3.VOLUME 1 - Mato Grosso
Transcrição
3.VOLUME 1 - Mato Grosso
ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] P R O J E T O D E I N F R A E S T R U T U R A U R B A N A DUPLICAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE E SEGURANÇA Cliente: PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ / MT Obra: PROJETO BÁSICO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM Local: AVENIDA ARCHIMEDES PEREIRA LIMA - CUIABÁ / MT VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO E DOCUMENTOS PARA CONCORRENCIA _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] P R O J E T O D E I N F R A E S T R U T U R A U R B A N A DUPLICAÇÃO E ADEQUAÇÃO DE CAPACIDADE E SEGURANÇA Cliente: PREFEITURA MUNICIPAL DE CUIABÁ / MT Obra: PROJETO BÁSICO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM Local: AVENIDA ARCHIMEDES PEREIRA LIMA - CUIABÁ / MT Elaboração: Assiciação Matogrossense dos Municípios Contratante: Prefeitura Municipal de Cuiabá-MT Resp. Técnico: Crea/Visto: ART N.º VOLUME 1 - RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO E DOCUMENTOS PARA CONCORRENCIA _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 1.0 – ÍNDICE _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 3 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 1.0 - ÍNDICE 1.0 - ÍNDICE .................................................................................................................................................................... 4 2.0 – APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................. 6 4.0 – INFORMATIVO DO PROJETO ............................................................................................................................ 10 5.0 – HISTÓRICO DO MUNICÍPIO ............................................................................................................................... 14 6.0 - CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO ....................................................................................................................... 22 7.0 – SITUAÇÃO DO TRECHO .................................................................................................................................... 25 8.0 - JUSTIFICATIVAS ................................................................................................................................................. 27 9.0 - ESTUDOS ............................................................................................................................................................. 28 9.1 – ESTUDOS DE TRÁFEGO .................................................................................................................................... 30 9.2 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS .............................................................................................................................. 36 9.3 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS ................................................................................................................................. 40 9.4 – ESTUDOS GEOLÓGICOS ................................................................................................................................... 47 9.5 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS ............................................................................................................................... 55 10.0 – PROJETOS ........................................................................................................................................................ 72 10.1 – PROJETO GEOMÉTRICO ................................................................................................................................. 74 10.2 – PROJETO DE TERRAPLENAGEM ................................................................................................................... 80 10.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO ...................................................................................................................... 85 10.4 – PROJETO DE DRENAGEM ............................................................................................................................... 90 10.5 – PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES ................................................................................................ 105 10.6 – PROJETO AMBIENTAL .................................................................................................................................. 111 10.7 – OBRAS DE ARTES ESPECIAIS ..................................................................................................................... 118 11.0 – QUANTIDADES BÁSICAS DOS SERVIÇOS .................................................................................................. 119 12.0 – DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA ...................................................................................................... 126 13.0 - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA ......................................... 131 14.0 - LISTAGEM DOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS ................................................................................................ 132 _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 4 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 2.0 - APRESENTAÇÃO _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 5 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 2.0 – APRESENTAÇÃO A AMM – ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS DE MATO GROSSO apresenta a elaboração do Projeto Básico para Pavimentação / Duplicação e Drenagem Pluvial da Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal. O presente Relatório abrange todo o processo de elaboração, consubstanciado os dados coligidos e objeto de tratamento, os roteiros metodológicos adotados, os resultados e conclusões das pesquisas, estudos e projetos desenvolvidos e, ainda, as recomendações a respeito da implantação da obra. OBJETIVO DO RELATÓRIO Este volume, objetiva, permitir uma visão geral do Projeto, constituindo-se basicamente no seu extrato. É destinado ao uso de técnicos que queiram ter um conhecimento geral do Projeto e as firmas construtoras interessadas na licitação da obra, razão pela qual ele relata e reúne todos os elementos que sejam de interesse para a concorrência da contratação. NATUREZA DO PROJETO O projeto elaborado prevê a implantação e pavimentação do segmento, de traçado integrante novo, incluindo obras de arte correntes e especiais e todo o sistema drenagem. CONSTITUIÇÃO DO PROJETO O relatório do Projeto foi elaborado segundo as “Diretrizes Básicas para Elaboração de Estudos e Projetos Básicos”, para Implantação e Pavimentação de Avenidas, em vigor no DNIT e Escopo Básico para Elaboração da Revisão do Projeto Básico para Implantação e Pavimentação para Avenidas Estaduais da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura, acha-se assim constituído: Volume 1 - Relatório do Projeto e Documentos para Concorrência Volume 2 - Projeto de Execução Volume 3B – Estudos Geotécnicos Volume 3C – Cálculo dos Volumes e Nota de Serviço de Terraplenagem Volume 4 - Orçamento _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 6 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 3.0. MAPA DE SITUAÇÃO _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 7 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 8 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 4.0 – INFORMATIVO DO PROJETO _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 9 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 4.0 – INFORMATIVO DO PROJETO O Projeto Básico para Pavimentação / Duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal, compreende todos os levantamentos e estudos, bem como definições técnicas e econômicas, necessários à implantação definitiva da pavimentação do trecho em questão. Objetiva-se, com os trechos a ser duplicado e implantado, assegurar o fluxo permanente de veículos com maior rapidez, segurança e economia aos usuários, comerciantes e moradores da micro-região do coxipó. A diretriz implantada do trecho a ser duplicado segue o traçado da avenida existente no sentido Boa Esperança - Tijucal e foram projetados novos dispositivos de drenagem e adaptação da plataforma de terraplenagem. Já o trecho a ser implantado seguiu diretrizes de traçado estabelecidas pela Prefeitura Municipal de Cuiabá. As características técnicas adotadas na elaboração do projeto obedecem às determinações contidas no Escopo Básico para Elaboração do Projeto Básico para Implantação e Pavimentação, elaborado pela Secretaria de Estado de Infra-Estrutura. CARACTERÍSTICAS Velocidade diretriz mínima PLANA 60 km/h Distância de visibilidade parada: 90 m Distância mínima de visibilidade de ultrapassagem 680 m Raio mínimo de curva horizontal 230 m Taxa mínima de superelevação 8% Rampa máxima 3% Valor mínimo de K para curvas verticais convexas 58 Valor mínimo de K para curvas verticais convexas 36 Largura da Faixa de Rolamento 3,5 m Largura mínima do acostamento externo 1,0 m Afastamento lateral mínimo do acostamento: obstáculos contínuos 0,5 m Afastamento lateral mínimo do acostamento: obstáculos isolados 1,5 m Faixa de domínio 70,0 m Inclinação Transversal da semi-plataforma 3% Inclinação dos Taludes de corte em solo 1 (v) : 1 (h) Inclinação dos Taludes em aterro 2 (v) : 3 (h) _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 10 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Inclinação dos Taludes de corte em rocha 10 (v) : 1 (h) As obras para implantação da Avenida incluem os seguintes: • Terraplenagem • Pavimentação • Drenagem • Sinalização • Recuperação Ambiental TERRAPLENAGEM As obras de terraplenagem no segmento projetado da Duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima prevêem a movimentação de 75.040,041 metros cúbicos, correspondendo a uma movimentação de 14.185,263 metros cúbicos por quilômetros de Avenida. PAVIMENTAÇÃO O revestimento da pista do trecho da Avenida Arquimedes Pereira Lima será feito de 7 cm em Concreto Betuminoso Usinado a Quente – CBUQ sobre camada de Base com solo estabilizada granulometricamente, com camada de 20 cm e Sub-base de solo estabilizado granulometricamente, com camadas superpostas de 20 cm. DRENAGEM Os serviços de Drenagem incluem a implantação de todos os dispositivos de drenagem necessária ao escoamento das águas pluviais e proteção do corpo estradal tais como: • Meio-fio e sarjeta • Bueiros • Descida d’água • Entrada d’água • Boca de lobo • Poço de Visita SINALIZAÇÃO _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 11 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] A sinalização das avenidas orientará e disciplinará o Tráfego, fornecendo ao usuário as informações necessárias a sua segurança e orientação. RECUPERAÇÃO AMBIENTAL. A Recuperação Ambiental cuidou da proteção do corpo estradal pela proteção vegetal quer será utilizada no controle de erosões e, também das interseções que receberão tratamento de grama nos canteiros. A Recuperação objetiva-se a integração da avenida com meio ambiente, tornando-a agradável ao usuário. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 12 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 5.0 – HISTÓRICO DO MUNICÍPIO _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 13 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 5.0 – HISTÓRICO DO MUNICÍPIO O município de Cuiabá foi o primeiro criado em Mato Grosso. De Cuiabá derivam todos os municípios que compõem hoje os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. Neste território viviam primeiramente tribos indígenas. O histórico do município considerado já o tempo da historia escrita abrange toda a historia de Mato Grosso. A primeira noticia que se tem sobre o território atual de Cuiabá remonta aos anos de 1670 a 1673. O paulista Manoel de Campos Bicudo subiu o Rio Cuiabá até confrontar-se com o Morro da Canastra, hoje denominado Morro de São Jerônimo, situado no município de Chapada dos Guimarães. Campos Bicudo venceu os contrafortes do Morro da Canastra, atingiu i rio que mais tarde seria denominado das Mortes e por ele desceu, em busca das famosas Minas dos Martírios. Estas minas não passavam de lenda. Criada pela imaginação fértil de ousados sertanistas. Por muito se procurar o ouro e nunca encontrar, os paulistas foram se botando ao e criando roteiros para as Minas dos Martírios. As informações desconcertadas de nomes e posições geográficas dos roteiros foram confundindo mais e mais as informações sobre o lugar das minas. O ponto de referencia mais a oeste em Mato Grosso para se encontrar as Minas dos /martírios foi Diamantino, com uma exploração do Padre Francisco de Sá Lopes, em 1820. O segundo nome da historia já dos tempos da escrita em Mato Grosso é o de Antonio Pires de Campos, filho de Manoel de Campos Bicudo. Em 1718 subiu o Rio Cuiabá e ma região da barra do Rio Coxipó encontrou índios do povo Boróro. Aprisionou indígenas de uma aldeia e botou fogo no que sobrou da caçada de índios. Na verdade, Pires de Campos que procurava as Minas dos Martírios contentou-se com a preia. Antonio Pires de Campos levava uma grande quantidade de índios, Cuiabá abaixo, quando, no Bananal, encontrou-se com a bandeira de Paschoal Moreira Cabral. Mostrou os índios preados e indicou a região da catada: o Rio Cuiabá na altura do Coxipó. Paschoal não demorou e se botou Rio Cuiabá acima em busca de índios. O intento era prear índios e _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 14 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] levá-los a São Paulo. Ao chegar verificou o lugar dos destroços da aldeia e subiu o Rio Coxipó em busca de mais índios. Cegou até as proximidades do Rio Mutuca, foi mal sucedido, perdeu oito brancos, sem contar os negros. Paschoal decidiu voltar à barra do Rio Coxipó, acampar, fortificar-se e esperar reforço para voltar à luta e a preia de índios. Devido ao acampamento, originou-se o primeiro arraial, próximo ao lugar denominado São Gonçalo Velho, pouco abaixo da barra do Coxipó. Tudo indica que Paschoal providenciou a primeira roça, pois era costume dos paulistas plantar onde acampassem, assegurando a alimentação nas percorridas pelo sertão. Não queriam os paulistas apenas prear índios. Interessava-lhes pedra preciosa, também, então perdida a batalha e recolhidos ao acampamento da barra do Rio Coxipó, olhavam atentamente o terreno. Um dos companheiros de Cabral encontrou ouro. Não se conhece os pormenores do achado. Mas o ouro ali estava. Sem as ferramentas apropriadas para a extração do ouro, os paulistas se valeram do que tinham a mão. Paschoal Moreira Cabral, descontente com a brusca transformação dos companheiros de preadores de índios a garimpeiros, admoestou-os, pois abandonavam as roças e se dedicavam a extração do vil metal. Ouro a que não dava a menor importância, dizendo que a riqueza de São Paulo eram os índios. Ocorria com a chegada dos paulistas no território do atual Mato Grosso, uma rachadura, ao meio, do território do povo Boróro. Separavam uma parte para leste e outra para oeste. Surgiram nomes como porrudos, cabaçais e aravirás. Couto de Magalhães, indigenísta e historiador, que governou a Província de Mato Grosso é que atinou por primeiro a estas duas unidades étnicas da tribo Boróro do leste e oeste de Mato Grosso e da altura do norte do atual Estado de Mato Grosso do Sul até a região do Parque Nacional do Xingu. Outros grupos de paulistas foram chegando, subindo o Rio Cuiabá e igualmente foram se dedicando a extração do ouro. Os paulistas foram subindo o Coxipó seus afluentes, assim, como foram se derramando pelas regiões vizinhas. Em conseqüência, os paulistas abandonaram o arraial primitivo e se agruparam em Forquilha na _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 15 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] confluência do Rio Mutuca com o Coxipó. Em Forquilha, levantaram a primeira igreja, rústica sob a invocação de Nossa Senhora da Penha da França, celebrando a primeira missa o padre Jeronymo Botelho. Forquilha representava um avanço português muito a oeste do meridiano estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas. Tratava-se de um salto de mais de mil quilômetros de São Paulo. Tomando-se a região leste de Bauru como um dos lugares cortados pelo Meridiano Divisor, os paulistas penetravam coisa de 10 graus a oeste para dentro de terras espanholas, de direito, situando-se Forquilha a 10 graus de latitude. Verdade é que os paulistas já tinham varrido as povoações de Espanha do Território, hoje, Mato Grosso do Sul. Mas Forquilha representava um projeto duradouro de tomada de posse da terra de Portugal. Monções vinham chegando à região garimpeira, dedicando-se a extração do ouro. Fernando Dias Falcão assumiu o comando do arraial, por ato de 20 de novembro de 1720. Paschoal Moreira Cabral sentiu-se degradado do posto e foi sucumbindo ao peso da amargura. Entre os aventureiros paulistas, que exploravam o Rio Cuiabá e seus afluentes, a historia marcou os atos de Miguel Sutil. Subindo o Rio Cuiabá, Miguel Sutil chegou até a embocadura do córrego Prainha, ali arranchando e tocando roça juntamente com João Francisco Barbado. Certo dia de outubro de 1722, Sutil mandou os índios buscarem mel silvestre. Escoou-se o dia, temendo Sutil a fuga dos índios. Já muito tarde chegaram sem mel. Sutil admoestou-os pela demora e por não trazerem mel. Em resposta os índios mostraram-lhe os primeiros granetes de ouro colhidos no local que mais tarde seria denominado “Lavras do Sutil”, nas proximidades do local da atual Igreja de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito, onde edificaria Cuiabá. Não demorou, esvaziou-se Forquilha, pois os garimpeiros se botaram para Cuiabá, atrás dos achados de Miguel Sutil. A população garimpeira crescia de forma admirável, mas os braços dos negros escravos precisavam de _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 16 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] alimentos. Em 1727, pelo menos 2.607 escravos foram registrados em Cuiabá, exigindo do comercio monçoeiro a superação dos perigos da navegação dos rios para trazer alimentos, assim, como vencer a oposição indígena revolta contra o modo preador dos paulistas. Mas o garimpo, principalmente o primitivo de baixa rentabilidade, não sustentaria sozinho o desenvolvimento da região. Mais preocupado com o avanço pelas terras espanholas estava o governo português. A Coroa de Portugal se empenhou em estabilizar a vida em território de conquista. Uma Provisão Régia de 1723, elevava Cuiabá a Distrito. A 27 de abril de 1724, a Capitania de São Paulo modificou a estrutura da administração das minas de Cuiabá, a fim de organizar perfeitamente a vida em terra de conquista. João Antunes Maciel foi nomeado Superintendente Geral das Minas e Fernão Dias Falcão erigido Capitão-Mor-Regente. Cuiabá passa a ter uma justiça aprimorada, livre dos ranços pessoais. Começavam os arranjos de uma tomada de posse efetiva, sob os olhares atentos da Coroa de Portugal e com estrutura de governo de assenhoramento da terra. Nasceram as pretensões do governo português sobre o território invadido por garimpeiros. Por fim o estabelecimento do município, com autonomia de governo. Obedecendo as ordens régias o governador de São Paulo, Dom Rodrigues Cezar de Menezes, partiu de São Paulo a 6 de julho de 1726, a fim de instalar o município de Cuiabá. O governador viajou de São Paulo a Cuiabá com um séqüito de 3.000 pessoas, em 23 canoas de 40 a 60 arrobas cada uma, reservadas para transporte de carga de gêneros da terra e do reino, somando ao todo 308 unidades. Era como se fosse uma pequena vila em viagem. Toda despesa corria por conta do ouro cuiabano. A 15 de novembro chegaram ao porto geral de Cuiabá. A 1º de janeiro de 1727, o governo de São Paulo instalou a Vila. Começava efetivamente a vida do primeiro município de todo o território, depois denominado Capitania de Mato Grosso. Os limites na estavam todos determinados, pois se tratava de terra ainda em fase de conquista. Mas em _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 17 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] linhas gerais, tinha por limite a leste os Rios Paraná e Araguaia, por limite norte o Gão-Pará e os demais limites ainda por se determinar. Abarcava coisa de 1.477,041 quilômetros quadrados. O primeiro marco estável de conquista portuguesa a oeste do Rio Paraná era Cuiabá. Cuiabá, apesar de nascer depois de duzentos anos de vida colonial, ainda participou da forma antiga de estrutura municipal. O poder executivo não gozava da proeminência atual, pois era representado por um procurador. As decisões práticas eram tomadas pela Câmara. O Presidente da CÂMARA tinha no poder judiciário o chefe nato. Por isso a prefeitura era também chamada de Ouvidoria. Três eram as preocupações da Câmara: a organização da vida do povo, a abertura do caminho para Goiás e a guerra contra os índios, principalmente dos povos Guaykurú e Payaguá, pois problematizavam a navegação dos Rios Cuiabá e Paraguai. Cuiabá era uma cidade tipicamente garimpeira. De sua tendência nativa a desorganização da vida curta em um sítio, da vida em manutenção continua ao sabor dos achados de ouro ou da noticia ou boato de achados levaria a desestruturação, quiçá o abandono das lavras, ao delimitar fortemente a extração do ouro. Quem dava estruturação à vida de Cuiabá era a Província portuguesa de manter uma organização governamental e o interesse de empurrar o limite com a Espanha o mais para oeste possível. Contrastavam a miséria da alimentação e dos meios de vida com o esbanjamento do ouro em orgias desenfreadas. Pela nova estreada de Goiás transitou a primeira boiada em setembro de 1737. A nova estrada provou reduzir os prejuízos resultantes da morosa navegação pelo Paraguai e Tietê. Essa via dava acesso mais direto ao Rio de Janeiro e Bahia. Mas a vida de garimpo sempre esteve sujeita as mudanças bruscas de contingentes urbanos. Cuiabá teve que pagar esse tributo. O que causou o desenvolvimento de Cuiabá foi um conjunto de circunstancias: ao mesmo tempo a estabilização do comercio após as pazes com os povos Payaguá e Guaykurú, por volta de 1775, aposição central de Cuiabá no transito da Capitania, a diminuição de importância de Vila Bela da _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 18 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Santíssima Trindade, após o estabelecimento mais estabilizado da fronteira, assegurado pelo desaparecimento de animosidades entre os espanhóis e portugueses por meio de contrabando mutuo, de ouro pelos portugueses e de prata por parte de espanhóis. Em 1823, por decisão do Imperador D. Pedro I, Cuiabá tornou-se capital da Província, em detrimento de Vila Bela. O que consagrou a hegemonia de Cuiabá, com relação a todas as cidades e vilas, foi à abertura do Rio Paraguai ao comercio internacional, ocorrida pelo Tratado de abertura dos portos com o Paraguai a 6 de abril de 1856. Se Cuiabá já era a capital da Província de Mato Grosso e centralizava em si um poder proeminente, o seu comercio com o exterior assentou definitivamente o poderio econômico avassalador, aliado ao poderio político da capital. Apenas o sul da Província emergia como força comercial, nomeadamente Corumbá. Cuiabá sofreu as conseqüências da Guerra do Paraguai, se bem que as forças paraguaias não chegassem a ameaçar seriamente a cidade, pois as garantias de defesas circunstanciais impediam a chegada da esquadra inimiga. A varíola também denominada bexiga, causou pesada baixa na população cuiabana, assim como em toda a Província. A organização da vida municipal obedecia ao regime dos coronéis. Cuiabá zelava fortemente pelo domínio de toda a Província por via política. Cada uma das cidades ou vilas obedecia cegamente aos ditames da política central regional. Devido as grandes distancias Cuiabá sofreu muito pouco as conseqüências da Revolução Industrial iniciada no século XIX. Portanto no decorrer de longo período de sua existência a capital matogrossense experimentou pouquíssimas transformações econômicas e sociais, o que veio refletir também nas poucas modificações de seu sitio urbano. Somente a partir da década de 1920, com os melhoramentos do sistema de transportes rodoviário, Cuiabá passou a viver uma fase desenvolvimentista, fase esta incrementada após a década de cinqüenta, com a implementação da política federal de ocupação do centro-oeste brasileiro, da qual fez parte a própria política de colonização adotada pelo governo do Estado. Sendo que a partir de 1960 a ocupação de Cuiabá se processou de forma mais acelerada. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 19 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Pode-se dizer que o estabelecimento da frente agrária perturbou o domínio do capital cuiabano em favor do capital de fora, tanto de outros Estados como estrangeiro. Cuiabá se encontra no inicio da carreira industrial propriamente dita, numa estrutura brasileira de capitalismo, mas se beneficia da estrutura governamental estadual, pois nesta se alicerçam os projetos de desenvolvimento alem de reafirmar-se como centro comercial e de serviços, a fim de atender a crescente demanda de todo o Estado de Mato Grosso. DADOS GERAIS DO MUNICÍPIO Dependência Genealógica – O município de Cuiabá foi criado por Carta Régia. Denominação dos Habitantes – Cuiabanos. População – 482.498 habitantes (IBGE/2000). Eleitores – 315.814 (TER/2000). Distritos – Sede, Coxipó da Ponte, Coxipó do Ouro, Guia. Limites –Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Campo Verde, Santo Antonio do Leverger, Várzea Grande e Acorizal. Comarca – Cuiabá Altitude – 165 m. Distância da Capital – 94,80 km. Coordenadas – 15º35’56 “latitude sul, 56º06’01” longitude oeste Gr. 2 Extensão Territorial – 3.224,68 km . Localização Geográfica – Mesoregião Centro-sul de Mato Grosso, Microrregião Cuiabá. Relevo – Planalto dos Guimarães, Depressão Paraguai, calha do Rio Cuiabá. Formação Geológica – Testemunhos geológicos indicam a origem do município na Faixa Móvel Brasiliana, retrabalhada posteriormente. Coberturas Dobradas do Proterozóico, com granitóides associados. Grupo Paraguai e Cuiabá. Solo – Plintossolo (plintossolo Tb álico a moderado textura média/argilosa relevo plano. Bacia Hidrográfica – Grande Bacia do Prata. Para esta bacia contribuem a bacia do Rio Cuiabá. Clima – Tropical quente e sub-úmido. Precipitação media anual de 1.750 mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. Temperatura media anual 24ºC, maior máxima de 43°C, e menor mínima de 0°C. Principais Atividades Econômicas – Indústria, comércio pecuária, pesca e na agricultura cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros. Destaque especial para o sempre crescente mercado do turismo. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 20 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 6.0 – CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 21 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 6.0 - CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO LOCALIZAÇÃO O trecho em estudo da Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal e da Avenida de Interligação; Trecho Av. Arquimedes Pereira Lima a Av. Fernando Correa da Costa, situa-se na região Centro-Sul do Estado de Mato Grosso, entre os paralelos 15º35’56 “latitude sul, 56º06’01” longitude oeste Gr. CLIMA E PLUVIOMETRIA O clima da região é classificado como tropical quente e sub-úmido, com duas estações bem definidas, um período seco, de abril a setembro, e outro chuvoso, de outubro a março. A umidade média relativa do ar é de 70%. A Evaporação Total em mm no mesmo ano registrou a máxima de 463,0 em agosto e a mínima de 256,8 em fevereiro. Para o estudo das precipitações foi escolhida a estação de Quebó, próximo a represa do Manso. Passamos a analisar as alturas de chuva e a máxima diária anual de acordo com as series pluviométricas obtidas através da analise de freqüência proposta no método estatístico Gumbel-Chow. O clima da região está incluso nas categorias AW (Koppen), que abrange a área da Baixada Cuiabana. O clima AW ou de savana tropical, é caracterizado por uma estação seca acentuada no inverno e com 80% do total anual de precipitação entre os meses de outubro a março sendo comuns às trovoados e fortes aguaceiros. De fato as isoietas anuais indicam precipitações entre 1.500 e 1.750 mm anuais, sendo 47% desse total concentradas em janeiro, fevereiro e março. Os quatro meses secos são: maio, junho, julho e agosto. Realmente o período chuvoso, é iniciado em novembro e prolonga-se até o inicio de abril. Fevereiro apresenta a maior precipitação pluviométrica e acusa as maiores cheias nas bacias do Rio Cuiabá. RELEVO Esta região encontra-se parte no Planalto dos Guimarães e na Depressão de Cuiabá. Há presença de áreas planas com cobertura arenosa, periódica ou permanentemente alagada, precariamente _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 22 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] incorporada à rede de drenagem. O relevo apresenta-se como uma planície, com altitude que variam entre 165 e 150 m. GEOLOGIA Na área que abrange o trecho Bairro Boa Esperança ao Tijucal a única formação existente é: o Grupo Cuiabá. Testemunhos indicam a origem do município na Faixa Móvel Brasiliana, retrabalhada, posteriormente. HIDROLOGIA A área por onde se desenvolve a diretriz da Avenida, Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal está integralmente inserida na Bacia do Rio Cuiabá. PRODUÇÕES A região é promissora na pecuária, agricultura e comércio. É expressivo o comércio, mas, o que continua sendo uma das principais atividades o extrativismo vegetal e o turismo ecológico. VEGETAÇÃO Em termos de vegetação o trecho está localizado totalmente na região da Savana (cerrado) apresentando um tipo de vegetação uniforme arbórea aberta com mata de galeria ao longo dos cursos d’água, estas rareando pouco significativamente nas proximidades da Avenida Arquimedes Pereira Lima. O cerrado típico é formado por arvores relativamente baixas (até + 8 m), menos numerosas do que os arbustos, subarbustos e vegetação baixa, constituída em geral de gramíneas. Na realidade há transição de cerrados para mata galeria e para campos sujos (cerradinho, cerrado ralo). _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 23 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 7.0 – SITUAÇÃO DO TRECHO _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 24 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 7.0 – SITUAÇÃO DO TRECHO O local da Avenida Archimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal, desenvolvendo-se por região plana, ligando os bairros do Boa Esperança ao Tijucal constituindo um acesso alternativo para a cidade de Cuiabá, visto que, o único acesso existente hoje é a Avenida Fernando Correa da Costa. As obras de arte correntes existentes são até certo ponto, pouco expressivas levando em conta a extensão do trecho. Estes, em diversos casos, apresentam seção de vazão suficiente. A drenagem superficial e profunda é inexistente, o que pode ser observado em uma inspeção no trecho. Nas proximidades da entrada principal do Bairro Altos do Coxipó, pode-se observar que existe água escoando nas laterais do corpo estradal. O pavimento existente é em tratamento superficial e encontra-se quase em sua totalidade em péssimas condições de trafegabilidade, de suporte e transferência de cargas para as camadas inferiores do pavimento, podendo essas camadas estarem também com sua resistência comprometidas. A sinalização é precária e deficiente, faltam tanto a sinalização horizontal quanto a vertical. Na proximidade da ponte sobre o Rio Coxipó, foi executada uma sinalização paleativa, um “canteiro central” , delimitado por tachões para impedir que nesse trecho, de alta periculosidade, ocorram ultrapassagens imprudentes por parte dos motoristas. Nesse mesmo ponto, existe hoje uma avenida que entronca com a Av. Archimedes Pereira Lima e dá acesso à Av. Fernando Correa da Costa. As obras complementares das defensas metálicas da ponte sobre o córredo do Moínho encontra-se comprometida na questão fator de segurança viária, devendo a mesma ser reconstruída. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 25 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 8.0 – JUSTIFICATIVAS _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 26 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 8.0 - JUSTIFICATIVAS A Avenida Arquimedes Pereira Lima faz parte de umas das principais vias arteriais que atendem toda a região do Coxipó e bairros adjacentes, uma vez que essa avenida é uma alternativa de acesso à cidade de Cuiabá, visto que a Av. Fernando Correa da Costa é o único acesso ao centro e sub-centros da cidade. Com a duplicação e a implantação dessa Avenida o tráfego local se tornará mais versátil, gerando maior agilidade e melhorando a mobilidade urbana de Cuiabá para a Região do Coxipó. Com a implantação da Duplicação, será feita também a construção de duas novas pontes, uma sobre o Rio Coxipó e outra sobre o Córrego do Moinho. Após a conclusão dessa obra, a mesma se tornará grande aliada para aliviar e desviar o tráfego da Avenida Fernando Correa da Costa diminuindo sensivelmente os transtornos que serão gerados para os usuários na época das construções das obras nessa avenida. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 27 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.0 - ESTUDOS _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 28 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.1 – ESTUDOS DE TRÁFEGO _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 29 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.1 – ESTUDOS DE TRÁFEGO INTRODUÇÃO Os Estudos de Tráfego Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal, foram realizados com o objetivo de caracterizar, em termos de volume e classificação, os fluxos de veículos incidentes no trecho, bem como definir os parâmetros a serem utilizados no dimensionamento do pavimento da Avenida. Assim sendo, para que tivéssemos valores de tráfego mais próximo da realidade possível, utilizamos dados fornecidos pela Prefeitura Municipal de Cuiabá. CÁLCULO DO VOLUME DIÁRIO (VMD) O VMD (Volume Médio Diário) da Avenida foi determinado em função dos dados fornecidos pela Prefeitura Municipal de Cuiabá. Contagem de Tráfego Fornecida Pela Prefeitura Municipal de Cuiabá (Trecho: Bairro Boa Esperança - Bairro Tijucal) Data da contagem Sentido do Tráfego carros passeio 2 eixos passeio caminhões Reboques e Semi-Reboques pesados 2 eixos 3 eixos 4 eixos 5 eixos 6 eixos 7 eixos 8 eixos 9 eixos comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial Cat. 1 04/08/2011 05/08/2011 06/08/2011 07/08/2011 08/08/2011 09/08/2011 10/08/2011 11/08/2011 TOTAL A B A B A B A B A B A B A B A B A B 476 474 475 471 308 304 141 141 473 469 471 468 475 468 471 472 3290 3267 Onibus Cat. 2 96 95 97 95 61 60 27 27 93 92 93 92 93 95 93 94 653 650 Cat. 3 Cat. 4 Cat. 5 Cat. 6 Cat. 7 Cat. 8 Cat. 9 30 31 34 32 20 21 9 9 34 29 35 33 32 33 29 31 223 219 22 21 23 19 14 13 6 6 26 27 23 28 29 27 31 29 174 170 18 15 19 21 13 11 6 7 24 21 22 23 25 21 23 22 150 141 11 12 12 10 8 7 2 3 13 10 12 9 14 8 10 11 82 70 11 9 9 7 5 5 2 2 7 8 8 11 8 9 12 9 62 60 7 6 5 3 3 3 2 1 5 6 8 5 6 7 7 7 43 38 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Total 671 663 674 658 432 424 195 196 675 662 672 669 682 668 676 675 OBS.: Sentido A - Tijucal - Boa Esperança Sentido B - Boa Esperança - Tijucal DETERMINAÇÃO DO VMDA O VMDA Volume Médio Diário Anual da Avenida Arquimedes Pereira Lima, Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal foi determinado em função da pesquisa de tráfego realizada. A seguir apresentamos o quadro da pesquisa realizada. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 30 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] VOLUME MÉDIO DIÁRIO - FROTA CIRCULANTE Data da contagem VMD Sentido do Tráfego carros passeio 2 eixos passeio caminhões Reboques e Semi-Reboques pesados 2 eixos 3 eixos 4 eixos 5 eixos 6 eixos 7 eixos 8 eixos 9 eixos comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial A 411 82 28 22 19 10 8 5 0 B 408 81 27 21 18 9 8 5 0 MÉDIA 819 163 55 43 37 19 16 10 0 Onibus Total 1162 OBS.: Sentido A - Tijucal - Boa Esperança Sentido B - Boa Esperança - Tijucal CARACTERÍSTICA DO FLUXO O estudo das características do fluxo tem por finalidade avaliar o comportamento do tráfego durante outros períodos de tempo, necessário a definição de elementos para a seqüência dos trabalhos. Essas características referem-se a flutuação periódica de tráfego volume horário de projeto e distribuição direcional. CORREÇÃO SAZONAL Para este trabalho, não realizou a correção pelo fator de sazonalidade, visto que calculou o VMD (Volume Médio Diário) em função de dados fornecidos diretamente pela Prefeitura Municipal de Cuiabá. COMPOSIÇÃO DA FROTA A seguir apresentamos o quadro com a composição da frota fornecida através do levantamento de campo. É usual desconsiderar a frota de veículos leve, para este estudo essa frota de veículos leve foi considerada visto que a mesma representa mais de 70% dos veículos que ali circulam. VOLUME MÉDIO DIÁRIO - FROTA CIRCULANTE Data da contagem VMD % Sentido do Tráfego carros passeio 2 eixos passeio A 411 B MÉDIA caminhões Reboques e Semi-Reboques pesados 2 eixos 3 eixos 4 eixos 5 eixos 6 eixos 7 eixos 8 eixos 9 eixos comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial comercial Onibus 10 8 5 Total 82 28 22 19 0 408 81 27 21 18 9 8 5 0 819 163 55 43 37 19 16 10 0 1162 70,48% 14,03% 4,73% 3,70% 3,18% 1,64% 1,38% 0,86% 0,00% 100,00% OBS.: Sentido A - Tijucal - Boa Esperança Sentido B - Boa Esperança - Tijucal PROJEÇÃO DO TRÁFEGO Uma vez calculado o VMDA para o trecho em estudo, procedeu-se a projeção do tráfego para o período de projeto através de um modelo geométrico de crescimento definido pela seguinte expressão: _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 31 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Vpi= Volume da categoria de veículo i para o ano p. Voi= Volume da categoria de veículo i para o ano base. T= Taxa de crescimento P= Ano considerado TACHAS DE CRESCIMENTO As taxas de crescimento utilizadas para a Projeção do tráfego na Avenida. Automóveis 3% Ônibus. 3% Caminhão 3% A seguir apresentamos o quadro com a projeção do tráfego até o ano de 2016 décimo ano após a abertura do tráfego. VDM – Anual (Projeção de Crescimento de 3% ao Ano) Ano carros passeio caminhões leves caminhões pesados 2 eixos passeio 2 eixos comercial 3 eixos comercial 4 eixos comercial 5 eixos comercial 6 eixos comercial 7 eixos comercial 8 eixos comercial 9 eixos comercial Cat. 1 Cat. 2 Cat. 3 Cat. 4 Cat. 5 Cat. 6 Cat. 7 Cat. 8 Cat. 9 Reboques e Semi-Reboques Total 2011* 819,00 163,00 55,00 43,00 37,00 19,00 16,00 10,00 0,00 1162,00 2012 843,57 167,89 56,65 44,29 38,11 19,57 16,48 10,30 0,00 1196,86 2013 868,88 172,93 58,35 45,62 39,25 20,16 16,97 10,61 0,00 1232,77 2014** 894,94 178,11 60,10 46,99 40,43 20,76 17,48 10,93 0,00 1269,75 2015 921,79 183,46 61,90 48,40 41,64 21,38 18,01 11,26 0,00 1307,84 2016 949,45 188,96 63,76 49,85 42,89 22,03 18,55 11,59 0,00 1347,08 1387,49 2017 977,93 194,63 65,67 51,34 44,18 22,69 19,10 11,94 0,00 2018 1007,27 200,47 67,64 52,88 45,51 23,37 19,68 12,30 0,00 1429,11 2019 1037,48 206,48 69,67 54,47 46,87 24,07 20,27 12,67 0,00 1471,99 1516,15 2020 1068,61 212,68 71,76 56,11 48,28 24,79 20,88 13,05 0,00 2021 1100,67 219,06 73,92 57,79 49,72 25,53 21,50 13,44 0,00 1561,63 2022 1133,69 225,63 76,13 59,52 51,22 26,30 22,15 13,84 0,00 1608,48 2023*** 1167,70 232,40 78,42 61,31 52,75 27,09 22,81 14,26 0,00 1656,73 * Ano da contagem do tráfego ** Ano de abertura para o tráfego *** Final do período do projeto FATORES DE VEÍCULOS A seguir apresentamos o quadro de fatores veículos fornecidos pela Secretaria de Estado de InfraEstrutura, para ser utilizado em todos os estudos de tráfegos dos projetos rodoviários em andamento. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 32 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] CLASSE DE VEÍCULO N. DE FATOR EIXOS RECOMENDADO COMPOSIÇÃO DO TRÁFEGO FATOR DE VEÍCULO (FV) Motos e Carros passeio 2 0,063 70,48 4,44 Ônibus e caminhão leve 2 1,10 14,03 15,43 Caminhão pesado 3 5,636 4,73 26,68 4 11,205 3,70 41,46 5 11,205 3,18 35,68 6 11,205 1,64 18,32 7 11,205 1,38 15,43 8 11,205 0,86 9,64 9 11,205 Reboque e Semi-Reboque TOTAL FV................................................... - - 100,00 167,08 1,67 CÁLCULO DO NUMERO N A planilha seguir apresenta o cálculo do número “N” de projeto para o horizonte de 10 anos. O cálculo foi realizado tomando por base os dados da contagem de tráfego com taxa de crescimento calculada e aplicando-se os valores de fatores de veículos indicados pela SINFRA. Ao dimensionamento do pavimento, faz-se necessário à determinação do número equivalente de operações do eixo padrão, Número “N”, cuja expressão é: NP = 365 x FR x 1/f (VMDAPi x Fvi) Onde: NP = Número “N” no ano P FR = Fator Regional Climático (igual a 1,0, tendo em vista que a média das precipitações na região do projeto encontra-se acima de 1500 mm) f = Número de faixas de rolamento = 2 VMDAPi = Volume Diário Médio Anual, no ano p, para a classe de rodovia i. FVi = Fator de veículo da classe i Sendo : Fvi = Fei x Fci Onde: Fei = Fator do veículo de classe i Fci = Fator de carga do veículo da classe i _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 33 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] QUADRO DE EVOLUÇÃO DO NÚMERO N Número N Número N Acumulado Ano VMDA 2014* 1269,7 387.179,5 387.179,5 2015 1307,8 398.794,9 785.974,4 2016 1347,1 410.758,8 1.196.733,2 2017 1387,5 423.081,5 1.619.814,7 2018 1429,1 435.774,0 2.055.588,7 2019 1472,0 448.847,2 2.504.435,9 2020 1516,1 462.312,6 2.966.748,5 2021 1561,6 476.182,0 3.442.930,5 2022 1608,5 490.467,4 3.933.397,9 2023 1656,7 505.181,5 4.438.579,4 N = 4,4E+06 * Ano de abertura para o Tráfego Pontanto, de posse dos estudos de tráfegos concluídos chegou-se a um valor do Numero N = 4,4 x 106. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 34 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.2 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 35 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.2 – ESTUDOS TOPOGRÁFICOS Os Estudos Topográficos do presente Projeto Básico para Pavimentação/Duplicação e Drenagem Pluvial, desenvolveu-se atendendo as normas vigentes do manual de projeto geométrico do DNIT, seguindo a metodologia convencional para serviços desta natureza. OBJETIVO O objetivo é dar aos serviços um andamento seguro, assim como garantir a qualidade, os mesmos foram dirigidos por um engenheiro com grande experiência em topografia, que permaneceu no local acompanhando as turmas de topografia junto ao topógrafo chefe, garantindo assim as exigências mínimas para a evolução dos serviços em epígrafe. RECONHECIMENTO DO TRAÇADO Foi realizado o reconhecimento dos trechos e conclui-se que os mesmos serão implantados dentro de um traçado considerado satisfatório tecnicamente normalizado de traçado para Projeto Executivo de Pavimentação/Duplicação e Drenagem Pluvial. EXECUÇÃO DO ESTUDO Os estudos topográficos executados constataram das seguintes etapas de trabalho: • Locação direta; • Nivelamento e contranivelamento; • Levantamento das seções transversais; • Amarrações; • Levantamentos de bueiros e grotas; • Levantamento dos locais de interseções e acessos. LOCAÇÃO Orientando na diretriz do projeto já definido, foi aproveitado quase que totalmente o eixo da mesma, fazendo variações que permitissem ao projeto final um desenvolvimento melhor do traçado. A diretriz implantada atende perfeitamente as condições rodoviárias do DNIT. Valendo acrescentar que estes serviços seguiram a metodologia clássica dos trabalhos topográficos. Implantaram-se inicialmente os alinhamentos retos, determinaram-se os pontos de interseção (PI) _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 36 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] O eixo dos traçados foi materializado pela implantação de piquetes de madeiras de lei de dimensões 2,5 x 2,5 x 16 centímetros, colocados de 20 em 20 metros nos segmentos retos e nas curvas com raios de10 em 10 metros e em todos os pontos notáveis do terreno. Estes piquetes foram testemunhados por estacas de dimensões 6,0 cm x 1,5 cm x 60,0 cm, implantadas á esquerda do estaqueamento, junto ao bordo da pista. Nos pontos notáveis– PI’s - estes piquetes receberam pregos marcando o centro dos instrumentos. NIVELAMENTO E CONTRANIVELAMENTO Após a implantação dos piquetes do eixo do projeto, procedeu-se o nivelamento e contranivelamento dos mesmos. Estes serviços foram executados empregando-se nível de precisão e miras centimétricas equipadas com nível de bolha. A cada 500 metros foi implantada referencia de nível (RN), utilizando-se marco em concreto armado nas dimensões: base menor (10,0 x 10,0 cm), base maior (20,0 x 20,0 cm) e comprimento 60,0 cm. A cota utilizada foi transportada da referência de nível do marco. Foram obedecidas as tolerâncias das instruções de Serviço do Escopo Básico da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura, ou seja, 2,0 cm por quilômetro e valor acumulado inferior ou igual ao obtido pela fórmula: E=12,5 √n, sendo E em n em quilômetros. Convém salientar que todos os RNs implantados são de concreto. LEVANTAMENTO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS As seções transversais foram levantadas a nível em todas as estacas implantadas pela locação, na largura da faixa de domínio, ou seja, 40 m, sendo 20 m de cada lado de eixo de declividade do terreno e acidente existentes. Foram desenhados na escala 1:100 através de programa de computação . AMARRAÇÕES A fim de permitir a qualquer momento a relocações do eixo, foram amarrados os pontos notáveis das curvas e das tangentes. Estas amarrações em forma de ''V“ ou de ”X“ em alguns pontos motivados pelas condições locais, foram executadas com marco em concreto armado nas dimensões: base menor (10,0 x 10,0 cm), base maior (15,0 x 15,0 cm) e comprimento 50 cm, os quais receberam pregos galvanizados onde foi feito o alinhamento dos mesmos. Estes marcos receberam testemunhas e foram implantados fora da faixa de construção da futura _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 37 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] rodovia. Nas pranchas de apresentação do projeto geométrico estão assinaladas as posições destas amarrações. LEVANTAMENTO DOS LOCAIS DE INTERSEÇÕES E ACESSO Foram realizados levantamentos topográficos plani-altimétricos nos locais das interseções e/ou acesso. Estas áreas foram levantadas através do lançamento de uma linha base nivelada e tirando-se, de 5 em 5 metros, seções transversais com extensões suficientes para obtermos o maior número de pontos cotados, permitindo assim uma maior facilidade para se projetar às interseções necessárias. APRESENTAÇÃO DOS ESTUDOS A apresentação dos estudos topográficos consiste em: Planta na escala 1:2000, com curvas de nível de metro em metro, indicando todos os elementos, acidentes e ocorrências levantadas; Perfil da linha de locação nas escalas 1:2000 (H) e 1:200 (V). _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 38 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.3 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 39 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.3 – ESTUDOS GEOTÉCNICOS INTRODUÇÃO O estudo Geotécnico tem como objetivo principal fornecer informações a respeito das características físicas e mecânicas dos materiais ocorrentes ‘’in natura” no subleito do corpo estradal bem como nas áreas adjacentes a diretriz de traçado. OBJETIVO A determinação das características dos diversos materiais encontrados na região, com vista ao detalhamento dos projetos de terraplenagem, pavimentação e drenagem. Estes estudos compreenderam as seguintes etapas: • Estudo do subleito. • Estudo de empréstimo para terraplenagem. • Estudo de ocorrências de materiais. • Estudo de fundação de aterros. • Análise estatística. • Apresentação dos resultados. • Recomendações especiais. METODOLOGIA Nos seguintes é discriminado o procedimento adotado no desenvolvimento dos trabalhos. ESTUDO DO SUBLEITO O estudo do subleito constou de: • Sondagem e coletas de amostras; • Ensaio de laboratório. A sondagem do subleito foi executada a pá e picareta, com furos espaçados de 100 m, até a profundidade de 1,00 m abaixo do greide de terraplenagem. Em todos foram coletadas amostras para cada horizonte encontrado. Pra cada amostra coletada foram executados os seguintes ensaio: • Granulometria por peneiramento; _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 40 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] • Índices físicos (LL, LP); • Compactação; • Índice de Suporte Califórnia (CBR). Nos furos correspondentes a estas amostras foi executado o ensaio de Densidade’’in situ’’. Para indicações de drenagem profunda, foram feitos furos de sondagem e observações do nível do lençol freático. Com as amostras coletadas nestes furos, foram executados ensaios de granulometria com sedimentação para escolha da granulometria do material filtrante dos drenos. ESTUDOS DE EMPRÉSTIMOS PARA TERRAPLENAGEM A escolha dos locais de empréstimos foi feita em função das indicações do Projeto de Terraplenagem. Em todos os furos foram coletadas amostras. Para cada amostra coletada foi executado o seguinte ensaio: • Granulometria por peneiramento; • Índices físicos (LL,PP SS); • Compactação; • Índice de Suporte Califórnia (CB). ESTUDOS DE OCORRENCIAS DE MATERIAIS a) Jazidas Na jazida, foi lançado um reticulado com malha de 60 (sessenta) metros de lado, em cujos vértices foram feitos furos de sondagem. Para cada amostra coletada foram feitos executados os seguintes ensaios: • Granulometria por peneiramento; • Índices físicos (LL,PP); • Compactação; • Índice de suporte Califórnia (CB). Os resultados obtidos confirmaram as características de solo lterítico e/ou laterita dos materiais. b) Areais O Areal está localizado no Rio Cuiabá no município de Cuiabá no Bairro Parque Atalaia a 9,06 km da _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 41 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] estaca 160+0,00. O Areal indicado é de uso comercial cuja análise foi aprovada pelas normas técnicas. Por isso estamos indicando para utilização dos serviços de obras de arte correntes, drenagem e outras obras complementares. c) Materiais pétreos A Pedreira P-01 está situada a 40,23 km da estaca 0+0,00 no Distrito de Nossa Senhora da Guia. O resultado da analise do material permite sua exploração para utilização. Por isso estamos indicando para utilização nos serviços de Usinagem do CBUQ, drenagem e outras obras complementares. ESTUDO DE FUNDAÇÃO DE ATERROS Não foi identificado nenhum terreno, ao longo do trecho da Avenida Arquimedes Pereira Lima, com problemas de fundação de aterro. Exceto em alguns pontos onde os furos de sondagem identificaram solos com baixo índice de suporte. Nesses trechos, será necessário fazer a substituição desse material ruim por material de melhor suporte. Foi observado “afloramento do lençol freático” no trecho compreendido entre as estacas 87 a 95. Nesses trechos onde há ocorrência de lençol “aflorando” houve a necessidade de se executar drenos longitudinais profundos para rebaixamento do nível da água. ANÁLISE DE ESTATÍSTICA Em cada um dos segmentos os solos foram agrupados segundo sua classificação HBR. Para cada grupo se solos foram determinados, a média, o desvio padrão, coeficiente de variação e o índice de suporte de projeto. A metodologia empregada nos estudos estatísticos é preconizada pelo DNER, compreendendo as seguintes etapas: a) Calculo de média aritmética, através da fórmula: X= ∑X (1) N Onde: X = Média aritmética; ∑ X =Somatório dos valores da variável; _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 42 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] N = Número de valores. b) Determinação do desvio-padrão, calculando pela expressão: ∑ ( x − x) σ = 2 (2) N −1 Onde: σ = desvio padrão; c) Determinação do coeficiente de variação por meio da expressão: CV = σ X Onde: CV = Coeficiente de variação d) Estabelecimento do intervalo de aceitação dos valores computados, expresso por: X ± l.σ (3) Sendo: a) Rejeitados os valores situados fora de intervalo delimitado, segundo a expressão (3), calcula-se a nova média e desvio padrão, através das fórmulas (1) e (2) respectivamente; b) Foram calculados e apresentados os valores seguintes: X , σ e CV , já definidos. c) O valor de correspondente ao ISC adotado como o ISP, com um limite de confiança de 80 %, para N ≥ 9; d) Para emprego no cálculo dos parâmetros dos empréstimos e ocorrência desolo (conforme apresentado em itens seguintes), a metodologia de estudos estatísticos é complementada com cálculo de: _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 43 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] m max = X + 1,29σ N m max = m max + 0 ,68σ m max = mmín − 0,68 RESULTADOS OBTIDOS Os resultados obtidos são apresentados no volume de estudo geotécnico. ESTUDOS DE OCORRÊNCIAS DE MATERIAIS TERROSOS PARA PAVIMENTAÇÃO METODOLOGIA Foi estudada 01 (uma) ocorrências de solo para utilização nas camadas de reforço, sub-base e base do pavimento, com sondagens a pá e picareta, coletando-se material em cada horizonte de solo, foram efetuados os seguintes ensaios: • Granulometria por peneiramento; • Limite de liquidez; • Limite de plasticidade; • Equivalente de areia; • Compactação; • Índice de suporte Califórnia; • Umidade ‘’ln situ’’; • Densidade’’in situ’’. CÁLCULOS ELABORADOS Para cada uma dessas ocorrências faz-se o estudo estatístico das características físicas dos solos encontrados, segundo a metodologia descrita anteriormente. Os resultados obtidos são apresentados nos croquis da ocorrência constantes no Volume 2 - Projeto de Execução e Volume 3B – Estudos Geotécnicos. ESTUDOS DE OCORRÊNCIAS DAS ROCHAS Com vistas ao fornecimento de agregados para TSS – Tratamento Superficial Simples, CBUQ – Concreto Betuminoso Usinado a Quente, drenos e concretos de cimento, foi indicado uma ocorrência de material pétreo, situada no Distrito de Nossa Senhora da Guia-MT. Os resultados obtidos são apresentados nos croquis da ocorrência constantes no Volume 2 - Projeto de Execução e Volume 3B – _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 44 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Estudos Geotécnicos. ESTUDOS DE AREAIS Para utilização em drenos profundos e na confecção de concretos para as obras de artes- corrente, foi aproveitado o estudo do areal comercial localizados no Rio Cuiabá, no Bairro Parque Atalaia. APRESENTAÇÃO Os boletins de sondagem e os quadros com o resumo dos resultados de ensaios são apresentados nos Estudos Geotécnicos. Os croquis das ocorrências de solo, pedreiras em areal são apresentados no Projeto de Execução. Os croquis das jazidas, pedreiras e as respectivas características técnicas dos materiais, serão apresentados no Volume 2 - Projeto de Execução. RECOMENDAÇÃO ESPECIAL Considerando a dificuldade de obtenção de materiais para sub-base e base, na região, e as pequenas espessuras das jazidas, recomendam-se o seguinte procedimento na sua exploração: • Inicialmente a vegetação deverá ser cotada; • Em seguida far-se-á limpeza com o máximo cuidado de modo que seja mínima a perda de material utilizável. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 45 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.4 – ESTUDOS GEOLÓGICOS _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 46 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.4 – ESTUDOS GEOLÓGICOS LOCALIZAÇÃO Os pontos extremos dos trechos em estudo estão localizados totalmente no perímetro urbano de Cuiabá, na região entre o Bairro Boa Esperança ao Tijucal. CLIMA O clima da região está incluso nas categorias AW (Koppen), que abrange a área da Baixada Cuiabana. O clima AW ou de savana tropical, é caracterizado por uma estação seca acentuada no inverno e com 80% do total anual de precipitação entre os meses de outubro e abril sendo comuns às trovoados e fortes aguaceiros. De fato as isoietas anuais indicam precipitações entre 1.500 e 1.750 mm anuais, sendo 47% desse total concentradas em janeiro, fevereiro e março. Os quatro meses secos são: maio, junho, julho e agosto. Realmente o período chuvoso, é iniciado em novembro e prolonga-se até o inicio de abril. Fevereiro apresenta a maior precipitação pluviométrica e acusa as maiores cheias nas bacias do Rio Cuiabá. A passagem para o período de estiagem (maio-outubro), é quase brusca, revelando-se por uma sensível elevação de temperatura e trovoadas secas. Durante os meses de junho e julho o clima local é afetado pela imigração de massas frias provenientes do sul. Devido a esses fenômenos, a temperatura pode descer até 10°C. Raramente desce a temperaturas menores. A temperatura media anual situa-se ao redor de 24ºC, a media do mês quente em 26°C, a media das máximas do mês mais quente (setembro) em 32ºC e a máxima absoluta entre 40ºC e 42ºC. A media do mês mais frio situa-se em 22ºC, a media das mínimas desse mês (julho) em torno de 13ºC e a máxima absoluta entre 0° e 2°C. SOLOS E VEGETAÇÃO A partir do inicio do trecho, observou-se à presença de folhetos. Sabe-se que os folhetos, sejam pela baixa permeabilidade apresentada, pelo efeito aglutinante das argilas fornecem solos bastante ricos, ensejando aparecimento de matas e prestando-se ao cultivo de pastagens e lavouras. Em termos de vegetação o trecho está localizado totalmente na região da Savana (cerrado) apresentando um tipo de vegetação uniforme arbórea aberta com mata de galeria ao longo dos cursos d’água, estas rareando pouco significativamente nas proximidades da Avenida Fernando Correa da _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 47 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Costa. O cerrado típico é formado por árvores relativamente baixas (até + 8 m), menos numerosas do que os arbustos, subarbustos e vegetação baixa, constituída em geral de gramíneas. Na realidade há transição de cerrados para mata galeria e para campos sujos (cerradinho, cerrado ralo). Nos cerrados ralos ou cerradinhos, ao contrario, há predominância de gramíneas ocorrendo poucas arvores de baixo porte e de troncos tortuosos. Segundo vários autores, o aspecto xeromórfico do cerrado, não se deve a deficiência de água, mas de nutrientes e bases no solo, e conseqüentemente a grande acidez do mesmo. Sua origem está ligada a paleoclinas quaternários ou terciários mais severos que o atual. As matas galerias que se adentram pelos cerrados, constituem prolongamentos da floresta subcadufólia amazônica, apresentando suas espécies caducifólias, entre as quais as espécies palmares como buriti, bacuri, açaí, babaçu e outras. Resumindo, predomina na área a vegetação de cerrado, desenvolvendose as matas galerias ao longo das margens dos cursos d’água. HIDROGAFIA A área por onde se desenvolve a diretriz da Avenida Arquimedes Pereira Lima; Trecho: Bairro Boa Esperança ao Tijucal, está integralmente inserida na Bacia do Rio Coxipó, e por extensão na Bacia do Rio Cuiabá que faz parte da Bacia Platina. A Bacia Platina é representada pelo Rio Paraguai e pelos rios Cuiabá, Manso e da Casca. O Rio Paraguai nasce na borda da Chapada dos Parecis, em cujas escarpas situam-se os divisores das duas bacias, e corre para sudoeste na planície denominada Baixada do Alto Paraguai. Seu curso é bastante constante, não estando, porém condicionado por falhamentos, mas, sim pelas altitudes das camadas de siltitos onde se encaixa. Quase todos os seus afluentes correm para sul/sudoeste, com exceção dos situados nas proximidades do divisor, que correm para o noroeste e são capturados, mudando bruscamente de rumo. Esse fenômeno de captura vai correndo com o recuo da linha de escarpa da chapada, pois o próprio Rio Paraguai tem suas nascentes distando cerca de 500 m das nascentes do Rio Preto, pertencente à bacia Amazônica (Rio Diamantino e Ribeirão Vermelho pelo Rio Paraguai, e córregos Balada e Mata Grande pelo Rio Preto, respectivamente). O Rio Cuiabá é um dos afluentes do Rio Paraguai e situa-se a leste-sudeste da Província Serrana, tendo suas cabeceiras nessa região montanhosa, e posteriormente drenada a baixada Cuiabana. Seu curso é regido pelas direções estruturais regionais, onde grandes falhamentos são seus principais _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 48 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] condicionadores. Seu principal afluente é o Rio Manso, pela margem esquerda, que na sua barra é mais que o próprio Cuiabá. O Rio Manso tem seu curso superior de leste para oeste, toma o rumo sudoeste quando atinge camadas resistentes ou planos de falhas e segue rumo ao Cuiabá, cortando perpendicularmente as estruturas. Seu afluente principal, o Rio da Casca, drena pequena faixa da área próximo ao meridiano 55º30’. Corre para noroeste, totalmente condicionado por uma zona de falhas e deságua na margem esquerda do Manso. O Rio Coxipó Açu que deságua no Rio Cuiabá, próximo à cidade do mesmo nome tem suas cabeceiras na Chapada dos Guimarães. ASPECTOS GEOLÓGICOS Na área que abrange o trechos da Avenida Arquimedes Pereira Lima do ponto de vista rodoviário, a formação de maior importância é: • Grupo Cuiabá GRUPO CUIABÁ O Grupo Cuiabá está representado por cinco unidades litográficas, a saber: • Metassedimentos Periglaciais (Formação Coxipó) • Metagrauvacas, metarcórios • Quartzitos • Filitos e Filitos Ardozianos • Metaconglomerados e Quartzitos • Metaconglomerados e Quartzitos Trata-se de Metaconglomerados em exposição nas corredeiras Salto, Porcos, Três Pedras e Funil ao longo do Rio Cuiabá, como ao sul de Acorizal. Revelam um caráter gradacional talvez ocasionado por readaptação de correntes de turbidez. Petrograficamente representam conglomerados petromíticos. Sua espessura é desconhecida. Apresentam-se arqueados em dobras abertas. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 49 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] A matriz por sua vez torna-se predominante, dando ensejo ao aparecimento de quartzitos conglomeráticos e quartzitos. • Filitos e Filitos Ardosianos Grande parte da Baixada Cuiabana, é sustentada por filitos e filitos ardosianos do Grupo Cuiabá. Suas exposições por vezes se manifestam por quilômetros ao longo das margens dos rios. O pacote de filitos possui uma espessura estimada em mais de 1.000 m. São frutos de metamorfismo de muito baixo grau sobre sedimentos pelítios. Sua estratificação é facilmente notada, principalmente em afloramento próximo a cidade de Cuiabá, como também nas exposições ao longo da BR-364 no trecho Cuiabá – Jangada. O caráter rítmico da deposição é denunciado pela alternância de laminas delgadas do lamito original. A presença de matéria orgânica é traduzida pelas exposições de filitos grafitosos na margem direita do rio Cuiabá, a 300 m da ponte nova. A 90 km de Cuiabá, na estrada Poconé – Cáceres ocorrem imensos afloramentos de filitos grafitosos, como também nos cortes do anel rodoviário cuiabano. A xistosidade impressa nestas rochas sob o metamorfismo regional, tem direção geral N60E com variações locais sob efeito de dobramentos. O mergulho é variável, predominante aqueles valores entre 40º e 75º para NW. • Quartzitos Embora os quartzitos do Grupo Cuiabá se distribuam verticalmente no pacote, seja na forma de lentes, seja na forma de camadas, sua maior abundancia é constatada na altura media do pacote indicando uma ritimicidade não só de pequena como de grande escala no conjunto, como um todo. No geral os ortoquartzitos, embora em locais onde os 5 – 10% normais de feldspato (microlínio e oligoclásio), atingem 20 a 30%. Nesse caso o quartzito adquiriu fácies algo leotimitica embora xistosas. Tal fato é constatado no Morro de Santo Antonio próximo à cidade de Santo Antonio de Leverger, acidente este que individualiza a elevação mais conspícua na Baixada Cuiabana. Um exemplo de transição destas rochas para metagrauvacas má classificadas ganulometricamante (desde conglomeráticas até finas) é encontrado na BR-364 na altura do km 50 entre Cuiabá e Jangada. Quando o teor feldspato decresce pode ser constatada a presença de algum zircão, turmalina, magnética e algum esfênio. O primeiro, bastante arredondado, atesta o longo ciclo de transporte sofrido _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 50 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] pelo sedimento. Não somente para grauvacas evoluem estes quartzitos. Transição para metassiltitos são freqüentes. • Metagrauvacas e Meta-Arcósios Freqüentemente associados aos quartzitos e evoluindo costumeiramente para metassiltitos encontramse os metagrauvacas e metaarcórsios. A ausência de estratificação marcante nas camadas mais espessas aliadas a presença de blocos de até 35 cm que convivem com sedimentos finos permite deduzir o mecanismo de deposição como o do tipo “corrente de turbidez”. Tal dedução ainda é corroborada pelo fato de a massividade de base ceder lugar a uma tênue estratificação tipo “Graded bedding” para o topo. Nas camadas grauvaquicas e arcosianas mais delgadas a estratificação é manifesta, podendo em muitos casos constituir-se em rítmicos. • Metassedimentos Periglaciais Trata-se de um pacote de metassiltito, ora mais argiloso, ora mais arenoso (sempre fino), de cor cinza claro quando inalterado, pouco acamado, contendo fragmentos dispersos de dimensões “seixos pingados”. A similitude entre a tectônica registrada pelos sedimentos desta formação e aquela restante do Grupo Cuiabá, aliada a uma concordância deposicional em contraposição com uma tectônica mais sofrida pelos sedimentos no Grupo Jangada, levou a se colocar sedimentos no Grupo Cuiabá. A denominação deveu-se as exposições oferecidas pela formação ao longo dos vales dos rios Coxipó Açu na região de Guia e Coxipo-Mirim, na região de Cuiabá. Almeida (1964), já havia assinalado a falta de sedimentos calcários no Grupo Cuiabá, deduzindo que “a inquietude tectônica” e talvez um clima desfavorável, fossem responsáveis por aquela ausência. A xistosidade regional apresentada pelos sedimentos da formação Coxipó é N60ºE com mergulhos predominantemente dirigidos para NW, ainda localmente possa inverter o quadrante. O dobramento impresso nestas rochas é facilmente constatável tanto na região de Guia, como na estrada Poconé-Cáceres, ao sul da área bem assim como ao Sopé de Chapada, na região dos rios Couros e Médico. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 51 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Blocos de quartizito, xistos, arenito, granito, gnaisses e calcáreos, mas principalmente dos três primeiros, chegam a atingir de 60 cm de diâmetro, imprimindo perturbações ao acabamento. OROGRAFIA As formas geográficas estão sempre associadas a litologia detectada. Em face de expressiva predominância da Baixada Cuiabana, produto de intenso geomorfismo pelo qual passou a área, outra não poderia ser a classificação que não a ondulada. É certo porem que no primeiro terço do trecho, esta sofre uma súbita modificação para montanhosa. Isto se verifica de vez que a província Serrana, aí seus altos estruturais regionais e Caixa Furada, apresenta-se altamente festonada caracterizada, pelas cumeeiras paralelas e acentuadas, vedando integralmente, o vale do rio Cuiabá pelo oeste. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Seixos: Seixos de pequeno diâmetro são encontrados em medias concentrações. A presença desses seixos atesta que o diabásio é hospedeiro do arenito. Esse seixo constitui-se de excelente material para execução de sub-base. Contudo, sua ocorrência é limitada. Crostas lateríticas: disseminadas ao longo de todo o trecho ocorrem crostas ferruginosas e campo de solos lateríticos, bem graduados, que se constituem em excelente material para execução de base e sub-base estabilizadas “in natura”. Quanto mais próximo das encostas mais bem graduadas e mais tenazes são as cangas. RECOMENDAÇÕES Do ponto de vista geológico-geotécnico, não são expectáveis problemas para a implantação do projeto salvo os trechos citados da Avenida de interligação, onde houve a interceptação pelo traçado da avenida de corsos d’água e várzea. A afirmativa se baseia nas feições morfológicas que vigoram na área que acolhe o traçado, como se destaca a seguir: • Tálus: elimina a possibilidade de encostas talosas posto que a orografia é de região ondulada. • Várzeas: havendo cursos d’água em regressão ou formação, típicas de sítios sedimentares, há várzeas atravessadas no alinhamento da avenida de Interligação, com presença de solos compreensíveis nos trechos citados anteriormente. • Escorregamentos: igualmente eliminados, pois, não são previstas intervenções vigorosas de _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 52 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] terraplenagem. • Afloramento de rocha: devem ser evitados cortes incisivos na execução de terraplenagem, pois o horizonte de rocha alterada em alguns locais do planalto está próximo da superfície. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 53 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.5 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 54 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 9.5 – ESTUDOS HIDROLÓGICOS INTRODUÇÃO Os estudos hidrológicos tiveram por objetivo determinação do regime de chuvas da região, a caracterização das áreas que tiveram seus afluentes interceptados pela rodovia e, finalmente, a avaliação dos afluxos dessas áreas por ocasião das chuvas intensas. Os elementos necessários à elaboração do presente estudo foram coletados em diversos órgãos, a saber: • Alturas diárias de chuva, fornecidas pelo Agencia Nacional de Águas (ANA), do posto de Quebó, código 01456004, latitude -14° 39’ 10”, longitude -56°07’21”; • Cartas topográficas na escala de 1:100.000 de IBGE; • Inspeção de campo; Elementos bibliográficos diversos, tendo como destaque levantamento de Recursos Naturais, executado pelo Ministério das Minas e Energia no Projeto RADAMBRASIL. CARACTERISTICAS DA REGIÃO RELEVO Esta região encontra-se na Depressão do Rio Paraguai. O relevo apresenta-se de um modo geral suavemente ondulado, com altitudes que variam de 150 a 200 m. Tem superfície erosiva tabular. Relevo residual de topo aplanado, provavelmente testemunho de superfície aplanada, geralmente limitado por escarpas erosivas. Tem forma de dissecação aguçada, convexo e tabulares. Relevos de topo contínuo e aguçado, convexo e aplanados, com diferentes ordens de grandeza e de aprofundamento de drenagem, separados por um vale em “V” ou de fundo plano. SOLOS Os solos da região caracterizam-se pela presença dos arenitos com cores variadas, graduação fina a _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 55 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] média, com freqüentes níveis de areia grossa, seixos e grânulos, com estratificações cruzadas, planoparalela e marcas de ondas; composição quartzo-feldspático, geralmente mal classificado. Possui uma seção basal constituído por calcário calcítico, róseo, cinza claro em bancos maciços e laminados, micro-cristalino e dolomitos calcíticos. Seção média e topo são constituídos por dolomitos cinza claro, micro-cristalinos, em bancos maciços e finamente laminados; brechas intra-formacionais; estruturas algais (estromatólitos) e oólitos. VEGETAÇÃO Área de domínio de savanas (cerrados) e florestas-de-galeria, apresenta vastas áreas de ocorrências dessa vegetação, frente às baixas atividades agro-pastoris. A vegetação de cerrado engloba arvores que variam de 4 a 8 m de altura, e um estrato inferior, com arvore de 2 a 4 m de altura. São comuns a palmeira buriti, a jacareúba, enviracana, ingá, paina-docampo,bico-de-papagaio, unha-de-vaca, ipês e outras espécies típicas dessa formação vegetal. No estrato graminoso destacam-se os capins Jaraguá, meloso, agreste, flechinha e algumas bromélias. A cobertura vegetal predominante é a vegetação xeromórfica variando do gramíneo ao arbóreo lenhoso conforme a fertilidade do solo. Às margens dos cursos d'água aparecem as matas ciliares, ambos, cerrado e matas estão ficando cada vez mais ralo e raro com as constantes queimadas e desmatamentos na região, para atividades de pecuária e agricultura principalmente em roças de toco. Não há conhecimento de área reflorestada. CLIMA O clima pode ser classificado como Tropical Savana (AW), apresentando duas estações bem definidas, sendo o verão quente e chuvoso e o inverno seco. As temperaturas entre 1961 e 1990 registraram uma média de 25ºC, sendo neste período a máxima de 41ºC em agosto/62 e a mínima de 1,2ºC em agosto/70. No ano de 1999 a temperatura média máxima atingiu 33,6ºC, a média mínima 19,75ºC, máxima absoluta foi de 39,1ºC e a mínima de 9,1ºC ambas em agosto e a média do ano ficou em 25,3ºC. A Umidade Relativa do Ar registrou em 1999 uma máxima de 92% e mínima de 76%. A Evaporação Total em mm no mesmo ano registrou a máxima de 463,0 em agosto e a mínima de 256,8 em fevereiro. A Precipitação Pluviométrica atingiu a altura total máxima de 422,2 mm em março e 0,0 mm em julho e _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 56 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] agosto, a precipitação máxima em 24 h foi de 80.1 mm em janeiro. DETERMINAÇÃO DO REGIME DE CHUVAS PLUVIOMETRIA Para o estudo das precipitações foi escolhida a estação de Quebó. Passamos analisar a alturas de chuva máxima diária anual de acordo com as series pluviométricas obtidas através da analise de freqüência proposta no método estatístico Gumbel-Chow. P = ∑ N ∑ σ = Pi ( Pi − P ) 2 N −1 PT = P + σ × K T Conforme orientação do DNIT, foram fixados para Tempo de Recorrência (T), os seguintes valores: T = 10 anos para drenagem superficial; T = 15 a 25 anos para obras de artes correntes; T = 50 anos para obras de artes especiais. Onde: P = Máxima precipitação diária (1 dia) para determinado tempo de recorrência; _ P = Media das precipitações máximas diárias anuais; K = Fator de freqüência, calculado em função do período de recorrência e do numero de eventos considerados (n); σ = Desvio padrão. _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 57 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] A seguir apresentamos o cálculo das alturas diárias para diferentes tipos de recorrência: _____________________________________________________________________ Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 58 QUADRO 01 Ano de Precipitaçõe Ocorrência s P(mm) 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 62,00 110,80 90,20 52,20 62,00 50,00 65,40 59,00 205,20 96,40 63,40 83,00 93,00 180,00 124,00 90,00 145,00 79,20 110,40 73,00 95,00 72,00 15,00 105,00 143,00 78,00 63,00 101,30 107,00 79,00 104,7 99,9 125,2 N= 33 CÁLCULO DAS ALTURAS DE CHUVAS DIÁRIAS PARA DIFERENTES TEMPOS DE RECORRÊNCIA MÉTODO ESTATÍSTICO Gumbel Precipitaçõ Prob = 100 x es em Tr=[1/(100Nº de [1-m/(n-1)] Variável Ordem P)]x100 P-P (P - P)² Ordem (percentagem reduzida y Decrescent (anos) ) e P (mm) 1 205,20 111,80 12.498,56 96,88 32,00 3,4499 2 180,00 86,60 7.499,04 93,75 16,00 2,7405 3 145,00 51,60 2.662,25 90,63 10,67 2,3183 4 143,00 49,60 2.459,86 87,50 8,00 2,0134 5 125,20 31,80 1.011,05 84,38 6,40 1,7726 6 124,00 30,60 936,17 81,25 5,33 1,5720 7 110,80 17,40 302,65 78,13 4,57 1,3989 8 110,40 17,00 288,90 75,00 4,00 1,2459 9 107,00 13,60 184,88 71,88 3,56 1,1079 10 105,00 11,60 134,49 68,75 3,20 0,9816 11 104,70 11,30 127,62 65,63 2,91 0,8646 12 101,30 7,90 62,36 62,50 2,67 0,7550 13 99,90 6,50 42,21 59,38 2,46 0,6514 14 96,40 3,00 8,98 56,25 2,29 0,5528 15 95,00 1,60 2,55 53,13 2,13 0,4580 16 93,00 -0,40 0,16 50,00 2,00 0,3665 17 90,20 -3,20 10,26 46,88 1,88 0,2775 18 90,00 -3,40 11,58 43,75 1,78 0,1903 19 83,00 -10,40 108,22 40,63 1,68 0,1045 20 79,20 -14,20 201,73 37,50 1,60 0,0194 21 79,00 -14,40 207,45 34,38 1,52 -0,0656 22 78,00 -15,40 237,25 31,25 1,45 -0,1511 23 73,00 -20,40 416,28 28,13 1,39 -0,2378 24 72,00 -21,40 458,09 25,00 1,33 -0,3266 25 65,40 -28,00 784,17 21,88 1,28 -0,4186 26 63,40 -30,00 900,18 18,75 1,23 -0,5152 27 63,00 -30,40 924,34 15,63 1,19 -0,6186 28 62,00 -31,40 986,15 12,50 1,14 -0,7321 29 62,00 -31,40 986,15 9,38 1,10 -0,8617 30 59,00 -34,40 1.183,57 6,25 1,07 -1,0198 31 52,20 -41,20 1.697,69 3,13 1,03 -1,2429 32 50,00 -43,40 1.883,82 0,00 1,00 33 83,00 -10,40 108,22 40,63 1,68 0,1045 Soma 3.082,30 Soma 45.365,71 Soma 16,651 Prec 93,40 yn 0,505 Média Desvio Desvio 9,66 1,082 Padrão Padrão y - yn (y - yn)² Fator de Freqüência 2,9453 2,2359 1,8137 1,5088 1,2680 1,0674 0,8944 0,7413 0,6034 0,4771 0,3600 0,2504 0,1469 0,0482 -0,0465 -0,1381 -0,2271 -0,3142 -0,4001 -0,4852 -0,5702 -0,6557 -0,7424 -0,8312 -0,9232 -1,0198 -1,1232 -1,2367 -1,3663 -1,5244 -1,7475 8,6750 4,9993 3,2896 2,2766 1,6078 1,1393 0,7999 0,5496 0,3640 0,2276 0,1296 0,0627 0,0216 0,0023 0,0022 0,0191 0,0516 0,0987 0,1601 0,2354 0,3251 0,4300 0,5512 0,6909 0,8522 1,0399 1,2615 1,5294 1,8666 2,3237 3,0538 2,722 2,066 1,676 1,394 1,172 0,986 0,827 0,685 0,558 0,441 0,333 0,231 0,136 0,045 -0,043 -0,128 -0,210 -0,290 -0,370 -0,448 -0,527 -0,606 -0,686 -0,768 -0,853 -0,942 -1,038 -1,143 -1,263 -1,409 -1,615 -0,4001 Soma 0,1601 38,636 -0,370 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Quadro 2 FATORES DE FREQUÊNCIA (K) Período de Recorrência ( Tr anos) Tr 5 10 15 20 25 50 100 Y 1,500 2,250 2,674 2,970 3,199 3,902 4,600 Yn 0,505 0,505 0,505 0,505 0,505 0,505 0,505 Y - Yn 0,995 1,746 2,169 2,466 2,694 3,397 4,096 Sn 1,082 1,082 1,082 1,082 1,082 1,082 1,082 KT 0,920 1,613 2,005 2,279 2,490 3,140 3,785 Quadro 3 Fórmula geral devida a Vem Te Chow PT = Pm+σ x KT P σ PT 93,40 KT 0,92 9,66 102,29 93,40 1,61 9,66 109,00 93,40 2,00 9,66 112,78 93,40 2,28 9,66 115,43 P25 93,40 2,49 9,66 117,46 P50 93,40 3,14 9,66 123,75 P100 93,40 3,79 9,66 129,98 P5 P10 P15 P20 Apresenta-se a seguir os quadros de Histograma da Estação de Alto Araguaia com totais mensais de chuva, dias mensais de chuvas e máximas mensais de chuva fornecidas pela ANA – Agência Nacional das Águas. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 60 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] ESTAÇÃO QUEBÓ (01456004) LATITUDE: -14° 39' 10'' LONGITUDE: - 56° 06' 21'' TOTAIS MENSAIS DE CHUVA ANO 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 JAN 280,8 237,50 324,10 195,90 167,20 335,00 225,00 380,70 510,90 340,70 223,20 443,70 86,90 334,00 326,30 266,60 258,00 402,40 250,40 315,80 316,60 295,90 275,20 387,90 214,20 306,00 93,80 266,50 231,80 177,40 FEV 340,6 488,20 192,90 212,30 210,00 284,00 265,25 246,50 310,20 191,10 263,60 165,80 154,80 265,30 179,80 119,80 355,00 135,60 185,80 362,80 215,80 189,40 163,00 362,00 224,20 201,60 428,60 227,70 355,30 134,80 MAR 205,9 118,10 293,60 257,50 63,10 315,00 167,00 163,80 211,80 259,80 308,60 134,20 164,80 349,80 145,80 227,80 281,00 232,00 292,80 189,60 229,20 196,60 183,40 176,20 446,00 262,20 120,00 351,80 297,40 184,40 ABR 176,3 80,00 272,60 190,60 151,30 45,00 45,00 167,00 63,50 113,20 135,30 70,40 180,70 139,20 81,40 95,60 151,80 282,20 76,80 178,60 137,80 47,80 95,20 98,90 144,40 97,90 121,50 152,10 105,00 72,30 MAI 79,4 120,40 38,40 0,00 15,30 119,00 0,00 18,50 37,00 0,00 24,40 43,60 7,20 0,00 70,50 2,60 10,00 9,80 93,10 60,90 2,00 27,00 3,20 149,00 36,80 53,40 1,50 0,90 0,00 66,10 JUN 10,7 21,40 0,00 0,00 0,00 0,00 7,00 8,85 10,70 46,00 0,00 23,00 0,00 0,00 7,10 16,80 0,00 24,00 1,40 0,00 0,00 1,40 70,40 5,00 6,60 26,60 0,00 8,10 0,00 0,00 JUL 4,25 8,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,30 0,00 0,00 0,00 6,00 0,00 17,00 0,00 0,00 0,00 23,20 26,40 0,00 0,00 0,00 67,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 AGO 2,70 5,30 21,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25,20 50,20 0,00 11,10 0,00 36,20 4,10 37,40 0,00 0,00 16,80 65,60 0,00 12,20 21,00 9,40 21,20 44,60 0,00 24,70 0,00 16,20 15,00 SET 86,20 4,00 69,00 10,30 35,00 95,00 18,00 52,30 118,20 45,00 86,50 114,50 88,10 40,30 84,20 10,00 1,40 23,40 185,20 50,00 205,60 87,20 50,00 14,00 78,00 66,00 12,50 23,40 26,00 38,10 OUT 47,50 102,00 69,00 141,50 121,00 127,00 74,60 22,20 33,00 124,80 108,30 105,50 296,90 108,60 145,80 127,60 181,20 121,20 154,40 138,20 244,40 105,80 249,80 83,10 68,20 97,00 62,40 162,30 151,00 267,90 NOV 236,90 204,00 174,00 276,10 332,00 243,00 158,40 314,00 222,00 316,90 297,05 277,20 208,60 44,80 273,30 232,80 372,60 121,40 116,80 177,00 368,60 182,40 171,60 343,80 277,80 241,40 89,90 84,90 385,60 357,10 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 61 DEZ 252,00 212,00 260,50 231,10 194,00 115,00 425,60 286,80 309,40 253,40 125,70 236,30 370,30 83,60 298,00 435,20 389,20 224,00 225,80 203,00 309,40 178,20 400,00 325,50 297,20 329,80 217,80 301,10 211,10 380,40 TOTAL 1723,15 1601,40 1715,10 1515,30 1288,90 1678,00 1385,85 1688,15 1876,90 1690,90 1583,75 1620,20 1594,50 1386,70 1649,60 1534,80 2000,20 1616,00 1674,50 1675,90 2041,60 1332,70 1738,20 1966,60 1838,00 1681,90 1172,70 1578,80 1779,40 1693,50 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 2002 2003 2004 MÉDIA 288,70 326,00 530,00 291,60 473,10 322,60 435,10 262,20 336,50 410,50 135,70 235,90 76,40 129,40 159,90 123,70 146,60 55,40 26,70 39,40 0,00 0,00 2,50 9,00 10,00 0,00 29,40 6,10 12,70 0,00 0,70 13,70 34,80 78,40 60,40 60,30 86,70 227,40 157,05 131,70 157,10 102,70 129,90 227,90 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 62 230,80 255,10 242,95 267,70 1853,40 1907,50 1910,30 1669,20 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] ESTAÇÃO QUEBÓ (01456004) LATITUDE: -14° 39' 10'' LONGITUDE: - 56° 06' 21'' DIAS MENSAIS DE CHUVA ANO 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 JAN 15 15 15 13 8 14 13 22 16 16 16 21 9 21 17 14 24 23 19 21 15 16 17 22 22 20 17 20 18 FEV 17 15 19 12 11 11 13 15 22 10 14 8 18 12 18 10 20 15 12 21 21 18 14 21 12 18 19 11 19 MAR 11 6 16 11 9 12 8 9 12 14 14 13 17 15 20 19 17 15 17 10 21 12 13 12 16 16 15 16 17 ABR 12 10 13 8 10 4 3 5 9 4 5 9 9 14 5 9 12 16 5 11 13 9 8 10 9 10 9 8 10 MAI 5 4 5 0 2 5 0 2 4 0 1 5 2 0 5 1 1 3 8 3 2 2 2 4 5 5 1 1 0 JUN 1 1 0 0 0 0 1 2 3 1 0 1 0 0 1 3 0 2 1 0 0 1 3 1 2 3 0 1 0 JUL 1 2 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 0 1 0 0 0 2 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 AGO 1 1 1 0 0 0 0 2 1 0 1 0 2 2 6 0 0 3 5 0 4 4 2 2 4 0 3 0 2 SET 6 2 2 1 2 5 2 8 6 3 5 4 6 4 6 1 1 3 8 5 8 3 1 3 6 5 3 2 5 OUT 12 6 6 5 7 8 5 2 2 5 7 6 13 11 6 12 12 10 9 8 11 9 10 7 10 10 8 8 10 NOV 19 10 7 12 11 12 12 12 10 14 15 15 15 7 14 17 11 8 11 8 14 16 13 18 14 16 8 9 17 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 63 DEZ 18 11 10 15 5 7 22 19 10 13 14 18 19 4 20 21 14 21 13 13 14 14 22 18 1 15 22 20 11 TOTAL 117 83 94 77 65 78 79 99 95 80 92 101 110 91 118 107 112 121 109 100 123 104 106 118 101 118 105 96 109 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 2001 2002 2003 2004 MÉDIA 17 18 22 26 18 11 19 20 17 16 18 16 24 8 14 6 8 9 13 9 3 6 5 4 3 0 0 0 1 1 0 2 0 2 0 3 1 0 1 2 8 3 8 4 4 12 9 12 11 8 18 8 12 10 13 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 64 24 16 16 16 16 120 106 128 113 104 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] ESTAÇÃO QUEBÓ (01456004) LATITUDE: -14° 39' 10'' LONGITUDE: - 56° 06' 21'' MÁXIMAS MENSAIS DE CHUVA ANO 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 JAN 60,6 56,20 65,00 27,00 32,00 50,00 40,00 51,20 205,20 48,20 36,40 58,10 27,00 75,00 84,00 73,00 60,00 73,00 44,00 73,00 60,00 67,70 75,40 62,40 32,00 49,20 14,00 59,70 107,00 FEV 56,3 65,2 47,40 27,00 28,00 50,00 50,00 50,00 35,00 56,00 55,20 42,00 71,00 67,10 40,00 31,60 52,00 47,00 27,40 62,00 54,00 49,50 45,00 85,40 66,40 34,40 63,00 80,50 71,00 MAR 56 36,20 75,80 52,20 15,20 50,00 40,00 51,20 49,70 48,20 60,00 34,20 36,60 180,00 32,20 34,00 65,00 52,00 110,40 39,20 42,40 55,00 55,00 68,00 143,00 56,00 43,00 101,30 57,80 ABR 55,9 21,60 90,20 48,00 25,00 15,00 25,00 50,00 12,40 43,00 42,00 19,20 41,20 28,00 42,00 60,00 31,00 79,20 34,00 39,20 41,00 12,40 24,00 30,00 38,40 30,00 41,30 55,50 57,60 MAI 64,3 110,80 17,80 0,00 9,30 50,00 0,00 6,20 12,40 0,00 24,40 26,30 4,20 0,00 26,00 2,60 10,00 7,00 38,40 49,70 1,00 16,00 2,00 105,00 20,40 24,20 1,50 0,90 0,00 JUN 10,7 21,40 0,00 0,00 0,00 0,00 7,00 5,60 4,20 46,00 0,00 23,00 0,00 0,00 7,10 9,40 0,00 22,00 1,40 0,00 0,00 1,40 38,00 5,00 5,40 12,20 0,00 8,10 0,00 JUL 2,15 4,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,30 0,00 0,00 0,00 6,00 0,00 17,00 0,00 0,00 0,00 16,20 26,40 0,00 0,00 0,00 67,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 AGO 2,70 5,30 21,00 0,00 0,00 0,00 0,00 21,00 50,20 0,00 11,10 0,00 24,00 2,10 17,20 0,00 0,00 13,00 38,00 0,00 5,00 14,00 5,00 15,00 18,00 0,00 23,10 0,00 12,50 SET 24,80 3,00 55,00 10,30 21,00 50,00 15,00 14,00 37,00 31,00 48,30 83,00 40,00 16,40 31,20 10,00 1,40 12,00 48,40 42,00 50,40 50,00 50,00 5,40 27,00 28,00 8,10 22,10 15,60 OUT 12,60 31,00 25,00 49,30 37,00 27,00 21,50 16,00 30,00 53,10 63,40 28,10 77,00 24,30 70,20 37,00 45,00 34,20 55,40 40,00 74,40 37,00 78,00 36,00 28,00 26,00 17,80 62,10 44,60 NOV 62,00 50,00 46,00 44,00 56,00 50,00 40,20 59,00 37,00 85,00 69,50 54,00 41,20 28,00 124,00 33,00 145,00 53,00 27,00 43,00 95,00 39,00 50,00 67,00 75,00 56,00 39,70 26,30 86,80 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 65 DEZ 50,00 35,00 42,00 24,00 62,00 50,00 65,40 35,20 80,00 90,00 21,20 81,20 93,00 25,00 64,40 90,00 63,00 58,00 46,00 66,40 70,00 72,00 115,00 64,00 60,00 78,00 39,10 62,60 40,00 TOTAL 62,00 110,80 90,20 52,20 62,00 50,00 65,40 59,00 205,20 90,00 63,40 83,00 93,00 180,00 124,00 90,00 145,00 79,20 110,40 73,00 95,00 72,00 115,00 105,00 143,00 78,00 63,00 101,30 107,00 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 2001 2002 2003 2004 MÉDIA 27,50 104,70 79,30 59,00 61,60 29,60 61,70 69,30 125,20 54,60 50,60 103,60 51,50 46,60 60,80 24,90 25,20 68,20 54,40 39,00 38,60 79,50 21,30 9,70 22,90 0,00 0,00 0,00 2,50 6,90 0,00 7,30 0,00 18,20 5,30 7,20 12,70 0,00 0,70 9,70 8,00 30,00 21,50 35,60 28,70 64,60 40,30 99,90 70,10 44,00 79,00 33,70 18,70 26,20 56,20 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 66 61,50 62,30 82,40 72,35 60,90 79,00 104,70 99,90 125,20 98,50 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] DETERMINAÇÃO DA CURVA ALTURA DE PRECIPITAÇÃO X DURAÇÃO X TEMPO DE RECORRÊNCIA Através do método de Isozonas, desenvolvido pelo Eng. Jaime Taborga Torrico, que correlaciona os dados de Postos pluviométricos e permite, de maneira simples, a dedução da precipitação para tempos de concentração necessários, inferiores a 24 horas. De acordo com a metodologia desenvolvida pelo Eng. Jaime Taborga Torrico, estas chuvas de 1 dia foram convertidas em chuvas de 24 horas, multiplicando-se pelo coeficiente 1,14, que é a relação 24 horas/1 dia. Sendo Assim: PT ( 2) = PT (1) ×1,14 , para T=5, 10, 15, 20, 25, 50 e 100 anos. ALTURA DE PRECIPITAÇÕES PARA TEMPOS DE DURAÇÃO INFERIORES A 24 HORAS – TABELA 4 Altura de Precipitação para Tempos de Duração Inferior a 24:00 h P10 P15 P20 P25 P50 P100 109,00 112,78 115,43 117,46 123,75 129,98 1,14 1,14 1,14 1,14 1,14 1,14 124,26 128,57 131,59 133,91 141,07 148,18 Em seguida determinou-se no Mapa de Isozona, que a região do Projeto correspondente a Isozona F onde foram extraídas da Tabela 4, apropriadas às porcentagens correspondentes às relações 6 min/24 horas e 1 hora/24 horas e aplicadas as chuvas de 24 horas, conforme tabela abaixo: _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 67 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] RELAÇÃO DE 6 min/24 Horas e de 1 Hora/24 Horas – TABELA 5 Zona A B C D E F G H 5 36,2 38,1 40,1 42 44 46 47,9 49,9 10 35,8 37,8 39,7 41,6 43,6 45,5 47,4 49,4 15 35,6 37,5 39,5 41,4 43,3 45,3 47,2 49,1 1 hora / 24:00 horas chuva 20 25 30 50 35,5 35,4 35,3 35 37,4 37,3 37,2 36,9 39,3 39,2 39,1 38,8 41,2 41,1 41 40,7 43,2 43 42,9 42,6 45,1 44,9 44,8 44,5 47 46,8 46,7 46,4 48,9 48,8 48,6 48,3 100 34,7 36,6 38,4 40,3 42,2 44,1 45,9 47,8 1000 33,6 35,4 37,2 39 40,9 42,7 44,5 46,3 10000 32,5 34,3 35 37,8 36,6 41,3 43,1 44,8 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 68 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Zona A B C D E F G H 06 min/24:00h 5 - 50 100 7,00 6,30 8,40 7,50 9,80 8,80 11,20 10,00 12,60 11,20 13,90 12,40 15,40 13,70 16,70 14,90 PT (1hora) = PT ( 2) × ( A) ⇒ Para duração de 1 hora PT (6 min) = PT ( 2) × ( B) ⇒ Para duração de 6 minutos Substituindo os valores da Tabela 5 nas fórmulas acima, teremos: RELAÇÃO DE 6 min/24 Horas E DE 1 Hora/24 Horas – TABELA 6 Relações de 6 min / 24 horas e de 1 hora / 24 horas TR anos 5 10 15 20 25 Rel. 1h / 24h (A) 0,46 0,455 Rel. 6 min / 24h (B) 0,139 0,139 50 100 0,44 0,453 0,451 0,4490,445 1 0,12 0,139 0,139 0,1390,139 4 RELAÇÃO DE 6 min/24 Horas E DE 1 Hora/24 Horas – TABELA 7 Altura de Precipitação com duração de 6 min e de 1 hora TR anos 10 15 20 25 50 PT = Rel. 1h / 24h (A 56,54 58,24 59,34 60,13 62,78 PT Rel. 6 min / 24h (B) 15,98 17,27 17,87 18,29 18,61 100 65,35 19,61 ALTURAS PLUVIOMÉTRICAS (mm) – TABELA 8 6 min 1 hora 24 horas Altura de Pluviométrica em mm Período de retorno TR (anos) 10 15 20 25 50 100 17,27 17,87 18,29 18,61 19,61 18,37 56,54 58,24 59,34 60,13 62,78 65,35 124,26 128,57 131,59 133,91 141,07 148,18 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 69 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Com os valores da TABELA 8, traçamos as retas das Precipitações em papel de probabilidades (Papel de Herhfild e Wilson) para cada Tempo de Recorrência conforme o Gráfico 1. AVALIAÇÃO DAS RELAÇÕES ALTURA PLUVIOMÉTRICA x INTENSIDADE x DURAÇÃO x FREQUÊNCIA As séries anuais do posto em referência, são mostradas no Quadro 1, em ordem decrescente de magnitude, juntamente com as probabilidades de ocorrência ou períodos de retorno, calculada pelas expressões: P= m n +1 T= n +1 m Onde: P = a probabilidade acumulada de um evento ser igualado ou superado em magnitude; m = o número de ordem; n = o número de anos de registro considerado (para a série anual coincide com o número de eventos da amostra); T = o período de intervalo de ocorrência em anos DETERMINAÇÃO DAS CURVAS INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO x DURAÇÃO x TEMPO DE RECORRÊNCIA Os intervalos da intensidade média de precipitação foram obtidos a partir das alturas de chuva, pela utilização da seguinte relação: I= P TR Onde: I = Intensidade de precipitação, em mm/h. P = Altura da precipitação, em mm. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 70 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] T = Tempo de duração, em horas. TABELA 10 Alturas Pluviométricas em mm 6 min 10 min 15 min 20 min 25 min 30 min 1 hora 2 horas 3 horas 4 horas 5 horas 6 horas 8 horas 10 horas 12 horas 14 horas 16 horas 18 horas 20 horas 22 horas 24 horas Min/h 0,10 0,17 0,25 0,33 0,42 0,50 Período de Retorno TR (anos) 10 15 20 25 17,27 17,87 18,29 18,61 24,00 24,5 25,00 26,00 29,50 30,00 31,00 31,00 33,00 34,00 34,00 35,00 36,00 37,00 38,00 38,00 39,50 41,00 42,00 42,00 56,54 58,24 59,34 60,13 67,00 69,00 71,00 76,00 74,50 77,00 78,00 79,00 78,00 80,00 82,00 83,00 82,00 85,00 87,00 88,00 86,00 89,00 91,00 92,00 94,00 97,00 99,00 101,00 101,00 104,00 106,00 108,00 105,00 109,00 111,00 113,00 109,00 113,00 115,00 117,00 113,00 116,00 119,00 121,00 116,00 120,00 122,00 124,00 119,00 123,00 126,00 128,00 122,00 126,00 129,00 131,00 124,26 128,57 131,59 133,91 50 19,61 27,00 33,00 36,00 40,00 44,00 62,78 75,00 80,00 87,00 92,00 97,00 106,00 114,00 119,00 123,00 128,00 131,00 135,00 138,00 141,07 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 71 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.0 – PROJETOS _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 72 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.1 – PROJETO GEOMÉTRICO _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 73 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.1 – PROJETO GEOMÉTRICO OBJETIVOS O Projeto Geométrico teve por objetivo a definição geométrica das avenidas, detalhando-as planialtimetricamente e determinado a geometria da seção transversal. Este projeto constitui-se na informação básica para o desenvolvimento dos demais. METODOLOGIA O Projeto Geométrico foi desenvolvido de acordo com o disposto nas Instruções de serviço IS-208/ instruções de Serviço para Projeto Geométrico, sido adotadas as especificações preconizadas no Manual de Projeto Geométrico de Rodovias Rurais de 1999, com alterações recomendadas pela fiscalização. PROJETO EM PLANTA A diretriz em planta foi definida nos estudos topográficos e diretamente locada. A extensão total do Projeto Geométrico da Duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima é de 4.430 metros (221+10 estacas). O Projeto em planta foi elaborado na escala de 1:2000, com curvas de nível de metro em metro. Constam das plantas as armações, os RNs implantados, quadro contendo os elementos das curvas locadas, a faixa de domínio e os elementos de drenagem. O sistema de coordenadas empregando, o controle do alinhamento e a relação das curvas locadas foram descritos e apresentados no capítulo referente aos estudos topográficos . PROJETO EM PERFIL Definido o perfil do terreno correspondente à diretriz locada, procedeu do greide de terraplenagem, procurando-se obter o menor movimento de terra possível, dentro das características técnicas estabelecidas para o projeto. Dada às características de relevo ondulado predominantes ao longo do trecho, procurou-se no segmento ondulado da Avenida Arquimedes Pereira Lima, sempre que possível, manter o greide de terraplenagem elevado cerca de 60 cm acima de terraplenagem existente, facilitando com isso a terraplenagem da avenida. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 74 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Nas ocorrências de pontos baixos elevou-se o greide de uma altura mínima suficiente e necessária para implantação das obras de arte correntes, adotando-se uma cobertura mínima acima da camada de terraplenagem existente para os bueiros tubulares. As concordâncias verticais foram feitas através de parábolas simples e compostas, côncavas ou convexas ou convexas, observando-se sempre os valores de K mínimo de visibilidade de parada de projeto. Para se obter a distancia mínima de visibilidade de 45 m fixada pelas condições técnicas de Projeto Geométrico de Estradas de Rodagem do DNER e que são as seguintes: d2 Parábolas convexas: Kmín = 412 Parábolas côncavas: Kmín = d2 22 + 3,5d Onde d = distancia de visibilidade, no projeto 75 e 50 m. Assim, têm-se: O valor de K é definido pela expressão: K = y Δi Onde: Y= comprimento da parábola (m). ∆i= diferença algébrica entre as rampas do greide lançados nos projetos dos trechos, anterior e posterior, também em desenvolvimento no momento. As escalas empregadas no projeto vertical foram de 1:2000 na horizontal e 1:200 efetuadas no subleito, as quais estão marcadas no perfil do terreno. Para cada estaca onde foi levantada seção transversal do terreno, foram calculados os elementos geométricos transversais, tais como: declividade, superelevação e superlargura e da largura da plataforma projetada, permitindo a obtenção do afastamento ao eixo e da cota dos bordos. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 75 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] CÁLCULO DA SUPERELEVAÇÃO Fórmula Empregada: 0,00044V 2 onde: Tgα = R α= ângulo do plano da plataforma supere levada com a horizontal; V=velocidade de diretriz = 80 km /h ; R= raio da curva circular (m); APLICAÇÃO DE SUPERELEVAÇÃO A aplicação foi feita pelo eixo, variando, inicialmente, a declividade da semiplataforma interna. Deste ponto em diante as duas semiplataformas sofrem a mesma rotação, tendo-se o eixo por charneira. Procede-se em seqüência inversa na saída da curva. A variação da superelevação é feita linearmente, em um comprimento total dado pela expressão: Lt = T+ L, sendo: Lt = comprimento total de variação da superelevação (m); T = comprimento de transição de tangente, ou seja, o comprimento necessário à anulação da declividade do bordo externo da pista (m). L = comprimento de transição da superelevação, ou seja, o comprimento necessário á distribuição da superelevação, desde o ponto onde se anula até seu valor mínimo (m); 1) Curvas de transição Neste caso têm-se: L= 1c que é o comprimento da espiral da curva L= i.L onde: Tgα i= declividade transversal da pista em tangente (m/m); _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 76 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] L= lc (m); Tgα= superelevação obtida pela fórmula apresentada no subitem a e nos limites especificados do subitem b . Com isto é mantida a mesma superelevação no bordo da pista em todo o comprimento L É coincidente com o trecho espiral e o comprimento T é aplicado antes e depois do TS e St, respectivamente; 2) Curvas Circulares Neste caso têm-se: L= 750 x tg1, adotando-se um mínimo de 40 metros para L ; T= i.L , onde: Tgα T = i.L , onde: i= declividade transversal da pista em tangente (m/m); L= valor obtido conforme exposto anteriormente; Tgα= superelevação obtida pela fórmula apresentada no subitem a e nos limites especificados do subitem b. O comprimento L é aplicado 60% antes e depois do PC e PT respectivamente e 40% para dentro da curva. O comprimento T é aplicado abetes e depois dos pontos obtidos após a aplicação de 60% de L CÁLCULO DA SUPERLARGURA Calculou-se o valor da superlargura pela seguinte largura fórmula : Δ = n{ R − ( R 2 − 12 )} + V 10 R Onde : Δ= superlargura (m) n= número de faixas de tráfego; 1= distancia entre eixos, valor adotado: 6 m; _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 77 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] R= raio da curva (m); V= velocidade diretriz = 60 km/h. A distribuição da largura é feita linearmente, para em tangente, parte em curva, no próprio comprimento total de variação da superelevação. A consideração da superlargura demanda um aumento de custo e trabalho, que só compensado pela eficácia desse acréscimo na largura da pista. Portanto, valores muitos pequenos de não tem influencia prática e não foram considerados. Para esse fim, considerou-se apropriado um valor mínimo de 0,20 m, sendo desprezados os valores inferiores, o que corresponde a um raio igual ou maior que 380m. APRESENTAÇÃO O projeto Geométrico é apresentado, em prancha tamanho A-3, no Volume 2 – Projeto de execução. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 78 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.2 – PROJETO DE TERRAPLENAGEM _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 79 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.2 – PROJETO DE TERRAPLENAGEM O Projeto de terraplenagem foi elaborado com base nos Estudos Geológicos e Geotécnicos e da definição do projeto. O conhecimento das características dos solos a serem movimentados e dos elementos geométricos da plataforma permitiu a qualificação dos solos a movimentar, para implantação do corpo estradal. ELABORAÇÃO DO PROJETO Na elaboração do projeto foram cumpridas as seguintes etapas de serviço: • Analise do perfil geotécnico longitudinal; • Definição dos taludes de corte e aterro; • Determinação dos volumes de terraplenagem; • Análise de terraplenagem e estudo da distribuição das massas; • Determinação das distancias de transporte; • Elaboração dos quadros de distribuição de terras; • Elaboração dos gráficos de orientação de terraplenagem; • Esquema de localização de empréstimos e bota fora; • Camadas finais de terraplenagem; • Reaterro de erosões; • Escalonamento e/ou regularização de taludes de corte; • Quantificação dos serviços. Na execução dos serviços componentes do Projeto de Terraplenagem foram adotadas as metodologias descritas a seguir: ANÁLISE DO PERFIL GEOTÉCNICO LONGITUDINAL Esta análise permitiu o estudo da constituição dos cortes e aterros, em suas diversas camadas, e o grau de compactação a ser observado. A analise visou também à determinação de áreas com presença de solos de má qualidade, sob o aspecto de fundação. Foi detectado três ocorrências ao longo do trecho da Avenida de Interligação. Permitiu, ainda, a seleção de materiais de cortes para a contribuição do corpo estradal. INCLINAÇÃO DOS TALUDES _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 80 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Foram adotadas as seguintes inclinações, em função das conclusões dos estudos Geológicos e geotécnicos. H 3 = V 2 H 1 B) Corte = V 1 a) Aterros DETERMINAÇÃO DOS VOLUMES Determinação dos volumes a movimentar, na operação de terraplenagem, foi realizada por computação eletrônica, através de programas desenvolvidos para a sua qualificação. Os dados de entrada para a execução do cálculo de volume são: • Cotas do eixo de projeto; • Elementos do alinhamento (projeto em planta); • Elementos do projeto vertical (greide projetado); • Elementos planimétricos da seção transversal do projetado; • Inclinação dos taludes de corte e aterro; • Classificação dos materiais. O Relatório de Volumes apresenta os seguintes dados: • Volumes geométricos de cortes, por categoria de material e de aterros; • Volumes geométricos acumulados de corte e aterros; • Volumes homogeneizados de compensação lateral e volumes excedentes; • Volumes homogeneizados acumulados de compensação lateral e Bruckner. ANÁLISE DE TERRAPLENAGEM E ESTUDO DA DISTRIBUIÇÃO DAS MASSAS A análise de Terraplenagem foi realizada com auxílio do diagrama de Massas (Diagrama de Bruckner), onde se estudou as diversas possibilidades de compensação entre volumes de cortes e aterros. Definiram-se os diversos segmentos da operação de terraplenagem classificados do seguinte modo: • Segmento de cortes e aterros compensados (compensação longitudinal ou lateral); • Segmento de aterros sem compensação (empréstimos); _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 81 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] • Segmento de cortes sem compensação (bota-fora). DETERMINAÇÃO DAS DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTES (DMT) As DMTs, para compensação longitudinal, foram medidas entre os centros de massas da origem e do destino do volume movimentado. A estaca do centro de Massas dos cortes e dos aterros é que representa o ponto de equilíbrio do volume. Ou seja, o volume existente entre a estaca inicial e a estaca do centro de Massas de um Corte é igual ao volume existente entre a estaca do centro de Massas e a estaca final do corte. As DMTs para empréstimos foram medidas da mesma maneira que as compensações longitudinais. Caso o empréstimo estivesse no intervalo o Aterro, foi calculada a distancia média ponderada. A DMT para bota-fora foi medida entre a estaca do centro de massa de origem e a estaca média do trecho do destino do material. A DTM para alargamento de corte e volumes das regularizações de taludes de corte foi medida entre a estaca média de origem e a estaca do centro de do destino do material. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE TERRAPLENAGEM Fornecem os elementos necessários à execução da terraplenagem e que são: • Ordem dos trechos de terraplenagem; • Segmentos de cada operação de terraplenagem; • Volumes básicos; • Cortes e aterros compensados; • Aterros sem compensados; • Distancia média de transporte e momento de transporte de cada volume básico; • Origem do material escavado, indicando-se a operação de terraplenagem (compensação lateral, compensação longitudinal); • Destino do material escavado, com a discriminação do volume depositado e da destinação (compensação lateral, aterro e bota-fora). _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 82 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS E BOTA FORA Neste esquema são apresentadas as caixas de empréstimo, com suas estacas médias de localização, distancias ao eixo e volumes utilizáveis. Apresenta-se, ainda, a localização das áreas destinadas a bota-fora, amarradas ao eixo por suas estacas médias e distância. CAMADAS FINAIS DE TERRAPLENAGEM Nos locais onde os ensaios geotécnicos realizados acusaram CBR ≤ 4 adotou-se a seguinte sistemática: Quando em corte o material será removido a uma profundidade variável de acordo com o IS de Projeto e substituído por material selecionado. Quando a altura do aterro for menor do que a espessura total das camadas finais, remoção do material até a complementação da espessura necessária e execução do material selecionado. Quando a altura do aterro for maior do que a espessura total das camadas finais, execução do aterro com emprego de material selecionado de corte ou empréstimo. Quando existir presença de solos inservíveis, será feita a remoção destes e sua substituição por material de jazida se o IS for satisfatório, caso contrário será necessário o reforço do leito com material nobre da pedreira (pedra-de-mão). _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 83 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 84 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.3 – PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO O Projeto de Pavimentação foi desenvolvido de forma a obter uma estrutura de pavimento com capacidade para suportar as cargas geradas pelo tráfego, a um menor custo econômico, e em condições de conforto e segurança para os usuários, num período de projeto de 10 anos. Estas condições foram obtidas através da correta interpretação das características do tráfego e da indicação de materiais de boa qualidade e que obedeçam as menores distancias de transporte. OBJETIVOS Tem por objetivo a definição da seção transversal do pavimento, em tangente e curva, sua variação ao longo do trecho, bem como a fixação do tipo de pavimento, definido as camadas componentes, os quantitativos de serviços e a distribuição dos materiais a serem utilizados. METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS Foram levados em consideração os resultados dos estudos do subleito e das ocorrências de materiais disponíveis. Procurou-se dar maior aproveitamento possível aos materiais existentes no subleito, os quais, apresentam valores de ISC muito bons em grandes extensões, fato este levado em consideração no lançamento do greide. O dimensionamento do pavimento foi elaborado através da aplicação do Método de dimensionamento de Pavimentos Flexíveis do DNER de autoria do eng. Murillo Lopez de Souza, que foi reformulado em 1996. Para aplicação deste método, é necessário o conhecimento dos seguintes parâmetros a saber: • Numero “N” (Numero de operações do eixo padrão de 8,2 toneladas), coletado em pontos estratégicos da rodovia de forma a reunir um conjunto de informações que permitissem uma analise real do tráfego em estudo. • ISP (Índice de Suporte de Projeto ou CBR característico do material do subleito), será calculado através de analise estatística dos resultados de CBR obtidos nos segmentos homogêneos. ESTUDOS GEOTÉCNICOS De acordo com os resultados obtidos nos estudos geotécnicos realizados no subleito, foram definidos os seguintes parâmetros: _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 85 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] ÍNDICE DE SUPORTE DO PROJETO ISP = 4,0% As jazidas estudadas apresentaram resultados satisfatórios para camadas de sub-base e de base sem a necessidade de mistura com outros materiais. Estes estudos priorizam a identificação e localização de materiais de construção, de reconhecimento e caracterização de solos superficiais, objetivando minimizar os custos de construção. ESTUDOS DE TRÁFEGO Para o projeto, foram coletados os dados para os estudos de tráfego fornecido pela Secretaria de Transporte e Urbanismo da Prefeitura Municipal de Cuiabá. Estes estudos indicaram um numero “N” = 4,4x106, para um período de projeto de 10 anos, considerando-se como ano de abertura 2014. DETALHAMENTO DAS ALTERNATIVAS MAIS PROVÁVEIS Para possibilitar o detalhamento de alternativas de soluções de projeto do pavimento adotando-se o método acima citado para o dimensionamento do pavimento, utilizou-se o estudo geotécnico e de tráfego realizados. O Boletim de Sondagem e o Quadro resumo dos resultados dos ensaios realizados das ocorrências de Base e Sub-base estão apresentados no Volume 3B – Estudos Geotécnicos, através das respectivas planilhas. MATERIAIS PÉTREOS E AREAIS Os agregados graúdos e miúdos utilizados, poderão ser adquiridos na P-01, por se tratar de uma Pedreira Comercial. O areal comercial está localizado as margens do Rio Cuiabá, na região do Bairro Parque Atalaia em Cuiabá-MT. Maiores detalhes sobre estes materiais encontram-se descritos no Volume 3B – Estudos Geotécnicos. A partir dos parâmetros obtidos nos estudos foram detalhadas as soluções para o pavimento de ocorrências de solo de baixo suporte. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO O dimensionamento do pavimento foi elaborado segundo o “Método de Projeto de Pavimento Flexíveis”, do Eng. Murillo Lopes de Souza para efeito de definição final de espessuras das camadas _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 86 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] que constituição o pavimento. No dimensionamento do pavimento adotou-se o “método de Projeto de Pavimento Flexível”, do Eng.º Murillo Lopes de Souza, mencionado anteriormente, e foi utilizada a seguinte expressão: H = 77,67 x N 0,0482 x CBR –0,598 Foram utilizados os coeficientes estruturais (k) adotados para as camadas do pavimento. CAMADA K Revestimento betuminoso 2,00 Camada granular 1,00 No dimensionamento do pavimento adotou-se o seguinte procedimento: • Utilização dos “Valores de I.S. de Projeto”; • Dimensionamento do pavimento; • Cálculo das Áreas e volume dos serviços a serem executados; • Cálculos da distancias medias de transportes dos diversos materiais. De acordo com método de dimensionamento do eng. Murillo Lopes de Souza, o revestimento asfaltico será CBUQ- Concreto Betuminoso Usinado a Quente em 5 cm. Uma vez determinadas às espessuras Hm, Hn e H20 , pelo gráfico operações de eixo de 18.000 libras (8,2 ton) x espessura do pavimento e R (espessura do pavimento, calculados as espessuras de base e sub- base, obtidas pela inequações abaixo): R x KR + B x KB > H20 R x KR + B x KB + h20 x KSB > Hn Sendo: N = 4,4 x 106 ISC subleito = 5,0% R = 5 cm Hn = 77,67 x N 0,0482 x CBR –0,598 Hn = 77,67 x (4,4 x 10 6)0,0482 x 5-0,598 Hn = 62,00 H20 = 77,67 x (4,4 x 10 6)0,0482 x 20-0,598 H20 = 27,00 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 87 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Base = R x KR + B x KB > H20 Base = 5 x 2 + B x KB > 27,00 Base = 17 cm (adotado 20 cm) Sub-Base = R x KR + B x KB + h20 x Ks >Hn Sub-Base = 5 x 2 + 20 x 1 + h20 x 1 > 62,00 Sub-Base = 32 cm Como não é permitido se executar camadas maiores que 20 cm, usaremos uma camada de sub-base de 20 cm e uma camada de reforço de 15 cm. CONSTITUIÇÃO DO PAVIMENTO ADOTADO Considerando o Cálculo acima, teremos o pavimento assim constituído: • Revestimento: Em CBUQ com de 5 cm de espessura. • Imprimação: É indicado com ligante betuminoso para a imprimação o asfalto diluído tipo CM-30, 2 aplicado e executado com taxa de 1,2 litros/m . • Base, sub-base e reforço serão executadas com material de solo estabilizado granulometricamente sem mistura, na espessura projetada de 20 cm para as camadas de base e sub-base e de 15 cm para a camada do reforço. OBTENÇÃO DE MATERIAIS • Emulsão RR-2C – a aquisição da emulsão que é o produto indicado para o TSS, deverá ser feita na Betunel Cuiabá. • Asfalto diluído CM-30 – aquisição do asfalto para uso na imprimação, deverá ser feita na Betunel Cuiabá • CAP 20 - Aquisição na Betunel Cuiabá. • Para a confecção das camadas de base, sub-base e reforço, serão utilizados os materiais da jazida J-1 localizada no Bairro Pedra 90, maiores detalhes como boletins de sondagem e quadro resumo encontram- se no Volume 3B – Estudos Geotécnicos. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 88 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.4 – PROJETO DE DRENAGEM _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 89 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.4 – PROJETO DE DRENAGEM PRELIMINAR O projeto de drenagem consistiu no detalhamento de dispositivos que captam e dão destino adequado às águas que, por precipitação, incidem sobre a plataforma e taludes (drenagem superficial), ou que, por infiltração ou ascensão capilar, atingem o subleito (drenagem subterrânea). Consistiu ainda no projeto de obras de arte correntes, que trata dos bueiros para a drenagem dos talvegues interceptados pelas avenidas. DRENAGEM SUPERFICIAL No estudo da drenagem superficial foi utilizado o método racional para o cálculo das vazões de contribuição e a fórmula de Manning para o cálculo das velocidades de escoamento, procedimentos largamente conhecidos e aceitos. Os elementos básicos que serviram para definição e posicionamento dos dispositivos empregados foram obtidos nos estudos hidrológicos e no projeto geométrico. Determinadas decisões que envolviam problemas de drenagem superficial foram tomadas já na fase do projeto geométrico e/ou terraplenagem. SARJETA DE ATERRO A sarjeta indicada tem formato triangular com dimensões definidas nos detalhes dos desenhos do projeto de drenagem. Serão empregadas nos bordos dos acostamentos, nos aterros elevados. DIMENSIONAMENTO DA SARJETA O dimensionamento da sarjeta de aterro consistiu em determinar para sarjeta de forma, com dimensões e revestimento pré-estabelecidos e pré-dimensionados, a máxima extensão admissível, isto é, aquela a partir da qual ocorra transbordamento. Tal extensão corresponderia à distância entre entradas d’água. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 90 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] SEÇÃO TRANSVERSAL PISTA ACOSTAMENTO SARJETA 1,5 1,0 h1 h2 EIXO DA PISTA ESCOAMENTO A ACOSTAMENTO B L DETERMINAÇÃO DA VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO A vazão que chegará a qualquer ponto da sarjeta de aterro será: q= C×I× A 360 Onde se tem: q = vazão em m³/s; C = coeficiente de escoamento superficial; I = intensidade de precipitação, para tc=5 min e T=10 anos, em mm/h; A = área de contribuição em ha; L = distância entre entradas d’água, em m. Daí então se tem: q= C × I × (h1 + h2 ) × L 360 DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE VAZÃO DA SARJETA DE ATERRO A capacidade de vazão para a sarjeta indicada foi calculada com o emprego da fórmula de Manning _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 91 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] qual seja: 2 S × R H3 × i Q= n 1 2 Onde: Q = vazão, em m³/s; n = coeficiente de rugosidade das paredes do vertedor; RH = raio hidráulico, em m; i = declividade longitudinal, em m/m; S = seção de vazão, em m². A seção proposta é a seguinte: 10 2 25 R=3 9 12 25 PAVIMENTO Cumpre assinalar que quando ocorrer à exaustão da seção, o acostamento estará alagado em cerca de 1,00m o que permite trabalhar com um acréscimo de seção transversal. Para a seção em apreço teremos: S = 0,053 m ² P = 1,237 m _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 92 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] R 2 3 = 0,122m n = 0,016 Daí tem-se: 0,053 × 0,122 × i Q= 0,016 0,122 × i V= 0,016 1 2 1 2 = 0,404 × i = 7,625 × i 1 1 2 2 No quadro adiante, estão indicadas as velocidades e a vazão, em função da declividade das sarjetas. QUADRO 1 i (m/m) 0,0035 0,0050 0,0100 0,0200 0,0250 0,0300 0,0350 0,0400 0,0450 0,0500 0,0550 0,0600 0,0650 0,0700 0,0750 0,0800 0,0850 0,0900 0,0950 0,1000 VAZÃO DE SARJETA DE CORTE I1/2 (m/m) Q (m³/seg) 0,059 0,024 0,071 0,029 0,100 0,040 0,141 0,057 0,158 0,064 0,173 0,070 0,187 0,076 0,200 0,081 0,212 0,086 0,224 0,090 0,235 0,095 0,245 0,099 0,255 0,103 0,265 0,107 0,274 0,111 0,283 0,114 0,292 0,118 0,300 0,121 0,308 0,125 0,316 0,128 V (m/seg) 0,451 1,114 1,575 2,227 2,490 2,728 2,947 3,150 3,341 3,522 3,694 3,858 4,015 4,167 4,313 4,455 4,592 4,725 4,854 4,981 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 93 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO CRÍTICO Denomina-se comprimento crítico da sarjeta de aterro o comprimento máximo, além do qual ocorrerá transbordamento ou exaustão da seção. 1° caso: Trecho em tangente • Largura da contribuição h = 3,5 + 1,0 + 0,16 = 4,66 m • Coeficiente de escoamento superficial C = 0,70 • Tempo de concentração t c = 5 min utos • Intensidade de precipitação para T=10 anos I = 227mm / h Q= C × I × A 0,70 × 227 × 4,66 × 10 −4 = × L R = 2,057 × 10 − 4 × L R 360 360 LR = Q × 10 4 2,057 L = L R × 0 ,5 Adiante é apresentado o quadro 2, que expressa os comprimentos máximos para espaçamento de entradas d’água (comprimentos críticos) na situação de trecho em tangente, admitida à capacidade máxima de admissão de fluxo, da ordem de 50%. A perda de carga assinalada decorre da disposição ortogonal da entrada d’água em relação à direção do escoamento, o que reduz a capacidade de admissão da corrente líquida neste dispositivo. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 94 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] QUADRO 2 COMPRIMENTO CRÍTICO PARA SARJETA DE ATERRO (m) i(%) LR L 1 196,403 98,201 2 277,755 138,878 3 340,179 170,090 4 392,805 196,403 5 439,169 219,585 6 481,086 240,543 7 519,632 259,816 8 555,510 277,755 9 589,208 294,604 10 621,079 310,540 2° caso: Trecho em curva (bordo interno) - Largura da contribuição h = 7 ,0 + 1,0 + 1,0 + 0,16 = 9,16 m • Coeficiente de escoamento superficial C = 0,70 • Tempo de concentração t c = 5 min utos • Intensidade de precipitação para T=10 anos I = 227mm / h Q= C × I × A 0,70 × 227 × 9,16 × 10 −4 = × L R = 4,043 × 10 − 4 × L R 360 360 LR = Q × 10 4 4,043 L = L R × 0 ,5 Adiante é apresentado o quadro 3, que expressa os comprimentos máximos para espaçamento de _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 95 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] entradas d’água (comprimentos críticos) na situação de trecho em curva, admitida a capacidade máxima de admissão de fluxo, da ordem de 50%. QUADRO 3 COMPRIMENTO CRÍTICO PARA SARJETA DE ATERRO (m) i(%) LR L 1 99,926 49,963 2 141,316 70,658 3 173,077 86,538 4 199,852 99,926 5 223,441 111,720 6 244,767 122,384 7 264,379 132,189 8 282,633 141,316 9 299,777 149,889 10 315,993 157,997 3° caso: Trecho em curva (bordo externo) Neste caso a área de contribuição restringe-se à projeção da própria sarjeta de aterro, resultando em comprimentos críticos extremamente grandes, incompatíveis com o padrão ortográfico regional. ENTRADA D’ÁGUA Entrada d’água é um dispositivo intermediário entre a sarjeta de aterro e a descida d’água. Trata-se de obra de concreto que tem por objetivo a transferência do fluxo para a descida d’água, sendo que a parte superior tem secai idêntica à da sarjeta de aterro. Existem duas situações para a entrada d’água: O tipo I é o que capta o fluxo em um único sentido; o tipo II, indicado para os pontos baixos das concordâncias côncavas, capta as águas por ambos os lados. No tipo I introduziu-se um degrau justo na interseção com a descida d’água, no sentido de captar ao máximo o fluxo que ocorre longitudinalmente na sarjeta de aterro. No tipo II também se introduziu esse rebaixamento, mas aqui a admissão da corrente líquida é mais fácil, pois a entrada d’água é o ponto de gradiente máximo em relação à sarjeta de aterro, o que torna inevitável à captação total doa fluxos convergentes. DESCIDA D’ÁGUA Descida d’água é um dispositivo de drenagem superficial que tem por objetivo a transferência das _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 96 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] águas captadas na plataforma, para o terreno natural. Constitui-se de uma calha de concreto com seção padronizada (tipo I) ou tipo escada (tipo II). O tipo II é indicado para aterros com grandes alturas. A descida d’água deve ser encaixada no talude, de modo que fique assentada em superfície com razoável compacidade. O tipo II, devido ao maior porte, é provido de ancoragem. Existe ainda uma descida d’água tipo III que é indicada para complementação da boca de jusante de bueiros que deságuam no talude ou em superfícies com fortes inclinações, que devem ser protegidas. As descidas d’água tipo I e II estão sempre associadas às entradas d’água, enquanto o tipo III é específico para situações particulares. BACIA DE AMORTECIMENTO Bacia de amortecimento é um dispersor de energia localizado nas extremidades das descidas d’água. Constitui-se de dispositivos conjugados de alvenaria de pedra argamassada e enrocamento de gravidade tipo “rip-rap” confinado, que desempenha também o papel de caixa de areia. O tipo I é conjugado com a descida d’água tipo I, enquanto o tipo II complementa a descida d’água em degraus. Todas as descidas d’água são conjugadas com bacias de amortecimento. VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO A valeta de proteção de aterro tem a forma trapezoidal, com dimensões e características definidas nos desenhos do Projeto de Drenagem. Serão locadas paralelamente aos pés dos aterros, à montante, e a uma distância de 1,0 m. Serão empregadas quando a declividade transversal do terreno natural, à montante dos aterros, assim exigir. Essas valetas coletarão as águas e as encaminharão para a boca do bueiro mais próximo. Essa valeta tem uma grande aplicação nas obras de controle de erosão. DRENAGEM SUBTERRÂNEA _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 97 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Foram projetados dispositivos de drenagem subterrânea para serem utilizados nos cortes em solo. • Cortes em solo: será empregado o dreno profundo tipo DPS-08. A função desse dispositivo é interceptar ou rebaixar o lençol freático, propiciando um subleito em condições adequadas de umidade. O dreno proposto é constituído por uma camada de brita envolvido por uma manta de material filtrante de elevado coeficiente de permeabilidade. Nas saídas dos cortes, os drenos longitudinais profundos sofrem adequada deflexão, sendo a descarga d’água efetuada através de bocas-de-lobo conforme detalhamento incluído no Volume 2 – Projeto de Execução. Tendo em vista a natureza mediana argilosa do subleito, indicou-se também dreno transversal de pavimento para serem implantados nos pontos baixos das concordâncias verticais côncavas e nas bocas de jusante dos cortes. Constituem-se de dreno cego conjugado com tubo perfurado. O elenco de dispositivos de drenagem subterrânea se completa com a camada drenante. Trata-se de uma camada de material altamente permeável e deve ser executado nos locais onde ocorrem expressivas emergências do lençol freático. Diante da possibilidade de emergência do lençol freático, detalhou-se a execução de uma camada drenante conjugada com o dreno longitudinal profundo tipo 8. A camada se estenderá por toda a largura da plataforma e será constituída por material drenante de alta permeabilidade. O agregado deverá atender à faixa granulométrica adiante: PENEIRAS % PASSANDO (EM PESO) 1 1/2” 100 3/4” 35-60 3/8” 10-30 n° 4 0-15 A camada em apreço será executada em substituição ao material escavado e/ou expurgado, _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 98 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] conforme recomendação expressa no projeto de terraplanagem. Nada obstante, poder-se-á indicar a execução dessa camada em outros casos não especificados. O agregado a ser empregado deverá provir da jazida indicada no projeto. Não é aconselhável o emprego de material granular existente ao longo do trecho, posto que, essa fração grossa geralmente está contaminada por solos silto-argilosos. Os dispositivos descritos acham-se detalhados nos desenhos do Projeto de Drenagem. OBRAS DE ARTE CORRENTES O projeto de obras de arte correntes cobriu, por sua vez, os dispositivos que tem por finalidade dar destino às águas interceptadas pelo corpo estradal, provenientes de talvegues, que não devem ser obstruídos. Correspondem no presente caso a definição, localização e detalhamento de bueiros tubulares e celulares de concreto. Os elementos básicos para a elaboração do projeto foram fornecidos pelos estudos hidrológicos e projeto geométrico. Não há obra a aproveitar. Os resultados alcançados estão destacados no quadro de bueiros, incluído no Volume 2 Projeto de Execução, que juntamente com os detalhes apresentados nos projetos-tipo, fornecem os elementos necessários à implantação dos bueiros. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO O estabelecimento das seções de vazão necessárias ao escoamento das descargas calculadas no item Estudos Hidrológicos obedeceu aos critérios a seguir expostos. O diâmetro mínimo utilizado em bueiros tubulares foi de 1,00 m, ao qual corresponde uma área de bacia também mínima. Quanto ao dimensionamento hidráulico dos bueiros, estabeleceu-se que os mesmos devem operar como canal para um tempo de recorrência de 15 anos, e como orifício, para o tempo de recorrência de 25 anos. BUEIROS OPERANDO COMO CANAL Na hipótese de bueiros operando como canal, a expressão utilizada para a avaliação de sua capacidade de escoamento é a fórmula de Manning, aliada à equação da continuidade. Q = A× R 2 3 × l 1 2 n , _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 99 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Onde: Q = vazão escoada, m³/s; A = área de seção de vazão. Em m²; n = coeficiente de rugosidade das paredes do bueiro (para obras em concreto n=0,015); R = raio hidráulico, em m; i = declividade longitudinal, em m/m. O raio hidráulico é dado pela relação: A , 2× P R= onde 2P representa o perímetro molhado em m. O dimensionamento dos bueiros, operado como canal, foi feito considerando-se as condições de fluxo crítico. As expressões que definem as características das obras sob o regime crítico são as seguintes: • Bueiro Tubular de Concreto: ic = 0,007010 D 1 3 h c = 0 ,6887 × D O C = 224 ° 20 '44 " A C = 0 ,5768 × D ² R C = 0, 2946 × D _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 100 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 2 1 0,007010 VC = × (0,2946 × D) 3 × 1 0,015 D 3 Q C = 0,5768 × D 2 × 2,471 × D 1 2 1 2 = 2,471× D = 1,425 × D 5 1 2 2 A partir das expressões anteriores foram elaboradas as tabelas, a seguir: CAPACIDADE DE VAZÃO - BUEIROS TUBULARES Diâmetro Vazão Crítica (m) (m³/s) BSTC 1,00 1,425 2,471 0,701 BSTC 1,20 2,248 2,707 0,660 BSTC 1,50 3,927 3,026 0,612 BDTC 1,00 1,425 2,471 0,701 BDTC 1,20 2,248 2,707 0,660 BDTC 1,50 3,927 3,026 0,612 BTTC 1,00 1,425 2,471 0,701 BTTC 1,20 2,248 2,707 0,660 Tipo Velocidade Crítica (m/s) Declividade Crítica (%) BUEIROS OPERANDO COMO ORIFÍCIO Admitindo-se que para um período de recorrência de 25 anos a obra possa trabalhar com carga hidráulica de 1,00 m sobre a geratriz superior, utilizou-se a fórmula do orifício para determinar a vazão máxima de bueiros operando com carga. A seguir descreve-se a metodologia utilizada: Q = C × A × 2 × g × h (Fórmula de orifício) Q = vazão escoada, em m³/s; C = coeficiente, adimensional; A = área da seção transversal, em m²; g = aceleração da gravidade, em m/s²; h = carga hidráulica sobre o centro do tubo, em m. Tomando-se C=0,60, g=9,81m/s² e fazendo-se h = D + 1 , teremos a seguinte expressão: 2 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 101 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] ⎛D ⎞ Q = 0,60 × A × 2 × 9,81× ⎜ + 1⎟ ⎝2 ⎠ A partir da expressão anterior foram elaboradas as tabelas a seguir, utilizadas para o dimensionamento das obras de arte correntes. Tipo BSTC BSTC BSTC BDTC BDTC BTTC BTTC BUEIROS TUBULARES Diâmetro (m) Vazão (m³/s) 0,80 1,581 1,00 2,556 1,20 3,802 1,00 5,113 1,20 7,604 1,00 7,669 1,20 11,406 Área (m²) 0,503 0,785 1,131 1,571 2,262 2,356 3,393 RESULTADOS OBTIDOS Nos quadros incluídos no volume 2 estão assinalados os bueiros projetados para o trecho em estudo. Observa-se que no total, 7 (sete) são bueiros de greide. Esses bueiros constituem-se em obra necessária para assegurar o fluxo superficial das águas livres sobre o terreno natural. A seção para esses bueiros é mínima, tendo-se adotado a dimensão 1,00 m. Após a conclusão do serviço de movimentação de terras, pode ocorrer que esses bueiros possam ser prescindidos, ou mesmo se tornar necessário à indicação de outros. Isso é uma hipótese remota. Tendo em vista a necessidade de evitar a elevação dos aterros para instalação desse bueiro, detalharam-se caixa coletora à montante e boca à jusante. Paralelamente, é indicada valeta a jusante desse bueiro. Os resultados do dimensionamento das obras com vazão calculada pelo Método Racional constam dos “Quadros de Dimensionamento de Bueiros pelo Método Racional” apresentados no item Estudos Hidrológicos. RECOMENDAÇÕES Destacam-se a seguir alguns critérios observados no projeto das obras de arte, quais sejam: A altura mínima de recobrimento acima da geratriz superior deverá ser de 0,60 m, tomada em relação ao greide de terraplenagem; _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 102 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Os tubos deverão ser de concreto armado, com armadura circular dupla, e deverão ser de classe CA-2, CA-3 e tipo macho/fêmea; Admitiu-se declividade até 5,0% sem recomendações específicas; Indicaram-se bocas de bueiro tipo “nível de terra” tanto para montante, quanto para jusante; Nos bueiros de greide, a boca de montante poderá ser substituída por caixa coletora; Em alguns aterros elevados foram projetadas saídas de bueiros por descidas d’água em degraus; Para declividades superiores a 5,0% indicaram-se caixas de amortecimento. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 103 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.5 – PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 104 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.5 – PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES PROJETO DE SINALIZAÇÃO O projeto de sinalização foi elaborado de acordo com as prescrições do IS-215 - Instruções de Serviços para Projeto de Sinalização-DNER. Na sua realização foram seguidas as recomendações do “Manual de Sinalização Rodoviária” do DNER; Edição de 1.999. Para efeito de exposição do projeto estabeleceu-se a seguinte sub-divisão: • Projeto de Sinalização Horizontal • Projeto de Sinalização Vertical PROJETO DE SINALIZAÇÃO HORIZONTAL A sinalização horizontal da rodovia consiste de: • Faixas Delimitadoras de Trânsito • Faixas Delimitadoras de Bordo • Faixas de Proibição de Ultrapassagem • Faixas de Canalização • Faixas de Retenção-Indicativa de Parada • Tachas e tachões. a) Faixas Delimitadoras de Trânsito As faixas delimitadoras do trânsito são descontínuas e pintadas em segmento de 4,00 m, espaçados de 12,00 m, na cor amarela, com 0,10 m de largura e se localizarão nos eixos das faixas de tráfego. b) Faixas Delimitadoras de Bordo São faixas contínuas, na cor branca, pintadas em toda extensão da rodovia, 0,10 m de largura e 0,15 m de afastamento dos bordos do pavimento. c) Faixas de Proibição de Ultrapassagem _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 105 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] São faixas continuas de cor amarela, com 0,10 m de a largura e comprimento fixado em função da distancia de visibilidade de ultrapassagem de 270,0 m. d) Faixas de Canalização Essas faixas serão colocadas nos locais onde houver necessidade de se fazer canalização do tráfego, como nos locais das interseções. Quando estas faixas indicarem proibição de ultrapassagem, elas serão contínuas e em cor amarela; nos demais casos serão em cor branca e descontínua. Em qualquer dos casos terão largura de 0,10 m. e) Faixas de Retenção- Indicativa de Parada São faixas cheias, de cor branca perpendicular ao eixo da pista, com largura variável entre 0,30 m a 0,60 m, sendo a largura adotada de 0,30 m. A faixa de retenção é empregada em conjunto com a palavra “PARE” no pavimento e o sinal de regulamentação R.L. f) Materiais a serem empregadas na sinalização horizontal Tintas: Misturas, geralmente líquidas, onde estão associados um componente sólido (o pigmento e respectivo dispensor) e um veículo líquido, (que podem ser aplicados a frio ou quente). Termoplásticos: Misturas, sólidas, onde estão associados uma resina natural ou sintética, um material inerte (partículas Granulares, pigmentos e respectivo dispersor) e um agente plastificante (óleo mineral e/ ou vegetal). a) Tachas e Tachões São dispositivos acessórios da sinalização horizontal, destinados a conferir maior segurança ao tráfego noturno. São constituídos de unidades refletoras capazes de refletir, em condições normais de boa visibilidade a uma distância de 150,0 m a luz alta dos faróis de um veiculo. São delineadores constituídos de superfícies refletoras, aplicadas a forma circular ou quadrada, fixadas ao pavimento por meio de pinos. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 106 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Devem ser empregadas para a melhoria da visibilidade e onde se deseja imprimir uma resistência, mínima que seja, aos deslocamentos que impliquem sua transposição, proporcionando um relativo desconforto ao fazê-lo. As tachas e tachões serão em cor coerente com a da marca a que se estão conjugando e terão seus elementos refletores na cores branca e amarela, também coerentemente com a mensagem que a sinalização esteja transmitindo. Mais explicitamente deverão ser observados as seguintes regras: - Em vias de pista simples e duplo sentido de circulação; a) Linhas de bordo (brancas) – bidirecionais brancas, com elementos refletores brancos, sugerindose os seguintes espaçamentos: - Trechos em tangente – uma no inicio de cada segmento de linha tracejada, ou a espaço equivalente quando contínua (16,00 m); - Trechos sinuosos – uma cada 4,00 m; - Trechos que antecedem obstáculos ou obras de arte, até 150,00 m – uma a cada 4,00 m; b) Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido (inclusive para faixa adicional de rampa ascendente) – monodirecionais brancas, com elementos refletores brancos, a cada 4,00 m, de preferência nos espaços entre os segmentos em linha seccionadas; c) Linhas de divisão de sentido oposto-bidirecionais amarelas, com elementos refletores amarelos, a cada 4,00 m, de preferência no espaço entre as linhas, quando duplas, ou entre os segmentos em linhas seccionadas; d) Linhas de divisão de sentido oposto-bidirecionais amarelas, com elementos refletores amarelos, a cada 4,00 m, de preferência no espaço entre as linhas, quando duplas, ou entre os segmentos em linhas tracejadas; - Em pista de sentido único de circulação: e) Linhas de bordo brancas-monodirecionais, brancas e elementos refletores brancos, com os seguintes espaçamentos: f) - Trechos em tangentes- uma a cada 16,00 m; - Trechos sinuosos – uma a cada 8,00 m; - Trechos que antecedem obstáculos ou obras-de-arte, até 150,00 m, uma a cada 4,00 m; Linhas de divisão de fluxos de mesmo sentido- monodirecionais e elementos refletores, na cor _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 107 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] branca, em grupos de duas a quatro espaçadas de 1,00 m, implantadas no terço médio do espaço entre os segmentos ou similar tracejadas, ou a cada 4,00 m, nas contínuas; - Em faixas de uso exclusivos (inclusive ciclo-faixas) monodirecionadas e elementos refletores, ambos em cor coerente com a da linha, a cada 4,00 m ou menos, se julgado necessário. De maneira geral, deve-se evitar colocar as Tachas e Tachões sobre as linhas, operacionais optandose por colocar entre as linhas quando duplas, no espaço entre os segmentos quando tracejadas, ou deslocadas para o lado mais conveniente quando singelas e contínuas. Suas aplicações serão feitas com adição de micro esferas de vidro aspergidas sobre o pavimento. SINALIZAÇÃO VERTICAL A sinalização vertical da rodovia será constituída de: • Sinais de advertência; • Sinais de regulamentação; • Sinais de informação; • Marco quilométrico. b) Sinais São dispositivos de chapas metálicas, com superfície plana, tamanhos, cores e formas apropriadas. Para facilitar a apresentação do projeto todos os sinais foram codificados. De acordo com esta codificação os sinais são representados por uma letra que indica se ele é de advertência (A), regulamentação (R) ou de informação (i), seguida de um ou mais algarismos que definem o tipo de sinal. Os sinais serão colocados á margem da rodovia, a uma distância mínima de 1,00 m do bordo e fixadas a uma altura de 1,20 m em relação a ele. MATERIAIS UTILIZADOS NA SINALIZAÇÃO VERTICAL As placas deverão chapa metálica, aço ou alumínio, tratada de acordo com as especificações prescritas pelo DNER no volume “Preparação de Chapas para Pintura de Sinalização de Rodovias”. Os postes de sustentação dos sinais devem ser de madeira de primeira qualidade, tratada com preservativos hidrossolúvel, sobre vácuo de alta pressão, devendo ter seção quadrada com 0,07 m x 0,07 m de lados e 3,00 m de comprimento, com cantos chanfrados e pintados com dois demãos de tinta na cor branca. A parte inferior do poste, fixada no terreno, deve ser impermeabilizada com uma _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 108 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] solução de MC. As placas serão fixadas na estrutura de madeira, com parafusos zincados de cabeça boleada com fenda de 1 ½ x 3/16 “, com porca e arruela”. Os marcos quilométricos serão confeccionados em chapa de alumínio ou chapa de aço nº 16, com tratamento antioxidante na cor tarja com letras e algarismos brancos refletorizados e fundo verde não refletorizados. Os balizadores adotados são de PVC, com fitas “scothlite” reflexivas em ambas as direções. SINALIZAÇÃO DE CONSTRUÇÃO Durante a realização dos serviços a rodovia deverá receber sinalização conforme detalhes apresentados no Volume 2 - Projeto Execução. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 109 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.6 – PROJETO AMBIENTAL _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 110 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.6 – PROJETO AMBIENTAL OBJETIVO Definir e especificar os serviços, referente ás medidas de proteção da obra rodoviária planejada e a reabilitação recuperação do passivo ambiental. Passivo ambiental é toda ocorrência decorrente de falha de construção, restauração ou manutenção da avenida capaz de atuar como fator de dano ou degradação ambiental á área de influencia direta, ao corpo estradal ou ao usuário, ou a causada por terceiro ou por condições climáticas, capaz de atuar como fator de dano ou degradação ambiental ao corpo estradal ou ao usuário. COMPONENTE AMBIENTAL O componente ambiental de qualquer tipo de projeto é constituído de: • Estudos ambientais; • Projeto ambiental. ESTUDOS AMBIENTAIS Os Estudos Ambientais consistem na elaboração do diagnóstico ambiental da área de influência direita do empreendimento e nas avaliações das ocorrências cadastra nos levantamentos ambientais e dos impactos ambientais que poderão decorrer com a execução das obras planejadas, visando à proposição de medidas de proteção ambiental. PROJETO AMBIENTAL Os levantamentos Ambientais compreendem o cadastramento do passivo ambiental e devem ser executados em conformidade com a metodologia preconizada no “Manual Rodoviário de Conservação, Monitoramento e Controle Ambientais _ DNER/96”. A execução compreende: • Cadastramento dos problemas ambientais (erosões, assoreamento, inundações, deslizamentos, ausência de mata ciliar, etc.); • Cadastramento dos problemas ambientais decorrentes de atividades de terceiros (lavoura, indústria, loteamentos, etc.); • Cadastramento das antigas áreas de uso (acampamento); _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 111 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] • Verificação, junto aos órgãos competentes, da existência de área a proteger e de fatores restritos ao uso do solo pelas atividades de instalações de britagem, usinas, bota- foras, pedreiras, jazidas, etc. que não serão utilizadas na execução das obras rodoviárias. MEDIDAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL As principais medidas mitigadoras durante as obras de pavimentação podem ser resumidas como: - Adaptar os planos de trabalho às condições locais, evitando problemas com ruídos, poeira, fumaça, tráfego etc; - Estocar adequadamente os materiais empregados, inclusive os de remoções; - Reaproveitar os excessos e as remoções dos materiais de pavimento (nas próprias obras municipais e outras), de forma direta ou através de reciclagem; depositar os excessos de materiais ou de remoções em locais adequados e, quando não reaproveitados, dispensar-lhes tratamento equivalente aos bota- foras ou enterrá-los a uma profundidade que não comprometa o lençol freático. No caso utilização de jazidas abandonadas como local de deposição, proceder ao devido acabamento e recuperação da área; No transporte de materiais asfálticos, obedecer às normas existentes para o transporte de cargas - perigosas; - Ao concluir a exploração das jazidas, remodelar o terreno de modo a recuperar suas características hidrológicas superficiais, plantar e gramíneas de acordo com o projeto; - Os caminhos de serviços deverão ser executados dentro da faixa de domínio da rodovia; - Os caminhos de serviços para acessos a jazidas ou empréstimo localizados fora da faixa de domínio deverão ser feito preferencialmente sobre estradas secundárias já existentes; - O desmatamento deverá limitar-se ao previsto em projeto ou ao recomendado pela fiscalização; - O solo orgânico deverá ser estocado para posterior utilização; - Após a utilização dos caminhos de serviços, deverá ser feita a recuperação de toda a sua extensão às condições originais; - A manutenção dos caminhos de serviços só poderá ser feita mediante autorização da fiscalização _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 112 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] que definirá a responsabilidade de conservação. CAMINHOS DE SERVIÇOS Para o presente projeto não se fará necessário a execução de caminhos de serviços, visto que para desvio do tráfego será utilizada a pista já existente e ruas alternativas que dão acesso à Avenida. Caso seja extremamente necessário a execução de tais caminhos, os mesmos serão executados somente mediante autorização prévia da fiscalização, a quem cabe definir as características gerais a serem observadas para estas vias. CONTROLE DE DRENAGEM Drenagens mal executadas são uma das principais causas de problemas ambientais em rodovias. Um fator importante na preservação da erosão do solo é controle da quantidade local e a velocidade dos fluxos de água nas vizinhanças de solos expostos e taludes. Algumas técnicas importantes são: • Construir drenos para captar a água antes que alcance os locais críticos; • Desviar o fluxo para outras linhas de drenagem de modo que os fluxos não fiquem muito grandes; • Dissipar energia do fluxo incluindo plantas e rochas; • Construir estruturas de concreto para dissipação de energia visando reduzir a velocidade de corrente; • Construir bacia de sedimentação. A drenagem deve ser projetada e mantida para proteger a estrada e os taludes adjacentes. Um dos objetos da avaliação ambiental deve ser assegurar que os sistemas de drenagem sejam compatíveis com o ambiente de entorno. A estrada pode contribuir para a mudança no fluxo e na qualidade das águas, superficiais e subterrâneas, algumas vezes levando aumento nas enchentes, erosão assoreamento, ou redução natural de água. Essas mudanças por seu turno podem afetar a vegetação e a vida selvagem ou as atividades humanas. Os impactos sobre sistemas de água podem se estender muito além da vizinhança imediata da estrada e por vezes problemas pequenos podem ter grandes conseqüências. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 113 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Estradas bem projetadas podem melhorar o ambiente no encontro retendo água para uso humano ou natural, reduzindo enchentes ou drenando águas paradas nocivas á saúde. O fluxo de água superficial e a sua velocidade devem ser calculados e comparados com padrões de drenagem levando-se em conta a sensibilidade do solo enquanto as vazões e as velocidades forem significantes, estes fatores são levados em conta no projeto de drenagem da rodovia, mas devem ser avaliados sob o ponto de vista ambiental. Mudanças no nível do lençol freático devem ser consideradas onde as águas subterrâneas são importantes para uso humano ou agrícola e em regiões secas onde águas subterrâneas são importantes para a flora e fauna naturais. O uso do sistema de drenagem da rodovia para ter mais água em área seca ou levar embora águas paradas, são mudanças do fluxo de águas esperadas, as dinâmicas hidrográficas deverão ser analisadas cuidadosamente, pois existem as vezes reações em cadeia. Entre as medidas mitigadoras temos: A rodovia não deve originar nenhuma mudança sensível nas condições das águas subterrâneas. - Defini-se mudanças sensíveis àquela que possa provocar danos nas propriedades ribeirinhas ou situadas mais rio acima ou inferior nos diferentes usos de água; Se a rodovia passa ao lado de uma captação, pode ser necessário, na sua proximidade imediata, - construir uma rede estanque, valeta ou canalização e conduzir as águas de escoamento para além da região de alimentação da captação; - Executar pequenas barragens para contenção, irrigação, psicultura ou outras finalidades, utilizando o corpo da rodovia (quando solicitado com aprovação da fiscalização); - Proteger as entradas e saídas de bueiros com plantação de arbustos e/ou gramíneas; - Integrar as drenagens da rodovia com o tratamento de micro-bacias hidrográficas. DISPOSITIVOS DE TRATAMENTO DAS AGUAS PLUVIAIS São obras, a princípio, relativamente raras, mas que podem, entretanto serem necessárias em zonas muito sensíveis. Suas funções são: - Limites da vazão das águas, para diminuir o risco de erosão ou favorecer a infiltração das águas pluviais no dispositivo para este fim; _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 114 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] - Tratar a qualidade físico-químico através de decantação e filtragem das águas oleosas; - Isolamento, visando armazenar uma acidental poluição para permitir sua evacuação de forma lenta ou seu tratamento no lugar. Quanto ao tipo de obras, eles podem ser: Bacias de contenção, que podem ser de concreto, de terra, impermeabilizadas ou não, lagoas e - outras. Se a função for limitar a vazão seu volume dependerá da máxima das chuvas na área de captação. Se a sua função for descartar o material em suspensão, a área da bacia dependerá da vazão do fluxo e da dimensão das partículas que se quer decantar; Bacia de retenção de óleos flutuantes, cujo papel é evitar que óleos de lubrificação e combustão - cheguem aos cursos d’ água. Estas bacias também terão de reter possíveis derramamentos de cargas tóxicas em caso de desastres com caminhões transportando produtos perigosos. Estas bacias são importantes se o sistema de drenagem desaguar próximo a um ponto de captação de água potável ou numa lagoa de baixa velocidade de escoamento. DESMATAMENTO O desmatamento compreende o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja sua densidade. Destocamento e limpeza compreendem as operações de escavação e remoção total dos tocos e raízes e a remoção da camada de solos orgânicos, na profundidade indicada pela fiscalização. As operações correspondentes aos serviços de desmatamento, destocameto e limpeza para o caso de cortes e aterros, terão lugar no interior da faixa de domínio. A área na qual as referidas operações serão executadas em sua plenitude será compreendida entre as estacas de amarração “off-sets”, com acréscimo de 3,0 m para cada lado. No caso de empréstimo, a área mínima será a sua exploração. Os seguintes cuidados são indicados visando a proteção do meio ambiente: - O desmatamento e destocamento deverão obedecer rigorosamente os limites estabelecidos no projeto, ou pela fiscalização evitando acréscimos desnecessários; _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 115 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] Nas áreas destinadas a cortes, exigir-se à que a camada de 60 (sessenta) centímetros abaixo do - greide projetado fique isenta de tocos ou raízes; - Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha superior a 2,0 m, o desmatamento deverá ser executado de modo que o corte das áreas fique, no máximo, ao nível do aterro natural. Para aterros cota vermelha abaixo de 2,0 m. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 116 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.7 - OBRAS DE ARTES ESPECIAIS _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 117 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 10.7 – OBRAS DE ARTES ESPECIAIS INTRODUÇÃO Será executada a duplicação das pontes sobre o Rio Coxipó com extensão de 84,0 m e Córrego do Moinho com 46 m, cujos projetos serão apresentados juntamente com a Memória de Cálculo Estrutural. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 118 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 11.0 – QUANTIDADES BÁSICAS DOS SERVIÇOS _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 119 Solicitante: SECRETARIA DE ESTADO DE INFRA ESTRUTURA DE MATO GROSSO Local: AVENIDA ARCHIMEDES PEREIRA LIMA Trecho: BAIRRO BOA ESPERANÇA - BAIRRO TIJUCAL Sub-Trecho: ENTR. BR-163 (AV. F. CORREA DA COSTA) - TREVO BOA ESPERANÇA QUADRO DE QUANTIDADES DOS SERVIÇOS Extensão: 4,42 KM CÓDIGO SINFRA/MT DISCRIMINAÇÃO UND QUANT. SERVIÇOS PRELIMINARES/ADMINISTRAÇÃO LOCAL INSTALAÇÃO DO CANTEIRO - Placa de obra em chapa de aço galvanizado m2 25,000 2 S 00 000 30 Marco de concreto de identificação da obra ud 2,000 2 S 00 000 10 Instalação de Canteiro e Acampamento cj 1,000 2 S 00 000 20 Mobilização e Desmobilização de Pessoal cj 1,000 2 S 00 000 22 Mobilização e Desmobilização de Equipamento Rodante - Mobilização de Equipamento Rodante cj 1,000 - Desmobilização de Equipamento Rodante cj 1,000 2 S 00 000 24 Mobilização e Desmobilização de Equipamento Pesado - Mobilização de Equipamento Pesado cj 1,000 - Desmobilização de Equipamento Pesado cj 1,000 cj 1,000 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA 2 S 00 001 01 Administração local da Obra - Despesas Fixas 2 S 00 001 02 Administração local da Obra - Despesas Diversas - Materiais e Serviços de Consumo mês 12,000 - Alimentação Pessoal mês 12,000 - Deslocamento Local do Pessoal mês 12,000 - Aluguel de Veículos para Deslocamento Local do Pessoal mês 12,000 - Locação de Equipamentos para Controle Tecnológico mês 12,000 - Locação de Imóveis para Administração Local mês 12,000 Administração local da Obra - Pessoal mês 12,000 Administração e Gestão Ambiental mês 12,000 138.490,000 2 S 00 001 03 - TERRAPLENAGEM TERRAPLENAGEM 2 S 01 000 00 Desm. dest. limpeza áreas c/arv. diam. até 0,15 m m2 2 S 01 010 00 Destocamento de árvores D=0,15 a 0,30 m und 101,000 2 S 01 100 22 Esc. carga transp. mat 1a cat DMT 50 a 200m c/e m3 4.972,670 2 S 01 100 23 Esc. carga transp. mat 1a cat DMT 200 a 400m c/e m3 5.560,356 2 S 01 100 24 Esc. carga transp. mat 1a cat DMT 400 a 600m c/e m3 662,678 2 S 01 120 02 Escavação e carga de mat. 1a cat. (material com DMT>5.000m) m3 82.604,348 2 S 09 001 05 Transporte local em rodov. não pav. (const.) - material com DMT>5000m tkm 790.358,394 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) - material com DMT>5000m) tkm 1.877.101,187 2 S 01 120 02 Escavação e carga de mat. inservível (material com DMT>5.000m) m3 5.211,618 2 S 01 300 01 Esc. carga transp. solos moles DMT 0 a 200m m3 13.139,400 2 S 09 001 05 Transporte local em rodov. não pav. (const.) - Bota-fora DMT>5000m tkm 506.585,835 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) - Bota-fora DMT>5000m tkm 630.114,202 2 S 09 001 06 Transporte local em rodov. não pav. (const.) - Bota-fora Material Orgânico DMT>5000m tkm 178.721,920 2 S 09 002 06 Transporte local em rodov. pavim. (const.) - Bota-fora Material Orgânico DMT>5000m tkm 424.464,560 2 S 01 512 01 Construção de corpo de aterro em rocha m3 13.139,400 2 S 01 512 02 Compactação de camada final de aterro de rocha m3 6.026,700 Fornecimento/assentamento de manta geotextil rt-31 (ant op-60) bidim m2 20.089,000 - Transporte local c/ basc, p/ rocha rodov. não pav. tkm 178.244,730 - Transporte local c/ basc. p/ rocha rodov. pav. tkm 1.041.869,196 Compactação de aterros a 100% proctor normal (PN) m3 75.040,041 74167/001 2 S 01 511 00 PAVIMENTAÇÃO PAVIMENTAÇÃO 5 S 02 992 05 Reciclagem c/ cimento e incorp. do revestimento asfáltico m3 6.010,025 2 S 02 110 00 Regularização do subleito m2 50.948,200 2 S 02 100 00 Reforço do Sub-leito m3 5.428,700 2 S 02 200 00 Sub-base solo estabilizado granul. s/ mistura m3 11.229,215 2 S 02 200 01 Base solo estabilizado granul. s/ mistura m3 10.718,337 2 S 02 300 00 Imprimação m2 73.008,749 2 S 02 400 00 Pintura de ligação m2 205.933,198 2 S 02 500 51 Tratamento superficial simples c/emulsão BC m2 10.191,000 2 S 02 540 52 CBUQ - "binder" AC/BC t 6.934,129 5 S 02 540 51 CBUQ -capa de rolamento AC/BC t 5.288,732 TRANSPORTE DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO 2 S 09 001 05 Transporte local em rodov. não pav. (const.) - reforço, sub-base e base tkm 336.486,983 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) - reforço, sub-base e base tkm 622.097,941 - Transporte Local de material betuminoso tkm 323,813 - Transporte Local de CBUQ tkm 241.890,418 2 S 09 001 91 Transporte comercial c/ basc. 10m3 rod. não pav. -brita, pedrisco, filler e areia para CBUQ, e TSS tkm 98.075,211 2 S 09 002 91 Transporte comercial c/ basc. 10m3 rod. pav. - brita, pedrisco, filler e areia para CBUQ e TSS tkm 282.008,144 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) - brita para TSS e camada anti-reflexão de trincas tkm 1.322,523 AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO CONSIDERANDO LDI = 15% (FONTE: SINFRA-SETEMBRO/2011) 2 S 02 999 03 Fornecimento de Asfalto Diluído CM-30 t 87,610 2 S 02 999 05 Fornecimento de Emulsão Asfáltica RR-2C t 182,235 637,586 Fornecimento de cimento asfáltico - com polímero SBS 60/85 t 2 S 09 009 03 Transporte de cimento asfáltico CM-30 t 87,610 2 S 09 009 05 Transporte de emulsão asfáltica RR-2C t 182,235 2 S 09 009 01 Transporte de cimento asfáltico CAP-50/70 t ANP 637,586 . DRENAGEM OBRAS DE ARTES CORRENTES 2 S 01 300 01 Esc. carga transp. solos moles DMT 0 a 200m m3 131,200 2 S 03 940 00 Compactação manual fundo da vala m3 328,000 2 S 04 999 57 Lastro de brita BC - PEDRA RACHÃO m3 157,440 2 S 03 940 01 Reaterro e compactação m3 216,000 2 S 04 110 52 Corpo BDTC D=1,20 m AC/BC/PC m 80,000 2 S 04 111 52 Boca BDTC D=1,20 m normal AC/BC/PC und 4,000 2 S 04 950 79 Dissipador de energia - DEB 09 AC/BC/PC und 2,000 DRENAGEM SUPERFICIAL 2 S 04 910 50 Meio-fio de concreto - MFC 01 AC/BC com sarjeta de 30 cm m 2 S 04 910 53 Meio-fio de concreto - MFC 03 AC/BC m 8.449,450 2 S 04 910 55 Meio-fio de concreto - MFC 05 AC/BC m 13.189,900 4.600,320 TUBULAÇÃO DE DRENAGEM URBANA E ACESSÓRIOS 2 S 04 001 00 Escavação mecânica de vala em mat.1a cat. m3 17.173,300 2 s 04 000 00 Escavação manual em material de 1a cat m3 1.717,330 Protecao de vala com tela de polipropileno fixada em estrutura de madeira com arame galvanizado m2 763,624 Regularizacao e compactacao manual de fundo de vala com soquete vibratório m2 1.412,000 3 S 03 940 02 Reaterro apiloado - parte inferior do tubo m3 6.358,120 2 S 03 940 01 Reaterro e compactação - com soquete vibratório Escoramento de valas com pranchoes metalicos e quadros utilizando longarinas de madeira de 3x5", inclusive posterior retirada, área não cravada m3 8.550,940 m2 7.318,840 2 S 04 999 57 Lastro de brita BC m3 594,180 2 S 03 300 51 Confecção e lang.de concr.magro em betoneira AC/BC - p/ berço m3 214,420 2 S 05 300 52 Enrocamento com pedra jogada PC - lançamentos da drenagem m3 104,540 2 S 04 964 52 Tubulação de drenagem urbana-D=0,60m s/berço AC/BC - ramais de ligação m 1.412,000 2 S 04 964 52 Tubulação de drenagem urbana-D=0,60m s/berço AC/BC m 2.158,000 2 S 04 964 53 Tubulação de drenagem urbana-D=0,80m s/berço AC/BC m 772,000 2 S 04 964 54 Tubulação de drenagem urbana-D=1,00m s/berço AC/BC m 833,000 2 S 04 964 55 Tubulação de drenagem urbana-D=1,20m s/berço AC/BC m 188,000 2 S 04 963 52 Poço de visita - PVI 02 AC/BC und 28,000 2 S 04 963 53 Poço de visita - PVI 03 AC/BC und 9,000 2 S 04 963 54 Poço de visita - PVI 04 AC/BC und 12,000 2 S 04 963 55 Poço de visita - PVI 05 AC/BC und 3,000 2 S 04 963 58 Poço de visita - PVI 08 AC/BC und 1,000 2 S 04 963 59 Poço de visita - PVI 09 AC/BC und 3,000 2 S 04 963 65 Poço de visita - PVI 15 AC/BC und 2,000 2 S 04 963 81 Chaminé dos poços de visita - CPV 01 AC/BC und 20,000 2 S 04 963 82 Chaminé dos poços de visita - CPV 02 AC/BC und 35,000 2 S 04 962 52 Caixa de ligação e passagem - CLP 02 AC/BC und 3,000 2 S 04 962 54 Caixa de ligação e passagem - CLP 04 AC/BC und 1,000 2 s 04 000 00 Escavação manual em material de 1a cat - BLS/BLD m3 1.431,930 73804/001 5622 77877/002 Regularizacao e compactacao manual de fundo de vala com soquete vibratório - BLS/BLD m2 861,580 3 S 03 940 02 Reaterro apiloado - BLS/BLD m3 818,850 2 S 04 999 57 Lastro de brita BC - BLS/BLD m3 86,160 2 S 04 960 52 Boca de lobo simples BLS 02 AC/BC und 22,000 2 S 04 961 52 Boca de lobo dupla BLD 02 AC/BC und 108,000 5622 2 S 04 990 06 Transposição de segmento de sarjetas - TSS 06 m 124,000 2 S 04 940 52 Descida d'água tipo rap.canal retang.-DAR 02 AC/BC m 124,000 Meio-fio (guia) de concreto pre-moldado, dimensões 12x15x30x100cm (face superiorxface inferiorxalturaxcomprimento),rejuntado c/argamassa 1:4 cimento:areia und 62,000 2 S 04 101 52 Boca BSTC D=0,80 m normal AC/BC/PC und 5,000 2 S 04 101 53 Boca BSTC D=1,00 m normal AC/BC/PC und 1,000 2 S 04 101 54 Boca BSTC D=1,20 m normal AC/BC/PC und 1,000 2 S 04 941 55 Descida d'água aterros em degraus-DAD 05 AC/BC m 36,000 2 S 04 941 57 Descida d'água aterros em degraus - DAD 07 AC/BC m 9,000 2 S 04 941 59 Descida d'água aterros em degraus - DAD 09 AC/BC m 8,000 2 S 04 950 74 Dissipador de energia - DEB 04 AC/BC/PC und 5,000 2 S 04 950 75 Dissipador de energia - DEB 05 AC/BC/PC und 1,000 2 S 04 950 76 Dissipador de energia - DEB 06 AC/BC/PC und 1,000 74223/001 DRENAGEM PROFUNDA E SUB-SUPERFICIAL 2 S 04 001 00 Escavação mecânica de vala em mat.1a cat. m3 1.915,200 2 S 04 500 57 Dreno longit.prof. p/corte em solo - DPS 07 AC/BC m 2.553,600 TRANSPORTE DE MATERIAIS 2 S 09 001 05 Transporte local em rodov. não pav. (const.) - Bota-fora DMT>5000m tkm 115.594,158 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) - Bota-fora DMT>5000m tkm 274.536,126 2 S 09 001 91 Transporte comercial c/ basc. 10m3 rod. não pav. - brita p/ lastro e dreno tkm 21.117,087 2 S 09 002 91 Transporte comercial c/ basc. 10m3 rod. pav. - brita p/ lastro e dreno tkm 122.002,273 2 S 09 002 40 Transporte local c/ carroceria em rodov. pavim. - tubos de concreto, madeira e aço tkm 17.146,017 Transporte local c/ betoneira rodov. pav. - concreto tkm 58.047,357 - SERVIÇOS COMPLEMENTARES SINALIZAÇÃO 4 S 06 110 01 Pintura faixa c/termoplástico-3 anos (p/ aspersão) m2 3.558,247 4 S 06 110 02 Pintura setas e zebrado term.-3 anos (p/ aspersão) m2 821,400 4 S 06 200 02 Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva m2 199,330 4 S 06 120 01 Forn. e colocação de tacha reflet. monodirecional und 5.371,000 Cone de sinalizacao pvc c/ pintura refletiva h = 0,70m und 95,000 Forn. e implantação placa sinaliz. tot.refletiva m2 54,000 Cavalete de madeira com pintura refletiva para sinalização de segurança (1,20 x 0,90 m) und 56,000 m 400,000 SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA PARA EXECUÇÃO DA OBRA 00013245 4 S 06 200 02 74221/001 Sinalizacao de transito - noturna (com lampada e baldes) PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE / PAISAGISMO Hidrossemeadura m2 7.706,000 Plantio de grama batatais em placas Plantio de arbusto (h=0,50) m2 18.467,770 ud 233,000 73967/001 Plantio de arbusto co altura maior do que 1,00 metro ud 144,000 73967/002 Plantio de arvore com altura maior do que 2,00 metros ud 89,000 2 S 09 001 05 Transporte local em rodov. não pav. (const.) - aterro para canteiro com DMT>5000m tkm 125.627,840 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) - aterro para canteiro com DMT>5000m) tkm 298.366,120 1 02740004 5 (Sinfra-Civil) CALÇADAS E ACESSÓRIO PÚBLICOS Piso rustico em concreto FCK=13,5 Mpa, controle tipo C, formando quadro ripados de 1,20x1,20, esp=7,0cm m2 28.745,000 Transporte local c/ betoneira rodov. pav. - concreto tkm 46.504,810 2 S 03 940 01 Reaterro e compactação - para as calçadas m3 8.933,700 2 S 09 001 05 Transporte local em rodov. não pav. (const.) - material com DMT>5000m tkm 85.477,641 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) - material com DMT>5000m) tkm 203.009,398 2 S 05 102 00 74236/001 2 S 05 120 01 - DEFENSAS 4 S 06 000 01 Defensa maleável simples (forn./ impl.) m 400,000 4 S 06 000 02 Ancoragem de defensa maleável simples (forn/ impl) m 256,000 m² 12,500 m 8,000 OBRAS DE ARTE ESPECIAL Construção de Ponte de Concreto Pré-Moldado Protendido Sobre o Córrego Moinho (comprimento: 44m e largura: 11m) Serviços Preliminares s/n Placa de Obra - Aquisição de placa pronta e assentamento Infraestrutura s/n Tub. a céu aberto diâmetro externo = 1,4 m - AC/BC/PC (Fck=25Mpa) s/n 2 S 03 412 02 s/n Tub. Ar comp. D = 1,4 m prof. até 12m lâm d'água LF - AC/BC/PC (Fck=25Mpa) m 60,200 Esc. p/ alarg. Base tub. Ar compr. Prof. Até 12/18 m LF m³ m³ 43,680 43,680 Forn., lanç. concreto base tub ar comp até 12m Lf - AC/BC/PC (Fck=25MPa) Mesoestrutura 2 S 03 371 02 74138/003 Forma de placa compensada plastificada m² 398,040 Conc.estr.fck=25 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC m³ 120,824 9.431,700 2 S 03 580 02 Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50 kg 2 S 03 510 00 Aparelho apoio em neoprene fretado-forn. e aplic. kg 235,500 2 S 03 119 01 Escoramento com madeira de OAE m³ 1.296,402 2 S 03 371 02 Forma de placa compensada plastificada m² 1.470,250 74138/004 Conc.estr.fck=30 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC m³ 186,342 s/n Concreto estr. Fck = 40 MPA - contr raz uso ger conf e lanç AC/BC m³ 93,311 Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50 kg 24.658,400 6.388,400 Superestrutura 2 S 03 580 02 s/n Confecção e colocação de 12 cord D = 12,7 mm kg s/n Protensão e injeção de cabo cord D = 12,7 mm und s/n Guarda-corpo metálico m 52,000 s/n Fabricação guarda-corpo tipo GM, mold no local - AC/BC (Fck=25MPa) m 96,000 s/n Lançamento de vigas pré-moldadas m 296,800 336,000 Acabamento s/n 2 S 03 951 01 73816/001 Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de lábios polimerícos ou similar m Pintura com nata de cimento m² 187,510 Dreno de PVC D=100 mm und 24,000 tkm 110.888,542 33,000 Transporte 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) Alargamento da Ponte Existente Alargamento da Estrutura 5 S 04 999 07 Demolição de dispositivos de concreto simples m³ 32,472 5 S 04 999 08 Demolição de dispositivos de concreto armado m³ 70,290 2 S 03 119 01 Escoramento com madeira de OAE m³ 1.282,254 s/n Execução de furos em concreto armado D=20 mm - L= 10 cm und 1.724,000 s/n Limpeza das superficies para remoção de materiais soltos, rompidos e desagregados com hidrojateamento sob alta pressão m² s/n Fornecimento e aplicação de adesivo tipo Sikadur 31 ou similar p/ fixação de barras de CA-50 kg s/n Fornecimento e aplicação em superficie de concreto para ponto de aderência entre concreto velho e novo, com produto a base de resina tipo Nitobond Ar ou similar com consumo de 1/2kg/m² m² 392,480 Forma de placa compensada plastificada m² 178,670 Conc.estr.fck=30 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC m³ 86,983 s/n Fornec., corte, dobragem, colocação e fixação armadura de aço CA-50 kg 8.458,800 s/n Fabricação guarda-corpo tipo GM, mold no local - AC/BC (Fck=25MPa) m 44,000 s/n Guarda-corpo metálico m 52,000 2 S 03 371 02 74138/004 394,100 22,100 Acabamento s/n 2 S 03 951 01 73816/001 Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de lábios polimerícos ou similar m Pintura com nata de cimento m² 155,610 Dreno de PVC D=100 mm und 12,000 m² 12,500 4,400 Construção de Ponte de Concreto Pré-Moldado Protendido Sobre o Rio Coxipó (comprimento: 84m e largura: 11m) Serviços Preliminares s/n Placa da Obra - Aquisição de placa pronta e assentamento Infraestrutura s/n Tub a céu aberto diâmetro externo = 1,40 m - AC/BC/PC (Fck=25MPa) m 4,000 s/n Tub ar comp D = 1,40 m prof. até 12m lâm d'água LF- AC/BC/PC (Fck=25MPa) m 38,300 Esc.p/alarg. base tub.ar comp.prof. até 12/18 m LF m³ 87,128 Forn., lanç. concreto base tub ar comp até 12m Lf - AC/BC/PC (Fck=25MPa) m³ 87,128 m² 465,160 2 S 03 412 02 s/n Mesoestrutura 2 S 03 371 02 Forma de placa compensada plastificada Conc.estr.fck=25 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC m³ 151,407 2 S 03 580 02 74138/003 Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50 kg 12.297,500 2 S 03 510 00 Aparelho apoio em neoprene fretado-forn. e aplic. kg 432,600 2 S 03 119 01 Escoramento com madeira de OAE m³ 1.884,149 2 S 03 371 02 Forma de placa compensada plastificada m² 3.384,100 74138/004 Conc.estr.fck=30 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC m³ 330,934 s/n Concreto estr. Fck = 40 MPA - contr raz uso ger conf e lanç AC/BC m³ 232,117 Fornecimento, preparo e colocação formas aço CA 50 kg 50.804,100 17.920,100 Superestrutura 2 S 03 580 02 s/n Confecção e colocação de 12 cord D = 12,7 mm kg s/n Protensão e injeção de cabo cord D = 12,7 mm und s/n Guarda-corpo metálico m 92,000 s/n Fabricação guarda-corpo tipo GM, mold no local - AC/BC (Fck=25MPa) m 176,000 s/n Lançamento de vigas pré-moldadas m 737,100 756,000 Acabamento s/n 2 S 03 951 01 73816/001 Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de lábios polimerícos ou similar m Pintura com nata de cimento m² 331,030 Dreno de PVC D=100 mm und 44,000 tkm 111.656,262 44,000 Transporte 2 S 09 002 05 Transporte local em rodov. pavim. (const.) Alargamento da Ponte Existente Alargamento da Estrutura 5 S 04 999 07 Demolição de dispositivos de concreto simples m³ 61,992 5 S 04 999 08 Demolição de dispositivos de concreto armado m³ 127,586 2 S 03 119 01 Escoramento com madeira de OAE m³ 2.373,917 s/n Execução de furos em concreto armado D=20 mm - L= 10 cm und 3.146,000 s/n Limpeza das superficies para remoção de materiais soltos, rompidos e desagregados com hidrojateamento sob alta pressão m² s/n Fornecimento e aplicação de adesivo tipo Sikadur 31 ou similar p/ fixação de barras de CA-50 kg s/n Fornecimento e aplicação em superficie de concreto para ponto de aderência entre concreto velho e novo, com produto a base de resina tipo Nitobond Ar ou similar com consumo de 1/2kg/m² m² Forma de placa compensada plastificada m² 2 S 03 371 02 74138/004 750,900 40,800 749,280 292,670 Conc.estr.fck=30 MPa-controle razoável uso ger.conf.e lanç AC/BC m³ 159,263 s/n Fornec., corte, dobragem, colocação e fixação armadura de aço CA-50 kg 15.585,500 s/n Fabricação guarda-corpo tipo GM, mold no local - AC/BC (Fck=25MPa) m 84,000 s/n Guarda-corpo metálico m 92,000 Acabamento s/n 2 S 03 951 01 73816/001 Juntas de vedação elastoméricas tipo JJ 5070 VV, inclusive execução de lábios polimerícos ou similar m Pintura com nata de cimento m² 296,250 Dreno de PVC D=100 mm und 22,000 4,400 Detalhamento de Projeto Executivo - DETALHAMENTO DO PROJETO EXECUTIVO RODOVIÁRIO ud 1,000 - DETALHAMENTO DO PROJETO EXECUTIVO PONTES ud 1,000 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 12.0 – DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 125 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 12.0 – DOCUMENTOS PARA CONCORRÊNCIA MEMÓRIA DE CÁLCULO E CONSUMO DE MATERIAIS. A seguir apresenta-se a memória de cálculo, o consumo dos materiais betuminosos e dos demais materiais. MEMÓRIA DE CÁLCULO DOS TRANSPORTES DOS MATERIAIS SERVIÇO MATERIAL PERCURSO TRANSP. LOCAL (Km) ORIGEM DESTINO NP P TOTAL Sub-Base Solo Jazidas Pista 6,68 12,35 19,03 Base Solo Jazidas Pista 6,68 12,35 19,03 CM-30 Distr. Industrial Canteiro CM-30 Canteiro Pista RR-2C Distr. Industrial Canteiro RR-2C Canteiro Pista RR-2C Distr. Industrial Canteiro RR-2C Canteiro Pista Pedreira P-01 Pista Distr. Industrial Canteiro Imprimação Pintura de Ligação TSS Brita Camada Anti-Reflexão de Trincas RR-2C RR-2C 1,20 1,20 1,12 TOTAL 10,13 10,13 10,13 10,13 10,13 10,13 36,24 42,44 10,13 10,13 1,12 6,20 1,12 P Canteiro Pista Pista 6,20 36,24 42,44 Distr. Industrial Usina 2,75 26,65 29,40 Brita Pedreira P-01 Usina 8,95 19,20 28,15 Areia Areal A-01 Usina 2,75 27,09 29,84 Filler Pedreira P-01 Usina 8,95 19,20 28,15 6,20 35,82 42,02 Massa Usina Pista Pedreira P-01 Pista Areia Areal A-01 Pista 10,36 10,36 Cuiabá Pista 7,00 7,00 Cuiabá Pista 14,00 14,00 Drenagem e O.A.C. Tijolo Madeira 2,75 17,04 1,12 Brita Cimento Proteção ao Meio Ambiente 1,20 NP Pedreira P-01 Brita CAP-50/70 C.B.U.Q. 1,20 TRANSP. COMERCIAL (Km) 19,79 Cuiabá Pista 14,00 14,00 Tubo de Concreto Fábrica de Tubos Pista 6,85 6,85 Concreto Usina de Concreto Pista 9,63 9,63 Cuiabá Pista 9,78 9,78 Grama CONSUMO DE MATERIAIS _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 126 127 DENSIDADES Sub-Base Base CBUQ Brita Areia Cascalho "in natura" C.B.U.Q. t 2,40 t/m³ 1,50 t/m³ 1,50 t/m³ 1,60 t/m³ t (0,0800 x 2,4) / 1,5 = 0,128 t TOTAL m³ Areia (0,8370 x 2,4) / 1,5 = 1,339 t t m³ Brita 1,0 t CAP-50/70 m² Pedrisco 1,0 t t t t t t und. t m² RR-2C 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 Quantidade Consumo/m³ Filler m² m² m² Brita RR-2C Pintura de Ligação TSD CM-30 Imprimação m³ m² Solo Base m³ und. RR-2C Solo MATERIAL Sub-Base SERVIÇO 2,400 0,055 x 2,4 = 0,132 0,028 x 2,4 = 0,067 0,080 x 2,4 = 0,192 0,837 x 2,4 = 2,009 0,0120 0,0014 0,0371 0,0030 0,0004 0,0012 1,6000 1,6000 Quantidade m³ Brita Areia Filler CAP-50/70 0,080 / 1,5 = 0,0533 0,837 / 1,5 = 0,5580 1,000 / 1,6 = 0,625 m³ m³ 1,000 / 1,6 = 0,625 Quantidade m³ und. CBUQ t t t t t t t t t t t t t und. Consumo/tonelada 83,70% 8,00% 2,80% 5,50% 1,0000 0,0550 0,0280 0,0800 0,8370 0,0120 0,0014 0,0371 0,0030 0,0005 0,0012 1,0000 1,0000 Quantidade ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] COORDENAÇÃO TÉCNICA _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] DIAGRAMA DE LOCALIZAÇÃO DOS MATERIAIS J-1 Distrito Industrial de Cuiabá BF CM-30 RR-2C CAP-50/70 7,4 0k m m Fabrica de Tubos de Concreto 147+10,00 0,02 km ÁGUA 60 160+0,00 6,40 km 20 10 87+0,00 0,05 km 77+5,00 0,02 km 15,30 km 19,20 km <<< DISTR. N.S. GUIA 0 10 20 30 MT-402 2,60 km 40 50 USINA DE CBUQ 6,20 km MT-401 60 70 ÁGUA 80 90 100 P-1 BRITA GUIA 30 40 50 m 5k MT-010 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 128 MINERAÇÃO STA. LUZIA 6 ,8 A-1 70 9, 6 3k m 80 90 Usina de Concreto 200 10 20 6,6 8k 12,35 km READEQUAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO DE IMPLANTAÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIA Solicitante: SECR. DE EST. DE INFRA ESTRUTURA DE MATO GROSSO-SINFRA/MT Local: AVENIDA ARCHIMEDES PEREIRA LIMA CRONOGRAMA FÍSICO Trecho: BAIRRO BOA ESPERANÇA - BAIRRO TIJUCAL Sub-Trecho: ENTR. BR-163 (AV. F. CORREA DA COSTA) - TREVO BOA ESPERANÇA Extensão: 4,42 KM ITEM 1 1.1 1.2 Discriminação dos Serviços Peso Orçam. 30 dias 60 dias 90 dias 120 dias 150 dias 180 dias 210 dias 240 dias 270 dias 300 dias 330 360 dias dias % % % % % % % % % % % % 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 7,0 SERVIÇOS PRELIMINARES/ADMINISTRAÇÃO LOCAL INSTALAÇÃO DO CANTEIRO 1,16% 94,0 ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA 8,34% 8,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 23,00% 17,0 17,0 17,0 17,0 17,0 15,0 2 TERRAPLENAGEM 2.1 TERRAPLENAGEM 6,0 3 PAVIMENTAÇÃO 3.1 3.2 PAVIMENTAÇÃO 6,72% 7,5 7,5 7,5 16,5 17,0 17,0 9,0 9,0 9,0 TRANSPORTE DE MATERIAIS PARA PAVIMENTAÇÃO 3,09% 7,5 7,5 7,5 16,5 17,0 17,0 9,0 9,0 9,0 AQUISIÇÃO E TRANSPORTE DE BETUMINOSOS CONSIDERANDO LDI = 15% (FONTE: SINFRA-SETEMBRO/2011) 7,16% 20,0 18,0 18,0 17,0 17,0 10,0 25,0 25,0 25,0 25,0 13,0 13,0 13,0 12,0 10,0 10,0 2,0 2,0 2,0 2,0 15,0 20,0 20,0 15,0 15,0 15,0 8,0 8,0 8,0 8,0 8,0 10,0 3.3 4 DRENAGEM 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 OBRAS DE ARTES CORRENTES 0,81% DRENAGEM SUPERFICIAL 3,15% TUBULAÇÃO DE DRENAGEM URBANA E ACESSÓRIOS 13,00% DRENAGEM PROFUNDA E SUB-SUPERFICIAL 1,03% TRANSPORTE DE MATERIAIS 1,17% 5 SERVIÇOS COMPLEMENTARES 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 6 6.1 6.2 7 7.1 7.1 10,0 40,0 40,0 20,0 13,0 13,0 13,0 40,0 40,0 20,0 5,0 15,0 15,0 15,0 12,0 10,0 5,0 9,0 9,0 9,0 9,0 9,0 SINALIZAÇÃO 1,04% SINALIZAÇÃO TEMPORÁRIA PARA EXECUÇÃO DA OBRA 0,12% PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE / PAISAGISMO 1,57% 25,0 25,0 25,0 25,0 CALÇADAS E ACESSÓRIO PÚBLICOS 5,64% 25,0 25,0 25,0 25,0 DEFENSAS 0,77% 50,0 40,0 10,0 11,0 11,0 OBRAS DE ARTES-ESPECIAIS Construção de Ponte de Concreto Pré-Moldado Protendido Sobre o Córrego Moinho (comprimento: 44m e largura: 11m) Construção de Ponte de Concreto Pré-Moldado Protendido Sobre o Rio Coxipó (comprimento: 84m e largura: 11m) 7,60% 17,0 17,0 17,0 17,0 17,0 15,0 13,04% 11,0 11,0 11,0 11,0 11,0 11,0 12,0 DETALHAMENTO DE PROJETO EXECUTIVO DETALHAMENTO DO PROJETO EXECUTIVO RODOVIÁRIO 1,17% DETALHAMENTO DO PROJETO EXECUTIVO PONTES 0,41% 30,0 Total 100% 7,2 7,6 11,0 10,7 10,0 12,3 8,3 8,1 7,2 7,4 6,8 3,5 7,2 14,8 25,8 36,5 46,5 58,7 67,1 75,2 82,3 89,7 96,5 100,0 Total Acumulado 30,0 30,0 40,0 70,0 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 13.0 – INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 130 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 13.0 - INFORMAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA FATORES CONDICIONANTES LOCALIZAÇÃO O Projeto abrange a Avenida Arquimedes Pereira Lima situa-se na Região Centro-Sul do Estado de Mato Grosso. Compreendo uma área de atividade agropecuária, com grande potencial para turismo ecológico. CLIMA Conforme verificado nos Estudos Hidrológicos, os meses mais secos são de: maio a agosto, sendo os mais indicados para a execução dos serviços relacionados à obra. APOIO ADMINISTRATIVO E LOGÍSTICO Todos os materiais para execução da obra poderão ser adquiridos em Cuiabá. APOIO TÉCNICO E SEGURANÇA Com relação á técnica recomenda-se que as áreas das jazidas sejam recuperadas depois de escavadas. No Volume 2 – Projeto de Execução encontram-se recomendações detalhadas que visam a maior reintegração possível das áreas ao sistema ambiental original. E nos serviços de pavimentação devem ser observadas as especificações vigentes com relação ao uso de materiais das ocorrências de solo, evitando-se transportar para a pista materiais contaminados. A seguir apresenta-se o desenho esquemático da localização das fontes fornecedoras de materiais e as principais distâncias de transportes. RECOMENDAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE EXECUÇÃO DA OBRA ASPECTOS CLIMÁTICOS Durante a estação seca, cuja duração é de 6 meses (maio a agosto) as obras poderão ser realizadas sem problemas. Nos meses de setembro a abril, as chuvas que normalmente ocorrem poderão causar alguma dificuldade, porém, não impedindo completamente o transcorrer das atividades que se tornarão mais lentas. Nos meses restantes haverá dificuldade para se manter o mesmo ritmo. Os histogramas apresentados no item 9.5 – Estudos Hidrológicos deste volume permitem uma visão geral da distribuição de chuvas do ano da região. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 131 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] 14.0 - LISTAGEM DOS EQUIPAMENTOS MÍNIMOS _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 132 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] EQUIPAMENTOS NÃO RODANTE ENERGIA CONSUMIDA ITEM CÓDIGO 1.4.2 1.4.6 E002 E007 1.4.10 E013 1.4.12 1.4.13 E015 E016 1.4.16 E062 1.4.20 E101 1.4.21 E102 1.4.26 E107 1.4.31 E113 1.4.37 E119 1.4.44 E129 1.4.46 E139 1.4.49 E149 1.4.50 E151 1.4.53 E201 1.4.54 DISCRIMINAÇÃO Trator de Esteiras, Caterpillar D6M - com lâmina Trator Agrícola, Massey Ferguson MF 292/4 Rolo Compactador, Dynapac CA-25-P - pé de carneiro autopropelido - 11,25 ton. - vibratório Motoniveladora, Caterpillar 140H Carregadeira de Pneus, Case W-20 - 1,33 m³ Escavadeira Hidráulica, Caterpillar 330DL - com esteira - 1,7 m³ Grade de Discos, Marchesan - GA 24 x 24 Rolo Compactador, Dynapac CC-422C - Tanden vibratório autopropelido - 10,9 t Vassoura Mecânica, CMV-VM 7 - rebocável Usina de Asfalto a Quente, Cifali DMC-2 - 40 / 60 t/h (A022 + A023) Rolo Compactador, Muller AP23 - de pneus estatático autopropelido - 23,0 t Recicladora de Pavimento, Wirtgen WR 2500 S - a frio Rolo Compactador, Dynapac CA25 - liso autopropelido vibratório Vibro-acabadora de Asfalto, Cifali VDA-600BM sobre esteiras Rolo Compactador, Caterpillar PS-360 C autopropelido de de pneus 25,5 t TIPO POTÊNC. COMBUST. ( KW ) UNID. QUANT. 106 77 Diesel Diesel unid. unid. 3 6 85 Diesel unid. 10 124 79 Diesel Diesel unid. unid. 5 3 200 Diesel unid. 4 unid. 10 unid. 2 unid. 1 93 Diesel 144 Eletric. unid. 1 83 Diesel unid. 2 Diesel unid. 1 85 Diesel unid. 2 74 Diesel unid. 1 75 Diesel unid. 1 Compressor de Ar, Atlas Copco XAS 136 - 295 PCM - 59 Diesel unid. 1 E202 Compressor de Ar, Atlas Copco XAS 176 - 350 PCM 90 Diesel unid. 4 1.4.61 E209 Martelete, Atlas Copco TEX270 PS - rompedor 28 kg unid. 4 1.4.62 1.4.64 1.4.70 1.4.71 E210 E223 E304 E305 unid. unid. unid. unid. 4 2 40 30 1.4.72 E306 1.4.91 E343 Martelete, Atlas Copco TEX32 PS - rompedor 33 kg Compressor de Ar, Atlas Copco XATS 176 - 360 PCM Transportador Manual, AJS - carrinho de mão 80 l Transportador Manual, AJS A-15 - gerica 180 l Vibrador de Concreto, diversos, VIP-MT2 - de imersão (A024 + A025) Betoneira, Menegotti - 580 l 89 Diesel 2 Eletric. unid. 4 9 Diesel unid. 4 SUBTOTAIS PREVISTOS 145 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 133 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] EQUIPAMENTOS RODANTE ENERGIA CONSUMIDA ITEM CÓDIGO 1.3.1 E111 1.3.5 E402 1.3.7 E404 1.3.10 E407 1.3.11 E408 1.3.14 E411 1.3.15 1.3.23 E412 S/C S/C DISCRIMINAÇÃO Equipamento distribuidor de asfalto, Ferlex - montado em caminhão MB 1620 6x2 (A005 + A018 + A019) Caminhão carroceria (carga seca) MB 2423 K - 15,0 ton. (A020 + A032) Caminhão basculante MB 2423 K - 10,0 m³ - 15,0 ton. (A013 + A032) Caminhão tanque MB 2423 K - 10.000 litros (A017 + A032) Caminhão carroceria (carga seca) MB 710/37 - 4,0 ton. (A007 + A021) Cavalo mecânico com reboque MB-LS 1634/45 - 35,0 ton. (A009 + A010) Veículo leve VW Gol Veículo leve - tipo van Caminhão com Comboio Lubrificante POTÊNC. TIPO ( KW ) COMBUST. UNID. QUANT. 150 Diesel unid. 1 170 Diesel unid. 1 170 Diesel unid. 40 170 Diesel unid. 6 80 Diesel unid. 1 265 Diesel unid. 1 100 100 150 Gasolina Gasolina Diesel unid. unid. unid. 2 2 1 SUBTOTAIS PREVISTOS _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 134 55 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] PESSOAL ITEM CÓDIGO INSUMO 1.7 DISCRIMINAÇÃO DO CARGO/FUNÇÃO QUANT. FUNCION. 1.7.3 T015 1.7.8 T205 ADMINISTRAÇÃO DIRETA Engenheiro/Arquiteto Pleno - de 5 a 15 anos de experiência Apontador 1.7.9 T210 Técnico de Edificações 1,00 1.7.10 T215 Técnólogo em Controle de Obras 1,00 1.7.11 T220 Técnico de Segurança do Trabalho 2,00 1.7.13 T230 Topógrafo 2,00 1.7.14 T240 Laboratorista 2,00 1.7.15 T250 Chefe de Seção Técnica 1,00 1.7.16 T403 Chefe de Escritório 1,00 1.7.18 T410 Auxiliar de Escritório 2,00 1.7.19 T415 Almoxarife 1,00 1.7.23 T500 Encarregado Geral 1,00 1.7.25 T611 Nivelador 1,00 1.7.28 T302 Motorista de caminhão 2,00 1.7.34 T702 Ajudante 3,00 1.7.35 T703 Bandeirinhas 4,00 1.7.36 T708 Auxiliar de Topografia 6,00 1.7.37 T710 Auxiliar de Laboratório 4,00 1.7.42 T910 Porteiro 1,00 1.7.43 T915 Vigia 5,00 1.7.45 T921 Lubrificador 1,00 1.7.48 T940 Zelador 1,00 Quantidade Total de Pessoal na Administração Direta = 1,00 6,00 49 _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 135 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] ASPECTOS TÉCNICOS E DE SEGURANÇA Considerando-se que a Avenida Arquimedes Pereira Lima atravessa áreas urbanas, os trabalhos deverão ser executados sem prejuízo para a circulação local de insumos, produção e pessoal. Portanto, recomenda-se o planejamento cuidadoso da realização das obras visando a racionalização dos trabalhos, a redução ao mínimo possível dos prejuízos aos usuários. _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 136 ASSOCIAÇÃO MATOGROSSENSE DOS MUNICÍPIOS COORDENAÇÃO TÉCNICA SITE: www.amm.org.br - E-mail: [email protected] _____________________________________________________________________ Av. Rubens de Mendonça, 3.920 – Morada do Ouro – Fone: (65) 648-1000 Fax: (65) 648-1012 - Cep: 78.050-000 - Cuiabá - MT 137