Governo vai investir em plano de fronteiras e anuncia a contratação

Transcrição

Governo vai investir em plano de fronteiras e anuncia a contratação
raízes
Uma vila chamada Picadinha
Página 8
09 a 15/12/2011
Ano VII - Nº 566
Capital e interior: R$ 4,00
reforço na segurança
H. Pradera/DF
Governo vai investir em plano de fronteiras
e anuncia a contratação de 2.8 mil policiais
A medida anunciada pelo Ministério
da Justiça, ontem (08),
atende reivindicação
feita pelo governador
Silval, que, em Brasília,
falou em nome de onze
governadores sobre a
necessidade de ampliar
parcerias para combater
o narcotráfico, sobretudo na extensa faixa de
fronteira em território
mato-grossense.
5
cidade que ‘respira’ política
Sucessão de 2012 em
Rondonópolis interfere
na política estadual
A maratona de Silval
Governador nem bem chegou de Brasília, onde esteve em busca
de recursos para o estado, e já segue hoje para a Região Sul
Em Juscimeira e Rondonópolis, ele entrega títulos fundiários
e assina convênio para construção de casas populares
O governador de Mato
Grosso, Silval Barbosa, que
chegou a Cuiabá ontem à noite (8), procedente de Brasília,
onde cumpriu uma concorrida
agenda na quarta e quintafeira últimas, com vários compromissos junto a órgãos do
Governo Federal em busca de
recursos para Mato Grosso,
segue nesta sexta-feira (09)
para os municípios de Juscimeira (157 Km ao Sul de Cuia-
Turismo
bá) e Rondonópolis (212 Km
ao Sul da Capital) onde entregará títulos de regularização
fundiária e fará a assinatura
de convênio para construção
de casas.
Às 10h10 Silval Barbosa desembarca no aeroporto de Jaciara de onde segue
para Juscimeira para, às 11h,
entregar os títulos de terras
a moradores do Residencial
Cajus, juntamente com o pre-
sidente do Instituto de Terras
de Mato Grosso (Intermat),
Afonso Dalberto. Em seguida,
às 13h30, a comitiva estadual segue para o distrito de
Santa Elvira para a entrega
de títulos fundiários a essa
comnunidade e também aos
moradores do distrito de São
Lourenço. As entregas ocorrerão no pavilhão da igreja
Católica.
No meio da tarde, às 15
horas, o governador segue
para Rondonópolis, onde às
18h30 para a assinatura de
Contrato para Construção de
Casas no Residencial Padre
Lothar II. Às 19 horas, Silval
Barbosa encerra a agenda
na região Sul do Estado com
a entrega de 1.000 Títulos de
Regularização Fundiária à população local na sede da União
Rondonopolitana de Moradores de Bairros (Uramb).
Rosário Oeste, o passado
e o presente juntos
A sucessão municipal de
2012, de uma maneira em geral, do menor município matogrossense à Capital do Estado,
terá reflexos inevitáveis na
disputa maior de 2014, quando
estará em disputa o comando
do Palácio Paiaguás, duas va-
gas ao Senado, oito de deputados federais e 24 de estaduais.
Nesse contexto, porém, avulta
a importância de Rondonópolis
como protagonista de eleições
emblemáticas e com repercussão que ultrapassam seus limites geográficos.
4
mobilidade
Termo com o Dnit
garante R$ 165,7
milhões para obras
5
o repórter na história
4
6
Ricardo
Teixeira
é um craque
2
2
09 à 15 de dezembro de 2011
Opinião
www.paginaunica.com.br
J ota A lves
Quem pode jogar nele a primeira bola?
Sarney? Collor? Fernando Henrique? Lula?
Amilcar Mendes
Para Lula, a camiseta, a tribuna, a fama. Para a CBF,
a grana. Para marcar Romário (Goleador de ontem e deputado cri-cri de hoje), Ronaldo, (Fenômeno de ontem,
rico e gordo membro do Comitê Organizador da Copa do
Mundo) sendo preparado para substituí-lo na Presidência
da CBF e assim ganhar a presidência da FIFA com tranqüilidade. Ricardão é bom de bola. Jarbas, Campinas.
Ricardo Teixeira
é um craque
Quem no Brasil pode jogar pesado contra Ricardo
Teixeira, presidente da CBF
desde julho de 1989? Quem
pode jogar nele a primeira
bola? Sarney? Collor? Fernando Henrique? Lula? Todos se beneficiaram do trabalho de Ricardo Teixeira e
de seu sogro, João Havelange
(CBD, CBF, FIFA). Lula foi
o presidente que mais usou a
camiseta oficial da CBF em
suas muitas viagens ao exterior. A seleção brasileira se
exibiu para melhorar a imagem de ditadores, os novos
amigos de Lula*.
A CBF não é estatal.
Ricardo Teixeira não recebe
salário do governo
Dilma não precisa da Copa para se reeleger. Pelo
contrário. Melhor desgrudar e se distanciar de picaretas do futebol. Os resultados durante e depois da Copa
14 são imprevisíveis. Já se lê que com a crise européia
se espalhando seleções podem não participar. Dilma
pode marcar gol de letra acabando com a promiscuidade governo/CBF/governo. Luciano, Brasília.
O que é a CBF?
Presidente da Republica, presidente do Senado, da Câmara,
de Tribunal, governador, prefeito, vereador, dono de TV, estão
todos em impedimento na área
de RT. Todos silenciados sobre
as relações institucionais, legais,
formais, informais, com a CBF.
Nunca quiseram transparência.
Jogo aberto. O povo acredita
(como eu, acreditava) que a Confederação Brasileira de Futebol
é um órgão do governo federal,
portanto, do país. Por que a TV
Globo, de maior torcida, ou a
Band dos esportes, por exemplo,
nunca fizeram pesquisa, enquete,
simples pergunta: o que é a CBF?
É uma estatal federal? Uma entidade sem fins lucrativos? Uma
ONG de assistência e incentivo
ao futebol? É uma firma do Sr.
Ricardo Teixeira? E se for este o
caso, quem são os seus sócios?
Deixando tudo esclarecido, transparente. Um golaço ético!
Deixem Ricardo Teixeira
trabalhar em paz
A bola tá rolando. Deixem
Ricardo Teixeira trabalhar em
paz. Não foi ele quem escancarou o Brasil trazendo grandes
competições mundiais que tragarão trilhões de reais do país.
Lula, acelerado pelos chás de
Evo Morales, viajando nos
delírios já doentios de Hugo
Chavez, batendo bola com
seus mais íntimos assessores
“ideológicos” e “estrategistas”
internacionais, felicíssimo por
ser chamado O Cara, classificação esquisita feita pelo presidente Obama, mandou recado: Chicago tá com medo das
Olimpíadas. Os gringos tão
com medo da crise, de gastar.
Crise no Brasil é marolinha.
Nós somos phoda. Ganhamos
dos Estados Unidos. Viviam
a euforia das “pancadinhas de
baixa intensidade” nos EEUU.
Uma idiotice da nossa diplomacia pró Hugo-Ortega-Fidel
Castro-Evo Morales-Kirchner,
e mais acentuadamente da tabelinha Hugo-Lula- Ahmedenijad, do Irã, onde não se faz
nada sem o consentimento da
Guarda Revolucionária (Aiatolás). A Guarda Revolucionária
comandou a invasão da embaixada dos EEUU. Recentemente, a da Inglaterra.
Lula recebe de Ricardo Teixeira
o talismã verde amarelo. Foi o
presidente que mais se promoveu
com a camisa e a seleção
brasileira de futebol
(my friend Jota Alves) não
apitem falta de RT. Perguntem a Luis Ignácio Lula da
Silva. Pois nunca antes na
história do nosso país se
viu tanto roubo de dinheiro
público. Perguntem a quem
abriu os portões do grande estádio chamado Brasil
para todo tipo de galera e
escória. Nesse jogo quem
deve levar cartão vermelho
é quem mais cometeu falta
grave, gravíssima, contra o
país, deixem RT trabalhar
em paz. Mesmo não sendo
vascaíno, como eu, Ricardo
Teixeira é um craque. Agora
é seguir o conselho da grande lady do PT, a proletária
rica: senta e relaxa.
Amilcar Mendes é
carioca, vascaíno,
especialista em
marketing esportivo.
TRILHA SONORA: (raridade) Silvio Santos cantando Samba do Corinthians
Quanto custou os Jogos Pan-Americanos? Não se fala
mais nisso. Lula chamou todas as Copas na base do “em
fevereiro dinheiro pinta”. “Palocci é craque, sabe tirar
dinheiro de pedra”. Os investimentos, empréstimos, não
serão justificados. Não serão pagos. Ficará tudo a fundo
perdido, como planejado. E novos ricos. Paulo, Cuiabá.
O cartão vermelho não é para RT. Não foi ele quem
escancarou o Brasil para grandes competições mundiais (em seqüência) tragando milhões de reais do país.
Amilcar Moraes, Boston.
Ricardo Teixeira, o craque,
nomeou Ronaldo, o Fenômeno,
para o Comitê Organizador da
Copa do Mundo 2014
É a herança do troca-troca juvenil. Eu te corrompo.
Você me corrompe. Você fica calado. Eu fico calado.
Você tira vantagem. Eu tiro vantagem. Governo e CBF.
Governo e TV. Governo e Centrais Sindicais. O que Lula
pede Ricardo faz. O que Ricardo quer Lula fazia ou manda fazer. Antonio Mello. São Paulo, SP.
Querem o quê? Mais uma estatal, mais uma repartição (do
verbo repartir), cabide de emprego? Quem elege e reelege o
presidente da CBF são os presidentes das federações estaduais que são eleitos pelos clubes. Todos com fins lucrativos que
podem pagar salários a seus atletas milionários. E a galera
da esquerda esportiva e da ignorante, gritando contra o quê e
quem? Julio da Silva Bezerra, Rondonópolis, MT.
A Copa mais corrupta do mundo
Deixem Ricardo Teixeira
trabalhar em paz. A merda
tá cagada. Mexer agora vai
feder mais ainda contaminando todo mundo. A CBF
é uma empresa com fins
lucrativos. A CBF não é
uma estatal. Ricardo Teixeira não recebe salário do
governo. Se o nosso futebol está mais profissional;
se temos craques milionários; se somos hexa campeão do mundo devemos e
muito ao sogro e ao genro JH/RT. Se a nossa será
a Copa mais corrupta do
mundo, não perguntem a
Ricardo Teixeira. Se estão/estarão roubando dos
projetos e construções
para a Copa, em Brasília,
no Rio (remember Jogos
Pan-americanos), no Recife, no seu Mato Grosso
O Fenômeno para marcar Romário, deputado cri-cri. RT prepara
Rony, o gorducho rico, para substituí-lo na CBF e ganhar
tranqüilo, as eleições para presidente da FIFA
*Nem Fróide explica, costuma
dizer Lula. Realmente. Ele
lutou contra a ditadura no
Brasil. De repente, mundo
afora, seus melhores “amigos,
irmãos, líderes”, são ditadores
aos quais ele presenteou
camisetas e a nossa seleção
Campeão do
Brasileirão 2011
Olha bem os crucificadores de Ricardo Teixeira: Garotinho e sua Garotinha foram “expulsos” do governo carioca e
da prefeitura de Campos. Penca de processos. Aldo Rebelo,
comunista-ateu-crente-de Padre Cícero, com processinho
em cima, bateu duro em Ricardo na CPI da Câmara. Para
salvar a bocona de seu partido está ministro dos Esportes.
Agora vai ter que sentar na grama e limpar a terra da chuteira de Ricardo Terra Teixeira. Aqui se faz aqui se paga.
Benedito Ponce, Flamengo, Rio.
O Estado deve incentivar e investir no esporte/escola, não
em associações, federações, clubes, grupos privados. Melhor
juntar Educação, Cultura, Esporte, num super ministério,
com gente de carreira, competente, honesta, dedicada. Ou
a presidenta cria uma Agencia ou Secretaria, ligadas à Presidência da República. Aqui nos Estados Unidos, recordista
em títulos e medalhas, não tem ministério dos Esportes. Craques e bons esportistas nascem nas escolas/universidades.
Maria de Lourdes Nicholson, Trenton, NY.
Para ouvir a trilha sonora da página acesse www.odiadobrasil.com ou envie seu e-mail para [email protected]
09 à 15 de dezembro de 2011
Política
www.paginaunica.com.br
Leia na Pág. 6
Rosário Oeste, o passado
e o presente juntos
3
Política
Artigo
Comboio da Coca
Cachimbo da Paz
Entre uma opção e
outra, qual a herança?
pelo acompanhamento das
obras da Copa. E dias depois,
Não existe novela mais O Estado de S. Paulo publica
empolgante e cheia de impre- matéria revelando que o VLT
vistos que esta que em que se foi aprovado pelo Ministério
debate se melhor é ter o VLT das Cidades mediante um doou o BRT. Os lances se fazem cumento fraudado. O projeto
à vista e há também os que se original era o BRT, que custadesenrolam nos subterrâne- va R$ 489 milhões. Segundo
os. Destes, porém, os pobres o jornal um acordo político
mortais só saberemos, se sou- do governo federal com o esbermos, daqui a alguns anos. tadual alterou o projeto. Só
Não importa se a descoberto que uma análise técnica anou não, o fato é que a conta terior feita pela pasta vetava
já está pendurada na parede a mudança imediata. Mas aí
e por ela nós, e nossos filhos veio o aval do ministro Nee netos, pagaremos todos. A gromonte e a diretora de Moglória será dos vencedores, bilidade Urbana adulterou o
mas e a conta? ah! essa é nos- parecer original, forçando a
sa. Espanta ver como situações conclusão a favor do VLT.
essas dos preparativos para a
O Ministro Campelo fasub sede da Copa do Mundo, lou em herança. Sim, eis a
que afetarão a vida de todos, questão. Passados esses temestão sendo decididas por tão pos de euforia, da azáfama de
poucos. Argumentarão que é construções e de regozijo das
impossível colocar uma dis- empreiteiras e das boas emcussão dessas para a popu- preitadas, passados os dois ou
lação decidir, que a questão três jogos da Copa, qual heenvolve elementos de com- rança ficará? Os que nadam
plexidade tal que, pobre do contra a corrente, infelizmenpovo inculto e
te em número
belo, jamais terá
cada vez menor,
condições de dese inquietam mePreocupa-me
cidir sobre o melancolicamente
o risco de
lhor modal (esta a
diante da impoconceber
palavra da moda).
tência, diante do
Mas fora do âma par e n te m e nte
uma herança
bito oficial não
inevitável. À perque não
existiriam pessogunta que fazem:
corresponda
as, nas diferentes
“e o futuro, como
instituições
da
será”? É com certa
às reais
sociedade civil,
empáfia e impacinecessidades
com competênência que responda
população
cia que poderiam
dem: “o futuro?
opinar,
sugerir,
No futuro vereao término
indicar,
enfim,
mos”. Mas para
dos jogos
pelo menos, ofequem foi contra
recer alternativas?
a demolição do
Esqueça amigo, não estamos Verdão porque acha que o
em período de eleição, e, novo estádio deveria ter sido
portanto, não cabe a elas fa- construído numa região melarem.
nos povoada da Capital, para
Não, não adianta discu- onde iria se deslocar os novos
tir, a decisão já está tomada traçados da urbanidade; para
- vem logo a afirmação pe- quem acha que a criação da
remptória. Qualquer ques- Agecopa se constituiu num
tionamento significa nadar absurdo jurídico e num golpe
contra a corrente. Qualquer político-administrativo, a perponderação é querer ser con- gunta permanece viva: que
tra o progresso do Estado, di- futuro estamos construindo?
zem. Mas, senhores, acabo Qual a herança será deixada
de ler nos jornais a declara- às vésperas do tricentenário
ção de uma figura insuspei- de Cuiabá? Quem, no fututa, longe de ser alguém que ro, se responsabilizará pela
nada contra a corrente, não é herança? Se for boa, já o saele um opositor e, no entanto, bemos, muitos serão os pais e
vem de afirmar: “Temo que tantos os padrinhos. Mas, e se
essas intervenções de mo- os erros cometidos não forem
bilidade, a serem inevitavel- além do que os aceitáveis –
mente realizadas às pressas, afinal, não erraram na criação
baseiem-se em projetos sem da Agecopa? – quem pagará
o devido amadurecimento por eles? Porém, mais do que
quanto ao seu detalhamento quem, vai importar muito, o
técnico; e mesmo quanto à como, sim como se fará o ressua viabilidade. Preocupa-me gate desses erros? Quem por
o risco de conceber uma he- eles pagará? Perguntas, perrança que não corresponda às guntas...
reais necessidades da popuSebastião Carlos Gomes de Carvalho
lação ao término dos jogos”,
é advogado, professor e historiador.
diz Ministro Valmir Campelo,
Pertence ao Instituto dos Advogados
Brasileiros (RJ).
do TCU, e relator responsável
Sebastião Carlos
Na noite de quarta-feira, um comboio de caminhões da Coca Cola, decorados com motivos
natalinos e tendo à frente em um carro menor um
Papai Noel e seu “ajudante”, jogavam balinhas
para a criançada que se amontoava nas calçadas
da avenida Miguel Sutil, mais conhecida como Perimetral, à altura do Trevo do bairro Santa Isabel,
por onde o cortejo desfilava.
Riscos de atropelamento
Está mais perto do que muitos imaginam, o
prefeito Zé do Pátio e o governador Silval Barbosa,
fumarem o “cachimbo da paz”, com o estabelecimento definitivo da reconciliação política entre os
dois, que esteve “trincada” por desavenças eleitorais do passado. A relação deles, hoje, não se pode
dizer que esteja ruim, mas tem tudo para melhorar.
Nada que o espírito natalino e conversas bem entrosadas, dessas olho no olho, não resolvam!
Até aí tudo bem, a intenção da empresa
é louvável e válida. Apenas se questiona o fato
dessa distribuição de balinhas ocorrer em espaços estreitos que margeiam uma via expressa, de
grande fluxo de veículos – o que, obviamente,
colocava em risco a vida de crianças, inclusive
pequenas, que se espremiam para catar os doces no chão, correndo sério perigo de serem empurradas e ir parar na pista. Além de que muitas
crianças, e até alguns adultos, saiam em disparada atrás dos carros, em busca de mais balas.
Perdão
Sugestão
Já é de praxe o presidente da Câmara, vereador Júlio Pinheiro, não estender o tempo de fala
do vereador Lúdio Cabral durante as sessões. Mas
nesta quinta-feira (8), o petista se vingou de Júlio
Pinheiro. Enquanto ele discursava na tribuna da Câmara, Júlio Pinheiro pediu a palavra, conforme determina o Regimento Interno, e ouviu um não. “O
pedido do senhor está indeferido”, declarou Lúdio,
provocando risos de todo o plenário, inclusive do
próprio presidente, que teve de esperar cerca de
dez minutos para rebater as críticas do seu colega
de parlamento.
Por certo, a direção da Coca Cola, um grupo
responsável e gerador de empregos e impostos
em Mato Grosso, desconhece os perigos que representa lançar esse tipo de “presente” nas calçadas de vias entulhadas de veículos. Quando o
certo seria fazer a distribuição dos brindes em
um local mais seguro, que não ruas e avenidas –
uma praça, por exemplo. Fica a sugestão!
Providências
Espera-se providências de quem de direito,
antes que uma fatalidade tire o brilho natalino e
o colorido, tão oportuno, que a Coca Cola pretende dar, a exemplo de anos anteriores, às ruas
e avenidas de Cuiabá e Várzea Grande, com os
desfiles alegres de seus caminhões decorados.
Cuja atração não pode ser empanada por acidentes, sobretudo quando podem ser perfeitamente
evitados. Conforme é o caso em tela.
Silval é bom cristão e como tal, segundo pessoas próximas dele, não é de guardar mágoas e
rancores no coração. Daí - e sempre de acordo
com essas fontes -, não ser impossível ele “perdoar” Zé do Pátio, que na última eleição abriu uma
dissidência no PMDB e apoiou a candidatura de
Wilson Santos (PSDB) a governador. Apoiou e foi
até o fim com a candidatura de Santos, mesmo sabendo que ele dificilmente sairia vitorioso.
Se vingou
Desconto
Por falar...
Por falar em decoração natalina, cadê os
arranjos e enfeites patrocinados pela prefeitura
de Cuiabá, em canteiros e rotatórias de algumas
avenidas da capital? Em anos anteriores, ainda
que em algumas ocasiões a decoração pecasse
pelo mau gosto, pelo menos alguma coisa era feita nesse sentido, evocando a data tão cara para
os cuiabanos.
Privatizar
Até o momento, entretanto, não se viu e nem
se tem notícia de que a prefeitura vá decorar os
mesmos locais de antes. Diante desse descaso,
há quem afirme que o prefeito Chico Galindo está
envolvido com outras questões que tomam todo
o seu tempo, como, por exemplo, a preocupação
em privatizar a água de Cuiabá para grupos particulares. Pelo jeito, só falta o prefeito privatizar
o Natal!
A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso
(Sefaz-MT) informa aos contribuintes, inclusive
Pessoa Física, que é permitido o pagamento do
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em atraso com descontos de até
55%. Essa situação também é válida para débitos
na dívida ativa do Estado. Para isso, o interessado deve acessar o portal da Sefaz (www.sefaz.
mt.gov.br) e entrar com o pedido via e-Process.
4
09 à 15 de dezembro de 2011
Política
www.paginaunica.com.br
A cidade que “respira” política
As mexidas no tabuleiro da sucessão
de Rondonópolis interferem na política
estadual e monopolizam as atenções
Nossa reportagem faz uma ampla radiografia sobre a movimentação política que já se processa em
Rondonópolis com vistas às eleições de 2012. Conheça detalhes do que se trava nos bastidores
Da Redação
Os deputados federais Carlos Bezerra (PMDB)
e Wellington Fagundes (PR),
nos bastidores, articulam para
viabilizar uma coalizão para
apoiar o tucano Rogério Salles na disputa pela prefeitura.
Esse projeto objetiva “minar”
a possibilidade de Zé do Pátio
sequer sair candidato à reeleição
A sucessão municipal
de 2012, de uma maneira em
geral, do menor município
mato-grossense à Capital do
Estado, terá reflexos inevitáveis na disputa maior de 2014,
quando estará em disputa o
comando do Palácio Paiaguás,
duas vagas ao Senado, oito de
deputados federais e 24 de
estaduais. Nesse contexto,
porém, avulta a importância
de Rondonópolis como protagonista de eleições emblemáticas e com repercussão que
ultrapassam seus limites geográficos. E neste sábado (10),
quando a cidade completa 58
anos de fundação como município, e contará, nas festividades,
com a presença da cúpula política estadual, tendo à frente o
governador Silval Barbosa, por
se tratar de uma cidade que
“respira” política, o debate em
torno do assunto deve aflorar,
ainda que apenas em conver-
sas de bastidores.
Quando se avizinha mais
uma eleição municipal, chama a
atenção da classe política estadual e dos observadores mais
atentos da cena eleitoral, a disputa pela prefeitura de Rondonópolis. E não só pelo fato de
se tratar de uma das mais fortes economias de Mato Grosso
e do interior do país, considerada um dos principais pólos
do agronegócio brasileiro, mas,
sobretudo, por ser uma cidade
cuja população tem fama de
ser politizada – e é, haja vista
a força da sua representação
política -, o que tem transformado a eleição para prefeito,
emblemática e sinalizadora dos
rumos do que podem vir pela
frente, em 2014.
Não é à toa, portanto, que
se trata de um dos principais eixos políticos do Estado de Mato
Grosso, cidade de onde já saíram três ex-governadores: Carlos Bezerra (PMDB), o tucano
Rogério Sallles (então vice de
Dante de Oliveira e que assumiu quando o titular renunciou
para ser candidato ao Senado,
em 2002) e Blairo Maggi (PR);
possui dois deputados federais bem articulados (Bezerra
e Wellington Fagundes), além
de cinco deputados estaduais
com base no município: Teté
Bezerra (licenciada em função
do cargo de secretária estadual de Turismo), Hermínio Barreto, Sebastião Rezende, Gilmar
Fabris e Nininho, que transferiu
seu título eleitoral e domicílio
de Itiquira para a cidade.
Daí, as mexidas que já
começam a acontecer no cenário político rondonopolitano,
interferir diretamente na disputa pelo poder em Mato Gros-
so, o que, por si só, já merece
análises e reflexões de todos os
envolvidos, direta ou indiretamente, nesse processo.
Nesse sentido, coisas
interessantes estão acontecendo naquela cidade, como,
por exemplo, a tabelinha que
os deputados Wellington Fagundes e Carlos Bezerra estão costurando (e com toda
a discrição possível, como é
recomendável nesse tipo de
jogo de bastidor) para tentar
formar uma coalizão de forças
que desemboque no apoio
de um candidato a prefeito,
curiosamente, que não é filiado nem ao PMDB de Bezerra
ou ao PR de Fagundes, mas,
sim, ao PSDB. É o nome desse ungido não tem segredo: é
o empresário Rogério Salles,
tucano de carteirinha, que
também já assumiu a prefeitura de Rondonópolis, lá atrás,
quando era vice do então
prefeito Carlos Bezerra e este
renunciou para ser candidato
a senador, em 1.994.
eleitoral, precisa superar
desgastes internos no PMDB
em função de ser visto com
um gestor centralizador das
decisões administrativas, e
autoritário.
Mas, de sua administração à frente da prefeitura
participam velhos aliados e
companheiros fiéis de Carlos
Bezerra, ocupando diversos
cargos. Essas pessoas têm
influência nas decisões do
PMDB de Rondonópolis e,
naturalmente, caso o atual
prefeito melhore o seu de-
sempenho político e administrativo e passe a se mostrar
competitivo em termos eleitorais, vão querer marchar
com sua candidatura. Não só
para preservar espaços atuais, como para ampliá-los, na
hipótese de uma reeleição.
O propósito da união de Bezerra com Wellington
A movimentação desses dois “caciques” tem
como objetivo isolar a possibilidade do atual prefeito,
o peemedebista Zé Carlos do
Pátio, sequer ser candidato
à reeleição – uma operação delicada, principalmente
para o líder inconteste do
PMDB, Carlos Bezerra, tido
e havido como homem de
partido e que ficaria em situação delicada para explicar
às bases peemedebistas locais o porquê do apoio a um
candidato que não pertence ao partido. Pátio tem se
comportado como um filho
“rebelde” de Carlos Bezerra
e que, mais contraria do que
acata a liderança do deputado federal.
Já para Wellington Fagundes a manobra é mais
cômoda: O PR, com a desfiliação do ex-prefeito Adilton
Sachetti (também um pretenso candidato a prefeito), que
se bandeou para o PDT, levado pelas mãos do senador
Pedro Taques, ficou sem um
nome com densidade eleitoral suficiente para concorrer à prefeitura e não fazer
um fiasco nas urnas. Diante
disso, o mais razoável é trabalhar uma coligação mais
ampla, mesmo que o cabeçade-chapa não seja do PR.
O efeito
Percival Muniz
A dobradinha que os
dois experientes deputados
federais entabulam, por outro lado, visa afastar do pá-
Os prós e contra Rogério Salles
reo, tirando as chances de
vir a ser eleito prefeito o deputado estadual Percival Muniz (PPS), que também já foi
prefeito daquela cidade e é
pré-candidato declarado. E,
a se considerar como válidas
as recentes pesquisas eleitorais já divulgadas, ele seria o
líder na preferência do eleitorado, seguido de perto por
Adilton Sachetti, tendo Pátio
em terceiro lugar, e Salles
na “lanterninha”. Muniz,
entretanto, tem dificuldade
de agregar apoios, considerando que é visto como um
político inconfiável por grande parte da própria classe à
qual pertence, e divide com
Zé do Pátio o espólio eleitoral constituído pelas chamadas bases populares.
Por enquanto, das principais lideranças políticas
rondonopolitanas, o único
nome de peso que esboça
simpatia por seu projeto seria o senador Blairo Maggi –
e assim mesmo, com um pé
atrás, tendo em vista o retrospecto da sua tumultuada
parceria política com Muniz,
onde, segundo ao que se comenta, não faltaram “punhaladas” de ambas as partes.
A preocupação
de Zé do Pátio
Quanto a Zé do Pátio,
este acumula ainda índices
elevados de rejeição junto
à maioria dos eleitores, porém, segundo pesquisas internas que circulam na prefeitura, esses índices vem
caindo. Pátio, por enquanto,
ao menos publicamente, não
manifestou a intenção de
ser candidato à reeleição.
Talvez, porque saiba que,
além de ter pela frente a difícil missão de diminuir ainda mais a sua desaprovação
Com referência a Rogério
Sales pesam prós e contra. Um
desses “contras” é o fato de
ser do PSDB, um partido fora
do eixo do poder estadual e
federal, além de passar a imagem de um político que não dá
“liga” com o povão, sobretudo
em termos de identidade com
a militância peemedebista. Tipo
assim, mais para “comedor de
maionese” do que para alguém
da intimidade dos “pés inchados” – para usar uma definição bem peculiar do deputado
Carlos Bezerra, quando quer
carimbar adversários políticos –
definição, evidentemente, que segundo a ótica bezerrista, no caso
em tela, não se aplica a Salles,
tendo em vista este ser o nome
predileto do comandante-mor do
PMDB para disputar a prefeitura.
Também pesa contra Salles
um detalhe que não está sendo
levado muito em conta atualmente, mas pode vir a ser questionado
pelos peemedebistas, na hipótese
de se consumar a coligação em
torno de seu nome. O fato que
em 2002, quando Dante de Oliveira saiu e deixou o governo
do Estado nas mãos de Rogério
Salles, este teria “trancado” as
portas do Paiaguás para o então
candidato do PSDB ao governo
estadual, Antero Paes de Barros,
que perdeu a eleição para Blairo
Maggi (então no PPS). Além de
que o próprio Dante saiu derrotado para o Senado, numa eleição
que era tida como viável e um
dos fatores de sua derrota, teria
sido esse boicote. Até hoje, principalmente em setores das hostes
tucanas, prosperam comentários
de que Salles, ainda que na surdina, trabalhou pela eleição de
Blairo Maggi, com o qual mantinha
estreitos laços empresariais e de
amizade. E o PMDB entra nessa
história, convém esclarecer, porque estava então coligado com o
PSDB, e também saiu bastante
“arranhado” dessa fracassada
eleição
Já à favor de Rogério
Salles, além da notória preferência de Wellington e Bezerra,
conta ponto ser visto como
um político “light”, que transita bem em todas as correntes
políticas. Principalmente junto
a outro empresário e político
importante: o ex-governador e
senador Blairo Maggi. Ele que,
ao menos aparentemente, demonstra estar distante desse
xadrez que se trava em Rondonópolis, talvez porque o jogo que
se afunila para tentar viabilizar o
nome de Salles o interesse mais
do que ao próprio Carlos Bezerra
e Wellington Fagundes. Por esse
prisma, Maggi jogaria com dois
trunfos: Rogério e, na pior das
hipóteses, com Percival Muniz. O
rico senador só não estaria disposto, conforme é do seu estilo
“sovina”, meter a mão no bolso
para ajudar financeiramente a
campanha de nenhum dos dois.
A lógica dessa equação
é clara: se tem alguém (leia-se:
Wellington e Bezerra) para tirar
“as castanhas do fogo”, porque
correr riscos de se queimar!
09 à 15 de dezembro de 2011
Política
www.paginaunica.com.br
5
grande cuiabá
MJ vai investir em plano de
fronteiras e anuncia a contratação
de 2.8 mil novos policiais federais
Termo com o Dnit garante
R$ 165,7 milhões para obras
Medida atende reivindicação feita pelo governador Silval,
que, em Brasília, falou em nome de onze governadores sobre
a necessidade de ampliar parcerias para combater o narcotráfico, sobretudo na extensa faixa de fronteira em território
mato-grossense.
Wilson Dias/ABr
Em 2012, Mato Grosso receberá reforço no combate ao crime
organizado na fronteira. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou, nesta quinta-feira (08.12), em Brasília, a contratação 2.800 policiais federais e rodoviários (1.500 PRFs e 1.300
PFs). Esse efetivo deverá atender os 11 estados brasileiros que
fazem fronteira com 10 países da América do Sul. O anúncio foi
feito durante a assinatura de um pacto para fortalecer a Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron), por
meio do termo de adesão ao Plano Estratégico de Fronteiras com
os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima,
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e
Santa Catarina.
A medida atende um dos pleitos do governador Silval Barbosa,
que esteve reunido com o ministro nesta quinta-feira. Na ocasião,
Silval foi o porta-voz dos 11 estados que fazem fronteira com outros países e reiterou o pedido de reforço da segurança na zona
de fronteira. Ao todo, 750 municípios brasileiros estão nessa faixa
e devem ser atendidos pela decisão.
Silval defendeu a integração dos sistemas de inteligência e
pediu que o ministro de Relações Exteriores, Gonzaga Patriota,
intervenha junto ao governo da Bolívia para reverter a decisão
presidencial de legalizar carros roubados. Destacou ainda que
o trabalho do Gefron, em Mato Grosso, é importante, mas não é
suficiente no combate ao tráfico, por isso a necessidade de parceria com o Governo Federal. “Só com as forças estaduais não
é possível combater o crime organizado. Necessitamos de mais
efetivo federal na região”.
O ministro Eduardo Cardozo destacou as ações que Mato Grosso vem realizando na região fronteiriça com a Bolívia, em especial
as operações, como Ágata e Gênesis. Ressaltou ainda que maior
conquista é a integração das polícias - Federal, Rodoviária Federal, Civil, Militar e a Força Nacional.
O anúncio do ministério vai ao encontro do pedido feito pelo
governador de Mato Grosso ao vice-presidente da República, Michel Temer, durante a visita dele a Cáceres, para a solenidade de
assinatura do decreto de instalação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI-F). No evento, Silval reforçou ainda a importância da
presença permanente da Forças Armadas na fronteira.
Em Brasília, o governador do Estado elogiou as ações da presidente Dilma Rousseff e do vice-presidente Michel Temer, que
vem dedicando um olhar especial sobre a questão da fronteira.
O chefe do Executivo estadual frisou também o apoio do Governo
Federal na liberação recursos para a aquisição de equipamentos,
bem como a decisão da União de investir R$ 4 bilhões em ações
para enfrentar o crack no País e R$ 1,1 bi na ampliação do sistema prisional brasileiro, com mais 60 mil vagas para detentos até
2014.
Enafron - Juntamente com o secretário de Estado de Segurança
Pública, Diógenes Curado, e ao lado de governadores de outros
dez estados, Silval Barbosa participou da adesão ao Enafron. A
assinatura do termo fortalece a Estratégia Nacional de Segurança
Pública nas Fronteiras (Enafron), programa decorrente do Plano
de Fronteiras instituído pelo Governo Federal e que envolve os
ministérios da Justiça e da Defesa, sob coordenação do vice-presidente da República, Michel Temer. A adesão ao Plano vai possibilitar a esses estados o acesso ao recurso de R$ 37 milhões para
investimentos em projetos estruturantes de fronteira.
O governador Silval Barbosa e o
diretor-geral do Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes (Dnit),
general Jorge Ernesto Pinto Fraxe, assinaram na quinta-feira (08.12), em Brasília,
um termo de cooperação garantindo R$
165,7 milhões para obras de mobilidade
urbana em Várzea Grande e Cuiabá. Assim que o projeto for concluído terá início
o processo de licitação e a expectativa é
que as obras iniciem até março do próximo ano.
Os recursos serão aplicados em 15
obras de intervenção nas principais vias,
entre elas, avenidas da FEB, Miguel Sutil
e Fernando Correa da Costa e inclui trin-
cheiras, viadutos, duplicação de pistas e
rotatórias.
“São obras importantes para garantir a trafegabilidade nestas vias. Vão
melhorar o trânsito para a Copa do Mundo
em 2014 e deixar um importante legado
para Mato Grosso”, disse o governador,
que participou da reunião juntamente com
o senador Blairo Maggi, o deputado federal Wellington Fagundes, o secretário extraordinário da Copa do Mundo Fifa 2014
(Secopa), Eder Moraes, e o secretário de
Comunicação Social, Osmar de Carvalho.
O valor total a ser liberado é de R$
165.711.131,00. As avenidas em que serão
executadas as obras são prolongamentos
ou extensões das rodovias federais BRs
163, 364 e 070 que cortam ou passam no
entorno da capital.
Barra do Garças
O diretor-geral do Dnit informou
ainda que foram empenhados R$ 20
milhões e também autorizada à licitação
para a execução de obras de travessia
urbana em Barra do Garças (500 km a
Leste de Cuiabá), algumas delas reivindicadas há mais de 15 anos. Entre elas, a
construção do Rodoanel, obra importante
para desafogar o trânsito das BRs 070,
158 e MT-100 que cortam as cidades de
Barra e Aragarças, do lado de Goiás.
Coxipó
Secopa lança mais dois
editais para obras de desbloqueio
A Secretaria Extraordinária da
Copa do Mundo publicou no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (08.12)
mais dois editais de licitação de obras
de desbloqueio, que são intervenções
necessárias para criar alternativas de
trânsito durante a execução das grandes obras de mobilidade urbana, como
os viadutos, trincheiras e o corredor do
Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Os dois editais tratam das obras
de prolongamento da rua dos Eucaliptos,
no Jardim das Palmeiras, e da pavimentação da avenida Camburiú e rua Cabeceiras, no Parque Geórgia.
O prolongamento da rua dos Eucaliptos resultará na pavimentação de
1.235,32 metros que, com a construção
de uma nova ponte sobre o Rio Coxipó,
interligará a avenida Fernando Corrêa
Costa à avenida Archimedes Pereira
Lima.
O edital para edificação da ponte
de concreto armado de 130 metros de
extensão foi publicado no mês passado e
no próximo dia 22 de dezembro ocorrerá
a abertura das propostas das empresas
interessadas em executar o projeto.
Já a pavimentação da av. Camburiú
terá 1.132,50 metros de extensão e facilitará a ligação da região da Beira Rio com
o Parque Cuiabá.
“Essas duas obras ajudarão a desafogar a avenida Fernando Correa da
Costa e trarão também mais comodidade
para os moradores da região do Coxipó.
Semanalmente, estamos lançando vários
editais de licitação para execução de
obras de adequação viária em Cuiabá e
Várzea Grande”, ressaltou Eder Moraes.
OBRAS VIÁRIAS
EM EXECUÇÃO
Estão em andamento as obras de
duplicação da avenida Juliano Costa Marques (bairro Bela Vista), complementação
e construção de ponte na avenida Jurumirim (bairros Novo Mato Grosso, Três Lagoas e Morada da Serra), e a duplicação
da rodovia e da ponte Mario Andreazza.
Estas duas últimas compõem o corredor
Mário Andreazza, que facilitará o acesso
do aeroporto até o estádio, contribuindo
também para desafogar a Av. da FEB.
Inspeção
Técnicos do COL/Fifa visitam Arena Pantanal
Uma equipe técnica a serviço do
Comitê Organizador Local (COL) da Copa
do Mundo da Fifa 2014 realizou nesta
semana uma visita técnica na Arena
Pantanal onde deram continuidade ao
programa de implantação dos gramados para a Copa do Mundo de 2014.
Recepcionada pelo secretário
adjunto de Infraestrutura da SecopaMT, Marcelo Oliveira, e o engenheiro da
Arena, João Paulo Curvo, a equipe que
observou o avanço das obras na Arena
Pantanal é formada pelos técnicos Richard Hayden, consultor de gramados
contratado pela Fifa; Maristela Kuhn,
agrônoma especialista em gramados e
Carlos de La Corte, consultor Técnico de
Estádios.
Na reunião os técnicos repassaram com os gestores de Mato Grosso as
informações sobre o sistema de drenagem, escolha e testes de materiais a serem utilizados na drenagem, requisitos e
abastecimento para irrigação, reposição
de água, espécies de grama, plantio de
grama e treinamento de funcionários.
Marcelo Oliveira ressaltou a importância da visita da equipe do COL
que fornece as orientações técnicas
para a implantação e manutenção futura
do gramado. “Com o Brasil apresentando tipos de climas diferentes durante os
meses de junho e julho, a Fifa tem como
objetivo pactuar a qualidade, consistência e durabilidade da grama em todas
as cidades-sede”.
De acordo com os padrões estabelecidos pela Fifa, o campo de futebol
deve ter 105 metros de comprimento
por 68 de largura. Segundo as normati-
vas da entidade, o recuo padrão para as
linhas de fundo e laterais de campo é de
5m em cada um dos lados, totalizando
uma área gramada de 115m x 78m.
As etapas de construção do
campo podem variar de acordo com
a metodologia utilizada, e ainda assim
alguns detalhes poderão ser alterados
de acordo com o projeto em questão,
pois cada cidade-sede terá variáveis
do projeto, como lençol freático, acessos, precipitação pluviométrica, uso do
campo, disponibilidade de materiais na
região.
As visitas técnicas do COL ocorrem periodicamente em todos os estádios que sediarão os jogos do Mundial
de 2014, visando um acompanhamento
efetivo de todas as obras e ações a
serem realizadas.
6
09 à 15 de dezembro de 2011
Turismo
www.paginaunica.com.br
Interior de Mato Grosso
Rosário Oeste, o passado e o presente juntos
A cidade de Rosário Oeste está localizada a 120 quilômetros de Cuiabá. A história
de sua fundação está ligada à
descoberta do ouro que servia
de passagem entre Diamantino e Cuiabá por volta de 1747.
A pequena cidade é hospitaleira e privilegiada pelas belezas
naturais que possui.
Rica em patrimônio histórico e cultural, na cidade a
viola de cocho e o ganzá são
práticas cotidianas. Sua identidade, costumes folclóricos,
lendas, gastronomia e recursos naturais continuam preservados e guardando muito
da história de Mato Grosso.
No centro histórico da cidade
há uma arquitetura singular
mostrando o contraste entre o
passado e o presente.
O município possui cachoeiras espalhadas por todos
os distritos – Bauxi, Marzagão
e Arruda. Há também diversas
fazendas rurais na região, algumas delas construídas por
escravos.
O rio Cuiabá apresenta
como uma das melhores opções de lazer. Ainda há a praia
das Embaúbas, localizada, na
margem direita do rio Cuiabá,
onde é realizado, anualmente, nos meses de agosto e
setembro, o Festival de Praia
das Embaúbas. O local tem um
banco de areia com extensão
de dois quilômetros e possui
uma paisagem belíssima. Durante o festival são realizadas
várias atividades desportivas,
recreativas, culturais e shows.
As festas tradicionais da
cidade atraem visitantes de
todo o Estado. Dentre elas se
destacam: Festa de São; Festa
de N. S. Piedade; Festival de
MT 010, e finalmente Rosário
Oeste.
Atrações Turísticas
Praia das Embaúbas; Festa de
N. S. do Rosário e Festa de N.
S. do Bom Parto.
A gastronomia também é
outro atrativo. Os restaurantes
servem várias especialidades,
com destaque para as comidas típicas a base de peixe,
como o pacu e o pintado,
frango caipira e a paçoca de
pilão.
É possível chegar a
Rosário Oeste de avião de
pequeno porte, há uma pista e decolagem de aeronave
pequena. Para quem vai de
carro, por Cuiabá, o percurso é de 120 km pela BR -163
passando por Jangada ou
90 km, saindo de Cuiabá,
passando por Acorizal, na
As visitas aos locais turísticos da cidade estão sendo
feitas por agências de turismo,
com acompanhamento de guia
de turismo local. Um dos locais
bastante frequentado pela população e turistas é a praça
Manoel Loureiro, localizada
no centro histórico da cidade,
com jardim e pista para caminhada.
A Fundação de Cultura
também está no centro de Rosário Oeste. No local o visitante poderá conhecer o museu
e a biblioteca municipal, com
acervos culturais e históricos.
Há também a igreja Matriz, o
Morro do Currupira; Morro das
Araras; Caverna do Currupira;
Córrego do Currupira; Caverna
Pau D’alho; Fazenda Campina;
Lagoa Encantada; Córrego da
Laje; Cachoeirinha; cachoeiras
Água Limpa e Serra azul e
rio Triste.
Praia das
Embaúbas
Durante o Festival de
Praia Embaúbas, milhares
de pessoas visitam o município de Rosário Oeste.
Considerada uma das mais
belas praias de Mato Grosso, o local se torna a opção
de lazer para as cidades do
Médio Norte e para a Baixada Cuiabana. A praia está
localizada a 18 km da cidade. A Temporada de Praia
das Embaúbas provoca um
grande aquecimento na
economia local, principalmente os setores hoteleiros
e de comércio.
09 à 15 de dezembro de 2011
www.paginaunica.com.br
7
8
09 à 15 de dezembro de 2011
www.paginaunica.com.br
Raízes
Uma vila chamada Picadinha
Mário Marques de Almeida
O assunto que ora abordo – crônica ou pequeno ensaio, como queiram - foi
produzido especialmente para a revista
MTAqui, editada pelo lutador “Brigadeiro”
Eduardo Gomes..
Por falar na revista, nova no mercado editorial mato-grossense, não pode
ser vista como mais “uma”, porque tem
conteúdo de qualidade produzido pelo
Brigadeiro – ele que conhece, como poucos, a realidade social, econômica e política de Mato Grosso.
Vamos, pois, à crônica/ensaio em
foco:
“Uma vila chamada Picadinha”
A infância de todos nós – refiro-me
aos que nascem, como é o meu caso, em
regiões interioranas do país -, geralmente,
é povoada de determinados bichos. A do
poeta Manoel de Barros, por exemplo, é
infestada de pequenos animais, como sapos, rãs e lagartixas. Nada de bicho de
grande porte, como onças-pardas e pinta-
das ou um pouco menores, como capivaras, abundantes no Pantanal – região que
se torna mais mágica, na obra do poeta
–, e estes animais encontram pouca ou
nenhuma guarida na poesia ou na prosa
de Barros. Talvez, porque os maiores já
se destacam por si só, razão pela qual o
poeta se ocupe em dar lustro aos sapos
e brilho às rãs e lagartixas - vistos por
muitos, preconceituosamente, como seres
repulsivos e insignificantes.
Já quando crescemos, ficamos adultos e envelhecemos – como, também, é a
fase da vida em que me encontro agora -,
passam a ser de lembranças desses lugares e animais que deixaram marcas em
cada um de nós. E, pela vida afora, vamos
transportando esses recantos na alma.
Às vezes é um gato ronronante e
brincalhão, um cachorro amigo, um pato,
um potro ou uma vaca chamada Malhada.
Nos arredores da minha infância, lembrome de uma manada (o coletivo dos bichos
não sei, mas sei o quanto doeu em minhas
tenras pernas de infante a bicada de um
deles) barulhenta de gansos de um fazendeiro, amigo de meu pai, que, com grande
alarido e fúria pior, recebia a bicadas os
estranhos que ousassem passar da porteira pra dentro. Botavam pra correr até
cães, que dirá gente!
Também me recordo de um carneiro “testa-de-ferro”, desses que, sorrateiramente, chegam pelas costas do indigitado e... pimba! Remetendo a vítima para
longe, aos tropeções e de cata-cavacos,
naquela constrangedora posição em que
“Napoleão perdeu a guerra”, até se estatelar no chão, muitas vezes sem tempo
para se levantar e, pernas pra que te quero, sair correndo em busca de uma árvore
ou cerca que o mantivesse a seguro de
novas e doloridas testadas no traseiro.
Ao contrário da bicada do ganso,
não fui “premiado” com uma cabeçada
do carneiro – ainda bem e menos mal,
felizmente. Porém, ainda está bem forte
e presente na minha lembrança o dia em
que ele virou churrasco, abatido que foi
pelo próprio dono que levou uma “mar-
retada” do bicho, daquelas de se ficar
vendo estrelas em pleno sol a pino. A festança foi em comemoração ao bem geral
e resguardo, dali em diante, de todas as
bundas que o miserável “carimbava”, traiçoeiramente.
Continuando na fauna, imagino que
para uma pessoa nascida na África essas
reminiscências sejam recorrentes a elefantes, girafas, zebras, antílopes e – por
que não? – leões que vistos ao longe, nos
documentários e filmes, dormitando ao
sol, não nos parecem nem um tiquinho ferozes. Remetem à mansidão e preguiça.
Nessa placidez cinematográfica, estão mais para gatos curiosos do que feras,
quando levantam a cabeça e a juba e espreitam, com ar altivo, os ‘indianas jones’
de plantão. Estes, óbvia e prudentemente,
à distância e acomodados naqueles jipões
(seriam, por acaso, os famosos Land Rovers, tão falados por aqui, ultimamente?)
que transportam turistas branquicelos,
quando não loiros, fazendo contraponto
racial com africanos negros ao volante
dos carros e sempre com um guia, à frente, sentado no capô, portando um rifle.
Por via das dúvidas e quando
nada, para espantar, a tiros, um felino
mais atrevido e guloso que queira fazer
de repasto ou sobremesa um “gringo”
(ou “gringa”) do tour visitante às savanas e parques da África.
Cinema puro!
Diante desse cenário, gostaria de ter
pendores de um cronista inspirado,
para descrever melhor este enredo
de filme, pois que as imagens, neste
momento em que escrevo, vão se passando como que projetadas em minha
imaginação.
Ao ponto que ainda ouço soar em
meus tímpanos o canto de pássaros, alegres, festivos, em árvores frutíferas dos
quintais de uma pequenina vila chamada
Picadinha, distrito de Dourados (hoje MS).
Mário Marques de Almeida é jornalista.
www.paginaunica.com.br
E-mail: [email protected]
Esmaltes coloridos, a sensação do verão
EXPEDIENTE
As cores lançadas para esta estação são
diferenciadas, florais, cremosas, originais e coloridas. Além das cores vivas que dão vida, os tons
pastéis, com um estilo próprio e original, também
estão com tudo. Os esmaltes em alta para este
verão são o rosa pink, o azul piscina e o laranja,
que é bem expressivo e mostra muita atitude e
personalidade. E quem pensa que os esmaltes
pretos ficaram de fora da estação mais quente
do ano, se engana, pois o preto está super na
moda.
Os esmaltes com efeitos holográficos também estão em alta e é uma ótima opção, pois
fazem com que as unhas brilhem em um determinado ambiente com luz, dando um tom especial
e charme à sua produção. Misturar as cores é
outra ótima ideia.
As principais tendências para o verão 2012
são o Nail Art, inspirado nos grafismos, apresenta desenhos geométricos nas unhas, uma tendência que apareceu em boa parte dos desfiles
nacionais e internacionais. A criatividade para
pintar as unhas é ilimitada, podendo-se fazer
linhas diagonais, retas, e também o estilo Color
Blocking, que despontou na moda esmaltes, trazendo unhas pintadas com mais de uma cor, em
tons contrastantes ou tom sobre tom.
Outra tendência para unhas é o estilo “inglesinha”, que é uma versão colorida da francesinha, com misturas inusitadas de cores neutras,
tonalidades mais vibrantes e cores opacas, criando assim um look moderno.
Página Única é uma publicação do
SISTEMA ÚNICO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL E EDITORA LTDA - ME
CNPJ: 07.520.580/0001-97
Av. Rubens de Mendonça - 1731
Centro Empresarial Paiaguás - Sala 206 - 2º andar
Fones: 3642-2923 / 3023-1768 - CEP: 78050-000
Diretor Geral:
Mário Marques ([email protected])
Editor: Mário Marques
Editor de Política: Luiz Acosta ([email protected])
Editor de Veículos: João Carlos de Queiroz ([email protected])
www.paginaunica.com.br
Reportagem:
Andréia Cruz ([email protected])
e-mail: [email protected]
Editor de Arte:
Ricard Cristian ([email protected])
As opiniões e matérias expressas não refletem necessariamente a opinião deste jornal