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ACERCA DA POLIGAMIA Posição Igual à da Bíblia. A monogamia, isto é, o casamento com um só cônjuge ao mesmo tempo, sempre esteve nos planos de Deus. Gn 2: 24 ordena que o homem se una à sua mulher, e não às suas mulheres. Ademais, diz que os dois, (e não os três, os quatro, os cinco, os dez...) serão uma só carne. Após a entrada do pecado no mundo, por razão não revelada, mas talvez para que o homem aprendesse por si mesmo que a poligamia não é boa coisa, Deus, durante a vigência do Antigo Testamento, tolerou a poligamia. Muitos fervorosos servos de Deus (Abraão, Davi, Salomão...) eram polígamos. Mas o Novo Testamento não tolera a poligamia; antes restabelece o que Deus determinou no princípio: monogamia. 1Co 7.2, diz que cada homem deve ter a sua própria esposa (no singular), e cada mulher o seu próprio marido (aqui também não há plural). O pastor deve dar, quanto a isto, um bom exemplo, um exemplo a ser seguido, não se casando com mais de uma mulher (1 Tm 3. 2). As Posturas Mórmons. Sim, “as posturas”, e não “a postura”, pois a respeito da poligamia, o Mormonismo prega duas coisas, diametralmente opostas entre si, embora ambas sejam consideradas pelos mórmons, como sendo a Palavra de Deus. Agir assim é não enxergar o óbvio, mas os mórmons não vêem nisso incoerência alguma. Quais são as posturas dos mórmons a respeito da poligamia? São as seguintes: Postura Igual à da Bíblia. O Livro de Mórmon prega a monogamia: “Eis que Davi e Salomão, realmente tiveram muitas mulheres e concubinas, o que foi abominável diante de mim, diz o Senhor” (Jacó 2:24. Grifo nosso). “Portanto, meus irmãos, ouvi-me e escutai a palavra do Senhor. Pois que nenhum homem dentre vós deve ter mais que uma esposa; e não terá nenhuma concubina” (Jacó 2: 27. grifo nosso). “Eis que os lamanitas...não se esqueceram do mandamento do Senhor, dado a nossos pais, de que não deviam ter mais que uma esposa, e nenhuma concubina...” (Jacó 3: 5). Postura Antibíblica. O livro Doutrina e Convênios prega a poligamia: Na Seção 132 de Doutrina e Convênios, cuja introdução diz tratar-se de um “novo e eterno convênio, incluindo a eternidade do convênio do casamento e a pluralidade de esposas”, afirma-se que tal convênio é eterno, e que quem não o obedece será condenado. Entretanto, “Deus” manda Emma Smith, esposa do “profeta” Joseph, receber todas as mulheres que Ele, “Deus”, havia dado ao seu servo Smith, sob pena de ser destruída, caso não se submetesse a essa ordem divina. Senão, vejamos: “ pois eis que eu te revelo um novo e eterno convênio; e se não o obedeceres, então serás condenado; pois a ninguém é permitido rejeitar este convênio e entrar na minha glória” (132.4). “E que a minha serva Emma Smith receba todas as que foram dadas ao meu servo Joseph e que são virtuosas e puras perante mim...” (132:52). “E mando que a minha serva, Emma Smith, permaneça com o Meu servo Joseph, apegando-se a ele e a nenhum outro. Mas, se ela não guardar este mandamento, será destruída, diz o Senhor; pois sou o Senhor teu Deus, e a destruirei se ela não guardar a Minha lei” (132: 54). “ E...se um homem desposar uma virgem e desejar desposar outra, e a primeira o consentir, e, se ele desposar a segunda, e elas forem virgens, e não se tiverem comprometido a nenhum outro homem, então ele será justificado; não estará cometendo adultério porque elas lhe foram dadas; e ele não pode cometer adultério com o que pertence a ele e a ninguém mais. E, se dez virgens lhe forem dadas por esta lei, ele não está cometendo adultério, pois elas lhe pertencem, e lhe são dadas; portanto, ele estará justificado” (132: 61, 62). Aqui a incoerência salta aos olhos. O Livro de Mórmon e Doutrina e Convênios não estão de acordo. Um diz uma coisa e o outro diz outra. Qual dos dois é verdadeiro? Nós, os cristãos, rejeitamos a ambos. E os mórmons? Que farão? Ficarão com os dois? Lembre-se: Deus não é autor de confusão. Por amor à sua alma, estamos tentando abrir- lhe os olhos em nome de Jesus. Será que vamos conseguir? Você decide! No princípio os mórmons se ateram tenazmente à poligamia, tal qual ordenada por “Deus” através do seu servo Smith. Porém, devido à pressão da lei americana, que, naquela época, já proibia a poligamia, no dia 25/ de setembro de 1890, o então presidente da Igreja Mórmon, Wilford Woodruff, proclamou que Deus lhe revelou que os mórmons devem obediência às leis do país quanto a ser ou não polígamo. Ora, sabemos que o sonho dos mórmons é ser Deus um dia. A salvação plena é, de acordo com os mórmons, alcançar o status da Divindade, isto é, tornar-se Deus na verdadeira definição do termo. E esse sonho é, segundo eles, a vontade de Deus para todos nós. É dito ainda aos mórmons, que ninguém se tornará Deus, sem aceitar a poligamia dentro dos padrões estabelecidos por Deus, e esposados pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Senão, vejamos o que disse Brigham Young, um dos proeminentes líderes dos mórmons: “Os únicos homens que se tornam deuses, até mesmo filhos de Deus, são os que aceitam a poligamia” (Journal of Discourses, Vol. 11, página 269, citado em A Ilusão Mórmon, página 128). Assim, na literatura “sagrada” dos mórmons encontramos a seguinte miscelânea: Deus tacha a poligamia de abominação, e a seguir determina que sem aceitar a poligamia, ninguém alcançará a salvação plena. Entretanto, se a lei do país opõe à poligamia, o mórmon deve adequar-se a essa situação, pois assim diz o Senhor. Se o leitor não entendeu nada, não se preocupe; isso não foi feito para ser entendido, mas sim, aceito cegamente, visto que os chefões dos mórmons são vistos como profetas inspirados que falam em nome de Deus. Não se esqueça que o fundador dessa seita tinha Urim, Tumim e Peitoral. Outra coisa difícil de ser deglutida pelos que se dão ao trabalho de raciocinar com suas próprias cabeças, é o seguinte: “Deus” disse ao seu servo Smith, que o marido precisa do consentimento da sua esposa, para matrimoniar-se com outra mulher. E assim, sucessivamente. Desde que a (s) esposa (s) permite (m), o homem pode arranjar tantas quantas esposas puder e quiser. Disse “Deus” a Joseph Smith: “...se um homem desposar uma virgem e desejar desposar outra, E A PRIMEIRA O CONSENTIR...E, se dez virgens lhe forem dadas por esta lei, ele não está cometendo adultério, pois elas lhe pertencem...” (Doutrina e Convênios, 132: 61, 62, grifo nosso). Mas, como já é de praxe, o Deus mórmon se contradiz, exigindo que a senhora Emma Smith aceitasse o mulherio de seu marido, sem pedir divórcio. Eis a prova: “E que a Minha serva Emma Smith receba todas as que foram dadas ao Meu servo Joseph... E mando que a Minha serva, Emma Smith, permaneça com o meu servo Joseph, apegando-se a ele e a nenhum outro. Mas, se ela não guardar este mandamento, será destruída, diz o Senhor...” (Doutrina e Convênios, 132: 52, 54). [email protected] Reprodução livre, desde que não seja para fins comerciais. Doutro mdo, só com a autorização do autor por escrito. Pr. Joel Santana
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