a form a de ações, que irá
funcionar como um incen tivo de longo prazo e que
implica um el em ento de ri sco.
As opções podem ser em itidas em tranches an uai s
durante o período autorizado. Cada opção confere o
direi to de adquirir uma ação da Linde AG ao preço de
exercício, o qual é equivalente, para todos os casos, ao
preço de emissão inicial, atualmente 2,56 euros por
ação.
A Linde AG poderá deci di r, a seu excl usivo critério, e
a qual quer m om ento, até ao iníci o do período de
exercício, que os direitos às opções poderão ser
satisfei tos m edi ante a atribuição de ações próprias ou
efetuando um pagam ento em dinheiro, ao invés de
proceder à emi ssão
de novas ações
do capital
autorizado con di cional para este efeito. O Performance
Share Programme de 2012 foi concebido com o um acordo
de
pagam ento
com
base
em
ações,
sendo
a
contrapartida financeira concedida sob a forma de
instrumentos de capi tal próprio. Cada tranche individual
poderá ser emitida num prazo de 16 semanas após a realização da
Assembleia Geral Anual da Linde AG. As o p ç õ e s n ã o
p o d e r ã o s er e x e r c i d a s a n t e s d o t er m o d o pr a z o
d o p e r í o d o d e c ar ê n c i a. O período de carência tem
início na data da emissão previamente definida e termina na
data em que se completam quatro anos após a emissão
dessas opções. Caso as opções venham a ser exercidas, o
exercício deverá ter lugar durante um período de doze
meses a contar do final do período de qualificação relevante
(o período de exercício).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Objetivos de desempenho
As opç ões só poderão ser exercidas se, e na m edida em que, os
objetivos de desempenho forem alcançados. Os objeti vos de
desempenh o para c ada uma das tranches indi vi duais de opç ões têm
total para o aci oni sta da ação da Linde AG ul trapassar os
por base movimen tos em (i) resultado por ação e (ii) retorno total
no grupo de controlo (seguidamente descrito), durante o período entre
relativo para o acionista. Em cada uma das tranches individuais de
a data de emissão e a data de início do exercício. Se no grupo de controlo
opções, é atribuída igual ponderação ao objetivo de desempenho
de “resultado por ação” e ao objetivo de desem penh o “retorno total
existir um a série ordenada de núm ero pares, considera-se
como mediana a média dos dois valores centrais. O objetivo
rel ativo ao aci onista”.
val ores m edi anos de retorno total relativo para o aci onista
de
máximo para o objeti vo de desempenho “retorno total
desempenh o, deverá ser alcançado um objetivo m ínimo para que as
rel ati vo para o acionista” é alcançado se o retorno total para
opções se tornem ex ercíveis e existe tam bém um objeti vo máximo.
Se o objetivo máximo para um destes objeti vos de desem penho for
o aci oni sta da aç ão da Linde AG se sit uar n o quartil
superi or dos val ores de retorno total relativo para o
alcançado, todas as opç ões relativas a esses objetivos de
acionista no grupo de c ontrol o, durante o período entre a data de
desempenh o passarão a ser ex ercívei s.
emissão e a data de início do exercício. O retorno total relativo para o
titular da ação da Linde AG compreende (i) o aumento ou a
Objetivo de desempenho “Resultado por ação”
diminuição absoluta no preço de uma ação da Linde AG face ao
Para
cada
um
destes
objetivos
Considera-se que o objetivo m ínimo do indicador de desem penho
“Resultado por ação” foi alc anç ado se o resul tado por ação diluído da
empresa, ajustado dos iten s não recorrentes para o exercício findo
antes do final do prazo do período de carência, alcançar uma taxa de
crescimento média c omposta (C AGR) de 6% face a resultado por ação
diluído da empresa, ajustado dos itens não recorrentes para o
exercício findo antes da data de emissão das opções. O objeti vo
máxi m o para o indicador de desem penho de “Resultado por ação”
con si dera-se c om o alc anç ado se o resultado por ação diluído da
empresa, ajustado dos iten s não recorrentes para o exercício findo
antes do final do prazo do período de carência, alcançar uma C AGR
de, pelo menos, 11% face a resultado por ação diluído da empresa,
ajustado dos itens não recorrentes para o exercíci o findo antes da
data de emi ssão das opções. O cálc ulo para o objetivo de
179
O objetivo m ínimo para o objetivo de desempenho “retorno
total relativo para o acionista” é al can ç ado se o retorn o
desempenho “resultado por ação” é d e t er m i n a d o c om b a s e n o
re s ul t a d o p o r aç ã o diluído da empresa, ajustado dos iten s n ão
recorrentes, inscritos na certificação legal de contas do Grupo Linde
do exercício em questão. Caso nesse exercício não se efetue qualquer
ajustam ento dos itens não rec orrentes, o valor correspondente será
resul tado por ação diluído registado n as dem onstraç ões financeiras do
Grupo. Os i tens não rec orrentes são itens que, devido à sua
natureza, frequência e/ou âm bito, poderão afetar negativam ente a
possibi lidade de o valor de resul tado por ação diluído po der
proporcionar um quadro inform ati vo da c apaci d ad e q ue o Grupo
Linde possui para manter a sua rentabilidade no mercado de capitais.
O a j u s t a m e n t o d e r e s u l t a d o p o r a ç ã o dil uído de itens n ão
recorrentes
tem
por
objetivo
aumen tar
a
transparência
rel ati vamente à capacidade de m anutenção de rentabilidade do
Grupo. S e o o b j e t i v o m í n i m o f o r a t i n g i d o , p o d e r ã o s e r
e x e r ci d as 1 2, 5 % d e to d as as o p ç õ e s d a t r an c h e e m
qu es tã o . S e o o b jeti vo m áx i m o fo r ati n gi do , po d er ã o
se r e x e r ci d as 50 % d e t o da s as o p ç õ e s d a t r an c h e e m
q u e s t ã o , o u s e j a , todas as opç ões que depen dem deste objetivo
de desempenho. Se o objetivo m ínimo for ultrapassado, mas o
objetivo máximo não for atingido, o n úmero de opç ões que poderão
ser exercidas será determinado numa base de linha reta e si tuar-seá entre 12,5% e 50% de todas as opções emitidas na m esma data de
emissão, dependendo do âmbito em que o objetivo m ínimo é
superado e da proximidade ao valor definido para o objetivo
máximo. Caso este cálcul o não corresponda a um montante certo, a
percentagem será arredondada à primeira casa deci mal.
São apresen tados cál culos m ai s p o r m e n o r i z a d o s relativos a
resultado por ação na NOTA [13] . O objetivo de desem penho
“resultado por ação” não é considerado
uma
condição de
desempenho de mercado, conforme definido pela IFRS 2.
Objetivo de desempenho “retorno total relativo
para o acionista”
seu valor inicial e (ii) o dividendo por ação pago, acrescido do
valor de quaisquer direitos legais de subscrição atribuíveis a uma
ação da Linde AG (como resultado do aumento de capitais). Em
cada um dos casos, o cálculo refere-se ao período compreendido
entre (e inclusive) a data de emissão e o antepenúltimo dia de
negociação bolsista no sistema Xetra (ou num sistema análogo)
da Bolsa de Valores de Frankfurt, antes do prazo de exercício. A
diminuição ou o aumento absoluto do preço da ação da Linde AG
corresponde à diferença entre a média do preço de fecho das
cotações do dia (ou preços equivalentes) das ações da Linde no
sistema Xetra (ou num sistema análogo) da Bolsa de Valores de
Frankfurt, ao longo do período compreendido entre (e inclusive) o
62º dia de negociação bolsista antes do prazo de exercício (o
preço final) e o valor inicial. O valor inicial da ação usado para
a determinação do retorno total relativo para o aci onista é a
média dos preços de fecho das cotações do dia (ou preços
equivalentes) das ações da Linde nos últimos 60 dias de
negociação bolsista no sistema Xetra (ou num sistema análogo)
da Bolsa de Valores de Frankfurt, antes da data de emissão dos
direitos de subscrição. Para efeitos do LTIP 2012, o val or de um
di reito legal de subscrição corresponde à m édi a pon derada
por vol um e dos valores di ários de fec ho, durante o período
de negociaç ão dos direitos de subscrição, no sistema Xetra
(ou num sistema análogo) da Bolsa de Valores de Frankfurt. O
grupo de c on trolo c om preende em presas c otadas no índice
DAX-30 n a al tura, excetuan do a própria Linde. As em presas
que sejam excl uídas ou incluídas no índice DAX-30 durante o
período em que se baseia o cálculo para o retorno total
rel ati vo para o acionista não são tom adas em consideração
para efeitos do cálc ul o.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Para a determinaç ão do retorno total relati vo para o acionista das ações
num grupo de controlo, a Linde poderá recorrer a dados fornecidos por
uma empresa independente e reconhecida, fornecedora de dados
financeiros. Se uma empresa no grupo de controlo negociar diferentes
classes de ações ou ações com diferentes direitos de lucro na bolsa de
valores, somente as partes que constituem a base para a determinação do
valor do índice DAX-30 serão tomados em consideração. S e o o b j e t i v o
m ínim o f or a tingi do, po derã o s er ex erci da s 1 2,5 % de
to d a s a s o p ç õ e s d a tr an c h e e m q u e st ã o . S e o o b j e ti v o
m áxim o f or ati ngido, po d erão
ser
ex e r ci d as 5 0 %
de
t o d a s a s o p ç õ e s d a t r a n c h e e m q u e s t ã o , o u s e j a , todas as
opções que dependem deste objetivo de desem penho. Se o objetivo
mínimo for ultrapassado, mas o objetivo m áxi mo não for ati ngido, o
núm ero de opções que poderão ser exercidas será determinado numa
base de li nha reta e situar-se-á entre 12,5% e 50% de todas as opções
emitidas n a m esm a data de emissão, dependendo do âmbito em que o
objetivo mínimo é superado e da proximidade ao valor defi nido para o
objetivo máximo. Caso este cálc ulo não corresponder a um montante
certo, a percentagem será arredondada à primeira casa decimal.
O objetivo “retorno total relativo para o acionista” é considerado
uma condição de desem penho com base no merc ado, conforme
definido pela IFR S 2, e encontra-se i ncluído no apreçamento da
179
opção.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
De acordo com a IFR S 2 – Pagamento com Base em Ações, o
valor total das opções de ações concedi das à
O período de permanência médio no LTIP 2012 é de 36
meses (2012: 43 meses). O preço de exercício para todas
administração é determ inado, à data da emissão,
as tranches do LTIP 2012 é de 2,56 euros.
segundo um model o de apreçam en to de opções. O
O cálculo da despesa é baseado no justo valor das
valor total das opções de ações, à data da emi ssão, é
opções emi tidas, utili zando um a sim ulação de Monte
imputado a gastos com pessoal ao longo do período d e
Carlo para o cálculo do justo valor. Foram utili zados os
tempo em que o em pregado presta serviço na em presa.
seguintes parâm etros de m ensuração:
Este período é, em geral, igual ao período de carência.
O restante val or é reconhecido diretamen te em capital
10 0 M O DELO DE SIMU LAÇÃO DE MO NTE C AR LO – L TIP
2012
próprio (reservas de capital).
Os m ovimentos registados n as opções de ações em
circulação são di vulgados n o quadro abaixo:
99 OPÇÕES – L O N G T E R M I N C E N T I V E P L A N D E 2 0 1 2
Dat a da valorimetria
1ª tra nc he
2012
2ª tranche
2013
02.07. 2012
03.06.2013
22.54
21.08
0.44
0.36
2.50
2.50
Vo lat ilidad e d a ação esperada
LTIP – Número
de opções
(em %)
Taxa de juro sem risco (e m %)
Em 1 jan. 2012
–
concedidas
Rend iment o d e d ivid endo s
410,154
exercidas
perdidas
180
Valor
Linde
3,954
extintas
OUTRAS INFORMAÇÕES
esperado (em %)
–
inicial
da
ação
120.60 147.85
(em €)
–
Em 31 dez. 2012/1 jan. 2013
Preço de exercício (em €)
2.56
Número de participantes
1,001
2.56
1,020
406,200
das quais exercíveis em 31 dez. 2012
A m edi da da volatilidade usada nos modelos de
–
apreçam ento de opções tem por base a volatilidade
concedidas
343,200
exercidas
histórica implícita do preço das ações, tendo em conta a vida
–
perdidas
contratual remanescente da opção.
15,435
extintas
–
733,965
Em 31 dez. 2013
das quais exercíveis em 31 dez. 2012
101
O PÇÕ ES PO R HURDLE
–
– L O N G T E R M I N C E N T I V E P L A N D E 2012
Preço da
opção
em €
1ª tra nche 2012
Resultado por ação
106.74
Retorno total relativo para o acionista
52.31
TOTAL
Ponde ração
em %
Just o valor
em €
50
53.37
Probabilidade
em %
Valor
calculado
em 31.12.
em €
40
21.35
50
26.16
26.16
100
79.53
47.51
2ª tranc he 2013
Resultado por ação
Retorno total relativo para o acionista
131.42
50
65.71
67.75
50
33.88
33.88
100
99.59
60.16
TOTAL
A
medida
da
volatili dade
usada
nos
m odelos
de
apreçam ento de opções tem por base a volatili dad e
histórica do preço das ações da Linde. A volatili dad e
esperada é calculada com base nos valores históricos
registados nos três anos anteriores à data de emissão da s
opções. A probabilidade de o objeti vo de desempenh o
“resultado por ação” ser alcançado é tom ada em conta para
o cál culo das opções que poderão ser exercidas no futuro,
não ten do esta probabilidade sofrido qual quer al teraçã o
no ex ercício de 2013 face a 2012.
40
26.28
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Investimento pessoal, ações equivalentes
Uma das condições prévias para a participação no LTIP 2012 para
os quadros de Band 5, ou acima, pertenc entes à estrutura de
administração interna, poderem participar no pl an o de Band 5, ou
acima, contem pla o investimen to pessoal obrigatório em aç ões da
em presa, n o início de c ada tranche do regim e. No c aso de m embros
O efeito do reconhecimento despesa sobre o rédito na
demonstração de resultados do Grupo Linde é
apresentado no quadro segui nte. Foi reconh eci do um
montan te idêntico em reservas de capital.
103
cada membro do Conselho de Administração deve comprar, enquanto
investimento pessoal, é defini do pel o Conselho de Supervisão. Para
GA STO S C O M PESSOA L
–
LO NG TERM I NCENTIV E PLAN D E
do Conselho de Adm ini straç ão Exec uti vo, o número de ações que
em milhões de €
TOTAL
2012
2013
2012
9
3
outros quadros executivos de Band 5, ou superior, da Linde com pete
ao Conselho de Administração Executivo determinar o número de
ações que cada quadro executivo deverá adquirir. Por c ada ação
adquirida por um quadro no âmbito deste programa, enquanto
Linde
2007
investimento pessoal, e detida relativamente a cada tranche ao longo
Foi deli berada n a A ssem bl ei a G eral An ua l d a Li n d e
AG , re al i zad a a 5 de junh o d e 2007, a adoção de um
de todo o período de carência para as opções, será concedi da uma
ação equival ente da Linde AG no final do período de qualificação, sem
custos acrescidos para o quadro. No entanto, é permitido à Linde
efetuar um pagamento em dinheiro por contrapartida à concessão de
Share
Programme
programa de direitos sobre ações para os quadros da
administração (Linde Performance Share Programme
2007 – LTIP 2007), no âmbito do qual poderiam ser
ações equivalentes. As condições que se aplicam à concessão de
emitidas até 3,5 milhões de opção ao longo de um
ações equivalentes incluem: u m i n v e s t i m e n t o p e s s o a l e m
período de cinco anos.
aç õ e s
da
Lin de
no
O LTIP 2012 tem com o objetivo proporcion ar a todos
sem
os quadros de gestão da Linde a nível m undi al
q u a i s q u e r r e s t r i ç õ e s d e t a i s a ç õ e s d ur a n t e o p e r í o d o d e
c a r ên c i a da tr an c h e c or r e s p on d en te , ex c e t o e m c a s o d e
critéri os d e desem pen ho pertin en te s e incentivar e
promover a lealdade dos quadros superiores a longo
c e s s aç ã o d e f u nç õ e s o u d e r e sc i sã o d e c on tr a t o de
tr a b al h o d o p ar t i c i pan t e d o pr o gr am a, an t es d o fi n al d o
prazo.
p er ío d o d e c ar ênci a (c as o s e sp ec iais ), ca so em
num a base an ual, de ações da Linde, c ada um a del as
com um prazo máximo de três anos, dois meses e duas
pro gr am a ,
181
Perform ance
a pl ic arã o
con trato
no
po r
m om en to
regr as
de
AG
p art e
adequa do,
di fer e n t e s,
pr e staç ã o
do
de
a
par tici pan te
a
d etenç ão
ex ist ê nci a
serviç o s o u
de
de
se
um
em pr e go
Aos quadros são atribuídas opções de subscrição,
sem anas.
Compete
ao
Conselho
de
Supervi são
c el e br a d o c om o p a r ti c i pa n t e d o p r o gr a m a n o fi n al do
determinar a atribuiç ão de opções aos membros do
p er ío d o d e c ar ên c ia , em r el aç ã o a o q ual n ã o ten h a si do
e f e t u a d o q u a l q u e r a v i s o . O s q u a d r o s d e B a n d 4, d a
Con sel h o d e Admi ni str aç ão Ex ec uti vo da Li n de AG,
e str utur a d e g e s tã o in t ern a d a Li n d e p o d em e fe tua r um
respon sável pel a determinação dos quadros no
program a e pelo n úmero de opç ões a ser emitido. As
i n v e s t i m e n t o p e s s o a l v o l un t á r i o e m a ç õ e s d a L i n d e A G
e
ser-l he s- ão
at r i b u íd a s
as
c orr e sp on d en te s
aç õ e s
e q ui v a l e n t e s , s u j e i t o à s c o n d i ç õ e s a c i m a m e n c i o n a d a s .
O justo valor do direito a um a ação equivalente na primeira
tranche (2012) é de 109,26 euros. O justo valor do direi to a um a
ação equivalente na segunda tranche (2013) é de 133,95 euros.
102
A Ç Õ ES EQ U IV ALENT ES
– LONG TERM INCENTIV E PLAN 2012
LTIP – Número de
ações equiv alent es
Em 1 jan. 2012
–
conced idas
36,408
ext intas
perdidas
atribuídas
–
26
–
sen d o
o
Con sel ho
de
Ad mi ni straç ão
Ex ec uti vo
opç ões relativas a este programa foram c onc edidas
pel a última vez em 2011.
Cada opç ão confere o direito de adquirir uma ação
da Linde AG ao preço de exercício, o qual é equivalente,
para todos os casos, ao preço mais bai xo de emissão,
atualmente de 2,56 euros por ação. A Linde AG poderá
dec idi r, a seu exclusivo critério, e a qualquer mom ento,
até o i nício do período de ex erc ício, dar c umprimento
aos direitos de opções dos seus titulares, m ediante a
atribuição
de
ações
próprias
ou
efetuando
um
pagamento em di nhei ro, em vez de proc eder à emissão
de novas ações do c api tal condicionalmente autorizado
para este efeito. Esta decisão permite um a maior
flexibilidade no ex erc ício de opç ões. O Linde
Performance Share Programme de 2007 foi concebido
Em 31 dez. 2012/1 jan. 2013
concedidas
36, 382
como um acordo de pagamento com base em ações,
29,929
sen do a contrapartida financeira concedida sob a forma
extintas
–
perdidas
26
atribuídas
–
de instrum entos de capital próprio.
Poderá fazer senti do, em termos económicos,
recorrer à utilização de ações própri as, sempre que
estas estejam di sponíveis, ao invés de proc eder a
Em 31 dez. 2013
66, 285
aum entos de capi tal ou de efetuar pagam entos em
num erário. A decisão de como os direitos às opções
serão cum pridos, em c ada caso, será tom ada pelos
órgãos executivos c ompetentes da empresa. A em presa
pretende dar cum prim ento aos direi tos das opç ões no
futuro, mediante a emi ssão de novas ações, à
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
sem elhança do que ac ontec eu em 2013.
O exercício das opções está sujeito ao cumprimento de determinadas
condições. Em primeiro lugar, as condições de opção preveem um período de
carência (período de direito à atribuiç ão) de três anos, a partir da sua data de
emissão. No final deste período, as opções poderão ser exercidas num prazo de
quatro semanas, desde que o participante do plano possua um contrato de
prestação de serviç os ou de trabalho, c el ebrado com a Li nde AG ou com um a
das empresas do Grupo, e que o mesm o não tenha sido resc indido. Poderá, no
entanto, estabelec er-se um a exceção às regras supracitadas, em casos
especiais, em que um dos participantes deste program a saia prem aturamen te
da empresa. Em determinadas condições, o período de ex ercício poderá ser
reduzido e o período de aquisição poderá ser prorrogado, embora o prazo das
tranches individuais não possa exceder o prazo máximo de três anos, doi s
meses e duas sem anas. As opções numa tranche só poderão ser exercidas no final do
prazo de direito à aquisição, se e em função de, os objetivos de desempenho
estabelecidos forem cumpridos. Um objetivo de desempenho pode ser cumprido
independentemente de outros objetivos de desempenho terem sido cumpridos. A
definição dos três objetivos de desempenho contempla objetivos mínimos e objetivos
máximos, o cumprimento dos quais traduz-se num número diferente de opções exercíveis na
tranche.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
incluído no apreçam ento da opção.
Objetivo de desempenho “resultado por ação
ajustado”
Para o objetivo de desempenho “resul tado por ação
ajustado” aplica-se um a percentagem de ponderação de
40%. Considera-se que o objetivo mínim o é atingido se
o resultado por ação diluído ajustado alcançar uma taxa
de crescim ento média composta (C AGR) de 7%, durante o
período de direito à aquisição. O objetivo m áxi m o
consi dera-se atin gi do se for alcan çada uma C AGR de
12%. S e
o
ob jetiv o
míni mo
for
atin gi do,
po der ã o s er ex er c i das 10% da s o pç õe s n um a
t ran ch e,
e
a tin gi do,
poderão
se
o
o bjetiv o
ser
m áxi m o
exercidas
for
40%
das
o p ç õ e s n u m a t r a n c h e . Se a CAGR se situar entre
estes objetivos estabel ecidos, o núm ero de opções que
poderão ser exercidas será determinado numa base d e
linha reta e situar-se- á entre estas duas taxas de
percentagem.
São
apresentados
cálculos
m ai s
p o r m e n o r i z a d o s relativos a “resul tado por ação
ajustado” na
NOTA [40 ].
O objeti vo de desem penh o
“resultado por ação ajustado” não é considerado um a
condição de desem penh o de m ercado,
conform e
definido pela IFRS 2.
Objetivo de desempenho “retorno total absoluto
para o acionista”
Para o objetivo de desempenho “retorno total absoluto
para o acioni sta” aplica-se uma percentagem
de
ponderação de 30%. Con sidera-se que o objetivo
mínimo é atingido se o retorno total para o acionista
alcançar 20% sobre o valor inicial, duran te o período de
direito à aquisição. O objetivo m áxim o con sidera- se
atin gi do se o retorno total para o acionista alcançar os
40% sobre o valor inicial, durante o período de direito à
aquisição. S e o o b j e t i v o m í n i m o f o r a t i n g i d o ,
poderão
se r
ex ercidas
7,5%
das
opções
n um a tr an c he e se o ob jet i vo m áxi m o for
a tin gi do,
poderão
ser
exercidas
30%
das
o p ç õ e s n u m a t r a n c h e . S e retorno total para o
acionista se situar en tre estes objetivos estabelecidos, o
núm ero de opções que poderão ser exerci das será
determinado n uma base de linha reta e situar-se-á entre
estas duas taxas de percentagem. O primeiro componente
do retorno total para o acionista, ao longo de um período
de três anos, é a alteração que se registar no preço de
ação da Linde AG durante o período de direito à aquisição,
o qual é determinado mediante a comparação entre o
preço médio de fecho das ações da Linde ao longo dos
últimos 20 dias de negociação bolsista no sistema Xetra da
Bolsa de Valores de Frankfurt, antes da data de emissão das
opções na tranche respetiva, e o preço médio de fecho das
ações da Linde ao longo dos últimos 20 dias de negociação
bolsista no sistema Xetra, antes e incluindo o antepenúltimo
dia de negociação bolsista antes do período de exercício. Os
outros com ponentes do retorno total para o acionista são
os divi dendos pagos e o valor de quaisquer direitos
legai s de subscrição rel ati vos às ações (como, por
exemplo, decorrentes de aumentos de capi tal). O
objetivo “retorno total absol uto para o acionista” é
consi derado um a condição de desempenho com base n o
mercado, conform e definido pela IFRS 2, e encontra- se
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
capital).
Objetivo de desempenho “retorno total relativo
para o acionista”
Os m ovim entos nas opções emitidas ao abrigo do
Long Term Incentive Plan 2007 são analisados como
segue:
Para o objetivo de desempenho “retorno total relativo para o
acioni sta” aplica-se uma percentagem de ponderação de 30%. O
objetivo m íni mo é alcanç ado, se o retorn o total rel ati vo para o
aci oni sta da ação da Li n de AG ul trapassar os val ores m edi an os
de grupo de controlo (índice DAX-30) durante o período de direito do exercício.O
objetivo m áximo para o objeti vo de desem penho é atingido, se o
retorn o total rel ati vo para o ti tul ar da ação da Li nde AG se si tuar
n o quartil superi or dos valores do grupo de controlo (índice DAX30) durante o período de direito de exercício. S e o o b j e t i v o m í n i m o f o r
a tin gido, po derã o ser exercid a s 7,5 % da s o pçõe s
n u m a tr an c h e e se o o b j e ti vo m áx i m o f o r ati n g i d o ,
p oder ã o s er ex er c i das 3 0 % d as opç õ es n um a tr an c h e .
Se o retorno total relati vo para o acionista se situar entre estes
objetivos estabelecidos, o n úmero de opções que poderão ser
exercidas será determi nado num a base de linha reta e situar-se-á
entre estas duas taxas de percentagem. Para o cálculo do retorno
total para o acioni sta, aplicam -se as mesmas observações a
respeito do objeti vo de desem penho “retorno total absol uto para o
acioni sta”. O “retorno total relativo para o acioni sta” é con siderado
um a condição de desem penho com base no mercado, conforme
definido pela IFRS 2, e encontra-se incluído no apreçam ento.
De acordo com a IFRS 2 – Pagamento com base em Ações, o valor
182
OUTRAS INFORMAÇÕES
total das opções de ações concedidas à administração é
determ inado à data da emissão, segun do um m odelo de
104
apreçam en to de opções. O valor total das opções de ações à data
OPÇ ÕE S
– L O N G TE R M INC E NT I V E P L AN 2 007
da emissão é imputado a gastos com pessoal ao longo do período
LTIP – Número
de tem po em que o em pregado presta serviço na em presa. Este
período é, em geral, i gual ao período de carência. O restante
valor é reconhecido diretam ente em capital próprio (reservas de
de opções
em 1 Jan. 2012
concedidas
1,568,770
–
exercidas
629,403
perdidas
72,776
extintas
–
em 31 dez. 2012/1 Jan. 2013
das quais exercíveis em 31 dez. 2012
concedidas
exercidas
perdidas
extintas
em 31 Dez. 2013
das quais exercíveis em 31 dez. 2013
866, 591
–
–
423,536
58,045
–
385,010
–
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Em 2013, foram exercidas 423.536 opções na tranche de
2010, o que aumentou o capital subscrito em 1 milhão de
euros (2012: 1 milhão de euros).
O período m édi o de perm an ênci a n o LTIP 2007 é de
sei s m eses (2012: on ze m eses). O preço de exercíci o
para todas as tranches do LTIP 2007 é de 2,56 e uros.
O preço m édi o das ações quando as opções da
tranch e de 201 0 foram ex erci das si tuava -se nos
143,36 e uros.
O cál culo da despesa é baseado no justo valor das
opções emiti das, utilizando um a sim ulação de M on te
Carlo para o cálculo do justo valor. Foram utilizados os
segui ntes parâm etros de m en suração:
105
MO DEL O D E SI MU LAÇÃ O DE MO N TE CARLO – LTIP
1ª tranc he
2007
2ª tra nc he
20 08
3ª tranch e
2009
4ª tranch e
2010
5ª tranche
2011
02.0 8.20 07
05.0 6.2008
20.05.200 9
01.06.2010
01.06.2011
20.26
22.58
34.60
35.27
34.06
Taxa de juro sem risco (e m %)
4.31
4.28
1.88
0.85
1.89
Rend iment o d e d ivid endo s esperad o s (e m %)
1.90
1.90
3.10
2.50
2.50
Dat a de valorimetria
Vo lat ilidad e d a ação esperada (e m %)
Valor inicial da ação da Linde (em €)
183
20 07
88.45
96.10
59.75
84.54
116.45
Preço d e exercício (em €)
2.56
2.56
2.56
2.56
2.56
Número de participantes
840
871
862
868
915
A m edida da volatili dade usada nos model os de
apreçam ento de opções tem por base a volatilidade
histórica implícita do preço das ações, tendo em conta a vida
contratual remanescente destas opções.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
106
OPÇÕ ES PO R HURD LE DE EX ERCÍC IO
– LONG TERM INC ENTIV E PLAN DE 2007
Preço d a
opção
em €
Ponde ração
Just o valor
em %
em €
Valor
calculado
em 31.12.
Probabilidade
em %
em €
1ª tranche 2007
Resultado por ação ajustados
81.30
40
32.52
Retorno total absoluto para o acionista
36.34
30
10.90
Retorno total relativo para o acionista
43.69
TOTAL
–
–
10.90
30
13.11
13.11
100
56.53
24.01
2ª tranche 2008
Resultado por ação ajustados
88.52
40
35.41
Retorno total absoluto para o acionista
41.27
30
12.38
12.38
Retorno total relativo para o acionista
46.85
30
14.06
14.06
100
61.85
59.87
TOTAL
94
33.43
3ª tranche 2009
Resultado por ação ajustados
52.10
40
20.84
Retorno total absoluto para o acionista
26.38
30
7.91
7.91
Retorno total relativo para o acionista
30.93
30
9.28
9.28
100
38.03
38.03
TOTAL
100
20.84
184
OUTRAS INFORMAÇÕES
4ª tranche 2010
Resultado por ação ajustados
79.64
40
31.86
Retorno total absoluto para o acionista
38.85
30
11.66
11.66
Retorno total relativo para o acionista
46.78
30
14.03
14.03
100
57.55
57.55
TOTAL
100
31.86
5ª tranche 2011
Resultado por ação ajustados
105.72
40
42.29
Retorno total absoluto para o acionista
52.57
30
15.77
15.77
Retorno total relativo para o acionista
61.17
30
18.35
18.35
100
76.41
34.12
TOTAL
A probabilidade do objetivo de desempenho “resultado por
G ASTO S C O M P ESSO AL
ação ajustado” ser alcançado, é levado em linha de conta
para o cálculo das opções que serão exercidas no futuro. Em
PR O GRA MM E DE
2013, a probabilidade do objetivo de desempenh o
“resultado
por
ação
ajustado”
ser
alcançado,
relativam en te à qui nta tranch e do LTIP de 200 7
(imputado n o exercício de 2011), foi ajustada de 40%
para 0%, o que se refletiu num im pacto positivo de 4 mil
milhões de euros nos resultados do exercício de 2013 e
que foram reconheci dos em custos funcionai s. À
exceção desta situação, não se registaram alterações
decorrentes do exercício do ano anterior no val or da s
opções por hurdle de exercício.
A m edida da volatilidade usada nos modelos de
apreçam ento de opções tem por base a vol atili dad e
histórica do preço das ações da Linde. A vol atili dad e
esperada é calculada com base nos valores históricos
registados nos três anos anteri ores à data de emissã o
das opções.
O efeito do reconhecimento da despesa sobre o rédito
na dem onstração de resultados do Grupo Linde é
apresentado no quadro seguinte. Foi reconh ecido um
montante i dêntico nas reservas de capital.
e m milh ões de €
TOTAL
–
–
– LI NDE MA NAG EME NT I NC ENT IV O
2007
2013
2012
4
19
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Linde Management Incentive Programme de
2002
Foi deli berado na A s sem bl ei a Ge ral An ua l da Li n de
AG , reali za da a 14 de m ai o de 2002, proceder à
adoção de um programa de opção de compra de ações
para a administração (Linde Management Incentive
Programme 2002 – MIP 2002), no âmbito do qual se
poderiam emitir até 6 milhões de direitos de subscrição. O
Linde Management Incentive Programme 2002 espirou
no exercício de 2006. As opç ões rel ativas a este
program a foram exercidas pela úl tima vez em
dezem bro de 2012
Este program a de opç ão de aç ões tinha por objetivo
proporcionar aos quadros ex ec utivos da Linde a
possibili dade de parti ciparem nos de aum en tos de
preç os das ações da Linde, contribuindo assim para
aum entar o val or da em presa. Aos participantes do
program a eram c onc edidas opç ões de subscrição das
ações da Linde, cada um a delas com um prazo de sete
anos. Competia ao Conselh o de S upervi são determinar
a atribuição dos direitos de subscrição aos m em bros do
Con sel h o de Admi ni straç ão Ex ecuti vo da Lin de A G.
Para outros quadros executivos era da responsabilidade
do Conselho de Administração Executi vo, com a
aprovação do Consel ho de Supervisão, determinar o
núm ero de opções a emitir.
As opç ões conferem o direito a subscrever aç ões da
Linde AG ao preç o de exercíci o. O preço de ex erc ício
para a aquisi ção de n ovas aç ões da Linde AG é de 120%
do preço de base. O preç o base é o preç o médio de
fecho das ações da Linde no sistema Xetra da Bolsa de
Val ores de Frank furt Stoc k Exchange, ao longo de um
mínimo de ci nco dias antes da data de emissão das
opções. A fixação do preço de ex ercício cum pre
igualmen te o requi sito legal para um objetivo de
desempenho indexado ao aum en to no preç o das ações
da em presa. Só faz sentido, em termos económicos,
exercer a opção se o preço da ação for superior ao preço
de exercício. O estabeleci mento de um objetivo de
desempenho de um aumento de 20% no preço das
ações c ontribui m ais estrei tamen te para o alinhamento
da m otivação dos participantes no programa de opção
de ações com os interesses dos acionistas, os quais
proc uram alcançar um aum ento de valor a médio prazo
da empresa.
As condições de opç ão preveem um período de
quali ficação para as opções de ações de dois an os a
partir da sua data de emissão. No final deste período,
as opç ões podem ser ex ercidas ao lon go de todo o
prazo da opç ão, ou seja, durante os cinco anos após o
termo do período de qualificação, com excl usão de
quaisquer
períodos
bloqueados.
Os
períodos
bloqueados são os períodos com preendidos entre as
três seman as antes e os dois dias após as datas
relativas à prestação de contas da em presa, e entre as
duas últimas sem anas antes do final do ex ercício e os
dois dias após a divulgação dos resul tados an uais, e
entre as 14 seman as anteriores e o terceiro dia útil
após a Assem bleia Geral An ual. A fim de dar cumprimento
aos direitos de opção dos titulares, a Linde AG poderá
deci dir atri buir as suas próprias aç ões que rec om prou
no m ercado ou emitir novas ações do c apital
autorizado c ondicional para este efeito ou,
alternativam en te, atribuir novas aç ões,
efetuar um pagam en to em num erário por
opção, o qual c orresponde à diferença entre
o preço de ex ercício e o preço de fecho das
ações da Linde n a Xetra, à data do ex ercício.
Estas
decisões
permitem
uma
maior
flexibili dade no exerc ício dos di reitos de
subscrição. Poderá fazer sentido, em termos
económicos, recorrer à utilização de aç ões
próprias,
sempre
disponíveis,
aum entos
ao
de
que
estas
estejam
invés
de
proceder
capital
ou
de
a
efetuar
pagamentos em num erário. A decisão de
como os direitos às opções serão c umpridos,
em cada caso, será tomada pelos órgãos
exec utivos competentes da em presa e
orientada, úni ca e exclusi vamente, pelos
interesses dos acionistas e da em presa. Para
as opções de ações emitidas aos mem bros do
Conselho de Administração Exec utivo, está
prevista a possibilidade de o Conselho de
Supervisão, c om efeitos a partir da tranche
de 2004, poder decidir restringi r o exercício
das opções, na eventualidade de ocorrerem
movimentos imprevistos excecionais no
preço das aç ões da Linde. Tal não foi o caso
nos ex ercícios de 2012 e de 2011.
A participação no Linde Management
Incentive Programme de 2002 não exige
qualquer investimento de ordem pessoal por
partes dos quadros executivos com direito a
opções. Trata-se, antes, de um componente
adicional do seu pacote remuneratório.
De acordo com a IFRS 2 – Pagamento com
Base em Ações, o valor total das opções de
ações
concedidas
à
administração
é
determinado à data da emissão, segundo um
modelo de apreçamento de opções. O valor total
das opções de ações à data da emissão é
imputado a gastos com pessoal ao longo do
período de tempo em que o empregado presta
serviço na empresa. Este período é, em geral,
igual ao período de carência. O restante valor é
reconhecido diretamente em capital próprio
(reservas de capital).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
107
Os movimentos registados nas opções emitidas no âmbito do Linde
Management Incentive Programme d e 2002 são analisados como
OPÇÕ ES
– LI NDE MA NAGEMENT I NC ENTIV E
2002
PRO GRA MME D E
segue:
Preço médio do
exercício em €
Número de opções
EM
1 JAN. 2012
756,535
concedidas
–
exercidas
690,535
perdidas
66,000
2012/1
JAN .
2013
das quais exercíveis
em 31 dez. 2012
EM 31 D E Z .
79.68
–
ext intas
EM 31 D E Z .
79.45
–
2013
–
–
77.03
–
79.45
–
–
–
As opções ao abrigo deste programa foram exercidas pela
última vez durante o exercício de 2012. Em 2012 foram
exercidas 690.535 opções, o que contribuiu, naquele ano,
para um aumento de capital subscrito, no montante de 2
milhões de euros, e para um aumento de 53 milhões de
euros nas reservas de capital.
185
O cálculo da despesa é determinado com base no justo
valor dos direitos de subscrição emitidos, mediante a
aplicação do modelo de Black-Scholes. Em 2012, o preço
médio das ações à data do exercício das opções situavase nos 124,19 euros. No mesmo ano, o intervalo de preços
de exercício das opções exercíveis à data do balanço
cifrou-se entre os 64,88 euros e os 81,76 euros.
A medida da volatilidade usada nos m odelos de
apreç am ento de opç ões tem por base a volatilidade
histórica implícita do preço das ações, tendo em conta a vida
contratual remanescente das opções.
Tal
como
em
2012,
o
Management
Incentive
Programme da Linde não teve qualquer repercussão sobre
os resultados em 2013.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[29] Instrumentos financeiros
No quadro seguinte são apresentados os justos valore s
de instrum en tos financeiros por categoria, incluindo
um a com paração dos justos valores dos instrum ento s
financeiros com os valores contabilísticos respetivos.
108
ATIV OS FINANCEIROS EM 31 DE DEZEMBRO DE
2013
Instrumentos financeiros
Justo valor
Valor contabilístico
Caixa e equivalentes de
caixa
montantes em milhões de €
Participações financeiras e títulos ao justo valor
228
–
20
–
381
–
2,371
–
Contas a receber da percentagem de acabamento de contratos
421
–
Derivados com justos valores positivos
455
–
Contas a receber e ativos diversos
762
–
Caixa e equ ivalentes de caixa
1,178
1,178
TOTAL
5,816
1,178
Participações financeiras e títulos ao custo amortizado
Contas a receber de locações financeiras
186
OUTRAS INFORMAÇÕES
Clientes e outras dívidas a receber
109
PAS SIV OS F INA NCEI RO S EM
31 DE DEZEMBRO DE 201 3
montantes em milhões de €
Dívida remunerada
Encargos com locações financeiras
Credores e outras dívidas a pagar
Derivados com justos valores negativos
Dívidas diversas
TOTAL
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Instrument os financeiros
Valores do balanço
Valor contabilístico
Empréstimos
concedidos e
contas a receber
Ativos f inanceiros
detidos at é à
maturidade
D eriva dos
design ados
como
instrumentos
de cob ertura
Derivados
híbridos
Ativos financeiros
disponíveis para
venda
Tot al
Instrument os
financeiros f ora
do âmbit o da
IAS 39
Tot al
–
–
–
–
228
228
–
7
13
–
–
–
20
–
20
–
–
–
–
–
–
327
327
2,371
–
–
–
–
2,371
–
2,371
421
–
–
–
–
421
–
421
–
–
74
381
–
455
–
455
346
–
–
–
–
346
416
762
–
–
–
–
–
1,178
–
1,178
3,145
13
74
381
228
5,019
743
5,762
7
8
1
Instrumentos financeiros
Justo v alor
228
Valores do balanço
Valor contabilístico
Passivos
financeiros ao
custo amortizado
9,935
Derivados
híbridos
Derivad os
designad os
como
instrumentos
de co ber tur a
9,577
–
–
78
–
–
2,631
2,631
–
Instrumentos
financeiros f ora do
âmbit o da IA S 39
Total
Total
9,577
–
9,577
–
–
78
78
–
2,631
–
2,631
186
–
59
127
186
–
186
809
639
–
–
639
170
809
13,639
12,847
59
127
13,033
248
13,281
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
110
ATIV OS FINANCEIROS EM
31 D E DEZ EMBRO DE 2 012 A JU STADO 1
Instrumentos financeiros
Justo valor
Valor contabilístico
Caixa e equivalentes de
caixa
montantes em milhões de €
Participações financeiras e títulos ao justo valor
864
–
33
–
554
–
2,431
–
Contas a receber da percentagem de acabamento de contratos
222
–
Derivados com justos valores positivos
301
–
Contas a receber e ativos diversos
780
–
Caixa e equ ivalentes de caixa
1,284
1,284
TOTAL
6,469
1,284
Participações financeiras e títulos ao custo amortizado
Contas a receber de locações financeiras
Clientes e outras dívidas a receber
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
188
OUTRAS INFORMAÇÕES
112
PASSIV OS F INANCEIROS EM
31 DE DEZEMBRO DE 2 012 A JUS TA DO 1
montantes em milhões de €
Dívida remunerada
Encargos com locações financeiras
Credores e outras dívidas a pagar
Derivados com justos valores negativos
Dívidas diversas
TOTAL
1
Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, nov as ou revistas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Instrument os financeiros
Valor do balanço
Valor contabilístico
Emprést imos
concedidos e
contas a receber
At ivos financeiros
detidos at é à
maturidade
Derivados
híbridos
D erivados
desig nados
como
instrumentos
de cob ertura
Ativos financeir os
disponíveis par a
venda
Total
Instrumentos
financeiros f ora
do âmbit o da
IA S 39
Total
864
–
–
–
–
864
864
–
20
13
–
–
–
33
–
33
–
–
–
–
–
–
440
440
2,431
–
–
–
–
2,431
–
2,431
222
–
–
–
–
222
–
222
–
–
31
270
–
301
–
301
324
–
–
–
–
324
456
780
–
–
–
–
–
1,284
–
1,284
2,9 97
13
31
270
864
5,459
896
6,355
Instrumentos financeiros
Justo v alor
Passivos f inanceiros
ao custo amortizado
9
8
1
Valor do balanço
Valor contabilístico
11,203
Derivad os
designad os
como
instrumentos
de co ber tur a
Derivados híbridos
Total
Instrumentos
financeiros f ora
do âmbit o da
IA S 39
Total
10,581
–
10,581
10,581
–
–
80
–
–
–
–
80
80
2,345
2,345
–
–
2,345
–
2,345
195
–
62
133
195
–
195
882
745
–
–
745
137
882
14,705
13,671
62
133
13,86 6
217
14,083
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O justo val or dos i nstrum entos fi nanceiros é
determinado, de um a form a geral, uti lizando preço s
Todos os outros instrumentos financeiros derivados são
mensurados com base na atualização dos fluxos de caixa
cotados em bolsa. Se estes preços bolsi stas nã o
esperados, segundo o método do valor presente líquido.
esti verem disponíveis, o valor justo é determ inad o
Dentro da medida do possível, os parâmetros de entrada que
utilizan do os usuai s m étodos de m ensuração d o
se utilizam nestes modelos são os preços de mercado
mercado, com
observáveis relevantes e as taxas de juro à data do balanço,
base em parâm etros de m ercad o
específicos para o instrum ento.
obtidos junto de fontes externas reconhecidas.
O justo val or de instrum entos fi nanceiros derivados
é determinado com o segue. As opções são valori zada s
Estes cálcul os têm por base as seguintes curvas de
juros:
por em presas parcei ras externas, m edi an te a aplicaçã o
do m odelo Bl ack-Schol es. Os futuros [VER G L OSS Á RIO] sã o
men surados com recurso ao preço cotados em bolsa n o
mercado rel evante.
113
CU RV A S D E J U R O S
Em %
EUR
USD
G BP
Juro a seis meses
0.33
0.29
0.56
Juro a um ano
0.40
0.31
0.64
Juro a cinco anos
1.26
1.74
2.13
Juro a dez anos
2.15
3.02
J PY
AUD
SE K
RUB
DKK
0.15
2.74
0.96
7.25
0.09
0.21
2.62
1.01
6.97
0.54
0.40
3.72
2.17
7.21
1.50
2.99
0.93
4.54
2.86
7.39
2.39
2013
190
OUTRAS INFORMAÇÕES
2012
Juro a seis meses
0.26
0.45
0.61
0.22
3.31
1.67
7.60
0.33
Juro a um ano
0.32
0.34
0.55
0.24
2.78
1.19
7.39
0.51
Juro a cinco anos
0.77
0.83
1.02
0.31
3.18
1.52
7.45
0.93
Juro a dez anos
1.57
1.75
1.86
0.84
3.74
2.04
7.63
1.67
No quadro seguinte são apresentados os instrumento s
fi nanceiros do Grupo Linde que são mensurados ao justo
Nível 2: O u t r o s i n p u t s o b s e r v á v e i s q u e n ã o
v al or e s c o ta d o s, i n cl uíd o s n o Nív e l 1 , q ue
valor. A Linde utiliza a seguinte hierarqui a de valor para
sã o o b s e r v á v ei s p a r a o a ti v o o u p a s si v o,
determinar e divulgar os justos valores, com base n o
quer di reta o u indir et am ent e.
método utilizado para apurar os justos val ores:
Nível 3: Inputs para o ati vo ou passivo que não se
baseiem em dados de mercado observáveis
Nível 1:
Val ores cotados (não
ajustados) em
mercados ativos para ativos e passivos idênticos.
114
ATIV O S E P AS SIV O S F INANCEIRO S A V A L I A D O S A O J U S T O V A L O R EM 31 DE DEZEMBRO DE
em milhões de €
2013
Nível 1
Nível 2
Nível 3
163
62
–
Derivados híbridos com justos valores positivos
–
74
–
Derivados designados como instrumentos de cobertura com justos valores po sit ivo s
–
381
–
Derivados híbridos com justos valores negativos
–
59
–
Derivados designados como instrumentos de cobertura com justos valores negativos
–
127
–
Participações financeiras e títulos
115
ATIV O S E P A SSIV O S F INANCEIRO S A V A L I A D O S A O J U S T O V A L O R A J U S T A D O 1 EM 31 DE DEZEMBRO DE
em milhões de €
2012
Nível 1
Nível 2
Nível 3
815
–
–
Derivados híbridos com justos valores positivos
–
31
–
Derivados designados como instrumentos de cobertura com justos valores po sit ivo s
–
270
–
Derivados híbridos com justos valores negativos
–
62
–
Derivados designados como instrumentos de cobertura com justos valores negativos
–
133
–
Participações financeiras e títulos
1
Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiva pela primeira v ez da s IFRS, novas ou revistas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Em 2013, não se registaram transferências dos cálculos do
justo valor entre os Níveis 1, 2 e 3. Em 31 de dezembro de
As perdas e os ganhos financeiros líquidos de instrumentos
fi nanceiros são decorrentes de al teraç ões no justo
2013, foram divulgadas participações no montante de 62
valor, do reconhecimento e reversão de perdas por
milhões de euros no Nível 2, para as quais não foi possível
determinar o justo valor com fiabilidade em 2012. Incluído
imparidade, eliminações e diferenças c am biais. Em 2013,
perdas e os ganhos financeiros líquidos de passivos
na categoria de participações financeiras e títulos estão
financeiros ao c usto am ortizado incluía um proveito no
ativos financeiros (ativos financeiros disponíveis para
montante de 27 milhões de euros da am ortizaç ão de um
venda) no montante de 3 milhões de euros (2012: 49
em préstim o no dec urso da aquisição de participações
milhões de euros) para os quais não foi possível determinar
minoritárias n uma subsi di ári a.
o justo valor com fiabilidade. Para estes ativos, não existem
nem preços de mercado observáveis nem informações
suficientes para uma valorização fiável através de outros
As perdas e os ganhos financeiros líquidos correspondem
aos ganhos e perdas de valori zação dos instrumentos
financeiros, deduzidos de juros e di videndos.
métodos de valorização. Não existe atualmente qualquer
intenção de vender esses ativos.
Os derivados híbridos compreendem todos os derivados
que não são designados como instrumentos de cobertura e
Para em préstimos concedidos e contas a receber que
incluem os derivados em relações de cobertura de risco
são m ensurados ao c usto amortizado, geral mente não
económico não designados como cobertura em relação às
existem geralmente mercados l íquidos. As obri gaç ões
emiti das pel a Linde AG e Linde Finance BV, que são
quais os ganhos e perdas decorrentes da transação
subjacente e o item coberto são reconhecidos ao mesmo
colocadas e negociadas no mercado de capitais,
tempo na demonstração de resultados, mesmo sem a
constituem a única exceção. O justo valor destes
aplicação de contabilidade de cobertura.
instrumentos é determinado com base nos preços
correntes
cotados
em
bolsa
(Nível
1).
Para
O resul tado financei ro incl ui honorários e outros
os
custos de capital no montante de 22 milhões de euros
empréstimos concedidos correntes, contas a receber e
passivos rec onhecidos ao c usto amortizado, assume-se
(2012: 26 milhões de euros) relativos a in strum entos
financ eiros não designados ao justo valor através de
que o valor justo corresponde ao valor contabilístico.
Para todos os outros em préstimos conc edidos e c ontas a
resultados.
Não foram acrescidos quai squer juros a receber
receber, o justo val or é determinado mediante o
relacionados
desconto de fluxos de caixa futuros esperados. As taxas
imparidade, em especial contas a receber.
de juro aplicadas aos empréstimos são as mesm as que
seriam aplicáveis a novos emprésti mos garantidos com
a mesm a estrutura de risc o, moeda original e
maturidade. O justo valor é determinado através da
aplicação do método dos fl uxos de caixa descontados,
tendo em conta as notações de crédito individuai s e
outras circunstâncias de mercado, na forma de spreads
de crédito e de liquidez geralmente aplicados no
mercado (Nível 2).
No exercíc io de 2013, não se regi staram diferenç as
entre o justo valor de um instrum ento financ eiro, à data
do seu reconhecimento i nicial e o montan te que teria
sido reconh ecido na altura, caso se tivesse utilizado o
método de valorizaç ão acima descrito.
No ex ercício de 2013, verificaram-se as seguintes
perdas e ganhos financeiros líquidos:
c om
instrum entos
financeiros
em
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
116
P E R D AS E G AN H OS F IN A N CE IR OS L ÍQ U I DO S
em mil hões d e €
2012
ajustad o 1
2013
De derivados híbridos
– 85
74
De ativos financeiros
detidos até à maturidade
–
–
De empréstimos concedidos
e contas a receber
– 83
98
De ativos financeiros disponíveis
para venda
20
4
dos quais: transferências para
resultados
–
–
dos quais: transferências para
alterações acumuladas
no capital próprio
20
4
De passivos financeiros
ao custo amortizado
TOTAL
81
106
– 67
70
Ajusta do dos efeitos da a doção retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, novas ou revista s .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
191
1
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Perda de imparidade em ativos financeiros:
117
P ER DA DE I M P A RI D AD E E M ATIV OS F INA NCEI RO S EM
mo ntantes em milhões de €
31 DE DEZEMBRO DE 201 3
Valor
contabilístico
an tes d a
i mparidade
Pe rd a de
impa ridade
acumulada
Valor
contabilístico
após
imparidade
233
5
228
21
1
20
–
332
5
327
5
Participações financeiras e títulos ao justo valor
Participações financeiras e títulos ao custo amortizado
Contas a receber de locações financeiras
Clientes e outras dívidas a receber
Do qual perda de
imparidade no
exercício de
2013
1
2,676
305
2,371
64
Contas a receber da percentagem de acabamento de contratos
421
–
421
–
Derivados com justos valores positivos
455
–
455
–
Contas a receber e ativos diversos
772
10
762
7
1,178
–
1,178
–
Caixa e equivalentes de caixa
118
P ER D A D E I M P A RI D A D E E M ATIV OS F INA NC EIR OS E M
192
Valor
contabilístico
após
imparidade
Do qual perda
por imparidade
no exercício de
2013
Valor
contabilístico
an tes d a
i mparidade
Perda por
impa ridade
acumulada
868
4
864
–
34
1
33
–
440
–
440
–
2,734
303
2,431
63
Contas a receber da percentagem de acabamento de contratos
222
–
222
–
Derivados com justos valores positivos
301
–
301
–
Contas a receber e ativos diversos
787
7
780
3
1,284
–
1,284
–
em milhões de €
OUTRAS INFORMAÇÕES
31 D E D EZE MB RO DE 2 012 aj u st a d o 1
Participações financeiras e títulos ao justo valor
Participações financeiras e títulos ao custo amortizado
Contas a receber de locações financeiras
Clientes e outras dívidas a receber
Caixa e equ ivalentes de caixa
1
Ajustado dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, nov as ou revistas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
As perdas de i mpari dade em clientes e outras dívidas a
receber pode ser analisado com o segue:
119
P ER DA DE I MP AR I D A DE E M CLIENTES E CONTAS A RECEBER
em milhões de €
EM 1 JAN .
2012
Ajustamentos cambiais
Perda de imparidad e
acumulada
204
4
Adições devido a aquisições
74
Aumento em perdas por imparidade
acumulada registadas na demonstração
dos resultados
63
Remissões reconhecidas em perdas
de imparidade acumu ladas
34
EM
31 D EZ. 2012/1 J AN . 2013
Ajustamentos cambiais
Adições devido a aquisições
303
20
5
Aumento em perdas por imparidade
acumuladas registadas na demonstração
dos resultados
64
Remissões reconhecidas em perdas
por imparidade acumuladas
47
EM
31 D EZ. 2013
305
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Os m ontan tes contabilísticos dos ativos financeiros
reconhecidos têm em conta o mais elevado risco possível
de incumprimento. É apresentada uma síntese dos ativos
financeiros vencidos mas não em im paridade na
[18 ].
NOTA
Os juros a receber e os encargos financeiros de
instrumentos financ eiros não m en surados ao justo
valor através de resultados foram os segui ntes:
120
JUR O S A R ECEBER E ENC AR GO S F INANCE IRO S
DE
INSTRUMENTOS
FINANCE IROS
ME NS UR A D OS A O JUS T O V AL OR
em mil hões d e €
Encargos finance iros
–323
TOTAL
1
2012
ajustado 1
2013
Juros a receber
NÃ O
42
57
365
374
317
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
menos de 8% de clientes e outras dívidas a
receber do Grupo.
As posições de risco residual estão sujeitas
a
limites
rígi dos
e
são
continuamente
acompanhadas e controladas. Os val ores
contabilísticos de ativos financeiros registados
Não são incluídos nesta rubri ca os juros a receber e os
no balanço, tomando em consideração as
juros suportados de derivados ou de ativos e passivos
perdas por imparidade, representam o mais
elevado risco de incumprimento possível, não
fora do âm bito da IFR S 7.
incluindo o valor de qualquer garantia.
193
Posições de risco e gestão de riscos
Um dos principais cri térios para a gestão
A ati vi dade do Grupo Linde está exposta a um a
do ri sco de contraparte relacionado c om o
variedade
em
financiamento e as transaç ões no m erc ado
partic ular, ri sco de contraparte, risco de liquidez, risco
de taxa de juro, risco de taxa de câm bio e outros risc os
de c apitais prende- se com as notações de
crédi to das contrapartes. A Linde restringe o
de preço de mercado, os quais se encontram a seguir
descritos. Para mais informaç ões sobre a gestão de
âm bito e a duração de quai squer tran sações
com erci ai s a serem concl uídas desta form a.
riscos no Grupo Linde, consul tar as divulgações no
São reali zadas revisões periódic as por um a
relatório
unidade
de
de
riscos
gestão
financeiros,
combinado.
tais
VER
como,
RELATÓRIO
DE
OPORTUNIDADES E RISCOS, PÁGINAS 8 8 A 1 03.
de
supervisão,
independente
negociação,
Risco de contraparte
O ri sco de contraparte é o risco de um a contraparte não
cumprir as suas obri gações contratuais de pagamento e
do
a
qual
é
departamento
destinadas
a
de
assegurar
o
cumprimento de todos os limites definidos.
O Grupo Linde O Grupo Linde contratou Credit
Support Annexes (ou CSAs) c om a maior parte
esta situação conduzir a uma perda para o Grupo Linde.
O facto do Grupo Linde negociar, em princípio, com
das instituições bancári as com quem são
negociados os instrumentos financeiros. Ao
entidades de elevada qualidade creditíci a mitiga este
abrigo destes contratos, os justos val ores
risc o. São reali zadas revisões peri ódicas da autonomi a
positivos
financeira de contrapartes e são estabelecidos limites
derivados detidos pela Linde AG e pela Linde
Finance B.V. para efeitos da gestão de risco de
claramente definidos. São realizadas revisões periódicas
da autonomia financei ra de contrapartes e são
estabeleci dos
limites
claramente
defi nidos.
A
e
negativos
dos
instrumentos
taxas de juro e divisas são regularmente
cobertos por garantias líquidas, o
que
experiência adquirida durante a crise económica veio
r e d u z s u b s t a n c i a l m e n t e o r i sc o d e
dem onstrar que as notações de créditos podem mudar
i nc um prim ent o
muito rapi damente. É portanto possível que, apesar das
i n s t r u m e n t o s . Estas operaç ões são
sujeitas às regras do ac ordo-quadro para
medidas tomadas pelo Grupo para acompanhar de perto
este risco potencial, as contrapartes podem atrasar os
pagamentos ou, inclusivamente, deixar de efetuá-los. O
decorren te
deste s
transações com derivados financeiros, em
que os direitos e as obrigações associados à
Grupo Linde é de opinião que não apresen ta nenhum
troc a
risc o de crédito significativo com um a contraparte em
compen saç ão n o balanço. A disponibilidade
partic ul ar. O risco de contrapartida é limitado em parte,
demonstrada para a celebração de CS As com a
na m edida em que o Grupo possui um elevado número
Linde AG e a Linde Finance B.V. é um requisito
prévio e im prescindível para ser aceite como
de clientes espalhados por diversos negócios e áreas
geográfica. À exceç ão da M edicare, o program a federal
de
garantia
não
elegíveis
para
contraparte pela Linde. Neste contex to, o
de seguro de saúde do sistem a de saúde dos Estados
Grupo Linde recebeu 228 milhões de euros
Unidos, o maior devedor indi vi dual constitui men os de
(2012: 12 1 milhões de euros) a títul o de
2% do valor total da rubrica clientes e outras dívidas a
garanti a para derivados com justos val ores
receber no Grupo Linde. A M edicare constitui pouc o
positivos. O Grupo Li nde possui igual mente
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
ativos fi nanceiros com um val or contabilístico de 3
milhões de euros (2012: 2 milhões de euros), os quais são
apresentados a título de garantia colateral para passivos
ou passivos contingentes. Nos exercícios de 2013 e 2012, o
Grupo Linde não detinha quaisquer garantias colaterais adicionais
significativas, à exceção dos CSAs acima descritos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
121
ATIV OS / PASSIVOS FINANCEIROS SUJEITOS A COMPENSAÇ ÃO OU A ACORDOS - QUA DRO EXECUTÓ RIOS PARA TRANSAÇÕES DE
DERIVA DOS FINANCEIROS
Mon tan te
bruto de
ativos/
/passi vos
fina nc ei ro s
rec onhecido s
mont ant es em milhões de €
Mo nta nte b ruto
d e ativos/
/pa ssi vo s
fin anc eiros
rec onh ecidos
com pen sados
n o balanç o
Montante líquido
de ativos/
passivos
apresentados no
balanço
Instrumentos
financeiros
elegíveis para
compensação
Mont ant e
líquido ant es
da garant ia
G arantis
líquida
recebida1
Garantia
líquida
apresentada1
Mont ant e
líquido
31.12.2013
Derivados com justos valores
positivos
456
Derivados com justos valores
negativos
Clientes e outras dívidas a
receber
Dívidas a pagar
–
456
–151
305
–197
–
108
–186
–
–186
151
– 35
– 31
–
– 66
5
2
3
–
3
–
–
3
3
2
1
–
1
–
–
1
278
4
274
–
274
–228
–
46
Derivados com justos valores
positivos
301
–
301
–130
171
–109
5
67
Derivados com justos valores
negativos
–195
–
–195
130
– 65
–12
19
1
–
1
–
1
–
–
1
–
1
–
1
–
–
1
108
–
108
–
108
–121
24
11
TOTAL
31.12.2012
Clientes e outras dívidas a
receber
Dívidas a pagar
TOTAL
194
OUTRAS INFORMAÇÕES
1
– 58
1
As cláusulas contra tuais que regem os C SAs p od em da r o rig em a uma ‘s o br e- se gura n ça’ no ju sto va lor líq uido po r c ontra pa rte
.
Risco de liquidez
O risco de liquidez é o risco que o Grupo pode ter de
enfrentar de n ão ter fundos suficientes para fazer face
aos pagam entos das suas obrigações financeiras. No
quadro seguinte são apresentados os fl uxos de caixa
contratuai s futuros esperados e n ão descontados
decorrentes de passi vos financei ros:
122 F L U X O S D E C A I X A D EC O RR E N T E S D E PA SSIV O S F INA NC EIR O S – 2013
A um an o
mont ant es em milhões de €
Flu xos de caixa de passivos financeiros não derivados
Exflu xos de caixa de derivados com justos valores negativos
dos quais liquidados por bruto
relativos a influxos de caixa decorrentes de liquidação por bruto
123
FUTUROS F L U X O S D E C A I X A D EC O RR E N T E S D E PA SSIVO S F INA NCEIRO S
4,943
4,910
122
455
87
120
439
–
111
416
–
– 2012 AJ U ST AD O 1
A um ano
Entre um e cinco
anos
4,706
Nã o supe ri or a
cinc o an os
5,621
5,419
146
703
163
dos quais liquidados por bruto
134
649
37
relativos a influxos de caixa decorrentes de liquidação por bruto
108
565
33
Exfluxos de caixa de derivados com justos valores negat ivo s
1
Não superior a
cinco anos
4,867
mont ant es em milhões de €
Flu xos de caixa de passivos financeiros não derivados
Entre um e cinco
anos
Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez da s IFRS, nov as ou rev istas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO .
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
No caso de instrumentos financeiros derivados, apenas
se incluíram nos exfluxos de caixa os montantes que
O Grupo Linde considera as libras esterlinas, o euro, os
dólares australianos e os dólares norte-americanos como as
apresentavam justos valores negativos, acima apresentados,
moedas que com maior um impacto sobre nas suas
em conformidade com o artigo 39, alínea b, da IFRS 7. No caso
dos derivados liquidados por grosso, tanto o exfluxo de caixa
atividades de financiamento. À data do balanço, o Grupo
Linde detinha um total de participações de instrumentos
como o influxo de caixa são incluídos na análise, de forma a
remunerados em libras esterlinas equivalentes a 202
evitar distorções na apresentação.
milhões de euros (2012: 316 milhões de libras) [rácio de
taxa fixa: 100% (2012: 73%)], 5,007 mil milhões de euros
Riscos de taxa de juro
(2012: 4,629 mil milhões de euros) [rácio de taxa fixa: 47%
Os riscos de taxa de juro são dec orrentes das flutuações
de mercado nas taxas de juro. Em virtude das suas
(2012: 54% )], 712 milhões de dólares australianos (2012: 670
milhões de dólares australianos) [rácio de taxa fixa: 70%
(2012: 82%)] e 2,466 mil milhões de dólares (2012: 2,894
atividades de financiamento, o Grupo Linde está exposto
ao risco de alterações nas taxas de juro. Em 31 de
dezembro de 2013, os instrum entos rem unerados
mil milhões de dólares) [rácio de taxa fixa: 72% (2012:
(líqui dos,
de
p a g a m e n t o d e t a x a a t e r m o , para cobrir o risco
juro/c oberturas) detidos pelo Grupo Linde totalizavam
de exposição de crescentes taxas de juro a longo prazo
8,08 5 mil milhões de e uros (20 1 2: 8, 34 8 mil milhões
de euros). Destes, 3,25 7 mil milh õe s de euros (2012:
relativamente a futuras emissões obrigacionistas.
Com base nos instrumentos com taxas de juro variáveis
3,069
mi l
incluindo
mil hões
derivados
de
euros)
de
tax as
c orrespondem
71%)]. Adicionalmente, a Linde recorre a s w a p s d e
a
e nos instrumentos financeiros de cobertura de riscos de
instr um entos com taxas de juro vari áveis e 4,828 mil
taxa de juro que o Grupo Linde detém ou emitiu, uma
milh ões de euros (2012: 5,279 m il milh ões de euros) a
hipotética mudança nas taxas de juros aplicáveis aos
instrumentos com taxas de juro fixas. O que é equivalente a
respetivos instrumentos teria tido os seguintes efeitos
um ráci o de taxa fixa de 60% (2012: 63%) em todo o
Grupo.
(caso as taxas de câmbio permaneçam constantes):
195
124 EF EI T O S D A S V AR I AÇ Õ ES NA S T A X A S D E J U R O – 2013
mont ant es em milhões de €
Demonstraçã o de Reconhecido em capit al
próprio
re sultados
Alteraç ão
Moeda
EUR
+ 100 bp
–27
– 100 b p1
GBP
29
7
+ 100 b p
-47
–
-6
– 100 b p1
USD
-
+ 100 bp
– 100 b p1
A UD
– 100 b p1
-68
5
1
-5
+ 100 b p
– 100 b p1
1
67
1
+ 100 bp –1
Outras moedas
6
–5
1
1
–1
-1
Se o nível de juros à data do balanço for inferior a 1%, as taxas de juros seriam diminuídas ao máximo para zero.
125 EF EI T O S D A S V A R I AÇ Õ E S N A S TA X A S D E J U RO – 2012 A J U S T A D O 1
mont ant es em milhões de €
Demon straç ão d e
resul tad os
Alteraç ão
R econhecido em
capital próprio
Moedas
EUR
+ 100 bp
– 100 bp2
GBP
–26
6
18
-35
+ 100 bp
–1
-8
– 100 bp2
USD
1
+ 100 bp
– 100 bp2
AUD
1
+ 100 bp
+ 100 bp
1
2
- 55
1
14
-14
–
– 100 b p2
57
–1
– 100 b p2
Outras moedas
7
–6
-8
–5
Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez das IFRS, novas ou revistas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Se o nível de juros à data do balanço for inferior a 1%, as taxas de juros serão diminuídas ao máximo para zero. Não foram permitidas taxas de juro negativas.
8
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Riscos das taxas de câmbio
Devido às suas atividades enquanto grupo internacional, o
Grupo Linde está exposto a riscos cambiais. A sua ampla
disseminação de atividades, abrangendo zonas monetárias
muito diversas, conjugada com o seu modelo de negócio
local traduz-se numa baixa concentração de risco para o
O Grupo Linde m onitoriza e gere o risco cam bi al,
risco este que tem um impacto nas suas operações. O
risco bruto das tax as de câmbio com pr eende todas a s
ativi dades operacionais do Grupo, o qual é mitigado em
cerca de 88% (2012: 94%) através de operações d e
cobertura. Consequen temente, o Grupo Linde está
exposto à data do balanço a um risco cambial líquido d e
12% do total de todas as atividades operacionais que
envolvam moeda estrangeira (2012: 6%).
O risco de vari ações cam biais é moni torizado para
efeitos i nternos de gestão, com base n um a aval iação
do seu value-at-risk (valor sujeito a ri sco), que di z
respeito a posições em divisas diferentes da m oeda
funcional relevan te.
O value-at-risk é cal culado com base n os dados
históricos (250 dias útei s), em conformidade com
196
OUTRAS INFORMAÇÕES
Coberturas de fluxo de caixa
O Grupo Linde utiliza coberturas de fluxo de caixa tanto a nível da
empresa como a nível do Grupo, baseadas em taxas de cobertura
Grupo.
norm as
Contabilização de coberturas
bancárias
internacionais.
O
value-at-risk
representa a perda potencial máxima baseada numa
probabilidade de 97,5% durante um período de detenção
de doze meses. O cálculo tem em conta as correlações
existen tes entre as tran sações em apreço; o risco de
um a carteira é geralm en te menor do que o total dos
seus riscos individuais respetivos.
Em 31 de dezembro de 2013, o value-at-risk ascendia a
12 milhões de euros (2012: 10 milhões de euros).
mínimas acordadas. A nível da em presa, as tran sações
previ stas altam ente provávei s, são objeto de
cobertura da ex posição à vari abilidade cam bi al. Para
este efei to, são i gual m ente uti lizados orçamen tos
evol uti vos rolling de 15 m eses ou os orçamentos para
projet os específicos de cli entes i ndivi duai s.
Em geral, estas coberturas são contabilizadas com o
coberturas de fl uxo de caixa, de acordo com as regras da
IAS 39 - In strum en tos financeiros: Reconhecimento e
Mensuração. A porção do ganho ou perda resultante do
instrum ento de cobertura que seja determinada com o
um a cobertura eficaz, é reconh eci da no capital própri o
e reclassificada posteriormente para resultados com o
ajustam ento de recl assificação no m esm o período ou
períodos durante os quais os flux os de caixa previstos
cobertos
afetam
os
resultados
do
Grupo.
Adicionalmente, os riscos associados a variações nas
tax as de juro relativas a determinados passivos
financeiros ou m edidas financeiras futuras são cobertas
por
instrum en tos
fi nanceiros
derivados
e
contabili zados com o coberturas de fl ux o de caixa.
O Grupo Linde também utiliza coberturas para a
exposição aos riscos de preços das mercadori as,
relacionados com o decurso normal das suas atividades de gestão
de compras, conducentes a posições abertas ao risco. De forma a
reduzir a dimensão do risco, o Grupo Li nde recorre a um
pequeno núm ero de deri vados de el etri cidade, gás
Outros ri s co s d e p r e ço d e m er c a do
Em resul tado das suas com pras de en ergi a, o
natural e gás propano. As relações de cobertura deste
tipo são, norm al mente, designadas com o relações de
Grupo Li nde encontra-se ex posto a ri scos i n eren tes
cobertura
às vari ações no preço das m ercadori as. O Grup o
monitoriza e gere estes riscos de preços da s
consonância com os factos.
mercadorias, decorrentes da compra de eletricidade e
de gás natural para utilização na produção. Esta s
operações de cobertura são re gi d as por ri goro sa s
di retri zes de gestã o d e ri sco, c ujo c um pri m en to é
de
fl uxo
de
caixa,
caso
Se as transações futuras objeto
estejam
de
em
cobertura
(transações previstas, conforme definido nas regras da
IAS
39)
resultarem
subsequentem ente
no
reconhecimento de um ati vo ou de um passivo não
con st an t em en te acom panh ad o d e perto. O s ri sco s
financeiro, os seus val ores contabilísticos iniciais são
ajustados do montante registado no capi tal própri o. Este
d e pr eço s d as m erc adori a s sã o coberto s n o c api t al
é, em geral, o caso de inventários e de ativos não
m e di an te c on trat o s de forn eci m en to de l on go pra z o
correntes.
o u l i mi tado pel a form a e estrut ur a d os con tr at os d e
v en da. São igualmente uti lizados derivados, em bora
em m ui to m en or escala, a fim de cobri r a sua ex posição
a variações n o preço da eletricidade, do gás natural e
do propan o. O risco de preços das m ercadorias
decorrente de instrumentos financei ros n ão é, por
conseguinte, con siderado m ateri al.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
No quadro seguinte é apresentada a reconciliação da
reserva para coberturas de fluxo de caixa:
No exercício de 2013, foi reconhecido um proveito no
montante de 1 milhão de euros em resultado financeiro,
relativo a tran sações previstas que não ocorreram. O
montan te dizia respeito a coberturas de taxa de juro
em empréstimos propostos.
Não foram reconhecidos quaisquer montantes, durante
os exercícios de 2013 e de 2012, decorrentes da ineficácia
em coberturas de fluxo de caixa. Preveem-se que os fluxos
126 R ESERVA PARA COBERTURAS DE FLUXO DE CAIXA
de caixa e as perdas e ganhos de decorrentes destes
instrumentos de cobertura sejam os seguintes:
em mil hões d e €
2012
ajustado 1
2013
EM 1 DE JANEIR O
– 99
67
95
13
Adições
Transferências para demonstração
de re sult ados
–10
19
das quais relativas a rédito
das quais relativas a custo das vendas
3
–
–14
14
das quais relativas a pro veitos
finance iros
EM 31 DE DEZ EMBR O
1
– 14
-5
99
Ajustado dos efeitos da a doção retrospetiva pela primeira v ez das IFRS,
nov as ou revistas.. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS DO GRUPO.
1
127
FLUXOS DE CAIXA, GANHOS E PERDAS DE COBERTURAS DE FLUXO DE CAIXA –
em milhões de €
2013
Em um a
cinco an os
Em um ano
Inf erior a
cinc o anos
Total
Flu xos de caixa de transações cobertas
206
– 62
370
514
Flu xos de caixa de instrumentos de cobertura
– 41
–139
– 41
221
Ganho/perda
–17
–3
6
14
128
FLUXOS DE CAIXA, GANHOS E PERDAS DE COBERTURAS DE FLUXO DE CAIXA –
em milhões de €
Em um a
cinco an os
Em um ano
Flu xos de caixa de transações cobertas
1
O Grupo Linde utiliza swaps de taxas de juro para a cobertura
de exposição a variações no justo valor de ativos e passivos
financeiros decorrentes de variações cambiais. Se uma
cobertura for determinada como um a cobertura efi caz, o
valor contabilístico do item coberto é ajustado das
alterações no justo valor atribuível ao risco coberto.
No quadro seguinte são apresentadas as variaç ões
em transaç ões subjac entes e os instrumentos de
cobertura em relações de cobertura de justo valor
reconheci dos em resultados.
Total
23
80
39
7
– 42
–28
73
–29
– 42
–28
99
Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiv a pela primeira v ez da s IFRS, novas ou revistas .
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Coberturas de justo valor
Inf erior a
cinco anos
–143
Flu xos de caixa de instrumentos de cobertura
Ganho/perda
2012 AJUSTADO 1
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
129 COBERTURAS DE JUSTO VALOR
em mil hões d e €
De transações cobertas
De instrumentos de cobertura
INEFIC ÁCIA
Aj usta do 1
2013
89
77
– 85
76
4
1
Ajusta do dos efeitos da a doçã o retrospetiva pela primeira vez das IFRS,
nov a s ou rev istas.
VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
197
1
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Coberturas de um investimento líquido numa unidade
operacional estrangeira
O Grupo Li nde cobre a sua exposição do ri sco de conversão
cambial m ediante a contratação de em préstimos em moeda
estrangeira e a reali zação de contratos de conversão cambial a
prazo.
Estas
coberturas
qualificam-se,
geralmente,
com o
coberturas de um investimento líquido num a unidade operacional
estrangeira (a segui r referidas como coberturas de investim ento
líquido), de acordo com as disposi ções da IAS 39 - Instrumentos
financeiros: Reconhecimento e Men suração, pelo que a porção da
cobertura determi nada com o efi caz parte é transferida para
capi tal
próprio.
Se
a
unidade
operacional
estrangeira for
subsequentemente vendida ou alienada, o montante reconhecido
no capital próprio é reclassificado na dem on stração de resul tados.
Não foram reconhecidos quaisquer montantes, durante os
exercícios de 2013 e de 2012, decorrentes da ineficácia em
coberturas de investimento líquido.
Justo valor de instrum en tos financeiros designados com o
coberturas:
[30] Demonstração dos fluxos de
caixa do Grupo
Na dem onstr ação dos fl ux os de cai xa é apresen tada a
origem e a aplicação de fundos. Em conform idade com
os term os da IAS 7 – D e m o n s t r a ç õ e s d o s F l u x o s
130 JUST O V ALO R DE INSTRUM ENTO S F INA NC EIR O S DE SIGN ADO S CO MO
CO BE RT UR AS
198
OUTRAS INFORMAÇÕES
Caixa,
os
fl ux os
de
cai xa
de
ativi dades
operacionai s são di stintos dos flux os de caixa de
2012
em mil hões d e €
de
atividades de investimen to e de fi nanciam en to.
Ajustado 1
2013
Coberturas de fluxo de caixa
Transações cambiais a prazo
10
Taxa de juro/swaps de taxas de juros de divisas cruzadas
93
–
Cai xa e equivalentes de caixa são divulgados n a
63
dem on stração dos flux os de caixa e compreende todos os
Mercadorias
–20
25
montantes de caixa e equivalentes de caixa divulgados no
Passivos financeiros
105
94
balanço: o u s e ja , dinheiro em caix a, depósitos à
ordem e i nvestimentos de curto prazo al tam ente
Coberturas de justo valor
–
–
Swaps de taxas de juros
líquidos, com um prazo de maturidade de três meses ou
80
Coberturas de investimento líquido
–
166
– Transações
cambiais a termo
51
Swaps de taxas de juro de divisas cru zadas
–
59
montante de 23 milhões de euros (2012: 10 milhões de
euros) está sujeita a restrições de saque, em virtude das
limitações impostas à saída de divisas. Os fl uxos de caixa
de atividades de i nvestimento e financiamen to são
Passivo em moedas estrangeiras
1,232
1,815
TOTAL
inferior a três meses. Cai xa e equi valentes de caixa n o
calculados com base em pagam entos, enquanto o fl ux o
1,591
2,046
de caixa de atividades operacionais é proveni ente
indiretam ente de resultados antes de im postos.
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA
[7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
1
Para o cálculo das atividades operaci onais, as
alterações em ativos e passi vos são ajustadas dos
efeitos das variações de conversão cam bi al e das
mudanças na estrutura do Grupo, o que impossibilita, por
consequênci a uma reconciliação entre os valores e as
diferenças entre as rubricas na dem on stração da posição
financei ra do Grupo publicada.
Os juros e dividendos recebidos e os impostos sobre o
rendi mento pagos incluídos no influx o de caixa são
divulgados
separadam ente.
Os
influxos
de
caixa
provenientes de associadas e empreendimentos conjuntos
são divulgados em influxo de caixa de atividades
operacionais. Os proveitos financeiros de locações
fi nanceiras em butidas (IFRIC 4/IAS 17) foram incluídos no
influxo
de
atividades
operacionais, dado
estarem
claramente rel acionados com o negóci o operaci onal do
Grupo
Linde,
enquanto
os
encargos
financeiros
decorrentes de em préstimos obtidos, no m on tante de
50 m ilhões de euros (2012: 51 milhões de euros) são
divulgados no flux o de
caixa de atividades de
investi mento. Todos os restantes juros e dividendos
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
pagos são di vul gados em fluxo de caixa de ativi dades de
financi amento.
Para os exfluxos de caixa relacionados com em presas
recentem ente con soli dadas, consultar a demonstração dos fluxos
de cai xa n as
PÁGINAS 116 A 11 7
das demonstrações financeiras do
Grupo. Na demonstração da posi ção financeira do Grupo, foram
reconhecidos passivos no montante de 5 milhões de euros (2012: 26 milhões de euros)
que não foram incl uídos nos exfl uxos de caixa de em presas
consolidadas. O aum en to total em cai xa e equival en tes de cai xa,
decorrente de aquisi ções foi de 18 mil hões de euros (2012: 179
milhões de euros). O decréscimo foi resultante de alienações no
mon tante de 1 m ilhão de euros.
As atividades de investimento com preendem adições e
alienações de ativos fixo tan gívei s, ativos fi nanceiros, ativos
intangíveis e em presas consolidadas. As adições e ali enações
den ominadas em moeda estrangeira foram convertidas a taxas
médias.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Américas) é, em grande medida, idêntico em
[31] Informações por segmento
cada um dos segmentos.
A IFRS 8 - Segmentos Operacionais exige que os
segmentos
operacionais
sejam
defini dos,
primari amen te, com base n a gestão intern a n o sei o da
organizaç ão. O âm bi to das inform aç ões financei ras
preparadas por segm ento c orresponde às inform aç ões
disponibili zadas
regul arm ente
ao
Con sel ho
de
Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo.
A estrutura organizacional do negócio de gases é
c onc eb i da pel a adm i ni st ra ç ã o a n ív el r egi on a l . Os
segmentos operacionais dentro da Divisão de Gases, compreendem,
portanto, as oito Regional Business Units (RBUs) seguintes:
América do Norte, América do Sul, Europa Continental e Norte da
Europa, África e Reino Unido, Médio Oriente e Europa de Leste,
Sudeste Asiático, Grande China e Pacífico Sul. Estes segmentos
operacionais são agregados, formando os três segmentos relatáveis
seguintes:
EMEA (Europa, Médi o Oriente e África)
Á si a-Pac ífi co
Américas
Os segm en tos operaci onais possuem características
económicas sem elhantes, não exi stindo diferenç as
significativas entre os segm en tos operaci onais em
199
termos de produtos e serviços, do processo de
produção, da di versifi cação de clientes, dos proc essos
de vendas ou do enquadram ento
De vido
à
h om o gen eida de
regul amentar.
existente
entre os
critérios
base nos
a
Li nd e
segm entos, com
acima
referidos,
conjuga os s egm en to s op eracionais em
c onformi da de c om as r esponsa bi li dad es
de c ad a um do s m em br os do Consel ho d e
Ad mi ni str aç ão
Ex ec utivo,
de
forma
a
r efl eti r
a
estrutur a
or gani zac i onal
in terna para efeitos de reporte extern o
do Grupo.
A Divisão de Engenharia e Outras Ativi dades são
geridas separadamente, à escala global. De ac ordo c om
a IFRS 8, o Grupo Linde relata, por consequência,
informação por cinco segmentos rel atáveis. A col una
“Recon ciliação” compreende atividades corporativas e
ajustamentos de consolidação. VER QUADRO 38, NAS PÁGINAS 120
A 121.
É apresentada seguidamente uma breve descrição dos
segmentos relatáveis:
Divisão de Gases
(EMEA, Ásia-Pacífico e Américas):
A Divisão de Gases c om pre en d e a pro d uç ã o, v en d a e
di stri bui çã o
de
g a se s
p ar a
a pl i c aç ões
na
i n dús tr i a, m ed i ci n a , pr oteç ã o am bi en ta l e e m
i n v estig aç ão e de se n vo l vi m en to. Al ém di ss o , e s ta
di v i são of er ec e ai n da k n ow-h o w d e a pl ic aç õe s
téc n i ca s, ser vi ç os e s pec i ali za d os e o h a rd wa r e
n e ce ss ár io pa r a a u ti li zaç ã o de g a s e s. O m od el o
de n eg ó ci o d es te s tr ê s s e gm en to s re la tá ve i s
de n tro da D i vi são de Gases (EMEA, Ásia-Pacífico e
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Divisão de Engenharia:
A Divisão de Engenharia compreende a conceção e exec ução de
unidades de ol efi nas chave-na-m ão e uni dades para a produção de
hidrogénio e gases de síntese e de processamento de gás natural,
bem como a c onceção e execução de unidades de separação de
gases do ar e unidades de produção para o setor farmacêutico. Esta
divisão desenvolve e fabrica ainda componentes para unidades de
produção e oferece um conjunto de serviços especializados.
Outras Atividades:
Outras Atividades compreende a Gist, uma empresa líder na
prestação de serviços de logística e de sol uções para cadeias de
fornecimento, com atividades comerciais principalmente no Reino
Unido.
Políticas contabilísticas dos segmentos
As políticas contabil ísticas aplicadas nos segmentos relatáveis são
as mesmas que se encontram definidas na
NOTA [7] .
Con t udo ,
a pl i c am - se ex c eç õe s à área de Fi nanc i n g do Gr upo , q ue é
imputado a Corporate. As obrigações com pensões são imputadas ao
segmento em que os empregados em questão trabalharem. A provisão para
obrigações de pensões existentes decorrentes do plano de pensões da BOC,
relativamente às entidades jurídicas no Reino Unido, é imputada ao
segmento da EMEA. O custo dos serviços foi inscrito nos segmentos da EMEA
e de Corporate. As transações entre os segmentos relatáveis descritas acima
são realizadas sob condições idênticas às partes não relacionadas.
Para chegar aos valores da Divisão de Gases como um todo a partir
dos valores dos três segmentos relatáveis dentro da Divisão de Gases,
foram aplicados ajustamentos de consolidação no montante de 117
milhões de euros (2012: 101 milhões de euros) às receitas. Por
consequência, não é possível chegar ao valor da Divisão de Gases como
um todo, mediante uma simples soma dos valores dos segmentos
relatáveis da Divisão de Gases.
O resul tado do segm ento é c al c ul ado c om base n o segm ento
operaci on al.
As despesas de capital por segmento representam os montantes
investidos durante o exercício sob o ponto de vista da subsidiária.
Incluído Na coluna "Reconciliação" estão incluídos não só os
ajustamentos de consolidação necessários na perspetiva do Grupo, mas
também os ajustamentos decorrentes de variações nos custos de
aquisição e de fabrico do Grupo, decorrentes de entregas efetuadas
pela Divisão de Engenharia à Divisão de Gases.
A reconciliação das rec ei tas do segmento com as receitas e o
resul tado operaci on al dos segm entos do Grupo antes de impostos
sobre o ren dimento é apresen tada abaixo:
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[32] Empregados
131 REC O N CI LIA Ç Õ E S D O RES U L T AD O P O R
S EG M EN TO S E D O R E S UL T A DO DO
S EG M EN TO
e m milh ões de €
O número médio de empregados (inclui ndo em pregados em
tempo parcial pro-rata) pode ser analisado com o segue:
2012
aj ustado 1
2013
Volume de negócios
Volume de negócio total dos
132 E M P R E G AD O S PO R SE G M E NT O R EL A TÁV EL
Segmentos relatáveis
17,413
Consolidação
RESULTADO DO GRUPO
16,371
–758
538
16,655
15, 833
51,463
45,906
EM EA
21,597
21,459
Resultado operacional dos
segmentos relatáveis
Ásia-Pacífico
11,976
11,801
4,219
3,943
Américas
17,890
12,646
Resultado operacional das
atividades corporativas
–225
207
Divisão de Engenharia
6,790
6,454
Amortização e depreciação
1,795
1,631
Outras Atividades
4,823
4,739
63,076
57,099
G RUPO
1
225
dos quais imparidades
Pro veitos financeiros
Custos financeiros
Consolidação
200
R E SULTADO ANTES DE IMPOSTOS
1
Divisão de Gases
2012
Aj ustado 1
Resultado operacional
dos quais ajustamentos de justo
valor identificados no decurso
da alocação do preço de
aquisição da BOC
OUTRAS INFORMAÇÕES
2013
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
260
70
46
98
144
475
465
–28
50
1,794
1,734
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
Em 2013, o n úm ero m édio de em pregados n a em presa
incluído n um a base de linha-a-linha era de 169 (2012:
17 3).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[33] Recomendação da
135 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA LINDE AG
aprovação das demonstrações
financeiras anuais e aplicação
em milhões de €
de resultados da Linde AG
M ARGEM BRUTA
2013
2012
RESULTADOS
2,193
3,153
Custo das vendas
1,442
2,264
751
889
Despesas comerciais e de vendas
294
298
O resultado transportado da Linde AG em 31 de dezembro
de 2013 ascendia a 556.763.409,00 euros (2012:
500.010.213,60 euros).
As demonstrações financeiras an uai s da Linde AG,
Custos de investigação e
desenvolvimento
126
140
Gastos administrativos
348
352
Outros prove itos operacionais
395
404
preparadas de acordo as disposições do Código Alemão
Outros gastos operacionais
248
237
das Sociedades Comerci ais (HGB) e da Lei Al em ã das
Resultados de investimento
dos quais de empresas
associadas
€
2 29
milhões (2012: € 250
milhões)
600
467
Sociedades por Aç ões (AktG) são apresentadas e
publicadas na página do Bundesanzeiger eletrónico, o
jornal oficial da República Federal da Alemanha.
Amortização de ativos finance iros
133
B A L A N ÇO DA L I N D E A G - A T IV O S
em mil hões d e €
31.12.2013
Ativos intangíveis
31.12.2012
110
Ativos fixos tangíveis
92
370
Ativos financeiros
358
17,528
17,439
e títulos detidos como ativos correntes
13
Juros e encargos sim ilares
421
403
566
586
dos quais para empresas
associadas € 232
milhões (2012: € 292
milhões)
R ESU LTAD OS CORRENTES
Ativos não correntes
18,00 8
Inventários
1,655
201
deduzidos de adiantamentos
re cebidos de clientes
– 1,468
1,486
Títulos
Ativos líquidos
C O RR EN TE S
1,468
– 1,655
Contas a receber e outros ativo s
A TIV OS
17,88 9
2,126
1,411
149
801
491
587
Pro ve it os e ganho s extraord inário s
–
15
Imposto sobre o rendimento
4
40
R ESU LTAD O LÍ QU IDO D O PERÍ OD O
562
561
Transferência para reservas livres
R ESU LTAD O TRANSI TAD O
–5
61
557
500
O Conselho de Administração Executivo recomenda que,
2,799
uma vez aprovadas as demonstrações financeiras da Linde
Diferimentos e
encargos diferidos
TOTAL D O ATIVO
23
20
20,154
AG na reunião do Conselho de Supervisão em 14 de março
17
de 2014, o Conselho de Supervisão proponha que a
20,705
aplicação de resultados no montante de 556.763.409,00
euros (2012: 500.010,213,60 euros) se ja s ub metid a a
134
B AL ANÇO DA LINDE AG -
votação na A sse mbleia Gera l a nua l no dia 30 d e ma io d e
CAP ITAL PRÓ PR IO E PA SSIV O
em mil hões d e €
2014:
31.12.2013
31.12.2012
Capital subscrito
475
474
nominal. O total do pagamento de dividendos para as
Reservas de capital
6,562
Reservas livres
2,075
Resultados transitados
6,561
2,073
557
C APITAL PRÓPRIO
Provisões para pensões
e obrigações similares
9,669
185.587.803 (20 12: 185.188.968) ações, sem indicação
de valor nominal e com direito a dividendo, ascende a
556.763.409,00 euros (2012: 500.010.213,60 euros).
500
9,608
As 61.109 ações próprias detidas pela Empresa, sem
qualquer direito a dividendos no momento da proposta, não
512
Outras provisões
471
840
898
PRO VISÕES
1,352
1,369
PASSIVO
9,133
9,728
TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS E PASSIVO
O pagamento de um dividendo de 3,00 euros (2012:
2,70 euros) por cada ação sem indicação de valor
Capital autorizado condicional
de € 62 m ilhões
(2012: € 104 milhões)
20,154
20,705
se encontram incluídas no cálculo do montante a ser
distribuído.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[34] Tra nsa ções com pa rtes
re lacio nadas
A lista completa das participações financeiras do
Grupo
Admini stração Ex ecuti vo e do Conselho de Supervi são
financeiras do Grupo, a Linde AG está relacionada,
direta ou indiretam ente, n o decurso da real ização das
encontram-se enunciadas na NOTA [3 5].
O vol um e de transações do Grupo Li nde com estas
suas ati vidades n orm ais de n egócio, com subsidiárias
con solidadas,
em preen di men tos
foi apresentada e publicada no jornal
informações rel ativas à rem uneração do Con selho de
Para além das subsi diárias incl uídas nas dem on strações
não
NOTA [41]
oficial el etrónico da República Federal da Al em anha. As
conjuntos
partes relacionadas encontra-se apresentado abaixo.
e
Os
associadas. As relações com erciais com estas entidades
serviços
prestados
pel o
Grupo
a
partes
relacionadas são anal isados com o segue:
são geral mente reali zadas sob con di ções idênticas às
das partes não relacionadas. As em presas relacion adas
e que são controladas pelo Grupo Linde ou sobre as
quai s
o
Gr upo
Linde
pode
ex ercer
influência
significativa são divulgadas na lista de participações
financeiras, organizadas por divi são.
136
VO LU ME DE NEGÓCI O S C O M P A R T E S R E L A C I O N A D A S
2012 Aj ustado 1
2013
Subsidiá ri
as
não
consolid a
da s
202
OUTRAS INFORMAÇÕES
em milhões de €
A ssoci ad as
ou
e mpreend ime
ntos
c onj un tos
Subsi di ári
as
nã o
consolida
das
Outras
part es
relaciona
das
Tot al
A ssoc i adas
ou
e mpre end
i me nto s
conj un tos
Outras
part es
relacio
nadas
Tot al
Vendas de bens
1
5
–
6
–
6
–
6
Receitas com base no POC
–
4
–
4
5
–
–
5
Outras receitas
–
1
–
1
–
3
–
3
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Serviços prestados por partes relacionadas ao Grupo:
137 B EN S E SER V IÇ O S A DQ U IR I DO S D E P AR T ES R ELA C I O N AD A S
2012 aj ustado 1
2013
Subsidiárias
não
consolidadas
A ssoci ada s
em milhões de €
Subsidiári
não
consolida
das
Out ra
partes
relacionadas
Tot al
Associada
Ou
empree
ndimtos
en
conjun
Outra
Partes
relacion
adas
Tot al
Bens adquiridos de partes relacionadas
4
16
–
20
9
21
–
30
Serviço s adqu iridos de partes relacionadas
4
101
–
105
11
95
–
106
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
As partes relacionadas incluem os membros do Conselho de
Administração Executivo e do Conselho de Supervisão.
Durante o exercício em apreço, não se verificaram
transações significativas entre o Grupo Linde e membros do
Conselho de Administração Executivo e do Conselho de
Supervisão que não se encontrem enquadradas no âmbito
dos contratos de trabalho, de prestação de serviços ou de
acordos de nomeação ou de contratos de remuneração
existentes.
Al guns m em bros do Conselho de Admi nistração
Executivo e do Con selho de Supervisão da Linde
ocupam cargos idênticos noutras em presas. A Linde
possui relações com erciais norm ai s com praticamente
todas estas em presas. A compra e ven da d e bens e
serviços a e destas em presas tem lugar em con dições
de m ercado normai s.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
À data do balanço, as c ontas a receber de e as dívi das a
pagar a partes relacionadas foram os seguintes:
138 CONTAS A RE CE BE R DE E DÍV IDAS A PAGAR A PARTE S RE LAC IONAD AS
31.12.2012 ajustado 1
31.12.2013
em milhões de €
Subsidiári
não
as
cons olida das
Associ ada
s ou
empree
conjuntos
Outra
partes
s
relacio
nadas
4
38
1
37
Contas a receber de partes re lacionadas
parties
Dívidas a pagar a partes relacionadas
1
Total
Subsidiári
não
as
cons olida das
Associ ada
s ou
empree
conjuntos
Outra
partes
s
relacio
nadas
–
42
6
43
–
49
–
38
1
14
–
15
Total
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
Existiam adicionalmente à data do balanço acordos de
Estes acordos enc ontram-se divulgados em passi vos
garantia sem encargos no montante de 8 milhões de euros
(2012: 16 milhões de euros relativos a associadas e
contingentes na
empreendimentos conjuntos.
empreendimentos conjuntos no montante de 25 milhões
NOTA [38].
À data do balanç o, existi am
igualmente ordens de compra em aberto relativas a
de euros (2012: 29 milhões de euros).
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[35] Informações adicionais sobre o
Conselho de Administração Executivo
O
Conselho de Supervisão e o Conselho
total
das
rem uneraç ões
auferidas
pel o
Con sel h o
previ stas n o Códi go Al em ão das S oc i edad es Com erci ai s e c om
de Administração Executivo
a Norm a Alem ã de Contabili dad e DRS 17 foi o seguinte:
Nos termos do § 315a (1) do Códi go Alemão das Sociedades Comerciais
(HGB) e das disposições previstas no § 314 (1) nº. 6 do Códi go Alemão
das Sociedades Comerciais (HGB), é di vulgado abaixo o total das
remunerações auferidas pelo Conselho de Administração e pelo
Conselho de Supervisão. As informações exigidas pelo artigo 14 da IAS
24, relativas ao total de remunerações auferidas pelo Conselho de
Administração Executivo encontram-se i gualm ente apresentadas na
presente Nota.
140
RE M U N ER AÇ Ã O D O C O N S E L HO D E
ADMINISTRAÇÃO , EM CO NFO RMIDADE CO M O
C ÓDIGO ALEMÃO DAS S OCIEDADES C OMERCIAI S
( HGB )
em €
Conselho de Supervisão
A remuneração auferida pelos membros do Conselho de
203
Supervisão tem por base as disposições pertinentes
definidas nos estatutos da sociedade, conforme alterados
Remuneração fixa/
Benefícios em espé cie /
outros benefícios
Remuneração variável em
numerário de curto prazo
pela deliberação aprovada na Assembleia Geral Anual
Remuneração variável em
numerário de longo prazo
realizada no dia 29 de maio de 2013, com efeitos a partir de
TOTAL DAS REMUNERAÇÕES EM
30 de maio de 2013. A remuneração do Conselho de
Supervisão para o exercício de 2013 c o m p r e e n d e d o i s
e l e m e n to s :
um
el emen to
bas eado
nos
e s t a t u t o s a p l i c á v e i s d ur a n t e o p e r ío d o a t é 2 9
d e m a i o e um e l e m e n t o b a se a d o n o s e s t a t u t o s
NUMERÁRIO ( VALOR À DATA DE
CONCESSÃO )
Long Term Incent ive Plan
T OTAL DAS REMUNERAÇÕES
q ue p a s s a r a m a se r a p l i c a d o s a p a r ti r d o d i a 3 0
de m ai o.
T OTAL DAS REMUNERAÇÕES (HGB)
139 R E M U N E R A Ç Ã O D O C O N S E L H O D E
S U P E R V I S Ã O ( I NC L . IVA)
Remuneração fixa
Remuneração variáve l
Senhas de presença
TOTAL DA S R EMUNERAÇÕES
2013
2012
2,129,509
1,017,711
720,241
1,632,386
68,425
55,930
2,918,175
2,70 6,027
Em 31 de dezembro de 2013, não existiam quaisquer
adian tamentos ou empr éstimos a membros do
Conselho de Supervisão, à semelhança do registado em 31
de dezembro de 2012.
2013
2012
3,926,278
3,858,540
5,649,615
5,597,873
3,766,410
3,731,916
13,3 42, 303
13,18 8,329
3,500,320
3,499,876
16,842,62 3
16,688,205
DATE )
Custo do serviço por
obrigações com pensões
em €
de
Adm ini straç ão Ex ec uti vo, em c on formi dade c om as di sposiç õe s
1,676,183
1,330,199
18, 518,806
18,018,40 4
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
141
AÇÕES CON CE DID AS PO R PAG AMEN TOS CO M BASE EM AÇÕES
2013
2012
Valor por unidade
à data de concessão
em €
Unida des
U ni dad es
Opções (LTIP 2012)
Ações equ ivalentes (LTIP 2012)
Ações virtuais
Em 31 de dezembro de 2013, não existiam quaisquer
O total das rem unerações pagas a anteriores membros
Administração
Executivo
47.51
6,406
109.26
25,870
145.59
28,354
131.62
o Governo da Sociedade, em
(20 1 2: 2.9 07.67 2 euros). Foi constituída uma provisão no
conformidade com o § 289a do
Grupo Linde, no m ontante de 37.150.987 euros (2012:
39.260.114 euros), para as atuais pensões e futuras
Código Alemão das Sociedades
Comerciais (HGB)
prestações de pensões rel ativas a anteriores m em bros do
Conselh o de Administração Executi vo e aos seus
dependentes sobrevivos. Na Lin de AG, a provi sã o
foi
58,934
133.95
das Sociedades e Declaração sobre
aos seus
dependentes sobrevivos ascendia a 2.830.896 euros
correspon dente
60.16
5,228
com o Código Alemão do Governo
Administração Executivo.
Conselho de
46,543
[36] Declaração de Cumprimento
adiantamentos ou empréstimos a membros do Conselho d e
do
Valor por
unidade à
dat a de
concessão em
€
de
32.921.398
euros
(2012:
33.390.728 euros).
O Conselho de Adm ini stração Executivo e o Conselho de
Supervisão da Linde AG aprovaram a declaração previ sta
204
OUTRAS INFORMAÇÕES
A
rem uneração
auferi da
pelo
C on sel h o
de
nos term os do § 161 da Lei Alemã das Soci edades por
Adm i ni straç ão Ex ec uti vo, d e acord o co m o arti go 1 7
Ações (AktG) relativam ente às recom endações do Código
d a IAS 24, com ba se n o cust o i ncorri do n o ex ercíci o,
Al em ão
foi com o se gue:
disponibilizado perm anentem ente aos seus acionistas. A
do
Governo
das
Sociedades,
tendo- a
Decl ar ação de Cum primento encontra-se publicada na
internet em
WWW.LINDE.COM/DECLARATIONOFCOMPLIANCE.
A Declaração sobre o Governo da Sociedade pode ser
encontrada
na
internet
em
WWW.LINDE.COM/CORPORATEGOVERNANCE.
São
apresentados
com entários mai s detalhados sobre o governo societário na
s e cç ã o so br e o G o v er n o d a S oc i ed a d e d o p re s e n t e
r el a tó ri o f i n a n c ei r o .
142
R EMUN ERAÇ ÕE S
AD MI NISTR AÇ ÃO
C OM A S IFRS
DO
C ONS EL HO
E X E C U T IV O,
em €
Remuneração em numerário de
curto prazo
Remuneração em numerário de
longo prazo
TOTAL DAS REMUNERAÇÕES EM
DE
DE
A COR DO
2013
2012
9,575,893
9,456,413
3,766,410
3,731,916
13,342, 303
13,188,329
NUMERÁRIO
Alteração no valor de ações
virtuais
Custo do Long term Incentive Plan
Custo do serviço por
obrigações com pensões
TOTAL DAS REMUNERAÇÕES (IFRS )
472,661
–
2,064,218
3,255,080
2,092,301
1,498,236
17,971,483
17,941,645
No relatório de rem un erações encontram-se representadas as
características bási cas e a estrutura da rem uneração do Con sel ho d e
Ad mi ni straç ão Ex ec uti vo e do Con selho de Supervisão. É apresentado
nas PÁGINAS 2 1 A 3 2 do Relatório Financeiro de 2013, fazendo parte
integrante do relatório de gestão combinado.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[37] Cargos exercidos em outros
conselhos de administração
[As divulgações relativas a cargos exercidos em
outros Conselhos de Administração reportam-se a
31 de dezembro de 2013]
DR. CL EMENS BÖ R SIG
Presidente do Conselho de Administração da Fundação
Deutsche Bank,
Anterior Presidente do Conselho de Supervisão do
Deutsche Bank AG
CARGOS EXTERNOS:
Bayer AG Daimler AG
Conselho de Supervisão
Os membros do Conselho de Supervisão da Linde
Aktiengesellschaft que são membros de outros
conselhos de supervisão alemães e de conselhos
executivos de empresas alemães e estrangeiras
semelhantes são os seguintes:
DR.MANFRED SCHNEIDER
Presidente do Conselho de Supervisão da Linde AG,
Anterior Presidente do Conselho de Supervisão da
Bayer AG
CARGOS EXTERNOS:
Emerson Electric Company
(Membro do Conselho de Administração)
ANKE CO UT URIER
Diretora de Global Pensions, Linde AG
FRANZ FEHRENBACH
(nomeado em 29 de maio de 2013)
Presidente do Conselho de Supervisão da Robert Bosch GmbH,
Managing Partner da Robert Bosch Industrietreuhand KG
CARGOS EXTERNOS:
RWE AG (Presidente)
CARGOS EXTERNOS:
205
BASF SE
HANS-DIETER KATTE
Robert Bosch GmbH (Presidente) STIHL
Vice-Presidente do Conselho de Supervisão da Linde
AG,
AG (Vice-Presidente)
Presidente do Conselho de Empresa de Pullach da
CARGOS EXTERNOS:
Divisão de Engenharia, Linde AG
Robert Bosch Corporation
MICHAEL DIEKMANN
Vice-Presidente do Conselho de Supervisão da Linde
AG,
Presidente do Conselho de Gestão da Allianz SE
(Membro do Conselho de Administração)
STIHL Holding AG & Co. KG
(Membro do Conselho Consultivo)
GERNO T H A HL
CARGOS EXTERNOS::
BASF SE (Vice-Presidente) Siemens
Presidente do Conselho de Empresa de Worms da
Divisão de Gases, Linde AG
AG
DR. MARTI N KIMMICH
CARGOS EM GRUPOS:
Allianz Asset Management AG (Presidente)
Allianz Deutschland AG
(nomeado em 29 de maio de 2013)
Segundo Representante Autorizado, IG Metall Munique
CARGOS EXTERNOS::
CARGOS EM GRUPOS:
Atos IT Solutions and Services Gmbh Knorr-
Allianz France S.A.
Bremse AG
(Vice-Presidente do Conselho Administrativo)
Allianz S.p.A.
KLAUS-PETER MÜLLER
Presidente do Conselho de Supervisão do Commerzbank AG
PROFESSORA DRA.
ANN-KRISTIN ACHLEITNER
CARGOS EXTERNOS: Commerzbank AG
Professora na Universidade Técnica de
(Presidente) Fresenius Management SE
Munique (TUM)
Fresenius SE & Co. KGaA
CARGOS EXTERNOS:
CARGOS EXTERNOS: Landwirtschaftliche
METRO AG
Rentenbank (Membro do Conselho
Münchener Rückversicherungs-Gesellschaft
Administrativo)
aktiengesellschaft, Munique
Parker Hannifin Corporation
(Membro do Conselho de Administração)
CARGOS EXTERNOS:
GDF SUEZ SA, Paris, França
(Membro do Conselho Administrativo)
CARGO EM OUTROS CONSELHOS DE SUPERVISÃO ALEMÃES.
CARGO EM CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OUTRAS
EMPRESAS ALEMÃS E ESTRANGEIRAS SEMELHANTES.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
XAVER SCHMIDT
Conselho de Administração Execu tivo
Secretário do Conselho de Administração Executivo da
Além das suas funções de administração individuais em
IG Bergbau, Chemie, Energie, Hanover
empresas associadas e em empresas nas quais é detida uma
CARGOS EXTERNOS: Berufsgenossenschaftliches
Universitätsklinikum Bergmannsheil GmbH
(Presidente suplente)
FRANK SO N NT A G
(nomeado em 29 de maio 2013) Presidente
do Conselho de Empresa da Linde
Engineering Dresden GmbH
participação
financeira,
os
membros
do Conselho de
Administração Executivo da Linde Aktiengesellschaft são
membros dos seguintes conselhos de supervisão alemães e de
conselhos
de
administração
de
empresas
alemãs
e
estrangeiras semelhantes:
PROFESSOR DR. WO LFGANG REITZLE
Presidente do Conselho de Administração Executivo
CARGOS EXTERNOS:
Os membros seguintes deixaram o Conselho de
Supervisão no exercício de 2013:
(A informação facultada é relativa à data da
aposentação.)
THILO KÄMMERER
(aposentado em 29 de maio de 2013)
Secretário do Sindicato da IG Metall
CARGOS EXTERNOS:
KION GROUP GmbH
KION Holding 1 GmbH
206
OUTRAS INFORMAÇÕES
MA T T HEW F. C. M I A U
Continental AG (Presi dente)
CARGOS EXTERNOS:
Holcim Ltd., Suíça
(Membro do Conselho de Administração)
PROFESSOR DR. ALDO BELLO N I
Membro do Conselho de Administração Executivo
T H OMAS BLADES
Membro do Conselho de Administração Executivo
GE O RG DENO KE
Membro do Conselho de Administração Executivo
(aposentado em 29 de maio de 2013)
SANJIV LAMBA
Presidente do MiTAC-SYNNEX Group, Taiwan
Membro do Conselho de Administração Executivo
CARGOS EXTERNOS:
CARGOS NO GRUPO:
BOC LIENHWA INDUSTRIAL GASES CO., LTD.
LINDE INDIA LIMITED
(Membro do Conselho de Administração)
(Presidente do Conselho de Administração)
Winbond Electronics Corporation
(Membro do Conselho de Administração)
CARGOS NO GRUPO:
Getac Technology Corporation
(Membro do Conselho de Administração)
Synnex Corporation
(Membro do Conselho de Administração)
JENS RI E DEL
(aposentado em 29 de maio de 2013)
Presidente do Conselho de Empresa de Leuna da
Divisão de Gases, Linde AG
CARGO EM OUTROS CONSELHOS DE SUPERVISÃO ALEMÃES.
CARGO EM CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO DE OUTRAS
EMPRESAS ALEMÃS E ESTRANGEIRAS SEMELHANTES.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[38] Passivos contingentes e
outras responsabilidades
financeiras
O total dos pagamentos mínimos de locação ao abrigo de
locações operacionais é analisado por data de vencimento,
tal como segue:
145 LOCAÇÕE S DE AQUISIÇÃO
143
P ASSIV OS CONTINGE NTES
em milhões de €
em milhões de €
31.12.2012
Ajustado 1
31.12.2013
Garantias
1
5
Cauções
48
58
Outros passivos contingentes
32
63
TOTAL
81
126
31.12.2012
A justad o 1
31.12.2013
Total dos pagamentos mínimos de
locação (investimento bruto)
A um ano
Entre um a cinco anos
Não superior a cinco anos
152
169
274
307
138
180
564
65 6
TOTAL
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO.
1
Acordos e contratos de garantia
Os pagamentos mínimos de locação estão relacionados com
Os
passivos
contingentes
surgem
na
Linde
fundam entalmente de acordos e contratos de garantia.
Em casos excecionais, a Linde realiza contratos de
edifícios arrendados, equipamentos técnicos, equipamentos
administrativos, imobiliário e equipamento (locações de
garantia com instituições bancárias de forma a garantir
empréstimos em subsidiárias não consolidadas.
contratos individuais. No exercício de 2013, foram
reconhecidos custos decorrentes de contratos de locação
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou
revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO
GRUPO
aquisição) e dizem respeito a um grande número de
operacional no montante de 237 milhões de euros (2012:
234 milhões de euros).
Outras contingências
207
A di visão de Engenharia c elebra, com regularidade,
contratos com parceiros de consórcio para a construç ão
Contencioso
de unidades industriais chave-na-m ão, ao abrigo dos
O Grupo Linde ou uma das suas empresas do Grupo
quais
os
parc ei ros
do
con sórcio
assum em
responsabilidade con junta e solidári a peran te o cl iente
encontram-se envolvidas em processos judiciais ou de
pelo vol um e total do c ontrato. Neste campo, existem
regras internas claras sobre como a responsabilidade deve
das suas atividades.
arbitragem existentes ou previsívei s no decurso normal
ser repartida entre os parceiros. Existem presentemente
Em 2010, a CADE, autoridade brasileira da concorrência
aplicou coimas a diversas empresas de gases, incluindo a
encomendas de construção de unidades industriais com um
subsidiária brasileira da Linde, com base no alegado
dos nossos parceiros de consórcio que totalizam 1,129 mil
comportamento anticoncorrencial entre os anos de 1998
a 2004. O montante relativo ao Grupo Linde ronda os 188
milhões de dólares (2012: 1,655 mil milhões de dólares). A
Linde não prevê atualmente que venha a surgir alguma
reivindicação de responsabilidade solidária, pelo que não
milhões de reais. Com base na taxa de câmbio vigente à data
divulgou qualquer passivo contingente relativamente a
estes contratos.
euros. Visto à luz atual, a Linde parte do princípio de que
esta decisão não m e r e c e r á recurso judicial.
Outras responsabilidades financeiras
judiciais ou arbitrais existentes ou previsíveis em relação às
Outras
responsabilidades
financeiras
incluem
responsabilidades
com
locações
operacionais
e
responsabilidades relacionadas com encomendas. As
quais a probabilidade de uma indemnização é improvável ou
do balanço, este montante equivale a cerca de 60 milhões de
A Linde é igualmente parte em diversos processos
responsabilidades relativas dizem respeito a encomendas
em aberto, para as quais as obrigações contratuais de
pagamento já foram acordadas.
144
OUTRAS RE SPONSABILIDADE S FINANCEIRAS
em milhões de €
31.12.2012
A justad o1
31.12.2013
Responsab ilidades ao abrigo de
lo cações operacionais não
cance láve is
564656
Responsab ilidade de despesa de
Capital (ativos fixos tangíve is)
375
Responsab ilidade de despesa de
capital (ativos intangíveis)
TOTAL
11
950
11
1,070
403
o impacto sobre a situação económica do Grupo Linde será
irrelevante. Foram tomadas as disposições adequadas para
potenciais responsabilidades financeiras que venham a
ocorrer, junto da empresa competente do Grupo para todos
os outros processos em que a Linde está envolvida.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS
NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[39] H o no rá rio s e s e rv i ço s do s
a u d ito res
A KPMG, os auditores das dem onstrações financeiras
do Grupo, prestaram os seguintes serviços a em presa s
do Grupo Linde:
146
Honorários e serviços dos auditores
2013
mont ant es em milhões de €
G rupo
10
3
10
3
Outros serviços de certificação
2
1
2
1
Consultoria fiscal
1
–
2
–
Outros serviços
1
1
1
1
14
5
15
5
1
KPM G AG W ir tsc ha fts pr üfungsgesellsc haft.
No quadro aci ma, os serviços de audi toria incl uem os
honorários pela auditoria das demonstrações financeiras
consolidadas do Grupo Linde e da certificação l egal de
contas da Linde AG e das subsi diárias incluídas nas
demonstrações financeiras consolidadas.
Outros
208
Dos quais
KPMG AG 1
Auditoria (incluindo despesas)
TOTAL
OUTRAS INFORMAÇÕES
2012
Dos quais
KP MG AG 1 G ru po
serviços
de
certificação
com preendem,
sobretudo, revisões dos rel atórios trimestrais, a emissão
de um a carta de intenções, revisões de due diligence,
confirmação de cum primento de acordos contratuai s
específicos e outros processos de revisão.
Os
custos
de
consultoria
fiscal
dizem
respeito
fundamentalmente à preparação das demonstrações fiscais,
análises de preços de transferência e assessoria fiscal relativa
a operações de negócios atuais ou propostos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[40] Reconciliação de indicadores
financeiros c have
No sentido de proporcionar uma melhor comparabilidade, os
dados financeiros chave relativos ao Grupo Linde foram
ajustados dos efeitos da alocação do preço de aquisição, em
conformidade com a IFRS 3, da BOC e de outras aquisições
diretamente relacionadas com a transação da BOC.
147 I N D I C A D O R E S F I N A N C E I R O S C H A V E A J U S T A D O S
31.12.2012 ajustad o 1
31.12.2013
Como
regist ado
mont ant es em milhões de €
Volume de negócios
Como
regist ado
Ajust ament os
não GAAP
Indicadores
f inanceiros chav e
ajustados
16,655
–
16,655
15,833
–
15,833
–10,642
48
–10,594
–10,121
61
–10,060
6,013
48
6,061
5,712
61
5,773
– 4,023
177
– 3,846
– 3,795
165
–
165
125
–
16
–
16
13
–
EBIT
2,171
225
2,396
2,055
Resultado finance iro
– 377
–
– 377
– 321
Impostos sobre o rendimento
– 364
– 87
– 451
– 393
– 92
– 485
Resultado líqu ido do período
1,430
138
1,568
1,341
16 8
1, 509
1,317
138
1,455
1,232
16 8
113
–
113
109
13,586
– 455
13,131
13,658
9,577
–
9,577
10,581
–
78
–
78
80
–
327
–
327
440
–
440
1,348
–
1,348
2,108
–
2,108
784
–
784
838
–
22,350
– 455
21, 895
22,609
Custo das vendas
Margem bruta
Custos de investigação e desenvolvimento, marketing,
venda e despesas administrativas
Outros prove itos operacionais e outras despesas
operacionais
Participação nos resultados de associadas e
empreendimentos conjuntos (por equivalência
patrimonial)
209
Ajust ament os
não GAA P
Indicadores
f inanceiros
chave
ajustados
atribuível a acionistas da Linde AG
atribuível a interesses que não controlam
Capital próprio incluindo interesses que não controlam
Mais: Dívida remunerada
Mais: Encargos com locações financeiras
Menos: Contas a receber de lo cações financeiras
Menos: Caixa, equ ivalentes de caixa e títulos
Mais: Obrigações com pensões líqu idas
C API TAL E MPRE GU E
199
– 3,596
26 0
125
13
2, 315
–
– 321
1,400
–
– 593
109
13,065
– 593
10,581
80
838
22,016
R E SU LTA DO P OR A ÇÃ O EM €
–
BÁSICO
7.10
–
7.85
6.93
–
7.87
R E SU LTA DO P OR A ÇÃ O EM €
–
DILUÍDO
7.0 8
–
7.82
6.87
–
7.81
9.7
–
10.9
10.2
–
11.9
RETORNO SOBRE O CAPITAL EMPREGUE (ROCE) EM %
1
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez das IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[41] Lista de participações
financeiras do Grupo Linde e da
Linde AG em 31 de dezembro de
2013, de acordo com as
disposições do § 313 (2) Nº 4 do
Código Alemão das Sociedades
Comerciais (HGB)
148
Os resultados de empresas adquiridas em 2013 estão
incluídos a partir da data de aquisição. As informações
relativas a capital próprio e o resultado líquido das
empresas são à data de 31 de dezembro de 2013 e estão
em conformidade com as Normas Internacionais de Relato
Financeiro, salvo quando especificamente indicado abaixo.
EMPRESAS INCLUÍDA S NAS D E M O N S TR AÇ Õ E S F IN A NC EI R A S DO
Sede social
País
G R U P O ( DE ACOR DO CO M A IF RS 10)
Particip
ação
em %
Dos quais
de Linde
AG
Ca pi tal
próprio
Result ados
em %
em milhões
de €
em milhões
de €
Nota
Divisão de Gases
210
OUT RAS IN FO RMAÇ Õ ES
EMEA
AFRoX – África Oxigénio, Limitada
Luanda
aGo
100
LINde GaS MIddLe e aSt LLC
Abu dhabi
aRe
49
LINde heLIUM M e FZCo
Jebel ali
aRe
100
Linde ele ct ronics Gmbh
Stad l-Paura
aUt
100
8.7
1.0
Linde Gas Gmbh
Stad l-Paura
aUt
100
206.3
26.6
PRoVISIS Gase & Service Gmbh
Bad WimsbachNeydharting
aUt
100
0.4
0.2
Chemogas N.V.
Grimbergen
Bel
100
7.0
1.5
Linde Gas Belgium NV
Grimbergen
Bel
100
0.4
–1.5
Linde homecare Belgium SPRL
Sombreffe
49
2.4
1.1
d
– 9.3
– 3.8
f
2.8
0.1
Bel
100
100
4.0
– 0.5
Bossot trade eood
Stara Zagora
BGR
100
100
– 0.1
0.0
Linde Gas Bulgaria eood
Stara Zagora
BGR
100
Linde Gas Bh d.o.o.
Zenica
Bih
85
"Linde Gaz Bel" FLLC
Telmy
BlR
100
8.5
0.1
85
10.3
– 0.7
99
1.1
0.3
aFRoX GaS & eNGINeeRING SUPPLIe S
(BotSWaNa) (Pty) LIMIted
Gaborone
BWa
100
0.0
0.0
BotSWaNa oXyGeN CoMPaNy (Pty)
LIMIted
Gaborone
BWa
100
1.4
1.4
d
c, d
BotSWaNa SteeL eNGINeeRING (Pt y)
LIMIted
Gaborone
BWa
100
0.0
0.0
haNdIGaS (BotSWaNa) (Pty) LIMIted
Gaborone
BWa
100
0.0
0.0
heat GaS (Pty) LI MI ted
Gaborone
BWa
100
0.0
0.0
d
KIddo INVeStMeNtS (Pty) LI MIted
Gaborone
BWa
100
– 0.4
0.0
d
Dagmersellen
che
100
103.9
34.0
0.0
0.0
8.9
0.4
PanGas aG
RdC GaSe S & WeLd ING (dRL) LIM Ited
Lubumbashi
coD
100
LINde hadJIKyRIaKoS GaS LIMIted
Nicósia
cyp
51
Linde Gas a.s.
Praga
cze
100
195.9
55.9
Linde Soko lovská s.r.o.
Praga
cze
100
53.7
3.8
Rastede
DeU
100
0.1
–
Leuna
DeU
100
100
2.4
0.3
Leuna
DeU
100
100
0.1
0.0
Pullach
DeU
100
100
25.1
0.7
heins & Co. Gmbh
hydromotive Gmbh & Co. KG
hydromotive Verwaltungs-Gmbh
Linde e le ctronics Gmbh & Co. KG
51
c
a
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Linde ele ct ronics Verwaltungs Gmbh
Pullach
DeU
100
100
4.0
0.3
Linde Gas Produ ktionsgesellschaft
mbh & Co. KG
Pullach
DeU
100
100
344.3
– 3.5
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Sede social
País
Parti cip
ação
em %
em%
Linde Gas therapeutics Gmb h
Unterschleißheim
DeU
100
Linde Gas Verwaltungs Gmbh
Pullach
DeU
100
BlankenfeldeMahlow
DeU
Linde Schweißte chnik Gmbh
Pullach
DeU
Linde Weld ing Gmbh
Pullach
Mta Gmbh Med izin-technischer
anlagenbau
Linde Remeo deutschland Gmbh
tega-technische Gase und Gasete chnik
Gese llschaft mit beschrän kter haftung
Unterbichler Gase Gmbh
aGa a/S
Dos quais de
Linde AG
Resultados
Capital
próprio
em milhões
de €
Nota
em milhões
de €
26.5
–
0.1
0.0
100
4.1
–
a
100
1.2
–
a
DeU
100
0.3
–
a
Sailauf
DeU
100
0.1
–
a
Würzburg
DeU
100
100
3.4
– 0.41
DeU
100
100
0.8
–
DnK
100
12.5
5.2
Munique
Copenhagan
100
GI/LINde aLGeRIe
Argel
Dza
100
40
10.4
2.1
Linde Gas algerie S.p.a.
Argel
Dza
66
66
80.5
16.3
100
abelló Linde, S.a.
Barce lona
eSp
100
167.2
53.2
LINde eLeCtRoNICS, S.L.
Barce lona
eSp
100
–2.7
–1.2
Linde Médica, S.L.
Barce lona
eSp
100
127.0
9.4
LINde MedICINaL, S.L.
Barce lona
eSp
100
368.9
88.4
aS eesti aGa
Tallinn
eSt
100
21.4
3.7
kiinteistö o y karakaasu
Espoo
Fin
100
–2.1
A
a
0.0
c
kiinteistö o y karaportt i
Espoo
Fin
100
– 3.4
0.0
c
oy aG a ab
Espoo
Fin
100
108.7
52.3
c
teollisuuskaatsut Suom i oy
Espoo
Fin
100
2.4
0.0
c, d
tK-teollisuuskaasut oy
Espoo
c
Fin
100
– 0.2
0.0
LINde eLeCtRoNICS SaS
Saint-Priest
FRa
100
2.7
0.0
Linde Fran ce S.a.
Saint-Priest
FRa
100
146.4
22.7
LINde hoMeCaRe FRaNCe SaS
Saint-Priest
FRa
100
25.1
– 0.1
aLLWeLd INdUStRIaL aNd WeLdING
SUPPLIe S LIMIted
Nottingham
GBR
100
– 0.2
0.0
BoC he aLthCaRe LIMI ted
Guild ford
GBR
100
0.5
0.1
BoC heLe X
c, d
Guild ford
GBR
100
3,722.0
131.1
CotSWoLd INdUStRIaL & WeLdI NG
SUPPLIe S LIMIted
Nottingham
GBR
100
0.0
0.0
c, d
e XPReSS INd UStRIaL & WeLd ING
SUPPLIe S LIMIted
Nottingham
GBR
100
1.1
0.1
c, d
Guild ford
GBR
100
0.1
0.0
FU tURe INdU StRIaL aNd WeLdING
SUPPLIe S Ltd.
Nottingham
GBR
100
1.0
0.4
c, d
GaFFNe y INd UStRIaL & We Ld ING
SUPPLIe S Ltd
Nottingham
GBR
80
1.5
0.3
c, d
GaS & Ge aR LIM Ited
Nottingham
GBR
100
0.0
0.0
c, d
GaS INStRUMe Nt SeRVICe S LIMIted
Nottingham
GBR
100
0.0
0.0
c, d
GWyNedd INdUStRIaL aNd WeLdING
SUPPLIe S LIMIted
Nottingham
GBR
100
– 0.5
– 0.3
c, d
INd UStRIaL & We LdING SUPPLIe S
(NoRth WeSt) LI MIted
Nottingham
GBR
100
–1.9
0.0
c, d
INd UStRIaL aNd We LdING MaNaGeMe Nt
LIM Ited
Nottingham
GBR
100
0.1
0.1
c, d
INd UStRIaL SUPPLIe S & SeRVICe S LIMIted
Nottingham
GBR
100
2.1
0.4
c, d
LeeN Gate INdUStRIaL& WeLdING
SUPPLIeS (SCotLaNd) LIMI ted
Nottingham
GBR
100
1.4
0.2
c, d
LeeNGate hIRe & SeRVICe S LIM Ited
Nottingham
GBR
100
0.0
0.0
c, d
FLUoRoGaS LIMIted
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
211
LeeNGate INdUStRIaL & We Ld ING
SUPPLIe S (CaNNoCK) LIM Ited
Nottingham
GBR
100
0.2
– 0.1
c, d
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Sede social
Dos quais
de Linde AG Capi tal
pró prio
País Parti ci paç ão
em %
Nottingham
GBR
100
0.2
0.0
c, d
LeeNGate INdUStRIaL & We LdING
SUPPLIe S (NoRth e aSt) LIM Ited
Nottingham
GBR
100
2.1
0.2
c, d
LeeNGate INdUStRIaL & We LdING
SUPPLIe S (NottINGhaM) LIM Ited
Nottingham
GBR
100
– 0.1
– 0.1
c, d
0.3
LeeNGate We LdING LIM Ited
LINde GaS hoLdINGS LIM Ited
212
Resultados Nota
em milhões de € em milhões de €
LeeNGate INdUStRIaL & We LdING
SUPPLIe S (LINCoLN) LIMIted
LeeNGate INdUStRIaL & We LdING
SUPPLIe S LIM It ed
OUTRAS INFORMAÇÕES
em %
Nottingham
GBR
100
Nottingham
Guildford
GBR
GBR
100
100
100
0.1
c, d
0.0
0.0
c, d
0.0
0.0
c, d
LINde heLIUM hoLd INGS LIMIted
Guildford
GBR
100
0.0
0.0
c, d
PeNNINe INd UStRIaL & WeLd ING
SUPPLIe S LIM It ed
Nottingham
GBR
100
0.0
0.1
c, d
RoCK INdUStRIaL & We Ld ING SUPPLIe S
LIM Ited
Nottingham
GBR
88
1.3
0.2
c, d
RyVaL GaS LIMIted
Nottingham
GBR
100
0.0
0.0
c, d
SeaBRooK INd UStRIaL & We Ld ING
SUPPLIe S LIM It ed
Nottingham
GBR
100
W & G SUPPLIe S LIM Ited
Nottingham
GBR
100
0.2
0.2
0.0
WeLdeR eQUIPMeNt SeRVICe S LIM Ited
Nottingham
GBR
75
We SSe X INd UStRIaL & We LdING SUPPLIe S
LIM Ited
Nottingham
GBR
100
Mandra
GRc
100
100
100
Linde hellas e.P.e.
0.0
0.0
c, d
– 0.4
0.0
c, d
39.3
– 0.3
Karlovac
hRV
100
4.3
0.5
Linde Gáz Magyarország Zrt.
Répcelak
hUn
100
172.5
32.8
BoC (tRadING) LIMIted
Dublin
iRl
100
0.3
BoC GaSeS IReLaNd hoLdINGS LIMIted
Dublin
iRl
100
BoC Gases Ireland Limited
Dublin
iRl
100
CooPeR CRyoSeRVICe LI MI ted
Dublin
iRl
100
Reiquiavique iSl
7.1
40.7
0.0
11.6
1.7
0.0
2.0
100
6.2
Arluno
ita
100
140.9
6.7
LINde MedICaLe Srl
Arluno
ita
100
34.0
3.3
almat y
Kaz
BoC Kenya Lim ited
Nairóbi
Ken
aFRoX LeSotho (Pty) LI MIted
Maseru
lSo
100
1.2
0.2
d
LeSotho oXyGeN CoMPaNy (Pty)
LIMIted
Maseru
lSo
100
0.0
0.0
c
Vilnius
ltU
100
5.4
100
17.3
aG a SIa
Riga
LINde GaS BItoLa dooeL Sko pje
Skopje
afrox Mo çambique, Limitada
Maputo
BoC GaSeS MoZaMBIQUe LIMIted
Linde G ases Moçambique, Limitada
aFRoX INteRNatIoNaL LIMIted
Moz
Maputo
Port Louis
Blantyre
GaS & WeLdING PRodU CtS (Pty) Ltd
Windhoek
0.6
100
100
Moz
MUS
MWi
naM
naM
16.6
100
100
–2.2
1.8
0.3
2.0
– 0.1
–1.0
0.2
d
1.1
0.0
d
0.0
0.0
c
0.0
0.0
d
d
79
1.6
0.8
100
0.0
0.0
2.3
d
IGL PRoPeRtIe S (Pt y) LIMIted
Windhoek
naM
100
0.4
0.2
d
NaMoX Namib ia (Pt y) LIMIted
Windhoek
naM
100
0.8
0.1
d
RePtILe INVe StMe Nt NINe (Pt y) LIM Ited
Windhoe k
naM
100
0.0
0.0
d
RePtILe INVe StMe Nt teN (Pty) LIM Ited
Windhoe k
naM
100
0.0
0.0
d
Lago s
nGa
60
8.5
1.0
BoC Gases Nigeria Plc
Windhoek
100
Moz
Maputo
afrox Malawi Limited
IGL (Pt y) LIMIted
lVa
MKD
65
20.4
c, d
too Linde Gaz Kazakhstan
aG a UaB
100
c
20.0
Linde Gas Italia S.r.l.
100
c, d
0.2
LINde PLIN d .o.o.
ISaGa ehf.
c, d
100
4.1
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
aGa International B.V.
Schiedam
nlD
100
216.9
– 4.3
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Sede social
País
Partici p
açã o
em %
B.V. Nederlandse Pijpleidingmaatschappij
Roterdão
Dos quais de
Linde AG
em %
Capital
próprio
em milhões
de €
Resultados
em milhões
de €
nlD
100
12.2
–1.3
Beheermaatschappij de econoom B.V.
Schiedam
nlD
100
1.7
0.0
Linde ele ctronics B.V.
Schiedam
nlD
100
7.0
2.7
Linde Gas Benelux B.V.
Schiedam
nlD
100
159.5
52.3
Linde Gas Cr yoser vice s B.V.
Eindhoven
nlD
100
1.8
1.3
Linde Gas therapeutics Benelu x B.V.
Eindhoven
nlD
100
50.2
5.2
Nuland
nlD
100
7.6
–2.3
Naamloze Vennootschap Linde Gas
Benelu x
Schiedam
nlD
100
274.9
50.1
oCaP Co2 B.V.
Schiedam
nlD
100
– 3.0
1.6
Oslo
noR
100
41.4
27.9
Gd ynia
pol
99
pol
100
Linde homecare Benelu x B.V.
aGa aS
eurogaz-Gd ynia Sp. z o.o.
LinDE GA Z Po LSkA Spółka z o.o.
Cracó via
LINde PoRtUGaL, Lda
Lisboa
LINde SaÚde, Lda
LINde GaZ RoMaNI a S.R.L.
oao "Linde Uraltechgaz"
100
5.3
0.9
132.6
12.4
18.5
pRt
100
91.4
Maia
pRt
100
44.9
9.0
Timisoara
RoU
100
122.2
15.5
RUS
74
74
11.7
1.7
Balashikha
RUS
100
100
60.7
0.9
Linde Jubail Industrial Gases Factor y LLC
al-Khobar
SaU
100
84
6.1
0.5
Saudi Industrial Gas Company
al-Khobar
SaU
51
55.6
3.0
oJSC "Linde Gas Rus"
LINde GaS SRBIJa Industrija gasova a.d .
Be čej
Ecaterinburgo
Bečej
SRB
87
9.9
0.8
aries 94 s.r.o.
Bratislava
SVK
100
2.0
0.5
Linde Gas k.s.
Bratislava
SVK
100
29.6
3.9
Celje
SVn
100
8.9
1.4
aB held
Lid ingö
SWe
100
0.0
0.0
AGA Fastighet Göteborg A B
Lid ingö
SWe
100
– 0.1
0.0
aGa Gas akt iebolag
Lid ingö
SWe
100
0.0
0.0
aGa Industrial Gas engineering
aktiebolag
Lid ingö
SWe
100
0.0
0.0
aGa International Investment aktiebolag
Lid ingö
SWe
100
0.0
0.0
aGa Medical akt iebolag
Lid ingö
SWe
100
0.0
0.0
agatronic aB
Lid ingö
SWe
100
0.1
0.0
SWe
100
0.0
0.0
LINde PLIN d .o.o.
CRyo akt iebolag
Gotemburgo
87
100
Flaskgascentralen i Malmö A kt iebolag
Svedala
SWe
100
0.0
0.0
Linde healthcare aB
Lid ingö
SWe
100
12.4
2.2
NoRLIC aB
Lid ingö
SWe
90
14.5
0.0
Svenska akt iebolaget Gasaccumulator
Lid ingö
SWe
100
0.1
0.0
Svets Gas aktiebolag
Lid ingö
SWe
100
0.0
0.0
haNdIG aS SWaZILaNd (Pty) LIMIted
Mbabane
SWz
100
0.0
0.0
SWaZI oX yGe N (Pt y) LIM Ited
Mbabane
SWz
100
1.1
1.2
Ben arous
tUn
60
60
4.5
– 0.4
Istambul
100
Linde Gas tunisie S.a.
Linde Gaz Anonim Şirketi
tUR
100
39.9
– 5.6
dar es Salaam
tza
100
0.7
0.0
Kampala
UGa
100
0.8
0.0
PJSC "Linde Gaz Ukraine"
Dnipropetrovsk
UKR
100
25.6
–1.9
african oxygen Limited
Joanesburgo
Joanesburgo
zaF
56
212.6
22.8
zaF
100
0.0
0.0
BoC tanzania Limited
BoC Uganda Limited
aFRoX (PRoPRIetaRy) LIMIted
96
Nota
d
d
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
213
aFRoX aFRICaN INVeStMeNtS (Pty)
LIMIted
Joanesburgo
zaF
100
4.6
0.8
c, d
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Sede social
País
Pa rtici p
aç ão
em %
Resultado s
em milhões
de €
em milhões
de €
Nota
Joanesburgo
zaF
100
0.0
0.0
aFRoX PRoPeRtIeS (Pty) LIMIted
Joanesburgo
zaF
100
2.1
0.2
D
aFRoX SaFety (Pty) LIMIted
Joanesburgo
zaF
100
3.0
1.3
D
aMaLG aMated GaS aNd WeLdING (Pty)
LIMIted
Joanesburgo
zaF
100
0.0
0.0
aMaLG aMated WeLdING aNd CU ttING
(PRoPRI etaRy) LIMI ted
Joanesburgo
zaF
100
0.2
0.0
aMaLG aMated WeLdING aNd CU ttING
hoLdI NGS (PRoPRIetaRy) LIMIted
Joanesburgo
zaF
100
0.0
0.0
aWCe (PRoPRIetaRy) LIM Ited
Joanesburgo
zaF
100
0.0
0.0
hUMaN PeRFoRMaNCe SySteMS (Pt y)
LIM Ited
Joanesburgo
zaF
100
0.0
0.0
INdUStRIaL ReSeaRCh aNd deVeLoPMeNt (Pty) LIMIted
Joanesburgo
zaF
100
0.4
0.1
d
ISaS tRUSt
Joanesburgo
zaF
100
0.4
0.0
d
NaSIoNaLe SWeISWaRe (Pty) Ltd
Joanesburgo
zaF
100
0.0
0.0
NICoWeLd (Pty) LIMIted
Sandton
Joanesburgo
zaF
100
0.0
0.0
PPe-ISIZo (Pt y) LIMIted
zaF
100
0.0
0.0
SaFety G aS (PRoPRIetaRy) LIMIted
Joanesburgo
zaF
100
0.0
0.0
Ndola
zMB
70
5.7
2.8
Harare
zWe
100
18.4
3.2
aU SCoM hoLdINGS Pty LI MI ted
North Ryde
aU S
100
83.3
0.0
BoC CU StoMeR eNGINeeRING Pty Ltd
North Ryde
aU S
100
8.1
0.0
BoC GaSe S FINaNCe LIM Ited
North Ryde
aU S
100
47.8
43.6
BoC Grupo Pty LIMIted
North Ryde
aU S
100
– 4.5
0.0
BoC Lim ited
North Ryde
aU S
100
384.0
153.3
BoGGy CReeK Pty LIMI ted
North Ryde
aU S
100
3.3
0.5
CIG PRodUCtS Pty LIMIted
North Ryde
aU S
100
0.0
0.0
eLGaS aUtoGaS Pty LIMI ted
North Ryde
aU S
100
4.3
0.0
d
eLGaS LIM Ited
North Ryde
aU S
100
15.1
36.8
d
eLGaS RetICULatIoN Pty LIMIted
North Ryde
aU S
100
2.8
0.4
d
FLeXIhIRe Pty LIMIted
North Ryde
aU S
100
24.3
4.4
PaCIFIC eNGINeeRING SUPPLIe S Pty
LIMIted
North Ryde
aU S
100
–1.4
0.0
SoU th PaCIFIC WeLdI NG G rupo Pty
LIMIted
North Ryde
aU S
100
20.4
6.3
the CoMMoNWeaLth I NdUStRI aL GaSeS
Pty. LIMIted
North Ryde
aU S
100
0.0
0.0
tIaMoNt Pty LIMIted
North Ryde
aU S
100
2.5
0.6
d
Mulgrave
aU S
100
17.0
0.9
d
North Ryde
aU S
100
6.5
0.0
d
BGD
60
23.1
7.1
chn
100
2.1
– 0.1
BoC Zimbabwe (Private) Lim ited
214
em %
Ca pi tal
próprio
aFRoX edUCatIoNaL SeRVICeS
(PRoPRI etaRy) Ltd
aFRoX ZaMBIa LIMIted
OUTRAS INFORMAÇÕES
Dos
quais de
Linde AG
d
d
asia/pacific
U NIGaS JoI Nt VeNtURe PaRtNeRShIP
U NIGaS tRaNSPoRt FUeLS Pty Ltd
Linde Bangladesh Limited
Daca
anhui JuLan Industrial Gases Co., Ltd.
aSIa UNIoN (ShaNGhaI) eLeCtRoNIC
CheMICaL CoMPaNy LI MIted
Lu'an
Xangai
Xangai
chn
100
0.0
0.0
aUeCC Shanghai
chn
100
4.3
0.0
aUeCC Shanghai Co. Ltd.
Xangai
chn
100
14.6
2.2
BoC (China) ho ldings Co., Ltd.
Xangai
chn
100
143.0
–11.5
– 3.3
BoC Gases (Nanjing) Company Limited
Nanjing
chn
100
5.0
BoC Gases (Suzhou) Co., Ltd.
Suzhou
chn
100
40.1
8.2
BoC Gases (tianjin) Com pany Lim ited
Tianjin
chn
100
15.4
– 0.6
c, d
c
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
País
Sede social
Parti cip
ação
em %
BoC Gases (Wuhan) Co., Ltd.
BoCLh Industrial Gases (Chengdu) Co.,
Ltd
em %
Capi tal
pró prio
Resultados
em milhões
de €
em milhões
de €
0.1
Nota
Wuhan
chn
100
6.6
Chengdu
chn
100
13.5
0.0
Dalian
chn
100
12.6
– 0.3
BoCLh Industrial Gases (daLian) Co., Ltd.
BoCLh Industrial Gases (Shanghai) Co.,
Ltd.
Xangai
chn
100
12.2
0.6
BoCLh Industrial Gases (Songjiang) Co.,
Ltd.
Xangai
chn
100
– 4.7
– 0.3
chn
100
32.5
1.3
chn
100
– 0.1
0.2
BoCLh Industrial Gases (Suzhou) Co.,
Ltd.
BoCLh Industrial Gases (Waigaoqiao)
Co., Ltd.
Suzhou
Xangai
BoCLh Industrial Gases (Xiamen) Co.,
Ltd.
Xiamen
chn
100
1.7
–1.0
BoC-tISCo GaSeS Co., Ltd
Tayiuan
chn
50
156.7
11.0
dalian X izhong Island Linde Industrial
Gases Co., Ltd.
Dalian
chn
70
0.1
0.0
Guangkong Industrial Gases Company
Limited
Guangzhou
chn
50
30.1
3.7
f, j
Guangzhou GISe Gases Co., Ltd.
Guangzhou
chn
50
25.4
2.0
f, j
Guangzhou Pearl River Industrial Gases
Company Lim ited
Guangzhou
chn
50
11.2
– 0.6
f, j
hefei
chn
100
8.1
0.6
1.2
0.2
0.0
hefei Ju wang Industrial Gas Co., Ltd .
Jianyang Linde Medical Gases Company
Limited
215
Dos
quais de
Linde AG
f, j
Jianyang
chn
100
Linde (Quanzhou) Carbon dioxide Co.
Ltd.
Quanzhou
chn
100
1.5
Linde Carbonic (Wuhu) Com pany Ltd.
Wuhu
chn
60
4.2
0.0
chn
60
11.1
– 0.1
j
26.7
– 0.7
f, j
7.1
–1.6
Linde Carbonic Company Ltd., Shanghai
Xangai
46
Linde dahua (dalian) Gase s Co., Ltd
Dalian
chn
50
Linde ele ctronics & Spe cialt y Gases
(Suzhou) Co Ltd .
Suzhou
chn
100
Linde Gas Ningbo Ltd.
Ningbo
chn
100
98.5
1.1
Shenzhen
chn
100
9.0
3.3
Linde Gas Southeast (Xiamen) Ltd.
Xiamen
chn
100
Linde Gas Xiamen Ltd.
Xiamen
chn
100
Linde Gas Zhenhai Ltd.
Ningbo
chn
Changzhou
Chengdu
Linde Gas Shenzhen Ltd.
Linde Gases (Changzhou) Company
Limited
Linde Gases (Chengdu) Co., Ltd.
Linde Gases (Fushun) Co., Ltd.
Linde Gases ( Jilin) Co., Ltd.
100
3.0
0.5
34.4
4.2
100
2.3
– 0.5
chn
100
16.7
– 0.4
chn
100
9.5
0.7
Fu shun
chn
100
4.2
– 0.5
0.5
100
Jilin
chn
100
13.5
Linde Gases (Langfan g) Co., Ltd.
Langfang
chn
100
9.0
0.1
Linde Gases (Meishan) Co., Ltd.
Meishan
chn
100
9.5
– 0.4
Nanjing
chn
100
1.1
– 0.4
chn
100
16.1
1.9
Suzhou
chn
100
7.9
0.1
Wu 'an
chn
100
35.8
2.4
Xuzhou
chn
100
17.7
3.4
Yantai
chn
90
43.2
1.4
Zhangzhou
chn
100
10.8
0.5
Ningbo
chn
100
9.2
0.6
Zhangjiagang
chn
75
6.1
0.5
chn
100
13.4
0.3
Linde Gases (Nanjing) Company Limited
Linde Gases (Shanghai) Co., Ltd.
Xangai
Linde Gases (Suzhou) Com pany Lim ited
Linde Gase s (Wuan) Co., Ltd.
Linde Gases (Xuzhou) Com pany Limited
Linde Gase s (yantai) Co., Ltd.
Linde Gases (Zhangzhou) Co., Ltd.
Linde Gases daxie Company Limited
Linde huachang (Zhangjiagang) Gas Co.
Ltd.
Linde Lienhwa Gase s (BeiJing) Co., Ltd.
Pe quim
j
j
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
País
Sede social
Linde Nanjing Chemical Industrial Park
Gases Co., Ltd.
em %
em %
milhões de €
Resultados
Nota
em milhões de €
em
Nanjing
chn
100
8.9
–1.4
Chongqing
chn
60
70.0
0.8
Ma'anshan BoC-Ma Steel Gase s Company
Limited
Cit y of
Maanshan
chn
50
82.1
18.3
Nanjing
chn
100
1.1
0.1
Shanghai BoC huayang Carbon dioxide
Co., Ltd.
Xangai
chn
80
0.2
– 0.1
Shanghai BoC Industrial Gase s Company
Limited
Xangai
chn
100
10.7
0.5
Shanghai huaLin Industrial Gases Co.
Ltd.
Xangai
chn
50
82.2
12.3
Shanghai Linhua Gas transportation Co.,
Ltd.
Xangai
chn
100
0.7
0.0
Shenzhen Feiying Industrial Gases
Company Lim ited
Shenzhen
chn
90
0.8
0.1
Shenzhen South China Industrial Gases
Co. Ltd.
Shenzhen
chn
50
8.4
2.2
Wu xi
chn
100
1.1
0.1
ZheNJIaNG X INhUa INdUStRIaL GaSe S
Co., Ltd.
Zhenjiang
chn
100
0.4
0.0
BoC (FIJI) LIMIted
Lam i Suva
FJi
90
2.6
1.2
Kowloon
hKG
100
0.0
0.0
Wu xi Bo c Gase s Co., Lim ited
216
Dos quais de
Linde AG
C apital
próprio
Linde-huayi (Chongqing) Gase s Co., Ltd
Nanjing Qiangsheng Industrial Gases
Co., Ltd.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Pa rtici
paçã o
hKo deVeLoPMe Nt CoMPaNy LIM Ited
LIeN hWa INdUStRIaL GaSeS (hK)
LIM Ited
Wan Chai
hKG
100
Hong Kong
hKG
100
Kowloon
hKG
Tai Po
hKG
P.t. Gresik Gases Indonesia
Jacarta
iDn
P.t. Gresik Power Indonesia
Jacarta
iDn
P.t. townsville Weld ing Supplies
Jacarta
iDn
Pt. LINde INdoNeSIa
Jacarta
iDn
100
Bellary
Linde Gas (h.K.) Limited
Linde hKo Limited
NeW SI No GaSeS CoMPaNy LIMIted
BeLLaRy oX yGe N CoMPaNy PRIVate
LIMIted
LINde INd Ia LIMIted
Linde Korea Co., Ltd.
–1.0
0.0
392.8
1.0
100
82.3
21.8
100
0.7
0.6
97
10.3
–2.9
97
7.8
–1.0
100
– 0.3
0.2
10.2
–3.6
100
inD
50
10.3
2.0
Calcutá
inD
75
162.5
9.0
226.9
18.6
Pohang
KoR
100
Gyeongsangnam-do
KoR
100
6.9
1.3
PSG Co., Ltd.
Busan
KoR
51
17.6
2.5
Sam Kwang Gas tech Co., Ltd.
Seoul
KoR
100
4.6
0.4
PS Chem Co., Ltd.
Ceylon oxygen Ltd.
lKa
100
dayaMoX SdN Bhd
Petaling Jaya
Colombo
MyS
100
100
18.8
1.6
0.0
0.0
Linde eoX Sdn. Bhd.
Petaling Jaya
MyS
100
Linde Gas Products Malaysia Sdn. Bhd.
Petaling Jaya
MyS
100
100
LINde INdUStRIaL GaSeS (MaL aySIa)
SdN. Bhd.
Petaling Jaya
MyS
80
80
8.2
0.0
LINde MaLaySIa hoLdINGS BeRhad
Petaling Jaya
MyS
100
78.4
59.5
LINde MaLaySIa SdN. Bhd.
Petaling Jaya
MyS
100
140.3
37.8
LINde We Ld ING PRod UCtS SdN. Bhd.
Petaling Jaya
MyS
100
0.4
– 0.1
BoC LIMIted
Auckland
nzl
100
30.6
23.4
BoC NeW ZeaLaNd hoLdING S LIMIted
Auckland
nzl
100
35.9
24.7
eLGaS LIMIted
Auckland
nzl
100
18.8
1.6
SoUth PaCIFIC WeLd ING Grupo (NZ)
LIMIted
Auckland
nzl
100
0.2
0.0
25.6
2.7
17.3
– 0.3
f, j
f, j
f, j
c
e, f, j
j
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Linde Pakistan Limited
Carachi
paK
60
11.7
1.3
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
País
Sede social
Parti ci
paç ão
Dos quais
de Linde AG Capi tal
próprio
em %
de €
em milhões de €
Not a
em milhões
BataaN INdUStRIaL GaSeS INC
Pasig City
phl
100
0.5
BoC (PhILS.) hoLdINGS, INC.
Pasig City
phl
100
20.8
0.1
Makati City
phl
62
0.0
0.0
CIG C CoRPoRatIoN
Pasig City
phl
100
0.9
0.2
CRyo I NdUStRIaL GaSeS, INC
Pasig City
phl
100
0.3
GRaNdPLaINS PRoPeRtIeS, INC
Pasig City
phl
40
1.5
– 0. 3
LINde PhILIPPINe S (SoUth), INC.
Mandaue Cit y
phl
100
16.5
0.0
ChatSWood I NC
LINde PhILIPPINe S, INC.
0.0
0.1
Pasig Cit y
phl
100
23.0
2.2
Mandaue City
phl
40
0.7
0.0
Lae
pnG
74
32.5
13.4
Linde Gas asia Pte Ltd
Singapura
SGp
100
6.0
6.8
Linde Gas Singapore Pte. Ltd.
Singapura
SGp
100
76.8
0.5
LINde tRe aSURy aSIa PaCIFIC Pte.Ltd.
Singapura
SGp
100
BoC GaSeS SoLoMoN I SLaNdS LI MIted
honiara
SlB
100
RoyaL SoUthMeadoWS, INC
BoC Papua New Guinea Limited
KtPV (thaI LaNd) LIMIted
217
em %
Resultados
100
0.4
1.7
0.0
Chachoengsao
tha
100
12.9
0.0
Samut Prakan
tha
100
182.4
23.1
Linde air Chemicals Limited
Samut Prakan
tha
99
37.2
8.5
Linde hyCo Limited
Samut Prakan
tha
100
23.9
0.8
M IG Produ ction Company Limited
Samut Prakan
tha
54
58.8
12.5
SKty (thailand) Limited
tIG tRadING LIMIted
BoC (toNGa) LI MIted
aSIa UNIoN eLeCtRoNIC CheM ICaL
CoRPoRatIoN
CoNFedeRate teChNoLoGy CoMPaNy
LI MIted
FaR e aSteRN INdUStRIaL G aSeS
CoMPaNy LIM Ited
LIeN ChIa INdUStRIaL GaSeS CoMPaNy
LIM Ited
c
LIeN ChUaN INdUStRI aL GaSeS
CoMPaNy LIMIted
LIe N FUNG PReCISIoN teChNoLo Gy
de VeLoPMe Nt Co., Ltd
Samut Prakan
tha
87
2.3
0.1
Chachoengsao
tha
100
44.6
0.4
Samut Prakan
tha
100
5.7
0.4
Nuku'alofa
ton
100
0.1
0.0
Taipé
tWn
100
f, j
– 0.1
Linde (thailand) Pub lic Com pany Limited
RayoNG aCetyLeNe LIMIted
f, j
25.3
0.1
c, d
Wuchi town
tWn
89
9.3
2. 3
c
Kaohsiung
t Wn
55
8.7
1.5
c
C i d a d e d e Chiayi t Wn
Zhongli
100
0.1
0.0
tWn
100
0.2
0.1
c
c
Taichun g hsien
t Wn
100
3.6
0.8
LIeN hWa CoMMoNWeaLth CoRPoRatIoN
Taipé
tWn
100
2.0
1.1
c
LIe N h Wa LoX CRyo GeNIC eQUIPMe Nt
CoRPoRatIoN
Taipé
tWn
89
2.7
0. 3
c
LIeN JIaN LPG CoMPaNy LIMIted
LIe N SheNG INd UStRIaL GaSe S
CoMPaNy LIMIted
LIe N toNG GaSeS CoMPaNy LIM Ited
LIeN yaNG INdUStRIaL GaSeS CoMPaNy
LI MIted
LIeN yI LPG CoMPaNy LI MIted
Su'ao
Hsinchu
taipei
LINde LIeNhWa INdUStRIaL GaSe S Co.,
Ltd.
Taipé
UNIted INdUStRIaL GaSeS CoMPaNy
LI MIted
yUaN RoNG INdUStRIaL GaSeS
CoMPaNy LIMIted
Hsinchu
Taipé
tWn
0.3
0.0
c
100
0.6
0.5
c
55
0.2
0.0
c
tWn
100
Taoyuan City
LIeNhWa UNIted LPG CoMPaNy LIMIted
60
t Wn
Kaohsiung
Yilan
tWn
tWn
tWn
tWn
tWn
tWn
0. 5
60
56
50
55
60
0.3
c
0.0
c, d
7.8
0.4
c
88.4
43.9
c, f, j
1.7
109.2
27.8
10.7
1.3
c
c
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
aUeCC (BVI) hoLd INGS LIM Ited
BoC LIeNhWa (BVI) hoLd ING Co., Ltd.
Tortola
Tortola
VGB
100
20.6
1.2
VGB
100
106.0
0.1
c
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
País
Sede social
Pa rtici p
aç ão
em %
Ke y PRooF INVe StMe Nt S LIMIted
PURe QUaLIty teChNoLoGy LIMIted
Tortola
Tortola
Dos quais de
Linde AG
em %
Ca pi tal
próprio
em milhões
de €
Resultado s
Nota
em milhões
de €
VGB
100
1.6
0.0
VGB
100
0.0
0.0
c
ShI Ne SKy INteRNatIoNaL CoMPaNy
LIMIted
Tortola
VGB
100
20.6
1.2
c
SKy WaLKeR Grupo LIMIted
Tortola
VGB
100
2.0
1.7
c
Linde Gas Vietnam Lim ited
Ba Ria
VnM
100
2.5
– 0.9
Linde Vietnam Lim ited Company
Ba Ria
VnM
100
21.3
0.6
Apia
WSM
96
1.1
0.2
Santa Cruz
BoC Samoa Limited
100
americas
BoC GaSeS aRUBa N.V.
aBW
100
2.4
0.0
Grupo Linde Gas argentina S.a.
Buenos aires
aRG
100
65
31.7
5.7
Linde Salud S.a.
Buenos aires
aRG
100
90
2.8
0.5
Hamilton
BMU
100
29.2
0.8
Barueri
BRa
100
182.3
–112.1
the hydrogen Com pany of Paraguana
Ltd.
Linde Gases Ltda.
LINde-BoC GaSe S LIM Itada
BRa
100
8.1
–2.2
1142091 ontario Inc.
Londres
can
100
0.0
0.0
c
Contact Welding Su pplie s Ltd.
Londres
can
100
0.0
0.0
c
Providencia
chl
100
6.2
–2.1
Linde Gas Chile S.a.
Santiago
chl
100
115.5
9.7
Spectra Gases (Shanghai) trading Co.,
Ltd.
Xangai
BoC de Chile S.a.
São Pau lo
chn
100
4.9
1.3
Bogotá
col
100
95.3
5.4
Willemstad
cUW
100
3.0
0.3
Santo domingo
DoM
100
4.7
0.8
agua y Gas de Sillunchi S.a.
Quito
ecU
100
1.0
0.2
Linde ecuador S.a.
Quito
ecU
100
45.0
6.6
Guildford
GBR
100
1.0
0.0
Mex
100
0.0
0.0
Linde Colombia S.a.
Linde Gas Curaçao N.V.
LINde GaS doM INICaNa, S.R.L.
Spectra Gase s Limited
BoC GaSe S de Me X ICo, S.a. de C.V.
Cidade do
México
Compania de Nitrogeno de Cantarell,
S.a. de C.V.
Santa Fé
Mex
100
63.8
22.2
Compania de operaciones de Nitrogeno,
S.a. de C.V.
Santa Fé
Mex
100
3.6
1.5
c
SeRVICIo S de o PeRaCIo Ne S de
NItRoGeNo, S.a. de C.V.
Santa Fé
c
Mex
100
1.2
0.3
Callao
peR
100
12.5
0.8
pRi
100
1.7
–1.5
Montevideu
URy
100
13.7
3.6
Bethlehem
U Sa
50
12.2
-3.5
Norcross
U Sa
100
0.0
0.0
Wilmington
U Sa
100
0.0
0.0
425.0
176.8
Hamilton
U Sa
100
i
Harrisburg
U Sa
100
i
aLPha ReSPI RatoRy INC.
Wilmington
U Sa
100
i
CaRING Re SPo NdeRS LLC
Wilmington
U Sa
100
i
CoMMUNIt y PhaRMaCy SeRVICe S, LLC
Wilmington
U Sa
100
i
Bingham Farms
U Sa
100
i
Bloomington
U Sa
100
i
Wilmington
U Sa
100
i
Linde Gas Perú S.a.
Linde Gas Puerto Rico, Inc.
aG a S.a.
east Coast oxygen Company
holox Inc.
LaG Methanol LLC
Cataño
Lincare (consolidated financial
statements) including:
1536502 ontario Inc.
aCRo PhaRMaCeUt ICaL SeRVICe S LLC
Complete Infusion Ser vice s, LLC
CoNVaCaRe SeRVICe S, INC.
CPaP SUPPLy USa LLC
f, j
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
218
OUTRAS INFORMAÇÕES
Gamma acqu isition Inc.
Wilmington
U Sa
100
i
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Parti ci pação
Sede social
País
em %
Dos quais de
Linde AG
em %
Capital
próprio
em milhões
de €
Resultados
Nota
em milhões
de €
hCS Lancaster LLC
Wilm ington
USa
100
I
he aLth CaRe SoLU tIoNS at hoMe INC.
Wilm ington
USa
100
I
hoMe-CaRe eQUIPMeNt NetWoRK
INC.
Plantation
USa
100
I
LINCaRe eQUIPMe Nt LLC
Wilm ington
USa
100
I
LINCaRe hoLdINGS INC.
Wilm ington
USa
100
LINCaRe INC.
Wilm ington
USa
100
I
LINCaRe Le aSING LLC
Wilm ington
USa
100
I
LINCaRe LICe NSING INC.
Wilm ington
USa
100
I
LINCaRe oF CaNada aCQUISItIoNS
INC.
Wilm ington
USa
100
I
Toronto
USa
100
I
USa
100
I
LINCaRe o F CaNada INC.
LINCaRe oF Ne W yoRK, INC.
No va Iorque
LINCaRe PhaRMaC y SeRVICe S INC.
Wilm ington
USa
100
I
LINCaRe PRoCURe MeNt INC.
Wilm ington
USa
100
I
LINCaRe PULMoNaRy RehaB
MaNaGeMe Nt, LLC
Wilm ington
USa
100
i
Clayton
USa
100
i
Lincare Pulmonar y Rehab Services of
Missouri, LLC
LINCaRe PULMoNaRy RehaB SeRVICe S
oF ohIo, LLC
Cle ve land
USa
100
i
Longcap dNS, LLC
Wilm ington
USa
100
i
mdINR, LLC
Wilm ington
USa
100
i
Med 4 hoMe INC.
Wilm ington
USa
100
i
Trenton
USa
100
i
Wilm ington
USa
100
i
Plantation
USa
100
i
Bingham Farms
USa
100
i
on demand home Medical, LLC
Clearwater
USa
100
i
oPtIGeN, INC.
Plantation
USa
100
i
PULMoRehaB LLC
Wilm ington
USa
100
i
Rayte l Cardiac Service s, Inc.
Wilm ington
USa
100
i
St. Petersburg
USa
100
i
Topeka
USa
100
Linde Canada Investments LLC
Wilm ington
USa
100
14.9
0.4
Linde delaware Investments Inc.
Wilm ington
USa
100
273.4
58.7
Linde energy Ser vices, Inc
Wilm ington
USa
100
– 0.3
0.0
Linde Gas North america LLC
Wilm ington
USa
100
596.0
71.8
Linde Merchant Produ ction, Inc
Wilm ington
USa
100
Linde North america, Inc.
Wilm ington
USa
100
Linde RSS LLC
Wilm ington
USa
Nashville
USa
Wilm ington
MediLink homeCare, Inc.
MedIMatICS LLC
MRB aCQUISIt Io N CoRP.
oCt Pharmacy, L.L.C.
RX Stat , Inc.
Sleepcair, Inc.
Linde transport, Inc.
tMG Co. LLC
i
146.0
–1.5
947.7
450.0
100
–2.5
–1.2
100
0.0
0.0
USa
100
23.5
5.0
<0.1
aGa G as C.a.
Caracas
Ven
100
102.9
1.4
BoC GaSeS de Ve Ne ZUeLa, C.a.
Caracas
Ven
100
2.7
– 0.6
Caracas
Ven
100
–1.3
– 0.6
Saint Cro ix
ViR
100
4.0
– 0.2
PRodUCtoRa de GaS CaRBoNICo Sa
General Gases of the Virgin Islands, Inc.
h
engineering division
Linde engineering Middle east LLC
Linde (australia) Pty. Ltd.
Abu dhabi
aRe
49
29
24.2
21.0
North Ryde
aUS
100
100
0.9
– 0.1
f
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
219
Linde Pro cess Plants Canada Inc.
Calgar y
can
100
– 0.5
0.0
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Parti cipaç ão
Sede social
País
em %
Dos quais de
Linde AG
em %
Ca pi tal
próprio
em milhões
de €
Nota
Resultado s
em milhões
de €
arboliana holding aG
Pfungen
che
100
12.1
Bertrams heate c aG
Pratteln
che
100
7.6
1.1
che
98
1.9
0.0
16.5
7.1
100
6.4
2.3
BoC aG
Linde Kr yotechnik aG
Basileia
8.1
Pfungen
che
100
Cr yostar Cr yogenic equ ipments
(hangzhou) Co. Ltd.
Hangzhou
chn
100
hangzhou Linde International trading
Co., Ltd.
Hangzhou
chn
100
0.3
0.1
Dalian
chn
56
56
50.4
9.7
Hangzhou
chn
75
75
30.6
17.5
Dresden
DeU
100
6
55.2
–
a
Pullach
DeU
100
100
27.8
–
a
Hésingue
FRa
100
59.9
29.9
Guildford
GBR
100
5.4
2.2
No va Deli
inD
100
100
14.0
–1.7
Linde engineering (dalian) Co. Ltd.
Linde engineering (hangzhou) Co. Ltd.
Linde engineering dresden Gmbh
Selas-Linde Gmbh
CRyoStaR SaS
LINde CRyoPLaNt S LIM Ited
Linde engineering Ind ia Private Lim ited
Linde Impianti Italia S.r.l.
LPM , S.a. de C.V.
Linde engineering (Malaysia) Sdn. Bhd.
ooo "Linde engineering Rus"
Linde arabian Contracting Company Ltd.
Cr yostar Singapore Pte Ltd
Linde engineering North america Inc.
Linde Process Plant s, Inc.
VN Corporation
Fiumicino
ita
100
100
2.7
0.9
Cid ade do
México
Kuala Lumpur
Mex
100
90
7.3
0.0
MyS
100
100
0.1
1.2
Samara
RUS
100
100
– 0.2
– 0.9
Riade
SaU
100
90
18.9
4.0
Singapura
SGp
100
100
13.7
4.8
Wilmington
U Sa
100
4.0
2.8
Tulsa
U Sa
100
76.0
43.5
Wilmington
U Sa
100
Joamesburgo
zaF
100
BoC aIP Lim ited Partnership
North Ryde
aU S
BoC australia Pt y Limited
North Ryde
aU S
Wallern an der
trattnach
aUt
100
Stad l-Paura
aUt
100
Linde Process Plant s (Pt y.) Ltd.
41.8
1.6
5.5
–1.2
100
895.4
154.9
100
66.0
33.7
100
other activities
Gist Österreich Gmbh
Linde Österreich hold ing Gmbh
62
0.1
0.0
753.0
134.8
Gist Belgium BVBa
Lochristi
Bel
100
– 0.3
0.0
PRIe StLe y CoM PaNy LIM Ited
Hamilton
BMU
100
23.3
0.0
252.4
57.3
23.8
4.3
2.5
0.3
Linde Canada Lim ited
c, d
d
Mississauga
can
100
Dagmersellen
che
100
Olomouc
cze
100
DeU
100
2,355.5
–
DeU
100
419.6
28.4
LoGIStICa dotRa, SL
Muniqu
e
Muniqu
e
Sevilha
eSp
100
0.2
0.0
c, d
LoGIStICa VaN tRaNS S.L.
Burgos
eSp
100
0.5
0.1
c, d
Helsínqu
ia
Villejust
F in
100
1.0
0.0
FRa
100
n/a
n/a
Saint-Priest
FRa
100
125.6
53.8
Linde hold ing aG
GIStRaNS Czech Re public s.r.o.
Commercium Immobilien- und
Beteiligungs-Gmbh
Linde US Beteiligungs Gmbh
LINde INVe StMe Nt S FINLaNd oy
GISt FRaNCe S.a.R.L.
Linde holdings SaS
100
100
the Boc Grupo S.a.S.
Hésingue
FRa
100
70.9
39.5
aI RCo CoatING teChNoLoGy LIMIted
Guildford
GBR
100
3.3
5.2
aPPLIed VISIo N LIMIted
Guildford
GBR
100
0.0
0.0
BoC ChILe hoLdING S LI MIted
Guildford
GBR
100
41.3
0.2
BoC dIStRIBUtIoN SeRVICeS LIMIted
Guildford
GBR
100
0.1
0.0
BoC dUtCh FINaNCe
Guildford
GBR
100
0.6
0.0
a
g
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
220
OUTRAS INFORMAÇÕES
BoC hoLdING S
Guildford
GBR
100
4,800.9
292.4
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Parti ci pação
Sede social
País
em %
Dos quais de
Linde AG
em %
Capi tal
pró prio
Resultados
em milhões
de €
em milhões
de €
711.9
124.1
100
0.0
– 0.2
100
178.2
31.1
GBR
100
388.1
6.9
Guild ford
GBR
100
335.5
3.6
BoC IReLaNd FINaNCe
Guild ford
GBR
100
0.0
– 0.5
BoC JaPaN
Guild ford
GBR
100
– 0.1
0.0
BoC J aPaN hoLdINGS LIMIted
Guild ford
GBR
100
39.2
0.6
BoC KoRea hoLdINGS LIMI ted
Guild ford
GBR
100
109.3
– 0.9
BoC LIMIted
Guild ford
GBR
100
795.3
204.6
BoC LUXeMBoURG FINaNCe
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BoC NetheRLaNd S FINaNCe
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BoC NetheRLaNdS hoLdINGS LIMIted
Guild ford
GBR
100
829.8
1,289.7
BoC NoM INee S LIMIted
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BoC Pe NSIo N SCheMe tRUSteeS LIM Ited
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BoC PeNSIoNS LIM Ited
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BoC PoLaNd hoLdINGS LIMIted
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BoC RSP tRUSteeS LIM Ited
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BoC Se PS tRUStee S LIMIted
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BoC tRUStee S No. 4 LIM Ited
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
BRItISh I NdUStRIaL GaSeS LIMIted
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
CRyoStaR LIMIted
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
ehVIL dISSe NtIe Nt S LIMIted
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
G.L BaKeR (tRaNSPoRt) LIMIted
Guild ford
GBR
100
253.2
7.9
GISt LI MIted
Guild ford
GBR
100
168.8
44.4
GISt PeoPLe SeRVICe S LIMIted
Guild ford
GBR
100
2.1
0.0
haNdIG aS LI MIted
Guild ford
GBR
100
16.0
0.1
hICK, haRGRe aVe S aNd CoMPaNy
LIM Ited
Guild ford
GBR
100
0.0
0.0
INdo Ne SIa PoWe R hoLd INGS LIMIted
Guild ford
GBR
100
14.5
0.1
LaNSING Grupo LIM Ited
Guild ford
GBR
100
10.4
0.0
LINde CaNada hoLdINGS LIMIted
Guild ford
GBR
100
–16.7
–12.8
LINde CRyoGe NICS LIMIted
Guild ford
GBR
100
283.0
0.0
LINde FINaNCe
Guild ford
GBR
100
5.3
1.0
LINde INVeStMeNt S No. 1 LIMIted
Guild ford
GBR
100
4,001.9
39.7
LINde NoRth aMeRICa hoLdING S
LIMIted
Guild ford
GBR
100
LINde UK hoLd INGS LIMIted
Guild ford
GBR
100
LINde UK PRIVate MedICaL tRUSteeS
LIM Ited
Guild ford
GBR
MedIShIeLd
Guild ford
GBR
MedISPeed
Guild ford
RRS (Fe BRUaRy 2004) LIMIted
SPaLdING haULaGe LIMIted
BoC hoLLaNd FINaNCe
Guild ford
GBR
100
BoC INVeStMeNt hoLdINGS LIMIted
Guild ford
GBR
100
BoC INVeStMe NtS (LUXeMBo URG)
LIMIted
Guild ford
GBR
BoC INVe StMe Nt S No.1 LIM Ited
Guild ford
GBR
BoC INVe StMe Nt S No.5
Guild ford
BoC INVe StMe Nt S No.7
0.0
100
0.2
1,953.9
78.8
14,507.2
1,423.7
100
0.0
0.0
100
0.4
0.0
GBR
100
273.9
13.1
Guild ford
GBR
100
– 0.4
0.0
Guild ford
GBR
100
362.2
4.7
StoReShIeLd LIMIted
Guild ford
GBR
100
326.6
73.1
the BoC Grupo LIMIted
Guild ford
GBR
100
8,966.8
2,295.0
the BRItISh oXyGeN CoMPaNy LIMIted
Guild ford
GBR
100
0.1
0.0
tRaNShIeLd
Guild ford
GBR
100
16.1
0.1
85
Nota
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
221
WeLdING PRodUCtS hoLdINGS LIMIted
Guild ford
GBR
100
10.2
0.0
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Sede social
País
Pa rtici p
aç ão
em %
Resultado s
em milhões
de €
em milhões
de €
Saint Peter Port
GGy
100
1.2
0.0
BoC No. 2 LIM Ited
Saint Peter Port
GGy
100
0.4
0.0
Hong Kong
hKG
100
7.5
0.0
Linde Global Support Service s Private
Limited
Calcutá
inD
100
0.7
– 0.5
BoC INVeStMeNt hoLdI NG CoMPaNy
(IRe LaNd) LIMIted
Dublin
iRl
100
14.7
0.0
BoC Investments Ireland
Dublin
iRl
100
3.2
0.6
Gist d istribution Limited
Dublin
iRl
100
8.3
3.8
PRIe StLe y d UBLIN ReINSURaNCe
CoMPaNy LIMIted
Dublin
iRl
100
21.8
2.2
Milão
ita
100
0.1
0.0
aLBoC ( JeRSe y) LIM Ited
Saint helier
Jey
100
1.6
25.7
BoC aUStRaLIaN FINaNCe LIMIted
Saint helier
Jey
100
335.0
0.0
BoC PReFeReNCe LIMIted
Saint helier
Jey
100
64.8
0.0
BoC euro pe holdings B.V.
Dongen
nlD
100
555.3
937.8
0.0
Gist Italy S.r.l.
BoC Investments B.V.
Nota
c, d
Dongen
nlD
100
9.9
Amsterdão
nlD
100
21.8
0.0
Gist Containers B.V.
Bleiswijk
nlD
100
0.6
– 0.3
d
Gist Forwarding B.V.
Bleiswijk
nlD
100
0.7
0.0
d
Gist holding B.V.
Bleiswijk
nlD
100
0.5
– 0.2
d
Gist Nederland B.V.
Bleiswijk
nlD
100
1.2
– 0.7
d
Amsterdão
nlD
100
218.1
25.1
Schiedam
nlD
100
2,036.6
108.6
Dongen
nlD
100
381.2
122.6
Auckland
nzl
100
2.2
24.7
BoC GISt INC
Mkati Cit y
phl
100
0.1
0.0
Linde Global It Ser vice s s. r. o.
Bratislava
SVK
100
0.8
– 0.1
Fred Butler Netherlands B.V.
222
em %
Ca pi tal
próprio
BoC No. 1 LIM Ited
BRItI Sh oXyGeN (hoNG KoNG) LIMIted
OUTRAS INFORMAÇÕES
Dos quais de
Linde AG
Linde Finance B.V.
Linde hold ings Netherlands B.V.
the BoC Grupo B.V.
Linde holdings New Zealand Lim ited
aG a aktiebolag
100
Lidingö
SWe
100
1,239.9
73.5
Helsingborg
SWe
100
37.0
0.5
Fred Butler Sweden aktiebolag
Lidingö
SWe
100
2.3
0.0
LindeGas hold ing Sweden aB
Lidingö
SWe
100
3,587.4
–1.1
Linde hold ings, LLC
Wilmington
U Sa
100
151.2
52.9
LINde INVe StMeNtS LLC
Wilmington
U Sa
100
438.7
0.0
Linde LLC
Wilmington
U Sa
100
350.3
167.6
BoC Int ressenter aB
100
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
149
E MPR ESA S C O N S O LI D A D A S NA S D E M O N ST R AÇ Õ E S F I N A NC EI RA S D O G R U P O N U MA B A SE D E
LI N H A - A - LI N H A ( EM CO NF O RMIDADE CO M A IFRS 11)
Participação
Sede social
Dos quais de
Linde AG
País
em %
em %
Ca pi tal
próprio
Result ados
em milhões
de €
em milhões
de €
Nota
Divisão de Gases
EMEA
Adnoc Linde Industrial Gases Co.
Limited (elixier)
ooo "Linde azot togliatti"
Abu dhabi
aRe
49
97.6
30.5
Togliat ti
RUS
50
49
8.7
– 0.3
2.2
Ásia-Pacífico
BoC-SPC Gases Co., Ltd.
Chongqing Linde-SV W Gas Co., Ltd.
223
Zibo BoC-QILU Gases Co., Ltd.
Xangai
chn
50
18.4
Chongqing
chn
50
10.2
1.0
Zibo
chn
50
21.7
2.7
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
150
P AR TIC IP AÇ Õ E S F I N A NC EIR A S C O N T A BI LI Z A D A S PELO MÉ TO D O DE EQ UIV AL ÊNCIA PA TR IMO NIA L ( EM
CO NFO RMID ADE CO M A IAS 28)
Pa rticipação
Sede social
Dos quais de
Linde AG
País
em %
em %
Result ados
Ca pi tal
próprio
Nota
em milhões
de €
em milhões
de €
Divisão de Gases
EMEA
Krakovská s.r.o.
Nový Malín
cze
37
0.2
0.0
c, d
Brest
cze
34
0.1
0.0
c, d
Hamburg
o
Hamburg
o
Skikda
DeU
50
50
0.0
0.0
b, c
DeU
50
50
–1.1
–2.6
b, c
Dza
51
51
34.8
– 3.7
b, f
Argel
Dza
40
4.4
2.5
b, c
Barce lona
a
Kulloo
eSp
50
12.9
0.0
c, e
Fin
50
1.4
0.0
b, c
Vantaa
Fin
25
0.2
0.0
c, d
LIda S.a.S.
Saint-QuentinFallavier
FRa
22
0.3
0.2
b, e
LIMe S SaS
Saint-herblain
FRa
50
4.3
0.0
b
Saint helier
GBR
51
7.8
1.1
b, f
0.7
0.0
b
5.4
0.3
d, e
Plyny Jehlár s.r.o.
Bom in Linde LNG Beteiligungs-Gmbh
Bom in Linde LNG Gmbh & Co. KG
heLI SoN PRodUCtIoN S.p.a.
Messer algerie SPa
oxígeno de Sagunto, S.L.
oy Inno gas ab
Parhaat yhdessä kou lutusyhd istys r y
helison Marketing Limited
224
OUTRAS INFORMAÇÕES
Company for Produ ction of Carbon
dioxide Geli doo Skopje
Skopje
MKD
50
Le S GaZ INdUStRIe LS LIMIted
Port Louis
MUS
38
eNeRGy SoLUtIoNS (Pty) LIMIted
Windhoek
naM
26
0.0
0.0
d
Aure
noR
38
15.8
–1.8
b, c, d
Pequ im
chn
60
2.0
0.4
b, c,
d, f
b
tjeldbergodden Luftgassfabrikk da
50
Ásia-Pacífico
Beijing Fudong Gas Product s Co., Ltd.
dalian BoC Carbon d ioxide Co. Ltd.
Dalian
chn
50
1.9
– 0.3
Quanzhou
chn
50
52.8
5.8
b
Qian'an
chn
80
1.2
– 0.1
b, f
Linde GISe Gas (Shenzhen) Co., Ltd
Shenzhen
chn
50
9.2
– 0.3
b
Maoming Coolants Carbon dioxide
Company Limited
Maoming Cit y
chn
50
0.7
0.0
b
Nanjing
chn
50
58.7
10.8
b
INdUStRIaL GaSeS SoLUtIoNS SdN Bhd
Petaling Jaya
MyS
50
3.0
1.6
b
Kulim Industrial Gase s Sdn. Bhd.
Kuala Lumpur
MyS
50
25.1
0.7
b, c, e
Banguec
oque
Taipé
tha
40
9.9
2.3
b, c
tWn
50
20.6
0.2
b, c, e
Calgar y
can
50
2.2
0.2
b, c,
d, e
CLIFFSIde heLIUM, L.L.C.
Wilmington
U Sa
26
0.1
0.0
b
Cliffside Refiners, L.P.
Wilmington
U Sa
27
7.8
2.4
b
high Mountain Fuels, LLC
Wilmington
U Sa
50
8.7
0.1
b
hydro chlor LLC
Wilmington
U Sa
50
11.0
–1.4
b
Spectra Investors, LLC
Branchburg
U Sa
49
1.5
– 0.2
b
Ratingen
DeU
50
0.0
0.0
b
Helsínqu
ia
Antony
Fin
23
6.8
0.0
c, d
FRa
50
– 0.7
– 0.2
b, j
Dirksland
nlD
50
– 4.6
–2.0
b, j
Fu jian Linde-FPCL Gases Co., Ltd.
Linde Carbonic Co. Ltd ., tangshan
Nanjing BoC-yPC Gase s Co., Ltd.
Map ta Phut Industrial Gases Company
Limited
Blue ocean Industrial Gases Co., Ltd.
Américas
Cen-alt a Welding Supplies Ltd.
other activities
"Caravell" Kühlgerätevertriebs Gmbh
Majakka Vo ima o y
LoGI-FRaNCe SaRL
VaN doNGeN & VaN deR KWaaK B.V.
50
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
151
S UB SID IÁR IA S NÃO C O NSO LID ADA S
Dos quais de
Linde AG
País Parti cipaç ão
Sede social
em %
Ca pi tal
próprio
em milhões
de €
em %
Resul tados
Nota
em milhões
de €
Divisão de Gases
EMEA
LINde PLIN d.o.o. Sarajevo
Sarajevo
o
Bih
100
aU toGaS (BotSWaNa) (PRoPRI etaRy)
LIMIted
Gaborone
BWa
CUULSt ICK Ve NtURe S (Pt y) LIM Ited
Gaborone
BWa
0.0
0.0
100
n/a
n/a
100
n/a
Dagmersellen
n/a
che
100
0.1
0.0
Willemstad
cUW
100
0.0
0.0
c
eLeCtRoCheM LIM Ited
Guildford
GBR
100
3.7
0.0
c, d
GaS & eQUIPMeNt LIMIted
Guildford
GBR
100
–1.9
0.0
c, d
hydRoGeN SUPPLIe S LIMIted
Guildford
GBR
100
0.9
0.0
c, d
INteLLeMetRICS LIM Ited
Glasgow
GBR
100
0.0
0.0
c, d
KINGSto N Med ICaL GaSeS LIM Ited
Guildford
GBR
100
0.2
0.0
c, d
ReMeo he aLthCaRe LIMIted
Guildford
GBR
100
0.0
0.0
c, d
Teerão
iRn
100
– 0.7
– 0.9
c, d
Zarqa
JoR
100
0.0
– 0.1
c, d
Nairóbi
Ken
100
0.0
0.0
c
KS Luft gassproduksjon
Oslo
noR
100
0.0
0.0
c
Norgas aS
Oslo
noR
100
0.1
0.0
c, d
Mosco v
o
Mosco v
o
Bratislava
RUS
100
100
0.0
0.0
c, d
RUS
51
51
0.3
0.0
c, d
SVK
100
0.1
0.0
c, d
Lid ingö
SWe
100
0.0
0.0
c, d
BoC SoLUtIoNS Pty LIMIted
North Ryde
aU S
100
0.0
0.0
c
eLGaS SUPeRaNNUatIoN Pty. Ltd.
North Ryde
aU S
100
0.0
0.0
c
Linde Schweiz aG
GaS aNd eQUIPMe Nt WILLeMStad N.V.
tech Gas ama pjs Company (tGa) in
Liquidat ion
Linde Gas Jordan Ltd
eaSt aFRICaN oXyGeN LIMIted
ooo "Linde Gas helium Rus"
Zao "Lh GermaneLabs Rus"
Linde technické Plyny spo l. s r.o.
Nynäshamns Gasterminal aB
100
100
100
100
c
c, d
Ásia-Pacífico
BaNGLade Sh oX yGe N LIM Ited
Daca
BGD
100
0.0
0.0
c
BoC Bangladesh Lim ited
Daca
BGD
100
0.0
0.0
c
Guangzhou
chn
60
1.7
0.0
c, d
Guangzhou
chn
50
0.1
0.0
c, d
Petaling Jaya
MyS
100
0.0
0.0
Nouméa
ncl
100
0.0
0.0
c
Carachi
paK
100
0.0
0.0
d
BaCoLod oXyGeN CoRPoRatIoN
Mandaue Cit y
phl
100
0.1
0.0
c
CaRBoNIC PhILIPPINe S INC
Mandaue Cit y
phl
100
0.1
0.0
c
Mandaluyong
City
phl
100
0.0
0.0
c
daVao oXyGeN CoRPoRatIoN
Mandaue Cit y
phl
100
0.4
0.0
c
oRMoC oX yGeN CoRPoRatIoN
Mandaue Cit y
phl
100
0.1
0.0
c
VISMIN aIRteCh INdUStRIaL G aSeS
CoRPoRatIoN
Mandaue Cit y
phl
100
0.2
0.0
c
Kaohsiung
tWn
100
1.8
0.1
c
177470 CaNada INC.
Mississauga
can
100
0.9
0.0
c, d
177472 CaNada INC.
Mississauga
can
100
2.5
0.0
c, d
Guangzhou GNIG Industrial Gases
Company Limited
Guangzhou Linde GISe Gases Company
Limited
LINde RoC SdN. Bhd.
BoC No UVeLLe-CaLedoNIe SaS
BoC PaKI StaN (PVt.) LIMIted
CIGI PRoPeRtIe S, INC.
LUCK StReaM Co., Ltd.
100
Américas
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
225
44001 oNtaRI o LIMIted
Mississauga
can
100
1.2
0.0
c, d
ReMeo Medical Ser vices S.a.S.
Bogotá
col
100
0.0
0.0
c
Linde acqu isition Company LLC
Wilmington
U Sa
100
0.0
0.0
c
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
151
S UB SID IÁR IA S NÃO C O NSO LID AD AS
País
Participação
Sede social
em %
Dos quais de
Linde AG
em %
R esultados
Ca pi tal
próprio
em milhões
de €
em milhões
de €
Nota
0.2
0.2
c, d
Divisão de Engenharia
Cr yostar do Brasil equipamentos
Rot ativo s & Criogenicos Ltda.
São Paulo
BRa
100
Linde engenharia do Brasil Ltda.
90
Barueri
BRa
100
90
1.4
0.5
c, d
Linde engineering Far east, Ltd.
Seoul
KoR
100
100
0.6
0.1
c, d
Linde engineering taiwan Ltd.
Taipé
tWn
100
0.6
0.5
C
North Ryde
aUS
100
0.0
0.0
C
Munique
DeU
100
0.0
0.0
c, d
Outras Atividades
Linde australia hold ings Pt y. Ltd.
Cunduacan Invest Gmbh
CRIo SBaNC FRaNCe S.a.R.L.
FRa
100
0.0
0.0
c, d
GLPS tRUStee S LIMIted
Guildford
GBR
100
0.0
0.0
c, d
the BoC Grupo Limited
Kowloon
hKG
100
0.3
0.0
C
Dongen
nlD
100
0.0
0.0
c, d
Wilmington
U Sa
100
n/a
n/a
Nashville
U Sa
100
n/a
n/a
BoC B.V.
aIRCo PRoPeRt Ie S INC
226
OUTRAS INFORMAÇÕES
SeLoX, INC
Trappes
100
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
152
O UTR AS P AR TICI PAÇ ÕES FIN ANCEIRA S ( N ÃO CO N SO L ID A DA S )
Das quais de
R esult ados
Sede social
País
Part icipaç ão
Linde A G
em %
em %
Ca pi tal
próprio
em milhões
de €
em milhões
de euros
Nota
14.6
0.1
c, d
Divisão de Gases
EMEA
Linde Vít kovice a.s.
cze
50
Fraunberg
DeU
50
0.3
0.1
c, d
Tórshavn
DnK
50
0.7
0.2
c
aG a hiQ Center aps
Hillerød
DnK
50
0.4
0.0
c
Carburo del Cinca S.a.
Monzón
eSp
20
6.5
0.0
c, d
oxígeno de andalucia, S.L.
San Roque
eSp
49
0.1
0.0
b, c, d
quÍMiCA BÁSiCA , S.A.
Barce lona
eSp
33
1.4
0.0
b, c, d
NaMGaS (Pty) LIMIted
Windhoek
naM
44
0.0
0.0
c
Amsterdão
nlD
20
0.0
0.0
c
taSCo eStateS LI MIted
Dar es Salaam
tza
20
n/a
n/a
INdUStRIaL G aS dIStRIBUtoR
hoLdINGS (Pty) LIMIted
Joanesburgo
zaF
26
– 0.1
0.0
Guangzhou
chn
50
n/a
n/a
b
Kaohsiung
tWn
50
0.7
0.0
c, d
Yunlin
tWn
50
0.3
0.0
c, d
Longueuil
can
20
0.0
0.0
c
Mex
50
0.0
0.0
b, c
Singapura
SGp
25
2.0
0.4
b, c
InfraLeuna Gmbh
Leuna
DeU
25
332.2
– 85.4
c, d
CaPtURe PoWeR LIMIted
Selby
GBR
33
0.0
0.0
b
tKd trockeneis und Kohlensäure
distribution Gmbh
aGa Føroyar Sp/f
Fue l Cell Boat B.V.
Ostrava
50
c, d
Ásia-Pacífico
Guangzhou GNC Carbon dioxide
Company Ltd.
227
hoN CheN e nterprise Co., Ltd .
SUN hSIN LPG CoMPaNy LIMIted
Américas
heRa, hydRoGeN StoRaGe SySteM S
INC
ReCUPe RadoRa INteGRaL de
NItRoGeo, SaPI de C.V.
toMoe tRaNSteCh SPeCIaLty GaSeS
Pte Ltd
Cidade do
México
Outras atividades
Cha v e:
a Ac ordo d e t ra nsfe rê ncia pa ra res ultad os .
b E mpreendiment o conjunto.
c GAAP loca l.
d Va lores dos e xercícios a nt er iores a 2 013.
e O a no finan ceiro d if er e d o a n o c iv il, dev ido a cond iciona lismos loca is .
f O m é t o d o d e co n s o lida çã o d if e r e da p e rc en ta g e m d e açõ es d e t ida s, d ev id o a
c o n t ro l o e f e t iv o ( d e f a ct o) o u a u m a c o rd o co n t r a tu a l .
g Incorporaçãoem2 01 3.
h A distribuiçã o de div idendos em 2009 est ev e suj eita a res tr iç ões ca m bia is.
i Sem pre pa ra çã o de de mo nstraçõ es finan ceiras in div idua is, nos te rmos da le gis la ç ã o c om er c ia l.
j A d istribuiçã o d e d ividen dos está suj eita à a prov a çã o de int er esses qu e nã o c ont ro la m.
N/A = sem da d os fina nce iros d isponív eis .
25
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
[42] Acontecimentos após a
data de balanço
Posteriormente à data do balanço e até ao dia 26 de
fevereiro de 2014, não ocorreram factos relevantes que
venham a afetar materialmente a posição financeira e os
resultados futuros do Grupo Linde.
No dia 26 de fevereiro de
Administração
Executivo
da
2014, o Conselho de
Linde
AG
apresentou
as
d e m o n s tr a ç õ e s fi n an c ei r a s c on s ol i d a d a s para aprovação
pelo Conselho de Supervisão. É da responsabilidade do Conselho
de Supervisão examinar as demonstrações financeiras
consolidadas e declarar a sua aprovação. As demonstrações
financeiras do Grupo, a certificação legal de contas da Linde AG e
o relatório anual são publicados no dia 17 de março de 2014, após
terem sido aprovadas na reunião do Conselho de Supervisão,
realizada a 14 de março de 2014.
228
OUTRAS INFORMAÇÕES
Munique, 24 de fevereiro de 2014
PR O F ES S OR DR . WO LF G A NG RE LT Z LE R
[PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO]
PROFESSOR DR. ALDO BELLONI
[MEMBRO DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO ]
THOMAS BLADES
[MEMBRO DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO ]
GOERGE DENOKE
[MEMBRO DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO ]
SANJIV LAMBA
[MEMBRO DO CONSE LHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO ]
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
O UTRAS INFO RM AÇ ÕES < 17 8
RELATÓRIODOSAUDITORESINDEPENDENTES229
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE>233
Relatório dos
Auditores
Independentes
Exmos. Senhores
Aktiengesellschaft
Linde
Certificação Legal de Contas
Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas da
Linde Aktiengesellschaft, Munique, e do conjunto das suas
subsidiárias
incluídas
na
consolidação,
as
quais
compreendem a Demonstração de Resultados do Grupo, a
Demonstração
do
Rendimento integral
do
Grupo,
a
Demonstração
da
Posição
do
Grupo,
a
Financeira
Demonstração dos Fluxos de Caixa do Grupo, a Demonstração
das Alterações no Capital Próprio do Grupo e respetivos
anexos, relativos ao exercício entre 1 de janeiro e 31 de
229
dezembro de 2013.
Responsabilidade da administração
É da responsabilidade do Conselho de Administração
da
Linde
Aktiengesellschaft
a
preparação
de
demonstrações financeiras consolidadas, de acordo
com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal
como adotadas pela União Europeia e ainda conforme
exigido pelas disposições legislativas alemãs, em
conformidade com o artigo § 315a abs. 1 hGB
(Handelsgesetzbuch: Código Alemão das Sociedades
Comerciais), que apresentem de forma verdadeira e
apropriada a posição financeira do Grupo e do
conjunto das empresas incluídas na consolidação, o
resultado
das
suas
operações.
É
ainda
da
responsabilidade da Administração os sistemas de
controlo interno, baseadas em juízos e critérios
definidos pelo Conselho de Administração, que
permitam que a informação financeira esteja isenta
de distorções materialmente relevantes.
Responsabilidade dos auditores
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e
independente, baseada no nosso exame à informação financeira consolidada
contida nos documentos de prestação de contas acima referidos. O exame a que
proc edem os foi efetuado de acordo com as disposições previstas no § 317 do HGB e com
as normas técnicas e as diretrizes de revisão e auditoria geralmente aceites na
Alemanha, promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer (IdW) e a i n d a e m
c o n f o r m i d a d e c o m as N o r m a s I n t e r n a c i o n a i s d e A u d i t o r i a
( I S A ) . Estas normas exigem o cumprimento de requisitos de ética e o que o nosso exame
seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se
as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente
relevantes. Uma auditoria implica a realização de procedimentos de auditoria, com
vista à recolha de elementos comprovativos dos valores e informações recebidos nas
contas anuais. Os procedimentos de auditoria selecionados dependem do juízo
profissional do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorções materiais das
contas consolidadas e de não conformidade significativa das operações subjacentes. Ao
proceder a estas avaliações de risco, o auditor toma em consideração o sistema de
controlo interno relativo à adequada elaboração e fiel apresentação pela entidade das
demonstrações financeiras consolidadas, com o objetivo de definir os procedimentos de
auditoria adequados nesse contexto, e não para formular uma opinião sobre a eficácia
desse controlo. O exame inclui igualmente a apreciação sobre se são adequadas as
políticas contabilísticas adotadas e avaliação das estimativas, baseadas em juízos e
critérios definidos pelo Conselho de Administração e utilizadas na preparação da
informação financeira, e inclui igualmente a apreciação sobre se é adequada, em
termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas .
Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da
nossa opinião.
Opinião
Nos termos do artigo § 322 abs. 3 Satz 1 do HGB, declaramos que a nossa auditoria das
demonstrações financeiras consolidadas não conduziu a quaisquer reservas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas acima,
apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente
relevantes, a posição financeira consolidada e individual do Grupo em 31 de
dezembro de 2013, o resultado consolidado e individual das suas operações e a sua
posição financeira no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas
Internacionais de Relato Financeiro tal como adotadas pela União Europeia e
conforme exigido nas disposições do § 315a abs. 1 do Código Alemão das Sociedades
Comerciais, e a informação nelas constante é, nos termos das definições incluídas
nas diretrizes mencionadas acima, completa, verdadeira, atual, clara, objetiva e
lícita.
Certificação do Re l a t ó r i o d e G e s t ã o
Examinámos o relatório de gestão do grupo da Linde Aktiengesellschaft, o qual
compreende o relatório de gestão combinado da empresa relativo ao exercício entre 1 de
janeiro e 31 de dezembro de 2013. É da responsabilidade do Conselho de
Administração da Linde Aktiengesellschaft a preparação do relatório de gestão
combinado, de acordo com as disposições previstas no § 315a abs. 1 do Código Alemão
das Sociedades Comerciais (HGB). O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as
disposições previstas no § 317 abs. 2 do HGB e em conformidade com as normas
técnicas e as diretrizes de revisão e auditoria para o relatório de gestão combinado
geralmente aceites na Alemanha e promulgadas pelo Institut der Wirtschaftsprüfer
(IdW). Estas normas exigem da nossa parte que a auditoria do relatório de gestão combinado
seja planeada e realizada de modo a obter uma garantia razoável de que a informação
constante nas demonstrações financeiras consolidadas é concordante com o
relatório de gestão combinado e com as conclusões do nosso exame e que, no seu
conjunto, no seu conjunto, proporciona uma imagem verdadeira do ativo e do
passivo, da posição financeira e dos resultados do Grupo e expõe adequadamente os
riscos, incertezas e oportunidades para a evolução dos negócios do Grupo.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Nos termos do artigo § 322 abs. 3 Satz 1 do HGB, declaramos
que a nossa auditoria do relatório de gestão combinado
não conduziu a quaisquer reservas.
Na nossa opinião, e tanto quanto é do nosso
conhecimento com base nos resultados da nossa
auditoria, a informação constante nas demonstrações
financeiras consolidadas é concordante com o Relatório
de Gestão Combinado e, no seu conjunto, proporciona
uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do
passivo, da posição financeira e dos resultados do Grupo
e expõe fielmente a evolução dos negócios, do
desempenho e da posição financeira do Grupo e contém
uma descrição dos principais riscos, incertezas e
oportunidades com que o Grupo Linde e a Linde AG se
defrontam.
.
Munique, 26 de fevereiro de 2014
KPMG AG
230
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES
[ WIRTSCHAFTSPRÜFUNGSGESELLSCHAFT ]
BECKER
WIRTSCHAFTSPRÜFER
[ REVISOR OFICIAL DE CONTAS ALEMÃO ]
SCHENK
WIRTSCHAFTSPRÜFER
[ REVISOR OFICIAL DE CONTAS ALEMÃO ]
233
Declaração de Responsabilidade
234
Organigrama da Administração
236 Gloss ário
239 Ano em r evista
241 Q u a d r o s e g r á fi c o s
245
Calendário financeiro
246
Impressão
Outras informações
OUTRAS INFORMAÇÕES
04
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
DECLARAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE
RELA TÓR IO DOS AU DITOR ES INDEPENDEN TES < 2
29
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
2 33
OR G ANI GR A MA DA AD MINI STRA ÇÃ O >234
Declaramos que, tanto quanto é do nosso conhecimento, a
informação
constante
nas
demonstrações
financeiras
individuais e consolidadas foi elaborada em conformidade
com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem
verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da posição
financeira e dos resultados do Grupo e das empresas
incluídas no perímetro de consolidação e que o Relatório de
Gestão Combinado expõe fielmente a evolução dos negócios,
do desempenho e da posição financeira do Grupo e contém
uma
descrição
dos
principais
riscos,
incertezas
e
oportunidades com que o Grupo Linde e a Linde AG se
defrontam.
MUNIQUE, 26 DE FEVEREIRO DE 2014
233
L I N D E AK T I E N G E S E L L S C H A F T
O CO NS EL H O D E ADM INIS TRA ÇÃ O EXE C UT IV O
PROFESSOR DR. WOLFGANG RELTZLER
[PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO]
PROFESSOR DR. ALDO BELLONI
[MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO]
THOMAS BL ADE
[MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO]
GEORG DENOKE
[MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO]
SANJIV LAMBA
[MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO]
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
ORGANIGRAMA DA
ADMINISTRAÇÃO
A 26 de fevereiro de 2014
DECLAR AÇÃO DE RESPO NSABILIDADE
< 2 33
ORGANIGRAMA DA
ADMINISTRAÇÃO 2 3 4
G LO SSÁ RIO >236
234
ma n aG e m en t o r G a n i sat i o n
153
O R G AN I G R A M A D O CO N SE L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O
Me m br o d o Co ns el h o d e A d mi ni s tra çã o
Responsabilidades regionais/operacionais
Fu nções gl ob ais e c en trais
Professor Dr Wolfgang Reitzle,
Presidente do Conselho de
Administração
Gist
HSE (Saúde, Segurança, Ambiente),
Comunicações e Relações com os
Investidores, Recursos Humanos do
Grupo, Legal & Compliance do Grupo,
Gestão da Inovação, Auditoria Interna,
Transformação do Desempenho
Professor Dr. Aldo Belloni
Segmento da EMEA (Europa, Médio
Oriente, África),
Global Business Unit Tonelagem (onsite), Divisão de Engenharia
Thomas Blades
Segmento das Américas, Global
Business Unit Healthcare, Operaçõe s
Globais, Marketing & Tecnologia, G a s e s
Comerciais e Embalados
Sanjiv Lamba
Segmento da Ásia-Pacífico, Asia Joint Venture
Management, Área de Negócio de
Eletrónica (gases para eletrónica)
Georg Denoke
Finance/Controlling para os
segmentos da EMEA, Américas e ÁsiaPacífico
Despesas de Capital, Controlo
Financeiro, Contabilidade e Reporting
do Grupo, Tesouraria, Crescimento e
Desem penho, Serviços de
Informa ção, Segu ros, Fusões e
Aquisições, Gestão de Compras,
Gestão de Risco, Fiscalidade
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
154
D IV ISÕ ES
Divis ão de Gas es
Divis ão de E ngenharia
Gist
Ver organigrama da organização abaixo
Dr. Christian Bruch
Martin Gwynn
Jürgen Nowicki
Dr. Samir Serhan
155
D IV ISÃ O D E G AS E S
Segmento d a EMEA
(Europa, Médio Oriente, Á frica)
RBU E u r o p a C o n t i n e n t a l e
No r t e d a Eu r o pa
Peter Stocks
RBU África e Reino Unido
Mike Huggon
Segmento das A méric as
Se gmento da Ási a-Pa cí fico
RBU Américas
Pat Murphy
RBU Grande China
Steven Fang
Finance/controlling Américas
Jens Lühring
RBU Sudeste Asiático
Bernd Eulitz
RBU Pacífico Su l
Colin Isaac
RBU M éd io Or ient e e Eu rop a d e
Leste
Dr. Hans-Hermann Kremer
Asia J oint Venture Management
Peter Owen
Finance/controlling EM EA
Matthias von Plotho
Finance/controlling Ásia-Pacífico
Binod Patwari
156
U NI DA D E S G L O B AI S D E N E GÓ C IO (GBU S ) , ÁREA DE NEGÓCIO (BA) EFUNÇÕESGLOBAIS DADIVISÃO DE
GASES
235
GBU Tonelagem
(on-site)
Dr. Rainer Schlicher
157
GBU Healthcare
Dr. Christian
Wo jczewski
BA Eletrónica
Ho lger Kirchner
Operações Globais
Rudolf Lamm
Marketing & Tecnologia Gases
Comerciais e Embalados
Dr. Steve Penn
P EL O U R O S G LO B AI S E C EN TR A I S
Gestão de compras
Christoph Clausen
Contabilidade e Reporte do Grupo, Gestão do Risco, Se guros
Björn Schneider Controlo
Financeiro, Despesa de Capital, Crescimento e De sem penhoM ichae l U llrich Tesouraria do
Grupo
Dr. Sven Schne ider
HSE (Saúde, Segurança, Ambiente)
Phil Graham
Ser viços de Informação
Sandeep Sen
Gestão da Ino vação
Dr. Andreas Opfermann
Comunicações e Relações com os Investidores
Dr. Harry Roegner
Fusões e aquisições
Tim H usmann
Transformação do Desempenho
Dr. Ale xander Unterschütz
Recursos Humanos do Grupo
Werner Boeke ls
Legal & Compliance do Grupo
So lms U. Wittig
Auditoria Interna
Thomas Mü ller
Fiscalidade
Dr. Wo lfgang Salzberger
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
ORGANIG RAM A DA
ADM INIST RAÇ ÃO <234
PLANO DE SALDO DE CAIXA
GLOSSÁRI
O
Um plano de saldo de caixa conjuga as
.
características de um plano de
benefícios definidos com as de um
plano de contribuições definidas. Um
GLOSSÁRIO236
plano de saldo de caixa garante ao
REVISTA DOANO>239
beneficiário
um
benefício
de
prestações
de
pensão.
Para cada beneficiário, é mantido um
saldo de conta individual, o qual
aumenta em valor ao longo do tempo
de serviço e atrai uma taxa de juro
[a]
UNIDADE DE PRODUÇÃO DE SEPARAÇÃO DE
GASES ATMOSFÉRICOS
garantida. O saldo da conta é
posteriormente
convertido
num
montante fixo ou numa pensão
vitalícia, dependendo da estrutura do
programa.
As unidades de separação de gases
tântalo (coltan), estanho (cassiterite),
atmosféricos utilizam os processos da
volfrâmio e ouro.
Linde para produzir oxigénio, azoto e
árgon.
ASSET DEAL
Aquisição de uma sociedade, em que
M ÉTODO DE GESTÃO POR CATEGORIAS
A gestão de categorias é um
processo estruturado, concebido
para a analisar, definir e implementar
estratégias de gestão de compras
para produtos e serviços.
uma empresa adquire outra empresa
(ou partes significativas de uma outra
numa
relação
empresa-
mãe/subsidiária.
236
GLOSSÁRIO
CEI
CEI
significa
dos
Estados
Independentes.
É
abreviatura
utilizada
para
a
a
Unidade de craqueamento a vapor no
antigas
constituída
calor para a transformação dos
hidrocarbonetos, tais como o etano, em
após o desmembramento da União
hidrocarbonetos não saturados, que são
Soviética.
utilizados como matérias-primas para
o fabrico de plásticos, vernizes,
repúblicas
livre
das
soviéticas,
PAÍSES DE MENOR CUSTO
Uma
estratégia de
compras,
mediante
de
SERVIÇOS DE CLOUD COMPUTING
qual
as
Cloud computing, ou computação em
nuvem, é um conceito informático em
tecnologias de equipamento e
programação
(capacidade
de
processamento, redes, aplicações,
etc.), que é adaptado às necessidades
atuais do utilizador e fornecido através
de uma rede (cloud - nuvem),
frequentemente via internet. Existem
diversos serviços e modelos de
fornecimento para os serviços de
cloud computing.
empresas adquirem bens e serviços
não só nos seus principai s mercados
de vendas mas também em países
que oferecem as melhores condições
de c ompra.
[C]
C APTURA E ARMAZENAMENTO DE
PROGRAMA DE PAPEL COMERCIAL
Este processo envolve a separação do
CO2 dos gases de combustão e o seu
armazenamento, especialmente em
subterrâneas.
CREDIT DEFAULT SWAPS
Credit default swaps (CDS)
são
derivados de crédito, destinados a
cobrir a ex posição ao ri sco de
incumprimento de em préstimos. Em
troc a do pagam ento de um prémio
único ou de prémi os regulares, o
comprador
recebe
uma
compensaç ão financeira por parte
do ven dedor, caso o devedor de
CARBONO (CCS)
instalações
setor petroquímico. É aplicado vapor e
solventes e pesticidas.
gestão
a
CRACKER (CRACKER DE ETANO)
a Comunidade
confederação
[B]
preparação de alimentos nos lares ou no
setor da restauração.
sociedade, incluindo goodwill), sem
que tal constitua um share deal
(alienação de participações) ou resulte
PRODUTOS DE CONVENIÊNCIA
Alimentos
comercialmente
transformados, que poupam o tempo de
O
referência nomeado no c on trato de
O programa de papel comercial é um
programa de short-term notes no
mercado de capitais.
SWAPS DE TAXAS DE JURO DE DIVISAS CRUZADAS
seu
objetivo é reduzir as emissões de CO2
para a atmosfera.
CAPTURA E UTILIZAÇÃO DE CARBONO
(CCU)
Este processo envolve a separação do
CO2 dos gases de combustão,
utilizando-o em processos industriais,
tais
como
promotores
de
crescimento para plantas ou no
cultivo de algas.
CDS entre em incum primento.
MINERAIS DE CONFLITO
A lei norte-americana de Reforma da
Wall
Street
e
de
Proteção
dos
Consumidores (Lei Dodd-Frank) define
os minerais de conflito e as matériasprimas exploradas e negociadas na
República Democrática do Congo ou
nos países vizinhos, que financiam o
conflito. A Lei Dodd-Frank aplica-se às
substâncias ou minérios dos quais se
extraem
estas
matérias-primas:
Um acordo entre partes para a
conversão c ambi al de pagamentos
de juros e de capital de em préstimos
denominados em moedas diferentes.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
20 13
[D ]
PROGRAMA DE EMISSÃO DE DÍVIDA
Programa de refinanciamento flexível com um quadro de
documentação normalizado. Permite ao emissor cobrir as
suas necessidades de financiamento, contraindo dívida em
moedas diferentes e valores com diferentes prazos de
maturidade.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
PLANOS DE BENEFÍCIOS DEFINIDOS
Planos de
(EOR /EGR)
em presa/em pregador
defi ne
[h]
RECUPERAÇÃO MELHORADA DE PETRÓLEO E GÁS
pen sões, ao abrigo dos quais um a
UNIDADES DE PRODUÇÃO
DE HICO
um
Recuperação melhorada de reservas de
montante de benefíci o de pen são a
petróleo ou de gás para tornar a
ser providenciada em funç ão de um
exploração das reservas remanescentes
ou m ais fatores, c om o a idade, o
tempo de servi ço e o salário do
num campo de gás ou num campo
petrolífero mais eficiente. A pressão da
que produzem oxigénio, monóxido de
carbono e gás de síntese. As unidades
em pregado. O risco atuarial e o risco
bomba, no veio é aumentada por injeção
de HICO incluem, nomeadamente
de investimento
pela empresa.
de gases, tais como o azoto e o dióxido de
reformadores a vapor, unidades de
carbono.
oxidaç ão
são
suportad os
Um termo coletivo para as unidades
parci al
e
crackers
de
metanol.
[K]
[F]
PLANOS DE CONTRIBUIÇÕES DEFINIDAS
Planos de pensões, ao abrigo dos quais
a obrigação legal ou construtiva da
empresa/empregador é limitada à
quantia acordada a contribuir para
uma entidade separada, como uma
companhia de seguros. O nível de
benefícios recebidos pelo empregado
é determinado pelo nível das
contribuições pagas pela empresa (e,
se aplicável, também pelo empregado)
à entidade separada, juntamente com
os
retornos
de
investimento
provenientes das contribuições. O
risco atuarial e o risco de investimento
são suportados pelo empregado.
237
[e]
KONTRAG
Lei al emã em matéria de controlo e
FERMA
Abr evi at ura
de
Eur opean
F ede r ati on
Ri sk
Abreviatura de resultados antes de
juros e impostos. Na Linde, este valor
compreende a margem bruta sobre as
vendas,
deduzido
de
custos
participação
outros
gastos
operacionais
nos
e
resultados
de
de
associadas
e
empreendimentos
conjuntos, ajustado dos itens não
recorrentes.
EBITDA (RESULTADO OPERACIONAL )
Abreviatura de resultados antes de
juros, impostos, amortização e
depreciação. Na Linde, o EBIT
(ajustado dos itens não recorrentes),
acrescido da amortização de ativos
intangíveis e depreciação de ativos
fixos tangíveis.
ECIIA
Abreviatura
a
que
os
conselhos de
administração
exec utivos
de
em presas
c otadas
em
bol sa
g e s t ã o d e r i sc o s d e 1 8 p a í s e s
impl em entem
eur ope us.
gestão de ri scos. O seu objetivo é
A
F e d e r aç ã o
um
proteger
d e s e tor es , d e s d e a in d ús tri a,
s e rvi ç o s
fi n a n c e iro s ,
ac ioni stas,
sal vaguardando
lucros e o valor da empresa.
c uidados
or g an i zaç õ e s
de
os
program a
repr esenta um gr an de n úm er o
saúd e,
de
interesses
de
dos
os
[l ]
de
European
Confederation of Institutes of Internal
Auditing. A ECIIA é a associação
profissional que representa 33 institutos
nacionais de auditoria interna em toda a
Europa. O seu objetivo é melhorar o
A FERM A
LED
seus
m embros
na
LED significa ‘light emitting diode’
e
prom oção
da
(díodo emissor de luz). Os LEDs
utilização eficaz da gestão do risco,
soluç ões de seguros e financiamento
transformam a energia elétrica em luz.
À
semelhança
dos
díodos
semicondutores, criam uma luz
apoia
os
sensibili zação
de risco na Europa.
direcionada e estão disponíveis numa
operacionais e acrescido de outros
proveitos
obriga
Associ ation s. A F E R M A r e ú n e 2 0
as so c iaç õ e s
n a c i on ai s
de
governam entais locais.
e
transparência no negócio. Esta lei
s o l i d a r i e d a d e s o c i a l e agênci as
EBI T
funcionais
of
M anagem en t
diversidade de cores, tamanhos e
FUTUROS
Contratos
forward
(a
prazo)
formatos.
Estes
dispositivos
são
negociados numa bolsa de valores,
utilizados em muitas indústrias para
com ativos subjacentes e volumes
aplicações
iluminação.
de contrato normalizados.
de
[G]
sinalização
e
GNL
Gás Natural Liquefeito. O GNL é
PROTOCOLO DE GASES DE EFEITO
considerado um combustível promissor
DE ESTUFA
do futuro, devido à sua elevada
Norma globalmente reconhecida,
concebida
para
a
gestão
e
quantificação das emissões de gases
de efeito de estufa. O Protocolo de
Gases de Efeito de Estufa surgiu de
uma iniciativa do World Business
Council for Sustainable Development
(WBCSD - Conselho Empresarial
Mundial para o Desenvolvimento
Sustentável (WBCSD) e do World
Resources Institute (WRI – Instituto de
Recursos Mundiais).
densidade energética, valor calorífico
constante e alto nível de pureza.
UNIDADE DE PRODUÇÃO DE GNL
Unidade de liquefação de gás
natural.
[M]
MAJOR
HAZARD
REVIEW
PROGRAMMA
(MHRP)
governo societário, mediante a promoção
A Linde estabeleceu este programa
de normas profissionais para a auditoria
para garantir a segurança dos seus
processos de produção. Enquanto parte
interna.
integrante do sistema de gestão de
risco do processo da Linde, o MHRP
permite
ao
Grupo
identificar
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
tempestivamente riscos potenciais que possam
resultar em acidentes ou danos materiais ou
ambientais e introduzir as medidas de segurança e
de controlo adequados.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
13
[o]
[t ]
TESOURARIA
UNIDADE DE PRODUÇÃO DE OLEFINAS
Unidade
petroquímica
para
a
O
Departamento
de
Tesouraria
produção de olefinas, tais como o
assegura que o Grupo dispõe de
etileno e o propileno, a partir de
capital e fundos suficientes. Investe os
hidrocarbonetos.
fundos
excedentários,
re duz
os
riscos financeiro s e oti miza o s
custos
[P]
e
o
r e torn o
so bre
as
tran saçõ es fi nancei ras.
HIPERTENSÃO PULMONAR
Doença, em que a pressão arterial
[V]
anormalmente elevada afeta os vasos
sanguíneos
circulação
dos
pulmões
pulmonar,
particularmente
o
prejudicial
e
da
que
é
Um sistema para garantir a segurança
para
SISTEMA DE VIGILÂNCIA DE DETEÇÃO DE SINAIS
o
sistemática e contínua de um produto
coração e os pulmões, restringindo o
farmacêutico. Destina-se a descobrir,
fornecimento de oxigénio.
avaliar e com preender os efeitos
indesejáveis e os efeitos secundários
do produto, mediante a avaliação de
[R]
diversas fontes, com o relatórios de
incidentes,
REACH
GLOSSÁRIO
científica
e
médica e estudos clínicos, a fim de
registo,
que possam ser tomadas as medidas
avaliação,
autorização
e
restrição de substâncias químicas.
238
literatura
Regulamento comunitário relativo ao
RECTISOL®
O processo patenteado Rectisol® é
utilizado para a remoção de CO2 e de
compostos de enxofre do gás de
síntese em unidades de gaseificação
de carvão.
[S]
INCIDENTES DE TRANSPORTE GRAVES
Incidentes relacionados com o
transporte, tais como acidentes de
trânsito, que têm um impacto
considerável na saúde das partes em
causa, que resultem em emissões
ambientais
que
devem
ser
com unicadas ou que dão origem a
um certo nível de custos.
SHEQ
Abreviatura de
Health
Safety (Segurança),
(Saúde)
Environment
(Ambiente) e Quality (Qualidade).
adequadas para minimizar os riscos.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
13
ANO EM
REVISTA
GLOSS ÁRIO <236
REVISÃO DO ANO 239
QUADRO S E G RÁFIC OS >241
M ARÇO
1/ 3
A Li nde irá c onstruir sei s uni dades
de separaç ão de gases do ar de
gran de dim en são para a S h enhua,
em Yin-chuan, n a China. Cada um a
das seis unidades terá um a
c apacidade de produção de cerc a
de 100.000 m etros c úbi c os n orm ais
de oxigénio gasoso por hora. A
Sh enhua nec essita do oxigénio
para a produç ão de c ombustível
l íqui do a partir do carvão no seu
c om pl ex o coal-to-liquid n a base de
Ningdong Energy Chemical Base. Este
é atualmente um dos maiores projetos
coal-to-liquid no mundo.
J ANEIRO
1/ 1
A Linde adquire 100% das ações da
Calea France SAS. A Calea é um bom
complemento para as operações
europeias de cuidados domiciliares
adquiridas à Air Products pela Linde
na primavera de 2012, o que se
traduziu numa melhoria significativa
do posicionamento do Grupo n o
m erca do f ra n c ês de c ui da dos
do mi cili ares.
.
em rápido crescimento como no setor
239
dos cuidados de saúde.
2/3
No
Cazaquistão,
a Linde
põe
em
2/1
funcionamento a primeira unidade de
A Linde anuncia a construção de uma
separação de gases do ar de grande
nova unidade de separação de gases
dimensão no país. Esta unidade permite
do ar e de uma nova unidade de
ao Grupo o fornecimento de oxigénio
gasoso e azoto ao seu cliente
liquefação de azoto nas instalações de
Kwinana, na Austrália. E s t e p r o j e t o
i n te g r a - s e n o â m b i to d e um
ArcelorMittal, a maior empresa de aço
no mundo. A nova unidade fornece
p r o g r a m a d e i n v e s ti m e n t o s n o
também produtos liquefeitos ao mercado
v al or de ce rca d e 8 0 m i l h õe s
regional no Cazaquistão.
de e uro s, a i m pl em en t ar p el o
Grupo para assegurar a segurança do
Abril
fornecimento a longo prazo aos seus
clientes na Austrália Ocidental.
1/4
Linde obtém um importante con trato
com a Reliance Industries Ltd. (RIL)
FEVEREIRO
para a construção de diversas unidades
1/ 2
de produção e gaseificação de gases em
Jamnagar, Índia. A RIL necessita de
A Linde celebra um contrato on-site a
longo prazo com a ArcelorMittal para
o fornecimento de oxigénio gasoso e
azoto nas instalações de Kryviy Rih,
na Ucrânia. O acordo contempla a
construção de uma unidade de
separação de gases do ar, um projeto
de investimento que ronda os 64
milhões de euros.
grandes quantidades de oxigénio para as
suas futuras unidades no local para a
gaseificação de coque de petróleo e
carvão. A Linde irá ainda fornecer duas
unidades de remoção de gás ácido
RECTISOL® p a r a o t r a t a m e n t o d o
gás
de
s ín tese
gerado
pel o
p r o c e s s o d e gaseificação.
2/2
A Linde põe em funcionamento a sua nova unidade para a
produção de óxido nítrico em Chungcheongnam, na Coreia. A
unidade possui uma capacidade de produção de 3.000
toneladas por ano, permitindo ao Grupo satisfazer a procura
crescente neste país asiático, tanto no mercado da eletrónica
2/4
A Linde AG emite duas obrigações: uma
de 650 milhões de euros e outra de 500
milhões de dólares, vindo ao encontro
da elevada procura de investidores
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
institucionais e bancos de retalho. O s f un d o s g e r a d o s
.
p e l a s em i s sõ e s obrigacionistas são utilizados para o
r e e m b o l s o d a p a r c e l a r e s t a n t e tranche de
JU NHO
financiamento acordada pela Linde para o financiamento da
aquisição
da
empresa
norte-americana
de
cuidados
domiciliares Lincare.
1/6
Ao abrigo de um contrato on-site com a
SIBUR, a Linde irá fornecer gases à
empresa petroquímica em Dzherzhinsk,
MA IO
1/ 5
A Linde irá construir e explorar uma grande unidade de produção de
amoníaco nas instalações de Togliatti, na região da Samara na Rússia,
num empreendimento conjunto com a empresa química JSC
KuibyshevAzot. O investimento total deste projeto ronda os 275
milhões de euros. A unidade on-site ultramoderna, concebida para ser
altamente eficiente em termos energéticos, terá uma capacidade de
produção de 1,340 toneladas de amoníaco por dia.
na Rússia e construir e explorar duas
novas unidades de separação de gases
do ar para este fim. A Linde está ainda
a modernizar as quatro unidades de
separação de gases do ar no local. O
investimento no projeto ronda os 70
milhões de euros. As novas unidades
terão uma capacidade de produção
2 /5
A Linde assina um contrato on-site de longo prazo com a SSI
Steel UK para o fornecimento de oxigênio gasoso, azoto e
total de cerca de 30.000 metros cúbicos
normais de oxigénio gasoso por hora.
árgon nas instalações de Teesside em Inglaterra. O acordo
2/6
envolve a expansão de três unidades de separação de gases do
A Linde irá construir uma nova
ar existentes e da modernização da rede de gasodutos
unidade de separaç ão de gases do ar
existente. A Linde irá investir 25 milhões de libras neste projeto
em
grande escal a nas suas
instalações nos Estados Unidos, em La
ao longo dos próximos dois anos.
Porte, Texas, bem como a instal ação
de um novo trem de gaseificação para
o seu c omplexo de gás de síntese no
local. O Grupo também irá fornec er
equipamentos
e
elementos
de
infraestrutura. A Linde vai investir um
total superior a 200 milhões de
dólares neste projeto, que irá criar o
maior complexo do mundo para a
produção e processam ento posteri or
de gás de síntese com base em gás
natural.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
13
A
Sapphire
Energy,
JULH O
S E TE M B R O
1/ 7
1/9
Inc.
(um
dos
maiores
produtores mundiais de petróleo bruto extraído de
algas) alarga a sua parceria com a Lin de para
comercializar uma nova tecnologia de conversão à
escala industrial necessária para transformar a
biomassa de algas em petróleo bruto. As duas
empresas
irão
aperfeiçoar
o
processo
de
tratamento hidrotérmico, que utiliza temperaturas
elevadas para explorar toda a célula das algas
2/7
assegurando a utilização rentável e
eficaz do conteúdo da garrafa.
O Conselho de Supervisão da Linde AG
nomeia o Dr. Wolfgang Büchele como
membro do Conselho de Administração
Executivo, com efeitos a partir de 1 de
maio de 2014, nomeando-o como CEO
a indigitar. O Dr. Büchele irá assumir o
seu cargo como CEO a seguir à
Assembleia Geral anual a 20 de maio
de 2014, substituindo o Professor Dr.
Wolfgang Reitzle, cujo contrato cessa
nessa data em virtude de ter atingido o
limite de idade estipulado.
A BASF, a Linde e a ThyssenKrupp cooperam na
pesquisa para o desenvolvimento de uma base
ecológica e competitiva para a utilização do gás
dióxido de carbono da atmosfera à escala industrial. O
objetivo é empregar uma tecnologia de processo
inovador para a utilização do dióxido de carbono
como matéria-prima, com efeitos positivos para a
proteção do ambiente. O projeto a três anos conta
com o patroc íni o do Mi nistério Federal Alem ão da
Educ ação e da Investigação (BM BF).
AG OS TO
240
ANO EM REVISTA
1/ 8
A Linde vai construir a maior unidade
de purificação e liquefação de dióxido
de carbono (CO 2 ) do mundo, no
Parque Industrial de Jubail, na Árabia
Saudita. O contrato foi adjudicado pela
Jubail
United
Petrochemical
Company. A unidade terá uma
capacidade de 1.500 toneladas de CO2
por dia e irá abastecer-se de CO2 de
duas unidades de etilenoglicol
vizinhas. Após transformação, o CO2
será canalizado através de uma rede
de gasodutos diretamente para as
instalações para a produção de
metanol e ureia. O metanol é um
produto de base na indústria química,
enquanto a ureia é utilizada, por
exemplo, para o fabrico de
fertilizantes. A reciclagem do dióxido
de carbono através deste projeto irá
poupar cerca de 500.000 toneladas de
emissão de carbono por ano.
2/9
Os
seis
parceiros
da H2 Mobility
Initiative – Air Liquide, Daimler, Linde,
OMV, Shell e Total – acordam um
plano de ação específico para a
construção de uma rede de postos de
abastecimento de hidrogénio (H2 ) a
nível nacional, destinada a veículos
movidos a células de combustível de
hidrogénio na Alemanha. Até 2023, a
infraestrutur a
de
hidrogénio
pública na Alemanha, atualmente
com
15
e st aç õ e s
de
e n c h i m e n t o , será alargada para
cerca
de
400
p o s to s
de
de
H 2,
abas tec i men to
assegurando
os
futuros
abastecimentos de hidrogénio em
quantidade suficiente, por forma a
dar resposta à procura de veículos
movidos a células de combustível de
hidrogénio.
OUTUBR O
1/ 1 0
A Linde põe em funcionamento a sua
nova unidade de separação de gases
do ar nas instalações de Motherwell, na
Escócia. No decurso de uma renovação
geral das instalações existentes, a
Linde investe 13,6 milhões de libras na
expansão de capacidade on-site. A
Linde fornece cerca de 18.000 clientes
na Escócia a partir da unidade, que é
agora mais
eficiente e mais
respeitadora do ambiente.
NO VE M BR O
1/ 11
Na sua unidade de negócio Healthcare,
a Linde lança no mercado a LIV® IQ, a
nova geração de Válvulas Integradas
da Linde para a terapia de oxigénio
móvel. Esta válvula inteligente possui
um visor digital de fluxo e tempo, que
controla rigorosamente o fluxo do gás
e alerta o utilizador quando se atinge
um nível crítico e, portanto, quando é
chegado o momento de efetuar a
mudança de garrafa. Estas e outras
configurações
inteligentes
proporcionam aos profissionais de
cuidados de saúde mais tempo para se
concentrarem
nos
cuidados
e
atendimento
ao
paciente,
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
2/11
Planos para construir e explorar os primeiros
terminais de gás natural liquefeito na Alemanha
estão finalmente a concretizar-se em Hamburgo e
Bremerhaven, hubs futuros para o fornecimento de
GNL na costa alemã. A Bomin Linde LNG (um
empreendimento conjunto entre a Linde e a Bomin
Deutschland GmbH & Co. KG) conclui os trabalhos
preparatórios para o fabrico dos componentes
necessários e a construção dos terminais.
D E ZE M B R O
1/12
O planeado parque energético de Mainz
(Alemanha) pode avançar, com o início da
construção prevista para a primavera de 2014,
tendo sido confirmado pela Siemens, Linde,
Universidade de RheinMain de Ciências Aplicadas e
Stadtwerke Mainz. Após a sua entrada em
funcionamento em 2015, o Energiepark Mainz está
preparado para contribuir de forma significativa
para o sucesso da "Energiewende" da Alemanha,
ou reviravolta energética: no projeto-piloto, uma
unidade de produção de eletrólise especialmente
desenvolvida para o efeito, irá produzir
Importantes quantidades de hidrogénio, com
recurso a fontes energéticas, utilizando a
eletricidade "verde" a partir de energia eólica. O
hidrogénio assim produzido pode ser armazenado
em reboques cisterna ou fornecido diretamente à
rede de gás natural, para a utilização na geração de
calor ou eletricidade, possibilitando assim o
armazenamento de eletricidade a partir de fontes
de energia renováveis.
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Quadros e
Gráficos
10
Produto interno bruto
Itens do balance em % do total
(PIB) em termos reais
de ativos de 32,749 mil milhões de
PÁG INA 4 6
euros (2012 : 34,297 mil milhões de
euros)
7
PÁGINA 6 5
Produ ção I ndustrial (PI )
11
Dem onstraç ão dos fluxos
PÁGINA 4 6
de caixa do Gru po (síntes e)
Volum e de negócios do
20
PÁGINA 6 6
Grupo e resu ltado operacional
1
Seleç ão de obrigações de
PÁGINA 51
dívida pú blica em circu lação
1
Opções – Linde M anagement
Resu ltados das operações
Incentive Programme 2002
do Grupo Linde
PÁ GINA 2 3
12
21
Notação 2013
PÁGINA 51
22
Opções – Linde Perfor mance
PÁ GINA 24
Des pes as de capital por
divisão
13
PÁGINA 5 2
D iv isão de Gas es
Des pes as de capital
14
PÁGINA 5 3
da Divisão de Gases
D iv isão de Gas es: Volu m e de
negócios e resu ltado operacional
por segmento relatável
(exclu indo ativos
Opções, ações equivalentes –
Long Term Incentive Plan 2012
3
PÁGINA 6 8
Volume de negócios e resultado
operacional por divisão
Share Programme 2007
2
PÁGINA 6 8
23
PÁGINA 6 9
por segmento relatável
PÁ GINA 2 6
PÁGINA 5 3
Custo dos pagamentos com
financ eiros)
24
PÁGINA 6 9
base em ações e alterações no
valor do direito existente a
Estrutura do balanço
15
ações virtuais
4
da Linde AG c om o % do
PÁ GINA 2 7
Análise de v endas por
membros do Co nselho de
5
total de ativos
segmento relatável
Total da remuneração dos
2
25
PÁGINA 7 2
PÁGINA 5 5
Adm in istraç ão Execu tiv o
Resu ltado s das operações
da Linde A G (síntese)
D iv isão de Gas es:
Remu neração do
Volume de negócios por
26
PÁGINA 7 3
produto
Conselho de Supervisão
6
16
PÁGINA 5 8
Investigação e
Desenvolvimento
PÁ GINA 3 2
D iv isão de Engenharia
M ontantes baseados no m erc ado
de capitais
7
17
ações da Linde em 2009–
18
D iv isão de Engenharia: Volume de
negócios
e carteira de encomendas por
região
2013 face aos índices
PÁGINA 5 9
PÁ GINA 3 4
D iv isão de Engenharia: Volume
de negócios
D esempenho da Linde
PÁGINA 7 5
Colaboradores por segmento
PÁGINA 3 4
Evolução da cotação das
1
27
PÁGINA 5 9
19
enc om endas
relatável à data do balanço
28
PÁGINA 7 7
Indicadores adic ionais sobre
e c arteira d e
por
tipo
os colaboradores
29
PÁGINA 8 1
de
unidade PÁGINA 5 9
face aos índices mais
Seguranç a e
importantes
8
PÁ GINA 3 5
carteira de encomendas por
região
3
PÁGINA 6 0
proteção ambiental
30
PÁGINA 8 7
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Participações de
investidores
4
Vendas por tipo de u nidade
Dem onstraç ão
PÁGINA 61
de resultados
institucionais por
1
do Gru po
região
PÁ GINA 3 5
31
PÁGINA 1 12
Vendas por região
9
I nform ações sobre as ações da
Linde
5
Rendimento Integral
PÁ GINA 3 6
Vendas por tipo de u nidade
6
241
Demonstração do
PÁGINA 61
PÁGINA 6 2
32
do Grupo PÁGINA 11 3
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Dem onstração da Posição
Financeira do Grupo
33
45
PÁGINA 12 6
Empresas isentas da
obrigação de preparar
PÁGINA 11 4
demonstrações
financeiras
Dem onstração da Posição
Financeira do Grupo
34
PÁGINA 1 2 6
47
PÁGINA 1 2 7
PÁGINA 11 5
Demonstração dos Fluxos de
Caixa do Grupo
35
46
Pr incipais taxas de câmbio
Demonstração de
PÁGINA 11 6
Resultados do Grupo
Demonstração dos Fluxos de
Caixa do Grupo
36
ajustado 2012
48
PÁGINA 13 1
PÁGINA 11 7
Demonstração do
Rendimento Integral do
Demonstração das
Grupo ajustado 2012
Alterações no Capital
Próprio do Grupo
37
49
PÁGINA 13 1
PÁGINA 11 8
Demonstração da Posição
Financeira ajustada do
Inform ações por S egmento
38
Grupo
PÁGINA 12 0
em 31.12. 2012
Volume de negócios
50
PÁGINA 1 3 2
por localização de
Demonstração da Posição
242
QUADROS E GRÁFICOS
cliente
39
Financeira do Grupo em ajustado
PÁGINA 12 2
em 31.12.21012
Ativos não correntes dos
51
PÁGINA 1 3 3
segmentos por localizaç ão
Grupo Demonstração da Posição
de empresa
Financeira do Grupo ajustada a
Principais aquisições
40
PÁGINA 12 3
01.01.2012
52
PÁGINA 13 4
Impacto da aquisição da
Grupo Demonstração da Posição
Calea, OCAP e outras
Financeira do Grupo ajustadaa
aquisições nos ativos líquidos
41
PÁGINA 12 4
01.01.2012
53
PÁGINA 1 3 5
Impacto das aquisições
Demonstração de
nos resultados das
Fluxos de Caixa do
operações do Grupo
Linde
42
Grupo 2012 ajustada
54
PÁGINA 1 3 6
PÁGINA 12 4
Vidas úteis dos ativos fixoa
tangíveis
Impacto das aquisições
nos resultados das
55
PÁGINA 13 8
56
PÁGINA 1 4 5
57
PÁGINA 1 4 5
58
PÁGINA 1 4 5
59
0
operações do Grupo
Rédito
Linde
43
PÁGINA 12 4
Outro prov eitos operacionais
Estrutura das empresas
incluídas nas demonstrações
financeiras consolidadas
44
Outros custos operacionais
PÁGINA 12 5
Proveitos financeiros
Alterações na
PÁG INA 14 6
participação de
capital em subsidiárias
Custos financeiros
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
60
PÁGINA 1 4 6
Encargos com
Contas a receber e outroa ativos
im postos esperados e
Impostos sobre o rendimento
61
2
PÁGINA 1 4 6
div ulgados
62
3
PÁGINA 14 7
Ativos e passivos por
im postos diferidos
63
4
PÁGINA 14 7
Prejuízos fiscais reportáveis
64
5
65
6
PÁGINA 14 8
Resultado por ação
PÁGINA 14 8
Movimentos em ativos
intangíveis – Custo de
aquis ição
66
7
PÁGINA 14 9
Mov imentos em ativos
intangíveis – amortização
acum ulada
67
8
PÁGINA 15 0
Pressupostos para o teste de
imparid ade de goodw ill
68
PÁ GINA 15 2
Movimento em ativos fixos
tangíveis – Custo de aquisição
69
PÁ GINA 15 2
Movimento de ativos fixos
tangíveis
- Depreciação
acumulada
70
PÁ GINA 15 3
Movimento em ativos
financeiros – Custo de
aquisição
71
PÁ GINA 15 4
Movimento em ativos
financeiros – imparidades
acumuladas
72
PÁ GINA 15 4
Valor contabilístico dos ativ os
financeiros
73
PÁ GINA 15 5
Informações financeiras
agregadas de empreendimentos
conjuntos (método patrimonial)
74
PÁ GINA 15 5
75
PÁ GINA 15 5
Inventários
76
PÁGINA 1 5 6
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Contas a receber de locações
financeiras
77
Dívida remunerada
Movimentos em
outras provisões
PÁ GINA 1 5 6
92
Ativos financeiros
93
PÁ GINA 1 74
94
5
PÁGINA 17 3
Obrigações de taxa f ixa
PÁGINA 174
vencidos mas não em
imparidade
78
PÁ GINA 1 5 7
Obrigações de taxa variável
95
Caixa e equivalentes de caixa
79
0
6
PÁGINA 17 5
Encargos com locações
financeiras
PÁGINA 1 5 7
96
PÁ GINA 17 6
Capital próprio
80
Fornecedores e outras
PÁGINA 1 5 8
contas a pagar
Número de ações
81
2
97
PÁ GINA 1 7 7
PÁGINA 1 5 8
Opções – Long term
Movimentos em alterações
acumuladas no capital próprio
incentive Plan 2012
98
9
PÁGINA 1 8 0
não reconhecidas na
demonstração de resultados
82
3
PÁGINA 1 6 2
Modelo de simulação de
Monte Carlo –LTIP 2012
10 0 PÁGINA 1 8 0
Interess es que não controlam
83
4
PÁGINA 1 6 3
Opções por hurdle – Long term
243
Incentive Plan 2012
Prov isões para
101 PÁ GINA 1 8 0
pensões e obrigações
similares
84
Ações equiva lentes – Long term
5
PÁGINA 1 6 4
Incentive Plan 2012
102 2 PÁGINA 1 8 1
Pressupostos utilizados para
calcular as provisões de
Gastos com pessoal – Lo ng
pensões
term I ncentive Plan 2012
85
PÁGINA 1 6 4
A nális e de sens ibilidade
86
PÁGINA 16 5
103 3 PÁGINA 1 8 1
Opções – Lo ng term
incentive Plan 2007
104 4 PÁGINA 1 8 2
Reconciliação do DBO e
dos ativos do fundo
87
8
PÁGINA 1 6 6
Modelo de simulação de
Monte Carlo – LTIP 2007
105 5 PÁGINA 1 8 3
Despes as com pensões
relativas a planos de
benefícios def inidos
88
Opções por hurdle
- Long term
Incentive Plan 2007
PÁGINA 1 6 8
106 6 PÁGINA 1 8 4
Situação de f inanciamento
da obrigação de benefícios
definidos
89
Gastos com pessoal –
Linde Management incentive
Programme 2007
0
PÁGINA 1 7 0
107 7 PÁGINA 1 8 4
Estrutura da
carteira dos
fundos de
PÁ GINA 1 7 0
Outras provisões
91
Incentive Programme 2002
108 8 PÁGINA 1 8 5
pensões
90
Opções – Linde Management
PÁGINA 1 7 2
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Ativos financeiros em
31 de dez embro de 2013
109 9 PÁGINA 1 8 6
Passivos financeiros em 31 de dezembro
de 2013
110 PÁGINA 1 8 6
Ativos financeiros em
31 de dezembro de 20 12 ajustado
111 PÁGINA 1 8 8
Passivos financeiros em
31 de dezembro de 2012 ajustado
112 PÁGINA 1 8 8
Curv as de juros
113 PÁGINA 1 9 0
Ativos e pass ivos financeiros mensurados
ao justo valor em 31 de dezembro de 2013
114 PÁGINA 1 9 0
Ativos e pass ivos financeiros mensurados
ao justo valor em 31 de dezembro de 2012
ajustado
115 PÁGINA 1 9 0
Perdas e ganhos f inanceiros líquidos
116 PÁGINA 1 9 1
Perda de imparidade em ativos financeiros
em 31 de dezembro de 2013
117 PÁGINA 1 9 2
Perda de imparidade em ativos financeiros em
31 de dezembro de 2012 ajustado
118 PÁGINA 1 9 2
Perda por imparidade em Clientes e
outras dív idas a receber
119 PÁGINA 1 9 2
Juros a receber e encargos financeiros
de instrumentos f inanceiros não
mensurados ao justo valor
120 0 PÁGINA 19 3
Ativos/passivos financeiros sujeitos a
compensação ou a acordo-quadro
executórios por transações de
deriv ados
121 PÁGINA 1 9 4
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Futuros f luxos de caixa
de passivos financeiros –
da Linde AG
135 5 PÁGINA 2 0 1
2013
122 2 PÁ GINA 19 4
Futuros fluxos de caixa de
Bens e serviços adquiridos de
partes relacionadas
137 PÁGINA 2 0 2
Transações com
partes
relacionadas
136 6 PÁGINA 2 0 2
Contas a receber de e dív idas
a pagar a partes relacionadas
passivos financeiros – 2012
ajustado
123 3 PÁ GINA 19 4
Remuneração do
Conselho de Supervis ão
(incl. IVA)
Efeitos de
138 9 PÁGINA 2 0 3
alterações em taxas
de juro - 2013
124 PÁGINA 19 5
Remuneração do Conse lho de
A dm in istração Execut ivo de
acordo com o Código Alem ão
Efeitos de alterações em
taxas de juro – 2012 ajustado
125 5 PÁGINA 1 9 5
Reserva para coberturas de
fluxos de caixa
126 6 PÁGINA 19 7
Fluxos de caixa , ganhos e
perdas de coberturas de f luxos
244
QUADROS E GRÁFICOS
de caixa
127 PÁGINA 19 7
Fluxos de caixa , ganhos e
perdas de coberturas de f luxos
de caixa
– 2012 ajustado
128 8 PÁGINA 19 7
Coberturas ao justo valor
das Sociedades Comerciais
(HJG B)
139 0 PÁGINA 2 0 3
Ações concedidas por
pagamentos com base
em ações
140 PÁGINA 2 0 4
Remuneração do Conselho de
Adm inistração Executivo de
acordo com as I FRS
141 2 PÁGINA 2 0 4
Passivos contingentes
142 3 PÁGINA 2 0 7
Outras responsabilidades
financeiras
143 4 PÁGINA 2 0 7
129 9 PÁ GINA 19 7
Justo valor de
instrumentos financeiros
Locações de s
de
144 5 PÁGINA 2 0 7
designados como
coberturas
130 0 PÁ GINA 19 8
Reconciliações de volume
de negócios do segmento
e do resultado do
Honorários e serviços dos
auditores
145 6 PÁ GINA 2 0 8
Indicadores financeiros chave
ajustados
146 7 PÁGINA 2 0 9
segmento
131 PÁGINA 2 0 0
Empresas
incluídas
demonstrações
Colaboradores por
segmento relatável
132 PÁGINA 2 0 0
nas
financeiras
(em conform idade com a
I FRS 10)
147 8 PÁ GINA 2 1 0
Balanço da L inde
Empresas incluídas nas
AG – Ativos
dem onstrações financeiras
133 3 PÁGINA 2 0 1
do Grupo numa base linhaa-linha (em conformidade
Balanço da L inde AG –
Capitais próprios e passivo
com a I FRS 11)
148 9 PÁ GINA 2 2 3
134 4 PÁ GINA 2 0 1
Participações f inanceiras
Demonstração de Resultados
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
contabiliza das pelo método da
equivalência patrimonial (em
conform idade com a IAS28)
149 0 PÁGINA 2 2 4
Outras
participações
financeiras (não
consolidadas)
151 2 PÁGINA 2 2 7
Subs idiárias não cons olidadas
150 PÁ GINA 2 2 5
Organigrama da
Adm inistração
152 3 PÁGINA 2 3 4
Divisões
153 4 PÁGINA 2 3 5
Div isão de Gas es
154 5 PÁGINA 2 3 5
Global Business Units (GBUs –
Unidades Globais de Negócio),
Business Area (BA - Área de
Negócio) e outras funções
globais da Divisão de Gases
155 6 PÁGINA 2 3 5
Funções centrais e globais
156 7 PÁGINA 2 3 5
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
Calendário financeiro
[1]
A FIRMAÇÕES RELATIVAS AO FUTURO
Conferência de Imprensa sobre os
Resultados Anuais
Publicação das Demonstrações
Financeiras do Grupo
O presente relatório anual contém afirmações
17 de março de 2014
Carl von Linde Haus,
afirmações não deverão ser entendidas como
garantias de que estas expetativas serão
Munique, Alemanha
concretizadas.
relativas ao futuro, as quais são baseadas em
previsões atuais da administração quanto a
evoluções e desenvolvimentos futuros. Estas
A
evolução
futura
e
os
resultados efetivamente alcançados pelo Grupo
[2]
Relatório Intercalar
Ja n e i r o a M a r ç o d e 2 0 1 4
6 de maio de 2014
Linde e pelas suas empresas filiais dependem
de um conjunto de riscos e incertezas e
poderão,
consequentemente,
divergir
significativamente das afirmações relativas ao
futuro. A Linde não tem a intenção de atualizar
as suas afirmações relativas ao futuro nem
[3 ]
245
Reunião da Assembleia Gera l Anual de
2014
20 de maio de 2014,
10:00
Centro Internacional de Congressos,
Munique, Alemanha
[4]
Pagamento de Dividendos
21 de maio de 2014
[5]
Relatório Intercalar
Janeiro a Junho de 2014
29 de julho de 2014
[6]
Conferência de I mprensa do Outuno de 2014
30 de outubro de 2014
Carl von Linde Haus,
Munique, Alemanha
[7 ]
Relatório Intercalar
Janeiro a Setembro de 2014
30 de outubro de 2014
[8]
Reunião da Assembleia Gera l Anual de
2015
12 de maio de 2015,
10:00
Centro Internacional de Congressos,
Munique, Alemanha
assume
qualquer
obrigação
responsabilidade nesse sentido.
ou
RELATÓRIO FINANCEIRO DA LINDE 2 0 1 3
IMPRESSÃO
[ PUBLICADO POR ]
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L INDE AG
KLOSTERHOFSTRASSE 1 80 3 3 1
M U NI Q U E
A L E MA NHA
M E D IA H A U S B I E R I N G M B H
80 9 3 9 M u n iq u e
A lema nha
G M U N D S IL B E R W E I S S [co ver]
LE S S E B O S M OOT H W H IT E
FS C M I X [ CONTEÚDO]
[ CONCEÇÃO,
DESIGN,
PRODUÇÃO]
[ COMUNICAÇÕES ]
H W.D E S I G N, M UN I QU E ,
T e lef o n e : +4 9. 8 9.3 5 7 5 71 3 2 1 Fa x : + 4 9. 8 9.3 5 75 71398
A L EM A NH A
[TEXTO]
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L INDE AG
[ RELAÇÕES COM OS I NVESTIDORES ]
IMPRESSÃO
246
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A NDR EA S P OH LMA N N, M U NI Q UE
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[CONTACTO]
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M U NI Q U E
A L E MA NHA
T e lef o n e : + 4 9. 8 9.3 5 7 57- 0 1
Fa x: + 4 9. 8 9. 35 7 57 - 1 0 7 5
[DADOS DE CONTACTO PARA INFORMAÇÕES DE DIREITOS DE VOTO]
Fa x : + 4 9. 8 9.3 5 75 7- 1 0 0 7
O Relatório Anual e o Relatório Financeiro do
Grupo Linde estão ambos disponíveis em
língua
WW W.LINDE.COM
alemã
e
inglesa
e
podem
ser
igualmente transferidos a partir do nosso sítio
na internet em
Print
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www.bvdm-on line .de
W W W. LIN DE. COM .
Está ainda
di s p on ív e l um a v er s ã o on l i n e n e s t e
e n d er e ç o
do
R elatório
An u a l ,
que
c om p r e en d e o R e l a t ó r i o F i n a n c e i r o e o
R el a t ór i o An u al do Grupo Linde. Poderão
ser
obtidas
informações
complementares
diretamente connosco gratuitamente.
[DATA DE PUBLICAÇÃO]
17 D E M A RÇ O D E 2 0 1 4
Síntese quinquenal
Volu me de negócios
milhões de €
2009
2010
2011
2012
ajustado 1
2013
11,211
12,868
13,787
15,833
16,655
Na Alemanha
%
10.8
9.5
9.0
8.2
7.9
Fora da Alemanha
%
89.2
90.5
91.0
91.8
92.1
Resultado operacional2
milhões de €
2,385
2,925
3,210
3,686
3,966
EBIT
milhões de €
1,167
1,679
2,152
2,055
2,171
Resultado antes de im postos (EBT)
milhões de €
838
1,399
1,619
1,734
1,794
milhões de €
591
1,005
1,174
1,232
1,317
€
3.51
5.94
6.88
6.93
7.10
milhões de €
304
375
428
500
557
€
1.80
2.20
2.50
2.70
3.00
000s
168,907
170,297
171,061
185,189
185,588
milhões de €
19,115
21,044
21,269
25,971
25,184
966
956
1,036
1,112
1,088
2,252
2,247
2,382
3,093
3,119
848
1,176
2,674
2,108
1,348
Volume de negócios
Resultado lí qui do do perí odo
(atribuível aos acionistas da Linde aG shareholders)
Resultado por ação – básico3
Dividendo
Dividendo por ação
Nº de ações (a 31 de dezembro)
Ativ os intangív eis, tangív eis e financeiros
milhõe s de €
Inventários
Contas a receber4
Caixa e equiv alentes de caixa e títulos
Outros ativos
milhõe s de €
milhõe s de €
milhõe s de €
milhõe s de €
Total do ativo
1,200
1,465
1,554
2,013
2,010
24,381
26,888
28,915
34,297
32,749
Estrutura patrimonial
Capital próprio
milhõe s de €
milhõe s de €
Prov isões
Dívida remunerada
Outro passivo
Total do capital próprio e passivo
milhõe s de €
milhõe s de €
milhõe s de €
9,187
11,362
12,144
13,658
13,586
3,009
2,886
2,838
2,613
2,381
6,967
6,673
7,768
10,581
9,577
5,218
5,967
6,165
7,445
7,205
24,381
26,888
28,915
34,297
32,749
Demonstração de fluxos de caixa
Fluxo de caixa de atividades operacionais
milhõe s de €
Colaborador es a 31 de d ezem bro
2,142
2,422
2,426
2,664
3,144
47,7 31
48 ,430
50,417
62,765
63,487
Na Alemanha
%
15.4
14.8
14.6
12.1
12.3
Fora da Alemanha
%
84.6
85.2
85.4
87.9
87.7
key figures e rácios
Despesa de capital
milhõe s de €
1,137
1,302
1,367
2,038
2,268
Autonomia financeira
%
37.7
42.3
42.0
39.8
41.5
Retorno sobre os capitais empregues (ROCE ajustado)
%
10.4
12.5
13.0
11.9
10.9
Retorno sobre os capitais empregues (ROCE apurado)
%
7.7
10.3
11,0
10.2
9.7
%
10.4
13.0
15.6
13.0
13.0
%
19.1
18.8
17.6
16.8
18.9
Margem EBIT
2
Fluxo de caixa de atividades operacionais
as%age of revenue
1
2
3
4
Ajustado dos efeitos da adoção retrospetiva pela primeira vez da s IFRS, novas ou revistas. VER NOTA [7] DAS NOTAS ANEXAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO GRUPO.
EBIT ajustado for amortização de ati vos intangí veis e depreciação de ati vos fixos tangí vei s.
Based on the weighted average number of shares.
includes contas a receber from finance leases.
f i V e - y e ar s u m m a r y
asset structure
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Telefone +49.89.35757-01
Fax +49.89.35757-1075
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