REVIPLAST 63 b

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REVIPLAST 63 b
notícias
63
Janeiro
2013
reviplast
revista da indústria de plásticos
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Nº 63 Janeiro 2013/
reviplast
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reviplast
Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
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anunciantes
(clique para ver)
AGI
AGI – FANUC
AGI – PIOVAN
AGI – RAPID
AGI – WEMO
DELTAPLÁS
FLUIDOTRÓNICA
OMYA
PLASEQUIP
PLASTIMAR
REIMAN
RIFRACOR
ROBOPLAN
SALMON & Cia.
SEW-EURODRIVE
SISTRADE
SPE
VELOX
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Capa:
Foto de David Ritter
notícias
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matérias-primas
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embalagem
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automóvel
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injecção
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extrusão
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equipamentos
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feiras
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conferências
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mercado
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reviplast
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Projecto VECTOR
Desenvolvimento de conectores
de elevada precisão
para ligações rápidas
em cabo de fibra óptica
Está em marcha uma nova iniciativa europeia
para a indústria de telecomunicações.
O projecto VECTOR (Versatile Easy installable Connector implementing
new Technologies for accelerated fiber Optic network Roll-outs in Europe)
foi lançado em Outubro de 2012 e é uma parceria entre universidades europeias
e a indústria de telecomunicações com o objectivo
de efectuar actividades de investigação para o desenvolvimento
de um sistema de conector de fibra óptica instalável no terreno.
Este sistema irá acelerar bastante a implantação
de redes alargadas de fibra óptica.
Entre os parceiros do projecto VECTOR está a Celoplás,
empresa portuguesa do sector da transformação de plásticos.
A internet de alta velocidade requer o
acesso a ligações em cabo de fibra
óptica. Para a distribuição de sinal em
redes de fibra óptica, as fibras têm
que ser conectadas umas às outras,
preferencialmente de forma reconfigurável.
A instalação no terreno de conectores
em fibras ópticas de tamanho tão
reduzido requer pessoal altamente
especializado e uma série de ferramentas específicas. O pó e a sujidade
tornam praticamente impossível obter conexões
no terreno com um nível de qualidade próximo do
que é conseguido num ambiente de fábrica ou
laboratório.
O resultado da actual investigação promete ser
um sistema de conexão que garanta um desempenho “de fábrica” durante a instalação no terreno.
O projecto VECTOR explora os mais recentes
desenvolvimentos no campo dos materiais termorretrácteis, nano-materiais, géis de alta tecnologia,
microfabricação e sistemas de alinhamento
micromecânicos para conseguir conexões ópticas
com especificações superiores. Parceiros de toda
a Europa juntaram-se para atingir os objectivos do
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projecto. O projecto é financiado pelo
programa da União Europeia “Seventh
Framework” (FP7) e coordenado pela TE
Connectivity (através da sua filial na
Bélgica, Tyco Electronics Raychem
BVBA). O projecto VECTOR conta
também com as contribuições da
DEMCON Advanced Mechatronics BV
(Holanda), Celoplás – Plásticos para a
Indústria SA (Portugal), Vrije Universiteit Brussel e Universiteit Gent (Bélgica), Telecom Italia S.p.A. (Itália) e
Telekom Deutschland GmbH (Alemanha).
Stéphane Berghmans, coordenador do projecto na
TE Connectivity, testemunha: “A actual tecnologia de conexão requer uma extensa e exaustiva
pré-engenharia e mão-de-obra altamente
especializada para a implantação dos sistemas
no terreno. Isto torna a instalação lenta, pouco
fiável e, em última análise, aumenta o custo
por conexão para valores difíceis de gerir.
Com o projecto VECTOR pretendemos que as
conexões de fibra óptica sejam tão simples
como as conexões de cabos eléctricos e,
assim, levar a todas as famílias europeias
internet ultra-rápida a preços acessíveis”.
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CELOPLÁS
A Celoplás – Plásticos para a Indústria S.A. é uma
PME, com sede no Norte de Portugal. Actualmente, 133 pessoas trabalham na empresa numa área
coberta de 10.000 m². Durante os últimos 20 anos,
a Celoplás esteve envolvida na concepção, no
desenvolvimento e fabrico de peças de alta precisão produzidas por injecção, usando toda a gama
de termoplásticos e termoendurecíveis disponíveis
no mercado bem como a injecção de silicones
líquidos. Para complementar os processos descritos anteriormente, a empresa tem
também competências no projecto e fabrico de moldes de injecção (convencional, moldação
sobreposta e multicomponentes)
bem como todas as ferramentas
ou equipamentos necessários para posterior
manipulação e/ou operações complexas de
montagem automática.
A empresa está actualmente a reforçar os seus
investimentos em I&D, nomeadamente no desenvolvimento de competências em tecnologias micro
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(moldação, fabrico de moldes e metrologia) bem
como tecnologias de moldação por injecção de
pós metálicos e cerâmicos para os sectores
médico, fotónico, electrónico e automóvel. Os
investimentos em I&D representam 4 a 5 % do
volume de negócios da empresa. Actualmente a
empresa está envolvida em outros projectos de
I&D de importância elevada para o seu futuro.
Para mais informação sobre a
empresa, clicar no ícone ao
lado.
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Casfil investe
em nova linha de BOPP
A Casfil (Vila das Aves) anunciou o investimento numa
nova linha de produção de filme de polipropileno biorientado (BOPP) com o objectivo de "satisfazer a procura
crescente quer no mercado doméstico, quer nos
mercados de exportação", referiu o Sr. Ferreira Pinto,
presidente da empresa.
Especializada na produção e transformação
de filmes de BOPP, CPP (PP cast) e PELBD
(polietileno linear de baixa densidade), a
Casfil serve vários segmentos de mercado:
embalagem de consumo, industrial, agricultura e aplicações médicas.
O equipamento escolhido para este investimento é fabricado pela empresa alemã
Brückner, uma das principais construtoras de
linhas de produção de filmes plásticos. Tal
como sucedeu com o investimento anterior, a Brückner é
responsável por uma instalação completa e "chave-namão". A linha de produção tem uma largura de trabalho
de 8,7 m e uma velocidade de 525 m/min (6 350 kg/h).
"É um investimento de longo prazo que encaixa
perfeitamente na nossa estratégia: fornecer filmes da
mais alta qualidade, produzidos em equipamentos
de primeira classe com a máxima produtividade e
eficiência energética" - referiu o Sr. Ferreira Pinto.
Forte presença portuguesa na 19ª EuroMold
A 19ª Euromold, feira internacional da fabricação de
moldes e ferramentas, design e desenvolvimento de
aplicações, teve lugar nos dias 27 a 30 de Novembro de
2012, em Frankfurt/Main (Alemanha) e contou com cerca
de 1500 expositores de 45 países e 60 mil visitantes.
Com uma área de 75 000 m², a edição deste ano
destacou a Áustria como país parceiro, a indústria de
joalharia como área temática e incluiu um extenso
programa de conferências e encontros empresariais.
A indústria portuguesa de engenharia e moldes foi
representada por 21 empresas: DRT, Engenhotec, E&T,
FastRotator, Fozmoldes, GECO, Heto, JDD, Moldoeste,
Moldoplástico, Moliporex, PMM, PMPM, Retratideia,
Ribermold, Santos & Schulz, Tecmolde, Tecnifreza,
Tecnimoplas, TJ Moldes e Wuhan Industries.
O conceito da EuroMold "Da ideia ao Protótipo e à
Produção em Série" abrange toda a cadeia de produção,
desde os designers aos fabricantes de moldes, fabricantes de máquinas-ferramentas, empresas de subcontratação e utilizadores. As áreas principais da EuroMold são
a fabricação de moldes, a prototipagem rápida, as
soluções de CAD/CAM, simulação e realidade virtual,
as ferramentas e máquinas-ferramentas, a engenharia
e o design.
A EuroMold aumentou o número de expositores que
participam pela primeira vez. Depois da Alemanha
(48.4%), os países com maior peso nesta categoria são
a Itália (10.9 %), a Áustria e Portugal (cada com 6.3%),
a França, a Turquia e a Coreia (cada com 4.7 %).
Moldes Portugueses
na Fakuma...
Oito empresas portuguesas - LN Moldes, MoldesCatarino, Moldes RP, Moldegama, Moldoeste, Moliporex,
Plastimago e RGE Moldes - marcaram presença na feira
FAKUMA, que decorreu em Friedrichshafen (Alemanha)
nos dias 16 a 20 de Outubro. A participação portuguesa
assumiu a marca promocional do sector “Engineering &
Tooling from Portugal - 2012”.
... e na
INTERPLASTICA 2013
Quatro empresas portuguesas - Geco, LN Moldes,
Moldes RP e Tecmolde –marcaram presença na feira
INTERPLASTICA, que teve lugar nos dias 29 de Janeiro e
1 de Fevereiro em Moscovo (Rússia). A participação foi a
primeira das várias acções promocionais que fazem parte
do Projecto de Internacionalização “Engineering &
Tooling from Portugal 2013”, lançado pela CEFAMOL, a
associação portuguesa das indústrias de moldes, com o
apoio do programa QREN.
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matérias-primas
Membranas
impermeáveis
Das tradicionais membranas de betume para telhados
até aos novos materiais sintéticos mono-camada, as
membranas impermeáveis provocaram mudanças
significativas na engenharia civil e na construção. Os
chamados "geo-sintéticos" estão presentes num leque
de mercados que inclui também os reservatórios, diques,
aterros, túneis, bem como aplicações mais recentes
como os jardins e os reflectores solares. O tema esteve
em foco na conferência Waterproof Membranes 2012,
organizada pela AMI em Dusseldorf (Alemanha), nos
dias 11 a 13 de Dezembro de 2012.
Em destaque o tema da longevidade das membranas
sintéticas. As membranas de EPDM em uso há mais de
50 anos. O Centro de Polímeros de Loeben desenvolve
estudos de envelhecimento de membranas de PEAD. As
seguradoras estabelecem as suas próprias exigências
em matéria de resistência ao vento e ao fogo. Durante a
conferência, foram apresentados vários casos de aplicação com o revestimento de um túnel ferroviário na
Alemanha, com tecnologia da GSE Lining, ou as geomembranas da HDR Engineering, com sistemas solares
integrados, para cobertura de aterros.
Outro foco de atenção é a utilização de soluções
"verdes" como os revestimentos vegetais (rizomas) para
paredes e coberturas, estudados pelo Instituto de
Horticultura da Alemanha. A Derbigum desenvolve
membranas impermeáveis a partir de materiais vegetais.
A Liteeartgh desenvolve um sistema de turfa sintética.
A Bevad (Bélgica) investiga o potencial de reciclagem de
betumes. A Minelco fornece retardantes não halogena-
dos para membranas e a Hunstsman tem pigmentos
inovadores para permitir a coloração de telhados. A
Neptune Coatings é outra das empresas activas no
desenvolvimento e comparação de desempenho dos
revestimentos e das membranas líquidas. A Dow produz
poliolefinas específicas para a produção de membranas
mono-camada.
Na conferência da AMI estiveram igualmente presentes a
Boato, um dos principais fornecedores globais de
tecnologia para membranas de betume, e a Davis
Standard, fornecedor de sistemas de produção de
membranas sintéticas. A Milliken apresentou os seus
aditivos para esta área e a Leister procurou esclarecer
os erros típicos na soldadura de membranas impermeáveis.
Fraunhofer
"Bio-azulejos" são alternativa à cerâmica
Até os azulejos podem ser baseados em materiais
renováveis. Os investigadores dos Instituto Fraunhofer
(Alemanha) vão apresentar na International Green Week
(Berlim, 18 a 27 de Janeiro) novos compósitos bioestáveis que podem ser usados em arquitectura e design de
interiores.
Os novos materiais consistem
numa mistura de
resina epoxi de
óleo de linhaça,
várias fibras
naturais e terra de
diatomácias, um
material extraído
de diatomácias
fossilizadas.
Os novos biomateriais para
azulejos, como os
que foram deseníndice
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volvidos pelo Instituto Fraunhofer de Mecânica de
Materiais (IWM) de Halle (Alemanha), são amigos do
ambiente, leves e - dependendo da fabricação e das
propriedades do material - mais eficientes do ponto de
vista dos recursos e da energia, comparativamente aos
materiais cerâmicos convencionais. "O compósito não
é rígido como o vidro nem quebradiço como a epoxi
convencional, mas flexível e dobrável" - diz Andreas
Krombholz, cientista da divisão de compósitos naturais
do IWM. Os novos compósitos abrem novas perspectivas à arquitectura. No processo de moldação, podem ser
formatados com maior grau de liberdade, em quadrados,
triângulos ou círculos, por exemplo. As combinações e
cores podem ser a pedido.
Adicionando pigmentos fluorescentes à mistura, podem
obter-se azulejos luminosos. Isto significa que podem
ser usados, em exteriores e interiores, como sinalizadores luminosos em paredes ou pavimentos. Os bioazulejos também podem ser instalados em cozinhas ou
casas de banho, bem como em coberturas de solo
interiores.
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A Era
da Química Verde
A longo prazo será necessário encontrar substitutos
para os combustíveis fósseis, por razões de escassez e
de preço. Na conferência Green Chemistry realizada pela
AMI em Colónia (Alemanha), peritos dos sectores
agrícola, da engenharia química, da biotecnologia e da
indústria de polímeros debateram o tema com gestores
de sustentabilidade, detentores de marcas e gestores do
sector automóvel.
Segundo o estudo da LMC International, a disponibilidade mundial de milho e mandioca era da ordem de 1,7 mil
milhões de toneladas em 2010/2011, e a disponibilidade
de açúcar (cana e beterraba) na ordem dos 160 milhões
de toneladas, com o Brasil a liderar a produção. Nos
óleos vegetais, predomina a palma, com 48 milhões de
toneladas (85% das quais colhidas das árvores na
Indonésia e na Malásia), enquanto os restantes óleos
provêm das sementes. No sector agrícola, fala-se de
uma "batalha pelos hectares", iniciada em 2002 com o
bioetanol/biocombustível. Até 2010, a área cultivada
aumentou 70 milhões de hectares. Para além dos
biocombustíveis, outros factores potenciaram essa
evolução. Por exemplo, o aumento do rendimento per
capita na Ásia e o consequente aumento da procura de
produtos alimentares (alimentação humana e animal).
Entre as regiões visadas para expansão da área de
cultivo está o Mar Negro, a América do Sul e o Sudoeste
Asiático. Depois dos biocombustíveis e da procura
alimentar, o terceiro factor é a emergência dos bioplásticos e outros produtos químicos derivados de matérias-primas agrícolas. O desafio é encontrar um modo
sustentável de explorar os recursos.
Os detentores de marcas, com destaque para as
multinacionais do sector alimentar, e os retalhistas,
como a Walmart, a Carrefour e a Tesco, têm vindo a
estudar com profundidade a questão do abastecimento
sustentável. O Dr. Jan Kees Vis, da Unilever, é uma das
pessoas envolvidas em projectos como a mesa redonda
'Sustainable Palm Oil'. A Unilever quer duplicar o tamanho da empresa, mas reduzir o impacto ambiental da
sua actividade. O plano inclui garantir que 100% dos
seus abastecimentos provêm de matérias-primas de
agricultura sustentável, incluindo o óleo de palma (1,4
milhões de toneladas/ano, necessárias para os tensioactivos), o papel, a soja, o açúcar e outros óleos.
A Unilever adoptou um Código de Agricultura Sustentável
e pretende usar produtos certificados, designadamente
pela Rainforest Alliance e pela Fair Trade. Muitos outros
assutos estão na ordem do dia, como a segurança dos
fornecimentos alimentares.
Também a indústria automóvel está a pressionar neste
campo. A Ford Motor Company deu alguns passos
significativos na área das fontes renováveis, tais como a
[Continua nas próximas páginas]
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matérias-primas
A Era da Química Verde
adopção da espuma de poliuretano baseada no poliol de
soja, que representa um corte de 14,3 milhões de
toneladas de CO2 nas emissões. O facto de se fabricarem 4,8 milhões de automóveis por ano implica que os
materiais alternativos tenham que estar disponíveis em
grande quantidade. No caso da soja, o United Soybean
Board prontificou-se a encontrar um uso para o óleo
enquanto a soja era cultivada para alimentação animal e
o óleo era apenas um subproduto. Também se utilizam
materiais reciclados e fibras de reforço como o cânhamo, o sisal e a palha de trigo.
A Ford está a usar um bio-TPO da Merquinsa Mercados
Quimicos (adquirida pela Lubrizol), em que o componente poliol tem uma origem renovável. Há dois anos, este
material foi adoptado para o fabrico das solas do calçado
desportivo Brooks. Outras aplicações incluem os óculos
de esqui da Smith Optics e diversos produtos de consumo produzidos por injecção. O material tem menos 40%
de emissões de CO2 comparativamente ao poliuretano
convencional (de acordo com a norma PAS 2050 relativa
às emissões de gases com efeito de estufa).
A indústria brasileira de cana-de-açúcar é a maior do
mundo. A Braskem está a utilizar este açúcar como
matéria de base para a produção do polietileno e polipropileno "verde", actualmente com as capacidades de 200
000 e 30 000 toneladas/ano, respectivamente. 86,5
toneladas de cana-de-açúcar produzem 7200 litros de
etanol e 3 toneladas e PE. O Brasil tem várias áreas de
solo arável que podem ser usadas para desenvolver esta
indústria e a Braskem está a estudar todos os aspectos,
designadamente formas para aumentar o rendimento.
A empresa usa etanol certificado pela BonScro.
Registaram-se nos últimos anos vários avanços tecnológicos na produção de derivados da celulose ( o chamado
feedstock de segunda geração). O M&G Group, detentor
da tecnologia PROESA construiu uma fábrica piloto em
2009, a qual gera açúcar C5 e C6 num processo contínuo. A fábrica esteve em operação contínua e durante
400 dias foram testadas várias enzimas e 15 tipos de
biomassa. A fábrica de demonstração Crescentino terá
uma capacidade de produção de etanol celulósico na
ordem das 40 mil t/ano e irá produzir 15 MW de electricidade a partir do subproduto lenhina.
[Continuação]
O centro de investigação VTT, na Finlândia, examinou o
potencial das florestas do país, onde a taxa de crescimento de árvores deverá aumentar 25% nos próximos 5
anos devido ao aquecimento global. O centro VTT dirigiu
o projecto de fabrico de etanol a partir da lenhocelulose,
um projecto que envolveu a UPM e que incluiu o papel
reciclado. O biometano também pode ser usado na
cadeia de fornecimento das olefinas: desde os anos 80
que a Mobil investiga o potencial dos processos MTO Methanol to Olefins, visando chegar ao PE e ao PP. A
Total Petrochemicals construiu uma fábrica de demonstração em Feluy, em 2010. O centro VRTT também
experimentou a produção de PEBD a partir de óleos de
madeira.
A produção global de biomassa ronda os 165 mil milhões de toneladas/ano, 50% celulose e 24% hemicelulose. A Suid-Chemie AG encara os açúcares como
o novo petróleo e associou-se à SABIC para desenvolver
o processo 'sunliquid' em que a lenhocelulose é convertida em açúcar fermentável de segunda geração ou etanol,
que posteriormente serve para produzir os monómeros
para plásticos como o PE e o PET. Cerca de 4 toneladas de palha rendem 1 tonelada de etanol. O processo
resulta com várias matérias-primas de base. A fonte de
lenhocelulose com maior potencial é a palha de arroz,
com cerca de 750 milhões de toneladas. A Sud-Chemie
conta também com a tecnologia Liquibeet em que se
usam enzimas para liquefazer o açúcar de beterraba.
A Petro Scientech, fundada em 1991 em Mumbai e
Princetom, tem tecnologia capaz de converter etanol e
etileno, praticamente a 100%, com uma selectividade de
etileno na ordem dos 99%. Forneceu essa tecnologia a
empresas como a Oswal (Índia), que tira o máximo
partido da cana-de-açúcar: vende o açúcar, vende o
bagaço para as centrais eléctricas e os melaços são
usados para produzir etanol industrial que subsequentemente dá origem a PE. A Greecol Taiwan (uma joint
venture entre a CMFC e a Toyota Tshuho) tem tecnologia
para produzir monómeros de base para um bio-PET. A
primeira fábrica deve arrancar ainda este ano.
A produção de bio-PET é uma das áreas onde se têm
registado progressos significativos. A Avantium gerou um
'drop-in técnico' com o ácido tereftálico obtido a partir de
ácido furano-dicarboxílico (FDCA) sintetizado por desidratação e oxidação de hidratos de carbono. Este FDCA
também pode ser usado na cadeia de produção de
poliuretanos e poliamidas. Entre os parceiros neste
projecto estão grandes emnpresas químicas e detentores de marcas: Teijin, Coca Cola, Solvay, Rodhia e
Danone. O PEF foi testado para extrusão-sopro, produção de fibras e extrusão de filmes e apresenta uma
barreira aos gases superior à do PET. A primeira fábrica
foi projectada para Chemelot (Holanda), com uma
capacidade para 40 mil toneladas/ano.
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A universidade de Wageningem estudou vários produtos
agrícolas como fontes de matérias-primas para a indústria química, procurando algas para ácidos gordos,
dentes-de-leão para látex, e águas para biorefinação,
entre muitos outros projectos. Os investigadores examinaram vias possíveis para um vasto leque de biomonómeros, incluindo furanos para produção de poliamidas e
poliésteres. A biocatálise é a tecnologia preferida com
condições de reacção relativamente suaves.
A Novozymes tem a maior quota no mercado global das
enzimas industriais, baseada em 60 anos de experiência. A empresa encara os químicos renováveis como
chave para uma resposta às necessidades que derivam
do aumento da população mundial. A indústria de
químicos renováveis, actualmente empurrada pela
tecnologia, tenderá a ser puxada pelo mercado.
A engenharia química tem vindo a ser optimizada e a
indústria de biotecnologia precisa de competir em custo
e desempenho. A Genzyme tem a tecnologia Cellic para
produzir etanol a partir da biomassa a um custo de 2 a
2,5 USD por gallon e espera-se que surjam entretanto
novas enzimas ainda mais competitivas. A empresa tem
uma parceria com o M&G Group na fábrica de etanol
celulósico e está também envolvida em projectos com a
Cargill, Braskem e a ADM. O trabalho com a Cargill
envolve a produção de ácido acrílico de origem bio,
destinado a aplicações como fraldas, revestimentos e
adesivos.
Outras empresas estão na corrida da tecnologia das
enzimas para obter monómeros a partir de fontes
renováveis, como a Global Bioenergies. A fermentação
directa pode originar propileno e butadieno. A Synthos
está associada a este projecto. Desenvolve métodos
possíveis com vários clientes e usa bases de dados
de enzimas para encontrar catalizadores para clonagem
em bactéria. Já foi encontrado um caminho
para o isobuteno.
A utilização de catalizadores mais convencionais foi
revista pelo Instituto de Catálise de Leibniz, que tem,
investigado a produção de monómeros a partir de óleos
vegetais. O mercado alemão dos óleos vegetais é da
ordem das 5,16 milhões de toneladas de óleo de colza,
50 mil toneladas de óleo de girassol, às quais acrescem
as importações de girassol, linhaça, soja (dos EUA),
óleo de ricino (Índia), óleo de palma e de coco (Malásia,
Indonésia). Estes óleos podem ser usados na síntese de
poliuretano, poliéster, poliamida, poliacrilato e resina
epoxi. Por exemplo, a Emery Oleochemicals chegou à
ozonólise de ácido oleico que pode ser usado na poliamida 6.9. A Evonik tem caminhos químicos para levar o
ácido ricinoleico até à poliamida 10.10 e 6.10. A Arkema
tem poliamida 11 a partir de ácido 11-undacanóico obtido
a partir do óleo de ricino. A BASF também já fabricou
poliamida 6.10 e polióis a partir de óleo de ricino.
A indústria precisa de encontrar fontes competitivas e
isso inclui plantas com elevados teores de ácidos
[Continua nas próximas páginas]
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matérias-primas
A Era da Química Verde
gordos, como o óleo de girassol altamente oleico.
Também existe potencial de obtenção de óleos a partir
de bactérias ou algas.
A Royal DSM produz poliamida 410, copoliéster termoplástico e resina UP a partir de fontes bio. O projecto
Biosuccinium da Roquette, para produzir ácido succínico
num processo baseado em fermento, traduz-se numa
fábrica em Itália com capacidade para 10 mil t/ano e
também existem planos para produzir ácido adípico,
precursor da poliamida 66, a partir de origem renovável.
O esforço de investigação e desenvolvimento está longe
de ser o maior obstáculo para estas empresas que
definiram a sustentabilidade como a área prioriotária do
seu negócio. São frequentemente questionadas pelo
facto de, alegadamente, competirem com a cadeia
alimentar. Por outro lado, o mercado está longe de estar
disposto a pagar mais para ter produtos de origem
sustentável. Quem quiser vender novos e extraordinários
materiais de origem sustentável, não poderá limitar-se a
ter o materrial na quantidade e com as propriedades
necessárias. Terá que o oferecer a preço competitivo.
A Cathay Industrial Biotech (China) é o maior produtor
mundial de biobutanol e está a investir na tecnologia da
lenhocelulose. Também comercializa um monómero para
poliamida 5 obtido a partir de lisina via decarboxilação
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reviplast
[Continuação]
para pentametilenodiamina, que pode ser combinada
com um di-ácido bio. O problema das impurezas no
bioprocesso colocou alguns obstáculos, mas o novo
monómero pode ser usado em poliamidas 5, 10, 5.6, 5.4
ou 5.X. A empresa procura parceiros para desenvolver
estes materiais.
Existe grande interesse pela tecnologia de sintetização
de polímeros a partir de dióxido de carbono. Várias
empresas - BayerMaterialScience e BASF (na Europa),
Novomer (nos EUA), SK Innovation (na Coreia) e Mengxi
(China) - estão envolvidas na produção de carbonato de
PP. A BASF está sobretudo interessada em reduzir os
custos do monómero, os custos da compra de direitos
de emissão de CO2, e em aproveitar a abundância de
CO2 das centrais eléctricas. O material está a ser
testado em várias aplicações, tais como a substituição
de ABS em aplicações eléctricas, em filmes agrícolas
ou em revestimentos para papel. Alguns dos obstáculos
são a baixa actividade dos catalisadores e a necessidade de remover o catalizador depois da polimerização.
A BMS produziu polióis de poliéter-polocarbonato a partir
de CO2 para uso em poliuretano, e também produziu um
carbonato de PP. O CO2 é capturado numa central
eléctrica a carvão e levado à reacção com óxido de
propileno. O processo permite à empresa reduzir os
subprodutos e melhorar o uso de catalisadores até
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matérias-primas
atingir o nível de "dream production". Foi testada uma
espuma para pavimentos.
A indústria da bio-química fina está a enfrentar a realidade das dificuldades tecnológicas. Uma das questões a
resolver é a das mudanças na operação dos crackers
que irão reduzir o fornecimento dos monómeros C4-C5
para elastómeros. O Instituto Materia Nova tem pesquisado os blocos construtivos para polímeros, incluindo o
ácido succínico (DSM, Bioamber, Roquette, Mitsubishi
Chemical), sorbitol (Cargill, ADM, Roquette), propileno
(Braskem, DuPont/Tate & Lyle), butadiene (Goodyear,
Lanxess, Michelin, Synthos, Genomatica) e o caprolactam (Draths). A Solvay tem uma fábrica-piloto de 60 000
toneladas de PVC parcialmente bio. Segundo Vincent
Berthe, a plataforma de biobutanol poderá tornar-se
maior que a do bioetanol, já que o biobutanol se pode
obter directamente por fermentação da glucose.
O esforço de investigação e desenvolvimento está longe
de ser o maior obstáculo para estas empresas que
definiram a sustentabilidade como a área prioriotária do
seu negócio. São frequentemente questionadas pelo
facto de, alegadamente, competirem com a cadeia
alimentar.
A questão da sustentabilidade continua envolta na
equação do uso da terra e do impacto na agricultura.
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A utilização não alimentar de produtos agrícolas está
longe de ser uma novidade e nos EUA, cerca de 40%
dos açúcares e dos amidos já são cultivados para fins
não alimentares. Segundo John Williams, está disponível
uma área entre 250 e 800 milhões de hectares para
colheitas destinadas à bioenergia e a produtos químicos,
sem prejudicar as áreas florestais, as áreas protegidas e
as áreas necessárias para a expansão da produção
agrícola. A União Europeia tem metas de energia
renovável que colocam pressão na cadeia de abastecimento de biomassa. Tudo isto faz com que o futuro seja
mais difícil de prever. Os cálculos para 2030 e 2050 têm
em conta cenários variados. A previsão NNFCC indica
que os bioplásticos atingirão 1% do mercado em 2020,
atingindo 3 a 5 milhões de toneladas, 10% em 2030 com
43 milhões de toneladas e 20% do mercado em 2050,
com 155 milhões de toneladas.
Por outro lado, o mercado está longe de estar disposto a
pagar mais para ter produtos de origem sustentável.
Quem quiser vendar novos e extraordinários materiais de
origem sustentável, não poderá limitar-se a ter o material
na quantidade e com as propriedades necessárias. Terá
que o oferecer a preço competitivo. Mas esse poderá ser
um problema temporário. Os biopolímeros e, em geral,
os produtos químicos baseados em fontes renováveis,
vêm e virão para ficar.
reviplast
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Fev/Mar
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reviplast
Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
matérias-primas
Isolamento térmico e energia solar
no mesmo painel
A SABIC lançou no mercado os
primeiros painéis de policarbonato
BIPV, que combinam flexibilidade de
design, isolamento térmico e produção de energia solar foto-voltaica.
Com aproximadamente 70 GW de
potência instalada, os sistemas foto-voltaicos tornaram-se a terceira
fonte de energia renovável, a seguir à
hidroeléctrica e eólica. A procura
aumenta mas é selectiva, na medida
em que os instaladores e os utilizadores procuram soluções com
melhor relação desempenho/custo.
Uma das formas de reduzir custos
consiste em integrar a funcionalidade foto-voltaica nos materiais de
construção. Essa é a base dos
novos paineis de policarbonato (PC)
Lexan BIPV (Building Integrated
Photovoltaic) que incluem módulos
foto-voltaicos. As propriedades de
isolamento térmico e as características de liberdade de design e de
facilidade de instalação dos plainéis
Lexan Thermoclear são agora combinadas com as células foto-voltaicas
cristalinas desenvolvidas pela
Solbian Energie Alternative.
Os novos painéis estão disponíveis
em várias estruturas, configurações
e cores e permitem instalações mais
discretas e estéticas. Os painéis
Lexan BIPV podem ser curvados no
local de instalação e podem ser
utilizados em alpendres, fachadas,
tejadilhos, clarabóias, etc.. Podem
comportar duas soluções de econo-
Nº 63 Janeiro 2013/
mia de
energia
em edifícios:
utilização da luz
solar para iluminação
interior e produção de
energia. São também muito
mais leves, o que torna o transporte e a instalação mais fáceis.
Estão disponíveis em espessuras de
10, 16, 20, 25 e 40 mm, com estrutura em X ou rectangular. As cores
disponíveis são o transparente, branco opalino, bronze, verde, azul e
cinza. Os painéis BIPV são conformes com as normas EN ISO/IEC
17025, EIC 61215 e IEC 61730-2.
Disponíveis no mercado desde
Junho de 2012, já tiveram uma
instalação numa das instalações da
SABIC em Itália. Em Portugal, são
comercializados pela empresa AGI Augusto Guimarães & Irmão.
A SABIC tem vários materiais com
aplicação na produção de painéis
foto-voltaicos. É o caso das resinas
Noryl para caixas de ligação e
armários eléctricos. O material dá
liberdade de design aos projectistas,
permite detalhes pequenos e geometricamente complexos e tem o leque
de propriedades adequado para este
tipo de aplicações: resistência térmica, retardamento de chama, etc..
O grau Noryl N190X é também indicado para os armários de baterias,
dada a sua elevada resistência tér-
reviplast
mica e química. A resina Noryl também está a ser aplicada na extrusão
de filme para as folhas de base dos
painéis.
No fabrico de
painéis solares,
podem utilizar-se
ainda vários outros
materiais do programa
de fabrico da SABIC,
tais como os compostos
LNP Thermocomp para
fixações, ou os compostos
LNP Lubricomp para peças
móveis. O composto LNP
Thermocomp PF00DS,
reforçado com fibra de vidro, permite
a integração de peças e a rigidez
estrutural exigida para peças de
fixação. O composto LNP Lubricomp
DL002 é um material
lubrificado e a sua
utilização em componentes móveis dos
painéis pode contribuir para a redução dos custos
de manutenção, eliminando a
necessidade de lubrificantes
externos.
índice
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matérias-primas
VTT
Primeira estação (vale)
do teleférico de Gaislachkogl
© Bergbahnen Sölden, A. Niederstrasser
Compósitos com fibra
de turfa
O Centro de Investigação VTT (Finlândia) desenvolveu
métodos de processamento da camada superficial de
turfa para produzir compostos termoplásticos passíveis
de transformação em materiais de consumo ou materiais
de construção.
Para além da
sua origem
renovável, os
novos "biocompostos"
são económicos, resistem
à humidade e
ao impacto.
Segundo o
VTT, as fibras
longas de turfa
podem ser
usadas quer
como material
de reforço, quer como carga. Para além da produção de
compostos, os novos materiais podem ser transformados por extrusão e injecção.
3M
Placas de fluorpolímeros
para coberturas
resistentes
A estação do teleférico de Gaislachkogl nos Alpes
Austríacos foi construída com placas de ETFE
Dyneon™, que reunem características de leveza e alta
resistência às baixas temperaturas, ventos, radiação
UV, etc.. O teleférico tem três estações, a altitudes de
1 363 m, 2 174 m e 3 040 m acima do nível do mar.
As placas de fluorpolímero ETFE da Dyneon, empresa
integrada na 3M, foram produzidas (por extrusão) pela
Nowofol (Siegsdorf, Alemanha) e utilizadas pela primeira
vez neste tipo de construção pela Texlon, empresa suíça
especializada em hangares e coberturas. As placas
Nowoflon® ET 6235Z têm uma espessura entre 12 e 250
µm de suportam ventos na ordem dos 300 km/h, e
podem ser incolores ou coloridas. Têm ainda uma
propriedade que evita a acumulação de neve.
Terceira estação (topo)
© Bergbahnen Sölden, A. Niederstrasser
Biesterfeld reforça portefólio
de distribuição de elastómeros
A Biesterfeld AG adquiriu a Küttner GmbH (Römerberg/
Speyer (Alemanha), ampliando desse modo o seu
portefólio de distribuição de elastómeros termoplásticos
e outros elastómeros, uma área de negócios iniciada em
2010 com a aquisição da SMPC (Cherisy, França), a
principal distribuidora local de elastómeros e aditivos.
A aquisição da Küttner inclui a subsidiária da Rússia.
A Küttner factura 25 milhões de euros e conta com 15
empregados. Distribui sobretudo produtos da ExxonMobil Chemical e Cabot.
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embalagem
SABIC
Soluções para cosmética
A participação da SABIC na feira PCD 2012 (Paris,
França) indica uma aposta forte nas indústrias da
cosmética. A SABIC apresenta matérias-primas com
novas características e também serviços de apoio aos
fabricantes. O leque de características em destaque
inclui as propriedades barreira (tempo de vida útil dos
produtos) e as propriedades estéticas, num leque de
produtos que abrange poliolefinas e plásticos técnicos.
Os serviços vão desde o apoio técnico ao desenvolvimento de produtos como frascos, tubos, tampas,
dispensadores, aplicadores de baton, máscaras e outros
acessórios, até à afinação de cores.
Poliolefinas
Tubos
Para o segmento dos tubos, o
portefólio da SABIC inclui uma gama
de graus de PE e PP, para o fabrico
de corpos cilíndricos, ombros e tampas. Por exemplo, o
grau de PEAD F4520 para tubos mono-camada, coextrusões e laminados, é compatível com as exigências de
decoração e impressão típicas do sector da cosmética.
Este grau é compatível com outros graus de PE com
índice de fluidez idêntico e já teve aprovação por parte de
várias empresas.
Frascos
Para além de toda a gama de PE e PP para extrusão-sopro de frascos e garrafas, o grau mais recente da
SABIC é o copolímero de PP QRYSTAL QR681K, com
boa transparência, propriedades mecânicas e temperaturas de processamento mais baixas, permitindo economizar energia e encurtar os tempos de ciclo.
Tampas e dispensadores
Também neste sector, a gama de PE e PP da SABIC
pode responder aos requisitos organolépticos, resistência à tensão e ao embranquecimento, etc.. A gama de
copolímeros de PP QRYSTAL é também uma opção
para este sector. Por exemplo, os graus específicos
para injecção de tampas de latas, com índices de fluidez
entre 25 e 80, têm elevada transparência e boa processabilidade.
O desenvolvimento mais recente para pulverizadores
(aerossóis) é o copolímero de PP Flowpact FPC55 com
elevadas propriedades de impacto. A SABIC indica que
este novo grau pode proporcionar reduções do tempo de
ciclo até 15%.
Termoplásticos de engenharia
A SABIC apresentou também uma gama de plásticos
técnicos que podem ser usados na produção de embalagens de cosméticos, na sua maioria com aprovação
FDA (EUA) para contacto alimentar e registo REACH.
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A resina CYCOLOY™, uma liga de PC e ABS, com o
grau específico HC1204HF, destaca-se pela combinação
de propriedades de coloração, resistência ao impacto,
fluidez e resistência química. É indicada quer para a
produção de frascos/boiões, quer para a injecção de
tampas. Outra alternativa para este último grupo de
aplicações é a resina VALOX™ 7062HP que permite
criar sensações de peça pesada e outros efeitos estéticos. O comportamento térmico do PBT permite aos
utilizadores tirar partido de operações adicionais, tais
como a metalização sob vácuo.
A resina VALOX, graças à resistência química e ao
atrito, é igualmente indicada para o fabrico de embalagens para baton e máscaras de cosmética.
Para as aplicações que envolvem operações secundárias
de decoração, os compostos THERMOCOMP™ HSG
são outra solução oferecida pela SABIC.
Para o fabrico de bombas e válvulas para dispensadores,
a SABIC recomenda os graus de PBT cristalino
VALOX™ 325F e HX312C, com elevada resistência
química, mecanica, boa fluidez e estabilidade dimensional. A elevada fluidez é favoravel às aplicações com
paredes muito finas.
Os copolímeros VALOX iQ™, como é o caso do grau
VALOX iQ 420HP, baseiam-se no PBT combinado com
PET reciclado pós-consumo e são indicados para
aplicações em que se exige uma longa duração. Para
além das propriedades de durabilidade e ambientais,
estes copolímeros peritem a coloração em massa,
evitando a pintura secundária.
Para as tampas de embalagens spray, pode ser usado o
PC LEXAN™, estando disponíveis graus aprovados para
contacto alimentar, transparentes ou opacos. A elevada
fluidez permite grande liberdade de moldação.
Os serviços
Através dos serviços COLORXPRESS™, a SABIC pode
ajudar os clientes a definir com precisão a côr para as
suas embalagens e acessórios de produtos de cosmética. O centro de inovação da SABIC em Bergen op Zoom
(Holanda), com uma experiência de mais de 30 anos,
pode oferecer um leque de mais de 18 000 cores ou
efeitos especiais.
reviplast
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embalagem
Filme compostável para chá
A gama de chás orgânicos da marca Lebensbaum (Alemanha) está
no mercado em saquetas fabricadas com filme de celulose NatureFlex™ NVR, fabricado pela Innovia Films (Reino Unido). A seu favor,
este filme tem dois argumentos ambientais: a origem renovável e a
compostabilidade. As saquetas podem ser descartadas com os
resíduos orgânicos comuns, e decompõem-se quer em estações de
compostagem industriais, quer em compostores domésticos.
Ao longo do seu ciclo de vida, os filmes NatureFlex™ NVR mantêm
as propriedades necessárias para a transformação - maleabilidade
inerente, propriedades anti-estáticas, larga faixa de termo-selagem e para a função embalagem: alto brilho e transparência, resistência a
gordura e óleo, boa barreira contra gases, aromas e óleos minerais.
Novo PP para baldes
O novo grau de PP (polipropileno) Bormod™ BH381MO, da Borealis, foi formulado para a
fabricação de baldes utilizados para colas, tintas, produtos alimentares, etc.. É um
copolímero heterofásico, baseado na tecnologia de nucleação da Borealis, com propriedades acrescidas de fluidez e processabilidade, que permite reduzir a espessura e peso
dos baldes, dada a maior resistência mecânica do produto final. Tem índice de fluidez de
35 (próximo dos 45 habituais em graus de PP) e um módulo de tensão de 1700 MPa
(bem acima dos 150 MPa habituais em PP com fluidez 30). Estas características
permitem baixar a temperatura de processamento, facilitam a moldação e desmoldação
de peças mais complexas, e permitem reduzir o tempo de ciclo. O novo material foi
testado em colaboração com a Wolf Plastics, fabricante austríaca de embalagens.
Frascos de rebuçados
PELBD
para
embalagem
A Braskem anunciou o desenvolvimento de um novo grau de PELBD
(polietileno linear de baixa densidade) para a produção de filmes de
embalagem. O novo grau tem a
referência LF1020/21AF e pode ser
combinado com outros graus,
incluindo metalocenos.
índice
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Fev/Mar
Estão de volta os frascos de rebuçados, com abertura larga e posição
inclinada a 45 ° no balcão. A imagem tradicional volta agora, mas em
plástico. No Reino Unido, os rebuçados "Moments" da Thorntons , com
a sua clássica apresentação em
twist wrap, vão ter uma promoção de
Natal/fim-de-ano com os novos
frascos fabricados pela RPC Containers Blackburn and Halstead.
Para melhor imitar o aspecto do
vidro, estes frascos de 600 g são
fabricados em PET transparente,
reviplast
para deixar brilhar as cores dos
próprios rebuçados, como se exige
na embalagem com funções de
display. As etiquetas laterais são
aplicadas em linha pelo fornecedor
dos frascos. Também digno de nota
é o empilhamento facilitado
dos frascos durante o transporte
e armazenagem, conseguido com
o encaixe do topo na concavidade
do fundo.
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2007
Fraunhofer
KHS
PLA mais resistente à
temperatura
Recuperação de ar
na estiragem-sopro
As indústrias de embalagem têm vindo a recorrer a
biopolímeros baseados em polímeros de ácido láctico
(PLA), O PLA é obtido a partir do amido de milho e é
completamente biodegradável. Até muito recentemente,
o PLA tinha a limitação de perder a rigidez a partir dos
60 °C, o que afastava as aplicações que envolvem
temperaturas superiores. Os investigadores do Instituto
Fraunhofer de Pesquisas Aplicadas de Polímeros (IAP),
de Potsdam (Alemanha), encontraram uma forma de
aumentar a resistência térmica deste bioplástico. Uma
das aplicações mais interessantes é na indústria de
embalagem alimentar: o enchimento de copos de iogurte
a temperaturas mais elevadas. Os copos fabricados em
"estereo-complexos" de PLA mantêm a forma e permanecem estáveis mesmo a temperaturas até aos 120 °C.
O Dr. Johannes Ganster, director de divisão do IAP,
explica o princípio: "para tornar os plásticos de PLA
mais estáveis a temperaturas mais elevadas, introduzimos estereo-complexos com componentes especiais de
L-lactida e D-lactida. Estas moléculas rotativas nas
direcções esquerda e direita complementam-se entre si
para tornar a liga mais estável".
Várias empresas já mostraram interesse, considerando
o potencial. A produção de biopolímeros de PLA é
independente da escassez progressiva do petróleo. Além
disso, o novo material é compostável e também pode ser
reciclado por decomposição em ácido láctico. A grande
vantagem está no facto de poder ser são durável como
qualquer plástico baseado no petróleo, e pode ser usado
para muitos outros produtos, como filmes de protecção,
caixas de computadores e sacos de compras. O IAP
está actualmente a trabalhar com um fabricante alemão
interessado em utilizar este novo material.
O processo Airback Plus da KHS (Alemanha) permite
aumentar a recuperação de ar comprimido
de 10% para 40% nos
processos de estiragem-sopro. É uma
evolução a partir do
processo Airback,
que recupera o ar do
interior da garrafa
após a operação de
sopro, transferindo-o
para a operação de
pré-sopro de uma nova
pré-forma. Agora, o ar
é conduzido sob
pressão para a etapa
de sopro.
O novo processo permite reduzir o consumo de ar
comprimido, utilizar compressores de menor dimensão
e, consequentemente, economizar energia. O processo
está disponível apenas para novas máquinas de estiragem-sopro da KHS InnoPET Blomax.
Sacmi
Cerveja em PET
A Sacmi participou na feira UPAK 2013 (Moscovo,
Rússia, de 19 de Janeiro a 1 de Fevereiro) com uma
solução nova para engarrafamento de cerveja em PET,
resultante da solução apresentada em 2011. Como
aspectos novos, destacam-se a réplica da cápsula coroa
numa cápsula plástica mono-peça, o controlo melhorado
da eliminação do oxigénio residual (essencial para o
tempo de vida útil da cerveja), os módulos de enchimento volumétrico 'ultraclean' e ainda outras melhorias
introduzidas nos equipamentos.
As cervejeiras russas têm-se mostrado mais dispostas a
apostar na garrafa PET e a Sacmi é um dos fornecedores com soluções completas que incluem o fabrico de
garrafas e cápsulas, o enchimento e a rotulagem.
Recentemente, as autoridades russas confirmaram a
possibilidade do engarrafamento de cervejas em PET.
Nº 63 Janeiro 2013/
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Fev/Mar
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Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
automóvel
VANGEST
Potencial do design e da engenharia portuguesa
na construção automóvel
O JH 12, carro todo-o-terreno projectado pela Grandesign
(Grupo VANGEST) e apresentado em Julho de 2012 na
Marinha Grande, é uma realização de primeira relevância
no que respeita ao potencial do design e engenharia
portuguesa. Para além do elevado grau de incorporação
nacional (à excepção do motor - BMW - e dos pneus,
todos os componentes essenciais são de projecto e
fabricação nacional), este novo carro é o resultado da
combinação de competências que caracteriza o grupo
VANGEST, incluindo o design e projecto, a escolha dos
materiais (fibras de vidro/carbono, Kevlar), as ferramentas/moldes, a modelização e simulação, a fabricação e
montagem.
Ao lado lúdico e passional da competição TT (Carlos
Oliveira, administrador do grupo VANGEST, é piloto da
modalidade, com um currículo que inclui uma partipação
no Dakar), juntam-se duas perspectivas de negócio. No
mais imediato, a capacidade de engenharia e construção
de automóveis de competição (um segmento de mercado específico e não baseado na produção em grandes
séries). A esta vertente de negócio junta-se todo o leque
de segmentos de mercado que podem ser servidos pelas
competências das empresas do grupo, e que vão muito
para além do sector automóvel. Aeronáutica, artigos de
desporto, artigos médicos, artigos eléctricos e electrónicos, etc. são áreas em que a marca VANGEST tem
vindo a conquistar reputação e referências.
O futuro da indústria portuguesa passa pela concretização de exemplos como este, em que a competência
para "executar" leva engenharia associada.
Clicando nos dois ícones, podem ver-se os filmes de apresentação do
carro JH 12 e a reportagem da Sport
TV sobre o lançamento do mesmo.
Projecto GreenMotion
disponibiliza apresentações
As apresentações da Jornada “GreenMotion - Transferência de Eco-materiais à indústria automóvel”, realizada
em Junho de 2012 no PIEP com a participação de cerca
de 60 industriais e representantes de outras
entidades da EuroRegião Norte de Portugal-Galiza, estão disponíveis na internet. Para
aceder, clicar no ícone.
Para além das palestras, os participantes puderam
experimentar a Plataforma Virtual criada neste projecto
através do demonstrador virtual (tablier de um automóvel)
colocado ao seu
dispor, com os
resultados obtidos até
ao momento no
âmbito do Projecto.
Nº 63 Janeiro 2013/
A abertura da
jornada foi feita
por Carlos
Bernardo,
Presidente do
Conselho de
Administração do PIEP, que deu as boas vindas à
plateia e fez o enquadramento deste projecto fazendo
uma introdução global ao documento “Vision 2050: The
new agenda for business”.
De seguida, o Director Geral do PIEP, Rui Magalhães,
apresentou as linhas de investigação em curso no Pólo,
dando ênfase à investigação em novos materiais.
Raquel Ledo, do CTAG, da área de produtos/processo
plástico, introduziu o projecto através de uma apresentação específica sobre o uso de materiais ecológicos nos
veículos e da plataforma GreenMotion.
índice
reviplast
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automóvel
Ana Rita Campos, do PIEP, continuou com uma apresentação sobre os primeiros resultados obtidos no
projecto e trabalho futuro.
Carla Simões, do Instituto de Polímeros e Compósitos
da Universidade do Minho, apresentou a palestra “Utilização de ferramentas actuais de avaliação de sustentabilidade de produtos”.
A sessão continuou, depois da visita às instalações do
PIEP, com a intervenção de Xavier Le Fur, representante
da Sonae Indústria, que apresentou um trabalho sobre a
aplicação de madeira como reforço de matrizes plásticas, e as vantagens da sua utilização.
Por sua vez,
Torsten Sieweke
e Xavier Mir,
representantes
da SABIC,
expuseram uma
visão de sustentabilidade na
indústria automóvel com compósitos à base de
polipropileno, reforçados com materiais naturais.
Wittmann Battenfeld
MacroPower para faróis de automóveis
A Plasttechnik Hohleborn GmbH (Floh-Seligenthal,
Turingia, Alemanha) ampliou a capacidade de produção
com a aquisição de duas máquinas de injecção MacroPower, da Wittmann Battenfeld. A empresa alemã
especializou-se na produção de peças termoplásticas
com geometria complexa, designadamente para faróis
de automóveis, abrangendo quer as peças "funcionais"
(suporte dos faróis), quer as peças "de design" (frontais).
A parceria com a SINNTEC Pulverspritzguß GmbH,
permite à Plasttechnik Hohleborn aplicar a tecnologia
MIM (metal injection molding).
Actualmente, a Plasttechnik Hohleborn dispõe de 13
máquinas de injecção, com forças de fecho entre 35 e
1000 toneladas, das quais 12 são Battenfeld. Nos anos
mais recentes, investiu em máquinas de maior dimensão
e instalou um pórtico de 20 toneladas.
A gama de produtos traduz-se em ciclos caracterizados
pela injecção de pequenas quantidades (sem-fins de
diâmetro reduzido) em moldes de maior dimensão. Por
este motivo, a partir das 270 toneladas de força de
fecho, todas as máquinas, designadamente as máquinas
de injecção hidráulicas HM 400 e HM 500 bem como as
máquinas MacroPower mais recentes, têm colunas
alongadas. As máquina MacroPower têm essa característica única de conseguir combinar o amplo espaço dos
moldes com as dimensões compactas.
Por outro lado, incluem a opção ServoPower, um conceito de eficiência energética baseado num servo-motor de
elevado dinamismo em vez do motor trifásico de velocidade constante. As bombas hidráulicas de pistão axial
têm velocidade controlada electricamente.
A máquina MocroPower 1000 (1000 toneladas de força
de fecho) é utilizada para produzir peças para faróis e
está equipada com um molde que pesa mais de
Michael Ullrich e Gerald Ullrich, directores da Plasttechnik
Hohleborn GmbH, com a peça de suporte do farol frontal do
Opel Astra coupé, a maior peça produzida na máquina MacroPower 1000.
Peça de suporte para o farol frontal do Opel Astra coupé,
produzida na máquina MacroPower 650.
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Fev/Mar
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reviplast
Peça de suporte do farol do VW CC. Faz parte de uma montagem com 5 componentes.
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automóvel
13 toneladas. A máquina MacroPower de 650 toneladas
é utilizada sobretudo para "peças de design" para a
parte frontal dos faróis.
A gama MacroPower é a gama de máquinas de injecção
de maior dimensão da Wittmann Battenfeld. Caracterizase pelas dimensões compactas, pela alta velocidade,
pela precisão e operação limpa e a baixo ruído.
Os guiamentos lineares que suportam o movimento da
placa móvel asseguram um espaço limpo para o molde e
Michael Ullrich com vários faróis produzidos pela Plasttechnik
Hohleborn.
O molde para a peça de suporte do farol do Opel Astra requer
uma máquina com espaço extra.
Nº 63 Janeiro 2013/
a protecção deste. A velocidade advem da rapidez dos
movimentos e dos tempos curtos de fecho e aumento da
pressão, graças ao sistema 'QUICKLOCK' desenvolvido
pela Wittmann Battenfeld. Outro detalhe relevante nesta
gama de máquinas é a facilidade de inserção de moldes
pela parte traseira da máquina. Na maior parte dos
casos, os moldes de maior dimensão podem ser inseridos sem dispositivo de remoção das colunas.
reviplast
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injecção
ENGEL
Aplicações médicas:
menos custo unitário
Embalagem:
mais velocidade
Na secção do simpósio de Junho de 2012 dedicada às
aplicações médicas, esteve em foco a máquina eléctrica
ENGEL e-motion. Foram exibidas três máquinas com
sala limpa para produção em grande série de artigos
médicos descartáveis, seguindo a tendência actual para
os moldes multi-cavidade:
- Uma máquina ENGEL e-motion
80H/80W/180 T WP combi para
produzir peças para auto-injectores para a marca SHL (Suécia), com uma solução bi-componente com placa rotativa e molde
de 16-16 cavidades da Hack
(Kirchheim, Alemanha);
Com tempos de ciclo abaixo dos 3 segundos e velocidades de injecção até 460 mm/seg., as máquinas eléctricas ENGEL e-cap dão resposta às necessidades de alta
velocidade colocadas pelas indústrias de embalagem.
Durante o simpósito 2012, a ENGEL apresentou uma
máquina ENGEL e-cap 3440/420 a produzir à cadência
de 130 mil tampas por
hora, com um ciclo de
2,8 segundos. Cada
tampa, incluindo o selo
de inviolabilidade, pesa
apenas 1,3 g, o que
permite reduzir os
custos unitários. Nesta
aplicação será instalado um sistema de
inspecção por câmara,
fornecido pela IMD
Vista (Brügg, Suíça).
- Uma máquina ENGEL emotion 200/100 T com molde
de 4 cavidades da Zahoransky (Friburgo, Alemanha) para
produzir tubos para seringas em COC/COP, já com as
respectivas agulhas, que são inseridas na respectiva
cavidade. A extracção das seringas é efectuada por um
robô ENGEL easix. Esta operação ocorre em simultâneo
com a colocação de novas
seringas nas cavidades, para o
ciclo seguinte. Deste modo,
consegue-se encurtar o tempo
de ciclo. No processo precedente, a sobre-moldação das
seringas e a injecção dos tubos
eram produzidas em máquinas
separadas e era necessária
uma terceira etapa para colar
as duas peças.
A segunda demonstração foi uma máquina
ENGEL s-duo 4500/
700 pico, equipada
com pacote ecodrive,
para produção de
baldes de 12 litros, e com uma unidade de injecção
específica para alta velocidade e alta pressão. A sequência de movimento da unidade de fecho foi acelerada de
forma a conseguir tempos de ciclo mais curtos e pouco
usuais neste tipo de máquina.
- A terceira máquina para aplicações médicas foi uma
ENGEL e-motion 310/100 T para produzir suportes para
agulhas em PS, num molde de 16 cavidades fornecido
pela Fostag (Stein am Rhein, Suiça) e com solução de
automação da Hekuma. A aplicação destinou-se a
demonstar a alta velocidade do processo.
A terceira demonstração para o sector da embalagem é
a produção de embalagens de paredes finas mas com
uma camada barreira no interior, destinada a proteger o
produto da acção da luz e do oxigénio. Para este efeito,
a célula de produção baseia-se numa máquina eléctrica
ENGEL e-motion 310H/50V/180 T combi equipada com
uma unidade de injecção de alta precisão para assegurar
que a camada intermédia preenche toda a embalagem.
À saída da máquina, as embalagens são inspeccionadas
a 100 % por um sistema de visão.
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Fev/Mar
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injecção
ENGEL
Vulcanização
a baixa temperatura
No seu simpósio 2012, a ENGEL apresentou o novo
método de vulcanização UV desenvolvido em colaboração (molde) com a Elmet (Oftering, Áustria) e implementado numa máquina de injecção ENGEL victory
200/80 LIM. A evolução dos silicones fazia prever este
desenvolvimento. Enquanto os graus convencionais
requerem temperaturas elevadas, os novos graus
podem ser vulcanizados por radiação ultra-violeta à
temperatura ambiente. A silicone líquida pode agora ser
combinada com um vasto leque de termoplásticos
directamente na máquina de injecção, alargando as
opções possíveis para o fabrico de peças multi-componente. Mesmo os termoplásticos mais sensíveis à
temperatura, como o PP podem agora ser
processados com silicone numa só etapa.
Durante o simpósio, a máquina produziu
várias peças de silicone fornecido pela
Momentive Performance Materials (Columbus, Ohio EUA).
Para que a vulcanização UV possa ocorrer,
é necessário que os insertos colocados
nas cavidades do molde sejam permeáveis
à luz. No simpósio, foi demonstrada a
sobremoldação de PP sobre silicone
líquida. O tempo de vulcanização UV foi de
cerca de 20 segundos (com silicone
convencional, as ligações cruzadas só se obtêm ao fim
de cerca de um minuto).
A máquina de injecção vertical ENGEL elast 2700/400
V compact foi apresentada a produzir cintas de amarração em TPE fornecido pela Kraiburg (Waldkraibirg,
Alemanha), num molde de 8 cavidades da ÖKT (Hostim,
República Checa). Como os elastómeros necessitam
de mais tempo de aquecimento, esta aplicação evidencia a vantagem do pacote ecodrive. Por outro lado, esta
máquina tem uma baixa altura de operação, o que
facilita o acesso do operador.
Uma máquina eléctrica ENGEL e-motion 740/180 T WP
equipada com o alimentador roto feeder foi exibida a
produzir caixas para lâmpadas. O roto feeder assegura
fiabilidade no processamento de termofixos e silicone
sólida. A alimentação em contínuo e a pressão constante resulta da
acção combinada de uma
tremonha
rotante com
sem-fim contrarotante.
Nº 63 Janeiro 2013/
reviplast
índice
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26
Fev/Mar
índice
reviplast
Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
injecção
Netstal
Processo 'Preblow' reduz custos
na produção de pré-formas
O novo sistema Calitec® prolonga a etapa de arrefecimento da pré-forma PET com um sopro na área da base.
A vantagem do processo, para o qual a Netstal tem
pendente um registo de patente, reflecte-se nas etapas
anteriores ao arrefecimento: melhor distribuição do
material e tempo de ciclo mais curto.
O processo 'Preblow' envolve o sopro da base da pré-forma imediatamente após a injecção, o que significa
que essa zona, considerada crítica, pode ser modificada.
A superfície é aumentada, mas a espessura é reduzida,
o que irá facilitar o reaquecimento necessário para a
etapa de estiragem-sopro. Segundo a Netstal, esta nova
'LightBase' é melhor que as bases 'EcoBase' e 'Cappello
Design'.
Durante um teste inicial com pré-formas para garrafas de
1 l de sumo, obteve-se uma redução de peso superior a
1 g. A espessura da parede aumentou de forma significativa. Durante a Chinaplas (Abril de 2012), a Netstal
apresentou um sistema para produção de pré-formas de
15,8 g para água sem gás. Embora a garrafa apresente
qualidade equivalente, a redução de espessura foi da
ordem de 0,5 g por garrafa, o suficiente para gerar uma
economia de material de centenas de toneladas por ano.
Neste caso, as pré-formas foram produzidas com molde
de 128 cavidades, com um tempo de ciclo de 7,2
segundos.
Máquinas eléctricas
em aplicações de embalagem
A Netstal escolheu a área da embalagem para a participação na feira PLAST 2012. Uma máquina de injecção
electrica ELION 1200-530 foi o modelo escolhido para
demonstrar a produção de embalagens de paredes finas,
com equipamento para rotulagem no molde do fabricante
italiano Campetella, alimentador Motan, sistema de
arrefecimento Frigofluid e molde SCS.
Segundo a Netstal, a máquina eléctrica ELION, com
recuperação de energia, permite economias de energia
até 70% comparativamente às máquinas com accionamentos convencionais.
Nº 63 Janeiro 2013/
reviplast
índice
27
injecção
Cognex / Wittmann Battenfeld
Inspecção por visão artificial
integrada na máquina de injecção
O sistema de visão artificial
Câmara In-Sight
PowerVision da Cognex
Micro (Cognex)
pode ser integrado no
controlo UNILOG B6 das
máquinas de injecção
Wittmann Battenfeld,
tornando possível o controlo
de qualidade das peças a
100 % através de câmaras
digitais que inspeccionam as
peças logo à saída da etapa
de injecção. A máquina de
micro-injecção MicroPower
foi a primeira a ser equipada
MicroPower 15
com o sistema de visão
baseado na câmara inteligente In-Sight Micro ISM 1403-11 da COGNEX, com
O movimento da
PowerVision no controlo UNILOG
capacidade para captar imagens susceptíveis de procescâmara é realizado
samento de controlo dimensional. O programa PowerVicom um programa
sion foi criado especificamente para a máquina MicroPodo robô vertical
wer utilizando o software In-Sight da Cognexm e encarre- Scara W8VS2 da
ga-se da maior parte das tarefas de inspecção e verificaWittmann. Para
ção. A versão actual do PowerVision permite aos
maior facilidade do
clientes realizar controlos presenciais, assim como
operador, foram
inspecções de qualidade em 8 cavidades (máximo) de
instaladas as
metades de molde colocadas na mesa giratória da
funções do programa
máquina MicroPower.
de aprendizagem
que permitem a
Quick Editor do controlo R8.2
A visualização baseia-se numa ligação entre a intarface
configuração passo
de utilizador VisioView da Cognex e o controlo UNILOG
a passo de configurações baseadas em imagens. O robô
B6 configurado com Windows XP. Os tempos de acesso
que suporta a câmara transmite o sinal para a captura
para o PowerVision e o controlo UNILOG B6 são praticada imagem juntamente com o número da cavidade
mente tão curtos como os do painel VisionVieW da
correspondente. Como a máquina MicroPower está
Cognex. O UNILOG B6 só permite o acesso ao PowerVi- equipada com uma mesa giratória no lado do extractor
sion depois de o utilizador se ter registado no sistema.
para ciclos curtos, a metade de molde respectiva da
Esta protecção é necessária para evitar alterações
peça a medir também é transmitida à câmara. Em
involuntárias do programa de medição ou dos parâmetros sequência, a informação relevante é transmitida ao robô,
de configuração da câmara Cognex. Como a máquina de
começando pela imagem gravada. A partir desse moinjecção tem portas USB e VGA, pode ser instalado um
mento, o robô pode começar a mover-se, minimizando
rato e um monitor adicional para correr o software
os tempos de ciclo. Avaliada a imagem, o robô recebe a
PowerVision, por exempo, mais perto da área das peças
informação sobre as peças conformes e defeituosas.
rejeitadas e introduzir ou alterar valores.
No futuro, o sistema irá também documentar os registos
estatísticos com a identificação dos vários tipos de
defeitos.
Muitos dos sistemas de iluminação instalados em
aplicações de visão artificial exigem um transformador
externo para controlar a intensidade da luz necessária
para gravar a imagem. Neste caso, a intensidade de luz
correcta é ajustada manualmente com a ajuda de um
potenciómetro. A iluminação do sistema In-Sight Micro
da Cognex difere porque é ligada directamente e controlada pela câmara. Além disso, a iluminação baseia-se
em LEDs, com muito menor consumo de energia.
Câmara com iluminação por LED (flash)
na máquina MicroPower
28
Fev/Mar
índice
reviplast
Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
injecção
PRIAMUS
Sistema modular para controlo
de processos de injecção
A PRIAMUS lançou no mercado uma nova linha modular de software
para controlo do processo de injecção, designada FILLCONTROL.
O novo software é capaz de distinguir e controlar os parâmetreos
essenciais de caudal, pressão, temperatura e contracção durante o
processo. Estes parâmetros são automaticamente ajustados de forma
a manter as características da peça em fabrico. As medidas de pressão e a temperatura nas cavidades do molde são obtidos por sensores.
Deste modo, a observância dos parâmetros adequados da peça é
assegurada iondependentemente da máquina, o que simplifica as
transferências de moldes e os arranques de máquina.
A solução da PRIAMUS consiste num conjunto de módulos independentes mas complementares, em vez de um só sistema completo. De
acordo com a empresa, este conceito modular permite ao utilizador
escolher e instalar apenas os módulos de que necessita, economizando custos. Em combinação com os novos dispositivos digitais PRIAMUS BlueLine, é possível estabelecer um sistema essencial de
monitorização do processo.
O pacote de controlo PRIAMUS também inclui a regulação e controlo
automáticos para moldes de canais quentes. Estes sistemas têm dado
provas desde há vários anos, com numerosas instalações.
Os módulos disponíveis são os seguintes:
FILLCONTROL Measure, para optimização e documentação do
processo de injecção (gratuito);
FILLCONTROL Monitor, como módulo de base para a monitorização
profissional do processo;
FILLCONTROL Switch, para o controlo inteligente das operações de
comando;
FILLCONTROL Control-H, para o controlo de canais quentes; e
FILL CONTROL Control-M, para o controlo de parâmetros de máquina
relativos a viscosidade, retracção e compressão.
Tecnologia de conexão Sensores de temperatura
Os conectores não têm que ser considerados o ponto
fraco dos sensores instalados nos moldes, desde que
tenham a protecção adequada. Seguindo este princípio,
a PRIAMUS desenvolveu uma conexão mais segura e á
prova de erros de ligação ("fool-proof"). As novas caixas
de ligação multi-canal podem ser montadas directamente no molde ou numa cavidade maquinada para economizar espaço. A gestão de
cabos é simplificada, já que
basta um cabo para a ligação
de 8 canais ao sistema de
amplificadores BlueLine.
Segundo a PRIAMUS, esta
solução proporciona mais
consistência e qualidade de
sinal que o método 'single-wire'
e outros métodos disponíveis
no mercado. Se forem necessários mais canais, podem ser
instaladas várias caixas de
ligação lado a lado.
Nº 63 Janeiro 2013/
superficial do molde
Para além dos sensores de pressão, a PRIAMUS é
também especialista em tecnologia de medição da
temperatura superficial dos moldes em processos de
injecção. O controlo deste parâmetro em tempo real
(resposta em milissegundos)
permite optimizar o processo e
melhorar a repetibilidade e
qualidade das peças injectadas. Recentemente, a
PRIAMUS redesenhou os
sensores para os adaptar
melhor a processos mais
abrasivos, designadamente o
processamento de materiais
com mais aditivos ou cargas de
reforço. Os novos sensores têm
uma parte frontal com tratamento de endurecimento.
reviplast
índice
29
extrusão
battenfeld-cincinnati
Calandra multi-touch
A calandra multi-touch é a mais
recente proposta da battenfeld-cincinnati para os produtores de
filmes que procuram maiores
velocidades sem comprometer
características de qualidade dos
filmes, tais como transparência,
precisão e uniformidade da espessura, essenciais, por exemplo, para
aplicações de embalagem (termoformagem). A nova calandra é indicada
para vários materiais, incluindo PS,
PET, PP, EVA, coextrudidos, etc..
Na origem desta nova calandra está
a assumpção de que a velocidade da
linha depende do número de etapas
de calibração. Na calandra multi-touch, a ideia foi posta em prática
com uma etapa preliminar com dois
rolos, seguida de três, cinco ou sete
rolos para calibração final. Os
primeiros dois rolos têm diâmetros
maiores para evitar a deflexão. Os
rolos seguintes têm rolos mais
pequenos, para obter
folha ou filme plano,
sem tensão.
À esquerda:
filme produzido com calandra multi-touch.
À direita:
filme produzido com calandra convencional.
Em contrraste com as calandras
convencionais baseadas em três
rolos, a calandra multi-touch assegura um contacto mais consistente e
uniforme entre o filme e a superfície
dos rolos, a altas velocidades,
assegurando desse modo um melhor
arrefecimento de ambos os lados do
filme.
Os primeiros protótipos deste novo
tipo de calandra foram construídos
pela battenfeld-cincinnati em 2008.
O conceito tem vindo a ser aperfeiçoado e optimizado. A primeira
instalação em condições industriais
reais está em funcionamento desde
o Outono de 2011 numa empresa
alemã. O sistema de sete rolos pós
arrefecimento dá conta de produções
na ordem dos 3600 kg/h de PP.
Davis-Standard
Extrusão plana de plásticos
de alto peso molecular
A Davis-Standard forneceu uma linha
de extrusão plana para a produção
de chapas de PEAD de alto peso
molecular. A linha produz chapa,
com 3,2 m de largura, à razão de
635 kg/h. Pode transformar PEAD
de peso molecular elevado (HMW)
ou ultra-elevado (UHMW), bem como
outros graus de PEAD, PEBD e PP.
A linha de extrusão é formada por
uma extrusora Thermatic® de 200
mm com arrefecimento a ar, sem-fim
com geometria cavity transfer mixer,
painel de controlo de temperatura,
dispositivo permutador de filtros, e
calandra EX-M-PLAR® III de 4,191
mm, com controlo preciso de
30
Fev/Mar
índice
espessura. A maior
parte da produção
desta linha é tela
com 12 mm de
espessura.
A nova linha foi
instalada na Polymer Industries of
Henagar (Alabama,
EUA), para fabricar
telas para revestimento interior de camiões de
transporte de resíduos. O peso
molecular ultra-elevado aumenta
consideravelmente a resistência das
telas e a Polymer Industries optou
reviplast
por ter capacidade própria de
produção. O PE de peso molecular
elevado é também utilizado na
produção de materiais abrasivos
para o sector da construção.
Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
extrusão
KREYENBORG
Novo permutador de filtros
O novo sistema de mudança automátida de filtros K-SWE-4K-75-V/
RS, apresentado na feira NPE pela
Kreyenborg, aumenta a eficiência do
sistema de refluxo e consegue
prolongar o tempo de vida útil dos
filtros. Mantém-se a "tecnologia
75%" que consiste num sistema de
4 filtros, dos quais pelo menos 3
estão sempre em produção. Apenas
um dos filtros é retirado para mudança ou refluxo. Este princípio de
funcionamento destina-se a manter
um caudal e pressão constante. A
tecnologia 75% está abrangida por
patente registada pela Kreyenborg.
Neste novo modelo, os retentores dos filtros foram optimizados
para aumentar a eficiência do
refluxo. Os pistões também
foram redesenhados, de forma a
tornar o equipamento mais
compacto.
Antes da acção de refluxo, o
material necessário para o
mesmo é armazenado por um
movimento reverso do pistão,
criando um reservatório.
Em seguida esse material é comprimido contra o filtro para provocar a
limpeza. Durante a produção normal,
este reservatório está sempre
preenchido pelo volume do pistão,
evitando assim qualquer ponto de
estagnação do material.
BUSS
Extrusora de laboratório
para desenvolvimento compostos
A Buss (Pratteln, Suíça) apresentou
recentemente a extrusora de laboratório MX para homogeneização de
compostos, com capacidade para 5
a 25 kg/h e com velocidade máxima
de 800 rpm. É mais um modelo
baseado na tecnologia
'four-flight', que combina
os movimentos de
rotação e de oscilação
para optimizar a mistura
nos sentidos axial e
transversal. É a primeira
vez que esta tecnologia
está disponível numa
extrusora de laboratório.
Tal como todas as extrusoras MX, a MX 30 é especialmente indicada para
formulação de compostos
com polímeros sensíveis à
temperatura e ao cisalhamento ou com cargas
elevadas.
Na produção de compostos com
retardantes sem halogenados para
revestimento de cabos, a temperatura do material deve ser mantida abaixo dos 180 °C, para evitar que o retardante ATH [tri-hidrato de alumínio,
Nº 63 Janeiro 2013/
Al(OH)3], incorporado no material
com teores entre 55 e 70 %, entre
em decomposição.
MX 30
Na produção de compostos de
peróxido e polietileno de ligações
cruzadas (PELX ou XLPE), a temperatura máxima é ainda mais baixa 125 °, para evitar a decomposição do
peróxido e o início de reacções de
cruzamento de ligações.
reviplast
Nos compostos para cabos baseados em silanos passíveis de ligações cruzadas, o silano líquido é
injectado directamente no polímero
através de um injector especial,
especialmente nos casos em que o
composto se destina a ser usado no
isolamento de cabos de baixa
tensão e inclui retardantes.
Outra aplicação típica é a produção
de compostos para cabos baseados
em poliolefinas semi-condutoras
com até 40% de negro de fumo.
Tipicamente, estes materiais têm
densidade aparente muito baixa e
devem ser introduzidos na extrusora
com precisão absoluta e misturados
de forma homogénea com o cisalhamento adequado e sem destruir as
suas propriedades estruturais.
Os vários acessórios, incluindo
sistemas de dosagem de matérias-primas e diferentes peletizadores,
fazem com que a extrusora MX 30
possa formar uma linha de produção
de compostos em pequena escala,
passível de ser usada em testes de
desenvolvimento ou mesmo para a
produção de pequenas quantidades.
índice
31
extrusão
battenfeld-cincinnati
Extrusão de
folha de PE/PP
A mudança rápida de rolos é um dos
aspectos mais importantes das
novas linhas de extrusão de folhas
PE/PP da battenfeld-cincinnati, na
medida em que dá mais flexibilidade
ao planeamento da produção.
As linhas deste construtor destinam-se à produção de folha/chapa com
espessura entre 1 e 15 µm sobretudo para termoformagem, com aplicações técnicas na indústria automóvel, embalagens para jardinagem
e floricultura e embalagens em geral.
Para garantir a homogeneidade da
plastificação, as extrusoras estão
equipadas com sem-fim barreira e
secção de mistura. A extrusora
monofuso 1-120-35B é uma solução
típica para estas linhas. Está
equipada com permutador de filtro,
bomba de material e misturador. O
rendimento de 300 a 400 kg/h pode
ser atingido quer com material
virgem quer com 100% de material
recuperado no processo de termoformagem.
EDI
Fieira plana de 3 m
A LLC Rowmark (EUA) dispõe de
uma nova linha de extrusão de
chapa plástica, até três camadas e
com espessura entre 2,5 e 9,5 mm,
equipada com uma fieira plana
Ultraflex®, fabricada por medida pela
EDI (Extrusion Dies Industries, LLC),
com a largura pouco comum de
3,050 mm. A estrutura tri-camada
permite à Rowmark combinar as
propriedades de vários materiais
(acabamento de superfície, côr,
resistência UV, etc.), mas coloca
especiais exigências à fileira plana.
A fieira desenvolvida pela EDI
assegura não só
a distribuição
uniforme do material a toda a largura, mas também
a justaposição e
a regulação precisa da espessura de cada camada. Na imagem,
pode ver-se a
fieira Ultraflex
vista por trás.
32
Fev/Mar
índice
Outro aspecto decisivo neste tipo de
aplicação é a facilidade de mudança
de trabalho. O sistema FastGap™
permite regular a espessura da
chama com um ponto único de
ajuste da abertura do lábio da fieira
para cada camada. O sistema
FastGap torna possível ajustar a
posição do lábio inferior móvel da
fieira, variando a espessura da chapa
dentro de uma faixa de 6,4 mm sem
necessidade de parar a máquina.
O lábio superior flexível da fieira
permite adicionar mais 2,5 mm de
espessura.
A Rowmark
processa
acrílicos, ABS,
e combinações
de TPE/
poliolefinas para
chapas e
bobinas para
termoformagem. A empresa é conhecida
no mercado das
chapas espes-
reviplast
sas para termoformagem de peças e
acessórios para transporte, agricultura, deflectores de vento, etc..
Para esta nova linha de produção, e
para além da fieira da EDI, a Rowmark investiu 3,5 milhões de USD
num projecto que envolveu o recondicionamento e instalação de três
extrusoras num sistema construído
pela Mega Machinery. Na segunda
foto, uma imagem da nova linha,
vista a partir do final.
Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
equipamentos
FIPA
Ejectores
com economia de ar
No topo da escala de prioridades dos fabricantes de
peças plásticas está a redução do consumo de energia
e a redução dos tempos de ciclo nos processos de
injecção. Regra geral, a abordagem do tema da economia de energia está focada na electricidade e no calor,
mas o ar comprimido tem um potencial não menos
importante neste capítulo. A Fipa (Alemanha) desenvolveu uma nova gama de ejectores com função economizadora de ar comprimido, sem comprometer os tempos
de ciclo. A economia de ar comprimido é obtida através
da regulação integrada de pressão, o que faz com que a
ejecção se adapte à porosidade da peça.
Os novos ejectores das séries EKPP, EKP e EMM,
equipados com regulação automática de pressão,
reduzem o consumo de ar comprimido até 50% por
peça, independentemente da porosidade. Para peças
maciças, os ejectores das séries EMA e EKP-LSE
permitem economias de ar até 97 %.
Os sistemas industriais de ar comprimido operam
normalmente a 4 a 8 bar. Todos os ejectores da FIPA
usam a pressão interna de 3,5 bar e atingem o nível
máximo de vácuo a 4 bar. Qualquer que seja a pressão
de alimentação, estes ejectores FIPA só usam 3,5 bar.
Por outro lado, a pressão mais baixa também significa
menos tempo para atingir o nível de vácuo necessário,
contribuindo para encurtar o ciclo.
A regulação automática faz com que deixe de haver
consumo de ar quando se atingir o ponto de "peça
agarrada". É por isso que, quanto menor for a porosidade
da peça, maior será a economia de ar. Além disso, os
ejectores FIPA pesam cerca de 250 g, menos 50%
comparativamente a outros ejectores disponíveis no
mercado.
A FIPA é representada em Portugal pela Fluidotrónica.
Nº 63 Janeiro 2013/
reviplast
índice
33
equipamentos
KraussMaffei
Construção leve com compostos de fibras
A formulação de compostos plásticos reforçados com fibra de vidro e
as tecnologias de processamento
por moldação e pós-moldação estão
a abrir novas aplicações para os
materiais plásticos e novas perspectivas de construção leve em diversos
sectores de actividade. As indústrias
automóvel, de materiais de construção e mobiliário continuam atentas e
interessadas nesta linha de desenvolvimento. A KraussMaffei é um dos
maiores especialistas mundiais em
tecnologia de moldação de compostos reforçados. O seu portefólio de
tecnologias inclui um amplo conjunto
de processos.
Sistema de produção de laboratório para o processo HD-RTM, composto por uma unidade de dosagem térmica
RimStar, uma cabeça misturadora HD-RTM e um sistema de moldes SFT-MX600
O processo RTM (resin
transfer molding) de alta
pressão (HD-RTM) é
outra das possibilidades
para o fabrico de peças
leves, designadamente
com plásticos reforçados com fibra de
carbono. O processo
inicia-se com uma
etapa de junção das
fibras e de produção de
pré-formas com fibras
secas. Depois, são
guiadas para um molde
especialmente projectado e fabricado pela
KraussMaffei. O siste-
A unidade de
mistura e dosagem
térmica RimStar
processa os
plásticos reactivos.
A injecção de
materiais
reforçados com
fibras longas
(LFI) pode ser
combinada com
a pintura no
molde para
peças de grande
dimensão para
camiões e
maquinaria
agrícola, obtendo elevada
qualidade
superficial a
custos razoáveis.
34
Fev/Mar
O dispositivo de vácuo integrado na cabeça
de fresagem evita a contaminação da peça
na célula de fresagem.
índice
ma de moldes SFT-MX600 partilha
vários componentes com a tecnologia de injecção e tem um conceito
modular que permite a adaptação a
aplicações específicas. Pode, por
exemplo, incluir uma unidade de
dosagem e mistura térmica RimStar
equipada com uma bomba de aço
inoxidável desenvolvida pela KraussMaffei em Munique. A cabeça
misturadora combina os componentes do material a alta pressão,
efectua a dosagem dos aditivos
desmoldantes e alimenta o material
matriz ao molde a baixa pressão. As
fibras de carbono são impregnadas
com a resina no molde fechado,
seguindo-se o endurecimento num
Sistema de maquinação RoutingStar com extractor, para acabamento pós moldação de
peças de plástico reforçado com fibra de carbono.
reviplast
Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
equipamentos
tempo de ciclo inferior a 4 minutos.
As peças de plastico reforçado com
fibra de carbono são então removidas e transferidas para acabamento
numa célula de maquinação RoutingStar. Aqui, diversas ferramentas
adequadas aos plásticos reforçados
Célula de produção compacta FiberForm para
extrusão-revestimento e injecção posterior de placas
compósitas, com robô linear.
e um extractor patenteado executam uma maquinação de acabamento com baixa emissão de poeiras e
baixa contaminação dos componentes.
O recurso ao processo HD-RTM está
a aumentar nas indústrias de
fabricação em série de produtos de
alta tecnologia. Este processo é
especialmente indicado para produção automatizada e económica de
peças leves mas com elevadas
propriedades de resistência mecânica. A possibilidade de produzir estas
peças através do processamento a
alta pressão de resinas altamente
reactivas, e, consequentemente,
com tempos de ciclo mais curtos,
vem dar resposta às necessidades
da indústria automóvel.
Alternativa eficiente e económica
para processamento de PUR
A KraussMaffei apresentou na
Fakuma 2012 a EcoStar 16/16,
o modelo standard da sua gama
de máquinas para mistura
e dosagem de PUR. O
modelo foi projectado
para a generalidade
das aplicações do
processo de moldação por reacção e
proporciona
elevada eficiência
com um investimento moderado.
A máquina
está equipada
com a cabeça
misturadora MK
8/12 ULKP-2KVV,
com dispositivo
de auto-limpeza
incluíudo. Com
uma relação de
mistura de 1:1, a
máquina tem uma
capacidade de
débito total de 40
a 550 g/s (gramas
Nº 63 Janeiro 2013/
por segundo) ou 40 a
220 g/s para molde
aberto - capacidade indicada
para a generalidade das aplicações.
UNICOR
Corrugators
Tubo
Corrugado
para o Iraque
A Unicor (Alemanha) forneceu ao
governo iraquiano dois corrugadores
UC 130 para produção de tubo
corrugado (canelado) de PVC.
A encomenda foi feita pelo Ministério
dos Recursos Aquíferos do Iraque e
destina-se à produção de tubo de
drenagem com diâmetro até 130
mm. A situação de alto risco do
Iraque impediu a deslocação de
técnicos da Unicor, pelo que o
comissionamento dos corrugadores
UC 130 foi efectuado por controlo
remoto e comunicação via internet.
Previamente, três técnicos iraquianos tiveram formação específica
no centro técnico da Unicor
em Hassfurt.
O sistema de manutenção remota
da Unicor (RMU, remote maintenance unit) inclui uma câmara, interface
de tradução e ainda a possibilidade
de activação e ajuste de comandos
da máquina a partir da Alemanha.
A versão básica da máquina EcoStar
tem funcionalidades como os depósitos de material de parede dupla,
monitorização de nível, medição de
caudal e sistema de controlo
Simatic S7 (Siemens). Estão disponíveis vários volumes de alimentação
e outras opções para adaptar o sistema EcoStar às necessidades do
utilizador. Existem cabeças misturadoras específicas para mistura a alta
pressão (linear ou transfer).
reviplast
índice
35
equipamentos
motan-colortronic
Sistema de dosagem-mistura
Está disponível a versão mais
recente do sistema gravimétrico de
dosagem e mistura COLORBLEND
95 da motan-colortronic, o principal
produto em exposição na feira
MEDTEC (Estugarda, Alemanha, 26
a 28 de Fevereiro), dedicada às
tecnologias e equipamentos para
aplicações médicas.
O sistema ULTRABLEND 95 foi
projectado para cumprir os requisitos
mais exigentes de processamento
de termoplásticos em condições de
máxima higiene. A Aero Pump
(Hochheim), fabricante de dispositivos médicos, com uma produção
anual acima dos 140 milhões de
doseadores e pulverizadores, utiliza
na sua fábrica mais de 50 sistemas
ULTRABLEND instalados em
máquinas de injecção.
O doseador-misturador gravimétrico
UTRABLEND foi desenvolvido para
materiais (matérias-primas e aditivos) de queda livre, com construção
em inox com polimento eléctrico,
para garantir parâmetros de limpeza
elevados e baixa manutenção. Os
depósitos e câmaras de mistura não
têm "zonas mortas" e todas as
junções têm soldadura total. Deste
modo, evita-se a formação de
aglomerados bem como a contaminação entre lotes.
Steinbichler
Inspecção de superfícies
portátil
O ABISoptimizer é o primeiro
sistema de inspecção de superfíceis
portátil, destinado a utilização em
aplicações industriais de controlo da
qualidade. Para além da portabilidade, o novo sistema pode ser operado
com rapidez e facilidade, contando
com um software intuitivo para o
utilizador.
O vídeo acessível através
do ícone ao lado apresenta uma demonstração do funcionamento
deste sistema.
36
Fev/Mar
índice
Para mais informação
(em inglês), clicar no
ícone seguinte.
reviplast
O sistema é especialmente indicado
para dosagem precisa de quantidades muito pequenas de material para
injecção, extrusão ou extrusão-sopro. Podem ser programadas
misturas de até 4 materiais, por
peso, sequencialmente, com a
precisão especificada na receita.
Seguidamente os quatro materiais
são misturados de modo homogéneo
na câmara de mistura subsequente
(4,5 l de volume) e alimentados à
máquina de processamento.
A quantidade mínima por componente é de 4 g (lotes de 900 g). Com
dois materiais, o sistema proporciona cadências de 260 kg/h. A unidade gravimétrica é também indicada
para aplicações com mudanças
frequentes: todas as partes em
contacto com os materiais são
rapidamente removidas e limpas,
enquanto o sistema de dosagem
permanece fechado. O sistema de
célula de carga compensa o efeito
de qualquer vibração proveniente da
máquina de processamento, garantindo deste modo a elevada precisão
na dosagem.
O ULTRABLEND é controlado pelo
sistema
GRAVInet
com ecrã
táctil a cores,
comunicação
Ethernet que
permite o
controlo
remoto a partir de PC.
Os equipamentos motan-colortronic
têm comercialização e assistência
técnica em Portugal através da
Plasequip.
Nº 000 Nº 63 Janeiro 2013/
2007
equipamentos
SINGLE
Novas funcionalidades
dos termorreguladores ATT
A SINGLE (Hochdorf, Alemanha),
adicionou novas funcionalidades aos
termorreguladores baseados na
tecnologia ATT (Alternate Temperature Technology), que permite um
controlo eficiente da temperatura dos
moldes de injecção e injecção-compressão. O controlo
Variotherm da
temperatura do molde envolve o aquecimento prévio (antes
da injecção) da
cavidade até uma
temperatura superior
ao ponto de transição vítrea do material. A tecnologia ATT
permite melhorar o
acabamento e os
detalhes da superfície da peça
injectada.
As novas funcionalidades vêm
introduzir mais versatilidade na
produção de peças compósitas.
Entre elas, a possibilidade de
temporizar a activação de vários
módulos de válvula por
sistema e a selecção livre
de temperaturas mínimas
e máximas por cada
secção do molde. Estas
funcionalidades permitem
ainda optimizar o consumo de energia. São o
resultado da investigação
levada a cabo com o
Centro de Inovação de
Plásticos Steibeis, da
Universidade de Aalen, e
Eurochiller
Refrigeradores ADCOOLER
A Eurochiller desenvolveu um
novo refrigerador capaz de
combinar a eficiência
térmica de um sistema
adiabático com a economia
de energia de um secador a
seco.
O refrigerador ADCOOLER
é indicado para todos os
processos industriais que
requerem água e é apresentado
como alternativa às torres de
arrefecimento evaporativas.
Como principais vantagens do
ADCOOLER, podem referir-se as
seguintes: ausência de consumo de
água de processo, eliminação do
risco de contaminação do ar, baixa
formação de depósito, ausência de
tratamento químico da água, ausência de perda de água, bom desempenho mesmo a temperaturas acima
de 40 °C, permuta de calor eficiente
(permuta ar/água a 5 °C), baixo nível
de ruído e construção modular
(possibilidade de aumentar a capacidade de refrigeração).
Nº 63 Janeiro 2013/
Tirando partido da evaporação de
uma pequena quantidade de água, o
ADCOOLER pode aproximar-se da
temperatura de termómetro húmido
(isto é, a temperatura da água que
sai do refrigerador é sempre menor
que a temperatura ambiente).
A Eurochiller (Itália) é representada
em Portugal pela empresa Paulo
Pinto & Figueiredo, Lda.
reviplast
a patente do sistema está pendente.
A mais recente geração dos sistemas ATT também proporciona uma
nova opção de gravação de dados:
os parâmetros do processo podem
ser registados num suporte externo,
via interface USB.
A SINGLE ganhou experiência na
optimização dos processos de
injecção de espumas, na melhoria
da produtividade dos processos bi-componente e tri-componente com
moldes rotativos e nos processos
com moldes verticais. Esta experiência beneficia também os processos
com materiais compósitos, que
requerem mudanças rápidas de
temperatura. Em segundos, o
sistema ATT alterna entre dois
circuitos com fluidos de arrefecimento de temperaturas diferentes e
aquece ou arrefece activamente o
molde.
A SINGLE disponibiliza uma ampla
variedade de sistemas ATT para
temperaturas até 200 °C. Esses
sistemas permitem mudanças de
temperatura de mais de 100 °C em
insertos utilizados em áreas críticas
ou mesmo em moldes completos de
pequena dimensão.
Como alternativa, em ciclos longos,
são possíveis mudanças de temperatura mais lentas, com sistemas de
controlo standard: graças à programação customizada, estes sistemas
podem alterar a temperatura do
fluido, de forma a que na produção
de compósitos o molde se mantenha
frio na fase de enchimento e quente
na fase de cura.
A SINGLE é representada em
Portugal por Folhadela Rebelo, Lda..
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