3.VOLUME 1 - Mato Grosso

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3.VOLUME 1 - Mato Grosso
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
P R O J E T O
D E
I N F R A E S T R U T U R A
U R B A N A
DUPLICAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE E SEGURANÇA
Cliente: PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ / MT
Obra:
PROJETO BÁSICO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM
Local:
AVENIDA ARCHIMEDES PEREIRA LIMA - CUIABÁ / MT
VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO E
DOCUMENTOS PARA CONCORRENCIA
_____________________________________________________________________
Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
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U R B A N A
DUPLICAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE E
SEGURANÇA
Cliente:
PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ / MT
Obra:
PROJETO BÁSICO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM
Local:
AVENIDA ARCHIMEDES PEREIRA LIMA - CUIABÁ / MT
Elaboração: Assiciação Matogrossense dos Municípios
Contratante: Prefeitura Municipal de Cuiabá-MT
Resp. Técnico:
Crea/Visto:
ART N.º
VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO E
DOCUMENTOS PARA CONCORRENCIA
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1.0 – ÍNDICE
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1.0 - ÍNDICE
1.0 - ÍNDICE .................................................................................................................................................................... 4 2.0 – APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 6 4.0 – INFORMATIVO DO PROJETO ............................................................................................................................ 10 5.0 – HISTÓRICO DO MUNICÍPIO ............................................................................................................................... 14 6.0 - CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO ....................................................................................................................... 22 7.0 – SITUAÇÃO DO TRECHO .................................................................................................................................... 25 8.0 - JUSTIFICATIVAS ................................................................................................................................................. 27 9.0 - ESTUDOS ............................................................................................................................................................. 28 9.1 – ESTUDOS DE TRÁFEGO .................................................................................................................................... 30 9.2 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS .............................................................................................................................. 36 9.3 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS ................................................................................................................................. 40 9.4 – ESTUDOS GEOLÓGICOS ................................................................................................................................... 47 9.5 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS ............................................................................................................................... 55 10.0 – PROJETOS ........................................................................................................................................................ 72 10.1 – PROJETO GEOMÉTRICO ................................................................................................................................. 74 10.2 – PROJETO DE TERRAPLENAGEM ................................................................................................................... 80 10.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................................................... 85 10.4 – PROJETO DE DRENAGEM ............................................................................................................................... 90 10.5 – PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES ................................................................................................ 105 10.6 – PROJETO AMBIENTAL .................................................................................................................................. 111 10.7 – OBRAS DE ARTES ESPECIAIS ..................................................................................................................... 118 11.0 – QUANTIDADES BÁSICAS DOS SERVIÇOS .................................................................................................. 119 12.0 – DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA ...................................................................................................... 126 13.0 - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA ......................................... 131 14.0 - LISTAGEM DOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS ................................................................................................ 132 _____________________________________________________________________
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2.0 - APRESENTAÇÃO
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2.0 – APRESENTAÇÃO
A AMM – ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO apresenta a
elaboração do Projeto Básico para Pavimentação / Duplicação e Drenagem Pluvial da Avenida
Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal.
O presente Relatório abrange todo o processo de elaboração, consubstanciado os dados coligidos e
objeto de tratamento, os roteiros metodológicos adotados, os resultados e conclusões das pesquisas,
estudos e projetos desenvolvidos e, ainda, as recomendações a respeito da implantação da obra.
OBJETIVO DO RELATÓRIO
Este volume, objetiva, permitir uma visão geral do Projeto, constituindo-se basicamente no seu extrato. É
destinado ao uso de técnicos que queiram ter um conhecimento geral do Projeto e as firmas construtoras
interessadas na licitação da obra, razão pela qual ele relata e reúne todos os elementos que sejam de
interesse para a concorrência da contratação.
NATUREZA DO PROJETO
O projeto elaborado prevê a implantação e pavimentação do segmento, de traçado integrante novo,
incluindo obras de arte correntes e especiais e todo o sistema drenagem.
CONSTITUIÇÃO DO PROJETO
O relatório do Projeto foi elaborado segundo as “Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e
Projetos Básicos”, para Implantação e Pavimentação de Avenidas, em vigor no DNIT e Escopo Básico
para Elaboração da Revisão do Projeto Básico para Implantação e Pavimentação para Avenidas
Estaduais da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura, acha-se assim constituído:
Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência
Volume 2 - Projeto de Execução
Volume 3B – Estudos Geotécnicos
Volume 3C – Cálculo dos Volumes e Nota de Serviço de Terraplenagem
Volume 4 - Orçamento
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3.0. MAPA DE SITUAÇÃO
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4.0 – INFORMATIVO DO PROJETO
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4.0 – INFORMATIVO DO PROJETO
O Projeto Básico para Pavimentação / Duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro
Boa Esperança ao Tijucal, compreende todos os levantamentos e estudos, bem como definições
técnicas e econômicas, necessários à implantação definitiva da pavimentação do trecho em questão.
Objetiva-se, com os trechos a ser duplicado e implantado, assegurar o fluxo permanente de veículos
com maior rapidez, segurança e economia aos usuários, comerciantes e moradores da micro-região do
coxipó.
A diretriz implantada do trecho a ser duplicado segue o traçado da avenida existente no sentido Boa
Esperança - Tijucal e foram projetados novos dispositivos de drenagem e adaptação da plataforma de
terraplenagem. Já o trecho a ser implantado seguiu diretrizes de traçado estabelecidas pela Prefeitura
Municipal de Cuiabá.
As características técnicas adotadas na elaboração do projeto obedecem às determinações contidas no
Escopo Básico para Elaboração do Projeto Básico para Implantação e Pavimentação, elaborado pela
Secretaria de Estado de Infra-Estrutura.
CARACTERÍSTICAS
Velocidade diretriz mínima
PLANA
60 km/h
Distância de visibilidade parada:
90 m
Distância mínima de visibilidade de ultrapassagem
680 m
Raio mínimo de curva horizontal
230 m
Taxa mínima de superelevação
8%
Rampa máxima
3%
Valor mínimo de K para curvas verticais convexas
58
Valor mínimo de K para curvas verticais convexas
36
Largura da Faixa de Rolamento
3,5 m
Largura mínima do acostamento externo
1,0 m
Afastamento lateral mínimo do acostamento: obstáculos contínuos
0,5 m
Afastamento lateral mínimo do acostamento: obstáculos isolados
1,5 m
Faixa de domínio
70,0 m
Inclinação Transversal da semi-plataforma
3%
Inclinação dos Taludes de corte em solo
1 (v) : 1 (h)
Inclinação dos Taludes em aterro
2 (v) : 3 (h)
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Inclinação dos Taludes de corte em rocha
10 (v) : 1 (h)
As obras para implantação da Avenida incluem os seguintes:
•
Terraplenagem
•
Pavimentação
•
Drenagem
•
Sinalização
•
Recuperação Ambiental
TERRAPLENAGEM
As obras de terraplenagem no segmento projetado da Duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima
prevêem a movimentação de 75.040,041 metros cúbicos, correspondendo a uma movimentação de
14.185,263 metros cúbicos por quilômetros de Avenida.
PAVIMENTAÇÃO
O revestimento da pista do trecho da Avenida Arquimedes Pereira Lima será feito de 7 cm em Concreto
Betuminoso
Usinado
a
Quente
–
CBUQ
sobre
camada
de
Base
com
solo
estabilizada
granulometricamente, com camada de 20 cm e Sub-base de solo estabilizado granulometricamente, com
camadas superpostas de 20 cm.
DRENAGEM
Os serviços de Drenagem incluem a implantação de todos os dispositivos de drenagem necessária ao
escoamento das águas pluviais e proteção do corpo estradal tais como:
•
Meio-fio e sarjeta
•
Bueiros
•
Descida d’água
•
Entrada d’água
•
Boca de lobo
•
Poço de Visita
SINALIZAÇÃO
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A sinalização das avenidas orientará e disciplinará o Tráfego, fornecendo ao usuário as informações
necessárias a sua segurança e orientação.
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL.
A Recuperação Ambiental cuidou da proteção do corpo estradal pela proteção vegetal quer será utilizada
no controle de erosões e, também das interseções que receberão tratamento de grama nos canteiros.
A Recuperação objetiva-se a integração da avenida com meio ambiente, tornando-a agradável ao
usuário.
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5.0 – HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
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5.0 – HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
O município de Cuiabá foi o primeiro criado em Mato Grosso. De Cuiabá derivam todos os municípios
que compõem hoje os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Neste território viviam primeiramente tribos indígenas.
O histórico do município considerado já o tempo da historia escrita abrange toda a historia de Mato
Grosso.
A primeira noticia que se tem sobre o território atual de Cuiabá remonta aos anos de 1670 a 1673. O
paulista Manoel de Campos Bicudo subiu o Rio Cuiabá até confrontar-se com o Morro da Canastra, hoje
denominado Morro de São Jerônimo, situado no município de Chapada dos Guimarães.
Campos Bicudo venceu os contrafortes do Morro da Canastra, atingiu i rio que mais tarde seria
denominado das Mortes e por ele desceu, em busca das famosas Minas dos Martírios.
Estas minas não passavam de lenda. Criada pela imaginação fértil de ousados sertanistas. Por muito se
procurar o ouro e nunca encontrar, os paulistas foram se botando ao e criando roteiros para as Minas
dos Martírios.
As informações desconcertadas de nomes e posições geográficas dos roteiros foram confundindo mais e
mais as informações sobre o lugar das minas. O ponto de referencia mais a oeste em Mato Grosso para
se encontrar as Minas dos /martírios foi Diamantino, com uma exploração do Padre Francisco de Sá
Lopes, em 1820.
O segundo nome da historia já dos tempos da escrita em Mato Grosso é o de Antonio Pires de Campos,
filho de Manoel de Campos Bicudo. Em 1718 subiu o Rio Cuiabá e ma região da barra do Rio Coxipó
encontrou índios do povo Boróro. Aprisionou indígenas de uma aldeia e botou fogo no que sobrou da
caçada de índios. Na verdade, Pires de Campos que procurava as Minas dos Martírios contentou-se com
a preia.
Antonio Pires de Campos levava uma grande quantidade de índios, Cuiabá abaixo, quando, no Bananal,
encontrou-se com a bandeira de Paschoal Moreira Cabral. Mostrou os índios preados e indicou a região
da catada: o Rio Cuiabá na altura do Coxipó.
Paschoal não demorou e se botou Rio Cuiabá acima em busca de índios. O intento era prear índios e
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levá-los a São Paulo.
Ao chegar verificou o lugar dos destroços da aldeia e subiu o Rio Coxipó em busca de mais índios.
Cegou até as proximidades do Rio Mutuca, foi mal sucedido, perdeu oito brancos, sem contar os negros.
Paschoal decidiu voltar à barra do Rio Coxipó, acampar, fortificar-se e esperar reforço para voltar à luta e
a preia de índios.
Devido ao acampamento, originou-se o primeiro arraial, próximo ao lugar denominado São Gonçalo
Velho, pouco abaixo da barra do Coxipó. Tudo indica que Paschoal providenciou a primeira roça, pois
era costume dos paulistas plantar onde acampassem, assegurando a alimentação nas percorridas pelo
sertão.
Não queriam os paulistas apenas prear índios. Interessava-lhes pedra preciosa, também, então perdida
a batalha e recolhidos ao acampamento da barra do Rio Coxipó, olhavam atentamente o terreno.
Um dos companheiros de Cabral encontrou ouro. Não se conhece os pormenores do achado. Mas o
ouro ali estava. Sem as ferramentas apropriadas para a extração do ouro, os paulistas se valeram do
que tinham a mão.
Paschoal Moreira Cabral, descontente com a brusca transformação dos companheiros de preadores de
índios a garimpeiros, admoestou-os, pois abandonavam as roças e se dedicavam a extração do vil
metal. Ouro a que não dava a menor importância, dizendo que a riqueza de São Paulo eram os índios.
Ocorria com a chegada dos paulistas no território do atual Mato Grosso, uma rachadura, ao meio, do
território do povo Boróro. Separavam uma parte para leste e outra para oeste. Surgiram nomes como
porrudos, cabaçais e aravirás. Couto de Magalhães, indigenísta e historiador, que governou a Província
de Mato Grosso é que atinou por primeiro a estas duas unidades étnicas da tribo Boróro do leste e oeste
de Mato Grosso e da altura do norte do atual Estado de Mato Grosso do Sul até a região do Parque
Nacional do Xingu.
Outros grupos de paulistas foram chegando, subindo o Rio Cuiabá e igualmente foram se dedicando a
extração do ouro.
Os paulistas foram subindo o Coxipó seus afluentes, assim, como foram se derramando pelas regiões
vizinhas.
Em conseqüência, os paulistas abandonaram o arraial primitivo e se agruparam em Forquilha na
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confluência do Rio Mutuca com o Coxipó.
Em Forquilha, levantaram a primeira igreja, rústica sob a invocação de Nossa Senhora da Penha da
França, celebrando a primeira missa o padre Jeronymo Botelho.
Forquilha representava um avanço português muito a oeste do meridiano estabelecido pelo Tratado de
Tordesilhas.
Tratava-se de um salto de mais de mil quilômetros de São Paulo. Tomando-se a região leste de Bauru
como um dos lugares cortados pelo Meridiano Divisor, os paulistas penetravam coisa de 10 graus a
oeste para dentro de terras espanholas, de direito, situando-se Forquilha a 10 graus de latitude.
Verdade é que os paulistas já tinham varrido as povoações de Espanha do Território, hoje, Mato Grosso
do Sul. Mas Forquilha representava um projeto duradouro de tomada de posse da terra de Portugal.
Monções vinham chegando à região garimpeira, dedicando-se a extração do ouro.
Fernando Dias Falcão assumiu o comando do arraial, por ato de 20 de novembro de 1720. Paschoal
Moreira Cabral sentiu-se degradado do posto e foi sucumbindo ao peso da amargura.
Entre os aventureiros paulistas, que exploravam o Rio Cuiabá e seus afluentes, a historia marcou os atos
de Miguel Sutil.
Subindo o Rio Cuiabá, Miguel Sutil chegou até a embocadura do córrego Prainha, ali arranchando e
tocando roça juntamente com João Francisco Barbado.
Certo dia de outubro de 1722, Sutil mandou os índios buscarem mel silvestre. Escoou-se o dia, temendo
Sutil a fuga dos índios. Já muito tarde chegaram sem mel. Sutil admoestou-os pela demora e por não
trazerem mel.
Em resposta os índios mostraram-lhe os primeiros granetes de ouro colhidos no local que mais tarde
seria denominado “Lavras do Sutil”, nas proximidades do local da atual Igreja de Nossa Senhora do
Rosário e de São Benedito, onde edificaria Cuiabá.
Não demorou, esvaziou-se Forquilha, pois os garimpeiros se botaram para Cuiabá, atrás dos achados de
Miguel Sutil.
A população garimpeira crescia de forma admirável, mas os braços dos negros escravos precisavam de
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alimentos.
Em 1727, pelo menos 2.607 escravos foram registrados em Cuiabá, exigindo do comercio monçoeiro a
superação dos perigos da navegação dos rios para trazer alimentos, assim, como vencer a oposição
indígena revolta contra o modo preador dos paulistas.
Mas o garimpo, principalmente o primitivo de baixa rentabilidade, não sustentaria sozinho o
desenvolvimento da região. Mais preocupado com o avanço pelas terras espanholas estava o governo
português. A Coroa de Portugal se empenhou em estabilizar a vida em território de conquista.
Uma Provisão Régia de 1723, elevava Cuiabá a Distrito. A 27 de abril de 1724, a Capitania de São Paulo
modificou a estrutura da administração das minas de Cuiabá, a fim de organizar perfeitamente a vida em
terra de conquista. João Antunes Maciel foi nomeado Superintendente Geral das Minas e Fernão Dias
Falcão erigido Capitão-Mor-Regente.
Cuiabá passa a ter uma justiça aprimorada, livre dos ranços pessoais. Começavam os arranjos de uma
tomada de posse efetiva, sob os olhares atentos da Coroa de Portugal e com estrutura de governo de
assenhoramento da terra.
Nasceram as pretensões do governo português sobre o território invadido por garimpeiros. Por fim o
estabelecimento do município, com autonomia de governo.
Obedecendo as ordens régias o governador de São Paulo, Dom Rodrigues Cezar de Menezes, partiu de
São Paulo a 6 de julho de 1726, a fim de instalar o município de Cuiabá.
O governador viajou de São Paulo a Cuiabá com um séqüito de 3.000 pessoas, em 23 canoas de 40 a
60 arrobas cada uma, reservadas para transporte de carga de gêneros da terra e do reino, somando ao
todo 308 unidades. Era como se fosse uma pequena vila em viagem.
Toda despesa corria por conta do ouro cuiabano.
A 15 de novembro chegaram ao porto geral de Cuiabá. A 1º de janeiro de 1727, o governo de São Paulo
instalou a Vila.
Começava efetivamente a vida do primeiro município de todo o território, depois denominado Capitania
de Mato Grosso.
Os limites na estavam todos determinados, pois se tratava de terra ainda em fase de conquista. Mas em
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linhas gerais, tinha por limite a leste os Rios Paraná e Araguaia, por limite norte o Gão-Pará e os demais
limites ainda por se determinar.
Abarcava coisa de 1.477,041 quilômetros quadrados. O primeiro marco estável de conquista portuguesa
a oeste do Rio Paraná era Cuiabá.
Cuiabá, apesar de nascer depois de duzentos anos de vida colonial, ainda participou da forma antiga de
estrutura municipal.
O poder executivo não gozava da proeminência atual, pois era representado por um procurador. As
decisões práticas eram tomadas pela Câmara. O Presidente da CÂMARA tinha no poder judiciário o
chefe nato. Por isso a prefeitura era também chamada de Ouvidoria.
Três eram as preocupações da Câmara: a organização da vida do povo, a abertura do caminho para
Goiás e a guerra contra os índios, principalmente dos povos Guaykurú e Payaguá, pois problematizavam
a navegação dos Rios Cuiabá e Paraguai.
Cuiabá era uma cidade tipicamente garimpeira. De sua tendência nativa a desorganização da vida curta
em um sítio, da vida em manutenção continua ao sabor dos achados de ouro ou da noticia ou boato de
achados levaria a desestruturação, quiçá o abandono das lavras, ao delimitar fortemente a extração do
ouro.
Quem dava estruturação à vida de Cuiabá era a Província portuguesa de manter uma organização
governamental e o interesse de empurrar o limite com a Espanha o mais para oeste possível.
Contrastavam a miséria da alimentação e dos meios de vida com o esbanjamento do ouro em orgias
desenfreadas.
Pela nova estreada de Goiás transitou a primeira boiada em setembro de 1737. A nova estrada provou
reduzir os prejuízos resultantes da morosa navegação pelo Paraguai e Tietê. Essa via dava acesso mais
direto ao Rio de Janeiro e Bahia.
Mas a vida de garimpo sempre esteve sujeita as mudanças bruscas de contingentes urbanos. Cuiabá
teve que pagar esse tributo.
O que causou o desenvolvimento de Cuiabá foi um conjunto de circunstancias: ao mesmo tempo a
estabilização do comercio após as pazes com os povos Payaguá e Guaykurú, por volta de 1775,
aposição central de Cuiabá no transito da Capitania, a diminuição de importância de Vila Bela da
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Santíssima Trindade, após o estabelecimento mais estabilizado da fronteira, assegurado pelo
desaparecimento de animosidades entre os espanhóis e portugueses por meio de contrabando mutuo,
de ouro pelos portugueses e de prata por parte de espanhóis.
Em 1823, por decisão do Imperador D. Pedro I, Cuiabá tornou-se capital da Província, em detrimento de
Vila Bela.
O que consagrou a hegemonia de Cuiabá, com relação a todas as cidades e vilas, foi à abertura do Rio
Paraguai ao comercio internacional, ocorrida pelo Tratado de abertura dos portos com o Paraguai a 6 de
abril de 1856.
Se Cuiabá já era a capital da Província de Mato Grosso e centralizava em si um poder proeminente, o
seu comercio com o exterior assentou definitivamente o poderio econômico avassalador, aliado ao
poderio político da capital.
Apenas o sul da Província emergia como força comercial, nomeadamente Corumbá.
Cuiabá sofreu as conseqüências da Guerra do Paraguai, se bem que as forças paraguaias não
chegassem a ameaçar seriamente a cidade, pois as garantias de defesas circunstanciais impediam a
chegada da esquadra inimiga.
A varíola também denominada bexiga, causou pesada baixa na população cuiabana, assim como em
toda a Província.
A organização da vida municipal obedecia ao regime dos coronéis. Cuiabá zelava fortemente pelo
domínio de toda a Província por via política. Cada uma das cidades ou vilas obedecia cegamente aos
ditames da política central regional.
Devido as grandes distancias Cuiabá sofreu muito pouco as conseqüências da Revolução Industrial
iniciada no século XIX. Portanto no decorrer de longo período de sua existência a capital matogrossense experimentou pouquíssimas transformações econômicas e sociais, o que veio refletir também
nas poucas modificações de seu sitio urbano.
Somente a partir da década de 1920, com os melhoramentos do sistema de transportes rodoviário,
Cuiabá passou a viver uma fase desenvolvimentista, fase esta incrementada após a década de
cinqüenta, com a implementação da política federal de ocupação do centro-oeste brasileiro, da qual fez
parte a própria política de colonização adotada pelo governo do Estado. Sendo que a partir de 1960 a
ocupação de Cuiabá se processou de forma mais acelerada.
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Pode-se dizer que o estabelecimento da frente agrária perturbou o domínio do capital cuiabano em favor
do capital de fora, tanto de outros Estados como estrangeiro.
Cuiabá se encontra no inicio da carreira industrial propriamente dita, numa estrutura brasileira de
capitalismo, mas se beneficia da estrutura governamental estadual, pois nesta se alicerçam os projetos
de desenvolvimento alem de reafirmar-se como centro comercial e de serviços, a fim de atender a
crescente demanda de todo o Estado de Mato Grosso.
DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO
Dependência Genealógica – O município de Cuiabá foi criado por Carta Régia.
Denominação dos Habitantes – Cuiabanos.
População – 482.498 habitantes (IBGE/2000).
Eleitores – 315.814 (TER/2000).
Distritos – Sede, Coxipó da Ponte, Coxipó do Ouro, Guia.
Limites –Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Campo Verde, Santo Antonio do Leverger, Várzea
Grande e Acorizal.
Comarca – Cuiabá
Altitude – 165 m.
Distância da Capital – 94,80 km.
Coordenadas – 15º35’56 “latitude sul, 56º06’01” longitude oeste Gr.
2
Extensão Territorial – 3.224,68 km .
Localização Geográfica – Mesoregião Centro-sul de Mato Grosso, Microrregião Cuiabá.
Relevo – Planalto dos Guimarães, Depressão Paraguai, calha do Rio Cuiabá.
Formação Geológica – Testemunhos geológicos indicam a origem do município na Faixa Móvel
Brasiliana, retrabalhada posteriormente. Coberturas Dobradas do Proterozóico, com granitóides
associados. Grupo Paraguai e Cuiabá.
Solo – Plintossolo (plintossolo Tb álico a moderado textura média/argilosa relevo plano.
Bacia Hidrográfica – Grande Bacia do Prata. Para esta bacia contribuem a bacia do Rio Cuiabá.
Clima – Tropical quente e sub-úmido. Precipitação media anual de 1.750 mm, com intensidade máxima
em dezembro, janeiro e fevereiro. Temperatura media anual 24ºC, maior máxima de 43°C, e menor
mínima de 0°C.
Principais Atividades Econômicas – Indústria, comércio pecuária, pesca e na agricultura cultivam-se
lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros. Destaque especial para o sempre crescente mercado do
turismo.
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6.0 – CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
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6.0 - CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
LOCALIZAÇÃO
O trecho em estudo da Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal e da
Avenida de Interligação; Trecho Av. Arquimedes Pereira Lima a Av. Fernando Correa da Costa, situa-se
na região Centro-Sul do Estado de Mato Grosso, entre os paralelos 15º35’56 “latitude sul, 56º06’01”
longitude oeste Gr.
CLIMA E PLUVIOMETRIA
O clima da região é classificado como tropical quente e sub-úmido, com duas estações bem definidas,
um período seco, de abril a setembro, e outro chuvoso, de outubro a março.
A umidade média relativa do ar é de 70%. A Evaporação Total em mm no mesmo ano registrou a
máxima de 463,0 em agosto e a mínima de 256,8 em fevereiro.
Para o estudo das precipitações foi escolhida a estação de Quebó, próximo a represa do Manso.
Passamos a analisar as alturas de chuva e a máxima diária anual de acordo com as series
pluviométricas obtidas através da analise de freqüência proposta no método estatístico Gumbel-Chow.
O clima da região está incluso nas categorias AW (Koppen), que abrange a área da Baixada Cuiabana.
O clima AW ou de savana tropical, é caracterizado por uma estação seca acentuada no inverno e com
80% do total anual de precipitação entre os meses de outubro a março sendo comuns às trovoados e
fortes aguaceiros. De fato as isoietas anuais indicam precipitações entre 1.500 e 1.750 mm anuais,
sendo 47% desse total concentradas em janeiro, fevereiro e março. Os quatro meses secos são: maio,
junho, julho e agosto.
Realmente o período chuvoso, é iniciado em novembro e prolonga-se até o inicio de abril. Fevereiro
apresenta a maior precipitação pluviométrica e acusa as maiores cheias nas bacias do Rio Cuiabá.
RELEVO
Esta região encontra-se parte no Planalto dos Guimarães e na Depressão de Cuiabá. Há presença de
áreas planas com cobertura arenosa, periódica ou permanentemente alagada, precariamente
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incorporada à rede de drenagem. O relevo apresenta-se como uma planície, com altitude que variam
entre 165 e 150 m.
GEOLOGIA
Na área que abrange o trecho Bairro Boa Esperança ao Tijucal a única formação existente é: o Grupo
Cuiabá.
Testemunhos indicam a origem do município na Faixa Móvel Brasiliana, retrabalhada, posteriormente.
HIDROLOGIA
A área por onde se desenvolve a diretriz da Avenida, Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal está
integralmente inserida na Bacia do Rio Cuiabá.
PRODUÇÕES
A região é promissora na pecuária, agricultura e comércio. É expressivo o comércio, mas, o que continua
sendo uma das principais atividades o extrativismo vegetal e o turismo ecológico.
VEGETAÇÃO
Em termos de vegetação o trecho está localizado totalmente na região da Savana (cerrado)
apresentando um tipo de vegetação uniforme arbórea aberta com mata de galeria ao longo dos cursos
d’água, estas rareando pouco significativamente nas proximidades da Avenida Arquimedes Pereira Lima.
O cerrado típico é formado por arvores relativamente baixas (até + 8 m), menos numerosas do que os
arbustos, subarbustos e vegetação baixa, constituída em geral de gramíneas. Na realidade há transição
de cerrados para mata galeria e para campos sujos (cerradinho, cerrado ralo).
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7.0 – SITUAÇÃO DO TRECHO
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7.0 – SITUAÇÃO DO TRECHO
O local da Avenida Archimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal,
desenvolvendo-se por região plana, ligando os bairros do Boa Esperança ao Tijucal constituindo um
acesso alternativo para a cidade de Cuiabá, visto que, o único acesso existente hoje é a Avenida
Fernando Correa da Costa.
As obras de arte correntes existentes são até certo ponto, pouco expressivas levando em conta a
extensão do trecho. Estes, em diversos casos, apresentam seção de vazão suficiente. A drenagem
superficial e profunda é inexistente, o que pode ser observado em uma inspeção no trecho. Nas
proximidades da entrada principal do Bairro Altos do Coxipó, pode-se observar que existe água
escoando nas laterais do corpo estradal.
O pavimento existente é em tratamento superficial e encontra-se quase em sua totalidade em péssimas
condições de trafegabilidade, de suporte e transferência de cargas para as camadas inferiores do
pavimento, podendo essas camadas estarem também com sua resistência comprometidas.
A sinalização é precária e deficiente, faltam tanto a sinalização horizontal quanto a vertical. Na
proximidade da ponte sobre o Rio Coxipó, foi executada uma sinalização paleativa, um “canteiro central”
, delimitado por tachões para impedir que nesse trecho, de alta periculosidade, ocorram ultrapassagens
imprudentes por parte dos motoristas. Nesse mesmo ponto, existe hoje uma avenida que entronca com a
Av. Archimedes Pereira Lima e dá acesso à Av. Fernando Correa da Costa.
As obras complementares das defensas metálicas da ponte sobre o córredo do Moínho encontra-se
comprometida na questão fator de segurança viária, devendo a mesma ser reconstruída.
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8.0 – JUSTIFICATIVAS
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8.0 - JUSTIFICATIVAS
A Avenida Arquimedes Pereira Lima faz parte de umas das principais vias arteriais que atendem toda a
região do Coxipó e bairros adjacentes, uma vez que essa avenida é uma alternativa de acesso à cidade
de Cuiabá, visto que a Av. Fernando Correa da Costa é o único acesso ao centro e sub-centros da
cidade.
Com a duplicação e a implantação dessa Avenida o tráfego local se tornará mais versátil, gerando maior
agilidade e melhorando a mobilidade urbana de Cuiabá para a Região do Coxipó. Com a implantação da
Duplicação, será feita também a construção de duas novas pontes, uma sobre o Rio Coxipó e outra
sobre o Córrego do Moinho.
Após a conclusão dessa obra, a mesma se tornará grande aliada para aliviar e desviar o tráfego da
Avenida Fernando Correa da Costa diminuindo sensivelmente os transtornos que serão gerados para os
usuários na época das construções das obras nessa avenida.
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9.0 - ESTUDOS
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9.1 – ESTUDOS DE TRÁFEGO
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9.1 – ESTUDOS DE TRÁFEGO
INTRODUÇÃO
Os Estudos de Tráfego Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao
Tijucal, foram realizados com o objetivo de caracterizar, em termos de volume e classificação, os fluxos
de veículos incidentes no trecho, bem como definir os parâmetros a serem utilizados no
dimensionamento do pavimento da Avenida.
Assim sendo, para que tivéssemos valores de tráfego mais próximo da realidade possível, utilizamos
dados fornecidos pela Prefeitura Municipal de Cuiabá.
CÁLCULO DO VOLUME DIÁRIO (VMD)
O VMD (Volume Médio Diário) da Avenida foi determinado em função dos dados fornecidos pela
Prefeitura Municipal de Cuiabá.
Contagem de Tráfego Fornecida Pela Prefeitura Municipal de Cuiabá
(Trecho: Bairro Boa Esperança - Bairro Tijucal)
Data da
contagem
Sentido
do
Tráfego
carros
passeio
2 eixos
passeio
caminhões
Reboques e Semi-Reboques
pesados
2 eixos
3 eixos
4 eixos
5 eixos
6 eixos
7 eixos
8 eixos
9 eixos
comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial
Cat. 1
04/08/2011
05/08/2011
06/08/2011
07/08/2011
08/08/2011
09/08/2011
10/08/2011
11/08/2011
TOTAL
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
476
474
475
471
308
304
141
141
473
469
471
468
475
468
471
472
3290
3267
Onibus
Cat. 2
96
95
97
95
61
60
27
27
93
92
93
92
93
95
93
94
653
650
Cat. 3
Cat. 4
Cat. 5
Cat. 6
Cat. 7
Cat. 8
Cat. 9
30
31
34
32
20
21
9
9
34
29
35
33
32
33
29
31
223
219
22
21
23
19
14
13
6
6
26
27
23
28
29
27
31
29
174
170
18
15
19
21
13
11
6
7
24
21
22
23
25
21
23
22
150
141
11
12
12
10
8
7
2
3
13
10
12
9
14
8
10
11
82
70
11
9
9
7
5
5
2
2
7
8
8
11
8
9
12
9
62
60
7
6
5
3
3
3
2
1
5
6
8
5
6
7
7
7
43
38
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Total
671
663
674
658
432
424
195
196
675
662
672
669
682
668
676
675
OBS.: Sentido A - Tijucal - Boa Esperança
Sentido B - Boa Esperança - Tijucal
DETERMINAÇÃO DO VMDA
O VMDA Volume Médio Diário Anual da Avenida Arquimedes Pereira Lima, Trecho: Bairro Boa
Esperança ao Tijucal foi determinado em função da pesquisa de tráfego realizada. A seguir
apresentamos o quadro da pesquisa realizada.
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VOLUME MÉDIO DIÁRIO - FROTA CIRCULANTE
Data da
contagem
VMD
Sentido
do
Tráfego
carros
passeio
2 eixos
passeio
caminhões
Reboques e Semi-Reboques
pesados
2 eixos
3 eixos
4 eixos
5 eixos
6 eixos
7 eixos
8 eixos
9 eixos
comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial
A
411
82
28
22
19
10
8
5
0
B
408
81
27
21
18
9
8
5
0
MÉDIA
819
163
55
43
37
19
16
10
0
Onibus
Total
1162
OBS.: Sentido A - Tijucal - Boa Esperança
Sentido B - Boa Esperança - Tijucal
CARACTERÍSTICA DO FLUXO
O estudo das características do fluxo tem por finalidade avaliar o comportamento do tráfego durante
outros períodos de tempo, necessário a definição de elementos para a seqüência dos trabalhos. Essas
características referem-se a flutuação periódica de tráfego volume horário de projeto e distribuição
direcional.
CORREÇÃO SAZONAL
Para este trabalho, não realizou a correção pelo fator de sazonalidade, visto que calculou o VMD
(Volume Médio Diário) em função de dados fornecidos diretamente pela Prefeitura Municipal de Cuiabá.
COMPOSIÇÃO DA FROTA
A seguir apresentamos o quadro com a composição da frota fornecida através do levantamento de
campo. É usual desconsiderar a frota de veículos leve, para este estudo essa frota de veículos leve foi
considerada visto que a mesma representa mais de 70% dos veículos que ali circulam.
VOLUME MÉDIO DIÁRIO - FROTA CIRCULANTE
Data da
contagem
VMD
%
Sentido
do
Tráfego
carros
passeio
2 eixos
passeio
A
411
B
MÉDIA
caminhões
Reboques e Semi-Reboques
pesados
2 eixos
3 eixos
4 eixos
5 eixos
6 eixos
7 eixos
8 eixos
9 eixos
comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial
Onibus
10
8
5
Total
82
28
22
19
0
408
81
27
21
18
9
8
5
0
819
163
55
43
37
19
16
10
0
1162
70,48%
14,03%
4,73%
3,70%
3,18%
1,64%
1,38%
0,86%
0,00%
100,00%
OBS.: Sentido A - Tijucal - Boa Esperança
Sentido B - Boa Esperança - Tijucal
PROJEÇÃO DO TRÁFEGO
Uma vez calculado o VMDA para o trecho em estudo, procedeu-se a projeção do tráfego para o período
de projeto através de um modelo geométrico de crescimento definido pela seguinte expressão:
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Vpi= Volume da categoria de veículo i para o ano p.
Voi= Volume da categoria de veículo i para o ano base.
T= Taxa de crescimento
P= Ano considerado
TACHAS DE CRESCIMENTO
As taxas de crescimento utilizadas para a Projeção do tráfego na Avenida.
Automóveis
3%
Ônibus.
3%
Caminhão
3%
A seguir apresentamos o quadro com a projeção do tráfego até o ano de 2016 décimo ano após a
abertura do tráfego.
VDM – Anual (Projeção de Crescimento de 3% ao Ano)
Ano
carros
passeio
caminhões
leves
caminhões
pesados
2 eixos
passeio
2 eixos
comercial
3 eixos
comercial
4 eixos
comercial
5 eixos
comercial
6 eixos
comercial
7 eixos
comercial
8 eixos
comercial
9 eixos
comercial
Cat. 1
Cat. 2
Cat. 3
Cat. 4
Cat. 5
Cat. 6
Cat. 7
Cat. 8
Cat. 9
Reboques e Semi-Reboques
Total
2011*
819,00
163,00
55,00
43,00
37,00
19,00
16,00
10,00
0,00
1162,00
2012
843,57
167,89
56,65
44,29
38,11
19,57
16,48
10,30
0,00
1196,86
2013
868,88
172,93
58,35
45,62
39,25
20,16
16,97
10,61
0,00
1232,77
2014**
894,94
178,11
60,10
46,99
40,43
20,76
17,48
10,93
0,00
1269,75
2015
921,79
183,46
61,90
48,40
41,64
21,38
18,01
11,26
0,00
1307,84
2016
949,45
188,96
63,76
49,85
42,89
22,03
18,55
11,59
0,00
1347,08
1387,49
2017
977,93
194,63
65,67
51,34
44,18
22,69
19,10
11,94
0,00
2018
1007,27
200,47
67,64
52,88
45,51
23,37
19,68
12,30
0,00
1429,11
2019
1037,48
206,48
69,67
54,47
46,87
24,07
20,27
12,67
0,00
1471,99
1516,15
2020
1068,61
212,68
71,76
56,11
48,28
24,79
20,88
13,05
0,00
2021
1100,67
219,06
73,92
57,79
49,72
25,53
21,50
13,44
0,00
1561,63
2022
1133,69
225,63
76,13
59,52
51,22
26,30
22,15
13,84
0,00
1608,48
2023***
1167,70
232,40
78,42
61,31
52,75
27,09
22,81
14,26
0,00
1656,73
* Ano da contagem do tráfego
** Ano de abertura para o tráfego
*** Final do período do projeto
FATORES DE VEÍCULOS
A seguir apresentamos o quadro de fatores veículos fornecidos pela Secretaria de Estado de InfraEstrutura, para ser utilizado em todos os estudos de tráfegos dos projetos rodoviários em andamento.
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CLASSE DE VEÍCULO
N. DE
FATOR
EIXOS RECOMENDADO
COMPOSIÇÃO
DO TRÁFEGO
FATOR DE
VEÍCULO
(FV)
Motos e Carros passeio
2
0,063
70,48
4,44
Ônibus e caminhão leve
2
1,10
14,03
15,43
Caminhão pesado
3
5,636
4,73
26,68
4
11,205
3,70
41,46
5
11,205
3,18
35,68
6
11,205
1,64
18,32
7
11,205
1,38
15,43
8
11,205
0,86
9,64
9
11,205
Reboque e
Semi-Reboque
TOTAL
FV...................................................
-
-
100,00
167,08
1,67
CÁLCULO DO NUMERO N
A planilha seguir apresenta o cálculo do número “N” de projeto para o horizonte de 10 anos. O cálculo foi
realizado tomando por base os dados da contagem de tráfego com taxa de crescimento calculada e
aplicando-se os valores de fatores de veículos indicados pela SINFRA.
Ao dimensionamento do pavimento, faz-se necessário à determinação do número equivalente de
operações do eixo padrão, Número “N”, cuja expressão é:
NP = 365 x FR x 1/f (VMDAPi x Fvi)
Onde:
NP = Número “N” no ano P
FR = Fator Regional Climático (igual a 1,0, tendo em vista que a média das precipitações na
região do projeto encontra-se acima de 1500 mm)
f = Número de faixas de rolamento = 2
VMDAPi = Volume Diário Médio Anual, no ano p, para a classe de rodovia i.
FVi = Fator de veículo da classe i
Sendo : Fvi = Fei x Fci
Onde: Fei = Fator do veículo de classe i
Fci = Fator de carga do veículo da classe i
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QUADRO DE EVOLUÇÃO DO NÚMERO N
Número N
Número N
Acumulado
Ano
VMDA
2014*
1269,7
387.179,5
387.179,5
2015
1307,8
398.794,9
785.974,4
2016
1347,1
410.758,8
1.196.733,2
2017
1387,5
423.081,5
1.619.814,7
2018
1429,1
435.774,0
2.055.588,7
2019
1472,0
448.847,2
2.504.435,9
2020
1516,1
462.312,6
2.966.748,5
2021
1561,6
476.182,0
3.442.930,5
2022
1608,5
490.467,4
3.933.397,9
2023
1656,7
505.181,5
4.438.579,4
N = 4,4E+06
* Ano de abertura para o Tráfego
Pontanto, de posse dos estudos de tráfegos concluídos chegou-se a um valor do Numero N = 4,4 x 106.
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9.2 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
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9.2 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS
Os Estudos Topográficos do presente Projeto Básico para Pavimentação/Duplicação e Drenagem
Pluvial, desenvolveu-se atendendo as normas vigentes do manual de projeto geométrico do DNIT,
seguindo a metodologia convencional para serviços desta natureza.
OBJETIVO
O objetivo é dar aos serviços um andamento seguro, assim como garantir a qualidade, os mesmos foram
dirigidos por um engenheiro com grande experiência em topografia, que permaneceu no local
acompanhando as turmas de topografia junto ao topógrafo chefe, garantindo assim as exigências
mínimas para a evolução dos serviços em epígrafe.
RECONHECIMENTO DO TRAÇADO
Foi realizado o reconhecimento dos trechos e conclui-se que os mesmos serão implantados dentro de
um traçado considerado satisfatório tecnicamente normalizado de traçado para Projeto Executivo de
Pavimentação/Duplicação e Drenagem Pluvial.
EXECUÇÃO DO ESTUDO
Os estudos topográficos executados constataram das seguintes etapas de trabalho:
•
Locação direta;
•
Nivelamento e contranivelamento;
•
Levantamento das seções transversais;
•
Amarrações;
•
Levantamentos de bueiros e grotas;
•
Levantamento dos locais de interseções e acessos.
LOCAÇÃO
Orientando na diretriz do projeto já definido, foi aproveitado quase que totalmente o eixo da mesma,
fazendo variações que permitissem ao projeto final um desenvolvimento melhor do traçado. A diretriz
implantada atende perfeitamente as condições rodoviárias do DNIT.
Valendo acrescentar que estes serviços seguiram a metodologia clássica dos trabalhos topográficos.
Implantaram-se inicialmente os alinhamentos retos, determinaram-se os pontos de interseção (PI)
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O eixo dos traçados foi materializado pela implantação de piquetes de madeiras de lei de dimensões 2,5
x 2,5 x 16 centímetros, colocados de 20 em 20 metros nos segmentos retos e nas curvas com raios de10
em 10 metros e em todos os pontos notáveis do terreno.
Estes piquetes foram testemunhados por estacas de dimensões 6,0 cm x 1,5 cm x 60,0 cm, implantadas
á esquerda do estaqueamento, junto ao bordo da pista.
Nos pontos notáveis– PI’s - estes piquetes receberam pregos marcando o centro dos instrumentos.
NIVELAMENTO E CONTRANIVELAMENTO
Após a implantação dos piquetes do eixo do projeto, procedeu-se o nivelamento e contranivelamento dos
mesmos. Estes serviços foram executados empregando-se nível de precisão e miras centimétricas
equipadas com nível de bolha. A cada 500 metros foi implantada referencia de nível (RN), utilizando-se
marco em concreto armado nas dimensões: base menor (10,0 x 10,0 cm), base maior (20,0 x 20,0 cm) e
comprimento 60,0 cm. A cota utilizada foi transportada da referência de nível do marco.
Foram obedecidas as tolerâncias das instruções de Serviço do Escopo Básico da Secretaria de Estado
de Infra-Estrutura, ou seja, 2,0 cm por quilômetro e valor acumulado inferior ou igual ao obtido pela
fórmula:
E=12,5 √n, sendo E em n em quilômetros.
Convém salientar que todos os RNs implantados são de concreto.
LEVANTAMENTO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS
As seções transversais foram levantadas a nível em todas as estacas implantadas pela locação, na
largura da faixa de domínio, ou seja, 40 m, sendo 20 m de cada lado de eixo de declividade do terreno e
acidente existentes. Foram desenhados na escala 1:100 através de programa de computação .
AMARRAÇÕES
A fim de permitir a qualquer momento a relocações do eixo, foram amarrados os pontos notáveis das
curvas e das tangentes. Estas amarrações em forma de ''V“ ou de ”X“ em alguns pontos motivados pelas
condições locais, foram executadas com marco em concreto armado nas dimensões: base menor (10,0 x
10,0 cm), base maior (15,0 x 15,0 cm) e comprimento 50 cm, os quais receberam pregos galvanizados
onde foi feito o alinhamento dos mesmos.
Estes marcos receberam testemunhas e foram implantados fora da faixa de construção da futura
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rodovia. Nas pranchas de apresentação do projeto geométrico estão assinaladas as posições destas
amarrações.
LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE INTERSEÇÕES E ACESSO
Foram realizados levantamentos topográficos plani-altimétricos nos locais das interseções e/ou acesso.
Estas áreas foram levantadas através do lançamento de uma linha base nivelada e tirando-se, de 5 em 5
metros, seções transversais com extensões suficientes para obtermos o maior número de pontos
cotados, permitindo assim uma maior facilidade para se projetar às interseções necessárias.
APRESENTAÇÃO DOS ESTUDOS
A apresentação dos estudos topográficos consiste em:
Planta na escala 1:2000, com curvas de nível de metro em metro, indicando todos os elementos,
acidentes e ocorrências levantadas;
Perfil da linha de locação nas escalas 1:2000 (H) e 1:200 (V).
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9.3 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS
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9.3 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS
INTRODUÇÃO
O estudo Geotécnico tem como objetivo principal fornecer informações a respeito das características
físicas e mecânicas dos materiais ocorrentes ‘’in natura” no subleito do corpo estradal bem como nas
áreas adjacentes a diretriz de traçado.
OBJETIVO
A determinação das características dos diversos materiais encontrados na região, com vista ao
detalhamento dos projetos de terraplenagem, pavimentação e drenagem.
Estes estudos compreenderam as seguintes etapas:
•
Estudo do subleito.
•
Estudo de empréstimo para terraplenagem.
•
Estudo de ocorrências de materiais.
•
Estudo de fundação de aterros.
•
Análise estatística.
•
Apresentação dos resultados.
•
Recomendações especiais.
METODOLOGIA
Nos seguintes é discriminado o procedimento adotado no desenvolvimento dos trabalhos.
ESTUDO DO SUBLEITO
O estudo do subleito constou de:
•
Sondagem e coletas de amostras;
•
Ensaio de laboratório.
A sondagem do subleito foi executada a pá e picareta, com furos espaçados de 100 m, até a
profundidade de 1,00 m abaixo do greide de terraplenagem. Em todos foram coletadas amostras para
cada horizonte encontrado.
Pra cada amostra coletada foram executados os seguintes ensaio:
• Granulometria por peneiramento;
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• Índices físicos (LL, LP);
• Compactação;
• Índice de Suporte Califórnia (CBR).
Nos furos correspondentes a estas amostras foi executado o ensaio de Densidade’’in situ’’.
Para indicações de drenagem profunda, foram feitos furos de sondagem e observações do nível do
lençol freático. Com as amostras coletadas nestes furos, foram executados ensaios de granulometria
com sedimentação para escolha da granulometria do material filtrante dos drenos.
ESTUDOS DE EMPRÉSTIMOS PARA TERRAPLENAGEM
A escolha dos locais de empréstimos foi feita em função das indicações do Projeto de Terraplenagem.
Em todos os furos foram coletadas amostras. Para cada amostra coletada foi executado o seguinte
ensaio:
•
Granulometria por peneiramento;
•
Índices físicos (LL,PP SS);
•
Compactação;
•
Índice de Suporte Califórnia (CB).
ESTUDOS DE OCORRENCIAS DE MATERIAIS
a) Jazidas
Na jazida, foi lançado um reticulado com malha de 60 (sessenta) metros de lado, em cujos vértices foram
feitos furos de sondagem.
Para cada amostra coletada foram feitos executados os seguintes ensaios:
• Granulometria por peneiramento;
• Índices físicos (LL,PP);
• Compactação;
• Índice de suporte Califórnia (CB).
Os resultados obtidos confirmaram as características de solo lterítico e/ou laterita dos materiais.
b) Areais
O Areal está localizado no Rio Cuiabá no município de Cuiabá no Bairro Parque Atalaia a 9,06 km da
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estaca 160+0,00. O Areal indicado é de uso comercial cuja análise foi aprovada pelas normas técnicas.
Por isso estamos indicando para utilização dos serviços de obras de arte correntes, drenagem e outras
obras complementares.
c) Materiais pétreos
A Pedreira P-01 está situada a 40,23 km da estaca 0+0,00 no Distrito de Nossa Senhora da Guia. O
resultado da analise do material permite sua exploração para utilização. Por isso estamos indicando para
utilização nos serviços de Usinagem do CBUQ, drenagem e outras obras complementares.
ESTUDO DE FUNDAÇÃO DE ATERROS
Não foi identificado nenhum terreno, ao longo do trecho da Avenida Arquimedes Pereira Lima, com
problemas de fundação de aterro. Exceto em alguns pontos onde os furos de sondagem identificaram
solos com baixo índice de suporte. Nesses trechos, será necessário fazer a substituição desse material
ruim por material de melhor suporte.
Foi observado “afloramento do lençol freático” no trecho compreendido entre as estacas 87 a 95. Nesses
trechos onde há ocorrência de lençol “aflorando” houve a necessidade de se executar drenos
longitudinais profundos para rebaixamento do nível da água.
ANÁLISE DE ESTATÍSTICA
Em cada um dos segmentos os solos foram agrupados segundo sua classificação HBR. Para cada
grupo se solos foram determinados, a média, o desvio padrão, coeficiente de variação e o índice de
suporte de projeto.
A metodologia empregada nos estudos estatísticos é preconizada pelo DNER, compreendendo as
seguintes etapas:
a) Calculo de média aritmética, através da fórmula:
X=
∑X
(1)
N
Onde:
X = Média aritmética;
∑ X =Somatório dos valores da variável;
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N
= Número de valores.
b) Determinação do desvio-padrão, calculando pela expressão:
∑ ( x − x)
σ =
2
(2)
N −1
Onde:
σ = desvio padrão;
c) Determinação do coeficiente de variação por meio da expressão:
CV =
σ
X
Onde:
CV = Coeficiente de variação
d) Estabelecimento do intervalo de aceitação dos valores computados, expresso por:
X ± l.σ
(3)
Sendo:
a) Rejeitados os valores situados fora de intervalo delimitado, segundo a expressão (3), calcula-se a
nova média e desvio padrão, através das fórmulas (1) e (2) respectivamente;
b) Foram calculados e apresentados os valores seguintes:
X , σ e CV , já definidos.
c) O valor de correspondente ao ISC adotado como o ISP, com um limite de confiança de 80 %, para N ≥
9;
d) Para emprego no cálculo dos parâmetros dos empréstimos e ocorrência desolo (conforme
apresentado em itens seguintes), a metodologia de estudos estatísticos é complementada com cálculo
de:
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m max =
X + 1,29σ
N
m max = m max + 0 ,68σ
m max = mmín − 0,68
RESULTADOS OBTIDOS
Os resultados obtidos são apresentados no volume de estudo geotécnico.
ESTUDOS
DE
OCORRÊNCIAS
DE
MATERIAIS
TERROSOS
PARA
PAVIMENTAÇÃO
METODOLOGIA
Foi estudada 01 (uma) ocorrências de solo para utilização nas camadas de reforço, sub-base e base do
pavimento, com sondagens a pá e picareta, coletando-se material em cada horizonte de solo, foram
efetuados os seguintes ensaios:
•
Granulometria por peneiramento;
•
Limite de liquidez;
•
Limite de plasticidade;
•
Equivalente de areia;
•
Compactação;
•
Índice de suporte Califórnia;
•
Umidade ‘’ln situ’’;
•
Densidade’’in situ’’.
CÁLCULOS ELABORADOS
Para cada uma dessas ocorrências faz-se o estudo estatístico das características físicas dos solos
encontrados, segundo a metodologia descrita anteriormente. Os resultados obtidos são apresentados
nos croquis da ocorrência constantes no Volume 2 - Projeto de Execução e Volume 3B – Estudos
Geotécnicos.
ESTUDOS DE OCORRÊNCIAS DAS ROCHAS
Com vistas ao fornecimento de agregados para TSS – Tratamento Superficial Simples, CBUQ –
Concreto Betuminoso Usinado a Quente, drenos e concretos de cimento, foi indicado uma ocorrência de
material pétreo, situada no Distrito de Nossa Senhora da Guia-MT. Os resultados obtidos são
apresentados nos croquis da ocorrência constantes no Volume 2 - Projeto de Execução e Volume 3B –
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Estudos Geotécnicos.
ESTUDOS DE AREAIS
Para utilização em drenos profundos e na confecção de concretos para as obras de artes- corrente, foi
aproveitado o estudo do areal comercial localizados no Rio Cuiabá, no Bairro Parque Atalaia.
APRESENTAÇÃO
Os boletins de sondagem e os quadros com o resumo dos resultados de ensaios são apresentados nos
Estudos Geotécnicos. Os croquis das ocorrências de solo, pedreiras em areal são apresentados no
Projeto de Execução.
Os croquis das jazidas, pedreiras e as respectivas características técnicas dos materiais, serão
apresentados no Volume 2 - Projeto de Execução.
RECOMENDAÇÃO ESPECIAL
Considerando a dificuldade de obtenção de materiais para sub-base e base, na região, e as pequenas
espessuras das jazidas, recomendam-se o seguinte procedimento na sua exploração:
•
Inicialmente a vegetação deverá ser cotada;
•
Em seguida far-se-á limpeza com o máximo cuidado de modo que seja mínima a perda de material
utilizável.
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9.4 – ESTUDOS GEOLÓGICOS
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9.4 – ESTUDOS GEOLÓGICOS
LOCALIZAÇÃO
Os pontos extremos dos trechos em estudo estão localizados totalmente no perímetro urbano de Cuiabá,
na região entre o Bairro Boa Esperança ao Tijucal.
CLIMA
O clima da região está incluso nas categorias AW (Koppen), que abrange a área da Baixada Cuiabana.
O clima AW ou de savana tropical, é caracterizado por uma estação seca acentuada no inverno e com
80% do total anual de precipitação entre os meses de outubro e abril sendo comuns às trovoados e
fortes aguaceiros. De fato as isoietas anuais indicam precipitações entre 1.500 e 1.750 mm anuais,
sendo 47% desse total concentradas em janeiro, fevereiro e março. Os quatro meses secos são: maio,
junho, julho e agosto.
Realmente o período chuvoso, é iniciado em novembro e prolonga-se até o inicio de abril. Fevereiro
apresenta a maior precipitação pluviométrica e acusa as maiores cheias nas bacias do Rio Cuiabá.
A passagem para o período de estiagem (maio-outubro), é quase brusca, revelando-se por uma sensível
elevação de temperatura e trovoadas secas. Durante os meses de junho e julho o clima local é afetado
pela imigração de massas frias provenientes do sul. Devido a esses fenômenos, a temperatura pode
descer até 10°C. Raramente desce a temperaturas menores.
A temperatura media anual situa-se ao redor de 24ºC, a media do mês quente em 26°C, a media das
máximas do mês mais quente (setembro) em 32ºC e a máxima absoluta entre 40ºC e 42ºC. A media do
mês mais frio situa-se em 22ºC, a media das mínimas desse mês (julho) em torno de 13ºC e a máxima
absoluta entre 0° e 2°C.
SOLOS E VEGETAÇÃO
A partir do inicio do trecho, observou-se à presença de folhetos. Sabe-se que os folhetos, sejam pela
baixa permeabilidade apresentada, pelo efeito aglutinante das argilas fornecem solos bastante ricos,
ensejando aparecimento de matas e prestando-se ao cultivo de pastagens e lavouras.
Em termos de vegetação o trecho está localizado totalmente na região da Savana (cerrado)
apresentando um tipo de vegetação uniforme arbórea aberta com mata de galeria ao longo dos cursos
d’água, estas rareando pouco significativamente nas proximidades da Avenida Fernando Correa da
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Costa.
O cerrado típico é formado por árvores relativamente baixas (até + 8 m), menos numerosas do que os
arbustos, subarbustos e vegetação baixa, constituída em geral de gramíneas. Na realidade há transição
de cerrados para mata galeria e para campos sujos (cerradinho, cerrado ralo).
Nos cerrados ralos ou cerradinhos, ao contrario, há predominância de gramíneas ocorrendo poucas
arvores de baixo porte e de troncos tortuosos.
Segundo vários autores, o aspecto xeromórfico do cerrado, não se deve a deficiência de água, mas de
nutrientes e bases no solo, e conseqüentemente a grande acidez do mesmo. Sua origem está ligada a
paleoclinas quaternários ou terciários mais severos que o atual.
As matas galerias que se adentram pelos cerrados, constituem prolongamentos da floresta subcadufólia
amazônica, apresentando suas espécies caducifólias, entre as quais as espécies palmares como buriti,
bacuri, açaí, babaçu e outras. Resumindo, predomina na área a vegetação de cerrado, desenvolvendose as matas galerias ao longo das margens dos cursos d’água.
HIDROGAFIA
A área por onde se desenvolve a diretriz da Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa
Esperança ao Tijucal, está integralmente inserida na Bacia do Rio Coxipó, e por extensão na Bacia do
Rio Cuiabá que faz parte da Bacia Platina.
A Bacia Platina é representada pelo Rio Paraguai e pelos rios Cuiabá, Manso e da Casca. O Rio
Paraguai nasce na borda da Chapada dos Parecis, em cujas escarpas situam-se os divisores das duas
bacias, e corre para sudoeste na planície denominada Baixada do Alto Paraguai. Seu curso é bastante
constante, não estando, porém condicionado por falhamentos, mas, sim pelas altitudes das camadas de
siltitos onde se encaixa. Quase todos os seus afluentes correm para sul/sudoeste, com exceção dos
situados nas proximidades do divisor, que correm para o noroeste e são capturados, mudando
bruscamente de rumo. Esse fenômeno de captura vai correndo com o recuo da linha de escarpa da
chapada, pois o próprio Rio Paraguai tem suas nascentes distando cerca de 500 m das nascentes do
Rio Preto, pertencente à bacia Amazônica (Rio Diamantino e Ribeirão Vermelho pelo Rio Paraguai, e
córregos Balada e Mata Grande pelo Rio Preto, respectivamente).
O Rio Cuiabá é um dos afluentes do Rio Paraguai e situa-se a leste-sudeste da Província Serrana, tendo
suas cabeceiras nessa região montanhosa, e posteriormente drenada a baixada Cuiabana. Seu curso é
regido pelas direções estruturais regionais, onde grandes falhamentos são seus principais
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condicionadores.
Seu principal afluente é o Rio Manso, pela margem esquerda, que na sua barra é mais que o próprio
Cuiabá. O Rio Manso tem seu curso superior de leste para oeste, toma o rumo sudoeste quando atinge
camadas resistentes ou planos de falhas e segue rumo ao Cuiabá, cortando perpendicularmente as
estruturas. Seu afluente principal, o Rio da Casca, drena pequena faixa da área próximo ao meridiano
55º30’. Corre para noroeste, totalmente condicionado por uma zona de falhas e deságua na margem
esquerda do Manso.
O Rio Coxipó Açu que deságua no Rio Cuiabá, próximo à cidade do mesmo nome tem suas cabeceiras
na Chapada dos Guimarães.
ASPECTOS GEOLÓGICOS
Na área que abrange o trechos da Avenida Arquimedes Pereira Lima do ponto de vista rodoviário, a
formação de maior importância é:
•
Grupo Cuiabá
GRUPO CUIABÁ
O Grupo Cuiabá está representado por cinco unidades litográficas, a saber:
•
Metassedimentos Periglaciais (Formação Coxipó)
•
Metagrauvacas, metarcórios
•
Quartzitos
•
Filitos e Filitos Ardozianos
•
Metaconglomerados e Quartzitos
•
Metaconglomerados e Quartzitos
Trata-se de Metaconglomerados em exposição nas corredeiras Salto, Porcos, Três Pedras e Funil ao
longo do Rio Cuiabá, como ao sul de Acorizal.
Revelam um caráter gradacional talvez ocasionado por readaptação de correntes de turbidez.
Petrograficamente
representam conglomerados
petromíticos.
Sua
espessura
é desconhecida.
Apresentam-se arqueados em dobras abertas.
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A matriz por sua vez torna-se predominante, dando ensejo ao aparecimento de quartzitos
conglomeráticos e quartzitos.
•
Filitos e Filitos Ardosianos
Grande parte da Baixada Cuiabana, é sustentada por filitos e filitos ardosianos do Grupo Cuiabá. Suas
exposições por vezes se manifestam por quilômetros ao longo das margens dos rios.
O pacote de filitos possui uma espessura estimada em mais de 1.000 m. São frutos de metamorfismo de
muito baixo grau sobre sedimentos pelítios. Sua estratificação é facilmente notada, principalmente em
afloramento próximo a cidade de Cuiabá, como também nas exposições ao longo da BR-364 no trecho
Cuiabá – Jangada. O caráter rítmico da deposição é denunciado pela alternância de laminas delgadas
do lamito original.
A presença de matéria orgânica é traduzida pelas exposições de filitos grafitosos na margem direita do
rio Cuiabá, a 300 m da ponte nova. A 90 km de Cuiabá, na estrada Poconé – Cáceres ocorrem imensos
afloramentos de filitos grafitosos, como também nos cortes do anel rodoviário cuiabano.
A xistosidade impressa nestas rochas sob o metamorfismo regional, tem direção geral N60E com
variações locais sob efeito de dobramentos. O mergulho é variável, predominante aqueles valores entre
40º e 75º para NW.
•
Quartzitos
Embora os quartzitos do Grupo Cuiabá se distribuam verticalmente no pacote, seja na forma de lentes,
seja na forma de camadas, sua maior abundancia é constatada na altura media do pacote indicando
uma ritimicidade não só de pequena como de grande escala no conjunto, como um todo.
No geral os ortoquartzitos, embora em locais onde os 5 – 10% normais de feldspato (microlínio e
oligoclásio), atingem 20 a 30%. Nesse caso o quartzito adquiriu fácies algo leotimitica embora xistosas.
Tal fato é constatado no Morro de Santo Antonio próximo à cidade de Santo Antonio de Leverger,
acidente este que individualiza a elevação mais conspícua na Baixada Cuiabana.
Um exemplo de transição destas rochas para metagrauvacas má classificadas ganulometricamante
(desde conglomeráticas até finas) é encontrado na BR-364 na altura do km 50 entre Cuiabá e Jangada.
Quando o teor feldspato decresce pode ser constatada a presença de algum zircão, turmalina,
magnética e algum esfênio. O primeiro, bastante arredondado, atesta o longo ciclo de transporte sofrido
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pelo sedimento.
Não somente para grauvacas evoluem estes quartzitos. Transição para metassiltitos são freqüentes.
•
Metagrauvacas e Meta-Arcósios
Freqüentemente associados aos quartzitos e evoluindo costumeiramente para metassiltitos encontramse os metagrauvacas e metaarcórsios.
A ausência de estratificação marcante nas camadas mais espessas aliadas a presença de blocos de até
35 cm que convivem com sedimentos finos permite deduzir o mecanismo de deposição como o do tipo
“corrente de turbidez”. Tal dedução ainda é corroborada pelo fato de a massividade de base ceder lugar
a uma tênue estratificação tipo “Graded bedding” para o topo.
Nas camadas grauvaquicas e arcosianas mais delgadas a estratificação é manifesta, podendo em
muitos casos constituir-se em rítmicos.
•
Metassedimentos Periglaciais
Trata-se de um pacote de metassiltito, ora mais argiloso, ora mais arenoso (sempre fino), de cor cinza
claro quando inalterado, pouco acamado, contendo fragmentos dispersos de dimensões “seixos
pingados”.
A similitude entre a tectônica registrada pelos sedimentos desta formação e aquela restante do Grupo
Cuiabá, aliada a uma concordância deposicional em contraposição com uma tectônica mais sofrida pelos
sedimentos no Grupo Jangada, levou a se colocar sedimentos no Grupo Cuiabá.
A denominação deveu-se as exposições oferecidas pela formação ao longo dos vales dos rios Coxipó
Açu na região de Guia e Coxipo-Mirim, na região de Cuiabá.
Almeida (1964), já havia assinalado a falta de sedimentos calcários no Grupo Cuiabá, deduzindo que “a
inquietude tectônica” e talvez um clima desfavorável, fossem responsáveis por aquela ausência.
A xistosidade regional apresentada pelos sedimentos da formação Coxipó é N60ºE com mergulhos
predominantemente dirigidos para NW, ainda localmente possa inverter o quadrante.
O dobramento impresso nestas rochas é facilmente constatável tanto na região de Guia, como na
estrada Poconé-Cáceres, ao sul da área bem assim como ao Sopé de Chapada, na região dos rios
Couros e Médico.
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Blocos de quartizito, xistos, arenito, granito, gnaisses e calcáreos, mas principalmente dos três primeiros,
chegam a atingir de 60 cm de diâmetro, imprimindo perturbações ao acabamento.
OROGRAFIA
As formas geográficas estão sempre associadas a litologia detectada. Em face de expressiva
predominância da Baixada Cuiabana, produto de intenso geomorfismo pelo qual passou a área, outra
não poderia ser a classificação que não a ondulada. É certo porem que no primeiro terço do trecho, esta
sofre uma súbita modificação para montanhosa. Isto se verifica de vez que a província Serrana, aí seus
altos estruturais regionais e Caixa Furada, apresenta-se altamente festonada caracterizada, pelas
cumeeiras paralelas e acentuadas, vedando integralmente, o vale do rio Cuiabá pelo oeste.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Seixos: Seixos de pequeno diâmetro são encontrados em medias concentrações. A presença desses
seixos atesta que o diabásio é hospedeiro do arenito. Esse seixo constitui-se de excelente material para
execução de sub-base. Contudo, sua ocorrência é limitada.
Crostas lateríticas: disseminadas ao longo de todo o trecho ocorrem crostas ferruginosas e campo de
solos lateríticos, bem graduados, que se constituem em excelente material para execução de base e
sub-base estabilizadas “in natura”. Quanto mais próximo das encostas mais bem graduadas e mais
tenazes são as cangas.
RECOMENDAÇÕES
Do ponto de vista geológico-geotécnico, não são expectáveis problemas para a implantação do projeto
salvo os trechos citados da Avenida de interligação, onde houve a interceptação pelo traçado da avenida
de corsos d’água e várzea. A afirmativa se baseia nas feições morfológicas que vigoram na área que
acolhe o traçado, como se destaca a seguir:
•
Tálus: elimina a possibilidade de encostas talosas posto que a orografia é de região ondulada.
•
Várzeas: havendo cursos d’água em regressão ou formação, típicas de sítios sedimentares, há
várzeas atravessadas no alinhamento da avenida de Interligação, com presença de solos
compreensíveis nos trechos citados anteriormente.
•
Escorregamentos: igualmente eliminados, pois, não são previstas intervenções vigorosas de
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terraplenagem.
•
Afloramento de rocha: devem ser evitados cortes incisivos na execução de terraplenagem, pois o
horizonte de rocha alterada em alguns locais do planalto está próximo da superfície.
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9.5 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS
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9.5 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS
INTRODUÇÃO
Os estudos hidrológicos tiveram por objetivo determinação do regime de chuvas da região, a
caracterização das áreas que tiveram seus afluentes interceptados pela rodovia e, finalmente, a
avaliação dos afluxos dessas áreas por ocasião das chuvas intensas.
Os elementos necessários à elaboração do presente estudo foram coletados em diversos órgãos, a
saber:
•
Alturas diárias de chuva, fornecidas pelo Agencia Nacional de Águas (ANA), do posto de Quebó,
código 01456004, latitude -14° 39’ 10”, longitude -56°07’21”;
•
Cartas topográficas na escala de 1:100.000 de IBGE;
•
Inspeção de campo;
Elementos bibliográficos diversos, tendo como destaque levantamento de Recursos Naturais, executado
pelo Ministério das Minas e Energia no Projeto RADAMBRASIL.
CARACTERISTICAS DA REGIÃO
RELEVO
Esta região encontra-se na Depressão do Rio Paraguai. O relevo apresenta-se de um modo geral
suavemente ondulado, com altitudes que variam de 150 a 200 m.
Tem superfície erosiva tabular. Relevo residual de topo aplanado, provavelmente testemunho de
superfície aplanada, geralmente limitado por escarpas erosivas.
Tem forma de dissecação aguçada, convexo e tabulares. Relevos de topo contínuo e aguçado, convexo
e aplanados, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados por um
vale em “V” ou de fundo plano.
SOLOS
Os solos da região caracterizam-se pela presença dos arenitos com cores variadas, graduação fina a
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média, com freqüentes níveis de areia grossa, seixos e grânulos, com estratificações cruzadas, planoparalela e marcas de ondas; composição quartzo-feldspático, geralmente mal classificado.
Possui uma seção basal constituído por calcário calcítico, róseo, cinza claro em bancos maciços e
laminados, micro-cristalino e dolomitos calcíticos. Seção média e topo são constituídos por dolomitos
cinza claro, micro-cristalinos, em bancos maciços e finamente laminados; brechas intra-formacionais;
estruturas algais (estromatólitos) e oólitos.
VEGETAÇÃO
Área de domínio de savanas (cerrados) e florestas-de-galeria, apresenta vastas áreas de ocorrências
dessa vegetação, frente às baixas atividades agro-pastoris.
A vegetação de cerrado engloba arvores que variam de 4 a 8 m de altura, e um estrato inferior, com
arvore de 2 a 4 m de altura. São comuns a palmeira buriti, a jacareúba, enviracana, ingá, paina-docampo,bico-de-papagaio, unha-de-vaca, ipês e outras espécies típicas dessa formação vegetal. No
estrato graminoso destacam-se os capins Jaraguá, meloso, agreste, flechinha e algumas bromélias.
A cobertura vegetal predominante é a vegetação xeromórfica variando do gramíneo ao arbóreo lenhoso
conforme a fertilidade do solo. Às margens dos cursos d'água aparecem as matas ciliares, ambos,
cerrado e matas estão ficando cada vez mais ralo e raro com as constantes queimadas e
desmatamentos na região, para atividades de pecuária e agricultura principalmente em roças de toco.
Não há conhecimento de área reflorestada.
CLIMA
O clima pode ser classificado como Tropical Savana (AW), apresentando duas estações bem definidas,
sendo o verão quente e chuvoso e o inverno seco.
As temperaturas entre 1961 e 1990 registraram uma média de 25ºC, sendo neste período a máxima de
41ºC em agosto/62 e a mínima de 1,2ºC em agosto/70. No ano de 1999 a temperatura média máxima
atingiu 33,6ºC, a média mínima 19,75ºC, máxima absoluta foi de 39,1ºC e a mínima de 9,1ºC ambas em
agosto e a média do ano ficou em 25,3ºC.
A Umidade Relativa do Ar registrou em 1999 uma máxima de 92% e mínima de 76%. A Evaporação
Total em mm no mesmo ano registrou a máxima de 463,0 em agosto e a mínima de 256,8 em fevereiro.
A Precipitação Pluviométrica atingiu a altura total máxima de 422,2 mm em março e 0,0 mm em julho e
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agosto, a precipitação máxima em 24 h foi de 80.1 mm em janeiro.
DETERMINAÇÃO DO REGIME DE CHUVAS
PLUVIOMETRIA
Para o estudo das precipitações foi escolhida a estação de Quebó. Passamos analisar a alturas de
chuva máxima diária anual de acordo com as series pluviométricas obtidas através da analise de
freqüência proposta no método estatístico Gumbel-Chow.
P
=
∑
N
∑
σ =
Pi
( Pi − P ) 2
N −1
PT = P + σ × K T
Conforme orientação do DNIT, foram fixados para Tempo de Recorrência (T), os seguintes valores:
T = 10 anos para drenagem superficial;
T = 15 a 25 anos para obras de artes correntes;
T = 50 anos para obras de artes especiais.
Onde:
P = Máxima precipitação diária (1 dia) para determinado tempo de recorrência;
_
P = Media das precipitações máximas diárias anuais;
K = Fator de freqüência, calculado em função do período de recorrência e do numero de eventos
considerados (n);
σ = Desvio padrão.
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A seguir apresentamos o cálculo das alturas diárias para diferentes tipos de recorrência:
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QUADRO 01
Ano de
Precipitaçõe
Ocorrência
s P(mm)
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
62,00
110,80
90,20
52,20
62,00
50,00
65,40
59,00
205,20
96,40
63,40
83,00
93,00
180,00
124,00
90,00
145,00
79,20
110,40
73,00
95,00
72,00
15,00
105,00
143,00
78,00
63,00
101,30
107,00
79,00
104,7
99,9
125,2
N= 33
CÁLCULO DAS ALTURAS DE CHUVAS DIÁRIAS PARA DIFERENTES TEMPOS DE RECORRÊNCIA
MÉTODO ESTATÍSTICO
Gumbel
Precipitaçõ
Prob = 100 x
es em
Tr=[1/(100Nº de
[1-m/(n-1)]
Variável
Ordem
P)]x100
P-P
(P - P)²
Ordem
(percentagem
reduzida y
Decrescent
(anos)
)
e P (mm)
1
205,20
111,80
12.498,56
96,88
32,00
3,4499
2
180,00
86,60
7.499,04
93,75
16,00
2,7405
3
145,00
51,60
2.662,25
90,63
10,67
2,3183
4
143,00
49,60
2.459,86
87,50
8,00
2,0134
5
125,20
31,80
1.011,05
84,38
6,40
1,7726
6
124,00
30,60
936,17
81,25
5,33
1,5720
7
110,80
17,40
302,65
78,13
4,57
1,3989
8
110,40
17,00
288,90
75,00
4,00
1,2459
9
107,00
13,60
184,88
71,88
3,56
1,1079
10
105,00
11,60
134,49
68,75
3,20
0,9816
11
104,70
11,30
127,62
65,63
2,91
0,8646
12
101,30
7,90
62,36
62,50
2,67
0,7550
13
99,90
6,50
42,21
59,38
2,46
0,6514
14
96,40
3,00
8,98
56,25
2,29
0,5528
15
95,00
1,60
2,55
53,13
2,13
0,4580
16
93,00
-0,40
0,16
50,00
2,00
0,3665
17
90,20
-3,20
10,26
46,88
1,88
0,2775
18
90,00
-3,40
11,58
43,75
1,78
0,1903
19
83,00
-10,40
108,22
40,63
1,68
0,1045
20
79,20
-14,20
201,73
37,50
1,60
0,0194
21
79,00
-14,40
207,45
34,38
1,52
-0,0656
22
78,00
-15,40
237,25
31,25
1,45
-0,1511
23
73,00
-20,40
416,28
28,13
1,39
-0,2378
24
72,00
-21,40
458,09
25,00
1,33
-0,3266
25
65,40
-28,00
784,17
21,88
1,28
-0,4186
26
63,40
-30,00
900,18
18,75
1,23
-0,5152
27
63,00
-30,40
924,34
15,63
1,19
-0,6186
28
62,00
-31,40
986,15
12,50
1,14
-0,7321
29
62,00
-31,40
986,15
9,38
1,10
-0,8617
30
59,00
-34,40
1.183,57
6,25
1,07
-1,0198
31
52,20
-41,20
1.697,69
3,13
1,03
-1,2429
32
50,00
-43,40
1.883,82
0,00
1,00
33
83,00
-10,40
108,22
40,63
1,68
0,1045
Soma
3.082,30
Soma
45.365,71
Soma
16,651
Prec
93,40
yn
0,505
Média
Desvio
Desvio
9,66
1,082
Padrão
Padrão
y - yn
(y - yn)²
Fator de
Freqüência
2,9453
2,2359
1,8137
1,5088
1,2680
1,0674
0,8944
0,7413
0,6034
0,4771
0,3600
0,2504
0,1469
0,0482
-0,0465
-0,1381
-0,2271
-0,3142
-0,4001
-0,4852
-0,5702
-0,6557
-0,7424
-0,8312
-0,9232
-1,0198
-1,1232
-1,2367
-1,3663
-1,5244
-1,7475
8,6750
4,9993
3,2896
2,2766
1,6078
1,1393
0,7999
0,5496
0,3640
0,2276
0,1296
0,0627
0,0216
0,0023
0,0022
0,0191
0,0516
0,0987
0,1601
0,2354
0,3251
0,4300
0,5512
0,6909
0,8522
1,0399
1,2615
1,5294
1,8666
2,3237
3,0538
2,722
2,066
1,676
1,394
1,172
0,986
0,827
0,685
0,558
0,441
0,333
0,231
0,136
0,045
-0,043
-0,128
-0,210
-0,290
-0,370
-0,448
-0,527
-0,606
-0,686
-0,768
-0,853
-0,942
-1,038
-1,143
-1,263
-1,409
-1,615
-0,4001
Soma
0,1601
38,636
-0,370
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
Quadro 2
FATORES DE FREQUÊNCIA (K)
Período de Recorrência ( Tr anos)
Tr
5
10
15
20
25
50
100
Y
1,500
2,250
2,674
2,970
3,199
3,902
4,600
Yn
0,505
0,505
0,505
0,505
0,505
0,505
0,505
Y - Yn
0,995
1,746
2,169
2,466
2,694
3,397
4,096
Sn
1,082
1,082
1,082
1,082
1,082
1,082
1,082
KT
0,920
1,613
2,005
2,279
2,490
3,140
3,785
Quadro 3
Fórmula geral devida a Vem Te Chow
PT = Pm+σ x KT
P
σ
PT
93,40
KT
0,92
9,66
102,29
93,40
1,61
9,66
109,00
93,40
2,00
9,66
112,78
93,40
2,28
9,66
115,43
P25
93,40
2,49
9,66
117,46
P50
93,40
3,14
9,66
123,75
P100
93,40
3,79
9,66
129,98
P5
P10
P15
P20
Apresenta-se a seguir os quadros de Histograma da Estação de Alto Araguaia com totais mensais de chuva, dias mensais de chuvas e máximas mensais de chuva
fornecidas pela ANA – Agência Nacional das Águas.
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
60
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
ESTAÇÃO QUEBÓ (01456004)
LATITUDE: -14° 39' 10''
LONGITUDE: - 56° 06' 21''
TOTAIS MENSAIS DE CHUVA
ANO
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
JAN
280,8
237,50
324,10
195,90
167,20
335,00
225,00
380,70
510,90
340,70
223,20
443,70
86,90
334,00
326,30
266,60
258,00
402,40
250,40
315,80
316,60
295,90
275,20
387,90
214,20
306,00
93,80
266,50
231,80
177,40
FEV
340,6
488,20
192,90
212,30
210,00
284,00
265,25
246,50
310,20
191,10
263,60
165,80
154,80
265,30
179,80
119,80
355,00
135,60
185,80
362,80
215,80
189,40
163,00
362,00
224,20
201,60
428,60
227,70
355,30
134,80
MAR
205,9
118,10
293,60
257,50
63,10
315,00
167,00
163,80
211,80
259,80
308,60
134,20
164,80
349,80
145,80
227,80
281,00
232,00
292,80
189,60
229,20
196,60
183,40
176,20
446,00
262,20
120,00
351,80
297,40
184,40
ABR
176,3
80,00
272,60
190,60
151,30
45,00
45,00
167,00
63,50
113,20
135,30
70,40
180,70
139,20
81,40
95,60
151,80
282,20
76,80
178,60
137,80
47,80
95,20
98,90
144,40
97,90
121,50
152,10
105,00
72,30
MAI
79,4
120,40
38,40
0,00
15,30
119,00
0,00
18,50
37,00
0,00
24,40
43,60
7,20
0,00
70,50
2,60
10,00
9,80
93,10
60,90
2,00
27,00
3,20
149,00
36,80
53,40
1,50
0,90
0,00
66,10
JUN
10,7
21,40
0,00
0,00
0,00
0,00
7,00
8,85
10,70
46,00
0,00
23,00
0,00
0,00
7,10
16,80
0,00
24,00
1,40
0,00
0,00
1,40
70,40
5,00
6,60
26,60
0,00
8,10
0,00
0,00
JUL
4,25
8,50
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,30
0,00
0,00
0,00
6,00
0,00
17,00
0,00
0,00
0,00
23,20
26,40
0,00
0,00
0,00
67,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
AGO
2,70
5,30
21,00
0,00
0,00
0,00
0,00
25,20
50,20
0,00
11,10
0,00
36,20
4,10
37,40
0,00
0,00
16,80
65,60
0,00
12,20
21,00
9,40
21,20
44,60
0,00
24,70
0,00
16,20
15,00
SET
86,20
4,00
69,00
10,30
35,00
95,00
18,00
52,30
118,20
45,00
86,50
114,50
88,10
40,30
84,20
10,00
1,40
23,40
185,20
50,00
205,60
87,20
50,00
14,00
78,00
66,00
12,50
23,40
26,00
38,10
OUT
47,50
102,00
69,00
141,50
121,00
127,00
74,60
22,20
33,00
124,80
108,30
105,50
296,90
108,60
145,80
127,60
181,20
121,20
154,40
138,20
244,40
105,80
249,80
83,10
68,20
97,00
62,40
162,30
151,00
267,90
NOV
236,90
204,00
174,00
276,10
332,00
243,00
158,40
314,00
222,00
316,90
297,05
277,20
208,60
44,80
273,30
232,80
372,60
121,40
116,80
177,00
368,60
182,40
171,60
343,80
277,80
241,40
89,90
84,90
385,60
357,10
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
61
DEZ
252,00
212,00
260,50
231,10
194,00
115,00
425,60
286,80
309,40
253,40
125,70
236,30
370,30
83,60
298,00
435,20
389,20
224,00
225,80
203,00
309,40
178,20
400,00
325,50
297,20
329,80
217,80
301,10
211,10
380,40
TOTAL
1723,15
1601,40
1715,10
1515,30
1288,90
1678,00
1385,85
1688,15
1876,90
1690,90
1583,75
1620,20
1594,50
1386,70
1649,60
1534,80
2000,20
1616,00
1674,50
1675,90
2041,60
1332,70
1738,20
1966,60
1838,00
1681,90
1172,70
1578,80
1779,40
1693,50
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
2002
2003
2004
MÉDIA
288,70
326,00
530,00
291,60
473,10
322,60
435,10
262,20
336,50
410,50
135,70
235,90
76,40
129,40
159,90
123,70
146,60
55,40
26,70
39,40
0,00
0,00
2,50
9,00
10,00
0,00
29,40
6,10
12,70
0,00
0,70
13,70
34,80
78,40
60,40
60,30
86,70
227,40
157,05
131,70
157,10
102,70
129,90
227,90
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
62
230,80
255,10
242,95
267,70
1853,40
1907,50
1910,30
1669,20
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
ESTAÇÃO QUEBÓ (01456004)
LATITUDE: -14° 39' 10''
LONGITUDE: - 56° 06' 21''
DIAS MENSAIS DE CHUVA
ANO
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
JAN
15
15
15
13
8
14
13
22
16
16
16
21
9
21
17
14
24
23
19
21
15
16
17
22
22
20
17
20
18
FEV
17
15
19
12
11
11
13
15
22
10
14
8
18
12
18
10
20
15
12
21
21
18
14
21
12
18
19
11
19
MAR
11
6
16
11
9
12
8
9
12
14
14
13
17
15
20
19
17
15
17
10
21
12
13
12
16
16
15
16
17
ABR
12
10
13
8
10
4
3
5
9
4
5
9
9
14
5
9
12
16
5
11
13
9
8
10
9
10
9
8
10
MAI
5
4
5
0
2
5
0
2
4
0
1
5
2
0
5
1
1
3
8
3
2
2
2
4
5
5
1
1
0
JUN
1
1
0
0
0
0
1
2
3
1
0
1
0
0
1
3
0
2
1
0
0
1
3
1
2
3
0
1
0
JUL
1
2
0
0
0
0
0
1
0
0
0
1
0
1
0
0
0
2
1
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
AGO
1
1
1
0
0
0
0
2
1
0
1
0
2
2
6
0
0
3
5
0
4
4
2
2
4
0
3
0
2
SET
6
2
2
1
2
5
2
8
6
3
5
4
6
4
6
1
1
3
8
5
8
3
1
3
6
5
3
2
5
OUT
12
6
6
5
7
8
5
2
2
5
7
6
13
11
6
12
12
10
9
8
11
9
10
7
10
10
8
8
10
NOV
19
10
7
12
11
12
12
12
10
14
15
15
15
7
14
17
11
8
11
8
14
16
13
18
14
16
8
9
17
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
63
DEZ
18
11
10
15
5
7
22
19
10
13
14
18
19
4
20
21
14
21
13
13
14
14
22
18
1
15
22
20
11
TOTAL
117
83
94
77
65
78
79
99
95
80
92
101
110
91
118
107
112
121
109
100
123
104
106
118
101
118
105
96
109
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
2001
2002
2003
2004
MÉDIA
17
18
22
26
18
11
19
20
17
16
18
16
24
8
14
6
8
9
13
9
3
6
5
4
3
0
0
0
1
1
0
2
0
2
0
3
1
0
1
2
8
3
8
4
4
12
9
12
11
8
18
8
12
10
13
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
64
24
16
16
16
16
120
106
128
113
104
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COORDENAÇÃO TÉCNICA
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ESTAÇÃO QUEBÓ (01456004)
LATITUDE: -14° 39' 10''
LONGITUDE: - 56° 06' 21''
MÁXIMAS MENSAIS DE CHUVA
ANO
1972
1973
1974
1975
1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
JAN
60,6
56,20
65,00
27,00
32,00
50,00
40,00
51,20
205,20
48,20
36,40
58,10
27,00
75,00
84,00
73,00
60,00
73,00
44,00
73,00
60,00
67,70
75,40
62,40
32,00
49,20
14,00
59,70
107,00
FEV
56,3
65,2
47,40
27,00
28,00
50,00
50,00
50,00
35,00
56,00
55,20
42,00
71,00
67,10
40,00
31,60
52,00
47,00
27,40
62,00
54,00
49,50
45,00
85,40
66,40
34,40
63,00
80,50
71,00
MAR
56
36,20
75,80
52,20
15,20
50,00
40,00
51,20
49,70
48,20
60,00
34,20
36,60
180,00
32,20
34,00
65,00
52,00
110,40
39,20
42,40
55,00
55,00
68,00
143,00
56,00
43,00
101,30
57,80
ABR
55,9
21,60
90,20
48,00
25,00
15,00
25,00
50,00
12,40
43,00
42,00
19,20
41,20
28,00
42,00
60,00
31,00
79,20
34,00
39,20
41,00
12,40
24,00
30,00
38,40
30,00
41,30
55,50
57,60
MAI
64,3
110,80
17,80
0,00
9,30
50,00
0,00
6,20
12,40
0,00
24,40
26,30
4,20
0,00
26,00
2,60
10,00
7,00
38,40
49,70
1,00
16,00
2,00
105,00
20,40
24,20
1,50
0,90
0,00
JUN
10,7
21,40
0,00
0,00
0,00
0,00
7,00
5,60
4,20
46,00
0,00
23,00
0,00
0,00
7,10
9,40
0,00
22,00
1,40
0,00
0,00
1,40
38,00
5,00
5,40
12,20
0,00
8,10
0,00
JUL
2,15
4,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,30
0,00
0,00
0,00
6,00
0,00
17,00
0,00
0,00
0,00
16,20
26,40
0,00
0,00
0,00
67,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
AGO
2,70
5,30
21,00
0,00
0,00
0,00
0,00
21,00
50,20
0,00
11,10
0,00
24,00
2,10
17,20
0,00
0,00
13,00
38,00
0,00
5,00
14,00
5,00
15,00
18,00
0,00
23,10
0,00
12,50
SET
24,80
3,00
55,00
10,30
21,00
50,00
15,00
14,00
37,00
31,00
48,30
83,00
40,00
16,40
31,20
10,00
1,40
12,00
48,40
42,00
50,40
50,00
50,00
5,40
27,00
28,00
8,10
22,10
15,60
OUT
12,60
31,00
25,00
49,30
37,00
27,00
21,50
16,00
30,00
53,10
63,40
28,10
77,00
24,30
70,20
37,00
45,00
34,20
55,40
40,00
74,40
37,00
78,00
36,00
28,00
26,00
17,80
62,10
44,60
NOV
62,00
50,00
46,00
44,00
56,00
50,00
40,20
59,00
37,00
85,00
69,50
54,00
41,20
28,00
124,00
33,00
145,00
53,00
27,00
43,00
95,00
39,00
50,00
67,00
75,00
56,00
39,70
26,30
86,80
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
65
DEZ
50,00
35,00
42,00
24,00
62,00
50,00
65,40
35,20
80,00
90,00
21,20
81,20
93,00
25,00
64,40
90,00
63,00
58,00
46,00
66,40
70,00
72,00
115,00
64,00
60,00
78,00
39,10
62,60
40,00
TOTAL
62,00
110,80
90,20
52,20
62,00
50,00
65,40
59,00
205,20
90,00
63,40
83,00
93,00
180,00
124,00
90,00
145,00
79,20
110,40
73,00
95,00
72,00
115,00
105,00
143,00
78,00
63,00
101,30
107,00
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2001
2002
2003
2004
MÉDIA
27,50
104,70
79,30
59,00
61,60
29,60
61,70
69,30
125,20
54,60
50,60
103,60
51,50
46,60
60,80
24,90
25,20
68,20
54,40
39,00
38,60
79,50
21,30
9,70
22,90
0,00
0,00
0,00
2,50
6,90
0,00
7,30
0,00
18,20
5,30
7,20
12,70
0,00
0,70
9,70
8,00
30,00
21,50
35,60
28,70
64,60
40,30
99,90
70,10
44,00
79,00
33,70
18,70
26,20
56,20
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
66
61,50
62,30
82,40
72,35
60,90
79,00
104,70
99,90
125,20
98,50
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DETERMINAÇÃO DA CURVA ALTURA DE PRECIPITAÇÃO X DURAÇÃO X TEMPO DE
RECORRÊNCIA
Através do método de Isozonas, desenvolvido pelo Eng. Jaime Taborga Torrico, que correlaciona os
dados de Postos pluviométricos e permite, de maneira simples, a dedução da precipitação para
tempos de concentração necessários, inferiores a 24 horas.
De acordo com a metodologia desenvolvida pelo Eng. Jaime Taborga Torrico, estas chuvas de 1 dia
foram convertidas em chuvas de 24 horas, multiplicando-se pelo coeficiente 1,14, que é a relação 24
horas/1 dia. Sendo Assim:
PT ( 2) = PT (1) ×1,14 , para T=5, 10, 15, 20, 25, 50 e 100 anos.
ALTURA DE PRECIPITAÇÕES PARA TEMPOS DE DURAÇÃO INFERIORES A 24 HORAS –
TABELA 4
Altura de Precipitação para Tempos de
Duração Inferior a 24:00 h
P10
P15
P20
P25
P50
P100
109,00
112,78
115,43
117,46
123,75
129,98
1,14
1,14
1,14
1,14
1,14
1,14
124,26
128,57
131,59
133,91
141,07
148,18
Em seguida determinou-se no Mapa de Isozona, que a região do Projeto correspondente a Isozona F
onde foram extraídas da Tabela 4, apropriadas às porcentagens correspondentes às relações 6
min/24 horas e 1 hora/24 horas e aplicadas as chuvas de 24 horas, conforme tabela abaixo:
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
67
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RELAÇÃO DE 6 min/24 Horas e de 1 Hora/24 Horas – TABELA 5
Zona
A
B
C
D
E
F
G
H
5
36,2
38,1
40,1
42
44
46
47,9
49,9
10
35,8
37,8
39,7
41,6
43,6
45,5
47,4
49,4
15
35,6
37,5
39,5
41,4
43,3
45,3
47,2
49,1
1 hora / 24:00 horas chuva
20
25
30
50
35,5 35,4 35,3
35
37,4 37,3 37,2 36,9
39,3 39,2 39,1 38,8
41,2 41,1
41
40,7
43,2
43
42,9 42,6
45,1 44,9 44,8 44,5
47
46,8 46,7 46,4
48,9 48,8 48,6 48,3
100
34,7
36,6
38,4
40,3
42,2
44,1
45,9
47,8
1000
33,6
35,4
37,2
39
40,9
42,7
44,5
46,3
10000
32,5
34,3
35
37,8
36,6
41,3
43,1
44,8
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
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Zona
A
B
C
D
E
F
G
H
06 min/24:00h
5 - 50
100
7,00
6,30
8,40
7,50
9,80
8,80
11,20
10,00
12,60
11,20
13,90
12,40
15,40
13,70
16,70
14,90
PT (1hora) = PT ( 2) × ( A) ⇒ Para duração de 1 hora
PT (6 min) = PT ( 2) × ( B) ⇒ Para duração de 6 minutos
Substituindo os valores da Tabela 5 nas fórmulas acima, teremos:
RELAÇÃO DE 6 min/24 Horas E DE 1 Hora/24 Horas – TABELA 6
Relações de 6 min / 24 horas e de 1 hora / 24 horas
TR anos
5
10
15
20
25
Rel. 1h / 24h (A)
0,46
0,455
Rel. 6 min / 24h (B)
0,139
0,139
50
100
0,44
0,453 0,451 0,4490,445
1
0,12
0,139 0,139 0,1390,139
4
RELAÇÃO DE 6 min/24 Horas E DE 1 Hora/24 Horas – TABELA 7
Altura de Precipitação com duração de 6 min e de 1 hora
TR anos
10
15
20
25
50
PT = Rel. 1h / 24h (A
56,54
58,24
59,34
60,13 62,78
PT Rel. 6 min / 24h (B)
15,98
17,27
17,87
18,29 18,61
100
65,35
19,61
ALTURAS PLUVIOMÉTRICAS (mm) – TABELA 8
6 min
1 hora
24 horas
Altura de Pluviométrica em mm
Período de retorno TR (anos)
10
15
20
25
50
100
17,27
17,87
18,29
18,61 19,61 18,37
56,54
58,24
59,34
60,13 62,78 65,35
124,26
128,57 131,59 133,91 141,07 148,18
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
69
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Com os valores da TABELA 8, traçamos as retas das Precipitações em papel de probabilidades
(Papel de Herhfild e Wilson) para cada Tempo de Recorrência conforme o Gráfico 1.
AVALIAÇÃO DAS RELAÇÕES
ALTURA PLUVIOMÉTRICA x INTENSIDADE x DURAÇÃO x FREQUÊNCIA
As séries anuais do posto em referência, são mostradas no Quadro 1, em ordem decrescente de
magnitude, juntamente com as probabilidades de ocorrência ou períodos de retorno, calculada pelas
expressões:
P=
m
n +1
T=
n +1
m
Onde:
P = a probabilidade acumulada de um evento ser igualado ou superado em magnitude;
m = o número de ordem;
n = o número de anos de registro considerado (para a série anual coincide com o número de eventos
da amostra);
T = o período de intervalo de ocorrência em anos
DETERMINAÇÃO DAS CURVAS
INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO x DURAÇÃO x TEMPO DE RECORRÊNCIA
Os intervalos da intensidade média de precipitação foram obtidos a partir das alturas de chuva, pela
utilização da seguinte relação:
I=
P
TR
Onde:
I = Intensidade de precipitação, em mm/h.
P = Altura da precipitação, em mm.
_____________________________________________________________________
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T = Tempo de duração, em horas.
TABELA 10
Alturas Pluviométricas em mm
6 min
10 min
15 min
20 min
25 min
30 min
1 hora
2 horas
3 horas
4 horas
5 horas
6 horas
8 horas
10 horas
12 horas
14 horas
16 horas
18 horas
20 horas
22 horas
24 horas
Min/h
0,10
0,17
0,25
0,33
0,42
0,50
Período de Retorno TR (anos)
10
15
20
25
17,27
17,87
18,29
18,61
24,00
24,5
25,00
26,00
29,50
30,00
31,00
31,00
33,00
34,00
34,00
35,00
36,00
37,00
38,00
38,00
39,50
41,00
42,00
42,00
56,54
58,24
59,34
60,13
67,00
69,00
71,00
76,00
74,50
77,00
78,00
79,00
78,00
80,00
82,00
83,00
82,00
85,00
87,00
88,00
86,00
89,00
91,00
92,00
94,00
97,00
99,00 101,00
101,00 104,00 106,00 108,00
105,00 109,00 111,00 113,00
109,00 113,00 115,00 117,00
113,00 116,00 119,00 121,00
116,00 120,00 122,00 124,00
119,00 123,00 126,00 128,00
122,00 126,00 129,00 131,00
124,26 128,57 131,59 133,91
50
19,61
27,00
33,00
36,00
40,00
44,00
62,78
75,00
80,00
87,00
92,00
97,00
106,00
114,00
119,00
123,00
128,00
131,00
135,00
138,00
141,07
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10.0 – PROJETOS
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10.1 – PROJETO GEOMÉTRICO
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10.1 – PROJETO GEOMÉTRICO
OBJETIVOS
O Projeto Geométrico teve por objetivo a definição geométrica das avenidas, detalhando-as planialtimetricamente e determinado a geometria da seção transversal. Este projeto constitui-se na
informação básica para o desenvolvimento dos demais.
METODOLOGIA
O Projeto Geométrico foi desenvolvido de acordo com o disposto nas Instruções de serviço IS-208/
instruções de Serviço para Projeto Geométrico, sido adotadas as especificações preconizadas no
Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais de 1999, com alterações recomendadas pela
fiscalização.
PROJETO EM PLANTA
A diretriz em planta foi definida nos estudos topográficos e diretamente locada. A extensão total do
Projeto Geométrico da Duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima é de 4.430 metros (221+10
estacas).
O Projeto em planta foi elaborado na escala de 1:2000, com curvas de nível de metro em metro.
Constam das plantas as armações, os RNs implantados, quadro contendo os elementos das curvas
locadas, a faixa de domínio e os elementos de drenagem.
O sistema de coordenadas empregando, o controle do alinhamento e a relação das curvas locadas
foram descritos e apresentados no capítulo referente aos estudos topográficos .
PROJETO EM PERFIL
Definido o perfil do terreno correspondente à diretriz locada, procedeu do greide de terraplenagem,
procurando-se obter o menor movimento de terra possível, dentro das características técnicas
estabelecidas para o projeto.
Dada às características de relevo ondulado predominantes ao longo do trecho, procurou-se no
segmento ondulado da Avenida Arquimedes Pereira Lima, sempre que possível, manter o greide de
terraplenagem elevado cerca de 60 cm acima de terraplenagem existente, facilitando com isso a
terraplenagem da avenida.
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Nas ocorrências de pontos baixos elevou-se o greide de uma altura mínima suficiente e necessária
para implantação das obras de arte correntes, adotando-se uma cobertura mínima acima da camada
de terraplenagem existente para os bueiros tubulares.
As concordâncias verticais foram feitas através de parábolas simples e compostas, côncavas ou
convexas ou convexas, observando-se sempre os valores de K mínimo de visibilidade de parada de
projeto.
Para se obter a distancia mínima de visibilidade de 45 m fixada pelas condições técnicas de Projeto
Geométrico de Estradas de Rodagem do DNER e que são as seguintes:
d2
Parábolas convexas: Kmín =
412
Parábolas côncavas: Kmín =
d2
22 + 3,5d
Onde d = distancia de visibilidade, no projeto 75 e 50 m.
Assim, têm-se:
O valor de K é definido pela expressão: K =
y
Δi
Onde:
Y= comprimento da parábola (m).
∆i= diferença algébrica entre as rampas do greide lançados nos projetos dos trechos, anterior e
posterior, também em desenvolvimento no momento.
As escalas empregadas no projeto vertical foram de 1:2000 na horizontal e 1:200 efetuadas no
subleito, as quais estão marcadas no perfil do terreno.
Para cada estaca onde foi levantada seção transversal do terreno, foram calculados os elementos
geométricos transversais, tais como: declividade, superelevação e superlargura e da largura da
plataforma projetada, permitindo a obtenção do afastamento ao eixo e da cota dos bordos.
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CÁLCULO DA SUPERELEVAÇÃO
Fórmula Empregada:
0,00044V 2
onde:
Tgα =
R
α= ângulo do plano da plataforma supere levada com a horizontal;
V=velocidade de diretriz = 80 km /h ;
R= raio da curva circular (m);
APLICAÇÃO DE SUPERELEVAÇÃO
A aplicação foi feita pelo eixo, variando, inicialmente, a declividade da semiplataforma interna. Deste
ponto em diante as duas semiplataformas sofrem a mesma rotação, tendo-se o eixo por charneira.
Procede-se em seqüência inversa na saída da curva.
A variação da superelevação é feita linearmente, em um comprimento total dado pela expressão:
Lt = T+ L, sendo:
Lt = comprimento total de variação da superelevação (m);
T = comprimento de transição de tangente, ou seja, o comprimento necessário à anulação da
declividade do bordo externo da pista (m).
L = comprimento de transição da superelevação, ou seja, o comprimento necessário á distribuição da
superelevação, desde o ponto onde se anula até seu valor mínimo (m);
1) Curvas de transição
Neste caso têm-se:
L= 1c que é o comprimento da espiral da curva
L=
i.L
onde:
Tgα
i= declividade transversal da pista em tangente (m/m);
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L= lc (m);
Tgα= superelevação obtida pela fórmula apresentada no subitem a e nos limites especificados do
subitem b .
Com isto é mantida a mesma superelevação no bordo da pista em todo o comprimento L É
coincidente com o trecho espiral e o comprimento T é aplicado antes e depois do TS e St,
respectivamente;
2) Curvas Circulares
Neste caso têm-se:
L= 750 x tg1, adotando-se um mínimo de 40 metros para L ;
T=
i.L
, onde:
Tgα
T = i.L , onde:
i= declividade transversal da pista em tangente (m/m);
L= valor obtido conforme exposto anteriormente;
Tgα= superelevação obtida pela fórmula apresentada no subitem a e nos limites especificados do
subitem b.
O comprimento L é aplicado 60% antes e depois do PC e PT respectivamente e 40% para dentro da
curva. O comprimento T é aplicado abetes e depois dos pontos obtidos após a aplicação de 60% de L
CÁLCULO DA SUPERLARGURA
Calculou-se o valor da superlargura pela seguinte largura fórmula :
Δ = n{ R −
( R 2 − 12 )} +
V
10 R
Onde :
Δ= superlargura (m)
n= número de faixas de tráfego;
1= distancia entre eixos, valor adotado: 6 m;
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R= raio da curva (m);
V= velocidade diretriz = 60 km/h.
A distribuição da largura é feita linearmente, para em tangente, parte em curva, no próprio
comprimento total de variação da superelevação.
A consideração da superlargura demanda um aumento de custo e trabalho, que só compensado pela
eficácia desse acréscimo na largura da pista. Portanto, valores muitos pequenos de não tem
influencia prática e não foram considerados. Para esse fim, considerou-se apropriado um valor
mínimo de 0,20 m, sendo desprezados os valores inferiores, o que corresponde a um raio igual ou
maior que 380m.
APRESENTAÇÃO
O projeto Geométrico é apresentado, em prancha tamanho A-3, no Volume 2 – Projeto de execução.
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10.2 – PROJETO DE TERRAPLENAGEM
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10.2 – PROJETO DE TERRAPLENAGEM
O Projeto de terraplenagem foi elaborado com base nos Estudos Geológicos e Geotécnicos e da
definição do projeto.
O conhecimento das características dos solos a serem movimentados e dos elementos geométricos
da plataforma permitiu a qualificação dos solos a movimentar, para implantação do corpo estradal.
ELABORAÇÃO DO PROJETO
Na elaboração do projeto foram cumpridas as seguintes etapas de serviço:
•
Analise do perfil geotécnico longitudinal;
•
Definição dos taludes de corte e aterro;
•
Determinação dos volumes de terraplenagem;
•
Análise de terraplenagem e estudo da distribuição das massas;
•
Determinação das distancias de transporte;
•
Elaboração dos quadros de distribuição de terras;
•
Elaboração dos gráficos de orientação de terraplenagem;
•
Esquema de localização de empréstimos e bota fora;
•
Camadas finais de terraplenagem;
•
Reaterro de erosões;
•
Escalonamento e/ou regularização de taludes de corte;
•
Quantificação dos serviços.
Na execução dos serviços componentes do Projeto de Terraplenagem foram adotadas as
metodologias descritas a seguir:
ANÁLISE DO PERFIL GEOTÉCNICO LONGITUDINAL
Esta análise permitiu o estudo da constituição dos cortes e aterros, em suas diversas camadas, e o
grau de compactação a ser observado. A analise visou também à determinação de áreas com
presença de solos de má qualidade, sob o aspecto de fundação. Foi detectado três ocorrências ao
longo do trecho da Avenida de Interligação.
Permitiu, ainda, a seleção de materiais de cortes para a contribuição do corpo estradal.
INCLINAÇÃO DOS TALUDES
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Foram adotadas as seguintes inclinações, em função das conclusões dos estudos Geológicos e
geotécnicos.
H 3
=
V
2
H 1
B) Corte
=
V 1
a) Aterros
DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES
Determinação dos volumes a movimentar, na operação de terraplenagem, foi realizada por
computação eletrônica, através de programas desenvolvidos para a sua qualificação.
Os dados de entrada para a execução do cálculo de volume são:
• Cotas do eixo de projeto;
• Elementos do alinhamento (projeto em planta);
• Elementos do projeto vertical (greide projetado);
• Elementos planimétricos da seção transversal do projetado;
• Inclinação dos taludes de corte e aterro;
• Classificação dos materiais.
O Relatório de Volumes apresenta os seguintes dados:
•
Volumes geométricos de cortes, por categoria de material e de aterros;
•
Volumes geométricos acumulados de corte e aterros;
•
Volumes homogeneizados de compensação lateral e volumes excedentes;
•
Volumes homogeneizados acumulados de compensação lateral e Bruckner.
ANÁLISE DE TERRAPLENAGEM E ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO DAS MASSAS
A análise de Terraplenagem foi realizada com auxílio do diagrama de Massas (Diagrama de
Bruckner), onde se estudou as diversas possibilidades de compensação entre volumes de cortes e
aterros.
Definiram-se os diversos segmentos da operação de terraplenagem classificados do seguinte modo:
•
Segmento de cortes e aterros compensados (compensação longitudinal ou lateral);
•
Segmento de aterros sem compensação (empréstimos);
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•
Segmento de cortes sem compensação (bota-fora).
DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTES (DMT)
As DMTs, para compensação longitudinal, foram medidas entre os centros de massas da origem e do
destino do volume movimentado.
A estaca do centro de Massas dos cortes e dos aterros é que representa o ponto de equilíbrio do
volume. Ou seja, o volume existente entre a estaca inicial e a estaca do centro de Massas de um
Corte é igual ao volume existente entre a estaca do centro de Massas e a estaca final do corte.
As DMTs para empréstimos foram medidas da mesma maneira que as compensações longitudinais.
Caso o empréstimo estivesse no intervalo o Aterro, foi calculada a distancia média ponderada.
A DMT para bota-fora foi medida entre a estaca do centro de massa de origem e a estaca média do
trecho do destino do material.
A DTM para alargamento de corte e volumes das regularizações de taludes de corte foi medida entre
a estaca média de origem e a estaca do centro de do destino do material.
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE TERRAPLENAGEM
Fornecem os elementos necessários à execução da terraplenagem e que são:
•
Ordem dos trechos de terraplenagem;
•
Segmentos de cada operação de terraplenagem;
•
Volumes básicos;
•
Cortes e aterros compensados;
•
Aterros sem compensados;
•
Distancia média de transporte e momento de transporte de cada volume básico;
•
Origem do material escavado, indicando-se a operação de terraplenagem (compensação lateral,
compensação longitudinal);
•
Destino do material escavado, com a discriminação do volume depositado e da destinação
(compensação lateral, aterro e bota-fora).
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ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E BOTA FORA
Neste esquema são apresentadas as caixas de empréstimo, com suas estacas médias de
localização, distancias ao eixo e volumes utilizáveis.
Apresenta-se, ainda, a localização das áreas destinadas a bota-fora, amarradas ao eixo por suas
estacas médias e distância.
CAMADAS FINAIS DE TERRAPLENAGEM
Nos locais onde os ensaios geotécnicos realizados acusaram CBR ≤ 4 adotou-se a seguinte
sistemática:
Quando em corte o material será removido a uma profundidade variável de acordo com o IS de
Projeto e substituído por material selecionado.
Quando a altura do aterro for menor do que a espessura total das camadas finais, remoção do
material até a complementação da espessura necessária e execução do material selecionado.
Quando a altura do aterro for maior do que a espessura total das camadas finais, execução do aterro
com emprego de material selecionado de corte ou empréstimo.
Quando existir presença de solos inservíveis, será feita a remoção destes e sua substituição por
material de jazida se o IS for satisfatório, caso contrário será necessário o reforço do leito com
material nobre da pedreira (pedra-de-mão).
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10.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
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10.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO
O Projeto de Pavimentação foi desenvolvido de forma a obter uma estrutura de pavimento com
capacidade para suportar as cargas geradas pelo tráfego, a um menor custo econômico, e em
condições de conforto e segurança para os usuários, num período de projeto de 10 anos. Estas
condições foram obtidas através da correta interpretação das características do tráfego e da
indicação de materiais de boa qualidade e que obedeçam as menores distancias de transporte.
OBJETIVOS
Tem por objetivo a definição da seção transversal do pavimento, em tangente e curva, sua variação
ao longo do trecho, bem como a fixação do tipo de pavimento, definido as camadas componentes, os
quantitativos de serviços e a distribuição dos materiais a serem utilizados.
METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS
Foram levados em consideração os resultados dos estudos do subleito e das ocorrências de
materiais disponíveis.
Procurou-se dar maior aproveitamento possível aos materiais existentes no subleito, os quais,
apresentam valores de ISC muito bons em grandes extensões, fato este levado em consideração no
lançamento do greide.
O dimensionamento do pavimento foi elaborado através da aplicação do Método de dimensionamento
de Pavimentos Flexíveis do DNER de autoria do eng. Murillo Lopez de Souza, que foi reformulado em
1996.
Para aplicação deste método, é necessário o conhecimento dos seguintes parâmetros a saber:
• Numero “N” (Numero de operações do eixo padrão de 8,2 toneladas), coletado em pontos
estratégicos da rodovia de forma a reunir um conjunto de informações que permitissem uma analise
real do tráfego em estudo.
• ISP (Índice de Suporte de Projeto ou CBR característico do material do subleito), será calculado
através de analise estatística dos resultados de CBR obtidos nos segmentos homogêneos.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
De acordo com os resultados obtidos nos estudos geotécnicos realizados no subleito, foram definidos
os seguintes parâmetros:
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ÍNDICE DE SUPORTE DO PROJETO ISP = 4,0%
As jazidas estudadas apresentaram resultados satisfatórios para camadas de sub-base e de base
sem a necessidade de mistura com outros materiais. Estes estudos priorizam a identificação e
localização de materiais de construção, de reconhecimento e caracterização de solos superficiais,
objetivando minimizar os custos de construção.
ESTUDOS DE TRÁFEGO
Para o projeto, foram coletados os dados para os estudos de tráfego fornecido pela Secretaria de
Transporte e Urbanismo da Prefeitura Municipal de Cuiabá.
Estes estudos indicaram um numero “N” = 4,4x106, para um período de projeto de 10 anos,
considerando-se como ano de abertura 2014.
DETALHAMENTO DAS ALTERNATIVAS MAIS PROVÁVEIS
Para possibilitar o detalhamento de alternativas de soluções de projeto do pavimento adotando-se o
método acima citado para o dimensionamento do pavimento, utilizou-se o estudo geotécnico e de
tráfego realizados.
O Boletim de Sondagem e o Quadro resumo dos resultados dos ensaios realizados das ocorrências
de Base e Sub-base estão apresentados no Volume 3B – Estudos Geotécnicos, através das
respectivas planilhas.
MATERIAIS PÉTREOS E AREAIS
Os agregados graúdos e miúdos utilizados, poderão ser adquiridos na P-01, por se tratar de uma
Pedreira Comercial. O areal comercial está localizado as margens do Rio Cuiabá, na região do Bairro
Parque Atalaia em Cuiabá-MT.
Maiores detalhes sobre estes materiais encontram-se descritos no Volume 3B – Estudos
Geotécnicos.
A partir dos parâmetros obtidos nos estudos foram detalhadas as soluções para o pavimento de
ocorrências de solo de baixo suporte.
DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
O dimensionamento do pavimento foi elaborado segundo o “Método de Projeto de Pavimento
Flexíveis”, do Eng. Murillo Lopes de Souza para efeito de definição final de espessuras das camadas
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que constituição o pavimento.
No dimensionamento do pavimento adotou-se o “método de Projeto de Pavimento Flexível”, do Eng.º
Murillo Lopes de Souza, mencionado anteriormente, e foi utilizada a seguinte expressão: H = 77,67 x
N 0,0482 x CBR –0,598
Foram utilizados os coeficientes estruturais (k) adotados para as camadas do pavimento.
CAMADA
K
Revestimento betuminoso
2,00
Camada granular
1,00
No dimensionamento do pavimento adotou-se o seguinte procedimento:
•
Utilização dos “Valores de I.S. de Projeto”;
•
Dimensionamento do pavimento;
•
Cálculo das Áreas e volume dos serviços a serem executados;
•
Cálculos da distancias medias de transportes dos diversos materiais.
De acordo com método de dimensionamento do eng. Murillo Lopes de Souza, o revestimento asfaltico
será CBUQ- Concreto Betuminoso Usinado a Quente em 5 cm.
Uma vez determinadas às espessuras Hm, Hn e H20 , pelo gráfico operações de eixo de 18.000 libras
(8,2 ton) x espessura do pavimento e R (espessura do pavimento, calculados as espessuras de base
e sub- base, obtidas pela inequações abaixo):
R x KR + B x KB > H20
R x KR + B x KB + h20 x KSB > Hn
Sendo:
N = 4,4 x 106
ISC subleito = 5,0%
R = 5 cm
Hn = 77,67 x N 0,0482 x CBR –0,598
Hn = 77,67 x (4,4 x 10 6)0,0482 x 5-0,598
Hn = 62,00
H20 = 77,67 x (4,4 x 10 6)0,0482 x 20-0,598
H20 = 27,00
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Base = R x KR + B x KB > H20
Base = 5 x 2 + B x KB > 27,00
Base = 17 cm (adotado 20 cm)
Sub-Base = R x KR + B x KB + h20 x Ks >Hn
Sub-Base = 5 x 2 + 20 x 1 + h20 x 1 > 62,00
Sub-Base = 32 cm
Como não é permitido se executar camadas maiores que 20 cm, usaremos uma camada de sub-base
de 20 cm e uma camada de reforço de 15 cm.
CONSTITUIÇÃO DO PAVIMENTO ADOTADO
Considerando o Cálculo acima, teremos o pavimento assim constituído:
• Revestimento: Em CBUQ com de 5 cm de espessura.
• Imprimação: É indicado com ligante betuminoso para a imprimação o asfalto diluído tipo CM-30,
2
aplicado e executado com taxa de 1,2 litros/m .
• Base, sub-base e reforço serão executadas com material de solo estabilizado granulometricamente
sem mistura, na espessura projetada de 20 cm para as camadas de base e sub-base e de 15 cm para
a camada do reforço.
OBTENÇÃO DE MATERIAIS
• Emulsão RR-2C – a aquisição da emulsão que é o produto indicado para o TSS, deverá ser feita na
Betunel Cuiabá.
• Asfalto diluído CM-30 – aquisição do asfalto para uso na imprimação, deverá ser feita na Betunel
Cuiabá
•
CAP 20 - Aquisição na Betunel Cuiabá.
• Para a confecção das camadas de base, sub-base e reforço, serão utilizados os materiais da jazida
J-1 localizada no Bairro Pedra 90, maiores detalhes como boletins de sondagem e quadro resumo
encontram- se no Volume 3B – Estudos Geotécnicos.
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10.4 – PROJETO DE DRENAGEM
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10.4 – PROJETO DE DRENAGEM
PRELIMINAR
O projeto de drenagem consistiu no detalhamento de dispositivos que captam e dão destino
adequado às águas que, por precipitação, incidem sobre a plataforma e taludes (drenagem
superficial), ou que, por infiltração ou ascensão capilar, atingem o subleito (drenagem subterrânea).
Consistiu ainda no projeto de obras de arte correntes, que trata dos bueiros para a drenagem dos
talvegues interceptados pelas avenidas.
DRENAGEM SUPERFICIAL
No estudo da drenagem superficial foi utilizado o método racional para o cálculo das vazões de
contribuição e a fórmula de Manning para o cálculo das velocidades de escoamento, procedimentos
largamente conhecidos e aceitos.
Os elementos básicos que serviram para definição e posicionamento dos dispositivos empregados
foram obtidos nos estudos hidrológicos e no projeto geométrico. Determinadas decisões que
envolviam problemas de drenagem superficial foram tomadas já na fase do projeto geométrico e/ou
terraplenagem.
SARJETA DE ATERRO
A sarjeta indicada tem formato triangular com dimensões definidas nos detalhes dos desenhos do
projeto de drenagem. Serão empregadas nos bordos dos acostamentos, nos aterros elevados.
DIMENSIONAMENTO DA SARJETA
O dimensionamento da sarjeta de aterro consistiu em determinar para sarjeta de forma, com
dimensões e revestimento pré-estabelecidos e pré-dimensionados, a máxima extensão admissível,
isto é, aquela a partir da qual ocorra transbordamento. Tal extensão corresponderia à distância entre
entradas d’água.
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SEÇÃO TRANSVERSAL
PISTA
ACOSTAMENTO
SARJETA
1,5
1,0
h1
h2
EIXO DA PISTA
ESCOAMENTO
A
ACOSTAMENTO
B
L
DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO
A vazão que chegará a qualquer ponto da sarjeta de aterro será:
q=
C×I× A
360
Onde se tem:
q = vazão em m³/s;
C = coeficiente de escoamento superficial;
I = intensidade de precipitação, para tc=5 min e T=10 anos, em mm/h;
A = área de contribuição em ha;
L = distância entre entradas d’água, em m.
Daí então se tem:
q=
C × I × (h1 + h2 ) × L
360
DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE VAZÃO DA SARJETA DE ATERRO
A capacidade de vazão para a sarjeta indicada foi calculada com o emprego da fórmula de Manning
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qual seja:
2
S × R H3 × i
Q=
n
1
2
Onde:
Q = vazão, em m³/s;
n = coeficiente de rugosidade das paredes do vertedor;
RH = raio hidráulico, em m;
i = declividade longitudinal, em m/m;
S = seção de vazão, em m².
A seção proposta é a seguinte:
10
2
25
R=3
9
12
25
PAVIMENTO
Cumpre assinalar que quando ocorrer à exaustão da seção, o acostamento estará alagado em cerca
de 1,00m o que permite trabalhar com um acréscimo de seção transversal.
Para a seção em apreço teremos:
S = 0,053 m ²
P = 1,237 m
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R
2
3
= 0,122m
n = 0,016
Daí tem-se:
0,053 × 0,122 × i
Q=
0,016
0,122 × i
V=
0,016
1
2
1
2
= 0,404 × i
= 7,625 × i
1
1
2
2
No quadro adiante, estão indicadas as velocidades e a vazão, em função da declividade das sarjetas.
QUADRO 1
i (m/m)
0,0035
0,0050
0,0100
0,0200
0,0250
0,0300
0,0350
0,0400
0,0450
0,0500
0,0550
0,0600
0,0650
0,0700
0,0750
0,0800
0,0850
0,0900
0,0950
0,1000
VAZÃO DE SARJETA DE CORTE
I1/2 (m/m)
Q (m³/seg)
0,059
0,024
0,071
0,029
0,100
0,040
0,141
0,057
0,158
0,064
0,173
0,070
0,187
0,076
0,200
0,081
0,212
0,086
0,224
0,090
0,235
0,095
0,245
0,099
0,255
0,103
0,265
0,107
0,274
0,111
0,283
0,114
0,292
0,118
0,300
0,121
0,308
0,125
0,316
0,128
V (m/seg)
0,451
1,114
1,575
2,227
2,490
2,728
2,947
3,150
3,341
3,522
3,694
3,858
4,015
4,167
4,313
4,455
4,592
4,725
4,854
4,981
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DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO CRÍTICO
Denomina-se comprimento crítico da sarjeta de aterro o comprimento máximo, além do qual ocorrerá
transbordamento ou exaustão da seção.
1° caso: Trecho em tangente
•
Largura da contribuição
h = 3,5 + 1,0 + 0,16 = 4,66 m
•
Coeficiente de escoamento superficial
C = 0,70
•
Tempo de concentração
t c = 5 min utos
•
Intensidade de precipitação para T=10 anos
I = 227mm / h
Q=
C × I × A 0,70 × 227 × 4,66 × 10 −4
=
× L R = 2,057 × 10 − 4 × L R
360
360
LR =
Q
× 10 4
2,057
L = L R × 0 ,5
Adiante é apresentado o quadro 2, que expressa os comprimentos máximos para espaçamento de
entradas d’água (comprimentos críticos) na situação de trecho em tangente, admitida à capacidade
máxima de admissão de fluxo, da ordem de 50%. A perda de carga assinalada decorre da disposição
ortogonal da entrada d’água em relação à direção do escoamento, o que reduz a capacidade de
admissão da corrente líquida neste dispositivo.
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QUADRO 2
COMPRIMENTO CRÍTICO PARA SARJETA DE ATERRO (m)
i(%)
LR
L
1
196,403
98,201
2
277,755
138,878
3
340,179
170,090
4
392,805
196,403
5
439,169
219,585
6
481,086
240,543
7
519,632
259,816
8
555,510
277,755
9
589,208
294,604
10
621,079
310,540
2° caso: Trecho em curva (bordo interno)
- Largura da contribuição
h = 7 ,0 + 1,0 + 1,0 + 0,16 = 9,16 m
•
Coeficiente de escoamento superficial
C = 0,70
•
Tempo de concentração
t c = 5 min utos
•
Intensidade de precipitação para T=10 anos
I = 227mm / h
Q=
C × I × A 0,70 × 227 × 9,16 × 10 −4
=
× L R = 4,043 × 10 − 4 × L R
360
360
LR =
Q
× 10 4
4,043
L = L R × 0 ,5
Adiante é apresentado o quadro 3, que expressa os comprimentos máximos para espaçamento de
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entradas d’água (comprimentos críticos) na situação de trecho em curva, admitida a capacidade
máxima de admissão de fluxo, da ordem de 50%.
QUADRO 3
COMPRIMENTO CRÍTICO PARA SARJETA DE ATERRO (m)
i(%)
LR
L
1
99,926
49,963
2
141,316
70,658
3
173,077
86,538
4
199,852
99,926
5
223,441
111,720
6
244,767
122,384
7
264,379
132,189
8
282,633
141,316
9
299,777
149,889
10
315,993
157,997
3° caso: Trecho em curva (bordo externo)
Neste caso a área de contribuição restringe-se à projeção da própria sarjeta de aterro, resultando em
comprimentos críticos extremamente grandes, incompatíveis com o padrão ortográfico regional.
ENTRADA D’ÁGUA
Entrada d’água é um dispositivo intermediário entre a sarjeta de aterro e a descida d’água. Trata-se
de obra de concreto que tem por objetivo a transferência do fluxo para a descida d’água, sendo que a
parte superior tem secai idêntica à da sarjeta de aterro. Existem duas situações para a entrada
d’água: O tipo I é o que capta o fluxo em um único sentido; o tipo II, indicado para os pontos baixos
das concordâncias côncavas, capta as águas por ambos os lados.
No tipo I introduziu-se um degrau justo na interseção com a descida d’água, no sentido de captar ao
máximo o fluxo que ocorre longitudinalmente na sarjeta de aterro. No tipo II também se introduziu
esse rebaixamento, mas aqui a admissão da corrente líquida é mais fácil, pois a entrada d’água é o
ponto de gradiente máximo em relação à sarjeta de aterro, o que torna inevitável à captação total doa
fluxos convergentes.
DESCIDA D’ÁGUA
Descida d’água é um dispositivo de drenagem superficial que tem por objetivo a transferência das
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águas captadas na plataforma, para o terreno natural. Constitui-se de uma calha de concreto com
seção padronizada (tipo I) ou tipo escada (tipo II). O tipo II é indicado para aterros com grandes
alturas.
A descida d’água deve ser encaixada no talude, de modo que fique assentada em superfície com
razoável compacidade. O tipo II, devido ao maior porte, é provido de ancoragem.
Existe ainda uma descida d’água tipo III que é indicada para complementação da boca de jusante de
bueiros que deságuam no talude ou em superfícies com fortes inclinações, que devem ser protegidas.
As descidas d’água tipo I e II estão sempre associadas às entradas d’água, enquanto o tipo III é
específico para situações particulares.
BACIA DE AMORTECIMENTO
Bacia de amortecimento é um dispersor de energia localizado nas extremidades das descidas d’água.
Constitui-se de dispositivos conjugados de alvenaria de pedra argamassada e enrocamento de
gravidade tipo “rip-rap” confinado, que desempenha também o papel de caixa de areia.
O tipo I é conjugado com a descida d’água tipo I, enquanto o tipo II complementa a descida d’água
em degraus.
Todas as descidas d’água são conjugadas com bacias de amortecimento.
VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO
A valeta de proteção de aterro tem a forma trapezoidal, com dimensões e características definidas
nos desenhos do Projeto de Drenagem.
Serão locadas paralelamente aos pés dos aterros, à montante, e a uma distância de 1,0 m. Serão
empregadas quando a declividade transversal do terreno natural, à montante dos aterros, assim
exigir. Essas valetas coletarão as águas e as encaminharão para a boca do bueiro mais próximo.
Essa valeta tem uma grande aplicação nas obras de controle de erosão.
DRENAGEM SUBTERRÂNEA
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Foram projetados dispositivos de drenagem subterrânea para serem utilizados nos cortes em solo.
•
Cortes em solo: será empregado o dreno profundo tipo DPS-08.
A função desse dispositivo é interceptar ou rebaixar o lençol freático, propiciando um subleito em
condições adequadas de umidade.
O dreno proposto é constituído por uma camada de brita envolvido por uma manta de material
filtrante de elevado coeficiente de permeabilidade.
Nas saídas dos cortes, os drenos longitudinais profundos sofrem adequada deflexão, sendo a
descarga d’água efetuada através de bocas-de-lobo conforme detalhamento incluído no Volume 2 –
Projeto de Execução.
Tendo em vista a natureza mediana argilosa do subleito, indicou-se também dreno transversal de
pavimento para serem implantados nos pontos baixos das concordâncias verticais côncavas e nas
bocas de jusante dos cortes. Constituem-se de dreno cego conjugado com tubo perfurado.
O elenco de dispositivos de drenagem subterrânea se completa com a camada drenante. Trata-se de
uma camada de material altamente permeável e deve ser executado nos locais onde ocorrem
expressivas emergências do lençol freático.
Diante da possibilidade de emergência do lençol freático, detalhou-se a execução de uma camada
drenante conjugada com o dreno longitudinal profundo tipo 8.
A camada se estenderá por toda a largura da plataforma e será constituída por material drenante de
alta permeabilidade.
O agregado deverá atender à faixa granulométrica adiante:
PENEIRAS
% PASSANDO
(EM PESO)
1 1/2”
100
3/4”
35-60
3/8”
10-30
n° 4
0-15
A camada em apreço será executada em substituição ao material escavado e/ou expurgado,
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conforme recomendação expressa no projeto de terraplanagem. Nada obstante, poder-se-á indicar a
execução dessa camada em outros casos não especificados.
O agregado a ser empregado deverá provir da jazida indicada no projeto. Não é aconselhável o
emprego de material granular existente ao longo do trecho, posto que, essa fração grossa geralmente
está contaminada por solos silto-argilosos.
Os dispositivos descritos acham-se detalhados nos desenhos do Projeto de Drenagem.
OBRAS DE ARTE CORRENTES
O projeto de obras de arte correntes cobriu, por sua vez, os dispositivos que tem por finalidade dar
destino às águas interceptadas pelo corpo estradal, provenientes de talvegues, que não devem ser
obstruídos. Correspondem no presente caso a definição, localização e detalhamento de bueiros
tubulares e celulares de concreto.
Os elementos básicos para a elaboração do projeto foram fornecidos pelos estudos hidrológicos e
projeto geométrico. Não há obra a aproveitar. Os resultados alcançados estão destacados no quadro
de bueiros, incluído no Volume 2
Projeto de Execução, que juntamente com os detalhes
apresentados nos projetos-tipo, fornecem os elementos necessários à implantação dos bueiros.
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
O estabelecimento das seções de vazão necessárias ao escoamento das descargas calculadas no
item Estudos Hidrológicos obedeceu aos critérios a seguir expostos.
O diâmetro mínimo utilizado em bueiros tubulares foi de 1,00 m, ao qual corresponde uma área de
bacia também mínima. Quanto ao dimensionamento hidráulico dos bueiros, estabeleceu-se que os
mesmos devem operar como canal para um tempo de recorrência de 15 anos, e como orifício, para o
tempo de recorrência de 25 anos.
BUEIROS OPERANDO COMO CANAL
Na hipótese de bueiros operando como canal, a expressão utilizada para a avaliação de sua
capacidade de escoamento é a fórmula de Manning, aliada à equação da continuidade.
Q = A× R
2
3
×
l
1
2
n
,
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Onde:
Q = vazão escoada, m³/s;
A = área de seção de vazão. Em m²;
n = coeficiente de rugosidade das paredes do bueiro (para obras em concreto n=0,015);
R = raio hidráulico, em m;
i = declividade longitudinal, em m/m.
O raio hidráulico é dado pela relação:
A
,
2× P
R=
onde 2P representa o perímetro molhado em m.
O dimensionamento dos bueiros, operado como canal, foi feito considerando-se as condições de
fluxo crítico. As expressões que definem as características das obras sob o regime crítico são as
seguintes:
•
Bueiro Tubular de Concreto:
ic =
0,007010
D
1
3
h c = 0 ,6887 × D
O C = 224 ° 20 '44 "
A C = 0 ,5768 × D ²
R C = 0, 2946 × D
_____________________________________________________________________
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2
1
0,007010
VC =
× (0,2946 × D) 3 ×
1
0,015
D 3
Q C = 0,5768 × D 2 × 2,471 × D
1
2
1
2
= 2,471× D
= 1,425 × D
5
1
2
2
A partir das expressões anteriores foram elaboradas as tabelas, a seguir:
CAPACIDADE DE VAZÃO - BUEIROS TUBULARES
Diâmetro
Vazão Crítica
(m)
(m³/s)
BSTC
1,00
1,425
2,471
0,701
BSTC
1,20
2,248
2,707
0,660
BSTC
1,50
3,927
3,026
0,612
BDTC
1,00
1,425
2,471
0,701
BDTC
1,20
2,248
2,707
0,660
BDTC
1,50
3,927
3,026
0,612
BTTC
1,00
1,425
2,471
0,701
BTTC
1,20
2,248
2,707
0,660
Tipo
Velocidade Crítica (m/s) Declividade Crítica (%)
BUEIROS OPERANDO COMO ORIFÍCIO
Admitindo-se que para um período de recorrência de 25 anos a obra possa trabalhar com carga
hidráulica de 1,00 m sobre a geratriz superior, utilizou-se a fórmula do orifício para determinar a vazão
máxima de bueiros operando com carga.
A seguir descreve-se a metodologia utilizada:
Q = C × A × 2 × g × h (Fórmula de orifício)
Q = vazão escoada, em m³/s;
C = coeficiente, adimensional;
A = área da seção transversal, em m²;
g = aceleração da gravidade, em m/s²;
h = carga hidráulica sobre o centro do tubo, em m.
Tomando-se C=0,60, g=9,81m/s² e fazendo-se h =
D
+ 1 , teremos a seguinte expressão:
2
_____________________________________________________________________
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⎛D ⎞
Q = 0,60 × A × 2 × 9,81× ⎜ + 1⎟
⎝2
⎠
A partir da expressão anterior foram elaboradas as tabelas a seguir, utilizadas para o
dimensionamento das obras de arte correntes.
Tipo
BSTC
BSTC
BSTC
BDTC
BDTC
BTTC
BTTC
BUEIROS TUBULARES
Diâmetro (m)
Vazão (m³/s)
0,80
1,581
1,00
2,556
1,20
3,802
1,00
5,113
1,20
7,604
1,00
7,669
1,20
11,406
Área (m²)
0,503
0,785
1,131
1,571
2,262
2,356
3,393
RESULTADOS OBTIDOS
Nos quadros incluídos no volume 2 estão assinalados os bueiros projetados para o trecho em estudo.
Observa-se que no total, 7 (sete) são bueiros de greide. Esses bueiros constituem-se em obra
necessária para assegurar o fluxo superficial das águas livres sobre o terreno natural. A seção para
esses bueiros é mínima, tendo-se adotado a dimensão 1,00 m. Após a conclusão do serviço de
movimentação de terras, pode ocorrer que esses bueiros possam ser prescindidos, ou mesmo se
tornar necessário à indicação de outros. Isso é uma hipótese remota.
Tendo em vista a necessidade de evitar a elevação dos aterros para instalação desse bueiro,
detalharam-se caixa coletora à montante e boca à jusante. Paralelamente, é indicada valeta a jusante
desse bueiro.
Os resultados do dimensionamento das obras com vazão calculada pelo Método Racional constam
dos “Quadros de Dimensionamento de Bueiros pelo Método Racional” apresentados no item Estudos
Hidrológicos.
RECOMENDAÇÕES
Destacam-se a seguir alguns critérios observados no projeto das obras de arte, quais sejam:
ƒ A altura mínima de recobrimento acima da geratriz superior deverá ser de 0,60 m, tomada em
relação ao greide de terraplenagem;
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ƒ Os tubos deverão ser de concreto armado, com armadura circular dupla, e deverão ser de classe
CA-2, CA-3 e tipo macho/fêmea;
ƒ Admitiu-se declividade até 5,0% sem recomendações específicas;
ƒ Indicaram-se bocas de bueiro tipo “nível de terra” tanto para montante, quanto para jusante;
ƒ Nos bueiros de greide, a boca de montante poderá ser substituída por caixa coletora;
ƒ Em alguns aterros elevados foram projetadas saídas de bueiros por descidas d’água em degraus;
ƒ Para declividades superiores a 5,0% indicaram-se caixas de amortecimento.
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10.5 – PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES
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10.5 – PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES
PROJETO DE SINALIZAÇÃO
O projeto de sinalização foi elaborado de acordo com as prescrições do IS-215 - Instruções de
Serviços para Projeto de Sinalização-DNER.
Na sua realização foram seguidas as recomendações do “Manual de Sinalização Rodoviária” do
DNER; Edição de 1.999.
Para efeito de exposição do projeto estabeleceu-se a seguinte sub-divisão:
•
Projeto de Sinalização Horizontal
•
Projeto de Sinalização Vertical
PROJETO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL
A sinalização horizontal da rodovia consiste de:
•
Faixas Delimitadoras de Trânsito
•
Faixas Delimitadoras de Bordo
•
Faixas de Proibição de Ultrapassagem
•
Faixas de Canalização
•
Faixas de Retenção-Indicativa de Parada
•
Tachas e tachões.
a) Faixas Delimitadoras de Trânsito
As faixas delimitadoras do trânsito são descontínuas e pintadas em segmento de 4,00 m, espaçados
de 12,00 m, na cor amarela, com 0,10 m de largura e se localizarão nos eixos das faixas de tráfego.
b) Faixas Delimitadoras de Bordo
São faixas contínuas, na cor branca, pintadas em toda extensão da rodovia, 0,10 m de largura e 0,15
m de afastamento dos bordos do pavimento.
c) Faixas de Proibição de Ultrapassagem
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São faixas continuas de cor amarela, com 0,10 m de a largura e comprimento fixado em função da
distancia de visibilidade de ultrapassagem de 270,0 m.
d) Faixas de Canalização
Essas faixas serão colocadas nos locais onde houver necessidade de se fazer canalização do
tráfego, como nos locais das interseções.
Quando estas faixas indicarem proibição de ultrapassagem, elas serão contínuas e em cor amarela;
nos demais casos serão em cor branca e descontínua. Em qualquer dos casos terão largura de 0,10
m.
e) Faixas de Retenção- Indicativa de Parada
São faixas cheias, de cor branca perpendicular ao eixo da pista, com largura variável entre 0,30 m a
0,60 m, sendo a largura adotada de 0,30 m.
A faixa de retenção é empregada em conjunto com a palavra “PARE” no pavimento e o sinal de
regulamentação R.L.
f)
Materiais a serem empregadas na sinalização horizontal
Tintas: Misturas, geralmente líquidas, onde estão associados um componente sólido (o pigmento e
respectivo dispensor) e um veículo líquido, (que podem ser aplicados a frio ou quente).
Termoplásticos: Misturas, sólidas, onde estão associados uma resina natural ou sintética, um
material inerte (partículas Granulares, pigmentos e respectivo dispersor) e um agente plastificante
(óleo mineral e/ ou vegetal).
a) Tachas e Tachões
São dispositivos acessórios da sinalização horizontal, destinados a conferir maior segurança ao
tráfego noturno.
São constituídos de unidades refletoras capazes de refletir, em condições normais de boa visibilidade
a uma distância de 150,0 m a luz alta dos faróis de um veiculo.
São delineadores constituídos de superfícies refletoras, aplicadas a forma circular ou quadrada,
fixadas ao pavimento por meio de pinos.
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Devem ser empregadas para a melhoria da visibilidade e onde se deseja imprimir uma resistência,
mínima que seja, aos deslocamentos que impliquem sua transposição, proporcionando um relativo
desconforto ao fazê-lo.
As tachas e tachões serão em cor coerente com a da marca a que se estão conjugando e terão seus
elementos refletores na cores branca e amarela, também coerentemente com a mensagem que a
sinalização esteja transmitindo.
Mais explicitamente deverão ser observados as seguintes regras:
-
Em vias de pista simples e duplo sentido de circulação;
a) Linhas de bordo (brancas) – bidirecionais brancas, com elementos refletores brancos, sugerindose os seguintes espaçamentos:
-
Trechos em tangente – uma no inicio de cada segmento de linha tracejada, ou a espaço
equivalente quando contínua (16,00 m);
-
Trechos sinuosos – uma cada 4,00 m;
-
Trechos que antecedem obstáculos ou obras de arte, até 150,00 m – uma a cada 4,00 m;
b) Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (inclusive para faixa adicional de rampa
ascendente) – monodirecionais brancas, com elementos refletores brancos, a cada 4,00 m, de
preferência nos espaços entre os segmentos em linha seccionadas;
c) Linhas de divisão de sentido oposto-bidirecionais amarelas, com elementos refletores amarelos, a
cada 4,00 m, de preferência no espaço entre as linhas, quando duplas, ou entre os segmentos
em linhas seccionadas;
d) Linhas de divisão de sentido oposto-bidirecionais amarelas, com elementos refletores amarelos, a
cada 4,00 m, de preferência no espaço entre as linhas, quando duplas, ou entre os segmentos
em linhas tracejadas;
-
Em pista de sentido único de circulação:
e) Linhas de bordo brancas-monodirecionais, brancas e elementos refletores brancos, com os
seguintes espaçamentos:
f)
-
Trechos em tangentes- uma a cada 16,00 m;
-
Trechos sinuosos – uma a cada 8,00 m;
-
Trechos que antecedem obstáculos ou obras-de-arte, até 150,00 m, uma a cada 4,00 m;
Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido- monodirecionais e elementos refletores, na cor
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branca, em grupos de duas a quatro espaçadas de 1,00 m, implantadas no terço médio do
espaço entre os segmentos ou similar tracejadas, ou a cada 4,00 m, nas contínuas;
-
Em faixas de uso exclusivos (inclusive ciclo-faixas) monodirecionadas e elementos refletores,
ambos em cor coerente com a da linha, a cada 4,00 m ou menos, se julgado necessário.
De maneira geral, deve-se evitar colocar as Tachas e Tachões sobre as linhas, operacionais optandose por colocar entre as linhas quando duplas, no espaço entre os segmentos quando tracejadas, ou
deslocadas para o lado mais conveniente quando singelas e contínuas.
Suas aplicações serão feitas com adição de micro esferas de vidro aspergidas sobre o pavimento.
SINALIZAÇÃO VERTICAL
A sinalização vertical da rodovia será constituída de:
•
Sinais de advertência;
•
Sinais de regulamentação;
•
Sinais de informação;
•
Marco quilométrico.
b) Sinais
São dispositivos de chapas metálicas, com superfície plana, tamanhos, cores e formas apropriadas.
Para facilitar a apresentação do projeto todos os sinais foram codificados. De acordo com esta
codificação os sinais são representados por uma letra que indica se ele é de advertência (A),
regulamentação (R) ou de informação (i), seguida de um ou mais algarismos que definem o tipo de
sinal. Os sinais serão colocados á margem da rodovia, a uma distância mínima de 1,00 m do bordo e
fixadas a uma altura de 1,20 m em relação a ele.
MATERIAIS UTILIZADOS NA SINALIZAÇÃO VERTICAL
As placas deverão chapa metálica, aço ou alumínio, tratada de acordo com as especificações
prescritas pelo DNER no volume “Preparação de Chapas para Pintura de Sinalização de Rodovias”.
Os postes de sustentação dos sinais devem ser de madeira de primeira qualidade, tratada com
preservativos hidrossolúvel, sobre vácuo de alta pressão, devendo ter seção quadrada com 0,07 m x
0,07 m de lados e 3,00 m de comprimento, com cantos chanfrados e pintados com dois demãos de
tinta na cor branca. A parte inferior do poste, fixada no terreno, deve ser impermeabilizada com uma
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solução de MC.
As placas serão fixadas na estrutura de madeira, com parafusos zincados de cabeça boleada com
fenda de 1 ½ x 3/16 “, com porca e arruela”.
Os marcos quilométricos serão confeccionados em chapa de alumínio ou chapa de aço nº 16, com
tratamento antioxidante na cor tarja com letras e algarismos brancos refletorizados e fundo verde não
refletorizados.
Os balizadores adotados são de PVC, com fitas “scothlite” reflexivas em ambas as direções.
SINALIZAÇÃO DE CONSTRUÇÃO
Durante a realização dos serviços a rodovia deverá receber sinalização conforme detalhes
apresentados no Volume 2 - Projeto Execução.
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10.6 – PROJETO AMBIENTAL
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10.6 – PROJETO AMBIENTAL
OBJETIVO
Definir e especificar os serviços, referente ás medidas de proteção da obra rodoviária planejada e a
reabilitação recuperação do passivo ambiental.
Passivo ambiental é toda ocorrência decorrente de falha de construção, restauração ou manutenção
da avenida capaz de atuar como fator de dano ou degradação ambiental á área de influencia direta,
ao corpo estradal ou ao usuário, ou a causada por terceiro ou por condições climáticas, capaz de
atuar como fator de dano ou degradação ambiental ao corpo estradal ou ao usuário.
COMPONENTE AMBIENTAL
O componente ambiental de qualquer tipo de projeto é constituído de:
• Estudos ambientais;
• Projeto ambiental.
ESTUDOS AMBIENTAIS
Os Estudos Ambientais consistem na elaboração do diagnóstico ambiental da área de influência
direita do empreendimento e nas avaliações das ocorrências cadastra nos levantamentos ambientais
e dos impactos ambientais que poderão decorrer com a execução das obras planejadas, visando à
proposição de medidas de proteção ambiental.
PROJETO AMBIENTAL
Os levantamentos Ambientais compreendem o cadastramento do passivo ambiental e devem ser
executados em conformidade com a metodologia preconizada no “Manual Rodoviário de
Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais _ DNER/96”.
A execução compreende:
•
Cadastramento dos problemas ambientais (erosões, assoreamento, inundações, deslizamentos,
ausência de mata ciliar, etc.);
•
Cadastramento dos problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros (lavoura,
indústria, loteamentos, etc.);
•
Cadastramento das antigas áreas de uso (acampamento);
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•
Verificação, junto aos órgãos competentes, da existência de área a proteger e de fatores restritos
ao uso do solo pelas atividades de instalações de britagem, usinas, bota- foras, pedreiras, jazidas,
etc. que não serão utilizadas na execução das obras rodoviárias.
MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
As principais medidas mitigadoras durante as obras de pavimentação podem ser resumidas como:
-
Adaptar os planos de trabalho às condições locais, evitando problemas com ruídos, poeira,
fumaça, tráfego etc;
-
Estocar adequadamente os materiais empregados, inclusive os de remoções;
-
Reaproveitar os excessos e as remoções dos materiais de pavimento (nas próprias obras
municipais e outras), de forma direta ou através de reciclagem; depositar os excessos de materiais ou
de remoções em locais adequados e, quando não reaproveitados, dispensar-lhes tratamento
equivalente aos bota- foras ou enterrá-los a uma profundidade que não comprometa o lençol freático.
No caso utilização de jazidas abandonadas como local de deposição, proceder ao devido
acabamento e recuperação da área;
No transporte de materiais asfálticos, obedecer às normas existentes para o transporte de cargas
-
perigosas;
-
Ao concluir a exploração das jazidas, remodelar o terreno de modo a recuperar suas
características hidrológicas superficiais, plantar e gramíneas de acordo com o projeto;
-
Os caminhos de serviços deverão ser executados dentro da faixa de domínio da rodovia;
-
Os caminhos de serviços para acessos a jazidas ou empréstimo localizados fora da faixa de
domínio deverão ser feito preferencialmente sobre estradas secundárias já existentes;
-
O desmatamento deverá limitar-se ao previsto em projeto ou ao recomendado pela fiscalização;
-
O solo orgânico deverá ser estocado para posterior utilização;
-
Após a utilização dos caminhos de serviços, deverá ser feita a recuperação de toda a sua
extensão às condições originais;
-
A manutenção dos caminhos de serviços só poderá ser feita mediante autorização da fiscalização
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que definirá a responsabilidade de conservação.
CAMINHOS DE SERVIÇOS
Para o presente projeto não se fará necessário a execução de caminhos de serviços, visto que para
desvio do tráfego será utilizada a pista já existente e ruas alternativas que dão acesso à Avenida.
Caso seja extremamente necessário a execução de tais caminhos, os mesmos serão executados
somente mediante autorização prévia da fiscalização, a quem cabe definir as características gerais a
serem observadas para estas vias.
CONTROLE DE DRENAGEM
Drenagens mal executadas são uma das principais causas de problemas ambientais em rodovias.
Um fator importante na preservação da erosão do solo é controle da quantidade local e a velocidade
dos fluxos de água nas vizinhanças de solos expostos e taludes. Algumas técnicas importantes são:
•
Construir drenos para captar a água antes que alcance os locais críticos;
•
Desviar o fluxo para outras linhas de drenagem de modo que os fluxos não fiquem muito grandes;
•
Dissipar energia do fluxo incluindo plantas e rochas;
•
Construir estruturas de concreto para dissipação de energia visando reduzir a velocidade de
corrente;
•
Construir bacia de sedimentação.
A drenagem deve ser projetada e mantida para proteger a estrada e os taludes adjacentes.
Um dos objetos da avaliação ambiental deve ser assegurar que os sistemas de drenagem sejam
compatíveis com o ambiente de entorno.
A estrada pode contribuir para a mudança no fluxo e na qualidade das águas, superficiais e
subterrâneas, algumas vezes levando aumento nas enchentes, erosão assoreamento, ou redução
natural de água. Essas mudanças por seu turno podem afetar a vegetação e a vida selvagem ou as
atividades humanas. Os impactos sobre sistemas de água podem se estender muito além da
vizinhança imediata da estrada e por vezes problemas pequenos podem ter grandes conseqüências.
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Estradas bem projetadas podem melhorar o ambiente no encontro retendo água para uso humano ou
natural, reduzindo enchentes ou drenando águas paradas nocivas á saúde.
O fluxo de água superficial e a sua velocidade devem ser calculados e comparados com padrões de
drenagem levando-se em conta a sensibilidade do solo enquanto as vazões e as velocidades forem
significantes, estes fatores são levados em conta no projeto de drenagem da rodovia, mas devem ser
avaliados sob o ponto de vista ambiental.
Mudanças no nível do lençol freático devem ser consideradas onde as águas subterrâneas são
importantes para uso humano ou agrícola e em regiões secas onde águas subterrâneas são
importantes para a flora e fauna naturais. O uso do sistema de drenagem da rodovia para ter mais
água em área seca ou levar embora águas paradas, são mudanças do fluxo de águas esperadas, as
dinâmicas hidrográficas deverão ser analisadas cuidadosamente, pois existem as vezes reações em
cadeia.
Entre as medidas mitigadoras temos:
A rodovia não deve originar nenhuma mudança sensível nas condições das águas subterrâneas.
-
Defini-se mudanças sensíveis àquela que possa provocar danos nas propriedades ribeirinhas ou
situadas mais rio acima ou inferior nos diferentes usos de água;
Se a rodovia passa ao lado de uma captação, pode ser necessário, na sua proximidade imediata,
-
construir uma rede estanque, valeta ou canalização e conduzir as águas de escoamento para além
da região de alimentação da captação;
-
Executar pequenas barragens para contenção, irrigação, psicultura ou outras finalidades,
utilizando o corpo da rodovia (quando solicitado com aprovação da fiscalização);
-
Proteger as entradas e saídas de bueiros com plantação de arbustos e/ou gramíneas;
-
Integrar as drenagens da rodovia com o tratamento de micro-bacias hidrográficas.
DISPOSITIVOS DE TRATAMENTO DAS AGUAS PLUVIAIS
São obras, a princípio, relativamente raras, mas que podem, entretanto serem necessárias em zonas
muito sensíveis. Suas funções são:
-
Limites da vazão das águas, para diminuir o risco de erosão ou favorecer a infiltração das águas
pluviais no dispositivo para este fim;
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-
Tratar a qualidade físico-químico através de decantação e filtragem das águas oleosas;
-
Isolamento, visando armazenar uma acidental poluição para permitir sua evacuação de forma
lenta ou seu tratamento no lugar.
Quanto ao tipo de obras, eles podem ser:
Bacias de contenção, que podem ser de concreto, de terra, impermeabilizadas ou não, lagoas e
-
outras. Se a função for limitar a vazão seu volume dependerá da máxima das chuvas na área de
captação. Se a sua função for descartar o material em suspensão, a área da bacia dependerá da
vazão do fluxo e da dimensão das partículas que se quer decantar;
Bacia de retenção de óleos flutuantes, cujo papel é evitar que óleos de lubrificação e combustão
-
cheguem aos cursos d’ água.
Estas bacias também terão de reter possíveis derramamentos de cargas tóxicas em caso de
desastres com caminhões transportando produtos perigosos. Estas bacias são importantes se o
sistema de drenagem desaguar próximo a um ponto de captação de água potável ou numa lagoa de
baixa velocidade de escoamento.
DESMATAMENTO
O desmatamento compreende o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja sua
densidade. Destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação e remoção total dos
tocos e raízes e a remoção da camada de solos orgânicos, na profundidade indicada pela
fiscalização.
As operações correspondentes aos serviços de desmatamento, destocameto e limpeza para o caso
de cortes e aterros, terão lugar no interior da faixa de domínio.
A área na qual as referidas operações serão executadas em sua plenitude será compreendida entre
as estacas de amarração “off-sets”, com acréscimo de 3,0 m para cada lado.
No caso de empréstimo, a área mínima será a sua exploração. Os seguintes cuidados são indicados
visando a proteção do meio ambiente:
-
O desmatamento e destocamento deverão obedecer rigorosamente os limites estabelecidos no
projeto, ou pela fiscalização evitando acréscimos desnecessários;
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Nas áreas destinadas a cortes, exigir-se à que a camada de 60 (sessenta) centímetros abaixo do
-
greide projetado fique isenta de tocos ou raízes;
-
Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha superior a 2,0 m, o desmatamento deverá ser
executado de modo que o corte das áreas fique, no máximo, ao nível do aterro natural. Para aterros
cota vermelha abaixo de 2,0 m.
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10.7 - OBRAS DE ARTES ESPECIAIS
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10.7 – OBRAS DE ARTES ESPECIAIS
INTRODUÇÃO
Será executada a duplicação das pontes sobre o Rio Coxipó com extensão de 84,0 m e Córrego do
Moinho com 46 m, cujos projetos serão apresentados juntamente com a Memória de Cálculo
Estrutural.
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11.0 – QUANTIDADES BÁSICAS DOS SERVIÇOS
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Solicitante: SECRETARIA DE ESTADO DE INFRA ESTRUTURA DE MATO GROSSO
Local: AVENIDA ARCHIMEDES PEREIRA LIMA
Trecho: BAIRRO BOA ESPERANÇA - BAIRRO TIJUCAL
Sub-Trecho: ENTR. BR-163 (AV. F. CORREA DA COSTA) - TREVO BOA ESPERANÇA
QUADRO DE
QUANTIDADES
DOS SERVIÇOS
Extensão: 4,42 KM
CÓDIGO
SINFRA/MT
DISCRIMINAÇÃO
UND
QUANT.
SERVIÇOS PRELIMINARES/ADMINISTRAÇÃO LOCAL
INSTALAÇÃO DO CANTEIRO
-
Placa de obra em chapa de aço galvanizado
m2
25,000
2 S 00 000 30
Marco de concreto de identificação da obra
ud
2,000
2 S 00 000 10
Instalação de Canteiro e Acampamento
cj
1,000
2 S 00 000 20
Mobilização e Desmobilização de Pessoal
cj
1,000
2 S 00 000 22
Mobilização e Desmobilização de Equipamento Rodante
-
Mobilização de Equipamento Rodante
cj
1,000
-
Desmobilização de Equipamento Rodante
cj
1,000
2 S 00 000 24
Mobilização e Desmobilização de Equipamento Pesado
-
Mobilização de Equipamento Pesado
cj
1,000
-
Desmobilização de Equipamento Pesado
cj
1,000
cj
1,000
ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA
2 S 00 001 01
Administração local da Obra - Despesas Fixas
2 S 00 001 02
Administração local da Obra - Despesas Diversas
-
Materiais e Serviços de Consumo
mês
12,000
-
Alimentação Pessoal
mês
12,000
-
Deslocamento Local do Pessoal
mês
12,000
-
Aluguel de Veículos para Deslocamento Local do Pessoal
mês
12,000
-
Locação de Equipamentos para Controle Tecnológico
mês
12,000
-
Locação de Imóveis para Administração Local
mês
12,000
Administração local da Obra - Pessoal
mês
12,000
Administração e Gestão Ambiental
mês
12,000
138.490,000
2 S 00 001 03
-
TERRAPLENAGEM
TERRAPLENAGEM
2 S 01 000 00
Desm. dest. limpeza áreas c/arv. diam. até 0,15 m
m2
2 S 01 010 00
Destocamento de árvores D=0,15 a 0,30 m
und
101,000
2 S 01 100 22
Esc. carga transp. mat 1a cat DMT 50 a 200m c/e
m3
4.972,670
2 S 01 100 23
Esc. carga transp. mat 1a cat DMT 200 a 400m c/e
m3
5.560,356
2 S 01 100 24
Esc. carga transp. mat 1a cat DMT 400 a 600m c/e
m3
662,678
2 S 01 120 02
Escavação e carga de mat. 1a cat. (material com DMT>5.000m)
m3
82.604,348
2 S 09 001 05
Transporte local em rodov. não pav. (const.) - material com DMT>5000m
tkm
790.358,394
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.) - material com DMT>5000m)
tkm
1.877.101,187
2 S 01 120 02
Escavação e carga de mat. inservível (material com DMT>5.000m)
m3
5.211,618
2 S 01 300 01
Esc. carga transp. solos moles DMT 0 a 200m
m3
13.139,400
2 S 09 001 05
Transporte local em rodov. não pav. (const.) - Bota-fora DMT>5000m
tkm
506.585,835
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.) - Bota-fora DMT>5000m
tkm
630.114,202
2 S 09 001 06
Transporte local em rodov. não pav. (const.) - Bota-fora Material Orgânico DMT>5000m
tkm
178.721,920
2 S 09 002 06
Transporte local em rodov. pavim. (const.) - Bota-fora Material Orgânico DMT>5000m
tkm
424.464,560
2 S 01 512 01
Construção de corpo de aterro em rocha
m3
13.139,400
2 S 01 512 02
Compactação de camada final de aterro de rocha
m3
6.026,700
Fornecimento/assentamento de manta geotextil rt-31 (ant op-60) bidim
m2
20.089,000
-
Transporte local c/ basc, p/ rocha rodov. não pav.
tkm
178.244,730
-
Transporte local c/ basc. p/ rocha rodov. pav.
tkm
1.041.869,196
Compactação de aterros a 100% proctor normal (PN)
m3
75.040,041
74167/001
2 S 01 511 00
PAVIMENTAÇÃO
PAVIMENTAÇÃO
5 S 02 992 05
Reciclagem c/ cimento e incorp. do revestimento asfáltico
m3
6.010,025
2 S 02 110 00
Regularização do subleito
m2
50.948,200
2 S 02 100 00
Reforço do Sub-leito
m3
5.428,700
2 S 02 200 00
Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura
m3
11.229,215
2 S 02 200 01
Base solo estabilizado granul. s/ mistura
m3
10.718,337
2 S 02 300 00
Imprimação
m2
73.008,749
2 S 02 400 00
Pintura de ligação
m2
205.933,198
2 S 02 500 51
Tratamento superficial simples c/emulsão BC
m2
10.191,000
2 S 02 540 52
CBUQ - "binder" AC/BC
t
6.934,129
5 S 02 540 51
CBUQ -capa de rolamento AC/BC
t
5.288,732
TRANSPORTE DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
2 S 09 001 05
Transporte local em rodov. não pav. (const.) - reforço, sub-base e base
tkm
336.486,983
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.) - reforço, sub-base e base
tkm
622.097,941
-
Transporte Local de material betuminoso
tkm
323,813
-
Transporte Local de CBUQ
tkm
241.890,418
2 S 09 001 91
Transporte comercial c/ basc. 10m3 rod. não pav. -brita, pedrisco, filler e areia para CBUQ, e TSS
tkm
98.075,211
2 S 09 002 91
Transporte comercial c/ basc. 10m3 rod. pav. - brita, pedrisco, filler e areia para CBUQ e TSS
tkm
282.008,144
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.) - brita para TSS e camada anti-reflexão de trincas
tkm
1.322,523
AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO CONSIDERANDO LDI = 15% (FONTE:
SINFRA-SETEMBRO/2011)
2 S 02 999 03
Fornecimento de Asfalto Diluído CM-30
t
87,610
2 S 02 999 05
Fornecimento de Emulsão Asfáltica RR-2C
t
182,235
637,586
Fornecimento de cimento asfáltico - com polímero SBS 60/85
t
2 S 09 009 03
Transporte de cimento asfáltico CM-30
t
87,610
2 S 09 009 05
Transporte de emulsão asfáltica RR-2C
t
182,235
2 S 09 009 01
Transporte de cimento asfáltico CAP-50/70
t
ANP
637,586
.
DRENAGEM
OBRAS DE ARTES CORRENTES
2 S 01 300 01
Esc. carga transp. solos moles DMT 0 a 200m
m3
131,200
2 S 03 940 00
Compactação manual fundo da vala
m3
328,000
2 S 04 999 57
Lastro de brita BC - PEDRA RACHÃO
m3
157,440
2 S 03 940 01
Reaterro e compactação
m3
216,000
2 S 04 110 52
Corpo BDTC D=1,20 m AC/BC/PC
m
80,000
2 S 04 111 52
Boca BDTC D=1,20 m normal AC/BC/PC
und
4,000
2 S 04 950 79
Dissipador de energia - DEB 09 AC/BC/PC
und
2,000
DRENAGEM SUPERFICIAL
2 S 04 910 50
Meio-fio de concreto - MFC 01 AC/BC com sarjeta de 30 cm
m
2 S 04 910 53
Meio-fio de concreto - MFC 03 AC/BC
m
8.449,450
2 S 04 910 55
Meio-fio de concreto - MFC 05 AC/BC
m
13.189,900
4.600,320
TUBULAÇÃO DE DRENAGEM URBANA E ACESSÓRIOS
2 S 04 001 00
Escavação mecânica de vala em mat.1a cat.
m3
17.173,300
2 s 04 000 00
Escavação manual em material de 1a cat
m3
1.717,330
Protecao de vala com tela de polipropileno fixada em estrutura de madeira com arame galvanizado
m2
763,624
Regularizacao e compactacao manual de fundo de vala com soquete vibratório
m2
1.412,000
3 S 03 940 02
Reaterro apiloado - parte inferior do tubo
m3
6.358,120
2 S 03 940 01
Reaterro e compactação - com soquete vibratório
Escoramento de valas com pranchoes metalicos e quadros utilizando longarinas de madeira de
3x5", inclusive posterior retirada, área não cravada
m3
8.550,940
m2
7.318,840
2 S 04 999 57
Lastro de brita BC
m3
594,180
2 S 03 300 51
Confecção e lang.de concr.magro em betoneira AC/BC - p/ berço
m3
214,420
2 S 05 300 52
Enrocamento com pedra jogada PC - lançamentos da drenagem
m3
104,540
2 S 04 964 52
Tubulação de drenagem urbana-D=0,60m s/berço AC/BC - ramais de ligação
m
1.412,000
2 S 04 964 52
Tubulação de drenagem urbana-D=0,60m s/berço AC/BC
m
2.158,000
2 S 04 964 53
Tubulação de drenagem urbana-D=0,80m s/berço AC/BC
m
772,000
2 S 04 964 54
Tubulação de drenagem urbana-D=1,00m s/berço AC/BC
m
833,000
2 S 04 964 55
Tubulação de drenagem urbana-D=1,20m s/berço AC/BC
m
188,000
2 S 04 963 52
Poço de visita - PVI 02 AC/BC
und
28,000
2 S 04 963 53
Poço de visita - PVI 03 AC/BC
und
9,000
2 S 04 963 54
Poço de visita - PVI 04 AC/BC
und
12,000
2 S 04 963 55
Poço de visita - PVI 05 AC/BC
und
3,000
2 S 04 963 58
Poço de visita - PVI 08 AC/BC
und
1,000
2 S 04 963 59
Poço de visita - PVI 09 AC/BC
und
3,000
2 S 04 963 65
Poço de visita - PVI 15 AC/BC
und
2,000
2 S 04 963 81
Chaminé dos poços de visita - CPV 01 AC/BC
und
20,000
2 S 04 963 82
Chaminé dos poços de visita - CPV 02 AC/BC
und
35,000
2 S 04 962 52
Caixa de ligação e passagem - CLP 02 AC/BC
und
3,000
2 S 04 962 54
Caixa de ligação e passagem - CLP 04 AC/BC
und
1,000
2 s 04 000 00
Escavação manual em material de 1a cat - BLS/BLD
m3
1.431,930
73804/001
5622
77877/002
Regularizacao e compactacao manual de fundo de vala com soquete vibratório - BLS/BLD
m2
861,580
3 S 03 940 02
Reaterro apiloado - BLS/BLD
m3
818,850
2 S 04 999 57
Lastro de brita BC - BLS/BLD
m3
86,160
2 S 04 960 52
Boca de lobo simples BLS 02 AC/BC
und
22,000
2 S 04 961 52
Boca de lobo dupla BLD 02 AC/BC
und
108,000
5622
2 S 04 990 06
Transposição de segmento de sarjetas - TSS 06
m
124,000
2 S 04 940 52
Descida d'água tipo rap.canal retang.-DAR 02 AC/BC
m
124,000
Meio-fio (guia) de concreto pre-moldado, dimensões 12x15x30x100cm (face superiorxface
inferiorxalturaxcomprimento),rejuntado c/argamassa 1:4
cimento:areia
und
62,000
2 S 04 101 52
Boca BSTC D=0,80 m normal AC/BC/PC
und
5,000
2 S 04 101 53
Boca BSTC D=1,00 m normal AC/BC/PC
und
1,000
2 S 04 101 54
Boca BSTC D=1,20 m normal AC/BC/PC
und
1,000
2 S 04 941 55
Descida d'água aterros em degraus-DAD 05 AC/BC
m
36,000
2 S 04 941 57
Descida d'água aterros em degraus - DAD 07 AC/BC
m
9,000
2 S 04 941 59
Descida d'água aterros em degraus - DAD 09 AC/BC
m
8,000
2 S 04 950 74
Dissipador de energia - DEB 04 AC/BC/PC
und
5,000
2 S 04 950 75
Dissipador de energia - DEB 05 AC/BC/PC
und
1,000
2 S 04 950 76
Dissipador de energia - DEB 06 AC/BC/PC
und
1,000
74223/001
DRENAGEM PROFUNDA E SUB-SUPERFICIAL
2 S 04 001 00
Escavação mecânica de vala em mat.1a cat.
m3
1.915,200
2 S 04 500 57
Dreno longit.prof. p/corte em solo - DPS 07 AC/BC
m
2.553,600
TRANSPORTE DE MATERIAIS
2 S 09 001 05
Transporte local em rodov. não pav. (const.) - Bota-fora DMT>5000m
tkm
115.594,158
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.) - Bota-fora DMT>5000m
tkm
274.536,126
2 S 09 001 91
Transporte comercial c/ basc. 10m3 rod. não pav. - brita p/ lastro e dreno
tkm
21.117,087
2 S 09 002 91
Transporte comercial c/ basc. 10m3 rod. pav. - brita p/ lastro e dreno
tkm
122.002,273
2 S 09 002 40
Transporte local c/ carroceria em rodov. pavim. - tubos de concreto, madeira e aço
tkm
17.146,017
Transporte local c/ betoneira rodov. pav. - concreto
tkm
58.047,357
-
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
SINALIZAÇÃO
4 S 06 110 01
Pintura faixa c/termoplástico-3 anos (p/ aspersão)
m2
3.558,247
4 S 06 110 02
Pintura setas e zebrado term.-3 anos (p/ aspersão)
m2
821,400
4 S 06 200 02
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva
m2
199,330
4 S 06 120 01
Forn. e colocação de tacha reflet. monodirecional
und
5.371,000
Cone de sinalizacao pvc c/ pintura refletiva h = 0,70m
und
95,000
Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva
m2
54,000
Cavalete de madeira com pintura refletiva para sinalização de segurança (1,20 x 0,90 m)
und
56,000
m
400,000
SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA PARA EXECUÇÃO DA OBRA
00013245
4 S 06 200 02
74221/001
Sinalizacao de transito - noturna (com lampada e baldes)
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE / PAISAGISMO
Hidrossemeadura
m2
7.706,000
Plantio de grama batatais em placas
Plantio de arbusto (h=0,50)
m2
18.467,770
ud
233,000
73967/001
Plantio de arbusto co altura maior do que 1,00 metro
ud
144,000
73967/002
Plantio de arvore com altura maior do que 2,00 metros
ud
89,000
2 S 09 001 05
Transporte local em rodov. não pav. (const.) - aterro para canteiro com DMT>5000m
tkm
125.627,840
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.) - aterro para canteiro com DMT>5000m)
tkm
298.366,120
1 02740004 5
(Sinfra-Civil)
CALÇADAS E ACESSÓRIO PÚBLICOS
Piso rustico em concreto FCK=13,5 Mpa, controle tipo C, formando quadro ripados de 1,20x1,20,
esp=7,0cm
m2
28.745,000
Transporte local c/ betoneira rodov. pav. - concreto
tkm
46.504,810
2 S 03 940 01
Reaterro e compactação - para as calçadas
m3
8.933,700
2 S 09 001 05
Transporte local em rodov. não pav. (const.) - material com DMT>5000m
tkm
85.477,641
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.) - material com DMT>5000m)
tkm
203.009,398
2 S 05 102 00
74236/001
2 S 05 120 01
-
DEFENSAS
4 S 06 000 01
Defensa maleável simples (forn./ impl.)
m
400,000
4 S 06 000 02
Ancoragem de defensa maleável simples (forn/ impl)
m
256,000
m²
12,500
m
8,000
OBRAS DE ARTE ESPECIAL
Construção de Ponte de Concreto Pré-Moldado Protendido Sobre o Córrego Moinho
(comprimento: 44m e largura: 11m)
Serviços Preliminares
s/n
Placa de Obra - Aquisição de placa pronta e assentamento
Infraestrutura
s/n
Tub. a céu aberto diâmetro externo = 1,4 m - AC/BC/PC (Fck=25Mpa)
s/n
2 S 03 412 02
s/n
Tub. Ar comp. D = 1,4 m prof. até 12m lâm d'água LF - AC/BC/PC (Fck=25Mpa)
m
60,200
Esc. p/ alarg. Base tub. Ar compr. Prof. Até 12/18 m LF
m³
m³
43,680
43,680
Forn., lanç. concreto base tub ar comp até 12m Lf - AC/BC/PC (Fck=25MPa)
Mesoestrutura
2 S 03 371 02
74138/003
Forma de placa compensada plastificada
m²
398,040
Conc.estr.fck=25 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC
m³
120,824
9.431,700
2 S 03 580 02
Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50
kg
2 S 03 510 00
Aparelho apoio em neoprene fretado-forn. e aplic.
kg
235,500
2 S 03 119 01
Escoramento com madeira de OAE
m³
1.296,402
2 S 03 371 02
Forma de placa compensada plastificada
m²
1.470,250
74138/004
Conc.estr.fck=30 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC
m³
186,342
s/n
Concreto estr. Fck = 40 MPA - contr raz uso ger conf e lanç AC/BC
m³
93,311
Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50
kg
24.658,400
6.388,400
Superestrutura
2 S 03 580 02
s/n
Confecção e colocação de 12 cord D = 12,7 mm
kg
s/n
Protensão e injeção de cabo cord D = 12,7 mm
und
s/n
Guarda-corpo metálico
m
52,000
s/n
Fabricação guarda-corpo tipo GM, mold no local - AC/BC (Fck=25MPa)
m
96,000
s/n
Lançamento de vigas pré-moldadas
m
296,800
336,000
Acabamento
s/n
2 S 03 951 01
73816/001
Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de lábios polimerícos ou
similar
m
Pintura com nata de cimento
m²
187,510
Dreno de PVC D=100 mm
und
24,000
tkm
110.888,542
33,000
Transporte
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.)
Alargamento da Ponte Existente
Alargamento da Estrutura
5 S 04 999 07
Demolição de dispositivos de concreto simples
m³
32,472
5 S 04 999 08
Demolição de dispositivos de concreto armado
m³
70,290
2 S 03 119 01
Escoramento com madeira de OAE
m³
1.282,254
s/n
Execução de furos em concreto armado D=20 mm - L= 10 cm
und
1.724,000
s/n
Limpeza das superficies para remoção de materiais soltos, rompidos e desagregados com
hidrojateamento sob alta pressão
m²
s/n
Fornecimento e aplicação de adesivo tipo Sikadur 31 ou similar p/ fixação de barras de CA-50
kg
s/n
Fornecimento e aplicação em superficie de concreto para ponto de aderência entre concreto velho
e novo, com produto a base de resina tipo Nitobond Ar ou similar com consumo de 1/2kg/m²
m²
392,480
Forma de placa compensada plastificada
m²
178,670
Conc.estr.fck=30 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC
m³
86,983
s/n
Fornec., corte, dobragem, colocação e fixação armadura de aço CA-50
kg
8.458,800
s/n
Fabricação guarda-corpo tipo GM, mold no local - AC/BC (Fck=25MPa)
m
44,000
s/n
Guarda-corpo metálico
m
52,000
2 S 03 371 02
74138/004
394,100
22,100
Acabamento
s/n
2 S 03 951 01
73816/001
Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de lábios polimerícos ou
similar
m
Pintura com nata de cimento
m²
155,610
Dreno de PVC D=100 mm
und
12,000
m²
12,500
4,400
Construção de Ponte de Concreto Pré-Moldado Protendido Sobre o Rio Coxipó
(comprimento: 84m e largura: 11m)
Serviços Preliminares
s/n
Placa da Obra - Aquisição de placa pronta e assentamento
Infraestrutura
s/n
Tub a céu aberto diâmetro externo = 1,40 m - AC/BC/PC (Fck=25MPa)
m
4,000
s/n
Tub ar comp D = 1,40 m prof. até 12m lâm d'água LF- AC/BC/PC (Fck=25MPa)
m
38,300
Esc.p/alarg. base tub.ar comp.prof. até 12/18 m LF
m³
87,128
Forn., lanç. concreto base tub ar comp até 12m Lf - AC/BC/PC (Fck=25MPa)
m³
87,128
m²
465,160
2 S 03 412 02
s/n
Mesoestrutura
2 S 03 371 02
Forma de placa compensada plastificada
Conc.estr.fck=25 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC
m³
151,407
2 S 03 580 02
74138/003
Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50
kg
12.297,500
2 S 03 510 00
Aparelho apoio em neoprene fretado-forn. e aplic.
kg
432,600
2 S 03 119 01
Escoramento com madeira de OAE
m³
1.884,149
2 S 03 371 02
Forma de placa compensada plastificada
m²
3.384,100
74138/004
Conc.estr.fck=30 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC
m³
330,934
s/n
Concreto estr. Fck = 40 MPA - contr raz uso ger conf e lanç AC/BC
m³
232,117
Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50
kg
50.804,100
17.920,100
Superestrutura
2 S 03 580 02
s/n
Confecção e colocação de 12 cord D = 12,7 mm
kg
s/n
Protensão e injeção de cabo cord D = 12,7 mm
und
s/n
Guarda-corpo metálico
m
92,000
s/n
Fabricação guarda-corpo tipo GM, mold no local - AC/BC (Fck=25MPa)
m
176,000
s/n
Lançamento de vigas pré-moldadas
m
737,100
756,000
Acabamento
s/n
2 S 03 951 01
73816/001
Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de lábios polimerícos ou
similar
m
Pintura com nata de cimento
m²
331,030
Dreno de PVC D=100 mm
und
44,000
tkm
111.656,262
44,000
Transporte
2 S 09 002 05
Transporte local em rodov. pavim. (const.)
Alargamento da Ponte Existente
Alargamento da Estrutura
5 S 04 999 07
Demolição de dispositivos de concreto simples
m³
61,992
5 S 04 999 08
Demolição de dispositivos de concreto armado
m³
127,586
2 S 03 119 01
Escoramento com madeira de OAE
m³
2.373,917
s/n
Execução de furos em concreto armado D=20 mm - L= 10 cm
und
3.146,000
s/n
Limpeza das superficies para remoção de materiais soltos, rompidos e desagregados com
hidrojateamento sob alta pressão
m²
s/n
Fornecimento e aplicação de adesivo tipo Sikadur 31 ou similar p/ fixação de barras de CA-50
kg
s/n
Fornecimento e aplicação em superficie de concreto para ponto de aderência entre concreto velho
e novo, com produto a base de resina tipo Nitobond Ar ou similar com consumo de 1/2kg/m²
m²
Forma de placa compensada plastificada
m²
2 S 03 371 02
74138/004
750,900
40,800
749,280
292,670
Conc.estr.fck=30 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC
m³
159,263
s/n
Fornec., corte, dobragem, colocação e fixação armadura de aço CA-50
kg
15.585,500
s/n
Fabricação guarda-corpo tipo GM, mold no local - AC/BC (Fck=25MPa)
m
84,000
s/n
Guarda-corpo metálico
m
92,000
Acabamento
s/n
2 S 03 951 01
73816/001
Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de lábios polimerícos ou
similar
m
Pintura com nata de cimento
m²
296,250
Dreno de PVC D=100 mm
und
22,000
4,400
Detalhamento de Projeto Executivo
-
DETALHAMENTO DO PROJETO EXECUTIVO RODOVIÁRIO
ud
1,000
-
DETALHAMENTO DO PROJETO EXECUTIVO PONTES
ud
1,000
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
12.0 – DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
125
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
12.0 – DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA
MEMÓRIA DE CÁLCULO E CONSUMO DE MATERIAIS.
A seguir apresenta-se a memória de cálculo, o consumo dos materiais betuminosos e dos demais
materiais.
MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS TRANSPORTES DOS MATERIAIS
SERVIÇO
MATERIAL
PERCURSO
TRANSP. LOCAL (Km)
ORIGEM
DESTINO
NP
P
TOTAL
Sub-Base
Solo
Jazidas
Pista
6,68
12,35
19,03
Base
Solo
Jazidas
Pista
6,68
12,35
19,03
CM-30
Distr. Industrial
Canteiro
CM-30
Canteiro
Pista
RR-2C
Distr. Industrial
Canteiro
RR-2C
Canteiro
Pista
RR-2C
Distr. Industrial
Canteiro
RR-2C
Canteiro
Pista
Pedreira P-01
Pista
Distr. Industrial
Canteiro
Imprimação
Pintura de Ligação
TSS
Brita
Camada
Anti-Reflexão de
Trincas
RR-2C
RR-2C
1,20
1,20
1,12
TOTAL
10,13
10,13
10,13
10,13
10,13
10,13
36,24
42,44
10,13
10,13
1,12
6,20
1,12
P
Canteiro
Pista
Pista
6,20
36,24
42,44
Distr. Industrial
Usina
2,75
26,65
29,40
Brita
Pedreira P-01
Usina
8,95
19,20
28,15
Areia
Areal A-01
Usina
2,75
27,09
29,84
Filler
Pedreira P-01
Usina
8,95
19,20
28,15
6,20
35,82
42,02
Massa
Usina
Pista
Pedreira P-01
Pista
Areia
Areal A-01
Pista
10,36
10,36
Cuiabá
Pista
7,00
7,00
Cuiabá
Pista
14,00
14,00
Drenagem e O.A.C. Tijolo
Madeira
2,75
17,04
1,12
Brita
Cimento
Proteção ao Meio
Ambiente
1,20
NP
Pedreira P-01
Brita
CAP-50/70
C.B.U.Q.
1,20
TRANSP. COMERCIAL (Km)
19,79
Cuiabá
Pista
14,00
14,00
Tubo de Concreto
Fábrica de Tubos
Pista
6,85
6,85
Concreto
Usina de Concreto
Pista
9,63
9,63
Cuiabá
Pista
9,78
9,78
Grama
CONSUMO DE MATERIAIS
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
126
127
DENSIDADES
Sub-Base
Base
CBUQ
Brita
Areia
Cascalho "in natura"
C.B.U.Q.
t
2,40 t/m³
1,50 t/m³
1,50 t/m³
1,60 t/m³
t
(0,0800 x 2,4) / 1,5 = 0,128
t
TOTAL
m³
Areia
(0,8370 x 2,4) / 1,5 = 1,339
t
t
m³
Brita
1,0
t
CAP-50/70
m²
Pedrisco
1,0
t
t
t
t
t
t
und.
t
m²
RR-2C
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
1,0
Quantidade
Consumo/m³
Filler
m²
m²
m²
Brita
RR-2C
Pintura de Ligação
TSD
CM-30
Imprimação
m³
m²
Solo
Base
m³
und.
RR-2C
Solo
MATERIAL
Sub-Base
SERVIÇO
2,400
0,055 x 2,4 = 0,132
0,028 x 2,4 = 0,067
0,080 x 2,4 = 0,192
0,837 x 2,4 = 2,009
0,0120
0,0014
0,0371
0,0030
0,0004
0,0012
1,6000
1,6000
Quantidade
m³
Brita
Areia
Filler
CAP-50/70
0,080 / 1,5 = 0,0533
0,837 / 1,5 = 0,5580
1,000 / 1,6 = 0,625
m³
m³
1,000 / 1,6 = 0,625
Quantidade
m³
und.
CBUQ
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
und.
Consumo/tonelada
83,70%
8,00%
2,80%
5,50%
1,0000
0,0550
0,0280
0,0800
0,8370
0,0120
0,0014
0,0371
0,0030
0,0005
0,0012
1,0000
1,0000
Quantidade
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
COORDENAÇÃO TÉCNICA
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DOS MATERIAIS
J-1
Distrito
Industrial
de Cuiabá
BF
CM-30
RR-2C
CAP-50/70
7,4
0k
m
m
Fabrica de
Tubos de
Concreto
147+10,00
0,02 km
ÁGUA
60
160+0,00
6,40 km
20
10
87+0,00
0,05 km
77+5,00
0,02 km
15,30 km
19,20 km
<<<
DISTR. N.S. GUIA
0
10
20
30
MT-402
2,60 km
40
50
USINA
DE CBUQ
6,20 km
MT-401
60
70
ÁGUA
80
90
100
P-1
BRITA GUIA
30
40
50
m
5k
MT-010
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
128
MINERAÇÃO
STA. LUZIA
6 ,8
A-1
70
9, 6
3k
m
80
90
Usina de
Concreto
200
10
20
6,6
8k
12,35 km
READEQUAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE
IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIA
Solicitante: SECR. DE EST. DE INFRA ESTRUTURA DE MATO GROSSO-SINFRA/MT
Local: AVENIDA ARCHIMEDES PEREIRA LIMA
CRONOGRAMA FÍSICO
Trecho: BAIRRO BOA ESPERANÇA - BAIRRO TIJUCAL
Sub-Trecho: ENTR. BR-163 (AV. F. CORREA DA COSTA) - TREVO BOA ESPERANÇA
Extensão: 4,42 KM
ITEM
1
1.1
1.2
Discriminação dos Serviços
Peso
Orçam.
30
dias
60
dias
90
dias
120
dias
150
dias
180
dias
210
dias
240
dias
270
dias
300
dias
330 360
dias dias
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
%
8,0
8,0
8,0
8,0
8,0
7,0
SERVIÇOS PRELIMINARES/ADMINISTRAÇÃO LOCAL
INSTALAÇÃO DO CANTEIRO
1,16%
94,0
ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA
8,34%
8,0
9,0
9,0
9,0
9,0
9,0
23,00%
17,0
17,0
17,0
17,0
17,0
15,0
2
TERRAPLENAGEM
2.1
TERRAPLENAGEM
6,0
3
PAVIMENTAÇÃO
3.1
3.2
PAVIMENTAÇÃO
6,72%
7,5
7,5
7,5
16,5
17,0
17,0
9,0
9,0
9,0
TRANSPORTE DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO
3,09%
7,5
7,5
7,5
16,5
17,0
17,0
9,0
9,0
9,0
AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE BETUMINOSOS CONSIDERANDO LDI = 15%
(FONTE: SINFRA-SETEMBRO/2011)
7,16%
20,0
18,0
18,0
17,0
17,0
10,0
25,0
25,0
25,0
25,0
13,0
13,0
13,0
12,0
10,0
10,0
2,0
2,0
2,0
2,0
15,0
20,0
20,0
15,0
15,0
15,0
8,0
8,0
8,0
8,0
8,0
10,0
3.3
4
DRENAGEM
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
OBRAS DE ARTES CORRENTES
0,81%
DRENAGEM SUPERFICIAL
3,15%
TUBULAÇÃO DE DRENAGEM URBANA E ACESSÓRIOS
13,00%
DRENAGEM PROFUNDA E SUB-SUPERFICIAL
1,03%
TRANSPORTE DE MATERIAIS
1,17%
5
SERVIÇOS COMPLEMENTARES
5.1
5.2
5.3
5.4
5.5
6
6.1
6.2
7
7.1
7.1
10,0
40,0
40,0
20,0
13,0
13,0
13,0
40,0
40,0
20,0
5,0
15,0
15,0
15,0
12,0
10,0
5,0
9,0
9,0
9,0
9,0
9,0
SINALIZAÇÃO
1,04%
SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA PARA EXECUÇÃO DA OBRA
0,12%
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE / PAISAGISMO
1,57%
25,0
25,0
25,0
25,0
CALÇADAS E ACESSÓRIO PÚBLICOS
5,64%
25,0
25,0
25,0
25,0
DEFENSAS
0,77%
50,0
40,0
10,0
11,0
11,0
OBRAS DE ARTES-ESPECIAIS
Construção de Ponte de Concreto Pré-Moldado Protendido Sobre o Córrego Moinho
(comprimento: 44m e largura: 11m)
Construção de Ponte de Concreto Pré-Moldado Protendido Sobre o Rio Coxipó
(comprimento: 84m e largura: 11m)
7,60%
17,0
17,0
17,0
17,0
17,0
15,0
13,04%
11,0
11,0
11,0
11,0
11,0
11,0
12,0
DETALHAMENTO DE PROJETO EXECUTIVO
DETALHAMENTO DO PROJETO EXECUTIVO RODOVIÁRIO
1,17%
DETALHAMENTO DO PROJETO EXECUTIVO PONTES
0,41%
30,0
Total
100%
7,2
7,6
11,0
10,7
10,0
12,3
8,3
8,1
7,2
7,4
6,8
3,5
7,2
14,8
25,8
36,5
46,5
58,7
67,1
75,2
82,3
89,7
96,5
100,0
Total Acumulado
30,0
30,0
40,0
70,0
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
13.0 – INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE
EXECUÇÃO DA OBRA
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
130
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
13.0 - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
FATORES CONDICIONANTES
LOCALIZAÇÃO
O Projeto abrange a Avenida Arquimedes Pereira Lima situa-se na Região Centro-Sul do Estado de
Mato Grosso. Compreendo uma área de atividade agropecuária, com grande potencial para turismo
ecológico.
CLIMA
Conforme verificado nos Estudos Hidrológicos, os meses mais secos são de: maio a agosto, sendo os
mais indicados para a execução dos serviços relacionados à obra.
APOIO ADMINISTRATIVO E LOGÍSTICO
Todos os materiais para execução da obra poderão ser adquiridos em Cuiabá.
APOIO TÉCNICO E SEGURANÇA
Com relação á técnica recomenda-se que as áreas das jazidas sejam recuperadas depois de
escavadas. No Volume 2 – Projeto de Execução encontram-se recomendações detalhadas que visam
a maior reintegração possível das áreas ao sistema ambiental original.
E nos serviços de pavimentação devem ser observadas as especificações vigentes com relação ao
uso de materiais das ocorrências de solo, evitando-se transportar para a pista materiais
contaminados.
A seguir apresenta-se o desenho esquemático da localização das fontes fornecedoras de materiais e
as principais distâncias de transportes.
RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA
ASPECTOS CLIMÁTICOS
Durante a estação seca, cuja duração é de 6 meses (maio a agosto) as obras poderão ser realizadas
sem problemas. Nos meses de setembro a abril, as chuvas que normalmente ocorrem poderão
causar alguma dificuldade, porém, não impedindo completamente o transcorrer das atividades que se
tornarão mais lentas. Nos meses restantes haverá dificuldade para se manter o mesmo ritmo.
Os histogramas apresentados no item 9.5 – Estudos Hidrológicos deste volume permitem uma visão
geral da distribuição de chuvas do ano da região.
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
131
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
14.0 - LISTAGEM DOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
132
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS
COORDENAÇÃO TÉCNICA
SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected]
EQUIPAMENTOS NÃO RODANTE
ENERGIA CONSUMIDA
ITEM
CÓDIGO
1.4.2
1.4.6
E002
E007
1.4.10
E013
1.4.12
1.4.13
E015
E016
1.4.16
E062
1.4.20
E101
1.4.21
E102
1.4.26
E107
1.4.31
E113
1.4.37
E119
1.4.44
E129
1.4.46
E139
1.4.49
E149
1.4.50
E151
1.4.53
E201
1.4.54
DISCRIMINAÇÃO
Trator de Esteiras, Caterpillar D6M - com lâmina
Trator Agrícola, Massey Ferguson MF 292/4
Rolo Compactador, Dynapac CA-25-P - pé de
carneiro autopropelido - 11,25 ton. - vibratório
Motoniveladora, Caterpillar 140H
Carregadeira de Pneus, Case W-20 - 1,33 m³
Escavadeira Hidráulica, Caterpillar 330DL - com
esteira - 1,7 m³
Grade de Discos, Marchesan - GA 24 x 24
Rolo Compactador, Dynapac CC-422C - Tanden
vibratório autopropelido - 10,9 t
Vassoura Mecânica, CMV-VM 7 - rebocável
Usina de Asfalto a Quente, Cifali DMC-2 - 40 / 60 t/h
(A022 + A023)
Rolo Compactador, Muller AP23 - de pneus
estatático autopropelido - 23,0 t
Recicladora de Pavimento, Wirtgen WR 2500 S - a
frio Rolo Compactador, Dynapac CA25 - liso
autopropelido vibratório
Vibro-acabadora de Asfalto, Cifali VDA-600BM sobre esteiras
Rolo Compactador, Caterpillar PS-360 C autopropelido de de pneus 25,5 t
TIPO
POTÊNC.
COMBUST.
( KW )
UNID.
QUANT.
106
77
Diesel
Diesel
unid.
unid.
3
6
85
Diesel
unid.
10
124
79
Diesel
Diesel
unid.
unid.
5
3
200
Diesel
unid.
4
unid.
10
unid.
2
unid.
1
93
Diesel
144
Eletric.
unid.
1
83
Diesel
unid.
2
Diesel
unid.
1
85
Diesel
unid.
2
74
Diesel
unid.
1
75
Diesel
unid.
1
Compressor de Ar, Atlas Copco XAS 136 - 295 PCM -
59
Diesel
unid.
1
E202
Compressor de Ar, Atlas Copco XAS 176 - 350 PCM
90
Diesel
unid.
4
1.4.61
E209
Martelete, Atlas Copco TEX270 PS - rompedor 28 kg
unid.
4
1.4.62
1.4.64
1.4.70
1.4.71
E210
E223
E304
E305
unid.
unid.
unid.
unid.
4
2
40
30
1.4.72
E306
1.4.91
E343
Martelete, Atlas Copco TEX32 PS - rompedor 33 kg
Compressor de Ar, Atlas Copco XATS 176 - 360 PCM
Transportador Manual, AJS - carrinho de mão 80 l
Transportador Manual, AJS A-15 - gerica 180 l
Vibrador de Concreto, diversos, VIP-MT2 - de imersão
(A024 + A025)
Betoneira, Menegotti - 580 l
89
Diesel
2
Eletric.
unid.
4
9
Diesel
unid.
4
SUBTOTAIS PREVISTOS
145
_____________________________________________________________________
Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000
Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT
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COORDENAÇÃO TÉCNICA
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EQUIPAMENTOS RODANTE
ENERGIA CONSUMIDA
ITEM
CÓDIGO
1.3.1
E111
1.3.5
E402
1.3.7
E404
1.3.10
E407
1.3.11
E408
1.3.14
E411
1.3.15
1.3.23
E412
S/C
S/C
DISCRIMINAÇÃO
Equipamento distribuidor de asfalto, Ferlex - montado
em caminhão MB 1620 6x2 (A005 + A018 + A019)
Caminhão carroceria (carga seca) MB 2423 K - 15,0
ton. (A020 + A032)
Caminhão basculante MB 2423 K - 10,0 m³ - 15,0 ton.
(A013 + A032)
Caminhão tanque MB 2423 K - 10.000 litros (A017 +
A032)
Caminhão carroceria (carga seca) MB 710/37 - 4,0 ton.
(A007 + A021)
Cavalo mecânico com reboque MB-LS 1634/45 - 35,0
ton. (A009 + A010)
Veículo leve VW Gol
Veículo leve - tipo van
Caminhão com Comboio Lubrificante
POTÊNC.
TIPO
( KW )
COMBUST.
UNID.
QUANT.
150
Diesel
unid.
1
170
Diesel
unid.
1
170
Diesel
unid.
40
170
Diesel
unid.
6
80
Diesel
unid.
1
265
Diesel
unid.
1
100
100
150
Gasolina
Gasolina
Diesel
unid.
unid.
unid.
2
2
1
SUBTOTAIS PREVISTOS
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134
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PESSOAL
ITEM
CÓDIGO
INSUMO
1.7
DISCRIMINAÇÃO DO CARGO/FUNÇÃO
QUANT.
FUNCION.
1.7.3
T015
1.7.8
T205
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
Engenheiro/Arquiteto Pleno - de 5 a 15 anos de
experiência
Apontador
1.7.9
T210
Técnico de Edificações
1,00
1.7.10
T215
Técnólogo em Controle de Obras
1,00
1.7.11
T220
Técnico de Segurança do Trabalho
2,00
1.7.13
T230
Topógrafo
2,00
1.7.14
T240
Laboratorista
2,00
1.7.15
T250
Chefe de Seção Técnica
1,00
1.7.16
T403
Chefe de Escritório
1,00
1.7.18
T410
Auxiliar de Escritório
2,00
1.7.19
T415
Almoxarife
1,00
1.7.23
T500
Encarregado Geral
1,00
1.7.25
T611
Nivelador
1,00
1.7.28
T302
Motorista de caminhão
2,00
1.7.34
T702
Ajudante
3,00
1.7.35
T703
Bandeirinhas
4,00
1.7.36
T708
Auxiliar de Topografia
6,00
1.7.37
T710
Auxiliar de Laboratório
4,00
1.7.42
T910
Porteiro
1,00
1.7.43
T915
Vigia
5,00
1.7.45
T921
Lubrificador
1,00
1.7.48
T940
Zelador
1,00
Quantidade Total de Pessoal na Administração Direta =
1,00
6,00
49
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ASPECTOS TÉCNICOS E DE SEGURANÇA
Considerando-se que a Avenida Arquimedes Pereira Lima atravessa áreas urbanas, os trabalhos
deverão ser executados sem prejuízo para a circulação local de insumos, produção e pessoal.
Portanto, recomenda-se o planejamento cuidadoso da realização das obras visando a racionalização
dos trabalhos, a redução ao mínimo possível dos prejuízos aos usuários.
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