Revista BRF Março/Abril 2013 Edição 98 Arquivo

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Revista BRF Março/Abril 2013 Edição 98 Arquivo
Março | Abril 2013 • nº 98
SUSTENTABILIDADE
De ponta a ponta: BRF incentiva
a cadeia de fornecedores a adotar
boas práticas – Pág. 4
FUTEBOL
Perdigão investe no
patrocínio da Copa do Brasil
até 2015 – Pág. 17
Muito espaço
para crescer
Brasileiros vão ampliar em R$ 300 bilhões o
consumo de alimentos ao longo da década Pág. 6
06
Editorial
Terra de oportunidades
17
TECNOLOGIA
Observatório de Tecnologia será ampliado
SUSTENTABILIDADE
Programa leva padrões de conduta a fornecedores
CONSUMO
Há espaço para crescer no mercado de alimentos
MERCADO
Sabor & Equilíbrio: novos pratos prontos da Sadia
VITRINE
Novidades da Elegê, Batavo, Sadia e Perdigão
TENDÊNCIAS
Pesquisa mostra o que quer a geração Y
FUTEBOL
Perdigão é patrocinadora da Copa do Brasil
LOGÍSTICA
Nova fase dos centros de distribuição da BRF
ACONTECE
04
06
10
12
14
17
20
22
José Antonio Fay
Presidente da BRF
Divulgação
Aberto para consumidores o Mercado BRF
03
A projeção crescente da BRF como uma competidora
global não significa que vamos descuidar de nossa liderança no mercado doméstico. Ao contrário, as duas pernas
da empresa, a internacional e a nacional, andam juntas. E
não poderia ser diferente, pois o Brasil oferece ainda muitas oportunidades. A reportagem principal desta edição
traz alguns dados sobre o enorme potencial de expansão
do mercado brasileiro de consumo nos próximos anos.
Em particular na área de alimentos e bebidas, o cálculo
feito por uma consultoria é de aumento nos gastos dos
consumidores por ano da ordem de R$ 300 bilhões ao
longo da década. Isso significa que o setor de alimentos,
e a BRF por consequência, tem muito espaço para crescer
dentro do país.
A expansão no mercado interno será feita com o aumento da nossa produção, a ampliação de nosso leque de
produtos e o reforço da nossa capacidade de distribuição.
Outra reportagem desta edição mostra como estamos
atuando nesse sentido na área de logística, com a modernização e o fortalecimento de nossa malha de centros de
armazenagem e entrega. Há muito por ser feito num país
como o Brasil, que, felizmente, também tem reduzido o
desequilíbrio entre regiões e entre metrópoles e interior.
Atenta a essa transformação, a BRF vai se manter na ponta
do seu setor.
A revista BRF é uma publicação
periódica, de circulação externa e
distribuição gratuita.
Conselho Editorial: Wilson Mello,
Kristhian Kaminski, Luciana Ueda,
Mauricio Cherobin e Pérsio Pinheiro
Coordenação: Rosa Baptistella, Miguel Jimenez e Roberta Pavon
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Direção de Arte: Ronaldo da Silva Rego
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Tiragem: 9.400 exemplares
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Tecnologia
Para reforçar
a colaboração
O Observatório de Tecnologia, ferramenta
de troca interna de conhecimento e
estímulo à inovação, está sendo ampliado
C
om corpo técnico de especialistas em várias áreas, a
BRF tem grande potencial
interno de geração de conhecimento. O Observatório de
Tecnologia, um portal de colaboração entre os cérebros da empresa, acessível na intranet, busca tirar
proveito desse potencial. Em meados do ano, quando for completada
a integração entre as redes de TI
da BRF, o alcance do Observatório
será ampliado. Hoje, o OT conta
com aproximadamente 1.700 usuários da rede Sadia nas áreas de
pesquisa agropecuária, produção,
qualidade, engenharia, pesquisa
e desenvolvimento de produtos e
embalagens, alocados em diversas
unidades dentro e fora do país.
Os participantes discutem temas, compartilham informações,
formam comunidades e apresentam propostas de estudos de tecnologias. “O OT coleta e dissemina conhecimentos técnicos e dá
suporte à gestão dos projetos de
inovação tecnológica”, diz Priscila de Matos Rezende, engenheira
de alimentos que trabalha como
especialista em Gestão de Inovação no BRF Innovation Center.
“Assim, ajuda a aumentar a nossa
competitividade tecnológica para
Desde 2009,
foram postadas
357 ideias
de inovação
tecnológica
gerar valor para a empresa.” Nos
últimos três anos, o OT registrou
357 propostas de inovação. Desse
acervo, 30 estudos foram concluídos e estão em fase de implantação ou já foram implantados. As
propostas são depositadas no
Banco de Inovações do OT. No aspecto da gestão do conhecimento,
há resultados como a postagem
de 197 boas práticas e 2.050 respostas a perguntas técnicas.
O Observatório foi concebido
no fim de 2006. Ao longo de 2007
e 2008, foi implantado com a utilização do Sharepoint, um software
colaborativo da Microsoft que
possui funcionalidades como
fórum, blogs, bibliotecas, wikis,
My site entre outras que, customizadas, podem ser excelentes ferramentas para geração, captura e
disseminação do conhecimento.
Com o avanço das tecnologias
colaborativas, o OT precisa passar
por uma atualização da versão do
software para melhoria da usabilidade e também ganhar capacidade que permita conectar e trocar
conhecimento por todo o corpo
técnico da BRF – um projeto que
está em fase de aprovação.
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Sustentabilidade
Estímulo a boas
práticas de
ponta a ponta
Em seu terceiro ano, o
Programa de Monitoramento
da Cadeia de Fornecedores
dissemina padrões para tornar
a cadeia mais sustentável
P
ara atuar como indutora da
sustentabilidade em sua cadeia produtiva, a BRF conta
com fornecedores que devem seguir padrões semelhantes ao que
ela adota em sua gestão, inclusive
aqueles relacionados às práticas
socioambientais. O caminho para
isso tem sido acompanhar as práticas adotadas por parceiros comerciais e colaborar para que corrijam
problemas e aperfeiçoem procedimentos. Com esse objetivo, em
2011, a BRF iniciou o Programa de
Monitoramento da Cadeia de Fornecedores. “Com o Programa, buscamos identificar e mitigar riscos
sociais e ambientais que não estejam sob a gestão direta da BRF
e que possam influenciar o negócio ou ter impacto na sociedade”,
diz Ane Ramos, coordenadora de
Sustentabilidade. Evitar adquirir
insumos desenvolvidos com métodos que desrespeitem direitos humanos ou causem desmatamento
4 BRF
é um exemplo. O
Programa envolve seis diretorias
responsáveis pelo
relacionamento com
fornecedores,
que
são organizadas em
grupos de trabalho: Bovinos, Grãos/Farelos/Óleos,
Logística, Agropecuária, Suprimentos e Lácteos.
Uma das primeiras medidas
do Programa foi o desenvolvimento do Código de Conduta específico para fornecedores com os
mesmos princípios do Código de
Ética dos funcionários, acrescido
de diretrizes socioambientais. No
ano passado, 2.900 fornecedores
receberam o Código. Além da distribuição, capacitações, autoavaliações e auditorias fazem parte das
ações previstas no Programa.
Treinamentos de negociadores e fornecedores disseminam
os princípios do Código e pro-
movem
diálogos sobre adequações de
processo. Foram capacitados
90 negociadores de Suprimentos
e de Grãos/Farelos/Óleos, e mais
de 100 fornecedores de Bovinos
participaram de workshops. Na
Agropecuária, mais de 800 técnicos orientam os produtores. O
Código de Conduta foi anexado
ao contrato padrão de produção
Áreas envolvidas no Programa
Bovinos
Farelos e Óleos
Grãos
Suprimentos
Agropecuária
Lácteos
Logística
Importância e objetivos
Mapear possíveis riscos ambientais e sociais
nas atividades de fornecedores que possam
constituir risco para a própria BRF
Trabalhar com os fornecedores para eliminação
dos riscos identificados e prevenção do
surgimento de novos riscos
Identificar boas práticas que possam ser replicadas entre
as empresas fornecedoras e contribuir para impulsionar
a sustentabilidade em toda a cadeia liderada pela BRF
Código de Conduta
Derivado do Código de Ética dos funcionários da BRF, o Código de Conduta dos
Fornecedores traz diretrizes e indica os padrões mínimos a serem seguidos pelos
fornecedores nos campos ético, social e ambiental para manter a sustentabilidade
integrada e, em 2012, implantado em 100% dos 4.500 criadores
de suínos. A meta é estendê-lo às
categorias de aves até dezembro
de 2013. Em Lácteos, o projetopiloto Boas Práticas na Fazenda
está presente em 32 propriedades, com perspectiva de envolver
os demais fornecedores de leite.
Em dois anos do Programa,
mais de 560 produtores de bovinos de Mato Grosso receberam
visitas técnicas. Neste ano, 35 auditorias em fornecedores de Suprimentos e Grãos/Farelos e Óleos
estão previstas.
No todo, o Programa avança
no sentido de reafirmar o compromisso da BRF com o desenvolvimento sustentável, garantindo o
bom resultado econômico e incorporando ganhos nos aspectos
sociais e ambientais ao negócio e
a sua cadeia.
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Consumo
Muito espaço
para crescer
O mercado de alimentos
processados, foco da BRF, cresce
6% ao ano no Brasil – parte de uma
expansão total que pode chegar a
R$ 300 bilhões na década
6 BRF
M
O atendimento
a diferenças de
gosto regional e
a novos hábitos
é uma fonte de
expansão dos
negócios da BRF
brasileiro ao longo da década
que vai até 2020. Neste período
de dez anos, os gastos das famílias no país devem crescer em termos reais quase 40%. Em moeda
constante, isso significa aumento
de R$ 1,3 trilhão, para alcançar
R$ 3,5 trilhões em 2020. O Brasil deverá ser, então, o quinto
mercado consumidor do mundo,
atrás apenas de Estados Unidos,
China, Japão e Alemanha. Particularmente o setor de alimentos,
aqui incluídas as bebidas
não alcoólicas, deve
ter expansão esti-
mada em R$ 300 bilhões. Esse valor equivale a 12 vezes o que a BRF
fatura por ano atualmente. “Isso
mostra o enorme potencial que
temos pela frente”, afirma Cabral.
Outro aspecto do mercado
mensurado pela consultoria é o
quanto as oportunidades estão
espalhadas pelo país. Os dados
indicam que o Brasil reforça ainda mais sua característica de país
altamente urbanizado. Na fase
atual, é das cidades pequenas e
médias que se pode esperar o
maior salto de consumo. De cada
R$ 10 de ampliação dos gastos,
R$ 6 deverão vir dos centros com
até 500 mil habitantes. Nas cidades pequenas, com até 20 mil habitantes, a taxa de crescimento
projetada é chinesa: 9,6% de média anual. Em contraste, as metrópoles, com mais de 1 milhão de
habitantes, devem apresentar expansão de 7,7% ao ano nos gastos.
Mercado
co
ns
u
r do
ido
m
esmo com desaceleração recente no passo da
economia brasileira, a
expansão do consumo interno se
mantém forte no país – e vai continuar gerando oportunidades para
as empresas. No campo dos alimentos, um dos setores em que a
tendência é mais sólida, a BRF tem
planos para tirar proveito do enorme espaço que o mercado brasileiro oferece aos negócios. Para dar
uma ideia, o consumo nacional
de alimentos processados tem se
elevado à taxa de 6% ao ano, bem
acima da média esperada para o
avanço do Produto Interno Bruto.
“E esse crescimento tende a se acelerar nos próximos anos”, diz José
Eduardo Cabral, vice-presidente
de Mercado Interno da BRF. “O
aumento da renda e as mudanças de hábitos dão o impulso.”
Os processados, como pratos
prontos e congelados, representam cerca de três quartos
do volume de produtos que
a companhia vende dentro
do Brasil.
Um estudo realizado
pela consultoria internacional McKinsey deu números ao que pode ser a
ampliação do consumo
mundo
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Consumo
Emergência do Nordeste
Além de se distribuir mais pela pirâmide das
cidades, o crescimento tende a
se espraiar geograficamente. O
destaque continua a ser a emergência do Nordeste, a segunda
região mais povoada no país, com
54 milhões de habitantes. No seu
interior, onde vivem 20 milhões
de pessoas, o avanço do consumo
ocorre ao ritmo de 11% ao ano. Cidades como Juazeiro do Norte (CE)
e Paulista (PE) são exemplos de
uma nova pujança. Pernambuco,
aliás, sobressai como o estado
em que o crescimento será mais
forte: a previsão é que o consumo local triplique ao longo do período de 2010 a 2020. A BRF está
atuante em relação a essas tendências. Na cidade pernambucana
8 BRF
de Vitória de
Santo Antão, o complexo
industrial recebeu investimento
de R$ 140 milhões em 2012 para
expandir a produção, abrigando
a primeira fábrica de margarinas
da empresa no Nordeste. “As famílias nordestinas utilizam mais
margarina para cozinhar, um costume diferente do observado no
Sul e no Sudeste, onde se prefere
óleo”, diz Cabral. O atendimento
às diferenças de gosto, num país
de grande diversidade, é uma
fonte de negócios para a companhia. “Temos de localizar hábitos,
sabores e paladares”, afirma Cabral. Mais um exemplo citado por
ele: em Minas Gerais, o pescoço
de peru é considerado uma
iguaria. Como a BRF produz grande quantidade da ave, pode atender a essa preferência.
A outra vertente que norteia
o crescimento é a da conveniência. Com cada vez mais mulheres
trabalhando fora de casa, a praticidade oferecida pelos pratos
prontos ou semiprontos é um
atrativo requisitado. “Atendendo
a essas tendências com a ampliação do nosso portfólio, já
estamos capturando a expansão do mercado brasileiro e
vamos avançar ainda mais”,
diz Cabral.
Juazeiro do
Norte (CE)
Mapa das oportunidades
Paulista (PE)
Vitória de
Santo Antão (PE)
Projeções da consultoria McKinsey para a
expansão do consumo no Brasil nesta década
Previsão de crescimento do consumo brasileiro (em trilhões de R$)
2,2
Alimentos e
bebidas
não alcoólicas
3,5
2010
R$ 300 bi
Bens de
consumo
2020
R$ 700 bi
Consumo do Nordeste deve triplicar entre 2010 e 2020
2010:
2020:
Interior: 11% ao ano
Capitais:
2º
Minas Gerais irá ultrapassar Rio de Janeiro
como o segundo maior mercado entre os estados
3x
8% ao ano
Pernambuco
é o estado que terá o
maior crescimento,
triplicando as vendas
Distribuição das cidades e do crescimento do mercado de consumo
Participação no crescimento
de bens de consumo
População
Taxas de crescimento
anual 2010-2020
Até 20 mil habitantes
9,6%
23%
20 mil a 100 mil
9,0%
27%
100 mil a 500 mil
8,3%
10%
500 mil a 1 milhão
8,1%
29%
Mais de 1 milhão
7,7%
11%
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Mercado
Sadia lança
a linha
Sabor & Equilíbrio
Pratos prontos congelados e
balanceados começam a ser
vendidos no Rio de Janeiro
A
linha de congelados Sadia Sabor & Equilíbrio
oferece opções com menos de 400 calorias
feitas com proteínas, vegetais, carboidratos,
baixo teor de gordura e de colesterol. São cinco
pratos prontos que remetem a saúde, sabor e praticidade. O objetivo é, portanto, proporcionar uma
alimentação completa e equilibrada. Penne Caprese, Penne Oriental, Risoto de Quatro Vegetais
com Carne, Risoto Primavera com Frango e Risoto
Multi-Grãos com Frango e Vegetais ficam prontos
em sete minutos. “O lançamento visa reforçar a boa
relação do consumidor com a comida congelada”,
explica Eduardo Bernstein, diretor de Marketing
do Segmento de Carnes da BRF.
A princípio, o lançamento é exclusivo para o Rio
de Janeiro, mas a ideia é, com o tempo, expandir
para outras praças. “Trata-se de um dos mercados
prioritários para a companhia”, diz Bernstein. Pesquisas apontam que de fato a penetração de produtos congelados no Rio de Janeiro supera a média
nacional (veja quadro). Além disso, os cariocas vão
mais vezes ao mercado por ano e gastam mais do
que a média brasileira. Não é a primeira vez que a
companhia escolhe o Rio de Janeiro para
lançar um produto. “Em 2010, apresentamos por lá o Escondidinho Sadia, feito com purê de batatas e recheado de
carne moída, calabresa e carne seca”,
Penne Oriental
Penne Caprese
Multi -Grãos
No Rio, a marca é uma
das mais lembradas
(e utilizadas), de
acordo com o Top of
Mind de alimentos
industrializados
lembra Bernstein. Quatro meses depois, o item superou a marca de 10% de participação de mercado
em valor na categoria de pratos prontos. “Esperamos
que a linha Sabor & Equilíbrio tenha o mesmo desempenho, ou melhor.”
Risoto Primavera
Risoto 4 Vegetais
Força no Rio_ Segundo dados da consultoria Nielsen, a região metropolitana do Rio de Janeiro representa cerca de 15% do volume e 16% do valor do mercado de congelados do Brasil. Ainda de acordo com
o estudo, a Grande Rio de Janeiro representa cerca
de 10% do volume e do valor do mercado de industrializados no Brasil.
A Sadia é uma das marcas mais lembradas no
Top of Mind do mercado de alimentos industrializados no Rio de Janeiro. Também está entre as mais
utilizadas (declaração do consumidor).
A imagem da marca no mercado de congelados
também é muito positiva. A Sadia se aproxima da relação entre saúde, sabor e praticidade – exatamente
o território do lançamento de Sadia Sabor
& Equilíbrio.
Raio-X do consumidor
no Rio de Janeiro
O carioca se preocupa mais com a saúde e compra mais congelados
Os cariocas compram mais congelados. Em comparação com a média
do Brasil, no Rio de Janeiro o consumo é maior em todas as categorias
Os cariocas fazem em média 23 visitas ao ponto de venda por ano
Supermercado
versus 19 visitas, que é a média no Brasil
Atrás apenas de segurança e violência, a saúde e o estado físico são a maior
Bem-estar
preocupação do carioca, crescendo 15 pontos percentuais nos últimos dois anos
Nas cestas de alimentos, as categorias que mais crescem
No carrinho
são ligadas a saúde e praticidade
Congelados
Fonte: Kantar
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Vitrine
Seleção de
novidades
Sadia, Perdigão, Batavo e Elegê
mostram novos produtos e
soluções inovadoras
Frangos em Cubinhos_ A Perdigão está
expandindo para o Nordeste a linha Minha
Receita. O primeiro item da família a
chegar aos estados de Pernambuco,
Ceará e Bahia é o Frango em Cubinhos,
lançado com sucesso em São Paulo em janeiro.
Embalado em porções de 500 g, o frango
in natura é vendido limpo e fatiado, o que
facilita o preparo das receitas do dia a dia.
Food Services
Sachês da Perdigão_ Uma linha especial de
ketchup, mostarda e maionese em sachê é a
novidade da área de Food Services da Perdigão.
Lançados com exclusividade nas regiões Sul e
Sudeste, os produtos são vendidos em pacotinhos
de 8 g. Os materiais de divulgação levam as
assinaturas “Finalmente a combinação
mais que perfeita” e “Feitos por
quem entende de comida”.
12 BRF
Food Service
s
Presunto e Apresuntado Sadia_
Os tradicionais presunto e apresuntado da
Sadia ganharam novos formatos mais práticos.
A peça maior continua retangular, porém
mais pesada (4 kg). O objetivo é garantir
maior rendimento e padronizar o tamanho
das fatias nos clientes de grande consumo.
Para os pequenos comércios e
autônomos, a Sadia Food Services
criou uma peça menor, de 2 kg,
ideal para manter o frescor, fácil
de armazenar e de manusear.
Molhos Prontos Elegê_ As novidades Strogonoff
e Funghi reforçam o portfólio de molhos prontos
da Elegê, ao lado dos já conhecidos Branco, Quatro
Queijos e Madeira. A ideia é ajudar o consumidor a
compor em casa pratos de restaurante, de um jeito
bem prático. Os produtos serão vendidos
em embalagens de 200 g.
Batavo Hidra_ A Batavo foi buscar na
natureza a inspiração para os novos
sucos que combinam o sabor da fruta
ao soro de leite. O resultado
é uma bebida refrescante e
com alto teor de hidratação.
Encontrado nos sabores
uva, pêssego e maracujá, o
Batavo Hidra oferece uma
rica combinação de proteína,
vitamina C, selênio, magnésio,
potássio, fósforo e cálcio.
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Tendências
Dossiê da geração Y
O desafio das marcas diante dos influentes,
críticos e antenados millennials
A
agência de comunicação
Edelman divulgou recentemente os resultados da
segunda edição do estudo global
8095, que analisa o perfil da geração Y e seu relacionamento com as
marcas. A geração Y engloba consumidores nascidos entre 1980 e
1995, conhecidos também como
millennials. O levantamento original, feito em 2010, foi atualizado em
outubro de 2012 com uma pesquisa
realizada junto a 4 mil representantes em 11 países. O Brasil é o único
participante da América Latina.
“A geração Y é muito influente”, diz Rodolfo Araújo, líder de
conhecimento e inovação da Edelman. “Ela acredita em seus pares,
confia em seu poder de influência
e tem no DNA uma abertura para
o mundo de um jeito mais crítico
e conectado.” Além de constituir
importante força de trabalho, os
14 BRF
millennials têm alto poder de
compra e são mais criteriosos nas
decisões. “São pessoas bem informadas e com acesso à educação,
daí serem mais exigentes.”
O novo consumidor_ A geração
Y é considerada a maior do planeta e é composta por 1,8 bilhão de
pessoas, metade delas chinesa. Ela
representará 75% da força de trabalho no mundo em 2025, deverá
ultrapassar os gastos dos boomers
– os nascidos no pós-guerra, entre
1946 e 1964 – até 2018, tem forte
influência nas decisões de compra de pessoas de outras gerações
e é a primeira da história a ser
formada por nativos digitais, gente que já nasceu ligada ao mundo
por meio da internet, dos tablets
e dos smartphones (veja quadro).
O perfil é de pessoas predispostas a promover mobilizações
tanto em veículos digitais (nas redes sociais, por exemplo) quanto
nas ruas, em virtude do que acreditam. “Se não há consistência
entre o que uma marca comunica
por meio de seus produtos e o
modo como de fato se comporta,
o discurso se esvazia, o diálogo
não acontece e o público questiona essa incoerência”, avalia Araújo.
Mais do que produtos que ofereçam soluções práticas, a geração
Y deseja se identificar com quem
os oferece.
Outro ponto é o perfil empreendedor dos jovens. “Empreendedor
não significa apenas abrir um negócio, mas também empreender
na empresa em que trabalha. As
companhias devem saber aproveitar essa energia e oferecer condições para que os funcionários da
geração Y consigam canalizar sua
ambição a favor de suas marcas.”
Os millennials...
... não são mais crianças.
De 18 a 33 anos, eles decidem por si e interferem na decisão dos outros.
... representam o fim da segmentação tradicional.
A diversidade está em todos os lugares, e linhas de gênero estão desfocadas.
... querem que as marcas entreguem bons produtos
que ajudem a melhorar a vida (e o mundo).
1
em
3
procura marcas que causem impacto positivo no mundo.
8
em
10
7
em
10
agem em nome de marcas nas quais confiam.
são leais às marcas que admiram.
Segmentação_ Os millennials
são únicos no sentido de reunir
os nativos digitais, e também se
destacam como indivíduos que
ajudam a diluir as segmentações
de mercado mais tradicionais,
abrindo um mundo de novas possibilidades para as marcas. “Se a
cada 10 universitários seis são
mulheres e se há cada vez mais
homens cuidando da casa e das
compras, é preciso rever as formas de segmentação”, diz Araújo.
Para os millennials, as marcas
com as quais se identificam funcionam também como verdadeiras
redes sociais com potencial para
trocar informações e realizar desejos. “Esta é uma informação valiosa,
pois incita as marcas a se pensarem não só como uma categoria,
um identificador de portfólio, mas
como ponto de encontro. Quanto
mais querida ela for, mais produtiva será a relação com o público.”
Para agradar é preciso conhe-
cer, atrair e saber manter o diálogo.
Ao demandar campanhas publicitárias de mão dupla – mais interativas e menos convencionais –, a
geração Y quer colaborar com e influenciar o que deseja comprar. Seu
poder vai além do convencimento
de pares, parentes e amigos. É
uma janela de oportunidade. “Não
basta converter a venda, é importante estabelecer relacionamento
para que essa venda seja uma consequência”, conclui Araújo.
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Tendências
Consumidores virgens
Todo mundo, em algum momento, prova algo novo. E há os ávidos por novidades.
Esses consumidores requerem uma atenção especial
A multiplicação das experiências à disposição dos consumidores, com inovações em ritmo
cada vez mais acelerado, criou
uma nova situação: a dos virgin
consumers, termo em inglês que
se aplica a qualquer pessoa ávida
por provar pela primeira vez um
produto ou serviço. Embora remeta à primeira vista aos jovens,
esse perfil se estende também a
quem tem mais idade, porém, se
vê diante de um primeiro contato com uma marca ou produto
desconhecido. A força por trás
dessas situações é o newism, isto
é, a criação incessante de novidades provida pela tecnologia e pelo
marketing, à qual é impossível ficar imune. Ou seja, queira ou não,
todo mundo se torna, volta e meia,
um consumidor virgem. O conceito foi criado pela empresa de
tendências trendwatching.com,
fundada há 10 anos em Amsterdã e que hoje tem escritórios em
Londres, Singapura e São Paulo e
conta com uma rede de centenas
de analistas e caçadores espalhados pelo mundo.
“Para as empresas atuantes
no mercado de consumo, como
a BRF, e seus profissionais de
marketing, o importante é perceber que todo mundo tem seu
momento de virgin consumer”,
diz Luciana Stein, diretora da
trendwatching.com para a América Latina. “Essa é uma mudança
de comportamento fundamental e
as marcas devem se preparar para
atender as pessoas que estão fazendo algo pela primeira vez, sem
subestimá-las.” Abaixo são sugeridas três formas de abordagem:
Mantenha a
simplicidade
Explique
a marca
Não exija
compromisso
Para criar identificação com
os consumidores virgens,
especialmente as marcas
tradicionais devem deixar
de lado as convenções ou os
padrões anteriores e pensar
o produto como se estivessem começando do zero.
Isso ajuda na aproximação
com o modo como os consumidores vivem agora e torna mais intuitivo o uso
do produto.
Aqui a ideia é dirigida à
criação de campanhas publicitárias. A recomendação
é pensar em perguntas do
tipo: Quem é você? O que
tem de diferente? O que a
marca tem a dizer a respeito dos consumidores que a
escolhem? Esse caminho
é considerado mandatório para marcas que estão
se lançando.
É preciso reconhecer que os
consumidores nem sempre
querem se manter fiéis. Eles
gostam justamente da liberdade de experimentar algo
diferente. A indicação é não
pensar apenas em vender
os produtos, mas principalmente em oferecer maneiras de os consumidores terem acesso a eles.
16 BRF
Futebol
Perdigão patrocina a
Copa
do Brasil até 2015
Patrocínio
de
Futebol Perdigão
O torneio mais democrático do país passa a se chamar
Copa Perdigão do Brasil
A
Perdigão vai patrocinar a
Copa do Brasil até 2015.
Organizada pela Confederação Brasileira de Futebol, a
competição mais democrática do
país nessa modalidade esportiva
envolve times de todas as séries
e de todos os estados e garante
ao campeão uma vaga para
disputar a Copa Libertadores da América do ano
seguinte. “Nossa estratégia é estar
cada vez mais presente na rotina
do brasileiro e, para isso, nada
melhor que o futebol”, afirma o
diretor de Marketing da Unidade
de Carnes da BRF, Eduardo Bernstein. “O movimento engaja a marca
à visibilidade do futebol no país e
demonstra que a Perdigão continua presente no mercado com sua
força, qualidade e tradição.”
O contrato assinado com as
agências Traffic e Klefer, detentoras do direito de comercializar
o evento, dá à Perdigão o title
sponsorship. Isso significa que,
como principal patrocinadora,
ela também leva seu nome ao torneio, que passa a se chamar Copa
Perdigão do Brasil.
“Encontramos no futebol um
meio para nos aproximar ainda
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Futebol
Comemore com os
produtos Perdigão
A marca oferece uma
variedade de itens ideais
para o clima de festa entre
amigos ou em família –
tudo a ver com o futebol
Salgadinhos
Tirinhas de
Frango
Chicken
Popcorn
Linha Na Brasa
Sanduba
A Perdigão e os esportes
O histórico da marca com o futebol
começou há quase 50 anos
Em 1964, foi criada a Sociedade
Esportiva Perdigão, com o objetivo
de estimular o esporte entre
os funcionários da empresa e
contribuir para o desenvolvimento
de modalidades esportivas no
Brasil. Desde então, a Perdigão
ofereceu diversos patrocínios.
Confira os principais e as
conquistas mais importantes:
18 BRF
mais do consumidor e reforçar valores da marca Perdigão,
como tradição, união, celebração e brasilidade, além de ser
uma grande oportunidade de
estabelecê-la em um território
bastante competitivo”, diz Erica
Migales, gerente de Esportes da
BRF. A Perdigão já realizou parcerias com o futebol anteriormente. O que todas essas ações
tinham em comum era o fato de
serem mais pontuais. Na Copa
do Brasil, um dos diferenciais é
justamente tratar-se de um trabalho de exposição consistente.
Neste ano, a 25ª edição do
torneio ocorre de abril a novembro e reúne 86 times de todo o
país. Os clubes disputarão o título em sete fases, todas no formato mata-mata, com jogos de ida e
volta. O patrocínio prevê diversas ferramentas de divulgação da
marca, que terá visibilidade predominante nos jogos. “O futebol
é o esporte mais amado pelos
brasileiros, agrega pessoas e mobiliza multidões”, diz Erica. “Isso
vai ao encontro também do perfil
de muitos produtos da Perdigão,
que estão diretamente ligados a
ocasiões festivas, de celebração.”
As ações de marketing pla-
1964 a 1972
1977 a 1981
Futebol
O time da cidade de Videira, em Santa
Catarina, foi campeão estadual em 1966.
Judô
Em Santa Catarina, a equipe da Sociedade
Esportiva e Recreativa Perdigão foi campeã
brasileira e catarinense em 1981.
1984 a 1991
1987 a 2003
A Perdigão montou e manteve a equipe de
Videira, que, entre outras conquistas, foi
campeã catarinense (1984, 1985, 1986, 1988
e 1989), sul-americana (1988, 1989 e 1990) e
campeã da Taça Brasil de Clubes (1987 e 1990).
A Perdigão montou e manteve a equipe de
Marau, no Rio Grande do Sul, que foi campeã
gaúcha (1992).
Futebol de Salão
Anos 1990
Automobilismo
O piloto Ingo Hoffmann foi campeão da Stock
Car (1990). Nesta década, a marca apoiou
ainda vários pilotos de Kart e Fórmula 3.
Futebol de Salão
1991
Basquete Masculino
A marca patrocinou a equipe Perdigão/Ipê .
nejadas para esse público ainda
estão sendo desenhadas e serão
trabalhadas ao longo dos próximos três anos. O patrocínio é um
enorme passo para a marca e um
dos maiores investimentos dentro
de sua estratégia de marketing. A
estratégia para a Copa Perdigão
do Brasil prevê também a comunicação nos estádios.
Com uma volta ao futebol em
grande estilo, por meio de uma
ação consistente e de abrangência nacional, a expectativa da
BRF é de fortalecimento da marca Perdigão em sua nova fase,
pós-fusão.
1978 a 1989
Automobilismo
A marca patrocinou pilotos em campeonatos
de Fórmula Ford, Fórmula 3000 e Fórmula 1
e também duplas de rali que disputaram o
campeonato brasileiro e sul-americano.
1989 a 1991
Basquete Feminino
A equipe Perdigão Divino de Jundiaí foi
campeã brasileira (1989), sul-americana
(1990) e pegou 3º lugar no Mundial (1990).
1991 a 1992
Basquete Masculino
O time Perdigão Corinthians Arcal foi
campeão brasileiro em Santa Cruz do Sul,
no Rio Grande do Sul.
www.revistabrf.com.br 19
Logística
Mais moderno
e mais produtivo
Recém-inaugurado, CD de Salvador simboliza uma nova fase do sistema de
distribuição da BRF, iniciando um ciclo de automação e racionalização de processos
C
om investimento de R$ 130
milhões, o centro de distribuição da BRF em Salvador
inaugurado recentemente reúne
características que sintetizam o
processo de modernização pelo
qual toda a rede de distribuição
no Brasil está passando. Em primeiro lugar, porque substituirá
três antigos pontos que a Perdigão e a Sadia tinham na capital
baiana. A distância entre os CDs
antigos era muito pequena. Ou
seja, a unificação eliminará uma
sobreposição na rede. Outra diferença relevante é o sistema de
automação, o primeiro no Brasil
dentro de um ambiente refrigerado – trata-se do maior CD do
20 BRF
país equipado com esse tipo de
operação. Balanças automáticas,
scanners de última geração e
Há melhorias
de localização
e eliminação
de gargalos
quilômetros de esteiras permitirão a separação de caixas e a montagem dos pacotes de carga mista
demandados pelos clientes com
mais rapidez e utilizando mais
tecnologia. “Vamos reduzir o
custo e aumentar a eficiência na
manipulação”, afirma Luiz Henrique Lissoni, vice-presidente de
Supply Chain da BRF. O ganho
de produtividade nessa parte da
operação é calculado por ele em
50%. “Trata-se de um modelo
que poderá ser replicado em outros pontos da nossa malha.”
Ao longo de 2012, a BRF fez
mais de 40 intervenções físicas na
malha de distribuição. Neste ano,
foram entregues novos CDs também em Belo Horizonte, Rio de
Janeiro, Cuiabá, Curitiba e Belém.
As alterações seguem um plano
iniciado após a fusão. De acordo
Divulgação: Marcel Monacelli
Novo CD de Salvador:
tecnologia que poderá servir de modelo
com Lissoni, tanto a Perdigão
quanto a Sadia já tinham muitos CDs saturados, necessitando
ampliação. Os investimentos vão
eliminar gargalos e preparar a
malha para a nova etapa de crescimento da empresa. Ao mesmo
tempo, estão sendo feitas melhorias de layout, de tecnologia
e de localização, muitas vezes
necessárias por causa do crescimento urbano, e a eliminação das
sobreposições, como a que havia
em Salvador. O plano é chegar a
2015 com uma malha mais capilarizada, eficiente e com menor
custo. “São melhorias que fazem
parte de uma nova plataforma de
logística da BRF”, diz Lissoni.
Evolução da malha de distribuição
A otimização da rede
se dá com corte
do número de CDs
e mais pontos
de transbordo
www.revistabrf.com.br 21
Marcelo Uchoa
Acontece
O novo
Mercado BRF
Repaginada, loja no Jaguaré é a mais moderna
vitrine de todas as marcas da companhia
D
epois de três meses de reforma, o novo
Mercado BRF já está funcionando. O objetivo é ser um ponto de exposição e conhecimento do amplo portfólio de todas as marcas
da companhia.
Com novos refrigeradores, ilhas e verticais de
congelados e instalações elétricas e de tubulação
refeitas, o mercado agora oferece mais eficiência
na refrigeração e na conservação dos produtos. Os
novos equipamentos consomem menos energia e
têm mais espaço, proporcionando ganho de visibilidade de 25% na exposição dos itens.
A loja está 15% maior, ocupando 250 metros qua22 BRF
drados. O portfólio é o mesmo do varejo e de food
services, com a vantagem de estar todo reunido em
um só local com as mais modernas instalações para
armazenar, conservar e manipular os alimentos.
Situado no mesmo endereço do antigo Empório Perdigão, no bairro do Jaguaré, em São Paulo, o
novo Mercado BRF está alinhado com a nova marca
da empresa. Toda identidade visual foi repaginada –
desde a fachada até as cores e desenhos de móveis
e de uniformes dos funcionários.
Nos dias mais movimentados, a loja chega a receber 800 clientes. Em breve, haverá no local uma lanchonete para quem desejar fazer refeições rápidas.
BRF marca território em Abu Dhabi
Com a compra de capital da Federal Foods, empresa amplia atuação
no Oriente Médio
A
BRF adquiriu 49% do capital da distribuidora
Federal Foods, dos Emirados Árabes Unidos.
A compra, anunciada em outubro de 2012 e
concluída no início deste ano, dá à BRF poder decisório sobre a empresa de Abu Dhabi. “A intenção é
controlar a cadeia toda e estamos fazendo isso nos
países em que atuamos e que são estratégicos”, diz
Antônio Augusto De Toni, vice-presidente de Mercado
Externo da BRF. Os negócios com o Oriente Médio
rendem à companhia US$ 2 bilhões por ano e correspondem a 30% das vendas para o mercado externo.
A Federal Foods foi escolhida por ser distribuidora dos produtos da marca Sadia há mais de
20 anos e por haver uma relação próxi-
ma entre as duas empresas. Nos Emirados, a BRF é
também dona da Perdix Emirates, que faz a distribuição dos produtos da Perdigão no mundo árabe.
Perdix e Federal Foods devem passar por uma fusão ainda este ano.
O volume de produtos vendidos na região irá aumentar também com a abertura da fábrica da BRF em
Abu Dhabi, no fim de 2013 – atualmente a empresa exporta 70 mil toneladas de alimentos por ano para os
países árabes. A nova planta produzirá localmente 80 mil toneladas.
A festa da dentucinha
e sabichona
Hot Pocket
no café da manhã
Mônica faz 50 anos, 25 deles
em parceria com a Perdigão
Novos lanches ampliam portfólio
de comida rápida da Sadia
M
ônica, personagem de gibi mais famosa do
Brasil, está fazendo aniversário de 50 anos.
Neste ano, também, a parceria da Perdigão
com o autor Mauricio de Sousa completa 25 anos. O
primeiro produto da linha Turma da Mônica foi o
Nugget de Frango, seguido de salsicha, hambúrguer,
mortadela e pão de queijo. A parceria,
longa e saudável, só evolui. Em
embalagens repaginadas,
os personagens agora são
associados aos esportes e
o catálogo da linha já inclui entre os garotos-propaganda o pessoal da Turma da
Mônica Jovem.
P
ioneira ao lançar, em
2005, a categoria de
lanches prontos no
país, a Sadia apresenta
agora o Hot Pocket Panino,
feito no pão integral e recheado de peito de peru ou de presunto. As duas versões levam
mussarela. Pensado a princípio
para o café da manhã, o novo
salgado é versátil e vai bem a qualquer hora. Cada
unidade fica pronta em pouco mais de um minuto no
micro-ondas. Com os novos sabores de Hot Pocket, o
portfólio de comidas rápidas da Sadia ganha músculos em um mercado que cresceu 12% e movimentou
R$ 188 milhões, em 2011, no Brasil.
www.revistabrf.com.br 23

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