Tarefao - 3ª serie - 09.08.14

Transcrição

Tarefao - 3ª serie - 09.08.14
Aluno(a):_____________________________________________________________ Código:__|__|__|__|__
Série: 3ª  Turma: _______
Data: ___/___/___
01. Analise a imagem, leia o texto a seguir.
(4)
Toyota Corolla, Honda Civic, Jeep Grand ou Dodge Durango.
Não sejam enganados pelo preço de etiqueta. Vocês
definitivamente estão sendo roubados.”
E conclui o artigo: “Pensando dessa maneira, imagine que
um amigo americano contasse que acabou de comprar um par
de Havaianas de 150 dólares. Você diria que ele pagou
demais. É claro que esses chinelos são sexy e chic, mas não
valem 150 dólares. Quando o assunto é carro e seu status no
Brasil, as camadas mais altas estão servindo Pitu e 51 em suas
caipirinhas e pensando que é bebida de alta qualidade.”
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/articulista-daforbes-ironiza-o-status-que-o-brasileiro-da-para-oautomovel. (Adaptado)
No trecho do segundo parágrafo “O articulista lembra que a
Chrysler lançará o Dodge Durango SUV, que nos Estados Unidos custa 54
mil reais, no Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais.”, qual é
a função da oração em destaque e qual é sua classificação?
Trata-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa, cuja
função é explicar algo a respeito do Dodge Durango SUV.
(Adaptado de: Super Interessante. Editora Abril. 306.ed. jul. 2012. p.21.)
O gordo é o novo fumante
Nunca houve tanta gente acima do peso – nem tanto preconceito
contra gordos.
De um lado, o que há por trás é uma positiva discussão sobre
saúde. Por outro, algo de podre: o nascimento de uma nova
eugenia.
03. Leia o texto O gordo e o magro de Fernando Sabino (1923-2004).
Olhei o homem com estranheza e, de repente, tive de me
reequilibrar nas pernas para não cair: era mesmo o velho conhecido,
eu reconhecia agora. O mesmo, apenas reduzido à metade, numa
versão desidratada.
Ele me explicou a natureza do tratamento a que se submetera.
Um médico, se não me engano nutricionista (deu-me o nome e
endereço, caso eu precisasse, mas, muito obrigado, eu não
precisava), lhe impôs uma dieta especial, tudo pesado e medido
rigorosamente. Ao fim de algum tempo era capaz de medir pelo
olho qualquer alimento que ingerisse, com uma precisão
miligramétrica. A par disso, exercícios especiais e um tratamento
glandular.
– Pois é isso, perdi com esses 55 quilos a noção de meus
verdadeiros limites.
O que me espantava era sua pele ter-se encolhido normalmente,
envolvendo um homem franzino como outro qualquer. A menos que
ele a tivesse puxado, concentrando as sobras num só desvão do
corpo que trouxesse, por exemplo, escondido dentro das calças – e
essa ideia me pareceu surrealista por demais para as três horas de
uma tarde quente em plena Rua do Ouvidor...
Vi-o afastar-se, não como um fantasma, mas em passinhos
lépidos, saltitantes, braços um pouco separados do corpo, como
alguém que de um momento para outro fosse bater asas e
desgarrar-se do chão.
Essa história de regime para emagrecer tem das suas surpresas.
Tempos mais tarde narrei o encontro numa revista e comecei a
receber carta de tudo quanto é gordo deste país, pedindo o nome
do médico que emagreceu o outro.
Explique a função morfossintática e semântica exercida pelo
conectivo “nem” no período “Nunca houve tanta gente acima do peso –
nem tanto preconceito contra gordos”.
O conectivo “nem” liga a segunda oração à primeira, criando um
período composto por coordenação. Semanticamente, apresenta a ideia
de adição em relação à primeira oração.
02. Leia o texto:
Articulista da Forbes ironiza o status que o brasileiro dá para o
automóvel
(1)
(2)
(3)
Até a americana revista Forbes anda rindo da obsessão
do brasileiro em encarar o automóvel como símbolo de
status. No último sábado, o blog do colaborador Kenneth
Rapoza, especialista nos chamados Bric´s (Brasil, Rússia, Índia
e China), trouxe um artigo intitulado “O Jeep Grand Cherokee
de ridículos 80 mil dólares do Brasil”. A tese do artigo: os
brasileiros confundem qualidade com preço alto e se dispõem
a pagar 189 mil reais (89.500 dólares) por um carro desses
que, nos Estados Unidos, é só mais um carro comum. Por esse
preço, ironiza Rapoza, “seria possível comprar três Grand
Cherokees se esses brasileiros vivessem em Miami junto de
seus amigos.”
O articulista lembra que a Chrysler lançará o Dodge
Durango SUV, que nos Estados Unidos custa 54 mil reais, no
Salão do Automóvel de São Paulo por 190 mil reais. “Um
professor de escola primária do Bronx pode comprar um
Durango. Ok, não um zero quilômetro, mas um de dois ou três
anos, absolutamente bem conservado”, exemplifica, para
mostrar que o carro supostamente não vale o quanto custa no
País.
O autor salienta que o alto custo ocorre por conta da
taxação de 50% em produtos importados e da ingenuidade do
consumidor que acredita que um Cherokee tem o mesmo
valor que um BMW X5 só porque tem o mesmo preço.
“Desculpem, ‘Brazukas’, mas não há nenhum status em um
(Fernando Sabino. As melhores histórias de Fernando Sabino, 1986. Adaptado.)
Leia o trecho adaptado do texto: A menos que ele a tivesse puxado,
a pele não se teria acomodado no corpo.
Qual é o valor que a primeira oração estabelece em relação à
segunda? Justifique.
A primeira oração apresenta uma condição para o fato explicitado
na segunda. Isso fica evidente no uso do conectivo condicional “a menos
que”.
2
Rua T-53 Qd. 92 Lt. 10/11 nº 1356 – Setor Bueno – 62-3285-7473 – www.milleniumclasse.com.br
Leia o texto abaixo para responder à questão 04.
I. “Pálida, à luz da lâmpada sombria
Sobre o leito de flores reclinada,
como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor, ela dormia!”
TRAGÉDIA BRASILEIRA
Misael, funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade,
Conheceu Maria Elvira na Lapa – prostituída, com sífilis, dermite nos
dedos, uma aliança empenhada e os dentes em petição de miséria.
Misael tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado no Estácio,
pagou médico, dentista, manicura... Dava tudo quanto ela queria.
Quando Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um
namorado.
Misael não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma
facada. Não fez nada disso: mudou de casa.
Viveram três anos assim.
Toda vez que Maria Elvira arranjava namorado, Misael mudava de
casa.
Os amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra,
Olaria, Ramos, Bom Sucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí,
Niterói, Encantado, Rua Clapp, outra vez no Estácio, Todos os Santos,
Catumbi, Lavradio, Boca do Mato, Inválidos...
Por fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de
inteligência, matou-a com seis tiros, e a polícia foi encontrá-la caída
em decúbito dorsal, vestida de organdi azul.
II. “Uma noite, eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço no tapete rente”.
06. Os dois textos apresentam diferentes concepções da figura da
mulher. Apontar nos dois textos situações contrastantes que revelam
essas diferentes concepções.
“[...] Sobre o leito de flores reclinada,
como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor, ela dormia!”.
Enquanto que no texto II, atestamos:
[...] Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço no tapete rente”.
BANDEIRA, Manuel. Tragédia brasileira. In: Estrela da vida inteira.
20. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. p. 160.
04. a) Por que se pode afirmar que Maria Elvira traiu Misael mais de uma
vez?
Pode-se afirmar que Maria Elvira tenha traído Misael mais de uma
vez porque, quando ela arranjava namorado, Misael, que não queria
escândalos, mudava-se de casa, e no texto afirma-se que eles moraram
em vários lugares.
07. Se ambos os textos são românticos, como explicar a diferença no
tratamento do tema?
Ao fazermos tal análise, devemos levar em consideração que o texto
I é de autoria de Álvares de Azevedo, poeta pertencente à segunda
geração romântica. Nele, constatamos que a figura da mulher era
concebida como algo intocável, divinizado, ou seja, algo chegando ao
plano do inatingível, onírico por sinal, como bem nos apontam os últimos
versos: “como a lua por noite embalsamada, entre as nuvens do amor, ela
dormia!”.b) Ao fazermos tal análise, devemos levar em consideração que
o texto I é de autoria de Álvares de Azevedo, poeta pertencente à segunda
geração romântica. Nele, constatamos que a figura da mulher era
concebida como algo intocável, divinizado, ou seja, algo chegando ao
plano do inatingível, onírico por sinal, como bem nos apontam os últimos
versos: “como a lua por noite embalsamada, entre as nuvens do amor, ela
dormia!”. Enquanto que no texto II, atestamos:
b) Qual o ponto de vista do autor em relação ao assassinato praticado por
Misael? Justifique com elementos do texto.
O autor vê de maneira negativa o assassinato praticado por Misael,
pois afirma que ele o fizera “privado de sentidos e de inteligência”.
05. Leia a tirinha abaixo.
O texto abaixo é um fragmento do romance O Guarani, de José de
Alencar.
Cenário
De um dos cabeços da Serra dos Órgãos desliza um fio de água que se
dirige para o norte, e engrossado com os mananciais, que recebe no seu
curso de dez léguas, torna-se rio caudal.
CIÇA [Cecília Whitaker Alves Pinto]. Pagando o pato. Porto Alegre: L&PM,
2006. p. 16.
É o Paquequer: saltando de cascata em cascata, enroscando-se como
uma serpente, vai depois se espreguiçar na várzea e embeber no Paraíba,
que rola majestosamente em seu vasto leito.
a) Há nos quadrinhos duas ocorrências do verbo “ter”. Indique o sentido
de cada uma delas.
No primeiro quadrinho, o verbo “ter” é usado no sentido de “haver”,
“existir”. Já no segundo quadrinho, o verbo “ter” significa “possuir”.
Dir-se-ia que, vassalo e tributário desse rei das águas, o pequeno rio,
altivo e sobranceiro contra os rochedos, curva-se humildemente aos pés
do suserano. Perde então a beleza selvática; suas ondas são calmas e
serenas como as de um lago, e não se revoltam contra os barcos e as
canoas que resvalam sobre elas: escravo submisso, sofre o látego do
senhor.
b) Reescreva as falas das personagens, substituindo o verbo “ter” por
equivalentes, conforme a norma padrão.
Fala do primeiro quadrinho: “Ei, pai! Há muitas coisas pra/sobre as
quais quero conversar com você”. “Ei, pai! Existem muitas coisas sobre
as quais quero conversar com você.”
Segundo quadrinho: “...geralmente você conversa comigo sobre as
coisas que você não possui.”
Não é neste lugar que ele deve ser visto; sim três ou quatro léguas acima
de sua foz, onde é livre ainda, como o filho indômito desta pátria da
liberdade.
3
Rua T-53 Qd. 92 Lt. 10/11 nº 1356 – Setor Bueno – 62-3285-7473 – www.milleniumclasse.com.br
Ai, o Paquequer lança-se rápido sobre seu leito, e atravessa as florestas
como o tapir, espumando, deixando o pelo esparso pelas pontas do
rochedo, e enchendo a solidão com o estampido de sua carreira. De
repente, falta-lhe o espaço, foge-lhe a terra; o soberbo rio recua um
momento para concentrar as suas forças, e precipita-se de um só
arremesso, como o tigre sobre a presa.
Leia os cartões abaixo e responda à questão 11.
Depois, fatigado do esforço supremo, se estende sobre a terra, e
adormece numa linda bacia que a natureza formou, e onde o recebe
como em um leito de noiva, sob as cortinas de trepadeiras e flores
agrestes.
A vegetação nestas paragens ostentava outrora todo o seu luxo e vigor;
florestas virgens se estendiam ao longo das margens do rio, que corria no
meio das arcarias de verduras e dos capitéis formados pelos leques das
palmeiras.
Aí, ainda a indústria do homem tinha aproveitado habilmente da
natureza para criar meios de segurança e defesa.
De um e outro lado da escada seguiam dois renques de árvores, que,
alargando gradualmente, iam fechar como dois braços o seio do rio; entre
o tronco dessas árvores, uma alta cerca de espinheiros tornava aquele
vale impenetrável.
(José de Alencar. O Guarani. 17. ed. São Paulo, Ática, 1992. p. 15-6)
Justifique as afirmações abaixo sobre o romance O Guarani, de José de
Alencar:
08. A utilização de recursos estilísticos permite-nos dizer que o cenário
criado pelo narrador manifesta o tema da integração da natureza e da
cultura.
A natureza é antropomorfizada, animizada e culturalizada
antropomorfismo: elementos da natureza vistos como seres humanos
livre, soberbo, altivo, sobranceiro, filho indômito desta pátria de
liberdade, escravo submisso etc. dinamicidade: atribui-se vida à natureza
através de verbos que indicam movimento enroscando-se como uma
serpente, se espreguiçar etc. culturalização: comparações da natureza
com artefatos feitos pelo homem ¾ a bacia onde o Paquequer adormece é
visto como um leito de noiva, as trepadeiras e flores agrestes, como
cortinas, os galhos das árvores, como arcos etc.
11. a) Qual é a profissão de Peter O’Connor e em que país ele trabalha?
Ele é editor de um jornal. Ele trabalha na (República da) Irlanda.
b) Que tipo de atividade profissional exerce Kalid Al Naimi e em que
região do mundo ele atua?
Ele presta consultoria a companhias de petróleo no Oriente Médio.
Escrito por D.H. Lawrence, o poema abaixo foi publicado, em 1929,
no livro Pansies: Poems (Londres: Martin Secker). Leia-o e responda à
questão 12.
09. O romance tem um componente das novelas medievais da cavalaria,
já que, no Romantismo, havia um culto à Idade Média.
No romance alencariano, as personagens pautam sua conduta por
normas cavalherescas.
D. Antonio é um senhor feudal: habita num castelo, que abriga
vassalos em torno do suserano. O código de honra desses homens
fundamenta-se na lealdade ao senhor. Além disso, o espaço em que a
relação dos dois rios é apresentada sugere vassalagem.
a) Que teorias Lawrence menciona em seu poema?
O autor menciona a teoria da relatividade e a teoria quântica.
b) De que modo, a partir das teorias mencionadas, o poeta imagina o
átomo?
Ele imagina o átomo como algo impulsivo, algo que está sempre
mudando de ideia.
O texto abaixo foi adaptado a partir de uma passagem do artigo
“Billie Holiday”, de Charles E. Smith. Leia-o e responda à questão 13.
10. A imagem acima possui características do Romantismo. Cite duas
características.
A natureza exótica, grandiosa, o isolamento,a solidão.
4
Rua T-53 Qd. 92 Lt. 10/11 nº 1356 – Setor Bueno – 62-3285-7473 – www.milleniumclasse.com.br
a raíz de estos conceptos que en 1961 se crea el Comité de
Descolonización en el seno de la ONU. Según este organismo, son tres
potencias las que controlan los 16 enclaves coloniales registrados en el
mundo. Once son colonias del Reino Unido, tres colonias tiene Estados
Unidos y Francia tiene una.
Encontramos, por ejemplo, que los tres países colonizadores son
miembros permanentes del Consejo de Seguridad de la ONU, quienes se
reservan el derecho de veto para cualquier tema que les afecte.
Se hace muy difícil pensar que desde ese organismo se va a encontrar
una solución en tiempo y forma: solamente van descolonizando cuando
expoliaron totalmente el lugar. Basta ver cómo quedaron los países del
África que encontraron su independencia.
La única arma que tenemos los colonizados son los principios enunciados
por la ONU. ¿No será el tiempo de aprovechar las nuevas instancias en
las que se vaorganizando el mundo ante esta cristalización del Consejo de
Seguridad para ir buscando consensos, ampliar el diálogo,
multilateralizarlo, entre la Unasur, la Organización para la Unidad
Africana, la Unión Asiática, el Caricom, la Unión Europea más Estados
Unidos, México y Canadá?
Propongamos y acordemos que en un día universal, en todo el planeta,
se haga un plebiscito sobre si queremos vivir con colonialismo o no.
Nuestra arma es la razón, no la fuerza. “Occidente”, como les gusta
llamarse a las potencias, pregona la democracia como la forma de vida
“civilizada”; el voto es la herramienta básica del sistema democrático,
usémoslo para evitar que saqueen lo que queda de nuestras Malvinas.
13.
a) Qual era a faixa etária dos pais de Billie Holiday quando ela nasceu? Em
que ano eles se casaram?
Eles eram adolescentes. Casaram-se em 1918.
b) Qual era a profissão do pai de Billie Holiday? Nessa profissão, qual foi
sua primeira atividade?
Ele era músico;sua primeira atividade foi tocar trompete.
Leia o texto abaixo e responda às questões 14 e 15.
VALDÉS, Eduardo. Plebiscito mundial contra el colonialismo. Disponível em:
<http://www.pagina12.com.ar/ diario/elpais/1-170309-2011-06-17.html>. Acesso em: 13 jul.
2011. Adaptado.
11. De acuerdo con el texto, explique cómo podría combatirse el poder
hegemónico que ejercen algunos países sobre otros.
“ir buscando consensos, ampliar el diálogo, multilateralizarlo, entre
la Unasur, la Organización para la Unidad Africana, la Unión Asiática, el
Caricom, la Unión Europea más Estados Unidos,(…)”
Texto para as questões de 12 a 14
TEXTO II
LOS ÁRBOLES NOS IMPIDEN VER EL BOSQUE
14. a) Qual foi a conclusão da pesquisa conduzida por Simon Cole?
É possível que as autoridades dos Estados Unidos cheguem a fazer
até 1000 equivalências incorretas entre impressões digitais por ano.
Sigue creciendo la histeria económica. Ya no quiebran grandes empresas,
sino países enteros cuya deuda soberana es una soberana deuda. Se
habla de contagio, de riesgo para el euro y de fractura en Europa.
Todos los países se entregan a dramáticos ajustes que no solo enfrentan
a los gobernantes con el pueblo, sino que una semana después resultan
ser insuficientes.
Y como un cáncer devastador, el paro y la pobreza crecen a un ritmo
despiadado e incontenible, sin que aparezca un solo dirigente capaz de
encontrar soluciones...
¿Qué es lo que pasa? Honestamente, creo que los árboles nos impiden
ver el bosque.
Esta no es una crisis económica sino de modelo económico. La mayoría
de los – gobernantes del mundo haciendo exactamente lo contrario de lo
que deberían hacer.
En lugar de supeditar los mercados a la soberanía nacional, lo que hacen
es atender solícitos sus exigencias, por depredadoras que sean. Como si
los mercados fuesen un dios al que temer, y no unos pocos miles de
grandes accionistas, banqueros, millonarios y, sobre todo, especuladores
que sin generar el menor bienestar a la población mundial provocan los
peores desastres con su codicia sin freno. Ahora han hecho presa en las
deudas soberanas, y en lugar de plantarles cara lo que hacen nuestros
gobernantes es suplicarles y temblar.
Siempre habrá miserables y usureros, jugadores de ventaja y personas
que acumulen fortunas irracionales sin hacer nada por los demás. Pero
para que traduzcan20 – su poder económico en poder a secas — en el
poder de decidir sobre nuestras vidas — necesitan que nuestros
gobernantes les sigan el juego.
b) Segundo o texto, as impressões digitais de uma pessoa poderão, no
futuro, ser utilizadas para fins outros que não apenas o de auxiliar na
resolução de crimes. Que fins são esses?
Poder usar um computador ou tirar dinheiro de um caixa eletrônico
15. a) De quem o FBI mantém impressões digitais em seus arquivos?
De todas as pessoas que trabalham para o governo e de todas que
são presas.
b) De acordo com o texto, as impressões digitais encontradas na cena de
um crime não são sempre confiáveis. Por quê?
Porque elas muitas vezes estão borradas e porque nossas
impressões digitais estão sempre se modificando um pouco.
TEXTO I
PLEBISCITO MUNDIAL CONTRA EL COLONIALISMO
En las Naciones Unidas se habla de “territorios sin gobierno propio”
cuando se habla de colonialismo, pero el art. 73 de la Carta de las
Naciones Unidas (ONU-1946) dice que son territorios cuyos habitantes no
han alcanzado totalmente a gobernarse a sí mismos.
También se lo define como el dominio que ejerce un pueblo sobre otro,
de una nación étnica sobre otra, o de un poder hegemónico sobre un
conjunto de colectividades a las que subordina en su propio beneficio. Es
5
Rua T-53 Qd. 92 Lt. 10/11 nº 1356 – Setor Bueno – 62-3285-7473 – www.milleniumclasse.com.br
Ese, y no otro, es el problema. Porque sin la traición de quienes deberían
representarnos todo ese egoísmo concentrado se quedaría en nada.
CABALLERO, Pablo González. Los árboles nos impiden ver el bosque. Disponível em: <http://
www.elpais.com/articulo/opinion/arboles/nos/impiden/ver/bosque/elpepuopi/20110714elpe
piopi_6/Tes>.
Acessoem: 14 jul. 2011.
12. Basado en el texto, explique, con sus palabras, qué quiere decir el
autor cuando afirma: “los árboles nos impiden ver el bosque.” (l. 8).
La desvalorização economica, a falta de criterios trabalhistas nao
permiotem ver o desenvolvimento de um pais.As pessoas caem no
decredito gubernamental e as conduzem ao caos e desordem politicosocial
13. “Siempre habrá miserables y usureros, jugadores de ventaja y
personas que acumulen fortunas irracionales sin hacer nada por los
demás.” (l. 18-19). Relacione el fragmento destacado con el Texto I,
indicando en qué aspectos los dos textos coinciden en su visión sobre la
explotación.
Os colnizadores de um pais chegaram em busca de novas
oportunidades de vida.A subjugação economica levam a esperteza fazer
parte da vida social de um grupo determinado.
14. Reescriba la oración “¡Os he dicho que no toquéis las ruinas!”,
cambiando el interlocutor para la segunda persona del singular.
Te he dicho que no toques las ruinas
15. Observe la viñeta.
¿En qué consiste el absurdo dicho por Susanita,en esta viñeta? Explique.
O absurdo consiste em que Susanita e uma personagem
extremadamente absurda pois ela e rica,odeia pobres e desvalidos.Não se
interesa com o social e sim com as ganancias e lucros individuais.
6
Rua T-53 Qd. 92 Lt. 10/11 nº 1356 – Setor Bueno – 62-3285-7473 – www.milleniumclasse.com.br

Documentos relacionados

Tarefão - 3ª série

Tarefão - 3ª série Aluno(a):_____________________________________________________________ Código:__|__|__|__|__ Série: 3ª  Turma: _______

Leia mais