Governo vai investir em plano de fronteiras e anuncia a contratação
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Governo vai investir em plano de fronteiras e anuncia a contratação
raízes Uma vila chamada Picadinha Página 8 09 a 15/12/2011 Ano VII - Nº 566 Capital e interior: R$ 4,00 reforço na segurança H. Pradera/DF Governo vai investir em plano de fronteiras e anuncia a contratação de 2.8 mil policiais A medida anunciada pelo Ministério da Justiça, ontem (08), atende reivindicação feita pelo governador Silval, que, em Brasília, falou em nome de onze governadores sobre a necessidade de ampliar parcerias para combater o narcotráfico, sobretudo na extensa faixa de fronteira em território mato-grossense. 5 cidade que ‘respira’ política Sucessão de 2012 em Rondonópolis interfere na política estadual A maratona de Silval Governador nem bem chegou de Brasília, onde esteve em busca de recursos para o estado, e já segue hoje para a Região Sul Em Juscimeira e Rondonópolis, ele entrega títulos fundiários e assina convênio para construção de casas populares O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, que chegou a Cuiabá ontem à noite (8), procedente de Brasília, onde cumpriu uma concorrida agenda na quarta e quintafeira últimas, com vários compromissos junto a órgãos do Governo Federal em busca de recursos para Mato Grosso, segue nesta sexta-feira (09) para os municípios de Juscimeira (157 Km ao Sul de Cuia- Turismo bá) e Rondonópolis (212 Km ao Sul da Capital) onde entregará títulos de regularização fundiária e fará a assinatura de convênio para construção de casas. Às 10h10 Silval Barbosa desembarca no aeroporto de Jaciara de onde segue para Juscimeira para, às 11h, entregar os títulos de terras a moradores do Residencial Cajus, juntamente com o pre- sidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto. Em seguida, às 13h30, a comitiva estadual segue para o distrito de Santa Elvira para a entrega de títulos fundiários a essa comnunidade e também aos moradores do distrito de São Lourenço. As entregas ocorrerão no pavilhão da igreja Católica. No meio da tarde, às 15 horas, o governador segue para Rondonópolis, onde às 18h30 para a assinatura de Contrato para Construção de Casas no Residencial Padre Lothar II. Às 19 horas, Silval Barbosa encerra a agenda na região Sul do Estado com a entrega de 1.000 Títulos de Regularização Fundiária à população local na sede da União Rondonopolitana de Moradores de Bairros (Uramb). Rosário Oeste, o passado e o presente juntos A sucessão municipal de 2012, de uma maneira em geral, do menor município matogrossense à Capital do Estado, terá reflexos inevitáveis na disputa maior de 2014, quando estará em disputa o comando do Palácio Paiaguás, duas va- gas ao Senado, oito de deputados federais e 24 de estaduais. Nesse contexto, porém, avulta a importância de Rondonópolis como protagonista de eleições emblemáticas e com repercussão que ultrapassam seus limites geográficos. 4 mobilidade Termo com o Dnit garante R$ 165,7 milhões para obras 5 o repórter na história 4 6 Ricardo Teixeira é um craque 2 2 09 à 15 de dezembro de 2011 Opinião www.paginaunica.com.br J ota A lves Quem pode jogar nele a primeira bola? Sarney? Collor? Fernando Henrique? Lula? Amilcar Mendes Para Lula, a camiseta, a tribuna, a fama. Para a CBF, a grana. Para marcar Romário (Goleador de ontem e deputado cri-cri de hoje), Ronaldo, (Fenômeno de ontem, rico e gordo membro do Comitê Organizador da Copa do Mundo) sendo preparado para substituí-lo na Presidência da CBF e assim ganhar a presidência da FIFA com tranqüilidade. Ricardão é bom de bola. Jarbas, Campinas. Ricardo Teixeira é um craque Quem no Brasil pode jogar pesado contra Ricardo Teixeira, presidente da CBF desde julho de 1989? Quem pode jogar nele a primeira bola? Sarney? Collor? Fernando Henrique? Lula? Todos se beneficiaram do trabalho de Ricardo Teixeira e de seu sogro, João Havelange (CBD, CBF, FIFA). Lula foi o presidente que mais usou a camiseta oficial da CBF em suas muitas viagens ao exterior. A seleção brasileira se exibiu para melhorar a imagem de ditadores, os novos amigos de Lula*. A CBF não é estatal. Ricardo Teixeira não recebe salário do governo Dilma não precisa da Copa para se reeleger. Pelo contrário. Melhor desgrudar e se distanciar de picaretas do futebol. Os resultados durante e depois da Copa 14 são imprevisíveis. Já se lê que com a crise européia se espalhando seleções podem não participar. Dilma pode marcar gol de letra acabando com a promiscuidade governo/CBF/governo. Luciano, Brasília. O que é a CBF? Presidente da Republica, presidente do Senado, da Câmara, de Tribunal, governador, prefeito, vereador, dono de TV, estão todos em impedimento na área de RT. Todos silenciados sobre as relações institucionais, legais, formais, informais, com a CBF. Nunca quiseram transparência. Jogo aberto. O povo acredita (como eu, acreditava) que a Confederação Brasileira de Futebol é um órgão do governo federal, portanto, do país. Por que a TV Globo, de maior torcida, ou a Band dos esportes, por exemplo, nunca fizeram pesquisa, enquete, simples pergunta: o que é a CBF? É uma estatal federal? Uma entidade sem fins lucrativos? Uma ONG de assistência e incentivo ao futebol? É uma firma do Sr. Ricardo Teixeira? E se for este o caso, quem são os seus sócios? Deixando tudo esclarecido, transparente. Um golaço ético! Deixem Ricardo Teixeira trabalhar em paz A bola tá rolando. Deixem Ricardo Teixeira trabalhar em paz. Não foi ele quem escancarou o Brasil trazendo grandes competições mundiais que tragarão trilhões de reais do país. Lula, acelerado pelos chás de Evo Morales, viajando nos delírios já doentios de Hugo Chavez, batendo bola com seus mais íntimos assessores “ideológicos” e “estrategistas” internacionais, felicíssimo por ser chamado O Cara, classificação esquisita feita pelo presidente Obama, mandou recado: Chicago tá com medo das Olimpíadas. Os gringos tão com medo da crise, de gastar. Crise no Brasil é marolinha. Nós somos phoda. Ganhamos dos Estados Unidos. Viviam a euforia das “pancadinhas de baixa intensidade” nos EEUU. Uma idiotice da nossa diplomacia pró Hugo-Ortega-Fidel Castro-Evo Morales-Kirchner, e mais acentuadamente da tabelinha Hugo-Lula- Ahmedenijad, do Irã, onde não se faz nada sem o consentimento da Guarda Revolucionária (Aiatolás). A Guarda Revolucionária comandou a invasão da embaixada dos EEUU. Recentemente, a da Inglaterra. Lula recebe de Ricardo Teixeira o talismã verde amarelo. Foi o presidente que mais se promoveu com a camisa e a seleção brasileira de futebol (my friend Jota Alves) não apitem falta de RT. Perguntem a Luis Ignácio Lula da Silva. Pois nunca antes na história do nosso país se viu tanto roubo de dinheiro público. Perguntem a quem abriu os portões do grande estádio chamado Brasil para todo tipo de galera e escória. Nesse jogo quem deve levar cartão vermelho é quem mais cometeu falta grave, gravíssima, contra o país, deixem RT trabalhar em paz. Mesmo não sendo vascaíno, como eu, Ricardo Teixeira é um craque. Agora é seguir o conselho da grande lady do PT, a proletária rica: senta e relaxa. Amilcar Mendes é carioca, vascaíno, especialista em marketing esportivo. TRILHA SONORA: (raridade) Silvio Santos cantando Samba do Corinthians Quanto custou os Jogos Pan-Americanos? Não se fala mais nisso. Lula chamou todas as Copas na base do “em fevereiro dinheiro pinta”. “Palocci é craque, sabe tirar dinheiro de pedra”. Os investimentos, empréstimos, não serão justificados. Não serão pagos. Ficará tudo a fundo perdido, como planejado. E novos ricos. Paulo, Cuiabá. O cartão vermelho não é para RT. Não foi ele quem escancarou o Brasil para grandes competições mundiais (em seqüência) tragando milhões de reais do país. Amilcar Moraes, Boston. Ricardo Teixeira, o craque, nomeou Ronaldo, o Fenômeno, para o Comitê Organizador da Copa do Mundo 2014 É a herança do troca-troca juvenil. Eu te corrompo. Você me corrompe. Você fica calado. Eu fico calado. Você tira vantagem. Eu tiro vantagem. Governo e CBF. Governo e TV. Governo e Centrais Sindicais. O que Lula pede Ricardo faz. O que Ricardo quer Lula fazia ou manda fazer. Antonio Mello. São Paulo, SP. Querem o quê? Mais uma estatal, mais uma repartição (do verbo repartir), cabide de emprego? Quem elege e reelege o presidente da CBF são os presidentes das federações estaduais que são eleitos pelos clubes. Todos com fins lucrativos que podem pagar salários a seus atletas milionários. E a galera da esquerda esportiva e da ignorante, gritando contra o quê e quem? Julio da Silva Bezerra, Rondonópolis, MT. A Copa mais corrupta do mundo Deixem Ricardo Teixeira trabalhar em paz. A merda tá cagada. Mexer agora vai feder mais ainda contaminando todo mundo. A CBF é uma empresa com fins lucrativos. A CBF não é uma estatal. Ricardo Teixeira não recebe salário do governo. Se o nosso futebol está mais profissional; se temos craques milionários; se somos hexa campeão do mundo devemos e muito ao sogro e ao genro JH/RT. Se a nossa será a Copa mais corrupta do mundo, não perguntem a Ricardo Teixeira. Se estão/estarão roubando dos projetos e construções para a Copa, em Brasília, no Rio (remember Jogos Pan-americanos), no Recife, no seu Mato Grosso O Fenômeno para marcar Romário, deputado cri-cri. RT prepara Rony, o gorducho rico, para substituí-lo na CBF e ganhar tranqüilo, as eleições para presidente da FIFA *Nem Fróide explica, costuma dizer Lula. Realmente. Ele lutou contra a ditadura no Brasil. De repente, mundo afora, seus melhores “amigos, irmãos, líderes”, são ditadores aos quais ele presenteou camisetas e a nossa seleção Campeão do Brasileirão 2011 Olha bem os crucificadores de Ricardo Teixeira: Garotinho e sua Garotinha foram “expulsos” do governo carioca e da prefeitura de Campos. Penca de processos. Aldo Rebelo, comunista-ateu-crente-de Padre Cícero, com processinho em cima, bateu duro em Ricardo na CPI da Câmara. Para salvar a bocona de seu partido está ministro dos Esportes. Agora vai ter que sentar na grama e limpar a terra da chuteira de Ricardo Terra Teixeira. Aqui se faz aqui se paga. Benedito Ponce, Flamengo, Rio. O Estado deve incentivar e investir no esporte/escola, não em associações, federações, clubes, grupos privados. Melhor juntar Educação, Cultura, Esporte, num super ministério, com gente de carreira, competente, honesta, dedicada. Ou a presidenta cria uma Agencia ou Secretaria, ligadas à Presidência da República. Aqui nos Estados Unidos, recordista em títulos e medalhas, não tem ministério dos Esportes. Craques e bons esportistas nascem nas escolas/universidades. Maria de Lourdes Nicholson, Trenton, NY. Para ouvir a trilha sonora da página acesse www.odiadobrasil.com ou envie seu e-mail para [email protected] 09 à 15 de dezembro de 2011 Política www.paginaunica.com.br Leia na Pág. 6 Rosário Oeste, o passado e o presente juntos 3 Política Artigo Comboio da Coca Cachimbo da Paz Entre uma opção e outra, qual a herança? pelo acompanhamento das obras da Copa. E dias depois, Não existe novela mais O Estado de S. Paulo publica empolgante e cheia de impre- matéria revelando que o VLT vistos que esta que em que se foi aprovado pelo Ministério debate se melhor é ter o VLT das Cidades mediante um doou o BRT. Os lances se fazem cumento fraudado. O projeto à vista e há também os que se original era o BRT, que custadesenrolam nos subterrâne- va R$ 489 milhões. Segundo os. Destes, porém, os pobres o jornal um acordo político mortais só saberemos, se sou- do governo federal com o esbermos, daqui a alguns anos. tadual alterou o projeto. Só Não importa se a descoberto que uma análise técnica anou não, o fato é que a conta terior feita pela pasta vetava já está pendurada na parede a mudança imediata. Mas aí e por ela nós, e nossos filhos veio o aval do ministro Nee netos, pagaremos todos. A gromonte e a diretora de Moglória será dos vencedores, bilidade Urbana adulterou o mas e a conta? ah! essa é nos- parecer original, forçando a sa. Espanta ver como situações conclusão a favor do VLT. essas dos preparativos para a O Ministro Campelo fasub sede da Copa do Mundo, lou em herança. Sim, eis a que afetarão a vida de todos, questão. Passados esses temestão sendo decididas por tão pos de euforia, da azáfama de poucos. Argumentarão que é construções e de regozijo das impossível colocar uma dis- empreiteiras e das boas emcussão dessas para a popu- preitadas, passados os dois ou lação decidir, que a questão três jogos da Copa, qual heenvolve elementos de com- rança ficará? Os que nadam plexidade tal que, pobre do contra a corrente, infelizmenpovo inculto e te em número belo, jamais terá cada vez menor, condições de dese inquietam mePreocupa-me cidir sobre o melancolicamente o risco de lhor modal (esta a diante da impoconceber palavra da moda). tência, diante do Mas fora do âma par e n te m e nte uma herança bito oficial não inevitável. À perque não existiriam pessogunta que fazem: corresponda as, nas diferentes “e o futuro, como instituições da será”? É com certa às reais sociedade civil, empáfia e impacinecessidades com competênência que responda população cia que poderiam dem: “o futuro? opinar, sugerir, No futuro vereao término indicar, enfim, mos”. Mas para dos jogos pelo menos, ofequem foi contra recer alternativas? a demolição do Esqueça amigo, não estamos Verdão porque acha que o em período de eleição, e, novo estádio deveria ter sido portanto, não cabe a elas fa- construído numa região melarem. nos povoada da Capital, para Não, não adianta discu- onde iria se deslocar os novos tir, a decisão já está tomada traçados da urbanidade; para - vem logo a afirmação pe- quem acha que a criação da remptória. Qualquer ques- Agecopa se constituiu num tionamento significa nadar absurdo jurídico e num golpe contra a corrente. Qualquer político-administrativo, a perponderação é querer ser con- gunta permanece viva: que tra o progresso do Estado, di- futuro estamos construindo? zem. Mas, senhores, acabo Qual a herança será deixada de ler nos jornais a declara- às vésperas do tricentenário ção de uma figura insuspei- de Cuiabá? Quem, no fututa, longe de ser alguém que ro, se responsabilizará pela nada contra a corrente, não é herança? Se for boa, já o saele um opositor e, no entanto, bemos, muitos serão os pais e vem de afirmar: “Temo que tantos os padrinhos. Mas, e se essas intervenções de mo- os erros cometidos não forem bilidade, a serem inevitavel- além do que os aceitáveis – mente realizadas às pressas, afinal, não erraram na criação baseiem-se em projetos sem da Agecopa? – quem pagará o devido amadurecimento por eles? Porém, mais do que quanto ao seu detalhamento quem, vai importar muito, o técnico; e mesmo quanto à como, sim como se fará o ressua viabilidade. Preocupa-me gate desses erros? Quem por o risco de conceber uma he- eles pagará? Perguntas, perrança que não corresponda às guntas... reais necessidades da popuSebastião Carlos Gomes de Carvalho lação ao término dos jogos”, é advogado, professor e historiador. diz Ministro Valmir Campelo, Pertence ao Instituto dos Advogados Brasileiros (RJ). do TCU, e relator responsável Sebastião Carlos Na noite de quarta-feira, um comboio de caminhões da Coca Cola, decorados com motivos natalinos e tendo à frente em um carro menor um Papai Noel e seu “ajudante”, jogavam balinhas para a criançada que se amontoava nas calçadas da avenida Miguel Sutil, mais conhecida como Perimetral, à altura do Trevo do bairro Santa Isabel, por onde o cortejo desfilava. Riscos de atropelamento Está mais perto do que muitos imaginam, o prefeito Zé do Pátio e o governador Silval Barbosa, fumarem o “cachimbo da paz”, com o estabelecimento definitivo da reconciliação política entre os dois, que esteve “trincada” por desavenças eleitorais do passado. A relação deles, hoje, não se pode dizer que esteja ruim, mas tem tudo para melhorar. Nada que o espírito natalino e conversas bem entrosadas, dessas olho no olho, não resolvam! Até aí tudo bem, a intenção da empresa é louvável e válida. Apenas se questiona o fato dessa distribuição de balinhas ocorrer em espaços estreitos que margeiam uma via expressa, de grande fluxo de veículos – o que, obviamente, colocava em risco a vida de crianças, inclusive pequenas, que se espremiam para catar os doces no chão, correndo sério perigo de serem empurradas e ir parar na pista. Além de que muitas crianças, e até alguns adultos, saiam em disparada atrás dos carros, em busca de mais balas. Perdão Sugestão Já é de praxe o presidente da Câmara, vereador Júlio Pinheiro, não estender o tempo de fala do vereador Lúdio Cabral durante as sessões. Mas nesta quinta-feira (8), o petista se vingou de Júlio Pinheiro. Enquanto ele discursava na tribuna da Câmara, Júlio Pinheiro pediu a palavra, conforme determina o Regimento Interno, e ouviu um não. “O pedido do senhor está indeferido”, declarou Lúdio, provocando risos de todo o plenário, inclusive do próprio presidente, que teve de esperar cerca de dez minutos para rebater as críticas do seu colega de parlamento. Por certo, a direção da Coca Cola, um grupo responsável e gerador de empregos e impostos em Mato Grosso, desconhece os perigos que representa lançar esse tipo de “presente” nas calçadas de vias entulhadas de veículos. Quando o certo seria fazer a distribuição dos brindes em um local mais seguro, que não ruas e avenidas – uma praça, por exemplo. Fica a sugestão! Providências Espera-se providências de quem de direito, antes que uma fatalidade tire o brilho natalino e o colorido, tão oportuno, que a Coca Cola pretende dar, a exemplo de anos anteriores, às ruas e avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, com os desfiles alegres de seus caminhões decorados. Cuja atração não pode ser empanada por acidentes, sobretudo quando podem ser perfeitamente evitados. Conforme é o caso em tela. Silval é bom cristão e como tal, segundo pessoas próximas dele, não é de guardar mágoas e rancores no coração. Daí - e sempre de acordo com essas fontes -, não ser impossível ele “perdoar” Zé do Pátio, que na última eleição abriu uma dissidência no PMDB e apoiou a candidatura de Wilson Santos (PSDB) a governador. Apoiou e foi até o fim com a candidatura de Santos, mesmo sabendo que ele dificilmente sairia vitorioso. Se vingou Desconto Por falar... Por falar em decoração natalina, cadê os arranjos e enfeites patrocinados pela prefeitura de Cuiabá, em canteiros e rotatórias de algumas avenidas da capital? Em anos anteriores, ainda que em algumas ocasiões a decoração pecasse pelo mau gosto, pelo menos alguma coisa era feita nesse sentido, evocando a data tão cara para os cuiabanos. Privatizar Até o momento, entretanto, não se viu e nem se tem notícia de que a prefeitura vá decorar os mesmos locais de antes. Diante desse descaso, há quem afirme que o prefeito Chico Galindo está envolvido com outras questões que tomam todo o seu tempo, como, por exemplo, a preocupação em privatizar a água de Cuiabá para grupos particulares. Pelo jeito, só falta o prefeito privatizar o Natal! A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) informa aos contribuintes, inclusive Pessoa Física, que é permitido o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em atraso com descontos de até 55%. Essa situação também é válida para débitos na dívida ativa do Estado. Para isso, o interessado deve acessar o portal da Sefaz (www.sefaz. mt.gov.br) e entrar com o pedido via e-Process. 4 09 à 15 de dezembro de 2011 Política www.paginaunica.com.br A cidade que “respira” política As mexidas no tabuleiro da sucessão de Rondonópolis interferem na política estadual e monopolizam as atenções Nossa reportagem faz uma ampla radiografia sobre a movimentação política que já se processa em Rondonópolis com vistas às eleições de 2012. Conheça detalhes do que se trava nos bastidores Da Redação Os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB) e Wellington Fagundes (PR), nos bastidores, articulam para viabilizar uma coalizão para apoiar o tucano Rogério Salles na disputa pela prefeitura. Esse projeto objetiva “minar” a possibilidade de Zé do Pátio sequer sair candidato à reeleição A sucessão municipal de 2012, de uma maneira em geral, do menor município mato-grossense à Capital do Estado, terá reflexos inevitáveis na disputa maior de 2014, quando estará em disputa o comando do Palácio Paiaguás, duas vagas ao Senado, oito de deputados federais e 24 de estaduais. Nesse contexto, porém, avulta a importância de Rondonópolis como protagonista de eleições emblemáticas e com repercussão que ultrapassam seus limites geográficos. E neste sábado (10), quando a cidade completa 58 anos de fundação como município, e contará, nas festividades, com a presença da cúpula política estadual, tendo à frente o governador Silval Barbosa, por se tratar de uma cidade que “respira” política, o debate em torno do assunto deve aflorar, ainda que apenas em conver- sas de bastidores. Quando se avizinha mais uma eleição municipal, chama a atenção da classe política estadual e dos observadores mais atentos da cena eleitoral, a disputa pela prefeitura de Rondonópolis. E não só pelo fato de se tratar de uma das mais fortes economias de Mato Grosso e do interior do país, considerada um dos principais pólos do agronegócio brasileiro, mas, sobretudo, por ser uma cidade cuja população tem fama de ser politizada – e é, haja vista a força da sua representação política -, o que tem transformado a eleição para prefeito, emblemática e sinalizadora dos rumos do que podem vir pela frente, em 2014. Não é à toa, portanto, que se trata de um dos principais eixos políticos do Estado de Mato Grosso, cidade de onde já saíram três ex-governadores: Carlos Bezerra (PMDB), o tucano Rogério Sallles (então vice de Dante de Oliveira e que assumiu quando o titular renunciou para ser candidato ao Senado, em 2002) e Blairo Maggi (PR); possui dois deputados federais bem articulados (Bezerra e Wellington Fagundes), além de cinco deputados estaduais com base no município: Teté Bezerra (licenciada em função do cargo de secretária estadual de Turismo), Hermínio Barreto, Sebastião Rezende, Gilmar Fabris e Nininho, que transferiu seu título eleitoral e domicílio de Itiquira para a cidade. Daí, as mexidas que já começam a acontecer no cenário político rondonopolitano, interferir diretamente na disputa pelo poder em Mato Gros- so, o que, por si só, já merece análises e reflexões de todos os envolvidos, direta ou indiretamente, nesse processo. Nesse sentido, coisas interessantes estão acontecendo naquela cidade, como, por exemplo, a tabelinha que os deputados Wellington Fagundes e Carlos Bezerra estão costurando (e com toda a discrição possível, como é recomendável nesse tipo de jogo de bastidor) para tentar formar uma coalizão de forças que desemboque no apoio de um candidato a prefeito, curiosamente, que não é filiado nem ao PMDB de Bezerra ou ao PR de Fagundes, mas, sim, ao PSDB. É o nome desse ungido não tem segredo: é o empresário Rogério Salles, tucano de carteirinha, que também já assumiu a prefeitura de Rondonópolis, lá atrás, quando era vice do então prefeito Carlos Bezerra e este renunciou para ser candidato a senador, em 1.994. eleitoral, precisa superar desgastes internos no PMDB em função de ser visto com um gestor centralizador das decisões administrativas, e autoritário. Mas, de sua administração à frente da prefeitura participam velhos aliados e companheiros fiéis de Carlos Bezerra, ocupando diversos cargos. Essas pessoas têm influência nas decisões do PMDB de Rondonópolis e, naturalmente, caso o atual prefeito melhore o seu de- sempenho político e administrativo e passe a se mostrar competitivo em termos eleitorais, vão querer marchar com sua candidatura. Não só para preservar espaços atuais, como para ampliá-los, na hipótese de uma reeleição. O propósito da união de Bezerra com Wellington A movimentação desses dois “caciques” tem como objetivo isolar a possibilidade do atual prefeito, o peemedebista Zé Carlos do Pátio, sequer ser candidato à reeleição – uma operação delicada, principalmente para o líder inconteste do PMDB, Carlos Bezerra, tido e havido como homem de partido e que ficaria em situação delicada para explicar às bases peemedebistas locais o porquê do apoio a um candidato que não pertence ao partido. Pátio tem se comportado como um filho “rebelde” de Carlos Bezerra e que, mais contraria do que acata a liderança do deputado federal. Já para Wellington Fagundes a manobra é mais cômoda: O PR, com a desfiliação do ex-prefeito Adilton Sachetti (também um pretenso candidato a prefeito), que se bandeou para o PDT, levado pelas mãos do senador Pedro Taques, ficou sem um nome com densidade eleitoral suficiente para concorrer à prefeitura e não fazer um fiasco nas urnas. Diante disso, o mais razoável é trabalhar uma coligação mais ampla, mesmo que o cabeçade-chapa não seja do PR. O efeito Percival Muniz A dobradinha que os dois experientes deputados federais entabulam, por outro lado, visa afastar do pá- Os prós e contra Rogério Salles reo, tirando as chances de vir a ser eleito prefeito o deputado estadual Percival Muniz (PPS), que também já foi prefeito daquela cidade e é pré-candidato declarado. E, a se considerar como válidas as recentes pesquisas eleitorais já divulgadas, ele seria o líder na preferência do eleitorado, seguido de perto por Adilton Sachetti, tendo Pátio em terceiro lugar, e Salles na “lanterninha”. Muniz, entretanto, tem dificuldade de agregar apoios, considerando que é visto como um político inconfiável por grande parte da própria classe à qual pertence, e divide com Zé do Pátio o espólio eleitoral constituído pelas chamadas bases populares. Por enquanto, das principais lideranças políticas rondonopolitanas, o único nome de peso que esboça simpatia por seu projeto seria o senador Blairo Maggi – e assim mesmo, com um pé atrás, tendo em vista o retrospecto da sua tumultuada parceria política com Muniz, onde, segundo ao que se comenta, não faltaram “punhaladas” de ambas as partes. A preocupação de Zé do Pátio Quanto a Zé do Pátio, este acumula ainda índices elevados de rejeição junto à maioria dos eleitores, porém, segundo pesquisas internas que circulam na prefeitura, esses índices vem caindo. Pátio, por enquanto, ao menos publicamente, não manifestou a intenção de ser candidato à reeleição. Talvez, porque saiba que, além de ter pela frente a difícil missão de diminuir ainda mais a sua desaprovação Com referência a Rogério Sales pesam prós e contra. Um desses “contras” é o fato de ser do PSDB, um partido fora do eixo do poder estadual e federal, além de passar a imagem de um político que não dá “liga” com o povão, sobretudo em termos de identidade com a militância peemedebista. Tipo assim, mais para “comedor de maionese” do que para alguém da intimidade dos “pés inchados” – para usar uma definição bem peculiar do deputado Carlos Bezerra, quando quer carimbar adversários políticos – definição, evidentemente, que segundo a ótica bezerrista, no caso em tela, não se aplica a Salles, tendo em vista este ser o nome predileto do comandante-mor do PMDB para disputar a prefeitura. Também pesa contra Salles um detalhe que não está sendo levado muito em conta atualmente, mas pode vir a ser questionado pelos peemedebistas, na hipótese de se consumar a coligação em torno de seu nome. O fato que em 2002, quando Dante de Oliveira saiu e deixou o governo do Estado nas mãos de Rogério Salles, este teria “trancado” as portas do Paiaguás para o então candidato do PSDB ao governo estadual, Antero Paes de Barros, que perdeu a eleição para Blairo Maggi (então no PPS). Além de que o próprio Dante saiu derrotado para o Senado, numa eleição que era tida como viável e um dos fatores de sua derrota, teria sido esse boicote. Até hoje, principalmente em setores das hostes tucanas, prosperam comentários de que Salles, ainda que na surdina, trabalhou pela eleição de Blairo Maggi, com o qual mantinha estreitos laços empresariais e de amizade. E o PMDB entra nessa história, convém esclarecer, porque estava então coligado com o PSDB, e também saiu bastante “arranhado” dessa fracassada eleição Já à favor de Rogério Salles, além da notória preferência de Wellington e Bezerra, conta ponto ser visto como um político “light”, que transita bem em todas as correntes políticas. Principalmente junto a outro empresário e político importante: o ex-governador e senador Blairo Maggi. Ele que, ao menos aparentemente, demonstra estar distante desse xadrez que se trava em Rondonópolis, talvez porque o jogo que se afunila para tentar viabilizar o nome de Salles o interesse mais do que ao próprio Carlos Bezerra e Wellington Fagundes. Por esse prisma, Maggi jogaria com dois trunfos: Rogério e, na pior das hipóteses, com Percival Muniz. O rico senador só não estaria disposto, conforme é do seu estilo “sovina”, meter a mão no bolso para ajudar financeiramente a campanha de nenhum dos dois. A lógica dessa equação é clara: se tem alguém (leia-se: Wellington e Bezerra) para tirar “as castanhas do fogo”, porque correr riscos de se queimar! 09 à 15 de dezembro de 2011 Política www.paginaunica.com.br 5 grande cuiabá MJ vai investir em plano de fronteiras e anuncia a contratação de 2.8 mil novos policiais federais Termo com o Dnit garante R$ 165,7 milhões para obras Medida atende reivindicação feita pelo governador Silval, que, em Brasília, falou em nome de onze governadores sobre a necessidade de ampliar parcerias para combater o narcotráfico, sobretudo na extensa faixa de fronteira em território mato-grossense. Wilson Dias/ABr Em 2012, Mato Grosso receberá reforço no combate ao crime organizado na fronteira. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou, nesta quinta-feira (08.12), em Brasília, a contratação 2.800 policiais federais e rodoviários (1.500 PRFs e 1.300 PFs). Esse efetivo deverá atender os 11 estados brasileiros que fazem fronteira com 10 países da América do Sul. O anúncio foi feito durante a assinatura de um pacto para fortalecer a Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), por meio do termo de adesão ao Plano Estratégico de Fronteiras com os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A medida atende um dos pleitos do governador Silval Barbosa, que esteve reunido com o ministro nesta quinta-feira. Na ocasião, Silval foi o porta-voz dos 11 estados que fazem fronteira com outros países e reiterou o pedido de reforço da segurança na zona de fronteira. Ao todo, 750 municípios brasileiros estão nessa faixa e devem ser atendidos pela decisão. Silval defendeu a integração dos sistemas de inteligência e pediu que o ministro de Relações Exteriores, Gonzaga Patriota, intervenha junto ao governo da Bolívia para reverter a decisão presidencial de legalizar carros roubados. Destacou ainda que o trabalho do Gefron, em Mato Grosso, é importante, mas não é suficiente no combate ao tráfico, por isso a necessidade de parceria com o Governo Federal. “Só com as forças estaduais não é possível combater o crime organizado. Necessitamos de mais efetivo federal na região”. O ministro Eduardo Cardozo destacou as ações que Mato Grosso vem realizando na região fronteiriça com a Bolívia, em especial as operações, como Ágata e Gênesis. Ressaltou ainda que maior conquista é a integração das polícias - Federal, Rodoviária Federal, Civil, Militar e a Força Nacional. O anúncio do ministério vai ao encontro do pedido feito pelo governador de Mato Grosso ao vice-presidente da República, Michel Temer, durante a visita dele a Cáceres, para a solenidade de assinatura do decreto de instalação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI-F). No evento, Silval reforçou ainda a importância da presença permanente da Forças Armadas na fronteira. Em Brasília, o governador do Estado elogiou as ações da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer, que vem dedicando um olhar especial sobre a questão da fronteira. O chefe do Executivo estadual frisou também o apoio do Governo Federal na liberação recursos para a aquisição de equipamentos, bem como a decisão da União de investir R$ 4 bilhões em ações para enfrentar o crack no País e R$ 1,1 bi na ampliação do sistema prisional brasileiro, com mais 60 mil vagas para detentos até 2014. Enafron - Juntamente com o secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, e ao lado de governadores de outros dez estados, Silval Barbosa participou da adesão ao Enafron. A assinatura do termo fortalece a Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), programa decorrente do Plano de Fronteiras instituído pelo Governo Federal e que envolve os ministérios da Justiça e da Defesa, sob coordenação do vice-presidente da República, Michel Temer. A adesão ao Plano vai possibilitar a esses estados o acesso ao recurso de R$ 37 milhões para investimentos em projetos estruturantes de fronteira. O governador Silval Barbosa e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, assinaram na quinta-feira (08.12), em Brasília, um termo de cooperação garantindo R$ 165,7 milhões para obras de mobilidade urbana em Várzea Grande e Cuiabá. Assim que o projeto for concluído terá início o processo de licitação e a expectativa é que as obras iniciem até março do próximo ano. Os recursos serão aplicados em 15 obras de intervenção nas principais vias, entre elas, avenidas da FEB, Miguel Sutil e Fernando Correa da Costa e inclui trin- cheiras, viadutos, duplicação de pistas e rotatórias. “São obras importantes para garantir a trafegabilidade nestas vias. Vão melhorar o trânsito para a Copa do Mundo em 2014 e deixar um importante legado para Mato Grosso”, disse o governador, que participou da reunião juntamente com o senador Blairo Maggi, o deputado federal Wellington Fagundes, o secretário extraordinário da Copa do Mundo Fifa 2014 (Secopa), Eder Moraes, e o secretário de Comunicação Social, Osmar de Carvalho. O valor total a ser liberado é de R$ 165.711.131,00. As avenidas em que serão executadas as obras são prolongamentos ou extensões das rodovias federais BRs 163, 364 e 070 que cortam ou passam no entorno da capital. Barra do Garças O diretor-geral do Dnit informou ainda que foram empenhados R$ 20 milhões e também autorizada à licitação para a execução de obras de travessia urbana em Barra do Garças (500 km a Leste de Cuiabá), algumas delas reivindicadas há mais de 15 anos. Entre elas, a construção do Rodoanel, obra importante para desafogar o trânsito das BRs 070, 158 e MT-100 que cortam as cidades de Barra e Aragarças, do lado de Goiás. Coxipó Secopa lança mais dois editais para obras de desbloqueio A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo publicou no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (08.12) mais dois editais de licitação de obras de desbloqueio, que são intervenções necessárias para criar alternativas de trânsito durante a execução das grandes obras de mobilidade urbana, como os viadutos, trincheiras e o corredor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Os dois editais tratam das obras de prolongamento da rua dos Eucaliptos, no Jardim das Palmeiras, e da pavimentação da avenida Camburiú e rua Cabeceiras, no Parque Geórgia. O prolongamento da rua dos Eucaliptos resultará na pavimentação de 1.235,32 metros que, com a construção de uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, interligará a avenida Fernando Corrêa Costa à avenida Archimedes Pereira Lima. O edital para edificação da ponte de concreto armado de 130 metros de extensão foi publicado no mês passado e no próximo dia 22 de dezembro ocorrerá a abertura das propostas das empresas interessadas em executar o projeto. Já a pavimentação da av. Camburiú terá 1.132,50 metros de extensão e facilitará a ligação da região da Beira Rio com o Parque Cuiabá. “Essas duas obras ajudarão a desafogar a avenida Fernando Correa da Costa e trarão também mais comodidade para os moradores da região do Coxipó. Semanalmente, estamos lançando vários editais de licitação para execução de obras de adequação viária em Cuiabá e Várzea Grande”, ressaltou Eder Moraes. OBRAS VIÁRIAS EM EXECUÇÃO Estão em andamento as obras de duplicação da avenida Juliano Costa Marques (bairro Bela Vista), complementação e construção de ponte na avenida Jurumirim (bairros Novo Mato Grosso, Três Lagoas e Morada da Serra), e a duplicação da rodovia e da ponte Mario Andreazza. Estas duas últimas compõem o corredor Mário Andreazza, que facilitará o acesso do aeroporto até o estádio, contribuindo também para desafogar a Av. da FEB. Inspeção Técnicos do COL/Fifa visitam Arena Pantanal Uma equipe técnica a serviço do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo da Fifa 2014 realizou nesta semana uma visita técnica na Arena Pantanal onde deram continuidade ao programa de implantação dos gramados para a Copa do Mundo de 2014. Recepcionada pelo secretário adjunto de Infraestrutura da SecopaMT, Marcelo Oliveira, e o engenheiro da Arena, João Paulo Curvo, a equipe que observou o avanço das obras na Arena Pantanal é formada pelos técnicos Richard Hayden, consultor de gramados contratado pela Fifa; Maristela Kuhn, agrônoma especialista em gramados e Carlos de La Corte, consultor Técnico de Estádios. Na reunião os técnicos repassaram com os gestores de Mato Grosso as informações sobre o sistema de drenagem, escolha e testes de materiais a serem utilizados na drenagem, requisitos e abastecimento para irrigação, reposição de água, espécies de grama, plantio de grama e treinamento de funcionários. Marcelo Oliveira ressaltou a importância da visita da equipe do COL que fornece as orientações técnicas para a implantação e manutenção futura do gramado. “Com o Brasil apresentando tipos de climas diferentes durante os meses de junho e julho, a Fifa tem como objetivo pactuar a qualidade, consistência e durabilidade da grama em todas as cidades-sede”. De acordo com os padrões estabelecidos pela Fifa, o campo de futebol deve ter 105 metros de comprimento por 68 de largura. Segundo as normati- vas da entidade, o recuo padrão para as linhas de fundo e laterais de campo é de 5m em cada um dos lados, totalizando uma área gramada de 115m x 78m. As etapas de construção do campo podem variar de acordo com a metodologia utilizada, e ainda assim alguns detalhes poderão ser alterados de acordo com o projeto em questão, pois cada cidade-sede terá variáveis do projeto, como lençol freático, acessos, precipitação pluviométrica, uso do campo, disponibilidade de materiais na região. As visitas técnicas do COL ocorrem periodicamente em todos os estádios que sediarão os jogos do Mundial de 2014, visando um acompanhamento efetivo de todas as obras e ações a serem realizadas. 6 09 à 15 de dezembro de 2011 Turismo www.paginaunica.com.br Interior de Mato Grosso Rosário Oeste, o passado e o presente juntos A cidade de Rosário Oeste está localizada a 120 quilômetros de Cuiabá. A história de sua fundação está ligada à descoberta do ouro que servia de passagem entre Diamantino e Cuiabá por volta de 1747. A pequena cidade é hospitaleira e privilegiada pelas belezas naturais que possui. Rica em patrimônio histórico e cultural, na cidade a viola de cocho e o ganzá são práticas cotidianas. Sua identidade, costumes folclóricos, lendas, gastronomia e recursos naturais continuam preservados e guardando muito da história de Mato Grosso. No centro histórico da cidade há uma arquitetura singular mostrando o contraste entre o passado e o presente. O município possui cachoeiras espalhadas por todos os distritos – Bauxi, Marzagão e Arruda. Há também diversas fazendas rurais na região, algumas delas construídas por escravos. O rio Cuiabá apresenta como uma das melhores opções de lazer. Ainda há a praia das Embaúbas, localizada, na margem direita do rio Cuiabá, onde é realizado, anualmente, nos meses de agosto e setembro, o Festival de Praia das Embaúbas. O local tem um banco de areia com extensão de dois quilômetros e possui uma paisagem belíssima. Durante o festival são realizadas várias atividades desportivas, recreativas, culturais e shows. As festas tradicionais da cidade atraem visitantes de todo o Estado. Dentre elas se destacam: Festa de São; Festa de N. S. Piedade; Festival de MT 010, e finalmente Rosário Oeste. Atrações Turísticas Praia das Embaúbas; Festa de N. S. do Rosário e Festa de N. S. do Bom Parto. A gastronomia também é outro atrativo. Os restaurantes servem várias especialidades, com destaque para as comidas típicas a base de peixe, como o pacu e o pintado, frango caipira e a paçoca de pilão. É possível chegar a Rosário Oeste de avião de pequeno porte, há uma pista e decolagem de aeronave pequena. Para quem vai de carro, por Cuiabá, o percurso é de 120 km pela BR -163 passando por Jangada ou 90 km, saindo de Cuiabá, passando por Acorizal, na As visitas aos locais turísticos da cidade estão sendo feitas por agências de turismo, com acompanhamento de guia de turismo local. Um dos locais bastante frequentado pela população e turistas é a praça Manoel Loureiro, localizada no centro histórico da cidade, com jardim e pista para caminhada. A Fundação de Cultura também está no centro de Rosário Oeste. No local o visitante poderá conhecer o museu e a biblioteca municipal, com acervos culturais e históricos. Há também a igreja Matriz, o Morro do Currupira; Morro das Araras; Caverna do Currupira; Córrego do Currupira; Caverna Pau D’alho; Fazenda Campina; Lagoa Encantada; Córrego da Laje; Cachoeirinha; cachoeiras Água Limpa e Serra azul e rio Triste. Praia das Embaúbas Durante o Festival de Praia Embaúbas, milhares de pessoas visitam o município de Rosário Oeste. Considerada uma das mais belas praias de Mato Grosso, o local se torna a opção de lazer para as cidades do Médio Norte e para a Baixada Cuiabana. A praia está localizada a 18 km da cidade. A Temporada de Praia das Embaúbas provoca um grande aquecimento na economia local, principalmente os setores hoteleiros e de comércio. 09 à 15 de dezembro de 2011 www.paginaunica.com.br 7 8 09 à 15 de dezembro de 2011 www.paginaunica.com.br Raízes Uma vila chamada Picadinha Mário Marques de Almeida O assunto que ora abordo – crônica ou pequeno ensaio, como queiram - foi produzido especialmente para a revista MTAqui, editada pelo lutador “Brigadeiro” Eduardo Gomes.. Por falar na revista, nova no mercado editorial mato-grossense, não pode ser vista como mais “uma”, porque tem conteúdo de qualidade produzido pelo Brigadeiro – ele que conhece, como poucos, a realidade social, econômica e política de Mato Grosso. Vamos, pois, à crônica/ensaio em foco: “Uma vila chamada Picadinha” A infância de todos nós – refiro-me aos que nascem, como é o meu caso, em regiões interioranas do país -, geralmente, é povoada de determinados bichos. A do poeta Manoel de Barros, por exemplo, é infestada de pequenos animais, como sapos, rãs e lagartixas. Nada de bicho de grande porte, como onças-pardas e pinta- das ou um pouco menores, como capivaras, abundantes no Pantanal – região que se torna mais mágica, na obra do poeta –, e estes animais encontram pouca ou nenhuma guarida na poesia ou na prosa de Barros. Talvez, porque os maiores já se destacam por si só, razão pela qual o poeta se ocupe em dar lustro aos sapos e brilho às rãs e lagartixas - vistos por muitos, preconceituosamente, como seres repulsivos e insignificantes. Já quando crescemos, ficamos adultos e envelhecemos – como, também, é a fase da vida em que me encontro agora -, passam a ser de lembranças desses lugares e animais que deixaram marcas em cada um de nós. E, pela vida afora, vamos transportando esses recantos na alma. Às vezes é um gato ronronante e brincalhão, um cachorro amigo, um pato, um potro ou uma vaca chamada Malhada. Nos arredores da minha infância, lembrome de uma manada (o coletivo dos bichos não sei, mas sei o quanto doeu em minhas tenras pernas de infante a bicada de um deles) barulhenta de gansos de um fazendeiro, amigo de meu pai, que, com grande alarido e fúria pior, recebia a bicadas os estranhos que ousassem passar da porteira pra dentro. Botavam pra correr até cães, que dirá gente! Também me recordo de um carneiro “testa-de-ferro”, desses que, sorrateiramente, chegam pelas costas do indigitado e... pimba! Remetendo a vítima para longe, aos tropeções e de cata-cavacos, naquela constrangedora posição em que “Napoleão perdeu a guerra”, até se estatelar no chão, muitas vezes sem tempo para se levantar e, pernas pra que te quero, sair correndo em busca de uma árvore ou cerca que o mantivesse a seguro de novas e doloridas testadas no traseiro. Ao contrário da bicada do ganso, não fui “premiado” com uma cabeçada do carneiro – ainda bem e menos mal, felizmente. Porém, ainda está bem forte e presente na minha lembrança o dia em que ele virou churrasco, abatido que foi pelo próprio dono que levou uma “mar- retada” do bicho, daquelas de se ficar vendo estrelas em pleno sol a pino. A festança foi em comemoração ao bem geral e resguardo, dali em diante, de todas as bundas que o miserável “carimbava”, traiçoeiramente. Continuando na fauna, imagino que para uma pessoa nascida na África essas reminiscências sejam recorrentes a elefantes, girafas, zebras, antílopes e – por que não? – leões que vistos ao longe, nos documentários e filmes, dormitando ao sol, não nos parecem nem um tiquinho ferozes. Remetem à mansidão e preguiça. Nessa placidez cinematográfica, estão mais para gatos curiosos do que feras, quando levantam a cabeça e a juba e espreitam, com ar altivo, os ‘indianas jones’ de plantão. Estes, óbvia e prudentemente, à distância e acomodados naqueles jipões (seriam, por acaso, os famosos Land Rovers, tão falados por aqui, ultimamente?) que transportam turistas branquicelos, quando não loiros, fazendo contraponto racial com africanos negros ao volante dos carros e sempre com um guia, à frente, sentado no capô, portando um rifle. Por via das dúvidas e quando nada, para espantar, a tiros, um felino mais atrevido e guloso que queira fazer de repasto ou sobremesa um “gringo” (ou “gringa”) do tour visitante às savanas e parques da África. Cinema puro! Diante desse cenário, gostaria de ter pendores de um cronista inspirado, para descrever melhor este enredo de filme, pois que as imagens, neste momento em que escrevo, vão se passando como que projetadas em minha imaginação. Ao ponto que ainda ouço soar em meus tímpanos o canto de pássaros, alegres, festivos, em árvores frutíferas dos quintais de uma pequenina vila chamada Picadinha, distrito de Dourados (hoje MS). Mário Marques de Almeida é jornalista. www.paginaunica.com.br E-mail: [email protected] Esmaltes coloridos, a sensação do verão EXPEDIENTE As cores lançadas para esta estação são diferenciadas, florais, cremosas, originais e coloridas. Além das cores vivas que dão vida, os tons pastéis, com um estilo próprio e original, também estão com tudo. Os esmaltes em alta para este verão são o rosa pink, o azul piscina e o laranja, que é bem expressivo e mostra muita atitude e personalidade. E quem pensa que os esmaltes pretos ficaram de fora da estação mais quente do ano, se engana, pois o preto está super na moda. Os esmaltes com efeitos holográficos também estão em alta e é uma ótima opção, pois fazem com que as unhas brilhem em um determinado ambiente com luz, dando um tom especial e charme à sua produção. Misturar as cores é outra ótima ideia. As principais tendências para o verão 2012 são o Nail Art, inspirado nos grafismos, apresenta desenhos geométricos nas unhas, uma tendência que apareceu em boa parte dos desfiles nacionais e internacionais. A criatividade para pintar as unhas é ilimitada, podendo-se fazer linhas diagonais, retas, e também o estilo Color Blocking, que despontou na moda esmaltes, trazendo unhas pintadas com mais de uma cor, em tons contrastantes ou tom sobre tom. Outra tendência para unhas é o estilo “inglesinha”, que é uma versão colorida da francesinha, com misturas inusitadas de cores neutras, tonalidades mais vibrantes e cores opacas, criando assim um look moderno. Página Única é uma publicação do SISTEMA ÚNICO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E EDITORA LTDA - ME CNPJ: 07.520.580/0001-97 Av. Rubens de Mendonça - 1731 Centro Empresarial Paiaguás - Sala 206 - 2º andar Fones: 3642-2923 / 3023-1768 - CEP: 78050-000 Diretor Geral: Mário Marques ([email protected]) Editor: Mário Marques Editor de Política: Luiz Acosta ([email protected]) Editor de Veículos: João Carlos de Queiroz ([email protected]) www.paginaunica.com.br Reportagem: Andréia Cruz ([email protected]) e-mail: [email protected] Editor de Arte: Ricard Cristian ([email protected]) As opiniões e matérias expressas não refletem necessariamente a opinião deste jornal