Total dos atendimentos realizados
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Total dos atendimentos realizados
Índice Carta de Apresentação ...........................................................2 Conselho Fiscal e Consultivo..................................................4 Centro de Diagnóstico............................................................. 18 . Marketing................................................................................. 19 . Captação de Recursos........................................ 20, 21, 22 e 23 Diretoria Nacional Voluntária São Paulo.................................5 Comunicação/Visibilidade........................................................24 Diretoria Regional Voluntária...................................................6 Teleton/Oritel.......................................................................... . 25 Diretoria Unidades Filiadas.....................................................7 Controladoria & Finanças........................................................ 26 Estrutura Organizacional........................................................8 . Reabilitação (Estrutura de atendimento).................................9 Centro de Reabilitação Unidades....................................27 e 28 Centro de Reabilitação Unidades Filiadas.............................. 29 Reabilitação (Clinicas)...........................................................10 Setor Escolar........................................................................... 30 Reabilitação (Grupos)............................................................11 Certificado Iso9001 e Acreditação Hospitalar.......................... 31 Reabilitação(Setores)..............................................12, 13 e 14 Gráfico dos atendimentos realizados em 2008....................... 32 Reabilitação (Setores de Apoio)............................................15 Total dos atendimentos realizados 2006 / 2006 / 2007...................................................................33 Conselho de Administração.....................................................3 Ortopedia, Bioengenharia e Engenharia Clinica...................16 Hospital Abreu Sodré............................................................17 . Parecer dos auditores independentes da Deloitte Touche Tohmatsu..........................................34 a 45 1 Apresentação O ano de 2008 marcou, na AACD, a conclusão de um profundo processo de aprimoramento das estruturas de gestão, que teve início em 2007. Com comprometimento e determinação, promovemos a modernização dessas estruturas, tendo como objetivo maior a consolidação de um modelo que permite aprimorar os mecanismos de captação de recursos da forma mais eficaz possível, tendo em vista a enorme responsabilidade social da instituição, principal referência nacional no atendimento de pessoas portadoras de deficiências físicas. Os ajustes promovidos pela instituição levaram em conta um novo cenário no entendimento da importância da inclusão de pessoas portadoras de deficiência . A destinação de recursos por parte de cidadãos ou corporações não é mais um simples ato de caridade. É um instrumento de participação social motivado pela disposição de se envolver com as boas causas e contribuir efetivamente para que instituições sérias e responsáveis levem adiante o seu trabalho. Essa nova visão aumenta, sem dúvida, a nossa responsabilidade. Precisamos investir cada vez mais na transparência e na eficácia dos processos. Outro fator que também nos motiva a aprimorar a estrutura de gestão é a existência , em número crescente, de instituições dedicadas a ações sociais e vinculadas a tradicionais doadores. Com essa saudável “concorrência” precisamos mostrar permanentemente a nossa capacidade de transformar recursos financeiros em atendimento de qualidade para as crianças e adolescentes tratadas nas nove unidades da AACD. A manutenção da credibilidade por parte desses doadores, mesmo tendo eles próprios instituições que realizam importantes trabalhos sociais, é para nós gratificante e, ao mesmo tempo, nos obriga a lhes mostrar que somos merecedores desta confiança. O processo de modernização também se sustenta na implantação de uma estrutura inspirada nos moldes empresariais, na mais legítima tradução do conceito de terceiro setor. Utilizamos as ferramentas e os processos característicos da iniciativa privada para realizar uma obra de grande impacto social, beneficiando todas as camadas da população, especialmente as mais necessitadas. Nos últimos dois anos nos preparamos efetivamente para levar adiante este trabalho. Investimos fortemente em Tecnologia da Informação, o que vai permitir uma futura integração entre todas as unidades e também dar mais agilidade aos processos internos de comunicação e de tomada de decisão. No âmbito dos Recursos Humanos, foi instituído um plano de cargos e salários, que derivou do Projeto de Gestão de Pessoas por Competências. O procedimento objetiva tornar as políticas de cargos e salários mais atraentes, justas e equiparadas ao mercado. Os principais efeitos dessa medida são o aumento do comprometimento dos profissionais, bem como melhoria na produtividade, diminuição da rotatividade, constante desenvolvimento e retenção de profissionais, com melhoria expressiva no clima organizacional, garantindo maior sustentabilidade ao planejamento estratégico da instituição. Esse profundo processo de modernização condiz com o histórico da nossa instituição, que sempre soube se adequar à realidade em que está inserida para responder às necessidades da população que atende. Por essa razão, estamos cientes de que jamais poderemos nos acomodar. Nossas demandas são crescentes e as expectativas em relação à abrangência do nosso trabalho também. Precisamos estar sempre preparados para crescer, pois nossa responsabilidade aumenta na razão direta da qualidade do trabalho que realizamos. Para 2009, um dos nossos maiores desafios é dar mais velocidade no andamento da fila de 32 mil pacientes que aguardam o início do tratamento e aumentar o número de atendimentos. Já avançamos muito na redução do tempo de espera. A fila para cirurgia de escoliose, por exemplo, já teve o tempo de espera reduzido de 12 para 8 anos. Entretanto, ainda temos muito a fazer. Este relatório traz os resultados e as conquistas alcançados em 2008, fruto da dedicação e do comprometimento dos funcionários de todas as unidades, dos voluntários, dos membros do Conselho de Administração, da Diretoria e dos milhares de parceiros - cidadãos e empresas. A cada um, nossos sinceros agradecimentos e o pedido de que continuem empenhados e solidários, para que a AACD possa seguir cumprindo o importante papel social que o país e principalmente a parcela da população portadora de deficiência física carente dela espera e merece. Muito Obrigado Eduardo de Almeida Carneiro Presidente Voluntário 2 Conselho de Administração PRESIDENTE Horacio Lafer Piva PRESIDENTE EMÉRITO Carlos Alberto M. Lancellotti VICE-PRESIDENTES André Beer Antranik Manissadjian Carlos Alberto M. Lancellotti Daisy Salles Setúbal Décio Goldfarb Emmanuel Nóbrega Sobral José de Jesus Alvares da Fonseca Norberto Farina Paulo Olivier de Moraes Mello Sarkis Comrian CONSELHEIROS Alfredo Weiszflog André Beer André Beer Júnior Angelo Franzão Neto Antônio Carlos da Silva Bueno Antranik Manissadjian Arnold Fioravante Berardino Antônio Fanganiello Carlos Alberto M. Lancellotti Carlos Cyrillo Netto Carlos Eduardo Moreira Ferreira Carlos Roberto de Abreu Sodré Carlos Roberto Ortiz Nascimento Clóvis Panzarini Daisy Salles Setúbal Daniel Sahagoff Décio Goldfarb Denis Villarinho Edgard Haddad Eduardo de Almeida Carneiro Eduardo Pessoa Naufal Emmanuel Nóbrega Sobral Fátima Cintia D’Avila Gonçalves Francisco Antônio Giantaglia Gisele Zarzur Maluf Gustavo Krause Henrique Silveira Horacio Lafer Piva Irene A. H. Del Grande Jayme Faria de Paula Júnior Jaime Santos Freitas Pacheco Jairo Luiz Ramos João Luiz Marques da Silva João Octaviano Machado Neto José de Jesus Alvares da Fonseca José Orlando Ferreira José Roberto dos Santos Maciel Linda Mar Peixoto de S. Martins Luís Terepins Luiz Carlos Bresser Pereira Luiz Carlos Coutinho Luiz Eduardo Reis de Magalhães Luiz Felipe Kok de Sá Moreira Filho Manlio Mário Marco Napoli Marcelo Felipe Kheirallah Maria de Lourdes Egídio Villela Maria de Lourdes M. Maciel Maria do Carmo A. Sodré Mineiro Maria Lúcia Pereira de Almeida Maria Lúcia Whitaker Vidigal Mário Amato Mário Breno Pileggi Mário Hélio de Souza Ramos Maurício Linn Bianchi Miguel Colassuono Modesto S. B. Carvalhosa Milton Luis Ubach Monteiro Morton Aaron Scheinberg Nair Passos Fleury (Ika) Nancy Fares Izzo Nelson Merched Daher Newton Cavalieri Nilzia Aparecida Cera Norberto Farina Osny Salomão Oswaldo de Freitas Paulo Olivier Moraes Mello Pedro Glucksman Pedro Heer Pio Rodrigues de Lima Regina Helena Scripilliti Velloso Ricardo Reisen Pinho Roberto Quiroga Mosquera Sami Arap Santuza Borges de Andrade Sarkis Comrian Yvonne Capuano 3 Conselho Fiscal e Consultivos CONSELHO FISCAL EFETIVOS Fugimi Yamashita - Presidente Antoninho Marmo Trevisan José Guido dos Santos Raul Corrêa da Silva Roberto João Gonçalves Filho SUPLENTE Jorge Alberto da Cunha Moreira CONSELHO CONSULTIVO SÃO PAULO - SP Angelo Pacheco Dulce Batah Maluf Ermírio Pereira de Moraes Fernando Xavier Ferreira Francisco Lopes Neto Hebe Camargo Herman Heinemann Wever João Saad Filho José Antônio de Lima José Carlos Silveira Pinheiro Neto José Daniel Camillo José Roberto Stagliório Mário Junqueira Franco Moise Safra Octávio Florisbal Orlando Negrão Júnior Ricardo Julião Rosinha Goldfarb Silvio Santos CONSELHO CONSULTIVO RECIFE - PE Célia Batista Maria A Hacker Melo Maria Helena Brennand Sérgio Mota CONSELHO CONSULTIVO PORTO ALEGRE - RS Carlos Abbud Glacy Nara Lucaura (indicada) Israel Zandoná Liria Perin Milton Monteiro Nilsa Salatino Vilson A. Silva CONSELHO CONSULTIVO UBERLÂNDIA - MG Alair Martins do Nascimento Juscelino Fernandes Martins Luís Alberto Garcia Paulo Roberto Andrade 4 Diretoria Nacional Voluntária São Paulo DIRETOR PRESIDENTE Eduardo de Almeida Carneiro DIRETORES VICE-PRESIDENTES Angelo Franzão Neto João Octaviano Machado Neto Luiz Eduardo Reis de Magalhães Nelson Merched Daher Regina Helena Scripilliti Velloso DIRETORES VOLUNTÁRIOS COM DESIGNAÇÃO ESTATUTÁRIA Luís Terepins Carlos Roberto de Abreu Sodré Milton Luis Ubach Monteiro André Beer Júnior Roberto Quiroga Mosquera Morton Aaron Scheinberg Diretor Adm. e de RH Diretor 1º Tesoureiro Diretor 2º Tesoureiro Diretor Médico Diretor Jurídico Diretor Científico DIRETORES VOLUNTÁRIOS Antônio Carlos da Silva Bueno Carlos Roberto Ortiz Nascimento Edgard Haddad Fátima Cintia D’Avila Gonçalves Jayme Faria de Paula Júnior João Luiz Marques da Silva Luiz Felipe Kok de Sá Moreira Filho Maria Lúcia Whitaker Vidigal Nilzia Aparecida Cera Ricardo Reisen de Pinho 5 Diretoria Regional Voluntária RECIFE - PE DIRETORIA VOLUNTÁRIA DIRETORIA VOLUNTÁRIA VICE - PRESIDENTE REGIONAL Gustavo Krause VICE - PRESIDENTE REGIONAL Linda Mar Peixoto de Souza Martins DIRETORES Andréia Danzi Russo Fernando Catão Henrique Silveira José Paulo Cavalcanti Filho Maria Lourdes Magalhães Maciel Ruben Schindler Maggi Ricardo Pessoa Queiroz Filho Sérgio Kitover Taciana Cecília Vilaça Bezerra DIRETORES Divino Sebastião de Souza Martins Gladstone Rodrigues da Cunha Filho Luismar Alves de Oliveira Marcelo Senni Vanda Villarinho Borges PORTO ALEGRE - RS DIRETORIA VOLUNTÁRIA OSASCO - SP DIRETORIA VOLUNTÁRIA VICE - PRESIDENTE REGIONAL Dennis Villarinho VICE - PRESIDENTE REGIONAL Carlos Roberto Seicentos DIRETORES Claúdio Francisco Stankievich Gecy Jacoby Hilário Werner Raimundo Flores Susana M. Brancher DIRETORES Antônio Clara dos Santos Carlos Alberto Caramico Helenice José de Mello Seicentos José Carlos Frigatto Juracy Rubens Faria Dalle Lucca Marco Aurélio G. Villela Luiz Aristides Ramalho Ordens Paulo Contim UBERLÂNDIA - MG 6 Diretoria Unidades Filiadas Joinville - SC ARCD - AACD JOINVILLE - SC DIRETORIA VOLUNTÁRIA ARCD - AACD SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP PRESIDENTE PRESIDENTE Antônio Carlos Poletini Arnaldo Almendros Mello CONSELHEIROS CONSELHEIROS Afonso João Ramos Francisco Borghoff Gilvani Voltolini João Luiz Marquez da Silva João Manoel Ramos Luiz Oberdan Liporoni Raul Bérgson de Oliveira Roque Filippi Tomé Stefan Bogo Adilson Vendroni Alice Conceição Rosa Antônio Carlos Fernandes Cláudia Bassit Silva Elaine Aparecida Colombo Paskakulis Luís Roberto Thiesi Luiz Fernando Amaral Lucas Luiz Oberdan Liporoni Marcia Affini Bagdasaryan Maria Silvia Lima Bastos Fernandes Milton Faria de Assis Júnior Regina Munia Toufic Anbar Neto Vitor Cesar Bonvino DIRETORIA VOLUNTÁRIA 7 Estrutura Organizacional CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente Horacio Lafer Piva Conselho Fiscal DIRETORIA NACIONAL Presidente Eduardo de Almeida Carneiro Comitê de Gestão Jurídico Auditoria Interna Comitê de Ética Diretor Clínico Comissões SUPT. CONTROLADORIA E FINANÇAS SUPT. OPERAÇÕES Luiz Oberdan Liporoni Fernanda Maués Contabilidade Infra-Estrutura Financeiro Segurança do Trabalho TI Apoio SUPT. TÉCNICO SUPT. CAPTAÇÃO DE RECURSOS Antonio Carlos Fernandes Hospital Pesquisa Educação Centro de diagnóstico Escritório de controle e projetos Daniele Paz Marketing Captação de Recursos Ortopedia RH Teleton Mantenedores Voluntariado Fundo Pró-Infância Relações com a Comunidade Empresas Parceiras Corrente do Bem Cartões de Crédito Títulos de Capitalização Check-out Solidário Reabilitação DP Unidades Externas Controladoria e Pessoal Serviços Compartilhados Unidades Operacionais Unidades Não Operacionais FUNCIONÁRIOS + VOLUNTÁRIOS FUNCIONÁRIOS Corpo Clínico Técnico e Administrativo Numero de colaboradores (todas as unidades) 2006 1.795 1.867 1.940 2007 2008 2006 3.234 3.401 3.377 2007 2008 8 Reabilitação ESTRUTURA DE ATENDIMENTO A equipe de reabilitação da AACD, é formada por médicos e técnicos de diversas áreas DIRETORIA CLÍNICA TERAPIAS ÁREAS MÉDICAS •Fisioterapia •Terapia Ocupacional •Fonoaudiologia •Psicologia •Musicoterapia •Arte-terapia •Pedagogia ATENDIMENTOS REALIZADOS NA AACD BRASIL 2006 1.136.114 2007 2008 OUTROS •Fisiatria •Ortopedia •Urologia •Pediatria •Neurocirurgia •Neuro-pediatria •Dermatologia •Infectologia •Cirurgia de Mão •Cirurgia de Coluna Vertebral •Cirurgia Vascular •Oftalmologia •Pneumologia •Gastroenterologia •Otorrinolaringologia •Psiquiatria •Cardiologia •Radiologia •Genética •Cirurgia Pediátrica •Cirurgia Plástica •Enfermagem •Odontologia •Ortoptista •Assistência Social •Professores •Bioengenharia •Nutrição •Técnicos em Radiologia •Técnicos em Órteses e Próteses CONSULTAS MÉDICAS 2006 2007 2008 128.353 1.182.410 137.393 1.221.389 140.683 9 Reabilitação e o tratamento é oferecido de acordo com as necessidades de cada um. 3 - CLÍNICA DE LESÃO MEDULAR Atende pessoas tetraplégicas ou paraplégicas devido a uma lesão na medula espinhal, cujas causas mais frequentes são: ferimentos por arma de fogo, acidentes de trânsito, mergulhos em água rasa, tumores e infecções. O trabalho desta equipe utiliza recursos terapêuticos existentes para atingir as metas realistas para cada paciente, num espaço de tempo definido. 4 - CLÍNICA DE LESÃO ENCEFÁLICA ADQUIRIDA CLÍNICAS 1 - ATENDIMENTO EM CLÍNICAS ESPECIALIZADAS Após a triagem, o paciente é avaliado por uma equipe especializada em sua deficiência. A equipe multidisciplinar atua em conjunto, com o objetivo de atender o paciente do modo mais adequado e no menor espaço de tempo possível. As clínicas em atividade na AACD são: Paralisia Cerebral, Lesão Medular, Lesão Encefálica Adquirida, Mielomeningocele, Malformações Congênitas, Amputados, Doenças Neuromusculares e Poliomielite. Cada uma dessas Clínicas possui um grupo de profissionais habilitados em fornecer um tratamento consistente e uniforme ao paciente. 2 - CLÍNICA DE PARALISIA CEREBRAL A Clínica de Paralisia Cerebral é a maior da AACD em número de pacientes e de atendimentos. Atende crianças que sofreram um dano cerebral antes, durante ou após o parto, onde permaneceram sequelas que acometem vários órgãos e sistemas do organismo. O tratamento ministrado objetiva estimular o desenvolvimento neuromotor e fazer com que a criança possa usufruir melhor suas habilidades. A criança é acompanhada por um período longo Atende pacientes vítimas de traumatismo craniano (TCE), acidente vascular encefálico (derrame), infecções cerebrais, tumores e anóxias (asfixias). De acordo com o grau de acontecimento e o prognóstico estabelecido, a equipe promove o tratamento de reabilitação física. 5 - CLÍNICA DE MIELOMENINGOCELE Também conhecida como Espinha Bífida, atende pacientes portadores de malformação congênita da medula espinhal e da coluna vertebral. As doenças atendidas são a mielomeningocele, lipomeningocele, espinha bífida oculta e agenesia da coluna lombosacra. Este grupo de doenças provoca alterações da função de vários órgãos e sistemas, com o comprometimento das funções do cérebro, bexiga, intestino e membros inferiores. O tratamento visa preservar ao máximo a função destes órgãos e impedir a presença de complicações que prejudiquem a condição física do paciente. 7 - CLÍNICA DE AMPUTADOS Atende pacientes portadores de amputações adquiridas, cujas principais causas são os traumatismos, doenças vasculares, diabetes, infecções, queimaduras e tumores. O trabalho de reabilitação visa adaptação à prótese, buscando independência nas atividades da vida diária, readaptação social e profissional. 8 - CLÍNICA DE DOENÇAS NEUROMUSCULARES Atende pacientes portadores de doenças com origem no músculo (miopatias) ou no nervo periférico (neuropatias) de causa hereditária. As doenças atendidas são as distrofias musculares, miopatias congênitas, miotonias, amiotrofias espinhais, neuropatias hereditárias, ataxias, etc. 9- CLÍNICA DE POLIOMIELITE Atende pacientes vítimas da poliomielite (paralisia infantil), contraída no passado. Apesar de erradicada no Brasil desde 1989, devido às maciças campanhas de vacinação, muitos pacientes são portadores de sequelas que ainda necessitam de tratamento especilizado. 6 - CLÍNICA DE MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS Atende pacientes portadores de malfomações congênitas dos membros, osteogenesis imperfecta (doença dos ossos de vidro), artrogripose múltipla congênita (articulações rígidas) e doenças genéticas que causam alterações principalmente nos membros. 10 Reabilitação gocele. O objetivo é atender um número pequeno de crianças portadoras da mesma doença e que possuem um atraso no desenvolvimento neurológico que necessita ser estimulado. Com o atendimento em grupo as crianças são tratadas por vários profissionais ao mesmo tempo, facilitando o atendimento. Neste caso, os familiares também recebem orientação mais consistente e de forma continuada. 5 - GRUPO DE DOR GRUPOS 1 - ATENDIMENTO POR GRUPOS ESPECÍFICOS Em algumas situações torna-se necessária a avaliação de nossos pacientes por um grupo específico de profissionais, independente da patologia de origem do paciente. Estes grupos específicos atendem pacientes oriundos de várias Clínicas da AACD, mas que possuem um sintoma em comum. 2 - GRUPO DE ESCOLIOSE Os pacientes da AACD portadores de deformidades vertebrais são avaliados e tratados de acordo com as necessidades. 3 - GRUPO DE FIXADOR EXTERNO Avaliam pacientes portadores de deformidades que possam eventualmente beneficiar-se com o uso dos fixadores externos, para a correção de deformidades complexas ou alongamento ósseo. 4 - GRUPOS DE ESTIMULAÇÃO PRECOCE Estes grupos atendem bebês portadores de Paralisia Cerebral, Malformações Congênitas ou Mielomenin- Neste grupo são tratados pacientes deficientes da AACD portadores de dores crônicas, resistentes a tratamentos convencionais. Atende pacientes oriundos das Clínicas de Lesão Medular, Lesão Encefálica Adquirida e Amputados. Seguindo uma metodologia moderna e avançada, procura conter o quadro doloroso dos pacientes, facilitando o tratamento global de reabilitação. 6 - GRUPO DE AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES CORTICAIS SUPERIORES Por meio de testes neurológicos, este grupo avalia as funções cerebrais do paciente, verificando a extensão do déficit neurológico. Deste modo o paciente poderá ser tratado de modo mais adequado e obterá melhor aproveitamento do tratamento. permite ser submetido ao tratamento de reabilitação. 9 - GRUPO DE ADEQUAÇÃO POSTURAL Avalia de modo eficiente a melhor prescrição para o paciente dependente de cadeira de rodas, propiciando melhor posicionamento sentado, conforto e segurança. 10 - GRUPO DE ORIENTAÇÃO INFANTIL Atende crianças portadoras de Paralisia Cerebral gravemente acometidas, cujos familiares necessitam de orientação para posicionamento adequado, alimentação e higiene básica. 11 - GRUPO DE PSICOPEDAGOGIA Atende crianças com deficiência física que possuem comprometimento cognitivo (leve / moderado) e não têm condições iniciais de frequentar classe escolar comum. Estas crianças são estimuladas e preparadas para um futuro encaminhamento escolar mais adequado. 7 - GRUPO DE ORIENTAÇÃO DE LESÃO MEDULAR Avalia, orienta e acompanha periodicamente o paciente e seus familiares até que o paciente apresente condições físicas e psicológicas para iniciar o programa de reabilitação, prevenindo complicações decorrentes da doença e de cuidados inadequados. 8 - GRUPO DE DISFAGIA Este grupo avalia crianças e adultos provenientes das Clínicas de Paralisia Cerebral, Lesão Encefálica Adquirida, Mielomeningocele e MFC que possuem dificuldades para deglutição. Esta dificuldade pode ser acompanhada de problemas respiratórios, gástricos e nutricionais. Com o tratamento adequado o paciente adquire uma condição física que o 11 Reabilitação mizar o potencial do paciente e minimizar as sequelas, treinando situações que simulam as atividades de vida diária e de vida prática, reeducando a marcha, estimulando o reaprendizado funcional com exercícios específicos. Fisioterapia Hospitalar (no Hospital Abreu Sodré) tem por propósito prestar assistência fisioterápica nas áreas respiratória e motora, atuando no período de internação pré e pós-operatório imediatos das diversas especialidades cirúrgicas para realização de tratamentos preventivos e curativos, além de orientações domiciliares. 2 - TERAPIA OCUPACIONAL Infantil e adulto SETORES Fisioterapia (infantil, adulto e hospitalar), Terapia Ocupacional (infantil e adulto), Fonoaudiologia, Psicologia, Pedagogia, Hidroterapia, Musicoterapia, Arte-reabilitação, Reabilitação Desportiva, PTE, Odontologia, Comissão e Setor Escolar de Ensino e Treinamento. 1 - FISIOTERAPIA Infantil, Adulto e Hospitalar A Fisioterapia é uma ciência aplicada, cujo objeto principal de estudo é o movimento humano; usa de recursos próprios, com os quais (considerando as capacidades iniciais do indivíduo, tanto físicas, as psíquicas, como as sociais) busca promover, aperfeiçoar ou adaptar essas capacidades, estabelecendo assim um processo terapêutico que envolve terapeuta, paciente e recursos físicos e / ou naturais, racionalmente aplicados. O objetivo fundamental é ajudar o paciente a adaptar-se às suas deficiências, favorecer sua recuperação funcional, motora e neuropsicológica, e promover sua integração familiar, social e profissional. Um programa de reabilitação adequado contribui para a recuperação de auto-estima. O atendimento no setor de Fisioterapia Adulto visa a independência funcional e inserção social por meio de terapias individualizadas. A terapia consiste em maxi- A TO faz uso de recursos terapêuticos específicos visando a obtenção do maior grau de independência do indivíduo nas atividades de vida diária e prática como, por exemplo, as tarefas de alimentação, vestuário, higiene, de trabalho e de lazer /brincar. Os terapeutas ocupacionais realizam atendimentos individuais, em grupo ou orientações específicas, além de estarem inseridos também em atendimentos multiprofissionais, como avaliação global, grupo de estimulação precoce, grupos de orientação. Oferece suporte às crianças do setor escolar interno e externo à instituição. Atua em conjunto com os setores de fonoaudiologia e pedagogia visando a avaliação e orientação em relação ao uso de recursos tecnológicos do computador visando maior possibilidade de inserção do indivíduo na sociedade. Avalia, prescreve (caso necessário) e acompanha o uso de adaptações destes equipamentos; tais como: cadeiras de rodas e recursos da tecnologia assistiva, adaptações de utensílios (por exemplo talheres, recursos que facilitem o manejo das roupas ou a higiene pessoal...); adaptações no ambiente ou nos mobiliários. (sucção, mastigação, deglutição, respiração e fonação); alterações na fala; linguagem oral e escrita; deficiência auditiva; comunicação suplementar e/ou alternativa e alterações da voz.Cada paciente é avaliado pela fonoaudióloga, que verifica os objetivos, queixas familiares e assim traça um plano de tratamento. Com o intuito de promover melhor assistência aos pacientes, podem ser realizados atendimentos em conjunto com outros setores. Os pais e/ou cuidadores das crianças que apresentam atraso no desenvolvimento da linguagem, podem ser orientados através do Programa Hanen, o qual é realizado semanalmente, em um período de quatro meses. 4 - PSICOLOGIA Infantil e Adulto Tem como objetivo trabalhar aspectos emocionais e comportamentais que o paciente e/ ou família permitam. Os atendimentos também envolvem a família como facilitadora desse processo. Dentro dos papéis que o psicólogo desenvolve dentro da Instituição, podemos citar atuação em vários grupos, orientações, psicodiagnósticos, cursos, preparação para cirurgias, etc... 3 - FONOAUDIOLOGIA Neste setor os atendimentos são realizados com crianças (individualmente ou em grupo) e adultos que apresentam distúrbios fonoaudiológicos, decorrentes de lesões neurológicas. São trabalhados: Sistema Sensório Motor Oral e suas Funções 12 Reabilitação manutenção da capacidade respiratória, entre outros benefícios. O ambiente líquido, por natureza, promove aquisições motoras importantes e significativas, que tornam evidentes as capacidades que pareciam perdidas ou muito difíceis de serem executadas no solo. 7 - MUSICOTERAPIA SETORES 5 - PEDAGOGIA O Setor de Pedagogia atende crianças de a partir de 2 anos de idade com atividades lúdicas, visando melhorar o desempenho e as potencialidades. Os pais são orientados sobre como estimular o desenvolvimento. Crianças maiores de 4 anos passam por uma avaliação pedagógica, para atendimento individual e em grupos, direcionados a outras faixas etárias. Seja qual for a modalidade de atendimento, uma das questões mais abordadas é o encaminhamento escolar. O Setor de Pedagogia responsabiliza-se pelo encaminhamento, orientação aos pais acerca dos critérios para a escolha da escola mais adequada, acompanhamento da inclusão da criança na escola, orientação aos professores e, se necessário, visita ao local. 6 - HIDROTERAPIA O setor de Hidroterapia é o local onde se realiza a fisioterapia aquática, que atende o público infantil e adulto. Fisioterapeutas especializados utilizam a piscina, aproveitando os princípios físicos e terapêuticos da água aquecida e técnicas específicas para estimular o desenvolvimento neuropsicomotor. O objetivo é favorecer o controle de movimentos ativos funcionais, promover a A musicoterapia é a utilização da música e / ou seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia), por um profissional qualificado, com um paciente ou grupo, para facilitar ou promover a comunicação, relacionamento, aprendizagem, mobilização, expressão, organização e outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentido de alcançar as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas. A música abre canais de comunicação e expressão, estimulando e ampliando a percepção sensorial e funções motoras. Os objetivos musicoterápicos estão alinhados com a dinâmica da equipe de reabilitação, promovendo o desenvolvimento de potenciais ou restabelecendo funções para uma melhor integração pessoal e inclusão social, consequentemente, uma melhor qualidade de vida. de linguagens, o poder terapêutico da arte e a postura fenomenológica existencial no processo de auto descoberta e auto-expressão, através dos recursos plásticos dos adultos em processo de reabilitação. 9 - REABILITAÇÃO DESPORTIVA O setor de Reabilitação Desportiva desenvolve atividades que tem a natação terapêutica como base, e como iniciação esportiva adaptada. Os pacientes internos são atendidos individualmente, e os pacientes externos atuam em duplas ou grupos, com frequência semanal conforme orientação médica. Além da natação, o setor oferece treinamento nas seguintes modalidades: Tênis de Mesa, Bocha, Basquete sobre Rodas, Futebol para Amputados, Futebol para PCs, Atletismo, Halterofilismo e Capoeira. A equipe da AACD representou a entidade no Circuito Loteria Caixa Brasil Paraolímpico de Atletismo e Natação, no Campeonato Brasileiro de Natação e Atletismo e também no Tênis de Mesa na III Etapa Paradesportivo São Paulo, na III Etapa Goiana e na III Etapa para empresas, ganhando uma medalha de bronze na Paraolimpíada. 8 - ARTE-REABILITAÇÃO A Arte-Reabilitação utiliza recursos artísticos com finalidade terapêutica. Ela oferece a oportunidade de exploração de problemas e potencialidades pessoais por meio da expressão verbal e não verbal e do desenvolvimento dos recursos físicos, cognitivos e emocionais, bem como a aprendizagem de habilidades, usando para as experiências terapêuticas as diferentes linguagens artísticas A Arte-Reabilitação, através dos processos cognitivos específicos, ajuda a diminuir os distúrbios, auxiliando na reorganização funcional do cérebro. Orientados pelo terapeuta, a criança ou adulto, através da manipulação dos materiais artísticos, aprende não só a ordenar seu mundo interior, como também expressar, e dar forma, e estruturar suas emoções, moldando-as através da pintura, desenho, jogo simbólico, colagens, construções . O objetivo é explorar toda a importância da criatividade no desenvolvimento humano, a transposição 13 Reabilitação SETORES 10 - PROGRAMA TRABALHO EFICIENTE Tem o objetivo de integrar ou reintegrar os pacientes da AACD portadores de deficiência física às atividades sociais, educacionais e profissionais, como elemento ativo/ produtivo, conscientizando-os de suas reais potencialidades. Foram feitas 327 avaliações, enviados 5.238 curriculuns para empresas, foram feitas 523 contratações e encaminhados 621 pacientes para cursos profissionalizantes. 11 - ODONTOLOGIA O Setor de Odontologia atua como apoio ao processo de reabilitação de crianças, adolescentes e adultos, realizando avaliação e diagnóstico da saúde bucal, e encaminhamento para tratamento preventivo, curativo ou cirúrgico em ambiente hospitalar. Um programa preventivo sistemático para pacientes que já concluíram o tratamento permite ainda reavaliar a condição bucal, reforçar a higiene e fazer aplicação tópica de flúor nos mesmos, promovendo a manutenção do quadro de saúde dos pacientes. O Setor ainda realiza atividades junto às equipes multidisciplinares na orientação em grupos e cursos para pacientes e familiares. A participação em avaliação global de pacientes com Paralisia Cerebral, Lesão Medular, Lesão Encefálica Adquirida, Mielomeningocele e GOI são atividades complementares do Setor de Odontologia em conjunto com a equipe de reabilitação da AACD. O Setor participa ainda em atividades Científicas e de Formação, por meio do Programa de Aprimoramento em Odontologia, e Projetos Comunitários Educativo-Preventivos, que consistem na orientação de alunos, pais e educadores das unidades escolares da AACD. 12 - COMISSÃO DE ENSINO E TREINAMENTO A Comissão de Ensino e Treinamento (C.E.T.) da AACD, visa o aperfeiçoamento de profissionais das áreas técnicas e administrativas. As atividades incluem aulas técnicas e treinamento prático nas diversas áreas de atuação da instituição, com duração variável. São admitidos para aperfeiçoamento e residência, apenas profissionais já graduados visto a grande complexidade de nossos pacientes. A AACD possui convênio técnico científico com vinte instituições de saúde, contribuindo para a formação de profissionais da área da reabilitação. NÚMERO DE CONTRATAÇÕES DE P.P.D.F’s (PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIAS FÍSICAS) 2006 2006 255 2007 360 2008 523 2007 2008 14 Reabilitação 2 - ARQUIVO MÉDICO E CENTRAL DE CONTROLE (SAME) O SAME é um serviço de grande importância, pois é a porta de entrada do paciente na Instituição, além disso, é responsável pelo acompanhamento de toda a vida clínica do paciente na AACD. É responsável também pelo agendamento de consultas e tratamentos, pela administração de toda a documentação pertinente a cada paciente e pela organização e manutenção dos prontuários médicos. 3 - CENTRAL DE CURSOS SETORES DE APOIO 1 - SERVIÇO SOCIAL O Serviço Social atua em conjunto com a equipe multidisciplinar prestando atendimento aos pacientes e seus familiares, fornecendo suporte a todas as áreas do Centro de Reabilitação, inclusive no que diz respeito a orientações e encaminhamentos. As atividades desenvolvidas são: •Levantamento do perfil sócio-econômico para melhor direcionamento da reabilitação e fornecimento de carteirinha de frequência para início de tratamento. •Análise da problemática apresentada para promover e assegurar o tratamento de acordo com a possibilidade de participação no processo de reabilitação; encaminhamento para outras instituições; solicitação de relatório médico; organização e orientação para aquisição de órteses, próteses e cadeira de rodas. A Central de Cursos tem como responsabilidade incentivar os diversos setores a organizarem cursos externos, que tem como objetivos disseminar, aprimorar e reciclar o conhecimento dos profissionais da AACD implicando em uma melhor qualidade de atendimento aos pacientes e na formação continuada de estudantes e profissionais externos à AACD. Em 2008 foram realizados 33 cursos externos (crescimento de 18% em relação a 2007) sendo dois Simpósios Internacionais (Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral e de Adequação Postural em Cadeira de Rodas), contando com 2.505 participantes entre profissionais (47%), estudantes (37%) e funcionários (16%). Realizou-se, também, a 5ª edição do Curso de Pós Graduação Lato Sensu contando com 20 alunos em sala e aula. 5 - NUT R IÇÃO Em 2008 foram servidas 283.947 refeições, sendo: 53.085 refeições gratuitas; 230.862 refeições a preço abaixo do custo, sendo 80% do valor su bsidiado pe la Instituição, para pacientes, acompanhantes e funcionários. 6 - BIBLIOTECA O acervo da biblioteca é composto por livros, revistas, artigos, fitas de vídeo e slides relacionados com as áreas médica, reabilitação e de reintegração social de pessoas portadoras de deficiência: fisioterapia, terapia ocupacional, educação física, artereabilitação, psicologia e pedagogia. O setor é responsável pela organização, arquivamento e controle da circulação de livros, trabalhos, folhetos, periódicos, slides e fitas de vídeo. Para os u suá rios internos: p esq uisas na internet, em bases de dados nacionais e estran-geiras e outras fontes de interesse, também utiliza o scanner para digitalizar fotos, slides e textos, para utilização em aulas e congressos. 4 - TRANSPORTE O transporte das crianças que frequentaram as nossas classes especiais foi feito por Kombis. Durante 2008 foram percorridos 525.221 quilômetros. •Convocação e orientação aos familiares para realização de cirurgias e/ou reabilitação. 15 Ortopedia ORTOPEDIA - AACD Em uma área de 1.673m², com uma moderna filosofia de trabalho e de técnicas, contando com equipamentos da mais alta tecnologia, mais de 88 técnicos especializados e treinados produzem, seguindo rigorosamente a prescrição médica, órteses, próteses, coletes e todo tipo de acessórios para reabilitação como muletas e bengalas, cadeira de posicionamento, "stand in table" e adaptações para cadeira de rodas. A Ortopedia - AACD também produz conjuntos de peças pré-fabricadas para órteses, que são fornecidos às várias oficinas do Brasil e do exterior. A Ortopedia - AACD funciona como Centro Internacional para formação de técnicos em órteses e próteses. Realiza cursos internacionais em que já foram graduados mais de 700 técnicos de 72 países das Américas, Europa, Oceania, Ásia, África e 30 cidades do Brasil. BIOENGENHARIA ENGENHARIA CLINICA A Bioengenharia visa o desenvolvimento de novas tecnologias e processos na área de produção da Oficina Ortopédica, bem como a interação da área médica à area de produção no desenvolvimento de novos produtos. Dentro destes conceitos, atua diretamente em processos de melhorias e inovações tecnológicas na fabricação e modernização de órteses, próteses, acessórios e matérias primas. Nos últimos anos foram desenvolvidos projetos para a adequação postural de pacientes em cadeiras de rodas, através de processos de digitalização de estruturas e sistemas de modelação e usinagem CAD-CAM, desenvolvimento e testes de novas matérias primas para confecção de órteses, novos modelos de articulações de joelho em aço inox microfundido e articulações de tornozelo para goteiras em polimeros especiais de uretano. O departamento tem atuado na transferência de tecnologia a terceiros, como nos casos da Palmilha Dorsiflex e a Cadeira de Rodas modelo “Funcional”. Com a aprovação de um Plano Diretor de Manutenção para Equipamentos Médicos, foi criada a Engenharia Clinica no complexo AACD, que visa proporcionar a Gestão de equipamentos médicos, em todos os setores da Instituição, inclusive integrando a esse processo todo o Hospital Abreu Sodré, gerindo de forma efetiva desde a especificação dos produtos a serem adquiridos, sua garantia de operação e durabilidade através de processos de manutenções preventivas, conformidade com as normas brasileiras e internacionais de calibração, perfomance e segurança elétrica no caso de equipamentos eletrodomésticos, bem como organismos de acreditação hospitalar e ISO9000. Hoje a AACD está estruturada para efetuar a calibração e manutenção em mais 80% de todo seu parque tecnológico em equipamentos médicos e de suporte à terapias. APARELHOS CONFECCIONADOS NAS ORTOPEDIAS RECEITAS E DESPESAS ORTOPEDIA Abrange os atendimentos da AACD Ibirapuera SP, Mooca-SP, Osasco-SP, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2007 2008 2007 9.083 2008 7.943 5.870 6.395 1.803 2.688 6.367 1.576 receitas 2006 7.673 despesas resultados 2006 órteses próteses total 2007 2006 54.743 2008 2007 56.552 2008 61.604 7.514 5.178 5.357 62.257 64.730 66.961 16 Hospital Abreu Sodré Em 2008 foram adquiridos: • 01 Microscópio para cirurgia Carl Zeiss; Ÿ01 Caixa de Laminectomia Cervical Aesculap; Ÿ01 Caixa de Laminectomia Lombar Aesculap; Ÿ01 Caixa de Coluna - Indubel; ŸEquipamentos para uma nova sala de cirurgias; Ÿ01 Esterilizadora - Statin Flash; Ÿ02 Respiradores Bipap - Equivalente ao Modelo Synch-rony. O Hospital Abreu Sodré foi ampliado no final de 2006 e dispõe de 101 leitos com instalações modernas. A internação foi remodelada, oferecendo mais conforto aos pacientes e acompanhantes. O Centro Cirúrgico possui 09 salas de cirurgias. Foram realizadas 6.878 internações, sendo: •6.231 internações cirúrgicas; •150 internações para reabilitação; •497 internações não cirúrgicas. CIRURGIAS GRATUITAS E SUS CIRURGIAS REALIZADAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2006 1.397 2007 RECEITAS E DESPESAS 2007 2008 2006 2007 2008 2008 5.497 2007 2008 receitas 39.778 50.810 58.510 38.703 1.075 45.642 5.169 51.735 6.775 2006 1.400 5.856 despesas 1.551 6.231 resultados 17 Centro de Diagnóstico Eletroneuromiografia: Avalia o funcionamento e a relação do sistema nervoso periférico com os músculos, detectando complicações neurológicas e doenças musculares. Potenciais Evocados Auditivos / Visuais / Somato - sensitivo: É um recurso terapêutico usado na avaliação do sistema nervoso central e periférico, diagnosticando com precisão as lesões nervosas. Videofluoroscopia da Deglutição: Este exame avalia o processo dinâmico da deglutição em suas fases oral, faríngea e esofágica. Deste modo detecta os problemas e possibilita a elaboração de um adequado programa de reabilitação. O Centro de Diagnóstico da AACD possui equipamentos de última geração destinados ao auxílio diagnóstico e controle de tratamento dos pacientes portadores de deficiência. Alguns exames podem ser aplicados a pacientes não portadores de deficiência. Laboratório de Marcha: Avalia os distúrbios dos movimentos dos membros, facilitando a compreensão do diagnóstico e orientando a equipe quanto à melhor conduta. Cardiologia: Aplica testes (eletrocardiograma, ergométrico) em pacientes objetivando avaliar a condição cardiopulmonar. Deste modo, se indica um tratamento ideal a estes problemas. Teste de Função Pulmonar: Avalia a função respiratória, objetivando o tratamento mais dirigido à causa do problema. Nasofibrolaringoscopia: Avalia a condição anatômica e funcional de vários órgãos e sistema do organismo. Tomografia Computadorizada Helicoidal: Permite o estudo tridimensional de vários órgãos, através de estudo computadorizado. Radiologia Simples e Contrastado: Permite a avaliação anatômica de vários órgãos e sistemas, tradicionalmente importantes no diagnóstico de muitas enfermidades. Urodinâmica: É um exame funcional do sistema urinário que estuda distúrbios neurológicos do sistema urinário (bexiga neurogênica), para direcionar um tratamento mais adequado. 18 Marketing 19 Captação de Recursos COMPARATIVO DE VENDAS NÚMERO DE VOLUNTÁRIOS 2006 1 - PRODUTOS PROMOCIONAIS Anualmente a entidade seleciona um número de cartões e contata diversos artistas que cedem suas obras, ampliando ainda mais a variedade de cartões de natal que a AACD oferece. Inúmeras empresas e pessoas físicas imbuídas pelo espírito de natal e pela solidariedade, adquirem os cartões de natal, brindes, calendários e agendas, o que auxilia na manutenção do nosso trabalho. Ano a ano os resultados são mais significativos e a procura por produtos AACD demonstra a consolidação da marca e o reconhecimento nessa área. Também pelo quarto ano produ-zimos calendários com imagens doadas por fotógrafos, aos quais muito agradecemos: Eduardo Tonelli; Jonny Gitti; Renato Negrão; Eduardo Antunes (Dudu); Erico Hiller; Vladimir Fernandes; Cássio Vasconcelos; Salvador Cordaro; Maurício Bacellar; J. Carvalho; Dionísio Dias Filho; Lourenço Mafredini; Peter Michael Leist. 2 - VOLUNTARIADO (Números expressos em milhares de unidades) 2008 2007 2006 2007 2008 Cartão de Natal 2.167 304 Agendas 433 Brindes 2.019 307 416 1.224 281 367 2006 2007 2008 1.439 1.534 1.437 RECEITAS E DESPESAS VENDAS BAZAR (Valores expressos em milhares de reais - R$) (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2008 2007 2006 2007 2008 receitas 8.411 6.644 7.908 6.435 7.187 despesas resultados 1.767 1.473 1.416 5.771 2006 receitas 2007 2006 256 2008 2007 349 2008 867 Atualmente a entidade conta com o serviço de 1.437 voluntários totalizando 205.337 horas trabalhadas em 2008, distribuídos entre todas as unidades, incluindo as escolas especiais Victor Oliva e Santana. Todos dedicam parte de seu tempo (um dia na semana, durante quatro horas das 8h às 12h ou das 13h às 17h) apoiando e dando retaguarda aos profissionais da instituição. O Voluntariado da AACD contribui também para as arrecadações, é responsável pelo bazar da instituição, aberto de 2ª a 6ª feira. O bazar comercializa os produtos doados sempre com custo abaixo do mercado beneficiando, simultaneamente, os pacientes e suas famílias. O trabalho do Voluntariado na AACD segue os padrões de exigências dos países de primeiro mundo e a pessoa que se dispõe a integrar esse grupo deve ser maior de 21 anos e não estar movida por um apelo emocional momentâneo e sim por uma decisão madura e bem pensada. 20 Captação de Recursos 4 - MANTENEDORES O setor de Mantenedores e responsável pelo relacionamento com as pessoas e empresas que, mobilizadas pelo sentimento de solidariedade e sensibilizadas pelo trabalho realizado pela AACD realizam doações mensais, semestrais e anuais. Em 2008 a área cresceu 16% e somou mais de R$ 3.900 milhões de resultado. A captação de novos mantenedores é realizada através de ações de maladireta, internet, cartas e anúncios. Em 2008 conquistamos 2.267 novos mantenedores totalizando 18.271 mantenedores pagantes. As doações proporcionam 102.106 atendimentos no Centro de Reabilitação, em cirurgias e no Setor Escolar. MANTENEDORES PAGANTES 2006 2007 5 - RELAÇÕES COM A COMUNIDADE O setor de Relações com a Comunidade identifica as demandas internas de matéria-prima, serviços e produtos necessários para o funcionamento das atividades da instituição e realiza os pedidos de doações. Além disso, recebe doações de produtos para venda no bazar da AACD, geralmente roupas, calçados, brinquedos, papelaria e produtos não perecíveis. Os grandes colaboradores do setor são as Indústrias Farmacêutica, Alimentícia, Têxtil, Gráficas, Consultorias, entre outros. Da mesma forma, recebe doações espontâneas e providencia transporte e retirada da doação. O trabalho realizado no setor contribui para a redução das despesas da Instituição e ainda constrói uma rede de solidariedade e união com os doadores, pessoa física ou jurídica. Com a credibilidade conquistada ao longo dos anos, o setor fideliza parceiros que sempre assumem o compromisso de auxílio a AACD. Em 2008 a AACD recebeu 823 doações de empresas que resultaram numa economia de R$ 2.573.494,00. RECEITAS 2008 (Valores expressos em milhares de reais - R$) 18.015 17.186 18.271 3 - EMPRESAS PARCEIRAS O projeto Empresas Parceiras está baseado na concessão de um Selo de Responsabilidade Social às empresas que contribuem mensalmente ou anualmente com a Instituição, por meio de doações de produtos e/ou serviços. São três selos, que variam de acordo com o valor da doação: Empresa Solidária, Empresa Colaboradora e Empresa Parceira. Cada um dos selos permite à empresa adquirir vários benefícios, como visibilidade nas quatro edições do Jornal AACD Hoje, Site e Teleton. Em 2008, foram mais de 20 selos distribuídos, que contribui com R$ 133.892,00. RECEITAS E DESPESAS 2006 2007 2008 742 870 (Valores expressos em milhares de reais -R$) receitas 2.573 6- RECEITAS DE DONATIVOS EM DINHEIRO (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 receitas 2008 2007 2006 2007 2008 3.653 3.897 4.384 660 614 568 resultados 2.993 3.283 3.816 despesas 2006 Receitas 2007 2008 2006 2007 2008 1.402 1.413 767 21 Captação de Recursos 8 - FUNDO PRÓ-INFÂNCIA DA AACD A área “Fundo Pró-Infância AACD” é responsável pela gestão dos projetos sociais aprovados pelo Conselho de Direitoda Criança e do Adolescente, de acordo com a Lei 8.069/ 1990 Estatuto da Criança e do Adolescente, Empresas e Pessoas Físicas podem direcionar parte do seu Imposto de Renda diretamente para esses projetos. Incentivo Fiscal 7 - CAMPANHA DO COFRINHO Os cofrinhos para arrecadação de donativos estão instalados em vários estabelecimentos como supermercados, drogarias, panificadoras, restaurantes, lojas de conveniência, pedágios e centros comerciais espalhados no Estado de São Paulo e em outros Estados como Pernambuco, Minas Gerais e, recentemente, no Rio de Janeiro. Atualmente temos duas caixas coletoras de doações no Aeroporto de Cumbica, quatro no Aeroporto de Congonhas, vinte e uma em diferentes estações do Metrô e sessenta e cinco cofres em praças de pedágios da Rodovia Presidente Dutra. Além desses, contamos com campanhas em escolas públicas e particulares que buscam conscientizar suas crianças da importância da solidariedade e amor ao próximo. A Campanha do Cofrinho atinge seus dois objetivos, que são arrecadar doações e, principalmente, divulgar o nome de nossa instituição. Pessoa Jurídica: Tributada com base no lucro real. Doação de até 1% do IR devido. Pessoa Física: Utiliza formulário completo. Doação de até 6% do IR devido. Como resultado dos recursos já direcionados foram entregues 1.292 aparelhos ortopédicos (cadeira de rodas, órteses e próteses); realizadas 235 cirurgias nas clínicas de escoliose, paralisia cerebral, mielomeningocele, entre outras; tratamentos de dores não articulares (dores do crescimento) em 450 criança; 245.405 terapias de reabilitação e 332 tratamentos odontológicos. 9 - PRODUTOS FINANCEIROS No ano de 2008 foi estruturado, na área de captação de recursos, o setor Produtos Financeiros com o objetivo de gerir as parcerias com instituições financeiras por meio de produtos que gerem recursos para a AACD. A área arrecadou neste último ano mais de R$ 6 milhões. Título de capitalização A parceria com os títulos de capitalização do Unibanco, que completou um ano em 2008, já alcançou grandes proporções, o que possibilitou um repasse de mais de R$ 3,15 milhões à AACD. É uma parceria de grande sucesso, tanto para o banco, que em a marca da AACD vinculada ao seu produto, quanto para a Associação, que proporcionou mais de R$ 82 mil atendimentos com esses recursos. Fundo de investimento A MAPFRE Seguros disponibilizou em 2008 ao mercado brasileiro o AACD MAPFRE DI, um fundo de investimento referenciado DI gerido pela MAPFRE Investimentos, que tem como principal objetivo destinar recursos para a AACD. Comercializado para pessoas físicas e jurídicas, o fundo oferece baixo risco aos aplicadores e destina 70% da taxa de administração à instituição. Cartões de Crédito Por meio de doações mensais de seus associados, o HIPERCARD celebrou a parceria com a AACD em 2008 com grandes conquistas: o valor recorde arrecadado desde o início da parceria em 2004, de R$ 2.600 milhões e grande visibilidade à causa da AACD, proporcionado pela campanha realizada nos meses de julho a setembro de 2008. O cartão BRADESCO AFINIDADE apóia a causa da AACD por meio de repasse da anuidade cobrada de seus associados Afinidade AACD, que atualmente conta com uma ase de 7,2 mil clientes. Em 2008 campanhas de grande relevância foram realizadas, como o envio de mala direta na fatura de mais de 2 milhões de cardholders Bradesco, e venda dos cartões em 10 agências do banco de São Paulo. Programas de Fidelidade Os programas de fidelidade dos cartões da American Express, Banco Santander, Banco Panamericano e da rede Drogão também contribuíram com a instituição. Os clientes destas empresas podem, por meio da doação de seus pontos, realizar doações para a AACD. As empresas apoiaram com divulgação em jornal interno, enviados diretamente aos clientes das instituições, via e-mail e mala direta impressa. Em 2008 recebemos R$ 275 mil. 22 Captação de Recursos CORRENTE DO BEM RESULTADOS 2008 A Corrente do Bem é um projeto que visa incentivar escolas da rede pública e privada a envolverem seus alunos, crianças e jovens, seus familiares e amigos a ações sociais somando o espírito de solidariedade à causa da deficiência física no Brasil. ESCOLAS A ideia de mobilizar crianças e adolescentes surgiu do gesto de solidariedade do jovem Felipe Ventura, o "Felipinho", que em 1999 com apenas 6 anos, assistindo ao 2º Teleton, foi sensibilizado pela campanha, pegou seu próprio cofrinho e pediu aos pais que o levassem para doar suas moedinhas pessoalmente no programa. Desde então, o apresentador Silvio Santos tem recebido as doações do Felipinho ao vivo no palco do Teleton, sempre superando o valor arrecadado no ano anterior. A AACD também disponibiliza cofrinhos para estabelecimentos comerciais, supermercados, drogarias, restaurantes, lojas de conveniência, pedágios e shoppings de todo território nacional que desejam participar do projeto como postos de arrecadação, contando com a colaboração de seus clientes. •232 escolas participantes em todo Brasil. •Envolvimento de 6 secretarias municipais de educação. •Mais de 100.000 cofrinhos distribuídos. •Foram arrecadados R$ 453.600,00 (Quatrocentos e Cinquenta e Três Mil e Seiscentos Reais) ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS •807 estabelecimentos ativos na campanha (São Paulo). •3.193 cofrinhos instalados (São Paulo). •Foram arrecadados R$ 183.063,00. COMO PARTICIPAR DA CAMPANHA Desejando participar da campanha, a escola ou estabelecimento comercial deve solicitar os cofrinhos para a AACD. Os cofrinhos são personalizados com a identidade visual da Corrente do Bem e possuem identificação numérica para controle. A AACD poderá programar a retirada dos cofres ou os valores arrecadados poderão ser depositados na conta bancária da AACD/Corrente do Bem. 23 Comunicação/ Visibilidade Terezina; A tribuna Vitória; Diário de Natal; Jornal do Comércio Pernambuco; A Tarde Salvador; Diário do Comércio São Paulo; Folha de Pernambuco; Cruzeiro do Sul/Campanha; Primeira Mão Empresas e Negócios; Jornal do Emprego; Bom Dia Rio Preto; Correio do Povo Porto Alegre ; O Globo; Zero Hora Porto Alegre; Jornal do Comércio Sul; O Sul; A rua; Diário de Pernambuco; Jornal da Manhã; Folha da Região Araçatuba. Revista RESULTADOS DE IMPRENSA 2008 Em 2008, a AACD obteve, com auxilio da Assessoria de Imprensa A4 Comunicação, presença destacada na mídia, por meio de matérias, entrevistas, notas e artigos. O conteúdo foi veiculado em jornais, revistas, rádios, televisões e webmídia. MATERIAIS PRODUZIDOS: •Releases: 362 •Artigos e boletins: 4 •Acompanhamentos (entrevistas, reuniões, entregas em redações e eventos): 426 •Solicitações de imprensa atendidas: 1.381 Reuniões: 146 •Acompanhamento de eventos: 41 •Coletiva de Imprensa: 3 •Inserções na imprensa(Jornal, •Revista, Web Mídia e Televisão): 2.600 DESTAQUE (VEÍCULOS): Jornal Gazeta Mercantil; Folha de São Paulo; O Estado de São Paulo; Jornal da Tarde; Valor Econômico; Agora São Paulo; Correio da Parnaíba; Diário de São Paulo; Correio de Uberlândia/ Teleton fila de espera: Folhinha de SP; Propaganda e Marketing; O Globo Rio; DCI; Folha de Recife; Correio da Bahia; Extra Rio; Jornais de Bairro Correio Braziliense; O Estado de Minas; O Sul; Meio Norte Veja São Paulo; Revista Isto É Dinheiro; Caras; Saúde Business; Viva Mais; Bazar AACD; Profissionais & Negócios; Veja; Meio & Mensagem; Seguro Total; Golf e Negócios; Marketing Best Teleton; Propaganda e Marketing; Marketing Direto; Tititi; Contigo; Revista Isto É Gente; Chiques & Famosos; Go Were; Kalunga; Pense Leve Abril; Hospitais Brasil; Odebrecht; Médico Reporter; Sete Dias com Você; Revista Pais e Filhos; Meu Nenê; Época; Náutica/Remo Adaptado; Drops Magazine. WEBmídia A Folha on Line; O Globo on Line; G1; Buxixo; JB on Line Rio de Janeiro; Carrox; IG; A Tarde Salvador on Line; Yahoo; Agência Estado; Extra Rio on Line; Brasil Medicina; Jornal do Brasil on Line; Diálogo Nacional; Guia do Litoral on Line; Portal Estadão; Publi News; Meio & Mensagem on Line; ADNews; Portal Fator Brasil; PropMark/Trade Publicitário; Portal da Propaganda/Trade Publicitário; Portal da Propaganda; O Fuxico; Filantropia ORG; Marketing Best; Canal Executivo; Portal Onne; Tottal Marketing; Contigo on Line; Quem on line; Chiques e Famosos on Line; Babado/Teleton; Glamurama; Tottal Marketing; Mundo Marketing; Ego; Portal Estadão; Hosp. On Line; Uol; CREMESP; Revista Hosp on Line; Hospitalar.com; Associação Paulista de Medicina; Monitor Mercantil; Saúde Business; SBOT; DCI on line; Panorama Brasil; Portal Estadão; Canal RH; Gazeta Esportiva Net; Portal RH; Hosp on line; Diário de São Paulo; Pauta Social; Diário Web; Ação(Site G1). Nacional; TV Justiça; SBT Repórter; São Paulo Acontece Bandeirantes; Balanço Geral Record; Vitrine TV Cultura; Mulheres TV Gazeta; Globo Rio Preto; Bandeirantes Rio Preto; Record Rio Preto; SBT Rio Preto; SBT 1ª edição; TV Gazeta; SBT Brasil; Programa Hebe SBT; Olha Você SBT; Jornal do SBT; Jornal da Manhã SBT; TV Fama; Record News; Rede Record; Hoje em Dia Rede Record; Fala Brasil Record; TV Câmara; TV KBS (Coréia do Sul); Na Geral Bandeirantes; Globo News; Bom Dia Brasil Globo; Record; SPTV 2 Globo; Jornal Rede Gazeta; Rede TV News; Jornal Rede Record; TV Cultura; MTV; Mais Você Globo; Jornal Nacional; EPTV Globo Campinas; Balanço Social TV Cultura; TV Ideal/Eu Vivo Remando; TV TEM Globo Rio Preto; TV Visual Rio de Janeiro; TV Assembléia Rio de Janeiro; TV Assembléia Rio de Janeiro; Rede Vida; Ação Globo. Rádio Rádio Eldorado; Rádio Record; Rádio Siga Bem Caminhoneiro; Rádio MEC Rio de Janeiro; Rádio Senado Brasília; Rádio Mega Brasil on line; Rádio Sul América Trânsito; Rádio MEC Rio Janeiro; Rádio Senado Brasília; Rádio Gazeta AM; Rádio CBN; Rádio Gazeta AM; Rádio Cultura/Instituconal AACD; Rádio Jovem Pan; Rádio Mega Brasil on line; Rádio Globo; Rádio Capital; Rádio Bandeirantes; Rádio USP; Rádio Globo; Rádio Record/Dores do Crescimento; Rádio BandNews FM; Rádio Bandeirantes Campinas; Rádio Senado Brasília; Rádio Senado Rio de Janeiro; Rádio Nova Difusora de Osasco/Institucional unidade Osasco; Rádio Nova Difusora de Osasco; Rádio Fandango Porto Alegre. Televisão SPTV 1; TV Bandeirantes; Jornal Nacional/Lesão Medular; Amaury Jr; Bom Dia Mulher Rede TV; Band Esporte; Mulheres TV Gazeta; Diálogo 24 Teleton O Teleton, programa televisivo de grande mobilização nacional, cuja finalidade é angariar recursos para os deficientes físicos do Brasil tratados pela AACD, chegou à sua 11ª edição. Em 2008, o programa apresentou mais de 25h de atrações, nos dias 7 e 8 de novembro, com um formato renovado. Entre as principais novidades, tivemos um show de abertura inédito, fora dos estúdios da emissora - Auditório Ibirapuera - onde foram transmitidas ao vivo atrações musicais com artistas consagrados, como Paralamas do Sucesso, Paula Toller, Simone, Zélia Duncan e Dudu Nobre. As inovações foram desenvolvidas com o objetivo de valorizar e demonstrar a capacidade de adaptação da maratona ao público disponível. Para isso, a programação foi estudada e dividida em blocos temáticos, tendo como base informações de audiência do Teleton 2007 audiência do público do SBT e do público disponível nas faixas horárias das demais emissoras. Após as apresentações, o evento teve continuidade nos estúdios do SBT, com a presença de artistas brasileiros que fizeram parte de quadros de entretenimento e shows musicais. Além disso, o público pôde conferir dicas de prevenção com personalidades, histórias de reabilitação e bastidores da AACD. Um dos exemplos dessa nova programação é a parcerias com outras emissoras da televisão brasileira. O público pode conferir, no período da manhã, um especial do “Cocoricó”, programa infantil de grande audiência da TV Cultura. Outro exemplo, é o programa “Família” - que leva o título do público que, frequentemente, está ligado aos canais de TV no período - que iniciou às 12h30, com a participação de Ronnie Von, Padre Marcelo e Maurício Manieri. Para engrandecer o evento, tivemos a presença dos seguintes artistas: Hebe Camargo, Daniel, Leonardo, Alice Barros, Ellen Jabour, Frejat, Claudete Troiano, Elba Ramalho, Ratinho, Daniela Mercury, Victor e Leo, Kelly Key, Martinho da Vila, Amanda Françoso, Alexandre Pires, Ana Paula Padrão, somando mais de 100 celebridades. A estrutura foi projetada para atender à demanda do evento, que contou com mais de 20 camarins, 01 sala de imprensa, 01 sala de arrecadação, praça da alimentação e 01 Lounge para receber os artistas, patrocinadores e personalidades, com ambientação do arquiteto “voluntário” João Armentano. Muitas foram as conquistas ao longo destes 11 anos de projeto. A XI edição prestou contas dos recursos arrecadados no Teleton 2007, que assumiu o compromisso de entregar a 9ª unidade da instituição, localizada em São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo. A 11ª edição do programa arrecadou R$ 18.955.948,00, que serão aplicados na manutenção das unidades atuais e no aumento de atendimento em todo Brasil, a fim de diminuir a fila de espera por atendimento, que atualmente tem mais de 32 mil pessoas. O Teleton - desde 1998 até 2008. O primeiro Teleton aconteceu em 1998 e hoje já faz parte do calendário nacional da solidariedade, mobilizado anualmente milhares de brasileiros de todas as regiões. O projeto é apoiado pelo SBT (Sistema Brasileiro de Televisão) desde a primeira edição.Na época, a presidência da AACD junto com Hebe Camargo foi apresentar o projeto ao empresário Silvio Santos. Desde então o Empresário abraçou a causa, e faz questão de participar pessoalmente do programa todos os anos, na abertura e no encerramento. A partir dessa data, o SBT decidiu se integrar de forma efetiva para apoiar o trabalho realizado pela AACD. O Teleton também é acompanhado por diversos veículos de comunicação, incluindo emissoras de rádio, revistas, jornais e Internet, que formam a Rede da Amizade. Por conta de todo esse apoio, a primeira campanha alcançou seu objetivo: ter duração de mais de 24 horas ininterruptas em rede nacional de televisão. O evento é único em sua categoria, que busca conscientizar a população a respeito das possibilidades de um deficiente físico. Criado há 43 anos nos Estados Unidos pelo ator Jerry Lewis, que teve um filho deficiente físico, a “fórmula” já é utilizada em mais de 20 países da Europa, América do Norte e América do Sul anualmente. A América Latina já possui uma organização dos 13 países (Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai que realizam o Teleton, a Oritel, Organização Internacional dos Teletons. A todos que tor naram possível a realização do programa, nossos sinceros agradecimentos. RECEITAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 receitas 2006 16.162 2007 2007 17.111 2008 2008 18.955 ORITEL A AACD é signatária da Oritel (Organização Internacional dos Teletons), uma das organizações mais importantes do mundo na programação de ações voluntárias. Seus objetivos são: proporcionar intercâmbio científico na área de prevenção e reabilitação física e o compartilhamento de experiências entre os países que realizam o Teleton. 25 Controladoria & Finanças ECP - ESCRITÓRIO DE CONTROLE DE PROJETOS A estruturação do Escritório de Controle de Projetos (ECP) foi concluída em 2008, e tem como objetivo garantir a sistemática de acompanhamento dos resultados dos Projetos Estratégicos da Instituição. Conta com uma equipe de seis colaboradores que têm a responsabilidade de estruturar o modelo de acompanhamento, comparar os resultados obtidos com as metas e gerenciar mensalmente, o acompanhamento das ações propostas pelos gestores de projetos. Já temos projetos de grande sucesso e podemos ressaltar a economia de R$ 1,9 milhões gerada pelo projeto de Redução de Despesas e o incremento de R$ 6,2 milhões em receita de cirurgias de convênios e particulares. Além do resultado financeiro, um dos maiores ganhos da Instituição, foi o envolvimento da equipe técnica com a equipe administrativa para a obtenção dos resultados. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO RH - RECURSOS HUMANOS •Implantação do ERP da Datasul EMS cobrindo as áreas de Back Office, Ortopedia, Produtos Pomocionais, Materiais e Suprimentos. •Implantação do Sistema de Prontuário Eletrônico cobrindo todas as clinicas ambulatoriais. Implantação do novo Data Center da AACD classificado como Layer 3. Migração da rede LAN para a Giga Ethernet. •Instalação de 300 novos computadores e cascateamento de 160 computadores. •Implantação de contrato de Outsourcing de impressão cobrindo todas as unidades de SP com 170 novos equipamentos instalados. •Implatanção de software de controle de Internet e Firewall. Implantação de serviço de Service Desck. •Estruturação da área de TI com base no framework de ITIL e COBIT. Iniciamos em 2008 a implementação do projeto Gestão de Talentos da AACD com objetivo de desenvolver o Modelo de Gestão de Pessoas por Competências, observando as seguintes premissas: definição das competências profissionais (estruturais, gerenciais e técnicas) de acordo com a estratégia da organização e seus futuros desafios. Este projeto engloba os subsistemas: Recrutamento e Seleção, Gestão do Desempenho, Remuneração, Treinamento, Desenvolvimento e Carreira e Sucessão. A implantação do projeto demonstra o reconhecimento de nosso maior capital: nossos colaboradores. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Número de equipamentos instalados (todas as unidades) 2006 2007 2008 694 715 848 ; 26 Centros de Reabilitação RECEITAS E DESPESAS AACD MOOCA - SP (Valores expressos em milhares de reais - R$) A AACD Mooca localiza-se na zona leste da cidade de São Paulo e atende a população dos bairros próximos e municípios vizinhos. Possui escola com capacidade para 67 alunos conveniada à Prefeitura. No ano 2000, a Unidade foi ampliada com o objetivo de atender o incremento da demanda de pacientes, além do aumento de funcionários. Foram construídas mais salas de atendimentos, o que contribuiu para a melhora da qualidade do tratamento. A Unidade conta atualmente com diversas especialidades médicas, fisioterapia, hidroterapia, fonoaudiologia, odontologia, psicologia, pedagogia, terapia ocupacional, ortóptica e assistente social. Possui um quadro de 110 funcionários e 185 voluntários, que realizaram 127.121 atendimentos. AACD IBIRAPUERA - SP A unidade Ibirapuera da AACD é conhecida como a central e funciona como uma matriz administrativa. O Centro de Reabilitação Ibirapuera foi inaugurado em 1961 e é a unidade com maior número de atendimentos. RECEITAS E DESPESAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2007 2008 2006 2007 2008 receitas 3.852 5.595 despesas 3.863 3.942 4.054 4.673 -11 -112 922 resultados AACD PORTO ALEGRE - RS Em 10 de agosto de 2000, foi inaugurada a AACD Rio Grande do Sul, construída na cidade de Porto Alegre. Viabilizada com os recursos do II Teleton, realizado em setembro de 1999. Com área construída de 2.678m² em terreno com área total de 12.500m², conta com quadro de 119 funcionários. Atende 8 patologias, 4 especialidades médicas e 7 terapeuticas. Em 2008 foram realizados 127.195 atendimentos. RECEITAS E DESPESAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2008 2007 RECEITAS E DESPESAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 receitas 2006 2007 2008 receitas 1.186 despesas 3.261 1.030 3.215 3.548 resultados -2.075 -2.185 -2.080 1.469 2008 2007 2006 2007 2008 2.689 2.953 6.219 despesas 15.015 14.930 16.140 resultados -12.326 -11.977 - 9.920 AACD RECIFE - PE CENTRO DE REABILITAÇÃO ENG° CLÓVIS SCRIPILLITI O Centro de Reabilitação Engº Clóvis Scripilliti, em Recife, Pernambuco, construído com os recursos do Teleton de 1998, inaugurado em 14 de maio de 1999, ocupa uma área total de 15.000m² com área construída de 3.175m². Tem um quadro de 148 funcionários. Atende 8 patologias em 5 especialidades médicas e odontologia. Em 2008 foram realizados 141.014 atendimentos. 2006 receitas 2008 2007 2006 2007 2008 2.038 2.503 2.894 despesas 3.306 3.799 4.065 resultados -1.268 -1.295 -1.172 27 Centros de Reabilitação AACD NOVA IGUAÇU - RJ AACD OSASCO - SP CENTRO DE REABILTAÇÃO LÁZARO DE MELLO BRANDÃO O Centro de Reabilitação Lázaro de Mello Brandão em Osasco, SP foi construído com os recursos do Teleton 2002. Inaugurado em 27 de junho de 2003, possui mais de 5.978m² de área construída em um terreno de14.408m². Hoje a unidade opera com 161 funcionários. Atende 8 patologias, 11 especialidades médicas e nutrição. Conta também com Ortopedia, onde são confeccionadas as órteses e próteses. Em 2008 foram realizados 125.093 atendimentos. A sétima unidade da AACD chegou ao estado do Rio de Janeiro em 28 de setembro de 2004. Instalada em Nova Iguaçu, baixada fluminense, a unidade conta com médicos, terapeutas e fisioterapeutas aptos a tratar, promover a reabilitação e inclusão social de crianças, adolescentes e adultos deficientes físicos da região. A construção desta unidade foi possível graças aos recursos arrecadados no VII TELETON, realizado em 2003. Atualmente realiza 162 atendimentos/ dia e conta com um quadro de 58 funcionários. Quando atingir sua capacidade plena, a unidade estará apta a executar 650 atendimentos/dia. Em 2008 foram realizados 38.081 atendimentos para crianças e adultos, atendendo 52 dos 97 municípíos do Rio de Janeiro. AACD UBERLÂNDIA - MG Em 31 de agosto de 2001, foi inaugurada a AACD Minas Gerais em Uberlândia, única em todo estado de Minas Gerais, com os recursos do III TELETON, realizado em setembro de 2000. Em uma área total de 5.000m², possui 1.334 m² de área construída. Tem um quadro de 86 funcionários e 83 voluntários. Atende 8 patologias e 4 especialidades médicas, além de diversas terapias de reabilitação. Em 2008 foram realizados 95.010 atendimentos para crianças e adultos para crianças e adultos. RECEITAS E DESPESAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2007 2008 RECEITAS E DESPESAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2008 2007 RECEITAS E DESPESAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2007 2006 receitas despesas resultados 2007 2008 1.887 2.217 3.570 receitas 239 181 295 despesas 4.119 -2.232 4.646 5.226 despesas 1.322 1.277 1.440 -2.429 -1.656 resultados -1.083 -1.095 -1.145 2008 2007 2008 1.568 2.172 2.333 2.708 2.907 -536 -585 -765 2006 2008 receitas resultados 2006 2007 2.323 28 Centros de Reabilitação Unidades Filiadas ARCD - AACD JOINVILLE - SC Oitava Unidade da AACD denominada ARCD - Associação de Reabilitação da Criança Deficiente, foi inaugurada na cidade catarinense de Joinville, no dia 10 de novembro de 2006, graças aos recursos arrecados no TELETON 2005. É uma parceria com a prefeitura local, inaugurando um novo modelo de sustentabilidade das unidades da AACD em que a instituição constrói e equipa o centro de reabilitação; seleciona, treina e supervisiona as equipes técnicas, mas é a prefeitura, através de uma organização social, que custeia a folha de pagamento e a manutenção do prédio. Em 2008 foram realizados 28.115 atendimentos para crianças e adultos. ARCD - AACD SÃO JOSÉ do RIO PRETO - SP Nona Unidade da AACD deno-minada ARCD - Associação de Reabilitação da Criança Deficiente, foi inaugurada na cidade São José do Rio Preto, no dia 10 de dezembro de 2008, graças aos recursos arrecados no TELETON 2007. É uma parceria com a prefeitura local, inaugurando um novo modelo de sustentabilidade das unidades da AACD em que a instituição constrói e equipa o centro de reabilitação; seleciona, treina e supervisiona as equipes técnicas, mas é a prefeitura, através de uma organização social, que custeia a folha de pagamento e a manutenção do prédio. DESPESAS DESPESAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2007 2008 2008 2007 2008 despesas 59 38 2008 despesas 97 29 Setor Escolar A escola da AACD caracteriza-se como "escola especial" e faz parte do processo de reabilitação do deficiente físico, com objetivos educacionais de formação integral do indivíduo, desenvolvimento da cidadania, dos seus direitos e deveres e, especialmente, de perceber-se com possibilidades de provocar mudanças no meio em que vive. A proposta educacional também tem como meta a inclusão do aluno na escola comum, durante ou ao final do processo de escolarização que se inicia com a Educação Infantil (Adaptação, Jardim I, Jardim II e Pré). Contamos com a parceria das Secretarias de Educação do Estado e do Município para que neste esforço conjunto, possamos atingir os objetivos, ou seja, que esta criança, o mais breve possível, possa ser incluída em uma escola comum. O convênio que mantemos com a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, objetiva o repasse de NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS 2007 2006 2008 verba para pagamento de professores para 3 classes conveniadas. A Secretaria Municipal de Educação cede vinte e um professores em regime de afastamento, para prestarem serviços docentes na entidade, distribuídos desta forma: Escola da AACD Ibirapuera; Escola da AACD Mooca e Setor de Pedagogia Ibirapuera e Mooca. Ainda contamos com os professores de Educação Física e Música, contratados pela AACD, para que nossos alunos tenham o melhor atendimento possível. Temos também as classes especiais externas para deficientes físicos, funcionando em duas escolas estaduais: EE Prof. Victor Oliva com quatro classes em convênio com a secretaria estadual da educação e EE Buenos Aires com cinco classes. Frequentaram as nossas classes, incluindo as unidades externas no ano de 2008, duzentos e vinte e seis alunos. RECEITAS E DESPESAS (Valores expressos em milhares de reais - R$) 2006 2007 2008 2007 despesas 2006 127 588 2007 120 586 resultados -461 -467 271 245 receitas 226 2008 178 648 -470 30 Certificação ISO 9001 e Acreditação Hospitalar CENTRO DE REABILITAÇÃO HOSPITAL ABREU SODRÉ Em janeiro de 2008, foi realizado o 15º Ciclo de Auditoria Interna e na reunião de análise crítica, decidiu-se ampliar o escopo de certificação, englobando as áreas de Reabilitação de Adultos. Em julho de 2008 o Centro de Reabilitação passou pela auditoria externa de acompanhamento nas áreas de Reabilitação Infantil e ampliação de escopo, nas áreas de Reabilitação de Adultos, com base na norma ISO 9001: 2000. Como resultado, o Centro de Reabilitação foi certificado, incluindo as áreas de Reabilitação Infantil e Adultos. Ainda em agosto de 2008, foi realizada a auditoria interna complementar de algumas áreas que não foram contempladas na auditoria externa. A próxima auditoria interna está prevista para abril/2009 e a auditoria externa de acompanhamento, para maio /2009. Em julho de 2003,o Hospital Abreu Sodré recebeu a primeira Acreditação Hospitalar pela Fundação Carlos Alberto Vanzolini. Essa conquista atestou a boa qualidade do trabalho desenvolvido no hospital. Avaliado segundo os critérios do Manual Brasileiro de Acreditação da ONA Organização Nacional de Acreditação, o hospital foi auditado em todos os níveis, desde as áreas assistenciais, administrativas, de apoio até os serviços terceirizados. A ONA é uma organização que visa a implantação de um processo permanente de melhoria na qualidade da assistência à saúde, estimulando todos os serviços da área a atingir padrões mais elevados de qualidade, dentro do processo de acreditação. Em setembro de 2007, o hospital pas-sou por auditoria de Diagnóstico pela Fundação Vanzolini, para verificação dos seus processos, tendo como referência o manual Brasileiro de Acreditação 2006. A auditoria de reacreditação está marcada para acontecer em março de 2009. Como parte desse processo, em fevereiro e agosto de 2008 foram realizados o 1º e 2º ciclos de Auditoria. 31 H os M us pi ta ic l ot R er ea ap bi ia lit aç ão Ra io D es X po rt O iv do a A nt rt o elo R gi ea a bi lit aç Se ão to rE s Pe col da ar go gi a Fo no au di ol H og id ia ro t e Se ra pi rv a iç o So Te Ps cia ra pi l ic a ol O og cu ia pa ci on al C on su lta Fi s si ot er ap ia TOTAL DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS EM TODAS AS UNIDADES EM 2008 1.221.389 distribuídos percentualmente por setores 20% 9% 10% 10% 1% 1% 1% 1% 1% 1% 4% 5% a in if c O r O 6% 11% 12% 7% a ic d pé to 32 AACD Mooca - SP AACD Recife - PE AACD Porto Alegre - RS AACD Uberlândia - MG AACD Osasco - SP AACD Nova Iguaçu - RJ Unidade Santana - SP Unidade Pinheiros - SP Tota l Orto ptic a a Odon tolog i Co n s ultas ão Re ab ilitaç ia terap Music o Re ab ilita Desp ção ortiva ia terap Hidro ogia Peda g Psico logia gia udiolo na l pacio 2.006 96.105 42.434 23.883 52.459 21.083 31.054 8.671 3.858 10.265 60.976 4.821 1.521 357.130 2.007 97.312 46.025 26.863 46.240 20.881 33.320 8.543 3.087 8.999 61.668 4.789 2.153 359.880 2.008 101.191 48.133 26.621 52.539 21.749 35.512 9.596 3.351 7.178 62.602 4.265 1.679 374.416 2.006 14.796 12.264 12.938 8.046 14.532 3.385 1.907 11.761 2.343 846 109.164 3.416 2.490 10.835 2.348 521 103.748 2.049 10.933 2.196 466 106.308 26.346 Arte- Fono a AACD Ibirapuera - SP T. Oc u Fisio te rapia ATENDIMENTOS DE 2006/2007/2008 DOS CENTROS DE REABILITAÇÃO 2.007 25.187 14.115 10.687 12.175 7.314 14.660 2.008 25.030 14.157 11.861 11.547 9.044 15.766 2.006 31.009 17.069 10.839 13.376 6.408 13.173 14.731 838 107.443 2.007 33.597 18.128 11.646 14.412 7.361 14.474 15.982 1.244 116.844 2.008 31.626 18.283 11.199 14.983 8.041 15.095 15.961 1.340 116.528 2.006 22.767 13.133 9.699 9.281 8.974 12.632 1.831 12.449 90.766 2.007 23.081 13.239 10.221 11.307 12.970 12.337 1.965 14.265 99.385 2.008 22.206 12.566 10.065 11.126 13.331 11.774 1.875 14.885 97.828 2.006 16.902 8.471 4.672 4.470 2.846 7.965 2.821 11.521 59.668 2.007 19.578 10.518 5.881 7.134 3.748 9.739 2.418 12.792 71.808 2.008 18.445 10.848 6.650 7.299 4.192 10.484 2.644 2.006 28.377 15.379 9.373 13.992 2.370 13.321 3.169 2.969 2.007 27.030 14.057 8.654 14.060 3.939 12.889 3.337 2.008 28.189 14.352 8.645 14.408 3.939 13.233 3.384 2.006 8.424 5.410 2.819 2.650 2.180 3.491 2.007 8.270 5.399 3.723 3.977 2.208 2.008 8.177 5.693 4.094 4.300 2.470 2.006 980 807 595 2.007 1.630 1.479 2.008 1.648 2.070 2.006 988 828 1.295 2.007 930 772 2.008 1.245 1.093 3.259 13.816 74.378 3.972 12.323 105.245 4.195 4.483 11.727 104.371 4.019 4.180 10.841 105.684 929 4.241 30.144 3.954 1.069 4.941 33.541 4.165 1.188 5.328 35.415 1.463 242 4.087 786 1.200 183 5.278 927 1.128 292 6.065 1.016 109 4.236 1.237 844 50 3.833 1.332 1.713 148 5.531 33 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Ao Conselho de Administração da Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD São Paulo - SP 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Associação de Assistência à Criança Deficiente AACD, levantados em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, e as respectivas demonstrações do superávit, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis. 2. Nossos exames foram efetuados de acordo com as normas brasileiras de auditoria e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Entidade; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Entidade, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. 3. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, o superávit de suas operações, as mutações do seu patrimônio social e dos fluxos de caixa correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas Contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 09 de abril de 2009 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Auditores Independentes CRC nº. 2 SP 011609/O-8 Celso de Almeida Moraes Contador CRC nº 1 SP 124669/0-9 34 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$) ATIVO 2008 2007 2008 2007 Fornecedores 6.667 7.895 CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e bancos PASSIVO 1.994 1.246 Aplicações financeiras 29.062 14.818 Salários e contribuições sociais 4.452 4.048 Contas a receber 20.074 17.943 Contas a pagar 51 3.530 60 - 1.046 113 1.667 54 Adiantamento de clientes Provisão para contas de realização duvidosa (626) Estoques 4.542 Importação em andamento 269 Outras contas a receber Total do circulante 326 55.641 (432) Financiamento - BNDES 2.635 Juros a pagar de financiamentos - BNDES 272 36.482 Total do circulante 15.859 13.724 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Financiamento - BNDES REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 15 Contas a receber 15 Total da realizável a longo prazo 15 15 Provisão para contingências 9.047 764 5.761 669 Total do exigível a longo prazo 9.811 6.430 PATRIMÔNIO SOCIAL PERMANENTE Imobilizado líquido Investimentos em ações 43.671 719 Total do permanente 44.390 TOTAL DO ATIVO 100.046 Patrimônio social 55.341 44.839 38.998 Superávit do exercício Total do patrimônio social 38.998 19.035 10.502 75.495 TOTAL DO PASSIVO 74.376 55.341 100.046 75.495 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 35 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD DEMONSTRAÇÕES DO SUPERÁVIT PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) RECEITAS OPERACIONAIS Centro de reabilitação Internações Mantenedores Cartões de Natal Oficina ortopédica Donativos: Teleton Outros Rendas de aplicações financeiras Convênios e subvenções de órgãos governamentais Rendas diversas DESPESAS Atendimento gratuito Pessoal Material Administrativas Água, luz, telefone e gás Depreciação (líquido de R$ 1.670 em 2008 e R$ 2.190 em 2007, atribuídos ao atendimento gratuíto) Perdas financeiras Outras despesas SUPERÁVIT OPERACIONAL RECEITAS E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS Rendas extraordinárias Déficit na Baixa de imobilizado SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 2008 2007 7.947 56.294 4.551 7.571 14.557 5.935 49.034 4.068 7.987 14.112 13.255 6.733 2.729 12.151 13.607 139.395 19.885 5.880 826 5.364 3.226 116.317 50.107 21.530 38.031 3.563 1.473 46.679 16.582 34.026 3.162 1.619 1.985 784 2.161 119.634 1.108 543 2.233 105.952 19.761 10.365 140 (866) (726) 137 137 19.035 10.502 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 36 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais - R$) Patrimônio social Superávit (déficit) do exercício Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 46.276 (1.437) 44.839 Aumento do patrimônio social (1.437) 1.437 - - 10.502 10.502 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 44.839 10.502 55.341 Aumento do patrimônio social 10.502 (10.502) - - 19.035 19.035 55.341 19.035 74.376 Superávit do exercício Superávit do exercício SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 37 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 (Valores expressos em milhares de reais) 2008 2007 19.035 4.810 10.502 3.292 3.655 866 194 95 3.298 (84) Variação em ativos e passivos (13.903) (12.283) (+) Aumento Aplicações Financeiras (+) Aumento de contas a Receber (14.244) (2.131) (1.907) (12.031) (269) (54) (719) (1.228) 163 33 773 404 442 (9) 9 (100) Superávit do exercício Superávit ajustado Ajustes por: (+) Depreciação (+) Perda no Inventário do Ativo Imobilizado (+) Provisão para Devedores Duvidosos (+) Provisão para contingências (+) Aumento Estoques (+) Aumento Importação em Andamento (+) Aumento Outras Contas a Receber (+) Aumento Investimentos em Ações (-) Diminuição de Fornecedores (+) Aumento Salários e Contribuições Sociais 78 (2.759) (359) (-) Diminuição de Contas a Pagar (+) Aumento de Adiantamento de Clientes (-) Diminuição de Financiamentos 3.530 2.724 1.546 Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 9.942 1.511 (-) Compra de ativo e imobilizado (9.194) (2.515) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (9.194) (2.515) 748 (1.004) 1.246 1.994 2.250 1.246 748 (1.004) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Diminuição Líquido do Caixa e Equivalentes de Caixa Início do Exercício Fim do Exercício Aumento Líquido em Caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 38 ASSOCIAÇÃO DE ASSISTÊNCIA À CRIANÇA DEFICIENTE - AACD NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008 E DE 2007 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Associação de Assistência à Criança Deficiente - AACD é uma entidade sem fins lucrativos, a qual tem por finalidade manter um amplo serviço de assistência médica, pedagógica e social às pessoas portadoras de deficiência física, principalmente às crianças e aos adolescentes, além de promover a sua adaptação ou readaptação social após a recuperação. As principais fontes de recursos são donativos, vendas de aparelhos ortopédicos produzidos pela Entidade, atendimentos a pacientes de convênios médicos, vendas de cartões de Natal e brindes diversos. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Elaboração e apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. b) Apuração do atendimento gratuito Os valores relativos ao atendimento gratuito são apurados pelo custo dos serviços prestados no atendimento aos pacientes não pagantes (internações e centro de reabilitação). c) Ativo circulante Os estoques são demonstrados ao custo de aquisição, o qual é inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. Os demais ativos são apresentados pelo valor de custo, incluindo, quando aplicável, as variações monetárias e os rendimentos auferidos. A provisão para contas de realização duvidosa é constituída em montante considerado pela Administração suficiente para cobrir perdas com a realização das contas a receber. A provisão para contas de realização duvidosa não se aplica aos valores referentes aos eventos Teleton, uma que que esses valores são registrados somente quando de seu efetivo recebimento financeiro. d) Permanente Os bens do ativo imobilizado estão demonstrados ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, deduzido de depreciação calculada pelo método linear, às taxas mencionadas na nota explicativa nº 3.5. e) Passivos circulante e exigível a longo prazo São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. 39 3. COMPOSIÇÃO E DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS CONTAS 3.1. Aplicações financeiras As aplicações financeiras estão distribuídas nos seguintes bancos: 2008 2007 Banco Panamericano S.A. Unibanco S. A. Banco Votorantin 1.343 6.913 939 2.623 159 259 Banco Itaú 5.677 2.674 52 Descrição Certificados de Depósito Bancário - CDBs: Banco Brasil Banco Santander Banespa 166 691 0 14.949 6.547 Bradesco Leasing S. A. 5.926 2.800 BV Leasing S. A. 2.281 1.188 0 2.971 Subtotal 8.207 6.959 Fundos de investimento (administrados por): Banco do Brasil S.A. Banco Bradesco S.A. 147 1.521 146 523 1.205 403 0 3.033 40 0 Outros 0 200 Subtotal 5.906 1.312 98 (98) 98 (98) 29.062 14.818 Subtotal Debêntures: Unibanco Leasing S. A. Banco Nossa Caixa S. A. Banco Itaú- S. A. Mapfre Outras aplicações Provisão para perdas Total Do total, R$ 10.206 (R$ 7.428 em 2007) estão destinados à liquidação de operações financeiras classificadas na conta "Financiamento - BNDES". Veja nota nº 3.8. As aplicações em CDBs são remuneradas pela taxa de 94% a 105% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. As aplicações em debêntures são remuneradas pela taxa de 100% a 104,7% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. 40 3.2 Contas a receber Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por: Descrição 2008 Convênios 14.610 3.584 Cartões de Natal Outros 1.880 Total 20.074 2007 11.891 4.583 1.469 17.943 3.3 Provisão para contas de realização duvidosa Foi constituída com base nos valores em atraso acima de 180 dias das contas a receber na data base das demonstrações contábeis. 3 .4. Estoques Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por: Descrição 2008 1.230 Materiais e medicamentos hospitalares Materiais da oficina ortopédica Material de escritório e impressos Cartões de Natal Materiais das filiais Materiais em poder de terceiros Outros Total 3.5 2007 846 504 510 139 657 928 875 171 215 722 0 209 171 4.542 2.635 Imobilizado Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por: 2008 Taxa anual de depreciação % Terrenos Edifícios Móveis e utensílios Equipamentos e instalações Equipamentos eletrônicos Direito de uso de linhas telefônicas Ferramental Veículos Outras imobilizações Total 2007 Depreciação Custo acumulada - Líquido Líquido 278 278 4 278 43.176 11.499 10 10 20 3.504 15.077 4.385 2.194 9.525 1.612 1.310 5.552 2.773 1.417 4.794 697 - 82 136 742 4.191 - 82 82 136 450 2.484 0 292 1.707 0 165 1.443 71.571 27.900 - 10 20 10 31.677 30.122 43.671 38.998 41 3.6. Fornecedores Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por: 2008 2007 Geo - Gráfica e Editora Ltda. 1.234 1.654 Metallink Produtos Médicos 439 M B Osteos Comercio e Importação. Ortopedia Jaguaribe Ltda. 388 167 749 322 Ortobrás Ind. Com. Prod. Ortopédicos Ltda. Óptica Sistemas para Medicina Ltda. Itautec Philco S/A. Formag’s Gráfica e Editora 118 238 335 - 308 277 224 3.748 4.361 Outros (*) 7.895 Total 6.667 (*) Valores compostos por diversos fornecedores sem uma representatividade individual significativa. 3.7. Obrigações com salários e contribuições sociais Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por: 2008 Salários a pagar 2.272 2007 1.265 Provisão para férias e encargos 1.327 1.689 Subtotal 3.599 2.954 668 185 604 490 853 4.452 1.094 4.048 Contribuições sociais Outras Subtotal Total 3.8. Financiamento - BNDES Banco Intermediário Bradesco Bradesco Data do Empréstimo 26/11/2003 07/04/2004 Itaú (a) Itaú (b) Unibanco (c) Santander 13/07/2005 22/08/2008 28/05/2007 Total Data de Vencimento 15/10/2008 16/04/2012 16/07/2012 15/07/2015 15/05/2014 Saldo em 2008 72 1.551 2007 1.214 - 4.131 4.198 254 2.050 4.218 - 10.206 7.482 42 Curto Prazo Longo Prazo 1.158 9.048 1.721 5.761 (a) Obtido em 13 de julho de 2005, para custear as obras do Centro de Reabilitação de Nova Iguaçu- RJ, com prazo de duração de sete anos e carência para início da amortização de dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de 2,5% ao ano. A diminuição da taxa de juros do segundo financiamento para o terceiro é proveniente do enquadramento da Entidade no Programa de Fortalecimento e Modernização das Entidades Filantrópicas Integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS. (b) Obtido em 22 de agosto de 2008, tendo por objetivo a garantia de capital de giro e projetos internos da Entidade, com prazo de duração de sete anos e carência para início da amortização de dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de 2% ao ano. (c) Obtido em 28 de maio de 2007, tendo por objetivo a garantia de capital de giro e projetos internos da Entidade, com prazo de duração de sete anos e carência para início da amortização de dois anos. O saldo devedor é reajustado pela variação da TJLP mais juros de 2% ao ano. 3.09. Provisão para contingências Refere-se à provisão para fazer às perdas estimadas nos processos trabalhistas e ações cíveis em curso. Os valores provisionados estão baseados em estimativa efetuada pelos advogados externos e internos que acompanham as causas. 3.10. Receitas do centro de reabilitação Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por: Convênios diversos Particular Total 2008 2007 7.808 5.755 139 180 7.947 5.935 3.11.Receitas de internações Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por: Convênios diversos Particular Total 2008 2007 53.237 46.057 3.057 2.977 56.294 49.034 43 3.12. Receitas da Oficina Ortopédica Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por venda de: Próteses 2008 3.384 2007 3.460 Cadeiras de rodas 2.999 2.794 Aparelhos 2.253 1.968 Seating Peças pré-fabricadas Goteiras 1.596 1.254 1.560 1.537 1.307 1.410 674 466 593 448 371 595 14.557 14.112 Calçados Ortopédicos Coletes Outros Total 3.13. Receitas do Teleton As receitas do Teleton são provenientes de campanha que visou à obtenção de recursos destinados à construção e manutenção de centros de atendimento aos deficientes físicos carentes em território nacional. O Teleton XI, realizado nos dias 7,8 e 9 de novembro de 2008, projetou uma arrecadação de R$ 21.329 em doações. Desse montante, foram recebidos e registrados como receita do exercício de 2008 - R$ 6.354. O remanescente será recebido durante o exercício de 2009 e será registrado como receita daquele exercício. Teleton X 2009 - 6.901 8.132 11.753 Teleton XI (*) 4.338 6.354 - Total 4.338 13.255 19.885 Teleton IX 2008 - 2007 (*)Os valores recebidos até 31 de março de 2009 referentes ao Teleton XI perfazem R$10.692. 44 3.14. Atendimento gratuito Em 31 de dezembro, o saldo dessa conta estava representado por: 2008 2007 36.319 33.429 Utilidades 3.376 3.233 Materiais 10.321 9.922 91 95 50.107 46.679 Pessoal Aparelhos ortopédicos Total O registro dessa rubrica corresponde às despesas de atendimentos gratuitos das internações e do centro de reabilitação. A forma de cálculo do atendimento gratuito, descrito na nota explicativa nº 2.b), tem por objetivo mensurar os recursos destinados às atividades filantrópicas e que são base para evidenciar o atendimento mínimo exigido pela Resolução nº 46, do Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Essa resolução assegura a manutenção do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos, desde que 20% do total de receitas da Entidade sejam destinados às atividades filantrópicas. 3.15. Cobertura de seguros Em 31 de dezembro de 2008, há cobertura de seguros contra incêndio, vendaval e danos elétricos sobre o imobilizado, e outros, com vencimento em 31 de janeiro de 2009, devidamente renovado para o exercício de 2009, considerada suficiente pela Administração para cobrir eventuais sinistros. 4. OUTRAS INFORMAÇÕES A) - Em 16 de outubro de 2007, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, através do Comselho Nacional de Assistência Social, concedeu o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (antigo Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos) à Entidade, com validade de 1º de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2009. B) - Demonstração dos valores das contribuições previdenciárias devidas, não recolhidas em virtude do gozo de isenção conforme o disposto no inciso VI do art. 3º do Decreto nº 2.536/98. 2008 2007 Contribuição Patronal 8.016 6.431 RAT - Risco Ambiental do Trabalho Outras Entidades 401 2.324 964 1.865 10.741 9.260 Total 45