FKB-SOL - Beretta

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FKB-SOL - Beretta
Manual do Instalador
FKB-SOL
Solar | sistema de circulação forçada
PT Manual do Instalador

Estimado Cliente,
Agradecemos a sua preferência por um sistema de circulação forçada B, um produto moderno, de qualidade, que
lhe poderá garantir o máximo bem-estar por muito tempo, com grande fiabilidade e segurança. E sobretudo, se decidir
confiar o seu equipamento a um Centro Técnico de Assistência B que está especificamente preparado e instruído
para realizar a manutenção periódica, poderá mantê-lo sempre ao máximo nível de rendimento com menos custos de
serviço e, em caso de necessidade, poderá dispor de peças de substituição originais.
Este livro de instruções contém informações e sugestões importantes que é necessário observar, para maior facilidade
de instalação e melhor uso do sistema de circulação forçada B.
Renovados agradecimentos
Beretta
CONFORMIDADE
Os acumuladores B cumprem o disposto nas normas DIN 4753-3 e UNI EN 12897.
Os coletores solares dos sistemas com circulação forçada B são conformes a EN 12975.
2
bbO produto deve ser utilizado, exclusivamente, para o fim previsto pela B, para o qual foi concebido expressa-
mente. Está excluída toda e qualquer responsabilidade contratual e extra contratual da B por danos provocados em pessoas, animais ou objetos decorrentes de erros de instalação, regulação, manutenção e uso impróprio.
GAMA
MODELO
FKB-SOL 200/1
FKB-SOL 300/2
CÓDIGO
20096251
20096252
ACESSÓRIOS
Para uma lista de acessórios completa e informações sobre as possibilidades de combinação, consultar o Catálogo.
ÍNDICE
1
ADVERTÊNCIAS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2
REGRAS FUNDAMENTAIS DE SEGURANÇA . 4
3
DESCRIÇÃO DO APARELHO . . . . . . . . . . . . . 5
4IDENTIFICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
5
ESTRUTURA DO SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . 6
6
DADOS TÉCNICOS DO SISTEMA . . . . . . . . . 7
7
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO
SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
7.1 Coletor Solar SCF-25B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
7.1.1Estrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
7.1.2 Dados técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
7.1.3Ligações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
7.2 Desgasificador manual (disponível como
acessório) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
7.3 Acumulador solar IDRA FI LE . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
7.3.1Estrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
7.3.2 Dados técnicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
7.3.3 Circuito hidráulico do acumulador . . . . . . . . . . . . 14
7.3.4 Dimensões e ligações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
7.4Circulador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
7.5 Misturador termostático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
7.6 Regulador solar CONTROL BOX SUN B . . . . . . . . . 18
8
ESQUEMA HIDRÁULICO BÁSICO . . . . . . . . 19
9
RECEÇÃO DO PRODUTO . . . . . . . . . . . . . . 20
10
MONTAGEM DOS COMPONENTES DO
SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3
10.1 Montagem do grupo hidráulico . . . . . . . . . . . . . . 21
10.2 Montagem dos coletores solares . . . . . . . . . . . . . 22
10.3 Ligações elétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
11
PREPARAÇÃO PARA A PRIMEIRA
COLOCAÇÃO EM SERVIÇO . . . . . . . . . . . . . 24
12
PRIMEIRA COLOCAÇÃO EM SERVIÇO . . . 26
13
VERIFICAÇÕES A FAZER DURANTE E APÓS
A PRIMEIRA COLOCAÇÃO EM SERVIÇO . . 27
14
DESATIVAÇÃO TEMPORÁRIA . . . . . . . . . . . 28
15
DESATIVAÇÃO POR PERÍODOS DE TEMPO
PROLONGADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
16MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
17
LIMPEZA E DESMONTAGEM DOS
COMPONENTES INTERIORES . . . . . . . . . . . 29
18
RECICLAGEM E ELIMINAÇÃO . . . . . . . . . . 29
19
EVENTUAIS ANOMALIAS E SOLUÇÕES . . 30
Em algumas partes deste manual são utilizados os símbolos seguintes:
bbATENÇÃO = para ações que requerem cautela especial e preparação específica apropriada.
Este livro com Cód.
- Rev.
é formado por
páginas.
PORTUGUÊS
aaPROIBIÇÃO = para ações que NÃO DEVEM, de
modo algum, ser realizadas.
Este livro com Cód. 20094939 - Rev. 1 (07/15) é formado por 32 páginas.
GERAL
1 ADVERTÊNCIAS GERAIS
bbVerificar se a mistura de água-glicol do circuito solar
tem capacidade para resistir às temperaturas mínimas
que se podem verificar no local de instalação.
bbAo receber o produto, certificar-se de que todo o ma- bbO sistema pode atingir temperaturas elevadas; as válterial recebido esteja intacto e completo. No caso de
divergência com o material encomendado, contactar a
agência B que lhe vendeu o sistema.
vulas de segurança podem descarregar líquidos a alta
temperatura; o vaso sanitário de expansão deve ser dimensionado para aplicações solares.
entregar ao proprietário uma declaração de que a instalação foi efetuada como manda a lei, ou seja, segundo
as normas nacionais e locais em vigor, e conforme as
indicações dadas pela B no livro de instruções que
acompanha o aparelho.
recomenda-se o uso de correias de transporte. O coletor e o acumulador não devem ser levantados através
das ligações. Evitar pancadas ou ações mecânicas e
proteger, sobretudo, o vidro solar. Utilizar os Dispositivos de Proteção Individual previstos nos regulamentos.
previsto pela B, para o qual foi concebido expressamente. Está excluída toda e qualquer responsabilidade contratual e extra contratual da B por danos provocados em pessoas, animais ou objetos decorrentes
de erros de instalação, regulação, manutenção e uso
impróprio.
acompanhar SEMPRE o equipamento, mesmo no caso
de cedência deste a terceiros ou de transferência para
outro sistema. Em caso de perda ou de danos no manual, pedir outro exemplar.
bbA instalação do produto deve ser realizada por uma bbPara levantar ou movimentar os elementos do sistema,
empresa qualificada que, no final do trabalho, possa
livro de instruções faz parte integrante do sistebbO produto deve ser utilizado, exclusivamente, para o fim bbEste
ma e, como tal, deverá ser conservado com cuidado e
bbCertificar-se de que o telhado é suficientemente sólido
para suportar o peso do sistema solar em serviço, que
a área selecionada tem boa exposição solar e que, durante o dia, não tem sombras de plantas, árvores, prédios, montanhas, etc.
bbA montagem do sistema solar altera a estrutura preexis-
tente do telhado. É necessário verificar e, se for preciso,
adaptar todos os elementos do telhado, para evitar infiltrações e danos causados pelo vento e/ou neve.
4
bbSe o local de instalação for ventoso, sujeito a rajadas
fortes de vento ou a cargas de neve superiores aos limites indicados nos dados técnicos, consultar o fornecedor do sistema.
2 REGRAS FUNDAMENTAIS DE
SEGURANÇA
aaÉ proibido instalar o sistema sem utilizar os Dispositivos
de Proteção Individual. Seguir as normas em vigor sobre
segurança no local de trabalho.
aaÉ proibido instalar o sistema no telhado sem montar pre-
viamente um sistema de ligação à terra para descargas
atmosféricas.
aaÉ proibido instalar o sistema sem drenagens adequadas
para as duas válvulas de segurança: a do circuito hidráulico e a do circuito de aquecimento (primário).
bbNas zonas sombrias e por trás do sistema solar há risco aaÉ proibido puxar, separar ou torcer os cabos elétricos
de acumulação de neve. Instalar uma proteção adequada para não agravar as condições estáticas do telhado.
que saem do aparelho, mesmo se este estiver desligado
da rede de alimentação elétrica.
nos, uma vez por ano, programando-a com a devida antecedência com o Centro Técnico de Assistência B
da sua zona.
com deficiência não acompanhadas.
bbA manutenção do sistema deve ser realizada, pelo me- aaÉ proibido o uso do aparelho por crianças e pessoas
bbQualquer serviço de assistência e manutenção do sistema deve ser realizado por pessoal qualificado.
aaÉ proibido fazer qualquer serviço técnico ou de limpeza
no aparelho antes de ter desligado os seus acessórios
elétricos (se disponíveis) da rede elétrica, colocando o
interruptor geral da instalação na posição Off.
bbO sistema hidráulico deve permitir as operações de en- aaÉ proibido expor o acumulador aos agentes atmosférichimento e esvaziamento do acumulador em condições
de segurança, as válvulas de intreceção devem ser facilmente acessíveis ao utilizador e o esvaziamento do
acumulador não deve causar inundações ou danos.
cos, porque não foi concebido para funcionar no exterior.
aaÉ proibido modificar os dispositivos de segurança ou de
regulação sem autorização prévia do fabricante.
bbIsolar os tubos de água sanitária (fria e quente) e do aa
É proibido usar líquido anticongelante diferente do forcircuito primário. Proteger os acessórios externos com
um isolamento apropriado.
bbA entrada dos tubos de água sanitária no edifício deve
necido pela B, para encher ou reatestar o sistema.
Misturar líquidos anticongelantes diferentes reduz o desempenho do anticongelante.
ser realizada de modo a ficar completamente estanque
à chuva e humidade.
aaÉ proibido esvaziar o circuito coletor quando houver forte
rede elétrica (se estiver instalada a resistência elétrica)
e avisar, imediatamente, o Serviço Técnico de Assistência B ou um técnico profissionalmente qualificado.
ambiente bem como deixá-lo ao alcance das crianças,
porque é uma potencial fonte de perigo. Deve, por isso,
ser eliminado de acordo com as disposições de lei em
vigor.
insolação e/ou o sistema estiver a temperatura elevada.
bbNo caso de fugas de água ou líquido do circuito solar, aa
É proibido lançar o material de embalagem para o meio
fechar a alimentação de água, desligar o sistema da
Geral
GERAL
3 DESCRIÇÃO DO APARELHO
O sistema B FKB-SOL é um sistema de circulação forçada para produzir de água quente sanitária em unidades
de habitação unifamiliares.
É constituído por todos os componentes necessários para
instalação do sistema e pelos acessórios úteis para o pôr
rapidamente a funcionar:
-- coletores solares
-- conexões para acumulador solar
-- grupo hidráulico de ida e retorno com regulador de
caudal e grupo de segurança com válvula de segurança e vaso de expansão
-- líquido anticongelante para misturar com água
-- misturador termostático
-- acumulador solar
-- regulador solar montado no grupo hidráulico
O sistema de fixação e o desgasificador manual a montar
no ponto mais alto do sistema para facilitar as operações
de descompressão estão disponíveis, como acessórios,
no Catálogo B.
O regulador solar diferencial permite gerir todo o sistema,
incluindo as caldeiras B que funcionam como produtores de calor auxiliares.
4 IDENTIFICAÇÃO
Beretta Caldaie
Via Risorgimento, 13
23900 Lecco (LC)
SISTEMA - SYSTEME - SYSTEM - SYSTEEM
Mod.
Cod.
N°
Beretta Caldaie
Via Risorgimento, 13
23900 Lecco (LC)
Matricola
Fabrication
Ser. number
Modello
Modele
Model
Pot. assorb. serp.
Puiss. absor. serp.
Power absorb. by coil
kW
T067768IF
BOLLITORE SOLARE
BALLON SOLAIRE
Placa de características técnicas
CODICE : 20075475
13000000
Placa de dados técnicos
O sistema B FKB-SOL é identificável pelas placas
de dados técnicos do Sistema que contêm o código, a
descrição e o número de série do produto.
Beretta Caldaie
Via Risorgimento, 13
23900 Lecco (LC)
Os coletores solares são identificáveis através de:
S/N :
Os acumuladores e todo o sistema são identificáveis através de:
Modello
Modele
Matricola
Fabrication
Codice
Code
Anno
Année
Massima potenza assorbita sup.[T° Primario 80°C]
Puissance absorbée serpentin sup.[T° Primaire 80°C]
kW
Produzione acqua calda sanitaria - serp. sup. [∆T 35°C]
Production eau chaude sanitaire - serp. sup. [∆T 35°C]
l/1'
Superficie di scambio serpentino superiore
Surface d’échange du serpentin supérieur
m2
Superficie di scambio serpentino inferiore
Surface d’échange du serpentin inférieur
m2
Press. esercizio max.
Pression service max.
bar
Capacità del bollitore
Capacité ballon
l
SERIALE PROGRESSIVO
BAR CODE 128B
Anno di produzione
TIPO : CP25TVS
FABBRICATO IN ITALIA da Riello S.p.A.
EN 12975
Certif. 011-7S2399F
COLLETTORE SOLARE PIANO
DIMENSIONI: 2003X1148X85 mm
SUPERFICIE LORDA: 2,30 m 2
SUPERFIC IE DI APERTURA: 2,16 m2
SUPERFICIE ASSORBITORE: 2,15 m 2
PESO A VUOTO: 40 kg
MAX PRESSIONE ESERCIZIO: 10 bar
TEMPERATURA DI STAGNAZIONE: 197°C
CONTENUT O LIQUIDO: 1,6 l
MAX CONCENTRAZIONE GLICOLE: 50%
LIQUIDO TERMOVETTORE:
ACQUA+GLICOLE PROPILENICO
Potenza elettric assorbita
Puissance élect. absorbée
W
Alimentazione elettrica
Alimentat. élect.
V-Hz
Dispersioni secondo EN 12897
Déperditions selon EN 12897
W
Collegamento di terra obbligatorio - Raccordement a la terre obligatoire
20075507_E3
Ano de fabrico
Além das citadas indicações, estas placas também
contêm os dados técnicos e de performance do acumulador.
Estão dentro do invólucro de documentos fornecido
com o equipamento e devem ser aplicadas no acumulador solar na altura de instalação.
bbA alteração, eliminação, ausência das placas de
identificação ou qualquer outra coisa que impeça
a identificação certa do produto, tornam difícil qualquer operação de instalação e manutenção.
5
GERAL
5 ESTRUTURA DO SISTEMA
1
2
M
R
LEGENDA:
1 Coletor solar B SCF-25B
2 Desgaseificador manual (acessório)
3 Acumulador solar B IDRA FI LE
4 Termómetro da ida
5 Válvula M
6 Termómetro do retorno
7 Regulador solar CONTROL BOX SUN B
8 Regulador de caudal
9 Vaso de expansão
10 Derivação dos cabos das sondas/ali-
3
6
4
5
6
7
8
9
1
17
16
15
14
13
12
11
10
EM SEGURANÇA
9
11
12
13
14
15
16
17
mentação
Medidor de caudal (l/min)
Torneira B
Circulador
Manómetro
Torneira A
Válvula de segurança (6 bar)
Válvula R
M Ida do coletor
R Retorno do coletor
GERAL
6 DADOS TÉCNICOS DO SISTEMA
FKB-SOL
Descrição
Superfície total de abertura (Asol)
Consumo de energia da bomba (solpump)
Consumo em stand-by (solstandby)
Contributo calorífico anual* não solar (Qnonsol)
Consumo auxiliar anual de eletricidade (Qaux)
M
L
XL
XXL
200
2,16
60
2
1000
1975
3439
4573
138
300
4,32
60
2
790
1345
2509
3508
138
m2
W
W
kWh/a
kWh/a
kWh/a
kWh/a
kWh/a
(*) Valor calculado em termos de energia primária para a eletricidade e/ou em termos de poder calorífico para o com-
bustível, em condições climáticas médias, nos perfis de carga M, L, XL e XXL, com backup permanente e acumulador no interior do edifício.
7
GERAL
7 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA
7.1 Coletor Solar SCF-25B
7.1.1 Estrutura
46,5
1195
85
1144
Aberturas de ventilação
Retorno
colector
Ida
colector
2003
Caixa para sonda
do colector
Fluxo do
fluido térmico
Vidro de 3,2 mm
Ligações 1"
8
Colector de Ø 22 mm
7.1.2 Dados técnicos
DESCRIÇÃO
Superfície total
Superfície de abertura
Superfície efetiva do absorvedor
Ligações (M) - (F)
Peso vazio
Conteúdo de líquido
Caudal recomendado por linha por m2 de painel
Caudal mínimo por linha por m2 de painel
Caudal máximo por linha por m2 de painel
Espessura do vidro
Espessura do isolamento de lã de rocha
Absorção (α)
Emissões (ε)
Pressão máxima permitida
Temperatura de estagnação
Número máximo de painéis que é possível ligar por linha
2,30
2,16
2,15
1"
40,0
1,6
30
12
60
3,2
40
95
4
10
197
6
m2
m2
m2
mm
kg
l
l/(h x m2)
l/(h x m2)
l/(h x m2)
mm
mm
%
%
bar
°C
n°
GERAL
Curva de rendimento
Descrição
U/M
0,784
Rendimento ótico (ηο) (*)
Coeficiente de dispersão térmica
4.08 W/(m2K)
(a1) (*)
Fator de dependência da temperatura do coeficiente de dispersão (a2)
0,0084 (mW/
2 2
K)
(*)
IAM (50°) (*)
0,96
61
%
Rendimento (ηcol) (**)
0,80
0,75
0,70
0,65
0,60
0,55
0,50
(*) Valor referido à área de abertura. Ensaio segundo a
0,45
0,40
0,35
0
0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08
2
*
Tm[m
K/W]
EN 12975, referido a uma solução de água-glicol a
33,3%, caudal de 160 l/h e radiação G = 800 W/m2.
Tm = (T_col._entrada+T_col._saída)/2
T*m = (Tm-T_ambiente)/G
(**)Calculado em condições de diferença de temperatura
de 40K entre o coletor solar e o ar do ambiente circundante, com irradiação solar global, referido à área de
abertura, de 1000 W/m2.
AÇÃO DO VENTO E DA NEVE NOS COLETORES
Altura de colocação medida
desde o chão
Velocidade do
vento
0-8m
8 - 20 m
20 - 100 m
100 km/h
130 km/h
150 km/h
Massa em kg para impedir que o
vento levante um coletor
inclinação a 45°
80 kg
180 kg
280 kg
inclinação a 20°
40 kg
90 kg
150 kg
Carga sobre a cobertura do telhado
devida a vento, neve, peso de um
coletor
inclinação a 45°
inclinação a 20°
320 kg
345 kg
470 kg
430 kg
624 kg
525 kg
Carga máxima admitida de neve ou vento (eventualmente em conjunto) sobre a superfície do coletor: 1500 Pa (175
km/h).
Perda de carga do coletor solar (*)
30
Perda de carga (mbar)
25
20
15
10
5
0
0
50
100
150
200
250
300
Débito (l/h)
(*) Mistura de anticongelante/água 33,3% / 66,7% e temperatura de fluido termovetor = 20°C.
350
9
GERAL
7.1.3 Ligações
junta de
vedação
junta de
vedação
conector
UTILIZE O SISTEMA
CHAVE-CONTRACHAVE,
para não danificar o
absorvedor
do circuito de
permutação de calor
para circuito de
permutação de calor
sonda colector
junta de
vedação
porca
porca louca
10
Os coletores são ligados uns aos outros de modo a permitir que o líquido termovetor passe, em série, através deles. A
ligação com o circuito de transferência de calor que vai para o permutador deve ser feita do lado da bainha de proteção
da sonda do último coletor da série (ver figura).
Também é possível ligar mais de uma linha de coletores solares tanto em série (desde que a quantidade de coletores solares de cada série não seja superior a 6 unidades), como em paralelo. Em ambos os casos é necessário que o circuito
esteja hidraulicamente equilibrado (ver esquemas seguintes, como exemplo).
Duas linhas em série
Duas linhas em paralelo
T
T
Diâmetro dos tubos de ligação com caudal específico de 30 litros/m2h
Superfície total (m2)
Diâmetro cobre (mm)
Diâmetro aço (polegadas)
2-4
10 - 12
3/8" - 1/2"
6 - 12
14
1/2"
14 - 20
18
3/4"
bbEm caso de utilização de tubos de cobre, efetuar bbNão utilizar tubos de plástico ou multicamadas: a
uma soldadura forte.
temperatura de serviço pode exceder 180 °C.
prios para sistemas solares (ida, retorno e tubo para
sonda). É recomendável utilizar um cabo de tipo blindado para a sonda.
raturas (180 °C).
bbAconselha-se a utilização de tubos de aço INOX pró- bbO isolamento dos tubos deve resistir a altas tempe-
GERAL
7.2 Desgasificador manual
(disponível como acessório)
O desgasificador manual facilita as operações de descompressão e deve ser montado em conjunto com as conexões a soldar na tubagem de ida do circuito solar, no ponto
mais alto do sistema.
7.3 Acumulador solar IDRA FI LE
Os acumuladores solares B IDRA FI LE de serpentina dupla, disponíveis nos modelos 200 e 300, podem ser
integrados em sistemas solares para produção de água
quente sanitária.
Os elementos técnicos principais do projeto do acumulador solar são:
-- estudo atento das configurações do depósito e serpentinas de modo a proporcionar os melhores resultados em termos de estratificação, transferência de
calor e tempo de reinicialização
-- vitrificação interior dupla, bacteriologicamente inerte, para garantir a máxima higiene da água tratada,
reduzir a possibilidade de depósito de calcário e facilitar a limpeza
-- isolamento de poliuretano expandido sem CFC e um
elegante revestimento exterior, para limitar a dispersão
-- preparação de série para permitir a passagem escamoteável dos cabos da sonda e de alimentação
-- emprego de um flange para limpeza do ânodo de
magnésio com função “anticorrosão”.
bbUma vez purgado o sistema, é necessário fechar o
desgasificador manual.
Para montagem, consultar as instruções fornecidas com o
desgasificador.
bbNo caso de emprego de uma bomba de enchimento
automático não é necessário o desgasificador manual.
Controlo do fluido termovetor
O fluido termovetor deve ser controlado em termos de capacidade anticongelante e de valor de pH, de 2 em 2 anos.
-- Utilizando um instrumento próprio, refratómetro ou
densímetro, controlar o anticongelante (o valor nominal de proteção deve ser -30 °C, aprox). Se o valor
for superior a -26 °C, substituir ou adicionar anticongelante.
-- Controlar o valor de pH com papel-tornesol (valor nominal: cerca de 7,5): se o valor medido for inferior
ao valor limite 7, aconselha-se substituir o fluido de
mistura.
11
GERAL
7.3.1 Estrutura
1
14
2
3
33
13
31
29
30
28
15
4
12
27
26
16
25
11
5
32
17
10
24
23
18
22
6
7
12
21
9
19
20
8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
Ânodo de magnésio
Termómetro
Serpentina superior
Acoplamento para resistência elétrica (não fornecida)
Serpentina inferior
Flange para inspeção
Tampa de cobertura do flange
Bainha de proteção da sonda do regulador solar
Bainha de proteção auxiliar
Isolamento
Bainha de proteção da sonda da caldeira
Grupo hidráulico
Acumulador
Tampa para inspeção ânodo e movimentação
Ligação da saída do coletor solar
Válvula M
Termómetro da ida
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
Manómetro
Isolamento
Regulador solar
Tubo de ida para a serpentina
Válvula de segurança (6 bar)
Ligação para colocação em segurança
Ligação para vaso de expansão
Tubagem de retorno à serpentina
Derivação dos cabos das sondas/alimentação
Torneira B
Medidor de caudal (l/min)
Regulador de caudal
Torneira A
Circulador
Termómetro do retorno
Válvula R
Ligação da entrada do coletor solar
GERAL
7.3.2 Dados técnicos
IDRA FI LE
DESCRIÇÃO
200
Tipo de acumulador
Colocação do acumulador
Colocação dos permutadores
Capacidade do acumulador
Diâmetro do acumulador com isolamento
Diâmetro do acumulador sem isolamento
Altura com isolamento
Espessura do isolamento
Diâmetro/comprimento do ânodo de magnésio
Diâmetro do flange
Diâmetro/comprimento das bainhas portassondas
Acoplamento para resistência elétrica (não fornecida)
Conteúdo de água da serpentina inferior
Conteúdo de água da serpentina superior
Superfície de troca de calor da serpentina inferior
Superfície de troca de calor da serpentina superior
Pressão máxima de serviço do acumulador
Pressão máxima de serviço das serpentinas
Temperatura máxima de serviço
Peso líquido
Dispersão segundo EN 12897:2006 ∆T=45 °C
Classe de eficiência energética
Volume útil não solar (Vbu)
Desempenho obtido com temperatura do circuito primário a 60°C (**)
Potência absorvida serp. superior
Produção de água quente sanitária - serp. sup. (*)
Desempenho obtido com temperatura do circuito primário a 70°C (**)
Potência absorvida serp. superior
Produção de água quente sanitária - serp. sup. (*)
Desempenho obtido com temperatura do circuito primário a 80°C (**)
Potência absorvida serp. superior
Produção de água quente sanitária - serp. sup. (*)
Desempenho obtido com temperatura do circuito primário a 90°C (**)
Potência absorvida serp. superior
Produção de água quente sanitária - serp. sup. (*)
DESCRIÇÃO
Alimentação elétrica
Corrente elétrica absorvida mín/máx
Potência absorvida mín/máx
300
Vitrificado
Vertical
Verticais
203
298
605
500
1330
1840
50
33/450
118
16/175
1"1/2 F
5,7
4,1
0,94
0,68
9,3
5,5
1,53
0,91
10
10
99
l
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
Ø
l
l
m2
m2
bar
bar
°C
kg
W
105
74
C
95
130
69
B
131
11,0
270
15,8
388
kW
l/h
15,7
386
21,7
532
kW
l/h
20,7
508
30,6
753
kW
l/h
26,3
646
38,0
934
kW
l/h
DADOS TÉCNICOS DO GRUPO SOLAR
230~50
0,04 ÷ 0,57
2 ÷ 65
l
V~Hz
A
W
13
GERAL
Quedas de pressão
SERPENTINA SUPERIOR
QUEDA DE PRESSÃO (mbar)
500
400
300
200
300
200
100
0
0
1000
2000
3000
4000
CAUDAL (l/h)
7.3.3 Circuito hidráulico do acumulador
14
DO
COLETOR
11
10
AD
UAC
TR
RE
PARA O
COLETOR
6
7
MC
5
4
RC
1
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
8
3
RL
TRTermómetro
RE
Acoplamento para resistência elétrica (não
9
EM
SEGURANÇA
EAF
(SB)
Acumulador solar B IDRA FI LE
Vaso de expansão
Medidor de caudal
Circulador do sistema
Válvula R (função de válvula de não retorno)
Termómetro
Manómetro
Válvula de segurança (6 bar)
Recuperação de fluido termovetor
Válvula M (função de válvula de não retorno)
Termómetro
2
AD
UAC
MC
RC
RL
EAF
SB
fornecido)
Ânodo de magnésio
Saída de água quente sanitária
Ida da caldeira
Retorno da caldeira
Recirculação sanitária
Entrada de água fria sanitária
Descarga do acumulador
GERAL
7.3.4 Dimensões e ligações
B IDRA FI LE
AD
AD
ICP
(*)
M
R
UAC
MC
O
N
E
A
EAF
(SB)
F
B
Psr
Q
RC
Pau
RL
L
C
D
RE
Psc
H
DSA
I
TR
G
ICP
S
(*) Passagem de cabos
bbÉ recomendável instalar válvulas de seccionamento na ida e no retorno.
bbNa fase de enchimento do acumulador, verificar a estanquidade dos vedantes.
DESCRIÇÃO
UAC
Saída de água quente sanitária
MC
Ida da caldeira
RC
Retorno da caldeira
M
Ida do circuito solar
Retorno do circuito solar
R
Recirculação do circuito sanitário
RL
EAF (SB) Entrada de água fria sanitária (Descarga do acumulador)
Psc
Diâmetro/comprimento da bainha de proteção da sonda da caldeira
Psr
Diâmetro/comprimento da bainha de proteção da sonda do regulador
solar
Diâmetro/comprimento da bainha de proteção auxiliar
Pau
RE
Acoplamento para resistência elétrica (não fornecida)
AD1
Diâmetro/comprimento do ânodo de magnésio
TRTermómetro
DSA
Derivação dos cabos de sondas/alimentação
Entrada posterior de cabos
ICP
A
B
C
D
E
F
G
H
I
L
N
O
Q
S
200
1” F
1” F
1” F
1” M
1” M
3/4” F
1” F
16/175
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
mm
16/175
mm
16/175
1"1/2 F
33/450
mm
mm
mm
365
675
1000
1170
170
425
140
645
725
840
1005
1170
1330
825
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
15
GERAL
B IDRA FI LE
AD
AD
ICP
ICP
(*)
TR
M
R
UAC
MC
Psc
Q
O
I
B
L
C
G
D
DSA
RC
RL
Pau
N
RE
F
E
A
EAF
(SB)
H
Psr
S
(*) Passagem de cabos
bbÉ recomendável instalar válvulas de seccionamento na ida e no retorno.
bbNa fase de enchimento do acumulador, verificar a estanquidade dos vedantes.
DESCRIÇÃO
16
UAC
Saída de água quente sanitária
Ida da caldeira
MC
RC
Retorno da caldeira
M
Ida do circuito solar
R
Retorno do circuito solar
RL
Recirculação do circuito sanitário
EAF (SB) Entrada de água fria sanitária (Descarga do acumulador)
Psc
Diâmetro/comprimento da bainha de proteção da sonda da caldeira
Psr
Diâmetro/comprimento da bainha de proteção da sonda do regulador
solar
Pau
Diâmetro/comprimento da bainha de proteção auxiliar
RE
Acoplamento para resistência elétrica (não fornecida)
AD1
Diâmetro/comprimento do ânodo de magnésio
TRTermómetro
DSA
Derivação dos cabos de sondas/alimentação
ICP
Entrada posterior de cabos
A
B
C
D
E
F
G
H
I
L
N
O
Q
S
300
1” F
1” F
1” F
1” M
1” M
3/4” F
1” F
16/175
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
mm
16/175
mm
16/175
1"1/2 F
33/450
mm
mm
mm
365
955
1420
1490
170
445
430
955
1035
1200
1410
1670
1330
825
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
mm
GERAL
7.4 Circulador
Prevalência residual
Grupo hidráulico de ida e retorno
PREVALÊNCIA RESIDUAL (mbar)
800
700
600
500
400
300
0
200
400
600
800
CAUDAL (l/h)
Ensaios realizados com água a 20°C.
Regulador de caudal regulado completamente aberto.
17
GERAL
bbIntroduzir a sonda do acumulador nas bainhas pró-
7.5 Misturador termostático
Para manter a temperatura da água quente sanitária inferior a 60°C, é necessário instalar um misturador termostático à saída do acumulador (ver ref.14 do esquema hidráulico básico).
prias, tendo o cuido de alargar a mola de retenção
(L).
bbMontar a válvula corretamente:
--referência “+” entrada de água quente que vem do
acumulador solar
--referência “-” entrada de água fria sanitária.
L
Água quente sanitária do
TERMOACUMULADOR SOLAR
Pontos de
utilização
de água
sanitária
Para definir os parâmetros do regulador, consultar as
instruções fornecidas com o regulador.
Água fria sanitária
18
7.6 Regulador solar CONTROL BOX
SUN B
Há transferência de calor no circuito solar quando a temperatura do coletor solar é superior à do acumulador. É por
isso que na gestão dos sistemas solares não é significativo
o valor exato da temperatura mas sim a diferença de temperatura.
bbMontar a sonda (S) com cabo de silicone (vermelho)
resistente à altas temperaturas, na bainha de proteção (3) (ver esquema básico) situada na ida do coletor da extrema esquerda do grupo de coletores.
S
GERAL
8 ESQUEMA HIDRÁULICO BÁSICO
RC
4
8
CIRCUITO PRIMÁRIO
4
R
14
4
5
4
15
5
9
UAC
RL
9
4
4
SB
6
8
Coletor solar
Acumulador solar
Sonda do coletor
Válvulas de seccionamento
Válvula de não retorno
Válvula de segurança
Descarga
Vaso de expansão
Circulador
Torneira de purga
Desgaseificador manual (acessório)
Filtro amaciador
Redutor de pressão
Válvula misturadora
Regulador solar CONTROL BOX SUN B
UAC
1
3
2
8
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
1
M
7
Entrada
11
MC
4
Saída
10
4
4 12
13
4
EAF
7
MC
RC
M
R
RL
EAF
SB
Ida da caldeira
Retorno da caldeira
Ida do coletor
Retorno do coletor
Recirculação sanitária
Entrada de água fria sanitária
Descarga do acumulador
Nota: o esquema acima é meramente indicativo.
Saída de água quente sanitária
bbO
sistema sanitário DEVE, OBRIGATORIAMENTE,
DISPOR de vaso de expansão, válvula de segurança, válvula de purga automática e torneira de descarga do acumulador.
bbA seleção e instalação dos componentes do sistema
são da competência do instalador que deverá agir
de acordo com as boas técnicas de operação e em
conformidade com as leis em vigor.
bbA descarga das válvulas de segurança deve ser li- bbOs sistemas que foram enchidos com líquido antigada a um sistema apropriado de recolha e evacuação. O fabricante do termoacumulador declina toda
e qualquer responsabilidade por eventuais inundações provocadas pela intervenção da válvula de segurança.
congelante obrigam a utilização de desconectores
hidráulicos.
19
INSTALADOR
9 RECEÇÃO DO PRODUTO
Os sistemas B FKB-SOL são entregues ao cliente
numa única palete e distinguem-se em função do número
de coletores, do tipo de sistema de fixação (paralelo ao
telhado ou a 45°), da capacidade do acumulador solar e
do vaso de expansão, da prevalência da bomba do grupo
hidráulico e da quantidade de líquido anticongelante.
Conteúdo da palete:
-- Coletores solares embalados individualmente, com a
respetiva placa de dados técnicos
-- Acumulador solar vitrificado com duas serpentinas
-- Grupo hidráulico de retorno já montado, provido de
regulador solar
-- Uma ou duas embalagens de líquido anticongelante
-- Vaso de expansão, tubo de ligação ao grupo de segurança e conexão
Dentro de uma caixa de cartão é fornecido o material seguinte:
-- Conexões ao acumulador solar
-- Tubos de ligação ao acumulador solar
-- Misturador termostático
No interior na embalagem, dentro de um saco de plástico,
é fornecido o seguinte material:
-- Livro de instruções, catálogo das peças de substituição e certidão de ensaio hidráulico
-- Etiqueta com código de barras
-- Placa do nº de série
-- Marcação de rendimento energético
1
Descrição
Coletores solares SCF-25B
Capacidade do acumulador solar IDRA FI LE
Líquido anticongelante
Grupo hidráulico de
retorno
Kit de conexões do acumulador
Controlador CONTROL
BOX SUN B
Vaso de expansão
Tubo de ligação do vaso
de expansão.
Misturador termostático
bbPreste atenção, para não perder os 2 vedantes planos
(1) aplicados nas proteções de canto de cada coletor.
bbO livro de instruções faz parte integrante do sistema
20
FKB-SOL. Recomendamos que o leia com atenção e
o guarde cuidadosamente.
bbCONSERVAR NUM LOCAL SECO NÃO EXPOSTO À
RADIAÇÃO SOLAR DIRETA, ATÉ À INSTALAÇÃO! As
embalagens não protegem o produto da chuva nem
da humidade no caso de armazenamento em local
húmido. Se expostas à radiação solar direta, as embalagens podem degradar-se. Não respeitar estas
precauções pode comprometer irremediavelmente o
produto.
bbNo vidro do coletor há uma película de proteção aplica-
da. Deve ser retirada só depois da instalação do coletor
solar e apenas quando for necessário por o sistema a
funcionar.
FKB-SOL
200
300
1
2
n°
200
300
l
10
10
l
1
1
n°
1
1
n°
1
1
n°
18
18
l
1
1
n°
1
1
n°
A pedido (acessório), serão fornecidos o sistema de suportes para fixação paralela ao telhado ou para fixação a
45°, embalado em caixas de cartão, e as longarinas, cujo
comprimento depende do número de coletores a instalar.
Instalador
INSTALADOR
10 MONTAGEM DOS COMPONENTES
DO SISTEMA
10.1Montagem do grupo hidráulico
-- Prender o vaso de expansão ao suporte (2a) ou à
parede (2b)
-- Ligar o vaso de expansão ao grupo de segurança,
utilizando o tubo flexível e a conexão própria (3)
-- Fazer as ligações aos coletores e ao sistema
Para montar o acumulador, proceder assim:
-- fixar o suporte de sustentação do vaso de expansão
no acumulador (1). O vaso de expansão de 18 litros
pode ser fixado quer no termoacumulador, quer na
parede (as buchas não são fornecidas).
bbAntes de fixar o grupo hidráulico, estabelecer qual a
posição correta em relação aos tubos de ida e retorno da serpentina solar, para poder localizar e marcar
os pontos de perfuração e aplicação das buchas.
bbAntes de introduzir as buchas para fixação do grupo
hidráulico, perfurar o revestimento do acumulador
nos pontos determinados anteriormente, para evitar
que se estrague.
3
2a
3
2b
21
En el
interacumulador
En la pared
con tacos
adecuados
1
bbA pressão de pré-carregamento dos vasos de expansão é de 2,5 bar.
INSTALADOR
10.2Montagem dos coletores solares
bbOs coletores devem ser instalados, exclusivamente, com o
respetivo kit de suportes (que inclui as barras acessórias e
os elementos de fixação) indicado no Catálogo.
INDICAÇÕES GERAIS
Película de proteção
No vidro dos coletores solares foi aplicada uma película que protege o absorvedor da radiação solar, evitando o sobreaquecimento do coletor, no caso do sistema não ser utilizado inicialmente.
Retirar a película depois de enchido o sistema e, exclusivamente, quando for necessário por o sistema a funcionar. Proceder com cuidado, porque a película está carregada eletrostaticamente. A película de proteção, após remoção, não pode ser
reutilizada e não deve ficar aplicada durante mais de 12 meses.
Depois de retirada, deve ser eliminada de acordo com o estabelecido na lei sobre eliminação de componentes de PVC, em vigor.
Indicações para montagem
A montagem deve ser feita, exclusivamente, por pessoal especializado. Deve-se utilizar unicamente o material incluído no fornecimento. A estrutura e as suas ligações às partes em alvenaria
devem ser verificadas por um especialista em estática, de acordo
com as condições do local.
22
Estática
A montagem deve ser realizada apenas em telhados ou estruturas com suficiente robustez. A robustez do telhado ou da estrutura deve ser inspecionada "in loco" por um especialista em
estática, antes da montagem dos coletores. Durante esta operação, deve sobretudo verificar-se o estado da estrutura em relação
à capacidade de retenção das uniões de parafuso para fixação
dos coletores. É necessário que toda a estrutura seja verificada
por um especialista em estática, de acordo com as normas em
vigor, sobretudo em zonas sujeitas a quedas de neve fortes ou
expostas a ventos fortes. É, portanto, necessário ter em consideração todas as características do local de montagem (rajadas de
vento, formação de vórtices, etc.) que possam implicar aumento
de carga sobre a estrutura.
Proteção antirraios
As condutas metálicas do circuito solar devem ser ligadas à
barra principal de compensação do potencial com um condutor
(amarelo-verde) de, pelo menos, 16 mm2 Cu (H07 V-U ou R). Se
já houver um para-raios, os coletores podem ser integrados no
equipamento existente. Caso contrário, pode fazer-se a ligação
à terra com um cabo de terra enterrado. A conduta de terra deve
ser colocada no exterior da casa. O cabo de terra também deve
ser ligado à barra de compensação, utilizando para tal uma conduta do mesmo diâmetro.
Ligações
Os coletores devem ser ligados em série mediante utilização de
conexões e juntas de vedação. Extremidade da série: se não
estiver previsto o emprego de tubos flexíveis como elemento de
ligação, é aconselhável equipar as condutas de ligação com dispositivos adequados que possam compensar as deformações
provocadas pelos choques de temperatura (arcos de dilatação,
tubos flexíveis, conexões de compensação). Em casos idênticos,
é possível ligar em série um máximo de 6 coletores. É necessário
verificar se os vedantes planos estão bem colocados nas respetivas sedes. Ao apertar uma conexão com um alicate ou uma chave, é necessário manter fixa a outra parte da conexão, com outra
chave, para não danificar o elemento absorvente.
bbTodos os tubos da rede hidráulica devem ser isolados de
acordo com as normas em vigor. Os isolantes devem ser protegidos dos agentes atmosféricos e da agressão de animais.
Inclinação dos coletores / Generalidades
O coletor está preparado para uma inclinação mínima de 15°,
até um máximo de 75°. As aberturas de ventilação e de purga
dos coletores não devem estar fechadas durante a montagem
do equipamento. Todas as ligações dos coletores, bem como os
orifícios de ventilação e de purga, devem ser protegidos de impurezas como acumulações de poeira, etc. Nos equipamentos em
que a carga for essencialmente estival (produção de água quente
sanitária), deve orientar-se o coletor de Este para Oeste e com
uma inclinação variável de 20 a 60°. O ideal é a orientação a Sul
e a inclinação correspondente à latitude do local -10°. Nos casos
de carga essencialmente invernal (equipamentos que integram a
produção de água quente sanitária e o aquecimento do ambiente), deve orientar-se o coletor solar para Sul (Sudeste, Sudoeste)
com uma inclinação superior a 35°. O ideal é a orientação a Sul e
a inclinação correspondente à latitude do local +10°.
bbOs coletores devem ser instalados de modo a ficarem a
uma distância de segurança das partes ativas das linhas
e equipamentos elétricos, tal como definido nas leis e regulamentos em vigor no país de instalação. Na ausência
de normas específicas nesse sentido e não considerando
os desvios laterais dos condutores decorrentes da ação do
vento e os abaixamentos de altura devidos às condições
térmicas, as distâncias mínimas a respeitar na instalação
são as seguintes: 3m com tensão nominal 1 kV; 3,5m com
tensão nominal entre 1 e 30 kV; 5m com tensão nominal
entre 30 e 132 kV; 7m com tensão nominal >132kV ou desconhecida. Trabalhos não elétricos realizados próximo de
condutas elétricas sob tensão desprovidas de proteção e
suscetíveis de contacto acidental, devem ser efetuados
como definido nas leis e regulamentos em vigor no país de
instalação. ATENÇÃO: o contacto com condutas elétricas descobertas sob tensão pode ter consequências
mortais.
bbUsar óculos de proteção, durante os trabalhos de perfuração e calçado de segurança, luvas de trabalho resistentes
ao corte e capacete, durante a montagem.
bbPara montagem em telhados é necessário que, antes do
começo dos trabalhos, sejam aplicadas proteções antiqueda, redes de segurança para andaimes e sejam seguidas
todas as normas de segurança em vigor. Devem ser utilizados apenas equipamentos e materiais que respeitem as
normas de segurança dos locais de trabalho.
bbUsar apenas fatos-macacos com arnês (com cinto de ma-
nutenção e retenção, cordas ou cintas de ligação, amortecedores de queda, dissipadores). Se não houver dispositivos antiqueda ou de proteção disponíveis, a não utilização
de fatos-macacos com arnês pode implicar quedas de
alturas elevadas, com risco de lesões graves ou mortais
consequentes do impacto.
bbAo utilizar escadas de apoio, podem ocorrer quedas perigosas provocadas pela falta de resistência, deslizamento
ou queda da escada. Verificar a solidez da escada, se dispõe de pés de apoio adequados e, eventualmente, ganchos de engate. Certificar-se de que não haja, nas imediações, cabos elétricos sob tensão.
bbOs coletores são providos de furos de ventilação que, com
os vários ciclos de aquecimento e refrigeração, permitem
a circulação, expansão e contração livre do ar no interior
do painel solar. A formação de condensação na parte interior do vidro verifica-se durante o arrefecimento noturno e
quando há uma taxa de humidade no ar elevada, durante o
dia. Este fenómeno não é um defeito do produto. Não exerce influência na duração nem no desempenho térmico e
desaparece progressivamente com o posterior aquecimento diurno do painel.
INSTALADOR
bbPara facilitar o fecho do revestimento de proteção, re-
10.3Ligações elétricas
Para poder fazer as ligações elétricas, tirar a tampa (E) do
regulador solar com uma chave de parafusos, para acesso
às placas de bornes internas. A entrada dos cabos deve
ser feita através dos passa-cabos (F). Os cabos do lado
de 230V devem ainda ser bloqueados com os fixadores de
cabos (G) fornecidos com o equipamento.
Cabo de alimentação da bomba (5)
-- Ligar o conector C ao conector C1 que está por baixo
da caixa das ligações elétricas da bomba
-- fazer passar a outra extremidade do cabo através do
passa-cabos (F) e ligá-lo à placa de bornes MO1 do
regulador solar (terminais 1-6) como indicado no livro
de instruções específico do regulador.
Cabo de gestão e controlo da velocidade da bomba (6)
-- Ligar o conector D ao conector D1 que está por baixo
da caixa das ligações elétricas da bomba
-- fazer passar a outra extremidade do cabo através do
passa-cabos (F) e ligá-lo à placa de bornes MO2 do
regulador solar (terminais 11-12) como indicado no livro de instruções específico do regulador.
Ligações das sondas
-- Fazer passar os cabos das sondas através do passacabos (F) e ligá-los à placa de bornes MO2 do regulador solar (terminais 15-22) como indicado no livro de
instruções específico do regulador.
Ligações de alimentação do regulador
-- Fazer passar o cabo de alimentação através do passa-cabos (F) e ligá-lo à placa de bornes MO1 do regulador solar (terminais 1-2-GND) como indicado no livro
de instruções específico do regulador.
Após realizadas as ligações elétricas, fechar a tampa (E) do
regulador e o revestimento de proteção do grupo hidráulico.
E
D1
C1
C
5
F
D
6
MO1
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
N
N
Top
L1
L1’
PWM
Pump A1
PWM
Pump A2
F1
A2
A1 (n)
/
T1
T2
2
GND
A3
L1’
5
F2
F3
F4
F5
G
230 V
F
G
Sensor
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
MO2
mover o conector C do conector C1 e aplicar, então,
o revestimento de proteção. Para terminar, repor o
conector C no conector C1 removido anteriormente.
bbÉ obrigatório:
--utilizar um interruptor magnetotérmico unipolar,
seccionador de linha, que seja conforme os regulamentos de lei em vigor no país de instalação
--respeitar a ligação L1 (Fase) - N (Neutro);
--utilizar cabos com características de isolamento e
de secção conformes as normas de instalação em
vigor (secção maior ou igual a 1,5 mm2);
--consultar os esquemas elétricos deste manual para
qualquer serviço elétrico
--ligar o aparelho a um sistema de ligação à terra que
seja eficiente.
aaÉ proibido utilizar tubos de gás e/ou água para a ligação à terra do aparelho.
O fabricante não é responsável por qualquer dano causado por falta de ligação à terra do aparelho e pelo não
cumprimento das indicações dos esquemas elétricos.
Para todas as ligações, a parametrização do regulador e
para quaisquer outras informações, consultar o livro de
instruções que acompanha o regulador solar.
23
INSTALADOR
11 PREPARAÇÃO PARA A PRIMEIRA
COLOCAÇÃO EM SERVIÇO
-- Ligar a descarga da válvula de segurança a um tubo
(T), para recolher as eventuais fugas de líquido solar
e para evitar queimaduras
-- Ligar o vaso de expansão (E) que é indicado para as
aplicações em sistemas solares
-- Ligar o circulador e as sondas ao regulador solar (se
disponível) como descrito no livro de instruções fornecido com o regulador.
-- Abrir as torneiras (A) e (B) situadas no grupo de retorno
-- Introduzir água com a torneira (B) e aguardar que
saia pela torneira (A)
-- Feche as torneiras (A) e (B) e abra de novo o regulador de caudal (V) (ponta da chave de fendas na
posição vertical).
M
Grupo
de ida
Grupo de
retorno
R
B
Circulador
A
V
T
EM
SEGURANÇA
24
E
Regulador
de caudal V
posição
FECHADO
Escala
graduada
em l/min.
posição
ABERTO
LAVAGEM DO SISTEMA
-- Rodar os botões das válvulas (R) e (M) no sentido
contrário aos ponteiros do relógio
-- Fechar o regulador de caudal (V) (ponta da chave de
fendas na posição horizontal).
bbSe tiverem sido usados tubos de cobre e tiver sido
feita uma soldadura forte, é necessário lavar o equipamento, para eliminar os resíduos do fundente de
soldadura. Verificar, a seguir, a estanquidade.
bbO circuito solar deve ser enchido imediatamente com
mistura de água e glicol porque, depois da lavagem,
podem permanecer resíduos de água no circuito
(perigo de gelo).
REGULAÇÃO DO CAUDAL
Regular um caudal correto no equipamento é condição essencial para o bom funcionamento do inteiro sistema.
Colocar o regulador de caudal (V) na posição de abertura
total (ver figura acima).
A bomba é uma bomba modulante gerida pelo regulador
solar através do sinal PWM. Para definir os limites de variação do caudal, consulte as instruções que acompanham o
regulador solar.
Verificar sempre o caudal nominal em função do número
de coletores solares associados ao acumulador solar.
INSTALADOR
PRÉ-MISTURA ÁGUA + GLICOL
Antes de atestar o sistema é necessário misturar a água,
num recipiente à parte, com o glicol que foi fornecido separadamente. Por exemplo, 40% de glicol e 60% de água
oferecem resistência à congelação até -21°C de temperatura.
Antigelo
0.5
0.4
0.3
Temperatura
-32 °C
-21 °C
-13 °C
Densidade
1,045 kg/dm3
1,037 kg/dm3
1,029 kg/dm3
bbO
propilenoglicol fornecido foi estudado expressamente para aplicações solares, na medida em
que conserva as suas características no intervalo
-32÷180°C. Além disso, é atóxico, biodegradável e
biocompatível.
bbNão introduzir glicol puro no equipamento, adicionando água a seguir.
bbNão utilizar sistemas de enchimento manuais ou automáticos.
bbSe o teor de cloro for muito elevado, é necessário
usar água destilada na mistura.
25
CENTRO TÉCNICO DE ASSISTÊNCIA
12 PRIMEIRA COLOCAÇÃO EM
SERVIÇO
Posição da pega
da válvula M - R
ENCHIMENTO DO SISTEMA
aaNão proceder ao enchimento do sistema quando
Fluxo interrompido
houver forte insolação e quando os coletores estiverem a temperatura elevada.
90°
1 Rodar os botões das válvulas (R) e (M) no sentido contrário aos ponteiros do relógio.
Fechar o regulador de caudal (V) (ponta da chave de
fendas na posição horizontal)..
2 Abrir a torneira do desgasificador e as eventuais válvulas de purga situadas no ponto mais alto do sistema e
mantê-las abertas durante o enchimento.
-- Deixar circular o fluido termovetor com uma bomba
de enchimento exterior, até eliminar todas as bolhas
de ar. Fechar a torneira do desgasificador manual e
as eventuais válvulas de purga abertas anteriormente.
-- Aumentar, uns instantes, a pressão do equipamento
até 4 bar.
-- Acionar o sistema durante cerca de 20 minutos.
-- Repetir a operação de purga do ar a partir do ponto
2, até eliminar completamente o ar do sistema.
-- Definir a pressão do sistema como indicado no quadro a seguir garantindo, assim, uma pressão mínima
de 1,5 bar, ao nível de altura do campo de coletores.
-- Fechar as torneiras (A) e (B) e abrir o regulador de
caudal (V).
0°
90°
M
R
0°
Fluxo apenas
para cima
(função de
válvula
de não retorno)
Grupo
de ida
Grupo de
retorno
B
Circulador
Bomba de
carga do
fluido térmico
bbAssegurar-se de que as bolhas de ar foram comple-
26
tamente eliminadas do sistema, utilizando um desgasificador manual que deverá ser montado no ponto
mais elevado do sistema.
V
A
Mistura anticongelante
H
H
até 15 m
15 - 20 m
20 - 25 m
25 - 30 m
Pressão na central térmica
3 bar
3,5 bar
4 bar
4,5 bar
Em geral: p [bar] = 1,5 + H [m] / 10
Centro Técnico de Assistência
CENTRO TÉCNICO DE ASSISTÊNCIA
13 VERIFICAÇÕES A FAZER DURANTE E APÓS A PRIMEIRA COLOCAÇÃO
EM SERVIÇO
Concluída a instalação, proceder aos controlos indicados no quadro abaixo.
Controlo do circuito solar
VERIFICAR SE O CIRCUITO SOLAR ESTÁ COMPLETAMENTE PURGADO
NÃO HÁ LIGAÇÕES ENTRE O CIRCUITO SOLAR E OUTRAS ALIMENTAÇÕES EXTERIORES
Alimentações de água exteriores, tais como sistemas de enchimento automático, podem alterar a concentração da mistura de água e glicol e provocar danos graves no sistema devido ao gelo.
PARA A MISTURA DE ÁGUA E GLICOL FOI UTILIZADO O PROPILENOGLICOL FORNECIDO JUNTAMENTE COM OS COLETORES
É necessário utilizar propilenoglicol atóxico, biodegradável e biocompatível que deve ser encomendado
juntamente com os coletores. O emprego de outras misturas com função anticongelante pode provocar
danos no sistema, devido aos resíduos que podem depositar-se quando a mistura atinge temperaturas
elevadas.
A PERCENTAGEM DE GLICOL ESTÁ COMPREENDIDA ENTRE 30% E 50%
A percentagem de glicol varia em função da temperatura mínima registada no local de instalação. Percentagens de glicol muito altas ( 50% de glicol oferecem proteção anticongelamento até -32°C) podem
comportar uma densidade de mistura excessivamente elevada.
A DENSIDADE DO FLUIDO TERMOVETOR ESTÁ COMPREENDIDA ENTRE 1,029 E 1,045 kg/dm3
Usar um densímetro ou um refratómetro para verificar a densidade do fluido termovetor. Misturas excessivamente densas criam problemas de resíduos sólidos perante alta temperatura e impedem o fluido de
circular corretamente. Misturas pouca densas expõem o sistema a risco de congelamento.
O VALOR DO pH DO FLUIDO TERMOVETOR É SUPERIOR A 7
Usar papel tornesol, para se assegurar de que o pH não indique que a mistura se tenha tornado ácida.
Este controlo no arranque não é necessário quando o sistema ainda é novo mas torna-se necessário
após os primeiros 2 anos de funcionamento. A eventual acidez da mistura indica que o fluido termovetor
se tornou corrosivo.
A VÁLVULA DE SEGURANÇA ATIVA-SE QUANDO A PRESSÃO É DE 6 BAR, E ESTÁ COLOCADA DE
MODO A NÃO PODER INTERCETADA
A percentagem de glicol varia em função da temperatura mínima registada no local de instalação. Percentagens de glicol muito altas - 50% de glicol oferecem proteção anticongelamento até -32°C - podem
comportar uma densidade de mistura excessivamente elevada
VERIFICAR SE A TUBAGEM DA REDE HIDRÁULICA ESTÁ ISOLADA SEGUNDO AS NORMAS EM VIGOR
PRESSÃO INICIAL DO CIRCUITO SOLAR
Certificar-se de que no campo dos coletores, a pressão do circuito a frio é, pelo menos, de 1,5 bar. Pressões baixas provocam temperaturas inferiores de evaporação dos coletores, na fase de estagnação. O
ponto de evaporação deve ser aumentado e mantido a temperaturas elevadas.
O CAUDAL DO CIRCUITO É DE 0,5 l/min. POR CADA m2 DE COLETOR
Com o regulador de caudal, regular o valor a 0,5 l/min. por m2 de coletor. Por exemplo, para 5 m2 de
coletores, o caudal deve ser definido a 2,5 - 3 l/min.
VERIFICAR SE A DIFERENÇA DE TEMPERATURA ENTRE A IDA E O RETORNO ESTÁ COMPREENDIDA
ENTRE 10°C E 25°C
Quando o circuito solar está a funcionar, a diferença de temperatura deve estar compreendida entre
10°C e 25°C.
Controlo da regulação de calor
A SONDA DO COLETOR ESTÁ BEM COLOCADA NA IDA DOS COLETORES
A sonda do coletor deve estar colocada no último coletor da série. Nos coletores fornecidos, a bainha
de proteção para a sonda está situada à esquerda do coletor. Verificar se o retorno frio está à direita dos
coletores, se a sonda está do lado esquerdo, no último coletor da série, e se está devidamente adaptada
na sua bainha de proteção.
A SONDA DO ACUMULADOR ESTÁ BEM COLOCADA NA PARTE INFERIOR DO ACUMULADOR, NA
BAINHA PRÓPRIA
A sonda do acumulador deve estar colocada de modo a poder medir a temperatura na parte inferior do
acumulador.
O ∆T ON ENTRE O COLETOR E O ACUMULADOR ESTÁ ENTRE 6 E 10° C
O diferencial de temperatura, entre os coletores e o acumulador, que desencadeia a ativação da bomba
de circulação deve estar entre 6 e 10°C, para evitar os excessivos arranques e paragens contínuos da
bomba de circulação, se o ∆T fosse muito baixo. Com diferencial de temperatura muito alto, a eficiência
do sistema diminui.
O ∆T OFF ENTRE O COLETOR E O ACUMULADOR ESTÁ ENTRE 2 E 4° C
O ∆t off tem a função de reduzir os arranques e paragens contínuos da bomba de circulação.
A TEMPERATURA MÁX DO ACUMULADOR ESTÁ ENTRE 60 E 80° C
De acordo com a dureza da água, regular a temperatura do acumulador no valor máximo possível.
A TEMPERATURA MÍN DOS COLETORES ESTÁ ENTRE 15 E 20° C
De acordo com as temperaturas mínimas, definir a temperatura mínima dos coletores de modo que o
regulador de calor receba o sinal de Ok num intervalo entre 15 e 20°C.
27
CENTRO TÉCNICO DE ASSISTÊNCIA
14 DESATIVAÇÃO TEMPORÁRIA
No caso de ausência temporária, fins de semana, viagens
breves, etc., e com temperaturas exteriores superiores a
ZERO proceder assim:
-- Colocar o regulador de temperatura do acumulador
no mínimo.
SUBSTITUIÇÃO DO CIRCULADOR
Antes de proceder à substituição do circulador (C):
-- Desligar a alimentação elétrica do grupo hidráulico
do termoacumulador e do gerador associado, colocando o interruptor geral do sistema e o interruptor
principal do quadro de comando em "Off"
bbSe houver risco da temperatura a que o acumulador
está exposto descer abaixo de ZERO (perigo de congelação), proceder como descrito no parágrafo "desativação por períodos de tempo prolongados".
15 DESATIVAÇÃO POR PERÍODOS
DE TEMPO PROLONGADOS
A não utilização do acumulador durante períodos prolongados obriga a realizar as operações seguintes:
-- Cobrir os coletores solares com proteções apropriadas
-- Desligar a alimentação elétrica do acumulador e do
gerador associado, colocando o interruptor geral do
sistema e o interruptor principal do painel de comando (se existente) em Off
-- Fechar os dispositivos de corte do sistema sanitário.
-- Fechar o regulador de caudal (V)
-- Fechar a válvula (R), rodando o botão 90°, no sentido
dos ponteiros do relógio
-- Desapertar os anéis H1 e H2 e desmontar o circulador (C) do equipamento.
Para a montagem, proceder na ordem inversa das operações descritas.
M
28
Grupo de Grupo de
saída
retorno
R
H1
bbEsvaziar o sistema e sanitário, se houver perigo de
congelação.
O Centro Técnico de Assistência B está à sua disposição, caso o procedimento acima não seja facilmente praticável.
C
H2
V
16 MANUTENÇÃO
A manutenção periódica, essencial para a segurança, o
rendimento e a duração do acumulador, permitem diminuir
os consumos e manter o produto fiável ao longo do tempo.
Lembramos que a manutenção do acumulador pode ser
feita pelo Centro Técnico de Assistência ou por pessoal
profissionalmente qualificado e deve ser realizada, pelo
menos, uma vez por ano.
Antes de dar início a qualquer serviço de manutenção:
-- Desligar a alimentação elétrica do grupo hidráulico
do termoacumulador e do gerador associado, colocando o interruptor geral do sistema e o interruptor
principal do quadro de comando em "Off"
-- Fechar os dispositivos de corte do sistema sanitário
-- Esvaziar o circuito secundário do acumulador.
CONTROLOS A FAZER NA FASE DE MANUTENÇÃO DO
SISTEMA
-- Usar papel tornesol, para se assegurar de que o pH
não é inferior a 7,5
-- Usar um densímetro ou um refratómetro para medir a
densidade do fluido, para verificar se as suas características de resistência ao gelo se alteraram
-- Controlar as definições do controlador
-- Controlar a posição e o funcionamento das sondas
-- Controlar a pré-carga do vaso de expansão (2,5 bar)
-- Controlar o funcionamento do acumulador e do respetivo ânodo de proteção.
CENTRO TÉCNICO DE ASSISTÊNCIA
17 LIMPEZA E DESMONTAGEM DOS
COMPONENTES INTERIORES
LIMPEZA EXTERIOR
A limpeza da superfície de revestimento do acumulador
deve ser feita com um pano húmido, previamente molhado
em água e sabão. No caso de manchas persistentes, molhar o pano numa solução de água e álcool desnaturado
a 50% ou utilizar produtos específicos. No fim da limpeza,
secar o acumulador.
bbApertar os parafusos (7) com sistema cruzado, para
distribuir uniformemente a pressão exercida sobre o
vedante.
-- Encher o circuito secundário do acumulador e verificar a estanquicidade do vedante
-- Verificar o desempenho do sistema.
aaNão usar produtos abrasivos, gasolina ou trielina.
LIMPEZA INTERIOR
Extração e verificação do ânodo de magnésio
-- Tirar a tampa (1), o isolamento (2) e, utilizando uma
chave, desapertar a tampa onde está fixado o ânodo
(3)
-- Verificar o estado de consumo do ânodo de magnésio e substituí-lo, se for necessário.
Concluídos os trabalhos de limpeza, montar de novo todos
os componentes, procedendo na ordem de sucessão inversa das operações descritas.
NOTA: o binário de aperto da tampa onde está fixado o
ânodo deve ser de 25-30 N x m.
1
4
5
6
7
8
9
18 RECICLAGEM E ELIMINAÇÃO
No final do seu ciclo de vida útil, o acumulador não pode
ser lançado para o ambiente. Deverá ser eliminado corretamente de acordo com as leis em vigor.
2
3
29
Limpeza do interior do acumulador
-- Desapertar os parafusos (4)
-- Tirar a peça de cobertura do flange (5)
-- Tirar o isolamento (6)
-- Desapertar os parafusos (7) e desmontar a tampa (8)
-- Remover o vedante (9)
-- Limpar as superfícies internas e eliminar os resíduos
através da abertura.
bbVerificar o estado de desgaste do vedante e substi-
tua-o, se for necessário.
Terminados os trabalhos de limpeza, montar de novo todos os componentes, procedendo na ordem de sucessão
inversa das operações descritas.
CENTRO TÉCNICO DE ASSISTÊNCIA
19 EVENTUAIS ANOMALIAS E SOLUÇÕES
ANOMALIA
CAUSA
Ar no sistema
A temperatura dos coletores é
alta em relação à do acumulador, a bomba está a funcionar
mas não há transferência de
calor suficiente
30
--Purgar o sistema
A bomba de circulação não tem --Verificar as características do circulador e, se
prevalência suficiente para empur- a sua capacidade não for suficiente, substirar a coluna de água para o campo
tuí-lo
dos coletores
O caudal que circula ao longo do
circuito é muito baixo
--Definir o caudal no circuito solar entre 0,6 e
0,4 l por minuto por mq de coletor
--Verificar se a sonda está na posição correta
e se o cabo de ligação está perto de algum
cabo de tensão
--Verificar a densidade da mistura de água e
A densidade do fluido termovetor é glicol. Se a mistura for muito densa, é necesmuito elevada
sário esvaziar o sistema e limpar os coletores,
eliminando eventuais resíduos depositados
A sonda do coletor não mede temperaturas corretas
Ar no sistema
A bomba está a funcionar (muito quente) mas não há transfeO circuito dos coletores está
rência de calor dos coletores
obstruído com resíduos sólidos ou
para o acumulador
pela mistura de água e glicol que é
muito densa
O diferencial de temperatura definido entre o coletor e o acumulaA bomba funciona uns instandor é muito baixo
tes, para e volta a arrancar, e
assim sucessivamente
A sonda do acumulador está situada no retorno
A bomba de circulação recebe
o consentimento muito tarde e
para de funcionar muito cedo,
impedindo a realização de uma
transferência de calor correta
SOLUÇÃO
--Purgar o sistema
--Lavar o sistema e enchê-lo novamente
--Verificar se o diferencial de temperatura entre
o coletor e o acumulador é superior a 6 °C
--Verificar se a sonda está na posição correta
Verificar se a ida está à esquerda do campo
dos coletores
O diferencial de temperatura defi- --Verificar se o diferencial de temperatura entre
nido entre o coletor e o acumulao coletor e o acumulador é inferior a 10 °C
dor é muito elevado
O acumulador atingiu a temperatu- --Verificar se a temperatura máxima definida
ra máxima definida
está entre 60 e 80°C
A bomba de circulação não
funciona apesar do coletor
apresentar uma temperatura
manifestamente superior à do
acumulador
O coletor atingiu a temperatura
máxima definida
--Verificar se a temperatura máxima definida
está entre 120 e 140°C
O circulador está a funcionar no
modo manual
--Verificar se as configurações do controlador
estão corretas:
--∆t ON compreendido entre 6 e 10°C
--∆t OFF compreendido entre 2 e 4°C
--temp. mín. col. entre 15 e 20°C
--temp. máx col. entre 120 e 140°C
--temp. máx acum. entre 60 e 80°C
--função: auto
A bomba de circulação não recebe --Verificar se a bomba de circulação está bloo sinal para ativação
queada ou danificada
O fusível de segurança da regula- --Verificar o fusível
ção de calor está partido
A bomba de circulação do circuito
solar funciona de noite
A temperatura dos coletores é
superior à temperatura exterior
noturna
--Verificar se as configurações do controlador
estão corretas (a função de arrefecimento, se
disponível, deve estar na posição OFF)
--Verificar se a válvula de não retorno com função de travão antigravidade está na posição
correta
O acumulador perde significativamente temperatura na fase
de não funcionamento noturno A bomba de circulação do circuito --Regular os tempos de funcionamento da
sanitário mantém-se a funcionar
bomba de circulação
Há dispersão de calor no circuito
sanitário
--Certificar-se de que não se desencadeia circulação natural no circuito sanitário, porque
tira calor ao acumulador. Utilizar um sifão na
saída da caldeira
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20094939 - Rev. 1 (07/15)

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