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Fimap – Ferrália Portucel José Honório 20 de Outubro de 2010 Energia Pasta Pasta Floresta Papel R&D Canais de Distribuição Consumidores 1 As indústrias florestais portuguesas foram responsáveis por mais de 3 mil milhões de euros de exportações, em 2009. Milhões EUR 1.546 312 3.017 Mobiliário (Flor.) Total 698 461 Madeira Cortiça 1,5% 2,2% 5,0% 1,0% 9,7% Valor milhões EUR 7.426 351 24.014 6.662 38.454 % das exportações totais 0,7% 0,03% 2,2% 0,6% 3,5% Percentagem das exportações totais ** * Total para os 27 países da União Europeia ** Exportações para fora da U.E., não inclui trocas intra-comunitárias Fonte: Eurostat, dados de Dez 2009 Pasta e papel 2 O sector da pasta e do papel (5%) lidera a contribuição global das fileiras florestais, que representaram cerca de 10% das exportações nacionais em 2009 Máquinas e Mat. Eléctrico 16,2% (19,1%) Veículos e outro m aterial de transporte 11,8% (12,3%) Têxteis 11,1% (10,5%) Pasta, papel, m adeira e cortiça, m obiliário (m adeira) 9,7% (9,0%) Metais 7,8% (8,8%) Industria Alim entar 7,2% Produtos Minerais 6,7% Plásticos e Borracha 5,0% (4,4%) Industria Quím ica 4,7% (4,6%) Calçado 4,1% (3,6%) Cortiça Mobiliário (m adeira) (7,7%) 6,3% (5,9%) Pasta celulósicas e papel Madeira (5,9%) 2,2% (2,2%) 1,5% (1,8%) 1,0% (0,7%) 3 Fonte:Eurostat No primeiro semestre de 2010 assistiu-se a um reforço destas contribuições, com o sector da pasta e do papel a aproximar-se dos 6 % dados Junho 2010 ( Milhões EUR) 987 155 1.788 395 251 Portugal Percentagem das exportações totais Madeira Cortiça 1,4% 2,2% Pasta e papel 5,5% Mobiliário (Flor.) 0,9% Total 10,1% 4 Fonte: INE, dados de Junho 2010 Primeiro semestre de 2010 Máquinas e Mat. Eléctrico 15,1% Veículos e outro m aterial de transporte 12,1% Têxteis 10,2% Pasta, papel, m adeira e cortiça, m obiliário (m adeira) 10,1% Produtos Minerais 8,8% Metais 8,1% Plásticos e Borracha 7,0% Industria Alim entar 6,2% Pasta celulósicas e papel 5,5% Industria Quím ica 5,0% Calçado 3,6% Cortiça Madeira Mobiliário (m adeira) 2,2% 1,4% 0,9% 5 Fonte:Eurostat Até Agosto de 2010 as indústrias florestais são responsáveis por quase onze por cento das exportações nacionais dados Agosto 2010 ( Milhões EUR) 261 2.483 1.392 504 325 Portugal Percentagem das exportações totais Madeira Cortiça 1,4% 2,1% Pasta e papel 5,9% Mobiliário (Flor.) 1,1% Total 10,5% 6 Fonte: INE, dados de Agosto 2010 O sector da pasta e do papel lidera a contribuição global das fileiras florestais que representam 10,5% das exportações nacionais até Agosto 2010 ( total de 23.699 M€) Máquinas e Mat. Eléctrico 14,8% Veículos e outro m aterial de transporte 11,8% Pasta, papel, m adeira e cortiça, m obiliário (m adeira) 10,5% Têxteis 10,2% Produtos Minerais 9,1% Metais 8,0% Plásticos e Borracha 7,0% Industria Alim entar 6,2% Pasta celulósicas e papel 5,9% Industria Quím ica 5,0% Calçado 3,9% Cortiça Madeira Mobiliário (m adeira) 2,1% 1,4% 1,1% 7 Fonte: INE, dados de Agosto 2010 O peso da actividade do Grupo nas exportações nacionais é de 3%, com presença muito significativa em alguns mercados. Exportações 2010 S1 (M€) • Portugal • gPS 17.787 544 Ásia América Europa 4% 0,2% 3% África Médio Oriente 18% 2% Exportações 2009 (M€) • Portugal 31.085 • gPS 928 Fonte: INE e gPS 8 O peso da actividade do Grupo nas exportações nacionais é de 3%, com presença muito significativa em alguns mercados. Europa Croácia Letónia Servia Grécia Lituânia Polónia América Estónia 3% Suíça Itália Áustria Republica Checa Holanda França Alemanha Bélgica Reino Unido Chipre Malta Espanha Total 38% 35% 18% 12% 12% 10% 10% 8% 7% 6% 6% 4% 3% 4% 3% 3% 3% 3% 2% Ásia Europa 0,2% 3% África 3% Fonte: Vendas gPS 2009-R (pasta e papel) e exportações Dez-09 (INE) Médio Oriente 15% 2% 9 O peso da actividade do Grupo nas exportações nacionais é de 3%, com presença muito significativa em alguns mercados. América América 3% Honduras Panamá Guatemala Peru Republica Dominica EUA Costa Rica Barbados ……… ……… Total 67% 45% 23% Europa 21% 3% 13% 7% Médio 5% 5% Oriente África Fonte: Vendas gPS 2009-R (pasta e papel) e exportações Dez-09 (INE) Ásia 0,2% 15% 2% 4% 10 O peso da actividade do Grupo nas exportações nacionais é de 3%, com presença muito significativa em alguns mercados. África Egipto Argélia Gana América Quénia 3% Serra Leoa Tunísia Marrocos ……… Total 16% 15% 15% 6% 5% 5% 4% 2% Ásia Europa 0,2% 3% África Médio Oriente 15% 2% Fonte: Vendas gPS 2009-R (pasta e papel) e exportações Dez-09 (INE) 11 O peso da actividade do Grupo nas exportações nacionais é de 3%, com presença muito significativa em alguns mercados. Ásia Coreia India ……… América 1% 0,4% ……… ……… Total Ásia 0,2% 3% Europa 0,2% 3% África Médio Oriente 15% 2% Fonte: Vendas gPS 2009-R (pasta e papel) e exportações Dez-09 (INE) 12 O peso da actividade do Grupo nas exportações nacionais é de 3%, com presença muito significativa em alguns mercados. Médio Oriente América 3% Líbano Turquia Arábia Saudita Arménia Bahrein Kuwait Qatar Jordânia Emiratos Árabes Israel ……… ……… ……… Total 40% 18% 18% Europa 18% 3% 13% 7% Médio 7% Oriente 6% 15% África 3% 2% 3% Fonte: Vendas gPS 2009-R (pasta e papel) e exportações Dez-09 (INE) Ásia 0,2% 17% 13 Para além da condição de grande exportador, o gPS garante uma elevada incorporação de valor acrescentado nacional. Vendemos em mercados internacionais agressivos, recorremos essencialmente a matérias-primas e serviços de origem nacional, garantimos um Elevado Valor Acrescentado Nacional, consistentemente acima de novecentos milhões de euros, correspondentes a 0,6% do PIB. gPS > VAB e VAN (milhões de euros) O Valor Acrescentado Nacional (VAN) expressa, não só a contribuição directa do gPS para o PIB português, constituída pelo Valor Acrescentado Bruto, mas também o efeito de arrastamento, induzido pelo Grupo, na actividade económica nacional a montante e a jusante. 886 325 2004 382 2005 1.024 976 932 412 2006 VAB gPS 452 2007 982 380 2008 922 338 2009 VAN gPS (Est.) VAN = Valor Acrescentado Nacional = VAB + consumo de matérias primas e subsidiárias e serviços de origem nacional (RCM 77/98) 14 gPS > Primeiro Produtor Europeu de Papel (UWF) e Pasta (BEKP) • Volume actual de negócios superior a 1 100 milhões de euros. • Exportação de cerca de 930 milhões de euros para 100 países (mais de 92% das suas vendas de papel e de pasta), o que corresponde a cerca de 3% das exportações portuguesas de bens. Figueira da Foz • 21% das exportações direccionadas para mercados não comunitários com destaque para os USA. • Três complexos industriais com capacidade produtiva de 1,6 milhões de toneladas de papel e de 1,4 milhões de toneladas de pasta, das quais cerca de 1,1 milhões integradas em papel. • 1º produtor nacional de energia a partir de biomassa (quota de 53%), assegurando 2,5% da produção total de energia eléctrica. • Assegura o emprego directo de mais de 2200 colaboradores dos quais 350 recentemente criados na Nova Fábrica de Papel de Setúbal. • O Grupo possui os dois maiores complexos industriais integrados de papel fino não revestido (engloba papel de escritório e papel offset) e detém a liderança deste segmento do mercado Europeu. (Pasta = 560.000 t / Papel = 790.000 t) Setúbal (Pasta = 530.000 t / Papel= 795.000 t) Cacia (Pasta =285.000 t ) 15 A cultura de melhoria contínua da competitividade é muito suportada pela Inovação, área em que pontifica o Instituto RAIZ RAIZ, uma organização sem fins lucrativos estabelecida em 1996, constitui uma plataforma de pesquisa líder em Portugal trabalhando inserida numa rede a nível do sector e várias universidades nacionais e internacionais. A sua missão é a de melhorar a competitividade através de: • Investigação Aplicada • Suporte Tecnológico • Formação Especializada Os seus principais objectivos são: • Gestão Florestal Sustentável • Protecção Ambiental • Melhoramento Genético da espécie • Melhoria da Qualidade da Pasta e de Papel 16 Principais Indicadores Económicos e respectiva evolução Average 1997-2006 2007 2008 2009 2010 United States 3,2 2,1 0,4 -2,4 3,3 Euro area 2,3 2,7 0,6 -4,1 1,0 Japan 1,1 2,3 -1,2 -5,2 2,4 World real GDP growth 3,8 4,6 3,0 -0,6 4,6 United States 4,6 4,6 5,8 9,2 9,6 Euro area 8,3 7,5 7,5 9,4 10,0 Japan 4,1 3,9 4,0 5,2 5,2 OCDE 6,0 5,6 5,9 8,2 8,5 Real GDP growth Unemployment rate Fontes : IMF, OECD Portugal EUA RU França Alemanha Itália Espanha Holanda Fonte : Economist Estimativa Evolução PIB 2010 PIB 2011 0,3% -1,1% 2,7% 2,4% 1,5% 1,9% 1,5% 1,4% 3,0% 1,9% 1,0% 1,0% -0,3% 0,4% 1,7% 1,5% Taxa Desemprego 10,6% 9,6% 7,8% 10,0% 7,6% 8,4% 20,3% 5,5% Jun Ago Jun Jul Ago Jul Jul Jul 17 Desempenho 1ºS 2010 18 Highlights Operacionais Volume de negócios 657 M€ 537 M€ 558 M€ 2009 S1 2009 S2 2010 S1 Produção de pasta + papel 1171 kt 2009 S1 1302 kt 1367 kt 2009 S2 2010 S1 Volume de negócios cresce 22% para €657 mlilhões Aumento de 17% na produção global de pasta e de papel permitiu tirar partido da recuperação da procura no mercado Com a ATF e aumentos na generalidade das fábricas, a produção de papel cresceu 33% para 701 mil toneladas Aumento de 43 mil toneladas de vendas de produtos premium (excluindo ATF) Foco na eficiência do arranque das novas capacidades 19 Vendas por Negócio Pasta 12% Energia 10% Volume de Negócios: € 657 M Outros 2% Papel 76% Negócio do papel representam 76% das vendas do gPS. Vendas de energia crescem € 30,7M face a 2009 20 ( início da operação da CHP (Ago-09) e CTB´s Cacia e Setúbal (Dez-09) Indicadores Económico-Financeiros Consolidados S1 2009 S2 2009 S1 2010 537,5 557,8 657,1 22,2% 17,8% 99,1 123,1 178,2 79,9% 44,8% % margem 18,4% 22,1% 27,1% 8,7 pp 5,1 pp EBIT % margem 64,0 68,0 125,8 96,4% 84,8% 11,9% 12,2% 19,1% 7,2 pp 6,9 pp Resultados Financeiros -8,2 0,7 -12,1 -47,1% Resultados Líquidos 47,1 58,0 90,4 91,8% 55,9% ROE 7,7% 9,4% 14,1% 6,4 pp 4,7 pp ROCE 7,3% 7,2% 12,8% 5,6 pp 5,6 pp Dívida Líquida 617,7 670,0 679,5 10,0% 1,4% 2,8 2,7 2,3 248,4 257,0 51,5 € milhões Volume de Negócios EBITDA / EBITDA CAPEX Variação vs 2009 S1 vs 2009 s2 -19,4% -79,3% -80,0% Recuperação suportada por novas capacidades e melhoria dos mercados 21 CAPEX € milhões 16 19 232 4 253 15 8 0 2007 S1 20 25 2007 S2 91 2008 S1 ATF e Energia 122 2008 S2 2 49 2009 S1 2009 S2 2010 S1 Excluindo ATF e Energia Conclusão do intensivo programa de investimentos beneficiará o cash flow livre 22 (1) Investimento corpóreo O mercado global de pasta Hardwood BHKP (que integra a pasta de eucalipto) é de cerca de 25 milhões de toneladas, sendo a Europa e a Ásia regiões deficitárias. Europa América do Norte Ásia e Africa 2,8 3,7 Procura Capacidade 8,9 4,8 Procura Capacidade 11,3 6,7 Procura Capacidade América Latina 12,4 Total (2009) 1,7 Procura Capacidade 24,7 27,6 Procura Capacidade 23 Fonte: grupo Portucel Soporcel, Hawkins Wright (Jul 2010) A procura global de papel UWF mantém-se acima de 40 milhões de toneladas Europa Ásia América do Norte 9,5 10,6 Procura Capacidade 10,4 12,3 Procura Capacidade 14,7 18,4 Procura Capacidade Africa 2,5 1,8 Procura Capacidade Total (2009) América Latina 3,1 4,0 Procura Capacidade 40,3 47,1 Procura Capacidade 24 Fonte: grupo Portucel Soporcel, EMGE Índice de preços de Papel Índice PIX (bruto): A4 B-copy, preço por ton 1100 1,8 A4 B-Copy €/ton 1000 1,6 1,4 900 1,2 1 €/$ 800 0,8 700 0,6 0,4 600 500 0,2 ‘02 ‘04 ‘06 ‘08 ‘10 0 Preço de referência no mercado europeu regrediu 5% YoY, mas cresceu 5% desde o início do ano 1 Papel > Evolução do mercado europeu de UWF – 1ºS 2010 000 tons Cut-size Folio Reels Total 2010 1 937 812 1 249 3 998 2009 1 861 762 1 029 3 652 Δ ktons 77 50 220 346 % 4,1% 6,5% 21,4% 9,5% Consumo aparente aumentou 9,5%,YTD 2010 26 Source: grupo Portucel Soporcel, Cepifine June 2010 Papel > Evolução do mercado US de UWF, YTD Maio 2010 Consumo aparente estabilizou em níveis de 2009. Taxas operativas em níveis robustos desde o 4T 2009. A performance do gPS foi muito melhor do que a do mercado, suportando ganho de quota adicional. 000 tons Shipments Imports Exports App Cons Capacity Op Rate 2010 4.042 469 429 4.082 4.508 90% 100% Δ ktons 68 70 118 20 -289 6,8 pp 2009 3.974 399 311 4.062 4.797 83% % 1,7% 17,5% 37,9% 0,5% -6,0% gPS in USA, YTD June Sales to market Δ,ktons Δ, % 2.588 Cut-size +7% Total 6.759 +15% Monthly evolution through May 2010 98% 96% 94% 92% 90% 88% 86% 84% 82% 27 80% Source: grupo Portucel Soporcel, Risi 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Logística > Métodos de transporte : Produto Acabado Papel – gPS 2009 Pasta– gPS 2009 Multi-modal 1% Rodoviário; 22% Marítimo 40% Rodoviário 59% Marítimo; 78% 28 Actividade Logística : Movimentos Portuários O gPS representou 10% do total de carga, em contentores e convencional, movimentada na exportação por portos portugueses, em 2009. Viana Aveiro Portos k ton 70 524 Setúbal 248 1.710 Leixões Lisboa 174 1.153 Sines Figueira 0 gPS k ton 2.724 515 21,5% 77 4,5% 70 2,6% 27,6% 142 3.303 33,2% 257 7,8% Notas: Carga contentorizada inclui peso dos contentores 29 Produzimos 53% da energia eléctrica proveniente de biomassa, em Portugal Produção de energia eléctrica a partir de energias renováveis GWh/ano, 2009 20000 18556 698 18000 Produção de energia eléctrica a partir de biomassa pelo Grupo Portucel Soporcel 2007 = 912 GWh (Total 992) 2008 = 900 GWh (Total 977) 2009 = 898 GWh (Total 1148) 16000 7440 14000 Outros 47% 12000 10000 Grupo 53% 16855 1701 8000 6000 4000 8717 2000 1701 0 Hidrica Fonte:DGGE, GPS Biomassa Eólica Outras renováveis Total Produção a partir de Biomassa 2009 / 2008 = 9,7% 30 O Grupo afirma-se como um bom exemplo em termos energéticos Apresenta um dos mais altos níveis de autosuficiência eléctrica % electricidade consumida produzida por co-geração 74 GPS 43 Textêis 34 Madeira O Grupo produziu em Química 23 2009 Alimentação 16 Cerâmicas 1148 12 GWh, ou seja: 88,8% Biomassa 12 Extracção Agricultura Combustíveis por origem, % 105 Refinação Vestuário, Calçado Consome sobretudo biomassa • 2,6% da Produção 8 Eléctrica Nacional 6 6 Vidro Metalo-Ele.-Mec. 1 Serviços 1 Cimento 0 0 Fuelóleo 20 40 60 80 100 120 Gás Natural 1,6% 9,6% 31 (*) – incluindo produção da Soporgen , gPS = 106% Resumo e Perspectivas 32 Desafios Estratégicos para Portugal • Aumentar o Valor Acrescentado Nacional • Aumento das exportações e da produção de bens transaccionáveis • Aumento do investimento produtivo não susceptível de deslocalização • Competitividade pela diferenciação dos produtos nacionais (qualidade, serviço, marketing e boas marcas nacionais, em vez de mão de obra barata) • Dimensão empresarial para competir na economia global • Internacionalização da economia, mantendo centros de decisão nacionais • Crescimento da utilização das energias renováveis • Desenvolvimento sustentável da Floresta nacional • Redução das emissões de CO2 • Desenvolvimento e produtividade em equilíbrio com o Meio Ambiente 33 Desafios Estratégicos para Portugal • Aumentar o Valor Acrescentado Nacional • Aumento das exportações e da produção de bens transaccionáveis • Aumento do investimento produtivo não susceptível de deslocalização • Competitividade pela diferenciação dos produtos nacionais (qualidade, serviço, marketing e boas marcas nacionais, em vez de mão de obra barata) • Dimensão empresarial para competir na economia global • Internacionalização da economia, mantendo centros de decisão nacionais • Crescimento da utilização das energias renováveis • Desenvolvimento sustentável da Floresta nacional • Redução das emissões de CO2 • Desenvolvimento e produtividade em equilíbrio com o Meio Ambiente 34 Desafios Estratégicos para Portugal • Aumentar o Valor Acrescentado Nacional • Aumento das exportações e da produção de bens transaccionáveis • Aumento do investimento produtivo não susceptível de deslocalização • Competitividade pela diferenciação dos produtos nacionais (qualidade, serviço, marketing e boas marcas nacionais, em vez de mão de obra barata) • Dimensão empresarial para competir na economia global • Internacionalização da economia, mantendo centros de decisão nacionais • Crescimento da utilização das energias renováveis • Desenvolvimento sustentável da Floresta nacional • Redução das emissões de CO2 • Desenvolvimento e produtividade em equilíbrio com o Meio Ambiente 35 Primeira fase do Plano Estratégico até 2020 O Projecto “ About the Future” ( Nova Fábrica de Papel ) Investimento : - Fábrica de papel : € 550 milhões - Central de co-geração : € 76 milhões Capacidade : 500 mil toneladas papel / ano Arranque : 2009 – 3º trimestre Área projecto : 24 ha Comprimento máquina : 200 m Área coberta : 12 ha Velocidade máxima : 30m/seg 350 empregos altamente qualificados 1 700 empregos indirectos Integração Total em Setúbal 36 Crescimento na Actividade de Produção de Energia – Investimentos de cerca de 200 milhões de euros • Julho de 2009: Arranque uma nova central de cogeração a gás natural de 81 MW, em Setúbal • Dezembro de 2009: Arranque de duas novas centrais termoeléctricas de biomassa de 12,5 MW cada, em Cacia e Setúbal. •Está em construção uma nova turbina de cogeração a biomassa de 70 MW, na Figueira da Foz, que deverá iniciar a produção no 3ºT. • Aumentaremos significativamente, em 2010, a produção de energia eléctrica por parte do Grupo e deveremos representar em 2011 cerca de 5% do total da produção de energia eléctrica em Portugal. 37 Desafios Estratégicos para Portugal • Aumentar o Valor Acrescentado Nacional • Aumento das exportações e da produção de bens transaccionáveis • Aumento do investimento produtivo não susceptível de deslocalização • Competitividade pela diferenciação dos produtos nacionais (qualidade, serviço, marketing e boas marcas nacionais, em vez de mão de obra barata) • Dimensão empresarial para competir na economia global • Internacionalização da economia, mantendo centros de decisão nacionais • Crescimento da utilização das energias renováveis • Desenvolvimento sustentável da Floresta nacional • Redução das emissões de CO2 • Desenvolvimento e produtividade em equilíbrio com o Meio Ambiente 38 Papel UWF: Competitividade pela Diferenciação O Grupo evidencia uma posição competitiva de destaque em termos da diferenciação dos seus produtos, com as maiores quotas de mercado nos segmentos de maior valor acrescentado. gPS Crescimento em 2009 * +11% ‐13% Produtos Premium 65% 25% (e) Folhas 84% 69% Marcas de Fábrica 61% 25% (e) 100% 87% Utilização de Capacidade Source: grupo PortucelSoporcel, Cepifine Média da Indústria * UWF market growth in Europe (2009 over 2008) 39 Papel UWF: Quotas de Mercado ... Mas a quota do gPS no mercado europeu continuou a crescer, consolidando a liderança nos produtos de maior valor acrescentado. Quota de Mercado gPS na Europa 25% 18% 14% Cut Size Source: grupo PortucelSoporcel 12% Folio Total Premium 40 Desafios Estratégicos para Portugal • Aumentar o Valor Acrescentado Nacional • Aumento das exportações e da produção de bens transaccionáveis • Aumento do investimento produtivo não susceptível de deslocalização • Competitividade pela diferenciação dos produtos nacionais (qualidade, serviço, marketing e boas marcas nacionais, em vez de mão de obra barata) • Dimensão empresarial para competir na economia global • Internacionalização da economia, mantendo centros de decisão nacionais • Crescimento da utilização das energias renováveis • Desenvolvimento sustentável da Floresta nacional • Redução das emissões de CO2 • Desenvolvimento e produtividade em equilíbrio com o Meio Ambiente 41 Papel : Ranking Europeu 2010 Com o investimento na nova fábrica de papel, o Grupo Portucel Soporcel passou a liderar o mercado europeu de papel fino não revestido. Figueira da Foz Portucel Soporcel Stora Enso Setúbal Veitsiluoto Mondi Theresienthal UPM Docelles Saillat Arctic paper Kwidzyn Gohrsmulle Svetogorsk Munkedal Kostrzyn Zicuñaga Ruzomberok Nordland ** Husum Alizay International Paper Nymolla Syktyvkar Kematen Kuusankoski M-real Varkaus * Zicuñaga Biberist Stockstadt Sappi Everbal Clairefontaine Clairefontaine 0 Mandeure 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600 * Possível encerramento anunciado para final de 2010 (310 K tons) Source: Companies, Risi ** PM2 da Nordland (200 Ktons) esteve encerrada de Junho 08 a Dez 09 1.800 ton 42 Desafios Estratégicos para Portugal • Aumentar o Valor Acrescentado Nacional • Aumento das exportações e da produção de bens transaccionáveis • Aumento do investimento produtivo não susceptível de deslocalização • Competitividade pela diferenciação dos produtos nacionais (qualidade, serviço, marketing e boas marcas nacionais, em vez de mão de obra barata) • Dimensão empresarial para competir na economia global • Internacionalização da economia, mantendo centros de decisão nacionais • Crescimento da utilização das energias renováveis • Desenvolvimento sustentável da Floresta nacional • Redução das emissões de CO2 • Desenvolvimento e produtividade em equilíbrio com o Meio Ambiente 43 A União Europeia e Portugal estão apostados em promover o consumo de Energias Renováveis, entre as quais a BIOMASSA. Potencial: 80% do Consumo de electricidade de fontes renováveis em 2020 Os Maiores crescimentos estão previstos para as fontes Eólica e Solar O Grupo Portucel Soporcel dá um importante contributo para a produção a partir da biomassa. Para que esse contributo possa ser ainda maior é necessário promover o aumento da produção florestal sustentável. Fonte: Estudo APREN 44 As energias renováveis representaram 40 % da produção eléctrica nacional, em 2009 Biomassa 1.701 9% Térmica Reg.Ord. 23.708 52% Renováveis 18.556 40% Outras Reg. Esp. 3.753 8% Hídrica 8.717 47% Eólica 7.440 40% Fotovoltaica, RSU e Biogás 698 4% Total: 46.017 GWh 45 Desafios Estratégicos para Portugal • Aumentar o Valor Acrescentado Nacional • Aumento das exportações e da produção de bens transaccionáveis • Aumento do investimento produtivo não susceptível de deslocalização • Competitividade pela diferenciação dos produtos nacionais (qualidade, serviço, marketing e boas marcas nacionais, em vez de mão de obra barata) • Dimensão empresarial para competir na economia global • Internacionalização da economia, mantendo centros de decisão nacionais • Crescimento da utilização das energias renováveis • Desenvolvimento sustentável da Floresta nacional • Redução das emissões de CO2 • Desenvolvimento e produtividade em equilíbrio com o Meio Ambiente 46 Floresta: O Grupo gere uma grande parte da Floresta Portuguesa Certificada (49%FSC e 59%PEFC) 120 mil ha sob gestão (74% de Eucalyptus Globulus) • Silvicultura sustentável baseada nas melhores práticas e know-how • Produção de cortiça e de vinho, bem como de outras produções agroflorestais, para suporte da biodiversidade 47 FSC-Forest Stewardship Council Portugal > Evolução total da área florestal Durante um período de cerca de um século (1902-2006), a totalidade da área florestal portuguesa aumentou 1 455 000 ha, ou seja, uma taxa de crescimento da área superior a 27 000 campos de futebol, por ano. Total da área florestal portuguesa (1902-2006) (milhares de hectares) 3500 3000 Δ = 1 455 000 ha 2500 3412 3108 2331 2763 2000 1957 1500 1902 Fonte: Diário da República – I Série-B – nº 101 de 30-4-1999 DGRF, IFN 2005/2006 1928 1956 1980-1985 2005-2006 48 A Sustentabilidade da nossa base florestal não depende só de nós Ameaças à Sustentabilidade da Fileira Florestal do Eucalipto – Faltam políticas públicas assertivas para promover: ¾ Dimensão e sustentabilidade do recurso eucalipto ¾ Produtividade da floresta de eucalipto ¾ Certificação florestal ¾ Ordenamento do território e incêndios florestais ¾ Logística dos transportes ¾ Formação profissional 49 Evolução de Áreas Ardidas de 2000 a 2010 Areas ardidas nacionais 450.000 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0 00 01 area ardida matos 02 03 04 05 06 area ardida de outros povoamentos 07 08 9 10 Area ardida eucalipto gPS Maioria da área ardida nacional tem sido de matos Pequena expressão das área ardidas do Grupo Para 2010 valores provisórios até 31 Agosto 50 S y ai n al 50 Ja pa n Sp rtu g 43 Po 42 tra lia ak ia 40 Au s 40 di a 39 Sl ov 39 In 37 le Fr an ce Fi nl an d 34 39 Ch i 30 Sw ed en Po Ch la in nd a No rth ea st si a 28 do ne Ea st ua 28 ad a Ur ug fri ca 25 In nd th Br az il ai la So u Is la nd 24 S. A Th US W E 20 24 Ca n RU Custos médios de madeira Hardwood (€/m3, Q4 2009) 83 53 44 51 É possível sorrir ? 52 “Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros foram” Alexander Graham Bell (1847-1922) 53