A Barraca - Angel City
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A Barraca - Angel City
A Barraca - Angel City Uma Comédia Cinematográfica À porta fechada, numa sala com vista sobre a cidade, guionistas, produtores e secretarias, em frenesim criativo procuram uma catástrofe, um êxito incontornável que conduza as massas ao delírio. Lá fora a pressão do público, do orçamento, do lucro, do resultado, da poluição. Infalibilidade é o que se pretende. Sam Shepard situa as suas personagens em Clover City, mas também podiam estar num armazém em Vialonga. A sala é uma penthouse mas podia ser um subterrâneo. O carácter Absurdo do texto de Shepard permite transpôr esta realidade e conferir-lhe uma radical universalidade. Em Parábola, o fim da espécie, o inevitável desembocar num beco sem saída a que sucessivas escolhas falhadas conduziram um grupo de gente, amostra de uma sociedade voraz e autofágica, condenada ao inevitável fim. Uma comédia negra sobre o valor de mercado da criatividade. Rita Lello 1/6 A Barraca - Angel City "Assim que começas a escrever um filme, começam a aparecer guiões no correio. Vinte mil por este, trinta mil por aquele. É como um leilão aberto – de repente, estás no mercado dos guionistas. Para mim é cansativo, não apenas cansativo – é debilitante”. Sam Shepard "Aqui está um tipo que é um artista, no sentido tradicional, e depois os acessórios – a vida – tudo o que o rodeia, mandam tudo abaixo. (...) A escrita para cinema foi amputada por um bando de executivos empresariais armados em artistas... E é uma pena, mesmo. É uma forma de arte legítima, a escrita para cinema.” Sam Shepard "Porque nunca é só isso. Nunca é apenas trabalhar num filme. Tem tudo a ver com estúdios, com agradar a certas pessoas, cortar certas coisas, e reescrever. Não é um meio do escritor. O escritor é simplesmente supérfluo. Para te afundares naquele mundo de limusinas e hotéis e ensaios e agradar ao Carlo Ponti é simplesmente... esquece.” Sam Shepard "Eu acho que a personagem é algo que não se pode evitar, é como o destino. É uma coisa que é essencial... eu acho que a personagem é uma tendência essencial que não pode ser - ela pode ser encoberta, pode-se brincar com ela, pode-se transformá-la à vontade - mas na sua essência não pode ser mudada. É como a estrutura dos nossos ossos, o sangue que corre nas nossas veias.” Sam Shepard Ficha Artística e Técnica 2/6 A Barraca - Angel City Texto Sam Shepard Direcção Rita Lello Elenco Paulo Curado, Pedro Borges, Ruben Garcia, Sérgio Moras, Sérgio Moura Afonso, Vânia Naia Música Original Paulo Curado (Sax), Ricardo Santos Pedro Freixo (Electro) Luminotecnia Fernando Belo Sonoplastia Ricardo Santos 3/6 A Barraca - Angel City Stage fighting Nuno Constantino Costureira Inna Siryk Adereços A Barraca Montagem e Carpintaria Mário Dias e José Carlos Pontes Relações Públicas Inês Costa Produção 4/6 A Barraca - Angel City Marta Gato Secretariado: Maria Navarro Fotografias Luís Rocha e Tânia Araújo (MEF) Design Gráfico Inês Costa Fotografia de Cartaz João Carvalho Estreia no TeatroCinearte, 2 de Dezembro 2010 5/6 A Barraca - Angel City Outras Informações Último espectáculo: 4 de Março, 21h30, 35 anos da Barraca M/12 Informações [email protected], 213965360, 213965275 Estrutura financiada por Ministério da Cultura, Direcção Geral das Artes Apoios Câmara Municipal de Lisboa, ISPA, MEF, Unit, Cision, Rádio Europa, Horizonte FM, Fingerprint Publicidade, IMO Indústrias Metalúrgicas SA, Pequenos Enfeites, Crusaders, Globe, SP Televisão, Pulidos Cabeleireiro, C&A 6/6