Português - Luís Simões

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Português - Luís Simões
© PEFKOS/FOTOLIA
Relatório DE
SUSTENTABILIDADE
INTERCALAR
2010
português
Sobre este Relatório
© JEFF KINSEY/FOTOLIA
Sobre este Relatório
O presente relatório reporta-se à actividade desenvolvida pela Luís Simões (LS),
no ano civil de 2010, nas seguintes áreas de negócio: transporte, logística e
manutenção e comercialização de semi-reboques e rent-a-cargo.
Este relatório intercalar actualiza os indicadores de desempenho da LS publicados
no 1º Relatório de Sustentabilidade e inclui o conteúdo correspondente ao
Relatório & Contas (nos capítulos “Garantir a robustez financeira” e “Contas”).
O relatório de Sustentabilidade será publicado com uma periodicidade trienal em
que os dados e objectivos económicos (Relatório & Contas) sejam actualizados
anualmente, assim como os indicadores de desempenho da LS.
O relatório regeu-se pelo protocolo Global Reporting Initiative (GRI) G3 e o seu
conteúdo baseia-se na estratégia de sustentabilidade da LS, cuja elaboração
teve em conta os princípios GRI, principalmente o da materialidade e o do
envolvimento de stakeholders. Para mais detalhes sobre a forma de aplicação
destes princípios, consultar o capítulo “LS na rota da Sustentabilidade”.
Os indicadores reportados, que reflectem a realidade de todas as áreas de
negócio, foram compilados para o Grupo. Foram também tidos em conta os
documentos referidos pelo GRI, nomeadamente o GHG Protocol, e os dados
publicados na legislação.
O ponto de contacto para esclarecimento de dúvidas é:
© MACEO/FOTOLIA
Cláudia Simões
Email: [email protected]
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
3
© PEAPOP/FOTOLIA
Universo ls
Universo LS
PRESENÇA
A actividade da Luís Simões desenvolve-se maioritariamente na Península Ibérica,
onde está presente em 22 (sites), como apresentado abaixo:
Oviedo
La Coruña
Bilbao
Leon
Perafita
Gaia
Mérida
Daganzo
Cabanillas
Madrid
Alovera
Fuenlabrada
Azuqueca de Henares
Seseña
Ciempozuelos
Toledo
Faro
SedeSede
Avila
Carregado
Loures
Sines
Barcelona
Zaragoza
Valladolid
Macedo
Cavaleiros
Coimbra
Portalegre
Burgos
Ciudad Real
Sevilha
Málaga
Cuenca
Seguros
Seguros
Valencia
Alicante
Plataformas
Plataformas
Cross-Docking
Cross-Docking
Centros
Centros
de de
Operações
Operações
Logísticas
(COL’s)
Logísticas
(COL’s)
Centros
Centros
de de
Operações
Operações
de de
Transporte
(COT’s)
Transporte
(COT’s)
Granada
Centros
Centros
de de
Assistência
Assistência
Técnica
(CAT’s)
Técnica
(CAT’s)
Ilhas Baleares
SECTORES DE ACTIVIDADE
Os principais sectores de actividade da LS são: transporte de mercadorias,
logística, manutenção e comercialização de viaturas, rent-a-cargo, e ainda a
área de seguros, mas que por ter menor expressão não se encontra relatada
neste documento.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
5
INDICADORES CHAVE DO GRUPO
Logística e Transportes
Ano 2008
Ano 2009
Ano 2010
Área de armazéns (m2)
250.000
250.000
300.000
Lugares de Europaletes
263.000
268.000
318.000
3.146.680
3.176.295
4.085.795
502.000
512.853
1.823.479
2,5
3,5
5,1*
1.700
1.700
1.700
Toneladas transportadas por ano
6.150.000
5.800.000
3.690.000
Quilómetros percorridos por ano
148.000.000
145.000.000
142.100.000
Área total dos 3 centros de assistência
(m2)
19.000
19.000
19.000
Estações lavadoras de viaturas pesadas
2
2
2
107.000
111.000
111.000
Unidades de picking/mês
Unidades de co-packing/mês
Idade média da frota própria (anos)
Número de rotas diárias
Manutenção
Capacidade instalada de manutenção
(horas)
* O aumento da idade da frota deve-se à maior resistência em escoar as viaturas para o mercado, devido à
dificuldade de obtenção de crédito pelos compradores
FORMAÇÃO A COLABORADORES
No que diz respeito à formação dos colaboradores, a LS conta com:
• Duas décadas de formação estruturada;
• Cerca de 37 mil horas de formação a 1832 colaboradores no ano de
2010.
62 Anos de empreendedorismo, valores éticos, visão estratégica, tecnologia
e inovação...…para ir mais longe…até onde for o futuro.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
A nível da Inovação e Tecnologia, a LS tem:
• Sistemas de informação integrados com os clientes e com as aplicações
de negócio, permitindo a rastreabilidade da mercadoria, da origem ao
destino (dentro e fora dos armazéns);
• Separação de rotas automatizada para túneis de expedição;
• Automatização de movimento de paletes;
• Traçabilidade de lotes na cadeia de abastecimento;
• Seguimento de operações com padrões de aceitabilidade, permitindo
que o controlo se focalize nas excepções;
• Domínio de aplicações de BI (Business Inteligence) que suportam os
diferentes Balanced Score Card.
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Relatório DE
SUSTENTABILIDADE
INTERCALAR
2010
Índice
Mensagem do Presidente
História LS
01| Perfil LS
Visão
Missão
Valores
Políticas
01.1| Organigrama
01.2| Governação
01.3| Negócios
02| LS na Rota da Sustentabilidade
02.1| Desenvolvimento da Estratégia
02.2| Envolvimento dos Stakeholders
02.3| Estratégia de Sustentabilidade
03| Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas
03.1| Enquadramento
03.2| Segurança Alimentar
03.3| Auditorias Externas
03.4| Comunicação com os Clientes
04| Garantir a Robustez Financeira
04.1| Enquadramento
04.2| Principais Indicadores Consolidados
04.3| Análise Macroeconómica 2010
04.4| Análise do Sector do Transporte
04.5| Análise do Sector da Logística
04.6| Desempenho Económico
04.7| Principais Acontecimentos em 2010
04.8| Prespectivas para o Futuro
05| Inovação e Vanguardismo
05.1| Enquadramento
05.2| Inovação nos Transportes e Logística
06| Captação, Formação e Retenção de Colaboradores
06.1| Enquadramento
06.2| Colaboradores
06.3| Qualificação e Categorias
10
11
14
14
14
14
15
16
17
20
20
20
22
22
23
23
25
25
26
27
27
28
29
30
33
33
36
36
37
06.4| Distribuição por Faixa Etária e Género
06.5| Atracção, Retenção e Desenvolvimento
Profissional
07| Saúde e Segurança no Trabalho
07.1| Enquadramento
07.2| Monitorizar e Mitigar os Riscos associados à
Actividade
07.3| Vigilância da Saúde
08| Promover a Segurança Rodoviária
08.1| Enquadramento
08.2| Formação para a Segurança
08.3| Reconhecimento
09| Eficiência Energética no Transporte de
Mercadorias
09.1| Enquadramento
09.2| Investimento na Frota Própria
09.3| Desempenho do Motorista
09.4| Frota Subcontratada LS
10| Desempenho Ambiental das Instalações
10.1| Enquadramento
10.2| Eficiência Energética e Emissões Associadas
10.3| Gestão de Resíduos
10.4| Consumo de Água
11| Promover a Cidadania Interna e Externa
11.1| Enquadramento
11.2| Principais Acções em 2010 - Público Interno
11.3| Principais Acções 2010 - Público Externo
12| Comunicação Interna e Externa
12.1| Enquadramento
12.2| Canais de Comunicação Interna
12.3| Canais de Comunicação Externa
12.4| Formas de Envolvimento com os Stakeholders
13| Contas
13.1| Relatório de Gestão
13.2| Demonstrações Financeiras
37
38
40
40
41
43
43
43
46
46
47
48
50
50
50
52
54
54
55
57
57
59
59
62
69
© PEFKOS/FOTOLIA
Relatório DE
SUSTENTABILIDADE
INTERCALAR
2010
13.3| Anexos Consolidados
Relatório e Parecer do Fiscal Único
Certificação Legal de Contas
Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Relatório de Gestão
Demonstrações Financeiras
Relatório e Parecer do Fiscal Único e
Certificação Legal de Contas
Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad
Unipersnal)
Relatório de Gestão
Balanço e Conta de Perdas e Ganhos
Relatório de Auditoria de Contas Anuais
LS - Luís Simões SGPS, S.A.
Relatório de Gestão
Demonstrações Financeiras
Relatório e Parecer do Fiscal Único e
Certificação Legal de Contas
RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
Relatório de Gestão
Demonstrações Financeiras
Relatório e Parecer do Fiscal Único e
Certificação Legal de Contas
Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
Relatório de Gestão
Demonstrações Financeiras
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Relatório de Gestão
Demonstrações Financeiras
Relatório e Parecer do Fiscal Único e
Certificação Legal de Contas
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução
Imobiliária, Lda
Relatório de Gestão
Demonstrações Financeiras
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
Relatório de Gestão
Demonstrações Financeiras
Relatório e Parecer do Fiscal Único e
Certificação Legal de Contas
Glossário
Tabela GRI
75
104
105
106
110
148
150
153
186
187
189
210
212
215
245
247
249
271
274
302
305
307
325
326
344
347
349
HISTÓRIA ls
Mensagem do Presidente
A sustentabilidade, mais que uma palavra, é a nossa forma de encarar o futuro.
Num contexto de crise como o que vivemos, em que o futuro é mais imprevisível,
tomar decisões sustentáveis aos níveis económico, social e ambiental é a base
para estruturar o caminho a seguir.
Há que adoptar um novo paradigma de sustentabilidade. Quando fazer mais e
melhor não chega, temos de fazer diferente. Ser competitivo é criar valor na
cadeia com custos inferiores, criando diferenciação positiva, e assegurando a
fidelidade dos clientes.
As recentes alterações e fusões levadas a cabo na Luís Simões estão a mostrar-nos
um caminho que implica reduzir custos, flexibilizar as actividades e fortalecer
a organização.
Temos de criar mais valor na cadeia de abastecimento. E isso pode implicar
um custo inferior para garantir a mesma sustentabilidade social, ambiental e
económica.
A crise existe e prevê-se que tarde. Teremos de vivê-la e encontrar soluções,
na altura em que os nossos clientes mais necessitam da nossa capacidade de
adaptação.
Aliás, nas palavras de Darwin, “não é o mais forte que sobrevive, nem o mais
inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”.
É isso a sustentabilidade.
José Luís Simões
Presidente
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
10
História LS
Na imagem baixo apresentamos a forma como a LS evoluiu desde a década de 30, data da sua fundação, até aos dias de hoje e o que sucedeu no nosso país e no mundo,
durante o mesmo espaço temporal.
Luís Simões
Aumento da
frota.
Aparecimento
da Novobra,
empresa de
construção
De carroça,
Fernando Luís
Simões
transporta
hortaliças e
fruta para os
civil, um
cliente
Compra da
primeira
camioneta.
mercados de
Lisboa.
decisivo na
dinâmica
comercial da
Luís Simões.
Diversificação
dos serviços de
transporte de
produtos
hortícolas para
Entrada no
mercado de
transporte de
cereais a
granel.
Fundação da
empresa
Transportes
Luís Simões
Limitada
(1968).
Fernando Luís
Simões cede a
gestão da
Transportes Luís
Simões Limitada aos
filhos (1973).
Primeiros passos na
informatização da
empresa. Iniciam-se
os transportes
especiais de carga
indivisível.
Levada a cabo a
primeira experiência
na distribuição
domiciliária com
cobertura total do
território português.
Consolidação da presença
no mercado espanhol.
Inicio da actividade
logística, de forma a
antecipar as
consequências logísticas
do mercado Europeu.
Ministrada a
primeira acção
Segmentação e
diversificação dos
de formação aos
motoristas.
negócios.
TLS: Certificação ISO
9002:1994 – 1.ª empresa
de transportes em
Portugal a ser certificada.
Criação da holding e
estruturação dos
diferentes negócios.
Inauguração do Centro de
Internacionalização para
Espanha.
Aposta na
diversificação
de actividades.
Operações Logísticas do
Carregado.
transporte de
materiais de
Certificação ISO 9002:1994
– Empresas DLS e LSE (Luís
construção.
Simões España).
Década/Ano
30
Crise
económica.
40
ONU aprova a
Declaração dos
Direitos
Humanos.
50
Franco
crescimento
do sector da
construção
civil.
60
Boom ao nível
de obras
públicas do
Estado Novo.
Desenvolvimento
da indústria de
alimentos
compostos para
animais.
Mundo/Portugal
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
70
80
90 | 1995
1997 | 1998
Recessão dos
Estados Unidos da
América derivada da
crise petrolífera.
Revolução de 25 de
Abril de 1974.
Crise
económica.
Avanços na tecnologia
informática.
1999
São realizadas
pesquisas, a
nível mundial,
para viabilizar
a utilização de
etiquetas RFID
de baixo custo
em todos os
produtos.
11
Luís Simões
RETA:
Certificação
ISO
9002:1994.
Substituição
de todas as
aplicações
informáticas
de apoio aos
negócios.
Aquisição da
LOALSA e
posicionamento
como operador
logístico
integrado à
escala Ibérica.
Introdução da
informática
embarcada nos
veículos com
GPS.
Instalação nos
armazéns da
rádiofrequência e
leitura óptica
por código de
barras.
DLS, TLS, RETA,
LSE: Transição
para a
certificação ISO
9001:2000.
Fusão da
LOALSA e “Luís
Simões
España”,
dando origem à
Luís Simões –
Logística
Integrada, S.A.
Criação do
Portal LSnet ferramenta
tecnológica
avançada na
gestão em
ambiente web
e fonte de
informação
privilegiada de
consulta pelos
clientes.
Auditoria de
Grupo LS, SGPS
(DLS, LSLI, TLS
e RETA):
Renovação da
Certificação
pela Norma ISO
9001:2000.
Crescimento
exponencial da
logística em
Espanha duplica a
facturação face
a 2005.
Inauguração do
Centro de
Operações
Logísticas do
Futuro, no
Carregado.
Atribuição de
Diploma de
Honra da IRU a
um motorista
LS.
Lançamento do
1º Relatório de
Sustentabilidade
LS. Atribuição de
Diploma de
Honra da IRU a
três motorista LS.
Atribuição de Diploma de
Honra da IRU a três
motorista LS.
Fusão das empresas
Transportes Luís Simões,
DLS - Distribuição Luís
Simões e Transportes
Reunidos, dando lugar a
Luís Simões Logística
Integrada, S.A.
Fusão das empresas
Reta-Locação e Gestão de
Frotas, S.A.e Socar –
Equipamentos de
Transporte e Serviços
Técnicos, S.A. –
acompanhada de alteração
da imagem da marca –
Dando Lugar à Reta Serviços Técnicos e
Rent-a-Cargo, S.A.
Atribuição do Prémio de
Excelência Logística da
APLOG ao COL do Futuro
(Carregado).
Década/Ano
2000
2001
2002
Alteração da
Legislação
Comunitária
sobre os
tempos de
condução e
repouso.
2003
2004
2005
Ratificação do
Protocolo de
Quioto.
2006
2007
2008
2009
2010
Utilização do
tacógrafo
digital na
Europa.
12
Mundo/Portugal
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
© STUART MONK/FOTOLIA
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
01.PERFIL ls
01| Perfil LS
VISÃO
A LS tem como visão:
“Ser a referência ibérica em termos de qualidade de serviço do sector dos
Transportes e da Logística.”
à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores;
• Património: Manter a qualidade de instalações, equipamentos e marcas,
garantindo a valorização e respeito de todos, especialmente dos
colaboradores, e dignificando o seu posto de trabalho.
POLÍTICAS
MISSÃO
No que diz respeito à sua missão, a LS pretende:
“Garantir soluções eficientes e competitivas de Transporte, Logística e serviços
auxiliares, promovendo a satisfação de clientes e sociedade em geral, sob o
ponto de vista, económico, social e ambiental.”
VALORES
Para realizar com sucesso esta missão, é essencial a divulgação e a partilha dos
seguintes valores fundamentais:
• Orientação para o cliente: Superar as expectativas dos clientes, através
da prestação de serviços de valor acrescentado, suportados por soluções
flexíveis, inovadoras e tecnologicamente avançadas;
• Respeito pelas pessoas: Garantir a qualificação contínua de todos
os colaboradores, desenvolvendo competências para diferentes
e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em
segurança;
• Sustentabilidade: Favorecer o desenvolvimento sustentado da
organização através de uma conduta transparente, social e eticamente
responsável;
• Confiança: Pautar a actuação do grupo e dos seus colaboradores
pelo respeito por colegas, clientes e fornecedores, acreditando nas
capacidades de trabalho de cada um e na defesa dos valores LS;
• Lealdade: Basear a prática quotidiana no profissionalismo, no rigor de
operações e na transparência das relações, colocando o interesse da LS
acima do interesse pessoal, por forma a salvaguardar a credibilidade e
boa imagem institucional;
• Inovação: Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por
modernos sistemas tecnológicos, contribuindo para o desenvolvimento
de vantagens competitivas face ao mercado;
• Ambiente: Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos
adversos resultantes da actividade e protegendo o meio envolvente;
• Preocupação pela segurança: Assegurar as melhores condições de
trabalho com acções preventivas, por forma a eliminar os riscos inerentes
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Para concretizar a sua missão e a sua visão, a gestão da empresa compromete-se
a seguir as seguintes políticas:
Qualidade
• Disponibilizar os recursos relevantes ao incremento da qualidade dos
negócios e à sua melhoria contínua;
• Privilegiar os ganhos de eficiência e de eficácia dos processos, como
vantagem competitiva das empresas e valor acrescentado ao cliente,
tendo em vista a sua fidelização;
• Desenvolver a competência e motivação dos colaboradores face aos
objectivos do negócio, em matéria de qualidade, segurança, higiene e
saúde no trabalho, ambiente e segurança alimentar.
Segurança Alimentar
• Preservar a qualidade e segurança alimentar dos produtos, nas operações
e serviços prestados, assegurando a comunicação com todas as partes
intervenientes na cadeia alimentar: fornecedores, colaboradores,
clientes e autoridades competentes.
Segurança e Saúde no Trabalho
• Disponibilizar os recursos necessários à prevenção dos riscos
profissionais, à melhoria das condições de segurança no desempenho das
actividades e à vigilância da saúde dos colaboradores, desenvolvendo
as suas competências e reforçando a consciencialização em matéria de
segurança e saúde no trabalho.
Ambiente
• Implementar medidas de minimização dos impactes ambientais
resultantes da actividade, bem como de gestão e controlo dos resíduos
produzidos, e sensibilizando os colaboradores para comportamentos e
hábitos que promovam a protecção do ambiente.
Responsabilidade Social
• Desenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a
valorização pessoal, profissional e familiar, e actividades de informação,
sensibilização e/ou de solidariedade, direccionadas para entidades
externas com as quais interactuamos.
14
01.1| ORGANIGRAMA
A estrutura organizacional da LS está distribuída da seguinte forma:
Conselho de
Administração
Presidência
Inovação e Processos
Áreas de Suporte
Áreas de Negócio
Gabinete de
Comunicação
Transporte Ibérico
Logística Ibérica
Imobiliário
Diversificação
Serviços Partilhados
Reta - Serviços Técnicos e
Rent-a-cargo
Sistemas
de Informação
Lusiseg - Seguros
15
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
01.2| GOVERNAÇÃO
O Conselho de Administração da Luís Simões SGPS considera que a condução dos
negócios do Grupo é feita de acordo com padrões apropriados ao bom governo
das sociedades.
As empresas Luís Simões são detidas a 100% pela família Luís Simões. O Conselho
de Administração inclui os três elementos da 2.ª geração. Metade dos elementos
da 3.ª geração já incorpora os quadros da organização.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
| Composição:
José Luís Simões (Administrador Delegado do negócio
“Imobiliário” e Presidente do Conselho de Administração),
e Jorge Simões (Administrador Delegado da área de negócio
“Diversificação”), Leonel Simões; Celeste Santos Administradora
Delegada do negócio de Logística e Transporte
• Três consultores externos.
| Periodicidade: 4 vezes/ano.
| Objectivos:
• Aprovação da estratégia da Luís Simões, nomeadamente
planos estratégicos do grupo e planos estratégicos de cada
empresa/área de negócio;
• Análise das grandes prioridades da organização: resultados,
investimentos, estrutura directiva e assuntos societários.
Comité(s) Directivo(s) por área de Negócio
(Logistica e Transporte, Diversificação)
| Composição:
• Administrador(a) Delegado(a);
• Directores Gerais e Corporativos.
| Periodicidade: 4 vezes/ano.
| Objectivos:
• Assegurar que os objectivos de vendas e resultados são
superados;
• Aprovar planos de investimento;
• Aprovar políticas de recursos humanos.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
COMITÉS EXECUTIVOS (por empresa)
| Composição:
• Director Geral;
• Responsáveis da 1ª. linha.
| Periodicidade: 3 a 4 vezes/ano.
| Objectivos:
• Assegurar que os objectivos de vendas e resultados de cada
empresa são superados;
• Assegurar que os planos de acção estão implementados.
• Garantir a avaliação da gestão de desempenho das equipas;
• Garantir que a comunicação acontece aos diferentes níveis
de gestão.
VISITA DO PRESIDENTE
| Feita pelo Presidente da Luís Simões a cada site/empresa/área
corporativa.
| Periodicidade: a cada 2 anos.
| Objectivos:
• Conhecer antecipadamente as situações de relevo, para
posterior tomada de decisões;
• Transmitir critérios;
• Fomentar a convivência entre os colaboradores.
16
01.2.1| Reestruturação da Organização
Fusões
A Luís Simões realizou um processo de reorganização empresarial no decorrer no
ano de 2010, antecipando-se às tendências do mercado.
Planos Estratégicos
2010 foi o ano de elaboração dos planos estratégicos dos Negócios da LS a
2015. Foram igualmente elaborados planos estratégicos das áreas corporativas:
Direcção de Sistemas de Informação, Recursos Humanos e Área Financeira.
01.3| NEGÓCIOS
Nos negócios “core” da organização verificaram-se 2 fusões simplificando a
imagem da LS para o mercado:
A TLS (Transportes Luís Simões, S.A.), a DLS (DLS - Distribuição Luís Simões,
S.A.) e a TR (Transportes Reunidos, Lda.) foram objecto de uma operação de
fusão, da qual resultou a empresa Luís Simões Logística Integrada, S.A., que
passou a exercer as actividades antes exercidas pela TLS, pela DLS e pela TR.
Também a Reta (Reta - Locação e Gestão de Frotas, S.A.) e a Socar (Socar –
Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos, S.A.) foram objecto de uma
operação de fusão, da qual resultou a empresa Reta – Serviços Técnicos e
Rent-a-Cargo, S.A., que passou a exercer as actividades antes exercidas pela
Reta e pela Socar.
Por efeito da referida fusão foram garantidos os postos de trabalho de todos
os colaboradores que, a partir do dia 1 de Outubro de 2010, passaram a ser
empregados da Luís Simões Logística Integrada, S.A. e da Reta – Serviços
Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., respectivamente, mantendo os seus direitos
legais e contratuais, designadamente no que respeita à sua antiguidade,
remuneração, categoria profissional e restantes direitos.
Todo o património de TLS, DLS e TR foi transferido para Luís Simões Logística
Integrada, S.A., e esta empresa adoptou a convenção colectiva de trabalho da
TLS. Todo o património de Reta e Socar foi para transferido para a Reta –
Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., que mantém a aplicação das convenções
colectivas de trabalho em vigor.
Em 2004, a Luís Simões efectuou a mesma simplificação em Espanha, e desde
essa data, cresceu em vendas, número de clientes e número de colaboradores.
É esse o objectivo da LS em Portugal.
Negócio Logística LS
Objecto
Desenvolvimento de actividades de logística integrada,
compreendendo transporte primário, armazenagem, preparação de
pedidos, controlo de inventários, distribuição de produtos e outros
serviços de valor acrescentado, como a manipulação de produtos
ou logística de eventos promocionais.
Localização
Geográfica
Península Ibérica.
Dimensão
20 centros operacionais (7 em Portugal e 10 em Espanha), 3
plataformas de cross docking1 e 13 plataformas de cross-docking
subcontratadas (3 em Portugal e 10 em Espanha), correspondendo
a uma área total superior a 300mil m2.
7 Centros de co-packing (3 Portugal e 4 em Espanha).
300 equipamentos de movimentação envolvidos nas actividades de
armazenagem.
Rede de distribuição com mais de 600 rotas de distribuição por dia.
Mais de 879 colaboradores em Portugal e Espanha.
Carteira de
Clientes
Evolução do
Volume de
Vendas
300 empresas dos mais variados sectores: Alimentação e bebidas,
higiene e limpeza, PLV, electrodomésticos e electrónica de
consumo, sector automóvel.
24 maiores clientes representam 77% do total de vendas.
Taxa de retenção de clientes (2010): Logística Portugal - 85% do
volume de vendas assegurado por clientes com 3 ou mais anos.
Logística Espanha - 70% do volume de vendas assegurado por
clientes com 3 ou mais anos.
Vendas (Milhões de Euros)
1| Plataformas de Coimbra, Alicante e Granada
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
2010
2009
2008
80
68
62
17
Negócio Transportes LS
Objecto
Localização
Geográfica
Negócio Diversificação LS
Garantir soluções eficientes e competitivas de Transporte,
promovendo a satisfação de clientes e sociedade em geral, sob
os pontos de vista económico, social e ambiental. A actividade
principal é o transporte rodoviário de mercadorias, embora
se utilize como regime complementar de alguns fluxos as vias
marítima e ferroviária. É constituída por 2 empresas em Portugal e
Espanha, sob o mesmo nome: Luís Simões Logística Integrada SA.
Manutenção e reparação de viaturas pesadas.
Montagem e comercialização de semi-reboques.
Rent-a-cargo.
Localização
Geográfica
Carregado, Gaia e Perafita.
Líder no transporte rodoviário em Portugal e no tráfego entre os
dois países ibéricos.
10 centros operacionais distribuídos por Portugal (3) e
Espanha (7).
Dimensão
Objecto
Área total de 19 mil m2.
Dimensão
Gestão de cerca de 900 viagens/dia.
66 operacionais (próprios e em regime de parceria), com uma
capacidade instalada de 111.000 horas /ano de manutenção.
633 Colaboradores em Portugal e 192 em Espanha, num total
ibérico de 825 Colaboradores.
Carteira de
Clientes
Evolução do
Volume de
Vendas
Produtos alimentares e bebidas, papel e embalagem, grande
distribuição, componentes auto e higiene e limpeza.
1265 clientes em 2010.
72 clientes são responsáveis por 80% das vendas.
Taxa de retenção de clientes (2010): 87% do volume de vendas
assegurado por clientes com 3 ou mais anos.
2010
Vendas (Milhões de Euros)
110
2009
101
2008
102
Duas estações lavadoras de viaturas pesadas, nos centros de
assistência técnica do Carregado e de Gaia.
Uma estufa de pintura no Carregado.
Carteira de
Clientes
Evolução do
Volume de
Vendas
Os produtos e serviços comercializados pela Reta destinam-se a
empresas do sector de transportes rodoviários de mercadorias,
sejam eles privados ou públicos.
A Reta dispõe de uma carteira de clientes muito atomizada, do
sector de transportes e logística.
Vendas (Milhões de Euros)
2010
2009
2008
11,3
12,1
17,1
18
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
© danimages/FOTOLIA
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
02.ls na Rota da
Sustentabilidade
02| LS na Rota da Sustentabilidade
02.1| DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA
group com os stakeholders internos, para aferir a percepção que têm da empresa,
assim como as suas expectativas.
O desenvolvimento da estratégia de sustentabilidade da Luís Simões teve
como base a análise dos resultados do envolvimento dos stakeholders, do
enquadramento sectorial, das orientações de gestão e das boas práticas internas
e também do benchmarking das empresas congéneres.
De salientar, que as entrevistas efectuadas aos stakeholders permitiram a
identificação dos pontos fortes, dos pontos fracos, das oportunidades e das
ameaças da LS.
02.2| ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS
02.3| ESTRATÉGIA DE SUSTENTABILIDADE
A identificação das partes interessadas, nomeadamente das suas preocupações
e expectativas, tem uma importância vital no processo de definição de uma
estratégia de sustentabilidade, bem como no conteúdo de um relatório de
sustentabilidade.
Desta forma, a LS fez o mapeamento dos stakeholders, com base na análise da
importância que a LS tem para esses stakeholders e vice-versa.
Os princípios de sustentabilidade da LS estão em sintonia com os seus valores,
estando a sua operacionalização intimamente relacionada com as políticas já
desenvolvidas pelo Grupo. A LS tem potenciado os seus negócios de forma a
torná-los rentáveis e sustentáveis, criando, em simultâneo, prosperidade nas
actividades que desenvolve com cada vez menos adversidade.
Apresentam-se de seguida os princípios de sustentabilidade sobre os quais
assenta a estratégia da LS:
Colaboradores
Clientes
Subcontratados
Permanentes
Autoridades Nacionais/
Regionais/Locais
Banca
Universidades
Outros Fornecedores
Comunicação
Social
Subcontratados
Eventuais
ONG’s
Sindicatos
Associações
No âmbito do 1º relatório de Sustentabilidade referente ao ano de 2008, foram
realizadas 12 entrevistas a partes interessadas externas, bem como dois focus
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
1. Prestar um serviço de qualidade e responsabilidade elevadas;
2. Garantir a robustez financeira do Grupo;
3. Promover a inovação e o vanguardismo;
4. Captar, formar e reter colaboradores;
5. Promover a Saúde e Segurança no Trabalho;
6. Promover a Segurança Rodoviária;
7. Promover a Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias;
8. Melhorar o desempenho ambiental das instalações e operações;
9. Promover a cidadania interna e externa;
10. Promover a comunicação interna e externa.
Estes princípios são concretizados através da definição de metas e objectivos, e
monitorizados através de indicadores avaliados periodicamente. A forma como
se operacionalizam os princípios e desempenho da LS, face aos mesmos, está
descrita nos capítulos que se seguem.
20
© RUTA SAULYTE/FOTOLIA
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
03.SERVIÇO DE
QUALIDADE E
responsabilidade
elevadas
03| Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas
03.1| ENQUADRAMENTO
A Qualidade é uma das principais formas de diferenciação da LS, por isso, faz
parte da sua estratégia de sustentabilidade. A mesma passa por colocar as
expectativas do cliente no centro dos seus valores:
Orientação para o Cliente
Superar as expectativas dos clientes, através da prestação de serviços de valor acrescentado,
suportados por soluções flexíveis, inovadores e tecnologicamente avançadas.
In Valores LS
A preocupação pela Qualidade na LS esteve sempre presente desde o início da
sua actividade, contudo foi a partir da década de 90 que foram desenvolvidos e
atingidos objectivos concretos nesta área. A história destas certificações marca o
curso da LS (a mesma pode ser analisada na linha temporal apresentada no início
deste relatório). A LS distingue-se por ser a primeira empresa de transportes a
obter a certificação pelo IPQ, sendo que actualmente existe a certificação do
Grupo.
A prática da Qualidade é responsabilidade de todos os colaboradores do Grupo,
de acordo com a política definida (ver Perfil LS).
A LS faz um acompanhamento constante da operacionalização desta política,
avaliando os níveis de serviço prestados, os níveis de satisfação do cliente, os
resultados das auditorias internas e externas, as reclamações recebidas e os
vários canais de comunicação estreita estabelecidos com os seus clientes.
Ao desenvolver um Serviço de Qualidade e Responsabilidade Elevadas, a LS
trabalha para:
• Responder às expectativas dos clientes, oferecendo soluções inovadoras
e flexíveis;
• Garantir elevados padrões de qualidade para a frota própria e
subcontratada, para as operações internas de logística e para os serviços
de Rent-a-cargo, venda e de assistência técnica a semi-reboques;
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
• Garantir elevados padrões de segurança dos produtos, incluindo a
segurança alimentar, no decorrer do seu envolvimento na cadeia de
abastecimento.
03.2| SEGURANÇA ALIMENTAR
Tendo em conta que a logística e os transportes são áreas integrantes da cadeia
de abastecimento dos produtos alimentares, há vários anos que as empresas
LS têm vindo a desenvolver o seu trabalho com especial enfoque na qualidade
e segurança alimentar. A segurança alimentar também se encontra incluída na
Política LS (ver Perfil LS).
Por este motivo, o Sistema de Gestão da Segurança Alimentar (norma ISO
22000:2005) é um factor estratégico em termos de qualidade de produto e
serviço ao cliente, encontrando-se em fase de implementação nas áreas de
Transporte, Logística e Manutenção de Viaturas (desinfecção).
Níveis de Serviço
Os indicadores de nível de serviço são medidos diariamente, permitindo uma
reflexão mensal sobre a qualidade do serviço prestado e eventuais medidas a
implementar.
Área de negócio
Indicador
2008
2009
2010
Portugal
98%
98,6%
98,08%
Espanha
96%
97,2%
96,86%
Ibérico
98%
99,5%
99,7%
Logística
Transporte
On-time
Nível de
Serviço
On-time
Global
Tabela 1 - Valor médio de Nível de Serviço
22
03.3| AUDITORIAS EXTERNAS
03.4.2| Inquérito de satisfação do cliente (ISC)
Os clientes da LS efectuam regularmente auditorias aos seus processos. Durante
o ano de 2010, doze clientes realizaram 34 auditorias aos procedimentos
operacionais seguidos na LS.
Os Fóruns da Qualidade são eventos privilegiados de partilha de conhecimento com
os clientes em áreas que afectam a cadeia de abastecimento e a competitividade
das empresas que nela operam. Por isso, importa que os conceitos e as estratégias
da qualidade se possam alinhar entre clientes e fornecedores, na busca das
soluções mais eficientes para o processo logístico.
03.4| COMUNICAÇÃO COM OS CLIENTES
No ano de 2010 as fusões das empresas levaram a LS a comunicar em vários
formatos com os nossos clientes, partilhando a mudança ocorrida no mês de
Outubro. Os vários formatos de comunicação são descritos no capítulo 12.
Comunicação Interna e Externa.
03.4.1| Inquérito de satisfação do cliente (ISC)
Desde 1997, que são realizados, com uma periodicidade anual, os Inquéritos de
Satisfação dos Clientes, dirigidos aos principais clientes dos diferentes negócios
tanto de Espanha, como de Portugal.
No ano de 2010 foi feita uma alteração na análise de resultados do inquérito,
incluindo um factor de ponderação relacionado com a facturação dos clientes
avaliados. Desta forma, deixa de ser linear a comparação de resultados entre
anos.
A tabela resume os resultados dos inquéritos efectuadas desde 2006. No ano de
2010 o valor de Satisfação Global (LS) é de 79%, inferior ao registado noutros
anos, embora não seja comparável.
Empresa
2008
2009
2010
Logística Portugal
74%
69%
66%
Logística Espanha
78%
79%
83%
RETA
72%
81%
85%
Transportes Ibéricos
88%
90%
82%
80%
80%
79%
LS
Realizou-se no dia 10 de Novembro de 2010 o V Fórum da Qualidade LS em
Portugal, que contou com a presença de vários Clientes e Colaboradores
internos.
O tema tratado foi a “Segurança na Cadeia de Abastecimento”, tendo por
base a qualidade como factor de criação de valor para o negócio. O programa
constituído por uma 1ª parte de apresentações de Boas Práticas, onde clientes
nos honraram com exemplos de projectos diferenciadores e impulsionadores de
sucesso no fornecimento de serviços ao consumidor final. O evento culminou
com uma mesa redonda de debate do tema.
As empresas LS sentem que a realização deste Fórum da Qualidade é fundamental
para consolidar as relações de parceria existentes com os clientes.
A Luís Simões realizou no dia 21 de Outubro o III Fórum da Qualidade LS em
Espanha, nas instalações do IESE Business School, em Madrid.
Subordinado ao tema “Modelos de Distribuição”, este evento é orientado ao
fortalecimento entre as relações operador logístico - cliente suportado no
compromisso de prestar um serviço de qualidade. Neste evento participaram
37 pessoas.
Tabela 2 - Evolução do nível de satisfação dos clientes nos ISC
23
No ISC 2010, a forte capacidade de resposta e flexibilidade em pedidos fora do
âmbito normal de actividade foram factores evidenciados na avaliação efectuada
ao desempenho da LS pelos seus clientes.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
© MACEO/FOTOLIA
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
04.Garantir a
robustez financeira
04| Garantir a Robustez Financeira
04.1| ENQUADRAMENTO
04.2| PRINCIPAIS INDICADORES CONSOLIDADOS
A evolução do desempenho económico da LS resulta de uma estratégia de negócio
sustentada que lhe conferiu a posição líder que ocupa ao nível do sector dos
transportes rodoviários de mercadorias em Portugal e que lhe permitiu também
fundar as bases do seu posicionamento como um dos mais relevantes operadores
logísticos e de transportes na Península Ibérica.
De forma a impulsionar o aumento das receitas provenientes da sua actividade
e a garantir a robustez financeira, a LS empenha-se em:
Depósito de agua do serviço de incêndios, no Carregado
• Promover uma política de retenção de Resultados, com reforço do seu
Capital Próprio e consequente equilíbrio financeiro;
• Adequar a estrutura temporal dos capitais alheios à natureza dos
investimentos financeiros;
• Gerir eficientemente a carteira de clientes, com enfoque na redução do
PMR (Prazo Médio de Recebimento), garantindo o financiamento do ciclo
de exploração.
Na tabela que se segue são apresentados os principais indicadores económicos
consolidados, associados à actividade da LS nos últimos anos.
Milhares Euros
2007
2008
2009
2010
173.225
172.601
176.338
198.940
Resultados Líquidos
2.641
-663
5.109
4.668
Amortizações
9.624
10.739
12.156
13.308
EBITDA
12.905
10.731
19.189
20.122
Activos Fixos
58.709
71.723
108.660
100.223
Clientes
49.685
43.926
48.788
49.128
Total Activo
130.926
135.668
170.805
171.067
Capital Próprio
32.944
32.085
48.028
50.500
Total Passivo
97.980
103.582
122.777
120.567
Custos com Pessoal
37.419
42.119
45.756
47.273
Empregados
1.612
1.731
1.778
1.832
Vendas + Prest. Serviços
25
Autonomia Financeira
25%
24%
28%
30%
Tabela 3 - Pricipais indicadores económicos consolidados
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Nota: O ano de 2009, encontra-se sob o efeito do novo Sistema de Normalização Contabilística
No ano de 2010 foi possível à LS superar os compromisso que havia traçado, da
seguinte forma:
A Autonomia financeira fixou-se nos 30%, sinónimo de uma estrutura financeira
mais sólida, superando o objectivo definido internamente (24%).
O EBITDA a representar uma margem de 10% sobre o Volume de Vendas consolidado,
e a encontrar-se influenciado positivamente pelo Resultado Operacional. Este
desempenho é fruto de uma série de medidas de controlo de algumas rubricas de
custos, que contribuíram para uma evolução da estrutura de custos proporcional
à actividade do ano.
Também o EBITDA superou o objectivo de crescimento de 10% face a 2008.
04.3| ANÁLISE MACROECONÓMICA 2010
Apesar do clima de instabilidade e de incerteza ter sido uma constante no passado
recente, para os analistas, o ano de 2011 promete ser claramente melhor do que
os anteriores, com o ciclo negativo dos últimos anos finalmente a inverter-se.
A Economia Global deverá crescer, em média, 4,4% ao longo do ano, e 4,5% em
2012. Para 2010 perspectiva-se um crescimento de 5%, superando em muito a
contracção verificada em 2009 de -0,6%.
“A economia mundial está a recuperar, mas a duas velocidades” e “não fará
recuar significativamente o desemprego”, adverte o FMI, que aconselha os
bancos centrais a manterem uma política de taxas de juro baixas e estímulos
aos circuitos de crédito.
Na lista de possíveis riscos identificados pelo FMI como podendo abalar a economia
mundial em 2011, encontram-se as possíveis tensões na periferia da zona euro,
onde os analistas têm incluído, entre outros, países como a Irlanda, Grécia,
Portugal, Espanha ou Itália, e a eventual falta de progresso na consolidação
orçamental das economias avançadas, para além da fraqueza do mercado
imobiliário nos Estados Unidos.
Mas ainda que os EUA e a Europa pareçam presos a uma crise mais profunda
no curto prazo e à estagnação no longo prazo, alguns analistas falam de um
“desacoplamento” do Leste Asiático e de outras áreas em desenvolvimento em
relação às economias ocidentais.
A China permanecerá a região mais dinâmica do mundo, estimando-se um
crescimento de 9,6% em 2011 e 9,5% em 2012, seguida da Índia com 8,4% e 8%,
respectivamente.
Para os Estados Unidos, a projecção de crescimento para 2011 situa-se nos 3%,
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
um valor claramente favorável e positivo para a recuperação global, na medida
que se trata da maior economia do mundo. Já em 2012 deverá crescer 2,7%.
De acordo com o FMI, na Zona Euro o crescimento vai descer dos 1,7% de 2010
para 1,5% em 2011, voltando a acelerar para 1,7% em 2012.
A Alemanha assume novamente o papel de locomotiva da economia europeia,
devendo crescer 3,7% em 2011. A tendência para um crescimento divergente vai
continuar. A Alemanha vai beneficiar do modelo de crescimento orientado para
as exportações, enquanto que os países periféricos, como a Grécia, Portugal,
Irlanda e Espanha, vão debater-se para conseguir manter um crescimento ainda
que modesto.
As pressões financeiras deverão manter-se elevadas na periferia da zona euro,
onde o mercado continua preocupado com o risco soberano e o risco das
instituições bancárias.
O Fundo Monetário Internacional prevê ainda que os spreads, das dívidas
soberanas europeias e os custos de financiamento para os bancos do continente
deverão, manter-se elevados na primeira metade do ano, com o “re-intensificar”
da turbulência financeira na região, tornando assim o crescimento da Zona euro
mais fraco do que em qualquer outra região a nível global.
Espanha, que em 2010 começou a sair lentamente da recessão, estima registar
um crescimento negativo de 0,1% para o conjunto do ano, enquanto que para
2011 prevê um crescimento de 0,9%. Segundo o governo Espanhol, o esforço
derivado do amplo conjunto de reformas executadas, contribuirá para aproximar
o crescimento do país ao seu nível potencial, até situá-lo em torno de 2% a 2,5%
no período 2011-2015.
A débil recuperação da actividade económica continua no entanto a ser
insuficiente para gerar emprego, tendo a taxa de desemprego atingido o valor
mais alto dos últimos 13 anos, 20,33%.
As perspectivas para a Economia Portuguesa apontam para um crescimento
de 1,4% do PIB em 2010, a surgir após a contracção de 2,5% em 2009 e da
estagnação de 2008, resultado em grande parte das exportações, sendo que, na
primeira metade do ano o consumo interno também contribuiu positivamente.
Já o investimento, a rubrica mais fustigada pela crise, continuou em queda.
Apesar do crescimento verificado no ano, o INE aponta para uma contracção do
PIB de 0,3% nos últimos três meses, resultado sobretudo de um menor dinamismo
das despesas das famílias, o que adensa os receios de que 2011 seja ano de
recessão em Portugal, com o banco de Portugal a estimar uma contracção de
-1,3%, enquanto muitos analistas dão como certo o recurso à ajuda externa
antes de Junho, data mais crítica nos reembolsos da dívida.
26
Valores Reais
Projecções
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Econ. Global
5.0
3.7
(0.6)
5.0
4.4
4.5
Zona Euro
2.8
0.7
(4.1)
1.7
1.5
1.7
Espanha
3.7
1.2
(3.6)
(0.1)
0.9
1.9
Portugal
1.9
0.0
(2.5)
1.4
(1.3)
0.6
Tabela 4 - Crescimento Anual do PIB (%)
04.4| ANÁLISE DO SECTOR DO TRANSPORTE
O sector de Transportes de Mercadorias iniciou em 2008 uma tendência de
forte redução de actividade que se veio a confirmar nos anos seguintes, sendo
que 2010 ainda não foi o ano de viragem. Este sector está avaliado em cerca
de 16,5 Milhões de €, repartido sensivelmente entre 13,8 Milhões de € para o
mercado espanhol e 2,7 Milhões de € para o mercado português. Estes valores,
ainda previsionais, representam uma forte descida sobretudo em Espanha em
consequência da retracção da procura interna no país, com grandes consequências
nos fluxos de mercadorias, sendo esse efeito ainda mais notório, tendo em conta
que aproximadamente 80% do mercado de transporte espanhol é baseado em
fluxos nacionais.
No mercado Português a redução é também evidente, quer em termos de fluxos
para a vizinha Espanha quer nos próprios fluxos internos dentro do país.
Naturalmente esta redução do volume de actividades tem visibilidade no número
de empresas e veículos a operar. Ainda como valores previsionais, estima-se que
o número de empresas seja de 123 mil, responsáveis pela circulação de 432 mil
viaturas. A análise deste valor determina que em 2010 tenham encerrado cerca
de 2500 empresas, o que dá mostra das dificuldades evidentes em operar neste
sector.
De qualquer forma, e mesmo com o encerramento de empresas, a marca
dominante do sector de transporte rodoviário de mercadorias continua a ser a
elevada atomicidade. O número de viaturas era, no final de 2010, de 432 mil,
repartido por 377 mil em Espanha e 55 mil em Portugal, impondo um rácio de
3.5 viaturas por empresa.
Um sinal adicional desta fraca concentração no sector é o facto de as 10
maiores empresas do sector apenas serem responsáveis por menos de 13% da
facturação.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Neste cenário de decréscimo estrutural do mercado, o crescimento da actividade
transportadora no seio da Luís Simões é ainda mais digno de nota, e fez com que
a quota de mercado tenha registado evolução significativa entre 2007 e 2010.
Ainda assim, ficou apenas nos 0.68 % em face das características do sector.
Para 2011 espera-se um aumento de 1 a 2% no mercado, quer pela recuperação
da procura interna espanhola e por algum dinamismo (mesmo que diminuto)
da actividade exportadora de Portugal. A confiança nesta recuperação é muito
diminuta, pois há a consciência de que qualquer acidente terá como efeito a
estagnação ou diminuição do volume deste mercado, sendo que a possibilidade
da entrada do FMI em Portugal, trará alguma instabilidade ao sector.
Por último, e como não poderia deixar de ser, o mercado viverá de acordo com
os níveis de cotação do Brent e que caso venha a registar novas subidas terá
como efeito a redução ainda mais forte do número de empresas a operar neste
sector.
04.5| ANÁLISE DO SECTOR DA LOGÍSTICA
O Sector Logístico sempre se caracterizou por um intenso dinamismo: nos
últimos 15 anos o crescimento médio anual do mercado logístico na Península
Ibéria foi superior a 15%. O volume de negócio dos operadores logísticos diminuiu
8,5% em 2010, até aos 4 Milhões de €, num contexto de quebra da actividade dos
principais clientes deste sector. As aquisições efectuadas por alguns operadores
e o desaparecimento de pequenas empresas fizeram com que nos últimos anos
aumentasse o grau de concentração de oferta no sector. Contabilizavam-se 300
operadores logísticos, tendo-se registado ao longo do ano uma quebra deste
número, após uma longa fase de aparecimento de um elevado número de
empresas que se sentiram atraídas pelo forte crescimento desta actividade.
O sector Logístico continuou a acusar uma quebra da procura, iniciada na segunda
metade de 2008, consequência da deterioração da conjuntura económica e da
contracção da actividade nos principais sectores clientes.
Durante o ano de 2010 foi claro que os maiores operadores Ibéricos sofreram com
a crise e registaram reduções no seu nível de vendas e na sua rentabilidades.
A diminuição da actividade motivou que se levassem a cabo processos de
redimensionamento e ajuste de alguns modelos, reduzindo-se o volume de
emprego até aos 30.000 trabalhadores, 6% abaixo dos valores de 2009.
As cinco primeiras empresas reuniram uma quota conjunta de 40% do volume de
negócio sectorial, participação que aumenta até aos 57% quando considerado os
dez primeiros operadores. Estes valores mostram uma manutenção da tendência
de concentração da oferta que se vinha registando nos últimos anos e que,
27
previsivelmente, se prolongará a curto e médio prazo.
Nos últimos 10 anos registou-se um aumento da externalização dos serviços
logísticos, em grande parte a operadores logísticos 3PL (forward logistics),
enquanto que apenas uma pequena percentagem a fornecedores de logística
integrada 4PL (supply chain logistcs). Embora externalizar a logística de uma
empresa pareça arriscado, é apenas uma questão de eleger o parceiro correcto.
Um operador logístico 4PL pode oferecer know-how e um elevado conhecimento
do sector, permitindo que a empresa possa focar os seus esforços no seu Core
Business e deixar que seja o operador logístico a tratar da redução dos seus
custos logísticos.
Para 2011 é previsível que a reactivação da economia seja ainda frágil e desigual,
e não esteja isenta de riscos, crises do petróleo, possível intervenção do FMI em
Portugal, as elevadas taxas de desemprego em Espanha. Neste contexto está
claro que surgem novas adversidades, mas também existirão oportunidades.
Os clientes esperam dos operadores logísticos custos variáveis competitivos,
capacidade para chegar diariamente aos seus pontos de venda cumprindo prazos
e requisitos de entrega, permanente inovação tecnológica, para que a variável
logística seja um factor diferenciador que possam incorporar na sua cadeia de
valor, e que lhes permita serem mais competitivos.
Apesar de todos os constrangimentos que se fizeram sentir, associados ao
aumento galopante nos preços dos combustíveis, a Luís Simões vê crescer a sua
actividade em todos os segmentos de negócio onde actua, com as actividade do
core business a crescerem 13%. Analisando o referido crescimento por Unidade
de Negócio, verifica-se que os Transportes Ibéricos registaram uma variação
positiva no seu Volume de Vendas em 12%, enquanto que a Unidade de Negócio
Logística Ibérica apresentou um crescimento de 15%.
A evolução favorável ocorrida deve-se não só ao crescimento da actividade
em actuais e novos clientes, mas também ao prolongamento contratual com
clientes estruturais das empresas do Grupo, o que levou a Luís Simões ao reforço
da sua equipa de gestão como forma de responder ao aumento da actividade,
assegurando um grande domínio nos processos logísticos e de transporte, bem
como uma clara capacidade para manter a qualidade do serviço prestado e, em
simultâneo, assegurar a conquista de novos clientes em novos segmentos que
permitirão, no futuro, traccionar a LS para crescimentos sustentados.
Volume Vendas por Área Negócios (Milhões Euros)
04.6| DESEMPENHO ECONÓMICO
Transporte Ibérico
8
80
O Volume de Vendas Consolidado da Luís Simões, fixou-se nos 199 Milhões Euros,
o equivalente a um crescimento de 13%. Este desempenho foi conseguido num
ano em que, na Península Ibérica, as medidas governamentais de combate ao
deficit e as elevadas taxas de desemprego afectaram profundamente o consumo
interno.
Legenda
110
Logística Ibérica
Diversificação
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
198.940
173.225
2007
A Diversificação, Unidade de Negócio complementar às restantes actividades
do Grupo, apresentou um crescimento de 8% no seu volume de vendas. Apesar
das condições desfavoráveis do sector transportador, principal sector dos seus
clientes, a Reta, tem procurado oferecer soluções abrangentes que flexibilizem
a estrutura de custos dos transportadores, e que permitam a contenção dos seus
custos, com reflexo positivo no volume de vendas do Grupo.
176.338
172.601
2008
2009
2010
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
28
04.7| PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 2010
O desempenho evidenciado pelas diversas empresas Luís Simões são reflexo da
conjunção de vários esforços. Consolidaram-se muitos dos projectos que vinham
sendo desenvolvidos e foram delineadas estratégias que serão determinantes
para que o Grupo continue a afirmar-se com a solidez e estabilidade que o tem
caracterizado ao longo dos anos.
Nesse sentido, e com o objectivo de tornar a sua estrutura organizacional mais
ágil, a Luís Simões procedeu a duas fusões no seu seio, em empresas que têm vindo
a sobrepor e complementar as actividades prestadas no mercado português;
• No core business - logística e transporte - as empresas “Transportes Luís
Simões”, “Distribuição Luís Simões” e “Transportes Reunidos” deram
lugar à Luís Simões Logística Integrada S.A.
• Nas actividades complementares, as empresas “Socar” e “Reta”
assumiram a designação de Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo,
S.A.
No entanto, outros projectos tiveram igual relevância ao longo do ano,
destacando-se;
No Negócio Core consolidaram-se alguns projectos que têm vindo a ser
desenvolvidos no sentido de aumentar a competitividade da empresa. Foram
eles:
• Continuidade de uma política de centralização de gestão de operações
de cariz inter-regional, com benefícios no aumento da produtividade das
frotas e no domínio do nível de serviço aos clientes;
• Aposta nas parcerias com transportadores permanentes, com a venda
de viaturas a estas entidades em condições favoráveis e com serviço de
transporte garantido, promovendo assim soluções estáveis de outsourcing
numa lógica de win win;
• Ainda no capítulo da relação com transportadores, a Luís Simões (na
área de transporte) continua a apostar na continuidade dos prazos de
pagamento praticados a estes, contrariando a tendência dominante
de aumentos de prazos patente na economia em geral. Esta politica,
conjugada com soluções de antecipação de fundos, baseada num processo
de auto-facturação electrónica denominada E@sy7, foi uma fonte de
credibilidade junto dos transportadores permanentes e eventuais que se
relacionam com a Luís Simões;
• Continuidade do programa Ecodriving com vista à redução de consumos
de combustível, apostando numa forte monitorização e presença efectiva
junto dos condutores;
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
• Conclusão da implementação do projecto de Business Inteligence
denominado HyTI que dotou a empresa e os seus gestores do acesso
a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um
acompanhamento da actividade de forma mais incisiva;
• Funcionamento, em todo o seu potencial, do Centro de Operações
Logísticas do Futuro, situado no pólo logístico da Luís Simões no
Carregado, inaugurado em Novembro de 2008. Este novo armazém,
semi-automático, suportou a angariação de novos clientes, e atingiu
ocupações superiores a 80% logo no primeiro ano de actividade, dentro
dos objectivos previstos para o projecto;
• Aumento da dimensão do negócio em Madrid, com a abertura de novos
armazéns: Cabanillas e Cimpozuelos. A nova superfície total nesta região
ascende a 100.000 m2;
• Mudança definida em 2010 e realizada no início de 2011, das instalações
de Barcelona e Bilbao, permitindo um desenvolvimento estruturado da
actividade logística na Catalunha e Bilbau.
Nos Negócios complementares, salientam-se os seguintes projectos,
desenvolvidos ao longo do ano:
• A empresa Reta focalizou-se nos seguintes vectores:
• No cliente, pela procura e oferta de soluções estruturadas que
acrescentem valor aos seus clientes e que sejam percebidas por
estes. Recentemente, iniciou a prestação do serviço de aluguer
de tractores, acreditando que este novo produto se apresenta
como uma excelente solução para o mercado transportador;
• Implementação de uma nova ferramenta de gestão, estrutural
para o desenvolvimento do negócio a curto e a médio-longo
prazo.
• A actividade Imobiliária, centrou-se nas seguintes acções;
• Procura de novas soluções para o desenvolvimento das actividades
a Norte do país, tendo sido visitados alguns terrenos e mantidos
contactos com as autarquias e vários investidores;
• Foram superadas as questões administrativas relativas ao terreno
no Machaveiro, com vista à obtenção de licenciamento para a
construção do Terminal de Transportes da Azambuja;
• Gestão corrente do património existente, nomeadamente quanto
à manutenção, licenciamentos e apoio na resolução de situações
específicas decorrentes da exploração dos activos na qual se
inclui, no caso do novo Armazém Carregado 2, o início da obra de
construção da nova zona de carregamento de baterias e demais
espaços relacionados.
29
04.8| PERSPECTIVAS PARA O FUTURO
Ao longo dos últimos 3 anos, a Luís Simões tem procurado minimizar os efeitos
provocados pela crise financeira que assolou o mundo em 2007 e 2008, cujos
efeitos financeiros, económicos e sociais têm penalizado fortemente Portugal e
Espanha. De facto, a Luís Simões terminou 2010 com o preço mais alto do ano em
termos de combustível e num cenário marcado pela ausência de crescimentos
económicos na maior parte dos países.
Assim sendo, a pressão para a gestão eficiente de recursos e para a inovação em
projectos e processos que permitam fazer mais e melhor com menos custo, será
a nota dominante no ano 2011.
Neste sentido o Negócio Core, tem as suas linhas de actuação, assentes nos
seguintes pontos:
• Desenvolvimento de uma nova área de negócio: a logística promocional.
Maior dedicação e esforço de venda na área de co-packing nas regiões
da Catalunha, Valência e Andaluzia;
• Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias da informação
que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos e
que permitam ter uma melhor gestão da informação. Neste contexto há
que assinalar:
• Implantação do projecto de Co-packing, com uma aplicação
informática que permita gerir este negócio de forma mais
eficaz;
• Manutenção e implementação do modelo estruturado de
seguimento da produtividade individual das operações logísticas;
• Consolidação do processo de quebras em toda a Península Ibéria;
• Renovação do Portal LS Net e do LS Mobile (nova release do
Mobidis);
• Diversos projectos no âmbito da Facturação, Digitalização de
facturas de fornecedores, Auto-Facturas de Subcontratados e
Facturação electrónica a clientes.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Evento de Portas Abertas em Madrid
A Luís Simões encara 2011, por um lado, com o optimismo gerado por um ano
de 2010 em que a organização interna saiu fortalecida e com uma dinâmica
positiva em termos comerciais mas, por outro lado, com fortes preocupações
pelo ambiente extremamente hostil que o próximo ano reserva. A actualização
de preços a clientes chocará constantemente com intenções contrárias por parte
destes, em virtude da pressão para racionalização de custos um pouco por todos
os sectores.
30
• Forte orientação para a manutenção de um elevado domínio e qualidade
nos processos logísticos, de forma a manter elevados níveis de serviço aos
clientes actuais e capacidade para continuar a integrar novos negócios e
actividades;
• Enfoque no projecto de melhoria da gestão da produção das operações
internas da operação logística, iniciado em 2010, cujo objectivo é
assegurar níveis de excelência na qualidade e produtividade do serviço
prestado;
• Fortalecimento da equipa de gestão, de modo a reforçar o conhecimento
das equipas, fazendo face ao crescimento de actividade e à complexidade
dos sectores e serviços em que a Luís Simões tem vindo a apostar cada vez
mais. Esta aposta será ao nível da contratação, mas também do reforço
das competências internas, com programa lançado especificamente para
o efeito;
• Aposta num crescimento de vendas sobretudo em projectos de âmbito
regional e com forte visibilidade local, continuando a apostar no
equilíbrio das 5 zonas determinantes em termos ibéricos: Lisboa, Porto,
Madrid, Andaluzia e Barcelona;
• Centralização de gestão de operações em fluxos internacionais,
prosseguindo uma politica há muito iniciada e que permite maior
eficiência na gestão e melhor domínio do nível de serviço prestado a
clientes;
• Aposta numa área de inovação e desenvolvimento de projectos especifica
para a área do transporte, que possa potenciar toda a necessidade de
dominar processos e de aportar serviços inovadores e tecnologicamente
evoluídos na cadeia de abastecimento;
• Continuar a analisar soluções de transporte tecnicamente evoluídas e
eficientes na gestão dos recursos ambientais.
• Analisar em 2011 a possibilidade de entrar na gestão de fluxos em
formato intermodal, mas sempre em regime de parceria e com reduzidos
investimentos próprios;
• Em termos da sempre cuidada gestão de outsourcing, continuar a
privilegiar a venda de viaturas com serviço incluído, juntando em 2011
a aposta em soluções de parceria estratégica estruturada com empresas
de alguma dimensão, em fluxos ou zonas que, pela sua particularidade,
o justifiquem.
Os Negócios complementares têm os seus projectos para o próximo ano, assente
nos seguintes alicerces:
• A Reta dará continuidade à implementação da estratégia definida para o
quinquénio 2011-2015 que passa por:
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
• Materializar a estratégia que conduz ao reforço da sua posição
nos seus mercados preferenciais onde é líder ou tem posição
relevante;
• Desenvolver o aluguer de tractores, processo iniciado no final do
ano de 2010;
• Preparar a sua internacionalização, processo que só será
materializado com um grau previsível de sucesso elevado, sendo
imprescindível a parceria com clientes actuais ou futuros;
• Consolidar o projecto relacionado com a implementação da nova
aplicação de negócio e implementar filosofia de CRM;
• Certificação total do negócio pela ISO 9001;
• Aposta continua nos recursos humanos, quer através de formação,
quer através do reforço da estrutura ao nível de quadros
intermédios, suporte indispensável ao crescimento perspectivado
da organização.
• A actividade Imobiliária, irá dar seguimento às seguintes acções:
• Gestão corrente do património existente;
• Continuação das iniciativas tendentes à concretização dos novos
investimentos em Gaia;
• Concretização de uma solução de referência para as actividades
da Luís Simões em Madrid;
• Início/conclusão das obras referentes ao Terminal de Transportes
da Azambuja;
• Início do processo de redução de consumos energéticos e
respectiva auditoria a realizar no Armazém Carregado 1.
As Demonstrações Financeiras e o Anexo ao Balanço e à Demonstração dos
Resultados Consolidados encontram-se no Capítulo 13 (Contas).
31
© FOXY_A/FOTOLIA
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
05.inovação e
vanguardismo
05| Inovação e Vanguardismo
Para a LS, a Inovação é um factor estratégico para ganhar competitividade,
constituindo um dos seus valores fundamentais:
Inovação
Focalizar a gestão em processos estruturados e suportados por modernos sistemas tecnológicos,
contribuindo para o desenvolvimento de vantagens competitivas face ao mercado.
In Valores LS
Organizacionalmente, a LS dispõe de uma estrutura que poderemos considerar
como a incubadora de projectos inovadores e melhorias processuais:
• Direcção de Sistemas de Informação;
• Áreas de Processo em cada área de negócio, que estabelecem o elo
de ligação entre as necessidades dos negócios e clientes e a Direcção
de Sistemas de Informação, assegurando a inovação ou optimização nos
processos e serviços.
A LS promove a Inovação e o Vanguardismo, da seguinte forma:
• Implementando uma cultura de inovação aos níveis de serviço, processo
e organizacional, aumentando a eficiência e criando valor para o cliente
e para o Grupo;
• • Adoptando as melhores soluções disponíveis para o exercício da
actividade e antecipando, sempre que possível, as necessidades dos
clientes e o cumprimento das exigências regulamentares.
05.2| INOVAÇÃO NOS TRANSPORTES E LOGÍSTICA
Os projectos de 2010 desenvolvidos na área da logística demonstram a adaptação
das soluções às necessidades dos nossos clientes.
Co-packing - Etiquetas de segurança para garrafas
A Luís Simões caracteriza-se por adaptar as soluções às necessidades do cliente.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Desta forma, cada armazém da LS possui uma característica singular que o
diferencia dos restantes e cada operação é única.
Um exemplo é a actividade de Co-packing, em que cada solução é desenhada
para cada cliente. Uma área criada para que os clientes ganhem flexibilidade
e competitividade perante as alterações dos mercados, seja no consumo ou
sazonalidade, ou novas referências.
Uma das soluções de Co-packing disponibilizada pela LS em Espanha a um dos
seus clientes, consiste numa maquinaria automática, específica para a colocação
de etiquetas traseiras de segurança em garrafas.
Este tipo de etiquetas é específico do mercado Espanhol, inviabilizado a sua
colocação em fábrica. A referência do produto que resulta da colocação desta
etiqueta é específica do sector de retalho, de modo a que as quantidades e os
períodos em que esta manipulação é necessária são muito variáveis. Com esta
solução o nosso cliente pode fazer a gestão correcta do stock destas referências,
mantendo um reduzido stock de segurança, que permite a produção por pedido,
de modo a responder aos picos de actividade.
Desta forma é possível manter os níveis de serviço, sem aumentar custos de
stock ou manipulação. Esta solução permite amenizar as variações da procura
destas referências.
Maquinas automáticas, específicas para a colocação de
etiquetas de segurança em garrafas
05.1| ENQUADRAMENTO
33
Michelin – Tapete de Descarga
Durante o ano de 2010 a LS impulsionou, junto do seu cliente Michelin, diversos
projectos no COL de Seseña para melhorar a ergonomia dos operadores de
armazém que trabalham com os pneus. Entre eles, destacamos o Tapete de
Descarga, bem como um inovador sistema de descarga de pneus em “pack”.
O Tapete de Descarga consiste na incorporação, nos cais, de um sistema
telescópico de bandas que “desliza” para o interior dos camiões, facilitando a
descarga e reduzindo os tempos que o operador carrega com os pneus bem como
os movimentos de elevação e torção do tronco. Este sistema permite melhorar a
segurança do operador, reduzindo as lesões resultantes de quedas ao desmontar
as correntes de carga, por estar dotado de um sistema de elevação e uma jaula
de segurança.
Este sistema foi acompanhado de um programa de rotação dos colaboradores,
para que todos possam beneficiar desta melhoria. Este Projecto é acompanhado
pela direcção do Centro de Operações, através da programação e seguimento
dos camiões carregados/descarregados mediante esta solução.
Inovação – Descarga por Packs
A Michelin e a LS colaboraram igualmente na implementação do sistema de
Descarga por “packs”. Este sistema pressupõe a descarga de pneus de turismo
em pacotes de até 50 unidades através de um equipamento específico adaptado
para esta função, que se acopla aos empilhadores.
A LS participou com a Michelin na experiência piloto a nível europeu para medir
os benefícios deste sistema e as melhorias a implementar.
Tapete de Descarga
Este método pressupôs uma reorganização dos sistemas de descarga, aplicando
novos métodos de trabalho e melhorando substancialmente o árduo trabalho
dos operários, ao reduzir os tempos de permanência no interior das caixas dos
camiões, os movimentos de torção de tronco e extremidades, bem como as
cargas que os operadores de armazém devem suportar.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
34
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
06.Captação,
Formação e
Retenção de
Colaboradores
06| Captação, Formação e Retenção de Colaboradores
06.1| ENQUADRAMENTO
Os colaboradores da LS estão no centro dos seus valores:
Portugal
Total LS
441
441
567
567
561
561
LSG
78
78
75
75
63
63
LUSISEG
14
14
9
9
9
9
A responsabilidade pela avaliação e cumprimento das políticas de recursos
humanos e formação compete à Direcção Corporativa de Serviços Partilhados.
A LS pretende continuar a:
RETA
70
70
58
58
56
56
SOLMONINHOS
1
1
688
688
632
632
633
633
Garantir a qualificação contínua de todos os colaboradores, desenvolvendo competências para
diferentes e desafiadores desempenhos das actividades com qualidade e em segurança.
In Valores LS
• Dinamizar a captação e retenção de colaboradores com potencial;
• Assegurar a continuidade da capacidade de gestão por via da qualificação
e motivação das pessoas;
• Potenciar o desenvolvimento profissional e realização pessoal;
• Transmitir uma visão de empresa comprometida com os seus profissionais
e com o seu desenvolvimento;
• Contribuir para a criação de emprego em zonas socialmente desertificadas,
através da contratação de motoristas.
06.2| COLABORADORES
A população da LS é composta por um quadro de pessoal de cerca de 1832
colaboradores, repartidos entre Portugal (1322) e Espanha (510). Todos os
colaboradores LS trabalham a tempo inteiro e a grande maioria faz parte do
quadro permanente da empresa.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Espanha
Total LS
LSLI - Logística PT
Respeito pelas Pessoas
Espanha
Ao longo dos seus 60 anos de existência, a LS tem contribuído para a criação
de emprego nas 24 localidades (sites) onde está presente, bem como nas zonas
mais interiores da Península Ibérica.
Espanha
Portugal
2010
Total LS
2009
Portugal
2008
Empresa
LSLI - Transportes PT
LSLI - Logística ES
304
304
288
288
318
318
LSLI - Transportes ES
157
157
180
180
192
192
Total LS
461
1292
1753
468
1341
1809
510
1322
1832
Quadro Permanente
294
766
1060
369
852
1221
402
918
1320
Contrato a termo
167
526
693
99
489
588
108
404
512
Total LS
461
1292
1753
468
1341
1809
510
1322
1832
Masculino
1030
345
1375
341
1043
1384
375
1021
1396
Feminino
262
116
378
127
298
425
135
301
436
Total LS
1292
461
1753
468
1341
1809
510
1322
1832
Tipo de Contrato
Género
Tabela 5 - Número de colaboradores por género e por tipo de vínculo
36
A LS não faz qualquer tipo de discriminação no recrutamento. Em 2010, a origem
dos seus colaboradores apresenta a dispersão patente na figura (que corresponde
a 31 países), o que evidencia o carácter multicultural da organização da LS.
Distribuição dos colaboradores por nacionalidade
Legenda
2%
3%
África
Europa de Leste
Gráfico 1
Outros
%
Número
%
Número
%
Ensino Básico / Obrigatório
1027
59%
1054
58%
1028
58%
Ensino Secundário/Profissional
564
32%
598
33%
626
34%
Ensino Superior
148
8%
138
8%
162
9%
Pós-Graduação / Mestrado
14
1%
18
1%
16
1%
Os sectores de actividade onde a LS intervém caracterizam-se pela necessidade
de colaboradores com especialização em Logística e Transporte. Assim, a grande
maioria dos seus activos possui formação profissional qualificada nesses sectores.
Na Diversificação, a LS tem profissionais qualificados em diversas áreas, desde
serralheiros ou mecânicos a técnicos operacionais de seguros.
As funções de operador de armazém (442) e motoristas (630) surgem assim como
as mais representativas da população LS (cerca de 58% deste universo).
2008
Funções mais Representativas Número
2008
Portugal e Espanha
2009
2010
1530
87%
1590
88%
1615
88%
África
47
3%
45
5%
47
3%
Europa de Leste
88
5%
88
2%
62
3%
América Latina
77
4%
73
4%
81
4%
Outros
11
0,63%
13
1%
27
2%
2010
Tabela 6 - Distribuição de colaboradores por qualificação académica
88%
América Latina
2009
Número
Habilitações
Portugal e Espanha
4%
3%
2008
Desde sempre, um dos factores essenciais da estratégia LS foi a aposta na
profissionalização dos seus colaboradores.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
2010
%
Número
%
Número
%
Operadores Armazém
391
22%
482
27%
442
24%
Motoristas
638
36%
593
33%
630
34%
06.4| DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA ETÁRIA E GÉNERO
A LS apresenta uma média de idades de 37 anos, sendo que quase metade dos
colaboradores têm entre 30 e 40 anos e 19% tem menos de 30 anos.
Apesar de contar com uma equipa jovem, cerca de 43% dos colaboradores
trabalham na LS há mais de cinco anos.
Escalões Etários
06.3| QUALIFICAÇÃO E CATEGORIAS
2009
2008
2009
2010
Menos de 30 anos
24%
24%
19%
Entre 30 e 40 anos
49%
48%
47%
Entre 41 e 50 anos
22%
22%
26%
Mais de 50 anos
5%
6%
8%
Idade Média
36
36
37
Tabela 7 - Distribuição por Escalão Etário
37
A política salarial da LS é clara e uniforme, não permitindo qualquer tipo de
discriminação salarial devido ao género, origem, religião, etc..
21%
23%
Espanha
18%
19%
26%
Tabela 8 - Percentagem do Sexo Feminino nas Operações
Nas equipas que garantem a operacionalidade das actividades logísticas 24h/24h,
24% dos colaboradores são mulheres.
06.5| ATRACÇÃO, RETENÇÃO E DESENVOLVIMENTO
PROFISSIONAL
O investimento da LS na captação, desenvolvimento e retenção dos seus
colaboradores tem permitido dar resposta às necessidades crescentes dos
negócios.
O momento da admissão de novos colaboradores é crucial para o sucesso da sua
integração na LS. Por isso, a maioria das novas admissões são suportadas por Planos
de Acolhimento e Integração específicos para as funções a desempenhar.
Ao nível da formação, a LS dá grande enfoque à qualificação e desenvolvimento
das suas funções operacionais – Formação Operacional. A bolsa de formadores
internos é reflexo da forte aposta da LS na qualificação dos seus operacionais por
via da Formação Interna.
Em 2010, a LS realizou mais de dez mil horas de formação para motoristas.
Entre os conteúdos formativos destacam-se temas como condução defensiva e
os tempos de condução.
Também a Formação de Quadros é uma aposta constante, através da promoção
anual da participação de colaboradores de elevado potencial em programas
de direcção de empresas em instituições como a AESE (Associação de Estudos
Superiores de Empresa), o Instituto San Telmo, ou o IESE Business School em
Barcelona e Madrid.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Transportes PT
7.272
11
5.261
8
4.963
8
Transportes ES
4.487
29
4.991
28
8.423
41
Empresa
Logística PT
9.454
21
13.358
24
7.209
13
Logística ES
6.749
22
4.628
16
13.028
43
Diversificação (RETA)
2.377
28
1.307
20
2.323
36
Áreas de Suporte (LSG)
3.983
50
1.989
27
1.107
18
Total de Horas
34.321
27
31.533
20
37.052
26
Tabela 9 - Número de horas de formação por área de negócio
Como compromisso para 2010 assumimos a implementação do projecto de Gestão
de Talentos com o envolvimento de 80 colaboradores com elevado potencial.
Superou-se o objectivo, iniciando o projecto com mais de 180 colaboradores.
Este projecto prevê resultados a médio prazo e visa capacitar os colaboradores
de elevado potencial para os desafios dos negócios LS.
Formação em motores de Frio, na Reta no Carregado
22%
Horas por
Colaborador
Portugal
Horas
Formação
2010
Horas por
Colaborador
2009
Horas
Formação
2008
2010
Horas por
Colaborador
Operadores Femininos
no Armazém
2009
Horas
Formação
A população feminina representa 24% do número total de colaboradores.
2008
38
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
07.Saúde e
Segurança no
Trabalho
07| Saúde e Segurança no Trabalho
07.1| ENQUADRAMENTO
• Monitorizar e mitigar os riscos associados à actividade;
• Garantir os meios adequados para a promoção da segurança e saúde no
desempenho profissional;
• Melhorar as condições ergonómicas e o ambiente nos locais de
trabalho;
A preocupação pela segurança está expressa nos valores da LS:
Assegurar as melhores condições de trabalho com acções preventivas,
por forma a eliminar os riscos inerentes à actividade e preservando o bem-estar dos colaboradores.
In Valores LS
A LS procura promover e manter, nos locais de trabalho, as condições que
asseguram a integridade física e mental dos colaboradores, ajudando-os a vigiar
a sua saúde.
07.2| MONITORIZAR E MITIGAR OS RISCOS ASSOCIADOS
À ACTIVIDADE
07.2.1| Prevenção dos riscos
Foram realizadas acções de formação, num total de 295 horas em Portugal e
995 horas em Espanha sobre a prevenção de Riscos, alertando para os principais
perigos e riscos inerentes às actividades desenvolvidas na organização.
07.2.2| Monitorização dos acidentes de trabalho e suas causas
Em 2010, ocorreram 176 acidentes de trabalho (101 em Portugal e 75 em
Espanha), cujo índice de gravidade2 foi de 1,08%.
A esses acidentes de trabalho corresponderam os seguintes Índices de
Frequência3:
AT: Índice de Frequência das Empresas LS
Legenda
2008
2009
2010
0,30
A prática da Segurança e Saúde no Trabalho é da responsabilidade de todos
os colaboradores, de acordo com a política definida (ver Perfil LS), e o seu
acompanhamento é assegurado por parceiros qualificados na área de higiene e
segurança no trabalho, que garantem o cumprimento das normas de segurança
através do acompanhamento das actividades, da realização periódicas de
auditorias, da realização dos exames médicos, na avaliação das práticas
operacionais do ponto de vista da sua ergonomia e investigação dos acidentes
de trabalho.
A Saúde e Segurança no Trabalho é uma condição necessária a um futuro
sustentável. Por esse motivo a LS tem desenvolvido esforços no sentido de:
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
0,24
0,25
0,20
0,16
0,15
0,10
0,09 0,08
0,10
0,15
0,13
0,12
0,13
0,10
0,10
0,07
0,04
0,05
0,02 0,02
40
0,00
Transportes
Logística PT
Diversificação
Áreas Suporte
(LSG)
Logística ES
Gráfico 2 - Índice de Frequência de acidentes de trabalho na LS
2| Índice de Gravidade = N.º dias de ausência acumulados/N.º total de dias trabalháveis
3| Índice de Frequência = N.º Acidentes de Trabalho/N.º total de colaboradores
O absentismo associado aos acidentes de trabalho no ano de 2010 foi o
seguinte:
Legenda
AT: Absentismo em Dias Úteis e Horas
20500
20000
10500
10000
8944h
Transportes
1912h
239d
Logística PT
Diversificação
4952h
0d 0h
619d
Áreas Suporte
(LSG)
Horas
Total
Horas
24168h
1118d
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
3021d
Dias
Dias
5000
0
Logística ES
Gráfico 3 - Absentismo associado a acidentes de trabalho na LS
As principais causas do acidente de trabalho têm como origem os actos inseguros
de alguns trabalhadores e as condições inseguras, internas e externas, em que
algumas actividades são desenvolvidas.
A LS tem vindo a realizar exames médicos periódicos aos seus colaboradores, ao
longo dos últimos anos.
Em 2010, foram realizados 1.110 exames médicos aos colaboradores da LS em
Portugal e 346 em Espanha (em Espanha não é obrigatória a realização de exames
médicos periódicos).
Além da normal vigilância da saúde dos seus colaboradores, todos os anos a LS
promove outras acções de prevenção e protecção da saúde, abertas a todos os
colaboradores em Portugal, das quais se destaca:
• Rastreios: PSA e mamografia
• Rastreio de glicémia
• Vacinação anti-gripal
• Despiste aleatório de álcool
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Dádiva de Sangue no Carregado
07.3| VIGILÂNCIA DA SAÚDE
41
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
08.Promover a
Segurança
Rodoviária
08| Promover a Segurança Rodoviária
08.1| ENQUADRAMENTO
08.2| FORMAÇÃO PARA A SEGURANÇA
A natureza da actividade da LS implica que, todos os anos, centenas de pessoas
percorram mais de 120 milhões de quilómetros ao seu serviço. A segurança destes
colaboradores e fornecedores, assim como dos demais utentes da rede viária,
ocupa, naturalmente, uma posição de topo nas preocupações da LS.
Este compromisso com a segurança levou a LS a ser uma das primeiras organizações
de transporte de mercadorias e logística na Península Ibérica a subscrever, em
2008 em Portugal, a Carta Europeia de Segurança Rodoviária (CESS). Em 2010 a
LS subscreveu a carta Europeia de Segurança Rodoviária em Espanha.
Em 2010, no programa de formação contínua que abrange a totalidade dos
motoristas, foram ministradas 6.772 horas onde, entre outros, se incluíram os
módulos: Estilo de Condução, e Segurança e Saúde no Trabalho.
O indicador de Segurança Rodoviária assumido pela LS foi a “Percentagem de
condutores com 500 ou mais dias, sem qualquer tipo de sinistralidade”. A meta
apontada no compromisso foi de 60%.
% Condutores com 500 dias ou + sem acidentes
2010
2009
2008
2007
Objectivo
84%
59%
53%
52%
60%
Em 2010 o objectivo definido na Carta de Segurança Rodoviária, de 60% foi
superado em 24%, fruto da formação e capacitação dos nossos colaboradores.
A Segurança Rodoviária é uma prioridade em que a LS pretende continuar a
investir:
• Promovendo boas práticas de condução, através de formação e
monitorização de desempenhos e premiando os bons comportamentos;
• Garantindo adequadas condições de trabalho aos motoristas, do ponto
de vista de ergonomia e dos tempos de condução e repouso;
• Assegurando a manutenção preventiva das viaturas;
• Criando canais de comunicação sobre segurança rodoviária, monitorizando
a sinistralidade e assumindo compromissos com vista à sua redução.
08.3| RECONHECIMENTO
Em 2009 foram atribuídos Diplomas de Honra da IRU (Internacional Road Transport
Union) a três colaboradores da LS, a cerimónia de entrega foi agendada para
2010.
Em 2010 a Luís Simões candidatou três motoristas mais, que receberam o Diploma
de Honra da IRU no final do ano. A Luís Simões tem o orgulho de integrar na sua
organização já 7 motoristas reconhecidos pela IRU.
2008
2009
2010
João da Mata Isidoro
Motorista LS há 29 anos
José Marques
Motorista LS há 25 anos
João José Rodrigues Toscano
Motorista LS há 23 anos
António Isidro
Motorista LS há 23 anos
Manuel Caeiro Correia
Motorista LS há 22 anos
Rui Justino
Motorista LS há 19 anos
António Carlos Vieira Pereira
Motorista LS há 21 anos
43
Logo IRU
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Cerimónia de entrega dos Diplomas da IRU, 2010
A entrega dos diplomas da IRU está relatada também no capitulo 12. “Comunicação
Interna e externa”, em “Eventos para os colaboradores no ano de 2010”.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Esta distinção é atribuída anualmente pela Presidência da IRU. Do conjunto de
critérios tidos em consideração pela IRU, destacam-se:
a)O mínimo de 20 anos de exercício da profissão de forma ininterrupta e
ter efectuado, enquanto condutor profissional, no mínimo, um milhão
de quilómetros em transporte nacional ou internacional;
b)Que o condutor, nos últimos 20 anos, não tenha causado, por
responsabilidade sua, qualquer acidente grave de circulação
rodoviária;
c)Não tenha infringido gravemente as prescrições rodoviárias, aduaneiras
ou administrativas do seu e de outros países, nos últimos cinco anos.
44
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
09.Eficiência
Energética no
Transportes de
Mercadorias
09| Eficiência Energética no Transporte de Mercadorias
09.1| ENQUADRAMENTO
2009, é um reflexo da contínua preocupação da empresa quer ao nível ambiental
(redução das emissões de GEE), quer ao nível da eficiência energética.
O sector dos transportes é caracterizado pelo seu consumo de derivados de
petróleo e consequente emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Esta
preocupação está expressa nos valores da LS:
Implementar boas práticas ambientais, reduzindo os efeitos adversos resultantes da actividade (...).
In Valores LS
Comparativamente com o ano anterior, em termos evolutivos, o peso da frota de
tracção equipada com motores Euro V passou dos 14,7% no final de 2007, para
os 45,4% no final de 2010. Esta série de viaturas, mais amiga do ambiente, está
equipada com caixa automatizada e com motor standard Euro V com tecnologia
SCR (Redução Catalítica Selectiva).
Evolução da distribuição da Frota LS por tipo de Norma Euro
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
0,0%
Euro V
2009
Euro IV
Euro II
Euro I
0,0%
0,0%
0,2%
0,0%
0,0%
0,0%
0,2%
Euro III
Gráfico 4
57,3%
49,8%
2008
0,2%
10,0%
4,8%
20,0%
3,1%
30,0%
2007
2010
4,6%
40,0%
4,5%
33,0%
50,0%
14,7%
A LS reforçou o investimento em viaturas equipadas com motores que cumprem
os limites Euro V da Directiva Comunitária sobre emissões de gases poluentes. A
antecipação, a partir de 2007, da entrada na frota de veículos que cumprem a
referida norma, que se tornou obrigatória na Europa a partir de 1 de Setembro de
60,0%
38,2%
70,0%
45,4%
80,0%
09.2| INVESTIMENTO NA FROTA PRÓPRIA
Legenda
81,8%
90,0%
62,3%
A LS concretiza a eficiência energética na actividade de transporte, da seguinte
forma:
• Promovendo motorizações eficientes, combustíveis alternativos e
soluções de inter e co-modalidade;
• Optimizando as rotas, diminuindo os quilómetros em vazio e aumentando
as taxas de ocupação dos veículos;
• Investindo em formação sobre Eco-Driving;
• Monitorizando os consumos de combustíveis, emissões de gases com
efeitos de estufa e partículas;
• Investindo na relação com subcontratados de transportes e outros
fornecedores, apoiando-os numa adopção crescente de critérios de
sustentabilidade.
Consola do Camião
A LS considera a gestão destes impactes como um desafio e um factor de
diferenciação face à concorrência, tendo antecipado a aplicação da legislação
ambiental nesta matéria, apostando em motorizações mais eco-eficientes
aquando da renovação da frota.
46
Os motores Euro V, comparativamente com os veículos que cumprem a norma
Euro III, permitem a redução das emissões de NOx (Óxido de Azoto) em cerca de
60% e das emissões de partículas em cerca de 80%, através de uma maior eficácia
no sistema de combustão, em conjunto com o sistema de redução catalítica
selectiva (tratamento dos gases de escape com o aditivo Adblue).
09.3| DESEMPENHO DO MOTORISTA
2009
2008
2007
Emissões GEE (ton CO2eq/l)/
1000 Kms
1015
1003
1015
1.039
Variação face ano referência
(2007)
-2,5%
-3,4%
-2,3%
Tabela 11 - Emissões de GEE associadas à frota
Descrição
2007
2008
2009
2010
Variação
10/07
Variação
10/09
Camião 3,5 tons
17,3
16,6
16,1
16,6
-4,3%
3,0%
Camião 12 tons
29,3
27,5
27,5
27,3
-7,0%
-0,9%
Camião 19 tons
32,6
32,6
32,7
33,5
2,5%
2,1%
Camião 26 tons
32,6
28,8
0,0
0,0
Tractor Mega
38,4
37,8
37,1
37,1
-3,6%
0,0%
Tractor Normal
37,7
36,9
36,8
37,2
-1,4%
1,0%
Frota TI
37,4
36,5
36,09
36,53
-2,2%
1,2%
Tabela 10 - Consumo médio da frota (l/100km)
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
A análise das emissões de GEE da frota própria através da comparação com o
ano de referência (2007) antes do projecto Eco-Driving permite identificar a
redução da média de consumo de combustível como factor determinante nesta
redução.
Motorista LS
A par do equipamento adequado, o desempenho do motorista é outro dos
pilares chave para a redução dos consumos energéticos e impactes ambientais
associados.
Consciente desse facto, em Fevereiro de 2008, a LS lançou o projecto EcoDriving com o objectivo de obter uma redução do consumo de combustível em
500 000 litros.
As actividades desenvolvidas no âmbito deste projecto foram suportadas por
um musculado processo de formação e desenvolvimento de aplicações, reports
para análise e seguimento de dados e uma equipa para controlo de resultados e
correcção de desvios.
A implementação deste projecto teve um impacte significativo no consumo de
combustível da frota, evidenciado na tabela seguinte que, em 2010, apresenta
uma redução da média de combustível em 2,2% face ao ano de referência (2007),
e um aumento de 1,2% face ao ano anterior.
* Consumo médio - Litros por 100 kms
2010
47
09.4| FROTA SUBCONTRATADA LS
A idade média da frota subcontratada é de 8 anos tendo-se verificado um
aumento de 1 ano face a 2009.
Legenda
TI 2010
25
LS LOG PT 2010
20
LS LOG ES 2010
Gráfico 5
Distribuição da Frota Subcontratada por Idade Média
Anos
15
10
5
0
-5
Analisando a distribuição dos veículos por norma Euro, constata-se que o grupo
com mais peso é o dos veículos Euro III, mas importa destacar o peso dos veículos
EURO IV e V que, no seu conjunto, já representam 27% da frota subcontratada,
corresponde a um aumento de 10% face a 2008, embora 2009 tenha sido
ligeiramente superior (30%).
Distribuição da Frota Subcontratada por tipo de Norma Euro
Legenda
Euro I
22%
3%
5%
Euro II
20%
Euro III
Euro IV
Euro V
S/ Euro
Gráfico 6
5%
45%
48
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
© MACEO/FOTOLIA
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
10.Desempenho
Ambiental das
Instalações
10| Desempenho Ambiental das Instalações
10.1| ENQUADRAMENTO
Implementar medidas de minimização dos impactes ambientais resultantes da actividade,
bem como de gestão e controlo dos resíduos produzidos, sensibilizando os colaboradores para
Consumo de energia das Instalações
Legenda
2008
MWh
2009
12000
2010
Gráfico 7
O desempenho ambiental das instalações, nomeadamente a sua eficiência
energética, consumo de água e gestão dos resíduos, faz parte das preocupações
da LS e reflecte-se na sua gestão do negócio.
10000
8000
comportamentos e hábitos que promovam a protecção do ambiente.
In Política de Ambiente LS
A implementação desta política é da responsabilidade de todos os colaboradores
sendo coordenada pelo Gabinete de Ambiente e Desenvolvimento Sustentado
desde 2007.
6000
4000
2000
0
A concretização da política ambiental é assegurada da seguinte forma:
• Promovendo a eficiência energética ao nível dos armazéns, centros de
assistência técnica a pesados e escritórios;
• Promovendo a correcta gestão e valorização dos resíduos;
• Monitorizando o consumo de água e promovendo a sua reutilização.
10.2| EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E EMISSÕES ASSOCIADAS
O consumo de energia eléctrica apresentado desde 2008 considera os centros de
operações logísticas, os centros de assistência técnica e as áreas administrativas
de Portugal e Espanha. De salientar que as unidades do sector da logística são
as que apresentam maiores consumos de energia, representando a maior parte
das instalações.
Dos consumos energéticos apresentados resultam emissões de gases nocivos para
a atmosfera, nomeadamente GEE. Na tabela que se segue são apresentadas as
emissões de GEE associadas às instalações da LS, as emissões indirectas resultantes
da utilização de energia eléctrica. Esta informação permite compreender que se
verificou uma redução do consumo de energia, e das emissões de GEE.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Transportes
Logística PT
Emissões indirectas de GEE (ton CO2eq)
LS TOTAL
Logística ES
2010
2009
2008
4.107
4.731
4.219
Tabela 12 - Emissões directas e indirectas de GEE associadas às instalações da LS
10.3| GESTÃO DE RESÍDUOS
A gestão de resíduos na LS assegura a recolha e destino final de resíduos perigosos
e não perigosos nas várias instalações da Península Ibérica.
Existe uma preocupação em gerir adequadamente o seu destino e em trabalhar
com operadores de resíduos que ajudem a encontrar soluções preferenciais de
reciclagem. A LS produz cerca de 45 tipos de resíduos diferentes, 17 dos quais
são enviados para reciclagem.
50
Foram produzidas, em 2010, cerca de 54 toneladas de resíduos perigosos,
produzidas nos centros de assistência técnica (Diversificação - RETA), verificandose uma redução de 33 toneladas, consequente com a redução de vendas.
Os equipamentos eléctricos e electrónicos fora de uso, que correspondem ao
parque informático obsoleto da LS, representaram 3,43 toneladas de resíduos,
sendo encaminhados para reciclagem.
Foram produzidos, em 2010, cerca de 2.380 toneladas de resíduos não perigosos
(12% aumento face a 2009), distribuídos da seguinte forma:
• Centros de operações logísticas e áreas administrativas (91%);
• Centros de assistência técnica (9%).
Resíduos Não Perigosos
ton/ano
Legenda
1800,00
Em 2010, foram recolhidos 45 tipos de resíduos diferentes (5 mais do que em
2009) pelas várias empresas da LS: 19 do tipo perigosos e 26 não perigosos,
verificando-se um aumento na separação de resíduos e consequente aumento na
maturidade do sistema de recolha.
2010
2009
1600,00
Gráfico 9
10.3.1| Resíduos por Tipologia
2008
1400,00
1200,00
A sua distribuição pelas empresas LS, é a seguinte:
1000,00
Resíduos produzidos pela LS
800,00
Legenda
60%
Resíduos Perigosos
600,00
Resíduos
Não Perigosos
400,00
50%
40%
Gráfico 8
70%
200,00
0,00
Transportes
30%
Áreas Suporte
(LSG)
Logística PT
Diversificação
(RETA)
Logística ES
20%
10%
0%
Transportes
Áreas Suporte
(LSG)
Logística PT
Diversificação
(RETA)
Logística ES
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
O aumento de resíduos não perigosos produzidos é resultado do aumento de
operações de co-packing no negócio da logística.
51
© FOXY_A/FOTOLIA
10.3.2| Resíduos por Método de Deposição
Os resíduos produzidos são encaminhados por operadores de resíduos licenciados,
privilegiando-se como destino a reciclagem (75%), que verificou um aumento de
23%, em virtude do aumento de resíduos não perigosos serem recicláveis.
Como se pode verificar pela análise do gráfico seguinte, os tratamentos de
descontaminação estão associados às empresas que produzem resíduos perigosos
(4%) com uma redução de 8% face a 2009. A deposição em aterro é relativa
aos resíduos indiferenciados categorizados como Resíduos Industriais Banais,
produzidos nas várias instalações.
Destino dado aos resíduos produzidos pelas
empresas LS em 2010
10.4| CONSUMO DE ÁGUA
Reciclagem
Tratamento/
Descontaminação
Áreas Suporte
(LSG)
Logística PT
Diversificação
(RETA)
Logística ES
LS Total
A água consumida nas instalações da LS é proveniente da rede, excepto a utilizada
para rega em quatro instalações e que é proveniente de furos, devidamente
licenciados para o efeito.
O consumo de água é mais representativo nas unidades de logística, onde estão
incluídas zonas administrativas.
Consumo de Água nas Empresas LS
(m3/ano)
Legenda
20000
2008
2009
18000
2010
16000
14000
12000
10000
8000
6000
Gráfico 11
Transportes
Gráfico 10
Aterro Sanitário
© JEFF KINSEY/FOTOLIA
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Legenda
4000
2000
0
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Transportes
Áreas Suporte
(LSG)
Logística PT
Diversificação
(RETA)
Logística ES
Lusiseg
LS Total
52
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
11.Promover a
Cidadania Interna e
Externa
11| Promover a Cidadania Interna e Externa
11.1| ENQUADRAMENTO
11.2.1| Dádivas de Sangue
O envolvimento com os colaboradores e com as restantes partes interessadas
está integrado nas políticas e práticas LS:
Desenvolver acções dirigidas aos colaboradores, por forma a promover a valorização pessoal,
profissional e familiar; e actividades de informação, sensibilização e/oude solidariedade
direccionadas para entidades externas com as quais interactuamos.
In Política de Responsabilidade Social
Todas as empresas participam na implementação desta política, que é coordenada
pelo Gabinete de Comunicação.
A LS, em colaboração com o Instituto Português do Sangue (IPS), tem promovido
dádivas de sangue nos seus sites em Portugal e Espanha.
Na campanha de 2010, foi efectuada pela 1.ª vez uma dádiva de sangue em
Madrid, a Unidade de Dadores do Hospital Universitário de Guadalajara deslocouse ao centro LS em Azuqueca.
Em Portugal foram efectuadas duas dádivas no centro LS do Carregado, que
contaram com 90 inscrições e 75 dadores.
11.2.2| Mini-Maratonas
A LS estimula os seus colaboradores a praticar desporto. Promove a participação
na Mini-maratona da Ponte 25 de Abril, uma competição e convívio de 7.200
metros, coordenando as inscrições e custeando 50% do valor das inscrições dos
colaboradores.
Maratona Vodafone
A promoção da cidadania interna e externa é concretizada da seguinte forma:
• Promovendo uma aproximação crescente à comunidade, através de uma
estratégia de mecenato e apoio a iniciativas de cariz social;
• Apoiando instituições, organizações e projectos de interesse público,
disponibilizando capacidades técnicas, recursos humanos e financeiros;
• Incentivando a cidadania dos seus colaboradores, promovendo a sua
saúde e investindo em parcerias que os beneficiem.
11.2| PRINCIPAIS ACÇÕES EM 2010 - PÚBLICO INTERNO
Dádiva de Sangue
11.2.3| Entrega de Presentes de Natal
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Na época de Natal a LS incentiva os seus colaboradores a serem solidários
recolhendo ofertas nos principais centros, que são posteriormente entregues a
instituições locais.
Este ano pudemos contar com a participação dos centros de Espanha, Madrid,
Azuqueca de Henares, Sevilha, Zaragoza e Valladolid.
Em Portugal, pudemos contar com a participação de todos os centros, Gaia,
Coimbra, Carregado e Loures.
Conseguimos entregar os seguintes bens: roupa, calçado, livros didácticos,
brinquedos e alimentos não perecíveis.
54
11.2.4| Parcerias e Protocolos
11.3| PRINCIPAIS ACÇÕES EM 2010 - PÚBLICO EXTERNO
11.3.1| Serviços de Transporte em regime de Mecenato
A LS assumiu o compromisso de manter em 2010 a disponibilidade em prestar
serviços de transporte ao Banco Alimentar contra a Fome e outras instituições
de cariz social, das quais se destacam:
• Associação Humanitária Mãos Abertas
• Fundação Rotária Portuguesa (Rotary Clube de Sintra)
• Entrajuda
• Associação Dianova Portugal
• ANAP – Associação Nacional de Ajuda aos Pobres
• Associação Mão Amiga
• Associação Protectora da Criança
• ABEA – Associação para o Bem-estar de Alenquer
• Associação Remar Portuguesa
• APERCIM – Associação para a Educação e Reabilitação de Crianças
Inadaptadas de Mafra
• Banco Alimentar Contra a Fome
11.3.2| Participação em Instituições e Associações
Consciente do seu papel no meio empresarial em que está inserido, a LS exerce
o seu dever de cidadania participando em diversas instituições, das quais se
destacam:
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Entrega de bens recolhidos por colaboradores LS, à instituição de
caridade em Madrid
Protocolo Museu João Mário – Alenquer
Donativo mensal, durante doze meses, que teve como objectivo contribuir
para a divulgação da cultura no concelho de Alenquer e reflectir a importância
que os factores sociais têm na actividade desenvolvida pela empresa. A título
de contrapartida pelo donativo a empresa pode usufruir, a título gratuito, do
auditório existente no Museu JM – Espaço de Arte Figurativa, para a realização de
colóquios, acções de formação ou qualquer evento no âmbito da sua actividade,
bem como organizar visitas ao espaço do museu.
Protocolo Farmácia Varela (Carregado)
Aos colaboradores e família directa descontos serão atribuídos em Cartão
da Farmácia, para puder usufruir em outros produtos, que não sejam
medicamentos.
Protocolo VivaFit (Portugal)
A Vivafit proporciona às colaboradoras da Empresa e/ou respectivo agregado
familiar directo (sexo feminino) o acesso ao Centro Vivafit da sua escolha
(mediante apresentação de comprovativo da empresa) com opção de utilização
dos serviços disponíves do Centro.
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
AEP – Associação Empresarial de Portugal;
CCILE – Câmara Comércio e Indústria Luso-Espanhola;
COTEC – Associação Empresarial para a Inovação;
APEF – Associação Portuguesa para as Empresas Familares;
ACICA – Associação Comercial e Industrial do Concelho de Alenquer;
ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores;
Amigaia – Agência Municipal de Investimento;
BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável;
APLOG – Associação Portuguesa de Logística;
ANTRAM – Associação Nacional de Transportadores;
AESE – Associação de Estudos Superiores de Empresa;
ICIL – Instituto Catalán de Logistica;
Lógica – Organización Empresarial de Operadores Logísticos;
ASTIC –Asociación de Transportes Internacionales por Carretera
AECOC – Asociación Española de Codificación Comercial;
CHP – Cámara Hispano Portuguesa;
AEC – Asociación Española para la calidad
Para além destas participações, a LS é membro do Conselho Geral da Escola
Secundária José Afonso, de Loures, como representante da comunidade local
nesse órgão de gestão.
55
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
12.Comunicação
Interna e Externa
12| Comunicação Interna e Externa
12.1| ENQUADRAMENTO
Uma eficiente comunicação interna e externa promove a disseminação da cultura
da empresa pelas suas partes interessadas, sejam elas clientes, colaboradores,
fornecedores ou instituições, fortalecendo a relação de parceria estabelecida.
No caso concreto dos colaboradores, a comunicação é fundamental para
congregar os esforços de todos em torno dos mesmos objectivos, estimulando a
sua participação e potenciando a sua motivação.
Outros Canais de Comunicação Interna
• Cartazes com Missão, Visão, Valores e Políticas LS afixados em todas as
delegações;
Através de uma estratégia de comunicação, a gestão de topo assegura a divulgação de toda a
informação necessária (…) de forma a garantir a sua eficácia, aos mais diversos destinatários.
In Plano de Comunicação LS
A implementação do plano de comunicação é da responsabilidade de todas as
chefias, e é coordenada pelo Gabinete de Comunicação.
Consciente de que a comunicação com os seus stakeholders é uma ferramenta
essencial para o envolvimento destes últimos na sua actividade, a LS promove a
comunicação interna e externa da seguinte forma:
• Estruturando canais de comunicação internos e dinamizando actividades
presenciais para motoristas e restantes colaboradores;
• Promovendo comunicação estratégica e plataformas web de comunicação
operacional com fornecedores e clientes;
• Comunicando de forma transparente com os media, as autoridades
locais e nacionais;
• Promovendo visitas das instituições de ensino, famílias de colaboradores
e/ou outras partes interessadas às localidades (sites) LS.
12.2| CANAIS DE COMUNICAÇÃO INTERNA
Ao nível dos canais de comunicação interna, a LS possui um jornal interno,
designado por Notícias LS. Este jornal conta com a participação dos colaboradores
e dos seus familiares e é enviado por correio para a residência de cada um dos
colaboradores da LS.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
• Bases de Dados de boas práticas, que constituem ferramentas de
divulgação dos vários acontecimentos e acções aos colaboradores
(responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, segurança e
sistemas de informação, recursos humanos).
• Newsletter DIVER, uma monofolha impressa com informações sobre as
empresas da área de negócios diversificados da LS, entregue mensalmente
junto ao recibo de vencimento.
• Mailing enviado para todos os colaboradores LS, a informar sobre a fusão
das empresas.
• Mailing enviado para os colaboradores da Reta a informar a nova imagem
institucional da Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-cargo,S.A.
12.2.1| Eventos para os Colaboradores no ano de 2010
• Festa aniversário do NLS (Maio 2010)
O Notícias LS promove anualmente uma festa de aniversário que tem
como objectivo o convívio entre os colaboradores do jornal e o estímulo
para que continuem a participar activamente.
57
Evento de Portas Abertas em Sevilha
• Jornada de Portas abertas – nas delegações de Portugal e Espanha
Em 2008, foi criada uma ferramenta comunicação interna e informal para
os colaboradores da LS e subcontratados – as Jornadas de Portas Abertas que permite a integração da família dos colaboradores com a LS, através
de visitas guiadas às instalações (armazéns e zonas administrativas),
com o objectivo de dar a conhecer o interior da organização.
Em 2010, tiveram lugar Jornadas de Portas Abertas em:
- Sevilha (Maio), que contou com 100 presenças
- Carregado (Junho), onde se reuniram colaboradores (e respectivos
familiares) das delegações de delegações Loures, Infantado, Carregado,
Azambuja, Castanheira do Ribatejo e Alenquer. Este evento contou com
a assistência de cerca de 600 pessoas.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
• Homenagens por antiguidade
Integrado no programa das Jornadas de Portas Abertas, são distinguidos
todos os colaboradores que, no ano anterior, completaram 15, 20,
25 e 30 anos de colaboração ininterrupta com a LS. Em 2010, foram
homenageados 46 colaboradores (44 em Portugal e 2 em Espanha).
Grupo de colaboradores homenageados por
antiguidade no Carregado
• Encontro de Gestores (Janeiro)
Trata-se de um evento anual de apresentação dos planos de actividades
de todas as áreas de negócio, que reúne a administração, os directores
gerais, e os gestores até ao nível de coordenação. No ano 2010 este
evento realizou-.se pela primeira vez em Espanha (Madrid).
É também neste evento que são anunciados os Gestores do Ano
anterior.
• Entrega de Diplomas de Honra da IRU
É uma cerimónia formal que celebramos para proceder à entrega dos
Diplomas e Distintivos de Honra da IRU.
Esta distinção é atribuída a condutores que:
• Tenham efectuado, enquanto condutores profissionais, no
mínimo 1 milhão de quilómetros em transporte nacional ou
internacional;
• Nos últimos 20 anos, por sua responsabilidade, não tenham
causado, qualquer acidente grave (acarretando lesões corporais)
de circulação rodoviária;
• Nos últimos 5 anos, não tenha infringido gravemente as
prescrições rodoviárias, aduaneiras ou administrativas do seu e dos
outros países;
• Exerçam a sua profissão, há pelo menos 20 anos, de forma
ininterrupta e estejam há pelo menos 5 anos ao serviço do mesmo
empregador;
Em 2010, esta distinção foi entregue a 6 motoristas LS:
Em Fevereiro de 2010, e referente ao ano de 2009, foram agraciados
os senhores motoristas José Marques, colaborador LS há 25 anos,
António Isidro, colaborador LS há 23 anos e Rui Justino, colaborador
58
LS há 19 anos.
No mês de Dezembro de 2010, e referente ao ano de 2010 foram
distinguidos os senhores motoristas José Toscano, colaborador LS há
23 anos, Manuel Correia, colaborador LS há 22 anos e António Pereira,
colaborador LS há 21 anos.
12.3| CANAIS DE COMUNICAÇÃO EXTERNA
De forma a promover a comunicação com os seus stakeholders externos, a LS
desenvolveu várias ferramentas de comunicação, entre as quais se destacam:
• Website LS (www.luis-simoes.com) - Portal da LS dirigido a todo o
público;
• Portal LSnet (www.luis-simoes.net) – Portal B2B dirigido a clientes e
fornecedores de transporte;
• Newsletter digital para clientes – Envio de informação regular e
actualizada sobre a LS;
• Relatório de Sustentabilidade e Contas - Publicado e disponibilizado ao
público como ferramenta de comunicação desde 1997 (Contas desde
1997, Relatório Integrado desde 2008).
• Informação enviado por carta a todos os clientes e fornecedores LS, a
informar sobre as fusões das empresas e respectivas alterações.
A LS promove também inúmeros eventos para os seus stakeholders externos que
de seguida se enumeram.
12.3.1| Eventos para os Stakeholders Externos no ano de 2010
• Visitas aos Centros de Operações
No ano 2010, a LS recebeu nos centros de operações logísticas as
seguintes visitas:
▪ COL Gaia – 4 visitas institucionais: duas escolas secundárias e uma
universidade, e um centro de formação, num total de 32 visitantes;
▪ COL Carregado - 45 visitas institucionais, das quais se destacam:
duas embaixadas, sete clientes, uma escola de negócios, três centros
de formação, cinco escolas secundárias, quatro universidades e duas
empresas familiares, num total de 600 visitantes;
▪ COL Castanheira – Duas visitas institucionais, de um cliente e de
uma escola secundária, num total de 61 visitantes;
▪ COL Azambuja – Uma visita institucional de uma escola secundária
que contou com 14 visitantes;
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
▪ CAT Carregado – 4 visitas institucionais, duas de um centro de
formação, um fornecedor, e um clube rotário, que contaram com
50 presenças.
Na comunicação com os clientes existem momentos privilegiados
de conhecimento, promovidos pela LS, da qual estes fazem parte
integrante.
• III Forum de la Calidad España – Madrid, Outubro 2010
• V Fórum da Qualidade Portugal – Carregado, Novembro 2010
• Presença Comercial e Institucional
▪ 7.ª Edição Fórum Empresas ISCTE - A LS esteve presente no fórum,
com a apresentação do Departamento de Recursos Humanos –
Fevereiro 2010.
▪ 13.º Congresso de Logística da APLOG – Outubro 2010.
Presença de stand comercial da Reta, que constituiu um meio de
contacto com clientes actuais e potenciais.
▪ XI Jornadas da Antram – Outubro 2010
Presença de stand comercial da Reta, enquanto ponto de contacto
privilegiado com os transportadores, um dos seus principais
stakeholders.
12.4| FORMAS DE ENVOLVIMENTO COM OS
STAKEHOLDERS
Tendo em conta a influência, a dependência e o poder que alguns stakeholders
têm relativamente à LS, e de forma a promover a comunicação transparente com
todas as suas partes interessadas, são apresentadas, na tabela que se segue, as
formas de envolvimento do Grupo com os seus stakeholders.
De salientar que a consulta de stakeholders desenvolvida e descrita no
subcapítulo 2.3, no âmbito da definição da estratégia de sustentabilidade do
Grupo, também foi um importante momento de envolvimento da LS com as suas
partes interessadas (2008).
59
• Captar e reter
• Responder às expectativas
• Prestar um serviço de valor acrescentado
Colaboradores
• Captar e reter
• Promover a qualificação contínua
• Desenvolver competências
Subcontratados permanentes
Subcontratados eventuais
Banca
Comunicar de forma transparente e eficiente
Clientes
• Desenvolver competências
• Desenvolver competências
• Cumprir as orientações
Formas de envolvimento
• Inquérito de satisfação do cliente
• Portal LS net
• Newsletter digital
• Apresentações
• Fóruns de qualidade
• Reuniões
• Notícias LS
• Inquérito de satisfação dos colaboradores
• Acções de formação
• Encontro de Gestores
• Cartazes
• Eventos
• Portas abertas
• Portal LS net
• Intranet
• Acções de formação
• Portas abertas
• Portal LS net
• Portas abertas
• Portal LS net
• Reuniões periódicas
Associações
• Parcerias
• Mecenato
Comunicação Social
• Divulgação
Universidades
• Parcerias
ONG’s
• Parcerias
• Mecenato
• Cartazes
• Portas abertas
• Comunicação regular
• Portal LS net
• E@sy7
• Negociações de convenções de trabalho
• Reuniões eventuais
• Desenvolvimento de protocolos
• Participação em associações
• Eventos
• Comunicação eventual
• Presença comercial e institucional
• Visitas aos centros de operações
• Parcerias
• Comunicação eventual
• Desenvolvimento de protocolos
• Eventos
Autoridades Nacionais/Regionais e Locais
• Parcerias
• Comunicação eventual
Outros fornecedores
Sindicatos
• Cumprir prazo de pagamentos
• Simplificação dos processos
• Futura plataforma de comunicação web
• Diálogo construtivo
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
Ferramentas de comunicação
• Site
• Relatório e Contas
• Relatório de Sustentabilidade
Tabela 13 - Questões chave e envolvimento com os stakeholders
Objectivos
60
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
13.CoNTAS
13| Contas
13.1| RELATÓRIO DE GESTÃO
ANÁLISE MACRO ECONÓMICA
Apesar do clima de instabilidade e de incerteza ter sido uma constante no passado
recente, para os analistas, o ano de 2011 promete ser claramente melhor do que
os anteriores, com o ciclo negativo dos últimos anos finalmente a inverter-se.
A Alemanha assume novamente o papel de locomotiva da economia europeia,
devendo crescer 3,7% em 2011. A tendência para um crescimento divergente vai
continuar, a Alemanha vai beneficiar do modelo de crescimento orientado para
as exportações, enquanto que os países periféricos, Grécia, Portugal, Irlanda
e Espanha, vão debater-se para conseguir manter um crescimento ainda que
modesto.
A Economia Global deverá crescer, em média, 4,4% ao longo do ano, e 4,5% em
2012. Para 2010 perspectiva-se um crescimento de 5%, superando em muito a
contracção verificada em 2009 de -0,6%.
As pressões financeiras deverão manter-se elevadas na periferia da zona euro,
onde o mercado continua preocupado com o risco soberano e o risco das
instituições bancárias.
“A economia mundial está a recuperar, mas a duas velocidades” e “não fará
recuar significativamente o desemprego”, adverte o FMI, que aconselha os
bancos centrais a manterem uma política de taxas de juro baixas e estímulos
aos circuitos de crédito.
O Fundo Monetário Internacional prevê ainda que os spreads, das dívidas
soberanas europeias e os custos de financiamento para os bancos do continente
deverão, manter-se elevados na primeira metade do ano, com o “re-intensificar”
da turbulência financeira na região, tornando assim, o crescimento da Zona euro
mais fraco do que em qualquer outra região a nível global.
Na lista de possíveis riscos, identificados pelo FMI, como podendo abalar a
economia mundial em 2011, encontram-se as possíveis tensões na periferia
da zona euro, onde os analistas têm incluído, entre outros, países como a
Irlanda, Grécia, Portugal, Espanha ou Itália, e a eventual falta de progresso na
consolidação orçamental das economias avançadas, para além da fraqueza do
mercado imobiliário nos Estados Unidos.
Mas ainda que os EUA e a Europa pareçam presos a uma crise mais profunda
no curto prazo e à estagnação no longo prazo, alguns analistas falam de um
“desacoplamento” do Leste Asiático e de outras áreas em desenvolvimento em
relação às economias ocidentais.
A China permanecerá a região mais dinâmica do mundo, estimando-se um
crescimento de 9,6% em 2011 e 9,5% em 2012, seguida da Índia com 8,4% e 8%.
Para os Estados Unidos, a projecção de crescimento para 2011, situa-se nos 3%,
um valor claramente favorável e positivo para a recuperação global, na medida
que se trata da maior economia do mundo. Já em 2012 deverá crescer 2,7%.
De acordo com o FMI na Zona Euro, o crescimento vai descer dos 1,7% de 2010
para 1,5% em 2011, voltando a acelerar para 1,7% em 2012.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Espanha, que em 2010 começou a sair lentamente da recessão, estima registar
um crescimento negativo de 0,1% para o conjunto do ano, enquanto que para
2011 prevê um crescimento de 0,9%. Segundo o governo Espanhol, o esforço
derivado do amplo conjunto de reformas executadas, contribuirão para aproximar
o crescimento do país ao seu nível potencial, até situá-lo em torno de 2% a 2,5%
no período 2011-2015.
A débil recuperação da actividade económica continua no entanto a ser
insuficiente para gerar emprego, tendo a taxa de desemprego, atingido o valor
mais alto dos últimos 13 anos, 20,33%.
As perspectivas para a Economia Portuguesa, apontam para um crescimento
do PIB em 2011 de 1,4%, a surgir após a contracção de 2,5% em 2009 e da
estagnação de 2008, resultado em grande parte das exportações, sendo que, na
primeira metade do ano o consumo interno também contribuiu positivamente.
Já o investimento, a rubrica mais fustigada pela crise, continuou em queda.
Muito embora o crescimento verificado no ano, o INE aponta para uma contracção
do PIB de 0,3% nos últimos três meses, resultado sobretudo de um menor
dinamismo das despesas das famílias, o que adensa os receios de que 2011 seja
ano de recessão em Portugal, com o banco de Portugal a estimar uma contracção
62
de -1,3%, enquanto muitos analistas dão como certo, o recurso à ajuda externa
antes de Junho, data mais crítica nos reembolsos da dívida.
Um sinal adicional desta fraca concentração no sector é o facto de as 10
maiores empresas do sector apenas serem responsáveis por menos de 13% da
facturação.
Crescimento Anual do PIB (%)
Valores Reais
Projecções
2007
2008
2009
2010
2011
2012
Econ. Global
5.0
3.7
(0.6)
5.0
4.4
4.5
Zona Euro
2.8
0.7
(4.1)
1.7
1.5
1.7
Espanha
3.7
1.2
(3.6)
(0.1)
0.9
1.9
Portugal
1.9
0.0
(2.5)
1.4
(1.3)
0.6
Fonte: FMI
ANÁLISE DO SECTOR
O sector de Transportes de Mercadorias iniciou em 2008 uma tendência de
forte redução de actividade que se veio a confirmar nos anos seguintes, sendo
que 2010 ainda não foi o ano de viragem. Este sector está avaliado em cerca
de 16,5 Mil Milhões de €, repartido sensivelmente entre 13,8 Mil Milhões de
€ para o mercado espanhol e 2,7 Mil Milhões de € para o mercado português.
Estes valores ainda previsionais representam uma forte descida sobretudo em
Espanha em consequência da retracção da procura interna no país, com grandes
consequências nos fluxos de mercadorias, sendo esse efeito ainda mais notório,
tendo em conta que aproximadamente 80% do mercado de transporte espanhol
é baseado em fluxos nacionais.
No mercado Português a redução é também evidente, quer em termos de fluxos
para a vizinha Espanha quer nos próprios fluxos internos dentro do país.
Naturalmente esta redução do volume de actividades tem visibilidade no número
de empresas e veículos a operar. Ainda como valores previsionais, estima-se que
o número de empresas seja de 123 mil, responsáveis pela circulação de 432 mil
viaturas. A análise deste valor determina que em 2010 tenham encerrado cerca
de 2500 empresas o que dá mostra das dificuldades evidentes em operar neste
sector.
De qualquer forma e mesmo com o encerramento de empresas a marca dominante
do sector de transporte rodoviário de mercadorias continua a ser a elevada
atomicidade. O número de viaturas era no final de 2010 de 432 mil, repartidos
por 377 mil em Espanha e 55 mil em Portugal, impondo um rácio de 3.5 viaturas
por empresa.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Neste cenário de decrescimento estrutural do mercado, o crescimento da
actividade transportadora no seio do Luís Simões é ainda mais digna de nota
e fazendo naturalmente que a quota de mercado, tenha registado evolução
significativa entre 2007 e 2010 mas, ainda assim, ficando em apenas 0.68 % em
face das características do sector.
Para 2011 espera-se um aumento de 1 a 2% no mercado, quer pela recuperação
da procura interna espanhola e por algum dinamismo mesmo que diminuto da
actividade exportadora de Portugal. A confiança nesta recuperação é muito
diminuta pois há a consciência de que qualquer acidente terá como efeito a
estagnação ou diminuição do volume deste mercado, sendo que a possibilidade
da entrada do FMI em Portugal, trará alguma instabilidade ao sector.
Por último e como não poderia deixar de ser, o mercado viverá de acordo com
os níveis de cotação do Brent e que caso venha a registar novas subidas terá
como efeito a redução ainda mais forte do número de empresas a operar neste
sector.
O Sector Logístico sempre se caracterizou por um intenso dinamismo: Nos últimos
15 anos o crescimento médio anual do mercado logístico na Península Ibéria foi
superior a 15%. O volume de negócios dos operadores logísticos diminuiu 8,5%
em 2010, até aos 4 Mil Milhões de €, num contexto de quebra da actividade dos
principais clientes deste sector. As aquisições efectuadas por alguns operadores
e o desaparecimento de pequenas empresas fizeram com que nos últimos anos
aumentasse o grau de concentração de oferta no sector. Contabilizavam-se 300
operadores logísticos, tendo-se registado ao longo do ano uma quebra deste
número, após uma longa fase de aparecimento de um elevado número de
empresas que se sentiram atraídas pelo forte crescimento desta actividade.
O sector Logístico continuou a acusar uma quebra da procura, iniciada na segunda
metade de 2008, consequência da deterioração da conjuntura económica e da
contracção da actividade nos principais sectores clientes.
Durante o ano de 2010, foi claro que os maiores operadores Ibéricos sofreram com
a crise e registaram reduções no seu nível de vendas e nas suas rentabilidades.
A diminuição da actividade motivou que se levassem a cabo processos de
redimensionamento e ajuste de alguns modelos, reduzindo-se o volume de
emprego até aos 30.000 trabalhadores, 6% abaixo dos valores de 2009.
63
As cinco primeiras empresas reuniram uma quota conjunta de 40% do volume de
negócios sectorial, participação que aumenta até aos 57% quando considerados
os dez primeiros operadores. Estes valores mostram uma manutenção da
tendência de concentração da oferta que se vinha registando nos últimos anos e
que previsivelmente prolongar-se-á a curto e médio prazo.
Nos últimos 10 anos registou-se um aumento da externalização dos serviços
logísticos, em grande parte a operadores logísticos 3PL (forward logistics),
enquanto que apenas uma pequena percentagem a fornecedores de logística
integrada 4PL (supply chain logistcs). Embora externalizar a logística de
uma empresa pareça arriscado, é apenas uma questão de eleger o parceiro
correcto. Um operador logístico 4PL pode oferecer um know-how e um elevado
conhecimento do sector, permitindo que a empresa possa focar os seus esforços
no seu Core-Business e deixar que seja o operador logístico a tratar da redução
dos seus custos logísticos.
Para 2011 é previsível que a reactivação da economia iniciada seja ainda frágil e
desigual, e não esteja isenta de riscos, crises petróleo, possível intervenção do
FMI em Portugal, as elevadas taxas de desemprego em Espanha. Neste contexto
está claro que surgem novas adversidades, mas também existirão oportunidades.
Os clientes esperam dos operadores logísticos custos variáveis competitivos,
capacidade para chegar diariamente aos seus pontos de venda cumprindo prazos
e requisitos de entrega, permanente inovação tecnológica, para que a variável
logística seja um factor diferenciador que possam incorporar na sua corrente de
valor, e que lhes permita ser mais competitivos.
O GRUPO LUÍS SIMÕES
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS EM 2010
O desempenho evidenciado pelas diversas empresas do Grupo Luís Simões,
são reflexo da conjunção de vários esforços. Consolidaram-se muitos dos
projectos que vinham sendo desenvolvidos e foram delineadas estratégias que
serão determinantes para que o Grupo continue a afirmar-se com a solidez e
estabilidade que o tem caracterizado ao longo dos anos.
Nesse sentido e com o objectivo de tornar a sua estrutura organizacional mais
ágil, a Luís Simões procedeu a duas fusões no seio do Grupo, em empresas que
têm vindo a sobrepor e complementar as actividades prestadas no mercado
português:
• No core business - logística e transporte, as empresas “Transportes Luís
Simões”, “Distribuição Luís Simões” e “Transportes Reunidos” deram
lugar à Luís Simões Logística Integrada S.A.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
• Nas actividades complementares, as empresas “Socar” e “Reta”
assumiram a designação de Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo,
S.A.
No entanto, outros projectos tiveram igual relevância ao longo do ano,
destacando-se;
No Negócio Core consolidaram-se alguns projectos que têm vindo a ser
desenvolvidos no sentido de aumentar a competitividade da empresa, foram
eles:
• Continuidade de uma política de centralização de gestão de operações
de cariz inter-regional, com benefícios no aumento da produtividade das
frotas e no domínio do nível de serviço aos clientes;
• Aposta nas parcerias com transportadores permanentes com a venda
de viaturas a estas entidades em condições favoráveis e com serviço de
transporte garantido, promovendo assim soluções estáveis de outsourcing
numa lógica de win win;
• Ainda no capítulo da relação com transportadores a Luís Simões na
área de transporte, continua a apostar na continuidade dos prazos de
pagamento praticados a estes, contrariando a tendência dominante
de aumentos de prazos patente na economia em geral. Esta politica,
conjugada com soluções de antecipação de fundos, baseada num processo
de auto-facturação electrónica denominada E@sy7, foi uma fonte de
credibilidade junto dos transportadores permanentes e eventuais que se
relacionam com a Luís Simões;
• Continuidade do programa Ecodriving com vista à redução de consumos
de combustível, apostando numa forte monitorização e presença efectiva
junto dos condutores;
• Conclusão da implementação do projecto de Business Inteligence
denominado HyTI que dotou a empresa e os seus gestores do acesso
a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um
acompanhamento da actividade de forma mais incisiva;
• Assegurado o funcionamento, em todo o seu potencial, do novo Centro
de Operações Logísticas do Futuro, no pólo logístico da Luís Simões no
Carregado, que havia sido inaugurado em Novembro de 2008. Este novo
armazém, semi-automático, suportou a angariação de novos clientes, e
atingiu ocupações superiores a 80% logo no primeiro ano de actividade,
dentro dos objectivos previstos para o projecto;
• Aumento da dimensão do negócio em Madrid, com a abertura de novos
armazéns: Cabanillas e Cimpozuelos. A nova superfície total nesta região
ascende a 100.000 m2;
• Mudança definida em 2010 e realizada no início de 2011, das instalações
64
de Barcelona e Bilbao, permitindo um desenvolvimento estruturado da
actividade logística na Catalunha e Bilbao.
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
198.940
Nos Negócios complementares, salientam-se os seguintes projectos,
desenvolvidos ao longo do ano:
• A empresa Reta focalizou-se nos seguintes vectores:
• No cliente, pela procura e oferta de soluções estruturadas que
acrescentem valor aos seus clientes e que sejam percebidas por
estes. Recentemente, entrou no aluguer de tractores, acreditando
que este novo produto se apresentasse como uma excelente solução
para o mercado transportador;
• Implementação de uma nova ferramenta de gestão, estrutural para
o desenvolvimento do negócio a curto e a médio-longo prazos.
• A actividade Imobiliária, centrou-se nas seguintes acções:
• Procura de novas soluções para o desenvolvimento das actividades
a Norte do país, tendo sido visitados alguns terrenos e mantidos
contactos com as autarquias e vários investidores;
• Foram superadas as questões administrativas relativas ao terreno
no Machaveiro, com vista à obtenção de licenciamento para a
construção do Terminal de Transportes da Azambuja;
• Gestão corrente do património existente, nomeadamente quanto
à manutenção, licenciamentos e apoio na resolução de situações
específicas decorrentes da exploração dos activos na qual se
inclui, no caso do novo Armazém Carregado 2, o início da obra de
construção da nova zona de carregamento de baterias e demais
espaços relacionados.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
O Volume de Vendas Consolidado da Luís Simões, fixou-se nos 199 Milhões Euros,
o equivalente a um crescimento de 13%. Este desempenho foi conseguido num
ano, em que na Península Ibérica, as medidas governamentais de combate ao
deficit e as elevadas taxas de desemprego, afectaram profundamente o consumo
interno.
Apesar de todos os constrangimentos que se fizeram sentir, associado ao aumento
galopante nos preços dos combustíveis, o Grupo Luís Simões vê crescer a sua
actividade em todos os segmentos de negócio onde actua, com as actividade do
core business a crescerem 13%. Analisando o referido crescimento, por Unidade
de Negócio verifica-se que os Transportes Ibéricos, registaram uma variação
positiva no seu Volume de Vendas de 12%, enquanto que a Unidade de Negócio
Logística Ibérica apresentou um crescimento de 15%.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
176.338
173.225
172.601
2007
2008
2009
2010
A evolução favorável ocorrida, deve-se não só, ao crescimento da actividade,
em actuais e novos clientes, como ao prolongamento contratual com clientes
estruturais às empresas do Grupo, o que levou a Luís Simões, ao reforço da
sua equipa de gestão, como forma de responder ao aumento da actividade,
assegurando um grande domínio nos processos logísticos e de transporte, bem
como, uma clara capacidade para manter a qualidade do serviço prestado, e em
simultâneo, assegurar a conquista de novos clientes, em novos segmentos, que
permitirão no futuro traccionar o Grupo para crescimentos sustentados.
Volume Vendas por Área Negócios (Milhões Euros)
Transporte Ibérico
Logística Ibérica
8
80
Legenda
110
Diversificação
65
A Diversificação, Unidade de Negócio complementar às restantes actividades
do Grupo, apresentou um crescimento de 8% no seu volume de vendas. Apesar
das condições desfavoráveis do sector transportador, principal sector dos seus
clientes, a Reta, tem procurado oferecer soluções abrangentes que flexibilizem
a estrutura de custos dos transportadores e que permitam a contenção dos seus
custos, com reflexo positivo no volume de vendas do Grupo.
O EBITDA fixou-se nos 20 122 Mil Euros, e a representar uma margem de 10%
sobre o Volume de Vendas consolidado.
A Política Financeira do Grupo Luís Simões assenta em três vectores principais: o
Autofinanciamento como forma de financiamento do Investimento, a adequação
da estrutura temporal dos Capitais Alheios à natureza das aplicações e a
manutenção de uma estrutura financeira equilibrada.
Evolução do Cash Flow e do Investimento (Milhares de Euros)
Cash Flow
27.646
13.229
30.000
19.189
Investimento
23.455
Evolução do EBITDA (Milhares Euros)
20.000
Legenda
18.153
10.910
14.020
18.684
8.493
20.122
12.905
2007
10.000
2008
2009
2010
10.731
0
2007
2008
2009
2010
O EBITDA a encontrar-se influenciado positivamente pelo Resultado Operacional
que registou o valor de 6 480 Mil Euros. Este desempenho, é fruto de uma serie
de medidas de controlo de algumas rubricas de custos, que contribuíram para
uma evolução da estrutura de custos proporcional à actividade do ano, com
a Rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos” a crescer ligeiramente acima
do crescimento das vendas, 19%, muito embora penalizada pelo aumento dos
combustíveis sentido a partir do 4º trimestre, este aumento representou um
custo acrescido no ano de 1 537 Mil Euros no total da rubrica “Combustível”, e
com efeito penalizador nos resultados do Grupo.
Apesar do crescimento do EBITDA, o Resultado liquido, foi de 4 668 Mil Euros,
cerca de 9% abaixo do ano transacto. A principal razão para esta evolução devese em parte à alteração da política contabilística relativa às amortizações dos
Activos Industriais, tendo o período de vida útil descido de 50 anos para 30 anos,
reflectindo de forma mais adequada a realidade económica subjacente.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
A preferência dada ao autofinanciamento, para o qual tem contribuído o bom
nível de Cash Flow, no valor de 18 625 Mil Euros, constituí factor decisivo
na materialização dos objectivos prosseguidos. O Investimento no ano, foi
de 8 493 Mil Euros, na sua maioria afecto a viaturas, o Grupo assume como
responsabilidade social, adequar em cada ano o seu investimento em frota, às
condições do mercado, isto, em função da maior ou menor oferta de viaturas a
circular no mercado, tendo-se identificado nos dois últimos anos, um excesso
dessa mesma oferta.
Os indicadores financeiros evidenciam uma estrutura financeira saudável e
sólida, com um Rácio de Autonomia Financeira de 30%, em conjunto com a actual
performance económica, será uma importante base de apoio ao desenvolvimento
futuro projectado da Luís Simões.
PERSPECTIVAS PARA O FUTURO
Ao longo destes últimos 3 anos, a Luís Simões, tem procurado minimizar os efeitos
provocados pela crise financeira que assolou o mundo em 2007 e 2008, cujos
efeitos financeiros, económicos e sociais têm penalizado fortemente, Portugal
66
e Espanha. De facto, o Grupo terminou 2010 com o preço mais alto do ano em
termos de combustível e num cenário marcado pela ausência de crescimentos
económicos na maior parte dos países.
• Enfoque no projecto iniciado em 2010 de melhoria da gestão da produção
das operações internas da operação logística, cujo objectivo é assegurar
níveis de excelência na qualidade e produtividade do serviço prestado;
A Luís Simões, encara 2011, por um lado, com o optimismo gerado por um ano
de 2010, em que a organização interna saiu fortalecida e com uma dinâmica
positiva em termos comerciais, mas por outro lado com fortes preocupações
pelo ambiente extremamente hostil que o próximo ano reserva. A actualização
de preços a clientes chocará constantemente com intenções contrárias por parte
destes, em virtude da pressão para racionalização de custos um pouco por todos
os sectores.
• Fortalecimento da equipa de gestão de modo a reforçar o conhecimento
das equipas, fazendo face ao crescimento de actividade e à complexidade
dos sectores e serviços que o Grupo tem vindo cada vez mais a apostar.
Esta aposta será ao nível da contratação mas também do reforço das
competências internas com programa lançado especificamente para o
efeito;
Assim sendo, a pressão para a gestão eficiente de recursos e para a inovação em
projectos e processos que permitam fazer mais e melhor com menos custo, será
a nota dominante neste próximo ano.
Neste sentido o Negócio Core, tem as suas linhas de actuação, assentes nos
seguintes pontos:
• Desenvolvimento de uma nova área de negócio, a logística promocional.
Maior dedicação e esforço de venda na área de copacking nas regiões da
Catalunha, Valência e Andaluzia;
• Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias da informação
que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos e
permitam ter uma melhor gestão da informação. Neste contexto há que
assinalar:
• Implantação do projecto de Copacking , utilizar uma aplicação
que faça a gestão do negócio de CoPacking;
• Manutenção e implementação do modelo estruturado de
seguimento da produtividade individual das operações logísticas;
• Consolidação do processo de quebras em toda a península
Ibéria;
• Renovação Portal e Mobidis;
• Diversos projectos no âmbito da facturação, Digitalização de
facturas de fornecedores, Auto-Facturas de Subcontratados e
Facturação electrónica a clientes.
• Grande orientação para manutenção de elevado domínio e qualidade
nos processos logísticos, de forma a assegurar a manutenção de elevados
níveis de serviço aos clientes actuais, e capacidade para continuar a
integrar novos negócios e actividades;
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
• Aposta num crescimento de vendas sobretudo em projectos de âmbito
regional e com forte visibilidade local, continuando a apostar no
equilíbrio das 5 zonas determinantes em termos ibéricos: Lisboa, Porto,
Madrid, Andaluzia e Barcelona;
• Centralização de gestão de operações em fluxos internacionais,
prosseguindo uma politica há muito iniciada e que permite maior
eficiência na gestão e melhor domínio do nível de serviço prestado a
clientes;
• Aposta numa área de inovação e desenvolvimento de projectos especifica
para a área do transporte, que possa potenciar toda a necessidade de
dominar processos e de aportar serviços inovadores e tecnologicamente
evoluídos na cadeia de abastecimento;
• Continuar a analisar soluções de transporte tecnicamente evoluídas e
eficientes na gestão dos recursos ambientais. Neste sentido a aposta
em veículos movidos a gás natural poderá ser uma das realidades já em
2011;
• Analisar em 2011 a possibilidade de entrar na gestão de fluxos em
formato intermodal, mas sempre em regime de parceria e com reduzidos
investimentos próprios;
• Em termos da sempre cuidada gestão de outsourcing, continuar a
privilegiar a venda de viaturas com serviço incluído, juntando em 2011
a aposta em soluções de parceria estratégica estruturada com empresas
de alguma dimensão, em fluxos ou zonas que pela sua particularidade o
justifiquem.
67
Os Negócios complementares, têm os seus projectos para o próximo ano,
assente nos seguintes alicerces:
• A Reta dará continuidade à implementação da estratégia definida para o
quinquénio 2011-2015 que passa por:
• Materializar a estratégia que conduz ao reforço da sua posição
nos seus mercados preferenciais, onde é líder ou tem posição
relevante;
• Desenvolver o aluguer de tractores, processo iniciado no final
do ano de 2010;
• Preparar a sua internacionalização, processo que só será
materializado com um grau previsível de sucesso elevado, sendo
imprescindível a parceria com clientes actuais ou futuros;
• Consolidar o projecto relacionado com a implementação da
nova aplicação de negócio e implementar filosofia de CRM;
• Certificação total do negócio pela ISO 9001;
• Aposta continua nos recursos humanos, quer através de
formação, quer através do reforço da estrutura ao nível de
quadros intermédios, suporte indispensável ao crescimento
perspectivado da organização.
A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos
financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo.
Adicionalmente, o Grupo aplica a gestão de riscos a outras áreas, nomeadamente:
de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no trabalho) e tecnologias
de informação, cuja responsabilidade está actualmente descentralizada por
cada uma dessas áreas.
Moninhos, 28 de Fevereiro de 2011
José Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
• A actividade Imobiliária, irá dar seguimento às seguintes acções:
• Gestão corrente do património existente;
• Continuação das iniciativas tendentes à concretização dos novos
investimentos em Gaia;
• Concretização de uma solução de referência para as actividades
da Luís Simões em Madrid;
• Início/conclusão das obras referentes ao Terminal de
Transportes da Azambuja;
• Início do processo de redução de consumos energéticos e
respectiva auditoria a realizar no Armazém Carregado 1.
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
A política de gestão de riscos do Grupo é definida pelo Conselho de Administração,
sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação prática.
O Grupo pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente
descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro
consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas
vertentes de gestão de risco.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
68
13.2| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BALANÇO CONSOLIDADO
Valores em Euros
31 de Dezembro de 2010
Rubricas
Notas
Datas
31.12.2010
31.12.2009
ACTIVO NÃO CORRENTE
Activos fixos tangíveis
7
95.860.853,69
104.146.454,84
Propriedades de investimento
9
386.237,00
393.655,16
Goodwill
2.812.990,00
2.812.990,00
1.163.174,44
1.306.517,88
Activos intangíveis
6
Participações financeiras - outros métodos
17
9.859,86
9.859,86
Outros activos financeiros
17
641.750,25
480.583,13
Activos por impostos diferidos
16
2.884.796,07
3.110.370,97
103.759.661,31
112.260.431,84
ACTIVO CORRENTE
Inventários
10
3.652.768,60
3.858.635,90
Clientes
17
49.127.525,89
48.787.887,77
Adiantamentos a fornecedores
17
322.231,45
437.071,10
Estado e outros entes públicos
19.4
3.057.082,40
1.721.586,11
17
8.694.751,93
2.770.408,70
Outras contas a receber
Diferimentos
19.1
782.366,13
647.436,78
Outros activos financeiros
17
90.149,81
-
Caixa e depósitos bancários
17
1.580.848,81
321.680,59
Total do activo
67.307.725,02
58.544.706,95
171.067.386,33
170.805.138,79
69
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
17
29.578.950,00
29.578.950,00
Acções (quotas) próprias
17
(1.360.271,75)
(3.840.354,44)
Outros instrumentos de capital próprio
17
6.830.400,00
-
Reservas legais
614.967,83
593.100,00
Outras reservas
1.093.315,70
14.535.049,72
Resultados transitados
7.559.235,08
849.975,14
268.414,41
49.744,69
44.585.011,28
41.766.465,11
Resultado líquido do período
4.561.411,74
5.061.672,38
Interesses monoritários
1.353.460,31
1.199.764,23
Total do capital próprio
50.499.883,33
48.027.901,72
Ajustamentos em activos financeiros
PASSIVO:
Provisões
12
872.228,17
508.000,42
Financiamentos obtidos
17
36.389.724,36
41.275.594,49
Passivos por impostos diferidos
16
4.485.191,66
5.043.617,52
41.747.144,19
46.827.212,43
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores
17
29.550.957,17
23.405.697,04
Adiantamentos de clientes
17
11.753,37
13.842,16
Estado e outros entes públicos
19.4
4.143.331,47
4.412.672,96
Financiamentos obtidos
17
33.124.973,40
35.762.820,96
Outras contas a pagar
17
11.719.343,44
11.296.239,23
269.999,96
354.583,89
-
704.168,40
78.820.358,81
75.950.024,64
Diferimentos
19.1
Passivos financeiros detidos para negociação
17
Total do passivo
120.567.503,00
122.777.237,07
Total do capital próprio e do passivo
171.067.386,33
170.805.138,79
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vitor José Caetano Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
70
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZA
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Períodos
2010
2009
Vendas e serviços prestados
11
Subsídios à exploração
13
27.415,90
145.283,91
Variação nos inventários da produção
10
(266.603,35)
(512.826,71)
Trabalhos para a própria entidade
19.5
198.939.645,31
176.337.680,38
106.727,21
294.272,02
10
(14.527.497,96)
(12.320.310,67)
19.6
(127.588.328,43)
(107.593.064,33)
Gastos com o pessoal
18
(47.272.819,62)
(45.756.222,38)
Imparidade de inventários (perdas / reversões)
10
(21.561,41)
-
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)
17
(352.352,77)
(618.807,47)
Provisões (aumentos / reduções)
12
(334.077,94)
(270.288,21)
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Aumentos / reduções de justo valor
19.7
63.889,86
201.931,49
Outros rendimentos e ganhos
19.8
12.709.881,30
10.653.658,56
Outros gastos e perdas
19.9
(1.696.272,59)
(1.642.784,40)
19.788.045,51
18.918.522,19
(13.308.052,72)
(12.155.618,65)
6.479.992,79
6.762.903,54
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
19.10
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
19.11
152,41
21.631,43
Juros e gastos similares suportados
19.12
(1.345.199,12)
(2.156.616,72)
Resultado antes de impostos
5.134.946,08
4.627.918,25
(466.839,89)
480.755,77
Resultado líquido do período
4.668.106,19
5.108.674,02
4.561.411,74
5.061.672,38
106.694,45
47.001,64
4.668.106,19
5.108.674,02
0,79
0,86
Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período atribuível a:
Detentores do capital da empresa mãe
Interesses minoritários
Resultado por acção básico
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vitor José Caetano Sousa
José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
71
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA
Período findo em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009
Rubricas
Valores em Euros
Notas
Períodos
2010
2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
246.244.152,65
214.575.698,33
(168.753.027,68)
(145.566.236,31)
(33.282.127,61)
(32.330.109,42)
44.208.997,36
36.679.352,60
(516.286,62)
(154.532,58)
(26.971.654,93)
(23.828.821,75)
16.721.055,81
12.695.998,27
(4.758.166,57)
(8.518.283,93)
(89.731,00)
-
Investimentos financeiros
-
(14.867.975,00)
Outros activos
-
(121.523,21)
3.845.996,38
5.084.080,78
224,37
3.112,62
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis
Investimentos financeiros
Juros e rendimentos similares
-
1.958,69
(1.001.676,82)
(18.418.630,05)
60.281.663,40
48.797.183,43
6.830.400,00
13.743.950,00
27.415,90
103.117,40
Financiamentos obtidos
(53.709.368,19)
(41.809.529,88)
Juros e gastos similares
(1.453.644,92)
(2.320.484,30)
Dividendos
(8.562.900,00)
(7.500,00)
-
-
(12.987.213,19)
(12.694.334,38)
(9.573.647,00)
5.812.402,27
6.145.731,99
89.770,49
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Doações
Pagamentos respeitantes a:
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)
Caixa e seus equivalentes no início do período
4
(23.171.384,56)
(23.261.155,05)
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
(17.025.652,57)
(23.171.384,56)
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vitor José Caetano Sousa
José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
72
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
No período de 2009
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período
2009
Capital
Realizado
Acções
(Quotas)
Próprias
Reservas
Legais
16.650.000,00
Outras
Reservas
1.778.993,00 14.078.674,00
Resultados
Transitados
Ajustamentos
em Activos
Financeiros
126.852,00
Excedentes
de
Revalorização
113.248,00
Resultado
Líquido do
Período
Total
Interesses
Minoritários
1.617,00
Total do
Capital
Próprio
(662.863,00)
32.084.904,00
32.086.521,00
3.637.424,82
(479.442,58)
(479.442,58)
(3.840.354,44)
(3.840.354,44)
Alterações no período:
Primeira adopção de novo
referencial contabilístico
Efeito de aquisição / alienação
de participadas
2
(4.116.867,40)
17.10
(3.840.354,44)
Outras alterações reconhecidas
no capital próprio:
Reclassificações
(1.332.569,46)
1.082.408,13
1.151.145,59
2.233.553,72
2.974.561,82
28.847.515,11
1.152.762,59
30.000.277,70
Resultado líquido do período
5.061.672,38
5.061.672,38
47.001,64
5.108.674,02
Resultado integral
8.036.234,20
33.909.187,49
1.199.764,23
35.108.951,72
16.650.000,00
(3.840.354,44)
104.892,63
2.373.588,27
49.744,69
(113.248,00)
446.423,54 14.183.566,63
(1.616.427,13)
49.744,69
-
Operações com detentores de
capital no período
Realizações de capital
17.10
Distribuições
19.2
Posição no fim do período 2009
12.928.950,00
12.928.950,00
12.928.950,00
-
29.578.950,00
(3.840.354,44)
146.676,46
351.483,09
2.466.402,27
146.676,46
351.483,09
2.466.402,27
-
593.100,00 14.535.049,72
849.975,14
49.744,69
12.928.950,00
(2.974.561,82)
(10.000,00)
-
(2.974.561,82)
12.918.950,00
-
12.918.950,00
(10.000,00)
-
5.061.672,38
46.828.137,49
1.199.764,23
48.027.901,72
73
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
No período de 2010
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2010
Capital
Realizado
Acções
(Quotas)
Próprias
Outros Inst.
de Capital
Próprio
29.578.950,00
(3.840.354,44)
-
Reservas
Legais
593.100,00
Outras
Reservas
14.535.049,72
Resultados
Transitados
849.975,14
Ajustamentos
em Activos
Financeiros
49.744,69
Resultado
Líquido do
Período
5.061.672,38
Total
Interesses
Minoritários
46.828.137,49
1.199.764,23
Total do
Capital
Próprio
Alterações no período:
Outras alterações reconhecidas no
capital próprio:
Diferença de fusão da FLS,
concretizada em 2010
2.480.082,69
(2.480.082,69)
Outras alterações efectuadas
directamente nos CP
(49.453,08)
Variação ajustamentos imobilizado
218.669,72
169.216,64
(632.841,22)
29.578.950,00
(1.360.271,75)
-
593.100,00
12.054.967,03
167.680,84
(632.841,22)
268.414,41
5.061.672,38
46.364.512,91
1.199.764,23 47.564.277,14
4.561.411,74
4.561.411,74
106.694,45
9.623.084,12
50.925.924,65
1.306.458,68
(5.061.672,38)
(54.501,63)
47.001,63
Resultado líquido do período
Resultado integral
Operações com detentores de capital
no período
19.2
Distribuições
17.10
21.867,83
4.985.302,92
6.830.400,00
6.830.400,00
Prestações Suplementares/Acessórias
Outras operações
Distribuição Dividendos
Posição no fim do período 2010
19.3
(10.961.651,33)
2.406.251,33
-
-
6.830.400,00
21.867,83
(10.961.651,33)
7.391.554,25
-
(5.061.672,38)
(8.555.400,00)
(1.779.501,63)
29.578.950,00
(1.360.271,75)
6.830.400,00
614.967,83
1.093.315,70
7.559.235,09
268.414,41
4.561.411,74
49.146.423,02
47.001,63
1.353.460,31 50.499.883,33
74
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
13.3| ANEXO CONSOLIDADOS
1.5 - Designação dos detentores de capital:
A empresa é detida pelas entidades descritas no quadro seguinte:
1 - IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
1.1 - Designação da entidade:
O Grupo Luis Simões (“Grupo”), é constituído pela LS – Luis Simões, SGPS, S.A.,
e subsidiárias.
A LS – Luis Simões, SGPS, S.A., sociedade anónima, com sede em Moninhos,
Loures, foi constituída em 5 de Agosto de 1996 e tem como objecto social a
gestão de participações sociais de outras sociedades, como forma indirecta de
exercício de actividades económicas.
1.2 - Sede:
A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
1.3 - Natureza da actividade:
O Grupo opera nas seguintes áreas de negócio:
1- A actividade do transporte rodoviário de mercadorias que representa cerca de
56% do volume de negócios do Grupo, lidera o mercado do transporte nacional e
o mercado dos fluxos rodoviários na Península Ibérica.
2- A actividade logística que representa cerca de 40% do volume de negócios
do Grupo, lidera na Logística e Distribuição de produtos de grande consumo,
em Portugal, prestando serviços integrados de transporte, armazenagem,
preparação de encomendas, controle de inventários e distribuição, para além de
outros serviços de valor acrescentado. Em Espanha, esta actividade é também
especializada em Logística e Distribuição de produtos de grande consumo.
3- As outras actividades que representam cerca de 4% da facturação global do
Grupo, cumprem dois objectivos fundamentais: apoiar as actividades principais
do Grupo e desenvolver negócios autónomos nos seus mercados específicos.
1.4 - Designação da empresa-mãe:
A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Accionistas
Nº Acções
Detidas
% Direito de
Voto
%
Participação
Leonel Simões & Filhas, SGPS, S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
Varanda do Vale, SGPS; S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
Mira Serra SGPS; S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
José Luís Simões
234.000
4,15%
3,96%
Leonel Fernando Simões
234.000
4,15%
3,96%
Jorge Manuel Simões
234.000
4,15%
3,96%
Acções Próprias
273.060
-
4,62%
5.915.790
100,00%
100,00%
2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o
Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos
a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta
data o Grupo passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais de
acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que fazem
parte integrante do SNC.
Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação
pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de
abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas
contabilísticas nas demonstrações financeiras consolidadas de 2009 e 2010, não
existem contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos
conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
(“NCRF”)
Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no
Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009:
75
(a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é
exigido pelas NCRF;
(b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer
como activos ou passivos;
(c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como
um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um
tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as
NCRF;
(d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos
reconhecidos;
(e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados
ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição.
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de
Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte:
Reconciliação do resultado e do capital próprio:
Total de acordo com o POC
Corrente
Não Corrente
Corrente
Não Corrente
Total de acordo
com o POC
56.067.609,00
79.600.834,00
70.375.688,00
33.206.234,00
32.086.521,00
Passivo em 01.01.2009
Capitais
Próprios
31.12.2009
1.471.249,20
48.937.854,40
Ajustamento de Transição
(4.116.867,40)
Reexpressão de exercício de 2009
Anulação das amortizações das Desp. Invetigação
Desreconhecimento gastos referentes a Swap
Diesel
39.599,55
39.599,55
3.129.014,00
3.129.014,00
201.931,49
201.931,49
(133.726,00)
(133.726,00)
Ganhos Justo valor Swap Diesel
Reconhecimentos como gasto das gratificações e
colaboradores
Imposto Diferido - Revalorização Activos Fixos
Tangíveis
(430.510,10)
Desreconhecimento amortização goodwill
401.855,78
401.855,78
(1.250,00)
(1.250,00)
5.108.674,02
48.027.901,72
Correcção de Erros
Total de acordo com as NCRF
Capitais
Próprios em
01.01.2009
Activo em 01.01.2009
Resultados
do Exercício
31.12.2009
Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao
preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas, que são as primeiras
apresentadas de acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações
financeiras apresentadas pelo Grupo.
Alteração
de Políticas
Contabilisticas
Desreconhecimento
das Despesas de
Investigação
(81.753,51)
(81.753,51)
3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Reconhecimento
Swap Diesel
4.035.113,89
(4.035.113,89)
Activo/Passivo por
Imposto Diferido
(2.374.910,00)
2.374.910,00
(666.769,00)
666.769,00
Total de acordo
com as NCRF
53.692.699,00
81.893.990,49
73.744.032,89
33.873.003,00
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras consolidadas anexas são as seguintes:
27.969.653,60
A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
3.1 - Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas a que se referem as
presentes notas, o Grupo adoptou:
• As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do
anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
76
• As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no
parágrafo 2.
Assim, as demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas tendo
em conta as bases da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência
de apresentação, da materialidade e agregação, da não compensação e da
informação comparativa.
Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pelo
Grupo foram as seguintes:
3.1.1 - Activos fixos tangíveis
O Grupo adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos Tangíveis
em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos termos
da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das NCRF.
Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante
nas anteriores demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo
com o POC, o qual incluía reservas de reavaliação livres e reservas de
reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas legais que tiveram em
conta coeficientes de desvalorização da moeda.
As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em
que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar
totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
2010
2009
Edifícios e Outras Construções
2.00 - 33.33
2.00 - 33.33
Equipamento Básico
5.00 - 33.33
5.00 - 33.33
Equipamento de Transporte
10.00 - 33.00
10.00 - 33.00
Equipamento Administrativo
8.33 - 33.33
8.33 - 33.33
Outros Activos Fixos Tangíveis
10.00 - 33.00
10.00 - 33.00
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando
as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a
respectiva vida útil.
Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o
qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.
O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na
rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização.
Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que
aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no
período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período
de vida útil, se inferior.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são
susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos
no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível
é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a
quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que
ocorre a alienação.
Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram
em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de
aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para
uso.
3.1.2 – Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos
transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à
propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas
como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância
e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico.
77
3.1.3 – Propriedades de Investimento
As propriedades de investimento são constituídas por terrenos e edifícios cujos
fins são a obtenção de rendas e não para uso na produção ou fornecimento
de bens e serviços, ou para fins administrativos, ou para venda no decurso da
actividade corrente dos negócios.
3.1.5 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos
activos fixos tangíveis e intangíveis do Grupo com vista a determinar se existe
algum indicador de que possam estar em imparidade.
As propriedades de investimento são registadas pelo seu custo de aquisição e
encontram-se valorizadas ao custo.
Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for
superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A
perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na
rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente
de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será
tratada como um decréscimo de revalorização.
As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em
que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o
período de vida útil estimado.
As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar
totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
Edifícios e Outras Construções
2010
2009
2.00 - 5.00
2.00 - 5.00
3.1.4 – Intangíveis
Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações
e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil
estimada dos activos intangíveis.
As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos
anualmente.
O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração
dos resultados prospectivamente.
As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os
bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
Programas de Computador
2010
2009
33.33
33.33
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é
registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida
na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por
imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite
da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não
tivesse sido registada.
3.1.6 – Participações Financeiras – outros métodos
O Grupo utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das participações
financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização do método da
equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a utilização
do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas não
cotadas.
De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas
inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo
subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre
que ocorram.
3.1.7 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os
impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados
em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente
no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos
são igualmente registados no capital próprio.
78
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do
exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro
tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos
e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O
lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou
tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e
os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos,
o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente
quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações
ou impugnações.
3.1.8 – Inventários
Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como
método de custeio das saídas dos inventários o custo médio ponderado.
Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou
de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o
reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam
de existir os motivos que a originaram.
Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no
decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de
acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam
em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após
o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições
existentes no fim do período.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
3.1.9 – Activos e Passivos
Os activos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias:
ao custo e ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos
resultados.
São classificados na categoria “ao custo” os activos e os passivos financeiros que
apresentem as seguintes características:
• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e
• Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um
instrumento financeiro derivado.
Estes activos e passivos financeiros são mensurados ao custo deduzido de perdas
por imparidade acumuladas.
No final do ano o Grupo avaliou a imparidade destes activos. Sempre que existia
uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma perda por
imparidade na demonstração de resultados.
A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia
estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção
sobre os seguintes eventos de perda:
• Significativa dificuldade financeira do devedor;
• Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no
pagamento do juro ou amortização da dívida;
• Tornar-se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer
outra reorganização financeira;
• Informação observável indicando que existe uma diminuição na
mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de
activos financeiros desde o seu reconhecimento inicial.
Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados
individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com
base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos
termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos
fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais.
Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos
Financeiros.
79
a) Clientes:
As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento
inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de
Serviços descritos no ponto 3.1.15 sendo subsequentemente mensuradas ao
custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios
definidos anteriormente.
g) Passivos financeiros detidos para negociação
O valor dos passivos financeiros detidos para negociação refere-se ao produto
derivado de não cobertura (swap diesel), que se encontra mensurado ao justo
valor, por resultados.
Os créditos sobre clientes cedidos sem recurso i.e em que no caso de não
pagamento por parte dos Clientes a perda é assumida pela empresa de
factoring são desreconhecidos do Balanço aquando do recebimento das quantias
provenientes da empresa de factoring.
O Grupo desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais
aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra entidade
os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados
à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros transferidos
relativamente aos quais o Grupo reteve alguns riscos e benefícios significativos,
desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
b) Adiantamentos a Fornecedores:
Estes saldos não vencem juros nem têm implícito qualquer tipo de juro pelo
que são apresentadas pelo respectivo valor nominal, deduzido de perdas por
imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos
anteriormente.
c) Accionistas
Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo.
d) Outras contas a Receber
As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo.
e) Depósitos Bancários
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores
de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes
valores estão valorizados ao custo.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e
equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os
descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do
Balanço.
f) Financiamentos Obtidos
Os financiamentos obtidos são registados no passivo e encontram-se valorizados
ao custo.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
O Grupo desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente
obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
3.1.10 - Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação
em vigor.
No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade
por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do
relacionamento.
3.1.11 - Diferimentos Activos e Passivos
Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente
aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único
exercício.
3.1.12 - Subsídios do Governo
Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável
de que o Grupo irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que
os mesmos irão ser recebidos.
Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não
correntes (Subsídios ao Investimento) são inicialmente reconhecidos no
capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática
(proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos
do exercício durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam.
80
Outros subsídios do Governo (Subsídios à Exploração) são, de uma forma geral,
reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos
necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem.
Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou
que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do
período em que se tornam recebíveis.
Actualmente apenas estão registados Subsídios à Exploração.
3.1.13 - Provisões
São reconhecidas provisões apenas quando o Grupo tem uma obrigação presente
(legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, sendo provável
que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante
da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor
estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação.
Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas
associados à obrigação.
3.1.14 - Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções,
descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições são satisfeitas:
• Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à
fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes
condições sejam satisfeitas:
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade;
• A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada
com fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que
seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante
possa ser mensurado com fiabilidade.
3.1.15 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
3.1.16 – Activos e Passivos Contingentes
Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos
passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade.
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
consolidadas para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem
nunca ser realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência
de um influxo futuro.
Um Passivo Contingente é:
• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e cuja
existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais
acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade,
ou
• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas
que não é reconhecida porque:
• Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para
liquidar a obrigação,
• A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
81
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
consolidadas para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem
nunca se tornar efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma
probabilidade de exfluxos futuros que não seja remota.
3.1.17 – Rubricas de Capitais Próprios
a) Capital Realizado
O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado.
b) Acções Próprias
O contrato de sociedade não proíbe totalmente a aquisição de acções próprias
nem reduz os casos de permissão de aquisição lícita de acções descritos nos nºs
2 e 3 do art.º 317 do CSC.
O numero de acções detidas não excedem os 10% do capital da sociedade,
conforme estabelecido no nº 2 do art. 317 do CSC.
De acordo com o art. 394 do mesmo código, enquanto as acções pertencerem
à sociedade, encontra-se indisponível para distribuir uma reserva de montante
igual àquele pelo qual elas se encontram contabilizadas.
c) Outros Instrumentos de Capital Próprio
Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas,
na sequência de deliberação em Conselho de Administração.
d) Reservas Legais
De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser
destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente
pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser
em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de
esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº
296 do CSC).
3.1.18 – Outras Políticas Contabilísticas Bases de Consolidação
O universo empresarial do Grupo é composto pelas Subsidiárias descritas na Nota
5.
Em obediência ao disposto no artº 6 do Decreto-lei nº 158/2009, de 15 de
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Julho, que aprovou o SNC, a entidade apresenta contas consolidadas do Grupo
constituído por ela própria e por todas as Subsidiárias nas quais:
• Independentemente da titularidade do capital, se verifique que, em
alternativa:
- Pode exercer, ou exerce efectivamente, influência dominante ou
controlo;
- Exerce a gestão como se as duas constituíssem uma única
entidade;
• Sendo titular de capital:
- Tem a maioria dos direitos de voto, excepto se se demonstrar que
esses direitos não conferem o controlo;
- Tem o direito de designar ou de destituir a maioria dos titulares
do órgão de gestão de uma entidade com poderes para gerir as
políticas financeiras e operacionais dessa entidade;
- Exerce uma influência dominante sobre uma entidade, por força
de um contrato celebrado com esta ou de uma outra cláusula do
contrato social desta;
- Detém pelo menos 20 % dos direitos de voto e a maioria dos
titulares do órgão de gestão de uma entidade com poderes para
gerir as políticas financeiras e operacionais dessa entidade, que
tenham estado em funções durante o exercício a que se reportam
as demonstrações financeiras consolidadas, bem como, no exercício
precedente e até ao momento em que estas sejam elaboradas,
tenham sido exclusivamente designados como consequência do
exercício dos seus direitos de voto;
- Dispõe, por si só ou por força de um acordo com outros titulares
do capital desta entidade, da maioria dos direitos de voto dos
titulares do capital da mesma.
A existência e o efeito dos direitos de voto potenciais que sejam correntemente
exercíveis ou convertíveis são considerados quando se avalia se existe ou não
controlo.
As Subsidiárias são consolidadas, pelo método integral, a partir da data em que
o controlo é transferido para o Grupo, sendo excluídas da consolidação a partir
da data em que o controlo cessa.
É utilizado o método de compra para contabilizar a aquisição das Subsidiárias.
O custo de uma aquisição é mensurado pelo justo valor dos bens entregues, dos
Instrumentos de Capital emitidos e dos Passivos incorridos, ou assumidos na data
de aquisição, adicionados dos custos directamente atribuíveis à aquisição.
82
O excesso do custo de aquisição relativamente ao justo valor da parcela do Grupo
dos Activos e Passivos identificáveis adquiridos é reconhecido como Goodwill.
Se o custo de aquisição for inferior ao justo valor dos activos líquidos da
subsidiária adquirida a diferença é reconhecida directamente na demonstração
dos resultados no exercício em que é apurada.
No processo de consolidação, as transacções, saldos e ganhos não realizados
em transacções intragrupo e dividendos distribuídos entre empresas do grupo
são eliminados. As perdas não realizadas são também eliminadas, excepto se a
transacção revelar evidência da existência de imparidade nos activos transferidos
e ainda não alienados.
As políticas contabilísticas utilizadas pelas Subsidiárias na preparação das suas
demonstrações financeiras individuais foram alteradas, sempre que necessário,
de forma a garantir consistência com as políticas adoptadas pelo Grupo.
Às diferenças temporárias que surgiram da eliminação dos resultados provenientes
de transacções intragrupo foi aplicado o disposto na NCRF 25 — Impostos sobre
o Rendimento.
O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa
decompõe-se da seguinte forma:
2010
Caixa
Depósitos à Ordem
Descobertos Bancários
4 - FLUXOS DE CAIXA
A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõe-se da seguinte forma:
2010
Caixa
Depósitos à Ordem
2009
22.561,06
22.444,61
1.558.287,75
299.235,98
1.580.848,81
321.680,59
(18.606.501,38)
(23.493.065,15)
(17.025.652,57)
(23.171.384,56)
5 - PARTES RELACIONADAS
5.1 – Entidades do Grupo
O Grupo é composto pelas seguintes entidades:
Subsidiárias
O Capital Próprio e o Resultado Líquido das Subsidiárias que são detidos por
terceiros alheios ao Grupo, são apresentados nas rubricas de Interesses
Minoritários no Balanço consolidado (de forma autónoma dentro do Capital
Próprio) e na Demonstração Consolidada dos Resultados, respectivamente.
2009
LS – Luís Simões, SGPS, S.A. (Holding)
Sede
%
Participação
Controlo
Efectivo
2010
Controlo
Efectivo
2009
Moninhos – Loures
Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Portugal)
Moninhos – Loures
100%
100%
100%
Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Espanha)
Guadalajara - Espanha
100%
100%
100%
Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
Moninhos – Loures
100%
100%
100%
Lusiseg – Mediadores de Seguros, Lda.
Moninhos – Loures
100%
100%
100%
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Moninhos – Loures
100%
100%
100%
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
Carregado - Alenquer
11,76%
100%
100%
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução
Imobiliária, Lda.
Moninhos – Loures
11,51%
100%
100%
DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.
Moninhos – Loures
-
-
100%
Transportes Reunidos, Lda.
Moninhos – Loures
-
-
100%
22.561,06
22.444,61
1.558.287,75
299.235,98
Socar - Equipamentos Transporte e Serviços
Técnicos, S.A.
Moninhos – Loures
-
-
100%
1.580.848,81
321.680,59
F.L.Simões, SGPS, S.A.
Moninhos – Loures
-
-
100%
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
83
De referir as seguintes fusões ocorridas nas participadas:
- fusão por incorporação ocorrida a 01 de Outubro de 2010 e com efeitos a 01 de
Janeiro de 2010, das sociedades Transportes Reunidos, Lda e DLS - Distribuição
Luis Simões, S.A. na sociedade Transportes Luís Simões, SA, que por sua vez
alterou a designação social para Luís Simões Logística Integrada, SA.
- fusão por incorporação ocorrida a 01 de Outubro de 2010 e com efeitos a 01
de Janeiro de 2010, da sociedade Socar – Equipamentos de Transporte e Serviços
Técnicos , S.A. na sociedade Reta - Gestão e Locação de Frotas, SA, que por sua
vez alterou a designação social para Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo,
SA.
- fusão por incorporação ocorrida a 01 de Outubro de 2010 e com efeitos a 01 de
Janeiro de 2010, da sociedade F. L. Simões. SGPS, S.A. na sociedade LS – Luís
Simões SGPS, SA.
5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão
No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram efectuadas
as seguintes remunerações ao pessoal chave da gestão:
Remuneração
31.12.2010
Benefícios de curto prazo dos empregados
31.12.2009
318.491,51
354.948,35
318.491,51
354.948,35
5.3 – Transacções com partes relacionadas
As subsidiárias do Grupo têm relações entre si que se qualificam como transacções
com partes relacionadas. Nos procedimentos de consolidação estas transacções
são eliminadas, uma vez que as demonstrações financeiras consolidadas
apresentam informação da detentora e das suas subsidiárias como se de uma
única empresa se tratassem.
dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de
Depreciação e Amortização”.
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas
amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Programas
computador
Quantias brutas escrituradas
2.131.114,78
-
2.131.114,78
(1.839.300,77)
-
(1.839.300,77)
291.814,01
-
291.814,01
Adições
1.103.225,91
69.835,00
1.173.060,91
Amortizações
(158.356,94)
-
(158.356,94)
3.234.340,59
69.835,00
3.304.175,59
(1.997.657,71)
-
(1.997.657,71)
1.236.682,88
69.835,00
1.306.517,88
223.208,05
-
223.208,05
69.835,00
(69.835,00)
-
(366.551,49)
-
(366.551,49)
3.527.383,64
-
3.527.383,64
(2.364.209,20)
-
(2.364.209,20)
1.163.174,44
-
1.163.174,44
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Valores em 31.12.2009
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Adições
Transferências
Amortizações
Valores em 31.12.2010
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
6.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis:
Todos os Activos Intangíveis do Grupo têm um período de vida útil finito, sendo
mensurados ao custo de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. O
Grupo não possui no seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida.
As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Total
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
6 - ACTIVOS INTANGÍVEIS
Activos
intangíveis
em curso
Quantias líquidas escrituradas
6.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, e dados como garantias de passivos Os Programas de Computador não são propriedade do Grupo, a qual se limita
a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o
fornecedor. Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos.
84
7 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta,
assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010
encontram-se descritas na Nota 3.1.1.
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas
respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Terrenos e
recursos
naturais
Edifícios e
outras
construções
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Outros activos
fixos tangíveis
Activos fixos
tangíveis em
curso
Totais
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
6.752.566,18
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
6.752.566,18
Adições
28.230.420,18
67.703.396,85
1.023.881,67
8.448.747,75
1.643.834,84
(11.138.708,66)
(28.624.084,45)
(821.542,95)
(7.122.651,69)
(587.970,95)
17.091.711,52
39.079.312,40
202.338,72
1.326.096,06
1.055.863,89
23.141.600,91
88.649.489,68
221.138,26
13.869.816,84
22.720,88
547.117,57
57.522,89
178.053,89
14.896.370,33
Revalorizações
4.481.789,16
22.082.027,41
Transferências
1.255.440,12
12.941.726,66
8.158.677,42
446.790,00
124.425,02
174.002,14
(321.726,48)
(347.581,12)
(11.563.383,29)
(147.742,24)
(484.178,12)
(9.093,07)
23.141.600,91
136.944.448,38
(48.294.958,70)
26.563.816,57
(23.135.053,59)
(33.992,23)
Alienações, sinistros e abates
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Depreciações
(12.873.704,32)
140.344,07
5.801.329,33
129.660,86
488.353,01
1.469,32
6.561.156,59
(9.130.416,35)
(9.612.714,56)
(116.208,55)
(578.338,43)
(179.003,88)
(19.616.681,77)
Valores em 31.12.2009
Quantias brutas escrituradas
12.168.068,98
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
12.168.068,98
Adições
63.127.731,39
78.168.507,82
1.345.650,31
8.636.112,22
1.866.266,80
(20.128.780,94)
(32.435.469,68)
(808.090,64)
(7.212.637,12)
(765.505,51)
42.998.950,45
45.733.038,14
537.559,67
1.423.475,10
1.100.761,29
184.601,21
104.146.454,84
22.361,67
7.029.158,26
38.347,00
531.175,93
209.223,77
439.929,81
8.270.196,44
(124.809,47)
(16.605,36)
Transferências
108.204,11
184.601,21
165.496.938,73
(61.350.483,89)
Alienações, sinistros e abates
Quantias brutas escrituradas
(190.109,65)
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Depreciações
(8.312.343,88)
(581.730,78)
(2.413.709,94)
(89.277,45)
(11.587.171,70)
190.109,65
4.804.375,26
581.730,78
2.335.229,19
70.615,69
7.982.060,56
(2.523.809,03)
(9.489.038,95)
(159.040,93)
(554.988,05)
(207.204,14)
(12.934.081,10)
Valores em 31.12.2010
Quantias brutas escrituradas
12.168.068,98
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
12.168.068,98
62.959.983,41
76.993.526,31
802.266,53
6.753.578,21
1.986.213,12
(22.462.480,32)
(37.120.133,37)
(385.400,79)
(5.432.395,98)
(902.093,96)
40.497.503,09
39.873.392,94
416.865,74
1.321.182,23
1.084.119,16
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
499.721,55
162.163.358,11
(66.302.504,42)
499.721,55
95.860.853,69
85
7.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos
Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos, nem hipotecas
sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade do Grupo nos exercícios de
2010 e 2009.
7.2 - Dispêndios reconhecidos na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do activo fixo tangível no decurso da sua construção
A quantia de dispêndios reconhecida no imobilizado tangível em curso decompõese da forma indicada no quadro seguinte:
31.12.2010
31.12.2009
Viaturas em Preparação
314.925,47
113.204,11
Outros
184.796,09
71.397,10
499.721,56
184.601,21
8 – Locações
Locações financeiras
8.1 - Quantia escriturada líquida à data do balanço
A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de
balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte:
31.12.2010
31.12.2009
4.207.187,81
4.207.187,81
Edifícios e outras construções
14.815.766,39
15.417.933,92
Equipamento básico
20.725.918,69
25.955.214,91
39.748.872,89
45.580.336,64
801.605,12
967.372,16
801.605,12
967.372,16
40.550.478,01
46.547.708,80
Activos Fixos Tangíveis
Terrenos e recursos naturais
Activos Intangíveis
7.3 - Quantia incluída nos resultados, relativa a compensação de terceiros por itens do activo fixo tangível com imparidade, perdidos ou cedidos Durante o exercício, foram reconhecidos como valor de realização na alienação
de viaturas 69 462€ referentes a indemnizações a receber de seguradoras
relativas a sinistros com perda total, cujos salvados foram vendidos como sucata
pelo montante de 11 500€.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Programas de Computador
86
8.2 - Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009
são detalhados conforme se segue:
31.12.2010
Até 1 ano
Entre 1 ano e 5 anos
A mais de 5 anos
Total dos pagamentos minimos
Encargos financeiros
Valor presente dos
pagamentos mínimos
Locações operacionais
8.4 - Futuros pagamentos mínimos
Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e
31.12.2009 são detalhados conforme se segue:
31.12.2009
Pagamentos
Mínimos
Valor
Presente de
Pagamentos
8.983.451,89
31.12.2010
Valor
Presente de
Pagamentos
Alugueres Imóveis
8.508.871,50 11.384.928,72
10.808.470,54
18.938.910,43 18.100.169,29 23.976.351,05
22.865.603,91
6.469.255,48
8.478.266,69
8.179.981,52
34.391.617,80 32.884.686,81 43.839.546,45
41.854.055,97
500.399,73
6.275.646,02
Pagamentos
Mínimos
n/a
964.302,95
n/a
34.892.017,53 32.884.686,81 44.803.849,40
41.854.055,97
Os contratos referidos não prevêem rendas contingentes e incluem opção de
compra.
Pagamentos futuros mínimos
Até 1 ano
1 ano e
5 anos
A mais de
5 anos
10.269.111,15
9.107.799,02
6.809.770,12
-
Alugueres de Viaturas
Ligeiras
228.923,02
205.728,99
221.409,17
-
Alugueres de Viaturas
Pesadas
9.827,56
20.972,44
-
-
1.546.835,64
1.176.328,11
1.147.186,22
-
12.054.697,37
10.510.828,56
8.178.365,52
-
Empilhadores
Pagamentos futuros mínimos
Gasto do
exercício
Até 1 ano
9.047.832,20
9.904.567,23
6.424.580,19
-
Alugueres Viaturas Turismo
211.959,86
171.929,14
166.332,68
-
Alugueres Viaturas Ligeiras
1.409.957,72
1.092.313,00
947.562,00
-
10.669.749,78
11.168.809,37
7.538.474,87
-
31.12.2009
8.3 - Descrição geral dos acordos de locação significativos:
O Grupo tem contratos de locação para terrenos e edifícios, para diversos itens
de equipamento básico de transporte (incluindo tractores e semi reboques)
e de equipamento básico de armazém (estantaria e equipamento armazém
automático do Futuro). Apresenta ainda um contrato de locação para aquisição
de software, registado em activos intangíveis.
Em 2009, celebrou ainda um contrato de venda seguida de locação (leaseback)
para equipamento básico de transporte, que está incluído nos valores acima
mencionados.
Gasto do
exercício
Alugueres Imóveis
1 ano e
5 anos
A mais de
5 anos
9 – Propriedades de Investimento
9.1 – Modelo aplicado
Conforme descrito na nota 3 o Grupo adopta o modelo do custo na valorização
das suas propriedades de investimento, os métodos de depreciação utilizados e
as vidas úteis estimadas estão também descritos na nota referida
O movimento ocorrido entre as quantias escrituradas de propriedades de
investimento no inicio e fim do período encontra-se descrita no quadro
seguinte:
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
87
31.12.2010
31.12.2009
Propriedades de investimento
Saldo inicial
393.655,16
-
Aquisições
-
393.655,16
(7.418,16)
-
386.237,00
393.655,16
Depreciações
Saldo final
10.2 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de
inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes:
Mercadorias
Existências em 1 de Janeiro de 2009
9.2 - Critérios usados para distinguir propriedades de investimento de propriedades ocupadas pelo dono e de propriedades detidas para venda no curso ordinário dos negócios.
As Propriedades de Investimento são detidas para obter rendas ou para
valorização de capital ou para ambas as finalidades. Por isso, uma Propriedade
de Investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros
activos detidos pela entidade. É este facto que distingue fundamentalmente
as Propriedade de Investimento da propriedade ocupada pelo dono. Os activos
detidos para venda distinguem-se pelo facto de se destinarem a venda a curto
prazo no curso ordinário do negócio.
9.3 - Rendimentos de rendas de propriedades de investimento
O Grupo reconheceu na Demonstração de Resultados por Naturezas, na rubrica
Outros Rendimentos e Ganhos, um montante de 7,424.37 euros relativo a rendas
de Propriedades de Investimento.
MP, subsid.
consumo
Total
7.652,86
1.074.842,40
1.082.495,26
2.271.955,42
12.326.382,62
14.598.338,04
Imparidades
-
-
-
Regularizações de inventários
-
(509,07)
(509,07)
2.079.078,44
1.281.953,26
3.361.031,70
200.529,84
12.119.780,83
12.320.310,67
2.079.078,44
1.291.551,98
3.370.630,42
35.955,36
14.539.431,00
14.575.386,36
-
(21.561,41)
(21.561,41)
649,06
-
649,06
2.075.695,28
1.363.735,89
3.439.431,17
38.689,46
14.488.808,50
14.527.497,96
Compras
Existências em 31 de Dezembro de 2009
Custo das merc. vendidas e das mat.
consumidas
Existências em 1 de Janeiro de 2010
Compras
Imparidades
Regularizações de inventários
Existências em 31 de Dezembro de 2010
Custo das merc. vendidas e das mat.
consumidas
10 – Inventários
10.1 – Quantia total escriturada de inventários
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários do Grupo eram detalhados
conforme se segue:
31.12.2010
31.12.2009
Mercadorias
2.075.695,28
2.079.078,44
Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo
1.342.174,48
1.281.953,26
202.023,39
382.300,48
32.875,45
115.303,72
3.652.768,60
3.858.635,90
Produtos acabados e intermédios
Produtos e trabalhos em curso
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
88
Variação da Produção:
Produtos
acabados
Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009
Regularizações
Saldo final a 31 de Dezembro de 2009
Variação dos inventários da produção
Saldo inicial a 1 de Janeiro se 2010
Regularizações
Saldo final a 31 de Dezembro de 2010
Variação dos inventários da produção
Produtos
trab. curso
Total
381.800,48
628.130,43
1.009.930,91
500,00
-
500,00
(382.300,48)
(115.303,72)
(497.604,20)
-
512.826,71
512.826,71
382.300,48
115.303,72
497.604,20
3.897,99
-
3.897,99
(202.023,39)
(32.875,45)
(234.898,84)
184.175,08
82.428,27
266.603,35
A repartição do rédito apurado por negócio e por mercados geográficos, é a
seguinte:
2010
Logística
Transportes
Outros
2009
80.392.295,42
70.067.551,18
110.239.486,29
98.720.401,72
8.307.863,60
7.549.727,48
198.939.645,31
176.337.680,38
2010
2009
Mercado Interno
186.579.324,18
138.486.629,38
Mercado Externo
12.360.321,13
37.851.051,00
198.939.645,31
176.337.680,38
10.3 – Quantia de ajustamento reconhecida como gasto do período
No exercício de 2010 o Grupo reconheceu como gasto o valor de 21 561.41€
referente a perdas por imparidade em matérias primas, subsidiárias e de
consumo.
11 – Rédito
O rédito reconhecido pelo Grupo em 2010 e em 2009 é detalhado conforme se
segue:
2010
2009
Mercadorias
212.390,55
419.941,14
Produtos Acabados e Intermédios
594.420,11
1.198.687,30
806.810,66
1.618.628,44
198.132.834,65
174.719.051,94
198.132.834,65
174.719.051,94
198.939.645,31
176.337.680,38
198.939.645,31
176.337.680,38
Venda de Mercadorias
Prestação de Serviços
Serviços
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
89
12 - Provisões, passivos contingentes e activos
contingentes
14 - Alterações em taxas de câmbio
12.1 - Provisões O movimento ocorrido na rubrica de provisões durante os exercícios findos em
31.12.2010 e 31.12.2009, encontra-se reflectido no quadro seguinte:
Provisões para
processos
judiciais em
curso
A 1 de Janeiro de 2009
97.911,62
Aumentos do ano
A 31 de Dezembro de 2009
2010
Outras
provisões
Total
2009
Diferenças de câmbio favoráveis incluídas em:
Outros rendimentos e ganhos
259.800,59
357.712,21
(120.000,00)
(120.000,00)
12.081,16
258.207,05
270.288,21
109.992,78
398.007,64
508.000,42
Utilizações no ano
Diferenças de câmbio
No decurso dos exercício findo em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram reconhecidos
rendimentos e gastos relativos a diferenças de câmbio favoráveis e desfavoráveis,
como se apresenta no quadro seguinte:
Outras diferenças de câmbio operacionais
6.527,79
6.527,79
-
10.278,20
109,20
10.278,20
109,20
Diferenças de câmbio desfavoráveis incluídas em:
Juros e gastos similares suportados
A 1 de Janeiro de 2010
109.992,78
Utilizações no ano
(10.000,00)
Reversões do ano
(35.787,13)
Aumentos do ano
A 31 de Dezembro de 2010
64.205,65
398.007,64
508.000,42
(10.000,00)
(28.363,05)
(64.150,18)
438.377,93
438.377,93
808.022,52
872.228,17
15 – Acontecimentos após a data do balanço
15.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras Consolidadas
As demonstrações financeiras consolidadas foram autorizadas para emissão, pelo
Conselho de Administração, em 28 de Fevereiro de 2011.
13 – Subsídios e Apoios do Governo
A natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações
financeiras consolidadas encontram-se descriminados no quadro seguinte:
2010
Subsídios do Estado
Diferenças de câmbio financeiras
2009
27.415,90
145.283,91
27.415,90
145.283,91
Subsídios de Outras Entidades
O Grupo não beneficiou directamente de quaisquer outras formas de apoio do
Governo
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
15.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem
alterações nas divulgações.
15.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir.
90
16 - Impostos sobre o rendimento
O Grupo encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima
de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de
26,5%.
Nos termos do artigo 81º do CIRC, o Grupo está sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no
Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos
do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões,
SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no
saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de
quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido
prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações,
casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados
ou suspensos.
16.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte:
2010
2010
1.182,54
571,94
Insuficiência de Estimativa para Impostos
3.050,80
25.551,29
4.233,34
26.123,23
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias;
A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro
apresentado na alínea a) do presente parágrafo.
d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com
alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos;
Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos
pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu
quaisquer alterações decorrentes de tais situações.
e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão
de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos;
O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos
Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte:
Reversão de Ajustamentos e Provisões anteriores
401.741,76
146.204,05
Mais Valias resultantes do Leaseback
Prejuízos fiscais utilizados no exercício
Imposto Diferido
Originados e objecto de reversão por
diferenças temporárias
Outros movimentos
Utilização SIFIDE
78.680,34
(639.823,80)
(13.582,21)
12.863,98
65.098,13
(626.959,82)
466.839,89
(480.755,77)
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
2009
Excesso de Estimativa para Impostos
2009
Imposto Corrente
IRC do ano
b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos
anteriores;
O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos
anteriores é o indicado no quadro seguinte:
2010
2009
130.202,55
115.133,37
20.575,90
20.575,90
565.543,80
105.047,44
35.165,59
170.876,30
751.487,83
411.633,01
91
16.2 - Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio:
O Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou
creditados ao capital próprio é o indicado no quadro seguinte:
2010
2009
Ganhos líquidos na revalorização de activos fixos
tangíveis
Reconhecidos em Outras Reservas
186.604,63
-
186.604,63
-
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
16.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):
A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de
imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte:
92
Base de Imposto
2010
Resultado antes de impostos
5.134.946,08
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal
Taxa de Imposto
2009
2010
2009
4.627.918,25
26,50%
26,50%
1.359.198,21
1.224.648,34
26,50%
26,50%
18,50%
0,00%
Proveitos não tributáveis
Correcções relativas a exercícios anteriores
Reversão de perdas de imparidade tributadas em anos anteriores
Reversão de provisões tributadas em anos anteriores
Restituição de Impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
Mais Valias Contabilísticas
Menos Valias Fiscais
Benefícios Fiscais
Correcções por alteração políticas contab. SNC
Outros
Variações patrimoniais negativas
30,00
-
37.727,99
556.297,53
449.707,37
-
1.182,54
571,94
2.826.778,60
3.070.641,69
-
49.120,91
777.569,90
-
-
3.370.545,04
46.444,34
676.969,17
227.814,47
196.522,02
4.367.255,21
7.920.668,30
Custos não dedutíveis para efeitos fiscais
Diferenças Amortizações/Resultados apurados na Consolidação
Reintegrações e amortizações não aceites como custos
153.740,48
-
1.181.858,83
566.472,12
Donativos
8.746,25
6.356,00
IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros
3.050,80
26.801,29
65.538,03
158.456,99
Multas, coimas e juros compensatórios
Encargos não devidamente documentados
Constituição de provisões contabilísticas ( para além limites legais)
Menos Valias Contabilísticas
1.067,11
1.524,20
638.072,12
258.207,05
-
-
Mais Valias Fiscais
112.306,21
110.284,84
Registo de perdas de imparidade
821.202,62
229.228,31
Correcções por alteração políticas contab. SNC
-
133.726,00
Correcções relativas a exercícios anteriores
-
8,36
51.944,52
51.008,00
3.037.526,97
1.542.073,16
3.805.217,84
(1.750.676,89)
25,00%
25,00%
1,50%
0,00%
Outros
Lucro tributável/Prejuízo fiscal
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Taxa da derrama
IRC Calculado
Derrama
Tributação autónoma
Benefícios Fiscais utilizados
Outras deduções à Colecta
Efeito da existência de taxas de imposto diferentes das em vigor em Portugal
Utilização de perdas fiscais
Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos
Ajustamentos Estimativas ( exercícios anteriores)
Imposto sobre o rendimento
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
949.741,96
-
60.684,14
49.226,86
66.404,05
60.312,56
(167.880,79)
-
(570,46)
(869,79)
1.780,09
50.398,41
(522.253,30)
-
78.680,34
(639.823,80)
93
253,86
-
(482.902,07)
(480.755,77)
- 9,40%
- 10,39%
466.839,89
(480.755,77)
9,09%
- 10,39%
16.4 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior
Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período
contabilístico anterior.
16.5 - Quantia (e a data de extinção, se houver) de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço.
A quantia e a data de extinção de diferenças temporárias dedutíveis, perdas
fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais
nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço são as indicadas
no quadro seguinte.
Data de
extinção
2010
2009
Crédito por impostos não usados
SIFIDE 2006
2012
81.253,59
122.981,84
SIFIDE 2007
2013
237.547,47
237.547,47
SIFIDE 2008
2014
839.650,18
839.650,18
1.158.451,24
1.200.179,49
Os Créditos não usados referem-se ao SIFIDE cujo prazo de recuperação é de 6
anos.
16.6 - Quantia agregada de diferenças temporárias associadas com investimentos em subsidiárias, sucursais e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos, relativamente aos quais não foram reconhecidos passivos por impostos diferidos.
Não há diferenças temporárias associadas com investimentos em subsidiárias,
sucursais e associadas e interesses em empreendimentos conjuntos, relativamente
aos quais não tenham sido reconhecidos passivos por impostos diferidos.
94
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
16.7 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados:
As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço
para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com
respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos
não usados são as indicadas no quadro seguinte:
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no
balanço para cada período apresentado;
Contas Balanço
2010
Contas Dem. Resultados
2009
2010
Outras Rubricas de Cap. Próprio
2009
2010
2009
Impostos Diferidos Activos
Diferenças temporárias:
Ajustamentos de transição para o SNC
Despesas de instalação
4.505,82
-
(1.126,46)
-
5.632,28
-
-
24.819,32
(24.819,32)
(24.819,32)
-
-
149.283,70
-
(37.320,93)
-
-
-
-
-
3.204,94
-
-
-
2.041.085,13
2.603.144,99
(509.877,10)
678.294,26
-
-
Benefícios Fiscais-SIFIDE
207.055,64
238.247,68
(35.165,59)
23.428,33
-
-
Provisões não aceites fiscalmente
431.425,21
172.142,51
259.282,70
(21.480,33)
-
-
51.440,57
72.016,47
(20.575,90)
72.016,47
-
-
2.884.796,07
3.110.370,97
(366.397,66)
727.439,41
5.632,28
-
Despesas de investigação e desenvolvimento
Ajustamentos referentes a produtos derivados
Correcção de erros
Outras
Prejuízos Fiscais
Relocação Financeira
Contas Balanço
2010
2009
Contas Dem. Resultados
2010
2009
Outras Rubricas de Cap. Próprio
2010
2009
Impostos Diferidos Passivos
Diferenças temporárias:
Mais Valias não Tributadas por reinvestimento
Relocação Financeira-Amortizações não aceites
7.801,79
22.153,07
(14.351,28)
(19.749,10)
-
-
207.563,85
243.577,99
(36.014,14)
9.488,15
-
-
-
25.664,20
-
18.111,69
-
-
3.967.487,17
4.204.839,06
(237.351,89)
(93.087,48)
-
430.509,71
302.338,85
547.383,20
(13.582,22)
185.716,33
148.493,03
361.666,87
4.485.191,66
5.043.617,52
(301.299,53)
100.479,59
148.493,03
792.176,58
Outros
Outras
Revalorização de activos fixos tangíveis
Transitadas do POC
Diferenças em taxas de amortizações
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
95
17 - Instrumentos financeiros
Instrumentos de Capital
17.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota
As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço:
31.12.2010
31.12.2009
Capital
29.578.950,00
29.578.950,00
Acções próprias
(1.360.271,75)
(3.840.354,44)
Outros instrumentos de capital
6.830.400,00
35.049.078,25
Activos
31.12.2010
25.738.595,56
31.12.2009
Não Corrente
Participações financeiras - Outros métodos Outras empresas
Outros activos financeiros
9.859,86
9.859,86
641.750,25
480.583,13
49.127.525,89
48.787.887,77
322.231,45
437.071,10
8.694.751,93
2.770.408,70
90.149,81
-
1.580.848,81
321.680,59
60.467.118,00
52.807.491,15
17.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
Corrente
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Outras contas a receber
Outros activos financeiros
Caixa e bancos
31.12.2010
Participações financeiras - outros métodos
Participações de capital em empresas não cotadas
9.859,86
9.859,86
625.910,27
464.743,15
15.839,98
15.839,98
49.127.525,89
48.787.887,77
322.231,45
437.071,10
Devedores por acréscimo de rendimentos
1.274.118,88
1.125.031,43
Factoring
5.104.970,02
152.993,80
112.773,56
17.511,47
2.202.889,47
1.474.872,00
Outros activos financeiros
Cauções
Outros
Clientes c/c
Passivos
31.12.2010
31.12.2009
31.12.2009
Adiantamentos a fornecedores
Outras contas a receber - Corrente
Não Corrente
Financiamentos obtidos
36.389.724,36
41.275.594,49
Corrente
Fornecedores
29.550.957,17
23.405.697,04
11.753,37
13.842,16
Financiamentos obtidos
33.124.973,40
35.762.820,96
Outras contas a pagar
11.719.343,44
11.296.239,23
-
704.168,40
Adiantamento de clientes
Passivos financeiros detidos para negociação
110.796.751,74 112.458.362,28
Pessoal
Outros devedores
Outros activos financeiros
Outros depósitos
Caixa e depósitos bancários
Caixa
Outros depósitos bancários
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
90.149,81
22.561,06
22.444,61
1.558.287,75
299.235,98
60.467.118,00
52.807.491,15
96
17.3 – Activos financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade
Os Activos Financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida
imparidade encontram-se descritos no quadro seguinte:
31.12.2010
31.12.2009
Quantia bruta
52.726.000,98
52.035.579,55
Imparidade acumulada
(3.598.475,09)
(3.247.691,78)
Quantia escriturada líquida
49.127.525,89
48.787.887,77
Clientes
17.4 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
31.12.2010
Locações Financeiras
Participantes de Capital
Fornecedores
Adiantamento de clientes
8.637.009,06
24.375.725,53
31.045.585,43
3.029.728,92
1.593.000,00
29.550.957,17
23.405.697,04
11.753,37
13.842,16
Empréstimos bancários
5.686.877,44
1.323.093,08
Descobertos bancários
18.606.500,36
23.493.065,15
Locações Financeiras
8.508.960,63
10.881.350,67
322.634,97
0,08
-
65.311,98
Factoring
Derivados
Derivados de não cobertura
-
704.168,40
-
704.168,40
17.6 – Bases de determinação do justo valor As bases de determinação do justo valor para os activos e passivos financeiros,
mensurados ao justo valor, detidos pelo Grupo nos exercícios findos em 31.12.2010
e 31.12.2009 são os indicados no quadro seguinte:
Passivos financeiros mensurados ao justo
valor por resultados
Bases de determinação
do justo valor
Passivos Financeiros detidos para negociação
Outras contas a pagar - Correntes
Fornecedores de Investimentos
1.541.251,03
1.520.698,43
Acréscimo para férias e sub. férias
3.596.811,15
3.544.425,37
Prémios e ajudas de custo
680.084,77
564.876,09
Acréscimo subcontratação
2.465.949,27
1.893.385,12
Outros Acréscimos de Gastos
438.800,70
475.810,72
Pessoal
138.567,78
33.708,06
2.857.878,74
3.263.335,44
Outras contas a pagar
31.12.2009
Passivos Financeiros detidos para negociação
8.984.269,91
Financiamentos obtidos - Correntes
Participantes de Capital
31.12.2010
31.12.2009
Financiamentos - Não correntes
Empréstimos bancários
17.5 – Passivos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados
Os passivos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados
são os indicados no quadro seguinte:
110.796.751,74 111.754.193,88
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Derivados
Derivados de não cobertura
Valor de cotação em mercados oficiais
17.7 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço
Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor
exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso
renegociados, até à data de balanço.
97
17.8 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos,
ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados
conforme se segue:
31.12.2010
Rendimentos
31.12.2009
Gastos
Rendimentos
Diferenças de câmbio
152,29
6.527,79
21.631,09
10.278,20
815.885,76
455.778,64
990.355,59
371.548,12
826.163,96
63.889,86
63.889,86
393.179,21
990.464,79
201.931,49
-
201.931,49
-
Passivos financeiros ao
custo:
Juros suportados
Desconto pronto
pagamento obtidos
Utilização
3.247.691,78
801.451,33
(4.274,06)
6.310,73
-
(2.704,60)
3.254.002,51
801.451,33
(6.978,66)
Saldo Inicial
Imparidade
Utilização
2.614.642,65
990.355,59
0,00
7.663,03
-
(1.352,30)
2.622.305,68
990.355,59
(1.352,30)
1.345.199,12
2.156.616,72
Clientes c/c
Outros activos financeiros
645.373,59
731.427,46 1.345.199,12
645.373,59
2.156.616,72
1.251.095,96 2.171.363,08
1.240.484,29
3.147.081,51
(446.393,96) 3.598.475,09
-
3.606,13
(446.393,96) 3.602.081,22
Reversão
Saldo Final
(357.306,45) 3.247.691,78
-
6.310,73
(357.306,45) 3.254.002,51
31.12.2010
31.12.2009
29.578.950,00
29.578.950,00
-
-
29.578.950,00
29.578.950,00
(1.360.271,75)
(3.840.354,44)
-
-
28.218.678,25
25.738.595,56
Capital
Capital não realizado
Acções/quotas próprias
Prémios / descontos
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Saldo Final
17.10 - Instrumentos de capital próprio
a) Quantia escriturada do capital próprio
A quantia escriturada do capital social emitido pelo Grupo em 31.12.2010 e em
31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
Valor nominal
731.427,46
Reversão
Activos financeiros mensurados ao custo menos
imparidade
Passivos financeiros ao
justo valor por
resultados:
Ganhos por aumento
do justo valor
Imparidade
109,20
Ano de 2009
449.098,56
Saldo Inicial
Activos financeiros mensurados ao custo menos
imparidade
Outros activos financeiros
Perdas por imparidade
Reversões de Perdas
por Imparidade
Ano de 2010
Clientes c/c
Gastos
Activos financeiros ao
custo:
Juros
17.9 – Quantia de perda por imparidade reconhecida em cada uma das classes de activos financeiros
A quantia de perdas por imparidade reconhecidas em cada uma das classes de
activos financeiros é a indicada nos quadros seguintes:
98
b) Número de acções representativas do capital social
O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro
seguinte:
2010
Valor
Quantidade
Acções emiitidas
Acções ordinárias a 5€ cada
29.578.950,00
5.915.790
29.578.950,00
5.915.790
c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio
31.12.2010
31.12.2009
Outros Instrumentos de Capital Próprio
Prestações Suplementares
6.830.400,00
6.830.400,00
-
19 – Outras informações
18– Benefícios dos Empregados
19.1 – Diferimentos
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
18.1 – Gastos com o Pessoal
O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte:
2010
2009
37.911.190,71
36.436.542,88
420.446,26
821.544,82
7.830.241,47
7.510.849,20
Seguros de ac. trabalho e doenças prof.
430.052,29
431.462,43
Outros
680.888,89
555.823,05
47.272.819,62
45.756.222,38
Remunerações do pessoal
Indemnizações
Encargos sobre remunerações
O número médio de colaboradores ao serviço do Grupo no ano de 2010 foi de
1832 (em 2009 foi de 1778).
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
31.12.2010
31.12.2009
Diferimentos activos
Custos Diferidos - Seguros
572.501,13
305.002,03
Custos Diferidos - Fornecimentos e Serviços Externos
209.865,00
342.434,75
782.366,13
647.436,78
194.115,34
271.760,26
75.884,62
82.823,63
269.999,96
354.583,89
Diferimentos passivos
Proveitos Diferidos - Leaseback
Outros Proveitos Diferidos
99
19.2 – Resultados e Outras variações nos Capitais Próprios
As rubricas de reservas, resultados e outras variações nos capitais próprios,
decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte:
Reservas Legais
Saldos em 1 de Janeiro de 2010
593.100,00
Dividendos
Aplicação de resultados
Outras Reservas
Resultados
Transitados
14.535.049,72
849.975,14
(10.961.651,33)
2.398.751,33
21.867,83
5.039.804,55
Resultado do ano
Outros - Concretização Difusão FLS
614.967,83
Excedentes
de Revalorização
Saldos em 1 de Janeiro de 2009
Reservas Legais
113.248,00
1.778.993,00
1.093.315,70
Outras Reservas
14.078.674,00
Dividendos
146.676,46
351.483,09
0,00
4.561.411,74
4.561.411,74
(2.480.082,69)
7.559.235,09
Resultados
Transitados
126.852,00
2.476.402,27
Resultado do ano
Outros - Primeira adopção novo referencial contabilistico
21.039.797,24
(5.061.672,38)
(729.295,93)
4.561.411,74
Resultados
Líquidos do
Periodo
(662.863,00)
(10.000,00)
Aplicação de resultados
Total
(8.562.900,00)
(729.295,93)
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
Saldo em 31 de Dezembro de 2009
5.061.672,38
(2.480.082,69)
Outros
Outros
Resultados
Líquidos do
Periodo
(4.116.867,40)
(113.248,00)
(1.332.569,46)
104.892,63
2.373.588,27
-
593.100,00
14.535.049,72
849.975,14
13.828.930,36
Total
15.434.904,00
(10.000,00)
(2.974.561,82)
-
5.061.672,38
5.061.672,38
3.637.424,82
(479.442,58)
1.032.663,44
5.061.672,38
21.039.797,24
19.3 – Dividendos Pagos
Durante o exercício de 2010 o Grupo procedeu ao pagamento de dividendos no
valor total de 8 555 400 euros.
100
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
19.4 – Estado e Outros Entes Públicos
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
31.12.2010
Activo
2010
2009
89.316.679,42
75.014.465,06
2.660.625,90
1.783.331,00
Publicidade e Propaganda
282.681,06
116.648,23
Vigilância e Segurança
875.505,22
758.664,83
Conservação e Reparação
2.191.894,42
2.952.650,30
Electricidade
1.214.333,55
1.036.204,19
Combustíveis
13.079.642,15
10.710.535,86
Deslocações e Estadas
1.222.439,84
1.123.070,96
Rendas e Alugueres
9.005.788,49
7.641.313,84
928.427,76
836.714,23
Seguros
1.603.969,48
1.715.947,85
Limpeza, higiene e conforto
1.093.568,14
1.088.776,45
Portagens
1.590.505,38
1.338.746,86
Outros
2.522.267,62
1.475.994,67
31.12.2009
Passivo
Activo
Subcontratos
Passivo
Trabalhos especializados
Imposto sobre o rendimento das pessoas
colectivas
Pagamentos por conta
542.357,48
(171.005,11)
466.536,24
-
Estimativa de imposto
(79.305,71)
270.519,75
(67.935,35)
38.317,77
Retenção na Fonte
10.447,72
18.312,09
3.759,07
13.593,56
Imposto sobre o rendimento das pessoas
singulares
-
500.538,24
-
402.706,75
Imposto sobre o valor
acrescentado - a recuperar
2.583.582,91
Imposto sobre o valor
acrescentado - a pagar
-
Contribuições para a
Segurança Social
- 2.756.022,38
Outros Impostos
-
-
1.284.126,15
768.944,12
-
-
817.765,51
-
3.140.024,37
-
35.100,00
265,00
3.057.082,40 4.143.331,47
1.721.586,11
4.412.672,96
19.5 – Trabalhos para a Própria Entidade
Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte:
2010
Comunicação
127.588.328,43 107.593.064,33
19.7 – Aumentos / reduções de justo valor
A decomposição da rubrica de “Aumentos / reduções de justo valor” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
2009
Ganhos por aumentos de Justo Valor
Em instrumentos financeiros
Trabalhos para a Própria Entidade
Activos Fixos Tangíveis
19.6 - Fornecimentos e serviços externos
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
106.727,21
294.272,02
106.727,21
294.272,02
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Passivos
Derivados de não cobertura
63.889,86
201.931,49
63.889,86
201.931,49
101
19.8 - Outros Rendimentos e Ganhos
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
2010
Rendimentos suplementares:
Cedência de gasóleo/adblue
19.9 - Outros Gastos e Perdas
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
Impostos e Taxas
464.939,89
484.216,14
Dívidas incobráveis
117.821,08
262.557,40
4.130,00
130.230,65
Perdas em imobilizado
94.474,87
18.612,55
Donativos
50.723,45
50.730,00
Quotizações
43.956,13
52.176,87
713.961,89
410.820,22
-
24.358,67
Multas
56.742,14
151.668,13
Taxa Início Contrato Pneus
68.492,27
-
Outros
81.030,87
57.413,77
1.696.272,59
1.642.784,40
8.741.267,96
7.247.553,15
Cedência de pessoal
56.697,68
4.460,16
Seguros
86.366,66
72.850,00
Cedência de Exploração
43.484,34
7.180,08
Conserv. e Reparação Viatura
83.486,03
55.004,96
Outros rendimentos suplementares
275.864,41
206.257,21
Sinistros
Descontos de pronto pagamento obtidos
731.432,43
641.398,41
Insuficiência estimativa de imposto
1.537,13
16.550,84
Indemnizações sinistros
112.113,08
120.929,58
Ganhos em imobilizado
1.710.469,44
1.199.227,38
Taxa Início Contrato Pneus
161.144,20
251.037,93
Correcções relativas a exercícios anteriores
547.648,03
111.458,27
7.424,37
-
150.945,54
719.750,59
12.709.881,30
10.653.658,56
Recuperação de dívidas a receber
Rendas Propriedades de Investimento
Outros
2009
Correcções relativas a exercícios anteriores
19.10 – Depreciações
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de
amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme
se segue:
2010
Intangíveis (Nota 7)
Activos fixos tangíveis (Nota 8)
Propriedades de investimento (Nota 12)
2009
366.551,61
158.457,02
12.934.082,95
11.997.161,63
7.418,16
-
13.308.052,72
12.155.618,65
102
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
19.11 – Juros e Rendimentos Similares Obtidos
A decomposição da rubrica de “Juros e Rendimentos Similares Obtidos” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
19.14 - Valores Globais de Esforço de I&D
2009
Juros Obtidos
De depósitos
1.686,85
Outros rendimentos similares
Adicionalmente, as empresas apresentam livranças a terceiros como garantias
de pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 50 940
745 euros.
152,41
19.944,58
152,41
21.631,43
Resumo Investimento I&D
Rubricas
C.Pessoal
1.231.267,00
433.042,50
395.586,63
Imobilizado
35.400,00
144.134,62
Participação Capital
12.000,00
12.000,00
1.924.089,88
1.782.988,25
198.939.645,31
176.337.680,38
47.272.819,62
45.756.222,38
Total Investimento I&D
Volume Vendas
2010
2009
31.12.2009
1.443.647,39
Custos Gerais
19.12 – Juros e Gastos Similares Suportados
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
31.12.2010
Custos C/Pessoal
Juros Suportados
De financiamentos obtidos
Ao custo
149.093,85
351.030,52
43.775,64
-
De descobertos bancários
393.484,87
652.691,38
De Locações Financeiras
486.408,59
1.051.262,69
25.733,54
-
236.298,18
101.215,43
10.278,20
109,20
126,25
307,56
1.345.199,12
2.156.616,72
De financiamentos obtidos - Out Ent Relac
De Factoring
Outros
Ao custo
Diferenças de Câmbio Desfavoráveis
Outros Gastos e Perdas de Financiamento
Outros
19.13 – Garantias Prestadas
A responsabilidade por garantias prestadas das empresas incluídas na consolidação
é de 1 105 681 euros e refere-se essencialmente a garantias bancárias.
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Os valores apresentados no ano de 2010 referem-se a Despesas de Investigação
e Desenvolvimento relacionadas com:
- Na actividade de transportes: conclusão da implementação do projecto de
Business Inteligence denominado HyTI que dotou o Grupo e os seus gestores
do acesso a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um
acompanhamento da actividade de forma mais incisiva e continuidade do
programa Ecodriving com vista à redução de consumos de combustível, apostando
numa forte monitorização e presença efectiva junto dos condutores;
- Na actividade da Logística: Diversos projectos no âmbito da facturação,
nomeadamente, Digitalização de facturas de fornecedores, Auto-Facturas de
Subcontratados, desenvolvimentos no âmbito do Armazém do Futuro
- Na Reta: com a conclusão da implementação de uma nova aplicação informática,
mais vocacionada para o negócio, que culminou numa redefinição de processos
internos, num aumento de produtividades e em novas formas de abordagem do
mercado e clientes.
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vítor José Caetano Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
103
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
Fax: +351 217 957 586
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dos registos contabilísticos no final do exercício;
- Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade,
- Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade.
No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuamos com vista ao cumprimento
das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de Administração e dos Serviços
as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários.
| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuamos, foi emitida, nesta data a
correspondente Certificação Legal das Contas sobre as contas individuais e consolidadas sem
reservas e sem ênfases.
Senhores Accionistas,
Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer:
(CONTAS CONSOLIDADAS)
Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 conjugado com o no nº 1 do Artigo 508
D do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa
acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão individual e consolidado, as
Demonstrações financeiras individuais e consolidadas e a proposta de aplicação de resultados
apresentados pelo Conselho de Administração de LS – Luís Simões, SGPS, S.A., referente ao
exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
No decurso do exercício, acompanhamos a actividade da empresa tendo efectuado os seguintes
procedimentos:
- Verificamos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e
documentos que lhe servem de suporte;
- Verificamos, quando julgamos conveniente, da forma que julgamos adequada e na
extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à
sociedade ou por ela recebidos em garantia, deposito ou outro titulo;
- Verificamos que a definição do perímetro de consolidação e as operações de
consolidação efectuadas estão de harmonia com o estabelecido nas normas de
consolidação aplicáveis;
- Verificamos a adequacidade dos documentos de prestação de contas individuais e
consolidados;
- Verificámos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados nas
contas individuais, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez do
Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13
de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da
sociedade;
- Verificamos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétrico adoptados nas
contas consolidadas, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos
resultados do Grupo do qual a sociedade é a empresa-mãe;
- Estivemos disponíveis para receber as comunicações de irregularidades provenientes
dos accionistas, colaboradores da sociedade e outros;
- Confirmamos que o Relatório de Gestão das contas individuais, o Balanço, a
Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alegações no Capital
Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo, satisfazem os requisitos legais
aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício;
- Confirmamos que o Relatório de Gestão Consolidado, o Balanço Consolidado, a
Demonstração Consolidada dos Resultados por naturezas, a Demonstração Consolidada
das alterações no Capital Próprio, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e
o Anexo Consolidado, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e reflectem a posição
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção de fiscalização da LS – Luís Simões, SGPS, S.A., nos termos do artº 420
conjugado com o no nº 1 do Artigo 508 D do Código das Sociedades Comerciais, em resultado
da qual somos a parecer que:
(a)A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício
de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da reserva legal e com os
limites de distribuição de lucros aos accionistas previstos no Código das Sociedades
Comerciais;
(b)O Relatório de Gestão e o Relatório de Gestão Consolidado do exercício de 2010
satisfazem os requisitos previstos no Código das Sociedades Comerciais.
(c)O Balanço, as Demonstrações dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das
Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo do
exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis;
(d)O Balanço Consolidado, a Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas,
a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração
Consolidada dos Fluxos de Caixa e o Anexo Consolidado, satisfazem os requisitos legais
e contabilísticos aplicáveis.
Lisboa, 15 de Abril de 2011
O Fiscal único
Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)
Representada por:
104
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global
Limited
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdução
1. Examinamos as demonstrações financeiras consolidadas anexas de LS- Luís
Simões, SGPS, S.A., as quais compreendem o Balanço Consolidado em 31
de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 171.067.386 Euros e
um total de capital próprio de 50.499.883 Euros, incluindo um resultado
líquido de 4.668.106 Euros), a Demonstração Consolidada dos Resultados por
Naturezas, a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio e
a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela
data, e o Anexo Consolidado.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de
demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira
e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas englobadas na
consolidação, o resultado consolidado das suas operações, as alterações
consolidadas no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa consolidados,
bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a
manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional
e independente baseada no nosso exame daquelas demonstrações
financeiras.
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas
e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,
as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de
obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras
consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para
tanto o referido exame incluiu:
- a verificação de as demonstrações financeiras das empresas englobadas
na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos
significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de
Contas Consolidado 2010 | PORTUGUÊS
amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a
avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo
Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;
- a verificação das operações de consolidação;
- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas
adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação tendo em conta as
circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das
demonstrações financeiras consolidadas.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da
informação financeira constante do Relatório de Gestão consolidado com as
demonstrações financeiras consolidadas.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a
expressão da nossa opinião.
Opinião
7. Em nossa opinião as demonstrações financeiras consolidadas referidas
apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos
materialmente relevantes, a posição financeira consolidada de LS – Luís
Simões, SGPS, S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado consolidado
das suas operações, as alterações consolidadas no seu capital próprio
e os seus fluxos de caixa consolidados, no exercício findo naquela data,
em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em
Portugal.
Relato sobre outros requisitos legais
8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão
consolidado é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas
do exercício.
Lisboa, 15 de Abril de 2011
Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)
Representada por:
105
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global
Limited
Luís Simões Logística Integrada, S.A.
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
Carregado, que havia sido inaugurado em Novembro de 2008. Este novo
armazém, semi-automático, suportou a angariação de novos clientes, e
atingiu ocupações superiores a 80% logo no primeiro ano de actividade,
dentro dos objectivos previstos para o projecto.
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO
No ano de 2010 as empresa DLS - Distribuição Luís Simões e TR- Transportes
Reunidos, foram incorporadas na empresa TLS - Transportes Luís Simões, dando
origem à empresa LSLI – Luís Simões Logística Integrada, SA. Esta fusão
teve como objectivo potenciar as capacidades de ambas as empresas, criando
sinergias nas actividades realizadas, com uma clara mais valia para o serviço
prestado aos clientes.
A LSLI como Transportadora do Grupo Luís Simões em Portugal, presta serviços
de transporte rodoviário de mercadorias, operando numa lógica de gestão
integrada de abordagem ao mercado ibérico de transporte, em conjunto com a
empresa Luís Simões Logística Integrada S.A., sedeada em Madrid.
A LSLI como Operador Logístico do Grupo Luís Simões em Portugal, presta
serviços integrados de transporte, armazenagem, preparação de encomendas,
controlo de inventários e distribuição, para além de outros serviços de valor
acrescentado, tais como, embalagem, etiquetagem, confecção de pack’s
promocionais e “customização” de produtos.
Estas empresas são lideres de mercado nos serviços entre Portugal e Espanha
detendo mais de 12% de quota de mercado nesse segmento especifico, medido
em toneladas transportadas. Num ano em que o mercado ibérico teve fortemente
condicionado, a aposta em fluxos internacionais e em fluxos locais, foi a nota
dominante.
É líder em Portugal na Logística e Distribuição de Produtos de Grande Consumo
(Alimentação, Bebidas, Higiene e limpeza, etc…) operando ainda no sector
automóvel, electrodomésticos e produtos de alta tecnologia.
A actividade da empresa foi ainda marcada por alguns acontecimentos, que
importa destacar:
• Continuidade na politica de centralização de gestão de operações de
cariz inter-regional, com benefícios no aumento da produtividade das
frotas e no domínio do nível de serviço aos clientes;
• Aposta nas parcerias com transportadores permanentes com a venda de
viaturas a estas entidades em condições favoráveis e com serviço de
transporte garantido, promovendo assim soluções estáveis de outsourcing
numa lógica de win win;
• Ainda no capítulo da relação com transportadores, a Luís Simões na área de
transporte, continua a apostar na continuidade dos prazos de pagamento
praticados a transportadores contrariando a tendência dominante de
aumentos de prazos de pagamento patente na economia em geral. Esta
politica, conjugada com soluções de antecipação de fundos baseada
num processo de auto-facturação electrónica denominada E@sy7, foi
naturalmente uma fonte de credibilidade junto do nosso mercado de
transportadores permanentes e eventuais;
• Continuidade do programa Ecodriving com vista à redução de consumos de
O ano de 2010 foi marcado pelos seguintes factores:
• Reforço da posição da LSLI nos segmentos do mercado em que actua:
• Segmento das bebidas, com abertura em 2009 de um armazém
na Castanheira, que durante o ano de 2010 ficou dedicado a 100%
a este segmento;
• Segmento de limpeza/higiene e alimentar, com entrada em
funcionamento do novo armazém Carregado II em 2008, e que em
2010 apresentou uma taxa de ocupação próxima dos 100%.
• Assegurado o funcionamento, em todo o seu potencial, do novo Centro
de Operações Logísticas do Futuro, no pólo logístico da Luís Simões no
Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Nº Matricula/NIF: 500 289 050 | C.R.C. Loures | Capital Social: 11.000.000,00 Euros
Moninhos, 2671-951 Loures
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
106
combustível, apostando numa forte monitorização e presença efectiva
junto dos condutores;
• Conclusão da implementação do projecto de Business Inteligence
denominado HyTI que dotou a empresa e os seus gestores do acesso
a um conjunto de indicadores operacionais, possibilitando um
acompanhamento da actividade de forma mais incisiva.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
A Luís Simões Logística Integrada, fixou o seu Volume de Vendas nos 128 579
Mil Euros. O acréscimo face a 2009 (72 948 Mil Euros), resulta do efeito da fusão
ocorrida em 2010. Comparando as vendas do ano, com dados a 2009, corrigidos
sob esse efeito, este crescimento foi de 9,3%.
A evolução favorável ocorrida, deve-se não só, ao crescimento da actividade,
em actuais e novos clientes, como ao prolongamento contratual com clientes
estruturais à empresa, o que levou a Luís Simões, ao reforço da sua equipa
de gestão, como forma de responder ao aumento da actividade, assegurando
grande domínio dos processos logísticos e de transporte, e uma clara capacidade
para manter a qualidade do serviço prestado, e em simultâneo, assegurar a
conquista de novos clientes, em novos segmentos, que permitam traccionar a
empresa para crescimentos sustentados.
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
128.579
117.630
81.683
2007
81.199
2008
72.948
2009
2009
2010
Corrigido Efeito Fusão
O EBITDA fixou-se nos 9 951 Mil Euros, e a representar uma margem de 8% sobre
o Volume de Vendas da empresa.
O EBITDA a encontrar-se influenciado positivamente pelo Resultado Operacional
que registou o valor de 3 074 Mil Euros. Este desempenho, é fruto de uma série
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
de medidas de controlo de algumas rubricas de custos, que contribuíram para
uma evolução da estrutura de custos proporcional à actividade do ano, com
a Rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos” a crescer ligeiramente acima
do crescimento das vendas, 12% (2009 corrigido efeito fusão), muito embora
penalizada pelo aumento dos combustíveis, sentido a partir do 4º trimestre,
este aumento representou um custo acrescido no ano, de 1 261 Mil Euros, no
total da rubrica “Combustível”, e com efeito penalizador nos resultados da
empresa.
Evolução EBITDA (Milhares de Euros)
9.548
6.816
9.951
7.384
5.196
2007
2008
2009
2009
Corrigido
Efeito Fusão
2010
As mais valias obtidas com a alienação de viaturas, utilizadas para assegurar a
reduzida idade média da frota, foram de 1 422 Mil Euros, e também a concorrer
para o desempenho do Resultado Operacional da empresa. Em conjunto com
uma diminuição dos encargos financeiros em 32%, permitiram que o Resultado
Liquido se tenha fixado nos 2 431 Mil Euros.
O Investimento no ano, foi de 2 748 Mil Euros, na sua maioria afecto a viaturas,
a empresa assume como responsabilidade social, adequar o seu investimento
em frota, às condições do mercado, isto, em função da maior ou menor oferta
de viaturas a circular no mercado, tendo-se identificado nos dois últimos anos,
como existindo um excesso de oferta.
A diminuição do investimento no ano, encontra-se reflectido na diminuição do
Total do Activo, por via da rubrica Activo Não Corrente, em conjunto com o nível
de Resultados, conduziram a uma melhoria substancial do rácio de Autonomia
Financeira, o qual passou de 19%, no final de 2009 ( corrigido efeito fusão), para
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
107
24% no final de 2010, o que denota um fortalecimento da situação financeira da
empresa.
PERSPECTIVAS PARA 2011
A LSLI encara 2011, por um lado, com o optimismo gerado por um ano de 2010,
em que a organização interna saiu fortalecida e com uma dinâmica positiva em
termos comerciais, mas por outro lado com fortes preocupações pelo ambiente
extremamente hostil que o próximo ano reserva.
De facto, a empresa terminou 2010 com o preço mais alto do ano em termos de
combustível e num cenário marcado pela ausência de crescimentos económicos,
a actualização de preços a clientes chocará constantemente com intenções
contrárias por parte destes, em virtude da pressão para racionalização de custos
um pouco por todos os sectores.
Assim sendo, a pressão para a gestão eficiente de recursos e para a inovação em
projectos e processos que permitam fazer mais e melhor com menos custo, será
a nota dominante neste próximo ano.
Neste sentido o Negócio Logístico, tem as suas linhas actuação, assentes nos
seguintes pontos;
• Grande orientação para manutenção de elevado domínio e qualidade nos
processos logísticos, de forma a assegurar a manutenção de elevados
níveis de serviço aos clientes actuais, e capacidade para continuar a
integrar novos negócios e actividades;
• Enfoque no projecto iniciado em 2010 de melhoria da gestão da produção
das operações internas da operação logística, cujo objectivo é assegurar
níveis de excelência na qualidade e produtividade do serviço prestado;
• Grande atenção aos clientes e ao mercado, devendo ser dada prioridade
ao crescimento de negócio com a conquista de novos clientes, seja nos
segmentos actuais ou em novos segmentos de mercado;
• Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias de informação
que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos,
e permitam ter mais e melhor informação de gestão. Neste contexto
estão definidas prioridades para:
• Conclusão do projecto de desenvolvimento de uma aplicação
para gerir a actividade de CoPacking;
• Aposta continuada na implementação da Rádio Frequência em
todas as operações;
• Introdução de novos módulos de informação de gestão na
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
ferramenta de Business Inteligence (Produtividade Individual,
Gestão Frota, Indicadores RH).
• Diversos projectos no âmbito da facturação, nomeadamente,
Digitalização de facturas de fornecedores, Auto-Facturas de
Subcontratados e Facturação electrónica a clientes;
O Negócio do Transporte, tem como grandes factores marcantes na sua
estratégia, os seguintes pontos:
• Fortalecimento da equipa de gestão de modo a reforçar o conhecimento
das equipas, fazendo face ao crescimento de actividade e à complexidade
dos sectores e serviços que a empresa tem vindo cada vez mais a apostar.
Esta aposta será ao nível da contratação mas também do reforço das
competências internas com programa lançado especificamente para o
efeito;
• Aposta num crescimento de vendas sobretudo em projectos de âmbito
regional e com forte visibilidade local, continuando a apostar no
equilíbrio das 5 zonas determinantes em termos ibéricos: Lisboa, Porto,
Madrid, Andaluzia e Barcelona;
• Centralização de gestão de operações em fluxos internacionais,
prosseguindo uma politica há muito iniciada e que permite maior
eficiência na gestão e melhor domínio do nível de serviço prestado a
clientes;
• Aposta em novos formatos de gestão de operações mais intensivos,
duplicando a produtividade em alguns fluxos pela utilização de terminais
ou outros recursos que o permitam;
• Analisar em 2011 a possibilidade de entrar na gestão de fluxos em
formato intermodal, mas sempre em regime de parceria e com reduzidos
investimentos próprios;
• Em termos da sempre cuidada gestão de outsoursing, continuar a
privilegiar a venda de viaturas com serviço incluído, juntando em 2011
a aposta em soluções de parceria estratégica estruturada com empresas
de alguma dimensão, em fluxos ou zonas que pela sua particularidade o
justifiquem;
• O sector de alimentação e bebidas continuará a ser uma das grandes
apostas, configurando a necessidade de uma aposta na distribuição
alimentar local incluindo canal Horeca;
• Aposta numa área de inovação e desenvolvimento de projectos especifica
para a área do transporte, que possa potenciar toda a necessidade de
dominar processos e de aportar serviços inovadores e tecnologicamente
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
108
evoluídos na cadeia de abastecimento;
• Continuar naturalmente a analisar soluções de transporte tecnicamente
evoluídas e eficientes na gestão dos recursos ambientais. Neste sentido a
aposta em veículos movidos a gás natural poderá ser uma das realidades
já em 2011.
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de
Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação
prática.
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A empresa Transportes Luís Simões, S.A., encerrou o exercício de 2010 com
Resultados Líquidos no valor de 2.430.913,63 Euros.
Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte
aplicação de resultados:
Reservas Legais
Outras Reservas
Dividendos
121.545,68
1.167.367,95
1.142.000,00
A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente
descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro
consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas
vertentes de gestão de risco.
A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos
financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo.
Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas,
nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no
trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente
descentralizada por cada uma dessas áreas.
ÓRGÃOS SOCIAIS
Moninhos, 15 de Fevereiro de 2010
José Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões
Vogal
Jorge Manuel Soares Simões
Vogal
Conselho de Administração
José Luís Soares Simões
Leonel Fernando Soares Simões
Jorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. Delegado
Vogal
Vogal
Mesa da Assembleia Geral
Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro
Isabel Maria Blazquez Pereira Silva
Presidente
Secretária
Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados
João Carlos Miguel Alves
Efectivo
Suplente
109
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs
BALANÇO
Valores em Euros
Balanço em 31 de Dezembro de 2010
Rubricas
Notas
Datas
2010
2009
ACTIVO NÃO CORRENTE
Activos fixos tangiveis
8
23.651.422,71
14.921.285,94
Activos intangíveis
7
964.100,89
88.857,39
Participações financeiras - outros métodos
28
2.797,26
2.298,46
Accionistas / sócios
28
-
1.400.000,00
Activos por impostos diferidos
26
1.740.945,59
1.631.190,46
26.359.266,45
18.043.632,25
ACTIVO CORRENTE
Inventários
19
266.774,37
200.351,51
Clientes
28
25.560.452,89
13.966.183,61
Adiantamentos a fornecedores
28
295.095,06
-
Estado e outros entes públicos
31.4
2.560.621,19
993.135,45
Accionistas / sócios
28
-
984.289,47
Outras contas a receber
28
8.850.171,36
3.632.279,43
Diferimentos
31.1
Caixa e depósitos bancários
28
Total do activo
442.172,74
39.013,12
1.367.504,91
964.571,41
39.342.792,52
20.779.824,00
65.702.058,97
38.823.456,25
110
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
28
11.000.000,00
7.000.000,00
Outros instrumentos de capital próprio
28
3.103.900,00
-
Reservas legais
31.2
Outras reservas
783.466,73
481.858,22
-
3.703.692,07
(516.833,91)
(5.298.183,00)
Resultados transitados
31.2
Excedentes de revalorização
31.2
1.961,50
-
Outras variações no capital próprio
31.2
27.502,48
27.502,48
14.399.996,80
5.914.869,77
2.430.913,63
2.042.062,74
Resultado líquido do período
Dividendos antecipados
31.3
(1.142.000,00)
-
15.688.910,43
7.956.932,51
22
687.843,34
74.189,96
Financiamentos obtidos
28
9.928.423,15
8.945.260,36
Passivos por impostos diferidos
26
56.664,46
93.104,31
10.672.930,95
9.112.554,63
28
20.096.642,57
10.063.214,44
31.4
Total do capital próprio
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE
Provisões
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores
Estado e outros entes publicos
1.004.238,28
471.416,53
Accionistas / sócios
28
60.350,41
-
Financiamentos obtidos
28
11.485.676,74
6.780.835,88
28
6.467.527,57
3.430.906,92
225.782,02
303.426,94
-
704.168,40
39.340.217,59
21.753.969,11
Outras contas a pagar
Diferimentos
31.1
Passivos financeiros detidos para negociação
28
Total do passivo
50.013.148,54
30.866.523,74
Total do capital próprio e do passivo
65.702.058,97
38.823.456,25
111
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Cesaltina Maria Soares Gonçalves
José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Períodos
2010
2009
Vendas e serviços prestados
21
Subsídios à exploração
23
4.778,81
40.913,61
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
19
(11.296.271,19)
(9.414.082,63)
31.5
(93.277.011,15)
(49.591.677,48)
29
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)
Provisões (aumentos / reduções)
128.579.204,01
72.947.822,13
(26.151.312,19)
(15.637.821,68)
28.10
(256.902,11)
(385.842,09)
22
(319.643,51)
(12.081,16)
Aumentos / reduções de justo valor
31.6
63.889,86
201.931,49
Outros rendimentos e ganhos
31.7
13.230.998,93
9.917.550,79
Outros gastos e perdas
31.8
(946.028,34)
(695.256,72)
9.631.703,12
7.371.456,26
(6.556.867,36)
(5.701.886,86)
3.074.835,76
1.669.569,40
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
31.9
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
31.10
87.793,22
63.513,09
Juros e gastos similares suportados
31.11
(544.468,52)
(523.797,31)
2.618.160,46
1.209.285,18
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
26
Resultado líquido do período
(187.246,83)
832.777,56
2.430.913,63
2.042.062,74
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Cesaltina Maria Soares Gonçalves
José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
112
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Valores em Euros
Demonstração individual de fluxos de caixa do período findo em 31.12.2010 e 31.12.2009
Rubricas
Notas
Períodos
2010
Empresas Fusionadas
2009
2009 (*)
2009 (**)
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
171.755.532,09
96.552.448,18
52.219.626,19
3.001.376,38
(135.072.920,01)
(76.415.910,58)
(40.921.916,18)
(2.841.682,17)
(18.898.366,13)
(12.242.404,19)
(6.418.217,15)
(78.885,79)
17.784.245,95
7.894.133,41
4.879.492,86
80.808,42
129.557,01
102.645,14
(176.974,85)
(48,37)
(10.161.366,50)
(4.576.222,25)
(4.354.778,40)
(202.231,31)
7.752.436,46
3.420.556,30
347.739,61
(121.471,26)
(2.614.818,14)
(848.326,33)
(1.439.033,42)
-
-
(121.523,21)
-
-
1.799.792,20
3.624.293,06
-
-
54.361,07
50.777,23
38.388,71
54.994,76
-
-
-
-
(760.664,87)
2.705.220,75
(1.400.644,71)
54.994,76
106.405.992,73
52.743.610,96
29.905.016,02
720.000,00
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Outros activos
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
3.103.900,00
-
-
-
4.778,81
40.913,61
10.225,17
-
Financiamentos obtidos
(103.601.360,62)
(50.500.887,83)
(28.376.224,65)
(710.000,00)
Juros e gastos similares
(541.978,00)
(626.170,03)
(254.190,74)
(881,94)
Doações
Pagamentos respeitantes a:
Dividendos
(3.103.900,00)
-
(559.180,64)
-
Outras operações de financiamento
(8.144.177,78)
(7.842.417,09)
(1.032.726,41)
-
(5.876.744,86)
(6.184.950,38)
(307.081,25)
9.118,06
(57.358,44)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)
Caixa e seus equivalentes no início do período (empresas incorporadas na fusão)
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
(*) Valores referentas à empresa DLS incorporada em 2010 por motivos de Fusão.
1.115.026,73
(59.173,33)
(1.359.986,35)
(1.780.528,25)
-
-
-
326.741,04
385.914,37
(425.082,71)
61.899,25
(338.760,48)
326.741,04
(1.785.069,06)
4.540,81
(**) Valores referentas à empresa Transportes Reunidos, Lda, incorporada em 2010 por motivos de Fusão.
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Cesaltina Maria Soares Gonçalves
José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
113
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
Período de 2009
Valores em Euros
Capital Próprio Atribuido aos Detentores do Capital da Empresa Mãe
Notas
Posição no início do período 2009
Capital
Realizado
Reservas
Legais
Outras
Reservas
Resultados
Transitados
7.000.000,00
481.858,22
3.703.692,07
24.508,65
Outras
Variações
no Capital
Próprio
27.502,48
Resultado
Líquido do
Período
(1.286.744,34)
Total do
Capital
Próprio
Total
9.950.817,08
9.950.817,08
(4.035.947,31)
(4.035.947,31)
(1.286.744,34)
5.914.869,77
5.914.869,77
2.042.062,74
2.042.062,74
2.042.062,74
755.318,40
7.956.932,51
7.956.932,51
1.286.744,34
-
-
Alterações no período:
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
2
(4.035.947,31)
7.000.000,00
481.858,22
3.703.692,07 (4.011.438,66)
27.502,48
Resultado líquido do período
Resultado integral
Operações com detentores de capital no período
Distribuições
Posição no fim do período 2009
(1.286.744,34)
-
-
- (1.286.744,34)
-
1.286.744,34
-
-
7.000.000,00
481.858,22
3.703.692,07 (5.298.183,00)
27.502,48
2.042.062,74
7.956.932,51
7.956.932,51
114
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Período de 2010
Capital Próprio Atribuido aos Detentores do Capital da Empresa Mãe
Notas
Posição no início do período
2010
Capital
Realizado
7.000.000,00
Outros
Instrumentos
de Capital
Próprio
-
Reservas
Legais
481.858,22
Outras
Reservas
Excedentes
de
Revalorização
Outras
Variações
no Capital
Próprio
(5.298.183,00)
-
27.502,48
(738,12)
Resultados
Transitados
3.703.692,07
Resultado
Líquido do
Período
Total do
Capital
Próprio
Total
(2.042.062,74)
7.956.932,51
7.956.932,51
-
-
186.604,63
186.604,63
508.559,20
3.769.675,84
3.769.675,84
(16.066,23)
1.344.783,82
1.344.783,82
2.534.555,71
13.257.996,80
13.257.996,80
2.430.913,63
2.430.913,63
2.430.913,63
(1.142.000,00)
(1.142.000,00)
(1.142.000,00)
3.823.469,34
14.546.910,43
14.546.910,43
-
-
-
(2.534.555,71)
-
-
3.103.900,00
3.103.900,00
Alterações no período:
Realização do excedente de
revalorização de activos fixos
tangíveis e intangíveis
8
738,12
Variações dos excedentes de
revalorização de activos fixos
tangíveis e intangíveis
8
186.604,63
Outras alterações reconhecidas
no capital próprio:
Incorporação por fusão da DLS
2.500.000,00
253.868,11
407.120,86
97.428,05
Incorporação por fusão da TR
1.496.394,00
19.960,99
49.385,33
(204.890,27)
755.687,32
4.160.198,26
(5.218.302,47)
10.996.394,00
-
2.699,62
1.961,50
27.502,48
Resultado líquido do período
Dividendos Antecipados
Resultado integral
Operações com detentores de
capital no período
Realizações de capital
28
3.606,00
(3.606,00)
Distribuições
27.779,41
Prestações Suplementares
2.506.776,30
3.103.900,00
Outras operações
Cobertura Prejuízos 2008 e
2009
Distribuição Dividendos
Posição no fim do período 2010
(2.576.460,51)
2.576.460,51
-
-
-
(1.580.131,75)
(381.768,25)
-
(1.961.900,00)
(1.961.900,00)
3.606,00
3.103.900,00
27.779,41
(4.160.198,26)
4.701.468,56
-
-
(2.534.555,71)
1.142.000,00
1.142.000,00
11.000.000,00
3.103.900,00
783.466,73
-
(516.833,91)
1.961,50
27.502,48
2.430.913,63
28.946.907,22
15.688.910,43
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
115
ANEXO
(Informação em Euros)
1 – Identificação da Entidade
1.1 - Designação da entidade:
A empresa foi constituída em 26 de Novembro de 1968 com a denominação Social
de Transportes Luis Simões, Lda, com o NIF 500 289 050. Em 1996 a empresa foi
transformada em sociedade anónima. Em 1 de Outubro de 2010, foi objecto
de uma fusão por incorporação, com efeitos a 01 de Janeiro de 2010, sendo
a sociedade incorporante das sociedades Transportes Reunidos, Lda e DLS Distribuição Luis Simões, S.A., tendo também alterado a sua denominação social
para LUIS SIMÕES LOGISTICA INTEGRADA, S.A.
1.2 - Sede:
A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
1.3 - Natureza da actividade:
A actividade da Empresa consiste na prestação de serviços de transporte rodoviário
de mercadorias, operando numa lógica de gestão integrada de abordagem
ao mercado ibérico de transportes, em conjunto com a empresa Luís Simões
Logística Integrada, SA (Espanha); prestação de serviços integrados de logística
(transporte, armazenagem, preparação de encomendas, controlo de inventários
e distribuição, para além de outros serviços de valor acrescentado, tal, como,
embalagem, etiquetagem, confecção de pack’s promocionais e “customização”
de produtos) e restantes actividades auxiliares e complementares.
1.4 - Designação da empresa-mãe:
A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
1.5 - Sede da empresa-mãe:
A empresa-mãe tem sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
2 – Referencial contabilístico de preparação das
Demonstrações Financeiras
a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta
data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais
de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que
fazem parte integrante do SNC.
Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação
pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de
abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas
contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem
contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos
não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
No entanto, são de referir os efeitos da fusão por incorporação da Socar, SA, com
efeitos a 01-01-2010, que faz com que os saldos referidos nas Demonstrações
Financeiras relativos a 31-12-2010 (com a fusão), apresentem significativas
variações face aos saldos a 31-12-2009.
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
(“NCRF”)
Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no
Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009:
(a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é
exigido pelas NCRF;
(b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer
como activos ou passivos;
(c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como
um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um
tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as
NCRF;
(d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos
reconhecidos;
(e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados
ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição.
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de
Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte:
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o
Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
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116
Activo em 01.01.2009
Corrente
Total de acordo com o POC
22.101.774,72
Capitais Próprios em
01.01.2009
Passivo em 01.01.2009
Não Corrente
21.386.028,44
Corrente
20.345.791,56
Não Corrente
13.191.194,52
9.950.817,08
Alteração de Políticas Contabilísticas
Desreconhecimento das Despesas de Investigação
(833,42)
Reconhecimento Swap Diesel
4.035.113,89
Activo / Passivo por Imposto Diferido
Total de acordo com as NCRF
(921.982,01)
921.982,01
(41.902,17)
41.902,17
22.307.177,03
24.339.003,28
13.233.096,69
Reconciliação do resultado e do capital próprio:
Total de acordo com o POC
Resultados do
Exercício
31.12.2009
Capitais
Próprios
31.12.2009
(1.289.716,17)
8.661.100,91
Ajustamentos de Transição em (Nota 2.4 a))
(4.035.947,31)
Reexpressão do exercício de 2009
Anulação das amortizações das Desp.
Investigação
833,42
833,42
3.129.014,00
3.129.014,00
201.931,49
201.931,49
2.042.062,74
7.956.932,51
Ganhos Justo valor Swap Diesel
Total de acordo com as NCRF
(4.035.113,89)
21.179.792,71
A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa.
Desreconhecimento gastos referentes a
Swap Diesel
(833,42)
Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao
preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009.
As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de
acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas
pela empresa.
3 – Principais políticas contabilísticas
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
5.914.869,77
3.1 - Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes
notas, a Empresa adoptou:
• As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do
anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
• As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no
parágrafo 2
Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases
da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da
materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.
Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela
empresa foram as seguintes:
3.1.1 - Activos fixos tangíveis
O Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos
Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF),
nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das
NCRF.
Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante
nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o
qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas
legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda.
As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em
que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
117
As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar
totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
Edifícios e Outras Construções
Equipamento básico
2010
2.00 - 33.33
2009
2.00 - 33.33
5.00 - 33.33
5.00 - 33.33
Equipamento de transporte
10.00 - 33.00
10.00 - 33.00
Equipamento administrativo
8.33 - 33.33
8.33 - 33.33
10.00 - 33.00
10.00 - 33.00
Outros Activos Fixos Tangíveis
Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando
as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a
respectiva vida útil.
Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o
qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.
O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na
rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização.
Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que
aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no
período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período
de vida útil, se inferior.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são
susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos
no período em que são incorridas.
3.1.2 - Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos
transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à
propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas
como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância
e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico.
3.1.3 - Intangíveis
Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações
e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil
estimada dos activos intangíveis.
As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos
anualmente.
O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração
dos resultados prospectivamente.
As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os
bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
Programas de computador
2010
2009
33.33
33.33
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível
é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a
quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que
ocorre a alienação.
3.1.4 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos
activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe
algum indicador de que possam estar em imparidade.
Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram
em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de
aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para
uso.
Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for
superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A
perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na
rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
118
de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será
tratada como um decréscimo de revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é
registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida
na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por
imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite
da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não
tivesse sido registada.
3.1.5 – Participações Financeiras – outros métodos
A Empresa utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das
participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização
do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a
utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas
não cotadas.
De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas
inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo
subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre
que ocorram.
3.1.6 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os
impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados
em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente
no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos
são igualmente registados no capital próprio.
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do
exercício. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que
exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis
noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca
serão dedutíveis ou tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e
os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos,
o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente
quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações
ou impugnações.
3.1.7 - Inventários
Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como
método de custeio das saídas dos inventários o custo médio ponderado.
Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou
de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o
reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam
de existir os motivos que a originaram.
Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no
decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de
acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam
em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após
o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições
existentes no fim do período.
3.1.8 – Activos e Passivos
Os activos e os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias:
ao custo e ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração dos
resultados.
São classificados na categoria “ao custo” os activos e os passivos financeiros que
apresentem as seguintes características:
• Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; e
• Tenham associado um retorno fixo ou determinável; e
• Não sejam um instrumento financeiro derivado ou não incorporem um
instrumento financeiro derivado
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
119
Estes activos e passivos financeiros são mensurados ao custo deduzido de perdas
por imparidade acumuladas.
No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que
existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma
perda por imparidade na demonstração de resultados.
A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos
poderia estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem
a atenção sobre os seguintes eventos de perda:
Significativa dificuldade financeira do devedor;
Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no
pagamento do juro ou amortização da dívida;
Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer
outra reorganização financeira;
Informação observável indicando que existe uma diminuição na
mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos
financeiros desde o seu reconhecimento inicial.
Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados
individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com
base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos
termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos
fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais.
Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos
Financeiros.
a) Clientes:
As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento
inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de
Serviços descritos no ponto 3.1.11 sendo subsequentemente mensuradas ao
custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios
definidos anteriormente.
Os créditos sobre clientes cedidos sem recurso i.e em que no caso de não
pagamento por parte dos Clientes a perda é assumida pela empresa de
factoring são desreconhecidos do Balanço aquando do recebimento das quantias
provenientes da empresa de factoring.
b) Adiantamentos a Fornecedores:
Estes saldos não vencem juros nem têm implícito qualquer tipo de juro pelo
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
que são apresentadas pelo respectivo valor nominal, deduzido de perdas por
imparidade, sempre que aplicável, determinada com base nos critérios definidos
anteriormente
c) Accionistas
Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo.
d) Outras contas a Receber
As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo.
e) Depósitos Bancários
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores
de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes
valores estão valorizados ao custo.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e
equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os
descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do
Balanço.
f) Financiamentos Obtidos
Os financiamentos obtidos são registados no passivo e encontram-se valorizados
ao custo.
g) Passivos financeiros detidos para negociação
O valor dos passivos financeiros detidos para negociação refere-se ao produto
derivado de não cobertura (swap diesel), que se encontra mensurado ao justo
valor, por resultados.
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos
contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra
entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos
associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros
transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios
significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
120
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente
obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
3.1.9 - Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação
em vigor.
No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade
por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do
relacionamento.
3.1.10 - Diferimentos Activos e Passivos
Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente
aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único
exercício.
3.1.11 - Subsídios do Governo
Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável
de que a Empresa irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de
que os mesmos irão ser recebidos.
Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não
correntes (Subsídios ao Investimento) são inicialmente reconhecidos no
capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática
(proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos
do exercício durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam.
Outros subsídios do Governo (Subsídios à Exploração) são, de uma forma geral,
reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos
necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem.
Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou
que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do
período em que se tornam recebíveis.
Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas
associados à obrigação.
3.1.13 - Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções,
descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições são satisfeitas:
• Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à
fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes
condições sejam satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade;
• A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada
com fiabilidade.
Actualmente apenas estão registados Subsídios à Exploração.
3.1.12 - Provisões
São reconhecidas provisões apenas quando a Empresa tem uma obrigação
presente (legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, é
provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e
o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que
seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante
possa ser mensurado com fiabilidade.
3.1.14 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor
estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
121
3.1.15 – Activos e Passivos Contingentes
Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos
passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade.
destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente
pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser
em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de
esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº
296 do CSC)
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser
realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um
influxo futuro.
d) Dividendos Antecipados
Esta conta reflecte o Adiantamento sobre Lucros efectuado no decurso de
exercício ao abrigo do disposto no artº 297 o CSC. Foi efectuado tendo por base
um balanço intercalar em referência a 30 de Novembro de 2010, certificado
pelo Revisor Oficial de Contas, que demonstrou a existência, nessa ocasião, de
importâncias disponíveis para o adiantamento;
Um Passivo Contingente é:
• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e
cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade,
ou
• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas
que não é reconhecida porque:
• Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para
liquidar a obrigação,
• A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar
efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de
exfluxos futuros que não seja remota.
3.1.16 – Rubricas de Capitais Próprios
a) Capital Realizado
O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado.
b) Outros Instrumentos de Capital Próprio
Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas,
na sequência de deliberação em Conselho de Administração.
c) Reservas Legais
De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
4 – Fluxos de Caixa
A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõe-se da seguinte forma:
2010
Depósitos à Ordem
2009
2009 (*)
2009 (**)
1.367.504,91
964.571,41
6.648,12
4.540,81
1.367.504,91
964.571,41
6.648,12
4.540,81
(*) Valores referentes à empresa DLS incorporada em 2010 por motivos de fusão.
(**) Valores referentes à empresa Transportes Reunidos, Lda, incorporada em 2010 por motivos de fusão.
O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa
decompõe-se da seguinte forma:
2010
Depósitos à Ordem
Descobertos Bancários
2009
2009 (*)
2009 (**)
1.367.504,91
964.571,41
6.648,12
4.540,81
1.367.504,91
964.571,41
6.648,12
4.540,81
(1.706.265,39)
(637.830,37)
(1.791.717,18)
0,00
(338.760,48)
326.741,04
(1.785.069,06)
4.540,81
(*) Valores referentes à empresa DLS incorporada em 2010 por motivos de fusão.
(**) Valores referentes à empresa Transportes Reunidos, Lda, incorporada em 2010 por motivos de fusão.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
122
Natureza do relacionamento com as partes relacionadas
6 – Partes Relacionadas
Natureza do
relacionamento
(Serviços que presta)
6.1 - Identificação de partes relacionadas
A Empresa é detida em 100% pela entidade LS – Luís Simões, SGPS, S.A. sendo as
suas demonstrações financeiras consolidadas na referida entidade.
Natureza do
relacionamento
(Serviços que recebe)
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
6.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão
No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existiram
remunerações atribuídas pela empresa ao pessoal chave da gestão.
Financiamentos
Dividendos
Serviços transporte e
logística
Serviços transporte e
logística
Aluguer semi reboques;
Serviços de manutenção
Cedência gasóleo
Serviços de Administração; Serviços Técnicos,
Administrativos e de
Gestão
Cedência gasóleo;
Outras partes relacionadas:
Luís Simões Logística Integrada,
S.A. - Espanha
Reta, S.A.
6.3 - Transacções com partes relacionadas
a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
(ver tabela)
Lusiseg, Lda.
b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas
Seguros
Pessoal chave da gestão
n/a
n/a
A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os
indicados no quadro seguinte.
Ano
Vendas /
Prest Serviços
Outros
Rendimentos e
Ganhos
Compras Bens /
Serviços
Outros Custos e
Perdas
Contas a
Receber
Contas a Pagar
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
2009
284.289,47
2010
87.641,03
130.577,95
2.757.845,58
264.869,02
2.549.062,94
352.128,94
191.094,23
Outras partes relacionadas:
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha
Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A.
(incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010)
2009
18.934.537,14
966.899,00
1.982.587,14
2010
28.626.961,18
1.422.308,34
1.279.161,82
1.693.617,69
40.438,22
126.844,87
788,07
2009
658,00
2010
-
-
-
-
-
-
2009
360,00
1.681.943,45
599.597,22
373,91
8.523,52
158.320,27
2010
59.669,00
3.372.253,64
286.581,59
160.370,65
30.093,50
392.560,04
2009
617.150,63
419.029,35
36.740,00
149.506,08
76.642,35
(incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010)
2010
-
-
-
-
-
-
DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.
2009
1.293.823,06
158.417,36
24.390,84
1.149,00
261.825,43
32.332,78
2010
-
-
Reta, S.A.
Transportes Reunidos, Lda.
(incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010)
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
2009
2010
Lusiseg, Lda.
70.692,00
-
-
1.845.453,25
9.275,02
6.573.657,36
27.156,58
7.607,21
2009
2010
-
-
604,38
192.904,86
105.175,66
17.873,67
362.598,20
552,00
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2.316,95
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
191,37
123
Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados
com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o
período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes
relacionadas.
A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem
como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte.
Rendimentos
de Juros
Ano
Financiamentos a Receber
Financiamentos a Pagar
Gastos
de Juros
2009
2.100.000,00
700.000,00
43.648,19 22.134,46
322.634,97
87.640,93 70.227,54
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS,
S.A.
2010
7 – Activos Intangíveis
7.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis:
Todos os Activos Intangíveis da Empresa são finitos, sendo mensurados ao custo
de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. A Empresa não possui no
seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida.
As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração
dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de
Depreciação e Amortização”.
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas
amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
124
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Programas computador
Outros activos
intangíveis
Total
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
74.722,56
74.722,56
(67.904,46)
(67.904,46)
6.818,10
-
6.818,10
Adições
20.967,53
69.835,00
90.802,53
Amortizações
(8.763,24)
(8.763,24)
Valores em 31.12.2009
-
Quantias brutas escrituradas
95.690,09
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
69.835,00
165.525,09
(76.667,70)
-
(76.667,70)
Quantias líquidas escrituradas
19.022,39
69.835,00
88.857,39
Adições
59.190,77
Transferências
69.835,00
59.190,77
(69.835,00)
-
Incorporação DLS
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Amortizações
2.093.306,76
2.093.306,76
(1.014.189,54)
(1.014.189,54)
(263.064,49)
(263.064,49)
Valores em 31.12.2010
-
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
2.318.022,62
-
2.318.022,62
(1.353.921,73)
-
(1.353.921,73)
964.100,89
-
964.100,89
7.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, e dados como garantias de passivos Os Programas de Computador não são propriedade da empresa, a qual se limita
a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o
fornecedor. Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos.
8 - Activos Fixos Tangíveis
As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta,
assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010
encontram-se descritas na Nota 3.2.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas
respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
125
Edifícios e
outras
construções
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Outros activos
fixos tangíveis
Activos fixos
tangíveis em
curso
Totais
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
371.964,74
38.538.685,45
50.510,98
2.192.812,64
42.345,88
(3.364,67)
(17.952.500,73)
(50.510,98)
(2.169.828,53)
(40.095,58)
368.600,07
20.586.184,72
-
22.984,11
2.250,30
Adições
3.131.771,51
Transferências
157.465,46
387.746,51
396.059,26
41.592.378,95
(20.216.300,49)
396.059,26
21.376.078,46
119.809,47
3.409.046,44
(396.059,26)
(8.312,75)
Alienações, sinistros e abates
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Depreciações
(7.158.275,11)
(5.287,26)
(346,76)
(384,07)
(7.164.293,20)
2.995.872,52
5.287,26
346,76
384,07
-
(36.399,50)
(323,04)
(5.693.123,62)
(31.393,92)
(5.625.007,16)
Quantias brutas escrituradas
371.964,74
34.899.928,36
45.223,72
2.349.931,34
41.961,81
119.809,47
37.828.819,44
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
(34.758,59)
(20.581.635,37)
(45.223,72)
(2.205.881,27)
(40.034,55)
-
(22.907.533,50)
Quantias líquidas escrituradas
337.206,15
14.318.292,99
-
144.050,07
1.927,26
119.809,47
14.921.285,94
8.541,67
2.460.752,74
227.753,63
31.737,62
19.380,00
2.748.165,66
(119.809,47)
(11.605,36)
Valores em 31.12.2009
Adições
Transferências
108.204,11
Alienações, sinistros e abates
Quantias brutas escrituradas
(9.799,40)
(4.715.700,10)
(578.079,58)
(2.167.315,50)
(57.277,45)
(7.528.172,03)
9.799,40
4.560.571,90
578.079,58
2.167.315,50
57.277,45
7.373.043,83
759.143,36
13.566.271,30
984.775,36
2.828.419,11
425.853,32
18.564.462,45
(453.912,29)
(2.663.968,23)
(570.715,70)
(2.271.038,73)
(162.321,16)
(6.121.956,11)
(110.610,49)
(5.766.849,60)
(75.448,63)
(288.875,39)
(52.017,56)
(6.293.801,67)
Quantias brutas escrituradas
1.129.850,37
46.319.456,41
451.919,50
3.238.788,58
442.275,30
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
(589.481,97)
(24.451.881,30)
(113.308,47)
(2.598.479,89)
(197.095,82)
540.368,40
21.867.575,11
338.611,03
640.308,69
245.179,48
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Outras alterações
Incorporação DLS
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Depreciações
Perdas por imparidade
Valores em 31.12.2010
Quantias líquidas escrituradas
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
19.380,00
51.601.670,16
(27.950.247,45)
19.380,00
23.651.422,71
126
8.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos
Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos, nem hipotecas
sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade da Empresa nos exercícios
de 2010 e 2009.
8.2 - Dispêndios reconhecidos na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do activo fixo tangível no decurso da sua construção
A quantia de dispêndios reconhecida no imobilizado tangível em curso decompõese da forma indicada no quadro seguinte.
2010
Viaturas em Preparação
2009
19,380
119,809
19,380
119,809
8.3 - Quantia incluída nos resultados, relativa a compensação de terceiros por itens do activo fixo tangível com imparidade, perdidos ou cedidos Durante o exercício, foram reconhecidos como valor de realização na alienação
de viaturas 69 462€ referentes a indemnizações a receber de seguradoras
relativas a sinistros com perda total, cujos salvados foram vendidos como sucata
pelo montante de 11 500€.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
10 – Locações
Locações financeiras
a) Quantia escriturada líquida à data do balanço
A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de
balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte.
2010
2009
2009*
17.716.172,45
12.995.390,99
9.442.133,17
17.716.172,45
12.995.390,99
9.442.133,17
Activos Fixos Tangíveis
Equipamento básico
Activos Intangíveis
Programas de Computador
801.605,12
967.372,16
801.605,12
967.372,16
18.517.777,57
12.995.390,99
10.409.505,33
* quantias escrituradas dos bens em regime de locação financeira à data de
31-12-2009, da incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
127
b) Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009
são detalhados conforme se segue:
2010
Pagamentos
Mínimos
Até 1 ano
Entre 1 ano e 5 anos
2009
Valor Presente
de Pagamentos
Pagamentos
Mínimos
2009*
Valor Presente
de Pagamentos
Pagamentos
Mínimos
Valor Presente
de Pagamentos
6.283.330,12
6.055.028,61
5.506.954,15
5.253.178,63
1.709.362,47
1.600.501,75
10.130.766,22
9.928.423,14
9.180.329,06
8.945.260,36
6.346.274,32
6.152.890,74
16.414.096,34
15.983.451,75
14.687.283,21
14.198.438,99
8.055.636,78
7.753.392,49
(430.645,23)
n/a
(488.843,37)
n/a
302.244,29
n/a
15.983.451,11
15.983.451,75
14.198.439,84
14.198.438,99
8.357.881,07
7.753.392,49
A mais de 5 anos
Total dos pagamentos minimos
Encargos financeiros
Valor presente dos pagamentos mínimos
* Valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
2010
c) Descrição geral dos acordos de locação significativos:
A Empresa tem contratos de locação para diversos itens de equipamento básico
de transporte (incluindo tractores e semi reboques) e de equipamento básico de
armazém (estantaria e equipamento armazém automático do Futuro). Apresenta
ainda um contrato de locação para aquisição de software, registado em activos
intangíveis.
Em 2009, celebrou ainda um contrato de venda seguida de locação (leaseback)
para equipamento básico de transporte, que está incluído nos valores acima
mencionados.
Gasto do
exercício
Alugueres Imóveis
Pagamentos futuros mínimos
Até 1 ano
6.500.752,39 5.483.200,05
-
79.593,12
84.029,52
-
Alugueres de Viaturas Pesadas
9.827,56
20.972,44
-
-
748.086,15
495.387,47
278.619,53
-
7.339.865,15 6.079.153,08
1.689.456,75
-
Empilhadores
2009
Alugueres Imóveis
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
1.326.807,70
81.199,05
Gasto do
exercício
Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e
31.12.2009 são detalhados conforme se segue no quadro ao lado:
A mais de
5 anos
Alugueres de Viaturas Ligeiras
Os contratos referidos não prevêem rendas contingentes e incluem opção de
compra.
Locações operacionais
a) Futuros pagamentos mínimos
1 ano e
5 anos
Pagamentos futuros mínimos
Até 1 ano
1 ano e
5 anos
A mais de
5 anos
360.010,91
387.158,24
19.987,50
-
Alugueres Viaturas Turismo
12.537,36
13.926,48
8.211,23
-
Alugueres Viaturas Ligeiras
8.034,36
8.034,36
8.060,30
-
380.582,63
409.119,08
36.259,03
-
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
128
De referir que parte das locações operacionais referentes a alugueres de imóveis,
alugueres de viaturas ligeiras e a totalidade de locações operacionais referentes
a empilhadores, transitam da DLS – Distribuição Luís Simões, AS, incorporada
pela fusão reportada a 01 de Janeiro de 2010.
Mercadorias
19 – Inventários
Existências em 1 de Janeiro de 2009
19.1 – Quantia total escriturada de inventários
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários da Empresa eram detalhados
conforme se segue:
2010
Compras
61.235,11
Existências em 31 de Dezembro de 2009
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas
61.235,11
2009
Existências em 1 de Janeiro de 2010
Mercadorias
Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo
19.2 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de
inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes:
266.774,37
200.351,51
266.774,37
200.351,51
11.605,36
Compras
Existências em 31 de Dezembro de 2010
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas
11.605,36
MP, subsid.
consumo
Total
119.025,64
119.025,64
9.434.173,39
9.495.408,50
200.351,51
200.351,51
9.352.847,52
9.414.082,63
200.351,51
200.351,51
11.351.088,69
11.362.694,05
266.774,37
266.774,37
11.284.665,83
11.296.271,19
21 – Rédito
O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado
conforme se segue:
2010
2009
2009*
2009**
Venda de Mercadorias
Mercadorias
35.000,00
71.000,00
35.000,00
71.000,00
-
-
128.544.204,01
72.876.822,13
42.049.491,18
2.632.919,59
128.544.204,01
72.876.822,13
42.049.491,18
2.632.919,59
128.579.204,01
72.947.822,13
42.049.491,18
2.632.919,59
Prestação de Serviços
Serviços
* valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
129
A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009,
por negócio e por mercados geográficos, é a seguinte:
2010
2009
2009*
2009**
Logística
43.832.598,85
42.049.491,18
Transportes
84.746.605,16
72.947.822,13
128.579.204,01
72.947.822,13
42.049.491,18
2.632.919,59
Mercado Interno
94.692.306,99
50.173.530,61
39.004.705,66
2.501.509,41
Mercado Externo
33.886.897,02
22.774.291,52
3.044.785,52
131.410,18
128.579.204,01
72.947.822,13
42.049.491,18
2.632.919,59
23 – Subsídios e Apoios do Governo
A natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações
financeiras encontram-se descriminados no quadro seguinte:
2010
2.632.919,59
* valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
Subsídios do Estado
2009
2009*
4.778,81
40.913,61
10.225,17
4.778,81
40.913,61
10.225,17
* - valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
A Empresa não beneficiou directamente de quaisquer outras formas de apoio do
Governo
** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda.
24 - Alterações em taxas de câmbio
22 - Provisões, passivos contingentes e activos
contingentes
22.1 - Provisões O movimento ocorrido na rubrica de provisões durante os exercícios findos em
31.12.2010 e 31.12.2009, encontra-se reflectido no quadro seguinte:
Provisões para
processos judiciais em curso
A 1 de Janeiro de 2009
Aumentos do ano
12.081,16
12.081,16
A 1 de Janeiro de 2010
74.189,96
Incorporação DLS
Incorporação TR
Total
62.108,80
74.189,96
-
74.189,96
74.189,96
258.207,05
258.207,05
35.802,82
35.802,82
Utilizações no ano
(10.000,00)
(10.000,00)
Reversões do ano
(35.787,13)
Aumentos do ano
A 31 de Dezembro de 2010
64.205,65
2010
2009
Diferenças de câmbio favoráveis incluídas em:
Outras
provisões
62.108,80
A 31 de Dezembro de 2009
Diferenças de câmbio
No decurso dos exercício findo em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram reconhecidos
rendimentos e gastos relativos a diferenças de câmbio favoráveis e desfavoráveis,
como se apresenta no quadro seguinte:
(28.363,05)
(64.150,18)
393.793,69
393.793,69
623.637,69
687.843,34
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Outros rendimentos e ganhos
Outras diferenças de câmbio operacionais
6.527,79
6.527,79
-
10.278,20
109,20
10.278,20
109,20
Diferenças de câmbio desfavoráveis incluídas em:
Juros e gastos similares suportados
Diferenças de câmbio financeiras
25 – Acontecimentos após a data do balanço
25.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de
Administração, em 15 de Fevereiro de 2011.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
130
25.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem
alterações nas divulgações.
25.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir.
Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no
Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos
do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões,
SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no
saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de
quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a
partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em
curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo
das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
26.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2009
2009*
67.338,05
20.477,18
53.018,07
119.908,78
(853.254,74)
(926.075,38)
119.908,78
(853.254,74)
(926.075,38)
187.246,83
(832.777,56)
(873.057,30)
Imposto Corrente
IRC do ano
Imposto Diferido
Originados e objecto de reversão por
diferenças temporárias
26 - Impostos sobre o rendimento
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima
de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de
26,5%.
2010
(*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda
b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos
anteriores;
O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos
anteriores é o indicado no quadro seguinte.
2010
Excesso de Estimativa para Impostos
2009
2009*
86,34
Insuficiência de Estimativa para
Impostos
86,34
6.669,40
21.946,17
6.669,40
21.946,17
(*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias;
A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro
apresentado na alínea a) do presente parágrafo.
d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com
alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos;
Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos
pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu
quaisquer alterações decorrentes de tais situações.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
131
e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão
de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos;
O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos
Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte:
26.2 - Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio.
O Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou
creditados ao capital próprio é o indicado no quadro seguinte.
2010
2010
2009
Reversão de Ajustamentos e Provisões anteriores
78.422,79
27.117,05
27.978,51
Ganhos líquidos na revalorização de
activos fixos tangíveis
Mais Valias resultantes do Leaseback
20.575,90
20.575,90
20.575,90
Reconhecidos em Outras Reservas
319.070,29
-
-
418.068,98
47.692,95
48.554,41
Prejuízos fiscais utilizados no
exercício
2009*
(*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda
2009
2009*
186.604,63
-
-
186.604,63
-
-
(*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda
26.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):
a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa
de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de
imposto aplicável.
132
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de
imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte.
Base de Imposto
2010
Resultado antes de impostos
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal
2009
Taxa de Imposto
2009 (*)
2010
2.618.160,46
(2.122.493,73)
26,50%
26,50%
26,50%
692.250,02
(530.623,43)
(405.812,88)
2009
2009 (*)
(1.623.251,51)
26,50%
26,50%
26,50%
12,19%
0,00%
0.0011,60%
Proveitos não tributáveis
Reversão de perdas de imparidade tributadas em anos anteriores
Reversão de provisões tributadas em anos anteriores
Restituição de Impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
Mais Valias Contabilísticas
Benefícios Fiscais
Correcções por alteração políticas contab. SNC
Outros
Variações patrimoniais negativas
37.727,99
102.328,50
105.579,30
258.207,05
0,00
0,00
86,34
0,00
0,00
1.451.590,14
806.428,23
812.645,85
777.569,90
0,00
0,00
0,00
3.331.778,91
3.331.778,91
669.205,38
35.631,15
656.926,38
140.833,68
0,00
41.273,00
2.701.646,25
1.565.683,11
1.628.703,53
140.136,02
117.367,07
118.819,89
7.506,25
4.746,00
4.996,00
0,00
6.669,40
21.946,17
52.636,30
45.067,87
48.089,99
1.067,11
1.524,20
1.524,20
623.637,69
0,00
258.207,05
Custos não dedutíveis para efeitos fiscais
Reintegrações e amortizações não aceites como custos
Donativos
IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros
Multas, coimas e juros compensatórios
Encargos não devidamente documentados
Constituição de provisões contabilísticas (para além limites legais)
Mais Valias Fiscais
Registo de perdas de imparidade
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros
Lucro tributável/Prejuízo fiscal
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Taxa da derrama
IRC Calculado
64,50
67.497,21
73.714,83
502.193,68
31.654,02
37.727,99
0,00
0,00
8,36
32.525,41
8.974,51
27.250,69
1.359.766,96
283.500,28
592.285,17
1.276.281,17
(3.404.676,56)
(2.659.669,87)
25,00%
25,00%
25,00%
1,50%
1,50%
1,50%
319.070,29
0,00
188.247,81
Derrama
19.144,22
0,00
11.388,62
Tributação autónoma
48.193,83
20.477,18
41.629,45
0,00
0,00
(188.105,69)
(142,12)
Benefícios Fiscais utilizados
Outras deduções à Colecta
0,00
0,00
Utilização de perdas fiscais
(319.070,29)
0,00
0.00
119.908,78
(853.254,74)
(926.075,38)
(131.823,46)
(832.777,56)
(1.061.305,12)
-5,03%
-68,87%
-63,88%
187.246,83
(832.777,56)
(873.057,31)
7,15%
-68,87%
-52,55%
Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos
Imposto sobre o rendimento
133
(*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
26.4 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilistico anterior
Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período
contabilístico anterior.
26.5 - Quantia (e a data de extinção, se houver) de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço
A quantia e a data de extinção de diferenças temporárias dedutíveis, perdas
fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais
nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço são as indicadas
no quadro ao lado.
Data de
extinção
2010
2009
2009 (*)
Diferenças temporárias
dedutíveis
Crédito por impostos não
usados
SIFIDE 2006
2012
81.253,59
50.786,72
81.253,59
SIFIDE 2007
2013
164.980,38
-
164.980,38
SIFIDE 2008
2014
791.415,83
-
791.415,83
1.037.649,80
50.786,72
1.037.649,80
(*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda
Os Créditos não usados referem-se ao SIFIDE cujo prazo de recuperação é de 6
anos.
26.6 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no
balanço para cada período apresentado;
As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço
para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com
respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos
não usados são as indicadas no quadro seguinte.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
134
Contas Balanço
2010
2009
Contas Dem. Resultados
2009(*)
2010
2009
Outras Rubricas de Cap. Próprio
2009(*)
2010
2009
2009(*)
Impostos Diferidos Activos
Diferenças temporárias:
Ajustamentos referentes a produtos derivados
149.283,70
-
-
(37.320,93)
-
-
186.604,63
-
-
1.241.876,06 1.550.785,66
Outras
Prejuízos Fiscais
Provisões não aceites fiscalmente
Relocação Financeira
1.558.290,39
(308.909,60)
655.920,71
658.650,32
-
-
-
298.345,26
8.388,33
78.422,81
289.956,93
8.388,32
78.422,80
-
-
-
51.440,57
72.016,47
72.016,47
(20.575,90)
72.016,47
72.016,47
-
-
-
1.740.945,59 1.631.190,46
1.708.729,67
(76.849,50)
736.325,50
809.089,59
186.604,63
-
-
1.740.945,59 1.631.190,46
1.708.729,67
(76.849,50)
736.325,50
809.089,59
186.604,63
-
-
Contas Balanço
2010
2009
Contas Dem. Resultados
2009(*)
2010
2009
Outras Rubricas de Cap. Próprio
2009(*)
2010
2009
2009(*)
Impostos Diferidos Passivos
Diferenças temporárias:
Mais Valias não Tributadas por reinvestimento
Revalorização de activos fixos tangíveis
Relocação Financeira-Amortizações não aceites
7.801,79
22.153,07
22.153,07
(14.351,28)
(19.749,10)
(19.749,10)
-
-
-
617,78
-
696,02
617,78
-
696,02
-
-
-
48.244,89
70.951,24
70.951,24
(22.706,35)
70.951,24
70.951,24
-
-
-
56.664,46
93.104,31
93.800,33
(36.439,85)
51.202,14
51.898,16
-
-
-
(*) valores referentes às incorporadas Distribuição Luís Simões, S.A. e Transportes Reunidos, Lda
135
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
28 - Instrumentos financeiros
28.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota
As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço:
Activos
2010
2009
2009 (*)
2009 (**)
Não Corrente
Participações financeiras - Outros métodos - Outras empresas
2.797,26
Accionistas
2.298,46
498,80
1.400.000,00
890.000,00
Corrente
Clientes
25.560.452,89
Adiantamentos a fornecedores
13.966.183,61
295.095,06
Accionistas
13.048.434,70
702.198,85
435.636,10
1.435,00
984.289,47
32.911,80
Outras contas a receber
8.850.171,36
3.632.279,43
414.296,65
79.663,46
Caixa e bancos
1.367.504,91
964.571,41
6.648,12
4.540,81
36.076.021,48
20.949.622,38
13.905.015,57
1.711.248,72
Passivos
2010
2009
2009 (*)
2009 (**)
Não Corrente
Financiamentos obtidos
9.928.423,15
8.945.260,36
8.152.890,74
20.096.642,57
10.063.214,44
6.441.343,45
Corrente
Fornecedores
Accionistas
60.350,41
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Instrumentos de Capital
Capital
65.813,90
11.485.676,74
6.780.835,88
4.649.357,19
6.467.527,57
3.430.906,92
3.720.692,90
211.890,98
48.038.620,44
29.220.217,60
23.030.098,18
504.103,01
2010
11.000.000,00
Outros instrumentos de capital
292.212,03
2009
2009 (*)
2009 (**)
7.000.000,00
2.500.000,00
1.496.394,00
7.000.000,00
2.500.000,00
1.496.394,00
3.103.900,00
14.103.900,00
136
* valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
28.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2010
2009
2009 (*)
2009 (**)
Participações financeiras - outros métodos
Participações de capital em empresas não cotadas
2.797,26
2.298,46
498,80
1.400.000,00
890.000,00
Accionistas
Empréstimos
Clientes c/c
25.560.452,89
Adiantamentos a fornecedores
13.966.183,61
295.095,06
Accionistas
13.048.434,70
702.198,85
435.636,10
1.435,00
984.289,47
32.911,80
Outras contas a receber - Corrente
Devedores por acréscimo de rendimentos
2.690.775,03
Factoring
5,100.488,32
Pessoal
Outros devedores
3.326.937,62
122.496,12
79.022,35
141.418,35
12.746,65
7.110,39
3.611,56
1.046.161,36
298.231,42
146.770,62
641,11
1.367.504,91
964.571,41
6.648,12
4.540,81
36.076.021,48
20.949.622,38
13.905.015,57
1.711.248,72
Caixa e depósitos bancários
Outros depósitos bancários
* valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda.
28.3 – Activos financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade
Os Activos Financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida
imparidade encontram-se descritos no quadro seguinte:
2010
2009
2009 (*)
2009 (**)
Quantia bruta
27.094.374,88
15.153.006,48
13.058.368,26
782.461,76
Imparidade acumulada
(1.533.921,99)
(1.186.822,87)
(9.933,56)
(80.262,91)
Quantia escriturada líquida
25.560.452,89
13.966.183,61
13.048.434,70
702.198,85
Clientes
* valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
137
28.4 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2010
2009
2009 (*)
2009 (**)
Financiamentos - Não correntes
Locações Financeiras
9.928.423,15
8.945.260,36
Participantes de Capital
6.152.890,74
2.000.000,00
Fornecedores
20.096.642,57
Accionistas
10.063.214,44
60.350,41
6.441.343,45
292.212,03
65.813,90
Financiamentos obtidos - Correntes
Empréstimos bancários
3.401.748,43
124.512,28
285.296,93
Descobertos bancários
1.706.265,39
637.830,37
1.791.717,18
Locações Financeiras
6.055.027,95
5.253.180,13
1.673.380,38
322.634,97
700.000,00
898.962,70
Participantes de Capital
Factoring
65.313,10
Outras contas a pagar - Correntes
Fornecedores de Investimentos
114.063,82
212.511,99
245.549,26
2.663.021,58
1.370.921,20
1.201.239,06
Prémios e ajudas de custo
477.093,77
427.279,09
Acréscimo subcontratação
856.510,02
818.550,34
Acréscimo para férias e sub. férias
Acréscimo cobertura diesel
15.651,76
2.824,00
193.244,24
145.221,26
198.133,52
Pessoal
Outras contas a pagar
9.863,18
4.186,19
3.699,42
2.346.975,20
399.324,59
2.076.960,92
48.193,96
48.038.620,44
29.220.217,60
23.030.098,18
504.103,01
* valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda.
28.5 - Passivos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados
Os passivos financeiros mensurados ao justo valor por contrapartida de resultados
são os indicados no quadro seguinte:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2010
2009
Passivos Financeiros detidos para negociação
Derivados
Derivados de não cobertura
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
138
-
704.168,40
-
704.168,40
28.6 – Bases de determinação do justo valor As bases de determinação do justo valor para os activos e passivos financeiros,
mensurados ao justo valor, detidos pela Empresa nos exercícios findos em
31.12.2010 e 31.12.2009 são os indicados no quadro seguinte:
Passivos financeiros mensurados ao
justo valor por resultados
Bases de determinação do justo valor
28.8 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos,
ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados
conforme se segue:
Passivos Financeiros detidos para
negociação
Derivados
Derivados de não cobertura
Valor de cotação em mercados oficiais
2010
Rendimentos
28.7 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço
Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor
exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso
renegociados, até à data de balanço.
2009
Gastos
Rendimentos
2009 (*)
Gastos
Rendimentos
2009 (**)
Gastos
Rendimentos
Gastos
Activos financeiros ao custo:
Juros
87.793,22
43.648,19
3.478,49
32.847,35
Alienações
Diferenças de câmbio
6.527,79
Perdas por imparidade
Reversões de Perdas por Imparidade
10.278,20
109,20
512.756,38
556.406,94
255.854,27
350.175,28
170.564,85
523.034,58
214.213,04
11.531,17
6.205,15
556.516,14
115.374,42
9.683,64
-
148.221,77
11.531,17
-
-
-
-
Passivos financeiros ao justo valor por
resultados:
Perdas por redução do justo valor
Ganhos por aumento do justo valor
63.889,86
-
63.889,86
201.931,49
-
201.931,49
Passivos financeiros ao custo:
Juros suportados
534.190,32
Desconto pronto pagamento obtidos
507.911,13
523.688,11
275.090,28
261.757,82
163.709,58
11.523,51
12.510,42
507.911,13
534.190,32
275.090,28
523.688,11
163.709,58
261.757,82
12.510,42
11.523,51
858.086,41
1.057.224,90
489.303,32
1.080.204,25
173.393,22
261.757,82
160.732,19
23.054,68
* valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
139
28.9 – Quantia de perda de imparidade reconhecida em cada uma das classes de activos financeiros
A quantia de perdas por imparidade reconhecidas em cada uma das classes de
activos financeiros é a indicada nos quadros seguintes:
Ano de 2010
Saldo Inicial
Incorporação DLS
Incorporação TR
Imparidade
Reversão
Saldo Final
Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade
Clientes c/c
1.186.822,87
9.933,56
80.262,91
512.756,38
(255.854,27)
1.533.921,45
1.186.822,87
9.933,56
80.262,91
512.756,38
(255.854,27)
1.533.921,45
Ano de 2009
Saldo Inicial
Imparidade
Reversão
Saldo Final
Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade
Clientes c/c
Ano de 2009*
800.980,78
556.406,94
(170.564,85)
1.186.822,87
800.980,78
556.406,94
(170.564,85)
1.186.822,87
Saldo Inicial
Imparidade
Reversão
Saldo Final
Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade
Clientes c/c
16.138,71
16.138,71
Ano de 2009**
Saldo Inicial
Imparidade
(6.205,15)
9.933,56
(6.205,15)
9.933,56
Reversão
Saldo Final
Activos financeiros mensurados ao custo menos imparidade
Clientes c/c
184.106,17
11.531,17
-115.374,42
80.262,91
184.106,17
11.531,17
-115.374,42
80.262,91
* valores referentes à incorporada Distribuição Luís Simões, S.A.
** valores referentes à incorporada Transportes Reunidos, Lda.
28.10 - Instrumentos de capital próprio
a) Quantia escriturada do capital próprio
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e
em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
2009
2009*
2009**
11.000.000,00
7.000.000,00
2.500.000,00 1.496.394,00
11.000.000,00
7.000.000,00
2.500.000,00 1.496.394,00
Capital
Valor nominal
140
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
b) Número de acções representativas do capital social
O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro
seguinte:
2010
Valor
2009
Quantidade
Valor
d) Excedentes de revalorização
O movimento do excedente de revalorização (rubrica “Excedentes de
revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis”) no exercício findo em
31.12.2010 foi conforme se segue:
Excedente de
revalorização
act. fixos tang.
Quantidade
Acções emitidas
Acções ordinárias a
5€ cada
7.000.000,00
Acções incorporação
DLS, 5€ cada
2.500.000,00
500.000,00
Acções incorporação
TR
1.500.000,00
300.000,00
11.000.000,00
2.200.000,00
1.400.000,00
7.000.000,00 1.400.000,00
Saldo no início do período
Incorporação DLS
Amortizações e imparidades
Saldo no final do período
Excedente de
revalorização
total
-
-
2.699,62
2.699,62
(738,12)
(738,12)
1.961,50
1.961,50
7.000.000,00 1.400.000,00
29 - Benefícios dos Empregados
Por efeito da fusão ocorrida a 01.01.2010, o capital da empresa Transportes
Reunidos S.A.(TR) no montante de 1.496.394 euros foi aumentado em 3.606
euros e transformado em acções integralmente atribuídas à accionista única LSSGPS. Desta forma, devido à fusão foram emitidas mais 800.000 acções de valor
nominal de 5 euros cada uma.
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o capital subscrito é detido na sua totalidade
pela LS- Luís Simões, SGPS, S.A..
c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio
2010
2009
Outros Instrumentos de Capital Próprio
Prestações Suplementares
3.103.900,00
3.103.900,00
-
29.1 – Gastos com o Pessoal
O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte:
2010
Remunerações do
pessoal
Indemnizações
2009
21.617.529,76 13.235.470,57
2009*
7.821.529,38
2009**
93.421,46
163.821,81
144.301,54
19.469,20
Encargos sobre remunerações
3.686.860,33
1.884.926,21
1.670.123,87
19.349,85
Seguros de ac. trabalho
e doenças prof.
386.822,48
243.657,06
136.014,98
908,82
Outros
296.277,81
129.466,30
159.867,96
902,20
26.151.312,00 15.637.821,68
9.807.005,39
114.582,33
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
O número médio de colaboradores ao serviço da empresa no ano de 2010 foi de
1196.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
141
30 – Informações Exigidas por diplomas legais
30.1 - Valores Globais de Esforço de I&D
Resumo Investimento I&D
Rubricas
2010
2009*
C.Pessoal
619.432,82
619.432,82
Custos Gerais
187.494,16
185.637,78
-
144.134,62
12.000,00
12.000,00
818.926,98
961.205,22
128.579.204,01
114.997.313,31
26.151.312,19
25.444.827,07
Imobilizado
Participação Capital
Total Investimento I&D
Volume Vendas
Custos c/ Pessoal
* os valores de 2009 incluem os da incorporada Distribuição Luís Simões, SA
Os valores apresentados no ano de 2010 referem-se a Despesas de Investigação
e Desenvolvimento relacionadas com:
- Na actividade de transportes: conclusão da implementação do projecto
de Business Inteligence denominado HyTI que dotou a empresa e os
seus gestores do acesso a um conjunto de indicadores operacionais,
possibilitando um acompanhamento da actividade de forma mais
incisiva e continuidade do programa Ecodriving com vista à redução
de consumos de combustível, apostando numa forte monitorização e
presença efectiva junto dos condutores;
- Na actividade da Logística: Diversos projectos no âmbito da facturação,
nomeadamente, Digitalização de facturas de fornecedores, AutoFacturas de Subcontratados, desenvolvimentos no âmbito do Armazém
do Futuro
30.2 - SIFIDE
No âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e
Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-Lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a incorporada
DLS – Distribuição Luís Simões, SA, teria obtido no exercício de 2007 uma poupança
fiscal de 30 446.87 € e de 188 1905.69€ no exercício de 2009. No entanto, dado
que a empresa está englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de
Sociedades (“RETGS”), a referida poupança fiscal não pode ser utilizada.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
142
31 – Outras informações
31.1 – Diferimentos
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
2010
2009
2009*
2009**
Diferimentos activos
Custos Diferidos Seguros
299.859,02
13.088,36
37.986,06
410,00
Custos Diferidos Fornecimentos e Serviços Externos
142.313,72
25.924,76
184.236,71
385,28
442.172,74
39.013,12
222.222,77
795,28
194.115,34
271.760,26
-
-
31.666,68
31.666,68
-
-
225.782,02
303.426,94
-
-
Diferimentos passivos
Proveitos Diferidos - Leaseback
Outros Proveitos Diferidos
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
31.2 – Resultados e Outras variações nos Capitais Próprios
A rubrica de reservas decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte:
Excedentes de
Revalorização
Saldos em 1 de Janeiro de 2010
Incorporação DLS
Reservas
Legais
Outras
Reservas
Outras
Variações
-
481.858,22
3.703.692,07
2.699,62
253.868,11
19.960,99
Incorporação TR
Dividendos
Aplicação de resultados
27.502,48
Resultados
Transitados
2.042.062,74
956.932,51
407.120,86
97.428,05
508.559,20
1.269.675,84
49.385,33
(204.890,27)
(16.066,23)
(151.610,18)
(1.580.131,75)
(381.768,25)
2.506.776,30
Resultado do ano
(738,12)
Cobertura prejuízos 2008 e 2009
Outros
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
1.961,50
783.466,73
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Total
(5.298.183,00)
27.779,41
Regularização do excedente de revalorização
Resultados
Líquidos do
Periodo
(1.961.900,00)
(2.534.555,71)
-
2.430.913,63
2.430.913,63
738,12
-
(2.576.460,51)
2.576.460,51
-
(3.606,00)
186.604,63
182.998,63
-
27.502,48
(516.833,91)
2.430.913,63
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
2.727.010,43
143
Excedentes de
Revalorização
Reservas
Legais
Saldos em 1 de Janeiro de 2009
Outras
Reservas
481.858,22
Outras
Variações
3.703.692,07
Resultados
Transitados
27.502,48
Aplicação de resultados
Total
24.508,65
(1.286.744,34)
2.950.817,08
(1.286.744,34)
1.286.744,34
-
2.042.062,74
2.042.062,74
Resultado do ano
Outros
Resultados
Líquidos do
Periodo
(4.035.947,31)
Saldo em 31 de Dezembro de 2009
-
481.858,22
3.703.692,07
27.502,48
(5.298.183,00)
(4.035.947,31)
2.042.062,74
956.932,51
31.3 – Dividendos Pagos
Durante o exercício de 2010 a empresa procedeu ao pagamento de dividendos
no valor total de 3 103 900€, dos quais 1 142 000€ correspondem a dividendos
antecipados do próprio ano.
31.4 – Estado e Outros Entes Públicos
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
2010
2009
Activo
Passivo
Imposto sobre o rendimento das pessoas
singulares
Activo
Passivo
199.028,00
Imposto sobre o valor acrescentado - a
recuperar
2.560.621,00
Contribuições para a Segurança Social
Activo
71.007,26
993.135,00
Imposto sobre o valor acrescentado - a pagar
2009 (**)
Passivo
1.102,00
184.746,53
761.153,00
371.124,77
341.997,36
70,00
165,00
993.135,00
471.416,53
1.102,00
612.730,25
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Passivo
1.563,84
169.123,00
29.214,50
1.004.238,00
Activo
85.821,00
44.057,00
Outros Impostos
2.560.621,00
2009 (*)
3.980,01
169.123,00
5.543,85
144
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
31.5 - Fornecimentos e serviços externos
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
2009
2009*
Subcontratos
60.502.406,50 31.160.971,51
Combustíveis
10.054.537,41
8.381.036,42
Rendas
9.429.778,15
2.309.660,67
6.575.851,34
Conservação e Reparação
3.451.577,57
2.935.149,51
339.270,75
Trabalhos especializados
2.939.153,37
1.980.396,54
1.263.020,63
Portagens
1.339.893,15
1.096.695,39
9.708,86
Seguros
913.145,22
921.252,11
95.129,72
Electricidade
780.980,32
2.876,06
720.247,38
Limpeza, higiene e
conforto
591.885,33
9.743,29
Vigilância e Segurança
875.505,22
2.398.148,91
Outros
31.7 - Outros Rendimentos e Ganhos
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009**
19.519.245,39 2.488.186,99
13.909,58
2009
2009*
2009**
Rendimentos suplementares:
Cedência de gasóleo/
adblue
Cedência de pessoal
Seguros
8.953.257,82
7.447.553,15
385.721,62
459.888,16
86.366,66
72.850,00
1.143.565,38
1.078.519,11
74.909,27
48.541,00
507.911,13
275.646,02
163.709,58
12.510,42
Recuperação de dívidas
a receber
1.537,13
16.550,84
522.372,77
Indemnizações sinistros
63.190,99
79.958,76
8.641,73
36.832,10
700.727,80
Ganhos em imobilizado
1.422.016,20
803.254,30
6.213,62
757.063,88
1.317.518,19
Correcções relativas a
exercícios anteriores
547.648,03
30.836,00
8.048,87
Outros
119.783,97
112.382,61
546.051,38
2.495,06
13.230.998,93
9.917.550,79
1.267.462,61
63.550,48
93.277.011,15 49.591.677,48
91.077,91
Descontos de pronto
pagamento obtidos
16.389,95
31.063.092,83 2.609.564,43
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
31.6 – Aumentos / reduções de justo valor
A decomposição da rubrica de “Aumentos / reduções de justo valor” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
Outros rendimentos
suplementares
4,00
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
2009
Ganhos por aumentos de Justo Valor
Em instrumentos financeiros
Passivos
Derivados de não cobertura
63.889,86
201.931,49
145
63.889,86
201.931,49
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
31.8 - Outros Gastos e Perdas
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
Impostos
Dívidas incobráveis
2009
2009*
246.590,65
190.627,41
13.386,36
2.950,77
35.571,74
123.310,50
6.205,15
114.944,43
70.674,42
59.547,87
8,36
Correcções relativas a
exercícios anteriores
19.006,03
Donativos
44.483,45
34.360,00
15.010,00
Quotizações
25.329,76
37.221,00
12.750,00
526.346,95
184.373,98
54.875,64
6.669,46
15.240,88
Insuficiência estimativa
de imposto
43.648,19
152,29
19.864,90
87.793,22
63.513,09
2009**
Juros Obtidos
De financiamentos
concedidos a emp.
mãe
Outros rendimentos
similares
3.478,49
32.847,35
3.478,49
32.847,35
35,59
45.333,30
45.067,87
3.172,64
Outros
3.366,46
2.952,08
3.381,31
6,15
946.028,34
695.256,72
183.569,85
117.945,30
31.9 – Depreciações
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de
amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme
se segue:
2010
263.064,49
2010
2009
2009
2009*
8.763,24
79.271,90
6.293.802,87
5.693.123,62 1.001.637,88
6.556.867,36
5.701.886,86 1.080.909,78
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
70.227,54
22.134,46
37.599,42
De descobertos
bancários
160.131,62
97.098,68
40.532,85
De Locações
Financeiras
268.222,84
386.002,45
154.419,09
De Factoring
25,733,54
9.874,78
18.452,52
29.206,46
10.278,20
109,20
544.468,52
523.797,31
2009**
De financiamentos
obtidos
Outros
Diferenças de Câmbio
Desfavoráveis
261.757,82
11.523,51
11.523,51
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
146
31.10 – Juros e Rendimentos Similares Obtidos
A decomposição da rubrica de “Juros e Rendimentos Similares Obtidos” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2009*
Juros Suportados
De financiamentos
obtidos - Emp mãe
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
Activos fixos tangíveis (Nota 8)
87.640,93
2009*
31.11 – Juros e Gastos Similares Suportados
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
Multas
Intangíveis (Nota 7)
2009
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Distribuição Luís Simões, S.A.
** quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Transportes Reunidos, Lda.
Perdas em imobilizado
Sinistros
2009**
2010
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
31.11 – Garantias Prestadas
Avalista
Montante
Entidade
Beneficiária
Tipo de
Garantia
Banco Bilbao Viscaya Argentaria
69.964,00
EDP
Bancária
Banco Bilbao Viscaya Argentaria
3.337,00
EDP
Bancária
Banco Espírito Santo
5.513,00
EDP
Bancária
Banco Espírito Santo
10.250,00
EDP
Bancária
Banco Espírito Santo
5.339,00
EDP
Bancária
Banco Espírito Santo
30.050,61
Servisa Tarjetas
Bancária
Banco Espírito Santo
71.344,38
Tribunal Trabalho
de Évora
Bancária
Caixa Geral de Depósitos
1.219,94
Tribunal Trabalho
de Loures
Depósito
Obrigatório
Caixa Geral de Depósitos
13.412,50
CTT
Bancária
Caixa Geral de Depósitos
11.626,94
CTT
Bancária
Caixa Geral de Depósitos
200.000,00
Repsol Portugal
Bancária
Adicionalmente, a empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de
pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 19 482 758.16
euros.
31.10 – Resultado por Acção
O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi
determinado conforme se segue:
2010
2009
Resultados:
Resultado líquido do período
2.430.913,63
2.042.062,74
2.200.000,00
1.400.000,00
1,10
1,46
Número de acções
Número médio ponderado de acções em circulação
Resultado por acção básico
Nota: As notas não indicadas não se aplicam.
147
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Cesaltina Maria Soares Gonçalves
José Luís Soares Simões -Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
- Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de
sociedade.
No decurso dos nosso actos de verificação e validação que efectuámos com vista
ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivémos do Conselho de
Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos
necessários.
No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuámos, foi emitida, nesta
data, a correspondente Certificação Legal das Contas sem reservas e sem ênfases.
Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer:
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 do Código das Sociedades
Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e
dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta
de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de Luís
Simões Logística Integrada, S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro
de 2010.
No decurso do exercício, acompanhámos a actividade da empresa tendo efectuado
os seguintes procedimentos:
- Verificámos, com a extensão considerada necessária, os registos
contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte;
- Verificámos., quando julgámos conveniente, da forma que julgámos
adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou
valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito
ou outro título;
- Verificámos a adequacidade dos documentos de prestação de contas;
- Verificámos que as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos
adoptados, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez
do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto –Lei nº.
158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do
património e dos resultados da sociedade;
- Confirmámos que o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos
Resultados por Naturezas, a Demostração das Alterações no Capital Próprio,
a Demonstração dos Fluxos de caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos
legais aplicáveis e refletem a posição dos registos contabilísticos no final do
exercício;
- Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de
sociedade;
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Procedemos à acção de fiscalização da Luís Simões Logística Integrada, S.A., nos
termos do artº 420º do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual
somos parecer que:
(a) A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão
do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da
reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos sócios previstos
no Código das Sociedades Comerciais;
(b) O Relatório de Gestão do exercício de 2010 satisfaz os requisitos previstos
no Código nas Sociedades Comerciais.
(c) O Balanço, a Demonstração dos Resultados por Natureza, a Demonstração
das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o
Anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos
aplicáveis;
Lisboa, 5 de Abril de 2011
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178)
Representada por:
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº. 1334)
148
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revosores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do Mercado
dos Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernest & Young Global Limited
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
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Telf: +351 217 912 000
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação
das demonstrações financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação
financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações
financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a
expressão da nossa opinião.
Opinião
Introdução
1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de Luís Simões Logística
Integrada, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de
2010 (que evidencia um total de 65.702.059 Euros e um total de capital
próprio de 15.688.910 Euros, incluindo um resultado líquido de 2.430.914
Euros), a Demonstração dos resultados por Naturezas, a Demonstração das
Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do
exercício findo naquela data, e o Anexo.
7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam
de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente
relevantes, a posição financeira de Luís Simões Logística Integrada, S.A.,
em 31 de Dezembro de 2010, o resultado de 2010, o resultado das suas
operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa
no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Relato sobre outros requisitos legais
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e
apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações,
as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a
adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção
de um sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional
e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações
financeiras.
8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão
é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.
Lisboa, 5 de Abril de 2011
Ernest & Young Audit & Associados – SROC, S.A.
Sociedade4 de Revisores Oficiais de Contas (nº. 178)
Representada por:
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas
e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,
as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de
obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras
estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido
exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e
divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação
das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho
de Administração, utilizadas na sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas
adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Paulo Jorge Luís da Silva (ROC n.º 1334)
149
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revosores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado dos Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernest & Young Global
Limited
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
Esay@7, foi uma fonte de credibilidade no mercado dos transportadores
permanentes e eventuais.
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO
A Logística e o Transporte definem-se cada vez mais como um processo estratégico
que acrescenta valor, permite a diferenciação e cria vantagem competitiva.
Trata-se, cada vez menos, de um negócio baseado em activos físicos e cada
vez mais, de serviços baseados em conhecimentos avançados e sofisticados
sistemas de informação, destinado aos mais altos níveis de serviço e satisfação
do cliente.
A Luís Simões Logística Integrada desenvolve a sua actividade em 2 áreas
diferentes mas complementares: A Área de negócio de transportes, baseado no
transporte de mercadorias a partir da Espanha e que tem o seu negócio principal
no tráfego ibérico. Presta serviços de carga completa, de e para toda a Península
Ibérica.
Desenvolve a sua actividade em segmentos de mercado exigentes, tais como
produtos de grande consumo, embalagens e sector automobilístico.
Ao longo de 2010 foram consolidados alguns projectos que foram desenvolvidos
no sentido de se aumentar a competitividade da empresa:
• A continuidade da política de centralização nas operações de carácter
inter-regional, com benefícios no aumento da produtividade da frota e
do nível de serviço aos clientes.
• Relativamente ao capítulo da relação com os transportadores, a Luis
Simoes continua a confiar na continuidade dos prazos de pagamento
efectuados a transportadores contra a tendência dominante de aumento
de prazo de pagamento patente que se reflecte na economia global.
Esta política, combinada com soluções de adiantamento de fundos
baseado num processo de autofacturação electrónica denominada
Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
CIF: A79502357 | Inscrita en el Registro Mercantil de Guadalajara, en el Tomo 403, Libro 0, Folio 52, Hoja GU-4744, Inscripción 2
Capital: 6.000.000,00 Euros | Av. de la Industria n.º 5 | 19200 Azuqueca de Henares (Guadalajara)
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
• Continuidade no programa Ecodriving, programa de condução eficiente
destinado à redução do consumo de carburante, apostando numa
supervisão constante e presencial face aos condutores.
• Conclusão da implementação do projecto de Bussines Intelligence
denominado HyT, que dotou a empresa e os seus gestores de acesso a um
conjunto de indicadores operativos que possibilitam o acompanhamento
da actividade de uma forma mais eficaz.
A Área de negócio de Logística desenvolve a sua actividade no território
espanhol, identifica-se como um operador especializado no mercado de logística
e distribuição de produtos de grande consumo (alimentação, bebidas, higiene e
limpeza, etc.), também desenvolve a sua actividade no sector automobilístico,
electrodomésticos e componentes de automóveis
Durante o ano de 2010 foram desenvolvidas as seguintes acções:
• Crescimento relevante da actividade em novos clientes e novos negócios,
garantindo-se o crescimento da actividade global, compensando-se a
redução da actividade nos clientes actuais pela redução das vendas,
consequência do clima de desaceleração económica semelhante ou pior
do que a existente no ano de 2009.
• Aumento da dimensão de negócios em Madrid, com a abertura de dois
novos armazéns (Cabanillas e Ciempozuelos). A nova superfície total
gerida nesta região ascende a 100.000 m2.
• Alteração definida em 2010 e efectuada durante o primeiro mês de
2011 (Janeiro) das instalações de Barcelona e Bilbau, o que permite
um desenvolvimento estruturado da actividade logística na Catalunha
e Bilbau.
• O desenvolvimento das equipas de gestão de cada centro (gestores e
comandos intermédios) permitiu a consolidação da gestão dos clientes,
garantindo níveis de serviço de acordo com as suas exigências;
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
150
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
O volume de vendas da Luis Simoes Logística Integrada, apresentou em 2010
um crescimento de 21%, tendo fixado as suas vendas em 92 095 Mil euros.
Tal sucesso foi conseguido num ano em que na península ibérica, as medidas
do governo para combater o défice e a alta taxa de desemprego afectaram
profundamente o consumo interno. Neste contexto, a Luis Simoes Logística
Integrada orientou esforços não só para manter a actual carteira de clientes
mas também para o crescimento da actividade de clientes estruturais, assim
como para a captação de novos clientes, disponibilizando soluções inovadoras,
que garantem altos níveis de serviço que permitirão à empresa um crescimento
sustentado.
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
92.095
76.189
72.739
72.133
2007
2009
2008
2010
O lucro líquido da empresa situou-se em 622 Mil Euros o que reflecte o
crescimento operacional de algumas parcelas de despesas da empresa,
directamente relacionadas com a abertura em 2010 de dois novos centros
logísticos: Cabanillas e Ciempozuelos. Estes dois novos centros pretendem dar
resposta ao crescimento da actividade da empresa e simultaneamente a uma
optimização dos processos operativos, tendo por objectivo final garantir uma
resposta de alta qualidade aos clientes.
Evolução EBITDA (Milhares Euros)
4.000
3.003
3.000
2.000
1.000
2.225
1.296
1.350
0
2007
2008
2009
2010
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Ao mesmo tempo, o aumento do preço do combustível, especialmente a partir do
4º trimestre, penalizou o rendimento dos resultados da empresa, e representou
uma despesa acumulada durante o ano de 276 Mil Euros, ao todo na parcela de
“combustíveis”. O EBITDA situou-se em 2.225 Mil Euros.
A Luis Simoes Logística Integrada encerrou o ano de 2010 com uma situação
financeira estável, com uma autonomia financeira de 21% e um ratio de solvência
de 27%, indicadores que proporcionam a solidez financeira necessária para que a
empresa continue o seu afiançamento como uma referência em toda a Península
Ibérica.
PERSPECTIVAS PARA 2011
A LSLI enfrenta o ano de 2011, por um lado com o optimismo gerado por um ano
de 2010 em que a organização interna ficou fortalecida com uma dinâmica muito
positiva em termos comerciais, mas por outro lado com grandes preocupações
com o ambiente hostil que o próximo ano nos reserva.
De facto, a empresa terminou o ano de 2010 com o preço mais alto do ano em
termos de combustível e num cenário marcado pela ausência de crescimento
económico, uma actualização dos preços aos clientes que constantemente
enfrentam as intenções contrárias por parte destes, com base na pressão para a
racionalização de custos em todos os sectores.
Por isso, a pressão para a gestão eficaz dos recursos e projectos de inovação,
assim como de processos que permitam que se faça mais e melhor com menor
custo, será a nota dominante neste próximo ano.
Neste sentido, o Negócio Logístico tem as suas linhas de actuação baseadas nos
pontos seguintes:
• Desenvolvimento de uma nova área de negócio: a logística promocional.
Uma maior dedicação e esforço de vendas na área de copacking nas
regiões da Catalunha, Valência e Andaluzia.
• Maior atenção aos nossos clientes e ao nosso mercado, manutenção e
fidelização dos clientes actuais.
• Deve-se dar prioridade ao crescimento do negócio com a angariação
de novos clientes; em novos nichos de mercado, a situação económica
pode favorecer os processos de externalização logística por parte dos
clientes;
• Manutenção das margens de Distribuição apesar dos possíveis protestos e
reclamações dos transportadores.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
151
• Manter o investimento no desenvolvimento de tecnologias da informação
que suportem um domínio estruturado de todos os processos logísticos
e permitam que se consiga uma melhor gestão das informações. Neste
contexto deve-se assinalar:
ACTIVIDADES EM MATÉRIA DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
Durante o exercício de 2010 a Sociedade não incorreu em despesas em actividades
de investigação e desenvolvimento.
• Implantação do projecto de Copacking para a utilização de uma aplicação
que movimenta o negócio de CoPacking.
• Manutenção e Implementação do modelo estruturado de seguimento da
produtividade individual das nossas operações logísticas.
• Consolidação do processo de falências em toda a península Ibérica.
• Renovação Portal e Mobidis
• Diversos projectos no âmbito da facturação, Digitalização de facturas dos
fornecedores, Auto-Facturas de Subcontratados e Facturação electrónica
aos clientes.
AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÕES PRÓPRIAS
Não ocorreram na nossa sociedade aquisições de participações próprias durante
o exercício de 2010.
O Negócio dos Transportes aponta para os pontos seguintes, como grandes
factores diferenciadores na sua estratégia para o ano de 2011.
• Fortalecimento da equipa de gestão para se melhorar o conhecimento das
equipas, fazendo face ao crescimento da actividade e à complexidade
dos sectores empresariais e serviços em que a empresa tem vindo a
apostar. Esta aposta será feita ao nível da contratação e do reforço
das competências internas com um programa especificamente posto em
funcionamento para tal fim.
• Aposta num crescimento de vendas especialmente em projectos de
Nível regional e local sem se deixar de apostar no equilíbrio de 5 zonas
determinantes em termos ibéricos: Lisboa, Porto, Madrid, Andaluzia e
Barcelona.
• Centralização da gestão de operações em fluxos internacionais,
prosseguindo uma política já iniciada há muito tempo e que permite
uma maior eficácia na gestão e um melhor domínio do nível de serviço
prestado aos clientes.
• Aposta em novos formatos de gestão de operações mais intensas,
duplicando a produtividade em alguns fluxos pela utilização de diversos
recursos que o permitam.
• Aposta numa área de inovação e desenvolvimento de projectos específica
para a área dos transportes, que possa potenciar a necessidade de dominar
processos e de proporcionar serviços inovadores e tecnologicamente
avançados na cadeia de fornecimentos.
• Prosseguir a análise de soluções de transporte tecnicamente avançadas
e eficientes na gestão dos recursos ambientais. Neste sentido, a aposta
em veículos impulsionados por gás natural pode ser uma das realidades
em 2.011.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
INFORMAÇÃO SOBRE RISCOS
Incluímos na nota 17 da memória as informações sobre a natureza e o nível de
risco proveniente dos instrumentos financeiros.
ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho de Administração
José Luís Soares Simões
Leonel Fernando Soares Simões
Jorge Manuel Soares Simões
Presidente/Conselheiro Delegado
Vogal/Conselheiro Delegado
Secretário/Conselheiro Delegado
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A empresa Luís Simoes Logística Integrada, S.A., terminou o Exercício de 2010
com resultados líquidos de 621.984,01 Euros.
De acordo com as disposições legais e estatuárias aplicáveis, é proposta a
seguinte aplicação dos resultados:
Reserva Legal
Reservas Voluntárias
62.198,40 Euros
559.785,61 Euros
Madrid, 15 de Fevereiro de 2011
José Luís Soares Simões
Presidente/Conselheiro Delegado
152
Leonel Fernando Soares Simões
Vogal/Conselheiro Delegado
Jorge Manuel Soares Simões
Secretário/Conselheiro Delegado
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
B| BALANÇO E CONTA DE PERDAS E GANHOS
BALANÇO
Valores em Euros
Balanço no encerramento do exercício de 2010
Activo
Notas
da Memória
ACTIVO NÃO CORRENTE
Imobilizado incorpóreo.
9.241.524
9.106.508
6
74.251
-
74.251
-
5
8.332.527
8.160.120
8.332.527
8.160.120
Aplicações informáticas.
Imobilizado corpóreo.
2009
Reexpresso
2010
Instalações técnicas e outro imobilizado corpóreo.
Investimentos financeiros a longo prazo.
625.911
464.743
Outros activos financeiros.
8
625.911
464.743
Activos pelo imposto diferido.
13
208.835
478.440
24.495.177
21.772.260
24.264.637
21.579.851
23.346.344
20.749.028
187.812
131.791
726.541
658.785
3.212
4.419
13
728
35.828
8
90.150
-
90.150
-
127.103
122.452
13.287
69.957
13.287
69.957
33.736.701
30.875.563
ACTIVO CORRENTE
Devedores comerciais e outras contas a cobrar.
8
Clientes por vendas e prestações de serviços.
Clientes, empresas do grupo e associadas.
15
Devedores vários.
Pessoal.
Outros créditos a favor das Administrações Públicas.
Investimentos financeiros a curto prazo.
Outros activos financeiros.
Regularizações a curto prazo.
Numerário e outros activos líquidos equivalentes.
Tesouraria.
TOTAL ACTIVO
10
153
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
BALANÇO
Balanço no encerramento do exercício de 2010
Património Líquido e Passivo
PATRIMÓNIO LÍQUIDO
Valores em Euros
Notas
da Memória
11
Fundos próprios.
Capital.
Capital escriturado.
2009
Reexpresso
2010
7.108.995
6.487.011
7.108.995
6.487.011
6.000.000
6.000.000
6.000.000
6.000.000
487.011
1.488.681
Legal e estatutárias.
339.318
247.481
Outras reservas.
147.693
1.241.200
-
(4.220.036)
-
(4.220.036)
Reservas.
Resultados de exercícios anteriores.
(Resultados negativos de exercícios anteriores).
Outras contribuições de sócios.
Resultado do exercício.
PASSIVO NÃO CORRENTE
8
Dívidas a longo prazo.
Dívidas para com instituições de crédito.
PASSIVO CORRENTE
Provisões a curto prazo.
12
Dívidas a curto prazo.
-
2.300.000
621.984
918.366
2.748.353
3.637.009
2.748.353
3.637.009
2.748.353
3.637.009
23.879.353
20.751.543
184.385
139.801
7.475.694
6.292.358
Dívidas para com instituições de crédito.
8
7.249.509
6.245.571
Outros passivos financeiros.
8
226.185
46.787
Dívidas para com empresas do grupo e associadas a curto prazo.
Credores comerciais e outras contas a pagar.
8, 15
8
Fornecedores
Fornecedores, empresas do grupo e associadas.
15
Credores vários.
Pessoal (remunerações pendentes de pagamento).
-
10.551
16.057.381
14.159.995
9.116.568
7.332.632
312.559
402.395
3.535.282
3.185.319
533.511
393.836
Passivos pelo imposto corrente.
13
779
15.776
Outras dívidas para com as Administrações Públicas.
13
2.558.682
2.830.037
161.893
148.838
33.736.701
30.875.563
Regularizações a curto prazo.
TOTAL PATRIMÓNIO LÍQUIDO E PASSIVO
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
154
CONTA DE PERDAS E GANHOS
conta de perdas e ganhos correspondente ao exercício terminado em 31 de
dezembro de 2010
Valores em Euros
Nota
(Deve) Haver 2010
(Deve) Haver 2009
OPERAÇÕES CONTINUADAS
Montante líquido do volume de negócios.
Prestações de serviços.
Aprovisionamentos.
92.095.037
76.188.939
14
92.095.037
76.188.939
14
(58.188.859)
(46.136.882)
(125.228)
(230.296)
(58.063.631)
(45.906.586)
340.963
574.814
340.963
504.614
Consumo de matérias-primas e outras matérias consumíveis.
Trabalhos efectuados por outras empresas.
Outras receitas de operação.
Rendimentos acessórios e outros de gestão corrente.
Subvenções de exploração incorporadas no resultado do exercício.
Despesas com o pessoal.
14
Ordenados, salários e similares.
Encargos sociais.
Outras despesas de operação
Serviços exteriores.
14
Tributos.
Perdas, deterioração e variação de provisões para operações comerciais.
12
Outras despesas de gestão corrente
Amortização do imobilizado
5e6
Deterioração e resultado por alienações do imobilizado
5
Resultados por alienações e outras.
RESULTADO DE EXPLORAÇÃO
Receitas financeiras.
14
De valores negociáveis e outros instrumentos financeiros.
De empresas do grupo e associadas.
De terceiros.
Despesas financeiras.
14
Por dívidas para com empresas do grupo e associadas.
Por dívidas para com terceiros.
Deterioração e resultado por alienações de instrumentos financeiros.
Deteriorações e perdas.
RESULTADO FINANCEIRO
RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS
Impostos sobre os lucros.
13
RESULTADO DO EXERCÍCIO PROVENIENTE DE OPERAÇÕES CONTINUADAS
RESULTADO DO EXERCÍCIO
3
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
-
70.200
(16.691.447)
(14.878.845)
(13.009.312)
(11.545.190)
(3.682.135)
(3.333.655)
(15.309.822)
(12.942.487)
(14.761.663)
(12.216.423)
(84.902)
(63.686)
(44.584.)
(197.914)
(418.673)
(464.464)
(1.310.969)
(1.277.456)
(55.491)
(297)
(55.491)
(297)
879.412
1.527.786
219.399
193.914
219.399
193.914
-
4.851
219.399
189.063
(208.894)
(382.532)
-
(17.264)
(208.894)
(365.268)
2.705
520
2.705
520
13.210
(188.098)
892.622
1.339.688
(270.638)
(421.322)
621.984
918.366
621.984
918.366
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
155
ESTADO DE ALTERAÇÕES NO PATRIMÓNIO LÍQUIDO
A) Estado das receitas e despesas reconhecidas correspondente ao exercício
anual terminado em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
2010
Resultado da conta de perdas e ganhos
2009
621.984
918.366
Receitas e despesas imputadas directamente no património líquido
-
-
Transferências para a conta de perdas e ganhos
-
-
621.984
918.366
Total receitas e despesas reconhecidas
B) Estado total de alterações no património líquido correspondente ao exercício
anual terminado em 31 de Dezembro de 2010
Capital
Escriturado
(Nota 11ª.)
SALDO, FIM DO ANO DE 2008
6.000.000
Prémio de
emissão
Não exigido
-
Reservas
(Nota 11.b)
-
Ajustes por erro (Nota 2)
SALDO, INICIAL DO ANO DE 2009
1.365.817
Resultados
de exercícios
anteriores
(Nota 11.d)
Outras
contribuições
de sócios
Resultado do
exercício
(4.220.036)
2.300.000
126.069
(3.205)
6.000.000
-
-
1.362.612
SALDO, FIM DO ANO DE 2009
(4.220.036)
2.300.000
126.069
6.000.000
-
-
1.488.681
(4.220.036)
2.300.000
Total receitas e despesas reconhecidas.
Outras variações do património líquido.
SALDO, FIM DO ANO DE 2010
6.000.000
-
-
5.571.850
(3.205)
Total receitas e despesas reconhecidas.
Outras variações do património líquido.
Total
126.069
5.568.645
918.366
918.366
(126.069)
-
918.366
6.487.011
621.984
621.984
(1.001.670)
4.220.036
(2.300.000)
(918.366)
-
487.011
-
-
621.984
7.108.995
156
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
ESTADO DOS FLUXOS DE CAIXA
Estado dos fluxos de caixa correspondente ao exercício terminado em 31 de
Dezembro de 2010
Valores em Euros
Notas
2010
2009
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO
Resultado do exercício antes dos impostos.
892.622
1.339.688
1.390.866
1.628.664
1.310.969
1.277.456
Correcções valorativas por deterioração (+/-).
20.477
197.914
Variação de provisões (+/-).
14.434
Ajustes do resultado.
Amortização do imobilizado (+).
5e6
Imputação de subvenções (-)
(35.100)
Resultados por baixas e alienações do imobilizado (+/-).
55.491
297
Receitas financeiras (-).
14
(219.399)
(193.914)
Despesas financeiras (+).
14
208.894
382.532
Outras receitas e despesas (-/+).
-
(520)
Alterações no capital corrente.
(897.876)
2.281.643
Existências (+/-).
Devedores e outras contas a cobrar (+/-).
Outros activos correntes (+/-).
Credores e outras contas a pagar (+/-).
Outros passivos correntes (+/-).
-
63.513
(2.835.812)
(2.242.647)
(4.651)
(99.589)
1.929.533
4.107.318
13.054
Outros activos e passivos não correntes (+/-).
28.838
424.210
Outros fluxos de caixa das actividades de exploração.
Pagamentos de juros (-).
(5.271)
(412.988)
(208.894)
(383.279)
Cobranças de juros (+).
14
219.399
4.878
Cobranças (pagas) pelo imposto sobre os lucros(+/-).
13
(15.777)
(34.587)
1.380.341
4.837.007
(2.006.074)
(4.182.157)
Fluxos de caixa das actividades de exploração
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
Pagamentos por investimentos (-).
Imobilizado incorpóreo.
6
(89.731)
Imobilizado corpóreo.
5
(1.695.176)
Outros activos financeiros.
(4.182.157)
(221.167)
Cobranças por desinvestimentos (+).
284.934
Imobilizado corpóreo.
5
Fluxos de caixa das actividades de investimento
559.094
284.934
559.094
(1.721.140)
(3.623.063)
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Cobranças e pagamentos por instrumentos do passivo financeiro.
284.127
(1.168.755)
1.183.334
5.317.214
(888.656)
(5.624.386)
(10.551)
(861.584)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
284.127
(1.168.755)
AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DO NUMERÁRIO OU EQUIVALENTES
(56.672)
45.189
69.957
24.769
Dívidas para com instituições de crédito (+).
Dívidas para com instituições de crédito (-).
Dívidas para com empresas do grupo e associadas (-).
Numerário ou equivalentes no início do exercício.
Numerário ou equivalentes no fim do exercício.
15
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
10
10
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada,
S.A. (Sociedad Unipersonal)69.957
13.287
157
MEMÓRIA
2. BASES DE APRESENTAÇÃO DAS CONTAS ANUAIS
MEMÓRIA CORRESPONDENTE AO EXERCÍCIO
TERMINADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
1. ACTIVIDADE DA EMPRESA
Luis Simoes Logística Integrada, S.A. (Sociedad unipersonal)
Avenida de la Industria, n. º 5
Azuqueca de Henares (Guadalajara)
Esta empresa desenvolve as suas actividades nos seguintes locais:
• 6 Centros de Operações de Transportes:
Barcelona, Fuenlabrada, Madrid, Sevilha, Valladolid e Saragoça.
• 11 Centros de Operações Logísticas:
Alovera, Azuqueca de Henares, Barcelona, Bilbau, Cabanillas, Daganzo,
Valência, Alicante, Granada, Seseña e Sevilha.
O objecto social consiste no armazenamento e distribuição, manuseamento e
logística de mercadorias, incluindo a actividade de operador de transportes,
operador logístico, gestão aduaneira, transporte de mercadorias por estrada,
tanto nacional como internacional, assim como intermediação nos transportes
por estrada e quaisquer outros modos de transporte, e restantes actividades
de comissionista e auxiliares e complementares do transporte de mercadorias,
incluindo as de agência de transportes, tanto de carga completa como de carga
fraccionada, trânsito, subcontratação de transportes e arrendamento de veículos
(excluindo expressamente o leasing), publicidade de produtos ou serviços
próprios ou alheios nos seus veículos ou instalações, a construção, exploração
e compra e venda de todo o tipo de bens imóveis, móveis e veículos de todos
os tipos, o comércio, tanto nacional como de exportação e de importação,
de produtos de qualquer género, tanto próprios como de outras empresas, e
restantes actividades lícitas correlacionadas, que forem acordadas pelo Órgão
de Administração.
A Sociedade tem uma duração indefinida.
A sociedade está integrada no grupo de empresas Luis Simoes, com sede social
em Portugal, através do seu accionista único Luis Simoes SGPS, S.A.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
As Contas Anuais, de que esta Memória faz parte, foram obtidas dos registos
contabilísticos da Sociedade e são apresentadas de acordo com o Plano Geral
de Contabilidade aprovado pelo Real Decreto 1514/2007, de 16 de Novembro,
o qual foi modificado pelo RD 1159/2010 de 17 de Setembro, assim como com a
restante legislação comercial em vigor.
As contas anuais foram formuladas pelos Administradores da Sociedade para
serem submetidas à aprovação do Accionista Único, considerando-se que serão
aprovadas sem qualquer modificação.
a) Imagem Fiel
As Contas Anuais foram preparadas a partir dos registos contabilísticos da
Sociedade, encerrados em 31 de Dezembro de 2010, tendo sido aplicadas as
disposições legais vigentes em matéria contabilística, tendo em vista mostrar
a imagem fiel do património, da situação financeira e dos resultados das suas
operações e igualmente da veracidade dos fluxos incorporados no estado dos
fluxos de caixa.
b) Comparação das informações
De acordo com a legislação comercial, apresenta-se, para efeitos comparativos,
com cada uma das parcelas do balanço, da conta de perdas e ganhos, do estado
das alterações no património líquido e do estado dos fluxos de caixa, além dos
valores do exercício de 2010, os correspondentes ao exercício anterior. Na
memória também se incluem informações quantitativas do exercício anterior,
salvo quando uma norma contabilística estabelece especificamente que não é
necessário.
Durante o exercício foram aplicadas pela primeira vez as seguintes modificações
às normas ou novas normas, aspecto que deverá ser tido em conta na comparação
com o exercício anterior.
Modificações introduzidas no Plano Geral de Contabilidade mediante o Real
Decreto 1159/2010.
As presentes contas anuais são as primeiras que os administradores da Sociedade
formulam aplicando as modificações introduzidas no Plano Geral de Contabilidade
mediante o Real Decreto 1159/2010, de 17 de Setembro. Neste sentido, com
base no que está disposto na secção a) da Disposição Transitória Quinta deste
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
158
Real Decreto, as informações comparativas são apresentadas sem adaptação
aos novos critérios, qualificando-se, por conseguinte, as contas anuais como
iniciais para os efeitos derivados da aplicação do princípio de uniformidade e do
requisito de comparabilidade.
Informação relativamente aos aprazamentos de pagamento a fornecedores em
operações comerciais
No presente exercício é aplicável pela primeira vez a Resolução de 29 de
Dezembro de 2010, do Instituto de Contabilidade e Auditoria de Contas, sobre
as informações a incorporar na memória das contas anuais relativamente aos
aprazamentos de pagamento a fornecedores em operações comerciais. Com
base no que está disposto na sua Disposição Transitória Segunda, no primeiro
exercício com aplicação desta Resolução, a Sociedade fornece exclusivamente
as informações relativas ao montante do saldo pendente de pagamento aos
fornecedores, que no encerramento do mesmo acumula um aprazamento superior
ao prazo legal de pagamento e não são apresentadas informações comparativas
correspondentes a esta nova obrigação, qualificando-se as contas anuais como
iniciais, para estes efeitos exclusivos, no que se refere à aplicação do princípio
de uniformidade e do requisito de comparabilidade.
Posteriormente à aprovação das contas anuais do exercício de 2009, a Sociedade
detectou um erro no montante dos activos diferidos registado, proveniente
do exercício de 2007. Por conseguinte, procedeu-se à correcção dos valores
comparativos das parcelas afectadas por tal erro, tal como detalhado em
seguida.
c) Princípios contabilísticos obrigatórios
Não existe nenhum princípio contabilístico obrigatório que, sendo o seu efeito
significativo para a elaboração das Contas Anuais, se tenha deixado de aplicar.
d) Aspectos críticos da valorização e estimativa da incerteza
Na elaboração das contas anuais foram utilizadas estimativas efectuadas pelos
Administradores da Sociedade para se valorizarem alguns dos activos, passivos,
receitas, despesas e compromissos que estão registados nas mesmas. Basicamente
estas estimativas referem-se a:
• Vida útil dos activos corpóreos e incorpóreos (veja a Nota 4)
• Cálculo das provisões (veja-se Nota 12)
e) Agrupamento de parcelas
Determinadas parcelas do balanço, da conta de perdas e ganhos, do estado das
alterações no património líquido e do estado dos fluxos de caixa são apresentadas
de forma agrupada para se facilitar a sua compreensão, se bem que, na medida
em que sejam significativas, se incluem as informações detalhadas nas respectivas
notas da memória.
3. DISTRIBUIÇÃO DOS RESULTADOS
A proposta de distribuição dos resultados formulada pelos Administradores
pendente de aprovação pelo accionista único é a seguinte, expressa em euros:
Base de distribuição
As correcções efectuadas nos valores comparativos de cada uma das parcelas
dos documentos que integram as contas anuais são as seguintes:
• Balanço em 31 de Dezembro de 2009
Epígrafe
Activos pelo imposto diferido.
Reservas voluntárias
deve/(haver)
(3.205)
3.205
2010
Saldo da conta de perdas e ganhos (lucro)
Total base de distribuição
Aplicação
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
621.984
2010
Para reserva legal
62.198
Para reservas voluntárias
Dado que este ajuste corresponde a uma diferença que provinha de exercícios
anteriores a 2008, não foram reexpressas as conta de perdas e ganhos nem o
estado do fluxo de caixa correspondentes ao exercício de 2009.
621.984
559.786
Total aplicação
621.984
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
159
4. NORMAS DE REGISTO E VALORIZAÇÃO
As principais normas de valorização utilizadas na elaboração das Contas Anuais
do exercício de 2010, de acordo com as estabelecidas no Plano Geral de
Contabilidade, foram as seguintes:
a) Imobilizado incorpóreo
Os activos incorpóreos são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição
ou produção e, posteriormente, são valorizados pelo custo líquido da respectiva
amortização acumulada e das perdas por deterioração que, se for caso disso,
tenham experimentado. Os activos incorpóreos são amortizados na sua vida útil
que, na maior parte dos casos, se avalia em 3 anos.
b) Imobilizado corpóreo
Os activos corpóreos são inicialmente reconhecidos pelo seu custo de aquisição
ou produção e, posteriormente, são valorizados pelo custo líquido da respectiva
amortização acumulada e das perdas por deterioração que, se for caso disso,
tenham experimentado.
O imobilizado corpóreo é amortizado distribuindo-se linearmente o custo dos
diferentes elementos que o compõem pelos anos de vida útil prevista que
constituem o período em que a sociedade espera utilizá-los.
Apresentam-se em seguida os períodos de vida útil utilizados para a amortização
dos activos:
Taxas
Anos
Elementos de Transporte:
Camiões e Tractores
10 %
10
Semirreboques
10 %
10
10 %
10
Equipamentos de Escritório
12,5 %-14,5 %
7–8
Instalações
4 % – 12, 5 %
8 – 25
Maquinaria
5,5 %
18
Equipamento Informático
25 %
4
Mobiliário
c) Arrendamentos operativos
As despesas derivadas dos acordos de arrendamento operativo são debitadas na
conta de perdas e ganhos no exercício em que se vencem.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Qualquer cobrança ou pagamento que possa ser efectuada(o) ao contratar um
arrendamento operativo será tratada(o) como um pagamento antecipado que
será imputado aos resultados ao longo do período do arrendamento, à medida
que forem recebidos os lucros do activo arrendado.
d) Instrumentos financeiros
i) Activos financeiros.
A Sociedade classifica os seus activos financeiros, tanto a longo como a curto
prazo, nas seguintes categorias:
• Empréstimos e parcelas a cobrar: são activos financeiros originados
na venda de bens ou na prestação de serviços por operações de tráfego
da empresa, ou os que, não tendo uma origem comercial, não são
instrumentos do património nem derivados e cujas cobranças são de
quantia fixa ou determi¬nável e não são negociados num mercado
activo.
Valorização inicial:
Os activos financeiros são inicialmente registados pelo valor razoável da
contraprestação entregue, mais os custos da transacção que forem directa¬mente
atribuíveis.
Valorização posterior:
Os empréstimos, parcelas a cobrar e investimentos mantidos até ao vencimento
são valorizados pelo seu custo.
Em particular, e relativamente às correcções valorativas relativas aos devedores
comerciais e outras contas a cobrar, o critério utilizado pela Sociedade para
o cálculo das respectivas correcções valorativas, se houver, tem em conta
os vencimentos de tais dívidas e a situação patrimonial específica de tais
devedores.
A Sociedade cancela os activos financeiros quando expiram ou são cedidos
os direitos sobre os fluxos de caixa do respectivo activo financeiro e foram
transferidos substancialmente os riscos e benefícios inerentes à sua propriedade,
tais como vendas de activos em definitivo.
ii) Passivos financeiros.
São passivos financeiros os débitos e parcelas a pagar que a Sociedade tem e
que foram originados na compra de bens e serviços por ope¬rações de tráfego
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
160
da empresa, e igualmente os que, não tendo uma origem comercial, não podem
ser considerados como instrumentos financeiros derivados.
Os débitos e as parcelas a pagar são inicialmente valorizados pelo valor razoável
da contraprestação recebida, ajustada pelos custos da transacção direc¬tamente
atribuíveis.
Os instrumentos financeiros derivados do passivo são valorizados pelo seu valor
razoável, registando-se na conta de perdas e ganhos o resultado das variações
em tal valor razoável.
A Sociedade cancela os passivos financeiros quando se extinguem as obrigações
que os geraram.
e) Classificação dos activos e passivos em correntes e não correntes
No balanço anexo a classificação dos saldos, tanto a cobrar como a pagar, é
efectuada em função do período compreendido entre a data de vencimento
dos respectivos saldos e a de encerramento das contas anuais. Classificam-se
como correntes as contas para as quais o período anterior não ultrapassa os
doze meses, assim como as dívidas vinculadas a promoções que, embora o seu
vencimento seja a longo prazo, a sua subrogação esteja prevista para um prazo
inferior a 12 meses. Caso contrário, são classificadas como não correntes.
f) Existências
As aquisições de existências são valorizadas pelo seu preço de aquisição ou custo
de produção. As saídas são valorizadas seguindo o método do preço médio ou
custo médio ponderado.
g) Imposto sobre os lucros
A despesa pelo imposto sobre as sociedades do exercício é determinada como
a soma do imposto corrente da Sociedade que resulta da aplicação da taxa de
tributação sobre a base tributável do exercício, uma vez aplicadas as deduções
fiscalmente admissíveis, mais a variação dos activos e passivos por impostos
diferidos e créditos fiscais, tanto por bases tributáveis negativas como por
deduções. As diferenças entre o valor contabilístico dos activos e passivos e a
sua base fiscal geram os saldos de impostos diferidos do activo ou do passivo que
são calculados utilizando as taxas fiscais que se espera que estejam em vigor
quando os activos e passivos forem realizados.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Os activos por impostos diferidos e créditos fiscais só são reconhecidos quando
se considera provável que a Sociedade virá a dispor de ganhos fiscais futuros
suficientes para recuperar as deduções por diferenças temporárias e tornar
efectivos os créditos fiscais.
Reconhecem-se passivos por impostos diferidos para todas as diferenças
temporárias tributáveis, excepto as que são derivadas do reconhecimento inicial
de fundos de comércio ou de outros activos e passivos numa operação que não
afecta o resultado fiscal nem o resultado contabilístico e não é uma combinação
de negócios, assim como as associadas a investimentos em empresas dependentes,
associadas e negócios conjuntos em que a Sociedade pode controlar o momento
da restituição e é provável que não revertam no futuro previsível.
As deduções da quota originadas por factos económicos ocorridos no exercício
minoram a despesa vencida pelo imposto sobre as sociedades, salvo se existirem
dúvidas quanto à sua execução, caso em que não são reconhecidas até à sua
materialização efectiva.
Em cada encerramento do exercício contabilístico revêem-se os impostos
diferidos, tanto activos como passivos registados, tendo por objectivo verificar
se continuam em vigor, efectuando-se as oportunas correcções dos mesmos de
acordo com o resultado da referida análise.
h) Receitas e despesas
As receitas e despesas são imputadas em função do critério do rendimento,
independentemente da data de cobrança ou pagamento. O rendimento ordinário
é reconhecido quando se verifica a entrada bruta de lucros económicos originados
no decurso das actividades ordinárias da Sociedade durante o exercício, sempre
que tal entrada de lucros provoque um aumento no património líquido que não
esteja relacionado com as contribuições de proprietários desse património e
estes lucros possam ser valorizados de forma fiável. Os rendimentos ordinários
são valorizados pelo valor razoável da contrapartida recebida ou a receber,
derivada dos mesmos.
Só são reconhecidos rendimentos ordinários da prestação de serviços quando os
mesmos podem ser avaliados de forma fiável e em função do grau de execução
da prestação de serviço à data do Balanço.
Os rendimentos por juros são contabilizados considerando-se a taxa de juro
efectiva aplicável ao capital pendente de amortização durante o respectivo
período de vencimento.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
161
i) Subvenções
As subvenções são qualificadas como sendo a fundo perdido quando se verificaram
as condições estabelecidas para a sua concessão, sendo registadas nesse
momento directamente no património líquido, uma vez deduzido o respectivo
efeito impositivo.
As subvenções reintegráveis são registadas como passivos da Sociedade
até adquirirem a condição de não reintegráveis, não se registando nenhum
rendimento até esse momento.
As subvenções recebidas para o financiamento de despesas específicas são
imputadas à conta de perdas e ganhos do exercício em que se vencerem as
despesas que estão a financiar. As subvenções recebidas para a aquisição de
activos corpóreos são imputadas como rendimentos do exercício na proporção
da sua amortização.
j) Provisões e contingências
As obrigações existentes à data do Balanço surgidas em consequência de eventos
passados de que podem derivar prejuízos patrimoniais de materialização provável
para a Sociedade cujo montante e momento de cancelamento são incertos, são
registadas no Balanço como provisões pelo valor actual do montante mais provável
que se prevê que a Sociedade terá que desembolsar para cancelar a obrigação.
As provisões são quantificadas tendo em consideração a melhor informação
disponível na data da formulação das contas sobre as consequências do evento
que as causou e são novamente avaliadas na altura de cada encerramento
contabilístico. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas contas anuais,
mas informa-se sobre os mesmos nas notas da memória, na medida em que não
sejam considerados como remotos.
k) Transacções com empresas vinculadas
A Sociedade efectua as suas operações com entidades vinculadas de acordo com
os métodos seguintes:
• Prestação de serviços entre empresas do grupo: preço de custo das
operações com a adição de uma margem.
• Serviços de Transporte, armazenamento e distribuição: preços de
mercado.
• As entregas em espécies de um negócio a uma empresa do grupo
são valorizadas, em geral, pelo valor contabilístico dos elementos
patrimoniais entregues nas contas anuais consolidadas na data em que
se efectua a operação.
• Nas operações de fusão e cisão de um negócio, os elementos adquiridos
são valorizados, em geral, pelo montante correspondente aos mesmos,
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
uma vez efectuada a operação, nas contas anuais consolidadas. As
diferenças que são originadas são registadas nas reservas.
Os preços das operações efectuadas com partes vinculadas estão adequadamente
suportados, pelo que os Administradores da Sociedade consideram que não
existem riscos que possam originar passivos fiscais significativos (situação
semelhante à do exercício de 2009).
l) Numerário e outros activos líquidos equivalentes
Sob esta epígrafe do balanço regista-se o numerário em caixa, depósitos à ordem
e outros investimentos a curto prazo de alta liquidez que são rapidamente
realizáveis em caixa e que não têm risco de alterações no seu valor.
m) Deterioração do valor de activos financeiros
Um activo financeiro ou grupo de activos financeiros está deteriorado e ocorreu
uma perda por deterioração, se existir evidência objectiva da deterioração em
resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido depois do reconhecimento
inicial do activo e esse evento ou eventos causador(es) da perda tiver(em) um
impacto sobre os futuros fluxos de caixa previstos do activo ou grupo de activos
financeiros, que possa ser estimado de forma fiável.
A sociedade segue o critério do registo das oportunas correcções valorativas
por deterioração de empréstimos e parcelas a cobrar e instrumentos de dívida,
quando tiver ocorrido uma redução ou atraso nos fluxos de caixa previstos
futuros, motivados pela insolvência do devedor.
n) Deterioração do valor dos activos não financeiros
Pelo menos no encerramento do exercício, a Sociedade avalia se existem
indícios de que algum activo não corrente ou, se for caso disso, alguma unidade
geradora de numerário possa estar deteriorado(a). Se existirem indícios e, em
qualquer caso, para os fundos de comércio e os activos incorpóreos com vida útil
indefinida, avaliam-se os seus montantes recuperáveis.
O montante recuperável é o maior de entre o valor razoável menos os custos de
venda e o valor em uso. Quando o valor contabilístico é superior ao montante
recuperável, verifica-se uma perda por deterioração. O valor em uso é o valor
actual dos futuros fluxos de caixa esperados, utilizando-se taxas de juro de
mercado sem risco, ajustadas pelos riscos específicos associados ao activo. No
caso dos activos que não geram fluxos de caixa, em boa medida, independentes
dos derivados de outros activos ou grupos de activos, o montante recuperável
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
162
cumprimento da legislação ambiental são registadas como despesas do exercício
em que se verificam, salvo se corresponderem ao custo de compra de elementos
que se incorporem no património da Sociedade tendo por objectivo utilizá-los
de forma duradoura, caso em que são contabilizadas nas respectivas parcelas da
epígrafe “Imobilizado corpóreo”, sendo amortizadas com os mesmos critérios.
é determinado para as unidades geradoras de numerário a que tais activos
pertencem.
As correcções valorativas por deterioração e a sua restituição são contabilizadas
na conta de perdas e ganhos. As correcções valorativas por deterioração revertemse quando as circunstâncias que as motivaram deixam de existir, excepto as
correspondentes aos fundos de comércio. A restituição da deterioração tem como
limite o valor contabilístico do activo que figuraria se não se tivesse reconhecido
previamente a respectiva deterioração do valor.
5. IMOBILIZADO CORPÓREO
o) Elementos patrimoniais de natureza ambiental
As despesas relativas às actividades de descontaminação e restauração de
lugares contaminados, eliminação de resíduos e outras despesas derivadas do
Exercício de 2010
A composição e os movimentos do imobilizado corpóreo no exercício de 2010
foram os seguintes:
Saldo em 01/01/10
Altas
Baixas
Trespasses
Saldo em 31/12/10
Custo
Maquinaria
573.588
101.329
2.339.599
794.819
85.156
3.049.262
Mobiliário e equipamento de escritório
252.838
38.359
1.947
289.250
Equipamentos e processos informação
397.625
165.419
59.160
503.884
7.001.501
368.064
239.891
7.129.674
463.727
40.860
433
504.154
-
168.922
11.028.878
1.677.772
216.949
59.994
1.044.465
334.896
43.924
Mobiliário e equipamento de escritório
152.869
22.710
1.103
Equipamentos e processos informação
333.368
57.119
49.100
341.387
Elementos de transporte
981.964
752.128
82.399
1.651.693
Outro imobilizado
139.143
68.642
185
19.920
227.520
Total
2.868.758
1.295.489
176.711
-
3.987.536
Valor líquido contabilístico
8.160.120
382.283
209.876
-
8.332.527
Outras instalações
Elementos de transporte
Outro imobilizado
Inst. técnicas em montagem
Total
674.917
168.922
386.587
-
12.320.063
Amortização acumulada
Maquinaria
Outras instalações
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
276.943
1.335.437
(19.920)
154.556
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
163
A composição e os movimentos do imobilizado corpóreo no exercício de 2009 são
os seguintes:
Exercício de 2010
Saldo em 01/01/09
Altas
Baixas
Trespasses
Saldo em 31/12/09
Custo
Maquinaria
573.588
Outras instalações
573.588
2.184.440
167.777
Mobiliário e equipamento de escritório
233.730
19.108
252.838
Equipamentos e processos informação
372.116
25.509
397.625
4.962.469
1.624.288
1.214.644
468.482
3.049
7.804
10.424.213
1.839.731
1.235.066
Maquinaria
165.794
51.155
Outras instalações
748.518
305.842
Mobiliário e equipamento de escritório
120.945
21.964
Equipamentos e processos informação
300.822
32.546
Elementos de transporte
882.391
799.080
699.507
82.637
66.769
303
(9.960)
139.143
Total
2.301.107
1.277.356
709.705
-
2.868.758
Valor líquido contabilístico
8.123.106
562.375
525.361
-
8.160.120
Elementos de transporte
Outro imobilizado
Elementos transporte em montagem
12.618
1.629.388
Total
2.339.599
1.629.388
7.001.501
463.727
(1.629.388)
-
-
11.028.878
Amortização acumulada
Outro imobilizado
2010
2009
Tractores e semirreboques (incluindo os
elementos em montagem)
368.064
1.624.288
Estantes e outras instalações
794.819
137.249
1.162.883
1.761.537
Total
9.895
1.044.465
9.960
152.869
333.368
981.964
Principais trespasses no imobilizado corpóreo:
Principais aquisições do imobilizado corpóreo:
Descrição
216.949
Descrição
Tractores e semirreboques
Total
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2010
2009
-
1.629.388
-
1.629.388
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
164
Principais baixas no imobilizado corpóreo, correspondentes ao exercício de
2010:
Descrição
Montante aquisição
Tractores e semirreboques
Amortização acumulada
Montante Líquido
239.891
82.399
157.492
Estante
40.091
20.262
19.829
Outras instalações
45.065
23.662
21.403
Equipamentos e processos informação
59.160
49.100
10.060
384.207
175.423
208.784
Total
Detalhe dos Activos adquiridos a empresas do Grupo:
2010
2009
Descrição
Custo
Amortização acumulada
Elementos de transporte
48.021
6.667
Equipamentos e processos informação
14.151
4.616
62.172
11.283
Total
2010
2009
Maquinaria
27.599
13.084
Mobiliário e equipamento de escritório
43.455
32.359
Outras instalações
473.364
176.577
Equipamentos e processos informação
245.750
267.994
70.080
67.494
860.248
557.508
Outro imobilizado
Total
Amortização acumulada
965.819
69.038
965.819
69.038
Durante o exercício de 2010 foram alienados elementos de imobilizado corpóreo
por um valor líquido contabilístico de 209.876 euros (538.243 euros em 2009)
gerando-se uma perda líquida de 55.491 euros (297 euros em 2009).
Elementos do imobilizado Corpóreo totalmente amortizados:
Descrição
Custo
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
A Sociedade tem apólices de seguros contratadas que cobrem os danos próprios
que os diversos elementos do imobilizado corpóreo da empresa possam sofrer,
com limites e coberturas adequados aos tipos de risco. Estão igualmente cobertas
as eventuais reclamações que lhe possam ser apresentadas pelo exercício da sua
actividade.
165
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
6. IMOBILIZADO INCORPÓREO
As aplicações informáticas são registadas pelo seu custo de aquisição e
amortizadas pelo método linear num período de 3 anos.
A composição e os movimentos do imobilizado incorpóreo no exercício de 2010
foram os seguintes:
Exercício de 2010
Saldo em
01/01/10
Altas por
combinações de
negócios
Altas
Baixas
Saldo em
31/12/10
Trespasses
Custo
Aplicações informáticas
Total
5.789
89.731
-
-
-
95.520
5.789
89.731
-
-
-
95.520
5.789
15.480
-
-
-
21.269
5.789
15.480
-
-
-
21.269
-
74.251
-
-
-
74.251
Amortização acumulada
Aplicações informáticas
Total
Valor líquido contabilístico
A composição e os movimentos do imobilizado incorpóreo no exercício de 2009
foram os seguintes:
Exercício de 2009
Saldo em
01/01/09
Altas por
combinações de
negócios
Altas
Baixas
Saldo em
31/12/09
Trespasses
Custo
Aplicações informáticas
5.789
Total
5.789
5.789
-
-
-
-
5.789
5.689
(100)
5.689
(100)
-
-
-
5.789
100
(100)
-
-
-
-
Amortização acumulada
Aplicações informáticas
Total
Valor líquido contabilístico
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
5.789
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
166
Elementos do imobilizado incorpóreo totalmente amortizados:
Descrição
2010
2009
Aplicações informáticas
5.789
5.789
Total
5.789
5.789
7. ARRENDAMENTOS E OUTRAS OPERAÇÕES DE NATUREZA
SEMELHANTE
p) Arrendamentos operativos
Os detalhes dos pagamentos mínimos futuros por arrendamentos operativos não
canceláveis no encerramento do exercício de 2010 são os seguintes:
Arrendamentos operativos: informação do arrendatário
q) Descrição geral dos acordos significativos de arrendamentos operativos:
Os acordos de arrendamento de imóveis referem-se principalmente a Armazéns
e escritórios, onde a Sociedade desenvolve as suas actividades.
Os contratos assinados pela Sociedade têm prazos definidos entre um e oito anos.
Se existir por parte da Sociedade a intenção de não renovar algum contrato,
é necessário comunicar com uma antecedência mínima de 1 mês, 3 meses, 6
meses ou 12 meses a intenção de não continuar.
Os acordos de arrendamento operativo de veículos “renting” têm prazos definidos
de 3 anos.
Os acordos de arrendamento operativo de empilhadores têm prazos definidos
com a duração máxima de 5 anos.
Nenhum contrato tem opção de compra.
As cláusulas de actualização de preços têm como referência o IPC, adicionandose em alguns casos alguns pontos ao índice de referência.
Não há restrições impostas à Sociedade com base nos contratos de
arrendamento.
Pagamentos
reconhecidos como
despesas do exercício
-Imóveis
Pagamentos futuros mínimos por arrendamentos não canceláveis, dos quais:
Até 1 ano
1 - 5 anos
mais de 5 anos
3.058.760
2.929.598
5.482.962
-
-Renting veículos
129.924
106.257
115.298
-
-Aluguer de empilhadores
798.749
680.941
868.567
-
3.987.434
3.716.796
6.466.827
-
Total
No encerramento do exercício de 2009, os detalhes dos pagamentos mínimos
futuros por arrendamentos operativos não canceláveis são os seguintes:
Arrendamentos operativos: informação do arrendatário
Pagamentos
reconhecidos como
despesas do exercício
-Imóveis
-Renting veículos
-Aluguer de empilhadores
Total
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Pagamentos futuros mínimos por arrendamentos não canceláveis, dos quais:
Até 1 ano
1 - 5 anos
mais de 5 anos
2.800.636
2.478.551
3.880.760
-
112.365
72.168
48.101
-
709.958
642.313
697.562
-
3.662.959
3.193.032
4.626.423
-
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
167
8. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
r) Activos Financeiros
Os detalhes dos instrumentos financeiros da empresa no exercício de 2010 foram
os seguintes:
Instrumentos financeiros não correntes
Categorias / Classes
Valores
represent. de
dívida
Instrum. do
Património
Créditos
Derivados
Outros
Empréstimos e parcelas a cobrar
Instrumentos financeiros correntes
Valores
represent. de
dívida
Instrum. do
Património
Créditos
Derivados Outros
625.911
TOTAL
-
-
625.911
-
-
Total
24.354.787
24.980.698
24.354.787
24.980.698
Os detalhes dos instrumentos financeiros da empresa no exercício de 2009 são
os seguintes:
Instrumentos financeiros não correntes
Categorias / Classes
Valores
represent. de
dívida
Instrum. do
Património
Créditos
Derivados
Outros
Empréstimos e parcelas a cobrar
Instrumentos financeiros correntes
Valores
represent. de
dívida
Instrum. do
Património
Créditos
Derivados Outros
464.743
TOTAL
-
-
464.743
-
-
Total
21.579.851
22.044.594
21.579.851
22.044.594
i) Activos financeiros não correntes
Os detalhes dos activos financeiros não correntes da empresa no exercício de
2010 foram os seguintes:
Instrumentos financeiros não correntes
Categorias / Classes
Valores
represent. de
dívida
Instrum. do
Património
Créditos
Derivados
Outros
Empréstimos e parcelas a cobrar
TOTAL
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
-
-
Total
625.911
625.911
625.911
625.911
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
168
Esta epígrafe refere-se a Fianças constituídas a longo prazo.
Os detalhes dos activos financeiros não correntes da empresa no exercício de
2009 são os seguintes:
Instrumentos financeiros não correntes
Categorias / Classes
Valores
represent. de
dívida
Instrum. do
Património
Créditos
Derivados
Outros
Empréstimos e parcelas a cobrar
TOTAL
-
-
Total
464.743
464.743
464.743
464.743
ii) Activos financeiros correntes
Os detalhes dos activos financeiros correntes da empresa no exercício de 2010
foram os seguintes:
Instrumentos financeiros correntes
Categorias / Classes
Valores
represent. de
dívida
Instrum. do
Património
Créditos
Derivados
Outros
Empréstimos e parcelas a cobrar
TOTAL
-
-
Total
24.354.787
24.354.787
24.354.787
24.354.787
Os detalhes dos activos financeiros correntes da empresa no exercício de 2009
são os seguintes:
Instrumentos financeiros correntes
Categorias / Classes
Valores
represent. de
dívida
Instrum. do
Património
Créditos
Derivados
Outros
Empréstimos e parcelas a cobrar
TOTAL
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
-
-
Total
21.579.851
21.579.851
21.579.851
21.579.851
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
169
1) Créditos por operações comerciais e Investimentos financeiros a curto prazo
Descrição
2010
2009
Clientes:
Clientes por vendas e prestações de
serviços
22.756.866
20.112.786
Clientes de cobrança duvidosa
589.479
636.242
Clientes, empresas do grupo e associadas
187.812
131.791
23.534.157
20.880.819
85.397
120.005
641.144
538.780
726.541
658.785
3.212
4.419
728
35.828
24.264.637
21.579.851
90.150
-
90.150
-
24.354.787
21.579.851
Devedores vários:
I.V.A. a recuperar países comunitários
Outros devedores
Pessoal
Outros Créditos a favor das Administrações
Públicas
Investimentos financeiros a curto prazo
Outros activos financeiros
Total
Movimentos na conta de clientes de cobrança duvidosa durante o exercício de
2010
Descrição
Clientes cobrança duvidosa
Saldo 31/12/2009
Aumentos
Excessos
Aplicações e
pagamentos
Saldo 31/12/2010
636.242
80.811
(60.333)
(4.275)
652.445
636.242
80.811
(60.333)
(4.275)
652.445
Movimentos na conta de clientes de cobrança duvidosa durante o exercício de
2009
Descrição
Clientes cobrança duvidosa
Saldo 31/12/2008
Aumentos
Excessos
Aplicações e
pagamentos
Saldo 31/12/2009
425.770
210.458
(12.544)
12.558
636.242
425.770
210.458
(12.544)
12.558
636.242
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
170
2) Outros activos financeiros
Nesta epígrafe incluem-se dois depósitos a curto prazo cujo juro médio do
exercício foi de 1%.
s) Passivos Financeiros
Os detalhes dos passivos financeiros da empresa no exercício de 2010 foram os
seguintes:
Instrumentos financeiros não correntes
Dívidas
para com
instituições de
crédito
Categorias / Classes
Obrigações e
outros valores
negociáveis
Derivados
Outros
Instrumentos financeiros correntes
Dívidas para com
instituições de
crédito
Obrigações e
outros valores
negociáveis
Total
Derivados Outros
Débitos e parcelas a pagar:
Débitos por operações comerciais
16.057.381
Dívidas para com instituições de crédito
2.748.353
7.249.509
16.057.381
9.997.862
Passivos a valor razoável com alterações em perdas
e ganhos
-Outros
TOTAL
2.748.353
7.249.509
226.185
226.185
16.283.566
26.281.428
Os detalhes dos passivos financeiros da empresa no exercício de 2009 são os
seguintes:
Instrumentos financeiros não correntes
Dívidas
para com
instituições de
crédito
Categorias / Classes
Obrigações e
outros valores
negociáveis
Derivados
Outros
Instrumentos financeiros correntes
Dívidas para com
instituições de
crédito
Obrigações e
outros valores
negociáveis
Total
Derivados Outros
Débitos e parcelas a pagar:
Débitos por operações comerciais
14.170.546
Dívidas para com instituições de crédito
3.637.009
6.245.571
14.170.546
9.882.580
Passivos a valor razoável com alterações em perdas
e ganhos
171
-Outros
TOTAL
3.637.009
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
6.245.571
46.787
46.787
14.217.333
24.099.913
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
i) Passivos financeiros não correntes
Os detalhes dos passivos financeiros não correntes da empresa no exercício de
2010 foram os seguintes:
Instrumentos financeiros não correntes
Dívidas
para com
instituições de
crédito
Categorias / Classes
Obrigações e
outros valores
negociáveis
Total
Derivados
Outros
Débitos e parcelas a pagar:
Dívidas para com instituições de crédito
2.748.353
TOTAL
2.748.353
2.748.353
-
-
2.748.353
Os detalhes dos passivos financeiros não correntes da empresa no exercício de
2009 são os seguintes:
Instrumentos financeiros não correntes
Dívidas
para com
instituições de
crédito
Categorias / Classes
Débitos e parcelas a pagar:
TOTAL
1) Dívidas para com instituições de Crédito a Longo Prazo
2010
3.637.009
3.637.009
-
-
3.637.009
2.748.353
-
-
2.748.353
O desdobramento dos empréstimos por vencimentos são os seguintes:
Os detalhes dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro
do exercício de 2010 e 2009 são os seguintes:
Apólices de empréstimo
Total
Derivados
Outros
3.637.009
Dívidas para com instituições de crédito
Descrição
Obrigações e
outros valores
negociáveis
Dívidas a Longo Prazo
2012
2013
2014
2015
TOTAL
907.893
927.602
451.269
461.590
2.748.353
2009
2.748.353
3.637.009
2.748.353
3.637.009
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
As taxas de juro pagas pela Sociedade durante o exercício de 2010 e 2009
pelos empréstimos contraídos e apólices de crédito subscritas com instituições
de crédito estão principalmente indexadas à Euribor mais um diferencial de
mercado.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
172
ii) Passivos financeiros correntes
Os detalhes dos passivos financeiros correntes da empresa no exercício de 2010
foram os seguintes:
Instrumentos financeiros a curto prazo
Categorias / Classes
Dívidas
para com
instituições de
crédito
Obrigações e
outros valores
negociáveis
Derivados
Outros
Total
Débitos e parcelas a pagar:
Débitos por operações comerciais
16.057.381
Dívidas para com instituições de crédito
7.249.509
16.057.381
7.249.509
Passivos a valor razoável com alterações em perdas e ganhos
-Mantidos para negociação
-Outros
Total
7.249.509
-
226.185
226.185
16.283.566
23.533.075
Os detalhes dos passivos financeiros correntes da empresa no exercício de 2009
são os seguintes:
Instrumentos financeiros a curto prazo
Categorias / Classes
Dívidas
para com
instituições de
crédito
Obrigações e
outros valores
negociáveis
Derivados
Outros
Total
Débitos e parcelas a pagar:
Débitos por operações comerciais
14.170.546
Dívidas para com instituições de crédito
6.245.571
14.170.546
6.245.571
Passivos a valor razoável com alterações em perdas e ganhos
-Mantidos para negociação
-Outros
Total
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
6.245.571
-
46.787
46.787
14.217.333
20.462.904
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
173
1) Dívidas para com instituições de Crédito a Curto prazo:
Os detalhes dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro
do exercício de 2010 são os seguintes:
Descrição
Apólices de empréstimo
Descobertos bancários
Parte
disponibilizada
Montante
Concedido (1)
-
888.603
11.801.518
6.352.236
11.801.518
7.240.839
Descrição
8.670
7.249.509
(1) Apólices de Crédito em conta corrente a juro variável.
Parte
disponibilizada
Montante
Concedido (1)
Apólices de empréstimo
Curto prazo
2009
-
10.551
9.116.568
7.332.632
312.559
402.395
3.535.282
3.185.319
533.511
393.836
779
15.776
Outras dívidas para com as administrações
públicas
2.558.682
2.830.037
Subtotal
16.057.381
14.159.995
Total
16.057.381
14.170.546
Credores comerciais e outras dívidas:
Fornecedores, empresas do grupo e
associadas
Credores vários
Remunerações pendentes de pagamento
Os detalhes dos saldos mantidos com instituições de crédito em 31 de Dezembro
do exercício de 2009 são os seguintes:
2010
Dívidas para com empresas do grupo e associadas (Nota 15)
Fornecedores
Total
Descobertos bancários
2) Débitos por operações comerciais
Curto prazo
Juros Vencidos Pendentes de
Pagamento
Descrição
As taxas de juro pagas pela Sociedade durante o exercício de 2010 e 2009
pelos empréstimos contraídos e apólices de crédito subscritas com instituições
de crédito estão principalmente indexadas à Euribor mais um diferencial de
mercado.
Passivos pelo imposto corrente
-
913.284
13.401.518
5.317.213
Descrição
13.401.518
6.230.497
Fornecedores de imobilizado a curto prazo
226.185
46.787
Total
226.185
46.787
Juros Vencidos Pendentes de
Pagamento
3) Outros passivos financeiros
2010
2009
15.074
Total
6.245.571
9. EXISTÊNCIAS
(1) Apólices de Crédito em conta corrente a juro variável.
O montante dos juros vencidos e não vencidos que foram aprovisionados no
exercício de 2010 é de 11,154 euros (22.480 euros em 2009).
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
A sociedade não tem existências em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009. No entanto,
em determinados momentos dispõe de existências para o acondicionamento das
mercadorias transportadas.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
174
10. NUMERÁRIO E OUTROS ACTIVOS LÍQUIDOS EQUIVALENTES
Descrição
2010
2009
Caixa
6.929
6.895
Contas correntes
6.358
63.062
Total tesouraria
13.287
69.957
4.220.036 euros e teve origem em consequência da operação de fusão efectuada
no ano de 2004, ao absorver a sociedade participada Logística Alimentaria Loal,
S.A., sociedade que apresentava um património negativo.
Movimentos nas contas de reservas
Saldo Inicial
Distribuição
Resultado
2009
247.481
91.837
Não há restrições à disponibilidade destes saldos.
Reserva Legal
11. PATRIMÓNIO LÍQUIDO E FUNDOS PRÓPRIOS
a) Capital social
O Capital Social da sociedade em 31 de Dezembro de 2010 é de 6.000.000 de
euros e está representado por 60.000 acções de 100 euros de valor nominal cada
uma delas, totalmente subscritas e desembolsadas.
A totalidade das acções pertence à sociedade portuguesa LS-Luis Simões, SGPS,
S.A.
b) Reserva legal
Esta reserva foi constituída em conformidade com o que está estabelecido na
Lei sobre as sociedades anónimas, com pelo menos 10% dos lucros obtidos em
cada ano, até atingir 20% do capital social, que é o seu limite mínimo exigido.
A reserva legal poderá ser utilizada para aumentar o capital na parte do seu
saldo que ultrapasse 10% do capital já aumentado. Salvo para a finalidade
anteriormente referida, e enquanto não ultrapassar os 20% do capital social,
esta reserva só poderá ser destinada à compensação de perdas e, em caso de
dissolução e liquidação da sociedade, seria distribuível pelos accionistas.
c) Outras reservas
O saldo desta epígrafe do Balanço do exercício terminado em 31 de Dezembro
de 2010, de 147.693 euros (1.244.405 euros em 2009) refere-se a reservas
voluntárias.
d) Resultado de exercícios anteriores
O resultado negativo de exercícios anteriores foi coberto pela utilização de
reservas voluntárias e contribuições de sócios. O saldo desta conta em 2009 era de
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Reservas voluntárias
1.241.200
Resultado negativo
exercícios Anteriores
(4.220.036)
Contribuições de Sócios
826.529
2.300.000
(431.355)
Decisão
Assembleia
geral
Dez-2010
Saldo Final
339.318
(1.093.507)
147.693
3.393.507
-
(2.300.000)
-
-
487.011
918.366
12. PROVISÕES E OUTROS PASSIVOS CONTINGENTES
Os Administradores da Sociedade, na formulação das contas anuais, diferenciam
entre:
• Provisões: saldos credores que cobrem obrigações actuais derivadas de
eventos passados, cujo cancelamento é provável que origine uma saída
de recursos, mas que são indeterminados quanto ao seu montante e/ou
momento de cancelamento.
• Passivos contingentes: obrigações possíveis surgidas em consequência
de eventos passados, cuja materialização futura está condicionada ao
facto de ocorrer, ou não, um ou mais eventos futuros independentes da
vontade da Sociedade.
As contas anuais registam todas as provisões relativamente às quais se considera
que a probabilidade de se ter que atender a obrigação é maior do que o
contrário. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas contas anuais,
mas informa-se sobre os mesmos nas notas da memória, na medida em que não
sejam considerados como remotos.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
175
As provisões são valorizadas pelo valor actual da melhor estimativa possível do
montante necessário para cancelar ou transferir a obrigação, tendo em conta as
informações disponíveis sobre o evento e as suas consequências, e registandose os ajustes que surjam pela actualização de tais provisões como uma despesa
financeira, à medida que se vai vencendo.
A compensação a receber de um terceiro no momento da liquidação da obrigação,
sempre que não existam dúvidas de que tal reembolso será recebido, é registada
como activo, excepto se existir um vínculo legal pelo qual se tenha exteriorizado
parte do risco, e com base no qual a Sociedade não seja obrigada a responder;
nesta situação, a compensação será tida em conta para se avaliar o montante
pelo qual, se for caso disso, figurará a respectiva provisão.
Os movimentos da provisão durante o exercício de 2010 são os seguintes:
Saldo
01/01/2010
Provisões outras op.
Comerciais
Provisões outras
responsabilidades
Aumentos
Diminuições
Saldo
31/12/2010
139.801
14.434
-
154.235
-
30.150
-
30.150
139.801
44.584
-
184.385
13. SITUAÇÃO FISCAL
Em conformidade com as disposições legais em vigor, as liquidações de impostos
não podem ser consideradas como definitivas enquanto não forem inspeccionadas
pelas autoridades fiscais ou não tiver decorrido o prazo de prescrição de 4 anos.
Em 31 de Dezembro de 2010, a Sociedade tem pendentes de inspecção todos os
impostos a que está sujeita pelos últimos quatro anos. Os Administradores da
Sociedade não esperam que, em caso de inspecção, surjam passivos adicionais
relevantes.
a) Saldos com as administrações públicas
Os detalhes dos saldos mantidos com administrações públicas em 31 de Dezembro
do exercício de 2010 são os seguintes:
2010
Correntes:
Administrações públicas devedoras
728
35.828
(779)
(15.776)
I.V.A.
(474.278)
(389.356)
Retenções efectuadas
(228.816)
(175.385)
(1.855.588)
(2.265.297)
208.836
481.645
(2.349.897)
(2.328.341)
Passivos por impostos sobre os ganhos
correntes
Administrações públicas credoras:
Segurança social
Os movimentos da provisão durante o exercício de 2009 são os seguintes:
Saldo
01/01/2009
Provisões outras op.
Comerciais
Aumentos
Diminuições
Saldo
31/12/2009
259.801
-
120.000
139.801
259.801
-
120.000
139.801
A diminuição da provisão para outras operações comerciais no exercício de 2009
deve-se ao montante recuperado de um aval bancário num montante de 120.000
euros.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2009
Não Correntes:
Activos por impostos diferidos
Saldo
Em conformidade com a resolução de 26 de Junho de 2008, da Tesouraria Geral
da Segurança Social, na qual se autoriza o diferimento do pagamento das quotas
empresariais da Segurança Social aos sujeitos responsáveis que exercem a sua
actividade no sector dos transportes por estrada, a Sociedade adiou por 24 meses
o pagamento das quotas correspondentes ao período que vai desde Outubro de
2008 até Maio de 2009. Desta forma, a quota correspondente a Dezembro de
2008 vence-se em Janeiro de 2010 e assim sucessivamente no que respeita às
restantes quotas.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
176
2010
2009
Quotas da segurança social aprazadas:
Dezembro de 2008
216.698
Janeiro de 2011
Janeiro de 2009
238.418
Fevereiro de 2011
Fevereiro de 2009
252.236
Março de 2011
Março de 2009
257.421
Abril de 2011
Abril de 2009
250.101
Maio de 2011
Maio de 2009
258.760
Junho de 2011
1.473.634
b) Imposto sobre os lucros
A conciliação entre o montante líquido das receitas e despesas do exercício e a
base tributável (resultado fiscal) do Imposto sobre as Sociedades é a seguinte:
2010
2009
Conta de Perdas e Ganhos
Receitas e despesas
directamente imputadas ao
património líquido
Conta de Perdas e Ganhos
Receitas e despesas
directamente imputadas ao
património líquido
Aumentos/(Diminuições)
Aumentos/(Diminuições)
Aumentos/(Diminuições)
Aumentos/(Diminuições)
Saldo de receitas e despesas do exercício
892.622
Imposto sobre as Sociedades
270.638
421.322
11.409
96.766
79.348
29.491
Diferenças permanentes
-
1.339.688
Diferenças temporárias:
- com origem no exercício
- com origem em exercícios anteriores
(29.491)
(82.730)
(121.832)
(82.730)
Compensação de bases tributáveis negativas
de exercícios anteriores
(865.810)
(1.176.746)
Base tributável (resultado fiscal)
88.078
(82.730)
167.367
(82.730)
Quota integral (1)
26.424
(24.819)
50.210
(24.819)
Deduções por dupla tributação
(570)
Quota integral ajustada positiva
Deduções
Quota líquida
(728)
25.853
(24.819)
49.482
(255)
-
(8.887)
25.598
(24.819)
40.596
(24.819)
(24.819)
(1) A taxa tributária para o exercício terminado em 31/12/09 e 31/12/2008 é de 30%
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
177
A conciliação entre a despesa pelo imposto sobre os lucros e o resultado da
multiplicação das taxas de tributação aplicáveis ao total de receitas e despesas
reconhecidas, diferenciando o saldo da conta de perdas e ganhos são os
seguintes:
2010
Conta de Perdas e Ganhos
Resultado antes de impostos por operações continuadas
Taxa tributária aplicável
Carga tributária teórica
2009
Receitas e despesas
directamente imputadas ao
património líquido
892.622
30%
30%
267.787
Conta de Perdas e Ganhos
1.339.688
30%
-
Receitas e despesas
directamente imputadas ao
património líquido
30%
401.906
-
Efeito de:
Despesas não dedutíveis
Deduções e outros
90.757
39.876
(29.491)
(82.730)
(48.162)
(82.730)
98.716
(24.819)
393.619
(24.819)
Corrente
25.852
(24.819)
15.777
(24.819)
Diferido
269.605
Despesa tributária efectiva
Detalhe:
Despesa tributária efectiva
295.457
405.545
(24.819)
421.322
(24.819)
As diferenças permanentes são principalmente devidas a despesas fiscalmente
não dedutíveis, correspondentes a sanções e a multas.
As diferenças temporárias são principalmente devidas às geradas por dotações
para perdas e deterioração de dívidas de clientes e dotações para provisões para
outras operações comerciais.
178
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
c) Cálculo do imposto sobre as sociedades
Determinação da Base tributável do Imposto sobre as Sociedades no exercício
de 2010:
2010
RESULTADO CONTABILÍSTICO
01/01/2010
Reexpresso
2009
621.984
918.366
(82.730)
(82.730)
61.266
4.426
270.638
421.322
Correcções ao resultado contabilístico:
Ajustes aplicação NPGC
Dotações contabilísticas para provisões
fiscalmente não dedutíveis
Imposto sobre as sociedades
Outras despesas fiscalmente não dedutíveis
Bases tributáveis negativas períodos anteriores
BASE TRIBUTÁVEL
(865.810)
(1.176.746)
5.348
84.637
30%
30%
1.605
25.391
(825)
(9.615)
Taxa tributária
QUOTA INTEGRAL POSITIVA
Outras deduções
O movimento dos activos por impostos diferidos e dos passivos por impostos
diferidos para o exercício de 2010 é apresentado em seguida:
779
15.777
d) Impostos diferidos
Os impostos diferidos em 31 de Dezembro do exercício de 2010 e 2009 são os
seguintes:
2010
2009
Diferenças temporárias:
Conversão ao Novo Plano Geral Contabilístico
Créditos por Perdas a Compensar
Dotações provisões contabilísticas fiscalmente não
dedutíveis
-
24.819
143.091
406.039
65.744
50.787
208.835
481.645
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Baixas
31/12/2010
Activos por impostos
diferidos:
Créditos por Perdas a
Compensar
402.834
-
259.743
143.091
Dotações e provisões
contabilizadas
fiscalmente não dedut.
50.787
23.804
8.847
65.744
Conversão ao Novo
Plano Geral Contabilístico
24.819
-
24.819
-
478.440
23.804
293.409
208.835
O movimento dos activos por impostos diferidos e dos passivos por impostos
diferidos para o exercício de 2009 é apresentado em seguida:
01/01/2009
QUOTA LÍQUIDA POSITIVA
Altas
Altas
Baixas
31/12/2009
Reexpresso
Activos por impostos
diferidos:
Créditos por Perdas a
Compensar
759.063
Dotações e provisões
contabilizadas
fiscalmente não dedut.
78.490
Conversão ao Novo
Plano Geral Contabilístico
49.638
887.191
8.847
8.847
353.024
402.834
36.550
50.787
24.819
24.819
414.393
478.440
179
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
Os activos por impostos diferidos relativos a créditos por perdas a compensar e
prazos de compensação em 31 de Dezembro de 2010 são os seguintes:
Ano de Origem
2003
Taxa Imposto sobre as Sociedades
Ajustes imposto s/ os lucros
Bases
tributáveis negativas
476.970
Até ao Ano
2018
2003
Taxa Imposto sobre as Sociedades
Ajustes imposto s/ os lucros
a) Montante líquido do volume de negócios
A distribuição do montante líquido do volume de negócios da Sociedade
correspondente às suas actividades ordinárias, por categorias de actividades,
assim como por mercados geográficos é a seguinte:
2010
30%
Bases
tributáveis negativas
1.342.780
2009
Segmentação por categorias de actividades:
143.091
Os activos por impostos diferidos relativos a créditos por perdas a compensar e
prazos de compensação em 31 de Dezembro de 2009 são os seguintes:
Ano de Origem
14. RECEITAS E DESPESAS
Até ao Ano
2018
30%
402.834
A Sociedade efectuou uma estimativa dos benefícios fiscais que espera obter
nos próximos exercícios de acordo com os orçamentos. Também analisou o
período de restituição das diferenças temporárias tributáveis, identificando as
que revertem nos exercícios em que podem ser utilizadas as bases tributáveis
negativas pendentes de compensação. Com base nesta análise, a Sociedade
registou os activos pelo imposto diferido correspondentes às bases tributáveis
negativas pendentes de compensação e às diferenças temporárias dedutíveis para
as quais considera provável a geração de benefícios fiscais futuros suficientes.
Transportes
52.999.242
45.287.849
Logística
39.095.795
30.901.090
92.095.037
76.188.939
83.850.799
42.217.145
8.228.226
33.971.794
Mercado extra-comunitário
16.012
-
Total
92.095.037
76.188.939
Total
Segmentação por mercados geográficos:
Mercado interno
Mercado comunitário
b) Compras
O desdobramento das compras é o seguinte:
2010
2009
Compras e outros aprovisionamentos:
Mercado Nacional
125.228
230.296
Mercado Nacional
26.958.696
19.964.237
Mercado Comunitário
28.375.672
24.832.041
-
1.164
55.334.368
44.797.442
2.729.263
1.109.144
58.188.859
43.136.882
Subcontratação de transportes:
Outros Mercados
Outras subcontratações
Total
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
180
c) Despesas com o pessoal
Os detalhes das despesas com pessoal da Sociedade são os seguintes:
2010
Ordenados e salários
Indemnizações
2009
12.794.976
11.367.634
214.336
177.556
Segurança social
Outros encargos sociais
Despesas com o pessoal
3.459.645
3.168.489
222.490
165.166
16.691.447
14.878.845
d) Serviços exteriores
Os detalhes dos Serviços exteriores da Sociedade relativamente ao exercício
terminado em 31 de Dezembro de 2010 são os seguintes:
2010
2009
Rendas e direitos
4.214.094
3.741.521
Serviços subcontratados
1.153.654
686.008
Combustíveis
3.018.482
2.137.846
Trabalhos especializados
2.476.670
2.507.828
Reparações e conservação
929.556
744.584
Comunicações
280.856
359.808
Prémios de seguros
374.313
344.772
Publicidade, propaganda e relações públicas
106.152
123.215
Limpeza, higiene e segurança
626.389
453.000
1.581.497
1.117.841
14.761.663
12.216.423
Outros fornecimentos e serviços
Total de Serviços exteriores
e) Receitas financeiras
2010
Receitas financeiras correspondentes a pagamentos
antecipados
Total de receitas financeiras
2010
2009
Juros de dívidas:
Empresas do grupo
Encargos sociais:
Outras receitas financeiras
f) Despesas financeiras
-
17.264
Instituições de crédito
149.094
351.031
Outras despesas financeiras
59.800
14.237
208.894
382.532
Total de receitas financeiras
15. OPERAÇÕES COM PARTES VINCULADAS
a) Sociedades vinculadas
As partes vinculadas com as quais a Sociedade manteve transacções durante
os exercícios de 2009 e 2010, assim como a natureza de tal vinculação são as
seguintes:
Nome
LS-Luis Simões, SGPS, SA
Natureza da vinculação
Accionista único
Luis Simões Logistica Integrada, SA
Empresa do grupo
Transportes Luis Simões, SA
Empresa do grupo
Reta-Serviços Técnicos e Rent-A-Cargo, SA
Empresa do grupo
Lusiseg, Lda
Empresa do grupo
Socar SA
Empresa do grupo
Transportes Reunidos, Lda
Empresa do grupo
Lusiseg, Lda
Empresa do grupo
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA
Empresa do grupo
2009
219.360
189.036
39
4.878
219.399
193.914
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
181
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
b) Saldos entre sociedades vinculadas
Os saldos mantidos com as partes vinculadas detalhadas no quadro anterior em
31 de Dezembro de 2010 são os seguintes:
Nome
Luis Simões Logistica Integrada, SA
Clientes, empresas do
grupo e associadas
Fornecedores, empresas
do grupo e associadas
Créditos
a empresas do grupo
187.812
(261.905)
Reta-Serviços Técnicos e Rent-A-Cargo, SA
-
(41.321)
Lusiseg, Lda
-
(2.375)
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA
-
(6.958)
187.812
(312.559)
Os saldos mantidos com as partes vinculadas em 31 de Dezembro de 2009 são os
seguintes:
Nome
Clientes, empresas do
grupo e associadas
Fornecedores, empresas
do grupo e associadas
Créditos
a empresas do grupo
Luis Simões, SGPS, SA
(10.551)
Transportes Luís Simões, SA
75.178
(18.076)
Distribuição Luís Simões, SA
45.612
(231.554)
Socar, SA
10.943
(8.746)
Reta, SA
Transportes Reunidos, Lda
(3.515)
Lusiseg, Lda
(34.433)
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA
c) Operações efectuadas entre Sociedades vinculadas
As transacções mantidas com as partes vinculadas anteriormente detalhadas
para o exercício de 2010 são as seguintes:
58
(106.071)
131.791
(402.395)
Nome
Luis Simões Logistica Integrada, SA
Reta-Serviços Técnicos e Rent-A-Cargo, SA
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
(10.551)
Compras e Serviços
Exteriores
29.906.123
Vendas
1.284.585
130.797
1.189.348
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
182
Durante o exercício de 2010 a Sociedade adquiriu imobilizado corpóreo por um
montante de 62.172 euros à sociedade do grupo Luis Simões Logistica Integrada,
S.A. (Nota 5)
As transacções mantidas com as partes vinculadas anteriormente detalhadas
para o exercício de 2009 foram as seguintes:
Nome
Compras e Serviços
Exteriores
Vendas
Transportes Luís Simões, SA
18.934.537
826.491
Distribuição Luís Simões, SA
2.459.903
104.983
Socar, SA
Transportes Reunidos, Lda
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, SA
169.093
26.200
8.139
1.172.868
Durante o exercício de 2009 a Sociedade adquiriu imobilizado corpóreo por um
montante de 965.819 euros à sociedade do grupo Transportes Luis Simões, S.A.
d) Administradores e alta direcção
Retribuições e outras prestações:
i) Remuneração dos membros do Conselheiro de Administração durante o
exercício de 2010:
Outras informações relativas ao Conselho de Administração:
Os membros do Conselho de Administração não receberam qualquer
retribuição durante o Exercício de 2010 e 2009.
Não há adiantamentos, nem créditos concedidos ao conjunto dos
membros do Conselho de Administração da Sociedade, assim como não
há operações garantidas nem obrigações contraídas em matéria de
pensões e seguros de vida.
ii) Remuneração total dos membros da alta direcção:
Na Sociedade não há pessoal de alta direcção que não corresponda aos
membros do conselho de administração.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Relativamente aos artigos 229 e 230 da Lei sobre as Sociedades de Capital, os
administradores comunicaram que em 31 de Dezembro de 2010 e de 2009 nem
eles nem as pessoas a eles vinculadas têm situações de conflito com os interesses
da Sociedade e que não detêm participações no capital de outras sociedades
diferentes das Empresas do Grupo com um género de actividade igual, análogo
ou complementar ao da Luís Simões Logística Integrada, S.A.
Adicionalmente, os administradores confirmaram o que segue, relativamente
ao exercício de cargos ou funções em sociedades com um género de actividade
igual, análogo ou complementar do que constitui o objecto social da Sociedade
ou à execução por conta própria ou alheia, dum género de actividade igual,
análogo ou complementar do que constitui o objecto social da Sociedade.
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
183
Administrador
Participação directa
Participação indirecta
Cargo/Função
Sociedade
José Luis Soares Simões
0%
33,33%
Administrador
Luis Simões Logistica Integrada, SA
José Luis Soares Simões
0%
33,33%
Administrador
Reta-Serviços Técnicos e Rent-A-Cargo, SA
Jorge Manuel Soares Simões
0%
33,33%
Administrador
Luis Simões Logistica Integrada, SA
Jorge Manuel Soares Simões
0%
33,33%
Administrador
Reta-Serviços Técnicos e Rent-A
Leonel Fernando Soares Simões
0%
33,33%
Administrador
Luis Simões Logistica Integrada, SA
Leonel Fernando Soares Simões
0%
33,33%
Administrador
Reta-Serviços Técnicos e Rent-A
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
a) Número médio de pessoas empregadas no decurso do exercício:
Estrutura do pessoal em 31 de Dezembro de 2010:
No fim do exercício
Homens
Mulheres
Média do exercício
Total
Directores, engenheiros e técnicos
50
16
66
63
Administradores
56
94
150
145
261
30
291
283
2
-
2
2
369
140
509
493
Pessoal da produção
Pessoal da distribuição e venda
Total
Estrutura do pessoal em 31 de Dezembro de 2009:
No fim do exercício
Homens
Directores, engenheiros e técnicos
Administradores
Pessoal da produção
Pessoal da distribuição e venda
Total
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Mulheres
Média do exercício
Total
37
9
46
46
46
85
131
132
255
32
287
285
2
-
2
2
340
126
466
465
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
184
b) Montante dos honorários de auditoria de contas:
No cumprimento do que está estabelecido na Disposição Adicional Décima
Quarta da Lei 44/2002 de 22 de Novembro, sobre Medidas de Reforma do Sistema
Financeiro, informa-se que o total de honorários recebidos pelos auditores de
contas da sociedade no exercício de 2010 foi de 20.000 euros (20.000 euros em
2009).
c) Informação sobre meio ambiente:
Dada a actividade a que a Sociedade se dedica, a mesma não tem responsabilidades,
despesas, activos, nem provisões e contingências de natureza ambiental que
possam ser significativas relativamente ao património, à situação financeira e
aos resultados da mesma. Por este motivo, não são incluídos desdobramentos
específicos na presente memória das contas anuais relativamente à informação
sobre questões ambientais.
d) Informação sobre o montante de saldo pendente de pagamento aos
fornecedores com aprazamento superior ao prazo legal de pagamento:
Em conformidade com as exigências da Lei n.º 15/2010, de 5 de Julho, informase que o montante do saldo pendente de pagamento aos fornecedores em 31 de
Dezembro de 2010 com aprazamento superior ao prazo legal de pagamento (85
dias) ascende a 943.632 euros.
17. INFORMAÇÕES SOBRE A NATUREZA E O NÍVEL DE RISCO
PROVENIENTE DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS
A gestão dos riscos financeiros da Sociedade está centralizada na Direcção
Corporativa Financeira, a qual tem estabelecidos os mecanismos necessários
para controlar a exposição às variações nas taxas de juro, assim como aos riscos
de crédito e liquidez. Indicam-se em seguida os principais riscos financeiros que
causam impacto na Sociedade:
• Risco de crédito
De uma forma geral a Sociedade mantém a sua tesouraria e os seus
activos líquidos equivalentes em instituições financeiras de alto nível
creditício.
Não existe uma concentração significativa do risco de crédito a terceiros.
A exposição mais relevante ao risco de crédito verifica-se relativamente
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
aos saldos a débito comerciais e outras contas a cobrar. A política de
gestão do risco de crédito foi concebida para minimizar os eventuais
impactos de faltas de pagamento por parte dos seus clientes. Além
disso, foi implementada uma política de vendas a clientes com limite de
crédito, o que ajudou ao controlo da incobrabilidade.
• Risco de liquidez
A Sociedade mantém uma política de liquidez que consiste na contratação
de linhas de crédito e investimentos financeiros temporários no montante
suficiente para suportar as necessidades de financiamento com base nas
expectativas de evolução dos negócios.
A Sociedade dispõe da tesouraria que o seu balanço mostra, assim
como das linhas creditícias e de financiamento que estão detalhadas
na Nota 10, tendo em vista garantir a liquidez e poder atender todos os
compromissos de pagamento derivados da sua actividade.
• Risco de mercado
A Sociedade, devido ao seu sector de actividade, está sujeita ao risco
de mercado pela flutuação do preço do petróleo e, por conseguinte,
do preço do gasóleo. Este risco é diminuído devido à política de
subcontratação de frota alheia que representa mais de 70 por cento de
toda a frota gerida.
18. FACTOS POSTERIORES AO ENCERRAMENTO
Não se verificaram acontecimentos relevantes posteriores ao encerramento do
Exercício em 31 de Dezembro de 2010 que possam afectar de forma significativa
os estados financeiros que aqui se apresentam.
Azuqueca de Henares, 15 de Fevereiro de 2011.
José Luís Soares Simões
Presidente/Conselheiro Delegado
185
Leonel Fernando Soares Simões
Vogal/Conselheiro Delegado
Jorge Manuel Soares Simões
Secretário/Conselheiro Delegado
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
C| RELATÓRIO DE AUDITORIA DE CONTAS ANUAIS
Ernst & Young, S.L.
Torre Picasso
Plaza Pablo Ruiz Picasso, 1
28020 Madrid
Telf: 902 365 456
Fax: 915 727 300
O relatório de gestão anexo do exercício de 2010 contém as explicações que os
administradores consideram oportunas sobre a situação da Sociedade, a evolução
dos seus negócios e sobre outros assuntos e não fazem parte integrante das contas
anuais. Verificámos que as informações contabilísticas que o referido relatório de
gestão contém concordam com as das contas anuais do exercício de 2010. O nosso
trabalho como auditores limita-se à verificação do relatório de gestão com o alcance
mencionado neste mesmo parágrafo e não inclui a revisão de informações diferentes
das obtidas a partir dos registos contabilísticos da Sociedade.
1 de Abril de 2011
| RELATÓRIO DE AUDITORIA DE CONTAS ANUAIS
ERNST & YOUNG, S.L.
(Inscrita no Registo Oficial de Auditores de Contas com o Nº S0530)
Ao accionista único da Luis Simoes Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal)
Auditámos as contas anuais da Luis Simoes Logística Integrada, S.A. (Sociedade
Unipessoal), que compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2010, a conta de
perdas e ganhos, o estado de alterações no património líquido, o estado dos fluxos
de caixa e a memória correspondentes ao exercício anual terminado em tal data. Os
administradores são responsáveis pela formulação das contas anuais da Sociedade,
de acordo com o quadro normativo de informação financeira aplicável à entidade
(que se identifica na Nota 2 da memória anexa) e, em particular, com os princípios
e critérios contabilísticos contidos no mesmo. A nossa responsabilidade consiste em
expressar uma opinião sobre as referidas contas anuais no seu conjunto, baseada no
trabalho efectuado de acordo com a regulamentação reguladora da actividade de
auditoria de contas em vigor na Espanha, que requer o exame, mediante a execução
de provas selectivas, da evidência justificativa das contas anuais e a avaliação para
se saber se a sua apresentação, os princípios e critérios contabilísticos utilizados e
as estimativas efectuadas estão de acordo com o quadro normativo de informação
financeira que é aplicável.
Em nossa opinião, as contas anuais do exercício de 2010 anexas expressam, em todos
os aspectos significativos, a imagem fiel do património e da situação financeira da
Luis Simoes Logística Integrada, S.A. (Sociedade Unipessoal), em 31 de Dezembro
de 2010, assim como dos resultados das suas operações e dos seus fluxos de caixa
correspondentes ao exercício anual terminado em tal data, em conformidade com o
quadro normativo de informação financeira que é aplicável e, em particular, com os
princípios e critérios contabilísticos contidos no mesmo.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Rafael Páez Martínez
INSTITUTO DE CENSORES DE CONTAS AJURAMENTADOS DA ESPANHA
Membro em exercício ERNST & YOUNG, S.L.
Ano 2011 Nº. 11/11/00005
VALOR COLEGIAL 90,00 EUR
Este relatório está sujeito à taxa aplicável estabelecida na Lei 44/2002 de 22 de Novembro
EMPRESA | Luís Simões Logística Integrada, S.A. (Sociedad Unipersonal)
186
LS - Luís Simões SGPS, S.A.
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO
A actividade da empresa LS- Luís Simões SGPS consiste na gestão das participações
sociais do Grupo Luís Simões e na negociação centralizada de financiamentos.
Estes, são posteriormente canalizados para as diversas empresas do grupo sob a
forma de empréstimos concedidos em regime de curto ou médio e longo prazos,
a uma taxa que reflecte o custo médio do capital alheio.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
Tendo em consideração a sua actividade, a empresa apresenta essencialmente,
Custos e Proveitos Financeiros.
Em 2010, o Resultado Líquido foi de 4 595 Mil Euros. Tendo-se verificado
um aumento de 4%. Esta melhoria foi originada principalmente pelo melhor
desempenho das suas participadas.
A variação no valor do Capital Próprio da empresa, fixado em 45 538 Mil Euros,
resultou essencialmente do efeito da aplicação do Método da Equivalência
Patrimonial, o qual teve um impacto positivo de cerca de 4 597 Mil Euros, e por
Evolução do Capital Próprio (Milhares de Euros)
43.866
43.866
45.538
28.975
outro lado, o efeito que resultou da fusão por incorporação da FLS-SGPS, a qual
teve um efeito negativo de 1 300 Mil Euros, e da distribuição de dividendos não
aplicados na empresa no valor de 1 725 Mil Euros
A empresa, apresenta uma estrutura financeira sólida, com um rácio de Autonomia
Financeira de 71% e um Rácio de Solvabilidade de 240%.
PERSPECTIVAS PARA 2011
Em 2011 a empresa pretende manter o papel de negociadora e angariadora
corporativa de financiamento para o Grupo Luis Simões, continuando a focalizarse na redução do custo dos mesmos.
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de
Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação
prática.
A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente
descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro
consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas
vertentes de gestão de risco.
A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos
financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo.
Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas,
nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no
trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente
descentralizada por cada uma dessas áreas.
2007
2008
2009
2010
187
LS - Luís Simões, SGPS, S.A.
Nº Matricula/NIF: 503 717 789 | C.R.C. Loures | Capital Social: 29.578.950,00 Euros
Rua Fernando Namora, S/N, Moninhos, 2671-951 Loures
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho de Administração
José Luís Soares Simões
Leonel Fernando Soares Simões
Jorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. Delegado
Vogal
Vogal
Mesa da Assembleia Geral
Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro
Isabel Maria Blazquez Pereira Silva
Presidente
Secretária
Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados
João Carlos Miguel Alves
Efectivo
Suplente
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A empresa LS - Luís Simões, SGPS, S.A., encerrou o exercício de 2010 com um
Resultado Líquido positivo no valor de 4,595,621.39 Euros.
Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte
aplicação de resultados:
Reserva Legal
Outras Reservas Dividendos
229.781,07 Euros
4.358.340,32 Euros
7.500,00 Euros
Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011
José Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
188
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs
BALANÇO
Balanço em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Datas
2010
2009
ACTIVO NÃO CORRENTE
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
9
38.413.477,86
Participações financeiras - outros métodos
9
5.000,00
43.975.099,43
5.000,00
Outros activos financeiros
9
24.516.739,47
23.474.462,70
Activos por impostos diferidos
8
284.887,72
262.034,56
63.220.105,05
67.716.596,69
ACTIVO CORRENTE
Estado e outros entes públicos
10.3
471.771,10
393.302,67
Accionistas / sócios
9
117.865,68
731.757,09
Outras contas a receber
9
627.146,51
-
10.1
17.294,47
22.291,65
Diferimentos
Caixa e depósitos bancários
9
Total do activo
68.486,05
3.359,44
1.302.563,81
1.150.710,85
64.522.668,86
68.867.307,54
29.578.950,00
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
9
29.578.950,00
Acções (quotas) próprias
9
(1.360.271,75)
-
Outros instrumentos de capital próprio
9
6.830.400,00
-
Reservas legais
10.2
614.967,83
593.100,00
Outras reservas
10.2
1.093.315,70
11.722.059,72
Resultados transitados
10.2
3.917.012,80
-
268.414,41
(2.431.588,00)
40.942.788,99
39.462.521,72
Ajustamentos em activos financeiros
Resultado líquido do período
Total do capital próprio
4.595.621,39
4.403.822,37
45.538.410,38
43.866.344,10
9.257.770,33
10.983.860,00
9.257.770,33
10.983.860,00
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE
Financiamentos obtidos
9
PASSIVO CORRENTE
Estado e outros entes publicos
10.3
9.411,75
727,67
9
72.603,65
302.732,20
Financiamentos obtidos
9
9.501.623,12
13.698.035,53
Outras contas a pagar
9
142.849,63
15.608,04
9.726.488,15
14.017.103,44
Total do passivo
18.984.258,48
25.000.963,44
Total do capital próprio e do passivo
64.522.668,86
68.867.307,54
Accionistas / sócios
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vitor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
189
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
9
Períodos
2010
2009
4.597.889,58
4.383.086,51
Fornecimentos e serviços externos
10.4
(24.118,96)
(21.291,43)
Outros rendimentos e ganhos
10.5
67,54
0,10
Outros gastos e perdas
10.6
(51.619,21)
(71.589,21)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
4.522.218,95
4.290.205,97
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
4.522.218,95
4.290.205,97
Juros e rendimentos similares obtidos
10.7
627.146,51
698.361,00
Juros e gastos similares suportados
10.8
(552.009,27)
(570.744,08)
4.597.356,19
4.417.822,89
(1.734,80)
(14.000,52)
4.595.621,39
4.403.822,37
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vitor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
190
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Períodos
2010
2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Pagamentos a fornecedores
(21.168,94)
(4.816,75)
Caixa gerada pelas operações
(21.168,94)
(4.816,75)
(345.793,48)
(200.192,74)
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
(40.679,43)
(97.134,63)
(407.641,85)
(302.144,12)
(7.191.700,00)
(15.777.815,00)
664.343,69
1.240.200,34
7.756.513,56
559.180,64
1.229.157,25
(13.978.434,02)
167.769.115,29
136.930.524,56
6.830.400,00
12.928.950,00
Financiamentos obtidos
(160.967.363,80)
(134.179.700,34)
Juros e gastos similares
(489.772,11)
(791.075,84)
(8.562.900,00)
(10.000,00)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
4.579.479,38
14.878.698,38
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)
5.400.994,78
598.120,24
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Pagamentos Respeitantes a:
Investimentos Financeiros
Recebimentos provenientes de:
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Pagamentos respeitantes a:
Dividendos
Caixa e seus equivalentes no início do período (empresas incorporadas na fusão)
*
1.216,06
-
Caixa e seus equivalentes no início do período
4
(13.522.155,47)
(14.120.275,71)
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
(8.119.944,63)
(13.522.155,47)
(*) Valores referentas à empresa FLS incorporada em 2010 por motivos de
Fusão.
191
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vitor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões -Presidente| Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
No Período 2009
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2009
Capital
Realizado
16.650.000
Reservas
Legais
505.566,00
Outras
Reservas
Ajustamentos
em Activos
Financeiros
Resultado
Líquido do
Período
10.068.914,41
Total
Total do Capital
Próprio
1.750.679,31
28.975.159,72
28.975.159,72
49.744,69
-
49.744,69
49.744,69
(2.481.332,69)
-
(2.481.332,69)
(2.431.588,00)
1.750.679,31
26.543.571,72
26.543.571,72
Resultado líquido do período
4.403.822,37
4.403.822,37
4.403.822,37
Resultado integral
6.154.501,68
30.947.394,09
30.947.394,09
12.928.950,00
12.928.950,00
Alterações no período:
Primeira adopção de novo referencial
contabilístico
2
Primeira adopção de novo referencial
contabilístico - Aquisição FLS 31.12.2009
16.650.000
505.566,00
10.068.914,41
Operações com detentores de capital no período
Realizações de capital
9
12.928.950
Distribuições
Posição no fim do período 2009
87.534,00
1.653.145,31
(1.750.679,31)
(10.000,00)
(10.000,00)
12.928.950
87.534,00
1.653.145,31
-
(1.750.679,31)
12.918.950,00
12.918.950,00
29.578.950
593.100,00
11.722.059,72
(2.431.588,00)
4.403.822,37
43.866.344,09
43.866.344,09
192
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
No Período 2010
Valores em Euros
Acções
(Quotas)
Próprias
Capital
Realizado
Outros
Instrumentos
de Capital
Próprio
Prémios de
Emissão
-
Ajustamentos
em Activos
Financeiros
Total do Capital
Próprio
4.403.822,37
43.866.344,09
43.866.344,09
-
5.103.000,00
5.103.000,00
(1.143.942,78)
(6.463.271,75)
(6.463.271,75)
(49.453,08)
(49.453,08)
(49.453,08)
218.669,72
218.669,72
4.403.822,37
42.675.288,98
42.675.288,98
Resultado líquido do
período
4.595.621,39
4.595.621,39
4.595.621,39
Resultado integral
8.999.443,76
47.270.910,37
47.270.910,37
(4.403.822,37)
(7.499,99)
(7.499,99)
6.830.400,00
6.830.400,00
Posição no início do
período 2010
29.578.950
-
Reservas
Legais
Outras
Reservas
Resultados
Transitados
-
593.100,00
11.722.059,72
2.262,04
60.655,46
2.977,03
1.143.942,78
(2.262,04)
(60.655,46)
(2.484.309,72)
Resultado
Líquido do
Período
Total
Notas
- (2.431.588,00)
Alterações no período:
Outras alterações
reconhecidas no capital
próprio:
Incorporação por
fusão da FLS
1.411.830
Diferença fusão FLS
(1.411.830) (1.360.271,75)
Anulação PEC's
perdidos
MEP: Variações
decorrentes do CP
2.481.332,69
218.669,72
29.578.950 (1.360.271,75)
-
-
593.100,00
9.240.727,03
(49.453,08)
268.414,41
Operações com
detentores de capital no
período
Distribuições
Prestações Acessórias
21.867,83
9
407.988,67
3.966.465,88
6.830.400,00
Outras operações
Tranferências
Distribuição Dividendos
Posição no fim do período
2010
(407.988,67)
407.988,67
-
-
(8.147.411,33)
(407.988,67)
(8.555.400,00)
(8.555.400,00)
(4.403.822,37) (1.732.499,99)
(1.732.499,99)
-
6.830.400,00
-
21.867,83
(8.147.411,33)
3.966.465,88
-
29.578.950 (1.360.271,75)
6.830.400,00
-
614.967,83
1.093.315,70
3.917.012,80
268.414,41
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
4.595.621,39
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
45.538.410,38
45.538.410,38
193
ANEXO
a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta
data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais
de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que
fazem parte integrante do SNC.
(Montantes expressos em Euros)
1 – Identificação da Entidade
1.1 - Designação da entidade:
A empresa foi constituída em 5 de Agosto de 1996 com a denominação Social de
LS – Luís Simões, SGPS, S.A., com o NIF 503 717 789. Em 1 de Outubro de 2010,
foi objecto de uma fusão por incorporação, com efeitos a 01 de Janeiro de 2010,
sendo a sociedade incorporante da sociedade F.L. Simões, SGPS, S.A.
Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação
pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de
abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas
contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem
contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos
não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
1.2 - Sede:
A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
(“NCRF”)
1.3 - Natureza da actividade:
A actividade da Empresa consiste na gestão de participações sociais.
Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no
Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009:
1.4 - Designação dos detentores de capital:
A empresa é detida pelas entidades descritas no quadro seguinte:
(a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é
exigido pelas NCRF;
Accionistas
Nº Acções
detidas
% Direito
de Voto
% Participação
Leonel Simões & Filhas, SGPS,S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
Varanda do Vale, SGPS, S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
Mira Serra, SGPS, S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
José Luís Simões
234.000
4,15%
3,96%
Leonel Fernando Simões
234.000
4,15%
3,96%
Jorge Manuel Simões
234.000
4,15%
3,96%
Acções Próprias
273.060
0,00
4,62%
(b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer
como activos ou passivos;
(c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como
um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um
tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as
NCRF;
(d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos
reconhecidos;
(e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados
ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição.
2 – Referencial contabilístico de preparação das
Demonstrações Financeiras
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de
Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte:
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o
Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
194
Activo em 01.01.2009
Corrente
Total de acordo com o POC
4.255.636,85
Passivo em 01.01.2009
Não Corrente
44.174.966,55
Corrente
Capitais Próprios em
01.01.2009
Não Corrente
18.555.443,68
900.000,00
28.975.159,72
Alteração de Políticas Contabilísticas
Reconhecimento participações financeiras MEP
49.744,69
Activo / Passivo por Imposto Diferido
Total de acordo com as NCRF
(58.572,62)
58.572,62
-
4.197.064,23
44.233.539,17
18.555.443,68
900.000,00
29.024.904,41
A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa.
Reconciliação do resultado e do capital próprio:
Resultados do
Exercício
31.12.2009
Total de acordo com o POC
437.356,50
Ajustamentos de Transição em (Nota 2.4 a))
Capitais
Próprios
31.12.2009
42.331.466,22
(2.431.587,99)
Reconhecimento participações financeiras MEP
4.525.646,51
4.525.646,51
Ajustamento dividendos recebidos
(559.180,64)
(559.180,64)
4,403.822,37
43.866.344,10
Total de acordo com as NCRF
Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao
preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009.
As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de
acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas
pela empresa.
3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
3.1 - Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes
notas, a Empresa adoptou:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
• As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do
anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
• As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no
parágrafo 2.
Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases
da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da
materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.
Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela
empresa foram as seguintes:
3.1.1 – Participações Financeiras – método da equivalência patrimonial
Estão valorizados de acordo com o método de equivalência patrimonial os
investimentos em Subsidiárias, definindo-se como tal as entidades que são
controladas pela Empresa.
Para determinação do controlo, são levados em conta os interesses existentes à
data tendo em conta potenciais direitos de voto.
O método da equivalência patrimonial foi utilizado a partir da data em que cada
uma das participadas se enquadrou como entidade subsidiária.
Na data da aquisição do investimento, a diferença entre o custo do investimento
e a parte do Grupo no justo valor líquido dos activos, passivos e passivos
contingentes identificáveis da adquirida foi contabilizada de acordo com a NCRF
14 — Concentrações de Actividades Empresariais. Desta forma:
• O Goodwill relacionado foi incluído na quantia escriturada do
investimento. Contudo, a amortização desse Goodwill não é permitida e
não é portanto incluída na determinação dos resultados resultantes de
participadas;
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
195
• O excesso da parte do Grupo no justo valor líquido dos activos, passivos
e passivos contingentes identificáveis das participadas acima do custo do
investimento foi excluído da quantia escriturada do investimento e foi
incluído como rendimento na determinação dos resultados resultantes
das participadas no período em que o investimento foi adquirido.
Subsequentemente à data de aquisição a quantia escriturada dos
investimentos:
• Foi aumentada ou diminuída para reconhecer, nos resultados consolidados,
a parte nos resultados das participadas depois da data da aquisição;
• Foi diminuída pelas distribuições de resultados recebidas;
• Foi aumentada ou diminuída para reflectir, por contrapartida de Capitais
Próprios, alterações no interesse proporcional do Grupo nas participadas
resultantes de alterações nos capitais próprios destas que não tenham
sido reconhecidas nos respectivos resultados. Tais alterações incluem,
entre outras situações, as resultantes da Revalorização de Activos Fixos
Tangíveis e das diferenças de transposição de moeda estrangeira.
3.1.2 – Participações Financeiras – outros métodos
A Empresa utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das
participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização
do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a
utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas
não cotadas.
De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas
inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo
subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre
que ocorram.
3.1.3 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os
impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados
em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente
no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos
são igualmente registados no capital próprio.
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do
exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos
e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O
lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou
tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e
os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos,
o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente
quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações
ou impugnações.
3.1.4 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por
imparidade, quando aplicável.
No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que
existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma
perda por imparidade na demonstração de resultados.
A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia
estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção
sobre os seguintes eventos de perda:
Significativa dificuldade financeira do devedor;
Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no
pagamento do juro ou amortização da dívida;
Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer
outra reorganização financeira;
Informação observável indicando que existe uma diminuição na
mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos
financeiros desde o seu reconhecimento inicial.
Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados
individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
196
base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos
termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos
fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais.
Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos
Financeiros.
a) Accionistas
Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo.
b) Outras contas a Receber
As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo.
c) Depósitos Bancários
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores
de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes
valores estão valorizados ao custo.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e
equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os
descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do
Balanço.
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos
contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra
entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos
associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros
transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios
significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente
obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
3.1.5 - Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação
em vigor.
No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade
por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do
relacionamento.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
3.1.6 - Diferimentos Activos e Passivos
Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente
aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único
exercício.
3.1.7 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
3.1.8 – Activos e Passivos Contingentes
Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos
passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade.
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser
realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um
influxo futuro.
Um Passivo Contingente é:
• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e
cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade,
ou
• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas
que não é reconhecida porque:
• Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para
liquidar a obrigação,
• A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar
efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de
exfluxos futuros que não seja remota.
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
197
3.1.9 – Rubricas de Capitais Próprios
a)Capital Realizado
O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado.
b)Outros Instrumentos de Capital Próprio
Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas,
na sequência de deliberação em Conselho de Administração.
c)Reservas Legais
De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser
destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente
pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser
em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de
esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº
296 do CSC)
5 - PARTES RELACIONADAS
4 - FLUXOS DE CAIXA
5.1 - Identificação de partes relacionadas
A rubrica de Caixa e seus equivalentes decompõem-se conforme se segue:
31.12.2010
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Descobertos bancários
31.12.2009
68.486,05
3.359,44
68.486,05
3.359,44
(8.188.430,68)
(13.525.514,91)
(8.119.944,63)
(13.522.155,47)
A Empresa é detida pelas entidades indicadas no quadro seguinte:
Nº Acções
detidas
% Direito de Voto
% Participação
Leonel Simões & Filhas,
SGPS,S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
Varanda do Vale, SGPS, S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
Mira Serra, SGPS, S.A.
1.646.910
29,19%
27,84%
José Luís Simões
234.000
4,15%
3,96%
Leonel Fernando Simões
234.000
4,15%
3,96%
Jorge Manuel Simões
234.000
4,15%
3,96%
Acções Próprias
273.060
-
4,62%
Accionistas
5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão
No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não foram
efectuadas remunerações ao pessoal chave da gestão.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
198
Ano
Contas a
Receber
Contas a
Pagar
Suprimentos
Prestações
Acessórias
Outras partes relacionadas:
Leonel Simões & Filhas, SGPS,S.A.
Varanda do Vale, SGPS, S.A.
Mira Serra, SGPS, S.A.
F.L.Simões, SGPS, S.A.
5.3 - Transacções com partes relacionadas
a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas
Natureza do
relacionamento
(Serviços que
presta)
Outros
Natureza do
relacionamento
(Serviços que
recebe)
Outras partes relacionadas:
Leonel Simões & Filhas, SGPS,S.A.
Suprimentos
Dividendos
Varanda do Vale, SGPS, S.A.
Suprimentos
Dividendos
Mira Serra, SGPS, S.A.
Suprimentos
Dividendos
Outros accionistas
Suprimentos
Dividendos
Financiamentos
Financiamentos e
dividendos
Financiamentos
Financiamentos e
dividendos
Financiamentos
Financiamentos e
dividendos
Financiamentos
Financiamentos e
dividendos
Financiamentos
Financiamentos e
dividendos
Financiamentos
Financiamentos e
dividendos
Financiamentos
Financiamentos e
dividendos
Subsidiárias
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal
Reta - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda.
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução
Imobiliária,Lda.
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas
A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os
indicados no quadro seguinte:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2009
2010
-
575.000,00
-
575.000,00
2009
2010
2009
2010
575.000,00
2009
1.255.860,00
2010
2009
1.593.000,00
2010
1.627.363,89
Subsidiárias:
Luís Simões Logística Integrada,
S.A. Portugal
2009
2010
50.027,00
Luís Simões Logística Integrada, S.A.
- Espanha
2009
10.550,80
Socar - Equip. Transporte e Serviços
Técnicos, S.A.
(incorporada na Reta, SA, a
01.01.2010)
2009
Reta, S.A.
3.103.900,00
2010
16.272,00
2010
2009
125.834,96
2010
81.457,95
Transportes Reunidos, Lda.
(incorporada na LSLI, SA, a
01.01.2010)
2009
32.847,35
DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.
(incorporada na LSLI, SA, a
01.01.2010)
2009
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e
Execução Imobiliária,Lda.
2009
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
2009
Transportes Luís Simões, S.A.
2.299.700,00
2010
34.120,93
2010
8.555,89
2010
53.351,79
2010
2009
21.513,72
2010
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
2009
Lusiseg - Mediadores de Seguros,
Lda.
2009
431.929,32
2010
2010
1.788.100,00
13.096,21
55.501,28
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
199
Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados
com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o
período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes
relacionadas.
A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem
como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte:
Ano
Financiamentos a receber
Financiamentos a
pagar
Rendimentos de
juros
Gastos de
juros
70.227,54
87.640,93
17.263,81
189.035,61
Subsidiárias:
Luís Simões Logística Integrada, S.A. Portugal
2009
Luís Simões Logística Integrada, S.A. Espanha
2009
Socar - Equip. Transporte e
Serviços Técnicos, S.A.
(incorporada na Reta, SA, a
01.01.2010)
2009
Reta, S.A.
2010
322.634,97
2010
673.500,00
16.272,00
2010
2009
5.439.000,00
125.834,96
2010
2.300.010,79
118.404,50
Transportes Reunidos, Lda.
(incorporada na LSLI, SA, a
01.01.2010)
2009
DLS - Distribuição Luís
Simões, S.A.
(incorporada na LSLI, SA, a
01.01.2010)
2009
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução
Imobiliária,Lda.
2009
1.262.140,00
8.555,89
2010
1.390.235,40
Patrimundus - Investimentos
Imobiliários, S.A.
2009
2010
Transportes Luís Simões, S.A.
LS - Gestão Empresarial e
Imobiliária, S.A.
Lusiseg - Mediadores de
Seguros, Lda.
890.000,00
6 – INVESTIMENTOS EM SUBSIDIÁRIAS
Os investimentos em subsidiárias encontram-se discriminados no quadro
seguinte:
2010
20.156,42
32.847,35
2009
Método da equivalência patrimonial
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha
7.108.994,77
6.490.215,70
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal
12.585.010,43
13.071.392,17
2.529.088,32
3.887.516,67
206.649,75
86.342,33
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução
Imobiliária,Lda.
97.709,32
100.173,75
39.124,14
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
72.882,25
56.102,78
1.779.500,00
53.351,79
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
15.813.143,02
17.661.688,72
1.751.943,14
50.571,49
-
2.621.667,31
38.413.477,86
43.975.099,43
5.000,00
5.000,00
13.100,69
5.000,00
5.000,00
13.130,08
38.418.477,86
43.980.099,43
2010
2.898.962,70
37.599,42
3.478,49
Reta, S.A.
Lusiseg, Lda.
2010
2009
1.499.020,62
22.134,46
43.648,19
2010
2009
12.094.860,00
431.929,32
2010
11.560.215,11
348.818,62
2009
245.000,00
2010
336.156,29
4,48
FLS-SGPS, SA
Custo
PLIE-Guarda
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
200
Os movimentos ocorridos durante o ano nas subsidiárias mensuradas pelo método
da equivalência patrimonial foi o indicado no quadro seguinte:
Saldo em
01.01.2010
Resultado
Líquido
Variações nos
capitais próprios
Fusão
Saldo em
31.12.2010
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha
6.490.215,70
621.984,01
(3.204,94)
7.108.994,77
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal
13.071.392,17
2.430.913,63
(2.917.295,37)
12.585.010,43
3.887.516,67
935.639,37
(2.294.067,72)
2.529.088,32
86.342,33
156.092,11
(35.784,69)
206.649,75
100.173,75
(2.464,43)
97.709,32
56.102,78
16.779,47
72.882,25
(2.287.491,12)
15.813.143,02
Reta, S.A.
Lusiseg, Lda.
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda.
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
17.661.688,72
FLS-SGPS, SA
438.945,42
2.621.667,31
(2.621.667,31)
43.975.099,43
38.413.477,86
Os movimentos ocorridos durante o ano nas subsidiárias mensuradas ao custo foi
o indicado no quadro seguinte:
Saldo em
01.01.2010
PLIE-Guarda
Alienações
Saldo em
31.12.2010
Imparidade
5.000,00
5.000,00
5.000,00
-
-
5.000,00
7 – Acontecimentos após a data do balanço
7.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de
Administração, em 15 de Fevereiro de 2011.
7.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem
alterações nas divulgações.
8 - Impostos sobre o rendimento
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 12,5% para os primeiros 12,500 euros
de lucro tributável e 25% para a parte excedente do lucro tributável. A taxa
referida de 25% é acrescida de Derrama à taxa máxima de 1,5 % sobre o lucro
tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de 26,5%.
Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
As empresas do Grupo cuja participação seja superior a 90%, encontram-se desde
o exercício de 2007, englobadas no Regime Especial de Tributação de Grupos de
Sociedades (“RETGS”), nos termos do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado
pela accionista LS – Luís Simões, SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados
individualmente estão reflectidos no saldo da accionista incluído na rubrica de
Accionistas / Sócios.
7.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
201
As empresas incluídas no “RETGS” são apresentadas no quadro seguinte:
Empresa
LS - Luís Simões, SGPS, S.A.
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal
Reta, S.A.
Lusiseg, Lda.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de
quatro anos (cinco anos para a Segurança Social) excepto quando tenham havido
prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações,
casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados
ou suspensos.
8.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte.
2010
2009
Imposto Corrente
IRC do ano
89,47
14.000,52
1.645,33
-
1.645,33
-
1.734,80
14.000,52
Imposto Diferido
Originados e objecto de reversão por
diferenças temporárias
b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos
anteriores;
O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos
anteriores é o indicado no quadro seguinte.
2010
Excesso de Estimativa para Impostos
Insuficiência de Estimativa para Impostos
2009
67,54
-
1.250,00
1.082,95
1.317,54
1.082,95
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias;
A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro
apresentado na alínea a) do presente parágrafo.
d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com
alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos;
Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos
pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu
quaisquer alterações decorrentes de tais situações.
8.2 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):
a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa
de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de
imposto aplicável.
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
202
A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de
imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte.
Base de Imposto
2010
Resultado antes de impostos
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal
Taxa de Imposto
2009
2010
4.597.356,19
4.417.822,89
26,50%
26,50%
1.216.736,89
1.168.973,07
4.600.354,01
4.525.646,51
2009
26,50%
26,50%
0,00%
0,17%
Proveitos não tributáveis
Anulação efeito do MEP
Restituição de Impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
67,54
-
4.600.421,55
4.525.646,51
Custos não dedutíveis para efeitos fiscais
Anulação efeito do MEP
2.464,43
-
IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros
1.250,00
1.082,95
13,62
-
-
142.560,00
3.728,05
143.642,95
Lucro tributável/Prejuízo fiscal
662,69
35.819,33
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Multas, coimas e juros compensatórios
Menos Valias Contabilísticas
25,00%
25,00%
Taxa da derrama
1,00%
1,00%
IRC Calculado
82,84
7.392,33
6,63
358,19
-
6.250,00
1.645,33
-
1.651,96
6.608,19
0,04%
0,15%
1.734,80
14.000,52
0,04%
0,32%
Derrama
Tributação autónoma
Efeito da existência de taxas de imposto diferentes das em vigor em Portugal
Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos
Imposto sobre o rendimento
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
203
8.3 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior
Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período
contabilístico anterior
8.4 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados:
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no
balanço para cada período apresentado;
As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço
para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com
respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos
não usados são as indicadas no quadro seguinte.
Contas Balanço
2010
2009
Contas Dem.
Resultados
Outras
Rubricas de
Cap. Próprio
2010
2010
2009
9 - Instrumentos financeiros
9.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota
As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço:
Activos
2010
2009
38.413.477,86
43.975.099,43
5.000,00
5.000,00
24.516.739,47
23.474.462,70
Accionistas
117.865,68
731.757,09
Outras contas a receber
627.146,51
-
68.486,05
3.359,44
25.335.237,71
24.214.579,23
2010
2009
Não Corrente
Participações financeiras - Método da
Equivalência patrimonial
Participações financeiras - Outros métodos Outras empresas
Outros activos financeiros
Corrente
Caixa e bancos
2009
Impostos Diferidos
Activos
Passivos
Diferenças
temporárias:
Não Corrente
Financiamentos obtidos
Outras
Prejuízos Fiscais
Benefícios
Fiscais-SIFIDE
89.031,85
66.178,69
(1.645,33)
-
-
-
195.855,87
195.855,87
-
-
-
-
284.887,72
262.034,56
1.645,33
-
-
284.887,72
262.034,56
1.645,33
-
-
9.257.770,33
10.983.860,00
72.603,65
302.732,20
9.501.623,12
13.698.035,53
142.849,63
15.608,04
18.974.846,73
25.000.235,77
2010
2009
Capital
29.578.950,00
29.578.950,00
Acções próprias
(1.360.271,75)
-
6.830.400,00
-
35.049.078,25
29.578.950,00
Corrente
Accionistas
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Instrumentos de Capital
Outros instrumentos de capital
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
204
9.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2010
2009
Participações financeiras - método equivalência
patrimonial
7.108.994,77
6.490.215,70
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal
12.585.010,43
13.071.392,17
2.529.088,32
3.887.516,67
206.649,75
86.342,33
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução
Imobiliária,Lda.
97.709,32
100.173,75
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
72.882,25
56.102,78
15.813.143,02
17.661.688,72
-
2.621.667,31
Lusiseg, Lda.
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
FLS-SGPS, SA
Participações de capital em empresas não cotadas
5.000,00
5.000,00
17.325.039,47
23.474.462,70
7.191.700,00
-
117.865,68
731.757,09
627.146,51
-
68.486,05
3.359,44
25.335.237,71
24.214.579,23
Outros activos financeiros
Empréstimos concedidos subsidiárias
Prestações acessórias
Accionistas
Outras contas a receber - Corrente
Devedores - Subsidiárias
2009
Empréstimos obtidos
5.569.250,15
5.000.000,00
Participantes de Capital
3.352.363,89
2.848.860,00
336.156,29
3.135.000,00
72.603,65
302.732,20
Decobertos bancários
8.188.430,68
13.525.514,91
Empréstimos obtidos
1.313.192,44
-
-
172.520,72
15.312,39
9.439,73
120.927,53
-
Outros acréscimos de gasto
4.846,20
4.305,00
Outras contas a pagar
1.763,51
1.863,31
18.974.846,73
25.000.235,87
Accionistas
Financiamentos obtidos - Correntes
Subsidiárias
Participações financeiras - outros métodos
2010
Financiamentos - Não correntes
Subsidiárias
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha
Reta, S.A.
Passivos
Outras contas a pagar - Correntes
Acréscimo financiamentos bancários
Acréscimo partes relacionadas
9.4 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço
Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor
exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso
renegociados, até à data de balanço.
Caixa e depósitos bancários
Outros depósitos bancários
9.3 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
205
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
b) Número de acções representativas do capital social
O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro
seguinte:
9.5 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos,
ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados
conforme se segue:
2010
Rendimentos
Rendimentos
Valor
Acções ordinárias a
5€ cada
Gastos
Activos financeiros ao custo:
Juros obtidos
Aplicação método
equivalência patrimonial
627.146,51
-
698.361,00
-
4.591.693,35
2.464,43
4.525.646,51
-
5.218.839,86
2.464,43
5.224.007,51
-
- 552.009,27
5.218.839,86
554.473,70
Quantidade
Valor
Quantidade
29.578.950,00
5.915.790
29.578.950,00
5.915.790
29.578.950,00
5.915.790
29.578.950,00
5.915.790
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o capital subscrito é detido na sua totalidade
pelas entidades descritas no quadro seguinte:
Accionistas
Passivos financeiros ao custo:
Juros suportados
2009
Acções emitidas
2009
Gastos
2010
-
570.744,08
5.224.007,51
570.744,08
9.7 - Instrumentos de capital próprio
a) Quantia escriturada do capital próprio
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e
em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
2009
29.578.950,00
29.578.950,00
29.578.950,00
29.578.950,00
Nº Acções
detidas
Valor participação
% Participação
Leonel Simões & Filhas,
SGPS,S.A.
1.646.910
8.234.550,00
27,84%
Varanda do Vale, SGPS, S.A.
1.646.910
8.234.550,00
27,84%
Mira Serra, SGPS, S.A.
1.646.910
8.234.550,00
27,84%
José Luís Simões
234.000
1.170.000,00
3,96%
Leonel Fernando Simões
234.000
1.170.000,00
3,96%
Jorge Manuel Simões
234.000
1.170.000,00
3,96%
Acções Próprias
273.060
1.365.300,00
4,62%
5.915.790
29.578.950,00
100,00%
Capital
Valor nominal
c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio
2010
Acções/quotas próprias
(1.365.300,00)
-
Outros Instrumentos de Capital Próprio
Prestações Acessórias
Prémios / descontos
5.028,25
-
28.218.678,25
29.578.950,00
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2009
6.830.400,00
-
6.830.400,00
-
206
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
10 – OUTRAS INFORMAÇÕES
10.1 – DIFERIMENTOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
2010
2009
17.294,47
22.291,65
17.294,47
22.291,65
Diferimentos activos
Outros gastos a reconhecer
10.2 – RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS
PRÓPRIOS
A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro
seguinte:
Reservas
Legais
Saldos em 1 de Janeiro de 2010
593.100,00
Constituição da Reserva Legal
Outras
Reservas
Resultados
Líquidos do
Periodo
Resultados
Transitados
11.722.059,72
-
21.867,82
Dividendos
Aplicação de resultados
Incorporação por fusão da FLS
Diferença fusão FLS
4.403.822,37
16.718.982,09
(21.867,82)
-
(7.500,00)
(7.500,00)
(4.374.454,55)
-
407.988,67
3.966.465,88
60.655,45
2.977,03
1.143.942,78
1.207.575,26
(60.655,45)
(2.484.309,72)
(1.143.942,78)
(3.688.907,95)
Resultado do ano
4.595.621,39
Transferências
Distribuição Dividendos (da SGPS para cima)
614.967,83
4.595.621,39
(407.988,67)
407.988,67
-
(8.147.411,33)
(407.988,67)
(8.555.400,00)
(49.453,08)
(49.453,08)
Anulação PEC's perdidos (na SGPS)
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
Total
1.093.315,70
3.917.012,80
4.595.621,39
10.220.917,72
207
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
Reservas
Legais
Saldos em 1 de Janeiro de 2009
505.566,00
Constituição da Reserva Legal
Outras
Reservas
Resultados
Líquidos do
Periodo
Resultados
Transitados
10.068.914,41
87.534,00
Dividendos
Aplicação de resultados
1.653.145,31
Resultado do ano
Saldo em 31 de Dezembro de 2009
593.100,00
10.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
2010
Activo
Passivo
Activo
541.357,48
456.287,06
Estimativa de imposto
(79.305,71)
(66.015,06)
9.719,33
3.030,67
Imposto sobre o rendimento
das pessoas singulares
9.411,75
471.771,10
9.411,75
Passivo
727,67
10.4 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
Trabalhos especializados
Comissões bancárias
Contencioso e notariado
Comunicação
-
(10.000,00)
-
(1.653.145,31)
-
4.403.822,37
4.403.822,37
4.403.822,37
16.728.982,09
2009
67,54
-
67,54
-
10.6 – OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
Impostos
Outros
2010
(87.534,00)
Outros
727,67
393.302,67
12.325.159,72
2010
Excesso estimativa imposto
Pagamentos por conta
-
1.750.679,31
10.5 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2009
Imposto sobre o rendimento
das pessoas colectivas
Retenção na Fonte
11.722.059,72
Total
2009
5.028,55
5.299,64
17.632,75
15.173,79
1.457,66
753,00
-
65,00
24.118,96
21.291,43
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2010
2009
50.369,21
70.446,26
1.250,00
1.142,95
51.619,21
71.589,21
10.7 – JUROS E GASTOS SIMILARES OBTIDOS
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Obtidos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
Juros suportados
De financiamentos concedidos - subsidiárias
De depósitos
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
627.146,51
696.674,15
-
1.686,85
627.146,51
698.361,00
208
10.8 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
Juros suportados
De financiamentos obtidos
226.423,40
53.556,45
De financiamentos obtidos partes relacionadas
164.703,17
114.197,84
De descobertos bancários
160.869,08
402.682,23
13,62
307,56
552.009,27
570.744,08
Juros de mora
30.9 – GARANTIAS PRESTADAS
A empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de
dívidas a empresas do grupo, que, a 31 de Dezembro de 2010, ascendem a
5,184,630 euros. Adicionalmente, a empresa apresentou livranças a terceiros
como garantias de pagamento de dívidas que, a 31 de Dezembro de 2010,
ascendem a 7,270,204 euros.
10.10 – RESULTADO POR ACÇÃO
O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi
determinado conforme se segue:
2010
2009
Resultados:
Resultado líquido do período
4.595.621,39
4.403.822,37
5.915.790,00
5.915.790,00
0,78
0,74
Número de acções
Número médio ponderado de acções em circulação
Resultado por acção básico
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vitor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões -Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
209
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 conjugado com o no nº 1 do Artigo 508
D do Código das Sociedades Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa
acção fiscalizadora e dar parecer sobre o Relatório de Gestão individual e consolidado, as
Demonstrações financeiras individuais e consolidadas e a proposta de aplicação de resultados
apresentados pelo Conselho de Administração de LS – Luís Simões, SGPS, S.A., referente ao
exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
No decurso do exercício, acompanhamos a actividade da empresa tendo efectuado os seguintes
procedimentos:
- Verificamos, com a extensão considerada necessária, os registos contabilísticos e
documentos que lhe servem de suporte;
- Verificamos, quando julgamos conveniente, da forma que julgamos adequada e na
extensão considerada apropriada, a existência de bens ou valores pertencentes à
sociedade ou por ela recebidos em garantia, deposito ou outro titulo;
- Verificamos que a definição do perímetro de consolidação e as operações de
consolidação efectuadas estão de harmonia com o estabelecido nas normas de
consolidação aplicáveis;
- Verificamos a adequacidade dos documentos de prestação de contas individuais e
consolidados;
- Verificámos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados nas
contas individuais, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez do
Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto-Lei nº 158/2009 de 13
de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos resultados da
sociedade;
- Verificamos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétrico adoptados nas
contas consolidadas, conduzem a uma adequada apresentação do património e dos
resultados do Grupo do qual a sociedade é a empresa-mãe;
- Estivemos disponíveis para receber as comunicações de irregularidades provenientes
dos accionistas, colaboradores da sociedade e outros;
- Confirmamos que o Relatório de Gestão das contas individuais, o Balanço, a
Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alegações no Capital
Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo, satisfazem os requisitos legais
aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final do exercício;
- Confirmamos que o Relatório de Gestão Consolidado, o Balanço Consolidado, a
Demonstração Consolidada dos Resultados por naturezas, a Demonstração Consolidada
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
das alterações no Capital Próprio, a Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa e
o Anexo Consolidado, satisfazem os requisitos legais aplicáveis e reflectem a posição
dos registos contabilísticos no final do exercício;
- Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de sociedade,
- Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de sociedade.
No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuamos com vista ao cumprimento
das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de Administração e dos Serviços
as provas e os esclarecimentos que consideramos necessários.
No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuamos, foi emitida, nesta data a
correspondente Certificação Legal das Contas sobre as contas individuais e consolidadas sem
reservas e sem ênfases.
Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer:
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção de fiscalização da LS – Luís Simões, SGPS, S.A., nos termos do artº 420
conjugado com o no nº 1 do Artigo 508 D do Código das Sociedades Comerciais, em resultado
da qual somos a parecer que:
(a)A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão do exercício
de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da reserva legal e com os
limites de distribuição de lucros aos accionistas previstos no Código das Sociedades
Comerciais;
(b)O Relatório de Gestão e o Relatório de Gestão Consolidado do exercício de 2010
satisfazem os requisitos previstos no Código das Sociedades Comerciais.
(c)O Balanço, as Demonstrações dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das
Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o anexo do
exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos aplicáveis;
(d)O Balanço Consolidado, a Demonstração Consolidada dos Resultados por Naturezas,
a Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração
Consolidada dos Fluxos de Caixa e o Anexo Consolidado, satisfazem os requisitos legais
e contabilísticos aplicáveis.
Lisboa, 15 de Abril de 2011
O Fiscal único
Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)
Representada por:
210
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global
Limited
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdução
1. Examinamos as demonstrações financeiras anexas de LS - Luís Simões, SGPS,
S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2010 (que
evidencia um total de 64.522.669 Euros e um total de capital próprio de
45.538.410 Euros, incluindo um resultado líquido de 4.595.621 Euros), a
Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alterações
no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo
naquela data, e o Anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e
apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações,
as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a
adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção
de sistemas de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional
e independente baseada no nosso exame daquelas demonstrações
financeiras.
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas
e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,
as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de
obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras
consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes.
Para tanto o referido exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e
divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em
juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na
sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação tendo em conta as
circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das
demonstrações financeiras consolidadas.
5.O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância
da informação financeira constante do Relatório de Gestão com as
demonstrações financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a
expressão da nossa opinião.
Opinião
7. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma
verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes,
a posição financeira de LS – Luís Simões, SGPS, S.A., em 31 de Dezembro de
2010, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e
os seus fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade
com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Relato sobre outros requisitos legais
8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão
é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.
Lisboa, 15 de Abril de 2011
Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)
Representada por:
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334)
211
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global
Limited
EMPRESA | LS - Luís Simões SGPS, S.A.
RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO
A actividade da Reta está centrada no sector de operadores logísticos e
transportes, comercializando produtos e serviços relacionados com o mercado
de viaturas pesadas, com particular incidência no segmento de semi-reboques.
Oferece aos seus clientes um portfólio alargado de soluções, como o aluguer
de semi-reboques, a venda de semi-reboques novos e usados e serviços de
manutenção e reparação a viaturas pesadas. Recentemente, entrou no aluguer
de tractores, pois acredita que este novo produto é uma excelente solução para
o mercado transportador.
O sector transportador tem vivido, nestes últimos 3 anos, dificuldades acrescidas
em consequência da subida galopante dos combustíveis e dos custos com
portagens, a que acresce a redução da actividade devido ao abrandamento
económico. Consciente destas dificuldades, a Reta tem procurado oferecer
soluções abrangentes que, por um lado, flexibilizem a estrutura de custos
dos transportadores e preços controlados e, por outro lado, que permitam a
contenção dos seus custos e, consequentemente, dos preços praticados no
mercado.
A filosofia de gestão da Reta focaliza-se em três vectores:
• No cliente, ou seja, na procura e oferta de soluções estruturadas que
acrescentem valor aos seus clientes e que sejam percebidas por estes;
• No accionista, isto é, na agregação de valor que permita a rentabilização
dos investimentos efectuados e a sustentabilidade futura do negócio;
• Nas soluções, pois são estas que nos permitem aproveitar as oportunidades
e superar os constrangimentos e adversidades induzidos pelos mercados
e pelas conjunturas desfavoráveis.
Estes princípios orientadores, tiveram na base do sucesso que foi o ano de 2010,
realçando-se 4 acontecimentos relevantes, numa conjuntura desfavorável:
RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
Nº Matricula/NIF: 502 611 308 | C.R.C. Loures | Capital Social: 1.350.000,00 Euros
Moninhos, 2671-951 Loures
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
• Fusão dos negócios da Reta – Locação e Gestão de Frotas, S.A. (Reta) e
da Socar – Equipamentos de Transporte e Serviços Técnicos S.A., (Socar)
tendo-se renomeado o nome da empresa para Reta – Serviços Técnicos
e Rent-a-Cargo, S.A. (Reta);
Este facto não trouxe alterações relevantes de funcionamento da estrutura,
visto que as equipas de gestão (Direcção Geral, Comercial, Produção
e Desenvolvimento, Qualidade, Recursos Humanos e Administrativa e
Financeira) já eram comuns e interpretaram correctamente os objectivos
desta fusão. No entanto, a junção das empresas permitiu a renovação da
imagem, assente numa única marca forte e reconhecida pelos diversos
players, que vem facilitar e agilizar a comunicação com o mercado.
• Elaboração e aprovação do Plano Estratégico para os próximos 5 anos;
• Implementação de uma nova ferramenta de gestão, a qual é estrutural
para o desenvolvimento do negócio a curto e a médio-longo prazos;
• Excelente performance económica e financeira registada, que é o
culminar das medidas adoptadas em meados de 2008, que permitiram
vencer as primeiras e violentas contrariedades provocadas pela crise
financeira, e subsequente crise económica, e encetar a desejável
recuperação, visível em 2009 e firmada em 2010.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
A RETA, fixou o seu Volume de Vendas nos 11 300 Mil Euros, o acréscimo face a
2009 ( 5 572 Mil Euros), resulta do efeito da fusão ocorrida em 2010. Comparando
as vendas do ano, com dados a 2009 corrigidos sob esse efeito, este crescimento
foi de 8%, e a fazer notar a fidelização de clientes estruturais ao negócio.
Apesar da difícil conjuntura económica, dos últimos anos, com efeitos
desfavoráveis, no Sector Transportador e Logístico, principais áreas de actuação
dos clientes da Reta, a empresa, registou no ano, um crescimento da sua
actividade ao mercado, em todos os segmentos de negócio, com os Alugueres de
viaturas a contribuírem com um crescimento de 10%, enquanto que o segmento
Manutenção e Reparação com um crescimento de 13%.
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
212
cresceu , a um ritmo inferior ao aumento da actividade, 6,2% (2009, corrigido
sob efeito fusão).
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
10.463
4.635
5.135
11.300
Outras rubricas deram igualmente contributo para o referido desempenho, tais
como os “Gastos com pessoal “, através de uma melhor adequação da sua estrutura
face aos dois últimos anos, realçando-se o facto de não ter havido qualquer
redução do quadro de pessoal por efeito da fusão, atendendo que ambas as
empresas (Reta e Socar) já funcionavam com se de uma só se tratasse. Também
um controlo de crédito mais adequado e rigoroso , associado ao crescimento
das vendas, permitiram uma redução das necessidades de financiamento da
empresa, contribuindo positivamente para a formação do resultado do ano.
5.572
As mais valias obtidas com a alienação de viaturas em 2010, foram de 1 367 Mil
Euros.
2007
2008
2009
2009
corrigido
efeito Fusão
2010
A performance do Resultado Operacional do ano, 988 Mil Euros, encontra-se
reflectido no desempenho do EBITDA, que em 2010, fixou-se nos 4 627 Mil
Euros, e consequentemente no Resultado Liquido da empresa que apresentou
um crescimento bem expressivo face ao ano anterior, um aumento de 198%, e a
fixar-se nos 936 Mil Euros.
Este desempenho dos Resultados da empresa, traduz o elevado controlo em
algumas rubricas de custos, que culminou numa estrutura de custos mais
eficiente. Destaca-se a rubrica “ Fornecimentos e Serviços Externos “ que
Evolução EBITDA (Milhares Euros)
6.000
5.000
4.004
4.627
4.000
3.000
3.789
2.155
2.000
1.000
0
2008
A Reta apresenta uma situação financeira equilibrada com uma melhoria
substancial do seu Rácio de Autonomia Financeira, o qual passou de 26%, no
final de 2009 ( corrigido efeito fusão), para 37% no final de 2010.
PERSPECTIVAS PARA 2011
Ao longo destes últimos 3 anos (2008-2010) a Reta tem procurado minimizar os
efeitos provocados pela crise financeira que assolou o mundo em 2007 e 2008 e
a subsequente crise económica, cujos efeitos financeiros, económicos e sociais
têm sido bastante negativos em Portugal e Espanha.
Findo o ano de 2010, as decisões tomadas e implementadas, durante o referido
período, conduziram ao sucesso da organização, tendo sido criados os alicerces
que conduzirão ao cumprimento dos objectivos delineados para 2011, em tudo
semelhantes aos valores alcançados no ano anterior.
Em 2011, a Reta dará continuidade à implementação da estratégia definida para
o quinquénio 2011-2015 que passa por:
2.107
2007
O Investimento, essencialmente em Semi-Reboques, ascendeu a 3 823 Mil
Euros, tendo como objectivo manter a reduzida idade média da frota, o forte
controlo do investimento e da taxa de ocupação da frota, permitiram uma maior
rentabilização dos meios e o reforço do equilíbrio financeiro da empresa.
2009
2009
corrigido
efeito Fusão
2010
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
• Materializar a estratégia que conduz ao reforço da sua posição nos seus
mercados preferenciais, onde é líder ou tem posição relevante;
• Desenvolver o aluguer de tractores, processo iniciado no final do ano de
2010;
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
213
• Preparar a sua internacionalização, processo que só será materializado
com um grau previsível de sucesso elevado, sendo imprescindível a
parceria com clientes actuais ou futuros;
• Consolidar o projecto relacionado com a implementação da nova
aplicação de negócio e implementar filosofia de CRM;
• Certificação total do negócio pela ISO 9001;
• Aposta continua nos recursos humanos, quer através de formação, quer
através do reforço da estrutura ao nível de quadros intermédios, suporte
indispensável ao crescimento perspectivado da organização.
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A RETA – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., encerrou o exercício de 2010
com Resultados Líquidos no valor de 935.639,37 Euros.
Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte
aplicação de resultados:
Reservas Legais
Outras Reservas
46.781,97
888.857,40
Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de
Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação
prática.
A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente
descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro
consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas
vertentes de gestão de risco.
Jorge Manuel Soares Simões
Presidente
Leonel Fernando Soares Simões
Vogal
José Luís Soares Simões
Vogal
A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos
financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo.
Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas,
nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no
trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente
descentralizada por cada uma dessas áreas.
ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho de Administração
Presidente/Admin. Delegado
Vogal
Vogal
Leonel Fernando Soares Simões
José Luís Soares Simões
Jorge Manuel Soares Simões
Mesa da Assembleia Geral
Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro
Isabel Maria Blazquez Pereira Silva
Presidente
Secretária
Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados
João Carlos Miguel Alves
Efectivo
Suplente
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
214
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs
BALANÇO
Valores em Euros
Balanço em 31 de Dezembro de 2010
Rubricas
Notas
Datas
2010
2009
ACTIVO NÃO CORRENTE
Activos fixos tangiveis
8
9.724.605,49
10.787.207,67
Activos intangíveis
7
12.043,55
-
Participações financeiras - outros métodos
28
997,60
997,60
Activos por impostos diferidos
26
632.064,70
578.924,24
10.369.711,34
11.367.129,51
ACTIVO CORRENTE
Inventários
19
176.429,53
-
Clientes
28
2.024.340,17
1.005.035,20
Adiantamentos a fornecedores
28
245,00
-
Estado e outros entes públicos
31.3
Accionistas / sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Caixa e depósitos bancários
-
81.630,50
28
72.603,65
55.183,36
28
456.289,21
335.939,98
31.1
21.780,71
23.692,18
28
Total do activo
10.954,22
50.589,51
2.762.642,49
1.552.070,73
13.132.353,83
12.919.200,24
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
28
1.350.000,00
750.000,00
Outros instrumentos de capital próprio
28
2.299.700,00
-
237.789,36
163.722,92
Reservas legais
31.2
Outras reservas
31.2
27,31
1.543.958,58
Resultados transitados
31.2
5.632,28
338.748,56
3.893.148,95
2.796.430,06
935.639,37
190.668,81
4.828.788,32
2.987.098,87
Resultado líquido do período
Total do capital próprio
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
215
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE
Financiamentos obtidos
28
3.409.536,58
4.445.605,19
3.409.536,58
4.445.605,19
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores
28
1.295.405,79
193.066,71
Adiantamentos de clientes
28
-
6.000,00
178.215,95
75.149,69
Estado e outros entes publicos
31.3
Accionistas / sócios
28
-
125.834,96
Financiamentos obtidos
28
1.739.158,70
4.088.443,13
Outras contas a pagar
28
1.638.105,55
948.069,74
Diferimentos
31.1
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
43.142,94
49.931,95
4.894.028,93
5.486.496,18
8.303.565,51
9.932.101,37
13.132.353,83
12.919.200,24
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Cesaltina Maria Soares Gonçalves
Jorge Manuel Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simõe - Vogal | José Luís Soares Simões - Vogal
216
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Vendas e serviços prestados
21
Subsídios à exploração
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade de inventários (perdas / reversões)
2009
11.300.264,51
5.571.955,50
23
22.637,09
3.243,80
19
(82.428,27)
-
89.273,92
-
31.4
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Períodos
2010
19
(3.528.838,57)
(107.808,52)
31.5
(3.279.303,84)
(2.378.217,64)
29
(1.338.413,85)
(290.553,53)
19
(21.561,41)
-
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)
28.10
(77.677,19)
(136.624,75)
Outros rendimentos e ganhos
31.6
1.758.957,37
1.194.171,55
Outros gastos e perdas
31.7
(215.090,60)
(54.952,66)
4.627.819,16
3.801.213,75
(3.638.927,61)
(3.617.368,06)
988.891,55
183.845,69
31.9
20.156,42
-
31.10
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
31.8
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
(169.288,45)
(234.905,33)
Resultado antes de impostos
839.759,52
(51.059,64)
95.879,85
241.728,45
Resultado líquido do período
935.639,37
190.668,81
Imposto sobre o rendimento do período
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Cesaltina Maria Soares Gonçalves
Jorge Manuel Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simõe - Vogal | José Luís Soares Simões - Vogal
217
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Demonstração Individual de fluxos de caixa do período findo em 31.12.2010 e
31.12.2009
Rubricas
Notas
Valores em Euros
Períodos
2010
2009
2009 (*)
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais
19.347.653,37
7.054.295,59
9.789.536,53
(12.150.846,69)
(3.601.006,37)
(6.846.004,01)
(1.693.616,51)
(264.537,09)
(865.594,06)
5.503.190,17
3.188.752,13
2.077.938,46
49.592,77
41.332,29
(4.295,69)
(2.526.627,92)
(549.581,12)
(1.689.319,60)
3.026.155,02
2.680.503,30
384.323,17
(1.038.298,62)
(3.044.912,54)
(40.216,56)
2.139.871,98
2.475.801,65
-
-
-
83.872,65
1.101.573,36
(569.110,89)
43.656,09
11.370.443,98
3.296.000,00
2.295.000,00
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis
Juros e rendimentos similares
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
2.299.700,00
-
-
22.637,09
3.243,80
48.734,82
Financiamentos obtidos
(13.085.909,79)
(1.410.000,00)
(2.849.500,00)
Juros e gastos similares
(29.363,49)
(245.155,26)
(2.092,59)
Doações
Pagamentos respeitantes a:
Dividendos
(2.299.700,00)
-
-
Outras operações de financiamento
(2.690.996,72)
(2.913.276,21)
-
(4.413.188,93)
(1.269.187,67)
(507.857,77)
(285.460,55)
842.204,74
(79.878,51)
24.614,14
-
-
Caixa e seus equivalentes no início do período
(418.553,02)
(1.260.757,76)
104.492,65
Caixa e seus equivalentes no fim do período
(679.399,43)
(418.553,02)
24.614,14
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Variação de caixa e seus equivalentes
Caixa e seus equivalentes no início do período (empresas incorporadas na fusão)
(*) Valores referentas à empresa Socar incorporada em 2010 por motivos de Fusão.
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Cesaltina Maria Soares Gonçalves
Jorge Manuel Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simõe - Vogal | José Luís Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
218
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
No Período de 2009
Valores em Euros
Capital Próprio Atribuido aos Detentores do Capital da Empresa Mãe
Notas
Posição no início do período 2009
Capital
Realizado
Reservas
Legais
Outras
Reservas
Resultados
Transitados
Resultado
Líquido do
Período
Total do
Capital Próprio
Total
750.000
148.580,85
1.543.958,58
51.049,15
302.841,48
2.796.430,06
2.796.430,06
750.000
148.580,85
1.543.958,58
51.049,15
302.841,48
2.796.430,06
2.796.430,06
Resultado líquido do período
190.668,81
190.668,81
190.668,81
Resultado integral
493.510,29
2.987.098,87
2.987.098,87
Operações com detentores de capital no período
Dsitribuições
Posição no fim do período 2009
287.699,41
(302.841,48)
-
-
-
15.142,07
15.142,07
-
287.699,41
(302.841,48)
-
-
750.000
163.722,92
1.543.958,58
338.748,56
190.668,81
2.987.098,87
2.987.098,87
31.2
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
219
No Período de 2010
Valores em Euros
Capital Próprio Atribuido aos Detentores do Capital da Empresa Mãe
Notas
Posição no início do período 2010
Outros
Instrumentos
de Capital
Próprio
Capital
Realizado
750.000
-
Reservas
Legais
163.722,92
Outras
Reservas
1.543.958,58
Resultados
Transitados
338.748,56
Resultado
Líquido do
Período
190.668,81
Total do
Capital Próprio
Total
2.987.098,87
2.987.098,87
Alterações no período:
(21.062,60)
26.694,88
59.492,68
279.684,87
(161.645,36)
223.215,60
1.802.580,85
203.798,08
Ajustamentos por impostos diferidos
5.632,28
5.632,28
122.885,61
900.417,80
900.417,80
313.554,42
3.893.148,95
3.893.148,95
935.639,37
935.639,37
935.639,37
1.249.193,79
4.828.788,32
4.828.788,32
(313.554,42)
-
-
2.299.700,00
2.299.700,00
Outras alterações reconhecidas no capital próprio:
600.000
Incorporação por fusão da Socar
1.350.000
-
Resultado líquido do período
Resultado integral
Operações com detentores de capital no período
Realizações de capital
Distribuições
Prestações Suplementares
31.2
14.573,76
28
(22.546,20)
321.526,86
2.299.700,00
Outras operações
Distribuição Dividendos
Posição no fim do período 2010
31.2
(1.780.007,34)
(519.692,66)
-
-
(2.299.700,00)
(2.299.700,00)
-
2.299.700,00
14.573,76
(1.802.553,54)
(198.165,80)
(313.554,42)
-
-
1.350.000
2.299.700,00
237.789,36
27,31
5.632,28
935.639,37
4.828.788,32
4.828.788,32
220
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
ANEXO
(Informação em Euros)
1 – Identificação da Entidade
1.1 - Designação da entidade:
A empresa foi constituída em 26 de Agosto de 1991 com a denominação social de
Reta – Locação e Gestão de Frotas, SA, com o NIF 502 611 308. Em 1 de Outubro
de 2010, foi objecto de uma fusão por incorporação, com efeitos a 01 de Janeiro
de 2010, sendo a sociedade incorporante da sociedade Socar – Equipamentos de
Transporte e Serviços Técnicos S.A., tendo também alterado a sua denominação
social para RETA – Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
1.2 - Sede:
A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
1.3 - Natureza da actividade:
A actividade da Empresa consiste em:
- aluguer de viaturas sem condutor;
- gestão de frotas de veículos e da respectiva documentação;
- importação, comercialização e montagem de viaturas
- importação, comercialização, fabrico, montagem, reparação e assistência de
carroçarias de carga;
- prestação de serviços de manutenção, reparação e assistência a veículos;
- comercialização e montagem de pneus;
1.4 - Designação da empresa-mãe:
A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta
data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais
de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que
fazem parte integrante do SNC.
Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação
pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de
abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas
contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem
contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos
não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
No entanto, são de referir os efeitos da fusão por incorporação da Socar, SA, com
efeitos a 01-01-2010, que faz com que os saldos referidos nas Demonstrações
Financeiras relativos a 31-12-2010 (com a fusão), apresentem significativas
variações face aos saldos a 31-12-2009.
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
(“NCRF”)
Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no
Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009:
(a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é
exigido pelas NCRF;
(b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer
como activos ou passivos;
(c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como
um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um
tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as
NCRF;
1.5 - Sede da empresa-mãe:
A empresa-mãe tem sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
2 – Referencial contabilístico de preparação das
Demonstrações Financeiras
221
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o
Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
(d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos
reconhecidos;
(e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados
ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição.
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de
Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte:
Activo em 01.01.2009
Corrente
Total de acordo com o POC
Passivo em 01.01.2009
Não Corrente
1.513.212,60
11.684.335,27
-396.281,07
396.281,07
1.116.931,53
12.080.616,34
Corrente
Capitais Próprios em
01.01.2009
Não Corrente
5.173.504,01
5.227.613,80
2.796.430,06
5.173.504,01
5.227.613,80
2.796.430,06
Alteração de Políticas Contabilísticas
Activos / Passivos por Impostos Diferidos
Total de acordo com as NCRF
A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa.
Os saldos incluídos nas Demonstrações Financeiras referentes à incorporação por
fusão da Socar, SA, foram também ajustados de acordo com o disposto na NCRF
3. O efeito deste ajustamento traduziu-se no aumento do Resultado do Exercício
findo a 31-12-2009 no valor de 22 079.17 euros e na redução dos Capitais Próprios
na mesma data no valor de 30 340.87 euros.
Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao
preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009.
As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de
acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas
pela empresa.
3 – Principais políticas contabilísticas
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
3.1 - Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes
notas, a Empresa adoptou:
• As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do
anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
• As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no
parágrafo 2
Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases
da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da
materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.
Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela
empresa foram as seguintes:
3.1.1 - Activos fixos tangíveis
O Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos
Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF),
nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das
NCRF.
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
222
Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante
nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o
qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas
legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível
é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a
quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que
ocorre a alienação.
As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em
que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram
em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de
aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para
uso.
As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar
totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
2010
2009
Edifícios e Outras Construções
2.00 - 33.33
2.00 - 33.33
Equipamento básico
5.00 - 33.33
5.00 - 33.33
10.00 - 33.00
10.00 - 33.00
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
Outros Activos Fixos Tangíveis
8.33 - 33.33
8.33 - 33.33
10.00 - 33.00
10.00 - 33.00
Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando
as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a
respectiva vida útil.
Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o
qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.
O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na
rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização.
Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que
aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no
período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período
de vida útil, se inferior.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são
susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos
no período em que são incorridas.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
3.1.2 - Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos
transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à
propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas
como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância
e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico.
3.1.3 - Intangíveis
Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações
e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil
estimada dos activos intangíveis.
As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos
anualmente.
O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração
dos resultados prospectivamente.
As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os
bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
Programas de computador
2010
33,33
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
2009
33,33
223
De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas
inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo
subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre
que ocorram.
3.1.6 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os
impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados
em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente
no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos
são igualmente registados no capital próprio.
3.1.4 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos
activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe
algum indicador de que possam estar em imparidade.
Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for
superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A
perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na
rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente
de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será
tratada como um decréscimo de revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é
registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida
na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por
imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite
da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não
tivesse sido registada.
3.1.5 – Participações Financeiras – outros métodos
A Empresa utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das
participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização
do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a
utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas
não cotadas.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do
exercício. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que
exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis
noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca
serão dedutíveis ou tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e
os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos,
o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente
quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações
ou impugnações.
3.1.7 - Inventários
Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como
método de custeio das saídas dos inventários o custo médio ponderado.
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
224
Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou
de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o
reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam
de existir os motivos que a originaram.
Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no
decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de
acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam
em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após
o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições
existentes no fim do período.
3.1.8 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por
imparidade, quando aplicável.
No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que
existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma
perda por imparidade na demonstração de resultados.
A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia
estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção
sobre os seguintes eventos de perda:
Significativa dificuldade financeira do devedor;
Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no
pagamento do juro ou amortização da dívida;
Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer
outra reorganização financeira;
Informação observável indicando que existe uma diminuição na
mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos
financeiros desde o seu reconhecimento inicial.
Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados
individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com
base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos
termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos
fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais.
Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos
Financeiros.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
a) Clientes:
As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento
inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de
Serviços descritos no ponto 3.1.11 sendo subsequentemente mensuradas ao
custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios
definidos anteriormente.
b) Accionistas
Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo.
c) Outras contas a Receber
As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo.
d) Depósitos Bancários
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores
de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes
valores estão valorizados ao custo.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e
equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os
descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do
Balanço.
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos
contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra
entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos
associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros
transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios
significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente
obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
3.1.9 - Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação
em vigor.
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
225
No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade
por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do
relacionamento.
3.1.10 - Diferimentos Activos e Passivos
Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente
aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único
exercício.
3.1.11 - Subsídios do Governo
Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável
de que a Empresa irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de
que os mesmos irão ser recebidos.
Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não
correntes (Subsídios ao Investimento) são inicialmente reconhecidos no
capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática
(proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos
do exercício durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam.
Outros subsídios do Governo (Subsídios à Exploração) são, de uma forma geral,
reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos
necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem.
Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou
que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do
período em que se tornam recebíveis.
Actualmente apenas estão registados Subsídios à Exploração.
3.1.12 - Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções,
descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições são satisfeitas:
• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à
fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes
condições sejam satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade;
• A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada
com fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que
seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante
possa ser mensurado com fiabilidade.
3.1.13 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
3.1.14 – Activos e Passivos Contingentes
Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos
passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade.
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser
realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um
influxo futuro.
• Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
226
Um Passivo Contingente é:
• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e
cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade,
ou
• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas
que não é reconhecida porque:
• Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para
liquidar a obrigação,
• A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar
efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de
exfluxos futuros que não seja remota.
3.1.15 – Rubricas de Capitais Próprios
a) Capital Realizado
O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado.
b) Outros Instrumentos de Capital Próprio
Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas,
na sequência de deliberação em Conselho de Administração.
c) Reservas Legais
De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser
destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente
pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser
em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de
esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº
296 do CSC)
4 – Fluxos de Caixa
A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõe-se da seguinte forma:
2010
2009
Caixa
4.762,19
-
5.100,00
Depósitos à Ordem
6.192,03
50.589,51
19.514,14
10.954,22
50.589,51
24.614,14
(*) Valores referentas à empresa Socar incorporada em 2010 por motivos de Fusão.
O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa
decompõe-se da seguinte forma:
2010
2009
2009(*)
Caixa
4.762,19
-
5.100,00
Depósitos à Ordem
6.192,03
50.589,51
19.514,14
10.954,22
50.589,51
24.614,14
(690.353,65)
(469.142,53)
-
(679.399,43)
(418.553,02)
24.614,14
Descobertos Bancários
(*) Valores referentas à empresa Socar incorporada em 2010 por motivos de Fusão.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2009(*)
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
227
6 – Partes Relacionadas
6.1 - Identificação de partes relacionadas
A Empresa é detida em 100% pela entidade LS – Luís Simões, SGPS, S.A. sendo as
suas demonstrações financeiras consolidadas na referida entidade.
Natureza do
relacionamento
(Serviços que presta)
Natureza do
relacionamento
(Serviços que recebe)
Financiamentos
Dividendos
Serviços transporte e
logística
Serviços transporte e
logística
Aluguer semi reboques;
Serviços de manutenção
Cedência gasóleo
Serviços de Administração;
Serviços Técnicos, Administrativos e de Gestão
Cedência gasóleo;
Empresa-mãe:
6.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão
No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existiram
remunerações atribuídas pela empresa ao pessoal chave da gestão:
Luís Simões Logística Integrada,
S.A. - Espanha
Reta, S.A.
6.3 - Transacções com partes relacionada
a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas
(tabela ao lado)
LS - Gestão Empresarial e
Imobiliária, S.A.
b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas
A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os
indicados no quadro seguinte.
Ano
Luís Simões SPGS, S.A.
Outras partes relacionadas:
Lusiseg, Lda.
Seguros
Pessoal chave da gestão
Vendas / Prest
Compras Bens /
Serviços
Serviços
Outros
Rendimentos e
Ganhos
n/a
Outros Custos e
Perdas
n/a
Contas a Receber
Contas a Pagar
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
2009
55.183,36
125.834,96
2010
72.603,65
118.404,50
Outras partes relacionadas:
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal
Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A.
(incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010)
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha
Transportes Reunidos, Lda.
(incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010)
2009
1.681.943,45
599.957
(373,91)
158.320,27
8.523,52
2010
3.472.406,95
282.776,36
60.217,34
63.474,23
392.560,04
30.093,50
2009
31.120,42
2.231.216,26
118.844,00
30.622,11
21.700,92
85.077,58
(2.360,72)
30.783,29
(10.537,98)
2010
2009
2010
146.807,69
2009
12.987,59
1.283,21
2010
DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.
2009
(incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010)
2010
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
2009
Lusiseg, Lda.
2009
Patrimundus, S.A.
2009
2010
67.427,56
1.992,00
187.083,40
60,75
532.615,07
2010
2010
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
325,00
6.744,00
589,20
115,00
1.120,69
19.419,17
2.724,47
118,03
(168,00)
16.204,18
15.063,36
522.091,44
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
146,20
228
Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados
com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o
período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes
relacionadas.
A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem
como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte.
Ano
Financiamentos
a Pagar
Programas
computador
-
Valores em 31.12.2009
5.439.000,00
125.834,96
2010
2.300.010,79
118.404,50
Adições
14.966,32
-
Incorporação Socar
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Amortizações
7.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis,
distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis:
Todos os Activos Intangíveis da Empresa são finitos, sendo mensurados ao custo
de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. A Empresa não possui no
seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida.
As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração
dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de
Depreciação e Amortização”.
14.966,32
Outras alterações
Quantias brutas escrituradas
7 – Activos Intangíveis
-
Quantias líquidas escrituradas
2009
Total
Valores em 01.01.2009
Quantias líquidas escrituradas
Gastos de Juros
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas
amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
44.085,34
44.085,34
(41.536,95)
(41.536,95)
(5.471,16)
(5.471,16)
Valores em 31.12.2010
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
59.051,66
59.051,66
(47.008,11)
(47.008,11)
12.043,55
12.043,55
7.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, e dados como garantias de passivos Os Programas de Computador não são propriedade da empresa, a qual se limita
a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o
fornecedor.
Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos.
8 – Activos Fixos Tangíveis
As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta,
assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010
encontram-se descritas na Nota 3.2.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
229
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas
respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Edifícios e
outras
construções
Equipamento
básico
Equipamento
de transporte
Equipamento
administrativo
Outros activos
fixos tangíveis
Activos fixos tangíveis em curso
Totais
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
17.279.505,29
6.572,94
1.541,84
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
(5.717.183,81)
(2.073,75)
Quantias líquidas escrituradas
11.562.321,48
4.499,19
Adições
116.517,00
17.404.137,07
(1.541,84)
-
(5.720.799,40)
-
116.517,00
11.683.337,67
3.817.740,99
5.000,00
3.822.740,99
96.804,00
(116.517,00)
(19.713,00)
Transferências
Reclassificações para activos não correntes detidos para venda
Alienações, sinistros e abates
Quantias brutas escrituradas
(3.145.796,53)
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
(3.145.796,53)
2.064.006,61
Depreciações
(3.615.596,32)
(1.771,74)
(3.617.368,06)
Perdas por imparidade
Valores em 31.12.2009
Quantias brutas escrituradas
18.048.253,75
6.572,94
1.541,84
5.000,00
18.061.368,53
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
(7.268.773,52)
(3.845,50)
(1.541,84)
-
(7.274.160,86)
Quantias líquidas escrituradas
10.779.480,23
2.727,44
-
5.000,00
10.787.207,67
3.123.638,13
10.719,51
35.296,54
174.947,28
3.344.601,46
(5.000,00)
(5.000,00)
Adições
Transferências
Alienações, sinistros e abates
Quantias brutas escrituradas
(47.817,82)
(3.271.376,13)
(3.651,20)
(4.294,43)
(31.567,00)
(3.358.706,58)
47.817,82
2.387.542,50
3.651,20
4.294,43
13.152,92
2.456.458,87
58.910,36
311.235,72
3.651,20
16.459,93
69.194,66
459.451,87
(47.738,07)
(241.714,07)
(3.651,20)
(11.632,36)
(21.215,65)
(325.951,35)
(2.205,83)
(3.616.156,17)
(6.007,88)
(9.086,57)
(3.633.456,45)
Quantias brutas escrituradas
11.092,54
18.211.751,47
29.457,95
74.466,04
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
(2.126,08)
(8.739.101,26)
(17.191,31)
8.966,46
9.472.650,21
12.266,64
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Outras alterações
Incorporação Socar
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Depreciações
Valores em 31.12.2010
Quantias líquidas escrituradas
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
-
174.947,28
18.501.715,28
(18.691,14)
-
(8.777.109,79)
55.774,90
174.947,28
9.724.605,49
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
230
8.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos
Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos nos exercícios
de 2010 e 2009.
b) Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009
são detalhados conforme se segue:
2010
8.2 - Dispêndios reconhecidos na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do activo fixo tangível no decurso da sua construção
A quantia de dispêndios reconhecida no imobilizado tangível em curso decompõese da forma indicada no quadro seguinte.
Pagamentos
Mínimos
2009
Valor Presente
de Pagamentos
Pagamentos
Mínimos
Valor Presente
de Pagamentos
Até 1 ano
694.658,87
665.371,15
2.200.131,26
2.180.300,60
Entre 1 ano e 5 anos
786.292,69
742.959,69
447.524,50
445.605,19
A mais de 5 anos
2010
Viaturas em Preparação
Outros
2009
126.624,00
5.000,00
Total dos pagamentos minimos
1.480.951,56
1.408.330,84
2.647.655,76
2.625.905,79
48.324,00
-
Encargos financeiros
(72.620,72)
n/a
(21.749,97)
n/a
174.947,00
5.000,00
1.408.330,84
1.408.330,84
2.625.905,79
2.625.905,79
Valor presente
dos pagamentos
mínimos
10 – Locações
Locações financeiras
a) Quantia escriturada líquida à data do balanço
A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de
balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte.
2010
2009
3.009.746,24
3.517.690,75
3.009.746,24
3.517.690,75
Activos Fixos Tangíveis
Equipamento básico
c) Descrição geral dos acordos de locação significativos:
A Empresa tem contratos de locação para itens de equipamento básico de
transporte (semi reboques).
Os contratos referidos não prevêem rendas contingentes e incluem opção de
compra.
Locações operacionais
a) Futuros pagamentos mínimos
Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e
31.12.2009 são detalhados conforme se segue:
231
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes:
2010
Pagamentos futuros mínimos
Gasto do
exercício
Alugueres Imóveis
1 ano e
5 anos
Até 1 ano
A mais de
5 anos
678.732,56
663.982,56
-
-
2.650,44
2.429,57
-
-
681.383,00
666.412,13
-
-
Alugueres de Viaturas
2009
Pagamentos futuros mínimos
Gasto do
exercício
Alugueres Imóveis - Reta
Alugueres Imóveis - incorp.
Socar
Até 1 ano
1 ano e
5 anos
A mais de
5 anos
55.719,48
55.719,48
-
-
643.606,56
643.606,56
-
-
2.650,44
2.650,44
2.429,57
-
701.976,48
701.976,48
2.429,57
-
Alugueres de Viaturas
19 – Inventários
19.1 – Quantia total escriturada de inventários
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários da Empresa eram detalhados
conforme se segue:
2010
Mercadorias
Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos
Adiantamentos por conta de
compras
2009
2009*
143.554,08
-
170.324,34
32.875,45
-
115.303,72
176.429,53
-
285.628,06
Variação da Produção:
Produtos Acabados
Subprodutos
Produtos
Trab.
Curso
Saldo inicial a 1 de Janeiro
de 2009
Activos
Biológicos
Total
-
-
Regularizações
-
Saldo final a 31 de
Dezembro de 2009
-
Variação dos inventários
da produção
-
-
-
-
Produtos Trab.
Curso
-
Total
Saldo inicial a 1 de Janeiro se 2010
Incorporação Socar
115.303,72
115.303,72
Saldo final a 31 de Dezembro de 2010
32.875,45
32.875,45
Variação dos inventários da produção
82.428,27
82.428,27
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas:
Mercadorias
MP, subsid.
consumo
Total
Existências em 1 de Janeiro de 2009
Compras
Existências em 31 de Dezembro de 2009
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas
107.808,52
-
107.808,52
-
-
-
107.808,52
-
107.808,52
170.324,34
170.324,34
24.350,00
3.499.279,72
3.523.629,72
-
165.115,49
165.115,49
24.350,00
3.504.488,57
3.528.838,57
Existências em 1 de Janeiro de 2010
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
Incorporação Socar
19.2 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Compras
Existências em 31 de Dezembro de 2010
Custo das merc. vendidas e das mat. consumidas
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
232
19.3 – Quantia de ajustamento de ajustamentos reconhecida como gasto do período
No exercício de 2010 a empresa reconheceu como gasto o valor de 21 561.41€
referente a perdas por imparidade em matérias primas, subsidiárias e de
consumo.
Reconhecidos em Resultados no ano:
2010
Subsídios do Estado
2009
2009*
22.637,09
3.243,80
20.701,33
22.637,09
3.243,80
20.701,33
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
21 – Rédito
O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado
conforme se segue:
2010
2009
2009*
Venda de Mercadorias
Mercadorias
Produtos Acabados e Intermédios
234.298,26
154.970,71
182.065,75
694.814,83
-
1.198.687,30
929.113,09
154.970,71
1.380.753,05
10.381.714,37
5.416.984,79
5.634.102,30
Prestação de Serviços
Serviços
Descontos e Abatimentos
(10.562,95)
-
(4.214,84)
10.371.151,42
5.416.984,79
5.629.887,46
11.300.264,51
5.571.955,50
7.010.640,51
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009
é a seguinte:
2010
Mercado Interno
Mercado Extreno
11.035.903,54
2009
5.536.083,44
2009*
6.713.373,60
264.360,97
35.872,06
297.266,91
11.300.264,51
5.571.955,50
7.010.640,51
A Empresa não beneficiou directamente de quaisquer outras formas de apoio do
Governo
25 – Acontecimentos após a data do balanço
25.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de
Administração, em 15 de Fevereiro de 2011.
25.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem
alterações nas divulgações.
25.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir.
26 - Impostos sobre o rendimento
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima
de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de
26,5%.
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
23 – Subsídios e Apoios do Governo
A natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações
financeiras encontram-se descriminados no quadro seguinte:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no
Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
233
do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões,
SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no
saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios.
A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro
apresentado na alínea a) do presente parágrafo.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de
quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a
partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em
curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo
das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com
alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos;
Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos
pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu
quaisquer alterações decorrentes de tais situações.
26.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte.
2010
2009
2009*
6.025,26
3.226,97
8.053,32
Imposto Diferido
Originados e objecto de reversão por
diferenças temporárias
(101.905,12)
(244.955,42)
(211.205,91)
(95.879,86)
(241.728,45)
(203.152,59)
b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos
anteriores;
O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos
anteriores é o indicado no quadro seguinte.
2010
Excesso de Estimativa para Impostos
Insuficiência de Estimativa para
Impostos
2009
2010
2009
42.932,52
55.644,23
87.154,85
Prejuízos fiscais utilizados no
exercício
-
-
7.606,07
Utilização SIFIDE
-
-
6.682,36
42.932,52
55.644,23
101.443,28
Reversão de Ajustamentos e Provisões anteriores
Imposto Corrente
IRC do ano
e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão
de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos;
O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos
Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte:
2009*
26.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):
a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa
de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de
imposto aplicável.
2009*
74,32
-
-
-
2.362,32
2.412,74
74,32
2.362,32
2.412,74
234
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias;
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de
imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte.
Base de Imposto
Resultado antes de impostos
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Imposto sobre o Rendimento à taxa nominal
Taxa de Imposto
2010
2009
839.759,52
(51.059,64)
2009 (*)
88.322,66
2010
26,50%
26,50%
26,50%
220.973,77
(12.764,91)
21.655,50
30,00
-
-
2009
2009 (*)
26,50%
26,50%
26,50%
0,00%
0,00%
17,39%
Proveitos não tributáveis
Correcções relativas a exercícios anteriores
Reversão de perdas de imparidade tributadas em anos anteriores
Reversão de provisões tributadas em anos anteriores
Restituição de Impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para
impostos
Mais Valias Contabilísticas
-
209.978,24
328.886,23
162.009,52
-
-
74,32
-
-
1.374.139,43
977.962,13
977.962,13
Outros
2.376,94
443,94
902,94
Variações patrimoniais negativas
4.250,77
0,00
4.132,00
1.542.880,98
1.188.384,31
1.311.883,30
18.414,08
-
-
-
2.362,32
2.412,74
Custos não dedutíveis para efeitos fiscais
Reintegrações e amortizações não aceites como custos
IRC e outros impostos incidentes sobre os lucros
Multas, coimas e juros compensatórios
1.366,64
4.410,53
6.939,38
Mais Valias Fiscais
111.789,37
36.570,01
36.570,01
Registo de perdas de imparidade
254.095,03
115.995,76
162.009,52
Outros
2.940,69
662,25
3.860,89
388.605,81
160.000,87
211.792,54
(314.515,65)
(1.079.443,08)
(1.011.768,10)
25,00%
25,00%
25,00%
IRC Calculado
-
-
15.356,25
Derrama
-
-
1.015,12
Lucro tributável/Prejuízo fiscal
Taxa de imposto sobre o rendimento em Portugal
Taxa da derrama
Tributação autónoma
6.025,26
3.226,97
7.038,20
Benefícios Fiscais utilizados
-
-
(7.750,18)
Utilização de perdas fiscais
-
-
(7.606,07)
(101.905,12)
(244.955,42)
(211.205,91)
(95.879,86)
(241.728,45)
(218.508,83)
-11,42%
473,42%
-247,40%
(95.879,86)
(241.728,45)
(203.152,59)
-11,42%
473,42%
-230,01%
Efeito do aumento / reversão de impostos diferidos
Imposto sobre o rendimento
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
235
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
26.4 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior
Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período
contabilístico anterior
26.5 - Quantia (e a data de extinção, se houver) de diferenças temporárias dedutíveis, perdas fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço.
A quantia e a data de extinção de diferenças temporárias dedutíveis, perdas
fiscais não usadas, e créditos por impostos não usados relativamente aos quais
nenhum activo por impostos diferidos foi reconhecido no balanço são as indicadas
no quadro seguinte.
Data de
extinção
2010
2009
2009 (*)
Crédito por impostos não
usados
SIFIDE 2006
2012
-
-
41.728,25
SIFIDE 2007
2013
72.567,09
-
72.567,09
SIFIDE 2008
2014
48.234,35
-
48.234,35
120.801,44
-
162.529,69
Os Créditos não usados referem-se ao SIFIDE cujo prazo de recuperação é de 6
anos.
26.6 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados:
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no
balanço para cada período apresentado;
As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço
para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com
respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos
não usados são as indicadas no quadro seguinte.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
236
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
Contas Balanço
2010
2009
Contas Dem. Resultados
2009(*)
2010
2009
Outras Rubricas de Cap. Próprio
2009(*)
2010
2009
2009(*)
Impostos Diferidos Activos
Diferenças temporárias:
Ajustamentos de transição para o SNC
Despesas de instalação
4.505,82
-
-
4.505,82
-
-
-
-
-
549.023,93
548.185,36
548.185,36
838,57
-
-
-
-
-
11.199,77
-
11.199,77
11.199,77
-
-
-
-
-
Outras
Prejuízos Fiscais
Benefícios Fiscais-SIFIDE
Provisões não aceites fiscalmente
67.335,18
30.738,88
42.932,53
36.596,30
-
-
-
-
-
632.064,70
578.924,24
602.317,66
53.140,46
-
-
-
-
-
28 - Instrumentos financeiros
Passivos
28.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota
As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço:
2010
2009
Accionistas
3.409.536,58
4.445.605,19
-
1.295.405,79
193.066,71
1.184.471,29
Adiantamento de clientes
-
6.000,00
-
Accionistas
-
125.834,96
4.826,35
Financiamentos obtidos
1.739.158,70
4.088.443,13
-
Outras contas a pagar
1.638.105,55
948.069,74
209.168,08
8.082.206,62
9.807.019,73
1.398.465,72
2010
2009
2009*
Fornecedores
2009*
997,60
997,60
-
-
-
600.000,00
Corrente
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Accionistas
Outras contas a receber
Caixa e bancos
2009*
Corrente
Não Corrente
Participações financeiras - Outros
métodos - Outras empresas
2009
Não Corrente
Financiamentos obtidos
Activos
2010
2.024.340,17
1.005.035,20
1.174.285,15
245,00
-
-
72.603,65
55.183,36
89.772,00
Capital
1.350.000,00
750.000,00
600.000,00
456.289,21
335.939,98
11.965,92
Outros instrumentos de capital
2.299.700,00
-
-
10.954,22
50.589,51
24.614,14
3.649.700,00
750.000,00
600.000,00
2.565.429,85
1.447.745,65
1.900.637,21
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Instrumentos de Capital
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
237
28.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2010
2009
2010
2009*
Participações financeiras - outros
métodos
997,60
997,60
-
Empréstimos
600.000,00
2.024.340,17
1.005.035,20
1.174.285,15
245,00
-
-
72.603,65
55.183,36
89.772,00
Adiantamentos a fornecedores
Outras contas a receber - Corrente
Devedores por acréscimo de rendimentos
38.845,64
-
-
1.467,07
1.296,13
128,35
415.976,50
334.643,85
11.837,57
Caixa
4.762,19
-
5.100,00
Outros depósitos bancários
6.192,03
50.589,51
19.514,14
2.565.429,85
1.447.745,65
1.900.637,21
Pessoal
Outros devedores
Caixa e depósitos bancários
2010
2009
2009*
Clientes
Quantia escriturada líquida
-
-
Locações Financeiras
742.869,90
445.605,19
-
2.000.000,00
4.000.000,00
-
1.295.405,79
193.066,71
1.184.471,29
Adiantamento de Clientes
-
6.000,00
-
Accionistas
-
125.834,96
4.826,35
Empréstimos bancários
83.333,32
-
-
Descobertos bancários
690.353,65
469.142,53
-
Locações Financeiras
665.460,94
2.180.300,60
-
Participantes de Capital
300.010,79
1.439.000,00
-
1.170.912,21
900.259,32
242,40
150.014,38
26.900,54
128.705,08
59.865,00
1.047,00
9.087,00
250.075,43
11.499,32
70.175,71
656,50
99,00
957,89
6.582,03
8.264,56
-
8.082.206,62
9.807.019,73
1.398.465,72
Fornecedores
Financiamentos obtidos - Correntes
Outras contas a pagar - Correntes
Acréscimo para férias e sub. férias
Prémios e ajudas de custo
Outros Acréscimos de Gastos
Pessoal
28.3 – Activos financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida imparidade
Os Activos Financeiros mensurados ao custo para os quais foi reconhecida
imparidade encontram-se descritos no quadro seguinte:
Imparidade acumulada
666.666,68
Fornecedores de Investimentos
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
Quantia bruta
2009*
Empréstimos Bancários
Participantes de Capital
Accionistas
Accionistas
2009
Financiamentos - Não correntes
Participações de capital em empresas
não cotadas
Clientes c/c
28.4 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
3.436.448,19
1.963.796,44
1.549.954,74
(1.412.108,02)
(958.761,24)
(375.669,59)
2.024.340,17
1.005.035,20
1.174.285,15
Outras contas a pagar
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
28.5 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço
Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor
exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso
renegociados, até à data de balanço.
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
238
28.6 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos,
ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados
conforme se segue:
2010
Rendimentos
2009
Gastos
Rendimentos
2009*
Gastos
Rendimentos
Gastos
Activos financeiros ao custo:
Juros
Perdas por imparidade
Reversões de Perdas por Imparidade
20.156,42
-
-
-
16.272,00
-
-
207.883,73
-
165.866,93
-
46.092,57
130.206,54
-
29.242,18
-
35.933,48
-
150.362,96
207.883,73
29.242,18
165.866,93
52.205,48
46.092,57
Passivos financeiros ao custo:
Juros suportados
Desconto pronto pagamento obtidos
169.288,45
1.561,84
234.905,33
2.941,08
18.332,09
1.603,16
1.561,84
169.288,45
2.941,08
234.905,33
1.603,16
18.332,09
151.924,80
377.172,18
32.183,26
400.772,26
53.808,64
64.424,66
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
239
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
28.7 – Quantia de perda de imparidade reconhecida em cada uma das classes de activos financeiros
A quantia de perdas por imparidade reconhecidas em cada uma das classes de
activos financeiros é a indicada nos quadros seguintes:
2010
2009
2009*
Capital
Ano de 2010
Saldo
Inicial
Incorporação SOCAR
Imparidade
Reversão
Saldo Final
Activos financeiros
mensurados ao custo
menos imparidade
Clientes c/c
Valor nominal
1.350.000,00
750.000,00
600.000,00
1.350.000,00
750.000,00
600.000,00
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
958.761,24
375.669,59 207.883,73
(130.206,54)
1.412.108,02
958.761,24
375.669,59 207.883,73
(130.206,54)
1.412.108,02
b) Número de acções representativas do capital social
O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro
seguinte:
2010
Ano de 2009
Saldo
Inicial
Imparidade
Reversão
Ano de 2009*
822.136,49 165.866,93
(29.242,18)
958.761,24
822.136,49 165.866,93
(29.242,18)
958.761,24
Saldo
Inicial
Imparidade
Reversão
365.510,50
46.092,57
(35.933,48)
375.669,59
365.510,50
46.092,57
(35.933,48)
375.669,59
Saldo Final
Activos financeiros mensurados ao
custo menos imparidade
Clientes c/c
Quantidade
Valor
Quantidade
Acções emitidas
Activos financeiros mensurados ao
custo menos imparidade
Clientes c/c
Valor
Saldo Final
2009
* valores referentes à incorporada Socar, S.A.
Acções ordinárias a
5€ cada
750.000,00
150.000,00
750.000,00
150.000,00
Acções incorporação
Socar, 5€ cada
600.000,00
120.000,00
-
-
1.350.000,00
270.000,00
750.000,00
150.000,00
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o capital subscrito é detido na sua totalidade
pela LS- Luís Simões, SGPS, S.A..
c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio
2010
28.8 - Instrumentos de capital próprio
2009
Outros Instrumentos de Capital Próprio
a) Quantia escriturada do capital próprio
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e
em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue na tabela ao lado:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Prestações Suplementares
2.299.700,00
-
2.299.700,00
-
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
240
29 – Benefícios dos Empregados
Os valores apresentados no ano de 2010 referem-se a Despesas de Investigação e
Desenvolvimento relacionadas com a conclusão da implementação de uma nova
aplicação informática, mais vocacionada para o negócio, que culminou numa
redefinição de processos internos, num aumento de produtividades e em novas
formas de abordagem do mercado e clientes;
29.1 – Gastos com o Pessoal
O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte:
2010
Remunerações do pessoal
2009
2009*
1.067.977,84
196.984,14
955.349,48
5.830,87
45.152,69
11.657,20
193.317,03
40.578,14
181.628,68
Seguros de ac. trabalho e doenças
prof.
15.146,90
1.891,62
17.536,25
Outros
56.141,21
5.946,94
24.676,37
Indemnizações
Encargos sobre remunerações
1.338.413,85
30.2- SIFIDE
No âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e
Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-Lei nº 40/2005 de 3 de Agosto, a incorporada
Socar, SA teria obtido nos exercícios de 2007 e 2009 uma poupança fiscal de 22
778.30 € e de 7 750.18€, respectivamente. No entanto, dado que a empresa está
englobada no Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”),
a referida poupança fiscal não pode ser utilizada.
290.553,53 1.190.847,98
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
31 – Outras Informações
O número médio de colaboradores ao serviço da empresa no ano de 2010 foi de
54.
31.1 – Diferimentos
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
30 – Informações Exigidas por diplomas legais
Diferimentos activos
30.1 - Valores Globais de Esforço de I&D
Custos Diferidos Seguros
Custos Diferidos Fornecimentos e Serviços Externos
Resumo Investimento I&D
Rubricas
C.Pessoal
Custos Gerais
Imobilizado
Total Investimento I&D
Volume Vendas
2010
2009*
120.564,20
119.370,50
22.964,61
22.737,24
35.400,00
-
178.928,81
142.107,74
11.300.264,51
12.069.769,30
1.338.413,85
Custos c/ Pessoal
1.472.314,51
* os valores de 2009 incluem os da incorporada Socar, SA
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2010
2009
2009*
14.534,81
23.692,18
7.101,72
7.245,90
-
7.469,72
21.780,71
23.692,18
14.571,44
Diferimentos passivos
Outros Proveitos Diferidos
43.142,94
49.931,95
150,00
43.142,94
49.931,95
150,00
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
31.2 – Reservas, Resultados e Outras variações nos Capitais Próprios
A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro
seguinte:
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
241
Reservas
Legais
Saldos em 1 de Janeiro de 2010
Incorporação Socar
Outras
Reservas
Resultados
Líquidos do Periodo
Total
163.722,92
1.543.958,58
338.748,56
190.668,81
2.237.098,87
59.492,68
279.684,87
(161.645,36)
122.885,61
300.417,80
(1.780.007,34)
(519.692,66)
(22.546,20)
321.526,86
Dividendos
Aplicação de resultados
Outras
Variações
14.573,76
Resultado do ano
Outros
(21.062,60)
26.694,88
(2.299.700,00)
(313.554,42)
-
935.639,37
935.639,37
5.632,28
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
237.789,36
27,31
5.632,28
935.639,37
1.179.088,32
Saldos em 1 de Janeiro de 2009
148.580,85
1.543.958,58
51.049,15
302.841,48
2.046.430,06
287.699,41
(302.841,48)
-
190.668,81
190.668,81
190.668,81
2.237.098,87
Aplicação de resultados
15.142,07
Resultado do ano
Saldo em 31 de Dezembro de 2009
163.722,92
1.543.958,58
338.748,56
31.3 – Estado e Outros Entes Públicos
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
2010
Activo
2009
Passivo
Activo
2009 (**)
Passivo
Activo
Passivo
Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas
Pagamentos por conta
Estimativa de imposto
Retenção na Fonte
19.706,79
2.656,96
12.252,90
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares
Imposto sobre o valor acrescentado - a recuperar
81.630,50
Imposto sobre o valor acrescentado - a pagar
Contribuições para a Segurança Social
10.564,50
118.732,10
65.073,45
23.988,62
39.777,06
7.419,28
35.558,48
Outros Impostos
10,00
0,00
178.215,95
81.630,50
75.149,69
10.564,50
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
71.810,00
242
31.6 – Outros Rendimentos e Ganhos
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
2009*
Rendimentos suplementares:
Cedência de Pessoal
31.4 – Trabalhos para a própria entidade
Esta rubrica decompõe-se da forma indicada no quadro seguinte:
2010
37.500,00
102.072,00
Cedência de Exploração
43.484,34
-
127.180,08
Conserv. e Reparação Viatura
83.486,03
53.737,72
1.267,24
Outros rendimentos suplementares
30.653,75
-
68.648,50
1.561,84
-
-
Indemnizações sinistros
26.019,47
5.411,18
-
1.386.639,43
982.734,19
-
161.144,20
81.344,00
169.693,93
17.752,29
33.444,46
3.104,40
1.758.957,37
1.194.171,55
471.966,15
Descontos de pronto pagamento
obtidos
2009
Trabalhos para a Própria Entidade
Activos Fixos Tangíveis
8.216,02
89.273,92
-
Ganhos em imobilizado
89.273,92
-
Taxa Início Contrato Pneus
Outros
31.5 – Fornecimentos e Serviços Externos
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
2009
2009*
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
31.7 – Outros Gastos e Perdas
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
Subcontratos
744.101,52
-
618.544,82
Trabalhos especializados
717.180,99
347.562,35
534.742,44
Publicidade e Propaganda
58.790,92
12.967,48
6.071,27
Conservação e Reparação
163.532,97
1.353.392,67
37.871,99
Electricidade
51.382,55
-
49.434,32
Correcções relativas a exercícios
anteriores
Combustíveis
204.885,77
158.284,72
12.679,85
Perdas em imobilizado
Rendas e Alugueres
743.379,79
97.523,35
775.187,73
Seguros
224.109,87
257.995,78
4.926,30
66.534,19
-
64.441,50
Insuficiência estimativa de imposto
Deslocações e Estadas
111.038,24
52.223,49
68.182,75
Taxa Início Contrato Pneus
Outros
194.367,03
98.267,80
69.720,39
Outros
Limpeza, higiene e conforto
3.279.303,84
2.378.217,64 2.241.803,36
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2010
2009
2009*
Impostos e Taxas
13.843,02
8.270,73
5.074,86
Dívidas incobráveis
82.249,34
11.130,18
6.635,60
4.130,00
-
-
18.414,08
4.774,02
-
4.753,87
887,87
918,00
15.979,22
3.194,05
-
-
2.362,32
50,42
68.492,27
-
169.719,43
7.228,80
24.333,49
3.494,88
215.090,60
54.952,66
185.893,19
Quotizações
Sinistros
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
243
31.8 – Depreciações
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de
amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme
se segue:
2010
Intangíveis (Nota 7)
Activos fixos tangíveis (Nota 8)
2009
31.11 – Garantias Prestadas
Avalista
Banco Espírito Santo
2009*
5.471,16
-
2.678,93
3.633.456,45
3.617.368,06
31.612,01
3.638.927,61
3.617.368,06
34.290,94
Entidade
Beneficiária
Tipo De
Garantia
EDP - Distribuição
Energia
Bancária
Montante
5.298,00
Adicionalmente, a empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de
pagamento de dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 1 993 365.12
euros.
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
31.9 – Juros e Rendimentos Similares Obtidos
A decomposição da rubrica de “Juros e Rendimentos Similares Obtidos” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
2009*
2010
2009
2009*
935.639,37
190.668,81
122.885,61
270.000,00
150.000,00
120.000,00
3,47
1,27
1,02
Resultados:
Juros Obtidos
De financiamentos concedidos a
Associados
31.12 – Resultado por Acção
O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi
determinado conforme se segue:
Resultado líquido do período
20.156,42
-
16.272,00
Número de acções
20.156,42
-
16.272,00
Número médio ponderado de
acções em circulação
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
Resultado por acção básico
* referente à incorprada Socar, S.A.
31.10 – Juros e Gastos Similares Suportados
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
2009*
Juros Suportados
De financiamentos obtidos - Emp mãe
Nota: As notas não indicadas não se aplicam.
118.404,50
125.834,96
-
De descobertos bancários
30.163,93
23.022,01
18.332,09
De Locações Financeiras
20.720,02
86.048,36
-
169.288,45
234.905,33
18.332,09
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Cesaltina Maria Soares Gonçalves
Jorge Manuel Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
José Luís Soares Simões - Vogal
* quantia escriturada à data de 31-12-2009, da incorprada Socar, S.A.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
244
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 do Código das Sociedades
Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e
dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta
de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de RETA
– Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A., referente ao exercício findo em 31 de
Dezembro de 2010.
No decurso do exercício, acompanhámos a actividade da empresa tendo efectuado
os seguintes procedimentos:
- Verificámos, com a extensão considerada necessária, os registos
contabilísticos e documentos que lhes servem de suporte;
- Verificámos., quando julgámos conveniente, da forma que julgámos
adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou
valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito
ou outro título;
- Verificámos a adequacidade dos documentos de prestação de contas;
- Verificámos que as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos
adoptados, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira vez
do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto –Lei nº.
158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do
património e dos resultados da sociedade;
- Confirmámos que o Relatório de Gestão, o Balanço, a Demonstração dos
Resultados por Naturezas, a Demostração das Alterações no Capital Próprio,
a Demonstração dos Fluxos de caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos
legais aplicáveis e refletem a posição dos registos contabilísticos no final do
exercício;
- Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de
sociedade;
- Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de
sociedade.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
No decurso dos nosso actos de verificação e validação que efectuámos com vista
ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivémos do Conselho de
Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos
necessários.
No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuámos, foi emitida, nesta
data, a correspondente Certificação Legal das Contas sem reservas e sem ênfases.
Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer:
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção de fiscalização da Luís Simões Logística Integrada, S.A., nos
termos do artº 420º do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual
somos parecer que:
(a) A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão
do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição da
reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos sócios previstos
no Código das Sociedades Comerciais;
(b) O Relatório de Gestão do exercício de 2010 satisfaz os requisitos previstos no
Código nas Sociedades Comerciais.
(c) O Balanço, a Demonstração dos Resultados por Natureza, a Demonstração
das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o
Anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos
aplicáveis;
Lisboa, 5 de Abril de 2011
O Fiscal Único
Ernest & Young Audit & Associados – SROC, S.A.
Sociedade4 de Revisores Oficiais de Contas (nº. 178)
Representada por:
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº. 1334)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revosores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado dos Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernest & Young Global
Limited
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
245
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
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1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
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| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdução
1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas de RETA – Serviços Técnicos
e Rent-a-cargo, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro
de 2010 (que evidencia um total de 13.132.354 Euros e um total de capital
próprio de 4.828.788 Euros, incluindo um resultado líquido de 935.639
Euros), a Demonstração dos resultados por Naturezas, a Demonstração das
Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do
exercício findo naquela data, e o Anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e
apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações,
as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a
adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção
de um sistema de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional
e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações
financeiras.
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas
e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,
as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de
obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras
estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido
exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e
divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação
das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho
de Administração, utilizadas na sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação
das demonstrações financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação
financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações
financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a
expressão da nossa opinião.
Opinião
7. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam
de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente
relevantes, a posição financeira de Luís Simões Logística Integrada, S.A.,
em 31 de Dezembro de 2010, o resultado de 2010, o resultado das suas
operações, as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa
no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios
contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Relato sobre outros requisitos legais
8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão
é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.
Lisboa, 5 de Abril de 2011
Ernest & Young Audit & Associados – SROC, S.A.
Sociedade4 de Revisores Oficiais de Contas (nº. 178)
Representada por:
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº. 1334)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revosores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado dos Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernest & Young Global
Limited
EMPRESA | RETA - Serviços Técnicos e Rent-a-Cargo, S.A.
246
Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO
A Lusiseg é uma mediadora de seguros, cuja actividade se centra essencialmente
na comercialização de apólices do segmento Não Vida, para empresas e
particulares.
De acordo com a Associação Portuguesa de Seguradores, o crescimento nominal
do sector em 2010, face ao ano anterior, é de 12,7%, medido através dos prémios
brutos emitidos. Caso se segmente a análise, constata-se que o segmento Vida
registou um crescimento nominal de 17,2% e o Não Vida, mercado preferencial
da Lusiseg, situou-se nos 0,9%, sendo o crescimento real homólogo negativo em
0,6%.
Como se constata, este crescimento é essencialmente suportado pelo segmento
Vida, cujo canal de distribuição, devido às características do produto, é
fortemente dominado pelas instituições financeiras e seguradoras, face aos
restantes agentes de mediação e de corretagem, que normalmente actuam com
maior preponderância no segmento Não Vida.
• As soluções, como meio de aproveitar as oportunidades e superar os
constrangimentos e adversidades induzidos pelos mercados e pelas
conjunturas desfavoráveis.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
No ano de 2010, o Volume de Vendas da Lusiseg totalizou 726 Mil Euros, o
equivalente a um crescimento de 8,7%. O ano 2010 foi o melhor ano de sempre
da empresa, num contexto económico altamente desfavorável.
Após o período difícil compreendido entre 2006-2008, devido à sucessiva
redução de tarifas praticadas pelas seguradoras, com impacto directo nas
rubrica de resultados da empresa, a equipa de gestão optou por efectuar
uma reestruturação em 2009 que conduziu, ainda nesse ano, a uma excelente
performance económica e financeira, a melhor de sempre, que foi superada e
consolidada em 2010. A reestruturação consistiu em abandonar mercados que
não eram rentáveis e centrar esforços naqueles onde a posição da empresa era
mais consistente e rentável.
Evolução de Vendas (Milhares de Euros)
O ano 2010 foi um ano em que apesar do contexto económico desfavorável a
Lusiseg apresentou um elevado desempenho quer no crescimento das comissões,
quer dos resultados.
Para este facto, contribuiu em muito a filosofia de gestão que rege a organização,
salientando-se:
• O Cliente, ou seja, a procura constante de soluções que acrescentem
valor aos clientes e que sejam percebidas por estes, num mercado onde
o preço é muitas vezes o factor único de decisão;
• O accionista, pois só a agregação de valor permite a rentabilização dos
investimentos efectuados e a sustentabilidade futura do negócio;
Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
Nº Matricula/NIF: 502 274 085 | C.R.C. Loures | Capital Social: 49.880,00 Euros
Rua Fernando Namora, S/N, Moninhos, 2671-951 Loures
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
726
668
643
621
2007
2008
2009
2010
Assente nestes princípios, e fruto do trabalho desenvolvido pela equipa de gestão
e dos colaboradores em geral, a Lusiseg superou as expectativas delineadas para
2010, como reflecte o crescimento do Resultado Líquido em 97,2% e fixado nos
156 Mil Euros.
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
247
O equilíbrio financeiro da organização é um outro vector de preocupação
constante da gestão. Os indicadores evidenciam uma estrutura financeira
saudável e sólida, com um Rácio de Autonomia Financeira de 41%, em conjunto
com a actual performance económica, será uma importante base de apoio ao
desenvolvimento futuro projectado do negócio da Lusiseg.
O desenvolvimento referido, consta do plano estratégico para os próximos 5
anos, elaborado e aprovado no último trimestre de 2010, marcando uma nova e
importante etapa no crescimento e expansão do negócio da Lusiseg.
PERSPECTIVAS PARA 2011
O ano de 2011 será marcado por três factores, que concentrarão todos os
esforços da gestão:
• Materialização da estratégia, com a implementação das bases que
suportarão o desenvolvimento futuro do negócio, perspectivado para
2011-2015;
• Focalização no cumprimento dos objectivos económicos e financeiros
definidos para 2011;
• Manutenção do actual bom equilíbrio financeiro da empresa.
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
A política de gestão de riscos da Empresa é definida pela Gerência, sendo da sua
responsabilidade a sua aplicação prática.
A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente
descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro
consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas
vertentes de gestão de risco.
trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente
descentralizada por cada uma dessas áreas.
ÓRGÃOS SOCIAIS
Gerência
Jorge Manuel Soares Simões
Rogério Paulo Farinha Henriques Morato
Mesa da Assembleia Geral
Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro
Isabel Maria Blazquez Pereira Silva
Gerente
Gerente
Presidente
Secretária
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A empresa LUSISEG – Mediadores de Seguros, Lda., encerrou o exercício de 2010
com Resultados Líquidos no valor de 156,092.11 Euros.
Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte
aplicação de resultados:
Reserva Legal
Resultados Transitados
Outras Reservas
7,804.61
15,361.57
132,925.93
Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011
Jorge Manuel Soares Simões
Gerente
Rogério Paulo Farinha Henriques Morato
Gerente
A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos
financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo.
248
Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas,
nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs
BALANÇO Balanço em 31 de Dezembro de 2010
Rubricas
Valores em Euros
Notas
Datas
2010
2009
ACTIVO NÃO CORRENTE
Activos fixos tangiveis
7
3.423,87
Activos intangíveis
6
3.989,75
2.390,85
5.103,26
Accionistas / sócios
12
336.156,29
245.000,00
Outros activos financeiros
12
15.839,98
15.839,98
359.409,89
268.334,09
226,93
ACTIVO CORRENTE
Clientes
12
226,93
Adiantamentos a fornecedores
12
2.375,07
-
Accionistas / sócios
12
-
13.096,21
Outras contas a receber
Diferimentos
Caixa e depósitos bancários
12
20.612,19
20.570,14
15.1
11.184,83
8.041,42
12
108.340,50
346,50
142.739,52
42.281,20
502.149,41
310.615,29
Total do activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
12
49.880,00
49.880,00
Reservas legais
15.2
23.068,25
19.009,76
Outras reservas
15.2
174,69
174,69
Resultados transitados
15.2
(22.565,30)
(61.690,95)
50.557,64
7.373,50
Resultado líquido do período
156.092,11
78.968,83
Total do capital próprio
206.649,75
86.342,33
-
5.538,52
-
5.538,52
13.814,14
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE
Passivos por impostos diferidos
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores
12
5.659,15
Adiantamentos de clientes
12
11.753,37
7.841,73
15.3
15.754,94
13.493,71
Accionistas / sócios
12
57.515,27
30.894,08
Financiamentos obtidos
12
81.020,96
99.071,61
Outras contas a pagar
12
123.795,97
53.619,17
295.499,66
218.734,44
295.499,66
224.272,96
502.149,41
310.615,29
Estado e outros entes publicos
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano Sousa
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
249
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Vendas e serviços prestados
9
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Períodos
2010
2009
726.247,08
667.778,44
15.4
(203.156,30)
(223.608,51)
13
(300.984,56)
(320.621,26)
Outros rendimentos e ganhos
15.5
13.070,83
16.398,02
Outros gastos e perdas
15.6
(16.316,53)
(16.460,23)
218.860,52
123.486,46
(8.430,49)
(16.173,83)
210.430,03
107.312,63
13.130,08
13.180,01
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
15.7
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
15.9
Juros e gastos similares suportados
15.8
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
11
Resultado líquido do período
(9.952,73)
(12.643,72)
213.607,38
107.848,92
(57.515,27)
(28.880,09)
156.092,11
78.968,83
A Gerência
Vítor José Caetano Sousa
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente
© JEFF KINSEY/FOTOLIA
O Técnico Oficial de Contas
250
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Períodos
2010
2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes
370.287,13
350.615,07
Pagamentos a fornecedores
(188.316,41)
(239.022,33)
Pagamentos ao pessoal
(204.929,00)
(228.580,87)
(22.958,28)
(116.988,13)
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
(30.028,31)
(7.173,13)
Outros recebimentos/pagamentos
314.155,71
436.793,24
261.169,12
312.631,98
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
(2.424,37)
-
Activos intangíveis
-
-
Investimentos financeiros
-
-
Outros activos
-
-
Activos fixos tangíveis
-
-
Activos intangíveis
-
-
Investimentos financeiros
-
3.112,62
Outros activos
-
-
Subsídios ao investimento
-
-
13.096,21
11.896,68
Recebimentos provenientes de:
Juros e rendimentos similares
Dividendos
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
-
-
10.671,84
15.009,30
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
1.232.575,49
1.270.000,00
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
-
-
Cobertura de prejuízos
-
-
Doações
-
-
Outras operações de Financiamento
-
-
Financiamentos obtidos
(1.323.731,78)
(1.550.000,00)
Juros e gastos similares
(13.316,81)
(16.085,61)
Dividendos
(41.323,21)
-
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio
-
-
Outras operações de financiamento
-
-
(145.796,31)
(296.085,61)
Pagamentos respeitantes a:
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)
126.044,65
31.555,67
Efeito das diferenças de câmbio
-
-
Caixa e seus equivalentes no início do período (empresas incorporadas na fusão)
-
-
(98.725,11)
(130.280,78)
27.319,54
(98.725,11)
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano Sousa
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
251
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
No Período de 2009
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2009
Capital Realizado
Reservas Legais
49.880
Outras Reservas
19.009,76
174,69
Resultados
Transitados
(24.575,68)
Resultado Líquido
do Período
(1.062,71)
Total do Capital
Próprio
Total
43.426,06
43.426,06
(28.500,05)
(28.500,05)
(28.500,05)
(7.552,51)
(7.552,51)
Alterações no período:
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
2
Ajustamentos por impostos diferidos
49.880
19.009,76
174,69
(1.062,71)
7.373,50
7.373,50
Resultado líquido do período
78.968,83
78.968,83
78.968,83
Resultado integral
77.906,12
86.342,33
86.342,33
(1.062,71)
1.062,71
-
-
Operações com detentores de capital no período
Distribuições
Posição no fim do período 2009
(60.628,24)
-
-
-
(1.062,71)
1.062,71
-
-
49.880
19.009,76
174,69
(61.690,95)
78.968,83
86.342,33
86.342,33
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
252
No Período de 2010
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2010
Capital Realizado
Reservas Legais
49.880
19.009,76
Outras Reservas
174,69
Resultados
Transitados
(61.690,95)
Resultado Líquido
do Período
78.968,83
Total do Capital
Próprio
Total
86.342,33
86.342,33
Alterações no período:
5.538,52
5.538,52
78.968,83
91.880,85
91.880,85
Resultado líquido do período
156.092,11
156.092,11
156.092,11
Resultado integral
235.060,94
247.972,96
247.972,96
(37.645,62)
-
-
-
-
(41.323,21)
(41.323,21)
(41.323,21)
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
5.538,52
2
49.880
Operações com detentores de capital no período
Distribuições
Posição no fim do período 2010
19.009,76
174,69
4.058,49
(56.152,43)
33.587,13
-
4.058,49
-
33.587,13
(78.968,83)
(41.323,21)
(41.323,21)
49.880
23.068,25
174,69
(22.565,30)
156.092,11
206.649,75
206.649,75
253
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
ANEXO
(Montantes expressos em Euros)
1 – Identificação da Entidade
1.1 - Designação da entidade:
A empresa foi constituída em 23 de Novembro de 1989 com a denominação
Social de Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda., com o NIF 502 274 085.
1.2 - Sede:
A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
(“NCRF”)
Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no
Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009:
(a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é
exigido pelas NCRF;
(b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer
como activos ou passivos;
1.3 - Natureza da actividade:
A actividade da Empresa consiste na mediação de seguros.
(c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como
um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um
tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as
NCRF;
1.4 - Designação da empresa-mãe:
A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
(d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos
reconhecidos;
1.5 - Sede da empresa-mãe:
A empresa-mãe tem sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
(e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados
ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição.
2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o
Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos
a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta
data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais
de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que
fazem parte integrante do SNC.
Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação
pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de
abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas
contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem
contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos
não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
254
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de
Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte:
Activo em 01.01.2009
Corrente
Total de acordo com o POC
224.779,00
Capitais Próprios em
01.01.2009
Passivo em 01.01.2009
Não Corrente
71.120,59
Corrente
Não Corrente
252.473,53
-
43.426,06
Alteração de Políticas Contabilísticas
Desconhecimento de Propriedade Industrial
(28.500,05)
Passivo por Impostos Diferidos
28.500,05
(46.387,71)
Gratificação a funcionários
46.387,71
9.801,00
Total de acordo com as NCRF
224.779,00
A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa.
Reconciliação do resultado e do capital próprio:
Resultados do
Exercício
31.12.2009
Capitais
Próprios
31.12.2009
81.169,87
117.043,42
7.599,96
(20.900,09)
Gratificação a funcionários
(9.801,00)
(9.801,00)
Total de acordo com as NCRF
78.968,83
86.342,33
Total de acordo com o POC
Ajustamento Propried. Industrial
Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao
preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009.
As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de
acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas
pela empresa.
3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
42.620,54
215.886,82
(9.801,00)
46.387,71
62.125,11
3.1 - Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes
notas, a Empresa adoptou:
• As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do
anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
• As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no
parágrafo 2.
Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases
da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da
materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.
Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela
empresa foram as seguintes:
3.1.1 - Activos fixos tangíveis
O Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos
Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF),
nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das
NCRF.
Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante
nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o
qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas
legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda.
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
255
As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em
que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar
totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
2010
2009
Edifícios e Outras Construções
2,00 - 33,33
2,00 - 33,33
Equipamento básico
5,00 - 33,33
5,00 - 33,33
Equipamento de transporte
10,00 - 33,00
10,00 - 33,00
Equipamento administrativo
8,33 - 33,33
8,33 - 33,33
10,00 - 33,00
10,00 - 33,00
Outros Activos Fixos Tangíveis
Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando
as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a
respectiva vida útil.
Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o
qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.
O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na
rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização.
Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que
aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no
período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período
de vida útil, se inferior.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são
susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos
no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível
é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a
quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que
ocorre a alienação.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram
em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de
aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para
uso.
3.1.2 – Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos
transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à
propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas
como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância
e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico.
3.1.3 – Intangíveis
Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações
e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil
estimada dos activos intangíveis.
As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos
anualmente.
O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração
dos resultados prospectivamente.
As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os
bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
Programas de computador
2010
33,33
2009
33,33
3.1.4 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos
activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe
algum indicador de que possam estar em imparidade.
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
256
Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for
superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A
perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na
rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente
de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será
tratada como um decréscimo de revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é
registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida
na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por
imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite
da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não
tivesse sido registada.
3.1.5 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os
impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados
em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente
no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos
são igualmente registados no capital próprio.
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do
exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro
tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos
e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O
lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou
tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e
os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos,
o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente
quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações
ou impugnações.
3.1.6 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por
imparidade, quando aplicável.
No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que
existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma
perda por imparidade na demonstração de resultados.
A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia
estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção
sobre os seguintes eventos de perda:
Significativa dificuldade financeira do devedor;
Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no
pagamento do juro ou amortização da dívida;
Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer
outra reorganização financeira;
Informação observável indicando que existe uma diminuição na
mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos
financeiros desde o seu reconhecimento inicial.
Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados
individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com
base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos
termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos
fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais.
Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos
Financeiros.
a) Clientes:
As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento
inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de
Serviços descritos no ponto 3.1.9 sendo subsequentemente mensuradas ao custo
menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios definidos
anteriormente.
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
257
b) Accionistas
Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente
obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
c) Outras contas a Receber
As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo.
3.1.7 - Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação
em vigor.
No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade
por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do
relacionamento.
d) Depósitos Bancários
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores
de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes
valores estão valorizados ao custo.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e
equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os
descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do
Balanço.
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos
contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra
entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos
associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros
transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios
significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
3.1.8 - Diferimentos Activos e Passivos
Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente
aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único
exercício.
3.1.9 - Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções,
descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições são satisfeitas:
• Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à
fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes
condições sejam satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
258
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade;
• A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada
com fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que
seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante
possa ser mensurado com fiabilidade.
3.1.10 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
3.1.11 – Activos e Passivos Contingentes
Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos
passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade.
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser
realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um
influxo futuro.
Um Passivo Contingente é:
• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e
cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade,
ou
• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas
que não é reconhecida porque:
• Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para liquidar a
obrigação,
• A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de
exfluxos futuros que não seja remota.
3.1.12 – Rubricas de Capitais Próprios
a) Capital Realizado
O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado.
b) Outros Instrumentos de Capital Próprio
Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas,
na sequência de deliberação em Conselho de Administração.
c) Reservas Legais
De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser
destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente
pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser
em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de
esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº
296 do CSC)
4 - FLUXOS DE CAIXA
A rubrica de Caixa e seus equivalentes decompõem-se conforme se segue:
31.12.2010
Caixa
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Descobertos bancários (Nota 28)
31.12.2009
286,84
346,50
108.053,66
-
108.340,50
346,50
(81.020,96)
(99.071,61)
27.319,54
(98.725,11)
5 - PARTES RELACIONADAS
5.1 - Identificação de partes relacionadas
A Empresa é detida em 100% pela entidade LS – Luís Simões, SGPS, S.A. sendo as
suas demonstrações financeiras consolidadas na referida entidade.
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
259
5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão
No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram efectuadas
as seguintes remunerações ao pessoal chave da gestão:
Remuneração
31.12.2010
b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas
A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os
indicados no quadro seguinte:
31.12.2009
Ano
Benefícios de curto prazo dos empregados
67.137,41
61.296,07
67.137,41
61.296,07
Vendas /
Prest
Serviços
Compras
Bens /
Serviços
Outros
Rendimentos e
Ganhos
Contas a
Receber
Contas a
Pagar
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
2009
13.096,21
2010
55.501,28
Outras partes relacionadas:
5.3 - Transacções com partes relacionadas
a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas
Natureza do
relacionamento
(Serviços que presta)
Natureza do
relacionamento
(Serviços que recebe)
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
Reta, S.A.
2010
2.868,95
Financiamentos
Dividendos
Socar - Equip. Transporte e
Serviços Técnicos, S.A.
(incorporada na Reta, SA, a
01.01.2010)
2009
13.263,36
Cedência de Gasóleo
Mediador de Seguros
Cedência de Gasóleo
Mediador de Seguros
Serviços de Administração; Serviços Técnicos,
Administrativos e de
Gestão
Mediador de Seguros
Transportes Reunidos, Lda.
(incorporada na LSLI, SA, a
01.01.2010)
362.598,20
2010
2.130,13
2009
16.036,18
2010
15.063,36
2009
263,39
2010
DLS - Distribuição Luís
Simões, S.A.
(incorporada na LSLI, SA, a
01.01.2010)
2009
LS - Gestão Empresarial e
Imobiliária, S.A.
2009
1.988,00
23.605,01
84,00
111.653,03
6.710,10
10.773,69
2010
2010
15,00
75.799,39
© PEAPOP/FOTOLIA
LS - Gestão Empresarial e
Imobiliária, S.A.
2009
Reta, S.A.
Outras partes relacionadas:
Luís Simões Logística Integrada,
S.A. - Espanha
Luís Simões Logística
Integrada, S.A. - Portugal
260
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados
com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o
período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes
relacionadas.
A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem
como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte:
Ano
Financiamentos
a Receber
Financiamentos
a Pagar
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas
amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Rendimentos
de Juros
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração
dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de
Depreciação e Amortização”.
2009
245.000,00
13.100,69
2010
336.156,29
13.130,08
Programas
computador
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
6 - ACTIVOS INTANGÍVEIS
Totais
Amortizações
43,925.31
43,925.31
(24,181.80)
(24,181.80)
19,743.51
19,743.51
(14,640.25)
(14,640.25)
Valores em 31.12.2009
6.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis:
Todos os Activos Intangíveis da Empresa são finitos, sendo mensurados ao custo
de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. A Empresa não possui no
seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida.
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
43,925.31
43,925.31
(38,822.05)
(38,822.05)
5,103.26
5,103.26
(6,227.66)
(6,227.66)
Adições
Amortizações
5114.15
Valores em 31.12.2010
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
49,039.46
49,039.46
(45,049.71)
(45,049.71)
3,989.75
3,989.75
6.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, como garantias de passivos e compromissos contratuais para aquisição dos mesmos
Os Programas de Computador não são propriedade da empresa, a qual se limita
a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o
fornecedor.
Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos.
261
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
7 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
8 – LOCAÇÕES
As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta,
assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010
encontram-se descritas na Nota 3.2.
Locações operacionais
a) Futuros pagamentos mínimos
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas
respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Equipamento
administrativo
Outros
activos fixos
tangíveis
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Depreciações
Pagamentos futuros mínimos
Gasto do
exercício
Alugueres Imóveis
16.419,05
359,08
16.778,13
(12.494,79)
(359,08)
(12.853,87)
3.924,26
-
3.924,26
(1.533,58)
2010
Totais
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e
31.12.2009 são detalhados conforme se segue:
Alugueres Viaturas Turismo
359,08
16.778,13
(14.028,20)
(359,08)
(14.387,28)
Quantias líquidas escrituradas
2.390,85
-
2.390,85
Adições
3.235,66
3.235,66
(2.202,64)
(2.202,64)
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Depreciações
Quantias brutas escrituradas
Quantias líquidas escrituradas
28.018,20
-
-
8.239,75
12.162,39
22.082,12
-
36.105,54
40.180,59
22.082,12
-
Pagamentos futuros mínimos
Gasto do
exercício
Alugueres Imóveis
Alugueres Viaturas Turismo
Até 1 ano
1 ano e
5 anos
A mais de
5 anos
30.632,84
27.865,79
28.018,20
-
5.350,76
8.239,75
34.244,51
-
35.983,60
36.105,54
62.262,71
-
9 – Rédito
Valores em 31.12.2010
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
A mais de
5 anos
27.865,79
(1.533,58)
16.419,05
1 ano e
5 anos
2009
Valores em 31.12.2009
Quantias brutas escrituradas
Até 1 ano
19.654,71
359,08
20.013,79
(16.230,84)
(359,08)
(16.589,92)
3.423,87
-
3.423,87
O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado
conforme se segue:
2010
2009
Prestação de Serviços
7.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos
Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos., nem hipotecas
sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade da Empresa nos exercícios
de 2010 e 2009.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Serviços
726.247,08
667.778,44
726.247,08
667.778,44
262
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009
é a seguinte:
2010
Mercado Interno
2009
726.247,08
667.778,44
726.247,08
667.778,44
10 – Acontecimentos após a data do balanço
10.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de
Administração, em 15 de Fevereiro de 2011.
10.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem
alterações nas divulgações.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de
quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido
prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações,
casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados
ou suspensos.
11.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte.
2010
2009
57.515,27
30.894,08
-
(2.013,99)
-
-
-
(2.013,99)
57.515,27
28.880,09
Imposto Corrente
IRC do ano
Imposto Diferido
10.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir.
Originados e objecto de reversão por diferenças
temporárias
Outros movimentos
11 - Impostos sobre o rendimento
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima
de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de
26,5%.
b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos
anteriores;
O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos
anteriores é o indicado no quadro seguinte.
Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
2010
Excesso de Estimativa para Impostos
As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no
Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos
do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões,
SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no
saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Insuficiência de Estimativa para Impostos
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
2009
865,77
-
-
-
865,77
-
263
© MACEO/FOTOLIA
Base de Imposto
2010
Resultado antes de impostos
Taxa de imposto sobre o
rendimento em Portugal
Imposto sobre o Rendimento à
taxa nominal
Taxa de Imposto
2009
213.607,38
107.848,92
26,50%
26,50%
55.043,46
26.829,96
-
-
1.152,02
14.333,96
-
-
112,63
17.400,96
212.567,99
110.915,92
25,00%
25,00%
1,50%
1,50%
2010
2009
26,50%
26,50%
24,15%
24,26%
Proveitos não tributáveis
Anulação efeito do MEP
Custos não dedutíveis para
efeitos fiscais
IRC e outros impostos incidentes
sobre os lucros
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias;
A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro
apresentado na alínea a) do presente parágrafo.
d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com
alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos;
Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos
pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu
quaisquer alterações decorrentes de tais situações.
11.2 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):
Lucro tributável/Prejuízo fiscal
Taxa de imposto sobre o
rendimento em Portugal
Taxa da derrama
IRC Calculado
51.579,50
26.166,48
Derrama
3.188,52
1.663,74
Tributação autónoma
2.747,25
3.063,86
-
(2.013,99)
5.935,77
2.713,61
2,78%
2,52%
57.515,27
28.880,09
26,93%
26,78%
57.515,27
28.880,09
Efeito do aumento / reversão de
impostos diferidos
Imposto sobre o rendimento
a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa
de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de
imposto aplicável.
A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de
imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
264
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
11.3 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior
Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período
contabilístico anterior
11.4 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados:
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no
balanço para cada período apresentado;
As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço
para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com
respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos
não usados são as indicadas no quadro seguinte.
Contas Dem.
Resultados
Contas Balanço
2010
2009
2010
2009
Outras Rubricas de
Cap. Prórpio
2010
2009
12 - Instrumentos financeiros
12.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota
As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço:
Activos
Participações financeiras - Outros métodos
- Outras empresas
Accionistas
Outros activos financeiros
Corrente
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Outras contas a receber
Passivos
-
5.538,52
- (2.013,99)
(5.538,52)
-
-
5.538,52
- (2.013,99)
(5.538,52)
-
336.156,29
245.000,00
15.839,98
15.839,98
117.265,05
987.430,87
226,93
226,93
2.375,07
-
-
13.096,21
20.612,19
20.570,14
Accionistas
Diferenças temporárias:
Outros
2009
Não Corrente
Caixa e bancos
Impostos Diferidos
Passivos
2010
108.340,50
346,50
483.550,96
295.079,76
2010
2009
Não Corrente
Financiamentos obtidos
Accionistas
Outros passivos financeiros
Outras contas a pagar
Corrente
5.659,15
13.814,14
Adiantamento de clientes
Fornecedores
11.753,37
7.841,73
Accionistas
57.515,27
30.894,08
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Instrumentos de Capital
Capital
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
81.020,96
99.071,61
123.795,97
53.619,17
279.744,72
205.240,73
2010
2009
49.880,00
49.880,00
49.880,00
49.880,00
265
12.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2010
2009
Accionistas
Empréstimos
336.156,29
245.000,00
15.839,58
15.839,58
226,93
226,93
Outros activos financeiros
Seguro de capitalização
Clientes c/c
Adiantamentos a fornecedores
2.375,07
-
-
13.096,21
7.285,14
14.413,84
13.130,08
-
196,97
6.156,30
286,84
346,50
108.053,66
-
483.550,56
295.079,36
Accionistas
Outras contas a receber - Corrente
Devedores por acréscimo de rendimentos - entidades relacionadas
Juros a receber - entidades relacionadas
Outros devedores
Caixa e depósitos bancários
Caixa
Outros depósitos bancários
12.3 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2010
Fornecedores
12.5 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos,
ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados
conforme se segue:
2010
Rendimentos
5.659,15
13.814,14
11.753,37
7.841,73
Accionistas
57.515,27
30.894,08
81.020,96
99.072
34.161,94
35.109,68
Prémios
9.927,00
9.801,00
Pessoal
2.498,07
416,37
Outros acréscimos de gasto
14.271,13
8.292,12
Outras contas a pagar
62.937,83
-
279.744,72
205.240,73
Financiamentos obtidos - Correntes
2009
Gastos
Juros Obtidos
13.130,08
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Gastos
13.180,01
13.130,08
-
13.180,01
-
-
9.952,73
-
12.643,72
Passivos financeiros ao
custo:
Juros suportados
-
9.952,73
-
12.643,72
13.130,08
9.952,73
13.180,01
12.643,72
12.6 - Instrumentos de capital próprio
a) Quantia escriturada do capital próprio
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e
em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
Outras contas a pagar - Correntes
Acréscimo para férias e sub. férias
Rendimentos
Activos financeiros ao custo:
2009
Adiantamento de clientes
Decobertos bancários
12.4 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço
Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor
exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso
renegociados, até à data de balanço.
2010
2009
49.880,00
49.880,00
49.880,00
49.880,00
Capital
Valor nominal
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
266
13– Benefícios dos Empregados
14.1.3 – Total das remunerações relativas aos contratos de seguros desagregadas por Ramos “Vida”, Fundos de Pensões e conjuntos dos ramos “Não Vida”, e por origem
13.1 – Gastos com o Pessoal
O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte:
2010
Remunerações do pessoal
Ramo Vida
2009
244.152,05
249.129,85
-
10.023,85
49.655,60
52.597,13
Seguros de ac. trabalho e doenças prof.
2.155,78
2.176,02
Seguros de saúde
3.690,02
4.299,88
Outros
1.331,11
2.394,53
300.984,56
320.621,26
Indemnizações
Encargos sobre remunerações
O número médio de colaboradores ao serviço da empresa no ano de 2010 foi de
9 funcionários.
14.1 – Prestações do serviço de mediação de seguros
14.1.2 – Total das remunerações recebidas desagregadas por natureza e por tipo
Comissões
2009
62,11
2.856,00
596.603,71
559.130,17
-
-
129.581,26
105.792,27
62,11
2.856,00
726.184,97
664.922,44
Outros mediadores
14.1.4 – Níveis de concentração das remunerações auferidas pela carteira
2010
2009
Empresas de seguros
82%
84%
Outros mediadores
18%
16%
100%
100%
14.1.5 – Valores das contas “clientes”
2009
Início exercício
4.853,54
159.500,09
Final exercício
(49.684,84)
4.853,54
24.364.147,98
35.281.763,42
(24.418.686,36)
(35.436.409,97)
(49.684,84)
4.853,54
2009
A débito
A crédito
14.1.6 – Contas a receber e a pagar desagregadas por origem
Contas a Receber
Tomadores de seguro, segurados ou beneficiários
667.778,44
Empresas de resseguros
726.247,08
667.778,44
Outros mediadores
2009
726.247,08
667.778,44
726.247,08
667.778,44
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2010
2009
1.472.800,00
894.963,87
Empresas de seguros
726.247,08
2010
2010
Volume movimentado no exercício
14.1.1 – Políticas contabilísticas adoptadas para reconhecimento das remunerações
A empresa reconhece o rédito, remuneração de acordo com as normas em vigor,
sendo que, em particular e por regra no exercício da actividade de mediação de
seguros, reconhece contabilisticamente o rendimento aquando do pagamento,
por parte do tomador, dos prémios relativos aos contratos de seguros.
Numerário
Empresas de seguros
2009
2010
14 – INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
2010
2010
Ramo Não Vida
-
Contas a Pagar
2010
2009
(1.456.742,21)
(863.901,15)
(65.742,63)
(26.209,18)
267
Clientes (outros)
1.472.800,00
894.963,87
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
(1.522.484,84)
(890.110,33)
14.1.7 – Valores agregados incluídos nas contas a receber e a pagar
Contas a Receber
Contas a Pagar
2009
2010
Fundos recebidos com
vista a serem transferidos
para as empresas
1.472.800,00
894.963,87
de (res) seguros para
pagamento de prémios de
(res) seguros
1.472.800,00
894.963,87
Fundos em cobrança com
vista a serem transferidos
para as empresas de (res)
-
seguros para pagamento
de prémios de (res)
seguro
1.472.800,00
894.963,87
2009
2009
Diferimentos activos
Custos Diferidos - Seguros
7.476,99
4.449,01
Outros
3.707,84
3.592,41
11.184,83
8.041,42
© danimages/FOTOLIA
2010
2010
(65.742,63)
(26.209,18)
(1.522.484,84)
(890.110,33)
(1.522.484,84)
(890.110,33)
14.1.8 – Idade das contas a receber vencidas à data de relato
Sem Imparidade
2010
De 0 a 6 meses
2009
453.667,11
602.133,06
1.408.140,47
152.514,20
De 12 a 18 meses
40.074,12
18.996,50
De 18 a 24 meses
40.063,31
14.310,37
Mais 24 meses
77.646,30
17.675,54
2.019.591,31
805.629,67
De 6 a 12 meses
15 – OUTRAS INFORMAÇÕES
15.1 – DIFERIMENTOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
268
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
15.2 – RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS
PRÓPRIOS
A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro
seguinte:
Reservas
Legais
Saldos em 1 de Janeiro de 2010
Outras
Reservas
19.009,76
174,69
Resultados
Transitados
Resultados
Líquidos do
Periodo
(61.690,95)
Dividendos
Aplicação de resultados
4.058,49
33.587,13
Resultado do ano
Ajustamentos de SNC
Total
78.968,83
36.462,33
(41.323,21)
(41.323,21)
(37.645,62)
-
156.092,11
156.092,11
5.538,52
5.538,52
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
23.068,25
174,69
(22.565,30)
156.092,11
156.769,75
Saldos em 1 de Janeiro de 2009
19.009,76
174,69
(24.575,68)
(1.062,71)
(6.453,94)
Aplicação de resultados
(1.062,71)
Resultado do ano
Impostos Diferidos
Ajustamentos de SNC
Saldo em 31 de Dezembro de 2009
19.009,76
15.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares
Contribuições para a Segurança Social
2010
2009
Passivo
Passivo
4.674,33
3.529,81
11.080,61
9.963,90
15.754,94
13.493,71
15.4 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
174,69
78.968,83
(7.552,51)
(7.552,51)
(28.500,05)
(28.500,05)
(61.690,95)
78.968,83
2010
Trabalhos especializados
Publicidade
36.462,33
2009
91.591,79
96.938,08
321,23
1.445,08
Honorários
1.749,00
-
Comissões bancárias
2.714,55
1.805,52
Conservação e Reparação
7.762,97
7.854,19
Materiais
2.935,89
2.492,65
Energia e fluidos
5.257,95
4.926,36
Deslocações e estadas
22.873,08
30.799,86
Rendas e alugueres
46.185,99
50.817,48
Comunicação
15.944,20
18.004,66
2.105,71
1.709,33
217,40
5.658,79
Seguros
Contencioso e notariado
Despesas de representação
1.218,20
-
Limpeza e higiene
1.559,54
579,71
718,80
576,80
203.156,30
223.608,51
Outros
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
1.062,71
78.968,83
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
269
15.5 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
Outros
15.8 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2009
2010
13.070,83
16.398,02
Juros suportados
13.070,83
16.398,02
De financiamentos obtidos - Empresa Mãe
De descobertos bancários
15.6 – OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
Impostos
Quotizações
2009
15.735,34
16.048,73
572,50
400,00
8,69
11,50
16.316,53
16.460,23
Outros
15.7 – DEPRECIAÇÕES
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de
amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme
se segue:
2010
2009
Intangíveis
6.227,66
14.640,25
Tangiveis
2.202,83
1.533,58
8.430,49
16.173,83
Outros
2009
-
4,48
9.840,10
12.639,24
112,63
-
9.952,73
12.643,72
15.9 – JUROS E GASTOS SIMILARES OBTIDOS
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Obtidos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
Juros obtidos
De financiamentos concedidos - Outras
partes relacionadas
Outros
13.130,08
13.100,69
-
79,32
13.130,08
13.180,01
15.10 – Garantias Prestadas
A empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento de
dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 72,627.99 euros.
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano Sousa
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente
Rogério Paulo Farinha Henriques Morato - Gerente
270
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Lusiseg - Mediadores de Seguros, Lda
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
Norte do país, tendo sido visitadas algumas dezenas de terrenos e mantidos
contactos com as autarquias de Gaia e Maia e vários investidores;
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO
O actual enquadramento de empresas e negócios do Grupo Luís Simões
caracteriza-se pela clara distinção entre uma estrutura que congrega todas as
operações de suporte aos negócios, centrada na empresa LS – Gestão Empresarial
e Imobiliária, e as empresas vocacionadas, exclusivamente, para a exploração
das diversas áreas de negócio em que o Grupo se encontra posicionado.
Esta Organização tem perseguido os seguintes objectivos:
• Permitir que cada empresa se focalize unicamente no negócio,
concentrando-se no acompanhamento dos clientes, na conquista de
novos e maiores mercados e na optimização da gestão operacional do
negócio;
• Profissionalizar a gestão de todos os serviços de apoio aos negócios,
funcionando como elemento agregador de conhecimento e com faculdade
de transferir esse conhecimento entre as empresas LS ;
• Aumentar a competência dos serviços que não constituem o Core
Business do Grupo Luís Simões, garantindo aumento de produtividade e
capacidade para absorver novas actividades, negócios ou empresas;
• Concentrar, optimizar e flexibilizar a utilização dos recursos disponíveis,
que se encontravam dispersos pelas diversas empresas do Grupo;
Adicionalmente a empresa detém e gere o Património Imobiliário do Grupo Luís
Simões que se encontra afecto às actividades operacionais.
Neste particular, relativamente à actividade desenvolvida durante o ano de
2010, salienta-se:
• Foram superadas as questões administrativas relativas ao terreno no
Machaveiro, com vista à obtenção de licenciamento para a construção
do Terminal de Transportes da Azambuja;
• Foi acompanhada a gestão dos activos na óptica do proprietário,
tendo sido efectuadas as acções de gestão da sua competência e
responsabilidade nomeadamente quanto à manutenção, licenciamentos
e apoio na resolução de situações específicas decorrentes da exploração
dos activos na qual se inclui, no caso do Carregado 2, o inicio da obra de
construção da nova zona de carregamento de baterias e demais espaços
relacionados.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
Em 2010, o Volume de Vendas da empresa registou uma evolução positiva, com
um crescimento de 6%, fixou-se nos 8 610 Mil Euros. A LSG presta os seus serviços
exclusivamente para as empresas do Grupo, pelo que as suas vendas resultam de
projectos com o envolvimento de recursos corporativos e de arrendamentos de
edifícios para as actividades principais do Grupo.
Evolução EBITDA (Milhares Euros)
4.000
3.000
3.005
2.868
3.620
2.000
1.000
1.423
0
2007
2008
2009
2010
271
• A procura de novas soluções para o desenvolvimento das actividades a
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Nº Matricula/NIF: 502 626 976 | C.R.C. Loures | Capital Social: 5.000.000,00 Euros
Rua Fernando Namora, S/N, Moninhos, 2671-951 Loures
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
A empresa encerrou o ano com um EBITDA, de 3 620 Mil Euros, sendo este o
mais elevado dos últimos 5 anos, para este nível de desempenho contribuiu não
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
só o comportamento positivo das vendas, como também o rigoroso controlo em
algumas das rubricas de Custos, nomeadamente sobre a rubrica “ Gastos com
pessoal”.
Apesar de se ter verificado, um crescimento substancial do EBITDA, o Resultado
liquido, foi de 438 Mil Euros, cerca de 35% abaixo do ano transacto. A principal
razão para esta evolução deve-se quase exclusivamente à alteração da política
contabilística relativa às amortizações dos Activos Industriais, tendo o período
de vida útil descido de 50 anos para 30 anos, reflectindo de forma mais adequada
a realidade económica subjacente.
Os índices de Autonomia Financeira e Solvabilidade, encerraram o ano, nos 35%
e 54%, sendo estes indicadores da solidez financeira da empresa.
PERSPECTIVAS PARA 2011
No ano de 2011, a LSG pretende implementar diversos projectos com o objectivo
de aumentar a produtividade das áreas corporativas e, consequentemente, a das
empresas do GLS a quem presta os seus serviços.
Quanto à actividade Imobiliária, a perspectiva para 2011 centra-se nos seguintes
pontos;
• Gestão corrente do património existente;
• Continuação das iniciativas tendentes à concretização dos novos
investimentos em Gaia;
• Concretização de uma solução de referência para as actividades da Luís
Simões em Madrid;
• Início/conclusão das obras referentes ao Terminal de Transportes da
Azambuja;
• Conclusão da obra do armazém Carregado II;
• Início do processo de redução de consumos energéticos e respectiva
auditoria a realizar no Armazém Carregado 1.
• Desenvolvimento de dois projectos de grande impacto, não só pela
simplificação de tarefas administrativas, como pela rapidez no acesso à
informação, quer a nível interno, quer na relação com os fornecedores,
eles são:
• Digitalização de facturas;
• Portal do Fornecedor.
• Implementação pela Direcção de Sistemas de Informação dos seguintes
projectos;
• LSnet, novo portal B2B que permitirá um relacionamento da
Luís Simões com os seus parceiros; clientes e fornecedores, com
a adição de novas funcionalidades e nova dinâmica na prestação
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
de serviço. Plataforma que disponibiliza toda a informação de
serviço, permitindo track&trace das encomendas, gestão de stock,
resolução online de incidências, facturação;
• Copacking, solução que possibilitará o controlo da produção dos
produtos manipulados, com enfoque na optimização de processo e
rastreabilidade completa da actividade.
• Outsourcing da Gestão Administrativa de Recursos Humanos que
permitirá a Flexibilização de custos; Recursos humanos e Tecnológicos,
com a focalização dos Recursos Humanos no apoio à Gestão, por via da
melhoria e estandardização de processos.
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de
Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação
prática.
A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente
descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro
consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas
vertentes de gestão de risco.
A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos
financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo.
Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas,
nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no
trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente
descentralizada por cada uma dessas áreas.
ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho de Administração
José Luís Soares Simões
Leonel Fernando Soares Simões
Jorge Manuel Soares Simões
Presidente/Admin. Delegado
Vogal
Vogal
Mesa da Assembleia Geral
Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro
Isabel Maria Blazquez Pereira Silva
Presidente
Secretária
Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados
João Carlos Miguel Alves
Efectivo
Suplente
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
272
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A empresa LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., encerrou o exercício de
2010 com Resultados Líquidos de 438,945.42 Euros.
Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte
aplicação de resultados:
Reserva Legal
Outras Reservas
21.947,27
416.998,15
Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011
José Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
273
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs
BALANÇO
Valores em Euros
Balanço em 31 de Dezembro de 2010
Rubricas
Notas
Datas
2010
2009
ACTIVO NÃO CORRENTE
Activos fixos tangiveis
7
48.122.370,29
50.535.418,99
Activos intangíveis
6
108.789,19
130.891,72
Participações financeiras - outros métodos
14
1.065,00
1.065,00
Activos por impostos diferidos
13
-
31.192,04
48.232.224,48
50.698.567,75
ACTIVO CORRENTE
Inventários
9
1.286.852,26
1.470.512,51
Clientes
14
117.265,05
987.430,87
Adiantamentos a fornecedores
24.516,32
-
Estado e outros entes públicos
470,94
532,34
Outras contas a receber
Diferimentos
Caixa e depósitos bancários
14
146.840,99
14.430,02
17.1
147.170,46
177.921,17
14
Total do activo
10.814,54
10.290,35
1.733.930,56
2.661.117,26
49.966.155,04
53.359.685,01
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
14
500.000,00
500.000,00
Outros instrumentos de capital próprio
14
1.788.100,00
-
212.944,33
175.864,03
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Excedentes de revalorização
Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
Total do capital próprio
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
-
873.770,99
539.647,02
801.063,17
14.097.840,57
14.613.427,77
23.765,68
23.765,68
17.162.297,60
16.987.891,64
438.945,42
673.797,08
17.601.243,02
17.661.688,72
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
274
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE
Financiamentos obtidos
14
22.729.134,18
25.071.878,49
4.126.188,35
4.396.895,47
26.855.322,53
29.468.773,96
14
620.407,47
437.611,72
17.3
349.246,88
314.929,80
-
431.929,32
Passivos por impostos diferidos
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores
Estado e outros entes publicos
Accionistas / sócios
Financiamentos obtidos
14
3.460.138,74
3.873.781,85
Outras contas a pagar
14
1.079.596,40
1.169.894,64
200,00
1.075,00
Diferimentos
5.509.589,49
6.229.222,33
Total do passivo
32.364.912,02
35.697.996,29
Total do capital próprio e do passivo
49.966.155,04
53.359.685,01
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vítor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
275
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Vendas e serviços prestados
10
Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
Períodos
2010
2009
8.610.896,21
8.135.930,25
-
(1.440,00)
Variação nos inventários da produção
9
(184.175,08)
-
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
9
(2.734,10)
(41.084,93)
17.4
(1.958.031,05)
(1.674.888,04)
15
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
(2.799.206,71)
(3.471.968,89)
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)
14.6
-
331,54
Outros rendimentos e ganhos
17.5
12.781,11
174.361,61
Outros gastos e perdas
17.6
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
17.7
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e gastos similares suportados
17.8
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período
(59.185,67)
(116.640,28)
3.620.344,71
3.004.601,26
(2.624.712,76)
(1.619.140,14)
995.631,95
1.385.461,12
(536.707,41)
(786.613,39)
458.924,54
598.847,73
(19.979,12)
74.949,35
438.945,42
673.797,08
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vítor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
276
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Períodos
2010
2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes
11.187.752,23
9.858.765,20
Pagamentos a fornecedores
(2.004.764,24)
(2.912.658,82)
Pagamentos ao pessoal
(1.892.553,78)
(2.426.279,52)
7.290.434,21
4.519.826,86
(184.798,32)
49.020,40
(2.540.327,82)
(2.380.471,09)
4.565.308,07
2.188.376,17
(355.147,08)
(1.019.070,67)
Activos fixos tangíveis
-
1.111.205,50
Juros e rendimentos similares
-
456,56
(355.147,08)
92.591,39
8.468.530,44
10.025.000,00
Financiamentos obtidos
(9.003.175,33)
(10.747.140,00)
Juros e gastos similares
(653.584,43)
(1.211.529,14)
Dividendos
(523.490,35)
-
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Recebimentos provenientes de:
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Pagamentos respeitantes a:
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)
(1.608.640,72)
(397.384,79)
(3.320.360,39)
(2.331.053,93)
889.800,60
(50.086,37)
Caixa e seus equivalentes no início do período
4
(2.445.369,49)
(2.395.283,12)
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
(1.555.568,89)
(2.445.369,49)
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vítor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
277
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
Período de 2009
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2009
Capital
Realizado
Reservas
Legais
500.000,00
Outras Reservas
175.864,03
1.121.432,26
Resultados
Transitados
657.447,00
Resultado
Líquido do
Período
(113.226,43)
Total do
Capital
Próprio
Total
2.341.516,86
2.341.516,86
Alterações no período:
Primeira adopção de novo referencial
contabilístico
2
(430.509,71)
(430.509,71)
(430.509,71)
Realização do excedente de revalorização de
activos fixos tangíveis e intangíveis
7
18.944.296,43
18.944.296,43
18.944.296,43
Variações dos excedentes de revalorização de
activos fixos tangíveis e intangíveis
7
(291.690,11)
291.690,11
-
-
(3.832.564,43)
(34.847,51)
15.510.964,44
914.289,60
Ajustamentos por impostos diferidos
(3.867.411,94)
(3.867.411,94)
(113.226,43)
16.987.891,64
16.987.891,64
Resultado líquido do período
673.797,08
673.797,08
673.797,08
Resultado integral
560.570,65
17.661.688,72
17.661.688,72
(113.226,43)
113.226,43
-
-
500.000,00
175.864,03
Operações com detentores de capital no período
Distribuições
Posição no início do período 2009
-
-
-
(113.226,43)
113.226,43
-
-
500.000,00
175.864,03
15.510.964,44
801.063,17
673.797,08
17.661.688,72
17.661.688,72
278
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Períodos
Notas
2009
Vendas e serviços prestados
10
Ganhos / perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
Variação nos inventários da produção
9
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
9
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)
2010
8.610.896,21
8.135.930,25
-
(1.440,00)
(184.175,08)
-
(2.734,10)
(41.084,93)
17,4
(1.958.031,05)
(1.674.888,04)
15
(2.799.206,71)
(3.471.968,89)
-
331,54
14.6
Outros rendimentos e ganhos
17,5
12.781,11
174.361,61
Outros gastos e perdas
17,6
(59.185,67)
(116.640,28)
3.620.344,71
3.004.601,26
(2.624.712,76)
(1.619.140,14)
995.631,95
1.385.461,12
(536.707,41)
(786.613,39)
458.924,54
598.847,73
(19.979,12)
74.949,35
438.945,42
673.797,08
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
17,7
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e gastos similares suportados
17.8
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período
279
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
ANEXO
(Montantes expressos em Euros)
1 - Identificação da Entidade
1.1 - Designação da entidade:
A empresa foi constituída em 17 de Setembro de 1991 com a denominação Social
de LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., com o NIF 502 626 976.
1.2 - Sede:
A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
1.3 - Natureza da actividade:
A actividade da Empresa consiste na prestação de serviços administrativos e
financeiros de suporte à exploração das diversas áreas de negócios do Grupo.
1.4 - Designação da empresa-mãe:
A empresa-mãe denomina-se LS – Luís Simões, SGPS, S.A.
1.5 - Sede da empresa-mãe:
A empresa-mãe tem sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o
Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos
a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta
data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais
de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que
fazem parte integrante do SNC.
Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação
pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de
abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas
contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem
contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos
não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
(“NCRF”)
Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no
Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009:
(a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é
exigido pelas NCRF;
(b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer
como activos ou passivos;
(c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como
um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um
tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as
NCRF;
(d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos
reconhecidos;
(e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados
ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição.
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
280
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de
Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte:
Activo em 01.01.2009
Corrente
Total de acordo com o POC
2.097.778,16
Passivo em 01.01.2009
Não Corrente
33.331.615,25
Corrente
6.520.793,45
Capitais Próprios em
01.01.2009
Não Corrente
26.567.083,10
2.341.516,86
Alteração de Políticas Contabilísticas
Reclassificação Impostos Diferidos
Total de acordo com as NCRF
(68.037,40)
68.037,40
(233.309,73)
233.309,73
2.029.740,76
33.399.652,65
6.287.483,72
26.800.392,83
2.341.516,86
A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa.
notas, a Empresa adoptou:
• As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do
anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
• As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no
parágrafo 2.
Reconciliação do resultado e do capital próprio:
Resultados do
Exercício
31.12.2009
Total de acordo com o POC
Capitais
Próprios
31.12.2009
741.606,08
13.241.301,45
-
(430.509,71)
Gratificação a funcionários
(67.809,00)
-
Total de acordo com as NCRF
673.797,08
12.810.791,74
Imposto Diferido- Revalorização
Activos Fixos Tangíveis
Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao
preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009.
As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de
acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas
pela empresa.
3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
3.1 - Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases
da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da
materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.
Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela
empresa foram as seguintes:
3.1.1 - Activos fixos tangíveis
O Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos
Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF),
nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das
NCRF.
Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante
nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o
qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas
legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda.
As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em
que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
281
As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar
totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
2010
2009
Edifícios e Outras Construções
2,00 - 33,33
2,00 - 33,33
Equipamento básico
5,00 - 33,33
5,00 - 33,33
Equipamento de transporte
10,00 - 33,00
10,00 - 33,00
Equipamento administrativo
8,33 - 33,33
8,33 - 33,33
10,00 - 33,00
10,00 - 33,00
Outros Activos Fixos Tangíveis
Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando
as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a
respectiva vida útil.
Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o
qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.
O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na
rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização.
Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que
aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no
período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período
de vida útil, se inferior.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são
susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos
no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível
é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a
quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que
ocorre a alienação.
Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram
em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de
aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para
uso.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
3.1.2 - Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos
transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à
propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas
como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância
e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico.
3.1.3 - Intangíveis
Os activos intangíveis adquiridos são registados ao custo deduzido de amortizações
e perdas por imparidade acumuladas.
As amortizações são reconhecidas numa base de linha recta durante a vida útil
estimada dos activos intangíveis.
As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos
anualmente.
O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido na demonstração
dos resultados prospectivamente.
As taxas de amortização estão definidas tendo em vista amortizar totalmente os
bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
Programas de computador
2010
2009
33,33
33,33
3.1.4 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos
activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe
algum indicador de que possam estar em imparidade.
Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for
superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A
perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na
rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente
de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será
tratada como um decréscimo de revalorização.
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
282
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é
registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida
na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por
imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite
da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não
tivesse sido registada.
3.1.5 – Participações Financeiras – outros métodos
A Empresa utiliza o modelo do custo para o reconhecimento inicial das
participações financeiras em entidades em que não seja obrigatório a utilização
do método da equivalência patrimonial e nas quais não existam condições para a
utilização do justo valor, designadamente participações financeiras em empresas
não cotadas.
De acordo com o modelo do custo as participações financeiras são reconhecidas
inicialmente pelo seu custo de aquisição, que inclui custos de transacção, sendo
subsequentemente o seu valor diminuído por perdas por imparidade, sempre
que ocorram.
3.1.6 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os
impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados
em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente
no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos
são igualmente registados no capital próprio.
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do
exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro
tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos
e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O
lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou
tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e
os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos,
o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente
quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações
ou impugnações.
3.1.7 - Inventários
Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como
método de custeio das saídas dos inventários o custo médio ponderado.
Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou
de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o
reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam
de existir os motivos que a originaram.
Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no
decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de
acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam
em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após
o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições
existentes no fim do período.
3.1.8 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por
imparidade, quando aplicável.
No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que
existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma
perda por imparidade na demonstração de resultados.
A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia
estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção
sobre os seguintes eventos de perda:
Significativa dificuldade financeira do devedor;
Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no
pagamento do juro ou amortização da dívida;
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
283
Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer
outra reorganização financeira;
Informação observável indicando que existe uma diminuição na
mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos
financeiros desde o seu reconhecimento inicial.
contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra
entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos
associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros
transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios
significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados
individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com
base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos
termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos
fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais.
Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos
Financeiros.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente
obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
a) Clientes:
As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento
inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de
Serviços descritos no ponto 3.1.11 sendo subsequentemente mensuradas ao
custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios
definidos anteriormente.
b) Accionistas
Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo.
c) Outras contas a Receber
As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo.
d) Depósitos Bancários
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores
de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes
valores estão valorizados ao custo.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e
equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os
descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do
Balanço.
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
3.1.9 - Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação
em vigor.
No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade
por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do
relacionamento.
3.1.10 - Diferimentos Activos e Passivos
Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente
aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único
exercício.
3.1.11 - Subsídios do Governo
Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável
de que a Empresa irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de
que os mesmos irão ser recebidos.
Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não
correntes (Subsídios ao Investimento) são inicialmente reconhecidos no
capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática
(proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos
do exercício durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam.
Outros subsídios do Governo (Subsídios à Exploração) são, de uma forma geral,
reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos
necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem.
Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou
que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do
período em que se tornam recebíveis.
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
284
3.1.12 - Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções,
descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
3.1.14 - Activos e Passivos Contingentes
Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos
passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições são satisfeitas:
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser
realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um
influxo futuro.
• Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à
fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes
condições sejam satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade;
• A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada
com fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que
seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante
possa ser mensurado com fiabilidade.
3.1.13 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Um Passivo Contingente é:
• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e
cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade,
ou
• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas
que não é reconhecida porque:
• Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para
liquidar a obrigação,
• A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar
efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de
exfluxos futuros que não seja remota.
3.1.15 - Rubricas de Capitais Próprios
a) Capital Realizado
O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado.
b) Outros Instrumentos de Capital Próprio
Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas,
na sequência de deliberação em Conselho de Administração.
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
285
c) Reservas Legais
De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser
destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente
pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser
em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de
esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº
296 do CSC)
5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão
No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 foram efectuadas
as seguintes remunerações ao pessoal chave da gestão:
Remuneração
31.12.2010
Benefícios de curto prazo dos empregados
4 - FLUXOS DE CAIXA
A rubrica de Caixa e Bancos no Balanço decompõem-se conforme se segue:
31.12.2010
Caixa
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
31.12.2009
10.583,29
10.103,30
231,25
187,05
10.814,54
10.290,35
O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa
decompõe-se da seguinte forma:
31.12.2010
Caixa
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Descobertos bancários
31.12.2009
10.583,29
10.103,30
231,25
187,05
10.814,54
10.290,35
(1.566.383,43)
(2.455.659,84)
(1.555.568,89)
(2.445.369,49)
5 - PARTES RELACIONADAS
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
318.491,51
354.948,35
318.491,51
354.948,35
5.3 - Transacções com partes relacionadas
a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas
Natureza do
relacionamento
(Serviços que presta)
Natureza do
relacionamento
(Serviços que recebe)
Financiamentos
Dividendos
Luís Simões Logística Integrada,
S.A. - Espanha
Cedência de Gasóleo
Serviços Administrativos
e Financeiros
Luís Simões Logística Integrada,
S.A. - Portugal
n/a
Serviços Administrativos
e Financeiros
Cedência de Gasóleo
Serviços Administrativos
e Financeiros
n/a
Serviços Administrativos
e Financeiros
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução
Imobiliária,Lda.
n/a
Serviços Administrativos
e Financeiros
Patrimundus - Investimentos
Imobiliários, S.A.
n/a
Serviços Administrativos
e Financeiros
Serviços de Administração
Benefícios de
empregados
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
Outras partes relacionadas:
Reta, S.A.
Lusiseg, Lda.
Pessoal chave da gestão
5.1 - Identificação de partes relacionadas
A Empresa é detida em 100% pela entidade LS – Luís Simões, SGPS, S.A. sendo as
suas demonstrações financeiras consolidadas na referida entidade.
31.12.2009
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
286
b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas
A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os
indicados no quadro seguinte:
Vendas / Prest
Serviços
Compras Bens
/ Serviços
2010
6.581.264,57
97.848,58
2009
Ano
Outros
Rendimentos
e Ganhos
Outros Custos
e Perdas
Contas a
Receber
Contas a
Pagar
Outras partes relacionadas:
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Portugal
Luís Simões Logística Integrada, S.A. - Espanha
Socar - Equip. Transporte e Serviços Técnicos, S.A.
(incorporada na Reta, SA, a 01.01.2010)
105.555,42
17.873,67
1.172.868,28
106.071,11
58,00
2010
1.189.348,03
6.958,38
2009
401.979,06
346,00
4.253,21
41.219,09
5.403,16
19.419,17
1.120,69
2.724,47
118,03
2010
Reta, S.A.
Transportes Reunidos, Lda.
(incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010)
2009
187.198,40
2010
532.615,07
2009
51.749,02
60,75
5.019,31
2010
DLS - Distribuição Luís Simões, S.A.
2009
(incorporada na LSLI, SA, a 01.01.2010)
4.354.527,41
73.844,50
1.427,95
515.415,55
9.006,07
6.710,10
2010
Lusiseg, Lda.
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária,Lda.
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
Transportes Luís Simões, S.A.
2009
2009
111.653,03
10.773,69
2010
75.814,39
575,55
2009
5.465,33
2010
9.142,27
605,00
2009
1.587,84
158,78
2010
1.689,76
266,20
2009
1.845.453,25
2010
-
582.080,00
9.275,02
25.060,00
96.020,07
192.904,86
Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados
com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o
período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes
relacionadas.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
148,46
604,38
-
287
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem
como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte:
Ano
Financiamentos
a Pagar
Gastos de
Juros
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
2009
12.094.860,00
431.929,32
2010
11.560.215,11
348.818,62
Programas
computador
Total
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
864.285,50
864.285,50
(767.649,55)
(767.649,55)
Quantias líquidas escrituradas
96.635,95
96.635,95
Adições
87.258,28
87.258,28
(53.002,51)
(53.002,51)
951.543,78
951.543,78
(820.652,06)
(820.652,06)
130.891,72
130.891,72
54.206,16
54.206,16
(76.308,69)
(76.308,69)
1.005.749,94
1.005.749,94
(896.960,75)
(896.960,75)
108.789,19
108.789,19
Amortizações e perdas por imparidade
acumuladas
Amortizações
Valores em 31.12.2009
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade
acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Adições
Amortizações
Valores em 31.12.2010
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade
acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
6 - ACTIVOS INTANGÍVEIS
6.2 - Activos Intangíveis com titularidade restringida, como garantias de passivos e compromissos contratuais para aquisição dos mesmos
Os Programas de Computador não são propriedade da empresa, a qual se limita
a ter os respectivos direitos de uso nos termos do contrato celebrado com o
fornecedor.
Não existem activos intangíveis dados como garantias de passivos.
6.1 - Divulgações para cada classe de activos intangíveis, distinguindo entre os activos intangíveis gerados internamente e outros activos intangíveis:
Todos os Activos Intangíveis da Empresa são finitos, sendo mensurados ao custo
de aquisição e amortizados pelo método da linha recta. A Empresa não possui no
seu património Activos intangíveis com vida útil indefinida.
As amortizações dos Activos Intangíveis estão reflectidas na Demonstração
dos Resultados por Naturezas na rubrica denominada “Gastos/Reversões de
Depreciação e Amortização”.
7 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas
amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta,
assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010
encontram-se descritas na Nota 3.2.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
288
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas
respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Terrenos e
recursos
naturais
Edifícios e
outras
construções
4.741.799,48
23.619.915,16
754.032,59
(10.299.890,07)
(616.458,04)
13.320.025,09
137.574,55
Equipamento básico
Equipamento de
transporte
Equipamento
administrativo
Outros
activos fixos
tangíveis
2.882.633,76
287.738,57
(110.500,01) (2.380.413,21)
(156.286,74)
Activos fixos
tangíveis em
curso
Totais
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
4.741.799,48
Adições
312.000,03
201.500,02
144.972,23
Revalorizações
4.481.789,16
Depreciações Revalorizações
Transferências
14.197.902,78
46.796.022,37
(13.563.548,07)
502.220,55
131.451,83
14.197.902,78
33.232.474,30
244.714,71
4.449,73
64.849,78
458.986,45
22.082.027,41
26.563.816,57
(7.619.520,14)
(7.619.520,14)
1.255.440,12
12.935.915,34
-
(14.191.355,46)
-
(321.726,48)
(284.439,61)
(359.501,78)
(2.145,00)
(967.812,87)
77.202,56
355.627,72
782,03
433.612,31
(1.566.137,63)
Alienações, sinistros e abates
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Depreciações
(1.234.265,98)
(30.245,95)
(78.000,01)
(205.150,70)
(18.474,99)
10.157.302,28
58.498.390,53
754.032,59
312.000,03
2.767.846,69
290.043,30
-
(19.076.473,63)
(646.703,99)
(188.500,02) (2.229.936,19)
(173.979,70)
10.157.302,28
39.421.916,90
107.328,60
Valores em 31.12.2009
Quantias brutas escrituradas
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Adições
13.820,00
123.500,01
537.910,50
38.347,00
85.689,56
116.063,60
71.397,10
72.851.012,52
- (22.315.593,53)
71.397,10
50.535.418,99
65.075,25
202.931,81
Alienações, sinistros e abates
Quantias brutas escrituradas
Amortizações e perdas por imparidade acumuladas
Depreciações
(132.492,43)
(220,57)
(180.992,98)
(313.705,98)
132.492,43
220,57
113.416,54
246.129,54
(2.239.026,59)
(30.246,55)
(83.592,30)
(178.073,37)
(17.465,26)
58.379.718,10
753.812,02
350.347,03
2.672.543,27
290.043,30
(21.183.007,79)
(676.729,97)
(272.092,32) (2.294.593,02)
(191.444,96)
37.196.710,31
77.082,05
(2.548.404,07)
Valores em 31.12.2010
Quantias brutas escrituradas
10.157.302,28
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
10.157.302,28
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
78.254,71
377.950,25
98.598,34
136.472,35
72.740.238,35
- (24.617.868,06)
136.472,35
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
48.122.370,29
289
7.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos
Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos, nem hipotecas
sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade da Empresa nos exercícios
de 2010 e 2009.
7.2 - Dispêndios reconhecidos na quantia escriturada de cada um dos seguintes itens do activo fixo tangível no decurso da sua construção
A quantia de dispêndios reconhecida no imobilizado tangível em curso decompõese da forma indicada no quadro seguinte:
2010
Projectos de arquitectura
Terminal Azambuja
2009
4.860,00
4.860,00
131.612,35
66.537,10
136.472,35
71.397,10
2010
Pagamentos
Mínimos
2009
Valor Presente
de Pagamentos
Pagamentos
Mínimos
Valor Presente
de Pagamentos
Até 1 ano
1.509.688,25
1.333.540,20
1.478.120,73
1.323.262,01
Entre 1 ano e 5
anos
6.038.752,96
5.524.775,98
6.038.752,98
5.447.992,63
A mais de 5 anos
6.397.645,63
6.204.358,20
7.916.537,97
7.623.885,86
13.946.086,84
13.062.674,38
15.433.411,68
14.395.140,50
n/a (1.038.271,18)
n/a
Total dos pagamentos minimos
Encargos financeiros
Valor presente
dos pagamentos
mínimos
(883.412,46)
13.062.674,38
13.062.674,38
14.395.140,50
14.395.140,50
c) Descrição geral dos acordos de locação significativos:
A Empresa tem um contrato de locação financeira afecto ao terreno e edifício
do Carregado.
O contrato referido não prevê rendas contingentes e inclui opção de compra.
8 - LOCAÇÕES
Locações financeiras
a) Quantia escriturada líquida à data do balanço
A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de
balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte.
2010
2009
Activos Fixos Tangíveis
Terrenos e recursos naturais
Edifícios e outras construções
2.196.421,11
2.196.421,11
12.064.308,42
12.494.509,88
14.260.729,53
14.690.930,99
b) Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009
são detalhados conforme se segue:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
290
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Locações operacionais
a) Futuros pagamentos mínimos
Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e
31.12.2009 são detalhados conforme se segue:
9.2 - Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de
inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes:
Custo da Mercadoria Vendida e Consumida:
2010
Mercadorias
Pagamentos futuros mínimos
Gasto do
exercício
1 ano e
5 anos
Até 1 ano
A mais de
5 anos
Alugueres Imóveis
3.000,00
3.000,00
-
-
Alugueres Viaturas Turismo
6.909,99
5.286,51
-
-
9.909,99
8.286,51
-
-
Existências em 1 de Janeiro de 2009
MP, subsid.
consumo
Total
7.652,86
7.652,86
Compras
1.121.644,10
1.121.644,10
Existências em 31 de Dezembro de
2009
1.088.212,03
1.088.212,03
Custo das merc. vendidas e das mat.
consumidas
41.084,93
Existências em 1 de Janeiro de 2010
1.088.212,03
1.088.212,03
649,06
649,06
1.084.828,87
1.084.828,87
-
41.084,93
2009
Pagamentos futuros mínimos
Gasto do
exercício
1 ano e
5 anos
Até 1 ano
A mais de
5 anos
Alugueres Imóveis
3.000,00
3.000,00
3.000,00
-
Alugueres Viaturas Turismo
6.876,72
6.909,99
5.286,51
-
9.876,72
9.909,99
8.286,51
-
Regularizações de inventários
Existências em 31 de Dezembro de
2010
Custo das merc. vendidas e das mat.
consumidas
2.734,10
-
2.734,10
9 - Inventários
Variação da Produção:
9.1 - Quantia total escriturada de inventários
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários da Empresa eram detalhados
conforme se segue:
2010
Mercadorias
Produtos acabados e intermédios
2009
Produtos
acabados e
Intermédios
Saldo inicial a 1 de Janeiro de 2009
Total
381.800,48
381.800,48
500,00
500,00
Regularizações
1.084.828,87
1.088.212,03
202.023,39
382.300,48
Saldo final a 31 de Dezembro de 2009
382.300,48
382.300,48
1.286.852,26
1.470.512,51
Variação dos inventários da produção
-
-
291
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Produtos
acabados
Saldo inicial a 1 de Janeiro se 2010
A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009
é a seguinte:
Total
382.300,48
382.300,48
3.897,99
3.897,99
Saldo final a 31 de Dezembro de 2010
202.023,39
202.023,39
Variação dos inventários da produção
184.175,08
184.175,08
Regularizações
9.3 - Quantia de ajustamento e reversão de ajustamentos reconhecida como gasto do período
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existem ajustamentos
nem reversões dos mesmos relativos a inventários.
2010
2009
Mercado Interno
7.398.369,49
6.944.250,50
Mercado Externo
1.212.526,72
1.191.679,75
8.610.896,21
8.135.930,25
11 - Subsídios e Apoios do Governo
A natureza e extensão dos subsídios do governo reconhecidos nas demonstrações
financeiras encontram-se descriminados no quadro seguinte:
Reconhecidos em Capital Próprio:
9.4 - Quantia escriturada de inventários dados como penhor de garantia a passivos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existem penhores sobre
os inventários.
2010
V. Bruto
Saldo inicial
10 - Rédito
O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado
conforme se segue:
2010
Produtos Acabados e Intermédios
1.636,11
11.904,68
220.000,00
-
221.636,11
11.904,68
Prestação de Serviços
Serviços
8.389.260,10
8.124.025,57
8.389.260,10
8.124.025,57
8.610.896,21
Imp.
V. líquido
Diferidos
V. Bruto
Imp.
V. líquido
Diferidos
23.765,68
-
Recebidos durante
o ano
-
-
-
-
-
-
Transferidos para
resultados
-
-
-
-
-
-
23.765,68
-
Saldo final
23.765,68 23.765,68
23.765,68 23.765,68
- 23.765,68
- 23.765,68
2009
Venda de Mercadorias
Mercadorias
2009
8.135.930,25
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
A Empresa não beneficiou directamente de quaisquer outras formas de apoio do
Governo
12 - Acontecimentos após a data do balanço
12.1 - Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de
Administração, em 15 de Fevereiro de 2011.
12.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem
alterações nas divulgações.
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
292
12.3 - Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir.
13.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte:
2010
13 - Impostos sobre o rendimento
2009
Imposto Corrente
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima
de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de
26,5%.
Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
As empresas do Grupo, encontram-se desde o exercício de 2007, englobadas no
Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (“RETGS”), nos termos
do artigo 63º e seguintes do CIRC, liderado pela accionista LS – Luís Simões,
SGPS,S.A., pelo que os impostos apurados individualmente estão reflectidos no
saldo da accionista incluído na rubrica de Accionistas / Sócios.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de
quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a
partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em
curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo
das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
IRC do ano
235.394,97
22.541,20
(215.415,85)
(97.490,55)
(215.415,85)
(97.490,55)
19.979,12
(74.949,35)
Imposto Diferido
Originados e objecto de reversão por diferenças
temporárias
b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos
anteriores;
O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos
anteriores é o indicado no quadro seguinte.
2010
Excesso de Estimativa para Impostos
2009
88,57
571,94
88,57
571,94
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias;
A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro
apresentado na alínea a) do presente parágrafo.
d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com
alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos;
Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos
pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu
quaisquer alterações decorrentes de tais situações.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
293
e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão
de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos;
O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos
Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte:
2010
Prejuízos fiscais utilizados no exercício
Utilização SIFIDE
2009
-
68.023,87
35.165,59
164.193,94
35.165,59
232.217,81
13.2 - Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou creditados ao capital próprio
O Imposto diferido e corrente agregado relacionado com itens debitados ou
creditados ao capital próprio é o indicado no quadro seguinte:
2010
2009
Ganhos líquidos na revalorização de activos fixos
tangíveis
Reconhecidos em Reservas de Revalorização
4.278.095,26
4.278.564,76
4.278.095,26
4.278.564,76
Base de Imposto
2010
Resultado antes de impostos
Taxa de imposto sobre o
rendimento em Portugal
Imposto sobre o Rendimento à
taxa nominal
a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa
de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de
imposto aplicável.
A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de
imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte:
458.924,54
598.847,73
26,50%
26,50%
120.052,50
156.944,65
88,57
571,94
1.049,03
76.547,49
-
49.120,91
8.150,00
-
2010
2009
26,50%
26,50%
80,89%
39,02%
Proveitos não tributáveis
Restituição de impostos
não dedutíveis e excesso da
estimativa para impostos
Mais valias contabilísticas
Menos valias fiscais
Outros
Variações patrimoniais negativas
-
61.853,00
9.287,60
188.093,34
1.041.479,49
530.271,51
1.491.116,43
941.025,90
25,00%
25,00%
1,50%
1,50%
371.216,61
233.693,98
22.366,75
14.115,39
9.437,71
8.425,81
(215.415,85)
(97.490,55)
(351.237,49)
(308.643,33)
-76,53%
-51,54%
19.979,12
(74.949,36)
4,35%
-12,52%
19.979,12
(74.949,35)
Custos não dedutíveis para
efeitos fiscais
Lucro tributável/Prejuízo fiscal
Taxa de imposto sobre o
rendimento em Portugal
13.3 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):
Taxa de Imposto
2009
Taxa da derrama
IRC Calculado
Derrama
Tributação autónoma
Efeito do aumento / reversão de
impostos diferidos
Imposto sobre o rendimento
294
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Contas Balanço
2010
13.4 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior
Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período
contabilístico anterior.
13.5 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados:
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no
balanço para cada período apresentado;
As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço
para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com
respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos
não usados são as indicadas no quadro seguinte.
Contas Balanço
2010
Contas Dem. Resultados
2009
2010
2009
Outras
Rubricas de
Cap. Próprio
2010
2009
Impostos Diferidos
Activos
Benefícios FiscaisSIFIDE
2010
2009
2010
2009
Diferenças
temporárias:
Revalorização
de activos fixos
tangíveis
-
-
-
-
-
4.263.074,14
Relocação
FinanceiraAmortizações não
aceites
159.318,96
172.626,75
(13.307,79)
(61.463,09)
-
-
-
20.125,68
0,00
20.125,68
-
-
3.966.869,39
4.204.143,04
(237.273,65)
(92.998,50)
-
430.509,71
4.126.188,35
4.396.895,47
(250.581,44)
(134.335,91)
-
4.693.583,85
Outros
Outras
Revalorização
de activos fixos
tangíveis
Transitadas do
POC
14 - Instrumentos financeiros
14.1 - Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota
As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço:
2010
2009
Não Corrente
Outras
Prejuízos Fiscais
2009
Impostos Diferidos
Passivos
Activos
Diferenças
temporárias:
Outras Rubricas de
Cap. Próprio
Contas Dem. Resultados
-
-
- (68.023,87)
-
-
-
31.192,04
(35.165,59)
31.178,51
-
-
-
31.192,04
(35.165,59) (36.845,36)
-
-
Participações financeiras - Outros métodos Outras empresas
1.065,00
117.265,05
987.430,87
24.516,32
-
146.840,99
14.430,02
Outros activos financeiros
Corrente
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Outras contas a receber
Caixa e bancos
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
1.065,00
10.814,54
10.290,35
300.501,90
1.013.216,24
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
295
Passivos
2010
2009
Não Corrente
Financiamentos obtidos
22.729.134,18
25.071.878,49
620.407,47
437.611,72
Financiamentos obtidos
3.460.138,74
3.873.781,85
Outras contas a pagar
1.079.596,40
1.169.894,64
27.889.276,79
30.553.166,70
2010
2009
14.3 - Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
Corrente
Fornecedores
Instrumentos de Capital
Capital
Outros instrumentos de capital
Passivos
2010
2009
Locações Financeiras
11.729.134,18
13.071.878,49
Participantes de Capital
11.000.000,00
12.000.000,00
620.407,47
437.611,72
Decobertos bancários
1.566.383,43
2.455.659,84
Locações
1.333.540,20
1.323.262,01
560.215,11
94.860,00
27.891,48
115.348,21
Acréscimo para férias e sub. férias
341.524,16
396.136,28
Prémios
133.199,00
67.809,00
Pessoal
128,03
275,28
Acréscimo partes relacionadas
348.818,62
-
Outros acréscimos de gasto
127.592,05
147.932,29
Outras contas a pagar
100.443,06
442.393,58
27.889.276,79
30.553.166,70
Financiamentos - Não correntes
Fornecedores
500.000,00
500.000,00
1.788.100,00
-
2.288.100,00
500.000,00
Financiamentos obtidos - Correntes
Participantes de Capital
14.2 - Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2010
2009
Participações financeiras - outros métodos
Participações de capital em empresas não cotadas
1.065,00
1.065,00
Accionistas
Empréstimos
Clientes c/c
Adiantamentos a fornecedores
117.265,05
987.430,87
24.516,32
-
Outras contas a pagar - Correntes
Fornecedores de Investimento
Accionistas
Outras contas a receber - Corrente
Devedores por acréscimo de rendimentos
Devedores grupo
23.624,00
-
4.481,70
11.575,45
Pessoal
94.904,15
656,10
Outros devedores
23.831,14
2.198,47
14.4 - Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço
Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor
exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso
renegociados, até à data de balanço.
296
Caixa e depósitos bancários
Outros depósitos bancários
10.814,54
10.290,35
300.501,90
1.013.216,24
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
14.5 - Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos,
ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados
conforme se segue:
2010
Rendimentos
Gastos
Rendimentos
-
-
-
331,54
-
-
-
331,54
- 536.707,41
-
786.613,39
Desconto de pronto pagamento obtidos
-
-
40,22
-
Desconto por antecipação
de pagamento
2.564,58
-
456,56
-
2.564,58 536.707,41
496,78
786.944,93
14.6 - Quantia de perda de imparidade reconhecida em cada uma das classes de activos financeiros
A quantia de perdas por imparidade reconhecidas em cada uma das classes de
activos financeiros é a indicada nos quadros seguintes:
Ano de 2010
Saldo
Inicial
Imparidade
Utilização
Reversão
Reversão
Saldo
Final
Clientes c/c
331,54
-
-
(331,54)
-
331,54
-
-
(331,54)
-
14.7 - Instrumentos de capital próprio
a) Quantia escriturada do capital próprio
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e
em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
2009
Capital
Valor nominal
500.000,00
500.000,00
500.000,00
500.000,00
b) Número de acções representativas do capital social
O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro
seguinte:
2010
Valor
2009
Quantidade
Valor
Quantidade
Acções emitidas
Saldo
Final
Acções ordinárias a
5€ cada
Activos financeiros mensurados
ao custo menos imparidade
Clientes c/c
Utilização
Gastos
Passivos financeiros ao custo:
Juros suportados
Imparidade
Activos financeiros mensurados
ao custo menos imparidade
2009
Activos financeiros ao custo:
Perdas por imparidade
Saldo
Inicial
Ano de 2009
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
500.000,00
100.000
500.000,00
100.000
500.000,00
100.000
500.000,00
100.000
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o capital subscrito é detido na sua totalidade
pela LS- Luís Simões, SGPS, S.A..
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
297
16 - Informações Exigidas por diplomas legais
c) Quantias e descrição de Outros Instrumentos de Capital Próprio
2010
2009
16.1 - Valores Globais de Esforço de I&D
Outros Instrumentos de Capital Próprio
Resumo Investimento I&D
Prestações Suplementares
1.788.100
-
1.788.100
-
Rubricas
2010
2009
249.316,27
232.444,24
88.083,73
87.211,61
337.400,00
319.655,86
Volume Vendas
8.610.896,21
8.135.930,25
Custos c/ Pessoal
2.799.206,71
3.404.159,89
C.Pessoal
Custos Gerais
d) Excedentes de revalorização
O movimento do excedente de revalorização (rubrica “Excedentes de
revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis”) no exercício findo em
31.12.2010 foi conforme se segue:
Excedente de
revalorização
act. fixos tang.
Saldo no início do período
Amortizações e imparidades
Impostos Diferidos
Saldo no final do período
Excedente de
revalorização
total
14.613.427,77
14.613.427,77
(800.769,14)
(800.769,14)
285.181,94
285.181,94
14.097.840,57
14.097.840,57
15 - Benefícios dos Empregados
15.1 - Gastos com o Pessoal
O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte:
2010
Remunerações do pessoal
Indemnizações
Encargos sobre remunerações
Seguros de ac. trabalho e doenças prof.
Total Investimento I&D
Os valores apresentados em 2010 referem-se a despesas de investigação
e desenvolvimento relacionadas com a equipa da Direcção de Sistemas de
Informação, no apoio de vários projectos do grupo
16.2 - SIFIDE
No âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e
Desenvolvimento (SIFIDE) – Decreto-lei nº40/2005 de 3 de Agosto, empresa
obteve no exercício de 2006 uma poupança fiscal de 81,083.48 euros, no exercício
de 2007 de 167,164.76 euros, no exercício de 2009 de 165,670.11 euros e no
exercício de 2010 de 167,626.10 euros.
17 - OUTRAS INFORMAÇÕES
2009
2.186.554,98
2.394.515,15
36.457,99
403.714,46
440.763,86
491.649,05
25.927,13
29.277,68
Prémio
-
67.809,00
Outros
109.502,75
85.003,55
2.799.206,71
3.471.968,89
O número médio de colaboradores ao serviço da empresa no ano de 2010 foi de
64 colaboradores.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
17.1 - DIFERIMENTOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
2010
2009
Diferimentos activos
Custos Diferidos - Seguros
Custos Diferidos - Fornecimentos e Serviços Externos
114.777,39
87.341,70
32.393,07
90.579,47
147.170,46
177.921,17
298
Diferimentos passivos
Outros Proveitos Diferidos
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
200,00
1.075,00
200,00
1.075,00
17.2 - RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS
PRÓPRIOS
A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro
seguinte:
Reservas
Legais
Saldos em 1 de Janeiro de 2010
175.864,03
Constituição da Reserva Legal
37.080,30
Dividendos
Outras
Reservas
15.510.964,44
(873.770,99)
Aplicação de resultados
Resultados
Transitados
801.063,17
Ajustamentos por Impostos Diferidos
Total
673.797,08
17.161.688,72
(37.080,30)
-
(914.329,01)
(523.490,35)
(2.311.590,35)
113.226,43
(113.226,43)
-
438.945,42
438.945,42
Resultado do ano
Variações de excedentes de revalorização
Resultados
Líquidos do
Periodo
(800.769,14)
800.299,64
(469,50)
285.181,94
(264.586,76)
20.595,18
3.973,55
3.973,55
Outros
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
212.944,33
14.121.606,25
539.647,02
438.945,42
15.313.143,02
Saldos em 1 de Janeiro de 2009
175.864,03
1.121.432,26
657.447,00
(113.226,43)
1.841.516,86
(113.226,43)
113.226,43
-
673.797,08
673.797,08
Aplicação de resultados
Resultado do ano
Revalorização do ano
18.944.296,43
Variações de excedentes de revalorização
(291.690,11)
Ajustamentos de SNC
(430.509,71)
Ajustamentos por Impostos Diferidos
Saldo em 31 de Dezembro de 2009
175.864,03
18.944.296,43
291.690,11
(430.509,71)
(3.832.564,43)
(34.847,51)
15.510.964,44
801.063,17
(3.867.411,94)
673.797,08
17.161.688,72
299
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
17.3 - ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
2010
Activo
2009
Passivo
Activo
2010
Passivo
Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas
Pagamentos por conta
(163.661,93)
Estimativa de imposto
235.394,97
22.541,20
(1.394,70)
(1.316,24)
58.608,12
63.614,78
Retenção na Fonte
Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares
Imposto sobre o valor
acrescentado - a recuperar
17.4 - FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
470,94
Conservação e Reparação
613.751,53
376.575,07
Trabalhos especializados
305.419,75
217.510,73
Publicidade e propaganda
47.780,79
47.839,78
Honorários
55.333,48
63.767,24
Material de escritório
16.841,30
17.518,70
Combustiveis
13.726,65
12.093,68
Electricidade
11.993,75
6.075,03
306.047,88
314.178,23
82.710,83
84.500,77
276.907,26
270.802,00
Seguros
83.441,44
81.363,69
Limpeza e higiene
33.450,41
30.719,34
110.625,98
151.943,78
1.958.031,05
1.674.888,04
Deslocações e estadas
532,34
Rendas e alugueres
Imposto sobre o valor
acrescentado - a pagar
Contribuições para a Segurança Social
131.876,87
125.387,52
88.423,55
104.682,54
Outros Impostos
20,00
470,94
349.246,88
532,34
314.929,80
2009
Comunicação
Outros
300
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
17.5 - OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
Intangíveis (Nota 6)
Activos fixos tangíveis (Nota 7)
2010
2009
2009
76.308,71
53.002,51
2.548.404,05
1.566.137,63
2.624.712,76
1.619.140,14
Rendimentos suplementares:
Outros rendimentos suplementares
8.855,28
8.774,88
Descontos de pronto pagamento obtidos
40,22
Descontos antecipação de pagamento
2.564,58
456,56
Ganhos em imobilizado
1.129,30
86.668,79
Correcções relativas a exercícios anteriores
Outros
72.573,40
231,95
5.847,76
12.781,11
174.361,61
17.8 - JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
Juros suportados
De financiamentos obtidos - Empresa Mãe
De descobertos bancários
De locações financeiras
17.6 - OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
Impostos
Dívidas incobráveis
Perdas em activos tangíveis e intangíveis
Donativos
Perdas em inventários
Quotizações
Outros
2009
38.412,55
101.568,52
-
331,54
584,04
13.379,34
6.240,00
1.360,00
649,06
-
13.300,00
-
0,02
0,88
59.185,67
116.640,28
348.818,62
431.929,32
32.086,38
45.693,24
155.802,41
308.990,83
536.707,41
786.613,39
17.9 - GARANTIAS PRESTADAS
A empresa apresentou livranças a terceiros como garantias de pagamento de
dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 794,944.08 euros.
17.7 - DEPRECIAÇÕES
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de
amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme
se segue:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
2009
301
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
17.10 - RESULTADO POR ACÇÃO
O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi
determinado conforme se segue:
2010
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
2009
Resultados:
Resultado líquido do período
438.945,42
673.797,08
| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Número de acções
Número médio ponderado de acções em
circulação
Resultado por acção básico
100.000,00
100.000,00
4,39
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vítor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
6,74
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 do Código das Sociedades
Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora e
dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a proposta de
aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração de LS – Gestão
Empresarial e Imobiliária S.A., referente ao exercício findo em 31 de Dezembro de
2010.
No decurso do exercício, acompanhamos a actividade da empresa tendo efectuado
os seguintes procedimentos:
- Verificamos, com a extensão considerada necessária, os registos
contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte;
- Verificamos, quando julgamos conveniente, da forma que julgamos
adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou
valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, deposito
ou outro titulo;
- Verificamos a adequacidade dos documentos de prestação de contas;
- Verificámos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos
adoptados, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira
vez do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto-Lei
nº 158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do
património e dos resultados da sociedade;
- Confirmamos que o Relatório de gestão, o Balanço, a Demonstração dos
Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alegações no Capital Próprio,
a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos
legais aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final
do exercício;
- Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de
sociedade,
- Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de
sociedade.
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
302
No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuamos com vista
ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de
Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos
necessários.
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuamos, foi emitida, nesta
data a correspondente Certificação Legal das Contas sem reservas e sem ênfases.
Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer:
| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdução
Parecer do Fiscal único
Senhores Accionistas,
Procedemos à acção de fiscalização da LS – Gestão Empresarial e Imobiliária S.A., nos
termos do artº do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual somos a
parecer que:
(a) A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão
do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição
da reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos accionistas
previstos no Código das Sociedades Comerciais;
(b) O Relatório de Gestão do exercício de 2010 satisfazem os requisitos previstos
no Código das Sociedades Comerciais.
(c) O Balanço, as Demonstrações dos Resultados por Naturezas, a Demonstração
das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o
anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos
aplicáveis;
Lisboa, 5 de Abril de 2011
1. Examinamos as demonstrações financeiras anexas de LS – Gestão Empresarial
e Imobiliária, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de
2010 (que evidencia um total de 49.966.155 Euros e um total de capital
próprio de 17.601.243 Euros, incluindo um resultado líquido de 438.945
Euros), a Demonstração dos Resultados por Naturezas, a Demonstração
das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos Fluxos de Caixa do
exercício findo naquela data, e o Anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e
apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações,
as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a
adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção
de sistemas de controlo interno apropriado.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional
e independente baseada no nosso exame daquelas demonstrações
financeiras.
Âmbito
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)
Representada por:
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global
Limited
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas
e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,
as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de
obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras
consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes.
Para tanto o referido exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e
divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em
juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na
sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas
adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação tendo em conta as
circunstâncias;
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
303
- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das
demonstrações financeiras consolidadas.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação
financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações
financeiras.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a
expressão da nossa opinião.
Opinião
7. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma
verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes,
a posição financeira de LS – Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A., em 31
de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações, as alterações no seu
capital próprio e os seus fluxos de caixa, no exercício findo naquela data,
em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em
Portugal.
Relato sobre outros requisitos legais
8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão
é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.
Lisboa, 5 de Abril de 2011
Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)
Representada por:
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334)
304
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global
Limited
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO
A actividade da empresa, exclusivamente centrada em projectos de promoção
imobiliária para o sector habitacional, foi ajustada à tendência verificada
durante o ano de 2010, tendo este sido um ano particularmente complexo, em
linha com o acontecido no ano anterior, com a maioria dos sectores de actividade
a terminar o ano com níveis de performance baixos.
Assim, no âmbito das atribuições da empresa e relativamente aos projectos que
tem vindo a desenvolver, salienta-se:
• Com a obtenção da aprovação do Projecto de Roussada junto da Câmara
Municipal de Mafra, encontrando-se a respectiva licença de construção
a pagamento. No início de 2010 foi contratualizada a alteração do
projecto e entregue o mesmo à empresa de mediação imobiliária para
comercialização. As condicionantes verificadas no mercado de crédito
ao investimento em projectos imobiliários ditou a ausência de propostas
exequíveis tendentes à venda do imóvel.
• Quanto ao projecto K1/K17 (Covas, Covão Pequeno) e K16 (Eira Velha),
tendo presente a menor rentabilidade associada à solução urbanística
proposta, foram desenvolvidos estudos com vista à integração de uma área
a urbanizar de dimensão superior, permitindo reduzir os custos unitários
decorrentes dos fortes investimentos necessários em infraestruturas dos
projectos iniciais. Durante o ano de 2011 uma proposta concreta será
apresentada à Autarquia com vista a uma eventual implementação;
• Quanto ao terreno do Machaveiro adquirido no final de 2009, a ISM
participa, desde Outubro de 2010, na iniciativa tendente à elaboração
do Plano de Pormenor da Frente Ribeirinha da Azambuja, tendo o seu
inicio formal acontecido com a publicação em Diário da Republica da
respectiva decisão já em 2011. Com a adesão da ISM a este processo, dáse início ao processo formal de alteração de usos do terreno, estimandose que este facto permita a transformação de um terreno actualmente
Rústico em terreno Urbano de uso Industrial.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
O verificado na alteração dos hábitos de consumo presente na tipologia e
qualidade dos empreendimentos, a excessiva oferta patente no corredor Norte/
Oeste e as dificuldades inerentes a um mercado com uma procura limitada,
implicaram a continuidade da estratégia conservadora iniciada no ano de 2009,
efectuando-se exclusivamente o necessário para a resolução das questões de
licenciamento em aberto e na procura de soluções mais adequadas ao perfil da
procura.
Neste sentido a estrutura financeira da empresa, não registou alterações
significativas face ao ano anterior, registando o Total do Activo o valor de 2
335 Mil Euros, sendo de referir que em 2009 foram adquiridos pela empresa
um conjunto de activos relevantes constituídos por imóveis habitacionais
construídos e em exploração, imóveis de Serviços em exploração dentro e fora
do grupo e por um conjunto de propriedades Agrícolas e Urbanizáveis centradas
essencialmente em Moninhos.
Total do Activo (Milhares de Euros)
480
484
2007
2008
2.319
2.335
2009
2010
Quanto aos indicadores financeiros da empresa, eles conferem uma estrutura
financeira equilibrada, com uma Autonomia Financeira de 37% e uma Solvabilidade
de 58%.
305
Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
Nº Matricula/NIF: 504 862 332 | C.R.C. Loures | Capital Social: 250.000,00 Euros
Rua Fernando Namora, S/N, Moninhos, 2671-951 Loures
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
PERSPECTIVAS PARA 2011
A quantidade e qualidade relativa dos activos na posse da empresa a par do
momento particularmente difícil do mercado, não aconselham o desenvolvimento
de investimentos cujo risco de mercado e rentabilidade associadas não se
enquadrem no perfil da Solmoninhos.
Desta forma, relativamente à globalidade dos activos detidos, a empresa
pretende manter um ritmo de trabalho estável, em linha com os objectivos e
estratégia delineada, não se equacionando investimentos significativos durante
o ano de 2011.
Quanto ao património Habitacional é expectável a necessidade de se promoverem
algumas obras de manutenção, sobretudo ao nível das coberturas, verificandose também alguma pressão nos recebimentos de rendas dado o enquadramento
macroeconómico que ainda subsiste.
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A empresa Solmoninhos – Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda.,
encerrou o exercício de 2010 com Resultados Líquidos negativos no valor de
21,627.89 Euros.
Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte
aplicação de resultados:
Resultados Transitados
-21.627,89
Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente
José Luís Soares Simões - Gerente
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
A política de gestão de riscos da Empresa é definida pela Gerência, sendo da sua
responsabilidade a sua aplicação prática.
Leonel Fernando Soares Simões - Gerente
A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos
financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo.
Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas,
nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no
trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente
descentralizada por cada uma dessas áreas.
ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho de Administração
Gerente
Gerente
Gerente
Jorge Manuel Soares Simões
José Luís Soares Simões
Leonel Fernando Soares Simões
Mesa da Assembleia Geral
Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro
Isabel Maria Blazquez Pereira Silva
Presidente
Secretária
306
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs
BALANÇO
Valores em Euros
Balanço em 31 de Dezembro de 2010
Rubricas
Notas
Datas
2010
2009
ACTIVO NÃO CORRENTE
Propriedades de investimento
386.237,00
Activos por impostos diferidos
10
393.655,16
18.062,29
10.852,99
404.299,29
404.508,15
ACTIVO CORRENTE
Inventários
8
1.922.712,44
1.911.742,54
Clientes
11
3.223,46
-
13.3
3.979,25
2.995,17
Estado e outros entes públicos
Outras contas a receber
11
Diferimentos
13.1
Total do activo
-
75,06
269,77
-
1.930.184,92
1.914.812,77
2.334.484,21
2.319.320,92
921.000,00
921.000,00
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
11
Reservas legais
13.2
1.001,79
1.001,79
Outras reservas
13.2
4.894,26
4.894,26
Resultados transitados
13.2
(47.768,67)
(14.687,50)
879.127,38
912.208,55
Resultado líquido do período
(21.627,89)
(33.081,17)
Total do capital próprio
857.499,49
879.127,38
307
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE
Financiamentos obtidos
11
1.390.235,46
1.262.140,00
1.390.235,46
1.262.140,00
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores
28.216,26
148.420,88
13.3
11
-
1.212,67
Accionistas / sócios
11
-
8.555,89
Financiamentos obtidos
11
16.342,70
18.000,99
Outras contas a pagar
11
41.315,30
1.863,11
875,00
-
86.749,26
178.053,54
Total do passivo
1.476.984,72
1.440.193,54
Total do capital próprio e do passivo
2.334.484,21
2.319.320,92
Estado e outros entes públicos
Diferimentos
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano de Sousa
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente
308
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Fornecimentos e serviços externos
13.4
Gastos com o pessoal
12
Períodos
2010
2009
(17.663,79)
(12.620,08)
-
(19.341,87)
Outros rendimentos e ganhos
13.5
38.819,19
0,03
Outros gastos e perdas
13.6
(3.133,60)
(2.186,71)
18.021,80
(34.148,63)
(7.418,16)
-
10.603,64
(34.148,63)
(39.440,83)
(9.630,29)
(28.837,19)
(43.778,92)
7.209,30
10.697,75
(21.627,89)
(33.081,17)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
13.7
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e gastos similares suportados
13.8
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
10
Resultado líquido do período
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano de Sousa
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente
309
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Demonstração Individual de fluxos de caixa do período findo em 31.12.2010
Rubricas
Valores em Euros
Notas
Períodos
2010
2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
34.827,87
-
(147.318,08)
(1.405.719,12)
-
(22.701,99)
(112.490,21)
(1.428.421,11)
(1.155,24)
1.544,13
(3.892,06)
(23.327,81)
(117.537,51)
(1.450.204,79)
Activos fixos tangíveis
-
(21.060,00)
Investimentos financeiros
-
(346.020,00)
224,37
-
224,37
(367.080,00)
133.000,00
1.767.140,00
-
815.000,00
Financiamentos obtidos
(4.904,54)
(670.000,00)
Juros e gastos similares
(9.124,03)
(8.319,49)
118.971,43
1.903.820,51
1.658,29
86.535,72
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Pagamentos referentes a:
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio
Pagamentos respeitantes a:
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)
Caixa e seus equivalentes no início do período
4
(18.000,99)
(104.536,71)
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
(16.342,70)
(18.000,99)
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano de Sousa
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente | Leonel Fernando Soares Simões - Gerente
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
310
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
No Período de 2009
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2009
Capital
Realizado
Reservas
Legais
250.000
Outras
Reservas
1.001,79
Resultados
Transitados
4.894,26
(94.318,30)
Resultado
Líquido do
Período
(49.867,26)
Total do Capital
Próprio
Total
111.710,49
111.710,49
(14.501,94)
(14.501,94)
Alterações no período:
Efeito de aquisição / alienação de participadas
(14.501,94)
Outras alterações reconhecidas no capital próprio:
Cobertura de perdas
(144.000)
-
-
(49.867,26)
97.208,55
97.208,55
Resultado líquido do período
(33.081,17)
(33.081,17)
(33.081,17)
Resultado integral
(82.948,43)
64.127,38
64.127,38
815.000,00
815.000,00
106.000
144.000,00
1.001,79
4.894,26
35.179,76
Operações com detentores de capital no período
Realizações de capital
28
815.000
Dsitribuições
Posição no fim do período 2009
(49.867,26)
49.867,26
-
-
815.000
-
-
(49.867,26)
49.867,26
815.000,00
815.000,00
921.000
1.001,79
4.894,26
(14.687,50)
(33.081,17)
879.127,38
879.127,38
No Período de 2010
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2010
Capital
Realizado
Reservas
Legais
Outras
Reservas
Resultados
Transitados
Resultado
Líquido do
Período
Total do
Capital Próprio
Total
921.000
1.001,79
4.894,26
(14.687,50)
(33.081,17)
879.127,38
879.127,38
921.000
1.001,79
4.894,26
(14.687,50)
(33.081,17)
879.127,38
879.127,38
Resultado líquido do período
(21.627,89)
(21.627,89)
(21.627,89)
Resultado integral
(54.709,06)
857.499,49
857.499,49
(33.081,17)
33.081,17
-
-
Operações com detentores de capital no período
Dsitribuições
Posição no fim do período 2010
-
-
-
(33.081,17)
33.081,17
-
-
921.000
1.001,79
4.894,26
(47.768,67)
(21.627,89)
857.499,49
857.499,49
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
311
ANEXO
(Montantes expressos em Euros)
1 – Identificação da Entidade
1.1 - Designação da entidade:
A empresa foi constituída em 23 de Fevereiro de 2000 com a denominação Social
de Solmoninhos – Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda., com o NIF
504 862 332.
1.2 - Sede:
A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
1.3 - Natureza da actividade:
A actividade da Empresa consiste na compra, venda e revenda de bens imóveis.
1.4 - Designação dos detentores de capital:
A empresa é detida pelos seguintes detentores de capital descritos no quadro
seguinte:
Accionistas
V. Quotas
% Participação
104.945
11,39%
1.060
0,11%
José Luís Simões
271.665
29,50%
Leonel Simões
271.665
29,50%
Jorge Simões
271.665
29,50%
Luís Simões, SGPS, S.A.
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação
pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de
abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas
contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem
contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos
não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
(“NCRF”)
Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no
Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009:
(a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é
exigido pelas NCRF;
(b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer
como activos ou passivos;
(c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como
um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um
tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as
NCRF;
(d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos
reconhecidos;
(e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados
ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição.
2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o
Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos
a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta
data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais
de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que
fazem parte integrante do SNC.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
312
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de
Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte:
Activo em 01.01.2009
Corrente
Total de acordo com o POC
483.239,77
Capitais Próprios
em 01.01.2009
Passivo em 01.01.2009
Não Corrente
Corrente
-
Não Corrente
206.529,28
165.000,00
111.710,49
206.529,28
165.000,00
111.710,49
Alteração de Políticas Contabilísticas
Activos / Passivos por Impostos Diferidos
(14.682,69)
14.682,69
468.557,08
14.682,69
Total de acordo com as NCRF
A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa.
Reconciliação do resultado e do capital próprio:
Resultados do
Exercício
31.12.2009
Capitais
Próprios
31.12.2009
Total de acordo com o POC
(33.081,17)
912.208,55
Total de acordo com as NCRF
(33.081,17)
912.208,55
Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao
preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009.
3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
3.1 - Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes
notas, a Empresa adoptou:
• As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do
anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
• As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no
parágrafo 2.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases
da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da
materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.
Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela
empresa foram as seguintes:
3.1.1 – Propriedades de Investimento
A empresa adoptou o custo considerado na mensuração das Propriedades de
Investimento em 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF), nos
termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das
NCRF.
As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em
que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar
totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
Edifícios e outras construções
2010
2.00 - 5.00
2009
2.00 - 5.00
O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na
rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização.
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
313
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de uma propriedade de
investimento é determinado como a diferença entre o montante recebido na
transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no
período em que ocorre a alienação.
As rendas obtidas com o arrendamento dos imóveis detidos como propriedades
de investimento são reconhecidas na demonstração de resultados na rubrica
Outros Rendimentos e Ganhos.
3.1.2 - Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos
transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à
propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas
como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância
e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico.
3.1.3 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os
impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados
em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente
no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos
são igualmente registados no capital próprio.
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do
exercício. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que
exclui diversos custos e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis
noutros exercícios. O lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca
serão dedutíveis ou tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e
os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos,
o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente
quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações
ou impugnações.
3.1.4 - Inventários
Os inventários são registados ao custo de aquisição, sendo adoptado como
método de custeio das saídas dos inventários o custo especifíco.
Sempre que o valor realizável líquido é inferior ao custo de aquisição ou
de produção, procede-se à redução de valor dos inventários, mediante o
reconhecimento de uma perda por imparidade, a qual é revertida quando deixam
de existir os motivos que a originaram.
Para este efeito, o valor realizável líquido é o preço de venda estimado no
decurso ordinário da actividade empresarial menos os custos estimados de
acabamento e os custos necessários para efectuar a venda. As estimativas tomam
em consideração as variações relacionadas com acontecimentos ocorridos após
o final do período na medida em que tais acontecimentos confirmem condições
existentes no fim do período.
3.1.5 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por
imparidade, quando aplicável.
No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que
existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma
perda por imparidade na demonstração de resultados.
A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia
estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção
sobre os seguintes eventos de perda:
Significativa dificuldade financeira do devedor;
Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no
pagamento do juro ou amortização da dívida;
Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer
outra reorganização financeira;
Informação observável indicando que existe uma diminuição na
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
314
mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos
financeiros desde o seu reconhecimento inicial.
transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios
significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados
individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com
base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos
termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos
fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais.
Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos
Financeiros.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente
obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
a) Clientes:
As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento
inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de
Serviços descritos na nota 3.1.10, sendo subsequentemente mensuradas ao
custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios
definidos anteriormente.
b) Accionistas
Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo.
c) Outras contas a Receber
As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo.
d) Depósitos Bancários
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores
de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes
valores estão valorizados ao custo.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e
equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os
descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do
Balanço.
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos
contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra
entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos
associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
3.1.6 - Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação
em vigor.
No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade
por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do
relacionamento.
3.1.7 - Diferimentos Activos e Passivos
Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente
aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único
exercício.
3.1.8 – Activos e Passivos Contingentes
Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos
passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade.
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser
realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um
influxo futuro.
Um Passivo Contingente é:
• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e
cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade,
ou
• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas
que não é reconhecida porque:
• Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para
liquidar a obrigação,
• A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
315
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar
efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de
exfluxos futuros que não seja remota.
3.1.9 – Rubricas de Capitais Próprios
a) Capital Realizado
O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado.
b) Outros Instrumentos de Capital Próprio
Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas,
na sequência de deliberação em Conselho de Administração.
c) Reservas Legais
De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser
destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente
pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser
em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de
esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº
296 do CSC).
3.1.10 - Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções,
descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições são satisfeitas:
• Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à
fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes
condições sejam satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade;
• A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada
com fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que
seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante
possa ser mensurado com fiabilidade.
4 - FLUXOS DE CAIXA
A rubrica de Caixa e seus equivalentes decompõem-se conforme se segue:
31.12.2010
Descobertos bancários
31.12.2009
(16.342,70)
(18.000,99)
(16.342,70)
(18.000,99)
5 - PARTES RELACIONADAS
5.1 - Identificação de partes relacionadas
A Empresa é detida pelos detentores de capitais descriminados no quadro
seguinte:
Accionistas
V. Quotas
% Participação
104.945
11,39%
1.060
0,11%
José Luís Simões
271.665
29,50%
Leonel Simões
271.665
29,50%
Jorge Simões
271.665
29,50%
Luís Simões, SGPS, S.A.
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
316
6 – LOCAÇÕES
5.2 - Transacções com partes relacionadas
a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas
Natureza do
relacionamento
(Serviços que presta)
Natureza do
relacionamento
(Serviços que recebe)
Outras partes relacionadas:
Luís Simões SPGS, S.A.
LS - Gestão Empresarial e
Imobiliária, S.A.
Financiamentos
Dividendos
Serviços de Gestão e
Administrativos
n/a
b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas
A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os
indicados no quadro seguinte:
Ano
Compras Bens
/ Serviços
Contas a
Receber
Locações operacionais
a) Futuros pagamentos mínimos
Os futuros pagamentos mínimos das locações operacionais em 31.12.2010 e
31.12.2009 são detalhados conforme se segue:
2010
Pagamentos futuros mínimos
Gasto do
exercício
Alugueres Imóveis
Até 1 ano
6.073,92
-
-
5.950,38
6.073,92
-
-
Contas a
Pagar
2009
Pagamentos futuros mínimos
2009
8.555,89
2010
LS - Gestão Empresarial e
Imobiliária, S.A.
605,00
2009
612.605,33
2010
9.142,27
96.020,07
A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem
como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte:
Financiamentos
a Pagar
Gastos de Juros
2009
1.262.140,00
8.555,89
2010
1.390.235,46
39.124,14
Ano
Gasto do
exercício
39.272,60
Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados
com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o
período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes
relacionadas.
Outras partes relacionadas:
Luís Simões SPGS, S.A.
A mais de
5 anos
5.950,38
Outras partes relacionadas:
Luís Simões SPGS, S.A.
1 ano e
5 anos
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Alugueres Imóveis
Até 1 ano
1 ano e
5 anos
A mais de
5 anos
2.017,26
5.950,38
6.073,92
-
2.017,26
5.950,38
6.073,92
-
7 – PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
7.1 – Modelo aplicado
Conforme descrito na nota 3 a empresa adopta o modelo do custo na valorização
das suas propriedades de investimento, os métodos de depreciação utilizados e
as vidas úteis estimadas estão também descritos na nota referida
a) Reconciliação entre as quantias escrituradas de propriedades de
investimento no inicio e fim do período
O movimento ocorrido entre as quantias escrituradas de propriedades de
investimento no inicio e fim do período encontra-se descrita no quadro
seguinte:
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
317
2010
2009
Propriedades de investimento
Saldo inicial
393.655,16
-
Aquisições
-
393.655,16
(7.418,16)
-
386.237,00
393.655,16
Depreciações
Saldo final
8.2 – Quantia de inventários reconhecida como um gasto durante o período
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009, as quantias de
inventários reconhecidas como gasto foram as seguintes:
Custo da Mercadoria Vendida e Consumida:
Mercadorias
Existências em 1 de Janeiro de 2009
7.2 - Critérios usados para distinguir propriedades de investimento de propriedades ocupadas pelo dono e de propriedades detidas para venda no curso ordinário dos negócios.
As Propriedades de Investimento são detidas para obter rendas ou para
valorização de capital ou para ambas as finalidades. Por isso, uma Propriedade
de Investimento gera fluxos de caixa altamente independentes dos outros
activos detidos pela entidade. É este facto que distingue fundamentalmente
as Propriedade de Investimento da propriedade ocupada pelo dono. Os activos
detidos para venda distinguem-se pelo facto de se destinarem a venda a curto
prazo no curso ordinário do negócio.
7.3 — Rendimentos de rendas de propriedades de investimento
A empresa reconheceu na Demonstração de Resultados por Naturezas, na rubrica
Outros Rendimentos e Ganhos, um montante de 7,424.37 euros relativo a rendas
de Propriedades de Investimento.
8 – Inventários
8.1 – Quantia total escriturada de inventários
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009, os inventários da Empresa eram detalhados
conforme se segue:
2010
MP, subsid.
consumo
Total
-
463.745,65
463.745,65
Compras
990.866,41
457.130,48
1.447.996,89
Existências em 31 de Dezembro de 2009
990.866,41
920.876,13
1.911.742,54
-
-
-
990.866,41
920.876,13
1.911.742,54
-
10.969,90
10.969,90
990.866,41
931.846,03
1.922.712,44
-
-
-
Custo das merc. vendidas e das mat.
consumidas
Existências em 1 de Janeiro de 2010
Compras
Existências em 31 de Dezembro de 2010
Custo das merc. vendidas e das mat.
consumidas
8.3 – Quantia de ajustamento e reversão de ajustamentos reconhecida como gasto do período
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existem ajustamentos
nem reversões dos mesmos relativos a inventários.
8.4 – Quantia escriturada de inventários dados como penhor de garantia a passivos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existem penhores sobre
os inventários.
2009
Mercadorias
990.866,41
990.866,41
Matérias-Primas, subsidiárias e de consumo
931.846,03
920.876,13
1.922.712,44 1.911.742,54
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
9 – Acontecimentos após a data do balanço
9.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de
Administração, em 15 de Fevereiro de 2011.
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
318
9.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem
alterações nas divulgações.
9.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir.
10 - Impostos sobre o rendimento
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima
de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de
26,5%.
Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de
quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido
prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações,
casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são prolongados
ou suspensos.
10.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte.
2010
2009
Imposto Corrente
IRC do ano
-
155,24
(7.209,30)
(10.852,99)
(7.209,30)
(10.852,99)
(7.209,30)
(10.697,75)
Imposto Diferido
Originados e objecto de reversão por diferenças
temporárias
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos
anteriores;
O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos
anteriores é o indicado no quadro seguinte.
2010
Insuficiência de Estimativa para Impostos
2009
-
109,43
-
109,43
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias;
A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro
apresentado na alínea a) do presente parágrafo.
d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com
alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos;
Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos
pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu
quaisquer alterações decorrentes de tais situações.
10.2 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):
a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa
de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de
imposto aplicável.
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
319
A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de
imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte.
Base de Imposto
2010
Resultado antes de impostos
Taxa de imposto sobre o rendimento
em Portugal
Imposto sobre o Rendimento à taxa
nominal
2009
Taxa de Imposto
2010
2009
26,50%
26,50%
(28.837,19) (43.778,92)
26,50%
26,50%
2010
109,43
Outros
-
257,53
-
Tributação autónoma
Efeito do aumento / reversão de
impostos diferidos
Imposto sobre o rendimento
2010
2009
Outras
Rubricas de
Cap. Próprio
2010
2009
Diferenças
temporárias:
-
Taxa da derrama
2009
Contas Dem.
Resultados
Impostos Diferidos
Activos
IRC e outros impostos incidentes sobre
os lucros
Lucro tributável/Prejuízo fiscal
Contas Balanço
(7.641,86) (10.944,73)
Custos não dedutíveis para efeitos
fiscais
Taxa de imposto sobre o rendimento
em Portugal
As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço
para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com
respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos
não usados são as indicadas no quadro seguinte.
Outras
Prejuízos Fiscais
366,96
18.062,29 10.852,99
7.209,30
10.852,99
-
-
18.062,29 10.852,99
7.209,30
10.852,99
-
-
(28,837.19) (43,411.96)
25,00%
25,00%
1,50%
1,50%
-
155,24
(7.209,30) (10.852,99)
(7.209,30) (10.697.75)
25,00%
24.44%
(7.209,30) (10.697.75)
25,00%
24.44%
10.3 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior
Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período
contabilístico anterior.
10.4 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados:
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no
balanço para cada período apresentado;
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
320
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
11 - Instrumentos financeiros
11.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota
As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço:
Activos
2010
11.3 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2009
Corrente
Clientes
3.223,46
-
-
75,06
3.223,46
75,06
Outras contas a receber
Passivos
2010
Participantes de Capital
1.390.235,46
1.262.140,00
28.216,26
148.420,88
-
8.555,89
Financiamentos obtidos
16.342,70
18.000,99
Outras contas a pagar
41.315,30
1.863,11
1.476.109,72
1.438.980,87
Corrente
Fornecedores
Accionistas
Instrumentos de Capital
Capital
2010
2009
921.000,00
921.000,00
921.000,00
921.000,00
Clientes c/c
2009
3.223,46
Fornecedores
Accionistas
1.390.235,46
1.262.140,00
28.216,26
148.420,88
-
8.555,89
16.342,70
18.000,99
39.124,14
-
2.135,19
1.468,43
55,97
44,68
-
350,00
1.476.109,72
1.438.980,87
Financiamentos obtidos - Correntes
Descobertos bancários
Outras contas a pagar - Correntes
Acréscimo - partes relacionadas
IMI
Outros Acréscimos de Gastos
Outras contas a pagar
11.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
2010
2009
Financiamentos - Não correntes
2009
Não Corrente
Financiamentos obtidos
2010
11.4 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço
Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor
exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso
renegociados, até à data de balanço.
-
321
Outras contas a receber - Corrente
Devedores grupo
-
75,06
3.223,46
75,06
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
12 – Benefícios dos Empregados
11.5 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos,
ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados
conforme se segue:
2010
Rendimentos
2009
Gastos
Rendimentos
Gastos
Passivos financeiros ao
custo:
Juros suportados
Desconto pronto pagamento obtidos
-
39.440,83
-
9.630,29
-
-
34,76
-
-
39.440,83
34,76
9.630,29
-
39.440,83
34,76
9.630,29
12.1 – Gastos com o Pessoal
O detalhe dos Gastos com o Pessoal é o indicado no quadro seguinte:
2010
2009
Remunerações do pessoal
-
7.670,93
Indemnizações
-
9.669,53
Encargos sobre remunerações
-
1.506,94
Seguros de ac. trabalho e doenças prof.
-
78,60
Seguros saúde
-
257,53
Outros
-
158,34
-
19.341,87
13 – OUTRAS INFORMAÇÕES
11.6 - Instrumentos de capital próprio
a) Quantia escriturada do capital próprio
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e
em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
13.1 – DIFERIMENTOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
2010
2009
2009
Diferimentos activos
Capital
Valor nominal
921.000,00
921.000,00
921.000,00
921.000,00
b) Quotas representativas do capital social
As quotas representativas do capital social, são as indicadas no quadro
seguinte:
Entidades
V. Quotas
% Participação
104.945
11,39%
1.060
0,11%
José Luís Simões
271.665
29,50%
Leonel Simões
271.665
29,50%
Jorge Simões
271.665
29,50%
Luís Simões, SGPS, S.A.
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Custos Diferidos - Seguros
269,77
-
269,77
-
875,00
-
875,00
-
Diferimentos passivos
Outros Proveitos Diferidos
322
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
13.2 – RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS
PRÓPRIOS
A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro
seguinte:
Reservas
Legais
Saldos em 1 de Janeiro de 2010
1.001,79
Outras
Reservas
4.894,26
Aplicação de resultados
Resultados
Transitados
Resultados
Líquidos do
Periodo
Total
(14.687,50)
(33.081,17)
(41.872,62)
(33.081,17)
33.081,17
-
(21.627,89)
(21.627,89)
Resultado do ano
Saldo em 31 de Dezembro de 2010
1.001,79
4.894,26
(47.768,67)
(21.627,89)
(63.500,51)
Saldos em 1 de Janeiro de 2009
1.001,79
4.894,26
(94.318,30)
(49.867,26)
(138.289,51)
(49.867,26)
49.867,26
-
(33.081,17)
(33.081,17)
Aplicação de resultados
Resultado do ano
Cobertura resultados ano anteriores
144.000,00
144.000,00
Ajustamentos por Imposto Diferidos
(14.501,94)
(14.501,94)
Saldo em 31 de Dezembro de 2009
1.001,79
4.894,26
(14.687,50)
(33.081,17)
(41.872,62)
13.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
2010
Activos
2009
Passivo
Activo
Passivo
Imposto sobre o rendimento das
pessoas colectivas
Pagamentos por conta
1.000,00
Estimativa de imposto
(155,24)
Retenção na Fonte
Imposto sobre o valor acrescentado a recuperar
(1.057,43)
2.979,25
3.979,25
323
2.995,17
-
2.995,17 (1.212,67)
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
13.4 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
Trabalhos especializados
4.907,65
433,79
304,30
1.738,23
-
26,75
163,57
155,98
-
-
2.414,49
6.036,49
2.202,63
-
119,34
Seguros
612,60
-
Contencioso e notariado
285,00
193,33
-
2.144,20
210,68
170,57
17.663,79
12.620,08
Conservação e Reparação
Material de economato
Electricidade
Deslocações e estadas
Rendas e alugueres
Comunicação
Limpeza e higiene
Outros
13.5 – OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios
findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
Rendimentos suplementares:
Rendas
Descontos antecipação de pagamento
Rendas propriedades investimento
Impostos
2009
3.133,60
1.733,83
-
452,88
3.133,60
2.186,71
Outros
2009
8.164,27
Comissões bancárias
2010
13.7 – DEPRECIAÇÕES
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de
amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme
se segue:
2010
Propriedades de Investimento
2009
7.418,16
-
7.418,16
-
13.8 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
Juros suportados
De financiamentos obtidos - Empresa Mãe
De descobertos bancários
39.124,14
8.555,89
316,69
1.074,40
39.440,83
9.630,29
13.9 – GARANTIAS
A empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento de
dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 16,342.70 euros.
31.360,06
-
34,76
-
7.424,37
-
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
38.819,19
-
Vítor José Caetano de Sousa
Jorge Manuel Soares Simões - Gerente | José Luís Soares Simões - Gerente
Leonel Fernando Soares Simões - Gerente
13.6 – OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
324
EMPRESA | Solmoninhos - Consultoria, Gestão e Execução Imobiliária, Lda
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
A| RELATÓRIO DE GESTÃO
A gestão de riscos de crédito, de taxa de juro, de tesouraria e restantes riscos
financeiros é da responsabilidade da Direcção Financeira do Grupo.
ACTIVIDADE NO EXERCÍCIO
Em 2010 o património detido pela Patrimundus composto pelo Centro de
Assistência Técnica localizado no Carregado, entrou de forma estável num
período de resultados positivos, contribuindo de forma decisiva na redução do
forte endividamento necessário à aquisição e construção do imóvel.
Adicionalmente, a Empresa aplica a gestão de riscos a outras áreas,
nomeadamente: de seguros, ambiente, SSHT (saúde, segurança e higiene no
trabalho) e tecnologias de informação, cuja responsabilidade está actualmente
descentralizada por cada uma dessas áreas.
ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
A exploração do imóvel efectuada pela cessionária teve o desenvolvimento
esperado, verificando-se que o valor das receitas auferidas pela Patrimundus
durante o ano foram suficientes para a cobertura dos custos incorridos, tendose libertado margem suficiente para a cobertura de parte significativa dos
resultados negativos de exercícios anteriores.
O Resultado Operacional fixou-se nos 284 Mil Euros, enquanto que o Resultado
Líquido, nos 143 Mil Euros, o equivalente a um crescimento de 65%. Os Rácios de
Autonomia Financeira e Solvabilidade registaram 13% e 14% respectivamente.
PERSPECTIVAS PARA 2011
Durante o ano de 2011, conforme previsto em orçamento, a Patrimundus
continuará a desenvolver a sua actividade na gestão do activo que detém, sendo
expectável a manutenção de um nível de resultados positivo mas um pouco
inferiores ao verificado em 2010, fruto do peso dos custos financeiros e seu
expectável acréscimo.
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS
A política de gestão de riscos da Empresa é definida pelo Conselho de
Administração, sendo da responsabilidade de cada uma das áreas a sua aplicação
prática.
A Empresa pretende que as Políticas de Gestão de Riscos, actualmente
descentralizadas pelas diversas áreas da sua estrutura, sejam no futuro
consolidadas com o objectivo de promover uma actuação integrada das diversas
vertentes de gestão de risco.
Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
Nº Matricula/NIF: 506 861 341 | C.R.C. Alenquer | Capital Social: 510.000,00 Euros
E.N. 3, Km 1,1 - Ap. 58, 2584-955 Carregado
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
ÓRGÃOS SOCIAIS
Conselho de Administração
José Luís Soares Simões
Leonel Fernando Soares Simões
Jorge Manuel Soares Simões
Presidente
Vogal
Vogal
Mesa da Assembleia Geral
Clara Maria Campos Monteiro Ribeiro
Isabel Maria Blazquez Pereira Silva
Presidente
Secretária
Fiscal Único
Ernst & Young Audit & Associados
João Carlos Miguel Alves
Efectivo
Suplente
APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A empresa Patrimundos – Investimentos Imobiliários, S.A , encerrou o exercício
de 2010 com Resultados Líquidos no valor de 142,637.38 Euros.
Atendendo às disposições legais e estatutárias aplicáveis, é proposta a seguinte
aplicação de resultados:
Reserva Legal
Resultados Transitados
Outras Reservas
7,131.87 Euros
38,076.86 Euros
97,428.65 Euros
Moninhos, 15 de Fevereiro de 2011
José Luís Soares Simões - Presidente
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
325
B| DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAs
BALANÇO
Balanço em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Datas
2010
2009
ACTIVO NÃO CORRENTE
Activos fixos tangiveis
6
Activos por impostos diferidos
10.4
4.885.602,59
5.097.967,59
-
13.598,56
4.885.602,59
5.111.566,15
ACTIVO CORRENTE
-
52.209,14
Estado e outros entes públicos
Clientes
12.3
11
19.511,53
28.777,07
Diferimentos
12.1
15.507,49
16.435,42
11
1.461,68
6.730,67
36.480,70
104.152,30
4.922.083,29
5.215.718,45
510.000,00
510.000,00
Caixa e depósitos bancários
Total do activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado
11
Reservas legais
Resultados transitados
4.990,23
665,86
(38.076,86)
(120.239,95)
476.913,37
390.425,91
Resultado líquido do período
142.637,38
86.487,46
Total do capital próprio
619.550,75
476.913,37
3.727.241,44
4.209.450,65
3.727.241,44
4.209.450,65
11
9.342,73
158,78
12.3
30.464,03
-
-
53.351,79
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE
Financiamentos obtidos
11
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores
Estado e outros entes publicos
Accionistas / sócios
Financiamentos obtidos
11
460.400,51
451.323,94
Outras contas a pagar
11
75.083,83
24.519,92
575.291,10
529.354,43
Total do passivo
4.302.532,54
4.738.805,08
Total do capital próprio e do passivo
4.922.083,29
5.215.718,45
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
326
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Valores em Euros
Rubricas
Notas
Vendas e serviços prestados
Períodos
2010
2009
8
522.091,44
522.091,44
Fornecimentos e serviços externos
12.4
(12.964,52)
(12.387,30)
Outros gastos e perdas
12.5
(11.953,73)
(10.422,26)
497.173,19
499.281,88
(212.365,00)
(212.365,00)
284.808,19
286.916,88
-
0,02
(92.311,88)
(169.246,88)
192.496,31
117.670,02
(49.858,93)
(31.182,56)
142.637,38
86.487,46
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
12.6
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
Juros e rendimentos similares obtidos
Juros e gastos similares suportados
12.7
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
10.1
Resultado líquido do período
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
327
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
Rubricas
Valores em Euros
Notas
Períodos
2010
2009
Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo
Recebimentos de clientes
681.329,30
626.509,68
Pagamentos a fornecedores
(3.701,75)
(12.757,38)
Caixa gerada pelas operações
677.627,55
613.752,30
(3.609,05)
(2.873,18)
(10.825,70)
(10.419,53)
663.192,80
600.459,59
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa das actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Juros e rendimentos similares
-
0,02
-
0,02
499.238,50
730.000,00
Financiamentos obtidos
(526.795,36)
(624.000,00)
Juros e gastos similares
(102.879,54)
(200.245,96)
Outras operações de financiamento
(543.397,97)
(508.529,88)
(673.834,37)
(602.775,84)
(10.641,57)
(2.316,23)
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa das actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Pagamentos respeitantes a:
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3)
Efeito das diferenças de câmbio
-
-
Caixa e seus equivalentes no início do período
4
6.634,28
8.950,51
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
(4.007,29)
6.634,28
O Técnico Oficial de Contas
A Gerência
Vítor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente | Jorge Manuel Soares Simões - Vogal | Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
328
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
No Período de 2009
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2009
Capital Realizado
Resultados
Transitados
Reservas Legais
Resultado
Líquido do
Período
Total do Capital
Próprio
Total
510.000,00
665,86
(107.105,25)
(13.134,70)
390.425,91
390.425,91
510.000,00
665,86
(107.105,25)
(13.134,70)
390.425,91
390.425,91
Resultado líquido do período
86.487,46
86.487,46
86.487,46
Resultado integral
73.352,76
476.913,37
476.913,37
(13.134,70)
13.134,70
-
-
Operações com detentores de capital no período
Distribuições
Posição no fim do período 2009
-
-
(13.134,70)
13.134,70
-
-
510.000,00
665,86
(120.239,95)
86.487,46
476.913,37
476.913,37
No Período de 2010
Valores em Euros
Notas
Posição no início do período 2010
Capital Realizado
510.000,00
Reservas Legais
665,86
Resultados
Transitados
(120.239,95)
Resultado
Líquido do
Período
86.487,46
Total do Capital
Próprio
Total
476.913,37
476.913,37
510.000,00
665,86
(120.239,95)
86.487,46
476.913,37
476.913,37
Resultado líquido do período
142.637,38
142.637,38
142.637,38
Resultado integral
229.124,84
619.550,75
619.550,75
Operações com detentores de capital no período
4.324,37
82.163,09
(86.487,46)
-
-
-
4.324,37
82.163,09
(86.487,46)
-
-
510.000,00
4.990,23
(38.076,86)
142.637,38
619.550,75
619.550,75
Distribuições
Posição no fim do período 2010
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
329
ANEXO
(Montantes expressos em Euros)
1 – Identificação da Entidade
1.1 - Designação da entidade:
A empresa foi constituída em 20 de Abril de 2004 com a denominação Social de
Patrimundus – Investimentos Imobiliários, S.A. com o NIF 506 861 341.
1.2 - Sede:
A entidade tem a sua sede social na Rua Fernando Namora em Moninhos, concelho
de Loures.
1.3 - Natureza da actividade:
A actividade da Empresa consiste na compra e venda de imóveis e revenda
de imóveis adquiridos para esse fim; gestão, administração e exploração de
propriedades para fins habitacionais, comerciais, industriais ou turísticos;
construção civil.
1.4 - Designação dos detentores de capital:
A empresa é detida pelas entidades descriminados no quadro seguinte:
Entidades
% Participação
Nº Acções
José Luís Soares Simões
29.41%
30,000
Jorge Manuel Soares Simões
29.41%
30,000
Leonel Fernando Soares Simões
29.41%
30,000
LS - Luís Simões, SGPS, S.A.
11.76%
11,999
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
0.01%
1
100.00%
102,000
data a empresa passou a fazer o relato contabilístico das suas contas individuais
de acordo com as Normas de Contabilidade e Relato Financeiro (NCRF) que
fazem parte integrante do SNC.
Tendo em conta que foram aplicadas as disposições da NCRF 3 – Aplicação
pela primeira vez das NCRF, designadamente a preparação de um balanço de
abertura em referência a 1 de Janeiro de 2009 e a adopção das mesmas políticas
contabilísticas nas demonstrações financeiras de 2009 e 2010, não existem
contas, seja do balanço seja da demonstração de resultados, cujos conteúdos
não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
Adopção pela primeira vez das Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro
(“NCRF”)
Tendo em conta o disposto na NCRF 3 – Aplicação pela Primeira Vez das NCRF, no
Balanço de Abertura, reportado a 1 de Janeiro de 2009:
(a) Foram reconhecidos todos os activos e passivos cujo reconhecimento é
exigido pelas NCRF;
(b) Foram desreconhecidos todos os itens que as NCRF não permitem reconhecer
como activos ou passivos;
(c) Foram reclassificados itens que segundo o POC eram reconhecidos como
um tipo de activo, passivo ou componente do capital próprio, mas que são um
tipo diferente de activo, passivo ou componente do capital próprio segundo as
NCRF;
(d) Foram aplicadas as NCRF na mensuração de todos os activos e passivos
reconhecidos;
2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
330
Com a publicação do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, foi revogado o
Plano Oficial de Contabilidade (POC) e as Directrizes Contabilísticas com efeitos
a partir de 1 de Janeiro de 2010. Assim, para o exercício que se iniciou após esta
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
(e) Os ajustamentos foram reconhecidos directamente nos resultados transitados
ou, se apropriado, noutro item do capital próprio à data da transição.
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de
Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos no quadro seguinte:
Activo em 01.01.2009
Corrente
Total de acordo com o POC
Reclassificação de Impostos Diferidos
Total de acordo com as NCRF
Passivo em 01.01.2009
Não Corrente
164.678,89
5.310.332,59
(43.016,07)
43.016,07
121.662,82
5.353.348,66
Corrente
Capitais Próprios em
01.01.2009
Não Corrente
675.131,89
4.409.453,68
390.425,91
675.131,89
4.409.453,68
390.425,91
A adopção das NCRF não teve qualquer impacto ao nível dos fluxos de caixa.
Reconciliação do resultado e do capital próprio:
Resultados do
Exercício
31.12.2009
Capitais
Próprios
31.12.2009
Total de acordo com o POC
86.487,46
390.425,91
Total de acordo com as NCRF
86.487,46
390.425,91
Não ocorreu qualquer reconhecimento ou reversão de perdas por imparidade ao
preparar o Balanço de Abertura em 1 de Janeiro de 2009.
As presentes demonstrações financeiras, que são as primeiras apresentadas de
acordo com as NCRF não são as primeiras demonstrações financeiras apresentadas
pela empresa.
3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações
financeiras anexas são as seguintes:
3.1 - Bases de apresentação
Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes
notas, a Empresa adoptou:
• As Bases de Preparação das Demonstrações Financeiras constantes do
anexo ao Decreto-Lei nº158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
• As NCRF em vigor, na presente data, com as Isenções descritas no
parágrafo 2.
Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo em conta as bases
da continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da
materialidade e agregação, da não compensação e da informação comparativa.
Tendo por base o disposto nas NCRF, as políticas contabilísticas adoptadas pela
empresa foram as seguintes:
3.1.1 - Activos fixos tangíveis
A Empresa adoptou o custo considerado na mensuração dos Activos Fixos
Tangíveis em referência a 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para as NCRF),
nos termos da isenção permitida pela NCRF 3 – Adopção pela Primeira vez das
NCRF.
Todos os activos fixos tangíveis encontram-se contabilizados ao valor constante
nas anteriores demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC, o
qual incluía reservas de reavaliação efectuadas ao abrigo de diversos diplomas
legais que tiveram em conta coeficientes de desvalorização da moeda.
As amortizações são calculadas numa base duodecimal, após o momento em
que o bem se encontra em condições de ser utilizado, em conformidade com o
período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
331
As taxas de amortização utilizadas estão definidas tendo em vista amortizar
totalmente os bens até ao fim da sua vida útil esperada e são as seguintes:
Bem
2010
2009
Edifícios e outras construções
2,00 - 33,33
2,00 - 33,33
Equipamento Básico
5,00 - 33,33
5,00 - 33,33
Os bens adquiridos em regime de locação financeira são amortizados utilizando
as mesmas taxas dos restantes activos fixos tangíveis i.e. tendo por base a
respectiva vida útil.
Considera-se que o valor residual é nulo pelo que o valor depreciável sobre o
qual incidem as amortizações é coincidente com o custo.
O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de resultados na
rubrica Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização.
Os custos com substituições e grandes reparações são capitalizados sempre que
aumentem a vida útil do imobilizado a que respeitem e são amortizadas no
período remanescente da vida útil desse imobilizado ou no seu próprio período
de vida útil, se inferior.
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são
susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos
no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível
é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a
quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que
ocorre a alienação.
propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas
como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância
e não da forma do contrato.
Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são registados ao custo histórico.
3.1.3 - Imparidade de activos fixos tangíveis e intangíveis excluindo goodwill
Em cada data de relato é efectuada uma revisão das quantias escrituradas dos
activos fixos tangíveis e intangíveis da Empresa com vista a determinar se existe
algum indicador de que possam estar em imparidade.
Sempre que a quantia escriturada do activo ou da unidade geradora de caixa for
superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A
perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados na
rubrica de “Perdas por imparidade”, salvo se tal perda compensar um excedente
de revalorização registado no capital próprio. Neste último caso, tal perda será
tratada como um decréscimo de revalorização.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é
registada quando há evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas já
não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida
na demonstração dos resultados na rubrica de “Reversões de perdas por
imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao limite
da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortizações) caso a perda não
tivesse sido registada.
Os Activos Fixos Tangíveis em Curso dizem respeito a bens que ainda se encontram
em fase de construção ou desenvolvimento e estão mensurados ao custo de
aquisição sendo somente amortizados quando se encontram disponíveis para
uso.
3.1.4 – Activos e Passivos por Imposto Diferido e Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento corresponde à soma dos impostos correntes com os
impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos diferidos são registados
em resultados, salvo quando se relacionam com itens registados directamente
no capital próprio. Nestes casos os impostos correntes e os impostos diferidos
são igualmente registados no capital próprio.
3.1.2 - Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos
transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à
Imposto corrente: o imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do
exercício das várias entidades incluídas no perímetro de consolidação. O lucro
tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos custos
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
332
e proveitos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis noutros exercícios. O
lucro tributável exclui ainda custos e proveitos que nunca serão dedutíveis ou
tributáveis.
Imposto diferido: os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias
entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de relato contabilístico e
os respectivos montantes para efeitos de tributação.
Os activos e os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as
taxas de tributação que se espera estarem em vigor à data da reversão das
correspondentes diferenças temporárias, com base nas taxas de tributação (e
legislação fiscal) que esteja formal ou substancialmente emitida na data de
relato.
Nos termos da legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão
por parte das autoridades fiscais durante um período que varia entre 4 e 5 anos,
o qual pode ser prolongado em determinadas circunstâncias, nomeadamente
quando existem prejuízos fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações
ou impugnações.
3.1.5 – Activos e Passivos Financeiros Os Activos financeiros estão valorizados ao custo, líquido de perdas por
imparidade, quando aplicável.
No final do ano a empresa avaliou a imparidade destes activos. Sempre que
existia uma evidência objectiva de imparidade, a empresa reconheceu uma
perda por imparidade na demonstração de resultados.
A evidência objectiva de que um activo financeiro ou um grupo de activos poderia
estar em imparidade teve em conta dados observáveis que chamassem a atenção
sobre os seguintes eventos de perda:
Significativa dificuldade financeira do devedor;
Quebra contratual, tal como não pagamento ou incumprimento no
pagamento do juro ou amortização da dívida;
Tornar -se provável que o devedor irá entrar em falência ou qualquer
outra reorganização financeira;
Informação observável indicando que existe uma diminuição na
mensuração da estimativa dos fluxos de caixa futuros de um grupo de activos
financeiros desde o seu reconhecimento inicial.
Os activos financeiros individualmente significativos foram avaliados
individualmente para efeitos de imparidade. Os restantes foram avaliados com
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
base em similares características de risco de crédito. A imparidade apurada nos
termos atrás referidos difere daquela que é apurada com critérios e para efeitos
fiscais, sendo efectuadas as respectivas correcções fiscais.
Seguem-se algumas especificidades relativas a cada um dos tipos de Activos
Financeiros.
a) Clientes:
As contas a receber de Clientes são mensuradas, aquando do reconhecimento
inicial, de acordo com os critérios de mensuração de Vendas e Prestações de
Serviços descritos no ponto 3.1.11 sendo subsequentemente mensuradas ao
custo menos imparidade. A imparidade é determinada com base nos critérios
definidos anteriormente.
b) Accionistas
Os empréstimos a accionistas encontram-se valorizados ao custo.
c) Outras contas a Receber
As outras contas a receber encontram-se valorizados ao custo.
d) Depósitos Bancários
Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e Bancos correspondem aos valores
de depósitos bancários vencíveis a menos de três meses, e que possam ser
imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor. Estes
valores estão valorizados ao custo.
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de ‘‘Caixa e
equivalentes de caixa’’ compreende, além da Caixa e Bancos, também os
descobertos bancários incluídos na rubrica de Financiamentos Obtidos do
Balanço.
Desreconhecimento de activos e passivos financeiros
A Empresa desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos
contratuais aos seus fluxos de caixa expiram, ou quando transfere para outra
entidade os activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos
associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os activos financeiros
transferidos relativamente aos quais a Empresa reteve alguns riscos e benefícios
significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.
A Empresa desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente
obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
333
3.1.6 - Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação
em vigor.
No que respeita aos activos não foi reconhecida qualquer imparidade
por se considerar que tal não é aplicável dada a natureza específica do
relacionamento.
3.1.7 - Diferimentos Activos e Passivos
Esta rubrica reflecte as transacções e outros acontecimentos relativamente
aos quais não é adequada a sua integral imputação aos resultados num único
exercício.
3.1.8 - Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito a reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções,
descontos e outros abatimentos. O rédito reconhecido não inclui IVA e outros
impostos liquidados relacionados com a venda.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes
condições são satisfeitas:
• Todos os riscos e vantagens da propriedade dos bens foram transferidos
para o comprador;
• A Empresa não mantém qualquer controlo sobre os bens vendidos;
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à
fase de acabamento da transacção à data de relato, desde que todas as seguintes
condições sejam satisfeitas:
• O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
• É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção
fluam para a Empresa;
• Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados
com fiabilidade;
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
• A fase de acabamento da transacção à data de relato pode ser mensurada
com fiabilidade.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que
seja provável que benefícios económicos fluam para a Empresa e o seu montante
possa ser mensurado com fiabilidade.
3.1.9 - Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente
reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
3.1.10 – Activos e Passivos Contingentes
Um Activo Contingente é um possível activo proveniente de acontecimentos
passados e cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade.
Os Activos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de rendimentos que podem nunca ser
realizados. Contudo, são divulgados quando for provável a existência de um
influxo futuro.
Um Passivo Contingente é:
• Uma obrigação possível que provém de acontecimentos passados e
cuja existência só será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da
entidade,
ou
• Uma obrigação presente que decorra de acontecimentos passados mas
que não é reconhecida porque:
• Não é provável que uma saída de recursos seja exigida para
liquidar a obrigação,
• A quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente
fiabilidade.
Os Passivos Contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras
para não resultarem no reconhecimento de gastos que podem nunca se tornar
efectivos. Contudo, são divulgados sempre que existe uma probabilidade de
exfluxos futuros que não seja remota.
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
334
3.1.11 – Rubricas de Capitais Próprios
5 - PARTES RELACIONADAS
a) Capital Realizado
O capital social encontra-se totalmente subscrito e realizado.
5.1 - Identificação de partes relacionadas
A Empresa é detida pelas entidades descriminadas no quadro seguinte:
b) Outros Instrumentos de Capital Próprio
Esta rubrica inclui Prestações Acessórias que foram efectuadas pelos accionistas,
na sequência de deliberação em Conselho de Administração.
c) Reservas Legais
De acordo com o artº 295 do CSC, pelo menos 5% do resultado tem de ser
destinado à constituição ou reforço da reserva legal até que esta represente
pelo menos 20% do Capital Social. A reserva legal não é distribuível a não ser
em caso de liquidação e só pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de
esgotadas todas as outras reservas, ou para incorporação no Capital Social (artº
296 do CSC).
Entidades
% Participação
José Luís Soares Simões
29.41%
Jorge Manuel Soares Simões
29.41%
Leonel Fernando Soares Simões
29.41%
LS - Luís Simões, SGPS, S.A.
11.76%
LS - Gestão Empresarial e Imobiliária, S.A.
0.01%
100.00%
4 - FLUXOS DE CAIXA
5.2 - Remuneração do pessoal chave da gestão
No decurso dos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009 não existiram
remunerações atribuídas pela empresa ao pessoal chave da gestão.
O saldo de Caixa e Equivalentes constante na Demonstração de Fluxos de Caixa
decompõe-se da seguinte forma:
5.3 - Transacções com partes relacionadas
a) Natureza do relacionamento com as partes relacionadas
31.12.2010
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Descobertos bancários
31.12.2009
1.461,68
6.730,67
1.461,68
6.730,67
(5.468,97)
(96,39)
(4.007,29)
6.634,28
Natureza do
relacionamento
(Serviços que presta)
Natureza do
relacionamento
(Serviços que recebe)
Financiamentos
Dividendos
n/a
Aluguer imóveis
Serviços Administrativos
e Financeiros
n/a
Empresa-mãe:
Luís Simões SPGS, S.A.
Outras partes relacionadas:
Reta, S.A.
LS - Gestão Empresarial e
Imobiliária, S.A.
335
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
b) Quantias de transacções e saldos pendentes com partes relacionadas
A quantia das transacções e dos saldos pendentes de partes relacionadas são os
indicados no quadro seguinte:
Ano
Vendas /
Prest
Serviços
Socar - Equip. Transporte e
Serviços Técnicos, S.A.
2009
522.091,44
(incorporada na Reta, SA, a
01.01.2010)
2010
Compras
Bens /
Serviços
Contas a
Receber
Contas
a Pagar
Outras partes relacionadas:
Reta, S.A.
2009
2010
LS - Gestão Empresarial e
Imobiliária, S.A.
52.209,14
522.091,44
2009
1.587,84
2010
1.689,76
158,78%
Não existem ajustamentos de dívidas de cobranças duvidosas relacionados
com a quantia de saldos pendentes, nem gastos reconhecidos durante o
período a respeito de dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa de partes
relacionadas.
A quantia dos financiamentos a receber e a pagar de partes relacionadas bem
como dos rendimentos e gastos de juros são os indicados no quadro seguinte:
Financiamentos
a Pagar
Gastos de Juros
2009
(1.779.500,00)
53.351,79
2010
(1.751.943,14)
50.571,49
Ano
Outras partes relacionadas:
Luís Simões SPGS, S.A.
6 - ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
As bases de mensuração utilizadas para determinar a quantia escriturada bruta,
assim como os métodos e taxas de depreciação utilizadas no exercício de 2010
encontram-se descritas na Nota 3.2.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
336
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
Durante os exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 o movimento
ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas
respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
Terrenos e recursos
naturais
"Edifícios
e outras construções"
Equipamento básico
Totais
Valores em 01.01.2009
Quantias brutas escrituradas
2.010.766,70
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
3.439.322,40
282.606,94
-
(343.932,24)
(78.431,21)
(422.363,45)
2.010.766,70
3.095.390,16
204.175,73
5.310.332,59
(171.966,12)
(40.398,88)
(212.365,00)
2.010.766,70
3.439.322,40
282.606,94
5.732.696,04
-
(515.898,36)
(118.830,09)
(634.728,45)
2.010.766,70
2.923.424,04
163.776,85
5.097.967,59
(171.966,12)
(40.398,88)
(212.365,00)
3.439.322,40
282.606,94
5.732.696,04
(687.864,48)
(159.228,97)
(847.093,45)
2.751.457,92
123.377,97
4.885.602,59
Depreciações
5.732.696,04
Valores em 31.12.2009
Quantias brutas escrituradas
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
Depreciações
Valores em 31.12.2010
Quantias brutas escrituradas
2.010.766,70
Depreciações e perdas por imparidade acumuladas
Quantias líquidas escrituradas
2.010.766,70
6.1 - Titularidade de activos fixos tangíveis dados como garantia de passivos
Não existem activos tangíveis dados como garantias de passivos, nem hipotecas
sobre Terrenos e os Edifícios que sejam propriedade da Empresa nos exercícios
de 2010 e 2009.
2010
2009
Terrenos e recursos naturais
2.010.766,70
2,010,766.70
Edifícios e outras construções
2.751.457,97
2,923,424.04
4.762.224,67
4,934,190.74
Activos Fixos Tangíveis
7 – LOCAÇÕES
Locações financeiras
a) Quantia escriturada líquida à data do balanço
A quantia escriturada líquida dos bens em regime de locação financeira à data de
balanço, para cada categoria de activo, é a constante do quadro seguinte.
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
337
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b) Futuros pagamentos mínimos da locação e o seu valor presente
Os pagamentos mínimos das locações financeiras em 31.12.2010 e 31.12.2009
são detalhados conforme se segue:
2010
Pagamentos
Mínimos
2009
Valor Presente
de Pagamentos
Pagamentos
Mínimos
Valor Presente
de Pagamentos
495.774,65
454.931,54
490.360,11
451.227,55
1.983.098,56
1.904.010,48
1.963.470,19
1.873.854,99
A mais de 5 anos
71.609,85
71.287,82
561.728,72
556.095,66
Total dos pagamentos minimos
2.550.483,06
2.430.229,84
3.015.559,02
2.881.178,20
120.253,22
n/a
134.380,82
n/a
2.430.229,84
2.430.229,84
2.881.178,20
2.881.178,20
Até 1 ano
Entre 1 ano e 5 anos
Encargos financeiros
Valor presente
dos pagamentos
mínimos
9 – Acontecimentos após a data do balanço
9.1 – Autorização para emissão das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão, pelo Conselho de
Administração, em 15 de Fevereiro de 2011.
9.2 - Acontecimentos após a data de balanço que originaram alterações nas divulgações Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço que originem
alterações nas divulgações.
9.3 – Acontecimentos após a data de balanço que não deram lugar a ajustamento Não ocorrerem quaisquer acontecimentos após a data do balanço a referir.
10 - Impostos sobre o rendimento
c) Descrição geral dos acordos de locação significativos:
A Empresa tem um contrato de locação financeira afecto ao terreno e edifício do
Centro de Assistência Técnica localizado no Carregado.
O contrato referido não prevê rendas contingentes e inclui opção de compra.
A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre os Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC), sendo a taxa actual de 25% acrescida de Derrama à taxa máxima
de 1,5 % sobre o lucro tributável, atingindo uma taxa de imposto agregada de
26,5%.
8 – Rédito
Nos termos do artigo 81º do CIRC, a Empresa está sujeita a tributação autónoma
sobre um conjunto de encargos às taxas aí previstas.
O rédito reconhecido pela Empresa em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhado
conforme se segue:
2010
2009
Prestação de Serviços
Serviços
522.091,44
522.091,44
522.091,44
522.091,44
A repartição do rédito apurado nos exercícios findos em 31.12.2010 e 31.12.2009
é a seguinte:
2010
Mercado Interno
2009
522.091,44
522.091,44
522.091,44
522.091,44
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a
revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de
quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 2000, inclusive, e cinco anos a
partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em
curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo
das circunstâncias, os prazos são prolongados ou suspensos.
10.1 - Divulgação separada dos seguintes principais componentes de gasto (rendimento) de impostos:
a) Gasto (rendimento) por impostos correntes;
O Gasto (rendimento) por impostos correntes é o indicado no quadro seguinte.
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338
2010
2009
Imposto Corrente
Prejuízos fiscais utilizados no exercício
IRC do ano
37.807,21
1.765,05
2009
12.051,72
29.417,51
12.051,72
29.417,51
10.2 - Relacionamento entre gasto (rendimento) de impostos e lucro contabilístico (em uma ou em ambas das seguintes formas):
Imposto Diferido
Originados e objecto de reversão por diferenças
temporárias
12.051,72
29.417,51
12.051,72
29.417,51
49.858,93
31.182,56
b) Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos
anteriores;
O Ajustamento reconhecido no período de impostos correntes de períodos
anteriores é o indicado no quadro seguinte.
2010
Insuficiência de Estimativa para Impostos
2010
2009
1.546,84
1.546,84
c) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias;
A quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com a
origem e reversão de diferenças temporárias encontra-se evidenciada no quadro
apresentado na alínea a) do presente parágrafo.
d) Quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos relacionada com
alterações nas taxas de tributação ou com o lançamento de novos impostos;
Não houve alterações nas taxas de tributação nem lançamento de novos impostos
pelo que a quantia de gasto (rendimento) por impostos diferidos não sofreu
quaisquer alterações decorrentes de tais situações.
a) Reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa
de imposto aplicável, e indicação da base pela qual é calculada a taxa de
imposto aplicável.
A reconciliação numérica entre a taxa média efectiva de imposto e a taxa de
imposto aplicável é a indicada no quadro seguinte.
Base de Imposto
Resultado antes de impostos
Taxa de imposto sobre o rendimento em
Portugal
Imposto sobre o Rendimento à taxa
nominal
Taxa de Imposto
2010
2009
192.496,31
117.670,02
26,50%
26,50%
49.449,02
29.432,56
1.546,84
-
1.546,84
-
194.043,15
117.670,02
25,00%
25,00%
1,50%
1,50%
46.948,29
29.417,51
2.910,65
1.765,05
2010
2009
26,50%
26,50%
24,39%
25,00%
Custos não dedutíveis para efeitos
fiscais
IRC e outros impostos incidentes sobre
os lucros
Lucro tributável/Prejuízo fiscal
Taxa de imposto sobre o rendimento em
Portugal
Taxa da derrama
IRC Calculado
Derrama
Tributação autónoma
e) Gasto por impostos diferidos provenientes de uma redução, ou reversão
de uma diminuição anterior, de um activo por impostos diferidos;
O efeito no Gasto por Impostos Diferidos de ajustamentos em contas de Impostos
Diferidos Activos é o indicado no quadro seguinte:
Utilização de perdas fiscais
Efeito do aumento / reversão de
impostos diferidos
Imposto sobre o rendimento
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
(12.051,73) (29.417,51)
339
12.051,72
29.417,51
2.910,64
1.765,06
1,51%
1,50%
49.858,93
31.182,56
25,90%
26,50%
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
10.3 - Explicação de alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período contabilístico anterior
Não houve alterações na taxa de imposto aplicável comparada com o período
contabilístico anterior
10.4 - Por cada tipo de diferença temporária e com respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos não usados:
a) Quantia de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no
balanço para cada período apresentado;
As quantias de activos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço
para cada período apresentado por cada tipo de diferença temporária e com
respeito a cada tipo de perdas por impostos não usadas e créditos por impostos
não usados são as indicadas no quadro seguinte.
Contas Balanço
2010
Contas Dem. Resultados
2009
2010
2009
Outras
Rubricas de
Cap. Próprio
2010
Passivos
2010
2009
Não Corrente
Financiamentos obtidos
3.727.241,44
4.209.450,65
9.342,73
158,78
-
53.351,79
460.400,51
451.323,94
75.083,83
24.519,92
4.272.068,51
4.738.805,08
Corrente
Fornecedores
Accionistas
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Instrumentos de Capital
Capital
2009
2010
2009
510.000,00
510.000,00
510.000,00
510.000,00
Impostos Diferidos
Activos
Diferenças
temporárias:
Outras
Prejuízos Fiscais
- 13.598,56
(12.051,72)
(29.417,51)
-
-
- 13.598,56
(12.051,72)
(29.417,51)
-
-
- 13.598,56
(12.051,72)
(29.417,51)
-
-
2010
52.209,14
1.461,68
6.730,67
1.461,68
58.939,81
Caixa e depósitos bancários
11.1 – Rubricas de balanço abrangidas pelas divulgações da presente nota
As divulgações desta nota abrangem as seguintes rubricas do balanço:
2010
Outros depósitos bancários
2009
Corrente
Clientes
Outras contas a receber
2009
-
Clientes c/c
11 - Instrumentos financeiros
Activos
11.2 – Activos financeiros mensurados ao custo Os activos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
-
52.209,14
1.461,68
6.730,67
1.461,68
58.939,81
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
340
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
11.3 – Passivos financeiros mensurados ao custo Os passivos financeiros mensurados ao custo são os indicados no quadro
seguinte:
Passivos
2010
2009
Financiamentos - Não correntes
Locações Financeiras
1.975.298,30
2.429.950,65
Participantes de Capital
1.751.943,14
1.779.500,00
9.342,73
158,78
-
53.351,79
5.468,97
96,39
454.931,54
451.227,55
IMI
23.362,34
23.369,92
Acréscimo partes relacionadas
50.571,49
-
1.150,00
1.150,00
4.272.068,51
4.738.805,08
Fornecedores
Accionistas
Financiamentos obtidos - Correntes
Decobertos bancários
Locações
Rendimentos e gastos
Nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 os rendimentos, gastos,
ganhos e perdas relacionados com instrumentos financeiros são detalhados
conforme se segue:
2010
2009
Rendimentos
Gastos
Rendimentos
Gastos
Activos financeiros ao custo:
Juros obtidos
Outras contas a pagar - Correntes
Outros acréscimos de gasto
11.5 – Ganhos líquidos e perdas líquidas reconhecidas
-
-
0,02
-
-
-
0,02
-
-
92.311,88
-
169.246,88
-
92.311,88
-
169.246,88
-
92.311,88
0,02
169.246,88
Passivos financeiros ao custo:
11.4 – Situações em incumprimento para empréstimos contraídos reconhecidos à data de balanço
Todos os incumprimentos ocorridos durante o período que permitiam ao credor
exigir o pagamento acelerado foram sanados ou os termos do compromisso
renegociados, até à data de balanço.
Juros suportados
11.6 - Instrumentos de capital próprio
a) Quantia escriturada do capital próprio
A quantia escriturada do capital social emitido pela Empresa em 31.12.2010 e
em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
2009
Capital
Valor nominal
510.000,00
510.000,00
510.000,00
510.000,00
341
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
b) Número de acções representativas do capital social
O número de acções representativas do capital social, são as indicadas no quadro
seguinte:
2010
Valor
2009
Quantidade
Valor
12.2 – RESERVAS, RESULTADOS E OUTRAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS
PRÓPRIOS
A rubrica de reservas e de resultados decompõe-se da forma indicada no quadro
seguinte:
Reservas
Legais
Resultados
Transitados
Saldos em 1 de Janeiro de
2010
665,86
(120.239,95)
Constituição da Reserva
Legal
4.324,37
Quantidade
Acções emiitidas
Acções ordinárias a 5€ cada
510.000,00
102.000
510.000,00
102.000
510.000,00
102.000
510.000,00
102.000
Aplicação de resultados
12 – OUTRAS INFORMAÇÕES
Resultados
Líquidos do
Periodo
82.163,09
Resultado do ano
12.1 – DIFERIMENTOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas do activo corrente e do passivo
corrente “Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
2010
2009
Diferimentos activos
8.597,49
8.480,67
Custos Diferidos - Juros
6.910,00
7.954,75
15.507,49
16.435,42
86.487,46
(33.086,63)
(4.324,37)
-
(82.163,09)
-
142.637,38
142.637,38
Saldo em 31 de Dezembro
de 2010
4.990,23
(38.076,86)
142.637,38
109.550,75
Saldos em 1 de Janeiro de
2009
665,86
(107.105,25)
(13.134,70)
(119.574,09)
(13.134,70)
13.134,70
-
86.487,46
86.487,46
86.487,46
(33.086,63)
Aplicação de resultados
Custos Diferidos - Seguros
Total
Resultado do ano
Saldo em 31 de Dezembro
de 2009
665,86
(120.239,95)
12.3 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31.12.2010 e em 31.12.2009 as rubricas de “Estado e outros entes públicos”
apresentavam a seguinte composição:
2010
Activos
2009
Passivo
Activo
Passivo
Imposto sobre o rendimento das
pessoas colectivas
Pagamentos por conta
-
Estimativa de imposto
-
Imposto sobre o valor
acrescentado - a recuperar
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
7.343,18
5.499,18
-
(37.807,21) (1.765,05)
-
19.511,53
-
25.042,94
-
19.511,53
(30.464,03)
28.777,07
-
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
342
12.4 – FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é detalhada conforme se segue:
2010
Trabalhos especializados
3.430,28
Comissões
Seguros
Contencioso e notariado
2009
3.012,68
489,53
490,62
8.959,71
8.799,00
85,00
85,00
12.964,52
12.387,30
12.8 – GARANTIAS PRESTADAS
A empresa apresentou livranças a terceiros como garantia de pagamento de
dívidas, que a 31 de Dezembro de 2010 ascendem a 2,430,310.14 euros.
12.9 – RESULTADO POR ACÇÃO
O resultado por acção dos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 foi
determinado conforme se segue:
Impostos
2010
2009
11.953,73
10.422,26
11.953,73
10.422,26
12.6 – DEPRECIAÇÕES
A decomposição da rubrica de “Gastos / reversões de depreciação e de
amortização” nos exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme
se segue:
2010
Activos fixos tangíveis
2009
142.637,38
86.487,46
102.000,00
102.000,00
1,40
0,85
Resultados:
Resultado líquido do período
12.5 – OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em
31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
Número de acções
Número médio ponderado de acções em circulação
Resultado por acção básico
O Técnico Oficial de Contas
A Administração
Vítor José Caetano de Sousa
José Luís Soares Simões - Presidente
Jorge Manuel Soares Simões - Vogal
Leonel Fernando Soares Simões - Vogal
2009
212.365,00
212.365,00
212.365,00
212.365,00
12.7 – JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
A decomposição da rubrica de “Juros e Gastos Similares Suportados” nos
exercícios findos em 31.12.2010 e em 31.12.2009 é conforme se segue:
2010
2009
50.571,49
53.351,79
77,07
93,13
41.663,32
115.801,96
92.311,88
169.246,88
Juros suportados
De financiamentos obtidos - Empresa Mãe
De descobertos bancários
De locações financeiras
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
343
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
C| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO E
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
- Cumprimos as demais atribuições constantes da lei e do contrato de
sociedade.
No decurso dos nossos actos de verificação e validação que efectuamos com vista
ao cumprimento das nossas obrigações de fiscalização, obtivemos do Conselho de
Administração e dos Serviços as provas e os esclarecimentos que consideramos
necessários.
No âmbito do trabalho de revisão legal contas que efectuamos, foi emitida, nesta
data a correspondente Certificação Legal das Contas s sem reservas e sem ênfases.
Face ao exposto decidimos emitir o seguinte parecer:
| RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
Parecer do Fiscal Único
Senhores Accionistas,
Senhores Accionistas,
Em cumprimento do disposto na alínea g) do artº 420 do Código das Sociedades
Comerciais, compete-nos emitir o relatório anual sobre a nossa acção fiscalizadora
e dar parecer sobre o Relatório de Gestão, as Demonstrações financeiras e a
proposta de aplicação de resultados apresentados pelo Conselho de Administração
de Patrimundus – Investimentos Imobiliários S.A., referente ao exercício findo em 31
de Dezembro de 2010.
No decurso do exercício, acompanhamos a actividade da empresa tendo efectuado
os seguintes procedimentos:
- Verificamos, com a extensão considerada necessária, os registos
contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte;
- Verificamos, quando julgamos conveniente, da forma que julgamos
adequada e na extensão considerada apropriada, a existência de bens ou
valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, deposito
ou outro titulo;
- Verificamos que a definição do perímetro de consolidação e as operações de
consolidação efectuadas estão de harmonia com o estabelecido nas normas
de consolidação aplicáveis;
- Verificamos a adequacidade dos documentos de prestação de contas;
- Verificámos que as politicas contabilísticas e os critérios valorimétricos
adoptados, as quais incluem as decorrentes da adopção pela primeira
vez do Sistema de Normalização Contabilística aprovado pelo Decreto-Lei
nº 158/2009 de 13 de Julho, conduzem a uma adequada apresentação do
património e dos resultados da sociedade;
- Confirmamos que o Relatório de gestão, o Balanço, a Demonstração dos
Resultados por Naturezas, a Demonstração das Alegações no Capital Próprio,
a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o Anexo, satisfazem os requisitos
legais aplicáveis e reflectem a posição dos registos contabilísticos no final
do exercício;
- Averiguámos da observância pelo cumprimento da lei e do contrato de
sociedade,
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
Procedemos à acção de fiscalização da Patrimundus – iInvestimentos Imobiliários,
S.A., nos termos do artº do Código das Sociedades Comerciais, em resultado da qual
somos a parecer que:
(a)A proposta de aplicação de resultados constante do Relatório de Gestão
do exercício de 2010 cumpre com os requisitos relativos à constituição
da reserva legal e com os limites de distribuição de lucros aos accionistas
previstos no Código das Sociedades Comerciais;
(b)O Relatório de Gestão do exercício de 2010 satisfazem os requisitos previstos
no Código das Sociedades Comerciais.
(c)O Balanço, as Demonstrações dos Resultados por Naturezas, a Demonstração
das Alterações no Capital Próprio, a Demonstração dos Fluxos de Caixa e o
anexo do exercício de 2010, satisfazem os requisitos legais e contabilísticos
aplicáveis;
Lisboa, 5 de Abril de 2011
O Fiscal Único
Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)
Representada por:
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global
Limited
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
344
Ernst & Young
Audit & Associados - SROC, S.A.
Avenida da República, 90-6°
1600-206 Lisboa, Portugal
Telf: +351 217 912 000
Fax: +351 217 957 586
www.ey.com
| CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS
Introdução
1. Examinamos as demonstrações financeiras anexas de Patrimundus –
Investimentos Imobiliários, S.A., as quais compreendem o Balanço Consolidado
em 31 de Dezembro de 2010 (que evidencia um total de 4.922.083 Euros
e um total de capital próprio de 619.551 Euros, incluindo um resultado
líquido de 142.637 Euros), a Demonstração dos Resultados por Naturezas,
a Demonstração das Alterações no Capital Próprio e a Demonstração dos
Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e o Anexo.
Responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de
demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e
apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações,
as alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a
adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção
de sistemas de controlo interno apropriados
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional
e independente baseada no nosso exame daquelas demonstrações
financeiras.
Âmbito
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas
e Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas,
as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de
obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras
consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para
tanto o referido exame incluiu:
- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e
divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em
juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na
sua preparação;
- a apreciação sobre se são adequadas as politicas contabilísticas
Relatório e Contas 2010 | PORTUGUÊS
adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação tendo em conta as
circunstâncias;
- a verificação da aplicabilidade do principio de continuidade; e
- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das
demonstrações financeiras.
5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação
financeira constante do Relatório de Gestão com as demonstrações financeiras
consolidadas.
6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a
expressão da nossa opinião.
Opinião
7. Em nossa opinião as demonstrações financeiras referidas apresentam de forma
verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a
posição financeira consolidada de Patrimundus – investimentos Imobiliários,
S.A., em 31 de Dezembro de 2010, o resultado das suas operações, as
alterações no seu capital próprio e os seus fluxos de caixa, no exercício findo
naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente
aceites em Portugal.
Relato sobre outros requisitos legais
8. É também nossa opinião que a informação constante do Relatório de Gestão é
concordante com as demonstrações financeiras consolidadas do exercício.
Lisboa, 15 de Abril de 2011
Ernst & Young Audit &Associados – SROC, S.A.
Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº178)
Representada por:
Paulo Jorge Luís Silva (ROC nº 1334)
Sociedade Anónima – Capital Social 1.105.000 euros – Inscrição nº 178 na Ordem dos Revisores Oficiais de Contas – Inscrição nº 9011 na Comissão do
Mercado de Valores Mobiliários - Contribuinte 505 988 283 – C.R. Comercial de Lisboa sob o mesmo número – A member firm of Ernst & Young Global
Limited
EMPRESA | Patrimundus - Investimentos Imobiliários, S.A.
345
© PEAPOP/FOTOLIA
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
GLOSSÁRIO
Glossário
• BENCHMARK – Processo contínuo e sistemático, utilizado pelas empresas para
melhorar a sua gestão mediante a realização de levantamentos, comparações
e análises de politicas, produtos, programas e estratégias prestados por
outras empresas (normalmente dentro do mesmo sector) reconhecidas como
representantes das melhores práticas.
• CESR – Carta Europeia de Segurança Rodoviária.
• COL – Centro de Operações e Logísticas.
• DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – Desenvolvimento que satisfaz as necessidades
presentes, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. (Fonte: The
Brundtland Report, UN World Commission on Environment and Development,
1987).
• DGERT - Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
• EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, termo
inglês que corresponde aos Resultados Antes de Impostos, Encargos Financeiros e
Amortizações.
• EPI – Equipamentos de Protecção Individual.
• Focus Group – Técnica de pesquisa em que se avalia, de forma qualitativa, a
atitude de um grupo de pessoas relativamente a um produto, serviço, empresa
ou conceito.
• GEE (Gases com efeito de estufa) – Componentes gasosos da atmosfera
responsáveis pelo fenómeno de efeito de estufa.
• GRI – Global Reporting Initiative.
• I&D – Inovação e Desenvolvimento.
• ISC – Inquérito de satisfação de clientes.
• ISO 14001:2004 – Certificação de Sistema de Gestão de Ambiente.
• ISO 9001:2000 – Certificação de Sistema de Gestão de Qualidade.
• ISO 22000:2005 – Certificação de Sistema de Gestão de Segurança Alimentar.
• ONG – Organizações Não Governamentais.
• ONRH - Observatório Nacional de Recursos Humanos.
• POC – Plano Oficial de Contabilidade.
• STAKEHOLDER – Termo inglês utilizado para representar as partes envolvidas
associadas à actividade de determinada empresa e todos aqueles sobre os quais
a empresa tem qualquer tipo de influência. Este termo é bastante utilizado num
contexto de responsabilidade social e representa todos os “actores” da empresa
(colaboradores, clientes, fornecedores, accionistas e administradores), os
“observadores” (o Estado, os Sindicatos, as instituições e a comunicação social)
e a sociedade civil (associações da região onde está implantada a empresa).
• S&ST – Saúde e Segurança no Trabalho.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
347
© FOXY_A/FOTOLIA
Relatório DE SUSTENTABILIDADE INTERCALAR 2010
TABELA GRI
PERFIL
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO
1 ESTRATÉGIA E ANÁLISE
1.1 Declaração do conselho de administração.
Mensagem do presidente
1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
02.3. Tabela 1
2 PERFIL ORGANIZACIONAL
2.1 Nome da organização.
Sobre este relatório
2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços.
Universo LS
2.3 Estrutura operacional da organização.
01.1.
2.4 Localização da sede da organização.
Moninhos, Apartado 41, 2671-951 Loures
2.5 Número e nome de países em que a organização opera.
Portugal e Espanha
2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade.
Sociedade anónima de capitais sociais
2.7 Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, sectores atendidos e tipos de clientes/beneficiários).
Universo LS
2.8 Dimensão da organização.
01.
2.9 Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório.
01.21.
2.10 Prémios recebidos no período coberto pelo relatório.
n.a.
3 PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO
PERFIL DO RELATÓRIO
3.1 Período coberto pelo relatório.
2010
3.2 Data do relatório anterior mais recente.
2009
3.3 Ciclo de emissão de relatórios.
Sobre este relatório
3.4 Contacto para questões.
Sobre este relatório
ÂMBITO E LIMITE DO RELATÓRIO
3.5 Processo para a definição do conteúdo do relatório.
Relatório 2009
3.6 Limite do relatório.
Sobre este relatório
3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao âmbito ou ao limite do relatório.
Sobre este relatório
Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações
3.8 atribuídas a serviços externos e outras entidades passíveis de afectar significativamente a comparação entre diferentes
períodos e/ou organizações.
Sobre este relatório
3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas.
Referido ao longo do relatório
3.10 Explicação das consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores.
Referido ao longo do relatório
3.11 Mudanças significativas em comparação com anos anteriores.
Referido ao longo do relatório
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
349
SUMÁRIO DE CONTEÚDO DO GRI
3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório.
Presente tabela
VERIFICAÇÃO
3.13 Política e prática actual relativa à busca de verificação externa para o relatório.
Neste relatório não foi procurada verificação
externa.
4 GOVERNAÇÃO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO
GOVERNAÇÃO
4.1 Estrutura de governação da organização.
01.2.
4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governação também seja um director executivo.
01.2.
4.3
Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou nãoexecutivos do mais alto órgão de governação.
01.2.
4.4
Mecanismos que permitam a accionistas e funcionários transmitir recomendações ou dêem orientações ao mais alto órgão de
governação.
01.2.
4.5
Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governação, directoria executiva e demais executivos
(incluindo acordos rescisórios), e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental).
n.a.
4.6 Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar a ocorrência de conflitos de interesse.
n.a.
Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de Governação para definir a
4.7
estratégia da organização para questões relacionadas a temas económicos, ambientais e sociais.
n.e.
4.8
Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho económico,
ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação.
01.
4.9
Procedimentos do mais alto órgão de governação para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do
desempenho económico, ambiental e social.
R&C
Relatório de Sustentabilidade
Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governação, especialmente com respeito ao
desempenho económico, ambiental e social.
Relatório de Sustentabilidade
4.10
COMPROMISSOS COM INICIATIVAS EXTERNAS
4.11 Explicação sobre se o principio da precaução é abordado pela organização e de que forma.
Gestão do risco na segurança alimentar e
prevenção da segurança rodoviária.
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, que a
organização subscreve ou endossa.
IRU
4.13
Participação significativa em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/ internacionais de defesa,
a nível de organização.
BCSD Portugal
ENVOLVIMENTO DOS STAKEHOLDERS
4.14 Relação de grupos de stakeholders envolvidos pela organização.
02.2.
4.15 Base para a identificação e selecção de stakeholders.
02.2.
4.16 Formas e frequência do envolvimento dos stakeholders, por tipo e por grupos de stakeholders.
12.4.
4.17
Principais temas e preocupações que foram levantados pelos stakeholders e que medidas a organização tem adoptado para
tratá-los.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
12.2. e 12.3.
350
INDICADORES DE DESEMPENHO
ESSENCIAL/ACESSÓRIO
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO
DESEMPENHO ECONÓMICO
EC1 Valor económico directo gerado e distribuído.
E
04.2.
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização devido às
EC2
alterações climáticas.
E
n.a.
EC3 Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização.
E
n.e.
EC4 Apoio financeiro significativo recebida do governo.
E
13
EC5 Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes.
A
n.d.
EC6
Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais
Importantes.
E
n.d.
EC7
Procedimentos para contratação local e proporção de membros de gestão de topo ocupados por
indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes.
E
n.e.
EC8
Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços que visam essencialmente
o benefício público, através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono.
E
n.e.
EC9 Descrição e análise dos impactes económicos indirectos mais significativos, incluindo a sua extensão.
A
n.d.
INDICADORES DE DESEMPENHO
ESSENCIAL/ACESSÓRIO
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO
DESEMPENHO AMBIENTAL
EN1 Materiais usados por peso ou volume.
E
n.d.
EN2 Percentagem de materiais utilizada que são provenientes de reciclagem.
E
n.d.
EN3 Consumo de energia directa discriminado por fonte de energia primária.
E
Consumo total de gasóleo da frota própria 19.174.437 litros
EN4 Consumo de energia indirecta discriminado por fonte primária.
E
10.2 – Gráfico 7
EN5 Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação energética.
A
09.3
Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que usem energia
EN6
gerada por recursos renováveis, e a redução no consumo de energia resultante dessas iniciativas.
A
09.3.
EN7 Iniciativas para reduzir o consumo de energia indirecto e as reduções obtidas.
A
09.3.
EN8 Consumo total de água, por fonte.
E
10.4 – Gráfico 11
EN9 Recursos hídricos significativamente afectados pelo consumo de água.
A
n.a.
EN10 Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada.
A
n.a.
Localização e área dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização, no
EN11 interior de zonas protegidas ou a elas adjacente, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das
zonas protegidas.
E
n.d.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
351
EN12
Descrição de impactos significativos na biodiversidade de actividades, produtos e serviços em áreas
protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade, fora das áreas protegidas.
E
n.d.
EN13 Habitats protegidos ou recuperados.
A
n.e.
EN14 Estratégias e programas, actuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade.
A
n.e.
Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em
EN15
áreas afectadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção.
E
n.e.
EN16 Emissões totais directas e indirectas de gases de efeito estufa, por peso.
E
09.3. – Tabela 12 / 10.2. – Tabela 13
EN17 Outras emissões indirectas relevantes de gases de efeito estufa, por peso.
E
n.d.
EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, assim como as reduções obtidas.
A
09.3.
EN19 Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso.
E
n.d.
EN20 NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso.
E
n.d.
EN21 Descarga total de água, por qualidade e destino.
E
8.979,6 m3
EN22 Quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação.
E
10.3.1. / 10.3.2.
EN23 Número e volume total de derrames significativos.
E
n.e.
Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos
EN24 termos da Convenção da Basileia – Anexos I, II, III e IV, e percentagem de resíduos transportados por
navio, a nível internacional.
A
n.e.
EN25
Identificação, tamanho, estatuto de protecção e valor para a biodiversidade de recursos hídricos e
respectivos habitats, significativamente afectados por descargas de água e escoamento superficial.
A
n.e.
EN26
Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses
impactos.
E
9.3.
EN27
Percentagem de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos,
por categoria de produto.
E
n.d.
EN28
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da
não-conformidade com leis e regulamentos ambientais.
E
n.a.
EN29
Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas
operações da organização, bem como do transporte de colaboradores.
A
n.d.
A
n.d.
EN30 Total de custos e investimentos com a protecção ambiental, por tipo.
352
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
INDICADORES DE DESEMPENHO
ESSENCIAL/ACESSÓRIO
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO
DESEMPENHO SOCIAL- Desempenho em matéria de práticas de trabalho e trabalho digno
LA1 Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região.
E
06.2. – Tabela 5
LA2 Número total e taxa de rotatividade de empregados, por faixa etária, género e região.
E
06.4.
Benefícios assegurados aos funcionários a tempo integral que não são oferecidos a funcionários temporários ou a
LA3
tempo parcial.
A
n.e.
LA4 Percentagem de empregados abrangidos por acordos de contratação colectiva.
E
n.e.
LA5
Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento
está especificado em acordos de contratação colectiva.
E
n.e.
LA6
Percentagem da totalidade de mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam
no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
A
n.e.
LA7 Taxas de lesões, doenças profissionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho, por região.
E
07.02.2.
E
07.02.1.
A
n.e.
E
06.5. – Tabela 9
A
n.e.
A
n.e.
E
06.3. e 06.4
E
06.4.
LA8
Programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controle de risco para assistir a
empregados, seus familiares ou membros da comunidade, em relação a doenças graves.
LA9 Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos.
LA10 Média de horas de formação por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional.
LA11
Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade
dos funcionários e para a gestão de carreira.
LA12 Percentagem de funcionários que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira.
LA13
Composição dos grupos responsáveis pela governação corporativa e discriminação de empregados por categoria, de
acordo com género, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade
LA14 Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional.
© MACEO/FOTOLIA
353
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
INDICADORES DE DESEMPENHO
ESSENCIAL/ACESSÓRIO
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO
HR1
Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos
humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.
E
n.e.
HR2
Percentagem de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a
direitos humanos e as medidas tomadas.
E
n.e.
HR3
Total de horas de formação para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos
relevantes para as operações, incluindo a percentagem de empregados que recebeu formação.
A
n.e.
E
06.4.
DESEMPENHO SOCIAL- Direitos Humanos
HR4 Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas.
HR5
Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a negociação colectiva pode correr
risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito.
E
n.e.
HR6
Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para
contribuir para a abolição do trabalho infantil.
E
n.e.
HR7
Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as
medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo.
E
n.e.
HR8
Percentagem do pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização relativos
a aspectos de direitos humanos.
A
n.e.
A
n.a.
HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas.
INDICADORES DE DESEMPENHO
ESSENCIAL/ACESSÓRIO
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO
DESEMPENHO SOCIAL- Sociedade
Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas
comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.
E
n.e.
S02 Percentagem e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção.
E
n.e.
S01
S03 Percentagem de empregados formados nas políticas e procedimentos anti-corrupção da organização.
E
n.e.
S04 Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.
E
n.a.
S05 Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.
E
n.d.
A
n.e.
A
n.e.
E
n.e.
SO6
Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas,
discriminadas por país.
S07 Número total de acções judiciais por concorrência desleal, práticas antitrust e monopólio e seus resultados.
S08
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade
com leis e regulamentos.
Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010 | PORTUGUÊS
354
INDICADORES DE DESEMPENHO
ESSENCIAL/ACESSÓRIO
LOCALIZAÇÃO OU AVALIAÇÃO
DESEMPENHO SOCIAL – Responsabilidade pelo Produto
PR1
Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando
melhoria, e o percentagem de produtos e serviços sujeitos a esses Procedimentos.
E
03.2.
PR2
Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos
causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado.
A
n.e.
PR3
Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e a percentagem de produtos
e serviços sujeitos a tais exigências.
E
n.a.
PR4
Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e
rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.
A
n.e.
A
03.4.1.
PR5 Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação.
PR6
Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo
publicidade, promoção e patrocínio.
E
n.a.
PR7
Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de
marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado.
A
n.e.
A
n.e.
E
n.e.
PR8 Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes.
PR9
Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e
uso de produtos e serviços.
© MACEO/FOTOLIA
Nota:
· n.a. - não aplicável
· n.d. - não desenvolvido
· n.e. - não existente
355
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© PEFKOS/FOTOLIA
Ficha Técnica
Título| Relatório de Sustentabilidade Intercalar 2010
Propriedade| Luís Simões SGPS, S.A.
Direcção| Gabinete de Comunicação
Design| Complementar Consultoria em Marketing, Lda.

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