realizar - Faculdades Integradas de Nova Andradina

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE NOVA ANDRADINA-FENA
Mantida pela Associação Educacional do Cone Sul - ASSECS
Avenida Antonio Joaquim de Moura Andrade, 910 – centro
Fone/fax 67 3441 1558
Nova Andradina - MS
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
NOVA ANDRADINA - MS
2015
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SUMÁRIO
I- INTRODUÇÃO
II- DADOS DA MANTENEDORA
III- DADOS DA MANTIDA
IV- HISTÓRICO DA FACULDADE
4.1 – Base Legal
V- JUSTIFICATIVA DA OFERTA DO CURSO
5.1- Inserção Institucional
5.2- Necessidade e Responsabilidade Social
VI- MISSÃO DO CURSO
6.1- Princípios Norteadores
VII CONCEPÇÃO DO CURSO
7.1- Objetivos do Curso
7.2- Forma de Acesso ao Curso
VIII- PERFIL DO PROFISSIONAL
8.1- Competências
8.2- Habilidades
IX- ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
91- Linha Metodológica do Curso
9.2- Trabalho de Conclusão de Curso
9.3- Relação Teoria Prática
9.4- Integração entre Ensino, Iniciação Científica e Extensão e
Atividades Teórico-prática de Aprofundamento
9.5- Estágio Supervisionado
9.6- Optativas
9.7- Matriz Curricular
9.8- Quadro das Disciplinas
9.9- Ementas
X- SISTEMA DE AVALIAÇÃO
10.1- Avaliação da Aprendizagem
10.2- Procedimentos de Avaliação do Processo Ensino
Aprendizagem
10.3- Sistema de Auto-Avaliação do Curso
XI- ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
11.1- Dados Pessoais
11.2- Titulação e Área de Formação
11.3- Regime de Trabalho
11.4- Experiência Profissional Acadêmica do Coordenador
12.2- Mecanismo de Nivelamento
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12.3- Atendimento Extra-Classe
XIII- CORPO DOCENTE
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13.1- Perfil do Corpo Docente
13.1.1 – Relação do Corpo docente
13.2- Apoio Técnico Administrativo e Didático Pedagógico aos
Docentes
13.2.1- Capacitação em Eventos
13.3- Avaliação do Projeto
XIV- CONCLUSÃO
XV- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
Anexo 01 – Corpo Docente
Anexo 02 – Cronograma de Capacitação
Anexo 03 – Instalações
Anexo 04 – Regulamento das Atividades Acadêmico
Complementares
Anexo 05 – Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
Anexo 06 – Regulamento de Estágio Supervisionado
Anexo 07 – Regulamento de Monitoria
Anexo 08 – Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia
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INTRODUÇÃO
A existência de uma Instituição de Ensino Superior deve estar voltada para
questões socialmente relevantes, incluindo a formação de gestores administrativos e
gerenciais e outros profissionais voltados para a rápida transformação urbana da
sua área de inserção regional; à formação de educadores identificados com os
anseios de uma transformação do aluno e a construção de valores éticos e de
cidadania.
Há que estar, ainda, envolvida em ações que possam minimizar o grave
problema ambiental; a violência urbana que retrata as graves questões de
concentração de renda e o atendimento médico e sanitário da população que
compreende sua comunidade.
A FENA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE NOVA ANDRADINA tem a seu
alcance a oportunidade de refletir essas tensões da estrutura social dentro do meio
em que se insere. Para tanto, o curso de Pedagogia insere-se no Plano de
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Desenvolvimento Institucional desta faculdade como pilar da construção de sua
identidade e da sua vocação, no cumprimento de sua missão social.
Neste ideário, a Faculdade de Educação de Nova Andradina – FENA,
oferecendo o curso de Pedagogia, vem propor, juntamente com o seu Núcleo
Docente Estruturante (NDE) e Colegiado de Curso este planejamento coletivo,
elevando as diversas experiências de vida dos estudantes, professores e demais
participantes do ambiente escolar, por meio do diálogo efetivo.
O presente projeto pedagógico está alicerçado no Projeto Pedagógico
Institucional
e
é
complemento
do
PLANO
DE
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL (PDI) da FACULDADE D EDUCAÇÃO DE NOVA ANDRADINA FENA. As informações gerais da FENA devem ser colhidas diretamente no PDI,
documento que constam as informações gerais referentes a essa instituição.
Sendo assim, o desenvolvimento desta proposta permitirá uma ação
pedagógica mais realista e democrática, na medida em que irá atender tanto às
especificidades da comunidade local quanto às demandas da sociedade brasileira e
do mundo de hoje.
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1. A REGIÃO DE INFLUÊNCIA DO CURSO DE PEDAGOGIA
1.1 Inserção Regional
A Faculdade de Educação de Nova Andradina – FENA, é uma Instituição de
Ensino Superior com sede à Avenida Antonio Joaquim de Moura Andrade, nº 910,
no município de Nova Andradina, no Estado do Mato Grosso do Sul, mantida pela
Associação Educacional do Cone Sul - ASSECS. A instituição mantém o curso de
Pedagogia e, tem sua atuação voltada a atender os anseios e as necessidades
educacionais da comunidade local e regional.
Atende a estudantes da região dos Estados de Mato Grosso do Sul, São
Paulo e Paraná, abrangendo os municípios de Diamante do Norte, Rosana,
Primavera, Anaurilândia, Batayporã, Taquarussu, Nova Andradina, Ivinhema,
Angélica e Novo Horizonte do Sul.
A Cidade de Nova Andradina fundada pelo Sr. Antonio Joaquim de Moura
Andrade, em 20 de dezembro de 1958, localiza-se na região leste do Estado de
Mato Grosso do Sul.
Conforme dados do IBGE (2013), Nova Andradina é um município brasileiro
do Estado de Mato Grosso do Sul. É a sétima maior cidade e nono maior PIB do
Estado (R$ 980 mi9 ), é o principal centro urbano e econômico da região sudeste de
Mato Grosso do Sul.
Nova Andradina está situada no sul da região Centro-Oeste do Brasil,
no leste de Mato Grosso do Sul (Microrregião de Nova Andradina). Localiza-se
na latitude de 22º13’58” Sul e longitude de 53°20’34” Oeste. Nova Andradina possui
localização privilegiada, podendo em menos de uma hora de viagem de veículo
estar nos Estados de SP ou PR. Está a 65 km da divisa com os Estados de São
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Paulo e Paraná, Através da Usina Hidrelétrica Sérgio Motta (conhecida também
como Usina Porto Primavera), que liga os três Estados por rodovia pavimentada.
Distâncias: 301 km da capital estadual (Campo Grande) e 1.142 km da capital
federal (Brasília).
Outras
distâncias:
157 km de Naviraí;
180 km de Presidente
Epitácio - SP;
189 km de Dourados; 249 km de Presidente Prudente - SP; 171 km de Paranavaí PR; 242 km de Maringá – PR; 320 km de Londrina – PR; 438 km de Cascavel – PR;
621 km de São
Miguel
do
Oeste - SC;
1 180 km de Porto
Alegre - RS;
318 km de Ibiporã – PR.
Popularmente denominada de "Capital do Vale do Ivinhema", a cidade tem
economicamente como destaque principal a criação e abate de bovinos, o que
também lhe rendeu o título de capital do boi, pela importância de ser um dos
principais pólos pecuários do Brasil. O potencial de consumo da cidade em 2008 foi
de 0,02458.
De acordo com IBGE (2013), Nova Andradina, com 46 mil habitantes e 5
relacionamentos diretos, é um Centro de Zona A. Nível formado por cidades de
menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão
elementares. Nova Andradina é uma das 192 cidades no Brasil com a classificação
Centro
de
Zona
A.
A
cidade
exerce
influência
sobre
os
de Anaurilândia, Ivinhema, Angélica,Bataiporã, Taquarussu e Bataguassu
municípios
(Centros
Locais).
As atividades econômicas de Nova Andradina são:
- Agricultura: Soja, milho, arroz, algodão, feijão, trigo, mandioca, cana de
açúcar.
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- Pecuária: Bovinos (436 mil cabeças,CENSO PECUARIA 2009-IBGE),
bubalinos, suínos, ovinos, equinos, aves.
- Indústrias: Destacam-se 01 frigorífico de médio porte (Frigonova), 01 usina
de produção de etanol (Energética Santa Helena), 01 fábrica de fios de cobre
(Corfio), 01 fecularia do Grupo Yamakawa, 01 fábrica de móveis, e diversas outras
de médio e pequeno porte nos mais variados ramos.
- Comércio: De intensa atividade comercial, principalmente nos meses de
novembro e dezembro, a cidade recebe neste período pessoas oriundas de todas as
cidades vizinhas, tornando-se o mais importante centro de consumo da região.
Demografia
Nova Andradina possui uma população de 49.104 habitantes em 2013 segundo
o IBGE (o que coloca a cidade em sétimo lugar no estado) e densidade
de 10,281 hab/km² .
1.2 Indicadores Sócio econômicos
Domicílios
Domicílios de Nova Andradina
Total de domicílios
17 048 domicílios16
Domicílios particulares
17 018 domicilios
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Domicílios coletivos
30 domicilios
Domicílios por rendimento23
Mais de 5 salários
3,13%
De 2 a 5 salários
11,27%
De 1 a 2 salários
25,92%
De 0,5 a 1 salário
34,70%
De 0,25 a 0,5 salários
18,04%
Até 0 25 salários ou sem rendimento
6,93%
Domicílios por Classe social
Classe A
3,13%
Classe B
11,27%
Classe C
60,62%
Classe D
18,04%
Classe E
6,93%
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Classe alta (A - B)
14,40%
Classe média (C - D)
78,66%
Classe consumidora (A - B - C - D)
93,06%
Classe periférica (E)
6,93%
Mandato
2013-2016
Eleitores
32 135 eleitores est. TRE-MS11
Arrecadação
R$ 123 259 251,54 est.
Impostômetro 201212
Arrecadação per
capita
R$ 2 615,52 est. Impostômetro201212
Orçamento
R$ 101 586 167,59 est. Prefeitura
de Nova Andradina 201313
Orçamento per
capita
R$ 2 068,79 est. Prefeitura de Nova
IFGF
0,5961 (BR: 1809º MS: 41º) est.2011 14
Andradina 201313
População
censitária
45 585 hab. Censo IBGE/2010 15
População
masculina
22 733 hab. Censo IBGE/201015
População feminina 22 852 hab. Censo IBGE/201015
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População urbana
32 431 hab. Censo IBGE/201015
População rural
5 535 hab. Censo IBGE/201015
Domicílios
17 048 un. (BR: 419º MS:
5º) IBGE201016
Frota total
25 390 veículos est. Denatran201317
Frota automóveis
11 195 veículos est. Denatran201317
Frota motocicletas 6 443 veículos est. Denatran201317
População
economicamente
ativa
23 187 trab. PNUD/20108
Renda per capita
R$ 688,15 (BR: 1149º MS:
13º)PNUD/20108
Renda por
trabalhador
Unidades locais
2,1 salários mínimos est. IBGE
CidadeSat18
1 309 empresas est. IBGE
CidadeSat18
Movimentação
financeira
R$ 365 860 288,00 est. IBGE
CidadeSat18
Potencial de
consumo
0,02458 % (BR: 520º MS: 7º) —200819
IFDM
0,7007 (BR: 1706º MS: 18º) est.2010 20
IQVU
0,3489 (MS: 42º) est. 2005 21
IES
0,5074 (MS: 10º) est. 2005 21
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Fontes: Ministério da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional, Registros
Administrativos 2009.
Produto Interno Bruto (Valor Adicionado)
Nova Andradina Agropecuária, Indústria, Serviços: Produto Interno Bruto (Valor
Adicionado)0150.000300.000450.000600.000
Mato Grosso do Sul 04.000.0008.000.00012.000.00016.000.000
Brasil 0300.000.000600.000.000900.000.0001.200.000.000
Fonte: IBGE, em parceria com os Órgãos Estaduais de Estatística, Secretarias
Estaduais de Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.
© 2013 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Evolução Populacional
Nova Andradina:
1992, 1996, 2000, 2004, 2008: 015.00030.00045.00060.000
Mato Grosso do Sul:
1992, 1996, 2000, 2004, 2008: 0700.0001.400.0002.100.0002.800.000
Brasil: 1992,1996,2000,2004,2008:
050.000.000100.000.000150.000.000200.000.000
Fonte: IBGE: Censo Demográfico 1991, Contagem Populacional 1996, Censo
Demográfico 2000, Contagem Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010;
Pirâmide Etária
Nova Andradina
Mato Grosso do Sul
Brasil
MAIS DE 100
ANOS
95 A 99 ANOS
90 A 94 ANOS
85 A 89 ANOS
80 A 84 ANOS
75 A 79 ANOS
70 A 74 ANOS
65 A 69 ANOS
60 A 64 ANOS
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Nova Andradina
Mato Grosso do Sul
Brasil
55 A 59 ANOS
50 A 54 ANOS
45 A 49 ANOS
40 A 44 ANOS
35 A 39 ANOS
30 A 34 ANOS
25 A 29 ANOS
20 A 24 ANOS
15 A 19 ANOS
10 A 14 ANOS
5 A 9 ANOS
0 A 4 ANOS
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
HOMENS
MULHERES
Fonte: IBGE: Censo Demográfico 2010;
© 2013 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
1.3. Necessidade do curso de Licenciatura em Pedagogia na região de Nova
Andradina
A Instituição de Ensino Superior compreendida como local dinâmico dos
saberes, espaço de diálogos busca permanente de sintonia com nosso tempo,
atenta às mudanças e renovações, como também impulsionada pelas necessidades
educacionais da realidade circundante não pode se eximir de seu compromisso com
a sociedade. Por esta razão, tem como missão produzir e sistematizar o
conhecimento, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o
exercício profissional com visão crítica, de modo a promover o desenvolvimento e
contribuir para a construção de uma sociedade democrática em defesa da vida.
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Esta Instituição de Ensino Superior nasceu do anseio da comunidade local e
regional que, em movimentos reivindicatórios, exigiam a implantação de cursos
superiores com vistas à preparação de profissionais qualificados para atuarem como
profissionais da educação.
A procura por profissionais graduados nesta área, e a falta de oferta de
cursos voltados para a formação de profissionais da educação na região leste do
Estado de Mato Grosso do Sul, tornam imediata a decisão da Mantenedora em
contribuir para sanar tal deficiência. A criação do curso de Pedagogia justifica-se
pela necessidade de profissionalização dos trabalhadores da educação. Tal
necessidade se dá pela ampliação do mercado em que ocorre um expressivo
aumento de postos de trabalho especializado em órgão públicos e privados, formal
ou não formal, bem como a urgência em melhorar o atendimento.
Portanto, neste mesmo ideário, atendendo as necessidades da comunidade
local e da comunidade que circunda Nova Andradina, a IES cria o curso de Normal
Superior no ano 2004, o qual formou 01 turma. No ano de 2007, atendendo o
disposto na legislação vigente, passa a oferecer o curso de Pedagogia.
Vale ressaltar que o Município de Nova Andradina encontra-se entre as cinco
cidades com maior índice de crescimento e desenvolvimento do Estado de Mato
Grosso de Sul. Situa-se em privilegiada localização no Leste do Estado de Mato
Grosso do Sul, na região denominada Vale do Ivinhema. Esta região é formada
pelos municípios de Nova Andradina, Batayporã, Anaurilândia, Taquarussu,
Ivinhema, Angélica e Bataguassu. Sendo considerada a cidade pólo desta região.
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Nova Andradina faz divisa com os Estados do Paraná e São Paulo, e a
distância entre as cidades destes Estados permite o deslocamento de acadêmicos
para a Faculdade, por ser mais próxima do que as cidades do próprio Estado que
oferecem curso superior.
A Instalação de cursos superiores, em qualquer lugar, há muito tempo deixou
de ser uma ação elitista, dirigida á determinada classe de pessoas, tornando-se
então uma necessidade social. A formação do profissional em curso superior não
significa uma ascensão a um status mais elevado, mas sim a inserção no mercado
de trabalho que exige cada vez mais um profissional de qualidade.
É sabido que diversos são os determinantes que favorecem a deterioração da
qualidade da educação e que, muitos deles, estão diretamente ligados às relações
sociais e econômicas às quais está submetida grande parte da população. A maioria
dos estudantes da Instituição pertence à faixa populacional de baixa renda e, quase
na sua totalidade, são trabalhadores que buscam a qualificação em cursos noturnos.
Desta forma, a existência desta Instituição torna-se de extrema importância
ou mesmo a única possibilidade para aqueles que querem e necessitam cursar o
ensino superior.
É preciso que se tenha clareza que alguns desses determinantes estão
diretamente ligados ao sistema educacional e que, sem perder de vista a
globalidade e as circunstâncias, devem ser tratados no seio de suas peculiaridades
e características.
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Assim sendo, o curso de Pedagogia oferecido atende à demanda da região
ora citada no que tange à capacitação de profissionais que possuem apenas nível
médio e atuam na rede escolar, assim como a uma demanda emergente, com o
intuito de articular a formação aos aspectos inovadores que se apresentam no
mundo contemporâneo, credenciando profissionais que tenham condições de atuar,
inclusive, em áreas específicas.
Para fazer frente a essas necessidades, a educação superior deve se
preocupar com cursos e programas que possibilitem a formação do cidadão para
atuar nos processos de transformação social e criar alternativas com potencial para
enfrentar as problemáticas que emergem do mundo contemporâneo.
Adotar posturas de responsabilidade social é assumir a maioridade, ou seja,
assumir a responsabilidade de seus atos institucionais; isto significa que a instituição
não pode mais estar isolada como uma empresa preocupada apenas com seus
lucros ou com grupos de intelectuais com devaneios teóricos. O ensino tem que ser
socialmente responsável. Não se trata de um compromisso para o futuro, mas de
uma obrigação para o hoje e não uma promessa para o amanhã.
Desta forma, a responsabilidade social da Instituição passa pela inclusão
social, pelo desenvolvimento econômico social, pela defesa do meio ambiente, pela
memória cultural, pela produção artística e pelo patrimônio cultural.
Considerando que o espaço da instituição de ensino é o espaço da sociedade
onde ela se insere e que ensino autêntico é aquele cujas salas de aulas são do
tamanho de sua região, a proposta desta Instituição está alicerçada nessa crença.
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Por este motivo a gestão da Instituição em sua constituição prevê a participação
colegiada e voltada para os aspectos regionais. Por esta razão adota uma forma de
ingresso – vestibular, menos discriminatórios em termos de classe social, bem como
a oferta de cursos noturnos para contemplar alunos que trabalham, sem perder de
vista a qualidade.
2. INFORMAÇÕES SOBRE A FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE NOVA
ANDRADINA - FENA
2.1- Dados da Mantenedora
Denominação: Associação Educacional do Cone Sul
Sigla – ASSECS
CNPJ: 24.664.641/0002
Forma de Constituição Jurídica: Sociedade Civil de direito privado
Município: Nova Andradina
Endereço: Avenida Antonio Joaquim de Moura Andrade, 910
Estado: Mato Grosso do Sul
Dependência Administrativa: Particular
Registro Civil: A entidade tem os seus Estatutos Sociais registrados sob nº 111,
Livro A-2 em 3 de julho de 1989, no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da
Comarca de Naviraí. Em data de 12 de janeiro de 2004, no livro AII sob o número
8020 e AV2-R217-PJ-IV do cartório de 1° Registro de Títulos e Documentos de
Pessoas Jurídicas, de Nova Andradina – MS,foi registrado o aditamento ao Estatuto.
2.2 – Dados da Mantida
Denominação: Faculdade de Educação de Nova Andradina
Sigla: FENA
Endereço: Avenida Antonio Joaquim de Moura Andrade, 910, centro, cidade de
Nova Andradina, estado de Mato Grosso do Sul.
Telefone/Fax: 67 3441 1558
2.3 - . Histórico da Faculdade de Educação de Nova Andradina - FENA
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A FENA – Faculdade de Educação de Nova Andradina - FENA, tem sua
origem no ano de 2002, iniciando suas atividades com o funcionamento do curso de
Normal Superior, no ano de 2004.
Atendendo o disposto na Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006,
que institui as diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em
pedagogia, licenciatura, passa a oferecer o curso de Pedagogia no ano de 2007. O
curso de Normal Superior fora então transposto para o curso de Pedagogia, tendo
sua autorização garantida pela Portaria nº 523 de 11/06/07, publicada no DOU nº
113 de 14/06/07.
Para tanto, atendendo ao disposto da LDB nº 9394/96 esta Faculdade tem
seu credenciamento por meio da Portaria nº 2733 de 25 de setembro de 2002,
publicada no DOU nº 188 de 27/09/2002. A Portaria nº 2766 de 25 de setembro de
2002, publicada no DOU nº 189 de 30/09/2002 e, a Portaria nº 220 de 14 de março
de 2007, publicada no DOU nº 51 de 15/03/2007 autorizou e reconheceu,
respectivamente o curso de Normal Superior. Em 11 de junho de 2007, por meio da
Portaria nº 523, publicada no DOU nº 113 de 14/06/2007, o curso de Normal
Superior desta Faculdade, foi transformado em curso de Pedagogia, licenciatura, em
regime de Reconhecimento. O curso de Pedagogia é reconhecido por meio da
Portaria nº 523 de 11/06/2007, publicada no DOU nº 113 de 14/06/2007.
A FENA é uma Instituição de Ensino Superior com sede à Avenida Antonio
Joaquim de Moura Andrade, nº 910, no município de Nova Andradina, no Estado do
Mato Grosso do Sul, mantida pela Associação Educacional do Cone Sul - ASSECS.
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A instituição mantém o curso de Pedagogia e, tem sua atuação voltada a atender os
anseios e as necessidades educacionais da comunidade local e regional.
Atende a alunos da região dos Estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo e
Paraná, abrangendo os municípios de Diamante do Norte, Rosana, Primavera,
Anaurilândia, Batayporã, Taquarussu, Nova Andradina, Ivinhema, Angélica e Novo
Horizonte do Sul.
3.4 Base Legal
O curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Nova Andradina –
FENA utiliza como base legal para definição de seus princípios, condições de ensino
e de aprendizagem, seus procedimentos a serem observados em seu planejamento
e avaliação:
Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
Resolução CNE/CP n.º 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
Parecer CNE/CP nº 5 de 13 de dezembro de 2005. Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia.
Parecer CNE/CP n° 3, de 21 de fevereiro de 2006.
Reexame do Parecer CNE/CP nº 5/2005, que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Pedagogia.
Estatuto da FENA
Regimento Geral da FENA
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Além desses instrumentos, foram consideradas outras normas legais, que
subsidiaram a construção do presente projeto pedagógico e contribuíram para a
compreensão da história do curso de Pedagogia, a partir da aprovação da LDB.
Parecer n.º CNE/CP 009/2001, aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a formação de Professores da educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena.
Resolução
CNE/CEB
n.º2,
de
11
de
setembro
de
2001
Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Parecer n.º CNE/CP 27/2001, dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do
Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes curriculares Nacionais para
a formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena.
Parecer n.º CNE/CP 28/2001, que estabelece a duração e a carga horária dos
cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso
de licenciatura, de graduação plena.
Resolução n.º CNE/ CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Resolução n.º CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a
carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da educação Básica em nível superior.
Resolução n.º CNE/CP 1, de 17 de Junho de 2004. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
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Portaria Ministerial nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004. Regulamenta o art.
81 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Decreto
nº
5.626,
de
22
de
dezembro
de
2005.
Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de
2000.
2.3.1 Missão e Visão Institucional
Missão
Praticar a Educação Solidária, possibilitando o acesso de todos ao Ensino
Superior de qualidade e participando, ativamente, de projetos sociais educacionais e
culturais
dos
setores
público
e
privado,
com
uma
atuação
voltada
ao
desenvolvimento sustentável e ao atendimento à comunidade
Visão
Possibilitar a educação para todos, ou seja, fazer com que aqueles que ainda
não tiveram a oportunidade de cursar uma faculdade devido a dificuldades
financeiras possam realizar este sonho. Há planos de tornar a UNIESP internacional,
iniciando pelos países da América do Norte, a princípio nos EUA – nos estados da
Flórida, da Califórnia e de Massachusetts e, posteriormente, alcançando o
continente asiático (pela China) e em seguida África e Europa. E nos próximos
quatro anos instalar instituições em todas as cidades do Brasil com população acima
de 100 mil habitantes.
2.3.2 Princípios e objetivos da Faculdade de Educação de Nova Andradina – FENA
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Princípios

Princípio sócio-histórico do conhecimento. Entendendo o conhecimento como
um produto da construção histórica do ser humano, que nas suas interações o
constrói e reconstrói se dá conforme suas necessidades.

Concepção de competência como centro. As competências só existem se
situadas, portanto, para sua construção é preciso as ações mentais – saber – ao
saber fazer. Isto implica em domínio dos conhecimentos específicos do
desenvolvimento da criança.

Compreensão que as pessoas possuem uma natureza singular que as
caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio.

Princípio da compreensão do multiculturalismo formador da sociedade
brasileira. A pluralidade das etnias existentes, que dá origem a diferentes modos de
organização da vida, valores e crenças, apresenta-se para a educação como um
desafio interessante e contribuidor, de forma que é impossível desconhecê-lo ou
ignorá-lo.

Princípio da compreensão da pesquisa como processo educativo enquanto fio
condutor e elemento aglutinador dos demais componentes curriculares, constituindose em elaboração pessoal articulando teoria / prática.

Princípio da compreensão de transversalidade e interdisciplinaridade
entendidas como elementos necessários do caráter vinculado do conhecimento das
diversas áreas, construídas a partir de um social que as produziram.
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
Princípio de uma concepção de sociedade com maior justiça social o que
pressupõe melhor qualidade de vida. Entendimento de que torna-se necessário
rever as formas de pensar e atuar sobre a realidade que não se apresenta de modo
linear, num continuo de causa e efeito, mas de modo plural, numa multiplicidade e
complexidade.

Princípio da compreensão da sabedoria da prática – como guia fornecedor da
racionalização reflexiva para a atuação dos professores. Estes saberes são
específicos e desenvolvidos pelos próprios professores, fundados no seu trabalho
cotidiano e no conhecimento de seu meio, que brotam da experiência e são por eles
validados.
Objetivos da Faculdade de Educação de Nova Andradina – FENA
A Faculdade de Educação de Nova Andradina – FENA tem como objetivo
oferecer educação superior de qualidade e universalizar o acesso a todos.
2.3.3. Dirigentes da Faculdade de Educação de Nova Andradina - FENA
Henrique de Barros Silva – Diretor
Magaly Aparecida Sampaio Coelho – Coordenadora de curso
3. SOBRE O CURSO DE PEDAGOGIA
3.1. Considerações Gerais
A Instituição de Ensino Superior compreendida como local dinâmico dos
saberes, espaço de diálogos busca permanente de sintonia com nosso tempo,
atenta às mudanças e renovações, como também impulsionada pelas necessidades
educacionais da realidade circundante não pode se eximir de seu compromisso com
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a sociedade. Por esta razão, tem como missão produzir e sistematizar o
conhecimento, ampliando e aprofundando a formação do ser humano para o
exercício profissional com visão crítica, de modo a promover o desenvolvimento e
contribuir para a construção de uma sociedade democrática em defesa da vida.
A procura por profissionais graduados na área de Pedagogia, e a falta de
oferta de cursos voltados para a formação de profissionais da educação na região
leste do Estado de Mato Grosso do Sul, tornam imediata a decisão da Mantenedora
em contribuir para sanar tal deficiência. A criação do curso de Pedagogia justifica-se
pela necessidade de profissionalização dos trabalhadores da educação. Tal
necessidade se dá pela ampliação do mercado em que ocorre um expressivo
aumento de postos de trabalho especializado em órgão públicos e privados, formal
ou não formal, bem como a urgência em melhorar o atendimento.
Portanto, neste mesmo ideário, atendendo as necessidades da comunidade
local e da comunidade que circunda Nova Andradina, a IES cria o curso de Normal
Superior no ano 2004 o qual formou 01 turma. No ano de 2007, atendendo o
disposto na legislação vigente, passa a oferecer o curso de Pedagogia.
Vale ressaltar que o Município de Nova Andradina encontra-se entre as cinco
cidades com maior índice de crescimento e desenvolvimento do Estado de Mato
Grosso de Sul. Situa-se em privilegiada localização no Leste do Estado de Mato
Grosso do Sul, na região denominada Vale do Ivinhema. Esta região é formada
pelos municípios de Nova Andradina, Batayporã, Anaurilândia, Taquarussu,
Ivinhema, Angélica e Bataguassu. Sendo considerada a cidade pólo desta região.
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Nova Andradina faz divisa com os Estados do Paraná e São Paulo, e a
distância entre as cidades destes Estados permite o deslocamento de acadêmicos
para a Faculdade, por ser mais próxima do que as cidades do próprio Estado que
oferecem curso superior.
A Instalação de cursos superiores, em qualquer lugar, há muito tempo deixou
de ser uma ação elitista, dirigida á determinada classe de pessoas, tornando-se
então uma necessidade social. A formação do profissional em curso superior não
significa uma ascensão a um status mais elevado, mas sim a inserção no mercado
de trabalho que exige cada vez mais um profissional de qualidade.
É sabido que diversos são os determinantes que favorecem a deterioração da
qualidade da educação e que, muitos deles, estão diretamente ligados às relações
sociais e econômicas às quais está submetida grande parte da população. A maioria
dos acadêmicos do curso de Pedagogia da FENA pertence à faixa populacional de
baixa renda e, quase na sua totalidade, são trabalhadores que buscam a
qualificação em cursos noturnos. Desta forma, a existência deste curso torna-se de
extrema importância ou mesmo a única possibilidade para aqueles que querem e
necessitam cursar o ensino superior.
É preciso que se tenha clareza que alguns desses determinantes estão
diretamente ligados ao sistema educacional e que, sem perder de vista a
globalidade e as circunstâncias, devem ser tratados no seio de suas peculiaridades
e características.
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Dessa forma, o curso de Pedagogia oferecido atende à demanda da região
ora citada no que tange à capacitação de profissionais que possuem apenas nível
médio e atuam na rede escolar, assim como a uma demanda emergente, com o
intuito de articular a formação aos aspectos inovadores que se apresentam no
mundo contemporâneo, credenciando profissionais que tenham condições de atuar,
inclusive, em áreas específicas.
Para fazer frente a essas necessidades, a educação superior deve se
preocupar com cursos e programas que possibilitem a formação do cidadão para
atuar nos processos de transformação social e criar alternativas com potencial para
enfrentar as problemáticas que emergem do mundo contemporâneo.
Adotar posturas de responsabilidade social é assumir a maioridade, ou seja,
assumir a responsabilidade de seus atos institucionais; isto significa que a instituição
não pode mais estar isolada como uma empresa preocupada apenas com seus
lucros ou com grupos de intelectuais com devaneios teóricos. O ensino tem que ser
socialmente responsável. Não se trata de um compromisso para o futuro, mas de
uma obrigação para o hoje e não uma promessa para o amanhã.
Desta forma, a responsabilidade social do curso de Pedagogia da FENA
passa pela inclusão social, pelo desenvolvimento econômico social, pela defesa do
meio ambiente, pela memória cultural, pela produção artística e pelo patrimônio
cultural.
Considerando que o espaço da instituição de ensino é o espaço da sociedade
onde ela se insere e que ensino autêntico é aquele cujas salas de aulas são do
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tamanho de sua região, a proposta deste curso de Pedagogia está alicerçada nessa
crença. Por este motivo a gestão da IES em sua constituição prevê a participação
colegiada e voltada para os aspectos regionais. Por esta razão adota uma forma de
ingresso – vestibular, menos discriminatórios em termos de classe social, bem como
a oferta de cursos noturnos para contemplar estudantes que trabalham, sem perder
de vista a qualidade.
Entendendo, ainda que a responsabilidade social esteja em tudo que cerca a
formação dos alunos e a produção do conhecimento, e buscando cumprir com a
responsabilidade social o curso de Pedagogia desenvolve projetos e ações sociais.
O Ensino Superior como lócus de geração de saber comprometido com a
verdade, a justiça e a igualdade, isto é, compromisso com a transformação da
sociedade, além de produção e reprodução do conhecimento deve, sobretudo,
articular-se com a sociedade dialogando e transgredindo as fronteiras culturais.
Neste sentido cabe dividir e receber os valores constitutivos das profissões abrindo
espaços para constituir-se como prestadora e receptora de serviços que tenham
como base a reflexão, compreensão dos segmentos sociais e que estimule a
melhoria da qualidade de vida da região.
3.2 Princípios Norteadores
As considerações acima delineadas levam à definição dos seguintes
princípios metodológicos que atendem a uma abordagem pluralista da educação,
partindo da interdisciplinaridade implícita ao processo educativo:
 princípio sócio-histórico do conhecimento. Entendendo o conhecimento como
um produto da construção histórica do ser humano, que nas suas interações
o constrói e reconstrói conforme suas necessidades;
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 concepção de competência como centro. As competências só existem se
situadas, portanto, para sua construção é preciso às ações mentais – saber –
ao saber fazer;
 compreensão que as pessoas possuem uma natureza singular que as
caracteriza como seres que sentem e pensam o mundo de um jeito muito
próprio;
 princípio da compreensão do multiculturalismo formador da sociedade
brasileira. A pluralidade das etnias existentes, que dá origem a diferentes
modos de organização da vida, valores e crenças, apresenta-se para a
educação como um desafio interessante e contribuidor, de forma que é
impossível desconhecê-lo ou ignorá-lo;
 princípio da compreensão da pesquisa como processo educativo enquanto fio
condutor e elemento aglutinador dos demais componentes curriculares,
constituindo-se em elaboração pessoal articulando teoria / prática;
 princípio de uma concepção de sociedade com maior justiça social o que
pressupõe melhor qualidade de vida. Entendimento de que torna-se
necessário rever as formas de pensar e atuar sobre a realidade que não se
apresenta de modo linear, num continuo de causa e efeito, mas de modo
plural, numa multiplicidade e complexidade;
 princípio da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade
humana,
direito
a
vida,
justiça,
respeito
mútuo,
participação
e
responsabilidade, diálogo e solidariedade, portando-se como educador,
consciente de seu papel na formação de cidadãos, principalmente na
perspectiva sócio-ambiental.
 princípio da compreensão da sabedoria da prática – como guia, fornecedor da
racionalização reflexiva para a atuação dos professores. Estes saberes são
específicos e desenvolvidos pelos próprios professores, fundados no seu
trabalho cotidiano e no conhecimento de seu meio, que brotam da experiência
e são por eles validados.
3.3 Aspectos Legais e Diretrizes Curriculares
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O curso de Pedagogia da Faculdade de Educação de Nova Andradina – FENA
utiliza como base legal para definição de seus princípios, condições de ensino e de
aprendizagem, seus procedimentos a serem observados em seu planejamento e
avaliação:
 Lei nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
 Resolução CNE/CP n.º 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
 Parecer CNE/CP nº 5 de 13 de dezembro de 2005. Institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia.
 Parecer CNE/CP n° 3, de 21 de fevereiro de 2006.
 Reexame do Parecer CNE/CP nº 5/2005, que trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia.
 Estatuto da FENA
 Regimento Geral da FENA
Além desses instrumentos, foram consideradas outras normas legais, que
subsidiaram a construção do presente projeto pedagógico e contribuíram para a
compreensão da história do curso de Pedagogia, a partir da aprovação da LDB.
 Parecer n.º CNE/CP 009/2001, aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a formação de Professores da educação Básica, em nível superior, curso
de licenciatura, de graduação plena.
 Resolução
CNE/CEB
n.º2,
de
11
de
setembro
de
2001
Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
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 Parecer n.º CNE/CP 27/2001, dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do
Parecer CNE/CP 9/2001, que dispõe sobre as Diretrizes curriculares
Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
 Parecer n.º CNE/CP 28/2001, que estabelece a duração e a carga horária
dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
 Resolução n.º CNE/ CP 1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica,
em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
 Resolução n.º CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Institui a duração e a
carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da educação Básica em nível superior.
 Resolução n.º CNE/CP 1, de 17 de Junho de 2004. Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
 Portaria Ministerial nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004. Regulamenta o
art. 81 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
 Decreto
nº
5.626,
de
22
de
dezembro
de
2005.
Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a
Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de
dezembro de 2000.
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4. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Designação: Licenciatura
Regime Acadêmico: Semestral
Período: 8 semestres
Total anual de vagas: 100 (cem) vagas
Tempo mínimo para integralização: 08 semestres
Tempo máximo de integralização: 12 semestres
Forma de ingresso: Processo Seletivo
5. OBJETIVOS DO CURSO
O Curso de Pedagogia como lócus da formação docente, e, por sua vez,
deve desenvolver saberes que possibilitarão condições ao licenciado de conduzir o
processo educativo na educação infantil, nos anos iniciais do ensino fundamental e
na gestão em diferentes espaços educacionais, definidos a partir dos seguintes
objetivos:

proporcionar o acesso e apropriação de conhecimentos e saberes que dão
sustentação à prática pedagógica, a partir do entendimento do contexto
histórico, cultural e científico da sociedade, vista sob a ótica de sua
dinamicidade;

propiciar a compreensão da relação entre o cuidar e educar das crianças de
zero a cinco anos, de forma a contribuir, para o seu desenvolvimento nas
dimensões, entre outras, física, psicológica, intelectual e social;

proporcionar conhecimentos teóricos e práticos acerca da ludicidade e do
desenvolvimento das diferentes linguagens coerentes com a prática
pedagógica na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental;

promover o ensino dos saberes matemáticos, geográficos, históricos,
artísticos, corporais e científicos que possam instrumentalizar o licenciado na
condução do processo educativo em contexto de educação formal e não
formal, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do
desenvolvimento humano;

transmitir os saberes necessários ao conhecimento do desenvolvimento e das
aprendizagens de crianças do Ensino Fundamental, assim como daqueles
que não tiveram oportunidade de escolarização na idade própria;
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

tratar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos processos
didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação
e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens
significativas;
identificar e proporcionar reflexões sobre os problemas socioculturais e
educacionais com postura investigativa, integrativa e propositiva em face de
realidades complexas, com vistas a contribuir para superação de exclusões
sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, políticas e outras;

criar situações e espaços em que o acadêmico possa demonstrar consciência
da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica,
étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões,
necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;

instrumentalizar o egresso para a formulação, a implementação e a avaliação
de políticas educacionais;

instrumentalizar o egresso para planejar, realizar e avaliar o trabalho
pedagógico, em situações de ensino aprendizagem, em educação formal e
não formal;

desenvolver o espírito científico e o comprometimento com o desenvolvimento
social;

viabilizar as condições teórico-metodológicas para que o egresso possa dar
continuidade a estudos, reflexões e pesquisas dentro e fora do ambiente
universitário;

possibilitar a compreensão da alteridade, da eqüidade e da qualidade na
educação, como um fenômeno social, de forma a dar sustentabilidade para
uma atuação ética e moral da profissão docente;

proporcionar a compreensão da educação inclusiva, como uma ação em
direção a uma práxis transformadora da sociedade;

conduzir o processo de apreensão por parte do egresso do uso dos
instrumentos tecnológicos como recurso de comunicação e informação em
educação, de forma crítica;

assegurar ao aluno o domínio dos fundamentos e da metodologia específica à
cada área de conhecimento, vinculando teoria e prática;

viabilizar a construção e a avaliação de currículos e programas relacionados à
educação básica, e suas modalidades de ensino, correlacionando com o
contexto histórico nacional e regional;
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
possibilitar o intercâmbio de experiências com outros cursos e instituições,
bem como a participação dos alunos e professores em eventos científicos,
culturais e educacionais;

possibilitar a compreensão da gestão democrática como instrumento de
construção de autonomia e identidade institucional;

instrumentalizar o egresso para o processo de administração das instituições
educativas, a partir da reflexão sistematizada entre teoria e prática;

desenvolver o espírito do trabalho em equipe, de forma a compreender os
segmentos institucionais como atores do processo educacional e de suas
ações administrativas;

sistematizar o processo de apreensão de conhecimentos específicos para a
prática docente no exercício de funções vinculadas ao ensino e à
administração, de forma a aplicá-los no contexto específico das instituições
educativas;

viabilizar a construção da prática administrativa e da condução do processo
de ensino-aprendizagem, fundamentada nos princípios éticos, estéticos,
morais e legais que permeiam a construção de uma sociedade mais justa,
equânime e fraterna;

propiciar a compreensão do fenômeno educacional, considerando a interrelação entre o aprendente, a sociedade e as instituições educativas;

fundamentar política e filosoficamente os acadêmicos, para que possam
assumir posturas ideologicamente definidas e coerentes um “intelectual
transformador”;

formar o profissional com compreensão da importância da pesquisa para o
desenvolvimento de atividades educativas em uma perspectiva crítica,
reflexiva e autônoma;

proporcionar acesso e apropriação de conhecimentos que permitam o
entendimento do contexto histórico, cultural e científico, sendo capaz de viver
e conviver na dinamicidade e na totalidade das relações sociais;

contribuir para que os acadêmicos construam competência técnica enquanto
profissionais e competência política enquanto agentes transformadores,
visando à preparação de cidadãos conscientes, livres, participativos nas
tomadas de decisões no contexto social.
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6. PERFIL DO EGRESSO
O curso de Pedagogia deverá formar o profissional que tem no fenômeno
educativo, ou na prática pedagógica intencional, ocorrida dentro ou fora do sistema
escolar, o seu eixo fundamental de atuação. Este profissional deve ter
conhecimentos e competências para entender, analisar, efetivar, diagnosticar,
redefinir a prática educacional, enquanto atividade criadora e comprometida, que
possa levar o ser humano a realizar suas potencialidades e a atingir a plenitude da
cidadania. O educador, assim definido, deverá prover o processo de formação e
aprendizagem do ser humano, sob sua responsabilidade, por meio do acesso ao
conhecimento, bem como o desenvolvimento politicamente engajado na construção
de seu tempo histórico.
O trabalho educativo exige do pedagogo egresso competência para
desenvolver conteúdos de naturezas diversas que abrangem desde cuidados
básicos essenciais até conhecimentos específicos provenientes das diversas áreas
do conhecimento. Isto demanda, por sua vez, uma formação bastante ampla na qual
o profissional deve tornar-se, também, um aprendiz, refletindo constantemente sobre
a sua prática, debatendo com seus pares, dialogando com as famílias e a
comunidade.
Neste sentido o pedagogo egresso deverá estar apto a:
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma
sociedade justa, equânime, igualitária;
II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a
contribuir,para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física,
psicológica, intelectual,social;
III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino
Fundamental- Anos Iniciais, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de
escolarização na idade própria;
IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da
aprendizagem dê sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em
diversos níveis e modalidades do processo educativo;
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V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas,
cognitivas, emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e
coletivas;
VI – aplicar modos de ensinar diferentes linguagens, Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, História, Geografia, Arte, Educação Física, de forma
interdisciplinar e adequada às diferentes fases do desenvolvimento humano,
particularmente de crianças;
VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos
processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de
informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens
significativas;
VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição
educativa, a família e a comunidade;
IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura
investigativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas
a contribuir para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas,
culturais, religiosas, políticas e outras;
X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de
natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes
sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área
educacional e as demais áreas do conhecimento;
XII - participar da gestão das instituições em que atuam enquanto
estudantes e profissionais contribuindo para elaboração, implementação,
coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando,
acompanhando e avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes
escolares e não-escolares;
XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros:
sobre alunos e alunas e a realidade sócio-cultural em que estes desenvolvem suas
experiências não-escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em
diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre
organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de
conhecimentos pedagógicos e científicos;
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XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras
determinações legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o
resultado de sua avaliação às instâncias competentes.
Na formação de professores para escolas remanescentes de quilombos e
escolas indígenas deverão:
 Promover diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida,
orientações filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo indígena
junto a quem atuam e os provenientes da sociedade majoritária;
 Atuar como agentes interculturais, com vistas a valorização e o estudo
de temas indígenas relevantes.
O perfil desejado ao pedagogo egresso é a formação como docente da
Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, preparado para
conduzir os processos de ensino-aprendizagem, de gestão e de administração de
instituições educacionais, escolares e não escolares.
Para tanto, parte-se de uma concepção de Pedagogia que considere a
docência para o magistério da educação infantil e dos anos iniciais do ensino
fundamental,
de
forma
a
possibilitar,
a
partir
dessa
base
formativa,
o
aprofundamento na gestão educacional como faces complementares de uma
mesma e única formação, mais completa e integrada na construção do processo
educacional.
Nesse sentido, para se chegar ao perfil desejado a esse pedagogo, procurase construir um currículo que se situe na área das ciências humanas e sociais, a
partir da compreensão do homem como um ser biológico e social, para se chegar a
uma formação do homem educador, visto como ser “aprendente” e “ensinante” da
palavra escrita e falada, dos saberes matemáticos, geográficos, históricos, artísticos,
corporais e científicos, mas também e, sobretudo, dos saberes do mundo, sobre
aqueles que se edificam o homem como ser participante e comprometido com a
transformação de sua comunidade e sociedade, sendo ela uma instituição escolar
ou não escolar.
6.1 Competências Gerais
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- Capacidade de aplicar os conhecimentos na prática.
- Conhecimentos sobre a área de estudo e a profissão.
- Responsabilidade social e compromisso cidadão.
- Capacidade de comunicação oral e escrita.
- Habilidades no uso das tecnologias da informação e da comunicação.
- Capacidade de aprender e atualizar-se permanentemente.
- Habilidades para buscar, processar e analisar informação com fontes
diversas.
- Capacidade crítica e autocrítica.
- Capacidade para atuar em novas situações.
- Capacidade criativa.
- Capacidade para identificar, apresentar e resolver problemas.
- Capacidade para tomar decisões.
- Capacidade de trabalho em equipe.
- Compromisso com a preservação do meio ambiente.
- Valorizar e respeitar a diversidade e multiculturalidade.
- Compromisso ético.
- Compromisso com a qualidade.
6.2 Competências Específicas
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação em Pedagogia, licenciatura, a RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE
MAIO DE 2006, apresenta-se as competências do referido curso:
Formar o profissional da educação – educador–pesquisador, reflexivo, que
parte da perspectiva de análise de caráter intra-escolar centradas em variáveis
internas do próprio aprendizado e desenvolvimento profissional, e, que também
considere suas dimensões contextuais e político–ideológicas, as interações entre
cultura escolar e o universo cultural dos diferentes sujeitos presentes na realidade
escolar.
37
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Formar o profissional da Educação para administrar, planejar, coordenar,
enfim, para atuar na educação escolar e na educação não-escolar. Formar o
profissional da Educação Infantil para atuar sob uma concepção de educação
permanente,
de
contínuo
aperfeiçoamento
teórico-prático,
de
busca
de
especialização nos campos de atuação, considerando as perspectivas e as
exigências do mundo do trabalho, da formação da cidadania e para a vida, em
processo de transformação.
6.3. Habilidades
Pretende-se que o professor tenha as seguintes habilidades:
- relações humanas, visando à mobilização dos diferentes agentes do
processo educativo;
- investigação nos vários campos do conhecimento, refletindo acerca dos
valores históricos, sociais, éticos, políticos e culturais;
- criação, recriação, desenvolvimento, seleção e aplicação de metodologias
adequadas ao processo de construção do conhecimento;
- seleção, processamento e utilização de novas tecnologias no processo
educativo;
- docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
nas disciplinas pedagógicas do curso de Ensino Médio na modalidade Normal,
assim como em Educação Profissional, nas áreas de serviços e apoio escolar, além
de em outras áreas nas quais conhecimentos pedagógicos sejam previstos;
- gestão educacional, na perspectiva democrática, que integre as diversas
atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e
não-escolares, especialmente no que se refere ao planejamento, à administração, à
coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de planos e de projetos
pedagógicos, bem como análise, formulação, implementação, acompanhamento e
avaliação de políticas públicas e institucionais na área de educação.
7. METODOLOGIA DO CURSO
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O curso de Pedagogia tem como concepção de formação a docência para o
magistério da Educação infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, de
forma a possibilitar uma base formativa, articulada com a gestão educacional como
faces complementares de uma mesma e única formação.
A linha metodológica pressupõe, portanto:
a) A interação das diferentes disciplinas: relação entre as disciplinas dos
diferentes núcleos;
b) a interação entre a teoria e a prática: densidade teórica em torno das
questões da prática educativa e, concomitantemente, um tempo significativo para
vivência e construção de novas práticas (laboratório, oficinas, etc.) culminadas no
estágio supervisionado;
c) a interação entre a generalização do conhecimento e a verticalização
crescente dos mesmos, pelo aprofundamento ao longo dos semestres;
d) a interação professor e aluno superando as relações de poder, através de
posturas que possibilitem a interação dos sujeitos, o que pressupõe ações
pedagógicas dinâmicas e participativas;
e) a interação necessária entre a pesquisa e prática educacional.
Fazem parte do elenco das metodologias de ensino: aulas expositivas; aulas
teórico -práticas; seminários com encenações; seminários com debates; debates
sobre filmes; práticas em laboratórios; oficinas culturais. Além do elenco de
disciplinas com conhecimentos formais e aulas presenciais, os alunos devem
desenvolver atividades práticas de ensino e pesquisa e estudos independentes,
extra classe, para a ampliação de seu universo cultural.
39
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7.1 Práticas Curriculares
A Prática Curricular está organizada de forma que o acadêmico inicie e
aprofunde seus contatos com as instituições, com estudos das teorias e tendências
utilizando seus conhecimentos proporcionados, armazenados e construídos no
decorrer do Curso, sob orientação dos docentes.
Ocorre por meio da elaboração e execução de projetos enfocando as
atividades administrativas e pedagógicas das instituições educacionais formais e
não formais. Durante o desenvolvimento da Prática Curricular os estudantes terão o
compromisso, dentro de um planejamento ter a capacidade de elaboração e analisar
as modalidades que contemplam o ensino compatível à formação oferecida neste
curso. Para tanto serão desenvolvidas atividades como:

seminários temáticos;

estudo de casos;

simulação de atividades de extensão;

organização de eventos;

debates sobre diferentes teóricos e/ou teorias;

palestras interativas, através da internet;

articulação com outros cursos da região, estado, país;

interação com a pós-graduação;

desenvolvimento de projetos de ensino, estudo e extensão;
As aulas práticas das disciplinas são realizadas a partir de debates em sala
de aula sobre os conteúdos ministrados, de explanações organizadas em forma de
seminários com discussões interativas, laboratórios, no sentido de preparar o aluno
para o exercício da função.
8 CAMPOS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL
O curso de Pedagogia abre um significativo leque de opções de trabalho
relativas a educação escolar e não escolar. O egresso deste curso poderá atuar nos
seguintes campos:
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Escolas de Educação Básica, nas etapas da educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental;
Cursos de Normal Médio;
Gestão Educacional;
Coordenação Pedagógica;
Educação não formal em diversas instituições não escolares.
9 ESTRUTURA DO CURSO E CONTEÚDO CURRICULAR
9.1 Currículo
A estrutura curricular proposta está organizada em disciplinas articuladas
entre si, que abrangem conteúdos básicos, conteúdos de formação profissional.
Para contemplar a complexidade da formação de professores as disciplinas
instituirão tempos e espaços integralizados, com atividades, como seminários,
oficinas, grupos de estudo e pesquisa ao objetivar e possibilitar o exercício de
diferentes competências a serem desenvolvidas.
A linha metodológica do curso deve, portanto, refletir os princípios
norteadores.

Interação entre a teoria e a prática: relações entre os conceitos teóricos
básicos do curso e a prática observada na sala de aula e em outros espaços de
trabalho em que possa atuar esse profissional, através do desenvolvimento do
estágio e participação em projetos de ensino e pesquisa.

A interação no que se refere ao conteúdo das diferentes disciplinas:
relação entre as disciplinas gerais de formação cultural, educacional e pedagógica

A operação com interdisciplinaridade – na busca de uma maior
interação e correspondência dos currículos com as realidades profissionais.

A implementação da transdisciplinaridade – objetivando o auxílio do
corpo discente quanto aos mecanismos educacionais de forma adequada a um
melhor desempenho acadêmico.
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
A organização e coordenação – valendo-se da figura do coordenador
do curso como agente fidedigno na busca de uma otimização do ensino.

A melhoria do corpo docente – estimulando e oferecendo cursos e
palestras que visem à sua atualização, muitas vezes deficiente no que se refere aos
seus aspectos pedagógicos.

A complementação educacional – viabilizando o oferecimento de
atividades complementares, cursos de extensão, participação em projetos de
pesquisa, assistência não presencial e assessoria quanto a aspectos de conteúdo e
forma para o corpo acadêmico.
É importante ressaltar que uma vez que a linha metodológica deste projeto
pressupõe a interação entre teoria e prática, as relações entre os conceitos teóricos
básicos do curso e a prática observada em sala de aula, registrada nos estágios
supervisionados, serão prioritárias, assim como a interação entre a generalização
dos conhecimentos e a verticalização crescente pelo aprofundamento ocorrido ao
longo das séries; a interação professor/professor (o que pressupõe um planejamento
integrado); professor/aluno: aulas expositivas, debates, seminários, regência de
aulas; e a interação necessária entre a pesquisa e a prática educacional.
9.1.1. Componentes Curriculares e Carga Horária
A Matriz Curricular cumpre a carga horária mínima determinada por lei.
Assim, o currículo apresenta 3.200 horas assim distribuídas:
 Conteúdos Científicos Culturais= 2.800 horas
 Estágio Supervisionado= 300 horas
 Atividades de Prática Curricular = 140 horas
 Atividades Complementares= 100 horas
9.2. Matriz Curricular
CURSO DE PEDAGOGIA
INGRESSANTES A PARTIR DO ANO LETIVO DE 2014
DURAÇÃO: 8 SEMESTRES
HORA/AULA: 50 MINUTOS
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CARGA HORÁRIA SEMESTRAL
CHSema
nal
COMPONENTE CURRICULAR
Presencial
Práticas
Tot
al
Hora Relógio
80
80
40
80
66.66
66.66
33.33
66.66
40
33.33
66,66
60
393,33
1o SEMESTRE
Organização e Políticas da Educação Básica
História da Educação
Informática na Educação
Comunicação e Expressão
Seminários sobre Ética, Estética e Ludicidade
na Educação Básica
Introdução à Psicologia
4
4
2
4
80
80
40
40
2
40
4
40
40
80
20
2o SEMESTRE
4
4
4
2
4
2
320
80
400
80
80
80
40
80
40
80
80
80
40
80
40
20
3O SEMESTRE
4
4
2
2
2
2
4
400
400
40
40
40
80
80
40
40
40
40
80
20
4 SEMESTRE
2
280
120
400
66.66
66.66
33.33
33.33
33.33
33.33
66.66
60
393,33
20
20
40
33.33
2
20
20
40
33.33
2
20
20
40
33.33
2
40
40
33.33
4
80
80
66.66
4
80
80
66.66
4
80
80
66,66
20
5º SEMESTRE
340
400
60
393,33
40
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
Sociologia da Educação
Filosofia da Educação
Psicologia da Educação
Produção Textual em Educação
Metodologia da Pesquisa e do Trabalho
Científico
Fundamentos
da Didática
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
Didática e Formação Docente
Fundamentos Psicossociais na Educação
Infantil
Educação na Diversidade Cultural
Educação, Natureza e Sociedade
Seminários sobre Jogos e Brincadeiras
Educação, Espaço e Forma
Fundamentos e Metodologia da Alfabetização
80
40
40
40
40
40
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
66.66
66.66
66.66
33.33
66,66
33.33
60
393,33
o
Metodologia e Prática da Alfabetização
Fundamentos e Práticas do Ensino da
Geografia
Fundamentos e Práticas do Ensino de História
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da
Geografia
Educação Básica
Psicologia do Desenvolvimento da
Aprendizagem
Didática e Prática Docente
Leitura, Interpretação e Produção de Textos
Acadêmicos
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
60
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Projetos de Educação Ambiental, Nutrição,
Cidadania e Saúde
Fundamentos e Práticas do Ensino de Ciências
Fundamentos e Práticas do Ensino de Artes
Matemática
Fundamentos e Metodologia da Educação de
Jovens e Adultos
Currículos e Programas
Avaliação Educacional
4
80
80
66.66
2
2
2
20
20
40
40
40
40
33.33
33.33
33.33
2
40
40
33.33
4
4
80
80
80
80
66.66
66.66
60
20
20
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado em Educação Infantil
eEnsino Fundamental 1
SUBTOTAL
150
20
6 PERÍODO
2
4
360
40
400
544
40
40
40
40
80
33.33
66.66
4
40
40
80
66.66
2
40
40
33.33
4
40
80
66.66
4
80
80
66.66
o
Linguagens e Mediações Tecnológicas na
Educação
Fundamentos e Práticas do Ensino da
Matemática
Fundamentos e Práticas do Ensino da Língua
Portuguesa
Didática, Estratégias e Recursos da Educação
de Pessoas com Necessidades Especiais
Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS
A Inclusão de Pessoas com Necessidades
Especiais na Educação Básica
40
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado na Educação deJovens
eAdultos na Educação de Pessoas
comNecessidades Especiais
SUBTOTAL
Pesquisa Educacional
Gestão Escolar na Ed. Infantil e Educação
Básica
Educação nas Áreas de Apoio e Serviço
Escolar
Estatística
Aplicada à Educação
Legislação e Normas na Educação Nacional
60
100
20
7o SEMESTRE
4
4
4
2
4
280
120
400
493
80
80
80
40
80
80
80
80
40
80
18
8o SEMESTRE
4
2
2
360
360
66.66
66.66
66.66
33.33
66.66
60
50
410
80
40
40
80
40
40
66.66
33.33
33.33
4
80
80
66.66
2
4
40
80
40
80
18
360
360
33.33
66.66
60
360
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Estágio Supervisionado em Gestão Escolar
SUBTOTAL
Gestão Educacional em Ambientes Não
EscolaresPúblicas e Educação
Políticas
Corpo e Movimento
Seminários sobre Educação, Gênero e
Sexualidade
Literatura Infanto-juvenil
Relações Sociais e Éticas
PI: Cidadania e Responsabilidade Social
SUBTOTAL
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Carga Horária
(1) CH de Disciplinas Presenciais
(2) CH de Estágio Supervisionado
(3) CH de Atividades Complementares
(4) CH de Atividades de Prática Curricular
(5) CH de PI: Cidadania e Responsabilidade Social
Carga Horária total do curso (1)+ (2)+ (3)+ (4)+ (5)
Hora aula
2700
420
3120
Hora relógio
2250
300
100
350
480
3.480
1. O conteúdo de Educação Ambiental será ofertado na disciplina de:

Projetos de Educação Ambiental, Nutrição, Cidadania e Saúde(5º semestre)
2. O conteúdo de Direitos Humanos será ofertado na disciplina de:


Sociologia da Educação (1º semestre)
Filosofia da Educação (1º semestre)
3. O conteúdo de Relações étnico raciais será ofertado na disciplina de:

Educação e Diversidade (3º semestre)
Observação:
O conteúdo de Educação Ambiental, Direitos, Humanos e relações étnico raciais serão
ofertados conforme mencionados nas disciplinas acima, porém, será realizado um link em
várias disciplinas ofertadas no curso de forma que cada docente trabalhe o conteúdo relativo
a esse tema que estejam ligados a disciplina que ministra. Esse link com as demais
disciplinas poderá ser melhor visualizado nas ementas das disciplinas.
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9.3 Ementas e Bibliografia
1º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DA
EDUCAÇÃO BÁSICA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Promover a compreensão do sistema organizacional, normativo e legal da
educação
brasileira numa visão
crítico de forma a possibilitar
o entendimento
e a
reflexão sobre a atual situação da educação e o papel do educador.
EMENTA: Estudo do sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais, de
suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da educação básica. Análise teórico
prática da legislação vigente, aplicada á organização escolar em seus aspetos
administrativo-pedagógicos na perspectiva da transformação da realidade social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Vários Autores. Leituras
S.P. Pioneira, 1998
MENESES, J.G.C. et al. Educação básica – Estrutura e Funcionamento. Leituras, 2ª ed. S.
P. Pioneira/Thomson, 2000
Lei 9394/96 - LDB.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NISKIER, Arnaldo. A Nova LDB, 7ª ed. Casa das letras, RJ, 1997
SOUZA, O.N.P. & SILVA, E.B. Como entender e aplicar a nova LDB. S. P., Pioneira,
2000.
SAVIANI, D. Educação Brasileira – Estrutura e Sistema. S.P. Saraiva, 2002
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL-1988
LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL - atualizada
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H SEMANAL
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
4 aulas
C/H
ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Demonstrar que o processo educacional histórico e as mudanças sociais,
políticas, econômicas e culturais impulsionam as mudanças educacionais, permitindo a
análise das relações entre as teorias pedagógicas e a organização do ensino e o contexto
histórico-sócio-político.
EMENTA: Discussão sobre o homem como ser histórico e os condicionantes que
caracterizam o coletivo histórico. Estudo das abordagens do ensino da história da
educação. Compreensão sobre a evolução do processo educativo ao longo da história da
humanidade. Verificação dos condicionamentos econômicos e a intrínseca relação com os
movimentos políticas da história da humanidade. Estudo da evolução histórica da
educação no Brasil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RIBEIRO, Maria Luisa S. História da Educação Brasileira. São Paulo: Moraes, 1984.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. Petrópolis – RJ: Vozes,
1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo, SP: Paz e Terra.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Ática, 1994.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: pedagogia crítico social dos
conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985.
STEPHANOU, Maria BASTOS, Maria Helena Câmara (org.). Histórias e Memórias da
Educação no Brasil, vol. I, II, III; Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
WEREBE, Maria José Garcia. 30 anos depois: grandezas e misérias do ensino no Brasil.
São Paulo: Ática. 1994.
PAIVA, José Maria. Colonização e Catequese, 1540-1600 – São Paulo : Autores
Associados : Cortez, 1982
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CÓDIGO
DISCIPLINA
INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Compreender as finalidades dos processos de inserção das tecnologias de
informação e comunicação no contexto escolar como ferramenta da prática pedagógica.
Apontar elementos para a reconfiguração do sistema educacional a partir da inserção das
novas tecnologias da informação. Propiciar conhecimentos básicos da informática.
EMENTA: Apresentação de novas tecnologias como ferramenta no desenvolvimento de
atividades educacionais. Reflexão sobre a presença das tecnologias de informação e
comunicação no cotidiano e seu impacto nos mais diversos aspectos cognitivos.
BIBLIOGRAFIA BASICA
MORAN, José Manuel. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas – SP:
Papirus, 13ªed. 2009 – (Coleção Papirus Educação).
KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: O Novo Ritmo da Informação –
Campinas, SP, Papirus Editora. 2007. (Coleção Papirus Educação).
LADISLAU, Dowbor. Tecnologias do Conhecimento: os desafios da educação. SP: Editora
Vozes, 2013
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MERCADO, Luís Paulo Leopoldo (Org) Novas tecnologias na educação: reflexões sobre
prática. Maceió: EDUFAL, 2002
BRITO, Gláucia da Silva. Educação e Novas Tecnologias: um repensar. 2ª ed. – Curitiba,
Pr: Ibpex, 2008.
VALENTE, José Armando e ALMEIDA, Elizabeth Bianconcini de.Tecnologias e Currículo:
trajetórias convergentes ou divergentes? Editora Paulus, SP. 2011
BARROS, Daniela M. Vieira...[et al]. Educação e tecnologias: reflexão, inovação e prática –
Lisboa: [s.n.], 2011. 517 pág
MOREIRA, Marco Antonio. Mapas Conceituais e Aprendizagem Significativa. Editora
Centauro, 2010
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H SEMANAL
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
4 aulas
C/H
ANUAL
80 h/a
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OBJETIVOS: Contribuir para a capacitação do profissional no que diz respeito ao
conhecimento e utilização da norma padrão da língua portuguesa. Propiciar subsídios para
a leitura, interpretação e produção de textos necessários ao desenvolvimento de atividades
acadêmicas e profissionais.
EMENTA:Reflexão da linguagem oral e escrita. Estudos da norma padrão da língua
portuguesa. Estudo das estruturas de coesão e coerência. Leitura, interpretação e análise
de textos de diferentes gêneros. Instrumentalização para produção de textos acadêmicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, M. M. de & HENRIQUE, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos
superiores. São Paulo: Atlas, 1989.
CASTRO, Maria da Conceição. Redação básica. São Paulo: Saraiva, 1989.
KOCH, I. Grunfeld Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1999.
______. & TAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPEDELLI, Samira Yousseff e SOUZA, Jesus Barbosa. Produção de textos e usos da
linguagem. São Paulo: Saraiva, 1998.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação.
São Paulo: Ática, 1996.
GERALDI, J.W. ( org. O texto em sala de aula- Leitura e Produção. Cascavel, PR. Assoeste,
1999.
GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ätica,1990.
KOCH, Ingedore G.V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.
NEVES, M.H. de M. Gramática na escola. São Paulo: Contexto, 1990.
CÓDIGO
DISCIPLINA
SEMINÁRIOS DE ÉTICA, ESTÉTICA E
LUDICIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Compreender os conceitos de ética, estética e ludicidade e suas relações
nas ações educativas. Desenvolver a criticidade dos educandos proporcionando subsídios
teóricos para a atuação na educação básica. Utilizar as atividades realizadas em aula como
instrumento colaborador na formação e educação da criança e do adolescente.
EMENTA: Estudo sobre a ética, a estética e a ludicidade envolvendo propostas didáticopedagógicas nas escolas de educação básica. Abordagem sobre a importância de
fortalecimento da cidadania e melhores condições de vida para as pessoas. Conceito de
ética diferenciando-o do conceito de moral. Reflexão sobre a objetividade ética, as
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responsabilidades individuais e coletivas das escolhas feita. Estudo da ética e estética
como relação indissociável. Estudo dos níveis e modalidades de artes e suas contribuições
para formação das crianças e adolescentes da escola básica. O jogo, o brinquedo, as
brincadeiras e a tradição popular na educação do ser humano.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA, Renato José de e LINS, Maria Judith Sucupira da Costa. Ética e Educação:
uma abordagem atual.- Editora CVR,Curitiba. 2009
PACCHINI, Elizabeth. O currículo da Educação Infantil: narrativa de uma transgressa.
– Scortecci Editora, São Paulo.2013
DEVRIES, Rheta. Ética na educação infantil. – Editora penso, Porto Alegre.1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ROBLES, Gregorio. Os direitos fundamentais e a ética na sociedade atual. – Editora
Manole, São Paulo. 2005
JOHANN, Jorge Renato. Educação e ética: em busca de uma aproximação (recurso
eletrônico). – Dados eletrônicos. – EduPUCRS, Porto Alegre.2009
POZAS, Denise. Criança que brinca mais aprende mais “A importância da atividade lúdica
para o desenvolvimento cognitivo infantil” – SENAC - RJ
IÇAMI, Tiba. Quem ama, educa! – São Paulo: Editora gente - 2002
CHALITA, Gabriel. Pedagogia do amor – São Paulo; Editora Gente. 2003
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H SEMANAL
INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA
4 aulas
C/H
ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Conhecer e aplicar princípios básicos de psicologia na explicação do
desempenho humano utilizando termos teóricos da psicologia.
EMENTA: Abordagem do desenvolvimento da psicologia enquanto ciência, objeto de
estudo, métodos e campos de aplicação. Discussão das principais escolas da psicologia e
estudo do contexto de surgimento. Introdução aos fundamentos da psicologia. Abordagem
do comportamento humano em seus aspectos físicos, afetivo, emocional e cognitivo.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, A. (2000). Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2001.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron
Books, 2001.
TELES, M. Uma Introdução `a Psicologia da Educação. Petrópolis, Vozes, 1975
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAGHIROLLI, Eliane Maria. Psicologia Geral. Porto Alegre: Vozes, 1990.
MORRIS, G. C. E MAISTO, A. A. Introdução à Psicologia. Ed. Pearson,2004.
PIAGET, J. (1964). Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
WALLON, H. (1989). Origem do pensamento da criança. São Paulo: Manole,1998.
WOOLFOLK, A. (2000). Psicologia da Educação. Porto Alegre: ARTMED,2000.
2º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H SEMANAL
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
4 aulas
C/H
ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Compreender a educação como processo social. Analisar a relação entre a
sociedade e a educação à luz dos clássicos da sociologia. Relacionar o pensamento
sociológico com a realidade educacional brasileira. Perceber e discutir os projetos políticos
pedagógicos.
EMENTA: Conceituação e delimitação do campo de estudo da sociologia da educação.
Compreensão dos fundamentos da sociologia da educação tendo como base o discurso
dos autores clássicos das ciências sociais e o discurso dos autores contemporâneos.
Análise sociológica da dinâmica social e das relações entre educação e sociedade.
Reflexão acerca da produção das desigualdades sociais e a desigualdade das
oportunidades educacionais. Formas, processos e agentes educacionais: autonomia e
heteronomia. Educação e sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. 2ª. ed. São Paulo:
Moderna, 1997.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8 ed. São Paulo: Ática, 2006.
MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais: rumo a uma pedagogia
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crítica da aprendizagem. Trad. Daniel Bueno. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria de Andrade – 7 ed. Ver. E ampl. – 12. reimp.
– São Paulo : Atlas, 2013.
MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. trad, de Isa Tavares. São Paulo:
Boitempo, 2005.
PARSONS, Talcott. O sistema das sociedades modernas. Trad. de Dante Moreira Leite.
São Paulo: Pioneira, 1974.
QUITANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia. Um
toque de Clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2. ed. Rev. amp. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2002. (Aprender).
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H SEMANAL
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
4 aulas
C/H
ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Refletir sobre a concepção de homem e de educação por meio das
concepções filosóficas inseridas atualmente em nossa realidade educacional, visando o
fortalecimento da cidadania e o exercício profissional do licenciado. Reconhecer a
importância da filosofia da educação e da história da infância para a formação do
educador, relacionando-a com as teorias pedagógicas no contexto da educação brasileira e
contextualizando o problema da formação do educador, bem como os temas recorrentes à
ética e inclusão social.
EMENTA: Reflexão da filosofia da educação como um campo do saber de construção e
reconstrução de conceitos e suportes teóricos, discursivos e práticos. Reflexão sobre os
conceitos de: autoridade, autonomia, sujeito, objeto, consciência, vontade, desejo, razão,
liberdade, dialética e ética, fundamentais para a compreensão e apreensão do complexo
campo pedagógico-educacional contemporâneo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AR ARANHA – MARTINS. Filosofando. 2a ed. SP. Ed. Moderna. 1998.
CHAUI, Marilena, Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2001.
LUCKESI, C.Carlos. Filosofia da educação., SP. Cortez. 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA – MARTINS. Temas de Filosofia. 2a ed. Ed. Moderna. 1998.
FULLAT, OCTAVI. Filosofias da Educação. RJ, Vozes, 1994
NETO, H. NIELSEN. Filosofia da Educação, 10 ed. SP, Melhoramentos. 1990
SAVIANI, Demerval. Educação do Senso Comum à consciência filosófica. SP. Cortez/ Ed.
Associados, 1986.
_______________ Escola e Democracia, 17 ed. SP. Cortez/ Autores Associados. 1988
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CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
C/H ANUAL
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Propiciar ao aluno compreender e identificar o desenvolvimento da criança,
principalmente na educação infantil e ensino fundamental, quanto aos aspectos físico,
psicológico, pedagógico e social, contribuindo para a elaboração de programas e
atividades curriculares coerentes com os estudos realizados na disciplina.
EMENTA: Estudos dos princípios e técnicas psicológicas aplicadas à compreensão e
orientação do educando. Estudo do comportamento humano em situação educativa.
Reflexão sobre o crescimento e o desenvolvimento do individuo. Abordagem dos conceitos
de aprendizagem, personalidade e seu ajustamento. Análise sobre a avaliação e relativas
medidas de orientação do processo ensino aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, A. (2000). Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2001.
CUNHA, M. V. (2003). Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A,2000
TELES, M. Uma Introdução `a Psicologia da Educação. Petrópolis, Vozes, 1975
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREUD,S. Cinco lições em psicanálise: contribuições à psicologia do amor. Rio de Janeiro:
Imago, 1999.
KRAMER, S. & LEITE, M.I. (1998). Infância: fios e desafios da pesquisa. São Paulo:
Saraiva. 2001.
PIAGET, J. (1964). Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense, 2000.
WALLON, H. (1989). Origem do pensamento da criança. São Paulo: Manole,1998.
ZANELLA, A. V. (2001). Vygotski: contexto, contribuições à psicologia e o conceito de zona
de desenvolvimento proximal. Itajaí: UNIVALI,2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H SEMANAL
PRODUÇÃO TEXTUAL EM EDUCAÇÃO
2 aulas
C/H
ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: aprimorar a leitura e a produção escrita de textos da esfera educacional.
Habilitar o graduando a reconhecer características essenciais da resenha, do resumo, do
artigo científico, de projetos escolares, bem como produzir estes gêneros textuais.
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EMENTA: estudo do texto como situação comunicativa. Apresentação dos tipos e os
gêneros
textuais
e
os
fatores
de
textualidade
envolvidos
na
construção
do
sentido. Reflexão sobre a importância das práticas da construção de textos, de modo a
permitir a compreensão das potencialidades da linguagem escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRADE, M. M. de & HENRIQUE, A. Língua Portuguesa: noções básicas para cursos
superiores. São Paulo: Atlas, 1989.
KOCH, I. Grunfeld Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1999.
______. & TAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPEDELLI, Samira Yousseff e SOUZA, Jesus Barbosa. Produção de textos e usos da
linguagem. São Paulo: Saraiva, 1998.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. São
Paulo: Ática, 1996.
GERALDI, J.W. ( org. O texto em sala de aula- Leitura e Produção. Cascavel, PR. Assoeste,
1999.
GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ätica,1990.
KOCH, Ingedore G.V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.
CÓDIGO
DISCIPLINA
METODOLOGIA DA PESQUISA E DO
TRABALHO CIENTÍFICO
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: promover a pesquisa como atividade que demanda habilidades específicas
por parte do pesquisador. Utilizar criticamente os recursos metodológicos que possibilitem
a reflexão sobre a definição do conhecimento científico, seus critérios formais e políticos de
demarcação científica.
EMENTA: método de pesquisa científica. Tipos de pesquisa. A natureza da leitura,
entendimento do significado do estudo, análise de textos, pesquisa bibliográfica. Método e
técnicas de pesquisa empírica. A natureza do conhecimento científico. O método científico
e suas aplicações na pesquisa. Estruturação de um projeto . Normas ABNT. Diretrizes
para elaboração de seminários. Elementos constitutivos de uma monografia científica.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OLIVEIRA,NETTO, Alvin Antônio. Metodologia da Pesquisa Científica. Guia Prático para
apresentação de trabalhos acadêmicos. 3.ed.rev. e atual. Florianópolis:Visual Books,
2008.
BARUFFI, H. Metodologia da pesquisa: manual para a elaboração da monografia. 2. ed.
rev. atual. ampl. Dourados: Hbedit, 2001.
CHIZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de Metodologia
científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
LUDKE, M.; MARLI, E.D.A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:
E.P.U., 1986.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 26. ed. São Paulo: Cortez, autores
associados, 2006.
TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a
pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.
ESTEVES, Oyara Petersen. Pesquisa educacional em crise: ontem, hoje – que
caminho tomar? Cadernos de Pesquisa, n. 50, São Paulo, p. 3-14, 1984
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H SEMANAL
C/H ANUAL
FUNDAMENTOS DA DIDÁTICA
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Apresentar subsídios e metodológicos par atuação do professor na educação
básica. Compreender as estratégias para elaboração de planos de ensino. Analisar as
características e peculiaridades do professor e a respectiva prática pedagógica.
EMENTA: Conceito histórico da didática. Concepções, de didática em diferentes
abordagens. Habilidades e competências da profissão docente. Estudo dos métodos de
ensino. Reflexão sobre a importância do planejamento na organização e sistematização
do processo de ensino-aprendizagem. A relação professor-aluno. Princípios a avaliação
da aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANDAU, V. M. A didática em questão. Petrópolis: Ed. Vozes, 2000.
LIBÂNEO, J. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2000.
VEIGA, I. P. (org.). Repensando A Didática. 23 ed. Campinas: Papirus, 2006.
______, I. P. (org.). Técnicas de ensino: por que não? 12 ed. Campinas: Papirus, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRÉ, Marli (org.). Pedagogia das Diferenças na sala de aula. 2 ed. Campinas:
Papirus,2001
COMENIUS. Didática magna. SP: Martins Fontes, 1997. Porto Alegre: Artes médicas, 1994.
SAVIANI, N. Saber escolar, currículo e didática: problemas da unidades conteúdo/método
no processo pedagógico.3ª ed. Campinas:Autores Associados, 2000.
CANDAU, V. M. Rumo a uma nova didática. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar ; trad. Patricia
Chittoni Ramos. – Porto Alegre : Artes Médicas, 2000.
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3º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
DIDÁTICA E FORMAÇÃO DOCENTE
C/H ANUAL
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Proporcionar uma leitura crítica sobre as finalidades atuais da educação e o
seu papel no contexto social. Compreender as diferenças individuais na aprendizagem bem
como a importância da relação interpessoal professor-aluno.
EMENTA: Estudo da escola como instituição que circunscreve a relação pedagógica.
Reflexão sobre aspectos a considerar na relação cotidiana: diferenças individuais na
aprendizagem. Discussão das características, atuação e formação docente. Análise da
dimensão interpessoal professor-aluno. Estudo da relação ensino-aprendizagem: a questão
do conhecimento. A aprendizagem como recurso para aquisição de competências, hábitos,
habilidades, atitudes e convicções. Elaboração de planos educacionais como parte
constitutiva da questão ensino-aprendizagem no ambiente escolar.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANDAU, V. M. (Org.). Rumo a uma nova didática. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 2011.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. – Campinas, SP : Papirus, 1989. –
(Magistério : formação e trabalho pedagógico)
PIMENTA, Selma Garrido. Didática e Formação de Professores. Cortez. 2011
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Celso. 1937-Como desenvolver as competências em sala de aula. – Petrópolis,
RJ : Vozes, 2001
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. – São
Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura)
HERNÁNDEZ, Fernando. A organização do currículo por projetos de trabalho. Trad. Jussara
Haubert Rodrigues. – 5 ed. – Porto Alegre : Artes Médicas, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. – São Paulo : Cortez, 1994. (Coleção magistério. 2º grau.
Série formação do professor)
SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de
56
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aprendizagem. – Petrópolis, RJ : Vozes, 1994.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS PSICOSSOCIAIS NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Inserir o futuro pedagogo na dimensão do conhecimento de aspectos
significativos da compreensão do universo infantil e de seu desenvolvimento desde o
período pré-natal até os seis anos de idade.
EMENTA: Abordagem das concepções de infância e educação infantil, construídas ao
longo do tempo, tendo como pressupostos as diferentes correntes da psicologia e da
sociologia. Discussão das principais metodologias e práticas que propiciem às crianças, no
cotidiano das instituições destinadas à educação infantil, experiências enriquecedoras que
possibilitem o desenvolvimento e garantam seu direito à infância.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica. Política Nacional de
Educação Infantil: pelo direito das crianças de zero a seis anos à Educação. Brasília: MEC,
2006.
PIAGET, J. A psicologia da criança. Rio de Janeiro, Bertrand Editora, 2013.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1988. São Paulo,
Martins Fontes, 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARIÈS, Philipe – História Social da Criança e da Família – 2º ed, R.J: Guanabara, 1986.
BRASIL. Educação Infantil no Brasil: situação atual /MEC. Secretaria de Educação
Fundamental. Departamento de Políticas Educacionais. Coordenação Geral de Educação
Infantil. Brasília:, 1994.
________ Por uma política de formação de profissional de Educação Infantil. Brasília, 1994.
KRAMER, Sonia. A política da pré-escola no Brasil: a arte do disfarce: Rio de Janeiro:
Cortez, 2013.
WALLON, H. Psicologia e educação da criança. Lisboa: Estampa, 1979.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
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EDUCAÇÃO NA DIVERSIDADE
CULTURAL
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Propiciar condições para os alunos discutirem a presença da diversidade na
escola em uma abordagem pluriética, multicultural e multidisciplinar. Divulgar e produzir
conhecimentos bem como posturas, atitudes e valores que fortaleçam a condição de
cidadãos que respeitam a pluralidade étnico-social.
EMENTA: Estudo da constituição da realidade social brasileira contemporânea, suas
instabilidades, conflitos e poder. Abordagem das epistemologias mono e multicultural. Estudo
da diversidade étnico-racial com ênfase nas histórias e culturas da África, dos africanos e dos
indígenas. Reflexão sobre a presença da diversidade na formação da cultura negra e indígena
brasileira. Análise das contribuições dos negros e indígenas na formação da sociedade
nacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. 5.ed. Trad: Klauss Brandini Gerhardt 2. ed.
São Paulo: Paz e Terra, 2006.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1989.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10. ed. Rio de Janeiro: DP&A,
2005. 102p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANDAU, V. M. Multiculturalismo, Direitos Humanos e Educação: a tensão entre igualdade e diferença, 199
CORRÊA, D. A construção da cidadania: reflexões histórico-politicas. Ijuí, 1999.
LARROSA, Jorge e LARA, Nuria Péres de. (orgs.) Imagens do Outro. Petrópolis, RJ: Vozes,
1998.
OLIVEIRA, Ancelmo Pereira de. Discurso da Exclusão na Escola. Joaçaba: UNOESC, 20002.
PIERUCCI, Antonio Flávio. Ciladas da Diferença. São Paulo: Editora 34, 1999.
CÓDIGO
DISCIPLINA
EDUCAÇÃO, NATUREZA E SOCIEDADE
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Conhecer e compreender a importância da Educação Natureza e Sociedade
inserida no contexto da educação infantil, sobre as formas de comoeducar as crianças na
perspectiva do pertencimento, da preservação, do cuidado, da ludicidade, e do respeito
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com todos os seres, humanos e não humanos, que habitam diferentes espaços.
Possibilitar a seleção de objetivos e conteúdos que vinculem os conhecimentos da
Educação Natureza e Sociedade ao cotidiano do aluno e aos acontecimentos diários.
EMENTA: Estudo sobre a natureza e a sociedade na educação infantil. Análise dos
objetivos, conteúdos, metodologias e avaliação dos conhecimentos relacionados a estas
áreas, possibilitando uma interferência multidisciplinar a partir de aspectos geográficos,
históricos, culturais e ambientais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. MEC. SEF. COEDI. Política Nacional de Educação Infantil. Brasília: MEC, 1993.
BRANCO, S. Meio ambiente: educação ambiental na educação infantil
e no ensino
fundamental. São Paulo: Cortez, 2007.
FARIA, Vitória; SALLES, Fátima. Currículo na Educação Infantil: diálogo com os demais
elementos da Proposta Pedagógica. São Paulo: Editora Scipione, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL, Ministério da Educação e Desportos. Referenciais curriculares nacionais. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
KRAMER, Sonia. Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para educação
infantil. São Paulo: Ática, 2009.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução CEB n.1,
Conselho Nacional de Educação. Brasília, 7 de abril de 1999.
BRASIL. Lei 9.394 de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Diário Oficial da União, Ano CXXXIV, n.248, 23.12.96, p.p. 27833-27841.
BRASIL. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil. Um diagnóstico e a
construção de uma metodologia de análise. Brasília: MEC, 1996.
CÓDIGO
DISCIPLINA
SEMINÁRIOS SOBRE JOGOS E
BRINCADEIRAS
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Orientar o futuro educador para o desenvolvimento de atividades lúdicas,
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proporcionando o desenvolvimento integral da criança, que ao brincar exercita corpo,
mente, sentimentos e deixa explícitas as diversidades culturais e sociais. Apresentar o jogo
como forma sistematizada de brincar e a brincadeira como a ação do lúdico.
EMENTA: Apresentação conceitual de jogos e brincadeiras. Reflexão sobre o papel da
comunicação infantil na construção do indivíduo. Instrumentalização do docente para atuar
como brincante. Apresentação do jogo como instrumento de aprendizagem intelectual,
física e motora. Elaboração e construção de jogos que tenham no brincar seu elemento
essencial.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABERASTURY, Arminda. A Criança e seus jogos.ARTMED. Porto alegre.1992
LÊ BOULCH, J. Educação psicomotora. Porto Alegre: Artes Médicas,1988
MIRANDA,Simão de. Do fascínio do jogo á alegria do aprender nas séries iniciais.
Campinas,SP: Papirus,2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALMEIDA, Telma Teixeira de Oliveira. Jogos e brincadeiras no ensino infantil e
fundamental. São Paulo:Cortez, 2005.
BROUGERE,Gilles. Brinquedo e cultura. Revisão técnica e versão brasileira adaptada por
Gisela Wajskop. 4 ed. São Paulo :Cortez, 2001.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo.
Perspectiva,1971
KISHIMOTO, Tizuco Morchida (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São
Paulo: Cortez, 2000
QUEIROZ, Tânia Dias (Coord), MARTINS, João Luis.Pedagogia lúdica:jogos e
brincadeiras de A a Z, 1. ed.- São:Rideel, 2002
CÓDIGO
DISCIPLINA
EDUCAÇÃO, ESPAÇO E FORMA
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Orientar o futuro educador para o ensino da geometria nos anos iniciais de
maneira lúdica, por meio de jogos e brincadeiras, desenvolvendo na criança as noções de
forma e espaço a partir da exploração de seu esquema corporal.
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EMENTA: Fundamentação teórica para o exercício docente no ensino de matemática na
educação infantil. As mais novas contribuições dos estudiosos da epistemologia trazem
novos conhecimentos sobre a aprendizagem e sem duvida o trabalho de sala de aula deve
contemplar a apresentação das novas estratégias levando o docente a construção e
ampliação de seu conhecimento.
EDUCAÇÃO, ESPAÇO E FORMA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARANÃO, Ivana Valéria D. A pedagogia através de brincadeiras e jogos. 2 ed. Campinas:
Papirus, 1997.
ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino de matemática: uma prática possível.
São Paulo: Papirus, 2001.
CARVALHO, Dione Luchesi. Metodologia do ensino da matemática. São Paulo: Cortez,
1994
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL, Ministério da Educação e Desportos. Referenciais curriculares nacionais. Brasília:
MEC/SEF, 1998.
KRAMER, Sonia. Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular para educação
infantil. São Paulo: Ática, 2009.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Resolução CEB n.1,
Conselho Nacional de Educação. Brasília, 7 de abril de 1999.
BRASIL. Lei 9.394 de 20.12.96. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Diário Oficial da União, Ano CXXXIV, n.248, 23.12.96, p.p. 27833-27841.
BRASIL. Propostas pedagógicas e currículo em educação infantil. Um diagnóstico e a
construção de uma metodologia de análise. Brasília: MEC, 1996.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA
ALFABETIZAÇÃO
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Analisar as concepções de alfabetização e as relações entre alfabetização e
letramento, considerando-se as questões sócias históricas e linguísticas e também as
concepções teórico-metodológicas das práticas alfabetizadoras, incluindo adaptações
curriculares do ensino de Língua Portuguesa para o portador de necessidades especiais.
EMENTA: Relação entre os processos de invenção da escrita. Estudo dos conceitos de
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alfabetização e letramento. Estudos das metodologias da alfabetização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAGLIARI, Luiz Carlos.Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.
KRAMER, Sonia. Alfabetização, leitura e escrita. Formação de professor em curso.São
Paulo: Editora Ática, 2006, p.21-60.
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de
Educação. n. 25, jan-abril de 2004, p. 5-17.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Marlene. Guia teórico do alfabetizador. 5 ed. São Paulo: Editora Ática, 2005,
p. 39-74.
GOULART, Cecília. A organização do trabalho pedagógico: alfabetização e letramento
como eixos orientadores. In Brasil, Ministério da Educação. Ensino Fundamental de nove
anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: MEC/SEB,
2006, p. 85-96.
MARTINS, Cláudia Cardoso, (etall). O conhecimento do nome das letras e o
desenvolvimento do nome da escrita: evidência da criança falante do português. In. :
Psicologia, reflexão, crítica, 2005, p. 330-336.
MORTATTI, Maria do Rosálio Longo. Cartilha de alfabetização e cultura escolar: um pacto
secular. Cadernos Cedes, Ano XX, nº 52, novembro, 2000, p. 41-54.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2012.
4º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
METODOLOGIA E PRÁTICA DA
ALFABETIZAÇÃO
C/H
C/H
SEMANAL
ANUAL
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Articular teoria e prática no processo ensino/aprendizagem da aquisição da
leitura e escrita. Conhecer a natureza das atividades de alfabetização pautadas na reflexão
sobre a língua escrita e propostas metodológicas de resolução de problemas. Entender a
contribuição das atividades pedagógicas, que privilegiam textos significativos, divertidos e
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interessantes, tanto para ler como para escrever, no início da alfabetização e em todo o
Ensino Fundamental.
EMENTA: Reflexão sobre a alfabetização nas séries iniciais do ensino fundamental.
Apresentação da construção da escrita pela criança e as intervenções do professor.
Orientações didáticas para o ensino da língua: leitura, escrita, oralidade. Apresentação dos
gêneros textuais na comunicação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL, Pró-Letramento: Programa de Formação Continuada de Professores doa
Anos/Séries do Ensino Fundamental: alfabetização e Linguagem. – ed. Ver. E ampliada
incluindo SAEB/Prova Brasil matriz de referencia. Secretaria de Educação Básica/SEB.
Brasília: MEC, 2008, p. 15 - 57.
BRASIL, Plano nacional de alfabetização na idade certa. Ano 1, 2 e 3. Brasília:
PNAIC/MEC, 2012.
SOARES, Magda. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de
Educação. n. 25, jan-abril de 2004, p. 5-17.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.
CEALE. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita. Faculdade de Educação/UFMG.
Avaliação Diagnóstica: alfabetização no Ciclo Inicial. Belo Horizonte: SEE-MG/CEALE,
2005.
KRAMER, Sonia. Alfabetização, leitura e escrita. Formação de professor em curso. São
Paulo: Editora Ática, 2006, p.21-60.
SITES E MATERIAIS A SEREM COMPARTILHADO POR EMAIL:
BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do;
(Organização). Ensino fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança
de seis anos de idade / organização–Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de
Educação Básica, 2007.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
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ENSINO DE GEOGRAFIA
OBJETIVOS: Possibilitar a seleção de objetivos e conteúdos que vinculem os
conhecimentos da Geografia ao cotidiano do aluno e aos acontecimentos diários. Conhecer
e aplicar as melhores soluções metodológicas de aprendizagem do conteúdo de Geografia
no Ensino Fundamental, conduzindo uma prática reflexiva por meio de conteúdos críticos
que favoreçam a consolidação da cidadania.
EMENTA: Reflexão sobre os conteúdos, os instrumentos que são utilizados e o modo
como se ensina geografia na educação infantil e no ensino fundamental. Discussão do
ensino de geografia no contexto histórico e escolar do Brasil. Estudo do percurso e as
propostas
teórico-metodológicas
dos
parâmetros
curriculares
nacionais
–
PCN.
Aprofundamento do foco nos conceitos geográficos e desenvolvimento de práticas
pedagógicas que possibilitem a contextualização do professor nos espaços geográficos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, R. D. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto, 2000
BRASIL, Parâmentros Curriculares Nacionais: história e geografia. Ministério da Educação.
Secretaria da Educação Fundamental. 3 ed. Brasília: A Secretaria, 2001.
PENTEADO, Heloísa D. Metodologia do ensino de História e Geografia. In: Metodologia do
ensino de história e geografia. São Paulo: Cortez, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FAZENDA, Ivani C. A. A aquisição de uma formação interdisciplinar de professores. In:
Didática e interdisciplinaridade. Campinas, São Paulo: Papirus, 2001.
LIBANEO, José C. Adeus professor, Adeus professora. São Paulo: Cortez, 1999.
MENDONÇA, F. A. Geografia e meio ambiente. São Paulo: Contexto, 2001.
MOREIRAS, R. Geografia: teoria crítica – o saber posto em questão. Petrópolis: Vozes,
2000.
SANTOS, M. Por uma geografia nova. Sâo Paulo: Hucitec, 1995
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO
ENSINO DE HISTÓRIA
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Compreender as sociedades no passado e no presente, do ponto de vista da
população excluída e a importância da História como disciplina escolar para o
desvelamento da realidade, conduzindo uma metodologia reflexiva por meio de conteúdos
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críticos que favoreçam a consolidação da cidadania.
EMENTA: Reflexão sobre os conteúdos, os instrumentos que são utilizados e o modo
como se ensina história na educação infantil e no ensino fundamental. Discussão do ensino
de história no contexto histórico e escolar do Brasil. Estudo do percurso e as propostas
teórico-metodológicas dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN. Discussão da
importância didática e pedagógica da pesquisa histórico-documental e crítica para o ensino
de História para as séries iniciais do Ensino Fundamental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, R. D. O espaço geográfico: ensino e representação. São Paulo: Contexto,
2000.
PENTEADO, H. D. Metodologia do ensino de história e geografia. São Pualo: Cortez,
2001.
PINSKY, Jaime. O ensino de história e a criação do fato. São Paulo: contexto, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Educação e do desporto. Secretaria de educação fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CABRINI, Conceição ET ALL. O ensino de história. São Paulo: Brasiliense, 1986.
MATO GROSSO DO SUL. Diretrizes Curriculares para o ensino fundamental. Campo
Grande. Secretaria de EBstado de Educação/MS, 1993.
SILVA, M. A. da (Org.). Repensando a história. São Paulo: Marco Zero, 2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E
METODOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
2 aulas
40 h/a
BÁSICA
OBJETIVOS: Conhecer os pressupostos teóricos e metodológicos que norteiam a
educação básica. Discutir os novos paradigmas da educação. Compreender a dimensão
filosófica, epistemológica e metodológica das práticas pedagógicas.
EMENTA: Estudo dos pressupostos clássicos, teóricos metodológicos na educação básica.
Reflexão crítica às tendências teóricas metodológicas da contemporaneidade.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DELORS, Jacques (Org).
Educação: um tesouro
a
descobrir.
São
Paulo:
Cortez/Brasília:
MEC: UNESC, 1998.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8ª edição. São Paulo: Ática, 2006.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia. São Paulo:
Moderna, 2006.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
DEMO, Pedro. A Nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 1997.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Marcia Angela da S. (orgs). Gestão da
educação: impasses, perspectivas e compromissos. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2004.
PARO Vitor, Henrique. Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum de
educação. São Paulo: Cortez, 2008. ( Coleção questões da nossa época
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H SEMANAL
C/H ANUAL
4 aulas
80 h/a
PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO DA
APRENDIZAGEM
OBJETIVOS: Discriminar conceitos de desenvolvimento e aprendizagem segundo as teorias
estudadas. Entender a relação dos aspectos que envolvem o desenvolvimento.
Compreender à relação entre cognição, cultura, aprendizagem. Dominar o que a teoria
preconiza sobre o papel do professor- mediador/facilitador.
EMENTA: Apresentação dos conceitos de desenvolvimento geral, da cognição humana
e da aquisição dos saberes. Estudo sobre os processos de desenvolvimento e
aprendizagem com prioridade no âmbito escolar. Reflexão sobre as diferentes visões
de homem e mundo a partir das abordagens e práticas pedagógicas. Abordagem das
teorias de Jean Piaget, Lev S. Vygotsky e Henry Wallon. Estudo das dificuldades de
aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOCK, A. (2000). Psicologias. São Paulo: Saraiva, 2001.
CUNHA, M. V. (2003). Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A,2000
TELES, M. Uma Introdução `a Psicologia da Educação. Petrópolis, Vozes, 1975
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEE, HELEN. A criança em Desenvolvimento.Porto Alegre: Artmed, 2003.
FREUD,S. Cinco lições em psicanálise: contribuições à psicologia do amor. Rio de Janeiro:
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Imago, 1999.
VYGOTSKY, L. S. (1993). Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes.1993.
WALLON, H. (1989). Origem do pensamento da criança. São Paulo: Manole,1998.
ZANELLA, A. V. (2001). Vygotski: contexto, contribuições à psicologia e o conceito de zona de
desenvolvimento proximal. Itajaí: UNIVALI,2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
DIDÁTICA E PRÁTICA DOCENTE
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Propiciar instrumental didático dos diferentes métodos e técnicas
pedagógicas dentro do processo ensino aprendizagem para a prática docente diária e para
os estágios supervisionados; elaborar programas e atividades curriculares apropriados às
diferentes faixas etárias; valorizar a ação do planejamento.
EMENTA: Estudos metodológicos da aula. Estudos das competências e habilidades
fundamentais à docência humanizada. Apresentação das metodologias necessárias à
execução de planejamento que reverta em um processo de ensino-aprendizagem.
Conceito e execução do planejamento da ação didática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Celso. Como transformar informações em conhecimento. – Petrópolis, RJ:
Vozes, 2001. Fasc. 2
LIBÂNEO, J. Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2000.
VEIGA, I. P. (org.). Técnicas de ensino: por que não? 12 ed. Campinas: Papirus, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANDAU, V. M. Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro : DP&A, 2000.
__________. Rumo a uma nova didática. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. – Campinas, SP : Papirus, 1989.
– (Magistério : formação e trabalho pedagógico)
VASCOLCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento : plano de ensino-aprendizagem e
projeto educativo. – São Paulo : Libertad, 1995. (Cadernos Pedagógicos do Libertad ; v. 1)
VEIGA, Ilma Passos. Repensando a Didática. 17ªed. São Paulo: Papirus, 2001
CÓDIGO
DISCIPLINA
LEITURA, INTERPRETAÇÃO, PRODUÇÃO DE
TEXTOS ACADÊMICOS
C/H
C/H
SEMANAL
ANUAL
4 aulas
80 h/a
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OBJETIVOS: Ampliar o conhecimento do estudante em relação à leitura e a interpretação
na redação acadêmica.
EMENTA: Compreensão e produção de textos acadêmicos na perspectiva da metodologia
científica. Análise de artigos científicos. Produção de textos acadêmicos científicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BELO DE AZEVEDO, Israel. O prazer da produção cientifica: diretrizes para a elaboração
de trabalhos acadêmicos. São Paulo: UNIMEP, 1992.
CASTRO, Maria da Conceição. Redação básica. São Paulo: Saraiva, 1989.
KOCH, I. Grunfeld Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1999.
______. & TAVAGLIA, L. C. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPEDELLI, Samira Yousseff e SOUZA, Jesus Barbosa. Produção de textos e usos da
linguagem. São Paulo: Saraiva, 1998.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: leitura e redação. São
Paulo: Ática, 1996.
GERALDI, J.W. ( org. O texto em sala de aula- Leitura e Produção. Cascavel, PR.
Assoeste, 1999.
GUIMARÃES, E. A articulação do texto. São Paulo: Ätica,1990.
KOCH, Ingedore G.V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1992.
5º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL,
NUTRIÇÃO, CIDADANIA E SAÚDE
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Inserir a prática docente dentro de um novo pensamento em busca da
sustentabilidade e da preservação do Brasil e do planeta. Desenvolver habilidades e
atitudes na esfera ambiental para melhoria da qualidade de vida a partir de atividades
práticas. Propiciar análises que permitam o desenvolvimento de projetos nas áreas.
Evidenciar a importância do educador como agente multiplicador atuante no processo de
transformação das ações ambientais de seus futuros educandos.
EMENTA: Estudo histórico da Educação Ambiental e suas relações interdisciplinares.
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Análise holística do meio ambiente. Apresentação e análise das políticas de Educação
Ambiental. Estudo do meio enquanto componente curricular para o ensino de crianças.
Reflexão de novos conceitos relativos à educação ambiental, nutrição, saúde e cidadania.
Estratégias e ações para defesa do meio ambiente, educação ambiental, ética e
historicidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DIMAS FLORIANI, Critica da Razão Ambiental; Pensamento e Ação para a
Sustentabilidade, Annablume, 2013.
MARIA ISABEL GONÇALVES C. FRANCO. Educação ambiental e pesquisa-ação
participante: o fortalecimento de práticas de cooperação e participação. Annablume, 2013.
Bibliografia Complementar
CASCINO, FÁBIO. Educação ambiental: princípios, história, formação de professores Ed.
SENAC 1999
MAURICE E. SHILS, JAMES A. OLSON, MOSHE SHKE, A. CATHARINE ROSS;
2003.Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. Volume 1, 9ª edição, Editora
Manole Ltda. 1ª edição.
MORIN, E. Os sete saberes necessário á educação do futuro. Ed. Cortes UNESC V.1, n
12. 1999.
PATRICIA LYDIEVOEUX; 2010. Introdução à Nutrição Humana. 2ª edição Guanabara
Koogan.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE
CIÊNCIAS
C/H
C/H
SEMANAL
ANUAL
2 aulas
40h/a
OBJETIVOS: Caracteriza ciências e suas práticas. Identificar competências e habilidades
desenvolvidas nas práticas. Reconhecer as relações entre os conhecimentos científicos e o
conhecimento cotidiano do aluno.
EMENTA: Contextualização dos fundamentos e da metodologia do ensino de Ciências nos
anos iniciais do Ensino Fundamental. Estabelecimento de relações entre os saberes
sistematizados e cotidianos por meio de experimentos que permitam o desenvolvimento e
aprofundamento teórico-prático do conhecimento científico. Compreensão do ensino de
ciências naturais como contribuição para reconstrução da relação homem-natureza, a partir
do conhecimento científico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NARDI, R. Questões Atuais no Ensino de Ciências – Educação para a Ciência, V.2 5ª
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edição, São Paulo.1998.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Ciências Naturais/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de; GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de Professores de
Ciências: tendências e inovações. 7ª ed. São Paulo: Cortez, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DELIZOIC, D.; ANGOTTI, J. A; PERNAMBUCO, M. M. Ensino de Ciências: fundamentos e
métodos. São Paulo: Cortez Editora, 2002.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:
Paz e Terra, 2004.
ECCHELI, Simone Deperon. A motivação como prevenção da indisciplina. Educar em
Revista. n. 32. Curitiba, 2008.
CHASSOT, Attico. Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. 3ªed. Ijuí:
Unijuí, 2003a.
OLIVEIRA, Renato José de. A escola e o ensino de ciências. São Leopoldo: UNISINOS,
2000.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO ENSINO DE
ARTES
C/H
C/H
SEMANAL
ANUAL
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Diferenciar e explicitar o conceito de arte-educação com expressão própria
discutindo as diversas correntes teóricas que permitam a compreensão e a sua importância
na apreensão criativa do conhecimento do mundo. Reconhecer
as diferentes
manifestações artísticas brasileiras. Propiciar o conhecimento de técnicas para a arteeducação.
EMENTA: Vivência do lúdico na educação como um instrumento de aprendizagem.
Identificação da importância do significado histórico e etimológico da arte-educação.
Desenvolvimento de experiências criadoras em arte. Relação da arte com o processo de
aprendizagem, comunicação e criatividade. Reconhecimento das diversas manifestações
artísticas da cultura brasileira, em especial da cultura afro-brasileira e indígena.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUORO, A. B. O olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte
na escola. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
FERRAZ, Maria Heloísa C. de T. & FUSARI, Maria F. de Rezende e. Metodologia do
ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1999. Última edição
IAVELBERG,Rosa. Para gostar de aprender arte. Porto Alegre : Artmed, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GARDNER, H. As artes e o desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997
70
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BARBOSA, A.M. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 2001.
COLI, J. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 2001.
FERREIRA, Sueli (Org) (2002). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas:
Papirus.2002
FUSARI, M.F.R. Arte a educação escolar. São Paulo: Cortez, 2000.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
C/H
SEMANAL
ANUAL
2 aulas
40 h/a
MATEMÁTICA
OBJETIVOS: Estudar os conhecimentos fundamentais da matemática.
EMENTA: Abordagem dos aspectos históricos da Matemática. Estudo dos conceitos
básicos da matemática para formação do professor das séries iniciais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BICUDO, M. A. V., BORBA, Marcelo de C. (Org.), Educação Matemática: pesquisa em
movimento. São Paulo. Cortez, 2004.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros curriculares nacionais :
matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
NACARRATO, Adair Mendes - A matemática nos anos iniciais do ensino
fundamental:tecendo fios do ensinar e do aprender - Belo Horizonte : Autênica, 2009. (Coleção Tendências em Educação Matemática).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BICUDO, Carlos E. de M. Educação Matemática, Editora Centauro - São Paulo,2005.
GARCIA, Jacqueline – Conhecer e Crescer – Alfabetizaçã.Edições Escala Educacional -1ª
edição, São Paulo, 2011.
MENEGHELLO, Marinez – De Olho no Futuro – Alfabetização Matemática Conhecer e
Crescer – Alfabetização Matemátic.Editora FTD,1ª edição, São Paulo, 2011.
SANCHEZ, Lucíla Bechara – Fazendo e Compreendendo – Matemátic. Editora Saraiva
Livreiros Editores- 8ª edição, São Paulo, 2011.
UBIRATAN, D’Ambrósio- Etnomatemática. Arte ou Técnica de Explicar e Conhecer, Editora
Ática, São Paulo,1990.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Propiciar ao aluno o desenvolvimento da sua capacidade de reconhecer e
atuar sobre problemas da alfabetização, pós-alfabetização e de prosseguimento dos
estudos de jovens e adultos. Analisar a política de educação de jovens e adultos como
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política pública. Refletir sobre planejamento e avaliação didática na educação de jovens e
adultos.
EMENTA: Estudo das concepções, métodos e formas de ensino na educação de jovens e
adultos. Reflexão sobre o sentido social da educação de jovens e adultos. Estudo de
propostas de alfabetização e de formas de avaliação para jovens e adultos. Reflexão sobre
as políticas públicas de educação para jovens e adultos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Deliberação CEE/MS nº 9090/2009
BRANDÃO, C.R. (Org) A questão da educação popular. 6ª Ed. S.P. – Brasiliensi, 1986
GADOTTI, Moacir. ROMÃO, José E. (Org). Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e
proposta. 3ªed. S.P. – Cortez, 2001
CNE Parecer CEB 11/2000 Diretrizes Curriculares nacionais para a Educação de Jovens e
Adultos.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. RJ. Paz e terra, 1981.
___________ . Educação como prática da liberdade. R.J. Paz e Terra, 1983.
___________. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 9ª Ed. S.P. Paz e Terra,
2001
MAXIMO, A.C. Os intelectuais e a educação das massas. S.P. Autores Associados, 2000
MANFRED, Silvia Maria. Política e Educação Popular. S.P. Cortez, 1981.
PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar. S.P. T.A. Queiroz, 1999.
PRÁTICA EDUCATIVA COM JOVENS E ADULTOS
EMENTA: Análise da educação de jovens e adultos como instrumento de inclusão social,
considerando as formas de atuação dos docentes nos primeiros anos do ensino
fundamental e a especificidade do trabalho com jovens e adultos. Práticas que incluam o
respeito às diferenças: diferentes itinerários e resultados diferenciados. Desenvolvimento
das competências para a adaptação à diversidade e ao contexto de todos os alunos. O
imperativo de uma sociedade inclusiva. O atendimento, na rede regular de ensino, às PNEE
PRÁTICA EDUCATIVA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA I
EMENTA: Evolução histórica do conceito de deficiência. Políticas públicas de Educação
Especial A Educação Especial no contexto da educação brasileira. Organização e
funcionamento dos serviços de educação especial. Os desafios da inclusão na educação.
Práticas que incluam o respeito às diferenças: diferentes itinerários e resultados
diferenciados. Desenvolvimento das competências para a adaptação à diversidade e ao
contexto de todos os alunos. O imperativo de uma sociedade inclusiva. O atendimento, na
rede regular de ensino, às PNEE.
PRÁTICA EDUCATIVA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA II
EMENTA:. Desenvolvimento das competências para a adaptação à diversidade e ao
contexto de todos os alunos. O imperativo de uma sociedade inclusiva. O atendimento, na
rede regular de ensino, às PNEE.
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CÓDIGO
DISCIPLINA
CURRÍCULOS E PROGRAMAS
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Conhecer as diferentes concepções curriculares existentes no campo
educacional bem como a reflexão crítica das relações que há entre política pública,
sociedade,
poder e currículo, fundamentando-se na elaboração, organização e
implementação de propostas curriculares tendo como princípio a construção e reconstrução
dos saberes.
EMENTA: Desenvolvimento histórico das teorias do currículo no Brasil. Reflexão do
currículo como instrumento pedagógico de construção e reconstrução dos saberes.
Articulação das diferentes concepções e organizações curriculares, seus fundamentos
teórico-práticos e as relações para a implementação de propostas curriculares baseadas
nas políticas educacionais e no multiculturalismo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KELLY, Albert Victor. O Currículo: teoria e prática. S. Paulo, Harper & Row do Brasil, 1981.
MOREIRA, A. Flávio Barbosa. Currículos e Programas no Brasil, Campinas,SP, Papirus,
1990.
TYLER, Ralph W. Princípios básicos de currículo e ensino. 9ª ed. Porto Alegre, Ed. Globo,
1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Nilda, O sentido da escola, 3ª ed. RJ. DP&A, 2001.
MOREIRA, A.F.B. (org.) Currículo, Cultura e Sociedade. 5a ed. SP. Cortez, 2001.
______________ (org.) Currículo: questões atuais, 6a ed, S. P. Papirus, 2001.
PEDRA, I. A. Currículo Conhecimento e suas representações, 4ª ed. Campinas, Papirus,
2000.
YOUNG, Michael F. D. O currículo do futuro. Campinas SP. Papirus. 2000
CÓDIGO
DISCIPLINA
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Compreender o papel da avaliação no cotidiano escolar como um campo da
aprendizagem das ações educacionais, no sentido de uma atuação construtiva e
significativa que contribua para o desenvolvimento permanente da comunidade escolar.
EMENTA: Estudo dos conceitos de avaliação educacional. Análise dos instrumentos de
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avaliação. Fundamentação dos critérios de avaliação. Estudo dos conceitos de avaliação
institucional e externa (governamentais).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LUCKESI, Cipriano Carlos. Verificação ou Avaliação: o que pratica a escola? Série Ideias
(8):71-80. Fundação para o Desenvolvimento da Educação. São Paulo, 1990. [10 P.]
SOUSA, Sandra Maria Zákia. Avaliação da Aprendizagem: Teoria, Legislação e Prática no
Cotidiano de Escolas de 1° Grau. Série Idéias (8): 106-118. Fundação para o
Desenvolvimento da Educação. São Paulo, 1990.[9 P.]
FREITAS, Luiz Carlos de e FERNANDES Cláudia de Oliveira. Indagações sobre currículo:
currículo e avaliação. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica,
2007. 44 p. [organização do documento Jeanete Beauchamp,Sandra Denise Pagel, Aricélia
Ribeiro do Nascimento].
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AQUINO,Júlio Groppa. (Org.). Erro e Fracasso na Escola: alternativas teóricas e práticas.
São Paulo: Summus, 1997, v.
CAPPELLETTI, Isabel F. (org) Avaliação da aprendizagem: discussão de caminhos.
entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
HOFFMANN,Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré escola à
universidade. Editora Mediação, 1993.
Libertad, 2003.
PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens –
São Paulo: Editora Articulação Universidade/Escola, 2007.
VASCONCELLOS, C. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo:
6º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
LINGUAGENS E MEDIAÇÕES
TECNOLÓGICAS
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
2 aulas
40 h/a
OBJETIVOS: Compreender as finalidades dos processos de inserção das tecnologias de
informação e comunicação no contexto escolar incrementando as práticas pedagógicas e
apontando elementos para a reconfiguração do sistema educacional.
EMENTA: Identificação dos processos de diferentes linguagens e mediações tecnológicas
na educação no contexto escolar. Organização e oferecimento de propostas de formação
continuada e para a produção de materiais educativos em diversos suportes.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MACHADO, Glaucio José Couri. (Org). Educação e Ciberespaço. Estudos , Propostas e
Desafios – Aracaju : Virtus Editora, 2010.
FERRARI, P. Hipertexto e Hipermídia – As Novas Ferramentas da Comunicação Digital Editora Contexto – Ano 2007 – SP.
SOTO,Ucy , MAYRINK, Mônica Ferreira, GREGOLIN, Isadora Valencise, (Org) Linguagem,
Educação e Virtualidade — São Paulo : Cultura Acadêmica, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BELLONI, M. L. O que é mídia-educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2001.
OLIVEIRA, R. Informática Educativa: dos planos e discursos à sala de aula. Papirus.
Campinas, 2001.
SALGADO, M. U. C. Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as TIC:guia
do cursista – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância, 2008.
MORAES, Raquel de Almeida. Informática na educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
SANDHOLTZ, J.H. Ensinando com tecnologia: criando salas de aula centradas no alunos.
Porto Alegre: Artes Medicas, 1997.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO
ENSINO DA MATEMÁTICA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Identificar o aprendizado matemático, desde sua origem, com toda a sua
história, passando pelos últimos séculos, até os dias de hoje, estabelecendo paralelos
entre as relações dos conteúdos do estudo da Matemática na Educação Básica.
EMENTA: Abordagem do conhecimento matemático com embasamento na visão históricocultural. Estudo das alternativas metodológicas para o ensino da matemática nas séries
iniciais. Estudo das orientações curriculares contidas no Referencial Curricular Nacional
para a Educação Infantil (RCNEI) e nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) para o
ciclo I.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARVALHO, Dione L. Metodologia do Ensino da Matemática. São Paulo: Cortez, 1994.
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da Teoria a Prática. Campinas: Editora
Papirus, 1996. SCHLIEMNN, Analúcia: CARRAHER, David (orgs). A Compreensão de
Conceitos Aritméticos: Ensino e Pesquisa. Campinas: Papirus, 2000.
TOLEDO, Marília; TOLEDO, Mauro. Didática da Matemática: como dois e dois: a
construção da Matemática. São Paulo: FTD.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis: Vozes,
2000.
BRASIL. Ministériod de Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais -Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARVALHO,D.L. de. Metodologia do Enssino da Matemática. São Paulo: Cortez, 2001.
DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas em Matemática. Sãp Paulo: Ática,2000.
KAMIL, C.e DECLARK, G. Reiventando a Aritmética: implicações da teoria de Piaget.
Campinas: Papirus, 2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS E PRÁTICAS DO
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Analisar as concepções de alfabetização e as relações entre alfabetização e
letramento, considerando as questões sócio-históricas e linguísticas e também as
concepções teórico-metodológicas das práticas alfabetizadoras, incluindo adaptações
curriculares do ensino de Língua Portuguesa para o portador de necessidades especiais.
Conscientizar os alunos em relação ao valor da norma padrão e das variantes não padrões
no ensino da Língua Portuguesa.
EMENTA: Fundamentos e metodologia do ensino da língua portuguesa nas séries iniciais.
Estabelecimentos das relações entre leitura e escrita. Estudo das competências e
habilidades da alfabetização e letramento. Apresentação dos gêneros discursivos. Estudo
dos mecanismos de coesão e coerência nas diversas práticas textuais. Apresentação do
ensino da língua portuguesa nas séries iniciais por meio de contextos teóricometodológicos, incluindo o portador de necessidades especiais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BATISTA, A. A. G.Aula de Português: discurso e saberes escolares . São Paulo : Martins
fontes.1997, p.1-11; p. 31-100.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
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Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais.Brasília: MEC/ SEF, 1997.
CITELLI, Beatriz. Produção e leitura de textos no ensino fundamental. São Paulo: Cortez,
2001, p. 7-20. (Coleção aprender e ensinar com textos, v. 7).
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
DIDÁTICA, ESTRATÉGIAS E RECURSOS
DA EDUCAÇÃO DE PESSOAS
2 aulas
40 h/a
DEFICIENTES
OBJETIVOS: Promover a observação das características dos educandos com deficiência,
de modo a oferecer-lhes atividades mais interessantes e desafiadoras ao seu potencial.
Conscientizar o aluno da importância de sua atuação para a qualificação do processo de
inclusão escolar. Preparar e desenvolver didáticas visando criar estratégias para os futuros
profissionais que atuam na rede de ensino, a partir da prática inclusiva.
EMENTA: Estudo da didática e estratégias para o acesso ao conhecimento e aos
ambientes sociais e escolares de alunos com deficiência. Compreensão dos mecanismos
que envolvem a educação inclusiva e de suas implicações na prática educacional como um
todo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BAPTISTA, Claudio Roberto (Org.). Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto
Alegre: Mediação, 2006.
BOANCHETTI, L. Freire I, Maria. Um olhar sobre a diferença. São Paulo: Papirus, 2000.
CARVALHO, Alfredo Roberto de. Pessoa com deficiência: aspectos teóricos e práticos.
Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais/ PEE
– Cascavel: EDUNIOESTE, 2006
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil. História e políticas
públicas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
BRASIL, Atendimento educacional especializado. DM; DV; DF; OS. São Paulo:
MEC/SEEP, 2007.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política
Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/ SEE, 1994.
CÓDIGO
DISCIPLINA
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS –
LIBRAS
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80h/a
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OBJETIVOS: Conhecer a linguagem Brasileira de Sinais enquanto linguagem e enquanto
código diferente da língua portuguesa. Possibilitar o desenvolvimento linguístico, social e
intelectual daquele que a utiliza enquanto instrumento comunicativo, favorecendo
seu
acesso ao conhecimento cultural- científico, bem como a integração no grupo social ao
qual pertence , ampliando sua participação individual e profissional nesse meio.
EMENTA: Linguagem audiovisual características e propriedades. Libras
e língua
portuguesa. Estudo básico da estrutura e do funcionamento dessa linguagem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARBOZA H. H. e MELLO, A.C.R.T. O surdo, este desconhecido, Rio de Janeiro, Folha
Carioca, 1997.
CAPOVILLA, F.C., RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua
de Sinais Brasileira. Volume I: Sinais de A a L Vol. 1. São Paulo, Edusp, Fapesp, Fundação
Vitae, Feneis, Brasil Telecom, 2001.
RAPHAEL, W.D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue de Sinais Brasileira. Volume
II: Sinais de M a Z Vol. 2 São Paulo: Edusp, Fapesp, Fundação Vitae, Feneis, Brasil
Telecom, 2001
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOTELHO, P. Segredos e Silêncio na Educação dos Surdos. Editora Autêntica, Minas
Gerais, 7-12, 1998.
CARVALHO, R. E. A nova LDB e a educação especial, Rio de Janeiro, WVA, 1997.
DAMAZIO, M.F.M. Atendimento Educacional Especializado: Pessoa com surdes. São
Paulo: MEC/SEESP, 2007, p.52.
FELIPE, Tanya, LIBRAS em Contexto: Curso Básico – Livro do Professor.
MEC/SEESP/FNDE 2ª ED. Kit: Livro e Fitas de Vídeo: Volume I e II.
QUADROS, R. M. de & SCHIMIEDT, L. M. Idéias para ensinar português para alunos
surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.
CÓDIGO
DISCIPLINA
A INCLUSÃO DE PESSOAS
DEFICIENTES NA EDUCAÇÃO BÁSICA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: conhecer os princípios motivadores da educação para pessoas deficientes
nos documentos oficiais. Saber ler, compreender e refletir os conceitos teóricos da
educação para pessoas deficientes. Pesquisar e aprofundar princípios gerais e específicos
que envolvem a educação inclusiva.
EMENTA: estudo dos fundamentos históricos da política de educação de pessoas
deficientes. Compreensão das transformações históricas da educação inclusiva, com vistas
à construção de uma prática pedagógico-educacional inclusiva – favorecedora do acesso e
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permanência do aluno com deficiência. Reflexão dos princípios éticos e da aceitação da
diversidade humana, em seus aspectos sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial.
Educação Inclusiva: v. 1 a fundamentação filosófica; v 2 o município; v 3 a escola; v 4 a
família. Coordenação geral SEESP/MEC: 2004.
CARVALHO, Alfredo Roberto de. Pessoa com deficiência: aspectos teóricos e práticos.
Programa Institucional de Ações Relativas às Pessoas com Necessidades Especiais/ PEE
– Cascavel: EDUNIOESTE, 2006.
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Trabalho docente e formação de professores de
Educação Especial. São Paulo: UPU, 1993.
REILY, Lucia Helena. Escola inclusiva: linguagem e mediação. Campinas, SP: Papirus,
2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOANCHETTI, L. Freire. I. Maria. Um olhar sobre a diferença. São Paulo.: Papirus, 2000,
p. 111-133.
BRASIL. Declaração de Salamanca. Portal mec.gov.Br/seesp/arquivos.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especiall. Política
Nacional de Educação Especial. Brasília: MECSEE, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial.
Programa de Educação Inclusiva: direito à diversidade. DV (P. 13-18 e p. 26-38); DA (p. 1316 e p. 25-46); DF (p. 15-28); DM (p. 13-42). SEESP/SEED/MEC, 2007.
J. R. e GLAT, R. Reformas educacionais pós-LDB: a inclusão do aluno com necessidades
especiais no contexto da municipalização. In: Souza, D. B. e Faria, L. C. M.
Descentralização, municipalização e financiamento da Educação no Brasil pós-LDB. Rio de
Janeiro: DP& A, 2003.
MAZZOTTA, Marcos José Silveira. Educação especial no Brasil. História e políticas
públicas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
PRÁTICAS CURRICULARES I
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
50 horas
OBJETIVOS: Oportunizar a participação em atividades de caráter científico, cultural,
acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática. Ampliar o universo cultural bem
como os horizontes da prática. Enriquecer a formação profissional e social. Favorecer a
convivência com as diferenças sociais. Produzir novos saberes. Preparar sujeitos capazes
de deliberar sobre a própria prática, a partir da objetivação, questionamento, reflexão,
partilha e aperfeiçoamento do próprio ensino.
EMENTA: Realização de atividades que transcendam o espaço de sala de aula para o
conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a articulação
teoria/prática. Conhecimento da realidade da comunidade, das famílias e dos próprios
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discentes. Participação em atividades de caráter científico, cultural e acadêmico, em
atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema na
comunidade escolar ou extraescolar; projetos sociais e produção de trabalhos científicos
diversos. Produção de novos saberes a partir da objetivação, questionamento, reflexão,
partilha e aperfeiçoamento do próprio ensino. Registro formal de todas as atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PERRENOUD, Philippe et al. As competências para ensinar no século XXI. A formação dos
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica. Primeiras Aproximações. 9a ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
CARDOSO, Beatriz (org.) Ensinar: tarefa para profissionais. Rio de Janeiro:
Record, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SACRISTAN, Gimeno. O aluno como invenção. Artmed, 2005. (capítulo 4)
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino: estágios na formação do
professor. 2 ed. São Paulo. Libraria Pioneira Editora, 1987.
FAZENDA. Vani, C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus
1996.
ENGUITA, Mariano F. Educar em tempos incertos. Porto Alegre, Artmed, 2004.
VEIGA, Ilma Passos; ARAUJO, José Carlos Souza; KAPUZINIAK, Célia.
Docência: uma construção ético-profissional. Campinas: Papirus, 2005.
7º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
PESQUISA EDUCACIONAL
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS:Propiciar a compreensão da atual discussão epistemológica sobre o
conhecimento e as perspectivas atuais da pesquisa em educação relacionados à formação
do educador. Fornecer instrumentos teórico-metodológicos para desenvolvimento e
elaboração da pesquisa.
EMENTA: Estudo da pesquisa como condição essencial para a produção de
conhecimento. Reflexão sobre a pesquisa e a prática no cotidiano do educador. Reflexões
referentes à produção do conhecimento científico, por meio das quais fornece subsídios
para que o aluno elabore o seu Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Análise da
pesquisa como processo de tomada de decisões nas diferentes etapas da aprendizagem.
80
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Estudo dos princípios de formação profissional numa perspectiva crítica, teórica, ética e
criativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 3. ed. Campinas: autores Associados, 1998.
FAZENDA, Ivani (org.). Metodologia da Pesquisa Educacional. – 12.ed. – São Paulo:
Cortez,2010.
NETTO, Alvin Antônio de Oliveira. Metodologia da Pesquisa Científica. Guia Prático para
Apresentação de Trabalhos Acadêmicos. 3.ed.rev.e atual. Florianóplolis: Visual Books,
2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (Brasil). NBR 6023: Referências
bibliográficas. Rio de Janeiro, 2007.
BARUFFI, H. Metodologia da pesquisa: manual para a elaboração da monografia. 2. ed.
rev. atual. ampl. Dourados: Hbedit, 2001.
ESTEVES, Oyara Petersen. Pesquisa educacional em crise: ontem, hoje – que caminho
tomar? Cadernos de Pesquisa, n. 50, São Paulo, p. 3-14, 1984.
FAZENDA, Ivani. Metodologia da pesquisa educacional. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia Científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
CÓDIGO
DISCIPLINA
GESTÃO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO
BÁSICA
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS:Identificar os conceitos de administração e gestão. Reconhecer a realidade
escolar nos diferentes níveis de ensino no que tange a gestão educacional. Identificar a
dimensão das relações funcionais do gestor com os demais profissionais. Desenvolver as
competências necessárias para uma gestão voltada às necessidades educacionais da
comunidade.
EMENTA: Visão introdutória do fenômeno administrativo, buscando identificar seus fatores
sócio-cultural-histórico-político e ético, a partir das teorias e modelos dos principais autores
da área, com especial ênfase aos da sociedade moderna e contemporânea, identificando
princípios, aspectos que possam ser aplicados com êxito, na gestão. Estudo de gestão
democrática.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GOMES, Maria de Fátima Cardoso. Formação Continuada de Docentes da Educação
Básica: Construindo Parcerias. Autentica. 2011.
GUIDO, Humberto. A Arte de Aprender: Metodologia do Trabalho Escolar para a Educação
81
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Mantida pela Associação Educacional do Cone Sul - ASSECS
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Básica. Vozes. 2009.
PILETTI, Nelson. Educação Básica: Da Organização Legal ao Cotidiano Escolar. Ática.
2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Gestão Escolar e Docência. Paulinas. 2011
HENGEMÜHLE, Adelar. Gestão de ensino e práticas pedagógicas. Petrópolis, RJ ; Vozes,
2004.
LÚCK, Heloísa (et al.). A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. Rio de Janeiro:
DP&A, 2000.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997.
VIEIRA, Sofia Lerche (Org.). Gestão da Escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A,
2002 (Biblioteca da ANPAE).
CÓDIGO
DISCIPLINA
EDUCAÇÃO NAS ÁREAS DE APOIO E
SERVIÇO ESCOLAR
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS:Capacitar o futuro pedagogo para o ato educativo em ambientes escolares.
Apresentar elementos que propiciem a elaboração de projetos educativos, formativos,
vocativos e de qualificação profissional tendo o trabalho educativo como categoria fundante
do mundo humano. Preparar profissionais comprometidos com um projeto de
transformação social.
EMENTA: Estudo sobre a capacitação do futuro pedagogo para o trabalho de apoio
escolar aos alunos da escola básica. Elaboração de projetos educacionais voltados às
dificuldades de aprendizado, de relacionamento, na resolução de problemas pessoais,
escolares e familiares e vocacionais.
82
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; CHISTOV, Luiza
Helena da Silva (Org.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo:
Edições Loyola, 2009.
BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira; CHISTOV, Luiza Helena da Silva (Org.). O
coordenador pedagógico e a educação continuada. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza; e ALMEIDA, Laurinda Ramalho de (Org.). O
Coordenador pedagógico e o espaço de mudança. São Paulo: Edições Loyola, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PARO, Vitor Henrique. Princípios da gestão escolar democrática no contexto da LDB. In.:
PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Formação de professores no Brasil. In.: VEIGA. A
aventura de formar professores. Campinas, SP: Papirus, 2009.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do projeto políticopedagógico. In.: VEIGA (Org.). Escola: Espaço do projeto político-pedagógico.Campinas,
SP: Papirus, 1998.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. trad. Patrícia Chittoni
Ramos. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
CÓDIGO
DISCIPLINA
GESTÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Conhecer e interpretar a legislação educacional pertinente às instituições
escolares de educação infantil. Identificar a dimensão das políticas públicas na estrutura
organizacional do ensino infantil. Formar o profissional apto a gerir instituições de
Educação Infantil.
EMENTA: Estudo sobre gestão sustentável de escolas de educação infantil e creche.
Estudo das ações específicas, competências e habilidades para gerir escolas e classes
que atendam a Educação Infantil. Análise das políticas públicas e da legislação para a
Educação Infantil.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
OSTETTO, Luciana E. (org,) Educação Infantil, sabedores e fazeres da formação de
Professores. São Paulo – SP: Papirus, 2008
_______ (Org.). Encontros e encantamentos na educação infantil. Campinas-SP:Papirus,
2000.
OLIVEIRA, Zilma R.. Educação Infantil: fundamentos e métodos. SP: Cortez, 2002
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, M. I. C. & RUBIANO, M. R. B. Organização do espaço em instituições préescolares. In: OLIVEIRA, Zilma (org.). Educação infantil: muitos olhares. São Paulo:Cortez,
1994. ( pp. 107-125).
OLIVEIRA, Zilma et al. Creches: crianças, faz de conta & cia. Petrópolis-RJ:Vozes, 2001.
_________, Zilma M. Ramos de. Educação infantil fundamentos e Métodos, São Paulo :
Cortez, 2007
_________, Z.M.R. Educação infantil: muitos olhares. São Paulo: Cortez, 2000.
SOUZA, Regina Célia de & Borges, Maria Fernanda S. Tognozzi (orgs.)A Práxis na
Formação de Educadores Infantil. DP&A / 2002.
CÓDIGO
DISCIPLINA
ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Compreender todas as etapas do método estatístico, bem como reconhecer
a estatística como uma ferramenta para inferir conclusões nos campos que constituem os
saberes da docência.
EMENTA: Introdução dos princípios básicos da estatística e suas variadas aplicações.
Compreensão e utilização de seus principais instrumentos de análise. Aplicação de
conceitos estatísticos no campo da educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUSSAB, Wiltton e MORETTIN, Pedro A. Estatística Básica. São Paulo: Editora Saraiva,
2004.
BUNCHAFT, Guenia & OLIVEIRA, Kellner Sheilah de. Estatística sem mistérios. 2
ed.Petrópolis: Vozes, 1998. 4 vol.
BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais Brasília: MEC/SEF, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBETTA, Pedro Alberto. Estatística aplicada às ciências sociais. 2 ed.
Florianópolis:UFSC. 1998.
COSTA, Sérgio Francisco. Estatística Aplicada à pesquisa em educação. Brasília: Plano
Editora, 2004.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 15 ed. São Paulo: Saraiva. 1997.
LEVIN, Jakc. Estatística aplicada as ciências humanas. 2 ed. São Paulo: Harbra, 1985.
MARTINS, Gilberto de Andrade & DONAIRE, Denis. Princípios de Estatística. 4 ed. São
Paulo: Atlas. 1990.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
C/H ANUAL
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SEMANAL
LEGISLAÇÃO E NORMAS NA
EDUCAÇÃO NACIONAL
4 aulas
80 h/a
OBJETIVOS: Reconhecer as funções e o direito da legislação estabelecido nas políticas
públicas. Reconhecer que a ação educativa deve ser fundamentada na atual LDB 9.394/96,
posicionando-se critica e ativamente como profissional do ensino, frente aos problemas
educacionais identificando-os nas atuais políticas públicas. Aplicar os conhecimentos da
legislação, assegurando uma vivência institucional norteadora para as questões do
cotidiano escolar. Conhecer e analisar as políticas afirmativas.
EMENTA: Reflexão sobre o sistema educacional brasileiro e a organização formal da
escola. Estudo sobre o ensino da Educação Básica na legislação educacional vigente.
Reflexão as políticas de ações afirmativas da educação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BALL, Stephen. Políticas Educacionais: Questões e Dilemas. Cortez. 2011
SAVIANI, Demerval: Da Nova LDB ao FUNDEB. Autores Associados. 2009.
VIEIRA, Jair Vieira. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Legislação
Complementar. Edipro. 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SANTOS, Pablo. Guia Prático da Política Educacional no Brasil: Ações, Planos,
Programas, Impactos. Cengage. 2011.
ARANHA, M. VEIGA, Ilma Passos A. Formação de Professores: Políticas e Debates.
Papirus. 2009.
LDB 9394/96.
LEGISLAÇÃO FEDERAL E ESTADUAL – 1989
CÓDIGO
DISCIPLINA
PRÁTICAS CURRICULARES II
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
50 horas
OBJETIVOS: Oportunizar a participação em atividades de caráter científico, cultural,
acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática. Ampliar o universo cultural bem
como os horizontes da prática. Enriquecer a formação profissional e social. Favorecer a
convivência com as diferenças sociais. Produzir novos saberes. Preparar sujeitos capazes
de deliberar sobre a própria prática, a partir da objetivação, questionamento, reflexão,
partilha e aperfeiçoamento do próprio ensino.
EMENTA: Realização de atividades que transcendam o espaço de sala de aula para o
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conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a articulação
teoria/prática. Conhecimento da realidade da comunidade, das famílias e dos próprios
discentes. Participação em atividades de caráter científico, cultural e acadêmico, em
atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema na
comunidade escolar ou extraescolar; projetos sociais e produção de trabalhos científicos
diversos. Produção de novos saberes a partir da objetivação, questionamento, reflexão,
partilha e aperfeiçoamento do próprio ensino. Registro formal de todas as atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PERRENOUD, Philippe et al. As competências para ensinar no século XXI. A formação dos
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica. Primeiras Aproximações. 9a ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
CARDOSO, Beatriz (org.) Ensinar: tarefa para profissionais. Rio de Janeiro:
Record, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SACRISTAN, Gimeno. O aluno como invenção. Artmed, 2005. (capítulo 4)
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino: estágios na formação do
professor. 2 ed. São Paulo. Libraria Pioneira Editora, 1987.
FAZENDA. Vani, C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus
1996.
ENGUITA, Mariano F. Educar em tempos incertos. Porto Alegre, Artmed, 2004.
VEIGA, Ilma Passos; ARAUJO, José Carlos Souza; KAPUZINIAK, Célia.
Docência: uma construção ético-profissional. Campinas: Papirus, 2005.
8º SEMESTRE
CÓDIGO
DISCIPLINA
GESTÃO EDUCACIONAL EM
AMBIENTES NÃO ESCOLARES
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Analisar as políticas e a gestão educacional relacionando-as com a formação
do pedagogo nos e para os processos escolares e não escolares a fim de subsidiar a
construção de sua identidade. Capacitar profissionais para atuação em espaços não
escolares. Reconhecer o ato e a gestão educacional como elementos também existentes em
espaços não escolares.
EMENTA: Análise das políticas públicas e da gestão educacional com ênfase na identidade
do pedagogo. Reflexão sobre conceitos e dimensões sócio-políticos da estrutura de espaços
não escolares. Conhecimento de princípios e práticas pedagógicas no processo de
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estruturação e organização de ambientes socioeducativos em espaços não escolares.
Gestão de programas e projetos educacionais voltados para pedagogia social de rua, em
ambientes empresariais, hospitalares e da melhoria de qualidade de vida.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORRAGIO. M.L. Desenvolvimento Humano e Educação. São Paulo: Cortez, 2000.
FERREIRA, N.S.C. A Gestão da Educação na Sociedade Mundializada. Por uma Nova
Cidadania. Rio de Janeiro: DP&, 2003.
GOHN, Maria da Glória. Educação Não Formal e Cultura
Política: impactos sobre associativismo do terceiro setor.3.ed.São Paulo: Cortez, 2005
(Coleção: Questões da Nossa Época).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGUIAR, Mª S.Da. Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. São
Paulo: Cortez, 2000.
COLL, C. Educação, escola e comunidade: na busca de um compromisso. In:
Comunidade e escola: a integração necessária. Pátio. Revista Pedagógica. Porto Alegre,
Artes Médicas, ano 3, n.10, 1999, p. 8-12.
TORRES, C. A. A política da educação não formal na América Latina. Rio de Janeiro, Paz
e Terra, 1992
CÓDIGO
DISCIPLINA
POLÍTICAS PÚBLICAS E EDUCAÇÃO
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Identificar os fundamentos das políticas aplicadas à educação e seu
significado atual, enfocando a reforma do Estado, da educação e a intervenção no currículo
escolar, tendo como base de suas questões transversais, o exercício do poder, a
centralização, a descentralização, o público e o privado, a democratização e a cidadania.
EMENTA: Abordagem, a partir de uma análise histórica conceitual e interdisciplinar, de
aspectos referentes às relações entre políticas públicas, capitalismo e educação. Análise
sobre a concepção de Estado e da(s) ações governamentais e programas de intervenção
historicamente implementadas na sociedade. Propostas de debates sobre as relações de
produção e a função social da educação, considerando as contribuições da Filosofia, da
Sociologia, da Antropologia e da Ciência Política. Identificação das problemáticas da
racionalidade, do trabalho, do mundo simbólico, das instituições sociais e políticas em seus
aspectos globais e locais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública. Campinas: Autores
Associados, 1997.
BALL, S.J; MAINARDES, J. (Orgs). Políticas educacionais: questões e dilemas. São
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Paulo: Cortez, 2011
SHIROMA, Eneida Oto; MORAES, Maria Célia Marcondes de; EVANGELISTA, Olinda.
Política educacional. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BEHRING, Elaine Rosseti; BOSCHETTI. Política Social: fundamentos e história. São Paulo:
Cortez, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano de Desenvolvimento da Educação: razões,
princípios e programas. Brasília, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/livromiolov4.pdf. Acesso em: 04 ago 2009.
HÖFLING, Eloisa de Mattos. Estado e políticas (públicas) sociais. Cadernos Cedes, ano
XXI, nº 55, novembro, 2001
NETO, Antônio Cabral. Reforma educacional e cidadania. In:______. (Org.). Política
Educacional: desafios e tendências. Porto Alegre: Sulina, 2004. p. 17-34.
NOGUEIRA, Sonia Martins de A. As Grandes Conferências da década de 90, as diretrizes
da política educacional e o ensino fundamental: uma abordagem. Ensaio: Avaliação e
políticas públicas em educação, Rio de Janeiro, v. 9, n. 33, p. 459-474, out./dez. 2001.
CÓDIGO
DISCIPLINA
CORPO E MOVIMENTO
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Refletir sobre a concepção do corpo nos dias atuais e sua utilização em favor
da educação. Orientar sobre práticas corporais voltadas a crianças em idade escolar, com
a finalidade de conhecimento e desenvolvimento de posturas corporais. Orientar o trabalho
do professor na constituição da corporeidade do aluno.
EMENTA: Apresentação das diferentes linguagens corporais e artísticas em suas relações
com o processo educacional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DAOLIO, Jocimar. Da Cultura do Corpo. Papirus. 2010.
GALLARDO, J. S. P. Pratica de Ensino em Educação Física: a criança em movimento:
jogo, prazer e transformação. São Paulo: FTD, 2011.
SALLES FILHO, Nei Alberto. Pedagogia do Movimento: Universo Lúdico e
Psicomotricidade. Ibpex. 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da educação física. 4ª ed. São
Paulo: Scipione, 2010.
KISHIMOTO, T. M. Jogos infantis. O jogo, a criança e a educação. 7ª ed. Petrópolis:
Editora Vozes, 2010.
MEDEL, Cássia Ravena. Educação Infantil: Da Construção do Ambiente as Práticas
Pedagógicas. Vozes. 2011.
NEIRA, Marcos Garcia. Pedagogia da Cultura Corporal Critica. Editora Phorte. 2009.
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ROSE R, Dante de. Esporte e Atividade Física na Infância. Artmed. 2009.
CÓDIGO
DISCIPLINA
SEMINÁRIOS SOBRE EDUCAÇÃO,
GÊNERO E SEXUALIDADE
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Propiciar o conhecimento das questões que envolvem a educação de gênero
e de sexualidade. Analisar e compreender a presença da diversidade sexual na escola.
Preparar o futuro profissional para lidar com situações de conflito em relação à
sexualidade.
EMENTA: Discussão sobre os sentidos da sexualidade: natureza, cultura e educação,
orientação sexual na escola, os territórios possíveis e necessários; sexo e gênero:
masculino e feminino na qualidade da educação. Estudo do desenvolvimento sexual
infantil, da educação sexual das famílias, do trabalho integrado família-escola na educação
sexual das crianças, do tabu da sexualidade nas famílias e na escola. Construção do
conceito da diversidade sexual.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALCOBIA, Helena. MENDES, Alexandra Ribeiro e SERÔDIO, Helena M. Educar para a
sexualidade. Porto editora, Porto, 2004.
FIGUEIRÓ, Mary Neide Damico. Formação de Educadores Sexuais – adiar não é mais
possível – Campinas, SP. Mercado de Letras: Londrina PR. 2006.
NUNES, C. & SILVA, E. A educação sexual da criança. Campinas: Autores Associados,
2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SILVA, Maria Cecília Pereira da (org). Sexualidade começa na infância.São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2007.
BERMAN, Laura. Educação Sexual.Civilização Editora. Coleção: sexualidade.2010.
MEYER. Dagmar E.; SOARES, Rosângela de F. (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade.
Porto Alegre: Mediação, 2004. (Série Projetos & Práticas Pedagógicas).
LOURO, Guacira; FELIPE, Jane; GOELLNER, Silvana (org.). Corpo, gênero e sexualidade:
um debate contemporâneo na educação. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacional: pluralidade cultural, orientação sexual/
Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997. 164p.
CÓDIGO
DISCIPLINA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
– TCC
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
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OBJETIVOS: Vivenciar a experiência de uma pesquisa aplicada ao campo específico da
área de estudo. Permitir momentos de exercício do raciocínio lógico para preparação de
trabalhos científicos e da prática docente. Elaborar o trabalho de conclusão de curso.
EMENTA: Aprofundamento das informações e referenciais teóricos e metodológicos para o
desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABNT – Associação brasileira de normas técnicas. Brasília: http://www.abnt.org.br (Brasil),
2013.
OLIVEIRA,NETTO, Alvin Antônio. Metodologia da Pesquisa Científica. Guia Prático para
apresentação de trabalhos acadêmicos. 3.ed.rev. e atual. Florianópolis:Visual Books, 2008.
BARUFFI, H. Metodologia da pesquisa: manual para a elaboração da monografia. 2. ed.
rev. atual. ampl. Dourados: Hbedit, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LÜDKE, Menga & ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas.
São Paulo: EPU, 1986.
PEGORARO, Ludimar. (Org.). Orientações para elaboração de trabalhos acadêmicos.
Universidade Alto Vale do Rio do Peixe (UNIARP). Caçador, 2010.
MICHEL, Maria Helena. Metodologia e pesquisa científica em ciências. São Paulo: Atlas,
2005.
SANTAELLA, L. Pesquisa e comunicação: projetos para mestrado e doutorado. São Paulo:
Hacker, 2001.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: a construção do conhecimento.
Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
CÓDIGO
DISCIPLINA
LITERATURA INFANTOJUVENIL
C/H
SEMANAL
2 aulas
C/H ANUAL
40 h/a
OBJETIVOS: Articular a literatura infantil no contexto educacional, estabelecendo rede de
significações, que criem oportunidades de integrar as experiências de vida (re)direcionando
a natureza cognitiva, estética, política e ética do ambiente escolar.
EMENTA: Reflexão sobre o papel da escola na formação do leitor. Estudo da origem,
evolução e tendências da literatura infantil na Europa e no Brasil, tendo por foco as
características dos contos de fadas tradicionais e modernos. Estudo da literatura infantil
brasileira atual e suas características no contexto literário infantojuvenil: linguagem,
conteúdo e forma. Critérios de seleção de texto literários infantojuvenis. Análise de obras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARROIO, Leonardo. Literatura Infantil Brasileira. Unesp. 2011.
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GREGORIN FILHO, José Nicolau. Literatura Juvenil. Melhoramentos. 2011.
SOUZA, Gloria Pimentel. A Literatura Infanto-Juvenil a Brasileira. DCL. 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CADEMARTORI, Ligia. O Professor e a Literatura: para Pequenos, Médios e Grandes.
Autentica. 2009.
DOHME, Técnicas de Contar Histórias. Vozes. 2010.
KRAEMER, Maria Luiza. Histórias Infantis o Lúdico Encantam as Crianças. Autores
Associados. 2008.
SOUZA, Ana Aparecida Arguelho de. Literatura Infantil na Escola: A Leitura em Sala de Aula.
Autores Associados. 2010.
TFOUNI, Leda V. Letramento, Escrita e Leitura. Mercado e Letras. 2011.
CÓDIGO
DISCIPLINA
RELAÇÕES SOCIAIS E ÉTICAS
C/H
SEMANAL
4 aulas
C/H ANUAL
80 h/a
OBJETIVOS: Identificar e compreender as relações sociais e éticas que se desenvolvem no
âmbito escolar e suas implicações na formação do indivíduo e do grupo.
EMENTA: Reflexão sobre a função da escola enquanto espaço sociocultural. Estudo dos
paradigmas da educação e da ética que permeia a cultura organizacional e as relações nos
espaços escolares.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GHIRALDELLI, J. C. e GOERGEN, Pedro (Orgs.). Ética e Educação (reflexões filosóficas).
Campinas : Autores Associados, 2005.
SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 2. ed.
Campinas: Autores Associados, 2008.
NOGUEIRA, J.C. A construção dos conceitos de raça, racismo e a discriminação racial
nas relações sociais. Florianópolis, SC: Atiliende, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2001.
DEMO, P. Política social e política educacional - pesquisa e intervenção da realidade.
Fórum. Rio de Janeiro 3(4): 47-60, out/dez. 1979. Gomes, Mônica Araújo; Pereira, Maria
Lúcia Duarte. (2005) Família em situação de vulnerabilidade social: uma questão de políticas
públicas. Ciência saúde coletiva,10, 357-363.
ADORNO, Theodor. Educação e emancipação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas, SP: Papirus, 1994
C/H
CÓDIGO DISCIPLINA
C/H ANUAL
SEMANAL
PRÁTICAS CURRICULARES III
40 horas
OBJETIVOS:Oportunizar a participação em atividades de caráter científico, cultural,
acadêmico e social. Fortalecer a articulação teoria/prática. Ampliar o universo cultural bem
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como os horizontes da prática. Enriquecer a formação profissional e social. Favorecer a
convivência com as diferenças sociais. Produzir novos saberes. Preparar sujeitos capazes
de deliberar sobre a própria prática, a partir da objetivação, questionamento, reflexão,
partilha e aperfeiçoamento do próprio ensino.
EMENTA: Realização de atividades que transcendam o espaço de sala de aula para o
conjunto do ambiente escolar e da própria educação formal, respeitando a articulação
teoria/prática. Conhecimento da realidade da comunidade, das famílias e dos próprios
discentes. Participação em atividades de caráter científico, cultural e acadêmico, em
atividades voltadas à pesquisa, reflexão e intervenção em situações-problema na
comunidade escolar ou extraescolar; projetos sociais e produção de trabalhos científicos
diversos. Produção de novos saberes a partir da objetivação, questionamento, reflexão,
partilha e aperfeiçoamento do próprio ensino. Registro formal de todas as atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PERRENOUD, Philippe et al. As competências para ensinar no século XXI. A formação dos
professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica. Primeiras Aproximações. 9a ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
CARDOSO, Beatriz (org.) Ensinar: tarefa para profissionais. Rio de Janeiro:
Record, 2007.
Bibliografia Complementar
SACRISTAN, Gimeno. O aluno como invenção. Artmed, 2005. (capítulo 4)
CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino: estágios na formação do professor.
2 ed. São Paulo. Libraria Pioneira Editora, 1987.
FAZENDA. Vani, C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus
1996.
ENGUITA, Mariano F. Educar em tempos incertos. Porto Alegre, Artmed, 2004.
VEIGA, Ilma Passos; ARAUJO, José Carlos Souza; KAPUZINIAK, Célia.
Docência: uma construção ético-profissional. Campinas: Papirus, 2005.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
C/H ANUAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO
150 h/a
FUNDAMENTAL 1
OBJETIVOS: Compreender o contexto escolar, mediante pesquisa e a docência nas várias
áreas do conhecimento, tendo como referencias o compromisso político-pedagógico, ético e
cientifico com a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.
EMENTA: Ação docente e teoria pedagógica: a educação como práxis emanicipadora;
Prática docente na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. A relação ensino
e pesquisa na prática educativa formal e não formal. Ênfase na sistematização, análise e
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apresentação de relatório do trabalho desenvolvido.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARREIRO, I.M. DE F.; GEBRAN, R.A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado na
Formação de Professores. São Paulo: Avercamp, 2006.
FREITAS, H.C.L. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios.
Campinas: Papirus, 1996.
PIMENTA, S.G. O estágio na formação de professores. São Paulo: Cortez, 1997
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, A.M.P. de. Formação do professor e prática de ensino. São Paulo: Pioneira,
1999.
ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para atividade docente. São Paulo: Ática,
1998.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Referencial Curricular Nacional para Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CÓDIGO
C/H
DISCIPLINA
SEMANAL
C/H ANUAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA
EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM
100 h/a
NECESSIDADES ESPECIAIS
OBJETIVOS: Analisar o processo educacional de inclusão, considerando as inúmeras
deficiências que se apresentarem na unidade escolar, bem como a inclusão educacional de
jovens e adulto nas séries inicias do Ensino Fundamental. Identificar práticas inerentes ao
desenvolvimento das competências para adaptação à diversidade e ao contexto de todos os
alunos.
EMENTA: Análise da educação de jovens e adultos como instrumento de inclusão social,
considerando as formas de atuação dos docentes nos primeiros anos do ensino fundamental
e a especificidade do trabalho com jovens e adultos. Práticas que incluam o respeito às
diferenças:
diferentes itinerários
e
resultados
diferenciados.
Desenvolvimento
das
competências para a adaptação à diversidade e ao contexto de todos os alunos. O
imperativo de uma sociedade inclusiva. O atendimento, na rede regular de ensino, às PNEE
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MIRANDA, Maria Irene. Estagio Supervisionado e Pratica de Ensino. Junqueira e Marin.
2008.
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PIMENTA, Selma Garrido. Estagio e Docência. Cortez. 2011.
SILVA, Nilson Robson Guedes. Estagio Supervisionado em Pedagogia. Átomo e Alinea.
2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVARENGA, Marina. Manual de Orientação: Estágio Supervisionado. Cengage. 2009.
GEBRAN, Raimunda. Pratica de Ensino e Estagio Supervisionado na Formação de
Professores. Avercamp. 2006.
MANZINI COVRE, Maria de Lourdes. Formação do Professor, Formação do Aluno. Editora
Expressão e Arte. 2008.
OLIVO, Silvio. Estagio Supervisionado: Trabalho de Conclusão de Curso. Cengage. 2007.
PIMENTA, Selma Garrido. O Estagio na Formação de Professores. Cortez. 2008.
CÓDIGO
DISCIPLINA
C/H
SEMANAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM
GESTÃO ESCOLAR
C/H ANUAL
50 h/a
OBJETIVOS: Analisar o trabalho pedagógico em ambientes escolares e não escolares à luz
dos estudos realizados ao longo do curso de pedagogia. Conhecer o cotidiano escolar e
suas práticas de gestão. Participar de ações de natureza administrativa na unidade escolar.
Indicar e fundamentar teoricamente lições positivas advindas da experiência de gestão da
unidade escolar. Conhecer a atuação do pedagogo ambientes não educacionais bem como
na gestão empresarial.
EMENTA Vivência do cotidiano do pedagogo em ambientes educacionais e não
educacionais. Trabalho em equipe. Organização do trabalho pedagógico. O papel do
coordenador pedagógico. Elaboração de projeto e elaboração de atividades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira; TOSCHI, Mirza Seabra. Educação
escolar: políticas, estrutura e organização. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
FERREIRA, Naura S. P.; AGUIAR, Márcia Ângela da S. (Orgs.). Gestão da educação:
impasses, perspectivas e compromissos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2001. p. 147-176.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, Liliana Soares. Gestão pedagógica: de qual pedagógico se fala? Currículo sem
Fronteiras, v.8, n.2, pp.176-189, Jul/Dez 2008.
PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
PRADO, Laura Andréa de Souza e. O pedagogo em espaços não escolares. Disponível em:
www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2007/.../INICG00751_01C.pdf. Acesso em: 24 ago. 2012
WERLE, Flávia Obino Corrêa. Novos tempos, novas designações e demandas: diretor,
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administrador ou gestor escolar. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação.
ANPAE, São Bernardo do Campo, v. 17, n.2, p. 147-160, jul/dez. 2001.
12. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
O Componente curricular de Estágio Supervisionado é oferecido de maneira a
praticar e interdisciplinar no sentido de integrar os diferentes aspectos referentes a
formação.
O Estágio representa a articulação entre teoria e a prática, permitindo a
criação de experiências que possibilitarão reflexão e análise da realidade
educacional a luz das teorias e, assim, construírem seus próprios saberes.
O estágio é entendido como um conjunto de atividades que interagem, desde
o primeiro semestre do curso, com os diferentes componentes curriculares, portanto
não pode ser concebido como uma atividade curricular de responsabilidade de
apenas um professor, mas como parte integrante de um projeto coletivo que no
âmbito do curso se articulará com todos os componentes curriculares a partir de
suas especificidades, sob coordenação de um(a) professor(a).
O Estágio Supervisionado totaliza 300 horas e inicia-se no 5º semestre.
Durante o desenvolvimento do estágio, os alunos assumirão o compromisso
A coordenação do Curso e as instituições educacionais procurarão
estabelecer parcerias para efetivação dos estágios dos discentes.
O acompanhamento da prática profissional será efetivado por meio dos
docentes e sob a coordenação de um professor. O estágio é um período marcado
por reflexões, estudos, debates e produções num ir e vir permanente, em que o
aluno terá oportunidade de aprofundar conhecimentos e suprir deficiências, num
revisitar constante às teorias e abordagens pedagógicas que tratam das questões
observadas em suas inserções junto às unidades escolares.
A avaliação das atividades do Estágio Supervisionado será feita pelo
professor supervisor, de acordo com os critérios definidos nos seus respectivos
planos de ensino, e abrangerá um projeto de intervenção ou trabalho equivalente,
avaliação escrita ou relatório com os resultados das atividades de estágio.
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As demais informações sobre o Estágio Curricular estão contidas no
Regulamento do Estágio Curricular do Curso que fora apresentado e aprovado pelo
Núcleo Docente Estruturante do Curso e segue no anexo deste PPC.
11. ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
As Atividades Complementares do Curso tem como perspectiva de
aproveitamento e de conhecimentos, pelo aluno, na forma de estudos e práticas
presenciais relacionados à sua formação, ou como possibilidade de escolhas
diferenciadas adicionais em áreas conexas dentro de um espaço-tempo previamente
referenciado. Planejadas para atender a expectativas e escolhas do aluno quanto à
sua formação, às Atividades Complementares possibilitam o exercício da autonomia
profissional e intelectual do licenciando e com aproveitamento de estudos
cumulativos.
A estas atividades são destinadas 100 horas da carga horária curricular, e seu
cumprimento ocorre por opção do próprio aluno, pela participação em:
• programas e projetos institucionais de estudo e extensão;
• programas institucionais de iniciação científica ou de estudo;
• programas institucionais de monitoria;
• eventos institucionais ou extrainstitucionais na área;
O Regulamento das Atividades Acadêmico complementares faz parte dos anexos do
PPC.
12. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
Esta disciplina contempla o encerramento curricular. O acadêmico é motivado
desde o início de suas atividades, no sentido de iniciar a reflexão sobre a
importância da produção científica, a qual se transformará em Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC.
Esta disciplina é compromisso de todos os professores que atuam no Curso,
sob a responsabilidade de um docente coordenador, que disponibilizará de um
tempo previsto, durante as horas de aula, para encaminhamento dos trabalhos.
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O TCC é mais uma possibilidade que o discente terá para executar projeto
de iniciação científica e com isso analisar de forma sistemática e com maior
profundidade uma questão de seu interesse surgido ao longo do Curso. Deverá
elaborar um projeto, sob a coordenação do docente-coordenador da disciplina, o
qual será encaminhando aos demais docentes orientadores das disciplinas do
Curso, para acompanhamento e orientação da pesquisa/estudo.
13. PRÁTICA EM LABORATÓRIOS
Este curso oferece práticas pedagógicas por meio de Oficinas de Recursos
Didáticos, Brinquedoteca e Informática as quais obedecem regulamentação própria.
14 AVALIAÇÃO
14.1 Avaliação da aprendizagem
Os princípios que norteiam este Projeto Pedagógico apontam para a
formação de profissionais, na área da educação, críticos e preparados, para
interferência e mudança no meio social. Assim, a avaliação deve ser considerada
como processo de mediação na construção do conhecimento.
No processo de formação dos profissionais/licenciados a avaliação assume
papel fundamental, sendo um recurso importante para quantificar as conquistas, as
potencialidades, os obstáculos, as limitações e as dificuldades, vindo favorecer seu
desempenho e suas ações de formação.
As formas de avaliação do Curso, em consonância com os objetivos
específicos de cada disciplina programada, em cada caso específico, a quantificação
atribuída procura refletir a verificação do resultado da aprendizagem registrado em
diferentes mecanismos de avaliação, devendo contemplar a natureza processual do
aprendizado. No desdobramento do processo, poderão ocorrer interferências
necessárias para o ajuste de novos desempenhos aos objetivos propostos.
A avaliação permitirá ao professor uma constante revisão do processo de
ensino e aprendizagem, de seus procedimentos metodológicos, didáticos e
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pedagógicos. Ato contínuo de ação/reflexão/ação, do qual surgirão novos
questionamentos, novas posturas diante do ensino e da vida como cidadão atuante.
O Projeto Pedagógico estabelece pontos de partida para diferentes
reflexões, sobre o conhecimento com atuação num processo de permanente
construção. As normas estabelecidas no Regimento da IES, a avaliação do
desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o
aproveitamento quantitativo. Aos alunos matriculados é obrigatória a frequência às
aulas e demais atividades curriculares.
A avaliação do Projeto Pedagógico visa avaliar a eficiência e as dificuldades
do trabalho desenvolvido no ano, abrangendo questões objetivas, sobre atuação do
docente, discente, coordenação de curso e da secretaria acadêmica, de forma
sistêmica implementando o Projeto Pedagógico às condições de trabalho e de
infraestrutura para o funcionamento do curso, bem como serviços de apoio e acervo
de livros e periódicos específicos disponíveis na biblioteca e o envolvimento efetivo
do corpo docente, discente e técnico e coordenador de curso.
São utilizados na efetivação da avaliação: análise de situações educativas;
elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto
observado; elaboração de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores
oferecidos pelo professor; definição de intervenções adequadas, planejamento de
situações didáticas consoantes com um modelo teórico estudado; reflexão escrita
sobre os aspectos estudados ou observados em situações de estágios; participação
em atividades de simulação.
Nesses casos, o que se pretende avaliar não é a quantidade de
conhecimento adquirido, mas, a capacidade de direcioná-lo ou de buscar outros
meios para a realização do que é proposto, sendo necessário, saber usar do
conhecimento e do discernimento.
Conforme estabelecido no regimento, para aprovação em um semestre
letivo, o aluno deverá ter freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento de
toda atividade acadêmica e média final igual ou superior a sete.
O resultado da avaliação da aprendizagem será divulgado pelo professor
responsável da disciplina, até a data estabelecida no calendário acadêmico, através
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de uma nota que deverá variar de 0,0(zero) a 10,0(dez), com no máximo uma casa
decimal. A nota será o resultado de no mínimo duas avaliações realizadas
efetivamente pelo aluno durante o semestre.
As formas e os períodos das avaliações do processo de ensino e
aprendizagem deverão estar previstas no plano da disciplina.
A avaliação que se propõe tem a finalidade de identificar o nível de
aproximação e distanciamento dos resultados obtidos em relação aos objetivos
propostos e, em consequência redefinir as modalidades utilizadas, reorientar a
seleção de conteúdos, aperfeiçoar as abordagens metodológicas e os próprios
indicadores para avaliação.
14.2. Auto-Avaliação e Avaliação do Curso
O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído
pela Lei nº 10.861/2004 estabeleceu a criação da Comissão Própria de Avaliação –
CPA com a responsabilidade a implementação da avaliação no âmbito da instituição
de Educação Superior. Desta forma a auto-avaliação, coordenada pela CPA é um
dos elementos que compõem o SINAES.
A Instituição, sob orientação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES), a CPA, percebe a avaliação, como processo inerente a qualquer
atividade humana e que permite a obtenção de informações que levem a conhecer,
a orientar, a melhorar ou transformar os aspectos avaliados.
Considerando que o processo de avaliação dentro de uma Instituição de
Ensino Superior, é fundamentado na participação ativa de todos os segmentos, o
que permite conhecer os seus pontos positivos e diagnosticar os negativos, na
tentativa de corrigir falhas e proporcionar um ensino de qualidade e harmonia no
ambiente acadêmico.
A auto avaliação objetiva avaliar o desempenho da Instituição, com vistas a
subsidiar o processo decisório das políticas da Instituição e implantação de um
projeto social, político e pedagógico, que atenda às expectativas da comunidade
acadêmica e de todo contexto social na qual está inserida.
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A necessidade de implementar solidamente as atividades de ensino,
iniciação científica, estudo, extensão, gestão e o aprimoramento dessas ações, no
sentido de ocupar o espaço dentro do contexto social, econômico e político,
procurando desencadear o processo de autoavaliação, fundamenta-se nos
seguintes pontos:

necessidade de fomentar na comunidade acadêmica a cultura da avaliação,
enquanto processo natural e intrínseco para o desempenho de toda atividade
humana;

verificar se os cursos, o ensino, o estudo e a extensão estão coerentes com a
Missão e as políticas Institucionais propostas e,

avaliar se as ações desenvolvidas pela Instituição cumprem seu papel de
colaborar e promover o desenvolvimento regional.
Sendo a educação um bem público que deve ser oferecido à sociedade de
forma aberta e transparente, a autoavaliação representa, uma forma de identificação
do nível de qualidade e de atuação da Instituição, como formadora de recursos
humanos, profissionais que atuarão no contexto social local e regional.
A autoavaliação, em busca de uma crescente qualidade, necessita ser
encarada como:

um suporte para o planejamento e gestão acadêmica;

processo sistemático de prestação de contas à sociedade e,

um agente dignificador da função docente e técnico administrativo.
Levando-se em consideração que uma das dimensões contempladas pela
CPA no processo de avaliação, no que diz respeito à Missão e ao Plano de
Desenvolvimento Institucional, contempla como indicadores para esse processo, o
Plano de Desenvolvimento Institucional, o Projeto Pedagógico Institucional e o
Projeto Pedagógico dos cursos da instituição, neste sentido, pode-se pensar que a
CPA e os projetos pedagógicos de uma instituição, são complementares.
15. FORMAS DE ACESSO AO CURSO
O ingresso nos Cursos de Graduação desta Instituição é feito por uma das
seguintes modalidades:
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a) processo Seletivo (Vestibular);
b) transferência;
c) reingresso.
Será permitido ao aluno matriculado em um Curso de Graduação a Mudança
de Curso e a Reopção, de acordo com o que dispõem, respectivamente, os artigos
8º e 10 do Regimento da FENA.
O ingresso através do Processo Seletivo/Vestibular é garantido ao candidato
que, tendo concluído o Ensino Médio e se submetido ao Processo Seletivo realizado
por esta Instituição, tenha sido aprovado e obtido classificação dentro do número de
vagas e turnos oferecidos para o curso pretendido.
O ingresso por meio de Transferência é facultado ao aluno de outra Instituição
de Ensino Superior, atendendo o seguinte:
O aluno ingressante por qualquer destas modalidades deverá integralizar o
currículo no tempo máximo de duração previsto para o Curso, contando-se o tempo
decorrido desde que iniciou o Curso na instituição de origem.
A Transferência Obrigatória é a vinculação do aluno oriundo de Instituição de
Ensino Superior congênere, por força da legislação federal, em qualquer época do
ano, independente da existência de vagas, quando tratar-se de Servidor Público
Federal ou membro das Forças Armadas, ou dependentes, quando requerida em
razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, acarretando mudança de
domicílio para o município onde se situa a Instituição ou para localidade próxima.
Este benefício só será concedido quando o requerente estabelecer domicílio
onde se situa a Instituição ou em localidade próxima, na qual inexista Instituição de
Ensino Superior.
O pedido de Transferência deverá ser protocolizado junto a Secretaria desta
Instituição, que o encaminhará à Coordenação do Curso para análise técnica e
posterior decisão, devendo estar instruído com os seguintes documentos: a)
requerimento à direção; b) cópia autenticada do ato de transferência “ex-ofício” ou
remoção, publicado em órgão oficial de divulgação ou publicação em órgão oficial; c)
declaração da autoridade maior do órgão competente, constando a remoção ou
transferência "ex-oficio" d) histórico escolar atualizado, original ou cópia autenticada;
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e) programa(s) da(s) disciplina(s) cursada(s); f) declaração de que o requerente está
regularmente matriculado na instituição de origem; g) declaração do tipo de
ingresso na IES e data de admissão; h) decreto de reconhecimento ou portaria de
autorização do curso na IES de origem; i) prova do gênero da Instituição, se pública
ou privada; j) demonstrativo do desdobramento das matérias ; l) comprovante de
residência emitido por órgãos públicos ou concessionária de serviços públicos,
anterior e atual; m) quando dependente, certidão de nascimento, casamento ou
outros documentos que caracterizem esta situação.
O Reingresso é a forma de ingresso sem concurso vestibular, permitida ao
portador de diploma de curso superior reconhecido, por publicações de editais
específicos, condicionado à existência de vaga.
16. ATENÇÃO AOS DISCENTES
16.1 Apoio Psicopedagógico ao discente
A IES possui um sistema de acompanhamento aos alunos, com o intuito de
auxiliar nas dificuldades naturais encontradas no processo de ensino-aprendizagem
e de sua adaptação às atividades de ensino, estudo e extensão. Professores com
disponibilidade, objetivando auxiliar a comunidade acadêmica a atingir um melhor
desempenho em suas atividades, trabalhando questões relacionadas ao sistema de
aprendizado ou mesmo outros fatores que possam influenciar o desenvolvimento
emocional do indivíduo, autoestima e segurança.
16.2. Mecanismos de Nivelamento
O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico do pretendente junto à
Instituição. A avaliação do recém ingressante na IES,é um instrumento diagnóstico
que aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir
dessa avaliação, que é planejado o nivelamento dos alunos.
A IES busca identificar e vencer os obstáculos estruturais e funcionais ao
pleno desenvolvimento do processo educacional com o auxílio dos colegiados de
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Cursos, propiciando ao corpo discente atendimento de apoio ou suplementar às
atividades de sala de aula. Busca tal modalidade para desenvolver trabalho de
nivelamento dos acadêmicos ingressantes com a oferta de cursos básicos de
Matemática e Língua Portuguesa.
Outros mecanismos de nivelamento são operacionalizados, como:
- atividades didáticas, coordenadas por professores e executadas por alunos
monitores ou estagiários;
- oferta de cursos de extensão em Língua Portuguesa, Literatura, Produção
de Textos, e outros;
- estímulo aos alunos ingressantes na IES, na participação em eventos
promovidos pela Instituição que vislumbrem sua integração e desenvolvimento;
- produção de material didático de apoio, conforme a interação com a
disciplina estudada e trabalhada/ auxiliada por computador.
Após a conclusão das atividades propostas, dentro de uma melhor adequação
e aproveitamento para o aluno das aulas programadas para integração das
disciplinas.
16.2.1 Propostas de nivelamento
Justificativa: O nivelamento escolar é muito importante no processo de formação
acadêmica. O baixo desempenho apresentado por alguns acadêmicos e as
dificuldades no campo da leitura, escrita e cálculos, bem como das dificuldades
encontradas pelos acadêmicos no estudo da língua estrangeira. A proposta de
cursos de nivelamento se justifica porque é uma possibilidade de suprir as
defasagens. É uma oportunidade de ampliar os conhecimentos. Algumas propostas:
Projeto de nivelamento: Noções básicas de Língua Portuguesa
Objetivos: Revisar os conteúdos ministrados no Ensino Fundamental e Médio.
PARTICIPANTES: Acadêmicos do 1º semestre do Curso de Licenciaturas
Projeto de nivelamento: Novo Acordo Ortográfico - revisão de acentuação
gráfica
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Objetivos: Propiciar aos alunos a oportunidade de revisar, tirar dúvidas e de
aprofundar o estudo dos conteúdos referentes ao novo acordo ortográfico e
consequentemente à acentuação gráfica.
PARTICIPANTES: Acadêmicos do 1º semestre dos Cursos de Licenciaturas.
Projeto de nivelamento: Leitura, Interpretação e Produção de Textos
Objetivos: Fornecer elementos que possam contribuir para que o acadêmico(a)
ingressante nos Cursos de Pedagogia tire suas dúvidas e venha aprofundar seus
conhecimentos, competências e habilidades no que se refere a leitura, interpretação
e produção textual; proporcionar o domínio prático de diferentes técnicas de leitura,
compreensão e noções sobre produção de textos em diferentes gêneros da escrita.
PARTICIPANTES: Acadêmicos(as) calouros dos Cursos de Pedagogia da
Faculdade de Educação de Nova Andradina – FENA.
16.3. Atendimento Extraclasse
São atribuídas horas-atividade aos docentes, para atendimento aos alunos
que participam dos projetos de estudos, das monitorias, tutorias, projetos de
extensão, dos Trabalhos de Conclusão de Curso, Estágios Supervisionados e em
orientações pedagógicas de rotina das salas de aulas.
17 CORPO DOCENTE
17.1 Perfil do Corpo Docente
O professor acaba indiretamente por ter ou ser líder nato, com condições de
coordenar, mediar ou ser a pessoa que em sala de aula visa ampliar as discussões,
fazer o entrosamento entre os alunos. Não se concebe uma mudança de paradigma
educacional, se não acompanhada previamente da predisposição do docente neste
sentido. Para que o professor efetivamente seja incorporado a essa nova concepção
e possa trabalhar dentro de uma nova realidade educacional, são necessários os
seguintes pressupostos gerais:

dominar competentemente todas as características que definem o perfil do
profissional que o curso pretende formar;
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
ser capaz de desenvolver uma prática didático pedagógica calcada na
estimulação da curiosidade, do espírito de pesquisa e estudo, da capacidade
analítico interpretativa crítica, da independência de opinião e pensamento, desde
que embasados em métodos, critérios e procedimentos aceitáveis cientificamente;

estar aberto para o processo de renovação, seja no que se refere aos seus
conhecimentos (área de especialização), ou aos conhecimentos mais abrangentes
ligados à educação e à constante renovação de metodologia,
prática didático
pedagógica dentro e fora da sala de aula;

estar comprometido com a pesquisa, aqui entendida como desenvolvimento de
processos
que
impliquem
na
utilização
e
no
desenvolvimento
de
seus
conhecimentos cuja resultante beneficie, em termos de produção de saber, a
Instituição e a Sociedade na qual ela está inserida;

estar comprometido com a carreira docente, em nível de uma educação
continuada, ou seja, pós-graduação - Stricto Sensu: mestrado e doutorado;

participar com frequência de eventos – congressos, simpósios, seminários e
palestras – de modo a garantir um espaço junto à comunidade acadêmica interna e
externa, para divulgação de seu trabalho, a renovação de seus conhecimentos e
perspectivas profissionais;

comprometer com a vida acadêmica no dia a dia da sala de aula e nas
relações administrativas vivenciadas na Instituição, com criticidade buscando uma
negociação com competência científica, com autoridade de conhecimento, saber e
nos diversos âmbitos da vivência acadêmica;

contribuir com uma postura ética e profissional, que seja respaldada dentro do
processo de aprendizagem e princípio e à racionalização didático-pedagógica, nas
disciplinas de prática de ensino, que devem nortear a prática profissional de todo e
qualquer professor dentro da Instituição.
A respeito do regime de trabalho, as jornadas semanais de trabalho dos
professores estão regulamentadas no Plano de Carreira Docente.
O corpo docente para os semestres letivos do curso em vigência é composto
de professores locais e da região, com titulação adequada às disciplinas para as
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quais estão designados. A relação do corpo docente, em documento próprio, anexo
deste projeto.
17.2 Apoio técnico administrativo e didático pedagógico aos docentes
A IES procura oferecer um ensino de alto padrão, dar apoio e suporte a todos
os seus professores, de forma que possam garantir aos seus alunos um excelente
ensino-aprendizagem.
A Instituição faz contratações de professores qualificados em suas áreas de
atuações, com excelente domínio dos conteúdos ministrados.
São
atividades
onde
procura
desenvolver
valores,
habilidades,
comportamentos e atitudes positivas por parte dos integrantes do corpo técnicoadministrativo da Instituição, procurando melhorar, seu desempenho.
O apoio aos docentes está institucionalizado por meio da Instrução Normativa
desta IES e pelo plano de apoio à capacitação da IES.
18. ORGANIZAÇÃO DO CONTROLE ACADÊMICO
A organização do controle acadêmico segue as normas estabelecidas e todo
sistema de matrícula, trancamento, frequência, notas, aprovação e reprovação
(dependência), bem como os demais procedimentos de secretaria, contam com
pessoal qualificado e um sistema de informação apropriado.
O sistema de controle acadêmico prima pela organização das informações
referentes ao conteúdo curricular oferecido aos alunos e pela sistematização dos
dados referentes ao horário e cronograma de atividades, incluindo a elaboração de
toda a documentação pertinente à vida acadêmica, tendo presente a legislação
educacional em vigor.
Esta IES adota o regime semestral de matrícula. A cada semestre o aluno
renova sua matrícula em disciplinas do currículo do seu curso, conforme horário de
aulas de acordo com a matriz curricular.
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A documentação de alunos e os registros acadêmicos são administrados pela
Secretaria Geral. Documentos e informações são fornecidos continuamente pela
Secretaria, atendendo solicitações de toda a comunidade acadêmica. Os
requerimentos de solicitação desses documentos são protocolados na própria
Secretaria.
18.1 Pessoal Técnico e administrativo
A gestão do pessoal técnico administrativo está a cargo da Direção Geral,
Bibliotecário(a),
Secretário(a)
Acadêmico(a),
Setor
de
Recursos
Humanos,
Atividades Sociais e Tesouraria.
19. INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO
Conforme disposição no Regulamento da Instituição, as atividades de Estudo
e Extensão está regulamentada por Resoluções. A proposta do projeto pedagógico
do curso não objetiva apenas formar professores habilitados para atuar no ensino e
aprendizagem da educação infantil, anos iniciais do ensino fundamental, na
educação especial, gestão pedagógica. Tem como proposta buscar inserir o
acadêmico, desde os primeiro anos do ensino, a pesquisa e extensão.
No que se refere à pesquisa, o discente é incentivado a desenvolver, com o
corpo docente do curso a iniciação científica assim como os trabalhos de conclusão
de curso/TCC, que visam fortalecer os grupos de pesquisas que já existem, bem
como os que surgirão.
19.1 Monitoria
Os projetos de monitoria são orientados como projetos de ensino pelos
professores das disciplinas em que houver candidatos a monitores.
O baixo desempenho apresentado por alguns acadêmicos e as dificuldades
em acompanhar o desenvolvimento das aulas, a monitoria se justifica porque se
caracteriza em suprir algumas defasagens detectadas. Tanto para o acadêmico que
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busca a monitoria, como para o monitor, é mais uma oportunidade de ampliar os
conhecimentos.
Tem como objetivo, propiciar aos alunos a oportunidade de revisar, tirar
dúvidas e se aprofundarem no estudo dos conteúdos referentes às disciplinas
ofertadas.
A realização deste projeto está condicionada a procura de monitores
interessados e aptos à realização do estudo e da monitoria.
Entender-se-á por monitoria de ensino a modalidade de ensino-aprendizagem
que oportunize a ampliação da experiência acadêmica pelos discentes, no
desenvolvimento de atividades de uma determinada disciplina do curso.
A atividade de monitoria de ensino, na graduação, será exercida por aluno
regularmente matriculado no curso de graduação da IES, de acordo com as normas
previstas no Regulamento próprio.
As atividades do monitor não poderão prejudicar o horário das atividades
acadêmicas a que estiver obrigado como discente.
A atividade de monitoria visa atender aos seguintes objetivos:
I.
propiciar ao aluno a oportunidade de desenvolver habilidades inerentes à
carreira docente, nas atividades de ensino;
II.
assegurar cooperação didática ao corpo docente e discente nas
atividades de ensino;
III. auxiliar na execução de programas para melhoria do aprendizado.
Há Regulamentação própria em anexo.
19.2. PROJETOS DE EXTENSÃO
As atividades de extensão se caracterizam como um processo que se
desenvolve sob a forma de projetos, em que os serviços promovidos pela Instituição
são colocados à disposição da comunidade.
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19.3. PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA OU DE ESTUDOS
Dentro das normas de pesquisa se estabelece, que o seu desenvolvimento
tenha como prioridade a busca de novos conhecimentos que contribuam para o
desenvolvimento econômico, social e educacional do local e da região.
Sob orientação do docente responsável pelo projeto, o acadêmico
desenvolverá atividades que proporcionarão sua iniciação científica ou de estudos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A grande importância da flexibilidade do projeto pedagógico, busca constante
mudanças,nos paradigmas educacionais do contexto globalizado em que se vive
atualmente. Sendo assim, o Curso Pedagogia da FENA busca uma nova realidade
mediante planejamento buscando melhoramento das condições do ensino ao
discente. Os projetos de iniciação científica /estudo e extensão, aperfeiçoamento do
corpo docente são os instrumentos mais tangíveis para que, de fato, haja o
engajamento do discente no processo de ensino e aprendizagem. Possibilitar que o
egresso do Curso de Pedagogia possa interagir em sua realidade com competência
e resultado de uma boa formação, para uma prática pedagógica atuante, é o objetivo
maior dessa instituição de ensino superior comprometida com a formação de bons
profissionais, éticos, críticos, cidadãos inseridos em suas realidades e que faz a
diferença com responsabilidade.
A educação, como um bem público e primordial, a Instituição como prestadora
de serviços, dentre seus princípios fundamentais, o da responsabilidade social e a
formação dinâmica e atual, cumpre essa IES a missão expressa no Projeto de
Desenvolvimento Institucional e procura desenvolver atividades e projetos para
atingir indicadores sociais positivos, não se omitindo à responsabilidade de
consolidar um sistema educacional ligado aos interesses da população local e
regional.
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ANEXOS
ANEXO A - Currículo do Coordenador do Curso
ANEXO B - Relação dos Docentes/Currículo dos Professores do Curso
ANEXO C- Descrição da Infraestrutura
ANEXO D - Acervo para o Curso.
ANEXO E – Regulamento do TCC.
ANEXO F – Regulamento do Estágio Supervisionado
ANEXO G - Regimento Institucional.
ANEXO H- Diretriz Curricular do Curso
ANEXO I- Ato de Autorização ou Reconhecimento do curso. (último ato legal)
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ANEXO E
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O presente Regulamento normatiza as atividades de apresentação e
defesa do trabalho de conclusão do curso do licenciado da FACULDADE DE
EDUCAÇÃO DE NOVA ANDRADINA indispensável para a colação de grau.
Art. 2º O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em uma monografia
referente aos temas educacionais e conexos da especialização temática
característica do Perfil de Egresso proposto pela matriz curricular do curso .
§ 1º A monografia será desenvolvida sob a orientação de um professor do
curso, é atividade de natureza acadêmica e pressupõe a alocação de parte do
tempo de ensino dos professores à atividade de orientação, na forma prevista nas
normas internas da IES.
§ 2º A monografia poderá ser desenvolvida sob a orientação de um professor
da Instituição, desde que aprovado pela Coordenadoria do Curso.
Art. 3º Os objetivos gerais que norteiam a feitura e a apresentação da
monografia são:
I - propiciar ocasião de demonstrarem o grau de habilitação adquirido;
II - ensejar o aprofundamento temático;
III - estimular a produção científica;
IV - promover a consulta de bibliografia especializada;
V - aprimorar a capacidade de interpretação e crítica;
VI - contribuir para a desenvoltura na apresentação oral de suas idéias; e
VII - concorrer para a aplicação de conhecimentos adquiridos de metodologia,
tanto da pesquisa quanto do trabalho científico.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL
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Art. 4º Compete à Coordenadoria do curso, no tocante à elaboração,
apresentação e defesa da monografia:
I - tomar, em primeira instância, todas as decisões e medidas necessárias ao
efetivo cumprimento deste Regulamento;
II - indicar os professores orientadores;
III - designar os membros das bancas examinadores.
IV - sugerir alterações neste Regulamento;
V - resolver os casos omissos neste Regulamento e interpretar seus
dispositivos; e
VI - analisar, em grau de recurso, as decisões da Coordenadoria do curso em
matéria atinente à monografia.
Art. 5º Pode o Coordenador do curso convocar, quando necessárias,
reuniões com os professores orientadores, buscando cumprir e fazer cumprir este
Regulamento e disposições legais pertinentes à matéria.
CAPÍTULO I
DOS PROFESSORES ORIENTADORES
Art. 6º Cabe à Coordenadoria do curso indicar os professores que integram o
quadro de orientadores.
Parágrafo único. Os professores orientadores são indicados para períodos de
um ano e disporem de carga horária para às tarefas decorrentes da função.
Art. 7º Aos professores orientadores compete, em especial:
I - proporcionar orientação aos alunos em fase de elaboração de monografia;
II - participar das bancas para as quais estiverem designados, em especial as
de seus orientandos;
III - atender, semanalmente, no horário estabelecido, aos orientandos;
IV - atender às convocações do Coordenador do Curso; e
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V - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
Art. 8º Cabe ao aluno escolher o professor orientador dentre os listados,
semestralmente, pela Coordenadoria do curso.
§ 1º Ao assinar o projeto de monografia, o professor está aceitando a sua
orientação.
§ 2º Se o aluno desejar, poderá indicar um co-orientador, desde que assuma
os eventuais custos de tal serviço e obtenha prévia aprovação de seu orientador.
Art. 9º. Na indicação dos professores orientadores, o Coordenador do curso
deve observar o plano de ocupação de carga horária da Coordenadoria e levar em
consideração, sempre que possível, a distribuição de tarefas de acordo com as
áreas de interesse dos professores, bem como a distribuição eqüitativa de
orientandos entre eles.
Art. 10. O aluno, ou professor orientador, que desejar substituição, deve
encaminhar solicitação neste sentido, acompanhada de justificativa, à
Coordenadoria do curso, que se pronunciará segundo as circunstâncias
apresentadas.
Art. 11. A responsabilidade pela elaboração e apresentação da monografia é
integralmente do aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar,
adequadamente, dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições
decorrentes da sua atividade de orientação.
TÍTULO III
DA ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA
Art. 12. É considerado aluno apto à realização de Trabalho de Conclusão de
Curso todo aquele que estiver regularmente matriculado em um dos dois últimos
períodos do curso.
Art. 13. O aluno em fase de realização do Trabalho de Conclusão de Curso
tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:
I - freqüentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do curso ou pelo seu
orientador;
II - manter contatos, no mínimo quinzenais, com o orientador, para discussão
e aprimoramento de suas tarefas, devendo justificar eventuais faltas;
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III - cumprir o calendário divulgado pela Coordenadoria do Curso para
apresentação de projetos, relatórios parciais e monografia;
IV - entregar ao orientador, ao término da primeira etapa de elaboração do
Trabalho de Conclusão de curso, relatório parcial das atividades desenvolvidas no
período, em duas vias;
V - elaborar a versão final de sua monografia, de acordo com o presente
Regulamento e as instruções do orientador;
VI - entregar, no prazo estipulado pela Coordenadoria do curso, a monografia,
devidamente assinada, em quatro vias;
VII - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e
defender a versão final de sua monografia; e
VIII - cumprir este Regulamento.
CAPÍTULO I
DO PROJETO DE MONOGRAFIA
Art. 14. O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com este
Regulamento e com as orientações do seu professor orientador.
Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios
técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação e no manual
fornecido pela Coordenadoria do Curso, no que forem aplicáveis.
Art. 15. A estrutura do projeto de monografia compõe-se de:
I - apresentação;
II - justificativa;
III - objetivos;
IV - levantamento bibliográfico inicial;
V - metodologia a ser empregada;
VI - instrumentos de coleta de dados, quando houver pesquisa de campo; e
VII - cronograma.
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Art. 16. O projeto de monografia deve ser entregue ao orientador em duas
vias digitadas e assinadas, até o final do período estipulado pela Coordenadoria do
Curso.
§ 1º Cabe ao orientador a avaliação e aprovação do projeto apresentado pelo
aluno.
§ 2º O projeto reprovado deve ser devolvido ao aluno no prazo de até dez
dias úteis, para que seja reformulado ou refeito e possa ser entregue, novamente, ao
orientador antes do término do período definido pela Coordenadoria de Curso.
§ 3º Aprovado o projeto de monografia, um exemplar é arquivado na
Coordenadoria do Curso, permanecendo o outro com o professor orientador.
Art. 17. Para a aprovação do projeto de monografia, deve ser levada em
consideração a existência ou não de monografia já apresentada e defendida com
base em projeto idêntico.
CAPÍTULO II
DO RELATÓRIO PARCIAL
Art. 18 O relatório parcial sobre o desenvolvimento do Trabalho de Conclusão
de Curso deve conter informações detalhadas acerca das pesquisas e estudos
realizados na primeira fase de atividades.
Parágrafo único. Aplicam-se à avaliação do relatório parcial, no que couber,
os mesmos critérios e notas utilizados na FENA para a avaliação das demais
disciplinas.
CAPÍTULO III
DO RELATÓRIO FINAL
Art. 19. A monografia deve ser elaborada considerando-se:
I - as normas contidas neste Regulamento;
II - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da
ABNT sobre documentação e no Manual de Normas e Instruções Destinado aos
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Alunos dos Cursos de Graduação da FENA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE
NOVA ANDRADINA;
III - no seu conteúdo, os objetivos estabelecidos no art. 3° deste
Regulamento; e
IV - a vinculação direta do seu tema aos temas educacionais e conexos da
especialização temática característica do Perfil de Egresso proposto pela matriz
curricular do Curso .
Art. 20. A monografia deve ser digitada atendendo às normas contidas no
Manual de Normas e Instruções destinado aos alunos dos cursos de graduação da
FENA - FACULDADE DE EDUCAÇÃO DE NOVA ANDRADINA.
TÍTULO IV
DA APRESENTAÇÃO E DA DEFESA
CAPÍTULO I
DA BANCA EXAMINADORA
Art. 21. A versão final da monografia é defendida pelo aluno perante banca
examinadora composta pelo professor orientador, que a preside, e por outros dois
membros, designados pela Coordenadoria do curso.
§ 1º Pode integrar a banca examinadora um membro escolhido entre os
professores de outros cursos com interesse na área de abrangência da pesquisa, ou
entre profissionais de nível superior que exerçam atividades afins com o tema da
monografia.
§ 2º Quando da designação da banca examinadora, deve, também, ser
indicado um membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em
caso de falta ou impedimento.
Art. 22. A banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com
três membros presentes.
§ 1º Não comparecendo algum dos professores designados para a banca
examinadora, a sua ausência deve ser comunicada, por escrito, à Coordenadoria do
Curso.
§ 2º Não havendo o comparecimento de dois ou mais membros da banca
examinadora, deve ser marcada nova data para a defesa, sem prejuízo do
cumprimento da determinação presente no parágrafo anterior.
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Art. 23. Todos os professores do curso podem ser convocados para participar
das bancas examinadoras, mediante indicação do Coordenador do curso.
Parágrafo único. Deve, sempre que possível, ser mantido equilíbrio no
número de indicações de cada professor para compor as bancas examinadoras,
procurando-se evitar a designação de qualquer docente para um número superior a
cinco bancas por semestre.
CAPÍTULO II
DA DEFESA DA MONOGRAFIA
Art. 24. As sessões de defesa das monografias são públicas.
Parágrafo único. Não é permitido aos membros das bancas examinadoras
tornarem públicos os conteúdos e avaliações das monografias antes de suas
defesas.
Art. 25. O Coordenador do curso deve elaborar calendário semestral fixando
prazos para entrega das monografias, designação das bancas examinadoras e
datas para realização das defesas.
§ 1º Quando a monografia for entregue com atraso, a relevância do motivo
deve ser avaliada pelo Conselho de curso.
§ 2º Não é admitido um segundo atraso, significando este a reprovação do
trabalho.
Art. 26. Após a data limite para a entrega dos exemplares das monografias, o
Coordenador do curso divulgará a composição das bancas examinadoras, os
horários e as salas destinadas às suas defesas.
Art. 27. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua
designação, têm o prazo de quinze dias para procederem à leitura das monografias.
Art. 28. Na defesa, o aluno tem até 20 minutos para apresentar seu trabalho,
cada componente da banca examinadora até 10 minutos para se pronunciar, e o
aluno, mais 5 minutos, no máximo, por cada membro da banca, para oferecer as
respostas ou informações complementares solicitadas.
CAPÍTULO III
DA AVALIAÇÃO
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Art. 29. A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de
arguição, obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, levando em
consideração o texto escrito, a exposição oral e a defesa.
§ 1º Utilizar-se-ão, para atribuição das notas, fichas individuais de avaliação,
onde o membro da banca apõe suas notas para cada item a ser considerado.
§ 2º A nota de cada membro da banca examinadora será a média aritmética
das notas atribuídas aos diferentes itens pelo examinador.
§ 3º A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas
atribuídas pelos membros da banca examinadora.
§ 4º Para aprovação, o aluno deve obter nota final igual ou superior a 70
pontos.
§ 5º A banca em conjunto pode deliberar pela concessão de prazo de 15
dias, no máximo, para que o aluno refaça sua monografia em pontos indicados pela
banca.
I - Após a entrega do trabalho reformulado a banca o examina e procede à
avaliação final;
II - Não entregando o trabalho ou fora do prazo o aluno está automaticamente
reprovado.
Art. 30. A avaliação final, assinada por todos os membros da banca
examinadora, deve ser registrada no livro de atas respectivo e, em caso de
aprovação, na cópia da monografia destinada à Biblioteca da FENA Art. 31. O aluno que não entregar a monografia, ou que não se apresentar
para a sua defesa oral, sem motivo justificado na forma da legislação em vigor, está
automaticamente reprovado.
Art. 32. Não há recuperação da nota atribuída à monografia, sendo a
reprovação, nos casos em que houver, definitiva.
§ 1º Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo
tema de monografia e com o mesmo orientador.
§ 2º Optando por mudanças de tema, deve o aluno reiniciar todo o processo
para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, desde a primeira etapa.
§ 3º Decidindo continuar com o mesmo tema, ao aluno basta matricular-se
novamente.
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Art. 33. Ao aluno cuja monografia haja sido reprovada, é vedada a defesa da
mesma ou de nova monografia, qualquer que seja a alegação, no semestre da
reprovação.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 34. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo
Conselho Superior da FENA.
Art. 35 Revogam-se as disposições em contrário.
ANEXO F
REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN,
as Diretrizes Curriculares Nacionais, para os cursos de Licenciatura voltados à
Formação de Professores da Educação Básica (Parecer CNE/CP009/2001 de
8/5/2001) e a Resolução CNE/CP Nº 1 de 15/05/06, a FACULDADE DE EDUCAÇÃO
DE NOVA ANDRADINA apresenta este documento, que se constitui em um conjunto
de procedimentos e normas a serem observados, tanto na organização do
componente curricular Estágio Supervisionado, como na sua aplicação às
modalidades de estágio da Educação Básica no curso de Pedagogia – Docência na
Educação Infantil, nos Anos iniciais do Ensino Fundamental, na Gestão Pedagógica
da Educação, – conforme especificadas no projeto pedagógico.
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Assim, os Estágios Supervisionados do Curso de Pedagogia segue este
Regulamento.
DAS CARACTERÍSTICAS E OBJETIVOS
Art. 1.º O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório na
formação do pedagogo, e se caracteriza como um tempo especial de aprendizagem
por meio da presença participativa em ambientes próprios de atividades da área
profissional - campo de estágio.
Art. 2.º O Estágio de Pedagogia objetiva habilitar o estudante para o exercício
profissional nas seguintes áreas de atuação do pedagogo, definidas no Projeto
Pedagógico do curso: Docência na Educação Infantil, nas Séries Iniciais do Ensino
Fundamental e em Gestão Pedagógica da Educação.
§ 1.º No período de estágio o estudante deve se exercitar profissionalmente
sob a supervisão de um profissional já habilitado.
§ 2.º O Estágio Supervisionado deve perfazer, durante o curso, um total
mínimo de 300 horas, distribuídas conforme a matriz curricular do curso de
Pedagogia.
§ 3.º O Estágio Supervisionado deve ser feito a partir do início da segunda
metade do curso e ser cumprido individualmente, sob a supervisão da Universidade
São Francisco, por meio dos professores supervisores de estágio, preferencialmente
pedagogos.
§ 4.º O Estágio Supervisionado deverá ser realizado em instituições
educacionais públicas ou privadas que, de fato, permitam a capacitação em serviço,
ou seja, que autorizem o estagiário ao exercício do magistério e à atuação nas
diversas necessidades próprias do ambiente educacional. Embora o ambiente
escolar deva ser priorizado, parte das horas de Estágio pode ser cumprida em
instituições não escolares.
Art. 3.º O Estágio será constituído por atividades teórico-práticas relacionadas
com o curso, atendendo:
I. aos dispositivos legais fixados pelo Ministério da Educação;
II. aos dispositivos legais fixados pela Secretaria da Educação do Estado;
III. às normas regimentais e estatutárias da Faculdade;
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IV. às normas regimentais da escola ou instituição onde o estágio se realiza.
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4.º É de responsabilidade do estudante a obtenção de vagas na rede
pública ou particular de ensino para a realização do Estágio Supervisionado,
valorizando-se, entretanto, que as referidas escolas e se for o caso as instituições
educativas não-escolares possuam professor ou pedagogo orientador da área de
formação que o acompanhará nas atividades de estágio.
Parágrafo único. O estudante deverá apresentar uma carta de autorização
para o desenvolvimento do estágio, assinada pelo profissional responsável pela
instituição onde se realizará o estágio.
Art. 5.º Cabe ao estudante estagiário:
I. cumprir o previsto neste regulamento, bem como as normas definidas no
Plano de Ensino do componente curricular específico (Estágio Supervisionado em
Educação Infantil, Estágio Supervisionado em Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
Estágio Supervisionado Gestão Pedagógica da Educação) de seu currículo de
matrícula;
II. submeter-se às normas estabelecidas pela Instituição onde executa o
Estágio;
III. elaborar o projeto de Estágio e submetê-lo à aprovação do supervisor;
IV. cumprir a totalidade das horas previstas para o Estágio;
V. compatibilizar a jornada de atividades de estágios com horário escolar;
VI. comprovar o exercício de ocupação idêntica àquela a que se refere o
curso, a fim de que possam ser computadas horas à sua carga de Estágio;
VII. entregar, dentro dos prazos previstos, o projeto, as atividades e os
relatórios definidos pelo Professor Coordenador de estágio no Plano de Ensino da
Disciplina.
Parágrafo único. Os estudantes que exerçam atividade docente regular na
educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental poderão ter redução da
carga horária do estágio curricular até no máximo 30% da carga horária prevista
para a respectiva modalidade, desde que os mesmos apresentem documentos
comprobatórios ao coordenador do estágio.
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Art. 6.º Compete aos Professores Coordenador o planejamento da
supervisão, a orientação técnica e pedagógica, a supervisão e a avaliação do
desempenho do aluno estagiário.
DO DESENVOLVIMENTO, ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DO ESTÁGIO
Art 7 º O estágio poderá ser desenvolvido:
I - através das etapas de observação, participação/colaboração e regência;
a- Estágio de Observação: destinado a levar o estudante à tomada de contato
com a realidade educacional, especialmente nos aspectos que dizem respeito às
situações que envolvem professor e aluno, bem como o planejamento, a execução e
a avaliação de atividades pedagógicas e/ou administrativas;
b- Estágio de Participação: realizado para permitir ao estudante tomar parte
como colaborador em aulas ou demais atividades educacionais. Também são
consideradas atividades de participação a elaboração de projetos ou propostas
pedagógico-administrativas e a elaboração do relatório final do estágio em campo;
c- Estágio de Regência: desenvolvido para permitir ao estudante estagiário
ministrar aulas, aplicar um projeto de intervenção ou desenvolver outra atividade
relacionada ao processo ensino-aprendizagem, sob a orientação do Professor
Coordenador da Faculdade e sob a supervisão do profissional da educação em
campo de estágio.
II – através de atividades, de forma e tempo variados, que visem o
enriquecimento da formação do licenciado, através de visitas, rnini-cursos, palestras,
projetos de ensino, projetos de extensão, entre outros.
§1º. A distribuição da carga horária, para cumprimento, será flexível e
adequada aos objetivos do trabalho a ser desenvolvido.
§ 2º. A coordenação, orientação e supervisão do professor-coordenador de
estágio é imprescindível em quaisquer das situações previstas no caput deste artigo.
Art. 8º A Coordenadoria de Curso deverá discutir em primeira instância os
assuntos relacionados com o estágio, bem como buscar soluções para os problemas
apresentados e repensar a prática profissional em busca de propostas inovadoras,
tendo em vista a melhoria permanente da qualidade do ensino.
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Art. 9.º O exercício do Estágio deverá proporcionar ao estudante o
envolvimento em atividades programadas e em desenvolvimento pela Unidade
Escolar ou Sistema de Ensino e/ou pelo coordenador do estágio, possibilitando-lhe a
vivência profissional no que se refere à caracterização da realidade, integração,
conhecimento e intervenção educativa. Para tanto, consideram-se as seguintes
atividades:
I. contatos com instituições educacionais especializadas;
II. projetos educativos para execução na modalidade de estágio específica
oferecida;
III. pesquisas bibliográficas e/ou de campo;
IV. reuniões pedagógicas e/ou de Pais e Mestres;
V. projetos de extensão desenvolvidos pela Instituição;
VI. projetos de acompanhamento pedagógico;
VII. regência de aulas.
Parágrafo único. Caberá ao professore coordenador de estágio definir a
distribuição das horas de estágio e os critérios de aproveitamento das horas em
atividades de observação, participação e regência.
Art. 10 A carga horária das diversas modalidades de Estágio deverá seguir o
previsto na matriz curricular de cada curso.
Art. 11. O Estágio Supervisionado não poderá ser cumprido em etapa inferior
a um semestre letivo.
DA APRESENTAÇÃO E ENTREGA DO PROJETO E RELATÓRIOS DE ESTÁGIO
Art. 12. Os projetos poderão ser realizados e apresentados individualmente
ou em grupo de no máximo cinco estagiários. Os relatórios deverão ser realizados e
apresentados individualmente. Dessa forma, a coincidência de temas e bibliografia
não prejudicará os trabalhos, desde que mantidas a individualização de seu
desenvolvimento, a originalidade do texto, a articulação teórico-prática e a
caracterização da realidade observada no campo de estágio.
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Art. 13. A apresentação do projeto e do relatório final deverá seguir as
orientações estabelecidas no manual “Orientações para Apresentação de Trabalhos
Acadêmicos e Monografias” da Instituição, em sua versão mais atualizada, ou seguir
as mais recentes normas definidas pela ABNT.
Art.14. O Relatório final do estágio deverá ser entregue na data prevista no
cronograma da disciplina.
DA AVALIAÇÃO
Art. 15. Devem ser respeitadas as seguintes modalidades de avaliação:
I. pelo coordenador de estágio na faculdade – projetos, relatórios de estágio e
demais atividades relativas ao estágio;
II. pelo próprio estagiário – auto-avaliação (como parte do relatório de
estágio);
III. pelo profissional da instituição onde o estágio é realizado.
Art. 16. A avaliação do estágio será feita pelo Coordenador, de acordo com os
critérios definidos no Plano de Ensino da(s) disciplina(s) referente(s) ao estágio. O
supervisor de estágio deverá atribuir notas aos estudantes estagiários, considerando
a escala de 0 a 10. Será aprovado o estudante que obtiver a média mínima igual ou
superior a 7,0, cumprir 100% das horas e atividades programadas para o
cumprimento do estágio em campo e freqüência de 75% da carga horária de
supervisão definida no currículo de matrícula do estudante estagiário.
Parágrafo único. O não-cumprimento do previsto no caput deste artigo implica
reprovação e conseqüente rematrícula no referido componente curricular.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 17. O estudante em situação de Plano de Estudo por motivo de
transferência e/ou recondução curricular poderá ter o aproveitamento das horas de
estágio já realizadas, observado o mínimo de 300 horas a serem integralizadas.
Art. 18. As eventuais omissões do presente regulamento serão supridas pela
Coordenação do Curso de Pedagogia, sendo ouvidos os professores supervisores
de estágio e observadas as normas dos Conselhos superiores e legislação vigente.
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ANEXO H
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CONSELHO PLENO
RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006. (*)
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura.
O Presidente do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições
legais
e tendo em vista o disposto no art. 9º, § 2º, alínea “e” da Lei nº 4.024, de 20 de
dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 25 de novembro de
1995, no art. 62 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e com fundamento no
Parecer CNE/CP nº 5/2005,incluindo a emenda retificativa constante do Parecer
CNE/CP nº 3/2006, homologados peloSenhor Ministro de Estado da Educação,
respectivamente, conforme despachos publicados no DOU de 15 de maio de 2006 e
no DOU de 11 de abril de 2006, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso
de Graduação em Pedagogia, licenciatura, definindo princípios, condições de ensino
e de aprendizagem, procedimentos a serem observados em seu planejamento e
avaliação, pelos órgãos dos sistemas de ensino e pelas instituições de educação
superior do país, nos termos explicitados nos Pareceres CNE/CP nos 5/2005 e
3/2006.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares para o curso de Pedagogia aplicam-se à formação
inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em
cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em
outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
§ 1º Compreende-se a docência como ação educativa e processo pedagógico
metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas,
as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendose na articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e
estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção
do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo.
§ 2º O curso de Pedagogia, por meio de estudos teórico-práticos, investigação e
reflexão crítica, propiciará:
I - o planejamento, execução e avaliação de atividades educativas;
II - a aplicação ao campo da educação, de contribuições, entre outras, de
conhecimentos como o filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico,
o psicológico, o lingüístico, o sociológico, o político, o econômico, o cultural.
Art. 3º O estudante de Pedagogia trabalhará com um repertório de informações e
habilidades composto por pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja
consolidação será proporcionada no exercício da profissão, fundamentando-se em
princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e
relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética.
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Parágrafo único. Para a formação do licenciado em Pedagogia é central:
I - o conhecimento da escola como organização complexa que tem a função de
promover a educação para e na cidadania;
II - a pesquisa, a análise e a aplicação dos resultados de investigações de interesse
da área educacional;
III - a participação na gestão de processos educativos e na organização e
funcionamento de sistemas e instituições de ensino.
Art. 4º O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores
para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de
Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas
quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos.
Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem participação na
organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando:
I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas
próprias do setor da Educação;
II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos
e experiências educativas não-escolares;
III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo
educacional, em contextos escolares e não-escolares.
Art. 5º O egresso do curso de Pedagogia deverá estar apto a:
I - atuar com ética e compromisso com vistas à construção de uma sociedade justa,
equânime, igualitária;
II - compreender, cuidar e educar crianças de zero a cinco anos, de forma a
contribuir, para o seu desenvolvimento nas dimensões, entre outras, física,
psicológica, intelectual, social;
III - fortalecer o desenvolvimento e as aprendizagens de crianças do Ensino
Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidade de escolarização
na idade própria;
IV - trabalhar, em espaços escolares e não-escolares, na promoção da
aprendizagem de sujeitos em diferentes fases do desenvolvimento humano, em
diversos níveis e modalidades do processo educativo;
V - reconhecer e respeitar as manifestações e necessidades físicas, cognitivas,
emocionais, afetivas dos educandos nas suas relações individuais e coletivas;
VI - ensinar Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes,
Educação Física, de forma interdisciplinar e adequada às diferentes fases do
desenvolvimento humano;
VII - relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação, nos
processos didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de
informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens
significativas;
VIII - promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa, a
família e a comunidade;
IX - identificar problemas socioculturais e educacionais com postura investigativa,
integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir
para superação de exclusões sociais, étnico-raciais, econômicas, culturais,
religiosas, políticas e outras;
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X - demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza
ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais,
religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
XI - desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área
educacional e as demais áreas do conhecimento;
XII - participar da gestão das instituições contribuindo para elaboração,
implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico;
XIII - participar da gestão das instituições planejando, executando, acompanhando e
avaliando projetos e programas educacionais, em ambientes escolares e nãoescolares;
XIV - realizar pesquisas que proporcionem conhecimentos, entre outros: sobre
alunos e alunas e a realidade sociocultural em que estes desenvolvem suas
experiências não escolares; sobre processos de ensinar e de aprender, em
diferentes meios ambiental-ecológicos; sobre propostas curriculares; e sobre
organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas;
XV - utilizar, com propriedade, instrumentos próprios para construção de
conhecimentos pedagógicos e científicos;
XVI - estudar, aplicar criticamente as diretrizes curriculares e outras determinações
legais que lhe caiba implantar, executar, avaliar e encaminhar o resultado de sua
avaliação às instâncias competentes.
§ 1º No caso dos professores indígenas e de professores que venham a atuar em
escolas indígenas, dada a particularidade das populações com que trabalham e das
situações em que atuam, sem excluir o acima explicitado, deverão:
I - promover diálogo entre conhecimentos, valores, modos de vida, orientações
filosóficas, políticas e religiosas próprias à cultura do povo indígena junto a quem
atuam e os provenientes da sociedade majoritária;
II - atuar como agentes interculturais, com vistas à valorização e o estudo de temas
indígenas relevantes.
§ 2º As mesmas determinações se aplicam à formação de professores para escolas
de remanescentes de quilombos ou que se caracterizem por receber populações de
etnias e culturas específicas.
Art. 6º A estrutura do curso de Pedagogia, respeitadas a diversidade nacional e a
autonomia pedagógica das instituições, constituir-se-á de:
I - um núcleo de estudos básicos que, sem perder de vista a diversidade e a
multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio do estudo acurado da literatura
pertinente e de realidades educacionais, assim como por meio de reflexão e ações
críticas, articulará:
a) aplicação de princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas do
conhecimento, com pertinência ao campo da Pedagogia, que contribuam para o
desenvolvimento das pessoas, das organizações e da sociedade;
b) aplicação de princípios da gestão democrática em espaços escolares e nãoescolares;
c) observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de processos
educativos e de experiências educacionais, em ambientes escolares e nãoescolares;
d) utilização de conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações
de aprendizagem;
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e) aplicação, em práticas educativas, de conhecimentos de processos de
desenvolvimento de crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas dimensões física,
cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica, artística, ética e biossocial;
f) realização de diagnóstico sobre necessidades e aspirações dos diferentes
segmentos da sociedade, relativamente à educação, sendo capaz de identificar
diferentes forças e interesses, de captar contradições e de considerá-lo nos planos
pedagógico e de ensino aprendizagem,
no planejamento e na realização de atividades educativas;
g) planejamento, execução e avaliação de experiências que considerem o contexto
histórico e sociocultural do sistema educacional brasileiro, particularmente, no que
diz respeito à Educação Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental e à
formação de professores e de profissionais na área de serviço e apoio escolar;
h) estudo da Didática, de teorias e metodologias pedagógicas, de processos de
organização do trabalho docente;
i) decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens utilizadas por
crianças, além do trabalho didático com conteúdos, pertinentes aos primeiros anos
de escolarização, relativos à Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e
Geografia, Artes, Educação Física;
j) estudo das relações entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania,
sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade contemporânea;
k) atenção às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto do
exercício profissional, em âmbitos escolares e não-escolares, articulando o saber
acadêmico, a pesquisa, a extensão e a prática educativa;
l) estudo, aplicação e avaliação dos textos legais relativos à organização da
educação nacional;
II - um núcleo de aprofundamento e diversificação de estudos voltado às áreas
de
atuação profissional priorizadas pelo projeto pedagógico das instituições e que,
atendendo a diferentes demandas sociais, oportunizará, entre outras possibilidades:
a) investigações sobre processos educativos e gestoriais, em diferentes situações
institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e outras;
b) avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e
processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da
sociedade brasileira;
c) estudo, análise e avaliação de teorias da educação, a fim de elaborar propostas
educacionais consistentes e inovadoras;
III - um núcleo de estudos integradores que proporcionará enriquecimento
curricular
e compreende participação em:
a) seminários e estudos curriculares, em projetos de iniciação científica, monitoria e
extensão, diretamente orientados pelo corpo docente da instituição de educação
superior;
b) atividades práticas, de modo a propiciar vivências, nas mais diferentes áreas do
campo educacional, assegurando aprofundamentos e diversificação de estudos,
experiências e utilização de recursos pedagógicos;
c) atividades de comunicação e expressão cultural.
Art. 7º O curso de Licenciatura em Pedagogia terá a carga horária mínima de 3.200
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horas de efetivo trabalho acadêmico, assim distribuídas:
I - 2.800 horas dedicadas às atividades formativas como assistência a aulas,
realização de seminários, participação na realização de pesquisas, consultas a
bibliotecas e centros de documentação, visitas a instituições educacionais e
culturais, atividades práticas de diferente natureza, participação em grupos
cooperativos de estudos;
II - 300 horas dedicadas ao Estágio Supervisionado prioritariamente em Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, contemplando também outras
áreas específicas, se for o caso, conforme o projeto pedagógico da instituição;
III - 100 horas de atividades teórico-práticas de aprofundamento em áreas
específicas de interesse dos alunos, por meio, da iniciação científica, da extensão e
da monitoria.
Art. 8º Nos termos do projeto pedagógico da instituição, a integralização de estudos
será efetivada por meio de:
I - disciplinas, seminários e atividades de natureza predominantemente teórica que
farão a introdução e o aprofundamento de estudos, entre outros, sobre teorias
educacionais, situando processos de aprender e ensinar historicamente e em
diferentes realidades socioculturais e institucionais que proporcionem fundamentos
para a prática pedagógica, a orientação e apoio a estudantes, gestão e avaliação de
projetos educacionais, de instituições e de políticas públicas de Educação;
II - práticas de docência e gestão educacional que ensejem aos licenciandos a
observação e acompanhamento, a participação no planejamento, na execução e na
avaliação de aprendizagens, do ensino ou de projetos pedagógicos, tanto em
escolas como em outros ambientes educativos;
III - atividades complementares envolvendo o planejamento e o desenvolvimento
progressivo do Trabalho de Curso, atividades de monitoria, de iniciação científica e
de extensão, diretamente orientadas por membro do corpo docente da instituição de
educação superior decorrentes ou articuladas às disciplinas, áreas de
conhecimentos, seminários, eventos científico-culturais, estudos curriculares, de
modo a propiciar vivências em algumas modalidades e experiências, entre outras, e
opcionalmente, a educação de pessoas com necessidades especiais, a educação do
campo, a educação indígena, a educação em remanescentes de quilombos, em
organizações não-governamentais, escolares e não-escolares públicas e privadas;
IV - estágio curricular a ser realizado, ao longo do curso, de modo a assegurar aos
graduandos experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e nãoescolares que ampliem e fortaleçam atitudes éticas, conhecimentos e competências:
a) na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, prioritariamente;
b) nas disciplinas pedagógicas dos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal;
c) na Educação Profissional na área de serviços e de apoio escolar;
d) na Educação de Jovens e Adultos;
e) na participação em atividades da gestão de processos educativos, no
planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação de
atividades e projetos educativos;
f) em reuniões de formação pedagógica.
Art. 9º Os cursos a serem criados em instituições de educação superior, com ou sem
autonomia universitária e que visem à Licenciatura para a docência na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na
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modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e
em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos, deverão
ser estruturados com base nesta Resolução.
Art. 10. As habilitações em cursos de Pedagogia atualmente existentes entrarão em
regime de extinção, a partir do período letivo seguinte à publicação desta Resolução.
Art. 11. As instituições de educação superior que mantêm cursos autorizados como
Normal Superior e que pretenderem a transformação em curso de Pedagogia e as
instituições que já oferecem cursos de Pedagogia deverão elaborar novo projeto
pedagógico, obedecendo ao contido nesta Resolução.
§ 1º O novo projeto pedagógico deverá ser protocolado no órgão competente do
respectivo sistema ensino, no prazo máximo de 1 (um) ano, a contar da data da
publicação desta Resolução.
§ 2º O novo projeto pedagógico alcançará todos os alunos que iniciarem seu curso a
partir do processo seletivo seguinte ao período letivo em que for implantado.
§ 3º As instituições poderão optar por introduzir alterações decorrentes do novo
projeto pedagógico para as turmas em andamento, respeitando-se o interesse e
direitos dos alunos matriculados.
§ 4º As instituições poderão optar por manter inalterado seu projeto pedagógico para
as turmas em andamento, mantendo-se todas as características correspondentes ao
estabelecido.
Art. 12. Concluintes do curso de Pedagogia ou Normal Superior que, no regime das
normas anteriores a esta Resolução, tenham cursado uma das habilitações, a saber,
Educação Infantil ou anos iniciais do Ensino Fundamental, e que pretendam
complementar seus estudos na área não cursada poderão fazê-lo.
§ 1º Os licenciados deverão procurar preferencialmente a instituição na qual
cursaram sua primeira formação.
§ 2º As instituições que vierem a receber alunos na situação prevista neste artigo
serão responsáveis pela análise da vida escolar dos interessados e pelo
estabelecimento dos planos de estudos complementares, que abrangerão, no
mínimo, 400 horas.
Art. 13. A implantação e a execução destas diretrizes curriculares deverão ser
sistematicamente acompanhadas e avaliadas pelos órgãos competentes.
Art. 14. A Licenciatura em Pedagogia, nos termos dos Pareceres CNE/CP n os 5/2005
e 3/2006 e desta Resolução, assegura a formação de profissionais da educação
prevista no art. 64, em conformidade com o inciso VIII do art. 3º da Lei nº 9.394/96.
§ 1º Esta formação profissional também poderá ser realizada em cursos de
pósgraduação,especialmente estruturados para este fim e abertos a todos os
licenciados.
§ 2º Os cursos de pós-graduação indicados no § 1º deste artigo poderão ser
complementarmente disciplinados pelos respectivos sistemas de ensino, nos termos
do parágrafo único do art. 67 da Lei nº 9.394/96.
Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas a Resolução CFE nº 2, de 12 de maio de 1969, e demais disposições em
contrário.
EDSON DE OLIVEIRA NUNES
Presidente do Conselho Nacional de Educação
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