The shoes must go on.

Transcrição

The shoes must go on.
JORNAL DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE CALÇADO, COMPONENTES E ARTIGOS DE PELE E SEUS SUCEDÂNEOS # Nº 168 # JULHO/AGOSTO 2010
Frederico Martins
cAlçAdo português
AFirmA-se AlÉm
FronteirAs
O calçado português está cada
vez mais internacionalizado e está
definitivamente a afirmar-se além
fronteiras.
Nos últimos cinco anos, as
exportações crescerem 6,1% para
1.208 milhões de euros. Igualmente
relevante é o facto de Portugal
exportar calçado para um número
cada vez mais alargado de mercados.
Qren
governo AgilizA
progrAmA compete
O Governo quer agilizar a execução do
Programa Compete e, por esse motivo,
acaba de lançar doze novas medidas de
simplificação e um pacote de mais
de 1.000 milhões de euros de financiamento.
últimA horA
Este suplemento faz parte integrante deste jornal
FortunAto Frederico
reeleito
The
shoes
must
go on.
Suplemento
Especial
avaliação do projecto
de promoção externa do
sector do calçado
jornal APICCAPS
Julho 2010
Fortunato Frederico acaba de ser reeleito
Presidente da APICCAPS. Nos próximos três
anos, o empresário natural de Guimarães e
Presidente do Grupo Kyaia, comandará os
destinos da APICCAPS.
Realce para o facto de Joaquim Moreira
(Felmini, Felgueiras) ser, pela primeira vez,
eleito Presidente da Assembleia Geral da
APICCAPS. Já o Conselho Fiscal, continuará
a ser presidido por Pedro Castro (Nova
Aurora, S. João da Madeira)
2
Nº 168 # JULHO/AGOSTO 2010
Entrevista a Fortunato Frederico, Presidente da APICCAPS
“Temos todas as condições para ser
uma grande referência internacional”
Fortunato Frederico sucede a For-
É verdade que teve muitas reticências
pela diferenciação do produto...
No actual contexto económico e finan-
tunato Frederico na Presidência da
para avançar com este novo mandato?
As empresas não podem é continuar a
ceiro, como é que antevê a evolução
APICCAPS. Oportunidade, pois, para
Sim, é verdade e por uma razão funda-
colocar todos os «ovos» na produção.
dos salários para o próximo ano?
«apalpar o pulso» ao sector e à Asso-
mental. Sempre defendi na APICCAPS
O desenvolvimento do produto, a área
Não sei responder a essa questão,
ciação, numa entrevista de fundo ao
que todas as empresas devem passar
comercial e do marketing e o serviço
neste momento. Temos de esperar
Jornal da APICCAPS.
pelos Órgãos Sociais e pelo Conselho
são cada vez mais determinantes para
pela decisão que o Governo tomará re-
Consultivo. Só aí poderão compreender
o sucesso de uma empresa. Os nossos
lativamente ao salário mínimo (Remu-
Quais são os seus objectivos para este
a complexidade dos problemas com
concorrentes já iniciaram esse cami-
neração Mínima Mensal Garantida)
novo mandato?
que, quer a APICCAPS quer o sector
nho. Não temos tempo a perder.
para 2011.
O primeiro grande objectivo passa por
como um todo, são confrontados. Acre-
aprofundar o trabalho que tem vindo
dito, de resto, que o sector de calçado
Como é que avalia a situação dos
Acredita que o salário mínimo
a ser desenvolvido, nos últimos anos,
tem um conjunto de empresários de
restantes sectores que a APICCAPS
aumentará para os 500 euros no
no sentido de assegurar o reforço da
eleição e que têm revelado um dina-
representa?
próximo ano?
capacidade competitiva das empresas
mismo sem limites.
O sector de componentes tem de-
Não sei se aumentará, mas se isso
sempenhado um papel decisivo na
acontecer o Governo comete um erro.
O que o fez, então, mudar de opinião?
modernização e inovação das empre-
Neste contexto de incerteza, não se
Nunca irei esquecer as manifestações
sas de calçado em Portugal. Tenho
pode aumentar os salários quando a
de incentivo que recebi nos últimos
acompanhado com muita satisfação a
produção e a produtividade permane-
meses por parte de variados empre-
evolução do sector, que tem aumenta-
cem iguais.
sários. Não poderia ficar indiferente
do a actividade exportadora directa. O
a esse apelo, pelo que aceitei o repto
mesmo diria relativamente ao sector
que me lançaram e tudo farei para que
de bens de equipamento e tecnologias
todas as empresas vejam em mim e
inovadoras, que se vai afirmando no
na APICCAPS alguém que os defende,
plano externo. Progrediu de forma
mas também que os ajude a trilhar o
muito positiva nos últimos anos,
caminho a seguir.
permitindo um aumento crescente e
A APICCAPS é muitas vezes acusada
sustentado das exportações para os
de ter um discurso demasiadamente
mercados mais exigentes do mundo,
optimista, até mesmo cor-de-rosa.
não só da Europa como Austrália,
Como é que reage a essas criticas?
Brasil, China, EUA, entre outros.
Esse é um género de críticas que
Relativamente ao sector de artigos
me custa a perceber. A APICCAPS
de pele e marroquinaria, que durante
enquanto Associação que zela pelos
algum tempo esteve menos exposto
interesses e promove a fileira do cal-
Como é que avalia a situação actual
à concorrência internacional, teve de
çado em Portugal tem por obrigação
da indústria de calçado?
efectuar um percurso de adaptação
destacar as virtudes do sector e os
Vivemos uma situação complexa.
mais rápido e mais exigentes do que o
seus bons resultados, as melhores prá-
Atendendo a que exportamos mais
esperado, mas acredito que tem tido a
ticas das empresas e apontar soluções
de 95% da produção, olhamos com
capacidade para evoluir para modelos
para o futuro. Não poderia ser de outro
algum desconforto para a situação
de negócios de maior valor acrescenta-
modo.
económica internacional. Acresce que
do, que atendem à sua especificidade
vários Governos europeus lançaram
em termos de implantação internacio-
Não se pense, porém, que a APIC-
pacotes de medidas de austeridade
nal.
CAPS não defende intransigentemente
portuguesas de calçado na cena competitiva internacional.
Há sensivelmente três anos, apresentamos o Plano Estratégico do Sector
do Calçado para o Século XXI. Esse
documento, que contou com a colaboração de uma excelente equipa do
Centro de Estudos de Gestão e Economia Aplicada da Universidade Católica
do Porto liderada pelo Prof. Alberto
de Castro, assumia claramente como
grande objectivo o de nos afirmarmos
como uma grande referência internacional neste sector. É esse o caminho
que temos procurado percorrer.
“As empresas não podem
colocar todos os ovos na
produção”
Não será esse um objectivo demasiadamente optimista?
Talvez, mas a verdade é que sempre
assumimos metas ambiciosas. O
mundo é tão grande que o calçado
português tem ainda variadas oportunidades por explorar. O nosso grande
desafio passa por aliar a competitividade à qualidade de vida e à responsabilidade social.
O que pretende mudar neste novo
mandato à frente da APICCAPS?
Uma auto-crítica que tenho de fazer
é que a APICCAPS pode e deve estar
mais próxima das empresas. Por esse
motivo, para além do conjunto de
empresários de excelência que me
acompanharão nos Órgãos Sociais,
pretendo convidar um conjunto de
personalidades para integrarem um
Conselho Consultivo. Espero, assim,
que todas as questões relevantes para
o futuro do sector possam ser amplamente discutidas por um universo de
mais de 80 empresários das várias
“Custa-me perceber
algumas críticas”
os interesses das empresas. Estamos
que, seguramente, terão reflexos ao
nível do consumo. Os próximos meses
Várias empresas queixam-se que
em contacto diário com o Governo e os
serão difíceis, mas a verdade é que
estão a ter muitas dificuldades em
vários organismos públicos, no sentido
também temos feito o nosso trabalho
contratar novos colaboradores. Como é
de afinar a estratégia para resolver o
de casa. Foi precisamente numa con-
que justifica essa situação, atendendo
problema quer das empresas individu-
juntura mais adversa que optámos por
à actual taxa de desemprego do país?
almente, quer do sector como um todo.
reforçar o investimento em promoção
Essa é uma situação dramática à qual
Sempre entendemos que as críticas
externa, lançámos uma nova imagem
terei de acrescentar um outro flagelo:
devem ser feitas nos locais próprios,
institucional e estamos a preparar
o absentismo. Lamentavelmente, não
não para os jornais ou para a televisão.
outros projectos de interesse nas áreas
temos uma cultura de trabalho em
da energia, inovação e responsabilida-
Portugal.
Prevê que o estado dos negócios possa melhorar nos próximos meses?
de social.
Como é que avalia a relação com os
Os próximos meses vão ser exigentes,
Considera que o modelo de negócio do
sindicatos?
de grande pressão dos mercados e
sector está a mudar?
É uma relação cordial. É evidente que
mesmo com alguma tensão social.
Não me parece que exista um modelo
regiões do país, que apresentem
temos posições por vezes divergentes,
único de negócio no sector de calçado.
que se manifestam, nomeadamente
O que mais o preocupa neste momento?
modelos e visões do negócio distintos.
Parece-me que há e podem continuar
Procuraremos, igualmente, promover
na negociação do Contrato Colectivo
a existir empresas competitivas por via
outras iniciativas que nos permitam
de Trabalho, mas sempre mantivemos
da marca, por via das pequenas séries,
uma relação positiva e de construção
estreitar o diálogo com as empresas.
por via do preço, da resposta rápida,
com a FESETE.
Vivemos uma situação complexa no
plano internacional, com o equilíbrio
das contas publicas a ser a grande
prioridade para os Governos e, por
Nº 168 # JULHO/AGOSTO 2010
esse motivo, será de esperar uma
quebra do investimento e mesmo do
consumo.
No plano estritamente sectorial, o
absentismo, a dificuldade de contratar
novos quadros e a escalada dos preços das matérias-primas, em especial
das solas e das peles, são situações
que devem merecer a nossa melhor
atenção.
Vislumbra na situação actual, alguma
oportunidade?
É obvio que sim. Precisamos de estar
atentos aos sinais. Ouvimos, por
exemplo, com insistência vários importadores lamentarem as dificuldades que têm actualmente em produzir
na China, porque a tensão social e os
custos dispararam, porque os custos
de transporte aumentaram, porque
não querem correr riscos, etc. Ora, as
nossas empresas estão próximas do
Centro da Europa, são especializadas
no desenvolvimento e na resposta
rápida e terão aqui a sua grande
oportunidade.
Na sua opinião, no próximo Orçamento de Estado serão de esperar novas
medidas de austeridade?
Julgo que sim. Com os dados que são
conhecidos actualmente é impossível
equilibrar as contas públicas sem que
se verifique um profundo corte adicional da despesa do Estado, com todas
as implicações que esse processo
terá, quer ao nível do investimento,
quer do consumo.
O mercado de seguros de crédito funcionou de forma deficiente nos últimos
anos. O Governo criou uma solução
capaz de responder às dificuldades
das empresas, mas essa solução
poderá terminar no final deste ano.
Tem expectativas de que o Governo
prolongue essas medidas em 2011?
Faremos toda a pressão nesse sentido. Acredito que o Senhor Ministro
da Economia será sensível a esta
questão.
Os direitos antidumping terminam em
Março de 2011. Há expectativas de
que possam ser prolongados?
Não obstante o empenho da APICCAPS continuar a ser o maior, as
expectativas são as piores. Importa
recordar que o prolongamento da
3
vigência dos direitos antidumping
foi conseguido in-extremis, após um
enorme esforço de negociação ao
nível dos 27 Estados-membros da UE.
Essa decisão foi tangencial (venceu
por apenas um voto), tendo ficado
claro que seria a última oportunidade
para a indústria europeia conseguir
obter os acréscimos de competitividade necessários para anular a concorrência desleal gerada pela prática de
dumping.
“Substituir a MOCAP
foi a decisão mais difícil”
A APICCAPS tem em curso, em
parecia com a AICEP e o apoio do
Programa Compete, um ambicioso
programa de promoção externa. Há,
no entanto, quem defenda, a necessidade de se desenvolver um certame
vocacionado para o mercado doméstico português. Concorda?
Substituir a MOCAP por iniciativas
promocionais no exterior terá sido a
decisão mais difícil que tomamos na
APICCAPS. Parece-me, no entanto,
que foi uma excelente solução. Hoje,
as nossas empresas participam
em todos os principais certames
internacionais da especialidade.
Temos mais de 140 empresas constantemente em acções no exterior.
Aprendemos muito com esse processo. Quando viajamos passamos
a conhecer melhor o mundo que nos
rodeia, aprofundamos o conhecimento dos mercados e mesmo dos nossos
concorrentes. As nossas empresas
estão cada vez mais competitivas e
internacionais.
O nosso projecto de internacionalização é de facto ambicioso, mas
tivemos à felicidade dos responsáveis
do Ministério da Economia, e em
especial da AICEP e do Programa
Compete, acreditarem em nós e no
nosso projecto para o sector.
Está posta de parte, então, a possibilidade de ser efectuada uma acção
exclusiva para o mercado nacional?
Essa discussão nunca estará encerrada, até porque não sabemos o que
nos espera. Não excluiremos essa
possibilidade, desde que bem estudada e fundamentada.
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Calçado «canta de galo»
A lenda do galo
de Barcelos
O galo de Barcelos, um dos elementos-chave da campanha de
promoção do calçado português,
é, por estes dias, um dos ex-líbris
de Portugal. Na Expo de Xangai,
diariamente, vendem-se milhares
deles. Mas, qual será a lenda do
galo de Barcelos?
São várias as lendas. A mais credível conta o seguinte: Os habitantes
de Barcelos andavam alarmados
com um horrendo crime e, em particular, por não se ter descoberto o
criminoso que o cometera.
Certo dia, apareceu um galego que
se tornou suspeito. As autoridades
resolveram prendê-lo e, apesar dos
seus juramentos de inocência, ninguém o acreditou. Ninguém julgava
crível que o galego se dirigisse a S.
Tiago de Compostela em cumprimento duma promessa; que fosse
fervoroso devoto do santo que em
Compostela se venerava, assim
como de São Paulo e de Nossa
Senhora. Por isso, foi condenado à
forca. Antes de ser enforcado, pediu que
o levassem à presença do juiz que
o condenara. Concedida a autorização, levaram-no à residência do
magistrado, que nesse momento se
banqueteava com alguns amigos.
O galego voltou a afirmar a sua
inocência e, perante a incredulidade dos presentes, apontou para
um galo assado que estava sobre a
mesa e exclamou:
Primeiras impressões
Muito positivas
- É tão certo eu estar inocente,
A indústria portuguesa de calçado
Nos últimos doses meses, a APIC-
como certo é esse galo cantar quan-
vai andar a «cantar de galo», nos
CAPS enviou a um conjunto de
do me enforcarem. próximos meses no plano internacio-
importadores de três dezenas de
Risos e comentários não se fizeram
nal. Na sequência da campanha de
mercados que representam mais
esperar, mas pelo sim e pelo não,
comunicação do calçado português
de 90% das exportações nacio-
ninguém tocou no galo. O que pa-
que a APICCAPS está a desenvolver
nais, um conjunto de seis postais,
recia impossível, tornou-se, porém,
em parecia com a AICEP e o apoio
uma lata de graxa incolor, um
realidade! Quando o peregrino es-
do Programa Compete, desde Junho
calendário de feiras, um baralho
tava a ser enforcado, o galo assado
do ano passado, vai ser enviado
de cartas personalizado e, agora,
ergueu-se na mesa e cantou. Já
um galo de Barcelos em formato de
uma brochura e um porta-chaves.
ninguém duvidava das afirmações
porta-chaves a acompanhar uma
de inocência do condenado. O juiz
brochura sobre as potencialidades
Simultaneamente, estão a ser pu-
corre à forca e com espanto vê o
da indústria nacional a um universo
blicados vários editoriais de moda,
e trendy”. Já Maitê Ruiz-Atela, da
pobre homem de corda ao pescoço,
de sensivelmente dez mil importado-
nomeadamente na prestigiada
Global Fashion, considera-a “muito
mas o nó lasso, impedindo o estran-
res de 30 mercados de eleição.
revista internacional Vogue Aces-
dinâmica e moderna”.
Ainda que seja muito cedo para avaliar o impacto desta campanha de
comunicação, foi já possível recolher
um conjunto de impressões muito
positivas. Elisabetta Caprioti, da Vogue Pelle, considera que se trata de
“uma campanha fresca, sofisticada
sory, com uma tiragem de 350.000
gulamento. Imediatamente solto, foi
mandado em paz. Recorde-se que o galo de Barcelos,
exemplares. Foram igualmente
Também o importador Roshan Paul,
Passados anos, voltou a Barcelos e
tal como os azulejos, candeeiros,
publicados dezenas de anúncios
da alemã Xplusplus, defende que
fez erguer o monumento em louvor
lenço dos namorados, escrita erudita
e distribuídas largas centenas
“o novo logótipo é muito vivo” e os
à Virgem e a São Tiago.
e calçada portuguesa são elemen-
de «kits de imprensa» com dados
responsáveis da japonesa KSS Inc
tos-chave no âmbito desta campa-
relevantes sobre o calçado por-
asseguram que é a prova de que “o
nha de comunicação, que procura
tuguês a praticamente todas as
design do calçado português tem
reposicionar a oferta portuguesa na
revistas de moda à escala interna-
vindo a melhorar de forma significa-
cena competitiva internacional.
cional.
tiva”.
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Calçado português
cada vez mais internacional
Frederico Martins
A indústria portuguesa de calçado parece já ter assimilado o desinvestimento directo estrangeiro e está cada
vez mais internacional. Nos últimos cinco anos, as exportações crescerem 6,1% para 1.208 milhões de euros.
Igualmente relevante é o facto de Portugal exportar
calçado para um número cada vez mais alargado de
mercados.
Com efeito, em 2009, o calçado português chegou a
132 mercados distintos, nos cinco continentes. Já em
2005, a indústria nacional exportava para “apenas” 112
países.
Portugal continua a exportar calçado preferencialmente para a União Europeia (UE). Nesse período,
as transacções para a UE27 aumentaram mesmo
8,2% para 1.124 milhões de euros. De realçar o crescimento das vendas para França (mais 20,3% para 355
milhões de euros), o mercado mais relevante para as
empresas nacionais. A Alemanha surge como segundo
principal mercado para as empresas portuguesas, com
um acréscimo de 3,9% para 228 milhões de euros. A
Holanda perfila-se no terceiro e último lugar do pódio,
com um crescimento de 33,7% para 161 milhões de
euros.
Com um crescimento de sensivelmente 40% nos últimos cinco anos, Espanha começou a despontar como
um mercado de excelência para as empresas portuguesas. Um cenário que se afigurava, de resto, impensável
há poucos anos atrás. O mesmo se passa relativamente ao mercado italiano, onde há a registar um aumento
das vendas em mais de 103% para 23 milhões de euros. Portugal está, assim, a ganhar pontos no território
dos seus dois grandes concorrentes internacionais.
Ainda no mercado europeu, realce para o crescimento
registado na Grécia, para onde as empresas portuguesas já exportam mais de 10,8 milhões de euros (crescimento de 3,7%).
Apesar deste bom desempenho genérico nos últimos
anos, as exportações portuguesas recuaram mais de
40% no Reino Unido, facto que estará intimamente
ligado à valorização do euro. Também nos países nórdicos, em especial Dinamarca e Suécia, as exportações
de calçado português recuaram neste período.
Novos e velhos
Conhecidos
Nos últimos cinco anos, a indústria portuguesa de
calçado investiu, como nunca, na diversificação das
exportações e chega a cada vez mais mercados.
Surpreendente, é o desempenho em Angola, com um
crescimento de 175% para 13 milhões de euros. As
empresas portuguesas parecem, também, ter redescoberto o Japão, com um acréscimo de 114% para 7
milhões de euros.
Tal como se esperava face à valorização do euro, as
exportações para os EUA recuaram de forma significativa e ascendem, agora, a sensivelmente 8 milhões de
euros.
O calçado português reforçou
a sua vertente exportadora nos últimos cinco anos

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expandindústria
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ApiccAps prepArA novA oFensivA
no exterior
A APICCAPS já apresentou ao Programa Compete
um novo plano de promoção externa para o próximo
ano. No essencial, a Associação propõe a realização
de 76 iniciativas distintas no exterior, num investimento global próximo dos 10 milhões de euros (mais
11% do que em 2009).
A internacionalização é a grande prioridade estratégica da fileira portuguesa de calçado. Nesse sentido,
em 2011, o calçado português reforçará a sua aposta
em matéria de promoção comercial externa, com
acções previstas para 16 mercados (o maior número
de sempre).
No essencial, são quatro os grandes objectivos para
a realização desta ofensiva promocional: consolidar
a posição relativa do calçado português nos mercados externos, diversificar o destino das exportações,
abordar novos mercados e possibilitar que novas
empresas iniciem o processo de internacionalização.
Estimular a procura, qualificar a oferta, diferenciar
positivamente o calçado português relativamente aos
seus concorrentes e perspectivar novas janelas de
oportunidade são outras metas importantes.
Assim, para além do reforço da presença nos principais certames internacionais da especialidade como
MICAM e Expo Riva Schuh (Itália) e GDS (Alemanha) está previsto o reforço na presença em outras
iniciativas que possibilitem a abordagem a segmentos de nicho de elevado potencial. Nesse sentido, o
calçado português marcará presença em fóruns da
especialidade desde Las Vegas a Tóquio de Moscovo a Xangai.
Em 2011, pela primeira vez, a indústria portuguesa
de calçado vai investir na Austrália e na Turquia,
dois mercados com uma perspectiva de crescimento
futuro muito interessante. No que se refere à Austrália, trata-se de um mercado com um elevado poder de
compra, enquanto que na Turquia, a emergência de
uma classe média a alta tem merecido uma atenção
crescente das grandes marcas internacionais do sector da moda e merece, também por isso, uma análise
cada vez mais cuidada das empresas portuguesas.
Forte cAmpAnhA
de comunicAção
Simultaneamente a este projecto de promoção
comercial externa, está prevista a realização de uma
campanha de imagem do calçado português nos
mercados externos.
Dando continuidade à campanha iniciada em Junho
de 2009, com a apresentação da nova imagem do
calçado português, clientes de todo o mundo serão
surpreendidos com informações relevantes sobre a
actualidade nacional. Pela primeira vez, a campanha
de imagem institucional poderá e deverá ser complementada por um reforço da presença mediática
de marcas e produtos portugueses nas principais
revistas internacionais da especialidade.
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03.05.2010 10:12:49 Uhr
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vírus modA investe em espAnhA
e eQuAcionA rede de loJAs
É uma empresa portuguesa de calçado em
plena expansão. Depois de vários anos a
operar em exclusivo em Portugal, a Vírus
Moda está agora a investir em Espanha,
virus modA
onde inaugurou a primeira loja em Granada.
A médio prazo, a AS - Indústria de Calçado,
empresa com sede em Oliveira de Azeméis
A Vírus Moda é uma marca de cal-
que detém a marca Vírus Moda, poderá
çado 100% feminina que chega já a
avançar para o sector de retalho.
mais de 15 mercados.
“Trata-se nesta fase apenas de uma
Inspira-se nas tendências internacio-
experiência-piloto, na sequência de uma
nais, destacando-se por um design
parceria com um empresário espanhol”, re-
contemporâneo aliado à qualidade
velou Miguel Oliveira. A aposta no sector de
dos materiais e conforto, resultante
retalho “poderá ser equacionada no futuro,
de formas que respeitam a anatomia
mas sempre com muita prudência”, admitiu
chocolAte negro
feminina.
o responsável da empresa.
A Chocolate Negro dirige-se a um
público feminino jovem, que aprecie
uma vertente de moda mais arrojada.
Actualmente, Vírus Moda e Chocolate Ne-
Uma mulher para quem o calçado seja
gro (a outra marca da empresa, com apenas
um acessório de moda nuclear, que
dois anos de existência) operam já em
não prescinda do glamour, feminilida-
quase 20 mercados distintos e apresentam
de e design.
um volume de negócios na ordem dos oito
milhões de euros.
Espanha é o principal mercado da empresa
de Oliveira de Azeméis e pesa mesmo mais
de 10% por cento do total das exportações.
As vendas para o estrangeiro das marcas
Vírus Moda e Chocolate Negro ascendem já
a mais de 85 por cento do volume de negócios, destacando, para além de Espanha e
Portugal, países como Alemanha e França.
Para Miguel Oliveira, o mercado nacional
continua a ser um mercado importante. “As
vendas no mercado nacional têm aumentado, mas a aposta nos mercados externos
é estratégica”, explicou Miguel Oliveira.
Países como o Japão, a Austrália, a Nova
Zelândia ou o Canadá são apostas mais
recentes da AS. O grande objectivo passa
“por reforçar a presença no exterior e fidelizar os clientes através do lançamento de
marcas jovens e actuais”.
A vírus modA estÁ A investir Forte no mercAdo espAnhol
icc lAnçA linhA de cAlçAdo
Que FAz bem À sAúde
A ICC acaba de lançar uma linha de calçado
termos estratégicos, a ICC pretende afirmar-se
desenvolver protecções anatómicas, materiais
especializada em responder a várias doenças
como uma referência no segmento de calçado
compósitos mais flexíveis (além do aço e alu-
crónicas, em especial à obesidade e à diabetes e
de segurança, investindo no desenvolvimento
mínio) e recorrer à tecnologia de injecção de
que visa, igualmente, contribuir para melhorar a
de calçado funcional divertido, cada vez mais
poliuretano.
circulação sanguínea.
«fashion», através da aposta em novos mate-
Em 2010, a ICC perspectiva facturar 15 milhões
Esta nova proposta da ICC baseia-se em vá-
riais, na forma que modela o corte e na testei-
de euros, 90% dos quais provenientes de vendas
rios estudos de podologia e biomecânica. Em
ra que protege o pé. Assim, tem sido possível
no estrangeiro.
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Ministério da Economia em peso na APICCAPS
“Calçado é um exemplo
para a economia portuguesa”
O Ministro da Economia, da Inovação e do Desen-
que “o Ministério da Economia procurará auxiliar as
não será de descurar o impacto das medidas de aus-
volvimento reuniu, no passado dia 23 de Julho, na
empresas a superarem os actuais constrangimen-
teridade anunciadas pelos vários Estados-membros.
APICCAPS. Numa reunião alargada, em que marcou
tos”. O Programa Compete, que esteve representado
presença o Ministério da Economia em peso, Vieira
pelo Gestor Nelson de Souza, estará ao serviço das
da Silva defendeu que “não há sectores condenados
empresas e será, por isso, determinante “numa lógica
à partida” e que “o sector de calçado é um exemplo
de alavanca do crescimento”.
de dinamismo para a economia portuguesa”.
Depois de visitar as empresas portuguesas na
A solução encontrada pelo Governo ao nível dos
MICAM, na edição de Março passado, o Secretário
seguros de crédito, por exemplo, e que termina no final
de Estado, Fernando Medina, realçou o facto de
deste ano, poderá ser prolongada para 2011. Em cima
as exportações portuguesas de calçado estarem a
da mesa está, igualmente, a possibilidade de se afinar
revelar um bom desempenho nos anos mais recentes,
a fiscalização às situações de baixa médica, de modo a
parecendo já ter assimilado o desinvestimento directo
contribuir para a diminuição do absentismo. “Devemos
estrangeiro. “Temos de ser capazes de prolongar no
levar muito a sério a questão do absentismo, na medida
tempo a capacidade de aumentar as exportações em
em que afecta gravemente a produtividade das nossas
valor”, destacou. Fernando Medida considerou que
empresas”, sublinhou o Ministro da Economia.
terão de ser encontradas soluções para reforçar a
Absentismo, dificuldade de contratar novos profissionais, internacionalização, promoção externa, seguros
de créditos...nenhum tema relevante para o sector
ficou de fora deste encontro de trabalho. O Ministro
da Economia, que esteve sempre acompanhado
pelo Secretário de Estado Adjunto da Indústria e
do Desenvolvimento, Fernando Medina, garantiu
que “as exportações são decisivas para a economia
nacional”, razão pela qual “o Governo procurará criar
Prolongar no tempo
presença de empresas portuguesas em iniciativas no
portuguesas no exterior”.
Situação internacional
Preocupa
Segundo Vieira da Silva, “o esforço de parceria entre
Para um sector como o calçado, que exporta mais de
dialogar e trabalhar”. Uma ideia reforçada pelo admi-
o Estado, as empresas e a APICCAPS tem dado bons
90% da sua produção, a actual situação económica
nistrador da AICEP, Eurico Dias.
resultados”, na medida em que o sector de calçado
internacional preocupa. Vieira da Silva reconhece
tem conseguido “afirmar-se no plano internacional”.
“o clima de incerteza”, ainda que sejam já perceptí-
Já o Presidente do IAPMEI, Luís Costa, recordou que
Reconhecendo que o sector enfrenta alguns estran-
veis “sinais que chegam do exterior de recuperação
o calçado é o sector que mais positivamente contribui
gulamentos como o absentismo, a dificuldade de
económica”. O Ministro da Economia recordou que a
para a balança comercial portuguesa, sendo por isso
contratar novos profissionais ou os seguros de crédi-
grande prioridade da política económica internacional
um sector de capital importância para a economia
to, o responsável pela pasta da Economia assegurou
passa pelo “esforço de equilíbrio orçamental” e que
nacional.
as condições para reforçar a presença das empresas
exterior, bem como afectar mais recursos humanos
ao processo de internacionalização. Para o Secretário
de Estado, “o calçado é um sector com que se pode
DECSIS S.A. distinguida com a atribuição do estatuto "PME líder". Reconhecida pelas estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva.
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Tendências
Globais
A crise económica mundial tem
vindo a colocar pressão sobre as
organizações, forçando os seus
dirigentes a reinventarem formas de
optimizar o modo como executam e
gerem
os
seus
negócios.
As
Tecnologias de Informação (TI),
sendo
um
dos
principais
habilitadores
do
negócio,
são
desafiadas a responderem a essas
pressões.
No entanto, não são apenas as
pressões desencadeadas pela crise a
“sufocarem” os CIO. Estes têm
também que lidar com o surgimento
de
tecnologias
disruptivas
de
transformação de TI (por exemplo, a
arquitectura orientada a serviços
(SOA),
software
como
serviço
(SaaS), convergência e Web 2.0.
É de notar que os altos e baixos de
TI
não
correspondem
ao
crescimento
económico,
por
exemplo, o ano de 1982 foi marcado
por uma perspectiva económica
fraca mas foi um ano bom para as
TI. O sector de TI pode passar por
um longo período de crescimento,
quando uma nova tecnologia é
lançada.
Os
estudos
da
IDC
mostram que a indústria de TI
evolui em ciclos de 15 anos.
Actualmente, estamos no nono ano
após o rebentar da bolha dot.com
em 2001, o que coloca os CIO num
momento longo e atractivo da curva
de
adopção,
observando
uma
quantidade sem precedentes de
mudanças
tecnológicas
nos
próximos anos.
A actual crise económica deve ser
vista positivamente, como um
catalisador para a mudança. É de
notar que muitas empresas globais
foram fundadas durante uma crise
económica, como por exemplo a HP,
IBM,FedEx, a Sun Microsystems, GE,
MTV e CNN.
Em
função
da
crescente
complexidade e adopção das TI, a
IDC prevê que, até 2012, haverá
apenas um aumento acumulado de
10% da procura de recursos
humanos de TI, no entanto o
crescimento
do
número
de
servidores será de quase 100%,
juntamente com o aumento da
complexidade de gestão e da
virtualização.
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Grupo DECSIS|DECUNIFY - Novas Instalações
A DECUNIFY, mudou as suas instalações no Porto
A DECUNIFY, Soluções de Comunicações SA, empresa do Grupo DECSIS
especializada na área das Tecnologias das Comunicações e Informação mudou
as suas instalações no Porto para um novo edifício sede, situado no Centro de
Negócios da Maia, Rua Albino José Domingues 509, 4470-034 Maia.
Estas novas instalações, de linhas sóbrias e
modernas, completamente adaptadas de raiz
para as áreas de escritório e armazém,
disponibilizam todos os meios necessários para
que os colaboradores da empresa possam
desenvolver as suas actividades num espaço
novo e agradável, em ambiente de open space
e utilizando todas as novas tecnologias de
comunicação, que são
parte integrante do
portfólio
da
empresa
e
quem
foram
obviamente integradas neste novo espaço, tais
como redes de cablagem estruturada de última
geração, datacenter, solução de comunicações
unificadas VoIP, segurança, controlode acessos
e intrusão, video-vigilância, etc. Nesto novo
espaço
estão
sediadas
as
operações
comerciais, técnica e de logística, da Zona
Norte, bem como a Administração.
Estas novas instalações têm como objectivo acompanhar a fase de
crescimento porque tem passado a empresa durante os últimos anos, e pelas
suas caracterísitcas funcionarão também como montra tecnológica.
Este é mais um passo na estratégia de afirmação da empresa como uma das
empresas tecnológicas nacionais de referência na sua área de actuação, e que
se iniciou no final do ano passado com a sua transformação em Sociedade
Anónima e respectiva mudança de designação comercial e imagem (ex-Decsis
II), e que se consolida com estas novas instalações. A DECUNIFY continua a
ter como objectivos o crescimento consolidado da sua estrutura, suportada
pelos elevados níveis de competência dos seus colaboradores e pelo
reconhecimento de todos os seus clientes e parceiros.
José Manuel Oliveira | CEO DECUNIFY
Estágios | Educação
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garantir competências | melhorar desempenho
Novell e VMware
reforçam parceria
estratégica para
ambientes
virtualizados
As duas empresas
anunciaram a extensão
da sua colaboração com
um acordo OEM, segundo
o qual a VMware irá
distribuir e dar suporte ao
sistema operativo SUSE
Linux Enterprise Server
da Novell.
Channel Partner
Citrix com novo
Business Development
Manager para Portugal
A Citrix Systems Iberia
revelou o nome do novo
responsável para o
mercado português:
Paulo de Oliveira, depois
de um período como
Technical Relationship
Manager da Citrix na
Irlanda, irá assumir o
cargo de Business
Development Manager
em Portugal
Channel Partner
BI acelera ao ritmo das
empresas
As soluções de business
intelligence estão a
mudar para responder ao
ritmo acelerado dos
negócios e à
competitividade exigida
às empresas. As decisões
reactivas foram
ultrapassadas pela
necessidade de
proactividade e
informação em tempo
real.
Semana Informática
Panda apresenta Cloud
Internet Protection
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Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), nos domínios: Concepção de
intervenções, programas, instrumentos e suportes formativos; Organização e
promoção das intervenções ou actividades formativas e Desenvolvimento /
execução de intervenções ou actividades formativas.
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Nº 168 # JULHO/AGOSTO 2010
15
Governo investe 1000 milhões
para acelerar Programa Compete
O Governo quer agilizar a execução do Programa Compete e, por
esse motivo, acaba de lançar doze novas medidas de simplificação (ver caixa) e um pacote de mais de mil milhões de euros de
financiamento.
Na sessão presidida pelo Primeiro-Ministro, José Sócrates, o
Gestor do Compete, Nelson Souza, apresentou as medidas de
incentivo à execução QREN, com destaque para a criação da linha de Crédito QREN-Investe, com um valor de 800 mihões de
euros, e a disponibilização de Fundos de Capital de Risco no
valor total de 274 milhões de euros.
Estas duas medidas foram concretizadas na sessão através da
assinatura, no âmbito da linha de crédito QREN-Investe, de protocolos com instituições bancárias e de contratos no contexto da
criação /reforço dos fundos de capital de risco e de participações
em sociedades de investidores em capital de risco (business
angels).
Trata-se de uma resposta a um dos obstáculos mais sublinhado
pelas empresas como inibidor de uma maior velocidade na execução dos projectos: o acesso ao crédito bancário e o seu custo para
as empresas.
Com uma taxa de absorção actual de 22 por cento e compromissos assumidos que ultrapassam o orçamento do Programa, o Governo procura, assim, responder às dificuldades dos empresários.
Para o Primeiro-Ministro, ”nunca a economia portuguesa precisou tanto dos empresários como agora”. Por esse motivo,
“tentámos simplificar o QREN em tudo quanto foi possível, e
tanto quanto permitem as regras comunitárias, que em termos de
burocracia pedem meças a todos os países”, defendeu o Primeiro-Ministro.
Já o Ministro da Economia, Vieira da Silva, realçou que, desde
o início, mais de 4 mil empresas foram apoiadas pelo QREN,
estando a taxa de execução próxima dos 22%. Número que deverá agora aumentar rapidamente, até porque o programa tem já
assumidos mais de 100% do seu orçamento.
Medidas “aceleração” Compete
Medida 1
Linha de Crédito QREN-Investe
Criação de linha de crédito de 800 milhões de euros
para apoiar dificuldades de financiamento em projectos apresentados até 30 de Junho último
Medida 2
Capital de Risco
Criação de uma medida especial de capital de risco
pagamento
Medida 6
avaliação do projecto e para o acompanhamento da
sua execução
Eliminação da pré-avaliação
Medida 10
Eliminação da necessidade de pré-avaliação favorá-
Desactivação de incentivo de projectos sem contrato
vel para iniciar com o investimento
Incentivos de projectos, aprovados há mais de 40 dias
Medida 7
Celeridade na apreciação de alegações
úteis sem contrato, integrarão uma “Bolsa de Descativações”
orçamentada em 274 milhões de euros
Conclusão até 30 de Setembro de todos os processos
Medida 11
de alegações contrárias, reclamações e ajustes entra-
Novo regime de incentivos por posto de trabalho
Medida 3
dos até 1 de Julho
Incentivos atribuídos não em função do investimento
Mecanismo excepcional de ajuste
Período com condições especiais para recalendariza-
Medida 8
ção e/ou redimensionamento de projectos
Balcão Único
Medida 4
triais e florestais
Anulação de comprovativos de licenciamento
Eliminação de exigência de licenciamento
Medida 5
Simplificação, pagamentos e execução
Eliminação do limite máximo do n.º de pedidos de
Portal único para projectos dos sectores agro-indus-
Medida 9
em capital fixo, mas tendo como despesa elegível
os custos salariais da contratação de trabalhadores
durante 24 meses
Medida 12
Novos concursos e prioridade nas actividades transaccionáveis e EEC
Revisão dos formulários e simplificação na I&D
Elegibilidade restrita a actividades transaccionáveis
Revisão generalizada de formulários de candi-
ou a outras consideradas essenciais a Estratégias
datura e de pedidos de pagamento, passando-se
de Eficiência Colectiva ou ao desenvolvimento de
a exigir apenas a informação necessária para a
regiões de muito baixa densidade empresarial
Nº 168 # JULHO/AGOSTO 2010
Agenda
de eventos
Julho
17
Prémios Inovação com Milão
como «pano de fundo»
Francal (S. Paulo)
de 5 a 8 de Julho
Bread & Butter (Berlim),
de 8 a 10 de Julho
Just Cubes (Londres),
de 24 a 26 de Julho
Agosto
Ffany (Nova Iorque),
de 3 a 5 de Agosto
The WSA Show (Las Vegas),
de 9 a 11 de Agosto
CPH Vision (Copenhaga),
de 12 a 14 de Agosto
Setembro
GDS (Dusseldorf),
de 10 a 12 de Setembro
MICAM (Milão),
de 19 a 22 de Setembro
MIPEL (Milão),
de 19 a 22 de Setembro
Modacalzado (Madrid),
de 24 a 26 de Setembro
Ficha Técnica
O GAPI já premiou quase três dezenas de empresas
Propriedade:
APICCAPS - Associação
Portuguesa dos Industriais de
Calçado, Componentes, Artigos
de Pele e Seus Sucedâneos
Rua Alves Redol, 372 - Apartado
4643 - 4011-001 PORTO
Os Prémios Inovação na Fileira do
homem, senhora e criança. Será, tam-
ou construções inovadoras, a partir da
Calçado vão voltar a ter Milão como
bém, premiada a “colecção prestígio”
incorporação de materiais e compo-
pano de fundo. O Centro Tecnológico
e a marca revelação do ano.
nentes fundamentados na sustenta-
de Calçado de Portugal (CTCP) e o
bilidade ambiental, mas que também
Instituto Nacional da Propriedade
Um dos grandes destaques recairá na
apresente características de originali-
Fax 225 074 179
Industrial (INPI) vão voltar a distinguir
atribuição de um prémio que distinga
dade, qualidade, conforto, e integração
[email protected]
as empresas portuguesas que mais
as empresas que mais investiram na
de selo Biocalce e de outros selos ou
se notabilizaram em 2010. Os Prémios
componente ecológica e ambiental.
certificações oficialmente atribuídas.
Inovação na Fileira do Calçado –
Assim, poderão candidatar-se ao
GAPI – dividem-se em seis categorias
galardão “EcoCalçado e BioCalçado”
A atribuição dos Prémios Inovação na
e serão entregues na maior feira de
todas as empresas de calçado presen-
Fileira do Calçado será decidida por
calçado do mundo, a MICAM, que
tes na edição de Setembro de 2010 da
um júri composto por representantes
decorrerá em Milão, entre 19 e 22 de
MICAM que apresentem colecções
do INPI (que presidirá ao júri), CTCP,
Setembro próximo.
inovadoras de produtos ecológicos e
AICEP e CFPIC.
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Director:
Presidente da APICCAPS
Edição: Gabinete de Imprensa
da APICCAPS
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Participação especial: Manuel
Correia (Fotos)
Distribuição gratuita aos sócios
Tiragem: 2000 exemplares
bioprodutos. Serão critérios de selecCOM O APOIO
Como habitualmente, serão premia-
ção a apresentação de uma colecção
Recorde-se que, nos últimos anos, o
das as empresas que se notabilizem
própria e exclusiva e que evidencie
GAPI já premiou quase três dezenas
ao nível do design, nos segmentos de
design, conceitos, desenvolvimentos,
de empresas e marcas portuguesas.
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Nº 168 # JULHO/AGOSTO 2010
Oliveirense Catalá
adquire OQ
19
BREVES
Parfois
A Parfois está a investir de forma significativa no
processo de internacionalização. Assim, sensivelmente um mês depois de abrir a primeira loja na
Ásia, em Manila, Filipinas, a Parfois deverá entrar
no mercado chinês.
Para já, a empresa está à procura de parceiros
comerciais.
Zippy
A marca de vestuário infantil do Grupo Sonae vai
começar a ser comercializada em nove países
do Médio Oriente, onde pretende abrir 70 lojas
até 2014. O grupo liderado por Paulo Azevedo
estabeleceu um contrato de franquia com o maior
retalhista de moda da região, a Fawaz A. Alhokair
& Company.
A Zippy passará, assim, a estar presente na
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Egipto,
Líbano, Jordânia, Qatar, Kuwait, Kazaquistão e
Bahrein
Espanha
Depois de ano e meio a registar quebras sucessivas, a indústria espanhola começa a vislumbrar
novas oportunidades em 2010. Nos primeiros quatro meses do ano, as exportações aumentaram 4%
para 40 milhões de pares, no valor de 659 milhões
de euros mais 1,5%.
Também as importações estão a aumentar, ainda
que a um ritmo bem mais acelerado. De Janeiro
a Abril, as importações aumentaram 18,7% para
165 milhões de pares, no valor de 709 milhões de
euros mais 4,3%. Brasil
As exportações brasileiras de calçado aumentaram 19,3% no primeiro semestre do ano. De
Janeiro a Junho, o Brasil colocou no exterior 78,5
milhões de pares de calçado, no valor de 749
milhões de dólares (mais 10,2%).
EUA, Reino Unido, Itália, Argentina e França
perfilaram-se, na primeira metade do ano, como
A Catalá planeia novas operações no futuro
os principais destinos das exportações brasileiras.
Em todos os mercados há a assinalar um comportamento positivo.
Nasceu “numa pequena garagem em Oliveira
nal, europeia e mundial”, o crescimento “contí-
de Azeméis com menos de 100 metros quadra-
nuo e exponencial” das vendas nos últimos anos
dos”. Este ano espera facturar “entre os 11
levou a Catalá a adquirir, em processo de insol-
e 12 milhões de euros”. Criada há 23 anos a
vência, a fábrica de calçado «Outras Matérias»,
Catalá acaba de adquirir a empresa OQ, pla-
de Castelo de Paiva, agora designada «OQ».
neia novas contratações e ultima um plano de
Assim, além de reintegrar os mais de 50 ex-
investimento.
trabalhadores daquela empresa, Carlos Queirós
Segundo o Administrador Carlos Queirós, em de-
já admitiu mais alguns colaboradores e planeia
clarações à Lusa, o segredo é a pró-actividade:
novas contratações. Com a aquisição da «OQ»,
“Temos sempre agido pró-activamente, não só
o grupo Catalá duplicou a capacidade diária de
em métodos de trabalho e em programações,
produção directa de 800 para 1.600 pares, dimi-
mas também na estratégia e negócio”. Assim,
nuindo a dependência face à subcontratação de
“e apesar da difícil conjuntura económica nacio-
78 para cerca de 50 por cento.
China
A China irá converter-se no maior comprador de
artigos de luxo do mundo nos próximos cinco
anos, segundo a Academia das Ciências Sociais
da China.
Segundo a mesma análise, no ano passado o
comércio de artigos de luxo na China ascendeu a
7.567 milhões de euros, o que representou 27,5%
do mercado global deste segmento.
Nº 168 # JULHO/AGOSTO 2010
21
Preço do calçado vai aumentar em 2011
O preço do calçado no sector do reta-
Entre os expositores chineses, por
lho deverá aumentar cerca de 10% já
exemplo, o preço médio de fabrico de-
no próximo ano. São vários os factores
verá aumentar entre 3 a 7%. Recorde-
que estão a pressionar esta subida. O
se que a China é o maior exportador
aumento generalizado das matérias-
de calçado do mundo, assegurando
primas - como as solas e as peles - é
sensivelmente 65% do total das expor-
referenciado como a principal causa.
tações.
© Alexey Klementiev (Fotolia.com
Acresce que a desvalorização do euro
e o aumento dos custos laborais e de
O Jornal da APICCAPS contactou vá-
transporte na China deverão tornar
rias empresas e retalhistas nacionais.
inevitável este crescimento do preço
De um modo geral, ambos admitiam
final do calçado.
um aumento do preço do calçado em
2011, ainda que não seja claro em que
Segundo Eugénio Di Maria, da Shoe
estação. Luis Onofre, por exemplo,
Intelligence, uma das publicações eu-
sublinhava que “o aumento do preço
ropeias da especialidade mais presti-
das matérias-primas implicará um
giadas, esse aumento deverá sentir-
aumento do preço final de calçado já
se já na próxima estação Primavera/
na estação Primavera/Verão de 2011”.
Verão de 2011. Na última edição
Ângela Oliveira, da Mariano, por sua
da Expo Riva Schuh, que decorreu
vez, sublinhava que “o aumento do
em Junho, no Norte de Itália, foi já
preço do calçado não se deverá aplicar
perceptível uma opinião generalizada
na próxima época”. De destacar que
relativamente a este crescimento, pois
as empresas estão a ultimar as colec-
tanto os industriais como os reta-
ções de Verão do próximo ano para
lhistas admitiam que esta situação é
apresentarem aos profissionais do sec-
irreversível.
tor no «frenético» mês de Setembro.
O aumento do preço do calçado
no próximo ano será irreversível
Nº 168 # JULHO/AGOSTO 2010
23
Última Hora
© Corgarashu (Fotolia.com)
Novos Órgãos Sociais eleitos
Os novos órgãos sociais da APICCAPS
foram eleitos a 30 de Julho último.
Fortunato Oliveira Frederico permanecerá na presidência da APICCAPS
até 2012. Ao escrutínio apresentou-se
apenas uma lista, liderada pelo Administrador da Kyaia. Joaquim Moreira,
da Felmini foi, pela primeira vez, eleito
como Presidente da Assembleia Geral,
enquanto que Pedro Castro, da Nova
Aurora, mantém-se como Presidente
do Conselho Fiscal.
Nos novos órgãos sociais estão representados todos os sectores de actividade representados pela APICCAPS
(calçado, artigos de pele, componentes e bens de equipamentos). De igual
modo, empresários de todas as zonas
de forte concentração da indústria de
calçado (Benedita, Felgueiras, Guimarães, Oliveira de Azeméis, S. João
da Madeira e Santa Maria da Feira)
integram os novos corpos dirigentes.
Caras novas
Os novos órgãos sociais apresentam
um misto de continuidade e renovação e são quatro as caras novas. Na
Assembleia Geral, estreiam-se, para
além de Joaquim Moreira (Felmini, de
Felgueiras), Carlos Santos (da Zarco,
S. João da Madeira).
Da nova Direcção sobressaem, por se
tratar de uma estreia, José Alberto Leite (Tattuaggi, São João da Madeira) e
Reinaldo Teixeira (Carité, Felgueiras).
Permanecem Fernando Lima (Jóia,
Felgueiras), José Pinto (Procalçado,
Gaia), Anacleto Costa (Ceancarel,
Oliveira de Azeméis), Jorge Fernandes
(Savana, Felgueiras), Domingos Neto
(Netos, S. João da Madeira) Américo
Santos (Tecmacal, S. João da Madeira), Ana Maria Vasconcelos (Belcinto,
S. João da Madeira), António Abreu
(Abreu & Abreu, de Felgueiras), Domingos José Ferreira (Centenário, Oliveira de Azeméis), Fernando Martins
(ASM, Felgueiras), Joaquim Carvalho
(J. Sampaio e Irmão, Felgueiras),
Luis Onofre (Conceição Rosa Pereira,
Oliveira de Azeméis), Manuel Silva
(Armando Silva, S. João da Madeira) e
Vasco Sampaio (Codizo, Felgueiras).
novo Pano Estratégico, que tem como
grande objectivo tornar a indústria portuguesa de calçado numa das grandes
referências no plano internacional.
O grande desafio passa por aliar a
competitividade à qualidade de vida e
à responsabilidade social. Em termos
gerais, são quatro as prioridades para
o sector: inovação, internacionalização,
qualificação dos recursos humanos e
responsabilidade social.
Conselho Consultivo
reforçado
A exemplo do que se verificou nos
anteriores mandatos, o Presidente da
Direcção da APICCAPS pretende, neste novo mandato, reforçar o Conselho
Consultivo da APICCAPS. Este órgão,
que é constituído por mais de 50 empresários, permitirá alargar o debate
sobre as questões mais estratégicas
para o futuro do sector.
“Considero fundamental alargar o
debate sobre as mais relevantes temáticas do sector a um conjunto alargado
de empresários com visões distintas
dos negócios”, adiantou Fortunato
Frederico.
Os novos Órgãos Sociais da APICCAPS
foram eleitos a 30 de Julho
ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS INDUSTRIAIS DE CALÇADO COMPONENTES E ARTIGOS DE PELE E SEUS SUCEDÂNEOS
Corpos Gerentes para o triénio de 2010/2012
ASSEMBLEIA GERAL
PRESIDENTE
Joaquim Moreira da Silva
J Moreira, Lda
1º SECRETÁRIO
Carlos Alberto Santos
Zarco - Fab. de Calçado, Lda
2º SECRETÁRIO
Jose Agostinho Saraiva Gonçalves
Gonçalves, Lda
SUPLENTES
Jose Avelino Taveira da Fonseca, Dr
Soprefa - Comp. Industriais SA
José Correia de Lima
Lucilia, Vieira & Lima, Lda
DIRECÇÃO
PRESIDENTE
Fortunato Oliveira Frederico
Fortunato O Frederico & Cª., Lda
VICE-PRESIDENTE Fernando Valdemar Rodrigues Lima
Jóia - Calçado, Lda
José Ferreira Pinto
Procalçado - Prod. Componentes p/ Calçado, SA
Anacleto de Sousa Costa
Ceancarel - Alta Moda em Marroquinaria, Lda
SECRETÁRIO
Jorge Ramiro Magalhães Fernandes
Savana - Calçados, Lda
TESOUREIRO
Domingos Ferreira Neto
Netos - Fáb. de Calçado, SA
VOGAIS
Américo Augusto Santos
Tecmacal - Máq. e Artigos para Calçado, Lda
Ana Maria Guerra Magalhães Vasconcelos
Vasconcelos & Cª., Lda
António Manuel Peixoto Abreu
Abreu & Abreu, Lda
José Alberto Ferreira Leite
Tatuaggi - Ind. Calçado, Lda
João Reinaldo da Cunha Teixeira
Cartiré Calçado, Lda
Domingos José de Pinho Ferreira
Camilo Martins Ferreira & Filhos, Lda
Fernando Mendes Sousa Martins
ASM - Aureliano de Sousa Martins & Cª, Lda
Joaquim António Ferreira de Carvalho
J Sampaio & Irmão, Lda
Luis Jorge das Neves Onofre Pereira
Conceição Rosa Pereira & Cª, Lda
Prioridades
Manuel Adriano da Silva
Armando Silva, Lda
estratégicas
Vasco Filipe Guimarães Sampaio
Fab. de Calçado Sozé, Lda
No Conselho Fiscal continuam, para
além de Pedro Castro, António Carlos
(Evereste, S. João da Madeira), Carlos
Cunha (Clique, Felgueiras) e João
Boita (Hugal, Benedita).
Para o recém-eleito Presidente da
APICCAPS, nos próximos anos será
determinante concluir o trajecto iniciado em 2007 com a apresentação do
CONSELHO FISCAL
PRESIDENTE
Pedro Miguel Marques de Castro, Dr
Nova Aurora - Fáb. de Calçado, Lda
VOGAIS
António Carlos Bastos Tavares, Dr
Fab. Calçado Evereste, Lda
Carlos Alberto Machado Cunha
Clique Calçado, Lda
SUPLENTE
João Ferreira Boita
Hugal - Ind de Calçado, Lda

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