1 itinerário preliminar

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1 itinerário preliminar
Viagem a: Madrid -Arte & Cultura
Itinerário n.º 1 -8 dias
Visitando: Cáceres- Madrid-Escorial e Vale dos Caídos- Aranjuez- Toledo- Plasencia-YusteTrujillo-Guadalupe-Mérida
Especialmente elaborado para: Associação Cultural- Dr.Emmanuel Correia
ITINERÁRIO
PRELIMINAR
1ºDIA – LISBOA/ CÁCERES/ MADRID
Comparência em hora e local a combinar e partida em autopullman em direcção a Cáceres.
Chegada e almoço em restaurante local. (13h00 locais).
De tarde: VISITA DE CÁCERES – Em hora a combinar localmente e
acompanhados por experiente guia local, visita desta cidade considerada
Património da Humanidade pela UNESCO
e Terceiro Conjunto
Monumental da Europa, pelo Conselho Europeu, pelo seu conjunto
histórico, e artístico, impressionante: uma cidade medieval, completa, e
numas condições de conservação inigualáveis. Destaque para o Museu
Arqueológico que visitaremos, localizado na Casa de las Valetas, edifício do
século XV construído sobre a antiga alcáçova árabe, da qual ainda se
conserva uma cisterna; a Rua Puerta de Mérida, o Arco Estrella, Igreja de São Mateus, Igreja de Santa Maria e a
Torre de Carvajal, etc.
Após a visita continuação para Madrid. Chegada e distribuição de quartos.
Jantar e alojamento no hotel.
MADRID
Capital de Espanha, Madrid é uma cosmopolita que combina as infra
estruturas mais modernas e a condição de centro económico, financeiro,
administrativo e de serviços, com um património cultural e artístico, legado
por séculos de história, povoada desde o Paleolítico Inferior, só em 1561, com
Filipe II, é que se torna capital do vasto império. O Centro histórico,
conhecido como a “Madrid das Áustria” e a impressionante “Plaza Mayor”,
inaugurada em 1620, são o exemplo vivo do explendor da cidade durante os
séculos XVI a XVII.
Dos 73 museus destacam-se o “Museu del Prado”, uma das mais importantes
pinacotecas do mundo, o “Museu de Thyssen -Bornemisza, com mais 800
quadros e tapetes (dos primitivos flamengos aos vanguardistas) e o “Centro
Nacional de Arte Reina Sofia” dedicado à arte espanhola contemporânea com obras de Matisse, Picasso, Miro,
Salvador Dali e Juan Gris, entre outras.
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Itinerário n.º 1 -8 dias
Visitando: Cáceres- Madrid-Escorial e Vale dos Caídos- Aranjuez- Toledo- Plasencia-YusteTrujillo-Guadalupe-Mérida
Especialmente elaborado para: Associação Cultural- Dr.Emmanuel Correia
2ºDIA-MADRID/ESCORIAL E VALE DOS CAIDOS/MADRID
Pequeno-almoço no hotel.
De Manhã: ESCORIAL E VALE DOS CAIDOS - Em hora a combinar localmente
saída, acompanhados de experiente guia local, para Visita ao Mosteiro do Escorial,
mandado construir por Filipe II para comemorar a vitoria na Batalha de San
Quentin. E uma das maravilhas do Mundo. Para apreciar o particular estilo de Juan
de Herrero, um dos seus arquitectos visita-se o Panteão Real, onde estão enterrados os Reis de Espanha desde
Carlos I e as Rainhas Mãe; o Panteão dos Infantes; as Salas do Capitulo e a Biblioteca considerada a mais rica do
mundo depois da do Vaticano.
Continuação com a visita da Basílica do Vale dos Caídos mandada construir pelo General Franco depois da Guerra
Civil, e onde ele próprio se encontra sepultado.
Regresso a Madrid .
Almoço em restaurante local
De tarde - Visita dos Museus de Madrid
MUSEU DEL PRADO – Dispõe da colecção mais completa de pintura
espanhola dos séculos XI a XVIII e obras de grandes pintores universais
como El Greco, Velásquez, Goya, El Bosco, Tiziano, Van Dyck ou
Rembrant, “Las Meninas” de Velásquez, “Las Majas” de Goya, “El Jardin
de las Delicias” de Bosco, “Las Três Gracias” de Rubens são, entre outros,
merecedoras de destaque durante a nossa visita.
Deixamos o Prado a caminho do Museu da Reina Sofia- MUSEU
NACIONAL DE ARTE REINA SOFIA – O Museu, alojado no antigo
Hospital Geral mandado construir por Carlos III, alberga uma das
colecções permanentes mais cotadas, e teve origem nas colecções do
antigo MEAL (MUSEU ESPAÑOL DE ARTE CONTEMPORÂNEA) e nas
aquisições posteriores, bem como nos legados de Salvador Dali e Joan
Miró. De entre as obras de maior significado, destaca-se a “Guernica” de
Picasso.
Regresso ao hotel.
Jantar e alojamento no hotel.
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3ºDIA – MADRID
Pequeno-almoço no hotel.
De manhã- Continuação da visita dos Museus de Madrid - Museu Tyssen-Museu de Bellas Artes.
Visita Museu de Belas Artes - “Real Academia de Bellas Artes de San Fernando”foi fundado por Fernando VI em
1752 neste Palácio de Goieneche, próximo da Puerta del Sol, onde viriam a estudar Picasso e Dali.
A Galeria expõe obras dos antigos Mestres como Van Dyck e Rubens, de sonhos de Raphael e Ticiano, além de,
claro, dos artistas Espanhóis, com destaque para os magníficos trabalhos de El Greco, Velásquez, Murillo,
Ribera, Zurbaran- não deixe de ver Frei Pedro Machado.
Goya- que foi um dos principais directores da Galeria - tem uma sala dedicada onde podemos apreciar, entre outros
os notáveis “ Auto Retrato, de 1815, imprecivo, nos aparentes 40 anos, exprimindo a sua autoconfiança e a
bastante deprimente “ Casa dos Loucos”
No total da Colecção Permanente temos mais 1500 quadros e quase 600 esculturas.
Museu Thyssen- Bornemisza- Instalado num edifício Neo-Clássico de 1806 o Museu alberga desde 1993 aquela
que é considerada a maior colecção, d’Arte privada. Reunida pelo Barão Heirich Thyssen- Bornemisza e pelo filho
Hans Heirich. O empréstimo, a Longo Prazo, da colecção de Carmen Thyssen- Bornemisza, e a extensão do
Palácio, aumentaram significativamente o valor do Museu, que ilustra a história da Arte Ocidental desde os
tempos anteriores à Renascença até à Arte Pop do século XX.
Especialmente notáveis são as obras Medievais de Van Eychs, Petrus Christus os muito celebrados “Retrato de
Henrique VIII”, de Holbeins e o Auto - Retrato de Rembrandt.
O acervo inclui também obras dos Impressionistas do Fauvismo, Expressionismo Germânico e dos movimentos
do Experimentalismo Avant-Garde dos princípios do século XX.
Da Exposição Permanente salientamos “Santa Catarina de Alexandria”- de Caravaggio, “Vénus e Cupido”- de
Peter Paul Rubens –“Sonho Cansado pelo voo de uma abelha em redor de uma romã, um segundo antes de
despertar” - de Salvador Dali, a Ponte de Waterloo- de Canaletto, “Jesus entre os Doutores”- de Dürer ou o
Mat Mua ( nos velhos tempos) de Paul Gauguin.
Almoço em restaurante local.
De tarde - Visita da Catedral de Almudena- Catedral de Santa Maria La Real de La Almudena é a sede
episcopal da Diocese de Madrid sendo, do ponto de vista da arquitectura, uma mescla de vários estilos –neo Clássico no exterior, neo- Gótico no interior, e neo - Romântico na Cripta.
A construção da Catedral começa em 1883, em estilo Gótico, adaptado à estética romântica da época. A polémica
sobre os estilos que acompanharam sempre a vida da Catedral, foi fruto das diversas modificações a que foram
sujeitos os projectos, durante mais de100 anos, executados por 6 arquitectos diferentes, de forma intermitente,
tendo no final, pouco a ver com o original do Marquês de Cubas.
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O Claustro foi terminado em 1955, a fachada 5 anos depois, e a inauguração definitiva foi em 1993, para a visita do
Papa João Paulo II a quem foi consagrada. Está orientada no sentido Norte/ Sul, em vez de Este/Oeste, perto da
concepção inicial que a concebeu integrada como Palácio Real.
Regresso ao hotel no final da visita
Jantar no hotel
Alojamento
4ºDIA – MADRID/ARANJUEZ/ TOLEDO/MADRID
De manha: ARANJUEZ E TOLEDO - Em hora a combinar localmente saída, acompanhados de experiente guia
local, com destino a Aranjuez, cidade de veraneio dos Reis de Espanha, aqui se encontra o Palácio Real e o
Palacete “Casa del Labrador” rodeados de vários jardins com belas quedas de água e lagos tranquilos, entre uma
variedade de arvores e arbustos. A Paisagem Cultural de Aranjuez
Património da Humanidade.
A CASA DEL LABRADOR, que visitamos, esta casa foi construída no
tempo de Carlos IV (século XVIII) em cima de uma modesta casa de
lavradores, em estilo neoclássico, situada dentro dos jardins do Palácio de
Aranjuez. O edifício de 3 pisos, é de planta quadrangular e do conjunto
destacamos o Salão Maria Luiza e o Quarto de Platino.
PALÁCIO REAL, que também visitaremos, e o conjunto monumental ao
qual está unido, foi começado por Filipe II e terminado por Carlos III,
pelo que tem variados estilos – século XIV/XVI. Deste grande Palácio, de cor vermelha e branca, são de destacar a
grande escadaria, BALAUSTRADA, de estilo Rococó e o salão de porcelana.
Almoço em restaurante local.
Após o almoço continuação para Toledo e visita desta cidade que segundo Cossio “Oferece o conjunto mais
perfeito e característico e a terra e a civilização genuinamente espanholas”. É o resumo mais perfeito, mais
brilhante e mais sugestivo da Historia Pátria". Visita da Catedral, da Igreja de São Tomé e da Sinagoga.
TOLEDO
Visita da Catedral de Toledo e do seu importante Museu Diocesano - de onde se destacam vários espaços, entre
os quais o Tesouro Relicário, a Sala Capitular, a Sacristia e o Coro.
Na Capela do tesouro encontramos a Custódia, do séc. XVI, obra de Enrique Arfe, e na Sacristia sobressaem um
"Apostolado" e o "Espolio" de el Greco, bem como quadros de Ticiano, Rafael, Van Dyck Bellini, e um São
Francisco de Assis esculpido por Pedro Metna.
A sala que dá acesso ao vestiário tem mais quadros, agora, de Velasquez e Ribera, enquanto na Sala Capitular
vamos apreciar os frescos de Juan de Borgonã e os retratos de todos os Prelados da Arquidiocese.
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Continuamos com o Museu de Sta Cruz, situado no antigo Hospital do mesmo nome, um edifício do séc. XVI, de
onde salientamos a Fachada, o Pateo e a Escadaria, obra de Covarrubias. O Museu reparte a sua colecção por três
secções: Arqueologia -dedicada às culturas Romanas, visigoda e árabe Belas Artes - com uma mostra importante
da pintura dos artistas de Toledo dos séc. XVI-XVIl e de outros artistas como EI Greco. Artes Industriais - com
exemplos da Cultura Popular, tradição e artesanato.
Na Sinagoga del Transito, como é conhecida a Sinagoga de Samuel ha-Levi construída no séc. XIV,
encontramos uma das mostras mais importantes da Arte Hispano - Judaica. Continuamos para o Mosteiro de San
Juan de los Reys, mandado construir pelos Reis Católicos, em Acção de Graças pela pela vitória na Batalha de
Toro. Só tem uma nave com capelas laterais entre os contrafortes, e o claustro é do Gótico Tardio.
Terminadas as visitas. Regresso a Madrid.
Jantar no hotel.
À noite: ESPECTÁCULO DE FLAMENCO – Em hora a combinar localmente saída para espectáculo de flamengo
com bebida incluída.
FLAMENCO – De origem incerta, mas certamente da região da Andaluzia, formada pelas províncias de Sevilha,
Granada, Córdoba, Jerez, Huelva, Cadiz e Almeria, o Flamenco tem em si raízes de diferentes origens incluindo um
sedimento artístico de árabes, judeus, hido - paquistaneses e ciganos. Os Mouros predominaram em Espanha até
1492, data da conquista de Granada, no reinado de Fernando e Isabel. A queda de Granada, a intolerância dos Reis
católicos, e da Inquisição, levaram a que estes grupos étnicos tivessem de procurar refugio nas montanhas. Do
convívio destas tradições e costumes destes grupos perseguidos, surgiu uma nova forma de expressão cultural. O
“Cante” é marcado pelo fatalismo e pelo sentido trágico da vida. Uma voz, o ritmo marcado pelos pés ou pelas
palmas era tudo o que era necessário. A guitarra, vem depois, e o nome talvez venha do árabe “Fellah” (camponês)
e Mengu (fugitivo).
Regresso ao hotel e Alojamento.
5ºDIA- MADRID
Pequeno - almoço no hotel
De manhã -Visita do Palácio Real - O Palácio é, ainda hoje, a Residencial Oficial de Sua Majestade o Rei de
Espanha, que o usa em Cerimónias de Estado, se bem que não o habite.
As origens do Palácio remontam ao século IX, quando foi construído, como Fortaleza, pelo Reino Muçulmano de
Toledo para sua defesa, durante as lutas com os Cristãos, e só mais tarde viria a ser utilizado pelos Reis de Castela No século XVI construiu-se um Palácio sobre as mesmas fundações, que foi totalmente consumido por um grande
incêndio no Natal de 1734. Mais tarde Filipe V ordenou a construção de um novo Palácio sobre as cinzas do
anterior, cujas obras decorreram de 1738 a 1755, contemplando uma estrutura abobadada, em pedra e azulejo,
eliminando o uso de madeiras e outros materiais inflamáveis. Carlos I foi o primeiro Monarca que aqui estabeleceu
a sua residência em 1764. No interior podemos apreciar pinturas a fresco, enquanto uma visita às várias
dependências nos mostrarão o legado de artistas como Giaquinto, Tiépolo, Mengs, Bayeu e Maella.
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A Sala do Trono – Tem decoração intacta desde o Reinado de Carlos III, a abóbada pintada a fresco por Tiepolo,
terminada em 1766, representando a Gorja à Monarquia Espanhola, com a representação dos Reinos que a
integravam no século XVIII.
Os Leões que flanqueiam o Trono são de Velásquez – na Galeria podemos apreciar um “ Políptico de Isabel I- a
Católica” obra de Juan de Flandes, “ Salomé com a cabeça de S. João Baptista” de Velásquez e diversos quadros
de Goya.
O “ Campo del Moro” é o nome dos Jardins do Palácio, que teve a sua origem no tempo de Filipe II sendo,
contudo, de 1890 o aspecto actual.
A “Armaria Real” que é considerada uma das mais importantes no género, conserva armas e armaduras
pertencentes aos Reis de Espanha, e outros membros da Família Real, desde o século XIII
Almoço em restaurante local.
MADRID – CÁCERES
De tarde - Em hora a combinar localmente partida em autopullman privativo
para Cáceres.
CÁCERES
Chegada ao hotel e distribuição de quartos.
Jantar no hotel
Alojamento
6ºDIA- CÁCERES/ PLASENCIA/YUSTE/CACERES
Pequeno - almoço no hotel
De manhã- Visita de Plasencia - Em hora a combinar localmente, partimos em autopullman privativo,
acompanhados por experiente guia local para Plasencia.
Plasencia- Cidade fundada por Afonso VIII no sopé do vale do Jerte, um dos principais pontos de passagem da
fronteira natural, montanhosa. entre o norte e o sul da Península Ibérica, área percorrida por uma das Rotas
comerciais, históricas, a via da Prata, que ligava Cadiz a Astorga. Habitada desde a Pré-História, foi de grande
importância estratégica por ter sido uma zona em disputa cristãos e muçulmanos e também pelos Reinos rivais de
Castela, Leão e Portugal.
Dos monumentos mais representativos da cidade, destacamos a Velha e a Nova Catedral.
O Palácio de Monroy, também conhecido como “ Das Duas Torres”, de arquitectura Palatina, o Palácio
Episcopal e várias Igrejas, sobretudo Romanescos e Góticos.
A Catedral Velha é de estilo Romanesco, embora construída no século XIV, dado que todos os estilos artísticos da
Europa chegaram à Estremadura com bastante atraso devido a ser uma região de fronteiras entre os Reinos Cristãos
e Muçulmanos.
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Visitando: Cáceres- Madrid-Escorial e Vale dos Caídos- Aranjuez- Toledo- Plasencia-YusteTrujillo-Guadalupe-Mérida
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A nova Catedral é Gótica com elementos Renascentistas, como o Coro, a Abóbada, e a Fachada Plateresca (estilo
arquitectónico espanhol, variação do Gótico -tardio flamboyant) com elementos Renascentistas cujo nome também
advém de “Plata” ( Prata)querendo significar uma decoração muito mais rica. O Museu exibe o painel das “Bodas
de Canâa” e de alguns Mestres do Barroco como Gregório Fernandez e os irmãos Churriguera.
Na Paróquia da Santíssima Trindade veremos um dos maiores Murais do Mundo, com mais de 500 m2, como
um grande fresco representando a “ Glória de Cristo Ressuscitado”, de Kiko Arguëllo, também com a vasta obra
da Catedral Santa Maria La Real de La Almudena.
Almoço em restaurante local.
De tarde – Visita do Mosteiro de Yuste - Em hora a combinar localmente, partida
para a localidade de Yuste, situada a cerca de30 Km.
O Mosteiro de Yuste- Monastério de San Jerónimo de Yuste - Situado entre
Cuacos de Yuste e Garganta
La Olla data de 1402, segundo documento
existente. O convento foi construído pela comunidade vizinha de la Vera para aí
continuar a sua vida contemplativa de eremitas, e foi evoluindo para o edifício
actual.
Posteriormente a Ordem de São Jerónimo acolheu a comunidade dos eremitas.
Em 1556 Carlos I de Espanha ( V da Alemanha ) recolheu-se num Convento, tendo escolhido Yuste. Por esta razão
o Mosteiro sofreu obras de ampliação de modo a poder acolher o Imperador e um séquito de 60 a 70 pessoas que o
acompanharam e aqui faleceu em 1558, tendo sido trasladado para San Lorenzo del Escorial- Panteão Real, por
vontade do filho.
O conjunto arquitectónico divide-se por duas partes claramente distintas, por um lado o Convento, pelo outro a
residência do Imperador.
O Convento, por sua vez, é composto pela Igreja, situada no centro e dois Claustros, um Gótico e o outro chamado
Claustro Novo, ambos do século XV, enquanto que as outras construções são do século XVI.
A Igreja é de uma só Nave, de cabeceira poligonal. A residência do Imperador é muito simples sendo na ala
esquerda que encontramos a antecâmara e alcova de Carlos I, que comunica com a Igreja.
Terminada a visita regressamos a Cáceres
Jantar no hotel
Alojamento
7ºDIA- CACERES/ TRUJILLO/GUADALUPE/CÁCERES
Pequeno-almoço no hotel.
De manhã - Em hora a combinar localmente, partimos em autopullman privativo, acompanhados por experiente
guia local para a cidade de Trujillo situada a 47 km,continuando para Guadalupe em autopullman privativo,
acompanhados por experiente guia local.
Almoço em restaurante local.
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De tarde - Visita do Mosteiro de Guadalupe - Real Monastério de Nuestra Señora de Guadalupe
Património da Humanidade-“ O Mosteiro é um repositório extraordinário de quatro séculos de arquitectura
Religiosa.Simboliza dois acontecimentos significativos da História Mundial que aconteceram em 1492: a
Reconquista da Península Ibérica pelos Reis Católicos e a chegada de Cristóvão Colombo à América. A sua
estátua da Virgem ficou famosa, como poderoso símbolo da Cristianização de grande parte do Novo Mundo”
Unesco 1993.
Guadalupe foi o principal Mosteiro da Ordem de S. Jerónimo, teve uma grande influência na História de
Espanha, tendo estado associado à Coroa nos momentos mais importantes e, principalmente aos de 1492, a
Conquista de Granada e Descobrimento da América.
O Hospital e a Escola Médica foram de grande renome, bem como o foram a Biblioteca, com uma colecção muito
rica e o Scriptorium -.O espaço reservado nos Mosteiros e Abadias para a cópia de manuscritos e de um modo
geral à escrita.
A harmonia entre a Arquitectura e as obras d´Arte conferem ao conjunto o seu valor extraordinário.
Neste local, próximo do Rio Guadalupe, nos finais do século XIII, alguns pastores, de Cáceres, descobriram a
estátua da Virgem Maria, enterrada quando os Cristãos de Sevilha fugiam dos Invasores Mouros.
Os pastores construíram uma Capela que, poucos anos depois, se transformou numa Igreja, ampliada em 1337 por
Afonso XI que a visitou diversas vezes, tendo invocado a protecção de N.ª Sª. de Guadalupe na Batalha do Salado
em 1340.
As forças conjuntas de Afonso XI, de Castela, Afonso IV, de Portugal, e as do Rei de Aragão derrotaram os
exércitos de Mohamed IV, comandos por Abu al-Hassan. Em consequência desta vitória aos Muçulmanos nunca
mais invadiram a Península, embora Granada só tenha sido conquistada 10 anos mais tarde, e Afonso XI declarou
que a Igreja fosse um Santuário Real.
Veremos a Igreja Gótica - Templo Major - de notável fachada e portas em bronze trabalhado. A Sacristia de
1638-47, conhecida pelos trabalhos de Zurbaran nas paredes, a Capela de Stª Catarina e a Sacristia com os
relicários.
A pequena Capela da Virgem, octogonais, de 1687-96, detrás do presbitério muito decorada em estilo Barroco, os
Claustros Mudéjar construídos em tijolo, na tradição Mudéjar (século XII-XVI) e pintados em vermelho e branco.
A pequena Capela no centro data de 1405 e tem umas portas assinaláveis em estilo Plateresco –estilo do
Renascimento Espanhol que combina em novas ideias Italianas com a tradição Gótica.
O Mosteiro no sopé da serra de Altamira, em La Puebla de Guadalupe - Na Praça de Stª Maria poderemos vera
Fonte dos três Canos famosa por nela terem sido baptizados os primeiros Índios trazidos por Colombo aquando da
sua segunda viagem. Frente ao Mosteiro podemos ver o antigo hospital de São João Baptista e junto o Colégio dos
Infantes.
Terminadas as visitas regressamos a Cáceres e ao hotel.
Jantar no hotel
Alojamento
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Visitando: Cáceres- Madrid-Escorial e Vale dos Caídos- Aranjuez- Toledo- Plasencia-YusteTrujillo-Guadalupe-Mérida
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8ºDIA – CÁCERES/ MERIDA
Pequeno-almoço no hotel.
Em hora a combinar localmente saída em autopullman privativo com
destino a Mérida.
De manhã: Visita de Mérida acompanhados de experiente guia local.
MÉRIDA, a Emérita Augusta dos Romanos, foi fundada em 25 d.c., no
tempo de Augusto, tendo ganho grande explendor, e importância, como
capital da Lusitânia, explendor que manteve na época dos Visigodos. Aqui existem duas barragens para irrigação
construídas pelos romanos no séc. II d.c. ainda hoje utilizadas. Os monumentos de Mérida foram declarados de em
1993
Património da Humanidade e, apesar da sua extensão, considerado um dos conjuntos arqueológicos
da Europa, mais bem conservados. Destaque para o Teatro Romano para cerca de 3.000 lugares, mandado
construir por Agripa (general romano) no ano 16 a.C., o Anfiteatro do ano 8 a.C. que aproveita a encosta do monte
de St. Albin, e é de fosso cruciforme, o Circo de forma rectangular, era o lugar dos gladiadores e das competições
de quadrigas, tendo mesmo sido adaptado também para jogos navais, o Museu de Arte Romana, a Casa del
Mitreo, o Aqueduto de São Lazaro. e Anfiteatro, do século I, logo de seguida Templo de Diana, etc.
Almoço em restaurante local
MERIDA / LISBOA – Em hora a combinar localmente, partida em direcção a Lisboa, passando por Badajoz onde
faremos uma pequena paragem. Chegada a Lisboa, e,
FIM DOS NOSSOS SERVIÇOS
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